inclusive sem a necessidade de alienar os títulos … · As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras ... o foco em soluções como o Cap Fiador

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhares de reais)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Intermediárias

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais, exceto o Lucro Líquido por ações em reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)

Senhores Acionistas,

No cenário macroeconômico, a dinâmica da atividade em conjunto com a queda da inflação possibilitou a redução das taxas de juros. Por sua vez, a trajetória destas taxas influenciou as condições do mercado financeiro, impactando positivamente na rentabilidade dos investimentos da Brasilcap no 1º semestre de 2017.

O desempenho do semestre permitiu alcançar lucro líquido de R$148,3 milhões. O faturamento no período foi de aproximadamente R$1,9 bilhão. As reservas técnicas atingiram aproximadamente R$ 9,8 bilhões no semestre de 2017. O valor dos ativos totais chegou a R$11,3 bilhões.

A Companhia manteve sua trajetória vitoriosa. Norteada por uma estratégia de negócios eficiente, sustentável e inovadora, a Companhia lançou o novo portfólio de produtos Ourocap Negócios PJ, que desde junho/2017 é comercializado na Rede do Banco do Brasil.

Firme em sua expansão de negócios, a Brasilcap também obteve resultados importantes em parcerias nas modalidades Popular com os Correios (PostalCap) e Parcela Premiável com o Grupo Votorantim, além de manter o foco em soluções como o Cap Fiador (produto que oferece garantia locatícia) e o Promocap (título da modalidade de incentivo para incremento de negócios para empresas). O faturamento de produtos fora do balcão BB chegou a R$152,7 milhões.

O desempenho da Brasilcap se reflete nos prêmios distribuídos, que ajudaram a realizar os planos de vida de clientes em todo o país. No primeiro semestre/17, foi entregue o montantede mais de R$77 milhões para aproximadamente 18 mil títulos contemplados.

A Companhia declara que os ativos financeiros são administrados de acordo com as melhores práticas de gestão de Ativos, Passivos e de Riscos. Isso garante a capacidade financeira de honrar todos os seus compromissos,

inclusive sem a necessidade de alienar os títulos marcados na categoria III – Títulos Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 3,9 bilhões, de acordo com os preceitos da Circular SUSEP nº 517/15.

O estatuto social da Brasilcap estabelece o pagamento de dividendos mínimos obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício após destinações legais. Para o lucro líquido apurado no primeiro semestre de 2017, a Administração declara o pagamento integral do resultado a título de dividendos intermediários no montante de R$148,3 milhões.

A política de gestão de capital da Companhia estabelece diretrizes para a manutenção do Patrimônio Líquido em volume suficiente para garantir a solvência da Companhia e ativos líquidos livres, conforme estabelecido pelo órgão regulador, através da Resolução CNSP nº 321/15.

A Brasilcap obteve reconhecimentos importantes no primeiro semestre deste ano. A Companhia foi considerada como a ”Melhor Empresa de Capitalização do País” pelo Jornal Estado de São Paulo (anuário Finanças Mais). O Jornal Valor Econômico (anuário Valor 1000), por sua vez, elegeu a Brasilcap como a “Maior Empresa de Capitalização do País”. Em ambas as publicações, a avaliação cruzou diversos indicadores econômico-financeiros registrados de janeiro a dezembro de 2016.

Agradecimentos

Agradecemos a todos que apoiaram as iniciativas da Companhia, transformando em realidade os nossos projetos. Reservamos agradecimento especial aos clientes, aos acionistas, à força de vendas do Banco do Brasil, dos Correios, Banco Votorantim e a todos os demais parceiros comerciais e aos nossos colaboradores.

Rio de Janeiro, 28 de junho de 2017

A Administração

ATIVO Nota 30/06/2017 31/12/2016CIRCULANTE �� 7.963.641 8.607.947 DISPONÍVEL �� 68 88 Caixa e Bancos �� 68 88 APLICAÇÕES �� 6 7.939.987 8.585.938 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO �� 9 13.679 10.517 Creditos das Operações de Capitalização �� 13.679 10.517 OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS �� 6.681 6.544 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER �� 10 1.548 3.391 Títulos e Créditos a Receber �� - 40 Créditos Tributários e Previdenciários �� 11 88 815 Outros Créditos �� 1.460 2.536 DESPESAS ANTECIPADAS �� 1.678 1.469 ATIVO NÃO CIRCULANTE �� 3.304.366 3.700.744 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO �� 3.298.044 3.693.496 APLICAÇÕES �� 6 2.242.496 2.772.122 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER �� 10 1.055.529 921.347 Créditos Tributários e Previdenciários �� 11 163.617 152.757 Depósito Judiciais e Fiscais �� 12 891.912 768.590 DESPESAS ANTECIPADAS �� 19 27 INVESTIMENTOS �� 1.196 1.206 Imóveis Destinados a Renda �� 152 162 Outros Investimentos�� 1.044 1.044 IMOBILIZADO �� 2.477 2.766 Imóveis de Uso Próprio �� 190 200 Bens Móveis �� 1.899 2.149 Outras Imobilizações �� 388 417 INTANGÍVEL �� 2.649 3.276 Outros Intangíveis �� 2.649 3.276 TOTAL DO ATIVO �� 11.268.007 12.308.691

PASSIVO Nota 30/06/2017 31/12/2016CIRCULANTE �� 9.903.688 11.006.213 CONTAS A PAGAR �� 14 107.140 229.201 Obrigações a Pagar �� 13.948 18.586 Impostos e Encargos Sociais a Recolher �� 2.023 2.038 Encargos Trabalhistas �� 4.630 3.138 Impostos e Contribuições �� 78.154 195.716 Outras Contas a Pagar �� 8.385 9.723 DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO �� 13 24.108 14.213 Débitos Operacionais �� 24.108 14.213 PROVISÕES TÉCNICAS - CAPITALIZAÇÃO �� 15 9.772.440 10.762.799 Provisão para Resgates �� 9.491.598 10.445.514 Provisão para Sorteios �� 202.961 234.883 Provisão Complementar de Sorteio�� 3 3 Provisão para Distribuição de Bônus �� 77.878 82.399 PASSIVO NÃO CIRCULANTE �� 930.954 851.386 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO �� 930.954 851.386 OUTROS DÉBITOS �� 12 930.954 851.386 Provisões Judiciais �� 930.954 851.386 PATRIMÔNIO LÍQUIDO �� 16 433.365 451.092 Capital Social�� 231.264 231.264 Reservas de Lucros�� 53.805 219.828 Lucros Acumulados �� 148.296 - TOTAL DO PASSIVO �� 11.268.007 12.308.691

Nota 30/06/2017 30/06/2016Receitas Líquidas com Títulos de Capitalização�� 17 276.297 447.538 Arrecadação com Título de Capitalização �� 1.892.774 2.614.085

Variação da Provisão para Resgate �� (1.616.477) (2.166.547)

Variação das Provisões Técnicas �� 17 (11.335) (20.070)Resultado com Outras Provisões Técnicas �� (11.335) (20.070)

Resultado com Sorteio �� 17 (40.040) (86.332)Custo de Aquisição �� 17 (134.756) (195.318)Outras Receitas e Despesas Operacionais�� 17 (3.908) (7.646)Outras Receitas Operacionais�� 2.601 2.262

Outras Despesas Operacionais�� (6.509) (9.908)

Despesas Administrativas �� 17 (39.502) (37.404)Pessoal Próprio �� (24.489) (21.847)

Serviços de Terceiros �� (6.204) (4.090)

Localização e Funcionamento �� (7.058) (7.632)

Publicidade e Propaganda �� (1.220) (191)

Publicações �� (165) (171)

Donativos e Contribuições�� (254) (3.313)

Despesas Administrativas Diversas �� (112) (160)

Despesas com Tributos �� 17 (12.798) (18.843)Resultado Financeiro �� 17 239.568 354.938 Receitas Financeiras �� 652.909 895.990

Despesas Financeiras �� (413.341) (541.052)

Resultado Patrimonial�� 17 44 205 Receitas com Imóveis de Renda �� 55 216

Despesas com Imóveis Destinados a Renda �� (11) (11)

Resultado Operacional �� 273.570 437.068 Ganhos e Perdas com Ativos Não Correntes �� 17 (2) - Resultado antes dos Impostos e Participações �� 273.568 437.068 Imposto de Renda �� 11.C (67.731) (108.725)

Contribuição Social�� 11.C (54.902) (88.433)

Participação sobre o Lucro �� (2.639) (2.222)

Lucro Líquido do Semestre �� 148.296 237.688

Quantidade de Ações �� 324.000.000 324.000.000

Lucro Líquido por Ação�� 0,4577 0,7336 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Intermediárias

30/06/2017 30/06/2016Lucro Líquido do Semestre �� 148.296 237.688 Outros Resultados Abrangentes�� - -

Total do Resultado Abrangente do Semestre �� 148.296 237.688 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Intermediárias

Reservas de LucrosReserva Outras Reservas Lucros

Nota Capital Legal de Lucros Acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2015 �� 231.264 41.194 169.307 - 441.765 Pagamento de Dividendos Adicionais referente ao exercício de 2015 �� 16.3 - - (139.830) - (139.830)

Lucro Líquido do Semestre �� - - - 237.688 237.688

Saldos em 30 de junho de 2016 �� 231.264 41.194 29.477 237.688 539.623 Saldos em 31 de dezembro de 2016 �� 231.264 46.253 173.575 - 451.092 Pagamento de Dividendos Adicionais referente ao exercício de 2016 �� 16.3 - - (166.023) - (166.023)

Lucro Líquido do Semestre �� - - - 148.296 148.296

Saldos em 30 de junho de 2017 �� 231.264 46.253 7.552 148.296 433.365 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Intermediárias

Nota 30/06/2017 30/06/2016

Lucro Líquido do Semestre �� 148.296 237.688

Ajustes para: �� 337.413 443.538

Depreciações e Amortizações �� 1.040 1.447

Perda na Alienação de Imobilizado e Intangível�� 2 -

Variação Monetária de Longo Prazo �� 2.103 517

Variação das Provisões Técnicas �� 334.268 441.574

Variação das Contas Patrimoniais �� (202.028) (520.561)

Ativos Financeiros �� 1.175.577 1.101.030

Créditos das Operações de Capitalização �� (2.183) (9.572)

Créditos Fiscais e Previdenciários �� 727 (51)

Ativo Fiscal Diferido �� (10.860) (24.053)

Depósitos Judiciais e Fiscais�� (121.469) (127.841)

Despesas Antecipadas �� (201) (410)

Contas a Pagar�� (4.638) (18.266)

Impostos e Contribuições �� 1.477 1.253

Outras Contas a Pagar �� (1.338) 19

Débitos de Operações com Capitalização �� 9.895 13.247

Provisões Técnicas - Capitalização �� (1.324.627) (1.588.338)

Provisões Judiciais �� 75.612 132.421

Caixa Gerado pelas Operações�� 283.681 160.665

Impostos sobre o Lucro Pagos �� (117.563) (20.164)

Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais �� 166.118 140.501

Atividades de Investimentos

(-) Pagamento pela compra de Ativo Permanente �� (115) (1.377)

Imobilizado �� (58) (347)

Intangível �� (57) (1.030)

Caixa Líquido (Consumido) nas Atividades de Investimento �� (115) (1.377)

Atividades de Financiamento

Distribuição de Dividendos Pagos �� 16.3 (166.023) (139.830)

Caixa Líquido (Consumido) nas Atividades de Financiamento �� (166.023) (139.830)

Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa�� (20) (706)

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Semestre�� 88 817

Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Semestre�� 68 111

(20) (706)As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Intermediárias

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS (Valores expressos em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA Brasilcap Capitalização S.A., denominada “Companhia” ou “Brasilcap”, é uma sociedade por ações, sediada no Rio de Janeiro, situada à Rua Senador Dantas, 105 - 9º e 10º andares, Centro, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a comercializar planos de Capitalização, bem como os demais produtos e serviços admitidos às sociedades de Capitalização. A Companhia iniciou suas atividades em julho de 1995 e opera em todas as unidades da federação, sendo o principal canal de distribuição a rede de agências do Banco do Brasil, acionista controlador da BB Seguros Participações S.A..A Brasilcap Capitalização S.A. tem como principais acionistas (Ações Ordinárias - ON), a BB Seguros Participações S.A. com 49,99%, Icatu Seguros S.A. com 25,00%, Companhia de Seguros Aliança da Bahia com 23,75% e demais acionistas com 1,26%. A Composição Acionária completa, incluindo as Ações Preferenciais - PN, está demonstrada na nota explicativa nº 16.1.

2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS2.1. Base de preparação das Demonstrações Financeiras IntermediáriasAs Demonstrações Financeiras Intermediárias, foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tenham sido referendados pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da própria SUSEP, vigentes na data de divulgação dessas Demonstrações Financeiras Intermediárias�Em 30 de julho de 2015, a SUSEP emitiu a Circular nº 517, que, dentre outros assuntos, altera o Plano de Contas, modelos de divulgação das Demonstrações Financeiras e informações mínimas para Notas Explicativas. Em 22 e 27 de dezembro de 2016 foram emitidas, respectivamente,as Circulares SUSEP nº 543 e 544, que alteram alguns artigos da Circular SUSEP nº 517. As Demonstrações Financeiras Intermediárias estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, e seguindo os critérios de comparabilidade estabelecidos pelo Pronunciamento CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária.Nas presentes Demonstrações Financeiras Intermediárias, o Balanço Patrimonial em 30 de junho de 2017 está sendo apresentado comparativamente aos valores referentes ao último balanço anual, com data-base de 31 de dezembro de 2016, já as Demonstrações de Resultados, de Resultados Abrangentes, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa da Companhia estão apresentadas para os semestres findos em 30 de junho de 2017 e de 2016.Todas as Práticas Contábeis e Critérios de Apuração relevantes para as Demonstrações Financeiras Intermeditá-rias foram aplicadas em sua elaboração (Vide nota nº 3).2.2. Base de mensuração As DemonstraçõesFinanceiras Intermediárias foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos Balanços Patrimoniais: • Os Instrumentos Financeiros mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado; e• Os Instrumentos Financeiros derivativos mensurados a Valor Justo.2.3. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoAs Demonstrações Financeiras Intermediárias são apresentadas em reais, que é a moeda funcional e corresponde ao ambiente econômico de atuação da Companhia. Todas as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo� 2.4. Aprovação das Demonstrações FinanceirasAs Demonstrações Financeiras Intermediárias em 30 de junho de 2017, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião datada de 28 de julho de 2017.2.5. Uso de estimativas e julgamentosA preparação das Demonstrações Financeiras Intermediárias de acordo com as normas CPC, SUSEP e CNSP requer que a Administração faça estimativas, julgamentos e premissas para os registros de certas transações que afetam os Ativos e Passivos, as Receitas e Despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas Demonstrações Financeiras Intermediárias. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às Demonstrações Financeiras Intermediárias referem-se ao registro dos Passivos relacionados às Provisões Técnicas (Provisão para Sorteio a Realizar (PSR) e Provisão para Distribuição de Bônus (PDB)), ao Valor Justo dos Instrumentos Financeiros, ao valor do desembolso provável refletidos na Provisão para Ações Judiciais e da apuração de demais saldos sujeitos a esta avaliação e dos Impostos Diferidos.Revisões contínuas são feitas sobre as estimativas e premissas, e o reconhecimento contábil de efeitos que, porventura surjam, são efetuados no Resultado do Período em que as revisões ocorrem.Informações adicionais sobre as estimativas encontram-se nas seguintes notas:• Provisão para Sorteio a Realizar (PSR) (vide nota nº 3.9.3);• Provisão para Distribuição de Bônus (PDB) (vide nota nº 3.9.6);• Avaliação do Valor Justo de determinados Instrumentos Financeiros (vide nota nº 6);• Avaliação pelo Custo Amortizado das Provisões Judiciais (vide notas nºs 3.10.1 e 12); e• Reconhecimento e avaliação de Impostos Diferidos (vide nota nº 11).2.6. Gestão do CapitalNa Gestão do Capital, a Companhia observa a alocação de Capital Baseado em Risco, conforme normas vigentes da SUSEP, tendo como objetivo manter o PLA – Patrimônio Líquido Ajustado acima do CMR – Capital Mínimo Requerido�Conforme normativos vigentes, a SUSEP exige 50% do capital para cobertura dos riscos de mercado e entrou em vigor em dezembro de 2016 a inclusão de três novos ajustes econômicos na norma de cálculo do PLA (Diferença entre HtM e MtM – Mantidos a Vencimento e Marcados a Mercado; Superávit dos Fluxos Não Registrados e Superávit das Provisões Realistas). Tais normativos estabelecem que, a partir de 31 de dezembro de 2017, a exigência de cobertura para riscos de mercado irá considerar 100% daquela parcela de risco, e ainda entrarão em vigor, a partir de 31 de dezembro de 2018, outros ajustes ao PLA.Nas últimas datas-base, considerando as normas vigentes em cada período, a Solvência da Companhia apresentava-se conforme o quadro abaixo:Exigência de Capital Mínimo Requerido 30/06/2017 31/12/2016Patrimônio Líquido �� 433.365 451.092 Despesas Antecipadas �� (1.697) (1.496)Ativo Intangível �� (2.649) (3.276)Obras de Arte �� (5) (5)Ajuste Econômico - Diferença HtM - MtM �� 65.853 41.344 Ajuste Econômico - Superávit do Fluxos Não Registrados �� 13.366 10.235 Ajuste Econômico - Superávit das Provisões Realistas �� 12.273 17.810 1. Patrimônio Líquido Ajustado �� 520.506 515.704 Capital Base �� 10.800 10.800 Capital Adicional de Crédito �� 196.941 199.259 Capital Adicional de Subscrição �� 59.485 98.322 Capítal de Risco de Mercado (50%)�� 65.073 70.695 Capital Adicional Operacional�� 16.578 17.845 Benefício da Correlação entre Riscos �� (63.396) (77.623)2. Capital de Risco�� 274.681 308.498 Solvência = Razão entre CMR e PLA - % �� 189,49% 167,17%Excesso de Capital - R$ mil �� 245.825 207.206 Os normativos vigentes definem que o volume de ativos livres líquidos, calculados a valor de mercado, deve ser de no mínimo 20% do CR, necessário para garantir a solvência da Companhia. O Quadro abaixo espelha os montantes, em R$ mil, e os percentuais de solvência observados nos últimos períodos:Exigência de Ativos Livres Líquidos 30/06/2017 31/12/2016Ativos Livres (Nota 8) �� 529.282 668.963 CR para fins de liquidez �� 261.315 298.264 Volume mínimo de Ativos Líquidos Livres (20% do CR) �� 52.263 59.653 Excesso de Liquidez �� 477.019 609.310 Solvência dos Ativos Livres Líquidos �� 202,55% 224,29%3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs Práticas Contábeis descritas a seguir têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos e anos apresentados nas Demonstrações Financeiras Intermediárias�3.1. Resumo das principais Práticas ContábeisAs Práticas Contábeis mais relevantes adotadas são:3.1.1. Apuração do ResultadoAs Receitas de Capitalização são reconhecidas no Resultado a partir da data de emissão quando se trata de Produto de Pagamento Único (PU) ou da 1ª parcela de Produto de Pagamento Mensal (PM) ou Periódico (PP) e recebimentos dos Títulos de Capitalização nas demais parcelas de produtos PM ou PP. O reconhecimento das Despesas de Provisão Matemática para Resgates (PMR), Provisão para Sorteio (PS) e demais Custos de Aquisição necessários à comercialização dos Títulos, acompanham a forma de contabilização da Receita. As Receitas e Despesas Financeiras são reconhecidas nas competências, sendo estimadas com base nas taxas de juros e atualizações monetárias contratadas. A Companhia por meio de Estudo Técnico comprovou que não há necessidade de diferir as Receitas de Títulos de Pagamento Único - PU, uma vez que as despesas residuais subsequentes à emissão dos Títulos são irrelevantes.3.1.2. Balanço PatrimonialConforme Circular SUSEP nº 517/2015, o Balanço Patrimonial está classificado em Ativo e Passivo Circulante e Não Circulante�O Ativo Circulante se espera que seja realizado, ou seja, Mantido para a Venda, Negociação ou Mantidos até o Vencimento dentro do prazo dos 12 meses seguintes à data do Balanço.O Ativo Não Circulante segrega os créditos acima de 12 meses ou com prazo indeterminado para sua realização, que não constituem negócios usuais para operação da Companhia, com exceção das Aplicações Financeiras Mantidas até o Vencimento, que estão classificados em parte no grupo Realizável a Longo Prazo.O Passivo Circulante tem como finalidade manter suas exigibilidades dentro dos 12 meses seguintes à data do Balanço e engloba, basicamente, a operação da Companhia. O principal item do Passivo Circulante são as Provisões Técnicas, o critério utilizado para classificá-las no Circulante baseia-se no direito dos proprietários dos Títulos de Capitalização de poder resgatá-los após o prazo de carência, contado a partir do início da vigência.

O Passivo Não Circulante possui prazo de liquidação acima de 12 meses ou indeterminado, a classificação dos principais itens no Não Circulante, notadamente as Provisões Fiscais, são oriundas de Ações Judiciais Cíveis, Trabalhistas e principalmente Tributárias, onde a Brasilcap é a autora, e que não possuem trânsito em julgado, estando as mesmas garantidas integralmente por meio de Depósitos Judiciais, registrados no Ativo Não Circulante.Os Ativos e Passivos sujeitos à atualização monetária são corrigidos com base nos índices definidos legalmente ou em contratos�3.2. Instrumentos FinanceirosClassificação e Mensuração:Em atendimento aos Pronunciamentos Técnicos CPC’s nºs 38, 39, 40 e 46, a Companhia efetuou a avaliação de seus Instrumentos Financeiros, inclusive derivativos. Os Ativos Financeiros são classificados e mensurados conforme descritos a seguir:• Caixa e Bancos (Disponível)Caixa e Bancos abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação e que tenham objetivo de cumprir pagamentos de curto prazo. Limites de créditos bancários que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa da Companhia são incluídos como um componente das disponibilidades para fins das Demonstrações dos Fluxos de Caixa.• Títulos e Valores Mobiliários Mensurados ao Valor Justo por Meio do ResultadoOs Títulos e Valores Mobiliários, adquiridos com o propósito de serem frequente e ativamente negociados, são contabilizados pelo valor de custo acrescido dos rendimentos auferidos no período, ajustados ao Valor Justo e classificados no Ativo Circulante. Os rendimentos, as valorizações e desvalorizações sobre esses Títulos e Valores Mobiliários são reconhecidos no resultado.• Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o VencimentoOs Títulos e Valores Mobiliários para os quais a Companhia possui a intenção e a capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são contabilizados pelo valor de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos no período, que são reconhecidos no resultado.• Empréstimos e RecebíveisSão Ativos Financeiros representados pelos Títulos de Capitalização a receber e demais Contas a Receber, que são mensurados inicialmente pelo Valor Justo acrescido dos custos das transações. Após o reconhecimento inicial, esses Ativos Financeiros são mensurados pelo custo amortizado ajustado, quando aplicável, por Reduções ao Valor Recuperável�• Instrumentos Financeiros DerivativosSão classificados no Ativo ou Passivo Circulante como Títulos e Valores Mobiliários Mensurados ao Valor Justo por Meio do Resultado e contratos futuros.3.3. Créditos TributáriosOs Créditos Tributários diferidos de Imposto de Renda foram constituídos com base nas alíquotas vigentes na data-base das Demonstrações Financeiras. No caso da Contribuição Social sobre Lucro Líquido, os Créditos Tributários foram constituídos com a alíquota vigente de 20%, para os ajustes temporais com previsão de realização até 31 de dezembro de 2018 e à alíquota de 15% para aqueles com previsão de realização a partir de 01 de janeiro de 2019. 3.4. InvestimentosOs Investimentos são demonstrados ao custo de aquisição deduzido, quando aplicável, de provisão para eventuais perdas na sua realização�3.5. ImobilizadoOs itens do Imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de Depreciação Acumulada e perdas de Redução ao Valor Recuperável (Impairment) acumuladas, se houver�A Administração, com base no histórico de perdas da Companhia para atendimento ao CPC nº 01, aprovado pela Circular SUSEP nº 517/2015, entende que não há evidências de perda do Valor Recuperável dos mesmos, bem como estes são realizáveis em prazos satisfatórios.A Depreciação é reconhecida no Resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do Imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no Ativo. As taxas de Depreciação aplicadas estão ligadas à vida útil econômica dos bens.Os métodos de Depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro, e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. 3.6. IntangívelOs itens do Ativo Intangível são representados por gastos com desenvolvimento e implantação de sistemas informatizados, sendo amortizados por um prazo de 5 (cinco) anos, a partir do início de sua utilização.3.7. Redução ao Valor RecuperávelUm Ativo Financeiro não mensurado pelo Valor Justo por Meio do Resultado é avaliado a cada data de apresentação, para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados, que podem ser estimados de uma maneira confiável.3.8. Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e DiferidoAs provisões para Imposto de Renda e para Contribuição Social foram calculadas considerando para o IRPJ a alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescido de adicional de 10% sobre a parcela do lucro excedente a R$240 ao ano. A provisão da Contribuição Social foi calculada sobre o lucro antes do Imposto de Renda, à alíquota de 15% até o mês de agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015, conforme legislação vigente nos períodos de apuração do corrente exercício�3.9. Provisões TécnicasAs Provisões Técnicas da Brasilcap são estabelecidas considerando o disposto na Resolução CNSP nº 321, de 15 de julho de 2015 e na Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de 2015.3.9.1. Provisão Matemática para Capitalização (PMC)A Provisão Matemática para Capitalização é constituída para cada título em vigor ou suspenso enquanto não ocorrido o evento gerador de resgate do título e abrange a parcela dos valores arrecadados com aplicação das respectivas cotas de capitalização. É calculada a partir da emissão da parcela única ou primeira parcela do Título de Capitalização ou a partir da informação quanto ao pagamento por parte do subscritor, para as demais parcelas. Mensalmente é capitalizada pela taxa de juros definida no plano e atualizada pela taxa de remuneração básica, aplicada à caderneta de poupança�3.9.2. Provisão para Resgates (PR)As Provisões para Resgate de Títulos Vencidos e Antecipados são constituídas pelos valores de saldo de resgate dos títulos com prazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data do direito do resgate e a efetiva liquidação. A metodologia de cálculo desta provisão consiste na atualização do saldo de resgate dos títulos, que equivale ao saldo da Provisão Matemática para Capitalização na data do evento gerador, atualizado pela taxa de remuneração básica aplicada à caderneta de poupança, conforme definida no plano, até a data do efetivo pagamento do valor resgatado ao titular. Entende-se como data do evento gerador, no caso de Títulos Vencidos, a data de final de vigência e, para Títulos Antecipados, a data de solicitação de resgate ou a data de cancelamento após o prazo de suspensão�3.9.3. Provisão para Sorteio a Realizar(PSR)Os valores destinados à constituição da Provisão para Sorteio a Realizar foram calculados sobre o valor nominal dos títulos, com base em Notas Técnicas Atuariais aprovadas pela SUSEP, e a baixa da Provisão de Sorteio a Realizar foi registrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da Provisão para Sorteio a Realizar representa os valores custeados dos sorteios ainda não realizados� A metodologia de cálculo desta provisão consiste na acumulação de aportes que provêm de percentual(ais) de cota(s) de sorteio(s) aplicáveis sobre o(s) pagamento(s), conforme estabelecido(s) no plano e de baixas que provêm do valor equivalente ao risco decorrido. Essa provisão é mensalmente capitalizada pela respectiva taxa de juros e/ou atualizada pelo índice de atualização do plano�3.9.4. Provisão para Sorteio a Pagar (PSP)A metodologia de cálculo desta provisão consiste na constituição dos valores das premiações dos títulos contemplados em sorteios, no período entre a data do sorteio e a data da efetiva liquidação, atualizados monetariamente pela taxa de remuneração básica aplicada à caderneta de poupança.3.9.5. Provisão Complementar de Sorteios (PCS)A Provisão Complementar de Sorteio deve ser constituída mensalmente para complementar a Provisão de Sorteios a Realizar e utilizada para cobrir eventuais insuficiências relacionadas ao valor esperado dos Sorteios a Realizar. De forma geral, será necessária apenas nos casos de sorteios referentes à Premiação Instantânea e Contemplação Obrigatória. A reversão ou sua baixa se dá na efetiva contemplação do sorteio, ou ainda, a partir do momento em que o saldo da Provisão de Sorteios a Realizar da modalidade de sorteio com contemplação obrigatória for superior ao seu respectivo valor esperado�3.9.6. Provisão para Distribuição de Bônus (PDB) A Provisão para Distribuição de Bônus deve ser constituída enquanto não ocorrido o seu evento gerador e abrange os valores relativos à concessão de Bônus por Fidelização ou de Bônus em Renda Variável ou de Bônus em Renda Fixa.A Provisão para Distribuição de Bônus por Fidelização tem como objetivo garantir a concessão de Bônus aos clientes que permanecerem ativos e adimplentes até o fim da vigência dos Títulos de Capitalização que em Nota Técnica Atuarial possuam esta previsão. A metodologia de cálculo desta provisão consiste no acúmulo de aportes mensais que provêm de 50% (metade) da atualização monetária da Provisão Matemática para Capitalização.A Provisão para Distribuição de Bônus em Renda Variável representa uma parte do resgate do Título de Capitalização vinculada a um fundo de investimento em ações. A sua variação é constituída pelos aportes mensais e pela oscilação das cotas do respectivo fundo. A metodologia de cálculo da Provisão de Renda Variável consiste no acúmulo de aportes que provêm de percentual(ais) aplicável(eis) sobre o(s) pagamento(s), conforme cotizações estabelecidas nos planos de capitalização, que são convertidos em cotas do fundo de ações, na data estabelecida no plano, sofrendo a variação dos índices referentes a essas cotas.A Provisão para Distribuição de Bônus em Renda Fixa representa um acréscimo sobre o valor da tabela de resgate de um percentual fixo, para o título que tiver todos seus pagamentos quitados. A metodologia de cálculo dessa provisão consiste na incidência mensal de percentual fixo definido no plano sobre o saldo da Provisão Matemática para Capitalização, sem atualização monetária, que para efeito de representação é calculada pela aplicação de um percentual definido no plano sobre o custo de capitalização e seu montante capitalizado mensalmente pelos juros do plano.3.9.7.Prescrição de Títulos de Capitalização A Companhia movimenta, nas Provisões para Resgates de Títulos Vencidos, Antecipados e de Sorteio a Pagar, a baixa dos valores prescritos atendendo às disposições previstas no Código Civil. O prazo para prescrição é a partir de 5 anos contados do vencimento do título.3.10. Provisões, Ativos e Passivos Contingentes3.10.1. Provisões para Ações JudiciaisAs Provisões para as Ações Judiciais relacionadas a tributos, contribuições e outras obrigações de natureza fiscal, objeto de contestação judicial, são reavaliadas periodicamente e atualizadas mensalmente pela TR ou pela SELIC, conforme legislação vigente, e são contabilizadas com base nas opiniões do Departamento Jurídico Interno e dos Consultores Legais Independentes sobre o provável resultado dos processos judiciais. As provisões são constituídas quando a Administração avalia que uma saída de recursos é provável de ocorrer até o encerramento dos processos judiciais e seu valor possa ser razoavelmente estimado. Os valores referentes aos questionamentos relativos à ilegalidade de tributos, contribuições e outras obrigações de natureza fiscal estão contabilizados na rubrica “Outros Débitos - Provisões Fiscais”, no Passivo Não Circulante, independente da probabilidade de perda, por se tratarem de obrigações legais. Os correspondentes Depósitos Judiciais estão contabilizados na rubrica “Depósitos Judiciais e Fiscais”, no Ativo Não Circulante, e são atualizados monetariamente pela TR ou pela SELIC, conforme legislação vigente.As Ações Judiciais de natureza cível e trabalhista, objeto de contestação judicial, são reavaliadas periodicamente e atualizadas mensalmente de acordo com a avaliação do Departamento Jurídico Interno e Consultores Legais Independentes. As provisões são constituídas quando a Administração avalia que uma saída de recursos é provável de ocorrer até o encerramento dos processos judiciais e seu valor possa ser razoavelmente estimado.3.10.2.ProvisõesEm atendimento ao CPC nº 25, a Companhia provisiona suas obrigações prováveis e apenas divulga em Notas Explicativas as consideradas possíveis�3.11.DividendosO Estatuto Social da Companhia prevê o Pagamento de Dividendos Mínimos obrigatórios de 25% do Lucro Líquido do exercício ajustado em consonância com a legislação em vigor� Na data do encerramento das Demonstrações Financeiras, a provisão é limitada ao Dividendo Obrigatório. Os Dividendos adicionais da Companhia são registrados no Passivo no momento em que são aprovados pelos acionistas�4. GERENCIAMENTO DE RISCOS4.1. Governança dos RiscosA estrutura de Governança de Riscos da Companhia contempla os Riscos de Crédito, de Mercado, de Liquidez, Legal e Operacional� Por princípio e observância das melhores práticas de Gestão de Riscos, a estrutura e processos de governança contemplam os seguintes aspectos:• Segregação de funções: negócio x risco;• Estrutura específica para avaliação e monitoramento de riscos;• Decisões colegiadas;• Políticas e Diretrizes de Investimentos e de Gestão de Riscos;• Norma de Gestão de Riscos Operacionais; e• Referência às melhores práticas de gestão.A estrutura atual de Gestão de Riscos da Companhia é constituída pelas Gerências de Riscos Corporativos e de Controles Internos e Compliance, subordinada diretamente ao Gestor de Riscos previsto na Circular SUSEP nº 521/2015, o qual ocupa a função de Gerente Executivo de Riscos, Controles Internos e Compliance. Por sua vez, o Gestor de Riscos, nomeado conforme determinam as normas vigentes, está vinculado à Diretoria Administrativa-Financeira, Riscos e Compliance�


Além da atuação direta da Diretoria da Companhia, a Governança dos Riscos é realizada através da estrutura de Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração, que conta com Comitê de Riscos (instalado em maio de 2016), Comitê Financeiro e Comitê de Auditoria. O Gestor de Riscos tem acesso diretamente a todos os Comitês, através dos quais relata os principais aspectos da Gestão de Riscos ao Conselho de Administração.A Auditoria Interna é responsável por avaliar e emitir opiniões periódicas sobre os processos de gestão de riscos da Companhia. Os pontos identificados pelos auditores são registrados como recomendações de auditoria e geram ações administrativas e gerenciais de melhoria, para tratamento das causas e efeitos de cada fragilidade observada.4.2. Risco de Mercado4.2.1.Política de Riscos de MercadoA Política de Riscos de Mercado para todos os Ativos Financeiros e de utilização de Instrumentos Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à Gestão de Ativos Financeiros da Companhia, que inclui a política de hedge e de diversificação.A Área de Risco é responsável pelo acompanhamento e verificação do enquadramento da carteira às normas internas e externas e aos limites de exposição a risco aprovados pela Companhia. As informações sobre exposição para acompanhamento dos riscos, bem como eventuais desenquadramentos são reportados aos gestores das carteiras de investimentos, e à Alta Administração da Companhia. Os relatórios sobre a Gestão de Riscos são apresentados nas reuniões mensais do Comitê Financeiro e Comitê de Riscos.Os Riscos de Mercado são acompanhados diariamente, através do VaR – Value-at-Risk, calculado por simulação histórica, para um dia útil, com nível de confiança de 95%. Em complemento ao acompanhamento diário, são realizados mensalmente testes de estresse sobre os Ativos Marcados a Mercado e trimestralmente, testes de sensibilidade, descritos no tópico Teste de Sensibilidade nesta Nota Explicativa�4.2.2. ExposiçãoA demonstração da exposição aos Riscos de Mercado da Companhia nos últimos períodos pode ser vista no quadro a seguir:Fatores de Risco 30/06/2017 31/12/2016Taxa de Juros Pré-Fixada�� 6.566.165 64,95% 7.298.720 64,70%Derivativos p/Hedge (Ajustes) �� (1.104) -0,01% - -Taxa de Juros Pós-Fixada �� 2.343.256 23,18% 2.779.941 24,64%Cupom de IPCA �� 1.201.450 11,88% 1.186.251 10,52%TR Ativo �� 136 - 220 -Caixa/Compromissadas 1 dia�� 274 - 15.296 0,14%Total �� 10.110.177 100,00% 11.280.428 100,00%O Fundo BBCAP em 30 de junho de 2017, possuía 31.310 contratos de DI com valor nocional de R$ 2.974.558. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia não possuía derivativos para hedge em sua carteira de renda fixa. O quadro a seguir mostra a exposição líquida a risco de taxa de juros, após aplicação dos efeitos do hedge�Fatores de Risco 30/06/2017 31/12/2016Taxa de Juros Pré-Fixada�� 6.566.165 64,95% 7.298.720 64,70%Efeito do Hedge na exposição Pré-Fixada �� (2.974.558) -29,42% - -Total Exposição ao Risco Pré �� 3.591.607 35,53% 7.298.720 64,70%Taxa de Juros Pós-Fixada �� 2.343.256 23,18% 2.779.941 24,64%Efeito do Hedge na exposição Pós-Fixada �� 2.974.558 29,42% - -Total Exposição ao Risco Pós �� 5.317.814 52,60% 2.779.941 24,64%Os demais fatores de Risco de Mecado, tais como riscos de preços de commodities e riscos de câmbio, não estão presentes na carteira de Instrumentos Financeiros da Companhia�4.2.3. Análise de SensibilidadePara elaboração da Análise de Sensibilidade das posições passivas e ativas da Companhia, considerou-se a possibilidade de ocorrência de um cenário eventual, no qual a taxa básica de juros e os cupons de juros dos papéis indexados a índices de inflação sofreriam um aumento ou uma redução da ordem de 100 basis points (+/- 1 ponto percentual). Os resultados dos testes nos últimos períodos são mostrados na tabela a seguir:Elevação da Taxa em 1 ponto percentual 30/06/2017 31/12/2016

Efeito em Milhares de Reais

Patrimônio Líquido Após IR

Resultado do Exercício

Antes do IR



Antes do IRTaxa de Juros Pré-Fixada�� (22.086) (40.157) (32.732) (59.513)Taxa de Juros Pós-Fixada �� 255 464 76 138 Cupom de IPCA �� (14.515) (26.391) (16.388) (29.796)TR Passivo (Títulos de Capitalização) �� 47.948 87.178 56.351 102.457 Total �� 11.602 21.094 7.307 13.286

Redução da Taxa em 1 ponto percentual 30/06/2017 31/12/2016

Efeito em Milhares de Reais



Antes do IR



Antes do IRTaxa de Juros Pré-Fixada�� 22.661 41.202 33.518 60.941 Taxa de Juros Pós-Fixada �� (258) (468) (78) (142)Cupom de IPCA �� 15.087 27.430 17.089 31.071 TR Passivo (Títulos de Capitalização) �� (54.582) (99.240) (57.777) (105.049)Total �� (17.092) (31.076) (7.248) (13.179)Parte dos Ativos Financeiros da Carteira de Investimentos encontra-se Marcada na Curva de aquisição, classificados como Categoria III – Mantidos até o Vencimento. Dessa forma, os valores de registro desses ativos no Balanço Patrimonial da Companhia não sofrem alterações decorrentes de variações nos cenários de taxas de juros e preços de mercado. De forma prudencial, no Teste de Sensibilidade, o critério de avaliação a valor econômico foi aplicado tanto aos ativos quanto aos passivos, independente da forma como são registrados no balanço da Companhia.O quadro abaixo mostra a composição de Ativos e Passivos da Companhia:

30/06/2017 31/12/2016Ativo Total �� 11.268.007 100,00% Ativo Total 12.308.691 100,00%Aplicações Financeiras�� 10.110.177 89,72% Aplicações Financeiras�� 11.280.428 91,65%Fundo BB CAP Ações+ BB600mil (1) �� 72.306 0,64%

Fundo BB CAP Ações+ BB600mil (1) �� 77.632 0,63%

Depósitos Judiciaise Fiscais (2) �� 891.912 7,92%

Depósitos Judiciaise Fiscais (2) �� 768.590 6,24%

Demais Ativos (4) �� 193.612 1,72% Demais Ativos (4) �� 182.041 1,48%Passivo Total �� 11.268.007 100,00% Passivo Total �� 12.308.691 100,00%ProvisõesTécnicas �� 9.772.440 86,73% ProvisõesTécnicas �� 10.762.799 87,44%Provisões Fiscais (3) �� 930.054 8,25% Provisões Fiscais (3) �� 850.877 6,91%Demais Passivos (5)�� 132.148 1,17% Demais Passivos (5)�� 243.923 1,98%Patrimônio Líquido�� 433.365 3,85% Patrimônio Líquido�� 451.092 3,67%Os retornos dos Fundos Renda Variável (1) não afetam os resultados da Companhia. A rentabilidade desses fundos é totalmente transferida para os titulares dos produtos Ourocap Flex, como Bônus. Os valores registrados no Ativo como Depósitos Judiciais (2) e, no Passivo, como Provisões Fiscais (3) são contas de mesma natureza, cuja diferença representa, 0,34% em 30 de junho de 2017 e 0,67% em 31 de dezembro de 2016 dos Passivos Totais. Uma vez efetuado o Depósito Judicial, qualquer alteração na sua remuneração afetará tanto a obrigação quanto o Ativo representado pelo depósito, com efeito nulo sobre o Balanço da Companhia. Essas características e o fato desses Ativos e Passivos não poderem ser negociados justificam sua exclusão para fins do Teste de Análise de Sensibilidade.A Companhia avaliou a exposição a riscos dos Demais Ativos (4) e Demais Passivos (5) e concluiu não haver necessidade de se efetuar Testes de Análise de Sensibilidade, em face da pequena representatividade tanto na estrutura patrimonial como nas operações da Companhia, e por se tratar de contas cuja natureza não está sujeita aos efeitos dos fatores de Risco de Mercado.4.3. Risco de Liquidez4.3.1. Gestão do Risco de LiquidezA Gestão do Risco de Liquidez da Companhia utiliza a análise de ALM como instrumento para avaliar o nível de descasamento de prazos e de exposição entre Ativos e Passivos� Os prazos dos resgates dos Títulos de Capitalização emitidos pela Companhia são comparados com os prazos dos Ativos da carteira garantidora desses títulos, identificando-se possíveis pontos de descasamento. Nesta Nota Explicativa, a análise apresentada considera a projeção dos fluxos de todos os Ativos Financeiros, bem como das contas de despesas, necessárias para a manutenção da Companhia em regime de run off. De forma conservadora, os ativos foram considerados líquidos em seus respectivos vencimentos. Nesta análise, as eventuais sobras de caixa foram remuneradas pela estrutura a termo das taxas de juros, projetada com base em cenários econômicos.

A tabela a seguir mostra as análises realizadas nas últimas datas-base:Fluxo data base: 30/06/2017 Valores em R$ milDescrição do fluxo jul-dez 2017 jan-jun 2018 jul-dez 2018 jan-jun 2019 jul-dez 2019 jan-jun 2020 jul-dez 2020 jan-jun 2021 jul-dez 2021 jan-jun 2022Fluxo de Caixa dos Ativos �� 3.562.889 1.113.323 2.978.232 1.348.684 662.964 555.937 544.233 675.024 2.115 483 Recebimentos das Demais Parcelas�� 933.604 675.032 491.543 321.705 226.387 133.457 80.538 28.241 1.302 235 Fluxo de Caixa do Passivo (Exigibilidades)�� (2.843.901) (2.850.626) (1.868.023) (1.850.838) (1.972.097) (1.164.467) (381.187) (569.395) (109.527) (62.875)Caixa Líquido - Primário �� 1.652.592 (1.062.271) 1.601.752 (180.449) (1.082.746) (475.073) 243.584 133.870 (106.110) (62.157)Caixa Anterior + Remuneração �� 68.625 1.768.678 771.365 2.476.635 2.386.450 1.353.780 931.596 1.222.711 1.415.279 1.366.888 Saldo de Caixa �� 1.721.217 706.407 2.373.117 2.296.186 1.303.704 878.707 1.175.180 1.356.581 1.309.169 1.304.731 Fluxo data base: 31/12/2016 Valores em R$ milDescrição do fluxo jan-jun 2017 jul-dez 2017 jan-jun 2018 jul-dez 2018 jan-jun 2019 jul-dez 2019 jan-jun 2020 jul-dez 2020 jan-jun 2021 jul-dez 2021Fluxo de Caixa dos Ativos �� 2.041.500 3.315.301 1.507.091 3.146.272 552.788 733.767 284.478 255.993 698.051 2.264 Recebimentos das Demais Parcelas�� 1.002.261 772.440 547.209 385.399 250.238 171.484 98.526 56.479 19.302 1.044 Fluxo de Caixa do Passivo (Exigibilidades)�� (3.439.335) (2.468.591) (2.578.890) (1.851.144) (1.928.458) (2.045.051) (650.917) (376.415) (411.042) (126.134)Caixa Líquido - Primário �� (395.574) 1.619.150 (524.590) 1.680.527 (1.125.432) (1.139.800) (267.913) (63.943) 306.311 (122.826)Caixa Anterior + Remuneração �� 23.065 (316.457) 1.357.313 916.107 2.712.852 1.661.359 543.732 291.573 233.958 563.816 Saldo de Caixa �� (372.509) 1.302.693 832.723 2.596.634 1.587.420 521.559 275.819 227.630 540.269 440.990

Eventuais necessidades de caixa não planejadas podem ser cobertas pelos Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna, na categoria disponíveis para Negociação, considerada como Ativos Líquidos pelo Regulador, conforme Resolução CNSP nº 321/2015, capítulo V, Art. 65, e inciso IV, e com a Resolução CMN nº 4.444/2015, Seção II, Subseção I, Art. 8º, inciso I, item a.4.4. Risco de Crédito4.4.1. Política de Risco de CréditoA Política aprovada pelo Conselho de Administração aplica-se a todos os negócios que envolvam Risco de Crédito e está estruturada de forma a atender às restrições legais e ao gerenciamento da Carteira de Ativos. Atualmente, o limite de exposição ao Risco de Crédito de Instituições Privadas está definido em 24% dos Ativos Financeiros da Companhia, incluindo nessa exposição Títulos de Instituições Financeiras e Não Financeiras�4.4.2. Sistemas de MensuraçãoA Companhia avalia a perda esperada para a Carteira de Ativos, com base nas notas de rating e prazos dos Títulos Privados, conforme metodologia própria. A tabela abaixo demonstra os valores estimados de default, para os Títulos Privados existentes na Carteira de Investimentos da Companhia, nas datas-base abaixo:

30/06/2017 31/12/2016Rating Exposição Risco de Crédito Exposição Risco de CréditoAAA�� 1.733.870 521 1.565.822 218 AA �� 324.529 698 411.817 1.282 A �� 21.076 21 102.496 102 BBB �� - - 34.300 168 BB �� 2.892 21 2.871 21 B �� 19.013 211 38.761 2.470 CCC �� 24.397 6.519 24.002 6.413 CC �� 5.248 1.170 - - Total �� 2.131.025 9.161 2.180.069 10.674 O resultado dessa avaliação é acompanhado pelo Gestor de Riscos e pelo Gestor de Investimentos e é reportado ao Comitê de Riscos e ao Comitê Financeiro, em suas reuniões ordinárias, e à Diretoria Financeira, quando da ocorrência de alterações na carteira.

A Companhia possui também Debêntures de emissão da Oi S.A., cujo valor foi integralmente provisionado no mês de junho de 2016, pelo valor de R$ 21.501, após a emissora ter entrado com pedido de recuperação judicial. O montante provisionado representava cerca de 1,00% dos Títulos Privados e 0,19% do total da carteira de Ativos Financeiros da Companhia.4.4.3. Política de MitigaçãoNa realização de qualquer negócio sujeito ao risco de crédito, a Companhia adota uma postura conservadora e utiliza limites de exposição e de concentração restritivos, de forma a manter-se em conformidade com os limites indicados pela SUSEP, baseado no Capital Mínimo Requerido (nota 2.6) e dentro das melhores práticas de gestão de ativos.4.4.4. ConcentraçãoConforme definido no documento Políticas e Diretrizes de Investimentos e de Gestão de Riscos, a Companhia possui limites de concentração para exposição ao Risco de Crédito, por emissor, por setor, por tranche e por rating�Nas últimas datas-base a Companhia possuía a seguinte composição em títulos com Risco de Crédito:Ativos financeiros – Rating 30/06/2017

AAA AA A BBB BB B CCC CC Exposição a Risco de Mercado TotalTítulos de Renda Fixa Públicos �� - 7.560.857 - - - - - - - 7.560.857 Debêntures �� 227.625 271.381 21.076 - 2.892 - 24.397 5.248 - 552.619 Letras Financeiras �� 1.495.084 53.148 - - - - - - - 1.548.232 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios�� 11.030 - - - - - - - - 11.030 Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) �� 131 - - - - - - - - 131 Operações Compromissadas �� - 420.415 - - - - - - - 420.415 DPGE �� - - - - - 19.013 - - - 19.013 Fundo BB CAP Ações e Ibovespa �� - - - - - - - - 70.861 70.861 Fundo BB Curto Prazo 600mil �� - - - - - - - - 494 494 Demais ajustes (1)�� - - - - - - - - (1.169) (1.169)Total �� 1.733.870 8.305.801 21.076 - 2.892 19.013 24.397 5.248 70.186 10.182.483 (1) Referem-se aos Saldos de Caixa, Valores a Receber, Valores a Pagar, Ajuste de DI Futuro e Títulos da Dívida Agrária dos Fundos de InvestimentosAtivos financeiros – Rating 31/12/2016

AAA AA A BBB BB B CCC CC Exposição a risco de mercado TotalTítulos de Renda Fixa Públicos �� - 8.549.141 - - - - - - - 8.549.141 Debêntures �� 221.986 296.530 26.220 - 2.871 14.821 24.002 - - 586.430 Letras Financeiras �� 1.326.372 115.287 76.276 34.300 - - - - - 1.552.235 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios�� 17.250 - - - - 5.975 - - - 23.225 Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) �� 214 - - - - - - - - 214 Operações Compromissadas �� - 555.053 - - - - - - - 555.053 DPGE �� - - - - - 17.965 - - - 17.965 Fundo BB CAP Ações e Ibovespa �� - - - - - - - - 71.927 71.927 Fundo BB Curto Prazo 600mil �� - - - - - - - - 1.468 1.468 Demais ajustes (1)�� - - - - - - - - 402 402 Total �� 1.565.822 9.516.011 102.496 34.300 2.871 38.761 24.002 - 73.797 11.358.060 (1) Referem-se aos Saldos de Caixa, Valores a Receber, Valores a Pagar, Ajuste de DI Futuro e Títulos da Dívida Agrária dos Fundos de InvestimentosA partir de 2016, devido ao rebaixamento da nota de Risco de Crédito dos Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna, de uma forma geral os emissores de Títulos de Dívida no mercado local também tiveram suas classificações revistas para baixo. Para fim de Gestão de Riscos, por apresentarem Risco de Crédito diferenciado entre as Instituições Financeiras, a Companhia considera que as emissões da Caixa Econômica Federal, do Banco Bradesco, do Banco Itaú e do Banco Santander são classificados como “AAA”.5. RISCO OPERACIONAL5.1. Fases do Processo de Gerenciamento do Risco OperacionalA Área de Risco é responsável pela identificação, avaliação, mensuração, mitigação, controle e monitoramento dos Riscos Operacionais da Companhia. O processo de gestão inclui a utilização de software dedicado ao registro, além da avaliação de Riscos e Controles, aplicado aos principais processo da Companhia�Encontra-se em fase de implantação o processo de captura de perdas operacionais, conforme determina a Circular SUSEP nº 517/2015, Capítulo IV, Seção II, cujo resultado permitirá novos avanços na avaliação e gestão desses riscos.A Gerência de Controles Internos é responsável pela manutenção da qualidade dos Controles Internos, e pela certificação de práticas e produtos em conformidade com leis, normativos externos e normas internas. Para a otimização desta gestão, são utilizadas metodologias e ferramentas tais como Testes de Controles, cursos de disseminação da cultura de Controles Internos, Auditorias Interna e Externa e Gestão de Continuidade de Negócios – GCN.Quanto à Gestão de Continuidade de Negócios (GCN), cabe ressaltar a existência de espaço físico reservado, fora da sede da Companhia, composta de hardware, mobiliário, documentação e treinamento de funcionários, objetivando mitigar o risco de uma parada involuntária de sistemas operacionais da Sede, assim como falta de acesso físico a ela, evitando uma paralisação prolongada dos principais processos críticos que possam gerar prejuízos à corporação.A Brasilcap tem implantadas as medidas necessárias para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, obedecendo aos parâmetros estipulados pela Circular SUSEP 445/12, além de publicar em sua intranet a Norma de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro.6. APLICAÇÕES6.1. Classificação da Carteira Conforme Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de 2015, Capítulo II, Seção I, Subseção VI, Art. 134, §3o - Os ativos mantidos essencialmente com o propósito de negociação deverão ser considerados no Ativo Circulante. A Companhia classifica suas aplicações da seguinte forma:

30/06/2017

Títulos1 a 30 dias ou sem

vencimento 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor Contábil Valor Justo %Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do ResultadoDebêntures �� - 13.712 - 538.907 552.619 552.619 5,43 Letra Financeira�� - - - 1.548.232 1.548.232 1.548.232 15,20 CRI �� - - - 131 131 131 - DPGE �� - 19.013 - - 19.013 19.013 0,19 Fundo Exclusivo de Renda Fixa �� 2.022.968 605.793 42.141 1.390.342 4.061.244 4.061.244 39,88 Fundo Exclusivo de Renda Variável �� 71.812 - - - 71.812 71.812 0,71 Fundo Não Exclusivo�� 494 - - 11.030 11.524 11.524 0,11

2.095.274 638.518 42.141 3.488.642 6.264.575 6.264.575 61,52 Títulos Mantidos até o VencimentoLTN �� 99.940 664.408 782.616 1.149.885 2.696.849 2.797.076 26,49 NTN-B �� - - - 994.691 994.691 1.002.423 9,77 NTN-F �� - - 128.448 97.920 226.368 238.142 2,22

99.940 664.408 911.064 2.242.496 3.917.908 4.037.641 38,48 Circulante �� 2.195.214 1.302.926 953.205 3.488.642 7.939.987 7.983.044 77,98 Não Circulante �� - - - 2.242.496 2.242.496 2.319.172 22,02 Total da Carteira �� 2.195.214 1.302.926 953.205 5.731.138 10.182.483 10.302.216 100,00


31/12/2016


vencimento 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor Contábil Valor Justo %Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do ResultadoCDB ��Debêntures �� - 25.573 30.294 530.563 586.430 586.430 5,16 Letra Financeira�� 65.208 173.613 - 1.313.414 1.552.235 1.552.235 13,67 CRI �� - - - 214 214 214 - DPGE �� - - 17.965 - 17.965 17.965 0,16 Fundo Exclusivo de Renda Fixa �� 1.506.547 155.146 2.234.810 1.196.642 5.093.145 5.093.145 44,84 Fundo Exclusivo de Renda Variável �� 76.164 - - - 76.164 76.164 0,66 Fundo Não Exclusivo�� 1.468 - - 23.225 24.693 24.693 0,22

1.649.387 354.332 2.283.069 3.064.058 7.350.846 7.350.846 64,71 Títulos Mantidos até o VencimentoLTN �� 239.900 - 711.112 1.565.482 2.516.494 2.590.999 22,16 NTN-B �� - - - 984.539 984.539 974.489 8,67 NTN-F �� 284.080 - - 222.101 506.181 516.896 4,46

523.980 - 711.112 2.772.122 4.007.214 4.082.384 35,29 Circulante �� 2.173.367 354.332 2.994.181 3.064.058 8.585.938 8.603.525 75,59 Não Circulante �� - - - 2.772.122 2.772.122 2.829.705 24,41 Total da Carteira �� 2.173.367 354.332 2.994.181 5.836.180 11.358.060 11.433.230 100,00

A Companhia possui capacidade financeira e tem a intenção de manter até o vencimento os Títulos e Valores Mobiliários classificados na categoria III – Títulos Mantidos até o Vencimento, honrando todos os compromissos, sem necessidade de alienar os referidos títulos, de acordo com os preceitos da Circular SUSEP nº 517/2015.6.2. Fundos de Investimentos Exclusivos6.2.1. Composição do Fundo de Investimento Renda Fixa

30/06/2017


vencimento 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor Contábil Valor Justo %Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do ResultadoLFT - 1 DIA - Operação Compromissada �� 419.122 - - - 419.122 419.122 10,32 NTN - 1 DIA - Operação Compromissada �� 309 - - - 309 309 0,01 Ajuste de DI FUTURO �� - (29) (6) (1.069) (1.104) (1.104) (0,03)LTN �� 1.603.574 605.817 - 1.391.411 3.600.802 3.600.802 88,66 NTN - F �� - - 42.147 - 42.147 42.147 1,04 TDA�� - 5 - - 5 5 - Saldo de Caixa �� 2 - - - 2 2 - Outros Créditos �� 1 - - - 1 1 - Valores a Pagar �� (40) - - - (40) (40) - Total �� 2.022.968 605.793 42.141 1.390.342 4.061.244 4.061.244 100,00

31/12/2016


vencimento 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor Contábil Valor Justo %Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do ResultadoLFT - 1 DIA - Operação Compromissada �� 551.222 - - - 551.222 551.222 10,82 LFT �� - - - 265.883 265.883 265.883 5,22 LTN �� 909.538 155.146 2.234.805 889.315 4.188.804 4.188.804 82,25 NTN - F �� 45.796 - - 41.444 87.240 87.240 1,71 TDA�� - - 5 - 5 5 - Saldo de Caixa �� 7 - - - 7 7 - Outros Créditos �� 1 - - - 1 1 - Valores a Pagar �� (17) - - - (17) (17) - Total �� 1.506.547 155.146 2.234.810 1.196.642 5.093.145 5.093.145 100,006.2.2. Fundo de Investimento Renda Variável

30/06/2017 31/12/2016


vencimento Valor Contábil Valor Justo %1 a 30 dias ou sem

vencimento Valor Contábil Valor Justo %Saldo de Caixa �� 4 4 4 0,01 9 9 9 0,01 Operações Compromissadas �� 984 984 984 1,37 3.831 3.831 3.831 5,03 Ajuste de DI FUTURO �� (47) (47) (47) (0,07) 20 20 20 0,03 Valores a Receber �� 230 230 230 0,32 1.175 1.175 1.175 1,54 Valores a Pagar �� (220) (220) (220) (0,31) (798) (798) (798) (1,05)Ações Companhias Abertas �� 70.861 70.861 70.861 98,68 71.927 71.927 71.927 94,44 Total �� 71.812 71.812 71.812 100,00 76.164 76.164 76.164 100,00 6.3. Movimentação das Aplicações Financeiras

31/12/2016 Aplicações Resgate Juros/Amortização Rentabilidade Ajuste TVM 30/06/2017Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado 7.350.846 1.203.696 (2.648.155) (52.331) 412.698 (2.179) 6.264.575 Títulos Privados �� 2.156.844 150.000 (271.266) (40.521) 127.117 (2.179) 2.119.995Quotas de Fundos de Investimentos �� 5.194.002 1.053.696 (2.376.889) (11.810) 285.581 - 4.144.580Títulos Mantidos até o Vencimento �� 4.007.214 253.171 (524.228) (39.607) 221.358 - 3.917.908 Títulos Públicos �� 4.007.214 253.171 (524.228) (39.607) 221.358 - 3.917.908Total �� 11.358.060 1.456.867 (3.172.383) (91.938) 634.056 (2.179) 10.182.483

31/12/2015 Aplicações Resgate Juros/Amortização Rentabilidade Ajuste TVM 31/12/2016Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado 9.139.843 5.393.699 (8.218.659) (144.696) 1.203.063 (22.404) 7.350.846 Títulos Privados �� 2.551.340 1.203.993 (1.778.445) (123.035) 325.395 (22.404) 2.156.844Quotas de Fundos de Investimentos �� 6.588.503 4.189.706 (6.440.214) (21.661) 877.668 - 5.194.002Títulos Mantidos até o Vencimento �� 3.767.412 1.883.241 (1.981.363) (106.343) 444.267 - 4.007.214 Títulos Públicos �� 3.767.412 1.883.241 (1.981.363) (106.343) 444.267 - 4.007.214Total �� 12.907.255 7.276.940 (10.200.022) (251.039) 1.647.330 (22.404) 11.358.060

Os volumes de resgates acima das séries históricas, combinados com uma redução nas Receitas de Vendas de Títulos de Capitalização justificam uma diminuição no montante das Aplicações Financeiras na ordem de R$1.175.577.As taxas médias de aquisição dos Títulos e Valores Mobiliários da carteira foram calculadas com base nas seguintes premissas:• A ponderação das taxas foi feita levando-se em conta Títulos Públicos e Privados, segmentados por tipo de indexador; e• As taxas foram ponderadas pela sua representatividade financeira na Carteira. Títulos Privados - Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado

Taxa %Indexador 30/06/2017 31/12/2016% CDI �� 104,33 106,80 CDI + �� 1,14 1,30 IPCA + �� 4,96 5,40 TR + �� 10,00 10,00 Títulos Públicos - Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado

Taxa %Indexador 30/06/2017 31/12/2016% TMS �� - 100,00 Pré �� 12,77 12,10 TR + �� 6,00 6,00 Títulos Públicos - Títulos Mantidos até o Vencimento

Taxa %Indexador 30/06/2017 31/12/2016IPCA + �� 5,07 4,14 Pré �� 14,17 12,70 6.3.1. Determinação do Valor JustoValor Justo dos Ativos Financeiros é o montante que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração� O valor Justo das Aplicações dos Fundos de Investimentos foi obtido a partir dos valores divulgados pelas Instituições Financeiras administradoras dos fundos. Os Títulos de Renda Fixa Públicos e Privados tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência e cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM).Para a determinação do Valor Justo das Debêntures são utilizadas cotações diárias fornecidas pela ANBIMA. Para os CDB’s foi desenvolvido um modelo de Marcação a Mercado que utiliza como base e parâmetros os negócios efetivados nos Fundos de Investimentos administrados pela BB-DTVM, leilões e/ou consultas na BMF & BOVESPA.Os critérios de precificações dos Instrumentos Financeiros Derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BMF & BOVESPA para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e Capitais (ANBIMA). Os Investimentos Mantidos até o Vencimento estão registrados e divulgados pelo Valor de Custo, sendo o Valor Justo apresentado apenas para fins de divulgação (nota nº 6.1). 6.4. Hierarquia de Valor JustoOs diferentes níveis são definidos conforme segue:• Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para Ativos e Passivos idênticos; e• Nível 2: Inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1, que são observáveis para o Ativo ou Passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);• Nível 3: Premissas, para o Ativo ou Passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).A Companhia não possui Instrumentos Financeiros classificados no Nível 3.

30/06/2017 31/12/2016Títulos Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total Títulos Mensurados a Valor Justopor Meio do ResultadoCarteira Própria Debêntures �� - 552.619 552.619 - 586.430 586.430 Letra Financeira �� - 1.548.232 1.548.232 - 1.552.235 1.552.235 CRI �� - 131 131 - 214 214 DPGE �� - 19.013 19.013 - 17.965 17.965 Total �� - 2.119.995 2.119.995 - 2.156.844 2.156.844 Renda Fixa Quotas de Fundo Exclusivode Renda Fixa �� - 4.061.281 4.061.281 - 5.093.154 5.093.154 Renda Variável Quotas de Fundo Exclusivode Renda Variável �� - 71.798 71.798 - 75.778 75.778 Quotas de Fundo Não Exclusivos �� - 11.524 11.524 - 24.693 24.693 Títulos Mantidos até o VencimentoCarteira Própria LTN �� 2.797.076 - 2.797.076 2.590.999 - 2.590.999 NTN - B �� 1.002.423 - 1.002.423 974.489 - 974.489 NTN - F �� 238.142 - 238.142 516.896 - 516.896 Total �� 4.037.641 - 4.037.641 4.082.384 - 4.082.384 Total Geral �� 4.037.641 6.264.598 10.302.239 4.082.384 7.350.469 11.432.853

6.5. Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia adota Instrumentos Financeiros Derivativos em contratos futuros de DI, nos Fundos de Investimentos Exclusivos, com a finalidade de se proteger em relação às flutuações das taxas de juros. Os quadros a seguir mostram a exposição da carteira às taxas de juros, exclusivamente para Ativos Marcados a Mercado, para 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016.

30/06/2017

TítuloVencimento

do AtivoVolume

Ativo (Pré)Contrato

derivativoVencimento

do DerivativoVolume

Derivativos (Pós)Exposição pré líquida

LTN �� jul/17 1.703.515 DI1N17 0001 jul/17 (1.603.385) 100.130 LTN �� out/17 1.270.224 DI1V17 0001 out/17 (508.106) 762.118 NTN-F �� jan/18 170.595 DI1F18 0001 jan/18 (34.491) 136.103 LTN �� abr/18 782.616 DI1J18 0001 abr/18 - 782.616 LTN �� jul/18 30.200 DI1N18 0001 jul/18 - 30.200 LTN �� out/18 611.368 DI1V18 0001 out/18 (224.957) 386.411 LTN �� jan/19 498.332 DI1F19 0001 jan/19 (281.736) 216.596 NTN-F �� jan/19 97.920 jan/19 - 97.920 LTN �� abr/19 264.879 DI1J19 0001 abr/19 - 264.879 LTN �� jul/19 415.804 DI1N19 0001 jul/19 (143.993) 271.811 LTN �� jan/20 364.644 DI1F20 0001 jan/20 (87.981) 276.663 LTN �� jul/20 356.069 DI1N20 0001 jul/20 (89.907) 266.161 Total �� 6.566.165 (2.974.558) 3.591.607

31/12/2016

TítuloVencimento

do AtivoVolume

Ativo (Pré)Contrato

derivativoVencimento

do DerivativoVolume

Derivativos (Pós)Exposição pré líquida

LTN �� jan/17 1.149.437 DI1F17 0001 jan/17 - 1.149.437 NTN-F �� jan/17 329.876 - jan/17 - 329.876 LTN �� abr/17 155.146 DI1J17 0001 abr/17 - 155.146 LTN �� jul/17 1.757.735 DI1N17 0001 jul/17 - 1.757.735 LTN �� out/17 1.188.182 DI1V17 0001 out/17 - 1.188.182 NTN-F �� jan/18 167.559 DI1F18 0001 jan/18 - 167.559 LTN �� abr/18 1.082.774 DI1J18 0001 abr/18 - 1.082.774 LTN �� jul/18 28.070 DI1N18 0001 jan/18 - 28.070 LTN �� out/18 472.094 DI1V18 0001 abr/18 - 472.094 LTN �� jan/19 218.328 DI1F19 0001 jan/19 - 218.328 NTN-F �� jan/19 95.987 - jan/19 - 95.987 LTN �� jul/19 382.627 DI1N19 0001 jul/19 - 382.627 LTN �� jan/20 141.292 DI1F20 0001 jan/20 - 141.292 LTN �� jul/20 129.613 DI1N20 0001 jul/20 - 129.613 Total �� 7.298.720 - 7.298.720 Os Fundos Exclusivos de Renda Variável em 30 de junho de 2017, possuíam 80 contratos de derivativos (INDQ17 – Índice Futuro), de vencimento em 16 de agosto de 2017, com valor nocional de R$ 5.089 tendo como objetivo proteger parte dos recursos alocados em ações (R$ 65.076).7. INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs Valores Justos dos Ativos e Passivos Financeiros, juntamente com os valores Contábeis apresentados no Balanço Patrimonial, são os seguintes:

30/06/2017 31/12/2016Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo

Ativos Mensurados a Valor JustoCaixa e Equivalentes de Caixa�� 68 68 88 88

Aplicações Financeiras (Nota 6.1)�� 6.264.575 6.264.575 7.350.846 7.350.846

Ativos Mantidos até o VencimentoAplicações Financeiras (Nota 6.1)�� 3.917.908 4.037.641 4.007.214 4.082.384

Empréstimos e Recebíveis (*) �� 13.679 13.679 10.517 10.517

Total dos Ativos �� 10.196.230 10.315.963 11.368.665 11.443.835 Passivos Financeiros não derivativosFornecedores (Nota 14) �� 6.647 6.647 9.528 9.528

Partes Relacionadas (Nota 18) �� 35.570 35.570 27.862 27.862

Total dos Passivos �� 42.217 42.217 37.390 37.390 (*) Os Empréstimos e Recebíveis compreendem as vendas de Títulos de Capitalização não recebidas até a data do Balanço.


8. GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICASPara Garantia das Provisões Técnicas foram oferecidos em cobertura os seguintes ativos:

30/06/2017 31/12/2016Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo

Provisões Técnicas �� 9.772.440 9.772.440 10.762.799 10.762.799 Ativos GarantidoresDebêntures �� 552.619 552.619 586.430 586.430 Letra Financeira�� 1.548.232 1.548.232 1.552.235 1.552.235 CRI �� 131 131 214 214 DPGE �� 19.013 19.013 17.965 17.965 Títulos de Renda Fixa - Privados �� 2.119.995 2.119.995 2.156.844 2.156.844 LTN �� 2.696.849 2.797.076 2.516.494 2.590.999 NTN-B �� 994.691 1.002.423 984.539 974.489 NTN-F �� 226.368 238.142 506.181 516.896 Títulos de Renda Fixa - Públicos �� 3.917.908 4.037.641 4.007.214 4.082.384 Quotas de Fundo de Investimentos �� 4.144.086 4.144.086 5.192.534 5.192.534 Total dos Ativos Garantidores �� 10.181.989 10.301.722 11.356.592 11.431.762 Ativos Livres (Nota 2.6)�� 409.549 529.282 593.793 668.963 9. CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃO Os Créditos de Títulos de Capitalização referem-se as operações com o principal parceiro comercial “Banco do Brasil”, que possui um float de recebimento de um dia referente as operações bancárias, devido as vendas que ocorrem no último dia do mês em referência e estão distribuídos entre 1 a 30 dias.Em 30 de junho de 2017, os montantes desses créditos encontram-se em R$13.679 (R$10.517 em 31 de dezembro de 2016).10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBEROs Títulos e Créditos a Receber estão classificados no Ativo Circulante e no Ativo Não Circulante, sendo compostos da seguinte forma:Títulos e Créditos a Receber 30/06/2017 31/12/2016Aluguéis a Receber �� - 40

- 40 Créditos Tributários e Previdenciários (Nota 11) �� 88 815

88 815 Outros Créditos a Receber �� 127 82 Adiantamentos a Funcionários �� 1.332 2.427 Adiantamentos Administrativos �� 1 27

1.460 2.536 Ativo Circulante �� 1.548 3.391 Créditos Tributários e Previdenciários (Nota 11) �� 163.617 152.757 Depósitos Judiciais e Fiscais (Nota 12 a)�� 891.912 768.590 Ativo Não Circulante �� 1.055.529 921.347 11. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOSOs Créditos Tributários registrados no Ativo Circulante são, respectivamente, decorrentes da homologação deferimento por parte do Ministério de Ciência e Tecnologia de pedido de enquadramento de investimentos realizados pela Companhia em legislação de Incentivo Fiscal – Lei do Bem, e também de recuperação de créditos decorrentes de pagamentos a maior de IRPJ, efetuados em exercícios anteriores.Os Créditos Tributários diferidos registrados no Ativo Não Circulante são decorrentes de ajustes temporais, decorrentes principalmente de despesas com Ações Judiciais e Ajuste a Valor de Mercado das Aplicações Financeiras classificadas na categoria para negociação.No caso das ações judiciais estarem em trâmite nos tribunais superiores e não existir previsão para trânsito em julgado, torna-se inviável uma projeção de prazo para realização destes créditos, referentes aos valores decorrentes de Ajuste a Valor de Mercado, serão realizados a medida em que ocorrerem os vencimentos das aplicações� Com base no histórico positivo de geração de lucros tributáveis pela Companhia, somado as projeções de resultados, é entendimento da Administração que a Companhia tem capacidade suficiente para absorver os montantes de Créditos Tributários Diferidos. Em decorrência da majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20% por meio da Lei nº 13.169 de 06 de outubro de 2015, a Companhia ajustou os créditos com probabilidade de realização até 31 de dezembro de 2018 para alíquota de 20% para os demais créditos, com prognóstico de realização a partir de 01 janeiro de 2019 manteve-se a alíquota de 15%, de acordo com a legislação vigente. Abaixo demonstrativo com a composição dos Créditos Tributários:

30/06/2017 31/12/2016Imposto de Renda a Compensar�� 88 544 CSLL a Compensar �� - 271 IRPJ sobre Adições Temporárias �� 101.435 95.001 CSLL sobre Adições Temporárias �� 62.182 57.756

163.705 153.572Total Ativo Circulante (Nota 10) �� 88 815Total Ativo Não Circulante (Nota 10) �� 163.617 152.757a. Imposto de Renda Diferido

30/06/2017 31/12/2016Montante das Adições Temporárias 405.739 380.005Provisões Fiscais�� 353.689 330.423 Provisões Trabalhistas �� 334 389 Provisões Cíveis �� 566 121 Provisões Administrativas�� 184 286 Ajustes a Valor Justo de Títulos e Valores Mobiliários �� 50.966 48.786 Alíquota (%) �� 25% 25%Créditos Tributários constituídos - Não Circulante �� 101.435 95.001b. Contribuição Social Diferida

30/06/2017 31/12/2016Montante das Adições Temporárias 397.114 371.707 Provisões Fiscais�� 337.953 314.687 Provisões Trabalhistas �� 334 389 Provisões Cíveis �� 566 121 Provisões Administrativas�� 782 1.211 Ajustes a Valor Justo de Títulos e Valores Mobiliários �� 50.966 48.786 Provisão para Desvalorização de Incentivos Fiscais �� 6.513 6.513 Créditos Tributários constituídos - Não Circulante 15% �� 51.722 49.755 Créditos Tributários constituídos - Não Circulante 20% �� 10.460 8.001 c. Resultado do Semestre

30/06/2017 30/06/2016Corrente�� (74.164) (122.776)Diferido �� 6.433 14.184 Reversão de Exercícios Anteriores �� - (133)Imposto de Renda �� (67.731) (108.725)Corrente�� (59.327) (98.302)Diferido �� 4.425 9.869 Contribuição Social �� (54.902) (88.433)Apresentamos a seguir a reconciliação da alíquota efetiva aplicada na apuração do cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, nos semestres findos mencionados acima: a.1) Imposto de Renda

30/06/2017 30/06/20161) Resultado antes do IR e da CSLL, da Despesa de JCP e após a Participação dos Empregados �� 270.929 434.846 - Resultado antes dos Tributos �� 273.568 437.068 - Participações dos Administradores e Empregados �� (2.639) (2.222)2) Adições/(exclusões) permanentes: �� 1.076 716 - Despesas/Reversões não dedutíveis �� 478 305 - Outras Adições/(Exclusões) �� 598 411 3) Adições/(exclusões) temporárias: �� 25.734 56.734 - Ajustes a Valor Justo de Títulos e Valores Mobiliários �� 2.179 28.338 - Provisões para demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis �� 23.656 31.295 - Outras Adições/(Exclusões) �� (101) (2.899)4) Base de cálculo dos encargos incidentes �� 297.739 492.296 5) Imposto de Renda: �� 74.164 122.776 - Alíquota de 15% �� 44.661 73.844 - Adicional de 10% �� 29.762 49.218 - Incentivos Fiscais �� (259) (286)6) Alíquota efetiva �� 27,37% 28,23%b.1) Contribuição Social

30/06/2017 30/06/20161) Resultado antes do IR e da CSLL, da Despesa de JCP e após a Participação dos Empregados �� 270.929 434.846 - Resultado antes dos Tributos �� 273.568 437.068 - Participações dos Administradores e Empregados �� (2.639) (2.222)2) Adições/(exclusões) permanentes: �� 303 (69)- Despesas/Reversões não dedutíveis �� 303 (69)3) Adições/(exclusões) temporárias: �� 25.405 56.734 - Ajustes a Valor Justo de Títulos e Valores Mobiliários �� 2.179 28.338 - Provisões para demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis �� 23.656 31.295 - Outras Adições/(Exclusões) �� (430) (2.899)4) Base de cálculo CSLL �� 296.637 491.511 5) Contribuição Social: �� 59.327 98.302 - Variação IN SRF nº 1.591 �� 59.327 98.302 6) Alíquota efetiva: �� 21,90% 22,61%12. DEPÓSITOS JUDICIAIS E PROVISÕES FISCAIS, TRABALHISTAS E CÍVEISA premissa para classificação dos Depósitos e das Provisões Judiciais Fiscais, Trabalhistas e Cíveis entre Passivo Circulante e Não Circulante leva em consideração a expectativa da administração em relação aos prazos para finalização dos processos nos tribunais.a. Composição dos Depósitos Judiciais Fiscais, Trabalhistas e Cíveis

31/12/2016 AdiçõesAtualização

Monetária(Pagamentos)/

(Baixas) 30/06/2017Contribuição Social �� 280.964 76.567 14.941 - 372.472 COFINS �� 419.750 12.007 14.909 - 446.666 Programa de Integração Social – PIS �� 60.148 1.951 2.272 - 64.371 INSS �� 6.011 339 246 - 6.596 Ativos Fiscais �� 766.873 90.864 32.368 - 890.105 Cíveis�� 13 - - (13) - Trabalhistas �� 219 74 - (7) 286 Outras Provisões �� 1.485 - 36 - 1.521 Demais Ativos �� 1.717 74 36 (20) 1.807 Total Geral �� 768.590 90.938 32.404 (20) 891.912



(Baixas) 31/12/2016Contribuição Social �� 197.577 58.614 24.773 - 280.964 COFINS �� 355.800 31.354 32.596 - 419.750 Imposto de Renda �� 146.517 24.624 12.919 (184.060) - Programa de Integração Social – PIS �� 50.116 5.094 4.938 - 60.148 INSS �� 4.896 592 523 - 6.011 Ativos Fiscais �� 754.906 120.278 75.749 (184.060) 766.873 Cíveis�� - 16 - (3) 13 Trabalhistas �� 126 106 - (13) 219 Outras Provisões �� 1.397 - 88 - 1.485 Demais Ativos �� 1.523 122 88 (16) 1.717 Total Geral �� 756.429 120.400 75.837 (184.076) 768.590

b. Composição das Provisões Fiscais, Trabalhistas e Cíveis



(Baixas) 30/06/2017Contribuição Social �� 359.080 32.630 16.221 - 407.931 COFINS �� 423.760 10.096 15.660 - 449.516 Programa de Integração Social – PIS �� 61.913 1.641 2.368 - 65.922 INSS �� 6.123 302 260 - 6.685 Passivos Fiscais �� 850.876 44.669 34.509 - 930.054 Cíveis�� 121 499 - (54) 566 Trabalhistas �� 389 297 - (352) 334 Demais Passivos �� 510 796 - (406) 900 Total Geral �� 851.386 45.465 34.509 (406) 930.954



(Baixas) 31/12/2016Contribuição Social �� 241.580 89.044 28.456 - 359.080 COFINS �� 359.722 31.560 32.478 - 423.760 Imposto de Renda �� 171.019 121 12.920 (184.060) - Programa de Integração Social – PIS �� 51.892 5.129 4.892 - 61.913 INSS �� 4.969 631 523 - 6.123 Passivos Fiscais �� 829.182 126.485 79.269 (184.060) 850.876 Cíveis�� 145 314 - (338) 121 Trabalhistas �� 665 173 - (449) 389 Demais Passivos �� 810 487 - (787) 510 Total Geral �� 829.992 126.972 79.269 (184.847) 851.386 c. Detalhamento dos Processos por Natureza de Risco de Perda

30/06/2017 31/12/2016Valor Valor Valor Valor

Estimado Contabilizado Quantidade Estimado Contabilizado QuantidadeFiscaisProvável�� 550.349 550.349 3 519.847 519.847 3Possíveis �� 379.578 379.578 5 330.903 330.903 5 Remota �� 127 127 1 126 126 1 Total �� 930.054 930.054 9 850.876 850.876 9TrabalhistasProvável�� 334 334 12 389 389 10 Possíveis �� 3.642 - 12 1.132 - 6 Remota �� 3.882 - 43 2.434 - 58 Total �� 7.858 334 67 3.955 389 74Cíveis & OutrasProvável�� 566 566 30 121 121 19 Possíveis �� 5.951 - 114 5.531 - 119 Remota �� 483 - 31 661 - 31 Total �� 7.000 566 175 6.313 121 169TotaisProvável�� 551.249 551.249 45 520.357 520.357 32 Possíveis �� 389.171 379.578 131 337.566 330.903 130 Remota �� 4.492 127 75 3.221 126 90 Total Geral �� 944.912 930.954 251 861.144 851.386 252A avaliação quanto à probabilidade de perda das ações ajuizadas pela Companhia é realizada exclusivamente pelos advogados que patrocinam as causas, que utilizam o exame da jurisprudência (judicial ou administrativa) para fins de classificação, sob o acompanhamento de sua área jurídica.12.1.Contingências Fiscais com Natureza de Risco de Perda ProvávelA Companhia constitui provisão para as causas classificadas como Prováveis de Perda. Em 30 de junho de 2017, as principais causas provisionadas são: a) CSLL – Mandado de segurança impetrado com finalidade de assegurar o direito líquido e certo de calcular e recolher a CSLL com base na alíquota prevista no caput do artigo 19 da Lei nº 9.249/95, e no artigo 2º da Lei nº 9.316/96 deixando de atender ao disposto na EC nº 10/96 a às demais disposições legais que visam impor alíquotas superiores aplicadas às Pessoas Jurídicas em geral, no valor de R$43.709 em 30 de junho de 2017 e 42.799 em 31 de dezembro de 2016.b) PIS - Contribuição ao PIS Lei nº 9.718/98, consideração das Receitas de Capitalização na base de cálculo do PIS e o alargamento da base de cálculo do PIS e COFINS promovido pela Lei nº 9.718/98, no valor de R$57.124 em 30 de junho de 2017 e R$53.288 em 31 de dezembro de 2016; ec) COFINS - Mandado de segurança com a finalidade de garantir o direito ao não pagamento da COFINS sobre suas receitas, tal como previsto na Lei nº 9.718/98 - inexigibilidade sobre receitas de empresas de Capitalização no valor de R$449.516 em 30 de junho de 2017 e R$423.760 em 31 de dezembro de 2016.12.2. Contingências Fiscais com a Natureza de Risco de Perda PossívelA Companhia constitui provisão para as causas classificadas como Perda Possível. Em 30 de junho de 2017, as principais questões discutidas em Processos Administrativos Tributários são:a) CSLL - Mandado de Segurança, questionando a majoração da alíquota de 15% para 20%, no valor de R$161.857 em 30 de junho de 2017 e R$121.997 em 31 de dezembro de 2016;b) CSLL - Mandado de Segurança impetrado com a finalidade de assegurar o direito líquido e certo de recolher a contribuição à alíquota de 9%, no valor de R$202.366 em 30 de junho de 2017 e R$194.284 em 31 de dezembro de 2016;c) PIS - Mandado de Segurança impetrado com a finalidade de assegurar o direito líquido e certo de garantir inaplicabilidade da EC Nº 17/97, no que refere-se ao PIS, no período de julho de 1997 à fevereiro de 1998, considerando o disposto no art. 195, §6º, da CF, no valor de R$7.278 em 30 de junho de 2017 e R$7.104 em 31 de dezembro de 2016;d) PIS - Auto de Infração lavrado para exigir diferença de PIS apurada no período de janeiro a março de 1999, acrescida de multa de ofício de 75% e juros de mora, no valor de R$1.520 em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016; ee) INSS - Ação Declaratório ajuizada, a fim de obter o reconhecimento do seu direito a não aplicação do Fator Acidentário de Prevenção FAP, ante a sua inconstitucionalidade e ilegalidade, bem como o reconhecimento do grau de risco inerente a sua atividade como mínimo, correspondente à alíquota de 1% para fins de recolhimento da contribuição ao SAT/RAT, no valor de R$ 6.557 em 30 de junho de 2017 e R$5.998 em 31 de dezembro de 2016.13.DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM CAPITALIZAÇÃODébitos com Operações de Capitalização 30/06/2017 31/12/2016CirculanteComissões de Corretagem a Pagar �� 1.605 1.028

1.605 1.028 Acordo Operacional Icatu Capitalização S�A�� 19.955 10.831 Cancelamentos de Títulos de Capitalização �� 1.537 1.635 Outros Débitos Operacionais �� 1.011 719

22.503 13.185 Total �� 24.108 14.213 13.1.COMPROMISSOS ASSUMIDOS POR ACORDO OPERACIONALFoi assinado contrato de cessão de direitos, no intuito de possibilitar o início da comercialização de Produtos de Capitalização nas agências do Banco do Brasil S.A. (“BB”), oriundas do Banco Nossa Caixa (“BNC”), a BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (“BB Corretora”), BB, a Icatu Capitalização S.A. (“Icatu Cap”) – Partes Relacionadas e a Brasilcap Capitalização S.A. (“Brasilcap”), no valor de R$ 61.664 (base fevereiro 2014) a serem pagos pela Brasilcap ou BB (na parcela referente a eventual parte do resultado não atingido), a partir de agosto de 2015 e prazo máximo até janeiro de 2018, com base nos resultados apurados a partir de julho de 2014. O registro dessa despesa está sendo feito mediante o reconhecimento da receita correspondente das vendas de Títulos de Capitalização nas agências oriundas do BNC. Foi apurado no resultado, despesas referente ao semestre findo em 30 de junho de 2017 no valor de R$9.124 e R$12.847 em 2016. O pagamento realizado em 09 de agosto de 2016, considerando os valores apurados no período de 01 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016 foi de R$20.671.Icatu Capitalização S.A. 30/06/2017 31/12/2016Valor pago em 09 de agosto de 2016 �� - 20.671 Valores a serem pagos: �� 19.955 10.831 Contas a Pagar�� 19.955 10.831

30/06/2017 30/06/2016Reconhecimento no resultado: �� (9.124) (12.847)Despesas Operacionais �� (5.707) (9.341)Despesas Financeiras �� (3.417) (3.506)14. CONTAS A PAGARConforme Circular SUSEP nº 517/2015, o Passivo Circulante tem como finalidade manter seus créditos dentro dos 12 meses seguintes à data do Balanço e engloba basicamente as operações com Fornecedores, Acionistas, Impostos e Contribuições e Funcionários.Passivo Circulante 30/06/2017 31/12/2016Obrigações a Pagar �� 13.948 18.586 Fornecedores a Pagar �� 6.447 9.241 Juros sobre Capital Próprio a Pagar �� 212 212 Dividendos a Pagar �� 4.351 3.622 Participações nos Lucros a Pagar �� 2.738 5.224 Outras Obrigações a Pagar �� 200 287 Impostos e Encargos Sociais a Recolher �� 2.023 2.038 IRRF de Funcionários e Terceiros �� 882 994 INSS e FGTS a recolher�� 896 790 Outros Impostos �� 245 254 Encargos Trabalhistas �� 4.630 3.138 13º salário �� 946 - Férias�� 2.511 2.347 Encargos sobre Férias �� 1.173 791 Impostos e Contribuições �� 78.154 195.716 Imposto de Renda �� 56.332 137.947 Contribuição Social�� 21.822 57.769 Outras Contas a Pagar �� 8.385 9.723 Taxa de Administração da Carteira�� 8.383 9.722 Outras Contas a Pagar �� 2 1 15. PROVISÕES TÉCNICASConforme Circular SUSEP nº 517/2015, a Provisão Técnica está classificada no Passivo Circulante e tem como finalidade manter seus créditos dentro do prazo de 12 meses, seguintes à data do Balanço e engloba as operações de Capitalização�Os Resgates Totais pagos até 30 de junho de 2017, ficaram em 3,06% abaixo do previsto, com os Resgates Antecipados superando a projeção em 5,00%.a. Composição das Provisões TécnicasProvisões Técnicas 30/06/2017 31/12/2016Provisão Matemática para Capitalização (PMC) �� 9.090.011 10.070.347 Provisão para Resgates (PR) �� 401.587 375.167 Provisão para Sorteios a Realizar (PSR) �� 192.673 222.104 Provisão para Sorteios a Pagar (PSP) �� 10.288 12.779 Provisão Complementar de Sorteios (PCS) �� 3 3 Provisão para Distribuição de Bônus (PDB)�� 77.878 82.399 Total �� 9.772.440 10.762.799


b. Movimentação das Provisões TécnicasProvisão

Matemática para

Capita- lização (PMC)

Provisão para

Resgates (PR)

Provisão para

Sorteios a Realizar

(PSR)

Provisão para

Sorteios a Pagar

(PSP)

Provisão Comple-

mentar de Sorteios

(PCS)

Provisão para

Distri- buição de

Bônus (PDB) Total

31/12/2015�� 11.670.395 294.265 304.304 11.321 3.274 70.810 12.354.369 (+) Constituições �� 4.753.445 - 219.111 277.782 230 39.722 5.290.290 (-) Reversões �� - - (318.843) - (3.501) (3.691) (326.035)(-) Cancelamentos �� (34.092) - (2.428) - - - (36.520)(-) Transferências �� (7.146.234) 7.185.272 - - - (42.651) (3.613)(-) Pagamentos �� - (7.106.640) - (276.664) - - (7.383.304)(+) Atualização Monetária �� 826.833 6.453 19.960 347 - 8 853.601 (+/-) Atualização QuotasRenda Variável �� - - - - - 18.201 18.201 (-) Prescrição de Títulosde Capitalização �� - (4.183) - (7) - - (4.190)31/12/2016�� 10.070.347 375.167 222.104 12.779 3 82.399 10.762.799 (+) Constituições �� 1.623.919 - 64.234 76.071 86 12.071 1.776.381 (-) Reversões �� - - (99.895) - (86) (2.427) (102.408)(-) Cancelamentos �� (7.186) - (400) - - - (7.586)(-) Transferências �� (2.923.271) 2.939.257 - - - (15.915) 71 (-) Pagamentos �� - (2.911.765) - (78.646) - - (2.990.411)(+) Atualização Monetária �� 326.202 1.475 6.630 84 - 58 334.449 (+/-) Atualização QuotasRenda Variável �� - - - - - 1.692 1.692 (-) Prescrição de Títulos e Capitalização �� - (2.547) - - - - (2.547)30/06/2017�� 9.090.011 401.587 192.673 10.288 3 77.878 9.772.440 16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO16.1.Capital SocialO Capital Social totalmente subscrito e integralizado em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016 é de R$231.264 e está representado por 324.000.000 ações, sendo 216.010.804 ordinárias nominativas (ON) e 107.989.196 preferenciais nominativas (PN), sem valor nominal.

Acionistas Ações ON % ON Ações PN % PN Total Ações% Capital

Total BB Seguros Participações S.A. �� 107.989.204 49,99 107.989.196 100,00 215.978.400 66,66 Icatu Seguros S�A�� 54.010.799 25,00 - - 54.010.799 16,67 Companhia de Seguros Aliança da Bahia �� 51.292.002 23,75 - - 51.292.002 15,83 Acionistas Minoritários�� 2.718.799 1,26 - - 2.718.799 0,84 Total �� 216.010.804 100,00 107.989.196 100,00 324.000.000 100,00 16.2. Reservas de Lucros16.2.1. Reserva LegalÉ constituída ao final do exercício social, à razão de 5% sobre o Lucro Líquido de cada exercício até atingir o limite de 20% do Capital Social, em conformidade às disposições da Lei das Sociedades por Ações e Estatuto Social.16.2.2. Outras Reservas de Lucros Composta por Reservas Estatutárias, destinadas ao reforço do capital circulante e aplicação em ativos, principalmente, para garantir Patrimônio Líquido mínimo exigido à comercialização dos produtos da Companhia, em conformidade com o Estatuto Social, com a legislação vigente e Dividendos Adicionais propostos pela Administração a serem pagos, por deliberação da Assembleia Geral e a Reserva de Capital que corresponde ao saldo remanescente de subvenções de Incentivos Fiscais, será mantido até a sua total destinação na forma prevista na Lei nº 11.638/2007.16.3. Dividendos Pagos Aos acionistas são garantidos estatutariamente Dividendos mínimos equivalentes a 25% do Lucro Líquido ajustado do exercício em consonância com a legislação em vigor e Politíca de Gestão de Capital da Companhia. Abaixo demonstrativo dos Dividendos Pagos nos semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016.Dividendos Pagos Exercício Data 30/06/2017 30/06/2016Pagamento de Dividendos Adicionais �� 2015 23/02/2016 - 139.830 Pagamento de Dividendos Adicionais �� 2016 24/02/2017 166.023 - Total �� 166.023 139.830

17. DETALHAMENTO DAS CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 30/06/2017 30/06/2016

Receitas Líquidas com Títulos de Capitalização�� 276.297 447.538 Arrecadação com Títulos de Capitalização - PU �� 732.870 1.337.433 Arrecadação com Títulos de Capitalização - PM �� 1.159.904 1.276.652 Variação da Provisão para Resgate - PU �� (595.979) (1.095.410)Variação da Provisão para Resgate - PM �� (1.020.498) (1.071.137)Variação das Provisões Técnicas �� (11.335) (20.070)Variação da Provisão Complementar de Sorteios - PU �� 1 3.270 Variação da Provisão para Distribuição de Bônus - PU �� (4.221) (12.603)Variação da Provisão para Distribuição de Bônus - PM �� (7.115) (10.737)Resultado com Sorteio �� (40.040) (86.332)Variação da Provisão para Sorteios - PU �� (12.011) (54.444)Variação da Provisão para Sorteios - PM �� (28.029) (31.888)Custo de Aquisição �� (134.756) (195.318)Corretagem�� (99.573) (136.880)Custeamento de Vendas �� (35.183) (58.438)Outras Receitas e Despesas Operacionais�� (3.908) (7.646)Confecção e Postagem de Títulos �� (231) (418)Receita com Prescrição de Títulos de Capitalização �� 2.530 2.179 Provisões para Ações Judiciais �� (518) (92)Despesas Operacionais �� (5.707) (9.341)Outras Receitas/Despesas �� 18 26 Despesas Administrativas �� (39.502) (37.404)Pessoal Próprio �� (24.489) (21.847)Prestadores de Serviços �� (6.204) (4.090)Localização e Funcionamento �� (5.414) (5.734)Arrendamento Mercantil �� (1.644) (1.898)Publicidade e Propaganda �� (1.220) (191)Publicações �� (165) (171)Donativos e Contribuições�� (254) (3.313)Diversas�� (112) (160)Tributos �� (12.798) (18.843)PIS �� (1.641) (2.475)COFINS �� (10.096) (15.228)Taxa de Fiscalização - SUSEP �� (908) (976)Outros �� (153) (164)Receitas Financeiras �� 652.909 895.990 Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado �� 429.626 678.599 Títulos de Renda Fixa - Privados �� 127.117 182.704 Quotas de Fundos de Investimento�� 292.210 493.261 Ajuste ao Valor de Mercado - Títulos Renda Fixa - Privados �� 10.299 2.634 Títulos Mantidos até o Vencimento �� 221.358 215.486 Títulos de Renda Fixa - Públicos�� 221.358 215.486 Outras Receitas �� 1.925 1.905 Outras Receitas �� 1.925 1.905 Despesas Financeiras �� (413.341) (541.052)Títulos Mensurados a Valor Justo por Meio do Resultado �� (19.107) (40.763)Quotas de Fundos de Investimento�� (6.629) (9.790)Ajuste ao Valor de Mercado - Títulos Renda Fixa - Privados �� (12.478) (30.973)Outras Despesas �� (394.234) (500.289)Atualização Monetária e Juros das Provisões Técnicas �� (335.108) (435.204)Taxa de Administração da Carteira�� (51.566) (59.311)Outras Despesas Financeiras �� (7.560) (5.774)Resultado Patrimonial�� 44 205 Receitas com Imóveis de Renda �� 55 216 Despesas com Imóveis de Renda �� (11) (11)Ganhos e Perdas com Ativos Não Correntes �� (2) - Resultado na Alienação de Bens do Ativo Permanente �� (2) - 18. PARTES RELACIONADAS A Administração identificou como Partes Relacionadas a Companhia de Seguros Aliança da Bahia, Empresas integrantes do Grupo Banco do Brasil, BB Mapfre, Icatu Seguros, Outras Empresas e seus Administradores, conforme definições contidas no CPC nº 05 (R1).O custo com a remuneração global do Pessoal Chave da Administração está definida no Estatuto Social e com os valores reavaliados e aprovados anualmente pela Assembleia Geral.A Remuneração Global do Pessoal Chave da Administração é composta por: Honorários, Gratificações, Encargos Sociais, Participações nos Lucros, Assistência Médica e Outras Depesas.O Pessoal Chave da Administração da Brasilcap Capitalização S.A., é composto pela Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal�

As Transações com Partes Relacionadas estão demonstradas nos quadros abaixo apresentando os saldos patrimoniais e o resultado líquido das referidas operações de forma comparativa.

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2016

Remuneração do Pessoal Chave da Administração �� Ativo Passivo Receita/(Despesas) Ativo Passivo Receita/(Despesas)

Pessoal Chave da Administração �� 95 504 (3.776) 317 834 (3.066)

Honorários e Encargos Sociais �� 95 - (2.744) - - (2.261)

Diretoria Executiva �� 95 - (1.760) - - (1.330)

Comitê de Auditoria �� - - (201) - - (146)

Conselho de Administração �� - - (574) - - (564)

Conselho Fiscal �� - - (209) - - (221)

Remuneração Variável �� - 504 (598) 317 834 (411)

Assistência Médica �� - - (293) - - (255)

Outros �� - - (141) - - (139)

Partes Relacionadas Categoria Ativo Passivo Receita/(Despesas) Ativo Passivo Receita/(Despesas)

a. BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. �� Controladas do Banco do Brasil - 1.023 (81.127) - 652 (126.494)

b. BB Banco de Investimentos S.A. �� Controladas do Banco do Brasil - 8.383 (51.591) - 9.722 (59.385)

c. Banco do Brasil S.A. �� Controlador Indireto 3.538 5.082 (7.121) 83 5.136 (37.839)

d. Icatu Capitalização S.A. �� Outras Partes Relacionadas - 19.955 (9.124) - 10.831 (12.847)

e. Votorantim Corretora de Seguros S.A. �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil - 272 (15.590) - 188 (8.888)

f. BBTUR Viagens e Turismo Ltda �� Controladas do Banco do Brasil - - (425) - - (454)

g. Brasilveículos Companhia de Seguros �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil 7 - (7) - - (8)

h. Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil - - (14) - - -

i. Brasilprev Seguros e Previdência S.A. �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil 125 - 65 80 - 43

j. Companhia de Seguros Aliança do Brasil �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil 13 852 2.328 4 854 (5)

k. Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil �� Outras Partes Relacionadas - - 55 40 - 216

l. Cielo S.A. �� Controle Conjunto e Coligadas do Banco do Brasil - - (147) 3.434 478 225

m. Fundação Banco do Brasil �� Patrocinada do Banco do Brasil - 3 (16) - 1 (3.100)

TOTAL �� 3.683 35.570 (162.714) 3.641 27.862 (248.535)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA

PRESIDENTE Márcio Hamilton Ferreira

CONSELHEIROSJosé Maurício Pereira CoelhoLeonardo Silva de Loyola ReisMansueto Facundo de Almeida JúniorMaria do Carmo Nabuco de Almeida BragaPaulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho

PRESIDENTEMarcio Lobão

DIRETOR COMERCIALMarcos Renato Coltri

DIRETORFrederico Guilherme F� de Queiroz Filho

DIRETORJosé Ricardo Fagonde Forni

CONTADORJairton Cardoso GuimarãesCRC-RJ 077462/O-4

ATUÁRIAJacqueline Marques LanaMIBA 784

Segue a discriminação da Natureza das Operações de cada Parte Relacionada:a. Despesas de Corretagem decorrentes da Comercialização de Títulos de Capitalização na rede Banco do Brasil;b. Despesas Financeiras decorrentes da Administração da Carteira de Investimentos;c. Taxa de serviços de cobrança sobre Comercialização de Títulos de Capitalização, Despesas de Incentivos as Vendas, Receitas com produtos promocionais e Despesas Bancárias recorrentes;d. Despesas Operacionais decorrentes da aquisição de direito de Comercialização nas agências do Banco Nossa Caixa - Estado de São Paulo;e. Despesas de Corretagem decorrentes da Comercialização de Títulos de Capitalização - Modalidade Popular no Banco Votorantim;f. Taxa de serviços cobrada sobre as Despesas de Viagens e Estadias dos Funcionários e Administradores;g. Despesas com Seguros de Veículos Próprios;h. Despesas com Planos Odontológicos de Funcionários;i. Despesas com a Previdência Privada e Pecúlio dos Funcionários;j. Despesas com Seguros Patrimoniais da Companhia e Receita com Títulos de Capitalização - Produtos de Incentivo;k. Receita de Alugueis com Imóveis Próprios;l. Receita de Venda com Títulos de Capitalização - Produto de Incentivo;m. Despesas de Doações para o Programa BBEducar.19. TAXAS DE CARREGAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS COMERCIALIZADOS19.1.CarregamentoDe acordo com as Notas Técnicas Atuariais aprovadas pela SUSEP, os principais produtos comercializados pela Companhia possuem as seguintes Taxas de Carregamento: Produtos Cota de Carregamento

30/06/2017 31/12/2016Títulos de Pagamentos Mensais (PM) Tradicionais �� 6,41% 7,07%Títulos de Pagamentos Únicos (PU) Tradicionais �� 13,65% 15,14%

19.2. ComercializaçãoProdutos Índice de Comercialização

30/06/2017 31/12/2016Títulos de Pagamentos Mensais (PM) �� 4,75% 5,74%Títulos de Pagamentos Únicos (PU) �� 9,11% 8,05%Total �� 6,44% 7,02%20. COMITÊ DE AUDITORIA De acordo com a Resolução CNSP nº 321 de 15 de julho de 2015, artigo nº 134, item III, o Comitê de Auditoria revisou as Demonstrações Financeiras Intermediárias, inclusive as Notas Explicativas, o Relatório da Administração e o Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Intermediárias referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2017 e 2016.21. OUTROS ASSUNTOS 21.1. Cobertura de SegurosFace a natureza de suas atividades a Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros dos seus bens em níveis adequados para os riscos envolvidos�Os Ativos da Companhia apresentam-se segurados conforme abaixo:• Coberturas contratadas para Veículos (Colisão, Danos materiais, corporais, morais e morte e invalidez) – R$1.615 em 30 de junho de 2017 e R$1.213 em 31 de dezembro de 2016;• Coberturas contratadas para Responsabilidade Civil de Administradores (Danos ambientais, cadastrais, corporais, materiais, morais e de continuidade) - R$70.704 em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016; e• Coberturas contratadas para Seguro Empresarial (Incêndio, roubo/furto, danos elétricos, equipamentos eletrônicos, responsabilidade civil) - R$17.789 em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016.21.2. Enventos SubsequentesO Conselho de Administração em 28 de julho de 2017 aprovou proposta da Diretoria para pagamento de Dividendos Intermediários no valor de R$148.296.

PARECER DO CONSELHO FISCAL DA BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A.O Conselho Fiscal da BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, inclusive aquelas conferidas pelos incisos II, III e VII, do artigo 163, da Lei nº 6.404/76, atualizada com a Lei nº 10.303/2001, declara haver procedido ao exame do Relatório da Administração, do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao semestre findo em 30/06/2017, tendo concluído, com base nesse exame, no Relatório dos Auditores Independentes, KPMG Auditores Independentes, bem como no Relatório do Comitê de Auditoria da Brasilcap Capitalização S.A., que as referidas demonstrações refletem adequadamente

a situação financeira e patrimonial da Companhia. Manifesta, ainda, seu parecer favorável à proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração, em reunião desta data, de se efetuar o pagamento de dividendos intermediários aos acionistas da Companhia à conta do lucro líquido apurado no semestre encerrado em 30/06/2017, destinando o montante de R$ 148.296.291,51 (cento e quarenta e oito milhões, duzentos e noventa e seis mil, duzentos e noventa e um reais e cinquenta e um centavos), à razão de R$ 0,4577046034 por ação, a ser pago na forma da Lei, na data de 08/08/2017, ad referendum da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas.

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2017Eberson Carlos Costa

Conselheiro TitularFábio Franco Barbosa Fernandes

Conselheiro TitularJosé Caetano de Andrade Minchillo

Conselheiro TitularMárcio Santiago Câmara

Conselheiro Titular

RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA - 1º SEMESTRE DE 2017

IntroduçãoO Comitê de Auditoria é órgão estatutário, composto por três membros e está instituído nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados�O Comitê tem como principais atribuições: revisar, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras, inclusive as notas explicativas, os relatórios da administração e do auditor contábil Independente; avaliar a efetividade das auditorias contábil independente e interna; e avaliar a efetividade dos controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.O Comitê realiza suas avaliações com base: em reuniões periódicas de trabalho com diversos interlocutores - conforme plano de trabalho aprovado pelo Conselho de Administração; nas informações e documentos recebidos da Administração, dos auditores externos, da auditoria interna, dos gestores de riscos e controles; e nas suas próprias análises�O Comitê exerce suas atividades com Independência, reportando-se ao Conselho de Administração da Brasilcap Capitalização S�A� em cumprimento às disposições constantes da Resolução CNSP nº 321/15.Principais AtividadesO Comitê de Auditoria realizou reuniões regulares no decorrer do 1º semestre de 2017 para desenvolver as atividades previstas em seu Plano de Trabalho. Fez diligências e requisitou documentos e informações. Reuniu-se com o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria e com representantes das áreas de controles internos, riscos corporativos, controladoria e contabilidade, operações, atuarial, segurança da informação, jurídico, governança, administração e finanças e tecnologia da Informação�Os assuntos abordados nas reuniões envolveram principalmente: sistema de controles internos, demonstrações financeiras, riscos e capital, prevenção e combate à lavagem de dinheiro, gestão da continuidade dos negócios,

ouvidoria, serviços jurídicos, tecnologia e segurança da informação, auditorias contábil independente e interna, recomendações e ações de melhoria, relacionamento com a Susep, administração de sorteios, conciliações contábil e bancária, projetos corporativos. O Comitê sugeriu melhorias e acompanhou sua implementação�Reuniu-se com representantes das auditorias interna e contábil independente, apreciou seus planos de trabalho e acompanhou seu cumprimento, em especial, a execução dos trabalhos realizados, cujas conclusões e recomendações analisou e debateu com interlocutores.Revisou as demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, os relatórios da Administração e do auditor contábil independente.ConclusõesCom base nas informações e documentos recebidos da Administração e das auditorias interna e contábil independente e das atividades realizadas, o Comitê de Auditoria concluiu que:a) O sistema de controles internos da Companhia é adequado ao seu porte e está aderente à natureza

e à complexidade de suas operações. Porém, para que sua efetividade se mantenha, é necessário que a Administração implemente ações que visem ao seu contínuo aprimoramento;

b) A Auditoria Interna é efetiva e desempenha suas funções com independência e objetividade;c) A auditoria contábil independente é efetiva, não tendo sido identificadas situações que pudessem afetar sua

objetividade e independência;d) As demonstrações financeiras relativas ao período findo em 30/06/2017 foram elaboradas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Susep e apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilcap Capitalização S.A..

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2017Ilenor Elemar Zingler

CoordenadorGilberto Lourenço da Aparecida

Membro TitularJosé Fiel Faria Loureiro

Membro Titular

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIASAos Acionistas e Administradores da BrasilCap Capitalização S.A.. Rio de Janeiro - RJOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras intermediárias da BrasilCap Capitalização S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas selecionadas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas�Em nossa opinião, as demonstrações financeiras intermediárias acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BrasilCap Capitalização S.A. em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período de seis meses findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras intermediárias”� Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras intermediárias e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração�Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras intermediárias não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras intermediárias, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras intermediárias ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras intermediáriasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras intermediárias livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro�Na elaboração das demonstrações financeiras intermediárias, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações�Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras intermediárias.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras intermediáriasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras intermediárias, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras intermediárias.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras intermediárias, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião� O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia�• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração� • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia� Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras intermediárias ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional�

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras intermediárias, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras intermediárias representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada�Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2017KPMG Auditores IndependentesCRC SP-014428/O-6 F-RJ

José Luiz de Souza GurgelContador CRC RJ-087339/O-4

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inclusive sem a necessidade de alienar os títulos … · As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras ... o foco em soluções como o Cap Fiador