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Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos • Ano XX • Julho de 2013 • N 0 336 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br Bem-vindo, Francisco! ›› Administrador Diocesano Padre Djalma Lopes de Siqueira apresenta seu primeiro artigo aos diocesanos. Página 3 ›› O clamor das ruas Leia artigos sobre as mani- festações que tomam conta do Brasil. Página 4 ›› Pastoral da Criança 30 anos a serviço da vida em abundância. Página 6 ›› Capela do Buquirinha Comunidade celebra 125 anos de fé. Página 7 Confira a agenda do Papa no Brasil. “Ide e fazei discípulos entre todas as nações.” (Mt 28, 19) Pedro Luvizotto

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Julho | EXPRESSÃO | 1

Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos • Ano XX • Julho de 2013 • N0 336

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br

Bem-vindo, Francisco!

›› AdministradorDiocesanoPadre Djalma Lopes de Siqueira apresenta seu primeiro artigo aos diocesanos.Página 3

›› O clamor das ruasLeia artigos sobre as mani-festações que tomam conta do Brasil. Página 4

›› Pastoral da Criança30 anos a serviço da vida em abundância.Página 6

›› Capela do BuquirinhaComunidade celebra 125 anos de fé.Página 7

Confira a agenda do Papa no Brasil.

“Ide e fazei discípulos entretodas as nações.” (Mt 28, 19)

Pedr

o Luv

izotto

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›› Rede de comunicadores - Envie sua notícia!Para tornar o conteúdo deste veículo mais

abrangente, o Jornal Expressão precisa da sua participação enviando sugestões e notícias da sua paróquia.

Você, agente da PASCOM ou da RECOP (Rede de Comunicadores Paroquiais e Pastorais), auxilie os coordenadores das pastorais, movimentos e espiritualidades de sua paróquia para que lhe deem informações para que você as encaminhe para a Redação do Jornal Expressão.

Fique atento também às atividades de sua paróquia. Festas, Solenidades, Retiros, Encontros,

Formações, Cursos, Shows podem ser divulgados na nossa Agenda. Você pode enviar também fotos e as artes dos cartazes dos eventos, com alta resolução.

As informações recebidas vão ser colocadas na pauta e podem ser selecionadas e passar por correções e ajustes.

QUANDO E COMOENVIAR SUA INFORMAÇÃO:As informações têm que chegar à Redação até o DIA 20.

Mande por e-mail: [email protected] - Ligue: 12 3928-3929Pessoalmente: Pça. Monsenhor Ascânio Bran-dão, 01 – Jd. São Dimas – São José dos CamposSite da Diocese: www.diocesesjc.org.br e Redes Sociais – Envie sua notícia!Envie seu cartaz, texto, foto e sugestão para ser divulgado no site da Diocese de São José dos Campos e nas Redes Sociais. Fale com o Pedro Luvizotto.Mande por e-mail: [email protected]: 12 3928-3926

O Jornal Expressão é distribuído GRATUITAMENTE nas paróquias da Diocese de São José dos Campos. Não pode ser vendido e não possui nenhum representante para arrecadar fundos para publicidade, assinaturas ou outra contribuição.

›› Aviso

Fundação Sagrada Família - Publicação Mensal da Diocese de São José dos CamposAdministrador Diocesano: Pe. Djalma Lopes de Siqueira • Supervisão Geral: Pe. Edinei Evaldo Batista • Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - MTB 28.496 • Revisão: Diácono José Aparecido de OliveiraColaboram nesta edição: Marcos Nogueira – PASCOM Diocesana, Márcio Pimenta – Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), Murilo Moraes – Regnum Christi, Seminarista Eduardo Santos, PASCOM, RECOP e Secretários Paroquiais, Pedro Luvizotto (Departamento Diocesano de Comunicação), - Diagramação: AB&G Comu-nicação e Marketing Ltda. Tiragem: 20 mil exemplares - Impressão: Gráfica Katu • Redação e Publicidade: Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - CEP 12245-440 • Tel.: (12) 3928-3929 – e-mail: [email protected] você identificar alguma informação errada ou falta de dados, escreva para a redação do Jornal Expressão ou envie um e-mail. Mande também suas críticas, comentários e sugestões. As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Edição concluída em 02 de julho de 2013.

Fale com o Expressão 3928-3929 ou 3928-3926, com Ana Lúcia e Pedro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Editorial

Tempo de Advento

A nomeação de D. Moacir Silva para arcebispo me-tropolitano de Ribeirão Preto e sua posse como tal, ocorrida no último dia 23 de junho, deram início a um novo tempo para a Diocese de São José dos Cam-

pos, chamado, canonicamente, tempo de vacância. Entretanto, à luz da fé, poder-se-ia chamar “Tempo de Ad-

vento”.O Advento, mesmo, é o tempo litúrgico de preparação para

o Natal, caracterizado pelas virtudes da vigilância, esperança, alegria e fé às quais se une a prática da oração fervorosa, com que se clama “Maranatha!” (Vem, Senhor Jesus!).

Enquanto aguarda a chegada do novo bispo a Igreja Par-ticular de São José dos Campos está vivendo um Advento Diocesano, que será tempo de graça, na medida em que se fundamentar naquelas virtudes que tornarão todos os seus membros cooperadores da ação divina, abertos às suas sur-presas e dispostos a continuar colaborando com suas inicia-tivas.

A Vigilância sobre a participação nas atividades diocesa-nas, por parte de todos, ajudará a manter viva, dinâmica e fru-tuosa a caminhada pastoral desta diocese. A espera do novo bispo não dispensa ninguém de ser presença e participação, que fazem toda a diferença ao que se faz e ao que se busca.

O cânon 428, do Código de Direito Canônico estabelece que “durante a sé vacante nada se modifique”. Essa disposi-ção, por um lado, proíbe aos que cuidam do governo interi-no da diocese fazer qualquer coisa que possa de algum modo prejudicá-la; por outro, diz que a caminhada pastoral feita até então não pode diminuir seu ritmo e muito menos pa-rar. Deve avançar sob o impulso das orientações da Igreja e da própria diocese e com a dedicação dos seus responsáveis: assessores, coordenadores e agentes de pastorais, movimen-tos e organismos.

A Esperança dirá ao coração dos diocesanos de São José dos Campos que o Senhor, em sua bondade, enviará a esta Igreja mais um Dom, para somar-se aos tantos que já possui, enriquecendo, assim, a sua história marcada por inúmeras belezas e graças, confirmando que à frente do processo de es-colha do novo bispo está o Senhor de todas as coisas.

A alegria deverá ser mantida, pois mesmo sem o seu bis-po, a diocese caminha conduzida pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus, através dos presbíteros, diáconos e lideran-ças leigas que fazem acontecer a vida diocesana. Nada de tris-teza, pois o rebanho continua sendo guiado em direção aos prados eternos.

Pela fé se poderá ver que a transferência de um bispo e a espera de um outro são elementos integrantes e necessários da organização da Igreja e da pedagogia com que o Divino Pastor conduz seu rebanho. À luz desta virtude teologal cada situação, ainda que difícil, poderá transformar-se em oportu-nidade de conversão, amadurecimento e comprometimento.

Por fim, a espera do novo bispo de São José dos Campos, se marcada pela oração confiante, será uma espera fecunda: de uma parte trará, desde já, a presença abençoada do pastor ao coração das ovelhas; de outra, levará a acolhida e o carinho das ovelhas ao coração do pastor.

Comunidade de comunidades:uma nova paróquia

No mês passado falamos sobre a temática central da Assembleia Geral da CNBB, de cuja reflexão resultou o Estudo 104:

Comunidade de comunidades: uma nova paró-quia. A partir desse mês, passamos a expor o seu conteúdo, a fim de que todos possam conhecê-lo, sintam-se estimulados a refleti-lo nas paróquias e possam até contribuir para seu enriquecimento.

O Estudo 104 inicia-se com a apresentação de uma Perspectiva Bíblica da Paróquia. Partindo do fato de que toda comunidade cristã é conti-nuação daquelas comunidades que o próprio Jesus fundou, o capítulo I afirma que para haver uma renovação paroquial é preciso revisitar o contexto e as circunstâncias nos quais essas comunidades surgiram e, com isso, identificar elementos bíblicos que iluminem a compreensão da Paróquia como comunidade de comunidades e a impulsionem nesta direção.

Um primeiro passo rumo à renovação da Paróquia é recuperar a vivência comunitária, como experiência de família. Assim como no tempo de Jesus, a comunidade, em nossos dias, vem perdendo sua força devido a uma série de fechamentos surgidos seja da mentalidade moderna, seja dos riscos que a atualidade nos expõe (desintegração familiar, violência, indi-vidualismo etc).

Jesus apresentou um novo rosto de Deus, marcado pela bondade, pelo acolhimento e pela ternura, que o caracterizam como Pai. Com isso, ele não apenas ensinava sobre Deus, mas testemunhava a intimidade com Ele e convidava o povo a fazer a mesma experiência.

Desde o batismo, até o Calvário, Jesus viveu realizando a esperança dos pobres, fazendo justiça aos oprimidos, dando pão aos famintos, abrindo os olhos aos cegos, acolhendo os peca-dores e com isso assumindo a missão do Messias esperado por Israel com seu jeito de ser e agir.

Apresentando a todos a novidade do Reino: fraternidade, igualdade, partilha, relacionamen-to de amigos e não de servos, poder exercido como serviço, perdão e reconciliação, oração comum e alegria, Jesus atraiu muita gente em torno a si e criou, com esta comunidade, um estilo de vida baseado em quatro pilares: hospitalidade, partilha, comunhão de mesa e acolhida aos excluídos. A vivência desses quatro pilares era sinal de que “o Reino chegou”.

Jesus se apresentou como o Bom Pastor, ensi-nando com seu jeito bondoso e terno de acolher o povo, um novo modo de cuidar das pessoas. Sua pregação era muito ligada ao cotidiano das pessoas o que fazia com que o povo gostasse de ouvi-lo. Falava de coisas simples e de modo interativo, levando as pessoas a participarem da descoberta da verdade.

Com sua morte e ressurreição constituiu uma nova comunidade, manifestada pelo envio do Espírito Santo, que fez os seus membros perseve-rantes naqueles valores essencialmente cristãos e os enviou em missão para anunciar a outros esta maravilhosa experiência. Foram, sobretudo, os pagãos que acolheram com alegria a novidade testemunhada pelos primeiros cristãos.

No mundo bíblico a vivência comunitária não se esgota na experiência histórica, mas projeta-se, pela esperança na eternidade. A comunidade dos seguidores de Cristo vive da certeza de que um dia habitará na tenda divina, na casa da Trindade. Portanto, a vida comunitária é caminho para a comunidade eterna.

Que as luzes que brilham nas comunidades cristãs primitivas iluminem nossa vivência cristã comunitária e a façam cada dia mais concretização da vontade de Deus e expressão de seu Reino, frutificando em nossos dias.

Pe. Edinei Evaldo BatistaCoordenador Diocesano de Pastoral

Caminho Pós-Sinodal

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Julho | EXPRESSÃO | 3

No dia 23 de junho, na posse de Dom Moacir, como Arcebispo de Ribeirão Pre-to, nossa diocese se fez re-presentada por um signifi-cativo número de pessoas, de vários estados de vida. Foi muito bonito testemu-nhar este encontro de duas Igrejas locais que se fundi-ram numa única assembleia litúrgica. Sentimos da par-te da arquidiocese de Ribei-

Padre Djalma Lope s de SiqueiraAdministrador Diocesano

*

A espiritualidade da comunhãoMensagem do administrador diocesano

rão Preto, gratidão à diocese de São José dos Campos por doar o seu pastor. Continue-mos acompanhando Dom Moacir, através das nossas orações, para que o Senhor lhe dê muita sabedoria e fortaleza nesta nova missão a ele confiada.

Com a posse de Dom Moacir, a nossa diocese en-trou numa fase de vacân-cia, aguardando a nomeação do seu próximo bispo. Mas a Igreja na sua experiência milenar, sabe que é neces-sário que alguém responda pela diocese, neste período. Neste sentido, a lei canônica determina que num prazo de no máximo oito dias, o Colégio de Consultores deve eleger um Presbítero da dio-cese como o seu administra-dor (cf. CIC, cân. 421 & 1º.).

Cumprindo esta determi-nação, no dia 24 de junho o Colégio de Consultores ele-geu a mim, este indigno ser-vo, para prestar este servi-ço. Mesmo sendo um serviço transitório, porque é reali-

zado apenas no período de vacância da diocese, com-porta uma grande respon-sabilidade. Por isso peço as orações de todos, para que eu possa desempenhar bem esta função.

Agradeço a confiança do Colégio dos Consultores, bem como o apoio que ele está me dando no exercício desta função. Agradeço a to-dos, especialmente os meus irmãos presbíteros, pelas expressões de apoio e soli-citude nos dias que se su-cederam à minha eleição. Desejo desempenhar este serviço, com muita simplici-dade e em profunda comu-nhão com o presbitério de nossa diocese, do qual tam-bém faço parte.

Na Novo Millennio Ineun-te, o Papa Beato João Paulo II afirmou que fazer da Igre-ja a casa e a escola da comu-nhão é o grande desafio que ela deve vivenciar, no iní-cio deste terceiro milênio, para ser fiel ao desígnio de Deus e corresponder às ex-

pectativas mais profundas do mundo (cf. n. 43). Nes-te sentido, deve haver um empenho de todos os mem-bros da Igreja em responder a este chamado, pois todos os ambientes da vida ecle-sial devem ser forjados nes-te cultivo de uma espiritua-lidade da comunhão.

“É preciso promover uma espiritualidade da co-munhão, elevando-a ao ní-vel de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os con-sagrados, os agentes pas-torais, onde se constroem as famílias e as comunida-des” (NMI 43).

Se a Igreja é comunhão, segundo a eclesiologia do Concílio Vaticano II, ela deve apresentar-se como tal. É certo que a comunhão eclesial tem a sua fonte na Trindade, por isso antes de tudo é dom do Espíri-to Santo. Mas o fato da co-munhão ter o Espírito San-

to como protagonista, não exime a Igreja de responder com generosidade e empe-nho. É neste sentido que o Beato Papa João Paulo II uti-lizou a expressão “espiritua-lidade da comunhão”, afir-mando que sem ela seriam ineficazes todos os outros instrumentos de comunhão (cf. NMI 43).

A espiritualidade da co-munhão deve tornar-se um elemento intrínseco do nos-so permanente empenho em viver a conversão. Seria perigoso pensarmos que o nosso processo de conver-são já está concluído. Isto nos colocaria num esta-do de tibieza espiritual que comprometeria a nossa vi-vência discipular. “A con-versão neste mundo é uma meta nunca alcançada ple-namente: no caminho que o discípulo é chamado a per-correr seguindo as pega-das de Cristo, a conversão é um compromisso de toda a vida.” (Ecclesia in America 28).

O Colégio de Consultores elegeu Padre Djalma Lopes de Siqueira Ad-

ministrador Diocesano, na manhã de 24 de junho, na Cú-ria Diocesana de São José dos Campos. Nossa Igreja Particular está vacante após posse de dom Moacir Silva na Arquidio-cese de Ribeirão Preto.

Após meia hora de Adora-ção Eucarística, os sacerdotes realizaram a votação, coorde-nada pelo padre José Cândido Pereira, o mais velho dos pres-bíteros. O anúncio da eleição de Padre Djalma foi feito pelo padre José Cândido Pereira, que também convocou a reu-nião para a escolha, por ser o sacerdote mais velho do Colé-gio de Consultores. Além dele, é composto por padre Márcio Roberto Pereira Campos, Padre José Roberto Fortes Palau, Padre Geraldo Alves da Silva, Padre Edinei Evaldo Batista e pelo eleito.

Padre Djalma tem 51 anos e 22 anos de sacerdócio. É páro-co da paróquia Nossa Senhora

Eleição do Administrador Diocesano

do Bonsucesso, em Monteiro Lobato (SP). Possui mestrado em Missiologia, no ITEPAL (Bo-gotá). Atua como professor de Missiologia e Teologia Pastoral no ITEFIST (Instituto de Teolo-gia e Filosofia Santa Teresinha), de São José dos Campos.

O eleito administrará a dio-cese, sendo o representante oficial diante da Santa Sé e da CNBB, animando a vivência pastoral, promovendo a uni-dade e incentivando a prática da fé no período de vacância.

Tem autorização para admi-nistrar o sacramento da cris-ma, como também responder por questões administrativas e jurídicas, exceto assuntos limitados pelo Código de Direito Canônico. Fica impe-dido de fazer transferências e nomeações de párocos ou vigários paroquiais, no prazo de um ano. Padre Djalma permanece na função até a nomeação de um novo bispo, pelo Papa Francisco, para a diocese.

Padre Márcio, Padre Djalma, Padre Edinei, Padre Geraldinho, Padre José Cândido e Padre José Roberto

Aniversárioda CidadeSão José dos Campos

246 anos A Paróquia Matriz São José convida para a Missa em Ação de Graças pelo aniversário do município. Dia 27 de julho de 2013, às 9h, presidida pelo pa-dre Djalma Lopes de Siqueira, administrador diocesano.

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A juventude nas ruas

A maioria esmagadora dos manifestantes é jovem. Aliás, as gran-des mudanças que

vimos acontecer em nosso país foram lideradas pelos jovens. Qual o alerta que eles nos dão neste momento? Creio que a juventude grita o seguinte pra nós: Acordem, católicos! Liber-tem-se da letargia política na qual se encontram! Libertem--se do engessamento do ‘só espiritual’, do ‘política não tem nada a ver com religião’. Saiam dos seus espaços eclesiais e entrem de vez no “mundo”. Eles dizem: se tem bilhões de

Artigo

reais pra gastar com as copas, por que aumentar a passa-gem de ônibus e, desse modo, empobrecer mais a popula-ção carente, os do salário tão minguado? Eles dizem: Olhem para os nossos postos de saú-de, para os nossos hospitais, para o atendimento público (e também privado) da saúde e enxerguem a calamidade em que se encontram. Vejam o preço dos remédios. A saúde agoniza na UTI. Vejam o vergo-nhoso salário dos professores e de todos os que realmente carregam este país nas costas. Vejam o sofrimento dos idosos. Vejam a situação vergonhosa da Educação. Tentem enxergar os milhões de brasileiros que não têm casa, nem emprego. Vejam a multidão espalhada neste país continental sem comida, sem água, sem as mí-nimas condições de uma vida que tem que ser digna. Vejam o preço vergonhoso dos alimen-tos. Vejam quanta corrupção! Quanta roubalheira! Quanta truculência das polícias. Quan-to descaso dos políticos.

Eles dizem: Não acreditem mais naquele discursinho anestésico de que o país está melhor. O Brasil parou! A de-sigualdade e a injustiça social avançam cada vez mais. A onda de violência aumenta a cada dia. O custo de vida arrasa, cada dia mais, com os pobres. Tudo isso tem a ver sim com a Igreja, que é e tem que ser perita em humanidade.

Disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida” e, tudo isso que os jovens dizem tem a ver com a vida. Jesus nos fala pelos jovens. Estas manifes-tações são um dos “sinais dos tempos”. Acordem católicos! Está na hora de dar uma basta! Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer. Tomara que, na primeira oportunidade, testemunhemos que estamos

juntos com esta juventude. Na verdade, a Igreja precisa tomar um “banho” de juventude, se não continuará “suja e desfi-gurada”, sobretudo no que se refere à luta por justiça social, por distribuição de renda e por igualdade.

Acordem, católicos!!! Teste-munho profético já!!!

Pe. Rogério Félix MachadoReitor do Seminário de Teologia

A lógica mundana impele-nos para o sucesso, o domínio, o dinheiro; a lógica de Deus para a hu-mildade, o serviço e o amor.

2 de junho de 2013

Nota da CNBB: “Ouvir o clamor que vem das ruas”

Nós, bispos do Conselho Perma-nente da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a

21 de junho, declaramos nossa solida-riedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sem-pre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espon-tânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais vi-ver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a im-punidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência

contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com partici-pação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”

Numa sociedade em que as pesso-as têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encon-tramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.

O direito democrático a manifesta-ções como estas deve ser sempre garan-tido pelo Estado. De todos espera-se o

respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores ine-rentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortale-cimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB Dom José Belisário da Silva

Arcebispo de São Luís - Vice-presidente da CNBBDom Leonardo Ulrich Steiner

Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário Geral da CNBB

PAPA NO TWITTERPapa Francisco@Pontifex_pt

Padre Rogério Félix Machado

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Julho | EXPRESSÃO | 5

Curso Bíblico: O Evange-lho de Lucas - ITEFISTCurso sobre o Evangelho de Lucas com a professora Maria Antônia, Doutora em Ciências da Religião. Os encontros serão nos dias 13 e 27 de agosto e 3 e 17 de setembro, às 19h no Seminário Diocesano. Inscrições até o dia 06 de agosto. Investi-mento - R$50,00.Informações e inscrições: (12) 4009-8383 / www.faculdadecatolicasjc.org.br / [email protected]

Curso TeológicoCatequéticoO Centro de Formação “Ir. Maria Desidéria” oferece oportunidade de formação. São aulas aos sábados das 14h às 17h, no Seminário Diocesano, em São José. As inscrições vão até o dia 31 de julho. Matrícula e mensalidades: R$50,00. Vagas limitadas.Informações e inscrições: (12) 4009-8383 / [email protected]

Cerco de JericóParóquia Nossa Senhora de Fátima (Jd. Oriente)“Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé”De 30 de junho a 7 de julhoPela primeira vez, a Paróquia do Jd. Oriente celebrará uma semana de oração e agra-decimentos ao Senhor, o Cerco de Jericó. A programação conta com adoração ao Santíssimo das 8h às 23h e missas às 7h e 19h30. Além de todos os dias: Terço da libertação às 9h, Terço Mariano às 12h, Terço da Misericórdia às 15h, Grupo de oração às 18h.Participe. A Paróquia Nossa Senhora de Fátima fica na Rua Sol Nascente, 238, no Jd. Oriente, em São José dos Campos.Informações: (12) 3931-6491

e-mail: [email protected] Congresso Estadual para as famíliasO Ministério para as Famílias da Renovação Carismática Católica promove nos dias 13 e 14 de julho o seu congresso estadual. O evento contará com a presença do coordenador nacio-nal do Ministério para as Famílias.Com o tema: “Família, princípio da vitória”, o congresso contará com momentos de oração, louvor, palestras e os filhos contarão com um lugar especial, reservado para eles com muitas brincadeiras. Inscrição: R$5,00 (a alimentação será vendida no local). Para quem preferir dormir na Casa de Retiro: R$45 por pessoas (incluso refeição e estadia - vagas limitadas).Informações: (12) 8832-1675 / (12) 3302-0599 - Wesley e EmíliaLocal: Obra Social Assistencial Magnificat (Rua João Rodolfo Castelli, 2855 - Putim - SJCampos).

Feijoada da Pastoral CatequéticaParóquia S. José Operário (SJC)A Pastoral Catequética da Paróquia São José Operário promove a primeira feijoada benefi-cente em prol das atividades da pastoral. Será no dia 28 de julho, a partir das 10h no salão paroquial. Os convites custam R$9,00.Prestigie e ajuda a Catequese. A Paróquia São José Operário fica na Rua Almenara, 146 - Vila Paiva – SJCampos. Informações: (12) 3921-8611 / [email protected].

Retiros na Casade Oração Cura D’Ars26 a 28 de julhoRetiro espiritual com o tema: “Silêncio e Contemplação - Ouvir e Experimentar Deus na mansidão do Coração”

Orientadores: Leigos Carmelitas13 a 15 de dezembroRetiro Espiritual com o mestre São João da Cruz.Orientador: Frei Rothmans Darles de Campos, O. Carm.

Participe. Informações e inscrições: (12) 3921-9719 / [email protected]

Os retiros acontecem na Casa de Retiro Cura D´Ars que fica na Estrada do Jaguari, 11500, Bairro do Jaguari, em São José dos Campos - SP.

“Bote Fé noPe. Rodolfo Komórek”Com a reza do Santo Terço e conversas sobre testemunhos, devotos de Pe. Rodolfo Komórek se reúnem para uma noite de aprofundamento sobre sua vida e seus grandes feitos. Os encontros acontecem todo dia 11 de cada mês na Capela Relicário anexa a Paróquia Sagrada Família, em São José dos Campos.Dia 11 de julho (5ª-feira)Horário: 19hLocal: Capela Relicário da Paróquia Sagrada Família (Rua Pe. Rodolfo, 28, Vila Ema, São José dos Campos).Informações: padrerodolfokomorek@gmail.comwww.padrerodolfokomorek.blogspot.com

Preparação para o Batismo, Encontro de Noivos, Encon-tro de Casais e Encontro de Namorados – confira agenda anual das paróquias no site da Diocese, acesse: www.diocesesjc.org.br > Paróquias > Encontros.

Novena e Festa do PadroeiroParóquia São Bento (Jd. Morumbi – SJC)Semana “Ora Et Labora - “As Razões da Fé na Ação Evan-gelizadora”De 7 a 14 de julhoA Paróquia de São Bento re-aliza a Semana Ora Et Labora em preparação à festa de seu padroeiro, com novena e mis-sas com padres convidados. A missa no dia 7 de julho será às 18h30 e de 8 a 13 de julho, às 19h. No dia da Festa de São Bento haverá Passeio Ciclís-tico. Confira a programação:

Dia 14 de julhoDia da Festa de São Bento09h00: Missa da memória de São Bento10h30: Passeio Ciclístico18h00: Missa Solene de São BentoApós a missa haverá venda de pastéis, pão c/ linguiça e refrigerante.

A Paróquia de São Bento fica Av. Elizio Galdino Sobrinho, 514 - Jardim Morumbi - SJ-Campos.Informações: (12) 3931-0011 / [email protected] / www.paroquiasaobento.com

Novena e Festa da Padroeira – Paróquia de Sant’Ana(Santana – SJC)De 19 a 28 de julhoA tradicional Paróquia de Sant’Ana celebra sua padroei-ra com novena festiva de 19 a 27 de julho com missas de 2ª a 6ª-feira, às 19h30 e aos finais de semana às 19h. Todos os dias, trinta minutos antes da missa, sairá do Hospital Pio XII a procissão com a imagem de Sant’Ana até a igreja. Em todas as noites da novena haverá quermesse com barra-cas de comidas típicas e aos finais de semana show com bandas musicais.

Confira a programação para o dia da festa solene:Dia 28 de julhoFesta Solene de Sant’Ana6h: Alvorada10h: Missa Solene seguida de procissão pelas ruas do bairro com a Banda de Santana.

A Paróquia de Sant’Ana fica na Rua Guaianazes, 278, no bairro de Santana, em SJCampos. Informações: (12) 3941-4315 / [email protected] / www.paroquiadesan-tana.org.br

Agende-seParóquias em festa

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A Pastoral da Criança - reconhecida como uma das maiores organizações do mundo a trabalhar em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias – realiza Congresso Nacional comemorativo dos seus 30 anos em Apa-recida (SP), de 27 de julho a 2 de agosto. Criada em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Dra. Zilda Arns Neumann, hoje a entidade está presente em mais de 35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais 21 países da América Latina, África e Ásia.

O congresso, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, vai reunir cerca de 500 participantes entre coor-denadores da Pastoral da Criança nos estados, setores e núcleos, além da equipe nacional, assessores técnicos, palestrantes e outros convidados. Também participam do evento 20 representantes da Pastoral da Criança de vários países, entre eles Filipinas, Angola, Guatemala, República Dominicana, Peru e Paraguai.

A Celebração dos 30 anos acontece no dia 29 com Missa na Basílica de Aparecida e sessão solene no Centro de Eventos, com a presença do cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da Con-

Pastoral da Criança celebra 30 anoscom Congresso Nacional em Aparecida

ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB; dom Aldo Di Cillo Pagotto, presidente do conselho diretor da Pastoral da Criança; irmã Vera Lúcia Altoé, coordenadora nacional da Pastoral da Criança; médico Nelson Arns Neumann, coordenador da Pastoral da Criança Internacional, bispos referenciais da Pastoral da Criança, autoridades civis e outras personalidades.

Neste ano, o congresso de Aparecida substitui os encontros regionais que a entidade promove anualmente para avaliar as atividades e planejar as novas ações empreendidas pelos milhares de voluntários. O evento é uma oportuni-dade para fortalecer a missão, atualizar conhecimentos, trocar experiências e buscar maior compreensão das diversas realidades existentes no país, observou a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé.

Com foco no desenvolvimento integral das crianças desde o ventre materno até os 6 anos, o programa do congresso inclui diversas oficinas e plenárias. A Centrali-dade da Infância, projeto que responde ao apelo dos bispos no Documento de Aparecida para que a infância seja des-tinatária de ação prioritária da Igreja, da família e do Estado é um dos destaques do programa. A ampliação das ações de vigilância nutricional para prevenção da obesidade infantil; os cuidados nos primeiros mil dias (período da gestação mais os dois primeiros anos de vida) da criança e o sistema de geoprocessamento

são outros temas das oficinas de formação contínua do congresso.

As mudanças econômicas e sociais do país, como também o avanço das novas tecnologias são outras questões para reflexão no encontro de Aparecida, adiantou o gestor de relações institucio-nais Clóvis Boufleur. As mudanças, cada vez mais aceleradas, “afetam tanto as ações da Pastoral da Criança, como as famílias que acompanhamos”, observa. “Vamos debater como agregar as novas tecnologias ao processo de informação e comunicação para dar mais agilidade às ações da entidade ”, concluiu Boufleur.

Ao longo de sua história a Igreja viu nascer ao redor do mundo dezenas de expressões da ação evangelizadora por meio das pastorais. A Pastoral da Criança é uma obra típica do Brasil, fundamentada na evangélica opção preferencial pelas crianças e famílias pobres.

Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pas-toral da Criança promove o desenvolvimento integral das crianças do ventre materno até os seis anos de idade, em seu contexto familiar e social, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e

cidadania realizadas por mais de 200 mil voluntários capaci-tados. Também promove, em função das crianças, as famílias e as comunidades, sem dis-tinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político. Principais resultadosBrasil 2012•Acompanhamento de 1,3

milhão de crianças menores de 6 anos e 70 mil gestantes.•Acompanhamento de 1,0

milhão de famílias em 35,6 mil comunidades.•202 mil voluntários atuan-

tes, dos quais 110 são líderes comunitários.

•Índice de mortalidade in-fantil 56,4% menor em relação à média nacional:Comunidades acompanha-das: 8,8 óbitos para mil nascidos vivos.

Média nacional segundo o IBGE (Censo 2010): 15,6 óbitos para mil nascidos vivos•Baixo nível de desnutrição

nas crianças acompanhadas: 1,6%. Média nacional é de 2,8%.•Apenas 5,7% das gestantes

acompanhadas tiveram filhos nascidos com baixo peso (mé-dia nacional é de 8,3%).•A grande maioria das crian-

ças acompanhadas (92%) esta-va com as vacinas em dia.

Pastoral da Criança:30 anos salvando vidas

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›› MóveisDoe seu móvel usadoA Cáritas Diocesana aceita doações de móveis usados – sofás, poltronas, cadeiras, camas – eletrodomésticos em bom estado. Ligue e agende a retirada da sua doação na Cári-tas Diocesana, tel.: 3911-3225.

›› ServiçoEmpregadas domésticas, cuidadores de idosos e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica, cuidador de idoso ou babá pode consul-tar o cadastro do Serviço Social da Catedral São Dimas. A consul-ta deve ser feita pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, com Célia. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01, São Dimas, em São José dos Campos.

ColaboreProjeto Óleo ValeCriado em 2009, o projeto Óleo Vale faz a coleta do óleo a ser reciclado em bares, restaurantes, estabelecimen-tos comerciais, residências e indústrias da região do Vale do Paraíba. O óleo recolhido passa por um sistema de filtra-gem, aquecimento e limpeza, um avançado sistema de fil-tragem, passa pela separação de água e óleo e então o óleo com 99,9% de pureza. E depois vendido para indústrias de biodiesel gerando renda para os cooperados.Para seguir adiante, o projeto conta com o apoio da socie-dade. Ajude alcançar a meta. Saiba como doar o óleo de co-zinha usado – (12) 3431-1702 / [email protected]

Empregadas domésticas e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica ou babá pode consultar os cadastros do Serviço Social da Paróquia Sagrada Família (Vila Ema). A consulta deve ser feita pessoalmente, de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Rua Padre Rodolfo, 28, Vila Ema, em São José dos Campos.

›› Vida NovaFilhos no céuPara os pais que querem andar no caminho da fé e esperan-ça, em perfeita comunhão e alegria, com os filhos que os precederam na eternidade. O Grupo se reúne no terceiro domingo de cada mês, às

15h, iniciando-se com a Santa Missa, seguida da reunião de reflexão, na Capela do Hospital Antoninho da Rocha Marmo, em São José dos Campos. Mais informações e reflexões no blog www.filhosnoceu.org.br.

Missa de São PeregrinoProteção para pessoas em tratamento contra o câncer e curadas da doença. A Ordem dos Servos de Maria e a Frater-nidade São Peregrino convi-dam todas as pessoas afetadas pela doença a pedir a proteção de São Peregrino. A missa é celebrada, todo dia 4 de cada mês, na Paróquia Sagrada Família, Rua Padre Rodolfo, 28 – Vila Ema, São José dos Campos.

Fazenda da EsperançaSe você quer se livrar da

dependência de drogas ou de álcool, ou encaminhar um pa-rente ou amigo, a Fazenda da Esperança é uma alternativa. Em São José dos Campos, você pode tirar suas dúvidas sobre os encaminhamentos com Bita pelo telefone (12) 9102-4137. Ele atende, de terça a sexta, das 13h30 às 17h, na Catedral de São Dimas. Os interessados podem participar também das reuniões mensais, no terceiro Domingo do mês, às 14h, do grupo Esperança Viva, (GEV), na Catedral São Dimas.

Divulgue aqui o trabalho de sua Obra Social, Paró-quia, Grupo ou Movimen-to. Ligue para o Jornal Expressão 12 3928-3929 ou envie um e-mail: [email protected]

Serviço

Fazendas, riachos, plantações e criações formavam o cenário que cercava o lugar onde foi erguida a Capela do Bom Jesus do Buqui-

rinha há 125 anos. Na época, as capelas eram construídas nas vilas ou fazendas pelas famílias mais ricas para homena-gear algum santo. Construída pela família de Chico Pinto, da época da fundação pouco resta, as peças mais antigas são a imagem do Bom Jesus, no alto da torre, e o sino de bronze. Dentro da Igreja também existe uma imagem de madeira, trazida de Portugal.

Muitas melhorias e reformas foram feitas para manter a Igreja até hoje. Do passado são guardadas as lembranças em fotos e contadas pelos moradores mais antigos como o senhor José Caetano, 80 anos, dona Benedita Costa Melo, 67 anos, e dona Vicentina Mioni Cerqueira, 73 anos. Todos viveram os momentos da grande

Capela Bom Jesus do Buquirinha completa 125 anosMuito chão, alegrias e curiosidades na história dessa comunidade.

festa na roça feita em honra ao Bom Jesus.Eram 9 dias de festa, conta José

Caetano. Fazendeiros traziam seus bois e galinhas para o leilão, as moças socavam paçoca no pilão e assavam bolos. O capi-tão trazia o mastro enfeitado com suas franjas e cores, que ganhava o quadro com a imagem de Bom Jesus quando chegava na frente da Igreja, onde era erguido.

A criançada se aglomerava em volta do pau de sebo na tentativa de conseguir o prêmio colocado no topo. E assim, o povo se reunia, agradecia ao Bom Jesus e festejava com muita fé e fartura.

Dona Benê e dona Vicentina lembram que ali celebraram padre Bonafé, padre Rodolfo Komórek e monsenhor Luiz Cavalheiro, que arrumou uma briga feia

com a comunidade por causa do sino. A história é famosa. Já foi registrada até no livro “Monsenhor Luiz: o homem, o sacerdote e o mito, de Carlos Alberto Fernandes Pinto. Mons. Luiz retirou um dos sinos para colocar em outra capela. A família que havia construído a capela não gostou e foi tirar satisfação com o padre. A igreja ficou fechada por um longo tempo, mas o sino acabou voltando ao seu lugar.

O pau de sebo já se foi. Com medo de algum acidente mais grave, um dos antigos padres mandou parar com a brincadeira. Os bois não saem mais do curral, mas o leilão continua, agora só com frangos. A festa está um pouco diferente, o lugar também. Ainda existem muitas chácaras em volta, mas a capela já está cercada de casas e escola, como um bairro urbano.

Os antigos contam as histórias e quem luta para mantê-las viva é o jovem Robert José Ribeiro, de 24 anos, neto do senhor José Caetano. Desde os 16 anos, ele coordena a Capela e ajuda a manter muitas tradições. Mas a grande alegria é ver a igreja sempre cheia pra missa de domingo, celebrada pelo Padre Narciso ou pelo Padre Francisco Alexandre. Para a festa dos 125 anos de fundação, a co-munidade vai celebrar um Tríduo e fazer uma grande festa, no dia do padroeiro. Os celebrantes convidados serão o cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, Padre Evaldo Souza, apresentador da TV Aparecida e Padre Rogério Félix. O pároco Padre Nar-ciso Esmério celebra no dia da Festa. Com o tema “O Ano da Fé”, o tríduo acontece nos dias 8, 9 e 10 de agosto e a grande festa no dia 11 de agosto.

Uma comunidade ativa

A Capela Bom Jesus do Buqui-rinha pertence a Paróquia São José Operário, da Vila Paiva, que tem 23 comunidades no total, grande parte na área rural. Várias pastorais e movimentos atuam ali: Catequese e Crisma, Pastoral do Dízimo, da Saúde, da Criança, da Melhor Idade, Vicentinos, Ministros Extraordinários da Comunhão e Apostolado da Ora-ção. A Conferência Nossa Senhora da Conceição se reúne na Capela há 75 anos. As crianças frequentam a catequese aos sábados, e a missa é celebrada todos os domingos, às 18h.

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Entre os dias 10 e 12 de junho, os Bispos do Regional Sul 1 estiveram reu-nidos em sua 76ª assembleia ordinária, em Aparecida – SP. O tema central foi a transmissão da fé. Para preparar esta assembleia Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo de Lorena, preparou um texto: “A transmissão da Fé”, enviado aos Bispos e coordenadores diocesanos de pastoral, em abril passado. O texto contém oito pontos, a saber: finalidade do Ano da Fé; o que é a fé; transmissão da fé; o conteúdo da fé; a família, núcleo fundamental da transmissão da fé; litur-gia e transmissão da fé; a paróquia e a transmissão da fé; o testemunho dos cristãos leigos.

A maior parte da assembleia foi de-dicada ao estudo do tema central com intervenções dos Bispos e demais par-ticipantes; todos tiveram oportunidade de contribuir com estudo aprofundan-do algum aspecto, esclarecendo outro, levantando alguma problemática, relatando alguma experiência. Foi uma experiência muito rica para todos.

Uma comissão de Bispos, previamen-te nomeada, se dedicou a sintetizar as reflexões partilhadas no plenário. No final da assembleia foi apresentada a síntese das partilhas em três pontos: a situação, reflexões gerais, e respostas e propostas.

Da situação, destaco esta: “Há uma

quebra/interrupção na corrente da transmissão da fé. Em pouco tempo passa-se de famílias fervorosas para novos pagãos. Deve nos preocupar esta interrupção na transmissão da fé. Ao mesmo tempo, essa constatação deve fazer nascer em nós um novo impulso missionário”.

Das reflexões gerais, destaco: “A nova evangelização necessita de novos evan-gelizadores que confiam na ação do Espírito, sejam maduros na fé, corajosos no anúncio e fiéis no seguimento”.

Das respostas e propostas, destaco: “Urge aprofundar o nosso trabalho de evangelização e fortalecer os laços ecle-siais. A nova evangelização se faz pelo

testemunho de vida e, quando necessá-rio, também pela palavra, anunciando a alegria da fé. Quem evangeliza precisa primeiramente conquistar a atenção do ouvinte”. Destaco mais uma: “Nada substitui o papel da família, lugar privi-legiado para a transmissão e a vivência da fé. Nova evangelização significa também incentivar e promover a vida de fé em família”.

Nossa assembleia foi um momento rico e forte de reflexão, de oração, de convivência, de partilha de experiências e de comprometimento com a nova evangelização para a transmissão da fé.

Dom Moacir Silva Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto e vice-

presidente do Regional Sul 1 - CNBB

Uma porta a mais para a evangelização

A transmissão da fé

Foi inaugurado, em maio, no bairro Jardim Espla-nada, em São José dos Campos, o novo Centro

Missão do Movimento de Reg-num Christi. Um espaço para serem realizadas as atividades e reuniões, onde os membros e amigos possam se organizar melhor e assim concretizarem os frutos de sua missão.

Há dez anos presente na diocese de São José dos Cam-pos , o movimento atua com famílias e principalmente a juventude. Realiza apostola-dos a serviço da Igreja local, trabalhando juntos na missão de evangelizar, sempre em par-ceria com paróquias e outros movimentos. Três pessoas estão encarregadas de fazer as ideias se tornarem realidade: Padre Mar-cos Manchur se dedica aos ado-lescentes, formando grupos em alguns colégios e paróquias; As

garotas são acompanhadas pela consagrada Elizabeth Escamilla; e por fim, os jovens têm como responsável o Padre Gessione da Cunha, também coordenador do Centro Missão, que assegura que agora, com esse espaço fixo, um trabalho muito mais bem elaborado poderá ser realizado, não somente na evangelização, mas também na formação e pre-paração dos jovens que já fazem parte desse movimento.

Antes de ser transferido para a Arquidiocese de Ribeirão Pre-to, Dom Moacir Silva concedeu o decreto de aprovação para o Movimento. Nele, Dom Moacir ressaltou as considerações que o levou a acolher tal iniciativa na Diocese: a presença do Movimento Regnum Christi há alguns anos, o bem espiritual e o apostolado dos membros.

Formação Humana - o Centro Missão oferece missas,

É um espaço que vai expressar a unidade e o espírito de família que caracteriza o Movimento Regnum Christi. Além do mais, com a aprovação diocesana, expressa nos-sa comunhão e inserção na vida da Diocese de São José dos Campos. Teremos nosso próprio espaço para desenvolver nosso apostolado e crescermos em nossa espiritu-alidade e, através disso levar-nos a apoiar melhor e mais concretamente o trabalho de evangelização. Os frutos que esperamos é o de nos concentrar em nossa formação e em nossos apostolados. Dar ao Regnum Christi uma estabilidade e um ponto de encontro e união.Pe. Gessione.

”confissões e direção espiritu-al. Assim, abastecidos e pre-parados, as pessoas podem participar dos programas de formação humana. O projeto “Fio de Ouro” ajuda as pessoas a

conhecerem-se melhor e assim, serem livres, realizadas, felizes e em paz consigo mesmos, com Deus e com os outros. O “Sonhar Acordado”, por exem-plo, através de brincadeiras e diversão, ajuda na formação humana de crianças carentes e dos voluntários. A “Juventude Missionária” leva os jovens a “bater de porta em porta” das casas de regiões mais despro-vidas levando Deus a cada uma delas. E também, o “Um Sorriso a Mais” que tem como objetivo levar uma alegria simples às pessoas, seja nas ruas, asilos, instituições ou hospitais.

“Cada atividade que par-ticipei como membro desse movimento me induziram a momentos incríveis, amiza-des diferenciadas, valores re-ais. Aprendi coisas que jamais

aprenderia em outros lugares, ou dessa maneira. Aproximei--me e conheci muito mais a Deus e, com Ele criei uma ami-zade que só experiências como essas poderiam me permitir. E creio que tudo isso me tornou a pessoa que sou hoje, uma pessoa melhor e mais feliz”, conta o jovem Edgar Peixoto, envolvido com o movimento há cinco anos.

O Centro Missão do Regnum Christi se situa à Rua Wenceslau Brás, 36 Jd. Esplanada (Esquina do Instituto São José com a Av. São João). Por hora acontecem lá, de forma fixa, uma adoração às quintas-feiras, às 20 horas. Missa da Juventude às 20 horas no sábado e Missas de terça a sexta-feira, ao meio-dia.

O telefone para contato é: (12) 3207-7527

A realidade de termos um centro missão vai nos ajudar a nos unirmos com mais facilidade, aprender um com o outro e, sobretudo, buscar a vivência de nossa vocação cristã de santidade e apostolado de uma maneira muito prática. Vejo como uma base operacional de trabalhos apostólicos pela Igreja e também uma escola de espiritualidade, para amarmos mais a Deus e aos irmãos.Confirma o jovem Murilo Moraes, que faz parte do Regnum Christi desde o ano de 2007.

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Verde, amarelo, azul e branco é o figurino da “Quadrilha da Juventu-de”, de jovens da paró-

quia Nossa Senhora de Fátima, Altos de Santana, São José dos Campos. Para divulgar a Jornada Mundial da Juventude, o grupo caprichou no visual, que tem até sombrinha azul com bolinhas brancas. 36 jovens fazem parte da formação atual, que apresenta a tradicional dança junina, em paróquias e festas pela cidade e em outros municípios.

Formado há 7 anos para dan-çar na Festa Junina paroquial, mais de 200 jovens já arras-taram o pé na quadrilha. “No começo o pessoal se vestia com muita irreverência com trajes super engraçados. A intenção era divertir as pessoas fazendo--as rir,” conta Marcos Nogueira, coordenador do grupo. Com o tempo, o grupo ficou mais sério. Ganhou consciência cultural, estudou as tradições caipiras e o verdadeiro espírito da quadrilha junina. O resultado é uma bonita apresentação da verdadeira qua-drilha, que representa uma festa de casamento, onde os noivos celebram a alegria de sua união com todos os seus convidados. É um show de movimento e cores, que sempre encanta o público, puxado pelo Flávio José, que faz o papel do padre e animador dos casais. Ao som de música ao vivo, a apresentação dura 40 minutos.

ANARRIÊ - Figurino padro-nizado e sincronismo na coreo-grafia dos passos não chamou a atenção do público só da pa-

Jovens dançam quadrilha homenageando a JMJróquia. Os convites começaram a surgir para se apresentar em vários lugares, dentro e fora da cidade, inclusive no Revelando São Paulo, importante evento es-tadual, que reúne diversos grupos culturais do Vale do Paraíba. Hoje, a quadrilha faz parte do cadastro da Fundação Cultural Cassiano Ri-cardo e da Secretaria de Estado da Cultura. Este ano já se apresentou na festa de aniversário da cidade de Joanópolis, que reuniu 20 mil pessoas e se apresentou na festa junina paroquial. Em 6 de julho se apresenta novamente no Re-velando São Paulo, no Parque da Cidade e já recebeu convite para dançar na edição realizada na ci-dade de São Paulo, em setembro. “A Quadrilha da Juventude reúne jovens não só para dançar, mas também com a missão de evan-gelizar levando alegria, cultura e o respeito às tradições populares por onde passa”, conclui Marcos Nogueira.

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“Com esta celebração eucarística estou iniciando meu ministério pastoral nesta Igreja Particular de Ribeirão Preto. Venho com alegria, pois tenho certeza de que esta é a vontade de Deus para mim neste momento de minha vida. Venho com a disposição de doação total de mim mesmo a esta missão. Eu não me perten-ço. Assumo esta missão, firmado na graça de Deus que jamais falta. Rezem por mim para que eu não atrapalhe a ação de Deus”, disse o arcebispo de Ribeirão Preto dom Moacir Silva, na homilia, durante a concelebração eucarística da posse canônica, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto (SP), no domingo, 23 de junho, às 10 horas.

D. Moacir foi empossado canonica-mente como o oitavo arcebispo metro-politano de Ribeirão Preto. Mais de 3 mil fiéis acompanharam a concelebração eucarística, inclusive na parte de fora da igreja com a instalação de um telão. A concelebração contou com a presença do cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, do cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro dom Eusébio Scheid, dos bispos e administrador diocesano das dioceses que compõem a Província Eclesiástica de Ribeirão Preto: Franca, São João da Boa Vista, Barretos, Jaboticabal, Jales e Catanduva, além de bispos e arcebispos de diversas dioceses, mais de 100 presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, autoridades civis e militares, represen-tantes das paróquias da arquidiocese e também diocesanos da diocese de São José dos Campos.

Às 10 horas a procissão com os padres

Dom Moacir Silva toma posse na Arquidiocese de Ribeirão Preto

do Colégio de Consultores, os Vigários Forâneos, os bispos e arcebispos, e dom Moacir, deixou a residência episcopal e adentrou a praça em direção à Catedral. À frente da procissão a Banda Marcial Municipal Nayara Marchetti Rocha exe-cutou músicas e os fiéis saudaram o novo arcebispo. D. Moacir ao chegar à porta da Catedral foi acolhido pelo padre Nasser Kehdy Netto, até esta data administrador arquidiocesano, e pelo pároco da Catedral padre Francisco Jaber Zanardo Moussa. De acordo com ritual da posse recebeu o crucifixo, fez a aspersão pelo corredor central da Igreja e rezou na capela do Santíssimo. Em seguida se paramentou e deu-se início a procissão de entrada. No

altar, o padre Nasser apresentou aos fiéis a Bula Papal, e a entregou ao chanceler do arcebispado padre Samuel Matias para a leitura. Ao final da leitura os fiéis sau-daram o arcebispo com calorosa salva de palmas Na continuidade do rito, o cardeal dom Odilo, saudou o novo arcebispo de-sejando-lhe um ministério de muita luz e graça: “Alegremo-nos, alegra-te Igreja que está em Ribeirão Preto. A Igreja de Ribeirão Preto se alegra com a chegada e a posse do seu novo pastor. E em nome do Regional Sul 1 da CNBB desejo-lhe muita luz e graça de Deus. Que São Sebastião, padroeiro desta arquidiocese, interceda pelo senhor”, ressaltou o cardeal. Ter-minada a saudação o cardeal entregou

o báculo a dom Moacir e o conduziu à cadeira presidencial (cátedra), estando agora legitimamente empossado, e mais uma vez os fiéis o saudaram com efusiva salva de palmas.

Na sequência, Manuel de Fátima Soares, representante do secretariado de pastoral, leu mensagem de acolhida em nome dos leigos, e o padre Marcelo Luís de Sousa, representante dos pres-bíteros, proferiu mensagem em nome do clero arquidiocesano. Os padres e diáconos, em sinal de obediência e unidade, se aproximaram em fila para cumprimentar o arcebispo.

Homilia – O arcebispo dom Moacir, antes de iniciar a homilia fez memória

ao seu antecessor D. Joviano que há um ano, neste mesmo dia, foi sepultado na Catedral, e pediu um minuto de silêncio. Ao proferir a homilia o arcebispo desta-cou o sentido da unidade e do caminhar juntos, e pediu aos padres, diáconos, leigos e leigas, religiosos e religiosas, se-minaristas, e povo de Deus para atuarem como testemunhas da Palavra de Deus no mundo. D. Moacir se comprometeu em estar próximo dos mais necessitados, e ressaltou a importância da participação dos jovens na igreja: “Aos irmãos sofre-dores, doentes e pobres, asseguro minha proximidade e oração. (…) Aos queridos jovens recordo: vocês são o presente da Igreja e da humanidade. A Igreja precisa de vocês, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada, dizia Bento XVI aos jovens em São Paulo, em 2007”. Com a reflexão das leituras da liturgia do domingo e a invocação a São Sebastião o arcebispo concluiu a homilia.

Ao término da concelebração, depois da oração, o chanceler do arcebispado padre Samuel leu a ata da posse, e após a bênção, dom Moacir comunicou como primeiro ato de seu ministério episcopal a recondução dos padres do Conselho Presbiteral e do Vigário Geral. Com a alegria e a esperança de um ministério fecundo os fiéis saudaram com calorosas palmas dom Moacir desejando-lhe paz e luz para iniciar o seu pastoreio na Igreja Particular de Ribeirão Preto.

De Ribeirão Preto, Márcio Smiguel PimentaAssessoria de Comunicação – Arquidiocese de Ribeirão Preto

Na manhã de 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo, na Basílica de São Pedro, em Roma, o arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Moacir Silva, esteve entre os 35 arcebispos dos cinco continentes que receberam a imposição do pálio pelo papa Francisco, símbolo de comunhão com o Sumo Pontífice. Os arcebispos participaram da cele-bração eucarística, na qual proferem um juramento de comprometimento, fidelidade e obediência à Igreja Católica, ao papa e seus sucessores. Entre os 35 nomes, três são brasileiros: Dom Antônio Carlos Altieri, Arcebispo de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul; Dom Sérgio Eduardo Castriani, Arcebispo de Manaus, no Amazonas e Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto.

O arcebispo de Ribeirão Preto, D. Moacir Silva, foi o primeiro arcebispo nomeado pelo papa Francisco para o Brasil, em 24 de abril, e tomou posse na

Catedral de Ribeirão Preto no último domingo, 23 de junho. Segundo nos conta dom Moacir, esta não será a primeira vez que participa de uma celebração com a presença do cardeal Bergoglio, eleito papa Francisco em março deste ano. “Já estive com o Cardeal Bergoglio, mais de uma vez, no mesmo recinto e na mesma celebração, mas sem nos conhecermos. Tenho acompanhado quase todos os dias as atividades e as palavras do papa Francisco. A expectativa de encontrá-lo pessoalmente é muito grande, bem como de ouvi-lo; além disso, sou o primeiro arcebispo nomeado por ele para o Brasil. Tudo isso fala forte ao coração”, destaca dom Moacir.

Para dom Moacir o Pálio simboliza o compromisso com a Igreja e o Sucessor de Pedro. Trata-se de da uni-dade e da comunhão universal com a Igreja. “O Pálio que o Arcebispo recebe das mãos do Sucessor de Pedro é a expressão da corresponsabilidade comum diante

do ‘supremo pastor’, Jesus Cristo. Bento XVI, no dia 29 de junho de 2005, dizia: ‘O Palio é a expressão da nossa missão apostólica. É a expressão da nossa comunhão, que no ministério petrino tem a sua garantia visível’. O Pálio que vou receber no dia 29 de junho significa a profunda comunhão de nossa Província Eclesiástica com a Igreja Romana”, concluiu dom Moacir.

Entenda o significado do Pálio “O Pálio é uma espécie de colarinho de lã

branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Nos primeiros séculos da era cristã, o Pálio era

usado exclusivamente pelos Papas. A partir do sexto século é que passou a ser usado também pelos ar-cebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar principal da Ba-sílica Vaticana. No dia 29 de junho, os Pálios são dali levados para a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.

De acordo com o canonista dom Hugo Cavalcanti, o pálio significa união com o papa, fidelidade ao magistério e encargo pastoral. E acrescenta, citando o cânon o 437 § 2º do código de direito canônico, sobre o uso do pálio: ‘De acordo com as leis litúrgicas, o metropolita pode usar o pálio em qualquer igreja da província eclesiástica a que preside, mas não fora desta, nem mesmo com o consentimento do bispo diocesano’.” (Fonte: CNBB)

Márcio Smiguel PimentaAssessoria de Imprensa – Arquidiocese de Ribeirão Preto

Dom Moacir recebe o Pálio na solenidade de São Pedro e São Paulo

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Caros irmãos e irmãs em Cristo Jesus, querido povo de Deus.

Nós, Comunidades Eclesiais de Base, estamos nos preparando para vi-ver um grande momento de Celebração e Fé, com toda a Igreja do Brasil, que será o 13º Interecle-sial de CEBs, acontecerá em Juazeiro do Norte, diocese de Crato no es-tado do Ceará de 07 a 11 de janeiro. O tema será: “Justiça e Profecia a ser-viço da Vida”.

Desde a realização do 1º Intereclesial, em 1975, reúnem-se diversas dio-ceses para a troca de experiências e reflexões, acerca da caminhada das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base). Foram realizados 12 encontros nacionais, em todas as

13º Intereclesial de CEBsJuazeiro do Norte – Diocese de Crato – CE - de 7 a 11 de janeiro de 2014

regiões do País.O 12º Intereclesial

aconteceu em Porto Ve-lho – Rondônia, de 21 a 25 de julho de 2009, com a participação de 3.010 delegados. O tema foi: “Ecologia e Missão”.

Os encontros Intere-clesiais de CEBs nasce-ram com a finalidade de partilhar as experiências, a vida e as reflexões que

se faziam nas comunida-des eclesiais de base ou sobre elas.

Nós, estaremos indo para o 13º Intereclesial com um ônibus, sendo 42 Delegados da Sub Re-gião de Aparecida, 37 da Diocese de São José dos

Campos e 5 da Diocese de Taubaté.

S a i r e m o s d i a 05/01/2014 e retorna-remos dia 11/01/2014, chegando provavelmen-te aqui dia 13/01/2014.

Queremos contar com o apoio e a oração de to-

dos, neste momento tão rico para a Igreja do Brasil.

E como povo de Deus, sabemos da nossa res-ponsabilidade e compro-misso em não apenas re-presentar a Diocese, mas, em ser Igreja presente na vida do povo, partilhando

nossa história e nossa fé, comungando dos mes-mos sonhos e projetos, de nossos irmãos nor-destinos.

Pe. Fabiano Kleber CavalcanteAssessor Dioc. das Coumidades Eclesiais de base

Papa Francisco nomeia bispo para Caraguatatuba

Na manhã do dia 19 de junho, a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o Santo Padre, Papa Francisco, nomeou Dom José Carlos Chacorowski como bispo da Diocese de Caraguatatuba (SP), transferindo--o do ofício de auxiliar da Arquidio-cese de São Luís do Maranhão (MA). Também foi nomeado o Monsenhor José Carlos Brandão Cabral como bispo da Diocese de Almenara (MG).

Dom Chacorowski nasceu em Curitiba, em 1956. Recebeu a orde-nação presbiteral em 1980. Atuou no campo da formação na Diocese de Palmas (PR), e em seguida

trabalhou na missão Ad Ge ntes no Zaire, hoje República Democrática do Congo, entre 1982 e 1987. De volta ao Brasil, trabalhou na equipe da Pastoral Rodoviária por quase 10 anos. Foi também diretor provincial das Filhas da Caridade da Província de Curitiba (1996 – 2005). Foi pároco na diocese de Paranaguá (PR) entre 2005 e 2009, e diretor das Filhas da Caridade da Província da Amazônia, entre 2009 e 2010. Em dezembro de 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI bispo titular de “Case Nere” e auxiliar na Arquidioce-se de São Luís do Maranhão.

As paróquias da Diocese de São José dos Campos já receberam os carnês da Promoção Vocacional, que é realizada para a manutenção dos Seminários Diocesanos. Os diocesanos concorrem a excelentes prêmios e ainda ajudam na formação dos futuros sacerdotes.

Comprando o cupom, concorre-se a dois carros, uma moto, uma TV, um notebook e um tablet. Toda renda é em prol da manutenção dos três seminários da Diocese de São José dos Campos. O sorteio será na Paróquia São Sebastião, na Vila Industrial, em São José dos Campos, no dia 26 de agosto de 2013. Neste dia, também irá acontecer uma

Missa Vocacional, às 18h, em seguida o sorteio no salão Paroquial.Promoção Vocacional - A Pastoral Vocacional é a responsável

pela realização da Promoção Vocacional, que tem o objetivo de levantar recursos para a manutenção dos seminários. Esta Promoção substituiu a Festa nas Colinas que foi realizada por 22 anos.

Todas as paróquias participam com a venda dos cupons e ajudam na divulgação e promoção do trabalho vocacional, em um envolvi-mento integral de toda diocese. A formação de novos sacerdotes depende da nossa comunhão e generosidade!

Promoção Vocacional

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Aconteceu nos dias 15 e 16 de junho de 2013, na Casa de Retiros Betsaida, em São José dos Campos, o Retiro Vocacio-nal organizado pela Pastoral Vocacional Diocesana. O Reti-ro reunião 40 jovens que estão no último ano do processo de acompanhamento vocacional e buscou ajuda-los no processo de discernimento vocacional, propiciando momentos de deserto, oração e reflexões

vocacionais. “O encontro foi um momento rico de intimidade com Deus para ouvir o que ele quer de nós”, disse Adriano San-tos, um dos jovens participan-tes. Os encontros vocacionais ajudam os jovens, homens e mulheres, refletirem acerca do chamado de Deus para suas vidas, para que a opção voca-cional esteja de acordo com a vontade de Deus.

Mais informações: Os inte-

ressados em refletir a questão vocacional podem procurar a Pastoral Vocacional de sua paróquia para dar início ao processo de acompanhamen-to participando do Encontro Vocacional Despertar 1 ou nos escrever no e-mail [email protected].

Curta a nossa página no Facebook: Pastoral Vocacio-nal Diocese de São José dos Campos.

De 13 de maio a 19 de maio realizou-se a Sema-na de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). O tema deste ano teve como texto bíblico motivador Miqueias 6,6-8, desenvolvido pelo Gru-po Ecumênico da Índia e adaptado para o Brasil pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). O lema da SOUC foi “O que Deus exige de nós?”

“Neste Ano da Fé e do 50º aniversário do Concílio Vaticano II, não se pode falar de Ecumenismo sem resgatar os documentos conciliares. Vaticano II, Igreja e Ecume-nismo estão interligados. Como atividade de grande manifestação e expressão ecumênica temos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos celebrada no Hemis-fério Sul, na semana entre a celebração da Ascensão do Senhor e Pentecostes,” expli-ca Margarida Isaura Dalprat, da Comissão Diocesana do Diálogo Interreligioso.

Na Diocese, a abertura da Semana de Oração pela Uni-dade dos Cristãos aconteceu na Igreja de Nossa Senhora

das Graças, na Vila Maria, em São José dos Campos. Nos demais dias, aconteceu por Região Pastoral. A SOUC foi organizada pelo padre Sebas-tião Cesar Barbosa, assessor diocesano da Comissão de Ecumenismo e Diálogo In-terreligioso e por Luciano Alves da Silva, coordenador diocesano. Marcaram D. Moa-cir Silva, então administrador diocesano, Pastor Marcus Ziemann, da Igreja Evangéli-ca de Confissão Luterana no Brasil, Pastor Tércio Paulo de Almeida, da Igreja Presbite-riana Independente, Padre José Cândido Pereira, Padre Sebastião Cesar e vários diá-conos da diocese.

Segundo Margarida Dal-prat, o tema desenvolvido sobre a caminhada cristã fortaleceu o dinamismo que caracteriza o discipulado cristão trilhando o caminho da Justiça e da Paz. Para Mar-garida, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos ensina: “No essencial: unidade. No que é próprio de cada Igreja: liberdade. Em tudo: Caridade e fidelidade a Jesus Cristo.

Chegamos, finalmente, ao 4º e últi-mo artigo da série diálogo ecumênico e interreligioso, a partir do Concílio Vaticano II.

Refletiremos sobre a Declaração “Dignitatis Humanae”, que trata da li-berdade religiosa, promulgada em 07 de dezembro de 1965.

A Declaração está dividida em 2 capítulos e 15 números. A “liberdade religiosa” é tratada, primeiramente em sua fundamentação histórico-antro-pológica e, depois, à luz da Revelação bíblica e da fé.

A Dignitatis Humanae foi um dos textos mais discutidos e alterados do Concílio. Representa a revisão da teoria da exclusividade da Verdade que serviu para justificar séculos de intolerância.

A Declaração tem como introdução

a enumeração de dois sinais dos tem-pos: o progresso, na humanidade, da consciência da dignidade do homem, e o da aspiração à liberdade. Mas, ime-diatamente, ela associa a afirmação do “dever de buscar a Verdade e a ela aderir, quando encontrada”.

Os princípios expostos nesta De-claração constituem um pressuposto essencial e estruturante para a dinâmica ecumênica e interreligiosa concretizada pela Igreja nos anos posteriores.

No Capítulo I deixa-se claro que cada um tem o direito de procurar a Verdade em matéria religiosa de modo a formar juízos de consciência retos e verdadei-ros. Nenhum indivíduo ou comunidade religiosa deve ser coagido por qualquer pessoa ou grupo.

O documento chama a atenção para

o papel do governo civil na garantia do direito à liberdade religiosa, uma vez que esta é um direito universal, especi-ficado no artigo 18º da Declaração Uni-versal dos Direitos Humanos. O governo deve garantir e promover a liberdade religiosa, que está também associada à responsabilidade social (cf. DH nº 8).

No capítulo II, a temática é abordada à luz da Revelação Bíblica. Nele vemos expresso o princípio teológico de que a resposta à Revelação é sempre um ato livre e pessoal.

A liberdade de obedecer a própria consciência religiosa é o maior bem de cada pessoa, sendo, portanto, um ver-dadeiro direito pessoal na sociedade.

Para obedecer ao mandato de Jesus, a Igreja Católica deve trabalhar a fim de que a Palavra de Deus se propague. Os

fiéis devem formar a própria consciên-cia atendendo à doutrina da Igreja.

É manifesto que os seres humanos desejam professar livremente a Re-ligião, em particular e em público. A liberdade religiosa é declarada direito civil na maior parte das Constituições e solenemente reconhecida em docu-mentos internacionais.

A adoção dessa Declaração conduz a um novo posicionamento da Igreja Católica. Ela renuncia a receber “privi-légio” que seriam deletérios as outras Religiões ou Confissões; e insere-se plenamente na promoção dos Direito Humanos, fazendo do respeito à liber-dade religiosa o teste da garantia de todas as liberdades.

Padre Sebastião Cesar BarbosaAssessor da Comissão de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso

Declaração “Dignitatis Humanae”

Artigo

Jovens participam deRetiro Vocacional

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Celebração da Santa Missa durante retiro Vocacional

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Edital de ConvocaçãoAssembleia Geral Extraordinária

A Comunidade Fonte de Água Viva, representada pelo do seu Coordenador Ricardo de Oliveira Costa, convoca a comunidade e interessados para que no dia 25 de julho de 2013 às 20 horas, compacerem a rua Mississipi, nº 131, Bairro Califórnia, cidade de Jacareí (Capela Nossa Senhora Aparecida), onde será realizada a Assembleia Geral Extraordinária e deliberar os seguintes assuntos:

1) Apresentação de proposta e fundação da Obra Fonte de Água Viva; 2) Aprovação do Estatuto Social;3) Eleição e posse da primeira diretoria;4) E outros. Solicitamos levar os documentos de RG e CPF para constar na lista de presença.

Ricardo de Oliveira Costa Coordenador do Grupo de Oração Fonte de Água Viva.

Segunda-feira 22 de julho de 2013

Roma

08.45 Partida do Aeroporto de Roma Ciampino para o Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

16.00 Acolhida oficial no Aeroporto InternacionalGaleão/Antônio Carlos Jobim do Rio de Janeiro

17.00 Cerimônia de boas-vindas no Jardim do Palácio Guanabara do Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

17.40 Visita de cortesia à Presidente da República no Palácio Guanabara no Rio de Janeiro

Estadia privada na Residência do Sumaré no Rio de Janeiro

Quarta-feira 24 de julho de 2013

08.15 Partida em helicóptero do Sumaré para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

09.30 Chegada ao Heliporto do Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

10.00 Veneração da Imagem de Nossa Senhora na Sala dos 12 Apóstolos do Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

10.30 Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida Homilia do Santo Padre

13.00 Almoço com a Comitiva Papal, os Bispos da Província e os Seminaristas no Seminário Bom Jesus de Aparecida

16.10 Partida em helicóptero do Seminário Bom Jesus de Aparecida para o Rio de Janeiro

17.25 Chegada ao Aeroporto Santos Dumont (III Comar) do Rio de Janeiro

18.30 Visita ao Hospital de São Fancisco de Assis na Providência de Deus (antigo Ordem Terceira da Penitência/VOT) no Rio de Janeiro

Discurso do Santo Padre

Quinta-feira 25 de julho de 2013

07.30 Santa Missa privada na Residencia do Sumaré no Rio de Janeiro

09.45 Entrega das chaves da cidade ao Santo Padre e Bênção das bandeiras olímpicasno Palácio da Cidade no Rio de Janeiro

11.00 Visita à Comunidade de Varginha em Manguinhos no Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

18.00 Festa de acolhida dos jovens na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro Saudação e Discurso do Santo Padre

Sexta-feira 26 de julho de 2013

07.30 Santa Missa privada na Residência do Sumaré no Rio de Janeiro

10.00 Confissão de alguns jovens da XXVIII JMJ no Parque Municipal da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro

11.30 Breve encontro com alguns jovens detentos no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim no Rio de Janeiro

12.00 Oração do Angelus Domini do Balcão Central do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim no Rio de Janeiro Palavras do Santo Padre

12.15 Saudação ao Comitê Organizador da XXVIII Jornada Mundial da Juventude e aos Benfeitores no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim no Rio de Janeiro

13.00 Almoço com os jovens no Salão Redondo no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim no Rio de Janeiro

18.00 Via-Sacra com os jovens na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

Sábado 27 de julho de 2013

09.00 Santa Missa com os Bispos da XXVIII JMJ e com os Sacerdotes, so Religioso e os Seminaristas na Catedral de São Sebastião no Rio de Janeiro

Homilia do Santo Padre

11.30 Encontro com a Classe Dirigente do Brasil no Teatro Municipal do Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

13.30 Almoço com os Cardeais do Brasil, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, os Bispos da Região e a Comitiva Papal no Grande Refeitório do centro de estudos do Sumaré no Rio de Janeiro

19.30 Vigília de oração com os jovens no Campus Fidei em Guaratiba Discurso do Santo Padre

Domingo 28 de julho de 2013

10.00 Santa Missa pela XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Campus Fidei em Guaratiba Homilia do Santo Padre

Oração do Angelus Domini no Campus Fidei em Guaratiba Palavras do Santo Padre

14.00 Almoço com a Comitiva Papal no Refeitório do Centro de Estudos do Sumaré no Rio de Janeiro

16.00 Encontro com o Comitê de Coordenação do CELAM no Centro de Estudos do Sumaré no Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

16.40 Despedida da Residência do Sumaré no Rio de Janeiro

17.30 Encontro com os Voluntários da XXVIII JMJ no Pavilhão 5 do Rio Centro no Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

18.30 Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional Galeão/Antônio Carlos Jobim do Rio de Janeiro Discurso do Santo Padre

19.00 Partida do Aeroporto Internacional Galeão/Antônio Carlos Jobim do Rio de Janeiro para Roma

Segunda-feira 29 de julho de 2013

Roma

11.30 Chegada a ao Aeroporto de Roma Ciampino

Programa

Por ocasião da XXVIII Jornada Mundial da JuventudeDe 22 a 29 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco se encontra com os jovens católicos do mundo todo. Também irá

celebrar a Santa Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Todos os eventos com a presença do Santo Padre poderão ser acompanhados ao vivo, na íntegra pelo CTV (Centro Televisivo Vaticano). Acesse: http://www.vatican.va/video/index.html

Confira a Agenda completa do Papa Francisco no Brasil:

Dia da amizade – Participe!20 de julho, no Parque da Cidade

Durante esta semana os jovens participarão de atividades programadas em cada paróquia. Juntamente com a comuni-dade paroquial, os estrangeiros irão participar de momentos de espiritualidade, visitas missionárias, passeios culturais, atividades esportivas e convívio com as famílias hospedeiras.

No dia 20 de julho será o grande encontro: DIA DA AMIZADE. Será no Parque da Cidade, em São José dos Campos, a grande Celebração Diocesana de envio para a JMJ com os jovens pe-regrinos e todos os jovens das nossas paróquias!

9h Chegada dos jovens/ Acolhida dos grupos 9h30 Acolhida dos grupos pelos Prefeitos dos municípios

que compõem a Diocese de São José dos Campos 11h Missa 12h15 Lanche, animação com DJ Atos 29 14h Apresentações culturais 15h30 Show com a Banda Samba do Céu 17h30 Encerramento

Semana missionáriana Diocese de São JoséDe 13 a 22 de julho

Está chegando a Semana Missionária, que antecede a Jornada Mundial da Juventu-de, no Rio de Janeiro, grande encontro de jovens católicos com o Papa Francisco.

Durante a Semana Missio-

nária, a Diocese de São José dos Campos receberá 1,5 mil peregrinos vindos de 10 países:

Angola, Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, França, Ga-bão, Itália, Paraguai, República Dominicana e Venezuela.

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Julho | EXPRESSÃO | 15

Fazendo as malas para aJMJ Rio2013:veja dicas sobre o que levar

J á começou a conta-gem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

Você já começou a fazer as malas? Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que levar.

Veja a seguir as prin-cipais dicas, feitas com a ajuda de pessoas que já par ticiparam de outras jornadas.

O que fazer:• Viva bem a Jornada. Ela

é uma peregrinação espi-ritual e isso deve orientar todos os seus passos. Par-ticipe atentamente dos eventos, vá às catequeses, se confesse, comungue, ore, adore. Procure real-mente se encontrar com Cristo.

• Seja gentil com todos, procure fazer amigos. Aju-de quem estiver precisan-do, seja generoso.

• Seja paciente e tenha bom humor. Haverá f i -

las, imensas aglomerações, possíveis dificuldades e tu-multos, grandes demoras. A Jornada é uma peregrinação, por isso, certamente inclui alguns sacrifícios e é muito importante saber lidar com isso. O peregrino nem sem-pre consegue fazer tudo o que gostaria. Contratempos podem acontecer – ofereça as dificuldades e o cansaço a Deus e aproveite a expe-riência.

• A Jornada demanda ener-gia, então você precisará se esforçar um pouco. Mas aproveite também para des-cansar e reconheça seus limites.

• Alimente-se bem e beba bastante água.

• Seja gentil com os estran-geiros. Eles vão precisar mui-to de sua ajuda! Pense como você se sentiria em um país onde você não conhece a língua nem os costumes. Pro-cure falar com eles, entendê--los, orientá-los. Você poderá fazer grandes amigos!

O que levar:Para a Jornada:• Terço• Bandeira do Brasil• Ítens para trocar com os pe-

regrinos (chaveiros, pulseiras, broches, canetas, camisas, etc: qualquer coisa que lembre o Brasil faz o maior sucesso entre os estrangeiros; leve também pequenos itens regionais).

• Se você for ficar em casa de família, não esqueça de levar alguma lembrança para seus anfitriões também.

Roupas:• Leve apenas o necessário,

pois pode ser melhor comprar lá o que faltou do que andar com malas pesadas. Uma pos-sível sugestão bem básica para uma semana é levar 1 muda de roupa completa (camisa, calça ou bermuda, roupa de baixo e meias) para cada dia que você for passar no Rio, lembrando que será difícil lavá-las. Adapte isso conforme a necessidade.

• Prefira roupas leves, pois mesmo no inverno o Rio de Janeiro é quente.

• Não esqueça de agasalho, pois à noite e de manhã faz frio e, seja como for, é inverno e o

tempo pode mudar.• Tênis macio: o peregrino

anda muuuito.• Boné e lenço para proteger

do sol• Pijama• Chinelo• Óculos escuro• Capa de chuva e guarda-

-chuva – nessa época do ano, pode chover

Higiene pessoal:• Roupa de banho – quem

vai ficar em ginásios e escolas poderá ter que tomar banhos coletivos. Vale a pena estar precavido.

• Toalha de banho e itens de higiene pessoal em tamanhos pequenos, como sabonete, xampu, desodorante, escova de dentes e creme dental, pen-te, cotonete, etc.

• Protetor solar é essencial. Lembre-se que grande parte dos eventos será na praia.

• Remédios básicos como analgésicos, para dor muscular, para estômago, para enjoo.

Para a vigília:• Saco de dormir, lençol e

travesseiro• Repelente de insetos• LanternaPara a viagem:

• Adaptador para tomadas• Máquina fotográfica /

filmadora (mas tome muito cuidado com elas!)

• Bloco de anotações e caneta

• celular e carregador• Papel com telefones de

emergência (da sua família, da pessoa responsável pelo seu grupo, etc.)

• Cinto de viagem (para carregar dinheiro dentro da calça e documentos)

• Cadeados para a mala• Documentos• Binóculos• Saco para guardar as

roupas sujas• Dinheiro, tanto em espé-

cie como cartão. Os peregri-nos que tiverem requisitado na inscrição, terão tickets de transporte e cartão para refeições. Mas pode haver emergências de todo tipo, por isso, é importante estar prevenido.

• Como sempre há o risco de extravio de malas durante o vôo, leve também uma pequena bagagem de mão e nela coloque os itens mais importantes e caros (docu-mentos e aparelhos), além de uma muda de roupas.

Fonte: site – Jovens Conectados

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16 | EXPRESSÃO | Julho

›› Escreva para o Jornal Expressão e participe!Você pode ganhar um lindo presente se a sua resposta for selecionada. Para participar basta enviar sua carta ou e-mail com a resposta da pergunta deste mês. Escreva para nós e concorra aos prêmios abaixo. Responda à questão e envie sua carta ou e-mail:

O brinde deve ser retirado na Cúria Diocesana, com Ana Lúcia, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 1 – Jd. São Dimas – SJCampos - Tel.: 3928-3911

Pergunta do mês: Como se chama o local onde será a Vigília do Papa Fran-cisco com os jovens, na JMJ Rio2013?Envie sua resposta até o dia 20 de julho. Espaço do Leitor/Jornal Expressão. Pça. Mons. Ascânio Brandão, 01 CEP 12245-440 - São José dos Campos – SP. Ou pelo e-mail: [email protected]. Na sua mensagem por e-mail ou na carta, informe seu nome completo e paróquia onde participa.

Pergunta anterior: Quem são os padroeiros da Jornada Mundial da Juventude 2013?Resposta: Os padroeiros/patronos da JMJ são: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, São Sebastião, Santo An-tônio de Santana Galvão, Beato João Paulo II, Santa Teresa de Liseux.

Ganhadora: Silvana Donizete Pereira – Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Vila Tesouro – SJC)

Natalício1 Pe. Dirceu Arantes da Silva4 Pe. José Edward Padoan14 Diác. Benedito Moreira dos Santos16 Dom Moacir Silva16 Diác. Djalma Benedito Rezende21 Diác. Valdair Donizeti Adriano25 Pe. Benedito Luiz da Costa25 Diác. Mauro José da Costa28 Pe. José Afonso de Souza

Ordenação3 1960 Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid (ordenação presbiteral)3 1999 Pe. Rogério Augusto das Neves 5 2003 Diác. Nelson Albino Thomaz8 1995 Pe. Eduardo Fraga e Silva11 1987 Diác. Paulo Vieira Gonçalves11 1987 Diác. Agostinho Silvério dos Santos11 1987 Diác. Benedito Petronilho11 1987 Diác. Ildeu de Oliveira e Silva11 1987 Diác. Joaquim Mendes Pereira Neto11 1987 Diác. Justo Baptista de Faria11 1987 Diác. José Henrique Corrá 11 1987 Diác. José Olímpio de Oliveira11 1987 Diác. Marcos Reis de Faria16 2005 Pe. Raimundo Nonato V. Sobrinho17 1999 Pe. Márcio Roberto P. Campos18 1998 Pe. Luiz Alberto Conde (Pe. Betão) 21 1995 Pe. Ivo Demétrio Lourenço22 2000 Pe. Rodolfo José Barbosa (Pe. Rodolfinho)25 1971 Pe. Benedito Luiz da Costa 27 1979 Diác. Ismael Pamplona da Silva29 2006 Diác. José Márcio de Campos

Espaço do leitorAniversariantes

Jesus Mestrede Nazaré Em estilo roman-ceado, usando as descober tas da ciência bíblica, e historiadores da época de Jesus, especialmente do judeu Flávio Jose-fo, o autor faz do texto sagrado sur-preendente obra literária. É um livro para todos, para quem nada sabe sobre Jesus Cristo, para quem o co-nhece e nele crê, e também para quem possui bons conhecimentos bíblicos e teológicos.