24
21 Rumo à X APA Convocados a ser uma Igreja onde todos se sentem corresponsáveis 20 Max Carphentier Obras do escritor têm importante influência ecológica e religiosa www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 147 – Janeiro 2018 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 147 ... · primeira vez, aconteceu junto aos Festejos de Nossa Senhora ... se ano que vem recebermos novamente o convite,

Embed Size (px)

Citation preview

21Rumo à X APAConvocados a ser uma Igreja onde todos se sentem corresponsáveis

20Max Carphentier Obras do escritor têm importante influência ecológica e religiosa

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 17 • Nº 147 – Janeiro 2018

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sergio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

DiagramaçãoCapa

Revisão

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

Fale conosco

Anuncie conosco

Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Superintendente da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Epifânio LeãoAlderlan NoronhaAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

6.000 exemplaresMensalGrafisaEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@arquidiocesedemanaus.org.br

Esta publicação não pode ser comercializada

Chega do “jeitinho brasileiro”. Chega de dizer que este é o país do futuro, é necessário agir no presente para que se tenha um futuro digno.

Estimado(a) leitor(a) do nosso informativo “Arquidiocese em Notícias”, feliz ano novo.  

Aproveito para em nome da equipe de nosso informativo agradecer a você pela companhia ao longo de 2017. Um ano cheio de acontecimentos em nosso país. Nossa pátria precisa de muita oração e de um despertar ci-dadão de cada brasileiro para que possamos ter o Brasil para os brasileiros, especialmente para aqueles que trabalham arduamente a cada dia, contri-buem com uma elevada carga tributária e que não veem a contrapartida do Estado na prestação de um serviço público com qualidade.

Este ano será de eleições gerais. Que todo o sofrimento pelo qual o Brasil tem passado ajude cada brasileiro através das urnas, fazer aquilo que o Con-gresso e a Justiça Federal não tem feito, expurgar os políticos corruptos da go-vernança deste país. A sociedade brasileira precisa, de fato, de uma conversão ética. Chega do “jeitinho brasileiro”. Chega de dizer que este é o país do futuro, é necessário agir no presente para que se tenha um futuro digno do povo honesto e guerreiro que aqui vive e escreve a sua história. É preciso dar um basta na vergonha pela qual o Brasil passa por causa do cinismo e ganância praticados por aqueles que deveriam dar exemplo de agir ético.

A nossa Igreja de Manaus, sensível a todas essas situações, irá neste ano revisitar seu agir pastoral para, mais e mais, anunciar profeticamen-te o Evangelho que proclama vida digna para todos. Confira também as atividades da Igreja para este início de ano, especialmente, a formação para a Campanha da Fraternidade 2018.

Por fim, que cada fiel católico comprometido com o anúncio do Reino, divulgue a Rádio Rio Mar FM 103,5 e contribua mensalmente com a Fun-dação Rio Mar. E assim se possa mais e mais reconhecer a nossa rádio como instrumento precioso para a evangelização. Uma ótima leitura para você.

2 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Dom Sergio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Dezembro 2017

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA

06/12/2017 Fr. Pedro Rodrigues da Silva, OFMConv. Pároco Paróquia Nossa Senhora das Mercês

DECRETO

Criação do Setor Rio Negro Criação do Setor Solimões

Paróquias: Santo Ângelo/Novo Airão Paróquias: Nossa Senhora de Fátima/Careiro Castanho

São João Batista/Iranduba Nossa Senhora do Perpétuo Socorro/Careiro da Várzea

Área Missionária: Nossa Senhora Aparecida/Distrito do Cacau Pirêra São Pedro Apóstolo/Manaquiri

DECRETO

NOME MUNUS SETORES

Monsenhor José Carlos Sabino de Andrade Vigário Episcopal Centro Histórico, Parque Dez, Avenida Brasil, Alvorada e Rio Negro

Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos Vigário Episcopal Santa Rita de Cássia, Maria Mãe da Igreja, São José Leste, Dom Luiz Soares Vieira e Rio Solimões

Dom José Albuquerque de Araujo Vigário Episcopal Padre Pedro Vignola, Rios e Cachoeiras e Padre Ruggero Ruvoletto

É sempre recomeço e a cada ano uma nova chance nos é dada de sermos melhores e de não nos conformarmos com o mal que teima sempre em estragar a beleza do viver e do conviver.

Caros leitores e leitoras,

Mais um ano se passou e chegamos a um novo ano. O tempo passa e pas-sa rápido, e com ele a vida. Se de um lado nos alegramos e festejamos, tam-bém nos enche de saudade a lembrança de outros tempos e de um passado que há bem pouco era presente. E sabemos que o que hoje é futuro será pre-sente num piscar de olhos. É este mistério sempre vivido e nunca compreen-dido que faz a nossa aventura na terra ser tão excitante, não nos permitindo nunca nos acomodar. É sempre recomeço e a cada ano uma nova chance nos é dada de sermos melhores e de não nos conformarmos com o mal que teima sempre em estragar a beleza do viver e do conviver, destruindo a verdade das relações, transformando amor em ódio e semeando a injustiça.

Todas as gerações e todos os tempos devem dar sua resposta à expressão máxima do mal que é a violência em todas as suas formas, das mais sutis às mais explícitas e escancaradas. Superar a violência e não matar, como está no quinto mandamento, bem no centro do decálogo, é tarefa de cada ser hu-mano, mas também tarefa coletiva de povos e nações. Superar a violência instalada no coração humano é a urgência das urgências. Pois parafraseando o Evangelho, o que adianta todo progresso, toda técnica, todo desenvolvi-mento se corremos todos os riscos de morrermos num ataque terrorista, ou vítimas de uma bala perdida num tiroteio entre a polícia e bandidos? Hoje te-mos mapas da violência, e estatísticas estarrecedoras, e basta ouvir os jornais radiofônicos de manhã para se convencer que nossa sociedade se tornou um circo de horrores. Este ano a Campanha da Fraternidade nos convida a tomar consciência que a violência pode e deve ser superada. Longe de acostuma-mo-nos com ela, ou pior ainda acharmos que a única forma de combatê-la é usar de mais violência. É isto que queremos quando deixamos que o desejo de vingança domine os nossos sentimentos e ações. Converter o nosso co-ração e recusar todo tipo de violência, mesmo a verbal é o começo de um caminho que deve atingir todas as nossas relações sociais.

Pode parecer que não, mas a nossa Assembleia Arquidiocesana é um ótimo exercício de superação da violência. O simples fato de nos reunirmos para ouvirmos o que o outro tem a dizer nos educa para a convivência com o diferente. O intervir seguindo regras que permitem a participação de todos cria condições para que relações de fraternidade aconteçam. O método que exige consenso nas tomadas de decisões leva o grupo a um exercício de res-peito pelo outro e prepara o indivíduo para a resolução de conflitos na família e nas comunidades. Uma Igreja comunidade de comunidades não é opcional, é a única maneira de ser Povo de Deus. A fonte e o modelo da vida eclesial é a Trindade que é uma relação pessoal entre as pessoas divinas. Unidade na diversidade dos dons e carismas, são dados a cada um para o bem de todos.

Pelo batismo seguido da Crisma e participação no banquete eucarís-tico nos tornamos membros de fato e de direito do Corpo de Cristo e te-mos o direito e o dever de testemunhá-lo com a nossa vida na Igreja e na Sociedade. Também no mundo o cristão deve viver a sua cidadania. Aqui está a vocação do leigo e da leiga. Configurados a Cristo pelos sacramen-tos da Iniciação Cristã tem seu apostolado próprio. Neste ano estamos vivendo o ano dos leigos no Brasil. Oxalá tenhamos um laicato maduro e consciente das suas potencialidades e responsabilidades na transforma-ção da sociedade segundo o reinado de Deus.

E a nossa rádio está de vento em popa, fizemos os ajustes necessários e continuaremos a fazê-los, pois queremos ser a melhor, sem deixar ne-nhum dos nossos princípios e valores. Por isso, pedimos a sua colaboração. Em primeiro lugar rezando por ela. A seguir ouça a rádio e se gostar conte para os outros. Se você é empresário, dona de casa, motorista, porteiro, sintonize a Rio Mar. Se você tem algo para vender ou está produzindo um evento, anuncie na nossa rádio.

Desejo a você e sua família um Feliz Ano Novo. Que a alegria do Natal se prolongue por todos os dias de dois mil e dezoito.

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 3

Texto e fotos: Érico Pena

A Cáritas Arquidiocesana de Manaus realizou no dia 8 de dezembro, a 7ª Feira de Economia Solidária que, pela primeira vez, aconteceu junto aos Festejos de Nossa Senhora da Conceição, reunindo ao longo da Av. 7 de Setembro, cerca de 60 barracas de projetos de economia solidária e das pastorais e movimentos da Arquidiocese que das 9h até às 22h venderam seus produtos, entre eles: artesanatos, confecções, comidas típicas e muitos outros.

Pe. Orlando Barbosa, coordenador da Cáritas, explicou o objetivo da Feira da Solidariedade. “O objeti-vo é mostrar os trabalhos realizados pela Cáritas Arqui-diocesana junto às Comunidades e Grupos acompanha-dos nas Áreas Missionárias e Paróquias da Arquidiocese de Manaus que garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental”, explicou.

O evento contou também com uma vasta programação que se estendeu no decorrer do dia, com apresentação de grupos e artistas locais, sorteio de rifas da “ação entre amigos” e muito mais. De acordo com diácono Afonso de Oliveira, a feira foi um sucesso, as barracas venderam pratica-mente tudo e estão na expectativa para que nos próximos anos, o convite possa novamente ser feito e a feira se tornar uma tradição durante os festejos da padroeira do Amazonas.

“O convite do Pe. Hudson (pároco da Catedral) foi muito bem-vindo porque um espaço como esse, num momento tão importante como os festejos da nossa padroeira, a gente �ca feliz de poder estar abrilhantando essa festa com os nossos empreendimentos. E é visível a felicidade no rosto de cada um que participou com sua barraca, houve um número de visitas muito grande, praticamente todos os produtos foram vendidos e, se ano que vem recebermos novamente o convite, a feira tem tudo para se tornar uma tradição”, disse Afonso.

7a edição da Feira da Solidariedade

Turistas, visitantes e transeuntes que passeavam pelo centro, foram pegos de surpresa ao verem a Av. Sete de Setem-bro tomada por barracas de praticamente todas as pastorais da Arquidiocese, com os mais diversos produtos, onde podiam encontrar de tudo um pouco, proveniente de empreendimen-tos solidários das paróquias, áreas missionárias e comunidades, além da presença da Livraria Paulinas, Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB) e a Rádio Rio Mar fazendo a transmissão ao vivo em 103,5 MHz tanto da Feira quanto da Procissão da Imaculada.

De acordo com Antônio Fonseca, da equipe de coorde-nação, a feira foi uma atividade que fechou em grande estilo a programação da Jornada pelo Dia Mundial do Pobre, iniciada no dia 17 de novembro. “Hoje encerramos a transmissão do dia mundial dos pobres celebrando esse momento junto com a festa da padroeira, nessa feira que

vem somar, unindo o útil ao agradável, divulgando os empreendimentos das cooperativas como uma forma de dar visibilidade aos grupos e pequenos empreendedores que estão lá na base e precisam de um espaço para demons-trar seus trabalhos e melhorar de vida”, comentou Antônio.

De tudo um pouco

Cáritas realiza

4 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

PREPARANDO O DIA DO SENHORSábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em NotíciasApresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreOuça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 / Rádio Castanho FM 103,3radioriomarfm.com.br.

INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO (IGMR) ESTRUTURA, ELEMENTOS E PARTES DA MISSA – I

Caríssimos leitores, continuando nosso passeio pela Instru-ção Geral do Missal Romano. Neste mês (janeiro), vejamos o que diz o II Capítulo sobre a estrutura, elementos e partes da missa.

27. Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convoca-do e reunido, sob a presidência do sacerdote que atua na pessoa de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eu-carístico. A esta assembleia local da santa Igreja se aplica emi-nentemente a promessa de Cristo: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mt 18, 20).

Com efeito, na celebração da Missa, em que se perpetua o sacrifício da cruz, Cristo está realmente presente: na própria as-sembleia congregada em seu nome, na pessoa do ministro, na sua palavra e, ainda, de uma forma substancial e permanente, sob as espécies eucarísticas.

28. A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas que constituem um único ato de culto. De fato, na Missa é posta a mesa, tanto da palavra de Deus como do Corpo de Cristo, mesa em que os fiéis recebem instrução e alimento. Há ainda determinados ritos, a abrir e a concluir a celebração.

29. Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho.

Por isso as leituras da palavra de Deus, que oferecem à Li-turgia um elemento da maior importância, devem ser escutadas por todos com veneração. E embora a palavra divina, contida nas leituras da Sagrada Escritura, seja dirigida a todos os homens de todos os tempos e seja para eles inteligível, no entanto a sua mais plena compreensão e a sua eficácia são favorecidas por um comentário vivo, isto é, a homilia, que faz parte da ação litúrgica.

30. Entre as partes da Missa que pertencem ao sacerdote, está em primeiro lugar a Oração eucarística, ponto culminante de toda a celebração. Vêm a seguir as orações: a oração coleta, a oração sobre as oblatas e a oração depois da Comunhão. O

sacerdote, que preside à assembleia agindo na pessoa de Cristo, dirige estas orações a Deus em nome de todo o povo santo e de todos os presentes. Por isso se chamam “orações presidenciais”.

31. Compete igualmente ao sacerdote, enquanto presidente da assembleia reunida, fazer certas monições previstas no próprio rito.

Onde as rubricas o prevejam, o celebrante pode adaptá-las de modo a corresponderem melhor à capacidade dos partici-pantes; no entanto, o sacerdote deve procurar que o sentido da monição proposta no Missal seja sempre mantido e expresso em poucas palavras.

Pertence ainda ao sacerdote presidente moderar a palavra de Deus e dar a bênção final.

Pode ainda introduzir os fiéis, com brevíssimas palavras: na Missa do dia, após a saudação inicial e antes do ato penitencial; na liturgia da palavra, antes das leituras; na oração eucarística, antes do Prefácio, mas nunca dentro da própria oração; final-mente, antes da despedida, ao terminar toda a ação sagrada.

32. O carácter «presidencial» destas intervenções exige que elas sejam proferidas em voz alta e clara e escutadas por todos com atenção. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não haja nenhumas outras orações ou cânticos, nem se ouça o toque do órgão ou de outros instrumentos musicais.

33. Como presidente, o sacerdote pronuncia as orações em nome da Igreja e da comunidade reunida, mas, por vezes, tam-bém o faz em nome pessoal, para despertar maior atenção e pie-dade no exercício do seu ministério. Estas orações, propostas para antes da leitura do Evangelho, na preparação dos dons, e antes e depois da comunhão do sacerdote, são ditas em silêncio.

34. A celebração da Missa é, por sua natureza, “comuni-tária”. Por isso têm grande importância os diálogos entre o sacerdote e os fiéis reunidos, bem como as aclamações. Tais elementos não são apenas sinais externos de celebração co-letiva, mas favorecem e realizam a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo.

35. As aclamações e as respostas dos fiéis às saudações do sacerdote e às orações constituem aquele grau de participação ativa por parte da assembleia dos fiéis, que se exige em todas as formas de celebração da Missa, para que se exprima clara-mente e se estimule a ação de toda a comunidade.

36. Há ainda outras partes da celebração, que pertencem igualmente a toda a assembleia convocada e muito contribuem para manifestar e favorecer a participação ativa dos fiéis: são principalmente o ato penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a Oração dominical.

37. Finalmente, entre as restantes fórmulas: a) umas constituem um rito ou ato por si mesmas, como o

hino Glória, o salmo responsorial, o Aleluia e o versículo antes do Evangelho, o Santo, a aclamação da anamnese e o cântico depois da Comunhão;

b) outras destinam-se a acompanhar um rito, como o canto de en-trada, do ofertório, da fração do pão (Cordeiro de Deus) e da Comunhão.

38. Nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer pelo sacerdote ou pelo diácono, quer pelo leitor ou por todos, a voz deve corresponder ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura, oração, monição, aclamação ou cântico. Igualmente se há de acomodar à forma de celebração e à solenidade da assembleia. Tenha-se em conta, além disso, a índole peculiar de cada língua e a mentalidade dos povos.

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta SábadoS. Maria Mãe de DeusNm 6,22-27Sl 66(67),2-3.5-6.8 (R/. 2a)Gl 4,4-7Lc 2,16-21

Ss. Basílio Magno e Gregório Nazianzeno1Jo 2,22 28Sl 97(98),1 4 (R/3a)Jo 1,19 28

Santíssimo Nome de Jesus1Jo 2,29 3,6Sl 97(98),1.3cd 6 (R/. 3a)Jo 1,29 34

1Jo 3,7 10Sl 97(98),1.7 9 (R/. 3a)Jo 1,35 42

1Jo 3,11 21Sl 99(100),2 5 (R/. 2a)Jo 1,43 51

1Jo 5,5 13Sl 147(147B),12 15.19 20 (R/. 12a)Mc 1,7 11 ou Lc 3,23 38

Epifania do SenhorIs 60,1 6Sl 71(72),1 2.7 8.10 13 (R/. cf. 11)Ef 3,2 3a.5 6Mt 2,1 12

Batismo do SenhorIs 55,1 11 ou 1Jo 5,1 9(Sl) Is 12,2 3.4bcd.5 6 (R/.3)Mc 1,7 11

1Sm 1,9 20(Sl) 1Sm 2,1.4 8 (R/. 1a)Mc 1,21b 28

1Sm 3,1 10,19 20Sl 39(40),2.5.7 10 (R/. cf. 8a.9a)Mc 1,29 39

1Sm 4,1 11Sl 43(44),10 11.14 15.24 25 (R/. 26d)Mc 1,40 45

1Sm 8,4 7.10 22aSl 88(89),16 19 (R/. cf. 2a)Mc 2,1 12

S. Hilário1Sm 9,1 4.17 19;10,1a Sl 20(21),2 7 (R/. 2a)Mc 2,13 17

2º Comum1Sm 3,3b 10.19Sl 39(40),2.4ab.7 10 (R/. 8a.9a)1Cor 6,13c 15a.17 20Jo 1,35 42

1Sm 15,16 23Sl 49(50),8 9.16bc 17.21.23 (R/. 23b)Mc 2,18 22

1Sm 16,1 13Sl 88(89),20 22.27 28 (R/. 21a)Mc 2,23 28

S. Antão1Sm 17,32 33.37.40 51Sl 143(144),1 2.9 10 (R/. 1a)Mc 3,1 6

1Sm 18,6 9;19,1 7Sl 55(56),2 3.9 13 (R/. 5bc)Mc 3,7 12

1Sm 24,3 21Sl 56(57),2 4.6.11 (R/. 2a)Mc 3,13 19

S. Fabio, S. Sebastião2Sm 1,1 4,11 12.19.23 27Sl 79(80),2 3.5 7 (R/. 4b)Mc 3,20 21

3º ComumJn 3,1 5.10Sl 24(25),4ab 5ab.6 7bc.8 9 (R/. 4a.5a)1Cor 7,29 31 / Mc 1,14 20

S. Vicente Pallotti2Sm 5,1 7.10Sl 88(89),20 22.25 26(R/. 25a)Mc 3,22 30

2Sm 6,12b 15.17 19Sl 23(24),7 10 (R/. 8a)Mc 3,31 35

S. Francisco de Sales2Sm 7,4 17Sl 88(89),4 5.27 30 (R/. 29a)Mc 4,1 20

Conversão de S. Paulo, ApóstoloAt 22,3 16 ou At 9,1 22Sl 116(117),1 2 (R/. Mc 16,15)Mc 16,15 18

Ss. Timóteo e Tito2Tm 1,1 8 ou Tt 1,1 5Sl 95(96),1 3.7 8a.10 (R/.3)Lc 10,1 9

S. Ângela Mérici2Sm 12,1 7a.10 17Sl 50(51),12 17 (R/. 12a)Mc 4,35 41

4º ComumDt 18,15 20Sl 94(95), 1 2.6 9 (R/. 8)1Cor 7,32 35Mc 1,21 28

2Sm 15,13 14.30;16,5 13a Sl 3,2 7 (R/. 7b)Mc 5,1 20

2Sm 18,9 10.14b.24 25a.30 19,3Sl 85(86),1 6 (R/. 1a)Mc 5,21 43

S. João Bosco2Sm 24,2.9 17Sl 31(32),1 2.5 7 (R/. cf. 5c)Mc 6,1 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

65

3128 3029

1 2 3 4

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – JANEIRO/2018

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 5

®®

Missão

Manoel Ramos Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Familiar

A violência doméstica, tem aumentado de forma aritmética em nosso país. Infelizmente as estatísticas trazem números assustadores, sobre isso, a sociedade precisar tomar consciência desses fatos e agir em conjunto para minimizar essa situação, que apesar de haver uma lei chamada Maria da Penha, não tem surtido o efeito que todos esperavam, que é a redução da violência doméstica no Brasil.

Dos casos de violência doméstica, 41% acontecem em casa. Há diferentes tipos de violência que calam e aprisionam milhões de mulheres diariamente no Brasil: violência psicológica, moral, patrimonial, física e sexual. Ainda não existem maneiras efetivas de denunciar agressores por violências silenciosas, que nem sempre deixam marcas visíveis.

Desses, 57% iniciam-se após o término de um relacionamento. Basta olhar ao redor para perceber que a violência doméstica pode estar presente em todos os lugares, classes sociais, idades, em relacio-namentos longos ou mais recentes.

Três em cada cinco mulheres brasileiras sofrem, sofreram ou sofrerão violência em um relacionamento efetivo. O primeiro passo para mudança é falar sobre esse assunto e buscar dar auxílio à vítima de violência, e servir também como apoio para que ela encontre os caminhos para assistência necessária (jurídica, emocional e/ou psicossocial).

Certamente esses números são maiores porque muitas vezes, as mulheres sofrem violência moral, psicológica e sexual dos próprios

maridos e não denuncia, porque muitas mulheres não entendem isso como violência ou tem medo e deixam pra lá, por isso esses números são bem moires dos que os mostrados.

A violência vem desde os primórdios, como são relatados até mesmo na sagrada escritura no antigo testamento (AT) , há relatos de violência contra pessoas e povos, até mesmo contra a imagem de Deus, dentro de uma leitura super�cial podem causar tal confusão, mas tais características que atribuem a Deus precisam ser lidos em seu contexto histórico e originário, porque essas atribuições se dão pelo limite cultural de época que gerava uma forma de compreender o mundo distinta da de hoje.

A presença da violência na história da humanidade é sinal de ausência de amor e fraternidade, falta amor e respeito ao semelhante e compreensão de que tudo que existe incluindo o Homem e Mulher, por ter sido criado por Deus, e possui um grau muito importante de fraternidade com o Homem.

No Brasil, a violência está disseminada em todas as classes sociais com maior ou menor evidências em algumas regiões do país, e o principal problemas para que nosso país ter esses índices altos de feminicídios e jovenicídios, é a falta de oportunidades para os jovens e a impunidade existente em nosso Brasil, quando se cumpre o artigo 5º da constituição que diz que todos são iguais perante a lei. Todos nós sabemos que isso não é verdade na prática, porque as camadas mais abastadas, que podem constituir bons advogados, conseguem rolar e/ou postergar o processo que às vezes prescreve e a pessoa não é punida, enquan-to os menos favorecidos são punidos pelos mesmos crimes

severamente, por não possuir condições �nanceiras e assim constituir bons advogados.

Superar a cultura da violência, requer algumas ações para que possamos agir em favor da paz. As pastorais devem agir em conformi-dade com os critérios do Evangelho e o agir de Jesus Cristo, a capacidade que a sociedade tem de incluir, ampliar e universalizar os direitos e deveres de cidadania. As comunidades eclesiais, pastorais e organismos, através da Campanha da Fraternidade querem denunciar toda e qualquer forma de violência. Por meio de gestos concretos a fé cristã quer defender todas as dimensões da vida.

A sociedade deve superar a violência, achamos que ainda é utópico, pois num sistema capitalista onde o ser humano é visto como um objeto para o consumo e não como seres que são chamados para estabelecer relações de poder na prática da cultura da paz. A lei Maria da Penha veio como uma das alternativas em favor das mulheres e homens que sofrem violência doméstica, mas as punições são brandas e não resolvem os problemas, assim também é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que veio para proteger as crianças e adolescente, mas infelizmente, por suas determinações acaba contribuindo com o trá�co que está usando nossas crianças e adolescentes.

As famílias precisam trabalhar para promover a cultura da vida em todas as suas dimensões, para que a partir delas a sociedade comece a construir fraternidade e dizer não a violência, onde todos nós sejamos um representante e transmissor da cultura da paz, através de nossos gestos e atitudes, que promovam a não violência, seja em casa, seja na Igreja e sociedade.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA FAMÍLIAFamília

Seminaristas de Manaus participam de estágio pastoral de férias ‘Missão Igreja’

Ana Paula Lourenço – com informações de Matheus Costa

Realizar um despertar missionário entre os seminaristas, um despertar vocacional de jovens e demais pessoas das comunida-des visitadas e um movimento pelo Cuidado com a Criação, com promoção de reflexão pelo cuidado com o meio ambiente é o que pretende o estágio pastoral de férias chamado “Missão Igre-ja” realizado, pela primeira vez, pelos seminaristas de Manaus no período de 13 a 21 de janeiro, na Área Missionária Nossa Senhora Aparecida, localizada no município do Cacau Pirêra.

Trata-se de uma missão ‘da’ e ‘para’ a Igreja em Manaus, uma nova modalidade de estágio pastoral de férias iniciado pe-los seminaristas que hoje estão sendo formados pelo Seminário São José, e visa favorecer mais contato e reconhecimento das comunidades que compõe a Arquidiocese de Manaus, incluin-do as que se encontram distantes do grande centro urbano. Neste ano, 16 seminaristas, acompanhados do Diácono Hilton

de Oliveira e do Reitor padre Zenildo Lima, partem em missão para auxiliar a Área Missionária Nossa Senhora Aparecida na formação de seus agentes das pastorais, sobretudo do batismo, da liturgia, da catequese e do dízimo, a partir de um subsídio comum que tenha como elemento transversal a missão como essência da Igreja e, o cuidado pela Criação. Contam com a ajuda e apoio do Seminário São José, do Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Eduardo Castriani; e do padre Thiago Alves, que é pároco da área missionária que os acolherá.

Segundo o seminarista Matheus da Costa, há um sentimento de muita gratidão por esta oportunidade de os seminaristas avançarem na compreensão da missão e no in-tuito também de conhecer mais a Arquidiocese de Manaus que é repleta de diferentes realida-des: ribeirinha e urbana.

“Nós temos muita alegria de iniciar esse estágio pastoral de férias com o estágio missionário, que chamamos de Missão Igreja. É uma realidade de missão de encontro com as pessoas. Queremos encontrar os agentes de pastorais, as pessoas des-sas comunidades que estão mais longe, mais distantes de nós para que tenham uma compreensão da evangelização. Isso tudo tem permeado nossas mentes e a nossa expectativa por essa experiência missionária junto a esta área, no Cacau Pirêra. Estamos nos preparando para poder encontrar bem com essas pessoas, dar o que nós temos e receber aquilo que eles têm. É com o coração cheio de alegria que nós vamos iniciar essa nova etapa e nós contamos com a oração e com comunhão de todas as pessoas que rezam pelas vocações, para que continue a rezar por nós e nos acompanhe nesta reta intenção para com o povo da nossa Igreja que está mais longe de nós”, destacou Matheus Costa.

Foto

: Divu

lgaçã

o

6 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

NOVENA DO NATAL EM FAMÍLIA

Manoel Ramos Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Familiar

A violência doméstica, tem aumentado de forma aritmética em nosso país. Infelizmente as estatísticas trazem números assustadores, sobre isso, a sociedade precisar tomar consciência desses fatos e agir em conjunto para minimizar essa situação, que apesar de haver uma lei chamada Maria da Penha, não tem surtido o efeito que todos esperavam, que é a redução da violência doméstica no Brasil.

Dos casos de violência doméstica, 41% acontecem em casa. Há diferentes tipos de violência que calam e aprisionam milhões de mulheres diariamente no Brasil: violência psicológica, moral, patrimonial, física e sexual. Ainda não existem maneiras efetivas de denunciar agressores por violências silenciosas, que nem sempre deixam marcas visíveis.

Desses, 57% iniciam-se após o término de um relacionamento. Basta olhar ao redor para perceber que a violência doméstica pode estar presente em todos os lugares, classes sociais, idades, em relacio-namentos longos ou mais recentes.

Três em cada cinco mulheres brasileiras sofrem, sofreram ou sofrerão violência em um relacionamento efetivo. O primeiro passo para mudança é falar sobre esse assunto e buscar dar auxílio à vítima de violência, e servir também como apoio para que ela encontre os caminhos para assistência necessária (jurídica, emocional e/ou psicossocial).

Certamente esses números são maiores porque muitas vezes, as mulheres sofrem violência moral, psicológica e sexual dos próprios

maridos e não denuncia, porque muitas mulheres não entendem isso como violência ou tem medo e deixam pra lá, por isso esses números são bem moires dos que os mostrados.

A violência vem desde os primórdios, como são relatados até mesmo na sagrada escritura no antigo testamento (AT) , há relatos de violência contra pessoas e povos, até mesmo contra a imagem de Deus, dentro de uma leitura super�cial podem causar tal confusão, mas tais características que atribuem a Deus precisam ser lidos em seu contexto histórico e originário, porque essas atribuições se dão pelo limite cultural de época que gerava uma forma de compreender o mundo distinta da de hoje.

A presença da violência na história da humanidade é sinal de ausência de amor e fraternidade, falta amor e respeito ao semelhante e compreensão de que tudo que existe incluindo o Homem e Mulher, por ter sido criado por Deus, e possui um grau muito importante de fraternidade com o Homem.

No Brasil, a violência está disseminada em todas as classes sociais com maior ou menor evidências em algumas regiões do país, e o principal problemas para que nosso país ter esses índices altos de feminicídios e jovenicídios, é a falta de oportunidades para os jovens e a impunidade existente em nosso Brasil, quando se cumpre o artigo 5º da constituição que diz que todos são iguais perante a lei. Todos nós sabemos que isso não é verdade na prática, porque as camadas mais abastadas, que podem constituir bons advogados, conseguem rolar e/ou postergar o processo que às vezes prescreve e a pessoa não é punida, enquan-to os menos favorecidos são punidos pelos mesmos crimes

severamente, por não possuir condições �nanceiras e assim constituir bons advogados.

Superar a cultura da violência, requer algumas ações para que possamos agir em favor da paz. As pastorais devem agir em conformi-dade com os critérios do Evangelho e o agir de Jesus Cristo, a capacidade que a sociedade tem de incluir, ampliar e universalizar os direitos e deveres de cidadania. As comunidades eclesiais, pastorais e organismos, através da Campanha da Fraternidade querem denunciar toda e qualquer forma de violência. Por meio de gestos concretos a fé cristã quer defender todas as dimensões da vida.

A sociedade deve superar a violência, achamos que ainda é utópico, pois num sistema capitalista onde o ser humano é visto como um objeto para o consumo e não como seres que são chamados para estabelecer relações de poder na prática da cultura da paz. A lei Maria da Penha veio como uma das alternativas em favor das mulheres e homens que sofrem violência doméstica, mas as punições são brandas e não resolvem os problemas, assim também é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que veio para proteger as crianças e adolescente, mas infelizmente, por suas determinações acaba contribuindo com o trá�co que está usando nossas crianças e adolescentes.

As famílias precisam trabalhar para promover a cultura da vida em todas as suas dimensões, para que a partir delas a sociedade comece a construir fraternidade e dizer não a violência, onde todos nós sejamos um representante e transmissor da cultura da paz, através de nossos gestos e atitudes, que promovam a não violência, seja em casa, seja na Igreja e sociedade.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA FAMÍLIAFamília A

RQUIDIOCESE DE MANAUS

Pe. Geraldo Bendaham

Numa leitura atenta do Evangelho de Jesus, constata-se que a raiz, fonte ou origem da violência brota do coração da pessoa. “É de dentro do coração humano que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades, fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulhos e insensatez” (Mc 7, 21-22). Na literatura bíblica, coração em hebraico leb, em grego kardia, é o órgão central por intermédio do qual Deus se dirige aos seres humanos. É no coração que se desenvolve toda a vida interior.

Longe de qualquer dualismo, o coração refere-se a toda vida e a vida toda marcada pela unidade corpórea, psicológica e racional. No entanto, é possível que a pessoa não evangelizada, ou seja, sem Cristo como referência para sua vida, pode, median-te sua concepção de liberdade errônea, torna-se escrava de si mesmo ou deixar-se in�uenciar por todo tipo de malefícios que estraga a própria vida e a vida da comunidade e sociedade.

O apóstolo Paulo descreve muito bem o que signi�ca uma vida sem Deus, sem referência, sem valores, onde a pessoa é cheia de si mesma, ou seja, preenche o coração com coisas passageiras que não edi�cam e não dão dignidade para a pessoa. As manifestações do limite e da fraqueza humana é caraterizada, segundo Paulo quando escreve aos Gálatas 5,19-21, do seguinte modo: “fornicação, impure-za, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias, e coisas semelhantes a estas”.

Como se observa, todas estas coisas horrorosas saem do coração humano e tem consequências danosas na vida da sociedade. A pessoa que pratica tais atos, pode achar que não está praticando nada de mal e conformar-se com estas situações. Ocorre que tudo isso vai se consolidando como natural na vida das pessoas e sendo aceito pela sociedade como parte do costume, da tradição e da cultura. As gerações podem ser in�uenciadas se não houver uma intervenção para superar este estilo de vida que certamente gera, provoca violência direta, estrutural e cultural na sociedade brasileira.

É justamente neste sentido de contrapor a este estilo de vida velha que gera morte, que a Campanha da Fraternidade 2018, propõe o caminho que leva à libertação das pessoas, escraviza-das pela violência. Para isto anuncia a Boa-Nova da Fraternidade e da paz, estimulando ações que expressem a conversão e a reconciliação consigo, com o outro e com Deus.

Somente o coração humano, livre em Cristo, ou seja, renova-do, transformado, libertado e convertido, renovará a vida, da comunidade e a sociedade, ou como a�rma Paulo: “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si”, (Gl 5,22-23) para quem está em Cristo. Desde modo é possível superar a violência que tem origem no coração humano.

A violência brota docoração da pessoa

Silvonei José – Cidade do Vaticano

O Comitê Moneyval acolheu “positivamente” os “progressos” feitos nos últimos dois anos. É quan-to se lê em um comunicado da Sala de Imprensa vaticana sobre a adoção, na quarta-feira passada, pela Assembléia Plenária de Moneyval, do terceiro Relatório Progresso da Santa Sé / Estado da Cidade do Vaticano.

O Comitê de Peritos para a avaliação das medi-das contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do Terrorismo observou, em particular, a “criação de uma Unidade especializada em investigações de crimes econômicos e financeiros no Corpo da Gen-darmaria e a nomeação de um Promotor de Justiça adjunto especializado”.

Também reconheceu que a Autoridade de In-formação Financeira (AIF) “desempenha eficiente-mente suas funções” como Unidade de Informação Financeira e de Vigilância e regulamentação.

Além do mais, foram evidenciados o “estabele-cimento de um sistema de sinalização operacional e sustentável, bem como o significativo grau de coo-peração internacional”. Todavia, prossegue o texto, “ainda existem áreas para ulteriores melhoramen-tos, particularmente na área de ‘law enforcement’ (aplicação da lei) e judiciário”.

A adoção do último Relatório – explica a nota – faz parte do procedimento ordinário previsto pelas regras do Moneyval. A Santa Sé recorda-se enfim, está empenhada em adotar “as ações necessárias nas áreas relevantes, a fim de fortalecer seus esfor-ços para combater e prevenir crimes financeiros”.

Relatório Moneyval: Santa Sé, progressos contra a lavagem de dinheiroCriada uma Unidade especializada em investigações de crimes econômicos e financeiros no Corpo da Gendarmaria.

8 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

/radioriomar @radioriomar Baixe agora o aplicativo - Rádio Rio Mar

Faça sua contribuição mensal e outraextra e ganhe uma Medalha Milagrosa.

PARTICIPE!

Ajude-nos a adquirir

equipamentos de

transmissão para

nossa Rádio

Rio Mar FM.

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 9

A Área Missionária São Lourenço (AMSL), está localizada no bairro Parque das Laranjeiras, Setor Parque Dez da Arquidiocese de Manaus. Surgiu como resultado do desmembramento da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, e no dia 25 de maio de 2008, Dom Luiz Soares Vieira deu posse ao diácono Armando Borges Filho como administrador da AMSL e o padre Mário Baru�aldi como padre de apoio, na comunidade São Paulo Apóstolo. A AMSL nasceu com três comunidades: Santo Expedito, Imaculado Coração de Maria e São Paulo Apóstolo e uma casa paroquial. No dia 24 de dezembro de 2008 nasce a quarta comunidade, denominada Nossa Senhora Rainha da Paz, situada no Conjunto Parque Shangrilá III. E, no dia 25 de outubro de 2009, nasce a comunidade Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, Rua Saga s/n – Jardim Sakura.

Em 10 de junho de 2013, conforme Provisão assinada pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus Dom Sergio Castriani, é nomeado o padre Isaías Junior de Andrade (SDN), como administrador paroquial da Área Missionária São Lourenço em substituição ao diácono Armando Borges. Após padre Isaías, tomou posse Pe. John Paul e começou um novo ciclo na existência da AMSL.

Hoje, a AMSL possui um pároco e um vigário, dois diáconos permanentes, 13 Pastorais, sete movimentos, mais de 500 agentes

de pastorais nos mais diversos serviços na Área Missionária. Possui uma Pastoral da Comunicação (Pascom) �rme e

divulgando os eventos nas diversas redes sociais, como: site www.amsaolourenco.com.br, no Facebook, no

Instagram, no WhatsApp, no Aplicativo, além do Jornal Informativo São Lourenço, este com 500

exemplares mensais. Com o lema “Juntos somos mais”, todas as

forças vivas se reúnem em torno de um único projeto: ser AMSL em todos e em tudo. Por isso, implantaram o ‘Cesto Comum’, uma iniciativa que, segundo o pároco, vem dando certo. “Cesto Comum é uma forma de

partilhar o que temos e somos com as comunidades menos favorecidas. Assim juntos

iniciamos os preparativos para celebrar 10 anos de fundação da Área Missionária em 2018”, disse

Pe. John Paul.

Pe. John Paul Arockiasamy é natural da Índia, religioso pertencente à Congregação de Missionários de Maria Imaculada (MMI). Foi ordenado no dia 24 de outubro de 2007, após cinco meses de ordenação, foi enviado para trabalhar em Missão no Brasil, chegando em abril de 2008, na cidade de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), onde começou a aprender a cultura brasileira e a língua portuguesa. Durante esse período, serviu como vigário em várias paróquias de Campo Grande, como: Cristo Rei; Nossa Senhora do Rosário; Dois Irmãos do Buriti e Paróquia Novo Aripuanã (AM).

De 2009 a 2013, atuou como pároco na Paróquia Santa Rita de Cássia em Jaraguari (Campo Grande), em seguida, retornou para Índia para assumir como reitor da Casa de Filoso�a onde trabalhou por dez

SOBRE O PÁROCO

meses. Retornou ao Brasil no �nal de 2013, com a missão de assumir a Área Missionária São Lourenço como Pároco, juntamente com os Missionários Auxiliares da Congregação, padre. Antony Sagayaraj (MMI) e padre Joseph Raj (MMI), tomando posse no dia 22 de dezembro de 2013, permanecendo até os dias atuais.

Com Pe. John Paul começa um novo ciclo na existência da AMSL, exercendo com alegria, disponi-bilidade e doação ao múnus de anunciador da Palavra de Deus, de santi�car os �éis pelos sacramentos e, sobretudo, pela eucaristia e de governar a comunida-de com espirito de serviço, como o bom pastor de seu rebanho. Pe. John Paul inicia promovendo tudo o quanto faça crescer a vida de fé e de caridade da AMSL.

ÁREA MISSIONÁRIA SÃO LOURENÇO

Juntos Somos Mais

“Durante esses quatro anos fomos felizes na missão juntamente com os manauaras que nos acolheram com muito amor, e carinho, sobretudo na Área Missionária. Atualmente fui eleito o Provincial da Congregação MMI no Brasil e minha transferência acontecerá em breve. Aproveito para agradecer a Deus pela oportunidade de trabalhar na AMSL, aos Bispos da Arquidiocese de Manaus, pela acolhida fraterna, aos irmãos que me ajudaram com suas orações na caminhada, sobretudo à AMSL que contribuiu para juntos fazermos o melhor em prol da evangelização e do reino de Deus, de onde estiver sempre estarei torcendo e rezando para o sucesso de todos”, disse o pároco.

Foto

: Arq

uivo p

esso

al

Érico Pena

JuventudeA violência, seja ela qual for, a maneira comoela se manifesta, é sempre uma derrota. Jean-Paul Sartre

Raissa BarbosaPastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus

A violência em todas as suas formas vem se tornando cada dia mais e mais real, principalmente se pensarmos nos mais vulneráveis. Dentre esses vulneráveis se encontra a juventude que é aterrorizada por diversos meios e tantas vezes esses diversos meios leva-os também a aterrorizar outros e outras cidadãos e cidadãs.

Começamos re�etindo a juventude (de 15 a 29 anos) como agentes protagonistas de suas vidas, responsáveis pela sua vontade de crescer e de viver dignamente, aquele e aquela que precisa estudar, trabalhar, dar conta de ajudar em casa e viver seus ânimos juvenis, isso seria bom se efetivamente acontecesse, mesmo que ainda fosse um desa�o para uma pessoa. Porém seria hipocrisia a�rmar que as coisas para a juventude acontecem assim, de maneira simples e fácil, na realidade a juventude de maneira geral (cientes de que a massa da juventude vive em contexto sociais de escassez) começa a sofrer violência desde a infância onde necessita de uma escola infantil, que é base, e não encontra vagas ou se deparam com escolas de má qualidade e sem a devida supervisão e orientação, esse drama da escolaridade chega na adolescência e juventude de maneira bem mais violenta e agressiva, sendo imposto a eles e elas responsabilidades sem as mínimas condições necessária para o nosso tempo, um exemplo é quando um ou uma jovem se rebela ou é expulso da escola (como um produto não conforme a uma produção de fábrica) faltam motivos e incentivos para que esse ou essa jovem tenha aderência e concordância dos valores sociais válidos. Sendo a escola de qualidade um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto da Juventude, que prevê também políticas públicas para o acesso desses e dessas jovens à escola (como o passe livre). Sem a escolaridade necessária a inclusão do e da jovem no mercado de trabalho é quase inexistente, muitos e muitas ainda escapam no mercado informal (se re�eti-do é uma forma de violência, pois não garante os recursos necessários para quando sua idade avançar ou não garante o descanso necessário). A falta de

empregabilidade, a falta de oportunidade gera uma frustração e um desiqui-líbrio na vida do e da jovem, tornando o mesmo alguém vulnerável ao sistema. Dentre outras violências passivas, temos a falta de espaços de lazer e de esportes que não chegam nas periferias das nossas cidades. Sem a escola de qualidade e com mecanismos necessários para uma educação saudável, sem empregos que garantam as necessidades dos jovens e sem as práticas de esportes e lazer condenamos violentamente os e as jovens a uma vida de restrições materiais e de anomia social, impulsionando para um caminho de delinquia e crime, tornando-os/as mais vítimas de um sistema que não propõe políticas públicas necessárias, do que fomentador.

Ainda há aqueles e aquelas que desconhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Juventude onde encontramos meios necessários para ajudar na ressocialização de jovens e adolescentes infratores, que se feitos como previstos dão um passo para a superação da violência. As pessoas assombradas com a violência e com ânsias de vingança incitadas pela mídia que naturaliza a violência e clama pela redução da idade penal, pela tortura e pela penalidade com a vida, pelo encarceramento sem uma justiça regene-rativa, que mais geram violência e tem nas costas um punho mais orçamen-tário, econômico e de criminalização dos/as menos favorecidos socialmente, discursos que não se encontram com a prática de Cristo.

Precisamos nos sensibilizar com as vidas, não podemos naturalizar a violência e a morte de tantos e tantas jovens. O Amazonas tem números alarmantes nos índices de homicídios de jovens na Região Norte e precisamos propiciar espaços para a superação da violência, a exemplo de Jesus que com o amor fazia as vidas se encherem de esperança, por isso cada dia a mais cremos que a vida da juventude merece atenção, amor e respeito. Crentes nas transformações sociais, a�rmarmos que nem tudo está perdido, é tempo de arregaçar as mangas lutar pela criação e efetivação de políticas públicas para a juventude. Com a arte, o esporte, a educação de qualidade e o empenho permanente na construção da Civilização do Amor, seremos mais irmãos e irmãs.

Violência contra o jovem

10 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Juventude

JuventudeA violência, seja ela qual for, a maneira comoela se manifesta, é sempre uma derrota. Jean-Paul Sartre

Raissa BarbosaPastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus

A violência em todas as suas formas vem se tornando cada dia mais e mais real, principalmente se pensarmos nos mais vulneráveis. Dentre esses vulneráveis se encontra a juventude que é aterrorizada por diversos meios e tantas vezes esses diversos meios leva-os também a aterrorizar outros e outras cidadãos e cidadãs.

Começamos re�etindo a juventude (de 15 a 29 anos) como agentes protagonistas de suas vidas, responsáveis pela sua vontade de crescer e de viver dignamente, aquele e aquela que precisa estudar, trabalhar, dar conta de ajudar em casa e viver seus ânimos juvenis, isso seria bom se efetivamente acontecesse, mesmo que ainda fosse um desa�o para uma pessoa. Porém seria hipocrisia a�rmar que as coisas para a juventude acontecem assim, de maneira simples e fácil, na realidade a juventude de maneira geral (cientes de que a massa da juventude vive em contexto sociais de escassez) começa a sofrer violência desde a infância onde necessita de uma escola infantil, que é base, e não encontra vagas ou se deparam com escolas de má qualidade e sem a devida supervisão e orientação, esse drama da escolaridade chega na adolescência e juventude de maneira bem mais violenta e agressiva, sendo imposto a eles e elas responsabilidades sem as mínimas condições necessária para o nosso tempo, um exemplo é quando um ou uma jovem se rebela ou é expulso da escola (como um produto não conforme a uma produção de fábrica) faltam motivos e incentivos para que esse ou essa jovem tenha aderência e concordância dos valores sociais válidos. Sendo a escola de qualidade um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto da Juventude, que prevê também políticas públicas para o acesso desses e dessas jovens à escola (como o passe livre). Sem a escolaridade necessária a inclusão do e da jovem no mercado de trabalho é quase inexistente, muitos e muitas ainda escapam no mercado informal (se re�eti-do é uma forma de violência, pois não garante os recursos necessários para quando sua idade avançar ou não garante o descanso necessário). A falta de

empregabilidade, a falta de oportunidade gera uma frustração e um desiqui-líbrio na vida do e da jovem, tornando o mesmo alguém vulnerável ao sistema. Dentre outras violências passivas, temos a falta de espaços de lazer e de esportes que não chegam nas periferias das nossas cidades. Sem a escola de qualidade e com mecanismos necessários para uma educação saudável, sem empregos que garantam as necessidades dos jovens e sem as práticas de esportes e lazer condenamos violentamente os e as jovens a uma vida de restrições materiais e de anomia social, impulsionando para um caminho de delinquia e crime, tornando-os/as mais vítimas de um sistema que não propõe políticas públicas necessárias, do que fomentador.

Ainda há aqueles e aquelas que desconhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Juventude onde encontramos meios necessários para ajudar na ressocialização de jovens e adolescentes infratores, que se feitos como previstos dão um passo para a superação da violência. As pessoas assombradas com a violência e com ânsias de vingança incitadas pela mídia que naturaliza a violência e clama pela redução da idade penal, pela tortura e pela penalidade com a vida, pelo encarceramento sem uma justiça regene-rativa, que mais geram violência e tem nas costas um punho mais orçamen-tário, econômico e de criminalização dos/as menos favorecidos socialmente, discursos que não se encontram com a prática de Cristo.

Precisamos nos sensibilizar com as vidas, não podemos naturalizar a violência e a morte de tantos e tantas jovens. O Amazonas tem números alarmantes nos índices de homicídios de jovens na Região Norte e precisamos propiciar espaços para a superação da violência, a exemplo de Jesus que com o amor fazia as vidas se encherem de esperança, por isso cada dia a mais cremos que a vida da juventude merece atenção, amor e respeito. Crentes nas transformações sociais, a�rmarmos que nem tudo está perdido, é tempo de arregaçar as mangas lutar pela criação e efetivação de políticas públicas para a juventude. Com a arte, o esporte, a educação de qualidade e o empenho permanente na construção da Civilização do Amor, seremos mais irmãos e irmãs.

Violência contra o jovem

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 11

Diác. Francisco Andrade de Lima Secretário Executivo do Regional Norte 1 da CNBB

Como discípulos e discípulas de Jesus Cristo, somos aprendizes de sua Boa Nova, o Mestre Jesus nos ensina em seu evangelho que somos todos irmãos e irmãs. A Igreja do Brasil quer reforçar esta Boa Notícia, no ano de 2018, através da Campanha da Fraternidade que tratará do Tema: “Frater-nidade e Superação da Violência”, trazendo como lema “Vos sois todos Irmãos” (Mt 23,8).

Há mais de 50 anos a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nos propõe um diálogo com a sociedade. Conforme os objetivos permanentes da Campanha da Fraternidade, o intuito é despertar dentro de um espírito comunitário e Cristão a busca do bem comum, educar para a vida em fraternidade, e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana em vista de uma sociedade justa e solidária.

A Campanha do ano de 2018, quer nos lembrar que a violência ocorre de várias formas, o Texto base destaca três formas de violência: A violência Cultural, forma muito sutil, as vezes nem percebemos, está entranhada em nós, muitas vezes pela própria cultura, aqui podemos citar como a mais comum, a questão racial, o preconceito, a não aceitação do outro, a rejeição. A Violência Estrutural, está ligada a forma com que a sociedade se organiza, aqui podemos destacar, por exemplo, a violação de direitos, quando um direito nosso é desrespeitado estamos sendo violentados. A Violência física, esta é talvez a que mais conhecemos ou ouvimos falar, pois é a que mais se destaca.

Esta Campanha da Fraternidade não quer falar dessas violências, porque isso já fazem os meios de comunicação, todos os dias em nossas casas chegam notícias das mais diversas violências. O que queremos é falar, anunciar, as experiências de superação da violência. As várias situações de violências veiculadas pelos meios de comunicação, muitas vezes nos levam a ter uma atitude de normalidade. Está se criando na sociedade brasileira a cultura de que é normal acontecer uma chacina no presidio, é normal a vingança, é normal polícia matar “bandido”, ou ainda “bandido” matar policial, nos é repassada a ideia de que a “pessoa foi morta porque procurou, ou mereceu”, ou ainda precisa acertar as contas com alguém. Daí a urgência de nós, como cristãos e cristãs, propagarmos a boa notícia de Jesus, que nos ensina: “Vos sois, todos irmãos (Mt 23,8).

Somos convidados (as) a cultivar a cultura da paz, não existe justi�cativa para a violência, não podemos naturaliza--la. A Palavra de Deus retrata muitas situações de violência, se observamos bem, todas ocorrem quando quebramos os laços, quando não nos reconhecemos como irmãs e irmãs.

Nossa Igreja já tem ações concretas que vão de encontro a superação da violência, vamos valorizar, participar, apoiar,

nos envolver e anunciar estas experiências. Precisamos contrapor as más notícias com boas notícias, com isso, vamos aos poucos criando uma consciência do cultivo da paz. A campanha da Fraternidade ocorre no tempo quaresmal, tempo que somos convidados, pelo próprio Jesus, a “nos Converter e crer no Evangelho”, a superação da violência perpassa em primeiro lugar, por nós mesmos, a conversão pessoal, mudança de atitudes, depois chega a comunidade, irradiando para a sociedade.

Como discípulos (as) missionários (as), somos chamados (as) a construir a paz e a fraternidade, não podemos agir como juízes, mas com misericórdia, como nos mandou fazer o nosso Mestre Jesus: “Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam. Falai bem dos que falam mal de vós e orai por aqueles que vos caluniam” (Lc, 6, 27-28). Aqui está o grande desa�o para a superação da violência, assim, nos tornaremos todos irmãos e irmãs, conforme o lema da Campanha da Fraternidade 2018.

Vós sois todos irmãos(Mt 23,8)

Hino da CF 2018

01 - Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, A tua Igreja se propõe a superar. A violência que está nas mãos do mundo, E sai do íntimo de quem não sabe amar. (Mc 7,21)

Refrão: Fraternidade é superar a violência! (Mt 14, 1-12) É derramar, em vez de sangue, mais perdão! (Jo 20, 21-23) É fermentar na humanidade o amor fraterno! (Mt 13, 33) Pois Jesus disse que “somos todos irmãos.” (Mt 23,8) (2x)

02 - Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, E cultivá-los com carinho e proteção, Não mais verá a violência em sua terra. (Is 59,6) Levar a paz é compromisso do cristão! (Ef 6, 15)

03 - A exclusão que leva à morte tanta gente, (EG 59) Corrompe vidas e destrói a criação. (LS 70) - “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” (Mq 2,2) É o clamor dos �lhos teus em oração.

04 - Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça, Pleno de paz, de harmonia e unidade. (Mt 6, 10 e Rm 15, 17-19) Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra: Todos na roda da feliz fraternidade. (Ap 21, 1-7)

05 - Tua Igreja tem o coração aberto, (EG 46-49) E nos ensina o amor a cada irmão. Em Jesus Cristo, acolhe, ama e perdoa, Quem fez o mal, caiu em si, e quer perdão. (Mt 18, 21)

Fonte: https://portalkairos.org/arquivo-portal/partitura-do-hino-da-campanha-da-fraternidade-2018/#ixzz50yP4BSFz

A questão da violência é um tema latente na sociedade, por isso, já apareceram várias vezes nas Campanhas anteriores, por exemplo 1987 Fraternidade Sim, Violência Não, e em outros momentos tratando de forma específica sobre tipos de violências, como: o tema das Drogas, do Tráfico Humano, dentre outros.

8 a 10/2/18 • Formação Multiplicadores da Campanha da Fraternidade 2018 • Horário: 19h às 21h – Local: Auditório Dom Bosco – Centro

14/2/2018 • Abertura da Campanha da Fraternidade 2018 • Horário: 9h – Local: Praça da Matriz – Centro

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA CF 2018

12 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Diác. Francisco Andrade de Lima Secretário Executivo do Regional Norte 1 da CNBB

Como discípulos e discípulas de Jesus Cristo, somos aprendizes de sua Boa Nova, o Mestre Jesus nos ensina em seu evangelho que somos todos irmãos e irmãs. A Igreja do Brasil quer reforçar esta Boa Notícia, no ano de 2018, através da Campanha da Fraternidade que tratará do Tema: “Frater-nidade e Superação da Violência”, trazendo como lema “Vos sois todos Irmãos” (Mt 23,8).

Há mais de 50 anos a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nos propõe um diálogo com a sociedade. Conforme os objetivos permanentes da Campanha da Fraternidade, o intuito é despertar dentro de um espírito comunitário e Cristão a busca do bem comum, educar para a vida em fraternidade, e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana em vista de uma sociedade justa e solidária.

A Campanha do ano de 2018, quer nos lembrar que a violência ocorre de várias formas, o Texto base destaca três formas de violência: A violência Cultural, forma muito sutil, as vezes nem percebemos, está entranhada em nós, muitas vezes pela própria cultura, aqui podemos citar como a mais comum, a questão racial, o preconceito, a não aceitação do outro, a rejeição. A Violência Estrutural, está ligada a forma com que a sociedade se organiza, aqui podemos destacar, por exemplo, a violação de direitos, quando um direito nosso é desrespeitado estamos sendo violentados. A Violência física, esta é talvez a que mais conhecemos ou ouvimos falar, pois é a que mais se destaca.

Esta Campanha da Fraternidade não quer falar dessas violências, porque isso já fazem os meios de comunicação, todos os dias em nossas casas chegam notícias das mais diversas violências. O que queremos é falar, anunciar, as experiências de superação da violência. As várias situações de violências veiculadas pelos meios de comunicação, muitas vezes nos levam a ter uma atitude de normalidade. Está se criando na sociedade brasileira a cultura de que é normal acontecer uma chacina no presidio, é normal a vingança, é normal polícia matar “bandido”, ou ainda “bandido” matar policial, nos é repassada a ideia de que a “pessoa foi morta porque procurou, ou mereceu”, ou ainda precisa acertar as contas com alguém. Daí a urgência de nós, como cristãos e cristãs, propagarmos a boa notícia de Jesus, que nos ensina: “Vos sois, todos irmãos (Mt 23,8).

Somos convidados (as) a cultivar a cultura da paz, não existe justi�cativa para a violência, não podemos naturaliza--la. A Palavra de Deus retrata muitas situações de violência, se observamos bem, todas ocorrem quando quebramos os laços, quando não nos reconhecemos como irmãs e irmãs.

Nossa Igreja já tem ações concretas que vão de encontro a superação da violência, vamos valorizar, participar, apoiar,

nos envolver e anunciar estas experiências. Precisamos contrapor as más notícias com boas notícias, com isso, vamos aos poucos criando uma consciência do cultivo da paz. A campanha da Fraternidade ocorre no tempo quaresmal, tempo que somos convidados, pelo próprio Jesus, a “nos Converter e crer no Evangelho”, a superação da violência perpassa em primeiro lugar, por nós mesmos, a conversão pessoal, mudança de atitudes, depois chega a comunidade, irradiando para a sociedade.

Como discípulos (as) missionários (as), somos chamados (as) a construir a paz e a fraternidade, não podemos agir como juízes, mas com misericórdia, como nos mandou fazer o nosso Mestre Jesus: “Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam. Falai bem dos que falam mal de vós e orai por aqueles que vos caluniam” (Lc, 6, 27-28). Aqui está o grande desa�o para a superação da violência, assim, nos tornaremos todos irmãos e irmãs, conforme o lema da Campanha da Fraternidade 2018.

Vós sois todos irmãos(Mt 23,8)

Hino da CF 2018

01 - Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, A tua Igreja se propõe a superar. A violência que está nas mãos do mundo, E sai do íntimo de quem não sabe amar. (Mc 7,21)

Refrão: Fraternidade é superar a violência! (Mt 14, 1-12) É derramar, em vez de sangue, mais perdão! (Jo 20, 21-23) É fermentar na humanidade o amor fraterno! (Mt 13, 33) Pois Jesus disse que “somos todos irmãos.” (Mt 23,8) (2x)

02 - Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, E cultivá-los com carinho e proteção, Não mais verá a violência em sua terra. (Is 59,6) Levar a paz é compromisso do cristão! (Ef 6, 15)

03 - A exclusão que leva à morte tanta gente, (EG 59) Corrompe vidas e destrói a criação. (LS 70) - “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” (Mq 2,2) É o clamor dos �lhos teus em oração.

04 - Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça, Pleno de paz, de harmonia e unidade. (Mt 6, 10 e Rm 15, 17-19) Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra: Todos na roda da feliz fraternidade. (Ap 21, 1-7)

05 - Tua Igreja tem o coração aberto, (EG 46-49) E nos ensina o amor a cada irmão. Em Jesus Cristo, acolhe, ama e perdoa, Quem fez o mal, caiu em si, e quer perdão. (Mt 18, 21)

Fonte: https://portalkairos.org/arquivo-portal/partitura-do-hino-da-campanha-da-fraternidade-2018/#ixzz50yP4BSFz

A questão da violência é um tema latente na sociedade, por isso, já apareceram várias vezes nas Campanhas anteriores, por exemplo 1987 Fraternidade Sim, Violência Não, e em outros momentos tratando de forma específica sobre tipos de violências, como: o tema das Drogas, do Tráfico Humano, dentre outros.

8 a 10/2/18 • Formação Multiplicadores da Campanha da Fraternidade 2018 • Horário: 19h às 21h – Local: Auditório Dom Bosco – Centro

14/2/2018 • Abertura da Campanha da Fraternidade 2018 • Horário: 9h – Local: Praça da Matriz – Centro

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA CF 2018

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 13

Texto e foto: Érico Pena

Aproximadamente 3 mil �éis, vindos de todas os locais da cidade, participaram da procissão e missa que marcaram o encerramento dos festejos em honra à N. Sra. das Graças. A procissão teve início por volta das 17h20 do dia 27 de novembro, partindo da paróquia N. Sra. das Graças, com os devotos caminhando, orando e cantando pelas principais ruas do bairro, até chegarem à Rua Brasil, onde toda uma estrutura estava montada e aguardando os �éis para a missa campal, presidida pelo bispo auxiliar Dom Tadeu Canavarros, e concelebrada pelo pároco padre Paulo Cesar Ferreira e pelos padres Leudo Santos e Antônio José.

Para padre Paulo, em seu primeiro ano à frente dos festejos, a celebração foi emocionante e participativa. “Podemos de�nir as festividades em: antes, durante e depois. O antes foram as visitas nas casas, escolas, hospitais e condomínios, como forma de cativar o povo ao retorno à comunidade e fazer do novenário um verdadeiro templo de festa. Durante o novenário tivemos a oportunidade de contar com a participação de outros padres e paróquias, e foi bonito ver o número de participantes aumentando a cada noite. E hoje, com esse grande número de pessoas, �zemos uma festa emocionante e vimos como cada um tem a sua maneira de dizer o quanto ama Maria, fazendo a sua manifestação de carinho, seja enfeitando as casas, distribuindo água ou ajudando na organização da missa”, comentou o pároco.

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia de Santa Luzia, localizada no bairro Presidente Vargas (Matinha), �nalizou na noite de 13/12, os festejos da padroeira com procissão e missa campal presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo pároco Cairo Gama e demais padres convidados. O evento contou com a participação de milhares de �éis e devotos da santa conhecida como “protetora dos olhos” e encerra uma vasta programação iniciada com o novenário no dia 4 de dezembro.

Durante a homilia, Dom Sergio fez questão de salientar o exemplo de vida que Santa Luzia foi para nós. “A igreja é dos mártires e Luzia faz parte de um grupo de jovens santas que morreram em nome da fé em Cristo como: Inês, Bárbara, Anastá-cia. O fato de ser cristã e o seu desejo em ser consagrada a Jesus a levaram à morte e a �zeram um exemplo de pessoa que tem convicção, pois nossa vida não tem sentido sem Jesus. Ela viveu nos primeiros séculos da igreja, mas ainda hoje há aquelas pessoas que assim como ela, morrem em nome de Deus. Que Santa Luzia rogue por nós, pela nossa saúde e proteção”, comentou o arcebispo.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Mais um membro da Igreja Católica de Manaus foi home-nageado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O padre diocesano Mauro Cleto Ferreira da Costa recebeu o título de Cidadão do Amazonas concedido na manhã do dia 28 de novembro de 2017, através da propositura do deputado estadual Sera�m Corrêa. O padre é cearense, nascido em Limoeiro do Norte, e mudou-se para Manaus na década de 70 e aqui entrou para o Clero Arquidiocesano, ingressando no Seminário São José aos 18 anos.

Texto e foto: Érico Pena

Na tarde de 14 de dezembro, 27 personalidades das mais diferentes áreas de atuação foram homenageadas na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), com a entrega da Medalha do Mérito Legislativo. A cerimônia ocorreu no auditório Belarmino Lins e, entre os homenageados, estava Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, que foi indicado pelo Deputado José Ricardo. Na solenidade estiveram presentes familiares e amigos dos homenageados, algumas autoridades e os deputados estaduais, autores das indicações. De acordo com Dom José, receber a honraria é motivo de muita felicidade não apenas

para ele, mas também para toda a Arquidiocese de Manaus. “Recebo esta homenagem com muita alegria e muita humildade e representa não apenas para mim, mas para a Arquidiocese de Manaus, o reconhecimento de todo um trabalho de todos aqueles, bispos ou padres, que exercem o seu ministério com o intuito de ajudar o povo de Deus que está em nossa cidade. Fico muito contente em saber que o meu trabalho, embora singelo e muito pequeno, pode ajudar para que as pessoas possam se encontrar com a verdade que está na mensagem de Jesus Cristo e se sentir parte integrante da igreja. Essa homenagem é para mim motivo de renovar meu compromisso com a Igreja e com o povo de Deus que esta em Manaus e também no Amazonas”, disse.

Érico Pena

Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, celebrou na manhã do dia 3 de dezembro, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição (igreja da Matriz), a missa de ação de graças pelos trabalhos realizados ao longo do ano, pelo Serviço de Animação Litúrgica (SAL) em toda a arquidiocese em nível de setor, atendendo a todas as paróquias e algumas comunidades. A santa missa contou com a presença de religiosos e leigos simpatizantes.

Segundo a irmã Marinez Cantelli, a celebração foi muito orante e também serviu para apresentar a nova equipe de coordenação escolhida na assembleia realizada dia 4/11. “Foi uma missa em agradecimento às obras que Deus realizou esse ano nas equipes do Sal. Uma celebração muito orante e bem do mistério de Deus e, em seguida, fomos para um sítio, fazer nossa confraternização, nos alegrar e bem dizer a Deus por mais um ano de serviço na caminhada”, disse a irmã.

Festejos de Santa Luzia da Matinha encerram comprocissão e missa campal reunindo milhares de �éis

Ana Paula Lourenço

Momentos de muita emoção marcaram a missa de encerramento do ano letivo do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes) realizada na manhã do dia 6 de dezembro de 2017, no auditório do instituto. Com a presença de professores, colaboradores, alunos, membros da diretoria da mantenedora Associação Amazônica para a Pesqui-sa e Educação Cristã (AAPEC), houve agradecimentos pelo empenho de todos durante o ano de 2017 e despedida do diretor executivo Pe. Vanthuy Neto e da secretária Irmã Célia Santos, que partem para nova missão. A ocasião também foi de

acolhida do novo diretor Pe. Ricardo Castro e secretária Irmã Jacy Silveira de Souza.O arcebispo de Manaus e também diretor presidente da AAPEC, Dom Sergio Castriani, presidiu a missa e agradeceu ao empenho nos anos que estiveram à frente dessa instituição de formação de padres, leigos e religiosos.

Padre Vanthuy em suas breves palavras agradeceu aos bispos pelo apoio e con�ança depositada no Itepes, em sua diretoria e em seu corpo docente, pedindo a Deus que dê a graça de que todos os professores e alunos experimentem mais Cristo dentro desta instituição que forma para a missão de evangelizar. Agradeceu em especial ao Pe. Cândido que veio de Tefé, em 2013, a pedido de Dom Sergio, para auxiliar na administração do Itepes. Ao �nal da missa houve um envio de todos que partirão em missão em outros municípios, estados e até países. Os missionários proferiram algumas palavras de gratidão e receberam uma poesia de Dom Helder Câmara que fala da beleza de partir em missão e o desejo de que realizem um ótimo trabalho de evangelização onde quer que estejam.

Itepes encerra ano letivo com missa, despedida e envio para novas missões

Paróquia N. Sra. das Graçasencerra festejos da padroeiracom procissão e missa campal

Aleam homenageia Dom José comMedalha Ordem do Mérito Legislativo

Devotos de Nossa Senhora daMedalha Milagrosa participamde festa solene presidida peloarcebispo de ManausTexto e foto: Ana Paula Lourenço

O dia 27 de novembro é o dia em que se comemora a festa de Maria que também é conhecida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, uma invocação especial relacionada à revelação da medalha por Nossa Senhora das Graças à Santa Catarina Labouré, na ocasião noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX. Em Manaus, as Irmãs da Caridade, responsáveis pela Casa da Criança, promoveram uma singela e bonita festa na Capela da Medalha Milagrosa que iniciou com o novenário de 18 a 26 de novembro, culminando na festa realizada no dia 27 de novembro com procissão animada por Frei Paulo Xavier, que partiu da Igreja São Sebastião em direção à capela situada na Rua Ramos Ferreira – Centro.

O arcebispo da Arquidiocese de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a celebração que contou com a participação de muitas pessoas devotas à Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Durante sua homilia, o arcebispo revelou aos presentes como conheceu a medalha e o que ela signi�ca para ele. Segundo ele, em São Paulo, ao fazer uma con�ssão, o padre que o atendeu, ao �nal, deu a ele uma medalha e a�rmou que ela o protegeria do pecado. Ele a usou e é testemunha da fé em Maria que é intercessora, roga pelos pecadores e é medianeira de todas as graças de Deus. “Maria é intercessora, mestra, a Cheia de Graça. Um presente de Deus aos Cristãos. Essa é uma dimensão mariana e a Igreja tem devoção especial à Maria, mãe de Jesus. Que ela possa nos acompanhar em nossa vida e nos proteger do mal e do pecado”, a�rmou, destacando que, embora Maria não seja necessária para a salvação, ela é um presente de Deus e nos ajuda a chegar a seu �lho Jesus.

Serviço de AnimaçãoLitúrgica promove missa deação de graças na Catedral

Aleam concede título decidadão amazonense aopadre diocesano Mauro Cleto

Foto

: Dan

ilo M

ello/

Aleam

14 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Texto e foto: Érico Pena

Aproximadamente 3 mil �éis, vindos de todas os locais da cidade, participaram da procissão e missa que marcaram o encerramento dos festejos em honra à N. Sra. das Graças. A procissão teve início por volta das 17h20 do dia 27 de novembro, partindo da paróquia N. Sra. das Graças, com os devotos caminhando, orando e cantando pelas principais ruas do bairro, até chegarem à Rua Brasil, onde toda uma estrutura estava montada e aguardando os �éis para a missa campal, presidida pelo bispo auxiliar Dom Tadeu Canavarros, e concelebrada pelo pároco padre Paulo Cesar Ferreira e pelos padres Leudo Santos e Antônio José.

Para padre Paulo, em seu primeiro ano à frente dos festejos, a celebração foi emocionante e participativa. “Podemos de�nir as festividades em: antes, durante e depois. O antes foram as visitas nas casas, escolas, hospitais e condomínios, como forma de cativar o povo ao retorno à comunidade e fazer do novenário um verdadeiro templo de festa. Durante o novenário tivemos a oportunidade de contar com a participação de outros padres e paróquias, e foi bonito ver o número de participantes aumentando a cada noite. E hoje, com esse grande número de pessoas, �zemos uma festa emocionante e vimos como cada um tem a sua maneira de dizer o quanto ama Maria, fazendo a sua manifestação de carinho, seja enfeitando as casas, distribuindo água ou ajudando na organização da missa”, comentou o pároco.

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia de Santa Luzia, localizada no bairro Presidente Vargas (Matinha), �nalizou na noite de 13/12, os festejos da padroeira com procissão e missa campal presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo pároco Cairo Gama e demais padres convidados. O evento contou com a participação de milhares de �éis e devotos da santa conhecida como “protetora dos olhos” e encerra uma vasta programação iniciada com o novenário no dia 4 de dezembro.

Durante a homilia, Dom Sergio fez questão de salientar o exemplo de vida que Santa Luzia foi para nós. “A igreja é dos mártires e Luzia faz parte de um grupo de jovens santas que morreram em nome da fé em Cristo como: Inês, Bárbara, Anastá-cia. O fato de ser cristã e o seu desejo em ser consagrada a Jesus a levaram à morte e a �zeram um exemplo de pessoa que tem convicção, pois nossa vida não tem sentido sem Jesus. Ela viveu nos primeiros séculos da igreja, mas ainda hoje há aquelas pessoas que assim como ela, morrem em nome de Deus. Que Santa Luzia rogue por nós, pela nossa saúde e proteção”, comentou o arcebispo.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Mais um membro da Igreja Católica de Manaus foi home-nageado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O padre diocesano Mauro Cleto Ferreira da Costa recebeu o título de Cidadão do Amazonas concedido na manhã do dia 28 de novembro de 2017, através da propositura do deputado estadual Sera�m Corrêa. O padre é cearense, nascido em Limoeiro do Norte, e mudou-se para Manaus na década de 70 e aqui entrou para o Clero Arquidiocesano, ingressando no Seminário São José aos 18 anos.

Texto e foto: Érico Pena

Na tarde de 14 de dezembro, 27 personalidades das mais diferentes áreas de atuação foram homenageadas na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), com a entrega da Medalha do Mérito Legislativo. A cerimônia ocorreu no auditório Belarmino Lins e, entre os homenageados, estava Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, que foi indicado pelo Deputado José Ricardo. Na solenidade estiveram presentes familiares e amigos dos homenageados, algumas autoridades e os deputados estaduais, autores das indicações. De acordo com Dom José, receber a honraria é motivo de muita felicidade não apenas

para ele, mas também para toda a Arquidiocese de Manaus. “Recebo esta homenagem com muita alegria e muita humildade e representa não apenas para mim, mas para a Arquidiocese de Manaus, o reconhecimento de todo um trabalho de todos aqueles, bispos ou padres, que exercem o seu ministério com o intuito de ajudar o povo de Deus que está em nossa cidade. Fico muito contente em saber que o meu trabalho, embora singelo e muito pequeno, pode ajudar para que as pessoas possam se encontrar com a verdade que está na mensagem de Jesus Cristo e se sentir parte integrante da igreja. Essa homenagem é para mim motivo de renovar meu compromisso com a Igreja e com o povo de Deus que esta em Manaus e também no Amazonas”, disse.

Érico Pena

Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, celebrou na manhã do dia 3 de dezembro, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição (igreja da Matriz), a missa de ação de graças pelos trabalhos realizados ao longo do ano, pelo Serviço de Animação Litúrgica (SAL) em toda a arquidiocese em nível de setor, atendendo a todas as paróquias e algumas comunidades. A santa missa contou com a presença de religiosos e leigos simpatizantes.

Segundo a irmã Marinez Cantelli, a celebração foi muito orante e também serviu para apresentar a nova equipe de coordenação escolhida na assembleia realizada dia 4/11. “Foi uma missa em agradecimento às obras que Deus realizou esse ano nas equipes do Sal. Uma celebração muito orante e bem do mistério de Deus e, em seguida, fomos para um sítio, fazer nossa confraternização, nos alegrar e bem dizer a Deus por mais um ano de serviço na caminhada”, disse a irmã.

Festejos de Santa Luzia da Matinha encerram comprocissão e missa campal reunindo milhares de �éis

Ana Paula Lourenço

Momentos de muita emoção marcaram a missa de encerramento do ano letivo do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes) realizada na manhã do dia 6 de dezembro de 2017, no auditório do instituto. Com a presença de professores, colaboradores, alunos, membros da diretoria da mantenedora Associação Amazônica para a Pesqui-sa e Educação Cristã (AAPEC), houve agradecimentos pelo empenho de todos durante o ano de 2017 e despedida do diretor executivo Pe. Vanthuy Neto e da secretária Irmã Célia Santos, que partem para nova missão. A ocasião também foi de

acolhida do novo diretor Pe. Ricardo Castro e secretária Irmã Jacy Silveira de Souza.O arcebispo de Manaus e também diretor presidente da AAPEC, Dom Sergio Castriani, presidiu a missa e agradeceu ao empenho nos anos que estiveram à frente dessa instituição de formação de padres, leigos e religiosos.

Padre Vanthuy em suas breves palavras agradeceu aos bispos pelo apoio e con�ança depositada no Itepes, em sua diretoria e em seu corpo docente, pedindo a Deus que dê a graça de que todos os professores e alunos experimentem mais Cristo dentro desta instituição que forma para a missão de evangelizar. Agradeceu em especial ao Pe. Cândido que veio de Tefé, em 2013, a pedido de Dom Sergio, para auxiliar na administração do Itepes. Ao �nal da missa houve um envio de todos que partirão em missão em outros municípios, estados e até países. Os missionários proferiram algumas palavras de gratidão e receberam uma poesia de Dom Helder Câmara que fala da beleza de partir em missão e o desejo de que realizem um ótimo trabalho de evangelização onde quer que estejam.

Itepes encerra ano letivo com missa, despedida e envio para novas missões

Paróquia N. Sra. das Graçasencerra festejos da padroeiracom procissão e missa campal

Aleam homenageia Dom José comMedalha Ordem do Mérito Legislativo

Devotos de Nossa Senhora daMedalha Milagrosa participamde festa solene presidida peloarcebispo de ManausTexto e foto: Ana Paula Lourenço

O dia 27 de novembro é o dia em que se comemora a festa de Maria que também é conhecida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, uma invocação especial relacionada à revelação da medalha por Nossa Senhora das Graças à Santa Catarina Labouré, na ocasião noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX. Em Manaus, as Irmãs da Caridade, responsáveis pela Casa da Criança, promoveram uma singela e bonita festa na Capela da Medalha Milagrosa que iniciou com o novenário de 18 a 26 de novembro, culminando na festa realizada no dia 27 de novembro com procissão animada por Frei Paulo Xavier, que partiu da Igreja São Sebastião em direção à capela situada na Rua Ramos Ferreira – Centro.

O arcebispo da Arquidiocese de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a celebração que contou com a participação de muitas pessoas devotas à Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Durante sua homilia, o arcebispo revelou aos presentes como conheceu a medalha e o que ela signi�ca para ele. Segundo ele, em São Paulo, ao fazer uma con�ssão, o padre que o atendeu, ao �nal, deu a ele uma medalha e a�rmou que ela o protegeria do pecado. Ele a usou e é testemunha da fé em Maria que é intercessora, roga pelos pecadores e é medianeira de todas as graças de Deus. “Maria é intercessora, mestra, a Cheia de Graça. Um presente de Deus aos Cristãos. Essa é uma dimensão mariana e a Igreja tem devoção especial à Maria, mãe de Jesus. Que ela possa nos acompanhar em nossa vida e nos proteger do mal e do pecado”, a�rmou, destacando que, embora Maria não seja necessária para a salvação, ela é um presente de Deus e nos ajuda a chegar a seu �lho Jesus.

Serviço de AnimaçãoLitúrgica promove missa deação de graças na Catedral

Aleam concede título decidadão amazonense aopadre diocesano Mauro Cleto

Foto

: Dan

ilo M

ello/

Aleam

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 15

Festa da Padroeira reuniu mais de 70 mil fiéisTexto e foto: Érico Pena

Aproximadamente 70 mil fiéis participaram da procissão e missa campal, promovida no dia 8 de dezembro pela Arquidio-cese de Manaus, que encerraram os festejos em honra à Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Padroeira do Amazonas ini-ciado com novenário no dia 29 de novembro. O tema desse ano foi “Maria, ensina-nos a sermos solidários” e o lema “Exaltou os humildes, saciou de bens os famintos” (Lc 1,53).

A programação iniciou na Catedral Metropolitana, às 7h30 com a missa, presidida por Dom Tadeu Canavarros e concelebrada por Dom Mário Pasqualotto. Às 8h aconteceu a 2ª. Cicloprocissão da Imaculada Conceição, saindo da Are-

na Amadeu Teixeira em direção à Catedral, no Centro. Às 10h teve início outra celebração, presidida dessa vez pelo páro-co da Catedral padre Hudson Ribeiro. Enquanto isso, na Av. Eduardo Ribeiro, acontecia a Feira de Economia Solidária, promovida pela Cáritas Arquidiocesana das 9h às 22h.

À tarde, a procissão iniciou às 16h30, saindo da Ca-tedral, debaixo de uma fina chuva, rumo à Av. 7 de Se-tembro, com os devotos cantando e rezando pelas ruas Joaquim Nabuco, 10 de Julho e Eduardo Ribeiro, onde foi realizada a missa campal presidida pelo arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelos bispos auxiliares, Dom José e Dom Tadeu, pelo pároco, padre Hudson Ribeiro e demais sacerdotes que compareceram.

Consagração do Altar da Comunidade Divino Espírito SantoTexto e foto: Érico Pena

O bispo auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarros, presidiu na noite de 24 de novembro, a Consagração do Altar da igreja da Comunidade Divino Espírito Santo, localizada na rua Tucano – Tancredo Neves, pertencente à Área Missionária Maria Imacu-lada (AMMI). Concelebrando o pároco padre Fernando Antônio e o vigário paroquial, padre Roberto Valicourt. Na ocasião, também foi realizada a bênção do novo Sacrário da Comunidade, diante de uma igreja lotada de fiéis vindos das nove comunidades que compõe a A.M.M.I.

“É a terceira dedicação de altar em nossas comunidades e em dezembro ainda teremos a consagração do altar da comu-

nidade Bom Jesus e nós ficamos muito felizes, por ser uma área pequena, aonde as comunidades estão em processo de cres-cimento, esses pequenos passos simbólicos mostram que as comunidades da Área estão crescendo com a união, a partilha, a solidariedade entre as comunidades irmãs, onde sabemos quem é quem. São pequenos gestos, simples, mas que mos-tram a presença marcante de Deus”, disse o padre Fernando.

Santuário de Fátima celebra o envio e reenvio dos Ministros da Palavra, da Eucaristia e dos EnfermosTexto e foto: Érico Pena

Na noite de 20 de novembro, o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, presidiu a cerimônia do envio de 51 ministros da Palavra, Eucaristia e Enfermos, do Santuário Nos-sa Senhora de Fátima, localizado no coração do bairro da Praça 14 de Janeiro. Deste total 21 foram novatos e 30 reenviados. A Santa Missa foi concelebrada pelo vigário paroquial Eliton Pagnussatto e pelo administrador paroquial Celestino Ceretta e contou com a presença também do padre José Roberto Rosa (Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote), em visita à Manaus, vindo da cidade de Roseira/SP, Arquidiocese de Aparecida do Norte.

Dom José realiza visita pastoral na Área Missionária Santa HelenaÉrico Pena

Entre os dias 15 e 20 de novembro, o bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, realizou a Visita Pastoral na Área Missionária Santa Helena (Setor Pe. Ruggero Ruvoletto) que tem como pároco, o padre Rubson Balieiro. Além das re-uniões e visitas prevista na programação, também foram rea-lizadas duas celebrações eucarísticas, uma na comunidade Sagrado Coração de Maria, no dia 17/11, às 19h, e outra na comunidade Sagrada Família, realizada no dia 19/11, às 8h.

Na programação estava incluída: Visita nas 11 comunidades da Área Missionária; Reunião com os coordenadores, com cate-quistas, agentes da Pastoral da Saúde, agentes da Pastoral do Dízimo, Ministros Leigos e religiosas que atuam na área e com funcionários. Também foram visitados os locais onde se realizam os projetos sociais, como: MCVE (Movimento Comunitário Vida e Esperança) e Sementes da Esperança, coordenados pelas Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo – bairro Terra Nova 2.

“Agradeço a Deus a oportunidade de conhecer um pou-co mais a caminhada Pastoral da Área Missionária Santa Helena. Foram dias de grande aprendizado, bem provei-tosos para mim. Minha prioridade foi ouvir as lideranças leigas, o Pároco, o Diácono e as Religiosas que atuam nas comunidades. Estes nos dão um belo testemunho de ser-viço, doação e profetismo. Louvável são as iniciativas de promoção social das crianças carentes e de suas famílias. O protagonismo e dedicação das leigas e dos leigos faz toda a diferença. Parabéns ao pároco e às religiosas pelo incan-sável trabalho realizado com amor e com generosidade ao Povo de Deus que mora naquela parte da nossa Arquidioce-se”, disse Dom José.

NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

16 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

NATALÍCIOPE. SEVERINO ISAIAS DE LIMA 2

PE. EUGENIUS FRANCISZEK KLAWIKOWSKI 4

PE. JOSÉ FERNANDO FERREIRA DIAS 4

PE. KAMBALA CHINNAPPAN BALA SURESH 5

DIÁC. OZIER FERREIRA COELHO 5

PE. ROBERTO BOVOLENTA 8

PE. ÂNGELO FERREIRA DA SILVA 10

DIÁC. REGINALDO DIAS BARROS 10

DIÁC. JOSÉ ALRIBERTO BEZERRA DA COSTA 17

PE. PEDRO CAVALCANTE DA SILVA 17

DIÁC. SEBASTIÃO MONTEIRO MAIA 20

DIÁC. RAIMUNDO EDINALDO C. MACHADO 22

PE. JOSÉ ALCIMAR SOUZA DE ARAÚJO 25

ORDENAÇÃODIÁC. MANOEL MESSIAS G. DO NASCIMENTO 4

PE. EVANIR ROSA 5

PE. ROQUE PEDRO FOLLMANN 6

PE. JOSÉ AMARILDO LUCIANO DA SILVA 9

FREI AGOSTINHO ODORIZZI 21

FREI ROGÉRIO DE SOUZA CORREIA 21

PE. FRANCISCO PAULO PINTO 25

DIÁC. LUÍS PAULA DA SILVA 30

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Comunidade Santa Luzia recebe visita do arcebispoTexto e foto: Érico Pena

A Comunidade Santa Luzia, localizada no conjunto Francisca Mendes II, pertencente à Área Missionária Santa Clara – Setor Pe. Pedro Vignola, esteve em festa na noite de 11 de dezembro, ao receber pela primeira vez, a visita do arcebispo, Dom Sergio Castriani, que presidiu a celebração do segundo dia do tríduo da padroeira, cujo tema foi “San-ta Luzia, conduze-me a ser sal da terra e luz do mundo”, e lema “ser Igreja aonde quer que eu vá”. Concelebrando estava o pároco, padre José Cheregato.

Dom Sergio também se mostrava muito feliz por estar celebrando e conhecendo a comunidade, como uma forma de ficar mais próximo de seu rebanho. “Nossa Arquidioce-se é mesmo muito grande, há cinco anos como arcebispo e somente agora que conheci a Comunidade Santa Luzia, e olha que eu sempre faço visitas nas comunidades”, co-mentou o arcebispo. Padre Cheregato, aproveitou a opor-

tunidade, é pediu para o Arcebispo abençoar os quadros da Via Sacra que a comunidade ganhou de presente do padre Charles Cunha, pároco da Área Missionária Sagrada Família do Tarumã – Setor Alvorada.

Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo comemoram os 70 anos da chegada no AmazonasTexto e foto: Érico Pena

Para celebrar os 70 anos da chegada das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo no estado do Amazonas, foi realizada na manhã do dia 3/12 uma Missa na capela do Colégio Preciosís-simo Sangue (CPPS), presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani e concelebrada por Frei Alex Assunção da Silva (OFM) pároco da Área Missionária Santa Ca-tarina de Sena. A Solenidade contou a presença de irmãs re-ligiosas da congregação que atuam em Manaus e em outras localidades, funcionários, alunos e ex-alunos do colégio que,

ao final da celebração, puderam se confraternizar partilhando de um delicioso almoço.

Segundo a Ir. Elsie Vinhote, Coordenadora Regional das Irmãs, a celebração encerrou um seminário de três dias que foi um marco na ce-lebração dos 70 anos. “Em 2007 fizemos um seminário promovido pela região, mas coordenado especificamente pelo CPPS. Depois de 10 anos, o centro de espiritualidade que pertence à congregação aqui no Brasil, realizou este seminário convocando todas nossas escolas, nossos amigos religiosos e leigos que participam conosco, e partilhamos nosso carisma de Maria de Matias e a espiritualidade do Sangue de Cristo. Celebramos aqui em Manaus e vamos celebrar também em Coari”, disse a irmã.

Érico Pena

No dia 2 de dezembro, a Área Missionária Divina Mi-sericórdia – Setor Pe. Pedro Vignola, realizou o envio (e reenvio) de 44 Ministros da Palavra e da Eucaristia que irão atuar em seis comunidades. A celebração ocorreu na Comunidade Perpétuo Socorro, localizado no núcleo 7, Cidade Nova 2, sendo presidida pelo bispo Auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque e concelebrada pelo pá-roco, padre Flávio Gomes.

Área Missionária Divina Misericórdia celebra o envio de Ministros da Palavra e da Eucaristia

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 17

Ir. Osnilda Lima – Assessora de Comunicação Repam

O projeto Voz da Amazônia nasce da convivência da Equipe de Comunicação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) com os povos que vivem na região amazôni-ca, no decorrer de 2016/2017, durante os 15 Seminários da Laudato Sì e Repam que foram realizados na Amazônia Legal.

O “Voz da Amazônia” foi lançado em novembro de 2017 com a participação dos povos que vivem na Reserva Nacio-nal do Cobre e Associados (Renca). Dom Claudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia (CEA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Re-pam ao falar do Projeto, disse: “Voz da Amazônia ajudará muito a construir uma opinião pública mais conhecedora da Amazônia e esperemos também mais favorável”.

A Renca é uma área com mais 4 milhões de hecta-res, fica entre os estados do Amapá e Pará. Em 23 de agosto de 2017 o governo brasileiro quis extinguir essa reserva, e abrir para a exploração de minérios, a Repam se posicionou contra a extinção.

Por isso, a Repam priorizou escutar as comunidades da região. E entre os dias 11 e 15 de outubro de 2017 a equi-pe de comunicação da Rede encontrou com lideranças do povo tiryó, karipuna e wajãpi, com membros do Fórum Social Pan-Amazônico (Fospa-Macapá), das Pastorais So-ciais da Diocese de Macapá e da Comissão Pastoral da Terra (CPT-Macapá). Por fim fez uma inserção nas comunidades do município de Laranjal do Jari: Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, comunidades Padaria, São José e Cachoeira de Santo Antônio que estão na região da divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá e ao Noroeste do Pará.

O Projeto foi realizado pela a CEA e Repam-Brasil, em colaboração com a produtora Verbo Filmes e o Instituto Hu-manitas da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), e com o apoio de Dom Pedro José Conti, bispo da Diocese de Macapá; Benedito Alcântara, Repam-Macapá; Edilza Serra-no, do Mosaico da Amazônia Oriental e padre Paulo Roberto Martins, da paróquia de Laranjal do Jari (AP).

Escutação de histórias – Ao chegar em cada comunida-de, éramos interpelados a silenciar. As perguntas que quería-mos fazer não foram necessárias, a “escutação” foi a trilha. As lideranças com quem dialogávamos nos emudeciam.

Voz da Amazônia, um projeto da Repam-Brasil que busca escutar os povos da Amazônia

Ação Cáritas na Vila de Balbina frente à privatização da hidrelétrica

Foto

s: An

tonio

Fons

eca

Ana Paula Lourenço – Com informações de Antônio Fonseca – Cáritas Arquidiocesana de Manaus

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada no Distrito de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, preocupada com a situação dos 4 mil habitantes da Vila de Bal-bina que devem ser removidos com a privatização da Eletrobrás, que envolve a Hidrelétrica de Balbina. O pároco Pe. Israel Mag-daleno pediu ajuda da Arquidiocese de Manaus e da Caritas Ar-quidiocesana, que abraçaram a causa, sensibilizando-se com a situação dos moradores do local.

Como uma ação inicial, ocorreu no dia 17 de outubro de 2017, nas dependências do Clube da Vila de Balbina, no muni-cípio de Presidente Figueiredo, uma reunião em que estiveram presentes 235 pessoas, dentre elas o Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani; o Bispo Auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque; o Vice-Presi-dente da Cáritas Arquidiocesana, Pe. Orlando Barbosa; o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Pe. Israel Magdaleno; o Procurador Federal, Dr. Fernando Merlotto (MPF), e representantes da Associação de Mo-radores e do Sindicato dos Urbanitários. O obje-tivo desta foi entender a real situação do processo de privatização, além de outras situações envolvendo a educação, saúde e segurança na localidade, além de com-preender a luta dos moradores pela permanência na terra, pois com a privatização estes terão que ser removidos do local.

No Lago residem pescadores, indígenas, comunidades tradi-cionais, produtores rurais que lutam por melhores condições de produzir e escoar. Segundo os moradores há um muro invisível dividindo diferentes realidades sociais.

A convite da Paróquia Nossa Senhora do Per-petuo Socorro e das lideranças locais, a Cáritas

Arquidiocesana de Manaus organizou um le-vantamento socioeconômico na Vila, Lago

e Ramais, nos dias 17, 18, 25 e 26 de no-vembro deste ano, com o objetivo de co-nhecer a real situação social e econômica

dos moradores. Participaram desta ação 33 voluntários de faculdades particulares

e públicas, 21 da comunidade local, além de duas pessoas da equipe Cáritas na coordenação

dos trabalhos.Como resultado, identificou um total de 1.084 famílias, mais

de 4 mil pessoas residindo no Complexo de Balbina. Os dados coletados serão tabulados e entregues ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública da União (DPU), a fim de que estes órgãos possam fazer a devida defesa dos direitos dos moradores de Balbina.

18 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

CNBB

Texto e fotos: Érico Pena

A oitava noite do novenário em honra à Nossa Senhora da Con-ceição, realizado na noite do dia 6 de dezembro na Catedral Metro-politana, tendo como convidados da noite as paróquias do Centro Histórico e seus respectivos párocos, foi marcada pela Solenidade de Entrega da “Medalha do Mérito Imaculada Conceição”. A celebração foi presidida por Dom Sergio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus e Presidente de Honra da Associação Amigos da Catedral, que durante a solenidade fez a bênção das medalhas e, em seguida, fez a entrega da honraria.

Antes da entrega das medalhas e dos diplomas aos homenage-ados, a Presidente Executiva da Associação Amigos da Catedral, Car-mem Novoa apresentou o histórico da medalha e, ao final, recitou o poema “Cintilas”, de sua autoria. Ao fim da Solenidade, para abri-lhantar ainda mais a noite, o coral da Sefaz, fez uma apresentação especial aos homenageados que, sob a regência do maestro Fabia-no Cardoso, entoaram as canções “Grandioso és tu” e “Cantique de Noel”, recebendo uma calorosa salva de palmas dos participantes.

Os beneméritos do ano de 2017 foram o padre Luiz Gonzaga de Sousa, diretor espiritual do Apostolado de Oração da Arquidiocese de Manaus; a irmã Jaci Dutra Pessoa, religiosa da Congregação de Santa Dorotéia; a desembargadora Maria das Graças Figueiredo; o escritor e membro da Academia Amazonense de Letras Dr. Max Carphentier Luis da Costa, e o Patronato Santa Terezinha, atual Centro Educacional Santa Terezinha (CEST), pelos seus 80 anos, completados em 2017.

Sobre a Associação Amigos da Catedral e a medalhaFoi fundada por Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo emérito de Ma-

naus, com o objetivo estimular a manutenção e reformas necessárias na Igreja Nossa Senhora da Conceição, erguida em 1695 por missioná-rios carmelitas e inaugurada catedral oficialmente em 1877. Visa evitar que a catedral seja esquecida e se perca na degradação causada pelo tempo. Atualmente, tem como presidente de honra o arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, e presidente-executiva Carmem Novoa.

CulturaMedalha do Mérito Imaculada Conceição homenageia personalidades

A medalha foi criada em 2012 para re-conhecer aqueles que ajudam na valoriza-ção da Catedral Metropolitana de Manaus e a olham com os “olhos da alma” e pelos relevantes serviços prestados à comunida-de católica amazonense. De acordo com o arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, que também é presiden-te de honra da Associação Amigos da Ca-tedral, a medalha é um agradecimento a todos os homenageados pelo que fizeram e fazem pela Catedral e pelo Estado do Amazonas.

Segundo Carmen Novoa, presidente--executiva, a medalha nasceu sob o “signo da esperança” e tem em como objetivo retomar a visibilidade da catedral, guardiã da memória histórica de Manaus, além de ser o templo da padroeira do Amazonas. Os que receberam a medalha de mérito contribuíram seja com trabalhos voluntá-rios ou com ajuda financeira, e merecem o agradecimento da Virgem Imaculada que dá o nome à comenda. A finalidade é ser voz para despertar consciências que teimam em dormir para a valorização da história e da fé do povo amazonense.

Sobre a medalha

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 19

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Natural de Manaus, Max Carphentier nasceu em 29 de abril de 1945. Formou-se em Direto, tornou-se poeta e escritor, tendo ingressado no o Clube da Madru-gada, por volta dos 18 anos de idade, onde conviveu com os grandes poetas da época. Em 1975, escreveu seu primeiro livro de poemas "Quarta Esfera".

Foi presidente da Academia Amazonense de Letras, fez parte da União Brasileira de Escritores do Amazonas e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas.

Desde criança, demonstrou um grande amor pela Amazônia e tem expressado isso em vários de seus poemas, sendo a ecologia uma das temáticas que inspira suas obras. A preocupação com o meio ambiente fez com que escrevesse livros com posi-ções necessariamente radicais quanto à problemática ecológica, na tentativa de se criar uma consciência em favor da natureza.

Max Carphentier

Escritor renomado tem na espiritualidade carmelita importante influência religiosa e intelectual

Carphentier possui mais de 16 livros publicados

Outra temática adotada foi a espirituali-dade. Desde muito cedo teve contato com a obra de Santa Tereza D`Ávila, e por volta dos 18 e 20 anos publicou pesquisas sobre a vida dela no periódico da época, chamado “O jor-nal”. Depois conheceu Santa Terezinha Lisieux, também de espiritualidade carmelita. “Fui à Ávila, na Espanha, para tentar ter mais conta-to e comecei a estudar mais sobre a vida dela. Depois Santa Tereza D`Ávila me levou à Santa Terezinha Lisieux, e essas duas Teresas, com toda a doutrina do Carmelo, influenciaram a minha formação religiosa e intelectual”, recor-dou Carphentier.

Publicou vários livros a partir da espiri-tualidade carmelita, como “Nosso Senhor das Águas”, “Nossa Senhora de Manaus”, “Missa Planetária”, e recentemente “De Ávila a Li-sieux”, onde promoveu o encontro das Teresas na vida temporal, conforme liberdade poética, indo de Lisieux à Ávila, sendo esta uma espé-cie de resumo da vida espiritual do escritor.

Há 10 anos colabora na Rio Mar com o programa “Palavras para Viver”, no qual falava de aspectos espirituais; depois irmã Marilia Menezes pediu que ele a substituísse no pro-grama “Um olhar para a vida”, que vai ao ar até hoje, com reflexões da vida dos santos e comentários sobre estudos dos docu-mentos da igreja.

No início de 2018, irá publicar mais um livro de poemas “Palavra de Tudo” que se divide em três partes: a palavra das coi-sas, a palavra da natureza e a palavra da fé,

sendo esta última sobre os sacramentos e vir-tudes, tendo no encerramento de cada um dos poemas, uma estrofe em que a Virgem Maria fala do assunto tratado.

No dia 6 de dezembro deste ano, recebeu a Medalha do Mérito Imaculada Conceição, homenagem feita pela Associação Amigos da Catedral, fato que o deixou muito emociona-do e estimulou a seguir mais ainda nas ações relacionadas à sua fé. “Foi um momento de intensa emoção. Deixou-me muito feliz pois a medalha é um símbolo que torna, quem a recebe uma espécie de cavaleiro da ordem da virgem e se sente mais estimulado a combater pela fé e pela paz entre as pessoas, no desejo de veicular cada vez mais o nome e a impor-tância da Virgem Maria na vida de Igreja”, des-tacou Carphentier.

Emocionado ao falar sobre a homenagem recebida, o escritor afirmou que receber a me-dalha serviu de estímulo e vem multiplicar as suas forças para continuar colaborando na Rio Mar e expandir, quando for possível, o seu apoio à vida da Igreja.

• Quarta Esfera • Vitrais da Busca • O Sermão da Selva • Orfeu do Nazareno• Fragmentos de Luz• Tiara do Verde Amor

• Nosso Senhor das Águas• Nossa Senhora de Manaus• Catedral dos Sacramentos – 1 e 2 • Torres do Ariaú• Celebração da Vida• Contemplação das Cidades

• Teresa de Ávila – O Êxtase da Muralha • Teresa de Lisieux – O Sorriso da Luz• De Ávila a Lisieux – O Encontro das Teresas• A Palavra de Tudo (será lançado)

20 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

21• Dezembro • Arquidiocese em Notícias

Convocados a ser uma Igreja ondetodos se sentem corresponsáveis

Começamos o processo da 10ª Assembleia Pastoral Arquidiocesana (X APA), convocados pelo Arcebispo Dom Sergio Castriani no último Dia Mundial das Missões. Tradicionalmente seguimos o método ver – julgar – agir: acolhemos a realidade, nos perguntamos à luz da fé o que Deus nos pede e organizamos um plano de ação para melhor servir o

povo. Neste sentido, na Assembleia não somente nos perguntamos o que devemos fazer, mas também nos questionamos como devemos ser! Comumente dizemos: “Que Igreja queremos ser? ”.

Pe. Zenildo Lima

Embora este momento de re�exão sobre a identidade eclesial não seja o momento primeiro da APA, mas já na Carta de Convocação do Arcebispo encontramos algumas orientações que iluminarão todo este processo de Assembleia. Seguimos uma leitura do texto de D. Sergio, acolhendo estas indicações.

Começando a carta, referindo-se a um trecho da Homilia do Papa Francisco no início do ponti�cado, nosso Arcebispo destaca três atitudes que nos acompanharão durante a APA: caminhar – somos uma Igreja peregrina; edi�car – estamos a serviço do reino de Deus e confessar Cristo Cruci�cado – o nosso olhar e o nosso agir é aquele do Discípulo Missionário que com os olhos �xos no seu Senhor, con�a e se compromete com o novo céu e nova terra! Consequentemente, nosso rosto de Igreja deve manifestar os seguintes traços:

• Uma Igreja que caminha e que escuta – a identidade da Igreja é de ser peregrina. Faz da história o seu chão, realiza--se em um lugar promovendo o encontro da fé com a cultura. Neste sentido a Igreja que está na Amazônia conhece e respei-ta o ritmo de seu povo, oferece-lhe um rumo. Seu horizonte não é o centro, mas as periferias, geográ�cas e humanas. A APA é um convite para nos darmos conta da imensidão desta Arquidiocese, das comunidades que estão situadas nos lugares mais distantes, bem como das pessoas que não são alcançadas pelo anúncio da Boa Notícia de Jesus, os descartados em uma sociedade de consumo

.• Uma Igreja que edi�ca formando verdadeiras comuni-dades – A concepção de comunidade de comunidades, destaca-da no documento 105 da CNBB, manifesta a grande força de nossa experiência eclesial: a vida das comunidades, a vida em comunidade. São numerosas em nossa Arquidiocese, passam de mil! Algumas com mais vigor, outras atravessam o desa�o de se �rmar. Estas comunidades se solidi�cam a medida em que assumem os desa�os e necessidades das pessoas. Celebram a fé em Jesus Cristo e se alimentam da Eucaristia e da Palavra de Deus; organizam-se em serviços e ministérios. Nela os batizados encontram o caminho no seguimento de Jesus. Assim vão se formando como verdadeiras comunidades.

• Uma Igreja que dá testemunho de sua fé com postu-ra ética e profética – O testemunho é fundamental para a credibilidade da fé. Em tempos de crise de conceitos, escassez de modelos, a proposta cristã não pode ser reduzida a uma proposta teórica ou conceitual, ela é uma experiência na qual as pessoas podem acreditar, que lhes alimenta a esperança. A profecia alimenta a esperança das pessoas. A força da profecia se manifesta no testemunho, na postura que a Igreja assume

diante de seu povo. A clareza das exigências do Reino não nos permite compactuar com toda forma de ameaça a dignidade humana, com toda violência contra a vida, com todo projeto de poder que esmaga o direito das diversas camadas da população, especialmente os pobres.

• Uma Igreja sinodal – É verdade que em sua estrutura a Igreja é hierárquica, mas em sua realização como peregrina ela é sinodal. A palavra sínodo quer dizer “caminhar juntos” ou “ter o mesmo caminho”. A APA é uma grande expressão desta sinodalidade, mas não é o único. Os organismos de participa-ção, conselhos comunitários, conselhos de pastoral das paróquias e áreas missionarias, equipes de administração, coordenações, articulação entre pastorais, serviços e movimentos, acolhida de novos carismas e inspirações, tudo faz parte desta diversidade enriquecedora da Igreja. Quando estas diversas forças se colocam sob o dinamismo do Espírito, caminhamos juntos com mais segurança e �rmeza. É o modo de viver a comunhão e participação. Por este motivo a exorta-ção é que ninguém �que de fora deste movimento que a APA nos convoca!

Estas atitudes eclesiais já norteiam nosso caminhar, nosso agir evangelizador. Cada vez que planejamos nossa evangelização, o fazemos com esta consciência que este é o nosso rosto de Igreja, para não cairmos no ativismo que desgasta e permaneçamos na Alegria do Evangelho!

RUMO À X APA

Juntos somos pela evangelização

Serviço Notarial e RegistralRua José Clemente, 336 – Centro

2123-7957

22 • Janeiro • Arquidiocese em Notícias

Você é sempre bem-vindo na PAULUS Livraria de Manaus!

A PAULUS Livraria é o seu centro de evangelização e cultura. Visite nosso espaço e confi ra os livros, CDs, DVDs e outros produtos que a PAULUS oferece para

você e sua família!

Livraria PAULUS de Manaus/AMRua Itamaracá, 21 — CentroTel.: (92) 3622.7110 WhatsApp: (92) [email protected]

Juntos somos pela evangelização

Jornal Missão Jovem

Jornal Transcender

Revista Mundo e Missão

Presenteie um amigo/a com uma assinatura de nossos impressos. Tel.: (11) 5549-7295

Site: www.editoramundoemissao.com.brE-mail: [email protected]

Arquidiocese em Notícias • Janeiro • 23

DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1 Solenidade da Santa Mãe de Deus 7h30 e 10hCatedral Metropolitana de ManausPraça Oswaldo Cruz, s/nº – Centro

Secretaria Catedral(92) 3234-7821

1Caminhada pela Paz, Paróquia Rainha dos Apóstolos

em seguida Santa Missa17h30 Praça Padre Cláudio Walmir Rossini, ao lado do La Salle

Secretaria Paroquial(92) 3656-5445

1Caminhada pela Paz seguida de missa no Cruzeiro da

Cidade Nova17h Paróquia São Bento – Rua Prof. Felix Valois – Cidade Nova

Coordenação do Setor Padre Pedro Vignola (92) 98163-2322

4Posse do novo pároco da Área Missionária Sagrada

Família – Japiim II19h

Igreja da Área Missionária Sagrada Família de NazaréAv. Fábio Lucena, 1843 – Japiim II

Secretaria Paroquial (92) 3613-3410

7Ordenação Diaconal do Seminarista Hilton Brito de

Oliveira8h30

Paróquia São Pedro ApóstoloRua Cel. Ferreira de Araújo, 140 – Petrópolis

Secretaria Paroquial(92) 3611-3201

7Posse do novo pároco da Área Missionária Santos

Mártires19h

Comunidade São MateusRua Irmã Creuza Coelho, 2 – Zumbi dos Palmares II

Secretaria Paroquial(92) 3638-4362 / 99110-0157 / 99236-5006

6 a 12 e 14

Oitavário da Epifania 18hParóquia Nossa Senhora Rainha dos ApóstolosRua Washington Luiz, 55 – Conj. Dom Pedro I

Secretaria Paroquial(92) 3656-5445

11 a 19 Novenário em honra a São Sebastião 18hParóquia São Sebastião, Mártir, São Francisco de Assis

Rua Tapajós, nº 54 – CentroSecretaria Paroquial

(92) 99474-8844

14Encontro de Agentes da Pastoral do Batismo

com Dom Sergio8h30 às 12h

Studio 5 Centro de ConvençõesAv. Gen. Rodrigo Otávio, 3555 – Distrito Industrial

Pastoral do Batismo(92) 99152-1881

16 a 24 Novenário em honra a São Paulo Apóstolo 19h30 Nas comunidades da Área MissionáriaSecretaria Paroquial

(92) 99345 4327 / 99443-6698 / 3877-1050

20 Procissão e missa em honra a São Sebastião 16hParóquia São Sebastião, Mártir, São Francisco de Assis

Rua Tapajós, nº – 54 CentroSecretaria Paroquial

(92) 99474-8844

22 a 27 8a Semana do Jovem Líder – Pastoral da Juventude 18h às 21h A definirMary Moura e Raissa Barbosa

(92) 99296-1305 / 99455-1571

25Solenidade da Conversão de São Paulo Apóstolo –

Procissão e Missa19h

Comunidade São Pio de PietrelcinaAv. Curaçao, s/nº – bairro Nova Cidade

Secretaria Paroquial(92) 99345 4327 / 99443-6698 / 3877-1050

31 Missa em honra a São João Bosco (Dom Bosco) 18h30Paróquia Dom Bosco – Av. Epaminondas, 57 – Centro (entrada

pelo Colégio – Rua Pe. Estélio Dalison)Secretaria Paroquial

(92) 2125-4612 / 2125-4690

JANEIRO 2018