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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II. 1. FUNÇÃO EXTRAFISCAL Tributo regulador Trata-se de imposto com objetivos de política econômica, destinado à proteção de produtos

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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II

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1. FUNÇÃO EXTRAFISCAL

• Tributo regulador

Trata-se de imposto com objetivos de política econômica, destinado à proteção de produtos nacionais e do câmbio, tendo efeito secundário a arrecadação de receitas para os cofres públicos.

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2. Fundamento Constitucional Art. 153. Compete à União instituir impostos

sobre:I - importação de produtos estrangeiros;

3. Normas GeraisArtigos 19 a 22 do CTN

4. Fundamento LegalDECRETO LEI 37/1966

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5. Princípios Aplicáveis

a) Legalidade

Art. 153, CF/88

§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

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Princípios Aplicáveis

b) A anterioridade e a noventena não se aplicam ao II nos termos do art. 150, §1º, CF/88:

§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

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Princípios Aplicáveis

c) Irretroatividade

d) Isonomia

e) Capacidade Contributiva

f) Vedação ao Confisco

g) Uniformidade na Tributação Federal

industrializados destinados ao exterior.

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6. Hipótese de IncidênciaA) CRITÉRIO MATERIALArt. 153, I, CF/88: importação de produtos estrangeiros;Art. 19, CTN. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos

estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.DL 37/66, Art.1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem

como fato gerador sua entrada no Território Nacional.         § 1º - Para fins de incidência do imposto, considerar-se-á também estrangeira a

mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao País, salvo se:        a) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;         b) devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição;         c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país

importador;         d) por motivo de guerra ou calamidade pública;         e) por outros fatores alheios à vontade do exportador.  

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B) Critério Temporal

O Fato Gerador do II considera-se ocorrido no momento (art. 19, CTN):

- entrada dos produtos estrangeiros no território nacional.

DL 37/66, Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartição aduaneira, da declaração a que se refere o artigo 44.

Aplica-se o art. 23 nos termos da Súmula 4 do TFR.

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C) Critério Pessoal

CTN, Art. 22. Contribuinte do imposto é:  I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;  II - o arrematante de produtos apreendidos ou

abandonados.DL 37/66, Art.31 - É contribuinte do imposto:        I - o importador, assim considerada qualquer

pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional;

        II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente;

        III - o adquirente de mercadoria entrepostada.

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D) Critério Espacial

• O fato gerador se dará por ocorrido quando a mercadoria foi importada por um contribuinte localizado no territorial nacional.

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7. MandamentoA) Critério QuantitativoII = base de cálculo x alíquota• Alíquotas, fixadas em lei, mas podem ser

alteradas pelo Poder Executivo, nos termos no art. 153, §1º, CF/88.

Cuidado com o art. 21 do CTN que diz: O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.

Os atos administrativos do Conselho de Política Aduaneira devem sempre ser motivados, nos termos da Súmula 97 do TFR.

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Base de CálculoCTN, Art. 20. A base de cálculo do imposto é:

         I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;

        II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;

        III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.

DL 37/66. Art.24 - Para efeito de cálculo do imposto, os valores expressos em moeda estrangeira serão convertidos em moeda nacional à taxa de câmbio vigente no momento da ocorrência do fato gerador.

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B) Critério SubjetivoDL 37/66 Art.31 - É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria

estrangeira no Território Nacional; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; III - o adquirente de mercadoria entrepostada.   Art . 32. É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle

aduaneiro, inclusive em percurso interno;  II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incubida da custódia de mercadoria

sob controle aduaneiro.   Parágrafo único.  É responsável solidário:

I - o adquirente ou cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto;

 II - o representante, no País, do transportador estrangeiro; III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação

realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora. 

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IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE

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1. FUNÇÃO EXTRAFISCAL

• Tributo regulador

Trata-se de imposto com objetivos de política econômica, destinado à proteção Dos interesses nacionais no que diz respeito ao comércio exterior e à economia como um todo, tendo efeito secundário a arrecadação de receitas para os cofres públicos.

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2. Fundamento Constitucional Art. 153. Compete à União instituir impostos

sobre:II - exportação, para o exterior, de produtos

nacionais ou nacionalizados;

3. Normas GeraisArtigos 23 a 28 do CTN

4. Fundamento LegalDECRETO LEI 1.578/1977

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5. Princípios Aplicáveis

a) Legalidade

Art. 153, CF/88

§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

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Princípios Aplicáveis

b) A anterioridade e a noventena não se aplicam ao IE nos termos do art. 150, §1º, CF/88:

§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

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Princípios Aplicáveis

c) Irretroatividade

d) Isonomia

e) Capacidade Contributiva

f) Vedação ao Confisco

g) Uniformidade na Tributação Federal

industrializados destinados ao exterior.

Page 20: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II. 1. FUNÇÃO EXTRAFISCAL Tributo regulador Trata-se de imposto com objetivos de política econômica, destinado à proteção de produtos

6. Hipótese de IncidênciaA) CRITÉRIO MATERIALArt. 153, II, CF/88: exportação, para o exterior, de produtos

nacionais ou nacionalizados;Art. 23, CTN. O imposto, de competência da União, sobre a

exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.

DL 1.578/77 Art.1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto nacional ou nacionalizado tem como fato gerador a saída deste do território nacional.

 

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B) Critério Temporal

O Fato Gerador do II considera-se ocorrido no momento (art. 23, CTN):

- SAÍDA dos produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional.

DL 1.578/77, Art. 1º.

§ 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente.

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C) Critério Pessoal

CTN, Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar.

DL 1.578/77, Art. 5º - O contribuinte do imposto é o exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova a saída do produto do território nacional.

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D) Critério Espacial

• O fato gerador se dará por ocorrido quando a mercadoria for exportada por um contribuinte localizado no territorial nacional.

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7. MandamentoA) Critério QuantitativoII = base de cálculo x alíquota• Alíquotas, fixadas em lei, mas podem ser

alteradas pelo Poder Executivo, nos termos no art. 153, §1º, CF/88.

Cuidado com o art. 26 do CTN que diz: O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.

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Alíquota

• DL 1.578/77

Art. 3o  A alíquota do imposto é de trinta por cento, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.

Parágrafo único.  Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cinco vezes o percentual fixado neste artigo.

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Base de CálculoCTN, Art. 24. A base de cálculo do imposto é:        I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada

pela lei tributária;        II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto,

ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.

        Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento.

       Art. 25. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos.

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Base de CálculoDL 1.578/77Art. 2o  A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou

seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior.

§ 1º - O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.

§ 2o  Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato da CAMEX, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração de base de cálculo.

§ 3o  Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições.

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B) Critério Subjetivo

CTN, Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar.

DL 1.578/77, Art. 5º - O contribuinte do imposto é o exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova a saída do produto do território nacional.