37
INFORMAÇÃO Es A O – Div Ens – CEAD / CAM – AF1 – Parte Única – 2019 - 1 - Í N D I C E Doc Nr FOLHA(S) E S P E C I F I C A Ç Ã O ANEXOS E REFERÊNCIAS 1 3 a 6 SITUAÇÃO GERAL (Distr com a FOP) An: Esboço Nr 1 - Fl 6 (Distr com a FOP) 2 7 a 10 1ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 e anexo An: Esboço Nr 2 - Fl 10 (Distr com a FOP) 3 11 e 12 Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa (DPED) (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1, 2 e anexos (Distr com a FOP) 4 13 e 14 Diretriz Ministerial de Emprego de Defesa (DMED) (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 3 e anexos (Distr com a FOP) 5 15 a 18 Diretriz de Planejamento Estratégico Militar (DPEM) (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 4 e anexos (Distr com a FOP) 6 19 a 22 Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas (PEECFA) (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 5 e anexos (Distr com a FOP) 7 23 a 26 PLANO OPERACIONAL PAULISTA (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 6 e anexos (Distr com a FOP) 8 27 e 28 2ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 7 e anexos An: Esboço Nr 3 - Fl 28 (Distr com a FOP) 9 29 a 33 3ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 8 e anexos An: Esboço Nr 4 - Fl 32 e Esboço Nr 5 - Fl 33 (Distr com a FOP) 10 34 e 35 4ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 9 e anexos An: Esboço Nr 6 - Fl 35 (Distr com a FOP) 11 36 e 37 5ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP) Rfr: Doc Nr 1 a 10 e anexos An: Esboço Nr 7 - Fl 37 (Distr com a FOP) 1. DOCUMENTOS PERMITIDOS PARA CONSULTA DURANTE A REALIZAÇÃO DA PROVA a. EB20-MC-10.203 – Movimento e Manobra, 1ª Edição, 2015 b. EB20-MC-10.205 – Comando e Controle, 1ª Edição, 2015 c. EB20-MC-10.206 – Fogos, 1ª Edição, 2015 d. EB20-MC-10.207 – Inteligência, 1ª Edição, 2015

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM – AF1 – Parte Única – 2019 - 1 -

Í N D I C E

Doc Nr

FOLHA(S) E S P E C I F I C A Ç Ã O ANEXOS E REFERÊNCIAS

1 3 a 6 SITUAÇÃO GERAL (Distr com a FOP)

An: Esboço Nr 1 - Fl 6 (Distr com a FOP)

2 7 a 10 1ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 e anexo An: Esboço Nr 2 - Fl 10 (Distr com a FOP)

3 11 e 12 Diretriz Presidencial de

Emprego de Defesa (DPED) (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1, 2 e anexos (Distr com a FOP)

4 13 e 14 Diretriz Ministerial de Emprego

de Defesa (DMED) (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 3 e anexos (Distr com a FOP)

5 15 a 18 Diretriz de Planejamento

Estratégico Militar (DPEM) (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 4 e anexos (Distr com a FOP)

6 19 a 22

Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas

(PEECFA) (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 5 e anexos (Distr com a FOP)

7 23 a 26 PLANO OPERACIONAL

PAULISTA (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 6 e anexos (Distr com a FOP)

8 27 e 28 2ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 7 e anexos An: Esboço Nr 3 - Fl 28 (Distr com a FOP)

9 29 a 33 3ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 8 e anexos An: Esboço Nr 4 - Fl 32 e Esboço Nr 5 - Fl 33 (Distr com a FOP)

10 34 e 35 4ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 9 e anexos An: Esboço Nr 6 - Fl 35 (Distr com a FOP)

11 36 e 37 5ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS (Distr com a FOP)

Rfr: Doc Nr 1 a 10 e anexos An: Esboço Nr 7 - Fl 37 (Distr com a FOP)

1. DOCUMENTOS PERMITIDOS PARA CONSULTA DURANTE A REALIZAÇÃO DA PROVA

a. EB20-MC-10.203 – Movimento e Manobra, 1ª Edição, 2015

b. EB20-MC-10.205 – Comando e Controle, 1ª Edição, 2015

c. EB20-MC-10.206 – Fogos, 1ª Edição, 2015

d. EB20-MC-10.207 – Inteligência, 1ª Edição, 2015

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 2 -

e. EB20-MC-10.208 – Proteção, 1ª Edição, 2015

f. EB20-MF-10.102 – Doutrina Militar Terrestre, 1ª Edição, 2014

g. EB70-MC-10.223 – Operações, 5ª Edição, 2017

h. EB70-MC-10.238 – Logística Militar Terrestre

2. DOCUMENTOS QUE DEVEM PERMANECER COM O ALUNO APÓS A REALIZAÇÃO DA PROVA

- Nenhum.

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 3 -

An: Esboço Nr 1. Doc Nr 1

(Distr com a FOP)

SITUAÇÃO GERAL

1. CARACTERIZAÇÃO:

a. O Continente AUSTRAL localiza-se na porção ocidental do hemisfério sul, tendo apenas 7% de

sua extensão de terras ao norte da Linha do Equador.

b. O Continente AUSTRAL é formado pelos países:

- VERDE, com capital em PORTO ALEGRE;

- BRANCO, com capital em FLORIANÓPOLIS;

- AMARELO, com capital em CAMPO GRANDE;

- AZUL, com capital em BELO HORIZONTE; e

- VERMELHO, com capital em CASCAVEL.

2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS

a. Descoberto no século XVI, o Continente AUSTRAL foi colonizado por OURO, PRATA e

BRONZE, antigas potências extracontinentais.

b. Os países de AUSTRAL tiveram seus processos de independência marcados por violentos

conflitos na primeira metade do século XIX, tanto contra as potências colonizadoras, como entre si

para a definição de fronteiras.

c. O País AZUL, com capital em BELO HORIZONTE, apresenta o maior desenvolvimento

econômico e militar da região. É um grande produtor de commodities e possui o maior parque industrial

e tecnológico do continente.

Sua relação com os outros países do continente é estável e de cooperação. Suas fronteiras

definiram-se no início do século XX, tendo como última alteração a anexação da Província de SÃO

PAULO, anteriormente de domínio VERMELHO.

Nessa ocasião, o Órgão de Segurança Mundial (OSM) arbitrou a questão em favor de AZUL,

fixando uma indenização estipulada pelo próprio País VERMELHO, além de obras de infraestrutura na

fronteira entre os dois países, estabelecendo a paz na região pelo Tratado Paulista. Essa região hoje

constitui o Estado azulino do VALE DO TIETÊ.

Nas décadas de 60 e 70, muitos azulinos foram atraídos para trabalhar na agricultura em território

VERMELHO e em cidades fronteiriças devido ao grande desenvolvimento deste setor por VERMELHO

na ocasião. Seus descendentes são chamados de azul-vermelhinos e por gerações sofrem

perseguições étnicas por parte do governo e da população de VERMELHO.

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 4 -

Cotn Doc Nr 1

No início do século XXI, o Partido Radical Azul (PRA) assumiu o governo e alinhou-se político-

ideologicamente aos países VERMELHO e AMARELO, que compartilhavam da mesma linha político-

ideológica, passando a ter como principal parceiro econômico o País RUBI, uma potência

extracontinental. Após breve período de crescimento econômico estes países passaram a enfrentar

dificuldades em razão da queda do preço de commodities e da retração de RUBI.

O PRA, em meio a uma forte crise interna, perde as eleições presidenciais e parlamentares em

A-2, sendo substituído por um governo moderado, que rompeu os vínculos político-ideológicos

existentes com VERMELHO e AMARELO. Desde então, AZUL vem empreendendo uma lenta

recuperação econômica.

A política econômica e de defesa conduzida pelo PRA, enquanto este esteve no poder, reduziu

de forma significativa o Poder Militar de AZUL frente a seus vizinhos devido à paralisação de projetos

estratégicos de defesa.

d. O País VERMELHO, com capital em CASCAVEL, possui sua economia quase que

exclusivamente voltada para a exploração mineral. Apresenta um parque industrial pequeno e pouco

desenvolvimento agrícola. Vem sendo governado nos últimos anos por um mesmo partido político, que

alterou a constituição vermelha, permitindo-lhe perpetuar-se no poder, tendo como sustentáculo o

assistencialismo e a criação de milícias armadas para supressão de opositores ao regime. Possui

pendências com relação à independência da Província de SÃO PAULO, contestando sua anexação ao

País AZUL, por haver perdido uma região de grande importância econômica.

No decorrer das últimas três décadas, o País VERMELHO acumulou severos problemas

econômicos, em virtude de sua grande dependência por recursos energéticos e por produtos de alta

tecnologia.

Em A-10, foram descobertas importantes reservas de petróleo e xisto na Região do VALE DO

TIETÊ, recrudescendo antigas reivindicações vermelhas de reaver o território da antiga Província de

SÃO PAULO.

e. O País AMARELO, com capital em CAMPO GRANDE, possui pouca expressão econômica e

acentuados problemas sociais. Sua política é marcada, também, pelo assistencialismo e pela

permanência prolongada do mesmo grupo político no poder, tendo forte apoio do País VERMELHO.

AMARELO encontra-se dividido em uma região produtora de gás natural a oeste, sede de refinarias e

de seu pequeno e recente parque industrial, e outra região, na fronteira com o País AZUL, que tem por

principal atividade o agronegócio, impulsionado quase que exclusivamente por fazendeiros azuis, que

empregam grande parte da população amarela local e impulsionam a economia da região. Os conflitos

sociais estão ligados à segurança pública, à falta de acesso à educação básica e às disputas de poder

entre grupos políticos regionais.

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INFORMAÇÃO

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Cotn Doc Nr 1

O governo de AMARELO tem privilegiado abertamente a região oeste, em detrimento de sua

porção oriental, gerando evasão de pequenos e médios agricultores amarelos da região de fronteira

com AZUL, em busca de empregos na indústria e comércio da região oeste.

Há grande presença do narcotráfico no país, que utiliza os países AZUL e VERMELHO para a

exportação de entorpecentes.

Em sua história recente, envolveu-se em disputas territoriais com outros países do continente

AUSTRAL, tendo sido derrotado militarmente em todas elas.

f. O País BRANCO, com capital em FLORIANÓPOLIS, tem uma economia modesta, baseada no

agronegócio e na extração mineral, e apresenta longa estabilidade política. Embora mantenha parceria

com o País AZUL nos campos econômico, tecnológico e militar, procura manter-se neutro nas disputas

entre outros países do continente.

A região centro-norte de BRANCO apresenta baixos índices de desenvolvimento humano. As

precárias condições da população nessas regiões favoreceram o surgimento de grupos de bandoleiros

armados que no final do século XX uniram-se formando uma Força Irregular, o Exército Revolucionário

Branco (ERB).

Embora haja esforços de BRANCO para conter as ações do ERB, este aproveita-se do apoio

velado de VERMELHO, refugiando-se em seu território para empreender incursões em localidades

lindeiras brancas, causando grave crise humanitária na região.

O OSM, com aval do governo BRANCO, deu início a entendimentos para o estabelecimento

de uma Força de Intervenção Multinacional na região, sob liderança de AZUL, o que gerou protestos

de VERMELHO e AMARELO.

g. União Austral (UNAUSTRAL) é uma iniciativa regional de integração econômica e social

existente entre os países VERMELHO e AMARELO. Até A-2 a UNAUSTRAL contava com a

participação do País AZUL que se retirou após a derrota do PRA. Sua finalidade ostensiva é a

integração econômica entre seus países membros e a expansão de sua linha político-ideológica por

todo o continente. Há indícios de que existe acordo militar secreto entre os países da UNAUSTRAL,

desde a saída de AZUL do bloco.

h. Todos os países do continente AUSTRAL acordaram ser signatários das quatro Convenções

de Genebra (1949), dos seus dois protocolos adicionais (1977), do Estatuto de Roma para o Tribunal

Penal Internacional e dos principais tratados sobre banimento de armas (certas armas convencionais,

minas terrestres antipessoal, armas químicas e biológicas). Nenhum dos países do continente

AUSTRAL possui armamentos nucleares de qualquer espécie.

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Esboço Nr 1 – An ao Doc Nr 1 (Distr com a FOP)

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Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 7 -

Rfr: Doc Nr 1 e anexo. An: Esboço Nr 2

Doc Nr 2 (Distr com a FOP)

1ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

1. Em A-3, diante de um quadro de grande insatisfação popular, em virtude do agravamento da

crise econômica, o governo VERMELHO desencadeou intensa campanha de propaganda nacionalista

com o intuito de desviar a atenção da população dos reais problemas políticos e econômicos do país

e de criar um clima de unidade nacional. A proposta do governo de VERMELHO foi de anular o Tratado

Paulista com a consequente anexação da região contestada. Nesse mesmo ano, o governo

VERMELHO intercedeu junto ao Organismo de Segurança Mundial (OSM) contra aquele tratado

(Esboço Nr 2).

2. A decisão tomada pelo OSM, em A-2, foi de ratificar a posição do governo de AZUL, em

detrimento das intenções vermelhas.

3. Na segunda metade de A-1, o governo VERMELHO, apoiado em intensa propaganda,

consegue respaldo da opinião pública interna para possível conflito com o país vizinho e inicia a

mobilização militar. As lideranças do Partido Radical de VERMELHO veem como única saída para a

crise econômica e para sua permanência no poder o desencadeamento de uma rápida campanha

militar contra os azuis, a fim de obter a unidade nacional. Ao mesmo tempo, estimam que o País AZUL,

coerente com suas tradições de nação pacífica e ante a redução de seu Poder Militar, não apresentará

uma reação armada, somente se atendo a protestos junto aos órgãos internacionais.

4. Ainda em A-1, os países AZUL e VERMELHO sofreram com uma forte crise econômica

internacional que afetou, principalmente, a frágil economia do País VERMELHO.

5. Em meados de A-1, os governos de VERMELHO e AMARELO veem-se diante de

manifestações democráticas de oposição e reagem com extrema violência, empregando a força para

conter os manifestantes e executando prisões em massa de opositores. Há grande migração para a

região da tríplice fronteira AZUL-VERMELHO-AMARELO, onde amarelos e vermelhos buscam

emprego no agronegócio, atualmente de propriedade de empresas azuis. Muitos desses deslocados

ultrapassam a fronteira, agravando os problemas sociais já existentes na área.

Existem evidências de ligações de amarelos e vermelhos com integrantes de movimentos

radicais azuis. Esses movimentos são caracterizados por invasão de propriedades produtivas azuis e

destruição do patrimônio. Tem por objetivo criar instabilidade na região e são orientados e financiados

pelo PRA, derrotado nas últimas eleições.

6. No final de A-1, ocorre uma série de incidentes na região da tríplice fronteira, com ataques a

postos policiais, roubos a bancos, saques em fazendas e agroindústrias e assassinato de agricultores

azuis nos três lados da fronteira. O governo de AZUL intensifica as ações de segurança pública, mas

há recrudescimento das ações criminosas. Um grupo autodenominado de Exército de Libertação

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 8 -

Cotn Doc Nr 2

Popular (ELP) divulga cenas de ataques e de execuções de policiais azuis, proclamando a luta contra

o governo AZUL, que decide pelo emprego de suas Forças Armadas para pacificar a região.

7. Os governos de VERMELHO e de AMARELO celebram secretamente um tratado de

assistência mútua de defesa, criando a COALIZÃO AUSTRAL (CAUS) e, imediatamente após a

assinatura deste tratado, tropas vermelhas e amarelas são posicionadas próximas à fronteira com o

País AZUL.

8. No transcorrer das operações para pacificar a área em conflito, verifica-se que o ELP recebe

grande apoio logístico, de inteligência e adestramento de VERMELHO e AMARELO, inclusive com a

presença de operadores de forças especiais. Esses países iniciam ampla campanha junto à opinião

pública internacional, na qual alegam a tortura e assassinato de vermelhos e amarelos na região de

conflito e as intenções de AZUL de expandir suas fronteiras pela invasão de seus territórios.

9. No início de “A”, a CAUS determinou a mobilização de unidades da reserva e reuniu grande

quantidade de suprimentos nas localidades de MARINGÁ, APUCARANA e PONTA GROSSA (esboço

Nr 2). Nessa oportunidade, a Inteligência AZUL acionou seus órgãos de busca de inteligência militar

para operarem em território VERMELHO e AMARELO.

10. Em D-180, o País VERMELHO intensificou sua preparação militar e as Forças Vermelhas

realizaram deslocamentos de tropas junto à fronteira com AZUL.

11. Tendo em vista a escalada do conflito e percebendo os interesses territoriais do país vizinho,

o Ministério da Defesa Azul decidiu atualizar as suas hipóteses de emprego (HE) face ao país limítrofe,

considerando a HE MIKE, em sua variante UM como a mais provável.

a. Hipótese de Emprego MIKE: defesa da soberania, com preservação da integridade

territorial, do patrimônio e dos interesses nacionais relativos ao Continente Austral.

1) Variante UM:

- Manutenção da inviolabilidade do território AZUL em um conflito com o País

VERMELHO ou Coligação de VERMELHO e AMARELO;

- As Forças Armadas de VERMELHO e AMARELO, coligadas, atualmente têm

superioridade de meios em relação às de AZUL;

- Nenhum dos contendores tem possibilidade de empregar agentes químicos,

biológicos, radiológicos e nucleares, nem de adquiri-los em curto prazo; e

- Tanto VERMELHO como AZUL possuem condições de patrocinar Forças

Irregulares na área contestada.

12. Em D-170, o Serviço de Inteligência Estratégico do País AZUL tomou conhecimento da Diretriz

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do Presidente do País VERMELHO, com classificação sigilosa de “ultrassecreto”, cujo extrato segue

Cotn Doc Nr 2

abaixo:

“Ativo o Teatro de Operações Norte, desde já, com o objetivo de, no mais curto prazo, desencadear operações militares na direção estratégica Vermelho-Azul, a fim de reconquistar a histórica região vermelha tomada arbitrariamente pelo oponente AZUL. O Tratado Paulista é considerado sem valor para o nosso país. O Cmt do Teatro de Operações Norte tem todo o respaldo do povo vermelho e do seu Presidente.” (TRADUZIDO)

13. Acompanhando a evolução dos acontecimentos e diante da provável ofensiva vermelha sobre seu território, o governo de AZUL desencadeou as ações previstas na Política Nacional de Defesa.

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Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 10 -

Esboço Nr 2 – An ao Doc Nr 2 (Distr com a FOP)

do VALE DO TIETE

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 11 -

Rfr: Doc Nr 1, 2 e anexos.

Doc Nr 3 (Distr com a FOP)

Em D-160, o Comando Supremo do País AZUL emitiu sua Diretriz Presidencial de Emprego de

Defesa (DPED), cujo extrato segue abaixo:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE AZUL DIRETRIZ PRESIDENCIAL DE EMPREGO DE DEFESA (DPED)

1. FINALIDADE

Estabelecer as diretrizes políticas para o emprego da Expressão Militar do Poder Nacional AZUL,

em face da iminência de conflito armado visando à manutenção da Região do VALE DO TIETÊ ao

território nacional, tendo como oponente o País VERMELHO.

2. SUMÁRIO DA SITUAÇÃO

A contestação da Região do VALE DO TIETÊ sempre foi ilegítima pelo governo de VERMELHO

junto ao Organismo de Segurança Mundial (OSM), com base na evidência histórica da citada região

fazer parte do território AZUL. Entretanto, a carência de recursos energéticos em território

VERMELHO faz com que esse país busque um modo de garantir o pleno funcionamento de suas

atividades econômicas vitais.

Nos últimos anos, porém, o partido radical de VERMELHO tem incentivado a população da

região contestada a realizar ações hostis contra os locais de origem AZUL, principalmente os

residentes nas cidades fronteiriças.

Por este motivo, visando salvaguardar os interesses do País AZUL e proteger seus nacionais

que habitam a Região do VALE DO TIETÊ, o governo decretou a mobilização das Forças Armadas.

3. DECISÃO PRESIDENCIAL

Mediante o emprego de todas as expressões do Poder Nacional, com ênfase no Poder Militar,

manter a integridade do território nacional e garantir o pleno funcionamento das atividades

econômicas vitais ao Estado AZUL, caso VERMELHO não atenda às condições estabelecidas no

Tratado Paulista.

Em conformidade com a Hipótese de Emprego (HE) MIKE – Variante UM, ativar o Teatro de

Operações Sul (TO S), que abrange a parte S do País AZUL, parte N do território VERMELHO,

regiões S e E de AMARELO. Empregar a EXPRESSÃO MILITAR DO PODER NACIONAL para

possibilitar a conquista de uma faixa no terreno em VERMELHO para cobrir a concentração de novos

meios e garantir a inviolabilidade do território AZUL. Em uma segunda fase, realizar uma operação

ofensiva para destruir a maioria dos meios de VERMELHO e AMARELO.

Realizar, por meio do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Comunicação

Institucional do governo, ampla campanha visando à obtenção do suporte dos governos que

integram o OSM e da opinião pública internacional para a causa de AZUL.

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INFORMAÇÃO

Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 12 -

Cotn Doc Nr 3

4. COMANDOS OPERACIONAIS ATIVADOS

Além do Comando de Defesa Aeroespacial Azul (COMDAAZUL), determino a ativação do

Comando do Teatro de Operações (Cmdo TO) e do Comando de Zona de Defesa (Cmdo ZD).

Autoridade / Função atual Designado para

Cmt Mil Sul Cmt TO

Cmt Mil Norte Cmt ZD

5. ESTADO FINAL DESEJADO

Espera-se, ao final do conflito, que a Região do VALE DO TIETÊ seja mantida ao território AZUL,

seja mantida a integridade territorial de AZUL, e que haja amplo reconhecimento desta situação por

parte da comunidade internacional.

6. OBJETIVOS POLÍTICOS

Ficam estabelecidos os seguintes objetivos políticos do emprego da força: a manutenção da

integridade do território de AZUL e a salvaguarda das pessoas, dos bens e dos recursos de interesse

nacional.

7. CONDICIONANTES POLÍTICAS

O país empregará, mediante ordem, todo o Poder Nacional necessário para alcançar os objetivos

políticos estabelecidos e, ainda, para repelir uma eventual agressão armada de VERMELHO ou

coligação de países VERMELHO-AMARELO. Para tanto, buscará decidir o conflito no mais curto

prazo possível, com o mínimo de danos ao patrimônio, assegurando condições favoráveis para

possíveis negociações diplomáticas.

A fim de evitar percepção adversa por parte da opinião pública e da mídia internacional, o

emprego da força e do Poder Militar deverá se pautar pelas normas positivadas e costumeiras do

Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA), bem como deverão ser minimizados os danos às

propriedades e as baixas de civis.

O Ministério da Defesa, além de emitir as diretrizes pertinentes para o emprego das forças

militares, deverá atualizar e encaminhar, em até 15 dias, o Plano Estratégico de Emprego Conjunto

das Forças Armadas (PEECFA/Azul) para aprovação.

O esforço de guerra deverá respeitar a condição de neutralidade dos países vizinhos.

Belo Horizonte, MG, D-160.

Presidente de República Federativa Azul

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Rfr: Doc Nr 1 a 3 e anexos.

Doc Nr 4 (Distr com a FOP)

Em cumprimento à DPED, o Ministério da Defesa (MD) expediu sua Diretriz Ministerial de Emprego

da Defesa (DMED), cujo extrato segue-se abaixo:

MINISTÉRIO DA DEFESA AZUL DIRETRIZ MINISTERIAL DE EMPREGO DE DEFESA (DMED)

QG do Estado-Maior de Defesa Azul

Belo Horizonte, MG, D-155

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa (DPED)

- Esboços Nr 1 e 2

1. FINALIDADE

Orientar o planejamento estratégico do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e

dos Comandos das Forças Armadas, com vistas à confecção da Diretriz de Planejamento Estratégico

Militar (DPEM) e que balize a atualização do Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças

Armadas (PEECFA/Azul), correspondente à Hipótese de Emprego “MIKE”, visando a defesa da

soberania, com preservação da integridade territorial, do patrimônio e dos interesses nacionais

relativos ao Continente AUSTRAL.

2. DETALHAMENTO DAS DIRETRIZES POLÍTICAS

O Estado AZUL entende que os atuais limites fronteiriços estabelecidos com VERMELHO, no

Tratado Paulista, condizem com os interesses nacionais. As denúncias de Organizações Não

Governamentais (ONG) e de Agências Internacionais (AI), de que o governo VERMELHO tem

perseguido azul-vermelhinos, culminaram no rompimento das relações diplomáticas entre AZUL e

VERMELHO.

Nesse contexto, com a finalidade premente de proteger os nacionais de AZUL que habitam a

região, o Comandante Supremo (CS) decretou a mobilização das forças. O CS buscará decidir o

conflito no mais curto prazo possível, com o mínimo de perdas de pessoal e de danos à integridade

nacional. Espera-se, ao final do conflito, que a região contestada seja mantida no território nacional

AZUL e que seja obtido o amplo reconhecimento pela comunidade internacional da soberania sobre

a região.

Desta forma, o CS estabeleceu os seguintes objetivos políticos do emprego da força: a

manutenção da Região do VALE DO TIETÊ à base territorial AZUL, a salvaguarda das pessoas, dos

bens e dos recursos de interesse nacional naquela área e a manutenção da integridade do território

de AZUL.

3. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

Os planejamentos, nos diversos níveis, deverão seguir rigorosamente as normas e preceitos

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Cotn Doc Nr 4

preconizados pelo Sistema Nacional de Mobilização Azul (SISNAMOBAzul) e pelo Sistema de

Mobilização Militar Azul (SISMOMILAzul), no que diz respeito às ações de mobilização e

desmobilização.

Para a consolidação dos objetivos políticos, após o término dos conflitos, deverá ser considerado

um período de estabilização de pelo menos cento e vinte dias, antes de iniciar a fase de

desmobilização.

4. CONSIDERAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Os objetivos estratégicos deverão guardar correlação estrita com os objetivos políticos, cabendo

frisar que a assistência humanitária deverá ser implementada desde a primeira fase da campanha e

que a execução de ações que representem elevado risco para a população civil seja previamente

autorizada pelo CS.

5. CONDICIONANTES E ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

O Chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas deverá atualizar e encaminhar, em até

10 dias, o Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas (PEECFA/Azul) para

aprovação.

A manutenção do fluxo logístico, por via marítima, para a importação de derivados de petróleo é

vital ao esforço de guerra. AZUL sofrerá sérias restrições em seu poder de combate se não for

mantido o fluxo constante de ressuprimento deste recurso.

Por sua vez, VERMELHO e AMARELO são carentes de recursos energéticos e dependentes da

importação de Produtos de Defesa (PRODE) e necessitam manter o fluxo logístico ininterrupto de

suprimento destes materiais, por via marítima, para garantir o seu esforço de guerra.

O esforço de guerra deverá restringir-se aos meios militares adjudicados aos Comandos

Operacionais e aos recursos advindos do Plano de Mobilização Nacional.

Caso venha efetivamente ocorrer um conflito armado, é desejável que este seja de curta duração,

a fim de impactar o mínimo possível as atividades econômicas e a vida da população. Todavia, para

a consolidação dos objetivos políticos, após o término dos confrontos, deverá ser considerado um

período de estabilização de pelo menos cento e vinte dias, antes de iniciar a fase de desmobilização.

Os demais países do Continente AUSTRAL declaram-se neutros e em condições de manter a

neutralidade.

6. OUTRAS PRESCRIÇÕES

Esta Diretriz entra em vigor, desde já, para planejamento e execução.

MINISTRO ESTADO DA DEFESA

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Rfr: Doc Nr 1 a 4 e anexos.

Doc Nr 5 (Distr com a FOP)

Em consequência da DMED, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CH EMCFA)

formulou a Diretriz de Planejamento Estratégico Militar (DPEM), cujo extrato segue:

MINISTÉRIO DA DEFESA

CHEFIA DE ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS

DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MILITAR

QG do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas Azul Belo Horizonte, MG, D-150

OPERAÇÃO VALE DO TIETÊ

DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MILITAR (DPEM)

REFERÊNCIAS

- Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa (DPED) - Diretriz Ministerial de Emprego de Defesa (DMED) - Esboços Nr 01 e 02

1. FINALIDADE

Orientar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas na atualização do Plano Estratégico de

Emprego Conjunto das Forças Armadas (PEECFA/Azul), visando o atendimento da Operação “VALE

DO TIETÊ”.

2. SITUAÇÃO

O governo VERMELHO tem direcionado a ajuda humanitária prioritariamente para a população

de etnia VERMELHA, em detrimento da população de etnia AZUL.

O país VERMELHO é dependente da importação de PRODE e necessitará manter esse

suprimento, por meio de transporte marítimo, para a manutenção de seu esforço de guerra em

condições aceitáveis.

O governo AZUL tem realizado gestões diplomáticas junto ao Organismo de Segurança Mundial

(OSM) para a manutenção da área contestada à sua base territorial.

Os recursos energéticos, existentes na região contestada, têm valor estratégico para as

pretensões de manutenção do ritmo de crescimento econômico AZUL.

Além disso, o governo posiciona-se como defensor do povo de etnia AZUL que vive em

VERMELHO, difundindo essa ideia junto à comunidade internacional.

Por outro lado, as denúncias de que o governo VERMELHO pretende realizar uma ação militar

para conquista de parcela do território AZUL reforçam a ideia de que VERMELHO é uma ameaça à

paz regional, respaldando uma intervenção militar.

Assim, foi iniciada ampla campanha visando à obtenção do suporte dos governos membros do

OSM e da opinião pública internacional para a causa AZUL, por meio do Ministério das Relações

Exteriores e da Secretaria de Comunicação Institucional do governo.

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Cotn Doc Nr 5

O governo AZUL retirou sua representação diplomática da capital VERMELHA e iniciou uma

incisiva campanha pela mídia, com o objetivo de divulgar para seu povo que uma ação militar contra

VERMELHO é inevitável para resguardar o território AZUL.

Em consequência, foi ativada a Estrutura Militar de Defesa e iniciado o aprestamento das forças

militares azuis para o conflito.

Embora tenha uma economia estável, o País AZUL não será capaz de manter um conflito armado

por um período muito longo. Outrossim, AZUL depende da importação de derivados de petróleo, o

que implicará, em caso de conflito armado, manter o fluxo do tráfego marítimo para transporte deste

material, visando a manutenção do seu esforço de guerra em condições aceitáveis.

Tendo em vista o aumento da tensão política e os recentes incidentes, o governo de VERMELHO

também ativou sua Estrutura Militar de Defesa, determinou a mobilização nacional e autorizou o

planejamento para o emprego das Forças Armadas, por avaliar que, em curto prazo, será inevitável

a ocorrência de conflito armado com o País AZUL.

Em decorrência do agravamento dessa crise, os demais países do continente AUSTRAL, com

exceção de AMARELO, informaram à comunidade internacional sua irrefutável neutralidade na

disputa VERMELHO/AZUL e comunicaram, oficialmente, aos governantes de AZUL e VERMELHO

que não tolerarão qualquer violação de sua soberania. Esses países não permitirão a invasão e o

sobrevoo de seus territórios.

Por fim, nenhum dos países envolvidos no conflito possui armas que contenham agentes de

natureza química, biológica, radiológica ou nuclear (QBRN), tampouco tem condições de obtê-las em

curto prazo.

3. DECISÃO PRESIDENCIAL

Manter a integridade do território AZUL, empregando o Poder Nacional, com ênfase no Poder

Militar, para manter o “Status Quo” na região.

4. COMANDOS ATIVADOS DENTRO DA ESTRUTURA MILITAR DE DEFESA

4.1. Comandos Operacionais:

a. Comando do Teatro de Operações (Cmdo TO);

b. Comando de Zona de Defesa (Cmdo ZD); e

c. Comando de Defesa Aeroespacial Azul (COMDAAZUL).

4.2. Áreas de Responsabilidade

4.2.1. Delimitação do Teatro de Operações (TO):

- Compreenderá o espaço marítimo, terrestre e aéreo de AZUL, VERMELHO e

AMARELO necessário à condução das operações militares.

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Cotn Doc Nr 5

4.2.2. Delimitação das Zonas de Defesa

- A ZD abrangerá todo território de AZUL não incluído no TO.

4.2.3. Delimitação da área de responsabilidade do COMDAAZUL

- Todo o espaço aéreo sobrejacente ao território de Azul, excetuando a área

definida como TO.

5. OBJETIVO POLÍTICO

Objetivos políticos do emprego da força extraídos da DMED: manutenção da integridade territorial

AZUL e salvaguarda das pessoas, dos bens e dos recursos de interesse nacional.

Os Objetivos Estratégicos deverão estar alinhados com esses objetivos.

6. CONSIDERAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DOS CENTROS DE GRAVIDADE ESTRATÉGICOS

Para se determinar os Centros de Gravidade Estratégicos amigo e inimigo, devem ser observados

os seguintes fatos:

- AZUL é dependente da importação de petróleo, necessitando deste insumo para suprir

aproximadamente 80% das suas necessidades;

- VERMELHO e AMARELO são dependentes da importação de PRODE para manter seu

esforço de guerra; e

- VERMELHO é autossuficiente em petróleo, e cerca de 90% de sua exploração de gás natural

e petróleo provém dos campos marítimos localizados na plataforma continental, ao longo do seu

litoral.

7. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DAS REGRAS DE ENGAJAMENTO

Para elaboração das Regras de Engajamento deverão ser observados todos os Tratados, Leis e

Normas, bilaterais ou multilaterais, dos quais AZUL é signatário, bem como a inviolabilidade do

território dos Estados neutros. Os danos à população e à propriedade civil devem ser evitados.

8. PRAZOS

O PEECFA/Azul correspondente a esta Diretriz deverá ser atualizado até D-145, com o objetivo

de permitir aos Comandos Operacionais ativados realizarem seus Exames de Situação e elaborar os

Planos correspondentes.

9. DESFECHO DO CONFLITO

Espera-se ao final da campanha manter a integridade do território AZUL, de modo a impor ao País

VERMELHO os termos de negociação almejados pelo governo AZUL, com o mínimo de danos à

infraestrutura e à população residente na área de conflito.

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Cotn Doc Nr 5

10. COORDENAÇÕES COM OUTROS ÓRGÃOS DO GOVERNO E SECRETARIAS DO MD

As Subchefias do EMCFA deverão coordenar a confecção dos anexos do PEECFA/Azul, sob sua

responsabilidade, com as Secretarias do MD e com os demais Órgãos do Governo que tratem dos

assuntos correlatos, exceto nos assuntos pertinentes a administração e finanças.

11. ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

A necessidade de recursos financeiros extra orçamentários para a condução da campanha militar e

outras providências administrativas deverão ser encaminhados no mais curto prazo.

12. CONDICIONANTES E ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

O início das operações militares em território ou águas vermelhas só poderá ser efetuado

mediante autorização do Comandante Supremo.

13. OUTRAS PRESCRIÇÕES

- Esta Diretriz entra em vigor, desde já, para planejamento e execução.

Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

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Rfr: Doc Nr 1 a 5 e anexos.

Doc Nr 6 (Distr com a FOP)

De posse da DPEM, o EMCFA atualizou o Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças

Armadas (PEECFA/Azul), cujo extrato segue-se abaixo:

MINISTÉRIO DA DEFESA

ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS

QG do EMCFA de AZUL

Belo Horizonte, MG, D-145

OPERAÇÃO VALE DO TIETÊ

PLANO ESTRATÉGICO DE EMPREGO CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS AZUIS (PEECFA/Azul)

REFERÊNCIAS:

- Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa (DPED) - Diretriz Ministerial de Emprego de Defesa (DMED) - Diretriz de Planejamento Estratégico Militar (DPEM)

1. SITUAÇÃO

1.1. Cenário Prospectivo

O governo de VERMELHO decidiu empregar uma brigada de sua Força Terrestre para a

condução da ajuda humanitária. Entretanto, surgiram denúncias de que as ações de ajuda

humanitária do governo VERMELHO foram direcionadas prioritariamente para as áreas onde a etnia

vermelha existia em maior número.

Tal situação acabou acirrando o clima de insatisfação e ressentimento entre os governos.

Em face do aumento das tensões, o governo de VERMELHO ativou os Comandos Operacionais

previstos na sua Estrutura Militar de Defesa, iniciou a mobilização nacional e expediu as ordens para

o eventual emprego militar de suas forças.

Ato contínuo, AZUL ativou, por sua vez, seus Comandos Operacionais e desencadeou

ações preparatórias com vistas ao emprego da força.

Em decorrência do agravamento dessa crise, os demais Estados do Continente AUSTRAL,

com exceção de AMARELO, informaram à comunidade internacional a sua irrefutável neutralidade

na disputa VERMELHO/AZUL e comunicaram, oficialmente, aos governantes de AZUL e VERMELHO

que não tolerarão qualquer violação de sua soberania.

1.2. Hipótese de Emprego

Este PEECFA encontra-se elaborado no contexto da HE MIKE – Conflito armado visando a

defesa da soberania, com preservação da integridade territorial, do patrimônio e dos interesses

nacionais relativos ao Continente AUSTRAL, tendo como oponente o País VERMELHO ou uma

Coligação VERMELHO-AMARELO.

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Cotn Doc Nr 6

1.3. Natureza do Conflito

Quanto ao tipo de força empregada será uma Guerra Regular Convencional, regional, limitada a

parte do continente, envolvendo apenas AZUL e VERMELHO/AMARELO, restrita às normas do

Direito Internacional dos Conflitos Armados e a não utilização de armas DQBRN.

1.4. Premissas para o Planejamento

Após o término dos confrontos, deverá ser considerado um período de estabilização de pelo

menos cento e vinte dias, antes de iniciar a fase de desmobilização.

2. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

2.1 Objetivos Políticos e Estratégicos

a. Políticos

1) manter a integridade do território de AZUL; e

2) salvaguardar as pessoas, os bens e os recursos de interesse nacional.

b. Estratégicos

1) manter a Região do VALE DO TIETÊ;

2) salvaguardar os azul-vermelhinos, bens e recursos de interesse nacional na

região;

3) manter as linhas de comunicação marítimas e a integridade do patrimônio de AZUL

no mar; e

4) proteger as estruturas estratégica de AZUL na área de conflito.

2.2 Centros de Gravidade (Azul)

a. Econômico: Matriz energética (derivados de petróleo e geração de energia).

b. Científico-Tecnológico: Não observado.

c. Psicossocial: A opinião pública interna e externa.

d. Militar: Forças Armadas de Azul.

e. Político: OSM.

2.3 Condicionantes Políticas e Militares

O início das operações militares em território ou águas vermelhas só poderá ser efetuado

mediante autorização do Comandante Supremo.

O esforço de guerra deverá restringir-se aos meios existentes e passíveis de mobilização

em até sessenta dias.

Respeitar a neutralidade dos países limítrofes.

Prazos:

a. Para fins de planejamento e preparo das tropas: desde já.

b. Para o término do aprestamento das Forças Armadas: 30 dias.

c. Para fins de interdição do espaço aéreo de AZUL, estão suspensas, desde já, todas

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Cotn Doc Nr 6

as autorizações de sobrevoo, civis e militares, para as aeronaves de VERMELHO e AMARELO.

2.4 Opção Estratégica

a. Estratégia Nacional: Ação Direta, haja visto o emprego predominante da expressão

militar.

b. Estratégia Militar: Ação Direta, pois busca a solução do conflito pela ação militar.

2.5 Estratégias de Emprego

Será utilizada a estratégia ofensiva, em virtude dos objetivos políticos estabelecidos.

2.6 Estado Final Desejado

Espera-se, ao final da campanha, que a Região do VALE DO TIETÊ seja mantida como

parte do território AZUL.

3. ESTRUTURA MILITAR

3.1 Comandos Operacionais

a. Comando do Teatro de Operações (Cmdo TO)

Proteger a Região do VALE DO TIETÊ; salvaguardar pessoas, bens e recursos

naquela região; realizar ações de ajuda humanitária; proteger as linhas de comunicação marítimas,

terrestres e aéreas; o território e o patrimônio de AZUL no TO, a fim de manter aquela região integrada

ao território de AZUL.

b. Comando de Zona de Defesa (Cmdo ZD):

Proteger o território e patrimônios situados na sua área de responsabilidade, a fim de

contribuir para a manutenção da área contestada integrada ao território de AZUL.

c. Comando de Defesa Aeroespacial Azul (COMDAAZUL).

Realizar a defesa aeroespacial do território de AZUL, excetuando-se o espaço aéreo

sobrejacente ao TO, a fim de contribuir para a manutenção da área contestada integrada ao território

de AZUL.

3.2 Áreas de Responsabilidade

3.2.1 Delimitação do Teatro de Operações (TO)

O Teatro de Operações do País AZUL compreenderá o espaço marítimo, terrestre e

aéreo de AZUL e VERMELHO, e terrestre e aéreo de AMARELO, necessário à condução das

operações militares.

3.2.2 Delimitação do Comando da Zona de Defesa

A ZD abrangerá todo o território de AZUL não incluído no TO.

3.2.3 Delimitação do Comando de Defesa Aeroespacial Azul

Todo espaço aéreo sobrejacente ao território de AZUL, excetuando a área definida

como TO.

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Cotn Doc Nr 6

4. ESTIMATIVA INICIAL DE MEIOS

4.1 Das Forças Singulares ...............................................................................................................................................................

4.2 Das Forças Amigas ................................................................................................................................................................

4.3 Outras disponíveis ................................................................................................................................................................

5. AÇÕES ESTRATÉGICAS DECORRENTES

5.1 Militares

a. Prosseguimento no aprestamento e deslocamento estratégico dos meios adjudicados.

b. Intensificação da mobilização militar.

c. Incremento da aquisição de PRODE junto à indústria nacional e por meio de acordos

comerciais com países amigos.

5.2 Não Militares

................................................................................................................................................................

6. DEMANDAS

a. Todos os Comandos Operacionais ativados deverão integrar suas ações concernentes aos

Assuntos Civis com os demais órgãos (Segurança Pública, Defesa Civil, Assuntos de Governo e

outros) presentes em suas áreas de responsabilidade.

b. Os organismos internacionais voltados para ações humanitárias, assim como a mídia nacional

e internacional, poderão realizar seus trabalhos sob a supervisão do Cmdo TO, sem comprometer a

segurança própria e das operações.

7. OUTRAS PRESCRIÇÕES

a. Estão autorizadas as ligações necessárias ao planejamento operacional de todos os

Comandos Operacionais ativados.

b. Este Plano entra em vigor, desde já.

Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

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Rfr: Doc Nr 1 a 6 e anexos.

Doc Nr 7 (Distr com a FOP)

O Cmdo TO S, em conformidade com o PEECFA, elaborou o Plano Operacional PAULISTA, cujo

extrato segue-se abaixo:

Comando do Teatro de Operações

Belo Horizonte

D-120

PLANO OPERACIONAL PAULISTA

REFERÊNCIAS:

a) Diretriz Presidencial de Emprego de Defesa – DPED; b) Diretriz Ministerial de Emprego de Defesa – DMED; c) Diretriz de Planejamento Estratégico Militar – DPEM; d) Plano Estratégico de Emprego Conjunto das Forças Armadas Azuis – PEECFA; e) Convenção de Genebra (1949) e seus protocolos adicionais (1977); f) Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM); e g) Convenções de Haia (1954).

1. ORGANIZAÇÃO

2. SITUAÇÃO

A solução diplomática associada às divergências quanto à Região do VALE DO TIETÊ esgota-se

de forma incontornável, obrigando o governo a escalar a crise e priorizar a solução do conflito por

meio do emprego de meios militares.

2.1 Hipótese de Emprego (HE)

Este Plano encontra-se elaborado no contexto da HE – MIKE, Variante UM, conflito armado visando

a defesa da soberania, com preservação da inviolabilidade do território (manutenção da Região do

VALE DO TIETÊ integrada ao território nacional), do patrimônio e dos interesses nacionais relativos

ao Continente AUSTRAL, tendo como oponente os países VERMELHO e AMARELO.

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Es A O – Div Ens – CEAD / CAM e CAO Med (fase EAD) – AF1 – Parte Única – 2019 - 24 -

Cotn Doc Nr 7

2.2 Forças Inimigas

As Forças Vermelhas e Amarelas estão ligeiramente adiantadas em sua mobilização militar.

O Exército VERMELHO tem possibilidade de concentrar até 02 (dois) C Ex, e o AMARELO

tem possibilidade de concentrar até 01 (uma) Bda Inf Mec, próximos a linha de fronteira.

2.3 Forças Amigas

a. COMDAAZUL.

b. Cmdo ZD.

2.4 Centros de Gravidade

a. CG Estratégico de VERMELHO: apoio da opinião pública.

b. CG Operacional de VERMELHO: Força Terrestre de VERMELHO.

2.5 Premissas Básicas

Na ocorrência do conflito armado, os demais Estados do Continente AUSTRAL manter-se-

ão neutros.

3. MISSÃO

Manter a Região do VALE DO TIETÊ; salvaguardar pessoas, bens e recursos naquela região;

realizar ações de ajuda humanitária; e proteger as linhas de comunicação marítimas, terrestres e

aéreas, tudo com a finalidade de preservar a integridade do território AZUL.

4. EXECUÇÃO

4.1 Intenção do Comandante

O desfecho do conflito deverá ocorrer o mais breve possível, devendo ser respeitada a

neutralidade dos Estados limítrofes. Todas as ações deverão buscar minimizar os danos às

propriedades e as baixas de civis, e serem pautadas rigorosamente nas normas previstas nos

tratados do Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA).

As atividades de Comunicação Social, de Operações de Apoio à Informação e de Assuntos

Civis devem ser coordenadas de modo a assegurar coerência e credibilidade. Para tanto, a

assistência humanitária deverá ser implementada, tendo como princípios norteadores a proatividade,

a pronta resposta, o espírito humanitário e a sincronização, explorando a influência direta da opinião

pública desfavorável à VERMELHO, e incutindo nos residentes do Vale do Tietê o sentimento de

nacionalidade.

4.2 Concepção Geral

Para o cumprimento da missão assumida pelo Comando do Teatro de Operações Sul e

atendimento do EFD, as ações serão divididas em quatro fases, identificadas como:

1ª Fase – Concentração dos meios e defesa das estruturas estratégicas de AZUL.

2ª Fase – Realização das operações militares.

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Cotn Doc Nr 7

3ª Fase – Consolidação e estabilização da área em conflito.

4ª Fase – Desmobilização.

4.3 Força Terrestre Componente (FTC) – Processo Operativo

a. Fase 1 (Geração do Poder de Combate)

Realizar a concentração operacional das tropas em suas Áreas de Concentração

Estratégicas (AC Estrt). Ao término da fase, a FTC deverá estar pronta para iniciar as operações.

b. Fase 2 (Obtenção e manutenção da iniciativa)

1) Criar condições para realização da ação decisiva.

2) Gerar o entendimento acerca da situação ou dos oponentes VERMELHO e

AMARELO (localizar, descrever e avaliar).

3) Negar aos oponentes VERMELHO e AMARELO a possibilidade de ampliar os seus

poderes de combate, interditando os seus apoios externos ou comprometendo as suas capacidades

logísticas.

c. Fase 3 (Execução da Ação Decisiva)

1) Manobrar forças para realizar uma ação direta sobre o oponente VERMELHO,

executando operações militares para, inicialmente, realizar operações defensivas a fim de cobrir a

concentração de novos meios e impedir que o inimigo adentre em território AZUL. Posteriormente,

passar à ofensiva para conquistar uma faixa do terreno em território VERMELHO, tudo com o objetivo

de negociar em melhores condições.

2) Aproveitar as oportunidades criadas durante a execução das operações, inclusive

na Dimensão Informacional do Ambiente Operacional, desencadeando Operações de Informação

para comprometer a legitimidade das ações das Forças Vermelhas e Amarelas e influenciar a

narrativa dominante em favor da FTC.

3) Ficar ECD realizar Operações de Pacificação e de Apoio a Órgãos Governamentais.

4) Apoiar as ações de Assistência Humanitária e atividades de Assuntos Civis.

5) Ficar ECD participar da redução do Poder Militar Terrestre VERMELHO.

d. Fase 4 (Normalização)

Restabelecer a situação de paz estável no VALE DO TIETÊ, apoiando as ações de

Assistência Humanitária e Assuntos Civis.

e. Fase 5 (Reversão)

Retorno dos meios adjudicados à situação que se encontravam antes do seu emprego.

5. LOGÍSTICA

...............................................................................................................................................................

6. COMANDO E CONTROLE

...............................................................................................................................................................

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INFORMAÇÃO

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Cotn Doc Nr 7

7. PESSOAL

...............................................................................................................................................................

8. OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO

...............................................................................................................................................................

9. ASSUNTOS CIVIS

...............................................................................................................................................................

10. DISPOSIÇÕES FINAIS

O Poder Militar deverá se pautar pelas normas positivadas e costumeiras do Direito Internacional

dos Conflitos Armados, bem como deverão ser minimizados os danos às propriedades e as baixas

de civis.

O presente Plano entra em vigor nesta data para fins de planejamento e execução.

Estão autorizadas as coordenações necessárias entre as Forças Conjuntas e Componentes para

a devida consecução do Plano.

Comandante do Teatro de Operações Sul

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Rfr: Doc Nr 1 a 7 e anexos. An: Esboço Nr 3

Doc Nr 8 (Distr com a FOP)

2ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

1. Em D-8, o Ex Vm deverá concluir sua concentração estratégica com 2 (dois) C Ex localizados

na região sudoeste do rio TIBAGI.

2. O País AMARELO está atrasado em sua mobilização. Sua Bda Inf Mec estará em condições

de (ECD) ser empregada a partir de D+3 com provável Direção Tática de Atuação (DTA): ÁGUA CLARA

– ARAÇATUBA.

3. Em D-5, as Forças Vermelhas deverão iniciar sua ofensiva na direção VERMELHO AZUL, com

1 (um) Ex, composto por 2 (dois) C Ex, 6 (seis) Bda Inf Mec, 1 (uma) Bda Inf Mth, 1 (uma) Bda Inf L, 1

(uma) Bda Inf Aet e 2 (duas) Bda C Bld, utilizando as seguintes Direções Táticas de Atuação (DTA):

- DTA 1: APUCARANA – ARAÇATUBA; e

- DTA 2: PONTA GROSSA – SÃO PAULO.

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INFORMAÇÃO

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Esboço Nr 3 – An ao Doc Nr 8 (Distr com a FOP)

do VALE DO TIETE

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INFORMAÇÃO

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Rfr: Doc Nr 1 a 8 e anexos. An: Esboço Nr 4 e 5

Doc Nr 9 (Distr com a FOP)

3ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

1. A FTC, antevendo a futura agressão de VERMELHO, conquistará uma faixa de segurança em

território VERMELHO, cobrindo a concentração de novos meios e manterá a integridade das Rg

interesse econômicos de AZUL. Posteriormente, após deter o avanço do inimigo no corte do Rio

PARANAPANEMA e ter recebido novos meios, passará à ofensiva a partir de D+5, a fim de reduzir o

Poder Militar Terrestre do inimigo e manter a integridade territorial de AZUL. Para isso deverá:

- empregar como Força de Cobertura (F Cob), a partir de D-15/0600, a 20ª Bda C Mec e a 22ª

Bda C Mec, a partir do corte do Rio PARANAPANEMA, ganhando uma faixa no terreno balizada pelo

Rio TIBAGI, devendo estabelecer uma posição inicial de retardamento (PIR) nesta faixa do terreno até

D-8 e impedir que o inimigo aborde o limite anterior da área de defesa avançada (LAADA) antes de

D/0600 (Esboço Nr 4); e

- Conduzir operações defensivas com o LAADA apoiado no corte do Rio PARANAPANEMA

empregando os seus Grandes Comandos Operativos, devendo estar com o dispositivo pronto no

LAADA em D-1/0600 (Esboço Nr 5).

2. Tudo com a finalidade de contribuir para barrar o avanço das Forças Vermelhas, manter a

integridade do País AZUL, cobrir a concentração de novos meios, criar as melhores condições para

passar à ofensiva, utilizando-se de ações ofensivas desbordantes, a partir de D+5, e proteger os

interesses do País AZUL.

3. Do Plano de Operações da FTC Azul (Plano de Operações TIETÊ) segue a seguir extrato

contendo sua composição de meios.

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INFORMAÇÃO

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Cotn Doc Nr 9

PLANO DE OPERAÇÕES TIETÊ / FTC (EXTRATO)

(Acesso restrito)

Exemplar Nr 1 de 15 exemplares FTC SÃO PAULO D-15/0600

PLANO DE OPERAÇÕES TIETÊ (Extrato) Rfr: Esboço Nr 4 e 5 – Eqm Man / FTC

Composição dos meios

a. Para as ações da F Cob (De D-15 a D-1)

20ª Bda C Mec - 20ª Bda C Mec - Esqda Rec Atq/ 1º B Av Ex (Ct Op)

22ª Bda C Mec - 22ª Bda C Mec - Esqda Rec Atq/ 2º B Av Ex (Ct Op)

CA FTC - 151º GAC 155 AR - 152º GAC 155 AP - 1º GMF - 11º GBA

CAAAe FTC - 11ª Bda AAAe

CE FTC - 1º BE Cmb - 1º BEC - 1ª Cia Cam Bas - 1ª Cia Eqp Eng

C Com GE FTC

CLFTC Tr FTC Reserva - 25ª Bda C Bld - 1º RCC

b. Para as ações da P Def (De D a D+5)

11ª DE - 51ª Bda Inf Mec - 55ª Bda Inf Mtz - 21ª Bda C Mec - 11º RC Mec - 111º GAC 155 AR - 112º GAC 155 AP - 111º GA AAe - ED/11 - 11º B Com - Cia C - 1º/51º RC Mec - 11ª Cia PE - 11ª Cia GE

12ª DE - 41ª Bda Inf Bld - 52ª Bda Inf Mec - 56ª Bda Inf Mtz - 20ª Bda C Mec (Após Aclh) - 12º RC Mec - 121º GAC 155 AR - 122º GAC 155 AP - 121º GA AAe - ED/12 - 12º B Com - Cia C - 1º/52º RC Mec - 12ª Cia GE - 12ª Cia PE

13ª DE - 42ª Bda Inf Bld - 53ª Bda Inf Mec - 57ª Bda Inf Mtz - 22ª Bda C Mec (Após Aclh) - 13º RC Mec - 131º GAC 155 AR - 132º GAC 155 AP - 131º GA AAe - ED/13 - 13º B Com - Cia C - 1º/53º RC Mec - 13ª Cia PE - 13ª Cia GE

(Acesso restrito)

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Cotn Doc Nr 9

(Acesso restrito)

14ª DE

- 54ª Bda Inf Mec

- 58ª Bda Inf Mtz

- 23ª Bda C Mec

- 24ª Bda C Bld

- 14º RC Mec

- 141º GAC 155 AR

- 142º GAC 155 AP

- 141º GA AAe

- ED/ 14

- 14º B Com

- Cia C

- 1º/54º RC Mec

- 14ª Cia PE

- 14ª Cia GE

C Av Ex

- 1º B Av Ex

- 2º B Av Ex

- 3º B Av Ex

- B Mnt Sup Av Ex

CA FTC

- 151º GAC 155 AR

- 152º GAC 155 AP

- 1º GMF

- 11º GBA

CAAAe FTC

- 11ª Bda AAAe

CE FTC

- 11º Gpt E

- 141º BE Cmb

- 142º BE Cmb

- 1º BEC

- 1ª Cia Cam Bas

- 1ª Cia Eqp Eng

C Com GE FTC

- 11º B Com

- 1º B Cmdo e Controle

- 1º B Com Nodal

- 1º B Com Intg

- 1º BGE

CLFTC

- 11º Gpt Log

- 1º B Sup

- 1º B Mnt

- 1º B Trnp

- 1º B Sau

Tr FTC -

Reserva - 25ª Bda C Bld - 1º RCC

(Acesso restrito)

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Esboço Nr 4 – An ao Doc Nr 9 (Distr com a FOP)

do VALE DO TIETE

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Esboço Nr 5 – An ao Doc Nr 9 (Distr com a FOP)

do VALE DO TIETE

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Rfr: Doc Nr 1 a 9 e anexos. An: Esboço Nr 6

Doc Nr 10 (Distr com a FOP)

4ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

1. Em D+4, as forças da coalizão AUSTRAL (CAUS) haviam sofrido perdas infligidas pela Ação

Retardadora (Aç Rtrd) da 20ª Bda C Mec e da 22ª Bda C Mec, e pela Defesa em Posição (Def Pos)

conduzida no LAADA pela 11ª DE, 12ª DE, 13ª DE e 14ª DE. Em virtude desta situação, o inimigo

decidiu se estabelecer defensivamente, a fim de cerrar seus meios para prosseguir na direção do VALE

DO TIETÊ.

2. As principais perdas da CAUS foram a 21ª Bda C Bld Vm, destruída no bolsão da 12ª DE e a

43ª Bda Inf Mec Am, destruída no bolsão da 11ª DE.

3. A partir de D+5, as Forças Vermelhas passaram a adotar uma postura defensiva mantendo

contato com as Forças Azuis no corte do rio PARANAPANEMA.

4. Em D+6, a fim de colaborar com o CT Op Sul, e de acordo com o previsto no Plano Operacional

Paulista, a FTC decidiu passar à ofensiva, na direção estratégica AZUL-VERMELHO, empregando:

- A 11ª DE, ao norte, para fixar o Ini em sua zona de ação;

- A 12ª DE, ao centro-norte, para conquistar (Conq) e manter (Mnt) a Região (Rg) de

MARINGÁ;

- A 13ª DE, ao centro-sul, para conquistar (Conq) e manter (Mnt) a Região (Rg) de PONTA

GROSSA. Após a Conq, ficar em condições de (ECD) prosseguir em aproveitamento do êxito (Apvt

Exi) para a Rg de CURITIBA; e

- A 14ª DE, ao sul, realizando a ação (Aç) principal (Pcp), para conquistar (Conq) e manter

(Mnt) a Região (Rg) de CURITIBA;

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Esboço Nr 6 – An ao Doc Nr 10 (Distr com a FOP)

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Rfr: Doc Nr 1 a 10 e anexos. An: Esboço Nr 7

Doc Nr 11 (Distr com a FOP)

5ª EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

Para o cumprimento da missão, o Cmt / 14ª DE e seu Estado-Maior realizaram o exame de

situação, tendo sido expedida, em D+5/0600, a O Op CENTAURO, de onde se extrai:

(Acesso restrito)

ORDEM DE OPERAÇÕES CENTAURO (Extrato) Rfr: Esboço Nr 7 – Eqm Man / 14ª DE

Composição dos meios

54ª Bda Inf Mec 58ª Bda Inf Mtz 23ª Bda C Mec

Art 14ª DE - Cmdo e Bia C - 141º GAC 155 AR - 142º GAC 155 AP - 141º GAAAe - 1ª/1º GMF - 1ª/11º GBA

ED/14 - Cmdo e Cia C - 141º BE Cmb - 142º BE Cmb

14º B Com

14ª Cia GE Tr 14ª DE

- 14º RC Mec (SEGAR)

- Cia C

- 14ª Cia PE

Reserva - 24ª Bda C Bld

....................

3. EXECUÇÃO

a. Conceito da operação

1) Manobra

a) A 14ª DE atacará, em D+6/0600, na direção (Dire) REGISTRO – CURITIBA, para

conquistar (Conq) e manter (Mnt) a região (Rg) de alturas (Altu) que dominam, por leste (E), a

localidade de (Loc) CURITIBA, empregando:

(1) a 58ª Bda Inf Mtz ao N, para Conq e Mnt a Rg Altu P Cot 671 (O1);

(2) a 23ª Bda C Mec ao centro, para Conq e Mnt a Rg Altu P Cot 757 (O2); e

(3) a 54ª Bda Inf Mec ao S, realizando o ataque principal (Atq Pcp), para Conq a Rg

Altu P Cot 818 (O3).

b) Manterá em Reserva (Res) a 24ª Bda C Bld.

(Acesso restrito)

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