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NI1 3 Pôrto Alegre 1962 •• CASA PUBLICADORA CONCORDIA S. A. REVISTA TEOLóGICA da Igreja Evangélica Luterana do Brasil Igreja Luterana Ano XXIII

Igreja Luterana - · PDF filetodos os feitiços, poder para entrar nas casas dos príncipes e at ... à sombra do catolicismo para escapar à destruição ... Com a insta

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NI1 3Pôrto Alegre 1962

••

CASA PUBLICADORA CONCORDIA S. A.

REVISTA TEOLóGICA

da Igreja Evangélica Luterana do Brasil

IgrejaLuterana

Ano XXIII

IGREJA LUTERANAREVISTA TEOLóGICA

da IgTeja Evangélica Luterana do Brasil(trimestral)

Autorizada a eircular por despacho do D. 1. P. - Proc. 9.651-~C

Redatores: Prof. Dr. H. Rottmann Editôra: Casa Publicadora Concórdia S.A.Prof. O. A. Goerl Tiragem: 350

Ano XXIII Pôrto Alegre 1962

A UMBANDADaUro Kautzmann

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Queremos saber o que é Umbanda. Nome tão falado ultimamen­te em nosso Brasil. Para responder à nossa curiosidade, precisamosretroceder para o século XV, a fim de lá localizarmos aquéle ele­mento que nos trou.xe a origem da Umbanda. Para tanto façamosbreves considerações quanto aos:

AFRICANOS NO BRASIL

As nações negras mais conhecidas são as dos s'udaneses e dosiJCrntlls .. na parte central e sul da África, respectivamente. Gozavamestas de tal situação, pelos contatos com o exterior e pelo intercâm­bio que existia no Velho Egito, desde os tempos das pirâmides,quando reinavam os Faraós.

Conforme Herscovits eram os bantus os dominadores no Con­[';0 e Angola. Rocha Pombo nos informa que em 1483 Diogo Cãolevara da Guiné para Lisboa, a titulo de curiosidade, quatro rapa­zes negros que lhe confiara um régulo da costa. Não os levou comoescravos, e sim como visitantes, para que depois contassem aos seusda África o que viram no mundo dos brancos. O tráfico negro efe­tivo data, portanto, desta época (fins do século XV). Fizeram-seexperiências em :i'.Iadeira e em Pôrto Seguro, depois nos Açôres eCabo Verde, para finalmente serem levados ao Brasil (meados doséculo XVI).

O tráfego de escravos para o Brasil, a princípio, com os suda­neses, foi intensificado e superou numericamente a dos bantus deAngola e Congo e parte de Moçambique, sendo estimado nas es­tatisticas de Simonsen em cêrca de 3.300.000 negros. Os sudane­ses foram introduzidos na Bahia, enquanto que os bantus se dis­seminaram pelo Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro e, em me­nor número, pela Bahia, inicia....'1do-sedepois o tráfico interno, queirradiou negros para outros pontos do país.

122 A Umbanda

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Os escravos influíram nos costumes, na língua, na alimenta­ção e nos sentil-aentos religiosos da nação que se amalgamava como índio nativo e o branco colonizador.

O escravo não era um "bicho do mato" qualquer e não só pe­ça para o trabalho colonial, pois sudaneses e bantus estavam emáreas culturais de contatos exteriores na África e eram intelectua­Jizados por conhecimentos recebidos dos seus antepassados. OS 8U­daneses tinham desenvolvido seus conhecimentos religiosos em di­vindades, ritos, liturgia e lendas.

Armando Cavalcanti Bandeira, dissertando sôbre a Umbanda,nos revela uma tribo negra na qual os nossos africanistas quase nãose interessam, são os imquimbas. Em poucas palavras falaremos sô­bre esta tribo, confiando naturalmente nas informações prestadaspela citada autoridade no assunto.- Os irnauimbas habitam o baixo Zaire, 11a África. Seu objetivo(~ensInar j~vens de sete a doze anos. A aprendizagem tem lugar em"tebaidas", onde vivem retirados da vida civil, do corl:fôrto, masC0111 bom aEn1ellto, habitação e vestuário. Trazerú o corpo pintadodebrallco e. rigorosarnente guardam segrêdo dos ensinamel1tos re­~ebidoso Sells privilégios: ciência reco11hecida, poder em desfazertodos os feitiços, poder para entrar nas casas dos príncipes e aténas das princesas. Entraram em contato com os muçulmanos prê­tos (os malés).

Notarrlos assim indícios de certo grau de cultura qLle êstes es­cravos trouxeram ao Brasil, bem acima da do índio brasileiro. Háafirmações que muitos negros escravos eram mais íntelectualizadosque os seus próprios senhores brancos, pois que ôlguns dêstes só111êS sabiam dar castigos] privações e sofrimentos.

No cll1todo negro havia a idéia de Deus. De um Deu~sOnipo­tente e Ünico, dominando uma série de divindades em várias esca­las. Mas o grande significado era o Deus Único. O Frei Boa Ven­tura traz um trecho resumido em seu livro de um longo artigo doPe, José Martins Vaz, CS Sp"missionárioem Cambina (Angola),Faremos resumo destas ip-Íormações: "DEUS: Não se encontroupovo ateu na Africa. Geralmente o povo negro admite a existênciade um só Deus, origem e causa de tudo quanto existe. Êste Deus éccmoo VENTO, onipotente como o SOL, o ELEFANTE e o LEAO,bondoso como a BATATA DOCE. Êste Deus é bom e castiga a gen­te, por isso é preciso ocupar-se muito com êle."

Edison Carneiro, em "Negros Bantus", diz: "São inexcedíveisno conhecimento das folhinhas do mato, indispensáveis na profissãode curandeiros e de feiticeiros." Novamente o Frei Boa VenturaKloppenburg em "A Umbanda no Brasil" retrata crenças bantus emrelação à Umbanda: "Elemento importante que distingue os ban­tus dos sudaneses é o culto especial dos antepassados. Os sudanesesentram em transe e incorporam "orixás"; mas os bantus são to­mados por certos espíritos familiares, que tomam nomes comoPai Joaquim, Pai Guiné, Pai Velho (os prêtos velhos). Arthur Ra-

A Umbanda 123

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Quanto aos ESPÍRITOS: diz o Frei Boa Ventura que há di­versas espécies de espíritos (neste ponto as variantes são bastantegrandes). Para a maioria dos bantus os espíritos são simplesmenteas almas dos falecidos. Há os que admitem espíritos ligados à natu­reza, que podem ser bons e maus, p. ex.: os astros, certas lagoas,animais, vegetais e sêres perigosos e volÚveis, aos não se de­ve descontentar, sob pel1a de nos amargLlrarern a vida. l~' éJIYtahu­1nana é considerada imortal. Separada do corpo, a alma vai reunir­-se com as outras~ mora11ào erí1 aldeias e debaixo da terra.Ex~_sternboas e más. TerÜelTI as almas dos ruins euja \/ingança e malefícioql1erem afastar~ AlglulS dêles se encai"nan'l nos corpos dosaniu1aise até nlesmo nos àas crianças recém-nascidas (:reencarnação).

Devemos confessar que o tráfego anárqLÜco contribtlÍll rl1uitopara dificultar a identificação da raça negra. Pois a escravidão ocul­tou aos olhos dos brancos a reaUdade destas crenças, e que vieramtambém, negros hotentotes e boximanes, qU.e eram atrasadissimosem cultura.

É oportuno citar um trecho de E. Carneiro: "O preconceHo daraça, pesando sôbre os seus ombros, tirou ao negro tódas as pos­sibilidades de desenvolvimento autônomo. Ninguém atentava de sera ,escravidão, e l1ÊiO a raça, a cau~sa da desgraça rnora] do negro .Além das diferenças econômicas e das diferenças de côr, o negro ra­lava outra língllô., adorava outros deLlses, observava outros costu­mes, obedecia à outra organizaçáo de família ..."

O fundamento de seus cânticos tinha muito de poétiCO O queos tornava adlnirá'veis, com muita melodia;COlY1Sentido pacífico,caractel'Ísticoda raça. LelTIOS lias palavras de Flávio Costa, Fla­vico: "O negro tem os sentimentos de musica]idade e artístico erngraus elevados, porque criados nos reflexos dos horizontes do pas­sado."

COMO E QUANDO SURGIU A UJJ/IBANDA

Como sabemos, o indígena brasileiro se rebelou frontalmentecontra a escravatura imposta, reagindo pela fuga e pela indolência,tornando-se desta maneira um elemento de desvalia para o brancocolonizador, para a colonização brasileira. Foi êste o motivo queinduziu os colonizadores a buscarem o negro, pois, com'o se sabe,êste, já muito diferente do índio, se submeteria melhor à escravi­dão, visto que de tempos imemoráveis seus antepassados serviam osFaraós do Egito. Seria assim aceita a escravidão da parte negrapelo subconciente.

Tanto o índio como o negro não podiam entender a religiãooficial, que era o catolicismo. Quando interpelados pelos brancos,

124 A Umbanda

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preferiam dizer que estavam a cultuar os santos, de modo que re­sultou uma fusão de crenças e divindades de vários aspectos.

Para o índio foi fácil retomar às matas, para o seu ambientenatural, enquanto que para o negro existiam obstáculos quase in­transponíveis, pois desconhecia completamente esta terra dos bran­cos. Porém, mais cedo ou mais tarde haveriam de fugir, pois nãosuportariam por muito tempo os castigos desumanos de seus se­nhores.

Fugiram os negros dos seus donos brancos, principalmente osbantus, porque os sudaneses eram mais utilizados nos serviços do­mésticos e artezanatos. Formaram-se assim os quilombos, as cida­delas negras no coração da floresta. O negro mais desenvolvido ti~nha ainda lembranças de seitas secretas da África, reiniciando assima prática iniciática (uma espécie de maçonaria). Estabelecia..'11con­tatos e apoios de fuga através do ritual conhecido como CABULõ...

Na mata travava o negro conhecimento com o índio, ensinan­do-lhe os seus segredos de magia africana ao mesmo tempo que,com o índio, aprendia a magia do sertão. Uniram-se bastante asduas magias. Desta fusão surgiram profundas modificações nosprimitivos cultos africanos e ameríndio. Após a libertação dos es­cravos negros surgiram os "candomblés de caboclo". A razão prin­cipal para a evoluçào no sentido de "camdomblé de caboclo" era oculto dos antepassados. Com o índio havia identidade de crençasneste sentido, o espírito familiar. E isto foi um passo para o espi­ritismo. Resultaram dai as "sessões de caboclo". Houve tambémconsolidação do santo católico, admitido como "orixá" (guia).

Surgiu, como se chamou antes e depois de 1910, a "banda" emvários tipos, modalidades e aspectos. Surgindo já como Umbanda,ou seja um nôvo cUlto, como resultado do polissincretismo dos cin­co fundamentos religiosos: africanismo, mística ameríndica, catoli­cismo, espiritismo e ocultismo. Contra este culto existia acirradaperseguiçào no comêço da era getuliana. No Rio de Janeiro eraD13.iS forte a perseguição~ Ed.ison Carneiro refere-se a esta perse­guição na Revista lVIECn9 25: "Para se localizar, na Capital da Re­pública, a Umbanda sofreu o impacto das mais variadas e poderosasinfluências, favoráveis e desfavoráveis. Perseguida e muitas vezesexpulsa do Rio de Janeiro, não teve outro recurso senão colocar-seà sombra do catolicismo para escapar à destruição ... Com a insta­lação da Democracia no Brasil, a Umbanda está refazendo as suasfôrças ..."

O primeiro fato histórico cabe à Nina Rodrigues, referindo-seaos estudos reitos entre os anos 1890 e 1905, no qual, no capítulo VII,transmite Uma fonte estudada pelo D. João Correia Nerv referenteà Cabula. Esta fonte procede (conforme Cavalcanti Bandeira) emparte da Umbanda. Arthur Ramos se refere vagamente ao assun­to. Outra referencia com data precisa se encontra no livro "Reli­giões Negras" de Edison Carneiro, 1936, em que surge à tona onome de Umbanda. Em 1939 foi fundada, em 26 de agôsto, a Fede-

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ração Espirita de Umbunda, a qual teve o seu nome alterado paraUnião Espírita de Umbanda do Brasil em 22-7-1947! Parece ser aprimeira entidade que usou o nome oficial no Brasil.

Tendo voltado nós os olhos para o Brasil-colônia, vimos que aOmbanda é um caldeamento, uma soma de convívio do portuguêsiletrado, do negro e do bugre. Todos, de diverso modo, acreditavam,num Deus. Para o índio era o "pesadelo" o Anhangá, o Curupira;para o negro o "orixá", um Deva, santo, que não é um morto; parao branco os santos de sua Igreja, (catolicismo). Diz Leopoldo Betiol,em seu ABC de Umbanda: "Rezavam juntos: Jesus, Tupan, Oxalá.Deus ouviu os três."

OS ORIXÁS

ORIXA é um ser espiritual que nunca estêve encarnado na ter­ra como homem. Equivale aquilo que os hindus chamam "deva" e oscatólicos "anjo". Há os orixás individuais, que são os anjos daguarda de cada um dos umbandistas, e os grandes orixás, ou sêresda natureza, que presidem aos elementos, que são os chefes dasfalanges. Seguem-se os orixás menores, os seus enviados, que ge­l'almente "baixam" nos terreiros, que se manifestam nos médiuns.Dominam as águas (o mar, lagos, rios, as fontes e as cachoeiras),riS terras (montes, pedreiras, campos e florestas), os ventos e o fogo!

OLORUM - é o deus do céu. É confundido, às vêzes, até com a;ibóbada celestial. Não é representado por algum fetiche ou idolo,nem na Africa e muito menos no Brasil. É uma divindade que estáquase esquecida entre os adeptos. Só pode entrar em contato como homem por intermédio das divindades secundárias que são osOI'lXas.

OXALÁ - CObatalá ou Orixalá) é o maior dos santos. A per­sonalidade do céu. Há lugares no Brasil onde Orixalá e Oxalá sãotomados como divindades diferentes. Uns derivam de Och-Allah aexplicação dêste orixá, ínvocanclo assim a inflt.1ência muçlllmanados r:nalês, Arthur Ramos considera Oxalá uma síncope de O (ri)mais xalá e que êste nome seja igual a "o grande orixá". Êle temcaráter bi-sexual, e sua característica está nas energias produtivasda natureza. Sua Í11dllmentária é totalrDerrte branca e SC1.-1Sanilnaisprediletos sáo a cabra, a galinha branca e o pombo. Seus fetichessão um anel de chumbo e búzius. É adorado nas sextas-feiras.

XANGô - É dos orixás o mais poderoso. Na Africa é tambémconhecido como Xangô Dzakuta (o caçador de pedras). Xangô é umorixá temido e respeitado. "Sem dúvida - escreve Ortiz - sua açào8ôbre o raio, pelo seu efeito destruidor, como pelo resplendor queo acompanha e o ruído que se segue, estrondoso nas regiões inter­tropicais, fêz estender o seu culto mais do que os dos deuses bené-

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ficos, ainda os mais poderosos." Também é fetiche. Convém lembraraqui que fetiche não deve ser confundido com ídolo (figura que re­presenta o santo). É festejado nas quintas-feiras e seus alimentossagrados são o galo e o carneiro. Seu fetiche: uma pedra (itá deXangõ) que varia de tamanho, com emblema: contas brancas evermelhas, lança e pequeno bordão.

EXU - Êste orixá é o representante das coisas adversas aohomem. Assimilam-no ao diabo, respeitam-no, temem-no e fazemdêle um objeto de culto o que é até interessante. Fazem "despachos"ao Exu nas esquinas, porque dizem estar êle sempre nas encruzi­1hadas. Usam para êste despacho animais como o cão, o galo e obode... Também antes de iniciarem qualquer cerimônia não deixamde primeiro despachar o Exu. É cultuado nas segundas-feiras e suascôres simbólicas são o prêto e o encarnado.

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OGUIVI- Os homens da Umbanda que sentem estarem sob aproteção dêste orixá, ficam orgulhosos devido ao seu caráter mar­cial. É o deus da guerra e por isso leva apetrechos bélicos: espada,foice, lança, pá, enxada, etc. Seus alimentos prediletos: galo, car­neiro.

OXÓSSI - O deus dos caçadores. Nina Rodrigues não deumuita importância a êste orixá. No entanto, hoje é muito vene­rado. Seu fetiche é o arco e a flecha.

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O seuOXALA.cluindo (; _~:-:~._- ­Cásia, Sá.,. :=-;0 . __Arcaniüs: ~~tos dos Fré-;:cadas 1.2:-:;-,:.­São Láz-21;os Guias ,=..-=~

proteçs.c- (::

1- ".--CLAS De: ~-:....~_ - ~

XAPONAM - (Omulu) Deus da varíola. Dizem que é compa­nheiro inseparável de Exu (diabo). Anda nas encruzilhadas. Galoe bode lhe são sacrificados. Não pode ser cultuado dentro dos ter­reiros e sim em cabanas isoladas onde só entram os sacerdotes deculto. O seu fetiche é uma pequena vassoura enfeitada com bÚzius.Nas antigas epidemias de variola, na Bahia, o seu culto tomou umaextensão assombrosa.

IBEJI - É a arixá dos gêmeos. Cultuado às quartas-feiras. Éidentificado a São Cosme e Damião.

Deixaremos de citar mais um rosário de orixás, pois, ao quese vê, não são tão importantes. Isto falando nós da terra, porémainda há 08 oríxás da água.

IF Á - É a orixá adivinhador. O adivinhador que consulta êsteorixá usa um colar, ou melhor, um rosário de nozes. Atira o rosáriona mesa e, de acôrdo como ficam as nozes dispostas, êle tira suasconclusões. Outro processo é encher as mãos com frutos de dendê.Sacode-se-os, mistura-se-os bem, para depois jogá-Ios na mesa. Hátambém é o patrono das relações sexuais.

BADA - é o orixá dos vegetais.

A Umbanda 127

riche. Convém lembrar1 ídolo (figura que re­?iras e seus alimentose: uma pedra (itá dena: contas brancas e

las coisas adversas ao.0, temem-no e fazemte. Fazem "despachos":; sempre nas encruzi­mo ° cão, o galo e ocerimônia não deixamsegundas-feiras e suas

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IElVlANJÁ - A mãe da água. Para os angolenses é o "calun­ga". Como é considerado mãe da água, é homenageada todos osanos com uma procissão marítima, ocasião em que se lhe ofere­cem presentes, constando de pulseiras, colares, contas, vidros deperfume, latas de pó cheiroso, ruge, etc ... A festa a Iemanjá é umadas mais concorridas, assumindo em diversos lugares aspecto degrande culto. Seus animais de sacrifício são o pato, a cobra, a ga­linha, e a comida preferida é milho branco com azeite de dendê,cebola e sal. Suas côres simbólicas são o azul e o branco. À cerimô­nia a Iemanjánas praias do Atlântico já assistiu o autor dêste tra­balho. Faremos dela uma breve exposição mais adiante.

OXUlVl - a deusa do rio, na Africa. É confundida com a Icman­J2t pelos afro-brasileiros. O fetiche para ambas é uma· pedra ma­rinha.

JANSAIv.f - orixá dos ventos e da tempestade. Sua côr sim­bólica é o roxo. É espôsa de Xangô.

AS SETE LTNHAS DE UlVlBANDA

Na umbanda os santos se dividem em sete (7) linhas ou le­giões. Cada uma delas tem o seu chefe principal, sendo que cadauma delas ainda se subdivide em falanges.

Primeira Unha:

O seu chefe é JESUS CRISTO - chamada "Linha de Santo" ouOXALÁ. Compõe-se esta linha de São Cosme e São Damiáo, (in­cluindo o irmão dêstes dois: Daum), Sio. Antônio, Sta. Rita deCásia, São Francisco de Assis, Sto. Expedito, São Benedito e osArcanjos: São Miguel, São Gabriel e São Rafael (ainda os espíri­tos dos Prêtos Velhos, Padres, Frades e Freiras, cujas almas purifi­cadas tenham atingido a perfeiçào). Na Umbanda, UMULU, que éSão Lázaro, pode ser incluído em qualquer linha das sete. Pedemos Guias espirituais, quando um irmáo na fé está agonizante, aproteção de São Lázaro.

Segunda Linha:

"Linha de Iemanjá ou Iemanjá - assistida por Nossa Senhora(Virgem Maria), também denominada "Linha do Mar". Cabe aIemanjá proteger as mulheres. As legiões desta Linha:

1- a das SEREIAS; 2 - das ONDINAS; 3 - das CABO­CLAS DO MAR; 4 - dos MARINHEIROS; 5 - dos CALUNGAS;6 - Ada ESTRÊLA GUIA sob a proteção e direção de Sta. MariaMadalena.

128 A Umbanda

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,Quinta Li'ilha: de XANGô, sob a orientação de São Jerônimo(Santo Advogado). É a linha que dá a recompensa, que impõe a jus­tiça e que dá o castigo. Os que foram humilhados, serão exaltados(elevados) espiritualmente; os que castigam, serão castigados, osque se enalteceram, serão rebaixados. Legiões: de Inhaçã, (Sta.Bárbara), do Caboclo do Sol e da Lua, do Caboclo da Pedra Bran­ca, do Caboclo do Vento, do Caboclo das Cachoeiras, do CabocloTreme- Terra e Legião de Prêtos Ve1h08.

Quarta Linha: os OXOSS1, cujo chefe é São Sebastião, que,com sua legião de "Caboclos da Mata", é constituída também deespíritos puros, que amparam os sofredores, os necessitados de ca­ridade, utilizando o processo de "passes", e praticando o curandei­rismo por meio de ervas e beberragens.

Legiões desta Linha: - Legião de Urubatão; Legião de Ara­ribóia; Legião do Caboclo das sete encruzilhadas; Legião dos Peles­Vermelhas; Legião dos Tamoios; Legião da Cabocla Jurema e aindaLegião dos Guaranis.

O chefe desta Linha é São João Batista. Encaminha a legiãode todos os mestres da ciência oculta: da Cartomancia; Astrologia;da Grafologia, etc. Protege e dirige os médicos, cientistas da Escolade São José de Arimatéia, da Legião dos Hindus, dos chefes Incas,dos Chineses, dos Mongóis, dos Egípcios e dos Aztecas, dos índíos detôdas as castas.

Principais chefes das sete legiões: 1 - o Mago Zartu, 2 - Joséde Arimatéia, 3 - Jimbaruê, 4 - Ori do Oriente, 5 - 1nhoarairi,f - Itaraiaci, 7 - Marcus I

Terceira Linha: do ORIENTE (ou da Magia)

Se:cta Linha: de OGUIVI,que é dirigida por São Jorge (SantoGuerreiro) Legiões: Ogum-Beira-Mar, Ogum-Rompe-Mato, Ogum­-Iara, Ogum-Megê, Ogum-Naruê, Ogum-Malei e Ogum-Nagô_

Séti1na Linha: composta da união de espíritos de Prêtos Ve­lhos, que é comandada por São Cipriano. Legiões: Pai Cabimba, PaiCongo ou Rei Congo, Pai d'Angola, Pai Benguela, Pai Jerônimo,Pai Francisco, e ainda Pai Guiné ou Zum Guiné. Tratamos filhosde Umbanda por meio de preces passes e curas com plantas medi­cinais. Os Prêtos Velhos são os mais procurados na Lei de Umban­da pela compreensão e abnegação aos preceitos da caridade e pelobem-estar que desejam aos filhos da terra .

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1:1'7\ ."'0 :, "_-o •• _. _ •-'---"~--~ - ~'-

o QUE .!1 UMB.!1NDA ENSINA

Ensina que a verdadeira religião é o culto de respeito à obrado Criador, o amor ao prÓximo e a crença em Deus e numa alma

..Iriatravés dG~como os (L::­

tribuiçãoos cultos bo"''Ci.:_""

A Umbanda. 129

c. Encaminha a legiãol'tomancia; Astrologia;'3, cientistas da Escolaldus, dos chefes Incas,Aztecas, dos índios de

::VlagoZartu, 2 - José'iente, 5 - Inhoarairi,

é São Sebastião, que,onstituída também deos necessitados de ca­Jraticando o curandei-

Jatão; Legião de Ara­das; Legião dos Peles­aboda Jurema e ainda

ação de Sáo Jerônimo'ensa, que impõe a jus­hados, serão exaltados, serão castigados, os5es: de Inhaçã, (Sta.3.bocloda Pedra Bran­achoeiras, do Caboclo

imortal. A Umbanda diz que o fanatismo, a vaidade, o desejo depretensões é que leva muitos a dizer que só uma religião é certa,aquele da qual são adeptos. Para a Umbanda tôdas são certas. NemBuda, nem Confúcio, nem Moisés e nem Jesus fundaram religiões.Êles apenas pregaram o amor, o dever, a bondade, ensinando com asabedoria. O maior dentre todos os instrutores é Jesus Cristo, quefoi o Mestre dos mestres. Afirmam que a Umbanda tal como seapresenta hoje, é uma religião cristã. O fatO de ser a Umbanda,hoje, uma mistura de ritos e crenças diversas não pode produzircontradições teológicas. A Umbanda herdou do catolicismo: além dossantos e anjos da guarda, a rrwral católica, os costumes sociaiscristãos, tais como a monogamia, etc.

A Lei de Umbanda é exposta por Zespo na sua "Codificação daLei de Umbanda", na qual achamos os seguintes fundamentos: ­I - A existência de um Deus supremo, único e eterno. II - A exis­tência dos Anjos ou "Orixás" que, a serviço de Deus, presidem oselementos da natureza, os vegetais, os animais e o homem. IrI - Aimortalidade da alma humana. IV - A reencarnação da alma 11U­

mana, isto é a lei dos renascimentos. V - A comunicação entre osséres da natureza e dos espíritos com o homem por rneio de médiuns.\1'1 _ O reeonhecilTIento de que tôdasas religiÔes sào apenas raiosdiversos de u.ma tlnÍca luz, lIma Única religião u~niversalJ a TJrllban­da (O Mistério) contida em tôdas, como fundamento Único da ver­dade também única. VII - A lei do amor ao próximo, ou da práticada Caridade, como base a um mundo mel.hor necessário à evolução.Não ensinam aos leitores ou assistentes de sessões os segredos deiniciações sacerdotais, pois argmnentarn que com isto estariam pon­do em mãos de crianças armas perigosas. Para a Umbanda a re­gião celestial é identificada como sendo a ARUANDil.~ (céu), ondehabitam os sêres espirituais.

SINCRETISlVIO RELIGIOSO

Contemplemos um quadro de Arthur Ramos, classificando asetapas sincréticas, atualizado por Armando Cavalcanti Bandeira.

por São Jorge (Santol-Rompe-Mato, Ogum­

e Ogum-Nagõ.

;piritos de Prêtos Ve­ões: Pai Cabimba, Painguela, Pai Jerônimo,Jiné. Tratam os filhos,>ascom plantas medi­::iosna Lei de Umban­:os da caridade e pelo

ETAPAS: . ,. f a) sudanesc1'! - AfrIcana ou basIca } h\ nnn+p, Ul uc:t-,,--,LU

20 ~ Escravatura (1530 a 1883)3" - Espiritista - a) fase negra, b) fase ame­

ríndia e c) fase (1883 em diante) católica.4," -- Moderna -- século xx.

'lNA

lto de respeito à obram Deus e numa alma

A primeira etapa: Influências locais na África. Sedimentaçãoatravés dos séculos entre os cultos primitivos das respectivas triboscomo os dos povos do Oriente e do Norte da África, onde havia con­tribuiçáo árabe, egípcia, semítica e talvez industânica, constituindoos cultos básicos das nações; trazidos os negros para o Brasil, ês-

130 A Umbanda

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da "Codificaçàoso unificar as seltêé:fusão" que verro :,:,' c,'"

Terceira etapa (espiritista): Esta ocorreu após a libertaçãodos escravos e com a entrada do espiritismo no Brasil, de modoque o múltiplo sincretismo resultante foi denominado por ArthurRamos de "gegê-nagô-mussulrrli-bantu-caboclo-espírita-católico". Ca­da um contribuiu com uma parte, fundindo vários aspectos dêstescultos e dando uma feição diferente aos primitivos cultos africanos.

Quarta etapa (rnoderna): Ê a nova feição do século xx. Temocorrido nesta etapa a assimilação do ocultismo, que predominou noBrasil até a década de 1930. Ê preciso frisar que no Maranhão,Bahia e Pernambuco os cultos conservam a ritua1ística e o tradi­cionalismo de suas origens africanas, sendo difícil para o que vivena Bahia entender o fenômeno ocorrido no Sul do pais, onde pre­domina a tendência umbandista, do mesmo modo que êste sentea diferença nos candomblés e seus fundamentos, especialmente con­fundindo as denominações dos orixás que são cultuados na Bahia.Arthur Ramos em "O Negro Brasileiro" diz: "Já não existem noBrasil os cultos africanos de origem ... e que a magia e simulaçãoé a situação atual dos cultos e práticas mágicas nos principais pon­tos do pais."

Poderíamos falar muito sôbre o sincretismo religioso, citandoestatísticas de estudiosos africanistas que nos demonstram as gran­des diferenças quanto às denominações de santos (orixás) nos di­versos estados do país. No entanto, torna-se difícil tal análise, poisexiste grande confusão, mesmo entre os que se dizem umbandistas

Segunda etapa (escravatura): Iniciou-se esta etapa com o trá­fico negreiro para o Brasil, no século XVI, que vai até a liberta­ção dos escravos (séc. XIX). Pela desorganização do tráfico ne­greiro, que reuniu negros de tôdas as procedências e num mesmolugar, é que surgiu esta fusão das várias mitologias originais, de­saparecendo algumas. Na Bahia predomina o sudanês, sob o aspectodos candomblés quêto, gêgo, iombano, etc., enquanto que no restodo país existe a predominância bantu, candomblés de caboclo. PelaeateqLlese forçada o 11egro se Vill obrigado a eultllar os. santos ca~tólicos. O mêdo do feitiço como represália pelos maus tratos; o te­mor supersticioso das práticas cabalísticas; a coibiçâo prepotente dopoder do senhor que não admitia ao negro outra vontade que nãofôsse à sua, tais foram os motivos porque, mesmo depois de conce­dida a licença ao negro de praticar os seus batuques, os candombléseram destruidos bem como os fetiches e santuários. O sincretismofoi um artificio de que os africanos se valeram para conseguir asobrevivência de seus cultos religiosos. Consistia na identificaçãodos "santos" africanos aos santos católicos. São Jorge, por exemplo,era católico militar; Ogum era o santo airicano guerreiro .

tes sofreram os contatos com europeus católicos. Nota-se influên­cia árabe nos nomes e canções nativas. É muito pronunciado o no­me de Alá, perfeitamente distinto.

A Umbandg 131

,Ecos. Nota-se influên­Jjto pronunciado o no-

esta etapa com ° trá­que vai até a 1iberta­ização do tráfico ne­dências e num mesmoitologias originais, de­sudanés, sob o aspecto2nquanto que no restomblés de caboclo. Pela

eultuar os santos ca­?los maus tratos; o te­coibição prepotente do)utra vontade que nãolesmo depois de conce­3.tuques, os candomblésltuários. O sincretismo'ram para conseguir asistia na identificaçãoão Jorge, por exemplo,10 guerreiro.

reu após a libertação10 no Brasil, de modo?nominado por Arthur)-espírita-católico". Ca­vários aspectos dêstes

litivos cultos africanos.ão do século Xx. Temno, que predominou no,ar que no Maranhão,ritualística e o tradi­

difícil para o que viveSul do país, onde pre-

modo que êste sentetos, especialmente con­tO cultuados na Bahia,ê: "Já não existem no~ a magia e simulaçãocas nos principais pon-

ísmo religioso, citando;; demonstram as gran­antos (orixás) nos di­difícil tal análise, poisse dizem umbandistas

e entendidos no assunto. Em todos os livros de umbandistas e suasrevistas, encontramos citações referentes a Emanuel Zespo, o autorda "Codificação de Lei de Umbanda", pois pretendem em Congres­so unificar as seitas umbandistas a fim de cortarem o rual da "con­fusão" que vem reinando.

OERll[ôNIA A IEMANJA

Terreiros, tendas, cabanas e Centros Umbandistas ocorrem àspraias para reverenciar Iemanjá - a Rainha das Águas. Marcam osseus lugares com cordas, flôres ou velas nas areias alvacentas daspraias domar. Todos 'lão fazer sellS pedidos à Rainha do Ivlar,levando flôres eru profusão, velas coloridas, barquinhos com oreren­das, espelhos, caixas de pó de arroz, perfumes e muitos outros ob­jetos que oferecem a Iemanjá em troca de suas muitas graças co­111edidas" AIgthl}s terreiros levarfl seus ~'atabaques'~ e os Tllfam for~temente. Alguns adeptos vestem-se de branco com o emblema doCentro no peito e outros compareCeIn trajando roupagens de umcolorido diferente, variando entre os verdes, azuis, amarelos e ver­melhos. Alguns entoam seus "pontos" a Iemanjá e tarübérn supli­cam a Ogu....1J1para qlle não haja guerras, incompreensões entre oshomens, dissídios e outros tantos males que afligem a humanidadesofredora. Bradando SARAVÁ IEMANJÁ (que quer dizer: Salvedeusa do mar), ficam tomados pelos espíritos. Pai Santo sapateia.Todos sapateiam. Um verdadeiro espetáculo semi-selvagem. Algunsficam tào tomados que se atiram na areia molhada e dura, arras­tando-se qual vermes. Êstes são imediatamente assistidos pelos rné­diuns ou pelas filhas de santo, Geralmente ficam tomados após se­rem imergidos nas ondas pelo Pai Santo e pelos médiuns. A ceri­mônia é feita pela madrugada, antes de clarear o dia por completo.Depois de feitas as preces e oferendas, curados dos maus espíritos,todos passam por debaixo de um pano branco (espécie de lençol)para as últimas purificações, sempre em passos ritmados.

DADOS ESTATíSTICOS SôBRE O MOVIMENTO UlVlBANDIST A

Nota-se, nos últimos anos, um grande crescimento da Umban­da no Brasil, que muito nos deve preocupar. Podemos contar desdeo longínquo Amazonas até o nosso Rio Grande do Sul, cêrca de55.000 entidades sociais umbandistas. De acôrdo com estatística for­necido. por Armando Cava1canti, o R. G. S., juntamente com o Es­tado de São Paulo, contam, cada um, com 12.500 tendas, A Guana­bara conta com 7.500 e Minas Gerais com 8.500 tendas. Para ter­mos uma idéia de quão elevada está a cifra dos seguidores, dos fiéis,basta citar que São Paulo e Rio Grande do Sul congregam, cadaum, aproximadamente 1.600.000 "crentes".

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132 A UmbandaDi? _

A BANDEIRA DA UMBANDA

No centro três setas brancas e cruzadas em equilíbrio das has­tes, representando a Umbanda em seu sentido de paz e caridade. Si­tuadas num círculo cinza, campo neutro, simbolizando o ponto decontato de tôdas as religiões, onde se confundem nas suas origens.-- Circunscrito êste campo pelo circulo amarela alaranjado dos ori­xás, delimitado pelo incomensurável azul do céu como representa­ção simbólica de Deus Ünico.

ALGUNS CENTROS DE UMBANDA EM PÔRTO ALEGREE INTERIOR DO ESTADO

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Para têrmos uma pequena idéia dos nomes usados para identi­ficação de terreiros~ vejamos uma pequena lista qlle encontrei 110"JORNAL SARAVA", editado em junho de 1958, nas páginas 8 e9: Tenda Espírita de Umbanda São Jorge, Tenda Espírita de Um­banda Ogum da Mata Virgem (Guaíba), Federação Espírita doR. G. do Sul, Tenda Espírita de Umbanda Pai ManoeI de Aruanda(Niterói), Tenda Espírita de Umbanda Pagé Jaguarema (1VIinasdoButiá), Tenda Espírita de Umbanda Iemanjá Fraternidade Reinode Ubirajara, Sociedade Espírita de Umbanda Pai Tomé e OgumBeira-I\rIar, Centro Espiritualistc. Reino' de Mãe Oxum, União deUmbanda do Estado do Rio Grande do Sul, Sociedade Espírita deUmbanda do Rio Grande do Sul (Pelotas), Tenda Espírita de Um­banda Pai Oxalá, Tenda Espírita de Umbanda São NIigueI Arcanjo(Esteio), Tenda Espírita de Umbanda Cacique Tubaiba (Sapucaia),Tenda Espírita de Umbanda Cacique Jair das Matas, Reino do PaiItapu, Tenda Espírita de Umbanda Cacique 7 Flechas da Justiça(Esteio), Centro de Umbanda São João Batista, Tenda Espírita deUmbanda Filhos de Tupínambá, e muitas outras denominações deterreiros!

Conforme Sarnuel Ponze: Umbanda é uma Religíão. Segundoa "Gramática de Kímbundo" do Prol. José L. Quintão: do verboBANDA -subir, galgar; deriva a palavra QUIMBANDA - curan­deiro, e desta o vocábulo UMBANDA - arte de curar. LeopoldoBettiol: "Concluo que a Umbanda entre nós é um fato místico pro­gressivo, da senzala ao salão, do negro de feira ao titular universi­tário, do crente comum ao pensador. A Umbanda já transpôs a ca­mada da ralé social. Êste movimento religioso, como conjunto-ne­gro-a..'TIeríndi6-espírita-católico, é bem nosso, é rigorosamente bra­sileiro!"

BIBLIOGRAFIA: O Negro Brasileiro (Arthur Ramos)Africanos no Brasil (Nina Rodrigues)Mitologias e Religiões (Enc. Delta Larusse pág.

1830)

Die Auferstehung der Toten im Alten Testament 133

"Staden

Brack­157)

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em equilíbrio das has­) de paz e caridade. Si­nbolizando o ponto deidem nas suas origens.'ela alaranjado dos ori-

céu como representa-

[ PôRTO ALEGREDO

nes usados para identi­lista que encontrei no1958, nas páginas 8 e

renda Espírita de Um­Federação Espirita do)ai Manoel de Aruanda

Jaguarema (Minas dojá Fraternidade Reinolda Pai Tomé e OgumMãe Oxum, União deSociedade Espírita de

Tenda Espírita de Um­da São NIigueI ArcanjoLleTubaiba (Sapucaia),1S Matas, Reino do Pai~ 7 Flechas da Justiçaista, Tenda Espirita de,utras denominações de

uma Religião. SegundoL. Qu,intão: do verbo

tUIMBANDA - curan­fte de curar. Leopoldoé um fato místico pro­

eira ao titular universi­banda já transpôs a ca­loso, como conjunto-ne­J. é rigorosamente bra-

l'thur Ramos)na Rodrigues)Snc. Delta Larusse pág.

As culturas Negras no Nôvo Mundo (ArthurRamos)

Macumba (Anatol H. RosenreldJahrbuch" - Seite 125)

Der Umbanda-Kult in Brasilien (R. W.mann - Staden Jahrbuch - Seite

ABC de Umbanda (Leopoldo Bettion)Umbanda - Ev. Hist. Religiosa (Armando Ca­

valcanti Bandeira)O Terreiro na Umbanda a Quimbanda ("Kós­

mica.")Lições de Umbanda (Samuel Pome)A Voz Umbandista (Órgão Inform. da U.U.R.

G.S. - N" 31 Qut. 1959)Jornal Saravá (órgão Oficial da União de Um­

banda do R. G. Sul N9 VI junho de 1958)

O" A ft h E "li" to ••• It ... E ••Ie = li ers ..e ung uer IOtan 1m AI~en IeSIament\'V. B~nt~, Kiel

Was kommt rür uns daraur o.n, ob man schon im Alten Tes­tan1ent eine Auferstehung der Toten glaubte? 1st das nicl1t cine1'ein theologische Frage?

«Rein theologische Fragen>, gibt es in der Kirchp Jesll ChristiÜ.berhaupt nicht. Echte Theologie c1ient i:rnrnerder Gemeinde, in­àelTI sie zum Glauben arl Jesurn Christum fÜhrt. Eine Tlleologie«an sich», eine Tl1eologie, die n~ll" sich selbst dient, ist \lor\vitz tUldführt irre~

Das gilt auch von der F"1rage7 00 scl10n die Kirche des ~\ltenTestan1ents eine p.Luferstel11Jng der Toten geglallbt hat. \7\ler vveiss,dass er einen Er16ser 11at; der ihn anl JÜngsten rragevon den Totenauferwecken yvird (Riob 19), der ist wie CiD Baum, gepflanzt anden \Vasserbache:n, der seine FrLlc11t bringt zu seiner Zeit, und seillcBlatter vervvelken nicht (Ps, 1). Wer das nicht glaubt, vver ohneChristus fremd und ausserhalb der BÜrgerschaft Israels ist undrrcmd von den Testamenten der Verheissung, der hat keine rtoÍf­nung und ist o h n e G o t t in der 'Nelt (Eph. 2,12) ; der lebtnach dem Grundsatz: «Lasset uns essen und trinken; denn morgensind wir tot» (1. Kor. 15,32).

Es ware nicht zu verwundern, \venn unsere glaubenslose, hoff­nunsglose, gottlose Zeit noch ganz anders nach diesem Grundsatz1eben wÜrde, wenn die Bande der Zucht und Ordnung noch grÜnd-

134 Die Auferstehung der Toten im Alten Testament

ist von C-c t tvVenn

gefragthinweiser:_lebt, und 21auf Jesejs ~Leichnam 2.d::~~·::'-=-=-,=-=-_

sehlingentaments. J~_--", cc_'CC:.

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22,28) .moralischer:gestelIung ,,-é- -,- -Tode ih1'e<:

Frageste11uT'§:;glauben, d2::'='',/I" 'lhenscneniaufen!

Es ist schliesslich der immer noch vorhandenen Salzkraft desEvangeliums zu verdanken, dass es noch nicht zum v o 11i 2: e nZusammenbruch dessen gekommen ist, was wir Zucht, RechtscI1af­fenheit, Anstand und Ordmmg nennen. Aber die Zeichen der innerenFau]nis und des Zusammenbruchs mehren sich erschreckend! Umso mehr gilt es den Auferstehungsglaubigen: «Lasst uns halten amBekenntnis der Hoffnung und nicht wanken; denn er ist treu, dersie verheissen hat» (Hbr. 10,23). .

Und dabei dÜrfen \'vir uns mm dessen bewusst sein, dass wir'\veder auf 'verlorenemPosten stehen~ noch au~chdass \vir'im I'-JellenTestament eine neue Lehre aufgebni.cht haben, die sich inzwischentotgelaufen und erledigt hatte. Sondern wir stehen mit unsererAuferstehungshoffmmg in der Gemeinschaft alJer Glaubigen vonAdam he1' übe1' die Patriarchen bis auf Christus, der aure1'standenist von den Toten und der Erstling geworden unter denen, die daschlafen. Darauf macht uns eins der grossen Kapite1 des NeuenTestaments aufmerksam. das 11. Kapitel des Hebraerbriefs. aus dembesonders die Verse 19; 35 und 40- hervorragen. Das 12. Kapite1zieht dann das kraftvolle Fazit mit den Worten: «Darum auch \vir,dieweil wir eine solehe V<! olke von Zeugen um uns haben, lassetuns ab1egen die SÜnde, die uns immer anklebt und trage maeht,und lasst uns laufen durch Gedu1d in dem Kampr, der uns verordnetist, und aufsehen auf Jesum, den Anfanger und Vollender des Glau­bens; welcher, da er "voh1hãtte mogen Freude haben, erduldete e1'das Kreuz und aehtete der Schande nicht und hat sich gesetzt zurReehten auf den Stuhl Gottes.»

\Vie aber die Lel"tgnu.ng der ...t\uferstehung zum Nihilismus, zurVermorschung, zur Gottesfeindschaft führt, das zeigte sich schonzu Jesu Zeit im Vo1ke Israel. Es waren nicht nur die Pharisaer,die Jesus tod1ich hassten, sondem gerade auch die LebemannerIsro.e1s,die Sadduzaer, die «da halten, es sei keine Auferstehung nochEngel noeh Geist» (Mo.tth. 22,23; Apg. 23,8). Es war i h r Hoher­priester, der den Mordanschlag gegen Jesus «amtlich machte» (Joh.11,49-53); es waren '101'alIem s i e, die sich von Pilatus die EÜtero.m Grabe «des Verführers» ausbaten, auf dass <mieht der letzteBetrugarger werde denn der erste» (Matth. 27,63. 64). Und sowaren sie es denn aueh, die in der letzten grossen AuseinandersetzungJesu mit seinen Feinden die A u f e r s t e h u n g d e r T o t e nlacherlich zu maehen suehten.

Sie legten Jesus das Beispiel '101' von einer Frau, die siebenManner nacheinander gehabt ho.ben sonte, ein Beispiel, auf Grunddessen sie dann fro.gten: «Nun in der Auferstehung: v'/essen Weibwird sie sein unteI' den Sieben? Sie haben sie ja alle gehabt» (Matth.

licher zerbrochen würden! Denn wenn es keine Erlõsung, keineAuferstehung, kein Gericht gibt und weder Seligkeit noch Verdamm­nis: was hindert mich, vor meinem Verschwinden van der Weltnach dem Grundsatz zu leben: Du darfst alIes tun; du darfst dichnu1' nicht envischen 1assen?

Testament Die Auferstehung der Toten im Alten Testament 135

keine Erlosung, keine'ligkeit noch Verdamm­-,\dnden von der \Velt2S tun; du darfst dich

candenen Salzkraft desicht zum v o Ili g e n\':ir Zucht, Rechtschaf­die Zeichen der inneren:ich erschreckend! Um

«Lasst uns halten aro: denn er ist treu, der

bewusst sein, dass wiruch dass wir im Neuen,en, die 5ich inzwischen-ir· stehen mit unserer:t alIer Glaubigen von'istus, der auferstandenen unteI' denen, die dasen Kapitel des NeuenHebraerbriefs, aus dem'agen. Das 12. Kapitelten: «Darum auch wir,um uns haben, lasset

debt und trage macht,3mpf, der uns verordnet_mdVollender des GIau­ude haben, erduldete ernd hat sich gesetzt zur

ng zum Nihilismus, zur. das zeigte sich schonicht nur die Pharisaer,auch die Lebemanner

.;:eineAuferstehung noch5). Es war i h r Hoher­«amtlich machte» .(Joh.:h von Pilatus die Hüter

dass «nicht der letztetho 27, 63.64) o Und 80ssen Auseinandersetzunghung der Toten

einer Frau, die siebenein Beispiel, auf Grund

?rstehung: wessen Weibe ja alle gehabt» (Matth.

22,28). Waren sie sittlich denkende Menscen gewesen und keinemo1'alischen Nihilisten, dann hatte ihnen zu eíner emstlichen Fra­gestellung schon das Beispiel eine1' F1'au genügt, die sich nach demTode ihres ersten Mannes wiederverheiratet hatte. Durch ihreFragestellung abe1' offenbaren sie sich aIs Menschen, die nu1' nochglauben, dass eín Pfund Ríndfleisch eine gute Suppe gibt. So1cheMer:sc~en m ü s s e n ja gegen den Aufe1'stehungsgIauben SturmIauren:

Wi1'danken dem Herrn von Herzen, dass er ihnen Überraschendruhigund sachJich geantv\7ortet l1at! Denn uns zeigt der 1-Ierr durchdie Art und den InhaIt seine1'Antwort, wie die V!urzeln eines rechten,wahren Gottesglaubens sich allein in dem Gott gründen konnen; dernicllt ein Gott derToten~ sondern. der Lebendigen ist (IVfnttho 22j' 32) ~Und weiter zeigt uns Jesus, \\'ie ungeheuer vicl da1'auf ankommt,dass der ALlferstehungsglau.be nicht eine:neue~ 11eutestan1entliche,Idee ist, s011dern. der Anl{ergrunà alIeI' Gotteskinder, seit es ei11eErlosungshoffmmg auf diesel' todgeweihten Erde gibt.

Es blieb daher dern. allein\7veisêll Gottessohn vorbehalten, atlf jenelacherliche Frage spottender Nihilisten die --.b..:.ntvlort zu geben, diesie und alIe Zweifler nicht nur mitten in die Schrift hineinfÜhrt,sondem auch mEten ins Zentrum alIer Dinge: in Gott selbsto

JesL1S spricht zlJnacl1st: «I h r i r r e t u n d \v i s s e t d ieS c h r i f t 11 i c h t noch die ICraft Gottes. 111 der ...4JJferstelTuIlgwerden sie weder freien noch sich freien lassen, sondern sie sindgleichwie die Engel Gottes im Himmel.» Dann aber kommt er zumKempunkt der Frage und fiihrt fart: «Habt ihr aber nicht gelesenvon der Toten Aurerstehllng; \vas euch gesagt ist V011 Gott1 der daspricht: Ich bin der Gott Abraheuns una der Gott Isaaks unei derGott Jakobs? Gott aber ist nicht ein Gott der Toten, sondem derLebendigem> (Matth. 22,29-32).

Wir verstehen, was Matthaus anfÜgt: «Da solchesdas Volkhorte, entsetzten sie sich ü.ber seine Lehre.» Denn wer von uns\vürde je darauf gekommen sein, die Lehre von der Aufersteh,mgder Toten aus dem Namen Gottes 2U be\'veisen? Um diese Lehreaber handelt es sich! Jesus sagt ausdrÜcklich: «Habt ihr nicht ge­lesen v o n d e r T o t e nAu f e r s t e h u n g, was euch gesagtist von Gott ... »

Wenn w i r nach der Auferstehungslehre im Alten Testamentgefragt würden, so würden wir ohne Zweifel auf andere Stellenhinweisen, enva auf Hiob 19, 25: «Ich weiss, dass mein Erloser1ebt, und e1'wird mich hernach aus der Erde auferwecken ... », oderauf Jesaja 26,19: «Aber deine Toten werden leben und mit demLeichnam auferstehen», oder Jesaja 25,8: «Er wird den Tod ver­schlingen ewiglich» oder aUI andere klare Ste11en des Alten Tes­taments. Jesus aber geht nicht allein tiefer, sondem er fasst allesin eins zusammen: in Gott.

Jesus sagt: überall, Vila sich Gott im Alten Testament offen­bart aIs den Gott Abrahams, Isaaks und Jakobs, da offenbart er

136 Die Auferstehung der Toten im Alten TestamentDie

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\verde danach n:1,-=_-'.C"":

in meinem Fleio:cr':ê'meine Augen "'-cc,-=-­19,26.27). Lebeno:-nung auf et\yas Yfür seine Jüng-PI' :

:0Junaber sind die \7a.ter doch gestorben und lãngst ZU. Stallbund Asche zerfa11en! 1st daher Gott nicht dennoch und in der Tatein Gott der Toten? Denn der Tod ist Trennungvon Leib und Seele;dabei mag die Seele sein und bleiben \170 sie \volle~ Ein e TI t s e e I ..t e r Mensch ist ein toter Menscll,. \vie es l.lmgekehrt bei (ler Schõp­fung vom b e s e e 1t e n Menschen heisst: «Dnd a1so ward derMensch e i n e 1e b e n di g e S e e 1e» (1. Mose 2,7).

\~lenn nlll1 nach JeStl V-lorten Gatt \virklic11 nicht ein Gott derToten, sondem der Lebendigen ist, dann k a n n Gott den Abraham,1saak und Jakob nicht in diesem Todeszustand lassen, sondemm 1.1 s s ihren Staub einst '.viedeI' beseelen und aus dem Grabe aurer­wecken.· U 11, d g e nau das i s t e s, w a s J e s u s s a g t !Darum spricht er zu den Sadduzaern: «Habt ihr aber nicht gelesenv o n d e r 7 o t e nAu f e r s t e 11 u n g, was euch gesagt 1st vonGott, der da spricht: Ich bin der Gott Abrahams und der GottIsaaks und der Gott Jakobs? Gott aber ist nicht ein Gott der Toten,sondern der Lebendigen.»

Wir Menschen haben einen andem Ka1ender aIs Gott. Wir sindzeitliche Wesen, in diese Zeit hineingeschaffen; wir sehen alles einsnach dem andem. Bei Gott 1st alIes eins: Anfang, Mitte und Ende.Was wir noch nicht sehen, ist vor Gott schon volIendete Tatsache;nicht nur Schopfung, SÜnde und Er16sung, sondem auch die Auf­erstehung des Fleisches und das ewige Leben.

Wenn daher Jesus die Vater «lebendig» nennt, so meint ernicht nur, dass ihre SeeIen bei Gott sind. Das sind sie ohne allehZweifel. Aber «1 e b e n}) heisst im Alten Testament: Leib und

sich zugleich aIs den Gott der Lebendigen und nicht der Toten,aIs den Gott, in dessen Kraft die 70ten auferstehen werden, undzwar vomehmlich Abraham, Isaak und Jakob. Wie das?

lVIit seiner Selbstbenennung bekennt sich Gott zu Abraham,1saak und Jakob; und z\var nicht zu ihnen aIs Menschen, sondernzu ihnen aIs Glaubigen, die auf ihn hofften. A b r a ha m empfingdie 'Ierheissung '\lon den1 Sarrlen, inden1 alle V6lker auf Erdengesegnet werden sol1ten. Und Jesus spricht: «Abraham, euer Vater,\vard fra!1, dass er meinen Tag sehen sollte; lInd er sah il111Undfreute sich» (J oh. 8, 56). Und djesen G1auben an Jesum rechneteGott ihm Ztu~ Gerecl1tigkeit (1. :rvIose 15,6; Ram. 4,3). IndiesemGlaLiben \:var er bereit, auch seinen einzigen Sohn z-u opfern:18 a a k, der schon in seiner Jugend das Vorbild des sterbendenErlõsers auf sicllnehmen mu.sste. «und dachte Gott b:ann ctuch\vonl von den Toten erv~7ecken; daher er ihn auch zum \lorbilde\viedernallHl» (1. lVIose 22,510; BebI'. lI, 19) ~ TJnd J a k o b j derVOll .JlIgend auf UL.'1 den Segerl ...~~brahams geki:in"1pft 11atte~sah amEnde seines Lebens den K6nig aus Judas Stamm und rief aus:«Herr~ ich \varte alII del11 Heill» (1. l\'1ose 49, 18). Zu diesen Vatern,zu diesenl, ihrem Glauben, zu diesel' ihrer Hoffnung bekannte sichGott "Llnd nannte sic11 nach ihrem Namen: ,<:GottAbrahanlS, GottIsaal{s U11d Gott Jakobs.),:

TestamentDie Auferstehung der Toten im Alten Testament 137

:md nicht der Toten,.:'erstehen werden, und~b, Wie das?~h Gott zu AbI'aham,sls Menschen, sondeI'nA b r a ha m empfing

=lle V01ker auf ErdenAbraham, euer Vater,

und e1' sah ihn unden an J esum rechneteRam. 4,3). 1n diesem.;2n 80hn zu opfem:\"orbild des sterbenden::e11te Gott kann auch:-:n auch zum Vorbilde. Und J a k o b, der2kampft hatte, sah am

Stamm und def aus:18). Zu diesen Vatern,

Ioffnung bekannte sichGott Abrahams, Gott

'-i und l3.ngst zu Staub[ennoch und in der Tatmg von Leib und See1e;·\'ol1e. Ein e n t s e e 1 ­'gekehrt bei der Schop-

«Und a1so ward der1. lVIose 2, 7).

;jch nicht ein Gott derli 11 Gott den Abraham,'.1stand lassen, sondernd aus dem Grabe aufer-was Jesus sagt!

t ihr aber nicht geIesen-,\.-aseuch gesagt ist vonbrahams und der Gotticht ein Gott der Toten,

nder aIs Gott. Wir sind211; wir sehen alIes einsufang, Mitte und Ende.:::))1vollendete Tatsache;

sondern auch die Auf­211.

nennt, so meint erDas sind sie ohne a11enn Testament: Leib und

8eeIe haben, so wie Gott den Menschen aIs beseelten Menschenerschaffen hat. 80 etwas wie eine ins Geistige veI'flüchtigte Lebens­hoffnung kennt der Glaubige des Alten Testaments nicht. Und imGrunde kennen auch wir so etwas nicht und konnen uns nichtsdarunter vorste11en. L e b e n heisst doch auch für uns: «'" und\verde danach mit diesel' meiner Haut umgeben werden und werdein meinem FIeische Gott sehen; denselbigen werde ich mil' sehen:meine Augen werden ihn schauen und kein Fremder» (Hiob19, 26.27). Lebenshoffnung war für die G1aubigen immer eine Hoff­nung auf etwas Festes und Greifbares, 'iO wie der AuferstandenefüI' seine Jünger gI'eifbaI' waI' und sich angreifen liess!

\'1enn daher Adam sein V/eib «Eva» nennt, d. b. «eine MutteralIeI' Lebendigen» (1. Mose 3,20), 80 dÜrfen wir nach Jesu WOTten8chon hier das GIaubensbekenntnis Adams an die Auferstehung er­kennen, um des Weibessamens willen, der der Schlange, dem l\;IOr­der von Anfang, den Kopf zertreten sollte. ;'<') Um diesen vorhan­denen Glauben an ein ewiges Leben n a c h L e i b u n d S e e 1ezu festigen, nahm Gott den Henoch mit Leib und See1e zu sich(1. 1\108e 5,24), ebenso spater den Propheten Elias (2. Kon. 2, 11),ebenso Moses (5. Mose 34,6). Es \varen keine Toten, die mit Jesuauf dem Berge der Verk1ãrung redeten, sondern verk1arte He llige ,die ebenso Leib und Seele hatten wie der verk1ãrte Jes:)s selbst.

Die gesamte Lebenshoffnung der G1ãubigen des Alten Testa­ments war a1so A u f e r s t e h u n g s h o f f n u n g ! Wie gewaItigblickt uns die Geschichte der alttestamentlichen Kirche an, wennwir das im Auge behalten! Welch e1n G1aubensniveau, gewaltigwie der rauschende Ozean! Und wenn StÜrme der Trübsal oderder Todesnot seine Wellen hochtrieben, dann gipfelten sie in denAusrufen eines Hiob, eines David, ehies Propheten Jesaja vamErloser, vom Leben, von der Auferstehung aus Tod und Grab. Sieberuhten aber auf einem Erkermtnisniveau dessen, ,vas «Leben»

*) Denn dass Adam hier nicht bloss die Hoffnung ausspricht, sein \Veib \ver'delebendige Kinder z'--n-vVclt bringen, bedal'f keines Beweises. - Ausserdemhaben \vir darauf zu achten, in welchem Zusammenhang jene AussageAdams steht. Sie folgt unmitteibar dem Urteilswort Gottes: <:", bis dassdu wieder zur Erde werdest, davon du genommen bist. Denn du bist Erdeund sollst zu Erde werden.» - Adam scheint also genau das Gegenteil vondcrn zu hoff~n, w~s. Gott ihll?-droht. Er _S!.~~ltdort -I.J~~en1\V? Gott i,lED. Todund Grab zelgt. Helsst das, class er nur ciaruber froh 1St, zu:nachst nl1t e111elUblauen .ft.•..uge davongeko111men zu sein'? 1st er froh darüber, zuna,chst ein­maleine Z 1J k u n f t vor sich zu sehen, fUI'sich und seine E::inder? -- Ein­mal ist es das, VIas er richtig derVerheissung varo Vleibessamen entnimm~:die Menschheitsgeschichte ist noch nicht zu Ende, sondern sie geht weitel'~ Gott sei Lob und Dank! ~À~berer sieht lTIl2hr. _~m Ende dcs Ganzen vliejedes einzelnen steht trotz allen Augenscheins nicht der Tod und der TenfeI,sondern der Sieg Uber Tod und TenfeI, das L e b e n, das Leben trotzTod -und Grab, ja mitten durch Tod und Grab hindurch, das heisst, nachJesu Worten: die Auferstehung. Darum nennt er sein \Veib«Eva, die Mutter aller Lebendigen».

138 Der Christ unà àie Arbeit unter àem Ersten Gebot

herrschen seL'­sol1en. NUEscheiden zni:,~"" ..Oft wird die .:0­

widersprichtdass diesel'teU Gottesund Eva.durch ih1'e .~ ...dazu setzte c: 0:0

und bewahre'cc:'zeitig die ~'~::.;-''''annehmen ::'cc ..__«Und Gottj~- '-'essen von s.iccSchlaraffeni .. .c

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pitalism'.L:'o:· '.• --: __2pitalistisci'muss ciles:"TeU hat (°5Gleich\.lt:z:und muss s:-=-.und Flue;: ::::~"'.von dahe: t.~ _.haltnis besL-:-:.-h

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der Acker.:;'. :-. .c:: """"betroffen. [\=-: '': e:. __~

Auf den e1'sten Blick mõchte man meinen, Arbeit habe dochmit dem ersten Gebot nichts zu tun. Aber die Frage unseres The·mas ist durch die überschrift der Gebote ganz ohne Zweifel miteingeschlossen: «lCH BlN DER HERR, DEIN GOTT!» - Gottist der HERR auch unserer Arbeit und unseres ArbeitsverhãItnisses,gleichviel, wie dieses aussehen mago Das gilt sowohl für den Arbeit·geber aIs auch für den Arbeitnehmer. Das gilt für eine Gesell­schaftsform, die keine ArbeitsteUung kennt, wie auch für eine Ge­sellschafstform, die durch Arbeitsteilung besteht, wie die unse1'e.- «Ich bin der Herr, dein Gott», das gilt mm aber insofern fürdie Arbeit im besonderen, aIs Gott seIbst es ist, der dem Menschendie A1'beit aufgibt. Gott ist der eigentliche «Arbeitgeber». 80 heisstes 1. Mose 1, 27: «Und Gott schuf den lVIenschen ihm zum Bilde,zum Bilde Gottes schuf er ihn; und schuf sie ein lVIannlein undFraulein. Und Gott segnete sie und sprach zu ihnen: Seid fruchtbarund mehret euch und füllet die Erde und macht sie euch untertanund herrschet Über Fische im Meer und Über Võgel unter demHimmel und Über alles Tier, das auf Erden kreucht!» Und weiter1. Mose 2,15: «Und Gott der Herr nahm den Menschen und setzteihn in den Ga1'ten Eden, dass er ihn bauete und bewahrete!»

Die aufgetragene Arbeit bestand für Adam und Eva also da1'in,dass sie sich die Erde untertan machen und über die Tie1'e der Erde

\Vilhelm Rehr, Franldurt/JHain

(Fortsetzung)

Das erste Gebot: «lOR BIN DER HERR, DEIN GOTT!Du sol1st nicht andere Gõtter habenneben mir!»

-0---

heisst, das wir nicht zu gering einschatzen dÜrfen. Davon gibt Jesusuns ein gewaltiges Zeugnis.

Und wir? Wie getrost konnen wir sein, auch in der Not desTodes! Denn wir haben nicht nur das klare Wort Jesu Christi, dasswir mit unserer Auferstehungshoffnung nicht alleinstehen, sondernwir haben ja nun den, der selber auferstanden ist von den Totenund zu uns spricht: «Ich lebe und ihr sollt auch leben!»

Ja leben! Nach Leib und Seele! Das mag uns gerade auchdas Alte Testament lehren; denn der Gott Abrahams, lsaaks undJakobs ist auch unser Gott, um Jesu Ch1'isti, unse1'es Herrn, willen.Er ist Jesu Vater und unser Vater, Jesu Gott und unser Gott (Joh.20,17). G o t t a b e r i s t n i c h t e i n G o t t d e r To t e n,sondern der Lebendigen!

Der Christ und die Brbeit unte r dem Ersten Gebot

::rsten Gebot Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot 139

:fen. Davon gibt Jesus

auch in der Not desTort Jesu Christi, dass, a11einstehen, sondern:\2n ist von den Toten8uch Ieben!»mag uns gerade auchAbrahams, Isaaks undunseres Herrn, willen.

I und unser Gott (Joh.Gott der Toten,

lem Ersten Gebot

Frankful't/JVIain

:RR, DEIN GOTT!:'e Gotter haben

:l1en, Arbeit habe dochiie Frage unseres The­g:anz ohne Zweifel mit)EIN GOTT!» - Gott:es Arbeitsverhãltnisses,

sowohl für den Arbeit­'s gilt für eine Gesell­

\vie auch für eine Ge­"'?steht, wie die unsere.

nun aber insofern für1St,der dem Menschen

_~'beitgeber». 80 heisst':-:schen ihm zum BUde,~ sie ein MannIein undc; ihnen: 8eid fruchtbarhscht sie euch untertanXbe1'Vôgel unteI' demkreucht!» Dnd weiter

~:1IvIenschen und setzteê: und bewahrete!»-:?,mund :8va also darin,_~be1'die Tiere der Erde

herrschensollen und dass sie den GaI'ten Eden bauen und bewahrensollen. Nun gilt es aber bei dem Auftrag Gottes zm Arbeit zu unter­scheiden zwischen der Zeit voI' dem SÜndenfal1 und der nachheI'.Oft wird die Arbeit an und für sich aIs ein F1uch angesehen. Daswiderspricht den eben angeführten Stellen. Ja, es ist vielmehr so,dass diesel' Auftrag Gottes ZUr AI'beit mit unteI' das Schopfungsur­teil Gottes fã11t: «Dnd siehe, es war sehr gut!» Der Mensch, Adamund Eva, empfangen mit dem Arbeitsauftrag die hohe Aufgabe,durch ihre Arbeit Gott seine Schopfung beyvahren zu helfen. Denndazu setzte er sie in den Garten Eden, dass sie den Garten bauetenund bewahreten. 1n dies Bauen und Bewahren dürfen vvir gleich­zeitig die Nahrungsbeschaffung der e1'sten IvIenschen eingeschlossenannehmen; denn nach dem Auftrag dazu heisst es gJeich weiter:«Dnd Gott der Rerr gebot dem Menschen und sprach: Du sollstessen von allerlei Baumen im Garten.» Das Paradies Viar keinSchIaraHenland in dem Sinn, dass Adam und Eva um ih1'e Nah1'ungkeinen Finger hatten zu krÜmmen brauchen. Das \vird auch ausder Wiederholung des Arbeitsgebotes nach den SÜndenfall k1o.1'.

Mit dem SÜndenfall tritt a11erdings ein ganz Neues 2U derbisherigen Bestimmtheitder Arbeit! 1. Mose 3,17-19: «Dnd zuAdam sprach Gott: Dieweil du hast gehorchet der Stimme deinesWeibes und gegessen von dem Bo.ume, davon ich dir gebot undsprach: Du sol1st nicht davon essen: verflucht sei der Acker umdeinetwillen; mit Kummer sol1st du dich da1'auf niihren dein Le­ben lang. Dornen und DisteIn sol1 er dir tragen und sol1st das Krautauf dem Felde essen. Im Schweiss deines Angesichts 80118tdu deinBrot essen bis dass du wieder ZUT Erde werdest, davon du genommenbist.» - Es ist zunachst hier nego.tiv das zu 5ehen, dass diesel' FluchGottes nicht so die Arbeit trifft, dass sie selbst zum Fluch oder derFluch wÜrde. Es wird und wurde das gem von GegneI'n des ChI'i­stentums ins Feld geführt, gera de von Vertretern des Sozialismus,aIs dieser noch in der ersten Zeit seines A1'beitsko.mpfes srand.Besonders gern argumentiert man auch von der kommunlstischenund bolschewistischen Gesellschaftslehre gegen die unteI' dem Ka­pitalismus stehenden und bestehenden Verhãltnisse. Dabei \vird ka­pitalistisch gleich christlich gesetzt. Eine solehe A1'gumentationmuss diesen Christengegnern zunachst unbenommen bleiben. ZumTeU hat das landlaufige Christentum se1bst die Schuld an diesel'Gleichung: kapitalistisch gleich christlich. - Der Christ selbst sollund muss aber den richtigen Sachverhalt um die Frage nach Arbeitund Fluch darÜbeI' nach Gottes Viort fest im Auge behalten undvon daher für diese Seite der Arbeit seine Haltung im Arbeitsve1'­haltnis bestimmt sein Iassen. Die Arbeit ist nicht Fluch.

Es ãndert sich allerdings nach den Sündenfall etwas Wesentliches.Nicht einmal die Arbeit aIs solehe wird verflucht, auch nicht derMensch, geschweige denn ~er Mensc.h aIs Ar?eiter, sondem ~lleil~der Acker. d. h. das «ArbeltsfeId» wlI'd von dlesem FIuch zunachsLbetI'offen. Der Mensch hat die Sünde begangen, der gottliche FIuch

140 Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot-

der Nahrür:g ~_=~: .':.#

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trifft zunachst den Acker. So sagt W. Fischer: «Der Fluch, derc1enMenscho1 treffen müsste, fahrt wie ein BIitz hart neben ihmin den Boden.» (1n «Christuszeugnis im AT» bei Bienert, S. 57).

Der Mensch bleibt allerdings von diesen FIuch nicht unberührt.Dureh den Fluch ist die Schopfungswelt aIs Raum mensch1icherArbeit verandert. Insorem na.mlich aIs der AckeI' dem Menschenseine Nahrung nicht mehI' müheIos zukommen lãsst. - Rier wirktsich der FIuch aus, 'NO Gott 1. Mose 1, 29 gesprochen hatte: «Sehetda, ich habe euch gegeben allerlei Kraut, das sich besamet aur derganzen Erde und allerlei fruchtbare Ba.ume, die sich besamen zueurer Speise.>-' Da heisst es nun nach dem Sündenfall: «Verfluchtsei der Acker um deinet\villen, mit Kummer sollst du dich daraufna.hren dein Leben lang. Domen und Disteln sol1 er dir tragen undsol1st das Kraut auf dem Felde essen.'" (1. Mose 3, 17f). Mit diesel'VerandeI'ung des Arbeitsfeldes durch den Fluch Gottes verandem8ich aU.chdie A r b e i t s b e d i n g u n g e n : «1m Schweiss deinesA.ngesichts soEst du dein Erat essen.» Die Arbeit wird zur «MÜhsal».Das drÜckt am sinnfalligsten das in der Bibel sich imI:'1er \vieder­ho1ende Begriffspaar aus: MÜheund Arbeit. FehlschIãge und Enttãu­schungen begleiten den lVIenschen bei seiner Arbeit. Die Arbeitse1bst wird so gerade zu dem Kampf und Ringen mit dem Ackerboden.So sagt Gott zu Kain, der s2inen Eruder Abel erschIagen hatte, 1.Mose 4,12: «Vlenn du den Acker bauen wirst, soU er dir fort 5einVermogen nicht geben.» Es ist wohI zu merken: Der Acker hatais Schõprung sein Vermogen, seine Tragfãhigkeit behalten. Er hatdieses Vermogen auch gerade beha1ten in der Schopfungsordnungund Erhaltungsordmmg Gottes. So sagt Gott in dem Noahbund nachder Sintflut 1. Mose 8, 21f: «Ich '.viH 11infort nicht mehr die ErdeverfIuchen um des IvIenschen willen; denn das Dichten des mel1sch­lichen Rerzens 1St bose von Jugend auf. Und ich "viII hinrort nichtmehr schlagen alles, was da Jebet, vvie ich getan habe. Solange dieErde st2het, soIl nicht aufhoren Samen und Ernte, Frost und Hitze,Sommer und Winter, Tag und Nacht.» Aber es bleibt um des FIucheswillen, den Gott nach dem SÜndenfall ausgesprochen hat, die Mi.ihsal.«Der, der geschaffen ,vaI' aIs Partner Gottes, das Geschaffene freizu verwalten, ist mm der Erde verhaftet und ringt ihr fÜr die Seinenim Schweisse seines Angesichts das zum Leben Notwendige ab.»(Wolf im Ev. Sozial1exikon unteI' «AI'beit» l.

VIas nun von dem Fluch für die ersten lVIenschen aIs Acker­bauer galt, das gilt fUI' alle Arbeit, gleichvieI ob wir heute auch einearbeitsteilige GeseIlschaftsform haben, wo nicht jeder mehr selbstfür seine Ernãhrung den Boden bearbeitet. Um so mehr drãngt sichnun die Frage auf, was ist - nachdem Gott den Fluch ausgesprochenhat - von der Bestimmtheit der Arbeit wie sie vor dem Sünden­fall galt, nun noch geblieben?

Zunãchst ist die Arbeit geblieben. Es bleibt auch der gottlicheArbeitsauftrag: «Im Schweisse deines Angesichts sollst du ... »Ebenso bleibt der Zweck l.mddas ZieI der Arbeit, nãmlich Beschaffung

GebotDer Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot 141

"C". «Der FIuch, der3litz hart neben ihm

;~H?i Bienert, S. 57).::=-l:y:hnicht unberührt.; Raum mensch1icher_Ccckerdem Menschen

o- 18.33t.- Hier wirkt:'cchen hatte: «Sehet

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::.\:ldenfall: «Verf1ucht30118t du dich darauf;.cll er dir tragen und~se 3, 17f). Mit diesel'

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=.3 Dichten des mensch­.: ich \viU hinfo1't nicht"lan habe. Solange die=:rnte, Frost und Hitze,''0 oleibt um des FIuches:'ochen l1at, die Mühsal.: das Geschaffene freil'lngt ihr für die Seinen

.eben Notwendige ab.»

- :Ylenschen aIs Acker­Jb wir heute auch eine

-icht jeder mehr seIbst_-m so mehr drãngt sichccn FIuch ausgesprochen~2 sie vor dem Sünden-

leibt auch der gottlichezesichts so11st du ... »

namlich Beschaffung

der Nahrung. Diesel' Zusammenhang zwischen Arbeit und Fristungdes Lebens wird sogar nach dem Sündenfall noch augenfãlliger aIsvorher.

Neu hinzu tritt nach dem Sündenfall die Art der Arbeitsbedin­gungen, namlich die MühsaI bei der Arbeit in einer doppeIten Ee­ziehung. 1. die Arbeit ist Anstrengung und kostet Sch"weiss unddann hãngt der Arbeit 2. eine «weitgehende Vergeblichkeit» anoDer Arbeitsgewinn, die Arbeitsfrucht, entspricht nicht mehr demoAufwand und der aufgewandten Arbeitsleistung. Der lVIensch siehtsich bei seiner Arbeit den Disteln und Dornen gegenÜber. Dass dieseDornen und Disteln aIs Fluch nicht allein dem ersten Menschen aIsAckerbauer bei seiner Arbeit begegnen, sondem die game Welt mitall ihren Arbeitsgebieten und ArbeitsmogIichkeiten bctrcfÍen, daraufwurde schon hinge\viesen.

Diese «MÜhsal» empfindet besondeI's stark auch der PredigerSaIomo. Pred. 1,8-12-14: «Es ist alles Tun so voll Mi.i.he, dass esniemand ausreden kann. - 1ch, Prediger, Vlar Konig über Israelund JerúsaIem und begab mein Herz zu suchen und zu fo1'schenweislich alles, was man unteI' dem HimmeI tut. Solche unseligeMühe hat Gott den Menschenkindern gegeben, dass sie sich rnÜssenquãIen.» Es wiI'd auch hier gera de auf den Fluch angespielt. dchsah an alIes Tun, dES unteI' der Sonne geschieht; und siehe, es \varalles eiteI und Jammer.» -- Auch die Geistesarbeit wiI'd ZLl diesel'mühevollen Arbeit gezahlt: P1'ed. 2,4-11. 1\;lan vergl. weitereStellen: Pred. 2, 22f: C. 3,9-10: <<1'11anarbeite \vle man will, so kann1'nan nicht mehI' ausrichten. Dal1e1' sah ich die IvIühe. die Gott denMenschen gegeben hat, dass sie drinnen gepIagt werden.» Hier ha­ben wir wieder die Herleitung der ]\;IÜhsaI bei der Arbeit von derVerfluchung Gottes nach dem Sündcnfall.

Diese Vergeblicl1keit der ·.l\rbeit finden vr1irauch van F)etrtls indem Evangelium von Petri Fischzugausgcspl'ochen, wie 01' Luk.5,5 ZLl Jesus sagt: «I\:íeister, v/"ir haben die ganze l'~acht gearbeitetund nichts gefangen.» Da steht cinr:D1 "\lic1an atlfge\vandter j\rbeits­leistung ein I"~IC}ITS arl Arbeitsfrtlc:ht tl:nd Geyvinn gegeD.iiber. J)assdiese F1uchverhaftung trotz aller rnoglichen A r b e i t s e r 1e i c h ­t e r u n g, trotz und gerade mit der Autolllation der rnancherleiArbeitsgs.nge bleibt) dürfte Íür den l1iich.tern betrachtenden Ivlen­schen offensichtlich sein. Es kann das nicht anders denn \',10

der IVlensch Kampf mit den Dornen und «Disteln,>und mit demFlllch LIbeI' das l1.rbeitsfeld aUfnÜnlTItj da greift 031' nach diesenlFIuch, der Ietzten Endes durch keinen Kampf der Technik aufge­hoben werden kann. Es dÜrfte womoglich keine unentschiedeneFrage bIeiben, ob nicht hier bei dem Ringen mit dem FIuch ­Automation, Arbeitserleichterung, etc. ~ die Ictzte Wurzel liegt fÜrdie mancherIei Erscheinungen innerhaIb des ArbeitsIebens, die ohneZweifel.oft dãmonischen Charakter tragen. Hier ist .durch die TechEikeine aussere ArbeitserIeichterung vom FIuch gegen eine neue Formdes FIuches eingehandelt, ein FIuch, der sich durchaus nicht allein

142 Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot

Schlangentrete:losungsbedÜrfTi ~~: '

b o t Gottes el:::::_c

allerdings die F:-'-::-~10' ,--osung vali aeL ;: _boden aUSgeSD:-;->­l1icht vermisct'

Es sind dieund der Gnsd;:=.--:_~_nug zwische" j ':.~­Vermischung -_-1_ ~

de das E\'an~:----­Gnade in Chli:' _muss alles ~die Erlosung ;C __ .: _ -

Heilandes .soe::---­ausgesproche>- _ist, hat auch c­nugtuung :.._aIs ein SOZi8>: ~~Arbeit el'lÔste -:ganze Gesetz .-:~­und die Str2f: .:-; -=-_

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16sung vom F-­Leben keine :2-:-=

16sung eineist und bleib­gleichzeitig '.gnãdigenin Gottesgewinntweiter relel-,,:Gott vers(h:-_.steht er der-- ~_:-'-:­über, die L::e­von der L>:-:- _~:­diesel' Ge\\i",,:_ c.­die uns im " .:l'uht unSdo~-=-:Fragen t1Tn

't'h .'U_ -ml 1 reI' .'1-.--::.0-.-,.

vel'schlossen -:-__und das -il2.;:::­neuen Got-t-e;;:-:e­bei allenund zuerST ;:,--­Herl'n» - F~

Noch eine andere Wurzelliegt hier bei dem über dem Arbeitsfeldausgesprochenen Fluch. Die Arbeit wird aIs das Ringen um dieFristung des Lebens zum Mittel menschlicher «Selbstbehauptung»und aIs so1ches zum Trãger des Egoismus in einer Welt, in der derMensch auch nicht vor den argsten Mitteln zurückschreckt, sichdurchzusetzen und zu behaupten. (Vgl. Wolf im Soziallexikon unteI'«A1'beit»). Es darf hier hingevi'iesen werden auf den 1. Mose 4geschilderten Brudermo1'd des Kain. Dies Geschehen 1. ]\10se 4führt uns an die letzten Grenzen menschlichen Egoismus. Der Egois­mus ho.t stets - gleichviel wie e1' auftritt - eine (ir) -religiose Seiteund gipfelt letztlich in der Selbstbehauptung vor Gott, d. h. Egois­mus ist G6tzendienst.

Aus der eben aufgezeigten WurzeI - Ietzten Endes die Sünde- ist auch der Grund zu suchen für die Lohnkãmpfe, die VaI' undin unserer Zeit das Arbeits1eben bestimmen.

Auf eines ist hie1' noch besonders einzugehen bei der Frage da­nach, was von der Bestimmtheit der Arbeit auch nach dem Sünden­fall noch geblieben ist: Der Mensch bleibt mit seiner Arbeit, o.n derer Ivoh1den Fluch der Sünde zu tragen hat, in der Sch6pfung Gottesund ihrer Ordnung eingeschlossen, auch ganz ohne Frage nach demGottesverhãltnis des einzelnen Menschen: Matth. 5,45: «Gott lãsstseine Sonne aufgehen über die B6sen und über die Guten und lãsstregnen über Gerechte und Ungerechte.» Gott überlasst den lVIen­schen nicht sich seIbst. Das ist Schopfungsgnade. Wie nun aberdie Arbeit nach dem Sündenfall in diesel' Schopfung behalten bleibt,ist zunãchst dadurch angezeigt, das sie unteI' dem ausdrÜcklichenWillen und Gebot Gottes behalten bleibt. Das darf allerdings nichtso aIs Gnade aufgefasst werden, wie vielleicht Karl Barth das ineinem solchen Zusammenhang tun würde: aIs Evangelium im Gesetz.Nein, steht der lVIenschmit seiner Arbeit unteI' dem heiligen WillenGottes und dem gottlichen Gesetz, so steht er aIs Sünder damit auchunteI' dem Fluch des Gesetzes. Der lVIenschkann sich hier nun nichtmehr so dem Gebot Gottes gegenÜber verhalten, aIs hãtte es garkeinen Sündenfall gegeben, und aIs sei er gar kein Sünder! - DieseVerhaftung auch bei der Arbeit unteI' dem Fluch des Gesetzes wirdvon Lamech, dem Vater Noahs, aIs Trostlosigkeit und für erlOsungs­bedürftig empfunden: 1. Mose 5,28f.: «Lamech,., zeugete einenSohn und hiess ihn Noah und sprach: Der wird uns tr6sten in unserel'Mühe und Arbeit auf El'den, die der Hel'r vel'flucht hat.» Wie Evabei Kain, so erwal'tet Lamech in Noah den vel'heissenen Samen und

auf die Gebiete unseres Arbeitslebens bezieht, sandern der den Men­schen noch viel zentl'aler in seinem Menschsein trifft. All das besagtnicht und dal'f nicht besagen, dass der Mensch das dul'ch Mühe undSchweiss bestimmte Arbeitslos nicht etwa durch technische Fort­schritte erleichtern dürfte. Gerade das ist eingeschlossen bei deme1'sten Auftrag zur Arbeit, wo es hiess, dass sich die lVIenschendie Erdeuntertan machen solltel1. Das ist gegen jeden Pessimismus in diesenFro.gen mit Gottes V;(o1'tfestzuhalten.

::::'sten GebotDer Christ und die Arbeit unter dem Ersten Gebot 143

sondern der den Men­;" trifft. All das besagt:-;das durch Müne und;'"rch technische Fort­"ingeschlossen hei dem- die Menschen die Erde

Pessimismus in diesen

:l, Über dem Arbeitsfeld':; das Ringen um die:'1" «Selbstbehauptung»e1ner Welt, in der der

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ctzten Endes die SÜnde::nkãmpfe, die ',101' und

"211enbei der Frage da­3uch nachdem Sünden­_it seine1' Arbeit, an derTi der Schopfung GottesZ ohne Frage nach dern?~tth. 5,45: «Gott lãsst:'21' die Guten und Iãsst~tt überlãsst den Men­~gnade. Wie nun aberlopfung behalten bleibt,-er dem ausdrÜcklichenas darf allerdings nicht:Cht KaI'I Barth das in., Evangelium im Gesetz.:e1' dem heiligen Willen: aIs Sünder damit auch:ann sich hier nun nicht:slten, aIs hãtte es garI' kein Sünder! - DieseE"luchdes Gesetzes wird~keit und für erlOsungs­c)11ech... zeugete einen:'d uns trosten in unserererflucht hat.» Wie Eva':erheissenen Samen und

Schlangentreter, den Erloser. Es ist bezeichnend. wie diese Er­losungsbedürftigkeit gera de unter dem ersten ausdrücklichen G e ­h o t Gottes erkannt und bekannt wird. - Es ensteht hier darmallerdings die Frage, ob die Erwartung des Heilandes für die Er­lOsung von dem Fluch, den Gott über das Arbeitsfeld und den Acker­boden ausgesprochen hatte, hier nicht zwei Bereiche vermischt, dienicht vermischt werden dürfen.

Es sind die beiden Bereiche und Reiche der Schopfungsordnungund der Gnadenordnung gemeint. Es kann hie1' nicht sorgfãItig ge­nug zivischen diesen beiden Bereichen unte1'schieden werden. EineVermischung und Verwischung des ordentlichen Verhiiltnisses wÜr­de das Evangelium nicht mehr die frohe BOlschaft VOli der f1'eienGnade in Christo Jesu 8ein und bleiben lassen. Daran ist abeI' undmuss alles ge1egen sein. Dabei ist zunachst darauf zu achten, dassdie Erlosung durch Jesus Christus nicht zu dem Werk eines s02i81enHei1andes genl8-c11t \vird .... 4:..berinsofern aIs der Über der Arbeitausgesprochene Fluch, ein Fluch in der Folge der Sünde waI' undist, hat auch Christus diesen Fluch bei seiner stellvertretenden Ge­ntlgtuung aLlf sich nellmen n11.1ssen lH1d auf sicll genom1J.'1en. NichtaIs ein 80zialer Heiland, das er bloss von der ausseren I\I[Ühsa1derArbeit erlaste, sondem aIs der SÜndentrager der WeIt, del' dasganze Gesetz mit seinem ganzen Fluch auf sich genommen, eI'fülltund die Strafe abgelitten hat. Die SÜnde und Schu1d ist aIs Grund­übel bei der Wurzel ergriffen. FÜr den Unglaubigen hat diese Er­Iasung '10m FIuch der SÜnde um des Unglaubens \villen in seinemLeben keine Bedeutung gewonnen, wievV'ohldie Tatsache der Er­losung eine dem Unglãubigen gegenÜber stets offene Wirklichkeitist und bleibt. Die reststehende Tatsache der Er10sung bleibt auchgle1chzeitig trotz des Unglaubens das gewaltige Zeugnis von dergnadigen Liebe Über der gerallenen We1t, die in ih1'e1'Verrallenheitin Gottes Barmherzigkeit eingeschlosscn ist. FÜr den G1aubendengewinnt aber diese Erlasung auch fÜr das ganze Leocn eine vie1weiter reichende Bedeutung. 'Weil sich der glaubige Christ rnitGott ve1'sohnt weiss, weil er vor Gott gerechfe1'tigt und seHg 1st,steht er dem Leben - gleich wie es sich zeigt - in Freiheit gegen­Uber, die in der Gewissheit wurzelt, dass uns nichts SCheiden kannvon der Liebe Gottes, die in Christo Jesu ist, unserm Herrn. Vondiesel' Gewissheit her ist unser Leben bestimmt durCh die Hofrnung,die uns im Glauben schon immer am letzten Ziel se1n 1a5st. Darinruht unser ganzes Leben. Darin 1iegen eingeschlossen auch alleFragen um die Arbeit. Nicht, dass nun von hier aus die Arbeitmit ihrer Mühsal idealisiert und die Augen so vor der Wirklichkeitverschlossen wÜrden, sondern von hie1' bekommen mm die Arbeitund das Tragen ihrer Mühsal ihren ganz bestimmten Platz in demneuen GottesverhãItnis des glãubigen Christen. Der Christ arbeitetbei allen ande1'en Zwecken und Zielsetzungen immer gleichzeitigund zuerst um Gottes willen. «Um des 5errn willen», «aIs demHerrn» - Paulus betont das immer \vieder in seinen Briefen. Das

146 Der Christ und die AI'beit unteI' dem Ersten Gebot -----

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willen immer darauf bedacht sein, solchen «Sand» auszuschalten;entvveder so, dass der einzelne gleichgeschaltet oder dass er über­fahren, zermahlen und ausgeschieden wird.

Die Gefahr einer falschen Bindung des christlichen Gewissenswird dabei unter dem Gruppen- und IVIassendenken soleher O1'gani­sationen verstandlichervveise noch grosser. Die personliehe Gewis­sensentseheidung karm bei der IVIachtzusammenballung soleher 01'­ganisationen zur Existenzfrage werden: «Wenn ich nicht dem Ver­bandangehore ... wird mein Geschiift boykottiert oder ich bin dererste, der entlassen wird. Um nieht auf der 8t1'asse zu landen, binich genotigt, IVIitgliedeines Z\veekverbandes zu sein ete.» Dass einesolene Argumentation keine Ge\vissensentscheidung mehr ist, son­dem allenfalls eine Bauch-, IVIagen-,oder Sofaentscheidung, dürftefür den Christen ohne Frage sein. 8eit wann gaI'antieI'en OI'gani­sationen fUI'unser Leben l.md seineErhaltung? Eine solehe Entschei­dung - die zweifellos auf einen sebr einfachen Nenner gebrachtist - hebt nicht nur das 1. Gebat auf und ware praktischer G6tzen­dienst, sondem stosst ebenso den 1. Artikel um. - Es gilt in diesemZussammenhang da zu sehen: Es geht gar nicht einmal zunaehstum die Verbande, es geht um die gewissensmassige und freie Ral­tung des Christen. «Gewissen» hangt mit «Wissen» zusammen. \Villsich jemand nach seinem Gewissen entscheiden, dann muss e1' dieDinge, Uber die er zur Entscheidung gerufen wird, auch wissen undkennen. Ein Christ kann nicht so sagen: «Es tun alle, so wird'sschon richtig sein!» Da \varen wir schon dem Massendenken ver­fallen.

Dies Massen- und Gruppendenken van Verbanden und Organi­sationen macht sich dabei durcn ein gewisses durchaus natürlichesStandes- und Gruppenbe~'Usstsein a11er Glieder der Masse für denEinzelnen nach verbindlicher und verpflichtender. Man k6nnte ge­radezu von einem ge\vissen «Korpsgeist» sprechen, der die Persondes Einzelnen für die Masse mit Beschlag belegt. Das Gewissenwird «festgelegt», aber die verantwortliche Gewissenshaltung desChristen zu Gott kann und darf hier nicht abgelost werden, d. h.für die Praxis: Bist du in einem Berufsverband ete., so sollst dusagen: Ieh bin hier Mitglied fi Gottes Namen! Und umgekehrt.Und zwar muss diese verantwortliche Gewissenshaltung nach innenhin immer die freie Raltung des Glaubens bleiben, die allerdingsnach der Liebe immer und stets des Nachsten Knecht und Dieneristo

Dabei ist gerade in diesem Zusammenhang dai auf zu achten,dass wir die Freiheit des Glaubens vom Gesetz - denn nur darumgeht es bei der christlichen Freiheit - dass wir die Freiheit vomGesetz nicht durch etwas anderes bedingt sein lassen aIs al1ein durchdie Rechtfertigung aus Gnaden und um Christi willen. Das Gesetzist immer und allein nur zum 8chweigen gebracht durch JesusChristus und seine stellvertretende Genugtuung: «Christus ist desGesetzes Ende!» Wo er es nicht ist, da bleiben wir unte r clem Gesetz.

::~2,en GebotDer Christ und die Arbeit unter dem Ersten Gebot 147

Sano.» auszuscha1ten;>~t oder dass er über-

christlichen Gewissens:enken soleher Organi­['ie personliche Gewis­~enba11ungsolcher 01'­:m ich nicht dem Ver­ttiert ode1' ich bin derStrasse Zl1 landen, bin

zu se1n etc.» Dass eine-:eidung mehr ist, son­=:faentscheidung, dürfte~:n ga1'antieren Orgo.ni­'o Eine solche Entschei­cchen Nenner gebro.chtáre praktischer G6tzen­;:n. - Es gilt in diesem

nicht einrna1 zunachst:nassige und freie Hal­,'issen» zusammen. Will~den, do.nn muss e1' die

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Yerbãnden und Organi­2S durcho.us natürliches:de1' der Mo.sse fü1' den2nder. Man konnte ge­:rechen, der die Person

belegt. Das Gewissen'" Gewissensha1tung dest abgelost werden, d, h.Tband ete., so sollst duamen! Und umgekehrt.oosenshaltung nach innen, bleiben, die allerdingssten Knecht und Diener

,hang daIo.uf zu achten,setz - denn nur do.rum55 wir die Freiheit vom'll1 lassen aIs a11eindurchll'isti willen. Das Gesetz-, gebro.cht durch Jesusuung: «Christus ist des2n wir unteI' dem Gesetz.

Nun ist es aber bei Arbeitsfragen haufig so, dass wir Christen unszwar sehr geríau unserer christlichen Freiheit bewusst sinO., dasswir aber diese Freiheit nun nicht zum «Deckel der Bosheit», son­dern zum Decke1 einer F1ucht aus der Gewissensentscheidung wer­den 1assen. Dass wir uns verhalten nach einem Satz, den man et"vvaso formulieren konnte: «Die neuen Zeitumstande - im Gegensatzzur Zeit des Neuen Testaments - sind des Gesetzes Ende. Die-veran­derte Gesellschafts oder Wirtschaftsstruktur macht mich frei vomGesetz». Wir spie1en eine veranderte Gesellschaftsform mit ihrenGesetzlichkeiten gegen das ewige und gottliche Gesetz aus und b1ei­ben damit unteI' dem Gesetz, das heisst in unserem Zusammenhang,\vir verlieren an unserer Verhaltensweise gegenüber der Arbeit undihren Fragen unseren Gnadenstand und \vürden damit unweigerlichder ewigen Verdammnis verfallen. 80 ernst liegen hie1' tatsachlichdie Dinge. - Man verfal1t 1eicht in schnelle Selbstrechtfertigungen,man iebt nicht mehr aus der Vergebung, sondem von Entschu1digun­gen, in denen man wom6g1ich Gottes Wort mit Gottes VJort umspie1t.Ein wahrhaft schriftge1ehrtes und pharisaisches Unterfangen.

Ich darf dazu ein Beispiel geben: Die apostolische Erma1mungzur Heiligung unseres Lebens heisst: «Seid untertan a11er mersch­lichen Ordnung um des Herrn willen!» (1. Petr. 2,13). Damit wirddann so argumentiert: Eier sind menschliche Ordmmgen, - Gottsagt, ich soU ihnen untertan und gehorsam sein, - o.1sogehorcheich. Da ist das IVIassa11en Gehorsams umsplelt unO.durchbrochen:«Man muss Gott mehr gehorchen denn den Ivlenschen». CApg.5,29).Hier wird Glaube und Leben einfach auseinandergeI'issen. Wobeiman womoglich noch vorsucht, ein ve1'letztes Gevvissen zu kompen­sieren und zu so.nieren durch das Aufsagen dieses Spruches: «Tren­nung der beiden Reiche.» Ja, da kann es einem passieren, dass manganz ersto.unt gefragt wird: «Ja, aber Herr Prar1'er, das sind dochganz verschiedene Gebiete, die ho.ben doch nichts miteinander zutun!» Mein Glaube und meine Arbeit, mein Sonntagsdienst mit demH6ren des Wortes Gottes und mein Arbeitsplo.tz, - was hat dasmiteinander zu tun? Da ho.t mo.n denn die Reiche fein saueerlichgetrennt. Diese Trennung kann sich sehr bildlich ausdrücken: AmSamstagmittag schliesse ich meinen Schreibtisch ab mit der un­wahren Steuererk1arung in der Schub1ade, den Sch1üssel wohlver­wahrt in der Tasche. Den kriegt keiner, auch nicht der liebe Gott,der ist erst am Sonntag dran, wenn die Tür zur Rirche aufge­schlossen wird. - Es dürfte nicht schwer fallen, hier noch mehrBeispie1e aufzuführen.

Se1bstverstandlich 1iegt es hier daran, dass die beiden Reicheund dass hier Schopfungs- und Gnadenordnung im rechten Verhaltnisund recht unterschieden b1eiben. Es bleibt aber festzuhalten, dassder Christ eben in diesen beiden Reichen und unteI' beiden Ordnungenliegt. Ja, der Christ sol1 seine Reichsgenossenschaft, die e1' in demReich Gottes ho.t, gera de in dem Reich zur linken bewahren. Unddann muss der Christ wissen: 1n beiden Reichen ist der e i n e Gott

148 Der Christ und die Arbeit unter dem Ersten Gebot---

sein HeI'r. Diesel' eine RerI' ist für den einze1nen Christen die un­,-crbüchEche und unzerbrechliche Klammer der beiden Reiche!- Eier sind keine Forderungen im Namen der Kirche an das VleIt­reich I:U ste11en,das wÜrde die Gesetzmiissigkeiten der beiden Reicheverfa1schen. Aber diese Trenmmg und Unterscheidung darf nichtdahin führen, den Christen Llnd - man gestatte mil' den Ausdruck~ die christliche Personlichkeit zu zerteilen. (\7gl. auch unten) ~

Ijiese TJnteilbarkeit der christlic11en Personlicl1keit finden \vir\vieder in dem durch Luther geprãgten Begriff: «Beruf>.>..

und sich \'onder SkIavenst2.'-:ceine RechtfenL:dort Gottder Gnade. di" ~­Freier, vel'he::~?c':O_Leben ist Ccl':~gesehen :r:e

«leI! BIN DER HERR. DEINGOTTh> Darauf ist der ChI'ÍstaJa" snl1 ~ •.~.:;""" .j",,-. !--'ch ~..•,....,~v."'1 .•....•.....•~.4- C""1 "''''I ,..,~~,...,. T h...,.- • - rl ,,--10"

~ •....;J ~n .•.€ll ;'\,,/-1..~'- .dIl, >J\..-.1.;Ol ::K~,l.lJ,./l1~t~-,eLt1eli"g,CtJ.~~~~el1Le"-lçn u~u o.L!.L,n

illlt ....seln~r i\...rD~~t_gotr:sdlenstn~c_n Dezogen~ llll.d z~;'i/ar aIs d.er T\-~onder l{necntschaIT der SLlnde tIna des Gesetzes berrelte GottesknechtoIn diesem Dienstverl1altnis desGlal.lbens Zll (}ott lll1d in der Bezo~genheit de-r -<.4.rbeitRLlf Gott ist bei Ltrttler die \i\lurzel seines Berufs-'Jcçrif-F .....''71,1',~lnhp11 T'l,-......,. 1; "71"1"1"'1.~n1-C"i- '- aS 1 ...-.':.f:L,......L,,11A 1 Irn~ 17 0{) qr-.r ~~~Lt.~e,.,~L~'-'Ln __l.:....'-".•.._... , .:.....f?zU ....r....-.:.-u..ta. •.....d?t eln~:-, C 1.1.J...ll;:; u:~!...."'-'~-'.0 ~v..l; ., :,..j~-L1~;«SUl Jeghcher blelDe ln ctern RUi, darlnnen er berufen 1St. 31st dtlein ICnecht berufen~ sorge dich rlicllt; docll ka:nnst dufrei \verden;80 brallche des v'iel lieber, DenD \ver ein Knechtberuferl ist in demHerrn, der ist ein Gefreiter des Herrn; desselbigengleichen, werein Freier berllfen ist~ der 1St ein I{necht! Ein jeglicher, lieberlBrLider. \vorinnen er berufen 1St. darinnenbleibe er bei Gott!~) ­Dies \var fÜ.r Lllther die elltschéidende Stelle fÜr die PraglHlg elesBerufsbegriÍfes. Das 'llort «Beruf» findet sicl1 eigent]ich nicht in1Neuen Testament. Vvenn 8.n der eben angeführten Stelle und an­ders"\vo im Neuen Testament vom Beruf und Berufensein geredetist, dann ist damit der himmlische Beruf (= Ruf) gemeint. Diesel'himmlische Beruf trifft uns immer an einem bestimmten OrtinnerhaIb der Welt, an dem wir mit unserer jeweiligen Aufgabestehen. Dort sind wir aus der verlorenen Welt herausgerufen zurGotteskindschaft, \verden daclurch aber gleichzeitig wieder hinein­gerufen, um Gottes Vvillen hineingerufen, in diese \rVelt, 'NO wirunseren himmlischen BemI bevvãhren sollen. Dietrich BonhOIIerschreibt darÜber in seiner Ethik, S. 198: «1n der Begegmmg mitJesus Christus erfahrt der lVIenschden Ruf Gottes und in ihm dieBerufung zum Leben in der Gemeinschaft Jesu Christi. Dem Men­sehen widerfãhrt die gottliche Gnade, die Um in Anspruch nimmt.Nicht der lVIenseh sueht die Gnade an ihrem Ort auf, .,. sonderndie Gnade sueht und findet den Menschen - das \Vort ward Fleiseh(Joh, 1.14) - und nimmt ihn eben hier in Anspruch. Es ist diesein Ort, der in jedem Fall und in jeder Hinsicht mit Sünde tmdSchuId beIastet ist, sei es der Konigsthron oder die Bürgerstube oelerdie Hütte des EIends. Es ist ein Ort diesel' Welt. Diese Heimsuchungdes lVlenschen durch die Gnade g e s c h a h in der lVIenschwerdungJesu Christi, sie geschieht im ViTort von Jesus Christus, das derHeilige Geist bringt. AIs Heide oder Jude, aIs Sklave oder Freier,ais Mann oder Frau, ais Verheirateten oder Ehelosen trifft denlVIenschen der Ruf. Dort. wo er gera de ist, soll er den Ruf h6ren

Und

Dasvermag,

...~~..-1

c:'sten GebotDer Christ und die Arbeit unte!' dem Ersten Gebot 149

dnen Christen die un­der beiden Reiche!

CI'Kirche an das WeIt­iten der beiden Reiche

'I'sche1dung darf nicht=<te mil' den Ausdruck

(Vgl. auch unten).~ÓnIichkeit finden wir

,iff: «Beruf».Darauf ist der Christ

,"811zen Leben und auch_'lid zwar aIs der vonbefreite Gottesknecht.

~ott und in der Bezo­= \'/urze1 se1nes Berufs­::stelle, 1. Kor. 7, 20-22:~t berufen isto Bist dukannst du frei werden,=cht berufen 1st in dem2sselbigengleíchen, wer

Ein jeglicher, lieben:leibe er bei Gott!» ­-:'für die Pragung desich eigentlich nicht imfÜhrten Stelle und an­'.:1 Berufensein geredet== Rui) gemeint. Diesel'=inem bestimmten Ort

021' jeweiligen Aufgabe'-elt herausgerufen zur:hzeitig wieder hinein­':1 dies€ Welt, wo wir

Dietrich Bonhoffer1n der Begegnung mitGottes und in 1hm die

2SU Christi. Dem Men­"1 in Anspruch nimmt.:~1Ort auf, ... sonderndas Wort ward FIeisch)·~nspruch. Es ist dies

linsicht mit Sünde undel' die Bürgerstube odereU. Diese Heimsuchung;n der Menschwerdung

'esus Christus, das der2.1;; SkIave oder Freier,i21' EheIosen trifft den

soll er den Ruf horen

I

und sich von ihm in Anspruch nehmen Iassen. Nicht aIs erführeder Sklavenstand oder die Ehe oder die EheIosigkeit an sich dadurcheine Rechtfertigung, sondern der gerufene Mensch darf hier wiedort Gott gehoren. Allein durch den in Christus vernommenen Rufder Gnade, die mich in Anspruch nimmt, darf ich aIs SkIave oderFreier, verheiratet oder ehe10s vor Gott gerechfertigt 1eben. DiesesLeben ist nun von Christus heI' gesehen mein Beruf, von mil' heI'gesehen meine Verantwortung!»

Wir horen dazu Luther seIbst, Wa1ch 9,438:

«Wie man sich durch das 'vVOTt in dem HelTn fcst und ge"vissmachen muss \vider die Anfechtung des Unglaubcns oder\rer'achtungdesselben, also haben wir zu schaffen, dass wir uns wohl sUirkenin demseIben vVort eles Herrn, welches unsere einige Stftrke unclHarnisch i;;t ... l da.ss \vir fcst hei unserem Bel'uf bleiben, weil wirwissen, dass Gott solch unser Stand und vVel'k in seinem Gebotgefasset, herzlich wohlgefiillet, und nichts besseres tun konnen.Also sollte ein jeglicher Knecht und Dienstmagel im Hause ihrenStand und Werk ansehen, aIs von Gott dazu berufen. dass sie treu­lich ihren Herren elienen und sagen: Ich weiss, dass mein Standund Werk Gott wohlgefiillet und kein kostlicher vVerk auf lDrdenist. Ursache: denn Gott hat mil' kein anelers befohlen. Da!'um willich auch dabei bleiben, und mie h nicht Iassen davonreissen auf einanders, noch zur Ungeduld oeler Untreu bewegen Iassen. Desgleicheneine fromme Ehefrau, wenn sie eine Christin ist unel Gottes vVortweiss unel gHiubt und danach ihres Standes wartet, 80 tut sie dieallerkostlichsten Werke auf Erden. dass sie nicht darf etwás anderssuchen noch in ein Kloster oder \Vallen gehen, sonc1ern bleibe nurfest bei dem und sage: Mein Herr Christus hat für mich gelittenund durch sein Sterben mil' geholfen und erlOset von Sünelen,gerecht unel selig gemacht, und fordert nicht mehr, elenn dass ichsolches gl1iube und heisset 1TIich c1anach meines Amtes fIeissigwarten; da will ich bei bleiben. Siehe, so sollte ein jeglicher inseinem Stande oder Amte sich sUirken und festmachen auf Gottes\Vort, so ginge es allenthalben rechf und wohI, und hatten !,inParadies, ja ein HimmeIreich auf Erden und konnte ein jeglichersein Werk tun mit Lust und Freude ohn alle Mühe und Sorge.Dagegen, wo solcher fester uncl gewisser Verstand nicht ist, datut sich's boswillig uncl mit Unlust und kriegt Streiche oder Un­glück zu Lohn und machet ihm beide, einen ungnadigen Gott unclein saures Leben dazu».

Und an anderer Stelle führt Luther aus, Walch 6.891:

/{.Ein jeder soll von seinem Amte und Lebensart gewiss sein. classsie Gott gefallen, nicht der Person haIber, aIs we1che ihrem Amteniemals eine Spur' lauteres Genüge tut; sondern weil wir wissen.dass es ein Werk des Gehorsams. und in Gottes Vvort eingewickeltsei, welches befiehlet, dass ein jeder seinem Beruf obwarten soll '"

Das starkste, was Luther in diesem Zusammenhang auszusagenvermag, ist dieses: (Walch. 3.1625).

«Wenn ich mein Hanelwerl, treibe und arbeite, so weiss ich, dasses Gott wohlgefalle; denn es ist sein gottlicher Befehl. vVenn ich

150 Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot Der

nun also gewiss bin es gefa11e Gott, so sind es nicht meine, sondel'nGottes Wel'ke; denn ich tue sie in Gottes Gehorsam, und tue, wasGott gerallt, und nicht, was mil' gerallt, tue es mit Willen undganzem Hel'zen. \Venn ich eigene Werke treibe ... so sind es alies\Verke, die wider den Glauben gehen. Darum sind dies die rechtenWerke, die aus dem Glauben im Gehorsam und auf Befehl Gottesgeschehen. Da werden alie Stande gleich im Glauben, denn Gottsieht nicht, wie gross oder kIein dein Stand sei, sondern, ob dirdein Stand gefalle, und du ihn annehmest aIs von Gott gegeben.Daher denn ein Hirte sowohl vor Gott treten kann und hindert ihnsein geringer, veraehteter Stancl gar nicht. Wenn nur ein Magddes Viehes wartet, eine Frau Kinder tragt, ein Kneeht die Pferdebeschickt, ein Fürst oder Herr einem. bosen Buben den Kopf ab­schlagen lasst, mogen sie allen, ein jegliches in seinem Stande trotzenund sagen: Gott hat es getan!:.

Diesel' so gefasste «Beruf» ist der Ort, wo sich für den Christendie beiden Reiche begegnen. Und aIs so1cher ist diesel' BerufsbegriffLuthers der entscheidende Begriff für unsere Frage: Der Christund die Arbeit. Er schirmt den Christen zunachst gegen zwei Seitenhin ab:

1. gegen eine falsche Vergotzung der Arbeit, aIs würde ich aIsChrist durch die treue Erfül1ung und Leistung meiner irdischenBerufspflichten irgendetwas VOi' Gott gelten. Die Arbeit kann beidem so recht gefassten Berufsbegriff nicht zu dem Weg irgendeinerSeIbsterlosung werden. Wird hier aber der Berufsbeg1'iff nur wenigfalsch bestimmt, dann kommt es zwangsIaufig zu einer solchenSeIbserlosung, vgl. unten. - Für den Christen wird die Pflicht,durch die ja die Arbeit in dem weltlichen Reich aIs Arbeit immerbestimmt bIeibt, zu etwas ganz anderem, sie bIeibt nicht auf sichseIbst, sondem ist direkt auf oder noch besser v o n Gott bezogen.

2. schirmt der dargeIegte Berufsbegriff den Christen ab gegeneine monchische Weltflucht. Luther ist gera de in der Auseinander­setzung mit der romischen Praxis nicht müde geworden, das immerwieder zu betonen, Walch 13, 197:

«Der GIaub dringet niemand, dass er seinen Beruf fahren lassenund ein neu Wesen anheben soU, wie das tolle Monchvolk getanhat; die meineten, sie konnten nicht selig werden, sie ste11eten sichdenn ausserlich anders, denn andere Leute. Sol1ten sie sich sokIeiden, so essen und trinken, wachen und schIafen wie andereLeute, das ware ein gemein Ding, und hatte kein sondeI' Ansehen,aber ihren Orden und Regel haIten, das rühmeten und nutzten sie,und hiessens einen volikommenen Stand; ja, wie St. Paulus davonredet Kol. 2, 18 eine engelische, d. i. teufelische Heiligkeit; dennder Teufel ist auch ein Engel und Geist. Aber Christus kommtnicht so, dass er ausserliche Dingeandern, oder sein Geschopfverstoren und anders machen wolle; darum sol1 man den Leib nachder Notdurft, und wie es gewohnlich, kleiden, füttern oder speisen,und zur Arbeit brauchen. Das ist Gottes Geschopf und Ordmmg,dabei lasst er's bleiben; er ist nicht kommen, dass er etwas andernwoUe.»

Die Bestimmheit aller Arbeit für den Christen aIs ein gottlicherBeruf, der sich in dem Gerufensein durch Jesus gründet, bezieht in

diesen Beruf aueI::1· h . 1 . ,ger IC -SOZlO OglSC!~'Ó': ,,>;:

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bei der Begriffsf:~,<:~ .~Arbeit gegenübers',:. '.. '"«Dennoch fehlt ; ,~-=. "~Z

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danke entfallo: L=.nicht nur criS',L: :c

meist um den F:'-' __die ausschlle"<l.:-Ptlicht) kei;',e:: :.c.

Soweit Thie)j(':~",Das Ges:<:c=

LlndFreiheit r-",. _,

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Und dann s"--::,,,'10-14: ·:··Se; d'::~=Onesimus, der: L;". ,,'':'CCn _dir unnütze, nu::: = ."":

wiedergesandt. [._ '.'CC.

men. Denn ich ;,':~:=Stattdienete iu':.o- .::_

:::::'stenGebotDer Christ und die Arbeit untei' dem Ersten Gebot 151

_'.' es nicht meine, sondernc, Gehorsam, und tue, was

tue es mit Willen undo :reibe ... so sind es alIes'.2um sind dies die rechtenc.211und auf Befehl Gottes.,' im GIauben, denn Gott:;cand sei, sondern, ob dirc.st aIs von Gott gegeben..~:en kann und hindert ihn.2ht. Wenn nur ein Magd'.2T, ein Knecht die Pferde_c,sen Buben den Kopf ab­'c.s in seinem Stande trotzen

} sich fü1' den Christenist diesel' Berufsbegriff

ore Frage: Der Christichst gegen zwei 8eiten

~rbeit, aIs würde ich aIs;tung meiner irdischen,. Die Arbeit kann bei'.\ dem Weg irgendeine1'3e1'ufsbeg1'iffnur wenigâufig zu eine1' solchenisten wird die Pflicht,

R.eich aIs Arbeit imme1'ie bleibt nicht auf sicher v o n Gott bezogen.f den Ch1'isten ab gegenô.dein der Auseinande1'­le geworden, das imme1'

õeinen Beruf fahren Iassendas to11e Mi:inchvolk getan

lig werden, sie stelIeten sichLeute. Sol1ten sie sich so;; und schlafen wie anderehatte kein sondeI' Ansehen,

~ I'ühmeten und nutzten sie,:l: ja, wie st. PauIus davon:eufeIische Heiligkeit; denneist. AbeI' Christus kommtandern, oder sein Geschi:ipfll'Um sol1 man den Leib nachlleiden, füttern oder speisen,:tes Geschi:ipf und Ordnung,Tnmen, dass er etwasandeI'n

hristen aIs ein gottlicherf esus gründet, bezieht in

diesen Beruf auch eine etwaige «Zwangsarbeit» ein, die nach bür­gerlich-soziologischer Begriffsbestimmung nicht zur Arbeit im ei­gentlichen Sinn gehort. So schreibt HeImuth Thielicke, indem erbei der Begriffsbestimmung der Arbeit tierische und menschIicheArbeit gegenüberstellt, in «Mensch zwischen Konstruktionen», S. 31:«Dennoch fehlt (bei der tierischen Arbeit) ein entscheidendes Mo­ment, das zu den konstitutiven MerkmaIen menschlicher Arbeitgehort. Das Tier «arbeiteh gleichsam automatisch aus seinemInstinkt hel'aus; es ergl'eift aber nicht in Freiheit eine Aufgabe,die ihm mit dem Anspruch der Pflicht begegnet und der gegenÜberes sich auch anders vel'halten konnte. Zur Al'beit gehol't alsooffensichtlich die Freiheit des EntschIusses, mit dem der Arbeitendesein Werk ergl'eift oder es unterli:isst, mit dem er seine Pflicht er­füllt oder schuldig b1eibt, wahrend das Tier entscheidungsIos ausdem Automatismus seines Instinktlebens, d. h. mÜssend und nichtsollend», ti:itig wird. Nachdem Thielicke dies dargeIegt hat, kommter zu dem SchIuss, dass die erzwungene Arbeit odel' Sklavenarbeitnicht eigentlich Arbeit isto Er sagt a. a. O. S. 35: «Schon dass sie(namlich die SkIavenarbeit) mit dem terminus technicus «Z"v8.ngsar­beit» bezeichnet wird, weist darauf hin, dass es nicht um Arbeitim eigentIichen Sinn gehen kann, sondern um eine Depravierungder Arbeit zur bIossen Anstrengung, zum erzwungenen und darumentscheidungsIosen, gleichsam rein k6rperIich gewordenen Energie­aufwand, der von dem: der Arbeitstiere nicht zu unterscheiden unddarum eine Erscheinung der Deshumanisation (d. i. eine menschlicheZerfallserscheinung) isto Der für die Arbeit konstitutive Pflichtge­danke entf1illt hier, denn bei der Zwangsal'beit ist das Sich-Drückennicht nur erIaubt, sondern in etwa geradezu geboten, weil es sichmeist um den Frondienst für einen Feind handeIn wird. Zwangsarbeit,die ausschliesslich vom Müssen bestimmt ist und dem 8011en (derPflicht) keinen Raum gibt, ist also ein Widerspruch in sich seIbst!»Soweit Thielicke.

Das Gesagte - übe1' die Bestimmtheit der Arbeit von Pflichtund Freiheit he1' - gilt wohl für den weItlichen Rallffi. Das kannnicht einfach von dem christlichen Raum heI' abgestritten werden.Es i s t aber abzustreiten in seiner Bedeutung und GÜltigkelt tUrden einzelnen Christen, der in dem neuen Gottesverhãltnis steht.Unter dem himmlischen Beruf liegen die Dinge für den Christenanders. Das bezeugt derganze Philemonb1'ief: Onesimus war der8kIave des Philemon, dem er weggeIaufen war. 1n Rom begegnetOnesimus dem AposteI Paulus und kommt durch ihn zur Bekehrung.Und dann sendet PauIus ihn zu seinem Herrn zurÜck. Philemon10-14: «So ermahne ich (PauIus) nun um meines 80hnes willen,Onesimus, den ich gezeugt habe in meinen Banden, welcher weilanddir unnÜtze nun aber di1' und mil' wohl nütze ist; den habe ichwiedergesan'ctt. Du aber wollest ihn, das ist, mein eigen Herz anneh­men. Denn ich wollte ihn bei mil' behalten, dass e1' mil' an deine1'8tatt dienete in den Banden des Evangeliums, aber ohne deinen

... ~

152 Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot

wmen wollte ich nichts tem, auf dass dein Gutes Dicht ware genotigt,~cndcrn frcív:illig.» - Paulus hãtte Onesimus wohl von seinem HerrnPhilemon freibitten konnen, zumal ihm cUeser verpflichtet war. AberPaulus tut es nicht! Er verweist den Phílemon lediglich aufdieEinheit und Gleichheit des G1aubens zwischen Onesimus und Phi­ler:non, - Vvelter schreibt Paulus V 14f.: «Vielleicht ist e1' aberdarum eine Zeitlang von dir gewommen, dass du ihn ewig wieder­ha.ttest, mm nicht mehr aIs e1nen Knecht, sondel'n mehl' denn einKnecht, ei11.lieber Bruder, sondel'lich mil'; \V1eV1e1mehl' aber dir,beide nach dem Flcisch und in dem Herrn!» Das Sklavenverhãltnisist aufgeI-:loben in derdurch àen l"}lallbeIl geschenkten Freiheit desSoh11.es Gottes: 1. Kor. 7,22: «Denn wer ein K11.echt berufen istin dem Herrn, der ist ein Gefrelter ln dem Herrn; desselblgengleichen,wer ein Freier beruren ist, der ist ein Kneeht Christb Dazu Luther,WaJch 9,597:

d. h., bleibe '.~nige Ausleg'E.':':\Ver ein Kr:~<. ~Herrn.~) Di~ ,,-,::~verhalt des F':-­letzten ESlle.IdealisienL::-hei aller U,L'uD.d in den:p:flich tbestiL'. u

harten IvIl_~~~::..und dem Leigegen Gart h==~·Bestir.rm1thei·c 2.::· ~keirlen \/er2.l- -:.=-:

\verden.«\Vir sind 21.1 diesern Leben nieht getauft1 heissen auch nicht darumChristen~ dass yvir BÜrger, Bauer. Herr, Fl'au, Magd sind1 regierenlIneI uns 1'2giel'en lassen; axbeiten und haushalten; sondern dazu~ind \''lir g(:tauft~ und dazu horen \vir das Evangelium und glaubenan Christurn, dass yvir dieselbigen Stande (00 wir schon hier aufErden solange Gett \-\·ilLdarinnen leben und Gott dienen 111Üssen,ein jeglicher, 1.\rie ervon Gatt berufen ist), allesan'1t lassen undaus diesel' \Velt fahren in ein andeI' vVesen und Leben, da wederl<::necht DoeI-.:.Hel'r~\veder n:Iagd _noc.h Frauj \veder V,Teib nochlVla.nn, sonderll dEt \vir allZU:t11al gleichund einer sind in CllristoJesu. Gal. 3, 28.:)

Unter diesem Berufsbegriff bekommen die Standesunterschiede,notwendige Unter- und Überordnung ln den Ordmmgen des Arbeits­und Wirtschartslebens fÜl' den Christen lhre rechte Einschatzung.Der ChI'ist kann - was zunael1st sei:ne Person betrifft - kein Teil­nehmer am Klassenkampf sein, kann es nicht sein um seines Ge­wissens wiUen! Man sollte hier zunachst Überhaupt nicht sovie1 redenvon der verschiedenen Gesellschaftsform des Neuen Testaments ge­genÜbeI' unserer Zeit. Dass es Wunderlichkeiten im Bereich .derWelt und ihres Reiches gibt, das ist dem Wort Gottes ganz selbst­verstandlich. Aber das noeh Selbstverstandlichere ist für Petrusdas stille Ertragen diesel' Wunderlichkeiten, 1. Petr. 2,18: «ThrKnechte seid untertan mit aller Fureht den Herren, nicht a11ein dengütigen und gelinden, sondern auch den wunderliehen, denn das istGnade, so jemand um des Gewissens willen zu Gott das übe1 ver­traget und leidet das Unrecht. Denn was ist das füI' ein Ruhm,so ihr um Missetat willen Streiche leidet? Aber wenn ihr um Wohl­tat \villen leidet und erduldet: das ist Gnade hei Gott!»

Wir kommen mit der schon eben angeführten Korintherstelle1. Kor. 7,21 zu unserm Zusammenhang zurüek, da heisst es: «Bistdu ein Knecht berufen, sorge dich nicht; doch kannst du frei wer­den, so brauche des viel lieher!» Nicht etwa der moglichen Freiheit«brauche», sondern des Standes, in dem der Knecht berufen ist,

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:,'sten Gebot Der Christ und die Arbeit unter dem Ersten Gebot 153

::3 nicht ware genotigt,'ohl von seinem Herrnc-'erpflichtet war. Abel':':lOn lediglich auf dien Onesimus und Phi­Vielleicht ist er aber:::du ihn ewig wieder­~nderl1 mehr denn eil1'ieviel mehr abel' dir,Das Sklavenverhaltnis:c:henkten Freiheit des:n Knecht berufen ist11~ desselbigengleichen,Christi.» Dazu Luther,

heissen auch nicht darum?mu, Magd sind, regierenl:aushalten; sondel'n dazus Evangelium und glauben5e (ob wir schon hier auf

und Gott dienen müssen,íst!, allesamt lassen und

~sen und Leben, da wederFrau, weder Weib noch

''lld eíner sind in Christo

ie Standesunterschiede,)rdmmgen des Arbeits­2 rechte Einschatzung.:n betrifft - keÍn Teil­l1t sein um seines Ge­laupt nicht soviel reden:\euen Testaments ge­

keiten im Bereich der·ort Gottes ganz selbst­:1lichere ist für Petrusc, 1. Petr. 2,18: «1hrHerren, nicht allein den,der1ichen, denn das istzu Gott das Übel ver­ist das für ein Ruhm,ber wenn ihr um Wohl­:e bei Gott!»'führten Korintherstellejck, da heisst es: «Bist:;c:hkannst du frei wer-

der moglichen Freiheitler Knecht berufen ist,

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d. h., bleibe vielmehr SkIave. Diese unserer sozialen Vernunft unsin­nige Auslegung erfordert der Anschluss des folgenden Verses: «Dennwer e1n Knecht berufen ist in dem Herrn, der ist ein Gefreiter desHerrn.» Die gegebene Auslegung entspricht auch dem ganzen Sach­',1erhaItdes Philemonbriefes. Hier kommt der Berufsbegriff zu seine1'1etzten Hühe. Es handelt sich dabei wohlf'"emerkt nicht um dieIdealisie1'ung der Al'beit aIs solcher, sondern~ das Ausschlaggebendebei aller und jeder Arbeit ist das Gehaltensein des Christen durchurid in dem himm1ischen Bemf. Wenn die Arbeit hie1' auch nichtpflichtbestimmt )st, nicht ',1onder(1 freien Sol1cn, sondern von demharten MUSS der Sklaverei und nicht ',1onder Freiheit des Glaubensund dem freivvilligell und ungez\vungenen Gehorsam eles Glaube11sg'egel1Gott bestin11TIt. DCirin liegt für den Christen die entscheidendeBestimrntheit allel' Arbeit. Diese Bestimmtheit kann und da1'f vonkeinen verÊinderterl ~~eitl..1n1standenLlnd p-,-rbeitsbedingllngen abgelõst\verdcn. Auch nicht durch die Automation. Und wenn meine «Be­scha.ftigung» - €ln Wo1't, das Übrigens bezeichnend fÜr die Gele­genheiten unsel'er Zeit ist, man «arbeiteh nicht mehr, sondel'n manist da und da «beschaftigb -'- \venn nun meine «Beschaftigung» dasjahrelal1ge und eint6nige Arbeiten ar.tl Fliessband \vare, \vo ich immercinund dieselbe Schratlbe anzuziehen 11abe,àa ist Gott die SachesOVvichtig,dass 'li/ir mit Lllther trotzen u.nd sage11 dilrfeIl: Das hatGott getan, der zieht 11ierdie Schraube ano ,Ta,wenn wir Gott, derum Jesu C11risti \villen unser lieber Vaier ist, wenn \vir Gott nurirDiller so hinter tU1d nebê!1 uns stehen lasse11 an unserrn Arbeitsplatz,da wi::i.reuns \vohl geholfen. Ja, da darÍ der Rhythmus der lVlachinendie Melodie sein zu dem AMEN von Georg Niege, das bei alIeI'Arbeit in unserem Herzen mitklingen sol1und darf: «Darauf 80 sprechich Alllenllnd z\veifle nicht daran, Gott vvird es alls zusamn1ensich \vohlgefal1en. lan; l1:nd streck 'nun allS mein Hanà, greif andas \Xlerk mit Freuden, dazu mi.ch Gott bescheiden in mein'm Beruf

. und Stand.» Und der Waldenburgische Morgen- und Abendsegen:«AU mein \Verk greif ich jetzt an, Jesu, in dein'm Namen, lass esdoch sein wohlgetan! Ich sprech darauf Amen!»

(Fortsetzung folgt!)

154 Mordomia Cristã

a)b)c)

1V10RDOMIA CRISTÃ

«CHRISTLI\.N GIVING»

(Análise de um livro com êste título - by V. S. AZARIAH, lateBishop of Dornakal, Association Press, N. Y., 1955.)

Nestor Beck

profundsênfase r::: -instrw;'8= _prodtlLe:'=

The Samoan Ch.:c_nuar ototalmente: __c

The Church o::1:: ,-'.

2)

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o _~;--:-1 .. '-t: ~__~-- ~-. --,

3)

III.

minoria d-:, _

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tivação el>_..:...:.

guir m;:c::A Conferéncs:L =­

pontos C::'_:.--:

1)

As igrejas da Ásia Meridional não receberam dos missionanos,logo de início, a devida instrução em mordomia. Todo trabalho daigreja era pago pelos cristãos do Ocidente. Os hindus, p. ex., sócontribuíram (e pouco) em ocasiões especiais. Os missionários de­ram dinheiro demais, e por demais tempo. Quando chegou a Segun­da Guerra (muitos missionários eram alemães) e a conseqÜentedepressão econômica, a missão sofreu colapso. Além disso, à medidaque as nações asiáticas tornam-se independentes, com governos pa­gãos, subtraem-se as subvenções estaduais a escolas e professôres.- A situação é de vida ou morte. Se os cristãos não reconheceremque a existência da igreja e sua permanência depende das contri­buições, a sobrevivência dos cristãos nesta região está seriamenteameaçada. De modo que a independência financeira e administra­tiva, uma necessidade, esbarra com terrível falta de instrução ecompreensão.

"Progress toward self-support is a necessary element in pro­gress toward espiritual independence."

1. PELA CONTINUAÇÃO DA IGREJA.

n. IGREJAS CONTRIBUINTES. FALTA DE

O 'International Missionary Council', realizado em 1938 emTambaram, procurou verificar a possibilidade das várias igrejas desustentarem o trabalho sem auxílio ocidental.The Karen Church, Burma: independência desde 1853. Consciência

de responsabilidade logo de início. Ideal de liberdade. Os dis­tritos com maiores contribuições apresentaram também omaior indice de trabalho pessoal e o testemunho pessoal. Mui­to usado o "God's Acre".

The Batak Church: Os missionários alemães desde o comêço expli­caram que:a) nenhuma subvenção seria dada às comunidades locais;b) que os leigos devem trabalhar e ter responsabilidade;c) que o planejamento do trabalho ficaria condicionado e

limitado às possibilidades econômicas do grupo.The Korean Church: progresso espantoso: maior índice de tôdas!

Causas:

por isso L~"~ = ~

terno e ir:sc'--ii::\C::Uu~ __

the Chl'ist: :c.-' _u_

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Mordomia Cristã 155

3TA

'. V. S. AZARIAH, late1955.)

Nestor Beck

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i3. Os missionários de­~n.ndo chegou a Segun­~ães) e a conseqÜente

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3 desde o comêço expli-

comunidades locais;el' responsabilidade;ficaria condicionado e

lcas do grupo.maior índice de tôdas!

f

a) profunda instrução bíblica; classes bíblicas, etc.b) ênfase no testemunho pessoal, desde o início;c) instruçào sôbre o dever de contribuir, principalmente com

produtos da terra: God's Acre, ovos de domingo, etc.The Samoan Church; ainda necessidade de missionários, para ate­

nuar o impacto da civilização sóbre a população de 100.000,totalmente cristã.

The Church of Índia and Pakistan: o grande problema são as castas;minoria de ricos e imensidade de pobres, que não têm idealnenhum de liberdade e independência. Em muitos lugares, mo­tivação errada: é preciso independência financeira para conse­guir mandar...

A Conferência do International Missionary Council, entre outrospontos aconselhou;1) as igrejas tratem do problema econômico como problema

espiritual, que em verdade é; os princípios biblicos sejamensinados sistemàticamente; .

2) o problema do sustento prÓprio seja também colocado co­mo problema espiritual; êle deve ser expressão de umtestemunho voluntário, bem como do crescimento daigreja;

3) que nos novos campos seja desde o início aplicado o prin­cípio de que a comunidade local tende sustentar o traba­lho local;

4) que se ponha ênfase no dever individual de cada igreja:promover o sustento próprio e cooperar no sustento geral.

TU. CAUSAS DE CONTRIBUIÇÃO FRACA.

FALTA DE VIGOR ESPIRITUAL.

Os cristãos não reconhecem que tudo vem de Deus, que os'criou e redimiu. Nào experienciam a grandeza do amor de Deus epor isso não se entregam a êle. Só um reavivamento espiritual in­terno e instruçào sôbre os principios bíblicos pode corrigir a situação.

"Nothing less than an awakening to a deeper experience ofthe Christian life, and faithful teaching on ste\vardship of the NewTestament lines, can bring about a realization of the duty af sacri­fical giving". Por outro, "sacrifical giving is one of the essentialelements in promoving true spiritual grawth."

ÊNFASE DEMASIADA NO ASPECTO FINANCEIRODO SUSTENTO PRóPRIO.

O "sustento próprio" se torna uma obsessão, em prejuízo doevangelismo, ação social, missào, ete. O pastor, "máquina de levan­tar dinheiro". Aumentam-se as paróquias, para mais fàci1mentesustentar o pastor. A independência financeira e administrativa é

156 Mordomia Cristã

conseguida para se poder mandar o missionário. Dar não é maisum privilégio de graça, mas fonte de intriga, ciúme, contendas equerela.

IV. IÍ'10TI1

"Dai 2dallle:ntais:

MOTIVOS FALSOS NA EXPOSIÇÃO DO DEVER DE DAR.

Diz-se:~,-- - -'.-

2)

ai/

b)

c)

d)

que a contribuição devia aumentar porque a subvençãomissionária foi diminuída ("então se diminua o salário dosmissionários!" respondem os membros).

que o salário dos obreiros vem diminuindo e que alguns ti­veram de abandonar o trabalho por falta de sustento ("êlesigual ganham demais!"). Quando o ideal seria que, mesmosobrando milhões, as contribuições continuassem.

que o sustento próprio é uma questão de "self-respect":"depois de tantos anos ainda estais recebendo de outros;não é uma vergonha?" A conseqüência é que a comunida­de faz cortes onde e quando ror possível, acaba com a mis­são, organiza rifas, etc. Tudo para conseguir vingar-secom a independência. Desaparece o vínculo espiritual en­tre o missionário e congregação. Pois "quem semeia ven­tos colhe tempestades".

o sustento próprio é pôsto como condição de independên­cia administrativa. "Re who pays the piper calls the lute".Aqui, evidentemente, não existe amor e cooperação comodeve existir entre cristàos. O que existe é rivalidade!

OsC011heciarne =~F)ro:rrretid2.. _~:: --c--_

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c:on1E:ço G.d :=;~:_

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MÉTODOS FALSOS DE ESTIMULAR CONTRIBUIÇõES:para ccn-.n.do pecadQ

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16.1-1::

12."",-","Lc

v.

Lc 16.19-:31'

taxas fixas de contribuição. Pode vir dinheiro, mas nãocom gôsto. Não há "christian giving". O que devia ser umaalegria, torna-se um fardo. A idéia de dar torna-se odiosa.

deduções compulsórias. A comunida.de sustenta-se em gran­de parte com as contribuições, indiretamente forçadas, dosobreiros assalariados (aqui o autor não é bem claro).

c) compulsão direta. Taxas especiais para administração dossacramentos e cerimônias religiosas. O prato de ofertas (agente tem de dar, pois o tesoureiro e os vizinhos estãoolhando!). O livro de subscrições também pode tornar com­pulsório aquilo que devia ser espontâneo (lI Co. 8.3).

Enfim, todo método que destrói aquela espontaneidade que ca­racteriza a oferta no NT deve ser condenado. Se queremos aplicarmétodos bíblicos, também devemos adotar os princípios bíblicos quese referem ao assunto:

Mordomia Cristã 157

subvençãosalário dos

1)

larlO. Dar não é mais;a, ciúme, contendas e

BVER DE DAR.

porque ae diminua oTOS) .

nuindo e que alguns ti­falta de sustento ("êlesideal seria que, mesmocontinuassem.

"stão de "self-respect":s recebendo de outros;ncia é que a comurÜda­:sível, acaba com a mis­ra conseguir vingar-seo vínculo espiritual en­)ois "quem semeia ven-

:ondição de independên­11epiper calls the lute".nor e cooperação cornoexiste é rivaliàade!

.7RIBUIÇõES:

vir dinheiro, mas não;". O que devia ser uma

de dar torna-se odiosa.).desustenta-se em gran­lretamente forçadas, dosl' não é bem claro).

para administração doss. O prato de ofertas (ajro e os vizinhos estãoo,mbémpode tornar com­ntâneo (II Co. 8.3).

L espontaneidade que ca­da. Se queremos aplicarJS princípios bíblicos que

IV. MOTIVOS BíBLICOS PARA A~ GENTE DAR:

"Dai a Deus o que é de Deus" (Mt. 22.21). Três motivos fun­damentais:

Deus, como Criador e Preservador, é o Dono de tudo.SI 24.1; 50.10 ..12; 1 Cr 29~11, 12, 14; 1 Cr 29~16.Deus é o Doador de tudo.At 17.28; SI 104.27-2.9; Gn4.2-4; At 14.17.

Os israelitas, por meio das ofertas~ deviam evidenciar que re­corlheciam a origem divina de tLldo aquJ.lo quedesfruta.varil na Terraj"=)rornetiàa. As três festas principais estão ligadas coma colheita:

_4..Festa (lOS Pães Plsmos (Di 16.~1;Lv 23.1.0) celebrav-a-se 110

eorGêço da col11êlta do cereal;A Festa das Sernanas era celet,rada 7 serna11as depois da co-

]heita (Dt 16~9)~1'1.Festa dos Tabernáclllos (Dt 16.13) era a verdadeira !!festa

da colheit.a~~;festejada quando todo o cereal, ,Óleo, vinho tinham si­do recolhid.os (Dt 16.13).

...n-,,-Sofertas que os ju.detlS trazianl nessas datas eram demonstra­cão de reconhecerern. na pessoa <.-teDetlSO doador de tLldo aquilo{Dt 16.15-17; 8.18)~

No t.JT, o Iüeio de mostrarmos a DeL1S qLle o amarrl0S com todonosso entendirne:nto e fôrça; é dedicarrnos a êle pelo nJ.enos uma par­te do qu.e Y1ÓS eonseguin1os por meio dêles (IVIc12.30) 4

3) Detls é o Recle'}'ttor de todos.

Os israelitas deviarrl ofertar a DeusqLle 0'S tinha redimido elaescraviàão egfpcia (I)t 16.12); 110ssa oferta exp-ressa a gratidáopara com aqttêle que nos red.irniu do cativeiro muito mais sinistrodo pecado (2 Co 8i9; 2 Co 9~J.5)~

,/. O ENSINkiVIF)/\fTO DE JESUS QUANTO AO DINHEIRO.

Lc 12,16-21: a vida do nomeln não consiste :na abUYldáriCia de bens;o que significa posslJir tesouro JJOS céüs, ser ricO' paracom Deus.

Lc 16.1-13: fidelidade na administração do dinheiro alheio e doprÓprio! O dinheiro deve servir para berleficiar espiri­tualmente o possuidor dêle.

Lc 16.19-31: o homem rico na história de Lázaro simboliza a to­dos quanto Usam o dinheiro exclusivamente em bene­fício àa própria luxúria, recebendo males na outravida.

Me 10.17-22: o dinheiro possuia de tal modo o jovem rico que a úni­ca maneira de o salvar era libertá-Io das riquezas. Nãoé assim com muitos hoje? É difícil um rico entrar no

céu, porque onde a liberalidade não é praticada com

158 Mordomia Cristã

VII. O EXEIVIPLO DAS IGREJAS DA lVIACEDôNIA (2 Co 8 e 9) :

Nm - ..~- -.- - -:1::::'":'--::' --:_.'-c...:..,....;.

a ÜIET'::::

a ofeI'tsrnesse.s

3)

9.6:9,7:

1) culto c:-~

o crente":'

8.9: o illcj~10\Y~

8. 10-12: C: '.;':>':cUillD.:-I.::-::-"'=cais: .:.~.~"

8. 13, 14: 2. = = - - ~

sharin?ela G.t::-

2)

8.5: cons3.gc's;';.8.7: a dádl\c:'

abunds" ':'qual::: ::

8.8: a ofel':::tuai5.

8. 21: a cfe-~ ~na rr.:.2-:-:_ ?" ~ ~

8.24;9.1-4: ~~;:-~-=-u_- =.'"

exerrrc:,_" . -~ ~c:. .. "3;

9.5: a ofen:::.

o crente:: - ....- .__1) Da.1'2

9 8 14' ~ .-.--'-". - • c~ :_:.;.::-c:._:2

19,17: [--- - ~-,~UEnLs.I-=::-=-"_~ --~ .. "':

glVmg lS t r:etando nos::.2. ~aumenta en-_ :---.::=-.. __

dos doadoresSurgem êYFT29.15: nerl::.::---

Deus:

VIII.

EXEMPLOS DE OFERTA.VI.

8.1: dar é uma graça; é o fruto da operosidade graciosa do E. S.8.2: aflição não é obstáculo (At 16.20; Fp 1.28,29; 1 Ts 1.6;

2.14; 3.3-9).8.3: pobreza não é impedimento; ° homem mais pobre deve de­

monstrar gratidão a Deus. Mc 12.44: liberalidade!g.3, 4: a contribuição é espontânea e voluntária; rogaram insisten­

temente que ° apóstolo aceitasse a oferta.8.3: a regra: "na medida das posses" e "acima delas". Cristo po­

bre 8.98,4: dar é "fellowship in service": cooperação na obra de Deus.

Caim e Abel, Abraão (Gn 14.20; Hb 7.4), Jacó (Gn 28.22), osisraelitas para o tabernáculo (Êx 36.2-7), ido para o templo (1 Cr29.1-14), Zaqueu (Le 19,1-8), a viúva pobre (Mc 12 Al-44), aigreja primitiva (At 2:44-45), as igrejas gentílicas.

Para estas últimas Paulo estabeleceu os seguintes princípios,em 2 Co 8 e 9 e 1 Co 16.1,2:

rigor, o dinheiro aniquila as faculdades superiores dohomem, causando falência espiritual.

Lc 12.32-34: "the remedy, the real remedy against the money­disease creeping over your heart and soul is to giveit away for the purposes of the kingdom."

Mt 13.22: a preocupaçãQ mundana dos pobres e a falsidade dos ri­cos têm o mesmo efeito: cerram o coração à Semente.Para os pobres (Mt 6.25,32,33) e ricos (Mt 6.24,19-21)a mesma advertência: cuidado com o "amor ao di­nheiro"! (Le 16.14).

Jo 12.4-6: o caso de Judas - uma advertência constante para quan­tos administram dinheiros da congregação ou dos po­bres e viúvas!

a) regularidade: "no primeiro dia da semana" deviam reser­var uma quantia;

b) o tamanho da mesma ficava a critério da consciência indi­vidual, "conforme a prosperidade";

c) ° ministério espiritual do apóstolo não deve confundir-secom o levantamento da coleta: quando êle viesse não sedevia mais ralar em dinheiro;

d) para não haver dúvidas quanto à entrega do dinheiro, ca­da igreja devia escolher representantes. Honestidade!

Todo pastor autêntico, conforme o exemplo do apóstolo, dá su­gestões práticas com respeito à mordomia dos bens; não sufoca osmembros com exigências impossíveis.

Mordomia Cristã 159

culdades superiores doitual.=,' against the money­l't and soul is to give:' kingdom."?s e a falsidade dos ri­1 o coração à Semente.e ricos (Mt 6.24,19-21)com o "amor ao di-

,a constante para quan­ongregação ou dos po-

h), Jacó (Gn 28.22), osi. para o templo (1 Cr)bre (Mc 12.41-44), a~l1tílicas.JS seguintes princípios,

semana" deviam reser-

;rio da consciência indi-

não deve coP..fundir-selando êle viesse não se

?l1trega do dinheiro, ca­:mtes. Honestidade!nplo do apóstolo, dá su­elos bens; não sufoca os

CEDôNIA (2 Co 8 e 9) :

'idade graciosa do E. S.Fp 1.28,29; 1 Ts 1.6;

m mais pobre deve de­: liberalidade!ltária; rogaram insisten­:erta.acima delas". Cristo po-

'ção na obra de Deus.

8.5: consagração a Deus precede contribuiçáo.8.7: a dádiva é uma graça em que os cristãos devem crescer e

abundar. É preciso crescer em conhecimento e obras, entre asquais a oferta se destaca.

S. 8: a oferta náo é exigido.; é "motivada" com motivos espiri­tuais.

8.9: o modêlo e medida das contribuições é a oferta máxima, de100%, que Cristo fêz por nós. E nós...?

8.10-12: é uma função dos ministros capacitar os cristãos para ocumprimento da obrigação de dar, conforme as condições lo­cais: 8.6: Tito.

8.13,14: a oferta cristã baseia-se na regra de "fellowship andsharing" (comlLllhão e participação dos bens). A abundân­cia de uns supre a necessidade.

S. 21: a oferta cristã se desenvolve numa atmosfera de honestidadena manipulação dos dinheiros. Exatidão, seriedade!

8.24;9.1-4: estímulo saudável deve ser dado: Paulo apresenta oexemplo dos macedônios aos de Corinto, para os pôr em zêlo.

9 .5: a oferta deve ser expressão de generosidade, não de coerçãoe avareza (condena-se tôda coerção e represália).

9.6: a oferta deve ser generosa e farta (não a menor possível).9.7: a oferta generosa exige planejamento e decisão (não só pro­

messas) .9.8-14: a oferta generosa enriquece com recompensas divinas. Pv

19.17; Dt 14.28, 29; 15.10; 24.19 Ml 3.10."Enlargement in the spiritual lHe and increased capacity of

giving is the reward of giving". O que recebe a dádiva, experimen­tando nossa generosidade, fica enriquecido também espiritualmente;aumenta em amor e ação de graças para com Deus. Ora em favordos doadores, que se vêem recompensados com bênção espiritual.Surgem entre doador e recipiente laços de amor. (v. 14).9.15: nenhuma oferta, por maior que seja, paga o dom inefável de

Deus: redenção em Jesus .Cristo.

VIII. O QUE SIGNIFICA ((DAR'.' A DEUS?

o crente do AT dava a Deus de três ma11eiras. Contribuindo:1) para o culto divino: tabernáculo e templo; utensílios e ma­

terial para sacrifícios e holocaustos (Êx 30.34; Lv 24.9;Êx 29. 39-42) ;

2) para os ministros divinos, sacerdote e o levita.Nm 18.21-24; Dt. 18.1-5.

3) para os pobres (Dt 16.11; 24.19; Lv 9.9-10; Dt 14.28,29;15.11)

o crente do NT oferta a Deus das seguintes maneiras:1) culto divino e manutenção do ministério: é necessário ha­

ver um lugar especial de culto, a igreja, que deve ser mo-

160 lVIordomia Cristã

org·EtI11Z-3.i.- .:c '::-, ; 7[8.n10en1 ::-de t6da 2. I~::~-_- -

Se os no:ó,c."ramente de D'Õ'".c: nCC. ~

não o reconh=·'~tLlal.

D ~::._V1 aLe,:.'

bientetiooLÜa. 2: ~-:-~

2)

3)

biliada e bem decorada e cuidada. Os ministros do Evan­gelho não devem sofrer privações, para que o ministério es­piritual não sorra com isto;os pobres: os cristãos devem ser lideres em todo movimen­to que vise a instaurar justiça social e melhorar as condi­ções de vida. Enquanto náo houver condições ideais devida, a ação social dos cristãos deve em primeiro lugarestender-se aos pobres e viúvas da comunidade e igreja(Mt 25.4 Tg 2.15; Hb 13.1.6; Gl 6.10). Depois tambémaos de fora, através dum Fundo para os Pobres, para queconheça.rn amor e sejam trazidos a Cristo;difusão do Evangelho: o encargo de evangelizar o mundorepousa sôbre cada cristão. Êle o cumpre através dos mis­sionários que sustenta (Fp 1.5; 4.15). Cada crente deveter consciência dessa responsabilidade.

IX.

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--- - -- -­.-. - ... "-,t -:_.,..-_'-....:.~' '~":,,,-'" -

2) REJICf~-:::-r'i/-I. :::­~j~_".i':.t..

o crente israelita dava:1) o dizimo (Lv 27.30,31; Dt 14,22,28,29; Nm 18.21; Gn

4.20; Hb 7.2, 4; Gn 28.22; Ml 3.8, 10; Lc 18.12; Mt 23.23) ;2) primogênitos e primicias (Êx 22.30; Lv 17.26,27; Nm

18.12; II Cr 31. 5; Êx 33.19; :34.26;Dt 26.1-11; Nm 18.12);3) orertas espontâneas (Lv 7.16; 7.18; Dt 16.10.)

Calculando tudo o que um israelita dava, ricaria em umtêrço de tudo quanto ganhava.

QUANTO DEVE O CRISTÃO DAR?

QUANTO DAR?

peülCiO~ ss.:~:ncp,""'''':

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que hc;~,~·-~~,::::,to. lÕ'tc.

Con.",:eg'.~lheita.có c...:..r:':'Páscoa .. 2~=,~-'.':,::,::;.

ser feit;,;" :.c.,.=....=As OreI ia;: .fácil conSe",,:' ~ -~. ~.~

l:Jer, ma~ PY.~"~cVoto::

3)

1) quanto maior a consciência da grandeza do perdão e doamor de Deus, maior a gratidão e maior a oferta (Le 7.47) ;

2) quanto maiores as posses materiais e dons espirituais,maior deve ser a resposta (Le 12.48).

No NT não há leis a respeito. Existe apenas o princípio doamor, que devia ser mais forte do que qualquer lei.

O NT reitera o princípio ele ofertas VOltlntárias, como reSDostado homem ao amor de Deus. Algtms exemplos:

Antioquia (At 11.29): confOl~meas posses;Corinto (I Co 16.2): pôr de parte a quantia que, conforme a

prosperidade se pretende dar;Macedônia (Ir Co 8.3): conforme as posses e além delas;Zaqueu (Lc 19.8,) deu 505b. A viÚva pobl'e lOOSi (Lc 21.4).

Assim também Barnabé (At 4.37).Deus deu seu "tudo", o que de mais precioso tinha, ao homem.

Agora espera que a relação do homem para com êle seja de gTati­dão, a qual se expressa marcadamente em têrmos de dinheiro.

Mordomia Cristã 161

)s ministros do Evan­l'a que o ministério es-

'res em todo movimen­1 e melhorar as condi­'l' condições ideais de\"2 em primeiro lugar

comunidade e igreja3,10). Depois tambéma os Pobres, para queCristo;

? 2vangelizar o mundompre através dos mis­15). Cada crente devede.

28, 29; Nm 18.21; Gn:'; Lc 18.12; Mt 23.23);:30; Lv 17.26,27; NmDt 26.1-11; Nm 18.12) ;

Dt 16.10.)i dava, ficaria em um

apenas o princípio do'-.ler lei.mtárias, como resposta

;2S;~antia que, conforme a

;;ses e além delas;,obre 100<;( (Le 21 4).

çioso tinha, ao homem.com êle seja de grati­

'c'mos de dinheiro.

,ndeza do perdão e doojor a oferta (Lc 7.47) ;~is e dons espirituais,SJ.

Se os nossos cristãos reconhecessem que nós dependemos intei­ramente de Deus, não haveria problema de economia na igreja. Senão o reconhecem, isto novamente é índice dum baixo nível espiri­tual.

Oração fervorosa e instrução sistemática podem renovar o am­biente espiritual e com isso também a mordomia. O exemplo de An­tioquia aí está: uma comunidade bem instruída foi a primeira aorgarÜzar assistência aos pobres (At 11.26). E o exemplo da CoréiataIpbém é palpável: do estudo da Bíblia jorram as maiores ofertasde tôda a região!

IX. SUGESTõES PRÁTICA.S

1) ABANDONAR TODOS OS lvIItTODOS NÃO CRISTÃOS DEJ-!EVAl~TAR ])INHEIRO.

Como sejarrl: loterias~ rifas, e todos aqtlêles métoclos que, me­diante prazer ou excitação temporáriaj procuram obter dinhei­ro. Eliminar os métodos compulsórios, como taxas, honorá­rios obriga.torios l1li adlni11istração de c€rirI1Ôl1ias religiosas~Tambén1 métodos qtle ol)rigam violentamente a serem pagas aspromessas: corte de privilégios~ leittlra Pllblica dos 110mes dosfaltosos.Também nào se deve dar priVilégios e poderes errr troca depagamento pontual e generoso (cargos na diretoria, ete.).A decisão de dar tem de ser pessoal, voluntária, livre!

2) REB!lOllER TÔDAS IDÉIAS FALS.A.J3 LIGilDÁSCOM O OF'ER/PAR.

Por exemplo: IVIl3.10: nós damos não porque queremos rece-"7 • ,I" õ ~

neTo mas porque Jei reCeOe'liW8!Votos e promessas feitas sob a condição de Deus atender um

pedido, são de origem pagã, mas não cristã!Ofertas de gratidão por bênçãos j'toeebidas devem ser franca­

mente encorajadas.

ENCORAJAR MÉTODOS {(AUTóCTONES" DE OFERTAR.

O culto hindu é essencialmente familiar. Os cristãos hindus de­vem ser encorajados a fazerem ofertas de gratidão sempreque houver festividade na familia: batismo, noivado, casamen­to, etc.Congregações rurais devem trazer ofertas no período da co­lheita, quando têm produtos da terra e dinheiro (época dePáscoa, Ascensão, Pentecoste.) Festividades da igreja devemser feitas nesta época.As bfertas podem ser em produtos do campo. Será muito maisfácil conseguir víveres do que dinheiro!

162 Mordomia Cristã

A oferta deve ser item especial de cada culto!.

4) RETIFICAR TODOS OS MÉTODOS DEFEITUOSOSDE ADlrlINISTRAR OS DINHEIROS.

A reverência que caracteriza tôda oferta sincera deve tambémcaracterizar a administração do dinheiro (2 Cd 20,21). Pontualida­de e exatidão nos lançamentos e livro-caixa! Ne:nhum gasto injusti­ficável. (;;?uememprestar dinheiro da igreja, ao devolver traga 20%n1ais (Lv 27. 31) ~

Relatório a:nual ou semestral de como foi ernpregado o dinheirodevia ser dado perante tôda a comunidade.

9) ENSINAR _E AUTCI-C~:----

CorI1batel~ z--_:­

et.c. À instruç'§c; __O trabalhonômicos edo Reino de ~__'_como indifere~-:t--::pandirmos o ~,o-__ -

-"§

to: adecorre i~~~' --to Jesus.

O aut,~c~.. -ver lnstru_~~0._tas de

o autoI'SLla 110m_e8.ç2.:~-"

rnas queos missiollál~_='De modo que, ~=-_~-:=-=-~

taridade, coe

finado a p2.S ~~ ~ c,to própric: L2.:::

sultado C: r+- _-=-:: ­

atualidade ":.-

5) USAR .8EIVIPRE MÉTODOS ADAPTADOS ASCONDIÇõES DOS CONTRIBUINTES.

Assim as primeiras crias de vacas, porcas, etc.; a primeira ni­nhada de pintos, e assim por diante.

Quem quiser, dê o dizimo. A bênçáo será dêle.Se cada cristão hindu contribuísse com 1/20 de quanto ganha,

poder-se-ia dispensar tôda subvenção, quer exterior, quer do go­vêrno.

Se o salário é semanal, a contribuição é semanal;Se mensal, a contribuição deve ser dada por mês;Se o salár'io é a colheita; é 118ssaépoca que as ofertas devem

recolher-se.o método de envelopes mensais "Duplex": o envelope temduas repartições: nurn lado a contribuiçào para a comu­nidade; noutro lado, para missão.

na colônia: podem fazer-se cestos e sacos, com cruz, emque se coloca o produto destinado à igreja.

O autor calculou que, se em cada refeição pusessem de ladourna manchei a de arroz, o resultado seria o dôbro do totaldas ofertas atuais.

6) ENCORAJAR OFERTAS DE PRIMOGENITOS E PRIlVnCIAs.

7) ENCORAJAR OFERTAS "VOLUNTÁRIAS.

Tôda ocasião especial pode ser motivo de oferta.Pode fazer-se um "Thank Offering Day", em que todos vêm ao

altar e assinam a quantia que pretendem dar.

8) FESTAS DA COLHEITA.

. '''' -asslillllSÇ*S.'= __

pre objeti\-·-; -?

L1T.~?, ~,::z _nossa l;;''':reJ:~~_::_~=_~

ra reve19.ç,il. 3·c= o.

português, L- ,,:~:~

Trazer produtos da terra e vender. Inclusive pão e cucas.Também nas cidades.

culto!.9)

Mordomia Cristã.

ENSINAR SIMPLICIDADE DE VIDA) ECONOMIAE AUTO-CONTRÔLE.

163

sincera deve tambémCo 20,21). Pontualida­=---~enhumgasto injusti­;'0 devolver traga 20%

empregado o dinheiro

-.,-.0"j~)

sema11al;- por mês;

que as ofertas devem

-;,lex": o envelope tem:.ibuição para a comu·

:~sacos, com cruz, em:.,igreja .,c,:.;ão pusessem de lado

seria o dôbro do total

~:aT08 E PRI1VIWIAB.

ete.; a primeira ni-

_3 dêle.:. 20 de quanto ganha,exterior, quer do go-

'-AB.

de oferta.. em que todos vêm ao

:)sive pão e cucas.

Combater gastos extravagantes em festas, casamentos, dotes,etc. À instruçã.o deve seguir o apêlo ao dever e responsabilidade.O trabalho depende dos membros~ Se êstes l1ão s01Jberem ser eco ...rtômlcos e sirnples, nào· poderão orertar o slJ.ficiente, e o trabalhodo Reino de Deus não será feito. Assim nós somos tanto egoístas,como indiferentes às oportunidades que Deus nos oferece para ex­pandirmos o seu Reino.

APRECIAÇ.t'IO

o autor é, ou melhor, foi o primeiro bispo episcopal da Índia.Sua 11omeação causou celeuma~ Conheceu bem de perto os proble­mas que afligem o cristão da índia. Viveu de perto o choque entreos missionários e a aspiraçào ele independência da jovem igreja.De modo que, falando dêsse assunto da independência, fala com au­toridade, como quem conhece.

Daí o extraordinário realisn10 com qlle escreve êste livTo, des­tinado a pastôres e líderes que se empenham por consegllir Sllsten­to próprio nas comunidades e independência na igreja.

O autor viveu os problemas. Por isso conhece a solução.El1carou a lTIordomia do din:heiro do .único ··nonto de vista cer=

• , .; •••.•. T.· _.; _~ .=...; •....... - a

to: a perspectIva na reaença,o: Iv1ordomla e santlflcaçao de vIda;decorre imediatamente da experienciaçÊb do amor divino em Cris­to Jesus.

O autor não é pessimista quanto ao futuro da igreja. Se hou­ver instrução e compreensão, haverá vigor espiritual, haverá ofer­tas de gratidão.

No tratamento do assunto, a Bíblia é quem decide, conformepôde verificar-se no resumo acima.

Que o assunto é bem tratado, supérfluo é dizê-Ia, uma vez con­sultado o resumo, que dá uma idéia, embora imperfeita, do vigor eatualidade do livro.

Exposição clara e simples, numa linguagem simples e tra..'1spa­rente. Boa divisão em capitulos e subtítulos, o que facilita muito aassimilação do conteúdo e toma agradável a leitura. O estilo é sem·pre objetivo e lúcido, natural.

Uma vez que os problemas da Índia são quase os mesmos denossa Igreja aqui no Brasil, a leitura dêste livro foi uma verdadei­ra revelação. Seria altamente valiosa a tradução dêste livro para oportuguês. Encontraria larga aplicação em nosso ambiente.

164 Albert Schweitzer und die Unitarier

Noch einmal: Albert Schweitzer u.•.rad die Unitarierl1.uch h8)~;E~-.c

\>riedel'gegehec:

(Richtigstellung und kurze Antwortl

H~ liottlnalll1

von versch.:.:::.-.~

Dle Richtigs':~ __schaft od€!' ~

selIlenvY"rede.;bis

\vio '\veit.

\Venn

~\ufsatz g:~Z'-3_~·;=':­

Theologie. :i:,:::nicht allelr:. :.:'".-'­

Christen fLL:: I.::-"von K01·tzfT~j::':~_

tJl,eologische:-: =~__Jesu-Fol'scl:,:?": ?

1st nicht

der KUJtlll­

13.1 BriefpnProble1118E

hebel', a.t~el' ::7:

eine theG10;-i:<-~_~hie:r; \\T2.S \~'

j':.Jbert Se-h"','­

.2,'.t'ossten B2:- ~~,~der deut5::h:::,~~

ateI' nicho:

lloch Chll2C;'c·c~=Andere. at'-,-:,,~Uschen K!'eL:~=-

Situation:··Ausf]uss eine,' ~~.

undzu ents,:h-,--,,--,-_~~;~-=-­~agt, nanllic}: _:::_~.::hente welthin z:....

\Vissenschaft z",-,c-:::: _=c

(,dch weiss niehts Javan, dass ich der Unitarisehen Kirche angehore.1ch gehore der elsassisehen protestantischen Kirche an, in der ich 10Jahre alsPrediger zu SL Nicolai in Strassburg gevi,ril''lrt habe.») Nienlandhat das Recht '\7011 .Albel't Sch\veitzer zu verlangen, àass er laufenclirgend\:\,Telches Geschv.7atz beachte und denlentiere. (<< ••. Ich habe nichtàie Zeit; 111ich rnit Gesch\v1.:itz abzugeben ... Ur:d ich habe ancleres zutun1 aIs Briere in aUe Hinl111.elsrichtungen zu senden, dass ich àel'Unitarischen }~irche nicht beigetreten hin.) Da al)erviele Freunde indiesel:' Sache bestÜr111L \vul'den. \vird hiermit allen Gerüchten urn

Nachdem uns ein Schreiben Professor Dr. Schweitzers vom 14. Marz1962 vorliegt, sind \vir in der I.iage~ in übereinstinl1l1ung nÜt demDoktol"dazu folgendes zu sagen:

Dr. Schweitzer ist wederMitglied noch 'Ehrenmitglied'· der unitarischenKh'ehe.

'Distanzierungs' ~ Bestrebungen cUe Grundlage entzogen.

Saar-Freunàeslueis des AIbel't-Schweitzer-Spitalsgez. GuenLher Heipp, Vikar

Da unsel' kurzer Bericht unter obigem Titel (1gr. Luterana 1962, 101 ff.)ein une:rwartet. lebendiges Ecl10 - für und wider - gefunden hat., mocl1teVerfasser noch das folgende zur ErkHirung l1inzufügen:

ln «Junge Kirche>." Pl'otestantische Monatshefte, 23. Jahl'g. 5/62 (dl€senHinweis verdanken wir Herl'n DI'. R. Saenger, São Leopoldo), schreibt GuentherHeipp im Auftrag des Saar-Freundeskreises des AIbert-Schweitzer-SpitalsunteI' der übeI'schlift ,!AIbeI't Schweitzer und die lJnitarische Kil'cl1e» dasfolgende:

«1m Zusanunenhang mit dem Versuch verschiedeneI' auch kirchlicher- Kreise, AlbeI't Schweitzers Eintreten füI' Abrüstung und gegen atomareBewaffnung moralisch zu disqualifizieren, tauchte im Vorjahre das Ge­rücht auf, DI'. Schweitzer sei der UnitaI'ischen Kirche beigetreten. Weiterwurde die Behauptung verbreitet, die lutheI'ische Kirche in Englandhabe vel'lautbal't, damit habe sich Schweitzer' aus der Gemeinschaft derChristenheit ausgeschIossen.

Es \vare nicht l'echt, \\.'ollten \vir diese Rtchtigstellung seitens _4Jher'tSch\veitzers unS€l'n Lesern -\lorenthalten; denn letzten Er.des ist cle:r:ü\7\íort

des Betl'offenen zuerst zu glauben. 'llir \vissen nicht~ \voher die I'Jach:ticht~die Albert Schweitzer aIs ,;Geschwatz;:- tituliert, zuerst gekommen isto Allerdingsist dles «Geschwatz» nicht hier im brasilianischen vVinkel entstanden, 'Virh,,,ben es Nachl'ichtenquellen entnommen, dle auch von andern evangelischenKirchen aIs massgebend angesehen werden. 1n der Tat haben dle Naehrichtnahezu alle Blatter gebracht, die uns aus Europa und Nordamerika znkommen.

Albert Schweitzer und die Unitarier 165

md die Unitarier\\ ort)

H, Rottmann

Luterana 1962, 101 ff.)- gefunelen hat, múchte

·.~,;en:23. Jahrg. 5/62 (diesen

,épolelo), schreibt GuentherAIbert- Schwei tzer-Spi taIs1:nitarische Kirche" das

,o5ener -~ auch kirchlichel':Üstung und gegen atomare.chte im Vorjahre das Ge-Kirche beigetreten. Weiter

:ische Kirche in EngIandaus der Gemeinschaft eler

"chweitzers vom. 14. Marz~~êil11mungmit dem Doktor

c:-.mitglied' der unitarischen

~~l'ischen Kil'che angehore.Ki1'che an, in der ich 10

';; gewirkt habe.") Niemand.C'llangen. elass e1' Iaufend- ::8):8. «c .. Ich habe nichtLTn.d ich habe a.nderes zu

2:U senàen: dass ich der'.:'8. aber viele Freunde in

~l.-.:.-.:.it allen Gerüchten unl~?_ge entzogen_

-,-:"....lbert- Sch \~leitzer- Spi taIs

Heipp, ~vik8.T_»

:-:tígstellung seitens AIbert~z",=el1 Er:des ist derl1. VVort

:cht, woher die Nachricht.gekommen isto Allerdings

c:: Winkel entstanden. Vhr':on andern evangelischenTat haben die Nachricht

:-.d Nordamerika zukommen.

Auch haben wir diese Nachricht nicht aus irgendvvelchen politischen Gründen'yieelergegeben. wie es nach Ansicht eles Schreibers in der «Jungen Kirche>'von verschiedenen auch kirchlichen - Seiten aus geschehen sein so11.DIe Richtigstellung Schweitzers sollte genuegen, um das Gerücht über Ivíitglied­schaft oder EhreIlluitgliedschaft bei den Unitariern zuni Sch\veigen zu bringen.

vVenn wir nun in genanntem _A..ufsatzzu dieserNachrichte~nige theologi­sche -gevviss nicht politiRche- Erwagungen hinzugefügt haben, so war dasricht «Verleu111clung;.\ und "\.[erstoss gegen das achte Gebot ~ \vie uns eiTI

lieber, abeI' seh1' eifriger VerteidigeI' .l\..lbert Sch\veitzers vor\~lirft ---.:.sonderTI\.?ine .theologische Feststel1u.ng, die \ViT" be\veisen konnen. \XliI' \:viederholen

hier,. \,vas \vir 1n a,h:nlichen \Vol'ten schon iu jenern F~ltikel gesH-gt na,hen:}'Albel-L SchYvveitzer istfuer unseiner der grossten Philanthropen: einer der­g:rosstcn Bachkenner und l\tlusiker, der uns in unserer .Jugend. aIs Student inder deutsehen Heinlat tu den z\vanziger Jahren dieses Jahrhunderts mit seinemrneistel'haften (;rgelspiel in die Tiefen Ba-chscher Ivlusik eingefUl1rt hat~ ein;:vahrhaft selbstlosel~ .r'\..rzt) einhervorragendel' Denker und ReligionsforscheI":ja, vielleicht ciner der grossten }\/fenschen unserer Zeit Überhau.pt. Anel' e1'

ist nicht das_ V·ias \vh- -einen «evangelischen Theologen~~ nennen, Ein nurl-\"urzes Stuc1iu111seiner theologischen \r\Terke~_von jenelTI für eine ganze Ríchtungtheologischen Denkens Inassgebend gev/o:ràenen Vlerl{ «Geschichte der Leben­Jesll-Forschung>.) an, das in 1....4..uflage 1906 unter àerrl Titel «Vou Reimal'usbis \7\:1"rede» e-rschien; Über seine<-:IVIystik des l1-postels Paulus:» (1930) hin\vegzu seinen l'ein philosophisch-ethischen ...ti.•..rbeiten -t\Tel'rall und \~!iedera.ufba-uder Kll1tur;) (1923) uncl <<'Kulturund Ethik~\ (1924), ja, bis hin zu J~.uss€rungenin Brief~n und Reden) die er iIl. den letzten Jahl'zehnten noeh zu theologischenPl'oblelnen getan hat~ \vil'd den Schluss, den \vi:::' ín unSerffi ebengenanntenAufsa.tz gezogen 118.:t:enJ bestatigel1: D.2.111lichdass -Ín \:Virkliehkeit SCh\t.Teitzers

Theologie ,~die Re1igion der lJnit.:::i,rier',s, ist, 'VVirstehen r.r:üt llTi.Serrn lTrteH gev.rissn,icht allein. 'Vir hatten SChOll Gelegenheit1 auf die JVreinung eines evange1ischenChristen aus Deutscb.J.ancl, aIs eill Beispiel VOE vielenj hinzu\veisen (Siegfriedvon Kortzfleisch in epd)~und v..rollen hiel' davon nur kürz \viedel'holen: «Diesel'Ruhn1 (Sch\veitzers) istso gevialtig: dass kau.m jemal1d Zl.n~Ken:ntnis nimiYlt,\vie \veit. sich P-....lbert Seh\veitzervOD1 christlichen Gla.uben entfernt bat ...Albert Sehvv'eitzer ist jetzt 87 Jahre alto Er verdient unsere Achtung; er 'Vvill

abeI' nicht verhimmelt \verden. \'Vir schulden es ihm} dass \vir kritisch prüfen~ob seine geistigen Grundlagen uns noch tl'agen und ob er für uns heute\l',Tirklichnoch Vorbi1d sein kann. SeÍne Freundschaft zu sehr abseitigen ChieI'wi1'd nicht behauptet, dass e1' Glieq de1'Unitariel' gewotden sei! H. R.), kaumnoch christliehen Gruppen ist ehren"vert: aber sie gibt erneut zu denken.» ­Andere. ahnliche Urteile -- nicht aus unserer Kirche, sondel'n aus eva.nge­EschenKreisen --- konnten aufgefti.hrt verden.

'\Venn uns nun eine Zuschrift «totale Ignoranz unserer theologischenSituatiom' vorwirft, 80 ist das natürlich seh1' billig, abel' wahl'scheinlich alsAusfluss einer tiefen Liebe zu dem grossen Manne in Lambarene zu erkliirenund zu entschuldigen. "Vil' leugnen ja gal' n:cht, was jene Zuschrift weiterf'agt, namlich dass «elie 'konsequent eschatologische' Position Schweitzersheute weithin zur selbstverstandlichen Voraussetzung der neutestamentlichen\Vissenschaft geworden» isto Wir behaupten aber trotzdem, dass elas elurchaus

166 Albel't Schweitzer und die Unitariel' -

n:;;: !:",;-,,.--,. .:..-=--- o -

sagt: \.,~.

eln uns he--,--~~~.

wi11, 1.,,~_

MenschenL~t--=-

evangenS(L"leider nochkeine \vah:rh~: .=.--­aller Vel'eh:-:- 7

Em poder'éLresponsabm:i,:.:'.cdireito de I:>'~também '"

2)

Ci

1) Xcdivino. Tod,~bem lel11bl2.O::'-

quais for",,,, _,era válida p,~~:-:os servGS ~ S':::n.

dos

mo se ado llomemhomens"a pl'opneG':"== "7 ~

a; :".c",~

noch kein Beweis dafür ist, dass Schweitzers Theologie das ist, was eigentlieh«evangelische Theologie» bedeutet, \Vir bekennen allerdings eine «Ignoranz»,l1icht so sehr «unserer theologischen Situation», sondern jene Ignoranz, dieseinerzeit auch dem AposteI Paulus vorgeworfen wurcle, aIs er sein «Wortvom Kreuz» predigte, das den '<Juden ein Argernis und den Griechen eineTorheit» war, das aber ganz ohne Frage auch die Precligt von deJ:' realenAufeI'stehung des menschgeviordenen Gottesohnes einschloss (1. Ror. 15 ­TrotzBulbnann, Kasemann uncl Ebeling halten ,:vir daran fest, dass Pauhlshier wirlÜich - uncl zwar eI' seIbst und nicht eine ihm nachgesagte Theologie- die I'eale Auferstehung Jesu Christi am OstermoI'gen verkündigt). Schweitzerund viele vonsolchen, denen seine «Positionheute \veithin zur selbstverstand­1i.chen Voraussetzung der neutestamentlichen 'Vissenschaft ge\vorden~" ist,leugnendie reale ...~...uferst.ehung Jesu Christi, erkHiren das, \vas darÜber gesagt\:vird~ für «1vfythus» oder <::Ciemeindetheologie:.v. Solehe Bel1auptungen ffiogenlJnterschlupf finden in einern Systern, das sich <.:~vvissenschaftliehe Theologie,~>nennt. «Evange1ische Theologie}l a.oeT ist das nicht. \:\7il~ sind allerdings solche«Ignoranten>.>, dass '.vir '.vil'klich noch glauben! \vas Petrus llnd Johannes; dienach dem lJrteil der daIl1als herrschenden «\;vissenschaft1ichen Theologiel.>

«ungelehl'te 1vIlinner und Laien:::- \va.ren, vaTI der Auferstehung Jesu Christigesagt habeu. (Es ist übrigens interessant, dass hier für die beiclen _4...posteldas gl'iechische «idiootah) gebraucht ist, l~~ct.4,13).

Hier konlmen \vir dann rreilich zu der Grundfrage überhaupt: """'asistevangelische Theologie? Und da stimmen '.vir offenbar n1it einigen unsereI'Zuscllriften nicht überein, Aber wir konnen mit tiefer Freudigkeit auf eineAntwort zu diesel' Frage hin\veisen, die nicht von uns sta.mn1t; sondern voneinem :rvIanne;dem auc.h der Sehreiber jenes An\~rurfs gegen uns nicht nachsa.genkann, dass er die -{:theologische Situation» nicht kenne, Der evangelischePa­stor und bekannte VolksIl1issionar Heinrich (Hesen, der D1it seinen kurzenPl'edigten im Herzen Berlins einen so heilsamen Einfluss auf ungeÚihlt Vielein diesel" Z\veigeteiltenStadt hat, schreibt in <':.:Kirche und ivIann>.>, 7vroTIatszeitung

für rvVinnera.rbeit der EVRl1gelischell Kirche in Deutschland, I'{r, 8, p.,.ugust1962, unteI' clero Titel «\i\'elche Theologie gilt 7» für uns die Antwort aufdie ganz gewiss zeitgemasse Fl'age: Vias 1st «evangelische Theologie»?

«Es geht darum, Jesus von Naza.reth, der in PaUistina\vohnte und\vanderte, für den 8011n Gottes zu halten. Diesel1 Einen. '\r·Ver diesem 'Nazarener-'solchen Titel nicht zuspric.ht .. redet z\var von der v"'atersc.haft Gottes, abernicht '10m V a t e r Der sprlc.ht literarisch von der Liebe, Eisst sich abernicht lieben. Dareml liebt e1' aucll nicht, sondern 'interessiert' sich nur fürLiebe.\?\ler nur interessiert bleibt. n1a.eht sich selber interessant.Denn Geliebtereden von dem, der sie liebt. Interessierte bleiben al1ein.

Wil' müssen wissen, was "vir tun. Es ist ein Gebot des Iebendigen Gottes,dass wir an den Namen seines Sohnes Jesus Chlistus glauben und unsuntereinander lieben. V'!er Namen undTitel trennt, Uisst sich nicht lieben.Der überspieIt sein eigenes Menschsein und macht sich seIbst zum Gott. Wersic11 selbst zum Gott macllt, gerat in den Zugriff der Gotter und der Machte.vVer sich in so!che Gesellschaft begibt, kommt darin um. Diese Revolutionfrisst illre eigenen Kinder, Das Gebot des lebendigen Gottes, wir solltenglauben an den Namenseines Sohnes Jesus Christus, ist ein uns bewahrendes,

,3,l'lerA Propriedade e os Proprietários perante Deus 167

A Propriedade e os Proprietários perante Deus

ein uns heilendes Gebot. Wer also J e s u s v o n N a z a r e t h nicht habenwiU, kann C h r i s t Us nicht haben (Sperrungen im Original). Denn ersagt: Nehmet hin, dies ist mein Leib! '\Ver sich hier argert und eigene Wegegeht, trennt sich vom Leibe Christi. Solche Theologie frisst ihre eigenenKinder.

vVelche Theologie gilt also? Diese, sein Gebot zu lernen und zu erfüllen:\Vir glauben an den Namen seines Sohnes Jesus Christus und lieben unsuntereinander. Es gibt keinen aIldern Weg, um am Leben zu bleiben.»

Es ist ganz klar, dass hiermit kein Urteil über Albert Schweitzer, seineJVlenschenliebe und sein '\Verk ausgesprochen isto Aber die Frage: Was istevangelische Theologie? ist wohl kiar genug beantwortet. Das müssen wÍrleider noch einmal wieder feststellen, das;.; Albert Schweitzers Theologiekeine wahrhaft evangelische Theologie isto Und wir sagen dies bev,TUssttrotzalIeI' Verehrung für seine menschliche Grosse.

--000---

:ie das ist, was eigentlich::el'dings eine «lgnoranz»,::dern jene Ignoranz, die--Lll'de, aIs er sein «i;Vol't

und den Griechen einePrecligt vou der realen

",inschloss (1. Ror. 15 --daran fest, dass Paulus

_:~mnachgesagte Theologie2~i verkündigt). Schweitzer,-",ithin zur selbstvel'stand­~enschaft gewol'clem, ist,':" das, 'Nas dal'über gesagt>':he Behauptungen mogen-:ssenschaftliche Theologie»\Vil' sind allerdings solchePetl'Us und Johannes, die

senschaftlichen Theologie»_"'~uferstehung Jesu Clu:isti_ler für die beiden Apostei

MISCE AN A

:fl'age Überhaupt: vVas ist'enbar mit einigen unserer;efer Freudigkeit auf einellns st~TDmt, sondern von

gegen uns nicht nachsagen"me. Der evangelische Pa­:n" der mit seinen kurzen::nfluss auf ungez1ihlt Viele

und Manm>, Monatszeitung":eutschland, Nr. 8, ...~ugust

für uns die Antwort auf,,,ngelisch,~ Theologie»?

in Pal1Istina wohnte und'-.en. Wer diesem 'Nazarener',. Vaterschaft Gottes, abeI'

der Liebe, lasst sich aber'intel'essiert' sich nur füI'interessant. Denn Geliebte

--- allein.:~ebot des lebendigen Gottes,Christus glauben und uns

'.Dt, l1isst sich nicht lieben.: sich selbst zum Gott. Werder Gotter und der M1ichte.darin um. Diese Revolutionendigen Gottes, wir solIten:us, ist ein uns bewahrendes,

(Teses ào Departamento de Orãem Social daIgreja Evangélica na Alemanha).

1) No mundo, nós homens e tudo que possuimos, é obra do Criadordivino. Todo homem que aspira Ou tem propriedade ou dela dispõe, deve estarbem lembrado que êle e todos os bens pertencem a Deus.

2) Deus em paternal bondade ordenou aos homens sujeitarem a terra.Em podendo o homem administrar os bens da terra, deve êle em liberdade eresponsabilidade perante Deus viver de acôrdo com sua destinação. Onde odireito de Deus como Supremo Proprietário é desprezado, transtornam-setambém os direitos dos proprietários humanos.

3) Em Jesus Cristo é oferecida. a salvação a, todos os homens- sejamquais forem as situações de propriedade enl que vivenl. P;:... TI1ensagem cristãera válida para os escravos e donos livres da antiguidade como também paraos servos e senhores da idade média. E ela é igualmente válida hoje para to­dos os homens - seja.m quais forem os sistemas jurídicos e econômicos emque vivem. O homem com ou sem propriedade é chamado a viver na liberdadedos filhos de Deus.

4) Esta liberdade do homem em Cristo nào deve ser interpretada co­mo se a propriedade nada significaria para a existência humana. O direitodo homem de dispor de bens terrenos é uma dádiva de Deus que ajuda aoshomens a conviverem em responsabilidade e liberdade. Devidamente usada,a propriedade serve ao homem para:

a) tomar as necessárias providências para sua vida e a dos seus pró­ximos;

b) desenvolver seus dons e sua energia em liberdade;c) tomar suas decisões éticas em maior independência econômica;

168 Das Ende der Volkskirche

d) delimitar e garantir os direitos de cada qual e os da sociedade;e) exercer com interêsse e responsabilidade influência sôbre a econo­

mia e a sociedade em conjunto.Por estas razões nós cristãos evangélicos propugnamos que a todo ho­

mem seja dada uma real possibilidade de adquirir propriedade. O homem de­ve dizer: «isto é meu» para poder ser livre.

5) No serviço de Deus, em prol das boas relações para com os outroshomens e em prol do bem comum também é válida a afirmação: o homemdeve poder dizer: «isto é tem) para permanecer livre. Como discípulo deJesus Cristo e irmão dos necessitados cristãos além disso sempre terá queenfrentar pessoalmente a pergunta se êle deve entregar tudo. O homem tam­bém deve estar disposto a renunciar, a fazer sacrifícios e a distanciar-se dosseus bens. Assim o apóstolo Paulo diz dos verdadeiros cristãos que possuemcomo se não possuíssem.

6) Com referência à propriedade, portanto, o homem, de acôrdo coma vontade de Deus, deve viver em liberdade entre os dois polos de poder ad­quirir propriedade ou renunciar a ela. Desprezar esta vontade divina signi­fica, de acôrdo com a Sagrada Escl'itura, tornar duvidoso qualquer zêlo pelacausa de Deus e qualquer culto divino. A Sagrada Escritura, porém, comrelação à propriedade não quer impor-nos disposições específicas e imutá­veis. É, no entanto, necessário que cada geração de nôvo, observando cui­dadosamente as condições reais com uma consciência iluminada pela Sagra­da Escritura, examine como discernir na questão da propriedade entre justiçae injustiça.

("Fôlha Dominicah)

000-

Leben fi der DDR

(Entnommen aus: Leben in der DDR. Bericht eines anonymen Autors. EVZ.-V.I

Das Ende der Volkski:rche.

. Ich habe erwahnt, dass auch diejenigen besucht \verden, die aus der Kircheausgetreten sind. Sinddas viele? In den SU:idten ja; auf dem Lande kommtes auch vor, a,her noeh ist da eine starke l1..uszugsbei.vegung nicht zu erkennen.Es gibt viele Phanomene, die den Schrumpfungsprozess der Volkskirche verdeut­lichen und klar werden lassen, dass das Ende der Volkskirche mm nicht mehrprophezeit werden muss, da es sich schon sichtbar vollzieht. Die Voll\:skirchewar, ob man das wahrhaben will oder nicht, in den letzten Jahren odeI' Jahr­zehnten schon eine Fiktion. Und mag sie auch ihren Segen gehabt haben, siewird sich einfach nicht mehr halten lassen.

Der Schrumpfungsprozess ist etwa erkennbar an der oft erschreckendgeringen Zahl der Kinder, die noch am kirchlichen Unterricht teilnehmen. DieZahlen mogen bei einigen Stadtgemeinden bei etwa 10 Prozent liegen. NeunzigProzent wachsen dort also ohne kirchlichen Unterricht heran, werden niemalskonfirmiert werden konnen. Sie werden sich voraussichtlich nicht kirchlich

trauen la,,"F~dass ihree:: "2~o

ist diesF E~~c-.--

Sie .E:eh::: -;~ ::-­

halten i3:vieles Doe h ::::.=­

VVir fon:le:-:-:

\vir \voll te?;\vir in viel:.=:~Und es "-ir",indem wÜ"d2~ ­FrÜchte f?,.~:-.herunter. d::.;.:: -.Gebaude Sp"F-~~­grossen Stti::~:_.vel'v.,runder:-: '_-,:-.~~

\Venn\VIL~'=-i.>.:~~~

vorbei seLdaran dell'é"~:_fern von OE-T :r-=

auch gar .~~_.dass den Kcr_: _es nicht.

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G-eneratic.r;gebundeL.Hofe von ('F:-, -,-~' _

jahren f23:2"=_~ ~dass an jF:'~:-'-_n1an bei:-:~ -=--~.:...:-­

Andach;: :-_'~::zu JaI11'zt:'~_neuensind.

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intensi'.- ;._;~Tischgeb2:cdurchfÜhT~' ­ist, dass sé" "~:ist schon dF:­Tischgebet T,-":-c..:~

Das Ende der Volkskirche 169

,si e os da sociedade;~".cfiuência sôbre a econo-

~~_gnamos que a todo ho­:J}Jriedade. O homem de-

'.ções para com os outros"- a afirmação: o homemé-,-re. Como discípulo de

:,c disso sempre terá queo;a1' tudo. O homem tam­_~ios e a distanciar-se dos'::-os cristãos que possuem

homem, de acôrdo comdois polos de poder ad­

~3ta vontade divina signi­.:yidoso qualquer zêlo pela:'0, Escritura, porém, com.çÔes específicas e imutá-

de nõvo, observando cui­-ia iluminada pela Sagra­

propriedade entre justiça

,Fôlha Dominicahl

ê.nonymen Autors, EVZ.-V..i

-yerden, die aus der Kircheauf dem Lande kommt

\-egung llicht zu erkennen.03 der Volkskirche verdeut--:::lkskirche nun nicht nlehr-,·ollzieht. Die Volkskircheietzten Jahren oder Jahr­

0)1 Segen gehabt haben, sie

an der oft erschreckendC_Tnterrichtteilnehmen. Die:0 Prozent liegen. Neunzigi::ht heran, werden niemalscussichtlich nicht kirchlich

traueu lassen, werden nicht Kirchensteuern zahlen und werden einfach. ohnedass ihnen das fehlt oder bewusst sein wird, ausserhalb der Kil'che leben. Nochist diese Entwicklung nur in den SHidten erkennbar. Aber dort lasst sie sichheute schon mit Zahlen belegen.

Ich bin gefl'agt wol'den, ob sich diesel' AuflOsungsprozess nicht irgendwiebremsen lasse und ob wir uns nicht bemühten. ihn zu bremsen. Selbstvel'sUind­lich geht unsere Arbeit nicht etwa in dem 8i11ne: stosse, was da fallen wiU.Sie geht abeI' auch nicht i11 dem 3iune: halte kI'ampfhaft fest, was noch zuhalten isto "Vir versuchen, unsern Aufgabel1 nachzukommen, freuen uns, vvennvieles noch hii,lt, wollen aber nicht verbitterll, welln vieles in ScheI'ben zel'fiiJlt.\Vir fordern diese ft....uflosung nicht) abeI' vlir konnen gar nicht, selbst \vennwir wollten, diesen Prozess bremsen. Es sieht wirklich so aus, aIs müsstenwir in vielen Di11gen des kirch1ichen Lebens nah auf einen Nullpunkt kommen.Und es wird vie1es i11TrÜmmer gehel1. \'\1ir haben uns anfangs noch geholfen,indenl \vil' das Bild gebrauchten von dem Baunl und den FrÜchtell. Die faulenFrüchte fallen jetzt v0111Baulli. l~..ber allrnahlich fallen so viele Früchteherunter, dass einem dieses Bild llicht mehr passt. Man wil'd eher von einemGebaude sprechen, desseu Fassac1e schol1 lange brüchig war, und das nun ingrossen Stücken erst mal in Trümmergehen\virà. Es darf uns daher nichtver\vundern und nicht bose rnachen, und zum heftigen vViderspruch reizen,wenn wirklich vieIe meinen, dass jetzt eben die Zeit der Kirche überhauptvorbei sei. Diese überzeugung haben auch viele, die selbst noch gar nichtdaran denken, aus der Kirche auszutreten, deren Kinder abeI' oft schon I'echtfern von der Kirche lebcn und die da tatenlos das mit ansehel1 und deu Kindernauch gar keine VorwUrfe machen und auch gar nicht das Empfinden haben,dass den Kindern etwas fehle. Ihnen würde es fehlen, aber den Kindern fehlees nicht, \veiles für deren Generation nicht TI1ehr gültig und. zul{unftstrachtigsei. Diese fatale Resignation ist sehI' verbreitet. Sie hat sich verquickt mitder allgemeiuen Unlust, in diesem Staate zu leben. Sie nahrt sich von daher,und die weuigsten habeu wirklich den Mut zur Hoffnung. FUI' die altereGtmeration ist das christliche Zeugnis weithin an eine christliche 'I'raditiongebunden. Sie haben den christlichen Glauben nur ererbt, wie sie auch ihreHMe von den Viitern ererbt haben. Sie haben zum Teil noch in ihren Kindheits­jahren festgefügte Formen kiI'chlichel1 Lebens kennengelernt. Es waI' üblich,dass an jedem Sonntag einer aus dem Rause zum Gottesdienst ging, dassman beim Essen das Tischgebet sprach oder sogar im eigenen Haus eil1eAndacht hielt, Dann hat man miterlebt, wie diese FoI'men sich von Jahrzellntzu Jahrzehnt ve1'flüchtigteu una sich heute v6llig verloren haben und keineneuen Formen kirchlichen Lebens in der einzelnen Familie herangewachsensind.

Tatsachlich ist es v6llig sinn10s, den einzelnen Familien, etwa den Kir­chenaltesten, anzul'aten, Hausandachten zu halten. IvIan mag das noch sointensiv tun, sobald man der Familie den Rücken kehrt, unterlasst sie es doch.Tischgebete mag es noch vereinzelt geben. Aber auch das ist oft kaum nochdurchführbar, weil die Beanspruchung der einzelnen Familienglieder so starkist, dass sie etwa zur Mittagszeit gar nicht zusammenkommen. Und am Abendist schon der Fernsehapparat eingeschaltet, und da wird natürlich auch keinTischgebet mehr gesprochen. Die Formen haben sich verloren. und keine neuen

170 Das Ende der VoIkskirehe

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Das nebulose, das geheime Christentum wird mehr und mehI' erschwert,obwohl es aueh bei uns noch vieIe gibt, die sagen, ich habe meinen GIauben,auch wenn ich nicht zum Gottesdienst gehe, ich habe sagaI' meinen GIauben,wenn ich aus der Kirche ausgetreten bin und keine KirchensteueI' mehI' zahle.1ch hi.iI'e doch noch die Gottesdienste im Radio, die etwa vom HamburgerSendeI' gesendet werden.

Es ist in unserm Staat jedoch besser, ganz kIar Christ zu sein. Es istnicht gut, oft sogar sinnlos. doppelspurig zu fahren. Es gibt vieIe, die doppel­spurig fahren wollen, naeh aussen hin die Zugehi.iI'igkeit ZUl' KiI'che nichtzeigen, nach innen hin sie aber doch beteuern. Diese werden aber bei ihI'eI'Arbeit in den Betrieben diese Doppelgleisigkeit nieht durehstehen konnen.Wenn sie dann pli.itzlieh naeh ihrer Einstellung gefragt werden. sind sie oftsehr ãngstlieh und schWach und wankeImütig und leiden unteI' solchen For-

Formen haben sich gefunden. Es ist heute wirklich sehr sehwierig, einemjungen Menschen, der es im Glauben ernst meint, ganz kIare LebensformenaIs Ch1'ist in die Hand zu geben. "Vir sind tatsaehlieh aueh da auf einenNullpunkt gekommen, wie in vielen andern Dingen. Das wi1'd nun alle1'dingsnicht nuI' füI' unse1'e i.istliche Lage kennzeichnend sein, dass sieh eine allgemeineVerlegenheit breitgemaeht hat, wie denn im einzeInen praktiseh zu beten unddas Wort zu Iesen sei. Es sieht so aus, aIs wenn wir durch Generationen ersteinmal warten mUssten, bis wir neue GIaubensformen finden ki.innen.

Die Konfirmation in der rrüher üblichen \7Veise gibt es kaum noeh. Dergri.isste TeU der Kinder geht zur (kommunistisehen) Jugendweihe. Die Kon­firmatian wird vaI' allem verstanden aIs ZuIassung zum Abendmahl. DasVerstandnis der Kanfirmation in den einzeInen Landeskirehen schwankt. Esgibt auch LandeslÜrehen, welche die Konfirmationssitte im üblichen SUl bei­zubehalten vel'suchen und auch Kinder im gleichen Alter konfirnliereD .. vi"ie

sie zur Jugendvveihe gegangen sind. H1er ist die Praxis der einzeInen Landes­kirchen leider sehr unterschiedlich. _~ber auch Lanãeskirchen; in denen ma.nversueht, solehe volkskirehlichen Sitten durchzuhaIten, werden einmal vaI'der Erfahrung stehen, dass der Schrumpfungsprozess uns zwingt, solehenSitten neuen, sinnvolleren InhaJt zu geben, um sie von daher auch neu zuformen) also et'Vva die Erstzulassung zum _4..bendll1ahlnicht an einen TerminZu binden, sie in Einzelfiillen vielleieht sehon fUI' jUngere aIs Vierzehnj8.hrigezu erlauben, sie im Normalfallaber erst von Jugendlíchen zu ervvarten, diehier 5C11011 in eigener Entscheidung handeln konnen und sich nichtnur aufGrund einer Sitte oder des \Vunsches der ElteI'n zuni ersten Abendmahl mel­den. Es ist natUI'lich schon nicht ganz einfach mitanzusehen, aber keinesviegsauch eine furehtbar quaIende Sache, wie da gute Sitten und Gevvohnheitenzerst6rt \verden. Es ist doch eill \Veg, den Gott mit uns geht. \7\lir nãttenvielleicht schon früher me Frage der KonfiI'mation anpacken sollen. 80unangenehm es einen beI'Uhrt, man wird sehon sagen dUl'fen, dass Gatt nuneinen so wenig sympathischen Mensehen wie Walter UIbricht und e1nen soatheistischen Staat aIs V'lerkzeug gewii.hIt hat, uns hier zu einer neuen Besinnungzu zwingen. Auch der EinzeIne, sogar der Kirche oft sehr fernstehende, \",irddurch die BemUhungen des Staates, die AIteren zur Eheweihe zu bringen unddie Kinder zur Jugendweihe, zu einer KIarung seiner eigenen Position ge­zwungen.

'Geburtenregelung und Empfangnisverhütung 171

DerKon­

Das

h sehr schwierig, einem;:3onz klare Lebensformen':lic:h auch da auf einenDas wird nun allerdingslass sich eine allgemeine

:'0pralÜisch zu beten unddUl'ch Generationen erst

,000 finden ki:innen."ibt es kaum noch.Jugendweiheo Die

;- zum Abendmahl.o:o,,,,skirchenschwankt. Es

·te im üblichen Stil bei-_3....1ter konfirmieren, \vie

'::15 der einzelnen Landes­~oéskirchen, in denen manO~en. werden einmal vor

= ::ss uns zwingt, solchen':e)TI daheI' auch neu zu

_.i nicht an einen Termino'o~o;'el'eaIs Vierzehnjahl'ige:'.dlicl1en zu erwarten, die--: :.1nd sich nicht nuI' aufo.. , ersten Abendmahl mel­:-z,",sehen, aber keineswegs~iêten und Gewohnheiten

uns geht. 'Virhattenanpacken sol1en. 80

dürfen, dass Gott nunU1bl'icht und einen 80

:1.\ eineI' neuen Besinnung.~~ sehI' fernstehende, wird

Eheweibe zu bringen und:e,· eigenen Position ge-

~o:~hrund mehI' eI'schwert,ooh habe meÍnen Glauben,o~~sogar meinen G1auben,:~Íl°chensteuer mehr zahle.

"-2 etwa voni HambuI'ger

0oic.coChrist zu sein. Es istEs gibt vieIe, die doppel­: igl;:eit zur Kirche nicht

°oC''''werden aber bei ihrer__~:ht durchstehen konnen.o':':o2.gtwerden, sind sie oft

i2iden unteI' solchen For-

derungen nach Klarheito Dagegell erlebell \Vir es immer wieder, dass auchin staatlichen Betrieben diejenigen. die ziemlich ungeniert und ungehemmtihrer christlichen Überzeugung Ausdruck geben, auch Raum finden für ihrenGlauben. Natürlich werden sie deshalb auch beUichelt und bespi:ittelt. Abernach einer gewissen Zeit haben sie meistens Ruhe. Man respektiert ihreEinstellung und wird sie für politische Aktionen, für den Beitritt zur Parteioder andel'e politische Bewegungen nicht anwerben, auch wenn solche Wer­bungsaktionen, wie das oft geschieht, ganz aligemein über einen Betriebdahingehen.

(Aus «Das Evangelische Buch~· Nr. 10/1962)

--oOo-~o-

Geburtenregehmg und Empfangnisverhütung *)

JoaehiruBeekman:n

UnseI'e veI'anderte \Velt zeigt sich darin, dass Grundsatze undAnsichten in Bewegung geraten, die bislang unverrückbar fest­standen. Das trifft für das Prob1em der Geburtenregelung undElupf8_-ngnisverhi1tung ZUj undes ist kein Geringerer a.ls der Prasesder Rheinischen Kil'che: JoachinlBeckn1ann;der sich hier hinterdie uberIegungen früherer evangeliscl1er Arbeitskl'eise stellt. Nochim August \.vird das Gütersloher Verlagshaus Gerd J.\tíohn die Aus~führungen Becknlanns aIs Buch herausbl'inge:n: die \.vi1" hier 1mAuszug bringen.

\Vahrend eine grosse ....A....nzahl ê\-7angelise-ner Kirchen ausserhalb Deutsch ..lands in den letzten Jahrzehnten sieh auch in offiziellen ErkHirul1gen mit derFrage der GeburtenkontI'olle befasst hat, bel'Ül1rt es zunachst eigentümlich,dass eine deratige Stellungnaho"iie der Evangelischen Kirche Deutschlands immernoch nicht vorliegt. Und 00 sie in absehbarer Zeit zu erwarten ist, scheint mil'zweifeIhaft. Denn jedesmal, wenn die Frage der Ehe auf S}'noden oder Kirchen~ta.genzur Diskussion stand, hat man es imn1er vermieden, unser Thema zuroffenen Ausspl'ache zu stellen. \Vir sind a1so hie1' in einer eigentUmlichen VeI'­legenheit. Sie ist vielleicht das Kennzeichen des Protestantismus bei derErorterung und Entscheidung ethischer Fragen überhaupt. \Vir konnten also

*) Der hier folgende _tl.ufsatz findet sich unter der übersc.hrift --:~min.Ja zurElnpfangnisverhütung?/ in der bedeutenden deutschen \Vochenzeitung«Christ lL'1d ''''leU» (27.7.62). Der Aufsatz zeigt ohne Frage, wie um diesProblem nicht nur von verantwortlicher staatlicher Seite heI'. sondern auchinnerhalb evangelischer Kirchen gerungen wird. \Vir k5nnén nicht a11es,was in diesem Aufsatz ausgesagt ist, ohne weiteres unterschreiben; aberwir müssen doch den tiefen Ernst und das grosse Verantwortungsbe­wusstsein, das aus deu Zeilen von Prases Joachim :Beckmann zu spürenist, anerkennen. Es ist nun einmal so, dass aus de,' TI'adition übernommeneFormeln heute nicht mehr ohne weiteres a]s Antwort genügen. Die lutheri­schen Kirchen weI'den nicht umhin ki:innen, sich ebenfalls zu diesem Problemoffiziell und kIar zu aussern. Der AbdI'uck des Aufsatzes an diesel' Stellesol1 zunachst einmal zum Nachdenken über den ga.l1zen Fragenkomplexanregen. H. R.

172 Geburtenregelung und Empfangnisverhütung

eigentlich nuI' die pl'otestantischen Ethiker in Deutschland befragen. Dennochgibt es aus dem 20. JahI'hundert wenigstens zwei pl'otestantische Dokumente,die mehI' sind aIs Ausführungen eines Ethikers, sondel'n El'gebnisse einel'gründlichen theologischen Gemeinschaftsal'beit auf dem Boden der evangelischenKil'che, der Heiligen Schrift und der Bekenntnisse der Reformation. BeideDokumente stammen aus dem Jahr 1932. Seither ist mil' eine vergleichbar6lStellungnahme und Entschliessung zur Frage der Geburtenregelung nieht zuGesicht gekommen. Wir sind also auf diese 1'01' langer Zeit verabschiedetenDokumente angewiesen. Das eine stammt aus einem «Evangelischen Arbeits­kreis für Sexualethik», das zweite aus einer Arbeitsgemeinschaft evangelischerFrauen.

Der Sinn der Ehe

Der «Evangelische Arbeitskreis für Sexualethik;" bestand aus Theologen,Medizinern, P1idagogen, Juristen und Sozialfürsorgern und trat seinerzeit nurzu dem Zweck zusammen, ein gemeinsames "IV Ol't über Ehe und Geschlechtslebenzu era.rbeiten und zu veroffentlichen.

Der zweite Teil des ersten Dokuments enth1ilt in seinen Leitsatzen 4 bis8 die unser Thema betreffenden Entscheidungen. Mit ihnen wollen wir unsnunmehr befassen:

4. «Nach dem Willen des Schopfers sind Mann unq Weib dazu bestimmt,durch Geschlechtsgemeinschaft Vatel' und Mutter einer- neuen Generation zuwerden. Darin liegt die grosste vVürde und hochste Vera.nhvortung ihrer Ver'eini­gung. Vater, Mutter und Kind bilden eine natürliche Lebenseinheit, diebesonders um des Kindes willen ---- nach Dauerhaftigkeit verlangt, wie sie inder lebensl1inglichen ·Einehe gegeben isto Diese lebenslãngliche Einehe gegenZerstorungsversuche jede1' A1't zu schützen und zu pflegen, ist eine wichtigeAufga.be der Kirche.»

Diese These \vendet sich gegen die verschiedenen Vorschlãge eine1' E11e1'e­fornl~ \vie sie ir:. den vergangenen Ja.hren in so grosser Za.hl zur Behebung derEhekrise gemacht \x,rurden. 1n dieseln Punkt kann c1ie christliche Kirehe niehtnachgeben, weil die Ehe1'eformvorschl1Ige bei allel' Verschiedenheit doch letztenEndes die beiden Grundbedingungen der Eheordnung bedrohen: die Lebens­HingUchl{eit der Ehe und die A_usschliesslichkeit eles ehelíchen Verhaltnisses.Dieses beides gehort nicht zur wandelbaren Gestalt der Ehe, sondern zu ihremunaufhebbaren "resen. Die Gesta.lt der Ehe ist \vandelbar unà kann daherauch reformiert \vel'den. Der Sinn der Ehe ist nicht zu reforrllieren .. er tragtseine GUltigkeit ein fUI' a.l1ema.l in sich. Jede Reformierung des '':;'v'''€sens derEhe bedeutet ihre Aufhebung und einen Ersatz durch etwas anderes. Daherist es nlit Recht nicht nuI' eine ,"-L\..ufgabedes Staates: die Einehe zu schützen ..\vas er schon um seincr eigenen Existenz -'vvillen tun solltej sondern auch dieAufgabe der Kirche als der Verkündigerin des Herrschaftsanspruchs Gottes andie WeIt.

ln diesel' These ist von einer «Bestimmung der Menschen zur Ehe undzum Vater- und Muttertum» die Rede. Hier liegt ursprünglich protestantischesDenken 1'01', das in Abweichung von der katholischen Lehre den Stand derEhelosigkeit nicht hohel' stellt als den Ehestand.

5.

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Gebu1'tenrege1ung und Empfangnisve1'hütung 173

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_~: mil' eine vergleichbarlil::-~burtenregelung nicht zu:.ger Zeit verabschiedeten

Evangelischen Arbeits­,~:-:1einschaft evangelischer

bestand aus Theologen.~-:-.und trat seinerzeit nur. Elhe und Geschlechtsleben

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':2 Eillehe zu schützen,-- 3·;,llte, sondern auch die

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;8:-, Lehre den Stand der

5. «Mit allem Nachdl'uck hat die Kirche die Heiligkeit der Muttersehaft,c1ieFreuc1e an Kindern und aueh den Segen einer grossen Familie für Elternund Kinder herausgestellt. Wirtschaftliche und geistige Hemmungen, diegeeignet sind, den \Villen zum Kinde zu liihmen, sollten mit allen Mitteln desStaates, der Gesellsehaft und der Kirehe beld:impft und beseitigi: werden. Diegesunde, kinderreiehe Fami1ie ist ganz anders aIs bisher zu ermogliehen undzu schützen.»

Dass Kinder Reichtum und Segen sind, ist uns durch die wirtschaftlichenund geistigen vVand1ungen unserer Tage weitgehend zweifelhaft geworden.Der '\Nille zum Kind ist, aufs Ganze Europas gesehen, geliihmt. An derFeststellung diesel' Tatsache kann man nicht vorübergehen, ohne zu ihremVerstanànis auf die gesellschaftliche Lage hinzuweisen, in der sich J\1:illionenvon Menschen befinden. Daher kann man nicht diesen oeler jenen beschuldigenund dafür verantwortlich machen, elass in ihm der Vlille zum Kinde gewichenist, sondel':.p man muss a.uf das Unhei1 schauen, in das .der einzelne heuteverstriekt ist und aus \velchem e1' sich :rnit eigener Kraft nicht herauszureissenvermag. Es ware deswegen Vermessenheit, an den unter eliesem Unheil stehen­den Menschen die Fordel'ung zu richten, seinen :rvfut oder seine Freude amI{inde wiederzubeleben. Eine solche Forderung ll1USS erfolglos verhallen] \veilsie an der V'1irklichkeit eles Menschen vorbeiredet.

Darum spricht der zv..reite Satz auchnÍel1t V011 einer Vlerbung für den

Kinderreichtunl Ul1d, enthalt auch keine dahingehende Forderung, sondel'n ersieht die Aufgabe darin .. die-Vora.ussetzung dafÜr zu schaffen, dass die Freudeam Kinde wieder nrspl'ünglich 'lJachsen uneI Kinderreichtum wirklich wiederaIs Reichturn und Segen nach delYl V!illen des Schopfers begriffen \verden kann.Solange die gesellschaftliche, \virtschaftliche undgeistige Not nicht gevvendet\vird, hilft kein ernstge:rneintes Reden Uber die G·efahren des Geburtenrückgan­ges, die drohende Selbstvernicht.ung eines Volkes, die Notwendigkeit der kin­derreichen, gesunden Familie.

6. «Jede Beschrankung der Kinderzahl aus Gründen der Selbstsucht,der Genusssucht oeler Bequemlichkeit wird von uns aufs scharfste verurteilt.Wir beklagen den fortschreit.enden Geburtenrückgang besonders in deu wirt­schaftlich gehobenen und biologisch gesunden Pamilien.

vVir sehen mit Sorge die immerfrivoler auftretende Propagierung empfang­nisverhütender Mittel und elas Umsiehgreifen einer leichtfertigen Beurteilungder Abtreibung, die den Sinn füI' die \Vürde des Geschlechtslebens und dieEhrfurcht '101' dem Leben zerstoren und insonderheit unter den Jugendlicheneine Verwilderung der Sitten zur Folge haben.;)

Gegen deu ,"ViHenGottes

Hiermit wendet sich die Resolution der Frage zu, inwieweit eine Be­schrankung der Kinderzahl unteI' den heutigen Verhaltnissen zu rechtfertigenisto Der erste Satz hierzu versucht die Fãlle abzugrenzen, in denen eindeutiggesagt werden kann, dass hier die bewusste Versagung des Kindersegens einVergehen gegen den \Villen Gottes isto 1n solcher Abgrenzung steckt dieBehauptung, dass es eine willentliche und bewusste Beschrãnkung der Kinder­zahl aus andem Gründen geben kann. Der Nachdruck liegt deutlich für die

174 Geburtenregelung und Empfangnisverhütung

Jedem.

"-..,.-- -,..; .. -..i.. •••• ~'-~--'. __

für den Ieibseeli,,~Lo~und den' Glaube:c CT'

dauernde Pcufgat~Anderersei t.O ~'.

besser ist aIs ges'.Cli':'~kann und soll, .\.der Kindererze'-~g,meinschaft zweic-:des Schopfers 2i~:"miteinander vê:-bc_:=-__

Liegt inschopfungs'wicL,2 ~,'dauernde Verz;c'-~Unna.tur uncl G2':'~ _dieser Lage aL'.O~"der Empf1tngni~'.'c _Beteiligten inzê-::~-=~­8ie sollen sic1'1Verkehr ohneentbehrt stets

Christ'2:::::'.

ist diese F',~-~-::-:­

nahme. ~, ~Losung sic': ".darübel'. ,_,~_nisverhÜ ..é'~':' :

Durch dieist die GefaLins Ungemessc-~ ~und seelischeésittlichen '.':C:"

\vachen; dass _der Ra.tiomÜi:'fc-_~schlechtlichê-~ -~_.

von 8i"c-"gewi,:,,~::wird '--,c-:~ ,_

genció"':: :' ~C.-~

VOr:. ~\=~:~-:.::~_

Beurteilung auf den Motíven. Der selbstische 'Wille, der sich Nachkommenschaftversagt, ist aIs Ausdruck der menschlichen Sünde, aIs übertretung des gottlichenGebots unzweifelhaft zu verwerfen. Dass diese Selbstsucht am starksten inden wirtschaftlich gehobenen Kreisen vorhanden ist und in ihnen zuerst zurGeburtenbeschr1inkung geführt hat, wird mit Recht ausdrücklich festgestellt.Der zweite Satz befasst sich in weniger engem Zusammenhang mit dem sehrschwierigen Problem der Propagierung empfangnisverhütender MitteI. Eshandelt sich hier um eine Frage, die nicht im Vorbeigehen geIost werden kann.

7. «GattenwahI und Zeugung sol! in Verantwortung geschehen. Einerverantwortunsglosen Vermehrung eles Volkes kann und darf nicht das "l;Vortgeredet werden. iVir anerkennen die Geburtenregelung in irgendeiner F'ormaIs unabweisbar, obschon wiI' uns bewusst sind, dass jede willentliche Kinder­beschI'ankung, auch wenn sie durch Enthaltsamkeit erreicht wird, Ausdruckunserer von Not und Sünde bestimmten Lage ist.>'

Das GeschIechtsIeben der Menschcn ist unter die Fordenmg der Verant­wortung gestellt. Mit diesem Begriff der personlichen Verantwortlichkeit istdas charakteristísch Protestantische zum Ausdruck gebracht. Keine Satzungund kein Ratschlag konnen dem Menschen die Verantwortung für sein Tunund Lassen abnehmen. Darum muss deutlich zum Ausdrucl.;: gebracht wer­den, dass es auch unverantwortliche KinderzahIen geben kann. Die grosseKinderzahl istnicht an sich schon ein Z;eichen für sittliche Verantwortungund Erfül!ung des gottlichen Willens. Es 1st ein FehIschluss, von der Kinder­zahI auf die Verantwortlichkeit in der Erfül!ung des gottlichen Willens zuschliessen, oder a.uch zu meinen, die grosse Kinderza.hl sei an sich das Gott­gewollte. Die Tatsachen widersprechen demo Es ist aber auch ein falscherVorwurf gegen die Kirche, wenn immer wieder gesagt '\vird, die Kirche predigeden Kinderreichtum ohne Rücksicht auf die Verantwortlichkeit, zu der eineEhe durch das Kind gerufen isto ln unserm Satz ist die Notwendigkeit einerGeburtenregelung im Sinne einer verantwortlichen GeburtenfoIge ais unab­weisbar anerkannt. Diese Anerken...'1ung gilt nicht nuI' in der evangelischeuKirche, sie ist prinzipiell auch in dem Rundschreiben des Papstes enthaltenund natürlich auch in der ResoIution der anglikanischen Bischofe. Vvesentlicherscheint nuI' bei diesel' Anerkenll\mg der Hinweis darauf, dass jede Geburten­regeIung ein Ausdruck unserer durch menschliche SÜnde bestimmten Lageist, eine FoIge der Erbsünde durch die wir uns in einer Vi/elt befinden, aie vonGott abgefallen ist und sich daheI' iu einer daueI'nden Not befindet, die es demMenschen unmoglich ma.cht, den Segen, den Gott ihm zugedacht hat, zuempfangen und zu geniessen. So ist die willentliche Beschrankung der Kinder­za.hl, auch wenn sie in héichster Verantwortung geschieht, ein Notstand. Sieist das Handeln von Menschen. die darum wissen, dass sie deu Willen GottesaIs SündeI' nicht eI'füIlen konnen, sondern immer nuI' von der Vergebung derSünden leben.

8. «AIs Weg zur Beschr1inkung der KinderzahI ist für den glaubendenund verantwortungsbewussten Menschen zunachst die EnthaItsamkeit vomgeschlechtlichen Umgang geboten. Der Geschlechtstrieb ist kein unbezahmbaI'erNaturtrieb wie Hunger oder DuI'st. Es ist eine der Grossta.ten des Christentums,die Menschheit von dem überdruck dieses Triebes befreit zu haben. Ofineechte «Askese» sterben Menschen und VoIker an ihrer Sexualit1it. Den Sinn

mgGeburtenregelung und Emprangnisverhütung 175

_':cllNachkommenschaftc_'-:~:;:retungdes gottlichen-,' ,-:cht am starksten in

__: ..,:l in ihnen zuerst zur-:_'c!rücklich festgestellt.

' :-:cenl1angmit dem sehr'--2:'hütender Mittel. Es

: = :cen gelOst werden kann.'::-,mg geschehen. Einer~d darf nicht das \Vott::; in irgendeiner Form

~2de wíllentliche Kinder­21'l'eicht wird, Ausdruck

,~ Forderung der Verant­- =:-, Vel'antwortlichkeit ist~2bn:tCht. Keine Satzung

c -:é\Vortung füI' sein Tun_"-clsdruck gebracht we1'­;eben kann. Die grosse

sittliche Verantwortungc:ô,ch1uss,von der Kinder­~cs gottlíchen vVillens zu'=, 0.1sei an sich das Gott­;: abel> auch ein falscher

wird, die Kirche predige'-'ortlichkeit, zu der einedie Notwendigkeit einer

Cieburt.enfoIge ais unab­.::ur in der evangelischenel1 des Papstes enthalten~l1enBischOfe. vVesentlich':-auf, dass jede Geburten-

SÜnde hestimmten Lage'-:21' Welt befínden, die von", Not befindet, die es dem

ihm zugedacht tat, zu3eschl'ankung der Kinder­'.::hieht, ein Notstand_ Sie'"ss sie den Vvíllen Gottes,-_c'von der Vergebung der

,li ist für den glaubendendie Enthaltsamkeit vom

:eb ist kein unbezãhmbarel''osstaten des Chrístentums,, befreit zu haben. Ohne,,'er SexualiUit. Den Sinn

für den leibseelischen \Vert der Enthaltsamkeit auch in der Ehe zu weckenund den Glauben an die l\loglichkeit diesel' Haltung zu starken, bleibt einedauernde Aufgabe der christlichen Kirche.

Andererseits glauben wir, dass Enthaltsamkeit an und für sich nichtbesser ist aIs geschIechtliche Gemeinschaft, die ebenfalls iu Keuschheit geschehenkann und soll. Auch hat der geschlechtliche Verkehr nicht nur den Zweckder Kindererzeugung, er ist ebenso ein Leibhaftigvlerden der seelischen Ge­meinschaft zweier Menschen verschiedenen Geschlechts. Durch den Willendes Schopfers sind Liebesvereinigung und Zeugungsmoglichkeit aÜf das engstemiteinander verbunden.

Liegt in der willkürlichen Trennung vou beiden ein unnatUrlichel" undschopfungs';'vidrigerEingriffvor, sokann auf der anderen Seite auch derdauernde Verzicht auf geschlechtliche Gemeinschaft in der Ehe zu einerUnnatur und Gefahrdung der ehelíchen Gemeinschaft führen. Ob angesichtsdiesel' Lage ausser und neben der Enthaltsamkeit andere Methoden und Mittelder Enlpf2ingnisverhütung in An\vendung gebracht \verden dürfen, haben dieBeteílígten in gegenseitíger Übereinstímmung gewissensmãssig zu entscheiden.Sie sollen sích dabei ihrer Verantwortung bewusst bleiben. Der geschlechtlícheVerkehr ohne dje Bereitschaft zum Kinde und die Moglichkeit der Zeugungentbehrt stets seiner letzten Tiefe.

Durch die Ent.deckung und Verbreitung der empfangnisverhütenden 1\1ittelist die Gefahr einer Entleerung und Entseelung des geschlechtlichen Le~ensins Ungemessene gestiegen. \Vas in bestimmten Fãllen eine Rilfe in leiblicherund seelischer Not sein kann und darf, ist schon weithin zu einer Quelle dersittlichen und leiblíchen Verderbnis geworden. Die Kirche hat darüber zuwachen, dass durch den Missbrauch diesel' Mittel; die an sich ein Ausdruckder Rationalísierung unserer Zeit sind, die Reinheit und Heiligkeit des ge­schlechtlichen Lebens nicht zerstort wird.»

Jedem, der die Auseinandersetzung über das Geburtenproblem verfoIgt,ist diese Formulierung des Arbeitskreises das Bedeutsame in seiner Stellung­nahme. ln der Tat, hier liegt das hochst aktuelle Problem vor, hei dessenLosung sich die Geister immer noch scheiden. Wenn auch die Ubereinstímmungdarüber, dass es dem Menschen in der Ehe grundsatzIích erlaubt ist, empfang­nisverhÜtende lVIittel oder J'vIethoden zu gehntuchen, gegenüber denjenigenChristen, die sie grundsatzlich ablehnen, umfas'send gross ist, so dass manvon einer beherrschenden Meinung sprechen kann, so muss doch darauf hin­gewiesen werden, dass die Bedingungen, unteI' denen die Freigabe zugestandenwird, verschieden sind. Es kann nicht verkannt werden, wenn man die vorlie­genden Satze betrachtet, dass hie1' der Ve1'such gemacht wird, die Anwendungvon Methoden der EmpHingnisverhÜtung zu einer Angelegenheit verantwort­lícher Gewissensentscheidung zu machen. Den Vorwurf einer leichtfertígenFreigabe kann man nicht erheben, wenn man darauf achtet, dass die AnwendungunteI' den Gesíchtspunkt einer Notstandsmassnahme gestellt wird_

Problematik der Askese

Natül'lich wird der Vorwurf trotzdem erhoben werden, da die Vertretungdes Standpunkts der reínen Askese immer noch den Anschein der hõheren

176 Geburtenregelung und Empfi:ingnisverhütung

Moral hat. Wir geben deswegen zu bedenken, dass mit Recht gesagt wordenist: Enthaltsamkeit aIs solehe ist nicht das eigentlich christlich Gebotene,sie ist nicht das Werk einer hi:iheren sittlichen Kraft. Die evangelische Kirchekann von ihren Grundlagen heI' einen Standpunkt, wie ihn die katholische Kirchevertritt, nicht anerkennen. Immerhin weist der Leitsatz zunachst auf dieEnthaltsamkeit ais einen VVeg zur Beschrankung der Kinderzahl hino Damitunterscheidet sich mit volle1' Deutlichkeit die hie1' vorgetragene evangelischeAuffassung von dem in der heutigen offentlichkcit der Welt verbreitetenStandpunkt, der den GeschIechtstrieb aIs den .unbezahmbaren und darum unteI'allen Umstanden zu befriedigenden Naturtrieb versteht. Hier ist deutlichdas Gegenteil gesagt und darauf hingewiesen, dass der christliche Gottesglaubedie Menschen zur Freiheit von der unbandigen Herrschaft des TrieblebensfÜhrt. Darum wird mit Recht aIs Aufgabe der Kirche erkannt, durch ihreVerkündigung daran zu arbeiten, dass die Geschlechtsgemeinschaft der Ehein Reinheit und Heiligkeit geführt \VIrd.

Vielleicht würden \Vir heute die «Leitsatze über die Fragen der Geburten­regelung» in einigen Formuiienmgen ein wenig anders gestalten zumal sichseit 1932 manches in Europa und vor allem auch in der farbigen Welt ges.nderthat, aber im Grundsatzlichen würde auch jetzt keine andere Entscheidunggetroffen werden.

Die Probleme der Geburtenregelung. so gewiss sie grundsatzlich überalldic gleichen sind, sind g'anz verschieden in den gesellschaftlichen, religiOsen,sittlichen und sozialen Horizonten der ",Velt. Ivlan braucht sich nur die absoluteVerschiedenheit der menschlichen Lebensverhaltnisse in USA oeler lndien, Eu­ropa oder China vor Augen zu halten. Daher wil'd die konkrete Stellungnahmeund Entscheidung hier und dort verschieden sein müssen. Denn alle ethischenEntscheidungen sind auch situationsbedingt. sie sind nie nu!' Vollzug ethischerallgemein gültiger Gesetze, sondern immer auch konkrete Gehorsamsentschei­dungen, die darum auch verschieden ausfallen ki:innen.

'Vera.:nt\yortliehe Eiternsehaft

Die verschiedenartige Stellungnahme der Kirchen zur Frage der Geimr­tenregelung durch Empfangnisverhütung hat uns die Tiefe und 'Neite derProoleme verdeutlicht, nlit denen sich die Christen in verschiedenen Konfessionentheoretisch und praktisch befassen. ViiI' haben gerade fUI' die evangelischeKirche kein einfaches, abschliessendes, letztes Vvort ans Licht bringen ki:innen,da diese Kirche es noch nicht gewagt hat - oder noch nicht hat wagen konnen-, sich zur Sache unseres1'hemas zu aussern. Trotzdc111 darflnan von e1.nertheologisch-ethischen überzeugung in der Frage der Empfangnisverhütungreden in unserer Kirche.

ln übereinstimmung mit den Ethikern unteI' den Theologen der evange­lischen Kirche unserer Zeit und mit den meisten i:ikumenischen Stellungnahmenmochte ich desalb ein grundsatzliches Ja zur Geburtenregelung auch durchempfangnisverhütende IvIittel in der Ehe sprechen. Wie dieses Ja aIs «ve1'ant­wo1'tliche Elternschaft» zu verstehen ist, hoffe ich hinlanglieh deutlieh ge­maeht zu haben. 1eh bin überzeugt, dass die evangelisehe Kirehe an eíner

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Observador 177

,'l1it Recht gesagt worden.:lich christlich Gebotene,

Die evangelische Kircheihn die katholische Kirche

,,?itsatz zunachst auf die2,' Kinderzahl hino Damit'.'orgetragene evangelische':t der Welt verb1'eiteten'êmbaren und darum unteI'"steht. Hie1' ist deutlich,01' christliche GottesglaubeiOrrschaft des Trieblebensil'che erkannt, du1'ch íhre'htsgemeinschaft der Ehe

die Fragen der Geburten­1e1's gestalten zumaI sich',er farbigen Vvelt geandertsine andere Entscheidung

sie grundsatzlieh überallsellschaftlichen, religiOsen,s.ueht sich nur die absolute, in USA oder Indien, Eu­ie konkrete Stellungnahme\ssen. Denn alIe ethisehennie nur Vollzug ethischer

"krete Gehorsamsentschei­~,en.

ft

hen zur Frage der Gebur­die Tiefe und Weite der

yerschiedenen Konressionen':'ade für die evangelischeans Licht bringen künnen,

-::hnicht hat wagen konnen):zdem darf man von einerder Emptangnisverhütung

den Theologel1 der evange­;menischen Stellungnahmen)Urtenregelung aueh durch\Vie dieses Ja ais «verant­11 hinlanglich deutlich ge­mgelische Kirche an einer

Stellungnahme zu diesel' Frage nicht vorübergehen kann, und ich wage zuhoffen, dass diese StelIungnahme sich im wesentlichen mit den von mil' dar­gelegten theologisch-ethischen Grundgedanken deckt.

(Joachím Beckmann in «Christ l.md Welt» I

~-oOo~-

OBSERVADOR

«Hat die Bibel noch eine Bedeutung im Leben de" heutigen }vlenschen ?»

Diese Frage zu untersuchen, war der Auftl'ag, deu Dr. E. I-I.Robertson vomWeltbund der Bibelgesellschaften vor etwa fünf Jahrim bekommen hatte. BeideI' DUl'chfüh:rung diesel' Aufgabe hat Robertson n1it vielen Tausenden vonMenschen in Asien, Amerika, Afrika und Europa gesprochen. Drei Gehilfenha,ben ihrr1bei seinen Untersuchungen standig z11rSeite gestanden. Mehr aIs500 Gemeinden der versehiedensten Kirchcngelueinschaften haben sich zu einel'umfassenden Erforscnung der Frage bereit gefunden. Die Ergebnisse, die DI'.Robertson vaI' eínigen l\fonaten auf einer Konrerenz in Kopenhagen, Da.nelnark~bekanntgab, \varen nach seinen eigenen Aussagen «verwirrend unà bedrÜekenà~7.DI'. Robertson seh1itzt. dass in den s02'enannten christlichen Uindel'n kaum eineI'unteI' zehntausend Menschen die Bibel noch \virklich ernst nirnmt. ...t\uf derandern Seiteaber konnte er doch auch vviedel' liDeI' eindringliche Zeichen einerErneuerung und -V\liederentdeckung der Bibel berichten. Hierzu sagte er:,~Es gibt. genug Beweise rür eine neue Hinwendung zur Bibel. Es gibt auehBe\veise dafür, dass Gott, \venn sich die l\1enschen der BibeI zu\venden undernsthaft versuchen: seinen ,rvillen zu erkennen, mit klaren Viorten deutlichzu uns spricht. Gottes\\Tort vvird in unsern -Tagen \vieder vernomm.en und1'ichtet aus, wozu es gesandt ist.» H....R.

Ersta.unliehe ThIi§sio:nserfolg'ein l\'1exiko_ --" DarUber lesen vlÍr Í1n LvVB­Pressedienst: Von erstaunlichen Erfolgen der protestantischen Missionstatig­keit wurde in Ne\v York \1on deln Exekutivsekretar des -Lateinamerika,-Ausschus­ses im amerikanischen Kirchenrat berichtet. Die angegebenen Statistiken~ und das ist besonders bemerkenswert ,~-, stützen sieh auf Angaben, die derJesuitenpater Pedro Rivera in einer Studienarbeit über den ProtestantismoMexicano veroffentlicht hat. Danach hat sich die Zahl der Protestanten inMexiko seit 1949 VOIl 265 000 auf 1.065.161 ernoht. Nirgends in Lateinameri­ka - mit Ausnahme vielleicht von Brasilien - wenn man hie1' den hohenZahlen der Pfingstbewegungen, wie «Assembleia de Deus» Glauben sehenkenkann - hat der Protestantismus so schnelle FoZ'tsehritte erzielt wie in Mexiko.Nach' den Angaben von Pater Rivera hat sich die Zahl der Protestanten inLateiname1'ika in den Jahren von 1942 bis 1962 durchschnittlich um 80 Prozenternoht. Mexiko verzeichnet demgegenüber eine fast 300prozentige Zunahme.Eine Gegenüberstellung protestantischer und katholiseher Statistiken ergibtnach den Feststellungen von Pater Rivera 5 000 Pfarrer, 3 000 Gemeinden und58 Seminare aui protestantiscner Seite, und 6 290 Priester, 2 046 Gemeinden,13 384 andere kirchliehe Zentren und 40 Seminare auf katholiseher Seite. ­Zu diesen Angaben uncl Zahlen sollte jedoch hinzugefÜgt werden, dass natürlichdie katholische Kirche in ganz anderer Weise ihre Gemeinden aufgebaut hat,dass sie in vVirklichkeit eine Gemeindearbeit, so wie wir sie in unserer Kirchehaben, nicht dUl'chführen, obwohl Ansatze in letzte1' Zeit aucn dazu gemachtwerden, Ausserdem sind natürlieh die Priesterseminare der romisehen Kirchein Lateinamerika bedeutencl grosser aIs die Se-uinare der Protestanten. Trotz­dem bleibt die Tatsaene bestehen, dass die Romische Kirehe in den letztenJahrzehnten ins Hintertreffen geraten isto vVie sehon verschiedentlich berichtetwurde, werden von Rom aus gewaltige Anstrengungen gemacht, die zum TeUverlorenen Positionen in Lateinamerika zurückzuerobern. Das geschieht dann

178 Observador

manchmal mit MitteIn, die eher an das Mittelalter erinnern aIs an unsereheutige Zeit. H. R.

M:obilmachung allel' helfendell Krafte für die Not in Nordost-Bl'asHien.Darüber berichtet der LVvB-Pressedienst: «Von einer Mobilmachung aller

kirchlichen Krii.fte angesiehts der ungeheuren Notlage in Nordost-Brasilienberichtete ein Pfarrer der Lutherischen Augustana-Kirche, John A. Nasstrom,bei seiner Rückkehr nach New York. 'Kirchen, die in der Vergangenheithochstens beim Verkauf von BibeIn zusammenarbeiten', erkIarte er, 'sind sichheute weitgehend bewusst, dass die soziaIe und wirtschaftliche Not des Landesihnen eine gemeinsame Verantwortung auferIegt.' - Der Nordosten Brasiliens,so berichtete der Iutherische Pfarrer, kann aIs das unterentwickelste GebietLateinamerikas angesehen werden. UnteI' seinen 25 Millionen Einwohnern istdie Kindersterblichkeit mit am hochsten, das Durchschnittseinkommen mitam tiefsten. Abwechselnde Dürre und uberschwemmungen erschweI'ten dasLos der Landbevolkerung. Die soziaIe Ungerechtigkeit, deren sich der besitzloseLandarbeiter immer mehr bewusst werde, habe die Unzufriedenheit bis zumSiedepunkt gesteigert, so dass die Sit1.mtion in jeder Hinsicht aIs ,'pra-I'evo­lutionar» bezeichnet vverden konne. - Pfaner Nasstrom, der seit drei Jahrenfür den Evangelischen Kirchenbund, den Kirchlichen Vveltdienst, die LutherischeWelthilfe und anclere kirchliche Hilfsorganisationen in Brasilien tatig war,wies in diesem. Zusammenhang auf die verschiedenen IvIassnahmen hin, die dieKirchen zur Linderung der Notsituation unternommen haben. Mit an ersterStelle stünden die Fürsorgearbeit in den Slums am Rande der Grossstadte, dielandwirtschaftliche Entwicklungshilfe und die Verteilung von materiellenHilfsgütern aller Art. Die Nothilfe des Lutherischen V\Teltdienstes und desKirchlichen \Veltdienstes. betonte Pfarrer Nasstrom, habe sich besonders be­wiihl't und verspreche, in der Zukunft einen \vertvollen Beitrag zur über­brückung der Not zu Ieisten. Bereits jetzt stehen diesen kirchlichen Organi­sationen neun Verteilungsstellen für ihre Aktion zur Verfügung.» - Wirkonnen dazu noch mitteilen, dass auch der Hilfsdienst unserer Kirche hiermit eingespannt ist; Pastor \Verner Kuntz, der Exekutiv-Direktor des vVeIt­Hilfsdienstes der IvIissouri-Synode, hat im Ietzten Jahre mit Pastor Nasstromdie VerhiÜtnisse in Brasilien untersucht. Eine der Folgen diesel' Untersuchungist das Projekt, das jetzt die Gemeinden unserer Kirche gemeinsam mit demSekretar für Mordomia, Pastor Reimnitz, in einem der Armenviertel P. Alegres,der Vila Dona Teodora, betreiben. Es ist wichtig, dass in den Grosstadtendes Landes zumal, unsere Kirche nicht untatig bIeibt. Der Dienst an denArmen, an denen, die am Rande des Lebens ihr Dasein führen, gehort ganzgewiss auch mit zu der Ausführung unseres kirchlichen Berufes. H. R.

Lutherische kirchHche Arbeit iu Bolivien wachst. - ln den Ietzten zehnJahren ist die kirchliche }'~rbeit luthel'ischer Missionare in Bolivien ganz be­deutend gewachsen. Die Tragerin diesel' Arbeit ist hauptsachlich die sogenannteWeItmissions-Gebetsliga., eine Organisation die von Gliedern lutherischeI' Kir­chen Nordamerikas betrieben wird. Die Gebetsliga ziihIt in Bolivien 7 Ge­meinden und 14 Predigtplatze mit insgesarnt 284 getauften Gliedern und 12bolivianischen Missionaren. Diese Gemeinden sind verbunden in der Lutheri­schen Kirche Boliviens. Es besteht ein Bibelinstitut mit einem fünfj1ihrigenKursus zur Ausbildung von missionarischen einheimischen Kraften, das von50 Schülern besucht wird. Esist zu bedenken, dass die grosse Mehrzahl derBolivianer indianischen BIutes ist und dass die wirtschaftliche undsozialeLage Boliviens zu den am wenigsten entwickelten in ganz Südamerika gehort.

H. R.

AlIe 40 Stul1den eine neue lutherische Gemeinde in den USA. - Nachdemnun seit der GI'Ündung der Lutherischen Kirche in Amerika das Luthertumder USA in hauptsachlich drei grosse Kirchengemeinschaften zusammen­gefasst ist, namlich die Evangelisch-Lutherische Synodalkonferenz mit der

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nier::'Il.dene:;-,.lichk:2~-:hen'G~~-~-­Verh2..-~·La~re~

nach :__~.die '.-::::-:=,­A1)~ =~

US_~T .d.

Niet'.:,-_ligic;T:der g':'=-- ctetell :cI.=

Vorsch ..'c

Observador 179

erinnern aIs an unsereH. R.

:\"t in Nordost-Brasilien.c:ner Mobilmachung aller~.g'e in Nordost-Brasilien""che, John A. Nasstrom,.~ in der Vergangenheit

erkIarte er, 'sind sich::aftliche Not des Landes

='e1' Nordosten Brasiliens,'.,nte1'entwickelste Gebiet:\Iillionen Einwohnern ist;1scl1nittseinkommen mit

":ungen erschwerten dasderen sich der besitzlose

'_-l1zufriedenheit bis zumHinsicht aIs «pra-revo­

":,m, der seit drei Jahren'eltdienst, die Lutherische

:n Brasilien tatig war,:,iassnahmen hin, die die

. :'1 l1aben. Mit an erster'.c"lde der Grossstadte, die. ;eilung von materiellen~n Vieltdienstes und des

::abe sich besonders be­: ,len Beitrag zur über­

C'esen kirchlichen Organi­-':r Verfügung.» - Wir~:-:st unserer Kirche hier,.:_'Ltiv-Direktor des Welt­." e mit Pastor Nasstrom

diesel' Untersuchunggemeinsam mit dem

_':ó..l'menviertelP. Alegres,'::2.58in den Grossllidten

Der Dienst an denführen, gehort ganz

. Berufes. H. R.

In den letzten zehnin Bolivien ganz be­

=- ;3schlich die sogenannte:u~dern lutherischer Kir­:::o.hlt in Bolivien 7 Ge-

~,'é._,Iten Gliedern und 12é~':<.'nden in deI' Lutl1eri­

:-:': einem fünfjahrigen-. c' hen Kraften, das von

~~~ i2TOSSeMehrzahl der__::.l1"ii.ftliche uneI soziale

Südamerika gehort.H. R.

Jen USA. ---. Nachdem.':_~:',el'ikadas Luthertum

c_o ó:c.5chaften zusammen­~:-:-.:j'ilkonferenz mit der

Missouri-Synode aIs grosster Kirche, die Amerikanisch-Lutherische Kirche unddie nunmehr gegründete Lutherische Kirche in Amerika, ist die lutherischeMissionsarbeit innerhalb der Vereinigten Staaten für Aussenstehende auchübersichtlicher geworden. Von den grossen Kirehengemeinsehaften wurden nUliim vergangenen Jahre insgesamt 214 Gemeinden gegründet. Davon entfieIena.uf die Lutherische I(irche-IvIissouri Synoc1e 85,auf die Lutherische Kirche inAmerika 79 und auf die Amerikanische Lutherische Kirche 48 neue Gcmeinden,Z"llei neu~ Gen1cinden entstanden dl)1:'ch dieAroeft ei.ner kleineren lutherischenGemeinschaft. Ohne Z;;,:\'eif:21gibt €s genügend Missionsa.rbeit zu tun. DieseMogliehkeiten traten auf der Delegaten-Synode der Missouri-Synode stark inden \7'ordergrund unc1 es "\"\;"urden l\fassl1ül1ll1en beschlossen, die das .1\·1issionsvverknoch starlcer vorantreiben soUen, aIs es bisher geschehen ist, trotz c1es verhaJtnis-massig starken vVaehstums sehon in den vergangenen Jahren. H. R.

Das umstrittene Sehulgebet in deu LTS...4..e Die Frage} ob es sich mitder \Terfassung der \l"ereinigten Staaten vertragt, dass in den .offent1ichenSchuIen bei Beginn des Unterrichts Gebete gesprochen werden, Hisst dieAL.'1erikaner nichtzurRuhe k01111nen.lfachdem das Parlalnent des BundesstaatesPennsylvania 1959 àiese Fragebejaht und dllrch Gesetz sogar die religioseUnterweisung zur Pflicht gemacht hatte, wurde dies von einem Sondergerichtin Philadelphia, dem drei IvIitglieder desObersten Gerichtsnores der lJSAangehol'en, fÜr vetfassungsv./idrig erkUirt .

Jetzt ha.t sich c1ie hochste Instal1z in v"Tashington in einenl Streitfal1,der den Bundessta.at Ne\v )~orkbetraf, dieseD1 Entscheid angeschlossen unddas bisher offiziell genehnl1gte tagliche Schulgebet ais iDegal bezeicnnet. Daslnit 6 gegen. eine Stimme gefaJlte TJrteil \vird sich auf Tausende von Schulenin allen Bundesstaaten aus'.vil'kcn, auch in solchen, die die diesbezüglícheSpruchpraxis des Clbcrsten Gerichts!lofes bisher ignoriert· hatten,indelll sieGebete in den offentlichen Schulel1 gestatten oder vOI'sehrieben. Das jetztbeanstandete ,rÜberkonfessionelle:>.> Gebet wal" 1951 VOE der SchulbehordedesStaates New York genehmigt worden und lautet in deutscher übersetzunget\va: «Allmachtlger Gott, Y~Tir erkennen unsere ?J<..bhangigkeit von Dir an,und \vir erbitten Deinen Segen fUr unsl unsere Elternl unsere Lehrer undunser Land.» In der Begründung des Urteils vvird betont, ·der Spruch c1esGerichtsbedeute keinefeindliche Einstelll1ng zur Religion. Es sei V'ledergottesEister1ich noch antire1igi-os, \venn das Geric.ht sa.ge} dass alle Regierungender USA es unterlassen sol1ten. offiziell Gebete zu forr.aulieren oder zu sanl.{tio­nieren. Diese rein religiosen FunktionensQllten sie dem Volk überlassen unddenen, die es rnit seiner religiosen Leitung beauftragt habe . ..,- In der offent­lichkeit hat das Urteil, wie zu erwal'ten war, lebhafte Auseinandersetzungenhervorgerufen. Sie lnachen nicht ZUlTI ersten ]\rIaI deutlich, wie sta.rk dasVerhiÜtnis von Staat und Kirche umstritten ist: wahrend man in dem einenLager meint, die Vater deI' Verfassung hatten nicht eine v611ige Trennungvon Staat und Kirche festlegen, sondern nur die Entstehung einer Staatskirchenach englischem Muster verhindern wollen, interpretiert man im andel'n Lagerdie Verfassung mehr im Sinne der modernen Sakulal'isienmg des Staates.Aus dem Gegeneinander der Meinungen seien hervorgehoben:

Zwei führende Vertreter des Rates der Christlichen Kirchen in denUSA, der grosse Teile des Protestantismus und der Orthodoxie vereinigt, DI'.J. Irwin Miller und DI'. Roy G. Ross, bekannten sicl1 zu dem Prinzip derTrennung von Kirche und staat, betonten aber, dieses Prinzip dürfe dieoffentlichen Schulen nicht hindern. «die Rolle der Religion, wie sie von derüberwii.ltigenden M:ehrheit der amerikanischen Eltern und Bürger verstandenwird, anzuerkennen». AIs «extravagant» lehnte der bekannte TheoIoge ReinholdNiebuhr das Urteil ab. Nach seiner Meinung «erstickt es praktisch die Re­ligion», besonders an den éiffentlichen Schulen. Erzbischof Jakovos, Oberhauptder griechisch-orthodoxen Amerikaner, bezeichnete den Spruch aIs <<unerwar­teten und ungelegenen Schlag», der den atheistischen Tendenzen in der "\'VeltVorschub leiste.

180 Observador

,;\:\,",1'::':::· _" .. ------

~~l~~;~~:~ist "'Ch.

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Fui,.,ihre .-'~:sehicllt",Paul :E;2__n_~_

Synodf;StundeBetra(:ht:.~,:-:.2dann dalIdazu s,~il~:~_Stl1ndel-: :::..

«Stir!1r:::Martin L -.::-

IrnMissouri.ist ProI.schmerzli,:'~ _

überse:z:Vor alle:,­tiberse:z-.·.:-.;"-­Einge c' ::'::'~::=~":_:...:--'':'_~-c::

nicht ;::e'.e:-..::gleichr3:cç-;" ­bedienercoffizieEç 'r u

raSST- n:)~;keine I\·'!.s:-, ;-.=-­

dichten .::--\y".",

die StudL:'''~.übersehlif,e:.nunft un:i :.::==- _

lers gege:c I"".c

de ei11 Ge:-~'-

Die Bibel jetzt in 1181 Sprachen. - Die Bibel oder Teile der Bibel sindgegenwartig, wie die Nieàerlandisehe Bibelgesellschaft in Amsterdam mitteilt,in 1181 Sprachen übersetzt. Die gesamte Bibel (Altes und Neues Testaroent)liegt in 226 Sprachen vor, das Neue Testament wurde in weitere 281 Sprachen

I.uthers 'l'hesenan>;ehlag. - Die Frage, ob überhaupt und wann MartinLuther seine bekannten 95 Thesen an der Schlosskirehe zu Wittenberg ange­schlagen hat, ist Gegenstand einer lebhaften Auseinandersetzung geworden, ander sich Theologen und Historiker beteiligen. tn einem von der Fachwelt starkbeachteten Vortrag in :Mainz vertrat der Gottinger Historiker DI'. Hans Volzmit Nachdruck die i\.nsicht, dass Martin Luthers Thesenansehlag an der Schloss­kirche zu Wittenberg stattgefunden hat. Er stellte sich damit gegen dieAuffassung des katholisehen Kirchenhistorikers Professor Dr. Erwin Iserloh(Trier), der geaussert hatte, dass Luther seine 95 Thesen überhaupt nichtangeschlagen habe. ln selnem. Vortrag <~Albrecht von :Mainz und Luthers 95Thesem' lmm Dr. Volz zu dero Schluss, der Thesenanschlag habe zwar kaumaro 31. Oktober 1517 stattgefunden. Es bestehe jedoch ]{ein Grund anzuneh­men, dass er gar nicht erfolgt sei. Es sei letztlich nicht wesentlich, ob derAnschlag einen Tag früher oder spa.ter anzusetzen sei. Luther habe; 80 führteder Gottinger Historikel' aus, sein Auftreten gegen den Ablass in z\vei Richtun­ge:n gefÜhrt. Für die von ihm angestrebte theologisch-\vissenschaftlicheAuseinandersetzung sei sein Brief an Albrecht von Mainz der wichtigste Schrittgewesen. Der Absieht, dem Umvesen des Ab!asshandels ln der Praxís zu be2'e2;­nen, hatten die Thesen gedient. ln dieserI1 Zusa.rnmenhang vel'\vies Dl'. Volzinsbesondere auf das «'TV'êTteidigungsschreiben» Luthers an Papst Leo :X:. \70111

JVi:ai1518. Darin mache I../uther deutlich, dass er, da sein Brief an ...~..Jb!·echtohne Erfolg gebIieben sei, zum ...4...nschlag der Tnescn l1abe schreiten mÜssen.Mit ,dern Thesenanschlag habe Luther Z\:ilar keine grosse Staatsa.ktiony aberin1.merhin eine freie, ausserhalb des Lehrplans der 1JniversiUit liegende Disputa­tion über den Ablass 81Teic.l1en \vollen. Das Datum des i~_nschlags und dieAngabel1 Über das Ereignis selbst gingen auf Philipp JVIelanchthons kut'zeLuther-Biographie aus denl Jahre 1546 zurück. -----So\veit L\!\.iB-Pressedienst. ~I~och heute halten jedoch sehr viele Kirc.hengeschichtler daran fest, dass derThesenanschlag tatsachlich arn \Tora.bend des p_.Jlerheiligentagcs, el.i. also anl31. Oktober 1517, stattgefunden habe. vVir halten so lange an diesem Datumfest, bis ein\vandfrei be\viesen ist, dass es \virklich ,nicht an diesem Tagegesehah. Die Behauptung, dass überhaupt kein Thesenanschiag stattgefundenhabe, stammt aus eínseitiger 1mtholischer Geschichtsschau. H. R.

Zustimmung ausserte dagegen ein führender Baptist, DI'. C. EmanuelCarlson: Ein «legislatives Gebeb> wie das umstrittene habe keinerlei religiOseBedeutung. Allen, denen es um wirkliehes Beten gehe, empfehle er Vorsiehtgegenüber «amtlieh verfassten» Texten. Aueh die einflussreiehe protestanti­sehe 'iVoehenzeitung «Christian Century» begrüsste die Haltung der Bundesrieh­ter: «Wir sind der Meinung, dass der Oberste Geriehtshof sowohl der ReligionaIs aueh der Integritat eines demokratisehen Staates einen Dienst von weittra­gender Bedeutung geleistet hat. Er hat denen, die auf lange Sieht die Konfor­mitat der religiosen und politisehen Ideen mit Hilfe der Staatsmaeht dureh­zusetzen suehen, ein neues Hindernis in den Weg gelcgt.» (<<Evangelisehe YJelb)-- Für einen Lutheraner ist es ganz klar, dass das Urtcil des Obersten Geriehts­hofs ein richtiges Urteil isto Ein \vahres gemeinsames Gebet kann nur vonsolehen miteinander gesproehen werden, die eines Geistes und eines Glaubenssind. Ein vorgesehriebenes Gebet, das womoglieh von einer ungIaubigen, uni ta­ristisehen, spiritistisehen oder andern religiOsen Riehtungen angehorigen Lehre­rin gesproehen wird, kann doeh kein riehtiges Gebet sein. \Vill man ein Gebetund Religionsunterricht in der Sehule, dann sehaffe man eine konfessionelleSchule - oder man gebe innerhalb der offentlichen Schule den einzelnenKirchengemeinschaften die Moglichkeit, ihre eigenen Kinder in ihren Glaubens­lehren selbst zu unterrichten. Sonst aber sollte es aueh hie1' gelten: KlareScheidung von Kirche und Staat' H. R.

Livros 181

3aptist, DI'. C. Emanuel-,e habe keinerlei religHisec:-~e. empfehle e1' Vorsicht~':1flussreiche protestanti­~ Haltung der Bundesrich­. '"hof sowohl der Religion2:nen Dienst von weittra­

~: lange Sicht die Konfor­der Staatsmacht durch-

("Evangelische vVelt»)~,:,iides Obersten Gerichts­:-:'':'5Gebet kann nur von,o'stes und eines Glaubens. einer ungUiubigen, uni ta­.~ngen angehorigen Lehre­3ein. vVil! man ein Gebet

c man eine konfessionelle:-":1 Schule den einzelnenI:indel' in ihren Glaubens-,cuch hier gelten: Klare

H. R.

"haupt und wann Martin:--he zu Wittenberg ange­·_dersetzung geworden, an:-::von der Fachwelt stark:2istoriker DI'. Hans Volzc"anschlag an der Schloss­~~ sich damit gegen die"25sor DI'. Erwin 1serloh

Thesen überhaupt nicht:-, Mainz und Luthers 95

:-.3chlag habe zwar kaum: -h kein Grund anzuneh­:cicht wesentlich, ob der

Luther habe, so führte,~, Ablass in z\vei Richtun­

"7. -::-logisch.;.\vissenschaftliche:::z der \vichtígste Schritt

--:-_:~in der Praxis zu bep"eg-­.c--_hang verwies Dr, VoIz

_os an Papst I.Jeo X. vom::;eiTI Brief an Alt)l~echths.be 8chreiten rnüssen.

~~··::3se staatsaktion. abeT

~l'sitat liegende Disputa­j_eE, p->-nschlags und die

JVIelanchthons kurzeL-Ç'-lB,~Pressedienst.

~, daran fest, dass derc·~.ge.ntages, d. i. also am

~.::g8 an diesem Datumc:ic:ht an diesem Tage

__anschlag stattgefunden~~,~·hall, H~ !{,.

: ~S)' Teile der Bibel sind::1 Amsterdam mitteilt.,~nc1Neues Testament)

~~:,-','eitere 281 Sprachen

übersetzt und darüber hinaus Teile der Bibel noch in 674 andere Spl'achen.Vor allem in den afrikanischen Landern erfordert die Herausgabe neuer Bibel­übersetzungen meist langwierige, mühselige Sprachforschungen, weil viele derEingeborenensprachen kaum aIs Schriftsprache existieren und in den Schulennicht gelehrt werden. Ein Beispiel dafür ist Kamerun mit seinen rund 120gleichrangigen Sprachen. 1m Gottesdienst und im katechetischen Unterrichtbedienen sich die KiI'chen überwiegend der einheimischen Sprachen, abeI' dieoffizielle Sprache, die auch in den Schulen geIehrt wird, ist Franzosisch,

(LWB)

000

LIVROS«Stinul1en der Kirehe» -'- Ein deutsches Lesebuch, zusamnlengestellt von

Martin L, Bertram. ~ Concordia Publishing Rouse, st, Louis, Mo. ~ $ 3.20.1m vergángenen Jahr erschien im Concordia Puolishing B:ouse. st. Louis.

Missouri. ein Buch, das aIs eine seltene Erscheinung geIten dado Der Verfasserist ProL Martin H. Bertram, AIs Lehrer der deutschen Sprache empfindet ersehrnerz1ich das :B'ehlen geeigneten Lesestoffes fÜr den Unterricht. Er ver­fa~st nt;~:i_H en:sii?'er Sanlmelar~ei-rt ein .~es~b~lC~;~as in., schlicht~r Sprache]{elne IVlarcnen, ReIne Sagen erzahlt, dafur Jeaocn lU Spruchen, Lleder:n, Ge­dichten uncl Geschichten die Geschichte der lutherischen Ki:t·che na.hebringt.

\7lilohl richtet sic.h das Werk in der Sprache des Reformators zuerst andie Studenten unserer ....A.•..nstalten. anel" wenn1vir allS dem Inhaltsverzeichnisüberschl'iften herausgreifen wie: 1:.Âufschrift über einer Studierstube», «Ver­nunft unà Schrift)~~«Paulus in· Korinth und seine RÜckreise;7J «Ein Zeugnis Schil­lers gegen Reiigionsspotteleb>, <.<:EinPatenbrief VOln alten'?~lyneken»; «Die Gemein­de ein Gebetbuch ihres Pastors», «Das grosste und \vichtigste lVIissionsfeld llnsererSynode~', '<:Das evangelisch-lutherische Gesangbuch::)1 ({Luther in seiner letztenStunde?~> llnd noch viele andere Titel vrÍe «Hausandacht:5), eine erbaulicheBetrachtung1 die .\vir imo I{irchenblatt vorn 1, ..A.ugust. verofrentlicht haben,dann da.rf ma.n ~vvoh! sa~_~n; dass unser Le~ebuch. dem lie~e,n Bruder ~n1 P.LI?t,dazu S81ner hebenFanlllle und auch ge~~vlss ma.nchern bebeu GemelndeghedStunden reicher Belehrung: Stunden stillel' Erbauung schenkt.

\Ã,Tir elnpfehIen bestens dRS angezeigte VVerk. Fr= Schroeder11"'u.ldaer!Iefte 13: "i" IV[" Oegeh~ Die Lehre von der Inspiration und

ihre Anvvendunga,uf die Urgeschichte. ti.. J. KrglU~; Die Entstehungsge­schichte der priestel'liehen Schopfungslehre Gen, 1. - Mit einem Bericht "lanPaul Reinhardt. -. Lutheris:ches",le:rlagshau3, Berlin. Broseh. DM9.80.

UnteI' den Schriften c1esTlleologischen Konvents Augsburgischen Bekennt­nisses, herausgegeben von F'riedrich HÜbner~ crschien hn Vorjahr obiges Heft.

- Dem den beidenso verschiedenen Referaten gegenÜber et\vas hilflosenTagungsbericht des Konvents (12,-15. Okt" 1959) merkt man noch das Auf­einanderprallen zV\leiel' diametral verschiedener \:Veiten ano Paul Reinhardt1St kein Verrrlittlu:ngstheologe. Er rneint ·züH. J. I.oCraus und sornit zu der«\vissenscha.ftlichen Theologie» stehen zu ITIÜSsen. Dabei kOTIlmt diese ArtTheoIogie aber nicht aus den foI'tgesetzt Zu schliessenden Kompromissen heraus.Theologie muss ihnen ebenWissenscl1aft sein, auf einer Linie mit den sog.exakten V\Tissenschaften, die immer neue Forschungen durch immer neueTheorien notwendig machen, L1ingst ist solchen Theologen das Bewusstseinvon der Ausnahmestellung der Heiligen Schrift verlol'en gegangen. Sie istihnen nuI' ein zeitgeschichtlich bedingtes literarisches vVerk, das von densicheren (?) Ergebnissen der übrigen VVissenschaft heI' beurteilt und, wennnotig, verurteilt werden muss. Sie wollen die Scl1rift in gewissem Sinne aIsGottes Wort festhalten, meinen aber, durch Forschungen und FortschritteZu immer neuen Konzessionen gezwungen zu sein.

Paul Reinhardt sagt z. B. (S. 96): «Die Jugend steht zwischen Evolutions­denken und Schopfungsc1enken, Da genügt es nicht, einfach beim Katechismus

182 Lívros

stehen zu bleiben.» Dass DI'. Oesch nicht einfach beim Katechísmus stehengeblieben ist, beweíst wohl seíne tiefschürfende Arbeit, díe den Stempelwissenschaftlichen Forschens tragt, wenn man diesen Terminus ín seínerGrundbedeutung fasst. Wír finden bei íhm Bewertung und Beurteilung dereinschHigigen Fachliteratllr in testeI' wissenschaftlicher Form. Dass, weil ermit anderen Voraussetzungen an die Schrirt herangeht, DI'. Oesch zu anderenErgebnissen kommen muss, liegt aur der Hand.

DI'. Oesch hat der fleíssigen, gründlíchen, jedoch durchaus modern­theologíschen Arbeít DI'. Kraus' gegenüber eíTI klares Bekenntnis zur wort­líchen Eingebung der Heiligen Schríft abgelegt. vVír sind nicht der Ansichtdes Rezensenten dieses FuldaeI' Reftes in der Zeitsc.hrift für AIttestamentlicheWissenschaft (74. Bd., 1962, Heft I, S. 119), die diesel' DI'. Reinhardt in denlVIund legt und ihn VOTI einer «:vülligenEl'Iolglosigkeit der _DiskussioTI» redenUisst. Den an\vesenden Theologen ist doch \~lohl zu ihrenl Erstaunen klargevvorden, dass es noch lJnerschrockene Bekenner gibt, die sich nicht nu!'mit dem ::L'fanlender .i\.ugsburgischen Konfession schn1ücken1 sondern die auchc1azustehen und - sich auch einn-;.al UITl ihre:r Li"be!'zeugung \villenbeUichelniassen. Das gehort zur Schrl1ach Christi. V\Tenn der Rezensent in Zp....V\l(a. a. O.) schreibt: (,Oesc.ll geht dabei in umfangreic.hen Ausführungen VOl1deu Lehren sei:ner Dogmatik üher Schrift und Inspiration aus» (\7011 unsgesperrt! 'I, 80 v~'ollen \vir nur daran erinnern, dass diese Dogmatik Ge111eingutder treu-lutherischen Kil'che ist, und dass Oesch, Gott sei Lob und Dank,nicht allein stebt mit «seineL>\ Lehre über Schl'ift unc1Inspira.tion. )j-'reilich,\V'enn v/ir auf der rechten Lehre der Vater fussen. ll1Üssen \vir Nachbeterheissen. p....ndere fussen auf sog. \vissenschaftlichen Ergebnissen. Das ist etv,,"-asanderes.

Dass Gott auch in Gen. 1 l'edet, der, der von Ewígkeít ist und aUer AnfangAnfang, das ist für die modernen theologischen Forscher abgetan. Für Krausist der «Schopfungsmytlms';' IsraeIs von den NachbarvOlkern des Orientseinrach übernommen. Er schreibL (8. 84): ,:DieS2r vVeItentstehungsmythuswar einfach da, er war die sinnvolle. allein massgebende Aufhellung desAnfangs, der Israel keine eigene Konzeption entgegenstellen konnte. vViesollte auch im Kreise der Nomaden eine E,olchumfassende WeItsicht entstanclenoder auch nur in Rudimenten vorhanden gewesen sein?!» - 80 \vird nichtnuI' die Verbalinspiration, sondern jegliche Inspiration vi.illig ausgeschaltet,und das Buch, von dem unser Heiland sagt, das «es nicht gebrochen werdenkann» (Joh. 10,35), wird degradiert zu einem von herrscl1süchUgen Priesternzllrechtgebogenen, aus beliebig vielen Fragmenten zusammengestoppeltenVolksmythus.

Dagegen m:acht sich in seinen AusfühI'ungen Oesch das YVort PanE zueigen (Apg. 24, 14 ri: «Ich diene so dem Gott meíner Vater, dass ich glaubeaUem, was geschrieben stehet 1m Gesetz und in den PI'opheten». (Díe Sperrunghier stammt von DI'. Oesch (S, 25), nicht von uns.:

Dass wir mit Fussnote 31 (8.45) von Oeschs Ausführungen nicht ein­verstanden sind, hatten wir schon GeIegcnheit, ihm mítzuteilen. 'l,Vir lehnensie ab nicht darum, weil wir síe für eine Konzession an den lvI:odernismus hal­ten, sondel'n weil die darin verfochtene verschíedene vVertung von «Tag»gegen díe Grundregeln der HermeneuUk verstosst. Selbst wenn abeI' dieAuffassung der ersten clrei Schopfungstage aIs Perioden aIs Konzession andie «wíssenschaftliche;i Theologíe gemeint gewesen ware, hatte das deI'enablehnendes, ja abf1illiges Urteil, wie die Besprechung in ZAYV beweist, innichts geandert.

'"Vir sind DI'. Oesch hel'zlich dankbar für sein gutes B"kenntnis zuI' Ver­balinspiration und konnen seine Arbeít nur warmstens empfehIen, obgleichfür ausl1i.ndische Theologen DI'. Oeschs SUl zuweilen nicht Ieicht verstandlichseín dÜrfte. '\T. Knnstmann

«8ex and the Church» -- Edição Concórdia - Concordía Publishing Rouse.St. Louis - 1961 -- 277 pág. - $ 3.50

Ê êste livro uma investigação sociológíca, hístórica e teológíca das aL-

tudes e:'~trimônic ~ ",l'an.a ­

MaEié.2~

Livros 183

_c'-'-' Katechismus stehen.'",·':,eit. die den Stemuel

o~. Terminus in sei~er.:'g- und Beurteilung der

Form. Dass, weil erDr. Oesch zu anderen

,:',:<,::hdurchaus modern­o", Bekenntnis zur wiirt­

sind nicht der Ansichtfür Alttestamentliche

:,",' Dr. Reinhardt in àenc'~ der, Diskussion» reden

ihrem Erstaunen klar;'bt. die sich nicht nur

-_:Ücken, sondern die auch22ugung \villen beHicheln:''21' Rezensent in ZAVV

cichen Ausführungen von_~T)iration aUs~'> (V011 uns:;58 Dogmatik Gemeingut~ott sei Lob und Dank,_"c1 Inspiration. Fl'eilich,

müssen wir Nachbeter::'g:ebnissen. Das ist etvlas

:gkeit ist unc1alIeI' Anfangõeher abgetan. FüI' Kraus'hbarviilkern des Orients

vVeltentstehungsmythus'sgebende AufhelIung des~€genstelIen konnte. vVie'ende Weltsicht entstandensein'?!» ~ 80 \vird nicht:ion viillig ausgeschaltet,s nicl1t gebrochen werden:lerrschsüchtigen Priestern2n zusammengestoppelten

Oesch das Vvort Pauli zu,e1' Vater. dass ich glaube=>ropheten». IDie Spel'rung

, Ausführungen nicht ein­, mitzuteilen. \Vir lehnen

an den Modernismus hal­2ne vVertung von «Tag»

Selbst wenn abeI' die,rioden als Konz€ssion an

ware, l1atte das àerenung in ZAW beweíst, in

;-utes B,-;kenntnis zur ·Ver­stens empfehlen, obgleich

nicht leicl1t versUindlich\V. Kunstmann

oncordia Publishing House,

:ÓI'ica e teológica das aL-

tudes em relação ao sexo. Ê mais outro volume da série de pesquisas do ma­trimônio e família, editado pela Comissão de Vida Familiar da Igreja Lute­rana Sínodo Missouri. Outro volume desta série - «Engagement andMarria.ge» -- foi editado em 1959.

Podemos imaginar o valor deste volume, se considerarmos que 22 teólo­gos fizeram durante vários anos pesquisas cuidadosas dos vários capítulos.Quer êste liVTO oÍeI'€CCl' orientação aos líd.eres. da igreja, fazendo unla apre­ciação de atitudes passadas e atuais com respeito ao sexo, e procurando esta­belecet' princípios e práticas fundamentados em sãs normas biblicas e cris­tãs. ,(Como talvez nunca dantes, são hoje os valores morais ameaçados por'uma preocupaçào eOTI1o sexo e por unla confusão com respeito ao sexo. Exis­te esta confusão pOr causa cIos conceitos falhos e imprecisos que em váriasépocas o cristianismo ensinou,»

Efetua o livro um estudo criterioso sôbre openSHlYlento, as atitudes eos conceitos relativos ao sexo no ...Il...ntigo TestaTnento, no l'Jôvo Testarúento ..dlll~ante a era apostÓlica e os pais da. igrejal na. igreja da, Idade Ivlédia.} notenlpO da ReforlYla, na época de ortodoxia, sob a. influência. do puritanismo,pletis,mo e racionalis1110, :na Igreja Lutel'ana da _.4..mérica do J:.J'ol'te, no mun­do pl'otestaEte conten1porâneo; na Igreja R.orl1ana~ nas ciências sociais. Dezcapítulos e 200 páginas do livro ocupaln~se COlTI esta pesquisa, sendo cadacapítulo concluido com, um sumário, Segue então o capítulo que representao objeti'/o do livl'o, que é ofel'ecer uma interpretaçào crtstà d.o sexo. Ist.o éfeito. orientado por dez perguntas:

Qua.l o lugar do sexo no propÓsito de Deus?Qual o luga:r <iqJl'óprio))"do sexo no rnatl'lrn.ônio?Qual o luga-I' ~\prÓprio~) do sexo fOI'a do Trlatl'lrnônÍo"?

ci~~~rc;I~l~~~~n:i~~:~O s~x~11~:U~~~o~~XUal?() que deve a igreja ensinq..I' corIl respeito às aberrações sexuais? c~·

í~ual () lugar de recato, castidade em assuntos do sexo?Qual (l€ve S12:r a atitude do cristão com respeito à ênfase nlodel'nadada 2-D sexo?Q.ual iJ. 1'8spon.8abilidade e o papel da igreja na educação sexua.l '?

Qual é a il1t::?lcp:;.~etE:~2~Ocristã do sexo?Êste est.udo. ~:?,~tEbelecel1do atitudes bíblicas e cristãs com respeito ao

sexo, rejeita. erro::. e seI11i-verdac1es na igreja eralTI ou ainda são propa-g'ados con10 - o sexo é pecado ern. --- toc10 ·prazere especialrnenteo prazerligado C0111 o sexo é pecado; ~ no h0111eIH pe.c.ador nàopode haver um desejosexv..al b0111, ---- o corpo é rnau e tôdas as funções docorpü são vis, ~ sónlenteas CQusas do espírito e da alma são bons, ~ a virgindade é o Únic.o estadopuro, - -a vida celibatária é rnais santa que a vida matrimonial, ~ a continên­cia 1:0 matrÜYlônio obtém favoloes de Deu.s~-0 matrÜnônio apenas legaliza asrelações sexuais, a atividade sexual é indigno· do hOlnem, - os desejos se­~:..uais perten.cem a-os --·:instintos baixos»~ ~- o propósito principal da vida sexualdeve ser a reprodução.

Onde naturalmente prevalecer o ponto de VIsta tradicional que o «sexoé essencial1118ntc lnau»~ fica difícil reconhecer a. verdade de que o sexo éUD1 benl,

No fim do livro encontramos ainda uns gráficos e tabelas, que são oresultado de uma indagação e um levantamento feito entre 3.400 casais, 750jovens e 1000 pastôres de ài:l'erentes Igrejas Luteranas sôbre diferentes ati­tudes do sexo.

Êste livro oferece ótima orientação em questões difíceis que surgem nacura dalmas, no aconselhamento matrimonial. Ê uma tentativa corajosa efranca em estabelecer princípios em campo onde a igreja ainda não traçoudiretrizes normativas. Deve figurar êste livro em cada biblioteca pastoraL

A. J, Schmidt

A Umbanda ' ".",., .. , 121

Albert Schweitzer und die Unitarier , 164

Dia AufeI'stehung der Toten em Alten Testament 133

154

138

índice

ÍNDICE

Der Christ und die Ai'beit unteI' dem Ersten Gebot

Mordomia Cristã .

184

A Propriedade e os Proprietários perante Deus 167

Das Ende der Volkskirche .,., .. , 168

Geburtenregelung und Empfãngnisverhütung 171

Observador , ; 177

Livros 181

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