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Contestação Município de Capital

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  • Tribunal Administrativo de Crculo de Capital

    Campus de Justia

    Av. D. Joo II, n. 1.08.01 Edifcio G - 6. piso,

    Parque das Naes

    1990-097 LISBOA

    Proc. N 4422/15.tacc

    Exmo. Senhor Juiz de Direito,

    O Municpio de Capital, pessoa colectiva 125 854 956, sedeado na Avenida Legalidades

    Capital, n 1, 1999-009, Capital, representado pelo Presidente da Cmara Municipal de

    Capital, Joaquim Substituto, nos termos do artigo 35 n 1 alnea a) da lei 75/2013 com a

    redao da mais recente Lei 69/2015, que estabelece o Regime Jurdico das Autarquias

    Locais e patrocinado judicialmente pelas advogadas Daniela Cruz, Ins Santos, Mara

    Santos e pelos advogados Antnio Baptista e Francisco Almeida pertencentes

    sociedade Rebelo Cavaco & Associados, entidade demandada nos autos do processo em

    epgrafe, tendo sido citado para tal, vem apresentar a sua

    CONTESTAO

    I. Dos factos

    1.

    No h objeo relativamente aos factos dos artigos

    1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,12,14,17 do articulado da petio inicial que tem como

    autor Jeremias Feliciano da Silva (autor 1).

  • 2

    Relativamente aos factos dos artigos 11,13,15, 16,18,19,20 do articulado da petio

    inicial do autor 1 cabe-nos seguidamente contestar.

    3

    No h objeo relativamente aos factos dos artigos 2,5,16,17 e 18 do articulado da

    petio inicial que tem como autor a Associao de empresrios Tuk-Tuk (autor 2).

    4

    H objeo aos artigos 1,3,4,6,7,8,9,10,11,12,13,14 e 15 do articulado da

    petio inicial do autor 2.

    5

    A Cmara Municipal de Capital tem recebido inmeras queixas, sobre os veculos de

    afetao turstica, de moradores, associaes dos mesmos, comerciantes, assim como as

    suas associaes, associaes do ambiente e Juntas de Freguesias. (Anexos 4 e 5)

    6

    O principal fluxo das reclamaes do anterior facto provm das zonas de intenso trfego

    de turistas. (Anexo 4 e 5)

    7

    O referido despacho veio efetivamente regular as condies de circulao de veculos

    afetos animao turstica nas zonas de intenso trfego de turistas. (Anexo 7)

    8

    O despacho em questo exige que veculos afetos animao turstica sejam portadores

    de licena Vasco Pereira. (Anexo 7)

    9

    A responsabilidade da emisso da licena Vasco Pereira do Turismo de Portugal, IP.

    10

    A licena comprova que o veculo em questo rene as condies para circular nas zonas

    de intenso trfego de turistas.

  • 11

    O fundamento do despacho a diminuio da poluio sonora, atmosfrica e o excessivo

    trfego de veculos motorizados e/ou triciclos afetos animao turstica,

    consequentemente reduzir o estacionamento abusivo nas zonas mencionadas no

    despacho.

    12

    O veculo do qual o autor proprietrio no possui licena Vasco Pereira.

    13

    As alegadas quebras de receitas a que se refere o artigo 13 do articulado da petio inicial

    do autor 1 so imputveis ao autor por falta da licena Vasco Pereira.

    14

    Consequentemente o incumprimento das obrigaes referidas no artigo 15 do articulado

    da petio inicial do autor 1 no imputvel ao Municpio de Capital.

    15

    O requerimento realizado pelo autor conforme o artigo 16 do articulado da petio inicial

    do autor 1 foi indeferido por este no possuir licena Vasco Pereira.

    16

    A elaborao do despacho no se iniciou com a recomendao emitida pelo presidente da

    Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, mas sim devido s sucessivas reclamaes que

    so anteriores a 3 de Maro de 2015, data da recomendao do Presidente Junta De

    Freguesia de Santa Maria Maior, sendo assim falsas as alegaes do artigo 18 do

    articulado da petio inicial do autor 1. (Anexo 4 e 5)

    17

    O projeto do despacho foi objeto de consulta pblica no stio institucional do Municpio

    de Capital e no Boletim Municipal. (Anexo 8 e 9)

    18

    Passado 30 dias de o projeto ser colocado em consulta pblica, nenhum dos autores (1 e

    2) nem a associao a que pertence o autor 1 dirigiram as sugestes ao municpio.

  • 19

    Contrariamente ao alegado no artigo 1 do articulado da petio inicial do autor 2, o

    despacho relativo matria referida o despacho n 068/15 e no o n 11/2015. (Anexo

    7)

    20

    O prazo para a audincia dos interessados iniciou-se a 1 de Junho de 2015. (Anexo 8)

    21

    O regulamento n 21/81 o Regulamento Municipal de Urbanizao, Edificao, e de

    Taxas e Compensaes Urbansticas do Concelho de Infmia. (Anexo 10)

    22

    O regulamento referido no artigo 35 do articulado da petio inicial do autor 2 o

    regulamento n 34/12. (Anexo 11)

    II. Do Direito

    23

    O autor 1 no foi diretamente prejudicado pela vigncia da norma ou por qualquer outro

    facto imputvel ao Municpio Capital mas sim pela sua inrcia na obteno da licena.

    Assim a existirem danos na esfera jurdica do autor 1 estes so imputveis ao prprio. De

    acordo com o disposto fica contestado os artigos 11,13 e 15 do articulado da petico

    inicial do autor 1.

    24

    O indeferimento da pretenso a nica soluo possvel, que tem como fundamento o

    artigo 142, n2 CPA. Considera-se justificado o indeferimento alegado no artigo 16 do

    articulado da petio inicial do autor 1.

    25

    Refutando os artigos 19 e 20 do articulado da petio incial do autor 1, invocamos os

    artigos 100, n 1 e 2, 100/3 aliena c), 100, n 4 e 101, n 1,2 e 3 CPA. (Anexos 7, 8 e

    9)

  • 26

    A competncia para criao da licena do Turismo de Portugal, IP, nos termos do art.

    3 n 2 al. j) e al. i) DL n129/2012 de 22 de Junho.

    27

    O Presidente da Cmara tem competncia para proferir o despacho n 068/15, segundo

    artigo 23, n 2 alnea c) Lei 75/2013, com redao mais recente de 69/2015, artigo 33,

    n 1 alnea qq) Lei 75/2013, Resoluo 235/2015, seco A- 24/25 e artigo 34, n 1 Lei

    75/2013. (anexo 6)

    28

    Como o exposto, vimos requerer a vossa excelncia, baseando-se nas melhores regras

    de direito, a improcedncia total de todos os pedidos, tendo-os por no provados e no

    fundamentados.

    Junta:

    Anexo 1: Procurao forense

    Anexo 2: Pagamento da taxa de justia

    Anexo 3: Comprovativo de pagamento da taxa de justia

    Anexo 4 e 5: Reclamaes

    Anexo 6: Deliberao

    Anexo 7: Despacho 068/15

    Anexo 8: Print Screen stio da Cmara

    Anexo 9: Anncio da Consulta Pblica

    Anexo 10: Regulamento 21/81

    Anexo 11: DL n 21/134

    Valor da Causa: 30.000.01 euros

  • Anexos

  • Anexo 1 (Procurao)

  • Anexo 2

  • Anexo 3

  • Anexo 4 (Reclamao)

  • Anexo 5 (Reclamao)

  • Anexo 6

    (Documento completo em anexo Documento1)

  • Anexo 7 em anexo Documento2 (Despacho n068/15)

    Anexo 8 (Print Site CMC, Consulta Pblica)

  • Anexo 9 (Anncio consulta pblica)

  • Anexo 10

  • Anexo 11