4
'I ANNO XXII ASSlGNAlUr.AS UU A CAPITAL Anno.JL00 Semestreopuuu 'Páeàincnto adiantado Numero avulso—200 rs. IS. 572'S .iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Aun>lüjjoro Semestre8ff00U Pagamento adiantado, Typ. rua da Imperatriz, 27 "ITpãulo Folha Liberal, Noticiosa, Industrial e Litteraria Editop-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo Marques _ BnASjL Quinta-feira, 11 de Novembro de 1875 Toda a correspondência «leve ser di- ri"ida ao redactor, proprietário do Jornal, Leoncio de Carvalho. X redaeção responde unicamente pelos artigos da— Secção Editorial. jm.^mvwiOT.a-rKaiorcjBMiira S. Paulo, 11 de Novemiiiio de 1875 O u Diário dc 8. Paulo» c a reunião liberal 0 Diário de S. Paulo, em seu numoro do liontem oecupa-se ainda com a icunião dos liberaes. Mas, confoime esperávamos da reconhecida dolica- deza do proprietário d'nquella fulha, o seu ultimo arti- go trouxe a discussão para o terreno digno dos conten- dores, Nesso terreno, em que nos habituamos a ver o dis- lindo eollega, responderemos com prazer ás suas in- fundadas censuras ao Correio Paulistano e ao partido liberal. Arcusa-nos o Dícrío de uma grave contradicçào, nus seguintes termos: ii Na reunião do partido liberal no tbealro osr. dr. Leoncio de Carvalho «assegurou quo sustentaria,' quer rumo particular, quer como proprietário o redactor do Correio Paulistano,,h decisào da maioria. » (Vide o Correio Paulislano do 4 do corrente.) línlrrlmin o Correio Paulistano de hontem, dop"is dn amarga.- .:¦ casacões á siluaçào dom,nao,e, acunselha -ii abitençau completa nas eleições indireclas, solida- riamonte mantida por todos os liberaes desde o votante do parnchia até o mais alto funecionario; e aceres- cento : « T.is o melhor e o « mais digno » alvitro que « po- deriamos resolver. » Hás nào foi essa a « decisão da maioria » na reunião rlri llícnlro. A decisão foi—trabalhar naa qualificações, e feitas estas, resolver sobro a luta ou abstonção no próximo ploito eleitoral. » Promolteraos, nào ha duvida, sustentar a decisão da maioria, mas da maioria do partido, o esta ainda náo conseguiu-se, conforme so vfl do aviso dirigido pela commissão do Club Liberal desta cidade aos correligio- Mtiçs do toda a provincia, o o qual vamos novamente Iwcrover, pois o eollega parece não o ter lido com o devido cuidado. Ii' ello o seguinte: « Altcndendo a que, segundo foi allogado, os liberaes do muitas localidades importantes tratam ainda do or- ganisar us seus clubs ou reuniões, para dopois emitti- reni os seus pareceres: Altendendo mais a que, para apuração dos votos, dovem todos os directorios do partido declarar, nos seus ofíicios, o numero o nome do todus os liboraes que liverem concorrido aos clubs ou reuniões convo- cadas e qual o sentido em que cada um votou : A commissão do Club Liberal desla cidade, cujo desejo é conhecer o sentimento da maioria dos liberaes de toda a provincia resolveu conservar aborto no es- criplorio do Correio Paulistano, pur espaço do Oi) dias contados desta data, a votação sobre as duas propostas ouVrccidas; e convida por tanto a todus os directorius liberaes a promoverem, quanto antes, os necessários clubs ou reuniões, alim do poderem remetter, pela fôrma ja indicada e dentro do referido praso, as solici- tadas informações, n Nada portanto mais lngico do quo pugnarmos, emquanto não existe a decisão da maioria dos liberaes do toda a provincia, pelo alvitro quo nos parece o mo- Ihor e o mais digno. Si>, porém, o nosso parecer náo fôr aceito pela maio- ria do partido, o que esla determinar, cumpriremos com toda a fidelidade o dedicação. Km quo o porque podo ser taxado de contradictorio esse nosso procedimento? Quanto ao farto, de náo lerem os liberaes, reunidos a 31 do mez (indo, julgado-so competentes, apesar do seu grande numero, para tomarem uma decisão defini- liva, pelu motivo do tratar-se ainda, em muitas locali- «lados, da organisação dos respectivos clubs, repetire- mos mais uma vez : ii' natural que o Diário exlranho e acho mesmo irri- sorio semelhante acto. Conceder á palulcia e aos correligionários do interior o direito de omittir opinião! Ii', sem duvida, uma idéa ridícula aos olhos do partido conservador, cuja escola sustenta a sobera- nia dos copaics, formando estes um pequonissimo grupo. Mas paia aquelles, quo adoptam o inconensso prin- cipio da soberania popular, o adiamento da decisão, pelos fundamentos allegados, merece louvores. Compenetre-se o eollega da seguinte verdado com- provada por numerosos factos. O povo liberal, om diíTorença do povo conservador, não sc deixa conduzir como um rebanho dc carneiros; pensa, discuto e quer sor ouvido pelos chefes. li os chefes liberaes são os primeiros a provocar o exercicio desse incontestável direito, desconhecido pelos chefes conservadores. liis porque, emquanto sc procede á consulta, appa- rceem opiniões individuacs divergentes, mas, apurados todos os votos, hn de prevalecer a vuntade da maioria, segundo exige o principio fundamental dn escola demo- erótica, li porquo não aguarda o eollega a definitiva resolu- ção, para, com pleno conhecimento do causa, pronun- ciar entàu o sou juizo? A precipitação é inimiga da justiça. 4©S ll ilfffl f S BI PABI8 roa ALEXANDRE DUMAS 9.a farte O ABUADE DOMINGOS (V O cadáver Depois de um momento de silencio, Salvador ros- pondeu : ²Brazil tinha dois donos, quo muito amava, um menino e uma menina, o munino foi assassinado, a menina dosapporeceu ; até aqui tanto tem procurado que achou a menina. -Viva? .-Sim, viva, do perfeita saúde ; em quanto ao me- nino como foi assassinado o enterrado, o pubro ílrazil que espera encontrar o cadáver, anda sempre pro- curando.i. ²Quaercs et niveries, disse o tabeilião, que náo solhe dava de encaixar ires palavras latinas. ²Perdão, disse o medico, mas é um romance, que "os estaes contando. ²li' uma historia, replicou Salvador, e das mais terríveis. . ~ l'ela minha vida, disse o tabeilião, estamos pre- cisamenlo entre a pôra o o queijo, como dizia o falle- ••'do sonhor d'Aign feuille, de gastronômica memória,. 8 o momento das historias, e se quereis contar-nos a vossa, quorido serihúr, será ouvida com gosto. ²l)e boa vontade, respondeu Salvadur. ²A çoi«a vao ser interessante, disso o medico. ²Assim o julgo, disse simplosmento Salvador. -Caluda! caluda I disseram de todos os lados. ²Seguiu-se um momento du silencio, durante o íual Brazil deu um uivo tão lastimoso, que fez estre- O abastecimento d'agiia XI Magnífico o brilhanlo ó o contraste entre a constitui- çào c o contracto, celebrado pela presidência, sem au- lorisasaçào legal. O administrador da província garanto aos emprezarios a violação do asylo o o „>¦> di": propriedade alheia. Iilles podem, para a realisação dns ubras, mediante o aviso prévio de 21 horas: Atravessar com seus vehiculos terrenos particu- lares; Estacionar, quando bem quizcrom,o tempo necessário para a construcção das obtas. Collocar encanamentos, e portanto cm todo o tempo concerlal-os á vontade. li para que nenhuma duvida houvesso, declarando-sc mecer todos os convidados, a ponto de que o agriculto levantando-se, disse: ²Diabo do cào. ²Mas sentao-vos, disse-lho o que estava ao seu lado. O agricultor tornou a sentar-se resmungando. ²Vamos, vamos a historia, dissoram todos. ²Senhores, intitularei o meu drama, porque é mais drama do quo historia, Gerard honrado, disse Sal- vador., , n ²Olhae, disso o tabeilião, é quasi o honrado Oe- rard. ²Sim, é quasi o mesmo, mas ajunlarei ao titulo: « nào su devo fazer juizo pelas apparencias. » ²Com effeito, é um exccllenlo titulo, e no vosso lugar loial-o-hia a Guilborlo de Pixcsecourt. ²Nào posso, porque o destino a um procuradoi do rei.... ²Senhores, senhores, disso o medico, farei observar que impedis o narrador de começar a historia. üuviu-se Brasil que arranhava a terra com furor o que aspirava estrondosamente. Salvador começou. ~vT Narração Os nossos leitores conhecem o drama, que ello con- tou debaixo de nomes suppostos. Nào seguiremos Salvador na sua narração, porque nada do novo contaríamos ao leitor. Sarranti, quando dopnis du tor conlado o crime Gerard, a quem chamara Girnud, chegou a mustrar cum quo hypucri.-ia » assassino o ladra' conseguira cercar-se nao da estima e respeito, mas alé da aliei- cào o amor de .-eus concidadão», o auditório deu um loigo grilo de. indignação, a que Urazil respondeu com uu, grunhido surdo, como so quizesse tomar parte neste concerto de maldições. Quando, depois de ler mostrado a hypocrisia do miserável, chegou a contar a barbara fraqueza com que ello deixara condemnar um innocento, quando bastava quo so expatriasse, mudar do nomo e ir para outro paiz todo o perímetro da cidado á disposição dos felizes pri- vilegiodos, e abortas tudas as portas dos edilicios pu- blicos ou particulares, o art. 21 do contracto cathego- ricamente reza : a Aos empregados da empreza será franqueada du- « durante o dia com aviso prévio de. 2-1 horas a entrada « nos edifícios e terrenos públicos e particulares por « ondo liverem do passar, ou de executar ou examinar ti qualquer obra.» Nem os terrenos foichados escaparam a ordem do in- vasão. Cidade conquistada toda ella eslá a disposição dos vencedores. A busca tem formalidades; a entrada dos emprega- dos da companhia exige o aviso do vinte e quatro horas. A lei da desapropriação provincial suppõo duas con- dições: declaração de utilidade provincial ou munici- pai, o posterior encorporação ao patrimônio municipal ou provincial. Os omprezarios nào precisam dc desapropriação,; elles mesmos declaram o que lhes convém oecuportem- porariamonte, ou com intervallo do teu po, e usam da propriedade alheia com o direito da força Nem a constituição que garante o asylo do cidadão o o exercicio do direito de propriedade; nem o código do processo quo dispõe sobre os casos o o modo porquo se podo entrar na casa alheia; nem o codigu criminal quo fulmina penas poi.; , .liada, sem o consentimento do dono, o até considera caso do defeza a resistência op- posta aos quo pretendem ontrar do noite cm patoos feichados; nenhuma lei foi óbice a vontade soberana do presidente que pude mais do que a constituição do império do Ílrazil, c ao interesse dos contractodores que tem mais valia do que a execução das leis. Tudo devo curvar-se a prepotência administrativa. Violada a propriedade, segue-se o uso indovido e crimi- noso. Estacionar, atravessar, collocar encanamentos é uzar e gosar do que não pertence a empreza ; o esso uso c esse guso tem valor; são elementos do apreciação, quando legitimamente e conformo a lei o cidadão é desapropriado do que é seu. O contracto desmembra a propriedado, auetorisando o uso especial,—a passagem, a permanência para o trabalho, a destruição mesmo quando tudo se reponha no mesmo estado. O - contracto impõe um ônus aos proprietários, for- çando-os duranto 70 annos, a deixar que concertem os encanamentos que puzeram em terreno não dus- apropriado. Quem paga a diminuição do valor, que softrem os terrenos ? Quem responde pelas perdas e damnos causados pela occupaçào illegal ? I Feliz contracto, que, reconhecendo no art. 18 a ne- cesssidade da desapropriação,acaba no art. 20 por abrir franca entrada emitorronos particulares, garantindo o uso temporário da prupriedado alheia como dispoz dos chafarizus públicos. General iriumphanto em campu conquistado—a pre- sidencia distnbuio bilhetes do occupaçào, como aquelle costumo aquinhoar os soldados com os retalhos das ler- ras escrnvisadas. Mas, se amanhã o proprietário disser—alto lá, nin- guem me desapropriou do que é meu, o eu nasci em um paiz que se proclama livre ; si o povo quo tom sfide defender pelos meios permittidos o uso publico dos águas, uso cuja data ó antiga; revoltar-se-hão contra os actos auetorisados pelo direito. E que teime cm sustentar semelhante contracto um magistrado havido até hoje, o com razão, como de ele- vado caracter e recta conscienoia ? 1 Oh quo so não diga ao medir todo o alcanço do acto illegal o nullo de pleno direito, usando da phrase bibli- ca:—é o tempo das grandes águas 1 EXTERIOR EUROPA Noticias até 14 do passado : FRANÇA—Nas vésperas da reunião da assembléa os partidos combinaram no programma que deviam seguir por oceasião dos debates sobro os projectos que devem entrar em discussão ; assegurava-se quo no primeiro dia de sessão os grupos da esquerda da assembléa in- terpellariam o governo sobre a marcha da politiça in- ' torna e quo o ministro do interior seria assim obrigado a^ procurar o apoio da maioria constitucional de 25 de Feveroiro ou a pedir a sua demissão, o que provocaria uma ciso ministerial logo ao encotarem-se os trabalhos da assembléa. A Republique Françàise querendo contestar esta no- ticia, afirma que os deputados republicanos tenham re- solvido empenhar todos os esforços para que a Consti- tuiçào tivesse o mais doprossa possivel completa força de lei. Na ultima sessão da commissão do permanência, que ' teve logar no dia 14 do passado, o chefe do gabinete, o sr. Iluirot annunciou a intenção do governo de pro- pôr para a ordem do dia, na primeira sessãu da assem- bléa, a lei eleitoral. Respondendo depois a uma inter- pellaçào sobre a altitude quo assumira o governo fran- ciz c.im referencia ás medidas financeiras annunciadas pela Turquia, disse que o ministro dos negócios estran- geiros procurava entender-se com as outras potências interessadas acerca das medidas que conviria tomar para proteger os capitães estrangeiros empenhados nas mãos do govorno otlomano. . —Fallecora monsenhor Cousseau, antigo bispo de Angoulômo o o famoso artista Carpoaux, que era con- siderado cumo primeiro estaluario francez. ALLEMANHA—Continuava a lueta com a câmara da Ilaviora entre os deputados catholicos o liberaes ; por oceasião dc sor discutida a resposta ao discurso da coroa, travára-su rija discussão, sondo aceusado o par- tido liberal de trabalhar para fazer desapparecor os es- lados secundários da Allemanha e apressar a união completa do Império. Na mensagem dirigida ao rei, pedem os cathulicos quo seja deposto o gabinete, visto não possuir a con- fiança da maioria da câmara, ITÁLIA—As innundações produziam grandes o Ia- menlaveis désastros. ^ Por oceasião do commontar a viagem do imperador Guilherme, no|momento.quo esto soberano era espera- do na fronteira, as folhas italianas diziam que a Itália devia receber o mais cordealmcnte o sou alliado e pres- tar assim a devida homenagem ao principal auxiliar de sua união. Um despacho do Roma do 14 do passado diz que fora recebida polo papa a nota do governo hcspanhol, acer- ca du conflicto Semconi; neste documento o gab neto chorar o seu primeiro crime, em lugar de commetter outro mais terrível, a emoçào do auditório chegou ao seu auge, a sua cólera mudou-se em dosospero e todos amaldiçuaram o infamo. ²Mas, exclamou o tabeilião, náo dizeis quo é amanhã quo o innoceute paga pelo culpado ? ²li' amanhã, respondeu Salvador. ²Mas, disse o medico, como-é possivel, era tào poucu tempo achar uma prova, que abra os olhos da justiça? ²A bondado dc Deus e grande, disse Salvador, abaixando a cabeça e vendo o trabalho, que Brasil ²A bondado do Deus, a bondado do Dous, repetiu o medico, que ora scoptico, mas uma boa prova não seria coisa mais seguia? ²De certo, respondeu Salvador, o ossa prova, que me escapou uma vez espero agora achal-a.... ²Ahi disseram todos a uma vuz, tendes uma prova ? ²Sim, tenho. ²E vos escapou uma vez ? ²Infulizmento. ²Mas que prova era ? ²Tinha achado o esqueleto do menino. Oh 1 dissoram todos, cheios do terror, ²E porquo nào reclamastes uma inquirição da justiça, com assistência de facultativo? perguntou o medico.... ²E' o que fiz, exceplo o facultativo, entretanto o esqueleto desappareceu o a justiça zombou de mim. ²O assassino desconfiou da coisa, disse o ta- belliào, e talvez transportasse o esquuleto para outra paito. ²Eandaes á procura do esqueleto? perguntou outro.. . Da certo, porquo so se achar cm um sitio aonde Sarranti o nào pudesse enterrar I.'..'. ²Sarranti! exclamaram todus, Sarranti 6 iuno- oontol„..„,,' ²Ah! deixei escapar o nome ? disse Salvador, ²Sim, dissestes Sarranti. ²Uma vez quo o disse não me desdigo. ²li que interesse tendes em provar a sua inno- cencia ? ²E' o pao de um dos meus melhores amigos, e demais ainda quo me fosso do todo estranho, todo o homom devo procurar livrar um dos seus semelhantes do cadafalso, quanto tem a convicção de que eslá in- nocenle. ²Finalmente, disse o tabeilião, a prova, que pro- curaos, esporaes achal-a aqui? ²Talvez. ²Em casa do sr. Gerard? ²Porquo nào ? O cào, como se respondesse ás palavras do dono, fez ouvir um uivo lugubre e prolongado. ²Ouvis ? disso Salvador, é Brasil que me advorto quo tem esporança. ²Como que têm esperança? ²Nào vos disse que elle tom uma monomania? é achar o cadáver do dono. ²li' verdade, o disséslos. ²Pois bem, disso Salvador, emquanto vos con- to os qualro actos da drama, Brasil trabalha para o quinto. ²Quo quereis dizer ? ²Olhae para debaixo da mesa, respondeu Salvador levantando a toalha. 'Olharam todos para debaixo da mesa. ²Quo diabo está fazendo o cào ? perguntou o me- dico. ²Está fazendo um buraco, como vidos, respondeu Salvador. ²E um Rrande buraco, advertiu o tabnlliào. ²Sim, um buraco muilo fundo, e de quasi um me- Iro de cir.cumfermiciáj disso o agricultor. ²Mas quu procura olle ? ²Uma prova. ²Qual? perguntou o tabeilião. ²O esqueleto do menino, disso Salvador. (Continiíal

iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Anno.JL00 Aun> adiantado Folha …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05728.pdf · 2012. 5. 10. · riamonte mantida por todos os liberaes desde

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Anno.JL00 Aun> adiantado Folha …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05728.pdf · 2012. 5. 10. · riamonte mantida por todos os liberaes desde

'I

ANNO XXIIASSlGNAlUr.AS UU A CAPITAL

Anno. JL00Semestre opuuu'Páeàincnto adiantado

Numero avulso—200 rs.

IS. 572'S.iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«.

Aun> lüjjoroSemestre 8ff00UPagamento adiantado,

Typ. rua da Imperatriz, 27

"ITpãulo

Folha Liberal, Noticiosa, Industrial e LitterariaEditop-Gerente—Joaquim Roberto de Azevedo Marques

_ BnASjLQuinta-feira, 11 de Novembro de 1875

Toda a correspondência «leve ser di-

ri"ida ao redactor, proprietário do

Jornal, Leoncio de Carvalho.X redaeção responde unicamente

pelos artigos da— Secção Editorial.

jm.^mvwiOT.a-rKaiorcjBMiira

S. Paulo, 11 de Novemiiiio de 1875

O u Diário dc 8. Paulo» c a reuniãoliberal

0 Diário de S. Paulo, em seu numoro do liontem

oecupa-se ainda com a icunião dos liberaes.

Mas, confoime esperávamos da reconhecida dolica-

deza do proprietário d'nquella fulha, o seu ultimo arti-

go trouxe a discussão para o terreno digno dos conten-

dores,Nesso terreno, em que nos habituamos a ver o dis-

lindo eollega, responderemos com prazer ás suas in-

fundadas censuras ao Correio Paulistano e ao partidoliberal.

Arcusa-nos o Dícrío de uma grave contradicçào, nus

seguintes termos:

ii Na reunião do partido liberal no tbealro osr. dr.Leoncio de Carvalho «assegurou quo sustentaria,' querrumo particular, quer como proprietário o redactor doCorreio Paulistano,,h decisào da maioria. » (Vide oCorreio Paulislano do 4 do corrente.)

línlrrlmin o Correio Paulistano de hontem, dop"isdn amarga.- .:¦ casacões á siluaçào dom,nao,e, acunselha-ii abitençau completa nas eleições indireclas, solida-riamonte mantida por todos os liberaes desde o votantedo parnchia até o mais alto funecionario; e aceres-cento :

« T.is o melhor e o « mais digno » alvitro que « po-deriamos resolver. »

Hás nào foi essa a « decisão da maioria » na reuniãorlri llícnlro. A decisão foi—trabalhar naa qualificações,e feitas estas, resolver sobro a luta ou abstonção nopróximo ploito eleitoral. »

Promolteraos, nào ha duvida, sustentar a decisão da

maioria, mas da maioria do partido, o esta ainda náoconseguiu-se, conforme so vfl do aviso dirigido pelacommissão do Club Liberal desta cidade aos correligio-Mtiçs do toda a provincia, o o qual vamos novamenteIwcrover, pois o eollega parece não o ter lido com

o devido cuidado.Ii' ello o seguinte:« Altcndendo a que, segundo foi allogado, os liberaes

do muitas localidades importantes tratam ainda do or-ganisar us seus clubs ou reuniões, para dopois emitti-reni os seus pareceres:

Altendendo mais a que, para apuração dos votos,dovem todos os directorios do partido declarar, nosseus ofíicios, o numero o nome do todus os liboraesque liverem concorrido aos clubs ou reuniões convo-cadas e qual o sentido em que cada um votou :

A commissão do Club Liberal desla cidade, cujodesejo é conhecer o sentimento da maioria dos liberaesde toda a provincia resolveu conservar aborto no es-criplorio do Correio Paulistano, pur espaço do Oi) diascontados desta data, a votação sobre as duas propostasouVrccidas; e convida por tanto a todus os directoriusliberaes a promoverem, quanto antes, os necessáriosclubs ou reuniões, alim do poderem remetter, pelafôrma ja indicada e dentro do referido praso, as solici-tadas informações, n

Nada portanto mais lngico do quo pugnarmos,emquanto não existe a decisão da maioria dos liberaesdo toda a provincia, pelo alvitro quo nos parece o mo-Ihor e o mais digno.

Si>, porém, o nosso parecer náo fôr aceito pela maio-ria do partido, o que esla determinar, cumpriremoscom toda a fidelidade o dedicação.

Km quo o porque podo ser taxado de contradictorioesse nosso procedimento?

Quanto ao farto, de náo lerem os liberaes, reunidosa 31 do mez (indo, julgado-so competentes, apesar doseu grande numero, para tomarem uma decisão defini-liva, pelu motivo do tratar-se ainda, em muitas locali-«lados, da organisação dos respectivos clubs, repetire-mos mais uma vez :

ii' natural que o Diário exlranho e acho mesmo irri-sorio semelhante acto.

Conceder á palulcia e aos correligionários do interioro direito de omittir opinião!

Ii', sem duvida, uma idéa ridícula aos olhos do

partido conservador, cuja escola sustenta a sobera-nia dos copaics, formando estes um pequonissimogrupo.

Mas paia aquelles, quo adoptam o inconensso prin-cipio da soberania popular, o adiamento da decisão,pelos fundamentos allegados, sú merece louvores.

Compenetre-se o eollega da seguinte verdado com-

provada por numerosos factos.O povo liberal, om diíTorença do povo conservador,

não sc deixa conduzir como um rebanho dc carneiros;

pensa, discuto e quer sor ouvido pelos chefes.li os chefes liberaes são os primeiros a provocar o

exercicio desse incontestável direito, desconhecido peloschefes conservadores.

liis porque, emquanto sc procede á consulta, appa-rceem opiniões individuacs divergentes, mas, apuradostodos os votos, hn de prevalecer a vuntade da maioria,segundo exige o principio fundamental dn escola demo-erótica,

li porquo não aguarda o eollega a definitiva resolu-

ção, para, com pleno conhecimento do causa, pronun-ciar entàu o sou juizo?

A precipitação é inimiga da justiça.

4©S

ll ilfffl f S BI PABI8roa

ALEXANDRE DUMAS

9.a farteO ABUADE DOMINGOS

(VO cadáver

Depois de um momento de silencio, Salvador ros-pondeu :

Brazil tinha dois donos, quo muito amava, ummenino e uma menina, o munino foi assassinado, amenina dosapporeceu ; até aqui tanto tem procuradoque achou a menina.

-Viva?.-Sim, viva, do perfeita saúde ; em quanto ao me-

nino como foi assassinado o enterrado, o pubro ílrazilque espera encontrar o cadáver, anda sempre pro-curando. i. •

Quaercs et niveries, disse o tabeilião, que náosolhe dava de encaixar ires palavras latinas.

Perdão, disse o medico, mas é um romance, que"os estaes contando.

li' uma historia, replicou Salvador, e das maisterríveis.

. ~ l'ela minha vida, disse o tabeilião, estamos pre-cisamenlo entre a pôra o o queijo, como dizia o falle-••'do sonhor d'Aign feuille, de gastronômica memória,.8 o momento das historias, e se quereis contar-nos avossa, quorido serihúr, será ouvida com gosto.l)e boa vontade, respondeu Salvadur.

A çoi«a vao ser interessante, disso o medico.

Assim o julgo, disse simplosmento Salvador.-Caluda! caluda I disseram de todos os lados.

Seguiu-se um momento du silencio, durante oíual Brazil deu um uivo tão lastimoso, que fez estre-

O abastecimento d'agiia

XI

Magnífico o brilhanlo ó o contraste entre a constitui-

çào c o contracto, celebrado pela presidência, sem au-lorisasaçào legal.

O administrador da província garanto aos emprezarios

a violação do asylo o o „>¦> di": propriedade alheia. Iilles

podem, para a realisação dns ubras, mediante o aviso

prévio de 21 horas:Atravessar com seus vehiculos terrenos particu-

lares;Estacionar, quando bem quizcrom,o tempo necessário

para a construcção das obtas.Collocar encanamentos, e portanto cm todo o tempo

concerlal-os á vontade.li para que nenhuma duvida houvesso, declarando-sc

mecer todos os convidados, a ponto de que o agricultolevantando-se, disse:

Diabo do cào.Mas sentao-vos, disse-lho o que estava ao seu

lado.O agricultor tornou a sentar-se resmungando.

Vamos, vamos a historia, dissoram todos.Senhores, intitularei o meu drama, porque é mais

drama do quo historia, Gerard honrado, disse Sal-vador. , , nOlhae, disso o tabeilião, é quasi o honrado Oe-rard.

Sim, é quasi o mesmo, mas ajunlarei ao titulo:« nào su devo fazer juizo pelas apparencias. »

Com effeito, é um exccllenlo titulo, e no vossolugar loial-o-hia a Guilborlo de Pixcsecourt.

Nào posso, porque o destino a um procuradoido rei. ...

Senhores, senhores, disso o medico, farei observarque impedis o narrador de começar a historia.

üuviu-se Brasil que arranhava a terra com furor oque aspirava estrondosamente.

Salvador começou. ~vTNarração

Os nossos leitores conhecem o drama, que ello con-tou debaixo de nomes suppostos.

Nào seguiremos Salvador na sua narração, porquenada do novo contaríamos ao leitor.

Sarranti, quando dopnis du tor conlado o crime d«Gerard, a quem chamara Girnud, chegou a mustrarcum quo hypucri.-ia » assassino o ladra' conseguiracercar-se nao só da estima e respeito, mas alé da aliei-cào o amor de .-eus concidadão», o auditório deu umloigo grilo de. indignação, a que Urazil respondeucom uu, grunhido surdo, como so quizesse tomar parteneste concerto de maldições.

Quando, depois de ler mostrado a hypocrisia domiserável, chegou a contar a barbara fraqueza com queello deixara condemnar um innocento, quando bastava

quo so expatriasse, mudar do nomo e ir para outro paiz

todo o perímetro da cidado á disposição dos felizes pri-vilegiodos, e abortas tudas as portas dos edilicios pu-blicos ou particulares, o art. 21 do contracto cathego-ricamente reza :

a Aos empregados da empreza será franqueada du-« durante o dia com aviso prévio de. 2-1 horas a entrada« nos edifícios e terrenos públicos e particulares por« ondo liverem do passar, ou de executar ou examinarti qualquer obra.»

Nem os terrenos foichados escaparam a ordem do in-vasão.

Cidade conquistada — toda ella eslá a disposiçãodos vencedores.

A busca tem formalidades; a entrada dos emprega-dos da companhia sú exige o aviso do vinte e quatrohoras.

A lei da desapropriação provincial suppõo duas con-dições: declaração de utilidade provincial ou munici-

pai, o posterior encorporação ao patrimônio municipalou provincial.

Os omprezarios nào precisam dc desapropriação,;elles mesmos declaram o que lhes convém oecuportem-porariamonte, ou com intervallo do teu po, e usam da

propriedade alheia com o direito da forçaNem a constituição que garante o asylo do cidadão o

o exercicio do direito de propriedade; nem o código doprocesso quo dispõe sobre os casos o o modo porquo se

podo entrar na casa alheia; nem o codigu criminal quofulmina penas poi.; , .liada, sem o consentimento dodono, o até considera caso do defeza a resistência op-

posta aos quo pretendem ontrar do noite cm patoosfeichados; nenhuma lei foi óbice a vontade soberanado presidente que pude mais do que a constituição doimpério do Ílrazil, c ao interesse dos contractodores quetem mais valia do que a execução das leis.

Tudo devo curvar-se a prepotência administrativa.Violada a propriedade, segue-se o uso indovido e crimi-noso.

Estacionar, atravessar, collocar encanamentos éuzar e gosar do que não pertence a empreza ; o essouso c esse guso tem valor; são elementos do apreciação,quando legitimamente e conformo a lei o cidadãoé desapropriado do que é seu.

O contracto desmembra a propriedado, auetorisandoo uso especial,—a passagem, a permanência para otrabalho, a destruição mesmo quando tudo se reponhano mesmo estado.

O - contracto impõe um ônus aos proprietários, for-

çando-os duranto 70 annos, a deixar que concertem osencanamentos que lá puzeram em terreno não dus-apropriado.

Quem paga a diminuição do valor, que softrem osterrenos ?

Quem responde pelas perdas e damnos causados pelaoccupaçào illegal ? I

Feliz contracto, que, reconhecendo no art. 18 a ne-cesssidade da desapropriação,acaba no art. 20 por abrirfranca entrada emitorronos particulares, garantindo ouso temporário da prupriedado alheia como dispoz doschafarizus públicos.

General iriumphanto em campu conquistado—a pre-sidencia distnbuio bilhetes do occupaçào, como aquelle

costumo aquinhoar os soldados com os retalhos das ler-ras escrnvisadas.

Mas, se amanhã o proprietário disser—alto lá, nin-guem me desapropriou do que é meu, o eu nasci emum paiz que se proclama livre ; si o povo quo tom sfidedefender pelos meios permittidos o uso publico doságuas, uso cuja data ó antiga; revoltar-se-hão contra osactos auetorisados pelo direito.

E que teime cm sustentar semelhante contracto ummagistrado havido até hoje, o com razão, como de ele-vado caracter e recta conscienoia ? 1

Oh quo so não diga ao medir todo o alcanço do actoillegal o nullo de pleno direito, usando da phrase bibli-ca:—é o tempo das grandes águas 1

EXTERIOREUROPA

Noticias até 14 do passado :FRANÇA—Nas vésperas da reunião da assembléa os

partidos combinaram no programma que deviam seguirpor oceasião dos debates sobro os projectos que devementrar em discussão ; assegurava-se quo no primeirodia de sessão os grupos da esquerda da assembléa in-terpellariam o governo sobre a marcha da politiça in- 'torna e quo o ministro do interior seria assim obrigadoa^ procurar o apoio da maioria constitucional de 25 deFeveroiro ou a pedir a sua demissão, o que provocariauma ciso ministerial logo ao encotarem-se os trabalhosda assembléa.

A Republique Françàise querendo contestar esta no-ticia, afirma que os deputados republicanos tenham re-solvido empenhar todos os esforços para que a Consti-tuiçào tivesse o mais doprossa possivel completa forçade lei.

Na ultima sessão da commissão do permanência, que 'teve logar no dia 14 do passado, o chefe do gabinete,o sr. Iluirot annunciou a intenção do governo de pro-pôr para a ordem do dia, na primeira sessãu da assem-bléa, a lei eleitoral. Respondendo depois a uma inter-pellaçào sobre a altitude quo assumira o governo fran-ciz c.im referencia ás medidas financeiras annunciadaspela Turquia, disse que o ministro dos negócios estran-geiros procurava entender-se com as outras potênciasinteressadas acerca das medidas que conviria tomarpara proteger os capitães estrangeiros empenhados nasmãos do govorno otlomano.

. —Fallecora monsenhor Cousseau, antigo bispo deAngoulômo o o famoso artista Carpoaux, que era con-siderado cumo primeiro estaluario francez.

ALLEMANHA—Continuava a lueta com a câmarada Ilaviora entre os deputados catholicos o liberaes ;por oceasião dc sor discutida a resposta ao discurso dacoroa, travára-su rija discussão, sondo aceusado o par-tido liberal de trabalhar para fazer desapparecor os es-lados secundários da Allemanha e apressar a uniãocompleta do Império.

Na mensagem dirigida ao rei, pedem os cathulicosquo seja deposto o gabinete, visto não possuir a con-fiança da maioria da câmara,

ITÁLIA—As innundações produziam grandes o Ia-menlaveis désastros.

^ Por oceasião do commontar a viagem do imperadorGuilherme, no|momento.quo esto soberano era espera-do na fronteira, as folhas italianas diziam que a Itáliadevia receber o mais cordealmcnte o sou alliado e pres-tar assim a devida homenagem ao principal auxiliar desua união.

Um despacho do Roma do 14 do passado diz que forarecebida polo papa a nota do governo hcspanhol, acer-ca du conflicto Semconi; neste documento o gab neto

chorar o seu primeiro crime, em lugar de commetteroutro mais terrível, a emoçào do auditório chegou aoseu auge, a sua cólera mudou-se em dosospero e todosamaldiçuaram o infamo.

Mas, exclamou o tabeilião, náo dizeis quo éamanhã quo o innoceute paga pelo culpado ?

li' amanhã, respondeu Salvador.Mas, disse o medico, como-é possivel, era tào

poucu tempo achar uma prova, que abra os olhosda justiça?A bondado dc Deus e grande, disse Salvador,abaixando a cabeça e vendo o trabalho, que Brasil

A bondado do Deus, a bondado do Dous, repetiuo medico, que ora scoptico, mas uma boa prova nãoseria coisa mais seguia?

De certo, respondeu Salvador, o ossa prova, quejá me escapou uma vez espero agora achal-a....

Ahi disseram todos a uma vuz, tendes uma

prova ?Sim, tenho.E já vos escapou uma vez ?Infulizmento.

Mas que prova era ?Tinha achado o esqueleto do menino.

Oh 1 dissoram todos, cheios do terror,E porquo nào reclamastes uma inquirição da

justiça, com assistência de facultativo? perguntou omedico. ...

E' o que fiz, exceplo o facultativo, entretantoo esqueleto desappareceu o a justiça zombou demim.

O assassino desconfiou da coisa, disse o ta-belliào, e talvez transportasse o esquuleto para outrapaito. Eandaes á procura do esqueleto? perguntououtro. .. — Da certo, porquo so se achar cm um sitio aondeSarranti o nào pudesse enterrar I.'..'.

Sarranti! exclamaram todus, Sarranti 6 iuno-oontol „..„,,'

Ah! deixei escapar o nome ? disse Salvador,Sim, dissestes Sarranti.

Uma vez quo o disse não me desdigo.li que interesse tendes em provar a sua inno-

cencia ?E' o pao de um dos meus melhores amigos, e

demais ainda quo me fosso do todo estranho, todo ohomom devo procurar livrar um dos seus semelhantesdo cadafalso, quanto tem a convicção de que eslá in-nocenle.

Finalmente, disse o tabeilião, a prova, que pro-curaos, esporaes achal-a aqui?Talvez.Em casa do sr. Gerard?Porquo nào ?

O cào, como se respondesse ás palavras do dono, fezouvir um uivo lugubre e prolongado.Ouvis ? disso Salvador, é Brasil que me advortoquo tem esporança.

Como que têm esperança?Nào vos disse que elle tom uma monomania? é

achar o cadáver do dono.li' verdade, já o disséslos.Pois bem, disso Salvador, emquanto vos con-

to os qualro actos da drama, Brasil trabalha parao quinto.Quo quereis dizer ?Olhae para debaixo da mesa, respondeu Salvador

levantando a toalha.'Olharam todos para debaixo da mesa.

Quo diabo está fazendo o cào ? perguntou o me-dico.

Está fazendo um buraco, como vidos, respondeuSalvador.

E um Rrande buraco, advertiu o tabnlliào.Sim, um buraco muilo fundo, e de quasi um me-

Iro de cir.cumfermiciáj disso o agricultor.Mas quu procura olle ?Uma prova.Qual? perguntou o tabeilião.

O esqueleto do menino, disso Salvador.(Continiíal

Page 2: iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Anno.JL00 Aun> adiantado Folha …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05728.pdf · 2012. 5. 10. · riamonte mantida por todos os liberaes desde

UURKEIO PAULISTANO

¦MBBMW———W_| IfeUBt-jj,

de Madrid declara que o seu maior empenho é manter _0 ca-rinho de ferro do Minho rendei.no moz de, - Também recebemos o Constitucional to hon-

ns mais amigáveis relações com o Vaticano, mas quo é j setembro 14:7005490, e o do Douro 8:1 '8S8JI0.forçado a siistontar o artigo da constituição, relativo á l -Foi assignado um çontracto por espaço de .10 annosliberdade religiosa. O governo hespanhol espera que a ! entre o governo o os negociantes Jayme AnalirojeSanta Sé terá em consideração o estado difficil em que Moysées Zajury para a navegação a vapor nos nos uese vi» collocado e altenderá ás condições em que se achaa Hespanha.

INGLATERRA-Lord D»»rby pronunciando um novndiscurso em um banquete a lord Mayor, que teve lugarem Londres a 7 do passado, tratou das questões quemuis interessam agora aos inglezes o examinou o se-guinle sob o pnnio de vista da politica britânica :a insurreição da flerzegovina, as dificuldades penden-tes com o China e a circular do almiranlado inglez pres-nevendo nos commandunles dos navios do Sua Mages-tade quo não admitiam a seu bordo o escravo ou o fu-gitivo que procure ahi refugiar-se.

Reinava grande agitação na bolsa e considerável bai-xa nos fundos turcos o egypcios. Os bancos negavam-se a negociar sobre taes valores

Receiava-se muitas quebras e já na véspera o nego-cianle grego Galatti suspendera os seus pagamentos.Eleva-se o seu passivo a 150,000 libras sterlinas.

O Dailij Seus publica um despacho de Viemia, emque se diz correr alli na bolsa o boato de ter a porta of-íerecido ao sr. Glodstone 50,000 libras por anno, pa.aelle organisar uma boa administração (Inanceiia naTurquia.

HESPANHA—As folhas de Madrid teem apploudidomuito a nota que o governo enviara ao Vaticano, e aqual tendia a manter firme a dignidade da nação.

No dia 14 do passado tivera lugar em Madrid, na ca-pella do palácio real, a ceremonia da entrega do bar-relê caidinalicio au monsenhor Semeoni pelo rei. As-sistiram esle acto os ministros e todos os d.gnetarios dacorte.

TURQUIA—O governo, empenhado em sustentar aluta c.i.lra os insurgentes da lieizegovina, que pare-ciam um pouco dispostos a aceitar as promessas do Sul-tão, via aggravar-se a situação de sua politica com a atti-tudo tomada pelas principaes potências contra as medi-das financeiras por ella annunciadas, e que pareciamimportar a completa bancarota do Império Ottomano.

, A queslão da Herzegovina continuava a agitar-se nomeio das peripécias politicas e militares, atravez asquaes é muito diflicil reconhecei-a claramente.

No mundo diplomático fundavam grandes esperançasde pacificação no elfeito produzido pelas reformas econcessões da Turquia annunciadas no irado imperial,publicado em Constantinopla e de que já demos noti-cia. O proseguimento da insurreição traria graves con-seqüências ao império dos Osmantis.

Continuavam a ser enviados nforços para o theatroda guerra, o que parece indicar que ó gove.no ottomanonão fundava grandes esperanças no resultado do meioque empregara no sentido do melhorar o seu estado dccousas.

Moçambique.-Foi preso no Porto J. P. Ruas, pnr ter falsificado

sele letras no valor de 952$100, em detrimento de LJ. de Mattos.

—Appareceu o proprietário do colebie thesoúro doAtterro; é uma hespanhola, chamada Antonia Moreno,muito conhecida em Lisboa.

Aqui ha tempos um prelo roubou-lhe o quantia do200 libras: foi preso pur suspeito, mas não confessou ocrime.

A queixosa disse á policia em quo moedas era o dl-nheiro roubado.

A policia arranjou moedas semelhantes e apreson-tou-as ao prelo, que nem assim se trahiu.

Finalmente agora, Antonia Moreno foi dizer que asmoedas encontradas no cano do Aterro eram exacta-menle as mesmas, que ella indicara cm tempo á po-licia.

Explica-se o lerem ido parar no sitio onde se encon-traro.n, em primeiro lugar porque o preto as atirarapara o cano, em segundo logar porque, tendo-se esleentupido, desobslruiram-o com grandes varas o comgrandes jorros do água, que naturalmente arrastaram odinheiro alé ao Atterro.

—Fallecera a mae do primeiro folhelinista portuguezJúlio Ccsar Machado, cujos livros tào apreciados sàouo llrazil.

¦ Os trabalhos no caminho de ferro do Minho entreBarcellos e a fronteira vão proseguindo. No tunnel doTaniel, próximo daquella villa, acham-se abertos, masainda nào concluídos todos os poços, alguns dos quaesjá têm 18 e 20° de p.ofundidade.—Com a conclusão deste caminho de ferro coincidi-rá, portanto, ao que vejo, o do Douro até o Penháo,pois que se calcula em que dentro da Ires annos o po-duremos ter completo.

Ao mesmo tempo deve estar prompta a nossa ponlesobre o Douro, e alinha férrea de Lisboa até a Cam-panhâ.

NOTICIÁRIO GERAL

Por telegramma constava que fallecera em lidaexma. sra, d, Maria Antonia de Camorgo Tybiriçá,mãi do illustrado e distineto paulista, o sr. João lybi-riça Piratiningo.

O sr. Saturnino de Camargo Campos, homempobre e liberto,- na oecasião de serem avaliados eminventario os bens da exma: sra. d. Anna F.ancis-ca de Andrade, ha pouco fallecido, apresentou u preçoda avaliação, e por elle resgatou do copliveiro, nào sóa sua velha mãi, limoceiicia, como a sou padrostoCaetano, por pedido daquella.»

Limeira')—Temos o Limcircnse de 7 do cor-rente.

Delle extrahimns as duas seguintes noticias :A infeliz Maria do Amaral Gurgel, quo vivia em

companhia de suas filhas moças, foi viclima de umaexplosão de condieiro do kerosene, o qual derramando-se incendiado por cima da infeliz, queimou-a comple-tamente, resuliando de tal desastre a morte para a in-feliz.

¦ —No dia 28 do passado João Vicento procurou aMiguel Gomes, morador no bairro do Porto de Baixo,e accoininelteu-o com um cacele, dando-lhe tantaspancadas que o infeliz Gomes falleceu poucas horasdopois.

Apezar de todas as deligencias, ainda não conseguiuo sr. delegado capturar o criminoso, quo consla ter-sepassado para Santo Baibara.

As pesquizas feitas deixam crer que táo bárbaro pro-cedimenlo fura motivado por desavenças entre Gomese a família do assassino.

A autoridade fez o auto do corpo de dolicto e en-vida todos os esforços alim de capturar o criminoso.

Obltuurio -Foram sopultados no cemitério mu-nicipal nu dia a do corrente, os seguintes cadáveres:

Joào Mondas, 2 annos, filho de Antonia Maria Men-des. Varíola.

Francelina Maria Antonia, 30 annos, casada. Es-tupor.

José Polyçarpo Pereira, 25 annos, fallecido na en-fermaria da cadeia. Tube.culos pulmonares.

PORTUGAL —De uma correspondência de 12 dopassado para o Diano do Hio extractamos o se-guinte:•Contintía a suppor-se que o ministério não resistiráá acção parlomenlar, e correm a respeito do caminhoque elle pretende seguir duos versões distinetas. A pri-meira é que o governo dissolverá as câmaras, a segundaé qne aproveitará o próximo julgamento do soldadoAntônio Coelho para pedir a sua demissão.

Náo ha duvida que Antônio Coelho será pelo conse-lho de guerra condemnado á morte. A sentença subiráao poder moderador, el-rei exercerá o direito de per-dão, e então o ministério, cumprindo a palavra dada,demittir-se-ha esquivando-so assim ás difilouldadesque o esperam. Dizem outros que o ministério não farácousa alguma dessas, e que ità correr os riscos da ses-são, fiado na habilidade do seu presidento. Mas nessecaso a salvação será quasi impossível.

— Eis o que so passou a respeito do um discurso dosr. Rodrigues de Freitas, em um banquete :

Um enihusiaslo do ministério brindou ao sr. Fontes,chamondu-o o primeiro homem do paiz. O sr Rodri-gues de Fieitos, que nào fazia tençàu de discursar,guardou o silencio apezar das instâncias dos seus ami-gos. Mas em um brindo feito á imprensa pediu-se-lheexpressamente que o levantasse.

Enlão o sr. Rodrigues de Freitas começou a fallar, edisso quo depois de Mousinho da Silveira, o giganteque troçara uma linha divisória entre o presente o opassado, entre o absolutismo e a liberdado, ninguémpódio merecer o nome de primeiro homem do paiz ;que elle venerava o sr. Fontes como um denodadocampeão do progresso material dp sua pátria, mas quenão podia esquecer que elle tinha no parlumenlo, cforo do parlamento, entre os seus mostres, entre osseus cumpaiiheiros e até enlre os seus discípulos, ho-mens que nào mereciam, menos do que elle, a gratidãodos seus compatriotas.

A tempestade, que refervia no animo dos convivas,fez então explosão, e começaram os gritos: Nada deinsultos I Fora o bruto I e, interrompendo o discursodo illustre redactor do Commercio do Porto, alguns su-jeitos indignados começaram a brindar ao sr. Fontes,que estava, ao que dizem, voxadissimo.

O sr. Rodrigues de Freitas ainda conseguiu conti-nuar, dizendo quo suppunha que não tinham vindo alibanquetear-se para fazerem apotheose de um homem.Nova gritaria ! Dizia um :— Eu não vim bauquetear-mo I Graças a Deus, tenho muito que comor em mi-nha casa.

A scena transformou-se em chimfrim, e o sr. Ro-drigues dc Freitas, vendo que nâo podia complotar asua oração, bradou que seguissem ao menos o exem-pio do sr. presidente do conselho, que repelhra semprenos discursos com que respondera aos brindes os louvo-res exagerados, e que so não esquecera de restituir nmaparte da homenagem, quo se lhe prestava, aquelles aquem era devida, á companhia particular que tomara ainiciativa daquelle importante melhoramento, aos seuscompanheiros o até aos seus adversários, que todos li-davam pelo progresso do paiz.

Assim acabou o incidente, era que por muilo tempose fallou no Porto.

Constava que o eminente escriptor sr. MendesLeal ia ser agraciado com o titulo de conde.

Os adversários do opplaudido dramaturgo tratavamde metter o boato a ridículo, dizendo quo o sr. Men-des Leal seria conde. ... dos Dous Renegados.

Começou a 11 d., passado os seus trabalhos noministério do reino, a commissao nomeada pela porta-ria de 17 de Setembro para estudar os melhoramentosa que se deve proceder no lazareto para o desembar-que dos passageiros e raoicadorias, bem como o localda construcçáo da ponte quebru-mar, armazons etudo o mais que tiver relação com o serviço sanita-rio. ' , .

A commissao é composta dos srs. conselheiro INaza-reth, director da alfândega ; Souza Martins, lente daescola mcdico-cirt.rgica; Pereira de Miranda e CarlosTesta, deputados; Maia, inspector do lazareto; Gomesde Souza, guarda mór da saúde; Apresentação Freire,director das obras publicas, e Leroy, engenheiro.

Actos da presidência — A 8 do corrente fonomeado o alferes honorário do exercito Joào Baptislado Campos Leite, para exercer provisoriamente o ofiiciode escrivão de orpliãos e ausentes do iermo do Belémdc Jundiahy.

Club liberal O distineto e illustrado chefe libe-ral exm. sr conselheiro José Pedro Dias de Carvalho,residente na corte, enviou ao club político desta capitala honrosa carta que abaixo transcrevemos, e a qual foirecebida pelo mesmo club com a mais cordial satis-facão.

Eil-a:Illms. eexms.srs.

A carta de 15 do corrente mez com que vv. exs. mehonraram, trouxe-me a grata noticia do ficar definiti-vamento constituído o Club Liberal de S. Paulo, des-tinado a zelar os legítimos interesses do partido que segloria du ler aquelle nome.

Apreciando devidamente tão fausto suecesso, de quedevem resultar as maiores vantagens no sentido daunião e dos esforços communs para o triumpho da cau-sa que todos nós defendemos, principalmente quandoconfiada ao patriotismo e illustiaçào dos dignos mem-bros da Commissao directora, eu me apresso a agrado-cer a vv. exs. aquella communicação, e a assegurar-lhes que se me faltam titules para óecupar o lugar queme fui dado na sua dita carta, sobram-me desejos decooperar para a manutenção das instituições que nossosmaiores proclamaram, e que a nós cump"rc manter ille-zos, afim de que passem ás gerações que nos suece-derem.

Deus guarde a vv. exs. Rio do Janeiro 23 de Outu-brode 1875.

Illms. e cxms srs membros da commissao directo-raduClub Liberal de S. Paulo.

José' Pedro Dias de Cauvaluo.

Good cargoes 19 3/4 a 20. .Santos good cargoes ,93/4 a 20 cents. a libra.Ouro 114 3/4.Cambio sobro Londres 4 80 1/2.As chegadas .le algodão em todos os portos dos Es-

lados- Unidos elnvom-se a 38,000 fardos.Rio, 9 de Novembro :Cafés:P.eços nominaes.Café do Rio good flrsl GjJlOO a GpSO os 10 kilos.Vendas 33,000 saccas.Existência 295,000 saccas.As vendas de café desde 22 de Outubro elovam-so a

94,280 saccas. ¦Cambio sobro Londres b. 27 3/8 d.Cambio sobre Poris, b.349 rs.llio, 10 de Novembro :Chegou aqui hontem procedento de I.iverpool com

escalas o vapor Memling da linha de Liverpool, e sahi-rá hoje ás 4 horas para Santos.

O vapor Montevidéo da linha de Hamburgo saliehoje para Hamburgo com escalas.

OFFICIAL

AVISOS

Concerto musical — Dove realisar-se hoje notheatro Provisório o annunciado concerto vocal e ins-trumental promovido por muitas das distinetas disci-puías do talentoso sr. Eduardo Pons, e a elle exponta-nuamente olíerecido pelas mesmas.

Tomarão parte obsequiosamento nesta soirée as men-cionadas discípulas eo distineto amador sr. EmílioDelers.

Segundo o programmâ que vae em outro lugar dafolha e para o qual chamamos a attenção dos leitoros,far-so-háo ouvir noese concerto excellentes trechos dasmais notáveis operas, cantados por amadoras dis-tinclas.

O advogado Leoncio de Carvalho, re"dactor desta folha, pude ser procurado, para os miste*res da sua profissão, ledos os dias úteis do 1 ás 3 hora6da tarde, no seu escriptorio á rua da Imperatriz n. 27,sobrado.

Otferece gratuitamente os seus serviços aos cidadãospobres indevidamonlo incluídos nas listas da cons-cripçáo.

Club Liberal de S. Paulo - A commissaoque deve funcionar uos seis primeiros mezes contadosdé 10 decorrente e a quem poderão os liberaes dacapital c do interior dirigir as suas reclamações, com-põe-se dos seguintes sonhores:

Leoncio dc Carvalho.Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e

Silva.Coronel Raphael Tobias de Barros.Dr. Joào Ribeiro da Silva.Conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada.Desemborgador Bernardo Gavião.Conselheiro Olegario Ilerculano do Aquino o Castro.Dr. Joào de Paula Souza,Conselheiro José Bonifácio de Andrada eSilva.

Partida e chcgadn dos correios—A ad-ministroção expede malas, hoje 11, para as seguintesagencias:

Santos, Rio Grande, Jundiahy, Ild. Campinas, Mogy-mirim S, Roque, Sorocaba, Capivary, lndaiatuba,Estação de Sanla Barbara, Sarapuhy, llapetininga,Paranapanema, Faxina, Apiahy, Castro, Lavrinhas, S.João Uaptista do Rio Verde, Cutia, Parnahyba, Arêas,Barreiros, B.nanal, Caçapava, Lorena, Capitão mór,Guaralinguetá, Jacarehy, ltaquaquecetuba, Pindamo-nhangaba, Taubaté, S. Miguel, S. José dos Campos,Silveiras, Sapé, Santa Izabel, Piquete, Queluz, Pi-nhoiros, Limeira, Rio Claro, Araras, Pirassununga,Descalvado, Bethlem do Jundiahy.

Recebe das seguintes agencias :Santos, Rio Grande, Jundiahy, Itií, Campinas, Mo-

gy-mirim, S Roque, Sorocaba, Capivary, lndaiatuba,Estação dc Santa Barbara, Cutia, Parnahyba, Amparo

Fecha-se a mala supplementar para a corto

Theatro Provisório — Ante-hontem a com-panhia de zarzuelas cantou a bonita peça em 3 actos—A lilha do regimento-sobresahindo a sra. Ávila quetrabalhou com muita graça e expressão no seu interes-santo papel de Maria, (a prologonista) e os srs. Ortiz,c A rogou, sendo todos devidamente applaudidos c pormais de uma vez chamados á scena.

A concurrencia de espectadores foi regular.

Campinas—Do Diário do hontem transcreve-mos u quo segue :

« Ante-hontem, ás — novo horas ds noito —, trospraças do destacamento policial bateram á porta dacasii n. 13 da rua du Barreto Leme, morada de VicenteJosé de Arruda o sua familia, composta de duas filhase mulher, devendo notar-se que o chefe da casa seacha entrevado, e, sob o pretexto de que estava aliacoutado um escravo fugido, passaram revista na casa,revolvendo roupas e trastes, como se levassem ornaislegal mandado de busca.

O supposto escravo fugido não o encontraram, maslobrigaram elles em um chapéo o um par de botinas,não sabemos que indícios, pelo que conduziram aoquartel os ditos objectos

Hontem apresentou-se uma pessoa por parte do donoao sr. delegado e reclamou aquelles objectos, sendo-lhe entregue o chapéo, porque o par de botinas era umsoldado quo lhe sabia o.paradeiro, o qual não se achavapresenle.

E ainda ha quem diga que o domicilio do cidadão éinviolável...

— Cemmunicam-nos o seguinte :Segundo somos informados, o novo vapor da com-

panhia de navegação Fluvial Paulista, na viagem quefez ha dias alé Lençóes, obteve os resultados os maislisongeiros.

A companhia ficou satisfeita com esta experiência oconsta que vai marcar o mez de Dezembro próximo fu<luro para a inauguração ; assim como consta já esta'rem destinados os lugares que devem servir de por-tos.

TELEGRAMMAS _Agencia Havas-Reuter

OOMMBROIABSRio, 8 de Nevembro :Cafés:Preços nominaes.Café do Rio good llist C$200 a OpõO.First ord. 5$700 a 5JJ850 os 10 kilos.Vendas totaes de sabbodo 13,700 soecas.Eiistencia 29,000 saccas.Cambio sobre Londres b. 27 3/8 d.Cambio sobre Paris b. 333 rs.llavre, si da Novembro :As transacções cm café foram muito calmas com

preços em baixa.Café de Santos good ord. 100 f. os 50 kilos.Anvers, 8 do Novemb.o :Os negócios em café foram calmos com preços sem

alteraçãoCambio sobre Londres 25 f. lü 1/2 a 25 f. 20 1/2 por

libra slerlina.Paris, 8 de Novembro :Cambio sobre Londres 25 f. 211/2 por libra ester-

Iina.Empréstimo francez 5 0/0—103 3/4..Marselha, 8 de Novembro :O café do Rio llrst ord. vale 104 f. os 50 kilos.Londres, 8 dc Novembro :Os negócios em café foram quasi nullos om preços

nominaes.Café do Rio good channel floating 83.De Santos good averagu floating 85 as 112 libras.Liverpool, 8 de Novembro :As transacções em algodão foram calmas com pre-

ços sem alteração.As vendas de algodão brazileiro elevam-se a 1,100

fardos.New-York, 8 de Novembro :Os negócios em café foram calmos com preços in-

flltprsdosCafé dò Rio (air cargoes 19 1/4 a 191/2.

_ Expediente da administraçãodos correios

1875—De Ia 7 de Novembro

A' directoria geral dos correios, remettendo váriossaques pustaes de ns. 82 u 81.

—A' mesma, participando ter mandado engajar uraconduetor de malas, para fazer o serviço diário daagencia dos Pinheiros ú estação da Lavriuha, passandopor Queluz.

—A' mesma, participando ter sido engajado, poloagente do correio de Silveiras, conforme a ordem dadirectoria geral, um conduetor de malas para o serviçodiário d quella agencia a estação da Lavrinha.

—A' m.»sma, dando conhecimento das informaçõesprestadas pelo agente do correio de Arêas ; e que, emconseqüência, nào havendo ougmento do despeza, e aocontrario, olferecendo deminuiçáo, mandara engajarum porta-ma Ia para o serviço diário da agencia á esta-ção da Boa-Vista ; o alterar o çontracto da conducçãode nulas para os outros pontos.—A' mesma, remettendo vários saques poslaes dons. 85 a 97.

—A' thesouraria de fazenda, reiterando o pedido desupprimoiito, pola colleetoria de Aiêas, feito em 26 deSetembro lindo, ao agenie do correio daquella cidade,para pagamento do estafeto.

A's agencias do correio :—Capivary, providenciando sobre a transmissão das

malas de correio pela linha férrea daquella cidade &estação de lndaiatuba, a começar do d.a 7 do corrente,fazendo nus respectivos pontos" as convenientes trocasde malas dirigidas ás agencies de Monte-mór, e villade lndaiatuba ; e no ponto terminal-as da capital, Itií,e outras.

—lndaiatuba, idem, mutalis mutandis.—Monte-mór, idem, idem.—Itú, idem, idem, e para fazer cessar, dessa data em

diante, o engajamento do porta-malu á Capivary.—Aréas, declarando que, sendo nesta data dotermi1

nada a creoçào de um estafeta na agencia dosPinhei-ros, para o serviço diário do correio entro aquella fre-guezia e a estação de Lavrinhas, passando por Queluz,cessava o engajamento do porta-mala dessa agencia ados Pinheiros.

—Queluz, providenciando sobre a transmésão aumalas de correio á estação de Lavrinhas, pelo estafetada agencia dos Pinheiros.

Pinheiros, autorisando a creação do um estafeta,para o serviço diário á Lavrinhas, conforme foi deter-minado pela directoria ge.al, passando pela agencia doQueluz.

Lorena, delerminando que as malas do correiodirigidas ás agencias de Pinheiros e Queluz sejam re-mettidas a estação de Lavrinhas.

Silveiras/declarando que om vista da delibera-çào da direciona geral, engaje um porta-mala para fa-zer o serviço diário dessa agencia a estação do Lavri-nhas.

S. Roque, devolvendo tres cartas registradas,com valores, para serem prehonchidas as formalidadesexigidas pelo regulamento.

Brotas, devolvendo duas cartas registradas, comvalores, para serem attendidas as formalidados recom-mondadas pelo regulamento.

Campinos, detorminando que supra a agenciadocorreio de Mogy-mirim com a quantia do 300#, parapagamento do pessoal daquella agencia, por nào tersido feilo pela respectiva colleetoria o suppriniento so-licitado por esta administração a thesouraria de fa-zenda

Mogy-mirim, declarando, cm resuosta a seu ofil-cio de 31 de Outubro lindo, que nesta data determina aagencia do correio de Campinas quo suppra a essaagencia com a quantia de 300$ para pagamento do res-pectivo pessoal, visto não ter sido feito pela colleetoriao supprimenlo solicitado.

—Arêos, recommendando quo o porta-mala do Lo-rena ao Bananal, engajado nessa agencia, em vista dasalterações determinadas, faça o sou trajecto de Silvei-ras ao Bananal somente.

Campinas, recommendando toda a allençâo natroca das malas de con cios, para que não se dé enganosna remessa.

Lorena, recommendando que as malas de correiodirigidas a Atoas, e pontus que dali seguem, sejam re-metudas a esloção da Boa-Vista.

Aréas, declarando, em resposta a seu ofiicio de29 de Outubro lindo, que nesta data recummenda aagencia de Lorena para rometlor a estoção da Boa-Vis-ta as malas de correio dirigidas a.essa agencia diária-mente.

Limeira, exigindo a remessa do recibo da cartaregistrada sob n. 302X, ou sua(devolução.

S. Iloque, devolvendo, para serem assignadospelos respectivos destinatários, vários recibos de cartasregistradas.

Mococa, devolvendo, como solicitou em seu offl-cio de 27 do mez findo, o auto de corpo de delicio fei-to, a seu requerimento, na mala do correio subtrahidad.i agencio, o no outro dia encontrada aberta e com acorrespondência violada.

S. Miguel, declarando que tendo de seguir pelotrem da linha férrea, a correspondeucia dirigida a Mu-gy das Cruzes, o porta mala dessa agencia irá somentea ltaquaquecetuba.

ltaquaquecetuba, idem.____MM____M_—_¦—__¦_M__________________B_—M* '

SECÇÃO PARflCULÃrTliotucatú

Sr. redactor:Como sempre, nos meus escriptos anteriores tenho

Page 3: iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Anno.JL00 Aun> adiantado Folha …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05728.pdf · 2012. 5. 10. · riamonte mantida por todos os liberaes desde

CORREIO PAULISTANO

patenteado qual ns raias do meu proceder todos as vozosSue oscrevo para o publico, pois sempre tenho procura-do afastar-mo de questões que nada tonham do utilida-ie para o mesmo.

Observando sempre estes princípios, não poupareiesforços, para que, por intermédio da imprensa, possa(togar ao conhecimento do governo, não só a narraçãodos grandes elementos do que dispõe este municipio,como também n3 nocessidade3 a attender-se do mes.no,que se tornam necessidades palpitantes da provincia,do cujos benéficos remédios, olla por certo auferirágrandes resultados.

- Asuporllcio deste municipio. é orçada por dez léguasem quadra, zona composta de bellos campos para crea-mo de gado, terrenos massapés, em parte dubrndos epedregosos, com abundantes pastagens de capim mi-[noso, cortados por grandes mananciaes de excellentoságua potável, circumdados por uma altíssima cordi-Hieira denominada Serra de Botucatú coberta de matasul)i!rriiiins,froiidosns, inaccossiveis as ultimas e grandesgeadas que assolaram o destruíram os enfozaos do Oesteda província.

Sua exportação é café, assucar, algodão, tabaco,aguardente, cereaes e féculas.

Oí fazendeiros empregados na industria pastoril,criam gado vaceum, cavallar, lannigcro, o suino, culti-vam o algodooiro, cereaes e feculas.

Nos eslabelocimentos rumes, cuja especialidade é ociteeiro o a canna de assucar, criam-se as dilTerentesespécies de gado referidos, servindo geralmento, parainstrumento do trabalho a especio vaceum.

O novo systema agrário, infelizmente está na vidaembrionária, a rotina cm que jazemos, nos colloca namesma posição dos nossos colonisadorts.

A cachada, fouce e machado, as destruições pelo in-condio, com eslragos o dispendio do riquezas naturaes,sáo os meios empregados rudemente para preparar aterra o receber a semente, torra generosa na verdade,i.ihi não obstante a nossa supina ignorância, falta de in-dustria, compensa também o agricultor, que poucosannos do trabalho, perseverança e economia, sào bas-tintes para collocal-o na abustança.

Poucos sào os habitantes, que sorvem-se do orado eda enchada americana, únicos instrumentos agráriosaqui existentes e conhecidos.

Entretanto sr. redactor, força é confessar, que supe-ral)tuidando entro nós as terras de primeira força, .§construcção vulcânica, onde se encontram preciosasjaiiilas de pedra de ferro,torra que nào se exhaure, nãotem sido preciso, nào precisará mesmo por muitosannos, orapregar-se o systema europeu de adubaraloira, pelo modo ensinado pela sciencia agronômica,[lorqiiò o solo e tal, que dispensa auxilio estranho.

liiilretahlò, possuindo o referido municipio lào po-demsos elementos, que em poucos annos, o podem tor-nar uma ,:ii,<->iinnto provincia completamente agrícola ;todavia assou mesmo não tem podido merecer a alten-çào do governo, dotando-o com uma estrada, pois nãoiem qualificação o eslado deplorável do nossos cami-nlioi, falta dó pontos, emfim quasi sem meios de loco-moção ao aproximar-se a estação pluviosa,que vem col-locar-nos em; peiores circumstancias, porque, com adotação da mesma, julgara o governo ter satisfeito amaior necessidade do municipio, quando pelo contra-lio, esta será sanada com a faclura de uma outra e nãodesta.

0 municipio de Botucalií já se acha nas condições demerecer a atlenção dus legisladores da província, ecunseguintomente de partilhar dos benéficos meios de,com facilidade e com menos custo trans-portar seus pro-duelos, visto pudor chamar-so centro produetor; porquanto o café e o algodão, não se contando mil outrosçtoduetos, que remetle com dispendio e dilliculdade,

a quantia de 300ff000, exigiu do procurador a entradados mesmos, respondendo-lhe aquelle, que no cofre nãose achava aquella quantia, mas sim, só 2420480.

Tornando a exigência, foi-me ofTiciado por aquelleempregado, consultando so devia deixar de dar expe-diente nas cousas mais urgentes, como sejam: limpezae luzes para a cadoia, sustento e curativo a presos po-bres, expediente da câmara e jury, ele, porque, exis-tindo om caixa só aquella diminuta quantia, para comuma ou outra ousa infallivelmcnte ficaria cm falta.

Tendo-mo sido lambem ofilciado pela commissão,queixando-se daquelle empregado, o pedindo-mo pro-vidoncias enérgicas afim da mesma ser embolsada ; fuieu mesmo a casa do referido empregado.

Lá chegando, examinei os assentos do mesmo, encon-trando no de arrecadação a importância do 1:416$000 ono dedespezos lilTtJüítiO que deduzido, daria justamentona quantia exarada em dito oflicio, união respondi-lhevoibalmente, quo comquanto não pudesso fazer deprompto esso pagamento, com tudo não se descuidassede o fazer na próxima arrecadação, ou de qualquer di-uheiro que anteriormente entrasse para o cofre.

Esto medida, cu próprio communiquoj a um dosmembros da commissão, o sr. capitão Elias de OliveiraLima.

Era vista do quo tenho expendido, julgue o publitoquem representou mnis triste papel, se — A Victima—rom suas assereões, ou o procurador com seu proce-der?...

Pdde ficar certo tambom a mesma — Yictima —quo a câmara municipal de Bolucatd não necessita deinsinuações para moralisar o procedimento de seus em-pregados, quando por ventura desobedeçam suas or-dens; que ainda não consta por documento algum,os-tar osso prédio considerado como propriedade da mu-nicipalidade ; c finalmente que a referida conta serásatisfoita e empregada no que foi destinada.

Nào se podendo negar sr. redactor, que um erapre-gado que assim tora procedido, honra e não rebaixa oemprego que exerce, dove o mesmo ser considerado,enibalde tente — A Victima — dar a seus aclos de em-pregado publico uma significação menos digna.

Finalisando estas linhas em satisfação ao publico,porque, como já disse, não devia respondor a um ano-nymo mas sim a um nome, tenho mais a dizer, que énocossario que tenhamos muito cuidado na observânciada seguinte phrase :

A verdado é sempre a divida de todos para com opublico : e mais ainda ; 6 -o dever iraporioso para todasas consciências.

Botucatú, 24 do Outubro de 1875.João Baptista da Cunha Caldeira,

Presidente da câmara municipal.

nhão, avaliado por 120/1000 rs., uma besta mana, ava-liada por 1008(100 rs., uma carroça baixa, de dois ani-mãos, avaliada nor 120(000 rs, ura burro, pello derato, por 100JJOOO rs., um dito, baio, avaliado por 80Srs., um dito, dito, com defeito, por 30J0O0 rs., cujosbens foram penhorados a Antônio Pedro da Silva parapagamento da execução, que lhe move Antônio Luiz daCunha Peixoto. E para que chegue á noticia de todos,mandei passar o presente, por tres vias, que serão af-fixados lugares do costume e publicados pela impren-sa; de quo se lavrará a necessária certidão onde con-vier. Dado e passado nesta imreri.il cidade de SãoPaulo aos novo de Novembro do mil oito centos seten-ta o cinco. Eu Antônio Archaijo Dias Baptista, escri-vão que subscrevi.

Siqueira Buono.EdiU»! pelo qinil se faz publica a venda e arremata-

ção de duas carroças e cinco animaes, penhorados aAnlonio Pedro da Silva, na forma supra declarada.

Para v. s. ver c assignar. 3-2

AHWUHC10SCompanhia ítuana

DividendoUe ordem da directoria fuço publico que so pagará,

do dia 10 do corrente em diante, no escriptorio destacompanhia o nono dividendo,

ltú, 8 de Novembro de 18*15.O secretario

Pompilio d'Albuquerque. 3—1

Nada de segredos ua medicina

O dr. Ayer segue o curso mais honros. Elle desço-bre o melhor remédio que a perícia medica sabe in-ventar, publica francamente o que é, e depois man-tém o sou monopólio fabricando-o por muito menoscusto, mas com muito mais perfeição, do que qualqueroutro.

Obras em PiraporaDe ordom do exm. sr. dr. juiz de capellas substituto

em exercicio, faço publico, que so acham de novo áconcurso pelo praso de oito dias á contar de hoje, di-versas obras de pedreiro, pintura e carpinteiro, de quecarece a egreja do Senhor Bom Jesus de Pirapora, ava-liadas em 4:191)1(974 rs.

O orçamento acha-se em cartório, onde pdde serexaminado, e as pessoas quo quizerem propür-se á fa-zer as mesmas obras, deverão apresentar as suas pro-postas om cartas fechadas ao mesmo juiz, que as abrirána audionci.i ordinária de sabbado, 20 do corrente, aomeio dia, em palácio, era presença dos concurrentes,devendo aquelle que fdr-aceito prestar fiança em garan-tia do contracto, cujas bases serão, então, dadas.

S. Paulo, 11 de Ni>-ombrode 1875.O escrivão

Joaquim Pereira de Ca-tro Vasconcellos.

Animal fugidoDesnpparecou dà fazenda do Seminário Episcopal uma

bosta pangaré,—nafega e marcada no casco dn mãodireita com o numero 27. Este animal pertence a co-cheira do sr. Adão. Quem apprehendel-o o entregarou na rocheira do dito senhor ou no largo da Cadôa n.3, será grrtificado e protesta-so com todo o rigor ialei contra quem a furtou. 3—1

S. D. P.

UNIÃO BENEFICENTE

Grande pechincha!!No armazém á rua do Braz n. 17, tem queijos frescos

muito bons a lflOOO rs. e 800 rs. o outros genoros mui.to baratos; quem quizer certificar-se, vá ver para crer

A commissão encarregada da realisação do beneficio.. « -....- —, em favor dos variolosos indigentes desta capital, quo se

nVeniVÍai vJor7qíie'sem dúvhh aigiima" podomcõm- ellectuou na noute de 7 do corrente, vem pela impren-pensar lodo o quaesquer sacnhcius da província,

A eslrada que mais convém a esto municipio, éaquella que tom do chegar ao termo final da estrada do

! sa, patentear o mais sincero reconhecimento aos dignoscavalheiros, proprietários do thoatro provisório quemais uma vez justificaram os sentimentos philantropi-cos que os animam, cedendo gratuitamente o referidotheatro para aquelle humanitário fim.

Igualmente agradece as exmas. sras. PurificaçãoÁvila e Grenet, o oos srs Aragão, Pons, Emílio De-

_bà,VqVuo'^ ters e Máxima, a coadjuvação quo lhes prestaram, con-linha, correndo com os sous elevados dotes artísticos, para

Daiido-nos o governo uma estrada do rodagem, que j abrilhantar aquella festo de caridade,partindo desta villa vá entroncar-so na já referida es- A mesma commissa.- »-i,-, tratando de actiyar a ros-Irada do ferro Sorocabaua.tem o mesmo governo acer-; pectiva cobrança, e brov«.,i)isnto dará pela imprensa,

tado com a verdadeira estrada que muito nos convém, minuciosa conta do resulta.,» quoobteve.

ferro de S. Paulo a Sorocaba preferível a qualquer ouIra, pela naluroza do terreno, pela modicidade do pre-to, o porque esto municipio acha-se mais em linha dosul; o coiisoguintemonto mais em contado com Soro

porquo convido estou, que por esta forma este municipio lera facilidade o modicidado no transporte de seusBeiicros, como ainda facilidade de todas suas transou-Çõbs commeiciaes, a que pôde preslar-so n linha de So-iccaba; o que tudo concorre para quo esta o não outraseja a estrada que deve ligar esle centro produetor auma estrada do ferro, que levo a consumo seus ge-.neros.

A épocha'actual entre nósé de elTorvescenciapolítica,porém muitas vezes no augo das commoçõos políticas» gênio borbulha mais vivaz, mnis scintillante, mais

S. Paulo, 9 do Nouembru do 1875.

Sangue dos Pulmões,

As qualidades stypiicas o salutiferas do Óleo de figa-do de Dacalháo, o tornão perfeitamente inapreciavelnos cnsos do homorrhagia dos pulmões.

Não ha na matéria medica cousa alguma que o possasubstituir: porquo no par que estanca a homorrhagia er ». fortifica ao mos-

koelnische: zeitung(Wochcn ausgabe)

Bestellung auf obige Zeitung fuer das Jahr1876 nitnmt entgegeu, bei diieder.

Zusendung für den. Preis von—HfjOOO.Paulo Eberlein.

Paulo EberleinRua de S. Bento, «5

S. PAULO

Empfiehlt sich zur Besorgung deutscherBuecher und Zeilschriften. 10-8

acuro; muitíssimas v.,os é dos grandes agitações que g^âo^SS^To systema em go-emergem as medidas de grande utilidade. . mo tempo os orymn t .Oxalá quo assim aconteça e que o governo attenda ra 1. legitimidade e pureza do

n tão osto reclamo, pois da realisaçáo da já referida Com tudo, wqp oepeii ua u« i eminentestrada, deponde a'iiSraonsa elevação que o futuro remédio ( por SS SS d° "aca-

que leva a marca, Commercial d uma casa respeitável odigna de toda a confiança.

,. Os benéficos elfeitos d'esto remédio sobro os doentes. de tisica o as pessoas que padecem de alTecçoes escrofu-

' "gado, complicados com outros males, sáo"resultados mais extraordinários d'este tra-

umestrada, ueponde a ...imensa o.evaçao qoo o muro

J^g^^íóièõ"puro medicinal de ligadoaguarda a esle abençoado torrão. recommui"««""' „ |\ rnmo um Ártico garantido,Concluindo estas linhas, permitia sr. redactor, que lhao, de Lanman e Kemp, comuta ™mj*^vil <nainda oecupe um cantinho do vosso illuslrado jornal,com questões do ostra ordem.

0 Municipio n. 111 de O de Outubro do corrente an-no, traz um artigo assignado - A victima - sobre ne- X^fJ^-^dfáM com outros males, sáogoctos relativos aos variolosos indigentes desta locali- lojas e do ligooo, coinpi»u_>Ju:> _,____.__ _,,„,„*,..,dade, e para que suas declarações nào passem como tidos entro osverdadeiras, illudindo o espirito do publico, se tornam ''•n'1:"1""1^""?-

em lodM as principaes Boticas c lo-nocessanas algumas explicações, pois nao posso, na ;; Acha-se â vonoa em .uuas v vqualidade de vereador da câmara desta villa, deixar pas-;ja9 do drogas.sar sem reparo, asserçõos atirados fortemonte a um seu«mpregado, como tambom a mesma câmara,- de queíaç.i parte.bUim sabeis pela minha ultima correspondência, ospassos que dira a cornara municipal por occasião daquadra epidêmica, passo, que hoje deu lugar, a que —A victima—declarasse no referido Municipio os se-guiules tópicos :

« Que a recompensa que levo a commissão, dos ser-« viçus prestados na occasião de arranjar commodos,«estando a mesma sujeita ao contagio, foi o procura-«dor da câmara negar-so a entrada do dinhoiro para« pagamento das despezas feitos por elle, dizendo não«ter dinhoiro o ser preciso nova ordem do presidente« da câmara, e que depois de muitas instâncias ínfruc-« «furas foi pola mesma commissão pago aquillo que« devera ser satisfuito pela câmara, ficando o prédio«como propriedade municipal.« Dizendo mais, quo sirva isto de sobro-aviso a«quem quizor crer em ordem da câmara, o em seu« procurador, quo, desobedecendo as mesmas nao ê« punido. »

Sr. redactor, bom vejo quo não fica-me bem respon-w a uni anonymo, quando.devia fazel-o a ura nome,Porém nào sendo atirado só a um empregado mas sim«Ioda corporação, a qual é responsável pelos actos domesmo ; forçoso é, ao menos por um momento, atas-»«r me das raias do meu pruceder para envolver-me emquestões de semelhante ordem. . ...A ÇQmmjssão lendo arranjado o 'commodo mediante

Loterias da provinciaNovamente pede-se ao sr. thesoureiro das loterias,

que a próxima extracçào seja feita por pessoa que ins-pire confiança a quem arrisca o seu dinheiro na com-pra do bilhetes; não admittindo s. s. indivíduo algum,quo tenha rabo de palha.

O pedido é justo, o s. s. tem rigorosa obrigação deattender, sob pena do so lhe applicar rigoroso castigo,não so comprando bilhetes das já pouco acreditadasloterias; este podido lhe faz a sua muito conhecida

Polônia.

EDITALO doutor Joào Alves de Siqueira Bueno, juiz de di-

reito substituto cm exercicio da 2 ¦ vara nesta impe-rial cidade de S. Pnulo c seu termo &c.

Fíc-i sabor aos que o presente edital de praça virem,e deito noticia tiverem, que no dia vinte do correntemez á poria da casa das audiências, ao meio dia, oporteiro do? auditórios desta cidade, José Sebastião Pe-jeira ou quem suas vezes fizer, ha de trazer a pregãoda venda e arrematação uma carroça baixa de dois ani-mães, avaliada por 130SOOO rs., um burro, cOr de pi.

|Hironiree»DA'--"

ÃVANAMARCAS LEGITIMAS- AFFIANÇADAS

Importadas cm direituraPELA CASA

A.L. GarrauxSAOPAULO $*&

?'??.?'?.£s

>???____*

'PERK0- •?'???'«___?.???«

SVfS 4eMKft.S».t

lf ???????*¦

mm•??'

IFE RR'

prova m FOGO ||PARA

C oinracrciãi) s c Bane ar ias

A.L.GARRAUX |

«Hwò^wtw-- —Maune_<(rS i'¦___•*«(. %*Ar-UítlXM.

)yáí AnM.iít.

hFabrica de chapéos de sol

OEMatheos do OliveiraRua da Quitanda u. SS

O proprietário deste bem conhecido estabeleciment0roga ás pessoas quo mandaram fazer concertos om suacasa o favor de os procurarem no mais brevo praso, docontrario serão os mesmos vendidos para o annuncian-te cobrar-se de seu trabalho.

Na mesma casa contimía-se a servir os freguezescom a maior promptidão, para o que tem sempre o me-lhor sortimento de sedai e guarda-sdes dos melhoresqualidados, tanto nacionaes como estrangeiros.

S. PAULO. 30-28

PirassuiuingaEvaristo Balbino Teixrjira do Paiva enearrega-se de

cobranças, tanto nesta villa como fiíra delia. 0—2

CiiacaraNesta typographia s dirá quom dá de aluguel ou ven-

de uma boa chácara perto da estação da estrada de fer-ro do Norte, no llraz, com excellente casa de mora--dia, grando plantação de capim, arvores fruct feras, par-reiraes etc, água corrente, cocheira e pastos^ 10—2

NA NOITE de"*8 do corrente, foi achada na rua daImperatriz uma capa de senhora ; quem fdr seu donopoderá procoral-a nesta typographia que dando os sig-noes certos o pagando esto annuncio lhe será entre-

l00{]000 TH.de gratificação a quem aprehender e recolher a cadêade qualquer cida le o escravo Piancisco, mulato claro,de 26 annos, cabellos corredios, estatura baixa, corpo-lento, barba rala, olhos pequenos, gateadus, nariz pe-queno c pontudo, beiços finos, dentes miúdos, pésgrandes, achatados, passa por branco, falia mansa, temo vicio da embriagar-se ; estevo mais de seis mezes nafazenda do tenente-coronel Fernando de Souza Preire,em Sorocaba, lugio da fazenda da Agiia-llranca, nodistricto da Limeira, pertencente ao tenente-coronelAntônio Mendes da Costa, de quom é esoravo. 3—3

PianoVoode-se um de oauda o próprio para pianistas de

força. Rua do Imperador n, 6-4

gue. 3-2

Mestre de musicaQuem precisar de um mestre de musica para fora da

capital, para ensinar uma banda marcial, dirija-so 4rua do Imperador n. 28. 6—2

CosiniieiraPrecisa-se de uma na rua Direita n. 15. 3-2

MltilWMIWWrt^^

Theatro ProvisórioGrande concerto vocal e instrumental,

promovido por muitas dus distinetasdiscípulas do conceituado Iturytonoe professor sr.

Eduardo PonsE a elle expontânea e delicadamente

oiferecido pelas mesmasHOJE 11 ÜE NOVEMBltü DE 1815

Tomarão obzequiosamente parte neste concertoas mencionadas discípulas e o talantoso

amador sr. Emílio Dcters

Primeira parle1. °— Duetto da opera—Atiila—cantado pelos srs.

Emílio Deters c Eduardo Pons.2. °-Duottino do maestro Campana—Io vivo e t'amo

—cantado pelas exm.as sras. dd. Clara e EugeniaPratos.

3.9 —fantasia a 4 mãos, sobre motivos da opera—IYespm Siciluni—executada no piano pelo meninoEmílio Pons e a sra. Elettra de Pons.

4.°—Duetto da opera-Rui-Ulas—cantado pela exma.sra. d. L-/dia de Barros e o sr. Pons.

Segunda parle5.°—Duetto da opera—O Trovador—cantado pela

exma. sra, d. Clara Pratos e o sr. Pons.6.°—Ária da opera—Ernani—cantada pelo sr. Emilio

Deters.1.°— üuetto-T'EL Rammenti—do maestro Campana,

cantado pelas exmas. sras. dd. Lydia e OlympiaBarro«.

8.°—Penssi,' Poetique—do Gottschalk, executado aopiano pelo menino Erailio Pons.

Terceira parle - ,

9.9 —Grande fantisia para flauta sobre motivos da ope-ra—Sonnahbuu—executada pelo sr. Pons.

10. — Romanza da opera—Salvaoou Uosa—cantadapela exma. srá. d. Eugenia Pratos.

11. —Cavatina da opera—Betly—cantada pela exma.sra. d Lydia Barros.

12. — Duetto da opera -Traviata—cantado pela exma.sra, Eugenia Prates e o sr. Pons.

A's 8 horas em ponto.

Page 4: iBSIGIÍATUnA ÍARA FÓ*II.«. Anno.JL00 Aun> adiantado Folha …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05728.pdf · 2012. 5. 10. · riamonte mantida por todos os liberaes desde

CORREIO PAULISTANO

laaasi_________É________tfrgw» &mm___H-_0

Cit A NDEREDUCÇÃO

SEPltUÇUS

machinas',affiamcadas

« «__¦ "X

_¦»««. um

o c*** «¦.

Sí H*¦ ¦¦<_) C;Ü —

'- ¦ tf:f*_«_ ^j k_w cr .*(«V¦ -T Vi""* Sm

-O O .(N^;Sk _. • c.' í•__. «_> _r

e_ «_._-<i-i ^© es a

IGrande leilitê ile fazendasUNICO GRANDE DEPOSITO» DE

1 e 1 a > »J 11 a _f'B

de todos os melhores autores atéhoje conhecidos

Machinas <tfí miio :

.j » p_ :Princesa Imperial, Saxonia, eTaylor.

Singer, Wheèler & Wilson, Howe, Oro-verá Baker.

» » e Mino:

Preços tarai

GUANDUBÉpUCÇ..Q

DEJ.RKÇ0S

MACHINASAFFIAííÇAPA..

S 3 a_^ «* _-_* g! b.O _2d a

s. -2 w"* W"-" «-_. »

Machinas de mão:

» » e pé:

» pé:

22ÍJ0Ò0 até 50JJOO rs.

65Í.0C0 até 808000 rs.

G5..000, 758000 até 120S000 rs.

- r_ ^-

O __£.t_sr a.

Afflançada-i AfllançadaiSó no grande deposito da

RUA DE 8. BENTO IV. 56Vendo-se igualmente todos os accessorios, como também azeite, linhas, retroz, etc.

POR PREÇOS BARATISSIMOS 1

58^ __n&«nt ^^^^b^ ^_I^^^^B ^BüB^^HV j^____B_9 &____^_a_____ ________ _P_FH

Episódio ÍÉDiário encontrado cm casa dc um cura de Aldéa

poema de

Affonso de LamartincTraduzido por

João Cardoso de Menezes e Souza

THESES I1

sobre colonisação do Brazil

R-sp-Sla <io critico anilyiicopelo conselheiro

João Cardoso de Menezes e SouzaVende-se na livraria

Ricaráo 9tatte.es43-Ruã imperatriz--! 3

___ü___j_^___jMJ^JiajS-.li^lJ^l]l)lJlJ^JI

Hilário Brovcs autorisado pulo illm. sr. Paulo ''onlerry(, venderá om leilão sexta-feira 12 do corrento, ás 10e meia horas da manhã em a rua do Imperador n. 13 um grande o variado snrtimc-to de 'fazendas do. s.-di, sndaé linho, alpaeas pretas e de cores, bonitos curtes do vestidos, o que lia d.' mais modernos, r c-.s fachas, coisaspopelines, niossulinns, calças para senhoras., camisas bordadas o lisas paro homens e senhoras, morins franco-'zes, gravatas, miudezas, artigos de luxo, etc. etc.; todas as fazendas serão vendidas no còriór do martello, e pa-__n_*nin niri n .ip.tii dn pntri>__. 2—l

U 11Quinta-feira ás 10 e meia horas dn manhã 11 do correnle : — Hilário llroves autorisado por uma pessoa

quo so retira para fora desta cidado, venderá em á ria dó lliacliiielo n. 2(i, uma excellente machina de cisturn,cadeiras Simples, ditas de braços, sophás; mesas, relógios de parada, cama franceza paia cazuln, livatorios, ba-cias, marqueza-, marqiiízõiís.ilitas de ferro; e.nlxões, espelhas, armários ürivhrh.jiádos e envidraçados, guarda-'ouça

envid raçado, inezas, cadeiras, apparadoros, cortinados e cupula; louco lalher.S, trem de cósinha o muitosoutros objectos que todss serão vendidos cm o estido em quemento em o aclo da entrega:

achar, sem direito a rclamaçno alguma. I;'agai2-2

t__Si_raP_@SPw^&w{ mxak mi® E&3 m mWmmm

|§j .-ilii©iiiieni@iií§auf alie deutschc unctaiislandische Journalewerden cntgcgciigcuoinmcii durchdicBuch-handlúng

HSÍ*»R_Í.Í7?_I

mmmmP__'__vfíS

OS 1íAZABIST.1$Drama

XJm volume Tbroolaaclo líPOOO

Livraria Garraux. 0-3'

Leilãa CriadaBoin emprego de capital

Hi ario Breves devidamente aulorisado venderá emleilão quinta feira 11 dn corernte As 11 lioras d.i ma-nua em a im 'Io Hia.diu.» n. 26—o prédio ila ruada i..'i.i(_!!Çi'u>, '".'into di rua Episcopal, to oc.nst unlod- t j iliw .! .'.ompieliimoiitii ¦ u' vo, .lando ie aluguel,3UÜUUÜ rs. meusauj; o motivo da venda é pur seu do-no ter do retir_r-se. O mesmo pôde ser visto desde jque,pretender, dirija-se â rua da Gloria n. 38,' queás 8 horas da mauhu ás 6 da tarde. 2—2 ' achará com quem tratar,

Precisa-se de uma para serviço doméstico e prefere-se allemã, ia travessa 'a Sén 21. 3-3

Vende-seuma boa carroça de pipa, para agui, com os compe-tentes arreios, sendo tujo ainda nao oecupado; aquelle '"" j:"::""" ' J "' ' "-.

qu3-3

§^ "Wt 1 ã* _VÉ l»_íl _J__ fUrafr^ Ú É Ü_Í'__--^ ÜEi 13*Ai^ 43-P,ua da Imperatriz . 43 L

i^\uw\imWi&'^v£&&& temiSplàm Om xis hxs) tSw km hw gjg ®tü ii® Uíá SmW.

de Herz, Pleyel Elké

h fffi *9S Sspl 'pi

ll [S«b1 J»&ll 11IIS!!> ___..s peratriK-43

^ As PüluSus de Coastipação ^í» «st.do m

m

m

DU. BETUÜLDI

Preparadas debaixo da sua direcção e ga-rantidas pela sua assignatura.

DEPOSITO

na loja do Pombo, de Lourenço Gnecco, ruada Imperatriz n. 1 13.

Vidros de lgt.OO para cima. Expedem-selambem para o interior da provincia pelocorreio.

201.;..!.

«St'«9_»

mmmm<íff-mm«Sè

Pilulas PaulistanasEstas magnifleas e incompnravcis pilulas que tantos

bcnellcios tem feito á liumanidadejá na terrível epido-mia da variola,como em outrus muitas moléstias tantochronicas como agudas encontram-se sempre á vendano escriptorio do « Correio Paulistano.»

Una da Imperatriz. 21.

Escravo fugidoFugio do Theotonio Josú de Araújo, residente na ei-

dade de Sorocaba, om meado do Setembro do correnteanno, o escravo José, com os signaes seguintes: alto,cheio de corpo, barbado, idade de 30 annos mais oumenos, falia grossa e desbancada, bons dentes, pés mui-to grandes e cambaios; tendo uma cicatriz no peitode um dos pés, chegada aos doilos, é bastante sagaz.

Consla que o mesmo se acha nesta cidade entro aponto dos Pinheiros e Joguaraé. Prolosla-se com todoo rigor da lei contra quem a açoitar o grati(ica-sc com

a quantia de cem mil réis, a quem o aprehender e re-colher á casa de correcção.

S. Paulo, 5 de Novembro de 1875,Theotonio José dc Araújo.

Professora de cantoA professora e artista lyrica llassnni propõe-se a dar

lições de canto, durante n tempo que d.:morar-se i cs-Ia' cap tal.

As pessoas que quizerem utilisar-se do seu prnstimopoderão dirigir-se á casa do sr. Henrique Luiz Lòvyonde lhes serão prestadas ns necessárias informações.'

Pára acatar25 por cento de aba./-

mento!! nas fazendas parasenhoras, na loja do GAU-

58-Ri.a da Inipera.rly.-K8 3 2..... V?'-?.*

0(y«y^:.y «....-..V ."¦.„.& #lyWMrY?',r.;if} VmqJi vv.:-'.¦/../.,-*$iY,£f (Y ;-\ ;¦•"¦'Ü KY .; ,, * , "i,:'J\"%,.!» ¦:'f*:..;f;.:.1'^- -'?

Ua è iliii reRua de S. Bento, esquina

da QuitandaChegou a esta casa um lindo e grande sortimento de

fazendas, como sejam : popelines com listras de seda,bonitos gostos, linho e seda. muito lindos padrões, al-pacas lisas para 000 rs. o metro, ditas com ramo de se-da a G40 rs. o metro, talmás o paletots pretos parasenhoras, chalés de malha para senhoras, g avstas mo-dornas para ditas, e camisas modernas, chapéos de solultima moda, pnra senhoras, ditos inglezes para ho-mem, morim a2jj_|)0 a peca, e muitos outros objectosde gesto. g

Criada franceza_ Precisa-se de uma dn bons costumes, para o serviçoint-rno de uma casa de famiiia.

Para trat.r na rua de S. ÜHnto n. 85 a 87.S. Paulu, (I de Novembro de 1875. 3-2—-~t .:¦•¦-¦ '«"'rri '¦¦..-¦¦mi..-*™*^*^™™»~^iMrmwwmiMi!MmMmKmat

Companhia Lyrica fraicezanosDOaffcs- Parisiena

Brevemente, les Bavards, Ia Ghanson de Fortunio,Orphec aux enfers, Ia. Pericòlle, Ia Filie de M.me An-got, Girofle Girofla etc, etc.

¦ Typ. do « Correio Paulistano»