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I _ **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES .^I„1i„1jMIIM|IWi^1|^|1 _IMWIJ_WU-_U«_|IÍ«-I|"»" PWWWI l*_HT -ITlf "¦'¦*¦ ' ¦ II **¦¦ ' **-»**¦¦*¦ II **"*^| llímíravulso: 100 ri..|,fflção de ..jt: 8 pagina» # {W<«W»»t»»»»M>»_«_*«**»»»«V«*W»«______ ^^<#^^^^^\\__ jc*\it ^\___\\\\\\v ^__ >___»_¦_-»« DIRECCÁÒ DC PEDRO MOTTA LIMA~* NUMERO 24 || Rio dt Janeiro, Quinta-Feira, 23 do Maio de 1035. ill ²!U- ANNOI Rumoroso incidente jornalístico 0 director (T "A Pátria" dirige um repto ? um desafio ao governador do Rio Grande do Sul ii n R w1 Uhi 9 __^__\\\r^^ÊÍE^m_W^^mÊ_Wm1 ^lIii__ii___ii8__l 1^9H _ _B __Tí _»___^_ ___j?a^_r_______^_____i \EE\-\¦*_ kl ¦¦ < ^r_ffiS_B______i Hülil ¦¦_M| ^K 1 K£lf_;___itf ____¦__! MB______. _ ^Kújn^jm^^B n,^^yjn^£jp^^^^H^:^i^H ______________!¦¦_ _MM____l_S________r^_i______i í TT HMRRfli*-W ______ii i Y1 ¦nBMt—jr *1—____________ __ <^__P1__I ____ æ_¦¦ K VICTIMAS DO NAZISMO! Duas rtllfçlofat por- anto o Tri- bunal BERLIM, 22 (HAVAS) ¦Duos religiosas, uccusudas de contrabando de moedas, com- pareceram porante' o Trlbu- nal: Aa suas aetividades, que en- volveram somma» considera- vels. foram descoberta, por oe- caslão do inquérito que deu lo- gar, ha seis dias, fi condemna- eão Ua irmã Wernera, da Or- dem de Sâo Vicente de Paula, fi pena de cinco annos de prisão e multa de 140 000 marcos. S MONGOE guarda contra o i erial-smo japonei! or duas vezes o governo popular da Mongólia Exteriot que reprimir movimentos reaccionarios insuflados por Toldo DJMUNHA! H ___*__ ¦.«•____ il»__-t*«_H.*«»«»*—wjÍW«^H"fí>*l^^ W____W- 73 ,*.. _EP^ ¦¦____. ___________ ______ ' _____ _________ I " C 1 poi cii SUI So< lati , COU, Maio Pola ¦ Aérea (United I) Revoltas, instir- t», conspirações, ban- no, desafios i\ lei... essas coisas assola- Kepublieu do Povo „1, ou Mongólia Ex- ir, durante os últimos .annos, segundo cons- rum artigo publicado lundo numero da re- -..soviética "Oceano rflco". isa revista informa que. Jiscurso do ministro tin, primeiro-ministro «ongolia, no congresso .gol de dezembro ulti- ..«borda, esses nssum- ];. e. esewrece alguns Aejiores menos conhe- is dessa região e as íiylnções com a União .|Íi.u. tJnpíto, segundo o re- íio do Ministro Gen- tlun, estú planejando do- minar o paiz. li diz: "A ave do presa nipponica chegou perlo, dc nossas fronteiras e prepara-se pa- ra a guerra contra a Re- publica Mongol e contra a União Soviética." Definindo o que é o tliuil paru um Estado náo- capitalista." lim todo o seu discurso foram assignaladas as cs- Irei tas relações entre a Republica Mongol e a União dos Soviets. "Devemos desenvolver nossa amizade e collat>o.u- dominada, porém, pelo Exercito Vermelho Mongol o pela G. P. U. . A politica esquerdista'dó governo, tentando implan- tar o systema de lavoura collcctiva, produziu des- contentamento em uma secção da população,1 re- Protesto .nonstri contra o imperialismo eiiiegralismo! A convite da Alliança NaeionaK^Üjertadora realizou-se '¦_._' i LB ' '*'.,__-__-__f>nl tia nvoniiln Al- á noite de hontem, em ájjitral, no avenida Al- a noiie ae nonicm, em _ui- J__?,_'""'' . »*¦*—•*— -.-- mirante Barroso, um grande eunialgle organismos associa licstuçao publica ilações imperialistas e itantlo. Aspecto apanhado pela objecliva da A MANHÃ, na tarde de hontem, em frente á redacção :.••¦' ¦•¦"- _> "A Pátria"* Nestes vitimas dois dias "A Pátria" tem cha- tnado sobre si as attenções da cidade, por causa dos ataques violentos que seu director, o sr. Antenor Novaesv!di%ighk ao gene-, fal Flores da Cunha. An- te-hontem, os exemplares do matutino carioca fo- ram vendidos por quantias elevadas, e hontem sua edição foi apprehendida pela policia. Mas á tarde "A Pátria" rodou de no- vo, coni'4 paginas, e lo- go uma multidão cònsidc- ravcl se concentrou deaij- te da sua redacção. dispu- taudo-'he os números que de "A Pátria'' iam sendo entregues á venda, pois elles reprodu- ciam o artigo da véspera e continham ainda : iwia cartâkibetÀWda esposa do general Mariaute ¦ ao go- Não tardou, porém, a po- licia a comparecer ao lo- cal, impedindo o jornal de circular. Por quei Fun- dada cm que lei;' Porque nem a "lei monstro" auto- rir.a a apprehensão de um jornal que revida insultos (jrossejros e infames da imprensa official. Sabia- se que. algo dc niuito qra- ve havia acontecido entre o director da "A Pátria" e o general Flores da Cunha, mas os detalhes do incidente eram desconhe- cidos do publico. "A Pátria" tinha critE cado o governador' do Rio Noite", de Porto Alegre, em resposta, atirou, con- tra o sr. Antenor Novaes insultos pesadíssimos, at- (Conclue na 7' pagina) tivos. Tratava-se de organizai monstro protesto contra as man fascistas que ultimamente se v_u r<! As delegaç Fizeram-se representar as scgúii ça Nacional Libertadora, Confedera Brasil, Federação dos Maritimos,.Ff Fetleração Proletária do Estado do; tude Estudantil e Popular, Centro d lar, União Feminina tio Brasil,' Nu< Syndicato os Bancários, Legião Ci Trabalhadores do Livro e tloJorn lhadores em Marcenaria, Acção S< Syndical tio Centro de Empre. .los Alliança tios Trabalhadores em Trai dicato dos Empregados em Lava _'&_- . ........... cato tios, Trabalhadores em Ped.oirilt.Commissao Jurídica e Popular de Inquérito e Colli,'ação Revolucionaria do Dis- tricto Federal._i_*__§_t.>_?,'¦ '--'"'' '¦'-''_.'-_' Presidiu a sessão o operar o Horácio Valladares, presi- dente da 1. P. E. R., sendo a mesma secretariada pelos jorna- listas Benjamin Soares Cabello, representante da A. N. L. e Osmundo Lima, do C. D. CP.¦ ._ O delegado da A. N. L. fez o informe official da reunião, expondo as razões por que a A. N. L. resolveu convocar aquella reunião que deveria ter con o ros. llutlo a consUlim-ao (Conclue na 7* pagina) organizações: Allian- ._ Syndical Unitária do eração dos Ferroviários, tp|'Congresso da Juvcn- |efesa da Cultura Popu- >• dos Commorcinrios, j£5 de Julho, União dos rajyndicato dos Traba- 1 Nacional, Opposição ^'•Operários da Light, çirtes Mechanieos, Syn- : e Tinturaria, Syndi- -MW-:-1 _fcs _____________________________\_________________mHm:i_t''.<:.____________<'-•" ' ___K\n _____.>.3b Bte» ¦ ¦ J_Kl Vm ___R.V ______! ¦ ¦¦•>: _lHH __¦'__ _ _________K ^M K^^l __&!__________MF^iM____È_______________\ t__________W^________\í\ :. m ¦¦ h_I_L _____ ¦ H_*':'--'': J_i ____! W\f_\_w^^^^_\W ____¦____! H' WÊÊÊÊÊ\\WSmí$__\\_v^ ^H__ Bi__l K.ÜÜ& \ _M _¦!_!' ^___l_______:>"-J__WW _____ 9_______BV Hi•æH \w . ___________________ ül_______________________________________B- \_ Mm ' ÜÜÜil______r^^___l :^lÜ. ^___^W_____________W\r __\\\\_W EE-_H__: - ¦ __L________. 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Getuiio Vargas re- cebido etn Buenos Aires, "num ambiente de febril enthusiasmo", completa- mente esquecido da miséria em que deixou o funecio- nalismo, seu reajustameh* to, e as grandes massas populares do Brasil k'':'':":*__ _dÊfmW!Ê_m_. ^«^M_mPI_ Getuiio Vargas I BUENOS AIRES, 22 (U. P.) O presidente Getuiio Varijas chegou ao sumptuoso Palácio Pereda, escolhido para sua re- sidencia nesta capital, ás 3 lio- ras e 15 minutos tia tarde, acclàmádi. siínò pela multidão que cercava o edifício, e sm- dado pelos contingentes de in- fantarin e cavallaria, postados nas imnieiliações. Deseinbarcou do carro a Dauinont acompa- nhado do presidente Justo, di- rlgindo-se ambos ao salão principal da luxuosa vivenda, onde conversaram amistosa- mente durante quinze minutos; Ao lado do chefe tia nação bra- sileira encontravam-se os mi- nistros Macedo Soares e almi- rante 1_-ologenes Guimarães, o cmbaixr.tl.or Aruujo Jorge e o dr. Moniz dc Aragão, assim como outras 'altas personalida- des. O presidente Justo retirou-se do Palácio Pereda its 3. horas e meia da tarde, emquanto o presidente Vargas retirava-se aos aposentos, pitra. trocar de thije. SEMPRE SORRINDO... A's quadro . horas, acompa* nhado tio ministro do exterior, dr. Saavcdra l.amas, dirigiu-se o chefe tia nação brasileira para o palácio da presidência. Viajou no carro a Dnumont, e ai»rcscntava. physionomia feliz e sorridenlc. agradecendo com muita sympathia os applausos da multidão. Km outros car- ros seguiram o.s ministros Ma- cedo Soares e Protogenes Gui- inarães, o general Pantaleão Pessoa, o embaixador Araújo Jorge, e demais membros da comitiva. A's quntr^ horas e 15 minu- tos da tarde chegavam no pa- lacio da presidência, sendo esperados no salão de entrada pelo presidente Justo, seus mi* nistros de Estado, e o chefe do protocollo, demandando to- dos o Salão Branco, onde es* tn vam altas patentes tle terra é mar. os aios.de campo, e altos funecionários. ção-conj ò grando goveríio-v soviético, que nós auxilia a fortalecer nossa indepen- dência", disse elle. O exercito mongol tam- bèm é chamado Exercito Vermelho e o paiz tam- bem possue sua G. P. U. Falando da situação in- terna do paiz o Primeiro- Ministro disse que duran- te os últimos cinco nnnos elle atravessou uma phase de tremendas difficuldades com uma insurreição em 1932, que segundo se pre- tende foi instigada por agentes japonezes, q u e ameaçavam o paiz com a perda de sua independen- cia. Essa insurreição foi sulfarido - isso em movi- mentos de banditismo e de desafio á legalidade, bem como á perda de cerca de sete milhões 'de cabeças de gado, o principal esteio econômico do paiz. jnor- tos pelos seus proprieta- rios, que não desejavam vel-os transformados em propriedade coniinum. Recentemente, diz elle, outra conspiração contra o governo, instigada por agentes japonezes, foi ex- posta. A finalidade desse movimento, disse elle, era provocar a queda do actual governo e instituir um ou- tro que fosse favorável (Conclue na 7a pagina) Evita-se na Câmara a apura ção dos escândalos no D.N.C, Affirma o sr. Cardoso de Mello Netto que "os sagrados interesses da nação estão devidamente defendidos" Encerradas as apresentações de estylo, e para attender á insistência do publico, os dois chefes de Estado assomaram a um dos balcões do' palácio Eram 4 horas e 40 minutos. O presidente Getuiio Vargas tinha á direita o ehanceller Saavedra Lamas, e. á esquer- da, c ¦*•»•(•'•'.'.l.nle ,l"S'n. semlo (Conclue na 7* pagina) A familia de camponezes paulistas a qüe se referiu o depu tado Enrico Ribeiro Estreou hontem na Câmara o representante classista Euri- co Ribeiro, oecupando-se da situação dos trabalhadores ru- raes. O sr. Enrico Ribeiro analysou particularmente a vida dos "enxadeiros" da Zona da Matta. de Minas. Esses ho- mens, affirma s. excia., ven- cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio dc hygiene, trabalham 14 e 1(5 horas. E não é de es- tranhar que depois de tudo isso, friza o orador, esses tra- balhadores sejam depauperados ou doentes. POR CAUí V DK CINCOENTA «IL RÉIS O orador, para illustrar a situação dos trabalhadores do campo, cita o episódio de um "enxadeiro",que acossado pelo patrão para pagar uma divida de õ0$000, embora enfer- mo, começou a trabalhar horas supplen.ehta.es. o que signifi- ca, no campo, trabalhar mais de 14 e 16 horas... Um dia esse trabalhador sahiu de casa D_ ainda escuro e não vollou até tarde da noile. A mulher e os filhos, munidos de archotes, foram depois encontral-o na roça, morto de trabalhar, ao IíhIo da enxada. NUM CAIXÃO DE INDIGENTE No dia seguinte, prosegue o i! lado Enrico Ribeiro, (Conclue na 7* pagina) Realizou-se hontem na Ca- .nara uma sessão agitada, introu em votação um reque- limento do sr. Bernardes no sentido tle. ser nomeada uma '.-ommissão de onze membros iara estudar o activo e o pas- '.ivo do Departamento Nacio- i .il do Café. Sobre a matéria pediu a pa- lavra o sr. Clemente Mariani. manifestando sen ponto de vis- a pela inconstitucionalidade ilo requerimento. Vários depu- ;;dos da minoria apartearam o sr. Mariani. em defesa da constitucionalidade do reque- ri men to. ACALORAM-SE OS DEBATES Fala em seguida o sr. Laerte Setúbal. A seu ver o requen- mento é perfeitamente consti- luciòhnl e opportuno. Uma ¦elerencia do sr. Setúbal a oossiveis interesses oceultos. no sentido de não ser trazida i exame a situação do D. N. C. u-ovoca enorme celeuma. Mui- o exaltados entram a apar- teal-o os srs. Moraes Andrade, Cardoso dc Mello Netto, Abreu Sodré e outros. O sr. Abreu Sodré, por exem- pio, teve opportunidade tIc nparlear, que o sr. Setúbal leve opportunidade de se íipproveilar de negócios ex- cusòs do Departamento do Café, dahi suas suspeitas, hoje. em torno das transaeções do D. N. C. ______P^^__I____________l. ____"" ^*-_____J____¦ |^D WÊm"v v_ot W\ !¦¦______¦__ ü _r__? __^____________________________________________B__I V & Cardoso de Mello 'Netto DEFENDENDO OS MEM- BROS DA MINORIA O sr. Setúbal appella para o presidente no sentido de concluir seu discurso com se- renidade e dentro dos precei- tos regimentaes. E' quando o sr. Salgado Fi- lho resolve tomar attitude. observando: Desde ^que v. excia. não offenda os membros da maio- ria. (Conclue na. 7* pagina) <_T_sr__rN»»»##_f-»#*| ê4**+**»+»***++** ,INI>#«J«^^»***+>»*******^*+**'***«'»*^«*»^ Representanies de meio milhão de trabalhadores manuaes e mtellectuaes, reunidos sob a bandeira da Alliknca Nacional Libertadora, promovem um protesto monstro contra o impenahsmoi| o integ ransmo 1 v \ rt******* ,W<H«W«WMWW«<W«W»WW*»WWWWW»»)^W«W»>WWW<«»«*»»WWW #»<^»<»<<»»»#»<»»»#»##»»#»#»<^»<J#»#<^<***_S»^*^»J««*.>*»^«»^I'«*»»^^»»*»^»^^^»^^'»'^*^ MUTILADO

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• DIRECCÁÒ DC PEDRO MOTTA LIMA~*NUMERO 24 || Rio dt Janeiro, Quinta-Feira, 23 do Maio de 1035. ill

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Rumoroso incidente jornalístico0 director (T "A Pátria" dirige um repto? um desafio ao governador do Rio Grande do Sul

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VICTIMAS DONAZISMO!

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BERLIM, 22 (HAVAS) —¦Duos religiosas, uccusudas decontrabando de moedas, com-pareceram porante' o Trlbu-nal:

Aa suas aetividades, que en-volveram somma» considera-vels. foram descoberta, por oe-caslão do inquérito que deu lo-gar, ha seis dias, fi condemna-eão Ua irmã Wernera, da Or-dem de Sâo Vicente de Paula, fipena de cinco annos de prisãoe multa de 140 000 marcos.

S MONGOEguarda contra o i

erial-smo japonei!or duas vezes o governo popular da Mongólia Exteriotque reprimir movimentos reaccionarios insuflados por Toldo

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essas coisas assola-Kepublieu do Povo

„1, ou Mongólia Ex-ir, durante os últimos.annos, segundo cons-rum artigo publicado

lundo numero da re--..soviética "Oceanorflco".isa revista informa que.Jiscurso do ministro

tin, primeiro-ministro«ongolia, no congresso

.gol de dezembro ulti-..«borda, esses nssum-

];. e. esewrece algunsAejiores menos conhe-is dessa região e asíiylnções com a União.|Íi.u.tJnpíto, segundo o re-íio do Ministro Gen-

tlun, estú planejando do-minar o paiz. li diz: "Aave do presa nipponicachegou perlo, dc nossasfronteiras e prepara-se pa-ra a guerra contra a Re-publica Mongol e contraa União Soviética."

Definindo o que é o

tliuil paru um Estado náo-capitalista."

lim todo o seu discursoforam assignaladas as cs-Irei tas relações entre aRepublica Mongol e aUnião dos Soviets.

"Devemos desenvolvernossa amizade e collat>o.u-

dominada, porém, peloExercito Vermelho Mongolo pela G. P. U.

. A politica esquerdista'dógoverno, tentando implan-tar o systema de lavouracollcctiva, produziu des-contentamento em umasecção da população,1 re-

Protesto .nonstri contra oimperialismo eiiiegralismo!

A convite da Alliança NaeionaK^Üjertadora realizou-se'¦_._' i ' '*'.,__-__-__f>nl tia nvoniiln Al-á noite de hontem, em ájjitral, no avenida Al-a noiie ae nonicm, em _ui- J__?,_'""'' . »*¦*—•*— -.--

mirante Barroso, um grande eunialgle organismos associalicstuçao publica

ilações imperialistas eitantlo.

Aspecto apanhado pela objecliva da A MANHÃ, na tarde de hontem, em frente á redacção:.••¦' ¦•¦"- _> "A Pátria" *

Nestes vitimas doisdias "A Pátria" tem cha-tnado sobre si as attençõesda cidade, por causa dosataques violentos que seudirector, o sr. AntenorNovaesv!di%ighk ao gene-,fal Flores da Cunha. An-te-hontem, os exemplaresdo matutino carioca fo-ram vendidos por quantiaselevadas, e hontem suaedição foi apprehendidapela policia. Mas á tarde"A Pátria" rodou de no-vo, coni'4 paginas, e lo-go uma multidão cònsidc-ravcl se concentrou deaij-te da sua redacção. dispu-taudo-'he os números que

de "A Pátria''

iam sendo entregues ávenda, pois elles reprodu-ciam o artigo da vésperae continham ainda : iwiacartâkibetÀWda esposa dogeneral Mariaute ¦ ao go-

Não tardou, porém, a po-licia a comparecer ao lo-cal, impedindo o jornal decircular. Por quei Fun-dada cm que lei;' Porquenem a "lei monstro" auto-rir.a a apprehensão de umjornal que revida insultos(jrossejros e infames daimprensa official. Sabia-se que. algo dc niuito qra-ve havia acontecido entreo director da "A Pátria"

e o general Flores daCunha, mas os detalhes doincidente eram desconhe-cidos do publico."A Pátria" tinha critEcado o governador' do Rio

Noite", de Porto Alegre,em resposta, atirou, con-tra o sr. Antenor Novaesinsultos pesadíssimos, at-

(Conclue na 7' pagina)

tivos. Tratava-se de organizaimonstro dé protesto contra as manfascistas que ultimamente se v_u r<!

As delegaçFizeram-se representar as scgúii

ça Nacional Libertadora, ConfederaBrasil, Federação dos Maritimos,.FfFetleração Proletária do Estado do;tude Estudantil e Popular, Centro dlar, União Feminina tio Brasil,' Nu<Syndicato os Bancários, Legião CiTrabalhadores do Livro e tloJornlhadores em Marcenaria, Acção S<Syndical tio Centro de Empre. .losAlliança tios Trabalhadores em Traidicato dos Empregados em Lava _'&_- . ...........cato tios, Trabalhadores em Ped.oirilt.Commissao Jurídica ePopular de Inquérito e Colli,'ação Revolucionaria

do Dis-tricto Federal. _i_*__§_t.>_?,'¦ '--'"'' '¦'- ''_.'-_'

Presidiu a sessão o operar o Horácio Valladares, presi-dente da 1. P. E. R., sendo a mesma secretariada pelos jorna-listas Benjamin Soares Cabello, representante da A. N. L. eOsmundo Lima, do C. D. CP. ¦ ._

O delegado da A. N. L. fez o informe official da reunião,expondo as razões por que a A. N. L. resolveu convocaraquella reunião que deveria ter con o ros. llutlo a consUlim-ao

(Conclue na 7* pagina)

organizações: Allian-._ Syndical Unitária doeração dos Ferroviários,tp|'Congresso da Juvcn-|efesa da Cultura Popu-

>• dos Commorcinrios,j£5 de Julho, União dosrajyndicato dos Traba-

1 Nacional, Opposição^'•Operários da Light,çirtes Mechanieos, Syn-

: e Tinturaria, Syndi-

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Tudo revresentativo da Mongólia Exterior, que o feroz imperialismo japonez cobiça eup contra a qual se pregara para investir

-paiz, disse elle: -^Nossa-terra ainda nãò é sociolis-ta mas está a caminho dco ser. Ella é anti-feudul.anti-imperialista i — umarepublica democrática bur-gueza de um typo novo, emmie se n.haln os funda-mentos da transição gra-

FELIZ E SORRIDENTE!

ÁVIDA TRÁGICA DOS HOMENSO deputado Eurico Ribeiro relata, na Câmara

dos Deputados, a miséria dos "enxadeiros" de Minas

O sr. Getuiio Vargas re-cebido etn Buenos Aires,"num ambiente de febrilenthusiasmo", completa-mente esquecido da misériaem que deixou o funecio-nalismo, seu reajustameh*to, e as grandes massas

populares do Brasil

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^«^M_mPI_Getuiio Vargas

I

BUENOS AIRES, 22 (U. P.)— O presidente Getuiio Varijaschegou ao sumptuoso PalácioPereda, escolhido para sua re-sidencia nesta capital, ás 3 lio-ras e 15 minutos tia tarde,acclàmádi. siínò pela multidãoque cercava o edifício, e sm-dado pelos contingentes de in-fantarin e cavallaria, postadosnas imnieiliações. Deseinbarcoudo carro a Dauinont acompa-nhado do presidente Justo, di-rlgindo-se ambos ao salãoprincipal da luxuosa vivenda,onde conversaram amistosa-mente durante quinze minutos;Ao lado do chefe tia nação bra-

sileira encontravam-se os mi-nistros Macedo Soares e almi-rante 1_-ologenes Guimarães, ocmbaixr.tl.or Aruujo Jorge e odr. Moniz dc Aragão, assimcomo outras 'altas personalida-des.

O presidente Justo retirou-sedo Palácio Pereda its 3. horase meia da tarde, emquanto opresidente Vargas retirava-seaos aposentos, pitra. trocar dethije.

SEMPRE SORRINDO...A's quadro . horas, acompa*

nhado tio ministro do exterior,dr. Saavcdra l.amas, dirigiu-seo chefe tia nação brasileirapara o palácio da presidência.Viajou no carro a Dnumont, eai»rcscntava. physionomia felize sorridenlc. agradecendo commuita sympathia os applausosda multidão. Km outros car-ros seguiram o.s ministros Ma-cedo Soares e Protogenes Gui-inarães, o general PantaleãoPessoa, o embaixador AraújoJorge, e demais membros dacomitiva.

A's quntr^ horas e 15 minu-tos da tarde chegavam no pa-lacio da presidência, sendoesperados no salão de entradapelo presidente Justo, seus mi*nistros de Estado, e o chefedo protocollo, demandando to-dos o Salão Branco, onde es*tn vam altas patentes tle terra émar. os aios.de campo, e altosfunecionários.

ção-conj ò grando goveríio-vsoviético, que nós auxiliaa fortalecer nossa indepen-dência", disse elle.

O exercito mongol tam-bèm é chamado ExercitoVermelho e o paiz tam-bem possue sua G. P. U.

Falando da situação in-terna do paiz o Primeiro-Ministro disse que duran-te os últimos cinco nnnoselle atravessou uma phasede tremendas difficuldadescom uma insurreição em1932, que segundo se pre-tende foi instigada poragentes japonezes, q u eameaçavam o paiz com aperda de sua independen-cia. Essa insurreição foi

sulfarido - isso em movi-mentos de banditismo e dedesafio á legalidade, bemcomo á perda de cerca desete milhões 'de cabeças degado, o principal esteioeconômico do paiz. jnor-tos pelos seus proprieta-rios, que não desejavamvel-os transformados empropriedade coniinum.

Recentemente, diz elle,outra conspiração contrao governo, instigada poragentes japonezes, foi ex-posta. A finalidade dessemovimento, disse elle, eraprovocar a queda do actualgoverno e instituir um ou-tro que fosse favorável

(Conclue na 7a pagina)

Evita-se na Câmara a apuração dos escândalos no D.N.C,Affirma o sr. Cardoso de Mello Netto que"os sagrados interesses da nação estão

devidamente defendidos"

Encerradas as apresentaçõesde estylo, e para attender áinsistência do publico, os doischefes de Estado assomaram aum dos balcões do' palácioEram 4 horas e 40 minutos.O presidente Getuiio Vargastinha á direita o ehancellerSaavedra Lamas, e. á esquer-da, c ¦*•»•(•'•'.'.l.nle ,l"S'n. semlo

(Conclue na 7* pagina)

A familia de camponezes paulistas a qüe se referiu o depu tado Enrico Ribeiro

Estreou hontem na Câmarao representante classista Euri-co Ribeiro, oecupando-se dasituação dos trabalhadores ru-raes. O sr. Enrico Ribeiroanalysou particularmente avida dos "enxadeiros" da Zonada Matta. de Minas. Esses ho-mens, affirma s. excia., ven-cendo salários de 2.000

secco, sem direito ao menorvestígio dc hygiene, trabalham14 e 1(5 horas. E não é de es-tranhar que depois de tudoisso, friza o orador, esses tra-balhadores sejam depauperadosou doentes.POR CAUí V DK CINCOENTA

«IL RÉISO orador, para illustrar a

situação dos trabalhadores docampo, cita o episódio de um"enxadeiro",que acossado pelopatrão para pagar uma dividade õ0$000, embora já enfer-mo, começou a trabalhar horassupplen.ehta.es. o que signifi-ca, no campo, trabalhar maisde 14 e 16 horas... Um diaesse trabalhador sahiu de casa_

ainda escuro e não vollou atétarde da noile. A mulher e osfilhos, munidos de archotes,foram depois encontral-o naroça, morto de trabalhar, aoIíhIo da enxada.NUM CAIXÃO DE INDIGENTE

No dia seguinte, prosegueo i! lado Enrico Ribeiro,

(Conclue na 7* pagina)

Realizou-se hontem na Ca-.nara uma sessão agitada,introu em votação um reque-limento do sr. Bernardes nosentido tle. ser nomeada uma'.-ommissão de onze membrosiara estudar o activo e o pas-'.ivo do Departamento Nacio-i .il do Café.

Sobre a matéria pediu a pa-lavra o sr. Clemente Mariani.manifestando sen ponto de vis-

a pela inconstitucionalidadeilo requerimento. Vários depu-;;dos da minoria apartearam

o sr. Mariani. em defesa daconstitucionalidade do reque-ri men to.

ACALORAM-SE OSDEBATES

Fala em seguida o sr. LaerteSetúbal. A seu ver o requen-mento é perfeitamente consti-luciòhnl e opportuno. Uma¦elerencia do sr. Setúbal aoossiveis interesses oceultos.no sentido de não ser trazida

i exame a situação do D. N. C.u-ovoca enorme celeuma. Mui-o exaltados entram a apar-

teal-o os srs. Moraes Andrade,Cardoso dc Mello Netto, AbreuSodré e outros.

O sr. Abreu Sodré, por exem-pio, teve opportunidade tIcnparlear, que o sr. Setúbal iáleve opportunidade de seíipproveilar de negócios ex-cusòs do Departamento doCafé, dahi suas suspeitas, hoje.em torno das transaeções doD. N. C.

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V

&Cardoso de Mello 'Netto

DEFENDENDO OS MEM-BROS DA MINORIA

O sr. Setúbal appella parao presidente no sentido deconcluir seu discurso com se-renidade e dentro dos precei-tos regimentaes.

E' quando o sr. Salgado Fi-lho resolve tomar attitude.observando: '¦

— Desde ^que v. excia. nãooffenda os membros da maio-ria.

(Conclue na. 7* pagina)

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Representanies de meio milhão de trabalhadores manuaes e mtellectuaes, reunidos sob a bandeira daAlliknca Nacional Libertadora, promovem um protesto monstro contra o impenahsmoi| o integransmo

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MUTILADO

Page 2: I **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES DJMUNHA!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00024.pdf · 2012. 5. 21. · cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio

omi?nuó Quinta-feira, 23 de Maio de 1935

NO SECTOR FERROVIÁRIO DE SAO 0I0G0» w ¦««¦riC o m o¦ —- ' ii>

Dobras de serviço sem renwneraçâo-Ferias prejudicadas pelo escalante-Perseguições

*.»»»»v;-<'''SB^S^^M^sISmH(P»Sb^'1íÉébÍiíBI 31 CjSh Etl KS^xÉ Niim ¦;• ..miiMéEMiiiraflÉMÉI^TrMWrTiy ^¦ M BlMTrSBãiL^BBI J- v'»fl BUrV^WB!

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¦- nazista —00

vive ação de Santo

popula-Aleixo

V/s'« geral das Unhas da CentralSuo Dlogo, 6 uma das depen-

•lendas da Central do Brasil quedevia merecer maia um poucoile Interesse da administraçãodaquella vla-ferrea, sobro todosos pontoa.

A hygienlzaçüo do» dormito-rios é a peor possível. O appa-relhamonto sanitário não cor-responde absolutamente as nc-eessidndes do aeu pessoal devi-do ao seu diminuto numero,bem como o estado de lmmun-dire.

A MANHÃ no localO pateo do S. Dlogo, apesar

de grande, conforme exige osen serviço de machlnas, offl-elnns, fogo. etc, deixa multon desejar no terreno dns Instai-laçOes modernas, porque variasvezes nos abrigos do carrosmuitos ferroviários têm soffrl-do aõcidentea bem perigosos.

Reclamações diversas\ administração da Central

de ba muito vem prometten-ioindo nos seus servidores,rem nada ainda ihès deuserviço de escala ú feito por umfunecionario, cuja InAple v^mmolestando seriamente' os lo-cuistns, accéridedores e os ue-mais empregados, pela sua pre-potência contra aqucllos setw-llores. pois muitas mg.^ .g

po»O

tr

tas

¦hdedor de dia C»abalbar na linba.

Multas vezes osnem hora de

Tóguls-almoço

tem, porque o «ervlço n&olhes pormltto. Ob da reser-va, depois de um pernoite pe-sado e sem alimentação, siloobrigados a dobrar o serviço.

E' dehumano!

Nem mesmo doente o tra-balhador gosa férias

Fala-se commummcnto cm fe-rias. Mas, ná Central o esca-lantc de S. Dlogo prejudicaat6 o empregado doente. E' In-crivei quo o mesmo assim pro-ceda • contra modestos empre-gaidos. Explorados por uma es-trada que exige o máximo doesforços, sem InstallaqÔes apro-prindas, e ainda perseguidos!

O carvão nacional, osfoguistas e a adminis-

tração

O uso do carvão nacional tor-nou-se uma necessidade litt Cen-trai e, para isto, a technica foiconsultadn. Pois bem. ; Movi-mentaram-se os entendidos edepois de muitas cogitações in-teressantes, chegaram ao resul-tado do «me havia necessidadeda adaptação dc grelha» es-

peclnes.Entretanto; os engenheiros

(puros burocratas) ntto conse-Kiilram a adaptação, rcsolven-do a administração pro.mettcruma gratificação aos fogu.lstas,que fizessem mais do 10 horas

Brasil, abrangendo de São Dlogotogo com carvão nacio-

à greve dos operariotíaFabricaAurora dePetropolisUm manifesto a todos os trabalhadores textis

A ftrève dos operários da«Fabrica Aurora", dc 1'çlropo-

lis. ainda não foi solucionada,

por isso que os patrões insistem

no seu propósito anterior que c

o de nço attender as justas rc-

clatnações dos paredistas.Com a solidariedr.de dos de-

mais textis de Petropohs,;os .^ié

trabalhadores da "l-abr.ca Au-

rora", que reclaniani augmentodc salários, continuam a resis-

tir contra a inlolerimcia paironal.

O argumento de que se va»lem os patrões é o de tine estão

lutando com a crise financeira.Esse argumento, porem, e ça-ucioso. A "Fabrica Auroratem grande frcgue/.ia no paiz e

no estrangeiro. Agonv mesmo,

os seus operários, como os diis

demais fabricas, eram e sao

obrigados a trabalhar a noite,

ufim (leque possam sersausrci-tos os pedidos de fazendas en-

commendatlas pelos governosda Bolívia e do Paraguáy e des-

tímidas a vestir as tropas quese chacinam no Chaco l.o-

ilontem. á noite, esteve na

redacção da A MANHA uma

commissão de grevistas, a qualnos declarou: .

A greve cnntinua. lemos

o apoio dos démftis textis de

Petrópolis e, já agora, tambemda Állíànça Nacional Libéria-dora. ,. .

Hoje, á noite, realizaremosuma grande reunião, na qualtomarão parle todos os opera-rios de Petrópolis, grevistas ounão.

denal.

De facto, a economia MUcom a queima de carvflo nacio-nal daria para o pagamento damesma, segundo diziam os te-rhnicos, c conforme prometteua IMrectoria da Central.

Todavia, os fogulstos nada re-ceberam ato hoje, assim comoos. seus collegas mnchinlstas,apesar de serem os primeirossacrificados com a crosta do

Contra o busto deMussolini, no Minis-torio do TrabalhoUm protesto da Alliança

Nacional Liberta-dora

. O commandante HercollnoCàscardo, presidente da 'Allian-

ca Nacional Llber*«"'or- '*'••'•«

gi.u, hontem, ao titular da pas-ta do Trabalho; o neguinve im>-testo, cm face da inauguraçãodo busto de Mussollnl, numa de-pendência- daquello ministério:

"Exmo. sr. dr, Agamemnon.Magalhães. — Ministério • doTrabalho, Industria o Commer-cio. — Nestar*Capital. — A. Al-liança Nacional Libertadora nãopôde; deixar passar sem um re-paro" à verdadeira affronta aos

iftrloBNnacionaes^a.ue- constitua »aInauguração^' na's dependênciasdesse Ministério, de um bustodo carrasco do povo italiano,Bonito Mussollnl.

Tal facto assume maioresproporções precisamente pelacircumstancia aggravan'e <¦-> «ero Ministério que v. ex. dirigec destinado a controlar as ques-toes do Trabalho, e, por conse--uinte, o orgüo que, directa-mente,'» estil em contacto com ostrabalhadores, vlctimas por ex-?ellenela da tyrannia mussoli-yieáná.'.

Homenagear por tal fôrma,

Pedro llcarvão que s« localiza na gre-lha para. a queima de carvãoCardiff e nao para nacional.Francamente, taes indiffcrençospela sauMo o pelo amparo mo-ral de quo carece o ferroviárioda Central, aluadas aos mais vu-riiulos c habilidosos "trues"desgostam, dia a dia, a collectl-vldade ferrovloria, cuja vida 6uma tragédia, obrigado que é atrnbnlhar com fome o doen-te.

anseios da conquista de todasa», reivindicações para o.seumelhor estado econômico.

Não deveis somente confiarna'administração que, presente- com a insinuação de um busto

I Dirigido aos trabalhadorestextis. a commissão de grévis-tus, a mesma commissão nos so-licitou a publicação do seguintemanifesto:

'•Companheiros IDesde que a administração

actuíii tomou a frente desteSyndicatò, vem procurando su-úer das necessidades mais pre-mentes que se tomam para as.'.ondições econômicas do.s tra-li:ilh:i(!orcs em geral, c para tale necesiwio a cqadjuvaçãp dos.oniniiiiliciros, que deverãoanrcsenlar as suas suggcstõcs,com um programma completorie reivindicações para que emassòmblêas siiceessivas sejamdiscutidas, amplamente, puraoue eonerctis.adas seja feito uniestimo completo. Assim sendo cnecessário que os companhei-ros com a sua dedicada collabo-ração, emprestem seu apoio;>:ira (pie. no momento oppor-•uno, sejam postas em cxecti-çao.

,':ira ta!, é necessário que oscompanheiros se compenetremde seus verdadeiros espíritos de.trabalhadores conscientes, qnedemonstrem com a .sua accãotle conibuiividaile insistente nos

mente, dirige este Syndicatò, |.•ue sem a ajuda dos compa-1•iheirós, hwla poderá fazer,muilo emborii tenha todo o in-

em acceitar para me-lhor merecer a confiança dosconipanlieiros.

.Companheiros 1 Cada um devos deveis denionslrar o vossoespirito." dc solidariedade pro-letaria, orgániziiiuio-se forte-mente no sejo deste Syndicatò,concitandu os demais a se in-cbrpórarciiij fazendo-llies verque deverão esquecer os resen-üinentosjiassados para que to-dos irmanados e cóhesos pos-sairtos ir para as lutas semreceio de fracasso c nem tam-pouco de desfallecimeiilos, por-que sem a luta nada conquista-reinos dispersos, como nosachamos, só nos servirá parasermos espesinhados nos nos-sos mais legiilinos direito:,.

O Iriibáliiador que se alemo-cisai que prefere o coinmodis-mo, que nega o seu esFuço ásdignas c honestas reivindica-ções trabalhistas, alem do cri-me de traição, concorre directa-•nente para a miséria, e, por-tanto, de seu próprio lar .

tim todo o recanto do paiz,sc vem notando üm grandedesenvolvimento de UnidadeSyndical, que eslá despertandoledos os trabalhadores do.ma-rasmo em que se encontravam,conscientes de que com indif-ferentisitio em que sc achavamcaminharia ria certa para aânus completa miséria, e parao verdadeiro regimen de ex-ploração em que os trabalhado-res soffrcm as maiores priva-ções.

Companheiros ! Como é dovosso conhecimento, os nossoscompanheiros da "Fabrica Au-rora", depois de longos temposde espera de melhoras em seusminguados salários, conformediversos pedidos dirigidos aosproprietários da alludida fabri-ca, sem que lhes dessem a mi-nima resposta, resolveram, por-tanto, declararem-se em grevepacifica, até que lhes sejamconcedido o augmento de seussalários, pedido esse que setrata da equiparação da suatabellü com á da "Lanificio Pe-tropolis", nada mais jnslo doque fizeram. pfi"r\ne deste mo-do deram verV deira' demons-tração dc consciência de cias-se, devemos, portanto, compa-nheiros amparar moral c male-rinlmeiite esses companheirospara que sejam vicloriosos des-ta luta que encetaram e quedelia são vicloriosos.

P('!.'0|ioli,s, 22 de, maioISCÍõ — ü

'('.omiti' de Greve

laquelle massacrador e explora-dor das classes produetores ita-'lanas no edifício do Ministério'.o Trabalho, 6, em ultima ana-Ivse, a tr.iducção de lím verda-Teiro desafio aos anseios de li-berdade de uin povo assaltado emartyrizadn por todas as fór-mas e requintes.

Cumpre-nos, ademais, recor-dai' a v. cx. as abundantesmanifestações publicas feitaspor v. ex., como deputado oucomo simples cidadão, relativasao Parlamentarismo, rejiimeque, ao que nos parece, estfi^m eóllisílo fundamental com oinstaurado na ftaüa por aqucl-le tyranno eruel e sanguinário,o Pasciámo.

A AUllança Nacional íJberta-dom. orgánizãçiió de frente uni-ca nacional e popular contra oimperialismo, o Feudnlismo eoFascismo, leva a v. ex., por cs-

r> meio, os seus mais enérgicosprotestos contra tamanho alten-mio ao amor íi Liberdade, tra-•o característico dn nosso povo,i qual vc no povo italiano, op-orjmidó e sacrificado, pela di-tadurà Implacável e impiedosale Benlto Mussolini, um irmão"ue merece o seu mais decididoo franco apoio.

A Alliança Nacional Liberta-dora, bem assim, protesta per-ante v. ex. contra o descasode uma repartição desse Mi-nistério, com o abandono emiiie deixou nesta capital nume-rosos trabalhadores nordestinospor ella trazidos de sua região

e -origem, indo a tal extremoasso descaso que permittiu maisuma manifestação da demngo-çla desenfreada do Integralismo,tão inimigo dos trabalhadoresbrasileiros e das liberdades de-mocràticas especificadas naConstituição de julho, na feitu--i da qual v. ex. em pessoacollaborou, quanto o é o Fas-

isrno do povo italiano, fascis-io esse cujo chefe v. ex. vem

de homenagear no Ministério dorahalho.Com as nossas saudações an-

'-imperialistas.Pelo D. N. P. (a.) Hercoll-

nó Caseardo, presidente". 0000 ¦

4 suppressao das em-baixadas da Hespa-nha em vários paizes

MADRID, 22 (U. P.) — Oministro de Estado declarou quecertamente não passara o anti-go projecto da commissão par-lamentar de orçamentos no sen-lido de se supprlmirem as em-baixadas no Chile, em Cuba. nofirasil, e no México, como me-dlda de economia.

ooon

Cheira hoje oZeppelin

lll"-: OI FE, Pernambuco, 22 (U.P.) — O airlgivel allemão "GrafZeppelin" partiu hoje fls sete lio-ias da innnhã ..em direcção do

Vastas greves na—*- Bélgica

Agitam-te os mineiros,pedindo augmento de

salários e oecupandominas

bp.UXELIjAS, 22 (Havas) —Desde a semana passada nota-seentre os mineiros belgas certa'cffcrvescenclà de que resultaramparedes em algunu pontos.

Iniciado em Charleroi, o movi-mento, a que não se attribuia aprincipio grande importância,considerando-se como simpleseffeito da agitação dos mineiroscommunlstas, estendeu-se em se-guidu a vai-ias outras regiões.':

Ém círculos geralmente bemInformados assegura-se que foia alta de preços resultante dadésva;iorisa(;ãó. 'da moefla. belgaquo levou os mineiros a pedir oaugmento de 5 por cento nos ea-lários.

¦Nos últimos dias, a luta assu-miu caracter bastante agudo eos grevistas oecuparam mesmoalguns pontos.

A policia conseguiu, por6m, fa-•/.er evacuar todos oe poços semque sc registassem incidentes.

A situação ê de calma por todaparte, mas o ligeiro movimentode volta ao trabalho sem condi-ções observado em certos pon-tos é compensado pela extensão•ia greve noutros pontos.

oooo '•

O maior navio domundo

Serio chamados ao ser-viço das armas todosos allemios resido*

tes no estrangeiroHIÍHMM, 22 (Hnvus) - A

lei militar allemã promulga-da pelo governo tio lleichcomporia as principaes dispo-siyões seguintes:

1) Todo allemão está ads-tricto ao serviço militar e emcaso de guerra todos os alie-mães, homens e mulheres de-vem servir a patrin;

2) As forças armadas, edu-cadoras do povo allemão,comprehcndem o exercito doterra, a marinha de guerra eo exercito do or;

3) O "Fuehrer e Reichs-'kanzler" exerce o comutandosupremo das forças armadas;

4) O serviço militar obri-gatorio dura dos 18 aos 45 an-nos, e ein caso de mobilizaçãotodos os homens sujeitos aoserviço devem pôr-sc ú dispo-sição do exercito;

5) Em caso dc guerra .oudc emergência o ministro Unguerra poderá ampliar o nu-mero dc cidadãos sujeitos aoserviço;

G) O serviço militar com-prchenderá o serviço acttvo,e o serviço "ein licença" for-mado pela primeira reserva,pela segunda reserva e pelaLandswehr.

O serviço adiro é precedi-do pelo serviço obrigatório dotrabalho. Ao deixar, o serviçoaclivo os soldados passam atéaos 35 annos para a primeirareserva. A segunda reservacomprchende os homens quenão foram chamados ao ser-vjço militar, e a Landswehr oshomens de 35 a 45 annos.

A duração do serviço aeti-vo será fixada pelo chnncel-ler do Reich.

A lei prevê vários casos deexclusão do serviço militarpor indignidade. A ascenden-cia nrynna é exigida em regrageral, mas certas excepçõossão possíveis. Os homens quetenham feito serviço activonão poderão casar-se com mu-lheres não aryanas sob penade exáutoração. A chamadados aryanos era caso de guer-ra será objecto de um regula-mento especial.

Serão chamados* ao serviçoactivo todos os allemães resi-dentes no estrangeiro e mes-mo que hajam prestado o ser-viço em outro paiz não ficamliberados das suas obrigaçõesmilitares na Allemanha.

Os soldados "licenciadosserão reunidos cm geral umavez por anno e durante a rea-lizaçâò. das 'assembléas, mill-lares'.' ficarão sujeitos áü auto-

Wdad^id»o«?eí',(?i!°v* ifoií tm

Os estudantes paulis-tas contra o imperia-

lismo inglez!

00

00

+*+****-*** ********

O presidente da Françabaptisará hoje o"Normandie"

HAVRIi, 22 (Uniteu Press)—O presidente da Republica, sr.Alberto Lebrun, chegará lima-nhã a esta cidade afim de inau-guiar a mais efficiente estaçãomarítima e o maior navio mer-cante do mundo, o "Norman-die".

' O acto revestir-se-á de gran-de soleíjinidade e tnvJuzirá opropósito da França conquistara supremacia maritima interna-cional.

A nova estação junto ás do-cas que eslá appnreihada comas mais modernas invenções daengenharia maritima, ficou,prompla graças aos ingentes es-íorços desenvolvidos nesses ul-timos mezes para que o gran-de transatlântico possa iniciarsua viagem inaugurar no dia 29do corrente. *

O presidente Lebrun viráacompanhado de numerosaspersonalidades entre as quaesos membros do gabinete e docorpo diplomático.

0000 — .

Em greve os opera-rios da White MotorAs officinas fechadas

por tempo inde-finido

CLEVELAND, 22 (ü. P.) —Vários centenas de empregadosda White Motor Company de-çlarttram-se em greve aqui. Foi?ssa a primeira greve regista-da na empresa durante os seustrinta e cinco annos de existen-cia.

Os directores da White Mo-tor annunciaram que, cm conse-quencia da greve, as officinasoram fechadas por tempo inde-:lnUlo.

oooo

tf ova investida impe-rialista japoneza na

ChinaHSTNKING, Manchukuo, 22

(U. I'.) — As forcas japonc—zes começaram a expulsar astropas de Sung--Ying-ehin. cn-ractemadas de bandidos, da no-nh, neutra, rin fronteira da pro-vlncia do Jchól

Ü S."PAULO, 22 (Havas) —.!;Os estudantes de direito de!;São Paulo, enviaram uma

proposta ao Centro Acade-!mico Onze de Agosto, na j;qual pedem «.ue aquelle Cen-!;tro se manifeste contra o re-!;cente artigo publicado no;;"Financial News", por Sir [Garthwaite. ;

Os estudantes declwam;!; que se trata de um jornal ;

alugado a banqueiros estran-;'eiros, nossos credores, que

X não está, portanto, autori/.a-:!; do a falar em nome dos in-:

teresses nacionaes. ]********************** ***¦*¦***¦

Juan Pombo, umnovo "az"

NATAIj, 22 (H.) — O aviadorJiian Pombo descançou bem du-rente a noite e amanheceu hojebem disposto, já interessado nospreparativos para o prosegul-mérito dá viagem. Amanhã o pi-loto espanhol"partlrft. rumo aBelém, de onde pretende attln-gir Maribo, Maracaibo ParariteMéxico. *

O avião em que Pombo estfitentando o "raid" Espanha Me-xico é um apparelho de turismo.Durante a travessia do Atlântico,desenvolveu a média horária de187 kilometros, tendo resistido aomau tempo que o assaltou. Ape-sar do vento contrario o motorfuncciònou normalmente, com ooonspmo habitual de oleo. Emcertas oecasiôes o aviador desceua altura de 5 a 15 metros eobre ooceano.

Juan Pombo incumbiu a Agen-cia Havas de transmittlr os seuscumprimentos do povo brasileiroe os seus agradecimentos pelaacolhida que lhe foi dispensada.

Uma minuciosa nar-rativa sobre o custode vida e a situaçãode miséria dos traba-lhadores

'— Amar-

cha da fome atravésde 30 kilometros

O acadêmico Ivan Pedro Mar-tiiu, membro da commlsijao or-ganiua-iora do Congres»ò»aa Ju-ventudo Proletária, Estudantil ePopular do Brasil, acaba de re-gressar de Banto Aleixo, o ve-lho iogarojo fluminense, onde ••Installou a primeira fatirica detecidos do pau.

ftanto Alolxo é um centro lu-diistrlal onde vivem cerca tleuoln mil operários, sobro cujusituação o estudante Ivan Mar-tins noB falou.

O ESPEÇTACULO DOLATIFÚNDIO

"Quem se acoatuma ,aodeslumbramento da "cidade ma-ravllhosa" — começou o Jovenestudante — "ou quem Julga<nie a miséria humana se ros-trlnge & morto lonta doa traba-lhadores da cidade, nao podesequer imaginar o que seja adesgraça de nosso sertão indus-trial. Em pouco mala do horae mela o trem nos leva da ca-pltn.1 da Kopublica & estaçãode Magê a caminho do Iogarojode Santo Aleixo.

Hora e melo. dc viagem porléguas e loguas do terreno de-solado, Inculto, bravlo, ora emmangues, ora em extensas cam-pinas de tlrlrlca, Interrompidaspor montlculos onde o mattose emmaranha e apodrece sobum céo enorme, numa terrauberrima. Nem um plantio —de vez em quando uma bana-neira perto dum rancho e «0.O dono quer deixar os terrenosganharem valor para vendel-ose a população miserável da bai-xada fluminense agoniza a bei-ra dos -trilhos, olhando as im-mensas extensíles de terra queo'Modesto X«al lhes arreba-tou. -Tetrlco espectaculo do lati-fundlo annlquillando a popu-laçio a hora c pouco da capi-tal do paiz".'

MAGÉ E SANTO ALEIXO"Descc-sc no galpão o olha-

se em frente para o agglome-rido de casas velhas, camba-dos de um sô pavimento queformam Magé. Parece uma ci-dade morta — o povo pareceque vive dormindo — aspectode preguiça e do desidia —frueto simplesmente da mlse-ria, : . ¦ •"X"cldttdé'''é* como ô campo -ttum ¦. cemitério, vivo "sem cultK'

A suecessão do sr.Getúlio Vargas já

está no cartaz 00

O sr. Lima Cavalcantidisse que o sr. Pedro

Ernesto nãoécandidato

JiECIFE, 22 (HAVAS) — O"Diário de Pernambuco" publi-cou um despacho procedente doRio, dizendo que o sr. PedroErnesto viera a esta capital nointuito do entrar em' negocia-ções com o sr. Lima,; Cavai-cante em favor de sua candi-datura a. futura presidência da¦República'.

O. governador pernambucanoentrevistado por um jornal so-bre o assumpto, declarou serfalsa tal afflrmaçâo, salientan-do que o prefeito do DistrictoFederal veiu apunas assistir flposse no governo de Pernam-buco.

O sr. Uma Cavalcante ac-crescentou aindai ¦— "O. sr. Pe-dro Ernesto não poderia mesmotratar de sua candidatuia fi fu-tura presidência da Republica,que esta ainda multo distante,não podendo prçòecúpar ainda'v attenção dos administradoresbrasileiros tão empenhados ac-malmente em realizar sua obrado governo".

Um comício popular da Alliança Nacional Libertadora, do-mingo ultimo em Santo Aleixo

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O parto da mon-tanha...

LONDRES, 22 (U. P.) — Ogabinete reuniu-se hoje, ôs onze¦horas da manhã, em DowningStreet e examinou detidamenteo ultimo discurso de Hitier que,segundo so julgou, não modifi-ca de maneira alguma a situa-ção.

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Em crise a FederaçãoPaulista de Athle-— tismo

S. PAULO, 22 (H.) — Decla-rou-se uma crise na FederaçãoPaulista de Athletlsmo, dcmittln-do-se o seu presidente sr. Max'deBarros Erhart. Espera-se que napróxima aseembléa toda a dire-ctoria acompanhe a demissão dopresidente.

vo e sem riqueza — os rico»»i1o poucos e os miseráveis qua-hI todos. Pela estrada, de voz>m quando, um homem esmo-lumbndo sau'da nossa passa-"eni melancollcamento. 13 che-«amo» a Santo Aleixo. O lo-gar onde so "lnstallou a primei-ra fabrica dp teeidos do Bra-sll e onde ainda ho mata pelaforno toda uma população sof-fredora. Casas do barro ou de |madeira — chão de torra ou docimento — nAo ha luz, nemacua corrente, nem esgoto —nllo ha ruas porquo as casasduo na estrada o fazem arrua-mento — o solo éo mesmo es-buracado da secea c lamacun-to nas chuvas oue encontra-mos na estrada".

REGIMEN DA FOME"AH se amontoam 1.300 tra-

liulhadores — homens, mulhe-ros e crianças para mover asmachlnas dum dos muitosagentes do capitalismo ps-trangelro. Fizemos um ligeiro(••torrorrntorin local e o r"sul-tado foi tetrlco. O jvlo y»"''''1'»a kHo - nao é pesado e geral-mente tem 800 gt»B., por íf-1O0:o leite custa 1$200 o litro, osovos 11800 a duzia: carne sce-ca 2SC00 o kiio; arroz quebra-do, 1|200, asBiienr do 2». 1Í300o lciloí* café, 3J200 o kiio: ba-nha. 71500 a lata do 2 kllon eassim por doente. Pr«.?.iri« ô'»- Isurdos, Incríveis e que tem paraaggraval-os o nível geral do* sa-Ia ri os.

A» mulheres ganham de 40$ a00$ por mez.

Os homens, dn 120$ a 140$por mez.

As creanças ganham de $400a 1)800 por dia.

; Isso significa que unia pen-sòa num mez tem que gastar o I<iue tem e o que não tom para jpilo morrer-de forno.

Interrogamos uma operariapi."c de -4 filhos sobre o sala-lio — 4ú$000 mensaes ha qua-tro annos separada do marido,itintou-se a um homem ha uma'Hilnzena para poler:manter osfilhos — "Sem homem não se"Ivo", foi a phraso. E esses 0desgraçados ganham nor mez17."$ ou 29$ para cada um —

.!P!.ojios dp., í$.HP0 por dia. Kup-pondo-qué comam IM de p"io.:algum arroz cóm- feijão e caféou batatas, não ficara nada pa-rã casa. nem wii»? roupa, nempára coisa alguma.

E nosso regimen do misériatrabalham üpA 7 horiii dn mi-nhã até ãs fi horas da tardo,tendo somente 5f> minutos p.n-aalmoço — como a "fabrica pre-cisa", o serão í» obrigatório nténovo horas da noito o só se pa-"a 20 "Io mais por hora de tra-balho do sorão. Os operáriosexhaustos da faina diária nãolucrlam fazer serão —- a forcafoi chamada e os desgraçadosgemem no tear até o dono acharnuo chega.A miséria, porém,vae mais lonue — é oro''!!))'1"jantar^ — o Incrível jantar domarmita! —. sob a allegação de^ue os operários roubam instru-mentos da fabrica dentro dasmarmitas. E os pobres desgrn-caclcis arrastam o estômago va-¦io do meio-dia fis nove da noi-¦v n actual proprietário dasfabricas da Companhia SantoAmaro é um tal Severino Pe-reira da Silva, que chegado aSanto Aleixo pediu fallencia edespediu o operariado, deixan-

A resposta daInglaterra

LONDRES, 22 (U. P.) — Aomesmo tempo que o presidentedo Conselho Privado sr. StanleyKaldwln falava na Câmara dosCommuns a respeito das declara-çõçs feitas pcío chanceller da Al-lemanha sr. Adolf Hitier, o Mi-nistro da Guerra Lord London-dèrry pronunciava um discursona Câmara dos Lords lnforinan-do que no dia 31 de Março de1937, as forças aéreas internas,sem contar os aeroplanos da ma-rlnha, elevar-se-ão a 1.S00 uni-dades de primeira linha. Accres-centou o orador que o governoteneiona triplicar os contingentesdas Forças Reaes Aéreas, desti-nadas á defeza nacional.

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Os nippões sondam oterreno...

S. PAULO' 22 (HAVAS) —A missão japoneza que se en-:.'rmtra presentemente nesta ca-pitai, partira, dividida em doisgrupos.

l*ma parto da missão seguirapara o Estado de Minas afirn deestudar o manganez e a outraparte embarcara para a Bahia.iiv:le visitará as plantações deiacau e fumo bahlanòs.

O-rüfrrPssn Ha mis?fin i"nn*^-

DecapitadoS. PAULO, 22 (II.) — A's 16

horas de hoje oceorreu lamenta-vel desastre no pateo da estaçãodo Norte. O operário BenedictoJosé Norberto foi colhido e deca-pitado por uma locomotiva cmmanobras.

' < o massa imnlorsa om plenamiséria durante 3 mezos, quan-,1o propoz roadmiitll-os a sala-•.•los de fome. E os pobres tra-'-.¦lutadores tiveram do voltarnos trágicos algozes — a ma-•hliia e o dono da machina. Re-• hortos os trabalhos, o Juízo

do Fnlléncln decretou o pagu-monto de férias, no emtanto, ostrabalhadores ainda hojo os-•ciiiin o pagamento. Quando

alguns so robollnm o appellantpara o Syndicatò, acontece re-eober o aviso do chefe da for-ça • de policia: "syndicatò nllovalo nada, eu desço o pfto omvocês o fica por Isso mosmo".13 o pão desço nos trabalhado-"ph. As pessoas vão ficando os-•nibleas no trabalha, ns orcan-ças definham, os pães emagre-¦om totrlcamontc como se qul-

•¦.pM.»cm restringir até o logar¦•uo oecupnm sob o sol"..UNIDOS PELA MISÉRIA

"Mas os trabalhadores seunem.

Ha tempos a traz havia tricasentro os trabalhadores de An-ílorinha e Santo Aleixo — ago-rn não — a miséria uniu-os, &- xploração adquiriu unia cOr só-- a dos rostos descarnados dostrabalhadores, n da miséria dosIuros infolizps, n c5r do soffrl-monto — o os trabalhadoren aftuniram. Uma velha costureira-ci* contou quo tendo ido parn'•'i aos 14 annos e estando com

."». nunca vira nadn cgunl aoue está vendo:

"O sonhor acredite, nuncan con teceu isso! Agora quandoalguém morro, a família tem depercorrer o logar. de chápéb namão, pedindo esmola paro os fu-neraes por não ler dinheiro pa-rá o caixão!"

Até a morte ajuda a unir os'••nli.ilhaiorct; — todos dão —"hojp ,'. elle, amanhã souii..." Santo Aleixo -- 1.300

operários com grilhões no cor-•o o com grilhões na alma. —1..100 rostos descarnados, mo-'as dp dentes podres, mulhe-

: ('.< sem dentes, esmolambadas o:-inte.«. homens Ira pos de gento.

:»roaiiças deformadas por doon-•as, monstrbsinhos com''tarashereditárias.. 1.300 dossraciidns, .-rchcllu-"ns; • o-diaildo ' discursos,- blhah--lo raivosos as promessns dos'uliticos o esperando n voz do

fazerem elles, desgraçados, pro-inessas a si próprios. .. lin tem-nos. o proprietário parou a fa-brica e atr.izou os pagamentosr> a população juntou-so, fervi-lhou, formou a caravana dolo-rosa dos homens, mulheres,croàriçns esfarrapados, descal-ços, quo marchou para MagC».

13 a "marcha da forno" an-dou quasi 30 kilometros parapedir fl. Prefeitura, que lhe jja-nrassèni o que lhe deviam os do-nos das fabricas p ós fazendo!-ros andaram espalhando quo ostrabalhadores queriam assaltar'i commercio — e s6 á 1 horatfa manhã — quando os infoli-zes retomaram o caminho decasa — com promessa do pa-gamento; os conimerciantescotnprohondoram a sordidez doboato. 99 "Jo duma população

icrgulha.t:».' na miséria. -1'3 oshomens do Santo Aleixo olhamo casarão da fabrica ondo todoi dia 1.300 homens rodam a*smachinas do olhos fitos numtempo ern que dirão radiosos!A nossa vez chegou".

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Condemnado porHitier um padre

allemãoBERLIM, 22 (H.) — O paro-

cho .Tose Frohlich, de Wuldbrunn(Wurtzburg) aceusado dc ter fel-to do alto do púlpito "affirma-ções inexactas", foi condemnadoa tres mezes de prl3ão.;

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A Abyssinia aceusade novo o governo

italiano

Di Cavalcanti expõeem Lisboa

LISBOA, 22 (H.) — IftdtigU-rou-so hoje a exposição de qú.i-dros do pintor brasileiro Dl Ca-valcanti.

O acto teve numerosa aôsisten-cia entre a qual se notavam o sr.Guerra Duval, embaixador doErasil, o dr. Afranio Peixoto, odr. Teixeira Soares, secretario daEmbaixada', o sr. -Guilherme deCarvalho, representando o Secro-tariado de Propaganda de Portu-çal, o escriptor Ferreira de CUis-

za no seu páoiz dar-se-á no dia | tro, artistas o representantes da2 do próximo moz Je Junho. imprensa.

Acçusados de tenta-rem incendiar o

"Normandie"PARIS, 22 (U. P.) — O jor-

nal "Le Matin" declara queRené Larbin e Roger Landois,pintores do transatlântico iVor-mandie, foram acçusados co-mo tendo effectivamehte ten-tado provocar o incêndio des-se paquete. O seus depòimen-tos dúbios e contradictoriosnão autorizam a supposiçâode que as chammas a bordodo Normandie tenham sido ac-cidentaes.

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As colorações do no-vo Senado tchecoPRAGA, 22 (Havas) — O no-

vo Senado còmprehenderíi <jg se-nndores tchecoslovacos, 33 alie-mães, 5 do bloco magyro-alle-mão da Slovaquia e 16 commu-nistas.

Os 90 membros tchecoslovacosdecompõe-se como segue: agra-rios, 23; eociaes-democratns, 20;nacionaes socialistas, 14; popu-listas, ii; catholicos slovacos.11; mcionali.stíis, t): artífices; S.

O grupo allemão comprchende23 partÍdarioSvdé iíerilein.

GENKBRA, 22 (U. P.) —-— A Abyssinia endereçou í Li-ga das Nações lim memora n-dum pelo qual aceusa a Itáliade procurar eivitar o arbltm-mento, e de se preparar p«raempregar meios violentos.

+************+****.•***s»#**#*V<*

EXPEDIENTERedacção Administração eOfficinas — BOA BtTENORAIRES, 111, r.,ja, 1 e 2 .I3nd. Tclgr..» — MANHA

— Tcleplionesí —.23-5053 e 2.1-5705

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Quinta-feira, 23 tíe Maio de 1995

O integralismo, de-•fensor do latifúndio

As pessoas da classe médiae os operários que se lèm dei-xudo prender pela demagogiadu sr. Plínio Salgado deviamruulocinur uin pouco mais so-bre o que lêem e ouvem nointegral Ismo, porque a verda-de è que estilo sondo nelle vi-ctimiiK de uma mystificaçãoideológica vor dttdciramente.monstruosa. Digo isto por tor-alguns amigos nus fileiras do• sigma, o sobretudo por .ha-¦vor verificado quo depois devestirem a camfsa-verda ellesperderam muito do espirito decritica que possuíam, tomandoaté em certos casos a posturadc uutlicnticos crentes. E crerno sr. Plinio Salgado, recebera palavra delle como si ellefosse o grande sábio e o pos-suirior único de Iodos os mys-terios da vida, é uma altitudeque não pôde ficar bem noshomens de um povo como obrasileiro, sempre rebelde atodos os oppressores e donode tradições as mais bonitasem luta pela sua liberdade eem revoltas contra todas astyrahhlas.

A maioria dos integralistasvestiu a camisa-verde porqueviu no sr. Plinio Salgado opregador de uma idéa revolu-rionaria, mas isso é uma iliu-são, fácil de ser desfeita.

— Mas como? — pergunta-rão os integralistas. E eu lhesdirei que para desilludir-se sólhes bastará uma mudança dealtitude deante do chefe quetanto os empolga: baslará queelles confrontem as suas pala-vrus mais antigas com as maismodernas, annotein as suaseonlra-marchas, analysem maisa fundo os seus pontos de vis-ta, procurem uma explicaçãoclara pnra as segundas inten-ções que elle põe no que diz eescreve e, sobretudo, façamcom que nas reuniões do sigmaseja reivindicada, para os in-lepralislas pobres, o direito doaparte e nellas se institua o li-vre debate em torno dos the-mas expostos pelos "leaders".

Não é sem razão que nadadisso é permillido no integra-lismo, pois só as theorins real-menle fortes podem com van-tagem fazer uso dn aulo-cri-tica...

E o sr. Plinio Salgado pro-hibiu que a sua palavra fosseposta em duvida pelos integra-listas e declarou que elle es-tava acima de todas as scien-cias, precisamente porque assuas concepções "philosophi-

cas" são as coisas mais atra-biliarins e mais ridículas queno Brasil têm surgido nestesúltimos annos...

Qualquer curioso de philo-sophia daria tremendas gar-«talhadas ouvindo-o na analyse

omtSiuó

»«?»#»#»»**«-.«»»««#»»»

(Ieslructivii.de phllosopliOK queelle nunca leu, o u respeito «lis-so Murtliu riu Silv» lioiiics jíiescreveu mesmo no "Correioda Manhã", lia Ires mezes, umnchronicn notável, em que fazuma pintura exaclissima dasua inaneiru de ser na tribunn,mettendo os pés pelas mãos,dizendo ús solo e mela queDeus é quo dirige os destinosdos povos e As 8 horas assu-inindo, elle próprio, o papelque meia hora antes tinhaconfiado a Deus...

Sua demagogia é falsa de-mais paru que ainda llluda tan-ta gente.

Que pretende elle, afinal?Defender a propriednde, sob

a allcgação dc que a proprie-dade é um sentimento chris-tio, vindo do Christo. Eis ahium erro histórico e uma mano-bra liitifundistn.

Mas que propriedade elledefende?

E* evidente que a dos lati-fundiários, motivo dc sobrapara levar o conde ModestoLeal, tão conhecido pelo ape-go que tem no seu dinheiro, anjudal-o com algum todos osmezes...

E a classe média, si veste acamisa-verde, é porque pensaque o sr. Plinio Salgado bate-se pela pequenn-proprieriade,estando disposto a fazer comque as terras do Brasil sejamdivididas pelos brasileiros quenellas trabalham.

Pois fuçam o favor de pro-curar, na literatura do inte-grulismo, desde o manifesto deoutubro alé o mais recente nu-mero da "Offensivn", umn pa-lavra que seja, mesmo que nãoseja clara, contra os latifun-diários e sobre a necessidaderia revolução agraria no Bra-sil, revolução que a França jáfez em 1789 para dar a todosos francezes o seu pedaço deterra...

O integralismo não passa deum partido de magnatas orga-nizado para aürahir os pobres,fanatizal-os e assim melhorsubmettel-os aos interesses dosgrandes industriaes e senhoresde terra. E tnnlo isso è ver-dade, que constantemente ei-les se trilhem a • si mesmos,nos seus despistamentos, comoaconteceu ao noticiarem ha(lias uns factos pnssndos emVassouras. Lá está, no sema-tiario integralista, que a "me-lhor sociedade local" foi á es-lação acclamar o enviado dosigma...-.•

Onde um partido do povo —que tem que ter pontos de vis-ta contrario aos dos magnatas—• se orgulharia desse presli-gio que goza nas altas rodas?

BRASIL GERSON

i [i

NO

palco nacional acaba'de surgir mais umsalvador: o sr. Danielde Carvalho. Um ves*

pertino apresentou-o hontemao publico... E elle, empolei*rado,. nos galarins da publici*dade, exhibiu a todos o' ser

programma milagreiro.Só o estado de embotamento

a que chegaram os homens quedirigem o paiz, e a má fé do?aproveitadores de habilidadesclownescas para distrahir omultidão das suas luetas, po*dem explicar que um tal projec*to de "organisacão" não tivesseficado na cesta dos papeis im-

prestaveis. Porque o plano dosr. Daniel de Carvalho consti-tue um espantoso attestado dcinconsciencia ou cynismo, e «sua divulgação como couseséria é apenas uma falta derespeito á intelíigencia popu*lar.

Bem lido e bem meditado, rchurrilho de medidas propôs*tas pelo deputado mineiro s<resume nisto: diminuição dadespeza pelo processo de ati*rar á rua milhares de servi-dores do Estado, e augmentoda receita pelo recrudesci*mento da ferocidade fiscal.

NSo é outra cousa que elledeseja quando fala na paraly*sacio de todas as obras: ope*rários e technicos dispensados:não é outra cousa que elle querquando aponta o caminho dnintolerância na cobrança dadivida activa até "estipulando

penas para os funecionariosque retardarem essa arrecada*ção": pequeno commercio de*finitlvamente enforcado, pe*quenoi proprietários tangidospelaa penhoras, etc. etc. etc.nâo é outra cousa que elle de-seja quando propõe a reducçãode repartições: serventuário?despedidos, ou postos á mar-gem eom ordenados cortados,on deslocados para actividadesa que nâo estão obrigados!

Tal é o projecto do sr. Da*niel de Carvalho: o projectotyptco de um regimen de fomeCortar, cortar a torto e a di-relto, sacrificar tudo, contantoque se faça a "salvação na-cional" — phrase que encobrea salvação dos bandos politicosque assaltam o poder, e sugamo erário publico, e vendem tretalho a nação, e gozam d«pés espalhados o produeto ditantos crimes.

Podeis continuar a elaboraie publicar progràmmas assim,srs. da bôa vida! Vós mesmosvos desmascaraes perante <

povo. E elle não tarda a vósnedir contas...

H

O cacete de velludo...

A MINORIA RESOL-VEU DAR TRÉGUA AOSR. GETÚLIO VARGASO ex-chefe 4e policia,

Eurico de SouzaLeão, foi a pomba

da paz ——

No inicio da sessão de hon-lem na Cismara, o sr. Thom-pson Flores Netto, representan-te profissional dos funeciona-rios públicos, protestou contraa protelação que vem soffrendoo augmento de vencimentos dofunecionalismo civil, ainda hapouco desusado do projecto -Icreajustamento dos militares emconseqüência do veto presiden-ciai.

Pouco depois, occupavi". a tri-buna o sr. Eurico de SouzaLeão, anlióo cheie de policia dePernambuco e espaneailor riopovo de Recife. Esse senhor foiescòiiiiüô pura declarar que emhomenagem ás Republicas doUruguay e da Argentina a mi-noria parlamentar concediaunia trégua ao sr. üetulio Varrgas, durante a permanência des. excia. no Prata.

O antigo verdugo riesincum-biu-se brilhantemente dessamissão diplomática, sendo de-pois muilo felicitado por seusiílustres pivres.

Em relação aos que estãomandando, o antigo carrascodos pernambucanos é todo va-silina...

0000 OJE foi o dia da paz,

no Palácio Tiradentes.O antigo chefe de

policia Eurico de Sou-za Leão, muito conhecido pelapopulação de Recife, arvoradoagora em anjo da paz, foi in-cumbido de proclamar, da tri-buna, que a minoria, em home-nágem ás republicas cisplati-nas, dará uma trégua ao sr.Getúlio Vargas emqüanto s.excia. andar pelos paizes visi-nhos, gastando aquelies dezmil e quinhentos contos.

Depois veiu a trégua aos quese servem das facilidades doDepartamento do Café.

Attendendo a um appello dabancada de S. Paulo, o padreArruda Câmara resolveu reti-rar do recinto, em meio da vo-tação. um requerimento do srBernnrdes no sentido de senomear uma commissão paraexaminar a eseripta do I>. N. COutro requerimento será apre-sentado. Mas isso ainda custaE emqüanto o páo v.-ie e ven'quem estiver com a perninhrna ratoeira poderá safar-sccom relativa facilidade.

Para os porta-vozes do conservantis-mo, deve ser prohibida a interferência dosoldado em todas as questões políticas: E'claro que elles pensam assim quando pre*sentem a solidariedade dos militares auma causa popular. Mudam de opinião, en-tretanto, fecham os olhos ás tantas vezesexploradas "manifestações collectivas", sealguns elementos das classes armadas as-sumem attitudes de apoio a tyrannos ou ex-ploradores.

Essa doutrina dos "compartimentos es-tanques" em que estaria dividida a nação

de um lado os paizanos a politicar. dooutro lado, o soldado sem opinião, obedien-te, passivo, simples instrumento ao sabordos caprichos das olyprchias dominantes

faz parte do repertório com que o sr. As-sis Chateaubriand vae cavando a sua vida,á custa da paciência de meia dúzia de lei-tores.

Negando ás classes armadas o interes-se pelos destinos do Brasil, o director da"cadeia" de folhas associadas reserva pa-ra si, entretanto, o direito de immiscuir-seem assumptos que dizem respeito ás cor-poraçôes militares, e cuja discussão esca-paria á competência de civis, se quizesse-mos acceitar como justa egualmente a re-ciproca.

Ultimamente, então, o sr. Assis pare-ce haver acceito a empreitada de investir atodo propósito contra os elementos do Exer-cito e da Marinha que a seu ver, ou na opi-nião de seus amos, merecem o arrazamen-to definitivo, a mais completa desmoraliza-ção, para garantir o somho tranquillo aosmalandros da politicalha e a boa digestãoaos que apanham os restos da mesa.

Ao debater-se o problema do reajus-tamento, o interprete das honradas classesconservadoras e defensor systetnatico dadominação imperialista escreveu que os of-ficiaes reunidos no Club Militar eram "can-

ja de passarinho", para o appettite do sr-Getúlio Vargas. Não deu certo a propheciá.Devorados foram apenas os funecionarioscivis, por não lhes haver a sorte concedidoas aggressivas espinhas que se atravessamnas mais poderosas gargantas. v

Hontem, mais uma: vez, o Club Militarfoi o mote escolhido pelo piadista do "O

Jornal". O resultado da ultijna eleição de-ve ter contrariado os manda-chuvas, nâo sópela significativa escolha dos componentesda chapa victoriosa, como ainda pela notade bom humor contida nos votos que a maio-ria descarregou em symbolos da hora quevivemos; "General Motor" e "General Fio-res"...

Improvisado em cápsula de aspirinapara as cabeças inchadas de seus financia-dores, o sr. Chateaubriand transformouaquella derrota do situacionismo em victo-ria da tolerância e da cordura do sr. Getu-lio Vargas. E numa affirmação que não noscabe responder, sem a procuração que nãopossuímos dos soldados brasileiros, o boboda Corte acerescentou; — "O sr. Bernar-des ou o sr. Washington cahiríam de fuei-ro no candidato pseudo anti-governamental,dividiriam o Exercito, e acabariam vencen-do, custasse o que custasse!"

Quer parecer-me que, deoois das famo-sas cartas declaradas authenticas pela gran-de commissão do Club, mas negadas a pésjuntos pelo sr. Arthur Bernardes, nenhumjuizo mais rude foi publicado contra a inde-pendência e o senso de dignidade dos mili-tares. Melhor, entretanto, como demonstra-ção da tranquillidade de que.m se sente soba cobertura de alta oroteccão, é o tópico fi-nal do artigo: — "O sr. Getúlio Vargas nãofaz nem inimigas as suas pequenas victi-mas. Castiga-as, a muito custo, e deixa-ásviver gordas, fortes, nutridas, sem mesmose lembrarem de que receberam .punição.E' um sovador adorável, porque bate com ca-cete de velludo".

Pequenas victimas, castigadas, masdeixadas viver em paz, gordas, fortes, nu-tridas, "sem mesmo se lembrarem da pu-nicão"... Eis como o escriba do governo seanima a tratar a officialidade do Exercito, ci-tando nominalmente, inclusive, um ge-neral. >

E, com uma volúpia que invejaria a ou-tro da grey, o sr. Macedo Soares, descobreque a arma do "sovador adorável" é umavelludado cacete...

Neste ponto, eu paro com elle. Por-que — vá a velha fórmula do povo — gos-tos não se discutem.

PEDRO MOTTA LIMA.

A CÂMARA MUNICIPAL' VO-TOU UMA LEI PROVOCADO-RA DE ÓDIOS RELIGIOSOSAs manobras do conego Olympio de Mello

A Câmara. Municipal acabade discutir e ap provar o pa-recer da Commissão dc Jusll-ça sobre o profecia n. II, unemanda adaptar, em caracterfacultativo, o ensino religiosanas escolas.

O mérito de tal adopção éassumpto que se. prestaria adelongas pur Isso qae if dosmais discutíveis. O que porém,não pode fugir da critica tm-parcial e justa é o que se pas-sou no antigo Conselho, emrelação ao assumpto.

Levado ao plenário o proje-cto que além de crear perspe-divas desagradáveis para oensino publico no Dislricto,reconhece como "autoridadescompetentes a Caria Melropo-litana da Igreja Catholtca e asorganizações, congêneres dedemais credos admittidos", otr. Adaucto Reis, passou a de-tender as emendas que apre-sentara e que contrariavam atendência facciosa do proje-cto. S. ». foi, então, assediadopelos apartes dos seus pares,,inclusive os da minoria. To-da a hora do expediente foiquasi exgotlada com a discas-são do assumpto, pois aquellevereador insistia na defezadas suas emendas..Proseguiam os debates, quan-

do o sr. Adaucto Heis, com-

prehendendo certas manobrasila Mesa, deixa transparecer asua cxlranheza. O conegoOlpmplo de Mello, declara en-tüo, que, nu presidência, esla-va agindo" com Imparcial!-ilutle.

Outros vereadores vão ú trl-,/.wm para combater as emen.'das, O conego Olumpio c con-saltado, insistentemente porvereadores que. sc levantamdas bancada» e vão cochicharcom o presidente. Percebe-seo andamento da manobra paraapprovaçào do parecer calho-llco. A minoria entra no con-chavo e é sugocrido fazer-se.uma nova emenda. O sr.Adaucto lieis capitula c surgea nova emenda da autoria dosr. Heitor lleltrão. A emendaporém, só ijiffere da prinütti-va em relação á fôrma. O sen-tido era o mesmo. Segue-se avr.tação unanime. As mano.bras do conego Olumpio tri-ampliaram. ..—»-.

E daqui por deante, os con.flictos religiosos terão na leique a Câmara Municipal creouuma fonte de estimulo, um ele-mento dc provocação de ódiosentre seitas e credos.

Deus guarde o reverendissi-.mo conego Olumpio para que felle, futuramente, sorria ouchore da sua obra.

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Roosevelt derrotado!WASHINGTON, 22 .(Havas)

— Perante a Câmara dos Re-presentantes e o Senado, reuni-dos em sessão conjuneta, o pre-sidente sr. Franklin Roosevelt,pronunciou o veto do projectoPatman relativo ao pagamentoimmediato e integral dos bônusde guerra a 3.500.000 veteriVnos, mediante emissão de 2.200milhões de dollares em no-tas.

Pela primeira vez, um presi-dente da União compareceu "pe-rante o Congresso para justifi-car o seu veto.

O presidente expoz que, le-

Tempestade sobreRoma

ROMA, 22 (Havas) — Umatempestade "siroeco" de umaviolência incrível cahiu esta tar-de sobre a cidade. Durante va-rias horas o turbilhão dc poeiracegou os passantes.

A temperatura se elevou sensi-velmente. A tempestade causounumerosos damnos e no bairrode Porta Maggiore, uma cornijacahiu sobre duas mulheres, ma-tando-as.

0 Senado e a Câmara, reunidos, puzeramabaixo o veto presidencial ao projecto dè

pagamento dos bônus aos veteranosgalmente, os veteranos não ti-iiham direito no pagamento mi-les de 1945, e que se cedesse noCongresso, toilat, as despesasdecorrentes da applicação dalei deveriam ser obtidos pelaemissão de papel-moeda, o quecausaria a alia, som controle,dos preços, a destruição daeconomia dns classes médias, n(lesvalorisnção dos pensionistasde guerra.

Accentuou que somente o re-erguimento econômico do pniz,viria melhorar efficazmente a

Á comedia será ago-ra no Ceará

FORTALEZA, 22 (Havas) —O sr. Menezes Pimentel, can-didato ao governo do Estado,e 16 deputados da Liga Eleito-ral Catholica acabam dc reco-lher-se ao quartel do 23.° Ba-talhão de Caçadores.

sorte dos antigos combatentes eque o orçamento actual já com-portava o "déficit" de 4 bi-lhões de dollares .inteiramenteconsagrados ao objectivo pri-mordinl dé nutrir e dar oceu-pação a milhões de sem traba-lho. ^

Frisou, por fim, que os anti-gos combatentes haviam' sidogenerosamente tratados pelasleis actuaes. visto que desde ofim da guerra, o governo con-sagrara mais de sete bilhões de

E' a guerra !

WASHINGTON, 22 (Havas)— O Senado approvou o cre-dito de 11.000.000 dollares pa-ra a construeção de 24 vasosde guerra.

Essn novn verbn será incor-porndn ao orçamento da ma-rinha, cujo total já approvadomonta a 460 milhões de dolla-res.

dollares para as pensões de in-validez, pensões a viuvas e or-phãos de guerra.

Mostrou ainda que, em 1945,o total das sommas attribuidaspara estes fins, seria de 13.500milhões de dollares.

"A despeito dos argumentosapresentados pelo sr. FranklinRoosevelt, a Câmara reicitou oveto presidencial por 322 votoscontra 98. ou seja, por 42 vo-tos a mais rio "quorum" de doisterços necessários.

Tô^senTdTFúnebre e alegre, a um tem-

po, a sessilo do Senado.Os srs. Nero Macedo e Ma-"'. Ornado, fizeram o necrológio

do jornalista goyano HenriqueSilva e requereram o lanqamen-to em acta de um voto de pe-ar pelo .-eu fatleolmento. Es-

so requerimento foi approva-do.

O sr. Jeronymo Monteirodiscursou longamente sobre o4° Centenário da Colonizaçãodo Espirito Santo, para proporuma moção de congratulaçõespor esse acontecimento.

Approvado esse requerimento,foi levantada a sessão.

DICTÁDURÁ DOSENADO?

Descrente da "Demo--cracia" que se diz "li-berar, osr. José Ame»rico appella para os re=

gimens de forçaO sr. José Américo deu hon-

tem no Monroe uma longa entre-vista aos representantes dn im-prensa nessa Casa do Congresso.

Essa entrevista 6 em respostaao sr. Salles Filho, ainda a pro-poslto da «.-ganização do planode reeonstrucção econômica nã-cional.

Entende q representante daParahyba que, embora o art. 91não fale em privatividade quan-to fi. solução doa problemas na-cionae» e de outros assumptosnacionaes, não soffre duvida quea organização daquelie plano éattrlbuição privativa di Senado,de vez que a Constituição não adeu a mais nenhum outro órgão.

Continu'a, por outro lado, apensar que o Senado é um super-poder, si bem que de formaçãohybria. A seguir, o ex-Ministrocontenta que a. collaboraçllo dosconselhos technicos, exigida pelaCarta de 16 de. Julho, fique re-solvida com a nomeação da com-missão do reajustamento dosvencimentos do funecionalismo.A Constituição, pelo contrario,dispõe que essa eollaboração dosditos conselhos é junto ao Se-nado.

A separaão das tarefas primi-Uvamente concedidas por deore-to, é ainda, o parecer do sr. JoséAmérico, aquella Commissão faci-llta o trabalho desta e, pois,apressa o trabalho do reajusta--mento.

Finalmente, o entrevistado sus-tenta a opinião que expendeu an-terlormente quanto ft fraqueza da"democracia" que ainda se dizliberal para as grandes soluçõesconcretas.

Ó sr. José Américo ee socorreda autoridade de Nitti que "re-conhece que essas grandiosas ini-ciativas sô podem vingar no re-gimen, de força, pela existênciasde ordem econômica e politicaque lhes são oppoatas,"

Por isso, conclu'e, "a minhaconfiança na superior funcrãocontroladora conferida ao Sena-do, para a organização dos pia-nos geraes e manutenção da con-tinuidade administrativa, emboracenha sido desnaturadò um pou-co o seu typo clássico, de sim-pies Câmara Revisora."

Será que o er. José Américoquer a dictaclura do Senado?

Osr.

Oswaldo Aranha,segundo dizem osseus áulicos, está fa-zendo um bruto sue-

cesso nos Estados Unidos.Logo de entrada, comprou

aquelle edifioio nababesco pa-ra nelle inslallar a sua impor-tancia de embaixador. Embai-xador de uni paiz mendigo, masemfim...

Depois, levou um lombo nobanheiro, o que deu logar aque toda a sociedade ae inte-ressasse pelo caso e, conse-quentemente, a que toda socie-dade soubesse que s. excia,costuma tomar banho.

E agora anda assombrandoBabitt com as suas capacida-des de orador. O sr. DrewPerson, da Agencia Havas,manda-nos contar, para quéaugmentemos o .orgulho quenos estufa o peito, a carreirabrilhante do nosso prodígionos domínios da lingua deDickens. E eis aqui:

"Já por duas vezes foi aPhiladclphia e Nova York,óndè perorou em "inglez,

pronunciando phrases quepor vezes não se compre-hendiam a fundo mas eram.declamadas com grandevehemcncia e com a peri-cia de consummado ora-dor".

Não se comprehendiam asphrases, mas as nhrases eramdeclamadas "com perícia"!

•Já é...

!

I

Declarada a greve dopessoal da Telepho-

nica MexicanaMÉXICO, 22 (Havas) - O«Synriicato Nacional de Tele-

phonistas annuncia' que á meianoite será declarada a grévé(lo pessoal da Companhia Té-jèphonica Mexicana c dn secçãointernacional dos serviços tele-phonicos c Iclegraphicos.

Numerosos syndicatos ope-rários manifestam o propósitode sc tornarem solidários comos pnrcdistns.

A Companhia declara que éimpossível htíender ao pedidodc augmento dc salários e queprefere apresentar o seu balan-ço e deixar o iMcxico.

oooo

tf= «

O caso ina is sérioHouve dois partidos que, durante annos, batalharam

aqui, um contra o oulro. Anteriores e posteriores aaquelies celebres, da Monarchia, o Liberal e o Conserva-dor. E muito mais intransigentes. Os membros de amboseram fixos, nâo se passavam, não adheriam cá, depoisadheriatn Já, mudando de idéas. Aliás, os dois partidosnão tinham idéas; tinham uma idéa, cada qual com a suíi.Pnra * defender, teciam 'argumentos irrespondíveis",que logo provocavam

"respostas sem contestação", ins-piradoras de contestações acachapantes". Assim, de ida evolta, a luta proseguiü. Só chegou á paz porque, velhos,exbaustos, os últimos combntentes dérnm as ultimas car-gas e os últimos suspiros. A morte, emfim, os desarmou.

Os dois partidos se dégladiavam por achar, um, queBrasil era com s; e outro, achar que Brasil era com r.Não conseguirnm descer á terra convictos do triumpho.Porém levaram a illusão de terem vencido. Nas pedrasdos túmulos, isso lhes daria um epitaphio bonito.

E o Brasil continuou na ignorância.Talvez sáin dahi o receio com que sempre viveu (te-

ante dos partidos, creados mais tarde, com o programmade lhe resolver as necessidades presentes e os destinosfuturos.

A duvida entre o s e o : pòz o Brasil na família (leHarrilèt; Vaga o coitado por essas paizagèns, por esseslatifúndios. Fala, para fazer alguma coisa. Interroga, phrnvèr se alguém o informa:

— Ser?... Ou náo ser?... Com sf... dom z?...Eis a questão...

Nem o éco diz nada

Mns, agora, estou com esperança de que o Senadodiga. O Senndo consagrou, antes de hontem, a sessão in-teira á orthographin. _

E' o s, é o z, chegados ao Palácio" Monroe. h. a in-certeza do Brasil que vae ser esclarecida. O Brasil estaprestes a conhecer, exactamente, como é que começa asun segunda e derradeira syllnbn. .

Qunndo pediu a palavra, o senhor Flávio Guimarãespediu a palavra Brasil,-a palavra definitiva. Ao encare-cer a urgência de se uniforniisar a graphia portugueznentre nós, o senhor Flávio Guimarães pensava em nós,para que nós, pedaços do Brasil, obtivessemos em brevea decisão do caso mais sério da nossn historia.

Uniformizada a eseripta. com qualquer uniforme,nlé com uma camisa de côr ou uma camisa de força,saberemos se, unidos no todo nacional, somos com s oucom z, se devemos gritar: Viva o Brasil 1 ou viva o Bra-zill

Na espectativa de tão grande acontecimento, ondeo mal dc haver a Constituição determinado que o paizadoptasse n orthographin delia, e o Presidente da Bepu-blica não a adoptar'?

E apenas o Presidente dn Republica violando aConstituição. Delicadeza do senhor Getúlio Vargas, paranão vexar os collegas do passado.

Nós precisnmos saber é se somos com s ou com z.0 resto não lem importância. E o Senado não irà perdertempo com coisas sem iniportãnciã...

ÁLVARO MOIIEYRA

0 10° Congresso In-ternacional do

Theatro

Fala a respeito osr. Jo-racy Camargo

LISBOA, 22 (Ilavas) — En-trevlstado por um redactor do"Diário de Lisboa", o escriptorbrasileiro Joracy Camargo, que«ícaba de representar os autoresbrasileiros no 10» Congresso In-ternacional de Theatro, ultima-mente reunido em Sevilhá, de-clarou que tinha assistido, peloprimeira vez, a um Congresso deresultados práticos."A reunião de Sevilha —- oc-cresi-entou — pf.de ser conside-rada a mais importante de todasquantas foram organizadas pelaConfederação Internacional dasSociedades de Autorew e Corapo-sitores.

A delegação de que fiz parte,era composta por doi» autoresfrancezes e mim. Entretanto,pontos de vista da França .Brasil eram os mesmos qade Portugal e, ligado como es-tava por sreiulc sympathia pes-soai, aos membros da delegaçãoportugueza, pude collaborar es-treitamente com elles, de accor-do com os francezes",

Joracy Camargo concluiu .1 en-trevista com estas palavras:

" Nunca senti tão profunda-mente a necessidade da collabn-ração lusó-brasileira.

Sevilha em. pnra mim, umaverdadeira torre de Babel, quereunia delegados de .'ili nar.-õps.mas onde brasileiros o portugué1aes podiam entfmler-sc mesmosem ter necessidade .de fo!Vr".'

Alastra-se a srévedos mineiros belgas

CHABI.EROI, 22 (Havas) —Os mineiros de vinte e seispoços dos 59 existentes na re-gião de Chnrleroi declararam-se em greve.

O jornal "Le Peuple" refe-re que, na mina de Chateler,quinze mineiros desceram aum poço, resolvidos, como fi-zeram constar, a não tomarqualquer alimento e a não vol-tnr á superfície da terra, semque os companheiros obte-nham plena satisfação dassuas pretensões.

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oooo

Propheciá* doKro*~~''--'' z

PARIS, 22 ¦:. •.'.,,) _ O en-vindo es;;..-. -I :.lo "Petit Jour-nal" a lie-iiüi conversou como ex-kroniprinz que lhe decla-rou: "Si a Allemanha e a Frnn-.¦a não se approxitnarem, o-¦'pitílíeyismò reinará um dia:;¦ Europa".;. Falando do sr.^.aval, declarou que era entre

us mãos do ministro de Es-trangeiros da França que sef.chnva o destino dn Europa eacerescentou que eslava emboas mãos.

oooo

Triturado pelas rodas

l.ISBOA, 22 (I lavas) —Com•luinicntn di- Miranilçllii mie umtriibiiliiadoí" dc nome Valeria-no Carvalho, morreu triluriuíppelas rodsvi de vim moinho nu-ma propriednde dáqiiellas cer-(mríiás,

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u imi n nn

Page 4: I **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES DJMUNHA!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00024.pdf · 2012. 5. 21. · cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio

Quinta-feira, 23 de Maio de 1935 a mauá 5

Com a approximação da realização do Circuitoda Gávea, augmenta o enthusiasmo popular

Ií,"

A, disputa automobilística•Io, "Circuito dn Oiivca", sernn maior competlçAo sporlivn,verificada esto mino, mi Amo-rica do Sul.,

Por essn razão, o seu desen-rolar, é aguardado com o mnlsvivo interesse peln população(lesta metrópole, bem como,pelos forasteiros c turistas, queaqui clirKiirnm parn contem-plar a Imponência dc seutranscurso, cntregamlo-sc dcmomento a momento, a emo-çflo e êxtase, para prorompera NCKuir em applausos ensur-decerloros «os seus volantespredilectos, que estivessem senvnntnjaudn dn mota dn vicio-ria.' O espectaculo de 1934, nttln-«iu a um Invejável esplendor,o dc 2 de Junho vindouro, au-mira, porém, um exito multomaior, já pelos melhoramentosintroduzidos na pista do auto-dromo nntural, jú pelo vnlordos competidores, inscrlptos

Quando effectuava os seus treinos, capotou,hontem, o carro de um volante brasileiro-Já chegaram os concorrentes argentinos

As reuniões nos syn-dicatos

HOJK:SYNDICATO DOS OPERA-

U.10S NA FABRICAÇÃO D13BEBIDAS — Assemblí-a geralordinária, Ah 20 horas, cm 2.'convocação. Ordem do dia: a)leitura da acta .interior; b) lei-tura do expediente; c) propostaado novos sócios; d) Caixa dc

*'* Pensões c Aposentadorias; e)/ eleição da mesa eleitoral; f) as-

aumptos dc interesses çurnee.CENTRO DOS RADIO-TELE-

ORAP1USTAS DA MARINHA' ' MERCANTE — Assembléa gerulextraordinária, (ia 15 horas (1.*convocação) e fis 17 horas (3.*convocação). Ordem do dia: as-sumptos geraes.

AMANHA:TJNIAO DOS TRABALHADO-

RES METALLURGICOS — As-scmbiea geral extraordinária, as18 horas, na s6de social. Ordemdo dia: Ratificação da adhesão aFederação Nacional dos Traba-lhadores Metallurgicos do Brasil.

SYNDICATO DOS CABINEI-ROS DE ELEVADOR DO DIS-TRICTO FEDERAL — Assem-' 'blê.i

geral extraordinária, ás 19horas, na sedo social, fi. rua Luí*do CamOcs 22, 1." andar. Ordemdo dia: — a) Leitura da acta an-terior; b) Leitura do despachodo Exmo. Sr. Ministro do Tra-

/ balho, concedendo férias e oitohoras de trabalho aos cabineirostle elevador; c) Assumptos Ge-raes.

oooo

aí-tAII.E. Ce o saláriominimo

Será designada umacommissão encarre-

gada de elaborarum ante-projecto

A União dos Empregados noCommercio realizou, ante-hon-tem, em eua sede, umà reunião

* a que compareceram os depu-' tados classlstas srs. Alberto

Surek e Martins o Silva•,! Nessa reunião foram debatidos

assumptos de grande importan-cia, deatacando-se a questão do

¦> salário Minimo, sobre a qual, en-tre outros oradores, falou o ile-putado classlsta Alberto Surekque se eompro/.ietleu a entregarli U. E. C. um projecto dc sh-larlo Minimo, que já tem emmãos, afim delle ser publicado ereceber as necessárias emendas.

Foi, porem, approvndo porunanimidade de votos a propostado presidente da V. E. C, sr.Eugênio Monteiro de Barros, mi

¦ sentido de ser designada umacommiseão encarregada de clabo-

' rar o ante-projecto do saláriominimo., íl ser apresentado nnCâmara dos Deputados.

Foi escolhido como represen-tunte da U. E. C. nessa commis-

¦Vsão o sr. Affonso HenriquesCorrêa Filho.

pelas entidades luitoinobllisti-cas dc vários paizes.

Como tivemos já, opportunl-ilude dc noticiar, desde nnte-

Montem, pelo Oceania, che-gnnim o.s nutomohillstas ur-gentinos Ricardo Ctirú, Victo-rio ltu.su c Vittorio Coppoli,

^.V V ^V yBCE13MWB fMmtIMmtMymfi-si jMc-siMiMcaKttxaaM ^^^x^-Mat-y****»*-?--.

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i im i^B'**^K ¦ l||'ii!W ^fc^fc^B m\\ m\\\

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Chegada dos vola nlcs argentinos

hontem, se encontram entre l acompanhados dc Emílio Pionós, os corredores portuguezes Dossi e Dc Negri, respectiva-que participarão da mais sen- mente acompanhante c me-sacional prova dc velocidade chanico.do mundo. I Hoje, desembarcará do "Ame-

rlcnn Lcglon", l.oznno, um dosmnls destacados volante» por-lenhos.

Como sc vê, não contando osnossos valores, como Teffé,Irlneu c Sarmento, a competi-Cão reunirá as maiores expres-sões automobilísticas do orbe,na disputa do "Grande PrêmioCidade do llio dc Janeiro".

Na equipe dc Portugal, des-do Henrique Leherfeld uoConde Pennlva D'Alva, o maismoço dos concorrentes, todospossuem a extraordinária fibrado sangue luzitnno, dns maisgloriosas tradições deixandotransparecer do quanto suo cn-pazes, nos .treinos que hontemcffectuaram, apesar do com-montarem sob reservas, ns dlf-fleuldades qüe o percurso offe-rece, sob um scenario niarnvi-lhoso, que a natureza de-senhou.

Quando chegamos peln ma-nhã ás immediações do HotelLeblon, tivemos a impressão deestarmos já, assistindo ú gruu-de prova de velocidade meca-nica, pelo numero elevado dcassistentes que af fluiu no "Cir-cuito da Gávea".

Os corredores, uns com cal-ma e tenacidade estudam ossegredos das curvas sinuosas,outros com carros possantesprocuram desenvolver o inaxi-mo do rendimento nos planosda estrada.

Emfim, estamos certos, acorrida que dentro dc poucosdias vamos assistir, será umacontecimento memorável, so-ciai e sportivo, e de vultosaprojecção internacional.

O PRIMEIRO DESASTRENOS TREINOS

UM CONCORRENTE A MAR-GEM

Na tarde de hontem, quando,como de costume, effectuavaos seus treinos na Gávea, ocorredor Antônio da SilvaCampos foi victima' dc umacapotagem na Avenida Nic-meyer, no logar denominadoLagoinha.

Do accidente sahiram feridoso volante patrício e seu filho,ambos sem gravidade. O carro

AINDA A GREVE DOS GARÇONS DOS CAHROSRESTAURANTES DA CENTRAL DO BRASIL

•*. ——. i i

A A MANHÃ ouve um prejudicado —"As leis do Brasil es-tão presas á minha burra" — costuma dizer o sr. A. Cardosoda Silva, concessionário dos carros restaurantes da Central

piuviu, ficou completamenteínutlIlMido, afastando assim, oprimeiro Inscripto á disputado grande eerlumeu.

OS CARROS EM QUECORRERÃO OS AR-

GENTINOSOs tres volantes que hontem

chegaram, disputarão o "Grau-do Prêmio" em uma "Huggn-ti", uma "Fiat !>lfl" e uma FiatMonopluce.

Já hoje, iniciarão os seus en-saios no circuito, para scadaptarem bem ás curvas arei-dentadas.PROHIRIDA A PROPA-

GANDA AÉREAUma das btWis resoluções das

autoridades competentes, foi aprobiblção du propaganda ae-reu, no local du corrida, emvirtude da perigo imminenteque. acarreta uos volantes, co-mo ficou constatado o minopassado.'

Atirado pela Lightao desemprego

Além do complicado appnre-lhumcnto fiscal, com os rolo-gios, ns tnbcllas, os fiscaes, aLight mantém a suu policiei se-cretu, os "sapos", que viajamnos bondes, na qualidade dcpassageiros, para verificar scconduetores nugmcntam dc ai-guns tostões, subtrahidos nosmillionarios, o seu misero sala-rio de dez tostões horários.

^P^Wm^xB

í 0000'ItViolências da policiacontra adherentes da

Alliança NacionalLibertadora

As prisões hontem ef-fectuadas de modo

arbitrário< Ha vários dias que vimos reco-

hendo reclamações .sobre cprla«»attitildes da policia contra as

¦pessOna filiadas A AUiança Nacio-r.al Libertadora.

Hontem, entretanto; a acção dapolicia, ae caracterizou por actosde maior violência: diversos ei-Uadüos, slmplesmnte por perf.en-eerem fl Alliança, foram presos,de modo evidentemente arbitra-rio.

Assim, foi aue. inoplnadnmen-te, uns fis 14 horas, quando notrabalho, outros ás 21 e 22 lio-ras, quando se encontravam emsuas residências, foram surpre-hendldos com ordem de prisãofunecionarios, empresados docommercio e operários.

Figuram entre estes, conformeapurou nossa reportagem, os denomes Manoel Cl. de Olhei-ra. mechanleo; Kliseu G-onçalvesde Oliveira, funecionario; lier-mogenes Silva Fernandes, elçetri-cista: Manoel I.irna, fúncclona-rio: Alberto Mendes, ferroviário;^risteu Mendes Moraes, opern-rIo;Alberto Lopes, empregado nocommereio, iodos recolhidos íiprisão pelo Investigador RataelFausto Amadeu.

Trata-se, como todos vSem, deuma in«iualifieav«*l violência —frizamofl — absolutamente in-compatível com qualquer resi-men o.m- se queira chamar demo-era tico, e a qual se oppO?, de mo-nolra flagrante, com a declara-ção demagógica do sr. AntônioCarlos de «pie pretendei governarcom a opinião publica.

*^iii in-ir-nnnnn-írriTYT-TV.-.v**-'•¦•¦ ¦•,*" ¦¦ ¦ .¦..¦.'.•,".¦.*.¦,•.*.¦.".* •¦•• •."•¦*¦.¦••, '.'.'. w.V.v V ¦¦•••¦•'¦ v.v.v.w.v .".VV -•••• \*. ".•.'.'.•.¦.•.'. •.•.*.•.' .*.-'•>¦•--'¦ *-•¦'¦•.*.'.*.•.¦.¦.'.¦.*.*.•,¦'¦¦ •'¦ "*V* ¦.'.*.','. ¦.'.•.*.*.*.¦ *.*> ¦ *•¦ '. .*,maWÇaa^^^r^-r^'

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BÜIt'ÍM*H8ilBB ^B^H Bii-^B ^K.:::*:':-'-:':*::

A coininissão de conciliação que, apôsA acção do Syndicato «los

Empregados cm 1 -loteis e lies-taurnnlcs vem empolgando nclasse.

Trata-se ile réiyindicr-jõçsconseguidas por meio tia greveirrompida no (lia 27 de julho tio

j anno passado,, no.: carros-res-j taurnntes da Central do Brasil,

repentinamente narua Mariz e Barros

Na manhã de hontem, ria rua.Mariz e Barros, foi accommet-tido de Um mal súbito, um po-pular de côr parda, apparc-nlan-do ter 43 annos de edade e po-bremento trajado.

Caindo na calcada, o pobrehomem veiu a expirar antesmesmo de receber qualquer soe-corro.

A policia do Vio districto es-teve no local, nada encontrai.-do que pudesse esclarecer aidentidade do morto.

O cadáver foi removido para•) necrotério da .Sati'de Publi-ca .

oooo

Accidentado notrabalho

O menor Ilermencsililo Var-j gas, do còr parda, com 10 nn-j nos tle idade, residente no lo-I gar denominado Rio d'Oin*o, noriíuuicipio dc São Gonçalo, lis-l:.:lo do Hio, hontem, pela ma-

| nliã, ([liando trabalhava hiíniãj fabrica tle louças, nãquelle mu-| nicipio, teve o quarto dedo dn! mão direita esmagado pór uma! nmàssadcirtv! O pequeno operário, foi re-I movido para o Prompto Roccor-! rn ile Niellierpy, onde foi me-I diendo,

cujo concessionário e o srCardoso dà Silva."A MANHA" OUVE UM INTE-

UESSADO NA QUESTÃOKm face dc uma possível pa-

ralysação geral — disse-nos o"garçon" referido — o Syiidi-cato, no interesse de resolver ocaso dos seus associados, movi-nientou-se c obteve do sr. A.Cardoso a Silva a assignatüradc uma convenção dc trabalho.Porém, logo depois, pretextou-do cqricçãó por parte do Minis-terjo do Trabalho, deixou decumprir o que ficara accórdãdoperante as autoridades do Mi-nisterio, srs. Aggripino Naza-reth, procurador geral interino;.lacy Magalhães, secretario dogabinete; Durval de Lnócrdá cLuiz Augusto da França; presi-dente do Syndicato dos Empre-gados em Motéis e Restaunm-tes, naquclla época.

Foram dispensados os empre-gados dos Carros restaurantes,embora o accordo assegurasse-lhes o trabal.ho, como syndica-Usados — continuou o recltt-mante — e por cima, cm des-respeito ã nossa legislação tra-balhista, o sr. A. Cardoso daSilva costuma declarar, c istojá o fez, varias vezes: "estaremas leis do Brasil presas á suaburra".

Queda de bonde emNictheroy

Apresentando entorce da arti-eula«:ão rádio carpiann direi-ta, foi medicado no Prompto

oceorro, Thomaz Rodrigues, de17 annos de ertudo, solteiro, mo-

nlor aa nia GCtlilio Vargas,!2'.l, município do São Obriqnloi

• iti(> foi victima d,-> uma quedale lionile, aa mesma rua.

Depois dos curativos, retirou-

Ires reuniões, nada resolveu.A. Agora, mais uma vez, irisur-

gc-se*contra o direilo dos seusex-empregados, c não compa-rece â sessão da CommissãoMixta de Conciliação do Io Dis-Iricto. Manda, como seu repre-•sentante o sr. Raul de Britto,([tic se absteve de entri*,r em ac-cordo, já pela terceira vez,burlando assim a lei c clesmo-ralizundo os actos do ministrotro do Trabalho e dos membrosda commissão.

— "Esperamos, ainda — con-cltiiu o reclamante — unia pro-videncia de quem de direito".

A victima do "polvocanadense"

Em resultado dessa vexatóriaespia aos trabalhadores, sãomuitos despedidos da Compa-nhia, embora innoccntes, por-que nada lhes assegura a certe-zn nas contas.

Gente que se esquece de pa-gar, "caronas" costumeiros, tu-do corre por conta dos dez tos-toes horários...'

-UMA DISPENSA INJIÍSTAÉritre às victimas dos tisüra-

rios está o condüctor AntônioMachado Faria, portuguez, de35 annos, casado, residente átravessa João Affonso n. GG.

Ha tempos foi levada à Light,por um dos seus "sapos", a dc-nuhcia de que Antônio pratica-ra deshonestidade no registuoda cobrança.

Um ladrão ! A Light não po-dia perdoar. Toda gente sabeque "dois bicudos não sc bei-jam"...

Veio a demissão. Foi morara miséria na casa já quasi mi-scrnvcl da travessa João Af-fonso.

TENTOU MATAR-SEAntônio, desempregado, sem

meios para sustentar n, familia,tomou-se de grande abatimento.

Providenciou a reparação dainjustiça, com a sua reclama-ção. Mas a Companhia é inflexi-YCl.

Organizou-se para ganharmilhões e não para perder tos-'toes.

Ante essa situação angustio-sa, vendo os seus a braços coma fome, armou-se dc um revól-ver e deu um tiro no próprioouvido.POLICIA E ASSISTÊNCIA

O inspector do Trafego nu-mero 13G, Adolpho José Conçal-ves, ouvindo o estampido, cor-reu ao local, entre outras pes-soas, communicando o facto ásautoridades do Io districto.

A victima, soecorrida pelaAssistência, encontra - se noHospital-dc Prompto Soccorro,sendo grave o seu eslado.

DOIS BILHETESNos bolsos do paletot que o

cx-conduclor vestia, encontrouo cominissario Celso de Mello,dois bilhetes. Um o recommcn-da a Arthur Wangler, da Light,como candidato á readmissão.Outro c a sua despedida á mu-lher e aos amigos, mas o textoé quasi illegivel.

TODAS AS NOITES...BOB GILLETE eSHiRLEY RICHARDSAS NOVAS £ LINDAS UIRLS DENOVA YORK

e mais 4 orchestras:as de GALINDOe ROMEO SILVA

De Martie aTypica de Tangos

^MMATINE'ES DASáSAN TES

DO POSTO *\

AOS D0MIN60S |

A MARAVILHA

T-L-C-f1'lUM.it \mm,\ K COTAÇORS

l'VII.\ A ll|.-|-N*l.\o |)KSMIIIAIX»

1» carreira — Promlo "fiouCattrat'1 —¦ 1.000 mriroH — rn.3:000):

Kh. CIh.I—-l flalmlta 68 232—2 Donlcii li7 403—3 Andréa 51 2!i1—4 dalnpln 48 U

(*'. l'.lti«* «Star .. .. Kl 4 0'« I(« Mineiro 58 r.o2' enrrelrii — Promlo "Dia-

oula" — 1.400 motroH — rn.1:000$-

Kb. CtH.1—1 Uxelru 52 203—2 Lmsavo 52 30*.'—3 Colluretto . . .. 62 501—4 5.timba 62 .40

(5 MourOHpo 51 35¦ I

(«I Dlneo 54 603* carreira — Promlo "Xlnh"

— 1.000 metros — 3:000í:Kh. CtST

.. 48 30

.. 53 3053 35

1—1 Argeiué .*i—2 Kruppo .,—3 .lun.li.i'~-i Phnrart 50 50

(5 Marfim 60 40• I(0 Süo Sepô 58 404' carreira — Tromlo "Llttlo

Ono — 1.000 metros — 3:00$lütllnsf.

Ks. Cts.1 I

(l Pobet© r«C 50

(i Trnnsvallana(3 Kohl ., ..

((4 Negro(5 Xlah

3 I

5066

6366

3030

(0 Tango 54 50(7 Dollar 64 40

4 ((8 Marqueza 66 005» carreira — Promlo "Rose-

mario" — 1.600 metros — rs.3:000$ — Bettlng:

Ks. CtR.1—1 Vasari ........ 54 30

(2 Grana Marnier .. 58 60(3 Brazlno 53 30

(4 Mariqulta 68((p Antro ........ 58(0 Rugol ,. ,. .. 04

4 I(" Yvette 51 250» carreira — Promlo "Pha-

ra**" — 1.5d0 metros — rs.3:000$ — Bctling:

Ks. Cts.(1 Deliciosa 58 35(2 LiUle One .. .. 62 40(3 Consejal 48 35(4 Zanngn 61 30(5 Orcn 60 00Í0 Yonita .... .. 50 40(7 C.alope 52 00(8 Vicentlna 50 40O T.irjador 52 70

3 I(10 Guarani 48 no(11 Mlrellle 57 40(12 Zapo 60 50(13 El Ghazi 58 50

4- I(14 Silhueta 55 40(15 Cachalote'.. ,. 5.í 00

PROGRAMMA E OOTA.ÇÕKSPARA A CORRIDA DK

DOM1XGOK.cnrreira 2L Prêmio "Áriet-

te" — 1.000 metros — 4:000$:Ks. Cts.

Silenciosa ......... 52 22Sem Reserva 57 22

Ralnheta 52 30t Diabrete '. .'

54 505 Sroleiro 54 4 0

2" carreira — Prêmio Classi-co — "Bnrilo de Piracicaba" —1.200 metros — 12:000$:

Ks. Cts.1 Organdi 51 20•> Lagosta \ 51 -ir»3 Flageolet 53 100l 1'acy 65 io' Mlracala • .', 51 Ifi

3' carreira — Prêmio "Des-temido" — 1.000 metros —7:000$: ^

Ks. Cts.fl Alter Rgo 53 20

1(2 Mauá 53(3 Cortezia 512 I(4 laP-J 5Síü Ijucena 51'* I(0 Escrava 5J(7 Amambahy .... 53

4 I(8 Pova 51(" Grapirfi4' carreira — Prêmio

Meidán» — 1.000 meiros —4:000$:

Mahdohuria" Nioac .. ..

Stayer .. .Canto P.*eal

1 Nautiltis . ." Franceza ..5«> carreira,

yil" — 1.000 metros¦1:000$:: —1 Yéa

(2 Garbóso

Ks., . 52,. 54

. 54. 54. .54

354 0

5000

0070

2222

"At- rs.

Cts.18183550

Prêmio

5049

5353

"Xa-rs.

3040

2 |.(8 Marroeiro(4 Colonna 53 40¦1 I5 Eckner 49 50(0 Quiloa 55 22

I ((" Tomyrim 49 22li" carreira — Prêmio "Fclip-

iia" — 1.600 metros— Betting:

(1 Despilchado ..I I

(2 Martillero ....

4:000$

Ks. Cts.. 53 40

52 50

4 I

(3 Chouannerie .... 52(•I Ponta Negra .... 49(5 Bilhete 54((0 Tromplto ...... 58(7 Rob Rov 54

304040

3530

(8 Libertino *.. .... 50 40(9 Lorraine 53 507-> carreira — Prêmio "Xylc-

o" — 1.600 metros — 4:000$— Betting:

Ks. Cts.(1 Morrinhos .. .. 58 50

I I¦(" Le Revard .... 49 30(2 Soneto 52 25

(3(4'• (lõii:

t I(7(

Lord BreckRomana ..

Pieafíor ..Twinhar ..

Servidor . ,Kazoo .. ..

oi)ú3

54

5053

4035

5050

404 0

Queda

v oatwlru — l-remlo "/.nua"- 2.200 inctroiè — 0:000$ —

llottlng:Kh, cts.1 .Mudcap ,, ,! Buono larga

3 Oorlnga ., .I Bon Aml ,,5 Klfil

6052636661

8030306040

O* carreira Prêmio "Vuvoy"• 1.750 metroH — 5:000$:

Kl. CtH.

Por ler sido victimaão porima quécla, compareceu, hon-

tem, ao Prompto Soccorro de-Vlctlieroy, Lourival Coelho, de=«")r branca, de 24 annos. soltei-ro, morador na travessa da.'tiifio, numero llü. qne soffreu |ícrimento «*f>ntu;«o na mi« e de- i

«los esquerdos. I

I Adarmi &a 35•! Roxy 53 30'1 Mon Secrot 63 35I Carmol 55 40

.'. /.ainorlm 51 25

Clássico "Barão de Pi-racicaba"

ULTIMAS PERFORMAN*CES DOS NACIONAES

ALISTADOS NA PROVADE DOMINGO

O.s naciontirs de dois annosalistados no Clássico "liarãode Piracicaba", que será cor-rido domiiiKo próximo na Ou-voa, cm suas ultimas carreirasproduziram as seguintes per-forinances:

TACY — Em lu de maio dc1935.

1», TACY (O. Ullôa). 03 ks.;2*. Tomate (53); 3*>. Oviiçuo(51); 4», Mlracala (51); 5°,Soissons (53); G°, Alter Ego(53) e 7», Dolerita (51) —1.000 metros cm «5"2|5.

MIRAGAIA — Em 1» de maiodc 1935 — Vide Tacy — Em28 dc abril de 1935.

1°, M1RACA1A (O. Ullôa)51 ks.; 2", Cambuhy (53); 3",Lagosta (51); 4o, Trenador(53); 5°, Mauá (53) e 0U, Ja-muica (53) — 800 meiros em52"2|5.

LAGOSTA — Em 5 dc maiode 1935.

1», LAGOSTA (H. Herrera)51 ks.; 2», Lcgiolave (51); 3o,Cmnbucy (51); 4», Mauá (53) e5°, Drnvita (51) — 1.000 me-tros cm 03"2|5.

ORGANDI—Em 12 de maiodc 1935.

1°, ORGANDI (I. Souza) 51ks.; 2<>, Grapirá (53); 3», Le-giolave (51); 4», Miss Rá (52);5°, Cambucy (51); «», Natal(53); 7", Dolerita (51); 8«\ Jar-

FLAGEOLET — Estreante,da (51) e 9<>, Dravita (51) —1.000 metros em 62".

Vingativo no serviço deRemonta do Exercito

O Serviço de Remonta doExercito adquiriu, ante-hon-lem. o cavallo Vingativo, filhoile Sin Rumbo e Ousada.

O irmão de Xyleno «tèmactuado em nossas pislas apa-gadamente.

Os estreantes dedomingo

Estrearão em nossas pistasno próximo domingo os se-guintes animaes:

MOLEIRO, masculino, ala-zão, 3 annos, nascido no Pa-raná, filho de Nassan e Zeíle,de propriedade da viuva Ko-sop e Filhos, criação do sr.Alfredo Sebastião Muller etreinador Fernando Schnei-der.

FLAGEOLET, in a s £ ulino,zaino, 2 annos, nascido no Pa-raná, filho de Peter Pan e Es-cuma, de propriedade do sr.Ayrton Playsan, criação dogoverno do Estado do Paranáe aos cuidados do treinadorAntenor Freitas.

YAPO', masculino, castanho,2 annos, nascido no Paraná,filho de Cascabelilo e Impre-sion. de propriedade do sr.M. Teixeira, criação do sr.José Maria Santos c aos cul-dados do treinador PauloRosa.

ESCRAVA, feminino, alazão,2 annos, nascida no Estado doRio de Janeiro, filha deAprompto c Ririchina, de pro-priedade do sr. Álvaro Mar-lins Filho, criação dos srs.Álvaro e Antônio Luiz dosSantos Werncck e aos cuida-dos do treinador Nelson Pires.

POAYA, feminino, alazão, 2annos, nascida em São Paulo,filha de Galloper King ou Ta-citurno e Porangaba; de cria-ção e propriedade do sr. Lin-neo de Paula Machado e aoscuidados do treinador Ernanide Freitas.

CANTO REAL, masculino,castanho, 3 annos, nascido noParaná, filho dc Romlen e La-dy Cyl, de criação c proprie-dade do sr. Heilor Valente eaos cuidados do treinador An-tenor Freitas.

MADCAP, ex-Macaco, mas-culino, castanho, 4 annos, nas-ei do. na Argentina, filho deCraganour e Merrose, de pro-priedade e importação do sr.A. .1. Flores da Cunha, e aoscuidados do treinador GabinoRodriguez.

PICAFLOR, feminino, casta-nho, 3 annos, nascida va Ar-gentina, filha dc Picacero eCaruli, de propriedade do sr.Renato Junqueira Netto, im-portação do sr. Justo Perez eaos cuidados do treinador Ma-noel Rranco.AS ESTATÍSTICAS DES-

TE ANNOSão os seguintes os animaes

que, neste anno, já levantaram12:000$ ou maior quantia emprêmios:

Drainador, 5 i. e 3 v. 3S:200$Midi', 4 i. e 2 27:075$

ii-Tncy, 2 i. «; 2 24:000$Astoiia, u i. e 5 v.. Ü0:l»00$Qiiãtióon; i! i. o 3 v. 17:200$

Bon Anil, 5 i. t* ?, v.. . 10:000?Véa, 12 1. e 4 15:350$Vnnilii, 4 i e 2 15:000$

li yolanda, 4 1. e 2 v... 15:000?10 Ariurgn, S i. e 3 v.... 14:400$11 Sauliypc. 10 i. e 2 v.. 13:300$12 Alussuu, 9 i, e 2 v.... 13:200$13Yá,vá, 7 i. e 3 13:000$i4 Benemérito, 7 1. e ò 13:000$15 Giiàraiiy, 11 i. e 3 v.. 12:350$l(i Bninorli. 1 I. e 1 v... 12:000$17 Vcoinaii, 7 i. e 3 v... 12:000$ISÇÒèflio; 10 i. e 4 v.. 12:00.0$

Observações: "i"v", vlctòrlus.

inseri Dcuef

0 operário foi colhi-do por uma barreira

___ oo -r—

Internado, com fracturado craneo, no

H.P.S.No «uburblo do Irojíl, num»

barreira ali oxlntente, fòl oo-HiliU pnr um tilâcn iii« terra, aoporarlo I^elllo Tulni <io 29 an-min tio edade.

Com grande eaforvo, nn oom»paiiliolrox du vletliaa ooiho-Kiilram rotlral*a do boI) a bar*reira.

T.eellio, quo oHtava com o <*r*«noo fratiiuia.li) « aprcaontuvalnüineroDAN ««miu.^«",.*h p«*i«i cor-»po, recebeu ouratlve.» no Poslai«In, Aaalatonolá da Penha, «onda»Internado, a sesulr, no HoipU'tal do Prompto Soccorro. \

• - ¦¦ oooo ————-*- 1

Soffreu um desastrede auto na rua de

São ChristovãoItubonH Moreira, branco, dc S*>\

nnnoa tio Idade, Holtelro».omprcKado no commer***cio, rCHltlento ft run 4 do No*»,vembro n. 111, na chIui-Ro de R»*»mos, soffreu um desastre de uutojna rua de São ChristOVBò, reco»bendo contusão na réjtlflò loitv»bar.

Medicado pola Assistência, sa«*RuIr retirou-se.

1 ' ' ¦ oooo ..

Victima de um acci-dente em São João

de MerityAnísio Vieira Perlcleõ, de eflr

branca, com 30 annos tle Idado,cagado, commerotario o moradorA Estrada Minas n 100, soffrendoum desastre em São João de Me-rlty, recebendo ferida contusa nomento e escorlaçOea no joelhoesquerdo.

Anísio, depois dc medicadopela Assistência, retlrou-ee paraa residência.

O lavrador morreuintoxicado

Na madrugada* de homem, foisoecorrido no Posto tle Aeslsten-cia de Canitpo Cirande, o lavra-dor Manoel de Abreu Rangel", de27 annos do idade, solteiro e re-stdento na Ilha de Guaratiba.

Apresentava cllo syniptomnsdc intoxicação, sendo «eu estudode tol maneira grave; que den-tro de pouco tempo veiu a fal-lecer.

A policia dn 27» districto an-notou o facto, providenciandoainda a remoção do cadáver parao Necrotério do Instituto Medi-co Legal.

Claudionor levoudois tiros!

Um cabo naval, oaggressor

Claudionor Cardoso, de t-Orparda, com 23 annos de idade,viuvo, cabo reformado tio Corpod*e Bombeiros e residente á Tra-ve.ssa Jos6 Mala n.

' fi, quando

passava hontem pela rua Bene-diclo Hlppolito foi lnterpclladopor um cabo naval, quo assim ointerrogou:

— K' você, o Claudionor?A* sua resposta affirmntlvo, o

naval desfechou-lhe dois tiros,'que lhe alcançaram a coxa e ocalcanhar.

Cluudionor, que ignora o nome«io seu aggressor, attrlbue o factoa clamadas, do mesmo, sendo ob-jecto de tudo uma horizontal denome Kilda.

Depois de convenientementemedicado na Assistência, Cláudionor retirou-se para o. residência.

Raptou uma menore foi preso pela poli-

cia fluminenseO investigador, Antônio Dlnlz,chefe da secçao de Segurança

Pessoal da policia fluminense',acompanhado do seu collegaBelline, effeotuou, hontem, aprisão de Waldemar de Ollvei-ra, do cOr parda, de 24 annosde edade, "chauffeur" da Com-panhia Assucareira Fluminen-se, aceusado do ter raptado amenor Maria Sebastiana Muniz,de côr parda, com 18 annos deedade, residente na rua Tenen-te Jardim, numero 517, no mu-nicipio de São Gonçalo, BBta-do do Rio.

O raptor íoi levado para a1" delegacia auxiliar, da vizinhacidade, onde foi autuado.

Mais um accidente notrabalho em

NictheroyHontem, á tarde, o operário

Antônio Alves Rodrigues, de cOrparda, com 28 annos de edade,solteiro, morador na rua SftoLourenço, numero 217, na o»-pitai fronteira, quando traba-lhava.na Pedreira da Prefeita-ra de Nictheroy, foi victima d*um accidente, soffrendo a min-camento da unha do 2» dedo damão esquerda e ferimento coa-tuso nq braço.

Levado ao Prompto Soccorro,foi ali medicado, retirando-sedepois. ,

oooo

Queimou-se comumferro em braza

Hontem, á tarde, quando tra-balhava nas officinas du Pe-dreira da Prefeitura de Nicthe-roy, o operário íNorival de Oli-veira, de côr parda, com 30 an-nos de idade, solteiro, residen-te á travessa Torquato Clouvcan. 2*1, no município de & Gon-calo, foi victima de uirt acci-dente no .trabalho, soffrendoqueimaduras dtí segundo gráo,na região plantar, produzidaspor ferro cm braza.

A victima foi an PvonintnSoccorro, onde recebeu ctiriiii-vos.

MUTILADO j

Page 5: I **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES DJMUNHA!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00024.pdf · 2012. 5. 21. · cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio

ammúü IJuiuta-feira. 23 do Mai: de 1935.

65 barcos e 268 remadores concorrerão á próxima regata cebedense!Õ ##team-hospital ii

•]-*•¦ - "'l'"'ttllrirortHMiMi^a—M^rtiiieÉ>Tflii',i'tir" fiMÉBMMfc4v-<.:¦ ¦ ' in y.^mWLW—U WlP Ml"' \'\mk\ m\\KSlHlifiiil isyflHiWÊÊ^mÊÊÊÈÈ mt^^É^^^ÊW

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>ÍHi''faBMlv <*?» ?¦£< i;"í:-1[ mKmi -"'^^bIisBk**-"'^^''' fr?)' 1% ¦¦fj^BSm.:* .» I

¦M-áa W& ¦¦ ¦-¦¦¦¦ -iâMWÊW$Ê_\ mwü B-i " iü R'-

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»( ÉÉHfiH MÊm, ISil

' íi%:^li:ls' WÊÊ&4M$__\_%• ¦•¦¦¦ fef»ss§|$f|i ,M&Wm m_' ^^ÊÊÈÈ-mÊÊMÈ.

0 S. Christovão estácom seis jogadores

Zé Luiz, que eslá bastante machucado

machucados — ZéLuiz, Hugo, Cecy,Francisco, Badu' eCarreiro receberambaptismo de "sola"

na capital bahianaA esquadra .sanelirislovcnle

(|tte foi ti l.ahiu voltará imiti-llzada I...

Os seus melhores elementosestão contundidos, je, alguns,seriamente, dc mo^o que seausentarão da cancha por mui-to tempo!

Nem o '/.is Luiz, que é tãosabido escapou!... Os bahia-uos não respeitaram nem o cn-pilão do quadro adversário.

Forçando a defesa, foram aoultimo redueto adversário ealvejaram, impiedosamente, ocommandante contrario! Já éaudácia!

E ha ainda quem diga queos cariocas são os "pesados",quando os seus "cracks" sãosempre os que levam a peior.

E, é preciso que se note, oencontro era amistoso, tinha oobjeetivo dc consolidar a cor-dealidade, que deve estreitaros grêmios nacionaes!...

E se não fosse, assim!...a»i >•»< >-*»- -4V11 a_mi xa-*». i__ummmt>m-H>m-»i >ammi -•»

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

RUA DO OUVIDOR, 166m n m i im ii — i — i — i — i ¦¦ r~ '

Federação Athleticade Estudantes

Amanhã, ás 17 horas, no sa-lão nobre da Federação Athle-tica de Estudantes, será feita aentrega das medalhas aos ven-cedores do;s últimos campeo-natos.

A solennidadc será presidi-da pelo reitor da Universidadedo Dio de Janeiro, tendo apresença de Iodos os academi-cos c gymnasianos.

•fr. mm—n—é» amam *—» mtia_mo asmitamm ••• N«U«(l«li|

As três pelejas de d•»,——-.

omingoBotafogo x Brasil, em G. Severiano;Bangú x Vasco, na rua Ferrer e Madu-reira x Carioca no campo do S. Christovão

A tabeliã do campeonato cl-ladino determina para o proxi-mo domingo a realização dumais trcs movimentadas e ut-Irahentes pelejas,

Essa rodada i- dc grande im-porttincia para a collocnção dosclubs concurrentes.

Três ponteiros do certumencarioca, Vasco e Botafogo inter-virão nas pugnas marcadas, oque implica nn augmento do in-teresse pela rodada.

BANGÚ X VASCO

Hangucnscs e vascainos de-frontar-se-ão na praça dcsports da rua Ferrer. Esse cho-que não permitte prognósticos,dado o accentuado equilíbriodas forças combatentes.

Contra o Carioca, o Vasco daGama não conseguiu mais doque o honroso empate dc lxl;e o Bangú, frente ao Botafogo,após estar perdendo por 3x1,logrou brilhante virada o ob-leve o merecido empate delxl.

Esse choque promette offere-cer lances de grnnde cmoçiU».

CARIOCA X MADUREIRA

Essa luta será ferida no cara-do do São Christovão, á ruaFigueira de Mello.

0 club suburbano, no seu jo-go dc estréa, contra o Vasco,foi fragorosamente abatido por5x2. Introduziu algumas modi-ficações na equipe e já-no jogode domingo pisará o gramadodisposto a uma ampla rehabüi-lação.

0 Carioca, ao contrario, con-tra o mesmo Vasco, cm exhibi-ção surprchendente, marcoulim empate de grande ,signifi-cação*

A contenda, portanto, entre oCarioca e o Madureira promet-

,te assumir proporções gigantes-cas.

^•^¦«àw-***-** " ¦""-* f»»'*'""""'1" *¦ »_. —— - "~ 11

Todos firmes ao lado da C. B. D.tos autônomos, acceilavei oconcurso dc Iodos aquelles(|iie desejarem collaborarpara o engrandecímento eprogresso dos sporls nacio-

A REUNIÃO DE HONTEMA NOTA OFFICIAL

Reuniram-se, hontem, nasédc da entidade máxima,os representantes de Iodosos clubs confederados.

0 sr. Luiz Aranha expoza situação sportiva do mo-mento; dando as razões dadecisão da C. B. D., encer-rando as negociações pro-pacificação.

Falou ainda o sr. Victorde Moraes, presidente doVasco, epie, dc regresso dcS. Paulo, af firmou que cperfeita a união dos pare:dros daquelle Estado comos desta capital, ligados,como se encontram, porestreitas affinidades. emtorno da C. B. D.

Antes de encerrada asessão, ficou resolvido quese divulgasse a seguinte

inota, fornecida á imprensa:"Os representantes de

todos os clubs confedera-dos, hontem reunidos, to-maram conhecimento dasituação actual dos sportse resolveram, por unanimi-dade, applaudir a resoluçãoda Confederação, dandopor encerradas as negocia-ções pela pacificação emanter os pontos de vistade seu programma, isto é,a especialização dos sportsdentro dc seus deparlamen-

'.¦.¦¦¦¦¦¦¦"¦"¦¦*""""*"*""""

OS CEBEDENSESvão romper fogo !

CorrespondenteDactylographo

"i

/L-vS-MO.-.-.*..-

/̂ysMmLymf&'

Victor . de Moraes, presi-dente do Vasco

naes, aos quaes receberãotodos, fraternalmente."

Vê-se, pois, que a Confe-deração não se afastará deseus pontos de vista, e, só-mente dentro delles, accei-tara qualquer concurso,que se -lhe queira emprés-tar.

Fiquem, pois, sabendo"as especializadas" quenenhuma guerra lhes mo-verá a C. B. D., mesmoporque só se briga comgente e não fantasmas...que não amedrontam!

...¦tUfpff»».

Quem julgar-sc coiiipc-tente e activo para òçcu-par esse cargo, queira ch-deiTÇíii' of.ferlii (tõlnlliodnno -\ssigrinnlc (In (f<ix;iPoshil N." 11Ml. I5x.ge-.serièfercncin.s do prinieiriiordem.

^_wm*mmm^mimmaMimw^.

Fac?lia vae para areproducção

O sr. Frederico ,).. I.ung-ilrcn -tchbá tle comprar a éguaPácelia".

A filha tle Alan lin-ck, quepossui- pplimas correntes desangue, vae servir como re-ptuliii-lora no Marfiis "Mnran-gtiapef-, dè pi-opriedade da-(|t!plle turfmiin.

Os cebedenses, afinal, es-lão resolvidos a accei tar a

guerra, que lhes declara-ram "as especializadas".

Transforma-se, assim,como por encanto, o scena-rio sportivo nacional.

A' PAZ tão desejada sue-cede, com todas as suasterríveis conseqüências, aGUERRA.

Tudo fizeram os eebe-deuses, para a almejadapacificação.

Recusaram-n'a "as espe-cializadas" e as hostes"guinlescas" invadem, as-sustadoramente, os domi-nios adversários!

Não ha, portanto, tempoa perder!

E os cebedenses, conver-tendo a sede dà Confedera-ção, em seu Q. G., còncer-tam os planos defensivos.

Ha quem diga serem defestim os tiros do sr. O. daCosta e etc e que tudonão passará de uma indis-posição intestina...

Os cebedenses, porém,não estão pr'a isso, e, con-descendentes, como o . fo-ram, pela paz, se transfor-marão, ao que se espera etudo indica, em adversa-rios intransigentes, daquel-les que só cedem o terre-no, mortos ou vencidos!

Os planos defensivos ce-bedenses são quasi diaboli-cos, é o que se affirma ediz quem sabe...

Estamos, assim, em péde guerra...

Os cebedenses, agora, ao(pie consta eslão dispostosa tudo... ou perdem, e ossports morrerão, ou ven-cem, c enterram ns "espe-cializadas"!...

mspmammmtm^^

CARLITO ROCHA, o alvo queas "especializadas" não

attingem!...

Morreu Canadian!Victimado por umá gangre-

na pulmonar morreu hontem,na Villa Hippica, o cavalloCanadian.

O filho de Consulta desem-barcou, ha três dias, proceden-te do Uruguay, já atacado da-quella moléstia.

Aggr.ivando-se o seu estado,conforme noticiamos hontem,o pensionista de FranciscoMilia não poude resistir á vi-rulericia da doença que oabateu.

BOTAFOGO X BRASILO club da faixa rubra já sof-

freu dois revezes nesta tempo-roda; contra o Carioca, por 2x0,e Andarahy, por 5x1.

Deve, por Isso, ser presa fa-cli paro o valoroso esquadrão

alvi-negro, onde pontificam"cracks" dn marca de C. Leite.Nariz, Martin, Patesko, Ctuiale.Nilo e outros.

l-.ssa peleja será ferida nogramado dn- rua Gccnral Sove-riano e pódc ser apontadacomo u mais fraca da rodada.

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*+++*++***+++**

Será o FLAMENGOleader da P AZ ?

Acreditada secção sportivadc conceituado matutino an-nunciou, hontem, que nos do-minios do Flamengo so pro-cessa um movimento pró-paci-ficação.

Alludiu-se até á reunião pre-paratoria, que, para tal fim,se verificara no escriptorio deprestigioso paredro rubro-nc-«ro.

Isso me encheu dc satisfa-ção, porque, ainda ante-hon-tem, disse nestas columnasque nada se poderá oppor,ninguém poderá impedir avontade dos flamengos, quesabem querer e vencer!

Não ha, hoje, nenhum clubnesta cidade, que, divorciadodò publico, tanto lhe mereça.

O Flamengo, por motivosque não devein vir á baila, in-gressou em uma entidade, quetem por fim contrariar as as-pirações, os desejos populares,e, no entretanto, — justiça selhe faça — ainda é um dos gre-mjos preferidos pelo publicosportivo da cidade.

Por que-isso?PorqMe sabe o povo, que

aprecia sporls, ser o Flamen-•go um club capaz dc transfor-mar num momento, o scenariosportivo, conduzido pelo en-

»»#•»»»**>»*>«*»#»¦*>*¦>######•»

thusiasmo c pela vibração po-pulares, a que jamais deixoude attender.

E nessa questão dc pacífi-cação, os flamengos pouca rc-sislencia epcontrarão — ellesque outras têm vencido! —porque secundarão, apenas, opensamento de seu presiden-te, que disse c repetiu, ter departir dos clubs o movimentopacificador, que será vicio-rlosot !

Quem sabe se nâo será, co-mo previramos, todo esse mo-vimento um indicio de gran-des acontecimentos, de umacampanha patriótica lcadera-da pelo Flamengo? Se os fia-mengos se identificarem com opensamento dc seu presidente,se esse acompanhar os inipnl-sos de seus dirigidos, e todosirmanarem por um commumsentimento patriótico, a pazvirá!

Se o sr. Padilha, em outraoccasião, trahiu comproinis-sos, para ficar com o Flamen-go, como se disse, por que,agora, pelo Flamengo não oconduz na vanguarda do mo-vimento qtie previu?

Vamos, sr. PadilhaI Rompao fogo!

PAULO DE CAPUNGA.

Na época dos "concursos",contractos e... muita conversaONDE SE VÊ QUE HA MUITA GALLl-

NHA E POUCO OVO...

Os estreantes de sab-bado

Na reunião de sabbado es-tréarão em nossas pistas os se-guintes animaes:

KOHL, masculino, zaino,•!,,r- cm 22 de agosto de1931, na Argentina, filho dc.,,..11,0 e Feinina II, de pro-

priedáde do sr. P. T. Mene-zes, importador Fernando Bar-roso e treinador FranciscoBarroso.

MIREILLE, feminino, casta-nho, õ turnos, nascida em 1 desetembro dè 192!), ria Argetiti-nn. filha de Milerisko e Vai-grisnia, de propriedade do sr..inniicl A. Rezende, de Impor-

lação do sr. Alilio títilegui etreinador Oswaldo Feijó.

O sport metropolitano,

quiçá nacional, está pas-sando uma quadra de noi-

vado. Muita promessa defuturo, bungalow, sedas e

jóias, e depois, "néris detupiniquins". Fica por issomesmo.

O primeiro a abrir oscore foi Domingos. Tinhauma bôa proposta do cam-peão argentino porém, ocampeão carioca tambemlhe offereceu uma bôa boi-sa. Na hora das "comi-

das", elle foi mesmo e a

promessa daqui falhou.Depois, veiu a historia

da casa de Fausto e, foi o

que se viu. Sobre a pro-messa de pacificação, en-lão nem é bom faliar...Todos a querem, porém nahora de se acertar as cou-sas, lá vem água ha fer-vura!

Em matéria de concur-sos é a mesma cousa. O"Prêmio Solto Maior" quesó teve a finalidade de pu-blicidade, ficou em água debarrela. O seu instituidorfoi passear na Europa c aestas horas ha de estar go-zando o "bluff"

pregadoem todos nós. E, este pi'e-mio, deu motivo no Vascopara que outro fosse insti-luido, em gratidão dos ser-viços prestados ha 9 annosao club, por Itália. Estejogador receberia como umconsolo ao "bolo"

que le-vara no "Sottó Maior" quelhe cabia de direito, umcheque ao portador. Tudomuito bem, muito justo,allruislico mesmo. Mas atéagora ninguém se explicou.

E, não parariamos maisse fossemos relatar aqui aspromessas, os contractos deHercules, Orozimbò, Penae oulros. . . que ficam paradepois!. . .

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Notas do C. R.Flamengo

Uma soirée de arte noC. R. do Flamengo .

As festus encantadoras que oFlamengo vem realizando cons-tantemente téem attrahldo aosseus salões notável concurrcncia.

Na noite 'de hoje, realizar-sc-ámagnífica festa de arte, com umprogramma em. que se farão ou-,vir as senhoritas Genlta Araújoe Selene Bastoe Tigre e a meninaDalila Geraldo, em poesias deRonnld ile Carvalho,. MurilloAraújo e Bnstos Tigre; a senho-rlta Nila Azevedo o o sr. AdolphoAdanio em números Ai pontoclaspico; a senhorita Áurea Ro- |drigue*0, pianista dc mérito, me-dalha do rfuro do Instituto Na-cional de Musica, e as meninasGeysa e Dalsy Carvalho em nu-meros de dansas clássicas e ea-ractcristlcas.

Encerrado o. programma dearte, serão exhibidoe films comaspectos, sportivo;', depois doque a .Tazz Espcria, em homena-çem ao Flamengo, daríi. uma au-dição de 111-31* hora .

Para, ess£i festa, quo será a pri-meira do programma artisticodas festas sociaes do Flamengo,estão convidadas as familias dosassociados, que deverão exhibira carteira de identidade social,quite, na fôrma dos estatutos.

CONVOCAÇÃO DOS REMADO-UES DO FÍ-AStENGO

O Director de Remo do Clubde Regastas do Flamengo, pornosso intermédio, convoca todosos athlétaS da sua secção a com-parecerem diariamente na gara-ge do Club, á praia do Flamengo,ás G horao da manhã, afim de se-rem Iniciados os treinos para aspróximas regatas.

Outrosim, previne que será ap-plicada a disposição estatutáriaaos que não attenderem a estaconvocação.

A PROVA "VOLTA DA IiA-GOA", ORGANIZADA PELO

FLAMENGO

ContInu'a despertando vivo en-thusiasmo nas rodas athletlcas daCapital a grande prova rústicaque o Club cle Regatas do Fia-mengo organizou, em torno daLagOa Rodrigo de Freitas e quosorá realizada no dia lli de ju-nho próximo.

As inscripções acham-se aber-l.-is na secretaria do Flamengo cna redacçâo sportiva do Diárioda Noite, sendo inteiramente gra-tuitak

Itatlia, o excellente zagueiro vascaino, que jogará domingocontra os banguenscs

»»^»t»*«»ii*«»()'a»(i«i

A PRÓXIMA ASSEM-BLFA DO BEMFICA

- 00

A MANHÃ ouve oassociado Albino

RibeiroEstá marcada para o proxi-

mo domingo, ás 10 1/2 horas damanhã, uma importante assem-bléa do S. C. Bemfica, convo-cada especialmente pelo seupresidente, sr. Martins Car-doso.

Não tendo sido annunciadosos moiivos da reunião, falamoshontem, com o sr. Albino Ri-beiro, chefe da torcida bemfi-quense, que nos declarou o se-guinte:

— O club encontra-se muitobem financeira, social e spor-tivamente. O mal, porém, residenas brigas e mal-entendidossuecessivos que existem entredirectores e sócios destaca-dos.

ü presidente do Bemfica, en-tâo, com o precioso concursodos srs. Ni lies de Carvalho eLuiz Ramos, tomou a iniciati-va de reunir todos os associa-dos para fazer um caloroso ap-pello no sentido de todos seunirem com enthúsiasmo e de-dicação em torno da bandeirado club e trabalharam comamor c sacrifício pela suagrandeza.

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GUARDA-LIVROS

Precisa-se de quem sejaperito e com bôa calligra-phia para assumir essecargo.

Exige-se referencias ido-neas.

Proposta detalhada, ma-niisi-ripla, a ser endereça-da ao Assignaniò da Cai-ka Poslal N." 1184.

>SV. Albino Ribeiro, quefalou, á reportagem da

A MANHÃ

co "Guinlesco" vae s

Os srs. Iberê Bernar-des e Horácio Júlio

Verne... levam aFausto o adeus "es-

pecializado"!Qual, essa gente!E depois se acredite aesa*

gente...Quando se disse que as "et-

pecializadas" estavam intere*--sadas em que Fausto brigassecom o Vasco n£o faltou quemduvidasse e desmentissel

Mas os factos comprovam averdade de tutijp.

E, como se explica, porexemplo, "as especializadas"se fazerem representar no em-barqtie da "Maravilha Negra"?Para que lanta gentileza, ago-ra? Diz-se até que mandaramellas agradecer a Fausto oapoio que lhes deu... eo Ame-rica recompensou!

Vojnm só se isso é sportIVejam se lui t-uem possa com

essa gente "especializada" emj Indo!

Pois isso se deu. E no eaeslá eslayam os srs. Iberê Ber-

! iiüirlcs é Horácio Julio Ver-! ')e:...

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a .„_.„„, niMirwii ¦¦irm*t___mnHm i)«*'t*«P-<»*l^il«*iM«^i»**l^i>*«^>*«^l-«»ti*«»ii-«»4»«BH(«»il-«^i-«B»o<B»0*«» ^i>4mmi>-_mm*'y-m_WÊuim_mnmaMrit^Ma^i*_Mriia»mi\mumii-mmitiMMMw* -woMiiatuwiiwiiMiwiwiiii

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ÁVIDAnegros do

DOSBrasil

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EMA::

Uma carta dai muitas que a acçãodc "A Manhã" tem provocado

monle dirflo, cheios de or-fiulho, im cncrnvndores tio

Ab repurliifjcns que AMANHA vem publicandoem torno do netfro brasi lei-ro e dos seus problemaslem despertado no seio dnraça o mnis vivo c com mo-vido interesse. Sfio imiti-meras ns enrtas que lemosrecebido, lodns ellas reve-lundo o cnllinsinsmo pelnacção franca em que esln-mos empenhados, nó senti-do de destruirmos, pelodespertar da consciênciados negros, os preconcei-tos que os reduzem em nos-¦o pai/, á vida de escravosdisfarçados, tendo apenasno papel os. mesmos direi-tos quê os brancos, mns nnrealidade sendo banidos detodas as situações que re-presenteio vantagens mo-roes ou materiaes. A exi-géncia, que fazemos, de li-berdade de culto para osnegros, desde que todos oscultos dos brancos são li-vremente exercidos em nos-sa terra, levantou em todasas communidades negrasuma verdadeira onda deapplausos.UMA CARTA DO NEGRO

TIAGO SANTOSAind» agora, acabamos

de receber ,do negro TiagoSantos, residente em SantoAleixo, uma carta que ter-mina com as seguintes eexpressivas palavras:"E' muito commum sedizer aqui no Brasil que osdireitos são iguaes, perantea lei. Porém isto nuncapassa do terreno do pala-vreado para o terreno real."Para que?" — natural-

progresso du ruça. "Tornnristo realidade ó equivalentea abrir o caminho por ondeos negros iriam nltingir cgencralalo tio Exercito e oalmirantndo da Marinha, arCâmaras, n Governança dosEstados e por fim aquellelogarzinho aonde as aguitubrasileiras se empoleiruramhn dezescis annos, emfimtodos os pontos dos queesses párias só tem direitode espiar de longe..."

O negro Tiago faz consi-dernçôes revoltadas em tor-no da muneira por quetratada * o raça negra,conclue com umAPPELLO AOS NEGROS

Diz o negro Tiago: "Massegundo o dizer do velhosertanejo, "nem todotempo sacy toca flauta"...E a prova está nesta ini-ciativa brilhante qne A MA-NHA em lão bôa hora pozem pratica e eu espero queseja coroada de exilo. Assimcomo, appello pnra Iodasas pessoas de côr pnraprestigiar este brilhantejornal que vem proenran-do eliminar de uma vezesse cancro que vem halongos annos solapando oorganismo social do povobrasileiro. Não querendolomar o vosso preciosotempo e espaço, terminorogando a fineza da publi-cação dcslas linhas. E en-yio-llje ns minhas frater-naes felicitações. — SantoAleixo, 15 de Maio de 193õ— (a.) Tiago dos Santos."

Mais raro ainda )une uma sopranoue cintura fina, éum tenor que te-nha uma vo: per-feita e o aspectosportivo de umClark (iable. Poisesse homem surgiuem Holluwood, echama-se NelsonEdil V.

Vae fazer opere-las na Metro comJeanette Mac Do-nald, a primeiradeltas sob a direc-ção de Vim Dyke.

\Av.RlO BfíMCO, 111

YflOVEIS

VesiM\aas\escritórios'

comercio

Quinta-feira, 23 de Maio de 1936.

Opposição SyndicalM<-ÍJ-H-nrnrpr^

Um manifesto dirigidoao* metaUtiMfos do

YIIX4 f OCI AL

QUAN DO O DIABO ATlIçAEspecialista em payzageiri; o j produzido pelo trabalho ano-

vun Dyke voltou-se agora, | tempo, e dahi o.urüficiulisníodas fazendas,

MERCADOSCAMBIO LIVRE

O mercado abriu com sacado-rea nas bases de 91$000 e 1S$540.

Oe dinheiros variaram entre9OÍO00 e 90$400 e 1S*350 e..18$4tH>..

Não houve letras, nem tambémgrande numero de tomadores,pelo que se notou grande para-lysaçüo nos negócios.

Jâ distribuída a circular daFiscalisação Bancaria, segundo a«uai ue criam restricçOes para astomadas de cambio futuro, an-nunciadas novos medidas que se-ruo tomadas sem grande demo-re, a espectativu é de que o cam-bio ílrme bastante.

CAMBIO OFFICIALO Banco do Brasil abriu ven-

dendo libras a 90 dias, a 57í744<s, 6. vista, a 08*120 e o dollara 11*861).

Comprava libras a 90 dias, a67*020.e, a vista, a'57*420; dol-lares a 90 dias, a 11?5S0 e dol-larei â vista, a 11*630.

CAMBIO NO EXTlüKlORForam as seguintes as taxas de

abertura em Londres:Sobre Nova York.

" Allemanha" Paris ...." Suissa ...•" BolUnda" ilespanlm¦ Italiu ..." Bélgica .," Portugal

JIEKI Ailü DE CAFK',0 mercado do disponível do

«safe funecionou, hontem, em po-slsiúo ecitavel, sendo cotado o ty-po 7 a, 11|80'0 por dez kilos.

Oa primeiros negócios realiza-dos íoram de 4.996 saecus, sen-do augnientada mais tarde emcerca de 1.000

>rk.... 4.90 l/S12.19

74 1/215.197.24

...... 36.00¦...,.. HO 1/2

29.03110.00

sacca de dez ki-,

13$S00 13*300 12*800 12*30 0

fl*8.0Ó

CotagOes porIm:Typo. Typo Typo 'lypo Typo Typo 11*300

O typo 7, rio anno anterior,em igual época, era cotado eni16*700.

A pauta semanal e de l*mo, oImposto mineiro 3*000 e o Clu-nüncnse 5*00o, por mil réieouro.

MERCADO A TF.U.MONo pregão Inicial furam re

tradas as uòaíijões seguintes :Maio — Vendedores a US87ii

e compradores a 11*759, niais$75 réis;

Junho — Vendedores a 11 $ fi 7 5e com p Md ores a lí*075, mais*76 réis

Julho — Vendedores a 11?C00e compradores a 11*475, mais$ 125 réis.

Agosto — Vendedores 11*600 e compradores a 11(450,mais *125 réis.

Setembro — Vendedores «...11*475 e compradores a 11*425,mais ?12D réis.

Outubro — Vendedores 11*500 e compradores a 11*4 60,mais $75 réis.

MEUCAOO DE AKSlfcÁRO mercado de assucíir dispo-

nível permaneceu firme, comcerta movimentação nos nego-cios.

Cotações por sacca de CO ki-los:Branco crystal.. 49*500 a 50*500Crystal a m « -

1-ell° -17*500 a 48*000Mascavinho:... Não ha.Mascavo 41*000 u 42*000

MERCADO DE AI.CJODAOEsteve firme o mercado dis-

ponivel dp algodão, havendo re-guiar procura do produeto econseqüente animação dos nego-cios.

ColaçBes porlos:

Fibra longn -Typo Typo

:-ibr« médiaTypo Typo

Cearft:Typo Typo

Fibra curta -Typo Typo

P'iu lista:Typo Typo

fardo de 60 ki-

Typo Serldú:60*000 a 67*00064*000 a 65*000

Sertões:62*000 a 03*00057*000 a 58*500

Nominal,53$f.0'0a 54*500Mattas:

Nominal.4'5*000íi 46*000

53*000 a —51*000 á —.

.11

Irregularidades noSyndicato Unitivo

Ferroviário?

Uma GÓmmisJsHii nentaa-(ía psk» MlMtàriti da

Trabalho waaivjratas

Havendo diyersoii ferroviários?.vndicalizadps. através de ummemorial, reclamado coiuí-a ir-rvgiilarldudps praticadas; pelaComniisSno Executiva do Syndi- Icalo Unitivo, o ministro doTi-nl-alho nomeou, hontem, urna icomnilssan composta dos srs. IISnnlo S. Bépage e Luiz Va- ,''P' tP lp .^ T-, *;---(, -. •).,-.. ,,nar as comas do referidod i caie

!i'iiviD ¦• ¦

srpara as coisas urbanas, deixándo de fumar as feras daniat-ta virgem para lidar com as dossturiios de Hollywood...

Com effeito.. vae uniu grandedistancia do "Trader Honi" a"Quiiiulo o diabo atiça"; masa verdade 6 que o sr. Vim Dykeparece que se dá bem em Iodaa parte, e sabe por- isso con-feccionar um celluloide inunda-no com o mesmo desembaraçode um Bolesluwsky e até comum pouco da malícia tlè uni Lu-bilsch...

E que é "Quando o diaboatiça" i

li' uma pintura, talvez, leve-mente exásgérada, th» vida. quehoje se vive nas classes ricasdas grandes cidades,. seja emNova York, seja no l.io (ie Ja-liei 10, lá pelas alturas do pos-to 2 1/2...

Gente que não precisa irá-balhar e que está lon^e de lo-das as reaiiuailes, esses alegrese despreoccupiráos componen-ies dos "pelils coinilés" das ai-tas rodas o que querem saoemoções novas para matar otempo, e dahi o artiiicia.smoexcessivo que 11ei.es tudo donii-nu e absorve...

Gente que não luta, que nãoesluda, que paira lá no alio doetlíiicio soei;.! e cuja únicafuneção é desperdiçar o lucro

foi fundado; em Pe-tropolis, o Syndicato

dos Trabalhadoresdo Livro e do Jornal

— 00 —0 presidente da U. T.L. a ,píeãb!i,eaoacio,

tomou parte na toaRealizou-se domingo ultimo,

em Petropolis, a cerimonia dafundação do Syndicato dosTrabalhadores do Livro e doJornal daquella cidade.

Convidado especialmente pa-ra tomar parte na assembléa defundação, esteve presente, opresidente da U. T. L. J., quefez parle da mesa-, por solicita-ção do presidente da mesma,representante de "VozesPetropolis".

A mesa era composta aind 1dos representantes da "Tribii-na de. Petropolis" e da '•Impe-riai".

Presentes os representantesde todos os grapliicds de Petro-polis, o presidente ún V. T. L.J abriu a sessão, falando sobre0 movimento syndical dos gra-phiços, e terminando por umappello aos graphicos de Petro-polis para cerrarem fileiras emlornò do movimento iniciado e•.;>oit.(lti por doze listados; emprol da creaçãò dá Caixa deAposentadorias e Pensões e Ira-baUiarem pela unidade syndi-cal.

os personagensde "Quando o diabo atiça", são,de facto, tirados da realidade ecaracterizam um aspecto dosmnis expressivos do mundo qüemarcha.;.

Tudo no film é alegria e es-plcndor. São-bonitas e ele.an-lissimas as mulheres. São ale-ííres e bem humorados os rs\ja-zes. E magilificos òs modelosque ellas vestem, !e esplendidosos automóveis que usam, e ascasas que habitam.

O sr. Van Dykj? foi feliz: oseu retraio animado da "hijihlife" universal deste instante

«ta bom. e constitue um espec-taculo diverti.dissimo, com tresartistas que nâo ha."fan" quenao admire: Clark Gable. Ro-bert Monlgomery e a espalhafa-tosa mas interessantíssima JoanCrawford.

Um detalhe curioso: Charlesliutlerworth, que ahi tambémappr.rece, pôde ser consideradocomo o preénchedor dn lacunadeixadu no cinema pelo sr. Ro-land Young, que náo se sabeque fim levou.

K uma novidade optimn daMeiro: o "Cine-Maiuco",

de Pe-te Smith.

B. G.

Notícias cariocasO Rialto váe ser reaberto.

Está sendo remodelado. Nelle altadial-EJlm exhibirá films eu-ropeus 'e americanos em pri-meira mão.

V.' possível que a temporadase Inicie com um novo "Tar-zah", de uma prbdúctcira inde-pendente, em 12 episódios, in-terpretado^ por Biíster Crabbe:

Na próxima semana teremosna Clnelandia uma pe.iuena co-média nacional, da NnlrFilm,produzida por VVilliam Scho-cair. Se afjradar, farão ou-trás.

PROGRAMMAS PARAHOJE

ODEON — "Rumba".ALHAMBRA — "A Batalha";"Os acontecimentos no Pará";"O desastre do avião Salazar";"Fox Movietone News".OrLORIA — "O duque de fer-

ro".IMPÉRIO — "Lanceiros da

índia".

"Quando o dia-

— "O valor dasrei dos mendl-

PALÁCIOl,o atiça".

PATHE' PAI.ACE — "Ella foiuma dama"; "Relojoelro amòro-so".

ELDORADOmulheres"; "O&os".

BROADWAT — "Puzilelroí doar".

REX — "Musica no ar".PARISIENSE — "Aleu maior

desejo"; "A marcha dos secu-loa".

PATHE' — "Cruzes de madel-ra".

1R.1S — "Cavaleiro da lei";"Chantage".IDEAL — "Ave do fogo"; "O

interrogatório".TABARIS — "Sátiro do pra-

zer".PARIS — "Capitão dos cossa-

cos"; "A marca do ódio"; "Ser-t&o desapparecido".

CARLOS GOMES — "Legiãodas abnegadas"; "Charlie Chauem Londres".

ÉETfÍEATEC

Uma numcniHii coiiimlssllode membros da Olinoidçflo Hya-dical Metallurulcn ostevo, hon-lom. na rodacerto «lesta folha,trasenrtn-noR o manlfeato. «iuoacolm «Io ser dirigido n classe,eo.noltniwlo-a n se unir paramaior exito dos seus movimen-los reiWnxlIdidores.

O manifesto, depois de oceen-tuar a orlentaolio nonslderada«rejudlclal para a classe, secul-•Ia pela «Uroctorln do Hyndloa-to, cita varlnn rdlllnõon por cila'i""imldos

Em Rciniiilti, frlza o que acon-leeeu em relnclto ao caso da••mnlstla nos sócios em ntrnzo, ediz:"Convidada a directoria a to-mar parte nns comnwmornçfiefl1e 1* do maio, promovida pe-'ns syndlentos destn cnnltnl. nnRaplnnndn do Cnstello, cilatdhorlu. mas no dln dn com-inomora<;uo nflo npparcceu epubllcnmcnte retirou o seuapoio, crlticndn nn seeçíio «o-lenn© desse dln cm nosso svn-ilicnto, elln deolnrou que nsslmprocedeu por tor cheirado nos«eus ouvidos: "Rumores «Io «nioelementos r-stninhos pretendiamdesviar n flimlldnde do «•om1-«Io, provocando nsslm umn"•nde ehnòlh.tt".

O manifesto passa, cm se-•uldn, n accentunr n attitude doSyndicato em relação n A. N.V.. e explica:"Agora, tentando evltnr que<e organize o núcleo metnllur-•Tico da Alliança Nacional Li-'«ertadora, )íi tem declarado avários companheiros oue n "Or-lem Social" procurou saber se

1 syndicato havln adherldo a es-¦ia#organls»i'!lo, Isso nilo se jus-'.'•rn nnis quP cm dlvorsns or-ganlzaç«5es trabalhistas, como:"Uniflo dos Empregados doCommercio, Pederaçllo dos Ma-•itlnios. Syndicato dos Banca-rloa, etc, foram organizadosnúcleos dn Alliança sem ne-"huma Intervenção policial.Todas essas farças são pratica-dns com o único objectívo dedispersar e aterrorizar os traba-'hnrtores".

Em relnçfin íl nssemblfn con-vocada para o dia 13 de maio, omanifesto esclarece que a Com-missão Executiva negou o.s 10minutos de tolerância para achegada dos sócios, e como ospresentes protestassem, amea-çou empresrar a forca para evn-"var a sMe.

O manifesto termina com oseguinte apptllo aos metnllur-

leos do Districto Federal:"Que os cnmarmlas nindn |I-udldos na boa fé. procurem

conscientemente ns respostaspar» essas perguntas. Os adhet'.-ente e -sympathlzantes da Op-posição Ja não mais precisamdescobrir até que ponto chega oBAIXO CARACTER do presi-;lente e de seus auxillares.

Todos os recursos foram ap-dicados para amortecer o mo-vimento em prôí da " Unifica-ilo", mas a demonstração de•rotestos de 13 de maio, con-enceu a directoria de que foiútil todo o seu esforço parafstrulr o valioso trabalho dos'¦nmpanheiros

que Interpreta-¦'am o sentimento da massa ln-'loriosa.Vencido pela forte corrente

,'a "Opposiono", n directoriaentou o ultimo Rolpe, suspen-"id', por tempo indetermina-

do oito associados dos quea<?uardavam os metnlhirgicos naluta pela "Unidade Syndical".O mnior crime attrlbuido asses companheiros, pela Com-fissão Executiva é terem pro-curado a imprensa afim de quo^trabalhadores do Districto•ederal tomassem còrihecimen-•1 dos netos mesquinhos do pre-' »„ e sua commanditn.

exijamos a \-oIta immediatncompanheiros suspensos,terem defendido com di-o Interesse geral

los•'or"nldade'asse!

Apoiemos a luta ppln unifica-ln dos trabalhadores metallur-' 'os e do Brasil!

Unnnio-nos emfim para con-uistarmos um logar digno daossa organização!

ANNIVERSARIOSFuz annos lioje, o tir. Kpila-

«•ii» 1'essi'iu.NOIVADOS

Coiitriitiiraiu casamento:~- ü sr. Antônio Augusto

Morgndo com a srtu. Moablleiijanilii Viveiros;

—- ü sr. Emir Porlo com a•srtu. Neretda Vldal Gomes,filha do sr. Hoberto domes ede d. Abarianu W. Comes;

O sr. Nelson du SilvuPeitai com a srln. Anselina Hl-goni, filha do sr. Antônio Hi-•«•ni e de d. Hosh Kignnl.CASAMENTOS

Uealiza-se hoje o casa-mento du srtu. Kliza Ferreiradc Mattos, filha do sr. AntônioFerreira de Mattos u de d.Beatriz Heivrhiues Mudos, como sr. Faustino Ribeiro Comes.

Realiza-se hoje o enlacematrimonial da srla. Fsmeral-du Heninny, filha do sr. JoãoJúlio Heninny c de d. AniiuHeninny, com o sr. CelestinoArthur Passos.

Casa-se1 amanhã com o sr.José de Paula Chaves, u srtu.Ilcrminia da Cama Oliveira.filha dn sr. João Alipio de 011-veira e de d. Josephina daGama Oliveira.CONFERÊNCIAS

O Centro dos Radio-telctfra-phistas da Marinha Mercanteiniciará amanhã, ás 2(1 horas,u serie de conferências que sepropõe realizar na sua sédcsocial, ú rua da Quialnda 178,Io andar.

Fará a 1 conferência o en-geiihelro Silva Uma. cpic des-,envolverá o themu: — "A te-clinica moderna do radio" —Aviação. Radlo-Pharòl, Radio-Kciiiomctria e Televisão. A en-Irado será franca.RECITAES

A sru. Vera Janacopulos rea-lixará, 110 próximo dia 2.S. unirecital, us 21 horas, no Insti-luto Nacional de Musica, ex-clusivamente para os associo-dos da Associação Brasileirade Musica.HOMENAGENS

Os alumnos do Cymnasio25 de Setembro homenagearão,no próximo dia 25, a srla. Os-mesina Fialho, candidata ootitulo de "Princeza dos Estu-danles Cariocas". RECEPÇÕES

Por oceasião do anniversa-rio da Independência Argenti-na, no próximo dia 25. o em-baixador dr. Ramon J. Cár-como receberá na sede da em-baixada, da.s 11 ás 12 horas damanhã, os membros da colôniadomiciliados nesta capital.FESTAS

O C. R. Flamengo realiza-rá, hoje, 11111 festival de arle.em seus salões", com o conciír-so de amadores dc canto, pia-no, declamação, danças cias-sieas e características.

Domingo, das 20 ás 23 horas,esse club offereceni aos seusassociados mais um jantar-donsante.

O Collegio Bennet, reali-zará, no dia 25 do corrente,uma festa artística em bene-ficio dos lázaros.

Será realizada hoje, a fes-Ia do T. da Escola .Nacionalde Bellas Artes.

A Faculdade Fluminensede Medicina fará realizar, nodia 25 do corrente, ás 22 ho-ras, a "Festa do Calouro", noClub Central.

O Tijuca T. C. realizará,no próximo domingo, ás 15horas, uma fesla de arte infan-til, com o concurso de artistasde radio.

O Fluminense F. C. of-férecerá, domingo próximo, ás17 hortis, uma Tardc-Dansanteaos seus associados.

O America F. C. farárealizar, sabbado próximo, ás

da

INSPECTORIA DO TRAFEGO

****'*»'*'» #*»^#**>#s»*#^##l»»^

O meu camarada Albertode Queiroz publicou, hontem,n "O Jornal", dentro da suachronica de theatro, o seguin-te:

"Como

a-

Depois dc falarem vários ora-dores, foi aeclamwla a JuntaGovernativa do Syndicato. en-carre atla dc nr.-unizar o.s esta-tuto.s c de realizar as'':« rlirectorio effectivti.de "Qiíando o diabo nlivü"ile faeto, liiailos da realid

Ceiçi.-e.s

suo,;le c

qc

quasi tudo quesae da penna brilhante deBernard Shaw, "Pygmalion"e uma peça muito mais paraser lido, que representada. E'que, em seus diálogos, sem-pre fluentes, ha muitas vezesabuso de jogo de palavras fa-

ie 1 zendo com que, não raro, per-sonagens com a acção directana peça se conservem em sce-na, como simples espectado-res, emquanto outros jogamcom as palavras, sem que apeça caminhe, realizando o"pietiner sur place" dos fran-cez.es.-"

Peço licença para pensarao contrario do meu câmara-da Alberot de Queiroz. "Tudoque sae da penna brilhantetie Bernard Shaw" é muitoPV.i.is para ser representado(Io que hdo. Mesmo os roman-cos. Mesmo as criticas. Mes-mo as salyras políticas e asdiyagaçôes sociológicas. Ber-nard Shaw é theatral da cabe-Ça aos pés. Eslá sempre á es-pera de interpretes. Nemsempre os encontra, princi-palmentc em Paris onde, ãexcepção dc "Santa Joanna".as suas pecas, posias em sce-

, na ali, cahirani; Nesse caso.a opinião de Paris não temimportância. A capilal da .>y.°V. ¦¦» okvio o ,01. ri¦• ¦ ". ¦- .-h m • •

França só a muito custo ad-mitte um autor estrangeiro,e o publico prolongador decartazes nâo 6, de certo, ümpublico ao qual o espirito deBernard Shaw attraia. O thea-tro, comp se fez nos últimosannos, ou para o riso ou parao pranto, comédias desopilan-tes ou tragédias eommoven-tes, viciou a gente que vaeaos espectaculos, dividida enumerosa de accordo, de umlado, com as tendências sen-timentaes, do outro lado, comos pratos do jantar... Ber-nard Shaw, engraçadissimoca fórn, é, na solidão do tra-balho, — ultra-sério."Tudo

que sae da pennabrilhanle dc Bernard Shaw saecom idéas... E isso é o diabopara um homem cujas idéasnão são as idéas de todo omundo...

A. M.

CLINICA DO

m* joséjíe5 de castroCom cursos de especialisaçãotia America do Norte e na Ar-ücniina — Doenças cia Nutri-çao — Diabetes _ Obesidade— Magresa — Estornado — In-testino — Fígado —Rins —Medida do Metabolismo basalEdifício Kanitz. Assembléa —ns — 5° and. Tel. 22-558(5 —2"s, 4\s e Os, dc 5 em diante.

Residência: Tel. 25-0958.

INlvKACÇdKS VKRIFICADA.SKM 21 DE MATO DE 1935

Desobediência ao slgnal paraser fiscalizado: — Cl.732 6.046 — 6.054 — P. 5.007 —2.287 — 6.669 — 7.155 — 8.8799.578 —- 14.586 — 20.424.

Não diminuir a marcha: —On. 390 — 461 — P. 11.597 —17.557.

Estacionar em lugar não per-mittido: — L. P. c. 100 — C.D. 23 — C. D. 91 — C. 4.260

6.209 — 7.374 — On. 13 —224. — 328 — 398 — 651 — 574—587 — 629 — 660 — 684 —748 — 763 — 776 — P. 24 —2.253 — 3.264 — 4.113 — 4.506

5.246 — 5.868 — 7.068 —8.769 — 10.313 — 10.366 —10.139 — 10.042 — 11.361 —11.753 — 7.1161 — 17.396 —17.879 — 17.93 — 18.033 —19.706 — 19.759 — 20.325.

Desobediência ao slgnal: C. 281 — 3.671 — On. 77 —128 — 367 — 370 — 386 — 431557.-749 — 774 — P. 5881.117 — 2.858 — 4.I6O —4.621 —6.236 —'6.473 — 9.40111.857 — 11.847 — 12.999 —13.176 — 14.430 — 17.370 —17.681 — 19.782 — 19.953 —20.269 — 20.624 — 20.892.

Passar a frente õe outro omnl-bus: — On. 62 — 249 — 314 —367 — 619 — 699.

Angariar passageiros: — On.620 — p. 1.957 — 4.501 —5.335 — 9.173 — 9.763 —11.072 — 13.242 — 16.328.

Melo fio e bond: — C. 3.382 On. 514 — 593.

Contra mâo: — C. 7.170 7.973 — P. 20.501.Contra mão de direegão: C.

3.757 — On. 352 — P. 1.395 —2.572 — 4.383 — 10.663 —18.72*.

Desobediência as ordens deserviço: — p. 9.401.

Falta de attencjio ç cautela: —Bic. 34(1 — 371 — 672 — C.3.950 — 7.343 — On. 122 —GÜ2 — 732 — p. 7.956 — 13.42917.392.

Falta de luz: — On5S5.

Fazer manobra empermittido; — p.7.298 — 13.8S5 X19.953 — 20.2S7.

Fila dupla: — p. a

5C9

lugar 15.211417.557

"jU2

Não usar seitas: —. rj. 615

4.240 5.125 — 6.287 —On. 245 — 34S — 519 — 580 —620.

Excesso dp buzina: — P. 5.017:Fa'ta de polldez: — O. 419.Retardar a marcha: — On. 1"' ~ 14 — 85 — 144 — 158213 — 356 — 445 481

526 — 533 — 565 — 576 — 603610 — 614 — 6295 — 641 —«71 — 685 — 763.

Inspectoriasdo Trafego, em 22de Maio de 1935.

EXAME DE MOTORISTASCHAMADA PARA O DTA 23 DO

CORRENTE, A'S S HORASManoel Pinto Xavier, José de |Oliveira, Manoel da Silva, João

da Costa, Gilberto Teixeira Leiteda Silva Telles, Rlnaldo Victorde Lamare. José de Britto, Gu-mercindo Tonelotto. Manoel Car-dozo Pinheiro, Eurico Machadoda Costa.

PROVA PRATICAGatto Luiz.PROVA REGULAMENTARJosé Lamartine da Silva Fa-

gundes, Alcides Spilborgs BoulteTURMA SUPPLEMENTARHélio Albernaz Alves, Oswaldo

Ferreira dos Santos, Franciscodos Santos, Paulo Dias d» Tole-do, Justlniano Augusto.

RESULTADO DOS EXAMESEFFECTUADOS NO DIA 22 DO

CORRENTEAP.: Mario de Moraes, Joa-

quim Pedro Uberato Junior.Jorge do Valle Costa. Clovis daRocha Uão, Joaquim Lito Fi-gueiredo, Antônio Joaquim Fer-rc-ira, João Lopes Ribeiro Netto.Mario Bernardino da Silva, Cae-tano Pinto da Silva, Gil Alvaren-ga, José Teixeira Ancede Filho.Ernesto Pereira Carneiro Sobri-nho, José Rabello, BenedlctoCampos.. Laurentino AbranchesUH.i. Sylvio Antônio Alves, Annl-Iwil Bniiliano dè Andrade, Ribei-ro Vaz. Augusto Ferreira da Sil-va.

IP.EP.: 3.

Inspectoria do Trafego, em 22de. Maio de íoim.

O INSPECTÕR — (anf> | _DR. EDGARD PINTO KS-TIÍIOLLA.

21 horas, mnis uniu reunião(liiiistinle.

-— O Centro Mutlogrosseiuerealizará uni suráu-dunsuntünò próximo dia 25, em nuasi-ilv,

O TIJueu T. C. offere-cen, uos seus associados, do-mingo piu.\iiuo, dus 21 ús 24horas, mais uniu reuultlo duu-sanlc.BAILES

¦ Os "KldulHos", dos "Lordiiln Tijuco", furüo sabbado pro-ximo, suu apresentação á so-ciednde com um baile em lio.inenafiein n F K C-8.

Os Aluados do CampoGrando realizarAo, sabbadopróximo, um baile em sua sé-de social.

Subbudo próximo reali-zar-se-ú o baile que a Associii-çao dos ISiupregudos no Com-inercio offerecè aos seus asso-«ado*.NASCIMENTOS

Mario foi o nome que rece-beu o filho do sr. Luiz da Sil-vil e de d. Yedn Fernandes duSilvu, hontem nascido.VIAJANTES

Farte hoje pura a Kuropa,no Oceania", o sr. AffonsoBandeira rie Mello.

Parliu hontem paru Por-tugiil. no "MojuIí Faschoul", opadre José Maria Martins Al-ves da Hocha.ENFERMOS

Foi submcltido a uma inler-vençiio cirúrgica 110 Hospitalrie Sunlu Cruz, ria B. P. rie Ni-clheroy, o jornalista FranciscoSouto.

Foi operada no Hospital(le santa Cruz a sra. MeninaCarvalhal.FAliliECrMENTOS

Falleceu na BeneficênciaPorlugucza, onde se achavainternado, o sr. Júlio Vaz deMoura.

Falleceu no din 21 do cor-rcnle a sra. Francisca AlcóbaSoares, mãe dos srs. I.aercioe Hugo Alcóba Soares.MISSAS

Na Igreja rie N. S. do Par-Io, a rua São José, reza-seamanhã, ás 8 horas, uma mis-sa (le /» (lia em memória decl. Dora .Sarmento."Será rezada hoje, ás 9"oras, na Igreja N. S. do Car-mo, missa pelo descanço eler-no rio sr. Ibraim Machado— ¦ itmm M. '

0 S. T. L. J. de~NiTctheroydirioreumap-pello aos graphicosSerá facilitado o ingres-so de sócios naquei-

, t le syntíicalo,„Í,:'•"'•'¦nis.-ão l-xcculivn doSyndicato rios Trabalhadores«Io Livro e do Jornal de Nicthe-ioy, (hnge um appello, por nos-¦so intermédio; aos grmKicoip'» geral, para cerrarem" filei'-ras em torno (fácpicila associa-Çao de classe, afim de epie ellapossa por em execução o seuplano de reivindicações

Cn Ire essas reivindicações fi-gura a Caixa de Pensões'e Ano-sentndonns. para a obtenção daqua , o Syndicato já deu o -seu"poio á U. T. L. .1.

Afim dc facilitar aos graphi-cos seu ingresso no Syndicato;roram reduzidas de 50 por cen-to as mensalidades, além doque os associados afastados doSyndicato, por atrazo nas suasmensalidades, poderão voltar,enchendo novas propostas.

E pensamento, também, riosyndicato organizar unia Cai-xá Beneficente, para soecorreros associados, quando enfer-mos.

Previsõsoes do tempoPrevisões do tempo, elabora-das pelo Departamento de Aero-náutica Civil, validas até ils 18horas de hoje:

Mii.ximu — 30.0Mínima — I8.5

Districto Federal — TempoInstável, aggravando-ee com chu-vas. Trovoadas possíveis. A tem-peratura entrará em declínioVentos de sul a oeste com raja-das possivelmente fortes.

Estado do Rio — a mesma.oooo ——

Maís um protestocontra o fechamento

das suecursaesdoSyndicato Unitivo

Ferroviário— 00 —

O funecionario da Central doBrasil, sr. José Ernesto deAraújo Freire, pede-nos a pu-blicação do seguinte:"Revoltado ante o gesto anti-proletário do actual presidentedo Syndicaio Unitivo Ferrovia-rio, protesto veheuientenienteem nome dos syndicalisados, dáInspectoria da Receita, dosquaes sou delegado peranteaquella organização, contra ofechamento di« suecursaes ur-bana e suburbana.

Agradecendo a publicaçãodesta, subscrevo-me — a) JoséErnesto de Araújo Freire".

oooo

Que canoa!A estaqão de Marechal Her--nes vive em sobresaltó pelasfaçanhas de unia lesi-io dé mausMementos que ali se açoitam.Montem, o nn,"-''iiss"i-io s'iPoixotoj do 250 districto; oriía-mzou uma "tam',;,'' P fez u,yia.•'•¦earia pelas redondezas, pren-endo os. séKtiinté* Indivíduos:ise da Paixão. Bloy Rrirreto,-ioaquim Peroba. Honor.-ito Gtié-?f. Antônio Bezerra." Rm;'o'tndrlfTiies, Frnnrisco Alv

(íhodo; .Tustlno r-irvnlhi) ,-'.nnio Peri-nz. cnnbenidos nn•«ida rospectlvameníe. por-"a;mli.etn'\ "Arroz Dn-e" •?hom.V 'M:k-'-,.MT." «Sllnir

IV. ,1., r.r.miP" --.!...-,,.,''.iça" "P.Tin-iT," ,. "Vp-'iTodo. :.-:-1?.-:-ir. -; .,,-,,.,X0

mdrez du Jisi.rii.-Lo.

Ma-An--•ua

"áii

ne

¦ ¦.

TWHERnÇflUTNCORRETfl

Page 7: I **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES DJMUNHA!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00024.pdf · 2012. 5. 21. · cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio

Quinta-feira, 23 de Maio de 1936. m*níáhr%

v.

Morto pela ganan-cia dos patrões !SERA' EXHUMADO, HOJE, O CORPO

DE FRANCISCO SILVA

A MANHA já se occupou, emsuccesslvtis reportagens, dumorte do operário FranciscoSilva e diw irrcguluridndcs vc-ricudiis por oceasião de seu en-krraiiiento. i

Acéidcntado em pleno servi:1(Q, nu Fabrica de Tecidos.•iiiiitf.i, o infeliz vciu a falleccrú mingua dc soccorros, pois, agerencia do eslabclecinieutodeixou-o sem soccorros, cuibo-ra o seu estudo fo.sjie gravissi-mo.

Denunciada a esperteza dosindustriaes de Rongú, a policiado 27" dislricto pretendeu evi-tar o eiitcrramento, sendo, po-rém, demasiado morosa em suadiligencia.

A MANHA profligou, variasvezes, a marcha do inquéritoaberto, então, nn delegacia dcl.nngú. i

Hoje, quasi um mez decorri-ilo após o accidente, vae a po-licia proceder ú exhumução do-drpo de Francisco Silva, nocemitério dc Murundú.

CONCLUSÕES DA 1^* PAGINAEVITA-SE NA CAMARA A APURAÇÃO

DOS ESCÂNDALOS DO D. N. C.

0 operário Francisco Silva

O ucto, segundo informa-ções que tivemos, será effectua-do ás 9 horas da manhã, com npresença da policia do 27' dis-tricto.

Banco dos Funccionarios Públicos^ RVA V0 t-.__.MO,»»

(Sede Próprio)JtIO DE JANEIRO

CJ A It A N T I AMANCO DOS FrNCCIONAltlOS rUIU-ICOS, offcrcec aos

seus ilc|io_il|uiucs iiitciirii garantia, pois, o dinheiro entregue ú sun3,-iiii.Iíi dcstiiin-se n empréstimos nos funccionarios públicos fe-ilerncs, coin assistência do Governo o cuja cobrança ó por esto-Tfcct nada por intcrnicdlo do suas repartições, cm consignaçõesliieusues i|uc consiitucm deposito publico.

TA___1.__._A Di_ DEPÓSITOS .C/O lliiiitiula — Máximo dc 10;000$000

l'ál.1 ueclonUtnsImi-.i os não acelònlslns

l-rflzo Fixo — DciiOsUo» lllli.iltn.losPnra os nceloiilstas

« nui.es , ..U nieze.c

12 niczés .';•;..' .. ..li! 111e7.es eom reiiilti mensal .,

rara os não neclonlsliis(í riu (.o-.l< ini-zcsli nie/.es .. ..

l_! mezes com renda mensal

\<i (/ofi %

.4 %%%

%Vt %tt~eA%

Nu coiilu corrente llmiimlu os -nqiio.-i .superiores a õ:OüO$000S/i polei-ã.» BÒr retirados nu'.Ii:inii' :ivi-;o de 8 dias,

O aviador Pombo emRecife

RECIFE, 22 (Ü. P.) — Es-perado desde o meio dia, só-mente ás 15 horas c dez minu-los dc hontem desceu em Na-tal u avionette de turismo, damarcu Klemin, cm que o avia-dor hespanhol Ignácio-Pombofez o travessia do Atlânticoequntorinl. Ao evoluir, ás 15horas c 5 minutos, sobre oiierodroino da Air France, oviclorioso npparclho despertouprofunda curiosidade e admi-ração, tal a exiguidade dc suasdimensões. O intrépido pilotoibérico fez a aterrissagem emesplendidas condições, sendocalorosamente cumprimentadopelo chefe dn base, pilotos emecânico* presentes, assim co-mo pelo representante da Uni-ted Press, aò qual aprestou-seíi conceder umn entrevista,embora confessases c sc mos-trasse fuligadissimo.

Com o machado era-vado no craneo

•ni/nAPEST, 22 (Havns) —Hoje pela. miiiihã no LyceuP.cnedictino desta capital foiencontrado assassinado, em.seu.quarto, o dr. Kassian.Mal-tyas, ihspéctór do ensino prin-d pai da ordem dos benedieti-nos e directoí* do lyceu, quetinha o c.rnneo fendido por ummachado que ficou preso á ca-beca. O criado de quarto An-dré Lesty, que desnppareceu,é considerado culpado. A vi-çtinia era um dos mathomnti-cos muis conhecidos do paiz.

320.000:000$000Pelo ultimo balanço que a

''Sul America" publicou, refe-renle ao exercício de 1934.verifica-se que a Companhiajá pagou a segurados e a seusbeneficiários mais de 320.0OO_000$000. Quasi todoesse dinheiro devé ler sidoconvertido em abrigo, vestua-rio, alimento, de senhoras oulambem na educação de me-nores qae perderam o pro-tector. Tem-se deste modouma prova.do elevado objecti-vo do seguro de vida comoinstituição destinada a alliviaros momentos difficeis na vidade uma família."SUL AMERICA"

Companhia Nacional deSeguros de Vida

RIO DE JANEIRO

Grêmio João Caetano

Foi fundada a "Em-baixada do socêgo"

.Este conhecido centro dansan-ta da Central, conta com a col-Uai.oração de mnls umn novn''Ala".

E' que, diversos rapazes asso-ciados do mesmo, ei_i recente re-união realizado, ren^vcwim se-guir o exemplo de vários outrose fundaram uAia piijfinee "Ain",que recebeu o noyio de "Bttnbâl-xada do Sonego".

A novel "Embaixada", que éconstituído pelos fss|eIados: Os-car, Pinho, João B. de Moraes.JMIlton Cíilhclros, Victor Ferrei-ra, Josó de Alm.dicVi e ArmandoMagalhães, farft realizar no pri-melro doininRo de junho, dia 2,lima forníidavcl "tarde-noite-dnns-intc", das 17 fia 23 horns,;io som da excellente "Yankee-.iflzz". qüe, por ser a inaugural,lirometie alcançar suecosso com-pleto.

—— oooo

Para a guerra? 00

NADA DE RÉDÜCÇÓES

oo

(lín-"Bel-

Caiu o balão•jtfeígica"

SAINT, NAz.-A_.Hli, !í2vas) — u buiiio .csphericogica", pilotado pelo aerònáütabelga iJeniiiytcr, cinco vezes ti-lidar Ua taça "Uordon Bennei",e levando dois passageiros, ca-hiti perto dè, Saint Nazaire.

üs Ires acronautas escaparamsãos e salvos, apenas muito fa-tirados.

(1 balão havia deixado Bru-xellas, tiontcm, para uma ex-cursão de propaganda da Expo-sição de JJruxellas. Vendo queo globo era impellido por umvento miiilo violento, rumo aoocer.no, o sr. Dciíiiiyler procu-rou pousar, mas não podendoabrir o tubo de escapamenlorasgou uma parte do envolucro.

O balão foi arrastado pelosolo vários kilometros, pasasn-do sobre vários obstáculos, an-•tes de poder aterrissar.

Uma conferência doprofessor BarbosaVianna em LisboaLISBOA, 22 (Hüvas) — O

professor brasileiro dr. Barboísa Vianna fez hoje unia confe-rência sobro pathologia cirur-gica na Faculdade de Mediei-na, sendo vivamente applaudi-do pela numerosa assistência.

Ao terminar, o dr. BarbosaVianna encareceu as vantagensdo intercâmbio intcllectualhiso-brasileiro.

A conferência foi presididapelo sr. Sobral Cid.

Os lords estão sar-castiços...

LONDBE, 22 (Havns) — Emsarcástico discurso pronuncia-do por oceasião dos debatessobre as medidas de defesa iia-cional na Gamara do.s Com-niims o conde de Winlerlon,representante conservador, cen-sarou os membros do governopor não haverem dado atten-ção a todas ns advertênciasque lhe eram feitas n respeito(los armamentos da Allemanhae terminou cm tom sarcástico:''Desde o reinado de (.arlos II,nunca estivemos em semeilinn-te situação de inferioridade notocante

.I_0\T.!.ES, 22 (Havns) —Terminados os debates na Cn-ninra dos Gomiinins IVi rejei-tildo por 340 votos contra i.2a emenda trabalhista que oro- j tocante a uma nrmn que pode- dem, declara que votaria a fapunha a reduccfio dos créditos i rin servir á invasão do nosso vor do requerimento, se :i Mepara o rear.mti_l.ento aéreo. 'paiz." j sa não o tivesse retirado'.

AS SENSITIVAS DACAMARA

Dlnnlc de ínntri síiln rusim-<ln, o siv Jofio Noves leinbru«juo a Cumaru nao ú compo.Miido sensitiva...•— Mas nüo ò constituída dehomem, qtie podem ouvir «no-dos, impunemente. Os debutesresvalam dnhi em diante parao terreno dos ataques pessoneso a custo serenam-se os uni-mos, depois de insistentes ln-tervençòos da Mesa e prolon-

_ífd2?JÃlu_c.s *,e c'»»J>alniiu.O PONTO DE VISTA DA

BANCADA PAULISTAManifestando o ponto devista dn buncada paulista falao sr. Cardoso de Mello Netto,lendo uma dcclaraçilo de voto..Sc#uiido essa declaração o re-

querimento cm debate só po-denn ser tomndo em conside-ração sc assignado por umterço da Câmara, Os "sagra-dos interesses da Nação estüosendo duvldumcnto defendidosc todas as providencias cmdefesa do café estão sendoadoptadas pelo DepartamentoNacional do Café", offirma ovoto da bancada, Os erros efalhas porventura existentesserão devidamente .esclareci-dos. E essa averiguação, jul-gani ainda os representantes«overnlstas de S. Paulo, deveser feita' acima das competi-ções partidárias,PALA 0 SR. J0A0 NEVES

Scgue-sc. o sr. João Neves.A seu ver o caso não íoi des-viado do terreno dos interês-ses nacionaes. Accusn, entre-tanto, os representantes damaioria de estarem sophisman-do em torno dos dispositivosconstitiicionues em prejuízo dorequerimento da minoria. O sr.(.leniente Marianl, com sua du-pia responsabilidade dc juristae do constituinte, "baralhou onaipe", muito. dc propósito.A um nptirte sobre o passadoe o presente da política nacio-nal o sr. João Neves exclamanão desejar entrar nesse exa-me, pois "ha dois passados:o de hontem c o dc antp-hon-tem". Adiante, a propósito deargumentos anteriormente uti-Usados pelo sr. Mnriani sobren inopportunidnde da commís-são de inquérito, o sr. JofioNeves affirmn não hnver umnmurulhn entre os dois systemasdc governo: o presidencial c opnrlumenlnr. ii fnzin tniiis nl-gunias considerações doutrina-rins quando foi ouvido umaparte do sr. Ribeiro Júnior,necusando o sr. João Neves dc'trazer

pnra o debato "doutri-nas obsoletas dc Coimbra".Ha risos no recinto c o sr. JonoNeves declara:

_— Respondo com a hila-riedade dos meus eollegas aoaparte de v. ex>. .s,;..k . , _\.

Cbntintia d si*1.' João Ncvçs,para logo depois receber uiiiaparte do sr. Adalberto Cor-reia, favorável "a um examedirecto nos negócios do D.N. C". Esse aparte do sr.Adalberto Correia c recebidocom enorme júbilo pela mi-noria.

Termina o sr. João Nevesdizendo que a nação quer sa-ber que deslino tiveram quan-tias fabulosas despendidas pe-los canaes do Depnrtnmcntodo Chíc.

A MESA RETIRA OREQUERIMENTO DA

ORDEM DO DIAFaln o presidente. Respon-

dendo n questão de ordemcontida nns palavras do sr.Clemente Marinni o padre Ca-mara, que eslá dirigindo ostrabalhos do recinto, declaraque u criação de uma com-missão de inquérito significa-ria uma interferência do Le-gislativo em negócios da ai-cada do Executivo. A Mesaíulga procedentes as razõesallegadns pelo sr. ClementeMarinni, considerando retira-do o requerimento.

FALA O SR. ARTHURBERNARDES

Parecia çnccrrndn a discus-são do requerimento após suaretirada do debate quandosurgiu na tribuna o sr. Ber-nardes. CoiiVce.i. dizendo quese provocou

'uma teiiiptvslndenum copo d'agun". Recorda oambiente favorável com quefoi recebida "a disposição dnminoria dc collaboiar com amaioria". Entretanto, na pri-meira opportunidade que seapresentou para que se effe-cllvasse essa collaboraçâo, amaioria resolve fugir. Porisso, em seu próprio nome èno dos demais signnlarios dorcquer*>i.--ento, "vem pedir sunretiradn". Entrctnnto c de pa-recer que, no interesse da na-ção, não continuemos nesse*íusco-fusco dc administraçãofinanceira.O SR. ACCURCIO E O SR,

SAMPAIO CORRÊAO sr. Accurclo Torres, com

a palavra, reforça o ponto devista exposto pelo sr. Bernar-des e envia á Mesa uni reque-rimento solicitando a presen-ea do ministro da Fazenda na.Câmara parn prestar informa-ções n respeito do caso.

O sr. Sampaio Correia, emseguida, lê dispositivos cons-titucionnes no sentido de de-monstrar qne o requerimentoseria perfeitamente cabível,pois ha uni dispositivo auto-rfanndo a Câmara a "crear"coininissões dc inquérito paraapurar fados, a requerimentode um terço da represcntneãoparlamentar". Essas conimis-soes, salienta ainda o sr. Sam-paio, sempre apontando umexemplar que apresenta comoprova de siins nsserçôes, po-dem ser constituídas logo quepropostas por um terço dossenhores deputados, indepen-dentemente de votação.SE A MESA NAO O TIVES-

SE RETIRADO...O sr. Sallès Pilho, pela or-

O PONTO DE VISTA DOSR. LEVI CARNEIROFala agora o sr. I..vl Cur-

iiciro. Am-llurin n interpreto»ção do sr. Clemente Marinni,quanto oo focto dc não estar-mos em rcglmcn puiinincntnr.Mnhifesin entretanto suus du-vidas quanto ú questão levan-tadu. Trata-se do controlo ri-goroso dc dinhclros públicos.Estamos tocando no âmago daeconomia nacional. A banca-da paulista ufflrmn, em votoexpresso, lido solcnnementcpor seu leuder, que o Depur-lamento Nacional do Café estásendo remodelado. Confia oorador nessu allcgução eapoiará cm breves dias a cria-ção dc uma commissão par-lamentar se a remodelação an-iiunciadn não se verificar, li,finalizando: "Vamos por ummomento retardar a delibera-ção a lomar".

Emquanto isso o Departa-monto ngeitnrá a escriptn...NOVO REQUERIMENTO

Está colhendo assignaturusum novo requerimento sobre omesmo nssumpto, de iniciativada minoria e apoiado por ai-guiis deputados da maioria,entre estes, até agora, os srs.Adalberto Correia, AmaralPeixoto, Barreto Pinto. Oswnl-do Lima e Abelardo Marinho.A minoria, entrando nn searado sr: Raul Fernandes, em-quanto o Icader está cm casagrinpado, espero conseguir aussignnlura de um terço dosdeputados. Nesse caso* o re-querimento será automática-mente approvado.TAMBÉM NA CONSTI-

TÜÍNTE PAULISTAFOCALIZA-SE O

D. N. C*S. PAULO, 22(Havus)—En-

trou _hoje em discussão naConstituinte o requerimentoapresentado hontem pelo depu-tado pérrepistn Alberto Ameri-cano, no sentido de que se offi-ciasse á Câmara Federal pe-dindo a approvação do pro-jecto do deputado paulista Cin-cinato Braga sobre a extineçãoda taxa dc lõ shillings.

Essa ' discussão qué foi pormomentos tempestuosa dandomargem n uma saraivada deapartes que chegaram a crearconfusão deii a imprc.ssãr. nosprimeiros instantes de que seachava rompida a trégua par-lidaria que a.s duas , grandesbancadas têm observado, atéagora.

O leuder da maioria sr.Henrique Baymii combateu aapprovação (lesse requerimen-lo. fundamentando seu pontodc vista."na dcsclegancia que

j^.9,;r(ajç.e^ctitjij;l!i.p.a.ra c,om ,os;,deputados "íodernes

por: SãdPnulo, onde hn delegados deambos os pnrtidos", consti-tuindo, tnmbem, a seu ver, in-gerencia dos trnbalhos no Le-gislativo Federal. Lembroualém disso, que semelhantenttitudc não cabia á Consti-luiitç paulista cuja missãoúnica": ei*a a dc elaborar a cartnconstitucional.

Em aparte o nutoi* do reque-rinienlo diz que houve identi-cn íngerencin por parte doexecutivo federal quando cmfevereiro ultimo, por interme-di o do Itnmaraiv, tclettrilharaao embaixador Oswaldo Ara-nhn dizendo que o projectoSiiopriiiiíndo a taxa de' 15schillings seria rejeitndo. Aessn alturn o sr. Henrique Bay-mn lembra que na republicavelha o executivo iiifViiã so-bre ns decisões dn Cnmara.Essa sun respostn dá origem aprotestos por vezes violentostln lliincndít Perrepista.

Finalmente falou o leadeíoerrépista Cyrillo Júnior, lom-brando que o seu partido esta-vn rin Constituinte pnrn colln-boriir nn feitura de uma coiis-tituição que correspondesseaos anceios do povo; faz umConfronto entre n situnçãoaclunl e a do qualricnriio Was-hinglon Liii.. e, conquanto dc-fenda o requerimento con-demiiíi a feição que tomaramos debates. Falou igiinliiicíitco nulor do requerimento sr.Alberto Americano passando-sea votação', sendo o requerimen-lo rejeitados. Numerosas foramas declarações de votos acecn-tinindo que votnvnm contrn pornão reconhecerem á Consti-tuinte o direito de interferirnns resoluções dn Cnmara Fe-dernl.

Rumoroso incidentejornalístico

tingindo também, dc ina-¦neira chocante c cstupiiUi,sua própria esposa,

O "Jornal da Noile» A

oo

Os mongoes em guar-da contra o imperia-

lismo iaponezaos projectos imperialistasnipponicos.

A politien estrangeira daMongolin, disse elle, con-.sistlu cm ftytnlccer a in-dependência nacional, lu-tando conlra o imperialis-mo, orientação para aUnião Soviética e não .paraos paizes capitalistas e me-lhoria geral das relaçõesde amizade, juntamentecom a manutenção da maisestreita cooperação com osSoviets.

Esse paiz, continuou elle,auxiliava a Mongólia aOrganizar sua independen-cia nacional com o.s seuspreciosos conselhos e còl-laborar nas questões poli-tícns e econômicas. Os So-viols fiscalizam a eonstru-cçào de duas officinas,uma parle da cnpital dopaiz, Jílnn Bater.

No futuro, observou, con-duindo seu discurso oPi'i!.ieiro-;>__.nislro Gendim,o governo mongol deveráformar uma politien queseja mais acceitavel paraas .massas, deverá abolirde todo no seu territórioo culto <_o "lama" e de,uni modo geral, collocar anação sobre iim funda-menlo solido e indepen-dente.

dc propriedade do generalFlores da Cunha, e dahi orevide do sr. AntenorNovaes.

PALAVRAS DO DI-RECTOR D'"A

PÁTRIA"Visitamos, hontem, á

tarde, o sr. Antenor No-vacs, que se achava cerca-do de grande numero deamigos. E elle nos disse:

. —-"O incidente em queestou envolvido é dos quese resolvem a bala, Quan-do tive conhecimento doinfamerrimp procedimen-to desse crápula, não quisagir jornalisticamente,^ \èsi o fie foi em respeito aopublico e aos meiis ami-!gos. Partindo dc quemfartiit, de um indivíduocuja baixeza de caracter ênotória em todo o paie, as

.jiijurias não me attingi-fam. Não obstante, de-pois de ter retfidado asòffensas, resta-me, ape-nas, dando por encerradoo incidente'- jornalístico,agir como homem, e ws-se sentido aproveito estaopportunidade para Ian-çar-lhe um, repto, no sen-tido dc que assuma a res-ponsabilidade das injuriasque mandou assacar con-tra o meu- lar inatacável,honrado como os que maiso sejam, e de ante-mão oconvido a se encontrarcommigo em qualquer ter-reno, cm quaesquer con-dições e com quaesquerarmas, muito embora ban-didos da sua espécie sejam

'indignos de "merecer ges-tos des}a natureza"....A A TtifúèÉDÂ^PÕ-

. LICIAE sobre a apprehen-

são d'"A- Pátria"?"Poi. feita sem base,

c eu a interpreto como umacto do chefe de policiatendente, a evitar uma ex-plosão do publico, revolta-do como se achava contraa ignomínia do meu co-varde aggrcssor. Queromesmo agradecer ás au-toridades policiaes-, e par-ticiilarmentc ao chefe dcpolicia, o cavalheirismocom que .agiram no inci-dente, portando-se aquicom a- máxima delicadeza;antes, durante c depoisdas diligencias effectua-das".

00

A vida trágica doshomens do campo

aqtiellc pae de familin em en-terrado pela policia, num cai-xao de indigente.A DIVIDA NAO FOI PER-

DOADAA divida de 50$000 entretan-

to, não foi perdoada. E a fa-milia, unia mulher e algumascrianças, como não pudessepagal-a foi expulsa do casebreonde morava, e pos.a em com-pleta indigencin. '

CITANDO UMA REPORTAGEMD* "A MANHA"

O orador attribue a factosdessa espécie o abandono docampo e a fuga dos trabalha-dores ruraes para. as cidades,onde julgam encontrar vidamelhor. E a propósito o sr.Eurico Ribeiro cita uma re-portagem da "A Manhã" so-bre uma familia de colonospaulistas, que abandonou oscafezáes daquelle Estado, acos-sada pela miséria, vindo paraaqui viver a vida dos párias.

od

Feliz e sorridentesaudado por demorada ovação.Agradecendo, o presidente Var-gas acenou repetidas vezes comsua mão direita, mostrando-separticularmente ¦ sorridente, ccomo redobrassem os applau-sos, agitou seu lenço branco.

Que hable! Que hable!Como a multidão pedisse e

insistisse em que o presidên-te Getúlio Vargas falasse, opresideite Justo exclamou, deforma a ser ouvido por todos:"Cidadãos! Acompanhem-menum vibrante viva aos EstadosUnidos do Brasil, ao presidên-fe Oetulio Vargas e aos illus-três visitantes!"

A multidão rompeu em vi-vas ao Brasil e seu presidên-te, mas voltou o insistir emque o dr. Getúlio Vargas fa-lasse.

Então o chefe do governobrasileiro, muito emocionado,

VAE APPARECER A "VOZ ESTUDANTIL"Sobre a orientação desse novo órgão acadêmico, fala-noso seu joven direclor, o acadêmico E. Gomes Mathias

Appnrceerá, brevemente, nes-Io capital, a "Voz Estudantil".Seu director é o acadêmico demedicina Esineraldino (iomesMathias, que nos falou sobrea orientação a seguir.

— "Dentro da vida univer-sol, — disic-nos, — o Brasilé um pequeno sector cujascondições mais determinantesderivam de outros sectores.principalmente daquelles queInfluem «obre nós como ver-dadelros dirigentes e que sãoas nncflps imwrlnlistas, comoos Estados Unidos, a Ingla-terra, n França, o Japão, etc...Ora, si essas metrópoles estãoem crise, aneiar de parasitasde suas colônias, porque ex-Irnnhar que estas, sugadas edilaceradas por esse processode sucção da vida de outrem,nüo haveriam de offerecer onspeeto que offerccem dc ver-dmlelrns senzalas onde n mi-serio voe substituindo, rocia vezmo.ls. a liberdade? Tal is asituação do Brasil!

Os estudantes em conviviapermanente com o livro sabemoue o Brasil é um paiz grande,dotado de bastante recursos ecapnz de sustentar (em outromodo de vido) centenas demilhões de homens. A renli-dade comtudo é outra. A terraque "em s#> querendo dnr-se-hnnello tudo" está dnndo tam-bem multa fome e muita doen-ça... Somos um povo exolo-rado por dentro c por fôrn:necáo nefasta dos homens e danatureza, na Amazônia, a fe**-tura nsphvxin o homem (refl-ro-me, não a fartura de nli-mentos mas dn vegetação emgeral); no Nordeste n nature-za o cáustica impiedosnmente

A convenção colle-ctiva do trabalho

00

Debatido tsft assumpiono Syndícaio dos Cai-xeiros do Padarias do

Dislricto FederalRealizou-se, hontem, a Asaem-

bléa geral convocada pelo Syn-dicato dos Calxelros do Padaria?,afim de ratificar o seu apoio íconvenção colleetlva do trabalho.

Compareceram a reunião maisde GO O associados, tendo sido de-batidos a-wumptos de grande in-terense para a' mesma, como se-Jam .a fi!_.acao, <}o Sjmdlcato feFederação do Trabalho e esta ft'Confederação Syndlcal Unitáriado Brasil. Pará este fim, forameleitos representantes delegadosjunto 6. Ped«ra<;ão os seguintesassociados: José Magdalena, Jay-me Augusto Teixeira, Emílio Vi-dal e -Joaquim de Oliveira.

Em ecgulda, foi unanimementeapprovado um voto de pesar pelodesastre âo ."Máximo Gorki", oqua) éerá levado ao conhecimín-to do**QÍpyérno Soviético em offi-elo do Syndicato dos Calxelros dePadarias, por intermédio do Pre-feito do Dtstrlcto Federal.¦ I11111»

bradou: "Viva a RepublicaArgentinaI Viva o presidenteJustol"

Seguiram-se vibrantes accla-niaçôes.

Momentos depois retirava-se o presidente Oetulio Var-gas, acompanhado dc sua co-milivn, no mesmo ambiente dcfebril enthusiasmo.

Formaram alas os granadei-ros a cavallo do RegimentoGeneral San Martin, e os aiu-niiios militares.

No momento da chegada dochefe da nação brasileira aopalácio do governo, assim co-ino durante sua permanênciaali, e ainda por oceasião deretirar-se, foram soltos doismil pombos com as azas pin-tadas de verde, azul e branco,symbolizando as cores nacio-nacs dos dois paizes foitanto mais impressionante,quando as pequenas aves, obe-dientes e adextradns, adeja-ram sobre o edifício e deantedas sacadas, evoluindo grn-ciosamente á tarde outomnal.

Ao se avizinhar o crepus-culo, milhões de pequenaslâmpadas electricas, com ascores das bandeiras brasileirae argentina, deram illumina-ção deslumbrante, verdadeira-mente feérica, á Praça de Mayoe á Avenida de Mayo, repletasde povo. (a.) — Armando Pei-xoto. -

Os hydro-aviões partemhoje do Rio Grande

RIO GRANDE, 22 (U. P.) —A partida da esquadrilha aéreada Marinha está marcada páraamanhã, ás 7 horas.

¦ llMÉlil mWm*WWffim __§

Acudemico E. Gomes Mathias

£' a thesc de Buckle, de Cuwésc de outros economistas. Comosi não bastassem esses impeci-lhos cósmicos, temos os deshu-manos tributos feudnes peloarrendamento da terra com aconseqüente submissão doscamponeze. nos "coronéis".Nas cidades ou junto a ellascampeiam as emprezas impe-niilistas que agem despotica-mente impondo preços e con-dições. Nn d i receito do Esta-do, políticos ligados aos ban-

(juclros que, por intermédiodelles, controlam toda nossavida, pois quo delles deponde-mos economlcamnete.

Nessa situação colonial nadase pôde fazer. IV o quo os es-ludimte. começam, a compre-heuder e que comprehenderão,melhor ainda, com n analysediária dos factos da ihiIUIciinacional.

Mos essa situação contem-plntlva não basta; cumpre queos estudantes entrem em acção.Acção suppõe união concretaque torne forte as suas cnín-ponhas. Ora, até ngora, tisuniões foram apenas provisó-rias (movimentos prà-médiii,etc....). Esses movimentosforam úteis porque mostrarama vantagem dn união. Poisbom, é para servir de contadoentre os estudantes de todas nsescolas c assim dar margem aarticulações dns quacs derivea unidade do movimento estu-dnntll que "Voz Estudantil"nppnrece.

Seus redáclores serão todosos estudantes sem distinrçf.ntle cursos ou «le séries, Simiorientação não pôde ser senãoaqucllo que n mossa estudou-til lhe imprimir e que será, cs-turnos certos, a que sc coadu-nur melhor com os interesses,não só delia, como dn nacio-nalidnde, principalmente noque se refere á ciillurn.

DESPEDIR EM MASSA FUN-CC10NARI0S PÚBLICOS E RE-DUZ1R-LHES OS VENCIMENTOSE' como o sr. Daniel de Carvalho pretende"resolver" o problema do "déficit" orça-mentario — Um protesto da AUiança

Nacional Libertadora

00

Protesto-monstrocontra o imperialis-

mo e integralismo!de amplo comitê de frenteunien popular para orga-nizar uma demonstraçãopublica monstro, de pro-testo contra uma série deacontecimentos que ulti-mamente sc vêm desenro-lando no paiz e que ex-pressam, de maneira cate-gorica, a offensiva que asforças do imperialismo e .do fascismo, conjugadas,desenvolvem com o intuitode destruir o Brasil e dellese apossai*.

Jnimediatamente fizeram |

I.a AUiança Nacional Liberta-doru recebemos o seguinte com-municado:"A AUiança Nacional Tjíber-taiJora vem protestar contra oprojecto reaeeionario do depu-tado Daniel de Carvalho.

Ò projecto desse illustre "eco-nomlsta." rosumo-so no se-guitite: despedir em massa, fun-ccionarios públicos e reduzir*lhes os vencimentos, de modoa diminuir as despesas c, _i_..«iiii,extinguir o déficit orçamenta-rio.

O. deputado Daniel <!_. Carya-lho pretende, desse modo, dei-xar milhares de -familia» p_u.uan-dó fome' e' desorganiza, de fa-cto, os serviços publico», pa-ra... satisfazer interesses im-perlallstas!

A causa profunda dos decifitsorçamentários- ê a exploraçtlo doBrasil pelo capital financeiro.As "dividas" externas absorvemmuis de um milhão de contospor anrio, emciuanto o déficitannual não attinee a SOO mllcontos.

Oa lucros fabulosos das em--trecas e banqueiros imperialis,-tas, tPm absorvido quasi todasns nossas energias. Ha dezenasle annos que temos uma ba-lança do pagamento deficitáriae, com isto", a desvalorização, adiminuição da capacidade acqui-sitlva da nossa moeda, quo semanifesta pelo ' augmento cres-cente do custo da vida.

Não quere-nos, do ^odo ai-? mmummti «»e«__H>«_M>«»ii tmommnimtvruM+i

uso da palavra represen-tantes das delegações pre-sentes, apoiando todus,numa unanimidade verdn-deiramente impressionante,ns propostas ria base emque foram collocadas pelaA. N. !_.

Contra o ensino religioso

Foi aindii acclamadt. comgrande salva de, palmas aproposta do sr. HernardoCarmo, presidente da Le-gião Cívica f. de Julho, deenviar-se uni telegrammnde protesto á Ciuuara Mu-nicipal, pela votação dalei instituindo o ensino re-ligioso nas escolas publi-cas do D. F. e outro, ao.governador, Pedro Emes.to, concitando-o a votar areferida lei rciwcionaria eestúpida.

A grande demonstração

publicaDepois de democraticiv-

mente discutido, ficou re-solvido realizar-se a gran-dc demonstração publica,em um domingo, 2 dc ju-nho, no Estádio Brasil, ás17 horas. Ademais, resol-veu-se que cada represen-tante presente tornur-se-ia,dentro de seu próprio or-ganismo, delegado do am-pio cçiiiilé formado, afimde fazer com que todas asassociações publicas setransformem em propagan-distas directas, junto á im-prensa e demais vchiculosde publicidade.

O comitê de frente única

O Comitê de Frente Uni-ca Popidar Contra o Impe-rialismo e o Fascismo fi-cou constituído por üm re-presen tante dc cada umdestes organismos: Allian-ça Nacional Libertadora,Confederação S y n d i c a 1Unitária do Brasil, Federa-ção dos Maritinios, Federa-ção dos Ferroviários, Syn-dicato dos Trabalhadoresem Marcenaria, Federação

, Proletária do Estado do .Rio, União dos Trabalha-dores do Livro e d? Jornal,Congresso do Juve/.líuleEstudantil e Popular, Le-eiào Cívica ii de .Iulho,Centro.de De pia da KuKu-

ií-im. diminuir .13 despesas; Aocontrario, queremos auiíiuon-Uil-aa. Queremos a ..hortora tioum credito mínimo tf,, um mi-limo de contou destimiilo íl ins-Irucçfio e â ns-ilstonci;! socialnns trabalhadores.

N&o desejamos, poiím. elevarns impostos que pesam sobre'1. população laboriosa. Ao eon-;ra'rlp, queremos ectlnétilr os'mpostos de consumo, e com is-'.o, reduzir dò mnls de 20 •I" olURto de vidii.

O déficit, 11 .'ilieruira do ore-'iln dp um milhão de contos.aextineção do imposto dp ronsu-'no, devemj, ,e<}f; r«(_iri'tnfi pelnf"Segílliitéti n'*5n-t'f»^-.:S aí "—'sus-

ensão do paghmèntn : dé Juro»/i amortljKiçõe.-i dus dividas e.*./ternas; b) — imposto do 30 <*]•sobre os lueros. superiores a í>00'oritps mensaes; c ¦— .impostole 30 «|» sobro todas as quan-'ai. remettldas para o exterior,

1 nüo ser as que sp deütinarom-o pagamento tias mercadoriasImportados ou a indispensáveisdespesas administrativa.;.

. Assim ter-se-iío, de faeto, me-•lida do "salvação nacional".Porque o programmn roaeeio-na.rio.-do sr. Daniel de Curva-lho é, apenas, o prngr.imma daescravidão imperlalistn.. 1-r ummaior sacrifício dn povo iniba-.h.ulor, afim de satisfazer a ln-¦aeiavel cupidez dos parasitas dp.lém-mar.

Pela pommissão de propagan-ln . fa.) —Francisco Manga-*ioli-a".

j ra Popular, Acção Renova-dora da União dos Empre-

j gados 110 Commercio, Syn-dicato dos Bancários, Ac-ção Cívica Nacional, União

j Feminina do Brasil, Alli-anca dos Trabalhadores emTransportes Mechonictw eComitê Provisório da Óp-posição Syndical do Centrodos Operários e Emprega-dos da Light. Esse comitêentrará em funeçâo inime-diatamente."A resposta do povo"

Realizado esse trabalhoorgânico, vibrantes accla-inações foram levantadas áfrente única popular, úA. N. L. e a Luiz CarlosPrestes.

Discursou o presidenteda F. P, E. R„ qUe aí-firmou estarem os traba-lhadores brasileiros ao la-do da A. N. L. e queaquelles que não h.->viamcomparecido á reuniãoainda dariam seu apoionos dias subsequentes,porque nenhum organi*-mo verdadeiramente con-sciente poderia ficaralheio a esse movimento.Affirmou ainda que esseapoio duraria emquanto aA. N. L. proséguisse na

:a semiJHn ntóatélinha justa seguidaagora.

Respondendo, o-delega-do da A. N. L. se congra-tulou com a magníficaobra surgida de sua ini-ciativa, congregando osorganismos associativosnofisa formidável frenteúnica anti-imperlolista eanti-fascisla que consti-luia, acima de tudo, a."resposta do povo á af-fronta aos seus brios, con-substanciada na passeataásfi milícias armadas inte-gralistas, domingo ulti-mo".

A sessão foi encerradaem meio ao maior enthu-siasmo.

Centenas de milhares..

Computando-se o valorr<úmérico dos organismosnn reunião dc hontem, vc-rifica-sè que, só desta ca-pitai, forãrii rcpròscnl-idospara mais de meio milliüo<V trabalhadores ma minese inteJlectuaes.

Page 8: I **f DESAFIADO PARA UM DUELLQfO SR. FLORES DJMUNHA!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00024.pdf · 2012. 5. 21. · cendo salários de 2.000 secco, sem direito ao menor vestígio

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marítimos de pé contra os magnatasligeiros que cor vejam em torno do Lio

A repulsa manifestada pela assemblèa de hontem, do Syndi-cato dos E. do Lloyd Brasileiro, $o famoso "plano" Souza Pitanga

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^H^! ___É«H _flíl^______l I_-__. ^W^ví^g-B _____^____,A W-W ^V^^M ____K^S^^^____I^_L ^_L '-; _H___V'' : _H E» ;^:3_1%m ______________I_Í^¦ |T*^fâ^MIMM^ ^^________H ::.^______________________________________L-_g^_________^___i

Aspecto da mesa e da assistência na assemblèa de hontem no Syndlcato üntco dos E. do LloudRealizou-se, hontem, na sede

do Syndlcato Único, dos Empre-gados do Lloyd Brasileiro, & ruaüo Ouvidor 28, uma grande as-eembléa convocada para tratarda situação dos marítimos t da.alloncia do Lloyd Brasileiro.

Perante a numerosa assistênciade marítimos e portuários, foidada a palavra ao commandanteJonathns de Oliveira, presidentedo Syndlcato dos Capitães daMarinha Mercante, que passou aa analyznr a questão, tecendo en-comios ao chamado "Plano PI-tanga", destinado a entregar osnossos meios de communlcaçãomarítima a um grupo de finan-cls.tns que, antes, eram japone-tes e, agora, são americanos.SURGEM PROTESTOS NA

ASSISTÊNCIAO commandante Jonathas se

achava em melo ao seu discursoquando surgiram protestos parti-dos dos representantes dos dlver-3os trabalhadores do mar.

Impossibilitado de continuar odiscurso, pois os apartes recru-desciam de intensidade e de vio-lencia, a mesa que dirigia os tra-balhos passou a palavra, succCs-slvamente, """aos representantestrabalhistas, que, deste modo, do-minaram completamente a ses-são.

FALAM OS MARÍTIMOSEstes, depois de serenados os

snlmos, conseguiram collocar aquestão nos seus verdadeiros ter-mos, esclarecendo com tranques»,a finalidade dos promotores da

\ reunião..Segundo elles, o Llòyd está.

sendo miseravelmente trabalha-do por "mãos Invisíveis" que diaa dia procuram arrastal-o aodescalabro da fallencia, entre-gando-o aos corvos da alta fl-nança Internacional, em troca defavores . algum dinheiro..-..—"."De tudo Isto — diz ummarítimo — è sabedor o gover-no, que cruza os braços crimlno-samente, deixando "congelar" ocaso do Lloyd, como tem feitocom muitos outros."

Veriflcam-se novos apartes; ocommandante Jonathas, suarentoe agitado, tenta, baldadamentcencastoar o monoeulo numa dosorbitas.

Dl-, mesmo, qualquer coisaque não se chega a ouvir.

Responde-lhe -um marítimo:— "Que a nossa repulsa de

hoje sirva de lição aos mystifi-cadores e dos imperialismo. !

O orador seguinte estuda deta-lhadamente a situação do LloydBrasileiro, lembrando que, em-quanto a nossa maior companhiade navegação é penhorada porcredores de clncoenta contos e

. até menos, o governo passeia na-babeacamente, como um verda-deiro príncipe Indiano, com umacaravana faustos* de vários na-vios do próprio Lloyd fallido emilhares de fâmulos gastandooutros tantos milhares de contosde réis para mostrar ao conti-nente que somos poderosos e quevivemos nadando em ouro.

Termina dizendo qile os cor-vos poderão devorar o Lloyd ea Marinha Mercante, mas nâodevorarão os marítimos que ha-verão de se léven.ar em massa',

. contra essa affionta inoinji.mcllHAIA OOiUMiSSAO Üí:' MARI-

TIMOS 1>M}_ÍÍI--M. A"A SÍANilÃ''

Terminada a assemblèa, ou'tllioi'., dissolvida, pela assistên-«a o-i-iús os úictus que narr-iiios,.na núhiérosa eoiiimlssãp diri-

giu-se a esta reda.çiio, afim UeprotesWr contra o assalto uot-lóyd delineado no plano PI-tanga.

lieciarou essa eòmmissãó queO plano Pitanga representa nemmais, nem menos, o seguinte:

— "Conseguida u concvssãodo governo brasileiro, os-magn.i-tas americanos encostariam qua-si todos os navios do L.oyd, subs-tituindo-os por outros america-noa, com rótulos cie novos e tri-pulados — "a tituio de experi-encia" — por estrange-rós, ati-rando dessa maneira os nossosmarítimos íi miséria. O Lloyd íi-caria nas suas mãos, sub a ori-en^ação apparente üe Pitanga,como testa, de Cerro, todo o no„-so litoral sob o seu ihimediáíòcontrole e o nosso governo, istoé,- o povo braslteirc sobrècarre-gado de ma.s cem niilliòes liedollares, que deaapparecerlainna voragem como os demais em-prestimej., nnilios dos quaes nemchegaram ao Erasil. Ainda mais.A industiia do ferro e da cons-tru<;ção naval como a de mate-rial bellleo seriam dirigidas peloseu dedo Invisível; cou, outrostestas de ferro íguaes a Pltánsa,e o J3iay11 seria multo fc.iz... í?fios niaiitiuioa cori-oientès não

consentem tamanha disfaçatez,nem tamanha afronta aos eeuabrios de homens que anselampela sua independência".

VH PROTESTO DO Nlfol/EOMARÍTIMO OA AldiIANÇA NA-

CIONAL IjIBRRTADORAAinda a propósito da assem-

bléa do Syndlcato Único, recebe-mos do Núcleo da Marinha Mer-

cante da Alllança Nacional LI-bertadora, o pedido de publica-ção para o seguinte protesto: .

"O Núcleo da Marinha Mer-cante protesta ' energicamentecontra o insulto lançado por umgrupo de dtrectores de syndicatosmarítimos, prestando apoio aosseus próprios escravizadores im-periallstos que pretendem lançaras suas garras aduncas sobre o

€ desastre darua 13 de MaicO BONDE EMPURROU O ÁUT0-P1PA

DE ENCONTRO AO PRÉDIO

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üm aspecto do local, vendo-se a fachada do estabelecimentodamnif içado

O auto-pípa C-fi-1. da Prefei-lurá, diri. Ulo pelo motoristaSebastião Francisco Alves, de28 turnos, ciisiido, enlrcfítivii-se,na mn.li.11. nda de hontem, aotrabalho de irrifjar as ruas tiaciiltuie, entrando pela ruaTreze de Maio. Pouco antesde chegar em frente ao nume-ro 44, o motorista, qttiz passará frente do bonde linha "Lar-go dos Leões", guiado pelomotorneiro 881, que corriacom regular velocidade. O pe-síkIo carro da Prefeitura, po-rem, não conseguiu superar avelocidade do bonde, sendopor este apanhado e jogadocontra o prédio onde se ins-titlla a Sapataria Guanabara,qtiebrando-lhe a porta de aço.

POLICIA E PERÍCIAAo local compareceu o com-

missnrio Macieira, do 5.° dis-

tricto, que reclamou a presen-ça dos peritos da D. G. I. ecollocou de guarda ao auto npraça n.° 163 do 1." Batalhãoda Policia Militar, promptidfioda .uelln delegacia. So pelamanhã compareceram os peri-tos e ponde o vehiculo ser re-movido. Kmquanto nâo se re-solvia livrar a passagem, fica-ram impedidos de movimentoos três andares. O andar ter-reo é oecupado pela "Sapata-ria Guanabara", de propriertn-de, como todo o edifício, deManoel Lourenço Ranha. resi-dente á rua Paysandú n.° 10fi:no 1." andar eslão o consulto-rio do dr. Rodolpho Josetti eo Instituto Brasileiro de Uro-logia; uma família reside no2.°. andar.

Não houve victimas a regis-irar.

Lloyd Brasileiro, sob o pretextode salval-o da situação de insol-vencia' por elles mesmos creadacom a cumplicidade do governo.

Quando - a Marinha Mercanteem peso, como um so homem,adhere fl Alllança Nacional LI-bertadora, única organização ca-paz de encaminhar as massastrabalhadoras fl luta, contra oImperialismo voraz, não podemosconsentir que mela dúzia de pre-sldentes de syndicatos. sem con-sultar seus associados venhn apublico hypothecar apoio aosmagnatas que. com Souza Pltan-ga como testa de ferro á frente,pretendem se apoderar do ultimosector onde ainda não dominapor completo a reacção.

Os marítimos nâo toleram aescravizaçao pleiteada por essespresidentes dlscreclonarios quepedem ao governo o chicote queha de retalhar seus próprios cor-pos.

Marítimos! A Alllança Nacio-nal Libertadora ê o despertar deuma nacionalidade! Protestarcontra a trahição e contra a ma-neira Insólita por que somos in-sultados por esses corvos queapregoam na "metrópole" a nos-sa completa condição de colonose escravos!

Pedir as algemas para seuspróprios punhos é a mais Inomi-navel covardia, o mais Ignóbilservilismo! Marítimos, uni-vos!""O Núcleo da M; M."

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Edição de hoje: 8 paginasa mfhtiã• PIBECCÀb DE PEDRO MOTTA LIMA i~l

NUMERO 24 |||RÍode Janslro, Quinta^ Feira, 23 da Mala dt 1935. ||| ANNO ICapotou uma "bara-

ta"inscripta no"Circuito da Gávea"

Nia apresenta gravl-dade o estado de

volanteEm preparativos para a pro*

va do "Circuito da Gávea" trei-miram, na manhã de hontem,diversos automobilistas, entre os..uue>- o' corredor Antônio daSilva Campos,' que tinha comoajtidantp-mectfani.o um áeufilho.

Na segunda curva da Aveni-dá Nlemeyer, a "barata", queé da marca Bugatti, com mo-dificações e adaptações feitaspelo proprietário, devido a umaccidente do terreno, capotouviolentamente.

Do desastre resultou sair fe-rido, com contusões e escoria-cões generalizadas, o volanteCampos, de 50 annos de eda-de.

SOCCORROS MÉDICOSDois outros collegas do volan-

te - nacional transportaram-nopara o Posto da Assistência deCopacabana, onde foi devida-mente medicado.

NAO CONCORRERA'.As avarias soffrldas pela Bu-

_atti são de molde a lhe impedira, participação na corrida dopróximo dia 2.

Mesmo assim foi o carro im-mc-diatamente para o concer-to.

CUIDADO!No mesmo local, durante a

prova do "Circuito", no annopassado, idêntico accidente sof-freu o corredor nacional Júliode Moraes e. a sua esposa LiaTora.

Tentou, pela quin-ta vez, matar-se!Mas, ainda agora, foi repudiada pela morte

o pae nâo a perdoou !

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m';,ÍkW W" I ^Rllii llílRuth Nathalia Reis

Atirada pelas contingênciasdos preconceitos, a uma vidaabjectn, a infeliz Edniéa Mello,dé 18 annos de idade, residen-te á rua Benedicto Hypolitosi. 186, vem sendo presa de in-crivei desanimo. Dahi lhe as-saltar á mente uma mania deacabar com a existência.

Depois de haver, por quatrovezes, tentado suicidar-se, semfr ¦¦ il ¦

exilo, repetiu, hontem, o seutresloucado {jesto.

Pela quinta vez Edméa ten-tou morrer, desta vez, golpe-ando os pulsos com uma nava-lha..

A intervenção de terceiros eos soccoiTos dn Assiste/teia fi-zeram fracass_r, mais umavez, a trágica iniciativa de Ed-men.

"Um drama da alma" dirão osemotivos, ao le>'em a noticia queadeante publicamos. Um caso desuper-exclta.ao nervosa, subll-nharão os entendidos em psycli-analyse. Para a policia é umasimples oceurrencia, e para o no-tlolarista. um facto lamentável,que velu enlutar um lar, aindaha pouco, construído.

Desilludlda dc obter o benepla-cito paterno para o seu enlaçomatrimonial com o homem queelegera para seu companheiro navida, a jovem senhora procurou,com a morte, em forma violenta,solucionar o "impasse".

A "limousine" cahiu no rio Maracanã

oo

0 carro foi levantadodo local pelos curió-sos presentes - A po-licia não foi scien-

tificadaCahin mais um automóvel no

Rio Maracanã, que corre pelaAvenida do mesmo nome. ,No desastre de hontem não hou-

ve victimas, sahlndo illeso o"chaüffeur" do carro, que é'a"limousine" da marca FORDV-8, chapa n.° 10.528. Acciden-tes como este são freqüentes, nes-sa avenida, embora até hoje nãose tenham- 'registrado

grandesconseqüências dessas quedas. Ofacto se deu próximo a praçaKduardo Xavier de Britto.

Também na esquina com arua S. Rrançlsco Xavier muitasvezes se têm verificado desastresidênticos.

A policia não foi sclentiflcadado oecorrido. o automóvel, Iça-do por meio de cordas, pelos po-pulares que accorre.ram ao local,prosegulu, sem incommodosmaiores, na sua rota.

<~~«4

Josephina Francisca, do morro daangueira, foi ferida a navalha

Aggradau-a umAntônio Luiz de Souza é um

conquistador daquelles que nãoatlmitte resistência por parledns creaturas do outro sexo. As«suas conquistas têm, por isso,um aspecto dramático, violento.

Hontem. muito cedo, AntônioLuiz, que é de côr ne .ra; e usa"gonunalina", viu a domesticaJosephina Francisca du Silva...o IH annos de id;>de e resi-

| dente no morro da Mangueira,j e gostou do lypo.

"moreno" apaixonadoJosephina, porém, não fez fé.

E repelliu, com uma frieza bemdo morro, as propostas incen-didas do "moreno".

Colérico com o fracasso, An-tonio Luiz de Souza, sacou deuma navalha, golpeando a ra-parit'a na coxa esquerda, e pon-do-se depois em fu":..

A Assislencin do Meyer pres-lou o.s so-corros necessários ádrífhepticu. emquanto a policialocal annotava o facto.

Victima do «umeTentou-se matar-se, in-

gerindo meio vi-dro de iodo

Ereilia Gomes, de cor parda,com 32 .unos de Idade, casadacom Roque Gomes e mor.idora árun dn Harmonia n. 94, no balr-ro dn Saude, f demasiada clu-rnenta. Vive sempre a brigarcum o marido que é estivador etrabalho, pnr Isso. multas horasdurante a noite.

Hontem, aborrecida, Ercilla

solução ; desesperadora,Umaalias.

CONTRA A VONTADEPATERNA

Ruth Nathalia casou com RI-vadavla Reis, Investigador da po-lida fluminense, contra a vonta-de paterna. Ò sr. Antônio Na-thalla achava qu o Joven policialnão faria feliz a sua filha. Dahi

QO

Desgostoea cen a In-transigência paterna,que nao quiz respeitaras suas preferenciassentimentaes, uma mu-(her, em plana meclda-do, tentou matar-se comum tiro de revolver ne

ventrea opposlção. Residindo em Bar-ra do Plrahy, a jovem tomou aresolução de apressar o casam en-to, afim de acompanhar o seu«mado para esta capital e assimneutralizar a asslstencln dó seupae. A affeição pelo homem quea requestava era dominador», so-brepujando todas as razões quenão as do coração.

Casou-.so, e velu para o Rio, re-sldlr lt rua Ávila n.° 88, casa C.

NAO A PERDOOUCumprida a sua vonmde, Ruth

procurou obter o perdão pater-no, pela desobediência que prati-cara.O acto da jovem, porem, ferira

fundo o coração do seu pae. E riscartas de Ruth, uma « uma,eram devolvidas sem slqtifr >e-rem abertas pelo destinatário.

Muitas cartas ella escreveu,sem conseguir que sc modificas-se a attltude do sr. Antônio. Bs-sa Intransigência causou profun-do desgosto a Ruth, que dia adia se sentia dominada por in-tensa magna.

DESESPEROHontem, pela manha, oceorreu

a tragédia.Recebendo uma carta devolvi-

da pelo seu pae, a moça presa dedesespero a jovem* senhora en-trou para a. sua alcova e apa-nhando o revolver do marido queestava sobre um movei .1 lonou-ccontra b ventre.

OS SOCCORROSAccorrèndo ao local a_ pes-onsda família, foram pedidos os soe-

corros da Assistência Publica,depois de receber curativos, Int-rnada em eslado. gravíssimo noHospital de Prompto Soccorro.

EM QUE DARÁ' O E-NIGMA FLUMINENSE?

00

Os progressistas con-tam na certa com avictoria — Mas o sr.Macedo Soares/quetem sorte desde a in-fancia, está, ao ouese diz, preparando

uma si .rnreza

Um aspecto da "bara Ia", cahida no cariai

Célia bebeu "meiaA domestica Célia de Souza, de

,-<*>r negra, com 15 annos de Ida-

resolveu morrer, ingerindo meiovl.lro de lodo.

A Assistência prestou-lhe ossoecorros necessários, sendo atr. sloúcada; cujo estado requersérios cuidados. Internado noHospital de Prumpto Soccorro.

porção" de creolinade. solteira, brasileira e residen-te 5. rua Bento Lisboa n, 124,scismou hontem de acabar como ralo da vida.

E bebeu, para isso, uma bf«artCse de creolina. Sendo soccorrl-da pela .Assistência, retirou-sedepois para a residência, semmaior novidade.

A Uni3o Progressista Flumi-nense, segundo o julgamento re-cente da Justiça Eleitoral, estacom a victoria quasi assegura-•da. No ultimo pleito supple-mentar a realizar-se em junhopróximo, esperam os partidáriosdo general Barcellos consolidara victoria, que garantir- a idapara o Tngfi. do antigo viee-pre-sidante da Câmara. Contam oaprogressistas que venham r«-forçar suas fileiras os srs. Her-dy Boechart, dissidente do Par-tido Socialista e Carneiro Leão,.do núcleo leaderado pelo anti-go commandante do Tunnel daMantiqueira.

Emquanto nos arraiaes pro-srresslstas o ambiente é de fran-co optimismo, nota-se, portou-n*o lado, que o sr; Lengruber,cum as costas esquentadas poralguma coisa, anda muito ale-cre dà vida.

E' "difficil fazer previsões empolitica, principalmente, no Bra-.11, depois do caso do Para. «)

o Estado do Rio, cujas eleições'oram as que mais trabalho de-ram á justiça eleitoral, offerece.os observadores um dos mais

«¦ompllca-os panoramas.Os progressistas, baseados na

marcha dos trabalhos da .Tusii-•a, estão certos da victoria.IVfas o sr. Lengruber anda tam-nem com os dentes de fora, e,io que dizem, baseado num-1 runfi-i" mais efflciente: umaTurpresa que se estfl preparan-'!¦> numa das fazendas do sr.\lficedo Soares. . .

R depois de tudo Isso, o gene-ai Barcellos', que não . recru-• sabe que o sr. Macedo Soa-

¦ tes é daquelles que têm sortena vida desde a Infância.

General Christouão Barcellos«fri — n — iiMiiMii—iiMiiM.,, MH,mmn|— „«,

Um incêndio nasobras do "Collegic

Sacrecoeur" 00 0 sinistro teve inicie

num montão de ma-deiras e materiaes

de construcçãesNa rua Pinheiro Machado uu.

mero 20, onde se ultimam «aobras do novo edifício do'"Coi-legio Sacre Coeur", Irrompeu,hontem, a noite, um sinistro déproporções menores.

Eram mala ou menos 7.40 ho-ras da noite, quando os Bombei-ros do Cattete foram chamados,,comparecendo também um • «oc-corro da Praia Vermelha.

Originou-se o. fogo nuns cal-xotes de madeiros, em frente toobras.

Os clarões das chammas amea-cavam distender-se, quando o_soldados do fogo deram Iniciaaos trabalhos pára, em poucatempo, dominarem o Incêndio.

O COMBATE AO FOGOAo local do sinistro compare-

ceram dois soecorros, um da es-tação do Cattete e outro da PraiaVermelha.

Dirigiu os trabalhos o majorEíull.o Teixeira da Silva, sendo,o serviço de manobras dágua dl-rígido pelo 2" tenente Antonio«Sampaio Siqueira de Mello.

Oti PREJUÍZOSOs prejuízos são lnsignlflcan-

tes, poi-., como dissemos acima,o fogo limitou-se a uma pilha demadeira e alguns materla«=a deconstrucçães.