III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária

Salvador 2012.

História da Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia

Geraldo Cezar de Vinháes Torres

• Quem não conhece a história da sua profissão tem dificuldade de valorizar os seus procedimentos.

• G C V T

Os Animais Domésticos no Novo Mundo

• América do Norte – Cães e Perus • Introdução – Álvaro Nunez Cabeza de Vaca

Florida/Texas 1528 – Cavalos e Bois

• América do Sul Andina – Cães, Alpacas, Lhamas e Cobaias

• Introdução – Álvaro Nunez Cabeza de Vaca Paraguai 1542 – Cavalos e Bois

Os Animais Domésticos no Brasil Inexistência de animais não ser xerimbados

• 1500 – Porto Seguro/Pedro Álvares Cabral – cães, porcos e galinhas.

• 1534 – S. Vicente/Martin Afonso de Souza (D Ana Pimentel) 8 vacas e 1 touro importados de Cabo Verde.

• 1535 – Pernambuco / Duarte Coelho – bovinos de origem desconhecido e em numero indeterminado.

• 1538 – Bahia/Diogo Álvares Correia possuía porcos e galinhas

• 1549 – Bahia/Tomé de Sousa trouxe na caravela Santiago 5 cavalos e 2 burros.

• 1549 – Bahia/Tomé de Sousa adquiriu em Pernambuco 3 juntas de boi entregues ao Carreteiro Fernão Dias de Soalo.

• 1551 – Bahia/Tomé de Sousa importou, diretamente de Cabo Verde bovinos sendo encaminhadas a “Casa dos Meninos” 10 vacas, entregue a Garcia D’Avila e Moniz Barreto 1 touro para cada.

• 1581 – Garcia D’Avila já possuía em Tatuapara (Praia da Forte) cerca de 200 bovinos.

O Abastecimento de Carnes de Salvador

• 1552 – O Açougue no conjunto da “Câmara e Cadeia da Cidade” em Salvador

- O abatedouro da “Roça de Convento” dos Beneditinos com despejo no “Rio de Tripas que passava na “Rua da Vala” na Barroquinha

- Os açougues da Ladeira de São Bento - O “Matadouro do Barbalho” e os logradouros “Rua dos Currais”,

Rua dos Ossos, “Rua dos Marchantes”, Rua da Pela Porco”, também na área do Barbalho.

• 1868 – Lei Provincial proibindo o abate em fundo de quintais • 1869 – Contrato com o Sr. Eleasário Pinto para construção de um

matadouro na Fazendo Retiro. - “ter um médico para assistir as matanças” e “enterrar carnes

reconhecidamente infectada em cemitério apropriado utilizando o método do Prof Verheym de Alfort”

• 1889 – Relatório do “médico inspetor” Dias Coelhos de “200 bovinos abatidos 431 carnes foram condenados por contusões, adenites, carbúnculo, peste do Piauhy (?), abcessos no fígado, mal triste(?) e hipertrofia do baço.

- Teses de médicos diplomados pela Faculdade de Medicina da Bahia no final do século XIX sobre: carne espermática, carne asphyxica, carne fatigada, carne tocada, carne virulenta e métodos de abate (enervação, comoção cerebral pelo “malho inglês e martelo de Bruneaux” e machado e degola para judeus” sempre segundo a Legislação Francesa de 1881.

O Abastecimento de Carnes no interior da Bahia

- O abate indiscriminado no “ pé do pau”

- Decreto Federal 13.054 de 05 de junho de 1918 regulamentou o “abate de vacas e vitelos” e determinou a presença de “inspetores nos matadouros”.

- Decreto Estadual (Bahia) 1862 de 27 de agosto de 1918 determinou que 17 municípios baianos que tinham matadouros tivessem “médicos inspetores”, isto em atendimento a legislação Federal.

O Ensino da Medicina Veterinária no Brasil I Ensino de Inspeção de Produtos de Origem Animal

– Decreto 8319 de 20 de outubro de 1910 “Crea o Ensino Agronômico e Aprova o Respectivo

Regulamento” – Art. 5º “ Crea a Escola Superior de Agricultura e Medicina

Veterinária”. – No 4º ano do Curso de Medicina Veterinária foi estabelecido o

ensino de “gêneros Alimentícios de Origem Animal”. – Decreto 20 931 de 11 de janeiro de 1932 “Regula e Fiscaliza o Exercício da Medicina, da Odontologia,

da Medicina Veterinária e das profissões de farmacêutico, parteira e enfermeira no Brasil.

– Decreto 23.133 de 09 de setembro de 1933. “Regula o exercício da profissão veterinária do Brasil” – Art. 7º São atribuições privativos dos médicos veterinário.. • alínea “e” a “Inspeção sob o ponto de vista de defesa sanitária:

matadouros, frigoríficos, fábricas de banha e de conservas de origem animal, usinas, entrepostos e fábricas de laticínios e de um modo geral de todos os produtos de origem animal nas suas fontes de produção, fabricação ou de manipulação”.

O Ensino da Medicina Veterinária no Brasil II

– Lei 5.517 de 23 de outubro de 1968.

– Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária

– Art. 5º “ é da competência privativa do Médico Veterinário o exercício das seguintes funções”.

“f” A inspeção e a fiscalização sob o ponto de vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas de carnes e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fábricas de laticínios, entrepostos de carnes, leite, peixes, ovos, mel, cera e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização.

- Decreto 64.704 de 17 de junho de 1969.

- Aprova o Regulamento do exercício da Profissão de Médico Veterinário e dos Conselhos de Medicina Veterinária.

- Art. 2 “É da competência privativa do médico veterinário o exercício liberal ou empregatício das atividades e funções abaixo especificadas”:

“f” A inspeção e a fiscalização sob o ponto de vista, higiênico, sanitário e tecnológico dos produtos de origem animal e dos matadouros, matadouros-frigoríficos, charqueadas, fábricas de conservas de carnes e de pescado, fabricas de produtos gordurosos que empreguem como matéria-prima produtos de origem animal, no todo ou em partes, usinas e fábricas e postos laticínios, entrepostos de carnes, leite, peixes, ovos, mel, cera e demais derivados do reino animal, assim como inspeção e fiscalização dos estabelecimentos comerciais que armazenem ou comercializem os produtos citados nesta alínea

O Exercício Medicina Veterinária No Brasil Legislação Federal na área da Inspeção de POA

• 1906 – Lei 1606 de 29 de dezembro – É criada a Diretoria de Indústria Animal, inclusive com as seguintes atribuições: • “Incumbir-se da inspeção veterinária, cujo fim deve consistir essencialmente em velar sobre o estado sanitário do gado , tomando e propondo

todas as medidas capazes de evitar e combater epizootiass, concorrendo também, pela fiscalização dos matadouros e dos estábulos, para o melhoramento da higiene alimentar e estudar e vulgarizar os modernos processos de laticínios”

• 1910 –Decreto 8.331 de 31 de outubro – É estabelecido o Regulamento do Serviço de Veterinária, destacando-se: • “Inspeção sanitária dos matadouros modelos e entrepostos frigoríficos

• 1910 – Decreto 3366 de 21 de setembro – Recomenda que se deve “estudar, teórica e praticamente os modernos processos relativos a indústria de laticínios.

• 1915 – Decreto 11.460 de 27 de janeiro – Reorganiza o Serviço de Veterinária constando que “a Inspeção Veterinária deve agir nos matadouros e frigoríficos e nos estabelecimentos de laticínios.

• 1915 – Decreto 11462 de 11 de janeiro. Regulamenta e institui o Serviço de Inspeção. • 1921 – Portaria s/n de 30 de novembro “Instruções que regem a Inspeção Sanitária de Frigoríficos, Fábricas e

Entrepostos de carnes e derivados.

Até essa época é conhecida a participação direta dos médicos do Ministério da Agricultura

O Exercício Medicina Veterinária No Brasil Legislação Federal na área da Inspeção de POA

• 1930 – Decreto 19.448 de 03 de outubro – Criado o Departamento Nacional da Produção Animal e no seu bojo o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal

• 1934 –Decreto 24.549 de 03 de julho . Regulamento da Inspeção de Leite e Produtos Lacteos

• 1934 – Decreto 24.550 de 03 de julho . Regulamento da Inspeção de Carnes e Derivados

• 1938 – Decreto 3.467 Regulamento de Inspeção Sanitária e de Classificação, Conservação e Embalagem de Ovos destinados ao comércio internacional.

• 1940 – A partir deste ano e em função da 2ª guerra Mundial começam a se instalar frigoríficos no Brasil

• 1950 – Lei 1283 de 18 de dezembro – Dispõe sobre a inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal.

• 1951 – Decreto 30.691 de 29 de março – Aprova o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal.

A Medicina Veterinária na Bahia

– Primeiro Médico Veterinário a atuar na Bahia

“Avaliou o estado sanitário dos muares da Companhia Linha Circular de Carris da Bahia – C. BUCARI – em 31 de dezembro de 1909..

– Instalação da Inspetoria Regional de Defesa Sanitária Animal na década de 1930 por Alosio Lobato Valle

– Tentativa de criação do ensino da Medicina Veterinária da Bahia pela Diretoria da Sociedade de Medicina Veterinária da Bahia pelo Decreto Lei Estadual 12.629 de 31 de dezembro de 1942 transformando a então Escola de Agronomia em Escola de Agronomia e Veterinária.

– Pela Lei Estadual nº. 423 de 20 de outubro de 1951 foi criada a Escola de Medicina Veterinária da Bahia, foram seus primeiros professores de Inspeção de Produtos de Origem Animal: Orlando Bastos de Menezes, Hermenegildo Bastos de Campos, José Carlos Bahia Ribeiro Dantas e Edred Novaes Teixeira (Já falecidos)

Estabelecimentos de Produção de Leite em Salvador

– Estábulos e Granjas situados no Dique do Tororó, Estrada da Rainha, Brotas e Cabula

– Comercialização a Granel de porta em porta

–Leite Cru transportado em latões sobre o dorso de burros ou em carroças

– Trem do Leite- partia no final da manhã de Alagoinhas e coletando leite acondicionado em latões, mantidos em gelo com salmoura chegando ao terminal da Estrada de Ferro Leste Brasileiro no bairro da Calçada, onde a sua densidade era avaliada por “técnicos em laticínios”. Isto persistiu até o fim da década de 1960.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia

- A inspeção de carnes era de caráter municipal e efetuada por médicos como aconteceu em Salvador até a década de 1940.

-Alguns municípios além de Salvador tinham matadouros, alguns com inspeção realizadas por médicos a exemplo de Alagoinhas, Feira de Santana, Ilhéus , Jequié, Juazeiro e Mata de São João.

- O leite não era inspecionado até a década de 1960. 1966 – Criada a Divisão de Inspeção e Fiscalização de Produtos de Origem Animal no Âmbito do Departamento de

Promoção Agropecuária da SEAGRI. 1988 – A área de Inspeção de Produtos de Origem Animal passa a ser de responsabilidade do Instituto Biológico da

Bahia – IBB- que já tinha sob a sua competência a Defesa Sanitária Animal. 1991 – Extinto o Instituto Biológico da Bahia pelo Decreto 674 de 18 de novembro as ações de Inspeção de Produtos

de Origem Animal passam a autoridade da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA. 1995 – Instituído o Departamento de Defesa Agropecuária pela Lei 6.812 de 18 de janeiro, albergando a Inspeção

de Produtos de Origem Animal. 1999 – Pela Lei 7431 de 18 de janeiro foi criada a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB. 2004 – É legalizada a Inspeção de Produtos de Origem Animal no corpo da ADAB pelo Decreto 9023 de 15 de

março ao ser aprovada a Diretoria de Inspeção de Produtos Agropecuária.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia Inspeção de Carnes e Produtos Cárneos I

1939 – O caso do navio frigorífico italiano Augusta.

– O médico veterinário Aloysio Lobato Vale e o seu colega José de Arimateia Pereira Santos e as autoridades sanitárias da Bahia.

1942 – Os primeiros médicos veterinários Manoel Ignásio da Silva, Manoel Pinheiro Reis Filho e Osvaldo Alves de Carvalho do Matadouro do Retiro em Salvador

1961 – Inaugurado em Feira de Santana o Matadouro Frigorífico S.A – MAFRISA em 17 de abril sendo o médico veterinário Menando de Araújo Xavier de Souza, do Serviço de Inspeção Federal, o seu inspetor.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia Inspeção de Carnes e Produtos Cárneos II

1968 – Fechado devido os péssimas condições de Higiene e Tecnologia o Matadouro Municipal do Retiro de Salvador.

1971 – Construído o Frigorífico S. Francisco, este é modificado para Frigorífico Matadouro Salvador – FRIMASA – primeiro sob Inspeção Estadual- sendo seu primeiro Responsável Técnico o Médico Veterinário Paulo Calmon Villas Boas e o seu Inspetor o Médico Veterinário do Augusto Jorge Pereira.

- Continua o problema do abate clandestino concorrendo com a indústria organizada e comercializando carnes sem controle sanitário.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia Inspeção de Leite e Produtos Lácteos I

- A competição entre as indústrias de beneficiamento e os produtos irregulares. 1939 – Leite Salus – do médico Cícero Simões, pasteurizava e engarrafava em Mata de S. João, remetendo

o leite por via férrea para ser comercializado em Salvador. Foi o pioneiro. 1946 – A usina de laticínios Sales em Alagoinhas funcionava como entreposto, remetendo também por via

férrea em salmoura e gelo para Salvador o leite “in natura” onde era pasteurizado, engarrafado sob o nome de “Leite Ula” no largo de Roma.

- Parte era fermentada e vendida sob o nome fantasia de Coalhada Búlgara em loja na área do relógio de S. Pedro

1951 - A partir deste ano foram criados o Leite Vigor em Água Comprida, Laticínios União em Mata de S. João (Leite Muca ensacado), Laticínio Feirense em Feira de Santana, (Leite ILBA), Laticínio Sr do Bonfim em Pojuca (Leite Bom) e Laticínio Conceição de Jacuípe.

- Continuação do comércio do “Leite Clandestino” 1957 – A convite do governador Antonio Balbino o médico veterinário Henrique Blanc de Freitas vem a

Bahia para estudar o abastecimento de leite para Salvador. O seu relatório foi a base para a na criação da ALIMBA

A Inspeção de Produtos de Origem Animal na Bahia Inspeção de Leite e Produtos Lácteos II

1960 – Criada a Produtos Alimentícios da Bahia – ALIMBA que comprou o “Leite ULA”, passando a pasteurizar o “Leite PAB”.

1963 – A ALIMBA instalada no Bairro de Valéria em Salvador passa a produzir leite esterilizado e embalado em “tetra pack”, pioneiramente no Brasil, tendo como seu Responsável Técnico o médico veterinário Enos Vital Brasil e como inspetor o médico veterinário Edred Novaes Teixeira funcionando sob Inspeção Estadual.

Nesse mesmo ano é instalada em Ipiau o “Laticínio Rio Novo” sob Inspeção Federal sob a responsabilidade do médico veterinário Antonio das Virgens Leal

1964 - Sob o comando do médico veterinário Fúlvio Alice Secretário da Agricultura e do médico veterinário Ardson José Leal. Diretor do DPAP é desencadeada intensa campanha contra o “leite clandestino” deixando este de concorrer de forma marginal com o leite industrializado de boa qualidade sanitária.

A Medicina Veterinária e a Vigilância Sanitária de Alimentos

- A Vigilância Sanitária de Alimentos e seu caráter municipal -Sua operacionalidade ligada a multidisciplinaridade e a interface com muitas profissões - Em 2004 cerce de 2500 médicos veterinários em todo o pais estavam relacionados na Vigilância

Sanitária a nível municipal. - No Estado da Bahia 235 dos 417 municípios possuíam médicos veterinários - A importância da Portaria 304 de 22 de abril de 1996 originaria do MAPA e suas consequências na

inspeção de produtos de origem animal destinados a alimentação humana: açougues e feiras livres. • Implantação de refrigeração obrigatória para produtos de origem animal. • - Obrigatoriedade de cortes padronizados - João Olympio de Guimarães Filho e Antonio Carlos Barbosa Lacerda foram os pioneiros na Prefeitura

de Salvador. - Na atualidade a Prefeitura de Salvador possui cerca de 50 médicos veterinários enquanto é

aguardada nomeações de 30 concursados.

Programas de Desenvolvimento da Indústria de

Produtos de Origem Animal Implantação de Unidades Frigoríficas de Abate

• O programa de planta frigorífica será instalado em municípios que possuam atividades pecuárias e que estejam localizados distantes das áreas de abrangência dos pólos regionais de abate organizado e fortalecendo a cadeia produtiva da carne na Bahia.

• Essa proposta técnica fundamenta-se nas normas legais vigentes e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida do povo baiano, através da oferta de carne inspecionada, na certeza de que estará desempenhado um importante papel para a saúde dos consumidores.

• Com a utilização dessa estratégia o Estado contribuirá positivamente para o desenvolvimento sócio-econômico regional, estruturando, desse modo, o abate e a comercialização da carne, agregando esforços nas áreas econômica, política, ambiental e cultural, constituindo-se em instrumento de inclusão social.

Programas de Desenvolvimento da Indústria de

Produtos de Origem Animal Implantação de Unidades de Entrepostos Frigoríficas

• São objetivos deste programa: • Assegurar a qualidade da carne nas etapas de distribuição e comercialização; • Garantir a saúde pública, elevando o grau de confiança do consumidor; • Organizar a cadeia produtiva da carne através da utilização de ferramentas que propiciem e

garantam a oferta de alimentos seguros; • Obter maios aproveitamento da carnes e seus subprodutos; • Melhorar as condições de funcionamento e higiene das instalações de equipamentos nas centrais de

distribuição e comercialização; • Ampliar a capacidade de armazenamento do produto nas centrais de distribuição, contribuindo para

a continuidade da cadeia de frigorificação; • Auferir mais lucratividade para os comerciantes pelo aumento da vida útil das carnes; • Aumentar a geração de emprego e renda, promovendo um maior desenvolvimento sócio-econômico

Programas de Desenvolvimento da Indústria de

Produtos de Origem Animal Implantação de Unidades de Entrepostos Frigoríficas

• Continuação...

• Criar ferramentas que assegurem ao consumidor o acesso ao alimento;

• Presevar a saúde pública, promovendo acesso regular e permanente da carne com qualidade;

• Promover o fortalecimento da cadeia produtiva da carne;

• Promover a padronização dos cortes cárneos, permitindo uma maior agregação de valor;

• Adequar a distribuição e comercialização da carne no estado, por meio da utilização de tecnologias modernas e de controle higiênico-sanitário;

• Buscar novas alternativas de distribuição e comercialização que atendam aos preceitos legais;

• Promover práticas adequadas de comercialização e de maior competitividade

Programas de Desenvolvimento da Indústria de

Produtos de Origem Animal Implantação de Matadouros Frigoríficos de Aves

• O programa de desenvolvimento de implantação de matadouros frigoríficos de aves disponibiliza o modelo de planta frigorífica a ser instalado em municípios que possuam atividades avícolas e visam completar o parque de abatedouros existentes, permitindo que os pequenos e médios produtores passem a adequar-se às legislação sanitárias vigentes, além de permitir que aqueles localizados distantes da áreas de abrangência dos pólos regionais de abate possam se organizar, fortalecendo assim a cadeia produtiva da Avicultura do nosso Estado.

• A proposta fundamenta-se nas normas legais vigentes e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida do povo baiano, através da oferta de carne de aves inspecionada, configurando-se num importante papel para a saúde dos consumidores.

• Com a utilização dessa estratégia o Estado contribuirá positivamente para o desenvolvimento sócio-econômico regional, estruturando, desse modo, o bate e a comercialização da carne de aves, agregando esforços nas áreas econômica, política, ambiental e cultural, constituindo-se em um instrumento de inclusão objetivando: • Promover a descentralização com caráter estratégico, complementar aos abatedouros existentes através de construção de

pequenas unidades frigoríficas; • Estimular modernização do parque industrial baiano já existente; • Proporcionar uma estratégica alternativa aos municípios distantes dos grandes centros de abate com a criação de micro

pólos de abate; • Aumentar o abate sanitariamento inspecionado no Estado; • Combater o abate clandestino e promover a saúde pública

O Sistema Unificado de Sanidade Agropecuária na Bahia

1989 – Lei 7.889 de 23 de novembro -0 Determina a competência da Inspeção de POA 1997 – Institucionalizada a Política Agrícola Nacional pela Lei 8.171 de 17 de janeiro. 1998 – Atualizada pela Lei 9.712 de 20 de novembro. 2006 – Regulamentada pelo Decreto 5.741 de 30 de março, nele criado o Sistema Unificado de Atenção a

Agropecuária – SUASA. 2006 - Instrução Normativa 19 de 24 de julho do MAPA é instituindo o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos

de Origem Animal – SISBI/POA, integrando as esferas de ações dos órgãos Federais, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, coordenados pelo MAPA.

• Vantagem do Sistema • Procurar manter a inocuidade dos produtos • Padronizar a qualidade dos produtos • Incentivar o crescimento da pequena e média indústria • Desenvolver a inclusão social 2010 – Portaria 101 de 17 de março da Secretaria de Desenvolvimento Agrícola, integrou Bahia, Paraná e Minas

Gerais pioneiramente estes estados e o Sistema - A Bahia participa no Sistema com:

• 2 Entrepostos de Pescado • 1 Matadouro Frigorífico • 1 Matadouro Frigorífico de Aves

SISBI

POA

Indústrias de Produtos de Origem Animal Inspecionadas na Bahia

TIPO DE ESTABELECIMENTO INSPEÇÃO

TOTAL ESTADUAL FEDERAL

Charqueada 1 1 Entrepostos de Carnes 8 3 11 Entrepostos de Laticínios - 8 8 Entrepostos de Mel 8 30 38 Entrepostos de Ovos 3 2 5 Entrepostos de Pescado 11 - 11 Entrepostos Frigoríficos - 3 3 Fábricas de Conservas 21 1 22 Fábrica de Laticínios 92 8 100 Fábricas de Produtos não Comestíveis - 7 7 Matadouros Frigoríficos de Aves 8 2 10 Matadouros Frigoríficos (bovinos, suínos, ovinos e caprinos) 21 10 31 Usinas de Laticínios 66 14 80 TOTAL 238 89 327 FONTE. MAPA (BA)/ADAB

Muitos Agradecimentos pelas Atenções

• A missão primordial da Medicina Veterinária é a saúde do homem sendo ela o ramo da ciência destinado, entre outras coisas, ao estudo de criar meios de controle sanitário dos produtos de origem animal face ao seu relacionamento direto com a saúde pública, pesquisando as contaminações microbianas e as toxinfecções alimentares, assim como os aspectos biológicos e sanitários das zoonoses vinculadas ao consumo de produtos de origem animal.