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Durante uma semana, os acadêmicos do curso de Administração tiveram con- tato com os mais renomados nomes das áreas de gestão de pessoas, susten- tabilidade, redes sociais, marketing es- portivo e administração financeira. Mais uma vez os discentes do curso de Direito dedicaram uma manhã de atendimento jurídico gratuito à co- munidade carente do Bairro Taquaril. Dezenas de moradores foram orien- tados e tiveram seus problemas es- clarecidos pelos alunos e professores da Faculdade Arnaldo. Veja algumas sugestões importantes de como escolher o tema de sua mo- nografia e conheça as regras básicas para não errar na escolha do seu Tra- balho de Conclusão de Curso (TCC). Também estamos nas redes sociais. Siga o @arnaldoonline e o perfil do orkut, Faculdade Arnaldo Oficial, e saiba de todas as novidades em pri- meira mão. Faculdade Arnaldo | 1º semestre de 2010 Edição 10 . Ano 5 Mercado de trabalho em plena expansão Qualifique-se e conquiste seu espaço Clássico, porém reformulado Feira de Humanidades Ciclo Formação Profissional Exemplo de cidadania Sem sofrimento na conclusão do curso Fique ligado! Com a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, o mercado de tra- balho já está em busca de profissionais qualificados para ocupar os mais de três milhões de vagas que estarão dis- poníveis. “Haverá oportunidades para todas as áreas de atuação, desde que haja iniciativa, visão de negócios e co- nhecimento técnico do profissional”, afirma Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração. Com a conclusão da graduação, muitos profissionais se perguntam sobre qual a me- lhor especialização a seguir. Esclareça suas dúvidas sobre a pós-graduação mais re- comendável para cada perfil de profissional. Apesar de ser uma das mais tradicionais graduações do país, o curso de Direito está cada vez mais moderno e atual. Novas áreas como bioética, tecnologia e informática, e internet têm despertado a atenção dos graduandos. Empolgação, criatividade e dedicação não faltaram aos alunos do 1º ao 3º períodos que, em mais uma edição de sucesso da Feira de Humanidades e Re- ligiões, participaram de conferências e expuseram trabalhos sobre o tema “2000 - 2010, uma avaliação da primei- ra década do terceiro milênio - como caminhou a humanidade?” 7 3 8 11 7 3 5 4

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Durante uma semana, os acadêmicos do curso de Administração tiveram con-tato com os mais renomados nomes das áreas de gestão de pessoas, susten-tabilidade, redes sociais, marketing es-portivo e administração financeira.

Mais uma vez os discentes do curso de Direito dedicaram uma manhã de atendimento jurídico gratuito à co-munidade carente do Bairro Taquaril. Dezenas de moradores foram orien-tados e tiveram seus problemas es-clarecidos pelos alunos e professores da Faculdade Arnaldo.

Veja algumas sugestões importantes de como escolher o tema de sua mo-nografia e conheça as regras básicas para não errar na escolha do seu Tra-balho de Conclusão de Curso (TCC).

Também estamos nas redes sociais. Siga o @arnaldoonline e o perfil do orkut, Faculdade Arnaldo Oficial, e saiba de todas as novidades em pri-meira mão.

Faculdade Arnaldo | 1º semestre de 2010Ediç

ão 1

0 . A

no 5

Mercado de trabalho em plena expansão

Qualifique-se e conquiste seu espaço

Clássico, porém reformulado

Feira de Humanidades

CicloFormação Profissional

Exemplo de cidadania

Sem sofrimento na conclusão do curso

Fique ligado!

Com a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, o mercado de tra-balho já está em busca de profissionais qualificados para ocupar os mais de três milhões de vagas que estarão dis-poníveis. “Haverá oportunidades para todas as áreas de atuação, desde que haja iniciativa, visão de negócios e co-nhecimento técnico do profissional”, afirma Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração.

Com a conclusão da graduação, muitos profissionais se perguntam sobre qual a me-lhor especialização a seguir. Esclareça suas dúvidas sobre a pós-graduação mais re-comendável para cada perfil de profissional.

Apesar de ser uma das mais tradicionais graduações do país, o curso de Direito está cada vez mais moderno e atual. Novas áreas como bioética, tecnologia e informática, e internet têm despertado a atenção dos graduandos.

Empolgação, criatividade e dedicação não faltaram aos alunos do 1º ao 3º períodos que, em mais uma edição de sucesso da Feira de Humanidades e Re-ligiões, participaram de conferências e expuseram trabalhos sobre o tema “2000 - 2010, uma avaliação da primei-ra década do terceiro milênio - como caminhou a humanidade?”

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Prestes a completar dez anos, a Faculdade Arnaldo se firmou no mercado mineiro como uma Instituição de excelência no ensino superior. O qualificado corpo docente, formado por mestres e doutores de reconhecida competência acadêmica e ampla experiência profissional, alinhado com um moderno plano de ensino, elaborado para que 100% dos nossos discentes assimilem satisfatoriamente os conteúdos. Além das teorias, as práticas de suas futuras profissões proporcionam a todos os alunos que aqui escolheram para dedicar anos de seus estudos, uma sólida formação humanística e a melhor formação acadêmica.

Neste ano, para melhorar ainda mais seu desempenho e, consequentemente, o grau de satisfação dos acadêmicos, a Faculdade Arnaldo houve por bem reestruturar alguns de seus departamentos. O pós-doutor em Direito Civil, Processual Civil e em Direito Público e Educação, Professor Magno Federici Gomes, assume a coordenação do curso de Direito. Nesta nova jornada, ele contará com o apoio e o auxilio do professor Frederico Oliveira Freitas.

A nova coordenação se junta ao professor Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração, para alcançar mais uma meta almejada pela Faculdade: tornar-se referência nos cursos de Administração e Direito. Esse desejo não é tão difícil alcançar, já que os resultados de nossos discentes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) têm sido por demais animadores. O retorno, em termos profissionais, dos graduados na Faculdade Arnaldo e nas empresas que contrataram os nossos concluintes só nos mostra que estamos seguindo o caminho certo.

Outra mudança que merece destaque é a nova sede do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). O departamento, que antes era sediado no Bairro Anchieta, a partir do 2º semestre de 2010 integra o prédio da Faculdade Arnaldo. Assim, os graduandos não precisam se deslocar da Faculdade para realizar os atendimentos jurídicos. O novo NPJ conta com a melhor infraestrutura para o bom desenvolvimento dos trabalhos do setor. O local é composto por amplas salas de aula e de atendimento, para o ensino de peças jurídicas, além de salas de coordenação e orientação.

O departamento recebeu o nome de Núcleo de Prática Jurídica Irmão Alcides Leopoldo Félix, em homenagem ao ex-diretor.

“Nos primeiros anos da graduação, o estudante de Direito começa a conhe-cer as normas, a origem dessa ciência e a sua relação com os demais campos do conhecimento. O discente logo aprende o significado do termo litígio e, aos poucos, estuda as regras e os princípios do Direito. Ao longo do curso, também são ministradas matérias propedêuticas que propiciam uma formação humanís-tica e reflexiva, e aulas que visam ao desenvolvimento prático do futuro operador jurídico, além de atividades de pesquisa e extensão.

O estudo do Direito contribui para a construção do cidadão consciente e faz despertar um olhar crítico sobre os acontecimentos que rodeiam a humanidade. O atual cenário dos grandes centros urbanos contribui para o desenvolvimento do estresse na vida do indivíduo. Como consequência, o grau de tolerância diante de situações corriqueiras do cotidiano se reduz drasticamente e propicia a criação de conflitos de interesses.

Cabe indagar se os bacharéis em Direito estão dando a devida atenção à re-solução dos conflitos por meio da conciliação das partes. Estabelece o art. 840 do Código Civil de 2002 que “é lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas”. O acordo é, por conseguinte, um caminho para solucionar as ações judiciais, pois se trata de uma autocomposição da lide. Para se alcançar tal desiderato, as portas do diálogo e da compreensão devem estar abertas, uma vez que a postura intransigente e arrogante minimiza - quiçá inibe - o sucesso de uma transação.

Atualmente, encontra-se constituída uma comissão de juristas criada pelo Senado Federal, presidida pelo ministor do STJ, Luiz Fux, para a elaboração do anteprojeto do novo Código de Processo Civil. Dentre os anseios da reforma, des-taca-se a simplificação dos procedimentos para privilegiar a conciliação. O acordo evita desgastes, dispêndios financeiros e põe fim ao processo de uma maneira mais rápida pois a solução é trilhada pelas próprias partes. No entanto, para que esse caminho pacífico possa adentrar a cultura jurídica pátria, é necessário que os bacharéis tenham consciência do munus público que lhes compete. O profissional de Direito deve aguçar sua sensibilidade e ambicionar a melhor solução para o caso concreto. Aos causídicos caberá o dever de informar os seus clientes sobre as vantagens em se obter um acordo, a fim de deixá-los preparados para aceitar ou recusar uma proposta conciliatória.

Os operadores do Direito não devem se esquecer de que o tratamento com urbanidade, pautado pelo respeito, é essencial à existência de um clima pacifi-cador e produtivo. Os advogados devem não só dominar as técnicas jurídicas, mas também zelar por um bom acordo, que, quando bem-feito, poderá trazer satisfação ao cliente que fora atendido com eficiência. Nunca se sabe com exa-tidão qual será o resultado final de um processo. Sempre existirão os riscos, que deverão ser apreciados e minimizados pelo profissional atento ao seu dever. Ine-gavelmente, muitos fatores poderão influenciar o desate da lide. Há, também, os prováveis longos anos que poderão ser necessários ao desenrolar do processo judicial, levando-se em consideração que o devido processo legal consagrado no art. 5°, LIV, da CR/88 e os seus corolários devem ser salvaguardados, a fim de propiciar um ambiente sem vícios para a prolação da decisão judicial. Essas cir-cunstâncias constituem motivos para se valorizar a resolução do processo por meio da conciliação.

Sabe-se que o Poder Legislativo, por meio de reformas nos textos legais, tem buscado alcançar a efetividade e a razoável duração do processo. Mas, até que seja satisfatoriamente criada uma Justiça célere que, ao mesmo tempo, prestigie os ditames da segurança jurídica, mormente diante de uma população numero-sa e carente como a brasileira, é preciso que os profissionais do Direito estejam atentos aos benefícios de um bom acordo, a fim de que, desse modo, sintam-se preparados para encarar, com eficiência e lealdade, esse real desafio. Portanto, conciliar é preciso”.

Frederico Oliveira FreitasMestrando pela Faculdade de Direito Milton Campos (MG).

Pós-graduado em Direito Público pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (MG). Coordenador-adjunto e Professor da Faculdade de Direito Padre

Arnaldo Janssen (MG). Advogado. Endereço eletrônico: [email protected]

Ano 5 . Nº 10 . Julho de 2010 . Diretor-geral: Pe. Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVD . Diretor comunitário: Pe. Benjamim Barrios, SVD . Conselho editorial: Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVD; Padre Benjamim Eber Barrios, SVD; Márcio Mussy, Magno Federici Gomes, Marilene Feliciano e Renata Evangelista . Edição: Renata Evangelista - 13484/MG . Redação: Pessoa Comunicação e Relacionamento . (31) 3485-7875 . Erika Pessoa (Conrerp 1671) e Paula Bicalho . Projeto gráfico e diagramação: Agência Novos Conceitos Ltda . (31) 3224-4047 . Revisão: Prof. Sinéder Miranda Guimarães . Fotos: Renata Evangelista, arquivos da Faculdade Arnaldo Janssen, arquivos pessoais dos entrevistados e divulgação . Tiragem: 2.500 exemplares . Distribuição dirigida e gratuita . Home page: www.faculdadearnaldo.edu.br . Sugestões para este informativo: (31) 3524-5181 | [email protected] . Endereço: Praça João Pessoa, 200 - Funcionários | 0800.606.3535

Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, SVDDiretor-geral das Faculdades Arnaldo

Editorial Artigo

A conciliação e o operador do Direito

Expediente

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C om as constantes mudanças no merca-do de trabalho, as empresas vêm exigin-

do cada vez mais profissionais qualificados e atualizados. Para suprir essa demanda, os profissionais devem investir em cursos de es-pecialização em suas áreas. No entanto, com essa enorme oferta de cursos e instituições de ensino, quais devem ser os cuidados de quem procura uma especialização?

Antes da resposta a essas pergunta, é pre-ciso conhecer os diversos tipos de especializa-ção. “O curso de pós –graduação se divide em duas modalidades: latu sensu e strictu sensu. O primeiro tipo (latu) prevê uma abordagem mais ampla da temática envolvida, como os cursos de especialização, incluindo o MBA. Já o strictu sensu engloba os cursos de mes-trado e doutorado, que buscam aprofundar o conhecimento em alguma área específica de concentração”, explica o coordenador do cur-so de Administração, professor Márcio Mussy. Outra diferença está na duração dos cursos. O latu sensu tem curta duração, de 8 a 12 me-ses, com carga horária mínima de 360 horas. No final, os alunos apresentam monografia ou artigo para a obtenção do certificado. Já no strictu sensu, a duração mínima é de dois anos. Ao final, os estudantes defendem uma tese, no caso do doutorado, ou uma dissertação, no caso do mestrado.

Aqueles que desejam continuar seus estu-dos devem ficar atentos. É preciso cautela na escolha tanto do curso quanto da instituição, pois, afinal, trata-se de um investimento na formação, portanto a carreira e, consequente-mente, o futuro estão em jogo. “É preciso pes-quisar bastante sobre o curso, conversar com ex-professores, com ex-alunos daquele curso, ou seja, buscar informação. Da mesma manei-ra, é muito importante escolher uma institui-ção de ensino com credibilidade no mercado”, aconselha Mussy.

“Convém que, no momento da escolha, a pessoa considere o seu perfil como estudan-te”, lembra o professor de Gestão de Projetos, Rodrigo Queiroga. “Certamente o perfil é fa-tor determinante nas escolhas profissionais, e não seria diferente na escolha da especiali-zação, isto é, na escolha do futuro desejado para a carreira. No caso de perfis acadêmicos, a carreira voltada para a produção de conheci-mento científico é a mais adequada. Quando o perfil tende ao empreendedorismo, com foco em resultados práticos e de prazo menor, as especializações latu sensu são as mais adequa-das”, explica.

Rodrigo dá dicas para quem ainda não se decidiu. “Esse profissional precisa conhecer,em primeiro lugar, o seu perfil. Em seguida, deve entender onde está, profissionalmente, hoje, e onde deseja estar daqui a cinco ou dez anos. Uma vez definidas essas questões, ele deve traçar um plano para atingir seus objetivos, o que inclui a escolha de instituições e de cursos que possam ajudá-lo a atingir suas metas. Não há uma receita, até porque o mercado e as condições de trabalho são altamente voláteis, e tudo pode mudar. Será necessária uma cons-tante atenção às condições e contexto vividos para validar ou reavaliar os planos, que exigem dose de flexibilidade. Isso certamente deixará a vida menos tensa e com mais possibilidade de sucesso”, aconselha.

Atitude essencial na hora de escolher uma especialização

Formação profissional

Conhecimento

1. Procurar uma instituição de renome no mercado;

2. Conhecer o conteúdo programático e as propostas de trabalho;

3. Prestar muita atenção ao corpo docen-te, já que os professores são peças impor-tantes para um bom curso;

4. No caso de cursos em funcionamento, conversar com os atuais alunos;

5. Ter experiência profissional é muito im-portante;

Dicas para a escolha de um bom curso de pós-graduação

6. Entender que uma “pós” é importante para todas as carreiras, desde que o curso faça sentido para a vida profissional;

7. Saber discernir entre os cursos ofereci-dos pela escola, pois muitas vezes a mesma escola oferece o mestrado profissional, o MBA e cursos de especialização;

8. Compreender que “o melhor curso” é aquele que preenche suas necessidades pessoais e profissionais.

D e 17 a 21 de maio, os alunos do curso de Administração participaram do VII Ciclo

de Formação Profissional. O evento contou, além da presença de profissionais e profes-sores do curso, com palestrantes de notório saber nas áreas de gestão das organizações. Nos cinco dias de debates, a comunidade aca-dêmica refletiu sobre temas importantes e atuais para a vida do administrador. “Os alu-nos tiveram a oportunidade de, durante uma semana, debater, com empresas convidadas, temas como gestão de pessoas, sustentabili-dade, redes sociais, marketing esportivo e ad-ministração financeira”, explica Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração. Para as próximas edições, a coordenação deve im-plementar algumas novidades. Assim, podere-mos contar com a participação mais ativa dos alunos no processo de organização do evento. O Ciclo ocorre anualmente e é organizado pelo Núcleo de Inovação Santo Arnaldo (NISA).

TRAçAR SEU PERFIL E SUAS ASPIRAçõES PROFISSIONAIS

Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração

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“Itambé é uma cidade de natureza muito con-servada e bonita. O município fica a cerca 120 qui-lômetros de Belo Horizonte, e é o lugar ideal para quem deseja descansar da cidade grande. O local possui muitas cachoeiras e matas virgens, além de um povo muito hospitaleiro. Dentre todos os lugares que visitei, recomendo a Cachoeira do Funil, locali-zada a uns seis quilômetros do centro da cidade. É o refúgio ideal para quem gosta da natureza e está cansado da correria do dia a dia. Em Itambé, parece que as horas não passam. As melhores lembranças que guardo do vilarejo são de um acampamento que fiz lá, na Semana Santa de 2003. Fiquei hospedado em um lugar chamado Praia do Acho. Na ocasião, conheci as cachoeiras do Funil e do Lúcio, além de chegar bem próximo do Pico do Itacolomi. Foi uma experiência indescritível, por isso a guardarei comi-go para sempre”.

Luis Guilherme da Silva, curso de Administração

“Sou nascida em São João Del Rey e fui criada lá até os meus 18 anos. Sempre retorno à cidade, pois minha mãe e parte da minha família ainda moram lá. São João é simplesmente encantadora, muito aco-lhedora e possui um complexo turístico fascinante. O local, muito conhecido por suas belezas históricas, possui igrejas barrocas e várias atrações, como a Ma-ria Fumaça, trem que faz o trajeto São João/Tiraden-tes. A cidade é famosa pelo Festival de Inverno, com shows de diversas bandas, e também pelo Carnaval, que é um dos mais divertidos de Minas Gerais. Na área cultural da cidade, encontramos vários museus: Casa de Bárbara Heliodora, Memorial Tancredo Ne-ves, Museu John Somers, Museu do Estanho, Museu Regional de São João Del Rey, Museu de Arte Sacra, Museu Ferroviário e Museu dos Ex-combatentes. Existe um lugar muito legal aonde eu ia, com frequên-cia, durante a minha infância. Ia fazer piquenique com toda a família na Casa da Pedra. O local é uma espé-cie de caverna de pedra, cheia de mistérios. Tenho muitas saudades desse lugar”.

Maria de Lourdes Martins, curso de Direito

Click do Aluno

Itambé do Mato DentroMinas Gerais

São João Del ReyMinas Gerais

Cidadaniae fé

A humanidade na primeira década do terceiro milênio

Aplicando a filosofia no dia a dia dos alunos

N os dias 9, 10 e 11 de julho, alunos do 1º ao 3º períodos de Administração e Direito participaram da VII Feira de Humanidades e Religiões, que teve por

meta resgatar a dignidade do homem perante o reducionismo antropológico em uma sociedade de contradições. O tema da edição deste ano foi “2000 - 2010, uma avaliação da primeira década do terceiro milênio - como caminhou a humanida-de?”, que foi abrilhantado com palestras como “O que é declarar, universalizar e efetivar direitos humanos”, proferida pelo Professor Marcelo Barroso Lima Brito de Campos. Na Feira, aberta aos públicos interno e externo, também houve exposição de trabalhos das turmas.

O Café Filosófico já se tornou atividade aguardada e comemorada pelos alunos de Administração e de Direito. O primeiro encontro deste ano foi realizado

no dia 17 de março, com o tema “Sócrates e a arte de viver”. O projeto, organiza-do pelo Centro de Valores, funciona como um espaço para refletir temas à luz da filosofia. Por meio de discussões filosóficas, os alunos procuram entender como o saber pode ser aplicado às diversas dimensões do ser humano. “Nesse encontro, procurou-se pensar o valor da filosofia de Sócrates como um guia na vida profissio-nal dos futuros administrador ou advogado”, contou o coordenador do encontro, Luciano Gomes.

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O Direito é um dos mais tradicionais cur-sos de graduação do país e permanece

no topo das preferências dos estudantes que completam o Ensino Médio. Porém, quem acha que o curso, por ser tradicional, continua da mesma forma desde que foi criado, engana-se. O curso de Direito está mais atual do que nunca, pois absorve as mudanças que inter-ferem diretamente na vida das pessoas e das empresas. Há alguns anos, que advogado se imaginaria atuando em causas como a libera-ção das pesquisas com células-tronco?

Especificamente nas áreas mais conheci-das, como Civil, Trabalho e Penal, estão novi-dades como telecomunicações, bioética, infor-mática e internet, o que amplia o mercado de trabalho do bacharel em Direito. A professora da Faculdade Arnaldo, Soraia Fonseca Murta, já aponta mudanças no cenário profissional.

N o final de abril, alunos do curso de Direi-to participaram da XVII edição da Sema-

na Jurídica, realizada pela Coordenação do Nú-cleo de Atividades Complementares, Extensão e Pesquisa (NACEP), com o objetivo de ampliar a informação e possibilitar aos alunos um con-tato maior com pessoas de renome da área jurídica. Foram realizadas, no período, várias palestras sobre algumas das modalidades do Direito como, por exemplo, o Constitucional, o Penal, o Internacional e o Administrativo.

No dia 26 de abril, o professor Jairo Go-mes, procurador e promotor judicial, procedeu à abertura do evento com uma palestra com a temática “Direitos políticos”, direcionada às turmas do 6º ao 10º períodos. No dia 27, André Mello Bandeira, cônsul de Portugal, discorreu

Que carreira seguir?

Semana Jurídica movimenta a Faculdade

Direito

“O mercado brasileiro, que é o maior da Améri-ca Latina, passa por uma grande segmentação, que abre boas chances em alguns ramos do Direito. Advogados especializados em Direi-to Ambiental, Direito do Consumidor, Direito Comercial, Direito Internacional, Direito Des-portivo e Direito Autoral estão sendo muito re-quisitados atualmente, o que também ocorre com os profissionais que atuam nas áreas de informática, bioética e arbitragem”, comenta.

Com tantas opções, é preciso que o gra-duando tenha sabedoria para escolher em qual área atuar. “O aluno deve orientar-se pe-las matérias que lhe são mais simpáticas, que ofereçam melhor mercado e que lhe abram possibilidade de prática - por exemplo, uma relação com algum escritório ou instituição”, aconselha o professor de Introdução ao Estudo do Direito, Ademar Moreira. Ele explica como

fez a sua escolha: “Quando formado, em 1968, dediquei-me ao Direito Civil por ter mais afini-dade com Direito de Família e Propriedade, em especial Direitos Autorais”.

A aluna do 8º período, Carla Clark, avalia as opções de escolha, mas já tem uma em vista. “Ainda avalio as alternativas, embora minha inclinação seja pela carreira da magistratura, opção que surgiu naturalmente, em razão de meu convívio com o desembargador Pedro Henriques de Oliveira Freitas, de quem tenho a satisfação e honra de ser nora”. Carla conta ainda com outras motivações para fazer a es-colha definitiva. “O desejo de trilhar a carreira jurídica reforçou-se com o ingresso da ministra Ellen Gracie no mais alto cargo do judiciário nacional. Lembro-me de que essa situação iné-dita no cenário jurídico brasileiro me marcou pela importância simbólica do acontecimento. Acredito mesmo que esse fato tenha estimu-lado as mulheres a conquistar, ainda mais, po-sições dominadas quase que exclusivamente pelos homens”.

E, para quem está passando pelo período de escolha, como ela, Carla dá algumas dicas. “Para aqueles que ainda não se decidiram so-bre qual caminho trilhar no Direito, sugiro que pesquisem. Conheçam um escritório de advo-cacia, assistam a uma audiência no Fórum, a uma conciliação nos juizados especiais, a uma sessão de julgamento no Tribunal de Justiça. Façam uma vista à Defensoria Pública, con-versem com um representante do Ministério Público. E sintam, sintam o ambiente, o ex-pediente de trabalho, a energia do lugar, e, depois, vão à luta!”, aconselha.

“Quem quer fazer esse curso deve ser estu-dioso, responsável, dedicado e especialmente ético”, conclui Soraia Murta, que completa: “O bacharel que abraça a advocacia tem maior fle-xibilidade de trabalho, o que lhe permite atuar em diversas frentes, por conta própria, ou en-tão se filiar a um escritório ou empresa. É im-portante salientar que a advocacia preventiva e as consultorias estão sendo muito valoriza-das, hoje, no Brasil”.

sobre o tema “Guerra justa” para os alunos do 1º ao 5º períodos. Já no dia 28, Fernanda Pi-res de Carvalho Pereira, mestra e advogada, proferiu a palestra “Controle de criação, pro-vimento e extinção dos cargos de comissão”, também para as turmas do 1º ao 5º períodos. E, encerrando a XVII edição da Semana Jurídi-ca, os alunos tiveram a oportunidade de ouvir o desembargador Hebert Carneiro, que em sua apresentação falou sobre o tema “Execução penal contemporânea”.

Como nos outros anos, a Semana Jurídica despertou o interesse dos alunos por temas atuais e relevantes, mantendo-os sempre em contato com o que há de novo na área do Di-reito.

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“Esse é o título do livro lançado pelo coordena-dor do curso de Direito, Magno Federici Gomes. A obra do advogado e pós-doutor em Direito Público e Educação, e em Direito Civil e Processual Civil apre-senta como objeto de estudo o direito educacional superior e os procedimentos de credenciamento de Instituições de Ensino Superior (IES). Segundo o professor, parte do sistema legislativo educacional brasileiro é inconstitucional, uma vez que há di-vergências entre alguns artigos da Constituição da República. O livro foi lançado pela Editora Juruá e encontra-se à venda por R$ 87,90.”

João Guilherme Porto, Assessor da Direção

“A banda Guruçá, da qual meu primo faz parte, surgiu em 2004, em Belo Horizonte, e é muito boa. O som predominante do grupo é o pop rock, com in-fluências de reggae e rock’n’roll. A Guruçá, que vem se destacando cada vez mais no cenário musical pop de Minas, já se apresentou na Faculdade Arnaldo, e todo mundo adorou.”

Alexandre Braga, aluno do 5º período de Administração

“Gosto desse filme porque conta a história real de um ex-menino de rua que foi internado em uma instituição oficial e teve que aprender na marra as leis de sobrevivência no local. Dirigido por Luiz Villa-ça, o longa é uma história muito bonita e emocio-nante, que serve de exemplo para todos nós.”

Thatieny Ferreira, auxiliar de biblioteca da Faculdade Arnaldo

“Conhecida mundialmente por seus belos car-tões-postais, a região da Pampulha abriga as melho-res opções de diversão para a população belo-hori-zontina. Moro aqui e acho um ótimo lugar para fazer caminhada, apreciar a paisagem, além de me divertir nos vários barzinhos e museus do local.”

Maria Elaine Bragança, aluna do curso de Direito

Eu recomendo Lado B

Direito Educacional Superior

Guruçá

O Contador de histórias

Região da Pampulha

Para

Ler

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ISITAR

N esta edição, vamos conhecer os hobbies da professora Maria da Conceição de

Oliveira Campos, coordenadora do Núcleo de Atividades Complementares, Extensão e Pes-quisa - Nacep.

O lado profissional e competente da pro-fessora Maria da Conceição de Oliveira Cam-pos todo mundo conhece. Mas, o que pouca gente sabe é que, nas horas de folga, Concei-ção é uma tenista e uma atleta de mão-cheia. Ela começou a correr em 1976, quando uma pista foi inaugurada no campus da PUC, onde cursava Direito. Em 1985, descobriu sua gran-de paixão: o tênis. “É um esporte que exige muita preparação física. Como eu já fazia cor-rida e andava de bicicleta, isso me ajudou bas-tante”, comenta.

A professora acredita que o tênis é um exercício excelente. “Ele é ótimo para os ner-vos e o cérebro, além de ser uma modalidade esportiva extremamente sociável”, explica. A paixão por esporte levou a professora a se especializar e, a partir daí, começou a disputar campeonatos; as vitórias são muitas. “Já fui

N esta edição do Informativo Faculdade Arnaldo, vamos conhecer um pouco

mais o trabalho e a vida de Celiamara Teixeira, secretária acadêmica.

Informativo: Há quanto tempo trabalha na Faculdade? Celiamara: Na Faculdade, há sete anos, mas es-tou nas Instituições Arnaldo Janssen há 24 anos.

I: Qual a sua função e principais responsabili-dades durante o dia?C: Sou secretária de registro acadêmico, e mi-nhas principais responsabilidades são, entre outras, zelar por toda a escrituração institucio-nal, planejar meu trabalho de acordo com as necessidades da Instituição, definir objetivos e estabelecer padrões mínimos de desempenho, além de organizar as fontes de pesquisa.

I: Quais os maiores prazeres que encontra no seu trabalho? E as maiores dificuldades?C: Fazer aquilo de que realmente gosto é o maior prazer. Sinto ser uma funcionária reco-nhecida ou, sem falsa modéstia, querida (ri-sos). Os alunos normalmente me tratam com muito carinho e são sempre agradecidos pelos serviços prestados, o que me faz sentir muito realizada profissionalmente. As dificuldades que enfrento são pequenas. Coisas como, por exemplo, convencer o aluno de que aquilo que ele quer ou solicita nem sempre é o que está previsto na legislação.

I: Como é trabalhar na Faculdade Arnaldo? E o contato com os professores e os alunos? C: É simplesmente mágico. Com o passar dos anos, sinto-me parte desta construção, sou como um tijolinho que, a cada novidade e cres-cimento da Instituição, sente-se ainda mais reali-zado e fortalecido. O contato com os professores e os alunos é ótimo, sou uma pessoa muito co-

municativa, muito prosa, como diz minha mãe; então, não tenho nenhuma dificuldade de rela-cionamento.

I: E sobre sua vida pessoal? A senhora é casa-da? Tem filhos? C: Tenho um relacionamento sólido há mais de 16 anos, e dois filhos: Thamires, de 21 anos, e Wagner, de 12. Agora estou vivendo a melhor parte do ato de ser mãe: serei avó em agosto. Estou tão realizada que ocuparia duas folhas do jornal só relatando minha alegria e satisfa-ção. Acho, ou melhor, tenho certeza, que serei a vovozinha mais coruja do pedaço.

I: Nas horas de folga, o que gosta de fazer?C: Meu maior prazer nas horas de folga é po-der curtir um passeio bem legal com meus fi-lhos. Sou do tipo mãezona, realizo-me com a felicidade deles. Gosto também de ler e assistir a filmes, mas não tenho um gênero favorito. Sendo um bom livro ou bom filme, é o que vale. Amo criar, fazer artesanato. Bordo blusas com aplicações e pedrarias, e também bolsas, chinelos, bonecas, lápis, etc.

I: Quais são as coisas mais importantes da vida, na sua opinião?C: Em escala de prioridades: Deus, saúde, paz, amor, família, trabalho, felicidade, bons ami-gos. Ou, simplesmente, fazer valer o manda-mento de Moisés: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Meu lema é este: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.

campeã da 13ª e da 15ª Copas Coca Cola, nas quais disputei a segunda, tercei-ra e quarta classes. Participei também da Liga Feminina, Torneio Bora Bora, torneios internos do Minas Tênis Clube, na categoria rainhas, na qual campeã e vice-campeã. Também fui vice-campeã de duplas no Torneio do Jornal Estado de Minas e cam-peã de duplas do Torneio Internacional do Clu-be Graciosa de Curitiba”, comemora.

Conceição se dedica ao tênis duas vezes por semana, alternando entre jogo e treino, e também nos fins de semana. Segundo ela, a prática desse esporte ajuda no trabalho que ela desenvolve no dia a dia na Faculdade Arnaldo. “O tênis é um estímulo, principalmente após um longo dia e uma longa semana de trabalho. Por isso, poder encontrar os amigos e disputar uma partida é sempre muito bom”.

Conheça

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Em 2014 o Brasil vai sediar a Copa do Mun-do e, em 2016, será a vez da Olimpíada.

Para que possam ser realizados, esses eventos esportivos exigem a movimentação de mi-lhões. Mas, as competições terão um aspecto diferente: muito mais que participar como me-ros expectadores, desta vez, os brasileiros po-derão aproveitar as oportunidades de trabalho que surgirão por causa dos Mundiais. Longe das disputas, a expectativa é de que milhões de vagas de emprego sejam criadas, e não ape-nas nas cidades que sediarão os campeonatos.

Para se ter uma noção da grandiosidade desses eventos para o mercado de trabalho nacional, uma pesquisa realizada pela Funda-ção Getúlio Vargas (FGV) Projetos, a pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelou que a Copa do Mundo de 2014 deverá gerar 3,6 milhões de empregos no país. E esses empregos não devem ser criados somente no ano de cada Mundial. O mercado de recruta-mento já está se movimentando para captar e capacitar profissionais qualificados.

A movimentação tem sido mais forte em duas áreas: construção civil e marketing. No primeiro caso, os motivos são óbvios, já que o Brasil não quer fazer feio durante os eventos, apresentando estádios e centros olímpicos em condições precárias. “Acredito que surgirão oportunidades em todas as áreas, que alavan-carão as obras de infraestrutura; além disso, as empresas terão necessidade de recrutar pes-soas para trabalharem na gestão dos eventos”, comenta Márcio Mussy, coordenador do curso de Administração.

Segundo o Ministério dos Esportes, a Copa do Mundo de 2014 deve injetar pelo menos R$ 155 bilhões na economia brasileira, do perío-do de preparação até a realização dos jogos. Serão mais de três milhões de empregos ge-rados, sendo que aproximadamente um mi-lhão dessas vagas serão criadas no setor de serviços, que movimentará, em média, R$ 32 bilhões entre 2009 e 2014, de acordo com da-dos da FGV Projetos. Para os Jogos Olímpicos de 2016, o investimento no país também será grande. A expectativa é que sejam investidos aproximadamente R$ 28 bilhões no Brasil.

Diversos setores como turismo, transporte, construção e comércio, entre outros, receberão estímulos e terão papel fundamental na reto-mada da economia pós-crise mundial. Ainda segundo o Ministério dos Esportes, para cada dólar investido pelo poder público, outros 3,26 serão gerados. Isso significa que, até 2027, o Brasil receberá 97% do que investiu nos eventos.

Quem está pensando em aproveitar es-sas oportunidades, de acordo a professora de Economia Política, Economia e Matemática Financeira dos cursos de Direito e Administra-ção, Mariângela Penido, a receita é simples: qualificar-se. Outro fator, importante, para ela,

é a capacidade de relacionamento interpesso-al. O coordenador do curso de Administração concorda: “Será preciso ter boa comunicação. Além disso, serão necessários iniciativa, co-nhecimento técnico da área de atuação e visão de negócios”, completa.

A aluna Leila Cristina Alves dos Santos, do 7º de Direito, está atenta. “Devemos ter uma visão futura de como as oportunidades nos ajudarão profissionalmente. É importante en-tender a cultura de negócios do cliente, a pe-culiaridade de negócios, uma vez que diversos países virão nos prestigiar”. Como pretende aproveitar as oportunidades, ela já está se pre-parando. “Estou aperfeiçoando meus estudos na educação, fazendo cursos, assistindo a pa-lestras, como também fazendo leitura diária de textos, livros e doutrinas que me ajudarão nessa preparação”.

O aluno Anderson Luiz Santos também não pretende ficar de fora dessa oportunidade. “Quero me aperfeiçoar e aprender outras lín-guas para que consiga uma vaga nas empresas que se preparam para esses eventos”. De olho nisso, ele já sabe qual o perfil profissional que as empresas vão buscar. “As principais característi-cas seriam a adaptação a qualquer atividade, o comprometimento e o prazer em realizá-la”.

Copa 2014 e Olimpíada de 2016 já movimentam a economia do país

OPORTUNIDADES à VISTA

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Mercado detrabalho

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N esta edição, vamos conhecer as histórias de sucesso de dois ex-alunos da Faculda-

de Arnaldo: Bertie Moura, formado em Direito, em 2009, e Roberto Márcio de Melo Franco Ju-nior, que se formou em Administração, em 2005.

Bertie Moura tornou-se um bacharel em Direito no ano passado. Antes, porém, o ex-aluno cursou Administração e Marketing. Na Faculdade Arnaldo, no 2º período de Direito, foi indicado para um estágio com um juiz de Di-reito de Família, com o qual trabalhou até o 8º período. Foi esse o primeiro contato dele com a vida prática jurídica. Logo depois, foi estagiar em escritório de advocacia, onde certamente obteve outra visão da área em que atuaria. “Foi importante para ampliar meu conhecimento, antes voltado tão-somente para o Direito de Família”, conta. Quando se formou, logo após ser aprovado no exame da OAB, ele resolveu montar seu próprio escritório.

Hoje, Bertie Moura trabalha também como professor no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Faculdade Arnaldo. “Quando aluno, sem-pre fui muito dedicado, determinado, ciente do meu objetivo. Então, depois de formado, continuei interagindo com vários de meus pro-fessores, trocando ideias, conhecimentos, re-cebendo indicação de clientes, acompanhando audiências, não deixando enfim, de me relacio-nar com todos. De repente, surgiu uma vaga para professor no NPJ; meu nome foi cogitado pelos professores e sugerido para a Coordena-ção, que aprovou a indicação”, conta.

No NPJ, Bertie acompanha os alunos no atendimento ao cliente, orientando-os na ela-boração de petição inicial, contestação, im-

Essa turma vai longe

pugnação, apelação e demais procedimentos. “Direciono o aluno para que ele saiba como acontece, na prática, o processo civil, a fim de que vivencie o mundo jurídico”, explica. Para o atual professor da Faculdade Arnaldo, trabalhar no campo do Direito é um sonho re-alizado. “Tenho orgulho de minha profissão, sempre sonhei atuar como profissional do Di-reito. Posso ressalvar que, antes do curso, era consultor de marketing de uma grande empre-sa, por ser pós-graduado na área, mas não era realizado profissionalmente”, compara.

Para ele, quando se trabalha com algo de que se gosta, é sempre melhor. “Quando al-cançamos nosso objetivo, o trabalho diário se torna um prazer, realizar aquela tarefa seria como estar de férias”, afirma o ex-aluno que, mesmo tendo uma carreira já consolidada, ainda faz planos. “Posso então confessar que tenho sempre novas metas, o que é natural no ser humano. Venho estudando e me aperfei-çoando para o concurso de magistratura. Se aprovado, realizarei meu objetivo elementar com o Direito”.

A Faculdade Arnaldo contribuiu para que o aluno pudesse, depois de formado, trilhar um caminho de sucesso. “No transcorrer do curso, pude aproveitar intensamente o ensinamento recebido dos professores, que considero meu alicerce, minha bagagem para alcançar meus objetivos. Os professores souberam nortear o conteúdo importante para buscar conheci-mento diversificado, o que foi bom para o meu dia a dia, uma vez que deixou um legado de informações relevantes da prática forense”, explica Bertie.

Ex-alunos

Já Roberto Márcio de Melo Franco Junior se formou no curso de Administração em 2005. Ele conta que nunca pensou em seguir outra carreira. “Sempre quis fazer esse curso porque gostava da área comercial, de trabalhar com administração e marketing”. O contato com a área profissional que escolheu surgiu logo no início da Faculdade. “No 3º período consegui um estágio em uma empresa de telecomunica-ções. Logo depois, um colega de sala me cha-mou para trabalhar na empresa dele”, explica.

Mas, se por um lado escolher a profissão foi uma tarefa fácil, escolher a área de atuação já não foi tão simples. “Quando comecei os es-tudos, ainda não sabia em que área gostaria de trabalhar. Mas as oportunidades que tive aca-baram me induzindo à área comercial, com a qual me identifiquei muito. Hoje, acho que tra-balho na área certa para mim”.

Foi durante a faculdade, também, que Ro-berto conseguiu um estágio na empresa em que, depois, viria a ser funcionário. “Em 2006 comecei a trabalhar como estagiário do Banco Santander e até hoje estou aqui”. Para o alu-no, esses estágios foram muito importantes. “É por meio deles que a gente ganha base para conhecer o mercado e nele se encaixar me-lhor”. O ex-aluno é gerente de relacionamen-to “Van Gogh” do Santander. “Trabalho com todos os produtos que o banco oferece, como empréstimos, aplicações, cartões de crédito, entre outros, só que para um público diferen-ciado, que são os clientes Van Gogh”.

Roberto Márcio se considera realizado, mas diz que ainda tem planos. “Já obtive mui-tas conquistas profissionais, mas ainda tenho metas a cumprir, que já estão encaminhadas. Acho que, quando temos um objetivo e conse-guimos alcançá-lo, precisamos colocar outro objetivo no lugar e continuar correndo atrás, sempre.” Para ele, o ensino que recebeu na Faculdade Arnaldo o ajudou, de várias ma-neiras, a ser um profissional de sucesso. “Na Faculdade Arnaldo tive ensino de qualidade, professores de qualidade, e isso faz diferença. É uma instituição de renome, respeitada, com tradição no mercado”.

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O professor José Samoel de Oliveira, coor-denador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), trabalha na Faculdade Arnaldo desde 2005. De lá para cá, já são cinco anos de dedicação e muito trabalho à frente do NPJ, que oferece formação prática aos alunos do curso de Di-reito. “Trabalhar na Faculdade Arnaldo é um privilégio. A experiência aqui vivida é gratifi-cante e enriquecedora, tanto na minha vida profissional quanto na pessoal, por tudo o que representam as Instituições Arnaldo Janssen”, comenta.

Mas, há um ano e meio, o professor tem vivenciado uma experiência nova: sua esposa Júnia Cássia Reis Martins de Oliveira está cur-sando Direito na Instituição. “É muito bom e prazeroso. A Faculdade tem uma estrutura acadêmica fantástica, o corpo docente é ex-celente”, conta a esposa. A escolha da Institui-ção, claro, teve influência do marido. “Sempre ouvi o Samoel falar bem da Faculdade Arnaldo. Ele sempre me contava as novidades, o êxito do curso, a qualidade dos professores e a serie-dade da Instituição”.

Mesmo trabalhando e estudando na mes-ma instituição de ensino, o casal não se vê com muita frequência nos corredores da Faculdade. “Quase não nos encontramos, pois trabalho no

Relações familiares: casal divide a paixão pelo Direito

Convivência

Encontro das gestantesMaio é o mês dedicado às mães e, para

homenagear as futuras mamães da Facul-dade Arnaldo, o Centro de Valores reuniu todas as gestantes para um encontro de espiritualidade, que ocorreu no dia 28 de maio e foi marcado por uma forte emoção. As futuras mães foram acolhidas pelo dire-tor comunitário das Instituições Arnaldo, Padre Benjamin Eber Barrios, e pelos coor-denadores Nilson Tavares e Luciano Gomes, que refletiram sobre o dom da vida. A aluna Carmem Silvia Fonseca, do curso de Admi-nistração, que espera um bebê cujo nome será Gabriel, aprovou o encontro e mostrou-se grata pelo belo momento proporcionado pela Faculdade Arnaldo. “Senti-me honrada em receber esse gesto de carinho, atenção e delicadeza. Senti-me valorizada como mãe e aluna, pois o momento que vivo é mági-co”, contou. No próximo encontro, segundo Luciano Gomes, será oferecido um chá-de bebê-às futuras mamães.

Encontro de casaisCom o intuito de fortalecer as relações

familiares na Faculdade Arnaldo, o Centro de Valores organizou no início de junho, um encontro que reuniu os casais da Instituição. O objetivo foi refletir sobre os desafios que as famílias enfrentam nos dias de hoje, bem como sua preparação para lidar com a cul-tura atual.

NPJ, na Unidade Anchieta, e ela tem aula na Unidade Funcionários”, explica José Samoel. Mas eles deram um jeito nisso. “Vamos em-bora praticamente a semana toda juntos. Saio do NPJ e passo na Faculdade para pegar minha esposa”, esclarece.

Com uma rotina cada vez mais atribulada, Júnia acredita ser importante aproveitar os momentos juntos. “Sempre tivemos o dia a dia muito corrido e dinâmico por trabalharmos fora. Sou funcionária pública, e ele advogado e professor; com isso, durante a semana, só nos encontrávamos pela manhã e à noite. Mas, nos finais de semana, sempre tivemos momentos de muita qualidade, no que tange às convivên-cias conjugal e familiar”.

“Essa experiência tem sido muito rica, pois nos dá a chance de estreitar, ainda mais, a nossa relação conjugal, num convívio cada vez mais alicerçado na cumplicidade e na ale-gria de sempre estarmos juntos em tudo e para tudo”, conta o professor. Na opinião da espo-sa, é preciso separar as coisas para que a rela-ção dê certo. “Na Faculdade ele é professor, e eu sou aluna. Temos que manter essa distância para não atrapalharmos um ao outro”.

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O Centro de Valores promoveu, no início do semestre, uma palestra sobre a Campanha da Fra-ternidade de 2010, cujo tema é “Economia e Vida”, com o objetivo de fazer uma reflexão em

torno do sentido da economia atual em nossas vidas e seus impactos positivos e negativos nos cenários nacional e mundial. Participaram do debate as turmas do 2º e 3º períodos do curso de Administração, e as do 2º período do curso de Direito. As palestras foram proferidas por Antônio Vieira, professor do 3º período de Administração, que discorreu sobre a história e a filosofia do capitalismo, apresentando seus processos de produção, lucro e crises; Mariângela Penido, pro-fessora de Economia do 2º período de Administração, que abordou a situação social em diversos países como consequência da economia capitalista, o lucro de grandes instituições em detrimen-to da miséria e da pobreza de outros países, e a formação de uma economia solidária para que não existam mais excluídos nos benefícios do capitalismo; Padre Benjamin Eber Barrios, diretor comunitário, que apresentou os fundamentos teológicos da dignidade humana, criticando uma economia excludente, que traz como consequência o aumento constante da violência, da miséria e da pobreza.

N o início de fevereiro, a Faculdade Arnaldo realizou as aulas inaugurais dos cursos de Ad-ministração e Direito, mantendo a tradição de sempre receber de forma bem peculiar os

novos alunos. Os calouros do curso de Administração foram recepcionados pelo coordenador do curso, Márcio Mussy, que apresentou as principais informações sobre a Instituição, o curso e o mercado de trabalho. Além disso, Mussy falou sobre o perfil profissional que o mercado tem pro-curado, bem como sobre a forma como isso adquire relevância durante o período acadêmico. Já os alunos do curso de Direito foram recebidos pela então coordenadora Soraia Murta, no dia 22 de fevereiro, com uma palestra sobre o curso e orientações gerais sobre o mercado de trabalho.

A Aula Magna do curso de Direito foi reali-zada no dia 1º de março, com a participa-

ção do Dr. Murilo Paulino Badaró, que minis-trou a palestra “O advogado e a reconstrução da ordem jurídica”. Badaró foi deputado es-tadual, líder do PSD na Assembleia Legisla-tiva de Minas, deputado federal, senador da República, entre outros cargos, e atualmente preside a Academia Mineira de Letras. Já a Aula Magna do curso de Administração será realizada no dia 9 de setembro, data em que se comemora o Dia do Administrador. Na oportu-nidade, os alunos participarão de uma palestra sobre temas relacionados à gestão das organi-zações e o mercado de trabalho do profissional de administração.

U m dos grandes diferenciais da Faculda-de Arnaldo, consiste no oferecimento de

aulas práticas, das quais todos os alunos têm a oportunidade de participar, para que, dessa forma, adquiram experiências, em vez e se li-mitarem apenas às teorias”. É assim que Filipe Bohmervald, aluno do 5º período do Curso de Administração, descreve a experiência que vi-vencia na Instituição. No sábado 22 de maio, ele e mais vinte e cinco colegas de turma fize-ram uma pesquisa de mercado com exposito-res e frequentadores da Feira de Alimentação e Antiguidade Tom Jobim, na Avenida Bernardo Monteiro. Orientados pela professora Rosane Gorgozinho, da disciplina Prática Empresarial V, os discentes estão elaborando um estudo de satisfação e vão propor ações para aumentar a frequência na Feira, que é umas das mais tra-dicionais de Belo Horizonte. Após tabularem a pesquisa e analisarem o material colhido, eles encaminharam o estudo à Gerência de Feiras Permanentes da Regional Centro-Sul, em um encontro com a representante da Prefeitura de Belo Horizonte, Andrea Lucia Bernardes Fernandes, que ocorreu no dia 19 de junho.

O s alunos do 6º período do curso de Administração participaram de uma atividade interdisci-plinar, coordenados pelo professor Matheus Lemos. Realizou-se uma pesquisa de mercdo,

com cerca de cem questionários direcionados a vendedores e gerentes de lojas de decoração e material elétrico, com o propósito de mapear e avaliar o mercado de luminárias em Belo Hori-zonte.

O professor Matheus explica a importância da pesquisa. “É por meio de ferramentas como essa que as empresas têm como avaliar sua atuação, levantar pontos positivos e negativos, além de tra-çar estratégias para alcançar os resultados esperados”. A atividade abrangeu as disciplinas Pesquisa de Mercado e Práticas, ministradas pelo professor e coordenador do curso, Márcio Mussy.

Comunidade acadêmica discute Campanha da Fraternidade 2010

Alunos iniciantes recebem as boas-vindas

Aula Magna

Práticas empresariais

Pesquisa de campo avalia o mercado das luminárias em BH

Notas

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Confira as dicas do professor Cristiano Erse, coordenador de monografias da Faculdade de Direito, para você fazer sua monografia e se preparar para o traba-lho de conclusão de curso de forma mais tranquila.

A importância de se escolher um bom tema

O primeiro passo, e talvez o mais difí-cil e importante no processo de elabora-ção de uma monografia, é, sem dúvida, a escolha de um tema adequado, pois essa é a decisão-chave de toda a elaboração científica, da qual todos demais procedi-mentos dependerão.

Escolher um tema é, essencialmen-te, encontrar um objeto de estudo que mereça ser investigado pela ciência e que, embora amplo, tenha condições de ser formulado e delimitado, em função da pesquisa, por meio de uma indaga-ção norteadora, que se constitui no pro-blema. Portanto, não se deve confundir tema com a área de conhecimento, tam-pouco com o título do trabalho, apesar de ele, o tema, guardar profunda relação com esses elementos.

As cinco regras básicas de Umberto Eco

Umberto Eco (2009) afirma que a es-colha de um tema deve observar cinco re-gras básicas: (1) que o tema responda aos interesses do candidato; (2) que as fontes de consultas sejam acessíveis; (3) que as fontes de consulta estejam ao alcance cultural do candidato; (4) que o quadro metodológico esteja ao alcance da expe-riência do candidato; (5) que o professor orientador seja adequado.

Os quatro elementos essen-ciais de Gladston Mamede

O professor Gladston Mamede (2001) ressalta, por sua vez, que quatro elemen-tos merecem destaque especial quando se trata de trabalho destinado à avalia-ção. Para o renomado autor mineiro, o tema deve ser: (1) relevante do ponto de vista disciplinar, uma vez que não se faz ciência daquilo que é insignificante; (2) novo quanto ao enfoque e organização das ideias; (3) viável em sua realização; e planejado quanto à sua (4) abrangência.

Para mais dicas, acesse o site da Faculdade Arnaldo e veja o artigo na íntegra.

A lunos do 7º ao 10º período do curso de Direito realizaram mais uma edição do projeto Aten-dimento Jurídico, em que oferecem esclarecimentos gratuitos à comunidade do Taquaril. A

atividade, realizada no dia 8 de maio, foi desenvolvida tanto por alunos quanto por professores, e aconteceu no Centro Pastoral Santo Arnaldo Janssen, da Paróquia de São Gabriel.

Prestaram-se atendimentos nas áreas de direito civil, penal, trabalhista e de família. “A ideia desse projeto é expandir o trabalho que realizamos todos os dias no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). A nossa ida às comunidades é, por outro lado, uma forma de prestarmos informações a quem não pode pagar por um atendimento especializado, nem pelo deslocamento até o NPJ”, explica o coordenador do NPJ, José Samoel de Oliveira.

Jéssica Fagundes de Ulhôa, aluna do 9º período, reconhece a importância do momento. “No semestre passado, participei do atendimento que aconteceu no Bairro Esplanada e percebi como as pessoas esperam pelo evento e confiam nas orientações que passamos”. Geraldino Santiago, também do 9º período, relata: “Achei muito bom praticar o que estou aprendendo. As referências teóricas que lemos no decorrer do curso nos deram base para respondermos às perguntas da população sobre diferentes temas”.

Um diferencial desta edição foram as orientações sobre desapropriações, no que se refere ao projeto “Vila Viva”, da Prefeitura de Belo Horizonte, que propõe obras de drenagem, urbaniza-ção e reestruturação de vias do entorno, além da construção de 72 unidades habitacionais para o reassentamento de famílias que hoje vivem em áreas de risco naquele bairro. Desde 2005, o atendimento jurídico beneficia moradores de comunidades carentes, informando e orientando sobre questões jurídicas.

N o dia 26 de maio, os alunos do curso de Direito assistiram à palestra “Escrever o Direito: da defesa às oportunidades profissionais”, proferida pelo professor Gladston Mamede, ba-

charel e doutor em Direito pela UFMG, diretor do Instituto Jurídico Pandectas, e autor da cole-ção Direito Empresarial Brasileiro, entre outras titulações. A palestra teve como foco o trabalho acadêmico do Direito e foi realizada pela Coordenação de Monografias da Faculdade Arnaldo, com o objetivo de motivar os alunos e ajudá-los na elaboração da monografia de conclusão de curso. Para Cristiano Starling Erse, organizador do evento, receber o professor Mamede foi muito importante. “A vinda de um professor consagrado, que fez do trabalho científico a sua principal atividade, deve servir de exemplo a muitos dos nossos alunos e até mesmo aos professores”.

Saiba mais

Atendimento gratuito à população em risco social

Escrever o Direito: da defesa às oportunidades profissionais

MONOGRAFIA

Conclusãode curso

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balho no Colégio. A partir daí, as relações se estreitaram, e, no mês de março deste ano, o patrimônio do museu do Colégio Arnaldo ganhou cerca de 130 animais em-palhados. O acervo conta com leões, on-ças, cangurus, cobras, jacarés, lobo-guará, tamanduá, pinguins, pacas, araras, filhotes de antas e animais exóticos, como o veado do Ceilão.

Você já ouviu falar em parapsicologia? É a ciência que tem por objetos a comprovação e a análise dos fenômenos paranormais, à primei-ra vista inexplicáveis, mas passíveis de ser en-tendidos como produto das faculdades huma-nas. Embora a parapsicologia, como ciência, tenha sido reconhecida há pouco tempo, os fenômenos ditos paranormais existem desde os primórdios da humanidade.

A investigação dos “fenômenos ocultos” ocorre há vários séculos. Há indícios de que os antigos iniciados da Índia atingiram estudos avançados, que se iniciaram na Caldéia e no Egito. Esses ensinamentos eram guardados com sigilo rigorosíssimo, a ponto de os pró-prios realizadores das pesquisas desconhe-cerem explicações mais profundas sobre os fenômenos e atribuírem suas capacidades a forças extraterrestres.

Poucos eram os interessados nas verdadei-ras explicações, mesmo porque a ciência igno-rava tais magias. Os estudiosos foram ainda mais reprimidos durante vários séculos, pelo risco de serem considerados bruxos e, portan-to, levados à fogueira. A explicação dos fenô-menos misteriosos sempre foi uma preocupa-ção da humanidade. De um lado, encontramos as explicações supersticiosas, que vão atribuir tais ocorrências ao sobrenatural (demônios,

O Museu de História Natural do Arnaldo recebeu de seu ex-aluno, o professor

doutor Paulo Penido, uma inestimável contribuição para seu acervo. Ele possuía o maior museu particular de zoologia do Brasil que, agora, está à disposição dos alunos. Essa relação de amizade começou em 2007, quando Dr. Penido cedeu uma de suas onças taxidermizadas para um tra-

Parapsicologia: a ciência queestuda os fenômenos paranormais

fadas, espíritos de mortos, etc); do outro lado, no entanto, encontram-se aqueles que as es-tudam cientificamente. É isso que se entende, hoje, como parapsicologia.

Na Faculdade Arnaldo, o diretor comunitá-rio Padre Benjamin Barrios e o psicopedagogo Nilson Tavares estão realizando o curso para entender melhor esse campo do estudo. “É importante estudar porque, por meio dessa ci-ência, posso trabalhar conflitos e bloqueios de ordem pessoal, tais como depressão, medos, pânicos, inseguranças, assim como conflitos conjugais, familiares, profissionais ou finan-ceiras”, conta Nilson.

O curso tem duração de três anos e é di-vidido em três níveis de doze etapas men-sais, realizados nos fins de semana. Entre as etapas, há atividades extraclasse de estudo bibliográfico, pesquisas e trabalhos de cam-po. “O pré-requisito é ter um curso superior completo e, é claro, afinidade com o assunto”, explica o psicopedagogo, que acredita ser im-portante conhecer melhor tudo a nossa volta. “Com o auxílio da parapsicologia, podemos aumentar o conhecimento e entendimento dos fenômenos paranormais e sua relação com o ser humano, o poder da mente e atuar de forma direta no desenvolvimento pessoal e no autoconhecimento”.

Bichos invadem o Museu do Arnaldo

ONçAS, TAMANDUáS, CANGURUS

Ciência Humana