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Edição Zero do Informativo dos Missionários
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Ano I, edição ZERO
Informativo dos
Missionários
Paróquia Nossa Senhora Monte Serrate
A Igreja, enviada por
Deus a todas as gentes
para ser «sacramento
universal de salvação»,
por íntima exigência da
própria catolicidade,
obedecendo a um man-
dato do seu fundador
(Mc. 16,15), procura in-
cansàvelmente anunciar
o Evangelho a todos os
homens. Já os próprios
Apóstolos em que a I-
greja se alicerça, seguin-
do o exemplo de Cristo,
«pregaram a palavra da
verdade e geraram as
igrejas». Aos seus suces-
sores compete perpetuar
esta obra, para que «a
palavra de Deus se pro-
pague ràpidamente e
seja glorificada (2 Tess.
3,1), e o reino de Deus
seja pregado e estabele-
cido em toda a terra. [1]
A Igreja peregrina é, por
sua natureza, missioná-
ria, visto que tem a sua
origem, segundo o desíg-
nio de Deus Pai, na
«missão» do Filho e do
Espírito Santo.
Uma comunidade cristã
deve ser constituída
desde o começo de tal
maneira que possa, na
medida do possível, pro-
ver por si mesma às su-
as necessidades. devem
organizar-se associações
e agrupamentos por
meio dos quais o aposto-
lado dos leigos possa
penetrar do espírito e-
vangélico toda a socie-
dade. A caridade deve
brilhar, enfim, entre os
católicos de rito diferen-
te (Col. 1,24).
A vocação missioná-
ria
são marcados com voca-
ção especial aqueles
que, dotados de índole
natural conveniente e
das qualidades e talen-
tos requeridos, estão
prontos para empreen-
der o trabalho missioná-
rio (Eccli. 36,19), quer
sejam nativos quer es-
trangeiros: sacerdotes,
religiosos e leigos. Envi-
ados pela legítima auto-
ridade, partem, movidos
pela fé e obediência, pa-
ra junto dos que estão
longe de Cristo, escolhi-
dos para uma obra à
qual foram destinados
como ministros do Evan-
gelho, «a fim de que a
oblação dos gentios seja
aceite e santificada no
Espírito Santo» (Rom.
15,16).
Dever missionário dos
leigos
Nas terras de missão, os
leigos, quer estrangeiros
quer nativos, exerçam o
ensino nas escolas, ad-
ministrem as coisas
temporais, colaborem na
actividade paroquial e
diocesana, iniciem e pro-
movam as várias formas
de apostolado dos leigos,
para que os fiéis das
igrejas jovens possam
assumir quanto antes a
sua parte na vida da
Igreja (Lc. 24,47).
Testemunhos
Roseli: Ama fazer missões, mas está cansada.
Diz que as mães que tem filhos adolescentes não
conseguem dormir direito, com as preocupações do
mundo. Diz que o barulho próximo as residências
tem de ter limite porque as famílias precisam dor-
mir.
Ana Paula: Os jovens precisam esgotar suas ener-
gias durante o dia para dormir a noite. Este é o mo-
mento dos Jovens entrar nas missões.
Maria das Neves: Participa do apostolado da
oração e é ministra da eucaristia na Paróquia Nossa Senhora
do Monte Serrate. Disse que desde ano passado está sentin-
do vontade de participar das missões. Hoje tinha outra for-
mação em Vargem Grande Paulista, mas sentiu no fundo de
seu coração que tinha de ir na formação.
Salesianos: a missão é para todos, desde o mais
novo até o mais experiente.
Querem partilhar o que há de
melhor, antes de falar de
missão é preciso viver e a
fonte principal é a oração.
Orar e encher o coração de
Deus e rezar para a socieda-
de e pescar os que se sentem
excluídos. Se enxergar algo
de errado no caminho, precisa retomar o caminho. A oração
é uma espiritualidade, é uma força que motiva, é um elo que
nos une a Deus. Minha oração tem de ir ao encontro com o
próximo, igual a pipoca: uma começa a estourar a do outro
também, através do calor. E pau que nasce torço se endirei-
ta, SIM! Criança sabe mais que qualquer adulto, não perdeu
a inocência. Obrigação de amar? Deus nos deu a liberdade
de escolher amar à Deus. Exemplo de quando somos crian-
ças, queremos ir na janela do ônibus para ver o que tem do
lado de fora e quando crescemos, perdeu essa inocência.
Ana Paula: Não existe distinção, o chamado tem de chegar
para todos, devemos usar todos os meios. Existem várias
formas de conhecer a Deus. Precisamos aprender a amar
ATIVIDADE MISSIONÁRIA DA IGREJA
Domingo 14 de abril de 2013
Roseli e Ana Paula
ANO I , EDIÇÃO ZERO PÁGINA 2 INFORMATIVO DOS MISS IONÁRIOS
sem sermos amados, amor incondi-
cional, Ágape, como ensina o Padre
Marcelo.
Maria de
F á t i m a : está cansada
também de
fazer missões.
Além de fazer missões, também reza
o terço na comunidade São Sebastião.
Florisvaldo:
ministro da palavra.
Seu testemunho é
quando foi blasfe-
mado injustamente
por um irmão, não
abandou a Igreja.
Rogério: É
missionário dentro
da Igreja Monte
Serrate, ele ajuda
com diversas coisas
dentro da Igreja,
como por exemplo
dos livrinhos de música.
Coordenadora Luzia: a
coordenadora é muito simpática e aco-
lhedora. Possui uma energia contagi-
ante. Caso deseje participar das mis-
sões podem procurá-la na Paróquia
Nossa Senhora do Monte Serrate.
Editora: Missionária Ana Paula.
Apoio: Luzia e Paróquia Nossa Senhora Monte Serrate
Missionários que aju-
dam na cozinha
↑Campanha da comunicação de deficientes auditivos de Cotia↑—Ônibus de Cotia
Ana Paula: Depois de me ver diante de situações onde via só impossibilidades,
busquei a Deus de uma forma especial. Meditei vários dias lendo a Bíblia, publicações
do Vaticano e o livro O Mistério do Deus Vivo de Pe. Patfoort. Depois de ter entender a
revelação de Deus, senti algo diferente no meu coração e que devia começar a ir nas
missas. Algo diferente que não sei explicar com palavras. No dia 21/09/2012 durante a
Homilia do Evangelho (Mt 9, 9-13) feita pelo Padre Odair, na Paróquia Nossa Senhora
do Monte Serrate, que se referia ao chamado de Deus, não tive dúvidas de que eu tinha uma missão na Igreja Católica: reconstru-
ir a Igreja Católica. Não sabia muito bem como, até que li que o Papa Bento XVI havia decretado que 2012 era o Ano das Mis-
sões na Igreja Católica. Resolvi adentrar-me e fui muito bem recebida pela Luzia, um anjo em minha vida.
Com meus estudos cheguei a conclusão de que no itinerário da estrada jamais completamente terminado nesta vida, como seres
livres, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo purificados e transformados. A fé,
dom de Deus, torna-se um novo critério de entendimento e ação. Voltaire entende que o pensamento evolui de cima para baixo,
relação Deus-para-Homem e Bento XVI diz que a porta da fé nunca se fecha, logo todos estão convidados a vivenciar a fé de mo-
do particular e único com Deus. Patfoort diz que se a moral tem um aspecto de construção de si, de auto-orientação, de invenção,
resta tudo isso ela o faz para respeitar mais livremente uma situação em que o homem encontra-se diante de si, para respeitar as
realidades reguladoras pelas quais ele se insere no plano,a vontade de conhecer Deus vem do coração de cada um, de maneira
única e particular. A certeza da própria vida só se dá acreditando, através da fé em Deus, que cresce e revigora. A palavra racio-
nalidade vem do latim ratio, que implica um sentido de proporcionalidade e Kerckhove diz que devemos ver as coisas em pers-
pectiva, ou seja, colocar tudo no seu lugar, com as proporções certas para a mente humana. Sendo assim não deixem passar des-
percebidos o chamado de Deus para viverem sua fé.
Referências
Ad Gentes—Sobre a Atividade Missioná-ria da Igreja, Papa Paulo VI, Decretos do Concílio do Vaticano II (1965).
O Mistério do Deus Vivo, Pe. Albert Patfoort, Lumen Christi (1983).
A Pele da Cultura—Uma Investigação Sobre a Nova Realidade Electrônica, Der-rick de Kerckhove, Annablume (1977).
O Papa Pelegrino
1963-1978
Giovanni Battista
Enrico Antonio Mari-
a Montini
Paulus PP. VI