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PERFIL As lembranças trazem o sentimento da saudade. Vera recorda do tempo em que sua maior preo- cupação era aproveitar bem o dia. Brincar de “casinha”, bicicleta, subir em árvores, rolimã, pega- pega, esconde-esconde. “No início, eu não entendia e nem conhecia nada sobre a Fundação” Professora aprende para ajudar os participantes A diversão era maior quando junta- va aquele monte de primos e primas. “Tenho saudades da chácara que tinha atrás da casa da minha vó e do espaço- so terreno ao lado da casa, da gritaria da quela época era difícil e simples, mas a prioridade dos pais sempre foi fornecer a melhor educação para os filhos. A mis- são foi cumprida. Ela é a caçula em uma família com oito filhos. Ainda hoje seus pais moram em Tubarão, mas a maioria dos filhos reside em outros municípios do estado. Vera cursou licenciatura em Letras na Unisul de Tubarão. Trabalhou por quase 10 anos como professora. Neste perío- do as salas de aula mudaram muito, e o stress pelo acúmulo de horas trabalha- das e as mudanças no comportamento dos alunos levou a professora a tentar novos caminhos profissionais. “Passei a fazer alguns concursos, e fui chamada para trabalhar na Celesc, agência Ja- raguá do Sul, na área de RH, em 2006”, comenta. Agora celesquiana, ela optou por Jaraguá do Sul como tática de candida- to em concursos. “Escolher uma cidade pequena distante da capital, onde a pro- cura por vagas é menos concor- rida”, revela. Mas Vera percebeu o equívoco. O con- curso foi tão con- corrido como em qualquer outra cidade. “Jaraguá é uma cidade linda e bem criançada que corria por ali nos fins de semana e dos tantos cachorros e gatos (que tive) que se misturavam à menina- da”, relembra. Vera Lidia Corrêa, 35 anos, nasceu em Tubarão. O pai era mineiro e mais tarde trabalhou numa empresa de cerâmica. A mãe trabalhava como costu- reira e dona de casa. A vida na- “Quem me dera ter mais tempo para me dedicar à Celos” INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . JUN. I 2008/148 www.celos.com.br [email protected] ATENDIMENTO Equipe terá 6 meses para realizar todo o levantamento histórico, e o lançamento deverá ocorrer no final do ano. > Pág. 4/5 PLANO AMHOR Regularize os débitos para evitar prejuízos > Pág. 3 EMPRÉSTIMO Modalidade especial está disponível > Pág. 6 maior que Tubarão, sem contar a prospe- ridade da área industrial.” Vera chegou na agência para traba- lhar e conheceu a preposta Célia. No entanto, a preposta foi transferida para a área comercial e por opção que a pre- posta seguinte fosse alguém do setor de Recursos Humanos, Vera recebeu o convite para assumir a vaga. “No início, eu não entendia e nem conhecia nada sobre a Celos, mas a Célia me orientou bastante e ainda hoje me auxilia”, expli- ca. Apesar de estar há pouco tempo como preposta, hoje já se sente mais segura para atender os empregados e assistidos. Para resolver as dúvidas mais freqüentes ela recorre ao 0800 ou ao Portal. Para Vera, “Ainda há muito o que aprender como preposta e quem me dera ter mais tempo para me de- dicar à Celos, mas as funções do setor muitas vezes me impedem”, lamen- ta. “Mesmo assim, é uma satisfação e grande responsabilidade representar a Celos na Agência”, conclui. Seu acesso direto à Celos História da Fundação será contada em livro

História da Fundação será contada em livro · Celos estuda reajuste para recuperar equilíbrio do Plano de Saúde De janeiro a maio de 2008 a Funda-ção pagou R$ 5.050.306,49

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Page 1: História da Fundação será contada em livro · Celos estuda reajuste para recuperar equilíbrio do Plano de Saúde De janeiro a maio de 2008 a Funda-ção pagou R$ 5.050.306,49

PERFIL

As lembranças trazem o sentimento da saudade. Vera recorda do tempo em que sua maior preo-cupação era aproveitar bem o dia. Brincar de “casinha”, bicicleta, subir em árvores, rolimã, pega-pega, esconde-esconde.

“No início, eu não entendia e nem conhecia nada

sobre a Fundação”

Professora aprende para ajudar os participantes

A diversão era maior quando junta-va aquele monte de primos e primas. “Tenho saudades da chácara que tinha atrás da casa da minha vó e do espaço-so terreno ao lado da casa, da gritaria da

quela época era difícil e simples, mas a prioridade dos pais sempre foi fornecer a melhor educação para os filhos. A mis-são foi cumprida. Ela é a caçula em uma família com oito filhos. Ainda hoje seus pais moram em Tubarão, mas a maioria dos filhos reside em outros municípios do estado.

Vera cursou licenciatura em Letras na Unisul de Tubarão. Trabalhou por quase 10 anos como professora. Neste perío-do as salas de aula mudaram muito, e o stress pelo acúmulo de horas trabalha-das e as mudanças no comportamento dos alunos levou a professora a tentar novos caminhos profissionais. “Passei a fazer alguns concursos, e fui chamada para trabalhar na Celesc, agência Ja-raguá do Sul, na área de RH, em 2006”, comenta.

Agora celesquiana, ela optou por Jaraguá do Sul como tática de candida-to em concursos. “Escolher uma cidade

pequena distante da capital, onde a pro-

cura por vagas é menos concor-rida”, revela. Mas Vera percebeu o

equívoco. O con-curso foi tão con-

corrido como em qualquer outra cidade. “Jaraguá é uma cidade linda e bem

criançada que corria por ali nos fins de semana e dos tantos cachorros e gatos (que tive) que se misturavam à menina-da”, relembra.

Vera Lidia Corrêa, 35 anos, nasceu em Tubarão. O pai era mineiro e mais tarde trabalhou numa empresa de cerâmica. A mãe trabalhava como costu-reira e dona de casa. A vida na-

“Quem me dera ter mais tempo para me

dedicar à Celos”

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . JUN. I 2008/148www.celos.com.br

[email protected] ATENDIMENTO

Equipe terá 6 meses para realizar todo o levantamento histórico, e o lançamento deverá ocorrer no final do ano.

> Pág. 4/5

PLANO AMHOR Regularize os débitos paraevitar prejuízos

> Pág. 3

EMPRÉSTIMOModalidade especial estádisponível

> Pág. 6

maior que Tubarão, sem contar a prospe-ridade da área industrial.”

Vera chegou na agência para traba-lhar e conheceu a preposta Célia. No entanto, a preposta foi transferida para a área comercial e por opção que a pre-posta seguinte fosse alguém do setor de Recursos Humanos, Vera recebeu o convite para assumir a vaga. “No início, eu não entendia e nem conhecia nada sobre a Celos, mas a Célia me orientou bastante e ainda hoje me auxilia”, expli-ca.

Apesar de estar há pouco tempo como preposta, hoje já se sente mais segura para atender os empregados e assistidos. Para resolver as dúvidas mais freqüentes ela recorre ao 0800 ou ao Portal. Para Vera, “Ainda há muito o que aprender como preposta e quem me dera ter mais tempo para me de-dicar à Celos, mas as funções do setor muitas vezes me impedem”, lamen-ta. “Mesmo assim, é uma satisfação e grande responsabilidade representar a Celos na Agência”, conclui.

Seu acesso direto à Celos

História da Fundação será contada em livro

Page 2: História da Fundação será contada em livro · Celos estuda reajuste para recuperar equilíbrio do Plano de Saúde De janeiro a maio de 2008 a Funda-ção pagou R$ 5.050.306,49

Se você tem histórias para contar, agra-decimentos ou críticas a fazer, este é o seu espaço. A cada edição, vamos pu-blicar o seu e-mail ou carta. Aproveite mais esta oportunidade de participar das edições do Jornal da Celos. Envie seu e-mail para [email protected] ou escreva para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 - Florianópolis / SC, CEP: 88020-000. Estamos esperando por você!

Jornal da Celos

EDITORIAL

O Jornal da CELOS é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu la ção dirigida aos seus participantes.Correspondência para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 CEP: 88020-000 - Florianópolis - SCFone: (48) 3221-9600 - Fax (48) 3221-9696www.celos.com.br

Diretor Presidente:MILTON DE QUEIROZ GARCIADiretor Administrativo-Financeiro:SARY RENY KÖCHE ALVESDiretor de Seguridade:REMI GOULART

História da Celos

Você faz

Jornalista responsável:GASTÃO CASSEL (DRT/RS 6166)Edição e Reportagem:ANA PAULA LÜCKMAN (SC 00678 JP)CLAUDIO LUCIO AUGUSTO (DRT/SC 2475 JP)Projeto gráfico:VANESSA BINDEREditoração:QUORUM COMUNICAÇÃO Fotos:SÔNIA VILLIlustraçãoFRANK MAIAImpressão:GRÁFICA AGNUSTiragem: 9.000 exemplaresDistribuição gratuita

CARTA

Contar a história dos 35 anos da Fundação Celos não será um traba-lho fácil, mas o desafio foi aceito pe-los aposentados Sá Brito e Vieira, es-critores do Livro Rádio Peão, lançado em 2005, e que resgata a memória dos funcionários da Celesc descre-vendo o cotidiano com base em re-latos pessoais.

Em comemoração ao aniversário da Fundação, em 2008, a Diretoria propôs a produção de um livro para contar a história da Celos. Durante os próximos meses o arquivo a entidade será um dos locais de trabalho da equipe res-ponsável por levantar todas a informa-ções para compor o livro.

Documentos, atas, jornais e fotogra-fias antigas serão o material de pesqui-sa. Muitas entrevistas serão realizadas com as pessoas que participaram da Celos desde o seu nascimento.

A intenção é, além de imortalizar a importância da Fundação para cada participante, também destacar o tra-balho das pessoas para consolidar a entidade entre os grandes Fundos de Pensão do país.

O registro histórico é a valorização de todo um trabalho iniciado em novembro de 1973. O livro será um presente para cada participante e segue o compromis-so da Fundação em ser transparente, seja no seu cotidiano ou na sua história.

7

PLANO

Fundação possui 20.677 usuários no Plano Amhor. Entre as maiores despesas do plano de saúde estão as internações.

Celos estuda reajuste para recuperar equilíbrio do Plano de Saúde

De janeiro a maio de 2008 a Funda-ção pagou R$ 5.050.306,49 em interna-ções, o quê representa 41,98% do total dos gastos do plano. Neste período as despesas (R$ 12.031.506,53) superam a receita (R$ 11.194.813.77) deixando o plano Amhor com um déficit de R$ 836.692,76, ou seja, um saldo negativo de - 7,47%.

A gerente da Divisão de Gestão As-sistencial, Ruth Seara, informa que ou-tro fator responsável pelo desequilíbrio do plano foi o aumento do número de cirurgias. No primeiro semestre o plano pagou R$ 3.210.438,28 para um total de 632 cirurgias. Todos estes números co-locam em alerta a Fundação Celos que vai precisar estudar maneiras de recu-perar o equilíbrio do Plano. Em 2007, a recuperação foi pequena mesmo com o reajuste feito em outubro. Está sendo

estudado um novo reajuste nos valores das contribuições. A intenção é man-ter o equilíbrio, preservando a qualida-de do plano de saúde e o atendimento ao participante.

Quadro comparativo

O gráfico abaixo é uma compara-ção entre a receita e a despesa duran-te os primeiros meses do ano. O plano apontou uma recuperação em feve-reiro quando o resultado da diferença entre receita e a despesa foi positiva (R$ 489.488) e apesar de pequena, em maio o resultado também foi positivo. No entanto, é preciso estar atento ao déficit ocorrido nos outros meses. A lado a tabela revela a relação dos servi-ços médicos mais utilizados pelos par-ticipantes.

2.256.705 2.230.185 2.220.921 2.278.717 2.208.286

2.866.990

1.760.727

2.685.489 2.528.2042.190.097

(610.285)

469.458

(464.568)(249.487)

18.189

-1.000.000

-500.000

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

JAN FEV MAR ABR MAI

Plano Amhor - Janeiro a Maio de 2008

Receita

Despesa

Def/Sup

Ranking de Utilização(R$ mil)

Internação 5.050.306,49Serviços 2.222.394,16Exames 2.222.059,67Consultas médicas 669.711,48Farmácia 279.055,28Reemb. Medicamentos

249.314,81

Psicólogo 43.329,18Reemb. Internações

35.749,74

Reemb. Consultas 8.290,97Reemb. Exames 7.503,65Fonoaudiologia 2.271,01

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Falecimentos

Empréstimos

Estanislau RudaJaraguá do Sul - 23/04/2008

Aurora MagriniConcórdia - 26/04/2008

José Gonçalves FilhoJaraguá do Sul - 11/05/2008

Ingobert VoigtRio do Sul - 11/05/2008

Odilon João da SilvaAdm. Central - 14/05/2008

Sérgio José de SouzaSão Miguel do Oeste - 16/05/2008

Paulo FreitasFlorianópolis - 19/05/2008

Hiltrudes Wippel BoosBlumenau - 20/05/2008

Leovercine L. DefreitasJoinville - 21/05/2008

Realdo Luis BackSão Miguel do Oeste - 27/05/2008

SERVIÇO

SOLICITAÇÃODo dia 11 ao último dia de cada mês.

LIBERAÇÃO1º dia útil de cada mês (quando solicitado entre os dias 11 e 23). Exceção: dia 10 de cada mês, para a renovação dos participantes ativos.

RENOVAÇÃODesde que pagas 25% das prestações do empréstimo anterior.

OBSERVAÇÃOOs participantes ativos devem anexar o último demonstrativo à solicitação.

PRAZOEm até 36 meses.

TAXA1% de juros ao mês+ variação do IGP-M.

INFORMAÇÕESNo site: www.celos.com.br ou pelo 0800-483030, e também com os pre-postos nas agências regionais.

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Empréstimo especial do abono anual disponível em julho

A partir do dia 14 de julho estará disponível no Portal da Celos o em-préstimo especial do abono anual dos aposentados e pensionistas. O em-préstimo pode ser solicitado entre os meses de julho até o final de outubro, lembrando que o sistema não fica dis-ponível do dia 1º a 10 de cada mês.

O valor liberado corresponde a 90% da primeira parcela do abono. O crédito é realizado na conta-corrente do titular, na quinta-feira após à se-mana em que foi recebido o pedido

pela Celos. Por exemplo: pedidos re-cebidos de segunda a sexta-feira são pagos na quinta-feira da semana se-guinte.

O valor emprestado é corrigido nos mesmos moldes do empréstimo normal: 1% de juros ao mês mais a va-riação mensal do IGP-M. O desconto será feito em uma única parcela, na folha de pagamento do mês de no-vembro de 2008, quando se dará a liberação da primeira parcela do abo-no anual.

PLANO

INFORME

Substituição dos cartões AMHA

Em julho a Celos vai enviar aos titulares do Amha o novo cartão do Plano. Os aposentados, pen-sionistas e PDVI da Administração Central e da agência Florianópolis devem retirar os cartões na Cen-tral de Atendimento da CELOS na Avenida Hercílio Luz, 639, 7o andar, no Centro.

Os cartões atuais vencem em 31/07/2008 e todo o grupo de agre-gados terá os cartões revalidados. O novo cartão tem validade por um ano, valendo até 31/07/2009. Lembramos aos participantes em débito com o Plano que os cartões ficarão retidos na Celos até que a si-tuação seja regularizada.

Os participantes em débito com os Planos de Saúde e Odontológico estão sendo notificados por corres-pondência e deverão procurar a As-sessoria de Relações com Participan-tes (Atendimento) para regularizar as pendências.

Ajude a preservar o equilíbrio fi-nanceiro dos Planos Assistenciais observando as notas de compras de medicamentos, autorização de exa-mes e outras requisições de atendi-mento médico.

Confira os comprovantes de compra em Farmácia

Para evitar transtornos e descon-tos indevidos em sua folha de paga-mento, confira atentamente o nome e a matrícula, ao assinar o cupom-fiscal ou nota-fiscal de compra, nas farmácias conveniadas.

Auditoria para preservar os recursos do Plano A Divisão de Gestão Assistencial

está iniciando um processo perma-

nente de auditoria operacional a fim de preservar o bom desempenho dos Planos. Inicialmente o foco está nas aquisições em farmácia e que coinci-dem com solicitações de reembolsos. A intenção é coibir reembolsos inde-vidos, lembrando que reembolso é efetuado apenas para aquisição de medicamentos na modalidade particular, pagamento à vista, e através de convênio Farmácia é para desconto em folha.

Esse trabalho está sendo realizado de acordo com a reestruturação (ad-missão de funcionários) e alteração dos sistemas operacionais, permitin-do à equipe da área assistencial ter mais atenção para estes casos.

Manutenção ortodôntica

A cobertura para manutenção ortodôntica é limitada a 24 (vinte e quatro) meses. Ao ultrapassar este prazo, os documentos não devem ser encaminhados para reembol-so, evitando retrabalho e desperdí-cios com emissão de correspondên-cias para devolução.

A NOSSA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES.

Regularize os débitos para evitar prejuízos aos Planos Assistenciais

Com o objetivo de prevenir e com-bater os crimes de “lavagem” ou oculta-ção de bens, direitos e valores, acom-panhar as operações e as propostas de operações realizadas com pessoas politicamente expostas, bem como prevenir e coibir o financiamento ao terrorismo pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) a Secretária de Previdência Complemen-tar criou a Instrução Normativa Nº 20 com base na Lei Nº. 9.613/98.

A Fundação está comunicando to-dos os participantes para manter seus cadastros atualizados, e para isso enviou por correio e está disponível no Portal da Celos um formulário, que deve ser preenchido e encaminhado para a Celos, para manter registro dos proce-dimentos de controle interno da enti-dade que viabilizem a fiel observância das disposições contidas na IN0 20.

Entre as atribuições das Fundações, de acordo com a Instrução Normativa, as entidades deverão identificar, entre

seus clientes, as pessoas politicamente expostas e a origem dos recursos das operações financeiras, considerando a compatibilidade das operações com o patrimônio do participante.

Contribuições voluntárias

O Conselho Deliberativo da Celos, em reunião realizada em 24/04/2008, considerando os termos da referida Ins-trução, deliberou que, as contribuições voluntárias de participante ativo no va-lor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), realizadas de forma isolada ou conjunta, em um mesmo mês calendá-rio, só serão aceitas pela Fundação e transferidas para a Conta Individual de Aposentadoria – CIAP, se o participante declarar a origem do dinheiro.

Norma estabelece orientações e procedimentos a serem adotados pelos Fundos de Pensão

SPC cria Instrução para evitar utilização indevida dos Fundos

O texto com todos os artigos da

Instrução nº 20está disponível

no Portal da Celos

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35 ANOS

História da Celos será registrada em livro

4

Equipe vai percorrer o Estado em busca de relatos pessoais e histórias pitorescas

Contar a história da Celos por meio dos relatos dos par-ticipantes mais an-tigos, valorizando casos pitorescos e

histórias de vida, é a proposta do livro comemorativo aos 35 anos da fundação, que começou a ser elaborado em junho e deve ser lançado no final de 2008.

O projeto tem a coordenação dos engenheiros Paulo Sá Brito e Luiz Cézare Vieira, ambos participantes aposentados da Celos e autores do livro “Rádio Peão”, lançado em 2005 para comemorar os 50 anos da Celesc. A nova publicação terá estilo semelhante, priorizando os relatos pessoais em detrimento de um formato burocrático ou institucional.

“A idéia é tratar o material no forma-to de crônica, destacando fatos acon-

Temas abordados no livro

Criação e evolução da Celos con-tada por seus precursores e demais protagonistas Levantamento e relato dos princi-pais eventos e sua contextualização Relações entre Celos, Celesc e sin-dicatos e APCelesc Modelo de gestão da Celos com destaque para os dias atuais, com a implantação da Gestão Participativa e regras de Governança Corporativa Relação da Celos com os trabalha-dores, especialmente os aposenta-dos e suas associações

Paulo Sá Brito e Luiz Cézare Vieira, coordenadores do trabalho, já deram início à pesquisa de documentos. Entrevistas serão feitas inicialmente em 16 municípios

5

Paulo Sá BritoTelefones: (48) 3237-2688 e 9981-1286E-mail: [email protected]

Luiz Cézare VieiraTelefones: (48) 3233-5618 e 9127-1816E-mail: [email protected]

Entre em contato com os autores

tecidos e outros temas”, define Sá Brito. Embora o projeto já tenha entrevista-dos e temas definidos, os autores en-fatizam que estão abertos a contribui-ções dos participantes [veja quadro].

Além dos coordenadores, a equipe tem a participação da jornalista e his-toriadora Alessandra Mathyas, respon-sável pela pesquisa documental, e da fotógrafa Sônia Vill, que fará a pesquisa iconográfica e produção de fotografia.

A definição dos primeiros entrevis-tados para o trabalho foi feita com o apoio do diretor de Seguridade da Ce-los, Remi Goulart. Para o presidente da Celos, Milton de Queiroz Garcia o Livro é importante por situar a Celos dentro da História da Previdência Complementar.

Inicialmente serão ouvidos todos os prepostos e precursores da fundação nos municípios onde há unidades da Associação de Aposentados da Celesc (APCelesc) – São Miguel do Oeste, Cha-pecó, Concórdia, Videira, Joaçaba, Caça-dor, Lages, Rio do Sul, Mafra, Joinville, Ja-raguá do Sul, Itajaí, Blumenau, Criciúma, Tubarão e Ibirama.

Mobilização para criar entidade teve início em 1969O primeiro passo para a constituição

da Fundação Celos foi dado em setembro de 1969, quando a Celesc incluiu no acor-do coletivo de trabalho uma cláusula que registrava o compromisso da empresa em constituir uma fundação de segurida-de e assistência social. Em dezembro do mesmo ano, uma assembléia geral extra-ordinária aprovou a proposta de criação da fundação, o que no entanto só se efe-tivou quatro anos depois, durante a ges-tão de Osvaldo Douat na empresa.

O advogado aposentado Remi Gou-lart, que trabalhou na Celesc entre 1961 e 1991, hoje Diretor de Seguridade, foi um dos mentores da mobilização dos funcio-nários da empresa em torno da criação da entidade. Na época ele era Diretor Comercial da Celesc, cargo que ocupou entre 1967 e 1971.

Com a oficialização da entidade em novembro de 1973, integrou a primeira diretoria na função de Diretor Financeiro, onde permaneceu até 1974. Durante o seu período na primeira diretoria, Goulart destaca a atuação de pessoas como Rosa Chaves, Nilo Momm, Luiz Gomes, Teresi-nha Medeiros e Luiz Lorente Penarañda. “Essas pessoas foram preponderantes du-rante a implantação da Celos”, salienta.

Depois de ocupar a Diretoria Financei-ra no primeiro ano da entidade, Goulart voltou a trabalhar diretamente com a Ce-los em 1979, prestando assessoria jurídica por meio da Patrocinadora Celesc. Depois de se aposentar, em 1991, começou a dar assistência jurídica para a APCelesc, onde ocupou a Presidência em 1997 e 1998. Em 2002 foi eleito, e, reeleito em 2006, pelos aposentados e pensionistas, para a Diretoria de Seguridade da Celos.

Goulart destaca alguns momentos importantes na história da Celos ao lon-go de 35 anos de atividades. Em 1981 foi criado o Benefício da Pensão por Morte, inicialmente com valor equivalente a 60% do salário, passando depois para 75% nos

planos mais novos. “Isso ampliou muito o benefício social da fun-dação. Hoje nós temos 3.600 aposentados, dos quais 900 são pensio-nistas”, comenta. Nessa época o Presidente da Celos era Hélio Breda.

Outro marco im-portante é o ano de 1986, quando Hélio Lacerda ocupava a Presidência da Celos. Nesse ano foi lançado o Plano de Saúde pró-prio para a Celesc e Ce-los, operacionalizado através da Unimed. Em 1989 na primeira ges-tão de Djalma Martins o Plano de Saúde foi estendido aos inativos, bem como instituído o abono anual e o piso mínimo pago pela Ce-lesc aos aposentados e pensionistas. “Essas três gestões foram fun-damentais, principal-mente para os aposen-tados”, considera Remi Goulart.

As mudanças na legislação que regu-la os fundos de pensão também tiveram reflexos na Celos, segundo analisa o di-retor. “A nova legislação, a partir de 2001, consolidou a previdência complementar privada. As leis 108 e 109/2001 regulam o sistema de previdência complementar do país, e com isso se inovou a gestão dos fundos de pensão, no sentido da gestão corporativa”, afirma.

O novo modelo instituiu a paridade contributiva – ou seja, tanto ativos quan-to inativos mantêm contribuições para o fundo – e as regras para as eleições dos

Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva. “Esse modelo trouxe mais segu-rança e mais abertura no relacionamento entre a Patrocinadora, a Fundação e os Participantes, além de mais independên-cia para a gestão e mais transparência em todos os atos que a gestão tem que pro-mover”, considera Goulart, que vai acom-panhar o trabalho de pesquisa histórica para a elaboração do livro comemorativo. “Certamente será um registro muito im-portante para todos os que participaram dessa história”, afirma.

Atual diretor Remi Goulart foi um dos idealizadores da Fundação Celos