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ÍNDICE

4 ENTREVISTAPrimeiro brasileiro presidente da WOF

6 CAPAO reconhecimento da Cirurgia Bariátrica

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2 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

O Boletim SBCBM é uma publicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, entidade filiada à IFSO – International Federation for the Surgery of Obesity. As opiniões emitidas em artigos assi-nados não são, necessariamente, as mesmas da publicação.

Diretoria Nacional 2015 / 2016

Presidente: Josemberg Marins Campos (PE)Vice-presidente: Claudio Corá Mottin (RS)Secretário: Marcos Leão Vilas Boas (BA)Vice-secretário: Antonio Carlos Valezi (PR)

Tesoureiro: Alexandre Amado Elias (SP)Vice-tesoureiro: Mauricio Emmanuel Gonçalves Vieira (RJ)Vice-presidente Executivo: Marçal Rossi (SP)

Rua Maestro Cardim, 560 – 16º andar – cj. 165CEP: 01323-001 – Bela Vista – São Paulo – SPTelefone (11) 3284-6951 - www.sbcbm.com.br

Produção EditorialTarget Estratégia em ComunicaçãoTelefone (11) 3063-0477 - www.targetsp.com.br

Jornalista ResponsávelRonald Nicolau – MTB [email protected] Gráfico e diagramaçãoBeto [email protected]

RedaçãoDiego Costa, Italo Genovesi

FotosDivulgação, Diego Cordeiro

11 Aspectos legais da área de atuação. O que muda?

JURÍDICO

VIDA LEVEEmbaixadores da Saúde

10 COESASSob nova direção 12 REGIONAL

Capítulos da SBCBM treinam com a SBA

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Esta é uma edição especial do nosso Boletim SBCBM. Estamos em festa! No início do mês de fevereiro o Conselho Federal de Medicina reconheceu a cirurgia bariátrica como área de atuação. Conforme publicação da Resolução n° 2.116/2015, no Diário Oficial da União, a especialidade passa a ser vinculada à área de cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral. Há alguns anos lutamos por essa conquista, que chega para premiar todo empenho de diversos profissionais que já passaram pela diretoria da SBCBM. Gostaria de agradecer a todos incondicionalmente. Um agradecimento especial também aos profissionais de outras entidades parceiras que foram muito importantes nessa conquista histórica.

Agora é trabalhar em conjunto com o CBC – Colégio Brasileiro de Cirurgiões e o CBCD – Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva para definirmos as normas de credenciamento de programas de residência médica na especialidade que serão avalizados pela AMB – Associação Médica Brasileira e a CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica.Este, aliás, é o assunto de capa desta edição do Boletim SBCBM. Uma matéria com a participação dos Drs. Heládio Feitosa e Bruno Zilberstein, presidentes do CBC e CBCD, respectivamente e do Prof. Dr. Álvaro Antônio Bandeira Ferraz, chefe do Serviço de Cirurgia Geral do HC/UFPE dará mais detalhes sobre o assunto, além de apresentar um modelo para a implantação do programa de residência em cirurgia bariátrica.

A edição traz ainda uma entrevista com o Dr. Walmir Coutinho, primeiro brasileiro a assumir a presidência da WOF - World Obesity Federation. Na seção, ele fala um pouco dos planos da entidade entre campanhas e projetos globais para tentar combater a epidemia mundial de obesidade.

Outro destaque é o trabalho da Dra. Nádia Duarte, da SBA - Sociedade Brasileira de Anestesiologia, com os capítulos da SBCBM. Trata-se de uma parceria que oferece aos profissionais da área uma oportunidade de aprofundar conhecimentos, com uma abor-dagem específica sobre anestesia para pacientes obesos.

Ainda nesta edição saiba um pouco sobre os planos da nova gestão de COESAS para o biênio 2015-2016 num texto produzido especialmente para este Boletim. Confira tam-bém no “Espaço Jurídico” um artigo sobre os aspectos legais da nova área de atuação. O que muda após a publicação da Resolução n° 2.116/2015.

Por fim a seção “Vida Leve” destaca um estudo da Stanford University School of Medicine sobre pessoas que realizam o tratamento cirúrgico da obesidade e influenciam positiva-mente outros membros da família, os “embaixadores da saúde”.

Queremos contar com a colaboração de todos para fazermos nosso Boletim. Participem, enviem sugestões, teses, estudos, pesquisas, enfim, materiais que podem contribuir positivamente com a publicação.

Boa leitura!

Josemberg CamposPresidente da SBCBM

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 3

CAROS CIRURGIÕES BARIÁTRICOSEDITORIAL

O Conselho Federal de

Medicina reconheceu

a cirurgia bariátrica

como área de atuação

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ENTREVISTA

O BRASIL NO COMANDO

4 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Boletim SBCBM – O senhor é o primeiro brasileiro a assumir a

presidência da Federação Mundial de Obesidade (WOF - World

Obesity Federation). Como chegou a essa posição?

Dr. Walmir Coutinho – Acredito que em parte porque as principais

lideranças da Federação entenderam ser necessário eleger um

presidente de fora do eixo Europa-América do Norte, refletindo

a transformação da WOF em uma entidade de alcance global.

Deve ter pesado também o trabalho feito na presidência da

ABESO entre 1999 e 2001, seguido pela presidência da FLASO

(Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade) entre

2005 e 2008 e depois na vice-presidência da IASO (International

Association for the Study of Obesity), que em 2014 passou a

denominar-se WOF.

Quais são os principais desafios à frente da WOF?

Dr. Walmir Coutinho – Atender à demanda crescente de ações

coordenadas de impacto global para a prevenção e o tratamento

da obesidade. A WOF congrega atualmente mais de 30 mil pro-

fissionais de 50 países.

Quais projetos da WOF, voltados para o combate à obesidade,

podemos destacar?

Dr. Walmir Coutinho – Planejamos lançar em breve uma campa-

nha global de ação contra a obesidade, que vai envolver a criação

de um Dia Mundial da Obesidade. Temos trabalhado de forma

incessante nas últimas décadas propondo ações de prevenção e

O Dr. Walmir Coutinho é o primeiro brasileiro a assumir a presidência da Federação Mundial de Obesidade (WOF - World Obesity Federation). Com sede em Londres, na Inglaterra, a WOF conta com mais de 30 mil associados de 50 paí-ses e é considerada a maior entidade científica do mundo focada em estudos para a prevenção e tratamento da obesidade.No cargo até 2016, o endocrinologista cario-ca já foi presidente da ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (1999-2001), da FLASO – Federación Latinoamericana de Sociedades de Obesidad (2005-2008) e integrou o board da WOF como vice-presidente (2009-2014), quan-do a entidade era conhecida como Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (IASO - International Association for the Study of Obesity).Com mais de 30 anos dedicados à especialidade, Dr. Walmir Coutinho concedeu entrevista para o Boletim SBCBM para falar um pouco, entre outros assuntos, do cenário alarmante da obesi-dade global e nacional, dos desafios à frente da WOF e das novas campanhas e projetos globais como a criação do Dia Mundial da Obesidade. Dr. Walmir Coutinho, presidente da WOF- World Obesity Federation

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Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 5

tratamento da obesidade, sendo várias destas iniciativas em par-

ceria com a Organização Mundial da Saúde e governos de vários

países. Nossos congressos internacionais, que eram organizados

a cada quatro anos, agora passaram a bianuais. A WOF tem sob

sua responsabilidade quatro periódicos científicos: International

Journal of Obesity, Obesity Reviews, Clinical Obesity e Pediatric

Obesity.

Existe algum projeto específico para o Brasil, já que mais da metade da

população está acima do peso?

Dr. Walmir Coutinho – A ABESO tem liderado diversas inciativas em

nível nacional desde 1998, quando foi publicado o Primeiro Consenso

Latino-Americano de Obesidade. Em 1999 foi criado o Dia Nacional de

Combate à Obesidade, celebrado sempre em 11 de Outubro. No ano

2000 foi organizada pela ABESO, em parceria com a FLASO e a IASO,

uma reunião de cúpula latino-americana do peso saudável, com a par-

ticipação dos Ministérios da Saúde do Brasil e da Argentina. Em 2003

foram reunidos em um fórum em Brasília representantes dos poderes

executivo, legislativo e judiciário, além de oito sociedades científicas e

uma ONG representativa dos pacientes com obesidade.

Todas estas ações contribuíram efetivamente para a implementação

de ações que foram reconhecidas em 2010 pela International Obesity

Task Force por meio de uma carta de congratulações enviada ao nosso

Ministro da Saúde.

Como o senhor vê esse cenário crescente da obesidade, não só no Brasil,

mas em todo o mundo?

Dr. Walmir Coutinho – Continua, a meu ver, alarmante. Algumas novi-

dades, no entanto, podem sugerir uma perspectiva mais otimista. No

último Censo Vigitel (Vigilância de fatores de risco e proteção para

doenças crônicas por inquérito telefônico), a prevalência de obesidade

no Brasil pela primeira vez mostrou uma tendência de estabilização.

Na Escandinávia e nos Estados Unidos alguns estudos apontaram para

tendências semelhantes. Infelizmente estes dados são atualmente exce-

ções, em um mundo onde a obesidade continua crescendo de forma

descontrolada e arrastando com ela uma pesada carga de morbiletali-

dade e custos financeiros.

Em sua opinião quais as maneiras mais eficazes para combater esse

crescimento?

Dr. Walmir Coutinho – Para qualquer medida proposta, esbarramos com a

limitação da evidência científica, mas é preciso agir imediatamente. Um

importante papel cabe aos governos federais, estaduais e municipais.

Algumas destas ações envolvem a restrição de marketing de alimentos

e bebidas para crianças, uma legislação mais efetiva sobre rotulagem

nutricional e o incentivo a produtores de alimentos saudáveis a introdu-

zirem seus produtos em áreas de baixa renda. Outras ações importantes

cabem aos produtores e vendedores de alimentos e bebidas.

Pelo lado do gasto energético, são necessárias ações que estimulem o

deslocamento a pé ou de bicicleta e uma maior utilização dos transpor-

tes públicos.

A cirurgia bariátrica é a melhor opção no tratamento da obesidade

severa?

Dr. Walmir Coutinho – Existe um consenso já antigo e bem consolida-

do de que a cirurgia é a melhor opção para tratar a obesidade grave.

Estamos trabalhando agora na tentativa de redefinir o que é a obesidade

grave. Vejo como uma forte tendência a substituição do peso corporal

como principal indicador de gravidade. É muito provável que o IMC

(Índice de Massa Corporal) ceda espaço para as comorbidades associa-

das com a obesidade.

Qual a importância da aprovação da cirurgia bariátrica como área de

atuação, reconhecida recentemente pelo CFM?

Dr. Walmir Coutinho – Vejo como parte do reconhecimento da necessida-

de crescente de capacitação dos especialistas para atuação nesta área.

Que legado o senhor quer deixar para o próximo presidente da WOF?

Dr. Walmir Coutinho – A mudança da marca já foi uma conquista impor-

tante. O nome Federação Mundial de Obesidade reflete muito melhor

o que somos que Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

Espero ainda ver lançada a campanha de ação global contra a obe-

sidade, o Dia Mundial da Obesidade e bem consolidado o Congresso

Internacional de Obesidade a cada dois anos. A próxima edição será

em Vancouver, no Canadá, em 2016 e depois em sede a ser definida na

América Latina. Pretendo ainda estreitar a colaboração com as entida-

des científicas que lidam com o problema da obesidade, especialmente

com a IFSO (International Federation for the Surgery of Obesity and

Metabolic Disorders), que tem idealizado conosco uma série de ações

em cooperação visando otimizar seu impacto e acelerar seus resulta-

dos. Um exemplo concreto é a inclusão de um número crescente de

cirurgiões indicados pela IFSO na comissão científica dos nossos con-

gressos. Pretendemos no futuro coroar esta aproximação com a promo-

ção de um congresso conjunto.

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6 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

CONGRESSO SBCBM

CFM RECONHECE A CIRURGIA BARIÁTRICA COMO ÁREA DE ATUAÇÃO

Agora é oficial! O CFM - Conselho Federal de Medicina reconheceu a cirurgia bariátrica

como área de atuação. De acordo com a Resolução n° 2.116/2015, publicada no D.O.U. - Diário Oficial da União em 4 de fevereiro, a especialidade passa a ser vinculada à área de cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral. Antes, a atuação do cirurgião bariátri-co, apesar de orientada e fiscalizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, não possuía a chancela do órgão para que profis-

sionais da saúde se formassem como cirurgiões bariátricos.

“Há algum tempo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica está empenhada em conquistar esse reconhecimento, que vem coroar o tra-balho realizado neste sentido. Todos os envolvidos das diretorias anterio-res, além de outras entidades que foram fundamentais para esta conquis-ta, direta ou indiretamente, estão de parabéns”, comemora o Dr. Josemberg Campos, Presidente da SBCBM.

A AMB – Associação Médica Brasileira e a CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica, que poderão cre-denciar programas específicos de for-mação para a área, estão habilitadas a emitir documentos para que os profis-sionais possam solicitar seus registros de atuação junto ao CRM – Conselho Regional de Medicina.

Para o presidente do CBC – Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Heládio Feitosa Filho, a publicação da Resolução é a garantia do reconhecimento da habili-tação em cirurgia bariátrica, chancela-da pelas Sociedades correspondentes (CBC e CBCD), com estreita sintonia com a SBCBM.

“Os cirurgiões, membros da SBCBM, poderão obter a certificação e, com isso, facilitar suas relações com os agentes financiadores como os planos e seguros de saúde” comenta o Dr. Heládio.

Nessa mesma linha o presidente do CBCD – Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Bruno Zilberstein acredita que a área de atuação vem regulamen-tar uma prática no sentido de oferecer uma sistematização de conduta, valori-zando e realçando o papel do cirurgião do aparelho digestivo ou cirurgião geral, que tenha título de especialista de sua sociedade e se dedique e tenha experiência em cirurgia bariátrica.“É uma forma de valorizar e indicar o profissional que se aprimora e se atualiza. As mudanças virão com o tempo, no sentido de se valorizar

MATÉRIA DE CAPA

De acordo com a Resolução n° 2.116/2015, publicada no Diário Oficial da União em 04 de fevereiro, a especialidade passa a ser vinculada à área de cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral

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CONGRESSO SBCBM

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 7

mais o profissional que possui esta titulação e dar mais credibilidade junto aos seus pacientes”, avalia Dr. Bruno.

O próximo passo, a partir desse reco-nhecimento oficial, será definir as nor-mas para o credenciamento de progra-mas de residência médica na área de cirurgia bariátrica, que serão definidas pelos Colégios e pela SBCBM, com a chancela da AMB – Associação Médica Brasileira e da CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica.

“Vamos discutir, de forma tripartite, com o CBCD e SBCBM, a elaboração de programação de treinamento, pro-vavelmente no formato de residência especializada, com pré-requisitos bem estabelecidos, a fim de regulamen-tar o processo de formação dos futu-ros cirurgiões bariátricos. Óbvio que, com submissão do modelo à AMB e à CNRM”, acrescenta Dr. Heládio.

“Passado esse processo de definições das normas, assim que tivermos todas as informações sobre os trâmites legais, comunicaremos os procedimentos para os cirurgiões bariátricos associados à SBCBM” enfatiza Dr. Josemberg.

Residência Médica

Para os casos de residência médica a previsão é que tenha a duração de dois anos. Porém, antes de fazer a residência, o médico já deve possuir a especialidade em cirurgia geral ou em cirurgia do aparelho digestivo.

“A residência médica permitirá inten-sificar ações na formação e educação continuada dos cirurgiões que atuam na área. Além disso, será possível ofe-recer novas possibilidades para regu-lamentar a atividade e prezar pela segurança e saúde das pessoas subme-tidas à cirurgia da obesidade, trazendo grandes benefícios tanto aos pacientes quanto aos cirurgiões envolvidos em programas de cirurgia bariátrica”, res-salta Dr. Josemberg.

Boletim SBCBM – Há quanto tempo o SCG realiza o treinamento de cirurgia bariátrica para residentes?

Dr. Álvaro Ferraz – Desde o final de 1997, quando iniciamos o Programa de Cirurgia Bariátrica, que realizamos de maneira rotinei-ra o treinamento de residentes na cirurgia bariátrica. Inicialmente a Cirurgia Bariátrica se alojou dentro do Serviço de Cirurgia Geral, mas a partir de 2002 passamos a dispor, no Hospital das Clínicas, de enfer-maria própria e um ambulatório especializado em pacientes bari-átricos. Toda a equipe multidisci-plinar participa deste ambulatório.

Realizamos o treinamento de todas

Conhecido por ser um dos únicos serviços no Brasil que realiza o treinamento de cirurgia bariátri-ca por videolaparoscopia no SUS, dentro do programa de residên-cia em cirurgia geral e digesti-va, o Serviço de Cirurgia Geral - HC/UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco), em Recife, tem um dos principais programas que pode servir de modelo para o início da residência em cirurgia bariátrica.

Para saber um pouco mais sobre o programa, o Boletim SBCBM fez algumas perguntas ao Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do HC/UFPE, o Prof. Dr. Álvaro Antônio Bandeira Ferraz.

MODELO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA BARIÁTRICA

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as etapas necessárias para o cirurgião que quer se especializar em cirurgia bariátrica, pois o residente terá a oportunidade de ser treinado nas cirurgias abertas, videolaparoscópi-cas, nos procedimentos endoscópicos (diagnóstico, colocação de balão, pró-teses, estenotomias, dilatações, etc) e será inserido nas mais diversas ativi-dades de extensão e pesquisa.

Boletim SBCBM – O SCG pode ser con-siderado um modelo a ser seguido no treinamento de residentes em cirurgia bariátrica? Por quê?

Dr. Álvaro Ferraz – O HC da UFPE foi um dos primeiros hospitais públi-cos credenciados pelo SUS a reali-zar cirurgias bariátricas, com o Prof. Edmundo Ferraz, e hoje conseguiu expandir esta atividade de tal forma que realiza de maneira consistente todas as atividades que englobam o tratamento cirúrgico da obesidade. Senão vejamos:

Apesar de há mais de 3 anos a maio-ria das cirurgias bariátricas serem realizadas por via videolaparoscópi-ca, também realizamos cirurgias de modo convencional. Com a imple-mentação do programa de LAPSUS, em 2012, os residentes são treinados nas mais diversas cirurgias bariátricas pelo método laparoscópico, mas têm a oportunidade também, de realizar procedimentos convencionais.

O residente de cirurgia bariátrica tam-bém será treinado nos mais diversos procedimentos endoscópicos de diag-nóstico e tratamento da obesidade como colocação de balão e próte-ses, realizar procedimentos cirúrgi-cos como esternotomias e dilatações. Contamos com experientes e reno-mados cirurgiões endoscopistas que já realizam este tipo de tratamento de maneira rotineira no Serviço de Cirurgia Geral do HC/UFPE.

Participará dos projetos de pesquisa em andamento no Serviço, que abran-

ge temas experimentais (de técni-ca cirúrgica), pesquisas nas áreas de metabolômica, proteômica, genética e nas áreas clínicas da obesidade, cirur-gia metabólica e da diabetes.

Participará e terá conhecimento de projetos de extensão realizados e patrocinados pelo Serviço de Cirurgia Geral na área de prevenção, educação física voltada ao obeso e para alunos do segundo grau.

Terá oportunidade de participar dos programas realizados no Centro de Treinamento e no Núcleo de Cirurgia Experimental.

Boletim SBCBM – Além do SCG quais outros centros no país estão gabari-tados para realizar o treinamento de cirurgia bariátrica por videolaparos-copia?

Dr. Álvaro Ferraz – O Brasil tem hoje equipes com experiência e reconhe-cimento mundial em cirurgia bariátri-ca, não só pelo volume e resultados obtidos, mas também é reconhecido

pelo seu pioneirismo e suas pesquisas clínicas e experimentais. Em todas as regiões do Brasil é possível identificar equipes e Serviços realizando e trei-nando profissionais na videocirurgia. A residência em cirurgia bariátrica irá, além de oficializar este treinamento que já é feito, agregar qualidade a ele.

Boletim SBCBM – O treinamento tam-bém inclui a cirurgia aberta? Por quê?

Dr. Álvaro Ferraz – É fundamen-tal que o treinamento em cirurgia bariátrica englobe todas as eta-pas de tratamento cirúrgico. Apesar da cirurgia videolaparoscópica ter agregado avanços importantes no tratamento da obesidade, a cirurgia aberta ainda é o método mais utili-zado nos pacientes SUS, e em gran-de parcela de pacientes privados e conveniados. Em vários países a cirurgia aberta também é responsá-vel pela maioria dos procedimentos cirúrgicos. Considero o treinamento em cirurgia aberta como etapa fun-damental no treinamento do cirur-gião bariátrico.

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9 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica9 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Um estudo da Stanford University School of Medicine mostrou que familiares de pessoas que se submetem a cirurgia bariá-trica perdem peso e, mais importante, adotam um estilo de

vida mais saudável. A pesquisa foi publicada em 2011 e demonstra a influência positiva do tratamento cirúrgico multidisciplinar contra a obesidade na vida de familiares do paciente.

PACIENTES DE CIRURGIA BARIÁTRICA INFLUENCIAM POSITIVAMENTEFAMILIARES, SEGUNDO ESTUDO

Após 12 meses foi possível observar redução de peso entre membros adultos da família. A média passou de 106 kg para 102 kg. As crianças apresentaram tendência de índice de massa corporal menores: de 31,2 kg/m² (baseada em projeções de crescimento) para 29,6 kg/m².

Outro fato notado pelos pesquisadores foi o aumento de atividades diárias entre os adultos e as crianças, medidos por questionário específico. Os hábitos alimentares também foram impactados positi-vamente entre adultos e crianças, incluindo redução na alimentação sem controle, redução na alimentação impulsionada por questões emocionais e redução no consumo de álcool.

Os participantes acompanharam os pacientes de cirurgia bariátrica em consultas pré e pós-operatórias, quando receberam aconselhamento nutricional e de estilo de vida. Essas consultas enfatizaram alimenta-ção com alta quantidade de proteína e fibras, além de baixa ingestão de gorduras e açúcar. Eles também foram instruídos a se alimentarem com frequência e em porções pequenas, assim como praticarem exer-cícios diários, boas noites de sono, moderação no consumo de álcool e a diminuição do tempo gasto em frente a televisão.

“Imagine se cada paciente se tornasse embaixador para uma boa saúde? Você teria um grande movimento em que a cirurgia bariá-trica seria uma base e uma maneira para uma mudança saudável de pacientes e suas famílias. A obesidade é uma doença familiar e a cirurgia bariátrica cria um padrão para futuras refeições em família saudáveis”, diz Morton.

Membros da família que participam de consultas pré e pós-operatória perdem peso e adotam estilo de vida mais saudável, encorajando pacientes a serem embaixadores da saúde

“Membros da família perderam peso só por acompanhar vistas pré e pós-operatórias e fazendo parte de uma dieta controlada”, explicou Dr. John Morton, um dos líderes da pesquisa e Diretor de Cirurgia Bariátrica no hospital de Stanford. “Os programas de cirurgia bari-átrica devem encorajar o envolvimento da família em grupos de suporte e sessões educativas para potencializar este efeito”, comple-tou Morton.

A obesidade mórbida é uma doença cada vez mais reconhecida como familiar. A transmissão de comportamentos mais saudáveis pode ser ampliada por meio de relações dentro da família. Motivados por esta hipótese, os pesquisadores investigaram se as mudanças de peso e hábitos em pacientes submetidos a Bypass Gástrico tiveram impac-tos em membros de suas famílias.

O estudo foi conduzido entre janeiro de 2007 e dezembro 2009 e incluiu 85 participantes, sendo 35 pacientes, 35 familiares adultos e 15 crianças com menos de 18 anos. Entre os familiares, 60% eram obesos antes de o paciente fazer a cirurgia bariátrica. Das crianças, 73% apresentavam obesidade. A cirurgia bariátrica foi combinada a um tratamento multidis-ciplinar com aconselhamento nutricional e de estilo de vida.

Com informações do Bariatric Times.

Crédito da foto: moodboardphotography via Compfight cc | via Pixabay cc

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10 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

COESAS

Primeiramente quero agra-decer o honroso convi-te para representar COESAS no biênio 2015-2016 den-tro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Nosso objetivo é dar continui-dade ao excelente trabalho desenvolvido até agora, no sentido de fortalecer o vín-culo entre as especialidades COESAS e aproximá-las dos cirurgiões bariátricos, visando a união de todos ao redor de um único ideal e constituir uma sociedade forte e atuante em todo o território nacional.

NOVOS DESAFIOS DE COESASA grande novidade é que organizamos as atividades de COESAS em 4 comissões: Científica, Científica-Eventos, Relacionamento e Mídia

Faço parte deste grupo há alguns anos e sou testemunha do imenso esforço despendido pelos meus antecessores para trazer COESAS até o momento atual. Parabenizo a todos que de alguma maneira participa-ram deste projeto!

A responsabilidade é grande, mas o caminho está trilha-do. Aprendi nestes anos que uma sociedade é feita atra-vés da união de forças, que podem ser diferentes forças, cada uma da sua maneira e intensidade, mas se estão na mesma direção, se somam e se complementam. Um grupo forte e unido tem possibilida-de de chegar mais longe e de forma organizada.

Agradeço a parceria de toda comissão dos últimos anos e em especial do Ricardo Bruno Ventre meu parceiro direto.

Neste momento, divido a coor-denação de COESAS com a psicóloga Andrea Levy e com o cirurgião plástico Dr. Daniel Regazzini e espero o desen-volvimento de um trabalho sólido.

A grande novidade é que organizamos as atividades de COESAS em 4 comissões: Científica, Cientifica-Eventos, Relacionamento e Mídia e temos diversos desafios pela frente.

“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.” Bernard Shaw

Desde já conto com o apoio de todos!

Um abraço,

Alessandra Coelho

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11 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

JURÍDICO

ÁREA DE ATUAÇÃO – CIRURGIA BARIÁTRICA

Marcos OliveiraPós-graduando em Direito Médico pela Faculdade de Medicina do ABC e advogado na Gonçalves e Benetti.Departamento Jurídico da SBCBM – [email protected]

O Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução n° 2.116/2015 publicada no Diário Oficial da União no dia 04 de fevereiro de 2015

reconhece como área de atuação a Cirurgia Bariátrica.

A certificação para os profissionais atuantes nessa área será por meio da Associação Médica Brasileira – AMB em conjunto com a SBCBM, CBC e CBCD, uma vez que estão vinculadas às especialidades de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Geral.Inúmeras dúvidas estão surgindo sobre a área de atuação em cirurgia bariátrica e o que o Cirurgião Bariátrico deve fazer. Abaixo, listamos as dúvidas mais frequentes:

1) O que é área de atuação?

É a modalidade de organização do trabalho médico, exercida por profissionais capacitados para exercer ações médicas específicas, sendo derivada e relaciona-da com um ou mais especialidade.

2) Quais as implicações?

Depois de publicada a Resolução que reconhece a cirurgia bariátrica como área de atuação, a AMB – Associação Médica Brasileira, em conjunto com a SBCBM, CBC e CBCD, irá elaborar e divulgar um edital estabelecendo as regras de certificação dos médicos que já realizam cirurgias bariátricas. Após essa fase haverá um prazo para que os programas de formação da área de atuação possa se estruturar.

3) Como registrar a certificação de área de atuação nos Conselhos Regionais de Medicina?

Após emissão da certificação pela AMB, habilitará o médico cirurgião a buscar o registro junto ao seu Conselho Regional.

4) O médico cirurgião poderá divulgar sua especialida-de e área de atuação?

Sim. Somente poderá fazer divulgação e anúncio de até duas especialidades e duas áreas de atuação, conforme disposto na Resolução de Publicidade Médica expedida pelo CFM.

5) O Cirurgião pode atuar sem título de especialista?

Sim. A legislação brasileira permite que qualquer médi-co possa atuar sem título de especialista, desde que, possua registro válido junto ao Conselho Regional de Medicina e se responsabilize por seus atos.

6) O que muda para o cirurgião bariátrico?

Os profissionais que atuam e são especializados nas duas áreas (cirurgia geral e cirurgia do aparelho diges-tivo) não estariam em discordância com a prática médi-ca antes da regulamentação, apenas precisa procurar a AMB para obter a certificação.

Depois de publicada a Resolução, a AMB, em

conjunto com a SBCBM, CBC e CBCD, irá elaborar

e divulgar um edital estabelecendo as regras

de certificação dos médicos que já realizam

cirurgias bariátricas

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Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 12

DESTAQUE REGIONAL

ANESTESIA E CIRURGIA BARIÁTRICA: CURSO ATUALIZA E INTEGRA PROFISSIONAIS POR MELHORES RESULTADOSPaciente bariátrico possui especificidades que exigem um preparo diferente dos demais

Em 2014 alguns capítulos da SBCBM receberam o curso “Anestesia e Cirurgia Bariátrica”.

A iniciativa é resultado de uma parceria com a SBA - Sociedade Brasileira de Anestesiologia e ofe-receu aos profissionais da saúde que atuam na área uma forma de se atu-alizar e aprofundar conhecimentos, além de abordar de forma específica a anestesia para pacientes obesos.

“Nossa ênfase é promover a troca de experiências entre todos os partici-pantes”, afirma Nádia Duarte, ex-pre-sidente da SBA e uma das organiza-doras do projeto.

O curso é teórico e tem duração de duas horas. Cada edição tem uma mesa formada por anestesistas e cirurgiões bariátricos, público que também compõe a plateia. A primei-ra parte da aula é dedicada a uma ou duas miniconferências de até 30 minutos. Em seguida o público é convidado a participar.

“Os presentes fazem arguições aos membros da mesa, acrescentam informações, sugestões de condutas e relatos de suas experiências no tópico em questão”, explica Nádia.

O conteúdo base do curso é anes-tesia para cirurgia bariátrica por via laparoscópica. Entre os tópi-cos abordados estão: avaliação pré-anestésica, acessos venosos, pro-filaxia de trombose venosa profun-da e tromboembolismo pulmonar,

VEJA A AGENDA DE 2015 E SAIBA COMO SUGERIR O CURSO PARA SEU CAPÍTULONo ano passado os capítulos de Recife, Fortaleza, Maceió e Natal receberam o curso “Anestesia e Cirurgia Bariátrica”.

A capital potiguar já repetiu a dose neste ano: em janeiro uma nova edição foi reali-zada para os associados. A agenda de 2015 também prevê a realização novamente do curso em Recife e uma edição em Belém. “Mas o grupo está aberto a sugestões das respectivas Sociedades Regionais (Anestesiologia) e Capítulos (SBCBM)”, afir-ma Nádia.

Entre em contato com a diretoria de seu capítulo para verificar a possibilidade de realizar uma edição do curso em sua região!

manuseio da pressão intra-abdomi-nal, entre outros.

Ter um anestesiologista na equipe multidisciplinar é um diferencial na preparação do paciente. “Isso torna o procedimento mais seguro porque é possível controlar com antece-dência todas as variáveis de risco”, explica a ex-presidente da SBA.

De acordo com Nádia, o paciente bariátrico possui especificidades e por isso exige um preparo diferente dos demais pacientes. Apesar disto, o índice de complicações anestési-cas não é mais elevado do que nos não obesos, desde que todos os cui-dados sejam seguidos pelo paciente. “Ao contrário do imaginário popular, as cirurgias bariátricas transcorrem de forma muito tranquila e sem sobressaltos”, afirma a ex-presidente da SBA.

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A cidade de Belém receberá entre os dias 20 e 23 de outubro a 17ª edição do Congresso Brasileiro

de Cirurgia Bariátrica e Metabólica da SBCBM. O evento é o primeiro a ser realizado na Região Amazônica e acon-tecerá no Hangar Centro de Convenções reunindo cirurgiões de todas as regiões do país, além de diversos convidados internacionais. Paralelo ao XVII Congresso acontecerá também o evento da IFSO LAC – Congresso Latinoamericano de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

“A comissão científica vem trabalhando forte para termos, em breve, uma das mais ricas e diversificadas programa-ções, com a presença de palestrantes, tanto do Brasil quanto do exterior, para contribuir com novidades e atualização de todos os participantes”, comenta o Dr. Josemberg Campos, Presidente da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

“Teremos algumas novidades na forma-tação dessa edição e uma delas será o encerramento das atividades na sexta-fei-

BELÉM DO PARÁ RECEBE O XVII CONGRESSO DA SBCBM, PRIMEIRO A SER REALIZADO NA REGIÃO AMAZÔNICAEvento será realizado no Hangar Centro de Convenções e receberá também o Congresso da IFSO LAC

ra para que depois, todos possam conhe-cer os sons, os cheiros e os sabores do Pará”, acrescenta o Dr. Luiz Claudio Lopes Chaves, paraense, Presidente da Comissão Organizadora.

Faça já sua inscrição no site (www.sbcbm2015.com.br) e acompanhe tam-bém a programação científica preliminar, os prazos e instruções para submissão de trabalhos, as dicas de turismo e todos os assuntos pertinentes ao Congresso.

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