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GUIA DO PARTICIPANTE CADERNO DE PROPOSTAS

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GUIA DO PARTICIPANTECADERNO DE PROPOSTAS

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Guia do ParticipanteCaderno de Propostas

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Dilma Vana RousseffPresidenta da República

Fernando Bezerra Coelho Ministro de Estado da Integração Nacional

Alexandre Navarro GarciaSecretário-Executivo

Sergio Duarte de CastroSecretário de Desenvolvimento Regional

Adriana Melo AlvesDiretora de Gestão de Políticas de Desenvolvimento Regional

Maria Giovane Oliveira da LuzCoordenação-Geral de Gestão Institucional

Coordenação Executiva Nacional da I CNDR

Daniela Nogueira SoaresCoordenadora-Geral

Leandro César SignoriCoordenador de Planejamento

Maria Thereza Ferreira TeixeiraCoordenadora de Metodologia

Adriana Silva CabralCoordenadora de Sistematização

Osvaldo de Deus Ferreira JúniorCoordenador de Articulação

Morganna Mendes P. de OliveiraCoordenadora de Infraestrutura e Logística

Maria Giovane Oliveira da LuzCoordenadora de Comunicação

Laís Braga CordeiroCoordenadora Financeira

Equipe Técnica da I Conferência Nacional de Desenvolvimento RegionalAna Carolina Abreu Oliveira, Andrea Fernanda Carvalho da Silva, Breno Einstein Figueiredo, Camila Porto Fasolo, Cláudia Moraes Mendes, Cleber Lago do Valle Mello Filho, Daniela Cruz de Carvalho, Dorotea Blos, Jessica da Silva Brito, Guilherme Castello Branco Coutinho, Helena Pinheiro Mendes, Itayana Freitas Teixeira, Luiz Paulo de Oliveira Silva, Marcelo Giavoni, Marcos Carvalho Sant’ana, Marcos Lins Faustino, Maria Amélia de Andrade, Paulo Pitanga do Amparo, Pedro Luís Costa Cavalcante, Rafael Gomes França, Regina Lima de Oliveira, Samuel Menezes de Castro, Susana Lena Lins de Góis, Thais Alves Madeira Basto.

Equipe de Facilitação e Relatoria:

Daianne Rafael Vieira, Davi Bimbatti, Carla Cristina Hirata Miyasaka, Elisângela A. Machado da Silva, Fabrício dos Santos Morais, João de Jesus Costa, Jussara Cristina Gusmão Ribeiro, Kathia Sabrina Dudyk, Lara Regitz Montenegro, Larissa Santos Tavares da Câmara, Marccella Lopes Berte, Mariana Barbosa Barreiros Rubinello, Osvaldo Tagliavini Filho, Patrícia Carvalho Nottingham.

Apoio AdministrativoDeborah Bosco Silva, Manoel Delcione de Araújo

Organização e Texto Leandro César Signori

RevisãoAna Carolina Abreu Oliveira, Daniela Nogueira Soares e Morganna Mendes P. de Oliveira

Ministério da Integração NacionalSecretaria de Desenvolvimento Regional Departamento de Gestão de Políticas de Desenvolvimento RegionalI Conferência Nacional de Desenvolvimento RegionalSGAN 906 Módulo F – Bloco A – 2º andar – Brasília/DF – CEP: 70790-060http://www.integracao.gov.br/web/cndr (61) 3414-5876 / 5334 / 5356

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Comitê Ministerial – Ministério da Integração Nacional

Gabinete do Ministro Secretaria Executiva Secretaria de Desenvolvimento Regional Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais Secretaria de Infraestrutura Hídrica Secretaria Nacional de Defesa Civil Secretaria Nacional de Irrigação Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM)Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO)Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF)Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS)

Comissão Organizadora Nacional da I CNDR

Poder Público:• CasaCivildaPresidênciadaRepública• Secretaria Geral da Presidência da República• SecretariadeRelaçõesInstitucionaisdaPresidênciadaRepública• MinistériodaIntegraçãoNacional• MinistériodoDesenvolvimentoAgrário• MinistériodoDesenvolvimento,IndústriaeComércioExterior• MinistériodaFazenda• MinistériodoMeioAmbiente• MinistériodoPlanejamento,OrçamentoeGestão• MinistériodoTrabalhoeEmprego• ConselhoNacionaldeSecretáriosEstaduaisdePlanejamento• ConfederaçãoNacionaldosMunicípios• FrenteNacionaldePrefeitos• ComissãodaAmazônia,IntegraçãoNacionaleDesenvolvimentoRegionaldaCâmaradosDeputados• ComissãodeDesenvolvimentoRegionaleTurismodoSenadoFederal• BancoNacionaldeDesenvolvimentoEconômicoeSocial• BancodoBrasil• BancodoNordestedoBrasil• BancodaAmazônia• SEBRAE• InstitutodePesquisaEconômicaAplicada-IPEA

Sociedade Civil:• AssociaçãoBrasileiradeOrganizaçõesNão-Governamentais(ABONG)• CentralÚnicadosTrabalhadores(CUT)• ForçaSindical• ConfederaçãoNacionaldosTrabalhadoresnaAgricultura(CONTAG)• FederaçãodosTrabalhadoresdaAgriculturaFamiliar(FETRAF)• ConselhoFederaldeEngenhariaeAgronomia(CONFEA)• SociedadeBrasileiraparaoProgressodaCiência(SBPC)

Setor Empresarial:• AssociaçãoBrasileiradeInstituiçõesFinanceirasdeDesenvolvimento(ABDE)• ConfederaçãoNacionaldaAgriculturaePecuáriadoBrasil(CNA)• ConfederaçãoNacionaldaIndústria(CNI)• ConfederaçãoNacionaldoTransporte(CNT)

InstituiçõesdeEnsinoSuperior,PesquisaeExtensão:• AssociaçãoNacionaldePós-GraduaçãoePesquisaemPlanejamentoUrbanoeRegional(ANPUR)

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OS PARTICIPANTES DA CNDR – ETAPA NACIONAL............................................................................................12

REGRAS GERAIS DA I CNDR.............................................................................................................................13

INFORMAÇÕES GERAIS.....................................................................................................................................15

E DEPOIS DA ETAPA NACIONAL?.......................................................................................................................16

MAPADOLOCAL–Brasil21–CentrodeEventoseConvenções........................................................................17

INFORMAÇÕES SOBRE BRASÍLIA.......................................................................................................................20

REGULAMENTO DA ETAPA NACIONAL................................................................................................................21

REGIMENTO INTERNO DA CNDR.......................................................................................................................26

SUMÁRIO

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Prezados delegados e delegadas;

ÉcomgrandesatisfaçãoquerecebemoscadaumdevocêsnaIConferênciaNacionaldeDesenvolvimento Regional – I CNDR. Este evento é uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, para celebrar o encontro de um novo Brasil regional,materializadopelariquezaemultiplicidadeculturaleprodutiva.

Apósarealizaçãodeconferênciasestaduaisemacrorregionais,queproporcionaramumintensodebatesobreasquestõesregionais,aConferênciaNacionalsimbolizamaisumaetapadaconquistadosváriossegmentosdasociedadebrasileira, representadosnesteeventopor443delegadosedelegadasdetodasasregiõesdoPaís.

Este movimento é fruto da tamanha mobilização para estabelecer e firmar os novosinstrumentos para a nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Essa política objetivareduzirasdesigualdadesdeníveldevidaentreasregiõesbrasileiras,promoveraigualdade no acesso a oportunidades de desenvolvimento e bem-estar.

Nesteespaço,noqualasdiferençasregionaisseintegramemumprojetodeigualdadesocialfocadonaconstruçãodeumpaísmaisequilibrado,justoefraterno,osrepresentantesdascincoregiõesbrasileirasterãoaoportunidadededialogarcompesquisadores,formadoresde opinião e gestores públicos, debater e deliberar sobre as formas de organização e articulação voltadas para o fortalecimento da gestão social.

Juntos,estaremospotencializandoasações,programas,experiências,práticasesaberesvoltados ao desenvolvimento regional, construindo mais um importante momento da história do País.

Desejo a todas e todos um excelente trabalho!

Fernando Bezerra CoelhoMinistro de Estado da Integração Nacional

APRESENTAÇÃO

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SAUDAÇÃO

Participantes da CNDR;

ÉcomsatisfaçãoqueapresentamosaosdelegadosdaIConferênciaNacionaldeDesenvolvimentoRegionalo Guia do Participante e Caderno de Propostas para I CNDR. Este material é fruto do trabalho de cada um dosmaisde10milparticipantesdas27conferênciasestaduaise5macrorregionais,queseempenharamemanalisarnãosomenteos temasde interessedesuaprópria região,masoconjuntode variáveisquecontribuemparaodesenvolvimentoregionaleparaamelhoriadaqualidadedevidadapopulaçãobrasileira.

A metodologia de trabalho adotada criou espaços acessíveis e instigantes para a proposição de ideias e para o debate entre os participantes. Os grupos de trabalho foram espaços democráticos de discussão de cada EixoTemático,proporcionandoumaamplaefecundareflexãoeosurgimentodeproposiçõesinovadoras,embebidasdaricaediversaexperiênciadeparticipantesdetodosossegmentossociaisdetodososrincõesdo país.

OpresentecadernosistematizaessascontribuiçõeseservedeguiaparaodebatenestaetapanacionaldaCNDR.Debateque, temoscerteza,seráaltamenteprodutivoecujos resultadossubsidiarãoaelaboraçãodemocrática e participativa de uma nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para o Brasil.

NossoPaísestámostrandoaomundoqueépossívelcombinarcrescimentocomequidadesocial,fazendoda desconcentração de renda uma poderosa alavanca de sua expansão econômica. Podemos mostrar, igualmente,queabuscademaiorequidaderegionalénãosócompatívelcomseusobjetivosemtermosdecompetitividade, como pode ser um importante instrumento no sentido de alcançá-los.

Os espaços historicamentemenos desenvolvidos do País são hoje ummar de oportunidades, que vemimpulsionando a economia brasileira com seu dinamismo. Entretanto, seus enormes déficits em termosde infraestrutura, de educação e qualificação de recursos humanos, a fragilidade de seus sistemas deciência, tecnologia e inovação e as limitações em sua rede urbana, constituem fortes entraves para oseu pleno desenvolvimento. Dar coerência e impulso ao dinamismo recente, reduzindo as barreiras ao seu crescimento, garantindo que ele se espraiemais homogeneamente nos seus próprios territórios, setraduzaem transformaçõesefetivasemsuasestruturasprodutivas,claramentearticuladoemumprojetonacionaldedesenvolvimentoinclusivo,inteligenteesustentável,sãoosdesafiosdanovaPolíticaNacionaldeDesenvolvimentoRegional.Políticaque,todosjuntos,vamosdarpassosdecisivosparasuaconstruçãonesta conferência.

Bom trabalho a todos!

Sérgio Duarte de CastroSecretario de Desenvolvimento Regional

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CARTA DE BOAS VINDASAOS PARTICIPANTES DA I CNDR

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe”.

Clarice Lispector

Delegadas e delegados de todas as regiões brasileiras, sejammuito bem vindos amais essa etapa deconstrução consciente e solidária da nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional.

AcabamosdeassistiramaisumadasmaioresmanifestaçõesculturaisdenossoPaís,ocarnaval,enospreparamosparaoutramobilizaçãonacionalnaqualsomospentacampeõesmundiais,aCopadoMundo.

Façamos um paralelo desses dois grandes eventos com esta importante conferência:

Paraumaescoladesambasercampeãelaéavaliadaem10quesitos,dosquaisselecionamos trêsquetêmalgumarelaçãocomumplenodesenvolvimentoregional,osquaispodemserlevadosemcontaparaasescolhasepriorizações,visandotermosumPaísmaisigualejusto:Enredo,HarmoniaeConjunto.

Seconseguirmosentenderquepaísricoépaíssempobreza,temosaindamaisumdesafio:deixarmosdeestarentreas10naçõesmaisdesiguaisdomundonadistribuiçãoderenda,emborasendoa6ªeconomiado mundo.

Esta situação é consequência das profundas desigualdades sociais e regionais que se consolidaram nodecorrer de nossa história e da ocupação territorial e também pela ausência de uma política de estado contínua que promovesse ummaior equilíbrio nas prioridades de investimentos e entre as regiões. Estaconferênciaeoprojetodeleiqueamesmasubsidiarápretendemcontribuirparaacabarcomesseproblemasecular.

Considerando os três quesitos jámencionados, o enredo nos remonta às peculiaridades regionais e aoprotagonismolocalquecontribuemparaaidentidadedasdiversasregiõeseterritórios.

A harmonia precisa ser mantida, para que não haja disparidades que redundem em outras formas dedesequilíbrios,principalmentesobopontodevistadasustentabilidade.

Oconjuntodasmedidasfarácomquenossosterritórioseregiõessejammaisequilibradosecommenoresassimetrias, permitindo que o País como um todo propicie que seus cidadãosmelhorem aindamais aqualidadedevidaejustiçasocial,comumdesenvolvimentoregionalmaisequânime,quecontribuaparaodesenvolvimento nacional com um todo.

No futebol não é diferente: não se ganha campeonatos com times onde só dois ou três jogadores são bons. Abolatemqueserbemdistribuídaparaquetodospossamcomsuasrespectivashabilidadesedentrodasposiçõesquejogampoderematingiroobjetivocomum:ogol.

Damesmaforma,nãoadiantatermosregiõescompadrõeseuropeuseoutrasdentrodomesmoestadocomíndices de desenvolvimento humano abaixo da linha de miséria.

Se somos bons no carnaval e no futebol, também podemos ser bons na mobilização nacional por um Brasil mais integrado e igualmente desenvolvido.

Agradecemosecontamoscomtodosetodasparaquedêemomelhordesiparaqueodocumentofinal,queconsubstanciará o projeto da nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional espelhe a vontade de todos os brasileiros e brasileiras.

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Guia do Participante

12 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

OS PARTICIPANTES DA CNDR – ETAPA NACIONAL

São participantes da Etapa Nacional da I CNDR, nos termos do artigo 37 do Regimento Interno Nacional, as seguintes categorias:

• delegados eleitos nas Etapas Estaduais e Distrital, com direito a voz e voto;

• integrantes da Comissão Organizadora Nacional - CON, com direito a voz e voto;

• coordenadores-geraisdasComissõesOrganizadorasEstaduais-COE,comdireitoavozevoto;

• delegados dos conselhos nacionais de políticas públicas listados no Regimento Interno, com direito a voz e voto;

• delegados indicados por cada órgão ou entidade da administração pública federal, listados no Regimento Interno, com direito a voz e voto;

• convidadoscomdireitoàvoznosgruposdetrabalhoesemdireitoavoto;

• observadores sem direito a voz e voto.

TambémestãopresentesnaICNDRaequipetécnicaedeorganização,facilitadores,relatoresepessoaldeapoio.

ParticipantesDelegados - A Etapa Nacional contará com a participação de 443 delegados eleitos e natos, distribuídos da seguinte forma:

Categoria Quantitativo

Delegados eleitos nas Etapas Estaduais 354

Membros da Comissão Organizadora Nacional 35

Ministérios e Secretarias da Presidência da República 12

Superintendências de Desenvolvimento Regional, DNOCS e Codevasf 05

Conselhos Nacionais de Políticas Públicas 10

CoordenadoresdasComissõesOrganizadorasEstaduais 27

Número total de delegados 443

Convidados e Observadores – os convidados e observadores foram definidos pela Coordenação ExecutivaNacionaldaCNDR,esãoconstituídospormembrosdoComitêMinisterial,dirigentesdeinstituiçõesnacionalmenterepresentativasdosegmentodesenvolvimentoregional,professoresepesquisadorescomnotóriosabernotema.

Equipe Técnica e de Organização–aequipetécnicadoMinistériodaIntegraçãoNacionalestáresponsávelpelaexecuçãoda IConferênciaNacionaleestáàdisposiçãodosparticipantesparaesclarecimentossobrequaisquerdúvidas e ajuda durante a Conferência.

Facilitadores e Relatores–sãoprofissionaiscomexperiênciareconhecidaecontratadosparafacilitarosGruposde Trabalho.

Equipe de Apoio–sãoaspessoasquedãosuportetécnico,logísticoeoperacionalesãoprestadoresdeserviçodaempresa de eventos licitada para realizar a Conferência.

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Guia do Participante

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 13

Saiba reconhecer as cores e identificar os participantes:

Vermelho

Azul

Azul claro

Amarelo claro

Laranja

Amarelo

Verde bandeira

Preto

Verde

Branco

Marrom

CorDelegado

Convidado CNDR

Convidado CODE

Observador

Par�cipanteEquipe Técnica

Organização

Imprensa

Apoio

Expositores

Palestrante

Categoria

REGRAS GERAIS DA I CNDR

CredenciamentoO credenciamento dos participantes da Etapa Nacional da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional será realizadomedianteocomparecimentoaoCentrodeEventoseConvençõesBrasil21,nosseguintesdiasehorários:

I–delegadoseobservadores–dia18demarçodas10hàs18hedia19demarçodas08hàs12h;II–convidados,equipetécnicaedeorganização–dia18demarçodas10hàs18h.

Os participantes receberão no credenciamento o kit do Participante, com o Guia do Participante contendo o Caderno dePropostasecrachádeidentificação,quenãoserásubstituídoemhipótesenenhuma.Ousodocrachá,comdocumentooficialdeidentificaçãocomfoto,éobrigatórioemtodososdiasdaEtapaNacional.

Grupos de TrabalhoOsGruposdeTrabalhoporEixoTemáticoterãocomoobjetivoapriorizaçãoequalificaçãodosprincípios/diretrizes,respectivos ao seu Eixo, presentes no Caderno de Propostas.CadaGrupodeTrabalhoseráconduzidoporfacilitadoreserelatorespreviamentecontratadosecapacitadosparaestefim.

São seis, os Grupos de Trabalho dos Eixos Temáticos:

GT Eixo Temático 1 Governança, Participação Social e Diálogo Federativo

GT Eixo Temático 2 Financiamento do Desenvolvimento Regional

GT Eixo Temático 3 Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade

GT Eixo Temático 4.1 Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável - Vertentes Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação

GT Eixo Temático 4.2 Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável - Vertentes Estrutura Produtiva e Sustentabilidade Ambiental

GT Eixo Temático 4. 3Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável - Infraestrutura e Desenvolvimento Regional e Rede de Cidades

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14 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Carta NacionalACartaNacionalseráelaboradaporGrupodeTrabalhoespecíficoeseráaprovadapelaPlenáriaFinal.

Previamente ao funcionamento do Grupo de Trabalho, os delegados e convidados poderão fazer sugestões deassuntosquedevamsercontempladosnodocumento,noPaineldeSugestões.

OGrupodeTrabalhoseráoresponsávelpelaorganizaçãodascontribuiçõesrecebidasnopaineldesugestões.

OGrupodeTrabalhoseráconduzidoporfacilitadorpreviamentecontratadoecapacitadoparaestefim.

Na manhã do dia 22 de março, o texto da Carta Nacional produzido no Grupo de Trabalho será distribuído aos delegados.

PreviamenteàPlenáriaFinal,poderãoser feitaspropostasdeemendasao textodaCartaNacional,nodia22demarçodas9h30às11h00.Asemendasdeverãoserentreguesnoespaçodocredenciamento.

PriorizaçãoA Priorização ocorrerá em 2 etapas:

Etapa 1:

Acontecerá em cada Grupo de Trabalho dos Eixos Temáticos.Cada Grupo de Trabalho deverá enviar para a Etapa 2 da priorização até 12 princípios e até 16 diretrizes, compondo até 72 propostas de princípios e até 96 propostas de diretrizes para serem priorizadas na Etapa 2.Nos Grupos de Trabalho, a priorização poderá ocorrer por consenso, acordo ou votação.

Etapa 2:

É o momento de priorização de princípios e diretrizes por todos os delegados participantes da Etapa Nacional.Cada delegado poderá priorizar 5 (cinco) princípios e 20 (vinte) diretrizes.ParavotarnaEtapa2,odelegadodeveráterparticipadodosGruposdeTrabalho,cujaverificaçãodaparticipaçãoserá feita mediante a assinatura da lista de presença nos Grupos de Trabalho.

Priorização EletrônicaNa Etapa 2, a priorização será eletrônica.Cada participante receberá na manhã do dia 22 de março um Caderno de Propostas com os resultados dos GTs.A Priorização ocorrerá de forma eletrônica e serão informados resultados parciais de 30 em 30 minutos:

• apriorizaçãoeletrônicaserárealizadasomentepelosdelegados;• cada delegado será responsável pela retirada e devolução do aparelho de votação nos guichês de

credenciamento no dia 22 de março;• todososdelegadosdeverãodeixarumdocumentocomfotoenquantoestiveremcomoaparelhoemmãos

e o receberão de volta na devolução.

MoçõesAspropostasdemoçõesdeverãoserapresentadasjuntoàCoordenaçãoExecutivadalCNDRatéàs17horasdodia20 de março, em formulário próprio, disponível no local do credenciamento.

• Somenteosdelegadospoderãoapresentarpropostademoção.• Cadamoçãodeveráserassinadaporpelomenos70delegadoscredenciados.• Todapropostademoçãodeveser,necessariamente,deâmbitoouderepercussãonacional.• NãoserãoaceitosprincípiosediretrizesemdebatenaICNDRsobaformademoção.• Não serão aceitasmoções que contenham linguagem grosseira ou ofensiva; indução ou incitação de

preconceitoquantoàorigem,raça,etnia,sexo,orientaçãosexual,cor,idade,crençareligiosaouqualqueroutra forma de discriminação; material calunioso; propaganda política para candidatos, partidos ou coligações,bemcomopropagandaarespeitodeseusórgãosourepresentantes.

• OcoordenadordamesafaráaleituradasmoçõeseassubmeteráàapreciaçãodaPlenáriaFinalparadeliberação.• Aaprovaçãodasmoçõesserápormaioriasimples(50%mais1dosvotos)dosdelegadospresentesna

Plenária Final;• NãohaverádefesademoçõesnaPlenária.• Somenteserãoaceitasasmoçõesqueatendamaoscritériosdescritosnestedispositivo,classificadaspor

ordem de recebimento.

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Guia do Participante

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 15

Resultado final• O relatório final da priorização conterá os 20 (vinte) princípiosmais votados e as 96 diretrizes serão

apresentadas por ordem decrescente de priorização.• Osdemaisprincípiosserãoordenadosdeacordocomonúmerodevotosrecebidoseserãodisponibilizados

na página da CNDR na Internet, em até 60 dias após a Etapa Nacional.• NaPlenáriaFinal,nocasodeempatedeprincípiosnasúltimasposições(atécompletaronúmerode20),

sedarápormaioriasimples(50%mais1dosvotos)dosdelegados.

Informações GeraisOs participantes deverão zelar pelo bom nível dos debates, não sendo aceita a linguagem grosseira ou ofensiva; induçãoouincitaçãodepreconceitoquantoàorigem,raça,etnia,sexo,orientaçãosexual,cor,idade,crençareligiosaouqualqueroutraformadediscriminação;calúniaepropagandapolíticaparacandidatos,partidosoucoligações.QualquerparticipantequeagredirfisicamenteoutrapessoadentrodoambientedaICNDRserádescredenciadoeretirado imediatamente do local do evento.

INFORMAÇÕES GERAIS

Alimentação:Asrefeiçõesserãoservidasnohotelemqueosdelegadosestarãohospedados.AsrefeiçõesserãogratuitasapenasparaosdelegadoscredenciadosnaCNDR,portanto,seránecessárioportarocrachá para ter acesso ao restaurante.

Kit do Delegado: No ato do credenciamento, cada delegado receberá um “kit” composto por materiais da I CNDR -GuiadoParticipante/CadernodePropostas,blocodeanotações,canetaemateriaisinformativos.Importantequevocê tenha cuidado com o seu material, pois em caso de extravio ou perda, não será substituído.

Crachá: Durante toda a I CNDR, o uso do crachá será obrigatório e não haverá substituição em nenhuma situação. Lembre-sedequeocracháéasuaidentificaçãodiantedetodososparticipantesdaetapa.

Documento de identidade: Tenha sempre consigo um documento com foto durante todo evento, pois ele é obrigatório para a retirada do seu crachá, Kit do Participante e o aparelho de priorização no último dia da Conferência.

CERTIFICADOS:

Controle de Frequência:HaverácontroledefrequêncianosGruposdeTrabalho.

Passagens Aéreas:Aalteraçãodepassagemseráderesponsabilidadedopassageiroquedeveráarcarcomqualquercusto decorrente dessa mudança.

Traslado:HaverátransportedohotelcredenciadoparaoBrasil21-CentrodeEventoseConvenções,paraaidapelamanhã,voltaaofinaldostrabalhosdodiaeparaoalmoçoemhoráriospré-determinados.EmcasodedúvidasprocuraroBalcãodeInformações.

Acessibilidade: AICNDRestáatentaàsnormasdeacessibilidadeparaaspessoascomdeficiênciaoumobilidadereduzida.OCentrodeConvençõeseohotelcredenciadoestãoadequadosparaAlémdisso,oeventocontacomintérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Balcão de informações: Balcão de informações:No caso de dúvidas ou necessidade de orientação, procure obalcãodeorientações.

Posto Médico:AEtapaNacionaldaCNDRdispõedeequipeprofissionalprontaparaatendê-lonocasodealgummal-estarfísicoe,paraasemergências,teremosumaambulânciaàdisposição.

Arena Code: Nesseespaçotemcomputadorescomacessoàinternet.Aproveite!

Achados e Perdidos: Cuide dos seus pertences pessoais e caso encontre ou perca algo, procure o balcão de achados e perdidos no balcão de credenciamento.

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16 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

A Coordenação Executiva Nacional não se responsabilizará por:

• despesascomhospedagemealimentaçãoapósotérminodoevento;• transportedeparticipantesqueperderamoshoráriospré-estabelecidosparaoaeroportooualteraçõesde

dia e/ou horários feitas por conta própria;• transportedepessoasforadalistadeparticipantes;• nãoseráaceitonenhumtipodeacompanhantenoevento,tampoucoocusteiodeste;• quaisquerdespesasadicionaisefetuadaspelosparticipantesnohotel-comoligaçõestelefônicas,frigobar,

lavanderia, etc. - serão de inteira responsabilidade de cada delegado;• nenhumaajudadecustoserádadaparaoutrasdespesas.

E DEPOIS DA ETAPA NACIONAL?

DesejamosqueaICNDRsejaummomentodereconhecimentodetodoomovimentogeradonoPaíseumnovomarconaPolíticaNacionaldeDesenvolvimentoRegional.Queelafaçapartedeumprocessoquepoderáterváriosresultadospolíticos,institucionaisesociaisparaimpulsionaraçõesfuturasereforçaraçõesemandamentoemcadaRegião, Estado ou no País como um todo.

A Conferência Nacional não pode ser considerada apenas um evento, mas um ponto no meio do processo, portanto, anossaresponsabilidadecontinua.Todosnóstemosresponsabilidades,porémdiferenciadas.Apósoresultadofinal,cadacidadãoecadainstituiçãodeveidentificarnasdiretrizesepropostasaprovadasaquiloquelhescabeparatornarrealidadeoquejuntosconstruímosnestaIConferênciaNacionaldeDesenvolvimentoRegional.

Evocê,jápensoucomopodecolaborarcomaconcretizaçãodasproposiçõesaprovadas?

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 17

MAPA DO LOCAL – BRASIL 21 – CENTRO DE EVENTOS E CONVENÇÕES

[Academic use only]

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18 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

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se o

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Guia do Participante

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 19

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Guia do Participante

20 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

INFORMAÇÕES SOBRE BRASÍLIA

Altitude: 1.172 m²População: 2.455.903 de habitantesTemperatura média anual: 21ºCUmidaderelativadoar:40a70%Código de área: DDD 61Voltagem: 220V, 60 ciclosFonte: Secretaria de Turismo do Governo do Distrito Federal

1ª conferência nacional sobre transparência e controle social26

Guia do ParticiPante

iNFORMAÇÕES SOBRE BRASÍLiA

Altitude: 1.172 m²População: 2.455.903 de habitantesTemperatura média anual: 21ºCUmidade relativa do ar: 40 a 70%Código de área: DDD 61Voltagem: 220V, 60 ciclosFonte: Secretaria de Turismo do Governo do Distrito Federal

teleFones úteis

Aeroporto internacional de Brasília 3364-9000

Corpo de Bombeiros 193

Correios e Telégrafos (documentos perdidos) 3003-0100

Farmácia de Plantão 3224-6303

Hospital de Base 3315-1319

Polícia Civil 197

Terminal Rodoviário de Brasília 3234-2185

Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMu) 192

comPanhias aéreas

Avianca 0800-286-6543

Azul 4003-1118

Gol 0800-704-0465

TAM 4002-5700

Webjet 0800-723-1234

táxi

Brasília Rádio Táxi 3344-1000

Globo Rádio Táxi 3226-3695

Rádio Táxi Maranata 3323-3900

Rádio Táxi Alvorada 3321-3030

Coobrás Rádio Táxi 3224-1000

teleFonia mÓvel

Vivo 10315

TiM 1056

Claro 1052

Oi 1053

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 21

PORTARIA N° 77 , DE 6 DE MARÇO DE 2013

Institui o Regulamento da Etapa Nacional da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional e dá outras providências.

OMINISTRODEESTADODAINTEGRAÇÃONACIONAL,nousodasatribuiçõesquelheconfereoart.87,parágrafoúnico, incisos I e II da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 1º do Anexo IV da Portaria/MI nº 117, de 7 de março de 2012, resolve:

Art. 1º - Fica instituído o Regulamento da Etapa Nacional da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional – CNDR, a se realizar de 19 a 22 de março de 2013, em Brasília, Distrito Federal, na forma do anexo desta Portaria.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE NAVARRO GARCIA

REGULAMENTO DA ETAPA NACIONAL DA I CONFERÊNCIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CAPÍTULO IDA FINALIDADE E REALIZAÇÃO

Art. 1º - EsteRegulamentotemporfinalidadedefinirasregrasdefuncionamentodaEtapaNacionaldaIConferênciaNacional de Desenvolvimento Regional – I CNDR.

Art. 2º - A I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional será realizada pelo Ministério da Integração Nacional nosdias19,20,21e22demarçode2013,emBrasília/DF,noCentrodeEventoseConvençõesBrasil21.

CAPÍTULO IIDOS PARTICIPANTES

Art. 3º – Nos termos do artigo 37º, da Portaria Ministerial nº 412, de 17 de julho 2012 – Regimento Interno da I CNDR -, são participantes da Etapa Nacional, com direito a voz e voto nos Grupos de Trabalho, Priorização e Plenárias,asseguintesrepresentações:

I - delegados eleitos nas etapas estaduais e distrital;

II - delegados integrantes da Comissão Organizadora Nacional – CON;

III - um delegado de cada conselho nacional de políticas públicas, relacionados no Anexo II do Regimento Interno;

IV - um delegado indicado por cada órgão ou entidade da Administração Pública Federal, relacionados no Anexo III Regimento Interno;

V- delegadoscoordenadores-geraisdasComissõesOrganizadorasEstaduais–COE.

§1º-Osconvidadospossuemdireitoàvozenãopossuemdireitoavoto.

§ 2º - Os observadores não possuem direito a voz e voto.

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22 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Art.4º-OMinistériodaIntegraçãoNacionalcredenciaráequipetécnicaedeorganizaçãocomafunçãodeauxiliara Coordenação Executiva da I CNDR e CON nas atividades da Etapa Nacional, tendo direito a voz para esclarecer questõesorganizativasetécnicas.

CAPÍTULO IIIDA INSCRIÇÃO E DO CREDENCIAMENTO

Art. 5o – Previamente ao credenciamento, os participantes da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional deverão realizar a sua inscrição no sistema de inscrição on-line, disponibilizado na Internet pela Coordenação Executiva da I CNDR.

Art.6º-OcredenciamentoserárealizadomedianteocomparecimentoaoCentrodeEventoseConvençõesBrasil21, nos seguintes dias e horários:

I–delegadoseobservadores–dia18demarçodas10hàs18hedia19demarçodas08hàs12h;

II–convidados,equipetécnicaedeorganização–dia18demarçodas10hàs18h.

Parágrafo Único –AefetivaçãodasuplênciadosdelegadosdeverásercomunicadaàCoordenação-ExecutivaNacional com antecedência mínima de 10 (dez) dias da realização da Etapa Nacional, por carta de substituição assinada pelo Coordenador-Geral da Comissão Organizadora Estadual ou pelo delegado impossibilitado de compareceràICNDR.

Art. 7º - O credenciamento é obrigatório para todos os participantes e somente será realizado mediante apresentaçãodedocumentodeidentificaçãooficial.

§ 1º – O crachá não será substituído em hipótese nenhuma e o seu uso, juntamente com documento oficialdeidentificaçãocomfoto,éobrigatórioemtodasasdependênciasdaEtapaNacional.

§ 2º - Na inscrição no sistema on-line na Internet, os delegados e convidados deverão optar por um dosGruposdeTrabalho(GT)quediscutirãoosEixosTemáticosdescritosnoRegimentoInterno,oupeloGrupo de Trabalho responsável pela redação da Carta Nacional.

CAPÍTULO IVDAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS

Art. 8º – Serão consideradas instâncias deliberativas da Etapa Nacional da I CNDR:

I – Plenárias;II - Grupos de Trabalho;III – Priorização.

Parágrafo Único - Os Grupos de Trabalho serão conduzidos por facilitadores e relatores previamente contratados e capacitadosparaestefim.

Art.9º-OsGruposdeTrabalhoporEixoTemáticoterãocomoobjetivoapriorizaçãoequalificaçãodosprincípiosediretrizes, respectivas ao seu Eixo, presentes no Caderno de Propostas.

Parágrafo Único – As propostas constantes do Caderno são resultantes da sistematização realizada pela Coordenação Executiva da CNDR, a partir das propostas priorizadas nas Conferências Estaduais e Macrorregionais.

Art. 10º - A Priorização ocorrerá em 2 etapas:

a) Etapa 1: momento de socialização da priorização parcial feita pelos delegados presentes em cada Grupo deTrabalhoporEixoTemático,pararecebimentoqualificaçãodepropostas.

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 23

b) Etapa 2: momento de priorização de princípios e diretrizes pelos delegados participantes da Etapa Nacional.

Art. 11º - Cada Grupo de Trabalho por Eixo Temático deverá enviar para a Etapa 2:

a) Até 12 (doze) princípios; b) Até 16 (dezesseis) diretrizes.

Parágrafo Único – Nos Grupos de Trabalho, a priorização poderá ocorrer por consenso, acordo ou votação.Art. 12º - Na Etapa 2, cada delegado poderá priorizar 5 (cinco) princípios e 20 (vinte) diretrizes.

§1º-ParavotarnaEtapa2odelegadodeveráparticipardosGruposdeTrabalho,cujaverificaçãodaparticipaçãoserá mediante a assinatura da lista de presença nos Grupos de Trabalho.

§ 2º – O relatório final da priorização conterá os 20 (vinte) princípios mais votados e as diretrizes serãoapresentadas por ordem decrescente de priorização.

§ 3º - Os demais princípios e diretrizes serão ordenados de acordo com o número de votos recebidos e serão disponibilizados na página da CNDR na Internet, em até 60 após a Etapa Nacional.

Art. 13º - A Plenária Final deverá apreciar as propostas empatadas na Etapa 2 da Priorização.

Parágrafo Único – O desempate de princípios e/ou diretrizes na Plenária Final se dará por maioria simples.

Art. 14º - A Carta Nacional será elaborada por umGrupo de Trabalho específico e contará com um Painel deSugestões,sendoesteabertoatodososdelegadoseconvidadosinteressadosemsugerirtemasquedevamsercontemplados no documento.

§ 1º - OGrupo de Trabalho será o responsável pela organização das contribuições recebidas no painel desugestõeseporsuaredação.

§ 2° - A Carta Nacional será aprovada pela Plenária Final.

CAPÍTULO VDAS MOÇÕES

Art. 15º - As propostas de moçõesencaminhadasdeverãoserapresentadasjuntoàCoordenaçãoExecutivadaICNDRatéàs17hdodia20demarço,emformuláriopróprio,disponívelnolocaldocredenciamento,conformeoAnexo II desta Resolução.

§ 1º - Somente os delegados poderão apresentar proposta de moção.

§ 2º - Cada moção deverá ser assinada por pelo menos 70 delegados credenciados.

§ 3º - Toda proposta de moção deve ser, necessariamente, de âmbito ou de repercussão nacional.

§ 4º - Não serão aceitos princípios e diretrizes em debate na I CNDR sob a forma de moção.

§5º-Nãoserãoaceitasmoçõesquecontenhamlinguagemgrosseiraouofensiva; induçãoou incitaçãodepreconceitoquantoàorigem,raça,etnia,sexo,orientaçãosexual,cor,idade,crençareligiosaouqualqueroutra forma de discriminação; material calunioso; propaganda política para candidatos, partidos ou coligações,bemcomopropagandaarespeitodeseusórgãosourepresentantes.

§6º-OcoordenadordamesafaráaleituradasmoçõeseassubmeteráàapreciaçãodaPlenáriaFinalparadeliberação.

§7º-AaprovaçãodasmoçõesserápormaioriasimplesdosrepresentantespresentesnaPlenáriaFinal.

§8º-NãohaverádefesademoçõesnaPlenária.

§9º-Somenteserãoaceitasasmoçõesqueatendamaoscritériosdescritosnestedispositivo,classificadaspor ordem de recebimento.

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24 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art 16º - Os participantes deverão zelar pelo bom nível dos debates, não sendo aceita a linguagem grosseira ou ofensiva; induçãoou incitação de preconceito quanto à origem, raça, etnia, sexo, orientação sexual, cor, idade,crençareligiosaouqualqueroutraformadediscriminação;calúniaepropagandapolíticaparacandidatos,partidosoucoligações.

Art. 17º - Qualquer participante que agredir fisicamente outra pessoa dentro do ambiente da I CNDR serádescredenciado e retirado imediatamente do local do evento.

Art. 18º - Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora Nacional.

ANEXO I

PROGRAMAÇÃO DA ETAPA NACIONAL DA I CONFERÊNCIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

18 de março de 2013 Credenciamento

19 de março de 2013 Credenciamento Solenidade de Abertura

20 de março de 2013Conferência MagnaPlenária de OrientaçãoGrupos de Trabalho

21 de março de 2013 Grupos de Trabalho

22 de março de 2013

PlenáriadeExplicaçõesGeraisPriorizaçãoPlenária FinalEncerramento

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 25

ANEXO II

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE MOÇÃO

Moção de Apoio ( ) Moção de Repúdio ( ) Outras ( ) ____________________________________

Destinatário: _____________________________________________________________________________

Entidade/ Instituição Proponente: ______________________________________________________________

Texto

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

Proponente: ________________________________________

UF Nome CPF Assinatura

Aprovadona7ªReuniãodaComissãoOrganizadoraNacional–CON,realizadaem07/02/2013.

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26 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

REGIMENTO INTERNO DA I CNDR

PORTARIA N° 412, DE 17 DE JULHO DE 2012

Institui o Regimento lnterno da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Nacional e dá outras providências.

OMINISTRODEESTADODAINTEGRAÇÃONACIONAL,nousodasatribuiçõesquelheconfereoart.87,parágrafoúnico, incisos I e II da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 1º do Anexo IV da Portaria/MI nº 117, de 7 de março de 2012, resolve:

Art. 1º - Aprovar o Regimento Interno da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional – CNDR, na forma do anexo desta Portaria.

Art. 2º - A I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional será presidida pelo Ministro de Estado da Integração Nacional e, em suas ausências ou impedimentos, pelo Secretário de Desenvolvimento Regional.

Art. 3º - O processo conferencial será regido por Regimento Interno, na forma do Anexo a esta Portaria.

Art. 4º - As despesas com a realização da etapa nacional da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional correrãoàcontaderecursosorçamentáriosdoMinistériodaIntegraçãoNacional.

Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO BEZERRA COELHO

ANEXO

REGIMENTO INTERNOI Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional - CNDR

Capítulo IDOS OBJETIVOS

Art.1º.A1ªConferênciaNacionaldeDesenvolvimentoRegional–ICNDR-temporobjetivoprincipalpromoverodebatedeabrangêncianacional,doqualresulteprincípiosediretrizesparaanovaPolíticaNacionaldeDesenvolvimentoRegional - PNDR, através da concertação federativa e social.

Art.2º.SãoobjetivosespecíficosdaICNDR:

I - Formular princípios e diretrizes para uma nova política regional brasileira;

II - Constituir um espaço de deliberação, divulgação, difusão e diálogo federativo e social acerca de temas e políticas de Desenvolvimento Regional;

III-ContribuirparaaelevaçãodaPNDRàcondiçãodepolíticadeEstado;

IV-Indicar conexõespara a interaçãoentre aspolíticasdedesenvolvimento regional e asdemaispolíticaspúblicas;

V - Promover o fortalecimento da cooperação e uma maior aproximação entre os entes federados, academia e sociedade;

VI - Lançar as bases para o estabelecimento de mecanismos de governança regional nos Estados.

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 27

Capítulo IIDO TEMÁRIO

Art. 3º. O tema da I CNDR é “Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional”.

Art. 4º. São eixos temáticos da I CNDR:

I - Governança, Participação Social e Diálogo Federativo;

II - Financiamento do Desenvolvimento Regional;

III - Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade;

IV – Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável.

Art. 5º. Os eixos temáticos devem orientar os debates a serem realizados durante a I CNDR e serão desenvolvidos emumTextodeReferência,quegarantiráaintegraçãoetransversalidadedostemas.

Art. 6º. O Texto de Referência será elaborado pela Coordenação-Executiva da Conferência e subsidiará os debates a serem realizados durante a I CNDR, apresentando um panorama sobre os assuntos relacionados a cadaumdoseixostemáticos,contextualizandoproposiçõesreferentesàPolíticaNacionaldeDesenvolvimentoRegional. Parágrafo único. Poderão ser elaborados livremente documentos para o debate pelas entidades membros da Comissão Organizadora Nacional.

Capítulo IIIDA REALIZAÇÃO

Art. 7º. A I CNDR subdivide-se nas seguintes etapas:

I - Etapas preparatórias

II - Etapa Nacional

Art. 8º. A I CNDR tem abrangência nacional nas suas propostas, diretrizes, relatórios, documentos e moçõesaprovadas.

Art.9º.OsdebatesedeliberaçõesdetodasasetapasdaICNDRdevemrelacionar-sediretamentecomosobjetivosgerais,específicos,temaeeixostemáticosdaconferência.

Seção IDo Calendário

Art. 10. As etapas da I CNDR serão realizadas em 2012, seguindo o seguinte calendário:

I - Etapas preparatórias:

a) Conferências Estaduais e do Distrito Federal: de 01 de agosto a 30 de setembro;

b) Conferências Macrorregionais: de 17 de outubro a 15 de novembro;

II - Etapa Nacional: de 12 a 14 de dezembro.

§1º A não realização de alguma etapa preparatória prevista no inciso I, em uma ou mais unidades da federação, não se constitui impedimento para a realização da Etapa Nacional na data prevista.

§2º O respeito aos prazos previstos para a realização das Conferências Estaduais e Distrital é condição àparticipação dos respectivos delegados eleitos na Etapa Nacional.

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28 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Capítulo IVDA ORGANIZAÇÃO

Art. 11. A I CNDR será presidida pelo Ministro de Estado da Integração Nacional.

Parágrafo único. Em sua ausência ou impedimento, a I CNDR será presidida pelo Secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.

Seção IDa Comissão Organizadora Nacional

Art. 12. A Comissão Organizadora Nacional (CON) se constitui em instância de coordenação e organização da I CNDR.

Parágrafo único. As deliberações da CON serão aprovadas pelo voto da maioria simples dos representantespresentesàsreuniões.

Art.13.ACONserácompostaporórgãoseentidadesdoPoderPúblico,sociedadecivil,empresariadoeinstituiçõesdeensinosuperiorepesquisa,constantesdoAnexoIdesteregimento.

Art. 14. São membros natos da Comissão Organizadora Nacional:

I - o Presidente da Comissão;

II - o Coordenador-Executivo da I CNDR.

Art. 15. A Comissão Organizadora Nacional será presidida pelo Secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.

Parágrafo único. Em sua ausência ou impedimento, a Comissão Organizadora Nacional será presidida pelo Coordenador-Executivo da l CNDR.

Art.16.CompeteàComissãoOrganizadoraNacional:

I - colaborar na organização, acompanhamento e avaliação da I CNDR;

II - colaborar com a Coordenação Executiva, na formulação, discussão e proposição de iniciativas referentes àorganizaçãodaICNDR;

III- definirotemaeametodologiadediscussãodaICNDR;

IV- apreciarametodologiadeelaboraçãodosdocumentosdediscussãoedorelatóriofinaldaICNDR;

V - apreciar e fazer cumprir o regimento da I CNDR e discutir e propor o regulamento da Plenária Final da I CNDR;

VI- mobilizarosparceirosefiliadosdesuasentidades,órgãos,redesemembros,noâmbitodesuaatuaçãonos estados, para preparação e participação nas etapas preparatórias da I CNDR;

VII-acompanhar quando possível, o trabalho das Comissões Organizadoras nos estados e no DistritoFederal;

VIII-aprovarorelatóriofinaldaICNDRematé60diasapósaEtapaNacional.

IX- PropormecanismosdeacompanhamentoemonitoramentodasdeliberaçõesaprovadasnaEtapaNacionalda I CNDR.

X- discutireapreciartodasasquestõesreferentesaICNDRquenãoestejamprevistasnoregimentointerno.

Art.17.AComissãoOrganizadoraNacionalrealizaráreuniõesperiódicasafimdedebateredeliberarsobreaspectosrelacionados a I CNDR.

Seção IIDa Coordenação-Executiva Nacional

Art. 18. A Coordenação-Executiva Nacional da I CNDR é composta por representantes do Ministério da Integração NacionalparaprestarassistênciatécnicaeapoiooperacionalàexecuçãodasatividadesdaICNDR.

Art.19.CompeteàCoordenação-ExecutivaNacional:

I- elaborarpropostadeprogramaçãoepautadasreuniõesdaComissãoOrganizadoraNacional;

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Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 29

II- implementarasdeliberaçõesdaCON;

III- providenciarrecursoshumanosefinanceirosparaarealizaçãodaEtapaNacionaldalCNDR;

IV - estimular, apoiar e acompanhar as etapas estaduais, do Distrito Federal e macrorregionais nos seus aspectos preparatórios;

VI - propor a metodologia das etapas preparatórias e da Etapa Nacional da I CNDR;

VII - propor a pauta e os nomes de expositores, relatores, facilitadores, convidados e observadores para a Etapa Nacional da I CNDR;

VIII - receber e sistematizar os relatórios provenientes das etapas estaduais, do Distrito Federal e macrorregionais;

IX - coordenar a divulgação da I CNDR;

X - elaborar os documentos sobre o temário central e o Relatório Final da I CNDR.

Seção IIIDa Relatoria

Art. 20. A Coordenação-Executiva Nacional deverá sistematizar as propostas resultantes das Conferências Estaduais, Distrital e Macrorregionais, consolidando-as nos Cadernos de Propostas das Etapas Macrorregional e Nacional.

Parágrafoúnico.OsCadernosdePropostasdasEtapasMacrorregionaleNacionalfundamentarãoasdiscussõesedeliberaçõesdasEtapasrespectivas.

Seção IVDos Recursos Financeiros

Art. 21. As despesas relativas ao transporte, hospedagem e alimentação dos delegados das Etapas Macrorregional e Nacional correrão por conta de recursos orçamentários do Ministério da Integração Nacional.

Capítulo VDAS ETAPAS PREPARATÓRIAS

Art. 22. São etapas preparatórias da l CNDR:

I - Conferências Estaduais e do Distrito Federal;

II - Conferências Macrorregionais.

Seção IDas Conferências Estaduais e do Distrito Federal

Art. 23. A convocação da Conferência Estadual ou Distrital deverá, preferencialmente, ser realizada pelo Poder Executivo, mediante edição de decreto que deverá ser publicado em meio de divulgação oficial e veículos dedivulgação local.

§ 1º O prazo para a convocação da Conferência Estadual ou Distrital pelo Poder Executivo Estadual ou distrital encerra-se em 15 de julho de 2012.

§2ºAsConferênciasEstaduaispoderãoserprecedidasdeConferênciasRegionais,deacordocomoqueforestabelecidopelasComissõesOrganizadorasEstaduais,respeitandooprazoprevistonoartigo10º,incisoI, item a.

Art. 24. No caso do Poder Executivo Estadual ou Distrital não convocar a Conferência Estadual ou Distrital no prazoprevisto,asociedadecivil;setorprodutivoeasinstituiçõesdeensinosuperior,pesquisaeextensãopoderão fazê-lo até 30 de julho de 2012.

Parágrafo Único - A convocação da Conferência Estadual ou Distrital pela sociedade civil; setor produtivo e as instituições de ensino superior, pesquisa e extensão deverá ser realizada por cinco oumais entidades derepresentatividade estadual.

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30 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Art. 25. As Conferências Estaduais e Distrital deverão ser organizadas e coordenadas por uma Comissão Organizadora Estadual ou Distrital - COE -, observando-se, para a composição da COE, os segmentos da Comissão Organizadora Nacional.

Art. 26. As COE deverão seguir os procedimentos, a metodologia e os documentos de referência estabelecidos pela Comissão Organizadora Nacional.

Art. 27. O Coordenador-geral da Comissão Organizadora Estadual ou Distrital será indicado pelo Governo Estadual ouDistrital,ressalvadososcasosdeconvocaçãopelasociedadecivil;setorprodutivoeasinstituiçõesdeensinosuperior,pesquisaeextensão,quandoseráeleitonaprimeirareuniãodaCOE.

Art.28.CompeteàComissãoOrganizadoraEstadual-COE:

I - coordenar, promover e realizar a etapa estadual ou distrital da I CNDR;

II- mobilizarosparceirosefiliadosdesuasentidades,órgãoseredes,membros,noâmbitodesuaatuaçãonoestado, para organizarem e participarem da I CNDR;

III- viabilizarainfraestruturanecessáriaàrealizaçãodaetapaestadualoudistrital;

IV- definiraprogramaçãodaetapaestadual,conformeorientaçãogeraldaComissãoOrganizadoraNacional;

V- elaboraredivulgarrelatóriofinaldoprocessodaICNDRnoestadoouDistritoFederal;

VI- fomentara implementaçãodasresoluçõesdaICNDR,bemcomodasresoluçõesdaetaparealizadanoestado ou no Distrito Federal;

IX - deliberar sobre a forma de eleição dos delegados da etapa estadual ou distrital, conforme orientação da Comissão Organizadora Nacional;

X- deliberar,comasupervisãodaComissãoOrganizadoraNacional,sobre todasasquestões referentesàetapaestadualoudistritalquenãoestejamprevistasnesteRegimento.

Art. 29. A COE contará com uma Coordenação-Executiva Estadual ou Distrital, instituída pelo Poder Executivo ou porentidaderesponsávelpelaconvocaçãodaConferência,queprestaráapoiooperacionaleassistênciatécnicanaexecução das atividades da Conferência Estadual ou Distrital.

Art.30.AsConferênciasEstaduaiseDistritalelegemdelegadoseencaminhampropostasdiretamenteàsEtapasMacrorregional e Nacional da l CNDR.

Art. 31. O Relatório da Etapa Estadual ou Distrital deverá obedecer ao modelo disponibilizado pela Coordenação-Executiva Nacional e ser enviado a esta Coordenação no prazo de 7 (sete) dias após a realização da respectiva etapa.

Parágrafo único. O relatório encaminhado após o prazo estabelecido no caput desse artigo não será considerado na elaboração do Caderno de Propostas da Etapa Nacional.

Seção IIDas Conferências Macrorregionais

Art. 32. As conferências macrorregionais têm como função a realização de debates e a formulação de propostas específicasparaaspolíticasdedesenvolvimentodasmacrorregiõesbrasileiras.

Parágrafo Único - As Conferências Macrorregionais serão convocadas e organizadas pelo Ministério da Integração Nacional.

Art. 33. O Ministério da Integração Nacional deverá seguir os procedimentos, regimento e regulamentos estabelecidos pela Comissão Organizadora Nacional.

Art. 34. Serão participantes da Etapa Macrorregional da I CNDR, as seguintes categorias:

I - delegados eleitos nas etapas estaduais e distrital, com direito a voz e voto;

II-RepresentantesdasSuperintendênciasdeDesenvolvimentoRegional,afetasamacrorregiãoespecífica,comdireito a voz e voto;

III-coordenadores-geraisdasComissõesOrganizadorasEstaduais-COE,comdireitoavozevoto;

IV - integrantes da Comissão Organizadora Nacional – CON, com direito a voz e sem direito a voto;

V-convidadoscomdireitoàvoznosgruposdetrabalhoesemdireitoavoto;e

VI - observadores sem direito a voz e voto.

Art. 35 - As Conferências Macrorregionais não elegem delegados para a Etapa Nacional, mas encaminham propostas diretamenteàCoordenação-ExecutivaNacional,queasconsolidaráparaaEtapaNacionaldaICNDR.

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Guia do Participante

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 31

Capítulo VIDA ETAPA NACIONAL

Art. 36. A Etapa Nacional da I CNDR realizar-se-á em Brasília/DF.

Seção IDos Participantes

Art. 37. Serão participantes da Etapa Nacional da I CNDR, as seguintes categorias:

I - delegados eleitos nas etapas estaduais e distrital, com direito a voz e voto;

II - integrantes da Comissão Organizadora Nacional - CON, com direito a voz e voto;

III – um delegado de cada Conselho Nacional de políticas públicas relacionado nos termos do Anexo II, com direito a voz e voto;

IV – um delegado indicado por cada órgão ou entidade da administração pública federal, nos termos do Anexo III, com direito a voz e voto;

V-coordenadores-geraisdasComissõesOrganizadorasEstaduais-COE,comdireitoavozevoto;

VI-convidadoscomdireitoàvoznosgruposdetrabalhoesemdireitoavoto;e

VII - observadores sem direito a voz e voto.

Art.38.Paraadefiniçãodonúmerodedelegadoseleitosnasconferênciasestaduaisedistrital,as27(vinteesete)unidades da federação serão agrupadas em faixas populacionais, baseadas no seguinte critério:

a)populaçãoaté5(cinco)milhõesdehabitantes–10(dez)delegados;

b)populaçãoentre5(cinco)milhõese10(dez)milhõesdehabitantes–14(catorze)delegados;

c)populaçãoacimade10(dez)milhõesdehabitantes–20(vinte)delegados.

Art. 39. A eleição dos delegados, representantes dos Estados, ocorrerá nas conferências estaduais por segmento, distribuídos da seguinte forma:

a) Estados que elegem 10 (dez) delegados:

I - 3 (três) delegados do segmento Sociedade Civil;

II - 3 (três) delegados do segmento Poder Público;

III - 2 (dois) delegados do segmento Setor Empresarial; e

IV-2(dois)delegadosdosegmentoInstituiçõesdeEnsinoSuperior,PesquisaeExtensão.

b) Estados que elegem 14 (catorze) delegados:

I-4(quatro)delegadosdosegmentoSociedadeCivil;

II-4(quatro)delegadosdosegmentoPoderPúblico;

III - 3 (três) delegados do segmento Setor Empresarial; e

IV-3(três)delegadosdosegmentoInstituiçõesdeEnsinoSuperior,PesquisaeExtensão.

c) Estados que elegem 20 (vinte) delegados:

I - 6 (seis) delegados do segmento Sociedade Civil;

II- 6 (seis) delegados do segmento Poder Público;

III-4(quatro)delegadosdosegmentoSetorEmpresarial;e

IV-4(quatro)delegadosdosegmentoInstituiçõesdeEnsinoSuperior,PesquisaeExtensão.

§ 1º As Conferências Estaduais e Distrital elegerão os seus delegados titulares e suplentes para as Etapas Macrorregional e Nacional segundo critérios estabelecidos pela Comissão Organizadora Nacional.

§ 2o As vagas destinadas a um segmento não poderão ser ocupadas por outro segmento.

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Guia do Participante

32 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

§ 3º Os delegados suplentes corresponderão ao mesmo número de delegados titulares de cada segmento.

§ 4º - Para a escolha dos delegados titulares e suplentes de cada estado e Distrito Federal, será obrigatório observaracotadenomínimo30%degênero.

Art.40.CadaComissãoOrganizadoraEstadualdeveráenviaràCoordenação-ExecutivaNacionalalistadosdelegadostitulares e suplentes eleitos nas respectivas Conferências Estaduais e Distrital em até 7 (sete) dias após sua realização.

Art. 41. Em caso de ausência ou impedimento de delegado titular, este será substituído por delegado suplente do respectivo segmento, conforme a ordem de indicação.

§ 1º O delegado suplente somente participará das Etapas Macrorregional e Nacional na ausência do respectivo titular.

§2ºAsubstituiçãodeverásercomunicadaàCoordenação-ExecutivaNacionalcomantecedênciamínimade10(dez) dias da realização das respectivas Etapas.

Art. 42. Os delegados quepossuamnecessidadesespeciaispoderãoregistraressainformaçãonomomentodesuainscriçãona ICNDR,comoobjetivodeseremprovidenciadasascondiçõesnecessáriasàsuaparticipaçãonasEtapas Macrorregional e Nacional.

Capítulo VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.43.OscasosomissoseconflitantesnesteRegimentoserãoresolvidospelaComissãoOrganizadoraNacional- CON.

ANEXO I

A COMISSÃO ORGANIZADORA NACIONAL DA I CNDR É COMPOSTA POR REPRESENTANTES DAS SEGUINTES ENTIDADES:

a) Segmento do poder público:

• Casa Civil da Presidência da República

• Secretaria Geral da Presidência da República

• SecretariadeRelaçõesInstitucionaisdaPresidênciadaRepública

• Ministério da Integração Nacional

• Ministério do Desenvolvimento Agrário

• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

• Ministério da Fazenda

• Ministério do Meio Ambiente

• Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

• Ministério do Trabalho e Emprego

• Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Planejamento

• Confederação Nacional dos Municípios

• Frente Nacional de Prefeitos

• Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados

• Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal

• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

• Banco do Brasil

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Guia do Participante

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 33

• Banco do Nordeste do Brasil

• Banco da Amazônia

• SEBRAE

• InstitutodePesquisaEconômicaAplicada

b) Segmento da sociedade civil

• AssociaçãoBrasileiradeOrganizaçõesNão-Governamentais(ABONG)

• CentralÚnicadosTrabalhadores(CUT)

• Força Sindical

• Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG)

• Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF)

• Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)

• Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

c) Segmento do Setor Empresarial

• AssociaçãoBrasileiradeInstituiçõesFinanceirasdeDesenvolvimento(ABDE)

• Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

• Confederação Nacional da Indústria (CNI)

• Confederação Nacional do Transporte (CNT)

d) Segmento das Instituições de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão

• AssociaçãoNacionaldePós-GraduaçãoePesquisaemPlanejamentoUrbanoeRegional(ANPUR)

ANEXO II

CONSELHOS NACIONAIS DE POLÍTICAS PÚBLICAS COM DELEGADOS NATOS, NOS TERMOS DO ARTIGO 37 – INCISO III:

• Conselho das Cidades

• Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia

• Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável

• Conselho Nacional de Economia Solidária

• Conselho Nacional de Juventude

• Conselho Nacional de Meio Ambiente

• Conselho Nacional de Política Cultural

• Conselho Nacional de Recursos Hídricos

• Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

• Conselho Nacional de Turismo

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ANEXO III

ÓRGÃOS E ENTIDADES COM DELEGADOS INDICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 37 – INCISO IV:

• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

• Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

• Ministério da Cultura

• Ministério da Defesa

• MinistériodaPescaeAquicultura

• Ministério das Cidades

• Ministério das Minas e Energia

• MinistériodoDesenvolvimentoSocialeCombateàFome

• Ministério do Turismo

• Ministério do Transporte

• MinistériodasComunicações

• Ministério da Educação

• Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia

• Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste

• Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste

• Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba

• Departamento Nacional de Obras Contra as Secas

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CADERNO DE PROPOSTAS

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MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Fernando Bezerra CoelhoMinistro de Estado da Integração Nacional

Alexandre Navarro GarciaSecretário-Executivo

Sergio Duarte de CastroSecretário de Desenvolvimento Regional

Adriana Melo AlvesDiretora de Gestão de Políticas de Desenvolvimento Regional

Maria Giovane Oliveira da LuzCoordenação-Geral de Gestão Institucional

Coordenação Executiva Nacional da I CNDRDaniela Nogueira Soares

Coordenadora-Geral

Leandro César SignoriCoordenador de Planejamento

Maria Thereza Ferreira TeixeiraCoordenadora de Metodologia

Adriana Silva CabralCoordenadora de Sistematização

Osvaldo de Deus Ferreira JúniorCoordenador de Articulação

Morganna Mendes P. de OliveiraCoordenadora de Infraestrutura e Logística

Maria Giovane Oliveira da LuzCoordenadora de Comunicação

Laís Braga CordeiroCoordenadora Financeira

Equipe Técnica da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Ana Carolina Abreu Oliveira, Andrea Fernanda Carvalho da Silva, Breno Einstein Figueiredo,

Camila Porto Fasolo, Cláudia Moraes Mendes, Cleber Lago do Valle Mello Filho, Daniela Cruz de Carvalho, Dorotea Blos, Jessica da Silva Brito, Guilherme Castello Branco Coutinho, Helena Pinheiro Mendes, Itayana Freitas Teixeira, Luiz Paulo de Oliveira Silva, Marcelo Giavoni, Marcos Carvalho Sant’ana, Marcos Lins Faustino, Marcelo Giavoni, Maria Amélia de Andrade, Paulo Pitanga do Amparo, Pedro Luís Costa Cavalcante, Rafael Gomes França, Regina Lima de Oliveira, Samuel Menezes de Castro, Susana Lena Lins de Góis, Thais Alves Madeira Basto.

Apoio AdministrativoDeborah Bosco Silva, Manoel Delcione de Araújo

COORDENAÇÃO DE SISTEMATIZAÇÃO

Adriana Silva Cabral

Equipe de Sistematização:

Breno Einstein Figueiredo, Cleber Lago do Valle Mello Filho, Dorotea Blos, Itayana Freitas Teixeira, Thais Alves Madeira Basto.

Organização e Texto: Leandro César Signori

Revisão: Ana Carolina Abreu Oliveira e Leandro César Signori

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APRESENTAÇÃO DO CADERNO DE PROPOSTAS...................................................................................................39

SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO ................................................................................................................................39

PRINCÍPIOS.........................................................................................................................................................40

EIXO I: GOVERNANÇA, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E DIÁLOGO FEDERATIVO..............................................................49

EIXO II: FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL...............................................................................60

EIXO III: DESIGUALDADES REGIONAIS E CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ..............................................................69

EIXO IV: VETORES DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL..................................................................73

a) Vertente Estrutura Produtiva.............................................................................................................74

b) Vertente Educação...........................................................................................................................78

c) Vertente Ciência, Tecnologia e Inovação...........................................................................................83

d) Vertente Infraestrutura e Desenvolvimento Regional...........................................................................86

e) Vertente Rede de Cidades.................................................................................................................89

f) Vertente Sustentabilidade Ambiental.................................................................................................90

SUMÁRIO

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 39

APRESENTAÇÃODO CADERNO DE PROPOSTAS

Este Caderno é o registro do amplo processo de mobilização feito na I CNDR nas etapas preparatórias da Conferência. Foram enviadas 800 propostas para serem debatidas na Etapa Nacional da CNDR, e nesse documento são apresentadas as propostas sistematizadas, para facilitar as conversas dentro dos Grupos de Trabalho.O trabalho de sistematização revelou grande diversidade nas proposições priorizadas nas etapas estaduais emacrorregionais, uma vez que existem demandasmuito específicas em cada região do país. Essa diversidade,característicamarcantedonossopaísequeserefletenodesenvolvimentoregional,representouumimensodesafiopara a sistematização dos princípios e diretrizes.

Nas etapas anteriores foi seguida ametodologia da priorização, para termos clareza sobre quais devem ser osfocosestratégicosparanossosprincípios/diretrizesemrelaçãoàPolíticaNacionaldeDesenvolvimentoRegional.EsteCadernocontinuatrabalhandocomestametodologia, jáquenaEtapaNacionalograndetrabalhoaserfeitopelosdelegados é priorizar e qualificar aspropostaspara chegarmosàs20diretrizes finais deste processo e ahierarquizaçãodeaté96diretrizes.

As propostas sistematizadas, classificadas nos princípios e diretrizes por eixo temático, estão agrupadas emsubtemas,parafacilitarodebatedeideiasquetratamdenuancesdistintasousemelhantesdamesmaquestão.

SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO

O trabalho da sistematização se desenvolveu nas seguintes fases:

• Recebimento dos relatórios de todas as etapas preparatórias, fase encerrada em 30 de novembro de 2012;

• Identificaçãodaspropostassegundo:(i)asigladaunidadedafederaçãooudamacrorregião;(ii)aordemde

priorização do princípio ou diretriz; (iii) o eixo temático da diretriz, conforme os relatórios das Conferências

Estaduais e Macrorregionais;

• Classificaçãoeagrupamentodaspropostasporsubtema;

• Deslocamento das diretrizes dos eixos temáticos propostos na priorização para outros julgados mais

pertinentespelaequipedesistematização;

• Análise do conteúdo de cada categoria para convergência das propostas;

• Desmembramento das propostas, caso os assuntos tratados sejam pertinentes a mais de um subtema ou

eixo temático;

• Mesclagemdepropostascomredaçãosimilarecomtemaspróximosegeraçãodasredaçõesfinais.

Todas as propostas priorizadas nas etapas estaduais e macrorregionais foram contempladas no Caderno de Propostas da Etapa Nacional, nenhuma proposta foi descartada. Quando não houve possibilidade de convergência entre as proposições,oprincípioouadiretrizfoimantidoemsuaredaçãooriginal,compondooCadernodePropostas.Aofinal,as800propostasrecebidasforamsistematizadasem362propostas,sendo66princípiose296diretrizes.

Uma novidade do Eixo Temático IV – Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável foi o surgimento da Vertente SustentabilidadeAmbiental,quenãoconstavadotextodereferênciadaEtapaEstadual.Avertentefoicriadapelasistematização, para agrupar propostas desta temática, priorizadas soberanamente na fase preparatória.

Aspropostas sistematizadas nesteCadernopermitema identificaçãodaquelas que lhe deramorigem, bastandoobservar os códigos alinhados abaixo delas. Cada código é composto pela sigla do estado ou macrorregião de origem, seguida pela letra indicativa de princípio (P) ou diretriz (D), pela ordem de priorização na etapa de origem e, no caso de diretriz, pelo número do eixo temático originário.

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Caderno de Propostas

40 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Exemplo 1:

Exemplo 2:

PA.D5.IV

Diretriz priorizada em 5o. lugar Eixo 4 UF

AC. P3

UF Princípio priorizado em 3o. lugar

PRINCÍPIOS

66 PRINCÍPIOS

Diversidade territorial, cultural e ambiental 5 propostas

Participação e controle social 5 propostas

Gestão articulada 8 propostas

Sistema de governança 5 propostas

Gestão governamental 8 propostas

Educação 7 propostas

Gestão territorial 4 propostas

Competitividade-equidade 3 propostas

Financiamento 4 propostas

Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais) 2 propostas

Orçamento 4 propostas

Infraestrutura 1 proposta

Regularização fundiária 2 propostas

Redes de cidades 2 propostas

Desenvolvimento sustentável 2 propostas

Políticas públicas 2 propostas

Empreendimentosdepequenoporte 1 proposta

Ciência, tecnologia e inovação 1 proposta

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 41

Proposta P1: Diversidade territorial, cultural e ambiental

Desenvolvimento Regional inclusivo e solidário, com respeito e valorização da diversidade cultural, ambiental, territorial, dos saberes populares, das identidades, das vocações econômicas e das potencialidades regionais, dos legados históricos dos municípios, estados e comunidades locais, bem como dos pactos federativos, incorporando as dimensões da sustentabilidade - institucional, ambiental, econômica e social - e perseguindo a competitividade e a equidade de oportunidades. .

AL.P5; CE.P4; GO.P5; MA.P2; MA.P4; MT.P5B; NE.P5; PA.P1; PI.P3; PI.P4; PR.P14; RJ.P12; RJ.P14; RS.P1; S.P5; SD.P2; SD.P4; SE.P4; SP.P19; SP.P20

Proposta P2: Diversidade territorial, cultural e ambiental.

Respeito à diversidade cultural, à vocação econômica, às potencialidades e carências como elementos formuladores e balizadores das políticas públicas.

SE.P5

Proposta P3: Diversidade territorial, cultural e ambiental

Respeito às diversidades regionais e de gênero, estabelecendo critérios de distribuição de recursos que favoreçam as regiões com menor índice de desenvolvimento e a equidade de gênero, incentivando a organização produtiva das mulheres e tornando as políticas públicas mais acessíveis.

RO.P2

Proposta P4: Diversidade territorial, cultural e ambiental

Respeito e valorização da diversidade territorial (ambiental, social, cultural e econômica) de cada região, com suas especificidades, dentro do campo do respeito às diferenças históricas de contexto, de raça, de gênero, de geração, bem como estruturais dos territórios, estados e regiões, em sintonia com os objetivos das políticas nacionais de desenvolvimento, incorporando os princípios da sustentabilidade socioambiental e da economia verde.

AM.P3; PI.P1; RR.P1

Proposta P5: Diversidade territorial, cultural e ambiental

Respeito e valorização da diversidade cultural, ambiental e territorial na promoção da inclusão produtiva, utilizando os recursos naturais com respeito à biodiversidade e cultura regional e às particularidades geográficas e socioeconômicas para o desenvolvimento econômico integral das cadeias produtivas, incluindo a economia solidária.

AM.P1; AP.P3; BA.P4

Proposta P6: Participação e controle social

Garantia da participação social nos processos de formulação, regulamentação e implementação de políticas de universalização de serviços públicos básicos.

ES.P1

Proposta P7: Participação e controle social

Garantia da transparência, participação e controle social, com poder deliberativo, em todas as fases da PNDR - formulação, regulamentação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas, de seus objetivos e metas - e demais políticas de Desenvolvimento Regional, inclusive em projetos de grande porte, nas três esferas de governo, por meio de instâncias competentes, incluindo todos os segmentos.

AC.P1; AC.P3; AL.P1; AP.P1; CO.P2; DF.P2; DF.P5; ES.P3; MG.P8; MG.P9; PA.P3; PA.P4; PB.P5; PI.P5; RN.P3; RN.P4; RO.P4; RR.P2; S.P2; SP.P18

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Caderno de Propostas

42 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta P8: Participação e controle social

Institucionalização de um sistema de governança na escala micro, meso e macrorregional, com equidade na representação (sociedade civil, mercado e Estado).

S.P4

Proposta P9: Participação e controle social

Reconhecimento, fortalecimento, valorização e empoderamento das microrregiões dos estados, com vistas à participação ativa nos planos de Desenvolvimento Regional.

MG.P7

Proposta P10: Participação e controle social

Representação tripartite, paritária e equitativa nas instâncias colegiadas da PNDR, desde a elaboração, gestão (democrática e transparente) e controle social, nas três esferas de governo, contemplando entes governamentais, sociedade civil organizada e iniciativa privada e garantindo a participação das minorias e dos povos tradicionais.

CE.P2; NE.P3; PR.P11B; SD.P3; TO.P3

Proposta P11: Gestão articulada

Concertação Federativa: exercitar o diálogo e a cooperação entre os entes federados e a sociedade civil na implementação de políticas públicas a fim de possibilitar a articulação e a participação efetiva entre as várias escalas de governo e sociedade, na execução, monitoramento e a avaliação da PNDR, tendo por base indicadores, previamente definidos, em torno dos objetivos da referida política.

MT.P1

Proposta P12: Gestão articulada

Cooperação entre estado e municípios visando à melhoria da infraestrutura (logística).

AP.P4

Proposta P13: Gestão articulada

Estabelecer novos arranjos de governança entre os setores público, privado e a sociedade civil que promovam a criatividade e a inovação nas localidades.

ES.P5

Proposta P14: Gestão articulada

Estímulo à transversalidade e complementariedade das políticas públicas por meio da articulação entre Ministérios e entre Governos federal, estadual e municipal para criação e execução de ações integradas de Desenvolvimento Regional, com o estabelecimento de prazos e fluxos que viabilizem a elaboração e execução de carteira de projetos regionais e subregionais, garantindo canais de diálogo entre os entes federativos, suas instituições e a sociedade civil, com atenção à transescalaridade.

AL.P3; CE.P3; MA.P5; PB.P4; PR.P13; RJ.P11; RO.P1

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 43

Proposta P15: Gestão articulada

Fomento e estímulo de parcerias entre sociedade civil, entidades públicas e privadas na PNDR, por meio de sistemas de governança para o desenvolvimento em rede, com transparência nos objetivos, nos processos e resultados, combinando políticas de baixo para cima e de cima para baixo, com atenção às políticas transversais e do meio ambiente.

CO.P5; DF.P1; GO.P3; MT.P2B; PR.P15; RR.P5

Proposta P16: Gestão articulada

Promoção de parcerias entre os setores público e privado voltadas para infraestrutura social e urbana, bem como de ações cooperadas, associativas e solidárias, para o financiamento do Desenvolvimento Regional.

PA.P2; PB.P1; RS.P5; SE.P3

Proposta P17: Gestão articulada

Recomposição do pacto federativo com instâncias intermediárias de governança com uma agenda onde a reforma da política tributária nacional seja prioritária.

ES.P2

Proposta P18: Gestão articulada

Visão estratégica e planejamento de longo prazo, de modo continuado, com institucionalização e estruturação do processo e dos instrumentos normativos e operacionais das políticas públicas, promovendo a integração federativa e territorial.

PR.P11A

Proposta P19: Sistema de governança

Acompanhar, avaliar e divulgar amplamente, por meio de comissões e instâncias designadas, com os objetivos e metas da PNDR, tendo por base indicadores fundamentados nos vetores essenciais para a conservação dos ativos ambientais e desenvolvimento sustentável: Educação e Qualificação Profissional; Infraestrutura; Inovação e Empreendedorismo; Saúde; Cultura.

BA.P2

Proposta P20: Sistema de governança

Efetividade da política: a PNDR deve fomentar e estimular o comprometimento em rede de parcerias entre sociedade civil, entidades públicas e privadas, por meio de estabelecimento de sistema de governança, visando à transparência nos objetivos, processos e resultados, bem como o monitoramento e avaliação das políticas, garantindo a representação e o reconhecimento das organizações das minorias e dos povos tradicionais.

S.P1

Proposta P21: Sistema de governança

Garantia da eficácia alocativa dos recursos: transparência nos critérios de aplicação dos recursos e dos resultados obtidos.

SC.P7

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Caderno de Propostas

44 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta P22: Sistema de governança

Monitoramento e avaliação das políticas com participação da sociedade civil: acompanhar e avaliar, por meio de comissões e instâncias competentes as desigualdades, os objetivos e as metas do PNDR, tendo por base, indicadores previamente definidos, especialmente os de impactos.

DF.P4; MA.P3; MS.P5; RO.P3; SE.P2; TO.P5

Proposta P23: Sistema de governança

Sistema de governança visando à transparência, ao monitoramento e à avaliação das políticas, comprometido com a promoção do desenvolvimento equilibrado e socialmente justo, com participação da sociedade civil, transparência nos objetivos, nos processos e resultados e atendimento pleno aos direitos sociais e respeito ao meio ambiente e às diversidades regionais e locais, garantindo a representação e o reconhecimento das organizações das minorias e dos povos tradicionais.

AC.P4; PA.P5; RJ.P13; RJ.P15; RN.P2; RS.P2; RS.P3; SC.P8; SP.P17;

Proposta P24: Gestão governamental

Capacitação e valorização dos recursos humanos locais e regionais.

MS.P3

Proposta P25: Gestão governamental

Garantia da compensação decorrente dos prejuízos socioeconômicos e ambientais causados a partir da aplicação da Lei Kandir.

N.P2

Proposta P26: Gestão governamental

Implementação de uma política de desenvolvimento econômico, social e ambiental, voltada à criação/sustentação da base econômica diversificada, com agregação de serviços à produção de forma regionalizada e descentralizada, visando ao desenvolvimento equânime.

MS.P1

Proposta P27: Gestão governamental

O Estado como principal indutor do Desenvolvimento Econômico.

DF.P3

Proposta P28: Gestão governamental

Participação de todos os Estados da Federação na PNDR, com o objetivo de promover, em todo o território brasileiro, a redução das desigualdades e estimular a dinamização de áreas estagnadas.

S.P3; SD.P5; SP.P16

Proposta P29: Gestão governamental

Política Nacional de Desenvolvimento Regional, Política Territorial, Política Estadual de Desenvolvimento Regional e a Política Municipal de Desenvolvimento Local instituídas como políticas de Estado.

BA.P1; TO.P2

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 45

Proposta P30: Gestão governamental

Redução das desigualdades inter e intrarregionais com políticas estruturantes focadas na viabilidade e potencialidades locais, promovendo a distribuição de renda, inclusão social e sustentabilidade, priorizando as populações em situação de vulnerabilidade e garantindo os direitos fundamentais.

AL.P4; NE.P2; PE.P2

Proposta P31: Gestão governamental

Segurança jurídica.

RN.P1

Proposta P32: Educação

Criação de sistemas produtivos locais inovadores por meio da interiorização das instituições de ensino e pesquisa em todos os níveis governamentais, valorizando a vocação produtiva regional.

TO.P4

Proposta P33: Educação

Educação como principal vetor do Desenvolvimento Regional com ênfase no empreendedorismo, inovação, Ciência e Tecnologia e valorização das riquezas naturais e da biodiversidade.

AL.P2; NE.P1; RO.P5; SE.P1

Proposta P34: Educação

Elevação do percentual do PIB da União destinado à educação do Nordeste.

PI.P2

Proposta P35: Educação

Garantia de padrão de qualidade educacional, com acesso universal, com oferta de insumos próprios a cada nível, etapa e modalidade de ensino, reduzindo as desigualdades educacionais, socioeconômicas, culturais e ambientais em seus diferentes níveis e considerando as especificidades locais e regionais.

ES.P4; MS.P2; PE.P4; SC.P9

Proposta P36: Educação

Regiões competitivas, com excelência em pesquisas, desenvolvimento sustentável e inovações tecnológicas.

PE.P3

Proposta P37: Educação

Valorização da educação do campo e capacitação profissional, buscando a erradicação do analfabetismo e a evasão escolar.

AP.P5

Proposta P38: Educação

Valorização dos profissionais da educação (cumprir a Lei do Piso).

SC.P10

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Caderno de Propostas

46 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta P39: Gestão territorial

Autonomia regional na definição das perspectivas de desenvolvimento: por meio da transparência e participação social, a PNDR deverá permitir que as regiões elaborem seus próprios modelos de desenvolvimento, garantindo uma evolução sistêmica, que não se limite apenas ao crescimento econômico, criando segurança jurídica e potencializando as decisões locais, articulando verticalmente e horizontalmente com as demais instâncias de poder.

RR.P4

Proposta P40: Gestão territorial

Formulação e implementação da Política de Desenvolvimento Regional, prioritariamente: a) nos territórios suscetíveis à desertificação e naqueles mais vulneráveis às mudanças climáticas; b) na faixa de fronteira da Amazônia; e c) nos polos regionais.

MG.P10; N.P1; PE.P1

Proposta P41: Gestão territorial

Promoção da multiescalaridade e transversalidade das políticas de desenvolvimento regional, abrangendo a diversidade do território nacional.

MT.P2A; RS.P4

Proposta P42: Gestão territorial

Respeito aos instrumentos de planejamento territorial para a definição da alocação de recursos.

CE.P1

Proposta P43: Competitividade-equidade

Estímulo, pela PNDR, à competitividade e equidade, em nível de pessoas, empresas, regiões e governos, fundada na distribuição de renda, inclusão social e sustentabilidade ambiental, tendo como base os direitos humanos e o foco nos pequenos e médios empreendimentos, a fim de corrigir distorções, respeitando e valorizando as capacidades substantivas das pessoas e a eficiência das empresas, as economias das regiões e governos, as potencialidades, vocações e valores culturais regionais; e o direito à autodeterminação das populações tradicionais e dos povos indígenas.

GO.P2; PB.P3; PR.P12; RR.P3

Proposta P44: Competitividade-equidade

Coesão e equidade com estrita observância aos princípios administrativos expostos no art. 37 da Constituição Federal, no processo de planejamento, recebimento, aplicação e prestação de contas dos fundos.

SC.P6

Proposta P45: Competitividade-equidade

Equidade e valorização da pessoa humana em todos os aspectos.

AP.P2

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 47

Proposta P46: Financiamento

Criação de um sistema de financiamento para o Desenvolvimento Regional, de forma desburocratizada, priorizando iniciativas condizentes com o desenvolvimento sustentável, alinhando recursos públicos e privados, validados por um sistema de governança Estadual e/ou Macrorregional.

AC.P5; SD.P1

Proposta P47: Financiamento

Criação e financeirização do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, assegurando o fluxo permanente de recursos.

MG.P6

Proposta P48: Financiamento

Interiorizar e disseminar as ações dos bancos de desenvolvimento e agências.

RN.P5

Proposta P49: Financiamento

Priorização de linhas de financiamento para o desenvolvimento econômico e social das RIDEs (Regiões Integradas de Desenvolvimento), faixa de fronteira, regiões com alto índice de migração, e, regiões de baixo dinamismo econômico e estagnadas, contribuindo para a melhoria do IDH e respeitando a diversidade cultural.

CO.P3; GO.P4

Proposta P50: Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Integração de cadeias produtivas em nível regional, com adoção prioritária de programas inclusivos de micro e pequenos produtores e da agricultura familiar.

CO.P4

Proposta P51: Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Promoção do Desenvolvimento Regional garantindo a diversificação das cadeias produtivas e potencialização dos APLs e contribuindo para a geração de renda, considerando o sistema produtivo e o meio ambiente e de forma a garantir a sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

AM.P4; MA.P1; MT.P5A

Proposta P52: Orçamento

Ampliação de recursos destinados ao Desenvolvimento Regional nas regiões menos desenvolvidas/ Amazônia.

AC.P2

Proposta P53: Orçamento

Constitucionalidade dos recursos. Os recursos do PNDR não podem ser contingenciados.

BA.P3

Proposta P54: Orçamento

Redução das desigualdades regionais pela regionalização do orçamento.

N.P5

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Caderno de Propostas

48 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta P55: Orçamento

Regionalização do Orçamento Geral da União, Administração Direta e Indireta, observando os critérios demográficos conforme art. 165, § 7º, combinado com art. 35 do ADCT da Constituição Federal de 1988.

NE.P4

Proposta P56: Infraestrutura

Integração territorial por meio de política de infraestrutura que promova a integração logística e transporte, proporcionando o escoamento da produção, a mobilidade da população e a atração de investimentos local/regional, de forma a garantir a sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

AM.P2; MT.P4; N.P3

Proposta P57: Regularização fundiária

Estabelecer medidas alternativas às condicionalidades decorrentes da regularização fundiária, que engessam o setor produtivo.

CO.P1

Proposta P58: Regularização fundiária

Regularização fundiária plena com transparência e controle social.

N.P4; TO.P1

Proposta P59: Redes de cidades

Descentralização e distribuição de renda devido aos investimentos privilegiados em uma cidade polo.

BA.P5

Proposta P60: Redes de cidades

Interação regional-urbana, garantindo o fortalecimento e dinamismo da rede urbana estadual, na perspectiva do desenvolvimento sustentável, para a redução das desigualdades interregionais, intrarregionais e intraurbanas, valorizando as características e diversidades locais, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população.

MT.P3

Proposta P61: Desenvolvimento sustentável

Criar estratégias de desenvolvimento sustentável, permitindo o fortalecimento das vocações locais e incentivando as potencialidades regionais.

PB.P2

Proposta P62: Desenvolvimento sustentável

Incentivo ao desenvolvimento sustentável observando os três pilares: ambiental, econômico e social.

MS.P4

Proposta P63: Políticas públicas

Desburocratização do acesso às políticas públicas.

CE.P5

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 49

Proposta P64: Políticas públicas

Saúde pública com ações integradas.

PE.P5

Proposta P65: Empreendimentos de pequeno porte

Tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas (estrutura produtiva).

AM.P5

Proposta P66: Ciência, tecnologia e inovação

Fortalecimento de sistemas regionais e estaduais de inovação a partir de agenda estratégica de Ciência, Tecnologia e Inovação, priorizando as vocações locais.

GO.P1

EIXO IGovernança, Participação Social e Diálogo Federativo

78 PROPOSTAS

Mecanismos de Governança 18 propostas

Gestão articulada 13 propostas

Participação e controle social 9 propostas

Gestão territorial 6 propostas

Capacitação 6 propostas

Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional 2 propostas

Gestão governamental 10 propostas

Ordenamento territorial e regularização fundiária 7 propostas

Serviços públicos básicos 2 propostas

Transparência 2 propostas

Sistema Nacional de Desenvolvimento Territorial – SNDT

1 proposta

Legislação 1 proposta

Sistemas Estaduais de Desenvolvimento Regional 1 proposta

Proposta 1.1: Mecanismos de Governança

Fomentar a criação de consórcios públicos intermunicipais, interestaduais e transfronteiriços e fortalecê-los, com vistas à descentralização do Desenvolvimento Regional/Territorial, à estruturação de redes de cidades e ao aproveitamento de escalas na oferta de bens e serviços públicos, levando em consideração as peculiaridades locais.

AC.D9.II; AL.D20.II; CO.D1.I; DF.D18.I; ES.D4C.I; MA.D14.I; MG.D7A.I; MS.D5.I; N.D12.I; NE.D16.I; NE.D20.IV; PA.D20A.IV; PA.D6.II; PR.D6A.IV; SC.D12.IV; SP.D8A.I

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Caderno de Propostas

50 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.2: Mecanismos de Governança

Criar instâncias de participação e controle social (núcleos, conselhos, fóruns) em nível municipal, estadual, regional e federal, contemplando a equidade na representação (sociedade civil, mercado e Estado) e apoiado por câmaras técnicas, para o planejamento, gestão, controle, transparência e publicidade das ações de Desenvolvimento Regional e nos processos de governança.

BA.D1.I; CE.D13.I; CE.D7.I; CO.D8.I; DF.D17.I; MG.D9.III; PR.D20.II; RN.D12.I; S.D20.I; S.D4B.I; SE.D13.II

Proposta 1.3: Mecanismos de Governança

Criar, implementar e fortalecer mecanismos de avaliação, monitoramento permanente, transparência e controle da aplicação dos recursos dos fundos de desenvolvimento, garantindo a eficiência, eficácia e efetividade dos projetos beneficiados.

MG.D17.II; SD.D12.II; SP.D7.II

Proposta 1.4: Mecanismos de Governança

Estimular a formação e multiplicação de agências de desenvolvimento local e regional, tendo como alguns de seus objetivos a descentralização do desenvolvimento, a estruturação de redes de cidades e o aproveitamento de escalas na oferta de bens e serviços públicos.

ES.D4A.II; PA.D20B.IV; PR.D6B.IV; SP.D8B.I

Proposta 1.5: Mecanismos de Governança

Aprimorar e implementar sistemas de informação e educação como forma de participação da sociedade civil, referente à questão ambiental e às diversidades.

MA.D8.III

Proposta 1.6: Mecanismos de Governança

Criar conselho gestor composto pela participação público-privada para o acompanhamento, avaliação e controle social.

N.D14.I

Proposta 1.7: Mecanismos de Governança

Criar fórum permanente, viabilizado com recursos necessários pelo Ministério da Integração Nacional, composto pelos delegados nacionais para articulação e implementação das deliberações da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional.

SD.D2.I

Proposta 1.8: Mecanismos de Governança

Criar mecanismos que viabilizem a instrumentalização do sistema sociocultural, garantindo a inclusão social.

BA.D11.III

Proposta 1.9: Mecanismos de Governança

Criar conselho para formulação de políticas para a convivência sustentável do Semiárido brasileiro a partir das potencialidades socioeconômicas e ambientais regionais/territoriais.

NE.D5.I

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 51

Proposta 1.10: Mecanismos de Governança

Fortalecer modelos de governança rural para o desenvolvimento sustentável, com foco na erradicação das desigualdades regionais.

MA.D2.I

Proposta 1.11: Mecanismos de Governança

Fortalecer os órgãos de Desenvolvimento Regional e seus instrumentos em substituição ao FNDR, com presença nos estados e municípios da Amazônia Legal, garantindo assessoramento técnico.

N.D8.II

Proposta 1.12: Mecanismos de Governança

Garantir amparo local visando o fortalecimento dos Conselhos Populares, assegurando sua efetiva implementação em nível municipal.

AM.D16.II

Proposta 1.13: Mecanismos de Governança

Recriar a Superintendência de Desenvolvimento da Região Sul - SUDESUL, com alocação de recursos, como órgão articulador de projetos estruturantes e integradores de infraestrutura e logística para o desenvolvimento da região Sul e conexão com as demais regiões do país e MERCOSUL.

RS.D14.III; S.D3.IV

Proposta 1.14: Mecanismos de Governança

Redefinir os papéis das entidades vinculadas ao Ministério da Integração Nacional, bem como fortalecê-las (SUDENE – DNOCS – Sudam-Codevasf).

CE.D20.I

Proposta 1.15: Mecanismos de Governança

Repensar os órgãos de Desenvolvimento Regional como fomentadores e condutores (articulador) do processo de desenvolvimento.

AL.D11.III

Proposta 1.16: Mecanismos de Governança

Transformar os órgãos públicos da Administração Federal direta/indireta (autarquias, entre outros), que tenham em seus escopos de atuação a indução ao Desenvolvimento Regional sustentável em agências de desenvolvimento regional.

AM.D15.IV

Proposta 1.17: Mecanismos de Governança

Estimular a criação de fóruns regionais/mesorregionais de natureza deliberativa e paritária entre a sociedade civil organizada e entes governamentais, respeitando a identidade dos fóruns já consolidados.

GO.D4.I

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Caderno de Propostas

52 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.18: Mecanismos de Governança

Estabelecer critérios de governança, desenvolver e implementar mecanismos de monitoramento e avaliação permanente da eficiência, eficácia e efetividade dos fundos de desenvolvimento, garantindo a participação da sociedade civil na gestão por meio dos Conselhos de Desenvolvimento Regional.

DF.D14.II; S.D18.II

Proposta 1.19: Gestão articulada

Garantir, na PNDR, a dimensão territorial e regional nas principais políticas e planos federais, articulando-os no processo de construção das Carteiras de Projetos e dos Pactos de Metas; integrar o planejamento de políticas públicas municipais como planejamento de desenvolvimento microrregional e regional, principalmente nas seguintes políticas e programas: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Brasil Maior, a estratégia nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Plano Nacional de Educação (PNE), o novo Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), em elaboração, a política de desenvolvimento sustentável do Brasil Rural, a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), a Política Nacional de Turismo (PNT) e o Plano Nacional de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira do Brasil (PDIF).

PA.D10.II; PR.D18.I; RN.D13.I; RN.D17.I; RS.D11.I; S.D6.I; DF.D20.III

Proposta 1.20: Gestão articulada

Garantir a convergência das políticas governamentais com o estabelecimento de processos de articulação permanente e parcerias entre o poder público, sociedade civil, setor produtivo, bancos de fomento e agências de desenvolvimento, estabelecendo-se fóruns de discussão de representantes dos governos, sociedade civil e empresários (governadores, secretarias e municípios) de forma rotativa e periódica, criando e legitimando organismos de planejamento regional, com vistas à otimização dos recursos e do potencial técnico, alinhando os instrumentos de planejamento em todas as etapas de operacionalização dos financiamentos (enquadramento, liberação, monitoramento e avaliação), evitando sobreposição de estruturas e ações e respeitando o princípio da territorialidade.

BA.D8.II; RJ.D2.III; RJ.D20.IV; RJ.D7.IV; RO.D16.I; S.D11.I; SC.D19.III; SC.D3.I; SD.D6.I; SP.D15.I; SP.D18.II

Proposta 1.21: Gestão articulada

Implementar políticas de universalização e definir os pactos de metas entre governo e sociedade quanto à prestação de serviços públicos básicos.

ES.D12.III; ES.D5.III

Proposta 1.22: Gestão articulada

Convergir ações dos diversos ministérios para uma matriz de ações integradas, priorizando as articulações dos territórios rurais, da cidadania, mesorregiões, regiões de baixa renda, baixo dinamismo e/ou com elevada incidência de pobreza, da ação da PNDR, fortalecendo as instituições representativas existentes, ampliando as agendas dos TCS e buscando integrá-las às agendas estratégicas nas demais escalas em sua região.

AM.D2.I; CE.D12.I; PE.D15.I

Proposta 1.23: Gestão articulada

Territorializar o PPA federal e articulá-lo aos PPAs estaduais e municipais nas Regiões Programa da PNDR e às políticas estaduais de Desenvolvimento Regional. A partir daí, criar planos regionais ou trinacionais de desenvolvimento.

MT.D1.I;PI.D1.I; RS.D20.I; SP.D17.I; TO.D15.I

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 53

Proposta 1.24: Gestão articulada

Estimular a cooperação federativa entre municípios, microrregiões, regiões e estados, incentivando a realização de parcerias para a implementação de planos de desenvolvimento microrregionais, pautados nas potencialidades dos municípios e no aumento da sua representatividade econômica.

ES.D10.I; MS.D1.IV

Proposta 1.25: Gestão articulada

Definir pactos de metas entre governos, em todas as suas esferas, e a sociedade civil, para elaboração e execução de projetos, especialmente, nas áreas de infraestrutura, educação e capacitação de recursos humanos, bem como o fortalecimento dos sistemas regionais, estaduais e locais de inovação e a universalização de serviços públicos básicos, a fim de transformar a realidade das regiões menos desenvolvidas do País.

RO.D1.I; SE.D18.III

Proposta 1.26: Gestão articulada

Ampliar a integração entre os estados da Amazônia, na área econômica, social e cultural por meio de troca de experiências que fortaleçam os setores produtivos, favorecendo o desenvolvimento das regiões.

AC.D1.I

Proposta 1.27: Gestão articulada

Avançar na interiorização do Plano Brasil Maior no âmbito do Estado do Amazonas.

AM.D6.III

Proposta 1.28: Gestão articulada

Criar conselhos integrados de segurança pública entre os diversos entes da federação, especialmente na faixa de fronteira e limites estaduais.

DF.D16.I

Proposta 1.29: Gestão articulada

Estimular governos estaduais e associações de municípios a definir e implementar planos, programas e projetos baseados em planejamento regional, aproveitando as estratégias e vantagens comparativas que possam beneficiar centros urbanos e áreas rurais articulados em cada sub-região, por meio de consórcios municipais e agências de desenvolvimento regional com vistas à descentralização do desenvolvimento, à estruturação de redes de cidades e ao aproveitamento de escalas na oferta de bens e serviços públicos.

RN.D7.I

Proposta 1.30: Gestão articulada

Estruturar equipes técnicas multi-institucionais e multidisciplinares de projetos de desenvolvimento local.

AP.D8.II

Proposta 1.31: Gestão articulada

Remodelar a RIDE/DF, atualmente subdividida em duas escalas (metropolitana ou regional), com a criação de uma instância intergovernamental de gestão metropolitana.

DF.D10.I

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Caderno de Propostas

54 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.32: Participação e controle social

Participação equitativa dos setores público e privado, da sociedade civil, instituições de ensino, das minorias e dos povos tradicionais na definição, elaboração, monitoramento, fiscalização e regulação das políticas públicas, garantindo a execução das compreensões, proposições e ações desenvolvidas pela sociedade civil com planejamento estratégico nas três esferas de governo, estabelecendo canais de discussão permanentes e formação continuada, priorizando a execução de todas as propostas decididas em eventos de participação social e fomentando as organizações de base.

AL.D17.II; AP.D18.I; DF.D7.III; ES.D7.III; GO.D20.III; MG.D11.I; NE.D1.I; PA.D14.I; PB.D1.III; PB.D19.I; PE.D9.I; PR.D1.I; RJ.D10.IV; RN.D2.I; RR.D3.I; S.D13.I

Proposta 1.33: Participação e controle social

Assegurar a participação das populações historicamente excluídas (mulheres, crianças, adolescentes, idosos, povos e comunidades tradicionais) nas políticas de desenvolvimento, apoiando a estruturação das entidades representativas dos grupos étnicos, de raça, de gênero e de geração; dos agricultores familiares, pequenos agricultores, pescadores, quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais, respeitando suas especificidades, conhecimentos e tradições.

AL.D2.II; MG.D12.I; PE.D19.III; RJ.D13.I

Proposta 1.34: Participação e controle social

Promover a participação e cooperação dos segmentos da sociedade civil organizada para potencializar o controle social e a gestão democrática no Desenvolvimento Regional, bem como consolidar, monitorar e avaliar as políticas transversais de desenvolvimento sustentável, por meio da educação.

GO.D9.IV; N.D11.I

Proposta 1.35: Participação e controle social

Promover e fortalecer as organizações da sociedade civil por meio do estímulo ao associativismo e cooperativismo como modelos de gestão.

BA.D3.I; CE.D19.IV

Proposta 1.36: Participação e controle social

Integrar e fortalecer as redes estaduais de colegiados territoriais, inclusive por meio do fomento à capacitação continuada, para a formulação das políticas de desenvolvimento regional/territorial.

BA.D4.I; BA.D5.I; NE.D17.I

Proposta 1.37: Participação e controle social

Envolver a população organizada nos processos de elaboração de projetos territoriais, priorizando os potenciais e resolvendo demandas históricas.

CE.D14.I

Proposta 1.38: Participação e controle social

Envolver as associações microrregionais de municípios na proposição de agendas estratégicas de desenvolvimento sub-regionais, promovendo com as entidades um debate democrático para melhor direcionamento dos financiamentos.

MG.D2.II

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 55

Proposta 1.39: Participação e controle social

Fortalecer as instâncias de controle e participação social nos processos de elaboração e gestão dos PPAs estaduais e municipais.

PI.D20.I

Proposta 1.40: Participação e controle social

Fortalecer grupos de trabalho, como associações e movimentos sociais, em capacitação e assistência técnica “consultoriais” na elaboração de projetos.

AM.D17.II

Proposta 1.41: Gestão territorial

Definir ações conjuntas para proteção dos aquíferos, microbacias, bacias e nascentes, incluindo educação ambiental, mapeamentos, garantindo o desenvolvimento macrorregional e estimulando a criação de consórcios intermunicipais e de comitês de bacias, adotando as microbacias hidrográficas como unidade de planejamento e gestão dos territórios, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável local e regional.

PB.D17.I; RJ.D14.I; SD.D13.IV; SP.D12.I; TO.D1.I

Proposta 1.42: Gestão territorial

Garantir a centralidade estratégica aos núcleos de desenvolvimento e integração da faixa de fronteira na coordenação de políticas regionais de coesão territorial, integração transfronteiriça e aprofundamento do MERCOSUL.

PR.D14.I; RR.D13.I

Proposta 1.43: Gestão territorial

Reforçar a dimensão regional e territorial das principais políticas e planos federais e estaduais tendo a PNDR como base, usando o território como elemento da integração de políticas e ações setoriais, priorizando os territórios da cidadania e rurais, assim como os planos territoriais de desenvolvimento rural sustentável como ferramenta de planejamento, respeitando as vocações e potencialidades das mesorregiões, dos territórios da cidadania e dos territórios rurais.

GO.D19.I; RJ.D18.II; TO.D20.I; TO.D6.III

Proposta 1.44: Gestão territorial

Adotar regiões de planejamento integrado, priorizando o processo transescalar, intersetorial e intergovernamental, incentivando as unidades da federação a criar e fortalecer instâncias intermediárias entre governo estadual e municipal, com fortalecimento da participação popular.

RJ.D3.I; RN.D5.I; SC.D15.I

Proposta 1.45: Gestão territorial

Vincular o recorte territorial do Governo Federal à divisão do estado para planejamento.

AL.D15.III

Proposta 1.46: Gestão territorial

Adotar um recorte territorial como base de planejamento, execução e atuação por todas as secretarias e órgãos do Governo.

BA.D2.I

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Caderno de Propostas

56 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.47: Capacitação

Promover a capacitação articulada e continuada dos atores sociais e agentes públicos das esferas federal e estadual, sociedade civil e setor empresarial, especialmente aqueles lotados nas instâncias de poder local, visando fortalecer as competências produtivas e técnicas necessárias ao desenvolvimento regional, efetivando a participação e controle na elaboração de políticas públicas.

MG.D7B.I; PA.D16.IV; PA.D3.III; PA.D9.I; PI.D9.I; RN.D3.I; S.D16.I; SD.D10.I; SP.D6B.I

Proposta 1.48: Capacitação

Promover a formação política da sociedade civil, garantindo a capacitação e legitimação das lideranças sociais por meio de cursos, seminários, oficinas e debates de base.

RR.D8.I; SP.D6A.I

Proposta 1.49: Capacitação

Capacitação intersetorial do controle social: capacitar os agentes da sociedade civil organizada nos eixos de Governança e Desenvolvimento Sustentável, a fim de efetivar sua participação e controle na elaboração de políticas públicas.

TO.D7.I

Proposta 1.50: Capacitação

Capacitar e estruturar equipes de projetistas municipais e territoriais em consonância com os PTDRs e as deliberações dos conselhos municipais e territoriais.

CE.D11.III

Proposta 1.51: Capacitação

Elaborar um plano de capacitação de forma participativa, que potencialize ofertas com as demandas das organizações sociais.

AC.D20.IV

Proposta 1.52: Capacitação

Promover a capacitação de funcionários públicos dos governos subfederais, visando à criação de mecanismos que os habilitem a desenvolver projetos e conduzir convênios de maneira eficiente, além de elaborar critérios e fazer a gestão de projetos a partir de recursos advindos do Governo Federal e de instituições financeiras internacionais.

AL.D8.I

Proposta 1.53: Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar e estruturar o Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional – SNDR - como um instrumento de planejamento, monitoramento, regulação e avaliação das políticas públicas de Desenvolvimento Regional nos níveis estratégico, tático e operacional, garantindo a participação cidadã em todos os níveis mediante instâncias supramunicipais e regionais, com instrumentos de tecnologia digital e com participação efetiva, autônoma e com poder deliberativo da sociedade organizada, com assentos em todos os níveis de discussão e deliberação da política, garantindo sua continuidade enquanto política de estado.

CO.D4.I; ES.D8.I; MT.D8.I; PI.D11A.III; PR.D15A.I; RJ.D17.I; RO.D18A.I; RS.D4.I; S.D4A.I; SC.D8A.I; SE.D11A.II; SP.D1A.I; TO.D16A.I

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 57

Proposta 1.54: Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional

Contribuir para a construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional que inclua os fundos estaduais de Desenvolvimento Regional, bem como fóruns de negociação federativa, contemplando todos os estados da federação como agentes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), participando na decisão da alocação de recursos intraestaduais.

SP.D11.II

Proposta 1.55: Gestão governamental

Fortalecer as instituições públicas de atuação regional para a implementação e execução da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), definindo mecanismos que corrijam as desigualdades na partilha dos recursos públicos entre regiões e estados, estabelecendo estratégias de continuidade das políticas em setores estruturantes.

AL.D13.I; AL.D16.II; PE.D14.I

Proposta 1.56: Gestão governamental

Criar mecanismos de fortalecimento e valorização dos agentes e gestores públicos em nível federal, estadual e municipal, assegurando a continuidade das ações, políticas e programas governamentais de Desenvolvimento Regional.

ES.D1.I; MG.D1.I; RR.D12.I

Proposta 1.57: Gestão governamental

Aproveitar o momento do bônus demográfico para implementação da PNDR.

SE.D12.III

Proposta 1.58: Gestão governamental

Criar uma secretaria de desenvolvimento regional como uma política de estado.

AP.D1.I

Proposta 1.59: Gestão governamental

Definir um percentual de recursos da PNDR para os pequenos municípios.

TO.D19.I

Proposta 1.60: Gestão governamental

Fomentar a criação de instituição governamental nos estados e municípios, responsável pela elaboração, implementação e avaliação da política de Desenvolvimento Regional, promovendo formação dos servidores públicos estaduais, municipais e da sociedade civil.

MT.D9A.I

Proposta 1.61: Gestão governamental

Fomentar as iniciativas de articulação horizontal, priorizando os municípios de pequeno porte, com foco no Desenvolvimento Regional.

PI.D19.I

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Caderno de Propostas

58 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.62: Gestão governamental

Fortalecer os municípios para que atuem como célula base na implementação das políticas públicas.

AL.D5.III

Proposta 1.63: Gestão governamental

Instituir organismos regionais ligados diretamente à Presidência da República para implementação de planos, ações e projetos de Desenvolvimento Regional, na forma da lei.

N.D19.III

Proposta 1.64: Gestão governamental

Prover assistência técnica e financeira às unidades federativas na elaboração de seus planos de desenvolvimento regionais e locais.

MT.D3A.III

Proposta 1.65: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Promover o ordenamento territorial e dar celeridade ao processo de regularização fundiária da Amazônia Legal.

AP.D11.III; N.D7.IV

Proposta 1.66: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Criar políticas de Estado que deem celeridade ao processo de regularização fundiária, respeitando as Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS - e a estruturação de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER - na PNDR, efetivando o controle social, garantindo a efetividade do direito à função social da propriedade, uso e ocupação do solo.

MT.D4A.I; N.D20A.I

Proposta 1.67: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Demarcar definitivamente as terras indígenas, com indenização justa dos expropriados.

MS.D20.III

Proposta 1.68: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Efetividade das políticas de regularização fundiária, viabilizando o acesso a financiamentos por parte das comunidades tradicionais.

NE.D2.II; PI.D12.III

Proposta 1.69: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Implementar os processos de regularização fundiária e reforma agrária com vistas à mitigação das desigualdades regionais para a política da PNDR, oportunizando a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável.

PI.D3.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 59

Proposta 1.70: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Criação de comitês estaduais e municipais que promovam a capacitação e a assistência técnica, garantindo a efetividade do direito à função social da propriedade, uso e ocupação do solo.

N.D20B.I

Proposta 1.71: Ordenamento territorial e regularização fundiária

Simplificar o processo de regularização fundiária de pequenas propriedades rurais.

RO.D15.IV

Proposta 1.72: Serviços públicos básicos

Estruturar e implementar práticas preventivas em saúde, promover a melhoria do atendimento médico e a gestão hospitalar em nível nacional.

PB.D20.I; PE.D7.III; RO.D19.IV

Proposta 1.73: Serviços públicos básicos

Fortalecer a rede de serviços sociais de natureza essencial (educação, saúde, segurança e assistência social) e investir na infraestrutura, de modo a possibilitar a manutenção da população nos seus locais de origem.

PB.D12.IV; PR.D5.III; SC.D4.IV

Proposta 1.74: Transparência

Fortalecimento das iniciativas locais de transparência pública como: orçamentos participativos, portais de transparência, ouvidorias e audiências públicas.

PB.D13.I; PI.D6.I

Proposta 1.75: Transparência

Promover a divulgação da política, dos instrumentos de Desenvolvimento Regional e do andamento dos processos, tornando públicas e atualizadas as informações sobre os conteúdos e diretrizes da PNDR, por meio dos canais de comunicação.

SE.D19.II; SP.D16A.II

Proposta 1.76: Sistema Nacional de Desenvolvimento Territorial - SNDT

Institucionalizar o Sistema Nacional de Desenvolvimento Territorial como instrumento de planejamento, monitoramento, regulação e avaliação das políticas públicas de desenvolvimento territorial, garantindo a transparência da informação e o controle social, e composto pelas seguintes instâncias de governança: Conselho Nacional de Integração de Políticas Públicas Territoriais; Conselhos Macrorregionais de Desenvolvimento Territorial; Câmaras Instersetoriais de Gestão Integrada de Políticas Territoriais; Comitês Estaduais de Gestão de Políticas Públicas Territoriais; outras Instâncias Sub/Supramunicipais e Subterritoriais.

SD.D7.I; SD.D8.I

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Caderno de Propostas

60 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 1.77: Legislação

Reforma tributária e fiscal.

ES.D16.IV

Proposta 1.78: Sistemas Estaduais de Desenvolvimento Regional

Estruturar os sistemas estaduais de Desenvolvimento Regional.

GO.D11.I

EIXO IIFinanciamento do Desenvolvimento Regional

63 PROPOSTAS

Critériosdefinanciamento 22 propostas

Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional 7 propostas

Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional 13 propostas

Incentivosfiscais 6 propostas

BancosOficiais 2 propostas

Capacitação 3 propostas

Compensaçõespelaexploraçãoderecursosnaturaisegeração de energia

2 propostas

Estímuloàpesquisaeinovação 1 proposta

Compras governamentais 2 propostas

Distribuição da receita tributária 1 proposta

Lei Kandir 1 proposta

Regiõesafetadasporgrandesprojetos 1 proposta

Remuneração pela conservação ambiental 1 proposta

Fundo de Participação dos Estados – FPE 1 proposta

Proposta 2.1: Critérios de financiamento

Alocar parte dos recursos destinados ao Desenvolvimento Regional para ações de mitigação de risco de crédito, a fim de facilitar o acesso ao empreendedor.

RS.D19.II; SP.D9.II

Proposta 2.2: Critérios de financiamento

Aperfeiçoar mecanismos de crédito aos Microempreendedores Individuais (MEI) e aos Empreendedores Individuais (EI) nos municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Amazonas.

AM.D9.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 61

Proposta 2.3: Critérios de financiamento

Aprimorar os critérios de concessão, gestão e controle social dos financiamentos e incentivos fiscais da PNDR, integrando os diversos mecanismos e fundos existentes, ampliando sua seletividade espacial e setorial, bem como as exigências de contrapartidas dos beneficiados em função da finalidade, relevância, inovação, formação de recursos humanos, valorização da biodiversidade das regiões e investimentos em infraestrutura, garantindo a sustentabilidade da ação.

MA.D9.III;MT.D2A.II; RJ.D8.I; SD.D19.I; TO.D11.II

Proposta 2.4: Critérios de financiamento

Articular apoio financeiro com a complementaridade entre as ações dos bancos públicos de desenvolvimento, incluindo o BNDES, com especial atenção para as áreas menos desenvolvidas das regiões não atendidas pelos Fundos Constitucionais de Financiamento, valorizando as parcerias entre bancos e agências regionais de fomento públicos em benefício das micro e pequenas empresas, APLs, cooperativas, associações, entre outros.

RN.D9.II; RS.D18.II

Proposta 2.5: Critérios de financiamento

Condicionar o financiamento público ao atingimento de um conjunto de metas sociais, ambientais e de inovação tecnológica, estimulando o financiamento de projetos sustentáveis que privilegiem a biodiversidade e a utilização de energias renováveis, limpas e alternativas.

N.D2.II; RJ.D12.II

Proposta 2.6: Critérios de financiamento

Criar avaliação de eficácia e efetividade dos financiamentos concedidos com relação à melhoria de emprego, renda e arrecadação nas localidades.

GO.D8.II

Proposta 2.7: Critérios de financiamento

Criar e/ou reforçar critérios de compras locais de bens e serviços como parâmetros para concessão de financiamento público em áreas e regiões da PNDR.

PB.D9.II

Proposta 2.8: Critérios de financiamento

Criar linha de crédito específica, subsidiada e de longo prazo, para atender projetos de comunidades excluídas de linhas de crédito tradicionais.

RS.D13.II

Proposta 2.9: Critérios de financiamento

Criar linhas de financiamento para as associações e cooperativas.

TO.D8.II

Proposta 2.10: Critérios de financiamento

Criar novos mecanismos de incentivos fiscais federais e compensar a redução dos incentivos estaduais em segmentos estratégicos para o Desenvolvimento Regional, contemplando contrapartidas acompanhadas e avaliadas para efeito de renovação.

PE.D17.II; SP.D5.II

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Caderno de Propostas

62 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 2.11: Critérios de financiamento

Definir políticas de financiamento a projetos dinamizadores das áreas de faixa de fronteira, sem contingenciamento aos recursos orçamentários.

AC.D7.I; CO.D15.II

Proposta 2.12: Critérios de financiamento

Definir políticas de financiamento que busquem a integração dos municípios que estão ao longo dos eixos que ligam os polos de crescimento.

GO.D18.II

Proposta 2.13: Critérios de financiamento

Estruturar um planejamento estratégico, instituindo um fundo regional específico para desenvolver as comunidades regionais, integrando fontes municipais, estaduais e federal, incluindo incentivos e condições de crédito diferenciado para os empreendimentos locais e agricultores familiares, e garantindo assistência técnica e extensão rural para todos os financiamentos.

AP.D12.II; PB.D8.IV; SE.D10.I

Proposta 2.14: Critérios de financiamento

Facilitar o financiamento a empreendimentos que visem ao desenvolvimento com sustentabilidade.

AC.D17.IV

Proposta 2.15: Critérios de financiamento

Financiar políticas públicas que atendam áreas prioritárias, alocando recursos específicos para redução da defasagem regional, utilizando indicadores de inclusão (IMDI), de inovação (IMDIN), de participação (IMDP) e de sustentabilidade (IMDS), além de informações de institutos de pesquisas e universidades, em apoio às seguintes áreas:

a) Educação e qualificação profissional; b) Infraestrutura; c) Inovação e Empreendedorismo; d) Saúde; e) Aval para micro, pequenas e médias empresas, associações produtivas e cooperativas.

BA.D7.II; TO.D2.II

Proposta 2.16: Critérios de financiamento

Fomentar e ampliar os recursos e linhas de financiamento para Infraestrutura, Logística, Ciência, Tecnologia e Inovação, Educação, Saúde e Produção.

AC.D19.IV; PA.D2.II

Proposta 2.17: Critérios de financiamento

Garantir assistência técnica e extensão rural a todos os financiamentos concedidos pelos fundos constitucionais para agricultores familiares, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, mini e pequenos produtores rurais e extrativistas.

MA.D1.II

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 63

Proposta 2.18: Critérios de financiamento

Garantir incentivos aos pequenos produtores na instalação e melhoria de agroindústrias na Região Norte, especialmente nos estados com maior potencial produtivo.

RO.D13.II

Proposta 2.19: Critérios de financiamento

Implementar um sistema de monitoramento do financiamento rural, buscando eficiência, eficácia e efetividade na dimensão da PNDR.

SE.D14.I

Proposta 2.20: Critérios de financiamento

Incluir na PNDR estruturas e critérios especiais para análise, concessão e prestação de contas de financiamentos destinados às micro e pequenas empresas, microempreendedores individuais, cooperativas e produtores rurais, bem como projetos de cadeias produtivas e APLs:

a) isentando-os de taxas municipais, estaduais e federais no primeiro ano de vida; b) retirando os impostos inclusos na energia elétrica; c) criando ações de mitigação de risco de crédito; d) estabelecendo diferenciais nas condições de crédito; e) beneficiando empreendimentos inovadores comprometidos com práticas sustentáveis e ou de exploração do potencial da biodiversidade das regiões; f) disponibilizando fundos específicos para o fomento ao empreendedor individual e às micro, pequenas e médias empresas

AM.D20.IV; GO.D6.II; MG.D6.II; MT.D2B.II; NE.D14.II; PI.D18.IV; RO.D11.II; RS.D19.II; SC.D16.II; SC.D5.II; SD.D9.II

Proposta 2.21: Critérios de financiamento

Retirar da política de contingenciamento de recursos públicos financeiros - que visa às metas fiscais / superávit primário - os recursos financeiros destinados ao Desenvolvimento Regional, recolhidos por órgãos de desenvolvimento.

AM.D7.IV

Proposta 2.22: Critérios de financiamento

Vincular a concessão de financiamentos públicos e privados de grandes projetos (federal, estadual e municipal) estruturantes às exigências de financiamento de planos de desenvolvimento sustentável em seus entornos.

MA.D10.II; RN.D20.II; SE.D4.I

Proposta 2.23: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar conselho gestor permanente, composto pelo poder público, empreendedores e sociedade civil, para acompanhamento, avaliação e controle dos investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR).

AP.D9.II; N.D10.II

Proposta 2.24: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar e implementar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) integrando recursos federais e estaduais, de modo que não representem prejuízo às finanças estaduais, e permitindo o repasse fundo a fundo.

CE.D15.III; ES.D19.II; PI.D11B.III; PR.D15.I; RO.D18.I; SC.D8.I; SC.D8B.I; SD.D20.II; SE.D11B.II; SP.D1B.I; SP.D2.II; TO.D16.I

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Caderno de Propostas

64 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 2.25: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar e implementar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional alinhando os recursos federais, estaduais e municipais com a utilização validada pelos conselhos, priorizando regiões estagnadas ou de baixa renda.

MG.D5.II

Proposta 2.26: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar um Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) com mecanismos de distribuição equitativa, em todas as áreas (setor primário, secundário e terciário), independentemente do seu porte financeiro.

MS.D7.II

Proposta 2.27: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar um sistema nacional de financiamento ao Desenvolvimento Regional, com a criação de fundos de desenvolvimento federal, macrorregional, estadual e municipal, com recursos dos diferentes entes federados, através de critérios universais, mediante indicadores de Desenvolvimento Regional, com repasse fundo a fundo de acesso aos recursos do FNDR pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Regional.

S.D1.II

Proposta 2.28: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Criar, dotar e implementar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, integrando recursos federais e estaduais, com critérios objetivos de elegibilidade que contemplem de forma equânime as diferentes regiões do País.

RS.D3.II

Proposta 2.29: Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional

Incluir o preço público, a taxa de serviços administrativos, entre outros, em percentual a ser definido, recolhido por órgão federal em razão de serviços prestados, e que atuam no Desenvolvimento Regional e no Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional – FNDR, quando de sua definição.

AM.D10.IV

Proposta 2.30: Fundos Regionais

Aprimorar os critérios de concessão de financiamento dos Fundos Constitucionais de Financiamento e dos Fundos de Desenvolvimento, ampliando sua seletividade geográfica e setorial, bem como as contrapartidas dos beneficiados e, ainda, estabelecer diferenciais acentuados nas condições de crédito para empreendimentos inovadores comprometidos com práticas sustentáveis e/ou de exploração do potencial da biodiversidade das regiões, com atenção voltada às bacias hidrográficas.

MG.D14.II; RR.D4.II

Proposta 2.31: Fundos Regionais

Constituir fundo regional e territorial de incentivo à execução de políticas públicas, a partir da dedução de 1% para Pessoa Jurídica e 5% para Pessoa Física no Imposto de Renda.

BA.D6.II

Proposta 2.32: Fundos Regionais

Criar o Fundo de Desenvolvimento da Região Sul – FDRS, para atender as demandas da Região Sul.

PR.D2.II; RS.D1.II; SC.D1.II

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 65

Proposta 2.33: Fundos Regionais

Criar um fundo de proteção ao bioma brasileiro Caatinga.

PI.D13.II

Proposta 2.34: Fundos Regionais

Destinar, no mínimo, 2% do orçamento anual do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), para cada unidade federativa do Centro-Oeste, ao fomento da educação, pesquisa e extensão universitária, profissional e tecnológica de instituições públicas.

CO.D2B.IV; MT.D5B.IV

Proposta 2.35: Fundos Regionais

Estruturar o planejamento estratégico para mobilizar fundos de investimentos regionais de financiamento da União, estados e municípios em territórios.

Proposta 2.36: Fundos Regionais

Alocar 30% dos recursos do FDCO para atender aos Arranjos Produtivos Locais (APLs).

GO.D14.II;CO.D11.II

Proposta 2.37: Fundos Regionais

Incentivar a regionalização das cadeias produtivas, partindo das potencialidades e vocações locais, enfatizando mini/micros e pequenos produtores rurais, e micro, pequenas e médias empresas, nas programações anuais dos Fundos Constitucionais (FCO, FNO e FNE) e de Desenvolvimento.

CO.D10A.II

Proposta 2.38: Fundos Regionais

Determinar na legislação fonte permanente de recursos para o aporte anual do FDCO, evitando, assim, oscilações e imprecisões orçamentárias.

CO.D12.II

Proposta 2.39: Fundos Regionais

Estabelecer e institucionalizar mecanismos que viabilizem o acesso ao crédito àquelas regiões que menos acessam recursos oriundos dos fundos setoriais e bancos.

RR.D2.III

Proposta 2.40: Fundos Regionais

Definir agendas estratégicas de Desenvolvimento Regional que integrem os mecanismos de financiamento dos estados, municípios e Governo Federal em linhas de crédito que contribuam para a redução das desigualdades inter e intrarregionais (taxa diferenciada de juros para os municípios com IDH baixo e prazo diferenciado de amortização a fundo perdido), diminuindo a burocracia existente nos bancos oficiais, visando ao incentivo à regionalização das cadeias produtivas, partindo das potencialidades e vocações locais, enfatizando mini/micros e pequenos produtores rurais, e micro, pequenas e médias empresas, considerando os assentamentos e áreas de proteção ambiental.

AP.D13.II, AP.D17.II, CO.D10B.II, RJ.D4.II

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Caderno de Propostas

66 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 2.41: Fundos Regionais

Incentivar a indução de investimentos industriais em regiões e sub-regiões de baixa renda, estagnadas e de faixa de fronteira, valorizando suas vocações e/ou potencialidades através de taxas de juros e prazos diferenciados, preestabelecidos nas programações anuais dos Fundos Constitucionais (FCO, FNO e FNE) e de Desenvolvimento e BNDES. 1

CO.D11.II

Proposta 2.42: Fundos Regionais

Promover a divulgação da PNDR e dos instrumentos de desenvolvimento regional, particularmente dos fundos constitucionais de financiamento, dos fundos de desenvolvimento, dos incentivos fiscais municipais, estaduais e federais, das iniciativas do BNDES e mobilizar e capacitar os potenciais beneficiários dos recursos da política.

RR.D16.II; SP.D16.II

Proposta 2.43: Incentivos fiscais

Aprimorar os critérios de concessão de incentivos fiscais, no mesmo sentido definido para os fundos de financiamento, ou seja, adotando condicionalidades em função do atendimento de metas sociais e ambientais, de inovação tecnológica, de práticas de sustentabilidade e de formação de recursos humanos.

SD.D3.II; SE.D17.I; SP.D13.II

Proposta 2.44: Incentivos fiscais

Criar novos mecanismos de incentivos federais, complementares aos incentivos estaduais.

GO.D3.II

Proposta 2.45: Incentivos fiscais

Criar política de incentivo tributário com isenção fiscal do IPI para produtos produzidos e consumidos na Amazônia Ocidental.

RO.D14.II

Proposta 2.46: Incentivos fiscais

Determinar a federalização dos incentivos fiscais com o objetivo de desenvolver as regiões de menor desenvolvimento econômico, ambiental e social.

TO.D17.II

Proposta 2.47: Incentivos fiscais

Estender os incentivos financeiros e fiscais existentes no Norte e Nordeste para o Centro-Oeste.

GO.D1.III

Proposta 2.48: Incentivos fiscais

Reafirmar o papel do Estado no planejamento regional, desenvolvendo as potencialidades locais em detrimento da competição fiscal.

RJ.D19.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 67

Proposta 2.49: Bancos Oficiais

Aprimorar iniciativas do BRB para o Desenvolvimento Regional,estabelecendo-o como agente financeiro do FDCO, fomentando o apoio às micro e pequenas empresas, empreendimentos criativos e indústrias, utilizando linhas de crédito do FCO, FUNGER e FDCO.

DF.D2.II; DF.D6.II

Proposta 2.50: Bancos Oficiais

Articular apoio financeiro e garantir complementariedade entre ações dos bancos públicos de desenvolvimento para projetos voltados à sustentabilidade e para comunidades quilombolas, de pescadores, assentados e indígenas.

AP.D5.II

Proposta 2.51: Capacitação

Criar e garantir, via Governo Federal e Estadual, assessoria técnica e capacitação para os atores sociais nas áreas de captação e gestão dos recursos, para dar condições aos municípios, principalmente os de pequeno porte, de acessar os recursos da política pública e os créditos disponibilizados pelos fundos existentes.

AM.D13.I; PB.D6.I; PR.D17.II; RJ.D15.II

Proposta 2.52: Capacitação

Dotar o poder público e privado de estruturas para elaboração de projetos de captação de recursos para minimizar as desigualdades estaduais e regionais.

AP.D14.IV

Proposta 2.53: Capacitação

Prover assistência técnica e financeira às unidades federativas na elaboração de seus planos de desenvolvimento regionais e locais.

MT.D3A.III

Proposta 2.54: Compensações pela exploração de recursos naturais e geração de energia

Definir política de compensações financeiras e sociais, vinculada à PNDR, pela exploração econômica dos recursos naturais e pela geração de energia, exigindo investimentos proporcionais para grandes projetos, de modo a beneficiar a população local com o desenvolvimento sustentável, inclusive por meio de descontos sobre o valor da tarifa de energia elétrica para os consumidores estabelecidos em estados produtores de energia.

AP.D10.III; N.D15.II; N.D3.I; RO.D9.II; TO.D5.III

Proposta 2.55: Compensações pela exploração de recursos naturais e geração de energia

Instituir uma base de tributação justa, equânime e sustentável para a exploração dos recursos naturais como petróleo, minérios e gás natural, revertendo às rendas em prol da diversificação da base econômica e da inclusão social nos estados e municípios.

MG.D15.I

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Caderno de Propostas

68 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 2.56: Estímulo à pesquisa e inovação

Criar mecanismos efetivos de estímulo à pesquisa de desenvolvimento e inovação, para atração e promoção de empresas inovadoras no âmbito dos fundos de desenvolvimento, dos sistemas de incentivos fiscais e créditos diferenciados para o Desenvolvimento Regional, estimulando o empreendedorismo.

AC.D18.IV; MA.D19.II; RN.D18.IV; RO.D10.II

Proposta 2.57: Compras governamentais

Assegurar prioridade absoluta para a aquisição de bens e serviços diretos do produtor local ou regional, em igualdade de condições.

CE.D9.II

Proposta 2.58: Compras governamentais

Estimular a criação e implementação de instrumentos legais nos estados, municípios e Distrito Federal, garantindo a preferência nas compras governamentais por bens e serviços que: a) sejam oferecidos por micro, pequenas e médias empresas e b) sejam produzidos na própria unidade federativa, dando prioridade a esses bens e serviços na ordem de pagamento.

CO.D16.II; DF.D5.II

Proposta 2.59: Distribuição da receita tributária

Distribuição proporcional da receita tributária gerada pelos empreendimentos aos municípios fornecedores, garantindo que os impostos sobre serviços sejam recolhidos onde se deu o fato gerador.

CO.D14.II; DF.D9.II; PR.D12.III

Proposta 2.60: Lei Kandir

Garantir as compensações tributárias oriundas da Lei Kandir e a criação de um fundo destinado a promover a implantação de projetos nos estados atingidos pela referida lei.

PA.D1.I; PA.D5.I

Proposta 2.61: Regiões afetadas por grandes projetos

Definição de um programa mínimo de investimentos para atender as regiões afetadas por grandes projetos.

PA.D17.I

Proposta 2.62: Remuneração pela conservação ambiental

Buscar instituir remuneração internacional às populações tradicionais da Amazônia pela conservação ambiental.

AM.D18.II

Proposta 2.63: Fundo de Participação dos Estados - FPE

Destinar mais recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para a Região Norte.

AP.D19.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 69

EIXO IIIDesigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade

27 PROPOSTAS

Indicadores 4 propostas

Critérios de elegibilidade 9 propostas

Regiõesdebaixodinamismoouestagnadas 2 propostas

Políticas públicas para o Semiárido 2 propostas

Critérios de alocação de recursos 4 propostas

Faixa de fronteira 2 propostas

Desigualdades intrarregionais 2 propostas

Territórios rurais 1 proposta

Compensaçõesdemacroinvestimentos 1 proposta

Proposta 3.1: Indicadores

Criar sistema de indicadores que expressem as dimensões socioeconômica, institucional, socioambiental (urbana e rural), demográfica e as potencialidades dos territórios, elaborado por um fórum de instituições de pesquisa socioeconômica e ambiental, para fins de implementação, monitoramento e avaliação de programas e ações da PNDR, considerando a diversificação da capacidade produtiva e operacional entre as regiões.

AC.D2.II; MS.D16.III; PR.D3.III; RR.D11.III; SE.D15.III

Proposta 3.2: Indicadores

Definir os critérios de elegibilidade e a tipologia da PNDR por meio de uma ampla discussão, envolvendo os três níveis de Governo, considerando indicadores que reflitam as dimensões socioeconômica, institucional e socioambiental dos territórios, levando em conta aspectos como a mobilidade demográfica e a potencialidade das regiões, considerando a emigração como indicador de baixo dinamismo, com vistas à promoção da equidade e justiça social.

DF.D3.III; PE.D18.III; RS.D10.III; RS.D9.III; SD.D1.III; SP.D3.III

Proposta 3.3: Indicadores

Elaborar e implantar políticas públicas a partir da microrregionalização dos indicadores.

RR.D20.III

Proposta 3.4: Indicadores

Vincular os recursos da PNDR a investimentos em regiões que apresentem maior vulnerabilidade social e/ou pobreza em suas múltiplas dimensões, a partir de indicadores socioeconômicos.

NE.D8.III

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Caderno de Propostas

70 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 3.5: Critérios de elegibilidade

Adotar a tipologia dos municípios como referência na elegibilidade de prioridades, visando à formulação e execução de políticas de Desenvolvimento Regional. Adotar o municipal/local como referência na formulação e execução de políticas de Desenvolvimento Regional.

MT.D3B.III

Proposta 3.6: Critérios de elegibilidade

Combinar princípios de equidade e competitividade nas estratégias de desenvolvimento, incluindo o componente social nos critérios de elegibilidade, privilegiando a aplicação dos investimentos em projetos de ampla abrangência social.

RO.D20.III

Proposta 3.7: Critérios de elegibilidade

Considerar os Estados com transição de biomas como Regiões-Programa Especiais – RPEs

TO.D3.III

Proposta 3.8: Critérios de elegibilidade

Estabelecer critérios de elegibilidade para a construção de um portfólio de programas e ações setoriais mais adequado aos contextos socioespaciais presentes no território. Neste caso, os critérios de elegibilidade não se referem à seleção de regiões programa, uma vez que todas devem ser contempladas.

SD.D17.III

Proposta 3.9: Critérios de elegibilidade

Estabelecer princípios de isonomia entre as regiões menos favorecidas, a partir de suas desigualdades.

PA.D11.III

Proposta 3.10: Critérios de elegibilidade

Priorizar as políticas de Desenvolvimento Regional para regiões com baixo IDH, municípios fronteiriços e Pantanal.

CO.D5.III; MS.D14.II

Proposta 3.11: Critérios de elegibilidade

Priorizar na PNDR: a) assentamentos e comunidades atingidas por barragens; b) regiões com maior dificuldade na geração de emprego e renda.

SE.D3.III; TO.D14.III

Proposta 3.12: Critérios de elegibilidade

Promover uma revisão dos recortes das mesorregiões diferenciadas, buscando uma integração com Territórios da Cidadania, no Estado de Rondônia, e adequar suas coordenações, respeitando a identidade dos fóruns já consolidados.

RO.D12.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 71

Proposta 3.13: Critérios de elegibilidade

Utilizar distintas escalas de atuação na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), considerando a abordagem territorial, com tipologias e políticas específicas para as macrorregiões, mesorregiões e sub-regiões, valorizando as potencialidades e/ou especificidades regionais e locais.

MA.D11.I; RS.D7.III

Proposta 3.14: Regiões de baixo dinamismo ou estagnadas

Estabelecer políticas de incorporação das regiões de baixo dinamismo ou estagnadas, por meio de programas que incentivem, capacitem e promovam atividades de Desenvolvimento Regional e local, a partir do aporte de recursos para melhorar as condições de competitividade, infraestrutura econômica (como transporte, energia, irrigação e comunicação) e valorização do capital humano, com investimentos em educação, saúde e saneamento.

BA.D16.IV; CO.D13.III; CO.D19.IV;NE.D3.III; SC.D20.IV; SE.D7.IV

Proposta 3.15: Regiões de baixo dinamismo ou estagnadas

Estabelecer políticas de incorporação de áreas de baixo dinamismo ou estagnadas – caracterizadas por ser origem de intensos fluxos emigratórios – ao processo de Desenvolvimento Regional e nacional.

S.D2.III

Proposta 3.16: Políticas públicas para o Semiárido

Incluir o nordeste goiano na região do Semiárido.

GO.D7.III

Proposta 3.17: Políticas públicas para o Semiárido

Promover estudos, ações e políticas de Desenvolvimento Regional ligados à convivência com o Semiárido e erradicação da pobreza, considerando a existência de regiões de baixa renda, baixo dinamismo e peculiaridades ambientais, além de ampliar e dar continuidade às ações de construção de obras hídricas.

CE.D16.IV; CE.D2.III; CE.D8.IV; PE.D13.I

Proposta 3.18: Critérios de alocação de recursos

Determinar os critérios de concessão e incentivos, a partir de um conceito de extraterritorialidade local, observando as potencialidades regionais.

SP.D19.III

Proposta 3.19: Critérios de alocação de recursos

Garantir a aplicação de recursos orçamentários federais dentro do que já preceitua a Constituição Federal no § 7º, do Art. 165, que estabelece a proporcionalidade populacional de cada região,contribuindo para a redução das desigualdades regionais.

NE.D18.I;NE.D6.III

Proposta 3.20: Critérios de alocação de recursos

Garantir a aplicação de, no mínimo, 7% (sete por cento) dos recursos destinados à PNDR em cada macrorregião.

S.D12.III

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Caderno de Propostas

72 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 3.21: Critérios de alocação de recursos

Identificar as potencialidades das microrregiões a fim de garantir a equidade na aplicação dos recursos e implantação e fortalecimento de políticas públicas.

MG.D13.III

Proposta 3.22: Faixa de fronteira

Fortalecer mecanismos de efetivação dos programas de Desenvolvimento Regional, priorizando a faixa de fronteira, com revisão da legislação específica, e mesorregiões diferenciadas, respeitando suas especificidades locais e valorizando as relações fronteiriças para fortalecer a cidadania.

MS.D19B.I; N.D13.III; RS.D16.III

Proposta 3.23: Faixa de fronteira

Promover a integração interna para mercado externo, estreitando as relações do Brasil com os países fronteiriços, ampliando a integração logística da Amazônia Legal com os países vizinhos.

AC.D15.III

Proposta 3.24:Desigualdades intrarregionais

Adotar mecanismos de redução das desigualdades regionais e intrarregionais, considerando as dimensões sociais, de gênero e étnico-racial, considerando que mesmo nas regiões mais ricas, existe má distribuição de renda.

CO.D6.III; PR.D13.III

Proposta 3.25: Desigualdades intrarregionais

Combater as desigualdades territoriais dentro das macrorregiões, dando tratamento diferenciado às áreas mais pobres ou menos dinâmicas, caracterizadas por intensos fluxos de emigração.

S.D17.III

Proposta 3.26: Territórios rurais

Transformar todos os territórios rurais em cidadania, priorizando as articulações da cidadania e das mesorregiões diferenciadas para a ação da PNDR nos territórios de baixa renda e baixo dinamismo e/ou com elevada incidência de pobreza, ampliando as agendas dos Territórios da Cidadania para além da dimensão rural e buscando integrá-las com as agendas estratégicas nas demais escalas em sua região.

RN.D16.III

Proposta 3.27: Compensações de macroinvestimentos

Garantir retorno de programas de forma compulsória e compensatória de macroinvestimentos, decorrentes do âmbito público-privado em regiões elegíveis.

PA.D18.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 73

EIXO IVVetores de Desenvolvimento Regional Sustentável

128 PROPOSTAS

a) Vertente Estrutura Produtiva - 32 propostas

Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

7 propostas

Potencialidades locais e regionais 3 propostas

Empreendimentosdepequenoporte 4 propostas

Agricultura familiar 4 propostas

Fortalecimento da produção local/regional 7 propostas

Turismo e economia criativa 2 propostas

Setores básicos da economia 2 propostas

Economia verde 1 proposta

Economia solidária 1 proposta

Agricultura patronal 1 proposta

b) Vertente Educação – 38 propostas

Educaçãotécnica/profissional 8 propostas

Qualidade da Educação 8 propostas

Redes de ensino 2 propostas

Educação básica 5 propostas

Formaçãoequalificaçãoderecursoshumanos 4 propostas

Educação e empreendedorismo 1 proposta

Programas de pós-graduação 2 propostas

Ensino superior 4 propostas

Educação ambiental e artística 1 proposta

Planos de Educação 2 propostas

Articulação com o setor produtivo 1 proposta

c) Vertente da Ciência, Tecnologia e Inovação – 17 propostas

Sistemas e redes de inovação 1 proposta

Agendas estratégicas de Ciência, Tecnologia e Inovação

1 proposta

Inovação e desenvolvimento tecnológico 11 propostas

Projetos estratégicos de integração regional 1 proposta

Estruturas para tecnologia e inovação 2 propostas

Articulação com setor produtivo 1 proposta

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Caderno de Propostas

74 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

d) Vertente Infraestrutura e Desenvolvimento Regional – 24 propostas

Transportes e mobilidade 9 propostas

Corredores logísticos 3 propostas

Infraestrutura de serviços públicos 3 propostas

Transportes e mobilidade 1 proposta

Infraestrutura de serviços públicos 3 propostas

Projetos estratégicos de integração regional 2 propostas

Infraestrutura logística 2 propostas

Acessibilidade 1 proposta

e) Vertente Rede de Cidades – 5 propostas

Políticas metropolitanas e planejamento urbano e regional 2 propostas

Planejamento territorial-urbano 3 propostas

f) Vertente Sustentabilidade Ambiental – 12 propostas

Sustentabilidade socioambiental 9 propostas

Zoneamento Econômico-Ecológico 2 propostas

Desertificaçãoemudançasclimáticas 1 proposta

a) Vertente Estrutura Produtiva

Proposta 4.1 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Fortalecer pequenos e médios empreendimentos, estruturar redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e estimular o empreendedorismo para o fortalecimento e o adensamento de cadeias produtivas selecionadas e emergentes, visando à exploração de potencialidades regionais na produção de bens e serviços, para o fortalecimento das economias regionais:

a) estimulando a economia verde, empreendimentos agroindustriais, industriais, turísticos e de serviços;

b) articulando-as às economias de base local, fomentando o cooperativismo e a economia solidária e priorizando as compras locais;

c) aumentando a competitividade nos mercados nacional e internacional;

d) incentivando a agropecuária, piscicultura, carcinicultura e;

e) consolidando e adensando as cadeias e APLs minero-metalúrgicos integrados aos polos siderometalúrgicos e agroindustriais.

CE.D1.II; DF.D13.IV; DF.D15.I; GO.D2.IV; MS.D11.IV; PA.D19.IV; PB.D11.IV; PI.D4.IV; RO.D5.IV; RR.D14.IV; RS.D17.IV; S.D7.IV; SD.D4.IV; SE.D9.IV

Proposta 4.2 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Promover o desenvolvimento das cadeias produtivas e Arranjos Produtivos Locais (APLs) a partir da estruturação de uma rede e por meio do fortalecimento do associativismo, cooperativismo, incubação de empresas e parques tecnológicos e unidades de beneficiamento, considerando as vocações e potencialidades locais e regionais, o respeito à sustentabilidade e sua integração ao mercado nacional e internacional, identificando, consolidando e estruturando os produtos, assim como agregando valor a eles.

AC.D11.III; AM.D19.III; MA.D13.III; NE.D7.IV; PE.D5.IV; RN.D4.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 75

Proposta D4.3 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Aprimorar os mecanismos de apoio e proteção aos setores locais e estratégicos, a exemplo do leite, vinho, arroz, entre outros, visando dar maior competitividade a estes produtos no âmbito dos acordos comerciais.

S.D15.II

Proposta D4.4 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Direcionar recursos dos programas federais para realização de diagnósticos e para o desenvolvimento tecnológico das diversas cadeias produtivas.

PE.D16.IV

Proposta D4.5 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Estruturar redes de APL’s, buscando não somente as oportunidades e potencialidades já reveladas, mas também atividades inovadoras e portadoras de futuro, integrada aos vetores nacionais de desenvolvimento.

PB.D7.IV

Proposta 4.6 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Implementar em nível nacional a política territorial, acatando os Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS - e estruturando redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs) para o fortalecimento e o adensamento de sistemas produtivos sustentáveis selecionados.

BA.D15.IV

Proposta 4.7 - Cadeias produtivas e APLs (Arranjos Produtivos Locais)

Possibilitar a formação de uma rede articulada do setor produtivo e de serviços em esferas de produção, com complexidade proporcional à interiorização, de modo a desenvolver centros intermediários.

AC.D16.III

Proposta 4.8 - Potencialidades locais e regionais

Promover o desenvolvimento produtivo, cultural e de tecnologias inovadoras, a partir da identificação, exploração e otimização das oportunidades, potencialidades e vocações locais e regionais, com respeito e valorização da diversidade territorial, cultural e ambiental como ativo para o desenvolvimento, fomentando a geração de emprego e renda e interiorizando o conhecimento para desenvolver e fortalecer as potencialidades locais.

AL.D1.III; AL.D12.IV; AL.D3.IV; AL.D4.; MA.D15.III; MS.D19A.I; PA.D13.IV; PB.D18.IV; PR.D11.I; PR.D8.IV; RR.D7.IV; RS.D8.IV; S.D14.III; SC.D14.IV; SE.D2.II; RJ.D5.III

Proposta 4.9 - Potencialidades locais e regionais

Reconhecer as especificidades regionais atreladas às questões indígenas e comunidades tradicionais, assim como aos entraves logísticos das Regiões Programas no Norte.

RR.D6.III

Proposta 4.10 - Potencialidades locais e regionais

Desenvolver pesquisas para identificar potencialidades econômicas, sociais e ambientais de cada região.

TO.D12.I

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Caderno de Propostas

76 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.11 - Empreendimentos de pequeno porte

Estabelecer mecanismos para fortalecer as pequenas e microempresas, microempreendedores individuais, cooperativas, associações, pequenos produtores rurais e a agricultura familiar, por meio do fomento, da inclusão produtiva e do acesso à informação e ao conhecimento.

AP.D4.IV; MG.D19.IV; N.D1.IV; RJ.D1.III; TO.D4.IV; SD.D5.III

Proposta 4.12 - Empreendimentos de pequeno porte

Estimular a produção de alimentos saudáveis de forma cooperada e comercializada em circuitos curtos, aproveitando os programas governamentais.

RJ.D6.IV

Proposta 4.13 - Empreendimentos de pequeno porte

Incentivar a união e a organização socioprodutiva, de forma inclusiva, por meio do empreendedorismo, priorizando a agricultura familiar, os pescadores artesanais e os pequenos e médios produtores, estimulando a produção de alimentos saudáveis a fim de potencializar as oportunidades microrregionais e o empoderamento desses grupos.

MG.D20.IV; RJ.D16.I; SD.D14.IV

Proposta 4.14 - Empreendimentos de pequeno porte

Direcionar as parcerias público-privadas para integrar a função social do Estado, voltada às pequenas e médias empresas.

PB.D15.I

Proposta 4.15 - Agricultura familiar

Definir pesquisas agropecuárias voltadas para a região Amazônica e sua agricultura familiar, garantindo assistência técnica e linhas de financiamento que tenham critérios de concessão e incentivos fiscais, com objetivo de geração de emprego e renda.

AP.D6.III

Proposta 4.16 - Agricultura familiar

Implementar ações para o desenvolvimento rural sustentável e solidário, da agricultura patronal e familiar, da aquicultura familiar e do extrativismo, bem como fortalecer as cadeias produtivas relacionadas com apoio, monitoramento técnico e fortalecimento dos cursos profissionais, fomentando a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), a produção, comercialização, armazenamento, promovendo a desburocratização do crédito para o setor e o desenvolvimento e a difusão de tecnologias de produção e gestão, com ênfase na produção alimentar.

MA.D6.IV; MS.D2.I; NE.D10.I; PE.D12A.IV; RN.D6.IV; RR.D1.IV

Proposta 4.17 - Agricultura familiar

Priorizar recursos para projetos voltados à agricultura familiar, com juros subsidiados.

RO.D8.II

Proposta 4.18 - Agricultura familiar

Utilizar os instrumentos da política regional para o fortalecimento da soberania e segurança alimentar, baseado na agricultura familiar, incentivando a agricultura orgânica e a agroecologia, ampliando a assistência técnica e investindo na formação.

PI.D17.II; S.D10.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 77

Proposta 4.19 - Fortalecimento da produção local/regional

Aperfeiçoar a sistemática do escoamento da produção e comercialização, eliminando a figura do atravessador.

AM.D5.II

Proposta 4.20 - Fortalecimento da produção local/regional

Apoiar a comercialização de produtos da sociobiodiversidade para criação de polos produtivos.

RO.D3.IV

Proposta 4.21 - Fortalecimento da produção local/regional

Estimular o programa de certificação de origem dos produtos regionais.

SC.D6.I

Proposta 4.22 - Fortalecimento da produção local/regional

Implantar programas de fortalecimento e desenvolvimento de fornecedores locais e regionais.

GO.D10.IV; MS.D15.IV

Proposta 4.23 - Fortalecimento da produção local/regional

Promover a capacitação técnica especializada no setor produtivo.

AC.D14.III

Proposta 4.24 - Fortalecimento da produção local/regional

Promover a inclusão produtiva por meio do empreendedorismo formal.

BA.D18.IV; SP.D10A.IV

Proposta 4.25 - Fortalecimento da produção local/regional

Promover o adensamento e enraizamento de empreendimentos industriais, agroindustriais e serviços, articulando-os às economias de base local.

AL.D10.IV; PB.D11A.IV

Proposta 4.26 - Turismo e economia criativa

Criar e implementar, de forma sustentável, políticas públicas de desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo, integrando-as regionalmente, e contemplando:

a) os aspectos materiais e imateriais da cultura local e a valorização do patrimônio histórico, cultural e ambiental; b) o turismo familiar, com ênfase nas feiras culturais e demais eventos consagrados, e; c) a economia criativa e os eixos culturais (folclore, danças, arte, música, espaços, etc.) da base social local, utilizando seu potencial como dinamizador do crescimento do capital social humano.

MS.D12.II; MT.D13.IV; N.D18.III; PB.D14.IV; RN.D15.IV

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Caderno de Propostas

78 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.27 - Turismo e economia criativa

Fomentar projetos com foco em economia criativa de modo a potencializar a cultura regional como vetor de inclusão social e Desenvolvimento Regional, contribuindo assim, para o desenvolvimento sustentável do setor de serviços, turismo e moda, entre outros.

AL.D7.IV; NE.D13.IV; S.D5.IV

Proposta 4.28 - Setores básicos da economia

Estimular o aumento da competitividade da agricultura por meio da aplicação de tecnologias e a melhoria da gestão das propriedades rurais.

ES.D13.III; MS.D13.IV

Proposta 4.29 - Setores básicos da economia

Promover o desenvolvimento por meio do fortalecimento e da integração dos setores básicos da economia - agropecuária, mineração, indústria e serviços-, aproveitando as potencialidades de cada região.

CO.D17.IV

Proposta 4.30 - Economia verde

Estimular e fortalecer a “economia verde” aproveitando amplamente suas possibilidades como mobilizadora e catalizadora de processos de desenvolvimento local e regional.

GO.D17.IV; PA.D4.IV; RR.D15.IV

Proposta 4.31 - Economia solidária

Promover a estruturação da economia solidária, visando à redução das desigualdades regionais e criando carteiras de projetos com legislação diferenciada, para facilitar o acesso ao crédito.

MA.D3.III; SP.D10B.IV; SD.D16.III

Proposta 4.32 - Agricultura patronal

Implementar ações para o desenvolvimento rural sustentável e solidário da agricultura patronal: Assistência Técnica Extensão Rural (ATER), produção, comercialização, armazenamento e outras políticas transversais.

PE.D12B.IV

b) Vertente Educação

Proposta 4.33 - Educação técnica/profissional

Aprofundar o processo de interiorização dos institutos e universidades federais, priorizando não só as regiões deficitárias em ensino técnico e superior, como também as áreas do conhecimento de maior capacidade tecnológica, a fim de desenvolver o potencial produtivo, a criação e a atração de empresas e a retenção de capital humano qualificado.

MG.D16.IV

Proposta 4.34 - Educação técnica/profissional

Desenvolver políticas públicas de fortalecimento dos cursos profissionais nos territórios com foco na

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 79

assistência técnica e acesso a linha de crédito com agricultura familiar.

BA.D10.III

Proposta 4.35 - Educação técnica/profissional

Estimular a adoção do ensino médio concomitante com qualificação profissional em período integral, por meio de parcerias com empresas.

PB.D16.IV; SC.D11.III

Proposta 4.36 - Educação técnica/profissional

Fortalecer a educação técnica/profissionalizante em todas suas etapas e modalidades, voltada para as necessidades de cada região, levando em consideração uma transformação nas regiões menos desenvolvidas.

MA.D5.IV; MG.D4.III

Proposta 4.37 - Educação técnica/profissional

Garantir a ampliação, distribuição e interiorização das redes de ensino público nos setores técnico, tecnológico, profissional e superior, tendo como base as potencialidades e vocações regionais, qualificando e inovando a educação e capacitação técnica profissional, além de desenvolver recursos humanos voltados para a promoção do desenvolvimento sustentável e garantir a apropriação da produção do conhecimento pelas comunidades, priorizando não só as regiões deficitárias em ensino técnico e superior, como também as áreas do conhecimento de maior capacidade tecnológica, a fim de desenvolver o potencial produtivo, a criação e a atração de empresas e a retenção de capital humano qualificado.

MG.D3.IV; MS.D10.III; RO.D17.IV; SC.D2.III; SD.D11.IV

Proposta 4.38 - Educação técnica/profissional

Garantir e fortalecer a educação técnica profissionalizante e a oferta de cursos técnicos, tecnológicos, licenciaturas e bacharelados nas Unidades de Ensino Profissional e Tecnológico – UEPT- voltadas para as necessidades de cada região, em sintonia com:

a) o sistema produtivo, em particular com a consolidação e o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais e das redes de micro e pequenas empresas; b) as demandas sociais, priorizando os interesses e necessidades das populações e sua cultura local (comunidade do campo, indígenas, quilombolas, afrodescendentes, mulheres de baixa renda e pessoas com deficiência).

CE.D3.III; MA.D4.IV; MT.D14.IV; PR.D7.IV; SC.D13.IV

Proposta 4.39 - Educação técnica/profissional

Priorizar o apoio de crédito para escolas de caráter técnico e científico, cujas matrizes curriculares estejam vocacionadas ao Desenvolvimento Regional.

SC.D10.II

Proposta 4.40 - Educação técnica/profissional

Priorizar os espaços elegíveis da PNDR no plano de expansão da rede federal e estadual de Ensino Profissional e Tecnológico (EPT) e do ensino superior.

MT.D6A.IV

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Caderno de Propostas

80 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.41 - Qualidade da Educação

Adotar o custo-aluno-qualidade inicial - CAQI- como referência para a definição de metas e acompanhamento dos esforços de convergência regional no campo da educação.

SC.D7.IV

Proposta 4.42 - Qualidade da Educação

Escolas e transportes para os alunos da zona rural.

AM.D1.II

Proposta 4.43 - Qualidade da Educação

Garantir investimentos na área de educação com a elevação do percentual do PIB nacional destinado ao Nordeste, para o fortalecimento qualitativo da educação básica (período integral), técnica e superior (tecnológico, licenciatura e bacharelado).

NE.D9.IV

Proposta 4.44 - Qualidade da Educação

Garantir os recursos federais necessários para custear a diferença entre o CAQI e o custo aluno/ano real nos estados do Norte e Nordeste, bem como nas demais regiões elegíveis da PNDR.

PI.D10.IV

Proposta 4.45 - Qualidade da Educação

Garantir investimentos na área de Educação, para o ensino fundamental, médio e técnico/profissionalizante, promovendo amplo programa de formação, capacitação e valorização de docentes, em todos os níveis da educação, com cumprimento de metas, visando à qualidade de ensino e aprendizagem e criando mecanismos de avaliação do desempenho e valorização do alto desempenho docente, em quantidade e qualidade requeridas pelo desenvolvimento.

PE.D2.IV; E.D4.IV; S.D19.IV

Proposta 4.46 - Qualidade da Educação

Garantir o desenvolvimento da qualidade da Educação, promovendo a melhoria do ensino-aprendizagem em todos os níveis educacionais, aumentando recursos e a participação do investimento público para a execução das políticas de acesso e permanência estudantil nas instituições de ensino público, considerando a integração familiar em prol da educação.

CO.D20.IV; MS.D8.IV; SE.D6.IV

Proposta 4.47 - Qualidade da Educação

Orientar a rede pública de ensino médio, profissionalizante e universitário a priorizar os interesses e necessidades das populações do campo, indígenas, quilombolas, extrativistas, afrodescendentes, mulheres de baixa renda e das pessoas com deficiência nas regiões elegíveis da PNDR, considerando o conhecimento tradicional.

AM.D12.III; AM.D14.III; AP.D2.II; MS.D18.IV; RN.D19.IV; RR.D10.IV

Proposta 4.48 - Qualidade da Educação

Priorizar a aplicação dos recursos públicos para a educação nas regiões de índices de desenvolvimento humano mais baixos.

PI.D5.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 81

Proposta 4.49 - Redes de ensino

Adotar a cultura da pesquisa, ciência e tecnologia desde o ensino fundamental.

AP.D15.III

Proposta 4.50 - Redes de ensino

Fortalecer os sistemas locais de inovação por meio das redes de ensino, pesquisa, extensão, capacitação e inovação tecnológica e estruturar as universidades, instituições de pesquisa e empresas para tratar das temáticas estratégicas, considerando as vocações e potencialidades locais, visando ao fortalecimento dos APLs, à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável e ambiental.

AC.D10.III; AP.D20.IV; CE.D17.III; CE.D18.IV; GO.D12.III; MA.D20.IV; NE.D4.IV; PB.D10.IV; RN.D14.IV; RS.D5.IV

Proposta 4.51 - Educação básica

Investir massivamente na educação básica, aumentando os recursos e criando mecanismos efetivos que garantam a universalização do atendimento educacional à população de 4 a 17 anos em todos os municípios, bem como a manutenção do aluno, com garantia da qualidade, aprendizagem adequada à série/ano cursado e respeito às especificidades regionais/locais e necessidades individuais, reduzindo a distorção idade/série na educação básica e a evasão escolar, principalmente no ensino médio.

AC.D3.III; ES.D11.IV; ES.D15.IV; MT.D6B.IV; PR.D10.IV; RN.D1.IV

Proposta 4.52 - Educação básica

Criar mecanismos de estímulo à cultura e à arte na educação básica.

PI.D14.II

Proposta 4.53 - Educação básica

Estabelecer, de forma clara, o regime de colaboração entre estado, municípios e Governo Federal na oferta da educação básica, inclusive quanto ao seu financiamento.

ES.D6A.IV

Proposta 4.54 - Educação básica

Investir massivamente na formação, capacitação, remuneração dos profissionais da educação, infraestrutura e metodologia de ensino da educação básica.

N.D9.IV

Proposta 4.55 - Educação básica

Melhorar o ensino fundamental (aluno, escola e família) e incluir cursos técnicos adequados a cada região.

PE.D20.III

Proposta 4.56 - Formação e qualificação de recursos humanos

Assegurar o direcionamento de recursos previstos na Política Nacional de Desenvolvimento Regional e no orçamento da União para ampliar e fomentar a capacitação/formação de recursos humanos locais e os investimentos necessários em educação e qualificação profissional, infraestrutura, inovação, empreendedorismo e saúde, respeitadas as características do território/região, fortalecendo as capacidades produtivas e competências técnicas, necessárias ao desenvolvimento.

AM.D11.III; BA.D17.IV; BA.D19.IV; PI.D2.II; RJ.D9.II

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Caderno de Propostas

82 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.57 - Formação e qualificação de recursos humanos

Criar incentivos à permanência e formação de recursos humanos na região Amazônica.

RR.D9.IV

Proposta 4.58 - Formação e qualificação de recursos humanos

Estabelecer política de compensação e fixação de capital humano para os órgãos públicos, a fim de fortalecer a execução das políticas de Estado, considerando as regiões mais carentes de profissionais.

N.D4.III

Proposta 4.59 - Formação e qualificação de recursos humanos

Priorizar a capacitação política do profissional em educação e dos gestores.

SE.D8.II

Proposta 4.60 - Educação e empreendedorismo

Priorizar os interesses e necessidades locais e regionais na rede de ensino pública e privada, promovendo uma educação contextualizada, empreendedora e crítica, reestruturando a matriz curricular formal e profissionalizante e garantindo investimentos às universidades e aos institutos de educação para capacitações voltadas ao empreendedorismo e inovações tecnológicas.

AC.D4.IV; AL.D18.IV; PI.D15.IV; SE.D20.II; SE.D5.IV; SP.D20.IV

Proposta 4.61 - Programas de pós-graduação

Fortalecer as universidades, particularmente da região Norte, por meio da ampliação e estruturação dos programas de pós-graduação, no âmbito da PNDR, tendo como referência metas definidas para ampliação da formação de mestres e doutores, com foco em áreas de tecnologia, sustentabilidade ambiental e Desenvolvimento Regional, bem como fortalecimento das fundações de apoio e amparo à pesquisa.

AP.D16.IV; MA.D18.II; N.D6.IV; RO.D6.IV; RS.D6.IV

Proposta 4.62 - - Programas de pós-graduação

Aumentar recursos para viabilizar parcerias interinstitucionais (ex: minter, dinter) na formação de recursos humanos e para criar e fortalecer os programas de pós-graduação, disseminando e regionalizando políticas para ampliação e melhoria da infraestrutura e fomento de pesquisas em áreas estratégicas, com vista à minimização das assimetrias.

MT.D15.IVProposta 4.63 - Ensino superior

Fomentar a extensão, ensino e pesquisa, articulando as instituições representativas desse segmento com os sistemas produtivos locais e programas existentes.

PR.D9.IV

Proposta 4.64 - Ensino superior

Implantar universidades públicas e institutos de ensino em regiões onde há ausências destas instituições.

BA.D12.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 83

Proposta 4.65 - Ensino superior

Potencializar investimentos nas instituições de ensino superior e tecnológico de âmbito federal, estadual e municipal, com cursos voltados às potencialidades regionais, estabelecendo convênios, parcerias públicas privadas, com integração acadêmica em nível nacional, regional e internacional.

AP.D3.II

Proposta 4.66 - Ensino superior

Reconhecimento e valorização das instituições estaduais, municipais e comunitárias de ensino de graduação e pós-graduação para garantia da interiorização e fortalecimento do acesso a estes níveis de ensino.

S.D8.IV

Proposta 4.67 - Educação ambiental e artística

Valorizar a educação ambiental e artística como instrumento para a conscientização da preservação dos ecossistemas, da biodiversidade local e das boas práticas de sustentabilidade ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável por meio da criação de programas multidisciplinares de educação.

PB.D4.I; RR.D17.IV; S.D9.IV

Proposta 4.68 - Planos de Educação

Desenvolver um Plano Estratégico para a Educação. Na esfera estadual e municipal, organizar-se para a construção coletiva do “Plano Estadual de Educação”.

ES.D17.IV

Proposta 4.69 - Planos de Educação

Repactuar as competências e responsabilidades entre União, estados e municípios no que diz respeito ao novo Plano de Educação, inclusive para definição de melhor funcionamento da política de tempo integral e para a política de educação inclusiva.

ES.D6B.IV

Proposta 4.70 - Articulação com o setor produtivo

Implantar cursos voltados para o desenvolvimento produtivo local em instituição competente; incentivar o ensino público ao estudo e à prática do desenvolvimento local.

AL.D19.IV

c) Vertente da Ciência, Tecnologia e Inovação

Proposta 4.71 - Sistemas e redes de inovação

Fortalecer, estruturar e integrar os sistemas regionais e/ou estaduais de inovação e extensão tecnológica, articulando universidades, institutos de pesquisa, empresas, governo, sociedade civil e pesquisadores independentes em torno de temáticas estratégicas para o desenvolvimento sustentável das regiões elegíveis da PNDR, com foco em micro, pequenas, médias empresas e cooperativas, valorizando a cultura empreendedora.

AC.D13.III; AL.D9.IV; GO.D13.IV; GO.D16.IV; RR.D18.IV; RS.D12.IV; SE.D1A.IV; SP.D4.IV; TO.D9.IV

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Caderno de Propostas

84 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.72 - Agendas estratégicas de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Construir agendas estratégicas regionais e estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação alinhadas com a agenda estratégica nacional e com a PNDR, por meio da articulação com instituições de ensino e pesquisa, universidades e empresas, visando:

a) Potencializar os APLs e fomentar projetos de pesquisa e inovação tecnológica, considerando as necessidades de cada região; b) Fomentar o empreendedorismo e a inovação tecnológica, incentivando os potenciais e vocações locais; c) Fomentar as atividades e tecnologias inovadoras e portadoras de futuro, a exemplo da economia verde, como mobilizadoras e catalizadoras de processos e desenvolvimento territorial e regional; d) Priorizar programas de inovação, articulados a projetos estruturadores regionais com mão de obra qualificada, capacitação de docentes e qualificação demandada pelo mercado.

CE.D5.IV; MA.D7.IV; MS.D9.I; PE.D10.IV; PE.D11.IV; PR.D19.IV; RO.D4B.IV; SE.D1.IV; TO.D10.I

Proposta 4.73 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Dotar as localidades rurais de acesso à internet e outras tecnologias de integração social para fomentar a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável.

RS.D15.IV

Proposta 4.74 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Expansão e interiorização de instituições de Educação, Ciência e Tecnologia.

ES.D3.IV

Proposta 4.75 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Fomentar as atividades e tecnologias inovadoras de todas as dimensões do desenvolvimento sustentável, considerando as potencialidades regionais como mobilizadoras e catalizadoras de processos de desenvolvimento territorial e regional.

PI.D16.III; RO.D3.IV

Proposta 4.76 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Implementar atividades inovadoras a partir da legislação existente, no sentido de alavancar os investimentos necessários ao desenvolvimento do Estado, por meio de parcerias público-privadas.

PB.D2.II

Proposta 4.77 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

O estado do Espírito Santo deverá ter a educação, inovação e o desenvolvimento tecnológico como pilares de grande importância para a melhoria da qualidade de vida da população.

ES.D18.IV

Proposta 4.78 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Utilizar infraestruturas existentes (SECTEC, FIEG, IES) para multiplicar ações voltadas à inovação, com eventos da área de vocação.

GO.D5.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 85

Proposta 4.79 - Inovação e desenvolvimento tecnológico

Utilizar tecnologias modernas para que o profissional desenvolva melhor sua função.

AM.D8.II

Proposta 4.80 - Investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Aumentar o investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação de forma a contemplar as áreas estratégicas dos estados, por meio de políticas públicas para atração de investimentos privados.

CO.D2A.IV; MT.D5a.IV

Proposta 4.81 - Investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Fortalecer mecanismos de financiamento para iniciativas que integrem academia, empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs) e sociedade civil em projetos específicos voltados para a inovação comercial e para a inovação social.

ES.D14.IV

Proposta 4.82 - Investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Garantir regime diferenciado de concessão de recursos de fomento à pesquisa e inovação, bem como de bolsas de pós-graduação para regiões de baixo dinamismo econômico.

CO.D9.IV

Proposta 4.83 - Investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Reconhecer as demandas em Ciência, Tecnologia e Inovação a partir das especificidades socioculturais e ambientais do norte do Brasil.

RO.D4A.IV

Proposta 4.84 - Projetos estratégicos de integração regional

Elaborar e executar projetos prioritários estratégicos de desenvolvimento e integração regionais voltados à infraestrutura de transporte, logística, saneamento básico, energia e telecomunicações nas regiões da PNDR.

P.D7.III; MG.D10.IV; MS.D4.III; SC.D17.IV

Proposta 4.85 - Estruturas para tecnologia e inovação

Criar comitês entre universidades públicas e privadas sobre assuntos relativos à região, com fundos específicos para pesquisa e inovação, objetivando a implementação de centros regionais de excelência.

SD.D15.IV

Proposta 4.86 - Estruturas para tecnologia e inovação

Fortalecer e criar novas estruturas de inovação - Parques Tecnológicos, Centros de Excelência em Pesquisa, incubadoras de empresas de base tecnológica, aceleradoras, núcleos, polos e centros de inovação tecnológica - no interior, estimulando a economia do conhecimento e economia criativa como forma de agregar valor a produtos, processos e serviços.

ES.D9.IV; MS.D17.IV; MT.D16B.IV

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Caderno de Propostas

86 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.87 - Articulação com setor produtivo

Criar políticas estratégicas de agregação de valor aos produtos agropecuários, minerais, florestais e industriais pela articulação entre Ciência, Tecnologia e Inovação e o setor produtivo privado.

MT.D16A.IV

d) Infraestrutura e Desenvolvimento Regional

Proposta 4.88 - Transportes e mobilidade

Ampliar e modernizar a malha ferroviária na região geoeconômica do Distrito Federal, visando à conexão logística do Centro-Oeste.

DF.D8.IV

Proposta 4.89 - Transportes e mobilidade

Aprimorar a lei de concessões de ferrovias, visando à quebra de monopólio e consequente queda de preços, bem como ampliar a política de concessões de rodovias para melhoria da sua qualidade.

CO.D7.IV

Proposta 4.90 - Transportes e mobilidade

Garantir a qualidade da infraestrutura de transporte intermodal (rodoviário, ferroviário e hidroviário) bem como da logística de telecomunicações, e de energia, para assegurar a mobilidade de pessoas, bens e serviços para as áreas urbanas e rurais e a ligação entre os municípios, mediante:

a) a articulação das políticas de mobilidade, transporte, comunicação e transmissão de dados, integrando a logística das esferas federal, estadual e municipal, de forma a garantir a sua execução integrada;b) investimentos que possibilitem as articulações do Nordeste, Centro-Oeste e Norte, entre si e com outras regiões do País e de outros países sul americanos.

BA.D14.IV; MS.D6.IV; MT.D20.IV

Proposta 4.91 - Transportes e mobilidade

Investir em infraestrutura (hidrovias e rodovias) para escoar a produção agropecuária, da agricultura familiar e superar o difícil acesso de comunidades de todo o País aos centros comerciais.

AM.D3.III; N.D16.I

Proposta 4.92 - Transportes e mobilidade

Investir em meios de transportes (ferroviário e fluvial) capazes de atender às demandas da região Norte.

AC.D12.III

Proposta 4.93 - Transportes e mobilidade

Promover a diversificação dos modais de transporte, priorizando o ferroviário e hidroviário e, onde couber, a intermodalidade, com vistas a reduzir os custos de logística para os mercados interno e externo.

CO.D3.IV; PR.D4.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 87

Proposta 4.94 - Transportes e mobilidade

Promover a integração da malha viária das áreas periféricas do País ao eixo dinâmico nacional, por meio de política específica, possibilitando a diversificação dos modais de acordo com a melhor viabilidade econômica, social e ambiental.

MT.D7.IV

Proposta 4.95 - Transportes e mobilidade

Obter e encaminhar recursos para readequação, modernização, revitalização e integração de modais de transporte (ferroviário, rodoviário, aeroviário e portuário) como estratégia de integração regional, de modo a possibilitar a inserção de todas as macrorregiões no processo de produção e consumo.

AL.D14.III; PB.D3.IV; RN.D11.IV

Proposta 4.96 - Transportes e mobilidade

Viabilizar a utilização das hidrovias das regiões Norte e Sul do País, garantindo a redução dos custos de transporte e redução dos deslocamentos, possibilitando a competição entre os modais de transporte e melhorando os indicadores socioeconômicos regionais.

MT.D19.IV

Proposta 4.97 - Corredores logísticos

Promover o desenvolvimento de novos corredores logísticos multimodais que induzam novos eixos de desenvolvimento e novas centralidades econômicas nos territórios menos desenvolvidos, bem como fortalecer e consolidar os corredores logísticos já existentes, considerando os impactos sociais e as especificidades dos territórios.

AM.D4.IV; BA.D20.IV; DF.D11.IV; N.D5.IV; PA.D15.IV; PA.D8.IV; RR.D5.IV; RS.D2.IV; SE.D16.IV

Proposta 4.98 - Corredores logísticos

Promover o desenvolvimento de novos corredores logísticos que induzem novos eixos por meio da expansão da rede ferroviária transnordestina para integrar microrregiões do Sertão, Seridó, Cariri, Borborema e Zona da Mata, para o escoamento da produção de frutas, minérios e outros produtos paraibanos.

PB.D5.IV

Proposta 4.99 - Corredores logísticos

Promover o Desenvolvimento Regional nos novos corredores logísticos, como a duplicação da BR 153, os pátios multimodais, as hidrovias, construção de eclusas, transformação do aeroporto internacional de Palmas e o terminal de cargas aéreas.

TO.D13.IV

Proposta 4.100 - Infraestrutura de serviços públicos

Garantir políticas de implementação, monitoramento e gerenciamento de resíduos com a coleta seletiva do lixo em todos os municípios do estado, proporcionando destinação adequada, promovendo a industrialização do lixo por meio de iniciativas socioeducativas e remunerativas, incluindo trabalhadores locais, aproveitando os resíduos, promovendo sustentabilidade ambiental e geração de energia renovável, instituindo ainda a certificação das empresas e serviços que desenvolvam programas de preservação, manutenção e recuperação ambiental.

MS.D3.II

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Caderno de Propostas

88 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.101 - Infraestrutura de serviços públicos

Interiorizar os programas de infraestrutura de serviços públicos com o uso de novas tecnologias.

MG.D8.IV

Proposta 4.102 - Infraestrutura de serviços públicos

Promover o desenvolvimento das comunidades rurais, com ofertas de serviços públicos essenciais, com ênfase na saúde ambiental, saneamento rural, transporte e fornecimento de uma matriz energética diversificada.

PE.D3.IV

Proposta 4.103 - Transportes e mobilidade

Incorporar, com prioridade, na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), as recomendações finais do projeto Nordeste Competitivo/ Confederação Nacional das Indústrias (CNI)/ Federações Estaduais, fortalecendo as infraestruturas: saneamento, coleta, tratamento e destinação final dos resíduos e transporte multimodal.

PE.D1.IV

Proposta 4.104 - Infraestrutura de serviços públicos

Universalizar o acesso à banda larga e a todos os meios de comunicação como instrumentos de desenvolvimento da política de desenvolvimento regional, integrando ao Ministério das Comunicações.

N.D17.I

Proposta 4.105 - Infraestrutura de serviços públicos

Universalizar o acesso à infraestrutura de serviços públicos (saúde, educação, segurança, saneamento ambiental, moradia de qualidade e cultura) com os objetivos, entre outros, de:

a) favorecer o investimento produtivo;

b) proporcionar o acesso à rede de esgoto sanitário e à coleta seletiva do lixo;

c) proporcionar o acesso à água com qualidade para consumo humano e produção animal e vegetal.

AC.D8.II; DF.D19.IV; GO.D15.III; NE.D11.IV; PE.D8.III

Proposta 4.106 - Infraestrutura de serviços públicos

Fortalecimento institucional da gestão municipal e da infraestrutura de serviços básicos.

PA.D7.IV

Proposta 4.107 - Projetos estratégicos de integração regional

Elaborar e executar projetos prioritários estratégicos de desenvolvimento e integração regional voltados à infraestrutura de transporte, logística, saneamento básico, energia e telecomunicações nas regiões da PNDR, potencializando investimentos estruturantes (portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias e rodovias).

AP.D7.III; MG.D10.IV; MS.D4.III; SC.D17.IV

Proposta 4.108 - Projetos estratégicos de integração regional

Priorizar as obras de infraestruturas que promovam a integração nacional para o Desenvolvimento Regional preferencialmente na direção Oeste/Leste.

BA.D13.III

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 89

Proposta 4.109 - Infraestrutura logística

Construir no âmbito das Carteiras de Projetos, uma subcarteira específica de logística para integração intra e interregional, orientada pelos Planos Regionais de Desenvolvimento (PRDs), em articulação com o Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), com os estudos do Norte, Nordeste e Centro- Oeste competitivos, apoiados pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e com a visão de Rede de Cidades Policêntricas no estudo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), considerando as especificidades e sustentabilidade regionais.

RN.D8.IV; RO.D7.IV

Proposta 4.110 - Infraestrutura logística

Promover uma integração intra e interregional por meio de investimentos em infraestrutura logística - avançando na solução de gargalos -, que favoreçam a competitividade da economia produtiva regional e local, com ênfase nos APLs.

AC.D6.I; ES.D2.III; RN.D10.IV

Proposta 4.111 - Acessibilidade

Garantir a ampla acessibilidade rodoviária, ferroviária, fluvial e aeroviária às regiões com menores índices de desenvolvimento humano e infraestrutura mais precária dos estados.

MG.D18.I; RR.D19.IV

e) Rede de Cidades

Proposta 4.112 - Políticas metropolitanas e planejamento urbano e regional

Estruturar regiões metropolitanas, com efetivação de mecanismos de governança, garantindo a interação com a política de desenvolvimento regional, tendo em vista a descentralização do desenvolvimento, a estruturação de redes de cidades e o aproveitamento de escalas na oferta de bens e serviços públicos.

ES.D4B.II; PR.D16.I

Proposta 4.113 - Políticas metropolitanas e planejamento urbano e regional

Garantir a implementação das políticas metropolitanas e de desenvolvimento das demais regiões dos estados, por meio de fontes específicas de recursos, provendo os investimentos necessários à efetivação das políticas de interesse social, viabilizando também estudos e pesquisas científicas para subsidiar o planejamento urbano e regional.

MT.D18.IV

Proposta 4.114 - Planejamento territorial-urbano

Elaborar e implementar Política Estadual de Desenvolvimento Regional que fomente o dinamismo, a interação e o equilíbrio entre os núcleos urbanos que integrem e dinamizem as Redes de Cidades, de forma sustentável, promovendo a interiorização do desenvolvimento.

MT.D17.IV

Proposta 4.115 - Planejamento territorial-urbano

Fomentar a construção de planos de desenvolvimento territorial sustentável e participativo nas pequenas e médias e cidades e no entorno dos grandes investimentos.

NE.D19.IV

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Caderno de Propostas

90 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

Proposta 4.116 - Planejamento territorial-urbano

Induzir a formação de cidades-polo em regiões menos desenvolvidas como forma de reduzir concentração nas cidades já consolidadas.

CO.D18.IV

f) Sustentabilidade Ambiental

Proposta 4.117 - Sustentabilidade socioambiental

Criar mecanismos de incentivo à utilização de energias renováveis nos domicílios e em micro e pequenas empresas.

CE.D4.IV

Proposta 4.118 - Sustentabilidade socioambiental

Elaborar um plano de desenvolvimento sustentável para a região geoeconômica de Brasília.

DF.D4.I

Proposta 4.119 - Sustentabilidade socioambiental

Elaborar uma reforma fiscal e ambiental que induza o menor impacto ambiental decorrente das atividades das empresas, indústrias e residências (ICMS Ecológico).

SC.D18.IV

Proposta 4.120 - Sustentabilidade socioambiental

Fomentar o desenvolvimento regional sustentável, assegurando o cumprimento das diretrizes de sustentabilidade ambiental, observando os usos múltiplos da água, do solo e do ar, garantindo atenção aos quilombolas, indígenas, agroextrativistas, pantaneiros e ribeirinhos.

MT.D4B.I; SP.D14.IV

Proposta 4.121 - Sustentabilidade socioambiental

Garantir o Programa de Aceleração do Crescimento das águas e florestas.

PA.D12.IV

Proposta 4.122 - Sustentabilidade socioambiental

Identificar e organizar banco de dados de pequenos e médios fornecedores de produtos e serviços voltados ao meio ambiente e à sustentabilidade nas regiões, para promover o início das compras sustentáveis, conforme legislação vigente.

SD.D18.IV

Proposta 4.123 - Sustentabilidade socioambiental

Instrumentalizar as instituições sociais das favelas e regiões em vulnerabilidade socioambiental, valorizando e legitimando o saber local para o desenvolvimento sustentável.

RJ.D11.IV

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Caderno de Propostas

Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional 91

Proposta 4.124 - Sustentabilidade socioambiental

Promover monitoramento e avaliação permanente dos estudos EIA/RIMA.

PI.D8.I

Proposta 4.125 - Sustentabilidade socioambiental

Readequar programas sociais específicos para a região Norte, visando à preservação ambiental e cultural.

TO.D18.III

Proposta 4.126 - Zoneamento Econômico-Ecológico

Considerar o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) como base para uma política de desenvolvimento regional adequada às especificidades locais, bem como para implantação e consolidação de projetos de desenvolvimento sustentável, reconhecendo os atributos bióticos, abióticos, estéticos e culturais como ativo para Desenvolvimento Regional, levando em consideração as potencialidades de cada região.

MA.D16.III; RO.D2.IV; AC.D5.I

Proposta 4.127 - Zoneamento Econômico-Ecológico

Elaborar o Zoneamento Ecológico-Econômico do bioma Cerrado como estratégia para a formulação da PNDR, visando ao incentivo às cadeias da sociobiodiversidade.

DF.D12.I

Proposta 4.128 - Desertificação e mudanças climáticas

Formular e implementar política de enfrentamento à desertificação e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, com definição de marco legal e garantia de recursos em programas, visando assegurar, de forma sustentável, a capacidade produtiva das regiões.

NE.D12.IV; NE.D15.I; PE.D6.IV

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Caderno de Propostas

96 Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional

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