22
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Recuperação do Património Edificado P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de Teoria e História da Recuperação do Património Escolas Proponentes / Autores E Es sc co ol l a a P Pr r o of f i i s ss si i o on na al l A Al l s s u ud d Pedro Gago Rui Mateus ANQ – Agência Nacional para a Qualificação

i 010239

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: i 010239

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Recuperação do Património Edificado

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

TTeeoorriiaa ee HHiissttóórriiaa ddaa RReeccuuppeerraaççããoo ddoo PPaattrriimmóónniioo

EEssccoollaass PPrrooppoonneenntteess // AAuuttoorreess

EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall AAllssuudd PPeeddrroo GGaaggoo

RRuuii MMaatteeuuss

ANQ – Agência Nacional para a Qualificação

Page 2: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

2

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

Índice: PPáággiinnaa

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 3

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 3

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4

5. Elenco Modular …….....………………........ 4

6. Bibliografia …………………. …………. …. 4

Page 3: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

3

1. Caracterização da Disciplina

Os conhecimentos éticos da conservação e restauro são essenciais à reabilitação do património

edificado, os princípios de intervenção regem-se por convenções internacionais cujas directrizes

resultam de um exercício de investigação teórico. A aquisição destes conhecimentos dota o

profissional de uma conduta prática em conformidade com os princípios da conservação e restauro,

só assim se poderá intervir conscientemente sobre o património. A contextualização histórica dos

conceitos promove um melhor entendimento dos princípios de intervenção contemporâneos e da sua

aplicação.

A disciplina de Teoria e História da Recuperação do Património é composta por cinco módulos com

uma carga horária total de cento e cinquenta horas.

2. Visão Geral do Programa

A disciplina inicia-se com o quadro da teoria e ética contemporânea da salvaguarda patrimonial

acrescido da contextualização histórica da evolução e definição das suas diferentes correntes. Um

segundo conjunto temático será dedicado ao estabelecimento de uma relação entre os princípios

internacionais e a salvaguarda do património Português, dando uma visão temporal sobre a

arquitectura em território nacional e a evolução histórica da sua salvaguarda. Não se poderá

esquecer o quadro legislativo que regulamenta a classificação e salvaguarda, e as instituições que

tutelam o património imóvel em Portugal.

3. Competências a Desenvolver

���� Conhecer a corrente actual de conservação e reabilitação do património imóvel.

���� Compreender a génese do conceito de património edificado.

���� Compreender a evolução histórica das diferentes teorias de conservação e restauro do património edificado.

���� Conhecer a História da salvaguarda patrimonial em Portugal.

���� Conhecer as instituições que tutelam o património e a conservação e restauro de bens imóveis.

���� Conhecer o quadro jurídico da lei de bases do património cultural e os mecanismos para a classificação de bens patrimoniais.

���� Tomar contacto com o estatuto profissional.

Page 4: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

4

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

Esta disciplina é essencialmente do domínio cognitivo, o docente deverá conduzir o conhecimento de

modo a fomentar nos alunos capacidades de análise e de síntese. Deverá, ainda, estabelecer uma

relação entre estes conhecimentos e a sua aplicação em casos práticos, através de exemplos

ilustrativos.

É, também, essencial consciencializar os alunos para a importância do estudo dos princípios teóricos

enquanto uma das ferramentas de base da sua futura actividade profissional.

Sendo uma disciplina eminentemente teórica, a avaliação deverá ser formativa, de modo a avaliar o

desempenho conseguido relativamente aos objectivos dos módulos, e sumativa de modo a avaliar as

competências teóricas adquiridas.

5. Elenco Modular

Número Designação Duração de referência

(horas)

1 Teoria e Ética da Salvaguarda Patrimonial 30

2 Evolução Histórica da Recuperação Patrimonial 30

3 Património Edificado Português 30

4 Salvaguarda do Património Edificado Português 30

5 Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias,

Modelos

30

6. Bibliografia

UNESCO, A Salvaguarda dos Conjuntos Históricos ou Tradicionais (Carta de Nairobi), Trad. Vasco Cameira, In: Minia, 2ª serie, Braga, 1979.

AA.VV – Arquitectura Popular em Portugal. Volume 1 e 2. Ordem dos Arquitectos Portugueses. Lisboa, 2004.

AAVV - Atlas de Cidades Medievais Portuguesas. Vol.1, História Medieval 1, INIC, Lisboa, 1990.

AAVV - Guia de Portugal. Lisboa, BNL, 1927.

AAVV – Actas 2º Simpósio Internacional sobre patologia, durabilidade e reabilitação de edifícios. LNEC. Lisboa, 2003.

AAVV – Actas 3º Encore: Encontro sobre conservação e reabilitação de edifícios. Volume 1 e 2. LNEC. Lisboa, 2003.

AAVV – Actas Congresso Portugal SB07: Sustainable construction, materials and practices. Challenge of the industry for the new millenium. Volume 1 e 2. Instituto Superior Técnico e

Page 5: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

5

Universidade do Minho. Lisboa, 2007.AAVV – Actas IV SIACOT: Seminário Ibero-Americano de construção em terra e III Seminário de terra em Portugal. Escola Superior Gallaecia. Vila Nova de Cerveira, 2005.

AAVV – Actas PATORREB 2006: 2º Encontro sobre patologia e reabilitação de edifícios. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, 2006.

AAVV – Actas V Seminário Terra em Portugal. Universidade de Aveiro. Aveiro, 2007.

AGUIAR, José - Cor e cidade histórica: Estudos cromáticos e conservação do património. Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002.

ALARCÃO, Jorge - "A Cidade Romana em Portugal. A Formação de Lugares Centrais em Portugal, da Idade do Ferro à Romanização". In: Cidades e História (Ciclo de Conferências), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1987

ALARCÃO, Jorge (Coord.) - "Portugal, das Origens à Romanização", In: Nova História de Portugal, Vol. I, Editorial Presença, Lisboa, 1990.

ALEGRIA, José Alberto - Arquitectura Tradicional: Marrocos e Algarve - Formas e Ambientes. Separata de Anais do Município de Faro, nº XVI, Faro, 1987.

ANDRADE, Amélia Aguiar - "O Mundo Urbano Medieval: Uma Bibliografia." In: Boletim da Associação dos Professores de História, 2ª Serie, nº 5 e 6, Lisboa, 1988.

ARROTEIA, Jorge Carvalho - Portugal: Perfil Geográfico e Social. Colecção Horizonte nº45, Livros Horizonte, Lisboa, 1985.

BARBOSA, Inácio de Vilhena - As Cidades e Vilas da Monarquia Portuguesa que têm Brasão de Armas. Vol. II, Typographia do Panorama, Lisboa, 1860.

BASTOS, Cristiana - Os montes do Nordeste Algarvio. Cosmos. Lisboa, 1993.

BRANDI, Cesare – Teoria do Restauro, Orion. Amadora, 2006.

BRAUDEL, Fernand - O Mediterrâneo, o Espaço e a História. Col. Teorema 4, Teorema, Lisboa, 1987.

CHOAY, Francoise – A Alegoria do Património. Edições 70. Lisboa, 2006.

CHUECA GOITIA, Fernando - Breve História do Urbanismo. Col. Dimensões 12, Editorial presença, Lisboa, 1982.

COSTA, Miguel Reimão, et al - Património Rural Construído do Baixo Guadiana. Editora do Rio Guadiana. Vila Real de Santo António, 2004.

COUCEIRO, João et al – Urbanidade e Património. IGAPHE. Lisboa, 1998.

CUSTODIO, Jorge – “De Alexandre Herculano à Carta de Veneza”. In: Dar Passado ao Futuro, SEC, IPPAAR, Lisboa, 1993.

DCTA-UPM – Tratado de Rehabilitación: Tomo 1, Teoría e historia de la rehabilitación. Editorial Munilla-Lería. Madrid, 1999.

DCTA-UPM – Tratado de Rehabilitación: Tomo 2, Metodologia de la restauración y de la rehabilitación. Editorial Munilla-Lería. Madrid, 1999.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Vol. 1, Memória-História, Lisboa, 1984.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Vol. 16, Homo-Domesticação, Lisboa, 1989.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Vol. 4, Local/ Global, Lisboa, 1985.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Vol. 8, Região, Lisboa, 1986.

FABIÃO, Carlos – “Ler as Cidades Antigas: Arqueologia Urbana em Lisboa”. In: Penélope, Lisboa, nº 13, (1994).

Page 6: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

6

HENRIQUES, Fernando - A Conservação do Património Histórico Edificado. LNEC, Lisboa, 1991.

JIRARD, Luigi Fusco – “The Complex Social Value of the Architectural Heritage”. In: ICOMOS, Information January/ March (1986).

Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro – Estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural.

LINO, Raul - L`évolution de L`architecture Domestique au Portugal (Essai). Institute Français au Portugal, Lisbonne, 1937.

MACIEL, Justino – Vectores da Arte Paleocristã em Portugal nos Contextos Suevico e Visigótico. Separata do XXXIX Corso di Cultura Sull`Arte Ravennate i Bizantina, Universitá degli Studi di Bologna, Edizione del Girasole, sl, 1992.

MEDEIROS, Carlos Alberto - Geografia de Portugal, Ambiente Natural e Ocupação Humana, Uma Introdução. Editorial Estampa, 2ª ed., Lisboa, 1991.

MOUTINHO, Mário - A arquitectura popular portuguesa. Estampa. Lisboa, 1995.

NUNES, António Lopes Pires - Dicionário Temático de Arquitectura Militar e Arte de Fortificar. Edição Estado Maior do Exercito - Direcção do Serviço Histórico Militar, Lisboa, 1991.

OLIVEIRA, Ernesto Veiga, GALHANO, Fernando - Arquitectura Tradicional Portuguesa, Col. Portugal de Perto, Biblioteca de Etnografia e Antropologia, nº 24, D. Quixote, 1992.OLIVER, Paul – Dwellings: The vernacular house world wide. Phaidon. New York, 2003.

PAIVA, José Vasconcelos; AGUIAR, José; PINHO, Ana – Guia Técnico de Reabilitação Habitacional. Volume 1e 2. INH e LNEC. Lisboa, 2007.

PAVON MALDONADO, Basilio - Ciudades y Fortalezas Lusomulsumanas, Cronicas de Viajes por el Sur de Portugal. Cuadernos de Arte y Arqueologia nº 5, Agencia Española de Cooperaçion International, Madrid, 1993.

PEREIRA, Paulo - Património edificado: pedras angulares. Aura Ensaios. Lisboa, 2005.

PORTAS, Nuno, DOMINGUES, Álvaro, CABRAL, João - Políticas urbanas: tendências, estratégias e oportunidades. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2003.

Recomendações do Projecto APEL da ECCO, de Junho de 2001 – Recomendações e directrizes para a adopção de princípios comuns sobre a conservação-restauro do património cultural na Europa. ECCO.

RIBEIRO, Orlando - "A Civilização do Barro no Sul de Portugal (Aspectos e Sugestões)" In: Geografia e Civilização, Temas Portugueses, 3ª ed., Colecções Horizontes Históricos, Livros Horizonte, Lisboa, 1992.

RIBEIRO, Orlando - Opúsculos Geográficos. Vol. I e II, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1989.

RIBEIRO, Orlando - Portugal , o Mediterrâneo e o Atlântico, 4ª ed., Livraria Sá da Costa Editores, Lisboa, 1986.

RUDOSFSKY, Bernard - Architecture without architects: a short introduction to non-pedigreed architecture. Doubleday and Company. New York, 1964.

SALGUEIRO, Teresa Barata - Cidade em Portugal, Uma Geografia Urbana. Ed. Afrontamento, Porto, 1992.

TEIXEIRA, Manuel - "A História Urbana em Portugal. Desenvolvimentos Recentes." In: Analise Social, nº 121, 4ª serie, Vol. XXVIII, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa, 1993.

TOMÉ, Miguel – Património e Restauro em Portugal (1920-1995), Faculdade de Arquitectura da universidade do Porto. Porto, 2002.

Page 7: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

7

Cartas e Convenções Internacionais:

Primeira Carta Italiana do Restauro, 1883.

Carta de Atenas do Restauro, 1931.

Carta de Atenas do Urbanismo, 1933.

ICOMOS – Carta de Veneza. 1964.

II Carta Italiana del Restauro, 1972

ICOMOS – Convenção para a Protecção do Património da Humanidade, 1972.

Convenção para a Salvaguardia do Património Architectónico da Europa, 1985.

ICOMOS – Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas, Washington, 1987.

UNESCO, ICCROM e ICOMOS – The Nara Document on Authenticity. Nara, 1994.

ICOMOS – Carta do Património Vernacular, México, 1999.

ICOMOS recomendações Análise, Conservação e Restauro Estrutural

Nova Carta de Atenas (do Urbanismo), 2003.

Page 8: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

8

Parte II

MMóódduullooss

Índice: Página

Módulo 1 Teoria e Ética da Salvaguarda Patrimonial 9

Módulo 2 Evolução Histórica da Recuperação Patrimonial 11

Módulo 3 Património Edificado Português 14

Módulo 4 Salvaguarda do Património Edificado Português 17

Módulo 5 Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias, Modelos 19

Page 9: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

9

MÓDULO 1

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

O módulo de teoria e ética visa sensibilizar os discentes, do curso de Recuperação do Património,

para a temática dos conceitos éticos na salvaguarda do património. Neste sentido constitui uma

ferramenta essencial para a definição dos limites de intervenção sobre o património edificado.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Definir os conceitos de património, de bens imóveis, de monumento e de monumento histórico.

���� Explicar os conceitos de Conservação preventiva, de conservação e restauro e de reabilitação.

���� Explicar os princípios da conservação dos materiais baseados na intervenção mínima, na reversibilidade e na compatibilidade dos materiais.

���� Descrever a corrente actual de conservação e reabilitação.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noções gerais associadas ao conceito de património Edificado

1.1. Conservação preventiva

1.2. Conservação e restauro

1.3. Reabilitação

1.4. Recuperação

1.5. Reconstrução

1.6. O conhecimento do bem patrimonial

1.7. Atribuição de valor de bem patrimonial

Teoria e Ética da Salvaguarda Patrimonial

Page 10: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

10

Módulo 1: Teoria e Salvaguarda Patrimonial

Âmbito dos Conteúdos (cont.)

2. Problemas de interpretação

2.1. Adições, reconstrução, anastilosis e reprodução

2.2. Reconstrução ou falsificação

2.3. Fachadismo

2.4. Conceito de patine

2.5. Lacunas e reintegração

3. Princípios de conservação e restauro

3.1. Conhecimento do existente

3.2. Conservação dos materiais

3.2.1. Intervenção mínima

3.2.2. Reversibilidade

3.2.3. Compatibilidade

4. Bibliografia / Outros Recursos

AGUIAR, José - Cor e cidade histórica: Estudos cromáticos e conservação do património. Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002.

BRANDI, Cesare – Teoria do Restauro, Orion. Amadora, 2006.

CHOAY, Francoise – A Alegoria do Património. Edições 70. Lisboa, 2006.

COUCEIRO, João et al – Urbanidade e Património. IGAPHE. Lisboa, 1998.

DCTA-UPM – Tratado de Rehabilitación: Tomo 1, Teoría e historia de la rehabilitación. Editorial Munilla-Lería. Madrid, 1999.

HENRIQUES, Fernando - A Conservação do Património Histórico Edificado. LNEC. Lisboa, 1991.

Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro – Estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural.

PAIVA, José Vasconcelos; AGUIAR, José; PINHO, Ana – Guia técnico de reabilitação habitacional. Volume I. LNEC. Lisboa, 2006.

Recomendações do Projecto APEL da ECCO, de Junho de 2001 – Recomendações e directrizes para a adopção de princípios comuns sobre a conservação-restauro do património cultural na Europa. ECCO.

TOMÉ, Miguel – Património e Restauro em Portugal (1920-1995), Faculdade de Arquitectura da universidade do Porto. Porto, 2002.

UNESCO, "A Salvaguarda dos Conjuntos Históricos oue Tradicionais (Carta de Nairobi)", Trad. Vasco Cameira, In: Minia, 2ª serie. Braga, 1979.

Page 11: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

11

MÓDULO 2

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

O conhecimento da evolução histórica do conceito de recuperação do património, desde a

Renascença às correntes internacionais da actualidade, permite compreender o enquadramento das

directrizes actuais para a salvaguarda, quer de conjuntos arquitectónicos como os centros históricos,

quer de imóveis classificados.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Explicar a génese do conceito de património edificado.

���� Descrever a evolução histórica das diferentes teorias de conservação e restauro do património.

���� Enumerar as directrizes internacionais para a salvaguarda de bens imóveis.

Evolução Histórica da Recuperação Patrimonial

Page 12: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

12

Módulo 2: Evolução Histórica da Recuperação Patrimonial

3. Âmbito dos Conteúdos

1. História e evolução das teorias de salvaguarda patrimonial

1.1. Do coleccionismo à noção de património mundial

1.1.1. Conceito de monumento

1.1.2. Conceito de património histórico edificado

1.2. Positivismo e historicismo

1.2.1. Doutrina intervencionista

1.3. Predominância material

1.3.1. Doutrina anti intervencionista

1.4. Ruína e romantismo

1.5. Correntes nacionalistas

1.6. Emergência do património urbano

1.6.1. Depuração do tecido urbano

1.6.2. Cidade monumental

1.6.3. Modernismo urbanístico

1.6.4. Cidade museu

1.6.5. Etnografia e arquitectura regional

1.6.6. Salvaguarda dos núcleos habitacionais

1.7. Cartas e convenções internacionais de conservação e salvaguarda

1.8. Carta de Atenas

1.9. Carta de Veneza de 1966

1.10. Recomendações da UNESCO para a protecção do património cultural

2. ICCROM e as novas metodologias cientificas de reabilitação. Afirmação disciplinar.

2.1. Carta de Roma de 1972

2.2. Carta de Copenhaga

2.3. Carta de Nara

Page 13: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

13

Módulo 2: Evolução Histórica da Recuperação Patrimonial

4. Bibliografia / Outros Recursos

AGUIAR, José - Cor e cidade histórica: Estudos cromáticos e conservação do património. Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002.

BRANDI, Cesare – Teoria do Restauro, Orion. Amadora, 2006.

CHOAY, Francoise – A Alegoria do Património. Edições 70. Lisboa.

COUCEIRO, João et al – Urbanidade e Património. IGAPHE. Lisboa, 1998.

CUSTODIO, Jorge – “De Alexandre Herculano à Carta de Veneza”. In: Dar Passado ao Futuro, SEC, IPPAAR. Lisboa, 1993.

DCTA-UPM – Tratado de Rehabilitación: Tomo 1, Teoría e historia de la rehabilitación. Editorial Munilla-Lería. Madrid, 1999.

HENRIQUES, Fernando - A Conservação do Património Histórico Edificado. LNEC. Lisboa, 1991

JIRARD, Luigi Fusco – “The Complex Social Value of the Architectural Heritage”. In: ICOMOS, Information January/ March (1986).

Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro – Estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural.

PAIVA, José Vasconcelos; AGUIAR, José; PINHO, Ana – Guia técnico de reabilitação habitacional. Volume I. LNEC. Lisboa, 2006.

TOMÉ, Miguel – Património e Restauro em Portugal (1920-1995). Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002.

UNESCO, A Salvaguarda dos Conjuntos Históricos e Tradicionais (Carta de Nairobi), Tradução Vasco Cameira, In: Minia, 2ª serie, Braga, 1979.

Page 14: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

14

MÓDULO 3

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

O módulo de Património Edificado Português pretende ser descritivo do património imóvel Nacional e

regional, realçando as especificidades da arquitectura vernacular Portuguesa.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Identificar as tipologias, distribuição geográfica e etapas cronológicas do património Português.

Identificar as especificidades da arquitectura tradicional Portuguesa: os modelos eruditos e regionais

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Arte e história da arquitectura em Portugal

Os modelos eruditos e regionais

2. Arquitectura vernacular Portuguesa

2.1. Tipologias e distribuição geográfica

Património Edificado Português

Page 15: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

15

Módulo 3: Património Edificado Português

4. Bibliografia / Outros Recursos

AA.VV – Arquitectura Popular em Portugal . Volume 1 e 2. Ordem dos Arquitectos Portugueses. Lisboa, 2004.

ALEGRIA, José Alberto – Arquitectura Tradicional: Marrocos e Algarve - Formas e Ambientes. Separata de Anais do Município de Faro, nº XVI, Faro, 1987.

ANDRADE, Amélia Aguiar – "O Mundo Urbano Medieval: Uma Bibliografia." In: Boletim da Associação dos Professores de História, 2ª Serie, nº 5 e 6. Lisboa, 1988.

ANDRADE, Amélia Aguiar – "O Mundo Urbano Medieval: Uma Bibliografia." In: Boletim da Associação dos Professores de História, 2ª Serie, nº 5 e 6. Lisboa, 1988.

ARROTEIA, Jorge Carvalho – Portugal: Perfil Geográfico e Social. Colecção Horizonte nº45, Livros Horizonte. Lisboa, 1985.

ARROTEIA, Jorge Carvalho – Portugal: Perfil Geográfico e Social. Colecção Horizonte nº45, Livros Horizonte. Lisboa, 1985.

BARBOSA, Inácio de Vilhena – As Cidades e Vilas da Monarchia Portuguesa. Vol. II, Typographia do Panorama. Lisboa, 1860.

BASTOS, Cristiana - Os montes do Nordeste Algarvio. Cosmos. Lisboa, 1993.

BRODEL, Fernand – O Mediterrâneo, o Espaço e a História. Colecção Teorema 4, Teorema. Lisboa, 1987.

CHUECA GOITIA, Fernando – Breve História do Urbanismo. Colecção Dimensões 12, Editorial presença. Lisboa, 1982.

COSTA, Miguel Reimão, et al - Património Rural Construído do Baixo Guadiana. Editora do Rio Guadiana. Vila Real de Santo António, 2004.

COUCEIRO, João et al – Urbanidade e Património. IGAPHE. Lisboa, 1998.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Volume 1, Memória-História. Lisboa, 1984.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Volume 16, Homo-Domesticação. Lisboa, 1989.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Volume 4, Local/ Global. Lisboa 1985.

ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Volume 8, Região. Lisboa, 1986.

FABIÃO, Carlos – “Ler as Cidades Antigas: Arqueologia Urbana em Lisboa”. In: Penélope nº 13. Lisboa, 1994.

LINO, Raul – L`évolution de L`architecture Domestique au Portugal (Essai). Institute Français au Portugal. Lisbonne, 1937.

MACIEL, Justino – Vectores da Arte Paleocristã em Portugal nos Contextos Suevico e Visigótico. Separata do XXXIX Corso di Cultura Sull`Arte Ravennate i Bizantina, Universitá degli Studi di Bologna, Edizione del Girasole, sl, 1992.

MEDEIROS, Carlos Alberto – Geografia de Portugal, Ambiente Natural e Ocupação Humana, Uma Introdução. Editorial Estampa, 2ª ed. Lisboa, 1991.

MOUTINHO, Mário - A arquitectura popular portuguesa. Estampa. Lisboa, 1995.

NUNES, António Lopes Pires – Dicionário Temático de Arquitectura Militar e Arte de Fortificar. Edição Estado Maior do Exercito - Direcção do Serviço Histórico Militar. Lisboa, 1991.

Page 16: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

16

Módulo 3: Património Edificado Português

Bibliografia / Outros Recursos (cont.)

OLIVEIRA, Ernesto Veiga; GALHANO, Fernando –Arquitectura Tradicional Portuguesa, Colecção Portugal de Perto, Biblioteca de Etnografia e Antropologia, nº 24, D. Quixote, 1992.

OLIVER, Paul – Dwellings: The vernacular house world wide. Phaidon. New York, 2003.

PAVON MALDONADO, Basilio – Ciudades y Fortalezas Lusomulsumanas, Cronicas de Viajes por el Sur de Portugal. Cuadernos de Arte y Arqueologia nº 5, Agencia Española de Cooperaçion International, Madrid, 1993.

RESON, Jean Pierre – Enciclopédia Einaudi, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Volume 8 – Região. Lisboa, 1986.

RIBEIRO, Orlando – "A Civilização do Barro no Sul de Portugal (Aspectos e Sugestões)" In: Geografia e Civilização, Temas Portugueses, 3ª edição, Colecções Horizontes Históricos, Livros Horizonte. Lisboa, 1992.

RIBEIRO, Orlando – Opúsculos Geográficos. Volume I e II, Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1989.

RIBEIRO, Orlando – Portugal , o Mediterrâneo e o Atlântico, 4ª edição, Livraria Sá da Costa Editores. Lisboa, 1986.

RUDOSFSKY, Bernard - Architecture without architects: a short introduction to non-pedigreed architecture. Doubleday and Company. New York, 1964.

SALGUEIRO, Teresa Barata – Cidade em Portugal, Uma Geografia Urbana. Edições Afrontamento. Porto, 1992.

TEIXEIRA, Manuel – "A História Urbana em Portugal. Desenvolvimentos Recentes." In: Analise Social, nº 121, 4ª serie, Vol. XXVIII, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Lisboa, 1993.

Page 17: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

17

MÓDULO 4

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

O presente módulo visa sensibilizar os técnicos de recuperação do património para a realidade do

mercado de trabalho da conservação e reabilitação do património imóvel Nacional.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Descrever a evolução histórica da salvaguarda patrimonial em Portugal.

���� Enumerar as instituições que tutelam o património e a conservação e restauro de bens imóveis

���� Descrever o quadro jurídico da lei de bases do património cultural

���� Enumerar os mecanismos para a classificação de bens imóveis

���� Identificar zonas de protecção a monumentos e núcleos urbanos

���� Sintetizar o estatuto profissional dos técnicos do Património

Salvaguarda do Património Edificado Português

Page 18: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

18

Módulo 4: Salvaguarda do Património Edificado Português

3. Âmbito dos Conteúdos

1. História da salvaguarda patrimonial em Portugal

1.1. Antecedentes históricos

1.1.1. A acção da DGEMN

1.1.1.1. Arqueologia e restauro da arquitectura pré-românica

1.1.1.2. Restauro da arquitectura gótica e românica

1.1.1.3. Castelos e paços: ruína, restauro e função

1.1.2. Arquitectura popular: entre o nacional e o local

1.2. Cidade e monumento

1.2.1. Cidade antiga

1.2.2. Monumento e contexto urbano

1.2.2.1. Embelezamento e melhoramento

1.3. A cidade como monumento

1.3.1. Zonas de protecção e arquitectura definidora do casco histórico

1.3.1.1. Emergência dos centros históricos

2. Conservação e reabilitação do património imóvel

2.1. Estatuto

2.2. Propriedade

2.3. Responsabilidade

2.4. Organismos nacionais de tutela e intervenção

2.5. Ofícios do património e da reabilitação urbana

4. Bibliografia / Outros Recursos

TOMÉ, Miguel – Património e Restauro em Portugal (1920-1995). Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002. PAIVA, José Vasconcelos; AGUIAR, José; PINHO, Ana – Guia Técnico de Reabilitação Habitacional. Volume 1e 2. INH e LNEC. Lisboa, 2007. PEREIRA, Paulo - Património edificado: pedras angulares. Aura Ensaios. Lisboa, 2005. PORTAS, Nuno, DOMINGUES, Álvaro, CABRAL, João - Políticas urbanas: tendências, estratégias e oportunidades. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2003. COUCEIRO, João et al – Urbanidade e Património. IGAPHE. Lisboa, 1998.

Page 19: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

19

MÓDULO 5

Duração de Referência: 30 horas

1. Apresentação

O módulo de Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias e Modelos desenvolve o

conhecimento das práticas de reabilitação em Portugal, analisando as metodologias e estratégias

empregues e consequentes resultados.

Serão leccionados, numa primeira fase, aspectos de conceptualização da prática da reabilitação no

contexto urbanístico e edificado nas diversas tipologias de intervenção e, numa segunda fase, serão

abordados casos práticos de estudo de algumas intervenções realizadas a nível nacional, analisando

as suas metodologias e os resultados alcançados.

2. Objectivos de Aprendizagem

���� Descrever a evolução do conceito e das práticas da reabilitação urbana em Portugal

���� Aplicar as metodologias de intervenções em património urbano e edificado.

���� Descrever as diferentes escalas de intervenção: conservação preventiva, conservação, restauro, recuperação, reabilitação, renovação, reconstrução.

Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias, Modelos

Page 20: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

20

Módulo 5: Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias, Modelos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Graduação de intervenção de actuação em património urbano e edificado

1.1. Conservação preventiva

1.2. Conservação

1.3. Restauro

1.4. Recuperação

1.5. Reabilitação

1.6. Renovação

1.7. Reconstrução

2. Estratégias de intervenção em reabilitação urbana

2.1. Abordagem integrada em reabilitação urbana

2.1.1. Actuações em cidade histórica

2.1.2. Reabilitação urbana e desenvolvimento sustentável

2.1.3. Importância da autenticidade dos centros históricos

2.1.4. Dimensão social da reabilitação urbana

2.2. Operacionalização das intervenções em reabilitação urbana

2.2.1. Instrumentos operacionais

2.2.2. Medidas proactivas de actuação

3. Estratégias de intervenção em reabilitação do património edificado

3.1. Critérios orientadores nas intervenções

3.2. Estudo e análise dos valores patrimoniais associados ao edifício

3.3. Graus de protecção

3.4. Escalas e tipologias de intervenção

3.5. Graduação das intervenções

3.6. Metodologias de garantia de qualidade

3.7. Metodologias de intervenção

4. Estudo de casos práticos

4.1. Caso de intervenções em núcleos históricos

4.2. Caso de intervenções em edifícios

Page 21: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

21

Módulo 5: Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias, Modelos

4. Bibliografia / Outros Recursos

AAVV – Actas 2º Simpósio Internacional sobre patologia, durabilidade e reabilitação de edifícios. LNEC. Lisboa, 2003.

AAVV – Actas 3º Encore: Encontro sobre conservação e reabilitação de edifícios. Volume 1 e 2. LNEC. Lisboa, 2003.

AAVV – Actas Congresso Portugal SB07: Sustainable construction, materials and practices. Challenge of the industry for the new millenium. Volume 1 e 2. Instituto Superior Técnico e Universidade do Minho. Lisboa, 2007.

AAVV – Actas IV SIACOT: Seminário Ibero-Americano de construção em terra e III Seminário de terra em Portugal. Escola Superior Gallaecia. Vila Nova de Cerveira, 2005.

AAVV – Actas PATORREB 2006: 2º Encontro sobre patologia e reabilitação de edifícios. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, 2006.

AAVV – Actas V Seminário Terra em Portugal. Universidade de Aveiro. Aveiro, 2007.

BRANDI, Cesare – Théorie de la Restauration, Monum, Editions du patrimoine.

DCTA-UPM – Tratado de Rehabilitación: Tomo 2, Metodologia de la restauración y de la rehabilitación. Editorial Munilla-Lería. Madrid, 1999.

JIRARD, Luigi Fusco – “The Complex Social Value of the Architectural Heritage”. In: ICOMOS, Information January/ March (1986)

Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro – Estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural.

PAIVA, José Vasconcelos; AGUIAR, José; PINHO, Ana – Guia Técnico de Reabilitação Habitacional. Volume 1e 2. INH e LNEC. Lisboa, 2007.

Recomendações do Projecto APEL da ECCO, de Junho de 2001 – Recomendações e directrizes para a adopção de princípios comuns sobre a conservação-restauro do património cultural na Europa. ECCO.

TOMÉ, Miguel – Património e Restauro em Portugal (1920-1995). Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, 2002.

UNESCO, A Salvaguarda dos Conjuntos Históricos e Tradicionais (Carta de Nairobi), Trad. Vasco Cameira, In: Minia, 2ª serie, Braga, 1979

Page 22: i 010239

Programa de Teoria e História da Recuperação do Património Cursos Profissionais

TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO EDIFICADO

22

Módulo 5: Reabilitação do Património Edificado – Problemas, Estratégias, Modelos

Bibliografia / Outros Recursos (cont.)

Cartas e Convenções Internacionais:

Primeira Carta italiana do Restauro, 1883.

Carta de Atenas do Restauro, 1931.

Carta de Atenas do Urbanismo, 1933.

ICOMOS – Carta de Veneza. 1964.

II Carta Italiana del Restauro, 1972

ICOMOS – Convenção para a Protecção do Património da Humanidade, 1972.

Convenção para a Salvaguardia do Património Architectónico da Europa, 1985.

ICOMOS – Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas, Washington, 1987.

UNESCO, ICCROM e ICOMOS – The Nara Document on Authenticity. Nara, 1994.

ICOMOS – Carta do Património Vernacular, México, 1999.

ICOMOS – Recomendações Análise, Conservação e Restauro Estrutural

Nova Carta de Atenas (do Urbanismo), 2003.