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 revisão  A intenção desse trabalh o é rever a influência do treinamento aeróbio e de força, perante as concentrações agudas e crônicas dos hormônios testosterona e cortisol. Além disso,  verificar outros fatores importan tes, tais como idade, alimentação e ritmo circadiano, os quais podem modifi- car agudamente as concentrações de testosterona e cortisol, dificultan- do assim o entendimento das res- postas hormonais desencadeadas pelo treinamento. Apesar das diver- sas controvérsias encontradas no presente estudo, as atividades perio- dizadas e de alta intensidade pare- cem estimular maiores liberações de testosterona e pouca liberação de cortisol, potencializando, conse- qüentemente, os níveis de força e hipertrofia muscular. Todavia, novos estudos devem ser realizados com delineamentos mais adequados res- peitando as diversas interações (ali- mentação, idade, sexo, nível de expe- riência com o tr einamento f ísico, etc.) que envolvem o treinamento físico. The goal of this paper is to review the influence of aerobic training and resistance in the acute and chronic concentrations of hormones tes- tosterone and cortisol. In addition, it looks at other important factors, such as age, feeding and circadian rhythm which can modify the concen- tration of testosterone and cortisol acutely thus making it difficult the understanding of the hormonal answers unchained by the training.  Although the diverse controversies found in the present study, the pe- riodical and high intensity activities seem to stimulate bigger releases of testosterone and little release of cortisol, contributing , consequently, to the levels of force and muscular hypertrophy. However, new studies need to be carried out with adjusted delineations respecting the diverse interactions (feeding, age, sex, level of experience with the physical training, etc.) that involve the physical training. AUTOR Marcelo Rangel de Araújo 1 1 Universidade Estadual de Londrina A INFLUÊNCIA D O  TREINAMENTO DE F ORÇA  E DO TREINAMENTO A ERÓBIO  SOBRE A  C ONCENTRAÇÕES  HORMONAIS DE T ESTOSTERONA  E  C ORTISOL 4 2):  6 7-75 PAL   AVRAS-CHAVE treinamento; testosterona; cortisol. KE   Y   WORDS training; testosterone; cortisol. data de submissão  Abril 2007 data de aceitação Junho 2007 A I NFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA E DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE AS CONCENTRAÇÕES HORMONAIS DE TESTOSTERONA E CORTISOL THE I NFLUENCE OF THE TRAINING OF RESISTANCE AND THE AEROBIC TRAINING ON THE HORMONAL CONCENTRATIONS OF TESTOSTERONE AND CORTISOL

Hormônios_-_Concentrações_Hormonais_e_influência_a_Treinamento

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hormonios

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  • reviso

    RESUMOA inteno desse trabalho rever ainfluncia do treinamento aerbio ede fora, perante as concentraesagudas e crnicas dos hormniostestosterona e cortisol. Alm disso,verificar outros fatores importantes,tais como idade, alimentao e ritmocircadiano, os quais podem modifi-car agudamente as concentraesde testosterona e cortisol, dificultan-do assim o entendimento das res-postas hormonais desencadeadaspelo treinamento. Apesar das diver-sas controvrsias encontradas nopresente estudo, as atividades perio-dizadas e de alta intensidade pare-cem estimular maiores liberaesde testosterona e pouca liberaode cortisol, potencializando, conse-qentemente, os nveis de fora ehipertrofia muscular. Todavia, novosestudos devem ser realizados comdelineamentos mais adequados res-peitando as diversas interaes (ali-mentao, idade, sexo, nvel de expe-rincia com o treinamento fsico, etc.)que envolvem o treinamento fsico.

    ABSTRACTThe goal of this paper is to reviewthe influence of aerobic training andresistance in the acute and chronicconcentrations of hormones tes-tosterone and cortisol. In addition, itlooks at other important factors,such as age, feeding and circadianrhythm which can modify the concen-tration of testosterone and cortisolacutely thus making it difficult theunderstanding of the hormonalanswers unchained by the training.Although the diverse controversiesfound in the present study, the pe-riodical and high intensity activitiesseem to stimulate bigger releases of testosterone and little release ofcortisol, contributing , consequently,to the levels of force and muscularhypertrophy. However, new studiesneed to be carried out with adjusteddelineations respecting the diverseinteractions (feeding, age, sex, level ofexperience with the physical training,etc.) that involve the physical training.

    AUTORMarcelo Rangel de Arajo1

    1 Universidade Estadual de Londrina

    A IINFLUNCIA DDO TREINAMENTO DDE FFORA E DDO TTREINAMENTO AAERBIO SOBRE AAS CCONCENTRAES HORMONAIS DDE TTESTOSTERONA E CCORTISOL4(2): 667-75

    PPAALLAAVVRRAASS--CCHHAAVVEEtreinamento; testosterona; cortisol.

    KKEEYYWWOORRDDSStraining; testosterone; cortisol.

    data de submissoAAbbrriill 22000077

    data de aceitaoJJuunnhhoo 22000077

    A IINFLUNCIA DDO TTREINAMENTO DDE FFORA EE DDO TTREINAMENTO AAERBIOSOBRE AAS CCONCENTRAES HHORMONAIS DDE TTESTOSTERONA EE CCORTISOL

    THE IINFLUENCE OOF TTHE TTRAINING OOF RRESISTANCE AAND TTHE AAEROBIC TTRAINING ON TTHE HHORMONAL CCONCENTRATIONS OOF TTESTOSTERONE AAND CCORTISOL

  • 68|69| investigao tcnico original opinio reviso estudo de caso ensaio

    INTRODUO

    Biossntese ee rregulao da ttestosterona

    A Testosterona o principal horm-nio sexual masculino. Quando suasconcentraes circulantes estobaixas no organismo, o hipotlamopromove a liberao do fator li-berador da gonadotropina (GnRF).O GnRF estimula a liberao do hor-mnio luteinizante (LH), que por suavez, estimula as clulas de Leydignos testculos a produzir e liberartestosterona12. Uma pequena quanti-dade de testosterona secretadatambm pelas glndulas supra--renais. A concentrao plasmticade testosterona varia de 300 a1.000ng/dl e a taxa de produodiria de 2,5 a 11mg49. Nas mulhe-res esse hormnio tambm pro-duzido pelas glndulas supra-renaise ovrios, porm em menor quanti-dades 0,25 a 1mg/dia45.Suas funes so basicamenteduas, denominadas anablicas eandrognica. Pela funo anablicaele atua principalmente sobre aszonas de crescimento dos ossos e msculos, alm de influenciar odesenvolvimento de praticamentetodos os rgos do corpo humano.Pelo lado andrognico, ele res-ponsvel pelo desenvolvimento dascaractersticas sexuais masculinas(rgos sexuais, produo de esper-matozide, barba, etc)45.

    Biossntese ee rregulao do ccortisol

    O cortisol o hormnio mais im-portante dos chamados glicocorti-cides, ele secretado a partir deum estmulo estressante (atividadefsica ou contuso em alguma partedo corpo) que transmite impulsosnervosos ao hipotlamo o qual li-bera o fator liberador de cortico-tropina (FLC) que chega a hipfise

    anterior onde suas clulas secre-tam hormnio adrenocorticotrpicoque flui pelo sangue at o crtexsupra-renal onde ser produzido ocortisol13.O hormnio cortisol conhecido pelasua funo catablica, exercendoum papel importante no equilbrioeletroltico e no metabolismo decarboidratos, protenas e lipdeos,alem de possuir um potente efeitoantiinflamatrio13.

    Relaes hhormonais perante aa IIdade

    A testosterona parece no estarsujeita a sofrer mudanas em suaconcentrao basal, at aproxima-damente os 10 anos de idade, ondesua concentrao encontra-se porvolta de 0,3 (nmol/L), J no come-o da puberdade, prximo aos 13anos de idade, a testosterona temum aumento significativo chegandoa valores mdios de 3,16 (nmol/L),e na puberdade propriamente dita,entre 13 e 14 anos a concentraode testosterona alcana valoresmdios de 12(nmol/L)11. Aos 14anos de idade os garotos apre-sentam valores de cortisol e tes-tosterona igual a homens adultossaudveis46. Com o envelhecimento,ocorre uma diminuio nas concen-traes isoladas de testosteronalivre e total. Aps os 50 anos, aconcentrao srica de testoste-rona apresenta diminuio de 1% aoano14. Essa reduo est diretamenterelacionada ao hipogonadismo21.Por outro lado os nveis de cortisoltende a aumentar com o envelheci-mento de mulheres, mas no neces-sariamente de homens, aumentandotambm o catabolismo muscular16.

    A iinfluncia dda aalimentao ssobreas cconcentraes hhormonais

    Um outro fator que pode modificaragudamente os nveis hormonais

    a alimentao, foi o que constatouo estudo de (Kraemer, et. al. 1998)o qual suplementou um grupo comcarboidratos e protenas duas ho-ras antes e imediatamente aps oexerccio, favorece a reduo dosnveis de cortisol e testosteronasanguneo, aps aproximadamente15 minutos ao final do treinamento.Por outro lado os nveis de insulinaaumentam consideravelmente apseste perodo. Da mesma formaBloomer et. al. (2000)1 verificouesta mesma relao da insulinacom a testosterona, quando osgrupos ingeriram uma refeiocompleta (carboidrato, gordura eprotena) ou somente uma bebidarica em carboidratos, ou somenteuma suplementao constituda deprotena e carboidrato, imediata-mente, 2 e 4 horas aps a sessode treinamento. O grupo que noingeriu nenhum tipo de alimentomanteve os nveis de testosteronaaltos, proporcionando uma timarelao testosterona/cortisol.

    Apesar do pequeno nmero deestudos revisado, esses dois hor-mnios (insulina e testosterona)parecem agir inversamente, poisquando um hormnio est em pico

  • rRReevviissttaa ddee DDeessppoorrttoo ee SSaaddeeda Fundao Tcnica e Cientfica do Desporto

    at 24 horas aps um treinamentode fora, parece ser a suplementa-o de acido ascrbico (1000mg)antes do treinamento36. Conse-qentemente proporcionando umadiminuio do catabolismo proticoem repouso.

    Relaes hhormonais perante oo eexerccio ffsico

    e oo rritmo ccircadiano

    As concentraes sanguneas detestosterona podem sofrer grandesalteraes durante as horas dodia, como mostra a maioria dosestudos revisados por (Loebel andKraemer, 1998)34.

    As concentraes sanguneas detestosterona tm seu pico porvolta de 6:00h as 8:00h da manhe sofre um declnio de at 35%durante o dia, antes de comear aaumentar novamente pelo meio danoite23. Porm um treinamento defora intenso, realizado pelo finalda tarde parece diminuir os nveisde (LH) em at 24% durante operodo da noite, conseqentemen-te diminuindo a produo de tes-tosterona livre e total durante esseperodo38.

    Assim como a testosterona, o cor-tisol tambm parece se alterardurante as horas do dia, apresen-tando seu pico pelas primeiras horasda manh. Logo ao despertar seusnveis vo declinando progressiva-mente ao longo do dia, ficando bas-tante baixos durante a noite30.

    Um estudo realizado com sessesde treinamento de fora, pelo pe-rodo da manh, demonstrou quedasignificativa na concentrao dosnveis de testosterona aps osexerccios, mas quando os mesmosatletas realizaram o mesmo treina-mento no perodo da tarde, as concen-traes nos nveis de testosteronaaumentaram significativamente25.

    Por outro lado, as menores concen-traes alcanadas de cortisol,aps uma sesso de exerccios defora, foram por volta das 17:00horas, comparado com outros doishorrios distintos de treinamento(7:00 e 24:00horas)28.

    Desta forma pressupe-se que omelhor horrio para o treinamentode fora seja pelo final da tarde einicio da noite, onde os nveis decortisol aumentam em menor graue a testosterona em maior grau,proporcionando um bom estadopara o anabolismo muscular.

    Porm, independentemente do rit-mo circadiano dos hormnios tes-tosterona e cortisol, (Souissi et. al.2002)48 destaca em seu estudoque os melhores resultados encon-trados para a potncia anaerbia epicos de fora mxima esto dire-tamente relacionados ao horrio detreino com o horrio de avaliao(testes) da capacidade fsica trei-nada. Se o treinamento feito noperodo da manh os resultadosdas avaliaes (testes) sero me-lhores apresentados no perodo damanh, quando comparados comavaliaes realizadas pelo perododa tarde, e vice-versa. Por essemotivo os atletas ou preparadoresfsicos devem planejar o treina-mento de acordo com o horrio de competio.

    Repostas hhormonais aagudas ao eexerccio aaerbio

    As respostas hormonais imediata-mente aps os exerccios aerbicospodem variar de acordo com o graude treinamento dos indivduos, daintensidade, e principalmente dadurao do exerccio. (Jrime et. al.2001)29 no verificaram mudanassignificativas nos nveis de testos-terona e cortisol em remadoresprofissionais, aps remarem, a 77%

    do limiar anaerbio por aproxima-damente 2 horas, certamente umestmulo de baixa intensidade no suficiente para promover mudanasagudas no sistema endcrino ematletas. Por outro lado, corredoresde elite acostumados a correr70km por semana mostraramsignificativas redues nos nveisde testosterona aps um testeaerbio progressivo at o limiaranaerbio, quando comparado aindivduos no treinados subme-tidos ao mesmo teste6. Entretanto,os nveis de cortisol tendem a so-frer maiores aumentos em homensno treinados quando comparadosa corredores. Alm disso, a dissi-pao do cortisol ocorre mais len-tamente nos indivduos no treina-dos, aps o exerccio47.

    Segundo (Jacks et. al. 2002)28 osnveis de cortisol, verificado atravsda saliva s aumentam significativa-mente aps 59 minutos de atividadeaerbia em bicicleta ergomtrica,apenas com intensidades altas(76% do pico de VO2).

    Em indivduos no treinados a tes-tosterona pode sofrer aumentossignificativos com apenas 15 a 20minutos de exerccio aerbio mode-rado37. Assim como os no treina-dos, homens previamente treinadosacostumados a correr 16km porsemana, tendem a sofrer aumentossignificativos nos nveis de testos-terona imediatamente aps 30 mi-nutos de corrida a 80% do VO2mx26.Da mesma forma (Consitt et. al.2001)5 verificaram, em mulherespreviamente treinadas aumentossignificativos de testosterona, masno de cortisol, aps 40 minutos decorrida a 75% da freqncia car-daca mxima, porm no houvemudanas significativas de testos-terona e cortisol quando as mesmasforam submetidas a treinamentode fora.

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    Apesar dos diferentes resultadosencontrados, certamente pelos di-ferentes protocolos utilizados emcada um dos estudos, os aumentostanto de testosterona quanto decortisol parecem ser mais eviden-tes em indivduos no treinados ou previamente treinados, pois osistema endcrino parece ser maissensvel percepo de esforodestes indivduos, principalmentequando o esforo tende a ser intenso.

    Respostas hhormonais ccrnicas ao eexerccio aaerbio

    Chatard, et. al. (2002)4 analisou asconcentraes basais de cortisol eDHEA antes de cada uma das 68competies de uma temporada,durante 37 semanas de treina-mento de natao, constatandoum aumento nos nveis de cortisol,mas no de DHEA conforme pro-gredia o volume de treinamento,porm os nveis de cortisol nodeclinaram na fase de baixo volume(polimento). Para manter os nveisbasais de cortisol reduzido duranteuma temporada de natao (Filho,et. al. 2002)7 utilizou uma tcnicade relaxamento progressivo, duasvezes na semana em sesses de20 a 30 minutos, os resultadosforam bem significativos quandocomparado ao grupo controle.

    Segundo (McArdle et. al., 1998)37

    atletas profissionais que corremem mdia 64km semanais apre-sentam reduzidos nveis de testo-sterona em repouso, quando com-parados a homens no corredoresda mesma faixa etria. Por outrolado, comparaes feitas com cor-redores de altssimo volume sema-nal (94km), alto volume semanal(80km) e homens no acostumadosa correrem, todos com a mesmafaixa etria, no demonstraramdiferenas significativas nos nveis

    de testosterona total e testoste-rona livre em repouso39. Da mesmaforma Kraemer et. al. (1995)31 noencontraram mudanas significa-tivas na concentrao de testoste-rona aps 12 semanas de treina-mento aerbio, mas a concentraode cortisol aumentou significativa-mente aps a quarta semana,declinando aps a oitava semana evoltando a aumentar aps a dcimasegunda semana. Porm, um est-mulo de alta intensidade e altovolume parece reduzir os nveisbasais de testosterona e cortisol. o que demonstrou o estudo de (Garcia et. al. 2002)10 realizadoaps 3 semanas de competio deciclismo onde foi percorrido umtotal de 3781km.

    Embora existam controvrsiasentre os estudos, o que pareceevidente que os nveis basais detestosterona no tendem a aumen-tar em repouso com o treinamentoaerbio em longo prazo. J os nveisbasais de cortisol tendem a osci-larem mais em respostas agudasao treinamento aerbio, ora estandoem altas concentraes ora embaixas concentraes, evidenciandoassim a importncia da periodizaodo treinamento.

    Respostas hhormonais aagudas ao ttreinamento dde ffora

    Uma nica sesso de exerccios defora tem demonstrado significa-tivos aumentos na concentrao de testosterona e cortisol apsuma sesso de treinamento parahomens23,15,32,35,46 e mulheres23,43.

    Segundo (Hansen et. al. 2001)22 osaumentos agudos de testosteronaproporcionados pelo treinamentode fora, apresentam fortes corre-laes com o aumento da fora iso-mtrica, mas no da fora mxima.

    Os nveis de testosterona parecem

    ser potencializados com mtodosde cargas mximas (90 a 100% de1RM), envolvendo grandes grupa-mentos musculares e longos pero-dos de descanso (3min) entre assries24,3,34. Assim como a testos-terona, os nveis de cortisol sopotencializados com cargas sub--mximas (60% a75% de 1RM) eperodos curtos de descansos(1min)50,34.

    O nmero de sries, assim como onmero de repeties empregadodentro de uma sesso de treina-mento, parece exercer maior in-fluncia sobre as concentraessanguneas de cortisol a de testos-terona, pois quanto maior o nmerode sries e repeties, maioresquantidades de cortisol ser pro-duzido pelo organismo sendo queos nveis de testosterona pouco sealteram em relao ao numero desries e repeties50. Da mesmaforma (Ostrowsk et. al, 1997)44

    relatam que um grande nmero desries (12 sries: 4 sries de supinoreto, 4 sries de supino declinado e 4 sries de supino inclinado) parao mesmo grupo muscular, dentrode uma mesma sesso de treina-mento, pode proporcionar uma trocana relao testosterona/cortisol.Por outro lado apenas 1 srie porgrupamento muscular no toeficiente quanto 3 sries, para esti-mular o aumento da relao tes-tosterona/cortisol, agudamente15.

    Um treinamento de volume balan-ceado com alta intensidade pareceser a melhor estratgia parapotencializar os nveis de testos-terona e possivelmente diminuir osnveis de cortisol, imediatamenteaps o exerccio. Porm (Fry et. al.2000)9 no descarta a importn-cia do alto volume de treinamentono inicio da preparao, tanto paraatletas iniciantes como para atletasexperientes.

    investigao tcnico original opinio reviso estudo de caso ensaio

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    Em contradio, existem estudosna literatura no qual o treinamentode fora no proporcionou mudan-as na concentrao de testos-terona aps a sesso de treinotanto em homens 3,42 como emmulheres53,34.Os resultados parecem ser confli-tantes, pois os estudos apresentamdiferentes metodologias principal-mente envolvendo diferentes inten-sidades, que na maioria dos estudosno so mximas, possivelmenteno proporcionando mudanassignificativas nos nveis hormonais.Alm disso, deve ser levada emconsiderao a variao fisiolgicarelativa a dieta, ritmos biolgicos,estresse, doenas no endcrinas,problemas de coleta de amostras e interferncias metodolgicas quepodem ser de vrias origens e in-cluem anticorpos heterfilos, anti-corpos endgenos anti-hormonais54.

    Respostas hhormonais ccrnicas ao ttreinamento dde ffora

    Pesquisas vem demonstrando queos nveis basais de testosterona e cortisol parecem no se alterarem homens jovens com poucaexperincia com treinamento defora23,38,33,22,20 homens idosos48 emulheres idosas17,18. Por outro ladoalguns estudos tm demonstradoum fator favorvel para o anabolis-mo muscular mesmo sem ocorreraumentos nos nveis basais de tes-tosterona, atravs da queda nosnveis basais de cortisol sanguneoem homens jovens31 idosos27,35 emulheres jovens53, aps a adernciaao treinamento de fora de nomnimo 8 semanas.Embora (Kraemer et. al. 1995)31

    no tenham encontrado mudanasnos nveis basais de testosteronacom um treinamento de fora,ocorreram acrscimos significati-vos de testosterona com treina-mento aerbio associado com de

    LLEEGGEENNDDAA

    FFIIGGUURRAA1Concentraes basais de testosterona durante 24 semanas de treinamento de fora.

    Efeitos do treinamento circuito e periodizado, nas concentraes basais de testosterona em mulheres jovens.

    *P0,05 corresponde ao pr-treino; #P0,05 corresponde a 12 semanas;@P0,05 corresponde diferena entre os grupos.

    Adaptado de (Marx, et.al. 2001)41

    2.5

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    Test

    oste

    rona

    (nm

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    Controle Circuito Periodizado

    *

    Pr-treino 12 semanas 24 semanas

    *@

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    LLEEGGEENNDDAA

    FFIIGGUURRAA2Concentraes basais de cortisol durante 24 semanas de treinamento de fora.

    Efeitos do treinamento circuito e periodizado, nas concentraes basais de cortisol em mulheres jovens.

    *P0,05 corresponde ao pr-treino; #P0,05 corresponde a 12 semanas;@P0,05 corresponde diferena entre os grupos.

    Adaptado de (Marx, et.al. 2001)41

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    Controle Circuito Periodizado

    Pr-treino 12 semanas 24 semanas

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    fora aps 12 semanas, mas nega-tivamente o cortisol tambm teveum grande acrscimo.Porm, (Kraemer et. al. 1999)35

    verificaram que 10 semanas detreinamento de fora parece propor-cionar aumentos basais significa-tivos de testosterona livre parahomens de meia idade, com poucaexperincia em treinamento de for-a, havendo tambm um pequenodecrscimo de cortisol. Da mesmaforma (Marx et. al. 2001)41 encon-traram aumentos significativos de testosterona aps 12 semanasde treinamento de fora, usandoum programa em circuito de baixovolume e um outro periodizado de alto volume, sendo que os nveisde testosterona continuaram aaumentar por mais 12 semanas,apenas para o grupo periodizado(figura 1), sendo que no grupo cir-cuito os nveis de cortisol no sealteraram em nenhum momento eno grupo periodizado teve um de-crscimo progressivo de cortisoldurante as 24 semanas (figura 2),proporcionando uma tima relaotestosterona/cortisol.Tsolakis et. al. (2000)52 tambmencontraram aumentos basais si-gnificativos nas concentraessanguneos de testosterona emgarotos de 11 a 14 anos de idadeaps 2 meses de treinamento. Esurpreendentemente os nveis detestosterona alcanados no di-minuram com mais 2 meses dedestreino, quando comparado aogrupo controle.Segundo (Fry et. al. 1998)8 duassemanas de treinamento de altaintensidade (100% de 1RM) reali-zado por 6 dias na semana noalteram os nveis basais de testos-terona proporcionando aumentosapenas imediatamente aps o trei-no, mas esse tipo de treinamentoproporcionou uma que de 11% dafora mxima caracterizando over-

    training. Por este motivo (Bompa,2001)2 limita o treinamento defora mxima em 3 sesses sema-nais, por no mximo nove semanasconsecutivas e com poucas sessesdirias de treinamento de foramxima, admitindo desta formasignificativos aumentos na produonatural de testosterona, conseqen-temente aumentando os nveis defora. o que demonstra tambmo estudo feito por (Fry, et. al. 2000)9

    com levantadores de peso de elite eamadores. Inicialmente os atletasrealizavam de 3 a 4 sesses por diade treinamento de fora mxima,vindo a realizar posteriormente 1 a 2 sesses por dia, aumentandosignificativamente os nveis de tes-tosterona em relao ao cortisol, e alm disso, os atletas de elitetiveram uma grande relao comdesempenho na competio apsreduzirem o volume de treinamento.

    A periodizao do treinamento de fora parece ser fundamentalna modulao dos nveis hormonaisde testosterona e cortisol, e conse-qentemente, na potencializaoda fora muscular.

    CONSIDERAES FINAIS

    As mudanas nos nveis de tes-tosterona e cortisol induzidas pelotreinamento aerbio e treinamentode fora ainda no esto bem es-clarecidas. Pois as diversas inte-raes (hora do dia, alimentao,tipo de exerccio, estado de trei-namento do individuo, idade, estadoemocional, sexo, etc) que envolve o treinamento fsico, dificultam oentendimento das respostas hor-monais perante o exerccio fsico.De qualquer modo, a testosteronaparece aumentar aps sessescurtas e intensas de treinamento,principalmente de fora, assim

    como o cortisol parece aumentarcom sesses longas e intensas detreinamento, principalmente aer-bio. Alm disso, programas perio-dizados de treinamento de foraparece ser a melhor estratgiapara aumentar os nveis basais detestosterona e diminuir os nveisbasais de cortisol. Proporcionandoassim, um estado anablico favo-rvel em repouso. Em todo casonovos estudos devem ser realiza-dos, considerando principalmentepopulaes idosas, que dificilmentesofrem alteraes hormonais pe-rante o exerccio fsico e o aumentoda massa muscular raramente significativo.

    AGRADECIMENTOS

    A minha famlia pelo incentivo aosestudos.

    CORRESPONDNCIA

    Marcelo Rangel de Arajo

    Rua: Paulo Portezan, n. 59

    Bairro: Jardim Ip

    Cep: 18900-000

    Santa Cruz do Rio Pardo//SP/Brasil

    E-mail: [email protected]

    REFERNCIAS

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