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Anuo II RIO PE JAajffelRO,-QUARTA-FEIRA, 28 PE AGOSTO PE 1906 Num. 46 (O auuirersaria de papai) * .¦#-¦' V ——^———^^——^——"————æ—* vaj—-,.-— æimut ¦»¦—¦¦ (i) O pai "o Juquinha fez anno», e, para commemorar a grande data, , resolveu dar uma festa para a qual I convidou todos os seus amigos. ¦A «.< ?^-~*"> / S. / uáafl BaaW. jsy/T»'* /'i / 1 ?v \ / ri a éH BBv i^T**%^ / àV^v V AlBm\ V^n—/^*^ B I m MM BB / \-niav^9 Br jh B\ . •(B Kj H fl VI (2) Juquinha, que continua a ser terrível? j encontrou sobre um i&ovel uma luva e diri- giu-se immediatameete á sala de jantar. Ahi com a cautela habitual, encheu-a de doce de crerne e, foi collocal-a no mesmo lugar em que a tinha «ncontrado.,^^ (3) O dono da luva, que era o Dr. Carrapatoso, foi procural-a e °'tando para a saia de visitas, começou a calçal-a conversando com o qo&««aheir» Carvalhaes.fl Bafeâaaa^á^Baããw %B~S! 4) De repente o Dr. Carrap*U»so sentiu que a luva estava toda molhada e descalçou-a imraedu- tamente., . . Estava eom as mãos todas lambuzadas de do'ce. Juquinha escondeu-se, mas dona Lutea está á sua procura- ¦¦_^ ,^REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO, **via. do Ouvidor, ífja-mn nF JANEIRO Publicação d'0 MALHOTIRAGEM 27.000 EXEMPLARES Numero avulso 200 réi«

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Anuo II RIO PE JAajffelRO,-QUARTA-FEIRA, 28 PE AGOSTO PE 1906 Num. 46

(O auuirersaria de papai)i«

* .¦#-¦'V——^———^^——^——"———— —* vaj —-, .-— imut ¦»¦—¦¦

(i) O pai "o

Juquinha fez anno»,e, para commemorar a grande data,

, resolveu dar uma festa para a qualI convidou todos os seus amigos.

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— . •( B Kj H fl VI

(2) Juquinha, que continua a ser terrível?j encontrou sobre um i&ovel uma luva e diri-

giu-se immediatameete á sala de jantar. Ahicom a cautela habitual, encheu-a de doce decrerne e, foi collocal-a no mesmo lugar emque a tinha «ncontrado.,^^

(3) O dono da luva, que era o Dr. Carrapatoso, foi procural-a e°'tando para a saia de visitas, começou a calçal-a conversando com oqo&««aheir» Carvalhaes. •

fl Bafeâaaa ^á^Baããw B~S!

4) De repente o Dr. Carrap*U»so sentiu que aluva estava toda molhada e descalçou-a imraedu-tamente. , . .

Estava eom as mãos todas lambuzadas dedo'ce. Juquinha escondeu-se, mas dona Luteaestá á sua procura- ¦¦ _^

,^ REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO, **via. do Ouvidor, ífja-mn nF JANEIROPublicação d'0 MALHO TIRAGEM 27.000 EXEMPLARES Numero avulso 200 réi«

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i.—O Serapiao Milciades, cozinheiro noseculo'passadoia uma vez para casa já tarde da noite, quando passando , 2--Serapiâo sahiç a correr, gritando como um damna

por uma casa viu na vidraça a sombnTde um homem do e <°a chamar a policia para ver aquelle grande cr.me|

que parecia degollar outro.

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3.—Os soldados vieram, ficaram também horroriza- 4.—Mas ahi viram que se tratava apenas de um estdos com as sombras e entraram furiosos na casa suspeita, culptcr que estava concertando uma estatua quebrada.

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JSXJPKJDIEISTXEToda a correspondência, pedidos de assignatura, etc,

devem ser dirigidos ao escriptorio e redacçao d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 132, Rio do Janeiro.

A empreza d'0 Malho publicará todas as quartas-feiras O Tico-Tico, jornal illuslrado para crianças, noqual collaboram cscriplores e desenhistas do nomeada.

Condições da assignaturaInterior: 1 anno 11S000, 6 mezes O.yTW.Exterior: 1 anno 2051)00, 6 mezes 12JJÕ00.

Numero avulso 200 réis. Numero atrazado 500 réis.Tiragem : 27.000 exemplares.

O Tico-XiICO

As assignaturas começam em qualquer mez, termi-nando em junho ou dezembro do cada anno.

O avô e o netinhoQuando a Rússia esteve em guerra com a França, os

eossacos vieram atacar a 1'ariz e, não conseguindo pene-trar na cidade, invadiram todas as aldeias dos arredoresespalhando o terror por toda a parte.

Os pobres habitantes viviam, dia e noite, apavorados

'C^Suíí AÍ

Velhos benziam-se e 08 mesmos vMas ninguém, em toda a aldc

medo como.. pequenoCarlos, que, apezarile ler já quinze annose ser neto dc um ve-lho soldado valente

10 poucos, viviacomo uma criança,sempre medido emcasa e. por isso, eralimito tímido.

O pequeno Carlostremia I ido, SÓ coma Idéa <:•• que os cos-sacos pi diaiu Opparc-cer por alli.

Seu avô. um velhoque servira no exercito durante ;is guer-ras da Republica oconquistara <»s galõesde sargento pela suabravura, não compre-hendia que <» meninoera pouco dosenvol-vido porque vivia

com as correrias daquel-los terríveis cavalleiros.Contavam-se legendashorrendas sobre" os . o—-. dizia-se que ellesviviam a cavallo, ,-,,-miam carne crua e pas-savam a galope, destra-indo tudo.

He ne.d.» i|tie, quandose falava cm cossacos.osalentes ficavam pai lidos.ia de Lorient, tinh . tanto

muito preso, sem ver nada, e tinha grande desgosto porpensar que Carlos era covarde.medroso por natureza.Elle fora obrigado a deixar o seu regimento, porquena batalha de Marengo perdera uma perna, despedaçada

por uma bala de canhão, por signal quo nesse dia o gene-ral promettera-lhe dar uma condecoração, mas depois asguerras continuaram e o velho sargento, que se recolheraá aldeia com uma perna de pão, ficou esquecido.

E vivia, alli, triste por não poder continuar a sua car-reira gloriosa, triste por não ter recebido a sua medalhae triste, principalmente, por lhe parecer que o neto nuncachegaria a ser um valente defensor da pátria.Um bello dia, estava a aldeia muito calma, quando soouviu ao longe o rumor do galope de muitos cavallos. Oseossacos ! üs eossacos ! — gritaram todos com terror.O pequeno Carlos que estava brincando no campo, sahiua correr e metteu-se dentro de casa, onde havia tambeiareceio geral.

Só o velho, o avô, não se mostrou assustado, riu datodo áquelle medo e, arrastando a sua perna de páo, diri-giu-se para a porta, resolvido a verificar a causa daquellaalarma.

Carlos, mais animado com áquelle exemplo,foi tambématé a janella, mas ficou espiando, cautelosamente, só coma cabeça de fora.

O ruido dos cavallos ia-se approximando e.de repente,surgiu na curva da estrada um grupo de cavalleiros. Ao

vel-os, o velho em-pertigou-se, tirouo cachimbo da boc-ca e exclamou comalegria:

— Mas reparemmeus tolos. Aquel-les soldados quevêem alli, sàofran-cezes e até... pa-rece que à frentedeites vem o meuantigo general.

Com effeito, acte-ante dos soldadosvia-se um cavallei-ro com um longosobretudo branco eum chapéo preto.

O velho soldadoestremeceu dacommoçfto. EraNapole&o I, o ge-neral legendário que alli vinha. Em poucos minutos Na-

polefto chegou á casa de Carlos e, saltando apressada-mente do cavallo com outros officiaes superiores, se diri-giu ao avô de Carlos, pedindo-lhe papel, penna e tintapara escrever uma ordem aos seus tenentes.

*> veterano, tremulo do emoção, fez entrar o*gcneral,que escreveu rapidamente »um recado e entregou-o aoseu ajudante de ordens, quelogo partiu a galope.Então Na polefto I, roparan-do na perna de pao do velhoperguntou o que fdra aquillo. /b /

•4

/ ^rx"

Os eossacos ! Os eossacos Itodos com terror...

O avô explicou-lhe o que lheacontecera na batalha de Ma-rengo e o general, batendo-lneno bombo, disse:

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O Tico-Tico

Gosto dc ver um antigo herde.Mas não foste condecorado por isso .'Esqueceram-se dc mini! — murmurou o velho.Es» bom!—respondeu o Napoleâo.Eu tratarei de me lembrar. Náo tens um filho ?Náo, senhor. Tenho apenas um neto, mas é ainda

uma criança e tão medroso, que ó capaz de correr de umrato.E apresentou o pequeno Carlos, muito envergonhado.0 general, por gracejo, fingiu que puxava a orelha do

menino, dizendo:— Pois eu não que-

:o isso; um franceznão deve ter medo decousa alguma.

E sahiu, declarandoque iria travar alli per-to uma grande bala-lha.

Quando o avô pro-curou por Carlos jánáo o viu e pensou queo menino estivesse es-condido com medo dabatalha.

Mas assim não era.Carlos, Impressionadopelas palavras do ge-neral, Beguira-o a cor-nr pelo meio doscampos com desejodever a batalha.

O general ftagi.que pttzST* > erelbs'!<> iiM-uino.

<i roemno.a pé,não conseguiualcançal-o.

Foi obrigadoa parar, o lie-ganle, e x i e-nuado, o seu-toti-se á beirado caminho.Passou-sequasi uma lio-ra. <» meninojá estava comfome, mas nãoqueria voltarpara casa; ou-via ao longe o

Correu por mui Iotempo, Mas Napoleâoia a cavallo com todoo seu estado maior o

alli com grande esforço, mas eahira sem poder chegar aofim da viagem.Mas a cuia 1 Pelo que dissera o ferido, devia ser^ousa dc valor, talvez a vicloria dependesse da noticia

que vinha alli naquellc papel e Napoleâo estava, de certo,á espera...Hesitou um instante, mas vendo o cavallo que ficiraalli ao pé do ajudante de ordens inanimado, tomou umarcsol-,,.;.. i súbita : Iria elle levar a caria.Montou no cavallo, oeste, como se comprehendcsso

que era necessário, parliu a todo o galope.O cavallo corria como uma flecha c Carlos agarrou-seás ermas com medo de cahir. Inda por cima, pouooadeante, o caminho tornou-se cheio de perigos; haviasoldados por todos os lados, as balas gemiam no ar, espa-Ihando a morle e a desgraça. Mas o menino estava deci-dido a entregar a carta, custasse o que custasse, e, afrron-tando a fuzilaria, seguiu sempre ,-, galope ató uno viu aolonge Napoleâo. ^O general curvava-se s ibre um canhão, fazendo elle

próprio a pontaria.Quando viu chegar o menino montado no cavallo doseu ajudante de ordens, ficou muito admirado, mas Carlosapresentou-lhe a caria, explicando o que se passara. O ire-neral abriu o papel

-deu logo ordens para evitarumatraição que o inimigo estava preparando eque, jemade-dicaçáo do menino, não seria descobertaDepois voltou-se para Carlos e disse :—Meurapaz, vocô acaba de -alvará batalha!

, ''- arando.uma lecoraçáo u próprio peito.entregou-a a Cari >s, acerescentando :-Vocô ainda ..-tu muito pequeno para usar isso, i

pegue lá, vá leval-a aseu avô, para lhe provar sque náo e vaidoso.

Do repente, viatia <*>' *' <n^\i \jtíbombar da artilharia c eslava descansando, apenas, parair ver o combate.

De repente, viu chegar um cavalleiro por outro ca-minho e reconheceu o ajudante <l -deus por quemNapoleâo man- _.dará entregar orecado a umdos seus tenen-tes. Notou Iam-bem que o offi-ciai trazia outrae. il.i e pareciariM.it i afflicto.

Cu rv ava-scsobre o cavallo,tremulo, vacil-lante, e tinhao peito lodomanchado desangue.

Chegando aopó de Carlosestendeu-lhe acaria, inas.apo-nas, teve tempode murmurar:

— Fsla car- ^? __C-

ler l'' "

F'°ci?u- ~ P"r* ° fe'c"í'^•l— mur'U"rou o «julanto de ordens.

sa muito importante...I-:, rolando do cavallo, cahiu no chão desmaiado.Carlos ficou estupefacto, mas comprehendeu que o

offlcial trazia um recado urgente, fora ferido, viera até

oo lonue NapoVifo.

E abi está como opequeno Carlos, quetinha fama de polirão,»ama de valente.

corou seu avô, que- Uniu

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O Tioo-Tio<

£l Dríe de formar brasileirosCousas quopreoisani sabor os 111011.1-

nos (iu(> st' (iiieeeni tofiiar hoinonsforles-Cousas úteis <Hi<» os pais de-vem eníslnav aos liilios — O <iuo omenino «levo saber para mais tardoveneor as <llflionl<la<l«-s da vltla.

E' preciso pensar no futuro, sempre constantemente;'nào me canso de repetil-o para que vocês o compre-benadm bem.

NàQ devem esquecer nunca que vocês só serão ho-

is estiverem em idade ue inctar pela vida. em conui-ções de prestar serviços á família e ;i pátria, terão talvezdo recorrer o resolver novos problemas, novas necessi-dadas, boje, ainda dcsc mhecidaS e (pie poderão exigirnovos e mais aperfeiçoados recursos.

Aqui tendes uma queda d'agua ao lado de u,u engenhomovido a vapor cuja machina è alimentada

ciou o carvão de pedra, lüde-se perfeitamente aproveitara forca da cachoeira para produzir a força electnca.

mulada eslh força, não só servirá para movereste engenho,como lambem outros a grande distancia, por

meio de hos que conduzem essa forçapura qualquer pude,até mesmo para illuininar as cidades.

Por isso nào devem pensar em imitar unicamente oque se faz hoje. devem pensar em melhorar, em estudarns prucessus mais modernos de trabalho, as scienciasmais c0mpteta3.com 0 desejo de tornar mais fáceis o maisrápidos os resultados para bem de si próprio e da huma-nidade.

0 homem nào se deve limitar a fazer o quo semprese fez. deve se esforçar por fazer melhor, mais perfeito,mais rápido.

'¦aflPtite^sS*? > 1 i/^rri HK

Outras applicações da eleetrieidade: 0 «telcphone»,apparelbo que permitte a este menino escutar o que sua

mãi lhe diz, estando ella a muitas léguasde distancia. O uzonophoiu-.,, aperfeiçoamento dophonograpko, que permilte a este outro menino

brasileico ouvir um discurso do presidente dos EstadosUnidos, uma banda de musica Ho Japão e o repique

dos sinos cm Itoma, no domingo de Paschoa.Sàoilous grandes aperfeiçoamentos da eleetrieidade.

Assim recommendo muito especialmente aos meusamiguinhos que pensem em dedicar a sua aclividadeá industria e ao estudo da eleetrieidade.

A eleetrieidade é a força inesgotável e prodigiosa, quejá vai substituindo com vantagem o vapor e está desti-nada a vencei-o totalmente em limpeza, recursos c ra-pidez.

E para o Brazil a eleetrieidade deve ser preferida,nãosó pelas suas vantagens de asseio, for5a incalculável eapplicações infinitas como porque ella pôde dispensar ocarvão de pedra, pôde serolitida com a correnteza dosrios e, como já disse em outro numero, o Brasil é,em todoo mundo o paiz mais rico e lonttes d'agua.

Estudem eleetrieidade, meus amiguinhos, c creiamque terão com isso um poderoso elemento de actividade,um recurso valiosissimo para a conquista da vida.

Tio José

CONCURSO EXTRAORDINÁRIODE S. JOÃO E S. PEDRO

Recebemos de I.iverpool a seguinte carta que,com im-menso júbilo, transcrevemos, nâo só pelo muito que nosalegra, como também para quo os nossos trinta milleiloresinbos tenham o prazer de saber que 0 Tico-Tico èuma folha lida com especial agrado no mundo inteiro.Eil-a :

I.iverpool, 2i de julho de 1000.Srs. redactores do jornal O Tico-Tico.

Hio de Janeiro.Somente agora tive o prazer de receber o interessante

jornal O Tico-tico que tão feliz faz a meninada.lienielto inclusa a solução do problema S. João e São

Pedro, embora com pouca esperança de ganhar prêmio,pois a distancia a tpie me acho da nossa querida capitalíar-me-á chegar sempre atrazado. Sou um carioca dagemma.com 14 annos de idade ? que, nào obstante ausenteda pátria a doze, tem por ella o culto santo que tão forte-mente se a vi gora no estrangeiro.

Desejando & essa Ulustre redacção cásua interessanteempreza jornalística, todas as prosperidades, sou —-,DoV. S. amiguinho leitor e criado obediente. — //. MartinsPinheiro Júnior.»

E agora, resta-nos agradecer com alio penhor ao meuamiguinho, as amáveis palavras com que a nós se referee, lamentando, communico-lhe quo nos foi impossívelincluir a sua solução 110 sorteio, visto ler chegado fora doprazo do encerramento do concurso a quo se destinava.

Acceite as nossas saudações.

A SAÚDE DA MULHER Cura bxbis as enfermidades.

ALMANACH D' O TICO-TICO >

Pedimos a todos os nossos Ieitoresinhos, quer daqui,quer dos Estados,que nos mandem os seus retratos paraserem publicados no Almanach d'0 Tico-Tico.

Esses retratos podem ser de cada um dos nossos pe-tizes, separadamente, ou em grupos collegiacs, ou mesmofamiliares, onde quer que estejam.

No caso de grupos collegiacs, publicaremos a pholo-graphia de todos.

Rc-cominendamos também aos nossos meninos, quenão se esqueçam de escrever, constantemente, o nome,idade e residência.

boro boracica — cura o cancro.

AS PAGINAS DE ARMAR

As paginas de armar que, de vez em quando, publica-mos.tem por um.apenas.distrahir os noss >s Ieitoresinhos,aguçar-lhes a curiosidade e desenvolver-lhes a intelligen-ciae até o gosto pelas con strucções fáceis de quaesqueiobjeclos.

Alguns dos nossos amiguinhos, porém, entendeuque essas paginas são de concurso e nos enviam as so-luções,ficando, nssim.sem esses brinquedos úteis com quese podem entreter.

Pois muito bem : não façam mais isso. Quandovirem essas paginas, armem os brinquedos, guardem-nos, e mostrem a sua habilidade ao papai, á mamai, aovovó, à vovó, aos titios e a todos os parêntese ano •para elles verem que os leitores d'0 Tko-Tuo sao mesmouns pequenos engenheiros-pois é dessa massa que elesse fazem.

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O Tico-Tico'¦ ¦

0 Chiquinho : — Vocês não sejam lolos ! Só aceitemos bonbnns cspecir.es da casa Oito LoefTler & Irmào, ruaGonçalves Dias 17 A. São os melhores o. mais gostosos.Eu nâo quero outros... e quem me disser o contrario sol-to-Ihe o Jagunço !

Francamente, meninos, eu íicn ás vezes abysmado,vendo a facilidade com que vocês gastam dinheiro e,ainda mais, ouvindo como vocês se liam em seus pai»,pensando que o que elles tem é de sobra para dar aosfilhos perdulários.

Fazem muilo mal nisso: as despesas devem estarsempre abaixo dos recursos que cada um de nós tem. Sinós gasta s tudo quanto recebemos pelo nosso trabalhoou pelo rendimento de propriedades ou dinheiro que pos-suimos, lá vem um dia um caso extraordinário que nosobriga a maiores despesas, e ahi ficamos atrapalhadosporque não temos nada reservado.

Isto que digo, tanto serve para os que tôm muito,comopara os que tôm pouco, porque cada qual deve viversegundo as suas posses, fugindo sempre de parecer maisdo que aquillo que é realmente.

Nào vos estou falando só por falar, nem só por minha

conta. Os homens mais notáveis do mundo nunca sajulgaram abaixo da sua grandeza, por prestarem todaattençao os pequeninas cousas, ás contas da sua vida. Ogrande Napoleáo I, o homem quo chegou a ser senhorde toda a Europa, tinha o seu livrinho, onde escrevia commuito cuidado o que recebia e o que gastava, sempre fa-zondo contas e cálculos, para trazer a sua vida particularmuito direi linha... 0 grande Washington, fundador e pre-sidente dos Estados Unidos, também examinava pelo miu-do todas as suas despesas e mesmo quando exercia ocargo de chefe poderoso dessa grande nação, tomava ai-gum temno as suas altas oecupações só para porem dia aescripta dos seus gastos, tendo sempre o maior cuidadoem viver segundo as suas posses,quando atinai elle podiamuito bem. si quizesse, ostentar grandes luxos...Escutai agora, meninos, o que suecedou ao almiranteJervis, conde de S. Vicente: Seu pai deu-lhe 500francos—trezentos mil reis —para começara vida. Depois de viajarmuito, e tendo o dinheiro quasi acabado, Jervis sacoucontra seu pai, isto é,recebeu de um banco outros trezentasmil reis, para o velho pagar.

Passados alguns dias recebeu aviso de que a suaordem nfto fora cumprida : o pai de Jervis entendeu que ofilho nao devia ser perdulário e nao quiz pagar o saqueQue fez n mocinho? Mudou de tida; deixou a mesa doaofficiaes deno gostava de figurar o passou a contentar-sacom a ração de bordo. Lavou o concertou a sua própriaroupa. Fez de lençóes da sua cama alguns pares de calçaspara seu uso... tLiUjsim, com essa economia conseguiujuntar o dinheiro para pagar a divida ao banco.Nunca mais fez outras dividas.Passou mil privaçõesmas estudou a sua profissão a mais nào poder, e pelo seumerecimento e bravura, subia ao logar mais elevado namarinha da sua terra.

Muitos exemplos destes lhes poderia apontar, meusmeninos, para vocês verem queé uma tolice e uma Impru-deneia gastar a mãos largas, fora das posses de cada um.ou Iiadono dinheiro que os pais possuem. Desde pequenosdevem acostumar-se a ter menores despesas do que osrecursos que tiverem. A tarefa bem começada está ouasiacabada- diz a sabedoria do povo; a batalha bem princi-piada está quasi ganha. Ora, sendo est i vida uma verde-deira batalha, aquelle que a principiar mal, gastando comoperdulário, numa será um bom almirante, um bravo na-triota, um bom cidadão.—Vovó

CASTIGO TERRÍVEL

Um sujeito muito malvado comi'-çou a implicar com um menino porqueestava trepado em uma arvore. O me-nino nào estava fazendo nada de mal,mas o homem era máo e exigiu queelle descesse immcdiatumenle.

O menino nào quiz e o sujeito disse ;—Ah, você nao obedece? Pois deixaeslar, vou ficar aqui de sentinella. •não pôde ficar ahi toda a vida ; quandodescer apanha uma sova.

O menino então respondeu:—Ah ! vocô quer que eu desça ?...Pois lá vou eu I...

C$i\^cyAer,E deixou-se cahir mesmo cm

cima da cartola do homem máo, queso lhe enterrou pelas orelhas abaixosem poder ver nada e cabido nochão, emquanto o menino fugiaDará casa.

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__*_. __^_.I^C_íf__ IDE __TO_E'Historia etu varioH capitulo*, relatando eplnodloa Interessante» passados antes, durante e depois do IHIiitIo. — TII

As difficuldades começaramquando se tratou de fazer entrarpara a «Arca» toda aquella bi-charia.

Com os carneiros o trabalhofoi suave: bastou levar um parabordo e os outros seguiram logoporque os carneiros tem um cos-tume, para onde um vai, vãotodos os outros.

Os cavallos também resistiram.Um dos crer s->s de Noé, montounum foipÜAt*..doo outro e prom-pto. Assim as gallinhas, cães egatos e outros animaes já acos-tumados a viverem com os ho-rnens.

Mas o burro, que nunca tinhaandado embarcado, ficou commedo e teimoso como é, deu umaixabalheira medonha. Foi precisoquasi arrastal-o.

Os cabritos que têm muitornedo de água fria e nâo gostamde molhar os pés, também resis-tiram muito. Os gansos, patos emarrecos, esses entraram logopara a «Arca» sem hesitação.An-dar em cima da água é exacta-mente do que elles gostam.

Os bois, resignados e calmoscomo sempre, deixaram-se levarsocegadamente.

Noé, na entrada da «Arca» iatomando nota dos casaes de bi-chos que embarcavam, para náose esquecer de nenhum.

Mas imaginem uma bicharadad'aquellas! Foram precisos mui-tos dias para completar o embar-que.

Felizmente os ajudantes deNoé eram muitos e o velho sa

m •""¦—" ""^k. ^^ f I *-iJV~*^a ' "^V-MW*" fã' ' \

bio dirigia o serviço pessoalmente, observando tudo, fazendo-se obedecer por todos, regulando todas as cousas com methodo e d'este modo conseguiu realisar os seusdesejos por que havendo ordem calma e juizo, conseguem-se facilmente e sem atrapalhaçâo as tarefas mais trabalhosas.

Só depois começaram a surgir embaraços mais graves, contratempos mais sérios, que contaremos no próximo numero, explicando a razão por que Noé deixou quemorressem no dilúvio alguns bichos muito interessantes e de que modo se arranjou elle para aboletar na «Arca» animaes de gênero", feitio e caracter tão diversos.

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UMA CAÇADA INESPERADA

i.-O velhtrabalhandoacaso deixoulando por ali

:mTÍutatdra,Vandopeor iniiez que™ ssf cia'aint^haV^0' . tíí T*? «*.¦*—¦a^|ruma

barricVque foiPro- fio a^ trarÔbulío/s ^^ Pda P*"™cima

aos

4.-Mais abaixo estava um leflo. A barri- 5.—com tanta força que a barrica ficou 6.-S00 caçador eque nem se machucouca e o caçador cahiram-Ihe na cabeça... • em mil pedaços e o leão morreu. tr- b Ih"'"3

raçada esPlendida sem grande

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A MENINA E O ELEPHANTE

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i Contamos no outro dia o caso daquellamenina, a quem o pae, governador da índia,deu um elephante muito manso e ensinado.

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O bom animal era de uma meiguice inrompa-ravel. Prestava-se a todas as brincadeiras. Elle pro-prio segurava delicadamente a menina com a trombae collocava-a sobre o sellirn nas suas costas.

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De outras vezes quando a menina ia passeiar no campo com seus pães o elephante / *9

puxava lhemenina punha

o carrinho. Mas em paga de tudo isso o bicho gostava muito de assucar e a á^Sia sempre no bolso, para elle uma porção de doces. rt ^

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4 Uma vez, por maldade, a menina mis- 5 Mas quando percebeu a maldade, deu 6 Mus o seu intento nâo era faturou os doces com pimenta. O elephante, tamanho espirro pela tromba que atirou zer-lhe mal. Queria só assusta' -que nao contava com isso, metteu a tromba a menina em cima de uma palmeira. logo a t;rou £ arvore E contino bolso d'ella e foi comendo. ram mu to amigos.

i-a econtinua-

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HISTORIA BO BRASIL EM EIGURASCONTINUAÇÃO DA REVOLUÇÃO DE PERNANBUCO EM 1817

^^^•^ V SW\ __ r-^ _J^> yjft 2 Os revolucionários então organizaram

—í um governo onde havia homens de valor,

rUbaiSno^T*"' C°meCand° entâo,a «««**¦ As CaddaS foram ar" ™»^ví^!:"Tm™^rombadas pelo povo, despejaram nas ruas a ralé dos criminosos. Todo esse mo- Os revolucionários aboliram o traumento devimento lez com que o governador, que estava refugiado na fortaleza do Brum ^ossa Mercê, Vossa Senhoria, Vossa Excel-ficasse com medo e viesse para o Rio de Janeiro. lenda, etc. Todos se tratavam por vós, e

para demonstrar a sua modéstia os maioraesparavam na rua para dar fogo a qualquerv-eto \e"-

3 Para tornarem a revolução inteimente sympathica, os revolucionáriosaboliram também muitos impostas. Issocontribuiu para que muita gente cotn-prasse tudo mais barato. Os donos daslojas só diziam: —Chega freguesia; che-gou o tempo da baratezal!

4 Não faltava, com tudo, quem con-siderasse exagerado o motim, mas ocommandante da cidade fez com queLuiz de Mendonça redigisse o Preciso,o primeiro jornal pernambucano, fun-dado para justificar a revolução.

5 Ia re%>!uçao propagou-se rapi-damente, por meio de emissários queforam enviados aos Estados Unidos,ao Rio Grande do Norte, a Parahybae Alagoas, que adheriram ao movi-mento. Esses emissários partiramcontentes e certos do êxito.

No Ceará,o enviado, que era o joven 7. Ainda mais infeliz foi o emissário padre Romã (José Ignacio de Ab' lencar, H.ma)- <lue .ao desembarcar na Bahia, foi preso, julgado por uma commisseminarista José Martiniano d'Alencar,foi preso, quando fazia sua propagandano Crato.

reu« commissâomilitar e fuzilado no Campo da Pólvora, em 29 de março de 1817, com mons-truoso excesso de maldade do governador Conde dos Arcos, que assim oro-cedeu para agradar ao Rei.

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O Tioo-TiooILLUSAO

¦¦¦^ W» ¦ —»——a»—a^M^f II ¦ ¦¦!¦!. —MM | I III

Vejam vocês como, ásvezes,a gente se engana! ODr. Torrezao foi hontemcontarem rasa. queencon-trará na Avenida um ho-rami com um gyrasol nacartola.

Entretanto, o Dr. Tor-rezào mentiu sem querer,porque foi victima do quese chama uma illusào deóptica.

Vejam onde o sujeitolevava o gyrasol.

Gaiola d'0 TICO-TICOSilvia C. Coelho — Recebemos o seu interessante

trabalhinhoEstá muito bom, parabéns.Elisa Ferreira de Castro — Deixe estar que não serão

postos ao canto os seus trabalhos. Si ainda nao forampublicados, é porque não chegou a vez delles. O que que-remos é que a menina fique certa de que outra cousa nàoexiste sinào esta. Quanto á ausência do Jagunço, explica-se facilmente. Com certeza tinha ido passear. E nào foioutra cousa.

Conforme prometlemos no numero passado, ahi vàoos seus interessantes versos :

A' «O TICO-TICO»!• 2°

Meu querido «Tico-Tico»Elegante no andar,Desculpa quem apreciaO teu tristonho cantar.

3"Si não acceitas conselhosPasseia no laranjal,Nào te queixes do amigoQue não deseja teu mal.

As crianças fazem laçosCom o fim de te pegar.Cuidado, meu «Tico-Tico»,Qu' elles querem te enforcar.

4°si cahires na esparrellaFeita lã no laranjal,Não [.osso disso ler culpaPorque nâo quero teu mal,Foge, foge «Tico-Tico»

Vai voando sem descanso Dessa esparrella infernal.Não pouses no laranjil, 6°Nào lia mais essa esparrella Adeus oh! meu «Tico-Tico»Que te possa fazer mal, Desculpa minha ousadiav» triumpho leacompanha Aprecio o teu cantarNa tua gloria actual. Nas quartas, rompendo o dia.

(Do menino Carlos da Cunha Barbosa, 12 annos, emoradora rua José Bonifácio n. 57, Todos os Santos».)

Arnaldo da Silva Pereira — Pode mandar, si agrada-rem, com muito gosto publicaremos.Julieta Moraes ;Rio) — Uma tempestade em copod'agua...

Quem deu a primeira resposli, pedindo o retraio,esqueceu-se de notar que a carta estava respondida. Ategund i resposta, embora com menos palavras, traduziuperfeitamente ;i primeira, apenas omittindo o pedido doretrato.

Quando ha boa fé, tudo se explica perfeitamente.Continuamos a contar coma sua preciosacollaboraçao.Um petiz indignado—O menino nào deixa de ter razão

para estar bem zangado. Mas fique sabendo que quemprocede desta fôrma, nunca chegará B ser cousa ne-nhuma :—«Quem o alheio vesta na praça o despe». E éJustamente o que aconteceu com o autor do conto «J/eucrio fiel"...

Agenor Pinto de Souza-Si os seus versos nào tcmsidopublicados é porque naturalmente não nos têm chegadoás mais, as soluções que nos envia, vamos verificar.

Phrynó Rolemberg Almeida—A sua quadrinha é tãograciosa que nào podemos deixar de a publicar:

OH! DELICIASQuem me dera dar um abraçoE depois dar um beijinho,Naquelie que mais adoroO meu travesso Chiquinho.

Claudionor Soares Tavares—Recebemos o seu soneto.Vamos lel-o com toda a attençao, porque, como já dis-semos, nào publicamos trabalhos copiados.

José Malafaia Júnior—Mande que será publicado, casoesteja em condições.

Octacilio José da Costa, Benedicto Corroa, Gaspar E.Passos, Mafalda Caldeira de Alvarenga, Hydda C. Olyn-tho Ayres de Lima, Paulo Lopes Vieira, ílarmodio Ga-briel Fragoso, Francisco de Moraes Sarmento, Ramy Ro-drigues, Lestorio Moreno, Israel de Souza, Joaquim AlvesNogueira, Paulo de Souza Brazil, Mario Pontes de Miran-da, Antônio Moreira, Adelaidita, José Joaquim Moreira,J. C. Leite.Raul Ângelo.—Os problemas que nos enviaramaguardam julgamento para depois serem publicadosaquelles que forem aproveitados.

Claudionor Soares Tavares, França Amaro, CarlosAugusto Tavares, Joào Coelho de Mello Júnior, VicenteF. de Marcos Teixeira. Jayme Blandy.—Os seus dese-nhos depois de julgados,

' si estiverem em condições,serão publicados.

Paulo Botelho de Camargo, Benjamin Constant daSilva Pereira, Clarisse Faria Lisitte da Silva, MariaCésar do Carmo Mattos, H. P. F., Sebastião CorrêaLognes, Cecília Carmen Bruno,Cocilia Braga, Lola, Arau-jo. —Recebemos os seus contos. Depois de julgados, osque forem bons, serão publicados.Maria Villela (Petropolis)—Recebemos sua carta,acompanhada da solução para o nosso numero n. GG.

A menina refere-se á má interpretação que demosás suas palavras com relação ao nosso concurso de S. João.Pois bem, si é como diz, pedimos-lhe desculpas, aprecian-do muito o modo independente com que se defende.

Quanto a nào ter sido publicado o seu nome na listados solucionistas do concurso n. 61, houve um motivo daforça maior,o que verificará ao ler a nossa secção dos con-cursos de hoje.

Que continue a ser muito feliz, sào os nossos sincerosvotos.

boro boracica — cura assadura nas crianças.

COUPONSRecebemos os seguintes, destinados ás diversas casas

de caridade desta capital, dos meninos Henrique Santos,3.207; Lucien Haguenauer, 159, e Vietor Mondaini, 105.

POR CAUSA DVO TICO-TICO»

(MONÓLOGO)Quando chega quarta-feira,Ancioso sempre fico,Janto mesmo de carreiraPor Ciusa d'0 Tico-Tico.Engulo a sopa fervendo,Na mesa com tudo implico,Vou minha calma perdendo,Por causa d'0 Tico-Tico.Nào trato mais do gatinho,Nao dou banana ao meu mico,Não tomo a benção ao padrinhoPor causa d'0 Tico-Tico.si papai não meda cobre,Faço manha... faço bico...'Como Boffro quem é pobre,Por causa d'0 Tico-Tico !Mas o dia lia de chegar,Em que eu hei de ser bem rico,Para que possa assignarCem annos O Tico-Ticol...Só assim se acabarão,Os pezares que ora explicoSi nào tenho o duzentàoP'ra comprar O Tico-Tico.

S. João d'El-Re\-,Lincoln de Souza '.11 annos).

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O Tico-Tico ePIL.HEÍRIA I>C> CÀNDINHO

__ 4à #&>> té^^ÊE? l^^gs^^^ J(lj—Candinbo é um menino lovad ico

mo elle sn.No outrodia.estava passean-doqukndò viu uma lavadeira que tinhadeixa.lo os tamancos na beira do rio.

'-'. Immedialimente Candinholeve um t idóa ongcnh isa. Arranjouqu itrò preg i \ o prcg m .. i tam i! obre du.i tab .as que havia alli.

3 Bepoique a mulh ¦para buscaresta de nora

S(ic >a osp

os limisse 1.1

ir ind i umi de lavar ane >s. Mas

poucoroupa

1 ~."

¦ -¦¦-• 1 ———-~~———«_—

I i .---O Candinho gritou .". —A muiti• i lavadeira. olha que estão lhe largou a roupa achamando ia na sua casa. correr calcar os

quando ouviu isso,toda pr< -sa e veiutamancos.

(o. Mas, quando quiz andar, viu s»deveras atrapalhada, emquanto 0 C-.indi-nlio ria da idèa que tivera.

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 60

SOLUÇÃO EXA I \

^^^ <£cdMuitissimo cóncorrid i,

Foi um Buccessol Raros foram aquelles que nâoconseguiram descobrir a figura do grande animal muitoconhecido e que constituía a solução do nosso problema.K o caso de se dizer 'A petizada galante1 ¦ »do um pouco reflectido,D»* a |pgo : i ê um elephante»O animal tão conhecido.

E dito isto. passemos a saber quaes os dous felizardosque, dontre esse grande numero de intelllgentes decifra-<» sorteio distinguiu os me-dores, obtiveram a palmanin<

JORGE TIBIRIÇÁ FILHOde 10 annos de idade, residente em s. Paulo, no paláciodo governo, que pode mandar bus,-ar, por pessoa devi-damente apresentada, o primeiro premio, qua é de 20S ea menina

MERINA SANTOSde 13 annos de idade.moradora á rua s. Antônio da Mou-raria n.4LEstadoda Bahia.que pode também mandar reco-ber, por pessoa competenlemonte autorisada, o segundopremio, que é de 15JÜ00.

ENVI \H IM nos SOLUÇÕES CEM sS PARA E8TI I ONCI RSOos SEGUINTES PETIZI S :

Alhos Leonardo. Marina de Azevedo, Alkcridar PiresFerreira, lia.ema Bellem, Thalesde Carvalh i MeirellesJosephina Corroa de Albuquerque, Jarbas do Camargo*P., Ementa WeraeckGarcM, Jorge Tito Pilho. ÁlvaroMorena, Adelia castanheiro, Eduardo Cláudio, Oscar deOliveira Nunes, Mano Tasso Sayâo Cardoso, RodrigoTheophilo Aroy,, Filho, Eduardo Iia.il. José Rales Lange,Mana Alves Moura. Agenor Pinto de Souza. Mariadác ..na A. Ganlano, Manuel Macedo, Paul.. \Yrv. Annalhereza de Aragão, Carmen Coutinho de Brito, ItutULouunho de Oliveira, Onofre Manuel da Hora, Alvar., daCunha Pinheno. Nicolina Kr&emr, Cazüda QuintinoLulusita do sa. João Aguiar, Affonso Krftuser, ClulildaR.u.-ault. Carlos Bôer Moreira Coelho. Lalinha da dSilveira, Gustavo Alves Teixeira, Plinio de OliveiraA.l nos. AugustoRolim, Jandyra Figueiredo, Alayde Net-lo. Nair .ia Apparecida Junqueira. Isaura Fortes CoelhoTaty Mesquita Sampaio, Waldemar Sanehes de Brito*José de Assis Ribeiro, Nestor de Assis Ribeiro, Bagmari; i to dOlivoira Fontes, Homero César Monteiro daCama. Josephina Coelho, Walkyria Fragoso LopesWashington Proença, Isabel Proença, Gilberto de Paula asilva, José Nedder yer, Durval Ferreira Man.. GercenaVianna, Mario Irurá Vianna, Luiz Almeida \ssis ZairaLiào, Mana Luiza do oliveira, Fernando I; i üho.Mana Adelaide Pires de Souza, Moreira Santos, ManuelFortes, Dtimiciano Machado, Maria de Lourdes SantosJugo Leal Dias. Octaciliq Dias Gomes, Oswaldo DGomes, E. rorres, Antônio Brummond Filho, Y..mniar.,,.. , ,„,,:,,;,„!„,- -„,,,.,,„ (>(.|ia ¦Does. A„al.lo Nunes Armando Chrislovão da Silva.Lub: Antônio Ferreira, Maria" da Candelária Q. Binlz!Armando D„„z, Eduardo silva Mendonça, Alina Maia!

CONCURSO N. 66

este an>chi ° n'>"lta'1'"las Mk perguntas que consli talam

I' Pasta2» Chaleira3* Água4* Pente¦V Raul, I.uarti" Tico-Tico

Faeilimoe Interessante lA valente p.ti/ada f..i incansável na remessa ó> so-

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O Tioo-Tic<

=üA SAÚDE DA MULHER =Remédio heróico para a cura radical das moléstias das senhoras

em iodas as suas phases.

DEPOSITO GERALDrogaria Pacheco

RUA DOS ANDRADAS 59luções e quasi todas certas. Bravos ! Foi um bonita ! Feitoo sorteio, a sorte foi favorável aos dous seguintes petizes:

GILBERTO DE PAULA E SILVAde 11 annos de idade, residente á Alameda de S. Boa-ventura n. 81, Nicthcroy ,quc pódc mandar receber, porpessoa aulorisada, o primeiro prêmio, queó de 108000, e amenina

NYDIA SANTOSi

de 10 annos de idade, moradora á rua Senador Furtadon. 16 R,- que pode vir receber o segundo prêmio, quo élambem de mentiu.

CONCURSO N: GG

RESPONDERAM ÁS SEIS PELGUNTAS OS SEGUINTESPETIZES :

Maria Ferraz, Castellina Borges Fortes, Gelo Ba-miro. Urice Ferdinando, Paulo Maranhão. José AntônioMirilli, Damon C. Uma, João A. Kjaer. Marcello OctavioBodrigues da Costa. Irene Antonia Marinho, ArmandoJoaquim Marinho, Gabriel Rezende Filho, José Bellinidos Santos, Nelson de Souza, Amélia Almeida. DoloresMalta, Raul Teixeira, Etelvina Neves Almeida, Luiz daMoita Almada. Alexandre Barreto Filho, Humberto Fi-gueira, Maurício Barros Barreto, Olga de Medeiros Al-ves, Djanira de Oliveira, José Torres Siqueira, FlorianoPinto de Carvalho. Maria Elisa. Raucher, Remy Ilodri-gues, Seraphita Miranda de Azevedo, Ignaeiode CarvalhoM. W., Justino Teixeira Machado, Bertha Bailly, MariaLeonor Alvarenga da Cunha,Moysés de Albuquerque, Au-gusto Passos de Magalhães, Eduardo Gomes Villaça,Renato da S. Ferreira, P»'tite Ferreira, Maria CorrêaDias, Geraldo de Paula o Silva. Francisco Lopes Pereirado Lago, Aroldo Josç Uris, Oscar Lima Boulevard, Opta-ciano Alves do Vallc, Maria da Conceição de Paiva, Bar-bosa da Rosa de Lima Brandão, Ernesto de Faria. CyrilloCarregai, Yaya Muniz, Alice Campos de Mello, Zilah Ma-Ha dc Lourdes, José Maria Goulart, Carmen Soares, Wal-domar de Araújo Motta, Maria.» José porlocarrero, MariaLydia, /.illah Lussac Pereira, João Adelino de Moura Ri-beiro, Maria Mi»»la. Carlos José Mendes, José de LemosCunha. Nelly Francisca da Motta, Canrobert Costa. Ar-naldo Nunes, Arnaldo Antônio Rodrigues, Aliee Fair-lianks, Julia Seveiialio, Alice Mello. Floriam» PeixotoXavier de Brito, Roberto Esporto, Nair Gonçalves, TuliaMeirellCS, Misael de Assumpçfto, Colina Chaves Prima,Eugênio oliveira, Thiers Victor Moreira. Marietta Pe-l» na Jardim. Ileuriqurta Físll de Miranda. Carlos Villar,Eurico Ib-iotild, Edgard Ribas Carneiro, Fgas de MelloMuniz Maia. Rolando Cosia, Ritinha Braga, Esther Ca-minha. Waldemar Venancio Marques, José Faustino daSilva Filho, Puni.» silva Avrosa, Jorge Tibiriçá Filho.Aurelianita Coulinbo, Nair Duarte Nunes. Eduardo Ha-eiham. Paulo e Silva. Maria Helena Cardoso do Mc-nezes, Heloísa s. de Oliveira, Paginar Lepage, Lydiados Santos, João Vicente Sayfto Cardoso, Henrique Alei-x<» Mallel, Paul» do Valle Vieira, Eduardo Monteiro", Odil-lon M. Henriques, Milton de Carvalho. Hermancio doCarvalho, Josesinho Cardoso, Plinio de Oliveira Adam.Ideval José Pereira, Hilda Ribeiro Ferraz, Elisa Ferreirade Castro. Casimiro do Carvalho, Aclir Pegado Goulart.José Malafaia Júnior, Hildebrando C. Cintra, Laurentinas.. David de Carvalho, Nair Drysdale, Dulcina Monteiro,Laura Braga é Costa, Jaqdyra Rocha Pinto, Júlio Gon-çalves Fn-uandes.Alzir Cardoso. Stella Lobo./fizi CardJoão da Cunha Molla, Floriano Peixoto da Ri cha, ArlindoMariz. Garcia.Armandina Costa,Carmelita F. Lima. NelsonGuimarftes, Henrique José dos Santos, < Inofro Manuel d iHora. Nair Andréa, Albino E. Rodrigues, Luizinha Pul-cherio, Evangelina F. de Lamare, Nene Ribeiro, JairBlandy. Paulo vou Alzlngen, João Alfredo Fort<Maria do Patrocínio.

IH BPONDERAM A MENOS DE SEM PERGUNTAS

Renio Coulinbo de Oliveira, Oswaldo A. R. Franco,Lolita Reines. Rosalina da silveira Vianna. Octavio P.Braga, Raul de Leoni Ramos, Francisco de Campos lei-xeira, Henrique Fish, Norberto Pereira Landim, Mana

Thomazia Nunes dos Reis, Annibal Tompson Veigas,Oscar Calheiros, Archidemia Cerqueira Soulinho, CarlosRomero da Silva Pereira, Olinlho Ayres dc Lima, OctavioVieira, Manuel Ferreira de Mello, Theotonio Sá Filho,Euridice da Cunha Mello, Heitor d'Aló, lomar TavaresMutél, Celina Cruz, Ismenia P. Ferreira, Aristidcs Neves,Olavo Lomba, Gerson de Macedo Soares, Carlos CaetanoMiragaya, Niso de Vianna Montezuma, Chrysantina Pe-nha, Nodege Bicudo, Rejana Bicudo, Regina Ricudo,Victor de Oliveira, Joaquim B. Gomes, Jorge Biller Tei-xeira, Joviano de Oliveira Penna, José do Azevedo, HeitorCoelho, José Borges Ferreira, Adelio Teixeira Lopes,Lorestim Pereira Cardoso, Ary Kerner Prado da Con-ceiçao, Oswaldo Machado, Mario Adherbal dc Carvalho.Martha Aguiar, Anilda Vieira, Erasmo Vercza, Carlos daCunha Coutrnho, Albertina da Cosia, Alexandrina Maria,Américo Dantas, Alberto Dantas, Ivone Guimarães, Bi-biano Setúbal dos Santos, Carmen Regina, Beatriz Ti-motheo Andrade, Juquinha II, Sylvia Nunes Pereira, Ma-ria da Conceição Alves, Sylvio Prado, Benjamin A. Car-neiro dc Campos, Arnaldo* de Moraes, Adelindo Fonseca.Carlos Grunder, Octavio Assumpçfto, Orminda Penque,Aydano Lopes Nunes, Joaquim Baptista Corrêa, Luiz.Carlos da Silva, Guiomar de Paiva, Maria do Carmo No-vaes, Levy Alvares de AzevedoSodré, Augusto Bratfasch,Noel Jean Everard, Jorge Fernandes Werneck Moreira.Floriano Peixoto Cordeiro de Farias, Ivo cte Carvalho, Ju-venal dos Santos Ribeiro, Clemente Rebello de Carvalho,Oswaldo Miranda, Cecília Carmen Bruno, ConslanlinoTeixeira de Rocha. Evande Barroso, Alice Rosas, HeitorPacheco, Paulo da Silva Passos, Gilda Castello Branco.Claudionor Soares Tavares, Paulo Joaquim da Silva Porto,Ebrantino Less;i, Ccnira Gonçalves, Octavio Gomes Pc-reira, Victor César Mattos, Armando de Figueiredo Ju-nior, Edgard Pereira Leite, Zelia Alves Monteiro Bar-bosa, E. Oliveira dos Santos, Ernani da Cunha Ferreira,Alina Maia, Angelina Martinelli, Dalila Fagundes, Fran-cisco Affonso, Joaquim Trigo Pires, Octacilio Reis, Luizda Costa Azevedo Filho, Ormeziuda Roriz, João A. Cas-tro e Costa, Ondina Soares da Silva, Dulce Bivar, Euse-bio José da Rocha, Luso Leite Bragança, Eugenia Con-

çfto. Edmundo José Pias, Etelvina de Noronha Feital,Ernani do Oliveira Marques. Octavio Lopes de Castro,Carmen Pnulenciana da Costa.Jacyr Jeolás, Raul Cláudiode Sampaio, Nair Lisboa, Sophia Soares, Raul MoreiraLopes, Edmundo José Dias da Cruz, Ary Affonso de Mi-randa. Jaymc Lima, Carlos M. Guimarães, Mathilde deSouza Borges, Hebed'01lveira, Y.wm Galvfto Bueno, PedroZamilli, Maria José da lincha, Roberto Slrum, Helena dcOliveira Costa, José Torres dr Cerqueira, Maria CelesteLobato, Ruth Coulinbo d'01iveira, Raphael Figueira,Manuel Machado Mendonça, Antônio Alves Nobrega,Thereza Alves Nobrega, Rubem de Souza Carvalho, Ja-cintho Maria Vieira, João Baptista dos Santos, Bertha deAvilla Machado. Helena de Avilla Machado, Ada Perdigão.Maria das Dores Machado da Silva, Oswaldo Vianna,Custodio Lobo Braga, Jonathas de Azevedo Coutinho,Sylvia Braga, Záraeria Barreto, Nestor Magno de Car-valho, José Vieira, Posa Lepesteur Carollo, Eurico Le-mux, Laudelino de Aguiar, Chryso Bibeiro Barroso,Fleslia Ribeiro Barroso, Cândido Ribeiro Barroso, Gabrii IaAndrade, Judith dos Santos Lima, Altila Branco, TitoCorrêa Ferraz, Maria da Eira, Amélia Corrêa, OlgaCorte Real, Iracema Bellem, Oséas César Mattos, AdelaideBraga Araújo, Andrelina Braga Monteiro, Brites C. A.Marques, Emilia A. silva, Alcebiades de Campos Júnior.Jose Sebastião Camargo. Dulce Rackheuser. VicenteDuarte da Rocha Frota, Anna Franco, Nair Doiningues,Flavia Sampaio. Periandro Razileu de Souza Campos,Luirinha C, Manuel Pedro de Alcântara Azevedo, JoséJacy d is Santos, Isabel Vaz, Luiz Adolpho Moreira, MarioMachado, Eurico Arruda Penteado, João de Souza Lima,Izail Penna, Octavio Francisco Canejo, Alberto Paes daRosa. Oswaldo Francisco Canejo, Iracema Paula ''"sSantos, Adda Kauffimann, Armando de Affonseca, ZildaVillaboim, Rita Maura, Guilherme A. Coelho da Silva.Andemaro da silva Magalhães, Antônio Guimarães, JoseFerreira da Costa. Luiz Augusto Pestana Júnior, YoneJardim. Nelson Augusto de Lima, Antônio de f*".11''-Carlos Américo ec Mello, João dos Anjos, Antônio Jose ae

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O Tioo-Tioc

Fr-il.:s, F.of.fina P. Heitor Candé, Octavio,rid>:iij Certis Duprat, Leopoldo Affonseca,\Van<3;i A"ia;-.cva, José Joaquim Moreira.IIeni*i.(üo Dorneri João Baptista C. Lognes,K*ib<n-val Silva Rodrigues, Pedro Paulo deSouza. Axes Schotl, Faustino Cafulino, Ser-torio Moreno, Ahner Soares, J. PolycarpoQueiroz, Guido Cappo, Luiz Barroso, Mar-cilio Alves da Silva, Noel Jean Everard,Sebastião Corrêa Lognes c Gilberto K."Worneck.

CONCURSOS NS. 57 e Oi• Relação de nomes dos que nos enviaramsoluções certas e quasi certas, e que deixa-mos de publicar no numero passado por faltade espaço.

concurso n. 57(certas)Antônio de Caslro Marques, Célia Mar-

quês Covres, Antônio de Andrade Pinto, Eu-«•lides Alves Amorim, Nelson Comes de Mi-randa, Octavio Paranaguá, Editfi de Carva-Iho Duarte, Alvar,. Freitas Cosia. ChiquinhoN. da Silva, Grania, Thales de CarvalhoMeirelles, Floriano Peixoto Pinto de Carva-Iho, Gonçalo T. Hungria, Dagmar Brandãode Oliveira Fontes, Eunice Barroso, Fran-cisca Helena G. Ribeiro, Durval Fcrn iraMano, Mario I. Vianna, Fernando RamosCarmen Saraiva, Benjamin Martins, .1. BrazJoão Paiva Clemente Lahera, Salvador Nigro Nelto,Herminia, Hariberto Gonçalves, Caetano Sá Filho, Hildatoiez Milkes.AuKustpCaussat, Luiz de Mendonça, Mario«Ia Malta Machado, Álvaro Cândido d'Azambuia; MariaAdriana de A. Jorge, A. de Albuquerque Menezes, Wal-demar R de Aquino, I/.a Barbosa, Zuleika Barroso, Ly-dia do Oliveira Barbosa, Maria de oliveira Barbosa, Ce-na Fonseca, Lelia Fonseca, Carlos de Castro Nunes,Kaul José de Araújo Machado, Branca Thereza OiivieríAidonma da Silveira Caldeira. Idalia Diniz.Maria Antoniade Arauto.Maria Nunes Leite, Raphaela Furtado,Vera Cha-veados Essarls, Any Cosia Lobo, Olivia D. Gomes, Hugo/¦ai, Jaymmho Pinto, Octacitio Dias Gomes, OswaldoD. Gomes, Miguel Meirelles, Roberto Medo,,, Maria The-reza de Almeida. Edith d'Avilla Maltos, Marto ChrisÜMMaria Kneipp Hildebrando C. Cintra, Manuel übaldinôde Azevedo, Aracy Fróos, Ilerachto D. Palhares, Bebe

ENVIARAM-NOS SOLUÇÕES QUASI CERTAS:Joaquim P. da Motta, Alexandrino Moita, OdilonSantos, Joaquim de Souza Rocha, Deodoro de Moraessarmento, Avebm. Pinto Dias, Antônio Ascenção Paulo

v'o'8\ r","';1 A(ícencM ioaé Moreira CoelhoV AlaydeNelto, Adolpho Mural, Gmlhermo Alves Coelho da Silva,Álvaro Mendonça Martins, Adolpho Kessehing, JacomóMiRhev,ch Luü Xavier Tclles, Jandyra de figueiredo,Isaura Fortes C>elho Augusta Maya, Jessy Assençâo, •,.•-', V,"'i ii "a'"y-e- /"•¦'•'¦¦¦. Dulce de Abreu, LauraCorrêa Rabello,, Cecília P. do Amaral, Toty Mesquitajúni

Arnaldo Nunes, Augusto Gonçalves de oliveiraCONCUHSO N. 64 [certas)

c.-JÍ:!n!iMi,1,',;V K1"':';l,lil>;i Le»«a« Aureliano Ferreira,,^; ^n'''';,'"11"'11" Messeder, Bebiano Setúbalíü/1" ;-. .;•' M'";"'.' I):,,vili:i de Brito *«™»**l.u/, Hei na do i,l„.:,-,,!,. Freitas Junior, Orlando de Dar-P»,',to-Íí

'I,ls,:'' ¦,"1'" Alves Dereira. Alvina Maia,)', LraPi't,',0ft1CÍIi0 Cunh". OctaviRho I.ima,DUICO R\a 1, Raul José de Araújo Machado, Nelson Cui-rnaraes, Eslher Antunes Baplistoj Francisco Borges Unia,Vera uaÇjMta Ferreira, CanroBert Costa. Gabriel SaintMartin, Alice Figueiredo Carvalho, Oswaldo Jurandyr deMacedo Filho, Waldemar Guaracy t!e Macedo Silva,Zilah Lussac Perner, Maria L; pa da Silva, Joa-«pina I. Neves, Dagmar-Gouveia, Amélia Carlos da SilvaMana /Vraorim, Aurélio Amorim, ChristovAo Torres doCamargo, Helena Lustosa, Mario Manfredo De GrossiJuracy de Paiva, Edtnaf Wcrneck Garcez, Manada Fira'Alexandre /. Assmnp ;

CONCURSO N. 6i [QOA8I CER1

Maria Fontes, Loira Valle, Maria Gusmão, Carolina\ i«lle, Raphaela de Mello.

CONCURSO N. 69(Para os leitores oa capital e dos Estados)

\**^^^ ¦ J? ¦*—saa* »

Para hoje apresentamos aos nossos leitoresinhos umconcurso muito interessante*.Vejamos do que se trata. Cousa muito simples. Osnossos meninos terão que reunir todos estes pedacinhosque abi estão c, uma vez organisados, urudal-os sobroeste pe, de modo que elle flque calçado. Mas como ?E isto justamente o que queremos saber.Damos dous prêmios, sendo mu de 2OJO00 o um deloJJODO, por sorteio entre decifradores exactos.As soluções, acompanhadas cio respectivo vale.dcvemser enviadas ale o dia 22 de setembro próximo.

CONCURSO N. 70(para os leitores desta capital edos estados próximos)

Este é um concurso de surpreza. Compõe-se do seiscuriosas perguntas,relativamente fáceis, o de um terceiroprêmio extraordinário.

As perguntas são as seguintes:1»—Que é que é que quando am faz,o oulrolem nuefazerl

(Enviado pelo menino Manuel Conceição.)2*—Que é que anda, masnlo se vi caminhar, mastiga

c mas mio engole"(Enviada pelo menino Renato Paes Leme.)

¦1*—0 quer que temos em rosa >¦ não queremos em casal(Enviar],i pela menina Eurydico < >'Reilly de Souza.)

4*— Qual é n mulher que chega sempre bem '!Enviada pohi menina Isabel Jaymot.)

5*—Qual é a /l<n- que se ouve na missa'!(Enviada pela menina Isaura R. dos Santos.)

C"—Das minas sim natural.Ando só e bem trajada:Ando sempre de carrinhoPorque mo sinto entravada.Soffro até de indigestaoo qne como lanço fora,M.-s quem de longe me sentolreme, ri, de medo, OU chora.

(Enviada pelo menino José M.lafaia Junior,)• Recebemos soluções ai |, do corrente. Os pro-mtossàoTres, sendo dous do 10$, cada um, e «.terceiro,oomojá dissemos. ,„,.,„;, extraordinário um kil doms> "'7 'T:-' do pelos Sre.OttoIi>eJner&lEmao, a rua de Gonçalves Dias i I \I-açam acompanhar as soluçOeS dos respectivos vai-leaquéVao Impressos cm uma .

se^ün;'!'",'"'',' r°8a™08 **09 «WSS 18 leit ,resi„|,os que nãoiSS.

^ ",:,,",:,r-«•¦"» «-"*"»»'.••¦'•>. '"»"". idade o

CONCURSO N. GtO menino Mario Adherbal de Carvalho desistiu do[oelhè coube por sorte no concurso n. «t Vi» fa-ver do Instituto de ProtecçAo «• AssistenciVá Infánck

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CABBA CEG-A

i.-A tia Engra-cia foi brincar decabracéga cornossobrinhos. O maisvelho amarrou-lheum lenço sobre osolhos e os outrosprepararam-se pa-ra correr.

-** *'p^&t^ MuL^=- ,__ _. 3.-E assim an-

7 '^<^H^M

èj?^tíí3 %p3NR Segurou o VbiS

5.-Sahiu a cor-rer levando na?.costas a tia Engra-cia. E a creançadaria. dando-lhe umavaia medonha.

TVP UTH. .... MALAFAIA JÚNIOR-ASSEMBLKA, 73

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- m»LM m -j _m-i«--— _^0 cr»* *«_»¦.;¦!%¦¦ «^«-Attattw o TftcW~ry'4o€a> ' ¦MSI ToIHE r?!S Tr

J* a^Este rRpondej que tinha vendido torio* n« (& ^* —&~*i) Quarta

indignado comdos jornaes.

. - a_Este ríspondej que tinha vendido todos os "feira passada Chiquinho nâo recebeu o Tico-Tico e [£?'.fiifu5 fiquefag?ra Ja a.e<ííÇa° «tava esgottada. Uisso foi até á esquina tomar satisfações ao italianinho k„^"„"° „u°^Junoso e JaKunco Para se mostrar . . ~- —-~.™ ...cuunno. u veiDam companheiro começou também a rosnar para d dor de Jornaes respondeu com má crtaçao Chiouinhno cao que estava com o italianinho.rn:

3) E Chiquinho começou num fallatorio medonho O v#»nar de jornaes respor-1-araeaçou-o com um sôcco.

4) O outro correu mas o nosso amigo perseguiu-o resolvido a dai-lheuma licçâo.

V

6) E o resultado foi o nosso Chi<^ • qumho ficar com a roupa em far) E do outro lado da rua atracaram-se. Duas meninas que rapos, e Jagunço, que também bri

TI nttrahirlac n*»lo dicr-ncc5f\ »»?_ tromiim _•¦«£_,.«£_. _ W__..ll ROU COtftO Hofflêtft 'toda cheia de gallos.

5, t ao ouiro iaao na rua atracaram-se. Duas meninas que raP°s, e jagunço, que também bri-correram attrahidas pela discussão até tremiam auvindo o barulho Sou como homem, com a cabeçada luta. toda cheia de eallos.