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II WORKSHOP E MOSTRA DE TRABALHOS DO · II WORKSHOP E MOSTRA DE TRABALHOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA UFG – REGIONAL JATAÍ Jataí-GO, 20 e 21 de novembro de 2014

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Ficha catalográfica preparada pela Seção de Catalogação e

Classificação da Biblioteca da Regional Jataí da UFG

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

BSCAJ/UFG

P964w

Programa de Pós-graduação em Agronomia da Regional Jataí. Anais (2. : 2014 : Jataí, GO). II Workshop e mostra de trabalhos do PPGA: Tema: Atualidades e perspectivas para a cultura do milho [ANAIS] / Programa de Pós-graduação em Agronomia – Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, 2014. 49.

1. Produção Vegetal. 2. Fitotecnia. 3. Solos e nutrição de plantas. 4. Recursos Florestais. 5. Produção – Científica. I. Título. CDU 631(817.3)

ISSN 2358-8942

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Apresentação

O Brasil possui muitas carências a serem superadas antes de alcançar um ritmo

sustentado e duradouro de desenvolvimento, tanto social quanto econômico. Todas as

iniciativas que atendam à convocação da sociedade e do governo por parcerias criativas e

propulsoras devem ser empreendidas em favor do desenvolvimento nacional.

Na região sudoeste do Estado de Goiás a cultura do milho vem ganhando destaque

nos últimos anos principalmente com a viabilidade do cultivo de duas safras ao ano.

Tornando se assim uma opção tanto para as grandes áreas quanto para as pequenas uma vez

que a produção pode ser utilizada diretamente na alimentação in natura ou comercializada

para ser processada abrindo assim uma gama de possibilidades. É neste contexto que foi

realizado o II Workshop e II Mostra de Trabalhos do Programa de Pós-graduação em

Agronomia da UFG – Regional Jataí cujo tema intitulou-se “Atualidades e Perspectivas para

a cultura do milho”.

O evento possui caráter multidisciplinar englobando conhecimento geral vivenciado

na agricultura, no intuito de gerar integração entre os profissionais da região que trabalhem

com a cultura do milho, com pesquisadores e academia buscando a troca de informações,

além de estimular o debate sobre as mais recentes, importantes e viáveis questões e/ou temas

relacionados à produção de grãos desse importante cereal. Objetiva-se ainda difundir e

discutir as novas tecnologias para produção de milho assim como a empregabilidade dessas

tecnologias para a região sudoeste do estado de Goiás. Noutra vertente, o evento visou

demonstrar os resultados dos esforços de discentes e docentes na produção científica no

âmbito do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Regional Jataí da Universidade

Federal de Goiás, permitindo a divulgação dos trabalhos desenvolvidos e em andamento/fase

de conclusão.

O workshop contou com oito palestras enfatizando os aspectos teóricos e práticos de

relevância e principalmente as novas abordagens dos mesmos sobre o assunto. A intenção foi

promover um fórum de discussão sobre a empregabilidade de novas tecnologias para a

produção de milho buscando um estreitamento dos laços entre instituições de ensino e os

profissionais da região que atuem nessa área.

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Entidade Promotora

O evento foi promovido pelo Curso de Pós-graduação em Agronomia da Regional

Jataí da Universidade Federal de Goiás.

Comissão Organizadora

COORDENAÇÃO GERAL

Prof. Dr. Paulo César Timossi

Mestrando Pedro Vitor Schumacher

COMISSÃO CIENTÍFICA

Prof. Dr. Edésio Fialho dos Reis

Prof. Dr. Simério Carlos Silva Cruz

Mestranda Andréia Rodrigues Ramos

Mestrando Jorge Luís Sousa Ferreira

Mestranda Carolina Messias Silva

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Resumos dos Pôsters Apresentados

Adubação fosfatada no feijoeiro cultivado sob palhada de Brachiaria brizantha cv. marandú 1 Adubação nitrogenada na cultura do milho em sucessão a plantas de cobertura no sudoeste goiano ......................................................................................................................................... 2 Agrupamento genético para dois grupos de genitores e seus híbridos em um dialelo parcial ... 3

Arranjos espaciais na soja submetida a doses de fósforo e potássio.......................................... 4 Avaliação de híbridos de milho em espaçamento convencional e fileira dupla ........................ 5 Biomassa e carbono em povoamentos de eucalipto em diferentes espaçamentos reduzidos de plantio no sudoeste goiano ......................................................................................................... 6 Capacidade de combinação entre dois grupos de população de milho ...................................... 7 Caracterização de plantas nativas do cerrado quanto ao ambiente de ocorrência e a variação genética ...................................................................................................................................... 8

Caracterização genética de matrizes de Campomanesia spp, visando seleção para precocidade e produção de frutos ................................................................................................................... 9 Clorofilômetro e imagens digitais para avaliação do nitrogênio na cultura do milho adubado com cama de aves .................................................................................................................... 10 Componentes da produção do milho cultivado em arranjo espacial convencional e equidistante submetido a doses de N ....................................................................................... 11 Composição bromatológica do co-produto residual do beneficiamento da soja na silagem de milho ........................................................................................................................................ 12

Composição bromatologica da silagem de milho adubada com ureia de liberação lenta em diferentes doses no plantio e na cobertura ............................................................................... 13 Co-produto residual de soja na ensilagem de milho: ph, acidez titulável e recuperação da matéria seca .............................................................................................................................. 14 Degradabilidade in situ de variedades de cana de açúcar para uso forrageiro ......................... 15

Desempenho produtivo de linhagens de amendoim no sudoeste de Goiás ............................. 16 Dinâmica do estrato arbóreo em um fragmento de cerrado em Jataí, GO ............................... 17

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Doses de gesso e fósforo na sucessão soja/milho safrinha ...................................................... 18 Efeito de subdoses de maturadores de cana-de-açúcar na cultura do milho em estádio inicial de desenvolvimento ................................................................................................................. 19 Efeitos de fungicidas inibidores de quinona sobre a atividade da redutase do nitrato em milho cultivado em segunda safra ...................................................................................................... 20 Efeitos do uso de piraclostrobina no tratamento de sementes e combinada com adubação de cobertura sobre atividade da enzima redutase do nitrato na cultura do milho ......................... 21 Efeitos do uso de piraclostrobina sobre atividade da enzima redutase do nitrato e teor de clorofila foliar na cultura do milho .......................................................................................... 22 Efeitos dos fungicidas inibidores de quinona nas características agronômicas e produtividade de milho cultivado em segunda safra ....................................................................................... 23 Eficiência agronômica do consórcio de mandioca com feijão ................................................. 24 Espaçamento convencional e fileira dupla na cultura do milho com diferentes densidades populacionais ........................................................................................................................... 25

Germinação e multiplicação de guanandi ................................................................................ 26 Germinação, multiplicação e conservação in vitro de cajuzinho-do-cerrado (Anacardium

humile St. Hill.) ........................................................................................................................ 27 Indução de calos em Campomanesia adamantium Camb. utilizando diferentes reguladores de crescimento e tipos de explantes .............................................................................................. 28

Manejo da adubação potássica na sucessão soja-milho em áreas de fertilidade construída do sudoeste goiano ........................................................................................................................ 29 Mucuna-preta cultivada em cinco épocas equidistantes no sudoeste goiano .......................... 30 Propriedades físicas de painéis aglomerados fabricados com resíduos da soja ....................... 31 Seleção recorrente em uma população de milho com potencial para prolificidade ................. 32

Seletividade do herbicida nicosulfuron para híbridos de milho ............................................... 33 Silagem de milho adubado com ureia de liberação lenta em diferentes doses no plantio e na cobertura .................................................................................................................................. 34

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Teor de clorofila e morfologia de plantas de milho em arranjo espacial convencional e equidistante submetidas a doses de N ...................................................................................... 35 Trabalhos desenvolvidos pela equipe do laboratório de plantas daninhas da UFG Jataí ........ 36 Ureia de liberação lenta com diferentes doses no plantio e na cobertura do milho ................. 37 Variabilidade genética e potencial produtivo de uma população de milho sob seleção recorrente ................................................................................................................................. 38 Variabilidade genética em três populações de milho ............................................................... 39

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Resumos de Palestra Apresentada

Influência climatológica na aplicação de produtos fitossanitários: mitos e verdades ........... 41

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Resumos dos Pôsters Apresentados

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ADUBAÇÃO FOSFATADA NO FEIJOEIRO CULTIVADO SOB PALHADA DE

Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

João Vitor de Souza Silva1, Simério Carlos Silva Cruz2, Carlos Hissao Kurihara3, Alessandra Mayumi Alovisi Tokura4, Warlles Domingos Xavier1

1. Mestrando em Agronomia – Produção Vegetal, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. 2. Professor, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. 3. Embrapa Agropecuária Oeste. 4. Universidade Federal da Grande Dourados.

Visando o aumento da produtividade do feijão algumas técnicas vêm sendo avaliadas por pesquisadores da região Centro-Oeste. Dentre estas, se destaca o manejo da adubação fosfatada. Algumas pesquisas relatam que a introdução de gramíneas, principalmente pastagens, como plantas de cobertura, tem sido prática eficiente na reciclagem de nutrientes, indicando que essas plantas podem absorver formas de fósforo não detectadas pelos métodos tradicionais de análise de solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento de plantas de feijão submetidas a doses de fósforo e a presença de Brachiaria brizantha como planta de cobertura. O experimento foi conduzido em Latossolo vermelho distroférrico na Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí – GO, onde o delineamento utilizado foi o DBC em arranjo de parcelas subdivididas totalizando 10 tratamentos. Cada dose de fósforo (0, 50, 150, 200 e 400 kg ha-1 de P2O5) correspondeu a uma parcela, sendo as subparcelas formadas pela presença ou ausência de Brachiaria brizantha cv. Marandú cultivada no ano agrícola de 2012/2013 como planta de cobertura. As doses de P2O5 foram aplicadas no ano agrícola de 2013/2014, no momento da semeadura do feijão. O feijoeiro foi semeado no dia 22/11/2013 sem revolvimento do solo, utilizando-se semeadora pneumática de tração tratorizada, com 5 linhas individuais espaçadas de 0,50 m, colocando-se 10 sementes por metro. Durante o desenvolvimento da cultura, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, massa seca de plantas, número de vagens por planta e teor de fósforo nas folhas. A presença da braquiária como planta de cobertura proporciona maiores ganhos na altura de plantas e números de vagens por planta. A Brachiaria brizantha como planta de cobertura proporciona maior eficiência na absorção de fósforo por plantas de feijão. Palavras-chave: Reciclagem de P, Phaseolus vulgaris, planta de cobertura.

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ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO EM SUCESSÃO A

PLANTAS DE COBERTURA NO SUDOESTE GOIANO

Guilherme Felisberto1, Leandro Flávio Carneiro2, Flávio Hiroshi Kaneko3, Patrícia Aparecida de Carvalho Felisberto1

1. Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí; 2. Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto, Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí; 3. Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - Câmpus Nova Andradina.

A adubação nitrogenada tem papel importante, por ser o N o nutriente absorvido em maior quantidade pelo milho e, principalmente, pela dificuldade de avaliar sua disponibilidade no solo, devido às múltiplas reações a que ele está sujeito, mediadas por micro-organismos e afetadas por fatores climáticos de difícil previsão. O efeito das plantas de cobertura associada com o manejo da adubação nitrogenada deve ser estudado nos sistemas de produção, avaliando o efeito destes, nas principais culturas de interesse econômico. Para o estado de Goiás, é incipiente o desenvolvimento de tecnologias que visem o uso sustentável dos recursos naturais voltadas à produção agrícola. Assim, estudos que apontem melhor eficiência do uso dos fertilizantes, promovam melhorias nos atributos do sistema de produção e facilitem a aplicação prática pelos agricultores, devem ser priorizadas para que sejam adotadas em campo, garantindo o ponto de equilíbrio entre lucratividade e sustentabilidade na agricultura. Objetiva-se com este trabalho verificar o efeito de plantas de cobertura cultivadas na entressafra, interagindo com doses de N aplicado em cobertura na cultura do milho primeira safra, em sistema plantio direto na região sudoeste goiana. O trabalho será desenvolvido na safra 2014/15 em área anteriormente cultivada com soja, localizada na fazenda experimental da Universidade Federal de Goiás (UFG) Regional Jataí, no município de Jataí-GO. O experimento será constituído de 20 tratamentos estabelecidos no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Cada parcela constituiu-se de um tipo de cobertura (capim braquiária (Urochloa

ruziziensis), crotalária (Crotalaria spectabilis), consórcio de sorgo (S. bicolor) com braquiária (U. ruziziensis) e consórcio de sorgo (S. bicolor) com crotalária (C. spectabilis), e pousio), cultivadas na entressafra e cada subparcela corresponderá a doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 kg ha-1 de N) aplicadas no estádio de desenvolvimento V5 da cultura do milho. Para as plantas de cobertura serão avaliados a produção de massa seca da parte aérea e teor de N no material vegetal. Para a cultura do milho serão avaliados população inicial e final de plantas, massa seca de plantas, teor de N nas folhas, altura de plantas, altura de inserção da primeira espiga, número de fileiras de grãos por espiga, número de grãos por fileira, massa de 1000 grãos e produtividade. Espera-se com o presente trabalho definir a dose adequada de N para a cultura do milho em função das plantas de cobertura antecessoras. Palavras-chave: Braquiária, crotalária, nitrogênio, sorgo, Zea mays L.

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AGRUPAMENTO GENÉTICO PARA DOIS GRUPOS DE GENITORES E SEUS

HÍBRIDOS EM UM DIALELO PARCIAL

Edésio Fialho dos Reis1; Carolina Messias Silva2; Jose Branco de Miranda Filho3; Udenys Cabral Mendes4; Jefferson Fernando Naves Pinto5

1. Professor Associado - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí; 2. Mestranda em Agronomia (bolsista CNPq); Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí; 3. Professor visitante - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí; 4. Doutorando em Agronomia; Universidade Estadual Paulista; 5. Mestre em Agronomia - Técnico de Laboratório - Departamento de Biologia - Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí.

Visando avaliar a divergência genética entre dois grupos de genótipos de milho, utilizou-se de técnicas multivariada para estabelecer o agrupamento entre os pais e híbridos e indicar o potencial heterótico. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições, foram utilizando 14 genitores (nove grupo I e cinco grupo II) e as 45 combinações hibridas. Foram avaliados os seguintes caracteres: número de dias para florescimento masculino; diâmetro do caule ao nível do solo (cm); altura da planta (cm); altura da espiga (cm); posição relativa da espiga; comprimento do pendão (cm); número de ramificação do pendão; comprimento de espiga (cm); diâmetro de espiga (cm) e peso de grãos (t.ha-1). Para Análise da divergência genética foi utilizado o método de otimização de Tocher para os pais em separado e os pais juntamente com os híbridos, o que também foi feito para a dispersão por meio de variáveis canônicas. Os resultados da análise de divergência indicaram que os genitores do grupo NAP, embora apresentem divergência entre si, não apresentam similaridade com os genitores do grupo HG. Salienta-se, ainda, uma maior divergência entre as populações do grupo HG, pois embora sejam apenas cinco populações, apresentam pelo menos três grupos de divergência, o que pode ser de interesse na discriminação do efeito heterótico para cruzamentos específicos. Os grupos de populações apresentam bom potencial para geração de heterose. Palavras-chave: Milho, heterose, análise multivariada.

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ARRANJOS ESPACIAIS NA SOJA SUBMETIDA A DOSES DE FÓSFORO E

POTÁSSIO

Tiago Camilo Duarte1, Simério Carlos Silva Cruz1, Guilherme Filgueiras Soares1

1. Universidade Federal de Goiás; Jataí – GO.

A soja tem sido amplamente cultivada no Brasil e no mundo por sua importância alimentar e econômica, que impulsiona diversos complexos agroindustriais. O potencial produtivo da soja é definido geneticamente, porém para ser atingido depende de um conjunto de práticas de manejo que buscam minimizar os efeitos de fatores limitantes que possam atuar durante o ciclo da cultura. Estudos do arranjo de plantas permitem minimizar a competição intraespecífica e maximizar o aproveitamento dos recursos ambientais. Objetiva-se com este trabalho avaliar o efeito de arranjos espaciais, simples e fileira dupla, associados a diferentes níveis de adubação sobre o desenvolvimento e produtividade da cultura da soja. O experimento será conduzido no município de Jataí – GO, na área experimental da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, no ano agrícola de 2014/2015. Será adotado o delineamento experimental em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, em 4 repetições. Cada parcela vai corresponder a um nível de adubação na cultura da soja (0, 50, 100, 150 e 200% da dose recomendada pela análise de solo) e as subparcelas dois tipos de arranjos espaciais: arranjo simples (espaçamento de 0,45 metros entre linhas) e arranjo fileira dupla (duas linhas de soja espaçadas entre si 0,25 metros e espaçamento de 0,65 metros entre linhas duplas), totalizando 10 tratamentos. A cultivar de soja a ser utilizada será a Anta 82. Durante o ciclo da cultura serão avaliados: estande inicial e final, teor de nutrientes nas folhas, massa seca de planta, Índice de Área Foliar (IAF), altura de planta e de inserção da primeira vagem, número de grãos por vagem e de vagens por planta, massa de 1000 grãos e produtividade. Com este trabalho espera-se maximizar a produtividade da cultura da soja em função da melhor distribuição das plantas em campo, determinar o melhor arranjo de plantas para a cultura, gerar informações sobre as recomendações de adubação na cultura da soja no Sudoeste Goiano cultivada em arranjo espacial fileira dupla e capacitar e/ou aprimorar o mestrando nas atividades de pesquisas científicas. Palavras-chave: Adubação, espaçamento, Glycine max (L.) Merrill, produtividade.

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AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS DE MILHO EM ESPAÇAMENTO CONVENCIONAL

E FILEIRA DUPLA

Wanderson Morais da Silva1, Darly Geraldo de Sena Junior1, Pedro Furtado Barbosa Neto1, Simério Carlos Silva Cruz1, Wesley Ferreira da Silva1

1. Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí – Curso de Agronomi.

Na cultura do milho a distribuição de plantas de forma mais equidistante na área pode permitir ganhos em produtividade, pelo uso mais eficiente dos recursos, especialmente a luz. O presente trabalho foi realizado na área experimental da Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás para comparar o espaçamento entre linhas de 0,45m com fileiras duplas (0,25 – 0,65m), avaliando cinco híbridos cultivados comercialmente na região de Jataí – GO. Foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas sendo as parcelas constituídas pelos espaçamentos e as subparcelas pelos híbridos 2B587Hx, P30F53Hx, AG7098PRO2, DKB390PRO e P3646H. Durante o desenvolvimento avaliou-se altura de plantas, diâmetro de colmo e área foliar. Ao final do ciclo avaliou-se a produtividade e seus componentes. Verificou-se diferenças significativas entre os híbridos para desenvolvimento vegetativo, produtividade e seus componentes. Para os híbridos utilizados, que são amplamente cultivados na região no espaçamento reduzido, o cultivo em linha simples ou fileira dupla não influencia a produtividade de grãos bem como não há interação entre híbrido e espaçamento. Há diferença entre os híbridos para produtividade e alguns componentes, sendo que os resultados podem ser atribuídos às características genéticas. Palavras-chave: Zea mays, produtividade, arranjo espacial.

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BIOMASSA E CARBONO EM POVOAMENTOS DE EUCALIPTO EM

DIFERENTES ESPAÇAMENTOS REDUZIDOS DE PLANTIO NO SUDOESTE

GOIANO

William Rodrigues Martins¹, Robson Schaff Corrêa², César Augusto Pereira Bonifácio³, Allyne Ferreira Santos3, Alexandre Burgo Castilho3

1. Engenheiro Florestal, Mestrando em Agronomia –Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. 2. Engenheiro Florestal, Prof. Dr. do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. 3. Estudante do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí.

As fontes de combustíveis alternativos apresentam especial importância para a descentralização da geração de energia, por aproveitar os recursos naturais disponíveis em cada região. As principais fontes de recursos energéticos são biomassa, energia solar e eólica. A utilização da biomassa como combustível alternativo, apresenta um grande potencial energético, sendo fonte alternativa barata e sustentável, encontrada das mais diversas formas, indo de resíduos culturais agrícola, florestal, industrial e urbano. Estudos vêm sendo realizados visando fontes alternativas de aproveitamento dessa biomassa gerada para a produção de energia e principalmente a implantação de um novo conceito de reflorestamento, o qual visa à produção de uma maior quantidade de biomassa florestal e alocação de carbono nos componentes arbóreos cultivados em espaçamento reduzido. Objetivou-se quantificar biomassa e carbono em povoamentos de híbridos de Eucalyptus urophylla x E. grandis em diferentes espaçamentos reduzidos de plantio no sudoeste goiano. O experimento foi instalado em Jataí - Goiás. O clima é Aw segundo Köppen e o solo é um Plintossolo. A adubação foi realizada conforme Andrade (2004), o solo foi preparado com escarificação a 25 cm de profundidade e plantio manual, as mudas foram tratadas em calda cupinicida. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos (3 clones e 2 espaçamentos) e três repetições. O plantio foi realizado em novembro de 2012. Na adubação de plantio foi aplicada a formulação NPK 04-14-08 (com 12% de Ca e 10% S), na quantidade de 150 g por cova e na adubação de cobertura foram aplicados N, K e B nas dosagens de 60, 40 e 3 kg ha-1, respectivamente. Para a avaliação da biomassa dos compartimentos das árvores será coletada e abatida ao nível do solo uma árvore média de cada parcela de acordo com o critério de rotação silvicultural, onde o incremento médio anual é igual ao incremento corrente anual. Para a quantificação da biomassa será separado cada compartimento da árvore: folhas, galhos vivos finos (d ≤ 1cm), galhos vivos grossos (d > 1cm), galhos mortos, casca e madeira. A amostragem para folhas e galhos será conforme Soares et al. (2010). A determinação da biomassa do fuste será feita conforme Nicoletti (2011) e a determinação da biomassa do sistema radicular será pelo método direto ou destrutivo adaptado de Soares et al. (2010). A biomassa total será o resultado da soma de todos os compartimentos mensurados. Para a determinação da biomassa, será utilizada a expressão: biomassa = [(massa úmida do compartimento x massa seca da amostra) ÷ massa úmida da amostra] Para a quantificação de carbono será procedido conforme Miyazawa et al. (2009). Após a análise de variância, a 5%, as médias serão testadas pelo Teste de Tukey, a 5% de significância. Objetiva-se com este trabalho quantificar a produção de biomassa e carbono para os diferentes componentes arbóreos (folhas, galhos finos e grossos, fuste e raízes finas e grossas), nos diferentes clones e espaçamentos, assim como, determinar o espaçamento de maior produção de biomassa e carbono, determinando o clone e espaçamento que propiciaram maior desenvolvimento. Palavras-chave: Plantio adensado, silvicultura clonal, combustível alternativo.

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CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO ENTRE DOIS GRUPOS DE POPULAÇÃO DE

MILHO

Carolina Messias Silva1; Edésio Fialho dos Reis2; José Branco de Miranda Filho3; Udenys Cabral Mendes4; André Cavalet Chavaglia1

1. Mestranda em Agronomia (bolsista CNPq) - UFG- Regional Jataí – Jataí, GO. 2. Professor Associado - UFG- Regional Jataí – Jataí, GO. 3. Professor visitante CAPES - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí – Jataí, GO. 4. Doutorando em Agronomia (bolsista CAPES) - Universidade Estadual Paulista; Ilha Solteira, SP.

O presente trabalho visa utilizar o esquema de cruzamento dialélico parcial intergrupos para gerar informações sobre o potencial de dois grupos de populações e sua capacidade combinatória para direcionar seu uso na síntese de novas populações em combinações híbridas. Foi utilizado o esquema de cruzamento proposto por MIRANDA FILHO e GERALDI (1984). O experimento foi conduzido em delineamento estatístico de blocos ao acaso com quatro repetições, foram utilizando 14 genitores (nove grupo I e cinco grupo II) e as 45 combinações hibridas. Foram semeadas 40 sementes por parcela de 5m de comprimento, com espaçamento entre linhas de 0,9m, sendo feito o desbaste com 25 dias após o plantio, padronizando para 25 plantas por parcela. Foram avaliados os seguintes caracteres quantitativos: CE – comprimento de espiga (cm), DE - diâmetro de espiga (cm), PG- Peso Grãos (t ha-1), ajustado para 25 plantas por parcela. Verificou-se variabilidade quanto a capacidade geral e capacidade específica de combinação, indicando a possibilidade de melhoramento para geração de variedades de polinização aberta e para geração de híbridos. Para as características em estudo é possível indicar populações com maior efeito aditivo (CGC) e cruzamento entre as populações por indicar alto efeito da CEC.Para produção de grãos recomendam-se as populações NAP-PP; HG-55 e HG-75 com alta CGC e os cruzamentos NAP-PP x HG-81; NAP-CS x HG-75 e NAP-PZ x HG-55, por apresentar elevada CEC. Palavras chave: Analise dialélica, melhoramento genético, Zea mays L.

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CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS NATIVAS DO CERRADO QUANTO AO

AMBIENTE DE OCORRÊNCIA E A VARIAÇÃO GENÉTICA

Paula Assis Lopes1, Edésio Fialho dos Reis2, Leandro Flávio Carneiro2, Cristiane Iracema Monteiro Estevão1

1. Aluna do Programa de Pós- Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. 2. Professor do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí.

A exploração de certas espécies nativas do Cerrado tem sido feita de forma extrativista e muitas vezes predatória, tornando-se imprescindíveis ações no sentido de se fazer o cultivo e domesticação destas espécies. Neste sentido, um programa voltado para o aproveitamento dessas espécies pode ganhar em eficiência conhecendo-se, além de sua variação morfoagronômica, a performance genética das mesmas e o ambiente de ocorrência. O objetivo deste trabalho será relacionar os indicadores Químicos, Físicos e Biológicos do solo do ambiente de ocorrência das espécies Gabiroba: Campomanesia spp (Família Myrtaceae) e Cajuzinho-do-cerrado: Anacardium humile A. St.-Hil. (Família Anacardiaceae) e a estrutura genética das populações através de marcadores moleculares. A coleta do material será feita em duas etapas: A primeira constará de coleta de folíolos de plantas das espécies para análise molecular e a segunda etapa será amostragem de solo, nas profundidades de 0,0-5,0; 5,0-10,0 e 10,0-20,0 cm, para avaliação dos atributos químicos, físicos, biológicos e matéria orgânica do solo. Espera-se ao final do projeto ter feito levantamento e caracterizado geneticamente, por meio de marcadores moleculares, e o ambiente de ocorrência, por meio de indicadores do solo, visando estabelecer rotinas de manejo agronômico dessas espécies. Palavras-chave: Anacardium humile, Campomanesia spp., marcadores moleculares.

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CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE MATRIZES DE CAMPOMANESIA SPP,

VISANDO SELEÇÃO PARA PRECOCIDADE E PRODUÇÃO DE FRUTOS

Cristiane Iracema Monteiro Estevão1, Edésio Fialho dos Reis2, Danival Vieira de Freitas2, Paula Assis Lopes1

1. Aluna do Programa de Pós- Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. 2 Professor do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí.

A avaliação da diversidade genética de plantas nativas faz se necessária para o conhecimento do comportamento dessas plantas em condições naturais e em ambientes agricultáveis. A gabirobeira (Campomanesia spp) é da Família Myrtaceae sendo um importante recurso genético do cerrado, apresenta usos diversificados desde consumo in natura ao processamento na produção de licores, sorvetes, etc. Embora seja amplamente utilizada pela população, sua exploração é essencialmente extrativista, pois é uma espécie não domesticada. Para sua inclusão no sistema produtivo devem-se obter genótipos que se adequam a este tipo de sistema e que apresente estabilidade de produção agregado à geração de renda. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar e caracterizar a coleção de germoplasma da espécie Campomanesia spp instalada na UFG/Regional Jataí visando seleção de genótipos que apresentem precocidade na produção de frutos e boa performance agronômica. A coleção é composta por 140 genótipos (plantas-mãe), que foram coletadas em 17 procedências (municípios do estado de Goiás), sendo os seguintes minicípios e o número de matrizes coletadas: Mineiros (1 ao 8), Santa Rita do Araguáia (9 ao 16), Caiapônia (17 ao 24), Três Ranchos (25 ao 32), Ouvidor (33 ao 40), Catalão (41 ao 49), Caldas Novas (50 ao 57), Goianira (58 ao 65), Pirenópolis (66 ao 73), Anápolis (74 ao 81), Abadiânia (82 ao 89), Alexânia (90 ao 97), Rio Verde (98 ao 107), Quirinópolis (108 ao 112), Caçú (113 ao 123), Jataí (124 ao 131) e Serranópolis (132 ao 140). Na coleção, para cada genótipo (planta-mãe) foram plantadas 16 progênies, o que totaliza 2240 plantas. Para caracterização morfológica serão avaliados caracteres agronômicos de interesse no âmbito qualitativo e quantitativo. Para realização das análises moleculares serão coletadas três folhas em estado intermediário de maturação de cada uma das progênies e matrizes utilizadas. Em seguida o material genético vai ser encaminhado ao Laboratório de Genética e Melhoramento Vegetal da UFG/Regional Jataí, onde as análises, via marcadores moleculares, serão realizadas. Espera-se conhecer a dinâmica de características/genes associados a caracteres agronômicos em progênies oriundas de matrizes de Campomanesia spp da coleção de germoplasma da UFG/Regional Jataí e auxiliar na identificação/seleção de plantas promissoras. Palavras-chave: Diversidade genética, extrativismo, gabiroba, ISSR, pré-melhoramento.

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CLOROFILÔMETRO E IMAGENS DIGITAIS PARA AVALIAÇÃO DO

NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO ADUBADO COM CAMA DE AVES

Pedro Mesquita de Lima Neto1, Darly Geraldo de Sena Júnior2, Danyllo Santos Dias1, Josué Guimarães Evangelista Barcelos1, Heliton de Oliveira Resende1

1. Acadêmico em Agronomia, Bolsista em Iniciação Científica, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO. 2. Docente do curso de Agronomia, Regional Jataí, Jataí, GO.

A utilização de resíduos provenientes da avicultura como fertilizante orgânico é uma maneira sustentável de utilização, porém ainda há poucos estudos sobre a dinâmica de disponibilização dos nutrientes, especialmente o N. O objetivo foi avaliar o uso de cama de aves associada à fertilizante nitrogenado na cultura do milho e a disponibilização de nitrogênio da cama de aves por meio de medidor de clorofila e processamento de imagens digitais. O delineamento foi em blocos casualizados sendo utilizada adubação de semeadura com cama de aves a lanço na dose 5 t ha-1 e doses de nitrogênio de 0, 50, 100, 150, 200 kg ha-

1. Um tratamento adicional recebeu fertilizante mineral na semeadura e cobertura com 250 kg ha-1 de N. Foram mensurados altura de plantas em V6, altura de espigas e diâmetro de colmo ao final do ciclo. Em V8 e Vt foram feitas leituras com clorofilômetro e obtidas imagens digitais de cada parcela. As imagens foram processadas para extração de variáveis relacionadas à cobertura do solo e tonalidade de verde das folhas. Determinou-se a produtividade, massa de cem grãos e número de grãos por espiga. A avaliação do índice de suficiência de nitrogênio apresenta-se como boa ferramenta na nutrição da cultura, sendo observado em V8 que as plantas adubadas a partir de 50 kg ha-1 estavam bem nutridas. No florescimento, provavelmente devido a maior necessidade da cultura, a dose foi de 100 kg ha-

1 para atender as exigências em termos de clorofila no milho. O aumento da dose de N, mesmo com aplicação de cama de aves, influencia a resposta da cultura em termos de clorofila, produtividade e seus componentes. Mesmo quando adubado com a cama de aves, o milho é altamente responsivo à adubação nitrogenada, característica identificada pelo ajuste quadrático da regressão das doses de nitrogênio em termos de produtividade, massa de cem grãos e número de grãos por espiga. Quando objetiva-se elevadas produtividades a suplementação com nitrogênio no milho adubado com cama de aves é essencial. A dose de cama de aves utilizada, em três anos sucessivos, mesmo sem N em cobertura propicia produção semelhante à testemunha com fertilizante mineral na cultura do milho. A partir das imagens é possível identificar apenas diferenças relacionadas à cobertura de solo. Palavras-chave: Zea mays, adubação orgânica, plantio direto.

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COMPONENTES DA PRODUÇÃO DO MILHO CULTIVADO EM ARRANJO

ESPACIAL CONVENCIONAL E EQUIDISTANTE SUBMETIDO A DOSES DE N

Héliton de Oliveira Resende1, Simério Carlos Silva Cruz2, Darly Geraldo Sena Júnior2, Josué Guimarães Evangelista Barcelos1

1. Acadêmico em Agronomia, Bolsista em Iniciação Científica, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO. 2. Docente do curso de Agronomia, Regional Jataí, Jataí, GO.

A produtividade média de grãos de milho do Estado de Goiás está aquém do potencial produtivo da cultura. Dentro das opções de manejo para aumentar a produtividade, duas técnicas surgem como possíveis alternativas para o aumento de produtividade são elas: o arranjo espacial equidistante das plantas na área cultivada e o manejo da adubação nitrogenada. Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito do arranjo espacial convencional e equidistante associados a doses de nitrogênio, sobre os componentes da produção e produtividade de milho no município de Jataí, GO. O experimento foi constituído de 10 tratamentos estabelecidos em delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas por dois tipos de arranjo espacial de plantas, convencional e equidistante. As subparcelas foram constituídas por cinco doses de N aplicadas em cobertura (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1). No florescimento foi coletada a folha abaixo e oposta à espiga de 10 plantas em cada subparcela, para determinação do teor de N. Os componentes de produção e produtividade da cultura foram avaliados no momento da colheita, onde foram determinados: diâmetro de espiga e sabugo, comprimento de espiga, massa de 1000 grãos, número de fileiras por espiga, comprimento do grão, massa seca de espiga e produtividade. A distribuição equidistante das plantas de milho na área, não proporcionou alteração nos componentes da produção avaliados. O aumento da disponibilidade de nitrogênio eleva a produtividade de grãos de milho, independente o arranjo espacial utilizado.

Palavras-chave: Produtividade, adubação nitrogenada, espaçamento.

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COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO CO-PRODUTO RESIDUAL DO

BENEFICIAMENTO DA SOJA NA SILAGEM DE MILHO

Hygor Gonçalves Franco1, Tiago Ronimar Ferreira Lima1, Leonardo Alves Gomes1, Larissa Vieira de Paula2, Vinicio Araújo Nascimento3

1. Acadêmico de Zootecnia, UFG/Regional Jataí, bolsista CNPq. 2. Acadêmica de Medicina Veterinária, UFG/Regional Jataí. 3. Professor de Zootecnia, UFG, Regional Jataí.

A região Centro-Oeste do Brasil caracteriza-se pela alta produção de grãos, destacando a de soja, que resulta em grandes quantidades de co-produtos residuais. Como alternativa de aproveitamento desses co-produtos tem-se a adição no processo de ensilagem. Objetivou-se verificar a composição bromatológica da adição do co-produto residual do beneficiamento da soja na ensilagem de milho a 0 (T0), 5 (T5) e 10% (T10) da matéria natural. O plantio do milho e a confecção dos minissilos foram realizados na região de Quirinópolis – GO, em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições. O resíduo de soja e a planta de milho foram triturados (4 mm) separadamente, compactados manualmente (1000 kg/m³) nos minissilos experimentais (baldes de 5 L). Após 50 dias, os minissilos foram abertos, retirados as perdas de massa e amostrados. Imediatamente, após pré-secos e moídos, foram analisados no Laboratório de Nutrição Animal, Regional Jataí, os teores de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), hemicelulose (Hcel) e carboidratos solúveis (CHO). Todas as análises foram realizadas no programa SAS versão 9.3 a 5% de probabilidade por contrates ortogonais. Os teores de MS (T0=32,44; T5=34,06; T10=35,88) e de PB (T0=5,80; T5=8,12; T10=8,93) apresentaram (P<0,05) efeito linear crescente, no entanto, houve efeito (P<0,05) linear decrescente para MO (T0=95,59; T5=93,63; T10=92,75%). Houve efeito quadrático para CHO (T0=75,20; T5=66,88; T10=63,61), Hcel (T0=53,18; T5=46,83; T10=46,47) e EE (T0=13,59; T5=18,65; T10=20,22) com a adição do resíduo de soja. O T10 apresentou o maior teor de MS e PB, com menor percentual para a MO, CHO e Hcel, devido a composição do resíduo da soja ter maiores percentuais de MS e PB, e menor teor de MO, CHO e Hcel comparado a planta do milho. Porém, não houve efeito (P>0,05) da adição do resíduo da soja para FDN (66,3±1,71%), o que foi importante, visto que dependendo dos teores de FDN há diminuição da ingestão de MS. Embora, a adição do resíduo de soja tenha resultado em qualidade bromatológica inferior, como os valores de T5 e T10 foram semelhantes, a adição de até 10% de resíduo da soja pode ser viável na alimentação animal devido ao aproveitamento ecologicamente correto e ao baixo custo. Porém, é necessário realizar experimentos avaliando o desempenho animal.

Palavras - chave: Bovinos, ensilagem, integração lavoura pecuária, nutrição, sustentabilidade.

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COMPOSIÇÃO BROMATOLOGICA DA SILAGEM DE MILHO ADUBADA COM

UREIA DE LIBERAÇÃO LENTA EM DIFERENTES DOSES NO PLANTIO E NA

COBERTURA

Atemisa de Morais1, Genevaldo Tiago da Silva Junior2, Paulo Henrique3, Vinício Araújo do Nascimento4, Marcia Dias4

1. Mestranda em Agronomia - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 2. Graduando de Agronomia UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Graduando de Agronomia UFG- Regional Jataí - Jataí - GO. 4. Professor Adjunto - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO.

Objetivou-se avaliar a composição químico bromatológica da silagem de milho adubada com ureia de liberação lenta com métodos de adubação com diferentes doses no plantio e na cobertura. Os tratamentos consistiram de métodos de adução com ureia comercial de liberação lenta, encapsulada com enxofre e polímero orgânico, a 120 kg de N/ha, em doses diferentes no plantio e na cobertura, respectivamente: 30 e 90 kg/ha de N (N3090); 90 e 30 kg/ha de N (N9030); e 120 e 0 kg/ha de N (N120). O plantio foi conduzido na Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí GO, em fatorial 3 (híbridos) por 5 (aplicações de N) em Delineamento em Bloco ao Acaso (4 repetições em 3 linhas centrais de 22x0,45 m). Porém, utilizou-se apenas o híbrido Agroceres7098 e três métodos de, no momento da ensilagem. A colheita foi manualmente quando o grão de milho estava em estádio farináceo. As plantas foram trituradas (2 a 3 mm) e realizada amostra composta por tratamento, retirando o efeito do bloco para a ensilagem de seis minissilos experimentais (baldes 5 L) por tratamento, compactados manualmente (1.000 g/m3). Após 50 dias os minissilos foram abertos, retiradas as perdas de massa, coletadas amostras que foram pré-secas, moídas (1 mm) e analisadas quanto ao teor de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria orgânica (MO), extrato etério (EE), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHT) e hemicelulose (Hcel). Os dados foram analisados no programa SAS 9.3, a 5% de probabilidade, por análise de variância em delineamento inteiramente casualizado. Não houve efeito (P>0,05) do método de adubação com a ureia de liberação lenta sobre a composição bromatológica da silagem de milho para nenhumas das variáveis analisadas (MS=28,30±1,40; PB=8,35±0,74; EE=3,15±0,55; FDN=50,13±3,82; Hcel=27,90±3,98; CHT=82,23±2,44; MO=94,20±1,43%). Desta forma, a dosagem única de 120 kg/ha de N no plantio foi suficiente para liberação de N capaz de assegurar o crescimento adequado da planta e uma silagem de boa qualidade. Assim, como os métodos de adubação não influenciaram a composição das silagens, a adubação apenas no plantio (120 kg de N/ha) seria o mais viável, uma vez que há redução de mão de obra e custos. Pois, a adubação de cobertura não necessita ser realizada, sendo que a qualidade da silagem é igual se comparada aos tratamentos onde houve adubação em cobertura. Palavras-chave: Ensilagem, nitrogênio, qualidade.

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CO-PRODUTO RESIDUAL DE SOJA NA ENSILAGEM DE MILHO: PH, ACIDEZ

TITULAVEL E RECUPERAÇÃO DA MATÉRIA SECA

Thayse Michelly Duarte1, Hygor Gonçalves Franco2, Nayara Dutra de Carvalho2, Darlan Marques da Silveira3 e Vinicio Araújo Nascimento4

1. Acadêmica de Medicina Veterinária, UFG/Regional Jataí. 2. Acadêmico de Zootecnia, UFG/Regional Jataí. 3. Técnico do Laboratório de Nutrição Animal, UFG/Regional Jataí. 4. Professor de Zootecnia, UFG/Regional Jataí.

A região Centro-Oeste do Brasil destaca-se a alta produção de grãos, sobretudo de soja, gerando grandes volumes de co-produtos residuais de seu beneficiamento, co-produtos estes que são de possíveis utilizações na produção animal. Objetivou-se avaliar características fermentativas (pH, acidez titulável e recuperação da matéria seca-RMS) da associação do co-produto residual do beneficiamento de soja na ensilagem de milho. O plantio do milho e a confecção dos minissilos foram realizados na região de Quirinópolis – GO. O delineamento foi inteiramente casualizado com seis repetições. Foram analisados no Laboratório de Nutrição Animal, UFG/Regional Jataí As características fermentativas da silagem de milho foi verificada nos níveis de 0 (T=0), 5 (T=5) e 10% (T=10) da adição do co-produto residual da lavoura de soja, na base da matéria natural na ensilagem de milho. O resíduo da soja e as plantas de milho, foram triturados, separadamente, em partículas de 4 mm. Na ensilagem, houve a compactação manual (1000 kg/m³) das referidas proporções dos minissilos experimentais (baldes de 5 L). Após 50 dias, os minissilos foram abertos, retiradas as perdas de massa e retiradas amostras que foram pré-secas, moídas (1 mm) e analisada o teor de MS. Também foi amostrada a forrageira pré-ensilada e analisado o teor de MS para determinação da RMS=(MSF/MSI) x100, sendo: MSF: matéria seca no momento da abertura (kg), MSI: matéria seca ensilada (kg). Para pH e acidez titulável, foi coletado 9 g de amostra em um béquer de 250 mL, com adição de 60 mL de água destilada e após 30 minutos aferido por peagâmetro digital, logo em seguida, foi titulado com uma solução de NaOH 0,1 N resgistrando o volume gasto para elevar a 7 o pH da solução para determinação da acidez titulável. Os dados foram analisados no programa SAS 9.3 a 5% de probabilidade por análise de variância em delineamento inteiramente casualizado. Não houve (P>0,05) alteração dos parâmetros de fermentação da silagem de milho, apresentando pH de 3,87±0,26 (T0= 3,72; T5= 3,96; T10= 3,91), acidez titulável de 12,61±1,98 (T0= 12,17; T5= 12,50; T10= 3,91) e recuperação de MS de 82,10 ± 3,18 (T0= 84,53; T5= 81,61; T10= 80,16%). Considerando que a silagem bem preservada deve apresentar pH na faixa de 3,7 a 4,2; independentemente do nível de adição do resíduo, todas as silagens foram de boa qualidade. Analisando os valores de acidez titulável e de RMS (>80%) sendo também aceitáveis, comprovando que o processo de ensilagem com resíduo foi realizado de maneira correta, permitindo a fermentação adequada. Desta forma, a adição do co-produto da lavoura de soja na ensilagem de milho pode ser de até 10% em base de matéria natural. Assim, é uma alternativa interessante, visto que o aproveitamento residual na colheita da soja é ecologicamente correto para o uso na alimentação animal e como meio para redução de custos nas ensilagens de milho. Palavras-chave: Alimentação animal, co-produto, ensilagem, sustentabilidade.

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DEGRADABILIDADE IN SITU DE VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR PARA

USO FORRAGEIRO

Thiago Quirino Arantes¹, Janaina Rodrigues Barbosa¹, Vania Klein², Vera Lucia Banys³, Marcia Dias

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1. Graduando de Zootecnia, UFG/Regional Jataí. 2. Engenheira Agrônoma, Mestre em Agronomia, UFG/Regional Jataí. 3.

Professora do curso de Zootecnia, UFG/Regional Jataí.

Os híbridos da cana-de-açúcar possuem maior precocidade e teor de fibra em detergente neutro (FDN) que as variedades convencionais existentes no mercado, sendo interessante comparar as mesmas. Objetivou-se avaliar a degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da FDN de seis híbridos de cana-de-açúcar. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí, com as variedades RB72454, de ciclo médio a tardio; RB855536, SP801816 e SP791011, de ciclos intermediários; e, as RB835486 e RB835054, de ciclos precoces, colhidas 17 meses após o plantio. No ensaio de degradabilidade in situ, utilizou-se três bovinos Nelore (800 kg), fistulados no rúmen, em pastagem de Brachiaria decumbens, suplementados com concentrado ad libitum. Os sacos de náilon (50 µm, 5x15 cm) foram incubados em duplicata por animal (20 mg de MS/cm2) nos tempos 0, 4, 8, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Nas amostras dos alimentos e dos resíduos foram analisados os teores de MS e FDN. O ajustamento dos dados na curva de degradação da MS utilizou a equação: DEG (%)=a+b(1–e-c*t), onde: DEG=degradabilidade no tempo t; a=fração solúvel; b=degradabilidade potencial da fração insolúvel; c=taxa de degradação da fração b; t=tempo de incubação (h). A degradabilidade potencial (DP)=a+b. Já a degradabilidade da FDN foi estimadas pela equação Rt=B*e-ct+ I, onde Rt=resíduo no tempo t; B=fração indegradável; I=fração indegradável; c=taxa de degradação da fração B, depois os dados foram padronizados pela equação Bp=B/(B+I)*100; Ip=I/(B+I)*100, em que: Bp e Ip correspondem a B e I padronizados. Todas as variedades apresentaram alta solubilidade da MS (fração a; 59,64-67,36%), sendo que a SP801816 (1,60%/h) apresentou degradação mais lenta, seguida pela RB835486 (2,97%/h), RB855536 (3,73%/h), SP791011 (3,90%/h), RB72454 (4,82%/h) e, finalmente, a RB835054 (5,30%/h) com degradação mais rápida. A DP da MS das variedades SP apresentaram os maiores valores (SP801816=86,46; SP 791011 – 84,29%/h), enquanto que RB835054 (78,78%), RB835486 (79,35%) e RB855536 (80,59%) apresentaram valores próximos, já a RB72454 (74,34%) resultou na menor degradação. Analisando a Bp da FDN, a SP791011 (50,44%) apresentou maior valor, seguido da RB855536 (47,18%), SP801816 (44,42%), RB835054 (41,72%), RB72454 (36,04%) e RB835486 (35,65%). A RB72454 (5,73%) apresentou o maior valor de “c” da FDN e as demais, valores aproximados (1,92-2,70%). A RB855536 (30,63%) e a SP791011 (29,38%) resultaram nos maiores percentuais de DE da FDN, seguidos pela SP801816 (27,47%), RB72454 (26,71%), RB835486 (23,14%) e RB835054 (20,44%). A alta solubilidade e degrabilidade da MS foi devido as variedades serem colhidas na época de maturação com BRIX (sólidos solúveis totais) superior a 18%, possibilitando alta concentração de carboidratos solúveis. Como a DP da MS foi superior a 70% para todas as variedades, todas são recomendadas para a utilização na alimentação de ruminantes, porém, é necessário o fornecimento com fontes de proteína de alta solubilidade para sincronização de fonte de proteína e energia para os micro-organismos ruminais, resultando em maior síntese de proteína microbiana e melhor desempenho animal. Além disso, todas as variedades apresentaram baixo teor de FDN, inferiores a 52%, que corresponde a uma cana de boa qualidade para a nutrição animal. Palavras chaves: Bovino, matéria seca, fibra em detergente neutro, híbrido.

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DESEMPENHO PRODUTIVO DE LINHAGENS DE AMENDOIM NO SUDOESTE

DE GOIÁS

Jorge Luís Sousa Ferreira1, Hildeu Ferreira da Assunção2

1. Mestrando em Agronomia (Bolsista Capes); Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. 2. Professor Adjunto – Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí.

O amendoim (Arachis hypogaea L.) é cultivado nas regiões de climas tropicais, subtropicais e temperado quente. Também é responsável por 10% da produção mundial de óleo comestível e o 5º mais consumido. Este óleo, como os demais de origem vegetal, apresenta densidade próxima ao combustível empregado tradicionalmente, porém com poder calorífico pouco menos. Assim, é uma das espécies relacionadas como matéria prima para a produção nacional de biocombustível. Neste contexto, o objetivo foi analisar 1 variedade e 5 linhagens de amendoim quanto a adaptabilidade e desempenho produtivo no Sudoeste goiano relacionando essas linhagens/variedade à produção de óleo para o programa de biodiesel. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí, GO, durante os meses de janeiro a junho. O delineamento experimental foi em Blocos Casualizados (DBC), onde os tratamentos foram a variedade Runner como testemunha e as seguintes linhagens: LPM 12, LPM 13, LPM 18, LPM 20 e LPM 22, com 4 repetições. Cada parcela teve 4 linhas de 5 metros com densidade populacional de 15 sementes/metro. O espaçamento entre as linhas foi de 0,9 metro e entre cada parcela de 0,9 metro. As linhas úteis foram as duas centrais. O espaçamento entre os blocos foi de 1,5 metro. As linhagens LPM 12, LPM 18, LPM 20, LPM 22 e a variedade Runner tiveram altas produtividades e não diferiram estatisticamente, e a linhagem LPM 13 teve o pior desempenho produtivo, porém não diferenciou estatisticamente das linhagens LPM 12, LPM 18 e LPM 20 e da variedade Runner. O melhoramento genético usando cultivares/variedades que estão em uso no mercado é e será o melhor método para se obter uma melhor e maior produtividade independentemente da cultura. Palavras-chave: Arachis hypogea, biocombustível, óleo vegetal.

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DINÂMICA DO ESTRATO ARBÓREO EM UM FRAGMENTO DE CERRADO EM

JATAÍ, GO

Mauro Antônio Oliveira Assis1, Edmilson Santos Cruz2, Thelma Shirlen Soares2

1. Engenheiro Florestal, Jataí-GO. 2. Professor do curso de Engenharia Florestal, UFG -Regional Jataí.

Este estudo foi desenvolvido em um fragmento de cerrado em Jataí, GO, de 2012 a 2013, com os objetivos de investigar as mudanças ocorridas no número de indivíduos e espécies; estimar taxas de mortalidade, recrutamento e mudanças líquidas em número de indivíduos e área basal da população; obter incrementos diamétricos por espécie. De acordo com a amostragem sistemática foram estabelecidas três parcelas permanentes de 0,25 ha e levantados todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 3 cm, atingindo-se a representatividade da amostra para uma população de 1,5529 ha. No período analisado, o número de indivíduos aumentou de 123 (2012) para 130 (2013), porém sem mudança no número de famílias e espécies, que foi de 11 e 14, respectivamente, valor inferior ao de outros estudos em virtude de, neste estudo, ter sido medido o DAP, enquanto os outros estudos consideraram o diâmetro medido próximo à base da árvore. A distribuição diamétrica apresentou tendência ao padrão j-invertido com aumento do número de indivíduos em todas as classes diamétricas, com predominância na classe de 5 cm a 10 cm (80,5% em 2012 e 77,7% em 2013). No período analisado, houve aumento da área basal que passou de 0,5514 m2/ha para 0,6707 m2/ha. As taxas de mortalidade e recrutamento foram de 0,81%.ano-1 e 6,15%.ano-1, respectivamente, com mudança líquida de 5,6%.ano-1 para número de indivíduos. Em termos de área basal, a mudança líquida foi de 21,63%.ano-1, que correspondeu a 1,82%.ano-1 de perda e 19,13%.ano-1 de ganho. A dinâmica por classe diamétrica revelou que apenas a primeira classe diamétrica teve número de ingressantes (recrutas e imigrantes) superior ao número de egressos (mortos e emigrantes). Observou-se diminuição do recrutamento em virtude do aumento do DAP, isto é, quanto menor a classe diamétrica, maior o recrutamento. Não houve diferença estatística significativa (contagem de Poisson) entre o número de ingressos e egressos nas sucessivas classes diamétricas. O incremento diamétrico médio foi de 0,82 ± 0,77 cm.ano-1, incluindo 122 indivíduos sobreviventes de 14 espécies. Foram registrados apenas dois indivíduos de Tabebuia aurea, os quais apresentaram incremento negativo. Vários autores relatam que incrementos negativos são inerentes à própria medição, ou seja, devido a fatores como queda de casca, mudanças na posição de medição do diâmetro e o crescimento muito lento de algumas árvores superiores à precisão do equipamento de medição. As espécies que apresentaram maior número de indivíduos foram Myracrodruon

urundeuva (57), Lithraea molleoides var. lorentziana (23) e Luehea divaricata (10), cujos valores de incremento diamétrico médio foram, respectivamente, de 0,89 ± 0,46 cm.ano-1, 0,97 ± /1,16 cm.ano-1 e 1,24 ± 1,12 cm.ano-1. Lithraea molleoides var. lorentziana apresentou os maiores valores de incremento diamétrico máximo (3,66 cm.ano-1) e mínimo (-1,08 cm.ano-1), além de ter apresentado maior variabilidade com desvio padrão de 1,16 cm.ano-1. O menor incremento diamétrico foi de 0,10 cm.ano-1, para a espécie Dimorphandra mollis, que apresentou apenas um indivíduo. Palavras-chave: Cerrado, incremento, recrutamento, mortalidade.

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DOSES DE GESSO E FÓSFORO NA SUCESSÃO SOJA/MILHO SAFRINHA

Guilherme Filgueiras Soares1, Simério Carlos Silva Cruz1, Tiago Camilo Duarte1

1. Universidade Federal de Goiás; Jataí – GO.

O cultivo nos solos do cerrado só foi possível graças a correção de pH e alumínio tóxico do solo com a utilização de calcário, no entanto, apenas aplicação deste insumo vêm sendo bastante questionada, pois, não parece ser uma técnica suficiente para promover melhoria química no subsolo. Diferentemente do calcário, o gesso agrícola, melhora as condições químicas do subsolo sem necessidade de incorporação, neutralizando o alumínio tóxico, fornecendo cálcio e enxofre em profundidade. O maior desenvolvimento do sistema radicular proporcionado pelo uso do gesso pode aumentar a eficiência de absorção de fósforo pelas plantas em função do maior volume de solo explorado, aumentando assim, a eficiência no uso de adubos fosfatados solúveis em água os quais são de elevado custo para o produtor. Objetiva-se com este trabalho avaliar o efeito do gesso agrícola associado a adubação fosfatada, na produtividade das culturas de soja safra e milho safrinha, sob sistema plantio direto. O experimento será conduzido no município de Jataí – GO, na área experimental da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, no ano agrícola de 2014/2015. Será adotado o delineamento experimental em blocos ao acaso em esquema fatorial 5x3, em 4 repetições. O primeiro fator corresponderá as 5 doses de gesso agrícola (0, 1000, 2000, 4000 e 8000) e o segundo fator será 3 doses de superfosfato triplo, 0, 50% e 100% da dose de fósforo recomendada. O gesso agrícola será distribuído a lanço sem incorporação e o superfosfato triplo, correspondente a cada dose, será distribuído no fundo do sulco no momento da semeadura. Será utilizado a cultivar de soja Anta 82 e o híbrido de milho 30F53. Durante o ciclo da cultura da soja serão avaliados: estande final, teor de nutrientes nas folhas, massa seca de planta e de raízes, índice de área foliar (IAF), número de vagens por planta, massa de 1000 grãos e produtividade. Para a cultura do milho serão avaliados: estande final, altura de plantas e de inserção da primeira espiga, diâmetro do colmo, IAF, teor de nutrientes nas folhas, comprimento de espigas, número de fileiras de grãos por espiga, número de grãos por espiga, número de espigas por hectare e massa de 1000 grãos. Com este trabalho espera-se obter informações para estabelecimento de critérios para recomendação técnica e econômica de doses de gesso para a cultura da soja e milho safrinha no Sudoeste Goiano e gerar informações que permitirão definir estratégias para uso mais eficiente da adubação fosfatada, objetivando manter o solo com alto nível de fertilidade, com maior economia para o produtor. Palavras-chave: Alumínio tóxico, condições químicas do subsolo, eficiência de absorção de fósforo, produtividade.

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EFEITO DE SUBDOSES DE MATURADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR NA

CULTURA DO MILHO EM ESTÁDIO INICIAL DE DESENVOLVIMENTO

Patrícia Aparecida de Carvalho Felisberto1, Paulo César Timossi2, Guilherme Felisberto1, Andréia Rodrigues Ramos1

1. Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFG- Regional Jataí. 2. Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFG- Regional Jataí.

O uso de maturadores, tais como ethephon, glyphosate e sulfometuron methyl, na cana-de-açúcar tem-se mostrado um risco a culturas sensíveis. Na aplicação aérea desses produtos, a pulverização deve atingir o seu alvo sem que ocorram perdas para a atmosfera garantindo a segurança das culturas vizinhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de subdoses de ethephon, glyphosate e sulfometuron methyl na cultura do milho convencional no estádio de desenvolvimento V4. O experimento foi constituído de 12 tratamentos estabelecidos no delineamento com blocos casualizados em esquema fatorial duplo (3 x 4) mais um tratamento controle (sem aplicação de maturador), com quatro repetições. O primeiro fator corresponde aos maturadores de cana-de-açúcar ethephon, glyphosate e sulfometuron methyl e o segundo fator às subdoses de 3; 6; 9 e 12% de 600 mL ha-1, 660 mL ha-1 e 20 g ha-1 de ethephon, glyphosate e sulfometuron methyl, respectivamente. O ethephon e o glyphosate nas subdoses utilizadas não apresentaram efeito de fitotoxicidade na cultura do milho. O sulfometuron methyl em todas as subdoses, mostrou ser prejudicial à cultura do milho quando ministrado no estádio de desenvolvimento V4.

Palavras-chave: Deriva, fitotoxicidade, Zea mays L.

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EFEITOS DE FUNGICIDAS INIBIDORES DE QUINONA SOBRE A ATIVIDADE

DA REDUTASE DO NITRATO EM MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

Andreia Vanessa da Silva1, Thales Cardoso Rezende Mesquita1, João Lucas Sato1, Reidner Faria de Freitas1, Antônio Paulino da Costa Netto2, Pedro Vitor Schumacher3

1. Discente do Curso de Agronomia; Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO. 2. Docente da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. 3. Discente do Programa de Pós graduação em agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO.

A cultura do milho (Zea mays L.) está sujeita ao ataque de um grande número de patógenos que causam perdas consideráveis em sua produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito fisiológico dos fungicidas inibidores de quinona em diferentes híbridos de milho, a fim de analisar a atividade enzimática da redutase do nitrato (RN) no período de segunda safra na região de Jataí-GO. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda Escola da Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com parcelas de 5 fileiras de 6 metros, espaçadas de 0,45 m. Foram avaliados cinco híbridos de milho submetido a diferentes tratamentos com Standak Top®: Piraclostrobina (25 g L-1) + Tiofanato Metílico (225 g L-1)+ Fipronil (250 g L-1); Comet®: Piraclostrobina (250 g L-1); Opera®: Piraclostrobina (133 g L-1) + Epoxiconazol (50 g L-1) e Standak®: Fipronil (250 g L-1) posicionados em diferentes épocas de aplicação. Houve diferenças significativas entre híbridos e tratamentos para a atividade enzimática da redutase do nitrato. Concluiu-se que a aplicação de fungicidas a base de estrobilurina influência a atividade da enzima redutase do nitrato, apresentando respostas diferentes para cada híbrido. Palavras-chave: Zea mays L., estrobirulina, efeito fisiológico.

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EFEITOS DO USO DE PIRACLOSTROBINA NO TRATAMENTO DE SEMENTES

E COMBINADA COM ADUBAÇÃO DE COBERTURA SOBRE ATIVIDADE DA

ENZIMA REDUTASE DO NITRATO NA CULTURA DO MILHO

Pedro Vitor Schumacher1, Marieli Rossato1, Geiciane Cintra de Souza1, Antônio Paulino da Costa Netto2, Edésio Fialho dos Reis2

1. Discente do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. 2. Professor do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO.

O uso de fungicidas a base de estrobilurina pode causar efeitos benéficos adicionais que influenciam de forma positiva a produtividade de alguns cereais. Com o objetivo de avaliar os efeitos do uso de piraclostrobina (fungicida do grupo das estrobilurinas) sobre a atividade da enzima nitrato redutase na cultura do milho conduziu-se um ensaio na fazenda experimental da Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados no esquema fatorial 2x3x2 (hibrido x tratamentos de sementes x aplicação de piraclostrobina em V5) com quatro repetições. Os híbridos de milho avaliados foram o DKB 390 PRO2® e o Pionner 30 S31 Hx®. Os tratamentos de sementes foram: sementes não tratadas, fipronil (50 g i.a. ha-1), piraclostrobina + tiofanato metílico + fipronil (1,07 + 9,6 + 10,6 g i.a ha-1, respectivamente). A aplicação de piraclostrobina (150 g i.a. ha-1) foi realizada três dias antes ou três dias após a adubação de cobertura. Quando o milho se encontrava com 3 folhas completamente expandidas foi realizada a primeira análise da atividade da enzima redutase do nitrato para avaliar os efeitos dos diferentes tratamentos de sementes. Após a aplicação de piraclostrobina no estágio V5, parte dos tratamentos antes da adubação de cobertura e parte depois seis dias após as respectivas aplicações realizou-se nova análise da atividade enzimática. Os dados obtidos foram submetidos ao teste F ao nível de 5% de probabilidade e comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Não houve efeito significativo para a atividade da redutase do nitrato com relação aos tratamentos de sementes assim como para a aplicação de piraclostrobina combinada com adubação de cobertura e sem interação entre os fatores avaliados. Conclui-se que o uso de piraclostrobina no tratamento de sementes e em combinação com a adubação de cobertura não afeta a atividade da enzima redutase do nitrato, portanto, nas condições do presente estudo não há efeitos benéficos dessa molécula na atividade da enzima em questão. Palavras-chave: Assimilação do nitrato, estrobilurinas, Zea mays.

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EFEITOS DO USO DE PIRACLOSTROBINA SOBRE ATIVIDADE DA ENZIMA

REDUTASE DO NITRATO E TEOR DE CLOROFILA FOLIAR NA CULTURA DO

MILHO

Pedro Vitor Schumacher1, Marieli Rossato1, Ana Claudia Alves d‟Abadia1, Antônio Paulino da Costa Netto2, Edésio Fialho dos Reis2

1. Discente do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. 2. Professor do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO.

A piraclostrobina causa influências diretas em processos fisiológicos de plantas não infectadas ou ameaçadas por patógenos, como por exemplo o aumento na taxa fotossintética e na atividade da enzima redutase do nitrato. Com o objetivo de avaliar os efeitos do uso de piraclostrobina sobre o teor de clorofila e a atividade da enzima redutase do nitrato na cultura do milho conduziu-se um ensaio na fazenda experimental da Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados no esquema fatorial 2x3x2x2 (híbridos x tratamentos de sementes x aplicação de piraclostrobina x aplicação de piraclostrobina + epoxiconazol em pré-pendoamento) com quatro repetições. Os híbridos de milho avaliados foram o DKB 390 PRO2® e o Pionner 30 S31 Hx®. Os tratamentos de semente foram, sementes não tratadas, fipronil (50 g i.a. ha-1), piraclostrobina + tiofanato metílico + fipronil (1,07 + 9,6 + 10,6 g i.a ha-1, respectivamente). A aplicação de piraclostrobina (150 g i.a. ha-1) foi realizada três dias antes ou três dias após a adubação de cobertura. A aplicação de piraclostrobina + epoxiconazol (79,8 + 30 g i.a ha-1, respectivamente) foi realizada em pré-pendoamento. Quando o milho se encontrava no estágio de pré-pendoamento foi realizada a análise da atividade da enzima nitrato redutase. O teor de clorofila foliar foi analisado ao 64 DAS (dias após a semeadura), utilizando-se o clorofilômetro. Foram tomadas cinco leituras em cinco plantas na folha oposta a inserção da espiga dentro da área útil de cada parcela. Os dados obtidos foram submetidos ao teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ambos ao nível de 5% de probabilidade. Não houve efeito significativo dos tratamentos para a atividade da redutase do nitrato e ainda, não houve interação entre os tratamentos. Para o teor de clorofila observou-se interação entre os fatores tratamento de semente, aplicação de piraclostrobina e aplicação de piraclostrobina + epoxiconazol. Conclui-se que o uso de piraclostrobina não afeta a atividade da enzima redutase do nitrato no entanto, para o teor de clorofila existe relação entre o uso da molécula e os valores obtidos no experimento, sendo que determinadas combinações do uso proporciona maiores teores do pigmento. Palavras-chave: Clorofilômetro, efeito fisiológico, estrobilurinas, Zea mays L.

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EFEITOS DOS FUNGICIDAS INIBIDORES DE QUINONA NAS

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVIDADE DE MILHO

CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

Andreia Vanessa da Silva1, Thales Cardoso Rezende Mesquita1, João Lucas Sato1, Reidner Faria de Freitas1, Antônio Paulino da Costa Netto(2), Pedro Vitor Schumacher3

1. Discente do Curso de Agronomia; Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO. 2. Professor Adjunto - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Mestrando em Agronomia (bolsista CNPq) - UFG- Regional Jataí - Jataí - GO.

O milho é um dos principais cereais cultivados no mundo, presente em todas as regiões do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito fisiológico dos fungicidas inibidores de quinona em diferentes híbridos de milho, a fim de analisar as características agronômicas e produtividade no período de segunda safra na região de Jataí-GO. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda Escola da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, no esquema fatorial (5 híbridos x 7 tratamentos), com parcelas de 5 fileiras de 6 metros, espaçadas de 0,45 m. Foram avaliados cinco híbridos de milho submetido a diferentes tratamentos com Standak Top®: Piraclostrobina (25 g L-1) + Tiofanato Metílico (225 g L-1)+ Fipronil (250 g L-1); Comet®: Piraclostrobina (250 g L-1); Opera®: Piraclostrobina (133 g L-

1) + Epoxiconazol (50 g L-1) e Standak®: Fipronil (250 g L-1) posicionados em diferentes épocas de aplicação. Não houve influência das aplicações de fungicida nas características agronômicas e não ocorreu incremento de produtividade para nenhum tratamento aplicado. Palavras-chave: Zea mays, estrobirulina, efeito fisiológico.

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EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DO CONSÓRCIO DE MANDIOCA COM FEIJÃO

Eduardo Helder Horácio1, José Hortêncio Mota2, Simério Carlos Silva Cruz2, Paulo Cesar Timossi2

1. Discente do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. 2. Professor do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. O feijão (Phaseolus vulgaris L.) e a mandioca (Manihot esculenta Crantz) são culturas de relevante importância socioeconômica no Brasil cujo cultivo consorciado é muito difundido no Brasil, principalmente pelos agricultores nordestinos. Um dos objetivos desta prática é de obter alimentos energéticos e proteicos na mesma área, além de proporcionar maior rentabilidade pelo uso intensivo do solo não ficando dependente de uma única cultura. Este estudo teve por objetivo avaliar a eficiência agronômica da produção de mandioca e feijão em sistemas consorciados. O experimento foi conduzido, entre outubro de 2013 e maio de 2014, na área experimental da Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí em Jataí-GO. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualisados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram em arranjos de três fileiras simples de feijão em monocultivo (T1), quatro fileiras simples de feijão em monocultivo (T2), duas fileiras simples de mandioca em monocultivo (T3), duas fileiras simples de mandioca com três fileiras simples de feijão em consórcio (T4) e duas fileiras simples de mandioca com quatro fileiras simples de feijão em consórcio (T5). A partir dos valores de produtividade de cada cultura, utilizou-se a razão de área equivalente (RAE) como indicador agronômico usado para avaliar a eficiência do consórcio. Os resultados da RAE de 2,25 para o consórcio duas fileiras de mandioca + três fileiras de feijão (2,0 x 0,5m) +0,5 m entre linhas do feijão e 2,09 para o consórcio duas fileiras de mandioca + quatro fileiras de feijão (2,0 x 0,5m) +0,5 m entre linhas do feijão, indicam que os consórcios foram efetivos. Deduz-se que no monocultivo, as espécies exigiriam 125% e 109% mais terras que sob consórcio. Verificou-se que o tratamento em consórcio de duas fileiras de mandioca e três linhas de feijão foi o mais eficiente. Palavras-chave: Consórcio, Manihot esculenta Crantz, Phaseolus vulgaris L.

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ESPAÇAMENTO CONVENCIONAL E FILEIRA DUPLA NA CULTURA DO

MILHO COM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAIS

Pedro Furtado Barbosa Neto1, Olair Marçal Pedroso Junior1

1. Universidade Federal de Goiás; Jataí – GO.

Modificações morfológicas introduzidas nos genótipos exigem ajustes no manejo para obtenção do máximo potencial produtivo do milho. Objetivou-se avaliar a influência do espaçamento e densidade populacional sobre caracteres agronômicos da cultura do milho em Jataí, Goiás. Foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas e o hibrido 2B587. As parcelas foram dois sistemas de plantio (convencional com 0,45 m e fileira dupla) e as subparcelas cinco populações. Durante o desenvolvimento avaliou-se altura de plantas, diâmetro de colmo e índice de área foliar. Ao final do ciclo avaliou-se a produtividade e seus componentes. Verificou-se efeito significativo dos espaçamentos para diâmetro de colmo e produtividade. Verificou-se efeito significativo da população para as variáveis avaliadas, exceto o número de fileiras. O aumento na população promoveu um incremento na produtividade, com ótimo de 95.161 plantas ha-1. O espaçamento convencional proporcionou maior produtividade, influenciado pelo efeito conjunto de diferentes componentes de produção. A população para máxima produtividade não variou com o espaçamento, sendo superior à recomendada e utilizada na região. O aumento da população afetou negativamente os componentes da produtividade, sendo que a área foliar e a relação massa de grãos/ massa de sabugo influenciam significativamente o rendimento de grãos. Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, produtividade.

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GERMINAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO DE GUANANDI

Tatiana Rodrigues Ferreira1, Vanessa Cristina Stein2, Bárbara Fernandes Macedo3,

Fábio Fernando Alves da Silva4, Jane Karla Alves Cardoso5, Luna Gabriela Pinto6

1. Mestranda em Agronomia/Produção Vegetal - Regional Jataí – UFG. 2. Professora adjunta do Curso de Ciências Biológicas - Regional Jataí – UFG. 3. Graduanda em Agronomia - Regional Jataí – UFG. 4. Graduando em Ciências Biológicas/Bacharelado - Regional Jataí – UFG. 5. Graduando em Ciências Biológicas/Licenciatura - Regional Jataí – UFG. 6. Graduanda em Engenharia Florestal - Regional Jataí – UFG.

A produção comercial de mudas de Guanandi (Calophyllum brasiliensis Cambessedes) é realizada principalmente através de sementes, que por sua vez são recalcitrantes e apresentam dormência tegumentar. O KNO3 é um agente osmótico utilizado na técnica do osmocondicionamento e que propicia uniformidade e sincronização da germinação, elevado índice de emergência e desenvolvimento das plântulas. A utilização de reguladores de crescimento, como as citocininas, é indispensável para indução de divisão celular, quebra da dominância apical, indução e proliferação de gemas axilares e diferenciação de gemas adventícias. O objetivo desse trabalho foi aperfeiçoar a germinação e a multiplicação in vitro de Guanandi. Para a germinação, as sementes foram imersas nas concentrações 0%; 0,2%; 0,5%; 1%; 2%; 5%; 10%; 15%; 20%; 25% e 50% de KNO3 a temperatura ambiente por 24h e em seguida desinfestadas em álcool 70% (v/v) e em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5% de cloro ativo e lavadas em água destilada autoclavada. Logo foram inoculadas em tubos de ensaio contendo meio de cultura WPM (Wood plant medium) suplementado com 2% de sacarose, solidificado com ágar 0,6% e pH aferido para 5,8 antes da autoclavagem. O experimento foi conduzido em sala de crescimento. Após 15 e 30 dias avaliou-se a porcentagem de germinação. Para multiplicação, as gemas axilares, isoladas das plântulas germinadas in vitro, foram inoculadas em frascos contendo em meio de cultura WPM suplementado com um tipo de citocinina: TDZ (Thidiazuron), CIN (6-Furfurilaminopurina), BAP (6-Benzilaminopurina) ou 2iP (Isopenteniladenina) nas concentrações de 0; 8 e 16 μM. Os pH ajustados para 5,8 antes da autoclavagem. As Gemas in vitro foram mantidas em sala de crescimento. Após 30 dias foram avaliados: O número de brotos in vitro dos explantes; Tamanho do maior broto in vitro dos explantes; Número de folhas presentes in vitro dos explantes; Oxidação in vitro dos explantes; Contaminação in vitro dos explantes. Houve efeito significativo do KNO3 na germinação in vitro de sementes de Guanandi. O pré-tratamento com KNO3 na concentração de 0,2% e 2% promoveu maior porcentagem de germinação na primeira contagem (35%) e na segunda contagem os tratamentos 0% e 5% obtiveram melhor resultado com porcentagem de 85 e 80% respectivamente. Por outro lado, houve efeito fitotóxico do KNO3 na concentração mais elevada (50%) ocorrendo total inibição da germinação (0,0%). Quanto ao efeito da citocinina na multiplicação in vitro de brotação de Guanandi, houve diferenças estatísticas para as variáveis: número de brotos, por outro lado as variáveis: número de folhas, tamanho de brotos e presença de raízes não foram afetadas pelas citocininas. Quanto ao número de brotos, o meio de cultura suplementado com 8µM de Cinetina apresentou a maior média, com 1,6 brotos por explantes, diferindo do tratamento com 8µM de BAP onde foi observada a menor média, com 0,5 brotos por explante. Apesar de não apresentar diferença estatística, foi observada maior média de número de folhas com o aumento da concentração de BAP no meio de cultura. Palavras-chave: Dormência, guanandi, propagação.

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GERMINAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO E CONSERVAÇÃO IN VITRO DE

CAJUZINHO-DO-CERRADO (Anacardium humile St. Hill.)

Blêndali Peres Cardoso1, Vanessa Cristina Stein2, Edésio Fialho dos Reis3, Daniella Nogueira Moraes Carneiro4

1. Mestranda em Agronomia - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 2. Professora Adjunta - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Professor Associado - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 4. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFG- Regional Jataí - Jataí – GO.

A destruição dos recursos naturais, mudanças climáticas, erosão e assoreamento dos cursos d‟agua têm colocado várias espécies vegetais em risco de extinção, inclusive do cajuzinho do

cerrado (Anacardium humile). A produção em larga escala de espécies vegetais a partir da cultura de tecidos apresenta-se como uma alternativa viável para a obtenção de um grande número de plantas com qualidade genética e fitossanitárias, em um curto espaço de tempo, suprindo, assim, a necessidade do mercado na aquisição de mudas com qualidade comprovada. O objetivo deste trabalho é elucidar aspectos sobre a germinação, multiplicação, enraizamento in vitro e aclimatização de mudas micropropagadas de mudas de Anacardium

humile. Para os testes de germinação e estabelecimento in vitro serão coletadas sementes de quatro populações naturais de distribuição distinta, que serão desinfestadas e inoculadas em diferentes meio de cultura contendo diferentes concentrações de Giberelinas, Auxinas ou carboidratos. Para a multiplicação in vitro brotações de 1,5 cm ± 5 cm, já estabelecidas in

vitro, em frascos contendo meio de cultura com diferentes concentrações de citocininas e para o enraizamento os explantes serão transferidas para meio de cultura com diferentes concentrações de auxinas. Depois de inoculados, os explantes serão mantidos em sala de crescimento com luminosidade em torno de 60 µMol.m-2.s-1 obtidas através de lâmpadas brancas fluorescentes e fotoperíodo de 16 horas. Após 45 dias da inoculação serão avaliados os parâmetros: germinação, ivg, porcentagem de explantes responsivos, número de brotos e folhas e o comprimento da parte aérea, além da porcentagem de calos nas bases dos explantes. Espera-se, com esse experimento, obtenção de um protocolo para a micropropagação da espécie garantindo produção em larga escala de mudas de cajuzinho, fornecendo material genético com qualidade, homogêneo e livres de patógenos, que serão utilizados no estabelecimento do banco de germoplasma in vitro para a manutenção da diversidade genética do cerrado e fornecimento de mudas aos agricultores da região para cultivo sustentável. Palavras-chave: Anacardium humile, cultura de tecidos, germinação in vitro.

micropropagação, multiplicação in vitro.

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INDUÇÃO DE CALOS EM Campomanesia adamantium Camb. UTILIZANDO

DIFERENTES REGULADORES DE CRESCIMENTO E TIPOS DE EXPLANTES

Marieli Rossato1, Pedro Vitor Schumacher1, Antônio Paulino da Costa Netto2, Vanessa Cristina Stein2, Edésio Fialho dos Reis2

1. Discente do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO. 2. Professor do Programa de Pós graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí; Jataí, GO.

A gabirobeira (Campomanesia adamantium Camb.), pertencente à família Myrtaceae, é uma frutífera nativa do Cerrado que vem se destacando pelo seu alto potencial econômico e ambiental. Porém, o uso extrativista dos frutos e a recalcitrância de suas sementes dificultam a sua propagação. Objetivou-se obter protocolo de indução de calos para posteriores análises de potencial embriogênico a partir de diferentes explantes de gabirobeira utilizando diferentes dosagens de reguladores de crescimento. Nervuras centrais e segmentos nodais foram isolados de plântulas germinadas in vitro e inoculados em tubos de ensaio contendo meio de cultura WPM (Wood Plant Media) suplementado com 3% de sacarose, 0,9 mM de polivinilpirrolidona e diferentes concentrações (0,0; 1,0; 2,0; 4,0 mg L-1) de 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético), ácido 3-indolacético (AIA), ácido indolbutírico (AIB), ácido naftalenoacético (ANA) e picloran. Os meios de cultura foram solidificados com ágar 0,7% e o pH aferido para 5,8 antes da autoclavagem a 120°C, durante 20 minutos. Os explantes foram mantidos na ausência de luz a temperatura de 25 ± 2°C durante 90 dias, sendo as avaliações realizadas de 30 em 30 dias. Cada tratamento continha 5 repetições com 3 tubos cada. Foram avaliadas porcentagens de calo (0, 25, 50, 75 e 100% do explante coberto) e oxidação, sendo as médias de porcentagens de calo comparadas pelo teste de Kruskal-Wallis. Para o melhor tratamento, foi realizada a curva de crescimento com o intuito de identificar o melhor momento para a transferência das massas celulares para um novo meio de cultura. A curva foi obtida através de pesagem do explante de 7 em 7 dias até sua estabilização e inicio de decréscimo (25 repetições). As diferentes doses de auxinas induziram calos nos dois explantes testados, porém a dosagem de 1,0 mg L-1 de picloran foi mais eficiente na indução de calos em segmentos nodais, sendo que aos 30 dias 100% do explante estava coberto por células e para nervura central, o melhor tratamento para a indução de massa celular foi com 2,0 mg L-1 de picloran, sendo que aos 60 dias o explante estava completamente coberto por células. A partir dos 60 dias, os explantes apresentaram desaceleração acentuada na divisão celular, exibindo coloração escura devido a oxidação dos mesmos, ocasionada pela extrusão de compostos fenólicos no meio de cultura. Diante dos resultados obtidos com a indução de calos, a curva de crescimento foi realizada com o tratamento de 1,0 mg L-1 de picloran em segmentos nodais, diagnosticando que o explante deve ser trocado de meio ao final da fase exponencial (fase de divisão celular) que se deu aos 28 dias, devido a redução no teor de nutrientes, secagem do ágar e presença de substâncias tóxicas. Palavras-chave: Gabiroba, calogênese, micropropagação, curva de crescimento.

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MANEJO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA NA SUCESSÃO SOJA-MILHO EM ÁREAS

DE FERTILIDADE CONSTRUÍDA DO SUDOESTE GOIANO

Warlles D. Xavier, Leandro Flávio Carneiro², João Vitor de Souza Silva¹, Guilherme Felisberto¹

1. Eng. Agrônomo, Mestrando em Agronomia – Produção Vegetal, UFG, Regional Jataí. 2. Professor, UFG, Regional Jataí.

As adubações contínuas para construção da fertilidade do solo, associadas à consolidação do sistema de plantio direto, deram origem a uma condição de alta fertilidade do solo nas principais regiões produtoras de Goiás, de modo, que seria possível reduzir/eliminar, a adubação potássica de manutenção por uma ou mais safras. O objetivo desse estudo é reavaliar o manejo da adubação potássica em sistema soja-milho de produção em áreas de fertilidade construída, adotando diferentes doses e épocas de aplicação na cultura da soja e o monitoramento de seu efeito residual sob a produtividade de milho segunda safra. O experimento foi instalado em esquema fatorial 5x3, disposto em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na combinação de doses (0; 40; 80; 120; 160 kg ha-1 de K2O) e épocas de aplicação ( 100% em pré-plantio e 100% em pós-plantio e parcelada em 50% em pré-plantio e 50% em pós-plantio). Para massa seca da parte aérea e massa seca de vargens a aplicação de K2O não proporcionou diferença significativa entre os tratamentos. Observou-se efeito significativo de doses de K2O para produção de soja, sendo que a dose de 71 kg ha-1 de K2O proporcionou maior média. O efeito residual dos tratamentos aplicados na soja não influenciou o comportamento do milho segunda safra no Sudoeste Goiano. Palavras-chave: Adubação potássica de manutenção, Glycine max, sistema plantio direto, Zea mays.

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MUCUNA-PRETA CULTIVADA EM CINCO ÉPOCAS EQUIDISTANTES NO

SUDOESTE GOIANO

Andréia Rodrigues Ramos1, Paulo Cesar Timossi2, Patrícia Aparecida de Carvalho Felisberto1

1. Engenheira Agrônoma, Mestranda em Agronomia/Produção Vegetal. 2.Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto. Curso de Agronomia/Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal).

A mucuna-preta é uma leguminosa anual, utilizada como adubo verde devido ao seu alto potencial de fixação de nitrogênio. Em canaviais, com colheita mecanizada de cana crua, esta espécie tem-se transformado em um grande problema, pois apresenta padrão de germinação escalonado e hábito trepador, o que dificulta o manejo e a operação de colheita. O objetivo da pesquisa foi avaliar a produção de fitomassa, número de dias para florescimento e deiscência de vagens em mucuna-preta cultivadas em cinco épocas visando estabelecer estratégias de manejo em canaviais. Aotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco épocas de semeadura (novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março) com quatro repetições. O experimento foi implantado no ano de 2013/14, na área do experimento adotou-se o sistema de condução em espaldeira, simulando situação de infestação por mucuna-preta em canaviais. Cada unidade amostral foi composta pela semeadura em linha (5 cm de profundidade), no espaçamento de 0,50 m. Para a fitomassa foram coletadas duas plantas por repetição 60 dias após semeadura (DAS), separando as folhas do caule para mensuração da massa in natura e seca. Conclui-se que o mês de dezembro obteve melhor resultado na massa seca da folha e caule, e na massa in natura não houve diferença entre as cinco épocas. Com relação aos dias para florescimento e deiscência, o mês de novembro apresentou um maior número de dias em comparação com as demais épocas. Palavras-chave: Dormência, planta daninha, rotação, Stizolobium aterrimum.

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PROPRIEDADES FÍSICAS DE PAINÉIS AGLOMERADOS FABRICADOS COM

RESÍDUOS DA SOJA

Evelyn Hoffmamm Martins¹, José Benedito Guimarães Junior1, Thiago De Paula Protásio1, Robson Schaff Corrêa1, Thelma Shirlen Soares1

1. Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, Jataí – GO.

A região sudoeste do estado de Goiás se destaca com elevados índices de produtividade na agricultura, especialmente na produção de grãos. Esta elevada produção agrícola resulta na geração de resíduos agroindustriais, que se apresentam com grande potencial a ser explorado para a fabricação de aglomerados. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de resíduos da soja (vagem) na produção de painéis aglomerados de partículas em comparação aos painéis de eucalipto, através da avaliação de suas propriedades físicas. Foram produzidos três painéis feitos com 100 % de vagem da soja e três de madeira de eucalipto. Na fabricação dos painéis foi utilizada uma densidade nominal de 0,70 g/cm³, 12% de adesivo de ureia - formadeíldo, com base no seu teor de sólidos resinosos. O ciclo de prensagem utilizado foi a pressão de 4,00 MPa , à temperatura de 180 °C e tempo de 15 minutos. Após a produção, foram avaliadas as propriedades físicas de absorção de água e inchamento em espessura, após 2 horas e 24 horas de imersão em água. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott- Knoot com 5% de significância. Com base nos resultados, pode ser observado que os painéis fabricados com vagem da soja exibiram valores superiores de densidade, e valores inferiores para propriedades de absorção de água e inchamento em espessura em relação aos painéis de eucalipto. Palavras-chave: Absorção de água, inchamento em espessura, partículas.

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SELEÇÃO RECORRENTE EM UMA POPULAÇÃO DE MILHO COM POTENCIAL

PARA PROLIFICIDADE

Stênio Bruno Sousa1; Edésio Fialho dos Reis2; José Branco de Miranda Filho3

1. Graduando do curso de Agronomia, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí. 2. Professor Associado do Departamento de Biologia, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. 3. Professor Visitante Nacional Sênior (CAPES) - Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí.

O milho é um dos cereais de maior importância na economia mundial. O aumento na produção de grãos é o principal objetivo das atuais técnicas de melhoramento, sendo necessário uso de caracteres que permitam esse aumento. Entre as características importantes encontra-se a prolifícidade que pode contribuir com o aumento na produção. A seleção recorrente intrapopulacional pode levar a maiores sucessos no processo seletivo com efeitos contínuos geração pós geração. O presente trabalho objetivou realizar seleção branda para subpopulação com prolificidade originada da população TG-02 avaliando o efeito indireto da seleção em produção de grãos sobre outros caracteres morfológicos de interesse agronômico. O sintético denominado TG-02 foi utilizado como população base para a obtenção de 45 famílias de irmãos germanos, após avaliação destas 45 famílias, foram selecionadas 18 que foram recombinadas usando linhas doadoras de pólen composta da mistura de sementes das selecionadas. Em cada uma das 18 famílias foram selecionadas nove plantas por avaliação visual, as quais comporiam o ensaio de avaliação, sendo cada planta constituindo uma nova família para avaliação. O ensaio foi conduzido no esquema em látice e, pela baixa eficiência comparado ao bloco ao acaso, a análise foi realizada em blocos com duas repetições. Em virtude da diferença significativa para número de plantas por parcela, foi feito a correção do peso de espigas e da produção de grãos pelo método da covariância para estande ideal. Quando a seleção é praticada numa determinada característica de forma truncada, a resposta em outras características de interesse agronômico está relacionada à magnitude de associação existente entre a característica efetuada a seleção e a característica de interesse na avaliação. Os resultados indicaram que o processo de seleção mostrou-se eficiente e um bom desempenho da população recombinada em relação aos híbridos comerciais e que o processo de seleção visual interferiu na composição das progênies para avaliação, pois elas se apresentaram superiores à população recombinada. A seleção para número de espiga nesta população não se mostrou eficiente. Palavras-chave: Melhoramento, parâmetro genético, produção de grãos, Zea mays.

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SELETIVIDADE DO HERBICIDA NICOSULFURON PARA HÍBRIDOS DE MILHO

Paulo César Timossi1, Dieimisson Paulo Almeida2, Suzete Fernandes Lima1

1. Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, Jataí – GO. 2. UNESP – Jaboticabal, Jaboticabal –SP.

As linhagens de milho apresentam diferentes graus de sensibilidade ao herbicida nicosulfuron. No cruzamento de uma linhagem sensível a nicosulfuron com alguma linhagem tolerante podem gerar novos híbridos com diferentes níveis de herdabilidade de genes sensíveis ao herbicida. Diante de tal problemática, a cada ano novos híbridos disponibilizados pelas empresas produtoras de novos híbridos, são testados para determinar o grau de sensibilidade ao nicosulfuron. Tais testes são patrocinados pela empresa ISK BioSciences, os quais são realizados anualmente em três regiões do Brasil (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Na região Centro-Oeste, a Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí, nas dependências do Laboratório de Plantas Daninhas do curso de Agronomia, sob a coordenação de Paulo César Timossi e sua equipe é a responsável pela realização da pesquisa desde o ano de 2010. Neste período já foram testados 42 híbridos de milho (convencionais e transgênicos) das mais variadas empresas detentoras do seguimento de desenvolvimento e produção de sementes, nos quais se aplica diferentes doses de nicosulfuron. Cada híbrido utilizado corresponde a um ensaio experimental. Do total de híbridos pesquisados ao longo dos anos menos de 5 (cinco) interferiram negativamente produtividade de grãos, quando ministrada dose a partir de 50 g ia ha-1, ou seja, todos os híbridos não apresentam sensibilidade a ponto de prejudicar a produtividade na dose adotada em campos comerciais de cultivo da cultura (de 0,5 a 0,75 L ha-1). Assim, pode-se concluir que a conotação difundida pelas concorrentes da empresa ISK BioSciences, se fundamenta apenas no aspecto visual da intoxicação das plantas pelo herbicida nicosulfuron. Entretanto, pode-se verificar que em muitos casos, embora haja sintomas de intoxicação de plantas até os 30 dias após a aplicação (DAA), constata-se que a molécula possivelmente seja metabolizada pelas plantas não causando impacto negativo na produtividade de grãos. Dessa forma, pode-se considerar que a preocupação excessiva dos produtores, induzida por profissionais do setor pode estar excluindo uma ferramenta que possa ser útil novamente, como no caso do controle de capim-custódio (Pennisetum setosum), o qual não é eficientemente controlado pelos atuais herbicidas adotados no controle de plantas daninhas na cultura do milho. Noutra vertente, a parceria público-privada estabelecida com a empresa ISK BioSciences, intermediada pela Fundação de Apoio a Pesquisa (FUNAPE), tem viabilizado a aquisição e manutenção de equipamentos adotados no desenvolvimento de pesquisas realizadas pela equipe do LPD, além de viabilizar subsídio para participação de acadêmicos vinculados ao projeto em eventos científicos vinculados à área da pesquisa. Palavras-chave: Parceria público-privada, pesquisa, Zea mays.

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SILAGEM DE MILHO ADUBADO COM UREIA DE LIBERAÇÃO LENTA EM

DIFERENTES DOSES NO PLANTIO E NA COBERTURA

Christian Rodrigues1, Atemisa de Morais2, Larissa Vieira de Paula3, Thiago Moraes de Faria4, Marcia Dias5

1. Graduando de Agronomia, UFG/Regional Jatai. 2. Mestranda da Pós-Graduação da UFG/Regional Jatai, bolsista CAPES. 3. Graduanda de Medicina Veterinária UFG/Regional Jatai. 4. Graduando de Zootecnia UFG/Regional Jatai. 5. Professora de Zootecnia UFG/Regional Jatai

Atualmente está disponível no mercado uma ureia de liberação lenta, que fornece nitrogênio (N) de acordo com a demanda da planta, diminuindo suas perdas por volatilização. Objetivou-se avaliar o pH, a acidez titulavel e a recuperação da matéria seca (RMS) da silagem de milho adubada com ureia de liberação lenta com diferentes doses no plantio e na cobertura. Os tratamentos consistiram da adução com ureia comercial de liberação lenta, encapsulada com enxofre e polímero orgânico, a 120 kg de N/ha, divididos em doses diferentes no plantio e na cobertura, respectivamente: 30 e 90 (N3090); 90 e 30 N (N9030); e 120 e 0 kg/ha de N (N120). O plantio foi conduzido na UFG/Regional Jataí GO, em fatorial 3 (híbridos) por 5 (aplicações de N) em Delineamento em Bloco ao Acaso (4 repetições em 3 linhas centrais de 22x0,45 m). Porém, utilizou-se apenas o híbrido Agroceres 7098 e três métodos de adubação. Cortou-se manualmente a planta quando o grão de milho estava em estádio farináceo, depois triturou-se (2 a 3 mm) e fez amostra composta por tratamento, retirando o efeito do bloco para a ensilagem de seis minissilos experimentais (5 L) por tratamento, compactados manualmente (1.000 g/m3). Após 50 dias estes foram abertos, retiradas as perdas de massa, amostrada 9 g de silagem, adicionado 60 mL de água destilada, após 30 minutos, filtrado e do suco aferido por peagâmetro digital o pH e analisado a acidez titulável (AT). Outra amostra, foi pré-seca, moída (1 mm) e analisado o teor de matéria seca da silagem, assim como do material pré-ensilado. Os dados foram analisados no programa SAS 9.3, a 5% de probabilidade, com comparação de médias pelo teste de Tukey. Não houve efeito (P>0,05) dos métodos de adubação para AT (17,02±2,19) e RMS (86,15±5,03%). No entanto, o pH do N120 (3,61), foi o menor (P<0,05), enquanto que N3090 e N9030 apresentam resultados iguais (3,73). Entretanto, todas as silagens podem ser classificadas como de boa qualidade, por apresentarem valores de 3,6 a 4,5; favorecendo a inibição de crescimento de micro-organismos indesejáveis. Além disso, a ausência de efeito sobre a RMS e a AT, que está relacionada a quantidade de ácidos orgânicos produzidos, permite considerar todas as silagens adequadas para a utilização na alimentação animal. Assim, os métodos de adubação proporcionaram uma fermentação adequada da silagem. Contudo, como a adubação única de 120 kg N/ha, fornece a quantidade suficiente de nitrogênio para o desenvolvimento da planta e de uma silagem de boa qualidade, esta é mais viável devido a menor mão de obra e o menor custo.

Palavras chaves: Adubação, fermentação, recuperação de matéria seca.

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TEOR DE CLOROFILA E MORFOLOGIA DE PLANTAS DE MILHO EM

ARRANJO ESPACIAL CONVENCIONAL E EQUIDISTANTE SUBMETIDAS A

DOSES DE N

Josué G. E. Barcelos1, Simério C. S. Cruz2, Darly G. Sena Júnior2, Héliton de O. Resende1

1. Acadêmico em Agronomia, Bolsista em Iniciação Científica, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO. 2. Professor, Curso de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Jataí, GO.

Por desempenhar papel significativo na produção nacional de grãos, o milho se destaca como influenciador direto na economia de qualquer Estado produtor deste cereal. Dentro das opções de manejo para melhorar o desenvolvimento das plantas de milho, duas técnicas surgem como alternativas, são elas: o arranjo espacial equidistante das plantas na área e o manejo da adubação nitrogenada. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da interação entre arranjo espacial e adubação nitrogenada, sobre os teores de clorofila e morfologia de plantas de milho. O experimento foi constituído de 10 tratamentos estabelecidos em delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas por dois tipos de arranjo espacial de plantas, convencional e equidistante. As subparcelas foram constituídas por cinco doses de N aplicadas em cobertura (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: diâmetro do colmo, altura de plantas e de inserção de espigas, massa seca de colmo, massa seca de folha, massa seca do pendão, massa seca de espigas, radiação não interceptada pelo dossel e índice de área foliar, índice SPAD de clorofila A, clorofila B e clorofila total nos estádios de desenvolvimento V10 e florescimento pleno do milho. A distribuição equidistante das plantas de milho no campo proporciona redução na altura das mesmas. A adubação nitrogenada em cobertura proporciona melhor desenvolvimento vegetativo de plantas de milho, independente do arranjo espacial utilizado. O aumento da disponibilidade de nitrogênio proporciona incrementos nos teores de clorofila em plantas de milho. Palavras-chave: Adubação nitrogenada, espaçamento, desenvolvimento vegetativo.

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TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELA EQUIPE DO LABORATÓRIO DE

PLANTAS DANINHAS DA UFG JATAÍ

Paulo César Timossi1, Patrícia Aparecida de Carvalho Felisberto2, Andréia Rodrigues Ramos2

1. Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFG- Regional Jataí. 2. Engenheira Agrônoma, Mestranda em Agronomia, Dep./Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFG- Regional Jataí.

O laboratório de plantas daninhas (LPD) da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, é pertencente ao curso de Agronomia. Dentre as atividades, atende alunos de graduação e pós-graduação servindo como base de apoio no desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Plantas Daninhas e Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários. O objetivo dos integrantes do LPD é reunir e gerar conhecimento técnico e científico, além de disponibilizar artigos científicos e divulgar trabalhos aos produtores rurais. Os principais trabalhos desenvolvidos pela equipe do LPD com a cultura do milho no ano agrícola 2013/14 foram: Seletividade de nicosulfuron em diferentes híbridos de milho; Deriva de maturadores de cana-de-açúcar na cultura do milho, com o objetivo de verificar os efeitos que esses produtos podem ocasionar na cultura do milho em diferentes estádios de desenvolvimento. Dentre as demais pesquisas, pode-se citar: Redução do volume de calda de aplicação na dessecação pré-semeadura e Influência de condições climáticas nas aplicações de herbicidas; Pesquisa com espécies de adubos verdes como opção de rotação para o plantio direto, assim como seus benefícios de aporte e reciclagem de nutrientes, cobertura do solo, supressão de plantas daninhas e controle de nematoides e seu respectivo potencial daninho quando as sementes são depositadas no solo (Banco de Sementes). Dessa forma, os integrantes do LPD vêm a contribuir com a sociedade científica e pela extensão divulgar seus trabalhos a produtores rurais da região sudoeste de Goiás. Palavras-chave: Adubos verdes, LPD, milho, seletividade.

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UREIA DE LIBERAÇÃO LENTA COM DIFERENTES DOSES NO PLANTIO E NA

COBERTURA DO MILHO

Angélica Zaine Rodrigues da Silva1, Atemisa de Morais1, Deyse Scarlaty Clementina de Lima2,Gabriela Silva Assis2, Marcia Dias3

1. Mestranda em Agronomia - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 2. Graduanda de Medicina Veterinária- UFG- Regional Jataí - Jataí - GO. 3. Professora Adjunta - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO.

Objetivou-se avaliar métodos de adubação de ureia de liberação lenta em diferentes doses no plantio e na cobertura do milho. Os tratamentos consistiram de métodos de adução com ureia comercial de liberação lenta, encapsulada com enxofre e polímero orgânico, a 120 kg de N/ha, divididos em doses diferentes no plantio e na cobertura, respectivamente: 30 e 90 kg/ha de N (N30-90); 90e 120 kg/ha de N (N90-120); e 120e 0kg/ha de N (N120-0). O plantio foi conduzido na UFG, Regional Jataí, em fatorial 3(híbridos) por 5(aplicações de N) em Delineamento em Bloco ao Acaso (4 repetições em 3 linhas centrais de 22x0,45 m. Porém, utilizou-se apenas o híbrido Agroceres e três métodos de adubação, colhidos em estádio farináceo, no momento da ensilagem. Na semeadura (60 mil plantas/hectare) foi realizada adução de plantio (NPK 04-14-08, 550 kg/h), controle de plantas daninhas e de largata do cartucho, respectivamente,7 dias antes e 10 dias após a semeadura. As plantas inteiras de milho foram cortadas manualmente a 20 cm do solo, trituradas (2 a 3 mm), pré-secas, moídas (1 mm) e analisadas quanto ao teor de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos solúveis (CHT), matéria orgânica (MO) e extrato etério (EE). Os dados foram analisados no programa SAS 9.3, a 5% de probabilidade, com comparação de médias pelo teste de Tukey. Não houve efeito (P>0,05) do método de adição de ureia para MS(29,56±1,31%), PB(8,09±0,56%MS), FDN 59,37±2,02%MS) e CHT(85,34±0,76%MS). Já a MO, o (N90-30) (95,85±0,12%) apresentou valor intermediário, sendo similar ao maior percentual do(N30-90), (96,01±0,12) e ao menor do (N120-0) (95,49±0,12%). Enquanto para o EE, o (N90-30) apresentou (P<0,05) o maior percentual(2,84±0,18%), enquanto os outros métodos foram similares (N30-90= 2,03±0,18; N120-0= 2,19±,018%). Assim, o (N120-0) apresentou os menores teores de MO e EE, possivelmente porque mesmo a ureia ser de liberação lenta, a dose única no plantio possibilitou menor disponibilidade de N na cobertura, pois há necessidade de grandes quantidades de N durante a cobertura, a partir do aparecimento da sexta folha. Já a dose de 30 kg/ha do (N30-90), não teria sido o suficiente, necessitando doses maiores no plantio. Desta forma, o (N90-30) apresentou melhor resposta, pois apresentou valores intermediários para a MO e maior teor de EE, devido a maior quantidade de N fornecido no plantio, com complementação na cobertura, possibilitando melhor crescimento da planta. A adubação com ureia de liberação lenta é recomendada com 90 kg de nitrogênio no plantio e complementação na cobertura de 30 kg. Palavras chave: Adubação, composição bromatológica, silagem.

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VARIABILIDADE GENÉTICA E POTENCIAL PRODUTIVO DE UMA

POPULAÇÃO DE MILHO SOB SELEÇÃO RECORRENTE

André Cavalet Chavaglia1, Edésio Fialho dos Reis2, José Branco Miranda Filho3, Carolina Messias Silva1, Aurilene Santos Oliveira4

1. Mestrando em Agronomia (bolsista CNPq) - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 2. Professor Associado - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Professor visitante CAPES - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí. 4. Doutoranda em Agronomia (bolsista CAPES) - UFU - Uberlândia - MG

Seleção recorrente é a prática de re-seleção, geração após geração com intercruzamento entre os tipos selecionados, para se obter recombinação gênica (Hull, 1945). É um método de seleção muito utilizado quando se deseja melhorar o desempenho agronômico de determinada população. Para se praticar a seleção recorrente é importante conhecer as estimativas dos parâmetros genéticos da população foco do melhoramento. Dentre as várias características agronômicas, as doenças foliares tem merecido atenção por parte do melhoramento, pois o uso de material resistente pode reduzir custos de produção e aplicação de defensivos no ambiente. Dentre as várias doenças foliares, a cercosporiose do milho, causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis, ocorreu severamente no Brasil pela primeira vez, no ano de 2000, no Sudoeste de Goiás (Rio Verde, Jataí, Montividíu, Mineiros). Atualmente, ainda é uma das mais importantes doenças foliares dessa cultura nessa região. O presente trabalho consiste do estudo da variabilidade genética, potencial produtivo e depressão por endogamia em uma população originada de híbridos comerciais pré-selecionados para tolerância a Cercospora

zeae-maydis na região de Rio Verde GO, como fase inicial de um programa mais amplo relacionado à obtenção, preservação e exploração de fontes diversificadas de germoplasma de milho. Dessa população serão avaliadas famílias de meios irmãos (130f) e famílias endogâmicas obtidas por autofecundação (80f) em parcelas de 1 linha com 4,0 m de comprimento delineadas segundo o esquema de blocos casualizados com três repetições. A partir dos dados de produção (peso de espigas e peso de grãos em kg/ha), e demais caracteres agronômicos (altura de planta/espiga, porcentagem de acamamento, florescimento masculino/feminino, severidade da doença Cercospora zeae-maydis, etc.) será feita a seleção de 20% das melhores famílias. Os resultados também indicarão a exequibilidade de um programa de seleção recorrente ou de desenvolvimento de linhagens para produção de híbridos. Palavras chave: Cercospora zeae-maydis, melhoramento genético, Zea mays.

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VARIABILIDADE GENÉTICA EM TRÊS POPULAÇÕES DE MILHO

Aline Cardoso de Souza1, Edésio Fialho dos Reis2, José Branco de Miranda Filho3, Aurilene Santos Oliveira4, Carolina Messias Silva1

1. Mestrando em Agronomia (bolsista CNPq) - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 2. Professor Associado - UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Professor visitante CAPES - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí. 4. Doutoranda em Agronomia (bolsista CAPES) - UFU - Uberlândia - MG

O estudo da variabilidade genética em populações é de grande importância para o melhorista, pois possibilita avaliar a qualidade das populações para efeito de seleção e uso em programa de melhoramento. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial agronômico de populações de milho obtidas por introgressão de germoplasma exótico e a natureza da variabilidade, obtendo assim, informações úteis para direcionar um programa de seleção recorrente. Foram utilizadas três populações semiexóticas de milho obtidas por introgressão de germoplasma exótico originário do CIMMT (Centro Internacional de Mejoramiento de Maíz y Trigo, México), as quais já passaram por um ciclo de seleção recorrente sob seleção (fenotípica) branda. As populações foram codificadas como CRE-01, CRE-02 e CRE-03, das quais, foram utilizadas 90, 140 e 80 progênies de meios irmãos. As progênies foram avaliadas na região de Jataí (GO) em três experimentos delineados em blocos casualizados com três repetições de parcelas lineares de 4,0m espaçadas de 0,9m. Em cada repetição foram plantadas duas testemunhas (híbrido comercial) intercaladas cada uma a cada dez parcelas dos experimentos. As populações CRE-01, CRE-02 e CRE-03 apresentaram um bom potencial produtivo, apresentando produtividade de 93,8%, 89,3% e 94,6% em relação à testemunha, sendo as médias para a variável PG 9,17 t ha-1, 8,01 t ha-1 e 8,45 t ha-1 respectivamente. Palavras chaves: Altura de planta, ganho de seleção, variância genética.

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Resumo de Palestra Apresentada

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INFLUÊNCIA CLIMATOLÓGICA NA APLICAÇÃO DE PRODUTOS

FITOSSANITÁRIOS: MITOS E VERDADES

Dieimisson Paulo Almeida1*; Paulo César Timossi2, Henrique Borges Neves Campos1

* Autor Apresentador. 1. Engenheiro Agrônomo, MSc., Doutorando em Agronomia/Produção Vegetal – UNESP – Câmpus de Jaboticabal, SP. 2. Professor UFG- Regional Jataí - Jataí – GO. 3. Professor visitante CAPES - Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí. 4. Doutoranda em Agronomia (bolsista CAPES) - UFU - Uberlândia - MG

1. Introdução

A manutenção da produtividade de cultivos comerciais apresenta dependência direta

do uso de produtos fitossanitários (herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas). Só no ano

de 2013, este mercado movimentou cerca de US$ 11,454 bilhões (SINDIVEG, 2014). Nota-

se que os produtos fitossanitários são ferramentas importantes na agricultura, entretanto, seu

uso muitas vezes tem sido indiscriminado. Neste contexto, a tecnologia de aplicação deve ser

considerada, pois estabelece que o uso de produtos fitossanitários seja feito quando

necessário, considerando aspectos econômicos, sociais e ambientais.

O termo Tecnologia consiste na aplicação dos conhecimentos científicos a um

determinado processo produtivo. Dessa forma, entende-se como “Tecnologia de Aplicação de

Produtos Fitossanitários” o emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem

a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de

forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas (Matuo, 1990).

Quando necessário realizar o tratamento fitossanitário, a tecnologia de aplicação é a

ferramenta a ser utilizada no planejamento e execução, a fim de garantir que produtos com

eficácia comprovada para o controle de plantas daninhas e/ou de cobertura, de insetos ou de

patógenos que possam interferir nos cultivos, sejam eficientemente depositados nos alvos

biológicos. No intuito de reduzir perdas na eficiência de aplicação pode-se posicionar o

volume de aplicação e a classe de gotas considerando a organografia e sistemática das

plantas, a mobilidade dos produtos na planta e as condições climáticas no momento da

aplicação.

Considerando a importância do tratamento fitossanitário, trabalhos que geram

informações sobre estratégias na aplicação de produtos fitossanitários, podem embasar os

profissionais da área na formulação de recomendações técnicas considerando caso a caso.

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2 Aspectos da Tecnologia de Aplicação no tratamento fitossanitário.

2.1 Volume de aplicação

Volume de aplicação consiste no volume de calda pulverizada, por área ou por planta,

dependendo do tipo de trabalho executado (Matuo, 1990; Shiratsuchi & Fontes, 2002).

O volume de calda é fundamental para o sucesso da aplicação, sendo que o volume a

ser aplicado depende do tipo de alvo a ser atingido, da forma de ação do produto e da técnica

de aplicação (Antuniassi, 2005), além de ser ajustado às características da cultura como

arquitetura da planta a ser pulverizada (Costa, 2009). Como exemplo, cultivares de uma

determinada espécie com maior índice de área foliar requer maior volume de calda, quando

comparadas com cultivares de menor enfolhamento. Isso também é válido para aplicações

nos diferentes estádios de desenvolvimento, quando as plantas apresentam consideráveis

diferenças no seu índice de área foliar (Matuo 1990; Hoffmann & Boller, 2004; Rodrigues-

Costa et al., 2011).

No Brasil, em pulverizações agrícolas terrestre têm-se reduzido o volume de

aplicação, a fim de aumentar o rendimento operacional, consequentemente, reduzindo custos

de produção. Normalmente, em pulverizações com volume de aplicação muito baixo são

produzidas gotas de classe fina ou muito fina, na tentativa de obter maior cobertura do alvo.

Contudo, o uso destas classes de gota aumenta o potencial de perdas, principalmente por

deriva ou evaporação (Bonadiman, 2008; Miranda et al., 2010; Nascimento et al., 2012).

Logo, nem sempre se deposita a quantidade de ingrediente ativo em concentração suficiente

no alvo, ou seja, na quantidade necessária para o controle do alvo biológico o que pode

propiciar perdas do residual do efeito residual de inseticidas e fungicidas.

2.2 Classe de gotas

Uma ponta de pulverização de energia hidraúlica não produz um único tamanho de

gota (Campos et al., 2011). Isto posto, o tamanho utilizado na classificação das gotas

pulverizadas utiliza-se o diâmetro da gota que divide o volume pulverizado em duas partes

iguais, denominado de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) em micrômetro (μm), ou seja,

a ponta gera um determinado espectro de gotas e, este é classificado em “Extremamente

fina”, “Muito Fina”, “Fina” “Media”, “Grossa”, “Muito Grossa”, “Extremamente Grossa” e

“Ultra Grossa” com base no DMV (ASABE, 2009), conforme Tabela 1.

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Tabela 1. Classificação do tamanho de gotas por meio do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) segundo a norma da Sociedade Americana de Engenheiros Agrícolas e Biológicos ( ASABE, 2009): ASAE S572.1.

Classes de Gotas Faixa de DMV (µm) Código de cor

Extremante Fina <60 Purpura

Muito Fina 61-105 Vermelho

Fina 106-235 Laranja

Médio 236-340 Amarelo

Grossa 341-403 Azul

Muito Grossa 404-502 Verde

Extremamente Grossa 503-665 Branco

Ultra Grossa >665 Preto

Têm-se observado em campo inúmeras falhas nas operações de pulverização

agrícolas, as quais podem estar relacionadas a erros na aplicação dos produtos fitossanitários (Gandolfo et al., 2013). A calda pulverizada pode não estar atingindo as plantas de forma adequada, com uma boa deposição das gotas (Rodrigues-Costa et al., 2011).

Teoricamente, gotas menores são eficientemente captadas pelo alvo, e assim, podem proporcionar melhor cobertura do alvo e consequentemente melhores resultados (Matuo 1990). Segundo Cunha et al. (2007), gotas muito grossa podem proporcionar cobertura ruim do alvo, além de desuniformidade na distribuição e deposição. Porém, são menos favoráveis à deriva devida sua velocidade e massa (Azevedo, 2011; Chechetto et al., 2013) e assim poderá proporcionar uma boa deposição do produto no alvo. No entanto, embora gotas muito fina proporcionem melhor cobertura e uniformidade de distribuição no alvo, esta classe de gotas estão sujeitas à evaporação ou ao carregamento por correntes de ar (Cunha et al., 2007; Azevedo, 2011).

Ainda, pontas de pulverização com tecnologia de indução de ar nas gotas, mesmo produzindo gotas grossa e muito grossa, além de proporcionar maior depósito de produto, poderão proporcionar cobertura suficiente do alvo e menor incidência do problema de escorrimento. O ar contido dentro da gota pode absorver energia do líquido envolto quando a mesma impactar com o alvo, assim evitar ricocheteamento das mesmas e ainda, facilitar o espalhamento, ou seja, atuar de maneira momentânea na tensão superficial de uma determinada calda. Já pontas que produzem gotas muito fina como as do tipo TX da Spraying

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Systems podem resultar em falhas na dessecação devido a perdas por deriva (Costa et al., 2008).

2.3 Condições Climáticas no Momento e Após a Aplicação.

Além do volume de aplicação e classe de gotas, outro fator fundamental para o sucesso do tratamento é a adequação da técnica às condições atmosféricas no momento da aplicação. De acordo com organizações internacionais como a FAO, as condições meteorológicas limites para uma pulverização são umidade relativa do ar mínima de 55%; velocidade do vento de 3 a 10 km h-1; temperatura abaixo de 30º C (ANDEF, 2004; Ferreira, 2009). Entretanto, em determinadas regiões as condições atmosféricas predominam abaixo de tais limites durante o ano todo, podendo inviabilizar o tratamento fitossanitário via pulverização.

Em aplicações via líquida, quando há condições favoráveis de umidade, temperatura e ventos, gotas menores proporcionarão maior cobertura do alvo. Por outro lado, em condições adversas tais gotas finas ou até mesmo gotas médias estarão sujeitas à deriva e à evaporação, culminando em perdas da calda aplicada e redução de eficiência. Além disto, podem expor os operadores à calda e aos riscos de intoxicação e agravar o problema da poluição ambiental (Ferreira, 2009).

Camadas de inversão térmica podem começar no pôr do sol e continuar na parte da manhã, se o ar for estável e não houver mistura entre as camadas. O ar mais quente e mais baixo sobe e atua como cobertor sobre o ar mais fresco que fica preso embaixo. As gotas ficam suspensas no ar mais fresco e podem mover lateralmente em distâncias muito longas, provavelmente voltando á superfície com uma corrente convectiva vertical descendente (Azevedo, 2011).

É importante salientar que no decorrer do dia há momentos com condições atmosféricas mais favoráveis, como no final da madrugada, na qual a temperatura é amena, a umidade é elevada e os ventos podem ser apenas brisas leves (Ferreira, 2009). No entanto é necessário se considerar as interações físicas e bioquímicas entre o alvo e o produto que está sendo aplicado, uma vez que este pode ter sua ação comprometida (Antuniassi 2005; Ferreira 2009).

No caso do orvalho, a presença de água nas folhas quando das aplicações noturnas (madrugada) e/ou no início da manhã pode causar interferência na técnica de aplicação. Neste caso, problemas podem ocorrer tanto pela diluição do produto como por um eventual

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escorrimento, em virtude do excesso de água e da ação dos adjuvantes contidos nas caldas (Antuniassi, 2005).

Em situações em que ocorrem precipitações pluviométricas após aplicações podem causar escorrimento “run off” dos produtos. No entanto, algumas formulações (ativo + inertes) de herbicidas, de inseticidas e/ou de fungicidas proporcionam maior velocidade de absorção (taxa de absorção), tal efeito denominado de “rainfastness” possibilita que a

molécula continue sua atividade, seguida de chuva logo após tratamento (Azevedo, 2011). Ainda, há formulações denominadas “inteligentes” que em períodos curto de tempo possuem a capacidade de penetrar e reter-se na camada de cera epicuticular da (s) folha (s) da planta. No caso de algumas formulações de herbicidas aplicados em pré-emergência, chuvas posteriores à aplicação podem beneficiar ou até mesmo serem requeridas para que a molécula manifeste sua atividade herbicida. Como exemplo, pode-se citar o atrazine (Minguela & Cunha, 2010).

2. 3.1 Estudos: Tecnologia de Aplicação versus Condições Climáticas

As pesquisas que possuem como vertentes estudos que relacionam a tecnologia de aplicação com as condições climáticas, normalmente são realizados de forma simulada, ou seja, em condições controladas de temperatura, umidade relativa e velocidade de corrente convectiva horizontal (vento) buscam predizer potenciais perdas de depósito de produto no alvo (deriva) com uma determinada ponta de pulverização. Estes estudos realizados em túneis de vento são validados cientificamente (Moreira Junior & Antuniassi, 2010), porém não se considera as particularidades climáticas regionais, as quais se torna importante a pesquisa local, em condições de campo.

Outra forma de predizer o potencial de risco de deriva em condições adversas de temperatura e vento (evaporação e/ou arraste para fora do alvo) é determinar em equipamento de análise de partículas por difração a laser a porcentagem do volume de gotas menores que 100 micrometros produzidos por uma ponta ao pulverizar.

Nascimento et al. (2012), ao realizarem aplicações com glyphosate em distintas condições climáticas, constataram que com gotas fina e média obtiveram deposições significativamente menores no horário da tarde, em relação ao horário da manhã, e para as gotas grossa não se constatou diferença entre as classes de gotas. Já, quando aplicada calda adicionada de adjuvante „antideriva+cobre‟, as gotas fina depositaram mais no período da

tarde, em comparação ao horário da manhã. Assim fica evidente que o uso de adjuvantes agrícolas pode interferir no depósito de produtos nos alvos sob condições climatológicas

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distintas. Entretanto, em estudos encontrados na literatura, a interação da molécula herbicida e o alvo biológico (absorção, translocação e eficácia de controle) não são evidenciados.

Almeida et al. (2014) ao analisar a densidade de gotas proporcionadas pelos volumes de 200 e 50 L ha-1 em função dos horários de aplicação constatou que a ocorrência de condições favoráveis de temperatura e umidade relativa do ar, como o ocorrido nos horários de 22:30 e 4:30 horas, propiciou incremento de densidade de gotas com a aplicação do volume de 50 L ha-1. Já no volume de 200 L ha-1 não houve incrementos de densidade gotas em função dos horários de aplicação em condições atmosféricas favoráveis (22:30 e 4:30 horas) em relação a horários com condições adversas (10:30 e 16:30 horas). Assim, constata-se que possivelmente obtém-se maior estabilidade na deposição de produtos fitossanitários mesmo em condições desfavoráveis (Temperatura, UR% e Vento) ao utilizar de volumes de aplicação maiores, como 200 L ha-1.

Ainda, ao aplicar o herbicida glyphosate na vegetação espontânea, Almeida (2014), verificou-se que os horários e volumes de aplicação exerceram influência semelhante nos valores de densidade de gotas e porcentagem de cobertura quando comparado aos valores obtidos com aplicação dos mesmos tratamentos em Urochloa ruziziensis. Vale ressaltar que o volume de 50 L ha-1 associado ao horário de 16:30 horas obteve 9 gotas cm-2 e 3% de cobertura. Essa informação demonstra a limitação de aplicações com volumes baixo em momentos de condições adversas de temperatura e umidade do ar que consequentemente proporciona maior déficit de pressão de saturação do vapor d‟água. Alvarenga et al. (2013) verificaram que em condições psicrométricas menos crítica proporcionou maior deposição da calda em plantas de citros.

Meneghetti (2006) ao utilizar pontas que produziram gotas muito fina para aplicar fungicidas nos horários com a presença de orvalho e volumes de calda (60, 80 e 100 L ha-1) não implicou em variação na eficácia de controle nas doenças foliares em plantas de trigo, tal resultado pode ser atribuído ao não escorrimento dos fungicidas aplicados. Portanto, ajustes na técnica de aplicação podem proporcionar uma aplicação com eficiência e que tenha como resultado a eficácia (controle) em condições meteorológicas desfavoráveis.

Em pesquisa com o objetivo de avaliar a deposição de calda de pulverização sobre folhas de amendoim antes e após chuva simulada, Ferreira et al. (2013), verificaram que ao aplicar o inseticida lambda-cialotrina associado a um fertilizante nitrogenado e um adjuvante, mesmo após receber uma chuva artificial de 20 mm a retenção da calda foi igual quando não houve simulação de chuva após aplicação. Pannacci et al. (2010), constatou que adição de

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adjuvantes na calda de pulverização melhorou significativamente a resistência à chuva do herbicida tribenuron methyl quando a chuva ocorre logo após aplicação do herbicida.

Em alguns casos fica elucidado que a adição de adjuvante (s) pode resultar em eficácia do tratamento fitossanitário, no entanto, o uso destes produtos pode ser considerado como “ajuste fino”, portanto, em situações em que os princípios básicos da Tecnologia de Aplicação não são considerados para definição da técnica de aplicação pode comprometer a eficácia do tratamento.

3. Considerações Finais

A partir do compilado de informações, verifica-se que são escassas as informações sobre a eficiência e/ou eficácia da aplicação de produtos fitossanitários sob diferentes condições climáticas. Há demanda do setor produtivo em realizar aplicações noturnas, no entanto, há necessidade de pesquisas realizadas em campo a fim de fornecer informações que contribuam para formulação de recomendações técnicas. Para o setor ser competitivo é necessário dispor de um leque de opções (formulações “inteligentes”, condição atmosférica, adjuvantes, etc.) para realizar tratamento fitossanitário. Entretanto, tem-se que avançar nos quesitos básicos como manutenção e calibração de pulverizadores.

Neste contexto, para superação dos gargalos do setor agrícola faz-se necessária à busca constante de informações, tanto por pesquisadores e técnicos, quanto por agricultores. Diante do dinamismo que se caracteriza a agricultura, apenas com a transferência de informações e o treinamento frequente de recursos humanos será possível o progresso no campo. O treinamento constante poderá propiciar aos envolvidos na aplicação (técnicos e agricultores) o entendimento da diferença entre aplicar os produtos fitossanitários com eficiência e obter eficácia ao aplicá-los.

4. Referências

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