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9 | Quarta-feira, 31 de julho de 2013 | PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

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9| Quarta-feira, 31 de julho de 2013 | PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

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Francisco, o Papa da convergência

Opinião

O Papa Francisco passou uma semanana Terra de Santa Cruz, participnado daJornada Mundial da Juventude, na cidadede São Sebastião do Rio de Janeiro, umaterra maravilhosa de muitos encantos, masde desencantos, de marginalidade e pro-miscuidade; que leva todos os dias os jo-vens às ruas para protestar e desabafar osmales de um tempo de iniqüidades patro-cinadas por quem deveria dar o melhor dosexemplos: os políticos.

O Pontífice da Igreja Católica revelou-se universal, um pastor de todos; umamante da diversidade cultural, étnica,racial; do respeito à diversidade de credose, de maneira inusitada, de respeito à con-dição sexual das pessoas.

Não há como evitar o pensamento deser esse líder religioso um homem dos no-vos tempos, alguém que empreende amodernidade; essa modernidade que tan-to confunde as pessoas; que muitos con-fundem com libertinagem, com malfeitos;enfim, com bandidagem.

“Não trago ouro, nem prata; trago co-migo Jesus Cristo”, disse Francisco na suaprimeira mensagem aos brasileiros.

Esse homem simples, que se recusa autilizar carros blindados e só se sente fe-liz e útil quando está de braços com opovo, passou ao largo de um único pro-testo contra a sua presença: a denomina-da marcha das vadias; que reuniu um gru-po de insanos dispostos a provocar a éticanas relações humanas de maneira indig-na. Enquanto em todo o mundo civiliza-do, esse mesmo movimento se revela algosocial, que exige respeito à diversidade, noRio de Janeiro foi algo bizarro, cavernoso,de uma indignidade a toda a prova.

O contraponto foi a imagem serena doPapa Francisco, em todos os lugares, emtodos os momentos clamando pela paz,pela solidariedade, pelo diálogo. Francis-co revelou-se, também, um estadista damodernidade.

Durante a entrevista para um repórterda TV Globo, ele respondeu com calma ehonestidade as questões críticas que afe-tam a instituição Vaticano, entre eles alavagem de dinheiro e os rumorosos casosde pedofilia no seio clerical da Igreja. Elefoi honesto, objetivo, não tentou disfar-çar a realidade, colocar panos quentes.

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Falou com serenidade, aliás, com a sereni-dade dos justos. Foi um confronto pacífi-co com os detratores da moral.

A todos nós, pessoas de boa fé, restaponderar algo indiscutível: o bom pastorse revelou. Recuperou para a nossa era osgrandes ensinamentos da própria Compa-nhia de Jesus fundada sob a liderança deInácio de Loyola. Ele narrou que os jesuí-tas (Papa Francisco é jesuíta) são missio-nários e educadores; que estão sempremovidos pelas necessidades de reformas,até porque a instituição religiosa cristã éum organismo vivo, dinâmico. Foi assim,de maneira pastoral e, obviamente, muitointeligente, que ele justificou as ações ino-vadoras do seu pontificado.

As pessoas de boa fé, de todos os cre-dos e denominações religiosas, sentiram-se abrangidos pelo espírito paternal reden-tor deste extraordinário pastor, um cida-dão argentino, o primeiro latino-america-no a ocupar o trono de São Pedro.

Ele também mostrou a todos nós, bra-sileiros e argentinos, que é possível esta-belecer uma relação harmoniosa entre doispovos irmãos e vizinhos. Basta apenas boavontade.Adelino Venturi é professor, empresárioe membro do Conselho Deliberativo daAssociação Comercial, Industrial,Agrícola e de Prestação de Serviço(Aciap), de São José dos Pinhais

Os brasileiros de boa fé ainda estãoextasiados com a imagem de um homem querespira santidade.

Adelino VenturiMercado imobiliáriomantém dinamismo, mesmocom desafios na economia

As tendências e os cenários domercado da construção civil e imo-biliário foram tema de palestraministrada pelo doutor em Econo-mia e professor da Estação Busi-ness School, Judas Tadeu GrassiMendes, e pelo presidente da Asso-ciação dos Dirigentes de Empresasdo Mercado Imobiliário do Paraná(Ademi/PR) e do Grupo Hestia,Gustavo Selig, na manhã dessaquinta-feira (25), em Curitiba. Oevento reuniu cerca de cem partici-pantes entre engenheiros, arquite-tos, construtores, investidores eproprietários de imobiliárias.

Mendes falou sobre os desa-fios dos negócios no novo ambi-ente econômico, entre eles: exces-so de burocracia, baixo investi-mento em ciência e tecnologia,baixo nível educacional e infraes-trutura cara e ineficiente. O eco-nomista citou que, em dez anos,os juros cobrados atingiram amarca de R$ 1,5 trilhão e que,anualmente, o governo brasileiroarrecada R$ 1,7 trilhão em impos-tos. “O governo é a pedra no nos-so caminho”, opinou.

Entre as oportunidades, Men-des destacou a exportação, produ-ção de grãos, o turismo e o pré-sal.Além disso, defendeu “o sonho doduplo 25% do PIB”. “É precisoaprender que só o investimentogarante o crescimento e que com-bate-se a inflação dando choque deoferta”, ressaltou.

LançamentosO presidente da Ademi/PR e do

Grupo Hestia, Gustavo Selig, apre-sentou dados sobre o perfil dos lan-çamentos imobiliários em Curiti-ba, a valorização dos imóveis nosúltimos anos e as previsões para omercado de novos na capital para-naense. Pesquisa da Ademi/PR re-vela que 45% dos empreendimen-tos imobiliários de Curitiba são depadrão standard (de R$ 250.001,00a R$ 400 mil) e médio (de R$400.001,00 a R$ 600 mil).

Em unidades, a maior concen-tração está no padrão standard(10.418 unidades) e econômico (deR$ 170.001,00 a R$ 250 mil), tota-lizando 6.509 unidades, consideran-do os cinco primeiros meses do ano.

Por tipologia, a maior oferta é deapartamentos de 2 e 3 dormitórios,com 48,1% de participação emunidades (16.784 imóveis). “Osbairros no entorno da região cen-tral concentram os lançamentospela facilidade de mobilidade e aces-so ao transporte público, bemcomo pela infraestrutura de comér-cio e serviços”, explicou Selig.

O empresário mostrou aindaque os imóveis novos seguem emritmo de valorização na capital pa-ranaense e, até maio, registraramalta de 4,8%, em média, em relaçãoa dezembro de 2012. O preço médiodo metro quadrado privativo che-gou a R$ 5.782,00. “Contrariandoas previsões mais pessimistas, omercado de lançamentos imobiliá-rios mostra o seu dinamismo. Pas-sado o primeiro semestre, é possívelafirmar que esse será mais um anocom valorização, acima da infla-ção”, afirmou. A entidade estimauma valorização entre 7% e 10%dos imóveis novos no ano.

Ainda entre as previsões para omercado de lançamentos imobiliá-rios em Curitiba, Selig afirmou queexiste alta intenção para a cons-trução de novas unidades residen-ciais, mas dentro de um patamarde regularidade. Além disso, co-mentou que o setor passa por umafase de ajuste, com empreendimen-tos mais enxutos, com menos uni-dades.

O grande destaque deve ficar

por conta dos apartamentos no-vos a serem entregues, que devemser recorde na capital paranaense,ultrapassando o montante das 14,4mil unidades. Nesse sentido, omaior volume deve ser de aparta-mentos econômicos, com preço deR$ 170.001,00 a R$ 250 mil) e stan-dard (de R$ 250.001, a R$ 400 mil)que, juntos, vão representar 51,6%dos imóveis a serem entregues. “Éimportante destacar que a maiorparte desses apartamentos estávendida. Curitiba mantém a suamargem de disponibilidade, emtorno de 30% da oferta”, destacouSelig.

Feira imobiliáriaAinda na ocasião, o presidente

da Ademi/PR, Gustavo Selig, con-vidou a todos para participar da22ª edição da Feira de Imóveis doParaná, que acontece de 28 de agos-to a 1º de setembro, na Expo Re-nault Barigui, no Parque Barigui,em Curitiba. Serão mais de 30 milimóveis à venda (novos e usados) epara locação, no Paraná, especial-mente Curitiba e região metropo-litana, e no litoral catarinense.Aproximadamente 50 construto-ras, incorporadoras, imobiliárias eempresas relacionadas à constru-ção civil vão participar da mostra.Bancos e empresas de consórciosvão apresentar seus produtos e rea-lizar simulações de pagamento. Aentrada é gratuita. Informações:www.feiraimoveispr.com.br