28
Promov e II Encontro Musical 22 Junho 2010 Terça 17:00

Ii encontro musicalsite

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ii encontro musicalsite

Promove

II Encontro Musical

22 Junho 2010

Terça 17:00

Page 2: Ii encontro musicalsite

Sua participação é muito importante para que este Encontro

Musical seja cada vez melhor!

A música, com sua linguagem universal, nos faz parar, nos leva à reflexão, nos faz

cantar em coro, derrubando as barreiras do preconceito criado pela

humanidade.

Page 3: Ii encontro musicalsite

Mulher Rendeira – 1922 ?

. De acordo com algumas pesquisas feitas por mim Zélia, não cheguei a uma conclusão de quem é a composição desta música. Precisa de uma pesquisa aprofundada.

. Textos informam que foi de autoria do cantor e compositor paraibano Alfredo Ricardo do Nascimento, mais conhecido como "Zé do Norte“. A música é atribuída a personalidade de Virgulino Ferreira, "o Lampião" e, ficou mundialmente conhecida após ser incluída na trilha sonora do clássico "O Cangaceiro", de Lima Barreto, de 1953, que foi considerado o melhor filme de aventura do Festival de Cannes daquele ano.

Page 4: Ii encontro musicalsite

Zé do Norte Lampião

. Parte do texto que será mencionado abaixo, foi tirado da Enciclopédia da Música Brasileira e encontra-se todo no site http://sombarato.org/node/1186

. Outros dizem que é:

Page 5: Ii encontro musicalsite

LAMPIÃO - Virgulino Ferreira da Silva. Compositor, cantor, cangaceiro. Vila Bela, atual Serra Talhada, PE, 07-07-1897, + Angicos, SE, 28-07-1938. Segundo Luís da Câmara Cascudo, Lampião, além de compor, era dançador, criador e divulgador do xaxado, além de cantador de emboladas e sambas (de acordo com pesquisas realizadas por Frederico Bezerra Maciel). Antes de Lampião, não havia música no cangaço. Sua criação máxima foi o baião 'Mulher rendeira', que se tornou no hino de guerra do sertão. Tinha 24 anos na época da composição, inspirada no aniversário natalício de sua avó materna, Maria Jacosa Vieira Lopes, de profissão 'rendeira'. O período de elaboração é de setembro de 1921 a fevereiro de 1922.A natureza musical da obra, o ritmo, é toada-baião.

Page 6: Ii encontro musicalsite

Zé Dantas 27/02/1921 - 11/03/1962

Á bê cê do Sertão – 1953 - ForróJosé Dantas Filho, ou Zédantas como gostava de assinar, nasceu em Carnaíba, localizada no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. O compositor era dotado de um vasto conhecimento no que diz respeito às tradições e as raízes sertanejas, temáticas utilizadas em suas músicas, até então não gravadas.

Page 7: Ii encontro musicalsite

O encontro com Luiz Gonzaga ocorreu no Recife, no Grande Hotel, onde o homem tímido mostrou suas composições ao ilustre Gonzagão. O Rei do Baião, encantado, decorou algumas músicas e prometeu gravá-las, atendendo a uma única exigência do compositor: não deixar transparecer seu sobrenome “Dantas”, por temer que seu pai – fazendeiro rígido – cortasse a sua mesada, que o mantinha estudando na capital.

Parceria Luiz Gonzaga e Zé Dantas :O Xote das Meninas, Cintura Fina,Vem Morena, A Letra I e outras. Cantaram: ABC do Sertão, Forró de Mane Vito e Samarica Parteira.

Page 8: Ii encontro musicalsite

Suas parcerias são consideradas Clássicos da Música Popular

Brasileira, a exemplo de Vem Morena, Acauã, Riacho do Navio, A Volta da Asa Branca e Sabiá,

entre muitas outras. Composição: Zé Dantas / Luiz Gonzaga

Lá no meu sertão pros caboclo lêTêm que aprender um outro ABC

O jota é ji, o éle é lêO ésse é si, mas o érre

Tem nome de rêAté o ypsilon lá é pissilone

O eme é mê, O ene é nêO efe é fê, o gê chama-se guê

Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"A, bê, cê, dê,

Fê, guê, lê, mê,Nê, pê, quê, rê,

Tê, vê e zê.

Page 9: Ii encontro musicalsite

Cintura Fina - 1950Parceria: Luiz Gonzaga e Zé Dantas - xote

Minha morena, chegue pra cáPra dançar xote, se deita em meu cangoteE pode cochilarTu es mulher pra homem nenhumBotar defeito, por isso satisfeitoCom você eu vou dançar

Vem ca, cintura fina, cintura de pilãoCintura de menina, vem ca meu coração

Quando eu abarco essa cintura de pilãoFico frio, arrepiado, quase morro de paixãoE fecho os olhos quando sinto o teu calorPois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor

Page 10: Ii encontro musicalsite

Músicas Juninas"As músicas típicas das festas juninas podem ser apenas cantadas ou também dançadas. Até hoje muitas são compostas, especialmente pelos nordestinos, e formam o repertório do forró que se transformou em baile realizado não apenas no período junino.

Page 11: Ii encontro musicalsite

Capelinha De Melão

Compositor – João de Barro - Braguinha

Foi cantor e um dos maiores compositores da música

brasileira. Autor de inúmeras Marchinhas de carnaval, como: Chiquita Bacana, Balancê entre outras.

Page 12: Ii encontro musicalsite

.Músicas infantis: Chapeuzinho Vermelho", "História da Baratinha", "Pinóquio" e "A Canoa Virou", entre outras.

.Canções de festas juninas e clássicos:

Mané Fogueteiro", "Noites de Junho", "Capelinha de Melão" e "Sobe Balão". .MPB: "Copacabana" e a letra de "Carinhoso", composta para o choro de Pixinguinha.

Page 13: Ii encontro musicalsite

A fogueira tá queimandoEm homenagem a São João

O forró já começouVamos gente, rapapé neste salão

Dança Joaquim com IsabéLuiz com Iaiá

Dança Janjão com RaquéE eu com Sinhá

Traz a cachaça, ManéEu quero vê, quero vê páia voar

São João na RoçaLuiz Gonzaga e Zé Dantas

Page 14: Ii encontro musicalsite

.Luiz Gonzaga: Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor.

.Parceria entre Gonzaga e Humberto se deu em 1946.

.Humberto Teixeira:

Era fi lho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos seis anos, aprendeu a tocar musete . O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais.

No Meu Pé de Serra – 1946 - Xote

Page 15: Ii encontro musicalsite

. Lá no meu pé de serra deixei ficar meu coração ai que saudade tenho eu vou voltar pro meu sertão

No meu roçado eu trabalhava todo dia mas no meu rancho tinha tudo que eu queria lá se plantava quase toda quinta-feira sanfona não voltava e tome xote a noite inteira

. O xote é bom de se dançar, a gente gruda na cabocla sem soltar um passo lá, um outro cá enquanto o fole tá tocando, tá gemendo tá chorando, tá sugando, reclamando sem parar.

Page 16: Ii encontro musicalsite

Asa Branca Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

1947. é uma canção de

choro regional (popularmente conhecido como baião).

. O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave Asa - Branca.

(espécie de pombo).

Page 17: Ii encontro musicalsite

Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação.

Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão.

Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão

Então eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração .

Longe longe muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Para eu voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação Eu te asseguro não chores não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração

Page 18: Ii encontro musicalsite

Baião de Dois Luiz Gonzaga e Humberto

Teixeira

. O ritmo binário do baião, vestido por melodias dolentes muitas delas em modo menor, foi devidamente estilizado, amaciado para o paladar urbano pelo sanfoneiro Luiz Gonzaga.

Page 19: Ii encontro musicalsite

Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuiéHome não vai na cozinha, que é lugá só de

mulhéVô juntá feijão de corda, numa panela de arrozCapitão vai já pra sala, que hoje têm baião de

dois

Ai, ai ai, ó baião que bom tu soisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de

doisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de

doisAi ai, baião de dois, ai ai, baião de dois

Page 20: Ii encontro musicalsite

Casinha Pequenina - 1910

ModinhaFolclore popular – autor desconhecido

.Modinha é considerada por muitos musicólogos como a primeira manifestação popular musical civilizada  tipicamente brasileira. Seu estudo começou a se desenvolver a partir de 1930 quando o grande estudioso da cultura brasileira Mario de Andrade publicou sua obra Modinhas Imperiais. "Casinha Pequenina" é a mais famosa delas. Segundo o historiador Mozart de Araújo, a modinha brasileira se diferencia das canções de outros povos pelo seu conteúdo de lirismo, de ternura e de saudade.  Mario de Andrade definiu maravilhosamente:

"Modinha é um suspiro de amor".

Page 21: Ii encontro musicalsite

Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu, ai ?Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu ?Tinha um coqueiro do lado Que coitado de saudade Já morreu.

Tu não te lembras das juras, oh, perjurasQue fizeste com fervor, ai ?Tu não te lembras das juras, oh perjurasQue fizeste com fervor ?Daquele beijo demorado Prolongado que selou O nosso amor.

Não te lembras, ó morena da pequenaCasinha onde te vi, ai ?Não te lembras, ó morena, da pequenaCasinha onde te vi ?Daquela enorme mangueira {Altaneira onde cantava O bem-te-vi.

Não te lembras do cantar, do trinarDo mimoso rouxinol, ai ?Não te lembras do cantar, do trinar Do mimoso rouxinol ?Que contente assim cantava Anunciava o nascer Do flâmeo sol.

Page 22: Ii encontro musicalsite

Tristeza do Jeca Angelino de Oliveira, compositor e

instrumentista, nasceu em Itaporanga SP (21/4/1888) e faleceu em São Paulo SP (24/4/1964)

Música Caipira

Autodidata, tocava violão, guitarra portuguesa e violino, na orquestra do Gabinete Literário e Recreativo, e trombone na Banda de Música São Benedito.

Page 23: Ii encontro musicalsite

Apresentou oficialmente em primeira

audição sua célebre canção ou toada paulista Tristezas do jeca no Clube 24 de Maio, em 1918, com seu acompanhamento ao violão.

Em 1926 a Odeon lançou Tristezas do Jeca cantada por Patrício Teixeira com grande êxito.

Tristezas do Jeca" canta as mágoas de um matuto apaixonado:

Page 24: Ii encontro musicalsite

Catullo da Paixão Cearense

João Pernambuco

Luar do Sertão – 1914

Page 25: Ii encontro musicalsite

No dia 8 de outubro de 1863, em São Luís, Estado do Maranhão, nascia Catullo da Paixão Cearense.Nas horas vagas, Catullo estudava música e chegou a tocar dois instrumentos: flauta de cinco chaves e violão.

Como o poeta também era músico, ele costumava adaptar as suas poesias às canções de compositores famosos como Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, João Pernambuco, Pedro Alcântara, Antônio Callado, e nas vozes de Cadete, Vicente Celestino, Mário Pinheiro, Eduardo das Neves, entre outros.

Page 26: Ii encontro musicalsite

No dia 10 de maio de 1946, aos 83 anos de idade, o célebre poeta popular, violinista, compositor, teatrólogo e cantor Catullo da Paixão Cearense veio falecer no Rio de Janeiro. O ilustre nordestino, contudo, já tinha se tornado em vida um imortal. Pelo menos através de sua música Luar do sertão, que todos os brasileiros continuam cantando em noites de luar:

Page 27: Ii encontro musicalsite

Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão

Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão

Oh que saudade do luar da minha terraLá na serra branquejando, folhas secas pelo

chãoEste luar cá da cidade tão escuro

Não tem aquela saudade, do luar lá do sertão!

Se a lua nasce por detras da verde mataMais parece um sol de prata, prateando a

solidãoE a gente pega na viola e ponteia

E a canção e a lua cheia, a nascer no coração

Page 28: Ii encontro musicalsite

Miniatura em Jazz – Mark Nevin

Merrily We Row Along - Tradicional dos Estados Unidos.