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CHAMBERLAIN MANDAVA DISCURSOS PARA MUSSOLINI APROVAR Ler na pag. 12 EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos \ iari arioca r Quarta-feira 20 DE JUNHO DE 1945 Fundador k .íí. ML |f>« MACEDO SOAREt) ANO XVIII BIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 7T N* 5.217 COBREM QUANTO QUISEREM O chefe do governo é favorável à liberação do preço dos colégios, diz o Ministro da Educação O SR. ABGAR RENAULT TAMBEM PESSOAL- MENTE FAVORÁVEL AO AUMENTO AU- XILIO EM DINHEIRO DENTRO DE 30 DIAS OU DECLARAÇÃO DE INSOLVABILIDADE ! tfv nrot^enHo ™,V , °. ( «MtrtouUi gratuitas) para a opi nllo o.ibllca n»o achar que ele oa- tav» protegendo multo os dlretoroa do colégio. Mai na regii!Rinc_tita?!lo .„ coisas «criam equlllbrada-i" dia Vr °n ii?Vi»"P»rt*«n«niO Nacl mal de EducaçSo tm rounlío doa dl .ctorca do oslabolccimentoa de enst- no. O cliclió moatr» o dr. AbBar Ro nanít, ao lado do presidente Anselmo Páscoa., enquanto a socrotàrla. a- *»mm«B1» no nwld 11» o relatório aprovado de fresco polo ministro. O MÉXICO IMPEDIRÁ A INCLUSÃO DA ESPANHA NA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- po das nações democráticas Incitamento á Revolução S. PRANCISCO, 19 (De Wil- ajuda decobidá da Italia e dn "- lm: i l.andcr. corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló 1'rnn- da L'nitcd Press) O Mexi o, ro. porem, nâo qualquer outro que iiiincn reconheceu o tro- verno de Franco e que deu asl- Io n milhares de republicanos espanhóis expatriados, dispõe- Yuniar a Iniciativa para Jmpcdir qualquer possibilidade de qu* a Espanha, sob o ra- «inie de Franco, obtenha um posto na Organização Mundial. O representante mexicano, ir Luis Quintanilla, declarou a United Preta quo projeta apre- •jentnr a questão espanhola a debate na sessão plenária pu- blica da Comissão Numerr. Lm, esta noite, quando a me» ma se reunir para considerai o relatório do Comitê de Mem- brrs. Emendas e Se velaria, sob a presidência do dclegnrt de Costa Rica, ar. Rafael Ora- «muno. O referido Comitê tem como zeladores o chanceler haltla - no, Gerard Lescot Jamil Daud. de Saudl Arábia. A formula para Impedir qu<- Franco venha a ter um posti na Organização MundinI 6 que Nações Unidas neguem a Incorporação de todo o regi me que tenha recebido auxilio militar do eixo. Como Franct conseguiu derrubar a segu. da republica espanhola graças « governo dòmOClílticoespanhol futuro, de ocupar umposto nn cilada orianização defioguran- Ça mundial. INDA1 EC.IO PRIETO EM NOVA YORK Simultaneamente, a Junta Espanhola de Libertação anun- ciou que Indaleclo Prirto che- gou a Nova York. Oi republl- canos espanhóis que se encOn- tram nesta cidade declararam que "agentes franqulstas" afir mnram que a partida de Prieto de São Francisco era sinal do debilitamcnto da rausa repu- blicana espanhola, nesta cida- de. Os referidos republicanos afirmam que, pelo contrario, o trabalho pela cnuca republica- na adiantou-se tão satisfato- rlamcnte que Prieto poude tr a Nova York atender ao com- nromlsso de falar no Carneglr Hall, contraído quando se prn- smi que a Conferência das Nações Unidas terminaria u 6 do corrente. Desde a partida de Prieto, o trabalho dos rep» blicanos es- panhois lem sido dirigido por Antônio Sbert, representante da Catalunha, e Felix Gordon Ordas, ex-embalxador da Re- publica Espanhola no México. Poucos antes de partir. Prieto conferenclou com o ministro do Exterior tchecoslcvaco. Jan Ma- saryk, com os membros dn delegação brasileira e com o delegado flliplno Carlos Ru- mu mo. Isso fez com que se elevasse a 38 o numero de delegações (Oonc',e na pag.) Ontem, no meio dia, sabedor de que o Sindicato dr estnbele- cimentos rie ensino havia con- vocudo para as 16 horns uma assembléia geral, o ministro Capanema convidou unia co- mi são paro um entendimento prévio, o entendimento fol mala que i so. pois, na pre.-en- ça da comissão de cinco direto- res da qual fazia parte o pro- prlo professor Anselmo Páscoa, presidente do Sindicato 0 ml- ni.itro Capanema ascltiou nes- pacho aorovandò« em parte, o relatório apresentado pela eu- mis Sn encarregada de estudar uma solução para a tírave cilsu que ni sucessivas portaria1- do ministro criou pnra a economia do1? rolerrins Fm narte. noro'te o despacho dado ao pedido de ii"xi'io financeiro itnedinto e efle,T, eliminou n hipótese de ser dada uma subvenção Qual a forma de a"'-lio não foi es- pecificada. Além disso o mi- tiltro palestrou co:*1 os dire- tores de col°"lo e lhes fez a revelarão de otie nntrm memn conversam rom o chefe do Go- vemo e deste havia ouvido ser a liberarão des preços dos co- l"TÍns nma forrnn de resolver o caso Pnra os ni5o Iniciados ex- Duramos ntir> liberarão quer dl- zer liberdade rle cobrar qnnl- quer nre"o K tn medidn fol. por sinal, repi»d'flHa pela eo- mts>nn "ola voz de um dos seus mernhro" A ASSKMRT.igÍA Aoesnr dn reunião ro Mlnls- tTto reolWpil-sè n rp-ntão dos ri''ptoirs de PS,oV.o]p,,|TnPI1ins do etj.çino nq A " j como fo- Ta nnnnr-ido Oor^it-erpi' n e"sn ••n"ri"r) o" =r A^frum- r™. naitlt, H'»ffr>r ^n rv-mrtpmofto Mnninnn) rlp CrlupppSf, nlto nn_ tttrplm«"tp romo'1 n--sp"in pn mn"n po Indo Hn ni"sn nresi- rtidn no'n prnf«\<tcnr Ansp'rno Pnseon. ComnletVrnm os p*-o- fedores Rpma r.imn pUlto Rv- t?fnn'a r*Plmnd. T,n.i«s ™0 A-s)% 'represeíjtflnte de Minta) f?e- ba-fiSo Fontes. Alfredlna Pai- va e Souza, monsenhor Isauro de Arau Io Medeiros. Oe Inicio foram entregues aos diretores de colégios presentes que lota- vam a sala, formulários que servirão de ba.,e a um estudo completo em todo o Brasil ro- bre a situação econômica dos edueandarios. Logo a seguir o presldpnte drsigna os profes- sores Mario Porto mons. Isau- ro e Adaulo Cnmara para in- trodnzir o sr. Abgar Renault, que é saudado rom umn fraca "a'va de palmas. Dois tnqui- grnfo.s de espantosa semelhan- ça fisica tomam posição e o nre.sldpntp lnl"ia nre=tando uma homenaf»rm á Imprensa eulo anolo agradece. Chama a aten- cão da assembléia para a res- pnnsnbilldade das dpcisões que vfto tomar, pois representam o Intorpsse fiP f0dn n mns.sn de e<=- tiidnntp.s cpptindnrio-; do Rrasil, bitspandn mn,os sobreviver a es^. crise. Nfio lPrla o mani- festo, como fora anunciado, por (Conclue na pag.) e motoristas du "20" contam-nos a renda qu» essa empresa Trocadores usufruí IN JUSTIFICA VEL A UMENTO NO PREÇO DAS PASSAGENS OS MOTORISTAS AFIRMAM QUE OS ÔNIBUS DÃO LUCRO - AS EMPRESAS PEDIRAM AUM ENTO DE 100 POR CENTO Na ordem do dia das rsivln- dicações da massa trabalhado- ra - angustiada por uma crise sem precedentes em nossa his- toria econômica surge o pro- blema do numento de salários dos empregados nas empresas de ônibus Classe numerosa e sacrificada, arcando com per- calços profissionais de que es- tão livres outros trabalhadores, os motoristas e trocadores des- ses veículos de transporte co- MILHÕES DE PESSOAS ACLAMAM EISENHOWER EM NOVA YORK \^?££,SSáL. REC-EP^-° A" HOJE PRESTADA NA IMPOR- sou Salisbury, correspondente da United Press) 4 milhões ameaçador, porem não cliuveu. o que fez com que Elsenho wcr exclamasse, cam um sorri so pessoas deram ao general eisenhower as boas vindas de bcrol vencedor, na cidado pro- fusamente engalanada, consti- tumdo a mals grandiosa recep- tributada a alguém cm Nova cork nos ultimos tem- oos. As ruas, desde o acro- oerto "La Guardiã" até a Uattery, na Wall Strett. esta- vam repletas de gente que não ?£Xa\a dc aclamar Elsenhi- wcr. aos gritos de "Hurra, íkc". enquanto a comitiva do •"neral desfilava por Nova Yorlc. O céu estava escuto c TANTE CIDADE "Derrofamos o tempo". Verdadeira nevada de peda- cinbos de papel caiu de todas ns janelas dos edifícios eleva- dos, conforme a tradição m- vviprkinn de expressar assim seu regozijo. Os pedidos das aluoridadcs de poupar papel, em atenção ao esforço bélico, 'ao feram levados em consi- deroçno, apenas surgiu o be- roi nacional. Em parte alguma da cidade o entusiasmo al- cançou tanta Intensidade co- mo na parte baixa da Broad- Way, lugar tradicional para dar ai boas vindas nos grandes vultos em Nova York. Os edifícios, de 40 e 50 an- dares, estavam apinhados de gente. Cabeças e ombros en- chiam todas as janelas.. Quando apareceu o general, os pedaços de papel lançados nnreclnm uma avalanche que flut ava movida pela brisa, enquanto calam levemente so- bre o asfalto, pondo uma nota (Conclue na 2' pag.) letivo desde ha muito vêm formulando, através ¦ cia im- prensa e do s^u sindicato, re- rlamnções qUe muito se asseme- lham a angnsüosos ape'os por uma melhoria de vida. E. tão justa é a sua causa, que até mesmo ouantos se acostumaram a culoã-los por todas as defí- ctpncins do trnfeiro e seus pro- pr'os natrões. de boa mente re- conhecem a razoabilldade do aumento requerido. Acontece, porém, que as emDresas empre- gadoras. prontlflcando-se a fa- zer o reajustamento dos orde- nados. qu°rem Dor sua vez au- mentar os preços de passagens e o fazem sob a alegação de não comnortprem os resnectivos oream«*ntos tal acréscimo de despesa, COM A PREFEITURA Nesse sentido reuniram-se os proprietários e fizeram chegai- um memorial ás mãos rio sr. Henrique Dodsworth. Nele, ao oue esfnrpn<s Informados, os ne- tlclonarlos historiam os efeitos da crlsp suTerindo um aumen- to de 100% no custo das passa- gens. A coisa está em estudos na Secretaria de Viação, esperan- do os donos de companhias de ônibus ver satisfeita sua pre- tensão para, depois, soluciona- rem o pedido dos motoristas trocadores, drsoachantes. etc. No entanto, mal se anuncia ti entrega do memorial ao prefel- to e se desenha uma reação ante a perspectiva dessa nova sanaria na bolsa exausta do povo. PRETENDO EXORBT- TANTE Realmente, o aumento piei- tendo pelos donos de ônibus virá onerar, sobremaneira, a economia da classe media, que de preferencia se utlUza desse melo de transporte. Os próprios motoristas e trocadores, que no fim de contas seriam logo be- neficlados, acham absurdo o aumento das nassaçens. Adalberto Monteiro, "chauf- feur" da Viaeão Pnnular, diz por exemplo, o seguinte: Náo r-'ão plausível nara tirar do publico o aumen- to que olriteamos. pois. as em- nresas tém fartos lucros. Em média, um ônibus trabalhando com dois turnos de ettmrcgn- dos faz a féria diária de fi^i cn^eirns. Seis ônibus, dão 3 mil e 600 cruzeiros diários, e 90 m>'l em 25 dias do mês. alem das férias dos domingos, aue no ca'0 podemos considerar co- mi "hirnto" nara as "lucros e perdas"... Ora. quase todas ns emoresas possuem mn's de 10 c?•¦•¦os e a maioria delas ob- tem férias superiores aos 600 crr?Piros diários. Adalberto Monteiro está. de (Conclue na pag.) O ESPIRITO PUBLICO EM SÃO PAULO ESTA folha publicou ontem ex- celente reportagem sobre o es- píriio público dos paulistas, revelando um panorama que não pode deixar de preocupar vivamen- te os brasileiros, que se interessam pela vida moral da Nação. Somente quando se conclua o processo don terríveis malefícios da ditadura e da ação depressiva e debilitante que o sr. GefúJio Vargas exerceu longa- mente na sociedade bxrsileira, é qu» compreenderemos por íL-.n lado a com- placência e conformidade do nosso ¦ povo e por outro o crescente cinismo à desembaraço dos seus opressores e exploradores. Os sete anos da ditadura n<5o to- ram somente de silêncio e de ausên- cia da livre crítica aos atos dos qo- vemos e de seus agentes. Foram so- bretudo sete anos de mentiras mis- tificações de uma propaganda sem resquício de escrúpulos de dlgnlda- de. Muitas pessoa* de mentalidade) iormada ambleata pplitk» oato> rlor a 1930 sub-estlmaram os efeitos da campanha materialista na infeii- gencia e nos senfimenfos das gera- çôes mais novas, que nunca viram outra interpretação do Estado senão a que lhes oferecia o usurpador de seu governo. Sete anos, ao contrário do que parece ao mx. Gefúlio Varga», #<5o um Jongo lapso de tempo na vida dos povos. O caso é que esses sete anos de ditadura conseguiram dissoJ- ver a conceltuaçâo dos problemas gerais de Interesse público, confun- dindo os sistemas deles decorrentes, os quais por sua vez deixaram de ge- rar a orientação dos partidos e a disciplina que seria a fórmula de suas reais atividades. Ao sair do tu- nel da ditadura a nação parece otus- cada pela lux da liberdade nâo «a- bendo o uso a dar aos direitos que tão lnopinadamente conquistou. O fenômeno tem, aliás, explica- ções plfvszívels. A primeira delas é a Vrréncio do* chefes espirituais, df** $oja de isasi Gok$»( tanto mala t*aí6> - J. E. DE MACEDO SOARES - vel na quadra da vida em que esses chefes atingem o mais alto grau de autoridade mental. Depois é a verifi- cada, e nunca assaz lamentada, insu- flciência de confato JornaJisfico com os numerosos e muiío disseminados centros de aglomeração do povo no inferior do país. Oufra é a Indlferen- ça pelos deveres da Inteligência e da crítica no senfido do Interesse públi- co, que muifos /ornais jornalistas manifestam, alegando a algidex dos interesses mercantis das empresas ou das pessoas nelas envolvidas. O caso é que se conseguiu verifl- car agora que grande parte da 'po- puiação pauiisfa, isfo é, da população brasileira mais informada nos nego- cios e transações particulares, no conjunto das atividades sociais, nas mais arrojadas Iniciativas da produ- Çfitf remuneradora apresenta-se completamente alheia e atê Indlferen- te ao caminho gue o país fomará de- pois de consumada sua JiJberfaçtSo do Sem dúvida, toda gente em São Paulo manifesta Invencível repugnân- cia ao sr. Getúiio Vargas lembrando- se dos^ prejuízos, das humilhações, dos incômodos e sofrimentos que o di- tador sistematicamente lhe infligiu no "curto espaço de quinze anos" de governo discricionário. Verdadeira- mente porém, essa repugnância nâo iasfa para *• livrarem do mal insu- porfáveJ o pauiisfa da classe mé- dia nâo externa nenhum desejo de sair dessa atitude negativa para fazer alguma coisa de eficaz em seu pró- prio benefício. Surge, entretanto, dessa paisagem cinzenta em São Paulo uma mocida- de universitária ou formada na espl- xltualidade acadêmica e agora em contato com a vida prática de um vigor, de uma objetividade patriótica, de uma força compreensiva que leva o* mai* veJhos a atrlbuhem-lhe milagrosa Intuição dos magnos pro- blemas da vida política da nação. CoDiMMtMt fine at orgaaisaga» Jburocrdfica e "porrefeira" do "quere- mos Getúiio", o cinismo e a indife- rença da Interventoria Federal, a ação compressora e corruptora do Minisfe rio do Trabalho, pouca impressão nos produziram. A algidez, o con/ormismo. a complacência apenas indisposta da classe média, do homem da rua, dc casa de família ê que nos alarma- ram seriamente. Contudo o brio, o en- tusiasmo cívico, o amor às idéias da mocldade paulista nos consolaram; e o que é mafs, nos encheram de ànime e de esperanças. Quando o togo que inflama mr. povo no amor à liberdade vem do coração de seus moços e quando são eles que lhe imprimem o movimento reivlndicador de seus direitos po- demos contar como certo o triunfo nacional assim orientado e sustenta- do. Os indiferentes, os egoístas, os cí- nicos são a geada matinal que as con- vlcções ardentes fundem e dissolvem, acabando absorvida na ierra que mal n ÚÊkéwÊm&M&i ',.. ¦

iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

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CHAMBERLAIN MANDAVA DISCURSOS PARA MUSSOLINI APROVARLer na pag. 12

EDIÇÃO DE HOJE:12 PAGINAS

40 Centavos

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iari arioca rQuarta-feira

20 DE JUNHO DE1945

Fundador k .íí. ML |f>« MACEDO SOAREt)

ANO XVIII BIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 7T N* 5.217

COBREM QUANTO QUISEREMO chefe do governo é favorável à liberação dopreço dos colégios, diz o Ministro da Educação

O SR. ABGAR RENAULT TAMBEM PESSOAL-MENTE FAVORÁVEL AO AUMENTO — AU-XILIO EM DINHEIRO DENTRO DE 30 DIASOU DECLARAÇÃO DE INSOLVABILIDADE !

tfv nrot^enHo ™,V , °. ( «MtrtouUi gratuitas) para a opi nllo o.ibllca n»o achar que ele oa-tav» protegendo multo os dlretoroa do colégio. Mai na regii!Rinc_tita?!lo .„ coisas «criam equlllbrada-i" diaVr

°n ii?Vi »"P»rt*«n«niO Nacl mal de EducaçSo tm rounlío doa dl .ctorca do oslabolccimentoa de enst-no. O cliclió moatr» o dr. AbBar Ro nanít, ao lado do presidente Anselmo Páscoa., enquanto a socrotàrla.a- *»mm«B1» no nwld 11» o relatório aprovado de fresco polo ministro.

O MÉXICO IMPEDIRÁ A INCLUSÃO DAESPANHA NA ORGANIZAÇÃO MUNDIALSerá pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru-

po das nações democráticas — Incitamento á RevoluçãoS. PRANCISCO, 19 (De Wil- ajuda decobidá da Italia e dn "-

lm: i l.andcr. corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló 1'rnn-da L'nitcd Press) — O Mexi o, ro. porem, nâo qualquer outroque iiiincn reconheceu o tro-verno de Franco e que deu asl-Io n milhares de republicanosespanhóis expatriados, dispõe-uniar a Iniciativa paraJmpcdir qualquer possibilidadede qu* a Espanha, sob o ra-«inie de Franco, obtenha umposto na Organização Mundial.O representante mexicano, irLuis Quintanilla, declarou aUnited Preta quo projeta apre-•jentnr a questão espanhola adebate na sessão plenária pu-blica da Comissão Numerr.Lm, esta noite, quando a me»ma se reunir para consideraio relatório do Comitê de Mem-brrs. Emendas e Se velaria,sob a presidência do dclegnrtde Costa Rica, ar. Rafael Ora-«muno.

O referido Comitê tem comozeladores o chanceler haltla -no, Gerard Lescot • JamilDaud. de Saudl Arábia. Aformula para Impedir qu<-Franco venha a ter um postina Organização MundinI 6 que*§ Nações Unidas neguem aIncorporação de todo o regime que tenha recebido auxiliomilitar do eixo. Como Franctconseguiu derrubar a segu. darepublica espanhola graças «

governo dòmOClíltico espanholfuturo, de ocupar um posto nncilada orianização de fioguran-Ça mundial.

INDA1 EC.IO PRIETO EMNOVA YORK

Simultaneamente, a JuntaEspanhola de Libertação anun-ciou que Indaleclo Prirto che-gou a Nova York. Oi republl-canos espanhóis que se encOn-tram nesta cidade declararamque "agentes franqulstas" afirmnram que a partida de Prietode São Francisco era sinal dodebilitamcnto da rausa repu-blicana espanhola, nesta cida-de. Os referidos republicanosafirmam que, pelo contrario, otrabalho pela cnuca republica-na adiantou-se tão satisfato-rlamcnte que Prieto poude tra Nova York atender ao com-nromlsso de falar no CarneglrHall, contraído quando se prn-smi que a Conferência dasNações Unidas terminaria u 6do corrente.

• Desde a partida de Prieto, otrabalho dos rep» blicanos es-panhois lem sido dirigido porAntônio Sbert, representanteda Catalunha, e Felix GordonOrdas, ex-embalxador da Re-publica Espanhola no México.

Poucos antes de partir. Prietoconferenclou com o ministro doExterior tchecoslcvaco. Jan Ma-saryk, com os membros dndelegação brasileira e com odelegado flliplno Carlos Ru-mu mo.

Isso fez com que se elevassea 38 o numero de delegações

(Oonc',e na 2« pag.)

Ontem, no meio dia, sabedorde que o Sindicato dr estnbele-cimentos rie ensino havia con-vocudo para as 16 horns umaassembléia geral, o ministroCapanema convidou unia co-mi são paro um entendimentoprévio, o entendimento folmala que i so. pois, na pre.-en-ça da comissão de cinco direto-res da qual fazia parte o pro-prlo professor Anselmo Páscoa,presidente do Sindicato 0 ml-ni.itro Capanema ascltiou nes-pacho aorovandò« em parte, orelatório apresentado pela eu-mis Sn encarregada de estudaruma solução para a tírave cilsuque ni sucessivas portaria1- doministro criou pnra a economiado1? rolerrins Fm narte. noro'teo despacho dado ao pedido deii"xi'io financeiro itnedinto eefle,T, eliminou n hipótese deser dada uma subvenção Quala forma de a"'-lio não foi es-pecificada. Além disso o mi-tiltro palestrou co:*1 os dire-tores de col°"lo e lhes fez arevelarão de otie nntrm memnconversam rom o chefe do Go-vemo e deste havia ouvido sera liberarão des preços dos co-l"TÍns nma forrnn de resolver ocaso Pnra os ni5o Iniciados ex-Duramos ntir> liberarão quer dl-zer liberdade rle cobrar qnnl-quer nre"o K tn medidn fol.por sinal, repi»d'flHa pela eo-mts>nn "ola voz de um dosseus mernhro"

A ASSKMRT.igÍAAoesnr dn reunião ro Mlnls-

tTto reolWpil-sè n rp-ntão dosri''ptoirs de PS,oV.o]p,,|TnPI1insdo etj.çino nq A " j como fo-Ta nnnnr-ido Oor^it-erpi' ne"sn ••n"ri"r) o" =r A^frum- r™.naitlt, H'»ffr>r ^n rv-mrtpmoftoMnninnn) rlp CrlupppSf, nlto nn_tttrplm«"tp romo'1 n--sp"in pnmn"n po Indo Hn ni"sn nresi-rtidn no'n prnf«\<tcnr Ansp'rnoPnseon. ComnletVrnm os p*-o-fedores Rpma r.imn pUlto Rv-t?fnn'a r*Plmnd. T,n.i«s ™0

A-s)%'represeíjtflnte de Minta) f?e-ba-fiSo Fontes. Alfredlna Pai-

va e Souza, monsenhor Isaurode Arau Io Medeiros. Oe Inicioforam entregues aos diretoresde colégios presentes que lota-vam a sala, formulários queservirão de ba.,e a um estudocompleto em todo o Brasil ro-bre a situação econômica dosedueandarios. Logo a seguir opresldpnte drsigna os profes-sores Mario Porto mons. Isau-ro e Adaulo Cnmara para in-trodnzir o sr. Abgar Renault,que é saudado rom umn fraca"a'va de palmas. Dois tnqui-grnfo.s de espantosa semelhan-ça fisica tomam posição e onre.sldpntp lnl"ia nre=tando umahomenaf»rm á Imprensa euloanolo agradece. Chama a aten-cão da assembléia para a res-pnnsnbilldade das dpcisões quevfto tomar, pois representam oIntorpsse fiP f0dn n mns.sn de e<=-tiidnntp.s cpptindnrio-; do Rrasil,bitspandn mn,os dè sobreviver aes^. crise. Nfio lPrla o mani-festo, como fora anunciado, por

(Conclue na 2» pag.) e motoristas du "20" contam-nos a renda qu»essa empresa

Trocadores usufruí

IN JUSTIFICA VEL A UMENTONO PREÇO DAS PASSAGENSOS MOTORISTAS AFIRMAM QUE OS ÔNIBUS DÃO LUCRO - AS

EMPRESAS PEDIRAM AUM ENTO DE 100 POR CENTONa ordem do dia das rsivln-

dicações da massa trabalhado-ra - angustiada por uma crisesem precedentes em nossa his-toria econômica — surge o pro-blema do numento de saláriosdos empregados nas empresasde ônibus Classe numerosa esacrificada, arcando com per-calços profissionais de que es-tão livres outros trabalhadores,os motoristas e trocadores des-ses veículos de transporte co-

MILHÕES DE PESSOAS ACLAMAMEISENHOWER EM NOVA YORK\^?££,SSáL. REC-EP^-° A" HOJE PRESTADA NA IMPOR-sou Salisbury, correspondenteda United Press) — 4 milhões

ameaçador, porem não cliuveu.o que fez com que Elsenhowcr exclamasse, cam um sorriso

d» pessoas deram ao generaleisenhower as boas vindas debcrol vencedor, na cidado pro-fusamente engalanada, consti-tumdo a mals grandiosa recep-

tributada a alguém cmNova cork nos ultimos tem-oos. As ruas, desde o acro-oerto "La Guardiã" até aUattery, na Wall Strett. esta-vam repletas de gente que não

?£Xa\a dc aclamar Elsenhi-wcr. aos gritos de "Hurra,íkc". enquanto a comitiva do•"neral desfilava por NovaYorlc. O céu estava escuto c

TANTE CIDADE

"Derrofamos o tempo".Verdadeira nevada de peda-cinbos de papel caiu de todas

ns janelas dos edifícios eleva-dos, conforme a tradição m-vviprkinn de expressar assimseu regozijo. Os pedidos dasaluoridadcs de poupar papel,em atenção ao esforço bélico,'ao feram levados em consi-deroçno, apenas surgiu o be-roi nacional. Em parte alguma

da cidade o entusiasmo al-cançou tanta Intensidade co-mo na parte baixa da Broad-Way, lugar tradicional para darai boas vindas nos grandesvultos em Nova York.

Os edifícios, de 40 e 50 an-dares, estavam apinhados degente. Cabeças e ombros en-chiam todas as janelas..Quando apareceu o general,os pedaços de papel lançadosnnreclnm uma avalanche queflut ava movida pela brisa,enquanto calam levemente so-bre o asfalto, pondo uma nota

(Conclue na 2' pag.)

letivo desde ha muito vêmformulando, através ¦ cia im-prensa e do s^u sindicato, re-rlamnções qUe muito se asseme-lham a angnsüosos ape'os poruma melhoria de vida. E. tãojusta é a sua causa, que atémesmo ouantos se acostumarama culoã-los por todas as defí-ctpncins do trnfeiro e seus pro-pr'os natrões. de boa mente re-conhecem a razoabilldade doaumento requerido. Acontece,porém, que as emDresas empre-gadoras. prontlflcando-se a fa-zer o reajustamento dos orde-nados. qu°rem Dor sua vez au-mentar os preços de passagense o fazem sob a alegação denão comnortprem os resnectivosoream«*ntos tal acréscimo dedespesa,

COM A PREFEITURANesse sentido reuniram-se os

proprietários e fizeram chegai-um memorial ás mãos rio sr.Henrique Dodsworth. Nele, aooue esfnrpn<s Informados, os ne-tlclonarlos historiam os efeitosda crlsp suTerindo um aumen-to de 100% no custo das passa-gens.

A coisa está em estudos naSecretaria de Viação, esperan-do os donos de companhias deônibus ver satisfeita sua pre-tensão para, depois, soluciona-rem o pedido dos motoristastrocadores, drsoachantes. etc.No entanto, mal se anuncia tientrega do memorial ao prefel-

to e já se desenha uma reaçãoante a perspectiva dessa novasanaria na bolsa exausta dopovo.

PRETENDO EXORBT-TANTE

Realmente, o aumento piei-tendo pelos donos de ônibusvirá onerar, sobremaneira, aeconomia da classe media, quede preferencia se utlUza dessemelo de transporte. Os própriosmotoristas e trocadores, que nofim de contas seriam logo be-neficlados, acham absurdo oaumento das nassaçens.

Adalberto Monteiro, "chauf-feur" da Viaeão Pnnular, dizpor exemplo, o seguinte:

— Náo há r-'ão plausívelnara tirar do publico o aumen-to que olriteamos. pois. as em-nresas tém fartos lucros. Emmédia, um ônibus trabalhandocom dois turnos de ettmrcgn-dos faz a féria diária de fi^icn^eirns. Seis ônibus, dão 3mil e 600 cruzeiros diários, e 90m>'l em 25 dias do mês. alemdas férias dos domingos, aueno ca'0 podemos considerar co-mi "hirnto" nara as "lucrose perdas"... Ora. quase todasns emoresas possuem mn's de10 c?•¦•¦os e a maioria delas ob-tem férias superiores aos 600crr?Piros diários.

Adalberto Monteiro está. de(Conclue na 2» pag.)

O ESPIRITO PUBLICO EM SÃO PAULOESTA

folha publicou ontem ex-celente reportagem sobre o es-píriio público dos paulistas,

revelando um panorama que nãopode deixar de preocupar vivamen-te os brasileiros, que se interessampela vida moral da Nação. Somentequando se conclua o processo donterríveis malefícios da ditadura e daação depressiva e debilitante que osr. GefúJio Vargas exerceu longa-mente na sociedade bxrsileira, é qu»compreenderemos por íL-.n lado a com-placência e conformidade do nosso

¦ povo e por outro o crescente cinismoà desembaraço dos seus opressores eexploradores.

Os sete anos da ditadura n<5o to-ram somente de silêncio e de ausên-cia da livre crítica aos atos dos qo-vemos e de seus agentes. Foram so-bretudo sete anos de mentiras • mis-tificações de uma propaganda semresquício de escrúpulos • de dlgnlda-de. Muitas pessoa* de mentalidade)iormada a» ambleata pplitk» oato>

rlor a 1930 sub-estlmaram os efeitosda campanha materialista na infeii-gencia e nos senfimenfos das gera-çôes mais novas, que nunca viramoutra interpretação do Estado senãoa que lhes oferecia o usurpador deseu governo. Sete anos, ao contráriodo que parece ao mx. Gefúlio Varga»,#<5o um Jongo lapso de tempo na vidados povos. O caso é que esses seteanos de ditadura conseguiram dissoJ-ver a conceltuaçâo dos problemasgerais de Interesse público, confun-dindo os sistemas deles decorrentes,os quais por sua vez deixaram de ge-rar a orientação dos partidos e adisciplina que seria a fórmula desuas reais atividades. Ao sair do tu-nel da ditadura a nação parece otus-cada pela lux da liberdade nâo «a-bendo o uso a dar aos direitos quetão lnopinadamente conquistou.

O fenômeno tem, aliás, explica-ções plfvszívels. A primeira delas é aVrréncio do* chefes espirituais, df**$oja de isasi Gok$»( tanto mala t*aí6>

- J. E. DE MACEDO SOARES -vel na quadra da vida em que esseschefes atingem o mais alto grau deautoridade mental. Depois é a verifi-cada, e nunca assaz lamentada, insu-flciência de confato JornaJisfico comos numerosos e muiío disseminadoscentros de aglomeração do povo noinferior do país. Oufra é a Indlferen-ça pelos deveres da Inteligência e dacrítica no senfido do Interesse públi-co, que muifos /ornais • jornalistasmanifestam, alegando a algidex dosinteresses mercantis das empresas oudas pessoas nelas envolvidas.

O caso é que se conseguiu verifl-car agora que grande parte da 'po-puiação pauiisfa, isfo é, da populaçãobrasileira mais informada nos nego-cios e transações particulares, noconjunto das atividades sociais, nasmais arrojadas Iniciativas da produ-Çfitf remuneradora — apresenta-secompletamente alheia e atê Indlferen-te ao caminho gue o país fomará de-pois de consumada sua JiJberfaçtSo do

Sem dúvida, toda gente em SãoPaulo manifesta Invencível repugnân-cia ao sr. Getúiio Vargas lembrando-se dos^ prejuízos, das humilhações,dos incômodos e sofrimentos que o di-tador sistematicamente lhe infligiuno "curto espaço de quinze anos" degoverno discricionário. Verdadeira-mente porém, essa repugnância nâoiasfa para *• livrarem do mal insu-porfáveJ • o pauiisfa da classe mé-dia nâo externa nenhum desejo desair dessa atitude negativa para fazeralguma coisa de eficaz em seu pró-prio benefício.

Surge, entretanto, dessa paisagemcinzenta em São Paulo uma mocida-de universitária ou formada na espl-xltualidade acadêmica e já agora emcontato com a vida prática — de umvigor, de uma objetividade patriótica,de uma força compreensiva — queleva o* mai* veJhos a atrlbuhem-lhemilagrosa Intuição dos magnos pro-blemas da vida política da nação.

CoDiMMtMt fine at orgaaisaga»

Jburocrdfica e "porrefeira" do "quere-mos Getúiio", o cinismo e a indife-rença da Interventoria Federal, a açãocompressora e corruptora do Minisferio do Trabalho, pouca impressão nosproduziram. A algidez, o con/ormismo.a complacência apenas indisposta daclasse média, do homem da rua, dccasa de família — ê que nos alarma-ram seriamente. Contudo o brio, o en-tusiasmo cívico, o amor às idéias damocldade paulista nos consolaram; eo que é mafs, nos encheram de ànimee de esperanças.

Quando o togo que inflama mr.povo no amor à liberdade vem docoração de seus moços e quando sãoeles que lhe imprimem o movimentoreivlndicador de seus direitos — po-demos contar como certo o triunfonacional assim orientado e sustenta-do. Os indiferentes, os egoístas, os cí-nicos são a geada matinal que as con-vlcções ardentes fundem e dissolvem,acabando absorvida na ierra que mal

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Page 2: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

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' Rio de Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

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COBREM QUANTO QUISEREM(Oonc jnv- da 1' P*f->

que oonsultaria antes oi dadosestatísticos atuais,

FALA O SR. ABOARRENVULT

A secrciarla d. Estelnnla 10o relatório aprovado ao melo-cila. pelo ministro mus. que aprópria assomblOla nlndii iiniiapor não aprovado. Logo de-pcls tomn n palavra o sr.Abgar .Rcnaull, Agradece aspolmas com que foi saudado erefere que essa ncolhldn repre-sentava para ele a impressãode não ser "nem uni Intruso,nem um observador". Depoisdeclara: Também sou um dosves:os! e confessa que não des-conhece os problemas do enfl-nn e sabe que os diretores nàopretendem senão o desenvolvi-meni o do ensino, não só emquantidade, mas. em qualidade.Que o pcnsamenlo do ministrorecomendando "dar-vos oficial-menle conhecimento de que oseu animo pc-soal e funcional"ô cclnborar com os dlrclorcs, ocolocava A vonlade ainda Lê o

giimas fíntas. mas. o ataque dt-reto á qucslflo vital fá-lo res-ponder (|iie o auxilio será emdinheiro. O profc.sor Bllten-court Silvn. de Niterói, eselo-rece que o aumento de alunosnas classes só resolve umn pnr-íe do problema non grandes co-legloí. mas. nos que tim lur-msiB Inferiores o 40, nfto. Osr. Abgar refpondc que "essesrasos podem ser excluídos dnregulamentação", ao que o In-lerpclantp acrescenta: — Pode-mos nomeft-ln nesso patrononcs.a reguhmentaç&o... (RI-ww e oalmas).ESCOLAS PRIMARIAS NAO

RESISTIRÃO UM MÉSOs srs. Ern-inl Cardoso e

Mourfto Vieira Filho afirmamque ns escolas primarias dossubúrbios, que educam 85.000crianças, nfto rcslstlr&o ao pa-gnmento de um, mês de sala-rios pos professores, sendo ne-cessarlo auxll'o até o fim domes para nue cumnram a leiO dr. Abgnr reconhece que.n.sre caso "a sltuneflo é mais

despacho do ministro. l.sVc é j 5™vne_ rr?-™P ,ei 8UP_!i-__ ° pro

..provando e resolvendo nomear I „?,?°r_?a,mn _,m_ p ,ho » ""

No "Jardim dns Rosns", na Casa Branca, o presidente Truman faz a entrega uogeneral Dwiglit 0, E.seti.iower da "Service Mcdal", pelos extraordinários ser-viços presi • los nos Estados Unidos c ao povo de todas as Nações Unidas", Aolado, vô-se a sra. Eisenhower (Telefoto recebida on tem, por intermédio do

Coordenador, de Washington).

comissões para estudar cartaumn das exigências mínima.-!

gulr. nrofere brllhinte oraçãoAcentua que o Ministério da

dos estabelecimentos, inencs ! F/U_,.?a° _?_ f,í!lxnra levar Pel

INJUSTIFICÁVEL AUMENTO NO PRE-DAS PASSAGENSÇO

CrS 16 40 e CrS 20.W. respec-tivainente. enquanto nos pagamCrS 26.00 o numa comissão dc30%. em média. Aliás, de quevalem ,50 cruzeiros diários paraum trabalhador que tenha tresfilhos como eu. e mais a res-ponsabilldad-o das multas ? |Acho. nor.m, oue o nosso au-mento d_ve <ier dado sem pre-luizo do publico.

MINAS DE DINHEIRO

(Conclusão da 1* pag. )

licença em virtude de uma ln-tervençáo cirúrgica.

Ao mesmo tempo — con-.n.ua ele — todos nós. empre-Eados de ônibus, estamos sub-metidos a um regime de saláriomínimo e de comissões que naocorresponde, de mancirn ne-nhuma, ás necessidad da vidade hoje.'O aumento dn_ passa-itens me pnrece uma exorbitai!-ciu. de vez que importará emum acréscimo das despesasdo.s passacelros.

LUCROS FABULOSOS

E continuando:Para o cidadão que desce

pela manha, volti. á casa nahora do almoço e paga. atual- jmente. 1 cruzeiro por passagem. |o aumento representará 8 cru- de dinheiro. Na linha 20. aueiros de despesa diária de ôni- média de lucro diário é de 600bus. Por outro lado. daquelas ¦ cruzeiros, mas. na Carioca porempresas, com 6 carros e açora exemplo é de 90r> ou mil As90 mil cruzeiros mensais dc j Unhas mnls rendosas sfto citalucros, passará a ter 180 mil. ultima. d« numero 11. que fa»

Reengajamento dePraças e Sargentos

No ponto final da linha 20.r.ralaú-Praca Mauá. da empre-sa Elite, um trocador apontapara tres ônibus eníilelrados,esperando a rendiç&o das tur-mas. c declara:

— Para nós. aquilo all éKanha-p..o: para o publico emelo de transporte: para os seusdonos é uma verdadeira mina

o traleto THuoa-lonnema p asdo Brás de Pina A Praça Tira-dentes (Estrela do Norte) SipnzPena-Dunue dc Caxias (Rel.im-pago) e Meler-Miarechal Hermes(Suburbana).

E é quase certo que se foratendida a nossa solicitação,adeus comissões I

Mieuel Machado Miguel, mo-torlsta da mesma companhiaaborda especificamente a uues-tão dns comissões:

— As comissões variam de Outros acrescentam, em coro;empresa para empresa e. de — O negocio é rendoso,fato, nfto resolvem a< nossas i Dizem o mesmo os motorls-dificuldades. O interessante tas e trocadores das outrasparn nôs seria um ordenado tlxo , eomoanhlaa considerando todos<i« 50 cruzeiros diários e pro- | eles otip o aumento dos ortíe-porcionalmente á mesma oase.parn o.s troco dores e despnchnn-tes, que no momento receoem

Milhões de pessoasaclamam Eisenhower

em Nova York(Con-Inale da 1' paf.)

branca no tom cinzento da d-dade.

Exceto as fabricas dc guerra,iodo o comercio suspendeu suasa.,..(iuoes para homenagear ».herói. Muitos operários dnsIndustrias hell ns, entretantoobtiveram licença ara ver odesiile. As autoridades poli-ciais calculam que somente naQuinto Avenida criavam con-gregados dois milhões de pes-noas. Eisenhower sorriu comode costume quando foi saudadoEstrondosamente ao descer noaeroporto o aparelho que oconuuzia, pro.cder.te de Wai-hington. Muitas pessoas ha-viam estado esperundo-o uoaeroporto desde a madrugada

Eisenhower desceu do avláo Aa10 horaa da manhã.

' Nove mil policiais foram dis-

tribuido- para a manutenção daordem, sendo lnstalado_ postosde socorro em lugares estrate-gicos para atender aos aciden

nados nãn deve Histlfi.nr a ei-ta no nrecn das nassneens. So-monte os funcionários da Ex-celslor. lá de ordenados aumen-tadns mmo ns outros pmore-eados da Light. estfto alheiosao caso

Ai"""-tn Parra, chapa 210 11-nha 83 (Barfio Drumond-Snn-f_ Ritai sintetisa o pensamen-to dos coleens:

I A questfio de aumentar ounílo o nreco das oassacrens nâo"f-*- or, n-.-or,oi riT cnmnanhla.Já fomos satlífrltos e hoie es-t^mns enm ordenados rnüoavels.Tair>b"m nftn nos Interessa oca.o das comissões, porque nftoas temos.

ALTERADA A LEI DO SER-VIÇO MILITAR

O chefe do Ooverno assinouontem um decreto-lei nlternn-do H'sposltlvo8 da Lei do Ser-viço Mili tar no nue rtlsnôe so-hrc r^en^a lamento. DNnõe e.sspilpcretn-lol nue as praças doKxerrltn nodem ser reençala-dis no limite das nercentacensflxp^ns ni.nndo solicitarem ea*.nmediria findo o sen nrazo dcerTninmen'o e ^itisflrerern n«rpr">|''tns dns nlln"ns "a" "b"e "c" dn nrl. 111 dn l-»*l n'te-rHdn. terem m.rn. de 30 anosde Idade e pstnrem nDtns noHüéfiüa e <_rndi'nc*o superior sehniivpr Pod^rfln recn^nlir tam-h°m os ?n<: o 3os. «tprpPnrns ra-dlntnlP,T''nfls'ns. desde nue essae^noess^o os Inve n nltrpnassar35 nros dp IdqHp fir^ilmentetratados sPo os los. e 2os. sarrron*',s dn in«mn nuadro. nin.i-do hijnm ascendido a essisirrnritneftos rtvTftnfp n ipmuo emnue por motlvn de susno^s^od" |i""-"'-'mPnto, psrmancrlan.em sprvtco

0« 3ns sargentos rndlntelp-ernf's»ns orn em serviço pode-rfto rppnrmlnr-s" rlo^^p nuecom essa onno»ssfto nfto ultra-passem 40 nnos.

— ¦-¦ — ¦ —+mm u ¦ ¦ ¦

Exposição interna-cional

PORTO ALEORE 19 (A. Ni— Em Uniqrualqn'' lá se f«zpmerrn^dos nrpn<>»-n tivos pprn arenM^nonn da [.'iisVín Tnter-nno'"nil nup tp-ft ]'i"nr nn--.'ipln. rldndp on, outubro nro-xlmn. nnr nor,i".n dn tomnnrn-d"\ dns fpst»|ns mmnmori tivosdl ('-Tinrur-^nn da -nnte In.rr.nnoionnl Os trnbnlbn^ ps^o-T^n rnnrd,,n<"'ns ne^ í.ooíp-dndp ATionio Pas^orl1 d<mn«iomunlelnlo A fim de tra^r denss"ntos rpl->cinnarios com aren^znc^n Hn coi-tn^e. s"!íu1iinirn a Cnnttpi Ha Reo\iW."n oar. Fdnir-i-n .T-on"»s. n-pfH«n- | cãçáoYcnfiima

parn esltidnr n redução do cur-riculo escolnr, Nesie ponto, oministro faz questão rie Inter-vir sozinho, podendo apenasaceitar surcsIócs Quando aforma de auxilio flnancc.rolmrdlaio, náo será subvencftoO ministro estudará a formade auxilio possível, yue as co-missões nfto retarçlnrlim o tra-bnlho. porque fariam per an-dar o mais depressa possívelQue o ministro pretendia

"dnraos coIcrIos nquiln de que elesnecessitam pnra continuar a vl-ver".

O PRESENTE DB GREGORepele a exprossfto presentede irrego empregada pelos dl-

relores de eclegio e paru a re-vogaçáo dn taxa de Inspeção daesin monumental expllciição;que a opinião publica nio co>nhece bem o problema e. se r>drcrelo revogando a taxa sem «crlnçfto de um "ônus" corre"-pondente toda Rente pensariaque o governo esinrla ..Jtidnnrindemais os e_tahclecitnpnios decn.ino. Depois, o dccrelo ío-ria regulamentado e o regula-menlacfto equilibraria as cot-sas, reduzindo o sentido dn perccnia^cm rie grnluldndes estn-belcclcias no que os coIcrIos Jftdfto "molu próprio".

A e_ta altura os dctmies scIniciam, porque os diretorafirmam que é mesmo pje_en-le de grego. Até o presidenteda mesa repete que è presen-te de grego. O sr. Abgni Re-nnult responde sempre com opasse da regulamentação mns.a desconfiança é palcnle e ciaiem dlanie a argumentação dnrepresentante do ministro jánáo é firme. O proiessor Al-cldes Rosa afirma que é maisdo que presente de grego, por-que sai muito mais caro Res-ponde o sr. Abgar que' náoi novidade para o mlnisié-rio, ao que o professor Alei-des Rasa exclama com Ironia:— Graças a Deus!

A uma observação rie que haverdadeiro flanlco entre os dl-relores rie colégio, o sr. Ab-gar responde:

- Que ha pânico, ha. Tantoque os diretores de colégios eeu mesmo es!amos aqui.

AUXILIO EM DINHEIROO professei Plínio Lelie sus-

cila a questão de se foi mesmopormiiido o actesclmo de 5alunos em cada turma ele-vando o maximo a 50. O di-retor do Departamento de Edu-

O professor

.«n difundida |pnHa de oue osHl»p'nrps d« enleelos slo 'nrius-tr|p|s Ho "nslno o que rpriun-dm» om ripsnrpsMnrlo rle. clsweDo'pndp vppmon»«mpnt-p ns es-oniü« nrlmnH-< r,« noti"lns*deInrnnl* do Interior f (oleira-m"i HlrMHo* nor dM-etn—s HeenWins r^n |n»erlor po SlnH|-etn onnfnssrinHn.íp l~oipazesHi r...mr,-1r o pn--M.|n nfl4.

r'M nnit^o ri" rnNFETiO nrnf I.nn»s H., Arsls faz

nn'ar nup ns mp^Hm tnmadasrcln »»l"l«!»prin Hn Ed'imo*o'i"'ii',''o Hootornoft".1» Ho sr Ab-

r^s nvn v'rt«H« dn Hnsrnifl^n-rn dn nnl»>|*n n,,l,lIo'\ Fn*ftonu» spln o tr AK»rar o nHvn.friH0 Hns Htrofnrps. nor nmn«ori-. ,*• nHfiMvos nue enhemen~.n luvo sn*"-p »ni'p|p nntn-v»l o^tifo^nF mtr A nr. Ah~nrmnntfn^n, nos'R nUitrn o n*n-«iimnr,»^. Hn nn» n n"r"»ntn dism-nc-ii,.^. », <«rln lnntn nnr-ntto n r»nn*rit(Tn p ,-in^r.1-! rolsn.ni<m«r,-r,,i f. „inrr,,.,m fp7 (jre-v» "nr l<«n P^l-ín^n em m-^n-tpl-fl, o nrn' r nn"_ ri(. A<s<'|« tn-r"o>| n r"mn iir< «unionto de*^1a**1o Hp^ r^jrínrrlT-^R TPCP-h^r.^0 ¦•.----•, n'''¦«•*'n.n~f'i (tf) nro-f^srnr Prnnn| /"irHncn do nup j

^n purnuotl^n 14 p*tnvn fnrat*n i»nii Afinnl. fn» umn nrn-i"'1! nup »i«tir Hn H|""xn•-.'"1.1-1 Hn nrn'ncsor n"n foi—i"l'n h"»m roroM^n n«lo rpnnrtpr a . fln s«r n'inrif4n rti->rnnvn

rns Tr-n n"-r>-(»(it fln sr /*h""rpn-i-mif rr.Mnr.se cia rpunl-to

mlisoea tenham o praso mâxl-mo de 60 dias nara concluir o»seu, trabalho, Aprovado, con-tra o voto do prof. Adai ioO MINISTRO NAO K DONO

1)0 CURRÍCULOA 3." proposta foi do sr. fii-

nio Leite pedindo a inclusàorio diretores de colégio em co-missões pnra resolver tambéma reduçào do currículo pois nes-se ponto o mini "tro se reserva-ra 0 ui.elto de agir sozinho O..ror. Adauto Câmara se ma-nlfe.ta absolutamente contra-rio. Acha que o sr. Cnpan"matem autorlrinde soberana pararesolver o que compete nos dl-retores o o que lhe compete.Seria uma abertaçfto da éticaImporturar o ministro com essepedido classificado polo ornriorde "petulnnte" O sr. Melo Cnm-pos nota que o currículo é asagrada escritura do ministro e,n»siintn essencialmente técnl-co só pode ser re~nlvlrin rom anartldpaçSo de quem lh°? so-fre o pesn: os dlrotorc de co-leglo O professor I_opcs rie As-sis o o professor Mr.ii.ftn npoiama pronnstn e o pref Plínio Lei-te, em melo n umn exlicncfto.retifica um "queremos" para"despíamos", o nne tm? nlçunsrisos -e faz cessar a dl«cus»flojtendo lugnr ft votação dn pro-pn«ta, aprovada por unanimi-Hnrip.RECOMPOSTA A DIRETORIA

A sesrnlr os trnhnlhos pas-atna uma fasp naolfica: reonnstl-tulc^o da diretoria de nrnrriocnm os estatutos á vhta dflsronurcias do presidentp e dovl"e-nre<:ldrntc, recpe"tlvamen-tp prof T.nfnvette Corte'' e Pre-dTlw. Rlb^lrll A a-tfemMõlatomn conhecimento das duascoisas anrnvn mocfto de npre-co aos dpm^sinnnrio' e forta-lece a poslrftn dn rilretnrln vo-tnndo anlausos A sun ntun"ftoem defen das Intrresses daclnssp ne^tp ngltnHo porlndn dpsua vida Dn comtitnieftn dannva dlretorln Hpmos ontemnntiela ho'p rorflrmnHn.

A MALSTNAOA IMPRENSAEnoprrnnHn a reunido o prn-

fpssnr An«plmo Pn>=roa fez q"es-Wn Hp pna'torer mnl« umn vezn ntunofin dn Imnrortsn df quepram hó-"v>Hp«i o-- dlro»orp« Hemlpizlo Doolnra que tft" rlTntem tldn a mnin^wlin dosInrnnlNtns esppein'l7nrin« queIA ouviu aciiqacftrs do que oRlnHirntn npçrn'-a caríssimo Oipo nnt|o|n>-lo Por i^n rnpsmoTia o"ei'tíln de declarar, em

altn p hom «nm. qup n úpl^nni"ntTi. nto HpviHr. t> pí-n rocll-mnHn. o-n a "rntidão do Sindl-e"fn e ria classe.

0 discurso do bri-gadeiro

KA OPINIÃO DOS SEUSCONCIDADÃOS

"Com e_»« discurio o bri<tr(luiro u__l.ii.iu o coii-Miido «I-.aiiu.ui.liu", disse o »r. OdilonDraga, ex-mlnislro da AKri-ml iui a. que renunciou poro. Milão do golpe d» listudo."nie teve um UUUIIlo de _ince-riilndc e de simputia coii.uui-cuii>us. Ttm o bilgatlülro oraro dom de Inspirar confiuu-ça. Por outro Indo inostn.il-se esclarecido e setfurn ,<-.Iniiur dn nossa politica inter-nu u externo. O seu discurso.orolerldo com « maeMrla (|«um oindor veterano, foi pa-ru nós uma gratíssima «urpresa. Acredito que influir*,ooderosn.nente paru a vllorladn U. D. N. Espero mesmo qu*cimentará a solidariedade nu«om derredor do seu nome reu-ne Indns as correnles demo-c.nlicns do pais. prlnelpslmen-te as de mais avançado Idea-Usino",

0 Cel. Felipe Moreira LI-mn, veterano de luln anil-fnseislns. disse: "O comi< 1ode Pacaembu', assinalando mInicio da campanha pela can-ililndura do brigadeiro Eduar-do fiomes. autoriza ai maio-res esperanças no pleno exi-lo dns fnrçn. democráticas dopnls. empenhadas, neste mo-mento. em arrunea-Io do ato-leiro em que se vem debateu-do. humilhado • escarnecidopeln quadrilha que se apossoudo poder, desde aquela nefan-dn nnile de 10 de novermt-rode 37 A pnlnvra do cândida-to. comedida e, sensata, revê-lou o Ik-Io equilíbrio dessa «l-mn. firme e serena que noanccstumnn.os a admirar. de.*d«os nrimeiroj passos na vidanulilien

O pais dev» confiar nonorta-lmndelra de sua reden-ção. Kle nunca mentiu, nun-ea despistou, nunca deixou cO-mn estA nnra ver como fica,nunca fnlhnu no passado, naofnl.inrft nn presente. Sua mi»-aüci rle a r.imprlrA sejam q_»'«iforem ns nhslneulos qup tiverdc enfrentar.

flrsln nn povo brasllelmnpnln-ln na anl.ia tarefa arçnll/nr, «n-rrandn-n nas urnascem umn vntnçSn nUe exnri.m«un repulsa A miserável «Ittin-'•An a que fnl arrastado a'e••erln nnnlo, nnr sun nrnnrlarnlnn de corrente Ha Soa pas-¦IvMnrip, de sita fnlla de \l-cll.inrln e csplrltn de luta".

mi' ¦S»-» *«T»f -1 r*f>

te da *ssno|n«ln Cnmorcl-1 At plinio Lelle quer saber sepopi.Hoftn Hp tTril_.i'"li«n o"hlg« pn«:<.-iilHn Hn r-oi^r onfimlnis.r-i n"ln |r>«.,-,,.-nça0 da pon(e"Gsnernl Justo".

governo está ou não no pro-posilo de suprir em dinheirons necessidades Imediatas doscolégios. O sr. Abgar aplica ai-

I_nn.tn»»moi % _It_i,..,., a titulo

ia InformacSn. • .•tndo da políticaati arara adotnda p«lo« cumnnli-tat am.rlranni Hderadna por EarlBrowder, Na parte qn* hoje tra-diiT.lmoa. da publi.aç*,, feita no or-rio marxista americano "Üailv

. Worker". o .amou,, líder franc.atadOS. A manhã estava algo examln» a critica feita pelo comuquente • úmida, o que aumen- nlata wuiiam 7,. Fo.t-T ao diri-tava O calor. EisennOWtr per- a^nte americano Browder.

manecéu de pé em seu automo- Depois d« mencionar a mensagemVel durante tOdO O trajeto pela «J Browder a teus companheiros aPuinta Avenida até 0 ediliClO

' Fts '"• """"" p;™» a campanha daií uiii-k '»""," ." ... esclsreclmimto dns ohjetlvns da no-va A.snclacfln em nne .. converteuo antigo Partido Homunista amerleano, para levsr avante a "políticaonltSria" recomendada por Brnw-der. o líder fmncAs Jncnues Duelospsss» a historisr a orientação deBrowder em relaçln as elelçffea, pro-blema que perdeu atualidade, pola

TEERÃ NÃO É UMAPLATAFORMA POLÍTICA

APENAS UM DOCUMENTO DIPLO MATIC0 - DÜCL0S CRITICA ASILUSÕES OPORTUNISTAS DE BROWDER

da Municipalidade. De vez emquando, inednava-se par agra-decer as aclamações e olhavapara cima para devolver as -au-da,-ôes das pessoas que enchiamas janelas.

Ao íalar na Municipalidade,onde O prefeito Kiorello L»

^Pf. '^riVriT^vã* vSV! •"2^"^no\rT»rdo7man-,d,on.,ur£ASANCrlt S WHW: outro Pa„. Baseou-..

mesma, Eisenhower disse nâomerecer as manifestações que .lhe dl pensavam. Declarou que Itai demonstração "não era por- |que um indivíduo, um norte- .americano, tivesse regressadoüa guerra. Era o regozijo peloiato de se ter cumprido umatarefa desagradável uma tare-ia ingrata que terminara.Quanto melhor seria que nftotivesse havido causa para e?seregozijo, que nfto tivesse havidoguerra!"

A seguir advertiu que a ma-quinaria internacional paramanter a paz não é suficientepara impeciir as guerras e queos Estados Unidos necessitamter fortes por si mesmos. Maisadiante, acrescentou : "Se ti-vermos de viver anos de paz,aos quais tem direito est.'' mun-cio fatiRivoo — o que desejamosespecialmente para nossos fl-lhos — devemos entfto ser for-tes e e.nar prontos pnra cnnne-rar no espirito da verdadeira

È_4«aaa__ • da to-_u_se-4__A0

toda a atitude n, "«nprema naees-aldade de canhar a guerra".

Duelos descreve. entSu, a estrutu-ra da Associação Politica Comunista.

— A onranliaçSo estalar bâ»le„ 4o eli.be territorial, cuja assemhla.a»eral a* re_n« nma vei por mts.Ent.e ni meetinri gerais dos aensmembros todo e trabalho planeadopelo clube 4 -Uteeutado pelo comitê,constituído pelos membros mala a»Vvoa. Os olubes snbnrdlnam ee aoaconselhoa racionais da APfl. Aprincipal nrcaniiaçío da APO 4 oComilé Nacional, eleito por doisanna no conirrosso da AssoclaçSu. Oaeu presidenta <} nnr.» vice presi-dentes eleitos ,ielo congresso cona-tltuem a organlzaçSn dirigente par-manente d„ Associação.

Wllllamson, lecretarlo da organi-_acto, explicou ao .nngresao, noaaegulntes termos, a centrallsmo 4«-mocrático adotado pela AsaoclaçSo;

"... -5mbor„ mantendo uma éltra-tura a um minimo de exigências or-r_.nl._» eompatlvela oom a caráterd* ama asaoe!a;lo politica a aduca-elonal mai-iata, 4ava_.es aoaaadar

âe awaiaaata te

baia. acentuar qaa a democracia 4uma rua com mSo a rnntramío. dneomecn ao fim • do fim ao começo,a e'imlnar toda rígidas da organlia-çSo."

Explicando quem pude pertencerS Associação, escreva o orgin ofielal. "Daily Worker": "86 podamos pedir aos novoa membros lealdade aos princípios acessíveis a todoa oa trabalhadores, dedicacSo aosdevares fundamentais da açín. hoje;mais a boa vontade a o desejo deestudar a programa « a hlstori* , ateoria que fará deles experimenta-d«s comunistas. E acima de tudo avontade da lutar, de sacrificar-se naguma ds espéel„ humana contra aeacravUseío natlsta 4 a primeiraexigência para m entrada no Parti-do Comunista". (Mlnor, D. W., ia-varelro da 1944).

Ao tempo da sua dlssotuçlo e t.0. .americano, aagundo Browder. ti-nha 80.000 membrua aem contar10.000 qn„ estavam ne exercito.Segundo aa dectsffes do seu con-greaio. todoa os membros do P. 0.passaram a membros do APO, da-vendo Inseraver-se 5t4 4 de julho do1944. Regundo n "Daily Worker".at* IS de julho desse ano nem45.000 pessoas aa haviam Inaorito.

IDOMBÇÀ A CRITICA DBX.T.CLO-

— Ban analisar am detalho todaa poslctn da Browder sobra a disse-Inçío do P. 0 americano a a criaCâo da Associação PoMtlca Oomu-nista, e s«m faser uma critica desen-volvida A sua posIçKn, pode-se noentanto dedusir de tudo o que ficoudito as seguintes eoncluslies:

1 — O rumo tomado pela llderane* de Browder concluiu, na pratlca, pela liquidação do partido poli-tleo Independente da clasaa traba-Ihadura nos Estados Unidos.

1 — A despeito das deelara{9esaceroa do reconhecimento doa prln-clplas do marxismo, esvamoa assistindo a uma evldenta ravialo domarxismo por parta da Browder ao.oi adeptos, revisão qme aa oxpri-ata a* eaaaalaa 4a nas _»» 4*

ünldne; B, poealnlltdade 4a n-pressío da luta de c'assea no pe-rtodo de apAs guerra . no eatahelacimento da harmonia entra traha-lho e capital.

*. — Pela tranaformnolo da de-flaraç*., dos governos alladoa emTeerl. que 4 um documento de carater diplomático, numa plataformapolítica da pas de classes nos Esta-dns Unldus, nn periodo de apóaguer-ra os comunistas smerlc.nns estloCfv/nrmandii. de modo rsdlcal. n ian-tido da declarnçgo de TcerB e se-melam perigosas llusfles oportunta-tas qua exercírgo Influencia nega-tiva no movimento trabalhista ame-r'ean„ sa nllo tiverem a neceasârHréplica.

4 — Segundo ta aab. ati agora,oa partidos comunista! da muituspataea nin aprovaram a poalçin daBrowder a varioa partidos coma-nistas (por exemplo os da UnliaSul Americana a d» Austrália) ene-garam a tomar poslçii abertamentecontra eesa atitude, enquanto oapartidos comunlstaa de várlna pai-sea americanos (Cuba, Colômbia),consideraram correta a posleio doacomunistas norte-amarlcanoa a amgeral eegulram o mesmo caminho.

Tala ato os fatos. Tais na elamantoa da compreensão qne parml-tl.io formar nm Juii„ sobra a diaeolueio do P. 0. americano. Oacomunistas franceaes nin deixarãode examini-la I. lu> da critica mar-xista-leninista os argumentoa da-senvnlvidos para justificar a dlsao-luçSo do P. 0 Americeno.

CONCLUSÃO DB DUCLO»Na edi(,lln de amanhl. as conclu-

aft-S da critica de Jhcques Duelos,e lider comunista frsn. . s. afinaladotadas pelos próprios comunistasamericanos. E' evidente que a suacritica nio visa apenas o ato materlal da dlssoluçlo do P. 0. sme-rlcano a sua transformação ata assoclatiu politlca, pois o ato em sinio teria maior significação, a simoi fundamentei, ri t«g*t, a oríen-tagão, o», seja, • , linha" aeguidamar Browdas yaaa a ia»

rRF.T !¦'»"•">« «w TODAOTHFM

A nrof Alfreirfrir. fie Pnlva ePnii7i r»i» oue o aumento deIn^flcSo rifla tnrrníl^ tra* nrplul-rn. de rres nrr.»ng. a Sflher:no^^Tirrir-a "»tn lmnnsslr>l'Ma.de fle^ rlar ntil^s a t«n'os ain-nos- rt» rWi-m rr»ntpr1'>l peltIm^nTUiMi^ortp rfe uma silar.r>"«t'-*,i"''. norq ron'er 30 re-f>nU»,r HO q|,,no<;. _!(, -.,1,,^.

nf^,„i„i. »r„ft,n n"ls o]"-ns cnn-

r1^»*n H« «« frnr-^forly romo ffTIl-

floVxnf «c n*r> rpmo Hn (W6S4»5o Pmnnq, Tífiurn tormtni nnr nedlr•i nr-on... i ,4f HTn pfl"!"] rin ea-J-,lnofn Hn cr aVit^j- para nnvir

Tor.|tn p tnmi hi^sr na mesa.R' ijnhrf» pcr-nlnl nrlmo rl"«l Cl"«>m"**i Tcnm-n mifr fn^ar. Tnsol-

j yiMiMorip tTm^«m de cursos; prim-H.-,» ni'>"f,(lnc nnr escnlis

SPCnrlorio»! o r<.n|*«0 aproval„,.l'.-n.'.o..i p ri»*)*"* -Rf».

VOTAP*o nA<? PROPOSTASI Denols de a'~iin« debates sem

relevaria, o nrpsMente conse-rue nAr pm volnr,,<n fl nropostado Drof. Onmfl T,<ma Ptmn na-r<í (ina a nsspmblAta se nronnn-rle sobre se os ^tis do reli-torln copsiibatanctnm ns osdI-rnrn^H m,r,1mfts dos pstab"l,,cl-mantos de er>«:1-o secundárioromerclpl e nrlmnrio. Anrovado unanimemente A seg"ndat"rnh?m dn nrof Gim« Lim-PUbn é no seprldo de se nedi'auxilio flronrp^o do KovenT"no nraro de .10 dias. Assurtt'Bmr-lTvcntp S'«r"tldp. Pala oprof. Mourfto Plho, que nftonod»»-A esse auxilio sem um em-nresMmo n-prnso. intervém nomesmo sentido o prof. CarlosWerneck. assume o nrof. PlínioLeite o comando da questftopara remidi. r o empréstimo sobqualquer forma oue supusesseainda restar alguma capaclda-de financeira para os coleoiospagarem Imposto. O prof.Adauto Câmara compHca ascoisas tentando a defesa daautoridade inviolável do mi-nistro. _. _

O SR. GETULIO VARGASPELO PREÇO LIVRE /

Em meio á üiscuss&o que seanima cada vez mais o presi-dente num ligeiro cochilo, paraesclarecer a situação, cal naconfissão de que o ministro Ça-panema revelara ter ouvido,ontem mesmo, do sr. OctulioVargas, sua opinifto favorávelti liberaç&o do preço do ensi-no, o que fora rejeitado pelosdiretore». _. _

DINHEIRO. MAS, COMO TO professor Plínio Leite dia

que o fato está na forma dogoverno dar o dinheiro de queoa colégios precisam. Se nfto èsubvenção, è empréstimo. Eempréstimo n&o pode ser one-roso nem a curto prazo. A nftoser que o ministro descubrauma terceira forma. O profes-sor Lopes de Assis apoia agorafortemente o sr. Plínio Leite.Discussões criam luz e se con-segue uma r.daç&o que satls-fa«, propondo ao mini-tro queo auxilio se|a concedido no pra-zo de 30 dias e, caso venha emforma de empréstimo, tenhacomo íçnrantia única o FundoNacional de Educaçfto, que, porsinal, ainda nfto existe.

A seguir é aprovada a pro-posta, também do prof. Gamí.Lima pilho para qua aeja p«-

w WaítímXmm *m as ••»

Divulgadas em avulsos asInstruções para o alistamentoAS AUDIÊNCIAS DO PRESIDENTE DO TRIBU-

NAL SUPERIOR ELEITORALcruzeirot, ao presidente do Tri-bunal Regional do Distrito, de-sembargador Afranio Antcnloda Costa, para atender aa de«-pejas Iniciais de Instalação e daexnediente do Tribunal Rcglo-nal da capital da Republica.

Jâ se acham publicadas aainstruções regulando o alista-mento eleitoral em todo o pala.Atendendo, porém, a que aediçfio do "Dlarlo da Justiça",

j esgotou se pouco depois, o ml-nistro Joíé Linhares, presiden-le do Tribunnl Superior, deacordo com a Imprensa Nacio-nal. mandou publicar tais Ins-trueôes, cm avulsos, que seràopostos & venda, a partir aehoje.

Por outro lado, aa referidasInstruções serão publicadas emtodos os Jornais oficiais dosEsiados.

QUANDO OS JUIZESMUNICIPAIS PODEM

SERVIR COMO CHEFESDE ZONAS

, Respondendo a uma cônsul-Ia que lhe tora feita, o ministro José Linhares declarou aoTribunal Eleitoral do Piauí quesomente o Juiz de direito podechefiar zona eleitoral, em co-marca.

Quando, porém, os Jultea mu-nlcipals estiverem em exercíciopleno do cargo de Juiz de Dl-reito poderão exercer as fun-ções de Juizes eleitorais.

Na conformidade da Resolu-çfto n. 4, o presidente doTribunal Superior, autorizou oBanco do Brasil a entregar aimportância de clncoenta mil

A3 AUDIÊNCIAS DO PRE-SIDENTK DO TRIBUNAL

SUPERIORAtendendo ao grande acumu-

lo de serviço quer como presi-dente do Supremo Tribunalquer como presidente da matsalta corte eleitoral do pais, oministro José Linhares, comomedida de ordem, resolveu, on-lem, que receberá diariamenteno Palácio Monroe. dai 15 à_10 heras, todas as pessoas quetiverem interesse a tratar, emmatéria eleitoral. No Sup.e-mo, sò tratará de assuntos quedizem respeito á Justiça Fede-ral.

Recomendou, porém, par»quo das li ás 13, e das 10 às18 horas, o seu Assistente e Se-cretario da Presidência, sr. Bar-reto Pinto receba a todos oaque necessitarem de quaisquerinformações sobre os serviçoaeleitorais.

Os representantes da lmpren-sa seráo recebidos a qualquerra, quer pio prslreenfkileneho a. quer pelo presidente doTribunal, quer pelo assisten-te.

VOLTOU O EMBAIXA-DOR AMERICANO

A BORDO DE UMA FORTALEZA VOADORAA SRA. CARLOS MARTINS

Apôs nma permanência dequase tres semanas nos EstadosUnidos, chegou ontem a estacapital, numa Fortaleza Voado-ra, o embalsíidor norfe-amerien-no sr. Adolf Berle Jr.

Em sua companhia ai aUaiíuas filhas recem-diplomadase a embaixatrlz Carlos MartinsPereira de Souza, qua veioacompanhada também de duasfilhas.

0 México impedirá a inclusão da Espa-nha na organização mundial .

(Conclusa*) Aa 1* pag)

trot entraram em contacto como lider republicano aqui em S.Francisco.

OS REPUBLICANOS EMS. FRANCISCO

Enquanto esteve em S. Fran-cisco, o mês passado, Juan Ne-grin conferenciou com as dele-gações do Canadá, Austrália.Nova Zelândia e o ex-ministrodo Exterior, Alvarez dei Vayo.entrevistou-se com Molotov du-rante sua estada aqui. Emconseqüência, os espanhóis dl-zem ter entrado em contadocom 42 delegações, inclusive aArgentina.

Nos preparativos finais paraa sessão plenária desta .noite,na Comissão Numero Um. Sbertconferenciou com Padilla, en-quanto Oordon Ordas o fe_ comCaatillo Najera. Sbert confe-imetev a___lft mm Qufc^taãUha,

o senador Henri Rolin • o ex-primeiro ministro da França.Paul Bonccur.

Interrogado sobre como sedesenvolve a situação. Sbert declarou á "U .P.", — "Espete-mos a sessfto plenária para verquem se atreve a defender oregime de Franco e do gcve.nolltere do Mandchukuo. que 'ftoos compreendidos na propoMado México.

Qualquer que seja o resulta-du lurldlco. e.-lfi as-, irada avitoria de nossa causa Quemapoiar direta ou Indiretamentea Franco tem sua vida ligatiaa um cadáver lnsepti'to e lnci-ta os povos da comunidade his-pânica á revolução".

Sbert expres.ou que variasdelegações estáo dispooiis aemprestar seu apoio á inieiatl-va de Quintanilla. por.rn, sedesconhece a atitude dos Esla-ám *_*__** * <** ^"_lE__*_____h_.

'mMmimmÈm

Page 3: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

DIARIO CARIOCAi ul-.. iiiiii».».-».»»----..--------.-—.———-ni......ii_i Rio de Janeiro, Quarta-feira. 20 de Junho de 1945

t A MESMO AO BRASIL O GEN. MARK CLARKlambem, o gen. brittenberg participaráVIR

das homenagens á Força ExpedicionáriaA Comissão de Honra de ho-

nmnugens «i K.E.B. levou a-feito ontem pela manha noMinistério da Guerra a sua se-blinda reunião, que íoi presidi-da pelo general Eurico Dutra,com a presença de todos os seusmembros, sendo os trabalhossecretariados pelo coronel BI-xia Machado. Inicialmente fo-ram debatidos Importantes as-suntos para o maior realce dassolenidades que vão ser levadasa efeito nesta capital por oca-sino do regresso dos nossos pa-triclos em fins de Julho vindou-ro, destacando-se a comunica-ção oficial do Governo de Was-hington, transmitida a Comis-são pelo sr. José Roberto deMacfao Soares, responsnvel peloexpediente do Itamarati, da

0 novo redator - chefedo "Correio Paulis-

tano ¦•

Pol eleito, ontem, em reu-nlâo da diretoria do Cor-reio Paulistano S/A, redalor-chefe daquele órgão de Im-prensa, o dr. Aires Mar-tins Torres, conhecido ad-vogado nos auditórios de S.Pnulo e antigo Jornalista Odr. Aires Martins Torresque pertence a tradicionalfamilia fluminense fez par-te da diretoria da AssociaçãoPaulista de Imprensa e é re-dator do "Diário de SâoPaulo" e "Diário da Noi-te".

aceitação do convite feito aosgenerais Mark Clark e Critten-berger para virem ao Brasilassistir o desfUe triunfal e re-cepção aos nossos patrícios. As-sim está definitivamente as:on-tada a vinda, dos valorosos re-presentantes dos Exércitos Alia-dos ho antigo "front" ltalla-no. onde atuou a P.E.B. comtanto heroísmo, como pnrte in-tegrande do 5." Exército. Ostrabalhos da Comlsrao foramencerrados cerca de 12 horas.Estiveram presentes os minis-

m ada Mari*-h**. Aeronáuticae Exterior 0 representante dasra. Darci Vargas, arcebispometropolitano, prefeito federalchefes dos E. M. das Forças deTerra, Mnr e Ar, presidentes daCruz Vermelha Brasileira, Clu-be Multar, Associação Comer-ciai. Liga da Defcra Nacional eB.I e o reitor da Univcrsi-dade do Brasil.

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WÊL£7':í**i^mLí'^^^RSE* t '*™ft «* *•» *f i&t^t^M&ml_«___t'*^Ç *W°X_v^__'**.__3«'__i_W'V9 a ¦ &M&Ê^4sWm**áiÍ< **' <*».JI

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) sr.

Quem manda na política do Açúcar:o Instituto ou o Sr. Getulio Vargas ?Contradições administrativas e disparates eco-

nomicos dominam na matéria

Eliozer MngaUiíe» to de-om Marcar, coroado polo Br. Juracl Ma-galha-* • Ba rao d» .tarar.

Instala-se, hoje, o Cur-so de Aperfeiçoamento

para Professores deGeografia

As 6,30 horas de hoje. terá.ugar o ato Inaugural do Cursode Aperfeiçoamento para Pro--essor de Geografia do EnsinoSecundário, promovido pela So-ciedade de Geografia do Riode Janeiro, por Iniciativa do seupresidente embaixador JoséCarlos de Macedo Soares, queíará o discurso Inaugural.

No programa organizado alémde uma serie de conferências,con 'am tambem exibição defilmes de caráter geográfico e3 aulas em seminário onde se-rão debatidos assuntos de Geo-grafia Fisica, de Geografia Hu-mana. de Didática dà Geogra-íia.

No setor de Intercâmbio Cul-tural do Con-elho Nacional deGeoerafia (Praça Gftiilio Var-gas 14. 5." andar) estão abertases lnscriç«5es. podendo o* lnte-ressados obter todas as lnror-mações necessárias.

UNI AO DAS ESQUERDASPELA DEMOCRATIZAÇÃOCHEGA DO EXÍLIO 0 SR. ELIEZER MAGALHÃES - "NÃO CREIO EALUTA DEMOCRÁTICA SEM PARTICIPAÇÃO DAS ESQUERDAS"

O Instituto do Açúcar • doÁlcool, além de todas as conse-quencias econômicas desastro-sas que vai obtendo com a suajá famosa Tabela Diferencial,de tão rulnosos efeitos para aindustria açucareira do pais,vai gerando desde agora um re-sultado que prevlmos desde oinicio: a criação de dlsslden-cias e quesillas entre usineirose plantadores.

E Já alguns plantadores, acir-rados os seus interesses ime-diatos, vém a público fazer ale-gações repletas de um espiritode disputa que a tabela veiocriar e desenvolver entre asduas cla-ses que deveriam co-laborar entre sl para o progres-so nacional e o bem estar dopovo.

Entre estas alegações figuraa de que em Cuba, Java. etc,os plantadores percebem per-centagens sobre o açúcar ob-tido superiores ao que eles piei-

verdade éteam aqui. Ora, ai que as condições, tanto dç na- se possa 0b«er 0 açucartureza econômica quanto legls- ]n rcs condições ccon

I.U..X _J . l*-a —__aa--> — . ala., . t >¦ •*. ,. I II 1 l»*i /» . ¦ i ,i lativa, diferem substancialmen••NÃrf. PRPin FA/I te entre estas regiões produto-llrtV 'UIYI.IIJ EilTl ras da. cana de açucar e as do

nosso país, diversas sempre de

vo elemento: o chefe do Gover-no aprovou a resolução do Con-selho Federal de Comercio Ex-terior sobre a politica açucarei-ra. Nesta, além de se estabele-cerem critérios de melhoria damatéria prima pelo "plantio devariedades selecionadas" de ca-na, se recomendam medidas queassegurem a "modernização doequipamento industrial das usi-nas, a fim de que possa obtero açucar em melhores condi-ções econômicas."

Como conciliar esta idéia"plantios de variedades selecio-nadas" de cana, se esta é com-prada lndescrlminadamente apero, e não interessa a quema cultiva mas apenas a quemlhe dá tratamento industrial, eeste dispõe de possibilidadesmuito limitadas para o cultivoda matéria prima de seu pro-prio consumo ?

Como, por outro lado, "mo-dernizar o equipamento indus-trial das usinas, a fim de que

em me-conomicas".

Venho com um propósitosó: promover a unidade das es-querdas dentro da união nacio-nal, porque não creio em lutademocrática, sem participaçãodas esquerdas, como não achoadmi-sivel uma luta anfl-fas-cista sem a participação deLuiz Carlos Prestes".

Foram estas asrações que o srlhães se limitou a fazer, logoapós saltar do avião que o trou-xe de volta de Bueno", Aires,depois de um exílio de quasenove aros.

NOTAS ANTIGASO exilio de Ellezer Magalhães

..e remonta ao dia 23 de marçode 1935, quando, em seguida &prisão de Pedro Ernesto, partiupara o Estado da Bala. NesteEstado, pouco tempo permane-ceu o antif?o diretor do PronfoSocorro: á revelia de seu lr-mão major- Juraci Magalhães,que se encontrava á frente dogoverno baiano, o sr. Eliezer

Filho, Peregrino Junior, PedroNava, Gabriel Rocco, isen Al-meida g Silva, Luiz Melo Cam-poi Renato Pacheco, Aldalr FI-guelredo, Alr-pd0 Coutinho Rs-maragdo Ramos, Fausto Car-

doso, Paulo Carneiro, PedroPaulo Pais de Carvalho, Ma-noel Forreira Gois, FernandoVeiga Carvalho. Vitor EspiritoSanto Ann riflo Torolli e Fer-nando Tude dc Souza.

¦stes". ' -."ÍS^i.Os Suprimentos da America Latinapara os países devastados pela guerra0s embarques das mercadorias — Os paises for-necedores da UNRRA — Os alimentos — 0 pro-

grama para junho

se o Instituto do Açucar e dòÁlcool combate com sua Tabe-Ia Diferencial Justamente estasusinas modernas que obtém o

A Comissão municipalda U. D. N. em Goia-

tubaOOIAZ (Do correspondente)

— Por Iniciativa do coronel Lu-cio Gonçalves do Prado, orira*nizau-se na cidade de Golatu-ba. a Comissão Municipal daUnião Democrática Nacionnl.com o fim do coordenar todo*os elementos do municiplo emtorno dn candidatura do brior»-deiro Eduardo Gome*

-I—. — -> ¦— ¦ ¦¦¦ --I-.I — .---

Construção de uma fa*zenda modelo

SALVADOR, 19 (A. N.) —O Departamento da ProduçãoAnimal, da Secretaria de Agri,cultura da Bahia, está cons-trulndo uma fazenda modelo,no município de Itiuba, paracriação especializada de caprl-nos, a qual será a maior donorte d<? Brasil. Essa impor-tante realização, cujas obrasestão bastante adiantadas, dc-verá ser Inaugurada em outu-bro próximo.

¦"»¦ i' I —.•» t, . —¦——¦¦.

Empossado na Acatlemia Brasileira o sr.

Rodrigo Otávio FilhoCom a presença do almirante

Otávio Medeiros, representantedo presidente da Republica.

um para outro centro de pro- . açucar em melhores condições realizou-se, ontem, na Acadedução, mercê de hábitos eco-nomlco3 e relações de direitoarraigadas que dão a configu-ração particular de cada caso.

Ora, acontece que o que noscumpre examinar e resolver éo caso brasileiro, o problemado uçucar 110 Brasil. Este con

econômicas, premiando as quese encontram em condição in-versa ?

E, diante desta contradiçãona política econômica recomen-dada pelo chefe do Governocom a adotada pelo Institutodo Açucar e do Álcool, é o caso

ou o sr. Getulio Var-

O ir. Herbert H. Lehman, dirátor g-eral d* "United Náilon- Re

! llef and Reliabilitation Administratino" (Administração de Socurro »HeobiliUçAo dita Nnçoe* Unidnii),

I infoimou que um total aproxtmnd"' a 1.230.000 tonelmU-. avaliado .-m, mal» de $250.000.000; eata epnrt»

.... embarcado, ou pronlo pira eniliar>uir.i!hae-. meteu-se polo inte- j quo pelu* fins de iunho, destinadoAs imçfloa européias libertadas, au

K_T " X;;':' « \| 3 fr^^faB

rJaW. _vÇ\ ^KÉb -JLlnM^, ''-íla^tt.3. \ S WvW *é£$m_aÍ^_aV

' Il ^kVaVav 1\<"^_a^a- hoT'^

¦á . mm eJWmW> _H P>^Ma

«••1. Nlcolai Accame

rior a dentro, logo o.ue a sl-tuação se torrou mris dificil.Dos sertões da Bafa, saiu noCoará, e de Fortaleza, com do-cumontos alheios, pe^ou umfarguoiro que o transportou atéDacar. Dn?ta cida«'r. EliozorMnç.lhftes foi a'é Casablanca,e. dal até Marselha. Mais tar-de, p-tpvp cm Pari'; dura"te doisanos. freqüentando o Serviçode Va<nnez professor de cl'ni-ca médica da Faculdade dr Pa-ris. Finalmente, Buenos Airesfoi o reduto escolhido pcl0 sr.Ellezer Magalhães para perma-necer até açora, como repre-senfante de laboratórios farma-ceuticos.

A CHEGADAAo desembarque do sr. Elle-

zer Magalhães que se verificouontem, ás 16 horas, pelo aviãoda carreira compareceu deva-do numero de figuras destaca-das dos circulos politicos e mé-dicos além de muitos amigosque buscavam abraçar o antigocompanheiro de lulas democra-ticas.

Entre as numercas pessoaspresentes, anotamos os srs. ma-jor Juracl Magalhães, VirgílioMelo PYanco Magalhães Pinto,Afonso Arinos, Melo Franco.Odilon Batiita, Carlos Chagas

ELEIÇÕES VIRÃO A SEU TEMPO0 NOVO EMBAIXADOR FALA SOBRE A SI-

TUAÇÃO ARGENTINAChegou ontem a esta capital

no avião procedente dc Bue-nos Aires, o embaixador gene-ral Nicolas C. Accame, novorepresentante argentino Juntoao Governo brasileiro. I

Em ligeiras declarações, logolapós o seu desembarque, o em-baixador general Nicolás Aeca-1me acentuou a grande satisfa-

bltuais palavras simpáticas áatuação do embaixador Batis-ta Luzardo. á frente da nossaChancelaria em Buenos Aireso embaixador argentino decla-rou-nos:

— A situação em meu paisó de absoluta ordem. Possoacentuar ainda que, do pontode vista social existe gênero-lizado bem estar econômico re-çáo que experimentava ao pisar

novamente terras brasileiras, i sultado de evidente prosperlda.Explicou. a propósito. oue dn e riniii»zn.aqui esteve em comoanhia dogeneral Justo, quando de suaVisita ao nosso país. I

SITUAÇÃO ARGENTINA |Depois de referir com as ha-

Ferias para os expe-dicionários

O ministro da Guerra bal-xou ontem um aviso no oualdeclara que aos oficiais emacias da F. E B. que re-gressam ao Brasil, isolada-mente ou não. é concedidoum periodo de férias, naforma do disposto no avison. 1 252 de 7 de maio ul-limo, a ser gosado antes doorazo de transito a que por-ventura tiveram direito.

A disposição acima é ex-'onsiva aos militares que Játenham regressado e se en-contrem em transito, caso emciue eate será interrompido,oara terminação após a con-clusao daa féria».

de e riauezaSobre a liberdade de ma-

nlfestação de pensamento?Na divulgação ,dc suas no-

ticias. a imprensa atualmentenão sofre restrições na sua 11-berdade.

E sobre «a eleições ?— O novo estatuto politi-

oo dispõe sobre o mu devidoprocessamento.

Mas, já existe data mar-cada para as eleic<5es ?

Bem, elas virão a seu tem-po segundo as etapas previstasno referido estatuto politico.

O Dl^E-vIBARQUB

Ao desembarque do embalxa-dor general Nicolás C. Aeca-me, que é Grande Oficial daordem do Cruzeiro do Sul. es-tiveram presentes, entre outraspessoas, o Introdutor diploma,tico do Itamarati, sr. TompsonFlores, general Valentim Beni-cio da Silva, «jomandante da1* Região Militar, ministro Po-desta Costa, representante ar-gentino na Comissão JuridicaInter-Americana. brigadeiro Ivo

i Borges, generalBnaívco • Uxlo o _í___í_c_- t___,

1 mt MlT1«Ít, a», ]

pridn. pea ÜNHRA.Ô Mais «Ia metade «lesse* auprlmen*tos ¦— nm total do 780.000 tonei*,-dns — esta aegulndo OU pronto pnr»BOguIr pnra a OreVia, onde a parti-olpaç.o da DNKRA, num continuoprograma do Socorro, tem se «teson-Voívldo nmp'ftmiMitn. Outros suprimentos cnlculnilns pnrn HO de iu-rlio. incluem 190.1)00 toneladas pvrn luiroslnvin, MU'.DUO pnrn Pnlom»7".(H)0 pnra Tchocoslovaqula, 77mil para ltnlin, o eorcn «le 2.01)0 lonelndaa «le suprimentos divèrána pa-ra os campos da ITNRRA, nn África• no Oriente Médio, pnra os paisesdo Oeste Europeu sob o» proirra-mat de socorro de omerirencla, ,. pa-ra a China. Incluídas no total de1.230.000 tonelada! de socorro do«uprlmento*, oslRo cerca de 550,000 toneladas obtidas pelaUNRRA dns autoridades militaresaliadas, pnra a Orecia e Iugoslávia.

Somentg os embarque dn hemisfnrio ocidental, excluindo suprimentosrooiiijt.f nf.nn nolo HXPrritn, fnr.n,. rfltl

o total do 508.000 tonelndns. pelosfins de junho, avaliado cm ....$i:is noo.ooo.

Um rnnpostionnmCnto prnvnrndopelo acumula de mercadorias „ emlmrcnr di-ste hemisfério «iurantu FOde abril, rovela quo us viverca pre-valeoeram.

De 121.721 toneladas «.embarca-das diretamente pela DNRRA ex-cluindo suprimentos financiados pela

i UNRRA nas entregas polaa nn'o-idn-des militnres dn R. Tinidos o E. Uni-dos) os hemisférios do Oeste, emabri , 113. mo toneladas eram om

J vivorea tais como: gordura eI óleos, grilos e siihlo.| Fnrinha e ceroais compreenderam

os itens Jinls importantes nn ali-I mentaçno. ParB concluir, a UNRRA

encontrou dificuldnde em obter nos. paises supridures maiores qunuliiln

«Joa da alimentos proteicos, comoenrno leito, ovos s;iCos e peixe, ex-tremamente necesnitados nas áreaslibertadas, ond. grandes grupos dapopulaçío estSo se nutrindo espe-cia'ment-0 de pSu.

Em Junho « nos meses seguintes,o programa de embarques consigna-rá a'gndBo cru' IS, e outras . ma-

| terias primas d„ diversas áreas do' mundo para ajudar ot povoa liber-

tados a produzirem para seus pro-prius gastos e vestimentas, as quaisa UNRRA lem encontrado sempregrande dificuldade em nbte-los.

Suprimentos atá aqui onviados e' calculados para j».nhn, prnvirõo dosI seguintes paises: Brasil, Chile, Oo

Inmhin Ouhn, Oinndá, Austrália,Nova Zelândia, Estados Unidos e oRmnn Unido,

Entre os últimos produtos fabri-

estoi-nçfln parn

pnrn hardentos.

cados • embarcado! para ot palnetlibertados, encontram-se os seguin-'es. roupa n.iva e usida, tecidos cal-çnilns. «rnrrafna de remédio, agulha»de costura „ de m?la. tesouras, al-finetes. botoos de matéria p nstica.ealojoa «le ferramentas pnra rnrpln-leiri-s. pedreiros, eletricistas, bombeirns. f-rroiros „ sapatalri

jus de reparat*fln e mantiijoRo de rndas, navalhasbcar. pentes e esenvas di

Embarques <l,, suprimentos agri-colns, nlin Incluíram somsnte uniaInrt-n variedade de gnins alimenticios e sementes de plantas, mas nindn. nrnilns. cultivadores, ntniliirns ooulrns mnlerinis .que pcrmitirilo aospovos libertndos nlimen'nrem-se t.oprontamonto qimntn possível.

Multa de CrS 500 e 15dias de cadeia para

quem soltar, ou venderbalões

O Ministério da Atrriculturacomunica que é p-oibido fnbrl-car. vender e soRar balões.

Os transgressores serão pu-nldos com prisão de 15 dias emulta rie CrS 500.00. de acordocom o disposto no artuo 22parágrafo 1" e artigo RS. Itemtres «!t nerrrto Psderal nume-ro 23.7.03 de ?3 de lanèlró de1934 (Código Florestal).

slste. em Unhas gerais, na ma- tie perguntar: afinal dc contasnelra de como se atingir este , quem manda nesta questão, oimperativo econômico comum , I.A.Aa todas as terras: produzir ba- j gas ?rato e abundantemente.

Do ponto de vista industrial,isto é, o do usineiro o proble-ma consiste em extrair da ma-teria prima o máximo de ren-dimento. Ora, a tabela dite-rencial combate Justamente ls-to. Estabelecendo o pagamentoproporcional da cana de açucarde forma a que as usinas me-lhor aparelhadas para retiraro máximo de açucar da canaempregada em sua fabricaçãopaguem um preço muito maiselevado do que aquelas que. pormais deficiente de maquinaria,não atingem a graus mais de-vado- de rendimento, — a po-litlcu adotada pelo instituto doAçucar e do Álcool consiste Jus-tamente em favorecer os pro-cessos primitivos e menos ten-d«ros economicamente e. por-tanto combater os que se en-contram em condiç«*jes e ao ser-viço do maior rendimento daprodução e, pois dos preçosmais baixos e maior nivel pro-dutivo. Isto quer dizer, sim-pl.smèrite. produzir barato eah'indantemente.

Do ponto de vista do planta-dor de canas, de qualquer modo,ainda que fosse pôr absurdo, ad-mitldo o crltfrlo do rendimentopara estabelecer o preço da ma-teria prima, este só poderiaser e"tabe'ecido depois de apu-rado o resultado da safra, onue determinaria a Incerfpzade preço e, asrim a imposslbl-lidado do paenmento no ato dorecebimento. Conviria isto aolavador ? S<*i este aspecto. a>émdo". H^rnais. evidencia a impra-ticabllidade. do ponto de vistado niantndnr desla medida im-praticavel do ponto de vistado-1' its'no!ros.

Surge tambem agora um no-

mia Brasileira de Letras, a ses-sfto magna, durante a qual foiempossado, na cadeira n. 35,que tem como patrono TavaresBastos, o sr. Rodrigo OtávioFilho, recentemente elei'o paraocupar a va<<-a deixada por seunai. o notável escritor RodrigoOtávio, que foi tambem o fun-darior daquela cátedra. O dls-curso de saudação foi feito pelosr. Pedro Calmon.

0 governo argentino acossado por umgrande numero de problemas

A imprensa e o povo discutem abertamente osassuntos e pedem solução urgente

Mais 30 modernosônibus

PORTO ALEGRE, 1» (A. N.)Deverão entrar em trafego,

nesta capital, dentro em breve,trinta modernos ônibus de pas-sageiros, que muito virão au-xillar os serviços de transpor-tes coletivos em Porto Alegre.Esses carros Já se encontramem São Paulo, na montagem.

> «i» «

Plano de alfabetizaçãoem massa

PORTO ALEGRE, 19 (A. N.)O Diretoria do Centro Aca-demico da Faculdade de Piloso-fia da Universidade deste Esta-do está empenhado em lançarum movimento destinado ft al-fabetlzação em massa, tendo orespectivo plano sido aprovadoera sessão realizada, domingo.Gil Castelo Serão criado» núcleo» de alfa-

n vttaoml cia,, beti-ttç&o retft-toa per aa» oo-

miENOS AIRES, 19 (Ha Armnn-<ln (Visnni. eorrespondente «ln UnitedPress) — O tçnvorno nrcentino estinçnr.i front,, n nm grande, numerodo prolilemns, euin snlnenn rs-quer nruenein. A imnrons-, e o no •nrtrentinns discutem abertamenteesses problemas.

A OrS Rretnnhn, por Intormídlodn Onmnrn de Pomereio, sulit-itouque o bem alimentado povo arijon-tino sej„ privndo de enrne nm nndois dins por santana pnra ajudarnos povos europeus '•(,„„ necessitamde nlimontos o mnis deprossn possi-vol".

Os Estndos Unidos, por Intorme-dio do t-mlmlxndor rirnden, pedi-rnm n» «roverno nrgentino quo na-einnnlize. nem mnior demorn. toda»ns Industria* dn "eixo"

quo nl.idscontinuam nns iiiilns "do inimigo «^onstiliiirm uma fonte intolornvol doperigo".

"QUEREMOS ELEIÇÕES"for sua ves, oi jornais ¦ oi

rartldoi politicos continuam pedln-do ao governo: "Queremos eleicS**¦em Estatutoi".

Oi trabn'hndorei doa frigorífico!continuara em grova, em sua maio-ria. o protestam pela ordem gover-nnmentnl mandando fechar o sin-diento dos operários. O ministro daPmendn Alonso Ceverlno [rlgoyen,durante a rounifio do Gabinete segundo umn Informação oficial —obteve a nprovnçllo pnr- «renjus-tar" o orçamento/ dos frigorífico»,o» quais, segundo dndos oficiais, ti*vernm um lucro liquido superior a2.000 000.000 do pesua no ílm doultimo exercício.

Finalmente, o mal» violente .decidido orgío da oposição — o Jor-nal socialista "La Vanguardia" stac, violentamente o governo emsua edlçlo d* hoja » afirma qne ointerventor na provinci» de BntnoiAires, Atílio Brsmuglla, esti orga-nliando a candidatura d» eoi-nalParou.

HJ-DT-OAo DB OAR1-JI¦ir William UcCallum dino <«_.

<M argentlaoa podia» oontribuirMO. ál.OC-i ftHil.li.rtt- As ü___, imm.

nnlmento, prlvandose dois diasdesse allmonto, pois o consumo atual« um pouco superior a a.000 tone-ladns dlnrlas nn Argentina.

Com essas 6.000 tonelada* —disse Mc Callum — seriam benefl-ciadas cerca de 24.000 000 de pe»-nas. faiondo um apelo t Argentinaindicando que esso povo est» melhoralimentado • que sua «aude esta lon-ge de sor aha'adn com essa priva-çdo. que qualificou de insienlfican-to ante o» sacrifícios de ouiro» po-vo» que travaram uma guerra "quopormltlu continuasse a Argentinapi-iisperando*.

O embaixador norte-americanoBrnrtnn apoiou, em principio, a Idfllade McCnTum e allrmou que oa na-listas estilo unicamente ocultos, motivo por que nüo existe nenhumara-ío para ser retardada » nacio-noli.BçSn daa industria» do "eixo",a» qual» aSo vitai» para a eco- "-niaargentina.

Di«»e ainda que oi argentino» timmelo» para realizar essa naeionall-«açío ma» que, era todo o caso, o»Eatado» Unido» poderiam ajuda-lo»,caso necessitem.?as firmas eixistas

Atualmente, de acordo com ¦ le-gUIaçío d, guerra, a» firma» doepalse» do "eixo" estão «ubmatida» auma .Tunta Coordenadora. »ob a dl-reçío do coronel Juan Manuel deOlano no Minlaterlo da Guerra.

Entrotanto, a antiga organização"Açüo Argentina" designou umacomissilo d* cinco momb oncabe-çados polo famviso professor de cl-rurgia Alejandro Oevallo», para for-mar umn "Alinnça do» Partido» daOposição".

Por sua re-, o» socialistas, tendoA frente Antônio Solarl a outrosex-depnt«do», apresentaram ae go-verno um memorial de cinco ponto»pedindo a impenilo do» Eatatnto»,liberdade para oe partido» politi-co» e aboliçlo do «íeereto qne o»dissolveu em deaembre de 194., e

qu» e governo reali»» aa «UieSe»em novembro proxime.

finalmente, a exemplo de «re» fl-•eram o» de/mal» partido», ee »•-etaliita» «-u.er.it . aboUci» e> eats- i•ii ie s!*-_- ]

0 espólio de Henrique Lagee o Sr. Pedro BrandoSanta Cruz 18 de Junho de 19.8.Sr. Redator.Cisma itaque ne cessesAinda nâo morreu em o nosso

'espirito a confiança quesempre tivemos em o chefe da Naçáo por nós prestigiado po-micnmente alem da nossa admiração pessoal, esperando ciueDeus nuo Interrompa o nosso modus vlvendi, tão certo esta-mos de qus desafrontará o povo e não desmentirá os mo ti-vos que determinaram o evento da nova Republica. '

Os pregoeiros de o novo regime cantavam URBI ET ORBIacabemos com as ven,onheira.s rle os carcomidos advogadosa«imlr-_=trat'vcs. os funcionários relapsos, os peculatarioset reiiqua. Urge restabelecer a moralidade administrativa nu-nldos* os criminosos. Tal a Jura que o eminente estadista drUetulio Vnrgas. proferiu ao empunhar as rédeas de o Carrode o Estado. Não podem campear Impunemente os defraudn-dores dos cofres públicos apadrinhados por poderosos Isso eestmular ou emular a pratica crescente de s"inelhantes at.»n-tados. agravados pela temlWidade e falta de decoro dos acusa-dos que se Imiscuem entre a g.nte honesta, numa exibiçãoai ron tante e. o oue é mais triste, amuletados sempre por seuspotentados protetores.Mas certamente o exmo. sr. presidente'da Republica temtomaco as providencias para defesa de o bom nome da admi-nistraçao publica, e portanto, o afastamento dos oue o cer-cam e procuram Inocentar ou acobertar o culpado é certoNao foi injuriado nem caluniado o sr. Pedro Brando Èx-postos os casos á luz da verdade e através documentos lrre-rutaveis. Ainda hoje será transcrito o reterente á CIA "SEP.-

RAS DE NAVEGAÇÃO E COMERCIO, pela afirmativa Jáfeita de pertencer ao saudoso HENRIQUE LAGEEsse documento longe de macular a figura homerlea doextraordinário homem de trabalho que o enérgico ex-prosi-^"JL.e^EACIO PESSOA chamou de "COLABORADOR DCPROGRESSO DO BRASIL", vem exaltar a sua coragem ln-domlta ainda que revele com tristeza para o Brasil a neces-sidade de nao denunciar as suas possibilidades para não servitima da sanha do os abutr.s e invejosos.

Fez esse colosso de trabalho, obra de tnatinadas de o pri-meiro alvorecer do dia, de noitadas de vigílias, de horas deaíllço3s e de angustias espirituais.E auora. magnânimo Henrique. aqurl?s que entravavame combatiam a grandiosidade desinteiessuda de teu patriotis-mo. que roubavam os m'nutos de teu merecido lazer ou odoce encanto do teu lar venturoso, se como corvos famintosa dilac-rar a tua própria carne e. o que causa assombro, numasocietas 'com aqueles que são fruto de a tua bondade dea tua confiança, de a tua grandeza de alma arrancados deo nada. enfaticamente de o nadn.HIPOCRISIA... INGRATIDÃO E TRAIÇÃO.E o galo da Biblia não chegou a cantar pela terceira vez.

JÚLIO CESARIO DE MELLOReproduzido por ter saldo com incorreções(Transcrito do "Correio da Manhã", 19-6-15).

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Diário CariocaB. A. DUItl') CARIOCA — Diretoria) Uoraolo d* Carvalha Jnnloj, .r..r_-n... Dtriu. *•*»__., ,.<,r«i4irlo; J. B. aiiir_ar.ee. («rente*hA«.'A TIHADSNTCM. fl ._ Telefona.: DlreçSo: 22 80ap • aa 17SS;a.-r»«-.ie. i_»,71; ií.».i.ç... '..ISSO; Uoroncia: 22 6; Publicidade: fl-IOler, Oficina.: 22 l_82_.

NUMERO AVOI,H«>: Cr| 0,<0; ant dnmli>*o«, Or| l',ÍH) 1/01 _»iâo.ílrl «i.flo 4tstn«i«iraai anual, CrJ ii..ntii semestral, <!r» «ii.uo.

tíUt'1'RNAJB — H»ii Paulo, rua Xavier dt Talado, M, i° and, ttl.ll OHIIfl HpIo Horizonte, rua U_ Unia, U1U, l«|,| 1)117(15. Curitiba.rua Zamcntia Mina, 220,

ANO XVIII 20—VI—1945 N. 5.217

A nossa opinião

A UNIÃO DE S. PAULO

O

BRIGADEIRO Eduardo Gomes ncaba de ter oseu primeiro contato com o povo de SãoPaulo na qualidade de candidato e, segundocremos, agora só tem motivos parn crer naentusiástica decisão com que o povo bandei-

rante cerrará fileiras em torno do seu nome Sun popu-larldade evldenciou-se por mais de uma vez, quando teveocasião de receber inequívocas provas de admiração e ca-r.nho, seja da multidão, nas ruas centrais da cidade, sejade peaaoas as mais representativas da sociedade e dnpoiltlca. que lhe prestaram na sede da UDN e numBrande almoço no Automóvel Clube as mais expressivashomenagens.

• • Cr

Foi pena que motivos Inteiramente alheios à vontade« «V» preferências políticas do povo tivessem determinadoque apenas 30 a 40 mil pessoas houvessem comparecido aosrrande "meeting" do Pacaembú Já era multo, sem dú-vida, consideraria a localização do grande estádio e n i«b--íiluta carêncin de transportes, pois inúmeras pessoas,Inclusive Jornalistas e próceres que haviam Ido do Rio,tiveram de caminhar n pé rumo cie seus hotéis.

Por outro lado, é preciso levar em conta que n massaque encheu a metíicie do Pacaembú daria para enchertrea quartas parles da maior praça de esportes do Rio deJaneiro, que e o Vasco da Gama, dando nssim n impressãode que as nrquibancadas se achavnrn repletas

A conclusão que se tira dessa observação, cuja evl-dencia somente de má fé se poderia negar, é que se oPacaembú estivesse realmente repleto, teríamos assistidoà maior demonstração popular cia história da República

De um certo modo. aliás, o comício de S Paulo teveessas dimensões Será dificii encontrar paralelo, no pas-sado, para uma demonstração partidária tão vibtantecomo a que fizeram ao major-br.gadeiro Eduardo Gom?sos 30 ou 40 mil paulistas que. através de todas as riificul-dades, desprezando ameaças e vencendo óbices materiais,atingiram o Pacaembú.

• • •Outra magnífica prova da união de São Pnulo em

torno do candidato dn restauração democrática foi o al-moço de domingo no Automóvel Clube, a que nos referi-mos Os mais prestigiosos elementos da politica pnulistn,representando todos os partidos, achavam-se presentes, oque vem reforçar a nossa confiança na vitória.

Certos mestres de obras feitas estão criticando a par-tici] .ão desses homens da Velha República no grandemovimento libertador que se apoderou do país Nada,porem, mais confortador que assistir mais uma vez emSão Paulo a esse espetáculo de confraternização de velhose moços, adversários de ontem dando-se as mãos semódios e ressentimentos.

Não sabemos por que negar a homens como esses odireito de resgatar seus erros antigos e de contribuir coms sua experiência e o prestígio eleitoral de seus nomespara a vitória de uma candidatura limpa, sem vicio deorigens nem compromissos com o passado, que não nas-ceu nos meios palacianos nem brotou dos conclhábulosda politicagem. Tal gesto, em vez de colocá-los mal peran-te a opinião e de comprometer o movimento, só pode hon-rar àqueles que o tiveram e só pode fortalecer a uniãonecessária para a normalbação da vida Institucional dopaís Quisessem esses chefes partidários obter apenns ogozo das posições de mando, reincidindo nos erros da Ve-lha República, e teriam cedido às seduções da ditadura,que, agitando o embornal das propinas, tudo lhes ofere-ceu para que traíssem o powo e viessem formar a seulado Se preferiram, entretanto, arrostar perigos e lncô-modos para correrem a sorte da grande Insurreição cívicacontra um governo onipotente, não vemos por que mere-ceráo a censura pública.

No almoço do Automóvvel Clube de S Paulo, pude-mos ter uma visão objetiva da significação dessa atitude,quando assistimos ao congraçamento de homens de diver-sos partidos afirmando a sua solidariedade a Eduardo Go-mes. O lrreprochável que os combatera de armas na mão,que lutara para apear muitos deles do poder, ali estavano posto de honor, presidindo a união dos paulistas comoexpoente de suas aspirações e tambem como garantia, deque não se haveriam de repetir os erros antigos.

0 0»

Ds tudo o que rimos e sentimos, pois, na Telha Pira-tinlnga, uma Impressão indelével ficou: S. Paulo está depé, firmemente unido em torno de Eduardo Gomes, parao sacrifício ou para a vitória.

A Campanhado Clube Militar

, _ _ EMOS todos uma divi-f I _* da a pagar. E jamaisJd. poderemos resgatá-la

inteiramente. Deve-mos aos soldados da ForçaExpedicionária o preço doseu sacrificio Quando sefala de recebê-los festiva-mente, o povo assocla-se comalegria ao programa de ho-menagens. Mas nenhuma.ee-lebração é mais oportuna emais justa do que a do ClubeMilitar, pretendendo criarno país um ambiente de ca-rinho e simpatia para como soldado expedicionário tamparar-lhe a família, dan-do a cada uma das que per-deram seu pai ou seu filhona guerra uma casa paramorar

Em face de tfto grata cam-panha não devemos fazer re-tallações ou censuras, pormais lustss que sejam à de-sidla com que têm sido tra-tados òs expedicionários. Emgrande parte a relativa indi-ferença pública resultou daindiferença oficial, das res-triçfies Impostas aos lornaispelo DIP, da incúria com queprocurou transformar a par-tlcipnçáo brasileira na guer-ra numa espécie de assuntoprivado, estritamente mlll-lar, do qual nào devpsse par--icipar diretamente « pnpu-lação K lato porque ir que-ria evitar que o pov0 com-proendenrv» a significação •o exato eleane* d- presençade forças amirtaa bra.iilel-ras na luta contra o nazis-mo N^m nos demoremos naapreciscão ^o malogro daLetrião Brasileira de Assis-èéac-t Qiu. B___fr_4e a iêr

dlcação de muitos de seusesforçados colaboradores, fl-cou muito abaixo do que sepoderia esperar dos recursoscompulsórios de que dispõe eda responsabilidade de quefoi investida.

| Juntemos os nossos eslor-ços para prestigiar a campa-nha do Clube Militar que re-une, nas corporações doExército, da Marinha e daAeronáutica, a expressão do

i "povo em armas", definidora¦ do papel democrático das

nossas forças armadas. Pro-curemos dar à campanha deprestigio ao expedicionárioe de verdadeiro apoio às suasfamílias um sentido ao mes-mo tempo prático e capaade dignificar tanto aos ex-pedlclonários quanto a nosmesmos O que se tem feito,com raras exceções, é uma

; espécie de aviltante e ln-conseqüente caridade, des-cabida em face de homensque lutaram pela democra-cia e pela pátria. Reconheça-mos a nossa divida para comeles e tratemos de pagar em

] solidariedade e afeto o mui-to que eles deram ao povo deonde sairam e à naç&o quedefenderam Já que o Esta-do, desgraçadamente, aindanao é uma expressão do ln-terêsse nacional e não poderepresentar o povo, d-gra-dando-se no vão esforço detudo transformar em propa-ganda das ditaduras e dasbenemerências pessoais deum "gula" Insistente, parti-cipe o povo de todo coraçãona campanha do Clube Ml-litar, a fun de que, irmana-dos, possamos honrar s van-guarda do Brasil democratl-co, a Força Exppdiclíinárla,a FAB • a brava gente -k*0H__Pj)_Qt B__*i_!_l-Q3Q__,

Um auditórioe um absurdo

JA'

comentamos, rápida-mente, em nossu edi-çuo de ontem, a ini-ciawva da eon_uu_-.u

e decuiuyuu de um uuüuo-no uo i.'i'iu_iu do iViui_-..eiiodo iiauuuio, tu--._n.uim. se-gunuo se uuiiciou, puiu cur-..rir, ue uilivLu I.l'ui);ulii;il,it.'jfiu-u i_au, enue.un.u, vaiser xcnu com u rico ünmeuouo u.iu-iuumur uiu_ii-«.u,M.-prc... tii.üuij puiu uiipoau)siiiuicui, Ci_ni_.Ui-.on.iui umec-_-._cun.ado uus ..-uanu,_ umuvez pur uno ue tuuus us pro-leiai.os, smuicuiizuuu.. uunuo. Pois bem, esse dinneiiu,cuju ur.üuuuuçuu tem umuDjuavt deieinunado put lei,uiiiiieau que repics-H-u sun-gue, suor e lagnmub uustruoainuuures sen a, cm pm-te, uesviauu pura u luxu ueuni uuüuuiiu nu pieuio uu_v*__n___er_u üo doutor Mar-conuts rimo I

O p.uiu-ui.o brusileiro nãoquer saoer de cursus de di-reito truoainis.a na. querhospitais, uim.iiiu.ono-, cié-enes, metanos, escolas puraus íiihos, tuuu eniim quu re-presente assistência e umpu-ro suciul. Cursus ue direitoiniuuuii.ia interessa mui.*.uos xuncionarius, uus udvu-gaüus, uus que se querem es-peciuiizur na niulenu. Aideiu e, sem uuviuu, inu.ru*.-san.e. Mus. u que desperta omuis veemente protesto équu se prepare, pura ê__elim, um uuuitono c«.m u di-nneiru do irabuinudor

Esse negociu esi.a muitoparecidu cum uqutia nis.o-nu ou gorado munumuntu ao"papai grande" uli lunlo aocanal do Mangue. Ainda ètempo de voltar atrás, dou-tor Marcondes ..

* - *Mastrângelo,

integralista

OS

jornais estão se re-ferindo ã vida de b'e-licio Mastrângelo, olocutor It.-ilanu. que

por muitos anos atuou nasnossas emissoras Uma coisa Ié necessário, desde ía acen- jtuar. Esse individuo ftz par- ;te da Ação Integralista Bra-sileira, sendo um dus mem-bros da Câmara dus 4U0 Es-teve preso na Sala da Cap_-la, na Correção, quando dofracassado "putsh" verde, demaio de 1938

A presença desse elemen-to pernicioso nas hostes ver.des, com a sua qualidade deestrangeiro e suas Idéiasfascistas, vem provar, maisuma vez, que o movimentodo Sigma não era, comoalardeavam seus chefes echefetes, de caráter pura-mente nacionalista ComoMastrângelo outros havianas fileiras Integralistas.Não é caso único.

Mastrângelo era, de fato.um indivíduo perigoso aoBrasil. Mesmo na Ação ln-tegrallsta. êle criou várioscaso3 com os companheiros,desses que entraram para alegião verde, levados de boafé e que Julgavam servir aoBrasil, sob as ordens do sr.Plínio Salgado. Entretanto,vivia muito bem com osmaiorais, porque tudo neleestava de acordo com os pro-cessos, os métodos e os ob-Jetivos do sr. Plínio Salgadoe sua quadrilha sinistra defascistas indígenas.

* * *Uma boa

lição

(v

PROFESSOR Menezes1 Pimentei, interventor

F federal no Ceará, temsido tratado pelo DIA-

RIO CARIOCA com as aten-ções que este lornal costumadispensar aos homens dig-nos, mesmo colocados noterreno contrário dos Inte-resses políticos No discur-so que pronunciou, por oca-sião de ser lançada oficial-mente em Fortaleza a can-didatura do gençral EuricoDutra, o prof. Pimentei dis-se. "A pugna que se vai tra-var será talvez das mais ás-peras e duras, porque des-

I graçqdamente, as campanhasi eleitorais no Brasil, por de-

feitos de nossa formação po-lítica, costumam resvalar

! para o terreno inferior dosinsultos e das intrigas, de-

i preciando, não raro, os nos-1 sos grandes homens enxo-valhando figuras respeitáveisque seriam para outros po-vos verdadeiro patrimônio •glória."* A carapuça preparada pelointerventor cearense não nòscabe A prova tem o Ilustreprofessor na- maneira pela

iqual o DIÁRIO CARIOCA e! outros órgãos da Imprensa. brasileira sempre se referi-I ram â sua pessoa, sem pre-¦ Juizo da critica honesta fei-

ta aos seus atos de homempúblico. A carapuça do in-terventor cearense cabe per-feitamente no boletim oficialda praça Mauá. que não res-peita os adversários do go-vêrno, procurando levá-los aum ridículo grosseiro e en-trando, mesmo, no terreno,por todos os títulos desho-nesto, da mentira e da calú-nia

Foi muito boa a Uç&o dadap*elo interventor cearense aosfollculárlos do queremismo.Vamos a ver se ele* m corri-

\ t*»..» dt-rta nau —

PRODUÇÃO MAIORDE AÇÚCAR

MATJRIOIO DE MEDEIROS*

Depol» dc um aéculo de 11-berdade econômica, dentro doprincipio básico do indlvidua-íísmo que con.idera Inatingívela iniciativa privada, o mundocompreendeu que nfto era malBpossível, em fuce do Interessecoletivo, manter-se caía concep-cfto da vida econômica dos po-vos. Falou-se. entfto. em umaeconomia dirigida, ou planlílca-da.

Na verdade, a primeira fasedessa planiíicaçuo te íez aindadentro des dogmas do liberu-lismo econômico — porque con*sislia em arranjos e combina-ções entre os próprios produto-res, coordenando a produçfto «edistribuindo entre sl os merca-dos. Senilrido-se amcaçaaos emseus lucros pela mutua concor-rencia — esses produtores seagruparam em verdadeiros"trusts" de caráter iniernaclo-nal, "dirigindo" a sua eco-ncmla a seu modo e dc acordocom o seu interesse.

No Brasil, desde as mallu-dadas experiências com o cale,tentou-se Igualmente instituiruma economia dirigida ou pia-nificada. O Estado prestigiouessa manobra, dando euraierscml-olieíul uos órgãos que de-li. foram eiicarregudos. Masessa inlerveiicão do Estado, lon-ge de fazer-se no inleresse dacoletividade, se exerceu com o

objetivo limitado de proteção adeterminada clafse diretamenteInteressada na respectiva atlvl-dade.

Assim quando os fabricantesde ayucar quiseram pluniflear asua economia, o Estado acorreuem seu favor, prestigiando umplano que enriqueceu tima du-ria de uslnclros, mas cm deiri-mento tie toda a populaçãobrasileira.

Nessa planificaçfto seml-otl-ciai brasileira, o critério tolubsolutamente o mesmo da pia-nlficação dos "trusts": manierus preços, embora com umaprcau.fto inlerlor ás necessida-des reais do consumo.— Nestes longos anos de ecu-nomia açucareira, dirigida, nu-Ua se aperfeiçoou. Nern naparte da lavoura, pela seie-ção da planta, nem na indus-Iria, pela renovaç&o da ma-quinaria.

Com o objetivo demagógicode proteção às populações ru-tais que vivem da plantação dacana — criou-se mesmo umaextiavagante proibição: — ado cultivo da terra pelas pro-prias usinas. Era, como se pu-ra proleger os antigos liandui-ro» dos tempos de nossos avósse proibisse ás fabricas de teci-dos fiarem ela» próprias seuspróprios fios.

Dentro do critério caoliallslaque preside toda a ecenoiniauçycarelra. na qual chegamos,para manter e elevai os preços.é> vergonhosa situação de fabndo produto - o corolário lo-

?lco teria sido assegurar o aper-

eiçoamento desse ramo de alividade agrícola desde a parteinicial e que .ada lavoura. Ebem evidente que ninguém me-lhor aparelhado para Isso doque os proprit-s usinas.

De modo que a economia dl-rígida nesse seior coníiMiu emrestringir a produçfto, limita-la,de forma tal que o produto tri-plicou de preço e se tornou es-casso.

Diante desse estado colaml*toso, contrario ao interesse co-letivo, é com prazer que toma-mos conhecimento do ato dogoverno aprovando as sugestõesüo Conselho Federal de Co-mercio Exterior, no sentido dese ampliarem as cotas de pro-dução do açúcar em todo opaís, permitindo a criação denovas usinas onde eles faltem— o que importa em abandonaro critério estreito da planlll-caçfto pelo preço para passarpara o da planificação pelomaior consumo.

Resta ver se as sugestões se-rão seguidas.

Já queinsisiem. .

a inquietos tollculá-

Urlus ua piuçu _*.*._.«_a

iii..i_.t_ni uu S-Uiçu eüuscicí.uiuu piuc^a-iu

de uLiiijUii ujju-. u uuvuibu-llUS UU ü-rVClIlU ti' t_VlU-.ll-lci_iL-il«,C, Ülll l-UuCC-SO U1ÜJ-co.vjou uu e«ji«.ou_ui us uo-Ulfclll. puuliCUtJ quu ..ni CS-puiisa-jiuuut-U e ;>.- .uui_i_.nl{..-iu -ri., u.gu.uuuti e p. ia.iw_iiiv..i ii.i , .uu. ar.i-.UucS.

iSUU Uu-m-UluainuS UCÍ-Ci aèSS_S l«... ui.ua, quu LS.iivuul

pl'«__Cll_U_, UU Uliii.U I ililJ.i,UU UU.bU il.i,.'.ruSU fc-IK-U-.un.u, su u u.guciu e uu verijuuin ua uiuu» pt-su, ouimucc-mus um cuvuuiunu quu, natuucena, e p.ui quu u_ uuuus..n.ni a..'. i.t.u_ que ia Cita-mus, ua muiius uuuub quevuu luguiuo ue uussu iiiumo-na, puique, Cuinu ü__.cnius,repuguu-nos entrar pui esselenuiiu nana elegante enaou pnmu.usu. .u_._ ja quem_.i_i.em ..

üm leitor, entretanto,chama a nussu atenção paiaum memoro ua rtcuu.miat-iusueiru ue 1-u.rus. Assunque esse cuvu.uenu uuiucuuo seu exeeiunii-.s_mu assuntosuoie o i.iuu'U ue «-iui._-.u_,**munuuu pura o cein.ieuo

| nuua menos de seis ucuue-micos i^uucus mus Ucpuis da

I sua pusse muniu u umineii-te prulessor rernando Mu-gumues e, lugu em .egu.úá,

i lecnuvu us oaius puiu a vidao pueta Pereira ua auvu t.' o "pe.o" nuo parou muis Lase luram ue uniu ruuauu souiuvis tíevuuqua, Huungu

I utuviu, FUinto de Almeida eI Alcides Muyu. E na nudu] menus de quutro

"uiiuituis"'

aguuruundu o proxunu cum-parecimentu do homem àsessão semanal do Petit Tnu-non.

Os escribas do getulismo. que abram o omoi um puu-

eu de cauteiu e us ouns ofi-cios dos frades ouioauumosnuo luxem mal a nü.guein...

A opinião dos leitoresAs cartas para esta seção estáo sujeitas a condensação

MAIS QUE O MINIMO —Slkuuuo puonciiçãu tciiu no••i-iaiiu OiicnU", ae '_4 cie nu.uuit.iiK). as pensões toram auiu-ri-uuas a cobrar, no iniuinioqu&uo.entos e cincoenta cru-zeiros pur pessua. Ora, o sitia-

i no mínimo no uistrito federalj u uitunor a CrS 4õü.tK). tíeudo! o mínimo possível para os "tios-

Pc--.cs residentes", nas pensõesmodestos, equivalente a totau.

\ uuue uo salário mínimo, cuinoi poderão viver em quurtus alu-

l'iu:d. os uue -Niiin.ini pouco? E'| o aue pergunta 3. A.

O 3AP1ENTE tíAPS — A In-[ tervençâo e excelenta. escreve

o sr. Orb:1o Uasios. Mas obei-.iço üe Alimentação da Pre-

j videncia Social não alcançou a| finalidade de servir o pobre.

Quem precisa comprar' meio quuo de cada cereal uão6 atendido, porque o SAPS sóvende um quilo de cada «*_-pecie.

FALTA DE EQU1DADÇ —Vários candidatos á Faculda-de de Farmácia • Odontologia,desta capital, dt nomes Delcio

i que me é movida e unicamen-te por scguii a orientação daoposição que é maioria na lo-cabdade. pois. os brasileiros defibra e estirpe lamais se ores-tarão a servir de tu pele a <ís-trang-iios aue ainda ontem uoscombatiam, elementos de quese servem «js novernantes fra-cos e vencidos".

PEQUENOS "JUNK.ER3" -Um nosso leitor oficial aa Po-licia Militar, servindo no Re-gimento de Cuvaiaria traça naslinhas que abaixo seguem operfil do major Joáo Pereir-*da Cunha, sub-comandantve da-auela cornoracâo:

"O drama que ensangüentoua Europa teve o apoio decididodos famosos generais pritssia-nos. Para mal da humanidadeestes generais deixaram disci-pulos no mundo inteiro.

No Brasil estes pequeno»"iunlcers" continuam a sua ta-reía. qual seja oprimir o sol-dado. para deste modo usufruirvantagens as mais diversas. Ci.temos apenas um exemplo: O

Um grande mestre*vo ha nem mali alta. nem

mais nobre missão do que Ins-truir e formar a mocidade. Overdadeiro mestre, sobretudo omestre de estudantes do cursosuperior, é anuele aue ensinamnis nelo exemplo do que pelapalavra.

Nesse sentido uma das gran-des figuras do nosso ma-rlsteilosiinerlor é o dr A Pltuelre.oBncna. catedraMcn r*e vlas i'ri-rniii. dn nmni Ksrnla de Me-dldna Nio faz mul*i. s°mn-nas, os ii-unoi da FaciM-Hi.M-viica da Universidade «"oBrnsll fizeram nnpln a esse ho-mem dotar*n de sab.r e de s°n-timentos cívicos nara ni ritmarr*» rencl-n contra n«i dlinTii.».rios da dPn^nrn e do seu con-tlnuismo no Brasil

A Dfllnvra fácil, fluente •prnf"nriB do mestre fer-re n*i-vir n*"! e. pa^nrlo^ ,i^ trir*H"i0_nal ca«m de ensino, e a mn**!-dmle vibrou ouv-ndo ann"'^cor-e'*ios eoralo^nji nira n'"e n.frprnr*o etiml f*ni írncos riovela cnmn'*nme'«'in n e*u fu-t^rn e a *"<» liliioncH r-ndcsMnog do Brasil escravl*0*!©ant |nfor'<síes escusos d» u»-iirimorllha nue se ano*"*>ou daISfanSg hlir^nhnnHo.a e «""o<*"i*,~i*«r,t*n-n. eon -»tis nrn"r'ognibns e no conceito daa naçõeslivres.

O dr. Fl-riielredn B*>ena to-rnon «.«-Irn n híistSn d» l'*Vr''beral da Pacoid-de de ^*e-dlflnn rir, Rio d* ..Torro Portemne^fimenio e he»'«dlMrl»;,,«i»rl» «nHrlnl-io nue e d» An^rr>^_pi|.T,ro|Pa - n,i,«rro v,rH0 riePlriforcQ e fllhn «<e jrir..,«|rp-« _Biena. dl*rrn Irmno f«l*»níiMeprr*«riri» brasileiro, ei ho«is «,Prantos rsinm n«i"lnn,',.i t»>ri>-i*. sm nolivrn e na «"« e**l-t"rn n«n In-TeeHlvel e1em-"*'t')d» d°fe.«*«i e nrnnn"«n^a Pftficsri m»<«nio. ««•rta-f-ira u]t|^^n •¦pmrrlo «s» Mn»s- -aonbn»»! tar"-ryyri encVie«i.ie rie r*n1**"n.,^ictniiios e er-!>ln"n.i «"o nro_fo«sor Bn°na rira festr«ir e-*nr]- a d''>a pr>iversTli de i""*_hn-^TÍ. rir* pr*"»***! f^f» pocnmn^tfjo""1 fl «rn /iHolr f*e A iHr*>-«e,fl'V"> rio fl»r>-in r.r,^nr,Ji«l-.0 i*,\i«"¦"In ri» ««-ii-j-i» * g^-lntifr*n conselheiro Nunn de An-di""ie.

A moc'dad» retribuiu assimo multo nue f|"ou a dever aon^tir. orrMnr-irlo mestre 'evr-nrlo-lb» pi evnre^soe.i de leu r^ro-nhecimento do sm afeto e doS**<i |'.1nnrrf|* «nf-liirieiiTri" nr_ramn*ipria re^eni-ora ^n b*-rs|1nesta hora de Hb""*_.e_n riâPn^rla dos «rrilVioes «in ep«!ve<-ro nue a vem oprimindo ha 15anos.

Oi acontecimentos daCentral

u_- E**CT,AKEcr*re.rTo nos ao>•DEtVnCOS AO PUBLICOB9t44T« saUia •¦ nniii reitscl".

ehífUndo nm» eomlMlo d« f«m.major sub-comandante do Reni-1 dl»n",«. • InT.m t0i< i.!b4im»r \i%-

rin ._:!*&

Travassos Oh vete José Cha- j mento" de "cavala.

Ia" dV Poli- - fh*«° 1" Pidln-noi fl.,.n,iv»f;. ^owo p,o!_

Ai0'"eida cia Militar - homem nasedo no "'"".V ";,'7;l»'»"-« W w*U«iOliveira. Aroldo Fulvio Piaoesi. auartei da mil-Oia. . cuios as- ¦ . ,~ A r"m,f,T» tmiT4.rsiti.ru nn."¦¦•¦-' -- .?.llvelra.._e_Io!and« ! ceUndentesaeSCda SuSifcS- |

*£j^^&mm$& M «"""coração e que estabeleceu em p*rt«. d. n. d k.sua unidade um resime de ter- i r^mo, «m Mnsr^rio . ...|ror: As prisões estão cheias; as r «ornsmn. . ..t* e.plul.exclusões são numerosas e ba- | n»i t.mmseadaa no famoso artlRo 20 doB. O., que dificulta o Homematé na vida civil: as ameaças

,uí,,,vu ,i ksçou d. t,m,:„na. | ™j£ «g>gggy^â°re^I

Uarci d-eMartins Costa requereram aoConselho Nacional de Educaçãoa sua matricula naquela Escola.ai« «ando aue a falta da vagasnáo s« tustiíica. poi* lá, exis-tem vários precedentes. O oro-prlo Conselho, em parecei da-tado de 23 de março deste ano

SEsasa_!f!_iM_B_:! SR %zs^*JBtibd'na inferiu ^ p^ido ale^nl j

"£ ^eB^0rraSmCOnCl,Cr

d'do que a concessão feria M ^SfJ2l^aÍ°sÍ.?S_n.8_!_» Í_?Ja

Educação paraa mocidade

PKEbiUENTE do

ODAüP, em expuo..«_u

de motivos ao cneledo Governo, em turno

dt um processo suometidoao seu estudo, dis-e, curatnuiLO acertu, releiuiuo-se aeducação da mocidade:"E' matéria a respeito deque nennum ciesluit-c-m«_u.uaeve haver, sub pena de ver-mos sucumbidas- us nuvusgerações, em vinude da m-cttpacittude revelada pelasgerações adultas em nao daraqueias a tonuuçuo e o teurmurul e intelectual de quetuntu necessitam".

Ai está o atestado de óbl-to dos processus gctulunosno que se reler, uo grave •pulpitunte problema da edu-caçuo. Nesses quinze ânus,ou mellrur, "neste curto es-paço de quinze ânus" a edu-cação "cívica" duda a muei-dade tem sido a de crer emGetulio.

I J5' o próprio DASP que. reconhece a necessidade da1 seguirmus outro caminho E

o próprio UAüP- que reco-ntiece o erro até noje pratl-cado pelo governo getullunu.Nao se alegue que o descasovem de penudus anteriores,porque eni viuinze anos, ape-sar de "curto espaço de tem-po", puder se-iu dar à eau-cacau da mocidade um outrorumo. A verdade, porem, èque a juventude brasileira,de 30 para cá sú aprendeucomo "deveres cívicos' baterpalmas a Getulio e a cantar,nas soiemdades putrioticus,hinos de louvor ao ditador.

ff __»Q4-£-_r-_í «Lur à kuj-sí-

1 üispositivos da lei.Em carta ao DIÁRIO CA-

RIOCA dizem-nos:"NAO NOS CONFORMA-MOS COM A DECISÃO IN-DECOROSA DO C. N. E. EEXIGIMOS RECONSIDERA-ÇAO DO DESPACHO pois nãoé por causa das "incoerênciasa caprichos" dos sra. Lodi. Ce-sario e Porchart. que nós. es-tiKianie.s pobres honestos e quelutamos sosínhos de há muitopara conseguir a realização dosnossos supremos ideais, vamossacrificar 1 ano de proveitoso es-ludo. retardar sem motivo apa-rente a marcha dos nossos es-forces, em pre.iuizo da nossadismidade moral e da nossa vi-

i úa particular e estudantil.1 APELAMfJiS. POIS. PARA A! CONSCIÊNCIA DO SR. MI-

NISTRO DA EDUCAÇÃO Ei PARA O SR. PRESIDENTE

DA REPUBLICA".VIOLÊNCIA DE UM SUB-

, DELEGADO - O ar. Franciscoi de Barros, negociante em Im-

barié. Estado do Rio. dirigiu-uma carta ao coronel Feio. che-fe de Policia, protestando con-tra as violências praticadas porum suplente de sub delegado,de combinação com "ArmandoGenovezl. italiano, que é chefe

i politico por bafejo do 1á muitocelebre prefeito Gurstel do Ama-ral".

Na carta que nos dlripnu -sr. Francisco Barros acen-tua:

! "Sr. redator, a paratmruiçJle

k França fará um novotratado

l-ARIi. 19 (U. f.) — i. iumbl*l» O.n.ultlT. .proTOS, sninimt-mênt., nma petiçlo ao (OT.rno fran-oi. para qn» negocia som o f»-Tarno britânico um tratado franco-britânico, • qual i rte.i.nado comocomplemanto ao tratado (raneo-.o-rie tico.

dade uma educação compa-i tivel com a nossa formação! democrática acabar com as

fórmulas fascistas e dlssol-. ventes do getulismo e prepu-i rar uma geração cap>7 de

sentir o Brasil acima de tu-do, sem misticas nactonahs-ticas excessivas e sem a pre-ocupação de crer num chefecarismático, como m temí-M-a até -ta}*.

de folea. rondando com frio echuva noites inteiras • nâolembra a situação de suas fa-miliaa com uma crise destas?

Ele, major náo tem dificul-dades financeiras, não tem fl-lhos. sua senhora é funciona-ria e ainda dispõe de um ba-eageiro para arrumar o trabl-nete fazer compras, outro pa-ra limpar a sua montada e bo-tas e ainda auantos de quantossoldado.s auelra dispor. Nâosomos politicos. somos milita-res, mas oneremos ser trata,dos com mais humanidade.

(a.) — Plinio Rodrigues".

inlm .ItuarinnUta. tenha rudirrrln annta rriatUa ao. acnnt.pimi«ntn» doÍU 1. do corr.nL. Mrsndn «n i ne•«. o nr.ma Im.ftlntn da ü. D K\

A nnta é lnT«rrld!ra a capclnin. •nno b.m atesta a orlcntsçlo da-çucU orrlo dn PdU do Torto.

Somo. aluno. da. í.cnla. «up»-rlore. do Dl.trlto redersl ,» i*m.ore patitamna o. noisn. ato. a for-J«mn« o. no.«o. raraterea na tem-per-» dr,. Ideal. nnbr.. a eloTado..

O Centro Acadêmico Pandldo daOliveira, . qual eiperlmentel a .»-tlsfacSo de ranreeentar no mnmeri-to.o comício do Pacaemba. reunir-«e-i, hoja, em ae.sln extraordinária,para pruta.tar perante a ,ipim»opublica, contra a. Injuria, «obraní« la.rjidaa paloi «.crlba. do «r.Co«ta Nato.

Qu.ro aproTerltar ..ta oportunl*dade, que nn. oferec. o OI «.RIOCARIOCA, para declarar a quem in*tur^nuar que. «ttamot cnm ErluHr.loQnme. porque ele Incarn» .le fato,o. idttiai. de juMlca e de *.'!••*•¦! v*,da nma icrac-to tacrifieada ma.ndo vencida 1 *

0 ESTADO A QUE CHEGAMOS

OS INTEGRALISTASNO "QUEREMOS"

Ao mesmo tempo que noticias de 8. Paulo Informam fieoa Integralista» daquela capital se movimentam para apoiaro "Queremos" abre-se nesta capital, senundo prazenteira-mente anuncia um órgão «la ditadura a nova A.íti Integra-lista, à rua Treze de Maio. 14. B' oportuno reeorilar a tiro-posito, que novo entendimento do Intoijralismo eom o ririedo Governo foi recentemente tentado por lnter*ie'i> r*o sr.MlRtiel Reale, secundo relato deste em carta dlvulp-ada na lm-prensa.

A foto desta seção recorda, hoje, a recepção «Io dita'or ^-sparedros e "Gaulelters" do integralismo, venrlo-se no Pa-lario do Catete, em 1.37 o sr «íetiilio Vargas a o'i*'ir n ,i|s-enrso que lhe fazia o sr. Manuel Hassloeher, chefe do Troto-colo da Ação Integralista.

Se se confirmarem as noticias de São Paulo e ft local do"A NolU- «to extUi-v • "Hiwramoa*- Ux4 mais um» valiosa«?(»_%-;

___________

Page 5: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

DIÁRIO CARIOCA Rio áe Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945JM #W

QâlCSIâOlü» mCONSTRUÇÃO DE UMA*"^^~0FABRICA EM CABO FRIO Asi,°s Francisco deA EXPOSIÇÃO DO PRESIDENTE DO INSTITU-1 Assi*TO DO SAL NO CONSELHO FEDERAL DE CO-

MERCIO EXTERIOR — SEM SOLUÇÃO

i fabricação da usfica

Discutindo a criação da Companhia Naolcnal de Alcalis,esteve reunido, ontem, o Con-oellio Federal Üo Comercio Ex-terlcr, A oxposlçSi d ti alia-Jhus esteve a tarso do sr.Fernando Falcão, presidente duInstituto Nacional do Sal c dumesma companhia;

Em primeiro lunar, falou ocons. Alves de Souza que cs-t-lnreceu que se encontrava napauta dos trabalhos Um pro-cesso cm que so examinava aconveniência ou nflo do itovcr-no federal conceder apoio aessa empresa, dal o Conselhoter convidado o presidente damesma companhia, a fim deouvi-lo sobre o programa dumesma.

OS ESCLARECIMENTOS

Com a palavra, o sr. Fer-nando Falcão passeu a relataros primordios da fundação dacompanhia. Esclarece quo aCompanhia Nacional de Alen-lis foi criada cm virtude dosestudos realizados pelo Conse-lho u que, •licialineiite, folconstituída uma comissão tec-jii a no I.N.S., para a ado-ç;:o das medidas preliminaresindispensáveis á posterior lor-mnção da empresa que ficoudefinitivamente constituiria noiirlnripio do nno passado. Fo-r«m solicitadas propostas defirmas americanas para a ela--lornção do projeto da fabrica.

Preso quando tentavaassaltar

O Investigador n. 65S pren-deu em flagrante, quPndo as-saltava a Tinturana, situada arua Peçanha oa silva, 470, depropriedade do sr. JoaquimMacedo, o individuo Martinsda Costa com 21 anos, moradorá rua do Rosário n. 132.

O assaltante íoi conduzido áde'egaeia do 19.° Distrito Poli-ciai. e apresentado ao coriiissa-rio de serviço, que mandou au-tuá-lo.

decidindo-se a Coinpnnli a poruma delas, quq será olijelo <iecontrato n se celebrar dentrodn um mes.

TRABALHOS CORRELATO»Continuando a sua cxposl-

cão, diz o sr. Fernando Fal-cão que c:-l.-t sendo ultimada a

| construção do umo estrada dòrodagem de acesso ao local dafabi-i a. e jã teve inicio acenstrução da vila operaria,

Prccedo-so fl desapropriaçãodas Arens cin que deverá seicoi struida unia grande salinapara o abar teciincnlo da fabri-ca.

Fala, em seguida, do reapa-relhainenío da Estrada de Fer-ro de MaricAi a carro da Es-liada dc Ferro Central do Bra-sil; c a construção do perto deCabo Frio. Afirma que estu-ria-se o problema do comliUs-tivel iiara a 1,'uhi-ica, examinou-do-se a conveniência do se«onsuniir lenha, fornecida poreucalipto p-r c L-i propria plan-lado. carvflo mineral ou óle«combustível.

DEBATESTerminada a e::norlção, va-

rios membros do Conselho in-tcrpclarain o sr. Fernando

. nedindo outros escia-recimentos nceess.irios. Apô?prqlonifcdos debates, foi cn-cerrada a sess2o, não tendoporem o Conselho Federal d iComercio Exterior sc pronua-ciado sobre a matéria.

Poi amplamente noticiado,há dias, que o Asilo S. Fran-cl-co de A"sis, instalado aavenida 28 de Setembro, emantido pela Prefeitura, iriadesaparecer para ceder lu-gar á instalarão de váriosferidos da F.E B., que ne-cessitarão de readaptação Avida civil Os velhos reco-Ihldos raouele asilo seriamtransferidos para o Retirodos Anciãos á rua Conde deBonf*n n. 1008, estabeleci-mento pertencente á Fun-rincão Cavanelas. Apôs va-rios entendimentos, essaidéia foi afastada, pois osvelhinhos rão mals serãodali transferido", e os feri-dos da P F, B. serão inslr»lados tm outro local.

Fracasso na safra doalgodão paulista

S. PAULO, 19 (Press Parga)— A presente safra do algo-dão paulista está se caracteri-zando por um fracasso comnle-to e verdadeiramente alar-mnntc. não só em quantidadecomo em qualidade.

Uma demonstração praticado fracasso é assinalada pelacolheita que vem sendo fra-quissiina, verificando-se a ri-dicula quanMdnde de quinze ar-robas para cada alqueire.

EMPOSSADOS OS DIRETÓRIOSDOS BAIRROS DA U. D. N.

A solenidade no Diretório Central — Apoio in-tegral á plataforma politica de Eduardo Gomes

— Oradores

[t^Sffiy-^",if.™p^M5i"3KBH^ '' í: ¦ ^'. '''.ó*fjBM5rirjBfe ..tS&V... y%^i(_____i<''íí __&

-0,30 liuras, quando foi aprova-du pela assistência a propostado sr, Nicanor Nascimento,concernente a um telegrama

| que será enviado ao brlgndeiro Eduardo Gomes, protestan-do solidariedade e inteiro apoioda U. D. N. á sua platafor-ma.

1.° Congresso Economi-co do Oeste

GOIÂNIA (Do Correspon-dentei — No dia 18 de mnlo,por ocasião da rculização do1° Congresso Econômico doceste voltará a ser debatido oimportante a.csunto do cultivoem grande escala do algodãoem Goiaz, sendo prestudas to-das ns informações sobre asamplas possibilidades das ler-ras gulanas.

0 "QUEREMOS" EM SÃOPAULO E NO MARANHÃO0 Chefe de Policia do Piauí assegura que garan-tira todas ai liberdades mas o interventor Leo-

nidas está feroz...

OS ESTUDANTES FIZERAM APENASÜM PROTESTO CONTRA 0 ABUSOOnde a paciência se esgota e todos ficam de pé

Fala-nos sobre os acontecimentos o acade-m:co Tiberio Nunes

Agredida na residênciaNo barracío iltuitdo noi fundo»as Intendencia da Ouerra, onde ••««

«ide ini ,-ierodiiii) ontem, s faca pelosou amante José Pirei doi Santo»,preto, cora 83 anos, operário, mo-rannr k rua Rio X.nW Oonzara. na-mero Ignorado, a dnmestioa Mari»de Lourdes doi Santos, pret» dsP0 anos, solteira.

A vitima que sufreu ferimento iaei«o no rosto do lado eiquerdo, doj.niii de Roóorrlda no Ponto Centrald» Assistência, apresento* queixa«o comissário de sei :<-n na delega-cia do 16° distrito policial.

Falando sobre os "gravesacontecimentos" no "carro e~-pecial" que pagaram mas nãotiveram, disse-nos o sr. Ttbe-rio Nunes, estudante de medi-cina e tesoureiro da União Me-tropolltana dos Estudantes-

— Denols de uma viagem emque a Central tudo sabotou,provocando reaçáo dos no"sosnervos Já esgotados pela con-tínua pressão de s3Ruidas hu-milhaçfifis, fizemos um protes-to que contou com a colabora-çáo de outros passageiros.

Formou-se entáo um tumultoe dai terem surgido alcuns es-tragos no carro que deverianos pertencer e cujos bilhetesforam incompreensivelmentevendidos a um outro grupo depassageiros. ,

Ao chegarmos & estação

B Comprovado oficialmente polo Observatório Vdo Teddingtonl I

^^ *• »#• • mntmntrmr mmmrm, vml» m pano mtpmrmr I A

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NOCOMÉRCIO DO RIO DE JANEIRO

ia mim e mmAviso aos interessados

Pedro II, fomos recebidos pelapolicia, com grande espetáculo,exíbindo-se oara encenar o es-candnlo vários soldados da Po-licia Militar, vários carros doSocorro Urgente, patrulhas do

i Exó.-cito e investigadores. Lam-peno "-. seu bando nâo teriammelhor acolhida.

¦ MASMOKRA \A CENTRAL— Uma revelação para ogrands público, nota o nossoinformante, é o fato da Etra-da de Perro Central do Brasilmanter uma célula, uma auten-tica masmorra. no seu rico edi-ficio. Pois o primeiro colegaque saltou fol apanhado por uminvestigador e conduzido a es-sa incrível prisfio. FizemosqneitJò de acompanhá-lo

OS FO-rortA^OS PREPA-RAM A PERICTAm dos nossos colegas,

porém ficou providenciando otransporte da sua bagagem pou-de verificar apenas isto: che-gando ao local, os fotógrafosdo DIP iniciaram uma depre-dação furiosa de todo o vagfiopreparando o local para a fil-ma^em dos efeitos do seu pro-pr'o vanda'ismo que certamen-te nos rerá atribuído IINTERVÉM O MA.TOR JURA-

Cí MAGALHÃESPro^egue o estudante Tibe-

rio Nunes:Nós outros ficaríamos na

prisão, a estranha prisSo daCentral do Brasil, & disposiçãodo sr. Alenca"tro Cii'lmnr?esse o maior Juraci Msgalháesrão lnterviesse. libertando-nos150 DESORDEIROS ARMADOS

Interessante, frisou o cs-tudante Nun»s, é que os investi-gadores pediram-nos ai nossasarirns, poi<s aIi estavam parareceber 150 desordeiros arma-das I

E. concluindo, acentuou o te-soureiro da UME.:

Armadas estávamos e es-tamos da nos-a fé Inabalávelna democracia com EduardoGomes contra a opressão daditadura nela libertação do po-vo brasileiro.

No Diretório Central, o sr. Heitor Beltrão dirige-se aosdemais companheiros dos di retorlos Uos bairros. Em baixo,

os delegados assinando a a'.a da ses.-ãoOntem, ás 17.30 horas, reali-

zou-sè, na sede, da U. D.N., á rua May rink Vei^a nu-mero 26, 2" andar, a solenida-de de pcs:'e dos diretores dosCentros de Eonsuccsso, Quin ti-no Bocaiúva. Penha, Vila lsa-bel, Gloria a Tijuca.

A solenidade proce:;sou-5e emambiente verdadeiramente' de-mocrata, tendo aií merecidopor parte do professor Nicanor Nascimento, u seguintereparo: "A ausência de pase.nesta, sala, é mais uma provado sentido democrático cia nos-sa campanha".

A POSSE DOS DIRE-TORIOS

O sr. Helior Bellrao, que pre.Sldla os trabalhos, uccliiadopelos srs. Jurandir pires. Al-ceu Cirvalho, Machado Castae as senhoras. Iolanda Montei-ro e Nutn James, iniciou asessfto, convidando os repie

sentantes do centro de Bonsu-celso, a assinarem o livro aeata e prestarem o Juranienioseguinte: "Prometo

que lutarei,com todo o meu entusiasmo, esem deslaiecimentos pura reln-tegrar o Brasil no regime deJustiça e da Liberdade

torno do brigadeiro EduardoGomes, cuja linha Justa, apre.somada no comício oo Pacacm-bu". é ti que necessita o Brasilpara sua redemocratlzaçào, cu-mo Ifo b?m acentuou o dr.Alceu de Carvalho.

Apiauscs demorados, recebeua sra. Iolanda Monteiro, quan-do e!ctrl7ou a assistência, de-clamando os versos da poetisa,Maria Siibitia, intitulados:"Canto de Fé".

UM TELEGRAMA DEAPOIO K SOL,IDARIi_-

DADEA soleniducie terminou ás

Agredido a navalhaFol agredido, ontem, a nava-

lha, recebfndo profundo feri-mento no pescoço, o ajudantede caminhão Paulo Fernandesde Almeida, de 24 anos rt si-dente á ladeira rio Livrameu-to, 1.

A vitima procurava, na ruaSilvio Montenegro, drsapartaruma briga entre Luiz de talvulgo "S dedos" e outro indi-

.*.-=! Iça e da Liberdade" ! nlfe,,qUand° Í0i feVido "pelo

Os representantes dos demals I ro' , ... centros, prestaram o mesmocompromisso, sempre sob en-tuslastlcos aplausos da nume-rosa assistência."CANTO DE FE'~

Falaram a seguir, os srs. Cel-so Magalhães, Heitor Beltrão,Nicanor Nascimento, JurandirPires. Geraldo Gomes Cavai-cami, Menezes Moura. Au-gusto Cordeiro de Melo,' sra.Nuta James, Alceu de Carvalhoe outros.

Todos concitando os compa-nhelros a cerrarem fileiras em

Material para transpor-te urbano em São Paulo

S. POULO, 19 (Press Parga)— Realizar-se á, hoje. á noi-te, com a presença do consu!dos Estados Unidos, uma lm-portante reunião de represen-tantes de companhias impor-tadoras de chassis e peças pa-ra automóveis e caminhões, de-vendo ser debatida a posslbiü-dade da importaçáo de novomaterial para o transporte ur.bano desta capital.

/ai ser reintegrado ofuncionário municipalO Prefeito deferiu, pur equidnde,

o requerimento do ex escriturarioJo&o Martins Batalha, pedindo re-considjrnçllo dn ato que o exoneraranaquelas funçCes.

Perde o Rio G. do Nor-te um dos seus mais

dignos filhosLamenta todo o nordeste, a

perda de um do; seus mais re-presentativos filhos. Rcferimo-nos ao sr Fabricio Pedroso. jo-vem industrial, filho do sr Fer-nando Pedroso, a quem tantodeve a Economia Agricola do

l Rio Grande do Norte.O passamento de^se grandeIndustrial cuia familia está il-

gada aos Toledo Piza, de SãoPaulo ocorreu em conseqüênciade um desastre.

Dirigia Fabricio Pedroo, umavião de sua propriedade, de-mandando á sua fazenda SãoJoaquim, no novoado Fer-andoPedroso. qt-ando causas d-sco- 'nheeidas fiaeram o aparelho Ipreoinitar-se ao solo. |.psixa o fxtinto nue era pre-sidente do Af>ro Clube de Natn!e -ximio tenista, viuva e trêsfilhos. .

S. PAULO, 19 (Press Rargu)• .selos situacionistas lo-cais ligados ao lícneral Enri-io Gaspar Dutra receberam cemespanto a noticia de (pie seráfundado dentro de poucos diasnesta capiial um partido mas-carado de trabalhista paralança ¦ a candidatura do sr.(!ctúlio Vargas,

SE NAO HOUVER FRAUDEIS. PAULO., 19 (Asapress)"Se não houver fraude, o

brigadeiro Eduardo Gomes ven-• ' na AKa AraraQuaense" —declarou o sr. Luis Ameii ode Freitas, prestigioso fazen-(leiro de IUd Preto, dando suaimpressão sobre o comicio daUDN Sobre o movimento emRim o do pleito, acusou o go-verno paulista de estar redu-zindo os municípios a condi-cão dc esinoler, prometendo-acs prcfejtcs "certos licnefi-cios que em out: as épocas se-riam cuniczinhos deveres dolíovcrno".

MAIS "QUEREMOS"S. LUIS, 19 (Press Parga;Na redação do "Diário de

São Luis", órgão do situacio-nlsmo local, em noir,c do Cen-tro Artístico Maranhense, meia

-.a i -j operários arrebanha-dos pelas autoridades do MI-nisiério do Trabalho, heme-naiícaram o st. Vitoriou Frei-re.

A nota sensacional da nianl-fcsiaão arranjada foi o ri-s-curso pronunciado pelo srVicente Aragãc, fun ionario uaEstrada dc Ferro São Lui>Terezina que afirmou catcjio-ricamente não merecer a can-didatura do ue. Eurico DuUa aconfiança do operariado brasi-leiro que exige a permanênciado sr. Getulio Vargas no pu-der.A CÓNVENSAO DA UDN EM

MANAUSMANAUS, 18 (Press PargaJlisti definitivamente mar-cada a data de 23 de julho pa-ra a realização da grande con->ci:- o nmazonenro pró Edu-ardo Gomes. De todos ns mu-nicipios do Estado virão de-¦Cíjatões paia iiarticipar da

Kiaiidc a^einliléia popular opo.S "^nista.O CHEFE DF POLICIA DOPIAUÍ NAO CONCORDOU

TEREZINA. 18 (Press Parga)— O sr. Mirooles Vera.?, pre-feito da cidade de Parnaiba eo sr. Antônio de Souza, pre-feito da cidade de Piracurucaconferenciaram com o chefe d->policia deita capital, reclaman"

do medidas restritivas enérgicascontra a liberdade de pala-vra e contra os comícios opo-sicionistas que vèm sendo rea,-lizados em todo o Estado.

Ambos solicitaram ao chef«de policia a imediata proibi-'•ão das criticas ás autorida-des. ,

us prefeitos fascistas nâo fo»ram atencidus obtendo do uue-gro chefe de policia a aíuma-tiva de que so.ão garantidastouajs as liberdades democra-ticas e que deixará o cargouu.ii.uu nao mais puder garan.,ti-las.UAd O INTERVENTOR ESTA'

FEROZ ITEREZINA, 18 (Press Parga5— u .iiiuueiuur Leonidas de

Melo respoiu-encio aos discursosdos seus correligionários numauiuiiuestuçao que recebeu noPP.lácio Karnaque. usou de pa-lanas nao condizentes com ocargo que ocupa.

Atirou doestos grosseiros aosp&i<;üros oposico.iistas, atacanr-do sobretudo o ex-governadori^unpeaes Anular.

Em sc-u íe.oz. üi^curso o sr.Leonidas de Maio concitou osseus correiigiona.rins a formarfileiras no partico governista,un.cu capua, segundo ele mesmo,de Rárantir a liberdade e a lus-tiça necessárias ao üesenvoivi»me;ilo ao pais.

Na otaiião que o Interventorassim lalava cl-iOgava üe Bar-ras, sua cidade natal, noticia

I oo atentado contra o hrier opo-j aicionista Antenor Rego. ex-I promotor da comarca, «rave-I ment-e ferido pe.o cunhado do

próprio interventor.

CONFERENC1AR.AM COM OGENERAL DUTRA

O ministro Eur:co Dutra re-ce^eu em coarereucia no seugabmete üe trabalho os gene-ruis Gois Monteiro, Benicio ds.Silva; Mendes de Morais Can-

I rubert Pereira da Costa. Agos-tinno aos Santos Paula Cida-de e Odiho Denis. bem comoos co;oneis Scarcela Portela •Juarez '1'avora.

PROVOCAÇÃO DE INTE-GRALISTAS

S. LUIZ. 19 (Press Parga) —A permanência nesta capital

j co sr. Vítorino Freire está ser», vuido tíe pretexto para uma sé»i rie ae provocações por parteae elementos reconhecidamente, integralistas contra todos o* aueapoiam ou apenas simpatizara

I com a candidatura do briga-dei:-o Eauardo Gomes.mmm—mm—^^^m^^_^—^__^_^_ --—¦—¦ ml

A Federação dos Empregadoi no Comércio, do Rio de Ja-neiro. esclarece aos associados dos Sindicatos filiados, que aépoca pnra matricula de alunos no Curso Secundário é de 23 a30 uj corrente mês, devendo os interessados procurarem asGuias nos seus respectivos Sindicatos e. para maior esclareci-mento, devem dirigir-se á Secretaria do Colégio Felisbcrto deMenezes, á rua São Francisco Xavier n.o 208.As matrículas no Curso de Admissão, continuarão abertas, !independente de prazo.

SINDICATOS FILIADOS A' FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOSNO COMÉRCIO, DO RIO DE JANEIRO

Sindicato dos Empregados Vendedores • Viajantes do Comérciodo Rio dc Janeiro, Rua 13 de Maio, 44 A — 2.° andar.

Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, Rua7 de Setembro, 188, 2.° andar.

Sindleato dos Trabalhadores em Empresas Comerciais de Mlné-rios e Combustíveis Minerais do Rio de Janeiro, Rua Sena-

dor Drntas, 73 1." andar.Sindicato dos Práticos de Farmácia do Rio de Janeiro, Rua da

Constituição, 61, sobrado.Sindicato dos Oficiais Barbeiros, Cabeleireiros e Similares do Rio

de Janeiro, Rus Imperatriz Leopoldina, 1 - l.o andar.Sind rafo dos Empregados no Comércio no Estado do Espirito

Santo, Avenida Governador Bley — Edifício Gloria — 4."andar — Vitoria.

Sindicato dos Empregados Vendedores • Viajantes do Comérciode Campos, Rua 13 de Maio, % — Campos —¦ Estado do Rio.

I

Sin " _if0 dos Empregados ne Comércio d« Petropolis, Avenida ISdo novembro, 85« — Petropolis — Estado do Rio.

Rio da Janeiro, 1» de jnnho de 1MB

Colou grau a primeira turma de enfer-meiras de vôo

0 20.° aniversário da formatura das primeirasdiplomadas pela Escola Ana Neri — A solenidade

Num dos salões da Es ola deEnfermeiras Ana Neri. da Uni-versidado do Brasil, realizou-se, ontem, á noite, a solenida-de comemorativa do 20." ani-versario da formatura da nrl-meira turma do enfermeirasdiplomadas por. aquele csíabe-leci"iento dc ensino, durante aqual teve lugar a entrega dcdiplomas e Insígnias ás enfer-meiras da classe de 1915 e ocertifkados e insígnias ás primeiras enfermeiras de vôo.

A sessão foi presidida peloarcobispo metropolitano dodo Rio de Janeiro, dom Jaimede Harros Câmara. Durante acerimonia, o arcebispo metro-•'"lilatio procedeu a benção dasInsignlns, realizando-se após. oato do Acender das Lâmpadasvotfvas que representam a vi-da das enfermeiras que ter-mina junto ao leito dos en-fermos. Discursaram, alem donrofessor J. P. Fontenelli.que pnranlnfou a turma, a dl-plomanda leda Rimas Goa-ealvesu idaasi Miufk d* Coa-

cciçíio de Siqueira Cavalcanti,aue saudou as diplomandus ea representante das diplo-mandas da turma de enfermei-ras de vôo. Com o Hino daEnfermeira foi encerrada acerimonia.

0 gerente esfaqueadofaleceu no Fosnital Mi-

guel Couto. Noticiamos ontem, rtotslhnínniín-". » trncicii oeorronoi, cerlflcndnno «Armaiem nulnonrlo", „;»„ irua MWhal CRni„Brln „. 34. n»Uret, do pronrlsdndo d» firma P.Martin. A Cin.. Af o HntiB0 «mpreendo do entaboloclménto Valil».mnr Onhrloi do tfaselmento, hrn«lleiro, ousado « residonln A rua Oenoral Sovoriano n. 72. aluolnad,,pola poraUtenta pernocuição quelho moria o uorente Mnnool Joa.quim Oomes. do naolonalldado nor-tupuena, oom 25 ano», açredlu ocom uma fnoa, prodttzindolho forlmento penetrante no homoptata ea-qitordn.

A vitima fol eondtnida nnma ambulanoia o Internada, em estado gravo, nn Hospital MíruoI Couto, ondovelo a falecer na manhS d8 on-tem.

O cadáver fol removido para onecr,,te»lo do Instituto Medico Legai, oom guia do comissário de sei-viço na delegacia do 3o distrito policial.

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Page 6: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

^ Rio efe Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho cie 194S DIÁRIO CARIOCA

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!•-• 'SA

PINTURA

OS ÍNDIOS do titicacaAntônio Bento

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mlL. \ ' -!iwl-_\-_BK\'-*?¦¦Pí::H <L___. fi-J»:?,»-

mu eronfoade ontem ao-ore a exposi-7&0 de AgoS-tlnelll, enca-i>aram várioserro*' de revi-a a o, algunsdos quais a'-ter a r a m o

I sentido <loque preten-

(liamos dizer.Aludimos deinicio ao ca-rater nacio-

nal muito marcado da pm-tura peruana, facilmente ve-ri fica vel em seus temas in-dlgenas. que se transforma-ram em "terras indígenas".O fato é que os Índios daregiáo do Titicaca sao umariqueza para os artistasplásticos peruanos. A sim-pies reprodução de suas ln-dumentarias coloridas Já ématéria plctorlca por exce-lencla, o que multo facilitao trabalho do artista, semfalar na pintura dos costu-mes e dos tipos, com as suaspeculiaridades de vida. Há,n& literatura dos cronistase viajantes, muitas páginaspitorescas ou de interesse ei-entlflco e artístico, a respei-to dos Índios do Titicaca.Mas, nenhuma, segundoacreditamos, é mais cheiade sugestões do que a doconde de Keyserllng, no pn-meiro capitulo de suas "Me-ditaçôes Sul-Amerlcanas". Ofilosofo de Darmstadt cons-tatou que o homem dasgr.-.ndes alturas dos Andesô profundamente marcadopelo poderio das Influenciastelúricas, sendo por isso de"natureza mineralolde". Ja-mais vi — observa Keyser-Ung — almas de bronze co-mo o sáo as dos habitantes*dessas grandes altitudes. Pa-receram-lhe mesmo verda-delramente Inorgânicas aIndolência, a inércia, amonstruosa memória, a in-sensibilidade desses Índios,cuja impressionabilldade é

Idêntica ao rápdo poder dcaquecimento e de resfrla-mento dos metais, são ain-da inorgânicas a "falta deatenção toda natural a his-toria" e a "surda moianco-lia" desses Índios, de queAgostinelll dá alguns retra-tos de inconfundível cor lo-cal. Sfto de tal modo carac-tcristlcas as silhueta» desseshabitantes das margens dolago Titicaca que se assome-lham ás das tapeçarias eglp-cias, modelos incomparavelsem matéria de arte decora-tlva. SSo mesmo mais ca-racterlsticas do que as dasfiguras mexicanas, que fize-ram a fama de Diego Rivcrne Orozco.

Na atual exposição, Agos-tinelli apresenta varias pai-sagens de Minas, principal-mente de Ouro Preto e SáoJoáo dei JRei. Algumas sàenitidamente de qualidadesuperior ás de seus quadrosperuanos, principalmente asque fixam velhos telhadosmineiros, táo plásticos naharmoniosa gradaçáo desuas terras. E o quadro"Angelus", n. 11, pareceu-nos uma solução multo le-liz, na maneira pela qualo pintor viu duas beatas en-trando na igreja. Agostlnei-11 transformou-as em esta-tuas, aproventando muitobem a sugestão que ficarados apóstolos do Alcilacil-nho, nos Pas?os de C«-í*go-nhas. A petrifleaçao dessasmulheres foi uma saborosa"trouvaille" equipara vel, noplano da pintura, ás magis-trais observações de Keyser-Hn** sobre a vida inorgànirados indios das inhospitas pa-ragens andinas.

B. como fatura, pareceu-me tambem excelente o qua-dro "Jabotlcabeiras de Ca-xambú". n. 34. deixando-mea impressáo de que Agostl-nelll, que ainda é moço, po-dera dentro em pouco ocuparum lugar de relevo na pln-tura sul-americana.

M-Q-Li* 2 ÂKfmmmW^SmmT *"'*** jjBÊf ^ ' -«wi

l?^>_*ffl_____BiL '"¦-' _.-_--_-__-Ék-.' *a% iül\éi ¦ M^mmVffmmXàl í-H.]-jW *)-ffltt-B*}Íf_rMií*4J-B B -«v *"''"* ^* **l

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^f^M^fSÍÊs^Sr^^m^^aUfy-^^m^a^ \' yffll;ft^^^P^v<'^^m ~-^í1 \' . I«BpS***; §v'$r%Ê __J .?-;¦--.<" :»Jffl

_^*jmS>;:. :,..l_._-____.í -.-—--Cl.. -S. ___!i KNesta fotografia, apresentamos a senhora Bety Castro Maia Osward e o se-

nlior Cecil iliine (Foto "Sombra") .

DESTA VEZ NAS CORRIDASJacinto de Tormes

Quase nunca vou ao Jockey mas domingo passado fui <_iiv *Trnt.. BuroresR de encontrar um sem numero de pes-loas conhe^das Principalmente essa mocidade que está apa-reMndo . sobretudo as debutantes, cada uma querendo so-SSS mais e cada uma táo bonita quan o a 0Ãra M»r**ot

Já sei quem será".— "Quem Margot?" . , _ •¦"Luizinho dos Santos Jacinto .viima Vidal estava toda contente com a sua fotografia

uue segundo dizem slparece multo com a Hedyy Lamarr.q t in viiPin. falou do seu novo vestido branco e que achavaboaLàaidVr dosRl?aUpadz°es8etUodoS alugarem um ônibus e passa-rom de casa cm casa para buscar as pequenas.rCmHefena

dosSantos Jacinto: ^l»^f ef.;f ^Uorl"d°toenaturalmente não fez outra coisa. Aliás ela fica multo triste-

^^rtibaf Vnffou ^ultimo pareô e estava mesmo de

SOrt Nicole Hlme náo tinha podido ir e" parece" que para muita

WnMaeÍLÍ"d? ufmaí^Sfto Paulo conversava com o seu"parYner" que é o^aroldo Braga, enquanto a Isabel NoemiaMaciel de Sá perguntava a Teresa Alencastro Guimarães qualCra

â*S$S^ 'd^fflos explicava por que a Lucla Cortezn&oXha comparecido ao encontro daquela tarde, enquantoLeüa Dourado Eooes e Heloísa Pinto de Oliveira tentavam fu-glr

Gil™ Ga^esÃvfcS sempre, bonltinha e simpáticacomo ela só com um Jeito de quem nfto gosta de publicidadee muito menos Jornalistas. Gloria Rudge¦££*+ .^fiSS?Lemos Lessa atendiam a um grupo de rapazeb que só falta-vam mesmo pedir autógrafos. •

E agora fademos um pouco das corridas, que como sem+ pre me trataram muito mal...

* CINEMAS *VÔO* JA' FOI A' BA.AI"

Hall alguns dias e vocês poderioafinal assistir a "Voe* Ji foi iBalai", o grande {Ume de Walt Dis-ney, que, noe apresenta o engraça-dlcoimo Pato Donald cantando •danrando "Oa. Quindins do laia",com Z« Oariuca e Aurora Miranda!;quni pela primeira rei no cinemaIntrodu» ura» tficnlca sensacional,4juat eeja a combinação de artistaavivos com desenhou vivosl

A RKO Radio apresentara, pola.muito breve nn Parisiense, "Voei.* foi - Balai".

«'A' NOITE 80NHAM08**Oi esforços combinados do «tire*

tor Charles Vidor e do produtorSydney Buchman vio permitir 1 Oo-1-imbl-. apresentar aporá um dosmala belos filmes de todos os tem-pos: "A" Noite Sonhamos» (A SongTo Remember). que voremos dentrodl breves dias no Palácio.

PAUL MUNI, Merle Oberon eCornei Wllde encabeçam o elencode centens de artistas e íieuran-.»• de especfacular tecnicolor.

•/•A BAINHA DA OANCXO"Bmanna Foster, Turhen Bey •

Ala Curtis num musical repleto Mgarotas bonitas, muita musica. HI*me baseado no tempo era quo a Ca*lifdrnla era povoada de aventurei-•ras em busca de ouro.

"A Rainha da Canção" ser» es-Crelado ns proxlm, quinta-feira no»elnemas Vitoria. Roxy « America.

TAMARA TOUMANOVA, A "ES-

TRELA» DO NOVO FILME DBTOURNEUB...

Tamara Toumanova ê a Interes-lantissima "estrela" russa que es-tréla no cinema em "Quando a Nevetornar a Cair...". Toumanova orauma dai grandea figuras do Bal-let Russo de Monte Cario", tendoatlas vindo ao Rio. por «casiao da•ultima visita daquela grande compa-ntiin de bailados.

"Descoberta* pelo produtor Ca-aay Roblnson, Toumanova recebeuum convite para ser a prlnclual fl*gura feminina de um filme ondeele nBo teria de dansar. e sim ln-terpretar um papel intensamentedramático. „«Quando a Nove Tornar a Cair...(Bays of glory", » e™""1* <,,1"p„ *do povo russo, que a RKO Radioapresentara, a partir do dia 20 docon-ente nos cinemas Plaza, Asto-ila, Olinda, Ritz e Star!

ULTIMO DIA DE "EVOCAÇXO"

Os Metros Tüuca e Copacabanadio hoje, apôs duas semanas de su-cbbbo, as ultimas e-iblçflcs do "Evo-eaçlo", o belo filme de Irene Dun-„« com Alan Marshall, Van John-non e Frank Morgan. Amanhl tere-mos ali Spencer Tracy em "A Se-tim. Orut", que hoje dar» suas ul-tlmas exlhiçfies nos Metros Tijucae Copacabana.

MIOKET ROONEV E TRUS LOH-bÍb PAIROANTE8. NO METRO*

PASSEIO, JA' AMANHA

"Andy Hardy Profere as Louras ,que o Metr.. Passeio estreara ama*nhl vai fa-er duas coisas louva*veis: fazor toda a gente matar sau^dades da Familia Hardy, que *»»

bastante tempo "fi" aparecia, e mos-trar Mickey Bponey. sempre exube*ranto vivíssimo, ao lado de trs lou-ras faisesnt-*.

Desta ve. tomos Micltey Rooney„s vnllas cm sua condição de alu-no graduado de uma Universidadeimportante, bem com„ o temos, eclaro, fts voltas com muitas e «Imitasaiflculdádês, desta vez criadas pe*l„s trfs citadas louraB, que _. B»0Bonita Oranvilln e as gêmeas Wilcte,estnB delicinsamonte sonsas, delicio*s-imente igualzinhas o provocantissl-mas... Hr-rbert Marshall tambemtipareoc na intorprotaçtlo.

«CONCERTO MACABRO"Est. produçlo da Fox. merece s»r

viste &*!» {rW-í**<»?'í-1S8''ai te***i»M!*'

Conferências..PIIOF. IIOCEUIO PFAI.TZ-GRAFF — Na A. B. I. — Hoje,h» 17. "10 horas, sobro "A mortenas filonofins pessimistas e yogl".Enirniln franqueada aos «stunan-tos do filosofia.

SR. JOSÉ' SCnON — NaAi«s..rl.i..:.n Química do Brasil -—

Hoje, As 18 lii.rns, nobre "Aspectosda lógica matemAtic*»". Entrada

franca.

PROF. SILVIO JULIO. —Nu Blblioteco Nacional — Depoisdi. amanhl, fis 17 Imrns, sobre ospoetas hisyatio-americiiiioB do 1900.

MENU DO DIA—-——— Por Saint Ange ————¦

ExposiçõesMARIO AGOST1NELL1. Ga-

leria Lcbrelon, ate 30 do cor-rente.

/.N1BAL MATOS, Palace Hotel.

PINTURA CEARENSE, Ga-leria Askanasy de obras de ar-tlslas cearenses.

EDGARD WALTER. MuseuNacionnl de Belas Aries.

SILVIO BENEDETE, Asso-çRo de T.alrd Gregar no papel do ' clação Bru.-:ilcira de Imprensa.

ZACH, Instituto de Arquite-tos.

musico George Harvey Bone.As transformações que sns flsio-

nomia sofre, em diversas «*cnas dofilme, '.." dignas de iidmiraçBo.

Lindn DarnelI modificou polaprimeira vos na ti-ln, o non tipo <lo

?• •¦-..' '..¦••. Kst&mos hnbitui.doK u vflIa «empre d-sempenhando papeis domelfca dnnriOn ou de bon ospoRi. ul*trajada. Apresenta-se agora comoa main refinada "vnmp". Seu de-aompenho nnd,. tom do extrnnrilinario, é no ontanlo agradável vè lnpois esti muito bonita com us seusnovos ponUsdos.

Oeorgos Sanders tev6 somenteunia puntn mas deBetnimntin a com anaturalidade qne lhe e costumeira."Concerto Macabro" tom algumasconaB .«.¦«-¦ ¦!]¦.' oniocionantes, é r«-comendado como bom filme,

Tanagra

> ***4»»«sT-s ? .

ReuniõesO CLUBE DE ENGENHARIA —

Ttetintr-se-A em eessAn ordinária, as17 horns. Ordem «lu dia: Delibera-çA0 nobre o Regimento Interno doII Congresso r sileiro de Enge*nharla » Industria".

INSTITUTO DOS ADVOGA-DOS — Reallza-se -.manhã, As 20. IShorns, a sessío ordinária do Instltuto dos Advogados.

TAT-KINQ CLUBE DO CURSO POOI.OTA SOLOPERTO —K...uno-se lio.ii-. &a 20.80 horss, pa-ra a posse do novos membros dadiretoria.

O INSTITUTO DE ARQUI*TETOS DO BRASIL — Rouneseem Assombléia 'Gorai a fim de pro-mover R eleiçSo dos delegados olel*tores & ronovaçRo do torço do 0.

R. E. A. da 5« Rogiíío.

ÂNGELO BIGI, no Liceu deArte. e Ofícios.

GEORG 11S WAMBACH, Ga-leria Montparnasse, até 30 docorrente.

RAIMUNDO CELA (Costu-mes do Nordeste) -- No Museuda Escola Nacional de BelasArtes.

SABONETE

Legitimo perfume de

EUCALYPTOA venda em todo o Brasil

ConcertosALICE STEENHOVEN. so-

primo, sob os auspiclos do Ins-(ituto Brusll-Estados Unidos, nRA. B. I., quinta-feira, ás 21horas.

almoçoErvilha com ovos

•A St*. •!<•Tartelelea de legumesArroz do forno.

-4: "_•Bifes de paneis

ste * *Doces de larnnjn da torra."--*•¥.TARTKLETES DE LEGUMES:

— Com 250 grs. do farinha, 100grs, do manteiga, 1 culhor de rliAde açúcar, 1 ovo pequeno a apua esal, faça uma massa. Forre comela fnrmiiihas chatas pulverizadascom cnne'a e untndas. Piquo osfutiilns o levo a assar no forno. To*me uma lata do petlstspnls, 1|2chicara de vagens o 1|2 de r -inu-ras ro7.Ida<» e pirada». íii^ue tudocom 1 colher de mnnteiga e t!2 «leaçúcar e ponha um pouco em. cadatartelcto.

-f ¥JANTAR:

Caldo com oves,•fc W X-

Badejo com piroo rosado,* * *

Pnto com maçlls.* X

Pudim de efico.•fc V* *

BADEJO COM PIKJO ROSADO:— Escolha 2 quilos de badejo, lim-pe e tempere com llmfío o sal. Le*ve ao foco iim^ panela rom X co-lhor de manteiga, 1 colher do cebolaplcnila o rodelas de cenouras. Uel*xo fritar um pouco, junto o peiie.os camarões, 1 ramo d0 cheiro, 1chicara «le vinho branco. 1 pedacl*nho d elnuro, 1 cravo, 2 chirarasdo ngun, sal o leve a ferver poruns 10 minutos. Retire o peixecom a espumndeira. Reduza o mo-lho a 1 ll2 rhicara. penere e llguocom uma colher do manteiga nmasnada com 1'2 de farinha. 2 gemas.1 cálice do Madeira «.u Porto, levea ongrossar. Tire as espinhas epeles do peixo o arrume no centrodo prato, bem nlln. Ponha ao re(ior como um rolo (TOSflu o pirilorosado e enfeite 'com as florezinhasde beterraba.

PIRÃO ROSADO: — Cozinhe 2batatas descascadas e passo no pas-sndor, Cnzinh,, „ parto 2 het«'rrabas bem vermelhas com casca e dopuiü descasque. Tomo a maior, parta om fatias finas e recorte comoflores de 5 pelalas, furadas nocentro. Tome a outra. rale. exprimiapnrn tirar o buco. o reserve. Passeas batatas, junte 2 colheres de man-

teiga, i !Í2 chicara de leite, quontoe sal e tlnja com o suco rosorvado.Deve ficar cor de morango.

Diário RecreativoCLUBE MUNICIPAL

Sábado próximo o Clube Muni-cipal vai realizar uma atraente fos-ta junina em sun sede social a ruaHaddock Lobo a qual, dado o caprl-cho com que vom sondo organiza-da. devorA alcançar grande êxito.

SOCIAISContinuando no ciclo de Bee-

thoven. Erick Klelber está al-cançando grande sucesso, en-quanto na semana passada, ti-vemos dois bons solistas, comOldnoposoíf, e Cláudio Arrau.

O pintor Agostinelll esta,obtendo o exito esperado, naGaleria Lebreton. seus quadros"O Roble" e "Tarde de chuva"estão fazendo sucesso.

Sabe-se que duas senho-ras da sociedade estão expon-do novidades argentinas, re-cem-chegadas de lá.

O Country Clube está pre-parando um programa de gran-des proporções.

ANIVERSÁRIOS

TEATROESTRE'IA DA COMPA-

NHIA FRANCESADevido a um atraso na che-

gada do avião em que viajam os| principais artistas da Compa-

nhia Francesa dc Comédia, aestréia que devia ter lugar ama-nha, ficou adiada para sábado,23. á noite.

Na bilheteria do t. atro contl-nua aberta a assinatura paracinco vesperais. que se reali-zaráo em domingos, ás 16 ho-ras, nu em quintas-feiras, ás 17horas.

VOCÊ SABIAque o ator Apoio Correia vai

estrear no João Caetano?A MENTIRA TEATRAL

Os teatros dão matinées apreços reduzidos.

COISAS QUE INCO-MODAM

As reivindicações da classeteatral.

O FILME DE HOJEODEON — "Capitão Blood"

— Amadeu Celestino.O CARTAZ DO DIA

GINÁSTICO - "Chuva", co-média, ás 21 horas, com Dui-cina e Odilon.

SERRADOR — "Maria vaicom as outras", comédia, ás20 e 22 horas, com Eva.

PHENI-. — "A primeira da

classe", comédia, ás 20 e 22horas, com Blbl e Delorges.

GLORIA — "Os dois candi-datos", comédia, ás 20 e 22horas, com Jaime Costu.

RIVAL — "Aluga-se umacasa", comédia, ás 20 e 22horas, com Cazarré, ítala ePalmeirlm.

JOAO CAETANO - "Que reisou eu?", revista, és 20 e 22horas, com Jararaca, Ratinhoe Alda.

RECREIO — "Bonde da Lal-te", revista, ás 20 e 22 ho-ras, com Dercl Gonçalves.

O COMENTÁRIO DANOITE

— Vai ser uma estréia dobarulho, a de "Angelus", sexta-feira, no Phenlx. dizia a BibiFerreira, numa roda de colegas.

E o Jorge Dinlz comentou:— Até "sirene" vai haver.

OrHeu e Organdyde BAZIN

Perfumes de alta obss* !A' venda em todo o Brasil

Fazem anos hoje:SENHORES: tenente Fer-

nando Carvalho da Sllva; pro.,fessor Francisco de OliveiraViana. Amadeu Laqulllnie;João Wircher; vice-almiranteDario Pais Leme; João DaudtFilho; Alvaro Dias. João Perel-ra de Camargo e Benedito Bue-no Tavares da Gama.

SENHORAS: - Isabel SoaresFernandes; Eulair Tinoco Vas-concelos, Odete Alves dos San-tos, Iolanda Santos de Almei-da e Julleta Sales Filho.

SENHORINHAS: Neusa Be-nevenuti e Imperalina Coutinno

— Fez anos, ontem, o sr.Edgard Fstrela, chefe do Ser-viço do Tt-afego do Deporta-mento de Segurunça PubllcnFederal.FESTAS

O CI.UBB DE REGATASFLAMENGO, dará uma festaJunina, no próximo sábado, noss&lões do High-Life Club.

O ELDORADO DANCINOrealizara na ncite de sábado,próximo, uma íesta a caipi-ra.

O CLUBE GINÁSTICO PORTUGUÊS oferecerá no sábadopróximo uma festa típica junl-na.

O TIJUCA TÊNIS CLUBErealizará no próximo dia 23, »festa de São Joáo.BENEFICENCIAS

* CARTAZ DO DIA *

O Comitê Tchecoslovaco diSocorro ás Vitimas da Guerra,realizará, hoje, sob os aus-picios do Comitê Britânico deSocorro e cem autorlr.ação daCruz Vermelho Brasileira mal-um chá-bridge-cocktall no Clu*be Paissandu', á rua Siqueira,Campos, em beneficio das cri-ancas e das vllimas das airo-cidade* nazistas na Tchecoslo-vaquia.CINEMA NA A. B. I.

Hoje, ás 17.30 horas, com afilme "Saara".ENTERROS

CINELANDIA

CAPITÓLIO (Passatempo): —"Noticias Francesas o Britânicas

KLEIBER. com a Orquestrado Municinal, sexta-feira, ás ,21 horas d'omingO em vesperal j [C"m exclusividade) Exercito Sub(7a e 8" Sinfonias Beethoven)

LUCI DIAS. pianista, na A.B. I., sexta-feira, ás 17 ho-ras.

Diário ÀYiVõTogtuo—

HO"*.*, 20 — As horas da HitinliSalio boas par» iniciar e pedir favo*rei.

ACONTECERA' HOJE AOLEITOR

Ai possibilidades, felizes de hoje,ou nBo, com boras e numoros ratoavois para todos o« leitores sBotranscritas abaix„ para oi nascidosom quaisquer dia, mês o ano doiperiodoB, abaixo:

PARA OS NASCIDOS

ENTRE 22 DE DEZEMBRO B 20DE JANEIRO: — Mente capricho-sa o suscotibilldades. Durante o diaterá possibilidades de boai roaliza*çoos. 2, 11 e 175 110« 72° e 8-"**'(lis. e ns.) _

ENTRE 21 DB JANEIRO E 18DE FEVEREIRO: — Egoismo, tnervos abalados. A tarde o noiteBorSo n*rrndnvei8 com novas sensa-çBeB. 10. 18 o 20; 61, 81 e 83.(hs. e ns.) __

ENTRE 19 DE FEVEREIRO B20 DE MARCO: — DisposiçSo ge-norosa, sucessos materalais e io-ciais. 7, 9 e 11; 70, 90 e 110.(hs. e ns.) ^_

ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DEABRIL: — Exltoi em aiiuntoi Ju-dloiarloi « financeiros: t, tarde se-

de vulto. S, 8 i 14; 21, 28 e 41.(hs. e ns.)

ENTRE 21 DE ABRIL E 21 DEMAIO' — Dia propicio para no-vas empresas e grnnde simpatia dooutro sexo, 4, S « 0; 31, 41 e 51.(bs. e ns.)

ENTRE 22 DE MAIO E 21 DEJUNHO: — Hesitação, perda deboaB oportunidades. A tarde seráde posailiilidndos do acontecimentossurpreendentes. 7, 8 o 14; 61, 71 e86. (hs. e ns.)

ENTRE 22 DE JUNHO „ 22 DEJULHO: — MnnliS favorável, sorteem todoB os empreendimentos; atnrde e n noite sorllo mnis difl-cola. 9, 10 o 13; 72, 73 e 76.(ha e ns.)

ENTRE 2?. DE JULHO e 23 DBAGOSTO: — Nada de novo. Du-rantp as primoirns horas do dia po*dorá conseguir muita coisa. 8, 12o 19; 42, 43 e 46. (hs. 0 ns.)

ENTRE 24 DE AGOSTO E 22 DBSETEMBRO: — Aspectos favora-vois. Novas relações o entendimentocom o outro boxo. A madrugada enoite serilo difíceis, com pesadelos0 visões. 12, 15 e 16; 30, 70 e90. (hs. o ns.)

ENTRE 28 DE SETEMBRO B 29DE OUTUBRO: — Obstáculos pelamniilifi; a tnrde ooríi de sucessossocinis. 18, 20 e 21; 81, 92 *93. (ha. o ns.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO: — Snude abala-da, nogoeioa atrapalhados, interven-«.üo oportuno de amigos com roso-luçOos favoráveis A tardo.

ENTRE 23 DE NOVEMBRO B 21DE DEZEMBRO: — Possibilidadesera todas aB omprosaB o particular-monto nas questões sentimentais. 6,J| 6 84| 61, 68 $ .78, ihi. • ai.).

(Paramount) com Gary

terraneo0INEA0 O. K. "A Queda de

Berlim" — "Concertos e Desconcor*tos" — "Conlas do Cnsar-entn"

IMPÉRIO — "Santa" (ou Dei-tino de uma Pecadora) (distribuiçSo Onlted).

METRO PARHEIO — «A SétimaOrui" (Metro) cora Spencer Tr»

ODEON -^T*---Cnptra---BlQErrol Flynn.

PAI,. PIO — «Concerto Macabro"com Mnda Darnoll.

PATHE' — "Os Crimes do Dr.Vernnn" * "O Mistério Nordico".

PLAZA — "Pelo Vale das Sorobrns" (Paramount) com Gary Coo-per.

REX — "Desde que Partiste"com fllaudettg Colbert.

VITORIA — "Brnsil" (RepubllcPictures) com Aurora Miranda, TitoOiiiiar e Vircinia Bruco. Musicasdo Ari Barroso.

CENTROCINEAC TR1ANON — «A To-

mada do Berlim" — "FanfarraiAlemã»" — "Cidade do Futuro",

COLONIAL "Cosanova Ju-nior".

D. PEDRO — "Casados leraCasa" e "O Bandoleiro do Mlite-rio".

ELDORADO — Olhos Vldradoi"e "Roseiral Florido".

FLORIANO — "Ohl Marieta".IDEAL — "Duas Garotas a um

Marujo".ÍRIS — "Alma Cigana".LAPA — "Dulcy" e "Fu_a".MEM DE SA' — "A Vingança

do Homem Invisivei" e "Luar So-bre Las-Vogas".

METRÓPOLE — "Jane Eyre".PARISIENSE — "Fechado para

remodelação geral"; sua inaugura-ção bo dará hrevemonlo oom R gmo*dinsn roalÍ7.açAo de SVnlt Disney emtecnicolor (distribuído peln R. K.O.) "Você ji foi A Bala?" com Au-rora Miranda, "O Pnto Dnnnld» emiisicniln por Al Bnrroso.

POPULAR — "E" Proibido So-nhar" o "A Hora Antes do Ama*nliecer",

PRIMOR — "Pelo Vale dasSombras" (Paramount) com GaryCooper.

REPUBLICA — "Pelo Vale dai

S -ihrnsCooper.

6. JOSÉ' — "Bom Pastor".ICOPACABANA)

AMERICANO — "Arsene Lupln"• "A Eterna Soltelrona".

ASTORIA — "Pelo Vale dasSombras" (Paramount) com GaryCooper.

IPANEMA — "Por EnquantoQuerida".

METRO COPACABANA — "Evoç8o" (Metro) com AHan Marshall e Irene Dunne.

PIRAJA* — "A Sereia das Sei-vas"

fi*-'-'l--_'--___r- "Pelo Vale daiSombras" (Fã¥3ni*t*-*_*4'4___com GaryCooper

RIAN — "Brasil" (RepubllcPictures) com Aurora Miranda, TitoGnizar o Virgínia Bruce. Musicasde Arl Barroso.

ROX1 — "O. Crimes do Dr.Vornon" a "O Misteri, Nordico".

BAIRROS8J0 LUIZ — "Brasil" (Republla

Picturos) com Aurora Miranda. TitoGuinar o Virgínia Bruce. Musicaide Arf Barroso.

CARIOCA — "Uma As» • umaPrece" (Fox-Fllme) com Don Ame--cho.

AMERICA — "Brasil" (RepublloPictures) com Aurora Miranda. TitofJuliar e Virgínia Bruce. Musicasde Arl Barroso.

METRO TIJUCA — "EvocaçSo'(Metro) com Allan Marshall e Ire*ne Dunne.

OLINDA — "Pelo Valei dasRnnibras" (Paramount) com GaryCooper.

STAR — "Pelo Valei daaRnmhras" (Paramount) com QnryCnopor.

HÁDDOCK LOBO — "Apenaium CnrnçAo Solitário".

BANDEIRA — "Jornadas Herói-cas" e "Aniversário de Mau Agou-ro.

EDISON — "Eram Cinco Ir-mAns".

GRAJAU' — "0 Morro dos Ven-tos Uivantes".

GUANABARA — "Jornadas He*roicas".

SSO ORISTOVXO -Dinamitar a América".

POLITEAMA — "0 MorroVontos Uivantes*.

JOVIAL — "Garra Escarlate" o"A Pequena do Cabaré".

TIJUCA — "Asas da Vitorlfr" *"0 Bonfeitor Mascarado"^

VELO — «A Sereia das Selvas"» "Herança de Ódio".

VILA ISABEL" _ «MocidadeDivertida" e "Cara a Cara*.

APOLO — "Aa Mil e Um» Noi-tes".

MARACANÃ _ «Quero Voc(Morena".

FLUMINENSE — "Somos TodosIrmã..B" e "AlmaB no Mar".

CATUMB1 — "Amor e Herolcidade" e "Parla nas Travai'*.

GUARANI — "Despedida" • "OCrime de Mary. Andrews".

RIO BRANCO _- "O Ilustre In-coguito" a "ffilhoa do Tio Sam".

(OENTRAL)

S_SANTOS — «Corsáriodas Nuvens'*e~nTn_---Cliuitista Dis*traído".

Foram sepultados entem.No cemitério de Sio Francis-

co Xavier, ás 13 horas, o sr.Gustavo Adolfo da Cunha Graíe ás 16 horas, a sra. Elisa deAzpvedo Socivo.

— No cemitério de São .loãoBatista, ás 17 horas, o sr.Carlos Ponce de Leon Leite eás 17,30 horas, o sr. Raul Ga-meiro.MISSAS

'rV^TniT---Slj__t__^

"Vieram

dos

e "Ornculo Matrimonial".MEIER — "Mlss Rooney» e"Olhos Acusadores".

ALFA — "A Força dn Amor".COLISEU — "Nick Carter nas

Nuvens" e "N80 Adianta Chorar".PARA TODOS «Prlmaver».BEIJA FLOR — "Marrocos »"O Professor Astuto".QUINTINO — "Amor e Batuca*

da" e "Falam as Pistolas*.PIEDADE — "A Luva Perdida.MODERNO — "Aurora San;

gronta".MODELO — "A Guerra Gunha"

e "Sinfonia do Passado".MADUREIRA — "Inforno Ver-

de" e "0 Terror da Zona*.

(LEOPOLDINA)SANTA HELENA — «Tudo po»

um Beijo".ROSÁRIO — "Dois Solteiros em

Apuros".RAMOS — "Arei de Tompesta-

de" e "Pânico na BlrmanU".PARAÍSO — "Tamplco" e "Sob

a Lua dnR Estrelas*.ORIENTE — "Num Corpo de Mu-

lher" e "Viagem Porlgosa".PENHA — "Trem do D!»bo" e"Avonturas de um Recruta".SANTA CECÍLIA — "Duas VI-¦das" e "Um Homem de Verdsdo".

ILHA DO GOVERNADOR

ITAMAR — "Meu Querido Matno.» *. ;*.0fc.K-*-s d*) Vin*fta«"\

Seráo celebradas hoie:Na igreja de Sãn Françisct

de Paula, ás 930 horas/ demonsenhor Francisco Pinto daCunha.

A's 9,30 horas, na Cate-dral do sr. Manuel Ferreirade Azevedo.

A's 9 horas, na Igreja domascote — «vivendo de Brisa" j^ar-mo, do sr. Raul Tavares

Ferreira.

Sacrificaram-se peiaDemocracia

NOVA RELAÇÃO DB MORTOS*DA FEB NO <«I'H0NT" ITALIANO

A Secretaria Geral do Ministérioda Gnerra forneceu ontem á lm-prensa ncredimda nova relaçln dopessoal da F. E. H. falecido naTtftMa, confnrniii onmiinrÍnç<Vs rc-f-B-*hi.lris. de 1 a 15 do corrente: l*Regimento de Infantaria — solda-dos Alipi., Clnrn SemeSo, fnleciiloem 14 IV 45, om opftr^qfios ih*g-ticrra; Elenu Ramos Marinho. I»*lecido em 20 V 45. nm conseqüênciade aculouto quando msno.iitva um»granada do míin, nílo pstnm.o emserviço; Josí Custodio Snmpnio. fa-leriílo om 2"_! V 45» pm consf-niiPn*cia do acidento quando diriein umaviatura, som pormissfta. min eatnndoem Korviço, I.aprf-io Vieira do Mon*douta, falecido eni S V 45, em con-síHjutMu-ia de desastre do vt-Uin»,fora do serviço; Vasco Teixeira «1«Silva, falecid,, em 4 V-45, em con-sei.i.eneift do acidente dt, viauira»quando em serviço*, Serviu Nffingar*dn. (alarido' em 14 V 45, em opera-çflefi dô Kuorrn, Km coiise-nu •foi feita a devida cnmúiílraçi.0 '*«tsmilUi do peiio». ei-, apreço«,

Page 7: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945Üt»i PRÊMIO AOS QUE ESTACIONARAM p»«-ti»._. camaE UM CASTIGO AOS QUE EVOLUÍRAMComo se pronunciou o usineiro, sr. Bartolomeu Lisandro, sobre o novo

tabelamento da cana de açúcarO nosso empenho, Já eviden-

..indo, de aiisciiltnr a opinlftcis interessados no momenioso

H.ssunlo da reforma do tabela-mento do preço do carro decana, levou nos á presença dcum dos mais acatados usinei-ros camplslas. Pcl com e.ssepropósito que depois de ouvir-mas varias outras opiniões, di-retamente e através o que dis-scram aos colegas cariocas, aquitranscrevendo entrevistas pai-pltnntes; que nos dirigimos aum velho amiRO deste jornal,sr, Bartolomeu Lisandro, m-dustrlal dos mais estudiosos emals amigos do progresso denossa terra e cuja sinceridademuito o eleva no conceito dosseus pares.

Com a flclnlguia e franquezaque lhe sfio peculiares, recebeu-nos o sr. Lisandro em sua con-forlavel residência, Junto daUsina São José, de sua pro-priedade.

Expostos os motivos da nossavisita, que a -sua argúcia nãopermitiu fosse demorada., o nos-so entrevistado se colocou aonosso dispor e á nossa per-gurita, sobre o tabelamento,respondeu nos de pronto:

Sou de opinião que a ta-bela ora organizada pelo I. A.A., encerra uma grande injus-tiça onde ressalta, como prin-cipal, 0 que determina ma-joração cio preço da cana pelorendimento de cada usina. Es-sa inovação eu a tomo comoum prêmio aos industriais quepreferiram não acompanhar oprogresso da nossa principalIndustria e uma verdadeira pu-nição aos que, não medindosacrlíicios, esforçaram e ln-verteram semas consideráveisnos melhoramentos de suas fa-brlcas.

Discorda, então. \. s. doaumento do preço das canas?

Recebo o aumento, emface da nova tabela, salvo arestrição que faço na minharesposta á sua pergunta ante-rlor, como uma necessidade domomento. Aliás, solicitado pe-io meu particular amigo, sr.José Carlos pereira Pinto, pa-ra dar o meu ponto de vistasobre a minuta do projeto danova modalidade para base depreços da cana, dei por escrl-to a resposta seguinte (c nosexibiu a copia da carta ende-reçada ao referido beneméritocampista. que abaixo publica-mos). Como vê. meu carojornalista, a minha carta lema data de 19 tle maio ultimo,anterior, portanto, ao que foiresolvido na entidade contro-ladora do açúcar e do álcool.Julgo muilo justa a pretensãoda classe lavpurelra querendomelhor o que recebe pela ven-da do seu produto, mas Igual-mente acho que, para aten-der a esse aumento, se fa-zem necessários melhores pre-ços para o açúcar, o que. emparte, acabamos de obter.Nossa industria lem sofridonestes últimos anos uma ele-vação sensível no custo daprodução, quer na parte domaterial necessário ao fabrico,quer no que concerne á mão deobra. Todos os nosses opera-rios tém tido aumentos cons-tantes de salários. Mais deuma vez por ano temos elevado os crdenados de todos osnossos auxiliares, quer os dalavoura, quer os da fabrica edemais seções da nossa em-presa. Para atender ás necus-sidades de nosso pessoal te-

mos construido e estamos cons-truindo novas habitações com oconforto necessário á vida decada um. Tudo isso e maispara atender a um novo au-mento de salários é que Julgonecessário e inadiável, dadoao crescente custo das utilida-

cies, torna necessário um me-lhor preço para o açúcar.Ainda agora mesmo, conti-

nuou o sr, Lisandro, a Leo-poldina Railway. pnra não cl-tarmos outras exemplos, força-du a melhorar os vencimentes dos seus empregados, ele-vou do 50 por cento ns tarifasde transportes de mercadoriase passageiros. Isso por si sóserve para Justificar a mèlho-ra do preço do açúcar etn fa-vor dos que laboram no desen-volvlinento da sua .fabrica-ção. Acha v. s. que nova ta-bela vem estabelecer atrito en-tre lavradores e os usineiros eprovocar desavenças?

Acato, como náo podia dei-xar de acontecer, a nova tabe-la, embora reconheça nelamuitos erres, conforme expia-nação do meu ponto de vistana carta que enderecei ao sr.José Caries. Precisamos todos,lavradores e usineiros, de muitaunião nesta hura grave que es-tamos vivendo, para melhorservirmos ao Brasil e nessesentido, deveremos empregar,como venho fazendo, o melhordos nossos esforços.

O momento, como vê, nãocomporta atritos. Nada maistenho a dizer, meu prezado Jor-nalista, a não ser que continua-rei trabalhando se Deus per-mitir, cem todas as minhasforças, para corresponder aoque me cabe fazer para que setorne cada vez maior a nossaestremecida pátria.

Agora a carta a que aludi-mos acima:"Campos, 19 de maio de 1945.Exriio. sr. José Carlos PereiraPinto — Rio de Janeiro — Sau-dações — Tenho em mão a co-pia da minuta estabelecendonovas normas para o pagamen-to de cana.

Será muito lamentável se aComissão Executiva do I.A.A.da qual o prezado amigo fazparte, aprovar a resolução queIrá estabelecer novas normaspara o pagamento da cana defornecedores das usinas, nascondições estabelecidas na refe-rida minuta.

O que consta do art. 2o é a

elaborada a Resolução da qualvonho tratando houve o pen-samento de criar serias difi-cu'dades, até aqui não exlsten-tes entre as duas classes deusineiros e lavradores fornece-dores ns quais vivem neste mo-mento na mais perfeita har-monta.

O art. 22 determina que osfornecedores não podem colo-car no mesmo carro ou vagão,canas de variedades pertencen-tes a mals de um dos grupose dando aos usineiros, no casode Inobservância des3a absurdaexigência, o direito de pagaremtoda a cana pela preço da va-rledade do mals baixo teor emsacarose. Tal medida, se con-segue aprovação, virá certa-mente trazer em constante de-sarmonia fornecedor e recebe-dor.

Outra inovação que não tra-rá nenhuma vantagem ao for-necedor é a que determina opagamento de cana por quin-zena. Eln aumentaria de mui-to os serviços dos escritóriosdas usinas Já tão sobrecarre-gados pelns exigências do I. A.A. com diversos livros de re-gisto de produção e talões pararecebimento de cana.

Os descontos previstos nosarts. 42. 43. 44 e seus paragra-fos constituirão outro atrapa-lho nos serviços segundo osquais nunca chegaremos a umacordo e se formos para o quenos diz o art. 45 e seus para-graíos então será mesmo umdesastre. Como poderá o rece-bedor de cana esaerar pelosefeitos de uma notificação aofornecedor, criação de .unta ar-bitral. turma de Julgamento doI.A.A. para opinarem nos des-contos quando ocorrerem casosde tal naturezn? Que se farádas canas sujeitas a tais pro-cessos? E' de se esperar acomnleta alteração nas canassuieltando-as a uma fermenta-ção que. certamente as Intltill-zarão para os fins dc fabrica-ção.

Veja ben*. o prezado amigoaue. não me detenlv» nas ml-nhas apreciações pensando so-mente no interess» da minhac'asse e sim. tamb im procuro

meu ver verdadeira compensa- i esclarecer o meu ponto de v'sção aos industriais retrógradose o castigo àqueles que, pensando servir melhor a produ-ção nacional náo mediram sa-

ta defendendo tambem o inte-teresse do fornecedor.

Pelo aue mide observar atra-vés da l"itura da minuta em

crlficlos de ordem financeira e! meu poder, deduzi oue se ouergastaram grandes somas emmelhoramentos da aparelhagemde suas fabricas.

O que está sendo apresenta-do no artigo 2o é portanto ai-guma coisa que vem arrefecero estimulo dos que, com me-lhoramentos, procuram aperfel-coar as suas maquinas paratirarem da cana o máximo queela consiga dar em açúcar.

Enquanto isto. os outros, osque não acompanham a evolu-ção da Industria açucarelracontinuarão pagando menorpreço pela cana.

E' tão injusta tal modallda-de que não posso acreditar nasua possivel aprovação porparte da Comissão Executivado I.A.A. e da própria presi-dencia do Instituto.

O art. 6o trata das bases dopagamento de cana, de acordocom a variedade fornecida, va-rlando o preço da matéria pri-ma de conformidade com seuteor em sacarose. como se istofosse possivel. Só mesmo quemdesconhece o sistema de nossasplantações poderia imaginar apossibilidade de tal seleção,uma vez que em um só cana-vlal se encontram grandes va-

criar uma situação de dificilsolução entre as duas classesIngressadas.

Parcreu-me ter sido este tra-balho feito sem conhecimentode causa, o que custa, realmen-te acreditar, em se tratandode obra oroduzldn por técnicosdo I.A.A.

Alonear-me-ln demasiado seme detivesse em aoreclnção detoda minuta da Resolução: poreste motivo escolhi os nontosque parecerem lnexequlveis.

O pagamento cVe cana já queo I.A.A. Insiste no sacrifíciode uma classe em favor da ou-tra, o que considero um errograve de sua narte. cujos re-sultados ao futuro caberá es-clarecer. deverá então obede-cer a uma norma de aumentosobre o preço obtido pelo açu-car. norma esta que será leualpara todas as usinas, não im-portando o seu rendimento deextração; o quanto desse au-mento. o amigo procurará har-monlzar af com os seus cole-gas da Comissão Executiva.

São estes os esclarecimentosoue faço atendendo ao seu pe-dido.

Cordialmente me firmo, en-riedades de canas, consideradas.1 vlando um afetuoso abraço",no parágrafo unico deste arti- [go e tambem das consideradasno art. 7° e parágrafo unico.Francamente parece que ao ser

(Transcrito da "Folhado Comercio" de Campos,de 16-6-945).

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NACIONAIS : NOTICIAS OE SEMANA ««*5XZ7e4 5)C21*0F8«* REP. OA TELA,BOS «ON

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Duçam 5.* feira ás 12 horas no RADIOCLUBE o "Radio.Trailer" deste filme

ras que gozam de isen-ção de impostos

O ministro da Fazenda, emcircular dirigida aos chefesdas repartições subordinadas,declarou que os pnoumátlcoB ecâmaras dc ar adquiridos nosrespectivos fabricantes e ini'tribuidores. pela Rubber Uc-velopnicnt Corporation, gózálhdc isenção do imposto de con-sumo parn exportação, iiule-pondente dn observam ln dnsnormas constantes da Circularn." !», de 27 de março ultimo,daquele Ministério. A Direto-rin das rendas Internas ado-turá as providencias necesaa-rias a<> controle das entregasdas citadas mercadorias Amencionada entidade norte-americana, para salvaguardados interesses do Fisco e dosfahriciintcs.

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ESHS FUMES NÍO SCRÜO EXIBIDOS IM OUTROS CINEMAS 00 iilSimiQ UPtiUl «NUS 01 bO CHS »P0S P1SSMM NOS ÇIHES ; MCTUQ*

FILME* METRO ^TGOlOWfM - MAYER *. •

O imposto de lucrosextraordinários

O ministro da Fazenda, üe 'acordo com o que sugeriu a Di-vls&o do Imposto de Renda, emvista do resolvido pelo Comis-sfio de Investimentos, quanto adesnecessidade da apreciaçãodest* órgão pura o levantarnen-to do "Depósitos de Garantia"mediante o pagamento do im-posto de lucros extraordinários,por se tratar de concessão le-gal autorizou o Banco do Bra- —-sil* ''&èm&mm%s\*£&' AMEAÇADOS OS DENTISTAS DEcreto-lei n. 6.225, de 24 rieJaneiro de 1944, mediante ro-querimento dos depasltuntci ejuntado, dos conhecimentos dosdepósitos;

2) — A descontar, do total d0depósito e devolver, 507o, queserá creditado ao Tesouro Na-clonal na conta "Receita daUnião", restituindo-se o res-tante, depois de deduzidos os Ju-ros pagos, na forma do para-grafo único do artigo 11 do de-creto n. 15.800, de 0 de Junhode 1944; e

3* — A comunicar ás Dele-gaclas Regionais do Imposto deRenda, nas capitais dos respec-,tlvos Estados, os descontos, atitulo de Imposto, efetuados deconformidade com o item an-terior, com Indicação do nomedos interessados, das importan-cias descontadas e do exercícioa que corresponder o deposito.

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&-àS^W^mWk:W\^Adf ./l I;;M K^Sii «• ü ¦'¦"-.'mm mk^^Lm^ ^^ ^^-

Sétima Cuia

PARALISAR SEUS TRABALHOSMemorial enviado ao presidente da Republica —

Majoração excessiva do material dentário

Agredido por um des-conhecido

Apresentando varios feHtncn-tos foi socorrido ontem noPosto de Assistência do Mcier,o sr. Luis Gonzaga de Fruncn,com 66 anos, casado, residente& run 2-1 dc Maio, 489. (|iic fo-ra agredido por um dosconl.u-cido. nn rua onde r.«sidc.Levado O fato no coliheclrnonto dus autoridades do 19.° Dis-trito Policial, fosam Iniciadasdiligeir ins afim de identificaro agressor,

Na sede do Sindicato dosOdontologlcos do Hio de Ja-nciro, reuniu-se a comissão de-tsignadu pnrn rcolvcr sobre umajoração excessiva do mate-rial deiitnrlo, fato esse que vemimpossibilitando a classe dcexercer sua profissão.

Em face da grave situaçãoque atravessam, os dentistasresolveram enviar um menio-rial ao presidente da Repu-blica, pedindo, enlre outrascousns, o seguinte:

a) — Cessação do abuso, coma responsabilidade dos explora-dores dn situação do comerciodo ouro; b) — fornecimento doreferido metal por uma rupar-lição fazundarla, diretamenteaos profissionais, ou então, fi-xnção de uma tabela de preçosde acordo com os que sno ad-qulridos pelo Banco do Brasil oreferido ouro.

DR. JOSÉ» DE ALBU-QUERQUE

Membro ofetlvo dt Sociedadede Sexologla de Parle

DOENÇAS SEXUAIS DO HUMGURUA DO ROSAiUO. 172 —

De 1 ia 7.

A comissão considerou, nãoobstante, admissivcl o comer-cio de ouro pelas casas espe-cialistas mediante uma razoa-vel margem minima de lucro.

Fol constituída, também, umacomissão para acompanhar asoscilações do mercado, no am-paro permanente da

Mordido por cãovt

O sr. Avelino Alonso, reli*dente à rua Pedrejas n.° 31,comunicou uo comissário do13." Dislrito Policial, de queseu filho menor, Hoberto, de3 anos dc idade, branco, foramordido por um cão, de pro-priedade dc um sr. que mor*,no mesmo prédio.

odontologicu, enquanto não re-cebcin a solução do memorial.

Mais roubosDurante a madrugada de ontínt.

o» ladrões pem-traram na rfaidencikdo sr. Miguel Curi, á rua Olinda i*Bonfim, 3.501, carregando 910 cr»-

. zuiros om dinlu-lrn o variou objetoa,classe uo valor je <jrj i.ooo.OO.Foi apresentada quuixa ao coral*-

sario do serviço na delegacia do 1T*distrito policial.

^s> João CaetanoHOJE

ctoi^PEVISTA

QUE REI SOU EU?[ue Freire Jr. e Luiz Iglesias escreveram

* AS 19.45 e 21,15 HORASAMANHA ULTIMA VESPERAL.

\ PRI!COS BEDIIZIDSSPenúltima semana de Alda Garrido-Jara-

raca-Ratinho e Haymond

HOJERestabelecidas as co-municações telegrafi-

cas com o Vaticano»O ten. cel. Landrf Sales Gon--

çalvòs, diretor -.cral do De-nartamento dos Correios e Te-leitrafos dirigiu aos diretoresregionais e chefes de serviço,a seguinte circular:"Observadas as restrições emvigor quanto á rodação, en-dereço, texto e assinatura, po-dem ser aceitos, a partir dapresente data, em qualquer viade encaminhamento, telegramasparticulares destinados á ci-dade do Vaticano".

¦ — i

Vai ser construido oforno para incineração

lixoJi ha muito tempo a Pref.lturavom anunciando a próxima constru-Cio do um forno para incineraçSodo lixo recolhido, pola Limpoia Pu-blica, na Zona Sul. Geria vez folmesmo anunciada a compra do ma-teria! nos Estados Unidos, 0 qualdeixou, de chegar ao Brasil om vlrtu-d» das dificuldades criadas polairuorra. Nilo mals se falou no fornodo InolnoracSo. Entretanto, o mo-vimonto crescente da colet,, do lixona Zona Sul, (Copacabana, Botafo-

go, Leme, Ipanema, otc), c a difi-cuidado da romoçío do lixo paradopoRltOB distantes como CarlosChagas e outrOB, volta a preocupara administração municipal. Emconseqüência, o Prefeito, em dos-pacho de ontem, resolveu mandartübui-r eoBesrrencta, bo Xilupeic ,i?il-

A posse do novo co-mandante do 3o Bata-

lhão de Carros deCombate

Com a presença do general Al-cio Souto, diretor geral da DIvl-bío Blindada do Exército, e de ou-trás altos patentes, assumia ontempela manha o cargo do comandantodo 3° Batalhão de Carros do Com-bate daquola DivisSo o major [bsenLopes dn Castro, reoeinchngado daItália, onde atuou com «ftcienclaJunto ao V Exorcito Americano.Apía as cerimonias rogulomontareao goneral Souto saudou o sou novoauxiliar augurando-lhes folicidndra«a nova missfio quo o govnrn» lhooonfiou. O major Ibson agradeceu.

Morto por tremNaa proximidades da estação de

Sâo CristovSo, foi colhido e mor-to ontem. & tarde, polo trom elotri-co prefixo U-117. que so destinavaa estação de Engenho de Dentro, osoldado n. 2.229, do Ministério daAeronáutica, Ademar José Lopes,brasileiro, branco, solteiro, com 19anos H destacado na Escola do Oara-po dos Afonsos,

Cientificado do ocorrido, esteveno local o comissário do serviço, nadelegacia do 15° distrito policial,quo providenciou a remiçilo do ca-daver parn o uecroterio do InstitutoMódico Legal,

blica, par» a Instalação de nmforno de incineraçSo de lixo, na ruada Passagem, com a capacidade par»90{t ionelndM d* «U-i,

Agredida a navalhaNo i'o.slo Ccniral de Assisten-

C'a. foi socorrida ontem, reti-rando-sc em seguida, a domes-tica Vice. ta da Silva, preta.moradora na li avessa SaiãoLobato, no morro da Manguei-ra. ([uc upreseutava ferimen-tos incisivos no braço, produ-zidos a navalha.

A vitima declarou que fora:« ,. i.a, próxima a sua rcbl-dencia, pelo indivíduo Fran-cisco Ribeiro, brasileiro, pre-to. com 21 atios, operário, mo-rador no harracão n.° %6, dareferida Travessa, que tevecomo sua auxiliar na agressãoMaria Madalena, brasileira,pftrda, com li) anos, com quemvivo maritualinente.

As autoridades do 19.° Dis-trito Policial, tomaram conhe-cimento do lato.

Incêndio num ônibusO ônibus n'.° 8.017, da Em-

presa Brasileira du Ônibus, li-nha Ipanema, dirigido pelo mo-tòrista Manuel Ferreira dosSantos, quando trafegava ou-lem pela praia do Russel, iochegar em frente ao Hotel Glo-ria, incendiou-se.

Correu para o local um so-corro dc bombeiros sob o co-mando do tenente Paula deAlmeida, funcionando comochefe de manobras dãgua, ?aspirante Manoel Luis da Sil-va, («ue nada, porem, poudefazer porque, quando .hegou,.lã as chamas haviam envolvidocompletamente o veiculo.

O comissário de serviço ns4." Distrito Policial, tambemnli compareceu e solicitou rpresença des peritos do Gabi-neio de Pesquisas Cientificas

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A PEDMDQS¦'*»'*^-«iasa)a.)»»«s»iIjs>i«.».as«a»ar»*^^

A CLASSE DOS ACUSADORESDA USINA CATENDE

Depoimento do dr. Melchiades Montenegro, pre-feito do Município de Catende no governo do sr.Agamemnon Magalhães, e atual promotor em

Canhotinho

O PIOR DOS TRÊSPor Melchiades Montenegro

.-,,>•, VTolI?a,dB Manhft" tomou uma assinatura comigo. Qu*Urabalhsira tnfcrnnl essa gente me tem dado, de um ano para£,/„ íí COiF,n, C0J"eÇ?u des,de ° tempo em que um tal Jaime deOliveira Maio foi despedido da Usina Catende, em virtude desuas atividades subversivas e dos seus péssimos antecedentesmorais. Eu era o prefeito da cidade e Jaime Drocurou-mepara que eu o amparasse, Como credonclal. dizia-se amiRoinMmo do interventor Agamemnon Magalh&es. Nfto era possi-vel. Jaime, durante a sua vida, havia percorrido quase todosos artir-os e parn «rra fos do Código Penal. Eu sabia de multacoisa dele e por Isso nfto acreditei na sua historia de amlo-odo prof ARnmemnon Magalhftes. Ao retlrnr-se de minha prb-sença, Jairne jurou oue me tiraria da Prefeitura. Basófiapensei eu. Mas qual nada. O »-lcgante "scroe" 'ovlace tinha

ríSISSS ?rBít,ri.° Palacin"?°- F^-se l°&o líder trabalhista.l.liiereK trnbalnlstns nasciam em Pernnmbuco como cogume-los sobre o esterquilinio dos ódios, rios desejos de vingança ecies apetites rapaces. Pato é que 15 d'as depois eu era doml-tido cia prefeitura de Catende por não ser pessoa da conflan-ça ds Jaime Melo, sendo substituído pelo atual, Renato Buar-2. «.a? M.ncodo. nue possue aquela qualidade. Da banca doCate Lnfaiete. Jaime Melo ditava ordens para Catende —O industrial Costa Azevedo t-rin que abandonar a sua UsinaJose Soares seria chamado á Secretaria rin Segurança PubMca•e eu sairia de Catende, corrido orla policia. Depois de fnzero prefeito & sua imagem e semalhança, tontou nomear Alfre-ao Zniclnn nara a Delegacia de Pollcln. Era prec'so padronl-zar Ofi valores morais" dos representantes do governo emCaiende;> nos cargos de confiança. Falhou a nomeacfto dogringo .porque o aroulvo criminal da S?eretarla da Segu-rança Publica era muito elonuente e o entfto secretnrio da-quele. Departamento da Administração Já havia convidado o

j-enente Mozart Nunes nara desempenhar o cargo de D-»l"ga-do ae Policia de Catende, o que fez com muito critério. Parasi. reservara Jaime a Coletoria Estadunl com o bastão decnere. Para estaginr, foi nomeado escrivão da Coletoria Es-tadua' de Petrolnndia. sem concurso.Logo que o dr. Etelvino L'ns assumiu o governo do Es-tado, baixou o seguinte: — "Ato n. 910 - o Interventor fe-deral no Estado, ro uso rias suas atribuições e tendo emvista o oficio n. 3M, de 2 do corrente, da Diretoria de Re-celta, que lhe foi dcvldamer^e encaminhado pelo secretarioda Fazenda, resolve demitir a bem do serviço publico, e sem•prejuízo de outras penalidades, a Jaime de Oliveira Melo docarro de escrivSo da Coletoria de Petrolandla. que vinha exer--*entom{er'np*m«mteM. (Diário Oficial n. 83, de 15 de abrilda 1945). Alem de peculato, o promotor de Petroland'a na-

Rio de Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

PR0DiSA0- mtK,°. E.."«ANCAS DOS ÈSTÃDÕSO mercado de cambio abriu

ontem, um coi.diçutjs estáveis.O BuilCO do Bnisil vendi» a

libra a Cr$ num i/iu « odoiai a Orf lu.fau t« conipiuvaa Ur$ Tt,'ri ló/lB e « CrS..lü.au respectivamente

Assim fecnou, inalteradoO Uanco do Brasil afixai

ontem para as sua* cobran-çab e dt* outros umieoa colase remessas para importação ussuKumtia taxas:

A' vista:Lábia 7890 1H6Üolai .. .. .. ,. 19,50«Escudo o./9 5116Franco suíço . , 4,65Ouroa sueca .... 4.72Peso chilena .. 0.62 15.16

Peso boliviano .. 0,-M" 7|16Peso argentino .. 491 3iloPeso uruguaio .. 10.65 5i 8

MERLADO LIVREO Banco do Brasil paiacomprar as tetras de cober-

tura afixou as seguintes ta-xas:L'bra 77,77 1516Dólar 1930Escudo o,78 5il6Peso argentino . 4.77 3, uPeso uruguaio .. 10.34 7, 8Franco suíço . . 448 3i «tCoroa sueca .. . 4.59 516Ptso chileno . . 0.59 9116

MERCADO OFICiALLibra 66.19 11 :tDólarFranco suíço .Coroa sueca ..Peso uruguaioEscudo

16503.84 51 83,93 7! 88 84 80.67 11 8

•Dólar o,67 li 8CAMBIO LlvRE EoffJOirtJL.Compra:Dólar 19.60L'bra 77.33 91 8Venda:Dólar 20.00Ll,-*ra va.uo mo

OURO FINOO Banco do Brasil com-

prava o ouro fino na base ae1 000 por 1 000 ao preço deCr$ 22.70 por gru nin.

OURO COMPRADO

86 ldem , 14362 Idem ür$ 500 •• 370.

M3 tdem Cr$ 1000 .. 744277 Idem 745.

47 idem CrS 5000 . 3720121 Idem 3725.

«E.^»rt«_iuAlU:MJiUices:

20 Minas 7% pt. .. 960.255 Minas 1* série .. 11)0277 Minas 2* série .. 190277 Minas 2" série .. 175

15 Idem 17464 Idem

2 ldem45 Idem 3« sério15 Pernnmbuco ... 6990 Idem 70.

280 s. Paulo .. .. 235.432 Idem Unif 1150

MUNICIPAIS:4 Emp. 1904 pt. .. 610.

55 Idem 1931 .. .. 183.CUiVii-íUiiilAB:

Acoes10 Panair CrS 200 .. 190.17 Paulista d-e E.

Ferro port. deCrS 200 285.

2700 Brasil eiro deEiiergi a ElétricaCrS 200 270.

966 Sld. Belgo Minei-ra port CrS 200 485.

200 Idem 482.5 Sid. Mineira üe

Eletricidade Pref.Cr$ 200 220.

330 Bco. L. Brasileirode 8% CrS 200 .. 233.

500 Cia. Docns dede Santos de 77oCr$ 200 223.•..Mi*

O mercado de café funcio-

Farinha .... 151Açúcar i.76oArrozBanha ..ManteigaMilho ..Batatas ,Cebolas .Charque

4.632

33.937762

3,008100

36

6702.4501.500

150

2*10

OONCORRBNC1AS50

ParáRACIONAMENTO DB ENEBOIA

ELÉTRICA

BELÉM (D. 0.) — Contlnu» Ir-roífu1»!» o fornerlmuntn ds energia• ¦Irirn-h imita cftpitAl. causando ho-

tesForam anunciadas o* seguln*j rio, pr8jul«u. á Indu.trl. » com..Hoje — Na Comissão de Aqui-174.5 sição de Material da Prefeitu-175.5 ra, para aquisição de brocas pa-17(15 ra nngulos e canetas, lâmpada.*

cio de Balem, Ksik proibido o lunolonsmento il«« motores olotricus *n»(ro 18 e 21 hora».

e tusiveis. toldo de lona. apare-lho aspiador e massagem dotimpuno, e queimador <.equartzo, aguarrnz, tinta a óleoe secante. (D. O. da Pref.de 16-6-45 pag. 4.534).

MaranhãoO DISCURSO DO BRIOMJEIRO

S. I.U1Z (I). O.) — Ousou smullior Impreislo om todo» o» mulu»ik'«l» cnpllnl o discurso do hrlendol»ro Eduardo GootAf, sondo tnMinn »»

Hoje - NoServko'de Admi-' "^obr,«»tor,u de *0<1» " »•

nistração da Prefeitura, para; « »compra de tijolo, meio-fio. cal, CearaludrilhOes. vidro liso. peroGarosa. pinho do Paraná, canela! doação A' santa casacm tábua, cabo de manilha. ! fortaleza <l>. 0.) - a* Saniiiiiío.me. bota de borracha. u Cn*n t-s Misorirordi» de Fort»i«mangueira, mangote, tubo de Ir "*"nhn de "tr íond» 1 «ím-misborracha, balde de ferro oiv- *í' r,on m" ,'*'u'''clro» P*»r» ampliai»»

umn «xjillmirln comploU «obr» tnova Isl do serviço militar niirigetorln psr» Iodos os brs«.ilplro«.

Santa CatarinaBOLSA DE ESTUDOS

FLORIANÓPOLIS (D. C.) _A' senhorlnhs, Idllis Lsjari», 4tflldsds «Is Hsjsl, nenb» d« «er onn»ccilld» uma boi»» de estudo» »,«,-,•,lni»re»»nr na Fscu .indB do Medicinodr Curitiba.

Rio Grande do SulMAJORADAS AS TARIFAS

PORTO ALEORE (U. O.t - AVlaçHo Férrea do Rio Orind» ptt.blicou odilM» avisando que. a par.tir de I» de Julbo. »uk» tarlf»» ¦<-,.rio majorada» de 20 % ní qu»seja (eita a revisão geral das tarl-(as.

ko arame farpado e grampo deferro. (D. O. da Pref. de 16-0. 45 pugs. 4.543-44j.MOVIMENTO AÉREO

AVlOES fcJSPERADOS HOJE*— NAB - Chega de Recife eÍ?,r,£cssoa-' éjs 15*45 horas.i CRUZEIRO DO SUL - Chegn

dn sou» surviüo».

Baía

de Porto Alegre, ás 16 horars e ,<"niin P°r t"»1*»»de Recife &s 16.10 horaa. VASP

' '"''— Chega de São Paulo, âs 8 40As 11.15. A.s 14.15 e ás 16.45 ho-ras PANAIR - Chega de »São1-nulo e Belo Horizonte, ás 11.30hnras; de Natal e Caravelas,

ASSASSINADO UM DEMENTBsaí. va non in. o.) _ u mui-viduo Antônio Florlvaldo Joiti», que«nfria da» facnblnde» montai», nn'ireoeu mort.., na via publica, tssas

quele tempo, hoje na comarca de Cnroina. informou-me oueJaime tinna lançado máo de uma elevada Importância queum comerclnnte dnll lhe confiara, para efetuar um pagamentono Recife e tüiha ainda raptado uma menor, sendo ele casa-do^ E assim que os maus se destroem por si mesmos e quejm laiso amigo do ooerprlrido se desmascara e se mete emapuros. O lugar dos caluniadores, dos falsários, dos intrigantesdos peculatarios e ladrões ria honra e dos hens «lhe-os é nasofi delas e nos presídios. Nunca nos cargos públicos ou nas«¦nipre^as honradas.A camnanha contra Cntende e contra mim começou, comoia vimos, por Jaime de Oliveira Melo. José Feline Gom-s re-acendeu-a. Quem é esse "Inapto para o trabalho", já todoo Estado e o pafs conhecem sobe-amente. Agora é o prefeitoRenato Buarque qu-m toma a peito a tarefa de continua lo.uos tres, Renato e o p'or e o m-íls infeliz. Jaime Me'o temjoa apresentação e maneiras delicadas. José Gomes Felipe

r,rjT°,Ç«' -ãr-fí, C o !lnxa sc pode rí!'!:¦?rl',r»«¦• A»nda ooderá serBanH^Nado^L

"* "* "" S°ldad° MP" de defender »Renato Buarque, coitado, nfto pode fazer isso Ele êantes oe tudo, um fraco, um vencido. A sua vida em

??£?dB*J, Uma dlzima P;rlodica- Nunca dá uma divisáoexata deixa sc-mm-e resto. Estudou para padre e terminousacrlstao. Toda Catende sabe que Renato Someteu dota cri-mes de sacrilégio. E o maior bonto que se conhece ali. E porta?*M<!?«SiH«b;atlc! vai de^de Ja sacand0 confcra ° »eu pre-•ífí?^ ?«•ald0 .no :céu- .A« ca,xa das Blmas da Paroouia de Ca-tende foi a primeira vifma de sua pressa. Mas náo ficou ai~ob o pretexto da compra de um cálice para o serviço reli-gloso da Matriz, pediu dinheiro a diversas pes«oas usando eabusando do nome do virtuoso padre Labat. Entre as viti-£,? „? „efperto SfcristSo, conta-se o sr. Carlos Cordeiro quedeu setenta cruzeiros para a compra do cálice.Mas um dia Car'os Cordeiro se encontrou com o padreLabat na farmácia do dr. José Lourenço Rodrigues ali em?£^,Í í ra.ntand0 ao sacerd°»e se havia adquirido o cá-Í^«Q» ,S?«

endla,COmpra£ e para ° qual ele dera '"nheiro.KhamoJS

aweSHIarece,1:- Renat0 Buar(»"e- que passava perto,íoi chamado. Nada expl'cou. Ap-nns exclamou, utirando-siS .Cn««ra*i

"E" S0U*Um ,nM,•,',• Todos concorriam Èdesde entáo ninguém o trata em Catende. senáo por esse

-q,mr!íf,Ra^inlstr-aÇa0 d0 Preíe,t0 dr- -João MalrincJc, RenatoBuarque fazia o lançamento do In-.nosto Predial, üm dia ve-nricou se que ele estava lesando a Fazenda do Mun'cipio Lan-cava o imposto devido por certos proprietários de casa comgrande diferença para menos. E por es*e serviço recebia oro-pinas e gorgetas. O prefeito dr. Joáo Mairinck mandou queo seu secretario OliVo Pais consertasse a escrita da Prefeitu! Iia. naquela parte criminosamente adulterada pelo atual pre- I»m «i?tn^at^de,,^?Uand.° eu assuml a Prefeitura Municipalem outubro de 1943. pedi e obtive uma comissão para fisca- Illzar a escrita, o sr. Afonso Maranhfto. da Secretaria do In- Iterior, apresentou um relator'o ilustrado com documentos 'Com aquele relatório fechado na máo, o sr. interventor IAgamemnon Magalhães falou-me. mandando que eu demiMsseRenato Buarque do cargo que exerch na Prefeitura a bemdo serviço publico. Atendendo a um pedido anterior do viga-rio de Catende, o rvmo. padre Antônio de Barros, alma le-nerosa e boa consegui acalmar um pouco a ira tnterventor"alRenato é o organista da Matriz de Catende. Canta e chefiaas cantoras do coro da igreja por isso o bondoso vigário meS??^-q2S .°,?alvasse- F1"00 meses deP°ls de minha nomea-ção de prefeito, o sr. Interventor Federal me remeteu umacarta anônima que lhe fora dir'gida de Catende. Facll meír?LV™wcarf qU"m esf*?vera a?ueIa Peca- Chamei Renato aomeu gabinete e mandei que ele 'esse a carta anônima. Faziapena vê lo De repente, seus olhos brilharam. Uma centelhadiabólica lhe passara pela mente. Olhou-me e me disse comuma tranquildade angelical: "Dr.. desconfio que esta cartafoi escrita pelo padre Barros. pois ha nela uma frase que euli em uma carta que ele recebeu ha pouco tempo". Procureio revmo. e o fiz ciente da infâmia de Renato. Sua revmasem que eu o quisesse, fez questáo de mostrar-me a carta aque Renato aludia. *

Náo tinha e'a uma frase sequer que fosse comum á cartaanônima A letra desta ultima, a principio disfarçada, erapor fim igualzinha á leira fina feminina e elegante dó srR**na'o Buarque. Um dia. náo suportando mais as intriguúnhas de Renato determinei por portaria que ele passasse aservir em Lage Grande. O pobre homem velo ao meu gabl-nete. Ajoelhou-se no*» meus pés. de máos postas e pediu queeu o perdoasse. Perdoei. Dizem, porém, que ele é que náome perdoa, por esse fato Eu náo tenho nenhuma responsabl-lidade nisso. Culpe ele o seu infantllismo. náo a mim Tam-bem por pouco ele não se ajoe"hou aos pés de um renresen-Sem 8 de mnS

DE PERNAMBȟco- no dla da vitoria a|S-

„^nt'"vfT,'T C1"e R£nat0 Buarque entendeu de fazer umavisita oPcial ao sr. Costa Azevedo, a fim de congratular-secom ele pela vi.„iia das Na.ões Unidas. Em casa do Tenentetopou o mísero chefe do executivo municipal de Catende comum representante do Diário de Pernambuco, que por trocalhe pediu uma entrevista, sobre o momento internacional e asignificação do grandioso acontecimento que se festelavaQuando. Renato compreendeu que defrontava com um repórterdo Dinrio da casa de Tenente, ficou estarrecido. Pediu im-piorou pelo amor de Dues que o Diário de Pernambuco si-lenciasse sobre aquela visita, pois que ele tinha ordens termi-nantes do Interventor Federal para náo manter qualquer re-laçâo amistosa com a Usina catende e seus proprietários Re-tirou «-e imediatamente aflito alucinado com as máos na ca-oeça. E este o homem a quem Catende está entregue. Capa*»de tudo. Esta vivendo a sua hora psicolo«gi<--s. Mente caluniadetnroa e Infama O governo do Estado náo poderia encon-'srsir melhor instrumento de passividade e subserviência

Só ele • mais ninguém seria capaz de fomentar a dirlgíur

Hoje 190.976.423Ue.iae o 1° do

mès .. .. ..Total .. .. 190.976.423

fcwJljiiA DE \Ji\ ia, ii Pa*O mercado de Titulos regu-

^°CU K0ntcm', firnie- com °* ore: *"-» 13-05 horas; de Porto Ale-í Ço\tZC?lür°S,C;m alta- 5" e ^'^ PR"'«' As 16 25 hoíal't-> tipo 7. foi cotado ao pre- de Cuiabá p -rie o,.,.i *"ço de CrS 30 50 por 10 quilos. 14,* ffiSj de^o PaS Po-"%Í5SS

%%! h0UVe' Vendas" TJ\de^MfS e^elo^HortaS-te- ás 15.53 horas: de Belo Ho-rizonte. ás 17 10 horas e de SãoPaulo, ás 17.35 horas. PANAMERICAN AIRWAYS - Cho-CT de Buenos Aires e SáoPiiulo, áa 16 25 horns.

AVIÕES A SAIR HOJE: —* o..r Parle para fortaleza.

ci Il01ns: Para Terezlnae Belém, as 6 horas. CRUZEI-RO DO SUL - Parte para For-p. 1a* f* -?1° horas: "ara São'-'auio. ás 7 horas, para BuenosAires. As 8 horas. VASP — Par-te para São Paulo ás 6.55 ho-ra-s; ás 9.30 horas: ás 12.30 ho-ras e ás 15 hora.s. PANAIR —

Fechou firme.COTAVOtíS t-uR 10 QUILOS-

"P° 32 50¦"PO 32 00T'PO 31.50TiPo 31 00Tipo 30 50T'P0 30.00

i.iülA.Estado de Minas: (Mensa*.»Caíé comum 2 80Café fino 4 10Estado co Rio: (Semanal)Café comum a 00

MOVIMENTO RST.vnSTM.OEntradas 15.197 sncas. sendo

pela

den. bÍiLn ?p,niVf ò t DCl° Rli" í,,,53() horas; Pnra SrAo Pnul0 e R.*«ion«l daqurla Hilsde. O nunioriam- cuhidor Espirito Santo. , Belo Horizonte, ás 5 40 hora« -1- «P«"lt«»rei in»rrito» elov» s«

.,, *ro« ío, ral"'s nada* Estoque»» ' Para Sáo Paulo Curitiba c Por- I21, ",n''" ""' "^ do H,M) •,n,n""

lou. ontem, muito movimenta- 9.304ao e acurou vendas deseiVia&s nos valores cm e\

^tiveram ,racas as apollco6' ^tf-- -«¦• «?wi... ;¦;.-.*. *¦••> »>,„..._ çy,r;ua c i*..r_

SSSSiÜSf ^ ^ P0,!Wd0r| » , AÒÜCAR ' Bel° feSt-J 'poíordè Ca? I• Aroongaçoes ae Guena ti-' í,ff°" °ntaa- **> merCado

J"'^o Paulo SS?^ l^

is£»r™»"™' «'^'sss-»: IB^BBFItuco ^°™el?\^ns ^°w°--

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ONTEMApólices gerai*

10 D. Emis. pt.305 Idem4 ldem 1317 -.

450 õ. Emis pt. Caut.58 Reajust

Uhniu.-\(,OEí>:190 res. 1032 1130156 Guerrn Cr$ 10016U0 idem

Idem

mt823.820.7U0.790.900

AU.ODAOFuncionou ainda ontem, omercado de algodão em posi-cão estável.

As cotaçõe.-; ficaram inaltera-das e os negócios realizados ío-ram regulares.MUVuUir.,,,0 EsiAnsrico

Entradas nada. Saidas 373 'Estoque 20.846 fardos.

UE"*». £,rto.r--,Funcionou ontem, o mercade

U "» de gênero» de consumo com72 o secuinie movimento:71.

!ioras: para Sáo p.-ulo e Bn»"osAires, ás 6 horas: para SáoPfiio Porto Alcrre Montev déue Buenos Aires, ás 7.30 horas.

136 Idem cr$ 200 V. ÚÍ. Feijao """' ^^^i.286 851

ia 20 e 22 horasULTIIMOS DIAS

DE

A PRIMEIRA DACLASSE

NO TEATROPHOENíX

FONE 22-5«W3

; MANHA - ULTIMA VESP. DAS MOÇAS AS 16 HSSEXTA-FEIRA ás 21 H^ ""A NCELUS BIBÍ BBiSSu

escreveu

Assaltaram o arma-rinho

O neeoclante Jose Bernardes p,"d*. Junlor, estabelecido com arma-rinho A rua «anta Sofia, n Uq*i."-.«.u fe ao eomi.s-.rlo de serviçona del,.Eaci, do 17» distrito poli-ciai de que. durante h madrugadaos ladr.V» assaltaram o seu e»tabelecin.ento, carretrindo p,.ía» de falondn». no valor de Cr| 12.1100,00.Regrada a queixa aquela auto'rldade compareceu ao l„c»l e »nlifi

tou a presenç, do» peritos do Gabineie de Pesquisas Cientificas.

Foram iniciada» diligenciai a fimde descobrir oa ladrfletsivel. prendi Io».

A MAIOB BASE DE PLANA-DORES

S. PAULO (D. O.) — Pretende»e construir em Bra» Cuba», linhada Central do flraril, a maior u»s«de planadore» da América du «ul.' '11 ' «ll">" i-i.lirinilo e aroferida base fi.-ará pertencendo aoAero Ciubo de ilogi das Cruies.

ParsnáSERVIÇO MILITAR OBEIOA-

TORIOCURITIBA (D. C.) _ O msior

Frsnca, chefe da 15« 0. R., deu

NÃO OUVE BEMPOR CAUSA DO

CATARRO ?EXPERIMENTE ESTS

REjVIEDICSe V. S sofre de aturdimento

oatarral ou de zumbidos nos oa-vidos, on se o catarro obstroe «parte posterior d» sua «jar^ant».,certamente se alegrará ao sabor

que e»»a tao aborrecida Bí":câodesaparece prontamente com eslmple» tratamento, dnrsnte ai?iinudins. de PARMINT. o qual pode-rá adquirir em qualquer ír-rmicluou drogaria.

Sot »a uma grsnd* melhor»lofro no primeiro dia. A n«Miir».

Ci"i" se turra mats fácil •> d^-»|.sr»»"c>»m. grnrlu»lmenl<,. os iiimin.Jn,dn» ouvido», a dor de cabeça, sisonolencla e a obstruçln nata!,

A pord-s dn olfatn e do p»l»rtar,a dificnMnfif df» citjvir «p o VÍMRjirHn*H;»n**nto ifo Tliií*,, nanai na iririíHnícsflo outrni 'Infoma* rw*> n inH»^"raa presença de catarro, o qual de»ve »e combater com o tratamuntode Parmint.

Os ladrões em açãoAs autoridade*» do 19.c Distrl-

to Policial! queixou-se o ST.Ada'l Felix, morador i ru;:Sarandi n I278 de nue os la-drões penetra ram, durante nnoite, cm sua residência e car-regaram 2 mil cruzeiros, em dl-nheiro, e objetes no valortotal de CrS 4. UOO.OO.

Teatro MunicipalTemporada Oficial da PrefVtura do D. F. _ Organira-dor Geral : M.' SILVIO PIERGILI

ae pos

Agredido a foice pelacompanheira

Apresentando ferimento nncabeça produzido por foidr.foi .«-'ocorrido ontem no Hosd'tal Miuuel Couto, o operárioCosme l.i pes Silva, parda com28 anos. que fora agredidopela siui companheira; Judlt»»Uelo da Conceição

! O comissário de serviço nai delegacia do 1." Distrito l>o-licia). tomou conhecimento dofato.- — i

Furtaram a maquinaAo comissário de serviço nn'elefiiicia do 15.*- Distrito Po-icial, queixou-se a senhora

«ejjino Castilho Borele. caiadamoradora á rua Delgado dcCarvalho n." 52, apt.0 101. deque os ladrões penetraram emsua rc-idencia pela porta doslundos e carregaram uma má- i«mina fotográfica "Agfa", no'valor de CrS 800.00.

Foi registrada a queixa. I

CONCERTOS SINFÔNICOS SOB A REGÊNCIA DE

Erich KL£IB£RCICLO BEETH0VEN

Sexta feira, 22, ás 21 horas em ponto — Sexta-feira4." Concerto da AssinatLira NoturnaEm programa .» VIII e VII SINFONIAS

DOMINGO, 24, ás 16 horas em ponto, DOMINGO4.° Concerto da Assinatura Vesperaloom o nu-snío programaBilhetes a venda Precos rto c,,stmne

Companhia Francesa de ComediaESTRÉIA NA PRÓXIMA SEMANA

Os sra. Assinantes das 8 recitas noturnas são convidadosa retirarem seus respectivos cartõesEstá aberta a Assinatura para 5 VESPERAIS :Nos domingos, ás 16 horasou quin'as-felras, ás 17 horas

K* £n «?"""»* ,C?maro'eS : OS 1.503,00 - Polírom-s :ímIS?

~ ^.Ic0es •Vohrcs ¦ CrS 205.01); Balrões : CrS10OM - Galerias : CrS 75.00 - (Selo á parte)

«!.?-*? an,e" das VMP"r«"« «»<» «"o pass-rlo f!»rãoAMANHA 21Para

^ ,0Ca,,dades* ^ *» " horas de

a

^B MLH 9MWEMí3,'SM -^

nc°adSaeSaffiH,.en«08, aco?teclmentos ultimamente verl-ncaaos em Catende. Só ele seria capaz de fabricar nm» lutocom mu assinaturas em que oitenta poi cento é de analfibea to* ^arsomS^,fPalr(op3rarlüle SS» ítiSSS «

Quem promoveu a manifestação de desagraveTao sr OrnaAzevedo Renato o sabe. Foi o vieario Hp r Li. « Jr.?Xl&nU' a,8 f.amiIla8' i^nffitóa^ o^io°oP,SSirariado consciente e agradecido e o povo em geral Quandofalei a pedido dos manifestantes, ninguém me Dart?ou oSLmnífSlf80 Í0} lnterr°mpido mas pelas pataas ?e aplaüsSde mBaíta ò fUS \T%3rmU> eu traSuzlfl «> ™" ™ «S3SrSí«iwf - n *to le estare»> ameaçados os revmos Vieariopáí?& se ^mnreenV^gellC0' amea?ad^ ^ So SStends. no I«.^imprie?n-da com quem catará o prefeito de Ca-em ouS os annif«hi?a° *°reslde"clal D" nada valem as listasS»h2 5í^ analfabetos e ausentes assinam. O povo de Ca-*£ ri,,?*1 a

dZ seuKbrio- de sua honra, de sua dignidade nõSe te LttnT^è^V d;Hfllxo de toda So Quemda ÍLSLÍhnW. ^ 6 CS d0S íatos ocorr»dos em Catende eir d?? Jo£ PeUrLá0SA

Se^s, VV0™0U>res Procure a» o ™<>'d» Cornai && a ?Je fSUya •?0r,ft lntegro Juiz dc DlreitoS»uspel£!^ Um* íont* ^P^** Pur» i absolutamente

íurm^T/tó? d° "Dlarl° d* tt-ra^uco» - Sábado, 1« de

No Brasil existem Companhias aéreas cujos tituVs,em dez anos, va'orizaram mais de 30 vezes o capitalinicialmente aplicado. A ultima oportunidade parasubscrição de ações de uma empresa de aeronave-gação termina a

25 DE JI MIO

LINHAS AÉREASBRASILEIRAS S. A.AV. RIO BRANCO, 277-7.° - SI707

I

^Wèíi»i>»-'L*

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Page 9: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

DIÁRIO CARIOCA

ÃRio de Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945 9

P L ICOEXPLICAÇÃO

Chefiou ao conhecimento daminha çif-nte, Dona (.nbricllaBcnnzonl Lage, que o BancoHipotecário lar lirasllciro S.A.V(.m fazendo farta distribuição,nos circulos forenses • por ai.lem, de folhetos Intitulados "O

I.sr Brasileiro a a descabidapretensão de D. Gabrlella Ue-foiizoni l-aiic".

Taxando de descabida, teme-riuia e petulante a nção qualhe move a minha ilustre clien-te, c narrando os fatos a seu bclprazer, pretende o Lar Brasilei-_o encobrir, com tais folhetos,0 seu desrespeito á palavra cm-p.nhada, para o que não hesitana inuloria tentativa de diml-nuir a Justa admiração, que anossa sociedade vota á viuva donotável brasileiro HcnriqtüiLage.

Dai a necessidade desta pa-blicaçâo — que se não ding»ao Epregio Poder Judiciário, JAdt posse de todos os elementosnecessários * decisão da causa— mas á opinião publica, pre-txla por I). Gabrlella e mal In-formada pelo Lar Brasileiro.

O que se segue nio é nm eon-Junto de frases visando estube-lecer confusão; não sfio "pa-receres", nem "citações". Saofatos, devidamente provados emJuízo; são documento», cujaautenticidade o "Lar Brasilei-ro não pode negar.

Em vida de Henrique LafoFoi o Sr. Alfredo Moreira do

Carmo Machado, ao tempo tra-ba)bando na firma Sampaio <&Castro Ltda., quem conseguiuque o grande Industrial Hcnri-que Lage se interessasse pelacompra de blocos do EdifícioClvilas, em construção e de pro-priedade do Lar Brasileiro.

Em 10 de março de 1041, afirma Sampaio «J. Castro Ltda.(da que i um dos sócios o Sr.Pedro Jose Werneek Correia aCastro, filho do Sr. Pedro LuiiCorreia e Castro, Superinten-dente do Lar Brasileiro, ofere-cia ao Sr. Henrique Lage osblocos "A" e "B" do "EdifícioClvitas", por 24.063lOOOfOOO, etcmoeda da ípoca

0 caso do edifício Civitas e o prejuizo que o LarBrasileiro pretende causar à senhora G. BESANZ0NILAGE, viuva do saudoso industrial Henrique Lage

A resposta do Superinten- i pasta, nfio tardou; tem rstmdente do Lar Brasileiro, acei- resposta a data dc 30 dc abriltinido irretrata veimente a pro- | de 1941 e è a seguintel

BANCO BYPOTffECARIO UR ORASaaRJJm-moa eaiDiTo •¦«_

II* 4a tmnmtrom V» *• surti d» lylUU

ntssa. •».Bsorlque _»__A/o d* Ssnpalo 4 aeaaro _-«__- i

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. Sompaio & Cai.ro lido.

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wav ____¦ v ur. bjjm.».:

aoa intormat «_• a Olraocoru 4este Banoo resolveu eossltar tua pro»r>sea, apresentada por Intermédio da firma Sampaio a Caatro ltda.,

fmrm compra dos bloaoa •*• • "D" do Edlflolo Clvitas, pelo preço d*«1.000.0001000, daft_» <jua 7.8. conci_*de em aos oonflsr • ad__nlstr»o

fio dos referidos pradlos. _ .O prego aoima referido seri pago ds seguinte fôrtút

«oa entrada da _00i000$00cr, 4 Mata. BoO.OOOjOOO oa saalgnatura da,'oontraato do promessa do «renda, quo será lavrado doncro ds l;5 dias,'a contar dosta datai quatro prestações seaostraos da _.0zO00j00O•ada usai • oa reatantse 19.000iOOO|000 no prato de 18 «nnos, «a •

proatoçõss m.nso.a, ooa Juros da IO* ».«. ,Qbrm 0 tnl4o devedor.'tom aprsqo, somo»,

o» v.s. " - _.*__oi.Attos,Ot_roa.,

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âa. ii m mtm•__» v- rtsa mimm «n. i umau,

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Quarenta a atueo dias da-pois, am 34 ds abril da 1941, •Sr. Henrique Lage dirigia umaCarta ao Superintendente doLar Brasileiro, na qual propu-nha a aquisição dos blocos "A"s "Li" do Edificio CiviUi a sarconstruído, pelo valor da Cr$ 21.000.000,00. Essa carta,euja copia publicamos. íoi Jun-

ta aos autos «io processe de Mo-reira Machado contra o Lar Bru-sileiro; na referida copia seencontra uma nota do punhoda Pedr« Brando, dirigida aHenrique Lage, declarando que,"esta carta está de acordo comnossa conversa", tendo • men-cionado Pedro Brando confir-mado, em depoimento, ser deseu punha Ul nata.

II '

^¦^fl BBtfl ________I'

________Bs_m_Ii8_si__^_I __¦_¦__¦ ^__I^___m_ni8ms(H__iV_-v_._p____s__hi_i ________

BS|HlBfBÍn----^ -iiiff _íh hIÍi __t___8l________

ESTAVA, INDUBTTAVI-L-Mh.Mfc, .UIIADO O MiUU-

CIOUm parêntese oportuna

Perante o M. Dr. Juls deDireito da fi.' Vara Civel des-U Capital, em 14 de maio docorrente ano, o Ur. AntônioCarlos Ribeiro de Andrade,Ilustre presidente do Lar Bra-sileiro, ao prestar o seu depoi-mento pessoal, na ação que ao"Lar" move D. Gabrlella, de-clarou, textualmente, comoconsta a fls. 51)1 dos autos:"...que nfto chegou aa

conhecimento do depornteqne o superintendente >.'••dro Lulx Corria • Caatrohouvesse dirigido a Henri-que Lage uma carta, datadada trinta d* abril d* milnovecentos • quarenta • um,na qual esse superintender.-le teria fechado o negociodoa blocos aludidos, pelaquantia de vinte e um ml-lh&ea de cruzeiros; qua sativesse havido essa carta, adepoenta estranharia o mo-do de proceder daquela au-perlntendente, por n&o tere mesmo competência para ;Isso • seria asalm a suaaçfto desleal para com a Di-rstorla, quando o depoentenio tem motivo algumpara suspeitar deslealdadepor parte do Doutor Corria ;a Caatro, quanto aos nego- Jcios da Ur Brasileiro..."

• • •O propósito de criar confu-

sfto é «vidente. Do contrarionfto teria explicação esta atitu-de do Sr. Pedro Lula Corrêa eCastro: sete dias depois deprestado o depoimento acimareferido, em 31 de maio, o Su-perlntendente do "Lar", emrequerimento em que se recusa-va a depor, em ves de te de-fender, de explicar sua atitude,como estava moralmente obri-gado, limitava-se a declarar:"... o depoimento pea-

aoal do Banco, que só podaaer um, já foi preatado peloaeu Presidente,' que ê, tam-bem, como a Suplloante, genrepresentante legal e baa-tante" (petição de fls. 600).

Surpreende-se o leitor 7 Nóanoi não surpreendemos; JA sa-hiamos que o Sr. P. Corrêa eCastro aceitava de bom gradotudo, para "salvar os interessesdo Lar".

A mesma confusão premedi-tada ocorrera na ação propostapor Moreira Machado para com-pslir o Lar a pagar a comissãoa que tinha direito; nesse pro-cesso foi o Sr. Corrêa • Ostrodesmentido pelo próprio filho,como se pode ver dot teguin-tes trechos dos depoimentosque prestaram i"... que posteriormente,

•a organtxar-ae a firmaSampaio A Caatro Ltda.,de que 4 aoclo um fl-lho do depoente, este, adepoente, lembrou o nomedo autor (Moreira Macha-do) para gerente da referi-da firma, sohre Isso aeentendendo com aeu filhoe com um outro aoclo dafirma que devi-do á Intervenção do depo-ente aquela firma (Sam-paio & Caatro Ltda.) abriumio da venda doa Mocos

A B a C do "Edifício Clvi-ú*s" (Depoimento assinadopor Pedra Lula Corria aCastre).

4à«__ flBBc Gr BBC flD flBipw*-

anta nunca sugeriu qne aautor (M.orelra Machado--foaaa gerente da firmaSampaio A Caatro Ltda.),ao depoente; qua pelo me-noe nunca falou nisso aodepoente, nio sabendo ae apai do depoente falou nlasoou outro aoclo ........ quenão houve nenhum «nten-dlmento entre o Banco Hl-potecario Lar Braallelro e afirma do depoente (Sam-paio êt Castro Ltda.), a fimde qua deixasse a firma defazer a corretagem dos hlo-coa A, B a C do EdifícioClvitas, para que o autor afizesse. . . " (Depoimentoprestado por Pedro JoaiWerneek Corria •• Caatro,filho de Pedra Lula Corriae Caatro).

Pechando o parêntese: comose presta bem o sr. Pedro LuizCorrêa e Castro as "manobras",noi processos em qua é réu oLar Brasileiro 1Continuando:

A carta da 30 de abrU de 1V41(reproduzida acima), as^lnadnpelo Superintendente do LarBrasileiro, seu representantelegal (art. 40 dos Estatutos),fechara com Henrique Lage, onegocio da venda dos blocos Ae B do Edificio Clvitas.

JA entf-o o notável industrialpassara a se interessar pelacompra de mais um bloco domesmo Edificio — o bjoco "U"— chegando a assinar, com suaesposa, a carta proposta de Mo-relra Machado, que na ocasiãorepresentava o "Lar".

"Referem algumas teste-munhas que o negocio n&oae fez desde logo, porqueLage passou também a aeInteressar pela aqulslc&o dobloco C do mesmo edifício,motivo capaz de explicar aadiamento do primeiro ne-gooio, para que se fizesse aaquisição dos três blocos."(Sentença do Juiz N»rcellode Queiroz, na ação entreMoreira Machado • LarBrasileiro).

Ainda prosseguiam os estu-dos, relativos ao bloco "O" ede interesse reciproco das par-tes quando o grande brasileiroHenrique Lage faleceu, em 3da julho de 1941.A credencial da Moreira M»-

chadoBm julho da IMI houve uma

pausa natural nas negociações,dado o rude golpe do faleci-mento da Henrique Lage.

Mas, em 0 de agosto de IMI, '

o Lar Brasileiro autoriiava, ex- |pressamente, t, venda doa três >blocos, "A", "B" • "O", A -lu-

jva de Henrique Lage. dona Ga- ibrlella B. Lage, cujo direito daadquirir os blooos "A" a "B"oomo sucessora de HenriqueLage, era, alias, Incontestável.Bis a autorização:

"Rio de Janeira. 9 da•gosto de 194L

limo sr.Alfredo Moreira MachadoNESTA.Fica t. a. autorizado a

promover dentro do prazode sessenta dias, a vendados Bloco. A, B e C do Edl. .flcio Clvitas _ dona Ga-briella Besanzoni Lage, ou aquem entender, pelos pre-ços fixados em nossa tabe-1» de vendas, ficando re-aervada a v. s. a comlssAoãe 3%, b&« somente neste

qualquer venda qua efetuade imóveis de nossa, pro-prledade.

Com apreço somoa de r. a.. Aniffos, Atos, Obdos,Banoo Hipotecário Lar

BrasileiraAa.) A. CANECA

Õ, Qabriella então, confir-mou as negociações fechadasentre o "Lar" a Henrique La-ge, com relação aos blocos "A"t <4B" t resolveu comprar, tam-bem, o bloco "C", pelo preçoda Crf 7.929.284,70, constanteda tabela apresentada por Mo-reira Mflchado. representantecredenciado do Lar.

Em 3 de outubro da 1941 •—dentro do prazo constante dacarta acima — dona Qabriellamandava pagar ao Lar Brasl-leiro o sinal combinado, paga-mento que foi recusado pelo"Lar" surpreendentemente.Aa evasivas o exigências do"Lar"

Sestie-se uma fase que se ca-motoriza por evasivas e exlgen-cias da parte do Lar. que per-cebera estar d. Gabrlella. viu-va do Industrial H. Lnge viva-mento Interessada na aquMcftodos blocos A, B e C. do Eai-ficlo Clvitas.

8uJeltou-se d. Gabrlella, nes-se novo período de negociaçõesdiretas, a todas as exigênciasfeitas pelo Lar mesmo á" maisdescabidas enquanto os blocassevalorizavam, cada vez mais. üexmo. sr. dr. Juiz Narceilo deQueiroz, Julgando a ação pro-posta por Moreira Machado con-tra o Lar Brasileiro, assim serefere A viuva Henrique Lage:"logrou o autor obter um pre-tendente determinado na pro-pria carta de opç&o, o asse pre-tendente, que havia sido inúl-cado pelo vendedor, se revelouum pretendente pressuroso pelonegocio, pronto a tudo cederpara realizá-lo".

O principal argumenta aoLar consistia em sa encontraro Edificio Civitas em terrenode marinha, que n&o podia per-tencer a d. Gabrlella, naturalda Itália.

Tardiamente a Lar aa lem-brava do pais em qua nascerad. Gabneiia , do terreno üemarinha em que estava a "Ci-vitas" — ele, "Lar",

que, porescritura lavrada em IV-7-1941no Tabelião do 33.° Oficio, U-vro 21, fls. 85 v., prometeravender a d. Gabrlella Besanzo-nl Lag«:, itaiiana, capitalista,parte do domínio utü do ter-reno e mais os apartamentos501 a 502 do Edificio Impera-tor; ela "Lar", quo vendera ao

Italiana Henrique Rossl o Bio-co E do Edifício Civitas |

Tal evasiva do "Lar" foi exa-minada da seguinte forma peloAcórdão da 3.* Câmara Civeldo Tribunal de Apelação, de-vendo-_e frisar que tal Açor-d&o está subscrito por dois dosmais íntegros magistrados bra-sileiros, Flaminio de Resendee Emanuel Sodrâ:

"... O fato da «star aprédio edlflcado em terre-no de marinha e a olreuns-tancht de ser a promltenteeompradora de nacional!-dade italiana nio Impediama realização da venda, ca-mo e próprio Banco reco-nheceu na autorlzaçAo queconcedeu ao autor para rea-lixar o negocio oom sua cit-ente d. Gabrlella Besanzo-nl r.açe..." (Ap. Cível n.3.191 — Àpelante: LarBrasileiro: Aoelado; A. da ,Carmo Moreira Machado;. <

1Provavelmente foi o receio

des.e AcordAo que levou o pre- Isidente do Lar, dr. Antônio1 Carlos a dizer, no seu depol- ,

| mento prestado a 14 de maio ,do corrente aro que "nao cons- 1tava ao depoente que a. autorafns«r italiana e que muito me- ,nos ae recusasse a ré (o Lar .Br/isiVIro) a fazer o negocio ,em razAo desse motl-n escla- 1rceendo oreaumlr qr? toda a |Diretoria também nâo tivesse 'coeltaito drsse aspecto de na- I«lonaiiriade". Entretanto está Inns autos a copia da ata aa 1fi04.« reunlfio da Diretoria do !Banco Hinotecarlo Lar Brasi-leiro. efetuada no dia 18 de ju-nho de 1942. sob a presidênciado sr. dr. Antônio (.arlos RI-beiro.de Andrade. Consta daata que a pronosta de aqulsi-c8o doa blocos A, B e O do Edl-

i flclo Clvitas fora "preliminar-mente" releltada, por aer. d.Gabrlella Besanzoni Lage ita-liana.A empresa Imobiliária sugeri-

da por Corria e CastraVoltemos A ordem oronolôffl-

ea.Multe antas da reunjJto de lg

da junho de _JM_2, quando o Larprocurava por todos os modosretardar a escritura da prouies-ia do venda dos blocos A, B aC do Edificio Civitas, Corrêaa Castro escrevia em 16 de ou-tubro da 1941, longa carta Asenhora Be_anzoni Lage, _uge-rindo-lhe que adquirisse os trêsblocos, náo em seu nome, masno do uma empresa imobilia-ria, que para tanto _eria orga-nizaaa. Da longa carta, desta-cauios o trecho principai, quaestA rubrioado por Corrêa aCastro:

da Santa Angela foi sugeridapelo próprio superintendenteCorreia a Castro (fls. 466 a469-v). De qualquer maneira oque estA provado nos autos éque foi redigida e levada A sc.nhora Besanzoni a minuta dauma escritura de promessa davenda (esclareça-se: é a defls. 244 dos autos originai.).em que minuciosamente « es-tabeleceram todas as condiçõesdo negocio, deixando-se embranco apenas o nome da so-ciedade a organizar-se. Essaminuta, MANDADA REDIGIAPELO 8ÜPERINTENDK.NTEDO LAR. FOI LEVADA A<"H1E-LA SENHOF * PELO ILTT' tEADVOOADO 1)0 LAR. dr Ar-tur Bosl-lo (o grifo è aestatranscrlçfto). As condições daminuta resultaram definitiva-mente de uma conferência dosuperintendente com o advoga-do de d. Gabrlella. o dr LevyC,«"-nelro. A 10 de março de1942 era a minuta devolvidacom os claros preenchidos, po-dendo-Ee ver pela comparaçãoda minuta de fls. 244 e a trans-crita no "laudo" a fls. 40U/404,que silo virtualmente lorunls, quenão houve modificações nascondlrftes do negocio, salvo _fls. 402, para lnserlr-se umacláusula dp ma'or garantia doLar. e outras ligeiras modin-cações quanto á hipótese deserem os bens hinotfcados oupenhorados. quanto â notifica-efio previa para suprimento deulguma falta e no que concer-ne á responsabilidade por con-sertos de defeitos que venhama ser verificados dentro dos pra-zos de garantia da firma cons-trutora. A 24 do mesmo _n6»de março de 1942 era comunl-cado ao Lar que a sociedade jáse achava definitivamente or-

?anlzada. Finalmente, a 18 de

unho, era negada aprovaçáo Aproposta, pela diretoria do Ban-co Hipotecário Lar Brasileiro,lançando-se na ata da reunlfioaa considerações que estáotranscritas no LAUDO a fls.396 e 397. Deools disso, só sosabe. em face da prova dos au-tes, oue 09 blocos A. B e C ain-da nio foram vendidos a outrapeaeoa..."

* • a • a • a

• • •Mais um* y* «. OUMlelM

concordou com a Lar.Enquanto se constituía legal-

mente a sociedade imobiliária,sugerida por Corrêa a Castro,as negociações se ultimavam,chegando ao ponto do dr. Ar-tur Boslsio, ilustro advogado

do I_ur Brasileiro, levar A ra-sldencia de d. Gabrlella a ml-nuta de uma escritura de pro-mossa de venda dos blocos A,B a C do Edificio Clvitas A em-presa imobiliária em organiza-ç&o; dessa minuta reproduzi-mos a\ página n. Jt;

"Também estA provado nosautos que houve um momentoda perfeito acordo de vontadesentre a sociedade que se orga-nizara para a compra dos bio-cos e o superintendente do LarBrasileiro. E esse momento es-tA caracterizado pela devoluçãoda minuta por parte da BAN-TA ANGELA, ACEITANDO TO-DA3 AS CONDIÇÕES ESTA-BELECIDAS NA MINUTAMANDADA RKDIGIR PEJÜOSUPERINTENDENTE".

a » a a • ã a t a a« • e'a ? a a a a t a •"» • » a • • a • •

E, finalmente, a seguinte ra-ferencia, constante do acórdãoproferido pela 3.' Câmara Cl-vel, na Apelação Civel n. .3191(Relator: Flaminio de Resen-de):

"Na hipótese dos autos a au-tor cumpriu o contrato, vistocomo no prazo da opçfio, tuaconstituinte d. Gabriella Be-sanzoni Lage sa pronUtlcou aadquirir os tris blocos do edi-ficlo Clvitas nas condições es-tlpuladaa pelo proprietário, es-te, entretanto, deixou de reali-sar a transação sem justa causa,conforme se verifica da notiti-caçfio de fl«. 33 e das cartas« ,'.37 » <1 e depoimento defls. 442". (O grifa 4 destatranscriçAo).

Em lugar da qualquer comen-tario uosso, 4 preferível a trans-crioAo de um trecho da lumino-sa sentença proferida pulo Hon-_____ «Tala Maii__l__ ém rtumirum

na açie proposta contra o U_rpato cr, Alfredo Moreira cU»Oanno Machado 1•Afirmam Padre Brand* •4 o_te___B m%

Todavia, embora d. QabrieUademonstrasse paciência, cons-tancia e transigência invuljra-res, o Lar, até hoje, naQ_J__-«____o_mL*--e«H4ttnTrT.^^Si de venda dos blocos A. B eO do Edifício Clvitas.Concluindo:

Como explicar a proceder deLar .A explicaçfio se encontra navalorlzaçfio dos Vocos. Valemeles, hoje os blo_bs A, B e Odo Edifício Civitas, que o Larainda nfio vendeu, porque todossabem qu« nfio podem ser ven-dídos. a slunificativa importan-

cia de Cr$ 73 000 000.00 - con-forme laudo apresentado pfloPerito dr. A. Cumplldo d«SantanaOcupando, apesar de tudo, acadeira de Superintendente do

.£1 Br"lleIr°. o sr. Corrêa acastro bate continuamente osdentes, cerra os punhos a sentao sangue ferver, na eoroectatlvada entrada desses milhões decruzeiros nos cofres do Lar.*.*___.* f"'bolsar esses Cr ii...T3.000.000.00 o La- Brasileiroempresará todo* os esforços ne-cessaiios nfio vacilando mesmoem mandar que o seu presiden-«!i * Presença da JustiçaPtirar sobre *e\i comrvinheirade Diretoria, o Superlnfn^pntes_ também rrprcsenf»nt« lesai*a sociedade, a pecha de des-'eal I

Pode. agora o Lar Brasileiro'tstribulr, á vontade, n sP.i ro-neto sobre a "rtPícaMdl ""e-ren^... _. d O. h.i°n- T.o,-qn_

o valor que merece.

AUGUSTO P.VTO LIMA -_.Adv.

. _J»MMttO do "Dütf* 4*

—¦_r ... ... , ¦¦* . ,__¦ 4_]______3U»a»4; ±jg*^_i,__i__te_ »!--«*._

Page 10: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

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10 Rio dc Janeiro, Quarta-feira. 20 de Junho de 1945 DIÁRIO CARIOCA

^3T9 em $' Januário o fogo América x VascoSÃO PAULO PRETENDE ARREBATAR

ÜM GRANDE TRIUNFO HOJE A NOITE

DEFINITIVAMENTE ASSENTADO O LOCALDO ENCONTRO — HAVERÁ UMA PERMVTA I _f\DE FAIXAS ENTRE OS DOIS CAMPEÕES DO II

MUNICIPAL E DO RELÂMPAGOO Jogo America x Vasco, mar-

Cado pnrn domingo próximo nocampo do Fluminense, será efe-fundo cm S. Jnnunrlo.

A proposta do Vasco folaceita pelo America • o* sóciosdo grcmfo vnarnitio pngarão oseu ingresso pessoal.

Tudo ficou flsscnlndo, Inclu-sivo a licença que Hoje conce-deril o presidente dr. VnrK-tsNeto. dn F.M.F.

Devemos esclarecer que a

mudança de local «A fol oficia»lizhda pela cnlldude porque orrsnltnrio do jogo nfio prejudicaa terceiros.

TROCA DE FAIXASAntes do Jono, os jogadores

vascainos oferecerão aos de-fensores rubros ni faixas devencedores do Torneio Helnm-pngo e cstes terno lgunl «esto,ofcrtnndo as faixas de vence-dores do Torneio Municipal nosscits adversários.

ADIADO PARA AMANHÃ 0 TREINODO SCRATCH BRASILEIRO DE BASKETNo Leme com a participação de todos os scra-

tchmen — Outras notasProssegue na noite de ama-

nhã o treinamento da turmabrasileira que Ir* a Guaiquildisputar o Campeonato Sul-Americano de Basket-Ball.

Valores dos mnis eficientes dolioln ao ccslo nacional eslnrfioem ação, prcpnrnndo-sc. ns-sim, para a nrdun eaiiipnnlitiquo Iniciarão em breve na-quela cidnde cquatoiiana.

Otacilio Braga submeterá otscrntrlimens a rigoroso prepa-ro lecnico-flsico, participandodo ens.iio todos os elementosConvocados. No exercicio deamanhã nn qundrn do I.eine. ouno Ginásio do A. F. C. nahipótese dc mau tempo, o dl-retor técnico dn ConfederaçãoBrasileira de Bnsket terá maiores possibilidades de equilatardo aproveitamento tecni'o d"scracks. e poderá com maior ba.te escnlnr, em definitivo, osdoze elementos nue comporão ¦»selecionado brasileiro.

Assim, o próximo exercícioreveste-re dc maior Importan-cin, devendo Intervir os ie-ku i,.es jogadores: Pacheco, —Adilio — Plutão — Celso Me:-r

Rui — Chlro — Alfredo —Guilherme — Amlm — Tovar

Viniclu.i t Duda. Tambemdeverão participar os basket- Ibnlcrs paulistas Marsenct eCelso Doria, os quais Junta- imente com o mineiro Durta Isó serão nprovcitndos cnso sc iau.i,.tom perfeitamente ao conjunto..

ESCOLHIDOS POR IVAMRAPOSO OS NOVOS DIRI-

GENTES DA F. M. B.Vem de ser escolhidos pelo

presidente Ivan llnposo os des-pcriisias que ocuparão os di-versos cargos nn dirt-Ção daentidade ccsloliollsticu.

Carlos Chagas, conforme ndi-antamos será mantido nn di-

etoria. ocupando o cargo desecretario geral. Como secre-tarlo surge Fernan Jacques ena i ircçüò de niiblicidade foimantido Dérlofidás Corrêa daKeslão anterior. Joflo Ounque,lambem componente dn direto->-la do cx-prcsidcnte MoucirTo-c.ino foi convidado paranros:--uir nn direção técnicanão l -do ainda dado a res-nosln definitiva, aguardando-sc todavia, a sua aprovaçãoQuanto ao cnsgo de diretor deofi inis ainda não fol dcslg-nndo nomes, devendo IvnnRaposo escolher hoje o elcincu-to quo desempenhará aquelaimportante função.

Novos profissionais noCanto do Rio

O Oanlo do Rio podin a "cartel-r» dr ht-ota" de Rui Aguiar e Age-

seus novui -pro*

IMPRESSÕES DOS "CRACKS" BANDEIRASTES PARA 0 COMPROMISSO COM 0 VASCO— TODOS RECONHECEM 0 VALOR DOSADVERSÁRIOS MAS PRETENDEM VENCER

0 PRELIO

tíljo quando, ainda no Flumi neme. agarrando uma bolaainda Itengiinesclil que deverá atoar ho/e.aa aerflade per Parado. Vemoa

nor Nascimentos,flssionais

OS PLAYERS RANDEIRANTESDAO IMPRESSÕES DA SUAFORMA E DO JOGO ÜE LOGO

MAISRonliza-se hoje á noite, no

estndio de São Januário o es-nerado choque entre as equi-

nos do Vasco da Onma c do S.Paulo S. C.

Como não nodin deixar deacontecer esse prelio eslá sen-<ri agun dado com grande in-teresse tanto pelos "fans" dogrêmio carioca, cnmpcão do

Torneio Municipal como pelosadeptos do São Paulo, que por• vez ininlicm è lider e ln-vlcto do ccrtnmc bandeirante

PODEMOS ASSISTIU A UMBOM PRELIO

As pelejas que o Vasco coa-

CONCESSÃO DEORDEM DO DIA DA ASSEMBLÉIA DE DE-

POIS DE AMANHÃ NA F. M. F.da anistia figura

tuma realizar, com clubes han-deirantes ou de outros Esta-dos são sempre cheias de ar-dor e até dc certa beleza téc-nica.

rodemos acreditar que a ne-loja ue logo ú noite se re-vista du um-grande etilus; i-mo porque a..-m de tudo sotrata da luta de dois teamsreconhecidamente foi tes e ia-onzes por todos os titulos, debem se conduzirem para a con-(.....a ue um exito esportivolntengral quer seja da portetecnien. quer seja da parte disciplinar,

OS PAULISTAS ESTÃODISPOSTOS

Os bandeirantes chegaramontem pela manhã. Estivcmoino hotel que os hospeda, nocentro da cidade, • ouvimoi

Impressões. Uns falaram daluta, outros do estado do team. Ioutros ainda da magnífica si-

nação que- desfrutno ban'.1 Itricolor handclrnntc, no certa- \me paulista.

A impressão que tivemos, nohctcl. é a de aue os rapazesda p.-iuli én não estavam con-tentes com o, hotel, por t.uo

este não fornece refelç&et.Quanto ao jogo, acham dura,

• muito dificil, porque sabemque o Vasco possue um teamforte, harmonioso s multo ca-paz,

— Mesmo assim, no terrenodo nosso próprio contenuorpretendemos bate-lo de tormuque convença á nossa torcld«„quer do Rio, quer de S. Paulo,dizem todos...

E tf assim, com esis esplrt-to de luta que oa sampaullnosaguardam o grande choque dslogo mais contra a equipe doVnsco da Gnma.

Teri lugar, depois de ama-nhA. às 18 horas. * assembléiada Federação Metropolitana deFutebol.

Entre oa assuntos principais

J/T *%

INGO, A SEGUNDA REGATA DATEMPORADA OFICIAL

0 VASCO, FRANCO FAVORITO PARA ASPROVAS DO SACO DE SÃO FRANCISCO

a concessãocom realce.

A ordem do dia. segundo oboletim oficial, tf a seguinte:

a) — Deliberar sobre a reco-mendação da ConfederaçãoBrosilejra de Desportos, reíe-rente n anistia:

b) — Eleição de 2 membros

ANISTIA GERALefetivos para completar o Tribunal de Revisão;

o) — Filiação dos clubes.O DIREITO DK

VOTAÇÃODe acordo com as leia em vi-

Ror os clubes filiados terão osseguintes votos:

Fluminense F. C. •;Botafogo F. R. 7;O. R. Flamengo 7;C. R. Vasco da Gama 8;America F. C. 4; •

Bangii A. C. 4:Madureira A. C. 3;São Cristóvão F. R. i;Bonsucesso F. O. 3;Canto do Rio F. C.J:Olaria A. O. lj

Andarai A. C. 1:Manufatura Nacional do Por.

celana F. O. 1;Representante doe clubes da

3* Categoria 2:Representante dos clubes da

3' Catecoria 1.

DE TODO O BRASIL

Domingos, qne Jogará con-tra seu antigo clube

No próximo domingo será le-vada a efeito no Saco de SáoFrancisco a segunda regata ofi-

I ciai da temporada, promovidai pela F. M. R. e patrocina-i da pelo Clube de Regatas Gra-

goatá .I Participarão 13 clubes filia-I doa a entidade náutica, deven-

do desfilar cerca de 150 embar-cações.

O VASCO ÃPRESENTA-SECOM MAIORES POSSIBI-

LIDADESEm virtude do favoritismo de

que está cercado o Vasco daGama, aliás perfeitamente lus-tificável. dado o numero consi-deravel de barcos inscritos adisputa da segunda colocaçãoserá renhida entre BotaíogoGuanabara e Flamengo.

Não falando nos clubes de

Niterói, que sempre cumpremótimas performances nos seusdomínios, os demais clubes dos-ta capital, como selam- — Boquetrão - Natação - Interna-cional e Botafogo sáo tambemcandidatos fortes em DrovasIsoladas, que muito influencia-rao na contagem geral de pon-tos.

FLAMENGO x CORINTIANSS. PAULO. 19 (Asapress) —

E' cada vez mais intenso o am-biente de curiosidade e interes-se em torno do importante cho-que de anvinhâ. entre o Co-rintians e o Flamengo.

Confia-se em que o prelio as-sumira proporções abordes como prestigio e a tradição dos doispoderosos rivais, constituindo

Vír mm D-~.ll se> P°r ,st0 mesmo, num es-r ira UO Drasil a repre- peuiculo de gala para o publicosentação chilena de to"me-

remoA Federação Chilena da Ramodirigiu ae á 0. B. D., declarando

quo participar* do próxitn,. certame continental de remo a disputarae nesta capital a 29 de julho yin-douro.

DEFRONTAR-SE-ÃO HOJE NO PACA-EMBU CORINTIANS E FLAMENGOESTREARÁ NORIVAL NA EQUIP E TRI-CAMPEÃ CARIOCA - OS

QUADROS PARA 0 ENCONTRO

A segurança de que Norivalintegrara o quadro do Flamen-go no match de amanha trou-xe um novo motivo de atraçãopaia o sensacional confronte,pois consiaera-se como uma dis-tinção toda especial do tri-campeão canoca para com o fu-tebol e pubhco paulista fazerestreiar em seus campos a suaultima e grande aquisição.

REFORÇO PARA A PORTUGUESA

S. PAULO, 19 tAsapress)

ração de seus papeis para doder intervir nos matchs da se-lecáo brasileira. Cidrin fol oa-ra dirigir o amistoso São Pau-lo — Vasco e Alexandrino naratratar de interesses partícula-res.

REPRESENTANTE DO 8.PAULO NO RIO

8. PAULO, 19 (Asapress) —O 8. Paulo vem de credenciaro seu ex-vice-presidente e an-tigo tesoureiro da FederaçãoPaulista de Futebol, sr. NelsonFernandes, para seu represen-tante oficial no Rio de Janel-ro.CAXAMBU PARA OBONSUCESSO8. PAULO, 19 (Asapress) —

Ao que se informa, o Bonsu-cesso se mostra interessado noconcurso do centro-avante Ca-xambu. tendo telegrafado 6 dl-

| retoria do Palmeiras oferecen-do a soma de 15.000 cruzeiros

( pela cessão do discutido ata-oante

empréstimo. Dor um ano, deum atacante, cujo nome. toda-via. está sendo mantido em si-gilo.

JUIZ ARGENTIOS. PAULO. 19 (Asapress) —

Ao que se noticia nesta capialas duas partidas que o Boca Ju-nior realizará no Brasil, serãodirigidas por um luii argenti.no, aue acompanhará a delega-ção visitante, mas cu.lo nomenáo foi revelado, ainda.

Pontos de vista

ANISTIAO caso dos Jogadores que

deverão ser punidos na quin-ta-feira e perdoaaos no diaseguinte, com a concessãoda anistia, continua na or-dem do dia.

Ê provavelmente um casoinédito para o Tribunal dePenas, o presente fato. Vãorealizar umti' reunião de-cidlr punições a serem apll-cada", com a certeza de queno dia seguinte, haverá operdão geral.

Talvez o critério estranhoque orienta os homens queaplicam para a mesma fal-ta, duas ou mals penallda-drs, seja posto à prova. Va-mos a ver como eles agirftocom os nove casos progra-mados par* amanhã.

fi sempre simpática a con-cessf>o de anistia. O ato doperdão, não Dode em hODó-tese alguma ser atacado.No enfanfn nfto deixa de serestranha esta situação emque vão se encontrar aque-les que dirigem os destino*do órgão punitivo da FMJ".

Que d°sfa vez o» Jogado-res que se desavleram emca^no e os luizes que nao«•onbernm cumnrlr eom «eudever, selam perdoados Masque rirvn *«te nernfto parun"e da semana que vem rmd1"n*p. as n»"n« <. serem lm-posto» setam mals severa?e mais pesadas.

Porque só assim podere-mos atingir a um bl m nivelmoral desportivo • disclpll-nar. r. m.

São Paulo terá o ensejo dever hoje em ação o novo con-Junio do Flamengo.

Apresentando-se integradosde ledos os seus valores. Inclu-

—-indtrTía equipe Norival e Adil-son, o tri-campeão cariocaapresentar se-á no estádio Pa-caembu', para enfrentar o Co-rintians.

Sob todos oa aspectos, estacontenda interestadual propor-cionará um desenvolvimentoatraente, notando-se que queros bandeirantes como os metro-polllanos estão sobejamentecredenciados para garantirem oexito técnico da peleja.

Basketballers que fa-zem parte do Corpo Ex-

pedicionario

Atendendo a solicitação doConselho Nacional de Des-portos a Federação Metro-polltana de Basket enviou aest? órgão uma lista de bas-ketbaüers que fazrm parteda F E B. e da F.A.B.

Ê a seguinte :BOTA FOCO F. R. — Mar-

coi Andrade de Almeida Ma-ga'hães, Renato Goulart,Amauri Rocha Santos e LeonLi"-a Rousselieres de Araújo.

C R FLAMENGO — Se-bP^ino Ralfeld.

C R. VASCO DA GAMA— Ari Agostinho dos San-tos, Orlando Arnaldo Bássi.Humberto David e Paulo Sil-va.

GRAJAHU T. C. — Hei-tor Almizaut de Matos eMarcilio de Souza Ferreira.

.¦¦¦¦^^MBMHMBMMBMHWBPBWMMiMHMWHWWMII

Os aflclonados do futebolpaulista, aguardam com vivointeresse a realização da parti-da, na expectativa de ver umchoque sobremodo movimenta-do e equilibrado.

Tudo faz crer cue o Jogoagradará, daf o enorme inte-resse reinante em torno doespetáculo desta noite, no ma-'estoso estádio de Sáo Pau-lo.

GRANDES MELHORAMENTOS PARA A' CIDADE DE URUGUAIANA

AUXILIO PARA NOVAS INSTALAÇÕES DOGRÊMIO ESPORTIVO JUVENIL

O pedido formulado pelo Ore-mio Esportivo Juvenil, de Uru-gnnlnnn, no Conselho Nacionalde Desportos, para qne o gover-no auxilie aquela entidade es-portiva, que cuida de aperfei-coar oi filhos de sua terraatravés dos desportos, pode terpassado despercebido á repor-tagem em geral, mas não a nós,que temos vários exemplos.

Pedia o Oremio Esportivo Ju-venII uma njudn de custa parapoder remodelar seus camposde esportes, sua sede, sua orga-nização.

Anolisando o pedido, o Con-selho Nacional de Desportosaceitou as alegações e opinoufavoravelmente num auxilio,que realmente i irrisório.

E' bem verdade que poderiater sido pior. Mas, des milcruzeiros ainda servem, nessaépoca...

Encaminhado ae presidenteda Republica • dito processo,mas alegando que o C. N. D. nSotinha verba, o chefe do Governouncionou a sugestão do Conse-*h« a jmvjem a seanesea ate W»

nisterio da Educação, que porcerto há de conseguir uma ver-ba Imedinta para atender áque-le pedido.

O processo esti em mios do«r. Leal da Costa, chefe do ga-binete de ministro da Educa-Ção, de quem aguarda o comis-sario Atila nm despacho lme-diato.

Sf^SaSiáffíf 5 ?ort«BUes* Como o Palmeiras, n&o futL oup9 f«

• vir3

d0ÍS «dme?- muito tempo, tornou publicodo UruLnlf « n ?«nteTUte «ue nft0 fará qualquer oposiçãotin «TI,? KS^^T' * transferencia de Caxambu.somem* SS1"8

GarcÜ cu-'° contrato está a terminari 5SS nto™_?HCncará ?

se«jn'"* e não será renovado, é de crerr, nt H»?d°;Se Pel° pr,mem1' "«o o Bonsucesso realize suaI ro que, desta forma, caso nâo nretensãologre se engajar em qualquer um VÔO DO VASCO?outro clube, regressará a Mon- w °° VASCO?tevidéu. i 8. PAULO, 1» (Asapress) —RENGANESCH3 PODE JOGAR 8oubemos oue a Portuguesa de

S. PAULO, 19 (Asapress) — Desportos, por intermédio dej O Departamento de Profissio» «eu próprio presidente, sr.1 nais da Federação Paulista dt Franchini Noto. que. com esse

Futebol vem de conceder regis- objetivo seguirá para o Rio ain-te ao zagueiro Renganeschl que. d» «¦** semana. Intercederádesta maneira, está com sua Junto ao Vasco da Gama pelasituação inteiramente regulan. cessão embora no caráter dczada com profissional do SãoPaulo.

HÉLIO TALVEZ NAOJOGUE

8. PAULO. 19 (Asapress)O Corintiuns está sob a sériaameaça de não poder contar,para o sensacional confronto.amanhã, com o Flamengo, como concurso de seu centro-medlotitular. Hélio. *

O antigo defensor do Bota-fogo foi vitima de forte con-tusáo no Jogo de domingo pas-sado, contra o 8. P. R.. tantoque nem sequer poude terminara partida.

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_^________ ^^B ^fer *^^T________í *'**"¦'•'^': *''^B ^1 ^^1

Jm.(íen.nho, "enviado" Botafogo

_ O melhor back e o melhor ponta" direita italianos no Botafogo 1

Será fundada uma en-tidade paranaense de

tenis?„„° V"J?' *" 0nrlt">«. ••«». •• ««tndo Indlc», prestti , tom»r novosrnmoi. V«rloi olnbei daqui!» ea-Pitai, filitdoi á Federaclo Eiporil-ja Paraná»»*, aeabim da t«!e(ra-far i 0. It. D., lollcltindo lnatni-C««a par» ¦ («ndaçío d» F«d«raeloParaná*»» d» Tenli, »ntld»d» qu»M d*dl«tri »xelnitv*m»nt» áqn»lc»I»S»pt« «iport*. SnbiercTtm » »m-ftrído t«].fr»»» dirl(*nt»i do» «la-b»i Onrltibaae, Onelois Oemotiyoirt», «mia matas « OanimHa* 1% >»•- -¦..-.

MAIS UM JUI88. PAULO, 19 (AsapresH) —

Ao que se revela, mais um ar-bitro paulista está na iminen-cia de ser afastado do quadrooficiai.

Trata-se de Artur Janeiro,acusado de ha-ver desautoradoo chefe do Departamento deJuizes, Silvio Lagreca.

Adíanta-se que o Informe foifornecido pelo próprio SilvioLagreca.OS TRES MELHORES JUIZBS

8. PAULO. 19 (Asapress) —Por curiosa coincidência, encon-tram-ae, no momento, no Rioos tres melhores árbitros do fu-tebol paulista: — João Btael— Jo«4 Alexandrino e Artur OI-drin._Q primeira, eon» Jft infoy-<T?^^^"T""^ ¦ mSSm £Tãv^ íàmm* m^m^SimlímmmiSl*

Foi noticiado que o Botatogo. em face de um ofereci-mento telegraflco de Geninhnestaria interessado pelo con-curso de vários jogadores ita-Manos. Realmente oi dirigen-tes alvi-negros estariam inte-ressados na conquista do fa-moso Meai;.., que foi nma da»maiores figuras do campeonatoinuin ini de futebol, disputadona Europa em 1933.

DIÁRIO CARIOCA procurououvir alguns dirigentes bota-foguenses pasa conhecer daverdade e teve opoitunidadede saber da proposta do gran-

| de jogador brasileiro, que vemse revelando de um amor pa-ra com seu clube que bemdis da sua gratidão que,possue para com o "Olorioso"

MEAZZA PARA TÉCNICOO nome focalizado, pelos

Jornais, foi como dissemos ad-ma o de Meazza. Estranhamosporem que eise player, aindapreocupasse a algum clube,poia que o famoso foward da

por eerte üCepa <U Mundo, >w^wÁr, BaSB&stBia tu

Assim focalizamos inicialmenteo nome de Meazza.

— NSo è verdade que o Bo-tafogo deseje contratar esseantigo crack italiano, nos ln-formou um dirigente alvi-nc-gro O nome de Meazza foi ci-tado, certamente, por que eleé conhecido internacidnalmen-te, mas Meazza não viria paraJogar no team alvi-negro.

— Meazza, certamente, pas-•ou pelos métodos dos mellm-res técnicos italianos. Conhe-ce os vários sistemas de pre-naro fisico e temico adotadopelos europeus. Agora mesmoele preparou e Selecionou oselementos que formaram oscratch do Mediterrâneo, • quetão bonita figuna fe* nos va-rios embates em que tomouparte. Se Geninho nos ofese-ceu Measza i porque sabe aueMeazza pode nc» ser útil, den-tro do nosso ambiente • cos-tumea.

Assim mandamee conhecereondicSes de Measse, mas paraUmUm &> Safe***, tu* fai

essenho

o oferecimento de ü*ni-

UM BACK E UM PONTAE jogadores, não pediram?.-Lógico! Foi a resposta ln-

clsiva que tivemos. O BotafogoqUer fazer um team para ti-rar o campeonato e não vaimedir esforços para essa con-quista. Hoje mesmo responde-mos por telegrama, aqvelenosso dedicado jogador, pediu-do que ele nos envie (ondiçOrsde um grande back e um pon-ta que seja o melhor possi»vel. ¦

A escolha fica A critério deGeninho? perguntamos.Sim. Ele esta lá, • crien-tado pos Meazza pederia nosdizer e apontar quais os ele-mentos que nos servem e ln-teressam, con luiu o nosso In-formante.

Como se v#, o Botafogo vnlaproveitar o oferecimento dedeninho e assim re^o-enr suaequipe com os melhores ele-mentos que atualmente pode-riam nstlnar de futabol itaJit-

'Mxz&iomatBÇwM

Page 11: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-feira, 20 de Junho de 1945 11

1

Onze éguas nacionais disputarão domingo o Clássico "Vieira Souto"TESTEMUNHAS

_. ,Jmn Pe,dro Art,8M J* deve estar em Buenos Aires.Pretendia ele voar pnra lá segunda-feira - ante-on-tem Hoje á hora em que este Jornal começar a servendido, 6 possível que Árticas esteja no prado ou acimlnlio do prndo, preparando sua "rdntrée". Os ami-gos pedlr-lhe-no impressões do Brasil e Juan Pedro aocontar o que viu, apelará para o testemunho dos'queviveram mals tempo entre nós: apclnrá para Zunlga.para Francisco Barroso (se é que este está "em corri-das .para Pedrito Costa, que, ao contrario do que sepoderia supor, nfto é o filho, 6 o pai, aquele clegaiite ra-paz, conquistador e Jogador de box, que aqui estreouem 1912 montando Cygne Almé, um alazão de frenteaberta, da coudelarla Tobias Maclvdo, e "abafou" oine.o turfista, com seus alcances espetaculares e seusfinais de fazer mal ao coração. O jóquei do "stud"Hime & Roxo (Voluptuosa, Rio Pardo, outros cujos no-mes náo açodem de pronto... Recordam-se turfistasda velha guarda?) nao demorou multo tempo entre nós.Trazia consigo a sedução das viagens. Atraiam-no obcenários gloriosos do turfe europeu: Longchamps, Chan-tll.y e dai, o.uem sabe se Epsom e Ncwmarket.

A guerra de 1914 interrompeu uma carreira que bemo poderia ter elevado á celebridade mundial, como aoslorterolo. Afinal de contas, Gcorges Stern nio tinhanada de sobre-humano, que pudesse assustar PedritoA questão era habituar-se ao meio, arranjar montariasrnzoaveis, que o êxito viria fatalmente. Aliás num dosprados fiancesci, Pedrito surpreendeu os técnicos ga-nhando uma carreira á sul-americana, com salda es-.apada, tirando os outros de carreira numa primeira"partida • de 600 metros, a pau e corda... Ganhou peloImprevisto da situação criada, pela Improvisado deuma tática, pela surpresa dos adversários, pela expe-rlencla d* dosar energias e calcular tempos que per-mlte aos jóqueis platinos dizer o tempo em que seus ca-valos trabalham, mesmo sem relógio...

...E Zuniga, Barroso. Pedrito Costa — que aquivoltou em 1934 e esteve dessa vez, alguns anos no Bra-sil — conlirmaráo, Mes esta crônica mudou de assunto,insensiydmente. A outra, sobre Artigas, fica paraamanha. KPEDRO DANTAS

CERRO ALTO, por Sandwich e Sultanlta. arrematado porelevado preço pelo sr. Jo&o S. Guimarães, depois de obter•ua primeira vitoria. Cerro Alto fol dirigido por Osvaldo

Fernandes e é tratado por Jnvenal Lourenço

A PRÓXIMAIPara t proilma aebatln» • 1.

eke/ Club Braallelr0 orfanlioa en-iam, o aefuint* pro§;r»m»i

1* par»* — 1.000 metro» —(pista de gram») — A'a 18.45 ko-na — Cri SO.000,00.

Ki.(1 aaaalad» ., 8*

a](S Juliana 13<*¦ RolanU .. 84I(« Odr»cl« «a(o Qlyeln» «8

8|(8 Oirl» 83(1 Eilen 81

{' Aaaak. &|/.V .. ..'"''*. ••

8" para* -fri. 40* «aitroft —A'a U 1» horaa Cri 11.000.00.

Si.I—1 il«T» „„«»... 88

.«I(8 Anta» 88

(4 I,ad» .. 88

(I íalmlnay .. «. 88

(8 Uonoroín» ,. 88|a Condor 88

V* pareô — l.ao* w»tr*o —A'i 11.48 horaai '*'.-. li. 000,00.

Kl.(1 Uara}» .."'»..»•':¦•*•;¦:». ••

ai«1 0_.-sl.l_. ..„„«.. II

{8 Rala Livro .. .. «. ... ••91

(4 OaadldaU ..'», », .... *•

<8 T.atafal .. 88• I1.8 Magma 88

Tango 814 18 Pallnodi» 81tS Oalru' 81

4" parao — 1.100 metroa —Va IS IS horaa Crt} 12 000,00.

Ka(1 7»|-u»ra«* .. ., „c .. 4S

11(» V«ra» „ .. .. 48(8 Prlm» Don» _,*«*>l #

(1 MapIU __ .. 88(8 Matódie» .. 81

8 |S Cupido» .. 81(T Snea .. _ .. 18(8 Den|o .,„.-,_«. S*

4 18 Mllaaoro* „ „ «, „ N.6° *mm ms m, * «. mu m* 9»

SABATINA8* p»r»o — 1.400 metrot —

Aa 1S.50 horin Cr» 15.000,00 — Bettluf.

Kl(1 Ar»tac» A«

1 |8 Oondo!» 51(8 Miaa Rojei ., ,, ,, .. a a(1 TarobA fio

8 |5 Melanil 81(6 l-dua» 51(7 Bombardeie .. 50

8 18 Donatária .. ., .. ,. 04(9 Cananeia 51(lti Sibellt» bl

4 j** Olkuco SS(" Riolil 60

. 6* pare* — 1.50O metrei —A'a 18.15 horaa; Orf 10.000,00 — Battnif.

Ka.íi ri»iou s»

1 ]l Bartjra . 58(8 Ifuarlag» 88(4 Informada 88

8 |B Bombeir,, .. ,. 38(8 Dien-olre 58(T Bagdá 08

8 |8 Acuaado 55(8 Ooncureo .<. J5

(10 Bola Brane» 1»(11 8e»rpi» 58

4J(ia Kl R«r »»(18 BiruA 58

T" p»r»o — 1.800 mitrog —A'i 17.00 kor»i: Orf 10.000,00 — Bltting.

Ki.(1 Pmefc» 54

1 |1 Mal»«» 48(8 Araonlooo .. .. .. .... 88

(4 Mirslam» "18 |5 Floripon .. 18

(8 Mm. Corto 48(T Soerato» .... ft<

8 |8 Pene» 48(8 8pi» .. •• 50

(10 Ooo4 Okaer ........ RI(11 Tronador .. 86

(18 Han Michil 48(' Milongoa 18

VARIASVAO ESTREAR NA

OAVEANas próximas reuniões es-

trearâo. em nessas pistas, psseguintes animais: "ODRAC1A - feminino eus-

tanho, 2 anos, 8ão Paulo, fi-lha de Plzarro em Drae, decriação e propriedade do sr.Silvio Penteado.

Tratador: — Manuel Ollvel-ra.

GERONA - feminino ala-zflo, 2 anes, Sfto Paulo, filhade Pormasterus em Ursula, decrlaçfto do espolio L. de Pau-la Machado e de propriedadedo stud silva Lima.

Tratador: - Israel R. Sll-va.ACUSADO - masculino, cos-tanho, 3 nnos, Pernambuco, fl

lho de Sunderland, em Tllarnde crinçfio do sr. Frederico J."Lundgren, de propriedade dosr. Jofio S Guimarães.

Tratador: — Juvenal Louren-ço.

V1CTORY - ex-Trocleta, fe-

L * ^^nMNDPIr ¦¦¦ *>^.i aâ__j ^#ÍlV JmmmmfmmTÊ __Á ¦•«*¦ %^^('_^ f ¦¦ K ^CÍÍ^wPS

A Reunião de DomingoA Oumlaalo de Oorridaa do Jnckey Olub Braallelro organl.oa o«eBU nln programa para „ reunlEo dednmingoi

1" [>• r«o —1.40O metroí —A'« 12 4S horaa — ., .Cr» 15 0OO.U0. "

" ""

._ • Ka.(1 Preanmldo (,fl

(3 Itafle , <# b9(S B»nh* ,, Ra

(1 Harglo 8()(8 Crlanll» a0" I(« AlUlr BU(7 Junro .. (lg

1 |H Cnmaruan gn(B Amanajla .. go

3" narro — t 500 metro» —A'a 13 is horai: — ., .Cr» 20.000.00.

I—1 Aracagy bt(2 OuaHalnjara fi;.

(8 Colnaaal 04<4 Tibagy 11 ,, M

(8 Oernna ,. ,. aj(fl Cayen» ,. #t a.j

(7 Arr»nchador -,«

8«* pareô — 1.400 metroí —A'a 18 45 horaa: — .. .Cr» 12 000.00.

(1 Victor, "a*I 12 n.«lmnnt» kn

(8 Rnhuitn ".'. B4<1 Groaa ,, BB

3 |.r> Manrarado .. ,, ., 50(0 Otirtirlp // fth(7 TAp* 84

8|8 Tamoio 6s(0 Bo„g.|„T|IU 6«O" narli. „,

4|11 Orei ao(12 ("sh-iaaau' 6»

4«* pareô — t 200 metroa —A'a 14 IS horaa: — .. .Cr» 15 00(1.00.

Ra(1 Catavento ., ,, ,, ,, aa

(2 Eléa 6S(8 Surprla» ss

(4 Pantaal» ^3(5 Expoente 5a

8 |8 Mntnrolnmbí ., ... aí-

H F«" ss(8 Flor do C»mpn 8.*l

<l9. f»1»"» SS< Jnniai, 8S

8» pareô — t 600 metroí —A'a 14 43 hora»- —Or» 15.000.00. " *" *""

.. Kiti Oorrux» 88

<" £8*r" 84

JI Erer Readf ba

(8 Eglanto *4(1 Toulon fiB

(8 Carloc» g*.

(" Ar»t»nh» ai

metroa —fl* pareô — 1.400Aa 15. 15 horaa: —Or» 15.000,00 - Bettlng.

(1 Farruaca1 |" Trêa Pnntaa

(2 Viajada ..(8 bwett Llpi

1 |1 Minúcia ,,(6 ünlco ;'; ga(8 Atrlnegru 8b

8 |7 Very Good 63(» Tupi aa(9 Boií 88

4 |10 Trenol 85(" Flex» ss

nilníno, zalno, í> anos, Sfto Pau-lo, filha de Econômico em Tro-dona, de crlaçfto do espolio Ro-dolfo Crespl, e de propriedadedo sr. Eduardo Pacheco Jor-dão.

Tratador: — Fernando An-drade.

GUAIACA* - feminino, ala-zfto, 4 anos, Rio Grande doSul, filha de Moonllghi emBurlona, de criaçflo do sr. Pc-dro Rotla e de propriedade dostud Gross.

Tratador: — Fernando An-drade.

FERNANDO CARVALHOCompleta hoje mais um ani-

vcrs:irlo natalicio, o Sr. Fer-nando Carvalho, chefe do Serviço de Assistência Policial eJuiz de pesagem do Jockey ClubBrasileiro,

O aniversariante terá ensejode verilicar quanto é estimadopor seus amigos.

O PILOTO DE LATIGOO cavalo l.atlgo já so encon-

tra em nos:a capital paradisputar as grandes provasdo nosso calendário clássico.

Para dirigir o pensionista aeFrancisco Millo acaba de serconvidado o Jcckey EduardoGarcia, que ocupar lugar de

íi 1110Esse profissional é esperado

em nossa ' capital dentro debreves dias.

UM COMPANHEIROPARA BOASINHA

O sr. Amilcar Guimarftes,proprleiario da excelente Boa-sinha, acaba de adquirir aotratador Mario de Almeida, ocavalo Lagrimon.

O filho de Technlque e La-gran, por esse motivo, foi cen-fiado aos cuidados do entraineur Apanclo Pereira.

CENTRO DOS CRONISTASESPORTIVOS - "TAÇALINEU DE PAULA MA-

CHADO"

Classificaç&o dos dez primei-ros colocados, cem o resultadoda ultima corrida, no Hipo-dronio Brasileiro:

Gil Alencar . 74 48 28José Afonseca 74 41 33Alberto Garcia 73 48 27Jullo Ribeiro 72 43 29Ivan Mcutinho 71 45 26Ari Guimarães 71 40 31Isaac Moutinho. 69 43 2flRuim. Chaves 69 43 26L. Nascimento 69 43 26

10 Adjalma Con cia 68 45 23FIRMOU CONTRATO

Ü sr. Silvio Penteado, quemantém numeroso lote de ani-mais em nossa capital, scabade contratar para menia oficiai do seu stud. o jockey Ju-lio Canales.

MAIS UM STUDAcaba de ser fundado, era

nossa capital, mais um stud.que se intitulará stud Amcüis-ta.

A nova coudelaria. que atua-ra tambem em São Pau.o, temcomo seu primeiro componeri-te o cavalo Bulandi, adquiri-do ao sr. Acaclo Antunes Peren a.

RESOLUÇÕES DA CO*MISSÃO DE CORRIDAS

ai - Chamar para a corri-da de 8 de julho próximo, urapareô extraordinário, sob as se-guinles condições: 2.400 metros- Cr$ 40.000.00 de prêmios -para animais nacionais e es-trangeiros de cinco anos emais idade — Pesos da tabe-la

b) — aprovar a tabela de distancias pura o mês de Julhcbem comu u_, auaçues e as con-dlçòes de chamada para asprovas, a serem disputadas noterceiro trimestre do correnteano.

c) — suspender por duas cor-ridas o aprendiz, João J. Arau-Jo e por uma ccrrlda o JóqueiJosé Portilhò, por Infração doartigo 155, o primeiro e ,porInfração do parágrafo 1» doartigo 151 do Código, o segun-do, montando os animais la-

I1 '.'«.¦¦*¦ «1,1 '¦¦!¦ nmmMmmmm «i.ii

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m^^m ESPORTES

mMmm.Chegadas dc sábado. De cima para baixo: Colombinavence por melo corpo a Guadalajara, com Caiena em 3o;Coruja, confirmando a exrelento rarr;lra anterior, ganhaá-toa o V parco; Dlahra domina Amanijés por paleta,deixando Crlsolla em 3°; Prima Dona, f.icil, seguida deMme. Carie; Trenol vinga-se de J. Portilhò, impondn-sepor quase 1 corpo a Expoente, com Catavento em 3°; Fabimpõe o castigo ao ararão PUzote, deixando em 3°

Mangah

RAIOS X A DOMICÍLIODR. 0. MORENO

Edif. REX - 7." and. — Tel». : 42 0905 • 47-0169

FORO MILITARPRESO A BORDO DO"MINAS GERAIS"

O sub-oflcial Manuel Brlgidoda Silva, alegando, por Inter-medlo de seu defensor, achar-se recolhido preso a bordo do

| "Minas Gerais", ancorado noporto do Salvador, por ordemdo almirante comandante daBase Naval local, desde 22 dedezembro ultimo, vem de lm-petrar ao Supremo TribunalMilitar uma ordem da habeas-

guarazo e Turuna. na reunl&odo dia 17;

d) — de acerdo com o artigo114 do Codl*;o, proibir por tempo indeterminado a égua Gi-ronda;

e) — multar em Cr$ 200,00 oJóquei Osvaldo Fernandes e emCr$ 4CO.0O o jóquei GeraidoCosta, per mfraçfto do artigo156, do Código, montando osanimais Prima Donna e Trenol,na reunião do dia 16;

f) — registar a rescisão decontrato feito pelo proprietário,Mario Gusmão com o jóquei !Alfonso Silva e o centrato fel- |to pelo proprietário Sil-vio Penteado, com o jóqueiJúlio Canales e ainda, os com-promissos de montarias para aséguas Mabel e Vontade, noclássico Vieira Souto, feitos pe-lo tratador Gonçalino Feijó,com os jóqueis Inácio de Sou-za e José Martins;

g) — chamar á secretaria, h»-Je, ás 14 horas, o tratador Ota-vlano Coutinho e o Jóquei Jo-si Ozimo da Silva;

h) — ordenar o pagamentodos prêmios das reuniões de 9e 10 do corrente.

• • • • • •

T>A»iCr»

d1|

11ai

(8drs

8 |l*(7(8

4|»("

pareô — 8.000 metroí —15.50 horai:

18.00U.OO — Bettins.Kl.

Featejantl SO

Maio

^W^n^aàmmm/^aiUc^^

corpus pedindo para ser postoem liberdade, dizendo que o 1"tenente Intendente LeopoldoGuimarães, acusado de sormaior responsável no lnquerl.oque com ele está respondendo,entretanto, já está em llberda-de, pela medida ora impetrada.Esse pedido, que foi leito viatclegraflca, fol presente ao ml-nistro presidente daquela Cor-te, para a necessária distribui-ção ao Juiz que deverá relatá-lo.

PAUTA DE HOJENa 1** Audi.orla Regional se-

rão sumariados os réus JaúMartins, Tomaz Ferreira Leale Hilário Barometis.

CRIME DE FURTOFol denunciado na 3* Audi-

tona Regional o soldado do 11°B.C, Geraldo Rodrigues Pe-relra. A denuncia fol recebidatendo o respectivo auditor man-dado proceder aos demais atosde direito.JULGAMENTOS — ALVARÁS

Na 3a Auditoria Regional foicondenado a 1 ano e dois me-ses de prisão o soldado CelsoVieira Leite; e absoividus osréus Aquiles Dill Gomes e ci-vil Joaquim Marques Filho.

APELAÇÕESAo S.T.M., foram remetidos

em grau de apelação os proces-sos em que sáo réus Joáo Ber-nardo Medeiros, José da BoaMorte, Diomedes Dutra de Oli-veira. Fernando do Rego Ma-cedo e Francisco dos Santos,todos pela 3* Auditoria.

— Pelo mesmo juizo, foi ex-pedido alvará de soltura emfavor de Valdir Ferreira Coe-lho, do lu R.C.D. e OrlandoNarciso Gonçalves e Ivalter R.Azevedo, ambos da 2» B.I.A.C.

MONTEPIOA 2» Auditoria Regional re-

meteu á Diretoria de Despesasos processos de montepio dasra. Elisa Cruz Santana, viuvado sargento Geraldo Santana;menores Rosalina P. doa San-tos, irmã do soldado Arlindo O.dos Santos e Maria do C. San-tos. irmã do soldado Ulpianodos Santos, ambos falecidos no"front" Italiano.

81

Xinga' 81Eatrnndo 61Oorydon .. ., .. .... 81Eldorado .. .. 80Sarua 18Remembar .. .. 18 jMlaml .. ¦¦ • * •• «• • &3Taquemlo .. 84

il. IDR. NEVES MANTA

SUA SEN. DANTAS, 40D« 11 ém Ú hmtmm

y ..-. ¦¦¦ ¦..¦."¦...."•¦..¦• ¦<- —*•- •-< - ¦-

S" p»reo — 1.800 metroí —I "Olaaaioo Vielr» Souto" — A'i

18.35 hor»i — Cr» 50.000,00 —Bltting.

Kl.(1 »r«y Imij ....... 54

l|(" Hangnenolth .. ,. .. .. 61

I (2 Tocamlir» .... 68a |P Giaücha 6a

(4 Dictinha 50(6 Ouayica .. .. 82

8 |0 Mal. BB(" Vnntnd» 68(7 Floreira 53'

4 |" Flniaterr» 81(" Favinh» M

»• paraa — 1.100 mitroí —A'i 17 horaa: — '.

Or» 21.000,00.Ka.

1—1 fumo ...... .~ .. *»3—8 Maranche **8—8 Barón •¦ *1

{4 Arh aoyei — ~ «~ **

b@ IWM *_. a. CÚ sim j*. V*

DMda o dia em qui eomtcu an » oorrir p«r» ali M trane™TC*°«d*

"àPíS!!- • » «""««.U. ratriTbIO OT JAMXIRO • CAMPO ORAííDB tornon-i. Inferior notempo, i qui v»l d» AVENIDA EIO BRANCO AIPANEMA

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JABDIM PAULIlfA• é»ãm a rrand» procura qui eitto Wtndo

torrensi, A

mmmmmmmmmm^m^m^JmmmmmmmmmmmmmmmWÊmm

com o oblítlro di «siofnrar o DIBBITO DB PBBTEIlENOIA WA COMPRA DE LOTES, decidi* «brir. duranto S0 dlaa. » INSCRIÇÃO PRíVIA. aem oompromifsoi, par» » an» aqnlalçao peloa realmente tnter«aa»doii

*l*l""*l* *l "'l.]1 r . Ijll^Ul

CIA. IMOBILIÁRIA GRAMACHO SOO. ANOB.'losejaiido tnacrover meu nome como lntereaa»4o n» aquiIçâo de terreno no JARDIM PAULISTA peço-Toi onviar-mo prospectoi o mala lnfurmaçSoi lobr, o mesmo:

MMMNMMM^WM»

TffBVESSA DO OUVIOOI.,26- FONES 89-4534 Z ti-*)6S6 -IWO

^TíomoBndirof» .. w „ .. „ m>LeèalUaii^^^ m-*^mr^^^m*m, »¦ * O* AA Mm • • •* t# M •• •« «• »•

ADVOCACIA TRA-BALH1STA

NAPOLEÃO FONYATEx-Presldento de Junta

Carmo 85-4.* 43-818).

Chocou-se com o cam-nho de mão

No cruzamento da avenidaFlertou* Peixoto com a naAc-e, o auto-camlnhou. chapuH7-M, chocou-se eom o car-rlnho do máo •*..* 4470, condu-sido no momento pelo carre-íador Valdemar da Silva, con«30 anos, residente i rua Tur .Clube, n.* 117 casa 38, que ao-freu ferida Incisa e foi socor-rido no Posto Central de A.slstencia.

O motorista evadlu-se • «*«comissário de Serviço na Dele«acla d0 9.* Distrito Policial,rej-istou • fato.

Novo exame medico se-rá exigido doa joga-

doresO Dvpartamantn da Aaalatenela

Social, da V. M r., dirigido pelodr. Leite de Cantru, eatahelarru oprato par» a revlido módica par»todo» oa JoitadoroB nm geral,

Aoa cluhea filiado* (nl enrlado •apirnlnlc avlan:"Ohama ¦» a atençlo doi clubelflllndna que. em principio da julho,«érA marcado no boletim oficial oprano d» trrnilnn»;Ro <1o« exnm^imídlcna doa jogadnrea que aind»nfto cumpriram eata exigência nocorrente ann.

A fim do «rvltar acumulo doultlm» hora. aolicltn-ae o comparo-cimento ¦ late Departamento doiatlel»» em tala condi.I»». no Intui-to de po.inerar com o trabalho direrluío medica provlito

'pelo rogn-lamonto."

HOTELAmplo» o arejadoi qnartoaOtlmo tratamento. Marqardo Abranle*. 26 — Tele

fone: 25-27-80.

A delegação de rema-dores uruguaios que vi'

rá ao RioMONTEVIDÉU. 19 (U. P.)

— Está sendo Dreparada a de-lestacão de reniadore« urus.uaIooaue participarão das reeatas naLairoa Rodrluo de Freitas, no'Rio de Janeiro, no dia 28 delulho próximo.

A representação urtiRUaia se-rá completa, constando de 7tnimlacões. a saber:

1 representação de sIní.l«-«scull:

double-scull:3 senlors pair cara com m

sem uatrão;fours com e sem patrão c

um eight.Com a Delecac.1t) Irão 3 de-

let*ii:'os e 1 treinador.Os remadores serão escollil-

dos entre os representantes dosclubes Nacional de Reiratas Ro-winir Club e Clube de ReeatasCarmelo. tendo mais chance <!erepresentar o Urueuai o Nacio-nal de Reeatas.

As provas eliminatórias defl-nlfvaa serão realizadas a 14 d«lulho.

fiiliboldo¦'.-_; "-

^GRANADO ;nqbmaliÍa^asfúnções,DO ÇÍGkLtÓ

Marques ingressou nofutebol paulista

0 amador Fernando Marquei, doBoüita Sofia, pediu tranafi«Teioi»para o SUO José, de Sao Paulo.

Aa entidadea eatAo tratando 4eassunto«

^^JrCO-

VINHQKDLHoa» Drugtariao Pacheco. Sul.

Amcriea, V__.SilYA._eto.

Preço unico no jogo dehoje

Recebemos da Diretoria doVasco uma nota oficial, em oueo clube da camisa-negra cc-munica-nos o seguinte: i"Para o Jogo com o SãoPaulo F. C, a diretoria doClube de Ragatas Vasco da Oa-ma tomou as seguintes provi-dencias:

m, — SerA cobrado o pre<.ounico de Cr$ 5.50 nas gerais .arquibancadas, e de Cr$ :I3 oonas cadeiras do ludo da nartesocial;

W — O ingresso doi asso-ciados serã pessoal, pagando aspessoas de familia munidas daresDectiva carteira, a Importan-ela correspondente ao ine»es-so üe arquibancada;o) — Haverá uma prelimi-nar, com Inicio ás 1915 t t.

5. V_2» Principal começará ás•1.15 .

Problemática a vindade Jaime

A» ,u. pareço, o America nSoter» opntrunldado de incluir o di-anteiro Jaime, do Para. em «uaequipe neitl capital. O tofer.dol..?ador. «mbora transferido par» ogrêmio d, ma Campos Sa ca nüo«»in. ainda, do sou Estado, « «.-a-na de pedir IranRfer^ncla pnrn oTuna Luao Comercial, de Belém.

Apartamento e Lojas — Alugam-setroJVtrC*!

COI*tru«lV »««"»* nâo habitados: eom bondes .

tLSI XÜ1^ «r*ndlí: '" írent« *° ^"^o do Brasil o ao Clna-

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Page 12: iari ariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05217.pdf · Será pedida, em S. Francisco, a exe Iusão do governo de Franco do gru- ... corrospondento Alemanha, impcdlr-sc-ló

-,.,.--. .. .._,,„,,. ....... . .v.w.,,,,,t¦

CONFISSÕES DO CONDE CIANO - II - A GUERRA ESTÁ PREPARADA

L EDIÇÃO DE HOJE12 PAGINAS Diário Carioca} NUMERO AVUIÜO

40 Centavos

ANO XVIII WODE JANEIRO — QUARTA-FEIRA, 20 DE JUN»0 DE lWô"

MUSSOLINI IAN. 6.217

JUDEUS PARAMANDAR OS

"NA ESPANHA VAMOS A TODO VAPOR"O VELHO DO GUARDA-CHUVA - A MULHERDE GOEBBELS E UMA BOFETADA - HOJE OOVO, AMANHÃ A GALINHA — "OS MORTOSNÀO FALAM", DIZIA MUSSOLINI — A ELEI-

ÇÃO DO PAPA

oEste á o segundo artigo ex-

iraido das revelações do Con-dc Ciano, como conta o seu dia-rio durante os dias cm que osditadores articulavam o planode dominio do mu7ido.

VE iu/-; JAtWltiU A 2 DEMARÇO UE 19.9

O diarxo intimo do CondeCiano, genro de Mussolini, rc- |vela que" a politica de apazi-çuamento ia táo longe, em co-...et/os de 1U39, que o primeiroministro Neville Chamberlain,da Grã-Bretanha, submeteu otexto de um discurso, na Ca-mura dos Comuns, á aprova-çáo de Mussolini, com receio deque o ditador se ofendesse,

Ciano, cujas anotuçòes intl-mas esiáo sendo publicadas comex-iiíoiDidade por este jornal,descreveu a visita de Chumoer-Iam a lioma de 11 à íi de ja-neiro de l__9, como uma "gran-de laranjada" {brig lemonade).uma porção de coisa alguma.

O Eixo estava preparando o

gada a 11 de Janeiro. Aa seishoras desta noite eles foram ino Palácio Veneza para umacor ferencia).

11 DE JANEIRO — As con-versações tiveram um caráterocieso. Os assuntos mais im-portaníes nâo foram discutidos,c ambos os lados traíram suasreservas mentais... Que longec.st.".m«is «lessa pcnle (os ingle-««¦*!*¦). K' um outro mundo!

Reunidos num canto da sala,conversamos a respeito distocom o Duce. '-'Estes homensnão são da mesma fibra deFrancis Drake e outros aven-tureiros magníficos que criaramo Império", tll.se ele "F.stes,naturalmente, são os filhos can-sados de uma limpa linha dericas gerações c eles perderão io seu Império".

Falando da Franca, o Duceestava muito ofendido com umartigo com desagradáveis refe-rendas á sua vida privada em

L'Europe Nouvclle" (semana.

.*¦'¦•' ¦>.'*.' '¦ . jas _É __ ^_-_^*"94___!___i_______Í.fc_!__ *.-¦ y<§xF'4tiay*^F'' >:Í_§____S__-_?___B___' _•¦ '

- _-4*_o^Í-_eM-Ww*a, ' - 'À

BRASIL"0

GENERAL OKULICKI CONFESSAQÜE LUTOU CONTRA OS RUSSOS

Declara o comandante do exercito metropolitanopolonês perante o Tribunal Militar Soviético

suas atividades contra os exércitos russos

O conda Q-lauio Ciano ontre o eo g

1/ -_.i-._i_1 t,Minu pi -_#£/(*. unuo a. iiuiupc iinu . ri ir c-.riii_in.i-palco jJbra a guerra na Europa, rio político francês). Dizia ele:.Esperou apenas o fim da luta "estes serão os primeiros ana Espanha e a conclusão for- cair. Algumas só podemmal da aliança militar entre lio-ma e Berlim. Franco era um"subordinado". A França esta-va em loco. Os Balcas esta-vam em vista. A Alban.a, re-seriada para o sacrificio.

Mussolini e Ciano conferen-ciaram no dia de Ano Bom delü... e a historia intima do Eixoprincipia nestas palavras do vo-lumoso diário de dano:

1." de janeiro - Ele (o Duce)comunicou-me sua decisão deaceitar a proposta de Ribben-trop de transformar o PactoAnti-Comintern numa aliança.Ele considera uma luta com asdemocracias ocidental.- cada vezmais inevitável, e deseja ante-clpadamente uma írente mlll-tar. Durante estes meses, pia-neja preparar a opinião publi-ca que para ele n&o vale umcaracol para fazê-la aceitar osseus pontos de vista.

O BRASIL E OS JUDEUS(Dois dias depois, Ciano e

William Philips, embaixadoramericano, procuraram Musso-lini cor uma mensagem do pre-sidente Roosevelt sugerindo, —escreveu Ciano —, que as popu-lações judias expatriadas pode-riam ser acomodadas em par-tes da Etiópia « áreas clrcun-vizinhas).

8 DE JANEIRO — O Duce re-jeltou eata proposta. Ele dlique hoje apenas a Rússia, osEstados Unidos e o Brasil pos-suem recursos para resolver aquestão dos judeus, destinando-lhes uma parte de seu ten ito-rio.

4 DE JANEIRO — InformeiVon Mackensen (embaixadornazista em Roma) sobre as pro-postas americanas. Ele riu-se

resolvidas a bala dc canhão e abombas".

(NO DIA SEGUINTE, as con-versações continuaram entreCiano e Lord Haliiax mmislrocio Exterior e ntUPlTirnip era-baixador irglês no Es'ados Uni"dos. Eles íalaram particular*menle da Kspanha.

12 DE JANEIKO — Repeti aHalifax os nossos pontos «Icvista e ele tleu o seu. Não meparece muito convenrido, e decoração, penso eu, — ficaria sa-tlsfclto se uma vitorin de Fran.co arranjasse a coisa toda...Nossas conversações com os in-gleses terminaram. Nada foiconseguido.

Telefonei » von Rlbbentropque a visita foi uma "grandelaranjada" — absolutamenteMm efeito.

DESPRESO PELO PODE-RIO FRANCÊS

(Ciano regista que a Françanfto poderia arriscar uma lntcrven.ão na Espanha).

15 DE JANEIRO — Uma na-ção com 40.000 mortes mais doque nascimentos nos últimosseis meses não pode se dar aoluxo de derramar o sangue desua limitada população... Mus-solini disse esta manhã: "seParis mandar forças, nós des-pejaremos 30 batalhões em

I Valencla, mesmo que istoprovoque uma guerra mundial".

(Ciano estava em Belgrado der 18 a 23 de janeiro. A politi-. ca dos Bálcãs e a visita do reij Boris da Bulgária ocuparam-no! desde então alé 26 de janeiro,

quando foi jogar goll e ouviu noi clube que Barcelona havia cai-

do em poder de Franco Estu-delàre"fez'á.iüns' comentários SS^S^ffiSSÊ" un? jPla"causticantes acerca da falta de ?° d,e «rnemoraçoes por todo o*j_-__do__a politica entre o*- ame- ' -."ricaritDsTTrni-íir-^-pajiha esta- | 26 DE JANEIRO — O Ducemos andando para frentFT^t^-t*^.£___estava multo comovido vapor. c*°, ernB3rH~^e_t*-_d__narecer

— O Duce Imperturbável. Ele Ünhaí¦ razões para estar satisfeito. AB DE JANEIRO ~ --...._

diz que informou o rei sobre a ;,?.*""•," *""» colaí. ¦•»«!»----«-. aproposta de aliança militar com ' ™or,a "a Espanha traz apenasa Alemanha. O rei mostrou sa- i um P°™> ° d(* Mussolini, quea Alemanha. O rei mostrou satir--íaç5o. Ele náo costa do* ale-mães, mas detesta os trance-ses.

(O embaixador japonês emRoma ansioso para aderir aopacto, considerou-o "um instru-mento agressivo para obter daGrã-Bretanha as muitas coi-sas qu? ela nos deve" — rela-tou Ciano dnls dias denols).

O VELHO DO GUARDA-CHUVA

(Os preparativos para a vlsl-ta de Chamberlain incluíaminstruções que ele nSo devia ter'um

conduziu a campanha bravamente, firmemente, mesmoquando muitas pessoas que ago-ra aplaudem estavam contraele.

27 DE FEVEREIRO — LordPcrth (embaixador Inglês emRoma) submeteu á nossa apro-vaçáo o esboço do discurso queChamberlain vai fazer na Ca-mara doi Comuna, de formaque possamos sugerir altera-ções, se necessário.

O Duce aprovou a ma disse:"Creio que esta é a primeira

A TRAPACEIRA DIPLOMA-CIA DO EIXO EM AÇÃO(Todas as trapaceiras mano-

bras da diplomacia do Eixoaparecem nos dias subsequen-tes, enquanto a Italia faziapressão sobre a França porconcessões na África, e prepa-rava-se para a parada de 1 ilefevereiro. Mussolini, gripado,olhava de sua Janela os en-saios. Notou com satisfaçãoque as tropas de assalto nazis- !tas eram aplaudidas na praça. I"O Eixo está se tornando po-pular", regista Ciano.. . .

(A QUEDA do governo deStoyadinovich em Belgradovoltou novamente as atençõesem 4 de fevereiro para a Al-bania Ciano regista a decisãoda Italia).

8 DE FEVEREIRO — ComStoyadinovich. a partilha daAlbânia entre nós e a Iugosla-via; sem Stoyadinovich, a ocu-paçfto da Albânia por nós, sema Iugoslávia, mesmo contra aIugoslávia, se necessário.

(A mobilização de uma forçaatacante começou. O programada Italia era este:)

6 DE FEVEREIRO — Prepa-raremos ações revolucionáriaslocais. Data da ação: a sema-na da Páscoa.

(Ele planejou ver Rlbbentropno intervalo e "talvez" contar-lhe os planos. O Duce por estetempo estava pouco iriclh_i.de aaceitar que o Japão fosse in-cluido na aliança do Eixo).

8 DE FEVEREIRO — Ele éde opinião que uma aliança en-tre a Alemanha e a Italia deveser concluída sem o Japão. Eleobservava que tal aliança seriasuficiente para fazer frente ásforças franco-britanicas e aomesmo tempo não pareceriaanti-'_rltanlca nem antl-ameri-cana. • • •

(O DUCE não deu Importan-cia á morte do Papa.)

10 DE FEVEREIRO — Aanoticias deixam n Duca com-pletamente indiferente.__JMussol.nl cuidou apenas dedescobrir-s«-a-__a__a deixara al-guma indicação perigosa" paraseu sucessor. Ele acedeu emassistir aos funerais, o queagraciou a Ciano "vai criaruma boa impressão no concla-ve" que elegeria o novo Papa).

? » *

(O DL«RIO salta de assun-

ro a o ministro de Hitler, Joachlmem Florença

to para assunto. O mesmo pa-ragrafo assinala a assinaturade inn tratado comercial coma Alemanha e comentários deMussolini sobre o ministro daPropaganda Nazista Goebbels»

13 DE FEVEREIRO — "Goe-bbçls errou", comenta Mussoli-nl, "não apenas porque rouboua mulher de Fnirllcli (a atrizdc cinema alemão Lida Baa.rova, mulher do ator GustavFroelicli). mas nornue se «'"i-xou esbofetcar. Potlc-sc tomara mulher tios outros, mas nãoos seus insultos".

19 DE FEVEREIRO — ODuce está mais e mais amargopara com a França. Nestes ul-times meses, tllz ele, a Françaatingiu o auge da infâmia...Os Italianos já odeiam a Fran-ça, mas o Duce pretende de-senvolver isto. Quando ele tl-ver 'ancado a guerra e derro-tado a França, mostrará aosItalianos "como a paz deve serfeita na Europa". Ele náoexigirá Indenizações, maa des-truirá tudo e deixará muitascidades rasas como a terra.A ESPANHA ADFRE SECRE-

TAMENTE21 DE FEVEREIRO — Fran-

co decidiu aderir ao pactoanti - Comlntern, comunicandosua dec-são aos nossos (alemãoe italiano) embaixadores, em-,bora isto permaneça secreto atéa vitoria completa... Isto nosdá o ovo hoje • a galinhaamanhã.

iNo dia seguinte, regista asatisfação do Duce pela deci-sáo. acrescentando):

22 DE FEVEREIRO — De-pois de tres séculos de Inatlvi-dade, a Espanha torna-se denovo um fator vivo, dinâmico,e o que é mais importante, unipoder antl-gaulôs. Os tolos quecriticaram certa vez nossa ln-tervençfto na Espanha talvezvenham a entender que os ali-cerces do Império Romano doMediterrâneo foram lançadosno Ebro, em Barcelona • emMalaga.

Muitos Italianos foram feitosprisioneiro* (na Catalunha),monarquistas e comunistas. In-formei ao Duce • ele ordenou3ue

oa fuzilassem, acrescentan-o: "os mortos n&o falam".

von Rlbbentrop, num» entreviste.

de suas conversações com o ml-nistro egipeio Murad Pachá.Ele fala em nome de seu reiiFaruk), que declara odiar osingleses e pergunta se o Eixoampararia sua posição se eleproclamasse a neutralidade doEgito e a Grã-Bretanha lentas-se intervir... Qualquer eslor-ço para enfraquecer cs laçosenue o Egito e Londresenconira aprovação aqui.

A POLONI.A ENTRA EMCENA

(Ciano parte a 24 de fcverel-ro paru uma longa viagem aVut.ovla. Uma nota geral,abrangendo sua visita, faia da"capital sem caráter" da Pule-nia, declarando:

A Polônia, a despeito de to-dos os estorço_ de josipti tíeck«.Ministro do Ex«erior pcionèsi,è funaaiuen.ai e constitucional-mente, anti-germanlca.

A Polônia continuará sua po-Utica de barmonia... Com a..u-ma, imua mais do que con-lactoa essenciais. Com a Fran-ça, uma aliança defensiva naquu.1 náo se empenhe m.ii_ doque o necessário. Com a A»e-niuiinii, uma politica de uoa-viziiuiunça, mantida com difl-culdade.

Eslá longe de ser um regimetotinii.mo, a despeito do íalooe que a única voz que cuitana foionia e a de um morto,Ptisudski.

Quando grandes crises vie-reni, a Polônia permaneceralongamente a margem e ape-nas quando o íuturo estiverclaro ela irá para o lado dovitorioso.

MOSCOU, lfl — (TJe HnnrvPti-n-ro cnrrosnopdente da Uprpco _ o conora' LeonoHr-V"]!r.|_| rnrn-inrlnvfp Hn pxt-rl'n tnptrntT-.iHii-.o nr>inn*s de-riiron niip tinha ordpns naraIn.ir r*r>n*rn r""»Innpr py«>rpl«oonp ior>fi«:s'> vioiir a ("'¦'"'-'nn.rion-H -iq p-i^ni^ inclusive o.yo-r.|fn <;ov1»Mpn

O iropnrnl «-.¦•"H-kl foz PSSPdpelnm-^n rii""->ritp o iflga-mnri«-n anfp n Tr'Vi'inaí MiUta'Frn-ioMrn cnnfra ele e outrosfirrl,>•».-> Hlr-l-pnl-nç rin m^VlrOPrit"p'nriHn<;«(nn n~ll'l*s Pcncqrlo"dp onv^if-t*1*. rMvprc.-nr».«^oq pn¦"-?¦'euarda dn exercito vermeIbn

r»1<!Sp OknUpij-l hnver recchldof\r^«t-.-ç do TnrKirnç -"O^ dnf°rip R rip riri-7nm'->rn de 1914. n'-!K_n«'rin rip hifar contra miais-mi.r fi*irr*o«! nno .nnrn.ccpm vi'.-lar a Inrtonon^prieiq da Pelo-rll ,r<«--«rrn"!.f*o Sph«*P se taln^-fínir. totvvSorri •*;««> ."**'Prl<T_ RO

| F*-*»-*-. Hn V"rn-r"iho, respondeup fl-nir, ti ví> r*n<"ire.

p.-i~rn«i (.i**Ji nnp hivll dis-pn nilnn'<! p^-^-ri p**r<<;prvoil O'n«nr1rPS ri-,. rtl-1„Pnffl, -i0 mr)_Vl*"nn.- p]nr|r«',«!t4n- «n^rn ja_"" frr.-i<_ q r>nc<:lirntq n*-""'""n•¦¦."«ürpir;-- Tni-pv-wq^n se Ir-tvlapm.-^rnr.ln-in ntnnnin ntrv-prinnr P1-'p .1. Rirr.l- J-o-Tir,''™!OMn «rim Nn o***nnl() OVnll*<'-|d^1*t)0nMll Pl'p fllincco r1|lr^Hn011 "n K1P14W r.(in*io-|m^ln fjp-,—1~,,-_ „n„i4n^„ t-->»*-n~lRta.

O n**n»r«-*nr ü*oV,«*.M«- rllsseque o movtmpnto clandestino

22 DE FEVEREIRO — Atto-lico (embaixador em Berlim eex-embaixador no Rio), enviouum resumo muito interessante

(NO CAMINHO DE VOLTA,em Taryislò, a 2 de março.Ciano recebeu • noticia daeleição do Cardial Pacelli comoPio XII),

2 DE MARÇO — Náo me sur-preendeu. Lembrei a conle-rencia que tive com ele em 10de fevereiro. Ele estava muitoconciliador e parece que no ln-tervalo tinha melhorado suasrelações com a Alemanha. Pig-nattí disse apenas ontem queele é o caraial preferido pe-los alemães. Ao Jantar, eu tl-nha dito a Edda (Edda Musso-Uni; sua eisposa) e a meus colegas: "O Papa vai 6er eleitohoje. Deve ser Pacelli, que to-mará o nome de Pio XII". Mi-nha prediçfto interessou a to-dos.

Condenado a m^rte ofra-dor Deat

PARIS. II (TJ. T.) __ O trrml-_nr Míirrrl n.i... ex-diretor do lor-o»l T, Oenvre- e líder do Partido1 npulnr Frenm. r. „,-.-.-.-io. »„• <,,,„-deindo i morte «m #n«en .ia pelaAl's rnrt„ de -Tntlrja.O Inlíemcnto ». tnlclon «j 14.30e tr.rmlnr.il A, \n hora», ron«ir«tlndo

na Iciliira ria nrri«ai*lln ,|e traic.loIicln pr,,motor, rlepoln dn que o ron"i-lrm de «entenca. «m delih. rnçflno,, deis mrniitní, aprovou a Bentençlde morte. O nome dn traidor fo|rirrado doi arquivos da T.eclio de

."--." n" """ bBn« confi-icadoi.•o Estado.

• — i

Para negociar com ospoloneses

UMA DELEGAÇÃO TCHEOA rRA'A CAPITAL SOVIÉTICA

I.ONIIRKS. lfl Í1J. P ) — Aemissora dê Prae- anunciou nue a«l«;».-_i->r tch-Joa. presidida pelonnmelro ministro Fierlrneer. nei-ul-r» para Mnsenn ainda durante eata«emana, a fim de reallr.ar eom o»reprenentantei polonenai. qu. ¦«encontram na capital covlíti.a neKoclacoea d. Intorets. para nmboioi pai.ei.

A IMPRENSA POLONESA ATAOAOS TCHECOS

LONDRES, 19 (ü. P.) — O dia-riu "Harha", de Varsovia, realbouum ataqu„ contra o» tcheco. nalona de Teschen, aleca .dn que fo-ram empregado» pelos mesmos, con-tra os |)o'nne.ses. métodos si'nii*'han-tos nos utiliznd.rs pMns ni»ls*rs. OJornal prorlnma qu0 a lona de To-chon 6 polonesa.

«-olvido o exercito metrnnoli'-..Havli rppphMo ordem nara es-sas nMvlr'fir*es norr»m Ok",lc'.lrp«;nnnrl'>ii niip na*^a Sabia 1roçmpfn rlp tol OfiPm acr°S-..'.nfonrln nii«> "os Invasnrps d»-vl-m wr íiniiH-irins no fiiltiro".

Donnls d«> um hrevp dpsp«tl-so no sp«ri'«f*o dln do 1i«l«»a-m»Pfo OVull-lel foi ln«jt-or10 ar>nr,fn*cfir o"» h«vt«i rlIrUrf*-.. a.nf(t,i-«q-«oS diverslonlstaa contrans russos.

PrnHiiThi-se um ásn»ro dia-'««"n e"rre pIp e o nronmtor.niruiloici relatou como conver-•¦ou.»!» pm ppmqnHqnte do pv»r-"'?o mo-TnnnU^pno nu elanrips-tino, rlnno'^ i4'' ronriira Hn te-r(rpto.i»ori»ríil KnmnrowiVI «ei:«--Jwwrnr dnranrp a revnHa,H_ TMr<-nvifl no outono nassodo,

O nrorn^+nr rn^^cfnno'! » or-*J<"T) rpr-o^tHq f1p T.nnrtrp^ Oku-ii-Vl riPrHii ni'** a mp«"nq fawIMt-i nn^" o Trih"npl n-*q(.r,«*» fl rl« rloTornhrn «<» 1044. n nr.r«»« prn-.rtente d" T.OnrlrPS di-7Í<\; "V p»pín<;prln rpolW^r nm"*^*->ln t..Bh«'1-o 1»~qi r (.i^t,^»^,tiro: o iini»n irnviiTio ]o»-ni ^O «vrivoi-no r't Tn"»«r«».s O CO.m.K .1- T "*-«•- a negai e deve-rp-q pllmln(!i.lo,,-

tol cnrpnol PIMn«*f prft fífipvr.Pí»*«i.q orr^iri-o^prlp -Iq or„,„j_""¦'n .lnn,lnc«lnq - l_.,fp r«a ](,pV«ni rio h->»^lV,q pl<-q« tpr rn-

d<» 1944 net^rn n-a-Toii for n,1*>1.P"or r-"—*-> *-4iu0^0 npl<?.-oH.vMni-Jp^ r>~ TT4l^orf ry^y-r,,,* pH»t'**v,q -><¦>-,fneto com "o setor0'-*'*n1n1,'-

T-«»o'_rnu «ln*<a aue Wlrlnrffnlniijl-ip * rP<;nn1*n rlp o*lv«-1H.rloq f„rrnr|«.fnJ1 nn^ rnnas nH«n-tais Oiiaririn o nroonitor Intpi*.ro»nu.0 aohrp 0 nue nuert*» ^t-JW nor rnnnn orl-ntq)-. o*"'M-pV1 rUisg oil«« Pr« fnrlq - r«"»'I.CrS|.nnHa - Ind,. f,,, «T.InViq Cur-70n" Tnef-^n r«qrq nnp Hltre^j.So eo oi.,^11 . 4 TVra,-«q 0"1'«''^..t-1 P,,e<:|q -R-onoq

O-M^ntpl fT.tM**"Mq. <^'-„HM.| nr)pnas rpg.P""''-r|. "-p^lf-rdo .«

Por «riiq v°r .Ton jqr.VnwTrli;;V'P»-.-'-li-n«»1-n.lT.tnUtr-0 d- B0.'VPrnn nnlonAr, py|la-*n Pm T^in^drp.q p nm dos arn*<*.rlns. dos-rnP"*ln -¦•'rpfrnri-ampnl-p

a «Cl-.en.*>*n foif^ wnlrn Pip «oo-i«nri0a oiiol hq\,1q rnlqhnrprl0 mmos oI-«rr.fl«.q 'Mpo-n'i-«(«

a por>l*»-!-sar nno hnvia o*-d»-,«do a*nst»irhWsr««i p^ntr, - ^raTr\T0r"«ro nu oi], t»ni.n t^o r*nr>bp-plmonln 1*0. moemos. Ti«i*>oi],r1p«-rr.nnt*,, n,,p f-onhí» f1a,10 |n,.'tr,,«Roq „-, PXPrr1f(. f-o^rrinnM.tp-nr, ,tn^"-n r""iro .«p rr,tv,r)nr»qrrnm O ow-H*.- S0vJofJC0< D0.rom orirv,4t{,, (.„_ nrí„-,^(- _.0PT»>-nI4n m"f'*n«'.l1*n->0 nnp q"«.s"m'K' 1 '"reçfio do paia po.conta própria.

As vitimas deFr.ensbi.rf

HONORES, 19 (D. P.) De*-.pachos de Topenhague dixem qutapenas al.mílcn morreram no re«-6T.-te explosão de Plenshurj. que ma-tou trinta e cinco pessoas, e ferie.ravemr>nte 131, 1 lijfei.anv-nte malr>de c«-m. Vinte e um .lemS.s estãodesaparecidos.

a renepçáo entusiástica de- j *e* «TJe um chefe do governo, *» í~i: rt «^ a, «>.n.l,.J- __!«•__, _I_K »__, I .-fl--*, IllflA _i4lin.nl.mais". Ciano recrlsta que "o ve-

ihn dn guarda-chuva é multopopular" no<- distrito* da elas-se media de Roma em sua che-

britânico submete a uma po-tencia estrangeira o temario deum de seus discursos. E' ummau sinal para eles".

m# Meio MilhãoDE CRUZEIROS

Os Norte-Americanos Libertaram NaeuilanMANILHA. 90 _ C-ii_.rt_L_f.«- . ¦«...--._-.._. .___.-_ ^

na ESQUINA da SORTE

MANILHA, M — Quarta-felra (U. P.) — As tropas norte-americanas avançaram mais 21quilômetros pelo vale de Ca-gayan, a nordeste de Luzon, 11-bertaram a cidade de Nagui-lan e chegaram á distancia de5 quilômetros de Ilagan, cida-de essa que tinha uma popula-çâo de 30.000 habitantes antesda guerra.

O comunicado expedido peloQ.O. do general Mac Arthur,ao dar essa noticia, diz que os

i norte-americanos, ao penetra-rem pela estrada numero 5, quei a rota do vale de Cagayantiveram que quebrar a vigore-sa resistência oposta pelos Ja-ponese» no rio Cagayan.

Durante as ações d. ante-ontem as forças estadunidensesaprisionaram 447 Japoneses emsua maioria naturais da Ilha' ron-N*, • «u* ooestltaa um

DEPOIS DE ÜM AVANÇO DE MAIS DE 21QUILÔMETROS FOI CAPTURADA A IMPOR-

TANTE CIDADEdos maiores grupos de prlsio-neiros feitos em uma so ope-ração nas Filipinas ou no Pa-cifico.

As ultimas Informações rece-bidas pelo comando norte-ame-ricano dizem que, além dos cl-tados prisioneiros, foram llqul-dados 632 Japoneses.

As forças da 6» Divisão «_on-tlnuam avançando sobra a ba-se Japonesa de Kiangan, situa-da a noroeste de Bagadag.

Durante as operações de lim-peza a oeste de Bambang, osnorte - americanos •llmlnaram300 Japoneses.OUAM, ao («^ut-to-fain.) —

(De William Tyree, da TJ. p.)-A9í' Divisão de Infantarianorte-americana penetrou emAragachl, depois de venceruma enérgica oposição por par-t« dos Japoneses.

Por sua vez, as forças de ln-fantarla da marinha chegaram4 costa sul de Okinawa. pordois pontos, tendo o comunica-do expedido pelo almirante Nl-mlts anunciado que o» japone-se», ao Invés de se renderem,começaram a se lançar ao marda mesma forma como o flze-ram nas ultimas fases da luta«ea ¦__!>--__

SUICÍDIO COLETIVOGUAM, 20 (U. P.) _ Os sol-dados niponicos que ainda nftoforam cercados ou mortos emOkinawa estão se lançando emmassa sobre as águas do Pa-

çifico. preferindo o suicídio co-letivo que cair em mftos ou pe-recer em máos dos norte-ame-rlcanos.

Faltam poucos quilômetrospara os norte-americanos com-pletarem a conquista total deOkinawa Acredita-se que res-tam somente uns 2.000 Japo-neses combatentes em Okinawae estes estfto se suicidando emmassa.

O 8« Regimento de Infanta-ria norte-americano .atacou osJaponeses na estrada de Na-gassuku-Mackabe e chegou ácosta «ul, a 700 metros da al-deu da __.o__.eau.

BALIKPAPANMANILHA. 20 - Quarta-feira.— (U. P.) — Tropas austra-lianas avançaram maic 7 qui-lometros na ilha de Brunei s.

noroeste de Borneo. enauantebombardeiros pesados estadunl-denses atacavam objetivos empoder dos niponicoj, nas zonasmeridional., e orientais da Ilha,inclusive o porto petrolífero deBalikpaoan.DEVASTADA A CIDADE DE

SHUZUOJAGUAM. 20 — Quarta-feira —

(U. P.) — a cidade lapone-sa de Shizuoká. hole devasa-da pelas Suner-Fortalezãs Voa-dor.--.s nor.e-amerr.anas. temuma populaç&o de -12.000 ha-bitante^Entre suas lndustr*ofi dp guer-ra figuram fabricas de metei»1«VM.

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