21
Instituto de Apoio à Criança Infocedi n.º 32 Página 1 Dislexia Dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica. É caracterizada por dificuldades na correcção e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades resultam de um défice fonológico, inesperado, em relação às outras capacidades cognitivas e às condições educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que pode impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais». Esta definição de dislexia, adoptada em 2003 pela Associação Internacional de Dislexia é actualmente aceite pela grande maioria da comunidade científica. Fonte Ficha Técnica Direcção de Publicação: Ana Tarouca Pedro Pires Design Gráfico: Nuno Domingues Edição: Instituto de Apoio à Criança Largo da Memória, 14 1349-045 Lisboa Periodicidade: Bimensal ISSN: 1647-4163 Distribuição gratuita Endereço Internet: www.iacrianca.pt Blogue: Crianças a torto e a Direitos Serviço de Documentação: Tel.: (00351) 213 617 884 Fax: (00351) 213 617 889 E-mail: [email protected] Atendimento ao público, mediante marcação -De 2ª a 5ª feira, entre as 9.30h e as 16.00h -6ª feira entre as 9.30h e as 12.00 horas Para subscrever este boletim digital envie-nos uma mensagem para [email protected] Sobre Crianças com Dislexia definimos Janeiro-Fevereiro 2011 Nº32

infocedi_dislexia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

dislexia

Citation preview

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 1

    Dislexia Dislexia uma incapacidade especfica de aprendizagem, de origem neurobiolgica. caracterizada por dificuldades na correco e/ou fluncia na leitura de palavras e por baixa competncia leitora e ortogrfica. Estas dificuldades resultam de um dfice fonolgico, inesperado, em relao s outras capacidades cognitivas e s condies educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de compreenso leitora, experincia de leitura reduzida que pode impedir o desenvolvimento do vocabulrio e dos conhecimentos gerais. Esta definio de dislexia, adoptada em 2003 pela Associao Internacional de Dislexia actualmente aceite pela grande maioria da comunidade cientfica.

    Fonte

    Ficha Tcnica

    Direco de Publicao: Ana Tarouca Pedro Pires Design Grfico: Nuno Domingues Edio: Instituto de Apoio Criana Largo da Memria, 14 1349-045 Lisboa Periodicidade: Bimensal ISSN: 1647-4163 Distribuio gratuita Endereo Internet: www.iacrianca.pt Blogue: Crianas a torto e a Direitos Servio de Documentao: Tel.: (00351) 213 617 884 Fax: (00351) 213 617 889 E-mail: [email protected] Atendimento ao pblico, mediante marcao -De 2 a 5 feira, entre as 9.30h e as 16.00h -6 feira entre as 9.30h e as 12.00 horas Para subscrever este boletim digital envie-nos uma mensagem para [email protected]

    Sobre Crianas com Dislexia definimos

    Janeiro-Fevereiro 2011 N32

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 2

    Segundo o Portal da Dislexia, a dislexia caracteriza-se por uma dificuldade na aprendizagem e automatizao das competncias de leitura e escrita, em crianas inteligentes, sendo a sua origem neurobiolgica. As crianas com dislexia revelam muitas dificuldades em adquirir e desenvolver o mecanismo da leitura e da escrita. Apresentam uma leitura muito lenta, com diversas incorreces, erros e trocas de letras e slabas, e dificuldades na compreenso da informao lida. A sua escrita surge com muitos erros ortogrficos, as frases e os textos que escreve so confusos em termos de contedo, com pouca riqueza no vocabulrio, podendo a qualidade da sua letra ser igualmente m e irregular. Apesar destas dificuldades, as crianas dislxicas apresentam uma capacidade intelectual normal ou superior mdia, podendo evidenciar capacidades acima da mdia em reas que no dependam directamente da leitura e escrita (arte, desporto, msica, etc.).

    Os Principais Sintomas Sinais de Alerta As crianas com dislexia j apresentam um conjunto de sinais de alerta durante a infncia (pois a dislexia de carcter desen-volvimental), contudo, um diagnstico definitivo s deve ser efectuado quando a criana entra para a escola e inicia a aprendizagem da leitura e escrita. Alguns autores defendem que esse diagnstico s deveria ser efectuado dois anos aps entrada para a escola, pois dificuldades na fase inicial da leitura e escrita anteriores a estas idades so banais pela sua frequncia. Apesar do diagnstico definitivo ter que esperar, a interveno dever ser iniciada o mais precoce possvel. Aqui esto alguns sinais de alerta que pais e professores devem de ter em ateno quando suspeitam da existncia de problemas nas competncias de leitura e escrita nos seus filhos ou alunos: Durante a Infncia: x Atraso na aquisio da

    linguagem. Comeou a dizer as primeiras palavras mais tarde do que o habitual e a construir frases mais tardiamente.

    x Apresentou problemas de

    linguagem durante o seu desenvolvimento, dificuldades em pronunciar determinados sons, linguagem abebezada para alm do tempo normal.

    x Apresentou dificuldades em memorizar e acompanhar canes infantis e a rima das lenga-lengas.

    x Dificuldade na conscincia e manipulao fonolgica. Dificuldade em se aperceber que os sons das palavras podem dividir-se em bocados mais pequenos e em manipular esses mesmos sons.

    x Entre outros sinais.

    Na Idade Escolar:

    x Lentido na aprendizagem dos mecanismos da leitura e escrita. Maior lentido que o normal na aprendizagem das letras e na leitura das slabas.

    x Dificuldade em compreender

    que as palavras se podem segmentar em slabas e fonemas.

    x A velocidade da leitura

    significativamente abaixo do esperado para a idade: muitas vezes silbica e por soletrao.

    x Bastantes dificuldades na

    leitura, com a presena constante de alteraes e de falhas nos processos de descodificao grafema-fonema e/ou na leitura automtica de palavras.

    x Dificuldades na compreenso

    de textos escritos devido sua fraca qualidade na leitura. Normal compreenso quando as histrias lhe so lidas.

    x A escrita surge com muitos

    erros ortogrficos, com trocas fonolgicas e/ou lexicais.

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 3

    x Lacunas acentuadas na organizao das ideias no texto e na construo frsica.

    x Demora demasiado tempo na

    realizao dos trabalhos de casa (uma hora de trabalho rende 10 minutos).

    x Utiliza estratgias e truques

    para no ler. No revela qualquer prazer pela leitura.

    x Distrai-se com bastante

    facilidade perante qualquer estmulo, parecendo que est a "sonhar acordado". Curtos perodos de ateno.

    x Os resultados escolares no

    so condizentes com a sua capacidade intelectual. Melho-res resultados nas avaliaes orais do que nas escritas.

    x Dificuldades em memorizar

    informaes verbais (memria de trabalho verbal).

    x Dificuldades na aprendizagem

    de uma lngua estrangeira (Ingls).

    x No gosta de ir escola ou de

    realizar qualquer actividade com ela relacionada.

    x Apresenta "picos de apren-

    dizagem", nuns dias parece assimilar e compreender os contedos curriculares e noutros parece ter esquecido o que tinha aprendido anterior-mente.

    x Entre outros sinais.

    Critrios de Diagnstico Deve-se verificar se na histria familiar existem casos de dislexia ou de dificuldades de aprendi-zagem e se na histria desenvolvi-mental da criana ocorreu alguma problemtica no normativa que esteja a justificar tais dificuldades. A dislexia resulta de alteraes neurolgicas na forma como o crebro processa a informao lingustica e que se manifesta por alteraes no domnio do processamento fonolgico e noutras alteraes psicolingus-ticas que conduz a um conjunto de alteraes na leitura e escrita. Na leitura notam-se confuses de grafemas cuja correspondncia fonmica prxima ou cuja forma aproximada, bem como surgem frequentes inverses, omisses, adies e substituies de letras e slabas. Ao nvel da leitura de frases, existe uma dificuldade na velocidade de leitura, na fluncia e no ritmo, bem como revelam uma anlise compreensiva da infor-mao lida deficitria, etc. Ao nvel da produo escrita a sintomatologia semelhante, verificando-se a presena de mltiplos erros ortogrficos,

    dificuldades na descodificao fonema-grafema, dfices acentua-dos na construo e organizao frsica, e por vezes, pode surgir associada uma grafia irregular, etc. Principais manifestaes da dislexia nas competncias de leitura e escrita: x Um atraso na aquisio das

    competncias da leitura e escrita.

    x Dificuldades acentuadas ao

    nvel do Processamento Fonolgico: Conscincia, Codi-ficao e Nomeao.

    x Velocidade de leitura bastante

    lenta para a idade e para o nvel escolar.

    x Dificuldade na leitura de

    palavras regulares, irregula-res, frequentes, pouco fre-quentes e pseudopalavras (ex: modigo; catapo; manfasa, etc.).

    x Dificuldades na memria de

    trabalho verbal.

    x Leitura silbica, decifratria, hesitante, sem ritmo e fluncia e com bastantes incorreces.

    x Omite ou adiciona letras e

    slabas (ex: famosa-fama; casaco-casa; livro-livo;batata-bata; biblioteca/bioteca; ...).

    x Confuso e dificuldades na

    descodificao de letras ou slabas (o-u; p-t; b-v; s-ss-; s-z; f-t; m-n; f-v; g-j; ch-x; x-z-j; nh-lh-ch; o-am; o-ou; ou-on; au-ao; ai-ia; per-pre; ).

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 4

    x Poder ocorrer (apesar de no muito frequente) alguma confuso entre letras com grafia similar, mas com diferente orientao no espao (b-d; d-p; b-q; d-q; n-u, a-e;).

    x Na leitura, substituio de

    palavras por outras de estrutura similar, porm com significado diferente (saltou-salvou; cbico-bicudo;...) e/ou substituio de palavras intei-ras por outras semntica-mente vizinhas (co-gato; bonito-lindo; carro-autom-vel).

    x Problemas na compreenso

    semntica e na anlise compreensiva de textos lidos (devido sua deficiente leitura).

    x Presena de muitos erros

    ortogrficos: erros fonolgicos e erros nas palavras grafo-fonmicas irregulares. Na escrita podem surgir palavras unidas ou separadas, repe-tio de letras ou de slabas, colocao de letras ou de slabas antes ou depois do lugar correcto.

    x Dificuldades em exprimir as

    suas ideias e pensamentos em palavras. Muitas dificuldades na escrita de composio. Dificuldades na organizao das ideias no texto.

    x A qualidade da grafia poder

    ser deficitria: letra rasurada, disforme e irregular.

    Nota: No necessrio que estejam presentes todos estes indicadores em simultneo, para que seja diagnosticada um caso de dislexia. Estes indicadores devem apenas alertar para a possibilidade de um possvel caso de dislexia, j que preciso compreender a razo destes comportamentos. Segundo vrio autores, no se pode falar de dislexia (ou melhor, no se pode fazer um diagnstico definitivo) antes dos 7 anos, ou para ser mais rigoroso, antes de pelo menos um a dois anos de aprendizagem escolar, pois anteriormente a esta idade erros similares so banais pela sua frequncia. Para um correcto diagnstico de uma perturbao da leitura indispensvel recorrer avaliao com profissionais experientes neste domnio.

    Critrios de Diagnstico de Perturbao da Leitura segundo o DSM-IV A. O rendimento na leitura, medido atravs de provas normalizadas de exactido ou compreenso da leitura, aplica -das individualmente, situa-se substancialmente abaixo do nvel esperado para a idade cronolgica do sujeito, quociente de inteligncia e escolaridade prpria para a sua idade. B. A perturbao do critrio A interfere significativamente com o rendimento escolar ou actividade da vida quotidiana que requerem aptides de leitura. C. Se estiver presente um dfice sensorial, as dificuldades de leitura so excessivas em relao s que lhe estariam habitualmente associadas.

    Problemtica Emocional As repercusses da dislexia so muitas vezes considerveis, quer ao nvel do sucesso escolar, quer ao nvel do comportamento da criana, originando nestes dois domnios perturbaes de gravidade varivel, que importa reconhecer e evitar na medida do possvel. A criana dislxica geralmente triste e deprimida pelo repetido fracasso em seus esforos para superar suas dificuldades, outras vezes mostra-se agressiva e angustiada. A frustrao causada pelos anos de esforo sem xito e a permanente comparao com as demais crianas provocam inten-sos sentimentos de inferioridade.

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 5

    Em geral, os problemas emo-cionais surgem como uma reaco secundria aos problemas de rendimento escolar. As crianas dislxicas tendem a exibir um quadro mais ou menos tpico, com variaes de criana para criana, cujas reaces mais caracte-rsticas so: x Reduzida motivao e em-

    penho pelas actividades que implicam a mobilizao das competncias de leitura e escrita, o que por sua vez aumenta as suas dificuldades de aprendizagem.

    x Sintomatologia ansiosa peran-

    te situaes de avaliao ou perante actividades que im-pliquem a utilizao da leitura e escrita.

    x Sentimento de tristeza e de

    auto-culpabilizao, podendo apresentar uma atitude depressiva diante das suas dificuldades.

    x Uma reduzida auto-estima e

    auto-conceito acadmico.

    x Um sentimento de insegurana e de vergonha como resultado do seu sucessivo fracasso.

    x Um sentimento de

    incapacidade, de inferioridade e de frustrao por no conseguir superar as suas dificuldades e por ser sucessivamente comparado com os demais.

    x Problemas comportamentais

    caracterizados por compor-tamentos de oposio e desobedincia perante as figuras de autoridade (pais, professores, etc.), hiper-

    actividade, dfice atencional, etc.

    x Outras problemticas pode-

    ro estar presentes como seja a enurese nocturna, perturbao do sono, sintomas psicossomticos, etc.

    x Esta sintomatologia no permite por seu lado a natural concentrao, inte-resse e desejo de aprender, perturbando muitssimo as condies de aprendizagem na criana.

    Fonte

    A dislexia afecta igualmente rapazes e raparigas e pessoas de diferentes ambientes sociais e econmicos (International Association of Dyslexia, 2005). As dificuldades na aprendi-zagem da leitura no resultam primariamente de deficincias visuais, auditivas, motoras ou mentais, de perturbao emo-cional ou de inadequadas experincias educacionais ou factores culturais. A dislexia no uma simples dificuldade de leitura sentida no processo de aprendizagem da leitura: num dado momento do desenvolvimento da aprendizagem da leitura, todas as crianas apresentam dificuldades maioritariamente de processamento fonolgico. Neste sentido, o diagnstico da dislexia s poder ser feito quando a ocorrncia de padres de leitura, descritos mais frente, for consistente e recorrente e apresentar um desfasamento em relao ao esperado para a sua idade comparativamente aos seus pares.

    Arajo, 2009, p.63

    A dislexia no um sinal de baixa capacidade intelec-tual: muito pelo contrrio, muitas crianas com dislexia conseguem em certas reas e em certos momentos da sua actividade, resultados superiores mdia do seu grupo etrio. S se poder diagnosticar uma dislexia em crianas que apresentem pelo menos um quociente intelectual dentro dos parmetros normais.

    A dislexia uma sub-categoria das Dificul-dades de Aprendizagem Espe-cficas: A dislexia real - 70 a 80% dos alunos com Dificuldades de Aprendi-zagem Especficas tm dislexia. Os alunos podem obter resultados acadmicos elevados numa rea e na rea da Lngua Portuguesa obter baixos resultados acadmicos.

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 6

    Sobre Crianas com Dislexia definimos

    Dyslexia and Learning a Foreign Language: Tips for Teachers (Fevereiro de 2011) Artigo de Karen White: According to UN figures 10% of the population has some form of dyslexia. This means that the EFL teacher is likely to have at least one child with dyslexia in every class they teach.

    Dyslexia refers to difficulties with information processing which manifests itself in problems with reading, spelling and writing. Its not an intellectual disability and most dyslexics have average or above-average intelligence. It can range from mild to severe and not all children with dyslexia have the same problems.

    Problems

    1. Organisational problems - their school bag, desk and exercise books are usually a mess.

    2. Erratic performance - one day they achieve top marks, but the next day they can`t do anything right.

    3. Copying, especially from the board or overhead.

    4. Reading out loud - they miss out words or lines, loose their place, words jump about, fall off the page or are blurred.

    5. Remembering letters, especially when tired

    6. Spelling - often very creative!!!

    7. Sequencing - they forget the sequence of letters in a word, words in a sentence, sentences in a text. They often write the homeworkdown incorrectly e.g. p. 46 instead of p. 64.

    8. Putting thoughts onto paper - their mind races ahead so their ideas become all jumbled up.

    9. Understanding what is heard - filtering. All sounds are important, they cant filter out background noise. They have problems distinguishing between sounds and short and long vowels.

    10. Remembering instructions - they often only remember the first or last instruction.

    11. Answering questions - they dont always give the so called correct answer.

    12. Handwriting is often not legible. They have problems with spacing and whether letters should be on the line or not.

    13. Directions - they have problems with left to right orientation, up and down, top and bottom. This causes problems when reading maps. N.B. A pupil having problems learning directions in English, may have orientation problems. (Some see the clock or geometrical shapes reversed.)

    14. Judging distances - they cant work out if a word has enough space on the line so they

    15. squash up letters or write over

    the margin.

    16. Sensitivity to light their eyes

    quickly become tired so writing from an overhead for any length of time can be a problem. White paper can also be a problem.

    17. Sensitivity to touch - they dont like being touched and their skin is often irritated by labels in lothes or by certain materials.

    These problems can all result in low-self esteem and poor motivation. However, it is important to remember that each pupil is an individual and will not have all these problems.

    Disponvel online

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

    User

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 7

    Computer-based programs in speech therapy of dyslalia and dyslexia- dysgraphia (2010) - Artigo de Iolanda Tobolcea e Mirela Danubianu: During the last years, the researchers and therapists in speech therapy have been more and more concerned

    with the elaboration and use of computer programs in speech disorders therapy. The main objective of this study was to evaluate the therapeutic effectiveness of computer-based programs for the Romanian language in speech therapy. Along the study, we will present the experimental research through assessing the effectiveness of computer programs in the speech therapy for speech disorders: dyslalia, dyslexia and dysgraphia. Disponvel online

    Dificuldades de aprendizagem especficas centradas na leitura e prticas eficazes de interveno (2010) - Dissertao de Mestrado em Educao Especial (rea de especializao em Dificuldades de Aprendizagem Especficas) de Maria Conceio Pacheco Sampaio Martins: Este estudo tem por finalidade uma investigao que permita a implementao de prticas eficazes com estratgias devidamente fundamentadas. O que se prope olhar sobre os resultados prticos da

    investigao nas Dificuldades de Aprendizagem Especficas quando aplicados em tempo oportuno, revelando porventura parmetros excelentes na sua objectividade. A amostra constituda por quatro alunos sujeitos a uma reteno e com um Plano de Acompanhamento ao abrigo do Despacho Normativo n50/2005, de 20 de Outubro. () Assim, este estudo tem como concluso que a implementao de estratgias, comprovadas pela investigao cientfica, contribui para melhorar significativamente a fluncia na leitura de pequenas frases, que estava altamente comprometida e que levou os alunos reteno. Disponvel online

    Interveno pedaggica, especfica e diferenciada, nas crianas com dislexia das E. B. 1 do Concelho de Matosinhos (2010) - Dissertao de Mestrado em Educao Especial de Maria Celeste Vieira: Transformar uma criana dislxica, derrotada pelas dificuldades especficas na aprendizagem da leitura e da escrita, numa criana motivada e brilhante, hoje possvel graas descoberta, da investigao, de um dfice fonolgico comum a estas crianas e possibilidade da decorrente de intervenes eficazes, baseadas em elementos essenciais, que se pretendem o mais precoces possvel. Este trabalho tem como objectivo o conhecimento da existncia de programas de interveno adequados ao perfil desenvol-vimental das crianas das E. B. 1 do concelho de Matosinhos. Para tal, utilizamos como instrumento de recolha de dados o inqurito e conjugamos metodologias quanti-tativas com metodologias quali-tativas. Para concretizar este

    estudo recolhemos informaes dos professores a realizar interveno s crianas com diagnstico de dislexia, em todas as E. B. 1 pblicas e privadas do concelho, com questes sobre a caracterizao do docente e do aluno; processo de referenciao e avaliao; processo de inter-veno e colaborao da famlia. Os resultados indicam que os elementos que baseiam a interveno pedaggica especfica e diferenciada das crianas em estudo no so os necessrios; sugerem que os modelos seguidos nessa interveno diferenciada, de um modo geral, esto desac-tualizados; que os professores, responsveis pela reeducao destas crianas, na sua maioria, no esto seguros do trabalho que levam a cabo com elas mas apontam, significativamente, para a existncia de programas de interveno que recorrem a um trabalho de cooperao entre a escola e a famlia. Discutimos os resultados luz do que a lite-ratura actual e mais consensual nos apresenta sobre esta temtica e, dada a importncia de uma interveno comprovadamente eficaz, que permita s crianas com dislexia vencer as suas dificuldades, conclumos com sugestes que passam, nomea-damente, pela interveno pre-coce, formao de professores e intercmbio com as equipas que lideram a investigao dos modelos de processamento fonolgico. Disponvel online

    To devastadora como qualquer vrus que afecta tecidos e rgos, a dislexia consegue infiltrar-se em cada um dos aspectos da vida do indivduo.

    Sally Shaywitz, (2008: 13)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 8

    Dislexia: aes e intervenes pedaggicas adotadas em quatro escolas pblicas do ensino fundamental do Distrito Federal (2010) Tese de Mestrado de Marilene Mendes da Silva. Disponvel online

    Saberes e contextos na aquisio da leitura: o sucesso da utilizao do mtodo multissensorial em crianas dislxicas (2010) - Projecto de investigao no mbito da Ps-Graduao em Educao Especial de Daniela Russo. Disponvel online

    Tutoria instrucional centrada na leitura de livros em escolares com distrbio de aprendizagem e dislexia do desenvolvimento (2010) Dissertao de Mestrado de Andra Carla Machado. Disponvel online

    Anlise e interveno em problemticas especficas de leitura (2010) - Dissertao para obteno do grau de Mestre em Cincias da Educao, de Jorge Paulo da Cunha: As escolas debatem-se todos os dias com alunos que apresentam dificuldades inesperadas de leitura (), no entanto no tm um instrumento de avaliao da leitura que minimize a sub-jectividade das avaliaes que cada professor faz nas suas aulas (). Sucena e Castro (2008)

    fizeram a adaptao para o portugus europeu do Lobrot L3, ao qual chamaram Teste de Velocidade de Leitura (TIL), que avalia a velocidade e compreenso leitoras. Nesta segunda aplicao, pretendeu-se verificar se os resultados coincidiam com os das autoras (85 jovens do 5. ano), para isso aplicou-se o TIL a 253 jovens (120 do sexo masculino e 133 do sexo feminino) do 5. ano, com 11 anos de idade mdia. Os resultados mostraram algumas diferenas entre as duas aplicaes, contudo verificou-se que o TIL um bom instrumento de diagnstico inicial de dificuldades especficas de leitura/dislexia (Sucena & Castro, 2008), o que pode ajudar as escolas a tomarem as decises mais indicadas para cada situao de leitores com dificuldades. Disponvel online

    Knowledge and Practice Standards for Teachers of Reading (2010) Publicao da International Dyslexia Association dirigida aos professores: The document will serve as our guide in endorsing programs that prepare teachers of reading and/or programs that specialize in preparing teachers to work with students who have reading difficulties and disabilities. One of IDAs long term goals is to inform the public regarding the knowledge base required for skilled reading instruction. Another is to define the specific teaching capabilities that should characterize any person responsible for teaching students with dyslexia and related reading difficulties, and to identify

    programs that meet the standards. In addition a website dedicated specifically to promotion of these standards will be launched later this Summer. We invite you to review the document and we hope that you will partner with us in promoting high standards for comprehensive and rigorous training of teachers. Disponvel online

    Desenvolvimento de software para treinamento auditivo e aplicao em crianas com dislexia (2009) Tese de Doutoramento de Cristina Murphy. Disponvel online

    Dislexia: uma perspectiva psicodinmica (2009) Estudo de Rui Manuel Carreteiro: Vrios estudos referem uma associao entre a dislexia e as alteraes psiquitricas, no entanto no foi ainda avanada uma teoria que explique estes resultados. Com base na literatura, parece demais evidente que a dislexia se deva a alteraes fonolgicas, pelo que no parece verosmil que tais alteraes sejam a causa da dislexia. Resta assim a hiptese destas alteraes se deverem dislexia ou de ambas as mani-festaes partilharem uma causa comum. Aps uma reviso de literatura, o presente artigo tenta avanar uma hiptese conceptual que fundamentada numa pers-pectiva psicodinmica, explique a co-ocorrncia de dislexia, depres-so, conduta anti-social e manifestaes psicossomticas. Disponvel online

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 9

    Adaptao curricular indivi-dualizada de alunos dislxicos em atendimento psico-pedaggico em escolas muni-cipais de Esteio/RS (2009) Dissertao de Mestrado de Neuza Barbosa Michel: A presente pesquisa tem como objetivo descrever o motivo de desen-volver uma adaptao no currculo escolar para alunos com dislexia. O estudo foi realizado com trs estudantes do ensino fundamental das escolas municipais de Esteio/RS que chegaram para atendimento psicopedaggico no posto de sade, cujo diagnstico para a dificuldade de apren-dizagem era dislexia () iniciou-se o processo de investigao, sendo necessria avaliao multi-disciplinar para a concluso do diagnstico. Concomitante ao atendimento psicopedaggico, investigou-se os conhecimentos que a equipe pedaggica e professores tinham sobre dislexia e orientou-os nas defasagens de conhecimento desse transtorno, atravs de textos e/ou encontros que tratam sobre o tema. As escolas foram orientadas a traba-lhar com Adaptao Curricular Individualizada para esses alunos (ACIs) e realizou-se tambm atendimentos com os pais, expli-cando-lhes sobre o transtorno de dislexia e orientando-os como poderiam contribuir com desen-volvimento da aprendizagem do filho. A partir dos dados pde-se descrever, de modo geral, que os professores dizem ter conhe-cimentos "conceituais" sobre dislexia, necessitando aprofundar os conhecimentos sobre o tema. Quanto aos alunos, o trabalho vem mostrando resultados na diminuio do fracasso escolar e no desenvolvimento do seu bem-estar, visto aprender a lidar com essa dificuldade. Em relao ao motivo de desenvolver uma

    adaptao no currculo escolar para alunos com dislexia, () as adaptaes no so rgidas nem permanentes, medida que a aprendizagem do aluno avana, se modifica, ou at mesmo, quando no se est percebendo que a ACI est beneficiando a sua aprendizagem, esta deve ser reorganizada pelos professores e equipe pedaggica. As conside-raes reflectem que chegar ao diagnstico de Dislexia no simples, e que independente de diagnstico precisamos conhecer em cada aluno, desde o momento em que entra para a escola, onde ele se situa em termos de habilidades escolares. Disponvel online

    Interveno teraputico peda-ggica em dislexia e disorto-grafia: potencialidades do instant messaging (2009) - Dissertao de mestrado de Renato Tadeu da Rocha Paiva: A evoluo tecnolgica abriu caminhos e potencialidades pedaggicas inimaginveis at dcada de 80. As tecnologias de informao e comunicao permi-tiram avanos pedaggicos e

    novos recursos para complemento ao Ensino. Com o conhecimento estatstico de que um em cada dez alunos tem dificuldades especficas relacionadas com a dislexia e di-sortografia, estamos perante um grupo bastante significativo ao qual iremos dedicar ateno neste estudo. Este trabalho foi desenvolvido com o objectivo de averiguar a possibilidade de obteno de resultados positivos que permitissem efectuar interveno teraputico pedag-gica a distncia, atravs de instant messaging, a alunos com dislexia e disortografia. Neste enquadra-mento, foi realizado um estudo de caso abrangendo a problemtica das dificuldades de aprendizagem, particularmente envolvendo alu-nos dislxicos do 1 e 2 ciclo, na tentativa de percepcionar quais as metodologias de interveno mais eficazes neste tipo de interveno e de identificar as potencialidades e limitaes envolvidas neste tipo de interveno. Em termos meto-dolgicos primeiramente foi efec-tuada uma recolha e anlise das dificuldades especficas de cada um dos participantes. Segui-damente foram testados os mecanismos de interveno a distncia sendo realizadas 10

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 10

    A proposta deste projecto tem por objectivo explorar as potencialidades pedaggicas de uma ferramenta de Instant Messaging, contextualizada com uma abordagem teraputico pedaggica em alunos dislxicos.

    sesses com cada aluno. Posteriormente procedeu-se anlise e reflexo dos dados recolhidos e finalizmos com a identificao das linhas de investigao futura nesta rea, decorrentes dos resultados e limitaes do estudo realizado.

    Apresenta listagem dos sinais de alerta a ter em ateno desde a primeira infncia para a deteco da dislexia numa criana, na pgina 11 e seguintes. Disponvel online

    Aspectos prosdicos temporais da leitura de escolares com dislexia do desenvolvimento (2009) Estudo de Luciana Mendona Alves e outros. Disponvel online

    As actividades de enriqueci-mento curricular e a dislexia: contributo para uma inter-veno sinrgica (2009) Trabalho de ps-graduao em educao especial de Ana Paula Cruz: a dislexia uma dificuldade de aprendizagem especfica da leitura, com repercusses claras na escrita, cujas caractersticas conduzem a efeitos nefastos naquilo que se pretende que seja o sucesso escolar, pessoal, social e profissional das crianas que a

    possuem. Consideramos que esta dificuldade , pelas caractersticas que exibe e pelas consequncias devastadoras que pode originar, uma preocupao educativa e, enquanto tal, merecedora da ateno e de medidas de interveno diferenciadas da parte do poder poltico, da escola, e das leis que a regem. So estas, em conjunto com as prticas nos vrios contextos educativos, que decidem, pelo que facultam ou pelo que obstaculizam, o per-curso de vida das crianas com dislexia. Partimos dos conceitos de territorializao da educao, autonomia escolar e de prticas de flexibilizao curricular, para procurar responder, atravs de procedimentos metodolgicos, concordantes com o novo paradigma de investigao, qual o contributo das actividades de enri-quecimento curricular na interveno diferenciada de crianas com dislexia. Identificar possveis factores inibidores de um eventual contributo, ainda um objectivo deste estudo. Este estudo levou-nos a concluir a inexistncia de prticas dife-renciadoras no referente dislexia. H uma constelao de factores que parece inibir essa interveno. Inserir as actividades de enriquecimento curricular nos documentos orientadores de uma

    escola ou agrupamento o projecto educativo de escola, o projecto curricular de escola e o projecto curricular de turma para fomentar a articulao e propiciar uma interveno articulada, coerente, sistemtica e intensiva em crianas com dificuldade de aprendizagem especfica da leitura, parte integrante de uma proposta que

    Estes alunos, na sua grande maioria, para alm das dificuldades enquanto leitores e escritores, apresentam alguma averso e fuga tarefa de actividades que envolvam a leitura e escrita (Fonseca, 1995). No entanto, esto sempre altamente motivados para navegarem na Internet, mas sobretudo, para conversarem em aplicaes de Instant Messaging. Nesse sentido, a presente proposta visa investigar as quais as vantagens da utilizao do instant messaging na interveno teraputico pedaggica da leitura e escrita. Com efeito as poucas experincias que o investigador j teve neste mbito, permitiram verificar, ainda que informalmente, que os alunos, no contexto da utilizao do instant messaging, se empenham mais na compreenso da leitura da conversa e tm maiores preocupaes com a sua escrita, tentando no cometer o mesmo erro vrias vezes.

    Paiva (2009, p. 24)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 11

    apresentamos no final deste projecto de investigao.

    Disponvel online

    A Inter-Relao Dislexia Formao de Professores (2009) Dissertao de Mestrado em Educao Especial de Maria Fernanda Estrela: A leitura um processo complexo, que implica descodificar e interpretar, significativamente, o cdigo escrito. Este processo ocorre, na maioria das crianas, de um modo agradvel e sem esforo. No entanto, para as que apresentam dificuldades de aprendizagem especficas, o acto de ler trans-forma-se num problema, que determinante no seu sucesso acadmico. O presente trabalho centra-se na importncia da aquisio de conhecimentos, por parte dos professores, no que se refere ao processamento da leitura a nvel cerebral, num normo-leitor; e aos distrbios manifestados nesse campo pelas crianas com dificuldades de aprendizagem especficas, dando destaque s estratgias que lhe permitam intervir junto destas crianas, com o objectivo de as conduzir ao sucesso. No presente trabalho fazemos tambm o enquadramento legal das actua-es. Tendo os professores adquirido estes conhecimentos, numa aco de formao, a sua atitude no processo ensino-aprendizagem, face aos seus alunos dislxicos alterou-se, na medida em que ao longo do ano lectivo 2008/09, desenvolveram actividades para uma interveno diferenciada, que permitiram um desenvolvimento e aperfeioa-mento da respectiva leitura oral e silenciosa, minorando as dificu-ldades especficas. Disponvel online

    Caracterizao do perfil psicomotor de uma criana com perturbao especfica do desenvolvimento da linguagem e dislexia - estudo de caso (2009) Dissertao de Mestrado de Tnia Dias: No presente trabalho pretendeu-se traar o perfil psicomotor (atravs da aplicao da Bateria de Observao Psicomotora) de uma criana de 8 anos com Perturbao Especfica do Desenvolvimento da Linguagem e Dislexia bem como correlacion-lo com os perfis cognitivo e lingustico. Os resultados obtidos neste estudo corroboram os dados da escassa literatura na respectiva temtica, demonstrando clara-mente uma forte correlao entre psicomotricidade, cognio e lnguagem, visto que as crianas com este tipo de patologia lingustica podem apresentar alteraes no seu perfil psico-motor. Sensibilizar tcnicos e professores para a necessidade uma interveno multidisciplinar de linguagem e psicomotricidade, apresenta-se como uma resposta

    essencial no processo de aprendizagem destas crianas. Disponvel online

    Desempenho de escolares com dislexia do desenvolvimento em tarefas fonolgicas e silbicas (2009) Artigo de Giseli Donadon Germano e outro: O estudo concluiu que escolares com dislexia do desenvolvimento apresentam dificuldades quanto identificao de rima e produo de palavras com o som dado, apontando para um dficit em acessar os cdigos e as representaes fonolgicas. Disponvel online

    Melhorar a fluncia da leitura com recurso ao computador pessoal: estudo de caso nico de criana com dislexia (2009) - Dissertao de Mestrado em Estudos da Criana (rea de especializao em Tecnologias da Informao e Comunicao) de Filipa Arajo: A finalidade desta dissertao foi estudar se a

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 12

    softwares educativos de desenvolvimento de compe-tncias fonolgicas podem ajudar as crianas com dislexia na aprendizagem de como aprender a ler ao integrar exerccios prticos que unam elementos visuais, auditivos e motores. Num computador, a criana pode descobrir mais facilmente que os diferentes grafemas da lngua representam os fonemas ou segmentos abstractos dos enunciados que ouvimos e falamos. Neste sentido, urgente desenvolver programas de informtica para desenvolver a competncia fonolgica. Os programas de computador podem conseguir isso atravs de prticas de: 1) Identificar os nomes das letras e os seus sons; 2) Identificar padres fonticos em palavras apresentadas isoladamente, ou 3) Ler textos completos" (Sands e Buchholz, 1997, p.156). A utilizao do computador com a finalidade de melhorar as capacidades de descodificao de material fonolgico pode ser condio base para o desenvolvimento de competncias da fluncia na leitura.

    Arajo (2009, p.103)

    utilizao do computador Magalhes, aliada a uma estra-tgia de leitura monitorizada e repetida, pode contribuir para a melhoria da fluncia da leitura das crianas com dislexia. O trabalho seguiu uma metodologia de Estudo de Caso nico e a anlise dos dados fez-se cruzando diferentes fontes e diferentes instrumentos, nomeadamente observao, anlise de docu-mentos escritos, produes do aluno e monitorizao da leitura do aluno com base no currculo. Os resultados obtidos mostram que o aluno beneficiou da utilizao do computador Maga-lhes, aliada estratgia da leitura oral repetida orientada melhorou a fluncia da leitura, aumentou a sua motivao para a leitura, tornou-se mais autnomo e eficiente na realizao das actividades escolares. Disponvel online

    Desmistificando a dislexia: pequenas adaptaes para grandes habilidades (2009) Apresentao em SlideShare de Stefanie Ribeiro. Disponvel online

    A criana dislxica e a escola (2008) Tese de Ps-Graduao em Educao Especial de Florbela Lopes Ribeiro: Desde h muito tempo, que ns professores, enfrentamos o dilema de certos alunos com nveis de inteligncia normais ou at, em muitos casos, acima da mdia, que no tendo carncias de tipo sociocultural, distrbios emocionais e tendo um desenvolvimento normal nas outras reas, evidenciam problemas especficos de leitura e de escrita, acompanhando-os pelos vrios graus de ensino.

    A escola e os seus professores muitas vezes no se apercebem da natureza deste problema e, por no os tomarem em linha de conta na fase inicial, ou por no terem sido sensibilizados na sua formao, tendem a no intervir da forma mais correcta.

    A criana dislxica no deficiente, apenas aprende num ritmo diferente como tal, precisa que a escola adeqe as suas prticas educativas tendo em conta as suas caractersticas e especificidades.

    O papel do professor e da escola pode ser um factor decisivo para a diminuio do insucesso dos alunos, a nvel da leitura e da escrita, se estiver informado e formado nesta temtica. Face ao exposto, pretende-se com esta pesquisa aprofundar conhecimentos sobre a temtica dislexia e ainda, saber se os professores esto sensibilizados para identificar/diagnosticar e intervir em crianas com esta problemtica, utilizando no contexto da sala de aula, prticas educativas inclusivas. Disponvel online

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 13

    Dislexia: Dificuldades Especficas de Aprendizagem (2008) De Isabel Maria da Costa Ferreira: O objectivo principal deste trabalho, realizado no mbito da ps-graduao em Ensino Precoce de Lngua Inglesa, prendeu-se com a necessidade de aprofundar os meus conhecimentos sobre a problemtica da dislexia de modo a poder intervir junto dos alunos que apresentam esta dificuldade de aprendizagem especfica. Sendo a dislexia um problema de linguagem escrita e definindo-se como uma sndrome que se manifesta em dificuldades de distino ou memorizao de letras ou grupos de letras e problemas de ordenao, de ritmo e de estruturao de frases, afectando tanto a leitura como a escrita, dever de qualquer professor procurar minorar os efeitos que tal handicap traz ao desempenho acadmico de um aluno, que com o decorrer dos anos vai sentindo a frustrao apoderar-se de si. Disponvel online

    NEE dos alunos dislxicos e/ou sobredotados (2008) De Helena Serra: Neste artigo debruamo-nos sobre duas problemticas que se incluem nas consideradas de baixa intensi-dade, claramente descuradas nas escolas do nosso pas, a exigirem do sistema educativo respostas de qualidade, em primeiro lugar de modo a salvaguardar os direitos funda-mentais das crianas e famlias, mas tambm pela alta incidn-cia, isto , pelo elevado nmero de casos existentes. Disponvel online

    Etude des dficits phono-logiques lorigine des troubles dapprentissage de la lecture dans la dyslexie et la dysphasie: approches dvelop-pementale, neuropsycho-logique et anatomo-fonctionnelle (2008) Tese de Doutoramento de Christelle Nithart. Disponvel online

    Diseo y validacion de un videojuego para el tratamiento de la dislexia (2008) Tese de Doutoramento de Estefania Rojas Rodriguez: El principal objetivo de esta tesis doctoral ha sido disear un videojuego interactivo en contexto multimedia y

    Dificuldades de Aprendizagem uma expresso genrica que refere um grupo heterogneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisio e no uso da compreenso auditiva, da fala, da leitura, da escrita e da matemtica. Tais desordens so intrnsecas, no indivduo presumindo-se que sejam devidas a uma disfuno do sistema nervoso que pode ocorrer e manifestar-se durante toda a vida. Problemas na auto-regulao do comportamento, na ateno, na percepo e na interaco social podem coexistir com DA. Apesar de as DA ocorrerem com outras deficincias (ex.: deficincia sensorial, deficincia mental, distrbio socioemocional) ou com influncias extrnsecas (ex.: diferenas culturais, no insuficiente ou inadequada, instruo pedaggica), elas no so o resultado de tais condies. Definio do Comit Nacional Americano de Dificuldades de Aprendizagem (National Joint Commitee of Learning Disabilities NJCLD 1988) () No sistema de ensino portugus, no existe uma definio conceptual ou operacional de D.A.. Estas no so sequer oficialmente reconhecidas como uma categoria no universo das NEE e os alunos que as apresentam encontram-se perdidos entre o sistemas de ensino dito regular e o especial. Ficam assim, estes alunos dependentes de iniciativas individuais, partindo-se de perspectivas diferentes, e mesmo antagnicas, sobre o que sero as D.A..

    Ribeiro (2008, p.17)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 14

    modelado en 3D para mejorar la lectura en nios con dislexia, Mucha de la investigacin realizada hasta ahora se ha centrado en evaluar los efectos negativos de la prctica del videojuego (por ejemplo, induce actitudes y comportamientos agresivos, adiccin, etc.). Sin embargo, el carcter motivador del videojuego lo hace un instrumento excelente cuando es utilizado con fines didcticos y de recuperacin de dificultades de aprendizaje. La lectura constituye una de las herramientas bsicas para la adquisicin de cono-cimientos. La bibliografa especializada en este campo de investigacin ha permitido identificar algunos procesos cognitivos bsicos (por ejemplo, conciencia fonolgica, percepcin del habla, velocidad de nombrado, procesamiento ortogrfico, procesamiento sintctico-semntico, etc,) que inciden en la adquisicin de la lectura. De hecho, los alumnos que son diagnosticados con dificultades de aprendizaje suelen presentar deficiencias en tales procesos. La dislexia es una dificultad especfica de aprendizaje de la lectura (DAL), y a veces de la escritura, que puede estar causada por una combinacin de dficit fonolgico, de procesamiento auditivo y/o visual. A su vez, la dislexia puede estar acompaada de problemas en la memoria de trabajo, habilidades sintcticas y velocidad de procesamiento. En el campo de las nuevas tecnologas y su aplicacin al campo de las DAL no existen herramientas informticas, como las que hemos diseado, ni en el mbito nacional ni tampoco internacional. Las ventajas que ofrece este videojuego es que facilita un contexto de aprendizaje

    altamente motivador y una instruccin muy estructurada, individu-alizada e intensiva. Con el fin de comprobar si la prctica de este videojuego ayuda a mejorar los procesos de lectura en nios dislxicos, se llev a cabo una investigacin experi-mental. La muestra de estudio estaba formada por 62 alumnos del segundo y tercer ciclo de Educacin Primaria, cuyos padres daban su consentimiento para que sus hijos participaran en la experiencia del videojuego, con un rango de edad entre 9 y 12 aos. Disponvel online

    Estigmas escolares gerados pela dislexia: suas implicaes na construo da identidade (2007) Dissertao de Mestrado em Educao de Alcione Maria Groff: O presente trabalho teve como objetivo investigar a influncia dos estigmas escolares na construo da identidade dos alunos, gerados pelo fato de serem considerados dislxicos, a partir da constatao de que a noo da dislexia sofreu uma supergeneralizao indevida, aplicando-se indiscriminadamente a toda e qualquer alterao com a leitura e escrita, sem levar em conta possveis causas, carac-

    tersticas e contexto destas alteraes. Entendemos que estes elementos no podem passar desapercebidos enquanto influn-cia no desenvolvimento da personalidade e do desempenho escolar dos alunos. A investigao ocorreu por meio da coleta de narrativas realizadas com trs alunos de distintas sries e etapas de escolaridade, em diferentes instituies escolares. Disponvel online

    Interveno psicopedaggica com uma aluna dislxica (2007) Dissertao de Mestrado de Rosilaine de Paula Menezes: O presente trabalho qualitativo, do tipo estudo de caso, que teve como objetivo

    a criana com dislexia capaz de realizar aprendizagens com sucesso, muito semelhantes s aprendizagens dos seus colegas, se receber o apoio que necessita. () o desconhecimento de algumas das DA por parte do professor, dentre elas a dislexia, induziro o professor, fatalmente, a uma avaliao falhada, na medida em que julga e, ao mesmo tempo condena o aluno pelos seus erros, desconsiderando tanto as suas dificuldades, quanto as possibilidades de desenvolvimento do seu potencial cognitivo, na condio de aluno que aprende diferente mas aprende.

    Ribeiro (2008, p.51)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 15

    abordar as dificuldades pedag-gicas apresentadas por uma criana com dislexia, acompanha-da de interveno psicopedaggica para a superao desse transtorno de aprendizagem que dificulta, principalmente, o acesso leitura. Disponvel online

    Consequncias sociais e emocionais da dislexia de desenvolvimento: um estudo de caso (2007) De Lnia Sofia de Almeida Carvalhais e outro: A dislexia de desenvolvimento uma dificuldade especfica de aprendizagem da leitura e escrita que condiciona a forma como o indivduo se percepciona e como se relaciona com os seus pares nos mais diversos contextos desde educacionais at familiares. No sentido de avaliar as consequn-cias emocionais e sociais decorrentes de um diagnstico de dislexia de desenvolvimento, foram efectuados duas entre-vistas, orientadas por inquritos construdos para o efeito, a uma criana portuguesa e ao seu Encarregado de Educao, resultante de um estudo de caso, de carcter longitudinal. Os resultados comprovaram a neces-sidade de uma avaliao da dislexia efectuada precocemente, o que permite, por sua vez, uma interveno adequada, no sentido de combater o insucesso escolar. Verifica-se ainda ser fundamental alertar professores e profissionais da educao para esta dificuldade de aprendizagem no sentido de evitar situaes de discriminao, como as que identificamos neste estudo. Disponvel online

    A prosdia na leitura da criana dislxica (2007) Tese de Doutoramento de Luciana Mendona Alves: O presente trabalho tem como objetivo conhecer o funcionamento prosdico da leitura em voz alta das crianas dislxicas. Apre-sentamos, inicialmente, uma reviso bibliogrfica que consta de um breve apanhado das principais teorias sobre o desenvolvimento normal da lnguagem escrita e seus aspectos lingusticos, neurolgicos e cognitivos. Passamos a uma conceituao do termo dislexia, sua descrio e etiologia. Em seguida, introduzimos o campo de estudo da prosdia e sua aplicao aos estudos sobre a dislexia. A nossa metodologia consistiu na gravao da leitura de um texto, com posterior atividade de reconto e interpretao deste por 40 estudantes, sendo 10 dislxicos (grupo clnico) e 30 do grupo no clnico, com idade entre 9 e 14 anos, cursando da 3 5 srie. Disponvel online

    Approche dveloppementale et neuropsychologique de proces-sus visuo-attentionnels: traite-ments global et local selon la catgorie (2007) Tese de Doutoramento em Psicologia de Luc Keta: Les enfants atteints de dyslexie avec des troubles phonologiques majeurs prsentent une latralisation hmisphrique fonctionnelle anormale pour traiter les catgories Lettre et Dessin dobjet, alors quun dficit spcifique du mcanisme dinhibition dinformation issue du niveau local caractrise les enfants

    dyslexiques sans trouble phonologique. La spcificit de ces dficits conforte lhypothse dun trouble des reprsentations linguistiques dans le premier type de dyslexie, et lexistence dun autre type de dyslexie, caractris par des troubles de lattention visuo-spatiale dont cette recher-che contribue prciser la nature. Disponvel online

    Contribuciones de la neuro-ciencia al diagnstico y tratamiento educativo de la dislexia del desarrollo (2006) Artigo de C. Lpez-Escribano. Disponvel online

    aps uma formao especializada o professor dever ser capaz de modificar/adequar o currculo comum para facilitar a aprendizagem da criana com NEE e DA; alterar se necessrio as avaliaes para que o aluno possa assim mostrar o que aprendeu; estar sempre ao corrente de vrios aspectos do ensino individualizado para assim dar respostas s necessidades especficas do aluno e integrar uma equipa multidisciplinar no sentido de articular os diferentes intervenientes educativos no sucesso escolar do discente.

    Ribeiro (2008, p.54)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 16

    Avaliao Diagnstica da Dislexia (2006) Artigo de Lnia Carvalhais e Carlos Fernandes da Silva. Disponvel online

    Desempenho em conscincia fonolgica, memria operacio-nal, leitura e escrita na dislexia familial (2006) Artigo de Simone Aparecida Capellini e outros: Participaram deste estudo 10 ncleos familiais de parentesco natural de indivduos com queixa especfica de problemas de leitura e compreenso. Foram selecio-nadas famlias de probandos naturais e residentes na regio do oeste do estado de So Paulo. Os requisitos de incluso dos probandos foram: ser falante nativo do Portugus Brasileiro, ter idade acima de oito anos, apresentar histrico familial positi-vo para os problemas de aprendizagem, ou seja, apresentar no mnimo um outro parente com dificuldade para aprender em trs geraes. Disponvel online

    Natureza das dificuldades de leitura em crianas brasileiras com dislexia do desenvolvimento (2006) Estudo de Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla e outros. Disponvel online

    Avaliao fonouaudiolgica e neuropsicolgica na dislexia do desenvolvimento do tipo mista: relato de caso (2006) - Estudo de Cntia Alves Salgado e outros. Disponvel online

    Funes neuropsicolgicas em crianas com dificuldades de leitura e escrita (2006) Artigo de Jerusa Fumagalli Salles e outro: Nos estudos sobre a relao entre dificuldades de leitura e escrita e fatores neuro-psicolgicos associados, contro-vrsias giram em torno de hipteses de um possvel desvio ou atraso de desenvolvimento. Para examinar esta polmica, o presente estudo comparou o desempenho em tarefas neuro-psicolgicas de crianas de 2 srie com dificuldades de leitura e escrita (n=14) com o de dois grupos: um contrastando compe-tncia de leitura e escrita, mas no idade (n=15) e outro contrastando idade, mas no competncia de leitura e escrita (1 srie; n=9). Os resultados revelaram que o grupo de 2 srie, com dificuldade de leitura e escrita, apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2 srie competente em leitura e escrita em conscincia fonolgica, linguagem oral e memria fonolgica, no diferindo significativamente do grupo de 1 srie. Tais achados favorecem a hiptese de atraso de desen-volvimento destas funes neuropsicolgicas em crianas com dificuldades de leitura e escrita. Disponvel online

    The Hidden Children of the Classroom: A Validation Study Using Alternative Assessments to Uncover Third-Grade Readers with Dyslexia (2006) Tese de Mestrado em Educao de Penny K. Soboleski. Disponvel online

    Reflexes sobre o processo de aquisio da escrita e a dislexia (2005) De Giselle de Athayde Massi e outro que procuram:

    1 Analisar criticamente a (in)definio que envolve o que vem sendo concebido como dislexia, procurando evidenciar a fragilidade das hipteses explica-tivas apresentadas pela literatura que trata do assunto e, tambm, o carter equivocado dos ditos sintomas dislxicos, apontando para o fato de esses sintomas revelarem atitudes de reflexo e anlise lanadas pelo aprendiz sobre a escrita em uso e construo;

    2 Analisar tarefas avaliativas

    citadas em manuais envolvidos com essa temtica, mostrando que tais tarefas, afastadas das aes lingusticas dos sujeitos, no cumprem o que se propem, uma vez que no conseguem avaliar a linguagem;

    3 Investigar as chamadas

    manifestaes dislxicas que aparecem no interior de sequncias textuais produzidas

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 17

    por sujeitos diagnosticados ou apontados como portadores dessa patologia, indicando que essas manifestaes so fatos que acompanham o processo de aquisio da escrita, indcios singulares da relao estabelecida entre o aprendiz e a escrita. Tendo em vista esses objetivos, foi percorrida a literatura que trata do que tem sido chamado de dislexia, buscando recuperar a arbitrariedade terminolgica, bem como o equvoco que domina as explicaes causais, as descries sintomatolgicas e as vias avaliativas relacionadas a essa dita patologia. Alm disso, foi analisado o caso de uma criana diagnosticada como portadora de distrbio na aprendizagem da escrita. Disponvel online

    Dislexia no 1. ciclo: da actualidade cientfica s concepes dos professores (2005) - Trabalho de Licenciatura de Csar Lima e outros pela Faculdade de Psicologia e de Cincias da Educao da Universidade do Porto. Disponvel online

    Dislexia ou processo de aquisio da escrita? (2004) Artigo de Giselle de Athayde Massi: Investigamos, nesta pesquisa, a indefinio que acompanha a noo de dislexia vinculada a uma perspectiva de distrbio de aprendizagem ou dificuldade de aquisio da escrita. Discutimos a falta de evidncia capaz de indicar a causa desse suposto distrbio e, tambm, a inconsistncia descritiva do que tem sido considerado como sintoma dislxico. Disponvel online

    Para uma definio portuguesa de dificuldades de aprendizagem especficas (2004): De Lus de Miranda Correia: Ao analisarmos a literatura existente, verificamos que foi proposto um sem nmero de termos como, por exemplo, leso cerebral, disfuno cerebral mnima, hiperactividade, dificulda-des perceptivas, dificuldades de linguagem, dislexia, distrbios de aprendizagem psiconeurolgicos, e muitos mais, para designar uma problemtica hoje conhecida entre ns por dificuldades de aprendiza-gem.

    Disponvel online

    Dislexia: Como identificar? Como intervir? (2004) Artigo de Paula Teles, Psicloga Educacional, especialista em dislexia: A dislexia talvez a causa mais frequente de baixo rendimento e insucesso escolar. Na grande maioria dos casos no identificada, nem correctamente tratada. O objectivo deste artigo dar a conhecer os conceitos bsicos desta perturbao, de modo a permitir aos mdicos de famlia conhecer e identificar, nas crianas, os sinais de risco preco-ces, colocar a hiptese do seu diagnstico e encaminh-las para uma avaliao e interveno especializada. Disponvel online

    Dyslexia Here and There: a basic guide for parents (2003) - Guia para Pais com filhos dislxicos, da Dyslexia International, ilustrada por Quentin Blake. Disponvel online

    Dyslexia Here and There: the D-I-Y guide (2003) - Publicao da Dyslexia International. Disponvel online

    Choque Lingustico A Dislexia nas Vrias Culturas (2002) - Publicado por Dyslexia International Tools and Technologies: importante que a nvel nacional os direitos da criana estejam claramente consagrados na legislao existente em matria de educa-o. Em alguns pases esta legislao faz referncia explcita necessidade de garantir um ensino especial. igualmente importante que os pais possam ter o direito de recorrer a instncias compe-tentes em matria de educao especial, se sentirem que as necessidades dos seus filhos no esto a ser satisfeitas de forma adequada pela escola.

    Para as crianas com dificuldades de aprendizagem, que residem num Estado-Membro que no o seu, ou cujos pais so de nacio-nalidades diferentes, a situao mais delicada. Pode acontecer que o ensino na lngua materna da criana esteja disponvel apenas numa escola privada.

    Em certos casos a oferta de uma educao adequada a crianas com dificuldades de aprendizagem pode resumir-se a uma questo puramente econmica: ser que os pais podem arcar com essa despesa?

    As modalidades de apoio escolar variam de um Estado-Membro para outro, e a Comisso Europeia publica regularmente estudos sobre a situao existente em matria de educao especial. As crianas com dificuldades de

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 18

    aprendizagem que vo sendo integradas no ensino normal tero, regra geral, que continuar a frequentar aulas de recuperao suplementares para poderem acompanhar o ritmo de progresso dos colegas. Pode at acontecer que a escola no esteja em condies de as garan-tir.(p.75)

    Disponvel online

    A importncia da equipe interdisciplinar no diagnstico de dislexia do desenvolvi-mento: relato de caso (2002) Artigo de Magda S. Vanzo Pestun, Sylvia Ciasca, Vanda Maria Gimenes Gonalves: Descrevemos o trabalho de uma equipe interdisciplinar da FCM/UNICAMP na avaliao de um menino de 9 anos e 3 meses aluno de escola pblica de Campinas, com dislexia do desenvolvimento. O procedimento constou de 4 fases: 1) anamnese com a me; 2) avaliao neuropsicolgica; 3) avaliao especfica de leitura e escrita; 4) exames complemen-tares. Os resultados das vrias avaliaes revelaram que o menino apresenta inteligncia normal, ausncia de dficit auditivo ou visual mas dificuldades em provas especficas de leitura, em memria de curto prazo (especialmente em sequncias auditivas) e em conscincia fonolgica, alm de lentido, falta de concentrao, sinais neurolgicos menores e hipo-perfuso da poro mesial do lobo temporal. Esses dados sugeriram que a criana apresenta dislexia do desenvolvimento do tipo misto, necessitando de interveno psicopedaggica. Disponvel online

    Dyslexia is a neurologically-based condition, which is often hereditary. It results in problems with:

    x reading x writing x spelling

    and is usually associated with difficulties in:

    x concentration x short term memory x organization.

    Dyslexia is not the result of stupidity.

    It is not caused by:

    x poor schooling x poor home background x poor motivation for learning x clinically manifest poor sight,

    hearing or muscle control - although it may occur with these conditions.

    Dislexia International

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 19

    Dados Estatsticos sobre Crianas com Dislexia definimos

    Dificuldades de aprendizagem especficas centradas na leitura e prticas eficazes de interveno (2009): de Maria da Conceio Pacheco Sampaio Martins, sob a orientao do Professor Doutor Lus de Miranda Correia (Universidade do Minho): acredita-se que um total de 15% da populao estudantil tem NEE, por sua vez, desta percentagem de alunos com NEE, 48% tem DAE e, dentro desta percentagem, estima-se que 70-80% tem Dislexia. (Lus de Miranda Correia, 2008). (p. 74) Disponvel online

    Algunos problemas en determinar la prevalencia de la dislexia (2004) Artigo de Tim R. Miles. Disponvel online

    Nos EUA, e segundo o DSM-IV de 4% a estimativa da prevalncia da perturbao da leitura nas crianas com idade escolar. No entanto, conforme as vrias investiga-es, percentagens entre 5 a 10% tm sido, igualmente, encaradas. Isto significa que um pouco menos de um estu-dante inteligente em cada dez apresenta uma dislexia mais ou menos grave.

    Outros estudos referem que aproximadamente 30%-40% dos irmos de crianas dislxicas apresentam de uma forma mais ou menos grave a mesma perturbao. Entre gmeos monozigticos as percentagens de concordn-cia aumentam para 68%. Uma criana cujo pai seja dislxico apresenta um risco 8 vezes superior da populao em geral.

    Alguns estudos reportam, igualmente, a presena de diferenas significativas na prevalncia da Dislexia entre rapazes e raparigas. O gnero masculino tende a apresentar uma maior prevalncia com-parativamente com o gnero feminino. Outros estudos no observaram a presena de diferenas na prevalncia em funo do gnero.

    Portal da Dislexia

    Prevalncia e distribuio por sexos

    A dislexia provavelmente a perturbao mais frequente entre a populao escolar, sendo referida uma preva-lncia entre 5 a 17,5 %. A prevalncia , contudo, varivel dependendo do grau de dificuldade dos diferentes idiomas. No nosso pas no existem estudos sobre a prevalncia.

    Em relao distribuio por sexos tem-se verificado uma evoluo ao longo dos tempos. Inicialmente era referida uma maior prevaln-cia no sexo masculino, nos ltimos anos passou a ser referida uma distribuio igual em ambos os sexos. Um estudo publicado em Abril deste ano volta a referir que o nmero de rapazes com dislexia , pelo menos, duas vezes superior ao das raparigas.

    Teles (2004, p. 717)

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 20

    Os servios responsveis pelo processo de avaliao devem certificar-se, relativamente a cada aluno, se existe de facto uma situao de verdadeira dislexia ou se as dificuldades do aluno decorrem de outros factores, nomeadamente de natureza sociocultural. Confir-mada a existncia de altera-es funcionais de carcter permanente, inerentes disle-xia, caso os alunos apresentem limitaes significativas ao nvel da actividade e da partici-pao, nomeadamente na comunicao ou na aprendiza-gem, enquadram-se no grupo-alvo do Decreto-Lei n3

    Decreto-Lei 3/2008

    Enquadramento Legal

    Decreto-Lei n. 3/2008 de 7 de Janeiro Define apoios especializados para crianas e jovens com necessidades educativas especiais permanentes e sanciona no cumprimento do princpio da no discriminao: Constitui desgnio do XVII Governo Constitucional promo-ver a igualdade de oportuni-dades, valorizar a educao e promover a melhoria da quali-dade do ensino. Um aspecto determinante dessa qualidade a promoo de uma escola democrtica e inclusiva, orien-tada para o sucesso educativo de todas as crianas e jovens. Nessa medida importa planear um sistema de educao flex-vel, pautado por uma poltica global integrada, que permita responder diversidade de caractersticas e necessidades de todos os alunos que impli-cam a incluso das crianas e jovens com necessidades edu-cativas especiais no quadro de uma poltica de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos. Disponvel online

    Lei n 21 de 2008 de 12 de Maio - Primeira alterao, por apreciao parlamentar, ao Decreto -Lei n. 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados. Disponvel online Despacho n 3064/2008 de 7 de Fevereiro - Determina a possibilidade de continuidade do percurso escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, de carcter permanente, nas instituies de ensino especial frequentadas. Disponvel online Mais legislao AQUI.

  • Instituto de Apoio Criana Infocedi n. 32

    Pgi

    na 21

    Sites recomendados

    x Associao Portuguesa de Dislexia

    x Portal da Dislexia

    x Associao Portuguesa

    de Pessoas com Dificuldades de Aprendizagem Especficas

    x Dyslexia International

    x Associao Nacional de Dislexia (Brasil)

    x Associao Brasileira de

    Dislexia

    x The International Dyslexia Association

    x British Dyslexia Association

    x The Power of Dyslexia x Dyslexia Research

    Institute

    x Dyslexia Research Trust

    x Davis Dyslexia Association International

    x Dislexia el Don

    x Dyslexia Parents Resource

    x Bright Solutions for Dyslexia

    x Dyslexia Teacher

    x Zappy Mind (Argentina)