IMPUGNACAO a CONTESTACAO JEC Ilegtimidade Pass Dano Material e Danos Morais Jose Sckio x Decolar 20abr2012

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    EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) JUIZ(a) DE DIREITO DO 3.º JUIZADO ESPECIAL

    CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA – ESTADO DO PARANÁ.

    Todas as  intimações e notificações deverão ser endereçadasCONJUNTAMENTE em nome de MARCO AURELIO GRESPAN (OAB/PR n.°

    32.067) e MARCO ANTONIO TILLVITZ (OAB/PR n.° 35.881),, SOB PENA DENULIDADE, anotando-se na autuação e no sistema informatizado doCartório Distribuidor

    , visando à facilidade de busca, sem prejuízo da práticade quaisquer atos processuais, também, pelos demais procuradores, emconjunto ou isoladamente.

    Autos n.º 0004398-10.2012.8.16.0014

    “ Ação Indenizatória ”  

    JOSÉ SCKIO JUNIOR,  devidamente qualificado, nos

    autos acima epigrafados de AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E

    MORAIS, que move em face de DECOLAR.COM LTDA, também já qualificada,

    vem, por seus procuradores judiciais, apresentar

    IMPUGNAÇÃO a CONTESTAÇÃO

    acostada às SEQUENCIA 19 pela Ré, nos termos do

    despacho proferido em audiência, conjugado com o art. 326 (prazo de 10 dias) do

    Código de Processo Civil.

    Pelo que, passa a expor, segundo razões de fato edireito, e impugnar pormenorizadamente cada defesa e documentos juntados de

    forma articulada. Vejamos: 

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

    3/04/2012: JUNTADA DE PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. Arq: Petição

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    I

     BREVE INTRÓITO

    Em apertada síntese, a Ré (Decolar.com Ltda)  relata, em

    sede preliminar, que é parte ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda,

    pois a responsável por eventuais atrasos em vôos se deve a empresa de transporte

    aéreo em relação, o que, em tese, tese implicaria na falta de interesse de agir, em

    qualquer fundamentação e sem suporte juridico.

    No mérito, a Ré (Decolar.com Ltda)  afirma: 1) os fatos

    narrados pelo Autor não refletem a realidade; 2) que é parte ilegítima para figurar

    o polo passivo; 3) que não ocorreu confirmação da passagem aérea solicitada pela

    empresa de transporte aéreo; 4) inexistência de nexo causal entre a o dano sofrido

    e a conduta da empresa; 5) que é mera intermediadora do negócio, bem como se

     trata de uma empresa e-commerce ; 6) procedeu nos moldes dos contratos firmado

    entre as partes; 9) inexiste dano material e moral em favor do Autor, tratando-sede mero dissabor do dia-a-dia e responsabilidade pela confirmação da solicitação

    de compra é exclusiva da companhia aérea.

    Por final, no mérito, são traçadas considerações gerais,

    pessoais, unilaterais e prolixas sobre a inexistência de responsabilidade Ré

    (Decolar.com Ltda), a inexistência de nexo causal, a inexistência de dano material e

    moral em favor do Autor.

    Em seus requerimentos finais, contesta, de forma

    genérica, a peça vestibular suplicando pelo acolhimento da preliminar de mérito

    (ilegitimidade passiva),  pela improcedência total da ação, produção de provas e

    condenação do Autor a suportar eventuais aos ônus sucumbênciais.

    Pelo que, evidencia-se que os fatos alegados pela Ré

    (Decolar.com Ltda)  não devem ser considerados como verdadeiros por nãocondizerem com a realidade dos fatos, assim, na melhor forma do direito

    IMPUGNA-SE A DEFESA.

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    II

     DOCUMENTOS Impugnação Específica

    II.a – DOCUMENTOS – Impugnação Específica

    Em vista da não apresentação de NENHUM

    DOCUMENTO por parte da Ré

    (Decolar.com Ltda)

     deixa-se de proceder à impugnação

    específica e pormenorizada de documentos, pois a defesa somente colacionou aos

    autos os atos constitutivos da pessoa jurídica.

    Portanto, somente resta IMPUGNAR a defesa em sua

    totalidade, pois, reitere-se, não foi juntado um único documento que pudesse

    sustentar suas articulações Ré

    (Decolar.com Ltda)

    .

    Note-se que em momento alguém foi acostado contrato

    de prestação de serviço entre as partes e e-mails. Em síntese, uma vez constituído

    em mora o fornecedor quedou-se inerte. 

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo” , emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pelo Réu (Decolar.com Ltda).

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados na peça de

    resistência, outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito, IMPUGNAR A

    DEFESA OFERECIDA PELO RÉU (Decolar.com Ltda).

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    III

     ILEGITIMIDADENão Verificada – Confusão de Institutos

    III.a –  ILEGITIMIDADE PASSIVA –  Não Caracterizada – Confusão jurídica quanto a definição e aplicação do Instituto

    Nobre Julgador, notório equívoco da Ré (Decolar.com Ltda) 

    ao confundir as regras atinentes ao ônus da prova (suposta culpa de terceiros e/ou culpaexclusiva da vítima) com a apreciação de suposta prejudicial de mérito da demanda, o

    que será apreciado e julgado em sentença e não em sede preliminar. Não se

    verifica nenhum prejudicial de mérito.

    A peça inaugural foi elaborada de forma objetiva. Os

    fatos foram narrados de forma concisa e direita, sem preciosismos desnecessários,

    rebuscamento e termos prolixos. O que permitiu uma leitura de fácil intelecção e

    conclusão óbvia para o mais mediano e incauto operador do direito. O que afasta a

    insurgência de ilegitimidade passiva.

    Ora, acolhendo-se a preliminar de mérito, o que se

    admite por força de argumentação, iria, nada mais nada menos, que proferir a

    decisão de mérito. O que é vedado por nosso ordenamento jurídico. Ademais,

    independente do acolhimento, ou não, da tese inaugural, o simples fato das partes  

     terem se envolvido na ocorrência dos fatos possibilita que a Ré  (Decolar.com Ltda) 

    figure no pólo passivo da demanda.

    Ora, reitere-se, a  Ré  (Decolar.com Ltda)  CONFUNDE AS

    REGRAS ATINENTES AO ÔNUS DA PROVA COM OS

     

    PRESSUPOSTOS

    PROCESSUAIS E AS CONDIÇÕES DA AÇÃO, o que já foram reiteradas vezes

    objeto de análises nas mais altas cortes do nosso judiciário, senão vejamos o

    entendimento jurisprudencial:

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    EMENTA: RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. Somente caracterizainépcia da inicial, na propositura da ação, quando desacompanhada

    de documentos comprobatórios dos pressupostos processuais e das

    condições da ação, e não os atinentes ao mérito, cuja ausência se

    resolve pelas regras de distribuição de ônus da prova .  No mais, airresignação esbarra na falta de prequestionamento das questõessuscitadas e na Súmula 7, do STJ.Recurso não conhecido.(REsp 648.617/RJ, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA,QUINTA TURMA, julgado em 05/10/2004, DJ 08/11/2004 p. 289)

    Louváveis a lições colacionadas na peça contestatória,

    mas denota-se somente uma tentativa desmedida e incessante (tanto que muitoextensa e prolixa a peça de resistência!)  de buscar alguma causa excludente de

    responsabilidade da Ré (Decolar.com Ltda). O que por certo não ocorrerá.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo”, emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pela Ré (Decolar.com Ltda).

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados pela Ré

    (Decolar.com Ltda), outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito,

    IMPUGNAR A DEFESA.

    IV – MÉRITODefesa Genérica – Carente de Melhor Técnica

    IV.a – RELAÇÃO DE CONSUMO – INCONTROVERSO – 

    Inversão do Ônus da Prova

    Nobre Julgador, a defesa em momento algum questiona

    e/ou contesta o fato do negócio jurídico subjacente

    (prestação de serviço)

      firmado

    entre os litigantes ser uma relação de consumo. Nem mesmo é feita qualquer

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

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    menção quanto à desnecessidade da inversão do ônus probatório em favor doAutor.

    Como dito amiúde, a fim de atribuir maior segurança

    jurídica as relações comerciais e manter a estabilidade das relações jurídicas de

    consumo, evitando-se litígios como o encartado nestes autos, promulgou-se o

    festejado Código de Defesa do Consumidor  (art. 3.°, parág. 2.°, da Lei n.° 8.078, de 11 de

    setembro de 1990) para dirimirem as dúvidas e solucionar controvérsias bancárias.

    O aludido diploma legal (CDC), de forma taxativa, declara

    que a relação jurídica travada entre o Autor e a Ré (Decolar.com Ltda) trata-se de uma

    relação de consumo, nos termos do art. 3.°, parágrafo 2°, vejamos:

    “Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ouprivada, nacional ou estrangeira, bem como os entesdespersonalizados, que desenvolvem atividade de  produção,montagem, criação, construção, transformação, importação,exportação, distribuição ou comercialização de produtos ouprestação de serviços.

    § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes dasrelações de caráter trabalhista.”

    (GRIFO NOSSO)

    Como é sabido, as práticas abusivas em sede de matéria

    consumerista são difíceis de serem provadas diante da difusidade dos interesses e

    dos bens protegidos. Razão pela, qual necessária a inversão do ônus da prova.Ônus que a Ré (Decolar.com Ltda) não se desincumbiu.

    Pelo que, necessária a inversão do ônus da prova em

    face da dificuldade que tem o consumidor de provar os fatos ora narrados, não

    obstante possa indicar elementos que colaborem ou até mesmo demonstrem o fato

    danoso, o que ocorreu, diante dos documentos apresentados pelo Autor.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

    3/04/2012: JUNTADA DE PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. Arq: Petição

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    do Processo”, emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular paraimpugnar a defesa oferecida pela Ré (Decolar.com Ltda).

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados pela Ré

    (Decolar.com Ltda), outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito,

    IMPUGNAR A DEFESA.

    IV.b –  RESPONSABILIDADE CIVIL –  OBJETIVA -

    Devidamente Demonstrada –  Indenização assumirá CaráterSancionatório 

    Como dito amiúde, a RELAÇÃO JURÍDICA ora debatida,

    questionada e travada entre as partes, SEM SOMBRA DE DÚVIDA DECORRE DE

    UMA RELAÇÃO DE CONSUMO. O que, certamente, implica na aplicação dos

    princípios, regras e conceitos estampados no Código de Defesa do Consumidor (Lein.° 8.078/90), além dos demais dispositivos legais aplicáveis à lide.

    Na mesma toada, tal relação de consumo firmada entre

    as partes gera para a Ré uma  RESPONSABILIDADE OBJETIVA. O que não foi

    contestado na peça de resistência,  pois somente foram traçados apenas breves

    comentários sobre os pressupostos necessários para caracterizar a

    responsabilidade.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo”, emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pela Ré (Decolar.com Ltda).

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados pela Ré(Decolar.com Ltda), outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito,

    IMPUGNAR A DEFESA.

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    Página 8 de 14 

    IV.c

     CONTESTAÇÃO

     NEGATIVA GERAL E SINGELA

    - Peça de Resistência Carente de Melhor Fundamentação

    Nobre Julgador, a Ré (Decolar.com Ltda)  cinge-se em

    afirmar não ter cometido nenhum ato ilícito e não ter concorrido para o evento

    danoso ao qual foi compelido a suportar o Autor, o que não reflete a realidade dos

    fatos e não encontra respaldo legal.

    Ora, infundadas e dissociadas da realidade as

    afirmações proferidas pela Ré (Decolar.com Ltda), pois a Ré EFETIVAMENTE

    concorreu em culpa pelo cometimento do ato ilícito.

    Em momento alguma a Ré (Decolar.com Ltda)  informou a

    necessidade de confirmação de passagem aérea por terceiro e/ou pela empresa de

    transporte aéreo. Pelo contrário, cobrou antecipado pelo serviço e confirmou a

    data. Ora, o Autor somente foi saber da impossibilidade de embarque e voo no dia

    em que se dirigiu para o aeroporto e foi informado que não havia sido emitido

    nenhum bilhete de voo em seu nome pela Ré (Decolar.com Ltda), o que lhe impediu

    de fazer sua viagem. 

    Não pairam duvidas de que a  Ré (Decolar.com Ltda)

    procedeu em nítida contrariedade às regras e aos princípios constitucionais, civis,

    bons costumes e urbanos, o que ficou cabalmente demonstrado na peça inaugurale diante do quadro probatório, pois indiscutivelmente ocorreu falha na prestação

    de serviço e prestação de serviço diversa da contratada.

    É pacífico o entendimento dos Tribunais e da doutrina

    quanto a isso, como pode-se observar abaixo na lição de Youssef Said Cahali:

    "(...) tudo aquilo que molesta gravemente a alma humana, ferindo-

    lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à suapersonalidade ou reconhecidos pela sociedade em que estáintegrado, qualifica-se, em linha de princípio, como dano moral; nãohá como enumerá-los exaustivamente, evidenciando-se na dor, naangústia, no sofrimento, na tristeza pela ausência de um entequerido falecido; no desprestígio, na desconsideração social, no

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    descrédito à reputação, na humilhação pública, no devassamento daprivacidade; no desequilíbrio da normalidade psíquica, nos traumatismos emocionais, na depressão ou no desgaste psicológico,nas situações de constrangimento moral."(CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2. ed. rev. atual. e ampl. SãoPaulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 20, 21)

    No mais, em nítido desespero de causa, constata-se uma

     tentativa desmedida de fazer uma releitura dos fatos tendo como intuito único

    afastar a responsabilização civil pelo cometimento de ilícitos na esfera civil e

     tentar caracterizar alguma excludente de responsabilidade.

    O ilustre doutrinador Paulo Antonio Papini, em seu artigo

    publicada na Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil nº 17 - MAI-

    JUN/2002, p. 99, denominado Dano Moral: Da Efetiva Reparação em Face do

    Ordenamento Jurídico Pátrio, nos ensina que:

    “ Quem sofre o dano moral, há que se concluir, jamais retorna ao seu

    antigo establishment, até mesmo porque moral não se restitui não

    se compra não se paga com dinheiro algum . Esta é a principalrazão pela qual entende-se que a indenização recebida pela

    violação deste dano possui uma natureza tipicamente repressiva.

    Mas ao mesmo tempo se deixarmos que o Réu em ações dessa

    natureza constatando-se suas responsabilidades não sofra punição

    alguma é um prêmio à sua irresponsabilidade desídia negligência

    imperícia e imprudência a quem viola o bem mais valioso que uma

    pessoa pode possuir: a honra”. 

    Na realidade, não se indeniza apenas para que se

    compense a dor, pois conforme o exposto acima, isto é muito difícil, e, em alguns

    casos, quase impossível de se apurar. Tal indenização é devida, sobretudo, paraque eventos análogos não voltem a ocorrer.

    Igualmente, merece destaque o fato da Ré (Decolar.com

    Ltda)  alegar que quando o cliente solicita uma compra no site esta solicitação é

    enviada à companhia aérea escolhida, a qual irá confirmar a disponibilidade para

    aquela solicitação, o que não reflete a realidade. Ora, o Autor solicitou a compra

    pelo valor de R$ 802,00 (oitocentos e dois reais)  a qual foi confirmada pela Ré

    (Decolar.com Ltda).

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

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    Ademais, a alegação de que foi apresentada umaalternativa e face da não aceitação de viagem, a qual foi aceita, nunca existiu, ou

    seja, a Ré (Decolar.com Ltda) não faz prova de tal fato o que não se desincumbindo do

    ônus previsto no art. 333, inc. II do CPC. O que atrai as penas do art. 359 do CPC e

    faz crer que as os dizeres da Ré (Decolar.com Ltda)  tratam-se de afirmações

    unilaterais e pessoais.

    Enfim, de forma singela e pouco fundamentada,

    mediante trocadilhos de palavras e tentativa de raciocínio inverso, tenta-se fazer

    crer que a peça inaugural deve ser julgada improcedente, o que não deve ocorrer,

    pois a tese inicial pauta-se e enquadra-se dentro do que está previsto no

    ordenamento jurídico pátrio e vigente. 

    Ademais, as  PROVAS IMPEDITIVAS, EXTINTIVAS E

    MODIFICATIVAS DO DIREITO DO AUTOR NÃO FORAM APRESENTADAS PELA

    (Decolar.com Ltda),

    que tenta a todo custo tenta escusar-se do ônus probatório,

    nos termos do art. 333, inc. II do CPC. Repita-se, a Ré não se desincumbiu de tal

    ônus.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo”, emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pela Ré (Decolar.com Ltda). 

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados pela Ré

    (Decolar.com Ltda), outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito,

    IMPUGNAR A DEFESA.

    IV.d - DANOS MATERIAIS –  Demonstrados –  ValoresEFETIVAMENTE suportados pelo Autor

     

    No que pertine a questão dos danos materiais,

    despropositada as alegações da defesa, pois foram acostados aos autos os

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

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    COMPROVANTES DOS GASTOS REALIZADOS, o que torna desnecessário a juntada de orçamento, pois os sugeridos os orçamentos possibilitam uma

    estimativa de danos. No presente caso, houve, ocorreu, perpetrou, efetivou os

    danos materiais. Razão pela qual, somente juntaram-se os comprovantes dos

    efetivos gastos ao processo.

    Excelência, insta ressaltar que ao contrário do que alega

    a Ré (Decolar.com Ltda), o Autor fez prova dos danos materiais sofridos, inclusive

    comprovando o prejuízo com a locação do apartamento em Manaus/AM.(conforme

    contrato de locação de imóvel em anexo).

    Espera-se que, necessariamente, este Elevado Juízo

    afaste esta falsa singeleza e ingenuidade alegada pela Ré  que

    inquestionavelmente foi à responsável pelos danos materiais, evidenciando-se que

    a causa primária da ofensa foi à conduta da Ré.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo”, emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pela Ré (Decolar.com Ltda).

    Diante do exposto, é evidente que os fatos alegados pela

    Ré (Decolar.com Ltda) não condiz com a realidade dos fatos, assim, na melhor forma

    do direito IMPUGNAM-SE A DEFESA.

    IV.e - DANO MORAL - Necessidade de Penalização – Ofensaa Esfera Íntima – Caráter Sancionador 

    Nobre Julgador, reitere-se a assertiva de que o dano

    moral, a ser definido por este Juízo deve, necessariamente, deverá assumir umcaráter eminentemente SANCIONADOR e PUNITIVO.

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

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    Pois, admitindo-se como verdadeira e adequada a tesedo Réu (Decolar.com Ltda), o que não se admite, ESTARÍAMOS FAZENDO UM

    ELOGIO AOS TRANSGRESSORES DAS LEIS VIGENTES E CONVALIDANDO

    CONDUTAS INDEVIDAS E ILÍCITAS. Razão pela qual, os fatos alegados pelo Réu 

    (RG ESQUADRIAS) não devem ser considerados por este Juízo.

    Cumpre destacar que a defesa almeja encontrar alguma

    excludente de responsabilidade, escorando em interpretações dos textos legais de

    forma equivocada, bem como se valendo de jurisprudência superada e, na maioria

    das citações, não aplicável a lide.

    Em nítido caráter procrastinatório e despropositado, o

    Réu (RG ESQUADRIAS), equivocadamente, tenta fazer crer suposta confusão entre

    dano moral e mero aborrecimento, o que não ocorre no presente caso. Ademais, é

    pacifico o entendimento quanto a caracterização do dano moral em casos

    semelhante a presente lide, vejamos:

    EMENTA: CONSUMIDOR. VEÍCULO NOVO. DEFEITO.RESTITUIÇÃO DO VALOR DO BEM ACRESCIDO DE PERDAS EDANOS. VÍCIO DO PRODUTO. PRAZO DECADENCIAL.1. Adquirido veículo novo com defeito não sanado no prazo de trintadias, pode o consumidor exigir a restituição da quantia paga,acrescida de eventuais perdas e danos. Inteligência do art. 18 doCódigo de Defesa do Consumidor.2. O prazo a ser tomado em conta para o ingresso com a ação nashipóteses de vício do produto é o previsto no art. 26 do Código deDefesa do Consumidor (90 dias quando se tratar de bem durável).

    3. Nos termos do § 1º, do referido art. 26, o prazo decadencial denoventa dias se inicia quando termina a execução dos serviçosrealizados na tentativa de conserto do bem, sendo previstas, ainda,no § 2º, circunstâncias que obstam a decadência, como, porexemplo, a reclamação feita pelo consumidor. Nesse contexto, comoa verificação da data inicial do prazo, bem como de eventuaissituações obstativas demandam incursão no conjunto fático-probatório dos autos, necessário se faz o retorno do processo aoTribunal de origem para que se manifeste sobre a questão.4. Recurso conhecido em parte e, nesta extensão, provido.(REsp 567.333/RN, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES,QUARTA TURMA, julgado em 02/02/2010, DJe 08/03/2010)

    Por final, com relação à imposição de valores

    indenizatórios, diferente do entendimento da linha de defesa, escorado na boa

    doutrina e na jurisprudência, os valores sugeridos são razoáveis e irão impor um

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

    3/04/2012: JUNTADA DE PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. Arq: Petição

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    caráter penalizador ao Réu(Decolar.com Ltda)

     para que o mesmo seja mais diligenteem sua prestação de serviço. O que não implica em banalização do instituto do

    dano moral.

    A fim de evitarmos delongadas desnecessárias e

    repetitivas que, apegado aos “Princípios da Economia Processual e da Efetividade

    do Processo” , emprestamos os corolários alinhavados na peça vestibular para

    impugnar a defesa oferecida pelo Réu (Decolar.com Ltda). 

    Desta forma, diante da tentativa de distorção da

    realidade dos fatos e ausência de verossimilhança dos fatos narrados pelo Réu

    (Decolar.com Ltda), outra sorte não resta senão, na melhor forma do direito,

    IMPUGNAR A DEFESA.

    III – CONSIDERAÇÕES e REQUERIMENTOS FINAIS

    Em face da peça inicial, embasada na jurisprudência e

    melhor doutrina, REQUER E ESPERAM SEJAM ACOLHIDOS PEDIDOS

    FORMULADOS PELO AUTOR NA PEÇA INAUGURAL  no sentido de que seja

    responsabilizada a Ré (Decolar.com Ltda)  pela conduta ilícita e condenados ao

    ressarcimento dos danos materiais e morais.

    Pelo que, na melhor forma do direito IMPUGNAM-SE “IN

    TOTUM” DEFES OFERECID PEL RÉ  (Decolar.com Ltda), em ato contínuo,

    requer sejam julgados totalmente procedentes os pedidos formulados na peça

    inicial.

    REQUER PROVAR O ALEGADO, POR TODOS OS MEIOS

    DE PROVA EM DIREITO ADMITIDOS especialmente pelo depoimento pessoal dosprepostos da Ré (Decolar.com Ltda), oitiva de testemunhas a serem arroladas em

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

       0   0  -   2

       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

      m    h

       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

    3/04/2012: JUNTADA DE PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. Arq: Petição

  • 8/19/2019 IMPUGNACAO a CONTESTACAO JEC Ilegtimidade Pass Dano Material e Danos Morais Jose Sckio x Decolar 20abr2012

    14/14

     

    momento oportuno, juntadas de documentos, perícias, vistorias, desde que exija ocontrovertido nos autos.

    Requer e espera por justiça!

    Londrina, 20 de Abril de 2012.

    MARCO ANTONIO TILLVITZ MARCO AURÉLIO GRESPAN

    OAB/PR n.º 35.881  OAB/PR n.º 32.067 

       D  o  c  u  m  e  n   t  o  a  s  s   i  n  a   d  o   d   i  g   i   t  a   l  m  e  n   t  e ,  c  o  n   f  o  r  m  e   M   P  n   º   2 .   2

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       /   2   0   0   1 ,

       L  e   i  n   º   1   1 .   4

       1   9   /   2   0   0   6 ,  r  e  s  o   l  u  ç   ã  o   d  o   P

      r  o   j  u   d   i ,   d  o   T   J   P   R   /   O   E

       V  a   l   i   d  a  ç   ã  o   d  e  s   t  e  e

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       t   t  p  s  :   /   /  p  r  o   j  u   d   i .   t   j  p  r .   j  u  s .   b  r   /  p  r  o   j  u   d   i   /  -   I   d  e  n   t   i

       f   i  c  a   d  o  r  :   P   J   5   2   T   M   Y   L   C   D

       B   X   2   E   C

       M   V   P   H   R

    ROJUDI - Processo: 0004398-10.2012.8.16.0014 - Ref. mov. 22.1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Tillvitz,

    3/04/2012: JUNTADA DE PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO. Arq: Petição