Historia do Anarquismo no Norte da Africa

7/24/2019 Historia do Anarquismo no Norte da Africa

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Vermelha e Negra: A Histria do Movimento Anarquista noNorte da frica, de 1861 a 1!"

Emerson da Silva Folharini

INTRODUO:

Esse artigo tem como objeto de estdo a hist!ria do

movimento anar"ista no norte#a$ricano do ano de %&'( a %)*(+

Tendo em vista a di$icldade em se consegir $ontes, e o $ato de ser

m cam-o "e aos -ocos vai sendo .re/descoberto, essa -es"isa

n0o tem com objetivo estabelecer ma cronol!gica de$initiva o ma

1hist!ria o$icial do movimento anar"ista a$ricano2, mas sim abordar

as sas es-eci$icidades -erante a tradi30o do anar"ismo ero-e, sa

inser30o dentro da l!gica colonialista e sas im-lica34es na

organi5a30o dos trabalhadores, indo da troca de e6-eri7ncias entre

ero-es com eg8-cios e argelinos no norte da 9$rica,

NR;UISI SO?I=IST E

RE@O=U?ION9RI

N0o -ro-onhamos a"i ensaiar -erante a "est0o te!rico#

metodol!gica sobre 1o "e A anar"ismoB2, o colocar "al A a

corrente correta dentro desse imenso cabedal de signi$icados


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e6istentes hoje dentro do "e -odemos chamar de socialismo

libertCrio, mas sim desmisti$icar o todo homog7neo criado -elo senso

comm -ara e6-licar o tal, e dei6ar claro "al A a inter-reta30o "e

serC tili5ada -ara o conceito de anar"ismo e sas correntes+ ssim

o conceito com o "al trabalharemos estC embasado em:

.Uma/ ideologia socialista e revolcionCria "e se$ndamenta em -rinc8-ios determinados, cjas bases sede$inem a -artir de ma cr8tica da domina30o e de made$esa da atogest0o em termos estrtrais, oanar"ismo de$ende ma trans$orma30o social$ndamentada em estratAgias, "e devem -ermitir asbstiti30o de m sistema de domina30o -or msistema de atogest0o+ .?ORRE, *(%, -+%*/

ssim ao contrCrio do "e a tradi30o liberal e brgesa vai

constrir desde a Revol30o Francesa, de "e anar"ia A sinnimo de

1caos2, 1desordem2, 1bagn3a2 e 1barbCrie2+ @emos a -artir da

inter-reta30o de ?orrea, "e na verdade essa corres-onde a ma

ideologia de cnho socialista, a "al -arte da cr8tica e combate ao

sistema de domina30o vigente, e n0o somente conclamando a

destri30o do Estado e do ca-italismo, mas reivindicando ma $ormade reorgani5a30o a -artir dos de bai6o .e n0o a-enas dos o-erCrios,

mas dos e6-lorados como m todo/, em "e os -rinc8-ios dessa

organi5a30o est0o inclcados na atogest0o, internacionalismo,

hori5ontalidade e destiti30o das estrtras hierar"i5antes, sejam

elas classistas, -atriarcais, o racistas+

lAm dessa conce-30o, cabe ainda destacar "e a tradi30o

anar"ista "e emerge no sAclo GIG, A dividida em das correntes

-rinci-ais+ Uma de carCter individalista, conhecida como

anar"ismo insrrecionCrio eHo -ro-aganda -elo ato, de grande

di$s0o na Ero-a Ocidental e Estados Unidos da mArica, no

-er8odo de transi30o do sAclo GIG -ara o GG, -artindo de m

-rinc8-io n0o $ndado na organi5a30o de massas, -rivilegiando as

a34es individais e es-ontane8stas, tili5ando de viol7ncia

e6acerbada, atravAs de e6-ro-ria34es e atentados contra $igras

simb!licas da classe dominante+

otra tradi30o estC ligada com a organi5a30o de massas, e

atividades voltadas a m $im es-ec8$ico, sendo vertente de vCrias

otras correntes, entre elas o anarco#sindicalismo, tambAm conhecido

como sindicalismo revolcionCrio, a "al de $orma scinta de$ine#se

em:

JK ma corrente de -ensamento "e a-arece no $inaldo sAclo GIG e no -rinc8-io deste+ Tem comocaracter8sticas $ndamentais: inten30o de agr-ar omndo do trabalho -ara a de$esa de ses interessesimediatos e obter melhoras em sa "alidade de vida+Lara isso $orma sindicatos cria30o de ma estrtra


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na "al n0o hC dirigentes nem -oder e6ectivo Odesejo de trans$orma30o radical da sociedade,trans$orma30o M "al se chega -or meio da revol30osocial+ Sem $inalidade trans$ormadora n0o e6iste oanarcossindicalismo+ .?NT#IT, *(%(, -+'/

?om-reender o m8nimo da base te!rica anar"ista A essencial

-ara -ensarmos o movimento dentro do continente a$ricano, ma ve5

"e ele -redominantemente constiti#se a -artir do internacionalismo,

com a ida de trabalhadores ero-es -ara o continente na segnda

metade do sAclo GIG, as condi34es -recCrias de trabalho, e

conse"entemente o desenvolvimento das organi5a34es

sindicali5adas e o tensionamento -elas vias revolcionCrios+C de levar#se em conta as atividades de 1-ro-aganda -elo

ato2, e $omento do movimento anti#organi5acionista, -or mais "e

em com-ara30o as otras correntes tenha sido e$7mero .o $ato de n0o

ser di$ndido da mesma $orma "e as otras correntes n0o $a5 dessa

menos im-ortante dentro do anar"ismo no continente a$ricano,

ainda mais ao analisarmos a tentativa de atentado contra o Im-erador

alem0o >ilherme II, ocorrida no ano de %&)& em le6andria, e o

assassinato do Lrimeiro#hali no ano de

%)%(, o "al n0o -oss8mos in$orma34es s$icientes -ara a-rar se

$oi m atentado e6ectado -or anar"istas o militantes

nacionalistas, -or mais "e o$icialmente tenha sido registrado -ela

-ol8cia local como $rto de atividade anar"ista/, n0o -odemos

desconsiderC#lo+

SP?U=O GIG, O NR;UIS


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as novas $ormas de e6-lora30o a classe trabalhadora, ainda -odemos

destacar a acenta30o nos con$litos sociais no meio rbano e rral+

Esse cenCrio $avorece o anar"ismo como m $enmeno

global, jC "e:

O trabalho ca-italista desmano, "e im-licavajornadas e6tenantes e -Assimas condi34es de trabalho,contribi -ara o $ortalecimento das -osi34esantica-italistas+ Os Estados brtais, -atados nare-ress0o e na interven30o e6-ansionista, contrib8ram-ara o estabelecimento de -osi34es antiestatistas+ Oracionalismo e os valores di$ndidos contrib8ram -ara"e se estabelecessem anClises cr8ticas da realidade eobjetivos de trans$orma30o revolcionCrios esocialistas+ .?ORRE, -+ %&, *(%/

E -ara consolidar essa leitra, tendo em vista o cenCrio

colocado, havemos de tili5ar a teoria -ro-osta -elo soci!logo sl#

a$ricano T na Fran3a, o e-is!dio de ronstadt

dentro da Revol30o Rssa, a >erra ?ivil Es-anhola e o


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Internacional ntiatoritCria -ela $orma30o da -rimeira organi5a30o

es-eci$icamente anar"ista, a DS, essa vinclada a $igra de erra


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O


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e6em-lo, na constr30o do ?anal de Se5 em %&'), n0o havia a-enas

trabalhadores eg8-cios, mas tambAm italianos, gregos, s8rios e

sArvios+

Esse ambiente de internacionalismo A instarado com a

chegada de trabalhadores vindos da recAm#ni$icada ItClia, os "ais

ser0o embri0o do movimento anar"ista eg8-cio, em "e M de

destacarmos a -resen3a de veteranos das cam-anhas garibaldinas e

indiv8dos ligados ao militante re-blicano radical >ise--e

rAcia,

Tn8sia, Lalestina, =8bano, Estados Unidos, rgentina e rasil+ lAm

da -roeminente circla30o, -elo continente a$ricano, de $igras "e

tornaram#se not!rias dentro do movimento anar"ista, como o

ge!gra$o $ranc7s PlisAe Recls em %&&\, os italianos =igi >alleani e

Lietro >ori no in8cio do sAclo GG, e a mais destacada, do tambAm

italiano Errico


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sindicalista no Norte da 9$rica+ ?ome3ando -elos jornais italianos Il

Lavoratore, im-resso e es-alhado -elo Egito a -artir de %&, Imola

de %&&%, La Question Sociale e La Protesta Humana de %&&\, e os

eg8-cios do La Tribuna Libre, L'Operario, Il Domani, Lux!,

Risorgete, rgatis, L'Iea, L'"nione,esses em sa maioria -oliglotas,

tra5endo in$orma34es re$erentes a sita30o dos trabalhadores eg8-cios

e te6tos de anar"istas clCssicos como ro-otin e Tolstoi+ avemos

de destacar os jornais escritos em Crabe como o#l$%utata&, #l$ami'a

a al$ut(man))a, #l$%usta*bal, #l$Hilal e o #l$+ur, esse Qltimo

$ndado -elo anar"ista s8rio#liban7s Dad


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ma sita30o servil, na "al se es$or3o de trabalho era revertido -ara

o lcro dos estados coloni5adores+

O segndo -onto estC ligado as origens dos anar"istas

eg8-cios, esses na maioria artes0os, car-inteiros, -edreiros,

marceneiros, sa-ateiros, -edreiros, al$aiates e -intores, -or mais "e

hovesse trabalhadores das classes mAdias como joalheiros e

-ro-rietCrios de bares, e atA mesmo das classes mais altas, esses

normalmente jdes, e6ectando $n34es como a de advogados,

mAdicos e jornalistas+ maior -arte estava locali5ado nas camadas

mais bai6as da estrtra de classes, a e6-lora30o e a $ace do

ca-italismo des-ontavam mais visivelmente+ Tornando#se necessCrio

a cria30o de organismos como sindicatos e associa34es setoriais, e

incentivando as -raticas insrrecionCrias+

?om a heterogenei5a30o do movimento anar"ista no Egito

do in8cio do sAclo GG, sas -rinci-ais caracter8sticas $icaram em

rela30o a mltietnicidade e a -lralidade religiosa, alAm de ma

acanhada, mas e6tremamente signi$icante -resen3a $eminina, em "e

de acordo com ettini, havia na cidade de le6andria m gr-ocom-osto -or cin"enta e tr7s anar"istas, sendo de seis a sete,

mlheres, m nQmero mito re-resentativo tendo em vista o

$ndamentalismo religioso local, e o -er8odo de tem-o em "est0o

"e costmava e6clir as mlheres do -r!-rio cam-o do socialismo+

In EgW-t, the realitW o$ a mlti#ethnic ôring classgave this idealo$ -eo-le o$ di$$erent races, religions

and nationalities nited in solidaritW more thanrhetorical $orce+ LarticlarlW a$ter %)((, this âs adistinctive $eatre o$ EgW-tian anarchism: that it soghtto engage îth the ethnic, religios and lingistic-lralism e6-erienced bW manW in their everWdaW andôring li$e to -romote an internationalist message+ t-blic con$erences and labor meetings adiences o$di$$erent $aiths and nationalities gathered to listen tothe same message delivered in a nmber o$ langages+This is not to saW that this internationalist call did notmeet obstacles, sometimes îthin the movement itsel$thogh more o$ten îthot+ Nevertheless, the recordsggests that anarchism âs in -rinci-le committed to

ada-ting to and engaging îth the diversitW o$EgW-tian societW at large+ .>OR


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l8nga Crabe, di$erenciando#se das escolas livres ero-eias, -or ter

m cor-o de alnos de di$erentes nacionalidades+ Ela dro

-raticamente m ano, e teve ses valores revolcionCrios

se"estrados -elos interesses brg7s, a trans$ormando em ma

1escola de voca34es2, o "e n0o des"ali$ica em rela30o ao se

legado -ara o movimento anar"ista no norte#a$ricano+

segnda e6-eri7ncia A da $orma30o dos sindicatos

1internacionais2+ Organi5a34es anarco#sindicalistas, totalmente

heterog7neas em sa com-osi30o, e6-rimindo a mltietnicidade de

ses com-onentes, com trabalhadores da 9$rica .majoritariamente

eg8-cios, argelinos e tnisianos/, da Ero-a .com italianos, gregos,arm7nios e trcos/ e da 9sia .com s8rios, libaneses e -alestinos/+

Fenmeno "e n0o estC -resente dentro das e6-eri7ncias

sindicalistas ero-eias do -er8odo, em "e -odemos registrar

e6-eri7ncias -arecidas na 9$rica do Sl, e nos Estados Unidos, essas

con$rontadas "ando n0o de dentro da -r!-ria organi5a30o, -or

a"elas "e em tese -oss8am m determinado vinclo -olitico,

como as de cnho social#democrata o socialistas, "e mitoin$lenciado -ela di$s0o de ideias racistas "anto a imagem do

negro como sb#hmano, embasado no cienti$icismo eg7nico

di$ndido dentro da mentalidade da A-oca, levo esses gr-os a

de$esa de "e o trabalhador "e merecia ser sindicali5ado era o

branco+

Lodemos destacar das organi5a34es es-ec8$icas "e

e6-rimiram mito bem o internacionalismo alAm de terem a -rC6is do

sindicalismo radical, no caso a =iga dos Trabalhadores do ?igarro e


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em solo a$ricano:

P interessante "e os trabalhadores tabacaleirosero-es "e viviam no Egito 1radicali5aram#se2 -ormeio do contato com os sindicalistas eg8-cios e

retornaram M Ero-a -ara di$ndir os ideaisanar"istas+ Dois e6em-los notCveis desse -rocesso$oram o anarco#sindicalista onstantinos 1ostas2S-eras .%&)#%)\/ e o anarco#comnista Stavrosochtsoglos .%&%)\)/+ mbos radicali5aram#seno Egito e retornaram M >rAcia convertendo#se emlideran3as nos sindicatos revolcionCrios locais+ S-eras$alava Crabe $lentemente e ochtsoglos havia seenvolvido com nmerosas mani$esta34es o-erCrias emle6andria e Istambl+ mbos ajdaram a $ndarsindicatos anarco#sindicalistas na >rAcia, inclindo aconstiti30o de ma minoria sindical na ?on$edera30o>eral dos Trabalhadores da >rAcia .>SEE/, em %)%&+

.@N DER V=T S?erra P=I:

Devido a $alta de estdos mais a-ro$ndados em rela30o ao

movimento anar"ista argelino, -oss8mos mais in$orma34es do

-er8odo -!s#%)*(, isso -rinci-almente -ela ata30o do militante Sa_l

r-o nar"ista de rgelinos Nativos+

Sendo mito ativo nas atividades de denQncia contra a e6-lora30o

colonial, indo -reso, inQmeras ve5es, alAm de ter integrado a se30o

internacional da ?olna Drrti, drante a Revol30o Es-anhola+

lAm dessa $igra -roeminente, os militantes Sliman iosnee lbert >igi#Theral e$etaram m -a-el de sma im-ortXncia

dentro do movimento anar"ista argelino+ Lodemos -ontar a

-resen3a da im-rensa, com a -blica30o dos jornais L-#ction


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Revolutionnaire, em %&&, Le Tocsin, em %&)(,Le Libertaire, em

%&)*,La %armite Sociale, em %&), e o caso do La R.volte jornal

anarco#comnista de grande di$s0o, o "al tinha assinantes tanto na

rgAlia como no Egito+ In$eli5mente a $alta de in$orma34es nos -riva

de ir a $ndo dentro da trajet!ria do movimento anar"ista argelino

dentro do -er8odo de %&'%#%)*(, mas A inegCvel "e o acmlo

desses anos ajdo a solidi$icar o movimento, "e tivera im-ortante

-resen3a na lta contra o colonialismo a -artir da dAcada de %)(+

?ONSIDER`ES FINIS:

Inde-endente do des$echo "e o movimento anar"ista teveno norte da 9$rica, cabe en$ati5ar o legado dei6ado no Egito e na

rgAlia, desde sas origens com as se34es da IT, como m dos

-recrsores do anar"ismo no mndo, sendo contem-orXneo as

se34es e sindicatos anar"istas na Ero-a e mArica =atina+

-resen3a dos trabalhadores italianos no continente, e a grande

heran3a a "al eles dei6aram -ara a solidi$ica30o do anar"ismo

norte#a$ricano+ s rela34es internacionalistas, e a grande diversidadede nacionalidades, ra3as e religi4es dentro das organi5a34es eg8-cias,

"e vai ocasionar o -rimeiro contato de trabalhadores ero-es com

as -rCticas radicais em continente a$ricano, algo "e caracteri5a#se

como ma es-eci$idade do movimento anar"ista a$ricano+ lAm da

e6-eri7ncia com edca30o -o-lar, com a Universidade Lo-lar

=ivre+ P $antCstico -ensarmos a -ers-ectivas desses militantes dentro

da l!gica colonial, -ois eles n0o estavam ltando a-enas contra o

ca-italismo e o estado, mas sim contra todos os dis-ositivos criados

-or esse, -ara distingi#los -or cor, ra3a, religi0o, nacionalidade e

g7nero+

REFERN?IS:

ETTINI, =eonardo, #i$liografia dell%anarchismo, Florence:Editrice, * vols, %)'+

?NT#IT, Sevilha, Anarcossindicalismo #&sico,Liracicaba: tene

Diego >imAne5, *(%(+

?ORRE, Feli-e, 'urgimento e $reve (ers(ectiva histrica do

anarquismo )1868*!"1!+, Rio de aneiro: Fa8sca, *(%

>OR


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0, Maio de !""+ =ondres: Rotledge, -+(#*(, *(('+

>ORenealogia

ist!rica, In:htt-s:HHdrive+google+comH$oldervie^id(\U>F*;eFUlYE%=NF@

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