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. ... ... '¦¦ ANNO PT ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre8:000 - Anno 12:000 (Provincias e Interior) Trimestre 4:500 Anno 18:000 A assignatura oomeça em qualquer tempo e termina no nltimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EEIS. RECIFE-SEGUNDAI-?EIRÍ\. 14 DS MATO DE 1877. —¦ ¦¦ ¦». I____a <e>a-.j-<o> m w.» a. .mme. Vejo por toda parte um sympthoma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisação. Um dia os povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? p. felix—Disc. no Congrec. de Malinas, 1864. Edigão de hoje 2500 GHRONIGA da Y«legraii-aiiaifi Do Diário boje, transcrevemos os seguintes: (Agencia Havas:) ÜRLEÃES, 11 de Maio. SS. MM. o II. o Imperador e a Impera- triz do Brasil foram visitados por D. Fran- eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão de S. M. a Imperatriz. Pakis, 11 de Maio. A Boumania tomou parte na guerra. Começou o bombardeio em Galatz, Reni, Ibraila, Kalafat, e Wíddin. Londres, 18 do Maio. Um monitor turco foi mettido á pique, SO Danúbio, pelas baterias russas* Londres, 18 de Maio,, á tarde. Telcgrammas de procedência turca dão a noticia de que a ala direita do exercito rus- so, naAzia Menor, foi completamente ba- tida nas immediaçoes de Batom, perdendo 4,000 homens entre mortos, feridos o pri- sioneiros. Assembléa Provincial Fanocinnon anteboutem sob a preuideaçia do Sr. Nasci- mento Portella. Approvada a aota da sessão anterior o Sr. 1' Secretario o seguinte expediente : Um abaixo asBignado de moradores e próprio- tarioH do lugar denomina _o Totó-Povoa-o, po- âindo gue . ejum creada. nma cadeiva para o nexo mascnliuo o qptra mista.— A' commissão de instrncçàw publica. Unia petição de Rodrigo Lobo do Miranda, professor da 3B cadeira dn freguesia da Boa- Vista, requerendo qno se autorise a prèfli.deiVpia da Ipiovinoia a removcl-o para oulra cadtor», ainda qne peja de eâtranoiã inferior; ou, no caso de quo isto lhe bojb. negado, nm anno de liòoi-ça com todos os yonòimentos;—A' commiHflãü do petições. Outra do William James Lindsey e Ji ão P-?- reira do Araujo Cardoso, òorio .SBiouarioe da es- trada de ferro de B-be-lonro, podindo pi-ornga- ção por oito aanos para - conoluGão dns obras da mesma estrada.—A' oommiesão de obras pu- -lioás. Um parocor da commissão de petições pediu- do que neja ouvido o òiroctor geral da Inn- trucção Publica nobro a petição do Consclbo Di- rèptpr dn Sociedade Propagadora da IuBtrutição Píiblíoa da pa.ochiu de Nossa Senhora da Gra- ça.—Approvado. ij, São apprpvadftP BQoofBStvamenfco as ro,.ac- çõefi de trez projootos. E' julgado objecto de deliberação o vai a im- pri mi rum parecer dn com,mÍ8São de.petiçõeB, oõnòluiudo pelo seguinte projeoto : Ail. união. Fica o presidente da provinoia autoridado a dispondêr ntó a. qnantia de 500$ oom a impressão do Oooipendio de Hi-tcrin Nn- tnral, offérooiílo pelo Dr. AnguBto Carneiro Monteiro da Silvu Santos em beu-fíoio da Es- cola Normal, logo quo fõ'.' osto approvado pelo conflolbo di.e-to. da Escola Normal. Entra em discussão e ó adiado a roquorimen- to dp Br. G. de Druuiraond, dopois do terem orado os Srs. Ãldõfuiado Junior e Ratis e S;1vk, tecido oato nltimo Sr. Deputado justificado tisz emeudap, o projeoto vio torça policial. E' tambom adiado', u requerimento do Sr. Manoel do Rogo o dopois do fr.ílur o Sr. B. Gui- mttrffoE, o projocto orçamento municipal. Continua à dÍ80Uflsã'i do art. 5- do projeoto u. 2-2 do 1870, ostíibülocondo diversas medidas relativa? a inslrno.âo publioa;Encerradò o debn- te, o 'approvado o artigo com o additivo o emen-' das. da commissão-, seiido rejeitado o do Sr. G. Oâvà-õatate,.prej'"ciioando ma outro do mesmo senlior", b àpprbvadoi [uatorze addilivQS rio _¦. Rsü-i o Silva. Entrando am 1? diKouRSúo o projo d-to n. 54 do 1876, quo autóíiaa c presidente da província a appoentarp oilicial da Santa Oasa do Mi-orioór- áia Manoel AhtònMo Viogas, roconhoce-se não haver numero, o ó levantada a ti-S-üo. A ordem do dia para bojo é a oontinuação da antecedente, o maia 2? disoussão Co projeoto n. 40 tio corronto anno. __ _•-.«?_ fi-'se. i-iiMO—Não é nosso empenho neiu missão deprimir a reputarão de ninguém, embora seja adversado. Em nosso _. 1130 de 2 corrente, pn- blicamos uma noticia que nos deram de Pa- nellafi.attribuindo ao Sr. capitão Ribeiro Campos o rapto á viva força cie uma moça. Apezar dos arreganhos fora de propósito com que no dia seguinte sahio nos ao eu- contro o Tempo, quem leu a nossa noticia devia ter visto que demol-n com reservas, Bem affirmal-a, o somente tendo em vista a posição officiál oecupada pelo Sr. Ribeiro Campos, o que tornava gravíssimo o faoto. Não nos apraz contribuir para a ruína das reputações e caracteres; pelo qne foi sr. H39 CORRESPONDENCIA' A Redação acceita e agradece a oollaboração. As.pubhcações particulares e annuncios deverão ser dirigidos para o escriptorio da typographia a rna do IMPERADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTADOBj AVULSO 40 EEIS. sessão, pegou de uma cadeira e ameaçou i dos mais ciíriosoH «__ ___,. " '".B oom .11» .,..ea.-. Ariati-tés da bilve.ra . «*_*SS S3l2 _'- publica oontra aquelle!! Caridade Evangélica— se na Reforma de 27 de Abril: r--T- . r- ,~ .-.- , « Escreve-nos um amigo muito impor-escreve V.rio_^ Zr£t*** ?T °8 dentM» gamos hoje em reconhecer, por amor à ver- I tante da freRne.ia da Bo«.,Eaperanca:mesma f_ioilM_i_r«_,- de..,.ettrM» com dade, que não teve fundamento a primeira « No dia 17 do corrente falleeeu o nosso*bo_?ca borda â * n,mfcal,,?rftP^- Com noticia, senão no ódio pessoal de um inin_i* correligionário e amigo Epiphanio José daIh* mor_.a -««« 8 c!ocile.t, eufi,i aa»» aga«- jorroligionario e amigo Epiphanio José da lha, marca^n^ Cnhi'iol" Costa, e nela vinva fui it-ni-mV-l-l-- ,.-. W __ ' _ ""' us"-Qa,li °°"a noticia, senão no ódio pessoal de um inimi» go Sr. Ribeiro Campos que jurara tirar delle vingança, despeitado por um faoto todo particular. Recebendo nó- informações em contra» posição á essa noticia, e dando-lhes credito, era para nós dever de honra desaggravar o Sr. capitão Ribeiro Campos de ama falsa imputação de que foi victima. Costumamos assim proceder porque ren- demos culto á verdade.e a confessamos ain- da que ella nos venha ferir. E' verdade que o Sr. capitão Ribeiro Campos recolheu em sua casa uma moça, mas o fez por ter esta se valido d'elle, afim de impedir um casamento a que a queria sujeitar sua mãe, mulher de maus costu- mes, quo vive cercada de gente depravada ; não empregou, porem, para isso a m.nor violência, nem reunio gent. armada para arrancal-a da casa materna, porque a in- feliz, moça de fugio para assim escapar às torturas que a ameaçavam. São essas as informações que temos e que noa nprossamos em tornar publicas, não por nos merecerem conceito, como pelo si- lencio em quo depois disso bo tem mantido o nosso denunciante. O sou á seu dono—; não quererao'i qne perante o publico fique o Sr. Riboiro Cam- pos reaponpavel por aquillo que não prati- cou. -Ubdh ca"i-Rie -_«__Sa_6«I..~-Escre- vem-nos de Jaboatão : « Vimos denunciar um facto horrendo e criminoso qne dizem haver -hlo praticado por dois homens, dignos de soffrur o peso da lei e o detipreao publico. Ha poucos dias uma mulher paupérrima, clestn, localidade, de nome Maria, kg dirigió no Neco dos carros, e sabendo desto que iam diversos passageiros e passageiras no c^rro que estava á descer para o Recife, en- tregou-liie uma sua filba honesta, moci- nha ainda, pedindo-lhe, mediante paga, que a deixasse em Afogados, ua pasa de uma sua tia. cuja residência lhe ensinou. Em vez de dar cumprimento ao ajusta- do. o tal Neco, abusando da couíiança quo nello havia sido depositada, conduz a moça para baixo, hospeda-se uo hotel do Quincas Borges, no qual não se quizeram aboletar os demais passageiros, e depois cie haverem conversado ambos, prepararam um quarto para a infeliz moça, e RÍta.noufco, o la! Ne- co perpetrou o mai:s hediondo crime, por meio de violência Dopois do tèrcousummado o orimo, aprç- senfeou-Ee elle cynicàmèntè ao sou commen- sal, mostrou lhe as provas do sua façanha, o foi«ò entrar no aposento, onde se ouviam soluços abafados, o por sua vez sujeitar a infeliz moca a maior aviltamento, conõlniq- do a sua prostituição !... Logo que amanheceu, o Neco partio para essa "capital com os outros passageiros, e do volta foi caminho diroito à Victoria, on^ de deixou nos prostíbulos irnmundps da prostituição uma pobre mulher inexperien- te, victima íía mais infame violência o do mnis negro abuso de confiança! j... Pedindo-lhes, Srs. redactores, que decm publicidade a est.- Cacto, digno tia mais se- vora punição, afim de quo as autoridades não durmam no cumprimento de seu dever, fazendo cahir sobre os criminosos a espada da ju.-liçft. » _SEi_-_ eSiH-SB _ie.q-.Ee-I» coiièè São bellezas desta aurora de regeneração: O presidente da câmara de Aracaju, ca- pitai da provincia de Sergipe, em plenal^Xposição naquellá oiuadeúm phanomeno 1 e Costa, e pela viuva fui incumbido de fazer- lho o enterro. Dirigi-me á casa do vigário e pedi lhe que fizesse nm enterro módico, pois a viuva assim me ordenara. No dia se- guinte, (18) veiu o corpo e foi sepultado no cemitério da irmandade d!esta freguézia, acompanhando o vigário e seu sachristão o corpo atè a igreja, e d'ahi ao cemitério, sen- do o enterro cantado, porém elle com o sa- christa bó, sendo o acompanhamento com- poslo_ da irmandade o amigos do finado. Depois das exéquias fui á caaa do vigário pagar as despesas, e apresentou me uma conta de 511$000, ao que lha respondi que excedia das «.rdvMis que tinha, e por isso iria consultar a viuva, ou que apresentasse a conta no inventario para eer-lhe paga. Tendo-lhe fallado na missa do ee.imo dia', elle, no acto da encomme*ndação, convidou aos assistentes p«ra hoje ás 9 horas em ponto assistirem á dita missa. Hoje (24), achando-nos reunidos na igreja matriz para* assistirmos á missa, depois de fazer alguns bapi-sados, eram 10 1/2 horas, o vigário tomou o chapéu e o chicote, o, com sorpre- sa de todos os assistentes, retirou-se. Al- guns amigos veúdoò retirar-se, foram ao encontro pedir lha paru dizer a missa, e eiie respondeu que diria se lhe paga._sem os õlíípOOü, ao que não anuui, e elle reti- rou so, ficando todos os assistentes e algu- mas familias do logar q,1e tinham ido tam- bem assistir á dita mi.ssa. _ lMi|>6â*'tttMte aat-.Irtto— Sob o titulo pedrinlía ds cobra, o Monitor Cam- pista publica o seguiute : « O nosso amigo Dr. Josó Heredia, que regressou aute-houtem da corte, apreseu- tou.nós o fmgmeuto de uma massa azula- da, qhá.si como lousá, preparada para sor applicada contra os venenos de cobras, iu sectos, do peixe arraia e mesmo contra as dentadas de cães dam nados. « E' uma preparação indígena, cuja for- mula foi descoberta pelo Exm. Sr. D. Joa quim, actunl e venerando arcebispo da Ba- hia, em suas viagens pelo interior das pro- vincias de Goyaz e Matto-Grosso. « O digno prelado, por bem da humáni- dado, commuüicòu ao nosso ami»o Sr. Br. Josó Heredia a formula, o remètfceu-lhe aquelle fragmento, acompanhado da seguiu- te carta: « Illra. Sr. Dr. José Joaquim Heredia Sá.—R.m-ttõ uma pedrinha cobra, o apesar ao lhe faltar uma quarta parte, com- todo serve, não para modelo como para ser applicada ooutra venenos das cobra-., ineectòs, do peixe arraia e contri. a bydro- e consolações no do phobia. « Muito bo". viagem seio de sua Exm a. família deseja a V. S. -+¦ Joaquim, arcebispo da Bahia, 21 Abril de 1877.» « O nosso amigo Dr. José Heredia pre- tèade preparar a massa e expol-a ua ph.r- macia vio Sr. Vicente Antônio da Silva, para ner experimentada pólos seus collegas. « Muito es imarémo8 quo o resultado das experiências! corresponda aos humanitários desejos do venerando prelado, que presta com a sua descoberto nm real serviço, o aos esforços do Sr. Dr. José Heredia;» Para sor o m.doto o beneficio á humani- dade, deve o Sr. Dr. José Heredia tornar conhecida de todos, a preparação dessa ne- «_-'*__-./"_*»ªi- dra tao efncflz. PEienondiéiic» e.áHosè com ama perfeição que outras pessoas não conseguem com os braços. Segurando nma penna entre os dentes. unn «_>_>____. _.._'T*"•"TT"! _ , , -_-» -•--».««», «un» e dobra papel: faz cora os dentes um cego dos mais sólidos e consegue depois desfazel-o. Accrescentam que a moça exposta é um» linda criatura de 23 para 25 annos, e que a sua presença não inspira a repulsão que or- dinariamente despertam as deformidades norriveis. EütaUos-lJni-ilos-Uma carta par- tionlar reoebiaa dos Estados-Unidos, pn - bheada na Gazeta de Noticias, diz o secruin- te:° « Creio qae finalmente vamos ter uma excellente linha de vapores americanos di- rectos, depropriedade dos Srs. John Ro- açn & C, importantes construetores navaes desse paiz. «Para ahi seguiu via Europa o Sr. iisdel, com poderes para apresentar as propostas ao governo. « O governo americano deu a esses cons- motores a esperança de subvencionar essa linha, logo que o governo brazileiro tam- bem o faça. « Assim que os contractos forem assig- nados, a nova empreza porá no serviço seis excellentes vapores, dos quaea dois estão prompto, City afilio de Janeiro e City of New York.J * As viagens serão mensaes oa quinze, naes sogundo o que ficar estipulado. « E' preciso notar-se quo os Srs. Roach &, C. são muito ricos e ficam com a dupla responsabilidade de donos ila linha e cons- truetores dos vapores, e não organísam companhia. « O que esses construetores valem, po- dem attestal-o todos ós paquetes do Pacifico que dos seus estaleiros teem sahido e que são da carreira de S. Prancisco, Japão e índia, entre elles o City of Pekin que ahi foi tão admirado, em meiados do auuo pas- sado. « O oommeroio aqu* espera com ancieda. de a resolução de nosso governo, e eu pen« so que se esta linha for acceita aerà um grande passo para o deaenvolvimento das uossas relações commerciaes.» A' isto acerescenta e inesmo jor: ai: Bffeôfcivamentê o Sr. Tisriel acha-se n'esta cidade tratando do assumpto a que se refere o tópico da curta acima publicada, o sabemos que teve algumas conferências com o S.r. miniivtru dit, agricultura do qual conseguiu saber que o governo não sub ven* ciona tal companhia para a navegação, eu- tre o Rio de Janeiro o Nevv-Yorl_,s'ehão por auetorisação do poder legislativo, » A respeito do que fica publicado, a com- panhia Liverpool Braziliand River Pl.atc,, Stean Navigation doclarou aquelle jorna que, apezar do acabar o eontracto existen" te a 80 do Junho, pretende continuar a despachar vapores para aquelle destino e bem assim que se acha auetorisada a con- traotar o restabelecimento do uma linha regular, de ida e volta, logo qua o governo imperial se acho habilitado a fazer o con- traoto. Sí.a. ---i gwsi-.?_> ___-í. s©«â-sçaaáo —O general Changarnier escreveu o seguu,- to em -ípi aibnm : « Ei... politica, prefiro o govorno dos mu» dos; em jogos, o whist; no theatro, a pan- tomima; em arohitectura, um quartel; em musica, o som do canhão.» tttãabb sa QiEatro—O n. 97 deste. ra^oi.puaeii.» c?_pi«so—ü. jor- interessante jornal humorístico, distribuido naes de Borco.os dizem que se achava em hontem, vom illustrado de boa. gravuía? ....amenda-se tanto pelo espirito cri-

I a a-.j- m w.» mé a. .mme. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01139.pdf eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão S. M. a Imperatriz. Pakis, 11

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Page 1: I a a-.j- m w.» mé a. .mme. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01139.pdf eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão S. M. a Imperatriz. Pakis, 11

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ANNO PTASSIGNATURAS

(Recife )Trimestre 8:000

- Anno 12:000

(Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatura oomeça em

qualquer tempo e termina nonltimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EEIS.

RECIFE-SEGUNDAI-?EIRÍ\. 14 DS MATO DE 1877.—¦ ¦¦ ¦» .

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<e>a-.j-<o> m w.» mé a. .mme.Vejo por toda parte um sympthoma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centralisação.Um dia os povos despertarão clamando: — Onde nossasliberdades ?

p. felix—Disc. no Congrec. de Malinas, 1864.

Edigão de hoje 2500GHRONIGA

daY«legraii-aiiaifi — Do Diárioboje, transcrevemos os seguintes:

(Agencia Havas:)ÜRLEÃES, 11 de Maio.SS. MM. o II. o Imperador e a Impera-

triz do Brasil foram visitados por D. Fran-eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão de S. M.a Imperatriz.

Pakis, 11 de Maio.A Boumania tomou parte na guerra.Começou o bombardeio em Galatz, Reni,

Ibraila, Kalafat, e Wíddin.Londres, 18 do Maio.Um monitor turco foi mettido á pique,

SO Danúbio, pelas baterias russas*Londres, 18 de Maio,, á tarde.Telcgrammas de procedência turca dão a

noticia de que a ala direita do exercito rus-so, naAzia Menor, foi completamente ba-tida nas immediaçoes de Batom, perdendo4,000 homens entre mortos, feridos o pri-sioneiros.

Assembléa Provincial — Fanocinnonanteboutem sob a preuideaçia do Sr. Nasci-mento Portella.

Approvada a aota da sessão anterior o Sr. 1'Secretario lê o seguinte expediente :

Um abaixo asBignado de moradores e próprio-tarioH do lugar denomina _o Totó-Povoa-o, po-âindo gue . ejum creada. nma cadeiva para onexo mascnliuo o qptra mista.— A' commissãode instrncçàw publica.

Unia petição de Rodrigo Lobo do Miranda,professor da 3B cadeira dn freguesia da Boa-Vista, requerendo qno se autorise a prèfli.deiVpiada Ipiovinoia a removcl-o para oulra cadtor»,ainda qne peja de eâtranoiã inferior; ou, no casode quo isto lhe bojb. negado, nm anno de liòoi-çacom todos os yonòimentos;—A' commiHflãü dopetições.

Outra do William James Lindsey e Ji ão P-?-reira do Araujo Cardoso, òorio .SBiouarioe da es-trada de ferro de B-be-lonro, podindo pi-ornga-ção por oito aanos para - conoluGão dns obrasda mesma estrada.—A' oommiesão de obras pu--lioás.

Um parocor da commissão de petições pediu-do que neja ouvido o òiroctor geral da Inn-trucção Publica nobro a petição do Consclbo Di-rèptpr dn Sociedade Propagadora da IuBtrutiçãoPíiblíoa da pa.ochiu de Nossa Senhora da Gra-ça.—Approvado.ij, São apprpvadftP BQoofBStvamenfco as ro,.ac-çõefi de trez projootos.

E' julgado objecto de deliberação o vai a im-pri mi rum parecer dn com,mÍ8São de.petiçõeB,oõnòluiudo pelo seguinte projeoto :

Ail. união. Fica o presidente da provinoiaautoridado a dispondêr ntó a. qnantia de 500$oom a impressão do Oooipendio de Hi-tcrin Nn-tnral, offérooiílo pelo Dr. AnguBto CarneiroMonteiro da Silvu Santos em beu-fíoio da Es-cola Normal, logo quo fõ'.' osto approvado peloconflolbo di.e-to. da Escola Normal.

Entra em discussão e ó adiado a roquorimen-to dp Br. G. de Druuiraond, dopois do teremorado os Srs. Ãldõfuiado Junior e Ratis e S;1vk,tecido oato nltimo Sr. Deputado justificado tiszemeudap, o projeoto vio torça policial.

E' tambom adiado', u requerimento do Sr.Manoel do Rogo o dopois do fr.ílur o Sr. B. Gui-mttrffoE, o projocto dò orçamento municipal.

Continua à dÍ80Uflsã'i do art. 5- do projeotou. 2-2 do 1870, ostíibülocondo diversas medidasrelativa? a inslrno.âo publioa;Encerradò o debn-te, o 'approvado o artigo com o additivo o emen-'das. da commissão-, seiido rejeitado o do Sr. G.Oâvà-õatate,.prej'"ciioando ma outro do mesmosenlior", b àpprbvadoi [uatorze addilivQS rio _¦.Rsü-i o Silva.

Entrando am 1? diKouRSúo o projo d-to n. 54 do1876, quo autóíiaa c presidente da província aappoentarp oilicial da Santa Oasa do Mi-orioór-áia Manoel AhtònMo Viogas, roconhoce-se nãohaver numero, o ó levantada a ti-S-üo.

A ordem do dia para bojo é a oontinuação daantecedente, o maia 2? disoussão Co projeoton. 40 tio corronto anno.

__ _•-.«?_ fi-'se. ií i-iiMO—Não é nossoempenho neiu missão deprimir a reputarãode ninguém, embora seja adversado.

Em nosso _. 1130 de 2 dó corrente, pn-blicamos uma noticia que nos deram de Pa-nellafi.attribuindo ao Sr. capitão RibeiroCampos o rapto á viva força cie uma moça.

Apezar dos arreganhos fora de propósitocom que no dia seguinte sahio nos ao eu-contro o Tempo, quem leu a nossa noticiadevia ter visto que demol-n com reservas,Bem affirmal-a, o somente tendo em vista aposição officiál oecupada pelo Sr. RibeiroCampos, o que tornava gravíssimo o faoto.

Não nos apraz contribuir para a ruínadas reputações e caracteres; pelo qne foi

sr. H39CORRESPONDENCIA'

A Redação acceita e agradecea oollaboração.

As.pubhcações particulares eannuncios deverão ser dirigidospara o escriptorio da typographiaa rna do IMPERADOR N. 77.(PAGAMENTOS ADIANTADOBj

AVULSO 40 EEIS.sessão, pegou de uma cadeira e ameaçou i dos mais ciíriosoH «__ ___,.

" '".oom .11» .,..ea.-. Ariati-tés da bilve.ra . «*_*SS S3l2 _'-

publica oontra aquelle!!Caridade Evangélica— Lê

se na Reforma de 27 de Abril:r--T - . r- ,~ .-.- , « Escreve-nos um amigo muito impor- escreve V.rio_^ Zr£t*** ?T °8 dentM»

gamos hoje em reconhecer, por amor à ver- I tante da freRne.ia da Bo«.,Eaperanca: mesma f_ioilM_i_r«_,- de..,.ettrM» com •dade, que não teve fundamento a primeira « No dia 17 do corrente falleeeu o nosso *bo_?ca borda â

* n,mfcal,,?rftP^- Comnoticia, senão no ódio pessoal de um inin_i* correligionário e amigo Epiphanio José da Ih* mor_.a -««« 8 c!ocile.t, eufi,i aa»» aga«-

jorroligionario e amigo Epiphanio José da lha, marca^n^ Cnhi'iol"Costa, e nela vinva fui it-ni-mV-l-l-- ,.-. __ ' _ ""' us"-Qa,li °°"a

noticia, senão no ódio pessoal de um inimi»go dò Sr. Ribeiro Campos que jurara tirardelle vingança, despeitado por um faototodo particular.

Recebendo nó- informações em contra»posição á essa noticia, e dando-lhes credito,era para nós dever de honra desaggravar oSr. capitão Ribeiro Campos de ama falsaimputação de que foi victima.

Costumamos assim proceder porque ren-demos culto á verdade.e a confessamos ain-da que ella nos venha ferir.

E' verdade que o Sr. capitão RibeiroCampos recolheu em sua casa uma moça,mas o fez por ter esta se valido d'elle, afimde impedir um casamento a que a queriasujeitar sua mãe, mulher de maus costu-mes, quo vive cercada de gente depravada ;não empregou, porem, para isso a m.norviolência, nem reunio gent. armada paraarrancal-a da casa materna, porque a in-feliz, moça de lá fugio para assim escapar àstorturas que a ameaçavam.

São essas as informações que temos e quenoa nprossamos em tornar publicas, não sópor nos merecerem conceito, como pelo si-lencio em quo depois disso bo tem mantidoo nosso denunciante.

O sou á seu dono—; não quererao'i qneperante o publico fique o Sr. Riboiro Cam-pos reaponpavel por aquillo que não prati-cou.

-Ubdh ca"i-Rie -_«__Sa_6«I..~-Escre-vem-nos de Jaboatão :

« Vimos denunciar um facto horrendo ecriminoso qne dizem haver -hlo praticadopor dois homens, dignos de soffrur o pesoda lei e o detipreao publico.

Ha poucos dias uma mulher paupérrima,clestn, localidade, de nome Maria, kg dirigióno Neco dos carros, e sabendo desto queiam diversos passageiros e passageiras noc^rro que estava á descer para o Recife, en-tregou-liie uma sua filba honesta, moci-nha ainda, pedindo-lhe, mediante paga,que a deixasse em Afogados, ua pasa deuma sua tia. cuja residência lhe ensinou.

Em vez de dar cumprimento ao ajusta-do. o tal Neco, abusando da couíiança quonello havia sido depositada, conduz a moçapara baixo, hospeda-se uo hotel do QuincasBorges, no qual não se quizeram aboletaros demais passageiros, e depois cie haveremconversado ambos, prepararam um quartopara a infeliz moça, e RÍta.noufco, o la! Ne-co perpetrou o mai:s hediondo crime, pormeio de violência

Dopois do tèrcousummado o orimo, aprç-senfeou-Ee elle cynicàmèntè ao sou commen-sal, mostrou lhe as provas do sua façanha,o foi«ò entrar no aposento, onde se ouviamsoluços abafados, o por sua vez sujeitar ainfeliz moca a maior aviltamento, conõlniq-do a sua prostituição !...

Logo que amanheceu, o Neco partio paraessa

"capital com os outros passageiros, e

do volta foi caminho diroito à Victoria, on^de deixou nos prostíbulos irnmundps daprostituição uma pobre mulher inexperien-te, victima íía mais infame violência o domnis negro abuso de confiança! j...

Pedindo-lhes, Srs. redactores, que decmpublicidade a est.- Cacto, digno tia mais se-vora punição, afim de quo as autoridadesnão durmam no cumprimento de seu dever,fazendo cahir sobre os criminosos a espadada ju.-liçft. »

_SEi_-_ eSiH-SB _ie.q-.Ee-I» coiièèSão bellezas desta aurora de regeneração:O presidente da câmara de Aracaju, ca-

pitai da provincia de Sergipe, em plenal^Xposição naquellá oiuadeúm phanomeno 1 e

Costa, e pela viuva fui incumbido de fazer-lho o enterro. Dirigi-me á casa do vigárioe pedi lhe que fizesse nm enterro módico,pois a viuva assim me ordenara. No dia se-guinte, (18) veiu o corpo e foi sepultado nocemitério da irmandade d!esta freguézia,acompanhando o vigário e seu sachristão ocorpo atè a igreja, e d'ahi ao cemitério, sen-do o enterro cantado, porém elle com o sa-christa bó, sendo o acompanhamento com-poslo_ da irmandade o amigos do finado.Depois das exéquias fui á caaa do vigáriopagar as despesas, e apresentou me umaconta de 511$000, ao que lha respondi queexcedia das «.rdvMis que tinha, e por issoiria consultar a viuva, ou que apresentassea conta no inventario para eer-lhe paga.Tendo-lhe fallado na missa do ee.imo dia',elle, no acto da encomme*ndação, convidouaos assistentes p«ra hoje ás 9 horas emponto assistirem á dita missa. Hoje (24),achando-nos reunidos na igreja matriz para*assistirmos á missa, depois de fazer algunsbapi-sados, eram 10 1/2 horas, o vigáriotomou o chapéu e o chicote, o, com sorpre-sa de todos os assistentes, retirou-se. Al-guns amigos veúdoò retirar-se, foram aoencontro pedir lha paru dizer a missa, eeiie respondeu que só diria se lhe paga._semos õlíípOOü, ao que não anuui, e elle reti-rou so, ficando todos os assistentes e algu-mas familias do logar q,1e tinham ido tam-bem assistir á dita mi.ssa. _

lMi|>6â*'tttMte aat-.Irtto— Sobo titulo pedrinlía ds cobra, o Monitor Cam-pista publica o seguiute :

« O nosso amigo Dr. Josó Heredia, queregressou aute-houtem da corte, apreseu-tou.nós o fmgmeuto de uma massa azula-da, qhá.si como lousá, preparada para sorapplicada contra os venenos de cobras, iusectos, do peixe arraia e mesmo contra asdentadas de cães dam nados.

« E' uma preparação indígena, cuja for-mula foi descoberta pelo Exm. Sr. D. Joaquim, actunl e venerando arcebispo da Ba-hia, em suas viagens pelo interior das pro-vincias de Goyaz e Matto-Grosso.

« O digno prelado, por bem da humáni-dado, commuüicòu ao nosso ami»o Sr. Br.Josó Heredia a formula, o remètfceu-lheaquelle fragmento, acompanhado da seguiu-te carta:

« Illra. Sr. Dr. José Joaquim Heredia dêSá.—R.m-ttõ uma pedrinha dè cobra, oapesar ao lhe faltar uma quarta parte, com-todo serve, não só para modelo como paraser applicada ooutra venenos das cobra-.,ineectòs, do peixe arraia e contri. a bydro-

e consolações no

do

phobia.« Muito bo". viagem

seio de sua Exm a. família deseja a V. S.-+¦ Joaquim, arcebispo da Bahia, 21Abril de 1877.»

« O nosso amigo Dr. José Heredia pre-tèade preparar a massa e expol-a ua ph.r-macia vio Sr. Vicente Antônio da Silva,para ner experimentada pólos seus collegas.

« Muito es imarémo8 quo o resultado dasexperiências! corresponda aos humanitáriosdesejos do venerando prelado, que prestacom a sua descoberto nm real serviço, oaos esforços do Sr. Dr. José Heredia;»

Para sor o m.doto o beneficio á humani-dade, deve o Sr. Dr. José Heredia tornarconhecida de todos, a preparação dessa ne-«_-'*__-./"_*» i-dra tao efncflz.

PEienondiéiic» e.áHosè

com ama perfeição que outras pessoas nãoconseguem com os braços.Segurando nma penna entre os dentes.unn «_>_>____. _. ._ 'T*"•"TT"!

_ , , -_-» -•--».««», «un» e dobrapapel: faz cora os dentes um nó cego dosmais sólidos e consegue depois desfazel-o.Accrescentam que a moça exposta é um»linda criatura de 23 para 25 annos, e que asua presença não inspira a repulsão que or-dinariamente despertam as deformidadesnorriveis.

EütaUos-lJni-ilos-Uma carta par-tionlar reoebiaa dos Estados-Unidos, pn -bheada na Gazeta de Noticias, diz o secruin-te: °« Creio qae finalmente vamos ter umaexcellente linha de vapores americanos di-rectos, depropriedade dos Srs. John Ro-açn & C, importantes construetores navaesdesse paiz.«Para ahi já seguiu via Europa o Sr.iisdel, com poderes para apresentar as

propostas ao governo.« O governo americano deu a esses cons-motores a esperança de subvencionar essalinha, logo que o governo brazileiro tam-bem o faça.« Assim que os contractos forem assig-nados, a nova empreza porá no serviçoseis excellentes vapores, dos quaea dois jáestão prompto, City afilio de Janeiro e Cityof New York. J* As viagens serão mensaes oa quinze,naes sogundo o que ficar estipulado.« E' preciso notar-se quo os Srs. Roach&, C. são muito ricos e ficam com a dupla

responsabilidade de donos ila linha e cons-truetores dos vapores, e não organísamcompanhia.

« O que esses construetores valem, po-dem attestal-o todos ós paquetes do Pacificoque dos seus estaleiros teem sahido e quesão da carreira de S. Prancisco, Japão eíndia, entre elles o City of Pekin que ahifoi tão admirado, em meiados do auuo pas-sado.

« O oommeroio aqu* espera com ancieda.de a resolução de nosso governo, e eu pen«so que se esta linha for acceita aerà umgrande passo para o deaenvolvimento dasuossas relações commerciaes.»

A' isto acerescenta e inesmo jor: ai:^« Bffeôfcivamentê o Sr. Tisriel acha-se

n'esta cidade tratando do assumpto a quese refere o tópico da curta acima publicada,o sabemos que já teve algumas conferênciascom o S.r. miniivtru dit, agricultura do qualconseguiu saber que o governo não sub ven*ciona tal companhia para a navegação, eu-tre o Rio de Janeiro o Nevv-Yorl_,s'ehão porauetorisação do poder legislativo, »

A respeito do que fica publicado, a com-panhia Liverpool Braziliand River Pl.atc,,Stean Navigation doclarou aquelle jornaque, apezar do acabar o eontracto existen"te a 80 do Junho, pretende continuar adespachar vapores para aquelle destino ebem assim que se acha auetorisada a con-traotar o restabelecimento do uma linharegular, de ida e volta, logo qua o governoimperial se acho habilitado a fazer o con-traoto.

Sí.a. ---i gwsi-.?_> ___-í. s©«â-sçaaáo—O general Changarnier escreveu o seguu,-to em -ípi aibnm :

« Ei... politica, prefiro o govorno dos mu»dos; em jogos, o whist; no theatro, a pan-tomima; em arohitectura, um quartel; emmusica, o som do canhão.»

tttãabb sa QiEatro—O n. 97 deste.ra^oi.puaeii.» c?_pi«so—ü. jor- interessante jornal humorístico, distribuido

naes de Borco.os dizem que se achava em hontem, vom illustrado de boa. gravuía?....-¦ amenda-se tanto pelo espirito cri-

Page 2: I a a-.j- m w.» mé a. .mme. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01139.pdf eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão S. M. a Imperatriz. Pakis, 11

,;*.-'*:-%A PROVÍNCIA

tico .;' htasj como pelos escriptos deleitaveisque luw no testo. A gravura A peregrina»-qüo á Roma merece especial menção.

« ISill»3!i--a«yão lirazilelra-Te-mos á vista o n. 20 desta importante revis-ta illustrada que se publica no Kio do Ja-neiro e que mesmo fora do pai?, já está van-tajosamente conhecida.

Aiuda ha pouco tempo, o Jornal da Nou-te, de Lisboa, exprimio-se a seu respeitonos seguintes termos;

« Rivalisa com as melhores publicaçõeseuropòas deste gonero e é superior á maiorparto.

Honra á civilisação do Brazil. »Oada dia a Illustração Brazileira apre-

senta reformas o aperfeiçoamento na exe-cução do trabalho artístico, dando-nosassim prova robusta dos esforços que em-prega para bem satisfazer ao publico.

As gravuras do presente numero são :Typo de uma moça da Eoumania. Depoisdo jantar. Combate entre coesacos e vedetasturcos em Morawa. A basílica de S. Pedroem Roma. En passant. A frecha perdida.Vista de uma parte da cidade da Bahia.

Todas estas gravuras vêm explicadas notexto, o que é de incontestável vantagem eque constituo uma grande lacuna de outraspublicações deste genoro.

Cotaçue» risa -praça— As do dia12 foram as seguintes:Apólices da divida provincúl de 8 0/0. e

valor de 1:0001$ por 1:020$ cadauma, juros a favor do comprador.

Algodão do sertão 1' sorte, 6$750 por 15kilos, hontem.

Dito de dito mediano, 5$750 por 15 kilos,hontem.

Dito de dito 2' sorte, 4$750 por 15 kilos,hontem.

Café do Eio de Janeiro, 8$>200 por 15 kilos,hontem.

Cambio sobre o Rio de Janeiro, à vista, aopar, bancário.

Cambio sobre Londres, 90 d/v. 23 7/8 d., é•bancário 25 5/8 d. por 1 tf 000.Cambio sobre o Porto, pagavel em Londres,

90 d/v. 28 7/8 d. por 1 $000.Cambio sobro Paris, 90 d/v. 404 rs. o fran-

co, bancário.Cambio sobre Lisboa, 90 d/v, 120 0/0 de

prêmio.Desconto de letras, 10 0/0 ao anno.

Passageiro»— Vmdosdos portosdo noite no vapor braziléiro Ceará:

Joaquim Josò de Albuquerque Mello,An-tonio Boger de Souza Junier, padre Silves-tre Josó da Rocha Pinto, Domingos Maria,Carlota de Mello Arruda, Antônio de MelloValentim, J. M. Douglas, William Donaid-son, D. Pilurio, Justiuiano de M. Lins, An-tonio Domingos dos Santos, Victorino An-tonio Pereira Vinagre, Manoel DominguesBaptista, 1 preso e 3 praças.Seguem para o sul no mesmo vapor:

João da Costa, Francisco Pedro Dantas,Francisco Raymundo, Simpíicio José daCosta, Francisco José Marinho, AdolphoD. de Santa Anua, Joaquim Augusto dosSantos, Arthur Cavalcante de Albuquer-que, D. Clara Linda do Espirito Santo,Eneas Oscar de Faria Barros, Euclides N.de M. Seixas, Feiippe José Leal Sobrinho,Alexandre José Rodrigues, Rufino LuizPereira, José Antônio Bruno.Joaquim Fer-reira de Oliveira Marques, padre Luiz Ray-inundo de S. Brito, Cândido Rufino Fer-reira Gomes, Joaquim Feijó de Mello, capi-tão de fragata José Avelino da Silva Jac«quês, Francisco Camillo de Hollanda, Jus-tino José Fernandes Guimarães, 16 praçasda armada, 6 ditas do exercito e 24 escra-voe a entregar.

Vindo de Lisboa na barca portugne*za Pereira Borges:

Lucrecia do Rosário.Sahidos no vapor Mondego :

José Martins de Souza, Bento Nabas, Jo-sé Martins, Antônio Nuaz, madame Nuaz,Adolpho I. Antunes, João I. Soares, Victo-rio Bera, Mades G. M. Losgards, João B.de Oliveira, I. Graf, Antônio Alves Cortes,José Iau da Costa.

Obitaiario— A mortalidade do dia11 foi de 7 pessoas: »

As moléstias que occasionaram estes fal-Iecimentos foram as seguintes:Ao nascer 1Febre cerebral 1Gasljro enterite 1Apoplexia cerebral 1Febretyphica 1Convulsões 1Espasmo 1

.A.VÍSOSJLellões—Ha, amnnhã, oa seguintes:

De moveis, um piano e muitos mais ob-jectos de casa de famiiia, pelo agente Pin*to, ás 10 horas da manhã, na rua do Impe*rador n. 57. •

De um cabriolet, uma mesa redonda,um nivel, uma flauta de c-bano e e muitosmais objectos pertencentes á massa fallidade Joaquim Pereira Arantes, pelo agentePinto, ás 10 e 1[2 horas da manhã, na ruado Imperador, n. 57.

De um rico aparador grande, de mog-no, com tampo de pedra, pelo agente Pin-to, na rua do Imperador n. 57, por ocea«sião do leilão de muitos outros moveis.

De uma porção de café a granel e omsaccos, pelo agente Remigio, ás 11 horasem ponto, uo armazém n. 47 da rua daMoeda.

De bons moveis, finos crystaos, por-celana, differentes objeotos de ouro, algunscom brilhantes, e objectos do electro-platede Elkington e Cristcfle, pelo agente Sil-veira, ás 10 horas em ponto, nos primeiro esegundo andares do sobrado da rua d'Au-rora n. 45.

De bons prédios, em solo próprio,pelo agente Burlamaqui, ás 11 horas damanhã, no escriptofio do referido agente, árua do Bom Jesus n. 53.

Club 8*opu2atr—Hoje, 14 do coi*rente, ás 7 horas da noite, haverá sessão doconselho deliberativo.

Qualquer pessoa qne queira fazer, nassessões publicas, dissertações sobre scien-cias ou politica, no sentido liberal, deveinscrever-se com antecedência perante oconselho deliberativo.

Club Popular—De ordem do cou*solho deliberativo do Club Popular, sãoconvidados todos os cidadãos que fazemparte desta sociedade, quer estejam em diacom os cofres sociaes, quer não, á compa*recerem a sessão extraordinária de assem*bléa geral, que terá lugar no dia 17 do cor-rente, ás 7 horas da noite, afim de seremdiscutidas duas propostas, já approvaduspelo mesmo conselho deliberativo.

Vapores esperados — Sao osseguintes:

Gaudiana, do sul, á 14.Bahia, do sul, á 17.S. Salvador, do sul, á 18.Illimani, da Europa, 20.Equateur, do sul, á 20.Ville de Bahia, da Europa, á 22.Elbe, da Europa, á 25.Pará, do norto, á 26.Loteria ria provlueâa—Quar-

ta..feira, 16 do corrente, correrá a loteria224, em beneficio da nova igreja da Pieda-do, do Santo Amaro.

Os bilhetes acham eo á venda na the-souraria das loterias e loja de calçados doSr. Porto, a praça da Independência ns.37 e 39.

As listas sahirão no mesmo dia e oa pre-mios se pagarão do seguinte em diante.Faseearia Proviueíft&fi— O es-

jrivão L. Cintra, mudou seu.cartorio paraa mesma rua n. 73, 2.* andar.TealiantB, autes «nie se aca-

beui— A Livraria Acadomic» vendo porSSO rs. o Deus do Vatica-no, que até agora vendeu-«e a 1$500 rs.A' vista do preço, tem tido grande procura,porque a obra é milito boa e mxii-to barata. Venham, quanto anteB,aos poucos exemplares que restam.

Mauiarieiras— Veudo-se ua phar-macia hommopathica da Viuva Sabino &Filho, a rua do Barão da Victoria n. 43.

Joae' Vicente €*oiues rieSouza— Mudou sua Ourivezaria da rnadas Trincheiras u. 37, para a mesma n*43, em frente ao largo do Cuhno.

Preservativo ria Jürysipeta rio toaaeuarel Mauoel rieSiqaaeâra CavaScaulfi—Remédioefficaz para carar qualquer erysipela, iu-clusive a que o Vulgo chama Cobreiro,e para impedir o aeu reapparecimento.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-íe á venda com instrucções, attestados deMédicos, e pessoas notáveis.

Encontra-se na rua d'Aurora n. 1, 2.-andar : das 4 horas da tarde em diante.

Duarte & Iruuaõ—Em liquida-ção, uo becco Largo n. 24.

Glóbulos Inerte» — Vende-se,próprios para homecepathia, na pharmaciada Viuva Sabino & Filho, rua do Barão da,Viotoria n. 43.

Oporieldoc de guaco—Chegounova remessa para a pharmacia da ViuvaSabino & Filho, na rua do Barão da Victo*ria n. 43.

Chocolate liomeoepatliico—Chegou para a pharmacia homecopathicada Viuva Sabino & Filho, rua do Barão daVictoria n. 43.

PUBLICACOEnOLICITACASManoel Gomes da Silva Amorim,

sua aceusação e defeza.

II [Já externei a opinião de que, no meu

fraco entender, não havia opposição al-guma entre o corpo de delicto, quandodiz—que o ferimento não fôra mortal—e o exame cadáverico, quando affirma—•que o ferimento descripto fora a causada morte—sem affirmar se causa mediataou immediata, conforme o quesito diri-gido aos respectivos peritos.

Disse então que assim pensava porqueos ferimentos se dividem em mortaes porsi e mortaes por culpa do ferido ; porqueha ofensas physicas que causam a mortepor força de sua natural intensidade,havendo outras que, posto sejam graves,todavia só causam a morte porque ooftendido não applica toda a necessáriadiligencia em se tratar; porque umaferida que divide uma artéria fina e su-perficial, sendo nas mãos de um medicocaso de pouca importância, nas de umcharlatão, pode tornar-se mortal, e as-sim cheguei á conclusão de qúe, desdeque os peritos do exame cadaverico nãoaflirrnaram que o ferimento fôra causaimmediata da morte, conciliava-se seujuizo com o dos peritos que procederamao corpo de delicto os quaes apenasreconheceram ser grave o ferimento emquestão, conclusão esta que deduzi logi-camente de premissas racionalmenteestabelecidas, em seu Ensaio Medico-Legal, pelo Sr. Dr. José Sorianno deSousa, que vai até a estabelecer a dou-tnna de que o legislador braziléiro nãopodia ter em vista outra cousa senãotornar o offensor somente responsava pe-las conseqüências directas de seu acto enão pela morte quando esta não ó con-seqüência directa o immediata daquellemesmo acto.

Esta minha opinião parece-me tantomais acertada quanto é certo que o For-mulario, sobre a marcha dos processoscnminaes que tem de ser julgados pelojury, mandado observar pela Circular doministério da justiça de 23 de Março deIooo, fazendo observações sobre o exa-me do cadáver ou utopsia, depois derecommendar ao juiz toda a cautella nosquesitos que formular, em vista do factoe suas circunstancias, diz—que ns re-gras já estabelecidas para o corpo de de-heto são applicaveis a taes exames—etratando do corpo de delicto, no caso dehomicídio, ordena que o juiz—pergunte1- se houve com effeito a morte • c>*quala sua causa immediata ; 3- qual o meioempregado que a produziu ; 6- se eramortal o mal causado; 71 se não sendomortal o mal causado delle resultou amorte por falta de cuidado do ofendidodonde resulta que, por oceasião do exa-me cadaverico, devera tambem ser diri-gido aos peritos, alem dos trez quesitosque lhes foram feitos, um outro no sen-tido de saber se não sendo mortal o malcausado delle resultará a morte porialta de cuidado do oftendido

No entretanto, não sei porque razão osubdelegado da freguezia de S. José, oDr. Américo Netto de Mendonça, esque-cendo a terminante recommendação daCircular, e contentando-se eom dirimi-aos peritos somente trez quesitos nosentido de saber se houve a morte, qualsua causa immediata e qual o meio em-pregado que a produzira, deixou de fa-zer o quesito sobre se a morte se derapor nao ter o oftendido applicado a neces-sana diligencia em remover omalcau-sado, quesito que devera ser formuladopreviamente com os outros e que, nocaso tornara-se tanto mais indispen-savel quanto é certo- que, responSoos peritos simplesmente que-o feri"mento descripto fóraacaus.a da morte-

SSfelSSSS» í* .««"o Porqueem ve-

mes-

tora ieita a pergunta consistente e*mamo?SaCaU8aÍmm6diataá»

peSosÒrlfeÍt° ° ^Uesit0 de iue falloj os

fi° aUPVf *e cadaverico, resppn-

Sa dâ» Vlm,nt0 descriPt0 fòra acausa da morte, desde que nâo declara-

ram causa immediata, poderiam muibem responder que a morte se dera porfalta de cuidado do oftendido, e assimficariam assignalados o ferimento comocausa mediata e a falta de cuidado daparte do oftendido como causa imme-diata; no entretanto que o mesmo nãopoderia acontecer se os peritos houves-sem respondido que o ferimento des-cripto fôra a causa immediata da morte,porquanto seguir-se-hia que ao seguintequesito deveriam responder que estavaelle prejudicado; e dahi se vè que res-ponder que o ferimento descripto fôra acausa da morte não importa o mesmoque responder que o ferimento fôra acausa immediata da morte, visto comoum ferimento pode ser causa da mortemediata ou immediatamente.

Segundo o systema do nosso códigopenal, a resposta dos peritos do examecadaverico, quando disseram que o feri-mento descripto fôra a causa da morte,sem declaração de mediata ou iinmedia-tamente, não resolve a questão de modoa estabelecer que a oífensa produziriainevitavelmente a morte e de que estantio poderia sobrevir, se o oftendidoapplicasse a necessária diligencia emremover o mal causado.

O conselheiro Silva Ferrão, na suaTheoria do Direito Penal applicada aoCódigo Penal Portuguez, tratando dadisposição do art. 362 do mesmo CódigoPenal Portuguez, diz o seguinte:

a O Código do Brazil no art. 194 con*siderou o resultada da morte entre os ca-sos de homicídio, posto que o mal causa-do não fosse mortal, o que no art. 195mandou assim julgar a juizo dos faleu-tativos, se podessem ser consultados,ainda que a sua hypothese seja deficien-tissima, como restricta ao caso de nãohaver o oftendido applicado a diligencianecessária para remover o mesmo mal.As causas Eccidentaes supervenientespodem ser outras muitas. •

Já se vê que desde,que o legislador bra-zileiro considerou o res-idUidoda morte en-tre os casos de homicídio posto que omal causado não fosse mortal, respon-dendo os peritos do exame cadavuricosimplesmente que o ferimento dosoripfco.fôra a causa da morte, não disseram ipsofacto que a morte se dera por que o feri-mento fôra mortal, único caso em queestariam em contradicçãô com os do cor-po de delicto, que não consideram mor-tal o ferimento em questão, sendo portanto necessário, para que houvesse talopposição, que os peritos de uifco examecadaverico lembrando-se de que o codi-go penal comteniplá o resultado da mor-te entre os casos de iiomicidio, aindaquando a morte provenha por não ter ooftendido applicado a necessária diligen-cia para remover o mal causado, sequeriam excluir esta hypothese, fossemtermínantes em suas respostas, decla-rando que o ferimento fora a causa im-mediata da morte, conseguintemente ex-cluissem a ppssibilidate de poder sobre-viver o oftendido mediante a necessáriadiligencia em remover o mal causado.Desde porem que não o fizeram, não hacontradicçãô eutre siia resposta e o quedisseram os peritos do corpo de delicto,por quanto o resultado da morte não im-porta o mesmo que ter sido mortal o fe-rimento, visto como aquelle resultadopode ser conseqüência, como por maisdo uma vez se tem dito, de um ferimen-to apenas grave ou mesmo simplesmen-te leve.

Por tanto, aquella resposta dos peri-tos do exame cadaverico não tem o s* u-tido que teria, se o nosso legislador hou-vera seguido o systema oposto, consi-derando sempre como mortaes os feri.mentos a que sobreviesse a morte, em.bora podesse esta deixar de ser conse-quencia delles se os oftendidos applicas.sem a necessária deligencia em reino Vero mal causado.

E' este o systema que adoptouo codi-go da Baviera como passamos a ver:

Ouçamos ainda a Silva Ferrão:« O código da Baviera, diz elle, c pro-videntissimo a semelhante respeito, não

só tratando desta matéria, como o docódigo do Brazil, debaixo do titulo de—homicídio-••mas fixando ao mesmo tem.

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A PROVÍNCIA

!f *, i y-f!

3po o sentido legal ou jurídico das pa-lavras—lcsií o ou ferimento mortal.

« Para qae uma lesão seja reputadamortal, no sentido legal, basta que sejacerto que, na espécie dada, a mesmalesão ou ferimento fôra causa efficienteda morte do offendido. f] %

« Por conseguinte a qpréçiàçào juridi-ca do caracter mortal de uma lesão ouferimento não será de modo algum su-bordinada á questão de saber se em outroscasos, a lesão ou ferimento poderia sercurada pelos socorros d'arte; se na es-pecie, o resultado mortal da lesão ouferimento poderia ter sido evitado porcuidados ministrados a tempo e a pro-porito; se foi a lesão ou ferimento queoceasionou a morte directamente ou sea não oceasionaram se não indiretamen-te por efeito Aq outras causas mediatasdesenvolvidas pela mesma lesão ou fe-rimento; se emfim n, lesão ou ferimentoé mortal de uma inxacira absoluta, ou so-mente em razão dá organisação parti-cuiar do offeudiclo ou de circunstanciasfor*tuitas'em qüe fôra ferido.»

¦Torna-se pois de fácil intuição que aresposta dos peritos do exame cadayeri-co, sob o systoma do código Bavier ateria um sentido; e debaixo do ponto devista do legislador brazileiro, não pode,deixar de ter outro mui differente. *

No primeiro caso, a apreciação juridi-ca do caracter mortal do ferimento nãoficaria subordinada á questão de saberse o mesmo ferimento poderia sercu-rado pelos soecorros d'arte, se a mortepoderia ter sido evitada por cuidadosprestados a tempo e a propósito, no en-tretanto que pelo disposto no art. 191 donosso código penal, tal apreciação nãopoderá ter lugar sem a subordinação áaveriguação de taes questões.

Portanto, respondendo os peritos doexame cadaverico que—o ferimento fôraa causa da morte,—não podiam comra-zão nutrir a pretenção de que sua res-posta fosse considerada como firmandoabsolutamente o caracter mortal do fe-rimento de que se tratava.

Ao Sr. Dr. Sorianno, um dos peritosdo exame cadaverico, não é desconheci-da a differença das conseqüências queresultam de um e outro systema, porquanto do próprio código da Baviera,

¦ que traduzira Vatel, extrahio as pala-vras que acima transcrevemos da obrade Silva Ferrão, e por isto, collocando-sesob a influencia de nosso código penal,a fl. 159 do Ensaio Medico Legal—diz oseguinte:

« O que a lei exige servindo-se da pa-lavra mortal, ó que o mal tenha sidocausa immediata da morte no caso de quese tratar, não importando absolutamen-te saber, se a mesma offensa em outroindividuo, ou em outras circumstancias te-riam ou não causado a morte; visto quea lei não reconhece as distineções de le-são mortal absoluta ou individualmente.Ora, sendo assim, e devendo o juiz per-guntar, se no caso1 sujeito ao exame, alesão foi causa immediata, primaria oupróxima da morte, os peritos não teemmais que responder afíirmativa ou nega-tivamente, e deste modo desapparece opomo de discórdia.

« Eespondido o quesito de que acabode fallar, perguntará então o juiz se aoffensa causou a morte por falta de cui-dado do offendido; e perguntaria tam-bem se o mal se tornou mortal por faltado cirurgião, ou se por outras circums-tancias absolutamente estranhas á offen-sa, se por ventura o nosso código reco-nhecesse serhelhantes circumstameias, oque se não dá, como ficou dito no para-grapho antecedente. »

Ora, desde que o Sr. Dr. José Sorian-no não respondeu afíirmativa ou negati-vãmente que o ferimento fôra a causaimmediat.ijprimaria ou próxima da mor-te e simplesmente que o ferimento foi acausa da morte, não respondeu de modoa estabelecer que o ferimento fôra mor-tal e como tal causp, immediata da mor-te no caso de que se tratava, e por con-seguinte o sentido de sua resposta só po-deria completar-se, respondendo-se aooutro quesito de que falia, isto é, se aoffensa causou a morte por falta de cui-dado do offendido.

Grave responsabilidade peza sobre osubdelegado da freguezia de S. José,o Sr. Dr. Américo Netto de Mendon-ça que, transgredindo o preceito dacircular acima citada, quando recora-menda aos juizes toda a cautella nosquesitos que formularem em vista dofacto -o suas circumstancias, deixou deformular o quesito em questão eistoapartando-se do formulário, que diz se-rem applicaveis aos exames cadavericosou autópsia-as regras estabelecidas parao corpo de delieto, entre as quaes umaconsiste no quesito tendente a estabele-cer secío mal causado, resultou a mortepor falta de cuidado do offendido !

Deduzo ainda que não ha opposiçãoentre o exame cadaverico e o corpo dedelieto, das próprias palavras de queservira-se o Sr. Dr. José Sorianno naresposta que dera sobre a consulta res-posta e*consulta transcriptas em artigoanterior.'' ', ..

Se bem que o Sr. Dr. José Sorianno (respondendo sobre o primeiro ponto daconsulta, dissesse:---« que os peritos docorpo de delieto, respondendo de modoabsoluto que o ferimento não era mor-tal, e os do exame cadaverico tendo af-firmado, sem distineção alguma,—que omesmo ferimento foi a causa da morte—acham-se em opposição; »todavia omesmo Sr. Dr. José Sorianno, respon-dendo sobre o terceiro ponto da consultareconheceu—« que nada inhibia que osperitos que procederam ao segundo exa:me respondessem ajfirmativa ou negativa-mente a' outro quesito sobre se a morteverificara-se por não ter offendido appli-cado toda a necessária diligencia. Pelocontrario, se estavam certos de que ofe-rimento era lethal eoc-vpso, deviam res-ponderque a morte dar-se-hia por maiorque fosse a diligencia do offendido emevital:à. »

Ora, se' o Dr. Josó Sorianno, em a res-posta sobre a consulta, é 0 próprio a re-conhecer que os peritos do exame cada-verico,- embora houvessem declaradoque—o ferimento fora a causa da morée—podiam responder afirmativamenteao quesito em que se lhes perguntassese a morte resultará por não, ter o offen-dido applicado toda a necessária diligen-cia em remover o mal causado, claro óque confessa o Sr. Dr. José Sorianno,não haver antagonismo algum entre osperitos do corpo de delieto e o.s do exa-me cadaverico, porque se tal antagonis-mo existira, isto é, se respondendo os pe-ritos do exame cadaverico que o ferimen-to fora a causa da morte, importasse se-melhante resposta o mesmo que dizeremditos peritos que o ferimento íòt a a causaimmediata da morte,—não poderiam osmesmos peritos responder alíirmativa-mente ao quesito consistente em saber-se se a morte resultará por não ter o of-fendido applicado a necessária diligenciaem remover o mal causado; porquanto,neste ultimo caso, a dito quesito só po-deriam responder os peritos do examecadaverico de um modo negativo, poden-do então, certos da lethalidade do feri-mento, declarar que a morte dar-se-hiapor maior que fosse a diligencia do of-fendido em evital-a.

Não pôde soffrer contestação séria a !conclusão que tiramos das próprias pala- jvras do Sr. Dr. Josó Sorianno, que porcerto, se manifesta contradictorio nas.respostas que dera sobre a consulta aque acima nos referimos; contradicçãoque porem se não observa no parecer quesobre a mesma consulta emittio o Sr.Dr. Malaquias Antônio Gonçalves, comopassamos a vêr:

Respondendo ao terceiro quesito daconsulta o Sr. Dr. Malaquias disse:—« que os peritos do segundo exame,respondendo que o ferimento fôra a causada morte—não ficaram inhibidos de res-ponder affirmativa ou negativamente aum outro quesito no sentido de saber-sese a morte verificara-se porque o offen-dido não applicara toda a necessária di-ligencia para removol-a, e que pelo con-trario tinham o rigoroso dever de fazel-o,desde que um semelhante quesito lhesfosse feito.»

Do exposto vê-se que o Sr. Dr. Mala-quias tamdem entende que a resposta '

dos peritos do exame cadaverico não éde natureza tal que não podesse ser com-pletada com a resposta afirmativa sobrea questão de saber-se se o offendidomorrera por não ter applicado a neces-saria diligencia em remover o mal cau-sado; porem, assim pensando, o Sr. Dr.Malaquias se não tornou contradictoriocom sua própria resposta sobre o pri-meiro ponto da consulta, porquanto,v. esta ultima resposta, divergio do Sr-Dr. Josó Sorianno e não respondeucomo este Sr. Dr. que havia opposi-ção entre o corpo de delieto e o exa-me cadaverico. Pelo contrario, o Sr. Dr.Malaquias, sobre o primeiro ponto daconsulta, respondeu—« que a opposiçãoexiste entre os peritos do segundo exa-me, que consideram o ferimento comocausa da morte e os do corpo de delietoque classificaram o fermiento como nãomortal é apenas apparente e não real»

Do que fica exposto, resulta que cadavez mais' se robusfcece a opinião queemitti de que não ha seria e verdadeiraopposição entre o corpo de delieto e oexame cadaverico, opposição que seria oprimeiro-^ reconhecer, em face das res-postas dos peritos do segundo exame, separa estes a apreciação jurídica do ca-racter mortal do ferimento não estivessesubordinada á questão de ter ou não ooffendido applicado a necessária diligen-cia em remover o mal causado, subordi-nação que é manifesta desde que, comoreconhece Silva Ferrão, o art. 194 donosso código penal considerou o resul-tado da moríe entre os casos de homi-cidio, posto que o mal causado não fossemortal.

Esta é a minha opinião; no entre-tanto, desde que a aceusação entendeque ha contradicção entre o corpo dâ de-licto e o exame cadaverico; desde que oSr. Dr. Josó Sorianno, que foi um dosperitos do exame cadaverieo, sendo maiscompetente para interpretar suas pro-prias palavras, respondendo ao primeiroquesito da consulta, estabelece opposi-ção entre o corpo de delieto e o examecadaverico, forçoso se torna que entre-mos na apreciação da segunda e terceiraquestões que, como vimos no primeiroartigo, resultam da confrontação do cor-po de delieto e exame cadaverico, isto é,veremos que bases tiveram os peritos doexame cadaverico para discordar doiuizo emittido no corpo de delieto, e setaes bases são de natureza a poder-seestabelecer a lethalidade do ferimento demodo a excluir a possibilidade de ser amorte o resultado de falia da necessáriadiligencia da parte do offendido em re-mo vor o mal causado. Estudaremos aquestão, não só guiando-nos pelos pare-ceres dos Srs. Drs. Malaquias AntônioGonçalves e Augusto Carneiro Monteiroda Silva Santos, como tambem, servin-do-nos de pharóí o Ensaio-Medico-Legaldo Sr. Dr. Josó Sorianno de Souza e cre-mos que, desde já, podemos affirmar queo Sr. Dr. José Sorianno do exame cada-verico e da resposta á consulta medico-legal encontrará, no Dr. Josó Soriannodo Ensaio-Medico-Legal, serio, vigorosoe severo çontradictor!

Becife 10 de Maio de 1877.

João Francisco Teixeira.

Ewe Uerum ClirirfplmiüuQual um vadio, le roi d'amuse !Sécca e Mecc» percorre o Bibeiano,Visita os campos ubi Troja fuit,Cataratas e vulcões—ha mais d'um anuo |Por milagre do cabo, ou fio electrico,Lá do velho governa o novo mundo ;Pois vê-ee em tudo o dedo do Chrispim,O maléfico dedo, sem segundo,

Na guarita deixou um velho duque,Beservando-lhe o bem triste encargoDe bradar, qual sentinela vigilante:—Qem vera lá ?—Liberaes.-—Passe de largo.

Diogunculo,

ÍHÊATROSANTA IZABEL

EMPREZA—VICENTE

Quarta-feira 16 de Maio de 1877

Alta novidade !4

Primeira representação do drama em 8actos, de grande successo :

AS DUAS OEPHÃS0 programma será publicado amanhã.

ANNIJNCI0SClub Popular

Liberdade — Igualdade — Fra-ternidade

De ordem do conselho1 deliberativo doOlub Popular, convido os cidadãos que fa-zem parto desta sociedade, quer estejam emdia com os cofres sociaes, quer não, ácomparecerem a sessão extraordinária deassembléa geral, que terá lugar no dia 17do corrente, ás 7 horas da noite, afim deserem discutidas duas propostas, já appro-vadaa pelo conselho deliberativo, uma dasquaes trata de se dirigir ao corpo legislativouma representação em nome do povo destacidade pedindo—separação da Igreja do Es-tado, casamento civil, liberdade de cultos eexecução da lei sobre o registro dos nascimentos,bnptisados e óbitos e á outra para ser diriagida igualmente ao corpo legislativo nmasegunda reprsentacão pedindo a decretaçãoda eleição directa.

Secretaria do Club Popular do Eecie, 9de Maio do 1877.—O 1- secretario, M. 8.Pim&ntel.

Agente KemigioLEILÃO

DEuma p.rção de café a granel e

em saccosTERÇA. FEIRA 15 DO CORRENTE

a's 11 horas em pontoNo armazém n* 47 á rua da Moeda0 agente Romigio, competentémente

autorisado, por despacho do Iilm. Sr. Dr.juiz substituto do commeroio, levará a leilãoo referido café acima declarado, pertencenteá massa fallida da viuva Leitão Guerreiro

[& 0.I Collegio de S. Paulo

DIRECTOR

Bacharel, Beirado Guiei do AmaralPROFESSORES

Dr. Franco de Sá, Geographia, HistoriaGeometria e Arithmetica. ,

Acadêmico Vasconcellos, Portuguez.Dr. Diniz Barreto, Latim.Dr. Bandeira de Mello, Philosophia e Rhe»

torica.0 Sr. Domingos Bento da Moeda e Silva,

Francez e Inglez.Os professores substituem-se reciproca-

mente.RUA DO BARÃO DE S. BORJA N/ 26

SitioAluga-se um bom sitio com boa casa ebastantes frueteiras na Estrada do Roza*riuho n. 7, quem pretender dirija-se aoPateo de S. José n» 49.

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escravo, dirija-se á rua nova deSanta Eita n.# 63 1' andar.

AttengãoNa rua do Marquez de Olinda 56,1' an-

dar existem cartas para os seguinte Senho-re3 :

Antônio Carneiro Borges Uchôa.Manoel Plácido de Souza Falcão.Virginio Xavier Rodrigues CampelloJoeé Cavaloante de Lacerda CampelloSerapião de Carvalho.

José Joaquim da Fonseca Galvão tompara vender 19 traves de qualidade,a trataina ma Direita n. 117.

Page 4: I a a-.j- m w.» mé a. .mme. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01139.pdf eisco II, ex-rei de Nápoles, irmão S. M. a Imperatriz. Pakis, 11

¦m

AV

A PROVIUCIA

Collegio de Santa Genoveva

ANTIGA PÜNDÍSAO DO STARRAntônio Marques de Amorim, Director d'este estabelecimento de educação prima

ria e secundaria, tem a honra de avisar aos» Srs. pães, tutores, correspondentes e mais

pessoas, a quem possa interessar, que transferio o seu collegio pura o lugar acima indi-

cadoAb condições hygienicas da localidade, o aceio, áreas de recreio e vastas acomn o«

âações dos edifícios que constituem este internato, animam-no a prometter todo conforto,

bem estar e bom tratamento aos alumnos qu, lhe forem confiados, o que verificarão as

pessoas qne se dignarem visital-o.O longo tempo que tem dedicado a ed'' ção e instrucção da mocidade, e garantia

de que sempre se esforçará para o progn e adiantamento dos seus alumnos, como

attestam as annuaes approvações que teem ... j, mantendo assim o credito do seu esta-

feelecimento que continua auxiliado por um ) • s.onl docente, de reconhecida habilitação

em todas aB matérias exigidas para a matricm de cursos superiores. Ab aulas reabrir-

se hão no dia 9 dâ Abril próximo, admittindo igualmente meio pensionistas e estudan-tes externos.

Os seguintes, foram os exames de sciencias que obtiverem em Fevereiro passado•a seus alumnos:

ARITHMETICA

Antônio Frsnoieeo dos PassosAntônio da Bocha Hollanda Cavalcanti

8 Aristides Carlos de Moraes4 Alfredo Gomes Leal6 Luiz da Rocha Hollanda Cavalcanti

GEOMETRIA

José Camello Pessoa de Siqueira CavalcantiHenrique de Barros LinsAntônio Francisco dos PassosJosé Gomes Leal Netto

10 Automo da Rocha Hollanda Cavalcanti11 Hennqne de Barros Lins

RHETORICA

12 Antônio Francisco dos Passos13 Francisco da Costa Maia Filho14 João Baptista dos Santos Almeida15 AristideB Carlos de Moraes16 Júlio de Mello Filho17 José Camillo Linhares d'Albuquerque18 Virgüio Ramos Gordilho

4 Reprovados

approvado

>»¦ 9

approvado»

plenamente

approvado»_i

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A. M. de AmoHm.

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sentar como podendo substituir o Papal IU*gollot para Sinapiamoa. O nosso papel é aúnico adoptado pelos Hospitaea civu e mtrluares, e a bordo dos navios do Bstado. JTalém d'esto o único premiado nas ExposiçõesUnivehsaes, tendo obtido varias medaUiaade Prata e uma de oure. B recentemente «a

?ar conseguinte todo o papel que nio ttoarDiploma Honorífico.

Par conseg%a firma de Rigollot deve'sir recensadofalsificado.

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ftnnoR, robusto,pés ¦grande!.,com pouca bar-

ba o falta de dentes superipros ua fronte.Foi da cidado do Pilar nas Alagoas cVqla-

ue yeip para etta praça em Maio do cortou»te anno. Qu m o prender conduza-o a Fun-diçãò do Brum, do Cárdozo Irmão nosta ci-dade, c na de Olinda, a Antônio Francis-co Cor.eha Gardózo, rua do Mathias For.,reira quo será gratificado.

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