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Prezados amigos e amigas, Inspirado no Lema 2015 da Novamerica - - este número do está dedicado a debater a “reinvenção da escola”. Muitos acreditam que a escola precisa se renovar para atender as atuais demandas da sociedade. Este é o convite do Boletim Cidadania em Rede. Inspirados em nosso compromisso institucional de educar em e para os direitos humanos, nosso objetivo é entender as atuais demandas que a família e a sociedade apresentam para a escola e como seria possível construir uma escola diferente, mais atenda às necessidades dos tempos atuais. Através de notícias, atividades, entrevistas, textos e imagens, queremos entender como a escola se tornou, historicamente, em uma instituição importante para as sociedades contemporâneas, como ela vem se transformando ao longo da história e como ela precisa se “reinventar” para continuar sendo um espaço onde crianças e adultos aprendam e ensinem uns aos outros. Lembramos que o eo tratam do mesmo tema. Assim, os dois materiais se complementam e potencializam as atividades formativas sobre o tema proposto. Lembramos ainda que o último número de 2014 e o primeiro número de 2015 do Boletim e do Jornal Mural já iniciaram o debate sobre o diálogo entre família e escola. Vale a pena conferir!! Boa leitura e bom trabalho! “Família e escola: promover o diálogo e construir parcerias” Boletim Cidadania em Rede Boletim Cidadania em Rede Jornal Mural Imagens e Palavras em em ede ede idadania idadania e Ano XII - Nº 2 / 2015 Apresentação Apresentação REINVENTAR A ESCOLA É UM SONHO POSSÍVEL Sonhar que é possível reinventar a educação SONHAR UMA COM UMA ESCOLA NOVA Com a Palavra... Com a Palavra... Rui Canário “A escola deverá ser um sistema aberto, mantendo relações com exterior, tendo fronteiras móveis em função do tipo de projeto educativo existente. É fundamental a participação dos pais na vida escolar, articulando a socialização familiar e a escola. ” Rui Canário Sociólogo, Doutor em Ciências da Educação e Professor da Universidade de Lisboa. A Equipe.

idadania ede - novamerica.org.br · Através de notícias, atividades, entrevistas, textos e imagens, queremos entender como a escola se tornou, historicamente, em uma instituição

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Prezados amigos e amigas,

Inspirado no Lema 2015 da Novamerica -- este número do está dedicado a

debater a “reinvenção da escola”. Muitos acreditam que a escola precisa se renovarpara atender as atuais demandas da sociedade. Este é o convite do Boletim Cidadania

em Rede.

Inspirados em nosso compromisso institucional de educar em e para os direitoshumanos, nosso objetivo é entender as atuais demandas que a família e a sociedadeapresentam para a escola e como seria possível construir uma escola diferente, mais

atenda às necessidades dos tempos atuais.

Através de notícias, atividades, entrevistas, textos e imagens, queremos entendercomo a escola se tornou, historicamente, em uma instituição importante para as

sociedades contemporâneas, como ela vem se transformando ao longo da história ecomo ela precisa se “reinventar” para continuar sendo um espaço onde crianças e

adultos aprendam e ensinem uns aos outros.

Lembramos que o e otratam do mesmo tema. Assim, os dois materiais se complementam e potencializam asatividades formativas sobre o tema proposto. Lembramos ainda que o último número

de 2014 e o primeiro número de 2015 do Boletim e do Jornal Mural já iniciaram odebate sobre o diálogo entre família e escola. Vale a pena conferir!!

Boa leitura e bom trabalho!

“Família e escola: promover o diálogo econstruir parcerias” Boletim Cidadania em Rede

Boletim Cidadania em Rede Jornal Mural Imagens e Palavras

emem edeedeidadaniaidadania eAno XII - Nº 2 / 2015

ApresentaçãoApresentação

REINVENTAR A ESCOLAÉ UM SONHO POSSÍVEL

Sonhar que é possívelreinventar a educação

SONHAR UMA COMUMA ESCOLA NOVA

Com a Palavra...Com a Palavra... Rui Canário

“A escola deverá ser umsistema aberto, mantendo

relações com exterior, tendofronteiras móveis em função do

tipo de projeto educativoexistente. É fundamental a participação dos pais na vidaescolar, articulando a socialização familiar e a escola. ”

Rui CanárioSociólogo, Doutor em Ciências da Educação e Professor daUniversidade de Lisboa.

A Equipe.

e

Ideias

Focoem

ao mesmo tempo, fortalecer processosde construção conjunta em queigualdade e diferença mutuamente sereclamem.

4 -Queremos uma

educação de qualidade para todos etodas os nossos alunos e alunas. Noentanto, é importante que dialoguemossobre o que significa no nosso cotidianouma educação de qualidade. Nãopodemos deixar de reconhecer acomplexidade da discussão na medidae m q u e a q u a l i d a d e p a s s anecessariamente pela discussão dofinanciamento da educação, pela gestãodemocrática, pela participação maisampla da comunidade, pela valorizaçãodos profissionais da educação, pelaavaliação da qualidade na ponta dosistema, ou seja, no interior de nossasescolas. Não queremos que a qualidadese oriente exclusivamente para umaintegração acrítica na sociedade em quevivemos. Sabemos que a qualidade é umconceito político, historicamenteconstituído e com muitos significados emdisputa. Defendemos o critério dequalidade como fator intrinsecamenterelacionado a uma democratizaçãoradical do direito à educação e a umfortalecimento da escola pública.Apostamos numa qualidade que sejacapaz de integrar as dimensõesintelectuais, afetivas, relacionais, ética,sócio-política, cultural e transcendentedos processos educacionais. No trabalhoconjunto com os professores jálevantamos alguns componentes quepodem favorecer a construção de umaeducação de qualidade. E, nestaperspectiva, uma constatação inicial foifeita: uma proposta de qualidade daeducação supõe diálogo, socialização dasexperiências e construção coletiva.

Reinventar a educação supõe, portanto,construir pontes, articular desejos,idéias, buscas, iniciativas e projetos.Exige construir redes com outros, tecerfios, ir progressivamente ampliando ocírculo de nossos parceiros e parceiras.Atualmente na América Latina estácomeçando a se organizar ummov imento , o r i en tado a es tareinvenção, a construir uma propostasócio-educativa capaz de dar respostaaos tempos difíceis em que vivemos.Estamos convidados/as a unir nossasforças para juntos/as

Reinventar a escola supõe recriar aqualidade da educação

sonhar que épossível reinventar a educação

.

“”.

Texto adaptado do Encontro Regional deEducadores em Direitos Humanos (Novamerica,2006).

1

Sonhar que é possívelreinventar a educação1

realidade, descobrimos nela as ações,gestos e atitudes que apontam para este“outro mundo possível” que muitos denós, nas diferentes partes do mundo,continuamos teimosamente a tentartecer a partir do cotidiano. Aqui sim,convido a cada um/a de vocês situar-secomo cidadãos e cidadãs.

Estamos aqui para compartilhar nossossonhos sobre uma educação de qualidadepara todos e todas, para construirconjuntamente caminhos de reinventar aescola. Para iniciar nosso diálogoproponho algumas características queme parecem fundamentais nesteprocesso:

. Um sonho quenasce do nosso cotidiano, dasinquietudes e das práticas diárias doseducadores. Muitas das propostas dereforma e renovação curricular que setêm sucedido no nosso país e em toda aAmérica Latina, não dão certo, nãoavançam ou morrem com as sucessivasmudanças de governo e não têmcontinuidade porque nascem de umgrupo de especialistas, das propostas dosorganismos internacionais, ou de outroscoletivos, mas não nascem da fala e daexperiência dos educadores que estão naponta do ensino. A reinvenção quequeremos mobilizar tem os educadorescomo seus principais protagonistas. Acada um/a de vocês, a todos nós comoatores principais deste processo dereinvenção da escola.

, isto é, tercomo referência fundamental os temposque estamos vivendo. Tempos difíceis,cheios de contradições e desafios.Tempos que exigem muita reflexão apartir do vivido. Tempos que exigemcoração, paixão, compromisso. Oprocesso de reinvenção que queremospromover quer mobilizar nossasmelhores energias intelectuais e afetivaspara que a escola esteja cada vez maissintonizada com os tempos que estamosvivendo e construa coletivamenterespostas às novas questões que nosdesafiam cada dia.

. A cada um, a cada uma denossos alunos e alunas, a nós mesmos. Emrealidades muitas vezes marcadas pelanegação do outro, pela homogeneização,pelo silenciamento das diferenças,estamos chamados/as a olhar a cadapessoa em sua mais profunda dignidade,em sua mais profunda singularidade. E,

1 -

2 -

3 -

Reinventar a escola só tem sentidose for um sonho coletivo

Reinventar a escola implica ter “amente e o coração no momentopresente”

Reinventar a escola supõereconhecer a cada pessoa como sujeitode direito

(Pedro Poveda)

A o p e n s a r m o s o / aprofessor/a como agente e

s u j e i t o d o p r o c e s s oeducacional, pretendemos

reconhecer as possibilidades deação individual e coletiva pela

efetivação do direito à educação dequalidade para todos e todas. E, tendoem vista a identificação e discussão dei n ú m e r a s q u e s t õ e s c o n c r e t a srelacionadas à temática, acreditamosque é tempo de nos perguntarmos por

Para que possamos nosaproximar desta perspectiva, énecessário primeiro que reflitamos sobreo que significa para cada um denós.

Muitas podem ser as aproximações dosentido desta palavra tão carregada desentido: Vamos assinalar trêsdelas.

para muitos, significa negar arealidade, “viver nas nuvens”, nãoquerer enfrentar os conflitos cotidianosdo viver e situar-se num mundoimaginário. Neste sentido, éalienar-se, situar-se num futurod e s v i n c u l a d o d o p r e s e n t e .Frequentemente é neste sentido que noscolocamos quando afirmamos:

Certamente não éeste o sentido que assumimos quandofazemos nossa a frase “

Um segundo sentido que podemosreconhecer hoje com bastante força nasociedade em que vivemos é negar aprópria possibilidade do sonho como algoultrapassado, que correspondia a outrosmomentos da história. Vivemos emtempos de pragmatismo, da centralidadedo mercado e do consumo, deindividualismo e competitividade. Nestenosso tempo, as chamadas “meta-narrativas” não têm lugar. É necessárioter “os pés no chão”, sobreviver, serprodutivo, centrarmo-nos no presenteque é o único que temos entre mãos, semnenhuma outra preocupação que nosdescentre de nós mesmos, dos nossosinteresses e do nosso êxito. Também nãoé esta a nossa perspectiva.

No entanto, é possível situar-nos numaterceira posição: como projeto devida pessoal e coletiva. Nestaperspectiva é importante articularmemória-identidade-projeto. Fazermemória, assumir nossa história, situar-nos plenamente no presente éfundamental. Reconhecer o nossoprocesso de construção de identidade,sempre aberto e dinâmico, nos centranas buscas pessoais e coletivas deafirmação da vida. Assim, com os pés na

sonhos.

sonhar

sonhar.

Sonhar,

sonhar

“ele/elaé um/a sonhador/a”.

Sonhar que épossível reinventar a educação”.

sonhar

Vera Maria Candau

1º momento:

2º momento:

SENSIBILIZAÇÃO

APROFUNDAMENTO

“Sonhar que é possível reinventar aeducação

O/a animador/a apresenta o “Jornal Mural Imagens ePalavras” para introduzir o tema e pede que osparticipantes comentem livremente as imagens.

Em seguida, o animador pede que os participantesescolha uma frase do Jornal Mural para ser analisada.O animador pode lançar a seguinte questão:

O animador distribui a todos os participantes umacópia do texto

, de Vera Maria Candau (Seção, do Boletim Cidadania em Rede).

Após as leituras, o animador pode guiar o debate comas seguintes questões:

Como você relaciona as frases e asimagens?

O que mais chamou nossa atenção notexto?

Como entendemos os sonhos? Como algoilusório, ultrapassado ou possível?

“Idéias emFoco”

Apresentamos um trecho da entrevista de Nelson Prettopublicada no Jornal do Brasil. Nelson Pretto é doutor emcomunicação e professor da Faculdade de Educação da

Universidade Federal da Bahia (UFBA). É autor do livro(Editora da UFBA)

“EscolaSem/Com Futuro”

Qual é a grande questão da educação hoje?

Em geral achamos que a educação tem problemas e que podeser consertada. Eu acho que é mais que isso. É preciso dar uma

mexida geral na lógica da sustentação à concepção deeducação. Por mais que as correntes pedagógicas estejam

pensando em novas concepções, novos projetos, novasmetodologias, a educação continua sendo preparar a meninada

para a ordem e eu acho que devíamos preparar para adesordem. Não é uma questão de moda, mas a ciência não estámais trabalhando com processos reversíveis e sim irreversíveis,com as interações não lineares e não nas lineares. E a escolacontinua centrada na idéia de ordem, de reação linear. O quesignifica que uma mexidinha aqui, pequena, resulta em algo

pequeno. Numa interação não linear, ninguém sabe o queacontece em seguida. Quando a escola se insere no mundo

complexo, no sentido pleno da palavra, se esforça para ser umaescola contemporânea e traz esse mundo para a escola,

podemos fazer uma imagem do que acontece. Sabe aquelamassa de criança brincar, que parece uma geléia? É como sepuséssemos dentro de gavetas, de caixinhas e não coubesse,ficasse vazando. Quando mais se tenta forçar para dentro da

gaveta, mas escapa.

É isso que está acontecendo com as novastecnologias? Escapa, não cabe, escorrega…

Sim, acontece com o vídeo, a TV, o filme, aInternet. O professor usa vídeo. Só que os meninos

não aguentam mais ver Sociedade dos PoetasMortos, Ilha das Flores, O Nome da Rosa. São

filmes maravilhosos, mas eles não aguentam mais.Sabe por quê? Porque pegamos o mundo da mídia,da comunicação e das tecnologias e enquadramos

na análise sintática tradicional da escola. ÉContinua com

a idéia de ensino. Não temos a idéia de interação,ou o que eu chamo de esforço de transformar a

escola - professores, estudantes, todo mundo - emprodutores de cultura e conhecimento. Você, na

verdade, trabalha para transformá-los emmelhores consumidores do tênis e de

conhecimento. Não se muda a escola sem mudarnossa concepção de ensino e aprendizagem. E aí

que temos que investir.

omesmo ensino com outro suporte…

Qual seria nosso papel hojepara fazer do sonho de umaescola nova um sonho possível?

Como promover mais diálogo e maissonhos possíveis entre as famílias e aescola?

Quais dos quatro itens apresentados porVera Candau podemos assumir comonosso compromisso?

COMPROMISSO

O/a animador/a inicia este momento lendopausadamente as palavras de Rui Canário (Seção

) e retoma os quatro pontos do textode Vera Maria Candau (Seção ).

Após estas leituras, propõe a seguinte tarefa para ogrupo:

Após um breve debate, o animador pode convidar osparticipantes a registrarem o compromisso assumidonum cartaz, sintetizando a conversa do grupo.

“Com a Palavra”“Idéias em Foco”

3º momento:

Marcelo Andrade

SONHAR UMA COM UMA ESCOLA NOVAFaça Acontecer!

Esta seção está aberta para sua opinião.Comunique-se conosco!

ee

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Ecos da CidadaniaVocê sabia?Você sabia?

Então,aprenda mais,amplie seus conhecimentos

sobre o tema discutido.

NOTÍCIA

Sobre gênero e educação: querem levar

nossas escolas para a Idade MédiaCampanha Nacional Pelo Direito à Educação | 11 de junho de 2015

ISSN 1677 - 4167 Rua Dezenove de Fevereiro, 160 - Botafogo - CEP : 22280 - 030 -Rio de Janeiro - R.J. - BRASILTel/fax: 2542 6244 - 2295 8033 - E-mail: [email protected] - http://www.novamerica.org.br

NOVAMERICA

Editora: Coordenação:Composição Gráfica:

Susana SacavinoCompañia Visual Manteca

Marcelo Andrade

Programa Direitos Humanos Educação e Cidadania

NOVAMERICA

Realização:

Em rodas de conversa sobre educação é comum ouvir que “asescolas brasileiras são do século XIX, nossos professores são doséculo XX e os alunos são do século XXI”. De tão repetida, amáxima perdeu força… Mas o pior é que algumas instâncias decasas parlamentares indicam que ela está obsoleta. Queremfazer com que nossas escolas regridam à Idade Média.

Devido à pressão de alguns supostos defensores da família,setores conservadores querem retirar do extraíram PlanoNacional de Educação (PNE) todos os mecanismos previstos dedenúncia e combate às violências e discriminações de raça,etnia, gênero e religião.

Quem conhece as escolas - seja como familiar, profissional ouestudante - sabe que os principais temas de bullying e outrasformas de violência no ambiente escolar são exatamente essasdiscriminações extraídas do texto do PNE, somadas aospreconceitos de classe, renda e local de moradia.

Desconsiderar esse fato, sob qualquer justificativa, éinaceitável. Deixar com que a rede pública deixe de planejar eter instrumentos essenciais para o respeito à identidade eindividualidade dos profissionais da educação, dos familiares,das alunas e dos alunos é um retrocesso grave e uma decisãoaltamente prejudicial ao ensino e à aprendizagem dosestudantes.

Sob qualquer prisma, toda escola deve promover princípiosconstitucionais básicos, como a dignidade da pessoa humana, aliberdade de ir e vir e a igualdade entre homens e mulheres.

No mínimo, deve ser consenso que todas e todos têm direito àeducação. Infelizmente, é fato que nossas escolas já são espaçosdifíceis para gays, lésbicas, transexuais, fiéis de religiões não-cristãs, não-brancos, membros de famílias mais desfavorecidas,nordestinos - o que é inaceitável. Nos últimos anos, a cada diaque passa, tem ficado mais evidente a falsidade do mito datolerância brasileira.

Em reportagem publicada na Folha de São Paulo, a jornalistaPaula Sperb escreve que procurou, mas não encontrou qualquermenção à suposta “ideologia de gênero” no PNE - motivo da irados grupos conservadores. Não tinha e não teria. O que existiaera uma preocupação em combater os preconceitos maispresentes nas escolas do Brasil. E só. Mas querem suprimir docurrículo tais temas.

É preciso ficar claro: não é possível aprender sem respeito àsdiferenças. Também é impossível ensinar sem ser respeitado.Sem o respeito às diferenças na escola, não será possívelavançar na educação.

eNão!

Você sabia que há diferentes tentativas de“reinventar a escola” pelo mundo? Sãoexperiências muito bem sucedidas ou em faseinicial. Que tal conhecer alguns exemplos deescolas inovadoras?

(São Paulo). Aescola segue um modelo alternativo de currículo.Os estudantes organizam debates e integramdisciplinas conforme seus interesses. Osprofessores atuam como tutores. Os pais tambémpodem organizar atividades pedagógicas. Não hásalas de aulas e os alunos se reúnem por interessesem grandes salões e lá realizam suas pesquisas.

- Ginásio Experimental de NovasTecnologias Educacionais (Rio de Janeiro). Dentrode uma das maiores favelas da América Latina, a

, os alunos da escola pública aprendem demaneira integrada. Não há séries, mas turmas comestudantes de diferentes idades que se reúnempor interesses e curiosidades em comum, comensino auxiliado pela tecnologia e mediado porprofessores.

(Vila das Aves, Portugal). A escolapública não tem salas de aula, nem disciplinas enem horários fixos. As atividades dos mais variadostemas são trazidas pelos professores e cadaestudante pode escolher o que mais lhe interessa,de trabalhar em grupo ou sozinho. Assim, eles sedividem entre as mesas ou até mesmo aprendemao ar livre. Existem provas, mas são requisitadaspelos próprios alunos, quando se sentempreparados.

(Londres, Inglaterra). A crecherecebe crianças de 2 a 5 anos e é a primeiraescola britânica que não dispõe de salas de aulaou paredes, realizando todo ensino ao ar livre. Ascrianças ficam em contato constante com anatureza, onde, além de se divertirem,desenvolvem a imaginação, a comunicação, ashabilidades de pensamento e auto-confiança.

(Nova Iorque, Estados Unidos).Esta escola pública americana é conhecidamundialmente por ser pioneira em educarexclusivamente através de jogos. A escola segue oprincípio de “aprender brincando”. Os jogos, alémde divertidos, requerem atenção como qualqueroutra atividade escolar. Os índices de aprendizadoestão acima da média geral do país. A escola éuma referência ao redor do mundo.

Escola Municipal Amorim Lima

GENTE

Rocinha

Escola da Ponte

Into the Woods

Quest to Learn