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Publicação semanal produzida pelos estagiários da Agência Experimental do curso de Comunicação Social da Ulbra/Canoas. Julie Moresco da Silva, Tatiani Maciak (textos) e Pedro Henrique Freitas (fotografia). ANO 6 - NÚMERO 73 17 A 24 DE FEVEREIRO DE 2014 Foi criado no final de 2013, para ser implantado no início das aulas, a iniciativa “Carona Ulbra Canoas”. Através de um perfil no Facebook estu- dantes se mobilizam para promover a carona solidária. A iniciativa incentiva a carona entre os estudantes, o que colabora para a redução do número de carros no trânsito e a diminuição dos poluentes causados pelos automóveis no meio ambiente. Na descrição do perfil está escrita a frase: “envie por mensagem a cidade que tu moras, o resto é por nossa conta!” Interessados acessem o perfil “Carona Ulbra Canoas” no Facebook e enviem uma mensagem se deseja usufruir, ou quer oferecer carona. Após dois meses presa na Rússia, por pro- testar contra a exploração de petróleo no Árti- co, no campo de Prirazlomnaya, Ana Paula Maciel volta para casa e reencontra sua famí- lia, junto com milhões de pessoas que torciam pela liberdade da ativista. Depois do ocorrido, a gaúcha participou de diversos programas, em diferentes meios de comunicação. Sua partici- pação neste locais e o acompanhamento do mundo todo durante a prisão, deram visibili- dade para a causa dos 30 do Ártico, comenta a ativista. Em uma entrevista concedida para o jornal Zero Hora, logo depois que Ana Paula retornou ao Brasil, no sábado, 28 de dezembro, a ativista ressaltou: “A repercussão que nossa prisão teve, fez tudo valer a pena. Foi um período difícil, mas deu a oportunidade de revelar ao mundo a causa que defendemos.” As pessoas protestando ao redor do mundo a favor da liberdade dos ativistas, favoreceu a causa de Ana Paula, com o afastamento das pe- trolíferas da prospecção de petróleo no campo de Prirazlomnaya. Segundo a ativista, “o espa- ço vai ser protegido, vai se tornar um santuário, espero. A Shell, por exemplo, não pode ir este verão para o Ártico, na região do Alaska, por- que a Justiça decidiu, baseados no que os ambientalistas relatavam sobre o plano de con- tenção de derramamento de petróleo, que os russos não tinham um plano satisfatório, e não permitiram a presença do Greenpeace. Isso foi uma mega vitória para o Ártico.” O site oficial da Greenpeace ressaltou que “a desistência da Shell de explorar o Ártico está sendo acompanhada por outras petrolíferas, que devem entender que a região é muito remota, hostil e icônica para ser explorada econo- Quer carona? Prisão na Rússia dá visibilidade para a causa dos 30 do Ártico, diz Ana Paula Maciel A ativista e mais 29 colegas que es- tavam no barco Arctic Sunrise, em águas internacionais, foram abordados em 19 de setembro por um helicóptero, MI-8, da guarda costeira russa, que prenderam todos na própria embarca- ção, sob acusação de pirataria. Ficaram em cativeiro durante cinco dias, até chegarem a prisão de Murmansk, algu- mas das 29 pessoas, num primeiro mo- mento, foram levadas para uma prisão em Apatity, distante 300 quilômetros de Murmansk. Um mês e meio depois, após muda- rem a acusação para hooliganismo (van- dalismo), foram levados para a prisão de São Petersburgo. Os ativistas foram soltos sob fiança e, no dia 12 de de- zembro de 2013, receberam anistia con- cedida pelo parlamento russo. Interessados em ser voluntários do Greenpeance e, ou, ajudar nas iniciativas da organiza- ção, acesse o site http:// www.greenpeace.org/brasil/pt/ ou o perfil no Facebook: Greenpeace Brasil. Entenda o caso Serviço micamente”, afirmou o coordenador da campa- nha do Ártico no Greenpeace Internacional, Charlie Kronick. “Foi um momento histórico na organização, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aproxi- mou as pessoas do Ártico, independente do objetivo contrário dele. Do ponto de vista da campanha foi uma mega vitória. Para a campa- nha do Ártico, não poderia ter sido melhor. Para nós, nada que dois anos de terapia não resolva.” – conclui a ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel. Ana Paula disse que o protesto mundial ajudou a causa do Greenpeace no Ártico

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Publicação semanal produzida pelos estagiários da Agência Experimental de Comunicação Integrada do curso de Comunicação Social da ULBRA.

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Page 1: Info 73

Publicação semanal produzida pelos estagiários daAgência Experimental do curso de Comunicação Social da Ulbra/Canoas.Julie Moresco da Silva, Tatiani Maciak (textos) e Pedro Henrique Freitas (fotografia).

ANO 6 - NÚMERO 73 l 17 A 24 DE FEVEREIRO DE 2014

Foi criado no final de 2013, para ser implantado no início das aulas, ainiciativa “Carona Ulbra Canoas”. Através de um perfil no Facebook estu-dantes se mobilizam para promover a carona solidária.

A iniciativa incentiva a carona entre os estudantes, o que colabora para aredução do número de carros no trânsito e a diminuição dos poluentes causadospelos automóveis no meio ambiente. Na descrição do perfil está escrita a frase: “enviepor mensagem a cidade que tu moras, o resto é por nossa conta!”

Interessados acessem o perfil “Carona Ulbra Canoas” no Facebook e enviem uma mensagemse deseja usufruir, ou quer oferecer carona.

Após dois meses presa na Rússia, por pro-testar contra a exploração de petróleo no Árti-co, no campo de Prirazlomnaya, Ana PaulaMaciel volta para casa e reencontra sua famí-lia, junto com milhões de pessoas que torciampela liberdade da ativista. Depois do ocorrido,a gaúcha participou de diversos programas, emdiferentes meios de comunicação. Sua partici-pação neste locais e o acompanhamento domundo todo durante a prisão, deram visibili-dade para a causa dos 30 do Ártico, comenta aativista.

Em uma entrevista concedida para o jornalZero Hora, logo depois que Ana Paula retornouao Brasil, no sábado, 28 de dezembro, a ativistaressaltou: “A repercussão que nossa prisão teve,fez tudo valer a pena. Foi um período difícil,mas deu a oportunidade de revelar ao mundo acausa que defendemos.”

As pessoas protestando ao redor do mundoa favor da liberdade dos ativistas, favoreceu acausa de Ana Paula, com o afastamento das pe-trolíferas da prospecção de petróleo no campode Prirazlomnaya. Segundo a ativista, “o espa-ço vai ser protegido, vai se tornar um santuário,espero. A Shell, por exemplo, não pode ir esteverão para o Ártico, na região do Alaska, por-que a Justiça decidiu, baseados no que osambientalistas relatavam sobre o plano de con-tenção de derramamento de petróleo, que osrussos não tinham um plano satisfatório, e nãopermitiram a presença do Greenpeace. Isso foiuma mega vitória para o Ártico.”

O site oficial da Greenpeace ressaltou que “adesistência da Shell de explorar o Ártico estásendo acompanhada por outras petrolíferas, quedevem entender que a região é muito remota,hostil e icônica para ser explorada econo-

Quer carona?

Prisão na Rússia dá visibilidade para acausa dos 30 do Ártico, diz Ana Paula Maciel

A ativista e mais 29 colegas que es-tavam no barco Arctic Sunrise, emáguas internacionais, foram abordadosem 19 de setembro por um helicóptero,MI-8, da guarda costeira russa, queprenderam todos na própria embarca-ção, sob acusação de pirataria. Ficaramem cativeiro durante cinco dias, atéchegarem a prisão de Murmansk, algu-mas das 29 pessoas, num primeiro mo-mento, foram levadas para uma prisãoem Apatity, distante 300 quilômetros deMurmansk.

Um mês e meio depois, após muda-rem a acusação para hooliganismo (van-dalismo), foram levados para a prisãode São Petersburgo. Os ativistas foramsoltos sob fiança e, no dia 12 de de-zembro de 2013, receberam anistia con-cedida pelo parlamento russo.

Interessados em servoluntários do Greenpeance e, ou,ajudar nas iniciativas da organiza-ção, acesse o site http://www.greenpeace.org/brasil/pt/ou o perfil no Facebook:Greenpeace Brasil.

Entenda o caso

Serviço

micamente”, afirmou o coordenador da campa-nha do Ártico no Greenpeace Internacional,Charlie Kronick.

“Foi um momento histórico na organização,o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aproxi-mou as pessoas do Ártico, independente doobjetivo contrário dele. Do ponto de vista dacampanha foi uma mega vitória. Para a campa-nha do Ártico, não poderia ter sido melhor. Paranós, nada que dois anos de terapia não resolva.”– conclui a ativista do Greenpeace, Ana PaulaMaciel.

Ana Paula disse que o protesto mundialajudou a causa do Greenpeace no Ártico