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    HISTÓRIA- Brasil colônia

    Por volta de 12 mil anos atrás, quandocomeçaram a cultivar a terra e a domesticar osanimais, os seres humanos assumiram o controle.Começaram o que hoje se denomina “seleçãoartificial”. Em vez de a natureza escolher e disseminaros espécimes mais bem-sucedidos no ambientenatural, os seres humanos começaram a escolher,produzir e criar aqueles que melhor lhes servissem.

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    inédito sistema de capitanias hereditárias, queexigiu a reconfiguração territorial da colôniapor meio de grandes lotes homogeneamentedivididos e distribuídos entre membros daburguesia lusitana. 

    2.  (UnB-2º2012) A descoberta das terras quevieram a ser a América e a sua consequenteexploração colonial representaramsignificativas conquistas do movimentoeuropeu de expansão marítimo-comercial dosséculos XV e XVI, pioneiramente conduzidopelos países da Península Ibérica. 

    2.  (UnB-2º2012) Nas colônias americanas, o usointensivo de mão de obra escrava, em suamaioria proveniente da África, prejudicou odesenvolvimento do nascente capitalismoeuropeu, por privá-lo do indispensávelmercado consumidor. 

    As cavalhadas são festas populares querepresentam a defesa da civilização cristã ocidentalcontra as invasões dos muçulmanos, ocorridas, naEuropa, entre os séculos VI e IX d.C. No Brasil, as

    cavalhadas são reproduzidas desde o período coloniale, na atualidade, manifestam-se principalmente nosestados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, SãoPaulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas,Pernambuco e no norte do Rio de Janeiro.

    A festa dura, em média, três dias e cada diarepresenta uma batalha. Ao final da festa, os cristãos,que trajam roupas azuis, vencem os mouros, deindumentária vermelha, o que simboliza a derrota dosinvasores e, ao mesmo tempo, a conversão dosmuçulmanos ao cristianismo.

    A gastronomia da festa é compostabasicamente de doces brasileiros tradicionais, como arapadura e a goiabada, dos típicos daquelas regiõesmencionadas, e dos de origem portuguesa, como o fiode ovos, o quindim e o bom-bocado.

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    tanto a eventual alforria de escravos quanto amobilidade social. 

    2.  (UnB-1º2012) Do ponto de vista histórico, otexto revela que os escravos africanos e seusdescendentes no Brasil preservaram a)  sua cultura religiosa ancestral, mas, em

    um processo sincrético, mostraram-sereceptivos ao cristianismo do dominador. 

    b)  sua identidade cultural ou étnica, emborativessem de recorrer a disfarces, como odas confrarias religiosas cristãs, das quaisé exemplo a de Nossa Senhora doRosário dos Pretos. 

    c)  rituais ancestrais de forma pura, maspagaram alto preço por isso, comodemonstram as perseguições quesofreram. 

    d)  seu panteão religioso e seu sistemaeclesiástico, embora os tenham adaptadoà lógica cristã, como evidenciado naassociação entre Virgem Maria e Iemanjá. 

    No século XVI, a crença de que o Eldoradoestava no Novo Mundo ativou a cobiça de muitosconquistadores. O sonho nunca se tornou realidade,mas induziu à exploração de grande parte docontinente americano. Expedições e desilusões sesucederam até o final do século XVIII. Eldoradotransformou-se, mais tarde, em símbolo dos que selançam em aventuras fantásticas.

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    outro podem ter uma constituição mais ou menosrobusta e capaz de conservá-los por mais ou menostempo. A constituição do homem é obra da natureza, ado Estado, obra de arte0

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    2.  (UnB-2º2011) Os efeitos devastadores doterremoto que praticamente destruiu a capitalportuguesa foram minimizados pela açãoresoluta do Marquês de Pombal, primeiro-ministro de um regime absolutista que serecusava a proceder a mínima aberturapolítica e, assim, impedia que o despotismoesclarecido pudesse chegar a Portugal. 

    2.  (UnB-2º2011) O terremoto de Lisboa ocorreuna época em que, no Brasil, a mais ricacolônia portuguesa começava o apogeu daextração do ouro e do diamante nas MinasGerais, decisivo para o financiamento dasobras de recuperação da capital metropolitanae para o incremento de investimentos queassegurariam o início da industrializaçãolusitana, apoiada tecnicamente pela Inglaterra,em decorrência do Tratado de Methuen. 

    Não se sabe ao certo quando os primeirosescravos africanos foram trazidos para o Brasil. Noentanto, é somente a partir do alvará de D. João III de29 de março de 1549, que faculta o “resgate erecebimento de escravos da costa da Guiné e da ilhade São Tomé” para auxílio da cultura da cana e dotrabalho dos engenhos, que a importação de escravosafricanos para o Brasil cresce de forma vertiginosa. Já

    no final do século XVI, os africanos ocupavammajoritariamente a base da sociedade colonialbrasileira, o que iria acentuar-se no século XVII. Épossível que os primeiros escravos africanos tenhamtido contato com a língua geral, mas, com a reduçãoda presença indígena na zona açucareira, pode-sedizer que os escravos passaram a ter contato, desdecedo, com o português. Os escravos que eramincapazes de se comunicar nessa língua eramchamados de boçais, em oposição aos quedemonstravam conhecer o português, que eram

    chamados de ladinos. No decorrer do século XVIII,com o ciclo do ouro, aumentou a onda migratória vindade Portugal, e o tráfico negreiro também se orientoupara as demandas cada vez maiores de mão de obra

    para a mineração, tendo aumentado, portanto, oacesso dos escravos africanos à língua portuguesa.

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    2.  (UnB-2º2011) O texto de Dante Lucchesireitera a relevância do trabalho escravo para aeconomia colonial brasileira, em especial paraa agroindústria açucareira do Nordeste, esugere ter sido sensivelmente diminuída essaparticipação à época da mineração,certamente em face das característicassingulares do processo de extração aurífera. 

    2.  (UnB-2º2011) Infere-se do texto que o alvará

    de 29 de março de 1549 foi o primeiro atogovernamental da monarquia lusitana anormatizar ações relativas ao tráfico deescravos para o Brasil. 

    2.  (UnB-2º2011) No texto, é destacada aimportância do contato linguístico entreportugueses e escravos africanos como formade atenuar a crueza das imagenshistoricamente associadas ao processo deescravidão. 

    Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo duma bruta chuva

    Vestiu o índioQue pena! Fosse uma manhã de sol

    O índio tinha despidoO português

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    Quando aqui aportaram os portugueses, hámais de 500 anos, falavam-se, no país, mais de millínguas indígenas; tal profusão linguística constitui-senuma situação semelhante à que ocorre, hoje, nasFilipinas (com 160 línguas), na Índia (com 391 línguas)ou, ainda, na Indonésia (com 663 línguas).

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    colonização de suas terras americanas,decisão estabelecida em face dos reduzidoslucros obtidos pelo comércio com as Índiasnas décadas iniciais do século XVI. 

    Que sejam admissíveis, nas alfândegas doBrasil, todos e quaisquer gêneros, fazendas emercadorias transportados em navios estrangeiros dasPotências que se conservam em paz e harmonia comminha Real Coroa, ou em navios dos meus vassalos.Ficam sem vigor todas as Leis, Cartas Régias ououtras Ordens que até aqui proibiam, neste Estado doBrasil, o recíproco comércio e navegação entre meusvassalos e estrangeiros.

    Príncipe D. João#4%(4 ECA&4; /+ Jj /+ D46+&%) /+ "jKj X5)M 4/4*(4>?+'Y0

    2.  (UnB-2º2011) Redija um texto, na modalidadepadrão da língua portuguesa, explicando emque medida o documento assinado pelopríncipe D. João, futuro D. João VI, logo aodesembarcar na Bahia, escala que antecediaa chegada da Corte portuguesa ao Rio deJaneiro, pode ser considerado um importante

    passo no processo de independência doBrasil. 

    O mapa acima apresenta informações acerca do

    comércio mundial. Julgue os itens seguintes emrelação à espacialidade desse fenômeno e à suadinâmica ao longo do tempo.

    2.  (UnB-2º2011) Já na Antiguidade, a rota daseda interligava cidades mercantis entre asregiões hoje denominadas China e Europa epossibilitava o desenvolvimento cultural devastas áreas asiáticas e europeias. Por seuscaminhos principais e secundários,transitavam não só mercadorias, entre elas, otecido que dava nome à rota, mas tambémdoenças e religiões, como budismo,hinduísmo e cristianismo. 

    2.  (UnB-2º2011) Portugal, pioneiro na expansãocomercial e marítima dos séculos XV e XVI,marco fundamental para a configuraçãoeconômica que caracterizaria a IdadeModerna, logrou constituir um império queinterligava rotas comerciais em quatrocontinentes: Europa, América, África e Ásia. 

    GABARITO1.  C 2.  E 3.  C 4.  C 5.  TIPO D 

    6.  C 7.  E 8.  C 9.  E 10. E 11. E 12. E 13. A 14. E 15. D 16. E 

    17. E 18. E 19. C 20. E 21. E 22. TIPO D 23. C 24. C 

    HISTÓRIA- Brasil colônia e

    Brasil Imperial

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    Conto de escolaA escola era na Rua do Costa, um sobradinho

    de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia ! uma segunda-feira, do mês de maio !, deixei-meestar alguns instantes na Rua da Princesa a ver ondeiria brincar a manha. Hesitava entre o morro de S.Diogo e o Campo de Santana, que não era então esseparque atual, construção de gentleman, mas umespaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado delavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo?Tal era o problema. De repente disse comigo que omelhor era a escola. E guiei para a escola.[...]

    Raimundo recuou a mão dele e deu a boca umgesto amarelo, que queria sorrir. Em seguida, propôs-me um negócio, uma troca de serviços; ele me daria amoeda, eu lhe explicaria um ponto da lição de sintaxe.Não conseguira reter nada do livro, e estava commedo do pai. E concluía a proposta esfregando apratinha nos joelhos...

    Tive uma sensação esquisita. Não e que eupossuísse da virtude uma ideia antes própria dehomem; não e também que não fosse fácil empregaruma ou outra mentira de criança. Sabíamos ambos

    enganar ao mestre. A novidade estava nos termos daproposta, na troca de lição e dinheiro, compra franca,positiva, toma lá, da cá; tal foi a causa da sensação.Fiquei a olhar para ele, a toa, sem poder dizer nada. 

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    2.  (UnB-1º2013) A data mencionada no conto,1840, é a mesma de importanteacontecimento na historia política do Brasil: oGolpe da Maioridade. Relativamente aocenário político nacional nas primeirasdécadas após a Independência do Brasil,

    assinale a opção correta. a)  A antecipação da maioridade de D. PedroII atendia aos apelos dos gruposdirigentes do Império, marginalizados pelocentralismo do período regencial. 

    b)  A estabilidade política do I Reinadodeveu-se a ação conciliadora de D. PedroI, facilitada pelo clima de concórdia e pazque prevalecia nessa época. 

    c)  O ato Adicional de 1834, que alterou aConstituição promulgada dez anos antes,

    fortaleceu a Corte diante das províncias. d)  A Lei de Interpretação do Ato Adicional foi

    o suporte jurídico para o advento do II

    Reinado, período marcado pelo que sedenomina parlamentarismo às avessas. 

    O ano de 1870 é um marco na história doimpério. No primeiro dia de março, a morte de SolanoLópez em batalha satisfaz a vontade de Pedro II eencerra a sangria material, humana e moral da longaguerra contra o Paraguai. Vitoriosa nos campos debatalha, a monarquia, na Era dos impérios, estáexangue. Doravante, defrontar-se-á com questões,tendências, forças sociais, políticas e ideológicas que,avolumando-se, precipitarão o 15 de novembro de1889.

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    Campos teve uma ideia. Lembrou ao irmão que,com a alforria imediata, ele prejudica a filha, herdeirasua. Santa-Pia franziu o sobrolho. Não era a ideia denegar o direito eventual da filha aos escravos; podiaser o desgosto de ver que, ainda em tal situação, ecom todo o poder que tinha de dispor dos seus bens,vinha Fidélia perturbar-lhe a ação. Depois de algunsinstantes, respirou largo, e respondeu que, antes demorto, o que era seu era somente seu. Não podendodissuadi-lo, o desembargador cedeu ao pedido doirmão, e redigiram ambos a carta de alforria. Retendoo papel, Santa-Pia disse:

    — Estou certo que poucos deles deixarão afazenda; a maior parte ficará comigo, ganhando osalário que lhes vou marcar, e alguns até sem nada —, pelo gosto de morrer onde nasceram.

    Machado de Assis. Memorial de Aires. In: Obracompleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2007.

    3 (UnB-2º2011) Da proibição do tráficonegreiro à Lei Áurea, foi longo e complexo oprocesso de debate e aprovação das leisabolicionistas no Parlamento do Império, oque demonstra a força política dos que

    representavam interesses de latifundiários eescravocratas no interior do Estadobrasileiro. 

    Ode Triunfal" À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas dafábrica Tenho febre e escrevo.Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,h Para a beleza disto totalmente desconhecida dosantigos.Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!W Em fúria fora e dentro de mim,Por todos os meus nervos dissecados fora,Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!"K Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,De vos ouvir demasiadamente de perto,E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um

    excesso"T De expressão de todas as minhas sensações,Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

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    4 (UnB-2º2011) Ao longo do século XIX, oParaguai experimentou o processo deindustrialização, que foi interrompido peloconflito em que foi vencedora a aliançamilitar entre Argentina, Brasil e Uruguai, aqual já havia sido formada à época daindependência do Brasil, sob os auspíciosda Inglaterra e dos EUA. 

    GABARITO

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    HISTÓRIA- Ditadura

    Vai passarChico Buarque de Hollanda e Francis Hime

    Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos,O bloco dos napoleões retintose os pigmeus do boulevard.Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade acantarA evolução da liberdade ate o dia clarear.Ai que vida boa, o lerê,Ai que vida boa, o lará.O estandarte do sanatório geral vai passar.

    A partir da imagem acima, que ilustra o carnaval emOlinda, bem como da canção Vai passar e do trechodela apresentado acima, composição de ChicoBuarque e Francis Hime, julgue o item seguinte.

    1.  (UnB-1º2013) Na canção Vai passar , alemda menção a “evolução da liberdade ate o diaclarear”, há referência a uma pátria que nãopercebia ser subtraída em “tenebrosastransações”, alusões que tornaram a cançãoum dos símbolos do ocaso do regime militar eda volta do poder civil, efetivada com aeleição de Tancredo Neves. 

    Daquela sexta-feira 13 até 1.º de abril, o conflitopolítico entre os grupos antagônicos seredimensionou. Não se tratava de medir forças com oobjetivo de executar, limitar, impedir as mudanças,

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    mas da tomada do poder e da imposição de projetos.As direitas tentariam impedir as alteraçõeseconômicas e sociais, excluindo, se possível, seusadversários da vida política brasileira, sem sepreocupar em respeitar as instituições democráticas. OPTB cresceu e se confundiu com os movimentossociais que defendiam as reformas. As esquerdasmarxistas, socialistas, trabalhistas e cristãs exigiam asreformas, mas sem valorizar, assim como seusadversários, as instituições liberal-democráticas.

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    2.  (UnB-2º2012) Tancredo Neves, políticotradicionalmente adversário do trabalhismode Vargas, Jango e Brizola, e históricoapoiador do regime militar, paradoxalmentefoi escolhido, indiretamente, para ocupar ocargo de presidente da República e sepultar oregime autoritário, para conduzir o Brasil devolta à democracia. 

    3.  (UnB-2º2012) Ocorrido em 1964, o golpe deEstado enfocado no texto representou aformalização da presença direta dos militaresna condução do poder político nacional. Com

    efeito, foram diversas as intervenções dosegmento militar na trajetória republicanabrasileira, algumas frustradas, outrasrealizadas para sustentar projetos de gruposcivis. Exemplos de ambas as situações foramas revoltas tenentistas na Primeira República,o Estado Novo de Vargas, a crise que levouGetúlio Vargas ao suicídio e a tentativa deimpedir a posse dos presidentes JuscelinoKubitschek e João Goulart. 

    4.  (UnB-2º2012) A sexta-feira 13 mencionada no

    texto está relacionada com a realização decomício na Central do Brasil, na cidade doRio de Janeiro, ocasião em que o presidenteGoulart tentou buscar, junto à população, oapoio político de que carecia, tendo eleassinado decretos de forte apelo junto àparcela da opinião pública que apoiava suaproposta de reformas de base. 

    5.  (UnB-2º2012) Depreende-se do texto que ogolpe de 1964 não se apresentava como algoinevitável: pela via ideológica da direita, outra

    alternativa que não fosse a deposição deJoão Goulart estava fora de cogitação,entretanto os setores liberais e de esquerda

    mostravam-se efetivamente comprometidoscom a defesa da democracia. 

    Preste atenção por favorna história que vou contarela explica o que é cordel

    grande manifestação popular.Paulo Araújo. Internet: .

    Agosto 1964" Entre lojas de flores e de sapatos, bares,mercados, butiquesviajo

    h num ônibus Estrada de Ferro – LeblonVolto do trabalho, a noite em meio,fatigado de mentiras.

    W O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,relógio de lilases, concretismo,neoconcretismo, ficções de juventude, adeus,

    "K que a vidaeu a compro à vista aos donos do mundo.

    Ao peso dos impostos, o verso sufoca,"T a poesia agora responde a inquérito policial-militar.Digo adeus à ilusãomas não ao mundo. Mas não à vida,

    "U meu reduto e meu reino.Do salário injusto,da punição injusta,

    "g da humilhação, da tortura,do terror,retiramos algo e com ele construímos um artefato

    JJ um poema

    uma bandeira.a+%%+&%4 l3--4%0 i+6(%) /4 6)&(+ )fJK"K; *0 Vj X5)M 4/4*(4>?+'Y0

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    6.  (UnB-2º2011) A aprovação da EmendaDante de Oliveira, que restabeleceu aeleição presidencial direta, foi crucial para oencaminhamento final da longa transiçãoentre o regime militar e o poder civil,sacramentada pela união de forças políticasem favor da chapa Tancredo Neves – JoséSarney.

    7.  (UnB-2º2011) Os vinte e um anos do regimemilitar caracterizaram-se pelahomogeneidade de ação dos generais que serevezaram na presidência da República. Apossível nota destoante foi o governo Costa eSilva, que, embora abreviado pela mortedesse presidente, caracterizou-se pela recusaà tomada de decisões que ampliassem ocaráter autoritário do regime.

    8.  (UnB-2º2011) Em larga medida, os coronéisde 1954, atuantes na conjuntura de crisepronunciada que levou Getúlio Vargas aosuicídio, serão os generais de 1964 à frentedo golpe de Estado que depôs o presidenteJango. Nessa ruptura institucional, é possívelidentificar um viés inequivocamente

    oposicionista ao trabalhismo de Vargas,Goulart e Brizola.9.  (UnB-2º2011) O emprego da expressão

    “inquérito policial-militar” remete a práticacomum no primeiro governo do regimeinstaurado em 1964 — o de Castelo Branco— à qual foram submetidas importantesfiguras políticas, como o ex-presidenteJuscelino Kubitschek, que apoiava JoãoGoulart e se opunha radicalmente aosgolpistas.

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    HISTÓRIA- Populismo, Era

    Vargas e Ditadura

    A história das chamadas relações entresociedade e natureza e, em todos os lugareshabitados, a da substituição de um meio natural, dadoa uma determinada sociedade, por um meio cada vezmais artificializado, isto e, sucessivamenteinstrumentalizado por essa mesma sociedade.

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    1.  (UnB-1º2013) A Era Vargas (1930-1945)promoveu a decolagem do Brasil na direçãoda modernidade econômica. Após a II GuerraMundial e a queda do Estado Novo, o paisavançou na industrialização e naurbanização, produzindo o que Milton Santoschamou, no texto, de “substituição de ummeio natural” por um “cada vez maisartificializado”. Relativamente ao período da

    historia brasileira a partir de meados dosanos 1940, assinale a opção correta. 

    a)  A moderna industrialização brasileira, adespeito de ter promovido a urbanizaçãodo centro-sul do país, não rompeu com omodelo historicamente vigente desde aColônia, qual seja, com o modelo de umasociedade ruralizada e patriarcal. 

    b)  No governo Vargas (1950-1954), foiimplementada a política de inserção doBrasil na economia mundial, estimulando-se a associação dos capitais brasileirosaos internacionais, o que feriafrontalmente as teses nacionalistasvigentes a época. 

    c)  Os Anos JK (1956-1961) caracterizaram-se, sob o ponto de vista econômico, peloplanejamento, pela introdução da industriaautomobilística sob o controle de capitaisnacionais e pela ênfase no papelestratégico do sistema ferroviário. 

    d) 

    A escalada inflacionaria foi fator decisivopara o golpe de Estado que derrubou opresidente Goulart, o que explica aadoção de política econômica

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    deflacionaria no governo Castelo Branco,instaurado em 1964. 

    Daquela sexta-feira 13 até 1.º de abril, o conflitopolítico entre os grupos antagônicos seredimensionou. Não se tratava de medir forças com oobjetivo de executar, limitar, impedir as mudanças,mas da tomada do poder e da imposição de projetos.As direitas tentariam impedir as alteraçõeseconômicas e sociais, excluindo, se possível, seusadversários da vida política brasileira, sem sepreocupar em respeitar as instituições democráticas. OPTB cresceu e se confundiu com os movimentossociais que defendiam as reformas. As esquerdasmarxistas, socialistas, trabalhistas e cristãs exigiam asreformas, mas sem valorizar, assim como seusadversários, as instituições liberal-democráticas.

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    2.  (UnB-2º2012) O período que antecedeu ogolpe de 1964 foi assinalado por profundastransformações na vida brasileira: a partir daEra Vargas e da Segunda Guerra Mundial, opaís entrou em acelerado processo demodernização econômica — com a expansão

    do parque industrial — e de urbanização dasociedade; na política, o aprendizadodemocrático conviveu com sucessivas crises,que culminaram no golpe de 1964, expressãodo colapso do regime liberal que aConstituição de 1946 consagrara. 

    Preste atenção por favorna história que vou contarela explica o que é cordel

    grande manifestação popular.Paulo Araújo. Internet: .

    Agosto 1964" Entre lojas de flores e de sapatos, bares,mercados, butiques

    viajoh num ônibus Estrada de Ferro – LeblonVolto do trabalho, a noite em meio,fatigado de mentiras.

    W O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,relógio de lilases, concretismo,neoconcretismo, ficções de juventude, adeus,

    "K que a vidaeu a compro à vista aos donos do mundo.Ao peso dos impostos, o verso sufoca,

    "T a poesia agora responde a inquérito policial-militar.Digo adeus à ilusãomas não ao mundo. Mas não à vida,

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    A respeito da escravidão ao longo da historia dahumanidade, julgue o item:

    2.  (UnB-1º2013) Na Atenas clássica, após asreformas políticas empreendidas por Clístenesem 508-507 a.C., os escravos foramreconhecidos como cidadãos e, assim,garantiram o direito de voto na Eclésia,principal assembleia de Atenas. 

    Do ponto de vista histórico, o Renascimentoitaliano foi único. Sociologicamente, no entanto,devemos vê-lo não apenas como uma experiência

    europeia, mas como a experiência de uma classemaior de eventos que ocorrem em todas as culturasletradas e envolvem tanto um olhar retrospectivoquanto um salto para frente, nem sempre combinadosnum único evento.

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    3.  (UnB-1º2013) Entre o final do século IX e asprimeiras décadas do século XIII, nas regiõeseuropeias sob o controle do Império Carolíngio

    e, depois, do Sacro Império, houverecrudescimento da cultura, das artes e dareligião, processo conhecido comoRenascimento Carolíngio. 

    4.  (UnB-1º2013) Entre os séculos XII e XIII, emdiversas áreas da Europa ocidental, o intensodesenvolvimento da vida urbana e daatividade comercial coincidiu com umrenascimento cultural, durante o qual sedestacaram, entre outros eventos, a fundaçãode universidades e a publicação de traduçõesde obras de autores gregos e árabes para olatim. 

    5.  (UnB-1º2013) O Renascimento italiano,movimento cultural desenvolvido entre o finalda Baixa Idade Media e o inicio da IdadeModerna, caracterizou-se, entre outrosaspectos, pela revalorização da tradiçãoclássica greco-romana, pelo humanismo e

    pelo anticlericalismo. 6.  (UnB-1º2013) O autor do texto argumenta que,

    dado o caráter único do Renascimento

    italiano, o termo “renascimento” não deve seratribuído a outros contextos ou eventos

    históricos. 

    Durante os séculos XIV e XV, o períodocorrespondente à chamada crise do final da IdadeMédia atingiu muitas das antigas formas tradicionaisdas relações feudais na agricultura e se fezacompanhar de sensível declínio demográfico e designificativos descensos no âmbito das atividadesmanufatureiras e mercantis.

    De meados do século XV até o começo do

    século XVII, período de expansão econômica, houvetambém uma relativa expansão das atividadesindustriais, artesanais, é claro, bem como da produçãoagrícola, em estreita conexão com a retomada docrescimento demográfico e o início da expansãomercantil-marítima e colonial.

    Importantes mudanças culturais marcaram aruptura com diversos aspectos do universo medieval,abrindo caminho para a revolução científica e para oadvento da modernidade.

    A partir de meados do século XVIII, o

    capitalismo tendeu a se expandir com rapidez naEuropa Ocidental.Francisco Falcon e Antonio Edmilson Rodrigues. A formação do mundo

    moderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 6-8 (com adaptações).

    7.  (UnB-2º2012) A revolução científicamencionada no texto ocorreu no século XVII,tendo-se destacado a teoria geocêntricadefendida pelo polonês Nicolau Copérnico,que, apoiado pela Igreja, combateu a teoriaheliocêntrica de Aristóteles, no que foi

    apoiado, tempos depois, pelo astrônomoitaliano Galileu Galilei. 

    8.  (UnB-2º2012) A crise do feudalismo tambémse expressou na reorganização territorial: osantigos feudos tenderam a se submeter ànova realidade dos Estados nacionais, comfronteiras delineadas, moedas nacionais eexércitos reais. 

    9.  (UnB-2º2012) A Baixa Idade Média marcou o

    início do processo de formação de um novosistema, que, mais tarde, seria identificadocomo capitalismo. Nesse período, orenascimento da atividade mercantil, o retorno

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    à economia monetária e a crescenteimportância assumida pela vida urbana

    moldaram o cenário para o advento damodernidade. 10. (UnB-2º2012) Entre as mudanças culturais

    que afastaram a Europa dos padrõesmedievais, destacam-se a Reforma Religiosa,que consolidou a unidade cristã europeia, e oRenascimento, movimento fundamentalmenteassentado na antirreligiosidade. 

    A dúvida pode significar o fim de uma fé, oupode significar o começo de outra. Em dosemoderada, estimula o pensamento. Em excesso,paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual,proporciona um dos poucos prazeres puros, mas,como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada àcuriosidade, é o berço da pesquisa e assim de todoconhecimento sistemático. Em estado destilado, matatoda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.

    O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé,uma certeza. A fé é, pois, o estado primordial do

    espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essaingenuidade e inocência se dissolvem no ácidocorrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade seperde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritoscorroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade,a fé original, não passam de nostalgias frustradas embusca da reconquista do paraíso perdido. As certezasoriginais postas em dúvida nunca mais serão certezasautênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada,produzirá novas certezas, mais refinadas esofisticadas, mas essas certezas novas não serão

    autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvidaque lhes serviu de parteira.

    A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui acerteza autêntica pela certeza inautêntica. Surge,portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa perguntaé mais fundamental do que a outra: “de que duvido?”Trata-se, portanto, do último passo do métodocartesiano: duvidar da dúvida — duvidar daautenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?”engendra outra: “duvido mesmo?”

    Descartes, e com ele todo o pensamentomoderno, parece não dar esse último passo. Aceita adúvida como indubitável.

    Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Edit oraAnnablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

    11. (UnB-2º2012) A mitologia grega é compostade histórias de deuses que se assemelhamaos seres humanos, tanto em aparência físicaquanto em sentimentos. Entre outras funções,tais histórias, transmitidas oralmente, degeração em geração, buscavam explicar aorigem do universo, a fundação de uma polisou um acontecimento extraordinário. 

    12. (UnB-2º2012) Centros de referênciaintelectual, espiritual e assistencial, osmosteiros medievais, além de guardiões de

    relíquias sagradas e da própria fé,desempenharam o importante papel depreservação da herança cultural greco-romana, conservando, entre outras, obras defilosofia, literatura e medicina. 

    Quando ficou claro que a designação de Homosapiens não era tão adequada à nossa espécie comose havia acreditado — porque, afinal, não somos tão

    razoáveis como se acreditava no século XVIII, em seuotimismo ingênuo —, acrescentaram-lhe a de Homofaber   (homem que fabrica). Entretanto, a expressãoHomo ludens (homem que joga) evoca uma função tãoessencial quanto a de fabricar e merece, portanto,ocupar seu lugar junto à de Homo faber.

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    13. (UnB-1º2012) Na Baixa Idade Média, as festasde cavalaria eram momentos privilegiadospara se exibir a natureza da aristocraciaguerreira, porque, por meio de jogos militares

    e suas regras, fortalecia-se o modelo deorganização social e política dessa época. 

    14. (UnB-1º2012) Em Atenas, na época dePéricles (séc. V a.C.), jogos e teatro perderamimportância social, porque a população,imbuída de espírito democrático, preferiadedicar-se às atividades políticas eeconômicas, visto que estas fortaleciam acidadania. 

    15. (UnB-1º2012) Na Grécia Antiga, os jogosrealizados em Olímpia, a cada quatro anos,constituíam um desafio entre cidades; osatletas — homens livres, jovens, disciplinadose com vigor físico — mostravam, pela

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    competição, a forte presença de elementosguerreiros na organização da sociedadehelênica. 

    16. (UnB-1º2012) Na capital do Império Romano,a política do pão e circo — expressão quedesigna a relação entre o grande número deespetáculos e o estatuto político-social dospatronos — contribui para o entendimento decaracterísticas fundamentais da vida cívica esocial dos romanos daquele período. 

    17. (UnB-1º2012) Na Idade Média, devido àsespecificidades das condições materiais doperíodo, as definições Homo sapiens, Homoludens  e Homo faber   correspondiam,respectivamente, a clero, nobreza e povo. 

    No processo da Revolução Francesa, quandodestruíram os últimos resquícios do feudalismo naeufórica noite de 4 de agosto de 1789, os deputadosconcordaram em manter o dízimo da Igreja, em vezde simplesmente aboli-lo sem qualquer compensação.Mas, desde então, houve sinais de que a promessaseria abandonada. “Eles desejam ser livres, mas nãosabem ser justos”, reclamou o abade de Seyès,referindo-se a alguns colegas da Assembleia.

    Robespierre não era nem antipadres nem anticlerical;é difícil determinar sua posição quanto ao futuro daIgreja na Revolução. Às vezes, era veemente crítico e,em outras vezes, retornava à interpretação da doutrinacristã, pois, a seu ver, o cristianismo era a religião dospobres e daqueles de coração puro — riquezachamativa e luxo não deveriam fazer parte dele. Ospobres, segundo ele, eram oprimidos não apenas pelafome, mas também pelo espetáculo escandaloso declérigos autoindulgentes, que esbanjavaminsensivelmente o que pertencia aos pobres por

    direito. E3($ L53%%0 Q3%+=4 `4(4-G E)@+'*&+%%+ + 4 E+P) a%465+'40 E&) /+F46+&%)fLP) Q43-)G E+5)%/; JKKg; *0 "hKB" X5)M 4/4*(4>?+'Y0

    18. (UnB-1º2012) As características aristocráticas,conservadoras e eclesiásticas do sistemafeudal, que impediam práticas comerciais efinanceiras, explicam a sobrevivência dessesistema até 1789. 

    19. (UnB-1º2012) A Reforma, ocorrida quase trêsséculos antes da Revolução Francesa,constituiu evento de ruptura no interior do

    cristianismo. Entre outros aspectos, elacondenava o espetáculo  pouco cristão doseclesiásticos católicos, quer no planoeconômico, quer no plano dos costumes. 

    A crise da Europa é hoje o maior risco para aeconomia mundial, disse o secretário do Tesouro dosEstados Unidos da América, referindo-se à tensãoentre os bancos e os governos endividados. Disse,ainda, que a China e outros países emergentes comsuperávit nas contas têm espaço bastante paraestimular o consumo interno, aumentar as importaçõese compensar a fraca demanda nas economiasdesenvolvidas. Para isso, os governos desses paísesdeveriam deixar suas moedas valorizar-se. Em outraspalavras, o câmbio subvalorizado da China resulta emvalorização real das moedas de outros paísesemergentes, torna seus produtos mais caros e diminuiseu poder de competição no comércio internacional.

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    20. (UnB-1º2012) Apesar de suas profundasdiferenças, os sistemas escravista romano,feudal e capitalista assemelham-se, porque secaracterizam como economias tipicamentemonetárias0 

    É somente nos meados do século XIX, comVarnhagen, que a língua do Brasil assume contornosde problema de interesse nacional e,concomitantemente, passa a constituir objeto decogitação, para registro de uma realidade jáconsistente e documentável. Varnhagen afirma aunidade de língua nos dois domínios — o que, a seuver, justificava o estudo dos clássicos e aimpossibilidade de separação das duas literaturas —,mas ressalta, todavia, a diversificação da línguafalada, notadamente na prosódia e no léxico, o queatribui ao acastelhanamento do português na América.A caracterização da língua do Brasil como umportuguês diferenciado — esboçada em Varnhagen —representa, entre outros aspectos, uma das posiçõesque delimitarão os debates em torno da língua até ofinal do século XIX.

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    se firmado como a principal língua em queestava escrita a liturgia da Igreja Católica e,até o século XVII, parte dos textos produzidosna Europa. 

    O mapa acima apresenta informações acerca do

    comércio mundial. Julgue os itens seguintes emrelação à espacialidade desse fenômeno e à suadinâmica ao longo do tempo.

    22. (UnB-2º2011) O renascimento da atividadecomercial na Europa da Baixa Idade Médiaconheceu crises de natureza distinta, tendouma delas derivado do grande número deintermediários no comércio de produtosorientais — comerciantes árabes, cidadesitalianas e guildas mercantis que operavam

    nas rotas de tráfico em território europeu —,que encarecia as mercadorias. 

    Advento da pólis, nascimento da filosofia: entreas duas ordens de fenômenos, os vínculos sãodemasiado estreitos para que o pensamento racionalnão apareça, em suas origens, solidário das estruturassociais e mentais próprias da cidade grega. Assimrecolocada na história, a filosofia despoja-se desse

    caráter de revelação absoluta, que, às vezes, lhe foiatribuído, saudando, na jovem ciência dos jônios[gregos], a razão intemporal que veio encarnar-se noTempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão;

    ela constituiu uma Razão, uma primeira forma deracionalidade. Essa razão grega não é a razãoexperimental da ciência contemporânea, orientadapara a exploração do meio físico e cujos métodos,instrumentos intelectuais e quadros mentais foramelaborados, no curso dos últimos séculos, no esforçolaboriosamente continuado para conhecer e dominar aNatureza. Quando define o homem como animalpolítico, Aristóteles sublinha o que separa a razãogrega da de hoje. Se o Homo sapiens é, a seus olhos,um Homo politicus, é que a própria Razão, em suaessência, é política.

    Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. 9.ª ed.,Rio de Janeiro: Betrand, 1996, p. 94 (com adaptações). 

    23. (UnB-2º2011) Ao apresentar a distinção entreuma razão intemporal, ou seja, uma razão“revelada” e uma razão historicamente“constituída”, o autor do texto a)  estabelece os limites da razão grega, que

    não chegou a ser a razão experimental daciência moderna. 

    b)  postula que o advento da filosofia foi,antes de tudo, um acontecimento históricoligado ao contexto geral da criação das

    cidades gregas. c)  demonstra que a revelação filosóficagrega permitiu o advento de um homo

     politicus, o homem da polis grega. d)  separa a racionalidade concebida na

    Grécia Antiga da racionalidade moderna,ao delimitar formas de atuação política. 

    GABARITO1.  C 2.  E 3.  E 4.  C 5.  E 6.  E 7.  E 8.  C 9.  C 10. E 

    11. C 12. C 13. C 

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    14. E 15. C 16. C 17. E 18. E 19. C 20. E 21. C 22. C 23. B 

    HISTÓRIA- Iluminismo

    Do ponto de vista histórico, o Renascimentoitaliano foi único. Sociologicamente, no entanto,devemos vê-lo não apenas como uma experiênciaeuropeia, mas como a experiência de uma classemaior de eventos que ocorrem em todas as culturasletradas e envolvem tanto um olhar retrospectivoquanto um salto para frente, nem sempre combinadosnum único evento.

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    1.  (UnB-1º2013) No século XVIII, o Iluminismofoi, sob vários aspectos, um movimentocultural que se estabeleceu em consonânciacom os ideais humanistas difundidos peloRenascimento no começo da Idade Moderna.Acerca do Iluminismo, assinale a opçãocorreta. a)  A crença na capacidade humana de

    autoaperfeiçoamento por meio da

    aquisição de conhecimento racional, idealde progresso que se aplicava tanto aoindividuo quanto as diferentescoletividades, foi uma característicamarcante do pensamento iluminista. 

    b)  A maior parte dos pensadores iluministascompartilhava atitude abertamente hostilas religiões e a religiosidade, comoevidencia o fato de alguns dos maisfamosos filósofos iluministas, como

    Voltaire e Jean-Jacques Rousseau, teremse declarado ateus. 

    c)  Por causa da sua oposição ao capitalismoindustrial então emergente, os autores

    associados ao Iluminismo mantiveram-sea distancia das questões econômicas, oque explica o fato de a era do Iluminismonão ter sido marcada por grandesrealizações no âmbito do pensamentoeconômico. 

    d)  Na França, o Iluminismo foi o grandesuporte ideológico da revolução que pôsfim ao Antigo Regime em 1789. Filósofosiluministas, como Denis Diderot e

    Montesquieu, lideraram açõesrevolucionarias e desempenharam papelrelevante no governo constituído após aTomada da Bastilha. 

    HISTÓRIA- Populismo

    Pedro PedreiroChico Buarque

    Pedro pedreiro penseiro esperando o trem

    Manhã, parece, carece de esperar tambémPara o bem de quem tem bemDe quem não tem vintémPedro pedreiro está esperando a morteOu esperando o dia de voltar pro NortePedro não sabe mas talvez no fundoEspere alguma coisa mais linda que o mundoMaior do que o marMas pra que sonharSe dá o desespero de esperar demaisPedro pedreiro quer voltar atrásQuer ser pedreiro pobre e nada maisSem ficar esperando, esperando, esperandoEsperando o solEsperando o tremEsperando o aumento para o mês que vemEsperando um filho pra esperar tambémEsperando a festaEsperando a sorteEsperando a morteEsperando o norteEsperando o dia de esperar ninguémEsperando enfim nada mais alémDa esperança aflita, bendita, infinitaDo apito do tremH6(+%6+(G Z[[[05$&5)@34%23+05)M0@%]0

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    1.  (UnB-2º2012) Ao abordar a espera do dia devoltar para o Norte, denominação genérica

    que também engloba o Nordeste, a cançãode Chico Buarque remete à modernizaçãoeconômica experimentada pelo Brasil, a partirdos anos trinta e quarenta do século XX:Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do RioDoce, Petrobrás e indústria automobilísticasão símbolos de um processo deindustrialização que atraiu ao Sudestemilhares de imigrantes de outras regiões dopaís. 

    Manifestação popular caracterizada por poesiasescritas em folhetos, a literatura de cordel originou-sena Europa em meados do século XII. Em Portugal,escritores amadores usavam cordões parapendurarem e divulgarem suas produções em lugarespúblicos. Com a vinda dos portugueses ao Brasil, atradição de contar histórias disseminou-se pela regiãoNordeste, tornando-se um dos símbolos da cultura e

    memória nordestina. No início, como a maioria daspessoas não sabia ler e escrever, as poesias eramapenas decoradas e recitadas em feiras e praças.Mais tarde, passaram a ser impressas em folhetos,cujas capas eram ilustradas em xilogravura, eafirmaram-se como manifestação artística e popularnas décadas 60 e 70 do século passado. Aimportância do cordel não se limita à literatura. Ocordel se expande como registro histórico da culturanordestina, reverberando nas manifestações artísticas,tais como teatro, dança, cinema, música e artes

    visuais.

    2.  (UnB-1º2012) A efervescência cultural quecaracterizou o Brasil entre fins dos anos 50do século XX e a primeira metade da décadade 60 inscreve-se em cenário mais amplo detransformações no país e de estabilidadepolítica dos governos da época. 

    É tremenda injustiça comparar Khrushtchev aHitler. A arrogância, a truculência, a insensibilidade

    brutal do ditador soviético são inéditas na História domundo. Nunca se viu, desde os tempos de GengisKhan, tamanho desprezo pelos valores da civilizaçãoou maior falta de escrúpulos. Estarrecido, o mundo, ao

    mesmo tempo em que se inteirava da consumaçãodas ameaças de Khrushtchev de fazer explodir asuperbomba de 50 megatons, lia a resposta dele aoapelo dos deputados trabalhistas ingleses para quedesistisse da explosão. Em lugar de responder comofaria um homem civilizado e dotado de qualquervestígio de decência ou de sentimento dehumanidade, Khrushtchev replicou, com todo o seufuror vesânico, para ameaçar a Inglaterra dedestruição total, assegurando que ela seria riscada domapa.

    O trecho acima, extraído e adaptado do jornal OGlobo, é parte do editorial “Ditador fanático quersubjugar o mundo pelo terror”, publicado na primeirapágina da edição de 1.º de novembro de 1961.Considerando a retórica do editorial, o ano em que foipublicado e o contexto histórico em que se inscreve,além de aspectos marcantes da história do século XX,

     julgue o item.3.  (UnB-1º2012) No governo de Gaspar Dutra, o

    Brasil tomou partido na disputa ideológicaque convulsionava o mundo: rompeu relaçõesdiplomáticas com a URSS e tornou ilegal oPartido Comunista no país. 

    Preste atenção por favorna história que vou contarela explica o que é cordel

    grande manifestação popular.Paulo Araújo. Internet: .

    Agosto 1964"

    Entre lojas de flores e de sapatos, bares,mercados, butiquesviajo

    h num ônibus Estrada de Ferro – LeblonVolto do trabalho, a noite em meio,fatigado de mentiras.

    W O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,relógio de lilases, concretismo,neoconcretismo, ficções de juventude, adeus,

    "K que a vidaeu a compro à vista aos donos do mundo.

    Ao peso dos impostos, o verso sufoca,"T a poesia agora responde a inquérito policial-militar.Digo adeus à ilusãomas não ao mundo. Mas não à vida,

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    "U meu reduto e meu reino.Do salário injusto,da punição injusta,

    "g da humilhação, da tortura,do terror,retiramos algo e com ele construímos um artefato

    JJ um poemauma bandeira.

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    4.  (UnB-2º2011) Entre os partidos políticos

    surgidos no ocaso da ditadura do EstadoNovo, em 1945, a União DemocráticaNacional (UDN), derrotada sucessivamentenas eleições presidenciais, buscavaempunhar a bandeira do liberalismo. Muitosde seus integrantes, no entanto, defenderamposições golpistas, como, por exemplo, aoquestionarem a vitória eleitoral de JuscelinoKubitschek.

    GABARITO1.  C 2.  E3.  C4.  C

    HISTÓRIA- Brasil República

    Razão contra SandiceJá o leitor compreendeu que era a Razão quevoltava a casa, e convidava a Sandice a sair,clamando, e com melhor jus, as palavras de Tartufo:

    — La maison est a moi, c’est a vous d’en sortir.Mas e sestro antigo da Sandice criar amor as

    casas alheias, de modo que, apenas senhora de uma,dificilmente lha farão despejar. E sestro; não se tiradai; ha muito que lhe calejou a vergonha. Agora, seadvertirmos no imenso número de casas que ocupa,umas de vez, outras durante as suas estaçõescalmosas, concluiremos que esta amável peregrina e oterror dos proprietários. No nosso caso, houve quaseum distúrbio a porta do meu cérebro, porque aadventícia não queria entregar a casa, e a dona nãocedia da intenção de tomar o que era seu. Afinal, já aSandice se contentava com um cantinho no sótão.

    — Não, senhora, replicou a Razão, estoucansada de lhe ceder sótãos, cansada eexperimentada, o que você quer e passarmansamente do sótão a sala de jantar, dai a de visitase ao resto.

    — Esta bem, deixe-me ficar algum tempo mais,estou na pista de um mistério...

    — Que mistério?— De dois, emendou a Sandice: o da vida e o

    da morte; peco-lhe só uns dez minutos.A Razão pôs-se a rir.

    — Hás de ser sempre a mesma coisa... semprea mesma coisa... sempre a mesma coisa.E, dizendo isto, travou-lhe dos pulsos e

    arrastou-a para fora; depois entrou e fechou-se. ASandice ainda gemeu algumas suplicas, grunhiualgumas zangas; mas desenganou-se depressa,deitou a língua de fora, em ar de surriada, e foiandando...

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    1.  (UnB-1º2013) A citação do personagem

    Tartufo, sem tradução, soava natural nacultura brasileira, ao longo do século XIX e naPrimeira Republica, visto que a França era omodelo a ser seguido, como se verifica, porexemplo, no governo Rodrigues Alves, quandose realizou a modernização urbanística do Riode Janeiro, claramente inspirada em Paris. 

    No cinturão de máxima diversidade biológica doPlaneta, que tornou possível o advento do homem, a

    Amazônia se destaca pela extraordinária continuidadede suas florestas, pela ordem de grandeza de suaprincipal rede hidrográfica e pelas sutis variações de

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    seus ecossistemas. Trata-se de gigantesco domínio deterras baixas florestadas, disposto em anfiteatro,enclausurado entre a grande barreira imposta pelasterras cisandinas e pelas bordas dos planaltosbrasileiro e guianense. O mundo das águas naAmazônia e resultado direto da excepcionalpluviosidade que atinge a gigantesca depressãotopográfica regional.

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    2.  (UnB-1º2013) Entre o final do século XIX e asprimeiras décadas do século XX, o chamadociclo da borracha representou um momento de

    grande vigor econômico na RegiãoAmazônica. 

    Muita gente considera o catch um esporteignóbil. O catch não é um esporte, é um espetáculo, eé tão ignóbil assistir a uma representação da dor, nocatch, como ao sofrimento de Arnolfo ou deAndrômaca. Existe, no entanto, um falso catch,pomposo, com a aparência inútil de um esporteregular; mas esse não tem qualquer interesse. Overdadeiro — impropriamente chamado catch amador

    — realiza-se em salas de segunda classe, onde opúblico adere espontaneamente à naturezaespetacular docombate, como o público de um cinema de bairro. Aopúblico pouco importa que o combate seja falseado ounão; o futuro racional do combate não lhe interessa: ocatch é uma soma de espetáculos, sem que um sóseja uma função: cada momento impõe oconhecimento total de uma paixão que surge, sem

     jamais se estender em direção a um resultado que acoroe.

    Assim, a função do lutador não é ganhar, masexecutar exatamente os gestos que se esperam dele.O catch propõe gestos excessivos, explorados até oparoxismo da sua significação. Esta função de ênfaseé a mesma do teatro antigo, cuja força — língua — ecujos acessórios — máscaras e coturnos —concorriam para fornecer a explicaçãoexageradamente visível de uma necessidade. O gestode um lutador vencido, significando uma derrota quenão se oculta, mas se acentua, corresponde à

    máscara antiga, encarregada de significar o tomtrágico do espetáculo. O lutador prolongaexageradamente a sua posição de derrota, caído,impondo ao público o espetáculo intolerável da sua

    impotência. No catch, como nos teatros antigos, nãose tem vergonha da dor, sabe-se chorar, saboreiam-seas lágrimas.

    Roland Barthes. Mitologias. Rio de Janeiro:DIFEL, 2010, p. 15-26 (com adaptações). 

    3.  (UnB-1º2012) A capoeira é um tipo de lutaintroduzida no Brasil por escravos africanos,tendo sido sua prática incentivada pelosgovernos da Primeira República, que aconsideravam instrumento de afirmação deidentidade nacional calcada na tolerância e nopluralismo cultural0 

    É somente nos meados do século XIX, comVarnhagen, que a língua do Brasil assume contornosde problema de interesse nacional e,concomitantemente, passa a constituir objeto decogitação, para registro de uma realidade jáconsistente e documentável. Varnhagen afirma aunidade de língua nos dois domínios — o que, a seuver, justificava o estudo dos clássicos e aimpossibilidade de separação das duas literaturas —,mas ressalta, todavia, a diversificação da língua

    falada, notadamente na prosódia e no léxico, o queatribui ao acastelhanamento do português na América.A caracterização da língua do Brasil como umportuguês diferenciado — esboçada em Varnhagen —representa, entre outros aspectos, uma das posiçõesque delimitarão os debates em torno da língua até ofinal do século XIX.

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    a geração romântica, fundamentada nas concepçõesevolucionistas da linguística da época, segundo asquais as línguas se comportavam como seres vivos e,portanto, nasciam, cresciam, envelheciam e morriam,aspirou a uma língua própria, a chamada línguabrasileira, instalando uma polêmica, que seráretomada, de forma mais radical, pela primeirageração modernista, a da Semana de Arte Moderna,de 1922. Enquanto os românticos — apesar deacreditarem que o nascimento da chamada línguabrasileira era fato contra o qual não se poderiaminsurgir — não reivindicavam mais que o direito a certaoriginalidade, os escritores modernistas serão os que,de fato, buscarão, na realidade linguística brasileira, asformas que constituirão a sua expressão.

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    cristã, pois, a seu ver, o cristianismo era a religião dospobres e daqueles de coração puro — riquezachamativa e luxo não deveriam fazer parte dele. Ospobres, segundo ele, eram oprimidos não apenas pelafome, mas também pelo espetáculo escandaloso declérigos autoindulgentes, que esbanjavaminsensivelmente o que pertencia aos pobres pordireito.

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    5.  (UnB-1º2012) A invasão da Península Ibérica,etapa do expansionismo francês conduzidopor Bonaparte, gerou cenário estimulador doprocesso de independência das colôniasespanholas e portuguesa na América. 

    6.  (UnB-1º2012) O dízimo, imposto que abrangiao universo dos cristãos, possibilitou que ospapas, desde a Idade Média até o final doAntigo Regime, destinassem a Roma 10% dariqueza produzida na Europa, o quetransformou a Igreja na principal instituição aser combatida pelos iluministas erevolucionários do século XVIII. 

    7.  (UnB-1º2012) Os miseráveis da épocamencionada no texto não eram representantesda totalidade do povo, o qual, como categoriasocial, compreendia também indivíduos egrupos que estavam além da linha de miséria.Essa categoria teria, em seguida, seusignificado ampliado ao nível político danação. 

    Os representantes do povo francês, reunidosem Assembleia Nacional e considerando que aignorância, a negligência ou o menosprezo dos direitosdo homem são as únicas causas dos males públicos eda corrupção governamental, resolveram apresentar,numa declaração solene, os direitos naturais,inalienáveis e sagrados do homem.

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    Parece que me encontro diante de uma grandecrise, não apenas francesa, mas europeia e, talvez,mais que europeia. Considerando-se bem as

    circunstâncias, a Revolução Francesa é a maisextraordinária que o mundo já viu. Os resultados maissurpreendentes se deram e, em mais de um caso,produzidos pelos meios mais ridículos e absurdos, damaneira mais ridícula e, aparentemente, pelos mais visinstrumentos. Tudo parece fora do normal nesteestranho caos de leviandade e ferocidade, em quetodos os crimes aparecem ao lado de todas asloucuras.

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    É com pesar que pronuncio a verdade fatal: Luís devemorrer para que a pátria viva.

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    8.  (UnB-1º2012) Robespierre, importante líder jacobino, condenado à morte na guilhotina porter argumentado em favor do regicídio, fazmenção, na frase apresentada acima, ao reiLuís XIV, que, conhecido pela alcunha de ReiSol, governou a França durante o período deapogeu do absolutismo. 

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    HISTÓRIA- Revolução

    Inglesa Por volta de 12 mil anos atrás, quando

    começaram a cultivar a terra e a domesticar osanimais, os seres humanos assumiram o controle.Começaram o que hoje se denomina “seleçãoartificial”. Em vez de a natureza escolher e disseminaros espécimes mais bem-sucedidos no ambientenatural, os seres humanos começaram a escolher,produzir e criar aqueles que melhor lhes servissem.

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    1.  (UnB-1º2013) Entre os séculos XVI e XVIII, nocenário rural inglês, houve intensificação dos

    chamados cercamentos, o que resultou naprivatização de diversas áreas de uso comum,as quais, consequentemente, se integraram adinâmica da agricultura capitalista. 

    GABARITO

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    HISTÓRIA- Revolução

    Industrial.Milhares de pessoas se manifestaram em váriospaíses para celebrar o Dia do Trabalho ou protestarcontra as políticas de austeridade executadas pelosgovernos. Os manifestantes saíram às ruas de Madripara criticar os cortes nos programas sociais e areforma trabalhista realizada pelo governoconservador espanhol. Exibindo uma enorme faixacom os dizeres “Querem acabar com tudo: trabalho,dignidade, direitos”, os trabalhadores percorreram ocentro de Madri. Outros milhares de pessoas,

    principalmente comunistas, participaram dasmanifestações em Atenas e em outras cidades daGrécia, pais em que o Dia do Trabalho e celebradotradicionalmente como o Dia da Greve Geral no setorprivado e no publico.

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    1.  (UnB-1º2013) Com o processo deindustrialização iniciado na Inglaterra, noséculo XVIII, surgiram as primeirasmanifestações de trabalhadores urbanos emluta por mais direitos e melhoria de salários e

    de condições de vida. 2.  (UnB-1º2013) Um dos efeitos da Revolução

    Industrial do século XVIII foi a substituição damão de obra humana por máquinas, o que,por sua vez, acarretou desemprego e,consequentemente, aumento da populaçãorural da Inglaterra. 

    Durante os séculos XIV e XV, o períodocorrespondente à chamada crise do final da IdadeMédia atingiu muitas das antigas formas tradicionais

    das relações feudais na agricultura e se fezacompanhar de sensível declínio demográfico e designificativos descensos no âmbito das atividadesmanufatureiras e mercantis.

    De meados do século XV até o começo doséculo XVII, período de expansão econômica, houvetambém uma relativa expansão das atividadesindustriais, artesanais, é claro, bem como da produçãoagrícola, em estreita conexão com a retomada docrescimento demográfico e o início da expansãomercantil-marítima e colonial.

    Importantes mudanças culturais marcaram aruptura com diversos aspectos do universo medieval,abrindo caminho para a revolução científica e para oadvento da modernidade.

    A partir de meados do século XVIII, ocapitalismo tendeu a se expandir com rapidez naEuropa Ocidental.

    Francisco Falcon e Antonio Edmilson Rodrigues. A formação do mundomoderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 6-8 (com adaptações).

    3.  (UnB-2º2012) No período apontado pelo textocomo de rápida expansão do capitalismo naEuropa Ocidental, iniciou-se, na Inglaterra, aRevolução Industrial. No século XIX, essa

    expansão atingiu uma área restrita docontinente e, no século XX, com as duasguerras mundiais e a corrida imperialista, osistema capitalista disseminou-seglobalmente. 

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    O artista francês Gustave Doré (1832-1883)ficou famoso pelas gravuras que ilustraram grandesclássicos da literatura mundial. Entre elas, incluem-seas que figuraram, em 1857, na obra O Inferno deDante, trabalho que, pela qualidade dasimagens,influenciou o cinema, a fotografia e ashistórias em quadrinhos do século XX.

    As obras de Sandow Birk (1962), artistacontemporâneo norte-americano, privilegiam temassociais e políticos, como violência urbana, prisões,grafites. Birk ilustrou a obra O Inferno de Dante, em

    2005, com base nas ilustrações de Doré, que foramatualizadas com ícones do século XXI.

    4.  (UnB-1º2012) Ao comparar as obrasapresentadas, conclui-se que, em relação àépoca da produção artística de Doré, a obrade Birk revela transformações econômicas esociais resultantes do processo deindustrialização. 

    A crise da Europa é hoje o maior risco para aeconomia mundial, disse o secretário do Tesouro dosEstados Unidos da América, referindo-se à tensãoentre os bancos e os governos endividados. Disse,ainda, que a China e outros países emergentes comsuperávit nas contas têm espaço bastante paraestimular o consumo interno, aumentar as importaçõese compensar a fraca demanda nas economiasdesenvolvidas. Para isso, os governos desses paísesdeveriam deixar suas moedas valorizar-se. Em outraspalavras, o câmbio subvalorizado da China resulta emvalorização real das moedas de outros paísesemergentes, torna seus produtos mais caros e diminui

    seu poder de competição no comércio internacional.E)-` n36(=0 1 S'(4/) /+ L0Q43-); JVfgfJK""0

    5.  (UnB-1º2012) Ao consolidar o capitalismocomo sistema econômico tendente àuniversalização, a Revolução Industrialintroduziu o cenário de crise na economia,realidade desconhecida em contextoshistóricos do passado. 

    Ode Triunfal" À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas dafábrica Tenho febre e escrevo.Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,h Para a beleza disto totalmente desconhecida dosantigos.Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!W Em fúria fora e dentro de mim,Por todos os meus nervos dissecados fora,Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!

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    "K Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,De vos ouvir demasiadamente de perto,E arde-me a cabeça de vos querer cantar com umexcesso"T De expressão de todas as minhas sensações,Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

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    6.  (UnB-2º2011) O termo Revolução Industrialremete a um conjunto de transformações quese iniciou na Inglaterra na segunda metade doséculo XVIII e incidiu sobre campos comotecnologia, manufatura, agricultura, mineraçãoe transportes. 

    7.  (UnB-2º2011) O mais proeminente processode industrialização fora do continente europeufoi desenvolvido, no século XIX, nos EstadosUnidos da América (EUA) e baseou-se naprodução de bens para o mercado consumidorinterno, a qual ganhou impulso após a vitóriado Norte sobre o Sul agrário e escravista naGuerra de Secessão. 

    8.  (UnB-2º2011) Algumas décadas após seuinício, a Revolução Industrial disseminou-sepor outros países europeus e, depois, por

    outras áreas do mundo. Entre asconsequências desse processo deindustrialização, incluem-se: o rápidoadensamento dos centros urbanos, a perda deprestígio social dos artesãos, a adoção depolíticas de livre comércio e o estabelecimentode regimes democráticos de governo. 

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    4.  C 5.  E 6.  C 7.  C 8.  E 

    HISTÓRIA- Século XIX e XX

    A partir do texto da tirinha acima, julgue o item aseguir.

    1.  (UnB-1º2013) O sucesso inicial da ofensivaexpansionista executada pela Alemanhanazista a partir de 1938-1939 foi facilitado pelaneutralidade dos Estados Unidos da América,a qual, depois, foi rompida, em razão dobombardeio da base naval de Pearl Harbor em

    dezembro de 1941. 

    A respeito da escravidão ao longo da historia dahumanidade, julgue o item:

    2.  (UnB-1º2013) Entre as mais significativascausas da I Guerra Mundial, destaca-se arecusa do Império Turco-Otomano de abolir aescravidão em seu território, após exigênciafeita pela Liga das Nações. 

    A ordem europeia do Congresso de Vienaentrou em crise já com a Unificação Alemã de 1871,mas desmoronou, definitivamente, no processoturbulento das duas guerras mundiais do século XX. Atentativa nazista de realizar o “império universal”marcou o colapso final do equilíbrio pluripolar europeu,que seria substituído, depois da Segunda GuerraMundial, pelo sistema bipolar da Guerra Fria.

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    3.  (UnB-2º2012) O primeiro grande passo para aunificação alemã foi dado no campoadministrativo e fiscal, com a adoção do

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    Zollverein, a união aduaneira que, ao eliminargradualmente as barreiras alfandegárias entre

    os Estados alemães e ao centralizar asdecisões nesse campo, forneceu as condiçõespara a industrialização, processo liderado pelaPrússia. 

    4.  (UnB-2º2012) Na tentativa de superar osefeitos dramáticos da depressão econômica ede transformar a Alemanha na grandepotência mundial — o “império universal” aque se refere o texto —, Hitler pôs em práticauma agressiva e militarizada política de

    expansão, a exemplo das anexações daÁustria, dos Sudetos da Tchecoslováquia e departe da Polônia. 

    5.  (UnB-2º2012) Infere-se do texto que o sistemabipolar da Guerra Fria, vigente nas décadasque se seguiram ao fim da Segunda Guerra,representou uma retomada da ordem europeiaacordada no Congresso de Viena, pois, emambas as situações, o poder mundial seria

    dividido entre duas potências representantesde dois sistemas distintos e antagônicos. 

    6.  (UnB-2º2012) As duas guerras mundiais e aGuerra Fria, ocorridas no século XX, sãoconsideradas fenômenos totais, porque todasas atividades sociais voltaram-se para aprodução desses conflitos. 

    7.  (UnB-2º2012) As decisões que osrepresentantes das nações que venceram aSegunda Guerra Mundial tomaram em relaçãoao destino da Alemanha, considerada principaldeflagradora do conflito, são o melhorexemplo de como se estabeleceu, a partir dopós-guerra, a nova ordem geopolítica mundialbipolar. 

    8.  (UnB-2º2012) A prosperidade dos EUA noperíodo pós-guerra foi comprometida pelosataques e bombardeios sofridos pelo paísdurante a Segunda Guerra Mundial, apesar da

    grande reforma econômica por que passou anação no decorrer desse conflito. 

    Muita gente considera o catch um esporteignóbil. O catch não é um esporte, é um espetáculo, eé tão ignóbil assistir a uma representação da dor, nocatch, como ao sofrimento de Arnolfo ou deAndrômaca. Existe, no entanto, um falso catch,pomposo, com a aparência inútil de um esporteregular; mas esse não tem qualquer interesse. Overdadeiro — impropriamente chamado catch amador— realiza-se em salas de segunda classe, onde opúblico adere espontaneamente à naturezaespetacular docombate, como o público de um cinema de bairro. Aopúblico pouco importa que o combate seja falseado ounão; o futuro racional do combate não lhe interessa: ocatch é uma soma de espetáculos, sem que um sóseja uma função: cada momento impõe oconhecimento total de uma paixão que surge, sem

     jamais se estender em direção a um resultado que acoroe.

    Assim, a função do lutador não é ganhar, masexecutar exatamente os gestos que se esperam dele.O catch propõe gestos excessivos, explorados até oparoxismo da sua significação. Esta função de ênfase

    é a mesma do teatro antigo, cuja força — língua — ecujos acessórios — máscaras e coturnos —concorriam para fornecer a explicaçãoexageradamente visível de uma necessidade. O gestode um lutador vencido, significando uma derrota quenão se oculta, mas se acentua, corresponde àmáscara antiga, encarregada de significar o tomtrágico do espetáculo. O lutador prolongaexageradamente a sua posição de derrota, caído,impondo ao público o espetáculo intolerável da suaimpotência. No catch, como nos teatros antigos, não

    se tem vergonha da dor, sabe-se chorar, saboreiam-seas lágrimas.Roland Barthes. Mitologias. Rio de Janeiro:

    DIFEL, 2010, p. 15-26 (com adaptações). 

    9.  (UnB-1º2012) As duas guerras mundiais doséculo XX conferiram concretude ao conceitode guerra total. Assim, entre outros aspectos,os conflitos deixaram de envolverexclusivamente combatentes profissionais e

    passaram a contar com a participação daspopulações civis. 

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    !!!"#$%&'()'*++,+%&+"-',".) JV 

    É tremenda injustiça comparar Khrushtchev aHitler. A arrogância, a truculência, a insensibilidadebrutal do ditador soviético são inéditas na História domundo. Nunca se viu, desde os tempos de GengisKhan, tamanho desprezo pelos valores da civilizaçãoou maior falta de escrúpulos. Estarrecido, o mundo, aomesmo tempo em que se inteirava da consumaçãodas ameaças de Khrushtchev de fazer explodir asuperbomba de 50 megatons, lia a resposta dele aoapelo dos deputados trabalhistas ingleses para quedesistisse da explosão. Em lugar de responder comofaria um homem civilizado e dotado de qualquervestígio de decência ou de sentimento dehumanidade, Khrushtchev replicou, com todo o seufuror vesânico, para ameaçar a Inglaterra dedestruição total, assegurando que ela seria riscada domapa.

    O trecho acima, extraído e adaptado do jornal OGlobo, é parte do editorial “Ditador fanático quersubjugar o mundo pelo terror”, publicado na primeirapágina da edição de 1.º de novembro de 1961.Considerando a retórica do editorial, o ano em que foipublicado e o contexto histórico em que se inscreve,além de aspectos marcantes da história do século XX,

     julgue os itens.10. (UnB-1º2012) O texto traduz um discurso

    típico do período da Guerra Fria, quando aretórica de forte passionalidade era utilizadapelos dois campos ideológicos em luta: ocapitalista, conduzido por Washington, e osocialista, liderado por Moscou. 

    11. (UnB-1º2012) Os regimes totalitários, quedominaram a cena histórica mundial emdeterminada época do século XX,

    caracterizavam-se, entre outros aspectos, pelaconstrução mítica da imagem de seus líderes,a exemplo de Hitler, na Alemanha, Mussolini,na Itália, e Stálin, na URSS. Getúlio Vargas,no Brasil do Estado Novo, representou esseculto à imagem do líder. 

    12. (UnB-1º2012) No ano em que o mencionadoeditorial foi publicado, a Revolução Cubanaassumiu a opção marxista, mas, diante dotemor de que, com essa decisão, o clima dedramaticidade da Guerra Fria fosse

    transportado para as Américas, Fidel Castroafastou Cuba da influência soviética. 

    13. (UnB-1º2012) Sucessor de Lênin, Khrushtchevfoi a liderança que fez da União dasRepúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) umapotência mundial, promovendo a coletivizaçãoforçada no campo e privilegiando, no setorindustrial, a produção de bens de consumo. 

    Os representantes do povo francês, reunidosem Assembleia Nacional e considerando que aignorância, a negligência ou o menosprezo dos direitosdo homem são as únicas causas dos males públicos eda corrupção governamental, resolveram apresentar,numa declaração solene, os direitos naturais,inalienáveis e sagrados do homem.

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    Parece que me encontro diante de uma grandecrise, não apenas francesa, mas europeia e, talvez,mais que europeia. Considerando-se bem ascircunstâncias, a Revolução Francesa é a maisextraordinária que o mundo já viu. Os resultados maissurpreendentes se deram e, em mais de um caso,

    produzidos pelos meios mais ridículos e absurdos, damaneira mais ridícula e, aparentemente, pelos mais visinstrumentos. Tudo parece fora do normal nesteestranho caos de leviandade e ferocidade, em quetodos os crimes aparecem ao lado de todas asloucuras.

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    É com pesar que pronuncio a verdade fatal: Luís devemorrer para que a pátria viva.

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    14. (UnB-2º2011) Com relação a insurreiçõespolíticas e movimentos populares decontestação da ordem social entre os séculosXVIII e XX, assinale a opção correta. a)  A Revolução Islâmica no Irã, em 1979, foi

    marcada por inexpressiva participaçãopopular e por esforço de liderançasreligiosas do país para derrubar amonarquia chefiada pelo xá Rheza

    Pahlavi, considerado por muitos merotítere a serviço dos interesses da UniãoSoviética. 

  • 8/18/2019 História+UnB

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    b)  Inspirada na Queda da Bastilha, aRevolução Americana foi conduzida portreze colônias do leste da América doNorte que declararam sua independênciado Império Britânico e juntaram-se parafundar os Estados Unidos da América. 

    c)  A Revolução dos Cravos, em Portugal,pôs fim ao governo de Marcelo Caetano eestabeleceu uma ditadura militar dedireita, cujo principal programa era amanutenção das colônias africanas dopaís. 

    d)  As revoluções de 1848 tiveram seuepicentro na França, disseminaram-sepela Europa e foram marcadas por umespectro de ideias políticas que abrangialiberalismo, democracia, nacionalismo esocialismo. 

    GABARITO1.  C 2.  E 3.  C 4.  C 

    5.  E 6.  E 7.  C 8.  E 9.  C 10. C 11. C 12. E 13. E 14. D