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Mauro Alexandre XAVIER; Marcos Guimarães de Andrade LANDELL; Mário Pércio CAMPANA; Pery FIGUEIREDO; Jeremias Rodrigues de MENDONÇA; Leila Luci DINARDO-MIRANDA; Maximiliano Salles SCARPARI; Julio Cesar GARCIA; Ivan Antônio dos ANJOS; Carlos Alberto Mathias AZANIA; Sandro Roberto BRANCALIÃO; Ricardo Augusto Dias KANTHACK; Gabriela AFERRI; Daniel Nunes da SILVA; Márcio Aurélio Pitta BIDÓIA; Marcelo Ferraz de CAMPOS; Durvalino PERRUCO; Roberto Shigueru MATSUO; João Carlos Taveira NEVES; José Roberto CASSANELI JUNIOR; Leopoldino PERRUCO; Rômulo Henrique PETRI; Thiago Nogueira da SILVA; Victor Hugo Palverqueires da SILVA; José Roberto THOMAZINHO JUNIOR; Paulo Eduardo Martins MIGUEL; Cassia Morilha LORENZATO Documentos IAC, 113 Fatores de Desuniformidade e Kit de Pré-Brotação IAC para Sistema de Multiplicação de Cana-de-Açúcar – Mudas Pré-Brotadas (MPB) Instituto Agronômico (IAC) Campinas (SP)

IAC - Manual de Mudas

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Descrição sobre o manejo de Muda pré Brotadas

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  • Mauro Alexandre XAVIER; Marcos Guimares de Andrade LANDELL;Mrio Prcio CAMPANA; Pery FIGUEIREDO; Jeremias Rodrigues de MENDONA; Leila Luci DINARDO-MIRANDA; Maximiliano Salles SCARPARI; Julio Cesar GARCIA; Ivan Antnio dos ANJOS; Carlos Alberto Mathias AZANIA; Sandro Roberto BRANCALIO; Ricardo Augusto Dias KANTHACK; Gabriela AFERRI; Daniel Nunes da SILVA; Mrcio Aurlio Pitta BIDIA; Marcelo Ferraz de CAMPOS; Durvalino PERRUCO; Roberto Shigueru MATSUO; Joo Carlos Taveira NEVES; Jos Roberto CASSANELI JUNIOR; Leopoldino PERRUCO; Rmulo Henrique PETRI; Thiago Nogueira da SILVA; Victor Hugo Palverqueires da SILVA; Jos Roberto THOMAZINHO JUNIOR; Paulo Eduardo Martins MIGUEL; Cassia Morilha LORENZATO

    Documentos IAC, 113

    Fatores de Desuniformidade e Kit de Pr-Brotao IAC para Sistema de Multiplicao de Cana-de-Acar Mudas Pr-Brotadas (MPB)

    Instituto Agronmico (IAC)Campinas (SP)

  • Governo do Estado de So PauloSecretaria de Agricultura e Abastecimento

    Agncia Paulista de Tecnologia dos AgronegciosInstituto Agronmico

    Governador do Estado de So PauloGeraldo Alckmin

    Secretria de Agricultura e AbastecimentoMnika Bergamaschi

    Secretrio Adjunto de Agricultura e AbastecimentoAlberto Jos Macedo Filho

    Coordenador da Agncia Paulista de Tecnologia dos AgronegciosOrlando Melo de Castro

    Diretor Tcnico de Departamento do Instituto AgronmicoSrgio Augusto Morais Carbonell

  • ISSN 1809-7693

    Fatores de Desuniformidade e Kit de Pr-Brotao IAC para Sistema de Multiplicao de Cana-de-Acar Mudas Pr-Brotadas (MPB)

    Mauro Alexandre XAVIERMarcos Guimares de Andrade LANDELL

    Mrio Prcio CAMPANAPery FIGUEIREDO

    Jeremias Rodrigues de MENDONALeila Luci DINARDO-MIRANDA

    Maximiliano Salles SCARPARIJulio Cesar GARCIA

    Ivan Antnio dos ANJOSCarlos Alberto Mathias AZANIASandro Roberto BRANCALIO

    Ricardo Augusto Dias KANTHACKGabriela AFERRI

    Daniel Nunes da SILVAMrcio Aurlio Pitta BIDIAMarcelo Ferraz de CAMPOS

    Durvalino PERRUCORoberto Shigueru MATSUOJoo Carlos Taveira NEVES

    Jos Roberto CASSANELI JUNIORLeopoldino PERRUCO

    Rmulo Henrique PETRIThiago Nogueira da SILVA

    Victor Hugo Palverqueires da SILVAJos Roberto THOMAZINHO JUNIOR

    Paulo Eduardo Martins MIGUELCassia Morilha LORENZATO

    Documentos IAC, Campinas, n. 113, 2014

  • Ficha elaborada pela bibliotecria do Ncleo de Informao e Documentao do Instituto Agronmico.

    O Contedo do Texto de Inteira Responsabilidade dos Autores.

    Comit Editorial do Instituto AgronmicoGabriel Constantino Blain

    Lcia Helena Signori Melo de Castro

    Equipe participante desta publicaoCoordenao da Editorao: Silvana Aparecida Barbosa Abro

    Maria Regina de Oliveira CamargoEditorao Eletrnica e Capa: Cntia Rafaela Amaro - Amaro Comunicao

    A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao do Copyright (Lei n. 9.610).

    Instituto AgronmicoCentro de Comunicao e Transferncia do Conhecimento

    Caixa Postal 2813012-970 Campinas (SP) - Brasil

    www.iac.sp.gov.br

    F254 Fatores de desuniformidade e kit de pr-brotao IAC para sistema de multiplicao de cana-de-acar mudas pr-brotadas (MPB) / Mauro Alexandre Xavier; Marcos Guimares de Andrade Landell; Mrio Prcio Campana; et al. Campinas: Instituto Agronmico, 2014. 22 p; (Documentos IAC, n. 113) online

    ISSN 1809-7693

    1. Cana-de-acar. I. Xavier, Mauro Alexandre. II. Landell, Marcos Guimares de Andrade. III. Campana, Mrio Prcio. IV. Figueiredo, Pery. V. Mendona, Jeremias Rodrigues de. VI. Dinardo-Miranda, Leila Luci. VII. Scarpari, Maximiliano Salles. VIII. Garcia, Julio Cesar. IX. Anjos, Ivan Antnio dos. X. Azania, Carlos Alberto Mathias. XI. Brancalio, Sandro Roberto. XII. Kanthack, Ricardo Augusto Dias. XIII. Aferri, Gabriela. XIV. Silva, Daniel Nunes da. XV. Bidia, Mrcio Aurlio Pitta. XVI. Campos, Marcelo Ferraz de. XVII. Perruco, Durvalino. XVIII. Matsuo, Roberto Shigueru. XIX. Neves, Joo Carlos Taveira. XX. Cassaneli Junior, Jos Roberto. XXI. Perruco, Leopoldino. XXII. Petri, Rmulo Henrique. XXIII. Silva, Thiago Nogueira da. XXIV. Silva, Victor Hugo Palverqueires da. XXV. Thomazinho Junior, Jos Roberto. XXVI. Miguel, Paulo Eduardo Martins. XXVII. Lorenzato, Cassia Morilha. XXVIII. Ttulo. XXIX. Srie.

    CDD. 633.61

  • SUMRIO

    RESUMO ..........................................................................................................2

    1. INTRODUO ................................................................................................3

    2. BROTAO DA CANA-DE-ACAR .........................................................3

    3. FATORES MORFOLGICOS NO COLMO QUE PODEM RESULTAR NA DESUNIFORMIDADE DE MPB .........................................4

    4. FATORES NUTRICIONAIS E CARACTERSTICAS DE SUBSTRATOS NA BROTAO DE GEMAS PARA A PRODUO DE MPB DE CANA-DE-ACAR ................................................................7

    5. PRAGAS E BROTAO DE GEMAS .........................................................11

    6. DOENAS QUE INTERFEREM NA PRODUO DE MUDAS MPB .....13

    6.1 Raquitismo das soqueiras .........................................................................14

    6.2 Carvo dos colmos ...................................................................................14

    6.3 Escaldadura ..............................................................................................15

    6.4 Mosaico ....................................................................................................15

    7. KIT DE PR-BROTAO DE CANA-DE-ACAR .................................18

    REFERNCIAS ..............................................................................................22

  • Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Fatores de Desuniformidade e Kit de Pr-Brotao IAC para Sistema de Multiplicao de Cana-de-Acar Mudas Pr-Brotadas (MPB)

    Mauro Alexandre XAVIER (1)Marcos Guimares de Andrade LANDELL (1)

    Mrio Prcio CAMPANA (1)Pery FIGUEIREDO (1)

    Jeremias Rodrigues de MENDONA (2)Leila Luci DINARDO-MIRANDA (1)

    Maximiliano Salles SCARPARI (1)Julio Cesar GARCIA (1)

    Ivan Antnio dos ANJOS (1)Carlos Alberto Mathias AZANIA (1)Sandro Roberto BRANCALIO (1)

    Ricardo Augusto Dias KANTHACK (1)Gabriela AFERRI (1)

    Daniel Nunes da SILVA (1)Mrcio Aurlio Pitta BIDIA (1)Marcelo Ferraz de CAMPOS (1)

    Durvalino PERRUCO (1)Roberto Shigueru MATSUO (1)Joo Carlos Taveira NEVES (1)

    Jos Roberto CASSANELI JUNIOR (1)Leopoldino PERRUCO (1)

    Rmulo Henrique PETRI (2)Thiago Nogueira da SILVA (2)

    Victor Hugo Palverqueires da SILVA (2)Jos Roberto THOMAZINHO JUNIOR (2)

    Paulo Eduardo Martins MIGUEL (2)Cassia Morilha LORENZATO (2)

  • RESUMO

    Sistema de multiplicao de cana-de-acar que permita ao produtor qualificar seu processo de produo de mudas essencial para contribuir

    nos resultados da canavicultura moderna. Sistemas ou etapas de processo que contemplem demandas bsicas (independentemente da escala, pequeno, mdio e grande produtor) podem contribuir para a eficcia do setor sucroenergtico,

    principalmente no contexto da fase agrcola. Na cana-de-acar, o chamado colmo-semente apresenta uma srie de desuniformidades, oriunda de fatores fisiolgicos, morfolgicos e climticos e uma amplitude de manejos fitotcnicos

    aplicados ou no ao longo do processo. Com base nesse conceito as inovaes, os procedimentos e equipamentos que permitam trabalhar contra os fatores de desuniformidade so objeto de desenvolvimento e validao. Os equipamentos que compem o Kit de Pr-Brotao IAC so parte desse conceito e apresentam caractersticas que procuram associar simplicidade, funcionalidade, e controle de parmetros bsicos para o processo inicial de produo de mudas pr-brotadas de cana-de-acar (MPB).

    Palavras-chave: Cana-de-acar; viveiros; mudas pr-brotadas (MPB).

    ______________________(1) Centro Avanado de Pesquisa Tecnolgica do Agronegcio de Cana/IAC, Caixa Postal 206, 14001-970 Ribeiro Preto (SP), Brasil.(2) Fundao de Apoio Pesquisa Agrcola, 13023-030 Campinas (SP), Brasil.

  • 3Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    1. INTRODUO

    O planejamento e a escolha das estruturas de um ncleo de produo de mudas pr-brotadas (MPB) so etapas fundamentais e interferem diretamente no sucesso e viabilidade econmica do sistema. O grau de controle e funcionalidade das etapas crticas do processo - por exemplo a pr-brotao - deve ser colocado como alvo e objeto de intenso desenvolvimento e validao. Desta forma, o Programa Cana do Instituto Agronmico desenvolveu e promove a implantao e validao do kit de pr-brotao de cana-de-acar. Esse kit destinado utilizao, na etapa inicial, do sistema de produo de mudas pr-brotadas (MPB). Tal conjunto de equipamentos socializa, facilita, auxilia e dinamiza a utilizao do sistema MPB por parte dos produtores de cana-de-acar.

    2. BROTAO DA CANA-DE-ACAR

    Disponibilidade hdricaA gua tem papel fundamental nos processos bioqumicos que ativam a

    brotao. A deficincia hdrica pode prejudicar ou impedir a brotao das gemas e

    isso depende da intensidade e da durao do perodo de deficincia.

    A umidade adequada para a brotao pode variar conforme a regio, a classe de solo ou o substrato na pr-brotao e, principalmente, de condies fsicas como aerao, densidade e condutividade hidrulica. Casagrande (1991) sugere que mais importante que aferir a umidade, de grande valia seria que se determinasse o potencial com que a gua est retida. Singh e Srivastava (1973) mostraram os efeitos dos diferentes nveis de reteno de gua e seus efeitos no desenvolvimento inicial dos brotos e razes da cana-de-acar. O potencial prximo de zero equivalente condio de capacidade de campo, a qual proporcionou as melhores taxas de desenvolvimento inicial. O potencial de -15 atm, equivalente ao ponto de murcha permanente, resultou em uma porcentagem de brotao de 65,55% e reduo na altura, no peso de brotos, na matria seca e no comprimento de razes.

  • 4 Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    TemperaturaA temperatura interfere na velocidade das reaes bioqumicas e na ao

    de hormnios vegetais envolvidos na diviso, diferenciao e crescimento celular e, portanto, um dos fatores que mais interferem na brotao. Whitman et al. (1963) estudaram os efeitos da luz, temperatura e gua na brotao da cana. Eles enfatizaram que a temperatura tima foi ao redor de 30 C, significativa reduo

    ocorreu abaixo de 22 C e nenhuma brotao entre 10 e 16 C. Desse modo, recomenda-se o excelente controle da temperatura na pr-brotao, sendo ideal ao redor de 32 C. Abaixo de 15 C temos problemas de velocidade de brotao.

    3. FATORES MORFOLGICOS NO COLMO QUE PODEM RESULTAR NA DESUNIFORMIDADE DE MPB

    As diversas caractersticas morfolgicas dos colmos e suas gemas so as responsveis pela ampla variabilidade de comportamento no sistema MPB. O rendimento das mudas transformadas em MPBs, por exemplo, est relacionado ao comprimento mdio e dimetro dos interndios. Assim, com essas duas medidas podemos conhecer o nmero de gemas/tonelada de cana (considerando a densidade da cana igual ao valor 1, podemos dizer que cada m3 de colmo de cana equivale a uma tonelada) para cada viveiro ou matrizeiro, conforme a seguinte frmula:

    n. gemas/m3 = 1.273.236,57/ (d2 x CIN)

    d (dimetro colmo), unidade cm

    CIN (comprimento de interndio), unidade cm

    Desta maneira, usando essa frmula, podemos ilustrar esta variabilidade com a tabela a seguir, na qual consideramos os valores de dimetro e comprimento de interndios.

  • 5Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Tabela 1. Nmero de gemas/m3 em funo do dimetro e comprimento de interndios de colmos de cana-de-acar

    Dimetro(cm)

    Comprimento de interndios (cm)6 10 14 18

    2 53.051,5 31.830,9 22.736,4 17.683,82,4 36.841,3 22.104,8 15.789,1 12.280,42,7 29.109,2 17.465,5 12.475,4 9.703,13 23.578,5 14.147,1 10.105,1 7.859,5

    3,3 19.486,3 11.691,8 8.351,3 6.495,4

    Assim sendo, uma cana com dimetro fino (2 cm) e interndio extremamente

    curto (6 cm) ter aproximadamente 50.000 gemas/tonelada de colmo. Se considerarmos uma cana grossa (3,3 cm) que tenha os interndios longos (18 cm), o nmero de gemas/tonelada de colmo, cair para aproximadamente 6.500, ou seja, menos de sete vezes a quantidade de gemas da primeira cana. Portanto, esse fator poder ser relevante economicamente no sistema MPB. Provavelmente, haver interesse de promovermos uma reduo do comprimento dos interndios com o uso de fito-hormnios, ou de outras estratgias fitotcnicas, mas, principalmente as

    variedades com maior rendimento de gemas/tonelada de colmo devero merecer uma ateno especial caso equivalham em valor fitotcnico.

    Algumas caractersticas morfolgicas devero ter baixa influncia na

    produo do MPB, tais como, formato dos interndios (Figuras 1 e 2), disposio destes em zigue-zague, quantidade de cera, presena ou no da canaleta da gema, cor do colmo, largura do anel de crescimento, salincia do anel de crescimento do n, largura da zona radicular do n, etc. Algumas outras podero ser relevantes, tais como: tipo de gema e salincia das gemas no n (Figura 3). O sistema MPB tende a reduzir o peso negativo dessas caractersticas porque individualiza um pequeno segmento do colmo e o trata de maneira favorvel para a brotao, pois estabelece condies controladas para tal.

  • 6 Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Figura 1. Tipos de colmo de cana-de-acar: formatos de interndios e tipos de gema.

    Figura 2. Tipos de interndio no colmo da cana-de-acar.

  • 7Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Figura 3. Salincia das gemas.

    4. FATORES NUTRICIONAIS E CARACTERSTICAS DE SUBSTRATOS NA BROTAO DE GEMAS PARA A

    PRODUO DE MPB DE CANA-DE-ACAR

    A brotao e o desenvolvimento inicial de gemas de cana-de-acar sofrem a influncia de diversos fatores, entre eles o substrato, ou seja, o meio no qual os

    minirrebolos so colocados para brotar, bem como o fator nutricional.

    O solo o meio utilizado na brotao de gemas de cana-de-acar em plantio convencional ou mecnico. Entretanto, na produo de MPB, a brotao se d em substratos, sendo uma combinao de dois ou mais componentes, realizada para alcanar propriedades qumicas e fsicas adequadas para que ocorra o processo de brotao das gemas.

    Um bom substrato deve satisfazer as exigncias fsicas, qumicas e conter propores suficientes de elementos essenciais (ar, gua, nutrientes) ao

    crescimento e desenvolvimento das plantas. Dentre as principais caractersticas, destaca-se a uniformidade na composio, baixa densidade, porosidade

  • 8 Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    adequada, elevada capacidade de troca de ctions, boa capacidade de reteno de gua, isento de pragas e organismos patognicos, isento de sementes de plantas daninhas, boa coeso entre as partculas, boa aderncia junto s razes, abundante e economicamente vivel.

    Associar todas as caractersticas para um bom substrato deve ser o alvo de toda e qualquer atividade de um viveirista para que ocorra um bom ndice de germinao e/ou brotao, bem como o desenvolvimento inicial de mudas.

    Entretanto, as propriedades fsicas de um substrato so primariamente mais importantes que as propriedades qumicas dele, j que as primeiras no podem ser facilmente modificadas (Milner, 2001). As caractersticas fsicas de maior importncia para determinar o manejo dos substratos so granulometria, porosidade e curva de reteno de gua. A definio da granulometria do substrato,

    ou propores entre macro e microporosidade e, consequentemente relaes entre ar e gua, permite sua manipulao e sua melhor adaptao s situaes de cultivo, porque possibilita diferentes propores entre macro e microporosidade e, portanto, diferentes relaes entre ar e gua (Fermino, 2002).

    Dessa forma, para que um substrato proporcione boas condies de brotao das gemas de cana-de-acar, uma vez que nesse processo ocorre aumento considervel na respirao e em consequncia a aerao torna-se um fator de importncia, sugere-se uma densidade base seca de 0,1 a 0,3 kg m-3, espao de aerao em torno de 20%-30% e gua facilmente disponvel em volume, em torno de 30% a 40%.

    Dentre as caractersticas qumicas mais importantes do substrato deve-se atentar ao ndice salino, pH e a CTC.

    O ndice salino do substrato indicado para a cana-de-acar deve estar entre 0,36 a 0,65, pelo mtodo de extrao 1:5 ou 0,76 a 1,25, pelo mtodo 1:2, expressos em dS m-1 a 25 oC. O pH do substrato deve estar em torno de 5,5 a 6,5 para que no ocorra a indisponibilidade ou toxidez de nutrientes para a planta e a CTC, com valores sugeridos em torno de 50-100 cmolc dm

    -3.

  • 9Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Quanto ao aspecto nutricional, uma boa brotao inicia-se com toletes bem nutridos. Dessa forma, um viveiro que se destina formao de mudas deve, entre outros fatores, receber adubao equilibrada ao longo de seu desenvolvimento, baseada na anlise de solo e recomendao de adubao e calagem, conforme Raij et al. (1998).

    A adubao visa fornecer planta todos os elementos essenciais, sem os quais ela no completa seu ciclo vital. A prtica de adubao, alm de se constituir em um dos fatores indispensveis para o desenvolvimento de mudas, se manejada de forma correta pode acelerar consideravelmente seu crescimento, reduzindo custos de produo e possibilitando menor perodo nos viveiros (Malavolta, 1980).

    Entretanto, o manejo da adubao para mudas de viveiros deve ser realizado de forma muito cautelosa, uma vez que o volume ocupado pelas razes nessas condies muito menor quando comparado a mudas que se desenvolvem em estado natural, por serem plantadas, geralmente, em recipientes com volumes restritos que limitam a expanso das razes, tais como tubetes, vasos e sacos plsticos (Figuras 4 e 5).

    Desse modo, o manejo da adubao das mudas de cana-de-acar desenvolvidas no processo de mudas pr-brotadas (MPB) pelo Programa Cana IAC associa a aplicao de adubos minerais simples e compostos, fertilizantes de liberao lenta e a prtica de parcelamento da adubao.

    Os fertilizantes utilizados na adubao das mudas de cana-de-acar so os seguintes:

    fosfato monoamnico (MAP) - 9% de N e 44% de P2O5;

    nitrato de clcio - 14% de N;

    cloreto de potssio - 58% de K2O;

    sulfato de amnio - 20% de N;

    termofosfato (Yoorin) - 16% de P2O5 mais micronutrientes;

    Osmocote Mini Prill (19% de N; 6% P2O5 e 10% de K2O);

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    Osmocote Plus (15% de N; 9% de P2O5 e 12% de K2O) mais micronutrientes com liberao em torno de 3-4 meses.

    Os fertilizantes so aplicados no processo, na individualizao das mudas e tambm em cobertura, via pulverizaes. Para o substrato so homogeneizados em aproximadamente 100 litros de substrato, 300 gramas de sulfato de amnio, 200 gramas de cloreto de potssio, 200 gramas de termofosfato e 3 a 5 gramas por litro de substrato dos fertilizantes de liberao lenta Osmocote Mini Prill e

    Osmocote Plus.

    A cada semana so realizadas pulverizaes foliares com fosfato monoamnico (MAP), na quantidade de 100 gramas e nitrato de clcio, 150 gramas, diludos em 10 litros de gua.

    Uma observao importante diz respeito a pulverizaes com solues contendo nitrognio, sendo a ureia uma das fontes mais utilizadas para tal fim.

    Recomenda-se que a concentrao de ureia no ultrapasse 2% na soluo a ser pulverizada, ou seja, para cada litro de soluo, utilizar at 20 gramas de ureia.

    Figura 4. Aspecto geral de mudas de cana-de-acar.

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    Figura 5. Aspecto de uma muda bem nutrida (esquerda) x muda commanejo inadequado na fertilizao (direita).

    5. PRAGAS E BROTAO DE GEMAS

    O uso de mudas sadias, livres de pragas e doenas, de fundamental importncia para o estabelecimento de qualquer cultura. Em cana-de-acar esse aspecto deve ser cuidadosamente considerado, porque a cultura permanece em campo por cinco ou mais anos depois do plantio.

    As pragas tm grande importncia econmica por reduzirem a produtividade das lavouras e, consequentemente, por aumentarem os custos de produo e reduzirem os lucros do produtor. Um aspecto muitas vezes pouco considerado, mas de suma importncia, o efeito que certas pragas tm sobre o material utilizado como muda. Algumas pragas, ao atacarem o canavial, reduzem a qualidade dos colmos, prejudicando a brotao das gemas, com isso, aumentam as falhas de plantio ou, para compensar tal fato, aumentam o consumo de muda.

    Isso muito comum principalmente em canaviais atacados pela broca-da-cana, Diatraea saccharalis, pelas cigarrinhas-das-razes, Mahanarva spp., ou por cupins

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    (Dinardo-Miranda, 2008). A broca comum e os cupins podem destruir as gemas, alm de reduzirem as reservas nos toletes (Figuras 6 e 7). Da mesma forma, colmos atacados por cigarrinha-das-razes ficam desidratados, pobres em acar (portanto, com menos

    reservas), o que tambm prejudica a brotao das gemas. Em razo disso, importante proceder a rigoroso controle de pragas em viveiros, a fim de que a qualidade da muda

    no fique prejudicada.

    Outra preocupao em relao qualidade da muda se concentra no besouro Sphenophorus levis. At meados da dcada de 1980, S. levis estava restrito regio de Piracicaba, mas atualmente encontrado em muitas reas do Centro-Sul do Brasil, para onde foi levado por meio de mudas retiradas de local infestado, j que o inseto voa muito pouco (Dinardo-Miranda, 2008).

    Embora esta espcie no afete diretamente a brotao das gemas, mudas isentas da praga so fundamentais para evitar a disseminao do inseto e, em razo disso, a conduo de mudas pr-brotadas, em boas condies sanitrias, uma excelente ferramenta para evitar a entrada do inseto em novas reas.

    Figura 6. Gema destruda pelo ataque de broca comum.

  • 13Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    Figura 7. Colmos com poucas reservas devido ao ataque de

    broca comum (a) e de cigarrinha-das-razes (b).

    6. DOENAS QUE INTERFEREM NA PRODUO DE MUDAS MPB

    As doenas da cana-de-acar so ameaas constantes em razo da diversidade de cultivares de cana nos mltiplos ambientes de produo que, uma vez desequilibrados, colaboram para a manifestao e surgimento de doenas, pois eles esto assentados no equilbrio do trip ambiente-patgeno-planta. Isso significa que podem redundar no aparecimento dos sintomas os quais, quando

    observados muitas vezes, ocasionam grandes perdas econmicas produo. Assim, para a produo de mudas pr-brotadas, torna-se necessria a preveno das doenas que possam interferir e comprometer economicamente a produo de uma muda que deveria ser sadia.

    A produo de MPB por operaes de termoterapia, roguing, etc., reduz e elimina quase completamente o inculo e so mtodos seguros para atrasar ou controlar as epidemias que normalmente comeam com alto inculo inicial dos agentes das principais doenas da cana-de-acar como raquitismo, carvo,

    a) b)

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    escaldadura e mosaico. Assim, essas so as principais providncias que merecem maior ateno no momento da produo de mudas para formao do viveiro.

    6.1 Raquitismo das soqueirasO agente causal a bactria Leifsonia xyli subsp. xyli (Davis, Gillaspie,

    Vidaver e Harris) (sin.: Claviobacter xyli susp. Xyli Davis, Gillaspie, Vidaver e Harris). Os sintomas no so visveis externamente, assim o reconhecimento no campo difcil e a ausncia de sintomas internos, vasos descoloridos, vrgulas, pontos e traos nos ns em fase de maturao tambm no indica sanidade do material. A doena sistmica e exige cuidados especiais. As variedades suscetveis s exibem sintomas em socas e ressocas em condies muito favorveis doena que atua sobre o fluxo de lquidos no xilema e consequentemente no transporte de

    nutrientes na planta.

    Quanto ao controle este dever ser preventivo com o plantio de mudas sadias, fazendo-se previamente o diagnstico laboratorial. Deve-se considerar o histrico da rea a ser reformada a fim de se eliminar restos culturais. Em casos

    positivos de infestao de rea cultivada, deve-se fazer rotao de cultura antes da implantao do novo canavial; plantio de mudas oriundas de matrizes indexadas em cultivo de micromeristema (biofbrica) e oriundas de tratamentos trmicos, e tambm cuidados fitossanitrios incluindo a desinfestao dos podes nas

    operaes de corte.

    6.2 Carvo dos colmosO agente causal o fungo Ustilago scitaminia Sydow, (Sporisorium

    scitamineum (Syd.) (Figura 8). O sintoma caracterstico a presena de um chicote de cor preta, pulvurulento, o qual atua diretamente sobre a produo de colmos teis na touceira atacada. A grande produo de esporos dos chicotes infesta grandes reas produtivas e degradam o ambiente de produo, impossibilitando muitas vezes o cultivo de outras variedades tolerantes de grande potencial produtivo. Quanto ao controle, imprescindvel conhecer o histrico

  • 15Documentos IAC, Campinas, 113, 2014

    da rea onde ser formado o viveiro. Quando necessrio, recomenda-se o pousio e rotao de culturas, prtica de roguing no preparo das mudas e sempre fazer cultivo de variedades resistentes ou tolerantes.

    6.3 EscaldaduraO agente causal a bactria Xanthomonas albilineans (Ashby) Dowson

    (Figura 9). Esta doena tem trs fases distintas: aguda, crnica e latente. A fase aguda - a mais importante, as touceiras apresentam folhas como se tivessem sido escaldadas, que secam e morrem em seguida, e ainda podem apresentar brotao secundria, o que prejudica diretamente a brotao das gemas. Na fase crnica, as folhas apresentam estrias em diversos graus de clorose e at necrose, grandes reas brancas que podem se estender at bainha e desaparecero depois de certo tempo. Variedades com apenas esses sintomas so consideradas com resistncia intermediria (RI), porm, se apresentarem mais brotao lateral nos colmos so consideradas com suscetibilidade intermediria (SI). Por ltimo, na fase latente, a variedade considerada tolerante, pode ser portadora do agente causal e raramente apresenta sintomas externos da doena. Em ambientes estressantes, na fase de maturao, touceiras adultas de algumas variedades podem expressar na regio nodal, internamente, reas com pontos escuros avermelhados, que podem ser confundidos com sintomas de raquitismo.

    Quanto ao controle este se d com o cultivo de variedades resistentes e tolerantes, eliminao de restos culturais e de plantas hospedeiras conhecidas, roguing, e desinfestao dos podes nas operaes de corte.

    6.4 MosaicoO agente causal o Sugarcane mosaic virus (SCMV), vrus da cana-de-

    -acar (Figura 10). Existem dezenas de estirpes que infectam a planta e que tambm so encontradas em outras espcies de plantas, principalmente em milho, sorgo, milheto, brachiaria, capim-colcho e outros capins que mantm e facilitam a multiplicao por vetores. Alguns pulges (afdeos), em especial Melanaphys

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    sacchari e o Rhopalosiphum maidis, so os principais transmissores do mosaico, fato que mais contribui para disseminao e incidncia dessa doena. O sintoma observado em folhas novas. As folhas apresentam aspecto verde-amarelado com ilhas verde-escuras.

    O controle realizado com o uso de variedades resistentes e tolerantes associadas a roguing constante nas reas de viveiros durante a produo de mudas e desinfestao de podes nas operaes de corte.

    Figura 8. Carvo da cana-de-acar - Sporisorium scitamineum (Syd.).

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    Figura 9. Sintomas de escaldadura - Xanthomonas albilineans (Ashby) Dowson, brotaes laterais na fase aguda.

    Figura 10. Mosaico - Sugarcane mosaic virus (SCMV).

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    7. KIT DE PR-BROTAO DE CANA-DE-ACAR

    Para a multiplicao da cana-de-acar, culturalmente utiliza-se os chamados colmos sementes, o que ocorre desde os primeiros relatos de cultivo no Brasil e demais pases produtores. Tradicionalmente, a mesma estrutura de armazenamento dos acares, colmos, tambm diretamente utilizada nas linhas de plantio. No h, portanto, diferenciao em grau adequado de material de propagao de reas de produo para processamento industrial ou formao de viveiros bsicos e intermedirios. O sistema de multiplicao desenvolvido pelo Programa Cana do Instituto Agronmico, mudas pr-brotadas (MPB) e outros modelos similares que apresentam os mesmos princpios significam

    oportunidade de estabelecer um novo conceito, ou seja, realizar o plantio para formao de viveiros a partir verdadeiramente de uma plntula desenvolvida em condies de controle, semelhana do que ocorre com outras culturas de amplo cultivo comercial.

    No MPB so necessrias seis etapas: corte do minirrebolo, tratamento qumico, brotao, individualizao ou repicagem, aclimatao fase 1 e aclimatao fase 2. Essas etapas so realizadas em um perodo estimado de 60 dias (Landell et al., 2013) e podem ser estratificadas em dois subgrupos:

    pr-brotao e aclimatao. O primeiro subgrupo constitui-se na fase mais crtica do processo, no qual devem ser investidos os maiores detalhamentos e nveis de controle. Esse subgrupo demanda a utilizao de um conjunto de equipamentos identificados nessa publicao como kit de pr-brotao, no caso especfico, guilhotina semiautomtica, recipiente para tratamento qumico e

    principalmente cmara para brotao de gemas de cana-de-acar. Esse kit foi desenvolvido pela equipe do Programa Cana do Instituto Agronmico e tem o objetivo de apresentar aos produtores de cana-de-acar, em especial aqueles que possuem escalas mdias e pequenas de produo, sem, contudo, ser exclusivo para tal perfil.

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    Descrio das etapas e equipamentosCorte do minirrebolo: Para esta etapa o instrumento utilizado uma

    guilhotina de lmina dupla, semiautomtica (Figura 11a) que permite corte uniforme na medida de 3 cm (Figura 11b). Essa ao permite uma reduo ampla de material de reserva, o que tambm pressupe uma maior necessidade de condies de controle nas demais etapas de produo de MPB.

    Figura 11. Guilhotina semiautomtica (a); Minirrebolo de 3 cm (b).

    Tratamento qumico: A reduo da reserva, minirrebolos de 3 cm implica no uso de produtos qumicos que promovam ao de controle de agentes causais de podrides, no caso realizado com produto base de Fluazinam a 0,125% na soluo. O mtodo empregado para o controle a imerso em soluo por 2 segundos. Para facilitar o tratamento e evitar o contato direto com o produto qumico, utiliza-se equipamento para movimentao da amostra (Figura 12). Nesse momento do processo tambm h possibilidades de uso de promotores de enraizamento e outros produtos que permitam aumentar a sanidade, velocidade de brotao e aumento de massa de razes durante o perodo de produo de MPB.

    a) b)

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    Figura 12. Equipamento para tratamento qumico.

    Cmara de brotao: Para uma rpida brotao e maximizao de espao foi desenvolvida uma estrutura vertical com possibilidade de controle de temperatura, 32 C, umidade prxima a 85% e suprimento de gua de 4,0 mm por dia em 4 turnos de irrigao (Figura 13). Associando-se esses controles qualidade do material de propagao, fica possvel reduzir os fatores de desuniformidade presentes no

    colmo semente. Dessa forma h possibilidade de efetivar a transformao da estrutura de brotao, gema em uma plntula no perodo de at dez dias (Figura 14) e, na sequncia do processo, em uma muda pr-brotada.

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    Figura 13. Cmara de brotao com controle de temperatura e umidade.

    Figura 14. Canaletas para brotao.

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