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Hospital Central do Exército USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS E RECOMENDAÇÕES INICIAIS DE SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM EM SITUAÇÕES CLÍNICAS NA EMERGÊNCIA GUIAS MÉDICOS

guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

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Hospital Centraldo Exército

USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

E

RECOMENDAÇÕES INICIAIS DESOLICITAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM EM

SITUAÇÕES CLÍNICAS NA EMERGÊNCIA

GUIAS MÉDICOS

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“Cuidar de você nos motiva.”

GUIAs MÉDICOs

UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

E

RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM

sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA

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EXPEDIENTE

Gen Bda Med Alexandre FALCÃO Corrêa

Diretor do HCE

Antônio Joaquim Serra de FREITAS – Cel Med

Subdiretor do HCE

Elaboração, distribuição e informações

HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO

HOSPITAL REAL MILITAR E ULTRAMAR

Rua Francisco Manuel, 126 – Triagem

CEP: 20911-270 / Rio de Janeiro – RJ

Site: <www.hce.eb.mil.br>

E-mail: [email protected]

Departamentos

Ensino e Pesquisa: Gen Bda R/1 Ivan da Costa GARCEZ

Sobrinho

Técnico: Gervásio CHUMAN – Cel Med

Administrativo: Edson TERRA Pimenta – TC Int

Recursos Humanos: Luiz Alberto PAIVA Gago – TC QCO Adm

Organização

Roberto Braz da Silva CARDOSO – TC QCO Enf (AEG)

ROBERTA de Azevedo Esteves Simões – Maj QCO Est (AEG)

Colaboração

ALEXEI Leite Maia – Cel Med (Dep Tec)

ALMIR Gonçalves – Maj QCO Infor (STI)

VANESSA Pinheiro de Barros – 1º Ten Dent (Gabinete)

LEONARDO Marques do Nascimento – 2º Ten QAO (Com Soc)

Projeto gráfico

Agência 2A Comunicação

Revisão

Márcia Lopes Mensor Lessa

Agosto/2017

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PREFÁCIO

O cenário era desafiador.

Lidar com a área de pessoal sempre foi uma das maiores, senão a maior das provações de qualquer gestor. No entanto, assumir a chefia do Departamento-Geral do Pessoal representava ser muito mais do que isso.

Não se tratava de ser, simplesmente, o responsável por gerenciar cerca de setecentos e cinquenta mil vidas. No Exército, isso não basta. Se numa empresa normal você gerencia pessoas, aqui você as compromete. Chamamos isso de “Gestão de Vidas”. Militares da ativa, inativos, pensionistas e seus dependentes; servidores civis da ativa, inativos e pensionistas; pensionistas de ex-combatentes; cadetes, alunos de estabelecimentos de ensino e soldados do efetivo variável, enfim, todos que fazem parte da Família Verde-Oliva precisam sentir-se permanentemente apoiados e amparados.

Confesso que os primeiros dias à frente do DGP foram de muitos desafios. A análise inicial dos objetivos do Departamento descortinou um cenário bem mais complexo daquele que eu supunha anteriormente. E uma conclusão era inevitável: precisaríamos de foco, de dedicação e, principalmente, de eleger o objetivo principal, pela sua importância, sensibilidade e urgência.

É como nos disse, uma certa vez, um grande pensador: “foco não é o fato de o gestor ter de dizer SIM a tudo aquilo que é importante, mas a capacidade de dizer NÃO ao que é importante, porém não é imprescindível.”

Assim, elegemos o nosso foco prioritário: a Revitalização da Saúde Assistencial do Exército.

A importância da saúde para o bem-estar e a tranquilidade das nossas famílias é inconteste. Diante disso, e considerando o cenário geral de enorme crise por que passa o Sistema de Saúde do Brasil, foi necessário estabelecê-la como nossa priori-dade número 1. Com uma grande quantidade de planos de saúde em processos de liquidação e recuperação judicial, além de uma inflação médica anual da ordem de 19%, nós não poderíamos esperar que essa crise também batesse às nossas portas. Precisávamos atuar proativamente e com grande energia.

Dentro desse contexto, diversas medidas foram sendo tomadas, para evitar uma grave crise que, segundo nossas previsões iria eclodir em 2020. Inicialmente, procuramos

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conscientizar todos aqueles que integram a Estrutura de Saúde da Força Terrestre (inte-grantes do DGP, Comandantes de Regiões Militares, Inspetores de Saúde e Diretores das nossas Organizações de Saúde), por meio de videoconferências, palestras e visitas de orientação.

Posteriormente, realizamos o Simpósio de Saúde/2017, nas instalações do nosso HCE, em fevereiro, no Rio de Janeiro. De lá, saímos totalmente alinhados e com uma grande quantidade de Boas Práticas levantadas, com o potencial de permear nossas OMS com os anticorpos da imunização da anunciada crise.

Uma delas dizia respeito, exatamente, à elaboração dos necessários protocolos de saúde. Um trabalho meticuloso e persistente realizado pelos integrantes do Hospital Central do Exército (HCE), Organização Militar de Saúde estratégica (OMS), que enxergaram a gran-de oportunidade de serem padronizados os procedimentos na área da saúde, nivelando--os em alto grau de qualidade.

E assim foi feito. Uma Boa Prática que merece nossos efusivos elogios.

E os efeitos dessa grandiosa tarefa não se restringem aos limites do HCE. Eles estão sendo disseminados pelas nossas demais OMS, com o poder de melhorar, paulatinamente, a qualidade do Sistema de Saúde do nosso Exército, como sempre tem sido feito.

São exemplos como esse que farão com que, no futuro, a leitura do passado mostre que, mais uma vez, o Exército soube enfrentar um grave problema com visão prospectiva, proatividade e pessoas comprometidas, pois, neste exato momento, nós estamos cons-truindo o nosso amanhã.

Parabéns aos integrantes do HCE pelo belo trabalho realizado!

Prossigam firmes e motivados, pois o nosso desafio é grande e o trabalho a ser executa-do continuará bastante árduo.

Que todos que utilizarem este magnífico trabalho percebam que estarão sendo partí-cipes de um grupo que enfrentou o desafio de manter o Sistema de Saúde do Exército sustentável, eficiente e voltado para os verdadeiros interesses da Instituição: ter uma Sistema de Saúde Assistencial à altura da Família Militar.

Parabéns aos integrantes do HCE pelo belo trabalho realizado!

Missão cumprida!

Vamos em frente!

General de Exército Manoel Luiz Narvaz PAFIADACHE Chefe do Departamento-Geral do Pessoal

PREFÁCIO

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APREsENTAÇÃO

Com o propósito de possibilitar uma assistência médica segura e de qualidade, o HCE disponibiliza dois guias de uso médico: o primeiro visa orientar os profissionais quanto ao uso racional de antimicrobianos e o segundo tem o objetivo de auxiliar os profissionais que atuam no Setor de Emergência a indicarem, quando for o caso, exames de imagem aos seus pacientes, considerando sempre os princípios do conhecimento científico, da segurança, da eficiência e da economicidade.

A composição do presente material é norteada por temas de interesse médico mais constantes e relevantes, de diferentes especialidades no cenário da Emergência.

Cabe enfatizar que a preocupação maior de todos os envolvidos na tarefa de elaborar e consolidar os guias é a busca pelo atendimento médico que concilia a qualidade técnica com o respeito pelo usuário: razão maior de todos os esforços empreendidos por esta Direção.

Que esta publicação seja sempre útil aos profissionais de saúde, servindo como fonte constante de consulta, e que ela represente mais uma etapa na construção de um hospital compromissado com a qualidade, a segurança da assistência e a difusão de conhecimento técnico.

General de Exército Walter Souza BRAGA NETTO Comandante Militar do Leste

PREFÁCIO

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INTRODUÇÃO

O Hospital Central do Exército representa, para a história da Medicina Militar Brasileira, um acervo dos mais significativos. Um grande e importante trabalho, focado na assistência à saúde, vem sendo realizado nesta Organização Militar há mais de dois séculos, onde tanto o acompanhamento quanto a participação no progresso da ciência médica têm sido a grande preocupação dos gestores ao longo dos anos com o propósito de manter o Serviço de Saúde sempre alinhado às mais modernas tecnologias voltadas para a assistência à saúde.

Hoje, mantendo seu compromisso de proporcionar o melhor atendimento de saúde à Família Militar, o Hospital Central do Exército desenvolve um importante trabalho voltado para o Ensino Médico com a criação de diversos cursos de Pós-Graduação e Residência Médica e de Enfermagem, formando profissionais mais capacitados, designados a suprir as necessidades de especialistas nas diversas Organizações Militares do nosso Exército.

Nesse contexto, foram criados os Protocolos de Urgência e Emergência e o Guia Médico, objetivando a padronização do cuidado médico prestado aos usuários não só no HCE, mas em todas as Organizações Militares de Saúde, nas mais diversas especialidades, assegurando, dessa forma, a elevação dos parâmetros de qualidade assistencial e a obtenção de maior agilidade, segurança e resposta terapêutica.

Para facilitar a compreensão e a consulta, os Protocolos foram divididos em três volumes, nas especialidades clínicas, cirúrgicas, pediatria, ginecologia e obstetrícia; já o Guia Médico contém orientações para o uso racional de antimicrobianos e recomendações para as solicitações de exames de imagem.

Nas páginas desses Protocolos e Guias poderão ser consultados, de forma rápida, prática e objetiva, relevantes aspectos sobre as patologias mais comuns em algumas especialidades no cenário da emergência.

Não há o propósito de esgotar os temas, pois sua amplitude e complexidade são inegáveis. Objetiva-se, com esta publicação, gerar informações e recomendações que possibilitem

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ao médico dinamizar condutas consistentes, valendo-se, inclusive, do fluxograma de ações recomendado ao final de cada assunto.

Trata-se de uma iniciativa resultante da motivação do corpo clínico do HCE, desejoso dos melhores meios para uma assistência de qualidade, alinhada com as boas práticas na saúde, conforme muito bem preconizado e estimulado pelo nosso Departamento-Geral do Pessoal.

Isto posto, desejo que os Protocolos e Guias confeccionados pelos médicos do HCE se consolidem como importantes instrumentos para a atuação de nosso corpo clínico, reafirmando os pacientes como propósito maior para todos os esforços empenhados, bem como sirvam de inspiração para outros profissionais e OMS manterem o Serviço de Saúde do Exército sempre na vanguarda.

HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO “Cuidar de você nos motiva.”

General de Brigada Médico Alexandre FALCÃO Corrêa Diretor do HCE

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

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sUMÁRIO

UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs1. Regras básicas para o uso de antimicrobianos 15

2. Tratamento empírico sugerido para as principais infecções de origem comunitária

17

a. Meningites bacterianas 17

b. Infecções das vias aéreas superiores 17

c. Infecções das vias aéreas inferiores 17

d. Infecções do trato urinário 18

e. Infecção primária da corrente sanguínea 19

f. Endocardite infecciosa 19

g. Infecções abdominais agudas 19

h. Doenças sexualmente transmissíveis 20

i. Infecção de pele e partes moles 21

j. Infecções osteoarticulares 22

k. Neutropenia febril 22

3. Sugestão de profilaxia antimicrobiana em cirurgia 23

4. Características farmacológicas dos principais antimicrobianos (paciente com função renal normal)

29

5. Apresentações dos principais antimicrobianos 38

6. Disposições finais 43

7. Referências 43

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RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA1. Introdução 45

2. Situações especiais 47

2.1. Gravidez e proteção ao feto 47

2.2. Comunicação com o serviço de radiologia 47

3. Recomendações iniciais de solicitação de exames de imagem em situações clínicas na emergência

48

3.1. Cabeça e pescoço 48

3.2. Coluna vertebral 48

3.3. Aparelho locomotor 48

3.4. Aparelho respiratório 49

3.5. Aparelho digestivo 49

3.6. Aparelho geniturinário 50

3.7. Ginecologia e obstetrícia 51

3.8. Doença da mama 51

3.9. Pediatria 51

3.10. Aparelho circulatório 52

4. Referências 53

ÍNDICE REMIssIVOAntimicrobianos 55

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1 UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOsElaboração: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIC-HCE):

Cel Marcio Araujo da CostaTC Enf Waldimir de Medeiros Coelho JúniorCap Vet Eliane Cristine da Silva 1º Ten Med Rodrigo Fernandes de Freitas1º Ten Med Bruno da Cruz Fonseca Enf Civil Wilma Gonçalves Nascimento

Próxima revisão: Agosto/2019

1. REGRAs BÁsICAs PARA O UsO DE ANTIMICROBIANOs:a) Definir se a infecção é de origem comunitária ou relacionada à assis-

tência à saúde (hospitalar);b) Avaliar criteriosamente o paciente, no sentido de verificar se apresen-

ta colonização ou infecção por patógenos;c) Tratar somente os casos de infecção;d) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco-

pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia empírica;

e) Ajustar o antimicrobiano de acordo com o resultado da cultura e do antibiograma;

f) Ponderar a necessidade de administração imediata do fármaco (menin-gococcemia, choque séptico, entre outros);

g) Averiguar a possibilidade de infecção por germes multirresistentes (ambiente hospitalar);

h) Atentar sempre para a correta posologia (dose, via, intervalo, forma de administração e duração do esquema);

i) Substituição de antibiótico: não trocar antes de 48-72 h; j) Preferencialmente, utilizar antibiótico de classe diferente daquela utilizada

nos últimos noventa dias; k) A duração da antibioticoterapia deverá ser tão curta quanto possível; l) A profilaxia antibiótica para cirurgias deve ser feita por, no máximo, 24 horas,

com exceções de certas cirurgias cardíacas, ortopédicas e gastrointestinais;m) Na escolha do antimicrobiano, levar em consideração os seguintes aspectos:

ANTIMICROBIANOs

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• os germes mais prevalentes na etiologia de um determinado processo infeccioso;

• o espectro de ação do antimicrobiano;

• a penetração do antimicrobiano em concentração eficaz no sítio da infecção;

• a investigação das condições associadas que possam interferir diretamen-te na escolha do fármaco (infância, gravidez, história de alergias, insufici-ência renal, entre outros);

• a via de administração mais adequada de acordo com a gravidade da infecção;

• a posologia mais cômoda;

• a farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção) e a farmacodinâmica da droga;

• os menores efeitos adversos (toxicidade, reações alérgicas e efeitos colaterais);

• a menor interação com outros antibióticos e/ou drogas utilizados pelo paciente (antagonismo, potencialização e redução de efeitos);

• a menor indução de resistência bacteriana (usar com critério cefalospori-nas, quinolonas e carbapenêmicos);

• as contraindicações possíveis ao uso do antimicrobiano;

• o menor custo para o paciente e para o hospital;

n) avaliar possíveis causas para não haver resposta ao antimicrobiano emprega-do inicialmente:

• escolha equivocada do antimicrobiano;

• substância não penetra no sítio desejado;

• infecção por outros patógenos (vírus, fungos, micobactérias);

• presença de abscesso;

• resistência bacteriana ao antimicrobiano;

• presença de dispositivos invasivos perpetuando a infecção;

• febre de origem medicamentosa;

• possibilidade de outros diagnósticos: neoplasias, colagenoses e hipersensibilidade.

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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2. TRATAMENTO EMPÍRICO sUGERIDO PARA As PRINCIPAIs INFECÇÕEs DE ORIGEM COMUNITÁRIA

A. MENINGITES BACTERIANAS

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Adultos, sem fator de risco Ceftriaxone + Vancomicina Vancomicina + Cefotaxima 10-14 dias

Adultos > 50 anos, alcoolismo, imunodeprimidos

Ampicilina + Ceftriaxone + Vancomicina

Ampicilina + Vancomicina + Cefotaxima 10-14 dias

TCE aberto, pós-neurocirurgia, derivação ventricular

Vancomicina + Ceftazidima Meropenem + Vancomicina 14 dias

TCE fechado Oxacilina + Ceftriaxone Meropenem + Vancomicina 14 dias

B. INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Amigdalite Penicilina Benzatina Amoxicilina/ClavulanatoAmoxicilinaAzitromicina

•Amoxicilina Amoxicilina/Clavulanato: 10 dias

•Azitromicina: 5 dias• Penicilina Benzatina:

dose única

Sinusite aguda Amoxicilina/Clavulanato LevofloxacinoMoxifloxacino 10 dias

Otite média aguda Amoxicilina Cefuroxima + AzitromicinaAmoxicilina/Clavulanato 7-10 dias

C. INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS INFERIORES

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Pneumonia (sem necessidade de internação) sem comorbidades

Azitromicina ouClaritromicina

Amoxicilina ou Amoxicilina/Clavulanato + Azitromicina

5-7 dias

Pneumonia (sem necessidade de internação) com comorbidades*¹

Amoxicilina/Clavulanato +Azitromicina

Levofloxacino 500 mgMoxifloxacino Cefuroxima + Azitromicina

7-10 dias

Pneumonia (com necessidade de internação em unidade aberta ou pneumonia hospitalar precoce (< 4 dias)

Amoxicilina/Clavulanato IV + Claritromicina IV ouCeftriaxone + Claritromicina IV

Piperacilina/Tazobactam + Claritromicina IVLevofloxacino 750 mg IV

7-10 dias

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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C. Continuação

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Pneumonia graveinternação em CTI (sem fator de risco para Pseudomonas aeruginosa*² )

Ceftriaxona + Claritromicina IV ou Levofloxacino 750 mg IV

Piperacilina/Tazobactam + Claritromicina IVMoxifloxacino

10-14 dias

Pneumonia grave internação em CTI (com fator de risco para Pseudomonas aeruginosa*²) e/ou Pneumonia associada a ventilação mecânica precoce (< 4 dias)

Piperacilina/Tazobactam + Claritromicina IV ou Cefepime + Claritromicina IV

Na necessidade de terapia dupla para pseudômonas:Piperacilina/Tazobactam + Ciprofloxacino IV ouMeropenem + Ciprofloxacino IV

10-14 dias

Pneumonia hospitalar tardia não associada à ventilação mecânica

Meropenem 1 g 8/8 horas IV + Amicacina 15 mg/kg

Tigeciclina + Amicacina 15 mg/kg 10-4 dias

Pneumonia associada à ventilação mecânica tardia (> 4 dias)

Meropenem 2g IV 8/8 horas + Polimixina B

Meropenem 2 g IV 8/8 horas + Tigeciclina.Se uso prévio prolongado de carbapenêmico, usar SMX/TMP ao esquema, para cobertura de S. maltophilia, B. cepacea, A. xylosidans

10-14 dias

Pneumonia aspirativa / abscesso pulmonar Piperacilina/Tazobactam IV Clindamicina + Levofloxacino IV

Amoxicilina/Clavulanato IV 4 semanas

Influenza Oseltamivir 75 mg 12/12 VO - 5 dias

*¹ DPOC, DM, alcoolismo, insuficiência cardíaca, esplenectomizados, imunossuprimidos.

*² Uso prévio de antibióticos no último mês por mais de 7 dias, bronquiectasias, desnutrição, uso de corticoide.

Obs.: Na suspeita de MRSA (TCE, Pós-operatório) ou se a prevalência de MRSA for alta, associar Vancomicina, Teico ou Linezolida.

D. INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Cistite (mulher não grávida) Norfloxacino Nitrofurantoína SMZ + TMP 3 dias

ITU (homens adultos)* Norfloxacino AmoxicilinaSMZ+TMP 7 dias

Pielonefrite aguda Ciprofloxacino CeftriaxoneCefuroxima 7 dias

ITU (associada a cateter vesical) Piperacilina/Tazobactam Meropenem 1 g 8/8 horasAmicacina 15 mg/kg + Ampicilina 7-14 dias

Bacteriúria assintomática

Tratar apenas: gestantes, homens que serão submetidos a procedimentos urológicos envolvendo ressecção prostática transuretral, ou indivíduos em que o procedimento cirúrgico tenha previsão de sangramento.

5 dias

* Obrigatório solicitar urinocultura.

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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E. INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Apenas iniciar se instabilidade hemodinâmica ou febre persistente por 48 h a despeito de remoção de cateter venoso central

Meropenem 2 g IV 8/8 h + Vancomicina 25 mg/kg dose de ataque + 20 a 15 mg/kg 12/12 h de manutenção.

Alternativa ao meropenem, Amicacina 15 mg/kg

Alternativa à vancomicina, Daptomicina 6 mg/kg.

7-14 dias.

* Se cateter central de longa permanência (semi ou totalmente implantável): avaliar associação com antifúngico, princi-palmente se paciente onco/hematológico neutropênico.

F. ENDOCARDITE INFECCIOSA

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Terapia empírica para valva nativa

Vancomicina 25 mg/kg 8/8 h + Ceftriaxona 2 g/dia

Vancomicina 25 mg/kg 8/8 h ou Daptomicina 10 mg/kg + Gentamicina 1 mg/kg 8/8 h

Tempo de tratamento a depender do agente isolado

Terapia empírica para valva protética

Vancomicina + Gentamicina + Rifampicina (900 mg/dia).

Daptomicina 10 mg/kg + Gentamicina + Rifampicina

Tempo de tratamento a depender do agente isolado

Endocardite por Streptococcus

Ceftriaxona 2 g/dia + Gentamicina 3 mg/kg/dia

Alérgicos a penicilina, trocar Ceftriaxona por Vancomicina

2 semanas

Endocardite por Staphylococcus em valva nativa

Daptomicina 10 mg/kg/dia Vancomicina 30-60 mg/kg em 3 tomadas 4-6 semanas

Endocardite por Staphylococcus em valva protética

Vancomicina 30-60 mg/kg em 3 tomadas + Gentamicina 3 mg/kg/dia + Rifampicina (900 mg/dia)

Daptomicina 10 mg/kg/dia + Rifampicina (900 mg/dia)

Gentamicina nas primeiras duas semanas, demais por mínimo de seis semanas

Endocardite por Enterococcus sp.

Se ampicilina sensível:Ampicilina 200 mg/kg/dia + Ceftriaxona 4 g/dia

Se ampicilina resistente:Vancomicina 30 mg/kg em 3 tomadas + Gentamicina 3 mg/kg/dia

Daptomicina 10 mg/kg +/- Ampicilina 200 mg/kg/dia

6 semanas

G. INFECÇÕES ABDOMINAIS AGUDAS

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Infecção comunitária não biliar (sem fator de risco para ESBL*)

Amoxicilina/ClavulanatoCeftriaxone ou Cefepime + Metronidazol

Ciprofloxacino + Metronidazol 4-7 dias

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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G. Continuação

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Infecção comunitária não biliar (com fator de risco para ESBL)

Ertapenem Tigeciclina + Amicacina 4-7 dias

Infecção comunitária não biliar (grave /UTI) sem fator de risco para ESBL

Piperacilina/Tazobactam Cefepime + Metronidazol 7-10 dias

Infecção comunitária não biliar (grave /UTI) com fator de risco para ESBL

Meropenem Tigeciclina + Amicacina 7-10 dias

Infecção comunitária biliar (sem fator de risco para ESBL)

Ampicilina + Metronidazol + Gentamicina Piperacilina + Tazobactam 7-10 dias

Infecção comunitária biliar (com fator de risco para ESBL) Meropenem Tigeciclina + Amicacina 7-10 dias

Infecção comunitária biliar (grave/UTI) sem fator de risco para ESBL

Piperacilina/Tazobactam Ampicilina + Amicacina + Metronidazol 14-21 dias

Infecção comunitária biliar (grave/UTI) com fator de risco para ESBL

Piperacilina/Tazobactam + Tigeciclina +/- Fluconazol

Vancomicina + Meropenem +/- Fluconazol 14-21dias

* Fator de risco para bactérias ESBL: uso prévio de antibiótico, infecções recorrentes, dialíticos, diabete melitus, residentes de asilo.

H. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Sífilis primária e secundáriaPenicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UI em cada glúteo)

Doxiciclina• Penicilina Benzatina:

dose única•Doxiciclina: 14 dias

Sífilis latente tardia ou tempo de doença desconhecido

Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UI em cada glúteo)

Doxiciclina• Penicilina Benzatina:

3 semanas• Doxiciclina: 28 dias

Sífilis terciária sem acometimento cardiovascular e/ou neurossífilis

Penicilina G Benzatina IM Doxiciclina• Penicilina Benzatina :

1 dose por semana por 3 semanas

Sífilis terciária com acometimento cardiovascular e/ou neurossífilis

Ceftriaxone IV Ceftriaxone IV 14 dias

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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H. Continuação

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Uretrites Ceftriaxone 250 mg IM + Azitromicina 1g VO

Ceftriaxone 250 mg IM + Doxiciclina VO

•Azitromicina: dose única•Ceftriaxone: dose única•Doxiciclina: 7 dias

Cancro mole Azitromicina 1 g

Ceftriaxone 250 mgCiprofloxacino 500 mg

•Azitromicina: dose única •Ceftriaxone: dose única •Ciprofloxacino:

12/12 h por 3 dias

Linfogranuloma venéreo Doxiciclina 100 mg – •Doxiciclina: 12/12 h por 21 dias

Herpes genital Aciclovir ValaciclovirFamciclovir 7-10 dias

I. INFECÇÃO DE PELE E PARTES MOLES

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Impetigo Cefalexina Sulfametoxazol + TrimetropimClindamicina 7 dias

Erisipela (nível ambulatorial) Amoxicilina/Clavulanato VO Clindamicina VO 7-10 dias

Erisipela (internação) Oxacilina Clindamicina IV 7-10 dias

Celulite (nível ambulatorial) Cefalexina 500-1000 mg 6/6 h Amoxicilina/Clavulanato; SMZ/TMP VO (CA-MRSA) 10 dias

Celulite (internação) OxacilinaAmoxicilina/Clavulanato

Clindamicina IV;SMZ/TMP IV (CA-MRSA) 10 dias

Furunculose Cefalexina 500-1000 mg 6/6 h Amoxicilina/Clavulanato;SMZ/TMP (CA-MRSA) 7 dias

Mastite Cefalexina 500-1000 mg 6/6 h Amoxicilina/Clavulanato 7-10 dias

Grande queimado (com sepse) Vancomicina + Amicacina + Piperacilina-Tazobactam

Daptomicina + Amicacina + Piperacilina-Tazobactam 14-21 dias

Ferida infectada pós-mordedura por cão ou gato Amoxicilina/Clavulanato VO Doxiciclina (alérgicos a

penicilina) 10 dias

Pé diabético (nível ambulatorial) Amoxicilina/Clavulanato Ciprofloxacino + Clindamicina 10-14 dias

Pé diabético (internação)

Clindamicina + Ciprofloxacino IV

Ampicilina/SulbactamPiperacilina-TazobactamErtapenem

14-21 dias

Pé diabético (sepse)

Imipenem ou Meropenem + Vancomicina.Em caso de disfunção renal, trocar vancomicina por Linezolida ou Daptomicina.

Tigeciclina + Ceftazidima + Vancomicina.Em caso de disfunção renal, trocar vancomicina por Linezolida ou Daptomicina.

14-21 dias

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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22

J. INFECÇÕES OSTEOARTICULARES

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Artrite séptica sem risco para DST Oxacilina + Gentamicina Oxacilina + Cefepime

Oxacilina + Ceftazidima

2 semanas IV + 2 semanas VO (considerar cefalexina VO)

Osteomielite aguda hematogênica Vancomicina + Gentamicina Vancomicina + Cefepime

2 semanas IV + 4 semanas VO (considerar cefalexina VO)

Osteomielite pós-fratura exposta tipos II e III (MMSS e MMII)

Vancomicina + Gentamicina +/- Clindamicina

Linezolida + Gentamicina+/- Clindamicina.

4-6 semanas IV. Avaliar tempo de tratamento pelo PCR e VHS

Osteomielite pós-fixação interna de fratura

Vancomicina + Cefepime Linezolida + Cefepime4-6 semanas IV. Avaliar tempo de tratamento pelo PCR e VHS

K. NEUTROPENIA FEBRIL (< 500 neutrófilos/mm3)

CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA 1ª OPÇÃO TERAPIA ALTERNATIVA DURAÇÃO

Paciente sem sinais de gravidade

Cefepime Meropenem ou Imipenem ou Piperacilina-Tazobactam

Variável (suspender ATM com neutrófilos > 500/mm3, culturas negativas e paciente afebril há 48 h)

Paciente com sinais de gravidade:• hipotensão,• taquicardia,• taquipneia,• alteração do nível de

consciência e/ou uso de cateter de longa permanência e/ou mucosite do trato gastrintestinal e/ou uso prévio de fluorquinolonas e/ou infecção de pele e partes moles

Vancomicina + (Meropenem ou Imipenem).

Cefepime + Vancomicina ouPiperacilina-Tazobactam + Vancomicina

Alternativas à Vancomicina:Linezolida Daptomicina 6 mg/kg

Variável (suspender ATM com neutrófilos > 500/mm3, culturas negativas e paciente afebril há 48 h)

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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23

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ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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24

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ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 25: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

25

SÍTI

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ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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27

SÍTI

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IV

(Met

roni

dazo

l) a

cada

8 h

4 di

as

Gas

troi

ntes

tinal

ga

stro

stom

ia

Cefa

zolin

a2

g IV

––

Dos

e ún

ica

Gas

troi

ntes

tinal

ga

stre

ctom

ia

Cefa

zolin

a ou

2 g

IV

1 g

IV a

cada

4 h

1

g IV

a ca

da 8

h

24 h

Cefo

xitin

a2

g IV

1

g IV

a ca

da 2

h

1 g

IV a

cada

6 h

Gas

troi

ntes

tinal

co

leci

stec

tom

ia

lapa

rosc

ópic

a de

alto

risc

oCe

fazo

lina

2 g

IV1

g IV

a ca

da 4

h1

g IV

a ca

da 8

h24

h

Gas

troi

ntes

tinal

– có

lon

Cefo

xitin

a2

g IV

1 g

IV a

cada

2 h

1 g

IV a

cada

6 h

24 h

Gas

troi

ntes

tinal

ncre

as co

m a

bert

ura

do

trato

gas

troin

test

inal

Cefo

xitin

a2

g IV

1 g

IV a

cada

2 h

1 g

IV a

cada

6 h

Intr

a-

oper

atór

io

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 28: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

28

SÍTI

O/P

ROCE

DIM

ENTO

ANTI

BIÓ

TICO

DO

SE IN

ICIA

L(n

a in

duçã

o)D

OSE

S AD

ICIO

NAI

SD

URA

ÇÃO

INTR

AOPE

RATÓ

RIO

PÓS-

OPE

RATÓ

RIO

Gas

troi

ntes

tinal

rnia

, alto

risc

o (v

olum

osa,

> 6

5 an

os,

neop

lasia

, imun

ossu

pres

são,

di

abet

es, d

esnu

triçã

o)

Cefa

zolin

a2

g IV

1 g

IV a

cada

4 h

–In

tra-

op

erat

ório

Gin

ecol

ógic

a

mam

a (n

odul

ecto

mia

, qu

adra

ntec

tom

ia,

mas

tect

omia

, es

tétic

a co

m p

róte

se)

Cefa

zolin

a2

g IV

1g IV

a ca

da 4

h–

Intr

a-

oper

atór

io

Gin

ecol

ógic

a hi

ster

ecto

mia

, oof

orec

tom

ia,

mio

mec

tom

ia,

perin

eopl

astia

, cist

ocel

e,

reto

cele

Cefa

zolin

a2

g IV

1 g

IV a

cada

4 h

–In

tra-

op

erat

ório

Obs

tétr

ica

– pa

rto

vagi

nal

com

deq

uita

ção

man

ual d

e pl

acen

ta e

/ou

man

ipul

ação

in

traut

erin

a, fó

rcep

s, ce

sáre

a

Cefa

zolin

a

ou2

g IV

––

Dos

e ún

ica

Clin

dam

icin

a90

0 m

g IV

Trau

ma

ab

dom

inal

pen

etra

nte

e fe

chad

o co

m in

dica

ção

cirú

rgic

a (c

om o

u se

m le

são

de v

íscer

a oc

a)

Cefo

xitin

a2

g IV

1 g

IV

a ca

da 2

h1

g IV

a

cada

6 h

24 h

Trau

ma

torá

cico

pen

etra

nte,

fe

chad

o co

m d

reno

Cefa

zolin

a1

g IV

1 g

IV

a ca

da 4

h1

g IV

a

cada

8 h

24 h

Trau

ma

lesã

o va

scul

arCe

fazo

lina

2 g

IV1

g IV

a

cada

4 h

1 g

IV

a ca

da 8

h24

h

Trau

ma

crân

io fe

chad

o,

cirú

rgic

o, p

enet

rant

e Ce

fazo

lina

2 g

IV1

g IV

a

cada

4 h

1 g

IV

a ca

da 8

h24

h

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 29: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

29

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

SÍTI

O/P

ROCE

DIM

ENTO

ANTI

BIÓ

TICO

DO

SE IN

ICIA

L(n

a in

duçã

o)D

OSE

S AD

ICIO

NAI

SD

URA

ÇÃO

INTR

AOPE

RATÓ

RIO

PÓS-

OPE

RATÓ

RIO

Trau

ma

crân

io co

m fí

stul

a liq

uóric

aCe

furo

xim

a1,

5 g

IV75

0 m

g IV

a

cada

4 h

1,5

g IV

a

cada

12 h

5 di

as

Trau

ma

cabe

ça e

pes

coço

(c

irúrg

ico)

Cefa

zolin

a2

g IV

1 g

IV

a ca

da 4

h1

g IV

a

cada

8 h

24 h

4. C

ARAC

TERÍ

sTIC

As FA

RMAC

OLÓ

GIC

As D

Os

PRIN

CIPA

Is AN

TIMIC

ROBI

ANO

s

(PAC

IENT

E AD

ULTO

s C

OM

FUNÇ

ÃO R

ENAL

NO

RMAL

)

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

ACIC

LOVI

RHe

rpes

sim

ples

, víru

s var

icel

a-zo

ster

, infe

cção

por

EBV

agu

da

grav

e.

•VO

: 200

-800

mg,

5 v

ezes

/dia

;•I

V: 1

0 m

g/kg

, de

8/8

h.D

iarre

ia, a

rtra

lgia

s, ra

sh cu

tâne

o,

hem

atúr

ia, h

iper

tens

ão a

rter

ial.

Inat

ivo

cont

ra C

MV.

AMO

XICI

LIN

A

Ente

roco

ccus

sp, S

trept

ococ

cus s

p,

Liste

ria, a

lgun

s bac

ilos G

ram

-ne

gativ

os (E

. col

i, P. m

irabi

lis,

Salm

onel

la sp

, Shi

gella

sp e

H.

influ

enza

e), a

lgun

s ana

erób

ios.

•20-

50 m

g/kg

/dia

, VO

, de

8/8

h ou

12/1

2 h;

•Cas

os g

rave

s: 7

5-10

0 m

g/kg

/di

a, V

O, d

e 8/

8 h.

Exan

tem

a m

acul

opap

ular

, pr

urid

o, fe

bre,

dia

rreia

, eo

sinofi

lia, e

leva

ção

das

trans

amin

ases

, tro

mbo

cito

peni

a.

Não

util

izar

em

infe

cçõe

s ca

usad

as p

or e

stafi

loco

cos.

AMO

XICI

LIN

A-

CLAV

ULA

NAT

O

O m

esm

o da

am

oxic

ilina

+ S

. au

reus

sens

ível

à o

xaci

lina,

an

aeró

bios

, H. in

fluen

zae,

M.

cata

rrhal

is, E.

coli e

Kle

bsie

lla sp

.

•VO

: 30-

50 m

g/kg

/dia

, de

8/8

h o

u de

12/1

2 h;

•IV:

30-

100

mg/

kg/d

ia

(em

am

oxic

ilina

), de

8/8

h.

Dia

rreia

, náu

seas

e d

or

abdo

min

al sã

o os

efe

itos m

ais

frequ

ente

s. Ur

ticár

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ebre

, ca

ndid

íase

vag

inal

, col

ite

pseu

dom

embr

anos

a, h

epat

ite

cole

stát

ica

pode

m o

corre

r.

Sem

ativ

idad

e co

ntra

Se

rratia

, Ent

erob

acte

r, P.

aeru

gino

sa, C

itrob

acte

r, M

orga

nella

e M

RSA.

cont

inua

...

Page 30: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

30

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

AMPI

CILI

NA

Ente

roco

ccus

spp,

Stre

ptoc

occu

s sp

, Nei

sser

ia m

enin

gitid

is, H

. in

fluen

zae n

ão p

rodu

tore

s de

beta

lact

amas

es, a

lgun

s Gra

m-

nega

tivos

ent

éric

os (E

. col

i, P.

mira

bilis

, Sal

mon

ella

sp, S

hige

lla

sp), L

ister

ia e

alg

uns a

naer

óbio

s.

•50-

300

mg/

kg/d

ia, IV

, de

6/6

h;

•Cas

os g

rave

s (m

enin

gite

): 20

0-40

0 m

g/kg

/dia

, IV,

de 6

/6 h

.

Náus

eas,

diar

reia

, dor

ab

dom

inal

, nef

rite

inte

rstic

ial,

trom

boci

tope

nia.

Pela

VO

, a a

limen

taçã

o in

terfe

re n

a ab

sorç

ão.

Não

util

izar

em

infe

cçõe

s ca

usad

as p

or e

stafi

loco

cos.

Bact

eros

tátic

a pa

ra

Ente

roco

ccus

sp.

Aum

ento

da

resis

tênc

ia e

m

Gram

-neg

ativ

os e

ntér

icos

, Sa

lmon

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sp e

H. in

fluen

zae.

AMPI

CILI

NA/

SU

LBAC

TAM

Infe

cçõe

s gra

ves c

ausa

das p

or

germ

es p

rimar

iam

ente

sens

ívei

s à

ampi

cilin

a, a

naer

óbio

s e

Acin

etob

acte

r spp

.

•VO

: 375

-750

mg

de 12

/12

h;•

IV: 6

a 12

g/d

ia,

de 6

/6 h

.

Além

dos

efe

itos d

a am

pici

lina,

le

ucop

enia

, ane

mia

, aum

ento

da

s tra

nsam

inas

es.

Não

util

izar

em

infe

cçõe

s ca

usad

as p

or

P. a

erug

inos

a e

por M

RSA.

AMIC

ACIN

A

Ente

roba

ctér

ias,

Pseu

dom

onas

ae

rugi

nosa

(em

ass

ocia

ção

ao

beta

lact

âmic

o), S

taph

yloco

ccus

(in

fecç

ões g

rave

s em

ass

ocia

ção

com

oxa

cilin

a).

•15

mg/

kg/d

ia, IV

, em

do

se ú

nica

diá

ria (p

refe

renc

ial)

ou •7,5

mg/

kg, IV

, de

12/1

2 h

(máx

imo:

1,5

g/d

ia).

Nefro

toxi

cida

de e

ot

otox

icid

ade.

A do

se ú

nica

diá

ria n

ão é

re

com

enda

da e

m e

ndoc

ardi

te

infe

ccio

sa, s

epsi

s e e

m

infe

cçõe

s por

P. a

erug

inos

a.

ANFO

TERI

CIN

A B

Cand

ida

sp, P

. bra

silie

nsis,

H.

caps

ulat

um, C

. neo

form

ans,

S. sc

henk

ii, As

perg

illus

sp.

•0,4

–1,0

mg/

kg/d

ia, IV

, de

24/

24 h

(máx

: 50

mg/

dia)

•Anf

oter

icin

a B

lipos

som

al e

co

loid

al: 3

–5 m

g/kg

/dia

, IV,

de 2

4/24

h

Nefro

toxi

cida

de, h

ipoc

alem

ia,

anem

ia, f

ebre

, cal

afrio

s, e

flebi

tes.

Adm

inist

raçã

o pr

évia

de

hidr

ocor

tison

a, d

ipiro

na e

ant

i-hi

stam

ínic

o (d

ifeni

dram

ina

IVou

pro

met

azin

a VO

).

ANID

ULA

FUN

GIN

ACa

ndid

a sp

.•2

00 m

g IV

no

1º d

ia,

segu

ido

de 1

00 m

g/di

a IV

a

part

ir do

segu

ndo

dia.

Náus

eas,

vôm

itos,

cefa

leia

e

dim

inui

ção

do p

otás

sio.

Indi

cada

em

infe

cçõe

s in

vasiv

as p

or C

ândi

da,

incl

uind

o ca

ndid

emia

.

AZTR

EON

AM

Excl

usiv

o pa

ra G

ram

-neg

ativ

os,

incl

uind

o Ps

eudo

mon

as

aeru

gino

sa, e

nter

obac

téria

s, Ne

isser

ia sp

e H.

influ

enza

e. Si

nerg

ismo

com

am

inog

licos

ídeo

s.

• 1–

2 g/

dose

, IV,

de 8

/8 h

ou

de 12

/12

h;

•Inf

ecçõ

es p

or P.

aer

ugin

osa

e m

enin

gite

s: 2

g/do

se, IV

, de

6/6

h o

u 8/

8 h.

Alte

raçõ

es n

o pa

lada

r, ic

teríc

ia,

leuc

open

ia, p

laqu

etop

enia

, el

evaç

ões d

as tr

ansa

min

ases

e

da fo

sfat

ase

alca

lina,

alte

raçã

o na

ativ

idad

e da

pro

trom

bina

.

Não

atua

em

ger

mes

Gr

am-p

ositi

vos e

ana

erób

ios.

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 31: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

31

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

AZIT

ROM

ICIN

A

Chla

myd

ia sp

, Leg

ione

lla sp

, M

. cat

arrh

alis,

Myc

opla

sma

sp,

N. g

onor

rhoe

ae, H

. influ

enza

e, S.

aur

eus (

não

MRS

A),

Stre

ptoc

occu

s sp

e al

guns

an

aeró

bios

. Bo

a at

ivid

ade

cont

ra T.

gon

dii

e m

icob

acté

rias a

típic

as.

•250

–500

mg,

VO

, de

24/

24 h

;•5

00 m

g IV

, de

24/

24 h

.

Raro

s efe

itos g

astri

ntes

tinai

s, to

ntur

a, ce

fale

ia, c

ansa

ço e

er

upçõ

es cu

tâne

as.

Evita

r uso

pró

xim

o às

al

imen

taçõ

es.

Não

tem

ativ

idad

e so

bre

Ente

roco

ccus

, S.a

ureu

s (M

RSA)

, al

guns

Gra

m-n

egat

ivos

(K

lebs

iella

, Pse

udom

onas

, Pr

oteu

s, Se

rratia

, Ent

erob

acte

r, Ci

troba

cter

).

CASP

OFU

NG

INA

Cand

ida

sp, A

sper

gillu

s sp.

•70

mg,

IV, d

ose

de a

taqu

e e

•50

mg,

IV, d

e 24

/24

h (d

oses

subs

eque

ntes

).

Febr

e, n

áuse

as, v

ômito

s, ru

bor

faci

al e

cefa

leia

.Li

bera

da p

ara

trata

men

to d

e as

perg

ilose

inva

siva.

CEFA

LEXI

NA

Stre

ptoc

occu

s spp

, S. a

ureu

s (n

ão M

RSA)

, alg

uns

Gram

-neg

ativ

os se

nsív

eis

no a

ntib

iogr

ama.

•500

mg

a 1

g, V

O,

de 6

/6 h

.

Náus

eas,

vôm

itos,

diar

reia

, hi

pers

ensib

ilida

de, n

eutro

peni

a e

elev

ação

tran

sitór

ia d

as

trans

amin

ases

.

Não

atua

sobr

e M

RSA.

Us

ada

em in

fecç

ões m

enos

gr

aves

ou

para

com

plem

enta

ção

pare

nter

al.

CEFA

LOTI

NA

O m

esm

o da

Cef

alex

ina.

•50–

100

mg/

kg/d

ia, IV

, de

6/6

h;

•Inf

ecçõ

es g

rave

s: 15

0–20

0 m

g/kg

/dia

, IV,

de 6

/6 h

.

Hipe

rsen

sibili

dade

, neu

trope

nia,

au

men

to tr

ansit

ório

das

tra

nsam

inas

es.

Reaç

ão cr

uzad

a em

alé

rgic

os à

pe

nici

lina,

em

5-1

0% d

os ca

sos.

Não

atua

sobr

e M

RSA.

Asso

ciaç

ão co

m a

min

oglic

osíd

eo

deve

ser e

vita

da: r

isco

de

IRA.

CEFA

ZOLI

NA

Stre

ptoc

occu

s sp,

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

, List

eria

sp, B

acill

us sp

, Tr

epon

ema

sp, L

epto

spira

sp.

•30–

100

mg/

kg/d

ia, IV

, de

6/6

h o

u 8/

8 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, neu

trope

nia,

au

men

to tr

ansit

ório

das

tra

nsam

inas

es.

Empr

egad

a em

pro

filax

ia

cirú

rgic

a po

r sua

mai

or

mei

a-vi

da.

CEFE

PIM

E

Ente

roba

ctér

ias,

P. ae

rugi

nosa

, H.

influ

enza

e, Ne

isser

ia sp

, St

rept

ococ

cus s

p, S.

aur

eus

(não

MRS

A).

•1–2

g, IV

, de

12/1

2 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, ele

vaçã

o tra

nsitó

ria d

as tr

ansa

min

ases

, di

arre

ia.

Ente

roco

ccus

sp, M

RSA,

B. fr

agili

s, Ac

inet

obac

ter s

p,

são

resis

tent

es a

o Ce

fepi

me.

CEFO

TAXI

MA

Ente

roba

ctér

ias,

Stre

ptoc

occu

s sp,

Stap

hylo

cocc

us

sp (n

ão M

RSA)

, Nei

sser

ia sp

, H.

influ

enza

e, M

. cat

arrh

alis,

al

gum

a at

ivid

ade

cont

ra

anae

róbi

os.

•1–2

g, IV

, de

6/6

h.Hi

pers

ensib

ilida

de, d

iarre

ia.

Inat

ivo

cont

ra E

nter

ococ

cus s

p,

MRS

A, P.

aer

ugin

osa,

Ac

inet

obac

ter s

p, Se

rratia

sp e

B. fr

agili

s.

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 32: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

32

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

CEFO

XITI

NA

Gram

+ (-

pot

ente

que

Cef

alot

ina

e Ce

furo

xim

a), G

ram

– (s

imila

r às

outra

s cef

alos

porin

a 2ª

ger

ação

), ex

cele

nte

cont

ra a

naer

óbio

s, in

clui

ndo

B. fr

agili

s.

•100

–200

mg/

kg/d

ia, IV

, de

4/4

h o

u de

6/6

h.

Hipe

rsen

sibili

dade

e ra

ros

caso

s de

neut

rope

nia.

Pode

indu

zir ra

pida

men

te à

re

sistê

ncia

de

Gram

-neg

ativ

os.

Ente

roco

ccus

sp sã

o re

siste

ntes

.Em

preg

ado

em p

rofil

axia

ci

rúrg

ica.

CEFT

AZID

IMA

P. ae

rugi

nosa

, N. m

enin

gitid

is,

ente

roba

ctér

ias e

alg

umas

cepa

s de

Acin

etob

acte

r sp,

inat

iva

cont

ra a

naer

óbio

s.

•2 g

, IV, d

e 8/

8 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, ele

vaçã

o tra

nsitó

ria d

as tr

ansa

min

ases

, di

arre

ia e

vent

ual.

Sem

açã

o co

ntra

En

tero

cocc

us sp

, MRS

A,

Liste

ria sp

e B

. fra

gilis

.

CEFT

RIAX

ON

E

*Gra

m-p

ositi

vos,

H. in

fluen

zae,

M.

cata

rrhal

is, N

eiss

eia

sp, T

. pal

lidum

e

**Gr

am-n

egat

ivos

. Po

uca

atua

ção

cont

ra a

naer

óbio

s (n

ão a

ge so

bre

B. fr

agili

s).

•2 a

4 g

IV/d

ia, d

e 12

/12

h ou

de

24/

24 h

.

Hipe

rsen

sibili

dade

, col

ite

pseu

dom

embr

anos

a,tro

mbo

flebi

tes,

trom

boci

tope

nia,

dia

rréia

e

aum

ento

das

tran

sam

inas

es

* Exc

eto

MRS

A e

ente

roco

cos.

**

Exc

eto

P. ae

rugi

nosa

e Ac

inet

obac

ter s

p.D

roga

de

esco

lha

em m

enin

gite

s po

r pne

umoc

ocos

.

CEFU

ROXI

MA

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

, St

rept

ococ

cus s

p, H

. influ

enza

e, M

. cat

arrh

alis,

E. co

li, K.

pn

eum

onia

e, Pr

oteu

s sp,

an

aeró

bios

(Pro

pion

obac

teriu

m

sp, F

usob

acte

rium

sp, C

lost

ridiu

m,

não

diffi

cile)

, S. s

apro

phyt

icus,

S.

epid

erm

idis

(alg

umas

cepa

s).

•IV:

0,7

5 a

1,5

g de

8/8

h;

•VO

: 250

-500

mg/

dose

, de

12/1

2 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, aum

ento

tra

nsitó

rio d

e tra

nsam

inas

es,

leuc

open

ia e

trom

boci

tope

nia

(rara

s).

Inat

iva

cont

ra E

nter

ococ

cus s

p,

P. ae

rugi

nosa

, MRS

A,

Acin

etob

acte

r sp

e B. f

ragi

lis.

CIPR

OFL

OXA

CIN

OP.

aeru

gino

sa, E

nter

obac

teria

s, Ne

isser

ia sp

, H. in

fluen

zae,

M.

cata

rrhal

is, S.

aur

eus (

não

MRS

A).

•VO

: 500

-750

mg,

de

12/1

2 h;

•IV:

400

mg,

de

12/1

2 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, tox

icid

ade

do S

NC (c

onvu

lsões

, cef

alei

a e

insô

nia)

, fot

osse

nsib

ilida

de

Atin

ge d

e fo

rma

errá

tica,

veis

variá

veis

no S

NC.

Opç

ão p

ara

trata

men

to d

e m

icob

acte

riose

s atíp

icas

.

CLAR

ITRO

MIC

INA

Gram

-pos

itivo

s (ex

ceto

En

tero

cocc

us sp

), H. in

fluen

zae,

M. c

atar

rhal

is, Le

gion

ella

sp,

Myc

opla

sma

sp, C

hlam

ydia

sp

, Myc

obac

teriu

m sp

, N.

gono

rrhoe

ae, T

. gon

dii.

•VO

: 500

mg

de 12

/12

h;•I

V: 5

00 m

g de

12/1

2 h.

Efei

tos g

astri

ntes

tinai

s, re

ação

mia

sten

ia “s

ímile

” e

hipo

acus

ia (a

ltas d

oses

), ps

icos

e m

anía

ca a

guda

, arri

tmia

s com

pr

olon

gam

ento

do

inte

rval

o Q

T e t

orsa

de d

e poi

nts

Mai

s pot

ente

sobr

e Gr

am-p

ositi

vos e

m re

laçã

o à

azitr

omic

ina

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 33: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

33

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

CLIN

DAM

ICIN

A

Gram

-pos

itivo

s (ex

ceto

en

tero

coco

s), S

. aur

eus (

MRS

A),

anae

róbi

os (i

nclu

indo

B. f

ragi

lis),

Plas

mod

ium

spp.

P. jir

ovec

ii e

Toxo

plas

ma

gond

ii.

•VO

: 150

a 4

50 m

g, d

e 6/

6 h;

•IV:

600

a 9

00 m

g, d

e 8/

8 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, ex

ante

ma,

dia

rreia

, col

ite

pseu

dom

embr

anos

a; in

jeçã

o em

bol

us p

ode

caus

ar a

rritm

ia e

pa

rada

card

íaca

.

Inat

ivo

cont

ra G

ram

-neg

ativ

os.

DAPT

OM

ICIN

A*S.

aur

eus (

MRS

A), E

nter

ococ

cus s

p.Nã

o ag

e so

bre

Gram

-neg

ativ

os

•4 a

6 m

g/kg

/dia

, IV,

em d

ose

únic

a di

ária

;•6

mg/

kg/d

ia:

bact

erem

ia e

end

ocar

dite

;•4

mg/

kg/d

ia: in

fecç

ão d

e pe

le e

par

tes m

oles

.

Mio

patia

, aum

ento

de

CPK,

fle

bite

loca

l, náu

sea,

vôm

itos,

diar

reia

e ce

fale

ia.

*Inat

ivad

a pe

lo su

rfact

ante

pu

lmon

ar, n

ão p

oden

do se

r ut

iliza

da n

o tra

tam

ento

de

pneu

mon

ia.

DO

XICI

CLIN

A

Algu

ns co

cos G

ram

-pos

itivo

s (n

ão E

nter

ococ

cus s

p e

MRS

A),

algu

ns G

ram

-neg

ativ

os,

Myc

opla

sma

sp, C

hlam

ydia

sp,

Rick

etts

ia sp

, Pla

smod

ium

sp,

B. b

urgd

orfe

ri, Eh

rlich

ia sp

•100

mg,

VO

, de

12/1

2 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, fo

toss

ensib

iliza

ção,

m

alfo

rmaç

ões n

o co

ncep

to.

Não

usa

r na

gest

ação

.

ERTA

PEN

EM

Ampl

o es

pect

ro co

m a

ção

cont

ra

Gram

-pos

itivo

s e

Gram

-neg

ativ

os.

Boa

ação

cont

ra a

naer

óbio

s, ES

BL.

•1 g

IV/d

ia.

Hipe

rsen

sibili

dade

, dia

rreia

, fle

bite

, náu

seas

, vôm

itos,

tont

ura,

insô

nia,

sono

lênc

ia,

conv

ulsõ

es, h

ipot

ensã

o,

disp

neia

, con

stip

ação

, an

orex

ia, a

ltera

ção

do p

alad

ar,

aste

nia/

fadi

ga, e

dem

a, fe

bre

e do

r tor

ácic

a.

Não

atua

cont

ra M

RSA,

En

tero

cocc

us, A

. bau

man

ii, P.

aeru

gino

sa.

FLUC

ON

AZO

L*Ca

ndid

a sp

, P. b

rasil

iens

is,

H. ca

psul

atum

, Asp

ergi

llus s

p,

C. n

eofo

rman

s.

•VO

: 100

-200

mg/

dia;

•V: 4

00 m

g/di

a.

Náus

eas,

vôm

itos,

rash

cutâ

neo,

ce

fale

ia, e

leva

ção

trans

itória

de

tran

sam

inas

es.

Boa

pene

traçã

o no

SNC

, pr

ósta

ta e

via

s urin

ária

s.*N

ão u

tiliz

ar e

m

C. k

ruse

i e C

. gla

brat

a. cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 34: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

34

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

GEN

TAM

ICIN

A

Ente

roba

ctér

ias,

Stap

hylo

cocc

us

(infe

cçõe

s gra

ves e

m a

ssoc

iaçã

o co

m o

xaci

lina

ou v

anco

mic

ina)

.Si

nerg

ismo

com

am

pici

lina

para

En

tero

cocc

us sp

.

•3 a

5 m

g/kg

/dia

, IV o

u IM

, em

dos

e ún

ica

diár

ia,

de 12

/12

h ou

8/8

h.

Nefro

toxi

cida

de e

oto

xici

dade

.

A do

se ú

nica

diá

ria n

ão é

re

com

enda

da e

m: e

ndoc

ardi

te

infe

ccio

sa, s

epsi

s e in

fecç

ões

por P

. aer

ugin

osa.

In

ativ

a co

ntra

ana

erób

ios,

B. ce

pacia

, L. m

onoc

ytog

enes

e

H. in

fluen

zae.

Não

usa

r em

infe

cçõe

s do

SNC.

IMIP

ENEM

/ CI

LAST

ATIN

A

Ampl

o es

pect

ro co

m a

ção

cont

ra G

ram

-pos

itivo

s, S.

aur

eus

(não

MRS

A), G

ram

-neg

ativ

os

de fo

rma

gera

l (P.

aeru

gino

sa) e

an

aeró

bios

.

•500

mg

IV, d

e 6/

6 h.

•A d

ose

máx

ima

diár

ia é

•de

3 g/

dia.

Náus

eas,

diar

reia

, feb

re,

conv

ulsã

o, le

ucop

enia

, pl

aque

tope

nia,

ele

vaçã

o da

s tra

nsam

inas

es.

Evita

r uso

em

pac

ient

es

alér

gico

s às p

enic

ilina

s. Em

infe

cçõe

s do

SNC,

é

pref

erív

el o

Mer

open

em.

Inat

ivo

cont

ra S.

mal

toph

ilia,

B.

cepa

cia e

Aer

omon

as.

LEVO

FLO

XACI

NO

Gram

-pos

itivo

s (nã

o M

RSA)

, M

ycop

lasm

a e

Gram

-neg

ativ

os:

ente

roba

ctér

ias,

H. in

fluen

zae,

Mor

axel

la, P

seud

omon

as,

Legi

onel

la, M

ycob

acte

rium

sp.

Efei

to m

enor

par

a en

tero

coco

s e

anae

róbi

os.

•VO

: 500

–750

mg/

dia;

•I

V: 5

00–7

50 m

g/di

a.

Vert

igen

s, to

ntur

a, a

rritm

ias

card

íaca

s, al

tera

ções

de

trans

amin

ases

e te

ndin

ites.

Evita

r uso

em

cria

nças

e

gest

ante

s. Nã

o at

inge

conc

entra

ção

tera

pêut

ica

no lí

quor

.

LIN

EZO

LIDA

Gram

+ (M

RSA,

pne

umoc

ocos

re

siste

ntes

à p

enic

ilina

, en

tero

coco

s (VR

E) e

est

afilo

coco

s re

siste

ntes

a g

licop

eptíd

eos e

es

tafil

os),

anae

róbi

os (B

acill

us,

Clos

tridi

um sp

p, Fu

soba

cter

ium

sp

p e P

epto

estre

ptoc

ocus

sp

p), M

. tub

ercu

losis

e o

utra

s m

icob

acté

rias.

•600

mg

VO o

u IV

de

12/1

2 h.

Náus

eas,

dor a

bdom

inal

, vô

mito

s, di

arre

ia, a

ltera

ção

do p

alad

ar, c

efal

eia,

ele

vaçã

o de

tran

sam

inas

es, a

nem

ia,

leuc

open

ia, p

laqu

etop

enia

, fib

rilaç

ão a

trial

e p

ancr

eatit

e.

Apre

sent

ação

ora

l, fa

cilit

ando

a te

rapi

a se

quen

cial

.

MET

RON

IDAZ

OL

Anae

róbi

os (i

nclu

indo

B. f

ragi

lis)

e pr

otoz

oário

s.

Infe

cção

por

ana

erób

ios:

• IV

: 15

mg/

kg –

dos

e de

ata

que;

a

segu

ir: 7,

5 m

g/kg

/ de

8/8

h (m

áx: 4

g/d

ia);

• VO

: 500

mg

de 8

/8 h

.

Náus

ea, d

or a

bdom

inal

, dia

rreia

, ce

fale

ia, g

osto

met

álic

o,

pare

stes

ia.

Asso

ciad

o ao

álc

ool: e

feito

di

ssul

firam

sím

ile.

Boa

pene

traçã

o no

Sist

ema

Nerv

oso

Cent

ral.

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 35: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

35

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

MER

OPE

NEM

O

mes

mo

do Im

ipen

em, m

as

com

mai

or p

otên

cia

cont

ra

Gram

-neg

ativ

os e

men

or co

ntra

Gr

am-p

ositi

vos.

• 1

g IV

de

8/8

h;•

Em in

fecç

ões d

o SN

C, a

dos

e é

de 4

0 m

g/kg

, com

dos

e m

áxim

a de

6 g

/dia

.

Hipe

rsen

sibili

dade

, dia

rreia

, ná

usea

, vôm

ito, le

ucop

enia

, pl

aque

tope

nia,

aum

ento

das

tra

nsam

inas

es, e

osin

ofilia

.

O m

esm

o do

Imip

enem

; por

ém,

o ris

co d

e co

nvul

são

é m

enor

(p

refe

rível

em

infe

cçõe

s do

SNC)

.

MIC

AFU

NG

INA

Cand

ida

sp, A

sper

gillu

s sp.

•50-

150

mg

IV/d

ia.

Náus

eas,

vôm

itos e

cefa

leia

.

Indi

cada

em

infe

cçõe

s inv

asiv

as

por C

ândi

da, c

andi

dem

ia e

pr

ofila

xia

pós-

trans

plan

te d

e cé

lula

s-tro

nco

de m

edul

a ós

sea.

MO

XIFL

OXA

CIN

O

Gram

-pos

itivo

s e G

ram

-ne

gativ

os, a

naer

óbio

s e

atíp

icos

, com

o Ch

lam

ydia

spp,

M

ycop

lasm

a sp

p e

Legi

onel

la sp

p.

•400

mg

VO o

u IV

de

24/

24 h

.

Náus

eas,

vôm

itos,

cefa

leia

, di

arre

ia, t

onte

ira, a

ltera

ção

do p

alad

ar, a

umen

to d

e tra

nsam

inas

es, u

rtic

ária

e

prol

onga

men

to d

o in

terv

alo

QT.

Sens

ibili

dade

var

iáve

l pa

ra: M

RSA,

Pse

udom

onas

ae

rugi

nosa

, Bur

khol

deria

cepa

cia,

Sten

otro

phom

onas

mal

toph

ilia.

NIT

AZO

XAN

IDA

Cryp

tosp

orid

ium

sp, E

. hist

olyt

ica,

G. in

test

inal

is, H

. nan

a, I.

belli

, B.

hom

inis,

Micr

ospo

ridiu

m, T

aeni

a sp

, A. lu

mbr

icoid

es, E

. ver

micu

laris

, A.

duo

dena

ls, N

. am

erica

nus,

T. tri

chiu

ra, a

naer

óbio

s.

Ameb

íase

, gia

rdía

se,

isosp

oría

se, a

scar

idía

se,

ente

robí

ase,

tric

uría

se e

in

fecç

ões p

or B

. hom

inis:

•500

mg,

VO

, 12/

12 h

, por

3 d

ias.

Náus

eas,

vôm

itos,

dor e

di

sten

são

abdo

min

al.

Cito

prot

eção

nas

dia

rreia

s por

ro

taví

rus.

Alte

rnat

iva

no tr

atam

ento

da

colit

e ps

eudo

mem

bran

osa

(C. d

ifficil

e).

NIT

ROFU

RAN

TOÍN

AE.

coli,

men

os a

tiva

cont

ra

Kleb

siella

sp e

Ent

erob

acte

r sp,

Gr

am-p

ositi

vos.

•100

mg,

VO

, de

6/6

h.Ná

usea

s, vô

mito

s, di

arre

ia,

hipe

rsen

sibili

dade

.In

dica

da p

ara

ITU

baix

a,

não

com

plic

ada.

NO

RFLO

XACI

NO

En

tero

bact

éria

s, N

eiss

eria

sp, H

. in

fluen

zae,

M. c

atar

rhal

is.•4

00 m

g, V

O, d

e 12

/12

h.

Náus

ea, v

ômito

s, di

arre

ia,

artra

lgia

, leuc

open

ia, e

osin

ofilia

.

Uso

em in

fecç

ões d

o tra

to

urin

ário

e g

astro

inte

stin

al.

Não

atua

cont

ra a

mai

oria

das

ce

pas d

e P.

aeru

gino

sa, M

RSA,

En

tero

cocc

us sp

, Stre

ptoc

occu

s sp

e

anae

róbi

os

OFL

OXA

CIN

O

Ente

roba

ctér

ias,

Neiss

eria

sp,

H. in

fluen

zae,

M. c

atar

rhal

is,

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

e

Myc

obac

teriu

m sp

.

•200

–400

mg/

dia,

VO

ou

IV,

de 12

/12

h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, tox

icid

ade

do S

NC (c

onvu

lsões

, cef

alei

a e

insô

nia)

, fot

osse

nsib

ilida

de.

É o

mai

s efe

tivo

cont

ra

Myc

obac

teriu

m sp

.

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 36: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

36

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

OXA

CILI

NA

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

, St

rept

ococ

cus s

p e S

. epi

derm

idis.

•50-

200

mg/

kg/d

ia, IV

, de

4/4

h o

u 6/

6 h

(máx

: 12

g/di

a).

Hipe

rsen

sibili

dade

, fleb

ite,

eosin

ofilia

, feb

re, a

umen

to d

e tra

nsam

inas

es.

Inat

iva

cont

ra E

nter

ococ

cus s

p.

Prim

eira

alte

rnat

iva

em

esta

filoc

occi

as co

mun

itária

s.

PEN

ICIL

INA

G BE

NZA

TIN

ASt

rept

ococ

cus s

p, Tr

epon

ema

palli

dum

.

•1.2

00.0

00 U

I a 2

.400

.000

UI

(par

a sífi

lis p

rimár

ia),

IM,

dose

úni

ca.

Hipe

rsen

sibili

dade

.O

inte

rval

o m

ínim

o pa

ra

aplic

ação

é d

e um

a se

man

a en

tre a

s dos

es.

PEN

ICIL

INA

G CR

ISTA

LIN

A

Gram

-pos

itivo

s, an

aeró

bios

(e

xcet

o B.

frag

ilis),

esp

iroqu

etas

e

actin

omic

etos

(exc

eto

Noca

rdia

). Na

s inf

ecçõ

es p

or E

nter

ococ

cus,

deve

ser a

ssoc

iada

ao

amin

oglic

osíd

eo.

•50.

000

- 500

.000

UI/k

g/di

a, IV

, de

4/4

h o

u de

6/6

h

(máx

.: 30

milh

ões U

I/dia

).

Febr

e, fl

ebite

, par

este

sia,

conv

ulsã

o, co

ma

(pod

e oc

orre

r co

m d

oses

alta

s em

idos

os,

doen

ça ce

rebr

al p

révi

a),

anem

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emol

ítica

, rea

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de

hip

erse

nsib

ilida

de e

ne

froto

xici

dade

.

Inat

iva

cont

ra e

stafi

loco

cos.

Não

usa

r par

a m

enin

gite

por

S.

pne

umon

iae.

PIPE

RACI

LIN

A-TA

ZOBA

CTAM

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

, St

rept

ococ

cus s

p, a

lgun

s En

tero

cocc

us, G

ram

-neg

ativ

os

(incl

uind

o P.

aeru

gino

sa) e

an

aeró

bios

(B. f

ragi

lis).

•4,5

g (4

g d

e Pi

pera

cilin

a e

0,5

g de

Tazo

bact

am),

IV,

de 6

/6h.

Hi

pers

ensib

ilida

de, d

iarre

ia,

hem

orra

gias

e cr

ises c

onvu

lsiva

s.

Boa

indi

caçã

o em

in

fecç

ões p

or P.

aer

ugin

osa,

Pr

oteu

s sp,

Acin

etob

acte

r sp

e En

tero

bact

er sp

.

POLI

MIX

INA

B En

tero

bact

éria

s, P.

aeru

gino

sa e

A.

bau

man

ni m

ultir

resis

tent

es.

•1,5

– 3

mg/

kg/d

ia

(15-

30 m

il UI

/kg/

dia)

IV

de 12

/12

h.

Nefro

e n

euro

toxi

cida

de.

Dev

e se

r dilu

ída

em 1

00–2

00 m

l de

SG

5% e

infu

ndir

em 1

hor

a.

Toxi

cida

de e

leva

da.

POLI

MIX

INA

E(C

OLI

STIN

A)En

tero

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eria

ceae

, P. a

erug

inos

a e

A. b

aum

anni

mul

tirre

siste

ntes

.

•Col

istin

a ba

se:

2,5–

5 m

g/kg

/dia

, IV, d

e 8/

8 h;

•Col

istim

etat

o: 2

–3 m

ilhõe

s de

UI, I

V, d

e 8/

8 h.

Nefro

e n

euro

toxi

cida

de (m

enos

ac

entu

ada

que

as o

bser

vada

s na

Polim

ixin

a B)

.

Toxi

cida

de e

leva

da.

Infe

cçõe

s por

Gra

m-n

egat

ivos

m

ultir

resis

tent

es.

RIFA

MPI

CIN

A

S. a

ureu

s (in

clui

ndo

MRS

A),

Stre

ptoc

occu

s sp,

H. in

fluen

zae,

L. p

neum

ophi

la, M

ycob

acte

rium

tu

berc

ulos

is e

outro

s.

Em e

ndoc

ardi

te d

eva

lva

prot

étic

a:•3

00 m

g, V

O, d

e 8/

8 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

(re

açõe

s cut

ânea

s), e

feito

s ga

strin

test

inai

s, an

emia

he

mol

ítica

, leuc

open

ia,

plaq

ueto

peni

a, n

efrit

e in

ters

ticia

l e

hepa

tite.

Usad

a ta

mbé

m e

m

quim

iopr

ofila

xia

da d

oenç

a m

enin

gocó

cica

e d

a m

enin

gite

po

r H. in

fluen

zae.

cont

inua

...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 37: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

37

ANTI

MIC

ROBI

ANO

SES

PECT

RO D

E AÇ

ÃOD

OSE

S US

UAIS

(AD

ULT

OS)

EFEI

TOS

ADVE

RSO

SCO

MEN

TÁRI

OS

SECN

IDAZ

OL

Anae

róbi

os (i

nclu

indo

B. f

ragi

lis),

G. va

gina

lis, B

. col

i, G. in

test

inal

is,

T. va

gina

lis, E

. hys

tolit

ica.

•2 g

, VO

, 24/

24 h

Náus

eas,

vôm

itos e

efe

ito

do ti

po D

issul

firam

.A

abso

rção

é m

elho

r qua

ndo

inge

rido

junt

o co

m a

limen

tos.

SULF

AMET

OXA

ZOL/

TRIM

ETO

PRIM

Algu

ns G

ram

-pos

itivo

s (in

clui

ndo

MRS

A),

H. in

fluen

zae,

Salm

onel

la sp

, Bu

rkho

lder

ia ce

pacia

, P.

jirov

ecii e

T. g

ondi

i.

•VO

: 800

/160

mg

de 12

/12

h;•I

V: 4

00/8

0 m

g de

12/1

2 h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, hip

erbi

lirru

bi-

nem

ia, (r

isco

de ke

rnic

teru

s),

citop

enia

s, cr

istal

úria

e a

ltera

ções

ga

strin

test

inai

s, ris

co d

e su

pres

-sã

o m

edul

ar g

rave

em

pac

ient

es

com

defi

ciênc

ia d

e fo

lato

.

Ente

roco

ccus

sp e

an

aeró

bios

o re

siste

ntes

.

TEIC

OPL

ANIN

AS.

aur

eus (

MRS

A),

Ente

roco

ccus

sp, C

. diffi

cile,

algu

ns co

cos a

naer

óbio

s.

•400

mg

IV d

e 12

/12

h po

r 2 a

4 d

ias;

•Man

uten

ção:

400

mg

IV

de 2

4/24

h.

Oto

toxi

cida

de , n

efro

toxi

cida

de

(men

os q

ue a

van

com

icin

a),

síndr

ome

do h

omem

verm

elho

e

rash

cutâ

neo.

Sem

efe

ito so

bre

Gram

-neg

ativ

os.

Não

pene

tra n

o SN

C.

TICA

RCIL

INA/

CLAV

ULA

NAT

O

S. a

ureu

s (nã

o M

RSA)

, St

rept

ococ

cus s

p, P.

aer

ugin

osa,

Kl

ebsie

lla sp

, E. c

oli, E

nter

obac

ter,

anae

róbi

os, in

clui

ndo

B. fr

agili

s.

•3 g

/0,1

g (3

,1 g/

dose

), IV

, de

4/4

h ou

de

6/6

h.

Hipe

rsen

sibili

dade

, dist

úrbi

os

de co

agul

ação

(disf

unçã

o pl

aque

tária

), he

patit

e m

edic

amen

tosa

, con

vulsõ

es.

Inat

iva

cont

ra E

nter

ococ

cus s

p e

MRS

A.

TIG

ECIC

LIN

A

Ente

roba

ctér

ias (

ESBL

), Ac

inet

obac

ter s

p, S.

mal

toph

ilia,

St

aphy

loco

ccus

sp (M

RSA)

, En

tero

cocc

us (V

RE),

S. p

neum

onia

e, an

aeró

bios

, M

ycop

lasm

a sp

, Chl

amyd

ia sp

e a

naer

óbio

s.

•100

mg,

IV, d

ose

inic

ial; e

•50

mg,

IV, d

e 12

/12

h (d

oses

subs

eque

ntes

).

Náus

eas,

vôm

itos,

cefa

leia

, to

ntei

ra, d

iarre

ia, t

osse

, insô

nia,

au

men

to d

as tr

ansa

min

ases

.

Não

tem

açã

o co

ntra

P.

aeru

gino

sa e

P.m

irabi

lis.

TIN

IDAZ

OL

Anae

róbi

os (i

nclu

indo

B. f

ragi

lis),

G. va

gina

lis, B

. col

i, G. in

test

inal

is,

T. va

gina

lis, E

. hys

tolit

ica.

•2 g

, VO

, de

24/2

4 h;

ou

•1 g

, VO

, de

12/1

2 h.

Náus

ea, d

or a

bdom

inal

, dia

rreia

, ce

fale

ia, g

osto

met

álic

o.

Dev

e se

r evi

tado

no

prim

eiro

tri

mes

tre g

esta

cion

al e

dur

ante

a

amam

enta

ção.

VAN

COM

ICIN

AS.

aure

us (M

RSA)

, Ent

eroc

occu

s sp,

C.

diffi

cile,

algu

ns co

cos

anae

róbi

os.

•1 g

IV, d

e 12

/12

h.O

toto

xici

dade

, nef

roto

xici

dade

, sín

drom

e do

hom

em v

erm

elho

e

rash

cutâ

neo.

Sem

efe

ito so

bre

Gram

-neg

ativ

os.

Em a

ssoc

iaçã

o co

m a

min

oglic

o -síd

eos p

ara

endo

card

ite p

or

S. vi

ridan

s, En

tero

cocc

us, o

u ou

tros S

trept

ococ

cus.

VALA

CICL

OVI

RHe

rpes

sim

ples

, ví

rus v

aric

ela-

zóst

er.

•1 g

, VO

, de

8/8

h.Si

mila

r ao

Acic

lovi

r.M

elho

r abs

orvi

do p

or v

ia o

ral d

o qu

e o

Acic

lovi

r.

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

Page 38: guia-medico capa espirald) Priorizar a coleta de material para exame microbiológico (bacteriosco - pia e culturas) de forma asséptica antes da introdução de antibiotico-terapia

38

5. APREsENTAÇÕEs DOs PRINCIPAIs ANTIMICROBIANOs

CLASSE ANTIMICROBIANO APRESENTAÇÃO

Antiviral ACICLOVIR (Zovirax, Aciclovir) 200 mg; 400 mg Comprimido

Antiviral ACICLOVIR (Zovirax, Aciclovir) 250 mg Frasco/ampola

Aminoglicosídeo AMICACINA (Novamin; Amikin) 250 mg; 500 mg Frasco/ampola

Penicilina semissintética AMOXICILINA (Novocilin, Amoxil) 500 mg Cápsula

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/CLAVULANATO (Clavulin, Doclaxin)

Amoxicilina 1 g + Clavulanato 200 mg Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/CLAVULANATO (Novamox, Clavulin)

Amoxicilina 250 mg + Clavulanato 62,5 mg (suspensão)

Frasco

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/CLAVULANATO(Novamox 2x, Velamox BD)

Amoxicilina 400 mg + Clavulanato 57 mg (suspensão)

Frasco

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/CLAVULANATO (Clavulin, Sigma-Clav BD)

Amoxicilina 500 mg + Clavulanato 125 mg Comprimido

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/SULBACTAM (Trifamox IBL, Sulbamox)

Amoxicilina 1 g + Sulbactam 500 mg Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/SULBACTAM (Trifamox IBL, Sulbamox)

Amoxicilina 500 mg + Sulbactam 250 mg Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMOXICILINA/SULBACTAM (Trifamox IBL BD, Sulbamox BD)

Amoxicilina 875 mg + Sulbactam 250 mg Comprimido

Aminopenicilina AMPICILINA (Amplacilina, Binotal) 500 mg Cápsula

Aminopenicilina AMPICILINA (Amplacilina, Binotal) 1000 mg Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

AMPICILINA/SULBACTAM (Unasyn, Sulbacter)

3 g (Ampicilina 2 g + Sulbactam 1 g) Frasco/ampola

AntifúngicoANFOTERICINA B, desoxicolato (Fungison, Anforicin B)

50 mg Frasco/ampola

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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39

CLASSE ANTIMICROBIANO APRESENTAÇÃO

AntifúngicoANFOTERICINA B, complexo lipídico (Abelcet)

5 mg/ml Frasco

AntifúngicoANFOTERICINA B, dispersão coloidal (Amphocil)

5 mg/ml Frasco

AntifúngicoANFOTERICINA B LIPOSSOMAL (Ambisome)

50 mg Frasco/ampola

Antifúngico (Equinocandina)

ANIDULAFUNGINA (Ecalta, Anidulafungina) 100 mg Frasco/ampola

Macrolídeo AZITROMICINA (Zitromax, Azi) 500 mg; 1 g Cápsula

Macrolídeo AZITROMICINA (Zitromax IV) 500 mg Frasco/ampola

Monobactâmico AZTREONAM (Azeus, Azanem) 1 g Frasco/ampola

Antifúngico (Equinocandina) CASPOFUNGINA (Cancidas) 50 mg; 70 mg Frasco/ampola

Cefalosporina 1ª geração CEFALEXINA (Keflex, Primacef) 250 mg/5 ml (suspensão) Frasco

Cefalosporina 1ª geração CEFALEXINA (Keflex, Keflaxina) 500 mg Comprimido

Cefalosporina 1ª geração CEFALOTINA (Keflin, Cefalotil) 1 g Frasco/ampola

Cefalosporina 1ª geração CEFAZOLINA (Kefazol, Ceftrat) 1 g Frasco/ampola

Cefalosporina 4ª geração CEFEPIME (Maxcef, Cefepen) 1 g; 2 g Frasco/ampola

Cefalosporina 3ª geração CEFOTAXIMA (Claforan, Ceforan) 1 g Frasco/ampola

Cefalosporina 2ª geraçãoCEFOXITINA (Mefoxin, Cefoxitina sódica)

1 g Frasco/ampola

Cefalosporina 3ª geração CEFTAZIDIMA (Fortaz, Cefazima 1G) 1 g Frasco/ampola

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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40

CLASSE ANTIMICROBIANO APRESENTAÇÃO

Cefalosporina 3ª geração CEFTRIAXONE (Rocefin, Triaxin) 1 g (IV) Frasco/ampola

Cefalosporina 3ª geração CEFTRIAXONE (Ceftriax IM, Rocefin IM) 1 g (IM) Frasco/ampola

Cefalosporina 2ª geração CEFUROXIMA, axetil (Zinnat, Axetilcefuroxima) 500 mg Comprimido

Cefalosporina 2ª geração CEFUROXIMA (Zinacef, Monocef) 750 mg Frasco/ampola

Quinolona CIPROFLOXACINO (Cipro, Cifloxtron)

200 mg/100 ml (solução para infusão) Bolsa

Quinolona CIPROFLOXACINO (Cipro, Quinoflox) 500 mg Comprimido

Macrolídeo CLARITOMICINA (Klaricid UD, Claritromicina) 250 mg; 500 mg Comprimido

MacrolídeoCLARITOMICINA (Klaricid IV, Claritromicina)

500 mg Frasco/ampola

Lincosamida CLINDAMICINA (Dalacin C, Clindacin) 600 mg Frasco/ampola

Lincosamida CLINDAMICINA (Dalacin C, Anaerocid) 300 mg Cápsula

Lipopeptídeo DAPTOMICINA (Cubicin) 500 mg Frasco/ampola

TetraciclinaDOXICICLINA (Vibramicina, Doxiciclin, Protectina)

100 mg; 200 mg Cápsula

Carbapenêmico ERTAPENEM (Invanz) 1 g Frasco/ampola

Antifúngico FLUCONAZOL (Fluxilase, Flucazol) 100 mg; 150 mg Cápsula

Antifúngico FLUCONAZOL (Zoltec, Zolstatin) 200 mg/100 ml Frasco

Aminoglicosídeo GENTAMICINA (Garamicina, Gentamicin) 80 mg Ampola

Carbapenêmico IMIPENEM/ CILASTATINA (Tienam, Tiepem) 500 mg Frasco/ampola

Quinolona LEVOFLOXACINO (Levaquin) 500 mg Frasco/ampola

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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CLASSE ANTIMICROBIANO APRESENTAÇÃO

Quinolona LEVOFLOXACINO (Levoxin, Tamiram) 500 mg Comprimido

Oxazolidinona LINEZOLIDA (Zyvox) 600 mg/300 ml Bolsa

Oxazolidinona LINEZOLIDA (Zyvox) 600 mg Comprimido

Carbapenêmico MEROPENEM (Meronem, Mepenox IV) 500 mg; 1 g Frasco/ampola

Nitroimidazólico METRONIDAZOL (Flagyl, Metroval) 250 mg Comprimido

NitroimidazólicoMETRONIDAZOL (Flagyl injetável, Metronack)

500 mg/100 ml Frasco

NitroimidazólicoMETRONIDAZOL (Flagyl pediátrico,Ambrosil)

400 mg/100 ml (suspensão oral) Frasco

Antifúngico (Equinocandina) MICAFUNGINA (Mycamine) 50 mg; 100 mg Frasco

Quinolona MOXIFLOXACINO (Avalox, moxifloxacino) 400 mg Frasco

Quinolona MOXIFLOXACINO (Avalox, Promira) 400 mg Comprimido

Nitrofurano NITROFURANTOÍNA (Macrodantina, Hantina) 100 mg Cápsula

Quinolona NORFLOXACINO (Floxacin, Respexil) 400 mg Comprimido

Quinolona OFLOXACINO (Floxstat, Flogirax) 200 mg; 400 mg Comprimido

Penicilina resistente à penicilinase

OXACILINA (Bactocilin, Oxacilil) 500 mg Frasco/ampola

Penicilina PENICILINA G BENZATINA (Benzetacil, Longacilin) 1.200.000 UI Frasco/ampola

Penicilina PENICILINA G CRISTALINA (Benzilpen, Cristacilina) Potássica – 5.000.000 UI Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

PIPERACILINA/TAZOBACTAM (Tazocin, Tazocilina)

4,5 g Frasco/ampola

Polimixina POLIMIXINA B(Polytek-B, Bedfordpoly B) 500.000 UI Frasco/ampola

continua...

ANTIMICROBIANOs1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs

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CLASSE ANTIMICROBIANO APRESENTAÇÃO

Polimixina POLIMIXINA E (Promixin)

Colistimetato sódico 1.000.000 UI Frasco/ampola

Rifamicina*RIFAMPICINA (Rifaldin, Furp-rifampicina)

300 mg Cápsula

Antiparasitário SECNIDAZOL (Secnidal, Deprozol) 1 g Comprimido

SulfonamidaSULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM (Bactrim, Infectrim)

400 mg SMX/80 mg TMT Comprimido

SulfonamidaSULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM (Bactrim)

400 mg SMX/80 mg TMT Ampola

SulfonamidaSULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM (Bactrim , Bacfar)

400 mg SMX/80 mg TMT (suspensão oral) Frasco

Glicopeptídeo TEICOPLANINA (Targocid, Teiconim) 400 mg Frasco/ampola

Penicilina/inibidor das betalactamases

TICARCILINA/CLAVULANATO (Timentin, Tioxin)

3,1 g Frasco/ampola

Glicilciclina TIGECICLINA (Tygacil) 50 mg Frasco/ampola

Antiparasitário TINIDAZOL (Amplium, Fasigyn) 500 mg Comprimido

Antiviral VALACICLOVIR(Valtrex) 500 mg Comprimido

Glicopeptídeo VANCOMICINA (Vancocid, Novamicin) 500 mg Frasco/ampola

1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs ANTIMICROBIANOs

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6. DIsPOsIÇÕEs FINAIsa) O presente Guia é um documento de referência para ser consultado por todas

as clínicas no momento da prescrição de antimicrobianos, devendo ser de conhecimento obrigatório por todo o Corpo Clínico.

b) Dúvidas, sugestões ou esclarecimentos na aplicação deste Guia deverão ser dirigidas à CCIH.

7. REFERÊNCIAsBRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consenso sobre o uso racional de

antimicrobianos. Brasília, 2001.

BRUM, Lucimar Filot da S. et al. Manual Básico de Prescrição de Antibióticos. 2012.

COUTO, Renato Camargos et al. Infecção hospitalar e outras complicações não infecciosas da doença:

epidemiologia, controle e tratamento. 4. ed. Rio de Janeiro, 2009.

DICIONáRIO de Especialidades Farmacêuticas (DEF) 2011/12. EPUC.

GILBERT, David N. et al. Guia Sanford para Terapia Antimicrobiana. 42. ed. Rio de Janeiro, 2012.

GRINBAUN, Renato. Manual de Antibioticoterapia em Geriatria. 3. ed. 2011/2012.

HOSPITAL UNIVERSITáRIO EVANGÉLICO DE CURITIBA - SCIH. Guia de antibioticoterapia e profilaxia

hospitalar: rotinas baseadas em evidências. Curitiba, 2011.

JOHNS HOPKINS MEDICINE. Antibiotic Guidelines. Treatment Recomendations for Adult Inpatients. 2015-

2016. Disponível em <www.insidehopkinsmedicine.org/amp>.

LEVIN, Anna Sara S. et al. Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção de

infecções relacionadas à assistência à saúde. HC/FMUSP. 6. ed. São Paulo, 2015-2017.

SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al. Antimicrobianos: Guia Prático 2010/2011. 2. ed. Rio de Janeiro, 2010.

TAVARES, Walter. Antibióticos e Quimioterápicos para o Clínico. 2. ed. Rio de Janeiro, 2009.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE/CCIH. Guia de

Antibioticoterapia Empírica para o ano de 2010. Rio de Janeiro, 2010.

1. UsO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOs ANTIMICROBIANOs

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2 RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM

sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIAElaboração: Cel Med Cláudio Márcio Martinez Alvarez

Maj Med Francisco FauriMaj Med Homero Rodopiano FariasMaj Med Vanessa Granado Alves ItagibaCap Med Roberta Storino PucciniCap Med Vanessa Lopes Farias Nobre2° Ten Med Daniele Ladeira Ribeiro

Próxima revisão: Agosto/2019

1. INTRODUÇÃOEste documento tem por finalidade auxiliar os médicos que prescrevem exames a pacientes que dão entrada no Serviço de Emergência do Hospital Central do Exército. Ao se descrever as recomendações para a solicitação dos exames iniciais de imagem, acredita-se que haverá uma redução do número de pacientes envia-dos para a realização de exames desnecessários, bem como a diminuição da exposição à radiação ionizante e, consequentemente, a melhoria da prática clíni-ca. Estas diretrizes não pretendem esgotar o tema; elas visam, na verdade, dar uma direção inicial do melhor exame a ser solicitado, procurando observar as diretrizes já existentes na literatura e as peculiaridades do nosso Serviço. A partir dos resul-tados obtidos com esses exames iniciais, associados a outros dados, fica aberto um caminho de diálogo com o Serviço de Radiologia para o prosseguimento das inves-tigações diagnósticas, caso o exame inicial não tenha sido conclusivo.

Segundo o Código de Ética Médica, qualquer médico pode solicitar qualquer tipo de exame. Porém, os pedidos indiscriminados, sem critérios, não obedecendo ao que já está estabelecido e comprovado nos estudos científicos, acarretam prejuízos aos pacientes e ao erário. As solicitações de procedimentos sem observar os protocolos clíni-cos e de regulação, causam exposições desnecessárias aos usuários, demora na resolução dos casos e aumento da demanda do Serviço de Radiologia, ocasionando riscos para aque-les em que a prioridade é exigida.

EXAMEs DE IMAGEM

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Uma diretriz não é uma imposição rígida em relação à prática clínica, mas sim um concei-to de boa prática nos termos em que se pode analisar as necessidades de cada paciente. Por isso, não é uma regra absoluta, embora não deva ser ignorada. Nenhum conjunto de recomendações substitui o diálogo entre a equipe de médicos da emergência e os radiolo-gistas. A comunicação frenquente entre os médicos solicitantes de exames e a equipe do Serviço de Radiologia se faz essencial para a condução adequada dos casos e o êxito no tratamento dos pacientes.

Sempre que um exame é solicitado, deve-se levar em conta se o mesmo será útil. Um exame útil é aquele cujo resultado contribui para alterar a abordagem ou para corroborar o diag-nóstico formulado pelo médico assistente. Por isso, antes de solicitar um exame, devemos fazer as seguintes perguntas:

1. O exame já foi realizado recentemente? – Dessa forma, não repetiremos exames desnecessariamente.

2. O exame é, de fato, necessário? – Pedidos de exames que provavelmente não terão consequências na abordagem do paciente, devido a pouco ou nenhum dado relevante, são desnecessários.

3. É necessário realizar o exame agora? – Exames demasiadamente frequentes, antes da doença ter evoluído ou desaparecido, antes dos resultados poderem influenciar o tratamento, ou até mesmo antes da realização de exames mais simples que poderiam corroborar a hipótese diagnóstica acabam onerando o Serviço de Radiologia e o sistema.

4. Este é o exame mais adequado? – Lançando mão destas diretrizes e do diálo-go com o médico radiologista, certamente as solicitações de exames serão as mais adequadas.

5. Estão sendo efetuados exames demais? – Excesso de exames onera o siste-ma de saúde, expõe demasiadamente os pacientes à radiação e aumenta a demanda do serviço de radiologia.

6. O exame foi solicitado com as devidas informações clínicas? O não forne-cimento de dados clínicos pertinentes e a não exposição de questões que o exame de imagem deva responder podem levar à realização de um exame com uma técnica menos adequada, resultando em uma redução da especifi-cidade e da resolubilidade do mesmo. Na solicitação do exame, é necessário observar o seguinte:

• a correta identificação do paciente;

• a identificação do médico assistente;

2. RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA

EXAMEs DE IMAGEM

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• a data;

• a assinatura (com o carimbo funcional);

• os dados clínicos relevantes, além de dados de laboratório e de outros exames de imagem, se for o caso;

• a avaliação da função renal nos pacientes* com potencial clínico de comprometimento da mesma após a administração d contraste. Em algumas situações deve-se analisar, em conjunto com o médico radiolo-gista, o risco/benefício da utilização de meios de contrastes.

*Por exemplo: pacientes com idade acima de 70 anos, portadores de insuficiência

renal crônica preexistente, diabetes, desidratação, doença aterosclerótica, insuficiência

cardíaca congestiva, síndrome nefrótica, cirrose hepática, uso concomitante de drogas

nefrotóxicas, mieloma múltiplo, hipoalbuminemia e hiponatremia.

2. sITUAÇÕEs EsPECIAIsAlgumas situações especiais, tais como as descritas a seguir, devem ser consideradas antes da solicitação de exames de imagem:

2.1. Gravidez e proteção ao fetoDeve-se evitar a irradiação do feto. É incumbência do médico que solicita o exame a identifi-cação de pacientes gestantes. Deve-se perguntar a todas as mulheres em idade reprodutiva para quem se pretenda solicitar um exame com radiação ionizante se existe a possibilidade de estarem grávidas. Se a gravidez puder ser excluída, pode-se realizar o exame. Se a pacien-te estiver grávida ou provavelmente grávida (atraso menstrual), o radiologista e o médico solicitante devem analisar a justificativa do referido exame e avaliar o risco/benefício.

2.2. Comunicação com o serviço de radiologiaOs motivos da requisição devem se indicados com clareza, apresentando dados clínicos suficientes para que o radiologista possa compreender os problemas diagnósticos ou clíni-cos específicos que se procura resolver através do exame de imagem. Em certos casos, o exame mais indicado para resolver o problema do paciente pode ser de outro tipo, em vez do que foi solicitado. Em caso de dúvida sobre a necessidade de um exame, ou sobre qual o exame mais indicado, o radiologista deve ser consultado.

O Serviço de Radiologia está sempre disponível para discutir os exames com os médicos que os solicitam.

EXAMEs DE IMAGEM

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3. RECOMENDAÇÕES INICIAIS DE SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM EM SITUAÇÕES CLÍNICAS NA EMERGÊNCIA

3.1. Cabeça e pescoçoDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Acidente vascular cerebral Tomografia computadorizada –

Lesão expansiva intra-craniana Tomografia computadorizada –

Cefaleias agudas e intensas Tomografia computadorizada –

Suspeita de hipertensão intracraniana Tomografia computadorizada –

Perturbações visuais Tomografia computadorizada –

Crises convulsivas Tomografia computadorizada –

Distúrbios do comportamento Tomografia computadorizada –

Sintomas relativos ao ouvido médio ou ao ouvido interno (incluindo vertigens)

Tomografia computadorizada –

Patologias dos seios paranasais Raios-X Se não for elucidativo, tomografia computadorizada

Massas cervicais Ultrassonografia do pescoço Se não for elucidativo, tomografia computadorizada

3.2. Coluna vertebralDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Traumatismo raqui-medular Ressonância magnética e tomografia computadorizada –

Tumores, inflamações e infecções Tomografia computadorizada –

Dor por traumatismo Tomografia computadorizada –

3.3. Aparelho locomotorDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Traumatismo Raios-X Se não for elucidativo, tomografia computadorizada

Tumores, inflamações e infecções ósseas Raios-X Se não for elucidativo,

tomografia computadorizada

Tumores, inflamações e infecções das partes moles Raios-X e ultrassonografia Se não for elucidativo,

tomografia computadorizada

2. RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA

EXAMEs DE IMAGEM

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3.4. Aparelho respiratórioDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Dor torácica inespecífica Raios-X –

Dor torácica aguda (baixa suspeita de TEP) Raios-X –

Dor torácica aguda (suspeita de TEP) Angiotomografia computadorizada –

Doença respiratória aguda em pacientes imunocompetentes Raios-X

Em radiografias inespecíficas, naquelas em que há achados radiológicos sem suspeita de doença infecciosa, ou na vigência de opacidades confluentes múltiplas e difusas, realizar tomografia computadorizada

Infecção respiratória alta Raios-X Usualmente não recomendado

Pneumonia Raios-X –

DPOC / asma Raios-X Usualmente não recomendado

Traumatismo torácico / fratura de arcos costais

Raios-X e tomografia computadorizada

Ambos os exames se complementam

Hemoptise Raios-X ou tomografia computadorizada

Considerar arteriografia brônquica nas hemoptises maciças

Derrame pleural Raios-X

Em determinadas situações, poderão ser necessárias a ultrassonografia e a tomografia computadorizada

3.5. Aparelho digestivoDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Ingestão de corpo estranho Raios-X Se não for elucidativo, tomografia computadorizada

Traumatismo abdominal Ultrassonografia abdominal + Raios-X de tórax

Se não for elucidativo, tomografia computadorizada

Perfuração do esôfago Raios-X + tomografia computadorizada –

Dor abdominal aguda por possível perfuração ou obstrução Tomografia computadorizada –

Massa palpável Ultrassonografia abdominal –

continua...

EXAMEs DE IMAGEM

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3.5. (continuação)DIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Apendicite aguda Tomografia computadorizada Crianças, gestantes e paciente magros: realizar ultrassonografia.

Icterícia Ultrassonografia abdominal –

Pancreatite Tomografia computadorizada –

Colecistite Ultrassonografia –

Diverticulite Tomografia computadorizada –

Hepatite aguda Ultrassonografia abdominal –

3.6. Aparelho geniturinárioDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Hematúria macroscópica ou microscópica Ultrassonografia das vias urinárias –

Insuficiência renal Ultrassonografiadas vias urinárias –

Cólica renal, dor em flanco Tomografia computadorizada –

Pielonefrite aguda Tomografia computadorizada

Realizar em pacientes complicados: com diabetes, imunocomprometidos, com história de cálculos, ou cirurgia renal prévia, e quando não respondem à terapia

Massas renais Tomografia computadorizada –

Trauma renal Tomografia computadorizada –

Prostatismo Ultrassonografia da próstata via abdominal –

Suspeita de massa e dor testicular Ultrassonografia dos testículos –

Possível torção testicular Ultrassonografia dos testículos com Doppler –

2. RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA

EXAMEs DE IMAGEM

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3.7. Ginecologia e obstetríciaDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Sangramento na pós-menopausa Ultrassonografia transvaginal Se houver contraindicação, realizar ultrassonografia abdominal

Sangramento em idade reprodutiva

Ultrassonografia transvaginal + solicitar BETA-HCG

Se houver contraindicação, realizar ultrassonografia abdominal

Sangramento com BETA-HCG positivo(1º trimestre de gestação)

Ultrassonografia transvaginal –

Gestante do 2º ou 3º trimestre de gestação com sangramento, sem outros sintomas associados

Ultrassonografia obstétrica via transabdominal –

Dor pélvica aguda, com BETA-HCG positivo, sem etiologia ginecológica suspeita

Ultrassonografia transvaginal –

Dor pélvica aguda, em idade reprodutiva, com BETA-HCG negativo, sem etiologia ginecológica suspeita

Tomografia computadorizada –

Dor pélvica aguda, em idade reprodutiva, com BETA-HCG positivo e etiologia ginecológica suspeita

Ultrassonografia transvaginal –

3.8. Doença da mamaDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Mastite / abscesso Ultrassonografia –

3.9. PediatriaDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Lombalgia / dorsalgia /cervicalgia Raios-X

Apenas nos casos de dor constante, dor noturna, dor radicular, exame neurológico alterado, podendo aindaser solicitados outros exames mais especializados

Cefaleia Raios-X (usualmente não indicado)

Se persistente ou associada a sinais clínicos, encaminhar para exames mais especializados

continua...

EXAMEs DE IMAGEM

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3.9. (continuação)DIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Sinusite Raios-XNão indicado antes dos 5 anos de idade, pois os seios da face se encontram pouco desenvolvidos

Claudicação de origem não vascular Raios-X (bacia) –

Estridor agudo Raios-X (pescoço) Usualmente não indicado

Aspiração de corpo estranho Raios-X –

Ingestão de corpo estranho Raios-X –

Massa palpável no abdome ou pelve

Ultrassonografiaabdominal –

Infecção urinária comprovada Ultrassonografia das vias urinárias –

Apendicite aguda Ultrassonografia abdominal –

3.10. Aparelho circulatórioDIAGNÓSTICO OU

PROBLEMA CLÍNICO EXAME INICIAL OBSERVAÇÕES

Dissecção da aorta Angiotomografia –

Aneurisma da aorta Angiotomografia –

Trombose venosa profunda de membros inferiores e superiores

Ultrassonografia com dopplerfluxometria venosa do membro

Isquemia aguda de membros inferiores e superiores

Ultrassonografia com dopplerfluxometria arterial do membro

Isquemia mesentérica Angiotomografia –

2. RECOMENDAÇÕEs INICIAIs DE sOLICITAÇÃO DE EXAMEs DE IMAGEM EM sITUAÇÕEs CLÍNICAs NA EMERGÊNCIA

EXAMEs DE IMAGEM

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4. REFERÊNCIAsAMERICAN COLLEGE OF RADIOLOGy. Disponível em: <https://acsearch.acr.org/list>. Acesso em 12/03/2017.

BERG, K.J. Nephrotoxicity related to contrast media. Scand. J. Urol. Nephrol., 2000; 34: 317-22.

CANADIAN ASSOCIATION OF RADIOLOGISTS. Disponível em: <http://www.car.ca/en/standards-guidelines/

guidelines.aspx>. Acesso em 12/03/2017.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM - Brasil). Código de Ética Médica. Resolução CFM nº 1.931, de 17 de

setembro de 2009. Brasília: Tabloide, 2010.

Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos – Comissão Europeia Direcção-Geral do Ambiente -

SPRMN - 2000. Disponível em: <http://europa.eu.int >. Acesso em 12/03/2017.

GOMES, V.O.; BLAyA, P.; BRIZOLARA, A.; et al. Nefropatia induzida por contraste radiológico em pacien-

tes submetidos a cateterismo cardíaco. Rev. Bras. Cardiol. Invas., 2002; 10: 43-9.

HOSPITAL UNIVERSITáRIO ANTôNIO PEDRO. Serviço de Radiologia. Protocolos de solicitações de exames

de ressonância magnética para o HUAP. Disponível em : <http://rede.huap.uff.br/huap/node/1364>. Acesso

em 12/03/2017

EXAMEs DE IMAGEM

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ÍNDICE REMIssIVO (ANTIMICROBIANOs)

A

Aciclovir — 21, 29, 37, 38Amicacina — 18, 19, 20, 21, 30, 38Amoxicilina — 17, 29, 38Amoxicilina/Clavulanato — 17, 18, 19, 21, 38Amoxicilina/Sulbactam — 38Ampicilina — 17, 18, 19, 20, 27, 30, 34, 38Ampicilina/Sulbactam — 21, 38Anfotericina B — 30, 38, 39Anidulafungina — 30, 39Azitromicina — 17, 21, 31, 32, 39Aztreonam — 30, 39

C

Caspofungina — 31, 39Cefalexina — 21, 22, 26, 31, 39Cefalotina — 31, 32, 39Cefazolina — 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 31, 39Cefepime — 16, 17, 18, 20, 22, 29, 37Cefotaxima — 17, 31, 33Cefoxitina — 23, 24, 27, 29, 32, 39Ceftazidima — 17, 21, 22, 32, 39Ceftriaxone — 17, 18, 19, 20, 21, 25, 26, 32, 40Cefuroxima — 17, 19, 23, 24, 29, 32, 40Ciprofloxacino — 18, 19, 21, 23, 26, 27, 32, 40Claritromicina — 17, 18, 32, 40Clindamicina — 17, 21, 22, 25, 25, 28, 33, 40

D

Daptomicina — 19, 21, 23, 33, 40Doxiciclina — 20, 21, 33, 40

E

Ertapenem — 20, 21, 33, 40

F

Fluconazol — 20, 33, 40

G

Gentamicina — 19, 20, 22, 25, 26, 23, 34, 40

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I

Imipenem — 20, 22, 34, 35, 40

L

Levofloxacino — 17, 18, 34, 40, 41Linezolida — 18, 21, 22, 34, 41

M

Meropenem — 17, 18, 19, 20, 21, 22, 34, 35, 41Metronidazol — 19, 20, 25, 26, 34, 41Micafungina — 35, 41Moxifloxacino — 17, 18, 35, 41

N

Nitazoxanida — 35Nitrofurantoína — 18, 35, 41Norfloxacino — 18, 27, 35, 41

O

Ofloxacino — 35, 41Oxacilina — 17, 21, 22, 29, 30, 34, 36, 41

P

Penicilina G Benzatina — 20, 36, 41Penicilina G Cristalina — 36, 41Piperacilina/Tazobactam — 17, 18, 19, 21, 22, 36, 41Polimixina — 18, 36, 41, 42

R

Rifampicina — 19, 36, 42

S

Secnidazol — 32, 42Sulfametoxazol/Trimetoprim — 21, 37, 42

T

Teicoplanina — 37, 42Ticarcilina/Clavulanato — 37, 42Tigeciclina — 18, 22, 21, 37, 42Tinidazol — 37, 42

V

Valaciclovir — 21, 37, 42Vancomicina — 17, 18, 19, 19, 21, 22, 23, 24, 34, 37, 42

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“Cuidar de você nos motiva.”