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Ideflor-Bio Informa TUCURUÍ Produção em tanques re- des no Lago de Tucuruí é uma das maiores do Brasil Página 03 PESAM Armas e carne de animais silvestres são apreendidos no Pesam Página 07 REVIS Ideflor-bio e Ibama realizam soltura de animais no Revis Página 07 TELA VERDE Escolas e creches da região metropoli- tana de Belém parti- cipam de Projeto Página 05 Edição Nº 02 - Ano 01 - Outubro de 2015

Ideflor-Bioideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2016/08/Informativo-02... · Emater viabiliza a implantação de 18 hectares de SAF’s em Marabá ... além de se-rem beneficiadas

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Ideflor-Bio Informa

TUCURUÍProdução em tanques re-des no Lago de Tucuruí é uma das maiores do Brasil

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PESAMArmas e carne de animais silvestres são apreendidos no Pesam

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REVISIdeflor-bio e Ibama realizam soltura de animais no Revis

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TELA VERDEEscolas e creches da região metropoli-tana de Belém parti-cipam de Projeto

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Edição Nº 02 - Ano 01 - Outubro de 2015

Emater viabiliza a implantação de 18 hectares de SAF’s em Marabá

A Empresa de Assistência Téc-nica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e o Instituto de De-senvolvimento Florestal e da Biodi-versidade (Ideflor-bio) estabelece-ram parceria para implantação de 18 hectares de Sistemas Agroflo-restais (SAF’s), distribuídos em três comunidades rurais do município de Marabá, sudeste paraense, para fomentar a recuperação de áreas alteradas em propriedades rurais familiares. O trabalho de aração e gradação está sendo feito por meio dos escritórios local e regional da Emater em Marabá, e do escritório regional Carajás do Ideflor-bio. Os 18 hectares de SAF’s fru-tos do convênio serão compostos por espécies frutíferas e florestais de reconhecido valor econômi-co e cultural na região, como açaí, cupuaçu, banana, castanha-do-Pará e mogno. Também serão trabalha-das culturas anuais tradicionalmen-te cultivadas no município, como mandioca e milho. Serão atendidas as comunidades dos Projetos de As-

sentamentos (PA’s) Lajedo II, 26 de Março e Escada Alta, formados por grupos de interesses compostos por seis famílias (um hectare por cada), totalizando 18 delas, que receberão capacitação em produção de mudas e implantação de SAF’s, além de se-rem beneficiadas com um viveiro. O recurso é proveniente de arrecadação da “tarifa de reposição florestal”, gerada nos municípios que realizam supressão florestal autorizada pelo órgão de meio am-

biente, como uma espécie de com-pensação ambiental, recebida por meio do Fundo de Desenvolvimen-to Florestal (Fundeflor), gerenciado pelo Ideflor-Bio, voltado ao fomen-to de ações que objetivam reflores-tar áreas desmatadas. O convênio proposto pela Emater tem prazo de execução de um ano, com possibili-dade de aditivos. O processo tem apoio da Pre-feitura Municipal, Empresas de As-sistência Técnica, Social e Ambien-tal à Reforma Agrária (Ates) - que atua em chamadas do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) -, Secretaria de Estado de Desenvolvi-mento Agropecuário e da Pesca (Se-dap) e Instituto Nacional de Coloni-zação e Reforma Agrária (Incra).

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Edna MouraEmpresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural do Pará

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Ideflor-bio credencia mais uma entidade para auditoria florestal independente

O Instituto de Desenvolvi-mento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) reconheceu formal-mente, por meio de nota técnica divulgada no dia 6 de outubro, o SYSFLOR Certificações de Mane-jo e Produtos Florestais Ltda – EPP como entidade credenciada para a realização de Auditorias Florestais Independentes (AFI) nos contra-tos de concessão florestal. Além do SYSFLOR, o Instituto de Manejo Florestal e Agrícola (Imaflora) tam-bém já é reconhecido pelo Ideflor-bio para a realização dessas audito-rias. Apenas entidades credenciadas pelo Inmetro e reconhecidas pelo órgão gestor, neste caso o Ideflor-bio, estão aptas a realizar auditorias florestais estaduais. Importante fri-sar que as AFI’s realizadas nas áre-as de concessões florestais estaduais seguem o procedimento adotado de acordo com a portaria n° 235/2012 (Inmetro). A auditoria florestal é o ato de avaliação independente e qualifi-cada de atividades florestais e obri-gações contratuais, incluindo os cri-térios ambientais, sociais, eficiência e agregação de valor ao produto ex-plorado, assumidas de acordo com os Planos de Manejo Florestais e o contrato de concessão florestal, que deve ser sempre executado por en-tidade reconhecida pelo órgão ges-tor. “Essa auditoria deve acontecer a cada três anos e os custos serão de responsabilidade do concessionário, sem prejuízo das ações de monito-ramento e fiscalização ordinárias”, explica Cíntia Soares, diretora de

Gestão de Florestas Públicas de pro-dução do Ideflor-bio. O objetivo principal da audi-toria florestal independente é mos-trar para a sociedade o status do contrato de concessão, através da apresentação das conclusões, que podem ser: constatação de regular cumprimento do contrato de con-cessão, a ser devidamente validada pelo órgão gestor; constatação de de-ficiências sanáveis, que condiciona a manutenção contratual ao sanea-mento de todos os vícios e irregulari-dades verificados, no prazo máximo de 6 (seis) meses; ou constatação de descumprimento, que, devidamen-te validada, implica a aplicação de sanções segundo sua gravidade, in-cluindo a rescisão contratual, con-forme Lei Nº11.284/2006. Para ser credenciada como auditora florestal estadual, a entida-de passa por um processo de acre-

ditação realizado pelo Inmetro. O certificado de acreditação fornecido pelo Instituto expressa formalmen-te o reconhecimento de competên-cia da entidade para realizar Audi-toria Florestal Independente para Concessões em Florestas Públicas, sendo um instrumento eficiente de proteção à saúde e segurança do meio ambiente e do consumidor. Os contratos de concessão florestal do Conjunto de Glebas Mamuru Arapiuns completaram três anos em 2014 e já estão pas-sando por processo de auditoria independente. Os contratos de con-cessão florestal da Flota do Paru, que completam três anos em 2015, também já estão em processo inicial de auditoria florestal independente, ainda no prazo do cumprimento do previsto no Art. 42 da Lei Federal n° 11.284/2006.

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Produção em tanques redes no Lago de Tucuruí é uma das maiores do Brasil

As Unidades de Conservação também abrem espaço para o desen-volvimento de projetos produtivos. É o que pode ser constatado no Mosai-co de Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí, local onde a pes-ca e aquicultura servem de fomento à economia da região. Um grande exemplo disso é o Projeto “Pisicul-tura Paraíso”, uma área aquícola de propriedade de Gilberto Vaz, que viu no fomento à aquicultura sustentável a oportunidade de geração de em-prego e renda. A iniciativa também busca incentivar o consumo de pescado e a preservação ambiental, corroboran-do com os objetivos das Unidades de Conservação do local. Os números apresentados pelo projeto em apenas oito anos dão ao empresário o titulo de único produtor em tanque rede de matrinxã do Estado do Pará e o maior do Brasil. A Piscicultura Paraíso teve início em 2007, com a implantação de 63 tanques redes de fabricação do próprio produtor, voltados para o cultivo de pirapitinga, tendo como principal desafio o licenciamen-to ambiental. Em 2009 foi criado e implementado, no Lago de Tucu-ruí, o Parque Aquícola do Caraipé, um espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado, que compreen-de um conjunto de áreas aquícolas afins onde podem ser desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática da aquicultura e cuja gestão atualmente é de responsabilidade do Ministério da Pesca e Aquicultura. A gestão da Unidade de Conservação é realizada pelo Instituto de Desenvol-vimento Florestal e da Biodiversida-de (Ideflor-bio). Atualmente o Projeto Paraíso conta com 163 tanques redes insta-lados, responsáveis pela produção de 200 toneladas de peixe por ano, sen-do 90% da produção de matrinxã e 10% de tambaqui. O pescado produ-

zido na UC abastece os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Tailândia, Baião, Cametá, Mocajuba e Capitão Poço. As feiras de pescado promovi-das na região são abastecidas com a produção do Projeto Paraíso, garan-tindo pescado de qualidade à popu-lação. Segundo o produtor, o prin-cipal gargalo da produção é a aqui-sição dos alevinos de matrinxã, que são oriundos de São Paulo. “Apesar disso, através de investimentos em tecnologia e da experiência adqui-rida ao longo do processo, como a implantação de tanque rede com formato circular, teste de diferentes densidades e sistema de escalona-mento, fizeram com que a produção da matrinxã batesse recorde, atingin-do em média de 850 gramas a 1Kg, em apenas seis meses”, comemora Vaz. O produtor ressalta que o apoio e o incentivo por parte da ge-rência do Mosaico Lago de Tucuruí e do Conselho Gestor foram funda-mentais no processo de regulariza-ção da atividade junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sus-tentabilidade (Semas).Mariana Bogéa, gerente do Mosaico Lago de Tucuruí, ressalta que a atu-

ação da gestão é pautada na relação de proximidade com os usuários dos recursos naturais das unidades de conservação, de forma a incentivar, apoiar e intermediar os processos que viabilizem o desenvolvimento de atividades econômicas pautadas na sustentabilidade e na inclusão social. “A atuação do Conselho Ges-tor da APA Lago de Tucuruí garan-te a gestão compartilhada e objetiva promover a melhoria da qualidade de vida, permitindo a minimização dos impactos sobre o meio ambien-te, de acordo com a realidade da po-pulação residente na unidade e suas particularidades”, afirma Mariana. O Mosaico de Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí foi criado por meio da Lei Estadual n° 6.451 de abril de 2002 e é composto pela Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucuruí, Reserva de Desen-volvimento Sustentável do Alcobaça e Reserva de Desenvolvimento Sus-tentável do Pucuruí-Ararão. O lago é formado pela construção da maior usina hidrelétrica genuinamente brasileira, a UHE Tucuruí, responsá-vel pela produção de 10% da energia do Brasil e também o maior gerador de renda da região.

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Conselho Gestor da APA de Algodoal Maiandeua está em Processo de Renovação

A Área de Proteção Ambien-tal (APA) de Algodoal Maiandeua terá seu Conselho Gestor, órgão de constituição paritária entre Poder Pú-blico e Sociedade Civil, renovado. Es-tão disponíveis uma vaga para orga-nização do poder público e uma para organizações da sociedade civil. Os interessados em concorrer às vagas devem apresentar a documentação necessária até o dia 10 de novembro para a gerência da APA, no prédio do Instituto de Desenvolvimento Flores-tal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), na avenida João Paulo II, bairro do Curió-Utinga, no horário de 8h as 14h. Os membros do poder pú-blico interessados em se candidatar à vaga devem encaminhar ofício in-formando interesse em fazer parte do Conselho da APA. Já as organiza-ções da sociedade civil devem enca-minhar, além deste ofício, cópia do ato constitutivo da organização e/ou CNPJ (se houver), cópia de projetos

executados no Estado do Pará ou na Ilha de Algodoal Maiandeua (apenas para ONGs/Oscip), cópia da ata de eleição da atual diretoria, sem prejuí-zo de outras documentações exigidas posteriormente.As organizações interessadas deve-rão também realizar sustentação oral, com prazo máximo de 15 minutos, perante os membros do Conselho Gestor, em reunião agendada para ocorrer no dia 13 de novembro, às 9h, na sede do Ideflor-Bio, localizado na APA de Algodoal - Maiandeua, mu-nicípio de Maracanã. Devem abordar o histórico da organização e a forma pelo qual contribuem ou pretendem contribuir com a gestão da APA de Algodoal Maiandeua. A título de conhecimento a Área de Proteção Ambiental é uma categoria de Unidade de Conservação da Natureza em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, esté-ticos ou culturais especialmente im-

portantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. De acordo com o Sistema Na-cional de Unidades de Conservação (SNUC), a representação da socieda-de civil nos conselhos de unidades de conservação deve contemplar, quan-do couber, a comunidade científica e organizações não governamentais ambientalistas com atuação compro-vada na região da unidade, população residente e do entorno, população tradicional, proprietários de imóveis no interior da unidade, trabalhado-res e setor privado atuantes na região e representantes dos Comitês de Ba-cia Hidrográfica (Decreto Federal Nº 4.340/2002). O conselho da APA de Algodoal Maiandeua deliberará sobre o ingresso de novas organizações em reunião específica.

Pema e APA Paytuna comemoram o Dia das Crianças

A Gerência da Região Admi-nistrativa da Calha Norte I, respon-sável pelas Unidades de Conservação Área de Proteção Ambientola (APA) Paytuna e Parque Estadual Monte Alegre (Pema), abordou a temática “Preservar o Meio Ambiente também é coisa de criança” para comemorar o dia das crianças. O evento ocorreu na comunidade de Santana e reuniu crianças de seis comunidades da APA com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. Segundo Patrícia Messias, ge-rente da Região, o objetivo do evento foi conscientizar sobre a importância da proteção do meio ambiente, de ma-neira lúdica e festiva. “Com a temáti-ca abordada, podemos sensibilizar as crianças sobre os problemas do meio ambiente e fazer com que percebam a sua responsabilidade e também seu potencial em se tornar agentes pelo

desenvolvimento sustentável e iguali-tário, além de disseminar informações sobre os impactos ambientais das esco-lhas que as pessoas fazem”, ressalta Pa-trícia. Segundo a bióloga Jarina Castro, o evento foi uma grande oportunidade para motivar os alunos a se divertirem e, ao mesmo tempo, refletirem sobre medidas que assegurem a preservaçao

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do meio ambiente. “É o momento para começar a adotar regras de defesa do meio ambiente com atitudes simples como fechar a torneira enquanto esco-va os dentes, não demorar no banho, jogar o lixo nos locais apropriados, não depredar o patrimônio natural, limpar o quintal de sua casa, tratar com respei-to as pessoas diferentes de você, dentre outras atitudes”, ressalta.

Escolas e creches da região metropolitana participam de projeto Circuito Tela Verde

Escolas e creches localizadas no entorno do Parque Estadual do Utinga (Peut) e Área de Proteção Am-biental (APA) de Belém recebem ativi-dades de educação ambiental por meio da gerência da Região Administrativa de Belém do Instituto de Desenvol-vimento Florestal e da Biodiversida-de (Ideflor-bio). As atividades fazem parte do projeto “Circuito Tela Verde”, uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucional e Cidada-nia Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, realizada em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Minis-tério da Cultura. O projeto promove regular-mente a Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, que reúne vídeos com conteúdo socioambiental para serem exibidos em todo território nacional e em algumas localidades fora do país. O objetivo da Mostra é divul-gar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção indepen-dente audiovisual, bem como atender a demanda de espaços educadores por materiais pedagógicos multimídias. O Circuito Tela Verde procura atender às demandas de inúmeras instituições que buscam, no Ministério do Meio

Ambiente, materiais que subsidiem suas ações de Educação Ambiental. No dia 06 de outubro a ativida-de foi realizada na Creche de Educação Infantil Jesus Maria José, localizada no bairro do Curió-Utinga. A equipe reu-niu as crianças para assistirem a filmes infantis sobre o meio ambiente. “Este assunto precisa ser trabalhado desde a primeira fase escolar”, destaca Júlio Meyer, gerente da Região Administra-tiva de Belém. Após a exibição do filme as crianças participaram de uma ativi-dade de pintura relacionada ao tema. No dia 20 de outubro a ativida-

de aconteceu na Escola Municipal Ma-noel Gregório Rosa Filho, localizada na comunidade quilombola do Aba-catal, no bairro do Aurá, município de Ananindeua. Além da exibição do filme com temática ambiental, foram realizadas diversas atividades lúdicas, recreativas e de esporte aventura em parceria com a empresa Amazônia Aventura, além do sorteio de brin-des. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) também participou da atividade.(Com informações do Ministério do Meio Ambiente)

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Conselho Gestor da APA da Ilha do Combu conclui processo de renovação

O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) da Ilha do Combu concluiu seu processo de renovação em reunião acontecida no final do mês de setembro no auditó-rio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). Foram renovadas cinco cadeiras pertencentes a instituições da socie-dade civil. Agora o Conselho da APA conta com 17 instituições membros, sendo nove oriundas da sociedade ci-vil e oito do poder público. O Conselho Gestor da APA foi criado em 2007 e passou por três pro-cessos de renovação. A posse dos no-

vos conselheiros deve acontecer ain-da em 2015, em reunião que também discutirá o plano de ação da gestão da APA para o ano de 2016. A Área de Proteção Ambiental é uma categoria de Unidade de Con-servação da Natureza em geral exten-sa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos

naturais. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a representação da socieda-de civil nos conselhos de unidades de conservação deve contemplar, quan-do couber, a comunidade científica e organizações não-governamentais ambientalistas com atuação compro-vada na região da unidade, popula-ção residente e do entorno, população tradicional, proprietários de imóveis no interior da unidade, trabalhado-res e setor privado atuantes na região e representantes dos Comitês de Ba-cia Hidrográfica (Decreto Federal Nº 4.340/2002).

Comunidades elegem conselheiros para o Pesam e APA Araguaia

Técnicos do Parque Estadual Serra dos Martírios / Andorinhas (Pe-sam) e da Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia, localizadas em São Geraldo do Araguaia, realizaram reu-niões nas Vilas Sucupira, Ilha de Cam-po, Santa Cruz dos Martírios e nos Projetos de Assentamento Agrícola Ti-racatinga e Buqueirão, durante os me-ses de agosto e setembro, com objetivo de eleger representantes para compor os conselhos gestores das duas unida-des de conservação. Nas cinco locali-dades a escolha aconteceu de forma democrática e voluntária, onde foram eleitos quatro representantes de cada aglomerado para os dois conselhos. A ação é uma demanda gerada na última reunião do colegiado. Na Vila Ilha de campo, Matias Rodrigues Viana, 18 anos, e Elizete Ri-beiro dos Santos, 33, foram eleitos ti-tular e suplente respectivamente, para o conselho do Pesam. Já para o Conse-lho da APA Araguaia, Sebastião Santos Silva, 33, e Beatriz Luz dos Santos, 21, foram escolhidos pela comunidade, como titular e suplente. A Vila Santa Cruz dos Martí-rios está representada no Conselho do Parque por Maria Neide Paz dos San-tos Rodrigues, 38 anos, e Julimar Alves dos Santos, 35, titular e suplente res-pectivamente. Enquanto Valdemir Ri-beiro de Oliveira, 38, e Soraílde Feitosa de Morais, 32, são titular e suplente, no Conselho da APA Araguaia.

Já a Vila Sucupira, indicou Rai-mundo Nonato da Silva, 54 anos; e Rai-mundo Gomes da Silva, 46, como titular e suplente, para o conselho do Parque. Para o conselho da APA Araguaia foram eleitos Lucinaldo Adriano de Lima, 35, e Laurenice Aparecida Gomes dos Santos, 33, como titular e suplente respectiva-mente. O Assentamento Agrícola Tira-catinga indicou para o Conselho do Pe-sam Maria Edileusa da Silva Rodrigues, 49 anos; e José Vicente Ramos de Jesus, 48, como titular e suplente. Para o con-selho da APA Araguaia, foram eleitas Rosely Aparecida Ventura, 57, e Adelai-ne Cruz da Silva, 18 anos. Da mesma forma fez o Assenta-mento Agrícola Buqueirão. No Conse-

lho do Parque Gersivan Alves dos San-tos, 34 anos e Natal Pereira de Sousa, 57, representam o assentamento. Mariza Cristina Souza Matos, 39, e Ingred Raísa Ferreira Peixoto, 23 anos, representam o aglomerado no Conselho da APA Ara-guaia. Os conselheiros eleitos têm mandato de dois anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. A próxima reunião do colegiado está prevista para ocorrer durante os dias 5 e 6 de novembro, no auditório do Insti-tuto Nacional de Colonização e Refor-ma Agrária (Incra), em São Geraldo do Araguaia. O evento é público. Durante as reuniões para eleição de representantes da comunidade nos conselhos gestores do Pesam e da APA Araguaia, os moradores participavam de palestra com o tema “O conselheiro como agente de transformação socio-ambiental da comunidade onde mora”. Durante a explanação foi explicado so-bre unidade de conservação; conceito de conselho de unidade de conservação; o papel do conselheiro na comunida-de; objetivo dos conselhos do Parque e APA; importância dos conselhos; tipos de conselhos; direitos e deveres de um conselheiro; perfil do conselheiro; den-tre outros tópicos relacionados ao tema”, explica Ernildo Serafim, gerente das Unidades.Nilson Amaral – Departamento de Co-municação do Pesam

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Armas e carne de animais silvestre são apreendidas no Pesam

Denúncias feitas aos órgãos de segurança do estado sobre crimes am-bientais ocorridos dentro do Parque Estadual Serra das Andorinhas e da APA Araguaia, localizados no municí-pio de São Geraldo do Araguaia, resul-tou na apreensão de sete espingardas de vários calibres e um revólver de ca-libre 22. Também foram apreendidos cerca de 50 quilos de carne de animais silvestre na operação realizada por po-liciais do Batalhão de Polícia Ambien-tal (BPA), no período de 6 a 18 de se-tembro. Durante a missão, que contou com barreiras em pontos estratégicos no interior das unidades, ainda foram destruídas armadilhas para capturar

onça; bem como realizada soltura de vários pássaros silvestres mantidos em cativeiros em residências da APA Araguaia. A operação também aten-deu denúncias de retirada ilegal de madeira da APA Araguaia. Uma mo-tosserra foi apreendida e devolvida ao proprietário após apresentação de do-cumentos do maquinário e licença de uso emitida pelo Ibama. Para o gerente do Pesam e APA Araguaia, Ernildo César da Silva Sera-fim, a ação foi satisfatória. “Após pro-cesso de desocupação dos posseiros com a finalização das indenizações das benfeitorias, adotamos formulários para receber denúncias de crimes am-bientais ocorridos dentro do Parque e

APA Araguaia. Recebemos apoio de moradores das comunidades e esta-mos tendo êxito na iniciativa”, infor-mou Ernildo, destacando que a gerên-cia também trabalha a conscientização sobre a preservação e importância de manter as duas áreas protegidas. A expectativa é de que a po-pulação possa contribuir efetivamente com a proteção das duas unidades de conservação da natureza. “Pretende-mos manter esse tipo de ação associa-da às demais formas de preservação, como os trabalhos de educação am-biental e o monitoramento ambiental diante das diferentes atividades e pres-sões humanas”, finalizou.

Nilson Amaral

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Ideflor-bio e Ibama realizam soltura de animais no Revis No dia 10 de outubro foi reali-zada a soltura de um gato jaguarundi, três jaguatiricas e dois macacos saimiri na área do Refúgio de Vida de Silvestre Metrópole da Amazônia, Unidade de Conservação da Região Metropolita-na de Belém gerenciada pelo Institu-to de Desenvolvimento Florestal e da Biodiverisdade (Ideflor-bio). Os ani-mais foram apreendidos pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e identificados com colares e chips, que possibilitará futuro monitoramento da biodiversidade local. O Refúgio tem biodiversidade abundante com a presença de grandes

mamíferos como a suçuarana, jaguati-ricas, lontra, veados e macacos, além de avifauna abundante e diversas ou-tras espécies da fauna e flora amazôni-ca. Uma parceria entre Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama) e Centro Nacional de Primatas possibi-lita a identificação dos animais soltos na área protegida. “O Patrulhamento frequente do Batalhão de Policiamento Ambiental na área colabora de forma significativa com a proteção da fauna local”, explica Júlio Meyer, gerente da Unidade de Conservação.

O Ideflor-bio, órgão gestor da unidade de conservação, está traba-lhando junto à Universidade Federal do Pará (UFPA) em um Acordo de Cooperação Técnica que deverá cola-borar na consolidação do monitora-mento da biodiversidade local, sobre-tudo desses animais soltos na área. “O objetivo da unidade de conservação é prover território suficiente e adequado para abrigar espécies da fauna amazô-nica local, contribuindo para o conhe-cimento científico e sensibilizando a população para a importância da ma-nutenção de espaços protegidos”, con-clui Meyer.

www.ideflorbio.pa.gov.brInstituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio)

Av. João Paulo II, s/n - Curió Utinga - Belém/PATelefone: (91) 3184-3607/3651

PresidenteThiago Valente NovaesProcuradoria JurídicaElen MesquitaDiretoria de Desenvolvimento da ca-deia FlorestalBenito Calzavara Diretoria de Gestão da BiodiversidadeCrisomar Lobato

Diretoria de Gestão de Florestas Públi-cas de ProduçãoCíntia SoaresDiretoria de Gestão Administrativa e FinanceiraMarília BaetasDiretoria de Gestão de Unidades de ConservaçãoWendell Andrade

Expediente:

Renata DiasAssessoria de Comunicação Ideflor-bio

Jornalista - DRT/PA - 1878(91) 3184-3601

(91) [email protected]