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INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA Edição 329 Ano XXXII Mês: Outubro Ano: 2015 Distribuição Gratuita Paracatu e Coopervap: Sinônimo de Desenvolvimento e Cooperativismo Página: 03

Informativo Coopervap - Outubro/2015

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Órgão Informativo da Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu Ltda.

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Page 1: Informativo Coopervap - Outubro/2015

INFORMATIVODA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA

Edição 329

Ano XXXIIMês: OutubroAno: 2015

DistribuiçãoGratuita

Paracatu e Coopervap:Sinônimo de Desenvolvimento e Cooperativismo

Página: 03

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INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.02

PALAVRA DA DIRETORIA

Caros cooperados e toda comunidade Paracatuense saudações cooperativistas!

Nesta edição, queremos parabenizar o homem e a mulher do campo pela determinação e trabalho. De maneira muito especial queremos homenagear a nossa querida Paracatu, que neste mês de outubro, completa 217 anos. Nossa cidade é pólo de desenvolvimento e trabalho, graças ao empenho e determinação da força que vem do campo. Paracatu é

destaque em produtividade de leite e grãos, onde o produtor rural tem papel importantíssimo na economia brasileira, gerando emprego em todas as épocas do ano, o produtor rural é a “mola impulsora” do desenvolvimento deste país.

Sem nenhuma utopia sonhamos com um Brasil na dianteira da produção de alimentos para o mundo, com os nossos líderes trabalhando com seriedade no trato do dinheiro público. Esta nação tem todas as condições para ser uma grande potência mundial, se tivermos uma liderança comprometida com a classe produtora, que é a grande responsável pelo desenvolvimento do campo e da cidade.

Ao produzirmos leite e derivados envolvemos milhares de trabalhadores e , somados a grande produção de grãos da nossa agricultura certificamos a competência e dedicação do homem do campo.

Prezados cooperados, queremos mais uma vez disponibilizar a todos vocês os projetos de acompanhamento da gestão da propriedade leiteira; Educampo/SEBRAE, Balde Cheio/ Embrapa e Leite Legal, que são projetos custeados em 50% pela COOPERVAP. Entre em contato com o departamento de Cooperativismo para se informar, pois estamos criando novas turmas e você tem o direito de participar.

O momento atual ainda inspira cuidados e temos de estar atentos e controlar todas as despesas da nossa atividade. O controle viabiliza a nós enxergarmos o custo da produção do leite, evitando-se assim que trabalhemos no “escuro”.

Temos que buscar novas tecnologias para melhorar os rendimentos da nossa atividade. E hora de preparar a terra, as chuvas estão chegando para renovar nossa motivação. Vamos aproveitar as condições que as áreas comerciais da COOPERVAP estão oferecendo: as melhores sementes, adubos e defensivos da comercial agrícola. Se você não comprou visite as nossas lojas e aproveitem. Vamos produzir uma boa silagem para alimentar nosso rebanho e melhorar nossa produtividade.

Forte abraço a todos e boa leitura.

Vasco Praça Filho - Diretor Presidente COOPERVAP

Diretor Presidente: Vasco Praça FilhoDir. de Negócios: Valdir Rodrigues de OliveiraConselheiros Vogais:Adão Martins de MeloAnir Francisco André CorrêaAntônio Carlos Mariano de AlmeidaEvandro José CaixetaUrbano Mem de SáConselheiros Suplentes:Ícaro Brochado BotelhoPedro da Silveira Machado

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - 2014/2017

VOGAIS:Paulo Ribeiro de Mendonça FilhoHeleno da Costa QuirinoCláudio Mariano de Almeida

SUPLENTES:Marcos Rogério de MirandaCiro Rodrigues TeixeiraRômulo César Pinto Rabelo

CONSELHO FISCAL - GESTÃO 2015

SUPERINTENDENTE

Iano José Antônio Pereira

EXPEDIENTE

FOTOS/REPORTAGENS/REDAÇÃO E EDIÇÃO- América Cursos e Serviços Ltda.Fone: (38) 9962-2322- Edson Alves de Almeida

PROJETO GRÁFICO- Edson Alves de Almeida

JORNALISTA RESPONSÁVEL- Geraldo do Carmo Filho - DRT/[email protected]

IMPRESSÃO:Speed Editora Gráfica - (61) 3336-1001

ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES

2ª QUINZENA DE OUTUBRO

1ª QUINZENA DE NOVEMBRO

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www.coopervap.com.br

MATÉRIA DE CAPA

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PARACATU E COOPERVAP:Sinônimo de desenvolvimento e cooperativismo

A história de Paracatu, pautada no desenvolvimento da região Noroeste, vem sendo escrita há mais de 217 anos, ganhou um reforço ainda maior no ano de 1963, a

partir da criação da COOPERVAP – Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu LTDA. Naquela época a principal atividade econômica do Município era a criação de gado de corte com pastagens naturais, provindas de grandes fazendas sem projeto especifico para a atividade, o que trazia sérios problemas para a economia nos períodos de seca, tendo em vista a falta de tecnologia e manejo adequado. Com uma considerada leva de produtores rurais produzindo leite e com a vontade de comercializar essa produção na recém-criada capital federal, Brasília, surgiu a ideia da fundação de uma cooperativa de leite. Com espírito de união, e sob a presidência de Wladimir da Silva Neiva, a Coopervap foi fundada, dando novos rumos à história de Paracatu.

COOPERAÇÃO

Com a fundação da COOPERVAP o Município de Paracatu passou a conviver com o cooperativismo, que com autonomia, supre as necessidades dos membros cooperados com intervenção direta nos rumos da cooperativa tornando-se referencia em todos os sentidos, através de ações colegiadas e bem discutidas junto ao comitê educativo, peça fundamental e norteadora dos diretores, pois todos os gestores que estão ou passaram pela diretoria da COOPERVAP tornaram-se homens bem visto aos olhos da comunidade,

diante da grandeza da cooperativa que é consideração a “menina dos olhos” de todos que amam e sonham ainda mais com desenvolvimento e crescimento da cidade de Paracatu.

História

Com 52 anos de fundação, a COOPERVAP possui 2.179 associados. Na economia do Município, tem sido essencial, uma vez que recolhe mais de 35 milhões de impostos que são destinados aos cofres públicos para serem empregados na educação, no esporte, na saúde e principalmente na infraestrutura da cidade.

A COOPERVAP desempenha um papel ainda mais importante, tendo em vista que recolhe, processa e dá destinação a mais

PADARIA COOPERVAP

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INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.04

MATÉRIA DE CAPA

de 200.000 mil litros de leite por dia, atendendo, assessorando e assistindo as famílias dos cooperados. A COOPERVAP ainda incentiva e acompanha seus associados no dia a dia de suas atividades com ampla assistência técnica, fazendo com que a produção no Município aumente diariamente.

Na agricultura a COOPERVAP têm sido também de fundamental importância, uma vez que suas unidades de armazenamento têm capacidade para trabalhar com 120 toneladas/hora, o que atende perfeitamente as necessidades do setor.

Em suas ações de responsabilidade social desempenha importante contribuição para o desenvolvimento local e regional. Em diversos setores da sociedade Paracatuense, como no esporte, na cultura, no lazer e no agronegócio, a COOPERVAP está presente, num determinado momento apoiando, em outro realizando diretamente as ações, como as atividades voltadas para o homem do campo na Festa dos Cooperados e a mais tradicional festa de Paracatu, que é a

Exposição Agropecuária e eventos realizados por clube de serviços e entidades.

Divisas

Outro fator importante na economia do município, e que surgiu a partir da criação da COOPERVAP, à Indústria de Laticínios, onde são produzidos os famosos Produtos Paracatu. Hoje, os Produtos Paracatu, fabricados com o leite dos associados da Coopervap, ultrapassam fronteiras e são comercializados em várias regiões do Brasil, onde leva de forma positiva o nome de Paracatu e trazem divisas para o município e varias premiações pelo padrão de qualidade na industrialização dos produtos da COOPERAVP.

Nos 217 anos de história do Município, a sociedade sabe que comprando nos diversos setores comerciais da COOPERVAP, reforça a idéia de deixar o dinheiro circulando em Paracatu, pois além de empregar diretamente mais de 600 pessoas, a Cooperativa de Paracatu gera centenas de empregos indiretos no campo e na cidade, dando uma grande e importante contribuição para o desenvolvimento local.

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RANKING DOS 100 MELHORES EM QUALIDADE RANKING DOS 100 MELHORES EM PRODUTIVIDADE

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INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.06

RANKING DOS 100 MELHORES EM QUALIDADE

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Page 8: Informativo Coopervap - Outubro/2015

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MILHO VERDEPREDILECTA 300G

0,99R$MUCILON NESTLEAVEIA E ARROZ 400G

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PIPOCA MICROONDASPACHÁ - 100G

0,79R$

SUCO IMPERIALCAJU - 500ML

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Page 9: Informativo Coopervap - Outubro/2015

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INFORME DO LEITE

Conheça os prejuízos causados pelas afecções de casco

As afecções de casco em conjunto com a mastite e os problemas reprodutivos são os maiores problemas que acometem a bovinocultura de leite e de corte em todo o mundo, levando a grandes perdas econômicas. Cada vez mais, animais estão sendo descartados mais cedo por problemas de casco. Antes dessa decisão, as perdas e custos já se fizeram presentes de maneira impactante.

Entre os prejuízos causados pelos problemas de casco, podemos citar:

ŸQueda de produção: o estresse causado pela dor leva à queda de produção. A diminuição do consumo de alimentos, que de maneira geral ocorre em casos de doenças, é exacerbada nos problemas de cascos, já que o animal evita se locomover. Tudo isso, acarreta em perda de condição corporal, que prejudica ainda mais a produção.

ŸReprodução: animais com afecções de casco não realizam a monta, o que prejudica a identificação do cio. A concepção em animais mancos é menor.

ŸMastite: os animais passam mais tempo deitados, muitas vezes em locais inadequados, sendo fator de risco para ocorrência da mastite.

ŸTratamento: Alto custo com medicamentos, descarte de leite com resíduos de medicamentos, necessidade de mão de obra especializada, aumento da mão de obra na rotina.

ŸDescartes involuntários: menor longevidade de animais, descartados precocemente.

ŸMortes: decorrentes de complicações das afecções.

Observe no gráfico que as vacas com lesão apresentam maior período de serviço (P.S), maior número de serviços para emprenhar (N.S), maior ocorrência de mastite e metrite.

Assim, as perdas econômicas decorrentes das afecções de cascos devem ser um somatório de gastos com tratamento (medicamentos + mão de obra), perdas reprodutivas e mastite. Ainda, para ter uma noção completa das perdas, devem-se considerar as perdas por vaca e por ano no rebanho. De acordo com o estudo de Souza (2004), o custo anual em um rebanho com 100 vacas e 55% de incidência de afecções de casco foi de U$12.536,7.

Um dado interessante, mostrado em outro estudo, é que, embora muitos pensem que o gasto maior está no tratamento, este custo é o menor, quando comparado com a perda produtiva, reprodutiva e os descartes involuntários.

As lesões de casco podem ser divididas, de acordo com a origem, em:

Infecciosas/parasitárias:

- Dermatite digital

- Coronite parasitária

- Estefanofilariose

Traumáticas:

- Erosão de talão

- Dermatite interdigital: Flegmão e Hiperplasia interdigital

Metabólicas e nutricionais:

laminite e suas consequências e deficiências nutricionais.

por Emerson Alvarenga - Médico Veterinário - Equipe Rehagro

Como fazer com que seus funcionários sejam mais competentes

As pessoas são o maior diferencial competitivo das empresas. É preciso, no entanto, garantir que as mesmas tenham o comportamento adequado para que o negócio atinja os objetivos desejados. Para tanto, foi mostrado um modelo (figura 1) que explica o comportamento das pessoas. Começamos o estudo do modelo discutindo MOTIVAÇÃO, ou mais específicamente os fatores desmotivadores dos funcionários de fazendas produtoras de leite. Além da motivação, outro fator importante no modelo é a COMPETÊNCIA, que será discutida nesse artigo.

Figura 1. Fatores que afetam o comportamento das pessoas no trabalho.

A COMPETÊNCIA é a capacidade de realizar coisas, de tornar ideias em resultados. Uma pessoa competente reúne 3 características: ATITUDE, HABILIDADE E CONHECIMENTO.

A ATITUDE de uma pessoa tem muito a ver com sua personalidade que, por sua vez, foi moldada ao longo dos anos pelas experiências vividas no seio familiar e externo, incluindo escola, ambiente profissional, etc. A atitude é o que a pessoa pensa sobre as coisas da vida e está muito relacionada com os valores da pessoa, ou seja, com o que ela valoriza para sua vida pessoal e profissional. Para cada tipo de emprego existe uma ou mais características da personalidade da pessoa que a tornam mais apta ao trabalho em questão. Por exemplo, para um ordenhador é importante que ele seja paciêncioso, meticuloso. Já para um gerente, deve ser criativo, aberto, responsável.

As atitudes são expressas através do comportamento da pessoa no dia-a-dia. Algumas vezes é preciso conviver com a pessoa por um tempo para que as atitudes sejam reveladas. Normalmente não se consegue modificar a personalidade de uma pessoa, a não ser às custas de muito esforço e tempo, o que, numa fazenda produtora de leite, não se tem. Assim, deve-se contratar a pessoa com a atitude certa para o trabalho e não tentar mudá-la através de treinamento ou benefícios.

Outra característica das pessoas competentes é a HABILIDADE. A habilidade diz respeito ao “jeito de fazer as coisas”. Existem pessoas mais hábeis para determinadas tarefas do que outras. Um ordenhador, por exemplo, deve possuir habilidade para manejar animais, deve conhecê-los, identificar o que pensam, do que gostam e do que não gostam, o que os amedrontam e os que os deixam felizes. Uma pessoa com estas habilidades é capaz de “extrair” mais leite dos animais, em menos tempo, sem causar injúrias nas tetas, o que é o desejado para esta função. A habilidade, diferentemente da atitude, é passível de ser aprendida em um prazo muito mais curto. Através do treinamento e da prática é possível adquirir “jeito para fazer as coisas”.

Finalmente, a terceira característica é a do CONHECIMENTO. O conhecimento diz respeito ao “saber fazer”. De nada adianta uma pessoa querer fazer (atitude), ter jeito para fazer (habilidade), se ela não sabe como fazer (conhecimento). O “saber fazer” envolve o domínio das tarefas dos processos produtivos. Aqui, também, a função do indivíduo define o que ele deve saber fazer.

Um ordenhador por exemplo deve saber como limpar o teto do animal, identificar mastite clínica, colocar as teteiras, desinfetar os tetos, limpar o equipamento de ordenha, etc. O conhecimento é facilmente transferível para as pessoas, desde que se tenha um método de treinamento. Toda fazenda deve ter um Plano de Treinamento envolvendo todos os funcionários, inclusive o gerente.

Ter empregados competentes é uma tarefa custosa que demanda muito tempo. É no entanto fundamental para o sucesso do negócio. Estudos mostram que cerca de 50% dos empregados de fazendas produtoras de leite possuem menos de 2 anos de casa. Isto indica alta rotatividade e, como consequência, pessoas que não são competentes o suficiente para entregar os melhores resultados a partir dos meios existentes. Esta é, com certeza, uma das razões da menor produção de leite de nossos rebanhos. Se quisermos ter médias acima de 40 kg por vaca nos rebanhos geneticamente superiores teremos de ter 100% de funcionários competentes.

Prof. Dr. Paulo MachadoCoordenador da Clínica do Leite - ESALQ/USP

INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.10

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IMA alerta para o perigo na utilização da cama de frango

Com a finalidade de garantir a sanidade animal do estado, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) alerta para o risco da utilização da cama de frango na alimentação de ruminantes (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos). De acordo com a Instrução Normativa nº 8 de 25/03/2004 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é proibida em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação desses animais que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal.

Dentre os ingredientes proibidos na alimentação está a cama de aviário também chamada de cama de frango. Trata-se do conjunto do material utilizado para forrar o piso dos galpões, que pode ser de maravalha, palha de arroz, feno de capim, sabugo de milho triturado ou serragem com as fezes, urina, restos de ração e penas que se misturam com esse material.

Além da cama de frango também estão proibidos o uso de sangue e derivados, farinha de sangue, de carne e ossos, de ossos autoclavados, de resíduos de açougue, de vísceras de aves, de penas, de resíduos de abatedouros de aves e qualquer produto que contenha, em sua composição, proteínas, gorduras de origem animal e resíduos da exploração de suínos. Este produto pode ser utilizado de maneira legal como adubo.

Também é importante guardar os comprovantes e notas fiscais de aquisição de rações, concentrados, suplementos protéicos e também matérias-primas (caso a ração seja preparada na propriedade).

DOENÇAS

Um dos motivos da proibição é o risco que seu uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem ser veiculadas pela da cama de frango estão o Botulismo e a Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como doença da “Vaca Louca”.

Um perigo que pode estar relacionado com a cama de frango é a possível presença de bactérias, arames, pregos e resíduos de inseticidas e antibióticos, além da possibilidade de causar uma doença chamada botulismo. O botulismo é causado pela ingestão da toxina do Clostridium botulinum. A bactéria pode ser encontrada no meio ambiente, além de ossos, fezes e, até mesmo, no tubo gastrointestinal de animais mortos. A doença caracteriza-se pela paralisia muscular do animal.

A “Vaca Louca” pode ser transmitida através de uma proteína chamada prion, presente na farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença. Os primeiros casos da doença ocorreram na Europa em 1986 tendo sido registrados também em outros continentes. O Brasil é considerado de baixo risco da doença. O descumprimento da legislação gera auto de infração, e a documentação referente à vistoria é enviada ao MAPA para demais providências.

É importante frisar que o consumo de produtos de origem animal provenientes de bovinos tratados com cama de frango também representa risco para a saúde humana.

O Ministério da Agricultura tem uma cartilha sobre a doença da vaca louca e os cuidados para evitá-la. Fala inclusive da cama de frango. A cartilha é grátis e pra conseguir uma, você deve escrever para: Binagri - Biblioteca Nacional de Agricultura – Caixa postal: 02432, Cep: 70043-900, Brasília, Distrito Federal.

por Equipe BeefPoint

Nutrição durante a gestação da vaca e seus efeitos sobre a qualidade do bezerro produzido

Ninguém come a picanha de um bezerro que não nasceu! A vaca deve produzir um bezerro por ano! Esses são apenas alguns jargões da pecuária de corte que denotam a importância de se obter eficiência reprodutiva na atividade. Assim, manter as matrizes em boa condição corporal é essencial para atingir bons índices de natalidade. Mas a picanha de um bezerro que nasceu de uma vaca mal nutrida pode significar também falta de eficiência do sistema.

Com ferramentas modernas, como a inseminação artificial em tempo fixo, tem sido possível emprenhar mesmo fêmeas que não estão em condição corporal ótima. Portanto, o manejo nutricional do rebanho de cria é imprescindível para que se obtenham níveis reprodutivos condizentes com uma pecuária eficiente e lucrativa.

Entretanto, por incrível que possa parecer, não é tão simples assim, mesmo porque a atividade de cria, dentro da pecuária de corte, é a menos privilegiada. As vacas, geralmente, ficam nos piores pastos da fazenda e a atividade pode ser considerada marginal, ocupando pastagens localizadas em regiões de pior fertilidade de solo, com relevo mais quebrado. Enfim, são consideradas em um segundo plano, na maioria das vezes.

Para piorar a situação, durante anos foi dada muita ênfase e importância para um conceito, hoje já ultrapassado, de que os requerimentos de energia e proteína de vacas de corte gestantes só aumentam de forma mais intensa durante o terceiro trimestre da gestação, ou seja, na fase final, e que até esse ponto a vaca prenha pode ser deixada em qualquer pasto sem maiores cuidados. Isso se deve ao fato de que 75% do crescimento fetal é observado nesse período, ou seja, o bezerro aumenta em peso de forma bastante considerável na fase final da gestação. Contudo, quão importante é a nutrição da vaca durante os outros meses da gestação, ou seja, aqueles que antecedem esse crescimento mais intenso do feto?

Fonte: Pedro Veiga Rodrigues Paulino - Equipe Rehagro

INFORME DO LEITE

www.coopervap.com.br 11

Page 12: Informativo Coopervap - Outubro/2015

INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.12

ANÁLISE LABORATORIAL

CONTAGEM UNIDADE FORMADORA DE COLÔNIAExigido Máximo de 300.000 por ml de leite

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICASExigido Máximo de 500.000 por ml de leite

% EXTRATO SECO DESENGORDURADO (Exigido Mínimo de 8,4 por 100 ml de leite)

QUANTIDADE DE PROTEÍNA (Exigido mínimo de 2,9 por ml de leite)

Page 13: Informativo Coopervap - Outubro/2015

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ARTIGO TÉCNICO

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Quando falamos em qualidade do leite, nunca é demais ressaltar, a importância dos cuidados necessários com

relação à higiene e a sanidade do rebanho. É necessário se obter um produto saudável, pois o leite é alimento. Mas ainda, é importante analisar pelo lado financeiro, pois é p o s s í v e l a u m e n t a r a r e n d a melhorando a qualidade do leite.

Laticínios, cooperativas e outros

pagam mais pelo produto de qualidade, no caso da Coopervap o produtor de leite recebe R$ 0,18 (18 centavos), acrescidos ao preço base do leite.

Levando em conta dois índices da qualidade do leite, a CBT (Contagem Bacteriana Total) e CCS (Contagem de Células Somáticas), que dependem exclusivamente de manejo, pois tem relação com higiene e saúde do rebanho. É possível chegar com esses

dois índices a um preço adicional de R$ 0,095 (nove centavos e meio). Fazendo um cálculo simples, um produtor que tem uma produção de 300 litros por dia, no fim do mês terá uma renda extra de R$ 855,00, e no fim do ano R$ 10.260,00.

Portanto, investir em qualidade é viável, pois o custo-benefício é compensatório, para não falar, que cuidando da higiene e saúde de seu rebanho, você deixará de ter gastos e x t r a s c o m m e d i c a m e n t o s e reposição de animais. Pense nisso: qualidade é igual a lucro, então invista nessa idéia.

Qualidade no leite é sinônimo de renda extra!por João Henrigue Magalhães - Técnico de Qualidade do Leite Coopervap

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INFORMATIVO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DO VALE DO PARACATU LTDA.14

DICAS E INFORMES

COMITÊ DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO COOPERVAP

Recebido desde a criação da Comissão 8.069.697,00

Negociado desde a criação da Comissão

924.770,00

REGULARIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Tanques, Silos, Ordenhas

e Transf. p/ leite. Regularizados: 91 A regularizar: 05

NOVOS ASSOCIADOS - SETEMBRO/201527/10Lua CHEIA

04/10ÚLTIMO QUARTO

20/10PRIMEIRO QUARTO

12/10 nova

FASES DA LUA - SET/OUT - 2015

CIDADE:Paracatu/MG

PERÍODO:11/Out à

14/Novembro

Jared Jorge de Oliveira

Dielson Gomes Souza

Aldeia Aldair 79,1

Ribeirão Wanderly 78,3

Barra da Égua Alisson 76,4

Page 15: Informativo Coopervap - Outubro/2015

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EM FAMÍLIA

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PÃOZINHO DE QUEIJOPARMESÃO PARACATU

2 colheres (chá) de fermento biológico seco1 colher (chá) de mel de sabor suave ou açúcar2/3 xícara (160ml) de leite Paracatu Integral morno, uso dividido2 ½ xícaras (350g) de farinha de trigo comum + 2 colheres (sopa) para polvilhar sobre a massa1 ¼ xícaras (37g) de Queijo parmesão Paracatu ralado bem fininho + um punhado extra para polvilhar sobre os pãezinhos1 colher (chá) de sal2 ovos grandes5 colheres (sopa) – 70g – de manteiga sem sal, picada em porções de 1 colher (sopa), amolecida1 colher (sopa) de água1 ovo, para pincelar os pães

MODO DE PREPARONa tigela grande da batedeira, misture o fermento, o mel e 1/3 xícara (80ml) do leite morno. Reserve por cerca de 5 minutos ou até espumar. Acrescente a farinha, o queijo, o sal e o leite restante e misture com o batedor em formato de gancho (ou o para massas pesadas) em velocidade baixa. Aumente para a velocidade média e junte os 2 ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Raspe as laterais da tigela ocasionalmente. Continue batendo até que uma massa macia se forme, cerca de 3 minutos. Junte a manteiga, 1 colher (sopa) por vez, até amassa ficar elástica, cerca de 2 minutos (esta massa é bem grudenta).

Raspe as laterais da tigela deixando a massa bem no centro. Polvilhe com as 2 colheres (sopa) de farinha, cubra com filme plástico e deixe crescer em um lugar livre de correntes de ar até dobrar de volume, 1 ½ a 2 horas. Unte com manteiga uma forma retangular de 20x30cm. Reserve.Dê um soquinho na massa para retirar o ar, mas não sove. Transfira para uma superfície levemente enfarinhada e divida em 12 partes iguais. Faça uma bolinha com cada parte de massa, enrolando-a na superfície usando uma das mãos em formato de concha. Arrume as bolinhas de massa na assadeira preparada deixando 2,5cm de distância entre uma e outra. Cubra com um pano de prato limpo e seco (não use pano felpudo) e deixe crescer novamente até que a massa dobre, de 1 a 1 ½ horas.Pré-aqueça o forno a 190°C – você vai assar os pãezinhos no centro do forno.Em uma tigelinha, bata levemente com um garfo o ovo restante e a água. Pincele os pães com a mistura (haverá sobra) e polvilhe com o queijo extra. Asse por 20-25 minutos ou até que os pãezinhos estejam bem dourados. Deixe esfriar na forma sobre uma gradinha por 5 minutos. Solte os pãezinhos das laterais da forma com uma faquinha e inverta-os sobre a gradinha, virando em seguida para que o topo fique para cima. Deixe esfriar pelo menos 20 minutos.

Rend.: 12 unidades

EXIBIDINHO DE CARNE MOÍDA

300 g de carne moída1 cebolasal, cebolinha e salsinha a gosto1/2 pacote de molho de tomate pronto1/2 lata de palmito picado2 batatas-inglesas médias1 lata de creme de leite1 pacote pequeno de queijo parmesão Paracatu1/2 pacote de requeijão cremoso Paracatu2 fatias de queijo muzzarela Paracatu para decorar2 colheres (sopa) de Manteiga Paracatu

MODO DE PREPARORefogue a cebola e o alho com a carneApós fritar bem, acrescente o sal, a salsinha, a cebolinha, o palmito e o molho de tomate.

ANIVERSARIANTES - FUCIONÁRIOS

Misture bem e deixe tampado, em fogo baixo, por 5 minutos, reserve.

Cozinhe as batatas e amasse-as ainda quentes

Acrescente o Requeijão cremoso Paracatu, a Manteiga Paracatu, o creme de leite e o Queijo Parmesão Paracatu, misture bem.

Em um recipiente fundo, no tamanho de uma porção para uma pessoa, espalhe o purê de batatas fazendo um espaço no meio para colocar a carne

Coloque a carne no meio do purê, sem misturar

Corte o queijo mussarela Paracatu em fatias finas e decore a parte superior

Coloque para gratinar a 250°C no forno por 15 minutos e sirva!

2ª Quinzenta Out / 1ª Quinzena Nov

O nosso homenageado do mês de outubro é o sr. Antônio Eustáquio de Almeida.

Casado há mais de 40 anos com a sra. Abigail Aragão, é pai de 4 filhos, dentre os quais 2 adotivos.

Além de nosso colaborador, lotado na Comercial Agrícola, Toninho também é cooperado há 28 anos.

"A Coopervap é uma extensão da minha vida profissional e da minha família. Procuro desempenhar minhas atividades dentro da empresa sempre da melhor maneira possível. Me sinto como se estivesse em casa."

Focado sempre nos resultados, mas jamais se esquecendo de sua equipe, ele é bastante dedicado e busca sempre atingir suas metas dentro do trabalho.

PARABÉNS CARO COLEGA. SINTA-SE HOMENAGEADO POR TODOS NÓS!

Page 16: Informativo Coopervap - Outubro/2015

Produção e manejo de cana

06 de novembro - Sexta-FeiraData: Faz. Recanto Buriti - PA Buriti da ConquistaLocal:

PROGRAMAÇÃO PALESTRAS

REALIZAÇÃO:

Sebrae

EducampoSemeando o futuro da empresa rural

08:00h | Credenciamento

09:30h | Palestra 01

11:30h | Almoço

13:00h | Palestra 02

14:30h | Visita à área deprodução da irrigada dapropriedade

01 - PLANEJAMENTO E MANEJO ESTRATÉGICO DE VOLUMOSOPalestrante: Thiago Camacho Rodriguesè Zootecnia, com Formação em Manejo de

Pastagens, Avaliação e Seleção de Forrageiras, Ecosiologia de Plantas Forrageiras.

02 - MANEJO E PRODUÇÃO DA CANA DE AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO BOVINAPalestrante: Prof. Dr. Saulo A. Araújoè Técnico Agrícola pela Escola Agrotécnica

Federal de Barbacena, Graduado e Mestreem Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Ciência Animal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense e pós-doutor pelo Instituto de Zootecnia da UFRRJ.

Planejamentoestratégico para osucesso na produçãode volumosos.

09:00h | Abertura

de propriedade do Sr. Ozânio Pereira

Alternativa de volumosomais econômico