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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 124 - AGOSTO/2011 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula MUDAR É PRECISO! Antônio Carlos Leite, diretor de Conteúdo da Redação Multimídia, explica como ocorreu a mudança de formato de A Gazeta. Acompanhe a entrevista. Pág. 08 O trabalho das professoras Irinete Ponath e Brunelle Jastrow, de Santa Maria de Jetibá, foi o vencedor da Comenda da Categoria “Jornal e Educação” do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais. Confira na seção Registro. Pág. 07

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 14 - Nº 124 - AGOSTO/2011

Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

MUDAR É PRECISO!Antônio Carlos Leite,diretor de Conteúdo daRedação Multimídia,explica como ocorreu amudança de formato de AGazeta. Acompanhe aentrevista. Pág. 08

O trabalho das professoras Irinete Ponath e Brunelle Jastrow, de Santa Maria de Jetibá, foi ovencedor da Comenda da Categoria “Jornal e Educação” do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, daAssociação Mundial de Jornais. Confira na seção Registro. Pág. 07

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_1.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:31:05

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AGOSTO DE 2011 2

Exercitando a mente

l Atenção! Todas as matérias indicadas nesta edição estão disponíveis no perfil A Gazeta na Sala de Aula, no Orkut.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMONO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO15451MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3MPR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3MORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

No livro “A bonitezade um sonho: ensi-nar-e-aprender comsentido”, de MoacirGadotti, podemos fa-zer uma profunda re-flexão sobre ser pro-fessor. Essa é umadiscussão feita por di-versos outros auto-res, mas o que memarca nesta publica-ção, é quando o au-tor diz que só é pro-fessor quem tem umideal de vida, quem tem um so-nho, quem quer mudar o mundo.Não se trata de ser professor simplesmente.Trata-se de um projeto e, quando temos umprojeto, ninguém nos impede, descobrimosque não temos limite.Este livro mexeu profundamente comigo. Medeixou a certeza que vale a pena ser edu-cador, sim. Somos tão importantes que che-gamos a incomodar. Porém, por vezes, ten-tam nos destituir desse papel, nos tornarimpotentes, mas não somos.Não conseguimos fazer tudo o que gosta-ríamos, mas podemos fazer muita coisa. Po-demos fazer a coisa mais importante: formarconsciência.E o autor complementa: “não se pode ima-ginar um futuro para a humanidade semeducadores. Os educadores, numa visãoemancipadora, não só transformam a in-formação em conhecimento e em consciên-cia crítica, mas também formam pessoas.Diante dos falsos pregadores da palavra,dos marqueteiros, eles são os verdadeirosamantes da sabedoria [...] porque cons-troem sentido para a vida das pessoas epara a humanidade e buscam juntos ummundo mais justo, mais produtivo e maissaudável para todos. Por isso, eles são im-prescindíveis” (p.19).Desta forma é uma leitura que alimenta nos-sos ideais, nossos sonhos. Faz-nos percebero valor do nosso trabalho e nos fortalece anão desanimarmos, mesmo diante de tantasadversidades.Um povo que lê, incomoda e não aceita ainjustiça. E todos sabem que a escola é o lócus,o terreno propício para munir de forças e deconhecimento, os milhões de estudantes, parafazerem acontecer um mundo menos desigual,menos injusto para a maior parte da popu-lação.

Clemilda da Penha Bergamin Athayde deSouza é monitora do programa A Gazeta na

Sala de Aula, em Vargem Alta.Serviço

Livro: A boniteza de um sonho: ensi-nar-e-aprender com sentido

Autor: Moacir GadottiEditora: Positivo, 2005

Você tem dúvidas sobre o significado de umapalavra? Pretende aprofundar seus conhecimentossobre determinado assunto? A expressão “Joga noGoogle” pode ser a solução para essas e outrasdúvidas.

As grandes enciclopédias foram substituídas porsites de buscas, ferramentas mais acessíveis paraaqueles que estão com pressa e para os que nãopretendem perder tempo pesquisando em um di-cionário, por exemplo.

O site de busca mais famoso do mundo viroufebre também nas escolas. A facilidade de colocarpalavras-chave nesses sites, e obter inúmeros con-teúdos relacionados ao tema exigido em uma ta-refa, traz preocupação para os professores quepretendem evitar que seus alunos plageiem ostrabalhos. E há ainda outras preocupações.

Segundo pesquisa realizada por cientistas ame-

“Na volta às aulas, alunos da re-de pública sairão mais cedo” (AGAZETA, 15/07/2011)

No dia 20/07, os alunos da redepública estadual voltaram às aulascom o horário de saída anteci-pado em vinte minutos. A mu-dança ocorreu porque o tempo deduração de cada aula caiu de ses-senta para cinquenta e cinco mi-nutos, atendendo a uma reivin-dicação dos professores, que semostraram insatisfeitos com a am-pliação da carga horária diária.Segundo eles, o tempo de des-locamento entre duas unidades de

ensino ficava reduzido com aobrigatoriedade de permanecercom os alunos mais tempo na es-cola.Segundo a Secretaria de Educação(Sedu), o tempo livre terá que serpreenchido com atividades que re-lacionem mobilização social e con-teúdo didático. Mas ficará a cargode cada escola a forma como a car-ga horária será completada.Segundo o secretário Estadual deEducação, Klinger Barbosa Alves,o objetivo é aliar o conteúdo dasdisciplinas a questões relaciona-das à realidade da comunidade,como meio ambiente e trânsito.

ricanos, publicada na revista Science, as pessoas ten-dem a ser mais preguiçosas na hora de memorizarinformações ao saber que terão acesso a elas nofuturo. A pesquisa revelou ainda que o acesso per-manente à internet modificou a maneira como ar-mazenamos o conhecimento. O comodismo tornanossa mente preguiçosa, e ao invés de tentarmosencontrar a resposta por nossa conta, recorremos aoutras alternativas, como os sites de busca.

Para evitar que isso aconteça, é possível exercitaro cérebro e estimular a criatividade através de ati-vidades simples, como fazer palavras cruzadas, jogarxadrez ou quebra-cabeça, fazer cálculos matemáticosmentalmente, ler sobre diferentes temas e desen-volver atividades lúdicas como a pintura, o desenho ea música.

Carolina Bragio

Olhe abaixo e diga as CORES, não as palavras!

Conflito no cérebro!O lado direito do seu cérebro tenta dizer a cor,mas o lado esquerdo insiste em ler a palavra.

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_2.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:32:13

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Reprovação: um bom começo?

Cadê a água?

Matéria da Folha de São Paulo, de 11/07/2011, tornoupública uma realidade das escolas brasileiras. Em 2010,75 mil crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental

foram reprovadas, apesar de um parecer formal contrário

a essa prática ter sido aprovado pelo Conselho Nacionalde Educação. Confira o que pensam educadores

participantes do programa a respeito desse assunto, eforme você também sua opinião.

“Acho desnecessária a reprovação dosalunos no primeiro ano do Ensino Fun-damental. O primeiro ano é um períodode adaptação da criança, que está sujeitaa obter ou não o sucesso no aprendi-zado, e isso precisa ser levado em con-sideração. Portanto, esses problemas po-dem ser trabalhados nos anos seguintes.Porém, impedir que o aluno seja repro-vado, a partir do segundo ano, pode ge-rar problemas de aprendizagem no fu-turo. Um aluno do segundo ano já deveser avaliado quanto ao aprendizado queobteve durante os dois primeiros anosde estudo, e precisa obter um nível deconhecimento mínimo para aprovação.Um grande problema que enfrentamosem sala de aula, são os alunos que nãopossuem o apoio da família na educação.As famílias que têm consciência da im-portância da educação contribuem paraque o aprendizado dessas crianças sejacada vez melhor. Hoje, a única coisa quenão nos impede de reprovar os alunosaté o 3º ano do Ensino Fundamental sãoas faltas. Fora isso, o aluno tendo ou nãoadquirido um determinado nível de co-

nhecimento durante esse período éaprovado e considerado apto para pros-seguir seus estudos.”

Elizabeth de Almeida é professora deMatemática da Escola Municipal de Ensino

Fundamental Bodart Júnior, em Rio Novo doSul.

“A reprovação não é desejada pelo aluno,pela família e muito menos pelo professor.Para o professor, inclusive, pode representarum fracasso profissional. É claro que cadacaso é um caso, mas nosso trabalho é ba-seado em resultados e isso envolve a apro-vação dos alunos. Quanto ao fato de o Con-selho Nacional de Educação não permitir areprovação de alunos até o terceiro ano doEnsino Fundamental, vejo isso como umaprática perigosa. Esses alunos correm o riscode chegarem ao quarto ano não alfabeti-zados. É preocupante saber que um paíscomo o nosso, que vem ganhando destaqueinternacional quando o assunto é desenvol-vimento econômico, seja um país atrasadoquando o assunto é educação. A educação dequalidade é um compromisso de toda a so-

ciedade. Nossa realidade não é nada fácil. Emalgumas escolas, as salas de aula estão lo-tadas e, muitas vezes, com instalações físicasinadequadas. Mas, todos os dias, nosso com-promisso é vencer os desafios. Aqui, na Es-cola Maria Celeste Torezani Storch, em SãoGabriel da Palha, temos um projeto chamado“Bolsa Viajante”. Nesse projeto, os alunostêm a oportunidade de levar para casa umabolsa contendo materiais que estimulam aleitura, não só dos alunos, mas também a dospais. A bolsa possui recorte de jornais, livrosinfantis, receitas, textos sobre futebol e cul-tura. Além disso, um caderno onde pais e oalunos podem registrar suas experiênciascom os materiais da bolsa. Tudo para que ospais dos alunos também possam participardo processo de aprendizagem de seus filhos.Os resultados serão sempre positivos quandotodos reconhecerem a sua parcela de res-ponsabilidade na educação de nossascrianças.”

Deusdete Benincar Pupim leciona na EscolaMunicipal de Ensino Fundamental Professora

Maria CelesteTorezani Storch, em São Gabrielda Palha.

n Converse sobre a importância da água paranossas vidas. Em seguida, sonde se a turmaacompanhou o problema de abastecimentode água enfrentando pela população daGrande Vitória.n Questione se os alunos possuem o hábitode poupar água. Peça que relatem as açõesque são feitas dentro de casa para evitar odesperdício. Ressalte a importância dessasações como atividades práticas diárias, e nãosomente em situações eventuais.n Peça que relatem como conseguiram rea-lizar atividades comuns no nosso dia a dia,como escovar os dentes, tomar banho e co-zinhar, com a ausência de água.n Converse a respeito da dificuldade encontradapor hospitais e escolas com a falta d’água, paramanter os serviços em ordem. Desafie a turmaa pensar em estratégias que poderiam ser ado-tadas para auxiliar nesse processo.n Leia a matéria “Falta d’água: ainda dá tempo

de cobrar seus direitos”, publicada no dia12/07/11, no jornal A GAZETA. Questione seos alunos concordam que as pessoas que sesentiram prejudicadas devem correr atrásdos seus direitos, e se conhecem pessoas queentraram em contato com a empresa quefornece água ou com outros órgãos públicosem busca de soluções imediatas.n Elabore um questionário para avaliar o ser-viço de abastecimento de água. Peça para osalunos, pais e a comunidade responderem.

Tabule os resultados e confeccione gráficospara apresentar os resultados aos alunos. En-caminhe o material para a empresa respon-sável, com uma carta explicando o trabalhorealizado na escola e com sugestões paraevitar problemas futuros.n Estimule os alunos a produzirem umacartilha informativa sobre a importânciada água para nossas vidas, com sugestõespara usufruir desse benefício de formaconsciente.

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_3.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:32:31

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Lixo não!

Objetivos:n Entender o processo de reciclagem dolixo e sua importância.n Perceber a necessidade da destinaçãocorreta dos resíduos.n Conhecer o tempo de decomposiçãode cada material na natureza.n Reconhecer o espaço ao redor da es-cola e realizar ações de combate à suadegradação.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal A GAZETAcomo fonte de pesquisa e informação,sondando o nível de conhecimento dosalunos sobre ele.n Leitura e debate da matéria “Parquevira um depósito de lixo”, publicada nojornal A GAZETA, de 03/04/2011.n Exploração de anúncios relacionadosao tema em questão.n Produção de cartazes com frases eimagens de jornal relacionados à temá-tica do lixo.n Coleta de lixo ao redor da escola.n Roda de debate para socialização deexperiências.

n Criação de uma tabela com o tempode decomposição de cada elemento nanatureza.n Leitura e produção de textos sobre oassunto.n Produção de cálculos envolvendo atabela de tempo de decomposição dolixo.n Apresentação do processo de recicla-gem, produzindo cartazes.n Reutilização de alguns objetos con-siderados lixo.

Comentário:“Foi muito bom desenvolver esse tema

com a turma. Houve participação, co-laboração e conscientização para a mu-dança de hábito dos alunos e familiares.Todas as propostas foram idealizadaspelos próprios alunos. O resultado foium sucesso!”

Professora: Symone Moschem

Escola: EMEF Alto Icaraí

Série: 1º e 3º anos

Município: Pancas

Bullying, what is this?(Bullying, o que é isso)?

Objetivos:n Aprimorar o vocabulário e manter o idio-ma Inglês em dia.n Promover maior proximidade do alunocom o jornal A GAZETA e proporcionar umconhecimento amplo do tema proposto.n Informar os pais e os colegas sobre aimportância do tema, sensibilizando-os so-bre as consequências deste problema para asociedade.n Conhecer experiências vividas pelos alunos.n Estimular o companheirismo, a amizade eo respeito ao outro.n Resgatar a importância de conviver com asdiferenças.n Promover o diálogo entre os alunos, des-pertando neles a consciência crítica e re-forçando o valor da ética nos dias atuais,bem como a necessidade de exercitá-lo emnossas atitudes diárias.

Desenvolvimento:n Leitura da matéria “Bullying chega às em-presas”, publicada no portal Gazeta Online,em 19/02/2011, e do texto “Diga não ao bul-lying”, publicado no Informe do programa AGazeta na Sala de Aula em abril/ 2011.n Debate sobre o assunto, mostrando queaquilo que pensam ser uma simples brin-

cadeira pode trazer algum sofrimento para ocolega e que, de acordo com a intenção,repetição e motivação, pode ser caracte-rizado como bullying.n Realização de atividades de compreensãoe interpretação de perguntas em Inglês so-bre o tema proposto.n Realização de uma entrevista na escola ena comunidade com as perguntas em In-glês/Português, e confecção de folders in-formativos bilíngues contendo os principaisdados da entrevista.n Pesquisa na internet sobre práticas quepodem caracterizar bullying no meio social.n Produção de uma versão em Inglês dojornal Informe, com frases e textos paraapresentação dos depoimentos dos alunos,relacionados à prática do bullying na co-munidade escolar e nas empresas.n Apresentação e distribuição dos trabalhosna comunidade, promovendo maior proxi-midade da sociedade com a escola.

Professora: Marcilene Piorotti

Escola: EMEF Luiza Grimaldi

Série: 9º ano

Município: Itarana

Minha, sua... nossas famílias

Objetivos:n Ampliar o conhecimento domundo.n Interessar-se pela leitura deimagens.n Conhecer diferentes formaçõesfamiliares.n Explorar as características dojornal A GAZETA e familiari-zar-se com a escrita por meiodele.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal comofonte de pesquisa.n Exploração e recorte de ima-gens previamente selecionadas,de diferentes formações familia-res, no jornal A GAZETA.n Roda de conversa e estímulo àleitura das imagens recortadas.n Colagem coletiva das fotos emum cartaz.n Apreciação do cartaz no mural“Fazendo arte”.

Comentário:“O jornal A GAZETA é um

instrumento importante paraa aprendizagem em todas asfaixas etárias. Utilizou-se ojornal para dar continuidadeao trabalho com o projeto:“Passo a passo construindominha identidade”. Foi degrande importância utilizaresse material, pois através de-le foi possível perceber a au-tonomia das crianças, que sedemonstraram interessadaspelo universo da leitura, ma-nuseando de forma espontâ-nea os jornais disponibiliza-dos.

Professora: Graziely LemkeSchuvanz

Escola: CEI Maria Lóss Coser

Série: Berçário I

Município: Itaguaçu

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_4-5.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:33:40

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Vida longa aos amigos

Inclusão, processo de paz!

Objetivos:n Trabalhar a diversidade textual.n Observar o processo inclusivo no meioestudantil.n Propor melhorias na escola para a in-clusão.

Desenvolvimento:n Diálogo sobre a promoção da paz pormeio da inclusão.n Apresentação da história do Sr. Carlos,cidadão piumense que quando jovem per-deu a visão.n Apreciação com os alunos da entrevista“Ninguém é irrecuperável”, publicada nojornal A GAZETA, de 12/12/2010.n Debate com o tema “A recuperação pro-move paz”.n Apresentação do filme “O livro de Eli”.n Identificação de relação entre a história doSr. Carlos, a entrevista com Roberto CarlosRamos e a obra “O livro de Eli”.n Produção de entrevista a ser realizada como Sr. Carlos, apelidado de Kalú na escola,como também paródias, poemas e relatos.n Palestra com o Sr. Carlos Figueira (Kalú) eapresentação das produções dos estudantes.

Comentário:“Os alunos observaram o processo de in-

clusão que acontece na escola e a promoçãoda paz por essa atividade. A presença deKalú na escola tornou os alunos mais ob-servadores na questão de que ninguém éirrecuperável.”

Professora: Francisca Feres

Escola: EEEFM Professora Filomena Qui-tiba

Série: 9º ano

Município: Piúma

Promovendo a paz

Objetivos:n Promover a conscientização do edu-cando sobre a importância de cultivar apaz.n Promover o diálogo entre a escola e afamília.n Desenvolver a criatividade.

Desenvolvimento:n Roda de conversa sobre violência e bul-lying, envolvendo a comunidade escolar.n Apresentação e análise da música “Uto-pia”, de Padre Zezinho.n Leitura da imagem do jornal A GA-ZETA, de 08/04/2011: “Loucura, horror edor”, seguida de questionamentos.n Leitura e comentário da notícia refe-rente à imagem analisada.n Representação, através de desenhos, deformas de evitar a violência.n Confraternização.n Apresentação e interpretação oral dofilme “O mundo mágico de Pooh”.n Trabalho com as palavras paz, amor,

respeito, união, perdão e mansidão.n Pesquisa para casa, realizada com a fa-mília, de gravuras de jornal que demons-tram a construção de uma cultura de paz.n Produção de mensagens e ilustração so-bre a paz.n Confecção de painel com o que foiproduzido.

Comentário:“A participação da comunidade escolar

foi fundamental para o sucesso da sequên-cia didática, por provocar discussões sobreassuntos relacionados a problemas iden-tificados em toda a sociedade. Isso per-mitiu ao aluno demonstrar interesse emparticipar das atividades propostas, já queo assunto diz respeito a uma realidadepresente, muitas vezes, nos lares.”

Professoras: Edina, Elizabete e Lineade

Escola: EMEF Bodart Júnior

Série: 1º ano

Município: Rio Novo do Sul

Objetivos:n Demonstrar a importância de se cultivaruma boa amizade.n Aprender a respeitar as diferenças queexistem entre as pessoas.n Mostrar os benefícios que uma boa ami-zade proporciona à nossa vida.

Desenvolvimento:n Apresentação e leitura da matéria “Vidalonga aos amigos”, publicada no jornal AGAZETA, do dia 12/09/2010.n Roda de conversa sobre o que é ser umbom amigo.n Produção individual de textos sobre “Ami-

go”.n Exposição dos textos, junto com ilustra-ções e fotos dos amigos.

Comentário:“Os alunos participaram com entusiasmo

da atividade, reconhecendo a importânciade ter e ser um bom amigo.”

Professora: Elizangela Muniz

Escola: EMEF Antonio Nicchio

Série: 2º ano

Município: Colatina

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_4-5.PS;Página:2;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:33:40

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Viva a diferença

Sou amigo domeu melhor amigo

Objetivos:n Proporcionar o desenvolvimento de sentimentos positivosem relação aos animais.n Trabalhar os medos dos alunos.n Explorar os cuidados vitais e a higiene necessária aoconvívio com animais.n Produzir trabalhos de arte utilizando as linguagens dodesenho, da pintura, da dobradura e da colagem, desen-volvendo o gosto pelo processo de criação.n Compreender a importância do jornal como veículo deinformação e aprendizado.

Desenvolvimento:n Apresentação de uma caixa surpresa e indagação sobre oque havia dentro.n Abertura da caixa pelas crianças e manuseio da ca-chorrinha de pelúcia que estava dentro dela. Conversa sobreas impressões dos alunos, seus animais de estimação e oscuidados de que os bichos necessitam.n Leitura da matéria “Essa cadelinha espera há quatro mesespelo dono que sumiu”, publicada no jornal A GAZETA, em06/02/2011.n Conversa sobre o comportamento do animal e do seudono, ressaltando a amizade e fidelidade da cadela na sualonga espera. Levantamento de hipóteses sobre por que odono não a levou.n Apresentação de cartaz com a música “A carrocinha”.Cantoria e movimento.n Conversa sobre os animais abandonados, os maus tratos eas responsabilidades de se ter um animal de estimação.n Montagem de um livrinho temático na forma de umcachorrinho, composto de capa, detalhes desenhados pelascrianças, música “A carrocinha”, dobradura de cachorro,recorte e colagem de figuras de animais domésticos, ligacom números, cena de cachorro pulando a carrocinha co-lorida pelos alunos, texto ilustrado sobre os cuidados comos animais, gráfico de bichos que têm em casa, trabalho

com a letra c.n Produção de um painel com fotos ou desenhos dos bichosde estimação dos alunos.n Realização do Jogo dos Animais – Escolha com os alunosde cinco animais que produzem sons conhecidos. Apre-sentação desses animais através de fotos em fichas. Cadaaluno recebe uma ficha, visualiza o animal, fecha os olhos ereproduz o som dele. Os alunos então se organizam por tipode animal, formando pequenos grupos.n Trabalho com música do CD Saltimbancos – Bicharia,cantoria e expressão corporal.n Apresentação da história com sequência “Cachorrinho nachuva”.n Visita da cachorrinha de pelúcia (batizada de Suzi) e dosquadros seriados “Cachorrinho na chuva” à casa de cadaaluno, para que conte a história a seus familiares e traga nodia seguinte (sistema de rodízio entre os alunos).n Pintura de máscara de cachorro.n Brincadeira de roda com a máscara, cantando a música “Acarrocinha”.

Comentário:“Depois da leitura da matéria foi possível perceber como

as crianças ficaram sensibilizadas com o caso da cadelinha.Algumas tinham os olhos brilhantes de lágrimas. No diaseguinte, eles ainda comentavam ‘É, tia, eu contei à minha

mãe do homem que se mudou e deixou a cachorrinha.”

Professora: Janiel Oliveira

Escola: CMEI Emiliana Giles Bragança

Série: 5 anos

Município: Cariacica

Produção de texto

Objetivos:n Motivar o prazer pela leitura e es-timular a criatividade.n Emitir opiniões pessoais a partir deinformações de um texto.

Desenvolvimento:n Apresentação do texto “A ilha perdida”,publicada no suplemento Gazetinha dojornal A GAZETA, de 09/04/2011.n Representação da história por meio dedesenhos.n Comentários a partir do trabalho pro-duzido, trocando ideias com os colegas.n Exposição dos desenhos em um mural.

n Reflexão sobre o perigo que as criançascorrem quando tomam decisões sem apermissão dos pais.

Comentário:“Foi muito importante mostrar para as

crianças que jamais devem tomar ini-ciativas sem a autorização da família. Ahistória fez com que eles refletissem bas-tante, foi muito bom.”Professora: Angelita de Paula

Escola: Pré Pequeno Polegar

Série: Níveis I e II

Município: Alfredo Chaves

Objetivos:n Informar aos alunos que a prática dequalquer tipo de preconceito e discrimi-nação é crime.n Lembrar que somos todos iguais inde-pendente de raça, cor ou credo.n Incentivar a leitura de livros e textosinformativos que valorizem as diferenças.n Promover discussões e reflexões paracombater o preconceito.n Enfatizar os valores, destacando o res-peito ao próximo.

Desevolvimento:n Leitura do poema: “Pessoas são dife-rentes” (Ruth Rocha), publicado no su-plemento Gazetinha, encartado no jornalA GAZETA, de 30/05/11.n Reflexão oral sobre os diferentes tipos depessoas que vivem ao nosso redor, en-fatizando a importância de cada uma de-las.n Apresentação da reportagem: “Legal é

ser diferente”, publicada na mesma ediçãodo suplemento Gazetinha.n Leitura circular do livro “Menina Bonitado Laço de Fita”.n Leitura da “Historinha do Quadradinho”.n Produção de cartazes com dicas paraeliminar qualquer forma de preconceito.n Apresentação e exposição dos cartazes.

Comentário:“Este projeto foi muito produtivo pois os

alunos entenderam que ser diferente élegal, e essa diferença faz com que cadaum de nós seja um ser único e importanteem todos os ambientes em que vivemos. Eque as diferenças aumentam o nosso co-nhecimento.”

Professoras: Simone Reis, Alciene Silva,Ivanir e Andréia Menegueli

Escola: EMEF Alberto Stange Junior

Município: Sooretama

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_6.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:34:14

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AGOSTO DE 2011 7

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Quem é que não gostade um filme?Programa recebe

prêmio internacional

Cariacica realiza o I Encontro Intermediário

l IV ENCONTRO REGIONAL (PARA MONITORES)Data: 30/09Horário: 8h30 às 15h30Local: Rede Gazeta

Pra você, que gosta de aliar diversãoe reflexão, seguem duas sugestões deobras que o cinema dedicou à edu-cação. Confira e bom filme!

Pro Dia Nascer FelizO documentário mostra as situações

que o adolescente brasileiro enfrentanas escolas, envolvendo casos de pre-conceito, violência e esperança. Sãoapresentados jovens de três Estadosdo País, de classes sociais diferentes,que falam de suas vidas na escola,seus projetos, sonhos e inquietações.

Duração: 88 minAno: 2006País: Brasilhttp://www.youtube.com/wat-

ch?v=74jokEl7RQ4

O Sorriso de Mona LisaO filme conta a história de uma pro-

fessora recém-graduada, interpretadapor Julia Roberts, que consegue em-prego em um tradicional colégio fe-minino para lecionar história da arte.Incomodada com o conservadorismodo colégio, que educa as melhores emais brilhantes jovens mulheres do Es-tados Unidos para serem esposas cul-tas e respeitáveis mães, ela decide lu-tar contra as normas e inspirar suasalunas a enfrentarem os desafios davida.

Duração: 117 minAno: 2003País: Estados Unidoshttp://www.youtube.com/wat-

ch?v=i9VoNdll3UI

Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/.

A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma publicação mensal daGerência de Comunicação Empresarial da Rede GazetaGerente de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta:Letícia Paoliello Lindenberg de AzevedoCoordenação do programa A Gazeta na Sala de Aula:Cristina Barbiero MoraesTelefone:(27) 3321-8456E-mail: [email protected] site: www.gazetaonline.com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Moniky Koscky (MTB ES 01456JP)Diagramação: Alessandra Moreira LeiteIlustração: Genildo, Gilson e IlvanColaboração: Carolina Bragio, Ana Paula Trindade e LuizZardini Jr

As matérias produzidas pela repórter Vilmara Fer-nandes, do jornal A Gazeta, sobre a venda de casascentenárias de Pomeranos, em Santa Maria de Jetibá,motivaram duas professoras da comunidade a mo-bilizarem-se em favor da causa. As professoras Bru-nelle Gaiba Jastrow e Irinete Ponath Henke utilizaramas matérias em sala de aula para conscientizar osalunos e toda a comunidade sobre o problema.

Ano passado, essas professoras foram incentivadas aproduzir um trabalho sobre o assunto, que obteve oprimeiro lugar na Jornada do Programa A Gazeta naSala de Aula. O projeto, entitulado “Lar Doce Lar,quanto vale a sua história”, recebeu uma Comenda nacategoria “Jornal e Educação”, do Prêmio Mundial deJovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais, quepremia e incentiva a leitura entre os jovens.

Para a coordenadora de projetos da Rede Gazeta,Cristina Barbiero Moraes, o prêmio é um reconhe-cimento muito importante. “São 16 anos de trabalho no

programa A Gazeta na Sala de Aula, junto aos pro-fessores, alunos e comunidade. O prêmio é uma de-monstração de que é possível fazer um trabalho quemerece reconhecimento mundial. Para isso, basta de-dicação e esforço”, diz.

Os professores de Cariacica, parti-cipantes do programa A Gazeta na Salade Aula, se reuniram no I EncontroIntermediário de 2011. O evento acon-teceu no dia 8 de junho, no auditórioda Secretaria Municipal de Educaçãodo município.

Na ocasião, houve apresentações detrabalhos realizados com jornais em sala

de aula que traziam temas variados co-mo violência, dengue, alimentação sau-dável, entre outros. O objetivo foi es-timular e valorizar os projetos desen-volvidos pelos professores.

Após as apresentações, os participantesleram o texto “Como queremos ser lem-brados?”, publicado no Informe de maio,e, em seguida os professores produziram

um texto com o mesmo título. Ao final doencontro, foi apresentado o slide com amensagem “O voo da águia”.

A professora Andréia Teixeira de-clarou-se encantada com as diversaspossibilidades que o trabalho com jor-nais pode proporcionar. “Principal-mente com as crianças da EducaçãoInfantil”, disse.

III Encontro RegionalOs monitores do Programa A Gazeta na Sala de Aula

se reuniram no III Encontro Regional de 2011 para aapresentação da Oficina C com o tema “Bem-me-quer,malmequer”. O evento foi realizado no dia 5 de agosto,no restaurante do 2º piso da Rede Gazeta.

Na ocasião, houve apresentação dos alunos da UVV,Lucas Nascimento e Neymara Carvalho, sobre o projetocom o Ensino Superior. O médico Lauro Monteiro, doObservatório da Infância, falou, por meio de video-conferência, sobre prevenção aos maus tratos e aoabuso contra crianças. A palestra sobre gravidez naadolescência foi proferida pela ginecologista Maria An-gélica Belonia.

Dando continuidade aos trabalhos do dia, a pro-fessora de Colatina Meirielyn Vago mostrou a atividade“Meio ambiente”. Um dos momentos mais esperados

foi o bate-papo com os repórteres da TV Gazeta NickTeixeira e Camila Domingues. Eles revelaram como é odia a dia da emissora.

O evento foi avaliado como ótimo por 86% dosparticipantes. A monitora Márcia Piassi, de São Do-mingos do Norte, também elogia. “Cada encontro édiversificado. Sempre ganhamos mais conhecimento”.

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_7.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:34:38

Page 8: INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA A GAZETA NA SALA DE …gazetaonline.globo.com/saladeaula/informativos/082011.pdf · No livro “A boniteza de um sonho: ensi-nar-e-aprender com sentido”,

AGOSTO DE 20118

Nova A Gazeta para vocêAntônio Carlos Batista Leite é

diretor de Conteúdo daRedação Multimídia da Rede

Gazeta. Kk, como é maisconhecido, já foi editor-chefe

dos jornais Diário de São Pauloe Diário Popular, onde também

exerceu as funções deeditor-executivo e editor dePolítica, Economia e Opinião.

Também foi editor e colunistade Política no Diário do Grande

ABC e editor do Correio Popular,em Campinas.

Carlos Alberto Silva

Reação positiva. Segundo o diretor, os leitores gostaram da nova A Gazeta

“O formatocompacto émais fácilparavisualizaras notícias”

A mudança de formato de A GAZETAfoi uma demanda dos leitores? De queforma ela foi identificada?

A demanda pela mudança de formatopor parte dos leitores é antiga. E valepara o Espírito Santo e grande parte doplaneta.O formato compacto é mais er-gonômico: a pessoa tem mais facilidadede visualizar as notícias. E isso foicomprovado cientificamente, com tes-te em que os leitores usavam óculoscom pequenas câmeras. Eles movimen-tavam menos a cabeça do que na leiturado formato standard. Além disso, noformato standard as notícias de “pé depágina” raramente ganhavam visibili-dade. Daí a sensação de que o novoformato tem mais informação. A cons-tatação do pedido dos leitores foi feitapor meio de várias pesquisas. As rea-lizadas em outros anos já apontavamesse caminho. As deste ano servirampara confirmar esse pedido.

recomendação mais do que correta: “vo-cês podem mudar, mas a qualidade dojornal deve ser mantida”.

Além do formato compacto, A GA-ZETA trouxe outras novidades. Comen-te algumas que você considera maisrelevantes.

Olha, para o projeto A Gazeta na Sala

de Aula, acho que o mais importante é onovo espaço chamado “Hipertexto”. To-dos os dias trazemos uma reportagem defôlego, explorando a fundo um tema.Enquanto respondo a essas questões,por exemplo, vejo a edição de hoje, quetraz um material extenso sobre o im-pacto ambiental das sacolas de plástico,algo que pode render projetos peda-gógicos criativos, imagino eu, porquelida com consumo, com consciênciaecológica e outros pontos. Para os pro-fessores, acho importante destacar onovo caderno “Pensar”, pela sua cargacultural. Mas o jornal tem tanta coisaboa! Acho que os leitores vão achar maiscaminhos para boas leituras do que nós,que estamos na Redação.

2011

Como foi o processo de passar doformato standard para o compacto, man-tendo a qualidade e a credibilidade?

Já vínhamos preparando a Redaçãohá mais de seis meses para essa mu-dança. Mesmo silenciosamente: o ajus-te gráfico do jornal em novembro pra-ticamente transformou A GAZETAstandard no formato compacto com acriação de barras de informação quediminuíram os espaços para as repor-tagens. Sobre a credibilidade, é naturalque ela se mantenha porque a Redaçãonão mudou, nossos princípios não mu-daram. E o desenho do jornal deixa

muito claro que não somos popularesno sentido pejorativo da palavra. É umjornal de qualidade, produzido numformato bem mais agradável.

Fale sobre a reação dos leitores queparticiparam dos grupos focais paradefinir a mudança de formato.

Os leitores reagiram de uma forma atéinesperada: não houve rejeição. O jornalchegou a ser aplaudido numa da sessõesde pesquisa. Tudo foi elogiado. Houvesomente um caso, nas muitas sessões, deum leitor que reprovou o projeto. Mas aofinal da sessão, quando ele passeou umpouco mais pelo jornal, nos fez uma

Documento:Informe_18_08_2011 1a. Informe_JI_Tabloide_8.PS;Página:1;Formato:(274.11 x 381.00 mm);Chapa:Composto;Data:15 de Aug de 2011 22:34:56