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Indulgência Estudo Mensal de Dezembro de 2010 | www.forumespirita.net

Indulgencia

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Este estudo tem por finalidade a conceituao da Indulgncia, do seu inter-relacionamento com muitas outras virtudes ou sentimentos e dos variados aspectos prticos de sua extraordinria importncia, como precioso instrumento da reforma ntima ou transformao moral, e da conseqente libertao do Esprito imperecvel, em sua jornada incessante, a caminho da Luz e da Paz.

Indulgncia:a) Virtude, sentimento doce e fraternal (ESE) b) No ver os defeitos de outrem, ou, se os v, evita falar deles, divulg-los (ESE) c) A indulgncia, a condescendncia em relao a outrem, seja de referncia s suas opinies ou comportamento, ao direito de crer no que lhe aprouver, pautando as suas atitudes nas linhas que lhe paream mais compatveis ao modo de ser, desde que no firam os sentimentos alheios, nem atentem contra as regras da dignidade humana.(ESTUDOS ESPRITAS - JOANNA DE NGELIS)

a) Entender e compreender o que a indulgncia. b) Estimular o exerccio dirio da Indulgncia, por ser esta uma das mais nobres formas de praticar a Caridade moral. c) Compreender a necessidade da Indulgncia como um dos fundamentos indispensveis nossa reforma ntima. d) Enfatizar que sem a Indulgncia impossvel nos ser atender consagrada divisa contida na frase-smbolo da Codificao Esprita: Fora da caridade no h salvao.

Para que tenhamos um melhor aproveitamento, devido o assunto ser vastssimo, o estudo ser dividido em quatro partes, cada uma parte correspondente a um item do evangelho, sendo estudado cada item por semana, sendo acrescentado a cada item, mensagens dentro do tema, vdeos,slides,etc...

Estas quatro etapas estudadas ficaro definidas desta forma: 1 - Primeira parte do estudo: Indulgncia (Julgamento) Referente ao capitulo X Item 16 do ESE 2 - Segunda parte do estudo: Indulgncia (Perdo) Referente ao captulo X item 17 do ESE 3 -Terceira parte do estudo: Indulgncia (Vigilncia) Referente ao captulo X Item 18 do ESE 4 - Quarta parte do estudo: Indulgncia (Permanente) Referente ao livro: Viver e amar, (Divaldo Pereira Franco/ Joana de Angelis)

Em quatro etapas do item 16, 17, 18 do captulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo Um texto do livro Viver e Amar(Joana de ngelis/Divaldo P. Franco)

1 - O que indulgncia? 2 - Que benefcios proporcionamos ao prximo sendo indulgentes? 3 - E quanto a ns prprios, que benefcios ela nos proporciona? 4 - Como estamos com a indulgncia em nossas vidas?

16 Espritas, queremos hoje vos falar da indulgncia, esse sentimento to doce, to fraternal,que todo homem deve ter para com os seus irmos, mas que to poucos praticam. A indulgncia no v os defeitos alheios, e se os v, evita coment-los e divulglos. Oculta-os, pelo contrrio, evitando que se propaguem, e se a malevolncia os descobre, tem sempre uma desculpa mo para os disfarar, mas uma desculpa plausvel, sria, e no daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com prfida astcia.(Jos, Esprito Protetor, Bordus 1863)

Por que vedes um argueiro no olho do vosso irmo, vs que no vedes uma trave no vosso olho? Ou como . dizeis ao vosso irmo: Deixe-me tirar um argueiro do vosso olho, vs que tendes uma trave no vosso? Hipcritas, tirai primeiramente a trave do vosso olho, e ento vereis como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmo." (So Mateus: V de 3 a 5)

Que solicitais ao Senhor quando lhe pedis perdo? Somente o esquecimento de vossas faltas? Esquecimento de que nada vos deixas, pois se Deus se contentasse de esquecer as vossas faltas, no vos puniria, mas tambm no vos recompensaria. A recompensa no pode ser pelo bem que no fez, e menos ainda pelo mal que se tenha feito, mesmo que esse mal fosse esquecido. Pedindo perdo para as vossas transgresses, pedis o favor de sua graa, para no cairdes de novo, e a fora necessria para entrardes numa nova senda, numa senda de submisso e de amor, na qual podereis juntar a reparao ao arrependimento.(Joo, Bispo de Bordus, 1862)

Se contra vs pecou vosso irmo, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a ss com ele, se vos atender, tereis ganho o vosso irmo. Ento, aproximando-se dele, disselhe Pedro: "Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmo, quando houver pecado contra mim? At sete vezes?" Respondeu-lhe Jesus: No vos digo que perdoeis at sete vezes, mas at setenta vezes sete vezes."(S. Mateus, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22)

18 Queridos amigos, sede severos para vs mesmos e indulgentes para as fraquezas alheias. Essa tambm uma forma de praticar a santa caridade, que bem poucos observam. Todos vs tendes ms tendncias a vencer, defeitos a corrigir, hbitos a modificar. Todos vs tendes um fardo mais ou menos pesado que alijar, para subir ao cume da montanha do progresso. Por que, pois, ser to clarividentes quando se trata do prximo, e to cegos quando se trata de vs mesmos? Quando deixareis de notar, no olho de vosso irmo, um argueiro que o fere, sem perceber a trave que vos cega e vos faz caminhar de queda em queda?(DUFTRE, Bispo de Nevers , Bordus)

Quantas

dissenses e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderao e menos suscetibilidade! Quantas doenas e enfermidades decorrem da intemperana e dos excessos de todo gnero!(ESE Capitulo V, item 4)

Escasseia, cada vez mais, no comportamento humano, a indulgncia. Relevante para o xito da criatura em si mesma e em relao ao prximo, o pragmatismo negativo dos interesses imediatos vem, a pouco e pouco, desacreditando-a, deixando-a margem.

Tentando substitu-la, as criaturas imprevidentes colocam nos lbios a mordacidade no trato com o semelhante, a falsa superioridade, a ofensa freqente, a hipocrisia em arremedos de tolerncia. A indulgncia para com as faltas alheias perfeita compreenso da prpria fragilidade, a refletir-se no erro de outrem, entendendo que todos necessitam de oportunidade para recuperar-se, e facultando-a sem assumir rgido comportamento de censor ou injustificvel postura de benfeitor.

A Indulgncia um sentimento de humanidade que vige em todas as pessoas, aguardando desdobramento e vitalidade que somente o esforo de cada qual logra realizar. calma e natural, fraterna e gentil, brotando como linfa cristalina alcance do sedento. Generosa, no guarda qualquer ressentimento, olvidando as ofensas a benefcio do prprio agressor

A indulgncia pacifica o infrator, auxiliando-o a crescer em esprito e abre reas de simpatia naquele que a proporciona. Virtude do sentimento, a indulgncia revela sabedoria da razo Agredido pela ignorncia do povilu, ou pela astcia farisaica, ou pela covardia dos amigos, ou pela pusilanimidade de Pilatos, Jesus foi indulgente para com todos, no obstante jamais houvesse recebido ou necessitasse da indulgncia de quem quer que fosse.Viver e Amar: (Joana de Angelis e Divaldo P. Franco)