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INDICADORES CONJUNTURAIS DE MONITORIZAçãO :: Boletim Informativo 6 :: :: COMISSÃO TÉCNICA DE COORDENAÇÃO DO QREN :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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Ficha Técnica

Título Boletim Informativo QREN Nº. 6

Edição Comissão Técnica de Coordenação do QREN

Data de Edição Janeiro 2010

Fotografia Krypton

Balcões Multiserviços: operações apoiadas pelos

PO COMPETE e PO Regionais do Continente

Registo ISBN 978-989-8332-05-9

Informação disponível em www.qren.pt

Esta publicação é financiada pela União Europeia – Programa Operacional Assistência Técnica FEDER.2

:: Boletim Informativo 6 :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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Nota de Abertura

O sexto número do Boletim informativo do QREN dá

continuidade à divulgação de indicadores conjunturais

sobre a implementação do QREN, mantendo, como

sempre, a procura de dois equilíbrios fundamentais:

permitir uma leitura simples e acessível sem

comprometer o rigor; estar disponível num tempo útil,

mas garantindo uma informação estável e robusta.

O presente boletim reporta a evolução da

implementação do QREN ocorrida no 4º trimestre

de 2009, segundo trimestre em que a aplicação do

QREN não coexiste com a aplicação do QCA III (que

terminou a sua execução em 30 de Junho de 2009). No

final de Dezembro de 2009, o volume de pagamentos

efectuados aos beneficiários do QREN ultrapassou 2,1

mil milhões de euros (dos quais cerca de 500 milhões

foram realizados durante o último trimestre) e o volume

de candidaturas aprovadas ascendeu a 45% dos fundos

disponíveis no QREN.

O Boletim informativo do QREN é da iniciativa da

Comissão Técnica de Coordenação do QREN composta

pelo coordenador do Observatório do QREN, que

preside, pelos presidentes dos conselhos directivos do

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional

(IFDR) e do Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

(IGFSE) e pelo inspector-geral de Finanças. Integra,

por esta via, as entidades com responsabilidades ao

nível da monitorização estratégica – Observatório do

QREN – e da coordenação, monitorização operacional

e financeira da implementação do Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo de

Coesão (FC) e do Fundo Social Europeu (FSE) – o IFDR e

o IGFSE, respectivamente –, bem como a autoridade de

auditoria – Inspecção Geral de Finanças (IGF).

A análise e informação aqui apresentadas são

suportadas pelo sistema de monitorização do QREN

desenvolvido no âmbito da Comissão Técnica de

Coordenação, em estreita colaboração com as

Autoridades de Gestão. De notar que o conteúdo deste

boletim retrata a situação presente nos sistemas

de informação em 31 de Dezembro de 2009 e não,

necessariamente, a totalidade da informação reportada

ao final de 2009, tendo em conta que o fecho do ano em

termos de consolidação de dados apenas é possível

efectuar nos primeiros meses do ano seguinte. Este

facto explica a existência de algumas diferenças entre

a informação ora reportada e a informação equivalente

que vier a constar nos relatórios de execução dos

Programas Operacionais e/ou no Relatório Anual do

QREN, reportados igualmente ao ano de 2009, que serão

editados em 2010.

Por último, sublinha-se a disponibilização, na

proximidade da divulgação pública desta edição

do Boletim Informativo, do primeiro Relatório

Estratégico do QREN - 2009, tendo por base dados

reportados a 30 de Setembro de 2009. Este relatório,

da responsabilidade do Observatório do QREN, visa

responder em que medida o QREN e os seus PO têm

contribuído para o reforço da coesão económica e

social da União Europeia e para o desenvolvimento

harmonioso, equilibrado e sustentável das suas regiões

e dos seus territórios.

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Informação reportada a 31 Dezembro 2009 :: Boletim Informativo 6 ::

síntese

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Evolução dos pagamentos(Outubro 2008 a Dezembro 2009)

Evolução do rácio pagamentos / programado por Programa Operacional

%

Volume de pagamentos trimestral continua a aumentar

Durante o 4º trimestre de 2009 foram pagos aos

beneficiários do QREN (a título de reembolso ou de

adiantamentos) 484 M€ de fundos (um acréscimo de 29%

face ao trimestre anterior), o valor trimestral mais elevado

registado até ao momento.

Em final de Dezembro, o volume de pagamentos atingiu

2,1 mil milhões de euros (dos quais mais de 1,5 mil milhões

foram efectuados durante o ano de 20091).

Este volume de pagamentos QREN representa 27%

dos fundos comunitários contratados, 22% dos fundos

aprovados e 10% do total de fundos disponíveis no QREN

para executar até 2015.

Analisando a evolução do rácio entre o nível de

pagamentos e a programação, são visíveis na generalidade

dos PO acréscimos relevantes no volume de pagamentos

no 4º trimestre de 2009, com particular destaque para

os PO Regionais e PO VT. No final de 2009, este rácio

registava valores acima da média do QREN – 10% – no PO

PH (16%), no PO FC (11%) e nos PO das Regiões Autónomas

– PO Açores FEDER (20%), PO Açores FSE (14%), PO

Madeira FEDER (12%) e PO Madeira FSE (17%).

Os pagamentos sob a forma de adiantamentos à realização

de despesa (modalidade complementar da forma mais

tradicional de reembolso de despesas realizadas e

efectivamente pagas pelo promotor) representam uma

parte relevante do volume total de pagamentos, no

essencial, fruto da concretização das medidas adoptadas

pelo Governo visando a injecção de liquidez nos agentes

(no quadro da resposta à crise). Esta relevância explica

inclusivamente que a taxa de reembolso (relação

entre pagamentos e despesa validada) seja superior

a 100%, mais precisamente 108%. Os adiantamentos

(certificáveis e não certificáveis, incluindo nestes últimos

os pagamentos contra factura) representavam, no final de

Dezembro, cerca de 1/3 do volume total de pagamentos,

1 Relembre-se que este volume de pagamentos QREN é cumulativo com o forte volume de pagamentos de fundos comunitários registado nos últimos seis meses de execução do QCA III, bem como com a execução do Fundo de Coesão II, que se prolonga até 2010 (na ordem dos mil M€). Assim, durante o ano de 2009 o valor de execução dos fundos comunitários integrados na Política de Coesão da UE (FSE, FEDER e Fundo de Coesão) ascendeu a cerca de 2,5 mil M€.

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Evolução da taxa de execução por Programa Operacional%

Evolução da taxa de execução(despesa validada / programado)

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sendo que uma parte muito significativa respeitava a

adiantamentos não certificáveis, ou seja, suportados pela

tesouraria nacional.

Contudo, no último semestre assistiu-se a uma

redução da relevância dos adiantamentos no volume de

pagamentos (representavam 41% em Junho de 2009), em

contrapartida de uma maior importância do processo

mais tradicional de reembolso de despesas realizadas e

efectivamente pagas pelo promotor.

Volume de despesa validada também continua a aumentar

O volume de despesa validada (fundo) aumentou 547 M€

durante o 4º trimestre de 2009 (o acréscimo trimestral

mais elevado registado até ao momento), atingindo-se,

no final de Dezembro, um volume de despesa (fundo)

validada de 1,9 mil M€. Este volume representava 20,3%

do total de fundos comunitários aprovados (taxa de

realização) e 9,1% da dotação total de fundos prevista

executar até 2015 (taxa de execução). Estas taxas

aumentaram 3 p.p. e 2,5 p.p. respectivamente durante o

4º trimestre de 2009.

Ao nível dos PO, destaque para o PO Açores FEDER

com uma taxa de execução de 19,8% e uma taxa de

realização de 50,7%, para o PO Madeira FSE com uma

taxa de execução de 16,5% e uma taxa de realização

de 28,6% e ainda para o PO PH com uma taxa de

execução de 15,1% e uma taxa de realização de 30,1%.

De sublinhar, ainda, o acréscimo na taxa de execução

do PO Açores FEDER e do Madeira FEDER ocorrido no

4º trimestre, de cerca de 5 p.p..

A análise dos graus de execução mais elevados ao nível

de eixo permite constatar que: i) o PO Açores FEDER

apresenta 3 (dos 6) eixos com níveis de execução acima

de 15%, registando o eixo 3 (melhorar as redes regionais

de infra-estruturas de acessibilidades) o nível de

execução mais elevado de todo o QREN (48%); ii) o PO PH

apresenta 2 (dos 10) com níveis de execução acima dos

15%, onde se destaca o eixo 4 (formação avançada) com

uma taxa de execução de 39,8%; iii) o PO VT apresenta

um nível de execução no eixo 5 (redes e equipamentos na

R.A. Madeira) de 28,8%; e que 29,2% do eixo 3 do PO FC

(financiamento e partilha de risco da inovação) também já

está executado.

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Taxa de compromisso e proporção da programação indicativa 2007 - 2009

(31 de Dezembro de 2009)

Em 31 de Dezembro de 2009, 45% das verbas do QREN 2007-2013 estavam comprometidas…

No final de 2009, 45% das verbas do QREN estavam

comprometidas para financiamento dos projectos

aprovados nos diversos PO, mais 7 p.p. que no final de

Setembro de 2009.

No final do 3º ano de programação do QREN a proporção

dos compromissos superava em 3 p.p. a proporção da

programação indicativa 2007-2009. Esta comparação

apresentava algumas diferenças entre PO, como

demonstrado pela figura ao lado. De notar que as

maiores discrepâncias entre as taxas de compromisso e a

proporção da programação indicativa se concentram em

PO com uma reduzida dimensão financeira.

Os PO com maior nível de compromisso - acima da média

QREN - são o PO Lisboa (65%), o PO Madeira FSE (58%), o

PO FC (52%), o POPH (50,3%) e o PO Açores FSE (49,8%).

De registar ainda o forte acréscimo neste indicador, no 4º

trimestre de 2009, no PO VT (14,8 p.p.), essencialmente

fruto da aprovação do primeiro projecto da rede ferroviária

de alta velocidade respeitante ao troço Poceirão – Évora

(352 M€ de fundo de coesão para um investimento

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Eixos prioritários com taxas de execução acima dos 15% em Dezembro 2009

Po taxa de execução

PO Açores FEDER - Eixo 3 - Melhorar as redes regionais de infra-estruturas de acessibilidades

48%

PO PH - Eixo 4 - Formação avançada 40%

PO Açores FEDER - Eixo 5 - Compensar os sobrecustos da ultraperificidade

30%

PO FC - Eixo 3 - Financiamento e Partilha de Risco da Inovação 29%

PO VT - Eixo 5 - Redes e Equipamentos Estruturantes da Região Autónoma da Madeira (FC)

29%

PO Madeira FSE - Eixo 2 - Emprego e Coesão social 29%

PO PH - Eixo 8 - Algarve 27%

PO Açores FEDER - Eixo 2 - Qualificar e integrar a sociedade açoriana

19%

PO Madeira FEDER - Eixo 4 - Coesão territorial e governação 17%

PO Madeira FEDER - Eixo 3 - Competitividade da base económica regional

16%

PO FC - Eixo 2 - Inovação e Renovação do Modelo Empresarial e do Padrão de Especialização

16%

Evolução da taxa de compromisso(aprovado / programado)

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total de 633 M€), e de novas aprovações no âmbito da

modernização do parque escolar do ensino secundário

(+223 M€ de FEDER). Destaque também para a evolução

da taxa de compromisso no PO Madeira FEDER (18,1 p.p),

devido a novas aprovações no âmbito de acções colectivas

(+22M€ de FEDER), infra-estruturas escolares (+15,2M€)

e ciclo urbano da água - sistemas em baixa (+10,4M€).

A análise dos graus de compromisso mais elevados ao

nível de eixo permite salientar os seguintes aspectos:

i) em 4 eixos (Coesão social no PO Lisboa, Inovação

e renovação do modelo empresarial e do padrão de

especialização no PO FC, Desenvolvimento das cidades e dos

sistemas urbanos no PO Centro e eixo Algarve no PO PH) já

estão comprometidos cerca de 80% ou mais das verbas

disponíveis para o período 2007-2013; e ii) vários eixos (14)

dos PO registam já níveis de compromisso acima dos 60%:

As maiores variações do grau de compromisso no

4º trimestre de 2009 por eixo prioritário (acima dos

20 p.p.), encontram-se em três eixos do PO VT -

Desenvolvimento do sistema urbano nacional (28,6 p.p.),

Investimentos estruturantes do empreendimento de fins

múltiplos de Alqueva (27,7 p.p.) e Redes e equipamentos

estruturantes nacionais de transportes (22,6 p.p.) -, e

nos eixos Valorização territorial (27,8 p.p.) do PO Lisboa,

Desenvolvimento urbano (26,9 p.p.) do PO Alentejo e

Desenvolvimento sustentável (25,5 p.p.) do PO

Madeira FEDER.

Evolução da taxa de compromisso por Programa Operacional

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Eixos prioritários com taxas de compromisso acima dos 60% em Dezembro 2009

Po taxa de compromisso

PO Lisboa - Eixo 3 - Coesão Social 93%

PO FC - Eixo 2 - Inovação e Renovação do Modelo Empresarial e do Padrão de Especialização

84%

PO PH - Eixo 8 - Algarve 80%

PO Centro - Eixo 2 - Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos

80%

PO VT - Eixo 9 - Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional (FEDER)

79%

PO Madeira FEDER - Eixo 4 - Coesão territorial e governação

68%

PO Madeira FEDER - Eixo 3 - Competitividade da base económica regional

66%

PO VT - Eixo 8 - Infra-estruturas Nacionais para a Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (FEDER)

66%

PO PH - Eixo 9 - Lisboa 66%

PO Lisboa - Eixo 2 - Valorização Territorial 65%

PO VT - Eixo 4 - Redes e Equipamentos Estruturantes da Região Autónoma dos Açores (FC)

64%

PO Açores FEDER - Eixo 3 - Melhorar as redes regionais de infra-estruturas de acessibilidades

64%

PO Alentejo - Eixo 2 - Desenvolvimento urbano 63%

PO Madeira FSE - Eixo 1 - Educação e formação 60%

De forma complementar a estes níveis de compromisso

(directo) deverão ainda ser tidos em conta os

compromissos indirectos assumidos pelos PO no âmbito

de subvenções globais para o período QREN, uma parte

significativa das quais não se encontra ainda traduzida em

operações aprovadas, pelo que não é reflectida na taxa de

compromisso (directo).

As subvenções globais estabelecidas entre as

Autoridades de Gestão dos PO Regionais e as

Associações de Municípios constituem um dos melhores

exemplos da relevância do compromisso indirecto,

quer pelo volume financeiro da contratualização

(1,461 mil M€ de FEDER2), quer pelo facto de cobrirem

2 Os 22 contratos de delegação de competências com subvenção global entre as Autoridades de Gestão dos PO Regionais das regiões convergência do Continente e as associações de municípios, para todo o período do QREN, representam 28% da dotação FEDER total dos PO em causa, repartindo-se da seguinte forma: PO Norte 696 M€ (26% do PO), PO Centro 510 M€ (30% do PO) e PO Alentejo 256 M€ (29% do PO). 9

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Grandes projectos notificados à Comissão Europeia

até final de dezembro de 2009, foram notificados à comissão europeia (ce) 13 grandes projectos (6 dos

quais notificados no 2º semestre de 2009):

• sete relativos a projectos de investimento produtivo a co-financiar pelo Po Fc (duas unidades fabris

da fileira da madeira, uma da fileira metálica, e quatro no ramo da química industrial);

• cinco relativos a projectos de infra-estruturas a co-financiar pelo Po Vt (um no domínio do tratamen-

to e valorização de resíduos sólidos urbanos no Litoral centro, dois no domínio dos sistemas de sane-

amento das águas residuais – no ave e na Península de setúbal; um no domínio da rodovia, destinado

a completar um importante nó viário na Grande Lisboa (crIL) e outro no domínio da ferrovia, relativo

à ligação ferroviária sines-elvas);

• e, ainda, um relativo à construção do novo Hospital Pediátrico em coimbra, a apoiar no âmbito do Po

centro;

os treze projectos notificados apresentam um investimento total previsto de 2.633 M€ ao qual está

associada uma comparticipação de Feder e Fundo de coesão da ordem dos 650 M€.

À data de 31 de dezembro, estavam decididos favoravelmente pela ce cinco dos grandes projectos

notificados:

(i) três apoiados pelo Po Fc - o projecto relativo à criação de uma unidade fabril em Paços de Ferrei-

ra, da empresa sWedWood Portugal, com um custo total previsto de 134,5 M€, um Feder de 29 M€;

o projecto relativo à expansão da unidade fabril de pasta para papel na Figueira da Foz, da empresa

ceLBI, celulose da Beira Industrial, com um custo total previsto de 320 M€, um Feder de 51,6 M€; e o

projecto de expansão da matéria-prima da fileira de poliuretanos em estarreja, da cuF, com um custo

total previsto de 125 M€, um Feder de 25 M€;

(ii) um projecto apoiado pelo Po Vt – o projecto de tratamento, valorização e destino final dos rsu do

sistema Multimunicipal do Litoral centro, da ersuc - resíduos sólidos do centro, s.a., com um custo

total previsto de 138 M€, um financiamento Feder de 80 M€;

(iii) o projecto do Po centro relativo ao novo Hospital Pediátrico de coimbra, com um custo total previs-

to de 104 M€, um financiamento Feder de 42,4 M€.

todo o território do Continente3. De salientar o reforço

financeiro na ordem de 55 M€ atribuído no âmbito

do PO Norte e do PO Centro com Associações de

Municípios para efeitos de financiamento, sobretudo de

intervenções no parque escolar.

3 Em 2009 foram também celebrados contratos de delegação de competências das Autoridades de Gestão dos PO Lisboa e Algarve na Área Metropolitana de Lisboa e na Comunidade Intermunicipal do Algarve, respectivamente, embora sem subvenção global.

Ao nível dos compromissos indirectos destaque ainda

para o reconhecimento formal, em Julho de 2009, de

Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) – 11 Pólos de

Competitividade e Tecnologia, 8 Clusters e 25 PROVERE

(Programas de Valorização Económica de Recursos

Endógenos) –, que irão mobilizar um investimento elegível

na ordem de 1,2 mil M€ apenas nos projectos âncora,

ao que acresce o investimento decorrente dos projectos

complementares.

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:: Boletim Informativo 6 :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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…em resultado de um volume de aprovações de mais de 20 mil candidaturas e 9,6 mil M€ de fundos comunitários…

Até final de Dezembro, foram aprovadas 20.392

candidaturas, o que representa um acréscimo de 13%

em relação a Setembro. Este volume de candidaturas

aprovadas implica um investimento total de 18.916 M€ e

uma comparticipação de fundos comunitários prevista de

9.628 M€ (mais 18% face ao mesmo período). A despesa

pública (fundos comunitários mais contrapartida pública

nacional) associada às candidaturas aprovadas é de

13.172 M€, representando um acréscimo de 18,5% face a

Setembro.

Este acréscimo de aprovações durante o 4º trimestre,

avaliado pelo fundo comunitário aprovado, concentra-se

no PO VT (+689 M€, equivalente a um acréscimo de 62%),

no PO PH (+312 M€, representando um acréscimo de 11%),

no PO Centro (+103 M€, com um acréscimo de 17%), e no

PO FC (+137 M€, equivalente a um acréscimo de 9%).

Até 31 de Dezembro de 2009, foram submetidas mais de

54 mil candidaturas ao conjunto dos PO do QREN, com

um volume de investimento previsto na ordem dos 52

mil M€. As candidaturas submetidas durante o ano de

2009 (27.670) representaram um acréscimo de 102%

face ao final de 2008 (27.185). Este aumento concentrou-

se fortemente no PO PH, com 15.802 candidaturas

apresentadas em 2009 (57% do total), das quais assumem

maior expressão, em termos de fundo envolvido, as

associadas a períodos de candidatura inseridos nos eixos

qualificação inicial e adaptabilidade e aprendizagem ao

longo da vida.

…concentrados sobretudo nas áreas da qualificação e educação e dos apoios a empresas …

As operações aprovadas até ao final 2009 concentram-

se fortemente nas áreas da agenda temática Potencial

Humano, que representa 43% do volume total de

aprovações no âmbito do QREN até ao final de

Dezembro. Nesta agenda temática destacam-se as

áreas de qualificação de dupla certificação de adultos

(aprendizagem ao longo da vida com 30%) e de jovens

(qualificação inicial com 26%) integradas na Iniciativa

Novas Oportunidades, co-financiadas pelo FSE, bem como

a forte aposta na melhoria das infra-estruturas da rede

escolar4 (22%), co-financiadas pelo FEDER.5

Comparativamente ao final de 2008, é de relevar a agenda

para a Valorização do Território cuja representatividade,

no total das aprovações do QREN, passou de 13% para

29%. Dentro desta agenda assume destaque o acréscimo

nos domínios de intervenção da política de cidades (+19

p.p.) e das acessibilidades e mobilidade (+8 p.p.).

Na agenda temática Factores de Competitividade (27%

do total dos fundos aprovados no QREN) verifica-se

uma concentração relevante das aprovações na área da

inovação e renovação do modelo empresarial, que inclui

os sistemas de incentivos às empresas. Nos sistemas

de incentivos do continente (POR e PO FC), foram

aprovadas até final de Dezembro 3.509 candidaturas,

correspondendo a 1,7 mil M€ de incentivo (FEDER) e a 4,9

mil M€ de investimento elegível. O Sistema de Incentivos à

Inovação assume maior expressão, cerca de 1,3 mil M€ de

4 Estas infra-estruturas englobam centros escolares de 1.º ciclo do ensino básico e de educação pré-escolar, promovidos pelos municípios, modernização do parque escolar do ensino secundário, promovida pela Parque Escolar, E.P.E., e requalificação dos 2º e 3º ciclo do ensino básico, promovida por municípios e Direcções Regionais de Educação.

5 Nesta figura não foram considerados os fundos aprovados no âmbito da Assistência Técnica.

Fundo aprovado por Agenda Temática5

(31 Dezembro 2009) %

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fundo aprovado, face aos Sistemas de Incentivos à I&DT e

às PME, nos quais o volume de incentivos atribuído foi em

ambos da ordem dos 234 M€.

No âmbito da agenda temática Valorização do Território

(29% do total dos fundos aprovados no QREN), tem maior

peso a implementação da Política de Cidades – POLIS

XXI (33% do FEDER e FC aprovado), que engloba a

implementação dos programas de acção das parcerias

para a regeneração urbana e os programas estratégicos

das redes urbanas para a competitividade e inovação

(ambos nos POR), bem como o apoio a acções inovadoras

para o desenvolvimento urbano (PO VT). O maior destaque

regista-se na área das acessibilidades e mobilidade com

30%. Salienta-se ainda para as aprovações na área do

ambiente com 20% do total dos apoios no âmbito desta

agenda. Neste domínio, assumem especial relevância

as intervenções relativas ao ciclo urbano da água, ao

tratamento e gestão de resíduos e às acções de defesa e

valorização do litoral.

90% dos fundos aprovados estão concentrados nas regiões convergência

90% dos fundos comunitários aprovados,

correspondendo a 88% das candidaturas, concentram-

se nas regiões convergência (Norte, Centro, Alentejo

e Açores). Face ao trimestre anterior regista-se um

aumento do peso relativo da região do Alentejo, que

deriva sobretudo, da aprovação do troço Poceirão-Évora

da rede de alta velocidade.

Analisando as intensidades regionais de apoio

inerente ao volume de aprovações registado até ao

final do 4º trimestre de 2009, denota-se desde logo

o reduzido valor das capitações de fundos aprovados

nas regiões do Continente que estão fora do objectivo

convergência (Lisboa e Algarve, este último em regime

de phasing out), fruto da menor expressão financeira

dos respectivos envelopes resultantes da definição

comunitária dos mesmos para o período 2007-2013.

Os Açores, no contexto das regiões convergência,

registam o valor mais elevado no que respeita à

intensidade de apoio inerente ao volume de aprovações,

com a diferença face às restantes a ser atenuada

quando se relativiza por área (em vez de pela

população). Contudo, nenhum destes denominadores –

população e área – capta a questão específica associada

à necessidade de um maior volume de investimento

público nesta região, que deriva da configuração do

arquipélago (e.g. transporte inter-ilhas e garantia de

níveis de serviço à população independente da dimensão

da procura).

De entre as regiões convergência do Continente, o

Alentejo regista o maior volume de fundos aprovados

per capita, mas este resultado deriva sobretudo das

especificidades do investimento público associado a

regiões com padrão de povoamento difuso, tal como

espelha a inversão de posições quando se analisa o

rácio de aprovações por área.

Aprofundando a distribuição regional de cada um dos

PO Temáticos nas regiões convergência do Continente,

através da relativização desses apoios: pela população,

no caso do PO PH, pelo número de empresas existentes

na região, no caso do PO FC, e por área, no caso do PO VT,

conclui-se que: i) as intensidades de apoio regional do PO

PH não registam diferenças significativas (entre os 383 €/

habitante no Centro e os 439 €/habitante no Alentejo); ii)

o Alentejo surge com uma intensidade de apoio no âmbito

do PO FC significativamente superior à das restantes, o

que decorre da aprovação de alguns grandes projectos de

investimento de inovação produtiva numa região com uma

fraca densidade empresarial (factor que também explica

o forte acréscimo registado no último trimestre de 2009);

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Distribuição dos fundos comunitários aprovados por Região

(31 Dezembro 2009) %

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Intensidades de apoio inerentes aos fundos QREN(31 Dezembro 2009)

euros/habitante

Intensidades de apoio inerentes aos fundos QREN(31 Dezembro 2009)

euros/km2

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iii) a região Norte surge com o valor mais elevado na

relativização dos apoios aprovados do PO VT pela área

da região, sendo o forte acréscimo do Alentejo no 4º

trimestre de 2009 explicado pela aprovação do troço

Poceirão-Évora da rede de alta velocidade.

Para além das aprovações cujo investimento é

directamente imputável a cada uma das regiões

convergência, há ainda investimento aprovado que

não se encontra afecto exclusivamente a uma destas

regiões, sendo, deste modo, classificado como

multi-regional convergência ou não regionalizado,

representando 6% do montante total aprovado até

Dezembro de 2009.

Exemplos de tipologias de projectos nesta situação nos

3 PO Temáticos, para além das operações associadas

à Assistência Técnica dos próprios PO, são: no PO

PH, as bolsas de doutoramento em instituições

estrangeiras no âmbito da formação avançada (eixo

4) ou o programa de estágios internacionais de jovens

quadros no âmbito do INOV Contacto (eixo 5); no PO

FC, projectos que abrangem duas ou mais regiões

convergência no âmbito dos sistemas de incentivos

a empresas (eixo 1 e 2), do sistema de apoio à

modernização administrativa (eixo 4) ou do sistema

de apoio a acções colectivas (Eixo 5); e no PO VT, o

projecto de equipamentos terminais de comunicação

de tecnologia digital TETRA do SIRESP.

Intensidades de apoio nas regiões convergência do Continente inerentes aos fundos aprovados nos PO temáticos

(31 Dezembro de 2009)

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Aprovações ao abrigo do mecanismo de efeitos de difusão (“spill-over effect”)

no âmbito do Qren, a territorialização dos investimentos apoiados é efectuada, em regra,

em função da localização física dos investimentos materiais ou, no caso dos investimentos

imateriais, da localização da entidade beneficiária.

em casos excepcionais em que os destinatários que usufruem das intervenções estão ge-

ograficamente dissociados da localização dos investimentos e dos seus promotores, estão

previstos no Qren critérios distintos de territorialização das intervenções. entre eles,

incluem-se as regras de territorialização das operações com relevante efeito de difusão

(“spill-over effect”), que se aplicam exclusivamente às seguintes tipologias:

- apoio a consórcios de I&dt entre empresas e entidades do sistema científico e tecnoló-

gico (eixo 1 do Po Fc);

- administração pública eficiente e de qualidade (eixo 4 do Po Fc);

- Formações estratégicas para a gestão e inovação na administração pública (eixo 3 do

Po PH).

Para além de se cingirem a estas tipologias, estas regras definem ainda restrições adi-

cionais, quer ao nível da participação obrigatória de empresas das regiões convergência

nos consórcios de I&dt, quer ao nível do montante do investimento elegível no caso das

operações relativas à administração pública (apenas se considera elegível a percentagem

do custo total do projecto que corresponde à proporção da população residente nas regi-

ões convergência).

até ao final de dezembro, as operações aprovadas com relevante efeito de difusão repre-

sentavam, nestes dois Programas:

- 142,6 M€ de Feder comprometido no Po Fc, o que corresponde a 4,6% da dotação total

do Po e a 8,8% do volume de Feder aprovado até esta data;

- 5,6 M€ de Fse comprometido no Po PH, o que corresponde a 0,1% da dotação total do Po

e a 0,2% do volume de Fse aprovado até 31 de dezembro.

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FEDER colocado a concurso em relação ao total contratualizado

(31 Dezembro 2009)%

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Fundo a concurso aumenta 4% no quarto trimestre de 2009…

O fundo a concurso aumentou 4% (384 M€) no 4º trimestre

de 2009, atingindo 10,3 mil M€ de FEDER e FC, ou seja,

76% da dotação de fundo comunitário dos respectivos

PO6. Este valor não contempla os períodos de candidatura

no âmbito dos PO co-financiados pelo FSE, quer no

Continente, quer nas Regiões Autónomas, nem os períodos

de candidatura no âmbito dos PO das Regiões Autónomas

co-financiados pelo FEDER, uma vez que nestes casos a

modalidade de acesso não implica a definição prévia de

valores indicativos de fundo a disponibilizar em cada um

dos períodos.

Todas as tipologias previstas no QREN (avaliando pelos

regulamentos específicos existentes) foram objecto de

concurso/período de candidatura ou englobadas em

subvenções globais com organismos intermédios.

…com 64% da dotação dos PO Regionais do Continente a concurso, incluindo 41% das verbas contratualizadas com Associações de Municípios

No final de Dezembro, a dotação de fundo a concurso

nos PO Regionais do Continente superava os 3,7 mil M€

representando 64% da dotação global de fundo

programado para estes PO. Para tal muito contribuíram

os 230 concursos lançados pelas Associações de

Municípios com uma dotação global de fundo a concurso

de 597 M€ (16% do total da dotação dos PO Regionais a

concurso). Estes concursos enquadram-se no âmbito das

subvenções globais estabelecidas com os PO Regionais da

Convergência Norte, Centro e Alentejo.

Estes 597 M€ representam 41% do total de fundos que

compõem as respectivas subvenções globais para o

período 2007-2013. A proporção foi mais elevada na região

Alentejo (56%), seguida da região Centro (43%) e da região

Norte (34%).

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Pinhal Interior

6 Até Dezembro de 2009 o PO VT já tinha colocado a concurso verbas superiores à dotação financeira programada, fruto da disponibilização em novos concursos de montantes não comprometidos em concursos encerrados (o que aconteceu, por exemplo, no âmbito dos concursos da rede estruturante de abastecimento de água e saneamento).

Norte registou a maior proporção da respectiva subvenção

global colocada a concurso (107%, 29 M€) fruto da

disponibilização em novos concursos de montantes não

comprometidos em concursos encerrados. Também de

destacar neste indicador a Associação de Municípios

do Distrito de Évora, com 87% (50 M€) do fundo

contratualizado a concurso, e a CIM Comurbeiras, que

abrange a Beira Interior Norte e a Cova da Beira, com

63% (26 M€). Em termos absolutos, a maior dotação foi

disponibilizada pela Área Metropolitana do Porto, com

76 M€ a concurso (46% da respectiva subvenção global).

De todas as Associações de Municípios que gerem

subvenções globais, apenas a CIM da Beira Interior Sul

ainda não abriu concursos.

Fazendo uma análise global por tipologia, constata-se

que mais de ¾ das verbas FEDER contratualizadas com

as Associações de Municípios a concurso se concentram

nas seguintes áreas: mobilidade territorial (35%);

requalificação da rede escolar (18%); ciclo urbano da água

(12%); áreas de acolhimento empresarial e logística (10%);

e equipamentos para a coesão local (9%).

Em termos de aprovações, as Associações de Municípios

já aprovaram no seu conjunto 213 candidaturas com um

investimento total de 266 M€, correspondendo a 154 M€

de fundo associado (equivalente a 26% do fundo colocado 15

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a concurso e a 11% do montante total das respectivas

subvenções globais).

Em termos de repartição pelas regiões, o PO Norte

aprovou 134 candidaturas, com um investimento total

de 166 M€ e 101 M€ de fundo, o PO Centro aprovou 50

candidaturas com um investimento total de 71 M€ e 36

M€ de fundo, e o PO Alentejo aprovou 29 candidaturas,

associadas a um investimento total de 29 M€ e 17 M€ de

fundo.

Em regra, os tempos médios de decisão efectivos são superiores aos previstos, apesar dos desvios não serem significativos

De realçar que apenas o PO Lisboa e os PO Madeira

FEDER e FSE decidiram, até final de Dezembro de 2009,

em prazos médios inferiores aos previstos. Os desvios

mais significativos registam-se no PO PH (ao que não é

alheio o volume de candidaturas) e nos PO Norte e Centro,

com desvios superiores a 30 dias.

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Tempos médios de decisão por Programa Operacional(31 Dezembro 2009)

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Processo de Selecção

Programa Operacional Dotação de Fundo

Total de concursos/períodos de candidatura

Concursos/períodos de candidatura

em aberto

Concursos/períodos de candidatura

encerrados

Tempos médios de decisão*

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de Fundo mil euros mil euros Nº dias dias

Qren 21 411 561 1 176 10 275 372 n.a. 132 2 739 023 1 044 7 536 349 654 n.a. n.a.

Po temáticos 13 879 721 265 6 566 616 n.a. 37 2 475 500 228 4 091 116 159 103 123

PO Potencial Humano 6 117 388 110 n.a. n.a. 2 n.a 108 n.a 83 60 103

PO Factores de Competitividade 3 103 789 124 1 681 616 54% 29 160 000 95 1 521 616 59 87 103

PO Valorização do Território 4 658 544 31 4 885 000 105% 6 2 315 500 25 2 569 500 17 161 163

Po regionais do continente 5 763 853 774 3 708 756 64% 57 263 523 717 3 445 233 414 77 100

PO Norte 2 711 645 198 1 626 807 60% 19 167 723 179 1 459 084 99 82 113

PO Centro 1 701 633 239 1 195 108 70% 7 37 000 232 1 158 108 107 75 112

PO Alentejo 868 934 182 567 375 65% 19 43 900 163 523 475 88 77 98

PO Lisboa 306 689 62 230 643 75% 4 5 000 58 225 643 51 82 81

PO Algarve 174 952 93 88 824 51% 8 9 900 85 78 924 69 69 97

Po regiões autónomas 1 601 898 132 n.a. n.a. 33 n.a. 99 n.a. 81 n.a. n.a.

PO Açores - FEDER 966 349 6 n.a. n.a. 6 n.a. n.a. n.a. n.a. n.d. n.d.

PO Açores - FSE 190 000 61 n.a n.a 0 n.a 61 n.a 44 60 89

PO Madeira - FEDER 320 549 27 n.a. n.a. 27 n.a. n.a. n.a. n.a. 90 48

PO Madeira - FSE 125 000 38 n.a n.a 0 n.a 38 n.a 37 90 80

Po de assistência técnica 166 088 5 0 n.a. 5 0 0 0 0 50 50

POAT FEDER 86 088 5 0 0% 5 0 0 0 0 40 8

POAT FSE 80 000 n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a n.a. 60 92

* No caso específico do PO AT FSE o tempo médio de decisão tem em conta que a comunicação da decisão aos beneficiários é feita após homologação da tutela.

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:: Boletim Informativo 6 :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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Programa Operacional Candidaturas apresentadas Candidaturas aprovadas

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cand

idat

ura

mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros

Qren 54 855 52 330 444 954 20 392 18 917 849 16 795 019 13 172 322 9 628 512 928

Po temáticos 42 172 38 154 684 905 15 039 12 949 530 11 907 411 8 766 268 6 503 677 861

PO Potencial Humano 34 665 18 303 336 528 12 796 4 651 715 4 651 715 4 452 086 3 075 103 364

PO Factores de Competitividade 6 604 12 236 636 1 853 1 967 5 366 914 4 684 050 1 879 816 1 626 161 2 728

PO Valorização do Território 903 7 614 713 8 433 276 2 930 901 2 571 647 2 434 366 1 802 413 10 619

Po regionais do continente 10 340 12 638 573 1 222 3 973 4 926 840 3 946 552 3 475 619 2 385 936 1 240

PO Norte 4 985 4 651 131 933 1 851 2 050 869 1 742 248 1 563 139 1 146 340 1 108

PO Centro 2 923 4 470 656 1 529 1 223 1 491 330 1 176 750 1 032 618 710 010 1 219

PO Alentejo 1 019 1 261 394 1 238 430 549 127 464 664 421 524 289 988 1 277

PO Lisboa 1 078 1 846 353 1 713 357 665 015 449 274 384 211 198 417 1 863

PO Algarve 335 409 039 1 221 112 170 499 113 616 74 127 41 181 1 522

Po regiões autónomas 2 183 1 455 628 667 1 268 983 935 883 734 873 118 690 180 776

PO Açores - FEDER 543 652 360 1 201 408 472 767 472 767 472 767 378 116 1 159

PO Açores - FSE 582 173 265 298 337 111 703 111 703 111 230 94 550 331

PO Madeira - FEDER 203 445 140 2 193 109 307 991 207 789 199 293 145 599 2 826

PO Madeira - FSE 855 184 865 216 414 91 475 91 475 89 829 71 915 221

Po de assistência técnica 160 81 558 510 112 57 544 57 322 57 316 48 719 514

POAT FEDER 10 8 265 826 9 7 304 7 082 7 082 6 020 812

POAT FSE 150 73 294 489 103 50 240 50 240 50 234 42 699 488

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Informação reportada a 31 Dezembro 2009 :: Boletim Informativo 6 ::

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Programa Operacional Taxa de admissibilidade Taxa de aprovação bruta Taxa de aprovação líquida

Contratos/termos de aceitação assinados

Taxa de contratação

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% % % % % % mil euros % %

Qren 85% 89% 58% 64% 75% 84% 17 372 7 693 794 85% 80%

Po temáticos 81% 89% 46% 60% 70% 83% 12 997 5 043 080 86% 78%

PO Potencial Humano 97% 98% 43% 29% 60% 62% 11 621 2 756 385 91% 90%

PO Factores de Competitividade 93% 92% 49% 80% 53% 88% 1 171 1 260 770 60% 78%

PO Valorização do Território 52% 76% 47% 71% 97% 100% 205 1 025 925 74% 57%

Po regionais do continente 73% 76% 50% 53% 73% 82% 3 095 1 948 186 78% 82%

PO Norte 77% 82% 56% 60% 78% 82% 1 463 967 054 79% 84%

PO Centro 79% 82% 54% 56% 75% 72% 882 539 764 72% 76%

PO Alentejo 76% 88% 54% 54% 80% 74% 342 262 322 80% 90%

PO Lisboa 73% 69% 39% 41% 54% 91% 323 155 522 90% 78%

PO Algarve 59% 59% 45% 54% 76% 93% 85 23 524 76% 57%

Po regiões autónomas 97% 99% 59% 69% 74% 85% 1 168 653 808 92% 95%

PO Açores - FEDER 96% 98% 77% 81% 98% 99% 408 378 116 100% 125%

PO Açores - FSE 98% 100% 59% 77% 75% 89% 258 83 224 77% 88%

PO Madeira - FEDER 96% 99% 54% 69% 75% 87% 91 121 467 83% 83%

PO Madeira - FSE 99% 99% 49% 50% 50% 67% 411 71 001 99% 99%

Po de assistência técnica 99% 99% 91% 85% 87% 87% 112 48 719 100% 100%

POAT FEDER 100% 100% 113% 100% 100% 100% 9 6 020 100% 100%

POAT FSE 98% 98% 69% 70% 74% 74% 103 42 699 100% 100%

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NUTS II Candidaturas apresentadas Candidaturas aprovadas

Núm

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(mil euros) (mil euros) (mil euros) (mil euros)

Qren 54 855 100% 52 330 444 100% 20 392 100% 18 917 849 100% 16 795 019 100% 9 628 512 100%

Norte 22 611 41% 17 796 573 34% 8 342 41% 6 473 193 34% 5 875 323 35% 3 699 952 38%

Centro 15 724 29% 16 908 279 32% 5 894 29% 4 981 913 26% 4 402 359 26% 2 439 954 25%

Alentejo 5 021 9% 7 960 804 15% 2 040 10% 3 726 674 20% 3 352 552 20% 1 514 792 16%

Lisboa 4 740 9% 4 251 322 8% 1 349 7% 1 223 792 6% 925 211 6% 471 205 5%

Algarve 2 172 4% 1 387 953 3% 735 4% 303 065 2% 245 642 1% 128 783 1%

Açores 1 128 2% 897 610 2% 747 4% 642 755 3% 637 491 4% 517 735 5%

Madeira 1 062 2% 689 629 1% 526 3% 459 944 2% 357 227 2% 258 209 3%

Multi-regional convergência 2 356 4% 2 364 261 5% 722 4% 1 041 981 6% 934 682 6% 546 665 6%

Não regionalizado 42 0% 74 013 0% 37 0% 64 532 0% 64 532 0% 51 219 1%

Po Potencial Humano 34 665 100% 18 303 336 100% 12 796 100% 4 651 715 100% 4 651 715 100% 3 075 103 100%

Norte 14 718 42% 8 027 692 44% 5 617 44% 2 176 338 47% 2 176 338 47% 1 466 283 48%

Centro 10 570 30% 5 228 727 29% 3 985 31% 1 371 739 29% 1 371 739 29% 912 973 30%

Alentejo 3 614 10% 1 839 522 10% 1 481 12% 499 895 11% 499 895 11% 332 730 11%

Lisboa 3 572 10% 1 890 516 10% 958 7% 249 011 5% 249 011 5% 118 478 4%

Algarve 1 785 5% 721 529 4% 617 5% 124 691 3% 124 691 3% 82 376 3%

Multi-regional convergência 369 1% 551 403 3% 102 1% 185 130 4% 185 130 4% 124 779 4%

Não regionalizado 37 0% 43 946 0% 36 0% 44 911 1% 44 911 1% 37 484 1%

Po Factores de competitividade 6 604 100% 12 236 636 100% 1 967 100% 5 366 914 100% 4 684 050 100% 1 626 161 100%

Norte 2610 40% 2 481 608 20% 792 40% 1 427 044 27% 1 203 848 26% 558 490 34%

Centro 1911 29% 5 283 234 43% 590 30% 1 567 146 29% 1 339 786 29% 462 652 28%

Alentejo 266 4% 2 788 647 23% 81 4% 1 585 581 30% 1 460 362 31% 242 202 15%

Multi-regional convergência 1 817 28% 1 683 147 14% 504 26% 787 144 15% 680 053 15% 362 817 22%

Não regionalizado 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%

Po Valorização do território 903 100% 7 614 713 100% 276 100% 2 930 901 100% 2 571 647 100% 1 802 413 100%

Norte 298 33% 2 636 141 35% 82 30% 818 942 28% 752 889 29% 528 839 29%

Centro 320 35% 1 925 662 25% 96 35% 551 698 19% 514 084 20% 354 320 20%

Alentejo 122 14% 2 071 241 27% 48 17% 1 092 072 37% 927 632 36% 649 871 36%

Lisboa 87 10% 512 984 7% 32 12% 308 715 11% 225 880 9% 153 421 9%

Algarve 50 6% 256 528 3% 5 2% 7 264 0% 6 727 0% 4 709 0%

Açores (Fundo de Coesão) 3 0% 71 986 1% 2 1% 58 286 2% 53 022 2% 45 069 3%

Madeira (Fundo de Coesão) 2 0% 58 498 1% 2 1% 59 671 2% 57 161 2% 40 013 2%

Multi-regional convergência 16 2% 51 605 1% 8 3% 14 632 0% 14 632 1% 12 437 1%

Não regionalizado 5 1% 30 067 0% 1 0% 19 621 1% 19 621 1% 13 734 1%

Po regionais 12 523 100% 14 094 202 100% 5 241 100% 5 910 775 100% 4 830 286 100% 3 076 117 100%

Norte 4 985 40% 4 651 131 33% 1 851 35% 2 050 869 35% 1 742 248 36% 1 146 340 37%

Centro 2 923 23% 4 470 656 32% 1 223 23% 1 491 330 25% 1 176 750 24% 710 010 23%

Alentejo 1 019 8% 1 261 394 9% 430 8% 549 127 9% 464 664 10% 289 988 9%

Lisboa 1 078 9% 1 846 353 13% 357 7% 665 015 11% 449 274 9% 198 417 6%

Algarve 335 3% 409 039 3% 112 2% 170 499 3% 113 616 2% 41 181 1%

Açores - FEDER 543 4% 652 360 5% 408 8% 472 767 8% 472 767 10% 378 116 12%

Açores - FSE 582 5% 173 265 1% 337 6% 111 703 2% 111 703 2% 94 550 3%

Madeira - FEDER 203 2% 445 140 3% 109 2% 307 991 5% 207 789 4% 145 599 5%

Madeira - FSE 855 7% 184 865 1% 414 8% 91 475 2% 91 475 2% 71 915 2%

Po assistência técnica Feder 10 100% 8 265 100% 9 100% 7 304 100% 7 082 100% 6 020 100%

Po assistência técnica Fse 150 100% 73 294 100% 103 100% 50 240 100% 50 240 100% 42 699 100%

23

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Informação reportada a 31 Dezembro 2009 :: Boletim Informativo 6 ::

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Execução Financeira

Programa Operacional Programação Financeira 2007-2013 (PR)

Aprovações (AP)

Fina

ncia

men

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otal

*

Des

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Fund

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tota

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gíve

l

Des

pesa

Púb

lica

Fund

o C

omun

itári

o

mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros mil euros

Qren 32 722 274 28 539 384 21 411 561 18 917 849 16 795 019 13 172 322 9 628 512

FSE 9 209 889 9 209 889 6 512 388 4 905 132 4 905 132 4 703 380 3 284 268

FEDER 19 141 006 15 403 307 11 839 207 12 422 974 10 548 294 7 263 446 5 401 871

Fundo de Coesão 4 371 380 3 926 188 3 059 966 1 589 742 1 341 593 1 205 496 942 373

Po temáticos 20 876 791 18 614 878 13 879 721 12 949 530 11 907 411 8 766 268 6 503 677

PO Potencial Humano 8 736 190 8 736 190 6 117 388 4 651 715 4 651 715 4 452 086 3 075 103

PO Factores de Competitividade 5 510 641 3 789 341 3 103 789 5 366 914 4 684 050 1 879 816 1 626 161

PO Valorização do Território 6 629 960 6 089 347 4 658 544 2 930 901 2 571 647 2 434 366 1 802 413

Po regionais do continente 9 629 647 7 708 669 5 763 853 4 926 840 3 946 552 3 475 619 2 385 936

PO Norte 4 254 748 3 664 705 2 711 645 2 050 869 1 742 248 1 563 139 1 146 340

PO Centro 2 881 115 2 212 240 1 701 633 1 491 330 1 176 750 1 032 618 710 010

PO Alentejo 1 460 022 1 117 011 868 934 549 127 464 664 421 524 289 988

PO Lisboa 681 364 472 479 306 689 665 015 449 274 384 211 198 417

PO Algarve 352 398 242 235 174 952 170 499 113 616 74 127 41 181

Po regiões autónomas 2 020 439 2 020 439 1 601 898 983 935 883 734 873 118 690 180

PO Açores - FEDER 1 190 905 1 190 905 966 349 472 767 472 767 472 767 378 116

PO Açores - FSE 223 529 223 529 190 000 111 703 111 703 111 230 94 550

PO Madeira - FEDER 449 953 449 953 320 549 307 991 207 789 199 293 145 599

PO Madeira - FSE 156 051 156 051 125 000 91 475 91 475 89 829 71 915

Po de assistência técnica 195 398 195 398 166 088 57 544 57 322 57 316 48 719

POAT FEDER 101 280 101 280 86 088 7 304 7 082 7 082 6 020

POAT FSE 94 118 94 118 80 000 50 240 50 240 50 234 42 699

* Esta coluna reproduz o valor de financiamento total presente nos quadros financeiros das decisões dos PO. Não representa a totalidade do investimento directamente alavancado pelo QREN, na medida em que não engloba o investimento não elegível bem como investimentos indissociáveis dos investimentos co-financiados pelo QREN. De acordo com os quadros financeiros dos diversos PO, estimou-se um investimento total directamente alavancado pelo QREN na ordem dos 44 mil milhões de euros.

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Programa Operacional Despesa validada (VAL)

Pagamentos aos beneficiários

Indicadores financeiros (Fundo)

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gíve

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bols

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AL)

mil euros mil euros mil euros mil euros % % % % %

Qren 3 197 669 2 650 415 1 958 393 2 134 755 45,0% 9,1% 20,3% 22,2% 109,0%

FSE 1 420 631 1 399 693 988 237 1 073 923 50,4% 15,2% 30,1% 32,7% 108,7%

FEDER 1 543 253 1 016 964 807 362 895 602 45,6% 6,8% 14,9% 16,6% 110,9%

Fundo de Coesão 233 785 233 757 162 794 165 229 30,8% 5,3% 17,3% 17,5% 101,5%

Po temáticos 2 561 646 2 025 521 1 482 547 1 587 008 46,9% 10,7% 22,8% 24,4% 107,0%

PO Potencial Humano 1 345 763 1 325 405 926 354 1 007 839 50,3% 15,1% 30,1% 32,8% 108,8%

PO Factores de Competitividade 880 753 365 013 317 436 349 741 52,4% 10,2% 19,5% 21,5% 110,2%

PO Valorização do Território 335 130 335 102 238 757 229 428 38,7% 5,1% 13,2% 12,7% 96,1%

Po regionais do continente 271 143 261 000 188 371 248 595 41,4% 3,3% 7,9% 10,4% 132,0%

PO Norte 100 810 95 011 75 362 97 014 42,3% 2,8% 6,6% 8,5% 128,7%

PO Centro 79 896 76 735 58 557 75 608 41,7% 3,4% 8,2% 10,6% 129,1%

PO Alentejo 36 834 36 384 26 870 41 829 33,4% 3,1% 9,3% 14,4% 155,7%

PO Lisboa 40 999 40 274 20 858 26 222 64,7% 6,8% 10,5% 13,2% 125,7%

PO Algarve 12 604 12 595 6 723 7 922 23,5% 3,8% 16,3% 19,2% 117,8%

Po regiões autónomas 340 875 339 888 267 071 278 681 43,1% 16,7% 38,7% 40,4% 104,3%

PO Açores - FEDER 241 640 241 640 191 590 191 036 39,1% 19,8% 50,7% 50,5% 99,7%

PO Açores - FSE 27 058 26 974 22 928 26 471 49,8% 12,1% 24,2% 28,0% 115,5%

PO Madeira - FEDER 45 976 45 570 31 966 39 658 45,4% 10,0% 22,0% 27,2% 124,1%

PO Madeira - FSE 26 200 25 704 20 587 21 517 57,5% 16,5% 28,6% 29,9% 104,5%

Po de assistência técnica 24 006 24 006 20 405 20 471 29,3% 12,3% 41,9% 42,0% 100,3%

PO AT FEDER 2 396 2 396 2 037 2 374 7,0% 2,4% 33,8% 39,4% 116,6%

PO AT FSE 21 610 21 610 18 368 18 097 53,4% 23,0% 43,0% 42,4% 98,5%

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Informação reportada a 31 Dezembro 2009 :: Boletim Informativo 6 ::

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Conceitos e notas explicativas

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Ciclo de vida das candidaturas no âmbito do processo de selecção

Candidatura: Pedido formal de apoio financeiro público

(nacional e / ou comunitário) apresentado pelo beneficiário

à Autoridade de Gestão de um PO, com vista a garantir a

realização de projectos elegíveis financiados no âmbito do

PO. A candidatura formaliza-se através do preenchimento

de um formulário tipo – no qual é, nomeadamente,

descrita a operação a financiar, os seus objectivos,

a sua sustentabilidade, o calendário de execução e a

programação financeira – e demais documentação exigida

para a sua instrução.

Candidatura apresentada: candidatura submetida a

um concurso ou período de candidatura (fechado ou em

contínuo / aberto). Nos casos de concursos ou períodos

de candidatura fechados apenas se consideram as

candidaturas submetidas dentro dos prazos estabelecidos

nos respectivos avisos.

Candidatura admitida: candidatura apresentada que

cumpre os requisitos de admissibilidade aplicáveis e que,

portanto, é aceite pela autoridade de gestão para integrar

o processo de selecção.

Candidatura aprovada: Candidatura seleccionada e com

decisão de aprovação e consequente co-financiamento1

1 Inclui, quando aplicável, as candidaturas em fase de audiência prévia.

2 3. O volume de candidaturas aprovadas é líquido de

desistências, rescisões / revogações.

Candidatura contratada: Candidatura aprovada que foi

objecto de celebração de um contrato de financiamento

com o beneficiário ou de assinatura por parte deste de

termo de aceitação. O volume de candidaturas contratadas

é líquido rescisões / revogações.

Concurso ou período de candidatura: Fase de

apresentação, admissão e selecção de candidaturas que

dá origem a uma decisão de atribuição de financiamento

às operações que vierem a ser aprovadas e contratadas

pelos beneficiários. Respeitam às tipologias elegíveis

num regulamento específico ou a um subconjunto destas,

enquadradas num programa operacional e num eixo

prioritário específico4. No caso dos concursos existe

sempre uma data de fecho previamente estabelecida e

uma dotação orçamental de fundo comunitário a atribuir

na sequência do inerente processo de selecção. No caso

dos períodos de candidatura fechados existe sempre uma

data de fecho previamente estabelecida. Por último, e não

sendo a regra neste período de programação, existem

ainda períodos de candidatura em contínuo/abertos

(com ou sem dotação orçamental explicitada), ou seja,

que vigoram durante todo o período do QREN ou até à

execução financeira integral da(s) tipologia(s) em causa

ou, caso exista, da respectiva dotação orçamental.

Concurso ou período de candidatura decidido: considera-

-se um concurso ou período de candidatura decidido

quando pelo menos 75% do total de candidaturas

apresentadas tiver sido objecto de comunicação da

respectiva decisão pela autoridade de gestão.

Concurso ou período de candidatura em aberto: concurso

2 No PO ATFSE a comunicação aos beneficiários é feita após homologação da tutela.

3 Tendo em conta as alterações ao regulamento comunitário n.º 1083/2006 do Conselho introduzidas pelo regulamento n.º 284/2009, bem como a adaptação do regulamento geral do FEDER e Fundo de Coesão, que enquadram a possibilidade de existir execução de grandes projectos antes da sua aprovação formal pela Comissão Europeia, o momento de aprovação dos grandes projectos reflecte a sua aprovação em termos nacionais.

4 Com excepção do PO PH, onde os períodos de candidatura referentes a uma tipologia que abranja diversos objectivos (convergência, phasing-out e competitividade regional e emprego) e, consequentemente, eixos prioritários distintos do respectivo PO, são contabilizados apenas como um período de candidatura.26

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ou período de candidatura com prazo para submissão de

candidaturas a decorrer.

Concurso ou período de candidatura encerrado: concurso

ou período de candidatura cujo prazo para submissão de

candidaturas está terminado.

Despesa pública: qualquer participação pública no

financiamento de operações e proveniente do Orçamento

do Estado, de autoridades regionais e locais, das

Comunidades Europeias no âmbito dos fundos estruturais

e do Fundo de Coesão e qualquer despesa equiparável. É

considerada despesa equiparável qualquer participação

no financiamento de operações proveniente do orçamento

de organismos de direito público ou de associações

de uma ou mais autoridades locais ou regionais ou de

organismos públicos5.

Despesa validada: corresponde aos montantes de

despesa efectivamente paga pelos beneficiários na

execução de uma operação / projecto e validada pela

autoridade de gestão6 e a adiantamentos pagos aos

beneficiários, no âmbito dos auxílios estatais, na acepção

do artigo 87.º do Tratado, que sejam considerados

certificáveis. Os valores relativos a adiantamentos

certificáveis apenas são contabilizados nesta variável

pelo valor da garantia bancária associada e até à

sua justificação por via de apresentação de despesa

efectivamente paga pelo beneficiário e validada e paga

pela autoridade de gestão.

Fundo comunitário a concurso: dotação de fundo prevista

no aviso de abertura do concurso ou especificamente

afecta a um período de candidatura, incluindo, quando

aplicável, eventuais alterações ocorridas durante o

período de apresentação de candidaturas. Não se aplica na

modalidade de acesso ao FSE, nos termos da alínea a) do

artigo 21.º do Decreto Regulamentar (DR) n.º 84-A/2007,

de 10 de Dezembro, alterado pelo DR n.º 13/2008, de 18

de Junho. No caso do FEDER e quando as candidaturas

sejam submetidas a períodos de candidatura em contínuo

/ abertos, é considerado o montante de Fundo associado

5 Aplicando-se no caso dos projectos apoiados pelo FSE as disposições previstas no artigo 37.º do DR 94-A/2007, de 10 de Dezembro.

6 No caso dos auxílios estatais, na acepção do artigo 87.º do Tratado, os montantes de despesa para além de estarem validados pela autoridade de gestão devem ter sido pagos aos beneficiários.

ao Eixo Prioritário / Área de Intervenção quando este se

encontra explicitado no respectivo aviso de abertura do

período de candidatura.

Grande projecto: Operação susceptível de financiamento

pelo FEDER ou pelo Fundo de Coesão, que engloba um

conjunto de trabalhos economicamente indivisíveis com

uma função técnica precisa e visa objectivos claramente

identificados e cujo custo total seja superior a 25 milhões

de euros no domínio do ambiente e a 50 milhões de euros

noutros domínios. Os grandes projectos são objecto de

uma Decisão específica por parte da Comissão Europeia,

o mais tardar três meses após a sua apresentação, desde

que esta cumpra todos os requisitos regulamentares.

Investimento ou custo total: Somatório da despesa

elegível7 e da não elegível8 que seja considerada

indispensável à prossecução dos objectivos da operação,

no quadro da candidatura apresentada.

Investimento ou custo total elegível: total da despesa

pública e privada, considerada para efeitos de co-

-financiamento pelos fundos comunitários.

Pagamentos aos beneficiários: transferências directas

para os beneficiários9 a título de reembolso ou de

adiantamentos. O volume de pagamentos é líquido de

recuperações.

Subvenção global: apoio relativo a uma operação,

enquanto grupo de projectos coerentes, relativamente

à qual a autoridade de gestão delega competências no

âmbito da respectiva gestão a um organismo intermédio,

com reconhecida competência e experiência em matéria

de gestão administrativa e financeira.

Taxa de admissibilidade das candidaturas: candidaturas

admitidas / candidaturas apresentadas com análise de

admissibilidade concluída.

Taxa de admissibilidade do investimento ou custo

total: valor do investimento ou custo total das

candidaturas admitidas / valor do investimento ou custo

total das candidaturas apresentadas com análise de

7 Despesa claramente associada à concretização de uma operação/projecto e cuja natureza e data de realização respeitam a regulamentação específica do programa e demais regras nacionais e comunitárias aplicáveis.

8 Despesa associada a uma operação/projecto, cuja natureza ou data de realização não permitam o seu financiamento pelos fundos, sendo a sua cobertura assegurada pelo beneficiário.

9 Incluindo para beneficiários responsáveis pela execução de políticas públicas. 27

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admissibilidade concluída.

Taxa de aprovação bruta das candidaturas: candidaturas

aprovadas / candidaturas apresentadas com análise de

admissibilidade concluída.

Taxa de aprovação bruta do investimento ou custo

total: valor do investimento ou custo total das

candidaturas aprovadas /total de investimento ou custo

total das candidaturas apresentadas com análise de

admissibilidade concluída.

Taxa de aprovação líquida das candidaturas: candidaturas

aprovadas / candidaturas admitidas com análise de mérito

concluída.

Taxa de aprovação líquida do investimento ou custo total:

valor do investimento ou custo total das candidaturas

aprovadas / total de investimento ou custo total das

candidaturas admitidas com análise de mérito concluída.

Taxa de compromisso: valor aprovado do fundo

comunitário / valor do fundo comunitário programado.

Taxa de contratação das candidaturas: candidaturas

contratadas / candidaturas aprovadas. Esta taxa

reflecte, em número de candidaturas, o desfasamento

temporal entre o momento da aprovação e o momento da

contratação.

Taxa de contratação dos fundos comunitários: valor dos

fundos comunitários das candidaturas contratadas / valor

dos fundos comunitários das candidaturas aprovadas.

Esta taxa reflecte, em valor de fundo comunitário, o

desfasamento temporal entre o momento da aprovação e

o momento da contratação.

Taxa de execução: valor da despesa validada do fundo

comunitário / valor do fundo comunitário programado.

Taxa de pagamento: valor do fundo comunitário pago aos

beneficiários / valor aprovado do fundo comunitário.

Taxa de realização: valor da despesa validada do fundo

comunitário / valor do fundo comunitário aprovado.

Taxa de reembolso: valor do fundo comunitário pago aos

beneficiários, incluindo a beneficiários responsáveis pela

execução de políticas públicas / valor da despesa validada

do fundo comunitário. Sempre que este valor é superior a

100% significa que o montante pago por adiantamento(s)

não certificáveis é superior ao valor do fundo comunitário

associado à execução.

Tempos médios de decisão (previsto): período de tempo

(dias de calendário) previsto para a comunicação ou

notificação da decisão das autoridades de gestão em

relação às candidaturas apresentadas nos concursos ou

períodos de candidatura, contado a partir das datas limite

definidas para a apresentação das mesmas, decorrentes

das normas aplicáveis aos respectivos processos. Na

apresentação de informação agregada relativa a este

indicador para os PO co-financiados pelo FEDER/FC,

o tempo corresponde à média simples do conjunto dos

tempos dos avisos de abertura dos concursos. No acesso

ao financiamento do FSE através da modalidade de

candidatura, o período de tempo limite previsto é o que

consta na respectiva regulamentação. No caso do PO

FEDER e Fundo de Coesão são considerados apenas os

concursos decididos mais os períodos de candidatura em

contínuo, com pelo menos uma candidatura decidida.

Tempos médios de decisão (efectivo)10: período de tempo

(dias de calendário) efectivamente verificado para a

comunicação ou notificação da decisão das autoridades

de gestão em relação às candidaturas apresentadas

nos concursos ou períodos de candidatura, decorrentes

das normas aplicáveis aos respectivos processos. Na

apresentação de informação agregada relativa a este

indicador para os PO co-financiados pelo FEDER / FC,

o tempo corresponde à média simples do conjunto dos

tempos dos concursos decididos. No caso dos PO FSE

considera-se até ao momento da notificação da proposta

de decisão de aprovação aos beneficiários em fase de

audiência prévia e o tempo de decisão corresponde à

média simples do tempo de decisão de cada um dos

projectos aprovados. No caso do PO FEDER e Fundo de

Coesão são considerados apenas os concursos decididos

mais os períodos de candidatura em contínuo, com pelo

menos uma candidatura decidida.

10 A título de contingência, neste boletim, o tempo médio de decisão referente aos sistemas de incentivos corresponde ao período verificado entre a data de apresentação das candidaturas e a decisão das autoridades de gestão competentes.28

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SIGLAS

ACIDI: Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo

Intercultural

AEP: Associação Empresarial de Portugal

AIMinho: Associação Industrial do Minho

AIP: Associação Industrial de Portugal

CAP: Confederação dos Agricultores de Portugal

CE: Comissão Europeia

CCP: Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

CEC: Conselho Empresarial do Centro

CIG: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género

FC: Fundo de Coesão

FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

FSE: Fundo Social Europeu

IAPMEI: Instituto de Apoio às Pequenas e Médias

Empresas e à Inovação

IEFP: Instituto do Emprego e Formação Profissional

IFDR: Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional

IGFSE: Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

M€: milhões de euros

n.a.: Não aplicável

n.d.: Não disponível

NUTS: Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins

Estatísticos

PO: Programa Operacional

PO AT: Programa Operacional de Assistência Técnica

PO FC: Programa Operacional Factores de

Competitividade

PO PH: Programa Operacional Potencial Humano

POR: Programas Operacionais Regionais

PO VT: Programa Operacional Valorização do Território

QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional

NOTAS GERAIS:

Tendo em conta a reduzida dimensão de alguns universos

em análise, as médias correspondentes aos mesmos

devem ser lidas com especial cuidado, dada a natural

propensão a fortes variações. Este relatório não cobre os

PO do objectivo Cooperação Territorial Europeia.

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Programas Operacionais do QREN

Avenida Infante Santo, 2, 5º1350-346 Lisboa Tel.: (+351) 217 227 281www.poph.qren.pt

Rua Rodrigues Sampaio, 131169-028 LisboaTel.: (+351) 213 112 100www.pofc.qren.pt

Avenida D. João II, Lote 1.07.2.1, 2º1998-014 Lisboa Tel.: (+351) 211 545 000 www.povt.qren.pt

Rua Rainha D. Estefânia, 2514150-304 PortoTel.: (+351) 226 086 300www.novonorte.qren.pt

Rua Bernardim Ribeiro, 80 3000-069 CoimbraTel.: (+351) 239 400 100www.maiscentro.qren.pt

Rua Artilharia Um, 331269-145 LisboaTel.: (+351) 213 837 100www.porlisboa.qren.pt

Av. Eng. Arantes e Oliveira, 1937004-514 Évora Tel.: (+351) 266 740 300www.ccdr-a.gov.pt /poaqren

Praça da Liberdade, 28000-164 FaroTel.: (+351) 289 895 200www.ccdr-alg.pt

Rua Dr. José Bruno Tavares Carreiro, S/N9500-119 Ponta Delgada Tel.: (+351) 296 308 000http://proemprego.azores.gov.pt

Caminho do Meio, 58 - São Carlos 9701-853 Angra do HeroísmoTel.: (+351) 295 206 380www.proconvergencia.azores.gov.pt

Travessa do Cabido, 169000-715 Funchal Tel.: (+351) 291 214 000 www.idr.gov-madeira.pt/rumos/

Travessa do Cabido, 169000-715 FunchalTel.: (+351) 291 214 000www.idr.gov-madeira.pt /intervir+/

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:: Boletim Informativo 6 :: Informação reportada a 31 Dezembro 2009

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Coordenação Estratégica

Ed. Expo 98, Av. D. João II, Lote 1.07.2.1, 4º1998-014 Lisboa Tel.: (+351) 210 437 300www.observatorio.pt/

Coordenação e Autoridade de Certificação FEDER / Fundo de Coesão

Rua S. Julião, 631149-030 Lisboa Tel.: (+351) 218 814 000 www.qca.pt

Coordenação e Autoridade de Certificação FSE

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Rua Castilho, 5 - 6º/7º/8º1250-066 LisboaTel.: (+351) 213 591 600www.igfse.pt

Autoridade de Auditoria

Rua Angelina Vidal, 411199-005 Lisboa Tel.: (+351) 218 113 500www.igf.min-financas.pt

Coordenação Técnica do QREN

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UNIÃO EUROPEIA

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional