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Índice Título ................................................................................................................ 02 Resumo ............................................................................................................ 02 Introdução ........................................................................................................ 03 Justificativa ....................................................................................................... 04 Objetivos .......................................................................................................... 04 Metodologia ...................................................................................................... 05 Pesquisa de fontes e bibliografia...................................................................... 06 Locais e tópicos da pesquisa na França ................................................... 06 Bibliotecas ................................................................................................. 06 Arquivos .................................................................................................... 06 Cronograma ..................................................................................................... 06 Referências Bibliográficas ................................................................................ 06

Índice - iiac.cnrs.fr · Os marcos temporais delimitam um processo de transformação da percepção, ... - a história da montanha e o surgimento do alpinismo7; - o romantismo,

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Índice

Título ................................................................................................................ 02

Resumo............................................................................................................ 02

Introdução ........................................................................................................ 03

Justificativa....................................................................................................... 04

Objetivos .......................................................................................................... 04

Metodologia...................................................................................................... 05

Pesquisa de fontes e bibliografia...................................................................... 06

Locais e tópicos da pesquisa na França ................................................... 06

Bibliotecas................................................................................................. 06

Arquivos .................................................................................................... 06

Cronograma ..................................................................................................... 06

Referências Bibliográficas................................................................................ 06

Fig 1 Estação Central de Belo Horizonte com a serra ao fundo PBH Coleção Comissão Construtora de Belo Horizonte

Título do Trabalho : Sentido, corpo e espaço uma leitura histórica da vida urbana (1890-1920).

Resumo : A partir da antropologia histórica e tendo por objeto a paisagem urbana estudaremos no período compreendido entre os anos de 1890 a 1920 o processo de transferência e consolidação da capital do Estado de Minas Gerais de Ouro Preto para Belo Horizonte. Os marcos temporais delimitam um processo de transformação da percepção, representação e do agenciamento da vida urbana mineira e que interessa-nos estudar a partir da relação da cidade, e da serra, ou seja, de Ouro Preto com a serra de Ouro Preto e de Belo Horizonte com a serra do Curral. A noção de vida urbana compreende a dimensão corporal de seu habitante e a sua relação com o espaço urbano. Trabalharemos com fontes relativas a, de um lado o discurso científico, em especial dos médicos e engenheiros e de outro da literatura ilustrada.

Fig 2 Thomas Ender 1 Ouro Preto, 1817-1818.

1 Thomas Ender (1793/1895) pintor austríaco destaca-se como aquarelista e paisagista e acompanha a missão austro-bávara organizada por ocasião do evento do casamento de D Pedro de Bragança com a D. Leopoldina. A montanha figura entre os seus temas preferidos a exemplo da série criada sobre os alpes austríacos em 1837.

Introdução: A história urbana do final dos oitocentos em Minas Gerais é marcada

por um jogo de oposições em cujos extremos figuram as cidades de Ouro Preto e de

Belo Horizonte. De um lado temos a cidade colonial, Ouro Preto que na bela imagem

de Sérgio Buarque de Holanda surge como uma silhueta enlaçando a paisagem2 .

De outro temos a capital republicana fruto de uma geometria racional, no plano de

Belo Horizonte o eixo monumental formado pela atual Avenida Afonso Pena é

traçado em perspectiva e produz uma bela visada da serra do Curral.

Interessa-nos a partir da antropologia histórica (Corbin)3 enfocar a história dessas

duas cidades e destacar uma permanência, ou seja, a importância da serra na vida

urbana de Ouro Preto e de Belo Horizonte. Nessa direção confrontaremos a

literatura ilustrada e o discurso dos médicos e engenheiros que representam a

história da transferência da capital mineira como sendo a de uma ruptura total no

modo de vida urbano. O engenheiro Aarão Reis autor do plano de Belo Horizonte

nos revela por contraste suas críticas à cidade de Ouro Preto:

“A vestuta Ouro Preto ... se apinacula, tristonha, nos beirais do caldeirão formado

pelos serros do Itacolomi, sem horizontes, sem luz, sem espaço, nem ar para a

acanhada população que se atrofia naquelas ladeiras quase inacessíveis”4

Com a elaboração dos “planos de melhoramentos” urbanos, a nova grafia da cidade

“moderna” que se opõe à cidade “colonial” denuncia a falta de racionalidade dos

colonizadores portugueses na escolha dos sítios urbanos, nos altos dos morros. Nos

planos da “cidade moderna” postula-se que as vias deviam facilitar a velocidade e

não dificultá-la. Belo Horizonte, “primeira cidade brasileira projetada”, foi construída

para substituir Ouro Preto e embora também esteja situada em sítio topográfico

montanhoso, a disposição da sua malha viária atenua o efeito visual da diferença de

nível ao longo do percurso das ruas.5

2 A inferência do autor é equivocada, para Sérgio Buarque de Holanda « a cidade que os portugueses construiram na América não é produto mental » Holanda, S B Raízes do Brasil, Cia das Letra, 1995, p 110 e foi amplamente debatida por Nestor Goulart Reis e Roberta Marx Delson. 3 De forma muito resumida listamos autores cujos trabalhos se estruturam no cruzamento de disciplinas e que formam o campo da antropologia histórica : Alain Corbin, J P Vidal-Naquet ; G Vigarello, Claudine Haroche e J Courtine, dentre outros. Os três últimos autores citados pertencem ao Centre d’études et de recherches transdisciplinaires en sociologie, anthropologie et histoire (CETSAH) da EHESS, centro no qual pretendo realizar o meu pós-doutoramento 4 Reis, Aarão Revista Geral do Trabalho Rio de Janeiro, H Lombaerts, 1895. 5 Lopes, Myriam Bahia «Ladeira» Les Mots de la Ville, Paris, UNESCO EHESS, 2008, no prelo

Justificativa : Segundo Paul Veyne na obra Como escrever a história : Foucault

revoluciona a história, a história é sempre história comparada. Buscamos em

nosso estágio e por meio da frequentação das bibliotecas e arquivos parisienses

recuperar, de um lado a dinâmica de circulação dos conceitos que fundamentam as

intervenções e reformas urbanas na cidade oitocentista. Para além da crítica à

noção de « idéias fora do lugar »6 formulada e sustentada por autores consagrados

como Maria Sylvia Carvalho Franco e Maria Stella Martins Bresciani, buscamos no

método comparativo testar as teorias urbanas oitocentistas, realizando a função

crítica da história em um percurso que vai de um recorte geral dos planos da cidade

oitocentista, em especial Paris, ao recorte específico da implantação da nova capital

mineira.

Objetivos: O nosso trabalho ao confrontar Ouro Preto e Belo Horizonte destaca na

nova capital pontos de ruptura e de continuidade com a história da cidade de Ouro

Preto e a relação com a sua serra. Ele busca estabelecer um diálogo entre o plano

da cidade de Belo Horizonte e a percepção corporal da aclividade-declividade.

Como por exemplo em Mário de Andrade : Belo Horizonte “cidade oblíqua / Depois

de dançar os trabalhos do dia / Faz muito que dormiu / Seu corpo respira de leve o

aclive vagarento das ladeiras” (Andrade [1924] 1972 : 137).

A pesquisa revela os pontos de contato entre a ficção (literatura), a iconografia

(fotografia, mapa e plano) e os textos de médicos e engenheiros.

Enumeramos um grupo de sub-temas correlatos que nos auxiliarão a entender o

nosso tema específico, são eles:

- a história da montanha e o surgimento do alpinismo7 ;

- o romantismo, a montanha e a literatura ilustrada;

- a nostalgia e a montanha nas representações iconográficas, em especial a

caricatura suissa ;

- No plano de Haussman para Paris as visadas, o traçado dos eixos das vias

monumentais e a definição do perímetro urbano.

Metodologia:

História :

Pretendemos usar a história comparada para exercer a função crítica da história e

desconstruir formulações apressadas e simplificadoras da história da cidade

oitocentista mineira. O acompanhamento das transformações nas cidades em

6 Schwartz, Roberto Ao vencedor as batatas, São Paulo, Duas Cidades, 1977 e Franco, M Sylvia Carvalho « As idéias estão no lugar » em Cadernos de Debate : História do Brasil, São Paulo, Brasiliense,1976 , pp 61-64. 7 A obra de Alain Corbin L´homme dans le paysage apresenta uma série de pistas para a pesquisa.

estudo se fará também por uma leitura crítica das noções de modelo, cópia, imagem,

plano e processo.

O estudo do conceito de genealogia8 aplicado à história permitirá verificar os marcos

cronológicos de 1890 e 1920 bem como destacar valores associados à vida, à

percepção do espaço urbano e ao corpo nas cidades de Ouro Preto e de Belo

Horizonte. O conceito de genealogia será destacado nas obras dos seguintes

autores F Nietzsche, M Foucault e M Perrot e de bibliografia suplementar de

comentaristas a ser levantada na França.

Leitura das fontes :

Foucault chama de arquivo « não a totalidade de textos conservados por uma

civilização, nem o conjunto de traços que conseguimos salvar … mas o jogo de

regras que determinam, em uma cultura, a aparição e a desaparição de enunciados

.. a existência paradoxal de acontecimentos e de coisas. »9

Nessa direção buscaremos compor um coleção de textos e de imagens que nos

permitirá enfrentar as questões postas à vida urbana em Ouro Preto e Belo

Horizonte. O estudo da iconografia e da literatura científica, histórica e ficcional

respeitará a especificidade de cada linguagem, seja ela visual (fotografia, desenho,

mapa e plano) ou textual buscando entender as condições de produção próprias a

cada uma das fontes coletadas. As reflexões desenvolvidas em especial por M

Foucault, M Certeau e Meneses nos fornecerão o instrumental para a coleta e a

leitura dessas fontes. Somamos a essas referências a experiência por nós adquirida

no trabalho com a iconografia (fotografia, caricatura, planos e mapas) e que

resultaram na tese de mestrado, doutorado e em artigos e capítulo publicados.10

8 A Profa Emérita Michelle Perrot orientadora do doutorado que realizei na França destaca em seu livro As sombras da história a necessidade que se coloca para os historiadores de estudar o conceito de genealogia empregado na obra de Michel Foucault e o seu impacto sobre a produção da história, em especial a partir da publicação do livro Vigiar e Punir. 9 Foucault Réponse au cercle d´épistémologie Em Cahiers pour l`analyse Paris, n 9, verão 1969, p 11. 10 Destaco na nossa produção o capítulo 1 e o 3 do livro publicado O Rio em movimento, Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2001, o segundo capítulo da tese de doutoramento intitulada Corpos inscritos. Paris, Universidade Paris 7 que trata da caricatura dentro do contexto da literatura ilustrada oitocentista e o capítulo publicado sobre caricatura LOPES, M B ”Na trilha do contágio: caricatura, estética e medicina” Em SUSSEKIND, Flora Historiografia literária e as técnicas da escrita, Rio de Janeiro, Vieira Lent/Casa de Rui Barbosa, 2004. Durante o nosso doutoramento realizamos os cursos da Profa Segolène Le Men especialista em história e ilustração com quem também pretendemos restabelecer o diálogo durante a nossa estadia na França.

Pesquisa de fontes e bibliografia:

Trabalharemos textos literários, fotografias, mapas e planos urbanos.

Locais e tema de pesquisa na França :

Bibliotecas:

École des Mines de Paris : a visão científica da montanha : geólogos e engenheiros

École de Médecine de Paris : teses de medicina – o sanitarismo

Maison d´Auguste Comte: correspondências entre brasileiros e franceses

Arquivos :

Archive de la ville de Paris – Planos e manuscritos

Palais de Tokyo – Livros, maquetes.

Bibliothèque Nationale : Departamento de impressos (literatura) e Cabinet

d´Estampes

Cronograma:

Janeiro 2009 :

Levantamento geral das fontes e da bibliografia a ser trabalhada durante o estágio.

Formulação de um organograma detalhado. Discussão das hipóteses com Claudine

Haroche.

Fevereiro e Março :

Leitura e análise das fontes relacionadas ao plano de Haussman e aos engenheiros

positivistas . Apresentação e discussão de primeira versão do texto no CETAH.

Abril e maio: Leitura e análise de fontes da literatura e da iconografia. Discussão de

texto com a Profa Segolène Le Men, especialista em literatura ilustrada e profa do

programa de pós-graduação Letras da Universidade Paris 7. Revisão das hipóteses

iniciais.

Junho e Julho :

Redação do texto a ser publicado na França. Leitura de fontes e de bibliografia

complementar para a finalização do texto.

Referências Bibliográficas: Agrupamos o item bibliografia de acordo com os temas que perpassarão nosso estudo. A presente listagem abarca estudos em sua maioria consultados e que refletem o processo de preparação e futuro amadurecimento do plano de estudos. História da Cidade: Belo Horizonte, Ouro Preto e brasileira: ANDRADE, R. F. & MAGALHÃES, B. de A. Belo Horizonte: um espaço para a República. Belo Horizonte, UFMG, 1989. ANDRADE, Mário “Noturno de Belo Horizonte” [1924] In Poesias Completas São Paulo: Liv Martins :Ed brasília: INL, 1972, p 137 BARRETO, Abílio. Bello Horizonte - Memória histórica e descriptiva. Centro de Estudos Históricos e Culturais. Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 1994. lturais. Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 1994. BRESCIANI, Maria Stella Martins (Org.). Imagens da Cidade – séculos XIX e XX. São Paulo: ANPUH; Marco Zero; Fapesp, 1994. (org) Palavras da Cidade. Porto Alegre: UFRGS, 2001 Cidade e História. Em OLIVEIRA, Lúcia Lipi (org) Cidade: história e desafios, Rio de Janeiro FGV, 2002.

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Belo Horizonte, 15 de setembro de 2008