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IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS © 2016, WBLC Consultoria e Auditoria Ltda, Todos os direitos reservados Proibida a cópia e/ou a reprodução deste material, sem a prévia autorização do autor

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IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

© 2016, WBLC Consultoria e Auditoria Ltda, Todos os direitos reservados

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AP

RE

SE

NT

ÃO

Walther Bottaro Castro – [email protected]

Limitação de responsabilidade: Este material fornece informações resumidas sobre o IFRS 9 com objetivo exclusivamente didático e acadêmico e, portanto, destina-se apenas como orientação geral. Esta publicação não se destina a ser um substituto de uma pesquisa detalhada, consultoria ou exercício de julgamento profissional. Nem o autor, nem qualquer outro membro da WBLC Consultoria serão responsáveis por perdas ocasionadas a qualquer pessoa que atue ou se abstenha de ação como resultado da utilização de qualquer informação contida publicação.

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3

AGENDA

O IFRS 9

Principais Conceitos – Instrumentos Financeiros

O que são

Mensuração

O que mudou no novo IFRS 9

Categorias

FVO

Hedge Accounting

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4

IFRS 9

Ainda não possui norma equivalente em BRGAAP mas será o CPC 48 que está em audiência pública.

IFRS 9 é obrigatório para períodos iniciados em 1 de Janeiro de 2018.

Aplicação antecipada opcional

* Mudanças do Crédito Próprio podem ser aplicadas de forma isolada.

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5

IFRS 9

Depois de vários adiamentos e longas discussões a

versão final do IFRS 9 foi publicada em 2014.

A nova versão do IFRS 9 revisa a classificação,

mensuração, impairment e hedge accounting no projeto

de substituição do IAS 39

A lógica por traz do novo IFRS 9 é que a classificação e

mensuração dos instrumentos financeiros seguiráa lógica

do modelo de negócio (uso) dos instrumentos e a suas

características.

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IFRS 9

A Reforma da contabilização dos instrumentos

finceiros foi uma das áreas identificadas no

Norwalk Agreement de 2002 entre o IASB e US

Financial Accounting Standards Board (FASB).

O IASB atuou em conjunto com o FASB durante

o desenvovimento do IFRS 9, no objetivo de

solucionar as diferenças.

Contudo tais esforços foram em vão.

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SUMÁRIO DAS DIF. IFRS 9 IAS 39

IAS 39

Baseado em regras complexo e

difícil de aplicar

Vários modelos de impairment .

Classificação baseada em regras

FVO - Os ganhos e as perdas de

crédito próprio são reconhecidos

no resultado

Complicadas regras de

reclassificação

IFRS 9

Baseado no Princípio

.

Um único modelo de impairment

Classificação com base no

modelo de negócio e natureza

dos fluxos

FVO - Ganhos e perdas de

crédito próprio são apresentadas

em OCI (ORA)

O modelo de negócios direciona

as reclassificações

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PRINCIPAIS MUDANÇAS

Classificação

Impairment

Hedge

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

A Classificação dos instrumentos é determinada como

base em como os ativos financeiros serão contabilizados

e, em particular, como eles são mensurados em uma

base contínua

O IAS 39 continha muitas categorias e modelos de

imparidade associados, o que gera problemas na

aplicação.

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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS

IAS 39 / CPC 38 “Financial instruments: Recognition and Measurement”

Determina as regras de reconhecimento, classificação e mensuração dos

instrumentos financeiros

Determina as regras de contabilização das operações “Hedge Accounting”

IAS 32 / CPC 39 “Financial Instruments: Presentation”

Determina as principais definições e regras de apresentação dos instrumentos

financeiros

IFRS 7 / CPC 40 “Financial instruments: Disclosures”

Determina as divulgações requeridas com relação aos instrumentos financeiros

CPC 12 ?

IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo

Definir e estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do

valor justo. Estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.

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APRESENTAÇÃO DAS NORMAS

IFRS 9 / CPC ??? “Financial instruments: Recognition and Measurement”

Determina as regras de reconhecimento, classificação e mensuração dos

instrumentos financeiros

Determina as regras de contabilização das operações “Hedge Accounting”

IAS 32 / CPC 39 “Financial Instruments: Presentation”

Determina as principais definições e regras de apresentação dos instrumentos

financeiros

IFRS 7 / CPC 40 “Financial instruments: Disclosures”

Determina as divulgações requeridas com relação aos instrumentos financeiros

CPC 12 ?

IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo

Definir e estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do

valor justo. Estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS

PRINCIPAIS CONCEITOS

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INSTRUMENTO FINANCEIRO

Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem

a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo

financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

DEFINIÇÕES do CPC 40 IAS 32

1

3

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ATIVOS FINANCEIROS USUAIS

Forma do ativo financeiro Exemplos

Dinheiro Disponibilidades / Caixa

Instrumento patrimonial de outra entidade Ações ordinárias ou preferências, Participações

Direito contratual de receber caixa no futuro ou outro ativo financeiro no futuro

Contas a receber Títulos de dívida Títulos de dívida perpetua

Direito contratual de permutar instrumentos financeiros com outra entidade em condições favoráveis

Derivativos em situação de ganho

RAMOS, Cesar.

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PASSIVOS FINANCEIROS USUAIS

Forma de reembolso dos recursos Exemplos

Entrega de caixa no presente Depósitos (passivo para a instituição financeira)

Entrega de caixa no futuro Contas a pagar Empréstimos recebidos Obrigações emitidas

Permuta de instrumento financeiro com outra entidade em condições desfavoráveis

Derivativos em situação de perda

RAMOS, Cesar.

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CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO

Existem três métodos:

Custo (em limitadas circunstâncias quando o valor justo não é determinável) raríssimo

Custo amortizado (utilizando o método da taxa de juros efetiva)

Valor justo (utilizando mercado ativo ou mercado inativo)

Sua aplicação varia, principalmente, de acordo com a categoria

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VALOR JUSTO - “FAIR VALUE”

Pode ser definido como o montante pelo qual um ativo pode ser trocado ou

um passivo pode ser liquidado em uma transação em condições normais de

mercado.

Mercado Ativo

Mercado Inativo

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CUSTO AMORTIZADO

O custo amortizado de um ativo ou de um passivo financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos os valores de juros decorridos, calculados com base no método da taxa de juros efetiva

Taxa de juros efetiva: Taxa de Juros Efetiva, é a taxa que desconta exatamente os pagamentos de

caixa futuros de acordo com o prazo do respectivo ativo ou passivo financeiro,

considerando os custos e receitas incrementais.

Custos de transação:

Taxas.

Comissões pagas para agentes, consultores, corretores e distribuidores.

Tarifas pagas a entidades reguladoras.

Impostos de transferência

Custos de transação não incluem:

Prêmios e descontos

Custos financeiros

Custos administrativos relacionados com o carregamento

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EXEMPLO DEBÊNTURES

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CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO

Em 31 de Janeiro de 2000, a empresa WBLC

compra um título de dívida com maturidade de 5

anos e valor justo de BRL 1.000,00 na data da

compra.

Esse instrumento tem como valor principal BRL

1.100 e paga juros fixos de 9,7% ao ano que são

calculados sobre o valor principal do instrumento

e pagos anualmente na data de aniversario do

instrumento (BRL 1100 x 9,7% = BRL 106,70.

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CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – CÁLCULO DA TAXA DE JUROS EFETIVA

O cálculo pode ser realizado através da

ferramenta solver do Excel.

Utilizando os parâmetros do Solver:

“Valor de” = Valor dos juros mais o deságio (633,50)

“Células Variáveis” = Apontar a célula que a planilha

utiliza para cálculo do Custo Amortizado

“Definir Célula de Destino” = Total dos juros calculado

pelo Custo Amortizado - Esse será o valor que o

Solver irá preencher

A taxa de juros efetiva (TJE) é de 12,2367%.

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CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – CÁLCULO DA TAXA DE JUROS EFETIVA

EFEITO CONTÁBIL DA APLICAÇÃO DA TJE

Com Taxa

Efetiva

Sem Taxa

Efetiva

31/01/2000 - -

31/01/2001 122,37 106,70

31/01/2002 124,28 106,70

31/01/2003 126,44 106,70

31/01/2004 128,85 106,70

31/01/2005 131,56 206,70

Total 633,50 633,50

Comparação Receita Juros

Data

O P

ERM

TID

O

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CUSTO AMORTIZADO VS VALOR JUSTO

O custo amortizado de um ativo ou de um passivo

financeiro corresponde ao valor presente dos fluxos de

caixa remanescentes do instrumento descontados pela

taxa efetiva de juros (ou seja, pela taxa de retorno interna

do instrumento financeiro).

Por contraste, o valor justo de um ativo ou de um passivo

financeiro corresponde ao valor presente dos fluxos de

caixa remanescentes do instrumento descontados por

uma taxa de mercado livre de risco.

RAMOS, Cesar.

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VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO

Trabalhando com o mesmo exemplo anterior, só que nesse

cenário a taxa de juros para uma debênture similar seria de 8%

Em 31 de Janeiro de 2000, a empresa WBLC compra um título

de dívida com maturidade de 5 anos e valor justo de BRL

1.000,00 na data da compra.

Esse instrumento tem como valor principal BRL 1.100 e paga

juros fixos de 9,7% ao ano que são calculados sobre o valor

principal do instrumento e pagos anualmente na data de

aniversario do instrumento (BRL 1100 x 9,7% = BRL 106,70. A

taxa de juros livre de risco nesse mesmo momento era de 8%.

Nesse caso a empresa designou a operação como ativo

financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado

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VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO

O valor justo do investimento será corresponde ao valor

presente dos fluxos de caixa da operação descontados

por uma taxa de mercado livre de risco.

Valor justo no momento inicial da operação:

Per Data

Fluxo de

Caixa Juros Deságio VP

0 31/01/2000 (1.000,00)

1 31/01/2001 106,7 106,7 0 (R$98,80)

2 31/01/2002 106,7 106,7 0 (R$91,48)

3 31/01/2003 106,7 106,7 0 (R$84,70)

4 31/01/2004 106,7 106,7 0 (R$78,43)

5 31/01/2005 1.206,70 106,7 100,00 (R$821,26)

Total 1.633,50 (1.174,66) 633,50

Com base no

juros de 8%

mercado

OPERAÇÃO

9,7%

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VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO

Registro Inicial

31/01/2000 D Investimentos Mantidos ao Valor Justo R$ 1.174,66

C Ganho na mensuração ao valor justo R$ 174,66

C Bancos R$ 1.000,00

A cada fechamento o valor justo é obtido pelo Valor Presente

dos fluxos de caixa remanescente, descontados pela taxa de juros

livre de risco atual (a diferença com a mensuração anterior, menos os

juros recebidos, será o novo valor justo – mensalmente o ganho a

valor justo é realizado – o valor justo incorpora o juros)

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CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Antes com o IAS 39

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CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

1. Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo

valor justo por meio do resultado

2. Investimentos mantidos até o vencimento

3. Empréstimos e recebíveis

4. Ativos financeiros disponíveis para venda

5. Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado;

A classificação dos instrumentos financeiros deve ser

feita no momento do reconhecimento inicial, numa das

categorias apresentadas acima, em função das

características do instrumento, da intenção, capacidade

e histórico de operações da entidade.

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

Categoria Mensuração

Inicial

Mensuração

Subsequente

Ativos e passivos mensurados ao valor

justo por meio do resultado valor justo com ajuste no

Resultado

valor justo com ajuste no

Resultado

Investimentos mantidos até o vencimento custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

Empréstimos (concedidos) e recebíveis custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

Ativos disponíveis para venda valor justo com ajuste no

Patrimônio Líquido

valor justo com ajuste no

Patrimônio Líquido

Passivos não mensurados ao valor justo custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

custo amortizado utilizando

TJE (taxa de juros efetiva)

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AGORA COM IFRS 9

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

IFRS 9 aplica uma única abordagem para classificar

todos os tipos de ativos financeiros, incluindo aqueles que

contêm características de derivados embutido.

Os ativos financeiros são classificados em sua totalidade,

em vez de estarem sujeitos a complexos requisitos de

bifurcação.

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

Dois critérios são utilizados para determinar como os

ativos financeiros devem ser classificados:

(a) modelo de negócios da entidade para a gestão dos

ativos financeiros; e

(b) características do fluxo de caixa contratual do

ativo financeiro

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

O modelo de negócio se refere a como uma entidade

administra seus ativos financeiros a fim de gerar fluxos de

caixa atraves:

• do recebimento do fluxo contratual;

• da venda do ativos financeiro ou;

• ambos.

Ativos financeiros ao custo amortizado são realizadas em um

modelo de negócios cujo objetivo é deter os ativos, a fim de

receber o fluxo contratual

Os ativos financeiros classificados e mensurados ao justo valor

através de outros resultados abrangentes são realizados em

um modelo de negócios cujo objetivo é alcançado por ambos

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CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO

O modelo de negócios da entidade é determinado no nível que

reflita como os grupos de ativos financeiros são gerenciados

em conjunto para atingir o objetivo comercial específico.

O modelo de negócios da entidade não depende das intenções

da administração em relação ao instrumento individual.

Essa condição não representa uma abordagem do instrumento

individual para a classificação, mas para o nível mais alto de

agregação.

Ex. Uma entidade pode deter uma carteira de

investimentos que ela gerencia a fim de receber fluxos de caixa

contratuais, e outra carteira de investimentos que ela gerencia

a fim de negociar para realizar alterações no valor justo.

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O ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO CUSTO AMORTIZADO

São os instrumentos que se enquadram em ambas as

seguintes condições :

• (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo

de negócios cujo objetivo seja manter ativos

financeiros com o fim de receber fluxos de caixa

contratuais; e

• (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem

origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa

que constituam exclusivamente pagamentos de

principal e juros sobre o valor do principal em

aberto.

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36

ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES

São os instrumentos que se enquadram em ambas as

seguintes condições :

• (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo

de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo

recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto

pela venda de ativos financeiros; e

• (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem

origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa

que constituam exclusivamente pagamentos de

principal e juros sobre o valor do principal em aberto

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ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES

Investimento em instrumento patrimonial

• No reconhecimento inicial, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável de apresentar, em outros resultados abrangentes, alterações subsequentes no valor justo de investimento em instrumento patrimonial dentro do alcance deste pronunciamento que não seja mantido para negociação nem seja contraprestação contingente reconhecida por adquirente em combinação de negócios à qual se aplica o CPC 15.

• Se a entidade efetuar essa escolha, ela deve reconhecer, no resultado, dividendos desse investimento.

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38

ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO

RESULTADO

• Ativos financeiros que não são enquadrados

em nenhum dos dois modelos de negócios

são mensurados ao justo valor através do

resultado.

• Dessa forma a categoria “valor justo através

do resultado” representa uma categoria

"residual".

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39

ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO

RESULTADO

• Opção ao valor justo por meio do resultado

• Ativos financeiros que são mantidos para

negociação / geridos numa base de justo valor

• Ativos com termos contratuais que não derem

origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa

que constituam exclusivamente pagamentos de

principal e juros sobre o valor do principal em

aberto.

• Ex. Derivativos e Instrumentos Patrimoniais*

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Fluxo de caixa contratual é exclusivamente Principal e Juros?

Mantido para receber os fluxos contratuais (unicamente)

FVO – Fair Value Option?

Custo Amortizado

VJ por meio do resultado

VJ por meio do PL

Mantido para receber os fluxos contratuais e venda

FVO?

Sim

Sim

Sim Sim

Sim

Não

Não

Não

Não Não

Categorias de Ativo

Adaptado: IFRS, 2014

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RESUMO

Se um ativo financeiro é um instrumento de dívida simples e o

objetivo do modelo de negócios da entidade é receber os fluxos, o

ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado.

Se esse um ativo é mantido em um modelo de negócios cujo objetivo

é alcançado por ambos (receber os fluxos e venda do ativo), o ativo

financeiro é mensurado pelo justo valor no balanço, mas é

mensurado pelo de custo amortizado no resultado (diferença

OCI/ORA Outros Res. Abrangentes)

Se o modelo de negócio não é nenhum desses, então a informação

do valor justo é cada vez mais relevante por isso é fornecido tanto em

lucro ou prejuízo e, no balanço.

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RECLASSIFICAÇÕES

Antes (diversas regras)

Agora: requer que ativos financeiros só podem ser reclassificados

quando, e somente quando, o modelo de negócios da entidade muda.

Este é um evento significantivo e, portanto, é esperado para ser

incomum.

Quando é necessária a reclassificação o IFRS 7 exige uma série

de divulgações.

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PASSIVOS FINANCEIROS

Durante o desenvolvimento do IFRS 9, o IASB

recebeu feedback que as exigências

contabilísticas para passivos financeiros na IAS

39 haviam funcionado bem.

O tratamento de passivos financeiros no IAS 39

foram para incorporadas ao IFRS 9 de forma,

essencialmente, inalterada.

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PASSIVOS FINANCEIROS

Passivos mensurados ao valor justo (ex.

derivativos, FVO)

Passivo ao custo amortizado (boa parte dos

passivos: empréstimos, financiamentos)

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FVO - Fair value option

IFRS 9 inclui a mesma opção do IAS 39, que permite que as entidades optem por mensurar passivos/ativos financeiros ao valor justo por meio do resutlado em função de critérios específicos (FVO).

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FVO - FAIR VALUE OPTION

A entidade pode, no reconhecimento inicial, designar de modo irrevogável um instrumento financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado se, ao fazê-lo, puder:

• eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou de reconhecimento (algumas vezes referida como “descasamento contábil”) que, de outro modo, pode resultar da mensuração de ativos ou;

• passivos ou do reconhecimento de ganhos e perdas nesses ativos e passivos em bases diferentes

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FVO - FAIR VALUE OPTION

Essa realidade é mais aplicável para instituições financeiras. Como exemplo ilustrativo:

• Uma empresa obteve um empréstimo, pós fixado que é mensurado pelo custo amortizado

• Para gerenciar esse risco a empresa contratou um derivativo com efeito contrário. Valor justo

• Empresa não aplica hedge por não atender os requisitos de efetividade

• Nesse caso FVO reduz significativamente essa inconsistência na mensuração.

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FVO - FAIR VALUE OPTION

Outro exemplo ilustrativo:

• Um Banco capta recursos junto aos clientes por meio da emissão de título de dívida com juros pré-fixados e aplica tais recursos em títulos de renda variáveis, bem como na concessão de crédito com juros variáveis. Todos instrumentos sofrem risco de juros.

• O Passivo é contabilizado ao custo amortizado mas parte dos ativos são contabilizado pelo valor justo pois o Banco tende a comprar e vender no curto prazo

• Ocorre que a empresa gerencia sua carteira através na variação do valor justo das duas posições. E isso é o que reflete a performance do banco.

• Nesse caso FVO refletirá a forma de avaliação do desempenho do Banco, bem como reduzirá a inconsistência.

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FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS

O valor justo de uma própria

dívida da entidade é

afetada por mudanças no

seu próprio risco de crédito

da entidade (próprio

crédito).

Dessa forma, quando a

qualidade de crédito de

uma entidade diminui, o

valor do passivo reduz e o

ganho era reconhecido no

resultado.

4

9

Isso faz sentido?

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FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS

Muitos usuários acharam esse efeito confuso e

contraditório.

O IFRS 9 introduz novas exigências para a contabilização

e apresentação de alterações no justo valor da dívida

própria de uma entidade quando a entidade escolheu

medir essa dívida pelo valor justo sob o FVO.

5

0

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FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS

Para lidar com o chamado problema de crédito próprio,

IFRS 9 requer que as alterações no justo valor do

risco de crédito próprio de uma entidade sejam

reconhecidos em outros resultados abrangentes e não

em lucro ou perda

Ganhos e perdas nos passivos designados como VJR

provenientes de mudanças no risco de crédito próprio

são registrados em ORA e nunca reciclados

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IMPAIRMENT

O IAS 39 previa diversos modelos de impairment, o que

trazia complexidade e dificuldade na sua aplicação.

Durante a grande crise financeira de 2008/9, o

reconhecimento de perdas de crédito sobre

instrumentos financeiros foi identificado como uma

fraqueza nas normas contábeis existentes.

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IMPAIRMENT

Vale destaque para o modelo existente no IAS 39

que reconhecia as perdas de crédito somente

quando exista evidência de um evento de disparo.

Isto havia sido projetado para limitar a capacidade

da entidade para criar reservas ocultas que

pudessem ser usadas para gerenciamento de

resultado.

À medida que a crise financeira se desenrolava,

ficou claro que o modelo de perda incorrida deu

espaço para um tipo diferente de gerenciamento

de resultados, ou seja, para adiar perdas.

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54

IMPAIRMENT

Quando as perdas de crédito são medidas de acordo com

o IAS 39, a entidade pode considerar apenas aquelas

perdas que surgem de eventos passados e condições

atuais.

Os efeitos de eventos futuros possíveis perdas de

crédito não podem ser considerada, mesmo

quando eles são esperados.

54

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Impairment

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Passado Presente Futuro

IAS 39

IFRS 9

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IMPAIRMENT

O novo modelo do IFRS 9 exige que a entidade

reconheça perdas esperadas em todos os momentos

e que atualize a quantidade de perdas de crédito

previstas reconhecidas a cada data de apresentação

das DFs para refletir as mudanças no risco de crédito

dos instrumentos financeiros.

Este modelo é voltada para o futuro e elimina o limite para

o reconhecimento das perdas de crédito previstas, de

modo que não é mais necessário que um “evento de

disparo” tenha ocorrido.

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IMPAIRMENT

O IFRS 9 exige que uma entidade baseie a sua

mensuração de perdas de crédito previstas com base

em informação razoável e suportável que esteja

disponível sem custo ou esforço excessivo, e que

inclui informações históricas, atuais e previsões.

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IMPAIRMENT - DETERMINAÇÃO DE AUMENTO SIGNIFICATIVO NO

RISCO DE CRÉDITO

Em cada data de relatório, a entidade deve avaliar se o risco de crédito de

instrumento financeiro aumentou significativamente desde o reconhecimento

inicial.

Se informações prospectivas razoáveis e sustentáveis estiverem disponíveis sem

custo ou esforço excessivos, a entidade não pode se basear exclusivamente em

informações sobre pagamentos vencidos ao determinar se o risco de crédito

aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial.

Quando as informações que são mais prospectivas do que sobre pagamentos

vencidos não estiverem disponíveis sem custo ou esforço excessivos, a entidade

pode utilizar informações sobre pagamentos vencidos para determinar se houve

aumentos significativos no risco de crédito.

Existe uma presunção refutável de que o risco de crédito de ativo financeiro

aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial quando os

pagamentos contratuais estiverem vencidos há mais de 30 dias. A entidade pode

refutar essa presunção se tiver informações razoáveis e sustentáveis disponíveis,

sem custo ou esforço excessivos, que demonstrem que o risco de crédito não

aumentou significativamente.

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IMPAIRMENT

• Estágio 1 – Registro das perdas esperadas

para os próximos 12 meses, para todos os

instrumentos

• Estágio 2 – Novas informações surgem,

(dificuldades econômicas). Estimativa de

perdas de crédito são reconhecidas para

determinados ativos.

• Estágio 3 - Mais informações surgem e a

Entidade é capaz de identificar os

instrumentos que entraram em Defualt ou irão

em breve entrar.

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HEDGE ACCOUNTING

O IFRS 9 trouxe novas opções de Hedge.

A nova norma aumenta o alinhamento da estratégia de

risco com o Hedge Contábil.

Mas o que é?

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Designação de um ou mais instrumentos financeiros derivativos com o

objetivo de compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da

exposição às variações no valor de mercado ou fluxo de caixa de

qualquer ativo, passivo, compromisso ou transação futura prevista,

registrado contabilmente ou não, ou ainda grupos ou partes desses

itens com características similares e cuja resposta ao risco de hedge

ocorra de modo semelhante.

HE

DG

E A

CC

OU

NT

ING

Definição de Hedge:

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Finalidade do Hedge:

Todo derivativo deve ser marcado a mercado com os efeitos levados ao resultado.

Todavia, isso pode não ser simétrico com o reconhecimento de ganhos e perdas no

objeto de hedge. O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o

reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto

de hedge.

Classificação:

► “Fair Value Hedge” - Hedge de Valor Justo

► “Cash Flow Hedge” - Hedge de Fluxo de Caixa

► “Net Investment Hedge” - Hedge de um Investimento no

Exterior

Hedge Accounting

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EXEMPLO DE HEDGE

A Empresa e BREXPO é uma exportadora de

manufaturados e sofre com a volatilidade do Dólar uma

vez que seus custos são em reais e suas vendas são em

dólar. Por tal razão, o comitê de riscos, autorizou a

contratação, no dia 01/01/2016 dos seguintes derivativos:

Tipo

Taxa

Contratada Vencimento

Valor

Principal

USD

Venda Futura de Dólar 3,24 31/03/2016 90.000

Venda Futura de Dólar 3,25 30/04/2016 80.000

Venda Futura de Dólar 3,25 31/05/2016 150.000

Venda Futura de Dólar 3,26 30/06/2016 90.000

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EXEMPLO DE HEDGE

Em 31/03/2016 a cotação do dólar está em 3,19;

A empresa exportou nesse mês a quantia de 90.000 USD

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EXEMPLO DE HEDGE

Valor Justo dos Derivativos / MTM em 31.03:

Taxa

Contratada

Venciment

o

Principal

USD

Marcação a

mercado

3,24 31/03/2016 90.000 4.500,00

3,25 30/04/2016 80.000 4.800,00

3,25 31/05/2016 150.000 9.000,00

3,26 30/06/2016 90.000 6.300,00

TOTAL 24.600,00

DERIVATIVO

Instrumento financeiro derivativo (ativo)

24.600,00 4.500,00-

20.100,00

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EXEMPLO DE HEDGE

Sem contabilidade de Hedge

RESULTADO FINANCEIRO

24.600,00- Receita de Vendas

287.100,00-

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EXEMPLO DE HEDGE

Com contabilidade de Hedge – Valor Justo

RESULTADO FINANCEIRO

24.600,00 24.600,00-

-

Compromisso Firme de Hedge a Valor Justo(Passivo)

4.500,00 24.600,00-

Receita de Vendas

287.100,00-

4.500,00-

291.600,00-

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EXEMPLO DE HEDGE

Com contabilidade de Hedge – Hedge de Fluxo de Caixa

RESULTADO FINANCEIRO

24.600,00 24.600,00-

Outros Resultados Abragentes

4.500,00 24.600,00-

Receita de Vendas

287.100,00-

4.500,00-

291.600,00-

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HEDGE ACCOUNTING

O que mudou com o IFRS 9?

A nova norma simplificou elementos mais complexos e restritivos

para aplicação de Hedge. Dessa forma quem já aplicava hedge

accounting dificilmente será prejudicado (pelo contrário:

• O novo modelo de contabilidade de hedge permite que as

empresas melhor reflitam suas atividades de gestão de risco

nas demonstrações financeiras.

• Isso ajuda os investidores a entenderem o efeito de

atividades de hedge sobre as demonstrações financeiras.

• Efetividade do hedge – eliminou-se a regra quantitativa do

intervalo de 80% a 125%, substituindo por um teste

prospectivo qualitativo detalhando a eficácia esperada da

relação de hedge.

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TESTE DE EFETIVIDADE

Antes:

Teste Prospectivo e Retrospectivo;

Limites quantitativos 80-125%

Agora: Apenas prospectivo:

• A entidade deve avaliar no início da relação de proteção e no mínimo em cada data de relatório

• A entidade deve utilizar o método que capture as características relevantes da relação de proteção que inclui as fontes de inefetividade de hedge. Dependendo desses fatores, o método pode ser uma avaliação qualitativa ou quantitativa

• Por exemplo, quando os termos críticos (tais como, valor nominal, vencimento e item subjacente) do instrumento de hedge e do item protegido correspondem ou estão estreitamente alinhados, pode ser possível para a entidade concluir com base na avaliação qualitativa desses termos críticos que o instrumento de hedge e o item protegido possuem valores que se movem de modo geral em sentidos opostos devido ao mesmo risco e, portanto, que existe relação econômica entre o item protegido e o instrumento de hedge

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TESTE DE EFETIVIDADE

• De acordo com os requisitos de efetividade de hedge, o índice de hedge da relação de proteção deve ser o mesmo que aquele resultante da quantidade do item protegido que a entidade efetivamente protege e a quantidade do instrumento de hedge que a entidade efetivamente utiliza para proteger essa quantidade de item protegido.

• Portanto, se a entidade protege menos de 100% da exposição no item, como, por exemplo, 85%, ela deve designar a relação de proteção utilizando um índice de hedge que é o mesmo que aquele resultante de 85% da exposição e a quantidade do instrumento de hedge que a entidade efetivamente utiliza para proteger esses 85%.

• Similarmente, se, por exemplo, a entidade protege-se da exposição utilizando o valor nominal de 40 unidades do instrumento financeiro, ela deve designar a relação de proteção utilizando índice de hedge que é o mesmo que aquele resultante dessa quantidade de 40 unidades

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REEQUILIBRIO E INEFETIVIDADE

• Equilibrar refere-se aos ajustes feitos às quantidades

designadas do item protegido ou do instrumento de hedge da

relação de proteção já existente para a finalidade de manter

índice de hedge que cumpre os requisitos de efetividade de

hedge. As alterações nas quantidades designadas do item

protegido ou do instrumento de hedge para finalidade diferente

não constituem reequilíbrio para a finalidade deste

pronunciamento.

• O reequilíbrio é contabilizado como continuação da relação de

proteção.

• No reequilíbrio, a inefetividade de hedge da relação de

proteção é determinada e reconhecida imediatamente antes de

ajustar a relação de proteção.

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REEQUILIBRIO E INEFETIVIDADE

• Ajustar o índice de hedge reduzindo-se o volume do

instrumento de hedge não afeta o modo como as alterações no

valor justo do item protegido são mensuradas.

• A mensuração das alterações no valor justo do instrumento de

hedge relacionado ao volume que continua a ser designado

também permanece sem ser afetada. A partir da data de

reequilíbrio, o volume pelo qual o instrumento de hedge foi

reduzido não faz mais parte da relação de proteção.

• Por exemplo, se a entidade originalmente protegeu o risco

de preço da commodity utilizando o volume de derivativo de

100 toneladas como instrumento de hedge e reduz esse

volume em 10 toneladas no reequilíbrio, resta o valor

nominal de 90 toneladas do volume do instrumento de

hedge que não faz mais parte da relação de proteção).

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HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT

O IAS 39 permite o hedge isolado de componente de

risco de itens financeiros, mas não um componentes de

itens não financeiros.

Um exemplo de um componente de risco financeiro é o

componente de risco LIBOR de uma obrigação. Uma

empresa pode optar por fazer o hedge deste único

componente, por ser financeiro.

Contudo os gestores de risco, muitas vezes efetuam

hedge para componentes de risco para itens não-

financeiros, por exemplo, eles podem proteger o

componente de (risco):preço do petróleo no custo

do combustível de aviação aérea.

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HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT

Exposição a preço de petróleo. Existem dois componentes:

• Risco do Preço da Commodities

• Risco do Câmbio

No IAS 39 ou se fazia hedge accounting para os dois

componentes ou apenas para o financeiro.

Isto pode não fazer sentido. Por exemplo: Uma empresa de

aviação área, possui seus preços atrelados ao Dólar, assim

como seu principal custo (querosene).

Ela pode decidir cobrir apenas o risco de preços do custo

(querosene), uma vez que existem uma relação natural de

compensação entre o custo e a receita, no que tange o risco

cambial.

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Esta é uma questão importante para muitas empresas.

O IFRS 9 elimina esta distinção.

Como uma abordagem baseada em princípios, IFRS 9

olha se um componente de risco pode ser identificado e

medido e não faz distinção entre os tipos de itens.

Isso permitirá que mais entidades apliquem a

contabilidade de hedge.

As DFs vão melhor reflitir as suas atividades de gestão de

risco.

HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT

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HEDGE ACCOUNTING – POSIÇÕES LÍQUIDAS

Não era permitido no IAS 39.

No IFRS 9 será elegível para contabilização de hedge somente se a

entidade protege-se em base líquida para fins de gerenciamento de

risco.

Portanto, a entidade não pode aplicar contabilização de hedge em

base líquida somente para alcançar um resultado contábil específico

se isso não refletir sua abordagem de gerenciamento de risco. O

hedge de posição líquida deve fazer parte da estratégia de

gerenciamento de risco estabelecida.

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HEDGE ACCOUNTING

Macro Hedge - atividades de gestão de risco dinâmico

A gestão de risco dinâmico é uma atividade multidimensional

que envolve a identificação de riscos, análise e mitigação.

Cada um desses elementos envolve processos complexos,

julgamentos e consideração de pontos de vista de mercado.

Muitas entidades gerenciam riscos, como o risco de taxa de

juro, com base na carteira em vez de em uma base de contrato

individual.

Uma das principais características da gestão de risco dinâmico

é a reavaliação contínua da posição de risco de carteira aberta

.

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79

HEDGE ACCOUNTING

De acordo com os requisitos de contabilidade de hedge

atuais (IAS 39), é muitas vezes difícil para acomodar

estes cenários, porque as exigências atuais geralmente

requerem uma designação de um-para-um entre o item

coberto e o instrumento de cobertura.

Foi eliminado do Projeto do IFRS 9. Será tratado a parte.

• Pela sua complexidade está sendo tratado em

projeto separado Accounting for Dynamic Risk

Management: a Portfolio Revaluation Approach to

Macro Hedgin

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REFERÊNCIAS

IFRS 2014, IFRS 9 Financial Instruments, Project

Summary

IFRS 9

IAS 39

RAMOS, C. – Derivativos, Riscos e estrategias de Hedge

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81

REFERÊNCIAS

IFRS 2014, IFRS 9 Financial Instruments, Project

Summary

IFRS 9

IAS 39

RAMOS, C. – Derivativos, Riscos e estrategias de Hedge