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1 H.P.BLAVATSKY O APRENDIZADO OCULTO * Alfred Percy Sinnett Os estudos de H.P.B., enquanto esteve no ashram do Mestre, no Tibet, pertencem ao treinamento esotérico, preparando-a para o futuro papel, quando ela voltasse ao mundo exterior. Seu treinamento oculto, a preparação dos seus diversos corpos para atuar como transmissores de comunicações dos Mahatmas para o mundo muito ocupado dos homens, levou anos. Os fenômenos que ela produziu e as experiências pelas quais passou enquanto esteve na Rússia entre 1859 e 1863 são prova disso." Quando este treinamento oculto começou está indicado numa citação pelo autor em seu livro Incidentes da Vida de Madame Blavatsky: "Para tomar isto claro e inteligível devo explicar: ela nunca fez segredo de que tenha sido, desde a infância e até mais ou menos 25 anos, uma poderosa médium, embora depois desse período, devido ao regular treinamento psicológico e fisiológico, foi levada a perder esses dons perigosos e cada traço de mediunidade fora de sua vontade ou de seu direto controle foi superado." A idade, então, na qual seu definido treinamento nas mãos do Mestre começou foi aos 25 anos e esta é a época de sua segunda visita à Índia, de 1855 a 1857. Quando, sem dúvida, foi intensificado e acelerado. Porém, dessa fase não teremos conhecimento até que, por nossa vez, a experimentemos. Contudo, temos o próprio testemunho de H. P. B.: "Eu estava novamente na casa de M. K., sentada em um canto sobre uma esteira e ele andando no aposento com sua roupa de equitação e M. M. estava falando a alguém à porta. Não posso me lembrar... Pronunciei em resposta à uma sua pergunta a respeito de uma tia falecida. Ele sorriu e disse: Que inglês engraçado você usa!' Então eu me senti envergonhada, ferida em minha vaidade e comecei a pensar (imagine você, em meu sonho ou visão qual seria a exata reprodução do que acontecera, palavra por palavra, há 16 anos). Agora que estou aqui e falando nada mais do que inglês em linguagem verbal fonética posso talvez aprender a falar melhor do que Ele. Esclarecendo, como o M. M., eu também usava inglês, que sendo bom ou mau é o mesmo para ele, dado que não o fala, mas entende cada palavra que digo fora de meu cérebro e eu consigo entendê-Lo - como? Nunca poderia dizer ou explicar mesmo que me matassem, mas eu o consigo. Com D.(jwal) K.(ul) eu também falo inglês e ele também fala melhor do que o Mahatma K. H. Voltando, então, ao meu sonho, três meses depois, como me parecia naquela visão, eu estava de pé diante do Mahatma K. H., perto do velho edifício demolido para o qual Ele olhava. Como o Mestre não estava em casa eu passei para Ele umas poucas sentenças que eu estava estudando em Senzar no quarto de sua irmã e pedi-lhe que me dissesse se eu as havia traduzido

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    H.P.BLAVATSKY O APRENDIZADO OCULTO

    *Alfred Percy Sinnett

    Os estudos de H.P.B., enquanto esteve no ashram do Mestre, no Tibet, pertencem ao treinamento esotrico, preparando-a para o futuro papel, quando ela voltasse ao mundo exterior. Seu treinamento oculto, a preparao dos seus diversos corpos para atuar como transmissores de comunicaes dos Mahatmas para o mundo muito ocupado dos homens, levou anos. Os fenmenos que ela produziu e as experincias pelas quais passou enquanto esteve na Rssia entre 1859 e 1863 so prova disso." Quando este treinamento oculto comeou est indicado numa citao pelo autor em seu livro

    Incidentes da Vida de Madame Blavatsky: "Para tomar isto claro e inteligvel devo explicar: ela nunca fez segredo de que tenha sido, desde a infncia e at mais ou menos 25 anos, uma poderosa mdium, embora depois desse perodo, devido ao regular treinamento psicolgico e fisiolgico, foi levada a perder esses dons perigosos e cada trao de mediunidade fora de sua vontade ou de seu direto controle foi superado." A idade, ento, na qual seu definido treinamento nas mos do Mestre comeou foi aos 25 anos e esta a poca de sua segunda visita ndia, de 1855 a 1857. Quando, sem dvida, foi intensificado e acelerado. Porm, dessa fase no teremos conhecimento at que, por nossa vez, a experimentemos.

    Contudo, temos o prprio testemunho de H. P. B.:

    "Eu estava novamente na casa de M. K., sentada em um canto sobre uma esteira e ele andando no aposento com sua roupa de equitao e M. M. estava falando a algum porta. No posso me lembrar... Pronunciei em resposta uma sua pergunta a respeito de uma tia falecida. Ele sorriu e disse: Que ingls engraado voc usa!' Ento eu me senti envergonhada, ferida em minha vaidade e comecei a pensar (imagine voc, em meu sonho ou viso qual seria a exata reproduo do que acontecera, palavra por palavra, h 16 anos). Agora que estou aqui e falando nada mais do que ingls em linguagem verbal fontica posso talvez aprender a falar melhor do que Ele. Esclarecendo, como o M. M., eu tambm usava ingls, que sendo bom ou mau o mesmo para ele, dado que no o fala, mas entende cada palavra que digo fora de meu crebro e eu consigo entend-Lo - como? Nunca poderia dizer ou explicar mesmo que me matassem, mas eu o consigo. Com D.(jwal) K.(ul) eu tambm falo ingls e ele tambm fala melhor do que o Mahatma K. H. Voltando, ento, ao meu sonho, trs meses depois, como me parecia naquela viso, eu estava de p diante do Mahatma K. H., perto do velho edifcio demolido para o qual Ele olhava. Como o Mestre no estava em casa eu passei para Ele umas poucas sentenas que eu estava estudando em Senzar no quarto de sua irm e pedi-lhe que me dissesse se eu as havia traduzido

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    corretamente e lhe dei um pedao de papel com as referidas sentenas escritas em ingls. Ele o tomou e leu, e corrigindo a interpretao que eu fizera, leu-as do comeo ao fim, dizendo: `Agora seu ingls est se tornando melhor. TENTE PEGAR FORA DE MINHA CABEA O POUCO QUE CONHEO DO IDIOMA'. "Ele colocou a mo em minha testa na regio da memria e, esfregando os dedos nela, senti mesmo a insignificante dor e um calafrio que j tinha experimentado e desde aquele dia ele fez o mesmo com minha cabea diariamente, por cerca de dois meses".

    A respeito desses poderes e em vista de suas cartas a irm Vera (Mme. Jelihowsky), ela escreveu certa vez: "No tenha medo que eu esteja louca. Tudo o que posso dizer que "algum" positivamente me inspira - mais do que isso, algum entra em mim. No sou eu quem fala ou escreve. "algo" dentro de mim, meu elevado e luminoso Ser que pensa e escreve por mim.

    No me pergunte, minha amiga, o que experimento, porque no lhe poderia explica-lo claramente. Eu mesma no sei. A nica coisa que sei, agora quando estou perto de atingir a velhice, que me tornei uma espcie de depsito para o conhecimento de outra pessoa... esse "algum" vem, me envolve em uma nuvem densa e de repente me separa de mim mesma e ento no sou mais eu, Helena Petrovna Blavatsky, mas uma outra pessoa, algum forte, poderoso, nascido em uma regio totalmente diferente do mundo; e quanto a mim mesma, quase como se estivesse adormecida ou como que inconsciente - no em meu prprio corpo, mas alo lado, mantida ligada somente por um fio que me conecta a ele.

    "De qualquer modo, algumas vezes eu vejo e ouo tudo completamente claro; estou perfeitamente consciente do que meu corpo est dizendo ou fazendo ou, afinal, o seu novo possuidor. Posso entender e recordar tudo to bem que depois posso repetir e at escrever suas palavras."

    Em uma carta escrita citada irm, ela informa que estava aprendendo a sair do seu corpo e ofereceu fazer-lhe uma visita em Tiflis, cidade onde esta residia, "num piscar de olhos". Isso tanto assustou quanto divertiu a irm que respondeu no -seria necessrio, que no se incomodasse, ao que ela replica em outra carta: "Do que voc tem medo? Nunca ouviu falar de aparies de "duplos"? Eu quero dizer, meu corpo pode estar quieto, dormindo na cama e no importaria mesmo se estivesse esperando o meu retorno j na condio de desperto - o corpo estaria em uma condio de idiota inofensivo. E no h do que se admirar, a luz de Deus estaria ausente dele, voando para voc; e, ento, retornaria e uma vez mais o templo estaria iluminado pela Divindade. Mas isso, desnecessrio dizer, somente no caso de o fio interligante no ser quebrado. Se voc gritasse como uma louca o fio ficaria rompido... Amm, ento, para a minha existncia! Eu morreria instantaneamente..."

    Numa carta a outra pessoa, Mine. Jelihowsky informou: "Na primavera de 1878 aconteceu uma coisa estranha Helena. Tendo se levantado e comeado a trabalhar numa manh como usualmente, subitamente perdeu a conscincia e no a recuperaria seno cinco dias depois. To profundo era o seu estado de letargia que poderia ter sido

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    cremada, no fosse a chegada de um telegrama de seu Mestre com a seguinte mensagem: ` Nada receie. Ela no est morta, nem doente, mas precisa de um repouso. Ela est com estafa excessiva`.

    O Prof. Rawson, em um artigo chamado "As Duas Mme. Blavatsky", disse: "No tenho dvidas de que Mine. Blavatsky teve conhecimento de muitos, seno de todos os ritos, cerimnias e instrues praticados entre os Druzos do Monte Lbano, porque ela me fala de coisas que somente so conhecidas pelos poucos favorecidos que tm sido iniciados."

    Em relao ainda estada na casa do seu Mestre, h o seguinte episdio: ela havia passado vrios anos sem dar notcias suas famlia na Rssia e todos estavam at convencidos de que teria morrido. Porm, em 11 de novembro de 1870 sua tia, Mme. Fadeef, assim escreve: "Aconteceu quando minha sobrinha estava do outro lado do mundo e ningum de fato sabia onde estava. Todas as pesquisas resultaram infrutferas, causando-nos preocupao. Estvamos preparados para aceitar sua morte quando uma carta dele (O Mestre), a quem vocs chamam Koot Humi, foi trazida da mais incompreensvel e misteriosa maneira a minha casa por um mensageiro de aparncia asitica, que desapareceu ante meus olhos. Esta carta que me solicitava no ter receio e informava que ela estava em segurana, ainda a tenho em Odessa (o original est arquivado em Adyar, na sede internacional da S. T. - nota do tradutor). Ela mostra no canto esquerdo inferior do envelope, escrito em russo: "Recebida em Odessa em 7 de novembro sobre Helinka (apelido familiar de H. P. B.), provavelmente do Tibete. A carta redigida em francs, manuscrita pelo M. K., tem a seguinte traduo:

    "A Honrada e Muito Nobre Senhora Nadyejda Andreewna Fadeef - Odessa. - Os nobres parentes de Mme. H. Blavatsky no devem se afligir por motivo algum. Sua filha e sobrinha no deixou este mundo de modo algum. Est viva e deseja fazer saber queles a quem ama que est bem e muito feliz, no desconhecido e distante recanto que ela escolheu para si mesma. Ela esteve muito doente, mas no est mais; sob a proteo do Senhor Sangyas, ela encontrou devotados amigos que a guardam fsica e espiritualmente. As senhoras de sua casa podem, portanto, permanecer tranqilas. Antes de 18 luas, ela voltar a sua famlia".

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    A DOUTRINA SECRETA

    Em 1888, foi publicada em Londres a grande obra de H. P. Blavatsky. Ela possui dois temas chave: a) Cosmognese, b) Antropognese, tendo como centro terico as "Estncias de Dzyan". Estas Estncias foram traduzidas de um antigo manuscrito chamado "O Livro de Dzyan" e Blavatsky tambm usou alguns comentrios escritos em chins, tibetano e snscrito. Estes textos de filosofia esotrica descrevem o surgimento do Universo e o aparecimento do homem, no planeta Terra.

    O "Livro de Dzyan", segundo a escritora (Blavatsky no se considera a autora da obra A Doutrina Secreta), est intimamente relacionado com o Livro dos Preceitos de Ouro (fonte dos textos de A Voz do Silncio) e com os "livros de Kiu-te", que so uma srie de tratados do budismo esotrico conforme nos mostra David Reigle no livro The Books of Kiu-te or the Tibetan Buddhist Tantras (Editora Wizards). Em seu treinamento no Tibet, Blavatsky teve acesso a estes tratados, diretamente ligados tradio espiritual mais antiga do Oriente e que foram preservados e comentados pelo budismo Mahayana.

    O grande lama Tsong-Kha-pa (1357-1419), ao reformular o budismo Kadampa, reorganizando-o como a escola Gelugpa, fez uma srie de compilaes e comentrios aos principais textos da mais genuna tradio espiritual. Blavatsky dava muita importncia s obras de sua autoria, especialmente os "Lam Rim" - amplos tratados onde eram usadas as principais fontes, autores e escolas anteriores, com especial destaque ao pensamento de Nagarjuna, Asanga e Atisha. E foi em mosteiros Gelugpas que Blavatsky memorizou, estudou e recebeu instrues orais que mais tarde serviriam de base para comentrios e esclarecimentos.

    A palavra Dzyan, que um termo tibetano, significa Meditao. Ele est vinculado palavra snscrita Dhyana, e tem relaes com o termo Zen. s vezes tambm escrita "Dzyn", o que significa Sabedoria. E tem, tambm, uma identidade com a palavra Jnana (Sabedoria). Assim, A Doutrina Secreta uma obra que tem no seu contexto e o esprito nana e "meditativo". So idias para serem meditadas, refletidas, investigadas, pensadas, pesquisadas.

    Foi o resultado de um grande esforo e trabalho de quatro anos de Blavatsky procurando ofertar para os estudantes, especialmente os ocidentais, um instrumento para se buscar uma aproximao sabedoria oriental e aos significados profundos da simbologia universal. um desafio para a mente do estudante e possui significados cada vez mais profundos, na medida em que se tenta compreender o esprito dos slokas (sutras) e fazemos uma conexo entre as diferentes tradies filosficas e simblicas.

    Em janeiro de 1884, saiu na revista, The Theosophist a notcia de que Blavatsky iria escrever uma outra grande obra, ampliando a anterior Isis sem Vu. Durante os anos de 1884 e 1885 ela dedicou-se a escrever. No incio de 1886, escrevendo ao seu colega de estudos Alfred Sinnett, disse-lhe que "a cada manh" surgia uma nova revelao e

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    um novo cenrio. A obra se ampliava em relao ao plano inicial e precisou reescrever vrias vezes alguns dos seus captulos.

    Em setembro de 1886, remeteu da Europa (onde estava escrevendo) para a ndia (Madras) o que seria o volume 1. Mas, em 1887 resolveu escrev-lo novamente, com "acrscimos, retificaes, cortes e substituies", pois o material se ampliava. Ela recebia ajuda, tanto dos seus amigos e colegas de estudos da filosofia esotrica, quanto auxlio de seus instrutores orientais.

    Ainda em 1887, Blavatsky esteve bastante doente, beira da morte, tendo recebido uma visita incomum: um dos seus Instrutores tibetanos esteve com ela e deu-lhe, segundo suas prprias palavras, a seguinte opo: "ou morrer, libertando-me (do corpo doente), ou continuar viva para terminar A Doutrina Secreta...". Tendo se recuperado, manteve seu contnuo esforo descrito como de imensa dedicao na tentativa de concluir esta obra, que ela considerava como a sua grande contribuio a todos os sinceros estudantes da tradio sabedoria.

    Na primavera de 1887, foi residir em Londres, onde tinha um grupo de estudantes que a auxiliava na reviso dos textos e na confirmao das centenas de referncias e citaes que a obra fazia, pois a biblioteca e os livros pessoais de Blavatsky no passavam de 20 volumes, incluindo dicionrios. Aps esses perseverantes esforos, a Doutrina Secreta foi publicada, simultaneamente em Londres e Nova Iorque, no final do ms de outubro de 1888. As palavras finais de Blavatsky foram: "esta obra dedicada a todos os verdadeiros teosofistas".

    A obra mostra a unidade original de todas as religies, dando bastante destaque ao simbolismo universal - fruto da linguagem comum existente em um passado remoto. A Doutrina Secreta foi a primeira grande tentativa, no Ocidente, de se publicar as chaves para o estudo das diferentes tradies, a partir de fragmentos da filosofia esotrica. Segundo suas palavras, o primeiro passo. consistia em "derrubar e arrancar pela raiz as rvores venenosas e letais da superstio, do preconceito e da ignorncia presunosa". O estudante da sabedoria esotrica deve perder inteiramente de vista as personalidades, crenas dogmticas e as religies particulares, e investigar o que existe de comum e essencial em todas as tradies.

    No prefcio da primeira edio era dito: "esta obra no a Doutrina Secreta em sua totalidade; contm apenas um nmero selecionado de fragmentos dos seus princpios fundamentais". Como dissemos anteriormente, o centro da obra so "As Estncias de Dzyan", que ela comentou, ampliando as relaes do simbolismo, fazendo correlaes com as diferentes religies, filosofias e idias cientficas da poca. Tanto as "estncias" quanto as ampliaes no foram expostas como alguma revelao, mas sim encerram ensinamentos que se podem encontrar nos milhares de volumes que formam as escrituras das antigas religies asiticas e das primitivas religies e filosofias hermticas ocidentais. O que Blavatsky procurou fazer foi uma brilhante sntese, mostrando que h uma unidade nessas antigas tradies. Ao mesmo tempo que indicava um horizonte bem mais amplo para as idias relativas Cosmologia e sobre a histria da raa humana, desde uma imemorial idade at os tempos modernos.

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    Vrios dos seus alunos deram depoimentos sobre esta magna obra. A seguir destacamos alguns deles, para sugerir o universo desta renomada publicao: Annie Besant - "O valor de A Doutrina Secreta no est em seus materiais considerados isoladamente, mas na incorporao deles em um todo amalgamado e coerente...".

    Bertran Keightley -

    "Quanto ao valor da obra, competir a posteridade o juzo final. Pessoalmente, expresso minha convico de que, estudada com profundidade, A Doutrina Secreta ser apreciada como de inestimvel valor e oferecer sugestes, chaves para soluo dos problemas e orientao no estudo da Natureza e do Homem, e de tal ordem jamais encontradas em qualquer outra obra".

    William Judge -

    "Ficou claramente estabelecido que o livro deveria ser feito de um tal modo que obrigasse o estudante esforado a buscar muitas, verdades profundas... Todo estudante zeloso far bem em no passar superficialmente sobre nenhuma parte do livro".

    William Kingsland - "O ensinamento deve ser captado intuitivamente, mais que intelectualmente, porm, ao mesmo tempo dado em uma forma que permite apreciar cada novo avano no conhecimento cientfico, como afirmao do mesmo".

    COMO ESTUDAR A DOUTRINA SECRETA

    Um dos seus alunos, Robert Bowen, fez algumas anotaes a partir dos comentrios de Blavatsky ao grupo de estudantes do "Grupo Interno" da Loja Blavatsky. Redigiu-os apresentando depois instrutora para ver se no existia algum erro de compreenso.

    A principal sugesto que no se deve ler este livro como os outros, isto , do incio ao fim seqencialmente. Mas que existem algumas etapas preliminares:

    a) procurar compreender os Trs Princpios Fundamentais apresentados no Promio (Vol.I); b) estudar a Recapitulao numerada que est no Resumo do Vol.I; c) refletir sobre as Notas Introdutrias do Vol.III (edio em portugus); d) estudar a Concluso do Vol.III.