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CASA PRONTA Dicas práticas (e outras inspirações) para o descanso de final de ano PARA O VERÃO BARCOS QUE DÃO SHOW navegamos pela SP Boat Show 2012 SIMPLESMENTE O MELHOR o churrasco como ele deve ser VIAGEM PARA LEMBRAR As paisagens exuberantes da Serra da Graciosa infor mar #18 2012 revista litoral norte

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cAsA ProNTA dicas práticas (e outras inspirações) para o descanso de fi nal de ano

PArA o VerÃo

BArcos QUe dÃo sHoWnavegamos pela SP Boat Show 2012

sIMPLesMeNTe o MeLHoro churrasco como ele deve ser

VIAGeM PArA LeMBrAras paisagens exuberantes da serra da Graciosa

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litoral norte

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PeLAs cUrVAs dA GrAcIosAViagem

descer a estrada da Graciosa, que sai de Curitiba e chega a Morretes ou à antonina, no Paraná, é um momento único

TrAdIÇÃo PArANAeNse

coceIrAs e esPIrros de VerÃo

viagem saúde22 48

o cHUrrAsco coMo eLe deVe ser

VIVA o Verde

horizonte meio ambiente26 54

esPecIAL, NAdA TrIVIAL

coNserVAÇÃo eLÉTrIcA, UM reQUIsITo de seGUrANÇA

UM TeMPo sÓ seU

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70sUcesso ANo APÓs ANo

Nos corredores do SP Boat Show 2012

acontece

no azul

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nada pior do que começar as férias se deparando com algum im-previsto em casa. Imagine chegar de viagem à noite e encontrar tudo às escuras. Para evitar esta situação, vale investir em manu-tenção elétrica preventiva, conforme explica o engenheiro eletri-cista Edimilson villarrazo na seção “na Concha”. além de evitar dissabores, esses cuidados são fundamentais para a segurança da família, já que evitam incêndios e outros acidentes decorrentes de curtos-circuitos, por exemplo.

Mas o verão é, sobretudo, sinônimo de diversão, e para inspi-rar as aventuras pelo belo mar que banha o litoral norte de são Paulo fomos conferir de perto as novidades do SP Boat Show 2012, que reuniu os mais cobiçados e luxuosos lançamentos do merca-do. Confi ra os destaques na seção “no azul”.

E como os passeios de verão não precisam se limitar à praia, propomos um tour pelas curvas da serra da graciosa, no Paraná, terminando com uma “provinha” do tradicional Barreado, uma delícia típica desta região serrana. Com receita gentilmente ce-dida pelo restaurante Madalozo.

Por fi m, como também vale conquistar os leitores pelo estô-mago, focamos em uma paixão de verão, o churrasco de fi nal de semana. Para isso, fomos atrás de todas as dicas para o melhor preparo em casa, e conversamos com ninguém menos que Marcos Bassi e István Wessel.

o resultado desta pesquisa você confere nas próximas pági-nas, junto com uma seleção toda especial de utensílios e aces-sórios para o churrasqueiro que, por si só, garante o sucesso da empreitada.

é isso caro leitor. delicie-se com mais esta edição preparada com muito carinho e empenho por toda a equipe da Informar Litoral Norte.

Um grande abraço,

Priscila s. T. de oliveira Novaes

Casa Pronta Para o vErão

EDITORIAL

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litoral norte

é ProIBIda sua rEProdução total ou ParCIal sEM autorIzação, Por EsCrIto, da fontPrEss CoMunI-Cação. a PuBlIsHEr E os EdItorEs da rEvIsta não sE rEsPonsaBIlIzaM PElo ContEÚdo dos anÚnCIos E MEnsagEns PuBlICItárIas InClusos nEsta EdIção. é ProIBIda a vEnda da rEvIsta, QuE é dE dIstrIBuI-ção gratuIta.

FoNTPress coMUNIcAÇÃoavEnIda Pavão, 955, Cj. 85, MoEMasão Paulo (sP) – CEP: 04516-012tElEfonE: 55 11 5044.2557E-MaIl: [email protected]

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rePorTAGeMáurEa fortEs, luana garCIa EMárCIo Padula CarIlE

coLABorAdoresangEla CastIlHo E MICHElE rodrIguEs

FoTo de cAPAProjEto E Construção: taMMaro arQuItEturaMóvEIs: artEfaCto BEaCH and CountrYIluMInação: unIlIgHt IluMInação

IMPressÃográfICa sIlvaMarts

PUBLIsHerPrIsCIla s. t. dE olIvEIra novaEs

PArA ANUNcIArtElEfonE: 55 11 7862.6982E-MaIl: [email protected]

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dEsCEr a Estrada da graCIosa, QuE saI dE CurItIBa E CHEga a MorrEtEs ou À antonIna, no Paraná, é uM MoMEnto ÚnICo. ExuBErantE, o rotEIro traz PaIsagEns InEsQuECívEIs da sErra do Mar - Estas CaPazEs dE ‘EnCHEr os olHos’ dE QualQuEr turIsta dE PrIMEIra vIagEM ou HaBItué da rEgIão

o acesso à serra da graciosa é feito pela Br116, na altura da cidade de Curitiba, e sua extensão é de 28,5 quilômetros em pista simples. Quem duvidar do

diferencial desse passeio, mas tiver olhos atentos a detalhes, atenção: é possível encontrar beleza até mesmo na estrada que conduz os turistas pela região. afi nal, não só o tradicional asfalto ou paralelepí-pedo em forma retangular fazem parte do cenário de tráfego dos automóveis.

Quem se aventura pela graciosa pode conferir de perto uma estrada repleta de trechos em pedra, cuja pavimentação poliédrica (de polígonos planos) em suas inúmeras curvas sinuosas revela a arte dos tropeiros desde os tempos mais remotos que se possa imaginar.

Considerada motivo de admiração e também de diversão pelos paranaenses,

Serra da Graciosa vista de antonina (Pr)

PoR MÁRCIo PaDULa CaRILE • FotoS ZIG KoCh

Pelas curvas da Graciosa

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a Estrada da graciosa traz em todo o seu trajeto recantos comerciais, com locais para o lazer e apreciação da paisagem (mirantes) e também com quiosques destinados à venda de produtos típicos regionais. Para aproveitar bem o passeio, a dica é iniciar a viagem de descida pela manhã, o que assegura muitas sur-

presas agradáveis por todo o percur-so. e na dúvida, não hesite. desça bem devagar, sinta o cheiro da mata e aproveite que você está em uma estrada secular - o primeiro caminho que ligava o planalto ao litoral do Paraná - e conheça mais da história da região.

Vista da estrada de ferro curitiba-Paranaguá

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Muitos caminhos históricos espalhados pelo Brasil foram abertos e trilhados pelos índios e depois pelos Bandeirantes, servindo como vias de comunicação que posteriormente resultariam em exploração de riquezas e povoamentos de atuais cidades. entre tais caminhos temos o Caminho da graciosa, que também fora chamado de trilha da graciosa e atualmente Estrada da graciosa. foram essas três denominações que a graciosa recebeu ao longo do tempo e da história.a denominação Graciosa nasceu em uma pequena ilha em antonina, no fundo da baia de Guarapirocaba, por onde passavam canoeiros vindos do porto de Curitibaíba, devido a uma majestosa vegetação existente na pequena ilha, que causava grande admiração de todos os que ali passavam.segundo o historiador paranaense ruy Wachowicz, a Estrada da graciosa foi uma antiga trilha pela qual os índios que viviam no planalto curitibano desciam ao litoral para pescar, retornando na época do pinhão.a utilização do Caminho da graciosa teve seu fi m em meados de 1653. Quando o presidente da Província do Paraná, zacarias de góes vasconcelos, assumiu a administração em 1853,

baixou um ato ordenando que fosse estudado um melhor traçado para uma estrada de rodagem que ligasse Curitiba à antonina.foi determinado ao tenente-coronel Henrique de Baurepaire rohan examinar as condições dos caminhos que comunicavam a vila de antonina com a cidade de Curitiba, a fi m de detectar qual o mais vantajoso e que melhor se adequava ao transporte de carros e carruagens. foram examinados: o Caminho do Itupava, o Caminho do arraial e o Caminho da graciosa. Itupava e arraial foram eliminados dos planos da província. Em 1854, o governo da Província foi autorizado a construir a estrada da Graciosa entre antonina e Curitiba.durante aproximadamente cerca de 100 anos, a graciosa serviu como ligação entre o planalto curitibano e o litoral paranaense e, somente em 1967, a mesma deixou de ser via de escoamento de produção do estado, sendo substituída pela Br 277. assim, a estrada da Graciosa deixou de ser a única rota de acesso a serra do Mar para integrar-se defi nitivamente ao conjunto de atrativos turísticos do Paraná, transformando-se, portanto numa estrada de uso turístico.

Sem pressalogo no início da estrada encon-

tra-se a cidade de Quatro Barras, onde é possível conhecer o marco de dom Pedro II e a Ponte de arco. na sequência, a dica é apreciar as paradas nos recantos até a chegada em Morretes – esta, conhecida por ser uma das cidades mais antigas do Paraná. lá, a recomendação é que o viajante aproveite para circular pe-las ruas estreitas e conhecer o arte-sanato local, sem abrir mão, é claro, de provar o famoso barreado (veja a receita mais adiante) – prato típico preparado com carne bovina, touci-nho e temperos misturados à farinha de mandioca e servido com banana e frutos do mar.

Conhecida a região de Morretes, a próxima parada é, sem dúvida, an-tonina. localizada nas imediações da região, as atrações fi cam por conta da arquitetura, artesanato

Um pouco de história

* o texto acima foi enviado pela Secretaria de turismo de Quatro Barras (PR)

Túneis na ferrovia curitiba-Paranaguá cortam a Mata Atlântica do Parque estadual, que traz ao fundo o Pico do Marumbi; Ao lado, as curvas da estrada que leva à serra do Mar (Pr)

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e dos quitutes feitos com bana-na (fruta típica da região) pelos moradores da cidadezinha.

no começo da tarde, um passeio em Paranaguá – que tem um dos maiores portos do Brasil e é tam-bém uma cidade histórica – garante a diversão e a vista dos viajantes da serra, já que ali a estrada de ferro Paranaguá-Curitiba, reconhe-cida como uma das maiores obras de engenharia ferroviária do mun-do, revela uma das paisagens mais belas já presenciadas.

A Graciosa de trema descida de trem é outro pas-

seio imperdível da graciosa. o iní-cio da viagem é em Curitiba, e se-gue até Paranaguá pela exuberante e centenária estrada de ferro, que

Acima, antigos casarões, em Morretes, no Paraná; Abaixo, Portal da estrada da Graciosa em Antonina (Pr)

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possibilita a observação da serra do Mar – com suas pontes, viadutos, vales, gargantas e túneis escavados em rochas sólidas. até a estação de Morretes, que fi ca distante 42 quilô-metros de Paranaguá, a viagem dura aproximadamente três horas.

ServiçoOnde fi car: dona laura Pousadarua rômulo Pereira, 53 - Morretes (Pr)tel.: (41) 3462-1100

Onde comer: restaurante Madalozorua almirante frederico de oliveira, 16 - Morretes (Pr)tel.: (41) 3462-1410

rio Nhundiaquara, em Morretes (foto principal); e o rio Biguá, em Antonina (Pr)

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012 13:59:09

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Por Márcio Padula carile

TRADIÇÃO tíPICo na sErra da graCIosa, o

BarrEado sErvE dE atração E rEfErênCIa da gastronoMIa loCal aos turIstas, QuE não aBrEM Mão dE Bons

Pratos E aPostaM no faMoso CozIdo CoMo rEfEIção PrInCIPal

de quem foi a ideia de criar tal refeição não se sabe, mas é cer-to que os municípios de Morretes, Paranaguá e antonina foram o berço da mais saborosa comida já experimentada na região serrana do Paraná.

E é por essa razão, que quem se aventurar pelas curvas da gra-ciosa deve, obrigatoriamente, fazer uma pausa para provar o tradi-cional Barreado em algum dos restaurantes locais.

Com uma composição simples, porém apenas recomendada para quem está acostumado com comidas mais ‘pesadas’, o prato leva carne, toucinho, especiarias, farinha de mandioca e banana à von-tade, e promete conquistar até os mais refi nados e peculiares pala-dares da gastronomia nacional, afi nal, não é todo dia que é possível degustar uma comida tão brasileira que, segundo contam, ou foi aprendida com os índios pelos caiçaras que moravam da região, ou, ainda, se tornou referência na gastronomia dos tropeiros – que conduziam cavalos e iguarias do litoral para serem comercializadas no alto da serra.

algumas versões associam, porém, a degustação da refeição com a chegada do Carnaval. nessa época, acreditava-se que era su-postamente apreciada uma única vez ao ano, mais precisamente no domingo que antecedia o evento e marcava o início da quaresma.

Entretanto, festividades e histórias à parte, o fato é que é praticamente impossível afi rmar que determinada versão seja a mais correta. Por isso, a dica é decidir qual a sua favorita e aproveitar o prato.

SOB O CALOR DO FOGO

Cozida a altas temperaturas em fornos à lenha e, hoje, até mesmo nos tradicionais fogões a gás, a refeição ganhou esse nome por ser confeccionada em uma panela de barro. ao que consta,

PARANAENSE

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o ato de ‘barrear’ a panela era, e ainda é, um recuso muito utiliza-do em algumas regiões para evitar que o vapor do cozido escape e res-seque a carne. Por isso, não hesite e aposte nos recursos que possui em casa, caso queira confeccionar você mesmo o prato. do contrário, aproveite o passeio na serra do Mar e prove um pouco da deliciosa co-mida que até hoje é a mais pedida na região.

INGredIeNTes— 5 quilos de carne (lagarto,

patinho, coxão mole ou outras carnes)

— 500 gramas de toucinho fresco— 2 cebolas grandes— 1 maço de folhas de louro— 1 maço de manjerona e

capim-limão— 1 colher (sopa) de pimenta-

do-reino— 1 pitada de coentro (torrado)— 1 pitada de cominho— sal a gosto— 200 gramas de farinha de trigo— 1 quilo de farinha de

mandioca fi na — E uma panela de barro

com tampa

AcoMPANHAMeNTos— Pimenta vermelha— farinha de mandioca crua— arroz comum— Banana picada em rodelas

RECEITA DO BARREADO

coMo FAZer1. o tempo de cozimento varia de 12 a 18 horas. Primeiro corte a carne

em cubinhos de três centímetros e, em pedaços menores, o toucinho. Em uma tigela à parte, disponha os temperos e os maços de folhas de louro, manjerona e capim-limão bem amarrados e, em outra, coloque 200 gramas de farinha de trigo e 500 gramas de farinha de mandioca para o lacre.

2. forre o fundo da panela com os cubinhos de toucinho, deposite os pedacinhos de carne em cima e espalhe os temperos uniformemente sobre a carne. após, encha a panela com 3/4 de água, cobrindo totalmente os ingredientes.

3. Misture as farinhas (trigo e mandioca) com água quente até obter uma massa fi rme e maleável. Então, vede a panela e leve-a ao fogo.

4. a massa não deve ser rala, para que não escorra; nem muito dura, que não se amolde. o ideal é que o barreado seja preparado em um fogão à lenha, embora, nesse caso, seja mais difícil calcular o tempo do cozimento, já que dependerá da intensidade das chamas.

5. Em um fogão a gás, mantenha o fogo alto até a água ferver. nesse ponto, abaixe a temperatura e mantenha o fogo baixo até o fi m.

6. lembre-se, não é necessário barrear novamente, já que as frestas abertas no lacre funcionam como válvulas, controlando a pressão interna.

7. aberta a panela, experimente o caldo para verifi car se o sal está a gosto e coloque pimenta, se quiser, misturando os ingredientes com uma colher de pau.

Está feito o barreado. jogue fora o que restou dos maços de louro, manjerona e capim-limão e escalde o caldo com carne num prato fundo em farinha de mandioca, misturando bem até formar um pirão, e adicione mais caldo, conforme sua vontade. Para fi nalizar, basta servi-lo com banana cortada em rodelas e, eventualmente, arroz branco.

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CURTA!

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Então esta matéria é para você que, durante a semana, passa muito tem-po à frente de um computador, mas que, nos fins de semana, bravamen-te se encarrega de ser, com toda a elegância e sabedoria, o “piloto” da churrasqueira.

Como a intenção é tornar o leitor um expert das carnes, fomos atrás de dois dos maiores nomes do chur-rasco no país: Marcos Bassi e István Wessel. Conversamos com Wessel, que chegou no Brasil com sua fa-mília vinda da Hungria, em 1957, e desde então virou sinônimo da boa mesa no que diz respeito ao churras-co e às carnes; e Bassi, outro “ho-mem sagrado das grelhas”, que nos deu o prazer de um bate-papo ágil

Por Márcio Padula carile

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uM Carvão ou a lInguIça EsturrICada? O churrasco

como ele deve ser

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e certeiro, respondendo questiona-mentos essenciais para transformar o businessman em um verdadeiro barbecue cook.

CHurrasCo BoM é CHurrasCo PlanEjado

Wessel conversou com a repor-tagem da Informar Litoral Norte e esclareceu algumas dúvidas que atormentam o churrasqueiro de fim de semana.

Ele explica, que como tudo na vida, o bom churrasco deve come-çar com planejamento: quantas pes-soas eu convido? Quantos quilos de carne devo comprar? Quanto tempo antes coloco o carvão? a churras-queira deve ser com uma grelha, ou uso os espetos?

Para começar, devemos saber que o carvão leva de 45 minutos à uma hora para virar brasa. “Então, não adianta colocar fogo rapida-mente e jogar a carne. lembrem-se, não precisa ficar abanando o carvão e nem soprando, apenas acenda o carvão e espere o tempo ideal”, afirma Wessel.

o tempo de espera total para servir as carnes é de, no mínimo, uma hora e meia. temos de consi-derar o tempo de aquecimento do carvão (45 minutos para a brasa), e mais 45 minutos na grelha. desta forma, as carnes serão excelentes pratos de churrasco.

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ainda falando da brasa, Wes-sel deixa claro que, para acender a churrasqueira, ou melhor, o car-vão, com simplicidade e efi ciência, devemos usar o álcool gel. “Colo-que um pouco do álcool no meio do carvão, depois espalhe pelos quatro cantos da churrasqueira e acen-da. daí é só deixar formar a brasa por 45 minutos.”

a churrasqueira ideal, na visão de Wessel, é aquela com a grelha de canaletas inclinadas, que permite que a gordura escorra – conhecida como char broiler, muito usada por argentinos e uruguaios.

o QuE CoMPrar?

Quando falamos em quantidade e o que comprar para o churrasco, logo vem uma interrogação – são tantos

Informar Litoral Norte (ILN): É melhor temperar a carne ou apenas o sal é sufi ciente?marcos Bassi (MB): o sal é sufi ciente, mas nunca esfregue e espalhe o mesmo. a carne deve ser salgada somente cinco minutos antes de ir à grelha. E, no momento de colocá-la na churrasqueira, retire o excesso.

ILN: Carne boa é carne gorda? Ou dá para fazer churrasco com carne sem gordura?MB: Carne gorda nunca é boa, dá pra fazer um ótimo churrasco com carne magra.

ILN: Como saber o momento ideal de virar a carne na churrasqueira?MB: não pode haver chamas de fogo, somente labareda. Existe uma

técnica que consiste no seguinte: colocamos a mão em cima da grelha e contamos até cinco. se você tiver de tirar antes dos cinco, ela está muito quente; se conseguir suportar até depois dos cinco, está fraca.

ILN: Qual a sequência de carnes para colocar na churrasqueira?MB: Comece sempre com linguiças, costelinhas, costeletas e, depois, as carnes.

ILN: Quais as melhores carnes para serem feitas em bife?MB: Contra fi lé e alcatra.

ILN: Tem algum segredo para lidar com o carvão?MB: deixá-lo sempre em local seco. O carvão úmido não pega fogo e nem mantém a brasa.

ILN: Qual o segredo para fazer carne no bafo, sem fi car muito gordurosa?MB: é inevitável a gordura da carne no bafo. Para fi car no bafo, tem de ter gordura.

ILN: Qual o maior erro que um churrasqueiro pode cometer?MB: jogar água para diminuir a chama. Ele deve usar a cinza do churrasco anterior.

RECEITA DO WESSELAcompanhamento para churrasco - Cole slaw (salada de repolho cru)americanos e alemães adoram esta salada de repolho cru, que é muito refrescante e saborosa para acompanhar carnes, peixes e hambúrgueres.

INGredIeNTes- 1/2 repolho verde fresco cortado fi ninho como couve- 1/2 repolho roxo cortado fi ninho- uma cenoura ralada

INGredIeNTes do MoLHo- 1/3 de xícara de vinagre de maçã- 1/3 de xícara de açúcar- 1/3 xícara de maionese- 1/2 colher de chá de semente de erva doce- 1/2 xícara de óleo de canola- uma colher de chá de mostarda- uma colher de sopa de raiz forte- sal

Modo de PrePAroMisture todos os ingredientes do molho com um batedor de claras, até fi car bem homogêneo. Quando estiver misturado, acerte o sal.Para preparar o cole slaw misture os repolhos e a cenoura ralada em uma tigela grande. Em seguida acrescente o molho, misture bem e leve à geladeira.sirva sempre gelado. serve até seis pessoas.

BATE-PAPO COM MARCOS BASSI

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OS PLUGADOSos loucos pelo iphone podem ter informações sobre churrasco em dois aplicativos bem interessantes. são eles:

Churrascômetro: é bem simples, basta colocar a quantidade de homens e mulheres que estarão no churrasco e o aplicativo calcula a quantidade de carne, cerveja, refrigerante, carvão, guardanapo, etc. que deverá ser consumida.

Guia do Churrasco: traz informações sobre cortes de carnes, cálculos de carnes e bebidas, lista de itens e até uma história sobre o churrasco e a sua tradição.

os apetrechos – e ainda os “especia-listas” falando: “a boa carne para churrasco é a picanha!”. um outro retruca: “Churrasco sem chorizo não é churrasco”. Então anota aí:

Qual é a quantidade de car-ne? Por exemplo: em um churrasco para oito pessoas, devemos comprar quatro quilos de carne (500 gramas por pessoa). “tem muito marmanjo que diz que come um quilo sozinho, e é bem provável que eles consi-gam; mas, em compensação temos as damas que comem por volta de 200 gramas. Está feito o equilíbrio”, brinca Wessel. já com o carvão, a equivalência é de um quilo de car-vão para cada quilo de carne.

Quando se deparar com uma quantidade absurda de utensílios em lojas especializadas, foque no neces-sário e imprescindível: uma boa faca e o chaira (amolador). depois, pro-grida para outros itens, como duas facas, uma pequena e uma grande; o garfão; a pinça (pegador); e a tábua.

E o espeto? Para Wessel, o espeto

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Integrando a natureza ao seuestilo de vida.

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ACOMPANHAMENTOsonia Maria dorsa Escobar, diretora do Empório Europa, indica duas bebidas para acompanhamento do churrasco: um vinho e uma cerveja.

O vinho: Saurus Malbec 2007 (r$ 56,90), da região de neuquén – valle de san Patricio del Chañar (argentina). Composição de castas: 100% Malbec. O vinho é perfeito para acompanhar uma picanha mal passada.

A cerveja: Pils tannenzäpfl e (r$ 12,90), da rothaus, cervejaria que surgiu em 1791, em um mosteiro beneditino situado em st. Blasien (alemanha). atualmente é uma cervejaria estatal, demonstrando a importância da cultura cervejeira na alemanha.

é descartável. “Quando usamos um espeto, abrimos duas ‘portas’ de sa-ída para ir embora a suculência da carne. só devemos utilizá-lo quando não tivermos à mão uma grelha.”

agora o principal: a carne, qual a melhor? aí não temos escolha, é hora de deixar o estômago pensar, ou melhor, mandar mensagens ao cé-rebro. Pode ser a picanha, as asinhas de frango, a linguiça, a fraldinha, o bife ancho e chorizo, a costelinha de porco, etc.. Cada um vai gostar de uma carne, dizer que aquela é a me-lhor para o churrasco.

E aí vai um exemplo muito inte-ressante para enfatizar que gosto não se discute: o brasileiro pode comer sua picanha, sem medo de escassez no mercado pois, para o argentino esta não é a carne mais nobre. Com isso, quase toda a produção portenha vem para cá. Gracias amigos!

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Fotos: 1 e 4 - Sergio Scripilliti Bassi; 2, 3 e 5 - © iStockphoto.com; 7 - Shutterstock.com; e 6 - Divulgação

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Abaixo de zeroa carne tem de estar bem quente, recém-saída da grelha ou do espeto, mas as bebidinhas precisam de temperatura baixa. nada melhor que o cooler da alessi, à venda na Benedixt, para manter tudo bem gelado.

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Poder de cortea victorinox, tradicional fabricante

de canivetes suíça, apresenta um kit com faca e garfo que vai deixar os churrascos mais práticos e fáceis

de serem preparados. as peças são fabricadas com aço inoxidável e possuem cabo ergonômico, que

facilita o manuseio.

VIcTorINoXwww.victorinox.com/br

ESPECIAL,

Por Áurea Fortes • Fotos Divulgação

NADA TRIVIAL

Beleza à mesasempre pensando em levar beleza e praticidade ao

cotidiano, a schmidt lança esta linha de jarras e bowls com detalhes em tons vibrantes. um charme.

PorceLANA scHMIdTwww.porcelanaschmidt.com.br

Toalha limpaas peças da di solle têm cabos fabricados com madeira natural e lâminas em aço inox. as facas passam por tratamento térmico, o que proporciona maior durabilidade do fi o, resistência à corrosão, e a promessa é de que isso evita até riscos nos pratos. a linha inova country também possui lâminas que não encostam na mesa, preservando a limpeza da toalha.

dI soLLesaC 0800.7078166www.disolle.com.br

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Bambutábuas e gamelas em bambu com formatos diferenciados são encontrados na Mor. Para o churrasqueiro também há opções de conjuntos de talheres (como o da foto) armazenados em estojos personalizados.

Morwww.mor.com.br

PráticoO designer brasileiro guilherme Bender inspirou-se em praticidade ao desenhar o carrinho gourmet. feito em madeira maciça, de tauari, tingida, encerada e com bordas desgastadas, possui tampo revestido com aço inoxidável, duas prateleiras, três ganchos laterais, porta-espetos e rodízios industriais, sendo dois com trava.já o avental de churrasqueiro é feito de algodão e tem estampa cômica em silkscreen. tem regulagem para o pescoço e o design é da t&s.

ToK&sToKsaC 0800.7010161www.tokstok.com.br

Linha Churrascoa linha churrasco da tramontina reúne

diversos itens que têm como fi nalidade deixar o preparo mais fácil e saboroso. dentre eles

está a grelha para peixes, que é mais fechada do que as tradicionais, evitando a queda

dos alimentos. nas opções de facas estão as forjadas em uma só peça em aço inox e cabos

anatômicos em madeira polywood.

TrAMoNTINAwww.tramontina.com.br

Um quê a maisa tábua de vidro temperado da Casa ambiente mede 35 centímetros por 20 cm e vai bem com os pratos alusivos ao tema. já o balde para gelo tem pinça em rattan, mede 20 cm de altura por 15,5 cm de diâmetro, e dá um toque ecológico à ocasião.

cAsA AMBIeNTewww.casaambienteud.com.br

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no dia 29 de setembro foi realizada a VI Corrida de Revezamen-to do Condomínio Costa Verde tabatinga, que mais uma vez contou com uma enorme participação de condôminos do CCvt, que contribuem a cada ano para que o número de equipes cres-ça e a corrida se torne um evento cada vez maior.

o tradicional churrasco de confraternização, feito todos os anos após a corrida, aconteceu novamente, e fez com que os proprietários desfrutassem de um agradável almoço após par-ticiparem da prova.

diversas empresas novamente contribuíram com patrocínio, tornando a corrida um evento viável, que certamente se repe-tirá no ano de 2013.

da redaÇÃo

cLAssIF NoMe do coNdÔMINo seTor TeMPo LAP

1º daniel Bettitto Praça I 14’: 46”2º Patrick simon Praça I 14’: 55”3º Marco a. Canto torras lotes 15’: 55”4º Cristina oliveira setor a 17’: 10”5º alexandre Biem gaivotas 17”: 29’6º Crésio rolim setor a 18’: 11”7º regina gastaldo lotes 18’: 50”8º silvia oliveira setor a 19’: 36”9º fabio soares gaivotas 19’:42”

Veja tabela com os melhores colocados na corrida, considerando apenas os condôminos do Costa Verde Tabatinga:

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Nos corredoresdo SP Boat Show

2012

Os salões dO Boat Show rEPrEsEntaM HojE MaIs

de 60% das vEndas anuaIs do sEtor náutICo, QuE MovIMEntou us$ 800 MIlHõEs só nO anO PassadO

a 15ª edição do São Paulo Boat Show 2012, ocorrida entre 28 de setem-bro e 3 de outubro, apresentou as maiores novidades e oportunidades de negócios do mercado náutico. Este ano, o evento foi realizado no

transamérica Expo Center e cresceu 25%, com 40 mil metros quadrados, mais de 200 embarcações e acessó-rios náuticos, 150 expositores, áreas de alimentação e o chamado Espaço dos desejos.

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o ambiente de alto requinte foi novamente uma oportunidade para conferir os mais cobiçados e luxuo-sos lançamentos do mercado. foram sete pavilhões com exposição de lanchas, veleiros, acessórios, jets, infláveis e caiaques.

é fato, nos últimos anos, o mer-cado náutico tem crescido no País. a

ascensão da economia nacional pro-moveu a inserção das classes B/C no segmento. Isso aqueceu ainda mais o setor, que, só em 2011, somou mais de us$ 800 milhões em vendas.

neste ano, o São Paulo Boat Show contou com um espaço ex-clusivo para estaleiros nacionais e outro para os estrangeiros. entre os

Na foto menor, acima, test drive no

estaleiro Portofino

importadores, ambos com estaleiros em fase de implantação no Brasil, estiveram presentes gigantes do mercado mundial. é o caso da ame-ricana Brunswick Corporation, líder internacional em comercialização de barcos pequenos, e a francesa Beneteau, a maior empresa náutica do mundo.

entre os nacionais, destaque para a schaefer Yachts, que come-mora 20 anos e exibiu um dos maio-res barcos do salão, o schaefer 620, de 62 pés de comprimento; a Inter-marine, com sua linha de lanchas arrojadas e bem acabadas; a Yacht Brasil, representante das marcas italianas azimut e atlantis, além das americanas sea ray e Cabo; a fibra-fort, maior construtora de barcos de fibra da américa do sul; a tradicio-nal fabricante de lanchas pequenas ventura Marine, com o lançamento de uma lancha de 16 pés acessível (v160); além de marcas tradicionais, como a carioca real Power Boats e a gaúcha Cimitarra.

Quadra YaCHts

a Quadra Yachts também esteve presente no São Paulo Boat Show deste ano, nos estandes dos estalei-ros Portofino e fairline. “a expec-tativa é de crescimento nas vendas do setor náutico daqui pra frente,

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fotos: divulgação e rogerio alves

devido ao reaquecimento da eco-nomia brasileira e a proximidade do verão”, afi rma o sóciodiretor da em-presa nelson Campestrim teixeira.

no estaleiro fairline, estiveram à disposição do público as seguin-tes embarcações da Quadra Yachts: squadron 42, targa 50, squadron 50, targa 58, squadron 58, squadron 65 e squadron 78. já no estaleiro Porto-fi no, as embarcações 35 fly e 35 Ht. E, no salão do Boat Show de São Pau-lo, fi caram a squadron 50 e a tar-ga 58. nelson teixeira recorda que a fairline Brasil é um dos maiores e mais prestigiados estaleiros de em-

barcações de luxo do mundo. “Cria-da há mais de 40 anos, a empresa britânica é globalmente reconhecida por sua paixão pela excelência náu-tica”, diz o sóciodiretor.

o número de visitantes do salão aumenta a cada ano, demonstrando o interesse pelos negócios náuticos. o sócio proprietário da Ct Higieniza-ção, Carlos alexandre loch também compareceu ao evento para conhe-cer as novidades da área, manter-se atualizado e fazer contatos. “sem-pre compareço como visitante para saber o que há de novo na área”, ressalta o empresário.

Decoração, iluminação, obras de arte e muito bom gosto.

Rua Santa Branca, 443 - Sumaré - Caraguatatuba - [email protected]. 12 3884 2568

C o n h e ç a n o v a l o j a d e p r e s e n t e s n oS e r r a m a r P a r q u e S h o p p i n g

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COCEIRAS E ESPIRROS de VerÃoCOCEIRAS E ESPIRROSCOCEIRAS E ESPIRROSCOCEIRAS E ESPIRROS de VerÃode VerÃode VerÃoCOCEIRAS E ESPIRROSCOCEIRAS E ESPIRROSCOCEIRAS E ESPIRROS de VerÃode VerÃode VerÃo

PoR CaRLoS MESQUIta

saIBa QuaIs são as alErgIas MaIs CoMuns na Estação E QuE

ProCEdIMEntos adotar Para alIvIar sEus sIntoMas

a lista inclui, entre outras, rinite, in-fl amação da mucosa nasal; e asma, cujos sintomas são crises repetidas de falta de ar (dispneia) com respi-ração ruidosa, tosse seca e sensação de opressão no peito.

“no verão, temos um aumento entre 20 e 25% das alergias de pele, embora algumas pessoas se queixem da piora das alergias respiratórias, o que é menos comum”, revela o mé-

dico Clóvis Eduardo santos galvão, doutorado em alergia pela usP e membro da diretoria da associação Brasileira de alergia e Imunopatolo-gia (asBaI).

aI, QuE Calor!

o calor é um dos principais ca-talisadores dessa expansão. Mas gal-vão diz que, com o clima quente, as

afora o tempo quente, a umidade tí-pica da época cria as condições per-feitas para a proliferação de alérge-nos, como fungos e bactérias.

Entre as alergias de pele mais co-muns estão a dermatite de contato, provocada principalmente pelo uso de produtos químicos sem orienta-ção médica; e a urticária, irritação caracterizada por placas vermelhas e coceira. no caso das respiratórias,

sol, calor, praia, mar. tudo isso tem relação direta com o verão, esta-ção que, para ser aproveitada com segurança, exige atenção máxima com a pele. a exposição à ação cada vez mais poderosa dos raios solares somada à falta de cuidados básicos pode redundar no surgimento de alergias, uma resposta exagerada do sistema imunológico à presença de substâncias estranhas ao organismo.

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pessoas terminam se expondo mais a fi ltros solares, bronzeadores e cos-méticos de uso direto na pele que podem provocar alergias de contato. já as urticárias crescem em função da ingestão de determinados pro-dutos industrializados e alimentos. “Muita gente viaja e ingere comidas bem diferentes da dieta habitual”, aponta o médico.

Com o objetivo de minimizar o desconforto causado pelos sintomas, o paciente deve identifi car o tipo de alergia com o auxílio de um es-pecialista. “no geral, o alergista re-comendará o afastamento do agente causador, quando identifi cado, e o uso de antialérgicos via oral e cor-ticoides tópicos, como cremes e/ou pomadas, variando de caso para caso”, afi rma galvão. a notícia ruim é que, para a maioria dos alérgicos, não existem vacinas ou tratamentos que levem ao fi m problema. além disso, testes só podem realizados após a manifestação dos sinais, já que não há exames de triagem para prever reações futuras.

MEdIdas PrEvEntIvas

apesar de as orientações serem personalizadas, todos podem tomar providências simples para evitar a ocorrência das alergias. no cardápio de medidas, a alimentação está en-tre os destaques. dica básica: evite frituras, alimentos artifi ciais e co-

midas condimentadas. Coma frutas, legumes e verduras. “não há como prever se um alimento causará aler-gia, mas é bom evitar a ingestão de produtos desconhecidos”, explica galvão. Beba bastante água e sucos naturais a fi m de aumentar a resis-tência de seu corpo. Em razão de aditivos, como corantes, acidulantes e aromatizantes, sorvetes e balas podem causar urticárias, também provocadas por frutos do mar.

no quesito higiene pessoal, evite banhos quentes e longos. Eles cos-tumam prejudicar a camada pro-tetora da pele. Buchas e esponjas não são recomendadas. utilize sa-bonetes suaves e, no caso de mais de um banho por dia, use-os apenas para lavar partes íntimas, axilas e pés. a fi m de evitar ressecamento, as outras partes do corpo podem ser limpas somente com água. ao terminar, enxugue-se suavemente

com a toalha. vista-se com indu-mentária leve, fresca e folgada. nada de tecidos sintéticos. Peças de algodão são melhores.

lIMPEza E vEntIlação

Em casa, limpeza diária e efi -ciente é a principal arma no com-bate a elementos alérgicos. deve-se exterminar a poeira, composta de restos de alimentos, seres vivos mi-croscópicos e descamações de pele humana e animais (maior causa de espirros provocada por bichos de estimação). a batalha, aliás, ocor-re contra a proliferação de todos os tipos de alérgenos. o controle da umidade e a eliminação de fun-gos são as ações mais importantes. Em locais com mofo ou bolor, como paredes e armários, aplique solu-ções fungicidas, procurando manter os espaços arejados. nos quartos, roupas de cama requerem trocas semanais. Colchões e travesseiros, que necessitam de pelo menos uma substituição anual, devem ser re-vestidos com capas contra ácaros. se todos os ambientes precisam de ventilação, a cozinha e o banheiro exigem atenção redobrada. nesses cômodos, a higienização de pisos, pias e azulejos deve ser feita com água sanitária, cujo manuseio pede a utilização de luvas. Plantas tam-bém pedem cuidados adicionais, uma vez que podem causar alergias,

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A picada de insetosConstitui uma das formas de alergia mais frequentes no verão. Costuma acometer muito as crianças. aparece como feridinhas no local da picada e depois se espalha pelo corpo. o combate a insetos inclui medidas simples, como colocar telas em janelas, fazer dedetização, usar ventiladores e utilizar repelentes recomendados pelo médico.

A produtos químicosOcorre no verão por causa do uso, sem orientação médica, de bronzeadores e fi ltros solares/cremes. o mais coerente é consultar o especialista antes de aplicar qualquer produto na pele.

reações não alérgicassão reações variadas, como brotoejas e micoses, que surgem com maior frequência no verão, Podem confundir-se com as alergias.

Fitofotodermatitereação alérgica que se manifesta quando a pele é respingada pelo sumo de algumas frutas cítricas, como limão, tangerina, laranja, manga e fi go. o líquido concentra a energia do sol no local atingido, provocando queimadura e gerando manchas escuras. após contato com essas frutas, lave bem as mãos e o rosto para não correr nenhum risco.

dermatite atópicaatinge pessoas de qualquer idade, mas, sobretudo, crianças com eczema na pele, principalmente nas dobras do pescoço, em braços e pernas. a pele fi ca ressecada, irritadiça e coça muito. Pode surgir em qualquer época do ano. tende, entretanto, a piorar com o calor do verão e o suor excessivo provocado pelas altas temperaturas. o tratamento inclui hidratação e lubrifi cação da epiderme, aplicação de cremes e a ingestão de remédios, que só podem ser prescritos por um médico.

UrticáriaPlaca avermelhada acompanhada de coceira, muitas vezes, intensa. Pode aparecer em qualquer estação, mas se agrava no verão. seu surgimento pode ser causado por medicamentos, alimentos não habituais, corantes e aditivos utilizados como conservantes, além de parasitas intestinais e determinados tipos de doenças. Para combatê-la, é preciso ir ao médico, descobrir a causa e afastar e controlar os sintomas com antialérgicos.

FotodermatiteProvocada pela ingestão de certos medicamentos seguida de exposição ao sol. Consulte seu médico para saber se você está tomando algum remédio capaz de gerar essa reação.

ALERGIAS DE PELE

A picada de insetosConstitui uma das formas de alergia mais frequentes Constitui uma das formas de alergia mais frequentes no verão. Costuma acometer muito as crianças. aparece no verão. Costuma acometer muito as crianças. aparece como feridinhas no local da picada e depois se espalha como feridinhas no local da picada e depois se espalha pelo corpo. o combate a insetos inclui medidas simples, pelo corpo. o combate a insetos inclui medidas simples, como colocar telas em janelas, fazer dedetização, usar ventiladores e utilizar repelentes recomendados pelo médico.

A produtos químicosOcorre no verão por causa do uso, sem orientação médica, de bronzeadores e fi ltros solares/cremes. o mais coerente é consultar o especialista antes de aplicar qualquer produto na pele.

ALERGIAS DE PELEALERGIAS DE PELE

sobretudo quando as pessoas estão suadas e expostas ao sol. ao viajar para o litoral, tenha em mente que vento, calor e areia são fatores que pioram problemas de pele. Por isso, ponha na bagagem alguma loção

repelente - indicada pelo médico, claro - para manter os insetos bem longe. além de suas picadas favo-recerem o aparecimento de derma-tites de contato, a epiderme sofre com unhas e infecções que podem até deixar cicatrizes. deve-se ainda evitar a utilização de medicamentos tópicos, como pomadas, cremes e antissépticos, em áreas expostas aos raios solares.

fotos: ©istockphoto.com

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PEsQuIsa E orIEntação ProfIssIonal CorrEta Por

PartE dos aMantEs dE Plantas EvItaM PrEjuízos.

Mas sEMPrE Há uMa EsPéCIE dE Planta CaPaz dE EnrIQuECEr

QualQuEr aMBIEntE

Por luana Garcia

o conceito de sustentabilidade, que envolve a adoção de um padrão de vida em harmonia com o meio ambiente, também exerce infl uência na arquitetura e decoração. Es-pecialistas apontam que, tanto em casas térreas quanto em apartamentos, o bom uso de plantas em pontos estra-tégicos é tendência nos projetos atuais. “Hoje em dia o paisagismo virou sinônimo de qualidade de vida. as pessoas buscam curtir mais o aconchego do lar em boa companhia, desfrutando de ambientes agradáveis. E as plantas estão mais do que inseridas nesse contexto”, afi rma a paisagista e designer fl oral adriana rossiti, da Mbflores.

um jardim, mesmo pequeno, mas cuidadosamente con-servado, ou até um simples vaso dão um toque de equilíbrio e tranquilidade a todo tipo de residência. “Qualquer espa-ço é adequado para fazer um jardim aconchegante e belo”, diz adriana. segundo ela, sempre há espécies de plantas a serem utilizadas na decoração de um determinado ambien-te – mesmo aqueles em que há baixa incidência de luz ou

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Plantas diversifi cadas deixam o ambiente mais charmoso| 5554 |

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conforto nas alturas, projeto de Marcelo rosset

ventilação. “Há uma história de que alguns tipos de planta não podem ser colocados em lugares fechados como o quarto, por ‘roubarem’ o oxigênio das pessoas enquanto dormem. Isso é mito. o único aspecto a ser obser-vado é o cheiro ou a liberação de pólen por parte de algumas fl ores, que podem incomodar os alérgicos”, explica a paisagista.

a criação e montagem de um jardim harmonioso partem, portan-to, da escolha de plantas adequadas para o local. “é muito importante identifi car, sobretudo, se a espécie gosta de sol ou de sombra. uma plan-ta que gosta de sol até se adapta na sombra. Mas o contrário não aconte-ce”, alerta adriana. nesse sentido, é sempre bom contar com os serviços de um bom profi ssional paisagista, agrônomo ou biólogo. além de bo-nito e em perfeita sintonia com a decoração da casa, um projeto bem idealizado e executado poupa o pro-prietário de dissabores futuros. “Há

muitos clientes que nos procuram para corrigir algo que não funciona”, conta adriana. “a contratação de um profi ssional qualifi cado evita esse tipo de prejuízo.”

Em linhas gerais, para o desenho de um jardim interno ou externo, o paisagista considera, em primeiro lugar, as preferências do cliente – se ele gosta de plantas frutíferas ou de paisagismo em predominância, por exemplo. na sequência, defi ne as espécies que se adaptam melhor a cada área, ponderando as condi-ções de luz e vento, entre outros aspectos. só então leva em conta se a planta escolhida vai bem com a decoração. “Para dar um ar de acon-chego a pequenos ambientes, como varandas, costumo recorrer a móveis de junco e vasos de diferentes tama-nhos”, conta adriana. “outro recur-so interessante são as frutíferas, que podem ser adequadas a qualquer es-paço e atraem pássaros e borbole-tas”, acrescenta.

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VAI BeM eM...Varandas- Clusia fl uminensis (sol e sombra)- Nolina ou pata-de-elefante (sol e

sombra)- Zamia pumila (meia sombra), - Yucca elephantipes (sol e sombra)- Dracena-bambu (meia-sombra)- rhapis excelsa (sol e sombra)- Frutíferas (jaboticabeira, romã e

pitanga) - Lança-de-são-jorge (sol e sombra)- Pacova (sombra) Jardins- Phoenix- Rhafi s- Moréia (fl or amarela)- Gardenia (fl or branca)- Kaysuca (pinheiro)- Bromélia (fl ores)- orquídeas (fl ores)

Jardim dos sentidos de Katlen Amábile

um projeto paisagístico demora, em média, 40 dias para ser concluí-do. nas residências verticais, o pro-cesso é um pouco mais demorado: os pisos têm de receber uma forração especial, já que a terra pode man-chá-los e há horários predetermina-dos para os funcionários trabalha-rem, entre outros fatores.

Por Conta PróPrIa

Para os apreciadores do verde que preferem dar uma incrementada mais modesta em suas residências, a regra é abusar da pesquisa antes de efetuar qualquer compra. na inter-net, páginas como a da fl oricultura Mbflores fornecem dicas bem úteis. as feiras semanais de plantas na Companhia de Entrepostos e arma-zéns gerais de são Paulo (Ceagesp) também aguçam a imaginação.

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dIreTo do ProdUTortodas as terças e sextas-feiras, das 5 às 10 horas, a Companhia de Entrepostos e armazéns gerais de são Paulo (Ceagesp) transforma-se em destino certeiro para quem aprecia o verde, mas valoriza variedade e uma boa pechincha. é quando acontece a tradicional “feira de fl ores”, considerada a maior do gênero do País, onde é possível adquirir plantas, fl ores, grama, mudas, vasos, acessórios e artesanato, no atacado e no varejo, direto dos produtores. vale chegar cedinho, por volta das 7 horas, para percorrer com calma os mais de 20 mil m2 do evento.

serVIÇoOnde: Pavilhão MlP da Ceagesp (avenida dr. gastão vidigal, 1.946, vila leopoldina, são Paulo – sP). Entrada pelo portão 4Quando: todas as terças e sextas-feiras, das 5 horas às 10h30tel.: (11) 3643-3700www.ceagesp.gov.br

na compra de mudas, por sua vez, vale aten-tar para o quanto a planta crescerá. dependendo do local em que ela será plantada, o vaso pode se tornar pequeno com o passar do tempo e trincar. outro ponto importante a ser considerado é a ma-nutenção de tempos em tempos. “o consumidor deve informar-se sobre a época certa para podas e adubação. é recomendado que um especialista avalie o local ao menos uma vez ao ano para que o investimento no jardim não seja perdido”, con-clui a paisagista.

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rEsIdênCIas E jardIns PrECIsaM dE atEnção EsPECIal Quando o assunto é a ManutEnção

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ança Problemas com o piscar das lâmpadas ou mesmo uma

incidência de acessórios queimados são sinais pontuais de que algo não vai bem na rede elétrica da residência. Independentemente destes acontecimentos, os mais cui-dadosos sabem que é importante zelar pela manuten-ção prévia e contar com um profi ssional habilitado para acompanhar uma inspeção de rotina, rápida e efi caz, que pode representar maior segurança para os morado-res e a vizinhança.

o engenheiro eletricista Edimilson villarrazo tem vasta experiência na área e indica como fazer a conser-vação elétrica de residências e jardins, em especial nas construções em regiões litorâneas.

a primeira recomendação é clara: é importante que haja um circuito eletrônico independente para as insta-lações externas, já que estas são mais propensas à ação do tempo, com a probabilidade de maior descarga elétri-ca, consumo de fuga, e também porque não interferem no funcionamento da casa. Caso contrário, na ocorrên-cia de uma pane, provavelmente tudo fi cará no escuro, ocorrendo até queima de eletrônicos.

a conferência da rede deve ser feita por um profi s-sional habilitado. requer a medição com equipamentos adequados, e que seja feita a soma das cargas de jardim e da área interna. o profi ssional verifi ca a porcentagem e, se tecnicamente ultrapassar o nível 2, pode estar ocorrendo a baixa isolação dos cabos ou alguma outra carga pode estar com fuga à terra. no procedimento ha-bitual, diante de uma conferência profi ssional, devem ser isolados os interruptores ligados para o comando do jardim. “Para a proteção da vida humana não deve haver existência de energia positiva nas luminárias ou qual-quer outro tipo de carga”, afi rma Edimilson.

ToMe NoTA e VerIFIQUe- Padrão de entrada de energia elétrica, que deve estar em conformidade com o fornecimento junto à

concessionária. trata-se do conjunto de instalações composto de caixa de medição, sistema de aterramento, condutores e outros acessórios indispensáveis para que seja feita a ligação.

- Estado do quadro de distribuição elétrica, força e iluminação.- aperto dos disjuntores.- aperto dos barramentos.- ação da maresia e umidade natural do litoral nos equipamentos.- Conferir se há aquecimento fora do comum nos cabos.- simular todos os circuitos e cargas em “full” ligados, incluindo geladeira, aquecedor, lâmpadas, micro-ondas,

máquina de lavar roupa, ar condicionado, motores e outros.- Medição dos níveis de tensão em pontos vitais da instalação, o que determina os pontos críticos e distribuição

elétrica da residência.- Medição dos níveis de corrente para determinar se alguma saída dos circuitos se encontra com fuga de carga,

ou se algum cabo de saída com alta impedância - ou seja, resistência à passagem de corrente - esteja causando desperdício no consumo.

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o engenheiro eletricista constata que o mais comum de acontecer nos cabos elétricos em função da mare-sia e alta umidade relativa do ar, comuns em regiões litorâneas, é que as indústrias fabricantes de cabos elétricos estão colocando chumbo demais misturado ao cobre, o que causa grande resistência à passagem de corrente e grande consumo de energia elétrica. “de-vemos trabalhar com empresas idôneas, que fornecem cabos de qualidade. a diferença no preço do cabo che-ga a 50%. o desconto é bom, mas a qualidade não”, explica o engenheiro.

a defesa dele diante das instalações feitas no litoral é de que a qualidade e a durabilidade não estão somente atreladas aos fatores da maresia e umidade relativa do ar. o principal das instalações elétricas é um bom ponto de contato, em que tenha sido utilizado solda, vaselina líquida, silicone e produtos que isolem os contatos da ação do ar.

a verifi cação é indicada a cada seis meses, e o in-dicativo de que a manutenção é extremamente neces-sária ocorre quando há variação de energia - da tensão alta, baixa ou oscilação. outros sinais são o excesso de queima de lâmpadas e alterações no funcionamento dos equipamentos em geral.

os riscos dos defeitos para o morador é a falta de fornecimento elétrico e a descarga elétrica em algum

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MAresIA VersUs coNserVAÇÃoConsiderando os efeitos naturais do litoral, com a maresia e alta umidade relativa do ar, as áreas de contato elétrico devem ser verifi cadas frequentemente. são elas: a conexão dos cabos elétricos, dos disjuntores e barramentos; emendas dos cabos; aterramento com resistência de 10 oHMs nos equipamentos e luminárias metálicas; soquetes das lâmpadas de material nobre, não ferro; priorizando tecnologia e inovação favoráveis à rede elétrica residencial, como as lâmpadas lEd e super lEd. do ponto de vista técnico, elas têm 10% do consumo das lâmpadas incandescentes, e 25% do das lâmpadas econômicas.

equipamento defeituoso. Há até a pos-sibilidade de a pessoa acabar recebendo uma descarga quando ocorrer o contato com o aparelho elétrico. o problema vai além, e põe em risco o imóvel e, em casos extremos, até a vizinhança.

a descarga elétrica implica em risco contra a vida, e é muito difícil de ser detectada se o imóvel do vizinho estiver em contato com a divisa da casa avaria-da. se essa descarga estiver ocorrendo na mesma parede, por exemplo, o maior inconveniente é para o vizinho. Mas a proteção de desarmar a rede está na residência com problema. Portanto, o zelo cabe a todos.

serVIÇoedimilson Villarrazotel.: (12) [email protected]

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Um tempo só seuPor luana Garcia

Pode começar com um espaço sim-ples, cercado por plantas e reserva-do à prática do ioga por exemplo. E crescer para uma área nobre da re-sidência, que pode receber saunas, academia, macas para massagem, sempre em comunicação com as pis-cinas. “Costumo dizer que as pesso-

as cada vez mais têm se permitido destinar alguns metros quadrados de suas residências para locais de re-laxamento e cuidados com o corpo. acho que isso tem a ver com a vida estressada à qual estamos submeti-dos hoje em dia”, afirma o arquiteto leonardo junqueira.

é sonHo dE MuItos tEr uM loCal EM Casa PróPrIo Para o dElEItE E rElaxaMEnto

do CorPo E do EsPírIto. uM ProjEto, no gEral, fáCIl dE sE rEalIzar, sEgundo os

EsPECIalIstas ouvIdos PEla INformar LItoraL Norte, MEsMo EM sE tratando dE rEsIdênCIas

CoM ProPorçõEs totalMEntE dIstIntas

À esq., sPA assinado por camila corradi; à dir., projeto de Leonardo Junqueira

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trata-se, portanto, de um pedi-do constante, sobretudo por parte de proprietários de casas de vera-neio de alto padrão. Mas um deta-lhe curioso: quem manifesta esse desejo é quase sempre a mulher. “Ela é quem pede, mas o marido também desfruta desses espaços”, ressalta junqueira.

os projetos atuais possuem de-talhes capazes de conquistar todos os membros da família, indepen-dentemente de gênero e idade. Hi-dromassagem, ofurô, saunas secas e úmidas, diferentes tipos e tamanhos de ducha – algumas com aplicação de cromoterapia ou com termosta-to, que deixa a água na temperatura ideal – são itens bastante solicita-dos. tudo isso envolvido por grandes janelas, que facilitam a entrada de luz natural e valorizam o verde do entorno. “um proprietário pediu que eu projetasse uma área de des-canso com ducha ao ar livre, para que pudesse relaxar em contato com a natureza”, conta a arquiteta Camila Corradi.

leonardo junqueira, por sua vez, destaca o banheiro que projetou para um apartamento de proporções generosas em são Paulo, capital: “desenvolvi um espaço próprio para o relaxamento dos proprietários, com uma banheira solta no centro – esta com hidromassagem –, tv de

pedras naturais e o mármore”, afirma Camila Corradi.

Quando as crianças são uma constante no convívio dos proprie-tários, é preciso envolvê-las no projeto. “Penso, por exemplo, em uma área exclusiva para elas, com piscina própria, resguardando a privacidade e o conforto dos adul-tos. as travas de segurança – para as portas das saunas, por exemplo – são outro recurso primordial”, completa a arquiteta.

o banheiro/sPA do arquiteto Leonardo Junqueira

frente para ela, ducha de teto, can-to para maquiagem, entre outros itens especiais.”

atEntos aos dEtalHEs

O cuidado no design de interio-res é outro aspecto valorizado pe-los arquitetos. “no que diz respei-to aos tecidos, costumo optar por materiais leves, como o linho, e os resistentes à água (aquablock). também estão em alta o vidro, as Caraguatatuba

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