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HISTÓRIA ANDANTE LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO Ano lectivo 2010/2011

Historia Andante

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Escrita colaborativa

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Page 1: Historia Andante

HISTÓRIA ANDANTE

LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO

Ano lectivo 2010/2011

Page 2: Historia Andante

E a história começa assim …

Era uma vez uma ilha desconhecida que não constava em nenhum mapa.

Um dia, um capitão aventureiro e ousado, passando ao largo com seus marujos descobriu-a e

decidiu explorá-la.

Page 3: Historia Andante

Saíram todos do barco, pisaram a areia fina e macia. Ficaram pasmados com o que iam

vendo: inúmeros animais raros e plantas exóticas, que nunca ninguém tinha visto.

Depois de fazerem uma longa caminhada, pelo interior da ilha decidiram parar para

descansar numa clareira. No centro avistaram uma cabana com ar de estar habitada.

Cautelosamente, tentaram aproximar-se da cabana, ficaram surpreendidos quando

ouviram duas vozes a cantar uma música dos Xutos e Pontapés chamada ”A minha casinha”.

Sorrateiramente, o capitão e os marujos aproximaram-se da entrada da cabana e

viram duas mulheres a cantar junto de um rádio antigo.

As mulheres eram novas e bonitas: uma, era alta, tinha cabelos compridos, lisos e

loiros, tinha a pele branca e olhos azuis. Usava um vestido branco e calçava umas sandálias

de salto alto.

A outra, pelo contrário, era baixa, tinha cabelo curto, preto, encaracolado e despenteado.

Vestia umas calças de ganga velhas e uma T-shirt amarela e suja, calçava umas All Stars

verdes.

O capitão deslumbrado, bateu à porta cuidadosamente, as mulheres admiradas

viraram-se para eles com um ar muito assustado.

As mulheres começaram a gritar histericamente correram a pegar nas vassouras para

os expulsar da sua casa.

O capitão gesticulando tentou acalmá-las e falando-lhes em árabe disse:

somos (”!que em português significa” não vos queremos fazer mal) !ال يريد أن يصب عليك -

marinheiros e estamos a explorar a vossa ilha!

As duas raparigas ficaram estupefactas perante todos aqueles marinheiros que se

expressavam numa língua estranha. O Capitão, que todos chamavam Danonão, percebeu de

imediato que elas não estavam a entender nada.

Como ele faltara a bastantes aulas de línguas estrangeiras quando frequentou o curso

de marinheiro das Novas Oportunidades, o Capitão necessitou da ajuda preciosa do seu IPad.

Usou, então, uma aplicação que lhe permitiu traduzir o que ele dizia em vários idiomas.

Afinal, elas falavam italiano.

Page 4: Historia Andante

As duas belas moças, ao compreenderem o que eles pretendiam, decidiram acompanhá-los,

pois, naquela ilha era muito fácil perder-se e os perigos eram mortais...

Os marinheiros equiparam-se e com eles levaram armas, alimentos e uma caixa de

primeiros socorros. Entraram, de seguida, nas profundezas da floresta.

Pelo caminho, os aventureiros maravilharam-se com tudo o que os rodeava. Pararam,

por momentos, para apreciarem a beleza de uma ave que se encontrava em cima de uma

palmeira. A ave era pequena, as asas eram de um amarelo vistoso, o corpo era verde cor de

esmeralda, a cabeça era cor-de-rosa e no centro, para lhe realçar a elegância, imperava um

bico comprido e vermelho.

Subitamente, o céu começou a escurecer, apesar de serem apenas 13 horas, o vento

levantou-se, trazendo com ele um frio desconfortável. Ao longe, ouviam-se sons

assustadores que se aproximavam. Pareciam gritos de sofrimento. Os marinheiros,

aterrorizados, perguntaram às duas raparigas o que se passava. Estas avisaram-nos que o

melhor era que se escondessem e que permanecessem em silêncio enquanto estes gritos não

terminassem.

De repente, o Capitão espirrou violentamente devido ao frio intenso que se

manifestava. Com medo de serem descobertos, fugiram e, mais à frente, encontraram um

grupo de nativos a praticar um ritual com uma galinha. Afinal era aquela a origem dos gritos

que se ouviam

Os marinheiros viram que os nativos estavam a mutilar a galinha e ficaram tão

espantados que não tiveram reacção. Uma das raparigas que os acompanhava disse:

- É melhor esconder-nos atrás daqueles arbustos.

Um dos marinheiros, o mais curioso, espreitou por entre os arbustos e observou

aquela cena medonha.

Quando cortaram a cabeça à galinha, ela correu espavorida sem cabeça, causando

grande agitação entre os nativos.

E um nativo gritou:

- Os deuses estão contentes connosco!! Temos de fazer o mesmo a todas as galinhas

da ilha!

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Quando os nativos se espalharam pela ilha, encontraram os marinheiros escondidos nos

arbustos e

levaram-nos para a zona dos sacrifícios. Os nativos conversaram entre eles e decidiram

fazer aos marinheiros o mesmo que fizeram às galinhas.

- O que vão fazer connosco? - perguntou, amedrontado, um dos marinheiros.

Entretanto, tocou o telemóvel do capitão. Os nativos, ao ouvirem aquela melodia

desconhecida e agradável, pensaram que era outro sinal dos deuses e decidiram soltar os

marinheiros.

A partir daquele momento, os marinheiros foram tratados como mensageiros dos

deuses e viveram felizes para sempre naquela ilha paradisíaca.

As duas raparigas tinham conseguido escapar aos nativos e fugiram daquele local no

barco dos marinheiros.

Moral da história - A tecnologia pode salvar vidas!

Trabalho realizado pelos alunos do 6º ano das turmas E, D, G, B, A, H, F e C