Hidraulica 1 - Aula 8

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  • 1. Introduo

    2. Quantidade de movimento da partcula fluida

    3. Fora resultante e variao da quantidade de movimento

    4. Generalizao da equao da quantidade de movimento para

    um tubo de corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios (03)

    EQUAO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

  • 1. Introduo

    2. Quantidade de movimento da partcula fluida

    3. Fora resultante e variao da

    quantidade de movimento

    4. Generalizao da equao da quantidade de

    movimento para um tubo de

    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    INTRODUO

    Uma vez em movimento no interior dos condutos, os

    fluidos reagem contra as alteraes de velocidades

    pelas quais so forados a passar (curvas, diminuio

    ou aumento de dimetro de tubulao, vlvulas,

    etc...). Essas alteraes refletem em esforos que

    devem ser suportados pelo trecho do conduto em que

    ocorre tal variao.

    O estudo das equaes que regem esses esforos tem

    grande importncia para o dimensionamento de blocos

    de ancoragem, que so estruturas destinadas a

    suportar os esforos oriundos das variaes de

    velocidade dos fluidos no interior de canalizaes.

  • QUANTIDADE DE MOVIMENTO DA PARTCULA FLUIDA

    A mecnica define quantidade de movimento (p*) como sendo o produto da massa da partcula pela sua velocidade:

    P* = m.v

    Assim sendo, para uma partcula fluida de massa

    dm = dV

    Sua quantidade de movimento ser:

    dp* = vdV

    1. Introduo

    2. Quantidade de movimento da partcula fluida

    3. Fora resultante e variao da

    quantidade de movimento

    4. Generalizao da equao da quantidade de

    movimento para um tubo de

    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

  • FORA RESULTANTE E VARIAO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

    Da mecnica, definimos tambm, Impulso como sendo o produto da resultante das foras pelo intervalo de tempo em que ele atua :

    O impulso contudo, igual a variao daquantidade de movimento ao longo do tempo,ento:

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    corrente

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    6. Exerccios

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    2. Quantidade de movimento da partcula fluida

    3. Fora resultante e variao da

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    4. Generalizao da equao da quantidade de

    movimento para um tubo de

    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Assim, uma partcula de um fluido com e dV (volume) constantes, e cuja velocidade variou em v, teria sido submetida a uma fora que pode ser determinada por :

    Variao da quantidade de movimento

    Impulso

    Como:

    Onde dQ a vazo transportada pelo filamento de corrente.

    vazo

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    4. Generalizao da equao da quantidade de

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    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Assim, para uma variao de velocidade igual a:

    Resultante das foras que uma massa fluida reage devido a variao na quantidade de movimento

  • GENERALIZAO DA EQUAO DA

    QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA UM TUBO

    DE CORRENTE

    Se a equao anterior valida para um

    filamento de corrente, a fora resultante que

    atua sobre um tubo de corrente pode ser obtida

    integrando a expresso anterior em todas as

    reas A1 e A2 das sees transversais do tubo

    de corrente

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    2. Quantidade de movimento da partcula fluida

    3. Fora resultante e variao da

    quantidade de movimento

    4. Generalizao da equao da quantidade de

    movimento para um tubo de

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    6. Exerccios

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    6. Exerccios

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    4. Generalizao da equao da quantidade de

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    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Onde:

    Multiplicando e dividindo por U1 e U2 o 2 e o 1 membro da equao anterior, respectivamente, tem-se:

  • Sobre o coeficiente :

    O valor deste coeficiente varia de acordo com o regime de escoamento.

    Em tubulaes foradas:

    -regime laminar : 1,33

    -Regime turbulento : 1,033

    E para canais : varia de 1,01 1,12 , em aplicaes praticas da engenharia utilizado o valor igual a 1,00, ento teremos:

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    6. ExercciosFORA (IMPLULSO) DEVIDO A VARIAO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

  • BLOCOS DE ANCORAGEM

    Nas tubulaes de adutoras, principalmente degrande porte, frequentemente as forascalculadas anteriormente devem ser absorvidaspor estruturas denominadas:

    blocos de ancoragem "

    So blocos normalmente feitos de concreto cujasdimenses devem ser calculadas de forma apermitir a absoro dos esforos , protegendo atubulao e/ou a instalao hidrulica ( conjuntomoto-bomba ).

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

  • BLOCOS DE ANCORAGEM

    Os blocos de ancoragem so estruturas de concreto que devem suportar os esforos resultantes da variao da quantidade de movimento. Mas muitas vezes eles transferem o esforo para o solo. Assim, necessrio conhecer as caractersticas do solo que o tornam capaz de suportar esforos tangenciais e de compresso

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    6. Exerccios

  • BLOCOS DE ANCORAGEM1. Introduo

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    3. Fora resultante e variao da

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Taxa admissvel de tenso de acordo com o tipo de solo

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    FRMULAS DIVERSAS PARA O

    PR-DIMENSIONAMENTO

    DE BLOCOS DE ANCORAGEM

    F = Fora resultante da variao da quantidade de movimento. (o bloco deve suportar essas fora).

    P = presso

  • Exerccio 01 - Determinar a expresso que fornece a fora transmitida a cada um dos quatros parafusos que prendem o bocal mostrado na figura abaixo:

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

  • Sendo F a fora transmitida a cada parafuso, ento a resultante dos esforos atuantes sobre o volume de controle ser:

    Entretanto, tendo em vista que o bocal descarrega o jato dgua na atmosfera, a presso p2 nula. Temos:

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    6. Exerccios

    R = FORA (IMPLULSO) DEVIDO A VARIAO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

  • Exerccio 02 - Determinar a fora externa que dever suportar a curva vertical representada pela figura baixo:

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    6. Exerccios

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Exerccio 03:

    Pr-dimensionar o bloco de ancoragem de uma curva de 45, em um trecho horizontal de uma canalizao de ferro fundido de 500 mm de dimetro, sujeita a uma presso interna mxima de 60 m.c.a.

    ...60 acmp

    .60p

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    6. Exerccios

    Clculo da fora: (da frmula da figura).

    2...2

    senApF

    2....2

    senhAF

    22

    196,04

    )5,0(mA

    KgfsenF 90172

    45.60.1000.196,0.2

    Sendo:

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    6. Exerccios

    Admitindo-se que o coeficiente de atrito do bloco sobre o terreno de 0,5 (obtido na tabela: areia e pedregulho sem silte e argila), ento a ancoragem capaz de resistir a fora pelo seu prprio peso ser:

    KgfF

    W 180345,0

    9017

    5,0

    Sendo o peso especfico do concreto igual a 2400 kgf/m3, o volume

    do bloco ser:

    35,72400

    18034mV

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    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Uma possvel soluo seria um bloco com as seguintes dimenses:

    365,75,1.4,3.5,1 mV

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    corrente

    5. Blocos de ancoragem

    6. Exerccios

    Com essas dimenses, a taxa vertical (tenso) transmitida ao terreno ser:

    A

    W

    A

    hABLOCO ..

    22 /36,0/36005,1.2400 cmKgfmKgf

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    corrente

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    6. Exerccios

    22 /36,0/36005,1.2400 cmKgfmKgf

    Comparando esse valor com aqueles da tabela, nota-se que a maioria dos solos suportariam essa taxa.

  • SUGESTES DE EXERCCIOS

    Livro: Mecnica dos Fluidos

    Autor Sylvio Bistafa

    Capitulo 4

    Ex. 14, 15, 16