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II Seminário Internacional da Rede de Pesquisa sobre Drogas

25 e 26 de Novembro – Salvador/Bahia

25 e 26 de Novembro – Salvador/Bahia

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GT Políticas Públicas e Responsabilidade Social

Riscos, violências e delitos relacionados com drogas

Elementos de análise a partir da situação em Portugal

Casimiro BalsaCesNova, Centro de Estudos de SociologiaFaculdade de Ciências Sociais e Humanas

Universidade Nova de Lisboa

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Tipos de crimes associados com drogas

• Crimes antecedentes

• Crimes consequentes

• Crimes relacionados com a constituição e regulação dos mercados

• Crimes constitutivos ao abrigo da legislação sobre drogad

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Proporção de reclusos nas prisões portuguesas cuja detenção está relacionada directa ou indirectamente com drogas

• 2001 72,9%

• 2007 67,4%

Fonte: Torres, Anália (coord.) et al (2008). Drogas e Prisões em Portugal II, 2001-2007. Sinopse e Ficha Técnica. Lisboa: CIES/ISCTE.

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Gráfico 1. Proporção das declarações de consumos de drogas alguma vez na vida por substância no total dos reclusos inquiridos (2001-2007) (%)

56,5 55,2

46,9

34,4

45,6

40,2

32,1

24,2

19,215,7 17

19,9

8,55,9

0

10

20

30

40

50

60

Cannabis Heroína Cocaína Fármacos Anfetaminas Ecstasy OutrasSubstâncias

2001 2007

Fonte: Torres, Anália (coord.) et al (2008). Drogas e Prisões em Portugal II, 2001-2007. Sinopse e Ficha Técnica. Lisboa: CIES/ISCTE.

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Gráfico 1. Processos, indivíduos acusados e condenados ao abrigo da Lei da Droga, segundo o ano (1997-2007) (n)

187123

38

224324

47

298031

57

5193

463348

70

5425

5332

1835

1625

1731

1420

2236

2259

3576

3600

3083

4669

4532

3003

1287144813621502

18101963

3304

2731

30033263

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 20070

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

Indivíduos Acusados Indivíduos Condenados Processos

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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Gráfico 3. Indivíduos condenados, segundo o ano, por situação face à droga (1999-2007) (n)

1370

166415551747

2131209421612211

1772

1524

1119 1213 1240

15 15 16 14 3543192 176 175 150 72 5690

0

500

1000

1500

2000

2500

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Traficante Consumidor Traficante-Consumidor

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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Gráfico 4. Indivíduos condenados, segundo ano, por tipo de droga (1999-2007)

257199

152315151495

305424593

875

507574515

598617454

781707

457

289234

215193216162212151 169

11111711271110520

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Heroína Cannabis Cocaína Ecstasy

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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Gráfico 6. Percentagem de reclusos condenados ao abrigo da Lei da Droga no total de reclusos de condenados, segundo o ano

(1999-2007) (%)

27272829

35

41424344

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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Gráfico 7. Reclusos condenados ao abrigo da Lei da Droga, por género, segundo o ano (2000-2007) (%)

15

85

13

87

12

88

12

88

14

86

14

87

14

86

14

86

0

20

40

60

80

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Feminino Masculino

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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Gráfico 8. Reclusos condenados ao abrigo da Lei da Droga, por grupos de idade, segundo o ano (2000-2007) (%)

9,4 8,4 9 7,3 7,1 6,3 6,3 6,4

19,3 19,4 18,7 18,2 17,8 17,7 17,9 17,8

40,4 40,7 38,9 38,1 37,7 38 38,3 38

21,5 21,6 23,6 26,6 26,5 26,9 26,6 26,7

5,5 5,2 5,4 5,8 7,9 8,4 8,1 8,3

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

16-20 anos 21-24 anos 25-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos > 60 anos

Fonte: Relatórios Anuais. A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência. Lisboa, IDT.

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INVESTIGAÇÕES SOCIOLÓGICASFaculdade de Ciências Sociais e Humanas

Universidade Nova de Lisboa

II Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na

População Portuguesa - 2007

Casimiro BalsaClara Vital

Cláudia UrbanoLiliana Pascueiro

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Substâncias IlícitasSubstâncias Ilícitas

Evolução dos consumos Evolução dos consumos entre entre 20012001 e e 20072007

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Prevalência do Consumo das Prevalência do Consumo das Principais Substâncias IlícitasPrincipais Substâncias Ilícitas ao ao Longo Longo da Vidada Vida. Evolução dos consumos entre . Evolução dos consumos entre 20012001 e e 20072007

7,8 7,6

0,7 0,7 0,5 0,4

12 11,7

1,91,3 1,1 0,8 0,60,9 0,9

0

2

4

6

8

10

12

QualquerSubstância

Cannabis Cocaína Ecstasy Heroína Anfetaminas CogumelosMágicos

LSD

Portugal (2001) Portugal (2007)

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Prevalência do Consumo das Prevalência do Consumo das Principais Substâncias IlícitasPrincipais Substâncias Ilícitas no no Último Último AnoAno. Evolução dos consumos entre . Evolução dos consumos entre 20012001 e e 20072007

3,4 3,3

0,3 0,40,2 0,1 0,1

3,7 3,6

0,60,4 0,3 0,2 0,10,1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

QualquerSubstância

Cannabis Cocaína Ecstasy Heroína Anfetaminas LSD CogumelosMágicos

Portugal (2001) Portugal (2007)

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Prevalência do Consumo das Prevalência do Consumo das Principais Substâncias IlícitasPrincipais Substâncias Ilícitas no no Último Último MêsMês. Evolução dos consumos entre . Evolução dos consumos entre 20012001 e e 20072007

0,20,1 0,1

0

2,52,4

0,30,2 0,2

0,1 0,1 0,10,1

2,5 2,4

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

QualquerSubstância

Cannabis Cocaína Ecstasy Heroína Anfetaminas LSD CogumelosMágicos

Portugal (2001) Portugal (2007)

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Tipologia das experiências do consumo de Qualquer Substância(Total da População)

20012001(%)(%)

20072007(%)(%)

Desistentes(Consumo alguma vez na vida, não no último ano)

4,4 8,2

Consumidores recentes(Consumo nos últimos doze meses mas não nos últimos 30 dias)

1,0 1,2

Consumidores correntes (consumo nos últimos 30 dias)

2,4 2,5

Abstinentes(Nunca consumiram)

92,2 88,1

Total 100 100

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Tipologia da sequência do consumo de Qualquer Substância(Consumidores unicamente)

20012001(%)(%)

20072007(%)(%)

Consumo não recente – consumo de alguma vez na vida mas não no último ano nem no último mês) 56.4 69.1

Novos Experimentadores – consumo pela 1ª vez no último ano) 2.1 2.1

Consumidores Recorrentes – consumo no último ano sem que fosse a primeira vez, mas não no último mês) 10.2 7.8

Consumidores Correntes – consumo ao longo da vida, no último ano e no último mês) 31.3 21.1

Total 100 100

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Tipologia da sequência do consumo de Qualquer Substância: Consumo Não Recente*

consumo de alguma vez na vida mas não no último ano nem no último mês

NN %%Consumo apenas uma vez 291 30.6Consumo duas a quatro vezes 299 31.5Consumo cinco a dez vezes durante menos de 5 anos 68 7.2Consumo cinco a dez durante 5 ou mais anos 131 13.8Consumo mais de dez vezes 161 16.9

Total 950 100.0

* Excluindo os casos em que não se conhece a intensidade do consumo.

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Principais orientações

• Aspectos favoráveis

Prevalências de consumos baixas em relação com outros países europeus

O aumento das prevalências de consumo no tempo é baixo. Dois factos a considerar:

O efeito das coortes de idade

A redução dos consumos nos mais jovens

• Aspectos desfavoráveis

• Relativamente a outros países europeus

consumos mais elevados de substância com efeitos físicos e sociais mais gravosos: a heroína

A intensidade dos consumos no grupo dos consumidores correntes é mais elevada

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Circunstâncias do consumo

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa – CEOS/IDT 2007: Acesso a Substâncias Psicoactivas

Ilícitas

Cannabis Heroína Cocaína Anfetaminas Ecstasy LSD Cogumelos Mágicos

Muito difícil 5,2 4,4 3,9 12,3 9,7 30,2 29,6

Difícil 7,9 10,2 12,1 23,8 28,1 16,3 27,2

Difícil 13,1 14.6 16,0 36.1 37.8 46.5 56.8

Fácil 48,8 54,7 58,0 42,5 43,6 45,6 38,2

Muito fácil 38,1 30,7 26,0 21,4 18,6 7,9 5,1

Fácil 86,9 85,4 84,0 63,9 62,2 53,5 43,3

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa – CEOS/IDT 2007: Fontes Habituais/usuais de Obtenção de Substâncias

Psicoactivas Ilícitas

Cannabis Cocaína Anfetaminas Ecstasy Heroína LSD Cogumelos Mágicos

Amigos 65,6 48,4 65,6 58,3 25,9 82,6 78,2

Conhecidos 13,8 24,7 18,8 22,1 18,4 6,6 10,5

Parceiro(a) 1,1 3,9 0,0 2,3 11,9 4,4 0,0

Familiares Directos 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Outros Familiares 0,3 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Colegas de Escola 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Colegas de Trabalho 1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Vizinhos 1,9 3,4 9,2 0,0 3,2 6,5 6,0

Vendedor 7,2 18,2 6,5 14,5 36,9 0,0 5,3

Um desconhecido 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Outra Pessoa 4,8 0,6 0,0 2,8 3,6 0,0 0,0

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa – CEOS/IDT 2007: Número de Consequências

Associadas ao Consumo de Substâncias Psicoactivas Ilícitas

Heroína Cocaína LSD Anfetaminas Cannabis Ecstasy

Cogumelos

Mágicos

1 consequência 3,3 5,5 9,3 6,5 6,8 7,0 4,7

2 – 3 consequências 15,1 12,0 11,1 9,1 8,8 1,6 0,0

4 – 5 consequências 17,1 11,6 14,3 2,9 2,7 4,7 4,7

6 – 7 consequências 24,4 10,9 0,0 4,0 2,1 4,7 0,0

Sem consequências 40,1 59,9 65,3 76,5 79,6 82,1 90,7

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa – CEOS/IDT 2007: Ocorrência de Consequências Associadas ao Consumo de Substâncias Psicoactivas Ilícitas

(respostas múltiplas)

Alcool Cannabis Anfeta-minas LSD Ecstasy

Cogume-los

MágicosCocaína Heroína

Menor efeito do produto 15,1 12,7 11,2 5,4 5,9 30,6 48,0

Desejo forte pelo produto e não resistência

12,0 14,2 13,0 8,1 4,4 33,5 57,9

Má conduta em casa 3,7 7,7 16,5 14,1 15,0 4,4 24,8 42,7

Problemas de saúde 3,1 3,2 5,3 13,6 10,1 0,0 11,5 30,7

Não realização de actividades importantes 7,0 12,2 18,1 9,8 7,5 28,5 47,6

Mau rendimento escolar 1,7 4,8 3,9 20,6 6,0 4,4 9,4 21,4

Mau rendimento no trabalho 2,9 5,0 3,9 11,2 7,9 0,0 18,4 39,5

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Portuguesa – CEOS/IDT 2007: Ocorrência de Consequências Associadas ao Consumo de álcool

Consequências associadas ao consumo de álcoolTipologia dos consumidores

Desistentes Consumidores Recente

Consumidores correntes

Sentiu que devia reduzir o seu consumo de bebidas alcoólicas 23,2 6,0 8,3

Pessoas que lhe são próximas o aborreceram com críticas ao seu consumo de bebidas alcoólicas

16,1 3,1 7,1

Sentiu culpado em relação ao seu consumo de bebidas alcoólicas 15,3 2,9 4,9

Tomou bebidas alcoólicas a seguir a acordar, para se acalmar ou para se livrar de uma ressaca

10 1,1 2,8

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Droga, modos de vida e circunstâncias do consumo

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Tipologia da sequência dos consumos

• Tipo I: Consumo não-recente – consumiram alguma vez na vida mas não no decorrer do último ano

• Tipo II: Novos experimentadores – consumiram pela primeira vez no último ano mas não no último mês

• Tipo III: Consumidores recorrentes – consumiram no último ano sem que fosse a primeira vez mas não consumiram no último mês e

• Tipo IV: Consumidores correntes – consumiram no último ano e mês.

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Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas - CEOS/IDT 2001: Tipologia das Sequências do Consumo de Cannabis

  N %

Tipo I Consumos não-recentes 600 57,3

Tipo II Novos experimentadores 21 2,0

Tipo III Consumidores recorrentes 91 8,7

Tipo IV Consumidores correntes 335 32,0

Total 1048 100,0

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Lazeres (com projecção dos consumos). População 15-45. Fact 1 e 2

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Lazeres (com projecção dos consumos). População 15-45. Fact 1 e 3

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Tipologia de consumo de canabis

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Tipologia do consumo de canabis

Consumo experimental 54 %

Consumo recreativo ocasional 17 %

Consumo continuado compelido 16 %

Consumo generalizado com reconhecimento de conaequências

9 %

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Características Consumo experimental

Consumo recreativo ocasional

Consumo continuado compelido

Consumo generalizado c/

dependência

Ocasiões

Lazer / Act. festivas

Não_cons_férias NÃO_cons_fimsem fora_c

NÃO_cons_desocupado_ca

NÃO_cons_festas públic._ca

NÃO_cons_festas escola

NÃO_cons_techno

NÃO_cons_transe

NÃO_cons_f. famil.

Cons_techno

Cons_desocupado

Cons_férias

NÃO_cons_Festas familiares

Cons_fimsem fora

Cons_fimsem fora

Cons_férias

Cons_festas públic.

Cons_Festas escola

Cons_Festas familiares

Cons_desocupado

Cons_festas familiares

Cons_festas públic.

Cons_desocupado

Cons_fimsem fora

Cons_férias

Cons_festas escola

Cons_techno

Activ. profis/ escolar

NÃO_cons_trabalhar

NÃO_cons_trabalho

NÃO_cons_trabalhar

NÃO_cons_trabalhar

Cons_trabalhar

actividades privadas

NÃO_cons_sozinho

NÃO_cons_casa amigos_c

NÃO_cons_sozinho

Cons_sozinho Cons_sozinho

Rituais NÃO_cons_desp. Solteir_c

NÃO_cons_fim escola_ca

NÃO_cons_pass. ano

Cons_pass. ano

NÃO_cons_fim escola_ca

Cons_fim escola

Cons_pass. ano

Cons_desp. solteiro

Cons_desp. solteiro

Cons_pass. ano

Cons_fim escola

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Características Consumo experimental

Consumo recreativo ocasional

Consumo continuado compelido

Consumo generalizado

c/ dependência

Lugares

Lazer festivos NÃO_cons_bares Cons_bares Cons_bares Cons_trabalho

Cons_bares

comuns públicos NÃO_cons_rua

NÃO_cons_escola

NÃO_cons_escola

NÃO_cons_trabalho

Cons_escola

Cons_rua

NÃO_cons_trabalho

Cons_rua

Cons_escola

comuns privados NÃO_cons_casa Cons_casa amigos Cons_casa

Cons_casa amigos

Cons_casa

Cons_casa amigos

Motivações

melhorar performances

NÃO_cons_high

NÃO_cons_sociável

Consumo_sociável

Cons_high

Cons_transe

Cons_high

Cons_sociável

Cons_transe

Cons_transe

Cons_high

evasão NÃO_cons_relaxar

NÃO_cons_esq.probs._ca

Cons_esq.probs.

Cons_relaxar

Cons_relaxar

NÃO_cons_esq.probs._ca

Cons_relaxar

Cons_esq.probs

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Caracterís-ticas Consumo experimental Consumo recreativo ocasional

Consumo continuado compelido

Consumo generalizado c/ dependência

Tipologia de consumo Cons_experim. Tipo I

NÃO_experim. NÃO_experim. Tipo IV Tipo III

Tipo IV NÃO_experim.

Indicadores de consequências

Efeito era menor: Não

Desejo sem conseguir

resistir:Não

Problemas de conduta:Não

Deixou de realizar

actividades:Não

Problemas de rendimento

escolar:Não

Problemas de rendimento no

trabalho: Não

Problemas de saúde:Não

Efeito era menor:Sim

Desejo sem conseguir

resistir: Sim

Problemas de

rendimento

escolar:Sim

Efeito era menor:SimDesejo sem conseguir resistir: SimProblemas de conduta: Sim Deixou de realizar actividades:Sim Problemas de rendimento no trabalho: Sim Problemas de saúde: SimProblemas de rendimento escolar: Sim

Indicadores de estatuto social

CAPITAL ESCOLAR FAMILIAR:Inferior LUGAR DE CLASSE:

Empregados Executant

CAPITAL ESCOLAR

FAMILIAR:Medio

CAP:ESC:FAM:SuperiorCLAS:SOC:ORIGEM: Prof.Técnicos e de E LUGAR DE CLASSE:: Prof.Técnicos e de ELUGAR DE CLASSE:: Não respostaCLAS:SOC:ORIGEM: Empresários, Dirigentes

CAPITAL ESCOLAR

FAMILIAR: Não

resposta

LUGAR DE CLASSE::

Operários

Género Feminino Masculino

Idade 25-29

15-19 30-34

Tipo de urbanização freguesia res.

Area Mediamente urbanizada

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AmostraAmostra

Desenho amostral adoptado:Desenho amostral adoptado:

Sistema de tiragem polietápico, Sistema de tiragem polietápico,

estratificado por conglomerados,estratificado por conglomerados,

com selecção das unidades primárias (concelhos) e das unidades com selecção das unidades primárias (concelhos) e das unidades

secundárias (secções estatísticas) de forma aleatória secundárias (secções estatísticas) de forma aleatória

proporcional. proporcional.

A selecção das unidades de observação finais – os indivíduos – A selecção das unidades de observação finais – os indivíduos – realizou-se por sorteio sistemático na eleição dos lares e com recurso a realizou-se por sorteio sistemático na eleição dos lares e com recurso a tabelas de números aleatórios, para seleccionar os indivíduos dentro do lar. tabelas de números aleatórios, para seleccionar os indivíduos dentro do lar.

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População Alvo

• População nacional residente no continente e nas ilhas, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos de idade (em ambos os casos, inclusive).

• Amostra: 15.000 indivíduos• Taxa de sondagem: 1/474 indivíduos• População 15-64 anos• Representatividade: País e Regiões (NUT II)

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Taxas de Resposta ao Questionário Comparação entre o número de entrevistas previstas e o número de entrevistas Comparação entre o número de entrevistas previstas e o número de entrevistas

realizadas, por regiãorealizadas, por região

Região/NUT II

Entrevistas previstas Entrevistas Realizadas

N % N %

Norte 4 495 30.0 3 365 74.9

Lisboa 3 460 23.0 2 758 79.7

Centro 2 973 19.8 2 539 85.4

Alentejo 1 366 9.1 1 224 89.6

Algarve 1 007 6.7 831 82.5

R. A. Madeira 854 5.7 811 95.0

R. A. Açores 845 5.6 674 79.8

Total 15 000 100.0 12 202 81.3

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Desenho Geral do Questionário I• Caracterização individual

– Caracterização geral– Trabalho– Escolarização de ego– Percepção da Posição Social– Experiências de vida familiar

• Sociabilidades– Amizades (Amigos 1º, 2º e 3º mais importantes) – Relações– Espaços e lugares valorizados e frequentados– Representações e modos de viver o dia e a noite– Espaços de valorização de ego

• Saúde e relação ao corpo– Cuidados de saúde– Actividade física– Exposição ao risco

• Actividades de Lazer– Actividades artísticas– Gosto e hábitos de lazer

• Religião, Espiritualidade e Crenças– Religião– Jogos de Azar

• Participação cívica, política e actividades de voluntariado

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Desenho Geral do Questionário II• Caracterização dos membros do agregado doméstico

– Estrutura do Agregado doméstico– Rendimento e propriedade do Agregado

• Substâncias Psicoactivas Lícitas– Tabaco– Bebidas Alcoólicas– Produtos Farmacêuticos

• Substâncias Psico-activas Ilícitas– Cannabis (haxixe, erva, marijuana, chamon) – Ecstasy– Anfetaminas (ou speeds) – Cocaína (ou Coca) – Heroína (cavalo, pó) – LSD (ácidos)– Cogumelos Alucinogéneos/Mágicos– Outras Substâncias percepcionadas como Drogas– Poli-consumos

• Representações (bloco OEDT) – Representações– Atitudes– Percepções de riscos

• Procedimentos de Terminus e de Controlo