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HEMODINÂMICA
ProgramaO que é hemodinâmica História Coração Artérias, arteriólas, capilares, vênulas e veias Artérias
Coronárias Vasos Sanguíneos Pressão Arterial Fatores que influenciam na circulação Radiação Utilizada
Catodo, anodo Espaço Físico Mesa de Procedimentos Carro de anestesia Carro de urgência Sala de
comando Computador Central Equipe na Hemodinâmica Exames Realizados Meios de Contraste; Vias de
Administração Doenças Tratadas na Hemodinâmica Proteção do Técnico Sistema de Radioproteção
Conclusão.
Autor(a):
Sarah Raquel Cavalcanti Dos Santos Técnica em Radiologia Médica Carga Horária: 11 horas/aula.
TemarioHEMODINÂMICA
HISTÓRIA DA HEMODINAMICA O Surgimento da SBHCI, SOCIEDADE BRASILEIRA DE
HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA. ARTÉRIAS CORONÁRIAS: VASOS
SANGUÍNEOS Vasos Sanguíneos e Hemodinâmica Estrutura dos Vasos ARTÉRIAS: PRINCIPAIS
ARTÉRIAS: Arteríolas: CAPILARES: Capilares: VÊNULAS: VEIAS: FATORES QUE INFLUENCIAM NA
CIRCULAÇíO: PRESSíO ARTERIAL: Coração: ? Grande circulação / sistêmica VE ? a. aorta ? sangue
rico O2? todos os tecidos ? veias coletam sangue CO2? veias cavas superior e inferior? átrio direito. ?
Pequena circulação / pulmonar VD ? a. tronco pulmonar ? sangue rico CO2 ? pulmões ? sangue O2?
veias pulmonares esq e dir? átrio esquerdo. RETORNO VENOSO: RADIAÇíO UTILIZADA NA
HEMODINÂMICA: CATODO ANODO HEMODINÂMICA: ESPAÇO FÍSICO: Sala de exames: MESA DE
PROCEDIMENTO: GERADOR DE RAIOS ?X? INTENSIFICADOR DE IMAGEM: POLÍGRAFO:
TRANSDUTOR DE PRESSíO: CARRO DE ANESTESIA: CARRO DE URGÊNCIA: Sala de comando:
Computador central: DOENÇAS TRATADAS NA HEMODINÂMICA HEMODINÂMICA EQUIPE DA
HEMODINÂMICA: EXAMES REALIZADOS: ANGIOPLASTIA CORONÁRIA STENT CORONÁRIO
AORTOGRAFIA Aorta: Angiografia cerebral Embolização cerebral mav. (malformação arteriovenosa)
arteriografias Estudo elétro-fisiológico indicações ablação MEIOS DE CONTRASTES Atribuição do
técnico em radiologia Meios de proteção radiológica Princípios básicos da radioproteção Sistema de
radioproteção dosímetro ALARA BASES PARA ALARA Fatores de bordeações da radiação Proteção do
técnico Utilização do dosímetro Dosímetro padrão
Quais os exames da hemodinamica?Este estudo enfoca a complexidade do espaço físico para uma unidade de Hemodinâmicainterligada a um hospital. Neste setor o controle de tempo e a realidade do cumprimentodas atividades de trabalho pelo staff do setor é fundamental para a vida do paciente. Otrabalho aborda a análise de fluxo de forma a facilitar a circulação do usuário comotambém da equipe de trabalho eficiente e controlado de forma a permitir facilidades naresolução de problemas, com isto apresentando uma melhor avaliação do espaço físicopara os serviços de hemodinâmica.O presente trabalho tem como objetivo principal a descrição, análise e proposição doespaço físico adequado a uma Unidade de Hemodinâmica, identificando seusequipamentos e instalações específicas.METODOLOGIAa. Observação, reprodução fotográfica e entrevistas com profissionais especializadosobtidas durante as visitas técnicas realizadas em estabelecimentos existentes;b. Pesquisa bibliográfica em material técnico específico e legislação do Ministério da
Saúde e Comissão Nacional de Energia Nuclear;c. Consulta em material técnico disponível na Internet;d. Entrevistas a pacientes que se submeteram aos exames de Hemodinâmica.GENERALIDADESO que é HemodinâmicaA hemodinâmica se propõe realizar exames diagnósticos e intervenções terapêuticas pormeio de radiologia cardiovascular, usualmente recorrendo a catéteres e injeções decontraste. Executam-se também procedimentos terapêuticos como angioplastia, drenagense embolizações terapêuticas.- Procedimentos mais adotados- CateterismoProcedimento invasivo que auxilia na obtenção de dados adicionais contribuindo para umdiagnóstico exato e indicação do tratamento mais adequado. Trata-se de um método emque se punciona ou disseca uma veia ou artéria periférica e se introduz um tubo fino eflexível chamado catéter, até aos grandes vasos e o coração, cujo fim é analisar dadosfisiológicos, funcionais e anatômicos.AngioplastiaProcedimento invasivo, não cirúrgico, para tratamento de doenças arteriais. Trata-se de uminsuflamento temporário com um catéter-balão no interior do vaso para corrigir umestreitamento.ATIVIDADES DESENVOLVIDASA atribuição da unidade autônoma da Hemodinâmica é a prestação de atendimento deapoio ao diagnóstico e terapia, cujas atividades a serem desenvolvidas são as seguintes:Proceder a exame e consulta de pacientes;Preparar o paciente;Assegurar a execução de procedimentos pré-anestésicos e realizar procedimentosanestésicos;Realizar exames e intervenções por meio da radiologia;Proporcionar cuidados pós-anestésicos;Assegurar atendimento de urgência;Realizar o procedimento da imagem;Interpretar as imagens e emitir laudo dos exames realizados;Guardar e preparar chapas, filmes, e contrastes eZelar pela proteção e segurança de pacientes e operadores.A - PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:Na sala de exames, todas as paredes, portas, visores devem ser equipados com proteçãoradiológica, de acordo com as normas (em geral, 150 mm de chumbo ou equivalente emBaSO4, serão suficientes.B - ILUMINAÇÃO:O nível de iluminação em áreas com monitores deverá ser reduzido através de um sistemade lâmpadas incandescentes e dimmer, para uma perfeita visualização das telas de vídeo.C - ATERRAMENTO:Deverá seguir as normas da Comissão Internacional de Eletrotécnica para tomadas emgeral.Piso condutivo para salas de exames.D - AR CONDICIONADOTemperatura: 18 a 240CUmidade: 40% - 50% sem condensaçãoTroca de Calor: 50 /horaSistemas de ar condicionado com centrais e retornos independentes para salas de exames e salatécnica.SINALIZAÇÃOSinalização indicando equipamento em funcionamento na entrada da sala de exames.Sonorizador para enfermagem.ACABAMENTOSTodas as paredes e tetos com pintura acrílica e pisos com paviflexPara as áreas molhadas, paredes (todo o pé direito) e pisos em cerâmica.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO ARQUITETÔNICA AGENCIADAA proposta apresenta um exemplo de Unidade de Hemodinâmica pertencente ao serviço deImaginologia de um edifício hospitalar do tipo geral, com Setor de Emergência de AltaComplexidade, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e Centro Cirúrgico para atender os casosde emergência, porém em bloco isolado e autônomo, com acesso independente para atenderos casos eletivos.RECURSOS HUMANOSConsideramos uma equipe técnica mínima, com os seguintes profissionais:02 médicos cardiologistas hemodinamicistas (Exames)02 enfermeiros especializados (Exames)01 enfermeiro (Posto de Enfermagem)02 técnicos em enfermagem (01 para Recepção e outro para Posto de Enfermagem)02 auxiliares administrativos (Recepção)NOBRE COLEGA FIZ O QUE PUDE PARA ORIENTÁ-LO E COM MUITO CARINHO E ESPERO SEU 10 COM GLÓRIA.OBRIGADO!!!
Fonte(s):SOU MÉDICO CG CRM 13497 ESTOU EM FÉRIAS E ESTA MATÉRIA TIREI DO LIVRO DO CENTRO DE HEMODINÂMICA DO BRASIL PROF. WOLGANG WERNER ROCHA(MATÉRIA FEITA COM SCANNER)
Hemodinâmica
É uma sub-especialidade da Cardiologia que realiza exames de diagnóstico e tratamento invasivo das
patologias do sistema cardiovascular. O cateterismo cardíaco, como é comumente conhecido, é o exame de
diagnóstico para as doenças cardiovasculares, já os procedimentos terapêuticos mais comuns são:
angioplastia coronária, valvoplastias e alguns tipos de intervenção terapêutica em cardiopatias congênitas.
Recentemente foi disponibilizado dentro da hemodinâmica um recurso novo, o ultra-som intracoronário, que
otimizou o diagnóstico das obstruções coronárias e auxilia na obtenção do melhor resultado possível das
angioplastias coronárias. Esses procedimentos são realizados pelo Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia
Intervencionista do Instituto do Coração, primeira instituição em Rio Preto a utilizar o uso da via radial para
diagnóstico e tratamento de doenças coronárias.
CATETERISMO CARDÍACO: é um exame de diagnóstico para as doenças cardíacas realizado com anestesia
local através de uma pequena incisão(1 cm) na região anterior da prega do cotovelo( braquial) , ou por um
pequeno orifício na região da virilha ( femoral) ou na região anterior do punho (radial), por onde um cateter
de fino calibre será introduzido até a região do coração, que então será estudada por uma solução de
contraste e registrada em imagens adquiridas pela emissão de Raio X. É um procedimento de duração
aproximada 15 a 20 minutos, com um mínimo de desconforto para o paciente, na grande maioria das vezes
realizado de forma ambulatorial, onde o mesmo tem alta para casa no mesmo dia.
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA: é um procedimento terapêutico destinado ao tratamento das obstruções
coronárias formadas por placas de gorduras (aterosclerose) que se depositam na parede das artérias
coronárias (artérias que levam sangue para o coração) e que podem levar o paciente a ter angina do peito ou
ao infarto do miocárdio. É realizado também sob anestesia local, pela via femoral, braquial ou radial, por onde
é introduzido um cateter que irá até a coronária a ser tratada. Dentro deste é introduzido um balão de
pequeno calibre que fará o esmagamento da placa de gordura contra a parede do vaso. Após a dilatação com
o balão pode ser realizado o implante de uma prótese metálica chamada Stent que uma vez expandida
conterá a placa contra a parede do vaso. Esta prótese tem diminuído o número de intercorrências durante o
procedimento e o índice de restenose das lesões gordurosas tratadas. Este é um procedimento de rotina, com
baixos índices de complicações, duração de 40 a 60 minutos, altos índices de sucessos e internação em torno
e 2 dias.
VALVOPLASTIAS: é um procedimento terapêutico destinado ao tratamento das estenoses valvares (redução
da área dos orifícios das válvulas), sendo mais comum no tratamento das estenoses das válvulas pulmonar e
mitral. Tem o mecanismo e o principio técnico semelhante das angioplastias, onde um balão é utilizado para
realizar a dilatação da válvula estenótica. Os riscos e complicações do procedimento são pequenos e
proporcionam excelente evolução clínica para os pacientes tratados.
HEMIDINÂMICA
PASSO A PASSO
Do Cateterismo Cardíaco:
O que é:
exame cardiológico realizado na sala de hemodinâmica para diagnosticar ou tratar problemas cardiológicos. O Paciente e os médicos operadores vestem roupas esterilizadas.
A Equipe:
composta de um a dois médicos Hemodinamicistas, técnico de Rx e enfermagem especializada, todos, especialmente treinados em procedimentos intervencionistas.
O preparo:
fazer jejum de 4 horas antes do exame só suspender o uso de medicamentos sob orientação médica e se necessário procurar repousar no período que antecede ao exame e evitar o consumo de
bebidas e estimulantes
Como é:
o procedimento tem uma duração de 20 a 50 minutos, conforme o tipo de exame o Paciente é colocado sobre a mesa de exame e a partir daí é monitorado
continuamente os seus batimentos cardíacos, pelo eletrocardiograma feito assepsia local (braço ou virilha), o Paciente é coberto com roupas
esterilizadas deixando exposto apenas o local por onde o médico opera após anestesia local, é feito uma pequena incisão local, para o acesso à veia e/ou
artéria por onde é introduzido os cateteres o exame é indolor, isto é, durante a progressão do cateter em vasos sangüíneos e
até mesmo no coração, o Paciente não sente dor durante a injeção de contraste, alguns Pacientes relatam que sentem uma onda de
calor passageira.
A Recuperação:
após o exame, o Paciente permanece no repouso que varia de 30 minutos ou mesmo a internação, se necessário
recebendo alta para sua residência deve manter repouso leve não dobrar o local da incisão, no braço ou na virilha, por um período de 6 horas o primeiro curativo basta retirá-lo no dia seguinte após limpeza local, trocar diariamente o curativo. Fazer curativo leve. ingerir líquidos em maior quantidade no período pós-exame retirar os pontos depois de 7 dias
Da Indicação:
Ver dicionário de termos da hemodinâmica
II - Da Angioplastia Coronária:
basicamente o exame segue a mesma seqüência do cateterismo cardíaco o exame é indicado em Pacientes portadores de lesão coronária passível de
desobstrução mecânica, em casos selecionados pode ser realizado tanto pelo braço como pela virilha vide também Angioplastia como descrita no Dicionário de termos da
hemodinâmica após a intervenção o Paciente fica na UTI por 24 horas e depois recebe alta para
o apartamento após a alta hospitalar contínua sendo acompanhado pelo seu cardiologista, que
solicitou o exame para a realização desta intervenção há o apoio de toda a estrutura hospitalar,
quais sejam: equipe de cirurgia cardíaca, equipe de anestesia, centro cirúrgico, banco de sangue, UTI, laboratório, etc..
Tudo isto visa apenas a segurança do Paciente e a tranqüilidade da Equipe.
Clínica de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Lúcia
SHLS Quadra 716 conj. C - Brasília - DF Cep: 70390-700Fones: (0 XX 61) 445-0387 ou 445-0388
Atribuições da Hemodinâmica:
Procedimentos realizados no serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista para fins terapêuticos:
-Implante de marca-passo provisório -Implante de marca-passo definitivo -Angioplastias periféricas e renais -Implante de endo-próteses periféricas e renais
Obs: O Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencinista do HCE realiza angioplastias e implantes de endopróteses intracoronarianas em Organizações Civis de Saúde (OCS) conveniadas, sendo os encaminhamentos destes procedimentos feitos através do nosso serviço.
Exames realizados de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista para fins de diagnóstico:
-Cinecoronariografia -Cateterismos cardíacos direito e esquerdo -Cineventriculografias esquerda e direita -Aortografias em Cine e subtração digital -Estudo hemodinamico para cardiopatias congênitas em adultos (cerebral, pulmonar, visceral e periférica)
Curso Hemodinâmica na Radiologia
A Hemodinâmica é um ramo da Medicina que estuda aspectos da circulação do sangue nas veias.
Quando aplicada em conjunto com a Radiologia, ela passa a ter atribuições terapêuticas que envolvem
drenagens e angioplastias realizadas por meio de injeções de contraste e cateteres.
Conheça a história da Hemodinâmica e saiba mais sobre o seu papel na Radiologia. Descubra como
funciona a desobstrução de artérias por meio da Radiografia Intervencionista. Aprenda mais sobre
Angiografia Cerebral, Arteriografia e Angioplastia Trans Luminal Coronária.
Expor a evolução histórica e a atuação conjunta da Hemodinâmica e da Radiografia em benefício da saúde humana. Dar a conhecer a avaliação Hemodinâmica macro e microcirculatória no choque séptico. Mostrar aspectos da Radiografia Intervencionista e apresentar os termos comumente utilizados na área. Por fim, abordar a reutilização de produtos médico-hospitalares.
HemodinâmicaO estudo hemodinâmico é um método de diagnóstico e terapêutico que utiliza técnicas invasivas para obtenção de dados funcionais e anatómicos das várias cardiopatias. É através do cateterismo que se faz o estudo da dinâmica circulatória cardíaca, que consiste na inserção de catéteres radiópacos sob controlo fluoroscópico e monitorização electrocardiográfica, seguindo o trajecto das artérias e veias periféricas até às cavidades cardíacas e grandes vasos. O cateterismo permite a visualização radiológica das cavidades cardíacas e grandes vasos através da injecção de produto de contraste pelo catéter, obtenção de curvas de pressão para avaliação de gradientes e eventos que fazem parte do ciclo cardíaco, e colheita de amostras de sangue para saturações e cálculo do débito cardíaco.
No laboratório de hemodinâmica os Cardiopneumologistas que estão inseridos numa equipa que, normalmente, é constituída por médicos, enfermeiros e técnicos de radiologia. Dentro da equipa, o técnico assume funções de: monitorização electrocardiográfica do doente; apoio psicológico ao doente para diminuir a sua ansiedade explicando os objectivos do exame; preparação de soros e montagem do sistema de transdutores; calibração dos transdutores e oxímetros; verificação e preparação do desfibrilhador; selecção do material e sua abertura para a mesa; registo de pressões e cálculo de alguns parâmetros; análise das curvas de pressões após o exame.
Na equipa onde o Cardiopneumologista está integrado verifica-se um elevado grau de interajuda, atingindo assim, os resultados pretendidos.
HISTÓRIA DA HEMODINAMICA
História da Hemodinâmica no mundo
COMO, PORQUE E QUANDO SURGIRAM O CATETERISMO CARDIACO, A ANGIOPLASTIA CORONARIANA E O STENT CORONARIANO.
Os primeiros dados a respeito de cateterismo cardíaco datam de 1844, quando Claude Bernard, em um cavalo, introduziu através da veia jugular e da artéria carótida, um cateter, até o lado direito e esquerdo do coração, respectivamente. Ele usou cuidadosamente uma metodologia científica neste seu estudo, mostrando o grande valor desta inovação tecnológica. Seguiu-se uma era de estudos da função cardiovascular em animais. Em 1905, Fritz Bleichroeder foi o primeiro a introduzir cateteres em vasos de cachorros e em suas próprias veias. Em 1929, Werner Forssman introduziu cateter através da veia do seu próprio braço, região do cotovelo, e com o controle de fluoroscopia (raioX), avançou o cateter até a porção alta do lado direito do coração, o átrio direito. Durante os anos 40 e 50 André Cournand e Dickinson Richards popularizaram o cateterismo cardíaco direito com finalidade diagnóstica. Embora o sueco Stig Radner tenha sido possivelmente o primeiro a visualizar as artérias coronárias humanas em vivo (1945), Gunnar Jönsson em Stocolmo, foi o inventor da angiografia coronária não seletiva. Somente em 1959, o Dr. Mason Sones pode introduzir uma técnica prática e segura de angiografia coronária seletiva, ou seja, através de um cateter introduzido pela artéria do braço, região do cotovelo, alcançava seletivamente, ou seja, de forma separada e seqüencial, cada uma das duas coronárias. Assim, o Dr. Sones fazia uma análise completa da anatomia coronariana e a doença coronariana obstrutiva quando presente. Esta é a técnica que o leigo chama atualmente de cateterismo cardíaco, quando seu nome na realidade é cinecoronariografia. Esta técnica foi um grande marco histórico na cardiologia mundial, dos pontos de vista de se fazer diagnóstico e de se tratar o paciente. Com as informações trazidas por esta técnica, surgiu e desenvolveu-se a cirurgia cardíaca de pontes de safena nos meados de 1960. Outras técnicas para realização de cinecoronariografia foram anos mais tarde desenvolvidas, tendo destaque em 1967 a técnica de Judkins e Amplatz, realizada via femural (perna). Existem atualmente mais duas técnicas, as quais são de punção da artéria braquial, região do cotovelo, e a de punção da artéria radial, região do punho.
Em 1977, Andréas Roland Grüntzig, em Zurique, introduziu a técnica de angioplastia coronária para o tratamento da doença arterial coronariana obstrutiva, a qual era realizada através de um fino cateter que continha em sua extremidade um minúsculo balão, o qual era delicadamente introduzido dentro da coronária, posicionado sob a lesão a ser tratada, e repleto com pressão controlada. Com o acúmulo de experiência nesta técnica de tratamento, o tempo mostrou as suas limitações, representadas principalmente por quatro aspectos: 1.- lesões de alta complexidade. 2.- estenose residual acima de 30%. 3.- Oclusão aguda do vaso alvo durante a angioplastia e 4.- retorno da lesão tratada, ou seja, reestenose, em curto espaço de tempo, 6 meses ou menos. Este último fenômeno representa o aspecto mais adverso para este tipo de tratamento. A primeira angioplastia no Brasil foi realizada em 1981.Os aspectos acima mencionados, em particular os evidenciados em negrito, motivaram intensas pesquisas com a finalidade de minimizar estes aspectos. Destas pesquisas resultou o aparecimento do STENT coronariano, uma prótese metálica, cilíndrica, em forma de uma malha. Um stent chamado de Wallstent foi a primeira forma de Angioplastia coronariana realizada não somente com balão, mas também com stent, tendo sido o primeiro caso realizado na França, em 1986. Em 1987 iniciou-se o uso de um segundo tipo de stent, o stent Palmaz-Schatz, nos Estados Unidos. E assim, na seqüência surgiram os stents Gianturco-Roubin, Wiktor stent, etc... Este avanço tecnológico conseguiu resolver adequadamente três dos aspectos adversos acima mencionados, porém o aspecto de reestenose continuou sendo um desafio para a Cardiologia, o tendão de Aquiles da Cardiologia Intervencionista. O uso de diferentes materiais metálicos, de malhas do stent com desenhos diferentes, e de diferentes espessuras da malha do stent vieram para colaborar em uma pequena parcela no índice da reestenose. Em 1995 surgiu a idéia de se utilizar o próprio stent como veículo de liberação de farmacos (um medicamento, uma droga) potencialmente capazes de evitar o processo de reestenose. Foram iniciadas pesquisas direcionadas para desenvolver uma cobertura no stent, representando uma plataforma de ligação entre fármaco e o stent. Destas pesquisas resultou o stent farmacológico, um stent envolvido por uma substancia absorvível pelo organismo e que conduzisse a droga, o fármaco. Fazendo uma comparação leiga, seria com uma espécie de esponja embebida com o remédio, a qual vai se desfazendo aos poucos e liberando a droga lentamente. Os stents farmacológicos que existem hoje no mercado variam o tempo de liberação do fármaco entre cerca de 14 dias para algumas drogas e até 40 dias para outros tipos de drogas. Os mais usados estão em torno de 28-30 dias de liberação do fármaco. Outros fármacos estão sendo pesquisados. Estes stents farmacológicos vieram trazer um grande avanço no tratamento da reestenose, reduzindo-a de forma importante, em torno de 60%, portanto, sem eliminá-la. Assim, as pesquisas continuam tentando chegar ao máximo que a natureza possa nos conceder sem reestenose, em benefício de nossos pacientes. Mas, não esqueçam, o homem tem limites.
Postado por RADILOGIA às 07:50
HEMODINAMICA PHILIPS V.3000
Exames
Proteção Radiológica
Qual tipo de exposição à radiação é considerado perigoso à saúde?
As radiações ionizantes podem ser eletromagnéticas, tais como os Raios-X, utilizados nos equipamentos
de radiodiagnóstico, ou gama, que é empregada em Medicina Nuclear. Algumas aplicações terapêuticas
utilizam feixes de partículas como exemplo o tratamento de câncer de tireoide feito com partículas beta.
Quando as radiações são utilizadas em baixas doses de radiação, não apresentam riscos para a saúde
dos pacientes e dos operadores. Por outro lado, o aumento excessivo da dose de radiação e da energia
do feixe aumenta também o risco, principalmente para pacientes pediátricos, dez vezes mais sensíveis à
radiação em comparação com um paciente adulto. Pacientes pediátricos submetidos à tomografia com
protocolos similares aos utilizados em adultos podem ter aumentado o risco de efeitos deletérios. Porém,
é importante ressaltar que a realização de tomografia em crianças com baixas doses não compromete o
diagnóstico, aumentando-se apenas o ruído da imagem, com baixos riscos.
Que tipo de radiação oferece mais perigo à saúde humana?
Em termos de riscos a saúde, não se recomenda realizar procedimentos com radiação em mulheres em
período gestacional. O risco é maior para o feto no primeiro trimestre. Caso haja urgência na realização
de procedimentos em mulheres grávidas, existem formas de alternativas de proteção, porém o médico
radiologista deverá ser consultado antes da realização do exame.
Não é efetivamente necessário o afastamento de trabalhadoras em período gestacional do trabalho com
radiação, porém, de acordo com a norma NR 32, não é permitido a estas trabalhadoras grávidas atuarem
com radiação.
Em relação à proteção radiológica dos pacientes, as doses devem ser as mais baixas possíveis. Um
procedimento de raios-X de tórax, por exemplo, deveria utilizar técnicas com valores de 120 kVp com o
menor mAs, entretanto é comum serem executadas técnicas com baixo valor de kVp (70-80) e excessivo
mAs (20-40), aumentando significativamente a dose de radiação em pacientes, inclusive além dos
limites estabelecidos pela ANVISA. É recomendável que pacientes e eventuais acompanhantes de sala
recebam uma proteção de chumbo de forma a minimizar a exposição de radiação.
Onde os trabalhadores podem ficar mais expostos? Quanto tempo de exposição para ter
algum tipo de doença relacionada?
Os procedimentos de radiologia intervencionista, exames de hemodinâmica e oncológicos com PET/CT
são os que apresentam maiores valores de exposição à radiação. Entretanto, para estes profissionais,
considerando-se os limites de doses inferiores a 20 mSv (mili Sivert) ao ano, é baixo o risco de doenças
associadas a radiação. No que concerne ao tempo de exposição, a norma limita-se a valores de dose
equivalente a 100 mSv em 5 anos. A atual legislação limita em 24 horas semanais de trabalho para os
técnicos de radiologia. Esta limitação, que visa proteger os trabalhadores da exposição excessiva à
radiação, era justificada quando as condições de segurança eram precárias, os filmes de base azul
utilizados requeriam um excesso de dose, não havia programas de controle de qualidade, dentro outros.
A situação atual é bastante diferente quanto à proteção radiológica, e, talvez, as resoluções da categoria
profissional quanto à limitação de horas devesse ser revista, principalmente devido ao número de
trabalhadores que executam suas atividades profissionais em diversas instituições, e que certamente
ultrapassam a carga horária semanal. Recomenda-se para estes trabalhadores ter um registro próprio de
dose, com a somatória da radiação recebida nas diversas jornadas de trabalho. É dever das instituições
informar por escrito os valores de dose dos trabalhadores. Valores acima do limite mensal requerem
investigação, e os trabalhadores não necessitam ser afastados de suas atividades, desde que a
somatória de dose não ultrapasse os valores estabelecidos com doses de radiação.
Quais os principais malefícios à saúde do trabalhador em curto, médio e longo prazo?
Efeitos determinísticos decorrentes da radiação (catarata, eritema, perda de fertilidade, etc.), não são
observados para os trabalhadores para esta faixa de energia utilizado no radiodiagnóstico. Efeitos
estocásticos (acumulativos), tais como o câncer, são muito pouco prováveis. Respeitando-se as normas
de proteção bem como os 20 mSv anuais, não são observados efeitos biológicos das radiações ao
trabalhador. Estudos indicam que a incidência de câncer em trabalhadores com radiação, é a mesma de
que trabalhadores que não são expostos à radiação ionizante.
Como se proteger da radiação?
A forma mais eficaz de proteção ainda é a distância da fonte emissora de radiação. Por exemplo, um
equipamento de raios-X portátil, operando em UTI, considerando-se uma distância de 2,5 m do aparelho
ou do paciente, equivale a um biombo de chumbo, e, portanto não é plausível que as equipes de
enfermagem entrem em pânico ou corram quando são executados estes procedimentos no leito do
paciente. Outra forma importante é a blindagem, seja através de aventais de chumbo ou de biombos.
Fisicamente, a proteção radiológica dos trabalhadores é em função da radiação espalhada no paciente,
e, portanto, a forma adequada de proteção é a utilização de colimadores para a limitação do feixe de
Raios-X. Em exames de UTI neonatal, sugere-se que os recém-nascidos que precisam ser submetidos a
exames radiológicos utilizem a colimação como proteção, tanto do paciente e quanto do operador, e que
ele não seja retirado da incubadora ou berço aquecido. Em exames do centro cirúrgico é essencial a
colimação para evitar a degradação da imagem pelo espalhamento e a irradiação desnecessária dos
trabalhadores. A utilização de técnicas radiográficas com baixos valores de mAs efetivamente reduzem o
risco de irradiação de pacientes e trabalhadores. A reutilização de químicos de revelação e o uso de
ecrans desgastados e de aparelhos radiológicos descalibrados requerem maior dose de radiação,
comprometendo a proteção radiológica.
Quais os principais EPIs necessários? Como eles contribuem para segurança?
Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em
chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção
é a utilização de dosimetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador. Este
dosimetro deverá ser utilizado acima do avental de proteção. Em tomografia de múltiplos cortes,
recomenda-se que a enfermagem utilize a proteção de tireoide durante a administração do contraste.
Existem equipamentos mais ou menos confiáveis?
Os departamentos de imagens dos Hospitais passaram por inúmeras dificuldades nas últimas duas
décadas, sejam em função de problemas financeiros relativos às fontes pagadoras, variações cambiais,
entre outras. Apesar disto, um grande número de tomógrafos, ressonâncias e PET-CT foram importados,
e podemos afirmar que estes novos equipamentos são confiáveis, ainda que não existam estatísticas
específicas. Entretanto, os antigos tomógrafos foram transferidos para hospitais em pequenas cidades, o
que pode comprometer a confiabilidade. Ainda temos uma base tecnológica de equipamentos de Raios-X
com mais de 20 anos de uso e que apresentam excesso de dose em pacientes e baixa qualidade de
imagens. O problema nem sempre esta relacionado ao tempo de uso. Mamógrafos novos que não tem
um efetivo programa de qualidade podem ser categorizados como menos confiável. Portanto os
programas de qualidade da ANVISA e CBR são essenciais.
Que tipo de cuidado é necessário para diminuir os riscos?
O maior cuidado para diminuir os riscos aos trabalhadores é o treinamento periódico das equipes, com
relação à proteção radiológica, e nos protocolos de aquisição de imagens. Com relação aos
equipamentos radiológicos, é frequente que os parâmetros não estejam de acordo com as normas da
ANVISA ou até mesmo com as especificações do próprio fabricante. Com o uso de equipamento
descalibrado aumenta-se a repetição do exame, o custo, há perda da capacidade operacional e
incremento da dose no paciente. Riscos de diagnósticos errôneos em exames de mamografia por
deficiência de equipamentos e/ou processos ainda são comuns. Com relação aos equipamentos
radiológicos, a aplicação de testes de controle de qualidade é fundamental para a obtenção de exames
de qualidade e com baixas doses de radiação. Com relação à proteção radiológica, anualmente os EPI
devem ser submetidos a testes de integridade, utilizando-se Raios-X. Em caso de defeitos na manta de
proteção, os mesmos devem ser substituídos. A utilização da fluoroscopia é mais indicada para a
verificação do avental, porém, caso a instituição não tenha esse recurso, pode-se realizar o teste com o
aparelho de Raios-X convencional. Numerar os aventais e indicar em qual o local é utilizado o EPI pode
facilitar no trabalho de segurança.
As empresas, clínicas e indústrias oferecem as condições ideais, ou ainda existem casos
negativos espalhados pelo país?
Com a introdução das normas de proteção da ANVISA, da Portaria 453, são observadas significativas
melhoras nas condições de radioproteção. Isto se deve a uma somatória de ações, como a
obrigatoriedade de realização de levantamentos radiométricos nas salas vizinhas às radiológicas, testes
de radiação de fuga das ampolas de Raios-X, testes de controle de qualidade dos equipamentos,
certificações do CBR, aumento do número de instituições que solicitam certificação da ONA. Estas ações,
ainda que não sejam realizadas de forma conjunta, tem possibilitado uma maior segurança para
trabalhadores e pacientes. Observa-se também um maior envolvimento de profissionais de segurança do
trabalho após a implantação da NR 32, contribuindo-se assim para uma melhora na proteção radiológica.
A aplicação de normas de proteção apresenta crescente demanda nos estados da Paraíba, Minas Gerais,
Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, com relação à efetividade pela ANVISA. No entanto, estas ações
ainda não estão presentes em todos os estados da federação. É frequente observarmos clínicas de
ortopedia, mesmo nas grandes cidades, que utilizam Raios-X e que não apresentam condições
satisfatórias com relação à proteção radiológica, doses em pacientes e ao controle de qualidade. A
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) não atua diretamente com Raios-X diagnóstico. Existe por
parte deste órgão fiscalizador um controle bastante eficaz no licenciamento de instalações radioativas
quanto à medicina nuclear e radioterapia. A CNEN, ao longo dos últimos anos, tem conseguido que as
exigências federais sejam atendidas pela maioria dos serviços, em todo o território nacional.
Novos equipamentos são mais seguros?
Em função de um valor cambial favorável, vivenciamos momento de forte incorporação tecnológica,
porém ainda não temos a cultura do treinamento profissional para a efetiva utilização de todos os
recursos tecnológicos e de normas de segurança. Limitamos apenas aos poucos dias de aplicação, a qual
é fornecida pelos fabricantes. Sem as bases conceituais, dificilmente os usuários maximizam os recursos
disponíveis. Assim, a segurança somente é obtida pela utilização otimizada da tecnologia, de forma que
o profissional tenha condições de evoluir na área para acompanhar as transformações tecnológicas. Sem
treinamento ou capacitação compatível, dificilmente teremos uma melhora na segurança.
Os equipamentos são brasileiros ou na maioria importados?
Os equipamentos de grande porte, como ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância
magnética e aparelhos de medicina nuclear, são, em sua maioria, importados. A indústria nacional
realiza esforços para tentar competir com as empresas estrangeiras. Na área de equipamentos de Raios-
X e processadoras, em decorrência do preço competitivo em comparação ao importado, a indústria
nacional tem avançado. Entretanto, ainda há diferenças significativas para as multinacionais. Talvez o
mercado nacional realize parcerias com empresas internacionais para a montagem de equipamentos.
Dificilmente teremos investimentos em desenvolvimento tecnológico na área do radiodiagnóstico.
Fonte: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Cardiologia e Hemodinâmica
O Centro de Hemodinamica do Hospital Lifecenter é um dos mais modernos do mundo e está preparado para a realização dos mais avançados procedimentos diagnósticos e terapêuticos na área cardiológica.
O equipamento adquirido junto a Siemens, tem tecnologia Flat Detector que permite reduzir em até 50% a dose de Raio X nos exames e possui aplicação 3D também para as coronárias. O serviço também está capacitado para realizar Ultra-som intracardíaco.
Os exames são realizados com todo o conforto para o paciente, que conta com toda a estrutura do Hospital Lifecenter à disposição.
Dentre os exames cardiológicos, o centro de Hemodinâmica realiza cateterismo cardíaco, angioplastia coronária, implante de stent, tratamento de arritmias cardíacas, exames diagnósticos e terapêuticos das patologias vasculares, entre eles implante de stent carótida, aneurisma da aorta e stent em todos os outros territórios vasculares.
A UTI Cardiovascular do Hospital Lifecenter está preparada para cuidar de pacientes cardiológicos, principalmente aqueles com infarto, angina e dor no peito. A unidade tem sete leitos equipados com moderna moitorização, aparelhos de eltrocardiograma, desfibrilador e marca-passo externo de última geração. Visando o maior conforto para o paciente, todos os leitos contam com TV a cabo e ar-condicionado.
O acompanhamento dos pacientes é feito também por monitorização central, onde todos os seus parâmetros podem ser acompanhados e registrados numa tela de computador. A experiente equipe conta com cardiologistas, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e farmacêuticos.