14
N o 7/2002 1 – NOTICIÁRIO 1 2 – DOUTRINA 3 3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL 5 4 – ICMS NOS ESTADOS 6 5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA 8 6 – NOTÍCIAS DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM 8 7 NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL 8 8 – SUSEP 9 9 – DIVERSOS 9 10 – JURISPRUDÊNCIA 11 11 – DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL 12 NESTA EDIÇÃO: Informativo Tributário Aviso Este Informativo não pode ser toma- do como fonte única de consulta, devendo o leitor confirmar nas fontes oficiais os textos aqui inseridos. É possível que por ocasião de sua publicação alguns dos atos legislativos tenham sofrido modificações ou tenham sido revogados. 1 – NOTICIÁRIO NOVAS REGRAS DO PIS E COFINS INCENTIVAM TERCEIRIZAÇÃO E m 3 de julho de 2002, foi publicada a Lei nº 10.485, que dispõe sobre a incidência das contribuições para os Programas de Inte- gração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Co- fins). A Lei produzirá efeitos a partir de 1º de novembro de 2002. Segundo especialista em consultoria tributária, a nova lei do PIS e Cofins aplicável às montadoras do setor automobilístico provocará mudanças que jamais poderia se imaginar numa primeira análise. Atualmente as indústrias fazem planejamentos tri- butários para ter ganhos tributários, mas isto vai mudar, pois os ganhos passarão a ser operacionais. As montadoras brasileiras começam a perceber que está surgindo uma cultura industrial nova, na qual a redução de custos dar-se-á pela via da ter- ceirização e redução de importações, e pelo au- mento dos índices de nacionalização dos auto- móveis, caminhões e tratores produzidos no País. No Brasil, o que se fez até agora em matéria de ter- ceirização na indústria automobilística não é nada, comparado com o que se pratica no exterior. Com a nova lei, a vida das montadoras começa a mudar. A principal alteração que passa a vigorar em no- vembro é que o PIS e o Cofins no setor será co- brado apenas uma vez, ou seja, na saída do pro- duto da montadora. Atualmente, cada etapa da cadeia de produção, ao faturar para a etapa seguinte, é tributada em 3,65% sobre o valor do produto ou serviço. Ocorre que o número de etapas no sistema de produção de au- tomóveis no Brasil é considerado muito grande. Por isso, aquele tributo cobrado em cascata em to- das as etapas simplesmente inviabiliza os proces- sos mais avançados de terceirização no Brasil, por- que aquele que quisesse terceirizar alguma etapa de produção tinha de iniciar com um custo inferior a 3,65% da indústria contratante, para em seguida baixar ainda mais sua margem. Do contrário, não haveria motivo para terceirizar. Conforme opinião de especialistas do setor,a carga tributária sobre o automóvel ficou praticamente a mesma, mas o importante é que as mudanças abri- rão para a indústria a oportunidade de ganhar na racionalidade operacional e na redução de custos industriais, o que atualmente não é possível pela forma de aplicação do PIS e da Cofins. O Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) regulamentou, através da Instru- ção Normativa nº 77/2002, o pagamento e o parcelamento especial das contribuições ar- recadadas pelo INSS, nos termos da MP nº 38/2002, que estabelece anistia de juros e multa para os contribuintes que desistirem de ações ju- diciais e confessarem a dívida, possibilitando- lhes quitar débitos em até seis parcelas mensais. Tal regulamentação era aguardada com apreen- são pelas empresas, antes temerosas de o INSS não aceitar o parcelamento por falta de nor- ma detalhada sobre o assunto, uma vez que o prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos benefícios aos contribuintes em débito com a União. Se- gundo tributaristas, a Receita ainda não editou a sua regulamentação e o prazo também termina no final deste mês. INSS REGULAMENTA PARCELAMENTO DE DÉBITOS

Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

No 7/2002

1 – NOTICIÁRIO 1

2 – DOUTRINA 3

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL 5

4 – ICMS NOS ESTADOS 6

5 – TRABALHISTA EPREVIDENCIÁRIA 8

6 – NOTÍCIAS DA COMISSÃODE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM 8

7 – NOTÍCIAS DO BANCOCENTRAL DO BRASIL 8

8 – SUSEP 9

9 – DIVERSOS 9

10 – JURISPRUDÊNCIA 11

11 – DECISÕES DASUPERINTENDÊNCIA DARECEITA FEDERAL 12

NESTA EDIÇÃO:

InformativoTributário

AvisoEste Informativo não pode ser toma-do como fonte única de consulta,devendo o leitor confirmar nasfontes oficiais os textos aqui inseridos.

É possível que por ocasião desua publicação alguns dos atoslegislativos tenham sofridomodificações ou tenham sidorevogados.

1 – NOTICIÁRIO➥

NOVAS REGRAS DO PIS E COFINSINCENTIVAM TERCEIRIZAÇÃO

Em 3 de julho de 2002, foi publicada a Lei nº10.485, que dispõe sobre a incidência dascontribuições para os Programas de Inte-

gração Social e de Formação do Patrimônio doServidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuiçãopara o Financiamento da Seguridade Social (Co-fins). A Lei produzirá efeitos a partir de 1º denovembro de 2002.

Segundo especialista em consultoria tributária, anova lei do PIS e Cofins aplicável às montadorasdo setor automobilístico provocará mudançasque jamais poderia se imaginar numa primeiraanálise.

Atualmente as indústrias fazem planejamentos tri-butários para ter ganhos tributários, mas isto vaimudar, pois os ganhos passarão a ser operacionais.

As montadoras brasileiras começam a perceberque está surgindo uma cultura industrial nova, naqual a redução de custos dar-se-á pela via da ter-ceirização e redução de importações, e pelo au-mento dos índices de nacionalização dos auto-móveis, caminhões e tratores produzidos no País.

No Brasil, o que se fez até agora em matéria de ter-ceirização na indústria automobilística não é nada,comparado com o que se pratica no exterior.

Com a nova lei, a vida das montadoras começa amudar.

A principal alteração que passa a vigorar em no-vembro é que o PIS e o Cofins no setor será co-brado apenas uma vez, ou seja, na saída do pro-duto da montadora.

Atualmente, cada etapa da cadeia de produção, aofaturar para a etapa seguinte,é tributada em 3,65%sobre o valor do produto ou serviço. Ocorre que onúmero de etapas no sistema de produção de au-tomóveis no Brasil é considerado muito grande.Por isso, aquele tributo cobrado em cascata em to-das as etapas simplesmente inviabiliza os proces-sos mais avançados de terceirização no Brasil, por-que aquele que quisesse terceirizar alguma etapade produção tinha de iniciar com um custo inferiora 3,65% da indústria contratante, para em seguidabaixar ainda mais sua margem. Do contrário, nãohaveria motivo para terceirizar.

Conforme opinião de especialistas do setor,a cargatributária sobre o automóvel ficou praticamente amesma,mas o importante é que as mudanças abri-rão para a indústria a oportunidade de ganhar naracionalidade operacional e na redução de custosindustriais, o que atualmente não é possível pelaforma de aplicação do PIS e da Cofins.

OInstituto Nacional da Seguridade Social(INSS) regulamentou, através da Instru-ção Normativa nº 77/2002, o pagamento

e o parcelamento especial das contribuições ar-recadadas pelo INSS, nos termos da MP nº38/2002, que estabelece anistia de juros e multapara os contribuintes que desistirem de ações ju-diciais e confessarem a dívida, possibilitando-lhes quitar débitos em até seis parcelas mensais.

Tal regulamentação era aguardada com apreen-são pelas empresas, antes temerosas de o INSS

não aceitar o parcelamento por falta de nor-ma detalhada sobre o assunto, uma vez que oprazo para parcelamento de acordo com a MPnº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002.

A MP também ofereceu os mesmos benefíciosaos contribuintes em débito com a União. Se-gundo tributaristas, a Receita ainda não editou asua regulamentação e o prazo também terminano final deste mês.

INSS REGULAMENTAPARCELAMENTO DE DÉBITOS

Page 2: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

2 - Informativo Tributário

EXPURGO DO FGTS COMEÇAA CHEGAR ÀS EMPRESAS

Em virtude de o Supremo TribunalFederal (STF) ter reconhecido acorreção dos saldos do FGTS exis-

tentes em janeiro de 1989 (Plano Ve-rão) e abril de 1990 (Plano Collor I), di-versos ex-empregados de grandes em-presas moveram ação trabalhista plei-teando essa correção sobre a multarescisória de 40%.

Para aqueles que ingressaram com ação,a Justiça do Trabalho já vem prolatandoas primeiras decisões,com base na deter-minação do STF, o qual determina que asempresas paguem a multa rescisória de40% com a inclusão da correção de sal-dos do FGTS, pelos índices que foram ex-purgados por esses planos.

Tais reajustes são significativos, isto é, osíndices expurgados são de 42,12% noPlano Verão e 44,8% no Plano Collor I.

Assim, a multa de 40% é calculada sobreos saldos do FGTS por ocasião da demis-são, aumentando, dessa forma, a basede cálculo sobre o qual esse percentualdeve ser aplicado.

Na opinião de advogados, depois que aLei Complementar n°. 110/2001 garan-tiu a reposição a todos os trabalhadores,ficou mais claro o direito de incluir essesíndices expurgados na base de cálculoda multa rescisória.

Apesar das decisões favoráveis, levanta-

mentos efetuados por advogados apon-tam que as decisões ainda não são uni-formes, ou seja, existem julgamentosque não concedem reajuste na base decálculo da multa rescisória e até os quegarantem a correção independente-mente de qualquer prazo.

Numa das decisões prolatadas, uma dasturmas julgadoras chegou à conclusãode que a lei garantiu a aplicação dos ín-dices expurgados na base de cálculo damulta e que as empresas devem consi-derar que a multa também deve ser cal-culada sobre possíveis saques anterio-res do trabalhador.

Em julho do corrente ano foi publica-da a Deliberação CVM n°. 443, a qualestabelece que as instituições finan-

ceiras que contratarem pesquisas de opi-nião sobre as eleições com a finalidade dedivulgá-las ao público terão de informar aComissão de Valores Mobiliários (CVM)até 24 horas após a contratação da pes-quisa.

Quem não cumprir a determinação es-tará sujeito a punições que vão de R$1 mil por dia de atraso na comunica-ção à CVM até multa de R$ 500 mil, ouainda três vezes o ganho conseguidoou a perda evitada por meio da opera-ção realizada com base na pesquisa. Amulta ocorrerá sem prejuízo das de-mais penalidades cabíveis, entre elas ainabilitação.

Segundo o presidente da CVM, a delibe-ração tem por objetivo evitar que as insti-tuições financeiras e os investidores ma-nipulem o mercado com informações depesquisas antes de sua divulgação.

Ainda segundo a CVM, as transações fi-nanceiras serão acompanhadas de per-to. Se constatada alguma anormalidade,esta será investigada.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUECONTRATAR PESQUISA

DEVE INFORMAR A CVM

Funcionária de instituição financei-ra que estava cumprindo avisoprévio obteve decisão do TST que

lhe garantiu estabilidade provisória.

Quinze dias após sua dispensa, ou seja,ainda no período de aviso prévio inde-nizado, o INSS reconheceu a existênciade doença profissional concedendo-lheo benefício previdenciário.

A funcionária alega que a doença pro-fissional foi contraída em virtude deter trabalhado parte do tempo comodigitadora - o que lhe causou lesãopor esforço repetitivo (LER) - e que, na

época do ajuizamento da reclamaçãotrabalhista contra a empresa, encon-trava-se em gozo de auxílio-doençaacidentário.

Segundo o tribunal, a decisão tem porbase o artigo 118 da Lei nº 8.213/91, queconcede ao segurado que sofreu aci-dente de trabalho a garantia, pelo prazomínimo de 12 meses, da manutenção deseu contrato de trabalho na empresa,após a cessação do auxílio-doença aci-dentário, independentemente de per-cepção de auxílio-doença, ou até mes-mo durante o período de aviso prévio,depois de ser demitido.

Assim, o TST considerou indiscutível odireito à estabilidade provisória, sob aalegação de que a rescisão do contratode trabalho somente ocorre com o tér-mino do aviso prévio, e argumentouainda, que, havendo a concessão doauxílio-doença acidentário no cursodo período de aviso prévio, opera-se asuspensão do contrato de trabalho, damesma forma que ocorreria se o fatose desse em circunstâncias normais.

TST GARANTE ESTABILIDADE PROVISÓRIADE FUNCIONÁRIO EM AVISO PRÉVIO

Page 3: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

Informativo Tributário - 3

teratura existente sobre o assunto.

Considerando a freqüência de diversas si-tuações envolvendo a baixa desses bens,decidimos enfocar neste trabalho algu-mas hipóteses, com o intuito de contribu-ir para o esclarecimento da questão.

Essas hipóteses consistem em:

1. Bens que não mais existem fisicamente2. Bens que se tornaram obsoletos3. Reaproveitamento de peças de bensobsoletos4. Bens vendidos e não baixados5. Bens existentes sem registro contábil

Premissa Básica: A legislação

O artigo 31, do DecretoLei 1.598/77 (art.418 do RIR/99), determina que o resulta-do na alienação, na baixa por pereci-mento, extinção, desgastes, obsolescên-cia ou exaustão de bens do ativo perma-nente, será classificado como ganho ouperda de capital e computado na deter-minação do lucro real.

Dado o embasamento legal da deduti-bilidade, é necessário discorrer sobre oaspecto procedimental, isto é, os requi-sitos formais de comprovação para jus-tificar a utilização do permissivo legal.

Assim, antes de adentrarmos no méritoda questão, convém conhecermos opensamento da Receita Federal sobre oassunto.

Posição da Fiscalização

Mediante o PN 146/75, ainda em vigor,a Receita Federal esclareceu sobre oprocedimento a ser observado para abaixa de bens do ativo imobilizado,quando a obsolescência, perecimento,caso fortuito ou força maior, acarretam aperda extraordinária do bem, caso emque será computável como despesaoperacional.

Uma das regras do citado Parecer Nor-mativo é aquela que só reconhece a bai-xa contábil concomitantemente à baixafísica do bem.

Isso significa que enquanto o bem per-manecer na empresa, mesmo como su-cata, há que também ser mantido nacontabilidade.

Não quer dizer que deva permanecer noativo imobilizado; poderá, é claro, sertransferido para uma conta de ativo circu-lante, conforme veremos mais adiante.

Conquanto a lei não estabeleça formali-dades especiais para a baixa, o contribu-inte deverá comprovar o fato, pela for-ma estabelecida nas leis comerciais efiscais (artigo 251 do RIR/99), consisten-te na escrituração contábil.

A par disso, é importante a empresaprecatar-se, mantendo os bens devida-mente relacionados e acompanhadosde relatórios que atestem sua obsoles-cência ou sua inexistência (por pereci-mento ou outras causas).

Com base nesses pressupostos, passare-mos à análise das hipóteses formuladas.

Bens que não existem fisicamente

Essa hipótese refere-se a bens perecidos,extraviados ou a qualquer outra causaque provoque seu desaparecimento.

Aqui, temos duas situações:

a) Bens totalmente depreciadosNesse caso, não haverá repercussão tri-butária, bastando o simples lançamentocontábil, debitandose a conta de depre-ciação acumulada e creditandose a con-ta do ativo imobilizado.

É importante, todavia, que a empresamantenha relação detalhada dessesbens e respectivo relatório que justifi-que sua inexistência, a fim de evitar apresunção de venda sem documenta-

ção fiscal.

b) Bens que não estão totalmente de-preciadosNesse caso, será apurada uma perda, aqual consistirá no saldo residual, de-dutível ou não, conforme critério dafiscalização.

Se tais bens forem de valor reduzido e,dependendo de seu tamanho ou utilida-de,forem passíveis de perdas ou extravios(ferramentas,pequenos bens,etc.),a fisca-lização provavelmente acolherá sua de-dutibilidade, devendo, para que issoaconteça,ser mantidos uma relação deta-lhada desses bens e relatório justificativo.

Contudo,se o valor for expressivo e/ou seuvolume físico for destacado,a empresa po-derá ter dificuldades em conseguir que afiscalização aceite sua dedutibilidade.

É claro e compreensível que é muito di-fícil a fiscalização aceitar a não existên-cia de um bem de grande valor ou degrande tamanho físico, pois é curial ocuidado que todos devem ter na guardadesses bens.Posto isto, é aconselhável uma prepara-ção de provas consistentes, principal-mente em relatórios pormenorizados eaté, conforme o caso, a abertura de sin-dicância administrativa para a constata-ção do perecimento do bem, da sua per-da ou extravio.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADEANÔNIMA E A QUESTÃO DO VOTO MÚLTIPLO

Oswaldo Vieira Guimarães*[email protected]

➥2 – DOUTRINA

Eleição do Conselho de Administração

Figura nova criada pela Lei nº 6.404/76, oconselho destina-se à administração dacompanhia, juntamente com a diretoria econstitui-se em órgão de deliberação co-legiada.

A Lei nº 6.404/76, com as alterações intro-duzidas pela Lei nº 10.303, de 31/10/01,prevê em seu artigo 140 que o conselhoserá composto por,no mínimo,três mem-bros que deverão ser eleitos pela assem-bléia geral e por ela destituíveis a qual-quer tempo.

O prazo máximo de gestão é de três anos,sendo permitida sua reeleição.

Quanto ao fato de a assembléia poderdestituir o conselho de administração aqualquer tempo, ressalvo que esse “aqualquer tempo” está adstrito à ocorrên-cia do não-cumprimento de seus deve-res, previstos no artigo 142 própria lei.

Como o Conselho sempre age em con-junto, o conselheiro que se comportar demaneira desidiosa, não comparecendo àsreuniões, ou por qualquer forma criandoobstáculos às decisões do órgão, ou mes-mo provocando atritos e animosidadesentre os conselheiros e membros da dire-toria, estará passível de destituição.

Pretender que a destituição do conselhei-ro possa ocorrer, por mera decisão políti-ca, sem que haja alguma motivação, é daraos acionistas majoritários poderes arbi-trários para destituir conselheiros eleitospelos acionistas minoritários.

Posto isto,a assembléia geral extraordiná-ria realizada para a destituição do conse-lho de administração e eleição de novosmembros para este conselho somenteserá válida se houver motivos relevantespara a destituição do conselheiro.

A Lei nº 10.303/01, ao alterar o artigo 140supra, trouxe uma novidade, pela inclu-são do parágrafo único daquele artigo,possibilitando que os empregados parti-

cipem do Conselho através de um seusrepresentantes, por eles escolhidos.Trata-se, evidentemente, de um progres-so, pois mostra que o legislador já reco-nhece o empregado como um parceirona produção da riqueza da empresa ecujo destino e dependência estão forte-mente ligados a ela.

Do Voto Múltiplo

O artigo 141 da Lei 6.404/76 criou a figu-ra do voto múltiplo como faculdade a serexercida pelo acionista minoritário querepresentar, no mínimo, 0,1 (um décimo)ou 10% (dez por cento) das ações com di-reito a voto, mesmo que este critério nãoesteja previsto no Estatuto.

Pelo processo do voto múltiplo estabele-cido no artigo supra, o minoritário teráchances de eleger membros e seus su-plentes para o Conselho de Administração.Determina o art. 141 que a cada ação se-rão atribuídos tantos votos quantos foremos membros de conselho,podendo o acio-nista cumular os votos num só candidato.

Isto significa, por exemplo, que, se emuma companhia o conselho de adminis-tração for composto de cinco membros,cada ação com direito a voto terá cincovotos, tendo o acionista o direito de utili-zar seus votos como bem quiser, poden-do cumulá-los todos em um só candidatoou distribuí-los em vários candidatos.

O exercício da opção deverá ser feito até48 horas (contado hora a hora) antes daassembléia geral.

Este direito advém de norma de ordempública e é irrevogável e será exercido atémesmo contra disposições em contráriono estatuto social.Da mesma forma,qualquer decisão de as-sembléia geral denegando esse direitoserá nula.

Para exercer esse direito,o acionista deve-rá comunicar à sociedade no prazo pre-visto, sua intenção de fazê-lo.

É recomendável que essa comunicaçãoseja feita através de cartório de títulos dedocumentos, evitando-se possíveis e fu-turas contestações, e que se tenha sem-pre em mente que a contagem do prazoé feita hora a hora.

Por exemplo,se a AGE foi marcada para as14h do dia 4/9/02, a comunicação deveráser protocolada na secretaria da socieda-de até às 14h do dia 2/9/02.

Recebida a comunicação do(s) acionis-ta(s) requerendo a adoção do processodo voto múltiplo, todos os demais acio-nistas que comparecerem à assembléia outilizarão, eis que numa eleição não podeser adotado dois processos de votação.

Na assembléia geral,a mesa que dirigir ostrabalhos deverá informar os acionistaspresentes à vista do Livro de Presençaque, em razão do requerido, será adotadoo processo do voto múltiplo para a elei-ção dos membros do conselho de admi-nistração, cientificando-os do número devotos necessários para a eleição de cadamembro do conselho.

Modesto Carvalhosa e Nilton Latorraca,ao discorrerem sobre a técnica do votomúltiplo, em Comentários à Lei de Socie-dades Anônimas (São Paulo: Saraiva,1997, p. 100), esclarecem que esse pro-cesso visa a observar a rigorosa proporci-onalidade entre os controladores e os mi-

Page 4: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

Baixa de bens obsoletos

Apesar do suporte legal assegurador desua dedutibilidade (art. 31 DL 1.598/77 eart. 418 RIR/99), a empresa deverá pro-ceder conforme as orientações do PN146/75, máxime seu item 4, o qual deter-mina que toda baixa contábil deve serconcomitante com a baixa física.

Visto isto, os bens que se tornaram pro-vadamente obsoletos poderão sertransferidos da conta do ativo imobiliza-do para uma conta do ativo circulante,até que sejam alienados, saindo fisica-mente do patrimônio.

Decidida a transferência, tais bens serãobaixados do ativo imobilizado, median-te lançamento a débito de depreciaçãoacumulada e a crédito de sua conta.

Seu registro no ativo circulante será feitoem conta de almoxarifado de bens obso-letos e sucatas ou outra semelhante.

Para fim desse registro atribuir-se-á umvalor de mercado para sucata, cuja con-trapartida será uma conta de receitaoperacional.

Não existindo valor de mercado, ser-lhe-á atribuído um valor simbólico.

Considerando que no ativo imobilizado,seu valor contábil é zero, sua baixa nãoinfluenciará eventual realização de lucro

inflacionário.

Se se tratar de bens ainda não inteira-mente depreciados, seu valor residualconstituirá despesa do exercício nos ter-mos do artigo 418 do RIR/99.

Efetuado o lançamento à conta de des-pesa, mas considerando sua existênciafísica, a empresa deverá registrá-lo emconta do ativo circulante por valor demercado ou simbólico conforme já frisa-mos acima.

Entendemos que assim deva ser feito,porque sua existência física tem de con-tinuar refletida no patrimônio.Cremos na legitimidade desse procedi-

mento, porque em primeiro lugar a leipossibilita sua baixa do imobilizado e per-mite a dedutibilidade da perda verificada.

O fundamento teleológico dessa per-missão devese ao fato incontrastável deque tais bens perderam completamentesua finalidade na manutenção da ativi-dade da empresa.

Em segundo lugar, seu registro no ativocirculante obedece às orientações doPN 146/75 e aos ditames das regras con-tábeis, pois enquanto esses bens existi-rem fisicamente, deverão ser espelha-dos contabilmente no patrimônio.

Desaconselhamos sua transferênciapara o ativo circulante pelo valor residu-al, porque, como já foi dito, esses bensperderam sua finalidade, provocandouma perda patrimonial, perda esta con-sistente no próprio valor residual.

Evidentemente, a melhor solução seriaalienar esses bens por qualquer preçoou mesmo doá-los (se encontrar quemos queira), ressaltando sempre a neces-sidade de relacioná-los comprovandosua obsolescência.

Entretanto, enquanto isso não aconte-cer, a empresa terá de mantê-los em seupatrimônio.

Reaproveitamento de peças e partesdos bens obsoletos

As partes e peças de bensconsiderados obsoletos,as quais podem ser utili-zadas para fins de manu-tenção, devem ser desta-cadas desses bens e trans-

feridas para o ativo circulante em contade almoxarifado.

Para efeito de apuração do valor dessaspartes e peças, a empresa deverá recor-rer a laudo técnico, pois nos parece oúnico meio idôneo para a avaliação doseu valor.

Ao se efetuar a transferência para o ati-vo circulante, sua contrapartida será re-ceita operacional.

No ativo imobilizado, o valor do bemobsoleto no seu todo será baixadocomo já foi esclarecido.

As partes do bem que restarem inaprovei-

táveis serão também transferidas para oativo circulante,conforme mencionado notópico anterior, pelo seu valor simbólico.Se houver saldo residual, este será con-tabilizado à conta de despesa segundoprocedimento também descrito no tó-pico anterior.

Bens vendidos e não baixados

Tratase de procedimento irregular, care-cendo ser sanada essa irregularidade.

Para tanto, deverá ser efetuado o levan-tamento de todos os bens nessa situ-ação e apurado o resultado dastransações.

Constatandose a existência de lucros, oimposto de renda incidente deverá serrecolhido com os acréscimos legais, naforma prevista no artigo 6°., parágrafo7°. do Decreto-Lei 1.598/77, e PN 57/79.

É importante notar que se os resultadosdessas vendas forem anteriores a 1983,não transitarão pela conta de resultado,mas sim pela conta de lucros acumuladosno patrimônio líquido, como ajustes deexercícios anteriores, nos termos do arti-go 186 da Lei n°. 6.404/76, como “retifi-cação de erro imputável a determinadoexercício anterior e que não possa seratribuído a fatos subseqüentes.”

As perdas apuradas poderão ser dedutí-veis nos termos do citado artigo 6º, §§4º e 7º do DecretoLei 1.598/77 (art. 247,§ 2º, e art. 273, §§ 1º e 2º do RIR/99), con-firmados pelo PN 57/79, e serão tam-bém objeto de “ajustes de exercícios an-teriores", conforme mencionado acima.

Bens existentes,mas sem registros contábeis

Embora não se cuide de baixa, entende-mos oportuno focalizar essa hipóteseque não é incomum acontecer.

Para sanar a irregularidade, é preciso lo-calizar a origem e data desses bens parase saber como advieram ao patrimônioda empresa.

Localizada a origem, a qual pode referir-se a compra, doação, permuta, troca, da-ção em pagamento, etc., caberá à em-presa providenciar seu registro contábile efetuar os reajustes decorrentes dosreflexos que terão sobre a correção mo-netária em virtude de sua não contabili-

4 - Informativo Tributário

noritários, mas que nem sempre issoacontece em virtude de questões mate-máticas, as quais muitas vezes distorcemessa proporcionalidade.

Por ocasião da votação,é importante que osmajoritários refreiem sua sofreguidão emconseguir o maior número de conselheiros,pois poderão, inadvertidamente, conseguirmenor número que os minoritários.

Os referidos autores citam o célebre casoPierce v. Comonwealth, explicitado porBowes Harlowe e De Bow,comentado porCorreia Vianna in Processo, cit., p. 3: “ACompanhia Ferroviária de Sharpsville ti-nha seu capital social representado por7.000 ações com direito a voto. Na assem-bléia geral convocada para eleger a dire-toria,composta de seis membros,o grupomajoritário apresentou seis candidatos(A,B,C,D,E e F), tentando preencher a tota-lidade dos cargos disponíveis, e distribu-indo igualitariamente entre eles os20.376 (3.396 x 6) votos a que tinha direi-to. O grupo minoritário apresentou qua-tro candidatos, entre eles, repartindo,quase igualitariamente, seus 18.222(3.037 x 6) votos.Concluída a apuração,foiverificado que o grupo majoritário perde-ra o controle sobre o órgão de adminis-tração,dado que o outro grupo consegui-ra eleger a maioria (quatro membrosnuma diretoria composta de seis) de re-presentantes na diretoria...” (p. 100)

O quadro à p. 101 da obra citada mostracomo foi feita a distribuição dos votos.

Dos seis conselheiros, os minoritários ob-tiveram quatro cargos, graças a um equí-voco matemático dos majoritários,provo-cado pela ambição de tomar todos os car-gos.

Nessa primeira votação, os majoritáriosnão conseguiram nenhum cargo, umavez que seus seis candidatos empataram.

Pela legislação brasileira (§ 2º do art. 141),teria de haver nova eleição para votar osdois cargos não preenchidos em razão doempate.

Aqui poderia surgir uma dúvida: nestanova eleição os minoritários também vo-tariam?

Entendo que não, por terem esgotadoseus votos.

Todavia, mesmo que pudessem votar, osmajoritários deveriam ganhar,a menos que,pela ausência de inteligência,eles descarre-gassem todos seus votos num único candi-dato. Nesse caso, dariam de mão beijadamais um cargo aos minoritários, que passa-riam a ter cinco conselheiros.

Se houvesse um mínimo de cuidado eatenção no cálculo matemático, os acio-nistas majoritários poderiam fazer quatroconselheiros, deixando apenas dois paraos minoritários, porque, nesta hipótese, asoma dos votos de cada um dos quatroconselheiros seria 5.094 votos (20.376: 4),o que é maior que os 4.555 votos distri-buídos pelos minoritários.

A complexidade que envolve os cálculospara o voto multíplo levou os estudiososa criar fórmulas matemáticas para atribu-ição de votos de maneira a conseguir omaior número de cargos nas mais varia-das situações.

Modesto Carvalhosa e Nilton Latorracalembram (p. 102) as fórmulas clássicas co-nhecidas como fórmulas de Gerstenberg ede Huf, comentadas por Correia Vianna.Elas se desdobram em quatro fórmulas,descritas nas páginas 102 a 106.

É lembrada também (p. 107) a tabela deCole, em virtude da multiplicidade de si-tuações e fórmulas.

Essa tabela permite visuali-zar qual a participação aci-onária capaz de eleger de-terminado número demembros do conselho de

administração.

Em razão do pequeno espaço de que dis-ponho, deixo essas fórmulas e a tabela deCole disponíveis no link “Fórmulas paraCálculo”. Basta clicar.

É importante alertar para um ponto da re-dação do § 1º do art. 141, que poderácausar dúvidas e divergências de inter-pretação.

Refiro-me ao trecho em que aquele pará-grafo dispõe que a mesa, à vista do Livrode Presença, informará o número de vo-tos necessário para a eleição de cadamembro do conselho.

Da forma como está redigida,sugere que,se nenhum membro obtiver este mínimo,nenhum será eleito.

Por exemplo: dois acionistas presentesrequerem a adoção do critério do votomultíplo.

Um deles tem 100 ações e o outro, 40. Oconselho é formado por cinco membros.

Isto significa que, a cada ação, serão atri-buídos cinco votos de maneira que asações presentes terão:

Acionista A - 100 ações x 5 = 500 votosAcionista B - 40 ações x 5 = 200 votosTotal 700 votos

Segundo sugere o texto do § 1º,cada mem-bro terá de obter no mínimo 140 votos.

Esse entendimento não é correto porquepode inviabilizar a eleição e ainda apre-sentar números fracionários.

Por exemplo:se o acionista A,que tem 500votos, quiser distribuí-lo pelo número má-ximo que lhe for possível, terá de dividirseus 500 votos pelo número mínimo ne-cessário para a eleição de cada membro,ou seja 500:140 = 3,571428 membros.

Se, todavia, ele quiser distribuir seus 500votos para seus candidatos em todos oscinco cargos e o acionista B quiser distri-buir seus 200 votos para seus candidatosa apenas dois cargos, cada candidato re-ceberá 100 votos, que é o número inferi-or ao mínimo necessário para a eleição decada candidato (140 votos). A eleição es-tará inviabilizada.

Na hipótese do exemplo citado pelos ju-ristas Modesto Carvalhosa e Nilton Lator-raca, a eleição dos cargos da diretoria es-taria inviabilizada, porque o número ne-cessário para a eleição de cada membroseria 6.433 e, como ficou demonstrado,cada candidato dos majoritários recebeu3.396 votos, número inferior ao “necessá-rio”, o mesmo acontecendo com os mino-ritários, que elegeram quatro conselhei-ros com 4.555 votos cada um ( um delesteve 4.557 votos), o que também é umnúmero inferior ao “necessário”.

Entendo que a menção feita no § 1º nãodeve ser acatada, porque o entendimen-to mais razoável é o de que será eleito ocandidato que tiver o maior número devotos, seguindo a praxe internacional.

Acionistas Nº de Total de Distribuição de votos por candidatoações votos

Majoritários 3.396 20.396 3.396 3.396 3.396 3.396 3.396 3.396

Minoritários 3.037 18.222 4.557 4.555 4.555 4.555

Totais 6.433 38.598 3.396 3.396 3.396 3.396 3.396 3.396 4.557 4.555 4.555 4.555

Page 5: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

Informativo Tributário - 5

IMPOSTO SOBRE A RENDAIR - Convenção para evitar duplatributação - Brasil/Espanha - não-aplicaçãoO Ato Declaratório Interpretativo SRFnº 6, de 6/6/02 (DOU I, 11/6/02), dispõeque sujeitam-se à incidência do impos-to de renda os lucros e dividendos rece-bidos por residentes ou domiciliados noBrasil, decorrentes de participação em“Entidad de Tenencia de Valores Extran-jeros/ETVE”, regulada pela Lei Espanholado Imposto de Sociedades, não se apli-cando o disposto no § 4º do art. 23 daConvenção para evitar dupla tributação- Brasil/Espanha, Decreto nº 76.975/96.

IR - rendimentos recebidos doexterior - julho/2002O Ato Declaratório ExecutivoSRF/Cosit nº 22, de 20/6/02 (DOU I,24/6/02), dispõe sobre a apuração dabase de cálculo dos rendimentos rece-bidos do exterior:I- os rendimentos em moeda estrangei-ra,bem como o imposto pago no exteriorem julho 2002, serão convertidos em re-ais mediante a utilização do valor do dó-lar EUA fixado para compra no dia14/6/2002, cujo valor corresponde a

R$2,7173;II-as deduções permitidas no mês dejulho de 2002 serão convertidas em reaismediante a utilização do valor do dólarEUA fixado para venda no dia 14/6/2002,cujo valor corresponde a R$2,7181.

PIS/PASEP – CofinsPIS/Pasep/Cofins - crédito presumido- medicamentos - alteração do AnexoO Decreto Federal nº 4.266, de 11/6/02(DOU I, 12/6/02), dá nova redação aoAnexo do Decreto nº 3.803, de 24/4/01,que dispõe sobre o crédito presumidoda contribuição para os PIS/Pasep e Co-fins previsto nos arts. 3º e 4º da Lei nº10.147, de 21/12/00, concedido às pes-soas jurídicas que procedam à industriali-zação, ou à importação de medicamen-tos classificados nas posições 3003 e3004 da NCM.

PIS/Pasep/Cofins - importação - IN-SRF nos 75/01 e 98/01 - interpretaçãoO Ato Declaratório Interpretativo SRFnº 7, de 13/6/02 (DOU I, 17/6/02), dispõesobre a contribuição para o PIS/Pasep ea Cofins incidentes nas importações efe-tuadas por conta e ordem de terceiros.Esclarece que as IN-SRF nos. 75, de

13/9/01, e 98, de 5/12/01 aplicam-sesomente às operações em que a pessoajurídica comercial importadora - empre-sa comercial importadora - atue apenascomo prestadora de serviços.

PIS/Pasep/Cofins - Produtos farma-cêuticos - incidência - alteraçãoA Medida Provisória nº 41, de 20/6/02(DOU I,21/6/02),altera os arts.1º e 3º da Lei nº 10.147 de 21/12/00,que dispõe sobre aincidência da contribuição para oPIS/Pasep e da Cofins pelas pessoas jurídi-cas que procedam à industrialização, ou àimportação dos produtos classificados nasposições 30.01 e 30.03 (produtos farma-cêuticos) da TIPI,com exceção dos códigosespecificados nesta MP.

PIS/Pasep/Cofins - crédito presumido- medicamentos - alteraçãoO Decreto Federal nº 4.275, de 20/6/02(DOU I, 21/6/02), tendo em vista a MP nº41, de 20/6/02 dá nova redação aoAnexo ao Decreto nº 3.803, de 24/4/01,que dispõe sobre o crédito presumidoda contribuição para o PIS/Pasep e aCofins, previsto nos arts. 3º e 4º da Lei nº10.147, de 21/12/00. Revoga o Decretonº 4.266, de 11/6/02.

zação em tempo hábil.

Entretanto, se não houver possibilidadede se localizar sua origem, a empresa de-verá inventariálos e proceder à sua avalia-ção, para fins de sua contabilização.

A contrapartida do registro no ativoimobilizado será receita não operacio-nal, como superveniências ativas, salvose se comprovar que os bens foram re-

cebidos a título de permuta, troca oudação em pagamento e for possívelidentificar a respectiva contrapartida(bens que teriam sido alvos da troca oupermuta ou dívida cuja liquidação efe-tuouse com a dação em pagamento).

Feita a comprovação, tais contas recebe-rão os respectivos valores.Cumprenos alertar que esse fato (bensexistentes sem registros contábeis) po-

derá levar a fiscalização a presumir ati-tude de sonegação mediante omissãode receitas, pois realmente será muitodifícil convencêla da existência de bens,sem justificar sua origem.E mais, se não se puder provar o ano emque ocorreu esse acréscimo patrimoniale, portanto, o ano em que se verificou apresumível omissão de receita, não de-vemos descartar a possibilidade de a fis-calização intentar um "vasculhamento"

Dando continuidade ao exame do art.141, é oportuno lembrar que a destitui-ção de qualquer conselheiro eleito pelosistema do voto multíplo implicará a des-tituição dos demais membros do conse-lho, obrigando-se à realização de novaeleição. Esse procedimento será aplicadotambém nos demais casos de vaga, na hi-pótese de não haver suplentes.

Registro também que a Lei nº10.303/2001, ao dar nova redação ao arti-go em comento, criou mais duas situa-ções novas que permitem a eleição e des-tituição de um membro e seu suplentedo conselho de administração.

Essa inovação consta do § 4º, segundo oqual: “Terão direito de eleger e destituirum membro e seu suplente do conselhode administração,em votação em separa-do na assembléia-geral, excluído o acio-nista controlador, a maioria dos titulares,respectivamente: I - de ações de emissãode companhia aberta com direito a voto,que representem,pelo menos,15% (quin-ze por cento) do total das ações com di-reito a voto; e II - de ações preferenciaissem direito a voto ou com voto restrito deemissão de companhia aberta,que repre-sentem, no mínimo, 10% (dez por cento)do capital social, que não houverem exer-

cido o direito previsto no estatuto, emconformidade com o art. 18”.

Dispõe o § 5 que, se os titulares de açõescom direito a voto e os titulares de açõespreferenciais sem direito a voto ou comvoto restrito não conseguirem perfazer,respectivamente, o quorum exigido nosincisos I e II do § 4o, acima mencionado,poderão eles, se quiserem, somar suasações para eleger em conjunto um mem-bro e seu suplente para o conselho de ad-ministração, desde que observado o quo-rum exigidos nos referidos incisos do § 4º.

Entretanto, esse direito somente poderáser usado se os acionistas comprovarem atitularidade ininterrupta da participaçãoacionária exigida durante o período detrês meses, no mínimo, imediatamenteanterior à realização da assembléia geral.

Deverá a companhia manter registro coma identificação dos acionistas que exerce-rem a prerrogativa a que se refere o § 4º.Por fim, registro que a Lei nº 10.303/2001revogou a disposição que existia na reda-ção antiga do § 4º, que assegurava aosacionistas que representassem 20%, nomínimo, do capital social, o direito de ele-ger um membro do Conselho, quandofosse ele constituído em número inferior

a cinco, bastando comunicar sua opção àsociedade nos termos do § 1º.

Em substituição dessa prerrogativa, a Leinº 10.303/2001 criou uma maior no § 7º,ao dispor que, “sempre que, cumulativa-mente, a eleição do conselho de adminis-tração se der pelo sistema do voto múlti-plo e os titulares de ações ordinárias oupreferenciais exercerem a prerrogativa deeleger conselheiro, será assegurado a aci-onista ou grupo de acionistas vinculadospor acordo de votos que detenham maisdo que 50% (cinqüenta por cento) dasações com direito de voto o direito deeleger conselheiros em número igual aodos eleitos pelos demais acionistas, maisum, independentemente do número deconselheiros que, segundo o estatuto,componha o órgão”.

Entendo que esse § 7º está ligado ao § 4ºe os acionistas a que se referem são aque-les nomeados naquele § 4º, de modo queo acionista ou grupo de acionistas vincu-lados por acordo de votos que detenhammais do que 50% (cinqüenta por cento)das ações com direito de voto, tem asse-gurado o poder de eleger igual númerode conselheiro eleitos pelos acionistas re-feridos no § 4º, acrescido de um.

* Advogado

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL➥

Page 6: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

6 - Informativo Tributário

ICMS – SÃO PAULORatificação de convêniosO Ato Declaratório CONFAZ nº 6, de31/5/02 (DOU I, 3/6/02), ratifica osConvênios ICMS 48/02, 49/02, 50/02 e51/02, de 10/5/02.

Ratificação e aprovação de convêniose protocolosO Decreto Estadual de São Paulo nº46.795, de 31/5/02 (DOE,SP, 01/6/02),ratifica os Convênios ICMS 48/02 e49/02, de 10/5/02, aprova os ConvêniosICMS 46/02 e 47/02, de 02/5/02, oConvênio ICMS 52/02 e o ProtocoloICMS 12/02, de 10/5/02.

ICMS/ITCMD e IPVA - tabela para cál-culo de juros de moraOs Comunicados DA-11 e DA-12, de3/6/02 (DOE,SP, 4/6/02), divulgam asTabelas Práticas para Cálculo de Jurosde Mora Aplicáveis até 30/6/02 paradébitos de ICMS, ITCMD e IPVA, respecti-vamente.

Produtos industrializados comisenção do ICMS - fiscalização -Convênio 36/97O Protocolo ICMS SEF-MG/SUFRAMAnº 15/02, de 5/6/02 (DOU I, 10/6/02), dis-põe sobre a atividade fiscal conjuntacom a finalidade de verificar os procedi-mentos referentes ao ingresso de pro-dutos industrializados de origemnacional, com isenção de ICMS, proce-dentes do Estado de Minas Gerais, nasáreas de livre comércio sob a jurisdiçãoda Suframa, localizadas nos Estados doAcre, Amapá, Rondônia e Roraima nostermos do Convênio ICMS 36/97.

Arrecadação de tributosestaduais - alteraçãoA Portaria CAT-47, de 11/6/02 (DOE,SP,12/6/02), altera a Portaria CAT-27, de16/3/95, que disciplina a arrecadação detributos e demais receitas públicasestaduais e o depósito do produto daarrecadação efetuada pelos estabeleci-mentos bancários.

Alterações no RICMSO Decreto nº 46.899, de 5/7/02 (DOESP, 6/7/02), acrescenta o parágrafo 6º aoart. 419 do RICMS. A respeito de não-aplicação do diferimento às operaçõesque tenham como destinatário esta-belecimento localizado no Estado doRio de Janeiro.

O Decreto nº 46.932, de 19/7/02 (DOESP, 20/7/02) modifica a redação docaput do art.372 do RICMS e acrescen-ta o inciso XIV ao art. 3º do Anexo II.

Altera o Anexo Único da Portaria CATnº 50/2001A Portaria CAT nº 50, de 20/6/02 (DOESP, 21/6/02), altera o anexo único daPortaria CAT nº 50, de 28/6/01, que dispõesobre o pagamento do ICMS devido nodesembaraço aduaneiro de mercadoriaou bem importados do exterior.

ICMS – BAHIAAlteração no RICMSO Decreto nº 8.276 de 26/6/02 (DOEBA, 27/6/02) promove a 34ª alteração noRICMS.

Tratamento especial para as coopera-tivas de produtoresO Decreto nº 8.283 de 9/7/02 (DOE BA,10/7/02) concede tratamento tributáriodiferenciado para as cooperativas deprodutores agropecuários e dá outrasprovidências.

ICMS – DISTRITO FEDERALAlterações no Decreto nº 23.045O Decreto nº 23.045 de 21/6/02 (DOEDF, 24/6/02) promove a 31a alteração noDecreto nº 18.955, de 22 de dezembrode 1997.

ICMS – MINAS GERAISPrograma sobre fomento para desen-volvimento de microempresasA Lei nº 14.360, de 17/7/02 (DOE MG,18/7/02) modifica a Lei nº 13.437, de30/12/99, que dispõe sobre o Programade Fomento ao Desenvolvimento dasMicroempresas e das Empresas de Pe-queno Porte do Estado de Minas Gerais- Micro Geraes.

Alterações no RICMSO Decreto n° 42.708, de 24/6/02 (DOEMG, 25/6/02) modifica o Regulamentodo ICMS, aprovado pelo Decreto nº38.104, de 28/6/96, e dá outrasprovidências.

O Decreto nº 42.712, de 26/7/02 (DOEMG, 27/6/02) modifica o Regulamentodo ICMS, aprovado pelo Decreto nº38.104, de 28/6/96.

Cancelamento de créditos tributáriosO Decreto n° 42.713, de 26/7/02 (DOE

MG, 27/6/02), dispõe sobre o cancela-mento de créditos tributários previstonos arts. 22 e 23 da Lei nº 14062, de20/11/01.

ICMS – PERNAMBUCOBenefícios fiscais nassaída de softwaresA Lei nº 12.234, de 26/6/02 (DOE PE,27/6/02), regulamenta a concessão debenefícios fiscais nas saídas de progra-ma de computador ("software") nãopersonalizado.

Crédito presumido – saída de tomateA Lei nº 12.240, de 28/6/02 (DOE PE29/6/02), regulamenta a concessão docrédito presumido do ICMS nas saídas in-ternas de tomate, quando promovidaspelo produtor rural ou cooperativa deprodutores localizados em Pernambuco.

Benefícios fiscais – floresA Lei nº 12.241, de 28/6/02 (DOE PE29/6/02), concede benefícios fiscais rela-tivamente a operações com flores emestado natural.

Modificações no Decreto nº 19.528O Decreto nº 24.421, de 17/6/02 (DOEPE, 18/6/02) modifica o Decreto nº19.528, de 30/12/96, e consolida normasrelativas ao regime de substituição tri-butária.

Altera sistemática de tributação nasoperações de atacadistas que mencionaO Decreto nº 24.422, de 17/6/02 (DOEPE, 18/6/02) Regulamenta a Lei nº12.202, de 10/5/02, que dispõe sobre asistemática de tributação do ICMS paraoperações realizadas por estabeleci-mento comercial atacadista com produ-tos alimentícios, de limpeza, de higienepessoal e bebidas.

Relaciona produtos para efeito deexclusão da tributação do ICMSO Decreto nº 24.482, de 3/7/02 (DOEPE, 4/7/02), relaciona produtos industria-lizados para efeito de exclusão da sis-temática de tributação do ICMS previstano Decreto nº 24.422, de 17/6/02, para osetor comercial atacadista.

Consolidação da legislaçãodo ICMS – importação de insumosagropecuáriosO Decreto nº 24.494, de 5/7/02(DOE PE,

4 – ICMS NOS ESTADOS➥

Page 7: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

Informativo Tributário - 7

6/7/02), altera a Consolidação daLegislação Tributária do Estado, relati-vamente à tributação do ICMS inci-dente sobre a importação de insumosagropecuáros.

Alterações no Decreto nº 24.245O Decreto nº 24.500, de 8/7/02 (DOEPE, 9/7/02), introduz alteração noDecreto nº 24.245, de 30.4.02, que dis-põe sobre a tributação do ICMS nasoperações realizadas por empresa deconstrução civil.

Alterações na consolidação da legis-lação tributáriaO Decreto nº 24.526, de 17/7/02 (DOEPE, 18/7/02), altera a Consolidação daLegislação Tributária do Estado, relativa-mente à suspensão das atividades e aocancelamento de inscrição no Cadastrode Contribuintes do Estado de Pernam-buco - CACEPE.

O Decreto nº 24.509, de 10/7/02 (DOEPE, 11/7/02), introduz alteração naConsolidação da Legislação Tributáriado Estado, relativamente ao diferimentodo recolhimento do ICMS referente àimportação, por estabelecimento indus-trial, de luvas semi-acabadas.

Alterações na consolidação dalegislação tributária O Decreto nº 24.527, de 17/7/02(DOE PE, 18/7/02), introduz alteraçõesna Consolidação da LegislaçãoTributária do Estado, relativamente àsoperações com gipsita, gesso e seusderivados.

ICMS – PARANÁRevogado parágrafo 3º doartigo 24 da Lei nº 11.580/96,que dispõe sobre o ICMSA Lei nº 13.671, de 05/7/02 revoga oparágrafo 3º, do art. 24, da Lei nº 11.580,de 14/11/96.

Alterações no RICMSO Decreto nº 5.814, de 27/6/02 (DOEPR, 28/6/02), introduziu alterações noRegulamento do ICMS, aprovado peloDecreto nº 5.141, de 12/12/01.

O Decreto nº 5.908, de 15/7/02 (DOEPR, 15/7/02), introduziu diversas alte-rações no Regulamento do ICMS, aprova-do pelo Decreto nº 5.141, de 12/12/01.

ICMS – RIO DE JANEIROCancelamento de multamoratória nos casosque mencionaA Lei nº 3.889, de 28/6/02 (DOE RJ,01/7/02) regulamenta o cancelamentode multas e acréscimos sobre créditostributários nos casos que menciona e dáoutras providências.

Inscrição de fornecedoresno Registro Central de Fornecedores A Portaria Suprim nº 112, de 12/6/02(DOE RJ, 14/6/02 - republicada nosDOES 17/6/02 e 12/7/02), disciplina ainscrição de Fornecedores e Prestado-res de Serviços no Registro Central deFornecedores, da Superintendênciade Bens e Servicos da Secretaria deEstado de Administração e Reestrutu-ração.

ICMS – RIO GRANDE DO SULPrograma de apoio áimplementação do sistemalocal de produção cerâmicoA Lei nº 11.817, de 26/6/02 (DOE RS,27/6/02), cria o Programa Estadual deApoio à Implementação do SistemaLocal de Produção Cerâmico na Regiãoda Campanha - Programa SLP Cerâmico,e dá outras providências.

Alterações no RICMSO Decreto nº 41.688, de 26/6/02 (DOERS, 27/6/02), modifica o RICMS paraacrescentar o inciso IV ao art. 24, doLivro I, que trata da redução da base decálculo nas prestações de serviços decomunicação onerosas, na modalidadeacesso à Internet.

O Decreto nº 41.704, de 3/7/02 (DOERS, 4/7/02), modifica o RICMS para acres-centar o inciso LIX ao art. 32 do Livro I,instituindo o crédito fiscal presumidonas operações com mármores e grani-tos, na forma que menciona.

O Decreto nº 41.711, de 5/7/02 (DOERS, 8/7/02), altera o RICMS para pror-rogar o prazo do benefício inserto noinciso XVI do art. 23, e art. 32, VIII, ambosdo Livro I, relativo a produtos de infor-mática e automação.

O Decreto nº 41.714, de 9/7/02 (DOERS, 10/7/02), dá nova redação aos arts.6º, 143 e 143-A do Livro III, do RICMS,que tratam de obrigações acessórias naST, e ao art. 32, 37, do Livro I e ao

Apêndice XVII, item XV.

O Decreto nº 41.732, de 16/7/02 (DOERS, 17/7/02), modifica as notas do incisoXXXVIII do art. 32 do Livro I, que trata decrédito fiscal presumido conferido aosestabelecimento abatedouros e fabri-cantes de carne enlatada e cozida.

O Decreto nº 41.733, de 16/7/02 (DOERS, 17/7/02), acrescenta o inciso CXIV aoLivro, que dispõe sobre isenção commedicamentos; o art. 23, XXI e XXII; 32,LIX, do Livro I; e art. 62-A do Livro II,sobre consignação industrial.

Dispensa de multa e jurosO Decreto nº 41.734, de 16/7/02 (DOERS, 17/7/02), altera o Decreto nº 39.837,de 24/11/99, que dispõe sobre a dispen-sa de multas e juros de créditos tribu-tários relacionados com o ICMS.

ICMS – SANTA CATARINAAlterações no RICMSO Decreto nº 5.133, de 27/6/02(DOE SC,28/6/02), insere a 18ª décima oitavaalteração ao Regulamento de NormasGerais de Direito Tributário do Estadode Santa Catarina, aprovado peloDecreto nº 22.586, de 27/6/84.

O Decreto nº 5.136, de 27/6/02 (DOESC, 28/6/02), introduz as alterações quetratam da apuração por estimativa eDIEF, na forma que mencionam.

O Decreto nº 5.135, de 27/6/02(DOE SC,28/6/02), introduz diversas alteraçõesno RICMS.

O Decreto nº 5.422, 10/7/02 (DOE SC,11/7/02), altera o RICMS para acrescen-tar o inciso XXXI ao art. 3º do Anexo II eos incisos III e IV ao art. 27 do Anexo II,que tratam de importação para doaçãoou admissão temporária de equipamen-tos e materiais.

Prorrogação de prazo parabenefícios fiscaisO Decreto nº 5.134, de 27/6/02 (DOESC, 28/6/02), prorroga o prazo de diver-sos benefícios fiscais, inclusive os rela-tivos aos produtos de informática eautomação, constantes do Anexo 2 doRICMS/2001.

Crédito fiscal presumido paraaquisição de ECFO Decreto nº 5.137, de 27/6/02 (DOESC, 28/6/02), institui o crédito fiscal pre-sumido para aquisição de ECF, na formaque menciona.

Page 8: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

8 - Informativo Tributário

Companhia aberta – conselheiro deadministração - declaraçãoA Instrução CVM nº 367, de 29/5/02(DOU I, 5/6/02), dispõe sobre a decla-ração da pessoa eleita membro do con-selho de administração de companhiaaberta, de que trata o § 4º do art. 147 daLei nº 6.404, de 15/12/76.

Ato ou fato relevante – divulgação -prorrogação de prazoA Instrução CVM nº 369, de 11/6/02

(DOU I, 21/6/02), dá nova redação aos: §3º do art. 9º,“caput”do art. 12 e §§ 3º e 5ºdo art. 13 da Instrução CVM nº 358, de3/1/02. Prorroga para 31/7/02 o términodos prazos a que se referem os arts. 24 e25 da Instrução CVM nº 358/02, para aaprovação da política de divulgação deato ou fato relevante e dos procedimen-tos da companhia aberta previstos noart. 16 e a realização das comunicaçõesprevistas no art. 11.

Distribuição pública de ações - divulgação - alteraçãoA Instrução CVM nº 370, de 18/6/02(DOU I, 21/6/02), altera os arts. 25 e 26 daInstrução CVM nº 13, de 30/9/80, acres-centa o § 1º e renumera o parágrafoúnico do art. 20 da Instrução CVM nº 88,de 3/11/88, e altera o art. 6º da InstruçãoCVM nº 286, de 31/7/98, no que dispõesobre a ampla divulgação e o anúnciode início de distribuição pública deações.

6 – NOTÍCIAS DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM➥

Comissão de Conciliação Prévia -acompanhamentoA Portaria MTE nº 264, de 5/6/02 (DOUI, 7/6/02), fixa normas para a ConciliaçãoPrévia, bem como para a fiscalização dotrabalho quanto ao FGTS e con-tribuições sociais, em decorrência daconciliação.FGTS - multa rescisória econtribuições sociais - recolhimentoA Circular Caixa nº 250, de 3/5/02 (DOUI, 7/6/02), estabelece procedimentospertinentes aos recolhimentos de FGTS,da multa rescisória e das contribuiçõessociais.FGTS - coeficiente de JAM creditados em 10/6/02O Comunicado Caixa nº s/n (DOU III,11/6/02),divulga os coeficientes de JAM aserem creditados nas contas vinculadasdo FGTS em 10/6/02, a saber:

(3% a.a.) - 0,004573(4% a.a.) - 0,005382(5% a.a.) - 0,006184(6% a.a.) - 0,006979

as tabelas de coeficientes de atualiza-ção para recolhimento mensal em atra-so e recolhimento rescisório em atraso,encontram-se disponíveis na Internet:

www.caixa.gov.br

INSS - créditos previdenciáriosinscritos em Dívida Ativa -honorários advocatíciosA Instrução Normativa INSS nº 74, de11/6/02 (DOU I, 12/06/02), dispõe sobrea redução de honorários advocatíciospara pagamento à vista total ou parcialde créditos inscritos em Dívida Ativaajuizados e desde que requerido pelocontribuinte. Revoga a IN-INSS nº 58, de10/10/01.

Previdência - tabela de contribuição - junho/2002A Portaria MPAS nº 610, de 14/6/02(DOU I, 18/6/02), torna sem efeito oAnexo III da Portaria MPAS nº 525, de29/05/02, e republica o Anexo II daPortaria MPAS nº 525, de 29/5/02.

Anexo II da Portaria MPAS nº 525, de29/5/02:

Tabela de contribuição dos segura-dos empregado, empregado domés-tico e trabalhador avulso, a partir de1º de junho de 2002

Salário de Alíquota para Contribuição recolhimento

(R$) (%)Até 468,47 7,65De 468,48 até 600,00 8,65De 600,01 até 780,78 9,00De 780,79 até 1.561,56 11,00

Trabalhista - rescisão de contrato deTrabalho - modelo - aprovaçãoA Portaria MTE nº 302, de 26/6/02(DOU I, 27/6/02), aprova o modelo deTermo de Rescisão de Contrato deTrabalho a ser utilizado como recibo dequitação das verbas rescisórias e parasaque do FGTS.

Trabalhista - rescisão de contratode trabalho - assistência - procedimentosA Instrução Normativa MTE/SRT nº 3,de 21/6/02 (DOU I, 28/6/02), estabeleceprocedimentos para assistência aoempregado na rescisão de contrato detrabalho, no âmbito do Ministério doTrabalho e Emprego, e orientação eesclarecimento ao empregado e empre-gador sobre o cumprimento da lei.

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA➥

Selic - regulamentação - alteraçãoA Circular Bacen nº 3.124, de 29/5/02(DOU I, 3/6/02), altera regras de tran-sição previstas na Circular nº 3.108, de10/4/02, que aprova o Regulamento doSistema Especial de Liquidação eCustódia - Selic.

Aquisição de bens atravésde sociedades em conta departicipação - entendimentoO Comunicado Bacen/DEORF nº9.609, de 12/6/02 (DOU III, 14/6/02),

divulga entendimento de que a for-mação e o funcionamento de grupospara aquisição de bens por meio desociedades em conta de participaçãonão têm respaldo legal.Recolhimento compulsório - operações com o exterior - alteração de alíquotaA Circular Bacen nº 3.127, de 14/6/02(DOU I, 17/6/02), altera para 15% aalíquota do recolhimento compulsórioe do encaixe obrigatório sobre depósi-tos a prazo, recursos de aceites cam-

biais, cédulas pignoratícias de debên-tures, títulos de emissão própria e con-tratos de assunção de obrigações vincu-lados a operações realizadas com oexterior, de que trata o art. 4º da Circularnº 3.091, de 1/3/02.

TJLP - terceiro trimestre de 2002A Resolução Bacen nº 2.973, de27/6/02 (DOU I, 28/6/02), fixa em 10% aoano a Taxa de Juros de Longo Prazo -TJLP a vigorar no período de 1º de julhoa 30 de setembro de 2002, inclusive.

7 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL➥

Page 9: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

9 - Informativo Tributário

Avaliação atuarial anual - parâmetros- alteraçãoA Circular SUSEP nº 190, de 13/6/02(DOU I, 18/6/02), altera os anexos II, V eVI constantes da Circular SUSEP nº 185,de 16/4/02, que dispõe sobre os parâme-tros mínimos necessários à elaboraçãoanual da avaliação atuarial a serem obser-

vados pelas sociedades de capitalização,entidades abertas de previdência com-plementar e sociedades seguradoras. Osanexos encontram-se disponíveis na In-ternet: www.susep.gov.br.

Títulos e valores mobiliários - registrocontábil - critérios

A Circular SUSEP nº 192, de 25/6/02(DOU I, 26/6/02), estabelece critériospara avaliação e registro contábil de tí-tulos e valores mobiliários administra-dos por sociedades seguradoras, socie-dades de capitalização e entidadesabertas de previdência complementar.

Títulos e valores mobiliários / deriva-tivos - registro contábil - alteraçãoA Circular Bacen nº 3.129, de 27/6/02(DOU I, 28/6/02), altera a redação do art.1º, § 4º da Circular nº 3.068, de 8/11/01 e

do art. 3º, § 4º, da Circular nº 3.082 , de30/1/02, referente a critérios para registroe avaliação contábil de títulos e valoresmobiliários e instrumentos financeirosderivativos, permitindo que aqueles clas-

sificados na categoria “títulos mantidosaté o vencimento“ possam ser objeto dehedge, para fins de registro e avaliaçãocontábil.

8 – SUSEP➥

9 – DIVERSOS➥

ADENE - Fundo de Desenvolvimentodo Nordeste - RegulamentoO Decreto Federal nº 4.253, de 31/5/02(DOU I, 3/6/02), aprova o Regulamentodo Fundo de Desenvolvimento do Nor-deste, criado pelas MP nº 2.156-5, de24/8/01, com a finalidade de assegurarrecursos para a realização de investi-mentos na área de atuação da Agênciade Desenvolvimento do Nordeste -Adene. O Regulamento dispõe em seuart. 50 sobre a obrigatoriedade de asempresas titulares de projetos contrata-rem empresa de auditoria externa inde-pendente para execução de serviços deauditoria externa das demonstrações fi-nanceiras.

ADA - Fundo de Desenvolvimento daAmazônia - RegulamentoO Decreto Federal nº 4.254, de 31/5/02(DOU I,3/6/02),aprova o Regulamento doFundo de Desenvolvimento da Amazô-nia, criado pelas MP nº 2.157-5, de24/8/01,com a finalidade de assegurar re-cursos para a realização de investimentosna área de atuação da Agência de Desen-volvimento da Amazônia - ADA. O Regu-lamento dispõe em seu art. 50 sobre aobrigatoriedade de as empresas titularesde projetos contratarem empresa de au-ditoria externa independente para execu-ção de serviços de auditoria externa dasdemonstrações financeiras.

Taxa Selic - junho/2002O Ato Declaratório ExecutivoSRF/Corat nº 68, de 3/6/02 (DOU I,5/6/02), divulga a taxa de juros relativaao mês de maio de 2002, aplicável nacobrança, restituição ou compensaçãodos tributos e contribuições federais, apartir do mês de junho de 2002, que é

de 1,41% (um inteiro e quarenta e umcentésimos por cento).

Convenção contra a Discriminação à Mulher - aprovaçãoO Decreto Legislativo do CongressoNacional nº 107, de 6/6/02 (DOU I,7/6/02), aprova o texto do Protocolo Fa-cultativo à Convenção sobre a Eliminaçãode Todas as Formas de Discriminaçãocontra a Mulher, assinado pelo governobrasileiro no dia 13/3/01 na sede das Na-ções Unidas, em Nova Iorque.

Energia elétrica - recomposiçãotarifária extraordinária - ajustesna metodologia de cálculoA Resolução GCE nº 133, de 6/6/02(DOU I, 7/6/02), estabelece ajustes nosparâmetros da metodologia de cálculoda recomposição tarifária extraordináriaa que se refere a Lei nº 10.438, de 26/4/02,com vistas a incorporar o período deextensão do Programa Emergencial deRedução do Consumo de EnergiaElétrica no exercício de 2002.

Tributos e contribuições - acompanhamento da arrecadaçãoA Portaria SRF nº 448,de 28/3/02 (DOU I,7/6/02), dispõe sobre o acompanhamen-to da arrecadação de tributos e contri-buições federais de responsabilidade dapessoa jurídica; a seleção dos sujeitospassivos de maior porte, das pessoas jurí-dicas optantes pelo Refis e de outras pes-soas jurídicas selecionadas pela Coorde-nação Geral de Administração Tributária -Corat e pelas Superintendências Regio-nais da Receita Federal - SRRF, supervisio-nado pela Divisão de Administração Tri-butária - Divat.

Planos de saúde - reajuste - parecer de auditoria independente - procedimentosA Instrução Normativa ANS nº 3, de7/6/02 (DOU I, 10/6/02), define procedi-mentos para a apresentação do parecerde auditoria independente, de que tratao Anexo I da Resolução Normativa-RNnº 8, de 24/5/02, quando o período deaplicação de reajuste tenha início nomês de julho de 2002.

ICP-Brasil - credenciamento -alteraçãoA Resolução ICP-Brasil nº 14, de10/6/02 (DOU I, 11/6/02), altera oscritérios e procedimentos para creden-ciamento das entidades integrantes daICP-Brasil, e a Resolução nº 12, de14/2/02, que estabelece regras proces-suais para credenciamento na ICP-Brasil.

ICP-Brasil - sincronização de freqüência e de tempoA Resolução ICP-Brasil nº 15, de10/6/02 (DOU I, 11/6/02), constituigrupo de trabalho para estudar e apre-sentar proposições sobre sincronismode tempo e certificação de data e horapara a ICP-Brasil, no prazo de 90 dias.

CFC - Normas Brasileirasde Contabilidade - alteraçãoda Resolução CFC nº 751/93A Resolução CFC nº 935, de 24/5/02(DOU I, 11/6/02), altera a Resolução CFCnº 751, de 29/12/93, em seu art. 7º-AEstrutura das Normas Técnicas, e incluino art. 8º os incisos: XIV - NBC T 14 -Revisão Externa de Qualidade pelosPares e XV - NBC T 15 - Balanço Social.

Page 10: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

10 - Informativo Tributário

Taxa Selic

CFC - NBC T 11 - IT - 07 - Planejamentode Auditoria - aprovaçãoA Resolução CFC nº 936, de 24/5/02(DOU I, 11/6/02), aprova a InterpretaçãoTécnica NBC T 11 - IT - 07 - Planejamen-to de Auditoria, que visa a explicitar osubitem 11.2.1 - relativo ao Planejamen-to da Auditoria da NBC T 11 - Normas deAuditoria Independente das Demons-trações Contábeis, etapa na qual o audi-tor independente define o seu plano detrabalho e o detalhamento dos procedi-mentos de auditoria a serem aplicados.Essa Resolução entra em vigor para ostrabalhos a serem executados a partirde janeiro de 2003, sendo encorajada asua aplicação antecipada.

CFC - NBC T 8 - Das demonstraçõescontábeis consolidadasA Resolução CFC nº 937, de 24/5/02(DOU I, 11/6/02), aprova a NBC T 8 - DasDemonstrações Contábeis Consolida-das. Essa Resolução entra em vigor paraos trabalhos relativos às demonstraçõescontábeis do exercício iniciado a partirde janeiro de 2003 e revoga a ResoluçãoCFC nº 758, de 29/12/93 a partir de1/1/03.

CFC - NBC T 13 - IT 02 - laudo eparecer de leigosA Resolução CFC nº 939, de 24/5/02(DOU I, 11/6/02), aprova a Interpreta-ção Técnica NBC T 13 - IT - 02 - Laudo eParecer de Leigos, que visa a explicitaro item 13.4.2.2 correpondente aos Pro-cedimentos - item 13.4 da NBC T 13 -Da Perícia Contábil. Essa Resolução en-tra em vigor a partir da data de sua pu-blicação.

Código Penal - transações comerciais internacionais - crimes praticados - alteraçãoA Lei Federal nº 10.467, de 11/6/02(DOU I, 12/6/02), acrescenta o CapítuloII-A ao Título XI do Decreto-Lei nº 2.848,de 7/12/40 - Código Penal, e dispositivoà Lei nº 9.613, de 3/3/98, que dispõe so-bre os crimes de “lavagem”ou ocultaçãode bens, direitos e valores; a prevençãoda utilização do Sistema Financeiro paraos ilícitos previstos nesta Lei, cria o con-selho de Controle de Atividades Finan-ceiras - Coaf.

Instituições financeiras - demonstrativo de receitastributáveis - instituiçãoA Portaria SF nº 041/2002 (DOM SP,13/6/02), institui o Demonstrativo deReceitas Tributáveis por Código de Ser-viço a ser apresentado pelas instituiçõesfinanceiras e assemelhadas, juntamentecom a Declaração Mensal de Serviços -DMS, a que se refere o art. 113 do Decre-to nº 22.470/86. A DMS e o Demonstrati-vo das Receitas Tributáveis por Códigode Serviços devem ser elaborados até odia 15 do mês subseqüente ao da pres-tação dos serviços e mantidos no esta-belecimento à disposição do Fisco. EssaPortaria entrará em vigor a partir de1/7/02, revogando as Portarias SF nos.877/85 e 1.011/90.

Constituição Federal - alteração /CPMF - prorrogação

A Emenda Constitucional do Congres-so Nacional nº 37, de 12/6/02 (DOU I,13/6/02):acresce o § 4º ao art.100 renumerando-seos subseqüentes e dispondo que é veda-do a expedição de precatório comple-mentar ou suplementar de valor pago;altera a redação do § 3º do art. 156 quedispõe sobre Impostos dos Municípios -serviços de qualquer natureza;acresce os arts. 84, 85, 86, 87 e 88 ao Atodas Disposições Constitucionais Transi-tórias - ADCT e, entre outras disposições,prorroga a cobrança da Contribuiçãoprovisória sobre Movimentação outransmissão de Valores e de Créditos eDireitos de Natureza Financeira - CPMF,prevista nos arts. 74, 75 e 80, I, desteADCT, para até 31 de dezembro de 2004,à alíquota de 0,38% (trinta e oito centé-simos por cento), nos exercícios finan-ceiros de 2002 e 2003, e 0,08% (oito cen-tésimos por cento), no exercício finan-ceiro de 2004; o art. 85 especifica os lan-çamentos sobre os quais não haverá in-cidência da CPMF, a partir do trigésimodia da data de publicação dessa EC.

IPCA-IBGE - maio/2002A Portaria SF nº 43/2002 (DOM,SP,15/6/02), divulga a variação mensal doÍndice de Preços ao Consumidor Amplo- IPCA-IBGE, no mês de maio de 2002,que é de 0,21%.

Desporto - normas - alteração /demonstrações financeiras - obrigatoriedadeA Medida Provisória nº 39, de 14/6/02(DOU I, 17/6/02), altera a Lei nº 9.615, de24/3/98 (Lei Pelé), que institui normas ge-rais sobre desporto. Entre outras altera-ções, obriga as entidades de administra-ção de desporto e a de prática desportivacom atletas profissionais a elaborarem epublicarem as demonstrações financei-ras,após terem sido auditadas por audito-res independentes.

CNPJ - pessoa jurídica domiciliada noexterior - alteração da IN-SRF nº 2/01A Instrução Normativa SRF nº 167, de14/6/02 (DOU I, 18/6/02), altera a IN-SRFnº 2, de 2/1/01, e aprova instruções paraa prática de atos relacionados aoCadastro Nacional da Pessoa Jurídica -CNPJ, por pessoa jurídica domiciliada noexterior.

Refis - prestação de garantia - prorrogação de data para 31/8/02O Decreto Federal nº 4.271, de 19/6/02(DOU I, 20/6/02), dispõe que a exigênciade que trata o § 2º do art. 10 do Decretonº 3.431, de 24/4/01, referente àhomologação da opção pelo Refiscondicionada à prestação de garantia,ou a critério da pessoa jurídica, ao arro-lamento dos bens integrantes do seupatrimônio, deverá ser atendida até 31de agosto de 2002. Revoga o Decreto nº4.064, de 26/12/01.

Meta da Taxa Selic e seu viés apartir de 20/06/02O Comunicado COPOM nº 9.647, de19/6/02 (DOU III, 20/6/02), divulga a metapara a Taxa Selic a partir de 20 de junhode 2002, que será de 18,50% a.a. (dezoitointeiros e cinquenta centésimos porcento ao ano) e seu viés será de redução.

Selic - taxa média mensal - julho/2002A Portaria SF nº 046/2002 (DOM,SP,28/6/02), fixa a taxa média mensal Selicem 1,277% ao mês para vigorar no mêsde julho de 2002, do período encerradoem 20/6/02 e a ser utilizada no cálculodas parcelas de débitos tributários, paraparcelamentos deferidos no mês dejulho de 2002.

Page 11: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

11 - Informativo Tributário

10 – JURISPRUDÊNCIA➥

Normas Processuais – Identificação do sujeito passivo(Acórdão nº 107-06453 - 1º C – 7ºCC – DOU 18/4/02)A regra contida no Código TributárioNacional é preservar o direito do Estadode reaver seu crédito. A empresa dissol-vida, representada pelo sócio responsá-vel, deve continuar para responder pelocrédito tributário enquanto não decairo direito da Fazenda Nacional de proce-der o lançamento. Responsabilidadeprevista nos arts. 128 a 138 do CódigoTributário Nacional. A autoridade admi-nistrativa tributária corrente agiu, ao ci-entificar, na pessoa do sócio responsá-vel pela guarda dos livros obrigatóriosda escrituração comercial/ fiscal da em-presa dissolvida e comprovantes doslançamentos neles efetuados, o lança-mento do crédito tributário, em nomeda empresa e devido por ela, no perío-do em que exerceu suas operaçõescomerciais e deixou de recolher os trib-utos aos cofres públicos.

Sociedade civil de profissão regulamentada – descaracterizaçãoNão pode ser conceituada como socie-dade civil de prestação de serviços rela-tivos ao exercício de profissão regula-mentada a sociedade constituída por ti-tular de profissão regulamentada, a so-ciedade constituída por titular de pro-fissão de natureza comercial ou quepraticar atos mercantis, ainda que tenhasido reconhecida e regulamentada noRegistro Civil das Pessoas Jurídicas. Ofato de um dos titulares da empresa nãoser profissional de atividade regula-mentada descaracteriza a sociedade ci-vil de prestação de serviço por profissi-onal de atividade regulamentada.

CSLL – Efeitos da Limitação naCompensação de bases Negativas(Acórdão nº 107-06493 - 1º C – 7ºCC –DOU, 18/4/02)A busca dos efeitos da limitação em30% na compensação de prejuízos nãopode ficar restrita, isoladamente, a

cada período mensal de apuração, noano- calendário abrangido pela açãofiscal. Cabe à fiscalização, tendo comolimite temporal o último período deapuração exigível ao término da açãofiscal, e observado o limite legal, levarem conta valores apurados a maiorpelo contribuinte em período subse-qüentes, em decorrência dadiminuição ou esgotamento do saldode prejuízos a compensar nessesperíodos, em função do seu comporta-mento anterior.Por unanimidade de votos, dar provi-mento ao recurso.

IRPJ – reserva de reavaliação deimóveis – capitalização – requisitosdo laudo(Acórdão nº. 107-06494 - 1º C – 7ºCC – DOU 18.4.2002)A aplicação da regra do §3º do art. 382do RIR/94 só cabe quando as imper-feições do laudo atingirem seu núcleo.Imperfeições formais, sem qualquerprova ou evidência de que o valoratribuído aos bens seja incorreto, nãosão suficientes para descaracterizar areavaliação. Mas isso não retira do fiscoo direito de, dentro do prazo decaden-cial, analisar os efeitos tributários dosfatos efetivamente ocorridos.Por unanimidade de votos, dar provi-mento ao recurso.

IRPJ – compensação de prejuízosfiscais – limitação – legalidade(Acórdão nº 107-06521 – 1º C – 7ºCC– DOU, de 18/4/02)Não ofende o princípio da irretroativi-dade das leis a aplicação, no cálculo doimposto de renda pessoa jurídica refe-rente ao exercício de 1994, da MedidaProvisória 812, publicada no DiárioOficial da União de 31/12/94 (convertidaem Lei nº 8.981/95),que limita em 30% aparcela dos prejuízos fiscais verificadosem exercícios anteriores, para efeito dededução do lucro real apurado (MP812/94, art. 42). Todavia, a majoração dacontribuição social incidente sobre olucro das empresas, também prevista na

MP 812/94 (art.58), não pode alcançar obalanço em 31/12/94, uma vez que estásujeita ao princípio da anterioridadenonagesimal. (RE 232.084/SP – Rel. Min.Ilmar Galvão).Por unanimaidade de votos, Negarprovimento ao recurso.

IRPF – Indenização por HorasExtras Trabalhadas(Acórdão nº 106 - 12.424- 1º C – 6ºCC– DOU, 15/4/02)Nos termos da legislação tributáriavigente, a importância percebida atítulo de horas extras trabalhadas,tendo natureza remuneratória, salarial,está sujeita à contribuição do impostode renda na fonte e na declaração deajuste anual, compondo o total dosrendimentos tributáveis.Recurso negado.Por unanimidade de votos, negarprovimento ao recurso.

Recurso de ofício(Acórdão nº. 202-13407- 2º C – 2ºCC – DOU, 16/4/02)Não merece reparos a decisão daautoridade singular que julgouimprocedente o lançamento, visto que,até fevereiro de 1996, as empresas querealizavam operações de venda de mer-cadorias participavam do Programa deIntegração Social – PIS com uma con-tribuição calculada com base noImposto de Renda devido e não sobrea receita operacional bruta.Aplicação do § 2º do art.3º da Lei nº07/70, em face da inconstitucionali-dade, declarada pelo STF, dosDecretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88.Recurso de ofício a que se nega provi-mento.

Por unanimidade de votos, negou- se

provimento ao recurso de ofício.

IPI- Auditoria de produção – perdas no processo produtivo(Acórdão nº. 202-13345- 2º C – 2ºCC – DOU 16/4/02)O percentual indicado no Laudo do

Page 12: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

12 - Informativo Tributário

Secretaria da Superintendênciada Receita Federal

6ª Região Fiscal

Soluções de Consultas de3 de dezembro de 2001

Nº. 234Assunto: Obrigações AcessóriasEmenta: Inscrição no CNPJDevem ser inscritos no CNPJ osescritórios de representação que se ca-racterizem como estabelecimentos,segundo a legislação vigente.Dispositivos legais: IN SRF nº 2, de 2001;Portaria SRF nº. 1.095, de 2000.

Nº. 235Assunto: Sistema Integrado dePagamento de Impostos eContribuições das Microempresas e dasEmpresas de Pequeno Porte – SimplesEmenta: Simples - Opção Pessoas jurídicas prestadoras de servi-ços assemelhados ao de fisicultor nãopodem optar pelo Simples.

Dispositivos legais: Lei nº 9.317, art.9º,inciso XIII

Nº 236Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Jurídica – IRPJEmenta: Lucro Presumido -PercentualReduzido Poderá ser aplicado na determinaçãodo lucro presumido o percentualreduzido de dezesseis por cento sobre areceita bruta relativa ao serviços deassessoria, desenvolvimento de soft-wares e cursos de informática, por nãose tratar de prestação de serviços deprofissão legalmente regulamentada.Dispositivos Legais: Decreto nº. 3.000, de1999, arts. 518 e 519, §§ 4º e 5º.

Francisco PawlowChefe

Soluções de Consultas de5 de dezembro de 2001

Nº. 237Assunto: Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social –CofinsEmenta: Isenção - Fundação deDireito PrivadoAs receitas provenientes de atividadespróprias de fundação de direito privado,tais como contribuições, doações e sub-venções, destinadas à sua manutenção,estão isentas da Contribuição para o Fi-nanciamento da Seguridade Social - Co-fins Sendo a fundação "patrimônio per-sonalizado", constituído para a consecu-ção de determinados objetivos, tam-bém se deve considerar receita de suasatividades próprias os recursos geradospor seu patrimônio constitutivo, ou seja,pelos bens dos quais foi dotada com vis-tas a garantir-lhe meios para atingir osfins a que se destina. A Cofins incide so-bre as receitas de caráter contrapresta-cional auferidas pela fundação de direi-to privado, tais como as receitas finan-ceiras e as provenientes da prestação deserviços e/ou venda de mercadorias.Dispositivos legais: Art. 13, VIII, 14, X, daMP nº 2.158-35/2001; arts. 2º, 3º, § 1º, e

11– DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL ➥

Instituto Nacional de Tecnologia deveser adotado nos aspectos técnicos desua competência (arts. 106 da Lei nº4.502/64 e 30 do Decreto nº 70.235/72).Recurso provido.Por unanimidade de votos, deu-seprovimento ao recurso.

IOF – sujeição passiva(Acórdão nº 202-13416 - 2º C – 2ºCC – DOU, 16/4/02)Quando a instituição financeira respon-sável pela retenção do imposto obede-ce aos pressupostos da norma que lheatribui a responsabilidade tributária, aulterior constatação do desvio dos re-cursos por investigação promovida peloBanco Central não tem o condão de res-tabelecer sua obrigação pelo recolhi-mento do tributo. No momento da ope-ração tributável, devem existir as condi-ções materiais que permitam a retençãodo imposto; do contrário, não há comoexigir o cumprimento do dever. Recurso

a que se dá provimento.Por unanimidade de votos , deu-se pro-vimento ao recurso.

Compensação de débitos de tributose contribuições federais com direitoscreditórios derivados de TDAs(Acórdão nº 202-13164 - 2º C – 2ºCC – DOU, 16/4/02)Inadimissível a compensação nosmoldes pretendidos, por falta de leiespecífica, nos termos do art. 170 doCódigo Tributário Nacional. Recursonegado.Por unanimidade de votos, negou-seprovimento ao recurso.

Processo administrativo fiscal – competência para julgamento emprimeira instância – nulidade(Acórdão nº 202-13380 - 2º C – 2º CC – DOU, 16/4/02)Às Delegacias da Receita Federal deJulgamento compete julgar processos

administrativos nos quais tenha sidoinstaurado, tempestivamente, o contra-ditório (Decreto nº 70.235/72, comredação dada pelo art. 2º da Lei nº8.748/93, Portaria SRF nº 4.980/94).Entre as atribuições dos Delegados daReceita Federal de Julgamento inclui- seo julgamento, em primeira instância, deprocessos relativos a tributos e con-tribuições administrados pela Secretariada Receita Federal (art. 5º Portaria MF nº384/94). A competência pode ser objetode delegação ou avocação, desde quenão se trate de competência conferida adeterminado órgão ou agente, comexclusividade, pela lei.São nulos os atos e termos lavrados porpessoa incompetente (art. 59, I, Decreto nº70.235/72, c/c o art. 13, II, da Lei nº9.784/99). Processo que se anula, a partirda decisão de primeira instância, inclusive.Por unanimidade de votos, anulou-se oprocesso, a partir da decisão de primeirainstância, inclusive.

Page 13: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

17, I, da Lei nº 9.718/1998.

Nº 238Assunto: Sistema Integrado dePagamento de Impostos eContribuições das Microempresas e dasEmpresas de Pequeno Porte – SimplesEmenta: Opção Agência de viagens e turismo que pres-ta serviços de mediação de negóciosestá impedida de aderir ao Simples, porestar prestando serviços assemelhadosao de representante comercial.Dispositivos legais: Lei nº 9.317, de5/12/96, art. 9, XIII.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 239,de 6 de dezembro de 2001

Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Jurídica – IRPJEmenta: recolhimentospor estimativa A pessoa jurídica estará sujeita a multa deofício de 75% (setenta e cinco por cento)sobre os valores do imposto devidos enão pagos, calculados sobre a base decálculo estimada, ainda que apure prejuí-zo fiscal no encerramento do período deapuração (ajuste anual) ou valor inferiorao somatório do imposto calculado sob aforma de estimativa. Excetua-se do dis-posto nessa regra a pessoa jurídica quecomprovar que a insuficiência de paga-mento decorreu do levantamento do ba-lanço ou balancete de suspensão ou re-dução na forma do art. 35 da Lei nº 8.981,de 1995, e alterações posteriores.Dispositivos legais: Lei nº 9.430,de 1996, art. 44.

Francisco PawlowChefe

Soluções de Consultas de10 de dezembro de 2001

Nº 240Assunto: Imposto sobre a Renda Retidona Fonte – IRRFEmenta: agência de viagensO Imposto de Renda na Fonte sobre

comissões nas vendas de passagens,excursões e viagens a pessoas jurídicasdeve ser recolhido pela própria agênciade viagens que receber as comissões. Ovalor do imposto recolhido não deve serinformado na DIRF da agência de via-gens. A agência de viagens deve infor-mar o imposto devido e o respectivorecolhimento na Declaração de Débitose Créditos Tributários Federais - DCTF.Dispositivos legais: RIR/1999, art. 651; INSRF nº 153/1987; IN SRF nº 3/2001, art.1º; IN SRF nº. 126/1998.

Nº 241Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: agências de turismo - receita brutaOs valores de propriedade de terceiros,relativos a pagamento de passagensaéreas e rodoviárias, de hotéis, aluguelde veículos e prestação de serviçosafins, não constituem receita bruta dasagências de turismo e não compõem abase de cálculo do PIS.Dispositivos legais: Lei nº 9.718, de 1998,art. 3º.Assunto: Contribuição para oFinanciamento da Seguridade Social –CofinsEmenta: agências de turismo - receita brutaOs valores de propriedade de terceiros,

relativos a pagamento de passagensaéreas e rodoviárias, de hotéis, aluguelde veículos e prestação de serviçosafins, não constituem receita bruta dasagências de turismo e não compõem abase de cálculo da Cofins.Dispositivos legais: Lei nº 9.718, de 1998,art. 3º.Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Jurídica - IRPJEmenta: agências de turismo - receita brutaOs valores de propriedade de terceiros,relativos a pagamento de passagensaéreas e rodoviárias, de hotéis, aluguelde veículos e prestação de serviçosafins, não constituem receita bruta dasagências de turismo e não compõem abase de cálculo do lucro presumido.Dispositivos Legais: Art. 518 do RIR/1999;

IN SRF/STN/SFC nº 23/2001, art. 6º.

Nº 242Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Física – IRPFEmenta: Depósitos Bancários Os contribuintes devem estar em condi-ções de comprovar a origem dos recur-sos depositados ou aplicados junto ainstituições financeiras, já que a suanão-comprovação pode caracterizaromissão de rendimentos.Dispositivos legais: RIR/1999, arts.55,inciso XIII e 849; Lei nº 10.174/2001

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº 243,de 11 de dezembro de 2001

Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Física – IRPFEmenta: loteamento - pessoa físicaequiparada a pessoa jurídicaEquipara-se à empresa individual, pelaprática de operações imobiliárias, a pes-soa física, proprietária de terrenourbano, que promove seu loteamento,mediante a entrega do imóvel para serloteado por pessoa jurídica formal-mente constituída para a prática deoperações imobiliárias em troca de par-ticipação percentual no preço dasunidades vendidas.Dispositivos legais: RIR/1999 (Decreto nº3.000/1999), art. 121, 150, 151, 152, 154,156, 160; IN RF nº 07/1988, item 1.4, c/cIN SRF nº 84/1979, item 2; PN CST nº15/1984, item 4.

Francisco PawlowChefe

Soluções de Consultas de12 de dezembro de 2001

Nº 244Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Jurídica – IRPJEmenta: base de cálculo - percentual reduzidoA pessoa jurídica que tenha auferido noano- calendário receita bruta de até R$120.000,00, proveniente exclusivamente

13 - Informativo Tributário

Page 14: Informativo Tributário - Deloitte Brazil · 2002. 8. 20. · prazo para parcelamento de acordo com a MP nº 38/2002 encerra-se em 31 de julho de 2002. A MP também ofereceu os mesmos

ExpedienteExecutivo

David Dias de Sousa

Responsável pela PublicaçãoOswaldo Vieira Guimarães

ColaboradoresOswaldo Vieira Guimarães

Rogério de Almeida GuimarãesEquipe Técnica

Anderson Rivas de AlmeidaAndréia Sanches

Darci Pellegrini ZerbinattiMaristela de Almeida GuimarãesRogério de Almeida Guimarães

RevisãoIsabel Cristina Lelis Ferreira

Laura Kuniko NirasawaDiagramação

FQ&G artes

O Informativo Tributário é editado mensalmentepela Deloitte Touche Tohmatsu, uma das maioresempresas internacionais de Auditoria e Consultoria,presente em 140 países. A utilização, reprodução,apropriação, armazenamento em banco de dados, sobqualquer forma ou meio, dos textos de cadaInformativo Tributário são terminantementeproibidos sem autorização por escrito dos titularesdos direitos autorais.

EscritóriosBelo Horizonte

Rua Paraíba, 1.122 – 20o e 21º andaresEd. das Américas – 30130-141 – Belo Horizonte – MG

Tel. (31) 3269-7400 – Fax (31) 3269-7470Responsável: Mauricio Bianchi Ferreira

e-mail: [email protected]ília

SCN Quadra 01 Bloco C, 85 – 18o – salas 1810 -1811-1812Ed. Brasília Trade Center – 70710-902 – Brasília – DF

Tel. (61) 327-4011 – Fax (61) 327-3891Responsável: Natalina Felipe de Moraes

e-mail: [email protected]

CampinasRua José Inocêncio de Campos, 153 – 5o andar

(conjuntos comerciais 51/52/53/54)Condomínio Edifício Metropolitan

Plaza Offices and Services – 13024-230 – Campinas – SPTel. (19) 3753-3800 – Fax (19) 3252-5367

Responsável: Paulo Pinesee-mail: [email protected]

CuritibaRua Pasteur, 463 – 5o andar

Bairro Batel – 80250-080 – Curitiba – PRTel. (41) 223-9511 - Fax (41) 232-6714

Responsável: Paulo Augusto de Araújoe-mail: [email protected]

FortalezaAv. Desembargador Moreira, 2.120 – 2o andar

Salas 201 e 202 - Edifício Equatorial Trade center60170-002 – Fortaleza – CE

Tel. (85) 264-7050 – Fax (85) 264-7050Responsável: Sandro S. Melo

e-mail: [email protected]

Porto AlegreAvenida Carlos Gomes, 403 – 12o andar

90480-003 – Porto Alegre – RSTel. (51) 3327-8800 – Fax (51) 3328-8997

Responsável: Enéas Moreirae-mail: [email protected]

RecifeRua Padre Carapuceiro, 733 – 11o andar

Ed. Prédio Empresarial Center 151020-280 – Recife - PE

Tel. (81) 3465-8080 – Fax (81) 3465-8080Responsável: Paulo Roberto Tavares de Almeida

e-mail: [email protected]

Rio de JaneiroAvenida Presidente Wilson, 231 – 22o andar

20030-021 - Rio de Janeiro – RJTel. (21) 2524-1281 – Fax (21) 2220-3876

Responsável: Nildo Teixeira Freiree-mail: [email protected]

SalvadorAvenida Tancredo Neves, 1.283 – 4o andar

Ed. Empresarial Ômega – 41820-021 – Salvador – BATel. (71) 341-4454 – Fax (71) 341-0541

Responsável: Otávio Cesar Serra Duartee-mail: [email protected]

São PauloRua Bela Cintra, 881

01415-910 – São Paulo – SPTel. (11) 3150-1800 – Fax (11) 3258-7969

Responsável: David Dias de Sousae-mail: [email protected]

Nossos serviçosAuditoria

Consultoria AtuarialConsultoria Empresarial

Consultoria de Gestão do Capital HumanoConsultoria Tributária

Enterprise Risk ServicesFinancial Advisory Services

Outsourcing

Visite nosso site na internetwww. deloitte.com.br

Comentários e sugestões(11) 3150-1989 (Anderson / Rogério)

da representação comercial por conta deterceiros (intermediação de negócios),pode utilizar percentual de 16%, aplicá-vel sobre a receita bruta dessa atividadepara a determinação da base de cálculodo imposto de renda.Dispositivos legais: Decreto nº 3.000, de1999, arts. 518 e 519, §§ 4º e 5º; IN SRF nº93/1997, art. 3º.

Nº 245 - Assunto: Imposto sobre a Renda dePessoa Jurídica – IRPJEmenta: lucro presumidoAs receitas brutas decorrentes da explo-ração de rodovia mediante cobrança depreço dos usuários, envolvendo exe-cução de serviços de conservação,manutenção, melhoramentos para ade-quação de capacidade e segurança detrânsito, operação, monitoração, assistên-cia aos usuários e outros definidos emcontratos, atos de concessão ou de per-missão ou em normas oficiais, auferidaspor concessionária ou subconcessionáriade serviço público, estão sujeitas ao per-centual de 32% (trinta e dois por cento)para fins de se apurar a base de cálculoestimada do Imposto de Renda - PessoaJurídica, pelos regimes de tributaçãocom base no lucro real ou presumido.Dispositivos legais: Decreto-lei nº. 406, de31/12/1968, art. 8º, §§ 1º e 2º; RIR/1999 -Decreto nº 3.000/1999, arts. 222, 223, 516e 519 - IN SRF nº. 11/1996, art. 3º, § 1º,inciso IV, alínea "f".

Francisco PawlowChefe

Soluções de Consultas de14 de dezembro de 2001

Nº 246Assunto: Sistema Integrado dePagamento de Impostos e Contribuiçõesdas Microempresas e das Empresas dePequeno Porte – SimplesEmenta: opção – vedação - empresa de reparação e manutenção de sistemase comunicação e telecomunicações.Empresa que explora atividade demanutenção e reparos de equipamentos

de comunicação e telecomunicações(linhas telefônicas), por caracterizarprestação de serviço profissional deengenharia, ou assemelhados, e de ou-tras profissões que dependem de habili-tação profissional legalmente exigida,está impedida de optar pelo Simples.Dispositivos legais: Inciso XIII do art. 9º daLei 9.317/96, alínea "f" do art. 27 da Lei nº5.194/66.

Nº 247Assunto: Imposto sobre a Renda Retidona Fonte – IRRFEmenta: dividendos e jurossobre o capital próprio recebidospor clubes de investimentoA partir de 1/1/01, os valores recebidosdas companhias emissoras de ações inte-grantes da carteira do fundo, repassadosdiretamente aos quotistas, são isentos doimposto de renda, no caso de dividen-dos, e tributados, na fonte, à alíquota de15%, no caso de juros sobre o capitalpróprio, não podendo ser aplicado omesmo tratamento a valores dessanatureza, recebidos anteriormente à dataacima mencionada.Dispositivos legais: art. 746 do Decreto nº3.000, de 26/3/99 (RIR/1999); IN SRF nº25/2001.

Francisco PawlowChefe

Solução de Consulta nº. 248,de 17 de dezembro de 2001

Assunto: Contribuição Provisória sobreMovimentação ou Transmissão deValores e de Créditos e Direitos deNatureza Financeira – CPMFEmenta: mútuo - operações não abrangidaspela incidência - repactuaçãoA repactuação das operações de mútuo

não implica operação liquidada, nemlançamento realizado pela entidademutuante, que representem circulaçãoescritural ou física de moeda, e está forado campo e abrangência da hipótesetributária da CPMF.Dispositivos legais: Lei nº 9.311/1996, arts.1º, 2º, I e IV, e 16.

Francisco PawlowChefe

14 - Informativo Tributário