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Paulo a (ie publicado pelo Pais de 7 dò! corrente, assim concebido: o projecto abolicionista do As soluções Incompletas ds importantes questõos soojaes éggravam, em vez do remédio* rem, o ogitoçfio o désoasocego dos povos, dizia Covour. Além disso 03 conservnjlores usurpam^ oo.pórUdo llberalu gloría*dôlbvifr a , inn doestado servil por ello pre- parado, esllmulel-o-ha a mais nctlvo propagando pela federa- ' çflo dós províncias, abreviondo assim o advento d'esta nflo me* tios urgente reforma nacional. AüMoinbléa provincial conselheiro prado determina que ficará positivamente extineta a escravidflo no Brazil no dia 25 de Dezembro do corrente anno.» Deixou de ser, portanto, um mysterio para o paiz o pensomen- 1 todo governo sobre a questfio servll. a Imprensa de S. Poul0 liavla noticiado, antes que o ti- vesse feito a Imprensa da corte, | , que o prejecto de que o sr. con." prado fòrn incumbido deorga. nlsar eonsègi*vo o seguinte: tt.° o prínctplo da libertação | ro ni ed ia In O totnl dos "escravos, sendo este o ponto es-, aenciat do programnia dogabi-* nele e sobre o que! nfio transi- os libertos ficarfio obrigados a '3fl'jhHjpiii''tfTr 'ii 'i"aâ*;; . 4»a,*vencendo .salários fixados; por lai; 3.° que elles Acordo obri- gatorlamente localisodos por 2, annos 110 município de sua re- aldencia. De trez nnnos que se dizia o principio, passou o prozo da «xmdlçflo a trez mezks, e nflo •oa causará exlranheza que o parlamento resolva a libertação inoondlclonal. - - Que Importância pode ter pora "tt' jproilúcsflò a conllnuaçflo do tenriço obrigatório por 3 mezes 1 ¦'' Tel-a-lilam determinado a ne-1 cessidade da safra t ... Comoíndemnlsaçflo 6 uma ri-.- diculario. . a conveniência da locolisasflò | do liberto é multo problemotl. ea e completamente Inelflcozes i oe meios para tornal-a effectiva. j A experiência o tem demons- •^'Ít4o,'; { , O que nos parece 6 que este ] aluda! nflo ô o ptojecio detlnl- j tivo do governo sobre o proble-\ ma do trabalho. Autorlaando, póde-se dizer, a j divulgação da Idéa essencial do aeu programma e sobre a qual nló traiwlgirá^aillíerlaQfloimi medlota e total dos escravos,—o verdadeiro intuito do governo è yi aparar 9 animo dos lovrado. ¦ res mais emperrados pora' rece- b((am reforma. A fiando queatflo será resol. -'''m^M''i'^^ <^ar de ^Bl^ iobre estes besee: ' |,« libaHasio' geral e Ineon- d^ooat de todos 09 escravos «eutaee; ravoga^fio da lei de 1S71 na perie relativa ás obri- mifâàà* serviço impoaiaa aos lagMMQe, qnoeotrflo Iramedia» lamento no gotodeptena liber- ' <oftó«»»<tótó*a« Wlos pelos «K-eenhores e reecisio de todos oadanlflíctos celebrados com es- cravos por toredlwiií.;/ ^','' r Isto que o partamanto vo- Uri na aaaalo proxlw. He.;. .' ¦ -'..' . ..- - 4....-: Approxima-so a epocha da abertura da assembléa legislu- tiva provincial. Hoje, mais do que nunca, o ouxilio dos nossos correltgio- nnrios torno-se necessário a )òa marcha dos trabalhos egislutivos, a menos que nflo ie queira continuar a desvir- uai* o carnetb»- da iustituiçilo, cujas ottribuicOes sflo tflo im- portantes, quanto poro o seo exercido normal, deponde nctuolmento das luzes e pátrio- tismodeuma parcollados seos membros. Dado o comparecimento dos nossos adversários As sessões preparatórias e conhecidas as suas intenções em relato aos nossos amigos políticos no re- conhecimento doa poderes, ne- iiiuunn rczflo ho poro que es- tes neguem o seo concurso ii abertura dn sessflo legislativo. ; Triiimpliniom em ambos os districtos as cIioimis dos con- didotos conservadores, que ra- ' sõés ha. pois, porá so temer a presença no solo da assembléa dos poucos amigos nossos que conseguiram os sulTrogio».-do eleitorado para so Inserem eleger4? Nflo têm os nossos adverso- Hos políticos confiam;n nn sun força numérica para impedir que a opposlfjflo consiga o pas- sanem de projectos que con- trarlem as vistas da adminis- traçfio t temem-se do (isca- lisoçfio dos nossos correligio- no rios? > Se é certo, porém* o que por ahi se propala, que* os conser- vadores pretendem promover depurações, cujas victimnsja se Onontam no intuito do cevar o- dlos na pessoa de um dos nos sos chefes, entfio podemos desdo jo assegurar que nenhum dos nossos amigos concorrerá ás Sessões- preparatórias; e nosso coso nflo se effectuará o nber- turo do assembléa, porqunnlo, nflo tendo se reunido a junta apuradora do 2.° districto, a epuragfto dos membros eleitos Sor osse districto devo ser feita o seio da assembléa pelos membros diplomados do 1.°; é destes sendo apenas deus terços conservadores e exigindo o regimento para os sessões preparatórias o eomuarecimen- to do dez. claro esta que sem O concurso dos nossos amigos a assembléa nflo se constituirá com numero sulflcienle de mem- bros pare os trabelhos prepo- lalorios, que consistem no re- conhecimento de poderes. A terem fundamento serio e^ses boatos quem tem tudo ii perder ô o odministia«.*flo, pois fleorfi sem os meio3 indispen- Soveis de governo por um bl- ennio e obrigada a lançar mfio de recursos extraordinários incorrendo em verdadeira dictadura, o que constituo um Srigo poro si e um mal pata los; a menos que ponhflo de parte o regimento do assem- Méa o ptooedao bo repopbeci- mento de poderes com numero inferior ao que está estabele- cido.* Fasemos, porém, justiça ao caracter de alguns adversários, «jue io se pronunciarflo eontrn qualquer acto que tepho nor flm prejudicar os direitos dos nossos corrcllgionorioe. * * Gomo quer que seja; nflo tendo nós interesses immedin- tes e defender e nem nos a n\- mondo outro intuito sanlo Q de exeroer o mandato pro- viaetol, ppuaoou nada impor- ta 00 partido liberal goiano do que as urnas Ine forflo des- favoráveis nfio podo coip uma pequeqâ minoria fazer vingar suas ídeins e nem tflo pouco Influir para que a administra- ííflo publica" entre no caminho do dever, do rectidflo e dn Jos- tico, do qual se tem desviado m.v„ ...^.m.. - . crimlhoaomeiíte. ¦' ikiw irrew ^.Q ^ p^j^^ q„et^énhn. mos em visto apresentar, como realmente o sflo que temos em .elaboração, nos circums- tanclns octnoes nossas vozes seriflo sulTocadus por ontago- nismos portidorios, e, coso viu- gossem, p poder executivo tem nas mflos os meios de oni.ul- lar os nossos esforços como o fará por mero espirito de op- posição. Por estas considerações po- mos a província.e igualmente os nossos adversários ao cor- rente da nossa altitude. I mm que o poder legislativo fune» wgtiftyoe do faranahyba •WPw wWttfUHIWW IWfl|ia|. UM* OA| COLUBOMÇIO I.IlMsrtMçAo «leCSoynz E' tempo que o provincia de Goyaz conclua a ofira tflo bri- lliontemcnte encetada na capi- tal, que doas suas irmfls o exemplo da generosidade e da grandeza de seus seutimen- tos. Goyaz, o provincia duplomen- te rica, talhado para os gran- des commetlimeutos—nfiydevo ser a ultima a lavar a fronto maculada nas águas puras da redempçflo! Se nflo pudemos ser dos pri- melros, nflo sejamos também dos últimos,... Nfioc mais questflo do Inte- d'um neto 1fimnonltorlo,'*mns de cumprir um dever de honra im- proierivel, immediato. | No diu 21) de Manjo, junto 00 túmulo de lelix de Bulhões, col.iiaiii, dos pulsos orroxendos dos cuptlvos, os iiltimos grilhões da csciavidfloA capital 11- cou livre! Pois bem .. .mais oi- guiis dias, uma gottá d'ogua pora a eternidade, uma ctemi- dade do dores para os escrevi- sailos—ea província de Goyoz , será livro... livre, como a águia altiva que roça com suas azos ojumedos Andes; que mede, com seu olhar agudo, os mais dilatados Horizontes que a elle é dado percorrer 1.... Entfio, c entflo, o progres- so, filho da liberdade, poderá estender-nos a mfio pora dar- nos assento no grande banquete dos naçfles cultos.... . Avonte pois, goyonos! Moís um esforço, um unicò esforço, —-supremo e de boa vontade— polo liberdade d'esses miseres escrovisados, que vos estendem, suppliacs, ns mflos, oonflontes na generosidade de vossos co- rações! Será uma vergonha paru nòs que a abolição do estado servil se opere nn província por effei- da opção..governoijjèpial. quondosò a iniciativa porticu- lar pode dar conta d'essa obra' grandemente patriótica e me- ritorio.v ' O movimento emaneipodor jii opossou-ho de S. Paulo, de Mi- nao, do Kio de Janeiro, e foz prodígios n'essas províncias, onda ft grfl|l<|p iRVpura nftyii- rou creár-lhe efpboraqoí. que pareciam a principio insiípera- vels; e porque nflo caminhará ovoute em Goyez. cujo regi- mem econômico tanto diver- gem do das províncias alludi- dos? O anno de 1889 nfio èn- conlrará escrgvos ||0 ln»per|q, dli-0Q gova:no aoliifll, no seu {irogrnmmo Ja divulgado pela mprenso da Corte. Goyonos, por Deus, nflo es- peremos o lei para termos a sa- Usfaçflo immense de vçrrpd|t mlijo o solo i|e possa carp pwi- vínpial Disputemos 00 governo, ao parlamento, essa gloria inço(Q- parnvel, ^iiierteroos sem demora oa poucos escravos existentes n'- esto grande zona banhado pe- los águas doTooanlins, do A" o do Paropabybal :y\^iy>-':.i.àyiii Õ F"ar-West do Brazil XV1I Sendo rnros os rios que em toda estoçfio conservara aproxime- dnmeute um mesmo volume dágua, sfio por esi*e rozflo tombem rnros os que possuem um regimeu fixo; isto é, cuja largura, profundidade e declividede de leito, aspoqlo da margens, ato. nio variam sensivelmente eom 0 tempo. . . Observa a hvdrogrophia que os rios, nes partos aupertoraa da seu curso, teem geralmente a velocidade aumeiento pana pradll» zir degradações do leito e levar comsigo certos partos do tolo. O Aroguovo cujo vale fica, « no periodo daa altos éguas, todo coberta de uma á outra barranca », segundo o informam o coro- hei Logos e quantos o teem percorrido naquella estoçfio, e « ou- ja altura acima da estiagem chega em alguns lugares a I0m.l7 •, está porisso, mais ainda, talvez, do que a maioria dos grandes rios n'um porfiodo labor de erosflo de suas margens. Nflo bastando oo Aroguoya mudar o lugor de um anno para outro do seu caunl noveguvel na estiagem, e que ora é à direi- ta ora á esquerda de um mesmo braço, oro por um ora por ou- tro dos diversos braços em que elle se divide na quasi tola lida» de de seu curso, consequencio das cheios, que, diminuindo a pro- rundidade do leito, o tornam monos opto a receber a cheia vin» doura, que, encontrando entflo menos resistência nas paredes do rio do que nos materiaes que estfio no fundo elevando-ihe o leito» tende o produzir o divisflo do corrente em vários braços;—ela- da cada vez mais esse rio por forço dos mesmos |cheios, consegue olorgor sua caixo : a mais ligeira forma de arco, que o encheu» to rt iwirrancn, tende a pronunciar-se nos annos subsequentot em cotovelo cada vez mais agudo. A borrnnca concavo, assiduamente corroída pela correnteza, oe» tentando-se vertical, emerge do ponto em que o rio sex tornou moís profundo, e do lodo convexo, na margem opposto mais abai- xo, vflo so depositando os nréas trazidas de pouco acima, con* stltuindo essas grandes coroas horizontoes ou praias, onnexaa íi barranco e de tal modo submergidas durante as cheias qua os vapores, para encurtar distancios, transitam por cima d'e!iae sem de leve aflloral as com a quilha, com toludes, porém, ingra^ mes de dous e trez e oté quatro metros de altura acima da superfície dágua na estiagem, tendo ás vezes um quarto e alé 1 meiu légua de oxtensflo, e nflo raro uma ou mais centena* da metros de lorgurn.,,,,,.„. ^^ E' ohi n*essos grandes planícies de alluvifio que de roetodoa de setembro a fins de outubro, era todo ceso dependente de ter occorrldo alguma chuva, que começa a ciraçüo ou desova dos tartarugas. M.tes de chover veeiu ellos ás praias, como para examiaacaa prestam se ao lim,o que so choma «riscar », porque deixam apua «1 d^ia risoor:pawltotoe- WíHtodQ^M^f^^ oásemellíam »í deptessflo feita por dous trilhos de ferro da aa- treito intervollo entre si; se resolvendo, porém, a desovar depois que ns erêas nflo eslflo mal* completamente seccas. por- que assim a cova que intentam fazer nfio se fecharia acto con- tíiiuo com 8 quedo de novos arôos. Poiisson maior vir ação é no lüa eheio de Outubro, tempo em quo jfl tem cabido grandes pancadas de chuva, que hfio conao- lidodo aquelle solo: depois dessa oceasifio nfio ha meie desova ou viroçflo,,,«... Nos conjuneções de luo, diz o sr. Tiçfio, e que sempre mie* cede a viroçflo: um pouco na lua novo* muito menos no» quar- tos crescentes ou minguantes, immediatamente anteriores a cheia de outubro, mas principalmente nesta.t^ Junto ás praias que se prestam ás viraçoes, do lado oro qua ho olgumo resoca (remanso), reporando-se na superfície diagua, percebe-se as tartarugas porem de fòraofocinho ou nariz a exa- minor se a proin está nas condições desejáveis, o se ha ahi ai- gumo cousa de qt:e se receiem, como, por exemplo, pescador, eflo que esteja lnlindo, criança chorando, tiro de espingarda, eto. Nossos oceosiões eslflo ellos reunidas em numero de mil, mil e quinhentos ou mais; e tflo juntos umas dos outras que se ouve o estreplto devido 00 nitrito de uns cascos noa ou troa. As resoooa, ondo os tartorugus eslflo seajuntando paraaaoator a--praia, chamam-se boiadouros, por causa d aquelle bolar »• termittente por meio do quol ellas vêem ao lume d égua espiar se o proio està deserta.,. li.i Pora que alguém nflo se aposse de uma praia de que oo- tro tomou conln, mas se ausentou pelo menos a ura quartod* Icm.o d*ella para nflo nfugentar os tartarugas, tendo o cuidado mesmo rtquelta distancia de nflo ter fogo aceesofi noite para nio espantol-ns, asslgnalo-o o primeiro occnpante improvisando uma lwndeirn em cada uma das extremidades da referida praia, a montante e a jusante d'ella.... :__.,' _i^_ Diz osr. Tiçflo que quando ha emuloçflo ontre diversos peaoa- dores de ovos de tartaruga, o ultimo chegado espalha n água farinha de maudioea com o que afugenta-os d aquelle botodouro. Este phenomeno, que talvez nflo passe de uma crendice popu. lar. ó tanto móis de extionhor quanto se pesca muito as torto- rugos com mandioca; mas, como o sr. Tidlo, dtaaa-iM-o ir« Ignacio de Tol, morador nesta capital, p antigo piloto do Ala- áuava. que 00 pe*cal-as deve-se ter muito cuidado nos horaa dn refeiçflo de nflo deixar cahir qualquer ponjfio de farinha de men- dioco da canoa n'oguo. Pesco-se a tartaruga com um anzol sem farpa am eujo oonea* vldode se amarra nwndiooa erúa, palmito de tucum ou de ou- ^cJSVSJKTmí •¦»«'"» »f «»»»-• *H cleo ter-ee pratica para conhecer ae ae.elto aegttroa •_!«*>.¦• entflo deve-se puchaiT a linha sem nue barobeiapara queoreptU nfio aDra a bocea o aoite o anzol.Ji^lLmi Numo linho encoslòem-se doua aaaoeacom uma cha»- bodo.estando cada um delles preso â linha commum por ama outra pequena linha de Mm palmoe aproxlraadamento da eom- ^Nunoa^ae peaao a tartaruga da praia, e da eaaôa, qaa II- ea ?junto ao iSadouro, porém prosa por duas jioltaa e atra- vessada no rio: nfio se deve entfio faltar nem fazer o minar Costumam os boiadouroa ter trai ou quatro metros de pro- A \|raçflo ou desova se foz alta noite antofi onz* a rintíijkb WAÍTd5é manh* o sr. Thjfio passando emiy^iw» frente a pralos de viraçfio, tem Udo oceasifio de encontrar traaaa- tas e mais tartarugas, que uhida nfio hoviam *<*toèoé água, o eomu as praias sfio freqüentemente miiilo extensas, a ea tarlarugos, além de percorrei os. toem, ^de o^>» FVg viroçflo, suecede quo eom toroanho exforço (atem do mmm nervoso resultante da uma desova •ta^ntMwi,) fímm W* fatigadM e arque^ntea que muitas se <»"? Jr*!,T ai*"a»la dia.e ás veoa» até morraram< do catorjo vM^^ da 1 ü. se perto nfio encontram qualquer poro*» da praia aa. Sofinto òom Snwto aguaytoaa %wm\<m t ****** m «V* - --''.--:,. Í:W00ifM ¦'f i..%.*r . . t \. "- i: ¦ . ¦ "¦¦¦ -i _¦.,y ... . .v.' *-. ¦ ---.,.". . ..'. ¦ ÍUÊ. --' - >JÊÈ

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SEXTA-FEIRA, 07 DE ,;v|S,.,.,. 1 !¦' ¦—

m DE 1888 NUMERO 186S

«Wll.»

Propriedade de Ig. de ^uMiÇeé.¦

l O projecto dô tftfertioA InstituiçBo negra recébetòf

eatoanno o derradeiro golpe.E' o que nos diz um telcgram-1

roa expedido de S. Paulo a (iepublicado pelo Pais de 7 dò!corrente, assim concebido:

o projecto abolicionista do

As soluções Incompletas dsimportantes questõos soojaeséggravam, em vez do remédio*rem, o ogitoçfio o désoasocegodos povos, dizia Covour.

Além disso 03 conservnjloresusurpam^ oo.pórUdo llberalugloría*dôlbvifr a

, inn doestado servil por ello pre-parado, esllmulel-o-ha a maisnctlvo propagando pela federa-

' çflo dós províncias, abreviondoassim o advento d'esta nflo me*tios urgente reforma nacional.

AüMoinbléa provincial

conselheiro prado determina queficará positivamente extineta aescravidflo no Brazil no dia 25de Dezembro do corrente anno.»

Deixou de ser, portanto, ummysterio para o paiz o pensomen- 1todo governo sobre a questfioservll.

lá a Imprensa de S. Poul0liavla noticiado, antes que o ti-vesse feito a Imprensa da corte, |

, que o prejecto de que o sr. con."prado fòrn incumbido deorga.nlsar eonsègi*vo o seguinte:

tt.° o prínctplo da libertação| ro ni ed ia In O totnl dos

"escravos, sendo este o ponto es-,aenciat do programnia dogabi-*nele e sobre o que! nfio transi-

os libertos ficarfio obrigados a'3fl'jhHjpiii''tfTr 'ii 'i"aâ*;;

. 4»a,*vencendo .salários fixados;por lai; 3.° que elles Acordo obri-gatorlamente localisodos por 2,annos 110 município de sua re-aldencia.

De trez nnnos que se dizia oprincipio, passou o prozo da«xmdlçflo a trez mezks, e nflo•oa causará exlranheza que oparlamento resolva a libertaçãoinoondlclonal.- -

Que Importância pode ter pora"tt'

jproilúcsflò a conllnuaçflo dotenriço obrigatório por 3 mezes 1

¦'' Tel-a-lilam determinado a ne-1cessidade da safra t

... Comoíndemnlsaçflo 6 uma ri-.-diculario.

. a conveniência da locolisasflò |do liberto é multo problemotl.ea e completamente Inelflcozes ioe meios para tornal-a effectiva. j

A experiência o tem demons-•^'Ít4o,'; {

, O que nos parece 6 que este ]aluda! nflo ô o ptojecio detlnl- jtivo do governo sobre o proble-\ma do trabalho.

Autorlaando, póde-se dizer, a jdivulgação da Idéa essencial doaeu programma e sobre a qualnló traiwlgirá^aillíerlaQfloimimedlota e total dos escravos,—overdadeiro intuito do governo èyi aparar 9 animo dos lovrado.

¦ res mais emperrados pora' rece-b((am • reforma.

A fiando queatflo será resol.-'''m^M''i'^^ <^ar de

^Bl^ iobre estes besee:' |,« libaHasio' geral e Ineon-d^ooat de todos 09 escravos«eutaee; 1° ravoga^fio da lei de1S71 na perie relativa ás obri-mifâàà* serviço impoaiaa aoslagMMQe, qnoeotrflo Iramedia»lamento no gotodeptena liber-

' <oftó«»»<tótó*a« Wlos pelos«K-eenhores e reecisio de todosoadanlflíctos celebrados com es-cravos por toredlwiií.;/ ^',''

r Isto que o partamanto vo-Uri na aaaalo proxlw.

He.;. .' ¦ -'..' . ..- - 4....-:

Approxima-so a epocha daabertura da assembléa legislu-tiva provincial.Hoje, mais do que nunca, oouxilio dos nossos correltgio-nnrios torno-se necessário a)òa marcha dos trabalhosegislutivos, a menos que nfloie queira continuar a desvir-uai* o carnetb»- da iustituiçilo,

cujas ottribuicOes sflo tflo im-portantes, quanto poro o seoexercido normal, depondenctuolmento das luzes e pátrio-tismodeuma parcollados seosmembros.

Dado o comparecimento dosnossos adversários As sessõespreparatórias e conhecidas assuas intenções em relato aosnossos amigos políticos no re-conhecimento doa poderes, ne-iiiuunn rczflo ho poro que es-tes neguem o seo concurso iiabertura dn sessflo legislativo.; Triiimpliniom em ambos osdistrictos as cIioimis dos con-didotos conservadores, que ra-' sõés ha. pois, porá so temer apresença no solo da assembléados poucos amigos nossos queconseguiram os sulTrogio».-doeleitorado para so Inseremeleger4?

Nflo têm os nossos adverso-Hos políticos confiam;n nn sunforça numérica para impedirque a opposlfjflo consiga o pas-sanem de projectos que con-trarlem as vistas da adminis-traçfio t Oú temem-se do (isca-lisoçfio dos nossos correligio-no rios?> Se é certo, porém* o que porahi se propala, que* os conser-vadores pretendem promoverdepurações, cujas victimnsja seOnontam no intuito do cevar o-dlos na pessoa de um dos nossos chefes, entfio podemos desdojo assegurar que nenhum dosnossos amigos concorrerá ásSessões- preparatórias; e nossocoso nflo se effectuará o nber-turo do assembléa, porqunnlo,nflo tendo se reunido a juntaapuradora do 2.° districto, aepuragfto dos membros eleitos

Sor osse districto devo ser feita

o seio da assembléa pelosmembros diplomados do 1.°;é destes sendo apenas deusterços conservadores e exigindoo regimento para os sessõespreparatórias o eomuarecimen-to do dez. claro esta que semO concurso dos nossos amigosa assembléa nflo se constituirácom numero sulflcienle de mem-bros pare os trabelhos prepo-lalorios, que consistem no re-conhecimento de poderes.

A terem fundamento serioe^ses boatos quem tem tudo iiperder ô o odministia«.*flo, poisfleorfi sem os meio3 indispen-Soveis de governo por um bl-ennio e obrigada a lançar mfiode recursos extraordináriosincorrendo em verdadeiradictadura, o que constituo umSrigo poro si e um mal pata

los; a menos que ponhflode parte o regimento do assem-Méa o ptooedao bo repopbeci-mento de poderes com numeroinferior ao que está estabele-cido. *

Fasemos, porém, justiça aocaracter de alguns adversários,«jue io se pronunciarflo eontrnqualquer acto que tepho norflm prejudicar os direitos dosnossos corrcllgionorioe. * *

Gomo quer que seja; nflotendo nós interesses immedin-tes e defender e nem nos a n\-mondo outro intuito sanlo Qde exeroer o mandato pro-viaetol, ppuaoou nada impor-ta 00 partido liberal goiano

do que as urnas Ine forflo des-favoráveis nfio podo coip umapequeqâ minoria fazer vingarsuas ídeins e nem tflo poucoInfluir para que a administra-ííflo publica" entre no caminhodo dever, do rectidflo e dn Jos-tico, do qual se tem desviado

m.v„ ...^.m.. - . crimlhoaomeiíte. ¦'ikiw irrew

^.Q ^ p^j^^ q„et^énhn.mos em visto apresentar, comorealmente o sflo o» que temosem .elaboração, nos circums-tanclns octnoes nossas vozesseriflo sulTocadus por ontago-nismos portidorios, e, coso viu-gossem, p poder executivo temnas mflos os meios de oni.ul-lar os nossos esforços como ofará por mero espirito de op-posição.Por estas considerações po-mos a província.e igualmenteos nossos adversários ao cor-rente da nossa altitude.Imm

que o poder legislativo fune» wgtiftyoe do faranahyba•WPw wWttfUHIWW IWfl|ia|. UM* A|

COLUBOMÇIOI.IlMsrtMçAo «leCSoynzE' tempo que o provincia de

Goyaz conclua a ofira tflo bri-lliontemcnte encetada na capi-tal, que doas suas irmfls oexemplo da generosidade e dagrandeza de seus seutimen-tos.

Goyaz, o provincia duplomen-te rica, talhado para os gran-des commetlimeutos—nfiydevoser a ultima a lavar a frontomaculada nas águas puras daredempçflo!

Se nflo pudemos ser dos pri-melros, nflo sejamos tambémdos últimos,...

Nfioc mais questflo do Inte-

d'um neto 1fimnonltorlo,'*mns decumprir um dever de honra im-proierivel, immediato. |

No diu 21) de Manjo, junto 00túmulo de lelix de Bulhões,col.iiaiii, dos pulsos orroxendosdos cuptlvos, os iiltimos grilhõesda csciavidflo A capital 11-cou livre! Pois bem .. .mais oi-guiis dias, uma gottá d'oguapora a eternidade, uma ctemi-dade do dores para os escrevi-sailos—ea província de Goyoz ,será livro... livre, como a águiaaltiva que roça com suas azosojumedos Andes; que mede,com seu olhar agudo, os maisdilatados Horizontes que sò aelle é dado percorrer 1....

Entfio, c sò entflo, o progres-so, filho da liberdade, poderáestender-nos a mfio pora dar-nos assento no grande banquetedos naçfles cultos..... Avonte pois, goyonos! Moísum esforço, um unicò esforço,—-supremo e de boa vontade—polo liberdade d'esses miseresescrovisados, que vos estendem,suppliacs, ns mflos, oonflontesna generosidade de vossos co-rações!

Será uma vergonha paru nòsque a abolição do estado servilse opere nn província por effei-lò da opção..governoijjèpial.quondosò a iniciativa porticu-lar pode dar conta d'essa obra'grandemente patriótica e me-ritorio. v '

O movimento emaneipodor jiiopossou-ho de S. Paulo, de Mi-nao, do Kio de Janeiro, e fozprodígios n'essas províncias,onda ft grfl|l<|p iRVpura nftyii-rou creár-lhe efpboraqoí. quepareciam a principio insiípera-vels; e porque nflo caminharáovoute em Goyez. cujo regi-mem econômico tanto diver-gem do das províncias alludi-dos?

O anno de 1889 já nfio èn-conlrará escrgvos ||0 ln»per|q,dli-0Q gova:no aoliifll, no seu

{irogrnmmo Ja divulgado pela

mprenso da Corte.Goyonos, por Deus, nflo es-

peremos o lei para termos a sa-Usfaçflo immense de vçrrpd|tmlijo o solo i|e possa carp pwi-vínpial

Disputemos 00 governo, aoparlamento, essa gloria inço(Q-parnvel,

^iiierteroos sem demora oapoucos escravos existentes n'-esto grande zona banhado pe-los águas doTooanlins, do A"

o do Paropabybal

:y\^iy>-':.i.àyiii

Õ F"ar-West do BrazilXV1I

Sendo rnros os rios que em toda estoçfio conservara aproxime-dnmeute um mesmo volume dágua, sfio por esi*e rozflo tombemrnros os que possuem um regimeu fixo; isto é, cuja largura,profundidade e declividede de leito, aspoqlo da margens, ato. niovariam sensivelmente eom 0 tempo. . .

Observa a hvdrogrophia que os rios, nes partos aupertoraa daseu curso, teem geralmente a velocidade aumeiento pana pradll»zir degradações do leito e levar comsigo certos partos do tolo.

O Aroguovo cujo vale fica, « no periodo daa altos éguas, todocoberta de uma á outra barranca », segundo o informam o coro-hei Logos e quantos o teem percorrido naquella estoçfio, e « ou-ja altura acima da estiagem chega em alguns lugares a I0m.l7 •,está porisso, mais ainda, talvez, do que a maioria dos grandesrios n'um porfiodo labor de erosflo de suas margens.

Nflo bastando oo Aroguoya mudar o lugor de um anno paraoutro do seu caunl noveguvel na estiagem, e que ora é à direi-ta ora á esquerda de um mesmo braço, oro por um ora por ou-tro dos diversos braços em que elle se divide na quasi tola lida»de de seu curso, consequencio das cheios, que, diminuindo a pro-rundidade do leito, o tornam monos opto a receber a cheia vin»doura, que, encontrando entflo menos resistência nas paredes dorio do que nos materiaes que estfio no fundo elevando-ihe o leito»tende o produzir o divisflo do corrente em vários braços;—ela-da cada vez mais esse rio por forço dos mesmos |cheios, consegueolorgor sua caixo : a mais ligeira forma de arco, que o encheu»to dô rt iwirrancn, tende a pronunciar-se nos annos subsequentotem cotovelo cada vez mais agudo.

A borrnnca concavo, assiduamente corroída pela correnteza, oe»tentando-se vertical, emerge do ponto em que o rio sex tornoumoís profundo, e do lodo convexo, na margem opposto mais abai-xo, vflo so depositando os nréas trazidas de pouco acima, con*stltuindo essas grandes coroas horizontoes ou praias, onnexaaíi barranco e de tal modo submergidas durante as cheias quaos vapores, para encurtar distancios, transitam por cima d'e!iaesem de leve aflloral as com a quilha, com toludes, porém, ingra^mes de dous e trez e oté quatro metros de altura acima dasuperfície dágua na estiagem, tendo ás vezes um quarto e alé 1meiu légua de oxtensflo, e nflo raro uma ou mais centena* dametros de lorgurn. ,,,,,.„ . ^^E' ohi n*essos grandes planícies de alluvifio que de roetodoade setembro a fins de outubro, era todo ceso dependente de jéter occorrldo alguma chuva, que começa a ciraçüo ou desovados tartarugas.

M.tes de chover veeiu ellos ás praias, como para examiaacaaprestam se ao lim,o que so choma «riscar », porque deixam apua«1 d^ia risoor:pawltotoe- WíHtodQ^M^f^^oásemellíam »í deptessflo feita por dous trilhos de ferro da aa-treito intervollo entre si; sò se resolvendo, porém, a desovardepois que ns erêas nflo eslflo mal* completamente seccas. por-que sò assim a cova que intentam fazer nfio se fecharia acto con-tíiiuo com 8 quedo de novos arôos.

Poiisson maior vir ação é no lüa eheio de Outubro, tempo emquo jfl tem cabido grandes pancadas de chuva, que hfio conao-lidodo aquelle solo: depois dessa oceasifio nfio ha meie desovaou viroçflo, ,, «...

Nos conjuneções de luo, diz o sr. Tiçfio, e que sempre mie*cede a viroçflo: um pouco na lua novo* muito menos no» quar-tos crescentes ou minguantes, immediatamente anteriores a cheiade outubro, mas principalmente nesta. t^

Junto ás praias que se prestam ás viraçoes, do lado oro quaho olgumo resoca (remanso), reporando-se na superfície diagua,percebe-se as tartarugas porem de fòraofocinho ou nariz a exa-minor se a proin está nas condições desejáveis, o se ha ahi ai-gumo cousa de qt:e se receiem, como, por exemplo, pescador,eflo que esteja lnlindo, criança chorando, tiro de espingarda, eto.

Nossos oceosiões eslflo ellos reunidas em numero de mil, mile quinhentos ou mais; e tflo juntos umas dos outras que seouve o estreplto devido 00 nitrito de uns cascos noa ou troa.

As resoooa, ondo os tartorugus eslflo seajuntando paraaaoatora--praia, chamam-se boiadouros, por causa d aquelle bolar »•termittente por meio do quol ellas vêem ao lume d égua espiarse o proio està deserta. ,. li.i

Pora que alguém nflo se aposse de uma praia de que já oo-tro tomou conln, mas se ausentou pelo menos a ura quartod*Icm.o d*ella para nflo nfugentar os tartarugas, tendo o cuidadomesmo rtquelta distancia de nflo ter fogo aceesofi noite para nioespantol-ns, asslgnalo-o o primeiro occnpante improvisando umalwndeirn em cada uma das extremidades da referida praia, amontante e a jusante d'ella. ... :__.,' _i^_

Diz osr. Tiçflo que quando ha emuloçflo ontre diversos peaoa-dores de ovos de tartaruga, o ultimo chegado espalha n águafarinha de maudioea com o que afugenta-os d aquelle botodouro.

Este phenomeno, que talvez nflo passe de uma crendice popu.lar. ó tanto móis de extionhor quanto se pesca muito as torto-rugos com mandioca; mas, como o sr. Tidlo, dtaaa-iM-o ir«Ignacio de Tol, morador nesta capital, p antigo piloto do Ala-áuava. que 00 pe*cal-as deve-se ter muito cuidado nos horaadn refeiçflo de nflo deixar cahir qualquer ponjfio de farinha de men-dioco da canoa n'oguo.

Pesco-se a tartaruga com um anzol sem farpa am eujo oonea*vldode se amarra nwndiooa erúa, palmito de tucum ou de ou-

^cJSVSJKTmí • •¦»«'"» »f «»»»-• *Hcleo ter-ee pratica para conhecer ae ae.elto aegttroa •_!«*>.¦•entflo deve-se puchaiT a linha sem nue barobeiapara queoreptUnfio aDra a bocea o aoite o anzol. Ji^lLmi

Numo sò linho encoslòem-se doua aaaoeacom uma aó cha»-bodo.estando cada um delles preso â linha commum por amaoutra pequena linha de Mm palmoe aproxlraadamento da eom-

^Nunoa^ae peaao a tartaruga da praia, e sò da eaaôa, qaa II-ea ?junto ao iSadouro, porém prosa por duas jioltaa e atra-vessada no rio: nfio se deve entfio faltar nem fazer o minar

Costumam os boiadouroa ter trai ou quatro metros de pro-

A \|raçflo ou desova se foz alta noite antofi onz* a rintíijkbWAÍTd5é manh* já o sr. Thjfio passando emiy^iw»frente a pralos de viraçfio, tem Udo oceasifio de encontrar traaaa-tas e mais tartarugas, que uhida nfio hoviam *<*toèoé água,o eomu as praias sfio freqüentemente miiilo extensas, a eatarlarugos, além de percorrei os. toem, ^de o^>» FVgviroçflo, suecede quo eom toroanho exforço (atem do mmmnervoso resultante da uma desova •ta^ntMwi,) fímm W*fatigadM e arque^ntea que muitas se <»"? Jr*!,Tai*"a»la dia.e ás veoa» até morraram< do catorjo vM^^da 1 ü. se perto nfio encontram qualquer poro*» da praia aa.Sofinto òom Snwto aguaytoaa %wm\<m t ****** m

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}__Ô I fgpj^ 1888 fjjlfek . í

Uns do trez o auetro "«

do 1887, umaa qtinlrocontas è lautas ftfiSrns.o o capllflo G#<ambos ollta apinharaBi

Kscolhom ollns pnrn viroçflimetros do altura sobro a su; «o; o como o tolttde eíngreme, froquoulomouto dospd a quoiidu tentom oubil-o.

Parece quo proferem ns pro ara que os filhos pos-som ter tempo do nascer nn' undagflo d*ellas pelaenchente; mas osso Instincto Ogo que me sino Inclinando-so a praia pnrn o interior, i nstauto, fazem vlratjflo; estandofls vezos pelo inclinação desce, ente o sido ali até charcoso.

No nlan do desovar freqüentemente nconlcco fls quo voemnlrazatlns cavarem o ninho das primeiras, espalhando om tornode si os ovos ali depositados do mistura com a arfla quo reli-ram das covas.

Na minha viagem ao Araguiiya indicovonvmc do bordo qunosnspratas om quo algumas tartarugas jfl haviam feito, virnçflo,ou 'sim

pies monte riscado, pelo3 dous trilhos poro lidossubindo os toltidos o intoruondo-so; o, so desembarca-vamos paro catar os ovos, seguíamos o risco ata ondo notava-mos qualquor rovolvimonlo doaròa.do ondo entflo jú o risco to-mova oulro ditcn^lo,quasi, sempre do manifesto retorno..

hémòdo 'regra,'com umo varola do ospingardn, ou outra vn-rinha do madeira duro, explora va-so om torno d'aqucllo lugor;soa varinha penotrova no aiita cedendo «;om Ihcflidtnlo fl pressflo,estava achado a cova, so nflo, entflo o tartaruga nflo fizera mais.do quo fiscar a prata', rovistando-a.\. Depois de desovar, de uma braça em reitor a tartaruga njuntnaarèa e a ocomo sobre a cova ; porbso os ovos nunca estflo ondoso vôo arèa em moiiliculo, sim um pouco móis afastado.

Para esso processo fazem com o corpo na arôacomoso foz comí uma tabôa com quo se ojunte cisco.. O risco do que tenho faltado, que denuncia a vinda do torta-ruga em secco para fazer virnçflo ou explorar n proia, casos uni-cos om quo ello sae dágua o sobe em terra firme, tem do dousntrez pai mos de largura, egual fl distancia que voe dos dous mem-bros do locomoção da direita para os dous da esquerda.

A cova podo ter de trez a quatro palmos de profundidade, o!dous e meio de largura.

As maiores tartarugas põem, segundo informaram-me o sr. Ti-•Sflo, o sr. Ignacio de tal e o si*. Passarinho, outro piloto do Aro-guaya, alé- dezoito dúzias; sendo, porém, regular o numero dequinze.

Todas as covas que vi abrir o umn grande tarlnruga liarpondaantes de desovar quo comemos abordo tiveram do seis adezdu-zios de ovos..Em dezoito dúzias encontra-se doze a treze ovos dos chamados«manteigueiros », que sfio sem clara e tema gemmn muito gor-durosa.

Os ovos manteigueiros sflo maiores que os oulros, e freqüente-mente de duos, trez ou quatro gemmas, parecendo porisso umaleijfio.

Estes ovos nflo chocam, servem do alimentação fls tartarugui-nhos quando tompeni da casca...A pelle dos manteigueiros o mais flexível, a dos outros um

pouco mais dura e mais sujeita a partir-se com a pressflo da mflo.• Os ovos nflo manteigueiros sflo redondos, menores do que os dogollinha e nflo bem cheios interiormente, de modo que teem sem-¦pre uma mossa como as quo se formam nas bolas de borrachacom que as crianças brincam, qusndo pelos poros dos emendasjá perderam uma parte do ar ali até-entflo hernieticamente en-cerrado.íüí.Tonto os communs como os montoigueiros sflo broncos extori-ormente, molles, do superfície áspera e calcnrea.

Além da manteiga ou óleo que se extrno em grande nbundon*cio dos ovos, e que é de üm amarello cloro, e serve para adubar uComida tflo bem como a banlurdo porco, e pura vários mistereslndustriaes, entre outros o de azeitar machinas a vapor; servemlambem os ovos de alimento e substnncialissimo.

Comoise^os cosidos ou .estreitados, pode-se-os empregor nafacturo de bolos, que ficam, porém, com a massa menos ligadado que os feitos com ovos de gollinha ; finalmente, sfio principal-mente apreciados nos batidas.

X batida faz-se botendo-se os gemmas, que tomam n'esseesla-do completamente a a ppo rencia e corda bòa manteiga européa : ac-crescenta-se-lhes em seguido assucar, farinha de mandioca e ser-ve*se.ti Embora reconhecesse que o preparado ero de oxcellente sabor,por falta de habito, só pude comel-o sem repugnância umo sóvez: é foi da primeira vez que experimentei.

A clara dos ovos nfio se coagulo compacto e branca ao fogocomo o;dos de gollinha; conservo-se sempre gelatinoso e semi-transparente; esta em tênue cornada sobre o gemnia, e nflo éulilisoda na alimentação.

As tartarugas quando acabom o viroçfio ficom tflo ocos quelevam-umas duos horas exiorçondo-se em võo por mergulhar, \só OíCònseguindo afinal fl força de sorverem ogun.

Encontra-so-as na prata com os olhos humedecidos de tra-ballioe acaro empastada de arèa..Nessa emergência nflo se arrodnm poro deixar passar o curió-so,' passando fls vezes tflo rente d'este que com a quina da carcaça eas unhas.cortam o pé ou perna do incauto.vAs maiores tartarugas teem uns trez palmos de comprimdntoo dous e meio de largura.7 Uma vez viradas de costas mio se reviram por si; ficando en-

tfio a bater com as pernas e mflos na poile cliota do casco comum som de uma targu taco que so empregasse n'umn superfícieplana.'íOsímochos chamados «capitorvs», teem no máximo dous pol-nios"de.comprido e polmo e meio de largura.

Bistinguem-se das fêmeas tanto pelo tomonliocomo pela caudaque é maior e mais grossa.

f A tartaruga nflo tem, como o jnboty ou kagado do motto, apropriedade de esconder a cabeça dentro da carapuça.

Os capitorys sò por engano são eofòidòs-: ho no Araguaya .acrença de que elles sflo reimosos, produzindo ou exacerbo ndo aserupções, de pelle e sendo nocivos ós mulheres paridos.

Nascem os tartarugas com uma pol legada e meta de diâmetro,em fins de novembro, depois de um mezmnisoit menos de in-cubaçfio; poucos dias depois de postos jfl apresentam os ovos ro-jas de sangue.

Fümógam (brotam) da arèa como formiga,e dirigindo-se logoem rumo d'ogua.

As toriaruguiuhas sflo perseguidas pelos peixes o as grandespetas onças.

rNfia é raro, dizem-me, pescar-se tartarugas sem um péouumamfio.rfque foram devorados, quando eram menores, pelas pira-nhas.Os fevos sfio perseguidos > pelas raposas: com frequeiícia nos nos-

sos,«passeios diários fls praias durante 0 viagem, veiiflcavòmosrastros de raposa até junto fls covas dòVlráçflo, estas.revolvidos, e jásem ovos ou com quantidade menor e: mal arrumado.•Depoisdefum anno de grande postura segue-se outra de mui-to'menor viração. •

sNos anno3 de grande encliento lia grarido viraçflo e vice*ver»so.

Uma sô tartaruga dfl de seis a oito libras de banha nos annosde enchente, provavelmente porque puderam melhor postar, pe-netrando uas vastas extenções além das barrancas inundadas pelacheii.

Desde o ltacayii Grande até o furo do Bananal, em época deviraçflo, ha pessoas apanhando ovos de tartaruga e fabricandocom elles azeite; do furo do Bananal em diante, sendo jfl longepara os moradores acima da Leopoldina, da Leopoldina e abaixode Leopoldina explorarem essa industria, só sfio utilisados osovos de tartaruga pelos ca rojas que os consomem como. alimento,

inclusive o azeito que se faz no rio Crixá-Assü, a (fluente doAraguaya, calcula-se termo médio em trez mil as garrafas deaceite feitas durante a viraçflo.eOter. Tiçflo?hruma excursão de um mez que fez uma vez com

mflls duns pessoas, fubricou quatrocentas e cincoenta garra as,quando oitocentas e mais outros fizeram no tempo em que eraerapr«ario da navegação do Araguaya o dr. Couto de Maga-lhfies. q '¦¦-.-.-

Felisberto de tal, morador na fceopoldino, fez na ujtima viragfio,

a do 1887, umaa a un trocou tas è tantasmos, do itooayu Cirando, outras tantas;os ovos da Loopoldina para cima.

A' listo dp que osr. Tlçflo me rafo-o paraco que «t« lartarugaidiminuído com essa cn«*a oos seuo ovos.

na leopoldinar~quliihõnlK^íJmira gdrrafà da* ôíeo,Jdota rtara ga.

A respeito «reste chclonio eis o quo diz Woppmus:. «0 Jururá-ussu ou Tartaruga gruudo (Emys amazônica), fl amniõr tartaruga d'ogiio 'doco e que pouco cedo om dimensõesfls suas maiores congonoros do oceano. Além do mil poln banhaque lorncco, a sua carne é multo snliorosn o n sua enorme ca*rnpnça pode so*prestar oos mesmos' Irabolhos d'arle quo oofazem com a carcaça das de ngua salgada.

««Os indígenas costumam caçabas na vosnnte do rio o gunr*«lom-os om cercados-on eúrraes próximos a suas cabanos, ondoas nutrem com os folhas a Iructos do ingfl. •

«No estado do lihordndo é sua principal alimentação o folha*gem do Pnnicum clophnnti|)os.

«Nós mozos do Outubro o Novembro em que, de ordinário,abaixam as oguns do Amazonas, as tartarugas emigrom doslagos vlslnltos ao grande rio, o so aconlom cm ilhas orenosas

ts imãs cm que fazem n postura.«Duronto 20 «lias pomo móis ou mouo3 depõem os tartarugas

os seus ovos nnarôa, e o fazem cm cuorino quantidade, pois sflodo extrema recundidndc.

a por, oceasiflo dn viagem de Martins enleula-se em 15,000 onumero ile "barris dò manteiga fabricada com o banha da tartoru-gn. Para coda barril oram precisos 1,(100 ovos.

«Os indigonos por sua vez apanham grande quantidade doovos dflo caça e matam milhares de tartarugas. As serpentes,crocodilos, urubus o outros oves destroem grande quantidadodo ovos cm Incubaçoo para sua alimentação, e entretanto ata-:da conlinita enorme o numero de tartarugas d'esta espécie no

«15' forçoso concluir-se que é extraordinária o suo fecundi-dude pnra que so nflo tenho ainda exterminado ossa preciosaespécie de chelonios. Diz-se que em media cada tartaruga per-de cem ovos em cada postura. ...

«Apezar dc tantas causos de extermimo, nlnda so fabrico oc-tunlmonte 4 o 0 mil barris do manteiga por anno.

«Depois que se abriu n navegação do Amazonas oo commor-cio estrangeiro o seu vulor tem ougmentado sensivelmente.

«Esta espécie parece ser n mesmo que llumboldt descreveucom'a denominação de Tostudo orrufl, encontrado nos margensdo Orenoco. ,

« Áo lado d!esia utillssimo espécie encontra-se uma outro me-n"r norém de carne mais apreciado, o que se nfio pode con-sorver em curroes. E' u Emys Tracaxo. A sua postura ó tom-:bem menor: costumo pôr de 25 a 30ovos».é o carocajfl

numero dedo Araguaya. >ovos, os põeA Emys Tracaxa do Woppmus,

Esta ospecle além de pòr menorum pouco antes dos tartarugas.

Quando descemos o Araguaya, no .„._,..„ - -„ . .,Ximo fl barra do rio Crixfls, os carajfls de uma das primeiras

terceiro dio do vio gem, pro-

aldêas quo encontrávamos abasteceram-nos do alguns ovos de cara-cojfls que nflo podemos comer porquo partidos, depois de cosi-dos,

'manifestaram a gemma rajada de sangue: e estávamosainda a seta de selembro. ... «,,

Os ovos de caracajós, diz o diário do viagem do dr. Leopoldo,de Bulhões, sfio cylindricos e arredondados nos pontos, comuma pollegada de comprimento, coro casca tfio duro o talvez,mais do que o dos ovos de gallinha. ¦

A corne da tartaruga, principalmente das que nfio attingiram;seu máximo desenvolvimento é saborosa. ;

Os tripulantes de bote nas suns descidas para a cidade de;Belém no Paro, costumam guardar no porflo ns tartarugas •,™e'pescam em viagem, para vendei-as por bom preço noquèl*:ta capital, onde sflo muita apreciadas.

Baggi de ARAÚJO.

É do conselho nflo oHeroce neiiliu-) ma garantlo. Oa seus serviços

d causo abolicionista, sfio com-plotameute ntillos.

se alguma voz fallou oti yp*tou no Senodo foi em sentidocontrario o propo-gondo.

Os seus outros componnelroaestflo nos mesmas condições.

No Beothovcn, inlcr pocula,foliou, hu poucos dios o sr.1'errelro Vlonno. O discurso dofestejado orador esteve multoabaixo dos seus credites. Aex-ccpçflo da parle, allfte li»«fe-niente, cm qiibcensu-tPttjOl quecohirom, o discur>so nfiofolse-nflo uma^enflàdã' dè^flWWa-des. ': ¦ -., ':•;•¦ "Í7 1- 1

O ministério, dlssa 0 orodor,vem « ocabarcomosobusos »,« reformo r o quo preciso ser re-formado » « npplicor melhor osleis » «igualar os homens »,« curar as onfermluades aocia-es ». ,. .

Uni outro ministro dlscorsòuem Villa ' lsnbel~*nasaverandoque o projeclo abolicionista dogoverno serífi itfulÔ^dWtode modo a nâo assustar u. la-vourn.

Aconselho, portanto, ao lei-tor quo guarde o seu entliusi-osmo. i

O sr. Jofio Alfredo, entrelan-to, poderá fazer o abolição. Fe-zel*o, desculpem a comporaçflo,è como arrancar do arveolo umdente nliotado, prestes o cfahlre que atormento o paciente:—basta um tio de linha. hnr>ít—Aqui chegou, coberto dotijuco, o Simões.

A raridade zoológica de Alem-quer voe ser iustallada em umdos compartimentos do museu.

Estava de posáe de certos dè-dos biogrophlcos do ex-Kulgen-cio desde o tempo em que, Im-lierbe, servia de Maria Behünas procissões do A lemquer,atè q un ndo, Jfl peitudo, > repre-sentava de Nteodemus nos co-médios religiosas da aldeia ouandava de balandrau pedindoesmoles para a cera do Santb-símo. in

Para que publicol-os ?O leitor goyano nfio lem mais

interesse em conhecer o Mogro-pliia do ex*govornodor, quo oes-cansa em paz... no museu.

CORRESPONDÊNCIA

IVotaü o colntt

Rio, 29 DE Março DE 1888

A dato de hoje 6 uma grandedata para üoyaz.

Grunde e triste. <.« -,

Quando as suais irmfis, maisfelizes.5 ostenta vfio as suas ri-quernsí—tenho locomotivas quecortam ò espaço sobro trilhosde ago;-sutaõo os meos riosvapores de todas as nações;-cabem em meu oncoradourotodas as frotas do mundo;-osenfezaes em tlòr cobrem-mo osolo:-Goyaz, a engeilada, tinha,como tórnelio, o fUho.queeraa sua riqueza.

A morte ciumenta despojou-a.Nflo lia dôr que se assemelhea desta mfli inconsolavel.

Foste talvez feliz, pobre nmlgo.E' tflo doce o morrer!No fundo dns grandes olmos

sensíveis, como a lua, ha íimvazio.que nunca se enche, umotristezai Indeflnivel.

Como é doloroso o viver comas tuas aspirações insaciáveis eangustiado pelo pensamento!

Sò os medíocres sentem-se far-tos e felizes, no sua luxuosa einútil florescência.

Quando ferias com o tua im-placa vel Ironia os adversários,e zombelea7as, e te rios, e ali-ra vos fi face dÒ3 fatuos uni /ís-ciúo mei)histopheli(jó, a tffstezaestava ilofundòdo tuaoimâ.'

. Quando descias os profunde"zas do coração e arranca vas ss

K(rolas, os eslrophes, palpitan-

rs «le'vida e"sentimento^ ouquando te cobriam de applausospelos tftúihphòs nos 'justas daimprensa eda politica; ou quáp*do, batido pela procella, te VI-nhas aquecer ao calor da familia:—pobre amigo! tu não estavascontente; a mesma sede e a mes-ma febre te devoravam; cada vezmais fiigias, a proporção que oteu espirito se alargava, a orlado liorizonte.

Nflo chegoste a velhice bru"mosa o gelada, como as soli-does polares.

Feliz, porque morreste emplena primavera, em plena luz,como um ostro que se esconde-

j envolvido na pUotospliera.

RIO, 31 DE MAUÇO DE 1888.

Contar oos leitores do Goydsque, no come«jo d'este mez, a jcapital do Império esteve emcompleta anarchia ; que o pa- jcifleo burguezque quizesse con-1servo r a integridade do abdo-men devia (toar em cosa com a \mulher e filhos, e até com a so- ?gra, ou mesmo, sem filhos emulher, se os nfio possuísse;.que a polícia esteve enclausu-:rada para nflo promover desor- \dens; que os duos fntaes let-tros—C—P—tomorflo proporções ?mithicas e mettiam medo como ;a navalha trlumpbante do ca-poeira ; que finalmente, ni dos jl' ulgencios! o ministério deAgosto foi enxotado, sim, se*nliores, positivamente enxotado ¦do Pago como localo que pas-1sou as unhas uns jóias da pa*

¦li-õo :—seria repizar historias ívelhas e sedi«jos.

Brava toando sempre, o ml-;nisterio emborcou os ventas nalama como qualquer capitfioFelicíssimo. A voz ficou agar-rada fl guèta, nflo, poética men-te, como em Virgílio»—et covfaucibus haisit, mas, prosaica-mente, porque o terra, calcadapelos pés dos vagabundos, eu-tupiu-lhe o Jtocco.

Morreu como um sapo acho-tado no esgoto.

Vejamos cousas melhores.Paulo, majora canemua.Começo j por. uma dectaraqfio

peremptória, que tara o taitorarregalar o olhoe eguçar-lhe-hao appelite, porque destoa dasnoticias qüe por lã tôm chega*dos, oriundas de fonte abolido-nistas. Penso oem a minha ca*beca e escrevo com a minhapenna. m nin ¦'.'-¦ «m'4.* i%i

Nflo acompanho o Coro dosque applaudem o sr. Jofio Al»Iredo. Acho prematuros e semfundamento os elogios de cer-tos órgãos abolicionistas, que,livres do sr. Cotegipe, estre-munhão ainda e nflo podam verclaros os norisontes.

Não, ha uma palavra, uma sópalavra offlcia). que garanta oabolicionismo do governo. Nfloposso acceitor as revelações dosamigos, que propagfio as vir*tudes do gabinete.

Estou certo que a lingua-gem dos mesmos • ha de variarconforme as opiniões dos inter-locutores com I tanto que oinsi-gfio votos para a reeleição do sr.Ferreira Vianna.

FELIX DE BULHÕES

À província de bòyaz ajoelha-se triste fls bordas do túmulode seu lilho mais estremecido.

Hoje ha uni anno desprendia-se dos vínculos materiaes paraviver apenas na Historia, onen-tjoodo, gtoriflcodOi o desembar-gador Anlonio Felix de BulhõesJardim. ^ ""W

Quem o conheceu e nio o a«l-mirou f aquelle assombroso tp-

, lento ? aquelle SfofàME$&laquella energia Incomparavet?aquella dedicaçfio sem ilmltea?

Anlonio Felix i de Bulhões Jar-dim nasceu na capital de Goyasô 28 de Afeosto^-nlfôr^

~

Aos 14 annos matrieuleu-eena faculdade de direilo de S.Paulo, onde recebeu o grão debuclinrel em sclencias Jurídicase socíoes, aos 20 onnos, semao menos ler completado a Idade

• legal.Formado, regressou Immodlü-

temente ó sua provincia. sendonomoadq pronietor^pybjlçò dacomarca da capital.1

Até entfio, pode-se dlner; nêohavia imprensa livre na provin-cia, pois o único jornal quecxls-tia, O Correio Official, erarape-nos destinado á publIcaçfiO doexpediente do governo provin*cia!, como,ainda hoje, .,,.. ^Felix dè BülhÕes^hb rotttímpatriótico de firmar âaUtc^kMmde sua província, abriu luta <

o partido popular e dw-meiraiorgflo—O Monitor Qotmno. m

o presidente dawylncja 4a-miltlu*o do cargo de prolnatar.no qual foi reintegrado S onnosdepois, occostflo em que, •^aao*

mmTSSS^mmmmmiProvíncia de Gojflí, (pJe raír-

curando formar opiniflo publicanos moldes da mais odlantodaescola llbartl. i,id.>-- s^jài

Nomeado juiz de direito da co-março do Rio paranâ, distantetrezentos legues da capital cumedos mais msslubres da provi»»cia. lelix de Bulhões seguiu aassumir a sua jurlsdlçflo. quasò deixou dopolsde douséniMè,quando removido para a •soaaar*co de Sonta Cruz. , ?,;:, ,

Passando desla para a coupar-ca do Rio das Almas, foi depoisremovido para a comarca da tio*pitai, sendo nomeado Jutt da dUreito de 2« vara. Fumtouealioum novo jornal;*—Tribuna tí-vrc, que redigiu durante Selaannos, c*msegumdod«tscrtaieoros partidos políticos e assegurarjrreira vianna. bi ilhantemente a autonomia mWq 170*04* & 8r. prwiiJcnto J 1^.^ jtiq^ ^7*

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GOY AZ—SEXTA-FEIRA, 87 BE ABRIL DE 1888 8 _^1^^^^^^^^^^^^^^»^^^^^r-^r-|^****-*f*****»^^»_^****-****"*-********-***-r*r-*»|^**r* í-STi •

liemovldo parn o comarca doRio doa Mortes, dea" entranha,na brôvlnoia de Mlnns, o dlsilncto magistrado seguiu parn o sou"ü

Mrlído' llborol goyano, seu-tlndo-se enfraquecido com aau-«nela do seu lllüstre chefe, po*diu lhe quo voltasse fl assumira dlrecçfio do seu partiilo.

Felix do bulhões, nccoltandocom grando sncrillclo, o convitede gous co-rallgrniarlo'5, revê-lou eútfln do um modo dignoa tlttceridode dn sun •Icdicaçfloao progresso da terra natal:tendo opouas 38 onuas de idadeejol? da-magistratura, abnri-doiiou o brilhante carreira quellzerae «d porque ora necessa-rio voltar d Goyoz, onde os seos

a aposentadoria, o litulo do de-zemnorgadofitenorario.

Voltando fl Goyaz assumiu donovo o dlrccçfiode seu partido,em enjo «elo tonto so fazia sentir

.Ia o concurso do sua .energia*e Inimitável actividade.No intuitb;dò-melhorar o or-

gflo do partido suspendeu o pu*bllcaçflo da'tribuna Livre, mnn-dando vir de Pari* um prelo dosystema Alauset.Y-t* Mesto lutervnllo iiflodescnn-cou, fundando o Centro Aboli-cionista e um orgflo dessa pro-pagando—O libertador.

Lliegond) oí materiaes typo- ,arapliico* encommendados do- \Happoreceu o Libertador, subs-tiinido nocompodosua luta su- ibllme pelo Goya*,org&o demo-crala, ae grando f-irmoto.e cujo .bello programma foi assim tro-tjado por felix. de Bulhões: Abo- ¦lição immediata — Federaçãodas províncias. ,

«Ml É «lllma ascençâo dosconservadores ao poder, FelixdeBulhÒe-t começou uma gran-de fula travada contra a prepo-tonciá onlciul, que in ttiiestou-seem Goyaz, móis do que em ou-Ira* qualquer província, de uramodo opprewor e arrojada men-tecynico.

g foi no ardor desta pnjon-te luta aborta contra toda sortedeijirbltrorladode*} e de vergo-hli-ig, que a morte veiu arre-batol-0 a familia e fl pátria nodia 5» de Março de 1887 !

Estes rápido* troços bipgra-nblflOi sdO ainda muito delici-entes para der uma Idéa per-falta da vida do eniuiente guya-

MO&oíioiâa ligeiros que co-Iheraos pura offerecer d leituradaquelle* que ndo tiveram a fe-UcUlade de conhecer Fellx doJ3ulh0ot e o período fecundo de«Ma gloriosa existência.

Onde quer que surgisse umnIdéa grandiosa e útil, o iwne-mérito goyano ahi estava paraoaadjuvar com o seu prestigio^iunr.reallaegfto. 'Aasim d que fez reviver na <capital o Gabinete Ltttcario,que e uma biblluthecn publicaqué oontn mais de 8.00U volu- •mea e que tanto tem concor-rido para a instrucçflo do povo.'

Muito concorreu para a fun-ddOftO da Club Lltterario, osso-cíaçJ¥> oreade com o tim dc des-viar O espirito da mocidade douma'tociedade:rellglosa ostuta-1menlefupdodo, polo; »*»!*>, detiOYM e que st» podia (analisaron moços inexperientes, a uo soeairagavam ao*» torgos e |aqal«nhas de preferencia aos livros*

poeuTjomali-jto e niagMre-do, Felix de Bulltões em todososi ramos de seus conhecimen-^^¦rflitelevai a pujança* dó seuJjfvejiiiiaíitalento.; a -.

Como poeta, melhor folnrfln• 4#1|r» as bailas composições que

hoje oAe publicadas.como jornalista, bosta dizer

mie nunca desceu à discussão ,individual, que è.pôde-se dizer,a orientáçflo única dos jornaes

^^qoaVvòtt-Se sempre no ter-lÉtóé^a^jrtifelítlqs^ da* id«aà, Idiscutindo dogmátlcaniente to-)•doe üi qüestoe-i que interessa-j?am ao espirito pnWlco. itâio&*wmiiitfàv mjim-Múaprldor seVera an lé , perso-•rdiri^exacta da Hisllço e do<H**ttO, lendo conqitrstndo emtodtè as aoaa comarcas sympn-;thto e respeno peta rectidfloe4Maaaeutabilidude de seu carac-

.¦¦ ¦ -tSSmwr í* ':''';': '*- ;*'"''¦*'/.; }

A causa obollcionislo d^ve-lhe<*f*aaue grandes triumphos.i fiel elle quem primeiro iniciou•a província o gloriosa propa*gende, tefnntando aPnnelro noselo daquella terra o estandarte

dlatamento foi liberto pelo seusenhor em homonagein no grau-de morto. Os goyanos, commo-vido-5 polo prooOtllmonto dossomísero escravo quo furlou-sotalvez no trabalho para cumprirum dovor tflo piedoso, fl nppol-lu do Incansável aholieloiusluDr. José Leopoldo,juraram onU)o túmulo quo so abria para re-celter o maior gloria da pro-vincia do Govaz, proseguir comardor na obra oivíll.uulorn eu-ceUtdn por 1-ollx do milhões.<4K quem nos diz quo hoje, pri-meiro anulvorsarío do sen pas-snmento, os goyanos nflo pro-clamam a liborta-jfl* total dosescravos da sua copilol 1

Quem nos diz que nojo os hym-nos festivos dn libordndo nfiovfio alô o cemltorio do S. Miguel,onde só murmuram cyprestoso fnrfolhom casuarinas, levaros seus sons triumphontos co-mo quo procurando acordar olibertador que dorme ?

Fqtíx do milhões! Tu quo li-ber Inste o tuu província dá ty-raiiia otTlciol; tu que iuoutistouo cornçflò daquelle povo oamor do bem; tu (pie lbs te ooinparo e a esperança dos nii-soros escravisados que, aindahoje choram a tua falta; lu (pioinlrpiluziste un provincia a im-prensa livro ormnndo uma op-pinflo publica; tu que salvas toa nossa provincia da tutela dooniciolismo dando autonomia aopovo, gloria-te du oudo estás,porquê, apezar da oorrtipi-flo au-tOrlsada que tudo procura des-trujr,' parn arrpíiiíir, oi' tonscomproviiicianos seguem inle-literatos o uflutos o teu caminhoglorioso, fl luz do noi da liber-dudo!

mo o puni as sum» laoos ca-vodos pola fonte.

Entretanto as quo passn-vam, entratiiliH com caiKjõose amores, nem mosmo delleso nporccbinm pois que! doi-xmiam morror do forno o boi-lo mondigo, fl boirn d'umn os*trada tflo concorrido ?...

Apenas tros raparigas dovinto nnnos, gorduchas c ri-soiilias, se detiveram um mo-monto, compadecidas.

A priuteira dou lhe um re-ul—Obrigado! disse ello.

A segunda dou-lho uma pe-seta.

—Dous vos pague! disso cl-le.

A terceiro, o mais pobre emais bonito—nfio tinha nemreoles nom pozetas: deu-lheum beijo sobro os lábios.

i) faminto nflo proferiu umapalavra, iims chamou um yen-dedor do flores que pòssavo,comprou com todo p dinheiroesmolado um grande ramo derosas o otVerecou-o fl bello ra-periga.

Catui.u: Mi:ndi:'s.

do Bulhões, publicam*-, cmhornoungem ií ntomoriu do 11-lustre morto umn polyniilhftiom qno colinhornm os nossostalentosos patrícios FloríanoFlòrambpl, senndor Silveira duMotta, l»r. Theodoro Gomes,Ribeiro do Silva, Edmundo deMarros, (degario II. dn Silvei-rn Pinto, l.uiz do ("amargo Ju-nior, 1'orilo Júnior e Dr. Gus-tnvo Alberto do Aquino o Cns-trn.

lleooboinos o ngrnileconips ooxomplor que nos foi' remottl-do.

Longe da nossa cara e estro-mccldn proviucio, nfio podemostomar parte un piedosa rama-riu quo os nossos com provin-cianos fazem hoje ao túmulodo gra lido cidadflo.

Nflo •pinloiido entretanto sorinditíerentos fl dnlu quo nos lem-bro tflo infausto passamento,nòs os goyunos residentes ua ;corto, prestamos nestas senti-dus paginas, o homenagem quedevemos ü benemérito memo-ria do nosso iimnorlal compro-vinciano.

Oxalfl possam com memoro-ções como esto, que enleva nconsciência cívica recordando onome de um operoso polrioUt,oeceiuler nn alma dos nossosconciuadflos o amor ao progres-so o à liltèrdodo afim de quea provincia do Goyuz abatendon prepotência que a esmagahoje possa concorrer em tem-po que jfl vem perto pnra o roconstrucçflo política da nossapotria modelada nos molde dopura democracio, supremo rea-lisoçdo do nosso ideal político.Mos jfl( que, o profundo orl-eitlador do espirito humano nosrevelou-a subordinagflo Intimodos vivos pnrn com aquellesque subjeclivamonto ainda nosalentam, firmemos o continui-dado histórica dos feitos de Fe-lix de Bulhões, e tomaudo tintoorientosfto politica mais vastaainda, prosigomos,!.

E' assim que melhor honra-remos a memória do nosso gio-ríoso comprovinclano.

. 20.de Março.:ua$w.: Flouiano Fi.onÀMm*L.

Felix de BulhõesSubr« 0 HlHilrs gnyait Mie qne bravoLwlidor euitra buim cseravalura *

' f«i,« • lyra empu-ilKiii,—um fado et jçravoA' -Mile, o r^ial bem mele-lhe a estatura:

h letivam-lhe • eerpeá jeplilíBra,QHai.lt- • ferelro páw: uni trllle cteravoDrtem-i a« bnte», beija.» cam lemir*...Kiaguem |)«bm« i'um taerilcj-io ou aggmo;

TòflM-H o eirratiial» '*m« -liaLi»fe, fwrque-iejà» poiliosa e rara-K Kit iriuâoi reprei«»lar queria.—-E vtilo a alle**orla asiim 13» clarafiada am 4» aó», a» piil», etlaiaa erfai»le i»m memória mi deixai lüèyéarà.

INS.

Ehm undo dk BAnnos."

%a?%!"Iflóquerido pelosescra- \

voa aoe, quando o seu cadáveratravessava as ruas da cidade ]em demonaada uliima morada, 1tronde numero desses inreli/es,

i olhoa rozaa «le la#Trymos,eftcorponr-se ao pres-;ra».» -¦- --,

lerio, quando o cada-

«

No cerni¦vérladascer ao túmulo, um es-" caroinno pdréri->, foi cnõrandòjúSra-gar-so ao esa^itib, Iromo-

¦y,iA.- caridade recona-p-aosacla -

"ii-jÀ» beira dn grande estrada

de Hespanhor-por onda paa-sovam de braço dado bonitasraparigas o bonitos rapazes—,o triste mendigo ainda mocobem embrulhado iia sua capaaudrajo-io, pedia esmolo, dl-zendo que nflo comio haviaJfl dois dias e apezar da iorlesaude a sua carne, tflo quei-moda quo parecia de ouro vis-ta, pelos rasgões dos farraposadtvinhava-se que elle nflomentia ; bastava olhar se-lheparo ç roato digno de lastf-

IMPRENSA

O Correio do nosso Tristflo,no seu n.° de sobliadn, diií,(Inlve/ cm resposta no Publi-c-ido/")—quooi|tic por orn es-tfl assentado, cm relaçfló fl Im-nngra-jfio belga, fl (pie o seubrigadeiro jfl dirigiu ao Gover-no Impcrinl pedindo providon-cias sobro as duas léguas ileterras podida*? pelo Cônsul hra-sileiroem Antuérpia para n'el-Ias aoommoiiar 23 fnmlias; c ipieuno obstante ter tomado estagrande providencia, trata omesmo sea dito cujo brigadeirodo fazer nequisiçflo de terraspor conta da vaca magra daprovincia, nus im mediações dorio Urúhú, (indo a colônia liei-ga ciUMiitrurfl ns seguintes vau-tagens:—situoçflo próxima d'-este rio, com cuja naoegaçüo(?) poderá contar para dispordos produetos de sua Indus-trio.

—Ficar visinha do Oiiro-flno,ondo encontrurfl urn Ixdlo cli-ma, uma bella capella e umvirtuoso pnrocho.

ií o mais poderflo querer osbelgas"?

K como nflo flcnrflõ contentosaquollas2D familias, acommotla-dns em duos léguas de terraslfl nc UrCthú, vendo os seus produetos se escoarem rio—abaixohn Innchn Joflo Correio, oomesmo tempo quccslaiflòdes-fructãndo o bello clinio, a bòa"capella e o virtuoso parocho doOuro-liuoí'!

Este Tristflo tem lembranças,que fo'/. n gente acreditar quosflo pílulas pssucarados paraabrandarem ce/'ío.s amargoresprovenientes da suppressfio dooüla de primeiras lettras. Nfloserfl isso mesmo t

F. agórn foi que chegou lflpelo orgflo do felizardo gover-no o noticio do fnllecimento dotciieute-coroiicl 151 i/eu de AbreuCaldeira, que todo o mundo jflsabo ha muito tempo ?!..

Jfl é tor uma excellente re-portogem !'...

.\O Tristflo cstfl bufando com o

Publicador de sabbado, p°rcausa dn seguinte npiniflo queelle publicou no íim da l." pn-gínoo cumeço da 2.', acerco dusiluação edo ministério:

, —O que ponsn v. exm.* daactual situaçflo e do miiiiste-riof

—«pciiso/quéa que-dflrt senvilestá terminado e que nflo erapreciso ministério de capneido-

,des para resolvél-a, pois que 7individuos quoes o elevo rfl fl c,j-ma dos outros nnimfles, qua-si que sens congêneres; pelolado Osqüordo de suo cabe-ja aterceira çlrcumvòliiçfio se liga-va a. uni apparelho vocal mnísperfeito, composto de uma la-rynge,de cordas phoniens, deUni nariz menos achatado, deuma obobodo pola ti na. de umalíngua, de dentes, de lábiosmais moveis, e dentro dn gar-gonto timà oncho espécie de pa-Ihetn conto de uma clarinetaporá modular os sons, flnnl-mente de nervos, que pondo emmovimento o apparelho trans-miltiflo-lho os determinaçõescerebroos. uci-ôsceutoi a facul-dade de absorver, deter, expe!-llr, precipitar mesmo, o ar ooa-tido nós pulmões o tereis umaideio-t. #*.»/*•,—OXENtES! pois o ministe-rio sard tudo istotdlrd o Joa»quim Jorge,,,,

«•"-«*-¦

O Correio qne o Tristflo nosdeu aiitc-hontr-m, eslfl sem gra-on como elle mosmo. A únicacousa de importancio que trn/.ó n linlauccte do eslodo do co-f e dn thosoiiruria provincial,(liiiido-ntis um saldo dc2:t..sriiR'):t:i uit'- o din 21 dò cor-rente, inclusive 2.!*!)<).'••.'WO do de-pos*ito e cauções.

Nn pnr to oliicial, isto fl, nnpubllcinjflo do decreto quoeori-cede pordfio nos diserlorcs dnArmndii, o nosso omignlhfloTristflo mostrou quo onda pou-co correelo com onctiinl minis-terio, tnntoqiic trocou o nomode Luiz Antônio Vieira dn Sil-va por Luiz Antônio Vieira dosSantas.

Serfl porque nlndn nflo viorfloos bflronotós e (dlicinlnUilos pro-mellidot 1

JURISPRUDÊNCIAl*:*4«*l*IIV4»*« cl» IIIInoA<>

duMCOia hucltlnX

(Huy Laiuioza)

Outras íti-.r.nAS de inti-.r-1'Iii;ta(.:ào

F i m

Os nosso? comprovlnclanosresidentes nn corte; no dio 29de Março .ultimo, 1.° anniversa-rio*do passamento do nosso,praptçado chefe e amigo Fe|ij^ *

O culto supersticioso dos po-lavras, quo, na phrnse do lhe-ring, fl o cnrncteristlco (lasci-vllisoções otrnzados. ( Op. cit.,vol. Ul, p. KW), nõopálepn-rnlysnr a con.scienc.in dos tri-buuoeS; quando so tratn dere-mediar fls espqlioeões incom-pnroveis dn' cscrnvidflo. Jínsqiiest('jes desta cathegoria cs-

fieciulissuna, n jurisprudência

ia de necessa rio men te reper-curtir o sentimento morol dosociedade om cotilradicçfló como immobilidade inconsciente dnlettra, oproximanOo-se dnquel-Io aiitiga interpretnçflo preto-nono, quo tevonliourn de sero viva vox júris cioilts.

Pnra ostes casos, em que setrato de senlencenr entre o cnpti-vo e o escrovisodor, éque foi-lo soiemnomente a lição dogrande.contmentndor finnce/.:

« A jurisprudeiicio, particu-iarmenlo encarregada de mnn-ter a exoctnnpplicaçflodns leis,riflo hesite em ampliar umadisposiçflodo direilo eommum,por identidade, de motivos, res-tringindo, pelo contrario, as dis-posições excepclonaes e exor.bituiites; em pesaraitentamen-téyas vantagens e os inconve-Mentes de cada interpretação',e consultar, afinal, a equida-de, quer-se dizer, a equidadedojttrisconsuKo, que se revelo,nflo so pelas inspirações daconsciência e da razão natural,mas pelo estudo nltenio, peladprecioçflb intelligente dos tex-tos da lei, dos j)rincipios dasciencia jurídica e das neces-si dades da sociedade, a (De-molombc. Traitó de Ia publ.,de.s eff.et deVapplic. des lois,p. 130, § íityRevista f.x-officio nas cau-

SAS DE LIBEnDADE

Cobe esse recurso, quando asentença da relação Jbr favo-ravel d liberdade t

2 Nflo.A lei n. 2040, de'28 de se-

tembro de 1871, ort. 7o, § 2o ereg. n. 5135, de 13 de nov. de1872, art 80. § 2o, preceltunm:

«Nas causas em favor daliberdade hoverfl oppelliiçflo ox*oflicio, quando as decisGesjb-rem contrarias d'-'liberdaite.i>

Logo, quando as decisões Tu-vorecerem o liberdade udo haappèllaçõo ex-officio. {Ribas:Consolid., art. 704.)

Nflo se concedendo nppellaçfioex-officio, como poderia ndmit-tir-se ex-officiò revista •?

Revista, definem as nossosproxistos, á o reounso que pn-ra q Tribunal Supremo se in-torpõo das decisões proferidaseM ultima instância, nos dif-fereules juízos em que na loiso permjttem, (Romalluv. Pi'ax.btVií,, â 357; Prat, civ. eeomm.,p, 252. Paulo Baptista: Theor.epfat. dopr.ctv, §220)

Mos, relativamente d ocçfloofficial. quando a sentença rc-conhece o liberdade, a ultimainstância è a primeira, (t. ereg, citados.)

logo, aos stJdtensw dQ se-

giuida instância contrários Aoscriivlilflo, nflo coito oííicial-mento revista.

Iienegiiinlo n nppolloçfio cr-officio, n lei denegou o menos.Como poderia aulorisor o mais,aíítorlsondo a revista t

Como consentiria na revista,remédio extraordinário, desdeipie racurára n remédio ordi'nario da nppellaçfio f

Se fl aiíçfl») oflicinl noutro aliberdade nfio permltto nem se-gunda instância, conio bn defiicultar a revisto', (jue renovao feito nos mflos do tribunalrevisor 1

Sc afio Qdmille, por iuicialivada acjflo ofliciol, contra a lliier-dade, a luterforcncla da Rela-çflo, como concederia a revista,que dfl lugar a dois jiilgamen-to-, o determino a íii.tervehçflodc dois Iribunaes 1

li' palpáveln obsiirdidade.Klla fero a regro, deprehen-

sivel das ííóssos leis, do querevista não pòdc caber, ondeantes não cabia appellação.

Convém consultor, ainda,quanto fl espécie, o espirito dalei de 2.S do setembro; porquedo espirito dns leis e do inten-«•flo, potente ou Intente, do le-gislndor, depende a solido in-telligcncio dellas. (Est. da Univ.dn Coirnb., 1. 11, t. 2°. cap. 7o,§5°; l. 0", cup. lifln.)

O desígnio dn invitcaçfio cren-dn pela lei de 18716 manifesto:elln nflo qui/. que a ocçflo es-ponto nen dn justiço fosso jamaiso vordugo dos escravos, enten-dendo que do direito dos se-niioros era mais que Iinstante*garantia o próprio interesse dei-les na sua fortuna.

Pareceu-lhe ignóbil pnra oorgflo publico da sociedade, opapel de recorrerem contra oe^cravisado, quando o parle, ointeressado, o prejudicado nfiorecorre. Esse era o sentimentode uma legislatura conserva-dora, ha deseseis nnnos. Hojequerem voltar atroz dessa ópo-co, e impor ao ministério socialda justiça n funcçfio de fia gol-lo publicoconlra os miseráveisqne, em todos o.s tempos, foimissflo sua proteger.

O supremo tribunal do paiznflo sanecionarfl esta theoria deoigozes.

Convém ainda advertir:As cousas de liberdade sflo

inestimavois, a bem do que li-tiga por ella: libertas inesti-ihabllis', nflo soffram avnlioçflo.(Alv. de 6 de jun. de 1755 § 13),senfio unicamente para se de-terminar a alçada em referen»c>a ao que demanda pela es-cravidão. ( Ribas: Consol. doproc. civ., vol. II, p. 113.)

Por on tra: o escravo dispõesempre de nppellnçfio e rovis-ta; o senhor, sú nos cosos emque o litígio transcende o alçada.

Releva, pois, nos pleitos quesuscitaram esla questflo, veri-ficar'o valor da aCçflo, pelo doe-cravo, ou pelo do estimaçãoque houverem dado ao feito oslouvados.

Sc a importância nflo exce-der a oleado das Relações, isto6, se nflo ultrapassar o valorde dois contos de réis (ilecr. n.5618, de maio de 1874, nrt. 11)nem do próprio senhor, quan-to mais ex-officio, é admissi-vel revisto.

Rio, 19 de junho de 1837. ;

Ruy Baroosa

NoticiasPor decreto de 30 de Março

uliima S. A. Imperial Regenteconcedeu perdão ao sentenciadoCnssemiro Ribeii o Marques,quase achava condemnado a prisãoperpetua peto jury d'esta capi-tal, ha mais de 33 annos. ,2t

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Indulto a deiertorMPor outro decreto de igual

doto forom indultadas ns pra-ças do exercito e do armadaque commetleram o crirtie del.a e 2.B dlzèrçfiò simples, e quose apresentarem fls autoridadesdentro de dous mezes n contarda data em qeii fòr o decreto pü-blicado nn localidade, ésten-dendo tambem< tol indulto aosque jfl se nchflo cumprindosentença.

No dia 1C do corrente totle-òeu no freguezia do Allemflo,onde ba tempos residia, o nos-so co-religionnrio e amigo te-nento Pedro Rilteiro da Silvo,ottictol reformado do exercito,onde prestou bons serviços aopaiz. Era natural do provinciada Bania, e poi do nosso la-lenloso comprovlnciano e amigosr. Antônio Ribeiro da Silva,que se acha presentemente nacorte estudando ea Escola deMedicina', í ^

Regl3lrando o lata! aeonto*cimento, «nvtatnos a t*i »o^

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so distincto amigo, como nosde mais parentes do llniulo,03 nossos sinceros pezames.

Foi exonerado de presidentad'esto provincia o boclinrol Fui-gencio Flrmlno Simões.

Tiverflo bolxn do serviço doexercito por Incapacidade phy-slco os soldados do 20." boto-lhflo de infantaria JoaquimFrancisco Braga, c Manoel Joa-quim Soares.

Seguiram. pnra ó Itio Vcrdoos srs. dr. José Folielnno lio-drigues de Momos o JeronymoRodrigues do Souza Mornos,quo vfio ali medir os terrenosde diversas fazendas.

ActoM Ofllclúe»Foi exonerado:—Manool Jooquim Rodrigues

—de 3." supplen le do delegadode policia do Santa Cruz.;

Foi nomeado:—Guilhermino d'Araujo Gui-

marfles—2." siipplciitc do juizmunicipal dc Arrayas.

Foram concedidas as seguiu,tes licenças:

—De um mez, ao collectordas rondas proviuciiics do RioVerde, Theophilo do Mello Co-bral poro vir a esta capitaltrator de negócios da collec-toria.— De dous mezes, ao pro es-sor publico d'estu capital An-tonio Hermano de SiqueiraFleury, para tratar de suasaüde onde lhe convier.

—Ue trez mezes, a professorade Entre Rios d. EdmundoArmnndlna Cavalcanti d'Albu-querquo, para igual fim.

YY."H<i-(x- ''" ''¦'¦¦''¦¦':.'¦¦

Folleceu no Rio Verde o nl"feres Ladislfiu Borges de Cam"pos, 1.° tobellifio e escrivfio deorphãos da referida l«jcalidade.

Escrevem-nos da Corte : '_ Aqui estão 5 juizes dc di-

reito de Guvaz—Miranda, Won-derley, Loyblo, Ascendino e umda Palmo que creio cho ma r-soElyseu, filho do Pará.

« Ando tombem por aqui oFulgehcio a trocar as pernas, e;dtz-se muito arrependido da pi-jif administração que fez em, Goyoz. ,, ,; ««.plsseram-me que elle mot-té^os botas no.tal partido queohi tem o nome de conserva-dor.

« Nfio se sabe ainda quem osubstituirá; contaram-me npe-nas o seguinte:

« o Wanderley vai ser no-meado para uma comarca de-2a entrancin; o Loyola passapara a Formosa e o Mirandopara Paracanjuba. .

« Outra. Brevemente vai pa-ra Goyoz um medico major tifim de exercer o lugar do de-legado do ciiurgifio mór do ex-ppoito

. « O Jofio Corroa tirou outroretrato em ponto muito gran-de, de chapéo armado, fardabordada, solteiras, espada, e oque ha de mais engraçado—com ns mfios nos cadeiras, umaposlçfió verdadeiramente ridi-cuia. , .

« O Julio continua a disfruc-tar osconfeiteiros e botequins. »

Na Escola Polytechnlcn docorte fizeram exame das mote-rins quecursavfio os nossos in-teUigentes comprovhicinnos sr.Arthur Nopolefio Pereiro do Sil-va e Antônio Felix de FariaAlbernúz, quo foram aprova-dos plenamente, concluindo oultimo, o curso de engenha-ria.

Achfio-se n'esta capital osnossos distinetos amigos deJaraguá srs. Diogenes GomesPereira da Silvo, Manoel Go-mas Pereira do Silva e AntônioFeíix de Souzo.

Comprlmentomol-03.

2." snrgonto Joronymo JosôLeito de SiuiFAniin, o deter-minou quo fosso o mesmo ro-baixado do posto.

Falleceu om S. José do Aro-gunyo o sr. Jouquim llodri-gues Jordim, professor de pri-moirns lottrasdu mesmn loca-lidado.

Anj In lioScpultou-se un tardo do 2t

do correnle um liíiiocòntò lllbi*ulio do nosso distincto amigosr. Francisco Craveiro do Sn,digno empregado da Tliozoura-riu de Fazen d n.

Consta-nos quo no íim docorrente' scú dissolvido o ros-to dn companhia policial queainda exista h'osÍa cnpitnl.

Follccüii n'cstn cidade, n.)din 22 do corrento, a mfii dosr. Jofio Lourodo Gomos, vieli-iria dc nífccçfló pulmonnr.

Consta-nos que vni pedir dc-fnissíio do cargo dc collectordas rendas provincifies do dis-tricto da capilal, o sr. Salva-dor da Cunha Moraes.

noHnptii*c<*linont.u«lo unia mo«*n

Pessoa fidedigna informa"nos, que no dia 3() do pnssad0(sexta-feira dopnixfio) desup*parecera do arrayal da Marrauma orphfi do nomo Anna,tutelada de Jofio Antônio detal, eaté hoje nfio ha quemdc noticias d'elln.

Essa moça, diz o nosso infor-manta, residiu cm casa de Boi-bino dc tal, de cujo poder,por qiiostòos particulares, sa-liiu para a casa de Paulina,mulher do Benedicto, d'ondetambém, por questões porliculares, tevo de sahir, procu-rando a casa do seu padrinhoe tutor Joflo Anionio.

Dar-se-ho coso que tenhasido victima do algum crime?

Acha-se n'esta copital o re-verendo P.jJofio Vicente Quirinocapellflo do collegio Isabel, noAraguaya. .-,-. *

Foi transferido para a compa-nhia de cavallarla de Goyaz oaiferes do esquadrão de MinasSaturnino Antônio de Azeredo

sob a epigraphe Ministério doImpério:

« 1' oi escolhido senador polnprovíncia do Rio de Janeiro osr. conselheiro Alfredo Rodri-gues Fernandes chaves.»

Isto ao monos sirvu-lho doconsolo!

(Dn Gazeta do Norte).

Os liberaes da corte nfio apre*sentarão candidato na eleição q.*deve ter tido lugar no dia 19 docorrente, no i.° districto.

O governo imperial aprovou«parecer do conselho de disci-puna a que foi submeltido o

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c:ihihoi*«*Io

A câmara municipal da villade S. José de Tocantins dirigiuao illustre cidodflo QuintinoBocoyúvn, redactor chefe doPagz, a seguinte maniiestaçfio:Pnçn «Ia camnrA munici-

pni «lo ti. .Iohò do To-emitiu**, «ni *»ohh«o ox-trnorullnnrln, V «le A-bril do 18**»

Cidadão

A cumnrn municlpoi de S.José de Tocantins nfio pôde dcl-xnr de, cm nome de seos mu-nicipes, felicitar no redóctór che-fe do Paiz pela brilhante vicio-ria quo alcançou o 7 de Mo**çoultimo, obrigando fi coroa a de-mittir a bem do serviço publicoo ministério de 20 de Agosto.

Se, hoje, desse gabinete detristíssima recordação,,, que pe*snva sobre o nosso pátrio comoo instituicfiò negregoda o quoprocurava servir, vemo-nos li-vres, cm grande porte o deve-mos o vós, cidadfio, oo vossoocrysolodo patriotismo, no vossobrilhantíssimo talento, n vossopenna admiravebélnvencivcl.

Os brazileiros,dignos depor-tencerem fi pátria de Tiradentes,si orgulhfio, cidadfio, em con-tor-vos entre os seos guins es-pirituoes o sem duvida vos se-rfio reconhecidos pelo incom-pnrovel triumpho queconquis-tostes pnra a democracia e poraos nossos direitos constitucio-noes.

A câmara municipal de S. Jo-sè de Tocantins saúda, agra-decido, ao impávido defensordas libordodes públicos, oo ei-dadfio Quintino Bocayuvo, glo-ria de sua pátria.

O presidente— Romão da Sil-va Rocha Vidal.

Vice-presidente, João Feman-cies de Carvalho.

O vereador, Antônio Josó Ta-veira.

« « Antônio Francis-co Santiago.

« « '' Francisco Joa-quim da Silva.

« « Joaquim fnnocen-cio Adorno.

« « Getulio Francis-co cia Silva,

O secretario, Benedicto Ribei-ro de Freitas.

O Correio Official (!) de Goy.oz dó esto noticia de espavenjo,

Renlizou-se honlom ns 5 ho-ras da manhfi no copolln deS. Francisco do Paula, o cnso-monto do nosso considerado a-migo ccorreligionário si'.cop".Diogenes Gomes Pereira dn Sil*vo com n cxni". srn. d. AnuoRodrigues Jardim, filha do nos-so amigo sr. Jofio Roiz Jardim.

Crescido numero de pessoasdistinetos de nossa soclcdndocoucnrrou no acto o en-tro cilas notamos os seguiu-tas: Dr. Campos Carneiro, tu.coronel Antônio José Colado,Joaquim Fernandes do Corvo-lho, Bernardo A. «Ie Fnrln Al-b()inoz,cop'"s. José Ignacio Xa-vier do Brito o Braz Abrantes,Luiz do Camargo $•

Os parentes dos cônjuges ochovam-se todos presentes, ser-vindo «Io testemunhos por par-tc «ia noiva os exmns. sras.d.d. Dclphinn Augusta Roiz doMoraes o Adelaide de BulhõesSouza e por porto do noivo osDrs.Guimorfies Natal c Leopol-do de Bulhões.

A noute do mesmo dia tevelugar em casa do sr. JouquimGustavo da Veiga Jardim umoanimada soiréc, quo terminouas 11 horas mais ou menos.

Tantas c tontas foram as ricose interessantes toileltes que ti-vemos ocensiflo do ver que nflonos podemos furtar ao desejodo fozer aqui ligeiro descrip-çfio dc olgumas dellas.

A da noivo : —saiu de linhoe soda bronco, liso. com pe*quenn túnica de philó do sedabordado, preso por laços de fitae grinaldos do tlòres de loran-geiro; corpetc de setim macau,branco com peitiiho do mesmophiló, bordado a contas.

A do umn moçn morena,cujo penteado attraia nttençfiogerol: —soia o camponezo, demerinò azul cloro, corpinhodecotado da mesma fozendo,coberto por uma polonesa deum rico e original tecido derendo de 9éda côr de vinho.

A de uma moça alva e ro-zodaí —vestido de domasse dosoda e 18, grenat, enfeitado desetim da mesmo còr.

A de umo moça moreno deolhos negros:—saia do lfi azulcloro, corpo e túnica de du-mossé dc sôdo do mesma côr,enfeitados de romilhetes lin-díssimos.

Finolmente-os de duos se-nlioros casados, que revelavamextraordinário gosto: a l.a ves-tido de brodè côr de hovuna,singelo e elegante; o 2.a ves-tido de moskoviln vorde-mar,corpo, avental e coudn de vel-ludo brocodo verde escuro bor-dados a conto.

Longe iríamos se tentasse-mos dar uma idéa,do todasas toileltes quo lfi vimos o ad-miramos.

O sr. Jofio Rodrigues Jardime stiq exm." sr.n captivou atodos os convidados por suasàttenções e nfitabiiidade.

Consta-nos quo o sr. rapilfioDiogenes regrossarfi com a suafomilio, no din 1.° do mez vin-douro, pora n suo fazendo, nomunicipio de Jaraguá.

Aos noivos o seu*» dignos pa-rentes os nossos sinceras fe-licitações.

EJditaesA camoro municipal dn ca-

pitai taz publico, que tendo demanflar construir no LargoMunicipal um caminho calçadode pedras, de 1,"50 de largura,fi começar da esquina da cosado major Ignacio Soares deBulhões á do beco que vol aseminário, cuja obra está or-coda em 633$130 reis; convidafiquelles que quizerem orre-ritatar esta obro, o comporecerno Poço Municipal no dia 7 deMuio próximo futuro, os 11 ho*ros do dia, apresentando suospropostas em cartas leixadas,e declarando n'ella3 o menorpreço porque fozem o obro e otempo de suo eoncluzflo deven-do os proponentes assistir aabertura das propostas.

Secretaria do Cornara Munici-pai de Goyaz 23 de Abril de 1888.

O PresidenteJoaquim F. dc Carvalho.

O SecretarioAntônio Luiz de Castro.

A thesouro rio de fozendo des-ta provincia, até as 11 horasdo dia 3 de Maio p. futuro,recebe propostos para as obras» fawr-se uaa seguintes pou*

los da estrada do sul. a ou-jo orçamento attlngo A som-mn do 1.228*100 reis, e podeser consultado nesta reparti-çfio, o sabor:

«ConcertoNa Ponto Lavrada orçados

em 286(000Na ponte do Cordeiro orca-

dos em 4üj5x>No pontiltiflo do Lagoa orça-

dos om ' . . 245$300Rompo.. .orçada em 4009Q0ONa ponto do Rio doa Bois

orçada em 128$ü0ONo pniitllliAo do Rio dos Bois

orçado em l)fl$800Nn ponte do Retiro orçada

cm . 321001.228|100

Quem pretender â arrema-taçfio deverá pngnr couçflo pre-viu do valor correspondente o10"/o do importância das obras,o previne-se oo mesmo tempoque nflo será aceito como con-diçfld do preferencia o prezodo garantia superior no deum nnno, n que Impllcitamen-to se sujeita todo o controc-tante do obras de construcçfio:o que so faz publico, do or-dem *do sr. Inspector LuizGáudio Fleury.

Thesouro lia de Fozendo deGoyaz, 25 do Abril de 1888.

O 2o. escripturario.João Gustavo de Sant'Anna.

o «compadre estava dando nosna barriga. V; .

C-F.-Ocô esto Injuriandocomp.*. eu se quizer poisomondol-o prender porque «ouautoridade e dove-ma respeitar.

c—A.—ora «comp.* nflo sajabôho, nfio diga asneiras!

C—F.—Sabe o que male-a-deus argum dia eu me vinga*rei.

c—A.—(»'»foliando em quan-to o comp/ ae redrava) In*feliz lugur, infeliz situação, ¦que estado decadente chegou opartido conservador n'esta pro-vincia. que conda cargos d'es-to ordem a um typo lgnoran*>le como este t

i Ora bolas.

ANNUNCIOSCORREIO

A Pedido•CatnIAo

Sr. Redactor. No ultimo do-mitigo do mez passado indo euouvir missa, e chegando umpouco cedo fiquei no odro doIgreja esperando ser hora de*celebro r-so os oflficios do Igre-ja, quando ouvi o seguinte dia-logo que me fez prestar todaa òtlençflo.

Compodte Ámbrosio do Pu-rificoçflo—Bons dias CompadreFelicíssimo como tem passado!

Compadre lehcisslmo LopesSimões—Tenho andado umpouco perrengue comp.8,- e oseu afilhado também tem es-tado doente com uma uruçâoque lhe sahiu no rosto doca-ia, que me tem dndo que fa-zer, porem agora está melhorporque o comadre (.uiterladeu-lhe umn mezinha que es-tá fazendo bom enfeite Deoslouvado.

C—A. Em quanto nflo che-go o sr. vigário vou dor umavolta pnra matar o tempo!

Comp.0 F.—Espera compodreòcé nfio soube da minha no*meaçfio 1

C- A.— Ah 1 sim. Parece-mo |ter lido n'esse papel que traz-o título de União uma uomea-;çfio, porem nfio Hz reparo.

C—F.—Pois saiba compadreque fui olumiodo segundo su- jprenle do juiz moncipal.

C—A.—Entflo vocèogora es-tá groúdo!

E* segundo supplente do juiz jmunicipal...

C—F.—Pois entom» comp." jeu sou coçoodaf Nflo ho nn-•dn como a gentes ser chefe de \partido.C—A.—Mas compadre vocô ô ;nnalplinbeto, nfio pode oecupar >Um cargo d'esses!

C— K.—Aiialphnbeto sei _ elle!O comp.6 pnra conversar nfiopreciso chingar a gente, eu nfio ;sou brinquedo!4 C—A.— Eu nfio eslou chin-gnudo, digo que o compadrepouco ou nado sabe ler, equem nfio sabe é onnlphabeto, \é este o nome que se dá n-quem nada sabe!

C—F.—Desculpa meu comp.?,eu nfio sabia o que era essen«>me. Nfio ha nada como agente tor livros paro aprenderesse polavriodo.C—a.—Alem disso a lei ébem explicita só podem sernomeados supplentes de Juizmunicipal pessoas indepeden*tes e que sejfio intelligentea,e de poslçflo.C—F.—Ora! ora comp.' «ácôfolia Isso 6 de In v ej o, polapr'o «ser suprente precisa tudoisso? _.

C—A.—Decerto. Ppis o com-|padre nada sabe nfio pode fa-zer justiça como dava ser.

G~F.—Ora comp.* isso nfio.ô bicho de sete cabeças, eu oque quero 6 ganhar cobresquanto ao mais que se arru.mem, e quero agora laser H.gura.C—A.—Figura tem feito ocompadre' nfio em política.C—V.—Entonce em que tenhofeito figuro meu compadre.

C—A.—No ignorância, porqueo comp.0 se tivesse nm poucode pensar nfio acceita va essecargo, porque nfio tem hablli-tações, e ha bem pouoo tem-po o seu irmfio, veio buscal-oyare florir ^ ^ ^m

Parte o carreio de Cotolflo a3,8, 13, 18, 23 e 28.

ChogaChega o correio de Catalão a

3, 7, 13, 17, 23 a 27.As chegadas nos dias 3, 13

e 23 fazem-se no mesmo diada sahida do correio, e nio navéspera como as de 7, 17 a 27,porque as trez viagens primei»ra mente mencionadas estão o-brigadas a uma volta da seisléguas para passar a mala «mSant'Anna dAntas edeixar outomar a correspondência d'a-quelle arraial.

Goyoz, 26 de Abril de 1888.O administrador

Custodio Roi: de Moraes.PARA A CABA DE

Ignacio LealA Rua «tf de Abril«¦quina do largo do Rosorto

NCMKRO 97, ACAUÃ DK CHKOAH, N IfTA* *etiegar ot gtncros MguintM:Louça, chapéos da sol da to»da qualidade, excelentes vinhosdo Porto, Lisboa, Tinto «Branco, Genehha Holandéza.Cognac da marca (Marie Bri-zard 4- Roger). Vermout. Man-telga, Camarões secco a emconservas. Passas novas, Na*zer e Amêndoas, Morta dei Ia.Llngub.ns, Ameixas, Sardinhascom azeite, tomates a mm-teigas, massa de tomates, fa-moras, molho !ngtoz, moatar-da Inglesa. Conservas, Azeitodoce rellnodo. Cicrveja praiaInoek.-carlsbeug. Viknna!KnoNi>iu:iNz-Nnclonal, Maçar-rões. Vinagre do reino <J* f.Objectos de armarinho, gran-do sortimento de perfumariascomo Coriloples do Jopfio, Oao-

ponoc, Oriza Moskary em ex-çencia e óleo, Vigor para oa-bello, Água tlorida, Pote Vle-na de Pinaud. a muitos vidrl-nhos de cheiro desde 200 atAa#uu»; Peitoral de cambart!chorope de ongico compoatoÓleo do figado de bacalhaufórruginozo^ Vinho de Vlvléne.Vinho ferruginoao de AroudPoslilhas do Julien. Pílulas daBlancard. e Ulaud t * * * «muitos outros artigos de «íro-gos a armarinho. xxT:

. Fasendas, cliapeoa.iroúpigfoilais..fierresetas, luolhadoro-leo, tinta de todas as corescompostas, pinoeiSi vernlàS!água ras seccanle tudo con--cernente a pinturas encontrarápor ^m preço sem igual, sal-vando apenas o seu principale carroto, e o motivo dessaqueimo è o annunciantt óm*.jar deixar por emquanto docommercio. y,x'x^

Twbta ten -liiM ArféM im te-¦e», Mibni, mmm i smàSu. lü-iui pel* e«ü. m umi*. ¦'y*'" ¦

O abaixo assignado reaUan-to na Villa do ••Currallnho.-dSta provincia, communica â aa-us amigos e rreguasaa, qua ntfta data deu aoeiadadâ em auicusa oommarcial ao sau an-ffit B«««»rio Alexandra doAlmeida, formando a uovaso-ciedade cpm a fltma d^-Men.des Moreira f C*; a qual u__r-qualquer dos socioCooníor&Mocha-se eaUpuiadono contratoque se lavrou por «criaturapublica perante o Tabeinio2Santa-Anw. ( '"T^

Outro sim. qua a flrm_ p_.dro Mendes Niorelra, dTqSÍ;só faria parte o abaixo asa_a-nado entrou nesta data aaoliquidação. !^y ^Goyaz, Io de Março de 1888.

Pedro Mendes Moteir;

AlMft IiftlfcM, w,tti-im laiaftt{t mnum tdAm mm tahat mlutlnu •• ik 1 M lai* v 7 km4i miU, mfifdU «e S, fmêmétPula « cmiüui f-AiafaUt • |«éM•i w «tlUf» !• MMUtll «| MWfW^P*» -y

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