ÍNDICES DE QUALIDADE DO AR

Prof. Dr Ariovaldo José da Silva

Histórico

Utilizado pela CETESB de 1981 Concebido com base no PSI ( pollutant standart

index) desenvolvido pela EPA. A estrutura do índice de qualidade do ar

contempla os parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA 03/90.

Para cada poluente medido numa estação calcula-se o índice e divulga-se o valor mais elevado (pior caso)

Cálculo do Índice

imif

ifi CC

CC

IIII

onde:

I = índice a ser determinado

Ii = índice inicial (valor do índice correspondente à concentração inicial

If = índice final (valor do índice correspondente à concentração final

Cm = concentração medida

Ci = concentração inicial da faixa onde se encontra a concentração medida

Cf = concentração final da faixa onde se encontra a concentração medida

ÍNDICE QUALIDADE DO AR

0-50 Boa

51-100 Regular

101-199 Inadequada

200-299 Má

300-399 Péssima

>400 Crítica

Função linear para cálculo do índice de qualidade do ar referente a PI

VMP = 150μg.m-3

(CONAMA, 1990)

Exemplo para MP10

A Figura do slide anterior representa a classificação dos municípios pertencentes a UGRHI 5 em termos de concentração de MP10.. A concentração máxima diária de MP10 foi ultrapassada em duas cidades: Santa Gertrudes (231 e 258 μg/m3) e Piracicaba (156μg/m3).

Calculando os índices para MP10 nessas três condições resulta em:

Santa Gertrudes: 181(qualidade inadequada) e 205 (má qualidade)

Piracicaba; 106 (qualidade inadequada)

Campinas: 72 (qualidade regular)

Proteção da Vegetação

Ozônio – caráter oxidante ( prejudicial às plantas) AOT40 – valores acima de 40 ppb.h (acumulada

em 1 hora de exposição), adotado pela Comissão Econômica das Nações Unidas da Europa e usado mapear áreas onde ozônio ambiental excede níveis críticos.

CETESB – utiliza o Valor de Referência para a Proteção da Produtividade Agrícola (VRPP) preconizado pela OMS e baseado no AOT40

VRPP equivale a AOT40 de 3000 ppb.h de ozônio acumulada em 3 meses (AOT40 trimestral).

A OMS preconiza AOT40 de 200 ppb acumulada em 5 dias para aparecimento de injúrias visíveis em plantas sensíveis.

A agência ambiental européia (EEA) adota AOT40 trimestral de 18.000 μg/m3 com objetivo de reduzir para 6.000 μg/m3 conforme preconiza a OMS.