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HIGIENE NO TRABALHO 21 DE JANEIRO DE 2014

HIGIENE NO TRABALHO

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HIGIENE NO TRABALHO. 21 DE JANEIRO DE 2014. - PowerPoint PPT Presentation

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HIGIENE NO TRABALHO

HIGIENENOTRABALHO21 DE JANEIRO DE 2014A medicina do trabalho comeou como uma especialidade mdica, voltada, principalmente para o tratamento da doena e recuperao da sade dos trabalhadores. Detectando o efeito do evento, acidente ou doena, a medicina do trabalho preocupava-se em agir no sentido de tratar aqueles efeitos, ou diminuir sequelas. At o inicio da Revoluo Industrial existiam poucos relatos sobre acidentes e doenas do trabalho, pois neste perodo predominava o trabalho escravo. A substituio das ferramentas pelas maquinas, movidas por energia motriz e do modo de produo domestico pelo sistema fabril constituiu a Revoluo Industrial que aconteceu na Inglaterra na segunda metade do sculo XVIII. Com a maquina a vapor, a necessidade de mo de obra aumentou a diviso de tarefas e a concentrao de trabalhadores nas fabricas. Os riscos e acidentes comearam a surgir rapidamente.Nessa poca, por outro lado, observaram-se os movimentos operrios. Revoltados com as pssimas condies de trabalho e jornada exaustiva, no tardaram as primeiras manifestaes de depredao de maquinas e instalaes fabris. Com o tempo, surgira as primeiras organizaes de trabalhadores, movimentos estes que influenciaram os polticos e legisladores.Neste contexto, em 1933, o parlamento ingls criou o decreto conhecido como leis das fabricas, onde se proibia o trabalho noturno aos menores de 18 anos e limitava a jornada de trabalho em 12 horas por dia. As primeiras leis sobre acidente de trabalho foram criadas na Alemanha em 1884, disseminando-se pela Europa at chegar ao Brasil, atravs do decreto legislativo n 3.724.Em 1950, a organizao mundial do trabalho (OIT) e a organizao mundial de sade (OMS) formaram uma comisso conjunta sobre sade ocupacional, estabelecendo a promoo e a manuteno do bem-estar fsico, mental e social dos trabalhadores; a preveno entre os trabalhadores e a sua proteo em seus empregados.Conceito de Higiene OcupacionalACGIH (American Conference of Governamental Industrial Hygienists): Cincia e arte do reconhecimento, avaliao e controle de fatores ou tenses ambientais originados do, ou no, local de trabalho que podem causar doenas, prejuzos para a sade e bem-estar, desconforto e ineficincia entre os trabalhadores ou entre os cidados comuns.AIHA (American Indistrial Hygiene Association): Cincia que trata da antecipao, reconhecimento, avaliao e controle dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a sade e o bem estar dos trabalhadores, tendo em vista tambm o possvel impacto na comunidades vizinhas e no meio ambiente. fcil visualizar com essas definies que a higiene ocupacional no s tem o propsito de reconhecer, avaliar e controlar os riscos, mas tambm se preocupa com o bem-estar e conforto nos ambientes de trabalho e comunidade vizinha.Conceito de Medicina do Trabalho uma especialidade da medicina que se destina a preveno de doenas e acidentes de trabalho e preservao da sade do trabalhador, ou seja, sua sade fsica e mental. A eficincia do reconhecimento, avaliao e controle dos agentes ambientais s sero alcanados com participao da rea da sade (enfermeiro, mdicos e outros).Conceito de Sade OcupacionalA sade ocupacional tem como objetivo: a promoo e a manuteno no mais alto grau do bem-estar fsico, mental e social dos trabalhadores, de doenas ocupacionais causadas por suas condies de trabalho; a proteo dos trabalhadores em seus empregos, dos riscos resultantes de fatores adversos sade, e conservao (manuteno) dos trabalhadores nos ambientes ocupacionais adaptados s suas aptides fisiolgicas e psicolgicas; em resumo:a adaptao do trabalho ao homem e de cada homem ao seu prprio trabalho.Ento como se pode observar, a sade ocupacional depende de uma equipe multidisciplinar, que engloba profissionais e tambm da rea de higiene ocupacional, atuando sobre o ambiente de trabalho e de medicina do trabalho.O PPRA dever sempre estar integrado ao PCMSO previsto pela NR 7, pois parte integrante do conjunto de iniciativas da empresa no campo da preservao da sade e da integridade dos trabalhadores.RudoRudo normalmente definido como um som indesejado, produto de atividades dirias de uma populao.O som representa as vibraes mecnicas de um gs (ou liquido ou slido) atravs do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras.

De acordo com alguns estudos cientficos, e torno de 75 dB(A), pode se observar o processo de desconforto acstico, ou seja, para qualquer situao ou atividade,o rudo passa a ser um agente de desconforto. Nessas condies, h uma perda da integridade da linguagem, a comunicao fica prejudicada, passando a ocorrerem distraes, irritabilidade e diminuio da produtividade no trabalho.

Acima de 75 dB(A), para qualquer situao ou atividade, o rudo passa a ser um agente de desconforto. Nessas condies, h uma perda da inteligibilidade da linguagem, passando a ocorrerem distraes e irritabilidade.Acima de 80 dB(A), as pessoas mais sensveis podem sofrer perda de audio, o que se generaliza para nveis acima de 85 dB(A).Decibel (dB) uma medida da razo entre duas quantidade. usado nas medies em acstica. uma unidade de medias adimensional.A definio do dB obtida com o uso do logaritmo.Deci = log10 (dcimos)Bel = sobrenome do inventor desta medida, o fsicoinglsGrahamBell,1847-1922O rudo no ambiente de trabalho pode causar leso no sistema auditivo dos trabalhadores e causar uma perda auditiva induzida por nveis de presso sonora elevados, quando so excessivos. No inicio, o dano prejudica a audio nas frequncias mais altas e depois vai afetando progressivamente as frequncias mais baixas. Infezlimente, muitas pessoas s percebem esta perda, quando so afetadas as frequncias da conversao. O risco dessa perda induzida pelo rudo varia de pessoa para pessoas e comea a ser significativo quando o trabalhador est inserido continuamente em um nvel de exposio diria ao rudo superior a 80 dB(A). O rudo pode causar problemas como distrbios de sono, irritabilidade e cansao, alm de problemas cardiovasculares e digestivos.Instrumentos de Medio Medidor de presso sonora (decibilmetro): determina o nvel instantneo de rudo;Audiodosmetro (medidor integrado de uso pessoal ou dosimetro): determina a exposio diria em diferentes nveis de rudo, ao longo do dia.Calibrador acstico: os instrumentos devem ser calibrados antes e depois do uso para medio, utilizando-se uma fonte padro que emite sons.Avaliao do RudoNa avaliao ocupacional, o higienista ocupacional, aplicando seus conhecimentos, adota medidas de controle de acordo com a magnitude do risco encontrado no local de trabalho. A NR 9, NR 15 e a ACGIH; NHO norma de higiene ocupacional da FUNDACENTRO, so normas de referncia nessa avaliao. ILUMINAO A iluminao, ou seja, a luz visvel, no , a exemplo de outros parmetros levantados em higiene ocupacional, propriamente um agente agressivo do ponto de vista de desencadeamento certo de doenas ocupacionais. A Portaria N 3.214/78, a NR 15, no anexo 04 preconizava iluminao como um agente insalubre. A Portaria n 3.214/78, NR-17 - no item 17.5 Condies Ambientais de Trabalho. 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada natureza da atividade. 17.5.3.1. A iluminao geral deve ser uniformemente distribuda e difusa. 17.5.3.2. A iluminao geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos. 17.5.3.3. Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho so os valores de iluminncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO 17.5.3.4. A medio dos nveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxmetro (luminancmetro) com fotoclula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em funo do ngulo de incidncia. CAMPO DE TRABALHO Entende-se por CAMPO DE TRABALHO toda a regio do espao onde, para qualquer superfcie a situada, exigem-se condies de iluminao apropriadas TAREFA VISUAL a ser realizada. CAMPO DE TRABALHO. Os pontos que realmente interessam ser avaliados em um estudo de iluminao so aqueles em que so realizadas as tarefas visuais principais/habituais. 17.5.3.5. Quando no puder ser definido o campo de trabalho , este ser um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centmetros) do piso.

NBR 5413/92 Iluminncia de interiores Esta Norma estabelece os valores de iluminncias mdias mnimas em servio para iluminao artificial em interiores, onde se realizem atividades de comrcio, indstria, ensino, esporte e outras.

CONSEQUENCIA DE UMA ILUMINAO INADEQUADA Maior fadiga visual e geral;

Maior risco de acidentes;

Menor produtividade/qualidade;

Ambiente psicologicamente negativo.

Maior probabilidade de acidentes, quando ocorre uma variao brusca da iluminncia (para mais ou para menos) Efeito estroboscpico, que um fenmeno que pode resultar da combinao de: mquinas com partes girantes ou com movimento alternado + fonte piscante (60 Hz) no percebida (ex.: lmpada fluorescente). O que assdio moral?Assediar algum significa estabelecer um cerco e no d trgua ao outro, humilhando, inferiorizando e desqualificando-o de forma sistemtica e repetitiva. So ataques verbais e gestuais, perseguies e ameaas veladas ou explicitas; fofocas e maledicncias que ao longo do tempo, vo desestabilizando emocionalmente e devastando a vida do outro.Para a UNIO EUROPEIA o assdio moral um comportamento negativo entre colegas ou entre superiores e inferiores hierrquicos, em que a vitima objeto de ataque sistemtico por longo tempo, de modo direto ou indireto, contra uma ou mais pessoas.J a Organizao Internacional do Trabalho considera-o todas as vezes em que uma pessoa se comporta para rebaixar o outro, atravs de meios vingativos, cruis, maliciosos ou humilhantes contra uma pessoa ou um grupo de trabalhadores. So criticas repetitivas e desqualificaes, isolando-o do contato com o grupo e difundindo falsas informaes sobre ele.Qualquer que seja o conceito usado, no assdio h sempre um ncleo ou matriz que encontramos em todos os pases, mostrando que estamos ante uma tortura psicolgica nas relaes interpessoais no local de trabalho, o que nos leva a consider-la como um problema de sade publica. Nesta matriz, encontramos algumas tticas que se repetem: isolar, ignorar, desqualificar, desmoralizar, desestabilizar, degradar as condies de trabalho e forar a pedir demisso ou desistir do emprego, do projeto, da empresa.

Resumiramos, afirmando que em todos os casos de assdio moral encontramos:-Repetitividade e persistncia da ao-Intencionalidade-Temporalidade e direcionalidade-Degradao das condies de trabalhoOs efeitos so devastadores a vida (fsico/psicolgico) das pessoas que so humilhadas e sofrem agresses verbais e outros atos de constrangimento, quer no mbito publico ou privado (a portas fechadas). Aqui, a diferena est na relao de poder estabelecida, que pode ser assimtrica ou simtrica com atos de violncia explcitos ou sutis.De que forma o trabalhador assediado no ambiente de trabalho?O primeiro estudioso do tema, a pratica do assdio moral envolve mais de 40 atos que fazem parte de um processo que ocorre ao longo do tempo, por um perodo de seis meses. Para ele, existe o assdio moral quando h uma relao assimtrica de poder e este, pode ser em conseqncia de uma experincia maior ou mesmo, uma maior proximidade com a alta hierarquia. Deste modo, ele catalogou quatro grandes grupos de aes: aes contra a dignidade; aes contra o exerccio do trabalho; manipulao da comunicao e aes de iniqidade.Como exemplo de aes muito comuns aqui em nosso pas, citaria: isolar dos colegas e ignorar sua presena; dar instrues confusas, sobrecarregar trabalho, bloquear o andamento do trabalho, criticar em publico, constrangendo-o ou desqualificando-o; impor horrios injustificados; caluniar; disseminar fofocas e maledicncias; transferir de setor sem conhecimento prvio; proibir colegas de conversar, almoar entre tantos outros atos, contanto que reforce o lema. "No falte para no perceberem que voc no faz falta", passando a idia que o trabalhador um intil, ou que faz to pouco que no tem valor para a Empresa.

Quando comearam as discusses sobre o problema?Na Europa, o tema foi bastante discutido por Leymann e posteriormente, Marie France Hirigoyen. Aqui no Brasil, comeamos a ouvir atentamente os trabalhadores que eram humilhados em seu local de trabalho desde o inicio a partir de 1993. Sabamos que humilhar o outro no era novo. Mas, os relatos que nos chegavam, eram freqentes. O fato que a intensificao das humilhaes no trabalho coincide com as mudanas que ocorreram na forma de organizar o trabalho e nas polticas de gesto, nestes ltimos 30 anos.Mudou o discurso e novos rtulos surgiram para velhas questes. Por exemplo, ser flexvel passou a apontar um novo horizonte de expectativas no qual o trabalhador agora denominado de "colaborador", dever estar sempre motivado, ser dinmico e comunicativo, aberto para os novos desafios, ter capacidade para trabalhar em grupo, ser criativo e competitivo como forma de ascender no mundo do trabalho e em especial ser dedicado a empresa e seu trabalho.O discurso sedutor, pois a flexibilidade deve ser aceita e internalizada por todos; uma forma de compensar a insegurana que passo aparecer a partir das demisses massivas e reestruturaes constantes. Cada um deve suportar o novo desafio, a nova sobrecarga e mostrar que capaz de se ajustar aos novos tempos. Com poucas pessoas executando mais tarefas, sob intensa presso para produzir, no precisamos refletir muito para constatar as consequncias que isso traria no tempo: novas doenas e mais demisses.Fomos percebendo que as humilhaes neste contexto, era algo que fazia parte da micropolitica de controle empresarial e que se manifestava na corrente dos gestos cotidianos. Estvamos diante de uma ferramenta de controle dos gestos, da voz, dos pensamentos e emoes. Assim, devemos avaliar as novas doenas, os novos riscos emergentes em associao as mudanas no mundo do trabalho e que foram profundas. Ressalto tambm que a reestruturao produtiva veio acompanhada de desregulamentaes das relaes de trabalho, de flexibilizao dos direitos, da adoo de novas polticas de gesto quer por injuria ou pelo medo, de controle rgido e disciplinar dos trabalhadores, da colonizao do imaginrio, quer por poltica de punio aos que no alcanaram as metas ou por premiao dos "bons" na capacidade de ultrapass-las e d produo. um ambiente propicio para instaurar o conflito entre colegas e a competitividade, passa a ser a regra. Sabemos que as empresas esto mais preocupadas em aumentar seus lucros com poucos gastos que com a sade dos seus trabalhadores. O que importa faturar cada vez mais e o trabalhador que adoece vira pea descartvel e que deve ser trocada. Ento ser flexvel para o capital, ser capaz de se adaptar, em reagir ao invs de agir; em aceitar ao invs de resistir e lutar. Quando o trabalhador adoece, envelhece ou questiona praticas ilcitas ou no se submete as normas que lhes so impostas, perde o valor, o que o obriga, freqentemente, a deixar a empresa. O valor do trabalhador est em ser guerreiro 24 horas, no adoecer, no ter famlia, no ter preocupaes e preferencialmente, que todo o seu pensamento e emoes, estejam direcionados ao bem estar da empresa. Logo, todo assdio tem como intencionalidade forar o outro a desistir do emprego, pedindo a demisso ou mesmo desistindo de um projeto ou mudando de setor, de Estado.Existe uma categoria que apresente mais denuncias relacionadas a assdio moral?Hoje, difcil voc dizer qual a categoria que no tem assdio moral nas relaes de trabalho. Isso porque o assedio tem como causalidade a organizao do trabalho e uma cultura organizacional que mantm e reproduz a "voz" da organizao, como verdade absoluta e inquestionvel. Mas, poderamos apontar as categorias em que muito comum: sade, educao, comunicao em especial com os jornalistas e o setor de servios, como por exemplo, os bancrios.Como o movimento sindical pode auxiliar trabalhadores que sofrem assdio?Em primeiro lugar, o dirigente deve ouvir seu companheiro. necessrio que os dirigentes compreendam e conheam esse novo mundo do trabalho nesta nova configurao, em que os trabalhadores foram transformados em nmades do trabalho e das relaes, vivendo uma sociedade sem emprego, com uma vida catica, tendo que se submeter a explorao. necessrio que os dirigentes conheam os novos riscos emergentes, reflitam a cultura empresarial, que escutem e compreendam a voz daqueles que sofrem, adoecem e morrem do/no trabalho. Se no conhecem o que acontece de fato no intra-muros, a ao se restringe a julgar ou encaminhar o trabalhador assediado para o medico ou o departamento jurdico, em atos e aes individualizadas. E as aes coletivas, ficam esquecidas.Se no tivermos uma prtica compromissada com classe trabalhadora, poucas vitrias alcanaremos. Digo isto, pois vejo por esse Brasil, muitos "dirigentes" que sequer sabem o que ocorre dentro daquela empresa em que ele um dia, trabalhou e isso leva a atitudes de indiferena em relao a dor do outro. Falta reflexo-ao, sonhos pessoais que se mesclem com os sonhos coletivos, falta luta ativa, organizao por local de trabalho, mobilizao e compromisso de classe! Pensar em eliminar o assdio moral das relaes laborais passa pela luta por justia, por dignidade, por generosidade, por respeito nas relaes de trabalho, por uma nova forma de organizar o trabalho em que a cultura reforce a autonomia e criatividade para pensar e fazer; que a vida daqueles que produzem riquezas, seja privilegiada em sua plenitude.Um sindicalismo "combativo" no pode defender os interesses do capital, viabilizando a existncia de empresas que matam e adoecem centenas de trabalhadores anualmente, com a desculpa que est preservando o emprego. Aqui, uma questo de defesa da vida. No podemos sair de um sindicalismo de contestao e caminhar para um sindicalismo de "viabilizao das empresas. Enquanto esse cenrio persistir, assistiremos o aumento da explorao no trabalho - que uma face da violncia - a intensificao da flexibilidade, mobilidade e humilhaes para produzir, sob o olhar passivo do movimento sindical.Quais so as conseqncias na sade destes trabalhadores?Quem sofre o assdio moral no trabalho, manifestar algumas reaes. A primeira seria uma reao social cuja resposta corporal a ao nociva, se manifesta como isolamento social, ressentimentos, tristeza, reproduo da violncia em outros espaos e at mesmo com filhos. H aumento do uso de drogas, quebra dos laos afetivos e muitas crianas de pas que sofreram violncia no trabalho, tem menor desempenho na escola.Em segundo lugar, a pessoa assediada sente um mal estar que se manifesta no julgamento negativo de si, como se fosse sem valor ou mesmo um lixo. Alm das varias alteraes cotidianas, devido aos pensamentos repetitivos e recorrentes, com o tempo, comeam a apresentar doenas e danos psquicos com idias de indignidade, esquecimentos, choro freqente e que podem caminhar para a depresso, o burn-out, a sndrome do pnico e outros transtornos da esfera mental e por ultimo, quem humilhado sistematicamente, pode sair das ideaes suicidas e agir, rumo a morte, tirando a prpria vida, por no suportar o sofrimento.Assim o assdio moral gera morte. "No se morre diariamente de todas as agresses, mas perde-se uma parte de si a cada noite, volta-se para casa exausto, humilhado, deprimido. a repetio do ato que destruidor". Estamos diante de um risco que tem repercusses na famlia, desestruturando-a freqentemente e devastando a vida daquele que sofre a violncia moral ou psicolgica no local de trabalho.Estamos falando de mais um risco no ambiente de trabalho, que causa danos a dimenso fsica, psquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano. Da a necessidade de compreender essa relao capital x trabalho para atuar com compromisso de classe, pois ter sade, ser livre e feliz, envolve a ordem do conhecimento, da razo livre, dos bons encontros, da compreenso no somente de si mesmo, mas dos outros e somente com os outros podemos transformar o mundo do trabalho e a sociedade em que vivemos.MUITOOBRIGADO!