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Como todos sabem, a purificação está cada vez mais forte e, após o Culto do Início da Primavera, que se realizará no próximo mês, será ainda mais inten- sa. Por esse motivo, os membros não se poderão distrair. Resumidamente, serão definidas as pessoas que melhorarão, as que piorarão e mesmo as que virão a fa- lecer. Isso não nos causa boa impressão pois sem dúvida, é melhor trabalhar em vida. Quanto mais tarde se for trabalhar no Mundo Espiritual, melhor. Ultimamente, independentemente de ser membro ou não, muitas pessoas têm morrido. Às vezes, acontecem factos que até eu fico surpreso. Porém, isso é apenas o início. Após o Setsubun (vés- pera do dia do início da primavera, no calendário lunissolar oriental) deste ano, começa essa fase inicial. Primeiramente atingirá muitos membros e depois passa- rá aos poucos para as pessoas em geral. Pessoas com visão espiritual dizem que agora, o Mundo Espiritual está re- pleto de espíritos. Quando isso ocorrer, pela primeira vez, poderão ser compre- endidos os fundamentos da Medicina que tenho proposto. Assim, as pessoas entenderão que, para a cura de doenças, não há outra coisa senão o Johrei da IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO FEVEREIRO 2018 59 Atualmente, estamos na época de preparação para o Juízo Final ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL Obra da Salvação de Deus e do Messias Meishu-Sama em Portugal. Gostaria também de fazer um agra-decimento especial a todos os ministros, missionários,

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Como todos sabem, a purificação está cada vez mais forte e, após o Culto do Início da Primavera, que se realizará no próximo mês, será ainda mais inten-sa. Por esse motivo, os membros não se poderão distrair. Resumidamente, serão definidas as pessoas que melhorarão, as que piorarão e mesmo as que virão a fa-lecer. Isso não nos causa boa impressão pois sem dúvida, é melhor trabalhar em vida. Quanto mais tarde se for trabalhar no Mundo Espiritual, melhor.

Ultimamente, independentemente de ser membro ou não, muitas pessoas têm morrido. Às vezes, acontecem factos

que até eu fico surpreso. Porém, isso é apenas o início. Após o Setsubun (vés-pera do dia do início da primavera, no calendário lunissolar oriental) deste ano, começa essa fase inicial. Primeiramente atingirá muitos membros e depois passa-rá aos poucos para as pessoas em geral.

Pessoas com visão espiritual dizem que agora, o Mundo Espiritual está re-pleto de espíritos. Quando isso ocorrer, pela primeira vez, poderão ser compre-endidos os fundamentos da Medicina que tenho proposto. Assim, as pessoas entenderão que, para a cura de doenças, não há outra coisa senão o Johrei da

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

FEVEREIRO 2018 Nº 59

Atualmente, estamos na época de preparação para o Juízo Final

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

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Igreja Messiânica Mundial e assim, o número de membros aumentará de uma só vez. Chegará a época em que ficaremos ocupadíssimos. Mas isso não acontecerá de uma vez, será aos poucos.

É tal como a má colheita ocorri-da recentemente. Deus trabalha li-vremente, portanto, será necessária uma preparação da parte de quem vai ajudar. Assim, até hoje, a Igreja Messiânica Mundial veio progredin-do aos poucos e o facto de ter au-mentado o número de membros, sig-nifica que estamos na época de pre-paração. Portanto, quando esta tiver sido concluída de certa forma, será iniciada, a seguir, a purificação ge-ral. Quando as coisas ficarem assim, significa que chegou uma época de alternância entre alegrias e tristezas. Portanto, as pessoas que caírem no sofrimento, serão realmente merece-doras de pena.

Entre os Kannon, há o Daihi Bos-satsu (Deus da Misericórdia) e o seu trabalho nessa ocasião será realmen-te esse. Entretanto, Deus não ficará apenas com pena, mas também terá que salvar as pessoas. No momen-to da salvação, Ele tornar-se-á Daiji Bossatsu (Deus da Compaixão).

Esta época está realmente bem mais próxima e para salvar em gran-de escala, já está determinado que o método será o Johrei, entretanto é preciso elevar bastante a inteligên-cia.

A purificação está iniciando, aos poucos, na cabeça. Nas outras pes-soas também, mas nós próprios de-vemos verificar bem a nossa região do pescoço e da cabeça, e dissolver, ao máximo, os nódulos. Eu mesmo os tenho-os em grande quantidade, por isso, estou a dissolve-los, quase que diariamente através do Johrei.

Mioshie-shu nº 30 25 de janeiro de 1954

O meu nome é Paulo Prado Henrique Júnior, sou brasileiro e membro da Igreja Messiânica des-de maio de 1999, tendo a minha outorga, ocorrido no Rio de Janei-ro, Brasil.

Em 31 de maio, depois de um processo que levou alguns meses para obtenção do visto de residen-te, eu e a minha família chegámos a Portugal para morar e optámos por residir em Cascais. Neste momento somos membros no Núcleo de Oei-ras/Cascais.

O facto que motivou este meu relato está associado à minha vin-da para residir em Portugal, em especial aos problemas de confli-to que ocorreram com minha filha mais velha, hoje com 34 anos, fruto do meu primeiro casamento, e que não aceitou esta minha mudança alegando que estava a sentir-se abandonada por mim.

Apesar de todas as minha ten-tativas de explicar os motivos que me levaram a tomar esta decisão,

“Esta experiência serviu para reforçar ainda mais

a certeza de que devemos continuar a dedicar em prol

da Obra Divina!”

EXPERIÊNCIA DE FÉ

3|fevereiro / 2018

ela não aceitou esta mudança, o que resultou na minha vinda para Portu-gal sem ter a oportunidade de me despedir pessoalmente dela ainda no Brasil.

Desde então mantínhamos algum contato sempre através de mensa-gens, o que me fez acreditar que ela aos poucos estava a aceitar a minha mudança. Porém, em meados de se-tembro de 2017 voltamos a ter um novo conflito pois não concordei, até em função da minha disponibilidade financeira, em comprar as passagens aéreas para que ela e o seu marido pudessem vir visitar-nos.

Desde então ficámos sem nos fa-lar pois ela decidiu não ter mais ne-nhum tipo de contato comigo, o que me deixava muito triste e chateado com toda esta situação. Nem mesmo o meu genro quis interceder, como chegou a fazer no passado com ou-tras situações.

Fui orientado pela minha Ministra responsável a fazer algumas práti-cas diárias, tais como leitura de En-sinamento, orações, donativo diário e prática de Johrei de modo a levar muita Luz para o espírito da minha filha e Salvação aos antepassados que estavam a sofrer e a pedir ajuda. Agradecendo sempre que esta situa-ção viesse à minha mente.

Com a chegada do Natalício de Meishu-Sama fiz o preenchimento do formulário que nos foi entregue com o objetivo de escrever e agradecer todas as nossas graças recebidas ao longo do ano de 2017 e, como não poderia deixar de ser, coloquei ali todo o meu sentimento de gratidão, em especial pela existência da minha filha na minha vida, materializando esse sentimento com um donativo especial.

No dia seguinte ao Culto de Na-talício, ou seja, dia 24 de dezembro, recebi uma mensagem do meu genro

a pedir que procurasse manter con-tato com a minha filha pois ela estava com muitas saudades minhas e do ir-mão e que, com certeza, ficaria muito feliz com o meu contato.

Decidi seguir a orientação do meu genro e contactei com a minha filha através de uma ligação de vídeo e re-almente, ela atendeu-me com muita alegria e felicidade. Assim, pudemos conversar novamente com muita cal-ma e serenidade.

Após essa nossa conversa, que não ocorria desde setembro de 2017, ela escreveu uma mensagem na qual dizia que agora aceitava com tranqui-lidade a minha mudança e que ape-sar da distância e da saudade que ela sentia de todos nós, sabia que essa minha decisão tinha sido a melhor possível.

Para minha felicidade, ainda no final do ano passado recebi a infor-mação da minha filha que ela e o meu genro haviam comprado as passa-gens aéreas para nos virem visitar em março deste ano.

Assumi um compromisso com Deus e Meishu-Sama de materializar esta graça recebida no próximo Culto Mensal a ser realizado em Coimbra, o primeiro a ser realizado nesta nova Sede.

Esta minha experiência serviu para reforçar ainda mais a certeza de que devemos continuar a dedicar em prol da Obra Divina, cuidando das pessoas que necessitem da nossa ajuda, e que devemos esforçarmo-nos ao máximo, apesar de em alguns momentos ser bastante difícil, para entregar os nossos problemas para que Deus e Meishu-Sama nos ajude a solucioná-los.

Queria agradecer a Deus e a Meishu-Sama por todas as bênçãos e proteções recebidas e também pela oportunidade de continuar a servir na Obra Divina aqui em Portugal.

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Então, obrigado a quem dedicou! (Palmas) Quem está a vir pela primeira vez, pode

levantar a mão? Sejam muito bem-vindos. (Palmas)Que essa seja a primeira de muitas ou-

tras visitas à casa de Deus e Meishu-Sama!Estamos a receber também membros

das seguintes unidades religiosas: Algar-ve, Margem Sul, Lisboa, Amadora-Sintra, Oeiras-Cascais, Ribatejo, Vila Real, Ama-rante, Braga, Porto, Gaia e logicamente, de Aveiro e Coimbra. Do exterior esta-mos a receber membros do Reino Unido, do Brasil e de Angola. Sejam todos muito bem-vindos. (Palmas)

Gostaria de comunicar que este ano desejamos fazer uma caravana para o Solo Sagrado de Guarapiranga - Brasil. Faze-mos sempre em turnos. Um ano para o Japão, um ano para África, um ano para o Brasil. Para dar oportunidade para que to-dos possam conhecer todos os Solos Sa-

Bom dia a todos!(Bom dia!)

Como os senhores estão a passar? Estão todos bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)Graças a Deus e ao Messias Meishu-

Sama!É com muita emoção que quero agra-

decer a todos os senhores pela vossa sin-cera dedicação que nos permite expandir a Obra da Salvação de Deus e do Messias Meishu-Sama em Portugal.

Gostaria também de fazer um agra-decimento especial a todos os ministros, missionários, membros e frequentadores que se dedicaram à obra de reforma, fa-zendo as casas de banho, pintando esta Nave, etc. Enfim, fizeram obras para que pudéssemos hoje, ser recebidos com todo o amor e carinho nestas instalações, que ainda não estão perfeitas mas estão bas-tante bonitas e agradáveis não acham? (Sim!)

CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO – FEVEREIRO / 2018

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

5|fevereiro / 2018

grados e este ano é a vez do Brasil. Será para o Culto de agosto, que é o Culto da Agricultura Natural. Também é um mês de férias, o que facilita as pessoas a viajarem. A primeira coisa que perguntam quando se fala em caravana é: Quanto vai custar? (Risos) Então, é bom já se começarem a preparar. A parte terrestre, ainda estamos a fazer acertos mas, a grosso modo, vai ficar entre 500 e 700 euros; a parte aérea, como todos os anos fazemos, definimos um voo para cada país com horário de chegada juntos lá, para depois no mes-mo autocarro irmos para o Solo Sagrado. Assim, por favor, procurem os voos com os vossos ministros e respeitem rigorosa-mente os voos indicados. Peçam aos vos-

sos ministros todas as informações!Também gostaria de comunicar que

ontem realizámos a nossa Assembleia Or-dinária da Igreja Messiânica Mundial de Portugal. Assembleia essa que teve a elei-ção dos órgãos sociais da Igreja. Também foi feita a prestação de contas de 2017 e o orçamento de 2018 com os delegados representantes de todas as unidades. Por unanimidade, foi eleita a nova Direção, da qual eu sou Presidente e por mais três anos vamos dedicarmo-nos à liderança da Igreja em Portugal.

Quero, em nome da nova Direção, agra-decer esse voto de confiança que estamos a receber dos senhores e nos comprome-temos a continuar a dedicar com amor, respeito, humildade e transparência, como foi a nossa gestão anterior. (Palmas)

E por favor, tudo aquilo que os senho-res desejarem, tudo aquilo que os senho-res não concordam, não gostam, acham que deve ser melhorado ou corrigido, não façam cerimónia, venham para a Direção e expressem livremente os vossos desejos, as vossas críticas construtivas. Porque o nosso desejo é corresponder aos ideais de Meishu-Sama e à vontade de todos os se-nhores. Obrigado! (Palmas)

Ofertório de Gratidão pela representante dos participantes: Sra. Maria Leonor Pinto de Mesquita

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Do dia 28 ao dia 31 de janeiro, estive a visitar o Algarve. Estive nas cidades de Faro, Tavira, São Brás de Alportel e Porti-mão, visitando núcleos e casas de mem-bros. Também foram outorgados dois no-vos membros. No total encontrei com 26 membros e 1 frequentador. Está aqui hoje um grupo bonito, do Algarve. Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer-lhes a forma carinhosa como fui recebido lá. Fiquei muito feliz de ver a forma como os senhores estão a esforçar-se para, num ambiente alegre, num ambiente harmonio-so, fazerem atividades para a sociedade. Estão a fazer distribuição de Flores de Luz

nas praças, dando Johrei às pessoas na rua, etc. Mas sobretudo, o que eu achei mais importante foi o ambiente que tinha nas casas e nos núcleos: um ambiente fa-miliar, um ambiente alegre, um ambiente gostoso, onde qualquer pessoa que vem tem vontade de voltar. Aí, eu entendi por-quê que outorgaram dois novos membros, coisa que há muito tempo não acontecia no Algarve e espero que continue. Vou es-tar a orar para que possa crescer cada vez mais essa importante região de Portugal. Apesar de ser talvez a mais distante da Sede Central mas dedicando dessa forma vão ter a Sede Central viva lá, nas vossas

7|fevereiro / 2018

atividades. Parabéns! (Palmas) Acredito que a maioria dos senhores,

estão a vir aqui a esta nova Sede Central pela primeira vez. Não é? Gostaram? (Sim!) Está do agrado dos senhores?(Sim!)

Vão gostar ainda mais a partir de agora!É importante entenderem que serão

feitas obras em três fases. A primeira fase vai ser a entrada, deitando abaixo aque-la escadaria, fazendo rampas de acesso, de modo a que qualquer pessoa consiga subir com tranquilidade. Um jardim bonito na entrada. Depois uma Nave grande de ponta a ponta, deitando todas as paredes abaixo. Com um Altar lindo. Com o Santu-ário dos antepassados, permanentemente. Nos Cultos Mensais, após o Culto, have-rá o Culto de sufrágio aos Antepassados. Como no Solo Sagrado. Faremos também duas casas de banho e a Liturgia. Isso vai ser a primeira fase!

A segunda fase vai ser no último andar (não sei se subiram). (Não) Tem lá em cima um lugar comprido como este, onde vão ser os dormitórios. As casinhas que exis-tem lá no fundo, depois do jardim, também serão dormitórios e refeitórios.

A última fase, será o jardim do fundo, junto com a Agricultura Natural.

Três fases distintas e cada uma será fei-ta à medida que tivermos meios para fazer. Quando tivermos os fundos vamos fazer

as obras. Quem estiver com pressa, par-ticipe bastante porque assim vai realizar-se rapidamente. Se não estão com pres-sa, não tem problema, em dez anos vai se fazendo. (Risos) A pressa é só nossa e dos nossos antepassados. Mas acredito que os nossos antepassados estão muito an-siosos com a participação na Obra Divina nesta nova Sede Central, através de nós.

Acredito que é o momento esperado por eles, junto com todos os membros pioneiros que já se encontram no Mundo Espiritual, porque sabem que, por ser uma Obra Divina, gera salvação. Não é uma obra humana. Não é a vontade do Ho-mem. É uma Obra que é desejo de Deus e Meishu-Sama para a salvação da humani-dade. Portanto, a participação numa Obra Divina, torna divino o espírito de quem participa. A participação numa obra infer-nal, inferniza o espírito de quem participa; como as guerras, invasões, etc. Aquilo em que nós participamos, reflete-se direta-mente no nosso espírito.

Portanto, trabalhando para Deus e Meishu-Sama numa construção divina, o nosso espirito se diviniza. Na busca do belo, o nosso espirito torna-se belo. Na busca de fazer os outros felizes, é que o nosso espirito se torna feliz; esse é o prin-cípio da felicidade.

Esta obra que foi esperada por todos

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os nossos antepassados e pelos membros pioneiros há quarenta anos, chegou ao momento de se realizar. Já não é mais um sonho. É uma realidade e essa realidade só depende de nós! Porque nós somos o elo de ligação entre os nossos antepassados e os nossos descendentes. Participando, os nossos antepassados que estão vivos den-tro de nós participam connosco. Os nossos descendentes, vendo o nosso exemplo, seguirão os nossos passos. Essa é que é a nossa maior responsabilidade. Nós somos o elo de ligação do passado com o futuro.

Não podemos esperar que ninguém faça por nós o que nos falta fazer. Eu diria que somos muito privilegiados por podermos, em primeira pessoa, arregaçar as mangas e trabalhar neste momento divino. Quem assim sentir, assim fará e ninguém pode sentir por nós. Só nós mesmos, junto com os nossos antepassados.

Ouvimos o exemplo da experiência de fé do senhor Paulo Prado, que é uma expe-riência muito bonita, muito profunda, por-que fala da união de uma família. O que nós mais vemos hoje na sociedade são famílias

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desagregadas: pais separados de filhos, ir-mãos que não se falam, brigas por causa de dinheiro, desentendimentos pessoais, ofensas… E isso leva um grande sofrimen-to aos antepassados, que veem a família desagregada. Teve um grande conflito com a filha e sabemos, conhecemos casos até de famílias que por desentendimentos des-te tipo ficaram a vida inteira sem voltar a falar-se. Existem casos assim, não é? (Sim) Eu conheço vários...

Quando ele no dia 23 de dezembro, pe-gou o formulário dos 100 agradecimentos lembrou-se de agradecer a existência da filha. É uma coisa muito difícil, agradecer-mos a existência de alguém que nos está a fazer sofrer. Agradecer a existência de quem nos ama e nos dá carinho, de quem nos compreende, é fácil, é automático. Mas quando alguém nos faz sofrer, a nossa tendência é não pensar naquela pessoa ou até falar mal dela. Mas ele desenvolveu um sentimento de gratidão pela filha e a coisa misteriosa é que a milhares de quilómetros de distância, no Brasil, no dia seguinte, o genro liga para ele pedindo que entrasse em contacto. Isso demostra a existência do elo espiritual entre pais e filhos, marido e mulher. Mas geralmente nós queremos que o outro mude. O pai pensa: “a minha

filha é ingrata”. A filha pensa: “o meu pai não entende nada.” Os irmãos pensam: “o meu irmão é mau”. Mas nos Ensinamentos de Meishu-Sama, Ele nos ensina que com a nossa mudança, nós mudamos o mundo.

Este é um ponto muito difícil de prati-car. Na teoria é muito fácil de entender mas na hora da prática entra o ego, que é o nosso maior inimigo. E esse ego leva-nos a querer ter razão: “eu tenho razão! Ela está enganada! Ela é que tem que mudar!”. Mas espiritualmente não importa quem tem ra-zão ou quem está errado. Espiritualmente importa quem ama, quem perdoa. A razão é uma coisa do intelecto. O amor, a pie-dade, é uma coisa do espirito. Por umas nações quererem ter razão sobre as outras, é que se chega à guerra. Mesmo que uma nação vença porque tem um poderio mi-litar mais forte do que a outra, é só uma questão de tempo, pois esta quando se rearmar, vai procurar vingar-se. A história humana é cheia de exemplos assim. Só existe uma força capaz de destruir o mal, que é o amor e o perdão, é a capacidade de compreender. E quem compreende é o maior, o mais elevado. A criança quer ser compreendida. Só o maior pode pegar o menor no colo. A criança não pode pegar o adulto no colo. Só quem tem amor maior

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consegue, mudar e perdoar em primeiro lugar. Por reflexo, é que o outro também muda. Mas a gente sempre quer o quê? Que o outro mude primeiro. “Se ela não me pedir desculpas, eu não quero conver-sa com ela!”. Não é assim que nós somos? (Sim) O ser humano é mesmo “tortinho”. (Risos) Só que depois, na prática, o que é que acontece? Vive infeliz! Tem que decidir, optar: ou querer ter razão ou querer amar. Às vezes temos que abrir mão de querer ter razão para conseguir amar e perdoar. Por isso se chama fé e não é intelecto!

Meishu-Sama orienta-nos que esse pe-

ríodo em que estamos a entrar e que se inicia hoje chama-se Rishun. É um período muito importante para Deus. Porque é um período em que se inicia, no Mundo espiri-tual, com reflexo no mundo material, a pu-rificação das máculas espirituais. O nosso calendário ocidental, que é um calendário só solar, tem doze meses. No antigo calen-dário oriental, ao invés dos doze períodos, são vinte e quatro. Porque é um calendá-rio lunissolar. Não respeita só as fases do Sol, como o nosso, mas também respeita as da Lua. E esse período que está inician-do no dia de hoje, que se chama Rishun,

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que é precedido pelo dia de ontem, que se chama Setsubun, Meishu-Sama disse que é um período muito importante porque é um período que tem ligação com uma Divindade que se chama Kunitokotati-no-Mikoto. Essa divindade era um Deus muito justo, mas muito severo e por este motivo, quando os deuses viviam sobre a Terra, ele com a sua severidade e rigorosidade, não os deixava fazer o que eles queriam. Assim eles rebelaram-se contra ele, che-fiados por um outro Deus chamado Ama-nowahiko-no-Mikoto, conhecido também pelo nome de Amanojaku, que era sem-pre do contra. Tudo o que ele dizia, tudo o que ele determinava, o Amanojaku era contra. Nós também temos na nossa vida um “Amanojako”, não é? (Risos) Mas nós também somos “Amanojako” de alguém… (Risos) Nós temos o nosso “Amanojako”, mas também somos o “Amanojako” de al-guém! Atenção!!! (Risos)

Aí, eles fizeram uma rebelião, usaram um estratagema e prenderam o Deus Ku-nitokotati-no-Mikoto numa caverna, em-purrando uma rocha grande… E como ele era descendente de Amaterasu, o deus do Sol, quando ele foi aprisionado, o mundo entrou na era das trevas; não que ele tives-se sido enganado, ele permitiu, pois sabia que, deixando eles fazer o que quisessem, eles iam acumular máculas, iriam sofrer e sofrendo, iriam lá soltá-lo. Assim, teve

paciência para esperar durante três mil anos... (Risos) É esse período que nós es-tamos a viver agora. A partir de 1931 foi o início da remoção dessa rocha e cada um tem que fazer força para retirar a rocha, na mesma proporção que fez para a colocar lá… Eu acho que devo ter-me matado para empurrar essa rocha, porque hoje para ti-rar essa rocha fora, não está fácil!!! (Risos)

Nesse período, Kunitokotati-no-Mikoto se transformou em Enma Daio.

(falta de luz)Peço desculpa por estes pequenos

probleminhas técnicos, queda de luz, casa de banho alagada, etc… é a nossa per-missão de melhorar… se não aparecem os problemas como vamos saber o que deve-mos melhorar? (Risos)

Enma Daio veio para julgar o bem e o mal, para separar o bem do mal; mas onde ocorre essa separação? Dentro do ser hu-mano; essa separação ocorre dentro de nós!

A cada dia 4 de fevereiro inicia-se um período de queima das máculas, que vai até ao dia 15 de junho, quando a Luz au-menta porque limpou! Não se pode pre-tender ter o aumento da Luz, aumento da energia do fogo, com a mesma quantidade de impurezas. Seja no mundo, seja no nos-so espírito!

Só que a limpeza se faz através das for-mas de purificação, que são: doenças,

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misérias e conflitos. É um período de ajuste de contas! Se não fizerem nada e quiserem purificar, é só ficar sentado e esperar, que virá a doença, a miséria e o conflito… Não precisam fazer nada, que vem tudo sozi-nho. (Risos) Mas se você por acaso disser: “Eu preferia não ter doenças, se puder não ter problemas económicos, melhor ainda e se puder viver em paz, então seria o Para-íso. Como hei de fazer para não precisar sofrer, visto que vou entrar num período de queima de máculas que vai naturalmente transformar-se em sofrimento?”

É muito simples, é só fazer como Meishu-Sama ensina, para promover a pu-rificação subtil:

- O primeiro é o Johrei, que é a cana-lização da Luz de Deus diretamente para o espírito, para purificar! Joh-purificar, rei-espírito; o próprio nome diz que Johrei é para purificar. Podem passar as dores de cabeça, as dores de barriga, um monte de coisas, mas o objetivo do Johrei não é te-rapêutico, o objetivo é de purificação, de elevação espiritual. As melhoras físicas são uma consequência.

- A segunda forma de purificação é a prática de virtudes. E o que é a prática de virtudes? Dedicação: A primeira e mais im-portante, segundo Meishu-Sama nos ensi-na, encaminhamento de novos membros, levar pessoas à fé; porque a pessoa graças à apresentação, a conhecer o caminho da

salvação, ela vai agradecer eternamente a Deus, que graças ao seu encaminhamento é uma outra pessoa e é feliz! Inclusive vou ensinar à minha família e aos meus filhos a ter gratidão por aquela pessoa, porque se não fosse ela, talvez eu não estivesse até vivo, e não estando vivo, eles não po-deriam nascer. Ela recebe a gratidão e de todo o trabalho de expansão que eu faço, ela recebe os dividendos, como uma acio-nista do meu trabalho de expansão.

Primeiro, encaminhamento, segundo: a Gratidão! Oferta de gratidão monetária, que é uma forma de, através do meu tra-balho, participar da construção da obra; existe muita gente que tem dificuldade em entender a gratidão, mas é muito fácil: Como você tem que trabalhar, Deus está a dar-lhe tudo, a começar pela saúde para trabalhar. Quando você faz a sua gratidão você está a agradecer a saúde que tem para trabalhar e ter um trabalho! Porque se faltar uma dessas duas coisas, você passa fome; então você agradece a Deus, para que através daquela participação, Deus utilizando aquilo, purifique a sua parte eco-nómica… Quando você tira o seu dízimo e oferece a Deus para Ele salvar pessoas, os 90% que ficam para vocês são purificados!

“Ai, eu quero ficar com 100%, porque é tudo meu!” Pode ficar, mas vai ficar com máculas também! Porque naqueles 100% vêm máculas. Vem o apego de quem te pa-

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extra para a salvação dos antepassados, porque vai-nos servir para construir o altar deles e para a salvação dos descenden-tes que participaram nesta obra. Quando os nossos filhos e netos chegarem nesta Igreja que vai estar maravilhosa, divina e se sentir bem aqui, vão dizer uns para os ou-tros: “A minha mãe, o meu pai, o meu avô, participou disto aqui; isto está tão bonito, porque eles participaram. Esta escada está tão maravilhosa, porque eles participaram. Hoje posso rezar no altar dos antepassa-dos, porque eles participaram na constru-ção!”.

Muitos pais vivem preocupados só em deixar dinheiro no Banco para os fi-lhos, comprar casas para deixar aos filhos, bens materiais e não está errado, só que se você deixa só os bens materiais e não deixa o “saldo” espiritual para poder usu-fruir daquele bem material, aquele bem material, queima, a enchente leva, o ladrão rouba. Quantas famílias ricas, milionárias, hoje estão na miséria? Acumularam fortu-nas inimagináveis e hoje estão na miséria, porque só deixaram a parte material e não deixaram o “saldo” espiritual para poder usufruir daquela parte material.

Hoje estamos a ter essa permissão de criar um “saldo” espiritual e deixar, através do nosso exemplo de fé e da obra que es-tamos a construir, deixar aos nossos des-cendentes uma herança que “o fogo não

gou, vem a mácula do dinheiro que rodou na droga, na prostituição, rodou em muito lugar, o dinheiro vem sujo. Não tem coisa material mais impregnada de negatividade que o dinheiro. De quem perdeu no jogo, etc.

Quando você oferece 10% a Deus, Ele purifica o resto! Então é uma bênção poder purificar. Quero purificar mais ainda? Então faço 20%, sou livre, 10% é o mínimo para agradecer aquilo que estou a receber. Mas porquê 10%? Porque na natureza, quan-do você tem uma colheita e você quer no ano que vem, colher a mesma quantida-de, você tem que tirar 10% das sementes para semear no ano que vem. Se no ano que vem eu quiser colher o dobro, então tem que tirar 20% das sementes. Mas se eu colho 100% e como 100%, no ano que vem não tenho o que semear e vou morrer de fome. É uma forma de semear o que Deus está-lhe a dar para ter mais para o ano que vem, é muito simples.

A esse propósito, para as obras de re-forma da nova Sede Central, estamos a re-ceber de Deus, Meishu Sama e dos nossos antepassados, a permissão especial de participar nessa obra através de uma ofer-ta especial, que não tem nada a ver com o nosso dízimo. Não é pegar no dinheiro que pegámos para a oferta mensal do dízimo e colocar agora neste novo envelope. Não é trocar de envelope! (Risos) Isto é uma oferta

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queima, a enchente não leva e o ladrão não rouba”. Através dessa herança espiri-tual que nós estamos a ter a oportunidade de construir, eles receberão o maior tesou-ro que um ser humano pode receber dos seus pais ou antepassados, que se chama Fé!

Não existe tesouro maior do que o que lhes podemos deixar através dessa prática e do nosso amor pela Obra Divina; depois da oferta de gratidão, a dedicação física: Limpar, servir, arrumar, pintar.

Outra forma de purificação: O Belo, através das flores, através das obras de arte de alto nível, através do “belo” dos sentimentos.

E por último, mas não menos importan-te: A agricultura e a alimentação natural!

Portanto, o Johrei, as várias formas de dedicação, o belo e a agricultura natural, são quatro formas de purificar sem sofrer.

Assim, daqui até ao 15 de junho, pode-rá acontecer algum sofrimento, mas quan-to mais nos dedicarmos a essas formas suaves de purificação, menos teremos que sofrer de doença, miséria e conflito.

Aí, vem um ponto chave e muitos po-derão dizer: “Johrei, eu já faço, dedicação também, vou lá uma vez por semana, já faço dedicação. Belo também, faço Ikeba-nas de vez em quando. Agricultura Natural também, vou ao mercado, compro umas coisitas naturais, devo estar bem!

A grande pergunta neste momento é: “Estou fazendo Johrei? Sim! Mas que Jo-hrei?”

Que tipo de Johrei? O Johrei que Meishu-Sama ensinou e como ele fazia? Ou o Johrei que eu, ao longo dos anos, vim desenvolvendo segundo a minha ideia? Será que não fomos construindo a nossa ideia de Johrei? Ah, já dedico sim. Bem, vai ao Johrei Center, fica lá sentado no seu plantão. Mas que tipo de dedicação é? É a mesma forma com que Meishu-Sama se dedicava às pessoas? Ah, sim a gratidão já faço, mas com que tipo de sentimento faz? Com sentimento correto de querer salvar a humanidade, ou estamos a fazer porque dando vou receber (por interesse) ou es-tamos dando para ajudar a Igreja a pagar a luz, o gás, como se Deus precisasse de minha ajuda para pagar as despesas dele!

Portanto é o momento para refletirmos sobre todas as nossas práticas de fé. To-das!

Um destes dias uma pessoa disse-me uma coisa interessante: “Eu gostava de saber porque antigamente na Igreja havia tantos milagres e agora já não há tantos?” Acredito que são dois fatores:

1º - Dantes praticava-se muito Johrei, passavam-se tardes inteiras transmitindo Johrei. Os membros pioneiros presentes aqui hoje confirmam isso. Às vezes até de noite. E se havia alguém a purificar, era 24

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horas a transmitir Johrei; hoje em dia, to-das as pessoas têm mil compromissos, sempre a correr com pressa, chegam ao Johrei Center e em 15 minutos transmitem Johrei, às vezes a conversar, e vão embo-ra. “Já transmiti Johrei hoje”; mas qual Jo-hrei? O Johrei de Meishu-Sama ou o Johrei de cada um? Só nós podemos analisar, re-fletir e não é só o tempo, é também com que sentimento?

Talvez os membros pioneiros tivessem menos entendimento da parte racional do Johrei, tinham poucas explicações, nem havia sequer livros traduzidos. Portanto, a componente principal era o amor; hoje toda a gente virou “doutor” de Johrei. (Risos) Vai à internet, tem aula do ministro “fulano de tal”, do professor “beltrano”, ficou todo o mundo letrado. Na teoria! Mas Johrei não é só técnica, é amor principalmente!

Assim, são tudo coisas que precisamos refletir, analisar; ninguém tem nada que cri-ticar ninguém. Todos têm que se auto ana-lisar e exatamente no momento que esta-mos a passar, de reforma da nova Sede Central, fazer essa reforma da fé, verifican-do ponto por ponto, como nesta casa.

Esta noite, desligou-se um interruptor, arrefeceu a água e de manhã todos os mi-nistros tomaram banho gelado; gostoso, nem imaginam que alegria! (Risos) Depois na casa de banho, uma fuga de água. Por-que é que acontece? Para mostrar o que

tem que ser corrigido e melhorado. Já falei com o empreiteiro: “amanhã troquem es-tes fios, rebentem o chão para arranjar a fuga de água. Tudo novo, as coisas têm que funcionar em condições!”.

A maior irracionalidade do ser humano, sabem qual é? É continuar a fazer sempre as mesmas coisas, pretendendo obter re-sultados melhores! Se até ao mês que vem não forem feitas as obras para as corre-ções das anomalias que constatámos hoje, para o mês que vem, novamente a luz vai cair, vamos, outra vez, tomar banho de água fria, haverá outra inundação na nave, etc. E vão perguntar: mas porquê que isto continua assim? Porque não foi feito o que tinha que ser feito!!!

A mesma coisa com a nossa fé! Com a nossa vida! Tem parte elétrica da nossa vida que está em “curto circuito”, não fun-ciona bem! Tem parte hidráulica da nossa fé que está “inundada”. E nós não fazemos nada para corrigir e mudar isso! O ego não deixa!

Mas agora chegou o momento divino, com esta reforma, de cada um de nós fa-zer uma autoanálise da própria vida e da própria fé, para estabelecer um programa de mudança interior, tendo o Ensinamen-to de Meishu-Sama como parâmetro de “onde eu quero chegar”.

Meishu-Sama diz isto assim, assim, as-sim… então devo perguntar a mim mes-

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mo: “eu faço isto, como Ele ensina, ou não faço? Se não faço, é uma coisa que tenho que corrigir!”

Acho engraçado que muita gente lê os Ensinamentos de Meishu-Sama e diz as-sim: “Ah, eu concordo, Meishu-Sama tem razão…” Olha que coisa! Claro que Ele tem razão! (Risos) Mas Ensinamento não é para se concordar ou dar razão a Meishu-Sama, é para se perguntar se estou a praticar o que Ele ensina ou não! É essa a questão!

Nesta Obra Divina o engenheiro é Deus, Meishu-Sama é o Mestre de obras, como

Ele mesmo diz, e nós somos os operários. Se não conhecermos bem o caderno de encargos com o desenvolvimento da Obra, vamos ser maus operários, que não vamos saber qual o nosso trabalho; temos que estar unidos, em sintonia, amando-nos uns aos outros, amando quem Meishu-Sa-ma mandar e com esse ideal de salvação, juntos, construirmos esta grande Obra Di-vina que o Mundo Espiritual e os nossos antepassados desejam e os nossos des-cendentes merecem.

Muito obrigado e um bom mês a todos!

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O LAZER DIVERSIFICADO DE MEISHU-SAMA

MEISHU-SAMA ERA ASSIM...

Meishu-Sama era um grande apre-ciador da arte, em todas as suas mani-festações. A seu pedido, Yoshi Okada, sua esposa, acompanhava-o sempre nas sessões de cinema ou nas estreias de peças de teatro. No texto abaixo, ex-traído do quinto volume da coletânea “Reminiscências sobre Meishu-Sama”, ela fala desses momentos agradáveis e da certeza de que ele tinha uma perso-nalidade que o diferenciava das outras pessoas.

“Nessa mesma época (*), por volta das quatro horas da tar-de, Meishu-Sama terminava os seus afazeres e telefonava para casa. Eu encontrava-o na loja e de lá saíamos. Costumávamos ir ao Teatro Imperial ou ao cine-ma em Guinza ou Asakusa. Ele gostava muito de cinema e ia a diversos locais para assistir a novas exibições.

Era muito raro ver marido e mulher saírem juntos. Assim, chamávamos muito à atenção das pessoas, o que me inibia, às vezes. Contudo, Meishu-Sama não se importava com o olhar dos outros. Neste ponto, tam-bém podemos perceber como ele era uma pessoa extremamente moderna.

Não consigo enumerar a quantidade de filmes ocidentais a que assistimos, mas foi enorme. Eu sempre me esqueço do que assisto, mas Meishu-Sama lembrava-se de todos os detalhes: o enredo, o diretor, até mesmo os nomes dos atores. Embora, às vezes, ele cochilasse durante a sessão, po-dia contar tudo sobre os filmes, o que me faz acreditar que alguma parte da sua men-te continuava desperta nesses momentos.

Ao assistir aos seus filmes preferidos, quando passava alguma cena menos inte-ressante, logo cochilava. Todavia, ao apa-recer uma mais interessante, despertava naturalmente. Era assim que ele agia du-rante as projeções. Ele também observava atentamente os figurinos e acredito que ti-rava daí as ideias que fossem úteis ao seu negócio. Sendo assim, era natural que a sua mente estivesse sempre a desenvol-ver-se.(...)

Meishu-Sama sempre ouvia música ocidental, mas não gostava muito das me-

lodias tristes. Ele apreciava: “O Messias” (Haendel); “Carmen” (Bizet): “Aída” (Verdi); “Guilher-me Tell” (Rossini); “Orfeu no In-verno” (Offenbach); “Danúbio Azul” (Strauss) e diversas mar-chas. Quando ouvia estas últi-mas, ficava bastante empolga-do e fiquei surpresa a primeira vez em que o vi, com um so-brinho, marcando alegremente o ritmo da música com as mãos e os pés.

Quando havia algum con-certo ou estreava uma peça de teatro ou companhia de balé estrangeira, ele era um dos primeiros a comprar o bilhete. Obvia-mente, além de se deleitar com os espetá-culos, ele apreciava a atmosfera do teatro. Para a época, era uma pessoa moderna e muito liberal.

Retirado da revista Izunome Brasil de outubro de 2012

(*) Nidai-Sama refere-se ao período em que Meishu-Sama ainda desenvolvia a sua atividade como comerciante, à frente da loja Korin-do.

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BELO

Uma das principais ca-racterísticas de Meishu-Sa-ma era dar alegria ao próxi-mo. O seu maior exemplo parece ter vindo do próprio pai, Kissaburo Okada. No terceiro volume do livro “Re-miniscências sobre Meishu-Sama”, a filha Itsuki Okada relembra como era o am-biente no lar dos Okada: “Após as refeições, os meus pais, os meus irmãos e eu passávamos momentos muito animados. Quando tocava uma música no rádio, o meu pai, cheio de humor, acompanhava o ritmo, batendo numa lata de chá e fazendo ma-labarismos com a mesma. Eram demonstrações realmente hábeis e divertidas que provocavam gargalhadas em todos.”

Meishu-Sama ressaltava a importância da fi-sionomia alegre e do bom humor. Rir dos peque-nos problemas do dia a dia e enfrentar com bom humor os momentos difíceis faz com que levemos a vida de uma forma mais suave e prazerosa.

Até alguns anos atrás, a ciência não admitia a ideia de que o bom humor estivesse relacionado a uma boa saúde. Hoje sabe-se que, assim como situações stressantes desencadeiam sentimentos negativos como raiva e angústia, o bom humor be-neficia muito a saúde, ao ponto de uma boa e sin-cera risada equivaler a uma sessão de ginástica.

No âmbito profissional sabe-se que, nas con-tratações, são requeridas do candidato não so-mente a capacidade e o conhecimento neces-sários para o exercício da função, mas também a habilidade de relacionar-se bem com um grupo de pessoas. O bom humor propicia maior integra-ção e harmonia no ambiente de trabalho e, conse-quentemente, melhores resultados.

Luiz Munari, do Departamento de História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo, afirma que tudo o que

o homem faz para agradar ou comunicar-se com o ou-tro é arte. Com esse con-ceito, ensina que a arte tem um sentido muito mais am-plo e muito mais simples. “A proposta de Munari não é incentivar as pessoas a sair pintando, cantando, es-culpindo. No livro O costu-me da arte (Editora Fupam), ele fala de olhar a arte para

além das galerias, ateliês, teatros e perceber a sua presença no cotidiano do trabalho, da família e até mesmo nas próprias ações”, destaca Leila K. Mo-reno na edição nº 617 do Jornal da USP.

Kyoshu-Sama orientou: “... os senhores es-tão se empenhando para se tornarem transmis-sores da vibração da beleza do coração, ou seja, ‘obras de arte vivas’ do Supremo Deus.” (Revista Izunome nº 12, Janeiro/2009). Daí, a reflexão: o que nossa presença desperta naqueles que nos cercam? Atração ou repulsa? A generosidade do olhar e a serenidade do espírito ajudam a contem-plar o mundo.

O cineasta alemão Wim Wenders fez questão de incluir, na abertura de Asas do Desejo, filme em que narra a disputa entre o efémero e o di-vino, algumas linhas do Novo Testamento: “A luz do corpo é o olhar. Se o olhar for limpo, o corpo inteiro estará cheio de luz. Mas se o olhar for mau, o corpo inteiro estará cheio de escuridão.” (Ma-theus, 6.22)

Em época de falta de tempo, de compromis-sos intermináveis e de atitudes involuntárias, nas quais nem sequer se olha nos olhos do outro, o sorriso e o bom humor tornaram-se raridade. É importante buscar um estado de espírito que gere alegria para as pessoas. O sorriso encoraja. A cor-dialidade anima. A palavra amiga refaz. Vamos praticar?

Brasil, março de 2011

“Apesar dos anos terem se passado, ainda costumo derramar lágrimas toda vez que rio.”(Meishu-Sama - Reminiscências vol.4)

OBRAS DE ARTE VIVAS

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AGRICULTURA NATURAL

PRÁTICA DA HORTA CASEIRA "Os Ensinamentos sobre a Agricultura Natu-

ral não foram deixados apenas para os produtores. Portanto, gostaria que os consumidores também se interessassem e ingerissem, o máximo que pude-rem, alimentos produzidos por este método agríco-la.

Se tiverem algum espaço vazio no quintal ou no jardim de casa, não importando o tamanho, gostaria que o utilizassem na prática do nosso método agrí-cola, pois assim, teriam, a todo o instante, produtos frescos e puros. Por ocasião do culto mensal, ofere-ceriam produtos impregnados de amor, mesmo que em pequena quantidade.

Quem mora em apartamento e não tem nenhum espaço vazio, poderá, mesmo assim, cultivar cheiro-verde ou pequenas plantas em vaso. No verão, po-derá colher até mesmo beringela ou pimentão. "Só depende da nossa vontade, e poderemos oferecer esses produtos a Deus e receber as bênçãos Divi-nas através da sua ingestão."

Nidai-Sama, Coletânea "A Fonte da Sabedoria" - Prática da Fé, 1 de março de 1961

Olá, seguindo a sugestão da nossa querida Líder Espiritual, vamos conhecer um pouquinho da maravi-lhosa e lindíssima indiana beringela...não esquecer que Meishu-Sama também gostava de a apreciar e que "(...) poderemos oferecer esses produtos a Deus e receber as bênçãos Divinas através da sua ingestão. "

A beringela é o fruto da planta Solanum melonge-na, uma solanaceae arbustiva, anual, originária da  Ín-dia, considerada de fácil cultivo nos trópicos, e que per-tence à mesma família do pimentão. É sensível ao frio, às geadas e ao excesso de chuva na altura da floração. A época de sementeira sob abrigo, (..), é de janeiro a março. A de plantação, de meados de março (..) a julho. A época de sementeira direta é em março e abril. Em regiões de clima quente, o ano todo. (...)

Pode ser usada no preparo de pratos como o cus-cuz, o suflê, a mussaca, torta, salada, recheada, entre outras várias formas na cozinha. Também é muito boa para fazer lasanha. Cozida, frita, assada ou grelhada, a berinjela combina bem com pimento, tomate, cebolas e azeitonas, tornando-se um ótimo acompanhamento

para carnes grelhadas e assadas. Também se podem fazer gostosas porções com vinagre de sabor caracte-rístico.

Com a beringela, é possível fazer-se tortas de sa-bor agradável. Se guardada dentro do frigorífico, num saco plástico, dura de uma a duas semanas. Para reti-rar o gosto amargo que a caracteriza, corte-a ao meio, esfregue com sal e escorra, ou deixe-a aberta coberta com água e sal, limão ou vinagre, durante, pelos me-nos, 15 minutos. Escorra em seguida e seque com pa-pel absorvente. Uma boa maneira de aproveitar todas as suas propriedades sem sentir o sabor amargo do fruto é cortá-lo em cubos e misturá-lo ainda cru ao ali-mento, no momento da refeição. (...)

Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Beringela

MOUSSAKA DE BERINJELA8 doses • tempo de preparação: 1h45m)

INGREDIENTES

Lasanha: 3 berinjelas, descascadas e cortadas em fatias compridas; 1/4 xícara (60 ml) de azeite; 1 colher (sopa) de manteiga; 450 g de carne moída; 2 cebolas picadas; 1 dente de alho picado; 1/4 colher (chá) de ca-nela; 1/4 colher (chá) de noz-moscada; 1/2 colher (chá) de ervas finas; 2 colheres (sopa) de salsinha seca; 250 g de molho de tomate pronto; 1/2 xícara (120 ml) de vinho tinto; 1 ovo batido; Sal e pimenta a gosto

Molho branco: 4 xícaras (960 ml) de leite; 115 g de manteiga; 6 colheres (sopa) de farinha; Sal e pimenta branca a gosto

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA IMMPOcorreu no dia 3 de fevereiro de 2018, a Assem-

bleia Geral Ordinária da Igreja Messiânica Mundial de Portugal.

Nesta assembleia foram discutidos e aprova-dos, por unanimidade, os seguintes pontos:

1 - Eleição dos órgãos sociais a vigorar até 2020.2 - Prestação de contas relativa ao ano de 2017.3 - Orçamento para o ano de 2018.Os interessados em mais detalhes podem pro-

curar o seu ministro ou o delegado representante da sua unidade religiosa.

Para cobrir: 1 1/2 xícara de queijo parmesão rala-do; 1/4 colher (chá) de noz-moscada

PREPARAÇÃO:  

Lasanha: Espalhe as fatias de berinjela em toalhas de papel, salpique com sal e deixe descansar por 30 minutos. Enxugue e doure a berinjela dos dois lados no azeite quente. Escorra em papel toalha e reserve.Sepa-radamente, derreta a manteiga e refogue a carne jun-to com a cebola e o alho. Tempere a gosto. Depois de dourada a carne, junte a canela, noz-moscada, ervas finas e salsinha. Junte o molho de tomate e o vinho e deixe cozinhar por 20 minutos no fogo médio. Retire do fogo e deixe esfriar. Depois de frio, misture o ovo batido.

Molho branco: Aqueça o leite numa caneca. Numa panela, derreta a manteiga, depois junte a farinha

e cozinhe por alguns minutos. Junte o leite quente e co-zinhe, mexendo sempre, até engrossar. Tempere com sal e pimenta branca a gosto.

MONTAGEM:

Forre uma forma de lasanha (23x33cm) untada com uma camada de berinjela, coloque por cima todo o recheio de carne e meia xícara do queijo parmesão. Coloque outra camada com a berinjela restante e espa-lhe outra meia xícara do queijo parmesão restante por cima. Despeje o molho branco por cima de tudo e sal-pique o queijo restante e a noz-moscada por cima. Leve ao forno médio (180ºC) para assar por 1 hora.

Bom apetite.

Fonte: http://allrecipes.com.br/receita/7822/moussaka-de-berinjela.aspx