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Informe Anual 2013

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Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro

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Page 1: Informe Anual 2013
Page 2: Informe Anual 2013

Buscando minimizar o impacto ambiental desta publicação, todas as

tintas utilizadas na impressão são de base vegetal, a laminação da

capa é biodegradável e o papel é de origem certificada.

Page 3: Informe Anual 2013
Page 4: Informe Anual 2013

1 Órgãos de regulação e fiscalização, de

representação institucional e de ensino do mercado segurador brasileiro

10 Sistema Nacional de Seguros Privados

15 Sistema de Saúde Suplementar

20 Representação Institucional

do Mercado Segurador

22 Representação Sindical do

Mercado Segurador

26 Escola Nacional de Seguros

2 O setor segurador brasileiro

32 Atuação e representação

32 Estrutura de operação por

segmentos, grupos e ramos

37 Dados das operações do setor

3 CNseg

46 A representação do setor

Page 5: Informe Anual 2013

4 FenSeg

180 O segmento de Seguros Gerais

5 FenaPrevi

208 O segmento de Pessoas

6 FenaSaúde

226 O segmento de Saúde Suplementar

7 FenaCap

252 O segmento de Capitalização

8 DPVAT

270 O seguro do trânsito

9 Sindicatos Regionais

278 Atividades

Page 6: Informe Anual 2013
Page 7: Informe Anual 2013

O ano de 2013 foi positivo para o mercado segurador brasileiro, que reforçou seu papel de importante

agente do desenvolvimento socioeconômico do País. Com crescimento consolidado de 14,3% em

relação a 2012, a receita global em prêmio e contribuições foi de R$ 294,2 bilhões. Se não fossem

as inesperadas mudanças nas regras do segmento de planos de caráter previdenciário, a expansão

poderia ter sido maior.

O mercado de seguros gerais destacou-se em 2013, especialmente nas áreas de automóvel, residencial,

rural e riscos financeiros. O segmento de capitalização também registrou um ótimo desempenho. Mas é

importante ressaltar que continuamos a crescer em saúde suplementar e vida, neste caso, especialmente

na carteira de seguro viagem – bastante estimulada pelo aumento do número de embarques de

brasileiros em viagens pelo Brasil e para o exterior. Esses resultados, sem sombra de dúvida, corroboram

para a crescente percepção de que a sociedade tem reconhecido a importância dos produtos oferecidos

pelo mercado de seguros para garantir segurança ao patrimônio e proteção às pessoas.

A relevância do papel que o mercado segurador desempenha no País é, acima de tudo, traduzida pela

reversão de recursos à população adquirente de seus produtos através do pagamento de resgates,

de indenizações, de benefícios, de sorteios de títulos de capitalização e pela prestação de serviços

relacionados à saúde, ou seja, exames, internações, procedimentos médicos e odontológicos. No

ano passado, esses recursos totalizaram R$ 140,2 bilhões, 13,6%, acima do apresentado em 2012.

Foram R$ 91,6 bilhões em procedimentos médicos e odontológicos, R$ 6 bilhões em sinistros pagos

no segmento de seguro de pessoas, R$ 15,7 bilhões na área de automóvel, R$ 14,1 bilhões em

resgates e sorteios em títulos de capitalização e 120.637 benefícios pagos no segmento de planos

de caráter previdenciário, dentre os quais, 69.360 rendas de aposentadorias complementares.

O Brasil tem convivido, nos últimos anos, com uma das mais importantes mudanças estruturais de sua

história: a constituição de um enorme mercado de consumo. A ampliação do crédito, a valorização

do salário mínimo, o aumento no número de empregos formais e a elevação dos rendimentos do

cidadão brasileiros refletem esse novo retrato do País. Esse indicador sinaliza um grande leque de

oportunidades para as empresas do mercado segurador ampliarem o número de clientes por meio

dos seus canais tradicionais e alternativos de comercialização de produtos. E, sem dúvida alguma,

leva ao aprimoramento da eficiência operacional e à inovação no desenvolvimento de produtos

adequados à nova realidade brasileira.

Page 8: Informe Anual 2013

No âmbito institucional, a CNseg tem dado continuidade às agendas positivas e propositivas

que contemplam uma maior interação não somente com os agentes de mercado, aí incluídos os

órgãos regulador e fiscalizador, a ANS e a Susep, mas, também, com o Executivo, o Legislativo e

o Judiciário e com órgãos e entidades de defesa do consumidor.

O novo Conselho Diretor, eleito em abril de 2013, enfrentou o desafio de elaborar um

Planejamento Estratégico – cujas diretrizes compõem a Carta de Copacabana – que contemplasse

as percepções, interesses e metas do mercado, traçando objetivos cada vez mais convergentes

com os anseios da sociedade. Muitos deles já faziam parte do plano de trabalho da gestão

anterior e terão continuidade nos próximos anos. Outros, em função das novas necessidades

e cenários que se apresentam, foram incorporados às ações estratégicas prioritárias. Mas é

importante frisar que todos os pontos são sustentados por três pilares fundamentais: diálogo

constante com os públicos de interesse, comunicação clara e a busca permanente pela inovação.

É nisso que acreditamos.

Em relação ao Legislativo, acompanhamos cada passo da tramitação de projetos relacionados

ao mercado segurador, provendo conteúdo, participando de debates e combatendo a

desinformação em relação ao funcionamento do setor. Um bom exemplo a ser citado no

âmbito regulatório é o importante trabalho que resultou num projeto-piloto com as redes de

varejo e numa campanha de esclarecimento à população sobre o funcionamento do seguro

garantia estendida que será veiculada em 2014.

Em 2013, o Brasil, que representa 50% do mercado segurador da América Latina e do Caribe,

reforçou o seu papel no cenário mundial ao assumir a presidência da Fides, formada por 18

países. Nos próximos dois anos será possível evidenciar, ainda mais, a grande importância do

país na região, estimulando debates sobre questões regulatórias, os desafios relacionados ao

melhor entendimento do setor e as novas necessidades dos consumidores.

É nossa responsabilidade fazer um ano de 2014 ainda melhor que o de 2013. Com trabalho,

dedicação, criatividade, foco e disposição para ouvir e interagir com um mundo cada vez mais

acelerado e conectado. Cabe a nós a visão de futuro em cada movimento, cada atitude. E o

futuro começa aqui e agora.

Marco Antonio Rossi | Presidente CNseg

Page 9: Informe Anual 2013

Cabe a nós avisão de futuro em cada movimento, cada atitude. E o futuro começa aqui e agora.

Page 10: Informe Anual 2013
Page 11: Informe Anual 2013
Page 12: Informe Anual 2013

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização | CRSNSP

Sistema Nacional de Seguros Privados

O Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP é composto pelo Conselho Nacional de Seguros Privados

– CNSP , pela Superintendência de Seguros Privados – Susep e pelas sociedades autorizadas a operar em

seguros privados, resseguros, capitalização e entidades abertas de previdência complementar, englobando

ainda corretores de seguros e resseguradores, conforme previsto no Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de

1966, que foi posteriormente modificado pelos Decretos-Lei 826 / 1969, 296 / 1967, 261 / 1967 e 168 / 1967, pelas

Leis 10.190 / 2001, 9932 / 1999, 8374 / 1991 e 5627 / 1970 e pelas Leis Complementares 137 / 2010 e 126 / 2007.

A formulação da política de seguros privados, o estabelecimento de suas normas e a fiscalização das ope-

rações no mercado nacional são de competência privativa da União.

Conselho Nacional de Seguros Privados | CNSP

O Conselho Nacional de Seguros Privados é composto pelo Ministro da Fazenda, que o preside, pelo

superintendente da Susep e por representantes do Ministério da Justiça, do Ministério da Previdência e

Assistência Social , do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.

Destacam-se as seguintes atividades de competência privativa do CNSP:

▪ fixar as diretrizes e normas da política de

seguros privados ;

▪ regular a constituição, organização, funciona-

mento e fiscalização dos que exercem ativi-

dades subordinadas ao Sistema Nacional de

Seguros Privados, bem como a aplicação das

penalidades previstas ;

▪ fixar as características gerais dos contratos

de Seguro, Previdência Complementar Aberta,

Capitalização e Resseguro ;

O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de

Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e

de Capitalização é um órgão colegiado inte grante

da estrutura básica do Ministério da Fazenda,

criado em outubro de 1998 pela MP-1689-5, que

alterou a Lei 9.649 de maio do mesmo ano.

▪ estabelecer as diretrizes gerais das operações

de resseguro ;

▪ conhecer os recursos de decisão da Susep ;

▪ prescrever os critérios de constituição das so-

ciedades seguradoras, de capitalização, en -

tidades abertas de previdência complementar

e resseguradores, com fixação dos limites

legais e técnicos das respectivas operações ;

▪ disciplinar a corretagem do mercado e a

profissão de corretor.

O Regimento Interno do CRSNSP, dispondo so-

bre as competências, os prazos e demais atos

proces suais vinculados às suas atividades, foi

aprovado pelo Decreto 2.824 / 98, alterado pelo

Decreto 8.051 de 11 de julho de 2013.

10

Page 13: Informe Anual 2013

O CRSNSP tem por finalidade o julgamento, em

última instância administrativa, dos recursos de

decisões da Susep. É integrado por seis conse-

lheiros, titulares e respectivos suplentes, sendo

dois representantes do Ministério da Fazenda,

cabendo a um deles a presidência, um represen-

tante da Susep, a quem cabe a vice-presidência

e três representantes indicados, em lista tríplice,

por solicitação do Ministro de Estado da Fazenda,

pelas entidades de classe dos mercados de se -

guro, de previdência privada aberta, de capitali-

zação, de resseguro e de corretagem de seguro.

Atuam ainda perante o CRSNSP procuradores da

Fazenda Nacional, designados pelo Procurador

Geral da Fazenda Nacional, com a atribuição

de zelarem pela fiel observância das leis, dos

decretos, dos regulamentos e dos demais atos

normativos, opinando ainda sobre os recursos e

prestando assessoramento jurídico ao presidente

do Conselho nas sessões de julgamento.

O Ministro de Estado da Fazenda poderá criar

Câmara Extraordinária, em caráter temporário,

para reduzir a quantidade de recursos pendentes

de julgamento ou acelerar o seu julgamento no

Conselho. A Câmara Extraordinária será composta

pelos conselheiros suplentes e presidida por repre-

sentante do Ministério da Fazenda. A Secretaria-

Executiva do Conselho é exercida pela Susep.

As sessões de julgamento do Conselho são públi-

cas e demandam a presença de, no mínimo, dois

terços de seus membros.

Superintendência de Seguros Privados | Susep

A Superintendência de Seguros Privados é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda que tem a

função de regular e fiscalizar os mercados de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização,

Resseguros e os corretores de seguros e de resseguros habilitados.

É administrada por um Conselho Diretor, cons-

tituído pelo superintendente, que o preside, e

por quatro diretores, indicados pelo Ministro de

Estado da Fazenda, dentre pessoas de reconhe-

cida competência e ilibada reputação, nomeados

pelo Presidente da República ou a quem couber,

por delegação.

Também participam das reuniões do Conselho, sem

direito a voto, o secretário-geral, o procu rador-

chefe e o chefe de gabinete. Compete ao Colegiado

fixar a política geral da autarquia, com vistas à orde-

nação das atividades do mercado, cumprir e fazer

cumprir as deliberações do Conselho Nacional de

Seguros Privados – CNSP e aprovar instruções, cir-

culares e pareceres de orientação em matérias de

sua competência.

A presidência do Colegiado cabe ao superinten-

dente da Susep que ainda tem a atribuição de

promover os atos de gestão da autarquia e sua

representação perante o Governo e a sociedade.

11

Page 14: Informe Anual 2013

Estrutura da Susep

SUPER

DIRAD DIRAT

GABIN SEGER

AUDIT COGER

PROCURADORIA

DIFIS DITEC

Em dezembro de 2013, o Colegiado da Susep apresentava a seguinte composição:

Superintendente Luciano Portal Santanna

Diretor Técnico Danilo Cláudio da Silva

Diretor de AutorizaçõesNelson Victor Le Cocq

D’Oliveira

Diretor de Fiscalização Carlos Roberto Amorelli

Diretora de Administração Helena Mulim Venceslau

Chefe de Gabinete Antônio Carlos Fonseca

Secretária-Geral Osiane Nascimento Arieira

Procurador-Chefe Bruno Perrut Ferreira

12

Page 15: Informe Anual 2013

As quatro diretorias da Susep têm atribuições e competências específicas, divididas entre as áreas de

Fiscalização, Técnica, Autorização e Administrativa, da seguinte forma:

cumprimento da regulamentação aplicável ,

a adoção de princípios, regras e práticas de

governança, gestão e controles internos, e

aplicar o regime repressivo ; e

▪ à Diretoria de Administração (DIRAD) com-

pete planejar, organizar, coordenar e controlar a

execução das atividades inerentes aos sistemas

federais de planejamento e orçamento, de

administração financeira, de contabilidade, de

recursos humanos, de serviços gerais, de admi-

nistração dos recursos da informação e informá-

tica, de gestão de documentos e arquivos e de

organização e inovação institucional.

O Gabinete (GABIN) tem como principais atri-

buições: representar o superintendente, em seu

relacionamento administrativo e político ; coor-

denar a divulgação de informações da Susep para

o público externo ; assessorar o Conselho Diretor

em seu relacionamento com os servidores da

Susep ; coordenar a elaboração de publicações da

Susep e do CNSP ; e assessorar o superintendente,

em assuntos de natureza administrativa e técnica.

A Secretaria Geral ( SEGER ), na qualidade de

órgão central de coordenação das áreas fins e

de apoio administrativo da Susep, tem como

principais atribuições acompanhar e avaliar a

execução do planejamento estratégico da autar-

quia, coordenar a execução de projetos e tarefas

prioritárias estabelecidas pelo Conselho Diretor,

além de supervisionar e coordenar as atividades

relativas ao centro de documentação, centro de

desenvolvimento de tecnologia da informação,

centro de suporte de tecnologia da informação,

coordenação de relações internacionais e centro

de normas.

▪ à Diretoria de Autorizações (DIRAT) com-

pete administrar os processos de autorização

e cadastramento das sociedades e entidades

supervisionadas, bem como dos produtos

comercializados, nos termos da legislação e

regulamentação vigentes, e a manutenção do

controle dos respectivos atos societários ;

▪ à Diretoria Técnica (DITEC) compete moni-

torar as operações e o funcionamento das

sociedades e entidades supervisionadas, entre

outros, por meio do acompanhamento da

constituição atuarial das respectivas provisões

técnicas ; da adequação da cobertura propor-

cionada pelos ativos garantidores, apresen-

tados em garantia das referidas provisões ; da

compatibilidade entre os fluxos financeiros

projetados ou estimados para os passivos e

correspondentes ativos ; de outros passivos

que não provisões técnicas ; do tratamento

dispensado aos demais ativos financeiros

constantes das carteiras de investimento das

companhias ; da implementação e desenvolvi-

mento de modelos internos pelas companhias

e da sua efetiva utilização nos processos de

gestão corporativa ; dos impactos dos riscos

incidentes sobre as operações das companhias

e seus reflexos em sua solvência ; do nível de

capital requerido dos entes supervisionados,

com base nos riscos incidentes, e das ações

regulatórias correspondentes ; e das informa-

ções prestadas nos relatórios financeiros ;

▪ à Diretoria de Fiscalização (DIFIS) compete

verificar a higidez econômico-financeira dos

mercados de Seguros, Resseguros, Previdência

Complementar Aberta e Capitalização e das

sociedades e entidades supervisionadas, o

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Page 16: Informe Anual 2013

A Auditoria Interna ( AUDIT ) tem por objetivo

apurar a regularidade e conformidade dos atos

e fatos de gestão que regulam e permeiam as

atividades técnicas e administrativas da Susep,

apontando mecanismos de correção para even-

tuais desvios. Outras atividades incluem o exame

da prestação de contas anual da autarquia e

assessoramento aos órgãos de controle da União,

como a Controladoria-Geral da União ( CGU ) e o

Tribunal de Contas da União ( TCU ).

complementar, sociedades de capitalização e

resseguradores locais ;

▪ Resolução 284 / 2013, que dispõe sobre os cri-

térios de estabelecimento do capital de risco

baseado no risco de subscrição das sociedades

de capitalização ;

▪ Resolução 286 / 2013, Agên cia Brasileira Ges-

tora de Fundos Garan tidores e Garantias S. A.

– ABGF ;

▪ Resolução 294 / 2013, que dispõe sobre a uti-

lização de meios remotos nas operações rela-

cionadas a planos de seguro e de previdência

complementar aberta ;

▪ Resolução 296 / 2013, que dispõe sobre as

regras e os critérios para operação do seguro

de garantia estendida, quando da aquisição de

bens ou durante a vigência da garantia do for-

necedor, e dá outras providências ;

▪ Resolução 297 / 2013, que disciplina as opera-

ções das sociedades seguradoras por meio de

seus representantes de seguros, pessoas jurí-

dicas, e dá outras providências ;

▪ Circular 461 / 2013, que dispõe sobre as parcelas

dos depósitos judiciais e os custos de aquisição

A Procuradoria-Geral ( PROCURADORIA ) é res-

ponsável pela elaboração de pareceres, atendi-

mento a demandas de todas as demais unidades,

assessoramento do Colegiado, revisão de todos

os atos normativos editados, acompanhamento

do contencioso, análise dos atos na esfera admi-

nistrativa, além da representação da Susep em

ações em todas as Unidades da Federação.

Atuação regulatóriaEm 2013, a Susep publicou 599 normativos, sendo 31 Resoluções, 518 Portarias, três Portarias

Susep / Dirad / CGADM / CGPLA, 30 Circulares, oito Deli be rações e nove Instruções.

Entre os normativos, destacam-se:

▪ Resolução 276 / 2013, que dispõe sobre as

regras e procedimentos para o cálculo dos

limites de retenção das sociedades segura-

doras e resseguradores locais ;

▪ Resolução 279 / 2013, que dispõe sobre a ins-

tituição de ouvidoria pelas sociedades segu-

radoras, entidades abertas de previdência

complementar e sociedades de capitalização e

revoga a Resolução CNSP Nº 110 / 2004 ;

▪ Resolução 280 / 2013, que dispõe sobre os cri-

térios de estabelecimento do capital de risco

de subscrição das operações de seguros e

previdência complementar ; realizadas pelas

sociedades seguradoras e entidades abertas

de previdência privada ;

▪ Resolução 281 / 2013, que institui regras para a

constituição das provisões técnicas das socie-

dades seguradoras, entidades abertas de pre-

vidência complementar, sociedades de capita-

lização e resseguradores locais ;

▪ Resolução 283 / 2013, que dispõe sobre os cri-

térios de estabelecimento do capital de risco

baseado no risco operacional das sociedades

seguradoras, entidades abertas de previdência

14

Page 17: Informe Anual 2013

diferidos que podem ser deduzidos da neces-

sidade de cobertura das provisões técnicas por

ativos garantidores ;

▪ Circular 462 / 2013, que dispõe sobre a for -

ma de cálculo e os procedimentos para a cons-

tituição das provisões técnicas das sociedades

seguradoras, entidades abertas de previdência

complementar, sociedades de capitalização e

resseguradores locais ;

Sistema de Saúde Suplementar

A Lei 9.656 / 98 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica

constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão,

que opere produto, serviço ou contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos

assistenciais a preço pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado. Sua finalidade é garantir,

sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais

ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou

referenciada, visando à assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou par-

cialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao pres-

tador, por conta e ordem do consumidor. O setor de Saúde Suplementar compreende as seguintes

modalidades de operação:

▪ Circular 474 / 2013, que dispõe sobre os pro-

cedimentos para o registro contábil dos prêmios

de resseguro das sociedades seguradoras, enti-

dades abertas de previdência complementar

e resseguradores locais ; e

▪ Circular 477 / 2013, que dispõe sobre o Seguro

Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá

outras providências.

▪ Administradora de benefícios: pessoa jurí-

dica que propõe a contratação de plano

coletivo na condição de estipulante ou que

presta serviços para pessoas jurídicas con-

tratantes de planos privados e coletivos de

assistência à saúde.

▪ Autogestão: entidades que operam serviços

de assistência à saúde ou empresas que, por

intermédio de seu departamento de recursos

humanos, responsabilizam-se pelo plano pri -

vado de assistência à saúde de seus empre-

gados ativos, aposentados, pensionistas e

ex-empregados e respectivos grupos fami-

liares, assim como a participantes e depen-

dentes de associações de pessoas físicas ou

jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de

classes profissionais ou assemelhados.

▪ Cooperativa médica: sociedade de pessoas sem

fins lucrativos, constituída conforme o disposto na

Lei 5.764 / 71 ( Lei Geral do Cooperativismo )

que opera planos privados de assistência à saúde.

▪ Cooperativa odontológica: sociedade de pes-

soas sem fins lucrativos, constituída con-

forme o disposto na Lei 5.764 / 71 ( Lei Geral

do Cooperativismo ) que opera exclusivamente

planos odontológicos.

▪ Filantropia: entidades sem fins lucrativos que

operam planos privados de assistência à saúde

e tenham obtido Certificado de Entidade

Filantrópica perante o Conselho Nacional de

Assistência Social – CNAS e Declaração de

Utilidade Pública federal, estadual ou muni-

cipal perante os órgãos competentes.

15

Page 18: Informe Anual 2013

▪ Medicina de grupo: empresas ou entidades

que operam planos privados de assistência à

saúde, excetuando-se aquelas classificadas nas

modalidades anteriores.

▪ Odontologia de grupo: empresas ou enti-

dades que operam exclusivamente planos

odontológicos, excetuando-se aquelas classi-

ficadas nas modalidades anteriores.

Conselho de Saúde Suplementar | CONSU

Criado pela Lei 9.656 / 98 e posteriormente alterado pelo Decreto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001,

o Conselho de Saúde Suplementar é órgão colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério

da Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça, que o preside, e pelos Ministros da Saúde, da Fazenda

e do Planejamento, Orçamento e Gestão, além do presidente da ANS, que atua como secretário das

reuniões. O CONSU tem competência para desempenhar as seguintes atividades :

▪ estabelecer e supervisionar a execução de

políticas e diretrizes gerais do setor de Saúde

Suplementar ;

▪ aprovar o contrato de gestão da ANS ;

▪ deliberar sobre a criação de câmaras técnicas,

de caráter consultivo, de forma a subsidiar

as decisões ;

▪ supervisionar e acompanhar as ações e o fun-

cionamento da ANS ; e

▪ fixar diretrizes gerais para a constituição, a or-

ganização, o funcionamento e a fiscalização

das empresas operadoras de produtos, dos

quais trata a Lei 9.656 / 98 .

▪ Seguradora especializada em saúde: socie-

dades seguradoras autorizadas a operar seguro

saúde, devendo seu estatuto vedar a atuação

em quaisquer outros ramos de seguro. Em 2001,

a Lei 10.185 exigiu que as seguradoras que

já atua vam no segmento de seguro saúde se

transformassem em seguradoras especiali-

zadas, passando a ficar subordinadas a uma

nova estrutura de regulação e fiscalização, vin-

culada ao Ministério da Saúde, em conjunto com

outras modalidades de operadoras de planos de

saúde privados.

16

Page 19: Informe Anual 2013

Agência Nacional de Saúde Suplementar | ANS

Criada pela Lei 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS é autarquia sob regime especial, vinculada ao

Ministério da Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à

saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumi-

dores, contribuindo assim para o desenvolvimento das ações de saúde no País. Entre suas competências,

destacam-se as seguintes:

▪ autorizar reajustes e revisões das contrapresta-

ções pecuniárias dos planos privados de assis-

tência à saúde, de acordo com parâmetros e

diretrizes gerais fixados conjuntamente pelos

Ministérios da Fazenda e da Saúde ;

▪ expedir normas e padrões para o envio de

informações de natureza econômico-financeira

pelas operadoras, com vistas à homologação

de reajustes e revisões ;

▪ fiscalizar as atividades das operadoras de

planos privados de assistência à saúde e

zelar pelo cumprimento das normas atinentes

a seu funcionamento ; e

▪ articular-se com os órgãos de defesa do

consumidor, visando à eficácia da proteção e à

defesa do consumidor de serviços privados de

assistência à saúde, observado o disposto na

Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.

▪ propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho

Nacional de Saúde Suplementar – CONSU , para

a regulação do setor de Saúde Suplementar ;

▪ estabelecer parâmetros e indicadores de qua-

lidade e de cobertura em assistência à saúde

para os serviços próprios e de terceiros ofere-

cidos pelas operadoras ;

▪ estabelecer normas para ressarcimento ao

Sistema Único de Saúde ;

▪ normatizar os conceitos de doença e lesão

preexistentes ;

▪ definir, para fins de aplicação da Lei 9.656,

de 1998, a segmentação das operadoras e admi-

nistradoras de planos privados de assistência

à saúde, observando suas peculiaridades ;

▪ decidir sobre o estabelecimento de subseg-

mentações aos tipos de planos definidos nos

incisos I a IV do art. 12 da Lei 9.656, de 1998 ;

assistência à saúde, observado o disposto na

Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.

mentações aos tipos de planos definidos nos

incisos I a IV do art. 12 da Lei 9.656, de 1998 ;

17

Page 20: Informe Anual 2013

Estrutura da ANS

DICOL Diretoria Colegiada

André Longo Araújo de MeloDiretor-Presidente

Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos

Bruno Sobral de CarvalhoDiretor de Fiscalização

Diretor de Desenvolvimento Setorial (interino)

Leandro Reis TavaresDiretor de Normas e Habilitação das Operadoras

Diretor de Gestão ( interino )

PRESI PresidênciaAndré Longo Araújo de Melo

Diretor-Presidente

SEGER Secretaria GeralCarla de Figueiredo Soares

Secretária Geral

DIDESDiretoria deDesenvolvimento Setorial

Bruno Sobral de CarvalhoDiretor de Desenvolvimento Setorial ( interino )

DIGES Diretoria de GestãoLeandro Reis Tavares

Diretor de Gestão ( interino )

DIOPEDiretoria de Normas eHabilitação das Operadoras

Leandro Reis TavaresDiretor de Normas e Habilitação das Operadoras

DIFIS Diretoria de FiscalizaçãoBruno Sobral de Carvalho

Diretor de Fiscalização

DIPRODiretoria de Normas eHabilitação dos Produtos

André Longo Araújo de MeloDiretor de Normas e Habilitação dos Produtos

Órgãos vinculadosUnidades que não integram a estrutura hierárquica da ANS, apenas organizacional.

OUVID Ouvidoria Jorge Magalhães Toledo

AUDIT Auditoria Interna Jorge Luis da Rosa Gomes

PPCOR Corregedoria João Paulo Dias de Araújo

PROGEProcuradoria federal junto à ANS

Lucila Carvalho Medeiros da Rocha

CEANS Comissão de Ética Samir José Caetano Martins

CAMSS Câmara de Saúde Suplementar Vide composição a seguir

18

Page 21: Informe Anual 2013

Câmara de Saúde Suplementar | CAMSS

Órgão de caráter consultivo da estrutura da ANS, conforme a Lei nº 9.961 / 2000, cujo principal objetivo

é promover a discussão de temas relevantes para o setor de Saúde Suplementar no Brasil, além de dar

subsídios às decisões da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada pelos seguintes membros:

▪ o diretor-presidente da ANS, ou seu substituto,

na qualidade de presidente ;

▪ um diretor da ANS, na qualidade de secretário ;

▪ um representante de cada um dos seguintes

ministérios: Fazenda, Previdência e Assistência

Social, Trabalho e Emprego, Justiça e da Saúde ;

▪ um representante de cada órgão e entidade a

seguir indicados: Conselho Nacional de Saúde;

Conselho Nacional dos Secretários Estaduais

de Saúde; Conselho Nacional dos Secretários

Municipais de Saúde; Conselho Federal de

Medicina ; Conselho Federal de Odontologia;

Conselho Federal de Enfermagem ; Federação

Brasileira de Hospitais ; Confederação Nacional de

Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços ;

Confederação das Santas Casas de Misericórdia,

Hospitais e Entidades Filantrópicas; Confe-

deração Nacional da Indústria; Confederação

Nacional do Comércio ; Central Única dos Tra-

balhadores; Força Sindical; Social Democracia

Sindical; Federação Nacional das Empresas de

Seguros Privados e de Capitalização – Fenaseg

sucedida pela Federação Nacional de Saúde

Su plementar – FenaSaúde; Associação Médica

Brasileira;

▪ um representante de cada entidade a seguir in -

dicada: do segmento de autogestão de assis-

tência à saúde; das empresas de medicina de

grupo; das cooperativas de serviços médicos

que atuem na Saúde Suplementar; das empresas

de odontologia de grupo; das cooperativas de

serviços odontológicos que atuem na área de

Saúde Suplementar; e

▪ dois representantes de entidades a seguir indi-

cadas: de defesa do consumidor; de associa-

ções de consumidores de planos privados de

assistência à saúde; das entidades de porta-

dores de deficiência e de patologias especiais.

19

Page 22: Informe Anual 2013

Representação Institucional do Mercado Segurador

Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização | CNseg

A CNseg, criada em agosto de 2008, é entidade de natureza associativa, com atuação em todo o território

nacional, enquanto a Fenaseg continua sendo a entidade de representação em grau superior, de caráter

sindical, associada à Confe deração Nacional do Sistema Financeiro – Consif .

A CNseg foi instituída para coordenar ações políticas, elaborar o planejamento estratégico do setor e

representar os segmentos perante o Governo, a sociedade e as entidades nacionais e inter nacionais.

É constituída por quatro Federações associativas:

as Federações de Seguros Gerais – FenSeg, de Vida

e Previdência – FenaPrevi , de Saúde Suplementar

– FenaSaúde e de Capitalização – FenaCap.

A ação da CNseg tem por objetivos:

▪ a crescente participação do setor na econo-

mia brasileira ;

▪ a promoção do Seguro, da Previdência Pri-

vada, da Saúde Suplementar e da Capitali-

zação em todas as suas vertentes, expondo

à sociedade seu papel de promotores do

desenvolvimento, de agentes do progresso e

partícipes do futuro ;

▪ o incentivo e a adoção de práticas e condutas

que distingam o setor ;

▪ a inclusão de novos consumidores para os

produtos e serviços do setor, especialmente

através do apoio ao desenvolvimento de novas

coberturas e novos padrões operacionais ;

▪ o incentivo à pesquisa e à criação de conheci-

mento no setor, estabelecendo convênios com

a Escola Nacional de Seguros e com outros

centros de ensino no Brasil e no exterior, para

ações de desenvolvimento do conhecimento e

uso político, social e econômico dos produtos

e serviços de suas associadas e suas filiadas ;

▪ a cooperação com os órgãos reguladores,

visando ao aprimoramento do marco regu-

latório do setor, especialmente na busca de sua

simplificação e consequente redução de custos,

em benefício do consumidor ;

▪ o desenvolvimento de estudos e a manu-

tenção de bases de dados para uso comparti-

lhado por suas associadas e suas filiadas ;

▪ a prevenção e o combate sistemáticos ao

abuso e à fraude nas operações do mer-

cado segurador ;

▪ a identificação e o enfrentamento dos fatores

inibidores de crescimento do setor ; e

▪ o fortalecimento do setor em todos os seus

segmentos, considerando a pluralidade das

empresas que nele atuam.

Relatório completo no Capítulo 3

20

Page 23: Informe Anual 2013

Federação Nacional de Seguros Gerais | FenSeg

A FenSeg está voltada para o desenvolvimento das atividades específicas dos ramos de seguros do

segmento denominado Seguros de Danos. A entidade tem por finalidade congregar e representar suas

associadas, inclusive perante o Poder Público, buscando o fortalecimento dos segmentos econômicos

por ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento

eco nômico e social do País.

Relatório completo no Capítulo 4

Federação Nacional de Previdência Privada e Vida | FenaPrevi

A FenaPrevi é uma associação civil sem fins lucrativos, que congrega e representa as empresas e entidades

integrantes dos segmentos de Previdência Privada e de seguro de Vida que atuam no território nacional,

além de instituições similares ou congêneres que atuem no âmbito regional ou nacional.

Relatório completo no Capítulo 5

Federação Nacional de Saúde Suplementar | FenaSaúde

A FenaSaúde, entidade de representação das operadoras de planos de Saúde Suplementar, reúne grupos

empresariais que representam 37 % dos beneficiários deste segmento. Entre outras tarefas, cabe à FenaSaúde

desenvolver atividades específicas do segmento, defender a estabilização do marco regulatório da Saúde

Suplementar estabelecido essencialmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS , incentivar

discussões sobre os desafios do setor e apontar soluções efetivas para a expansão do mercado.

Relatório completo no Capítulo 6

Federação Nacional de Capitalização | FenaCap

A FenaCap é a entidade de representação política e institucional das empresas de Capitalização, que

congrega e representa as suas associadas, buscando o fortalecimento dos segmentos econômicos por

ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento

econômico e social do País.

Relatório completo no Capítulo 7

21

Page 24: Informe Anual 2013

Representação Sindical do Mercado Segurador

Federação Nacional das Empresas de SegurosPrivados e de Capitalização | Fenaseg

Os Sindicatos Regionais são filiados à Fenaseg, entidade patronal de natureza sindical, de grau superior,

com atuação em âmbito nacional , fun dada em 1951, com registro sindical concedido pelo Ministro de

Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, em 30 de no vembro de 1953.

As entidades abertas de Previdência Complementar estão reunidas em um único Sindicato Na cional : o

Sinapp, que se filiou à Fenaseg em dezembro.

Segue abaixo a relação dos sindicatos e seus respectivos presidentes, em dezembro de 2013.

Relatório completo no Capítulo 9

Relação dos Sindicatos Regionais

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, Resseguros,

Previdência Complementar

e Vida, Saúde Suplementar e

Capitalização nos estados da

Bahia, Sergipe e Tocantins

João Giuseppe Silveira L. Esmeraldo

Presidente

Antônio Tavares Câmara ( até março )

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, de Previdência

Complementar, de Capitalização

e de Resseguros nos estados de

Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso

e Distrito Federal

Augusto Frederico C. Rosa de Matos

Presidente

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, de Resseguros,

de Previdência Complementar e

de Capitalização do Norte

e Nordeste

Múcio Novaes de A. Cavalcanti

Presidente

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, de Resseguros,

de Previdência Complementar e

de Capitalização nos estados do

Paraná e do Mato Grosso do Sul

João Gilberto Possiede

Presidente

Sindicato das Empresas

de Seguros Privados, de

Capitalização, de Resseguros e

de Previdência Complementar no

Estado do Rio Grande do Sul

Julio Cesar Rosa

Presidente

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, de Resseguros,

de Previdência Complementar e

de Capitalização nos estados do

Rio de Janeiro e do Espírito Santo

Roberto de Souza Santos

Presidente

Luiz Tavares Pereira Filho ( até abril )

Sindicato das Empresas de

Seguros Privados, de Resseguros,

de Previdência Complementar e

de Capitalização no Estado de

Santa Catarina

Paulo Lückmann

Presidente

Sindicato das Seguradoras,

Previdência Complementar e

Capitalização do

Estado de São Paulo

Mauro César Batista

Presidente

Sindicato Nacional das Entidades

Abertas de Previdência

Complementar

Francisco Alves de Souza

Presidente

22

Page 25: Informe Anual 2013

PresidenteArmando Vergílio dos Santos Júnior

Vice-Presidente Robert Bittar

Vice-PresidentePaulo Roberto Sousa Thomaz

Vice-Presidente Roberto Silva Barbosa

Vice-Presidente Celso Vicente Marini

Vice-PresidenteNelson Peixoto

Feijó Filho

Diretor-SecretárioJoaquim Mendanha

de Ataídes

Diretor-Tesoureiro Cláudio Simão

A Federação Nacional dos Corretores de Seguros

Privados e de Resseguros, de Capitalização, de

Previdência Privada e das Empresas Corretoras de

Seguros e de Resseguros – Fenacor é uma enti-

dade sindical em grau superior, reconhecida pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, através da

Carta Sindical emitida em 21 de março de 1975,

representando judicial e extrajudicialmente 25 sin-

dicatos filiados.

Sua finalidade básica é proteger e defender,

perante as entidades privadas e as autoridades

públicas, os interesses da categoria econômica

que representa, composta por mais de 80 mil pro-

fissionais, sendo aproximadamente 54 mil cor -

re tores de seguros pessoas físicas e cerca de

28 mil empresas corretoras de seguros, presentes

em todo o território nacional.

A Federação tem ainda como missão colaborar

com os poderes públicos nos estudos e na busca de

soluções para os problemas relacionados à cate-

goria e ao mercado de seguros; e prestar assis-

tência técnica e jurídica aos sindicatos filiados.

A Fenacor é filiada à Confederação Nacional do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC e à

Confe deração Panamericana de Produtores de

Seguros – Copaprose .

Em julho de 2013, foi realizada, na sede da

Fenacor, a Assembleia de constituição do Insti-

tuto Brasileiro de Autorregulação do Mercado

de Cor re tagem de Seguros, de Resseguros, de

Capitalização e de Previdência Complementar

Aberta – Ibracor .

Diretoria PlenaA Diretoria plena para o mandato 2010 / 2014 é

composta pelos seguintes membros:

Federação Nacional dos Corretores de Seguros | Fenacor

23

Page 26: Informe Anual 2013

Vice-Presidências RegionaisAs cinco vice-presidências regionais da Fenacor

têm o objetivo de agilizar o atendimento aos plei-

tos dos sindicatos e profissionais de todo o País.

Os atuais vice-presidentes regionais são: Ge raldo

Cavalcante Ramos ( Norte ) , Carlos Alberto Valle

( Nor deste ) , Dorival Alves de Sousa ( Centro-Oeste )

e Odair Roders ( Sul ). A vice-presidência da região

Sudeste está em processo de reformulação.

Comitê PolíticoO Comitê Político da Fenacor atua em defesa dos

interesses dos corretores de seguros. Em 2013,

integravam esse Comitê os presidentes dos sin-

dicatos do Rio Grande do Sul ( Celso Marini ) e

do Distrito Federal ( Dorival Alves ) ; o suplente da

diretoria do Sincor-GO ( Jair Cunha ); o diretor-

-secretário da Fenacor ( Joaquim Mendanha ) e o

vice-presidente da Fenacor ( Roberto Barbosa ).

Código de ÉticaO Código de Ética da categoria visa disseminar

para a população brasileira os princípios éticos

que norteiam o comportamento profissional dos

corretores e empresas corretoras, na condução

de negócios.

Certificação DigitalAtuando como Autoridade de Registro desde 2005,

a Fenacor, por meio da AR Fenacor, emite certifi-

cado digital que capacita indivíduos, empresas e

entidades — civis ou governamentais — a assinar

documentos eletrônicos com total segurança e

aderência às leis brasileiras.

Entre os produtos disponibilizados, constam o

e-CPF e o e-CNPJ ( que garantem a autentici-

dade e integridade nas transações eletrônicas de

pessoas físicas ou jurídicas ) ; o CT-e ( certificado

digital para empresas que possuam frota para

transporte de cargas ) ; NF-e ( notas fiscais eletrô-

nicas ) ; e o e-CPF Simples ( desenvolvido especial-

mente para titulares de microempresa e empresa

de pequeno porte, optantes ou não pelo Sim-

ples Nacional ).

Sistema de Excelência em Gestão Sindical | SEGSImplantado em parceria com a CNC, o Programa

de Gestão, baseado nos fundamentos do Prêmio

Nacional de Qualidade – PNQ , capacita e desen-

volve gestores nos sindicatos, para implantação

de excelência na administração sindical.

Dentre os 25 sindicatos filiados à Fenacor, 24 par-

ticipam do programa, que avalia o grau de matu-

ridade e excelência alcançada, por meio de oito

critérios de gestão: Liderança; Estratégias e Planos ;

Clientes ( representatividade e produtos e serviços ) ;

Sociedade ; Informação e Conhecimento ; Pessoas ;

Processos ; e Resultados .

Corretores em AtividadeA classe dos corretores de seguros está represen-

tada em todo o território nacional, perfazendo um

total de mais de 80 mil corretores, sendo 54 mil

pessoas físicas e 28 mil pessoas jurídicas, que

atuam nos ramos de Vida e Elementares, distribuí-

dos por regiões conforme tabela a seguir :

24

Page 27: Informe Anual 2013

Corretores ativos por Região

Pessoas físicas Pessoas jurídicas Totais

Quantidade Quantidade Quantidade % do Total

Norte 1.427 670 2.097 2,52 %

Nordeste 5.593 2.648 8.241 9,89 %

Centro-Oeste 3.151 1.880 5.031 6,04 %

Sudeste 35.466 18.312 53.778 64,54 %

Sul 8.969 5.205 14.174 17,01 %

Totais 54.606 28.715 83.321 100 %

Corretores ativos por Região

25

Page 28: Informe Anual 2013

Escola Nacional de Seguros

Fundada com a missão de disseminar o ensino, a pesquisa e o conhecimento em seguros no País, a Escola

Nacional de Seguros trabalha desde 1971 para atender às necessidades dos profis sio nais brasileiros , que

são preparados para enfrentar um mercado com forte competitividade por meio da educação continuada.

Diretoria

Presidente Robert Bittar

Diretor ExecutivoRenato Campos

Martins Filho

Diretor de Ensino Superior e Pesquisa

Claudio Roberto Contador

Diretora de Ensino Técnico

Maria Helena Monteiro

Entre as principais conquistas da Instituição em

2013, merece destaque a aquisição de imóvel de

4.500m², ocupando nove andares, em local privile-

giado da capital paulista. O imóvel, situado à Rua

Augusta, no bairro Cerqueira César, possui fácil

acesso via transporte público e é anexo a um edi-

fício-garagem, com 126 vagas.

A partir de 2015, ali funcionarão 28 salas de aula,

dois laboratórios de informática, uma biblioteca

com estações para estudo individual, auditório

com capacidade para 110 pessoas, salas para

estudo em grupo e sala para Diretório Acadêmico

– Empresa Júnior

Parcerias internacionaisNo âmbito internacional, a Escola realizou a

terceira edição do Programa de Treinamento

no Exterior, em Londres, em parceria com The

Chartered Insurance Institute – CII. Ao todo, sete

profissionais brasileiros participaram de um curso

intensivo de cinco dias sobre processos técnicos

de resseguro. A programação incluiu visitas à res-

seguradora Swiss Re e ao Lloyd´s.

Em parceria com a Cass Business School, a Escola

ofereceu mais duas bolsas de estudo para o mes-

trado em Ciências Atuariais da renomada escola

de negócios londrina. Além de ter o valor integral

do curso coberto, os bolsistas recebem ajuda de

custo mensal de £ 1 mil, ao longo do período de

13 meses, e passagem aérea de ida e volta.

Os dois primeiros profissionais a participar do

programa de bolsas, em 2012, tiveram excelente

desempenho e concluíram o mestrado na Cass

Business School em setembro, retornando ao

Brasil plenamente satisfeitos com o programa

A partir de 2015, ali funcionarão 28 salas de aula,

dois laboratórios de informática, uma biblioteca

com estações para estudo individual, auditório

com capacidade para 110 pessoas, salas para

estudo em grupo e sala para Diretório Acadêmico

– Empresa Júnior

desempenho e concluíram o mestrado na Cass

Business School em setembro, retornando ao Business School em setembro, retornando ao Business School

Brasil plenamente satisfeitos com o programa

26

Page 29: Informe Anual 2013

Ensino de Nível SuperiorO bacharelado em Administração + Seguros e

Previdência empre endeu importante passo a

caminho da excelência, ao ser avaliado pelo Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes – Enade

com nota máxima, 5, em São Paulo, e nota 4, no Rio

de Janeiro. O curso é o segundo melhor da capital

paulista, figurando entre os 20 melhores do País, e

o sexto melhor entre os cursos de Administração

de Empresas na capital fluminense.

Em 2013, o bacharelado constituiu quatro novas

turmas, duas no Rio de Janeiro e duas em São

Paulo, com 123 alunos.

Os MBAs encerraram o ano com 314 matricu-

lados, enquanto os cursos de extensão atingiram

88 alunos.

O MBA Executivo em Seguros e Resseguro man-

teve sua expansão, dando início à oitava turma no

Rio de Janeiro, à quinta, em São Paulo, e à pri-

meira, em Curitiba e Brasília. A Escola também

lançou novas turmas do MBA com foco em Direito

do Seguro, sendo uma no Rio de Janeiro e outra

em São Paulo. Além disso, deu continuidade à

segunda turma do Curso de Especialização em

Gestão de Seguros de Vida e Previdência, fechada

para profissionais da Bradesco Vida e Previdência,

em São Paulo.

Duas novas turmas do curso de extensão em

Controles Internos foram abertas no ano passado,

uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, e o

Programa de Extensão em Resseguro Avançado

consolidou seu sucesso ao iniciar a quinta turma

na capital paulista.

Ensino de Nível TécnicoNo que se refere ao ensino técnico, foram contabi li-

zadas mais de 40 mil participações ao longo do ano,

considerando cursos, palestras, seminários e demais

produtos. O Curso para Habilitação de Corretores

de Seguros – CHCS teve mais de 13 mil inscrições,

somando-se cada uma de suas três fases, o que rea-

firma sua posição de carro-chefe da Escola. Foram

concedidas 10.700 habilitações, sendo 1.100 por

meio de exame e 9.600 do CHCS. O curso foi rea-

lizado em 56 localidades, incluindo as 14 cidades

onde a Escola mantém Unidades Regionais.

A Oficina do Corretor de Seguros, iniciativa que

visa proporcionar aos alunos experiência prática

na profissão, foi organizada novamente em São

Paulo e no Rio de Janeiro e, pela primeira vez, em

Campinas, Curitiba e Salvador. No total, foram seis

edições, com a participação de 51 representações

regionais de diversas seguradoras, que tiveram a

chance de interagir com os alunos recém-habili-

tados e de apresentar seus produtos.

Os cursos técnicos registraram, na modalidade

presencial, 2.120 alunos inscritos, dos quais 1.150

em turmas abertas e 970 em turmas fechadas.

Tiveram grande procura aqueles que abordaram

os seguros de garantia estendida e de eventos.

Os programas de certificação técnica profissional

tiveram, em 2013, um total de 3.500 inscritos, sendo

2.800 funcionários de seguradoras e 700 funcio-

nários de corretoras. Eles foram criados a partir

de 2005 para atender a resoluções da Susep, que

estabelecem a obrigatoriedade de qualificação

profissional para profissionais de seguradoras e

de corretoras de seguros.

27

Page 30: Informe Anual 2013

Palestras e semináriosO ciclo de palestras gratuitas, cujo objetivo é

democratizar o acesso a informações so bre se -

gu ros no País, promoveu debates téc ni cos, com-

portamentais e motivacionais em 89 cida des,

totalizando 222 edições e 12.500 participantes.

Já os seminários e palestras de nível superior, que

visam ampliar as discussões sobre as diferentes

modalidades de seguro, reuniram 1.800 profis-

sionais em 12 eventos. Destes, tiveram grande

repercussão a Aula Magna da segunda turma

do MBA em Direito do Seguro e Resseguro, em

São Paulo, cujo tema foi O Judiciário em Face do

Contrato de Seguro e da Atividade Seguradora,

e a palestra Lloyd’s – Líder Mundial do Mercado

de Seguros e Resseguros em Produtos Especia-

lizados e Suas Operações no Brasil, ministrada no

Rio e em São Paulo.

Ensino a DistânciaA Escola lançou seu primeiro curso de extensão

intitulado Gestão de Mudanças. O curso gratuito

foi apresentado ao mercado durante o 18º Con-

gresso Brasileiro dos Corre tores de Segu ros e,

desde então, já acumulou 1.700 inscrições.

A extensão tem como objetivo demonstrar a impor-

tância da gestão de mudanças para as empresas

no mundo contemporâneo e foi desen volvida após

pesquisa junto a alunos e profis sionais do setor

que participaram do XV Congresso dos Corretores

de Seguros de São Paulo – Conec , em 2012.

Já o curso de nível técnico Iniciação em Seguros —

Trabalhando em uma Corretora e o curso Rela ções

de Consumo continuaram desper tando o interesse

dos profissionais de seguros e registraram, res-

pectivamente, 3.400 e 800 alunos em 2013.

28

Page 31: Informe Anual 2013

Portal Tudo Sobre SegurosO portal Tudo Sobre Seguros, acessado no endereço

www.tudosobreseguros.org.br, teve um aumento

de mais de 70 % no número de visitas recebidas

ao longo do ano, batendo a marca de 1,2 milhão

de acessos. O espaço foi criado há seis anos com o

objetivo de esclarecer, de maneira simples e didá-

tica, as características e o funcionamento das ope-

rações de seguro para diversos públicos.

Além das ferramentas de atendimento Pergunte

ao Especialista e Fale Conosco, que esclareceram

4.200 dúvidas ao longo de 2013, o portal lançou

mais um canal de interação com o público:

uma fanpage na rede social Facebook.

Atual mente, ela conta com mais de 1 mil mem-

bros, que podem curtir, compartilhar e comentar

os conteúdos postados. O endereço da página é

www.facebook.com / tudosobreseg

PublicaçõesA Escola manteve-se como principal fomentadora

de literatura especializada em seguros e temas

afins no País, com a publicação de 21 novos títulos,

entre edições da revista Cadernos de Seguro,

Revista Brasileira de Risco e Seguro – RBRS, além

das séries Cadernos de Seguro - Teses, Estudos

sobre Seguros e Seguros & Ensino.

Destaque para as obras Mercado Segurador em

Minas Gerais – Potencial de Crescimento, de

Kaizô Beltrão, Sonoe Sugahara, Fernanda Paes

Leme Peyneau e João Luís Mendonça ; Estudos

sobre Seguros 27 – Mulheres no Mercado de

Seguros no Brasil, de Francisco Galiza e Maria

Helena Monteiro ; A Adoção do Microsseguro em

População de Baixa Renda nas Comunidades do

Complexo do Alemão e Santa Marta no Município

do Rio de Janeiro, de José Antonio Menezes

Varanda; Estatística Básica Para Tomada de

Decisão – Volume 1, de Helio Morrone Cosentino,

Álvaro Alves de Moura Junior e André Castilho

Ferreira da Costa ; Mercado de Seguros Regulados

pela Susep – Desempenho de Janeiro a Setembro

de 2013, de Lauro Vieira de Faria e Carlos Percy

Ortiz ; De Keynes à Crise Econômica Atual de

2012 e John Maynard Keynes e sua Atuação no

Mercado de Seguros, de Pedro Mello ; e Solvência

no Mercado de Seguros e Previdência – Coletânea

de Estudos, de Eduardo Fraga Lima de Melo, Cesar

da Rocha Neves e outros autores.

www.facebook.com / tudosobreseg

PublicaçõesA Escola manteve-se como principal fomentadora

de literatura especializada em seguros e temas

afins no País, com a publicação de 21 novos títulos,

entre edições da revista Cadernos de Seguro,

Revista Brasileira de Risco e Seguro – RBRS, além

das séries Cadernos de Seguro - Teses, Estudos

sobre Seguros e Seguros & Ensino.

Mercado de Seguros, de Pedro Mello ; e Solvência

no Mercado de Seguros e Previdência – Coletânea

de Estudos, de Eduardo Fraga Lima de Melo, Cesar

da Rocha Neves e outros autores.

29

Page 32: Informe Anual 2013
Page 33: Informe Anual 2013
Page 34: Informe Anual 2013

Atuação e representação

O setor segurador brasileiro atua nos seguintes segmentos: Seguros Gerais; de Pessoas; Previdência

Complementar Aberta; Capitalização; e Saúde Suplementar, alcançando não só as seguradoras especiali-

zadas em saúde bem como todas as modalidades de operadoras.

Em 2013, o setor segurador brasileiro encerrou o ano com 1.662 empresas em atividade. Desse total,

121 são seguradoras, das quais 30 de Vida e Previdência e 12 especializadas em saúde. Há ainda 26 enti-

dades abertas de Previdência Complementar (EAPCs), 1.487 operadoras de planos de saúde e 16 empresas

de Capitalização.

As empresas podem se filiar às Federações setoriais, de acordo com suas áreas de atuação:

Estrutura de operação por segmentos, grupos e ramos

Tendo em mente que o seguro é uma forma de

gestão de riscos empregada essencialmente para a

proteção financeira contra eventos cuja ocorrência,

frequência e severidade são incertas, ampliamos a

partir do Informe Anual 2010 o conceito de ‘ope-

rações de seguros’, de forma a abranger, no caso

do segmento de Saúde Suplementar, todas as

operadoras de plano de assistência à saúde.

Assim, os dados relativos à arrecadação são

apresentados sob duas óticas: a ‘ampliada’, con-

siderando todas as operadoras de saúde como

integrantes do setor segurador brasileiro, e a ‘tra-

dicional’, em que são consideradas somente as

seguradoras especializadas em saúde como parte

do setor.

Para operar no setor de seguros as seguradoras

devem ser constituídas sob a forma de socieda des

anônimas, com ações nominativas (Leis 6.404/1976

e 10.303/2001). A autorização para funcionamento é

concedida pelo superintendente da Susep, em razão

de delegação contida na Portaria 151 do Ministro da

Fazenda, de 23/06/2004, ou pela ANS, no caso das

sociedades seguradoras especializadas em saúde e

demais operadoras de planos de saúde.

As empresas reguladas pela Susep são autoriza-

das a operar nos ramos elementares Não-Vida,

Vida ou em ambos. Aquelas que possuem auto-

ri zação para operar exclusivamente no ramo Vida

podem comercializar também planos previdenciá-

rios, conforme a Lei Complementar 109/2001.

▪ Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg):

67 seguradoras.

▪ Federação Nacional de Previdência Privada e

Vida (FenaPrevi): 76 associadas efetivas, dentre

as quais 61 seguradoras e 14 entidades abertas

de Previdência Complementar.

▪ Federação Nacional de Saúde Suplementar

(FenaSaúde): 32 associadas, sendo 12 segura-

doras especializadas em Saúde, 14 medicinas

de grupo e 6 odontologias de grupo.

▪ Federação Nacional de Capitalização (FenaCap):

16 sociedades de Capitalização.

32

Page 35: Informe Anual 2013

Critério adotadoA estrutura de apresentação deste Informe Anual continua dividindo o mercado segurador em quatro seg-

mentos: Seguros Gerais; de Pessoas, que engloba as operações de Previdência Complementar Aberta;

de Saúde Suplementar e de Capitalização.

Segmento de Seguros Gerais

Grupo Patrimonial▪ Incêndio Tradicional (em run-off)

▪ Assistência – Bens em Geral

▪ Compreensivo Residencial

▪ Roubo

▪ Compreensivo – Condomínio

▪ Compreensivo Empresarial

▪ Lucros Cessantes

▪ Riscos de Engenharia

▪ Riscos Diversos

▪ Global de Bancos

▪ Garantia Estendida / Extensão de Garantia –

Bens em Geral

▪ Riscos Nomeados e Operacionais

Grupo Riscos Especiais▪ Riscos de Petróleo

▪ Riscos Nucleares

▪ Satélites

Grupo Responsabilidades▪ Responsabilidade Civil Adm. e Diretores (D&O)

▪ Responsabilidade Civil Riscos Ambientais

▪ Responsabilidade Civil Geral

▪ Responsabilidade Civil Profissional

Grupo Cascos▪ Marítimos (em run-off)

▪ Aeronáuticos (em run-off)

▪ Responsabilidade Civil Hangar (em run-off)

▪ DPEM (em run-off)

Na divisão adotada pela CNseg, o segmento de

Seguros Gerais é integrado por 15 grupos, que

compreendem 92 ramos. Destes, 19 ainda estão

em run-off. Dentro desse segmento, classificam-se

os seguros de cobertura de riscos, que envolvem

bens e propriedades, e as responsabilidades ine-

rentes a estas.

O segmento de Pessoas é composto por dois gran-

des grupos: os Planos de Caráter Previdenciário e

as Coberturas de Risco dos Seguros de Pessoas,

compreendendo, no total, 29 ramos. Os ramos

Auxílio Funeral, Dotal Misto, Dotal Puro, Doenças

Graves ou Doença Terminal e Desemprego/Perda

de Renda foram alocados ao Grupo Vida, tanto a

modalidade individual como a coletiva.

O segmento de Capitalização é aquele que ofe-

rece um instrumento que auxilia a população no

esforço de constituição de reservas financeiras

de curto e longo prazos para a formação de pou-

pança, aliado ao aspecto lúdico do sorteio.

33

Page 36: Informe Anual 2013

Grupo Riscos Financeiros▪ Stop Loss

▪ Garantia Financeira (em run-off)

▪ Garantia de Obrigações Privadas (em run-off)

▪ Garantia de Obrigações Públicas (em run-off)

▪ Fiança Locatícia

▪ Garantia de Concessões Públicas (em run-off)

▪ Crédito Interno

▪ Crédito à Exportação

▪ Garantia Judicial (em run-off)

▪ Garantia Segurado – Setor Público

▪ Garantia Segurado – Setor Privado

Grupo Crédito▪ Crédito à Exportação Risco Comercial (em

run-off)

▪ Crédito à Exportação Risco Político (em run-off)

▪ Crédito Doméstico Risco Comercial (em

run-off)

▪ Crédito Doméstico Risco Pessoa Física (em

run-off)

Grupo Habitacional▪ Seguro Habitacional em Apólices de Mercado

– Prestamista

▪ Seguro Habitacional em Apólices de Mercado –

Demais Coberturas

▪ Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da

Habitação

▪ Seguro Habitacional Fora do Sistema Financeiro

da Habitação (em run-off)

Grupo Automóvel▪ Acidentes Pessoais de Passageiros

▪ Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.

(em run-off)

▪ Garantia Estendida / Extensão de Garantia – Auto

▪ Carta Verde

▪ Seguro Popular de Automóvel Usado

▪ Automóvel – Casco

▪ Assistência e Outras Coberturas – Auto

▪ Resp. Civil Transp. Viagens Internac. (em run-off)

▪ Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Grupo DPVAT▪ DPVAT (todas as Categorias. Categorias 3 e 4 a

partir de janeiro de 2005)

▪ DPVAT (Categorias 3 e 4, antes de janeiro de

2005) (em run-off)

Grupo Transporte▪ Transporte Nacional

▪ Transporte Internacional

▪ Resp. Civil Transp. Rodoviário Interestadual e

Internacional – RC Ônibus

▪ Resp. Civil Transp. Intermodal (em run-off)

▪ Resp. Civil Facultativa Veículos – RCFV Ônibus

▪ Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga

▪ Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga

▪ Resp. Civil Transp. Viagem Internacional pessoas

transportadas ou não – Carta Azul

▪ Resp. Civil Transp. Aéreo Carga

▪ Resp. Civil Transp. Rodov. Carga

▪ Resp. Civil Desvio de Carga

▪ Resp. Civil do Transportador Aquaviário Carga

▪ Resp. Civil Op. Transp. Multimodal

34

Page 37: Informe Anual 2013

Grupo Rural▪ Seguro Agrícola sem Cobertura do FESR

▪ Seguro Agrícola com Cobertura do FESR

▪ Seguro Pecuário sem Cobertura do FESR

▪ Seguro Pecuário com Cobertura do FESR

▪ Seguro Aquícola sem Cobertura do FESR

▪ Seguro Aquícola com Cobertura do FESR

▪ Seguro Florestas sem Cobertura do FESR

▪ Seguro Florestas com Cobertura do FESR

▪ Seguro Cédula do Produto Rural

▪ Benfeitorias e Produtos Agropecuários

▪ Penhor Rural

▪ Penhor Rural Instit. Fin. Pub. ( em run-off )

▪ Seguros Animais

▪ Seguro de Vida do Produtor Rural

Grupo Outros▪ Seguros no Exterior

▪ Saúde – Ressegurador Local

▪ Sucursais no Exterior

Grupo Marítimos▪ Seguro Compreensivo para

Operadores Portuários

▪ Responsabilidade Civil Facultativa para

Embarcações

▪ Marítimos (casco)

▪ DPEM

Grupo Aeronáuticos▪ Responsabilidade Civil Facultativa para Aeronaves

▪ Aeronáuticos ( casco )

▪ Responsabilidade Civil Hangar

▪ Responsabilidade do Explorador ou

Transportador Aéreo

Grupo Microsseguros▪ Microsseguros de danos

Segmento de Pessoas

Planos de Caráter Previdenciário ▪ VGBL / VAGP / VRGP / VRSA / VRI

( Coletivo e Individual )

▪ PGBL / PAGP / PRGP / PRSA / PRI

( Coletivo e Individual )

▪ Planos Tradicionais – Cobertura por

Sobrevivência

▪ Planos Tradicionais – Coberturas de Risco

( Pecúlio e Pensão )

▪ FAPI

Coberturas de riscoGrupo Vida

▪ Auxílo Funeral ( Coletivo e Individual )

▪ Prestamista ( Coletivo e Individual )

▪ Educacional ( Coletivo e Individual )

▪ Dotal Misto (Coletivo e Individual)

▪ Dotal Puro (Coletivo e Individual)

▪ Doenças Graves ou Doença Terminal

( Coletivo e Individual )

▪ Desemprego/Perda de Renda (Coletivo e

Individual)

▪ Eventos Aleatórios ( Coletivo e Individual )

▪ Vida (Coletivo e Individual )

Microsseguros de Pessoas

Grupo Acidentes Pessoais▪ Perda do Certificado de Habilitação de Voo

( Coletivo e Individual )

▪ Acidentes Pessoais ( Coletivo e Individual )

▪ Viagem ( Coletivo e Individual )

35

Page 38: Informe Anual 2013

Segmento de Saúde Suplementar

Regulamentado pela ANS, o segmento de Saúde Suplementar, que assegura às pessoas o acesso à medi-

cina particular — hospitais, clínicas e profissionais especializados —, é integrado por três ramos: indivi-

dual; coletivo empresarial; e coletivo por adesão (associações).

As operações de planos de saúde coletivos vêm

progressivamente assumindo maior importância

relativa, superando, em volume de produção, os

planos individuais.

As empresas interessadas em operar no seg-

mento de Saúde Suplementar, sob a forma de

seguradora, devem ser especializadas, conforme

disposto na Lei 10.185/2000. As atividades das

demais modalidades de operadoras de planos

de saúde são semelhantes às das seguradoras,

por serem pautadas pelos mesmos conceitos do

seguro: cálculo do risco e regras prudenciais.

Grupo Saúde▪ Médico-hospitalar

▪ Odontológico

36

Page 39: Informe Anual 2013

Dados das operações do setor

Arrecadação

Em 2013, o setor arrecadou um total de R$ 294,2 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitali-

zação. O valor representou crescimento de 14,3% em relação aos R$ 257,4 bilhões registrados em 2012.

O crescimento mais expressivo foi observado no segmento de Capitalização, que arrecadou R$ 21 bilhões,

um aumento de 26,4% em relação aos R$ 16,6 bilhões de 2012.

O Seguro DPVAT, com prêmios totais de R$ 8 bi-

lhões, registrou um crescimento de 11,3% no ano

de 2013.

O crescimento de 2013 esteve um pouco abaixo

daquele observado nos últimos cinco anos. Entre

2008 e 2013, a produção do setor registrou cresci-

mento acumulado de 99,1%, equivalente a 14,8%

ao ano. Os segmentos de Pessoas e Capitalização

foram os que mais se destacaram nesse período,

com aumento de arrecadação de 127,3% (17,9%

ao ano) e 132,7% (18,4% ao ano), respectivamente.

Nesse mesmo período, o segmento de Seguros

Gerais registrou um crescimento de 87,6% (13,4%

ao ano) e o de Saúde Suplementar de 80,4% (12,5%

ao ano).

Apesar do crescimento um pouco abaixo do pro-

jetado inicialmente, não se pode negar que o

setor segurador mantém um ritmo de expansão

acelerado e sua arrecadação já representa 6% do

PIB brasileiro.

O segmento de Pessoas, que engloba as operações

de seguro de Vida, Acidentes Pessoais e Previdência,

auferiu uma receita global de R$ 99,8 bilhões, um

crescimento de 7,9% em relação aos R$ 92,5 bilhões

de 2012. O desempenho desse segmento foi nega-

tivamente influenciado pelas alterações promo-

vidas pelo Governo na política de investimentos

dos produtos de acumulação (VGBLs e PGBLs).

Em 2013 os produtos de acumulação arrecadaram

R$ 70,2 bilhões, apenas 4,6% a mais do que em 2012.

O segmento de Seguros Gerais e o de Saúde

Suplementar tiveram crescimento de 18% e 16,3%,

respectivamente. Atingindo, o primeiro, um total

de R$ 60,6 bilhões de prêmios e, o segundo,

R$ 112,8 bilhões em contraprestações.

Em 2013, os grupos que tiveram a maior arreca-

dação foram o Grupo de Saúde Médico-Hospitalar,

o VGBL e o Automóvel. Em percentual de cresci-

mento, estes grupos apresentaram as seguintes

variações em 2013, comparadas a 2012: 16,5%,

4,5% e 18,4%.

37

Page 40: Informe Anual 2013

Arrecadação, contribuição e receita de prêmio | Visão ampliada

Segmentos / Grupos 2008 2012 2013 Variação %2013/2008

Variação %2013/2012

Automóvel 15.358.794 24.719.994 29.262.292 90,52% 18,37%

Patrimonial 6.368.227 9.822.389 11.316.043 77,70% 15,21%

DPVAT 4.720.185 7.220.649 8.040.441 70,34% 11,35%

Transportes 1.846.685 2.626.755 2.876.198 55,75% 9,50%

Habitacional 717.757 1.770.261 2.188.587 204,92% 23,63%

Riscos Financeiros 689.948 1.435.527 1.879.246 172,38% 30,91%

Rural 779.337 1.474.664 2.287.745 193,55% 55,14%

Responsabilidades 602.318 1.043.636 1.218.907 102,37% 16,79%

Riscos Especiais 201.678 488.377 708.267 251,19% 45,02%

Marítimos 0 251.237 323.329 – 28,69%

Crédito 504.703 156.559 113.970 -77,42% -27,20%

Cascos 502.458 14.450 5.304 -98,94% -63,29%

Aeronáuticos 0 321.586 345.704 – 7,50%

Microsseguros de Danos 0 0 2 – –

Outros 0 0 -5 – –

Segmentos de Seguros Gerais 32.292.090 51.346.084 60.566.030 87,56% 17,96%

Vida 9.878.143 17.509.189 20.945.928 112,04% 19,63%

Acidentes Pessoais 2.200.753 4.360.851 4.910.823 123,14% 12,61%

VGBL 23.527.887 59.571.775 62.254.715 164,60% 4,50%

PGBL 5.059.210 7.526.667 7.906.563 56,28% 5,05%

Planos Tradicionais 3.234.729 3.496.217 3.778.381 16,81% 8,07%

Microsseguros de Pessoas 0 0 9.095 – –

Microsseguros de Previdência 0 0 0 – –

Segmento de Pessoas 43.900.721 92.464.699 99.805.505 127,34% 7,94%

Operadoras médico-hospitalares 61.349.551 94.684.000 110.320.000 79,82% 16,51%

Operadoras exclusivamente odontológicas 1.217.000 2.334.000 2.522.000 107,23% 8,05%

Segmento Saúde Suplementar* 62.566.551 97.018.000 112.842.000 80,36% 16,31%

Segmento de Capitalização 9.012.808 16.591.729 20.973.846 132,71% 26,41%

"Mercado de Seguros,Previdência Privada, Capitalizaçãoe Saúde Suplementar"

147.772.170 257.420.512,406 294.187.381 99,08% 14,28%

Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar. — Importante: A partir de (DEZ/2013) os valores sofreram mudanças no seu conceito para compatibilização com o plano de contas. O Prêmio Direto passou a não contemplar RVNE (Riscos Vigentes mas Não Emitidos) e Prêmios cedidos a consórcios e fundos e convênio DPVAT. Foram aplicados ajustes nos números de seguros gerais para manter a comparabilidade dos dados entre o período de janeiro à novembro de 2013 com o mês de dezembro de 2013.Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg

38

Page 41: Informe Anual 2013

Arrecadação | Comparação entre visão ampliada e visão tradicional

Segmentos / Grupos 2008 2012 2013Variação %2013/2008

Variação %2013/2012

Segmentos de Seguros Gerais 32.292.090 51.346.084 60.566.030 87,56% 17,96%

Segmento de Pessoas 43.900.721 92.464.699 99.805.505 127,34% 7,94%

Seguradoras Especializadas em Saúde Suplementar

11.218.000 18.770.000 24.429.000 117,77% 30,15%

Demais Modalidades 51.348.551 78.248.000 88.413.000 72,18% 12,99%

Segmento Saúde Suplementar** 62.566.551 97.018.000 112.842.000 80,36% 16,31%

Segmento de Capitalização 9.012.808 16.591.729 20.973.846 132,71% 26,41%

Total do Mercado - Visão Tradicional 96.423.619 179.172.512 205.774.381 113,41% 14,85%

Total do Mercado - Visão Ampliada 147.772.170 257.420.512 294.187.381 99,08% 14,28%

Seguros Gerais Pessoas Saúde Suplementar Capitalização

Distribuição da arrecadação por segmento

Visão TradicionalVisão Ampliada

21%

34%

29%

49%

38%

7%

12%

10%

39

Page 42: Informe Anual 2013

Arrecadação do setor segurador em relação ao PIB

Em 2013, com uma produção global de R$ 294,19 bilhões, a participação do setor segurador brasileiro no

PIB passou a representar 6,07% dos R$ 4,844 trilhões dos bens e serviços produzidos no Brasil. Em 2008,

a participação do setor de seguros era equivalente a 4,87%, ou seja, houve um crescimento acumulado de

24,60% da participação do setor segurador no PIB ao longo dos últimos cinco anos.

Ano

ArrecadaçãoPIB Nominal (R$ milhões)

Participação relativa ao PIB (%)

visão tradicional (R$ milhões)

visão ampliada (R$ milhões)

visão tradicional

visão ampliada

2008 96.424 147.772 3.032.203 3,18 4,87

2012 179.173 257.421 4.392.094 4,08 5,86

2013 205.774 294.187 4.844.815 4,25 6,07

Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar

Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg

Visão Tradicional Visão Ampliada

40

Page 43: Informe Anual 2013

Arrecadação em relação à inflação

Entre 2008 e 2013, o setor segurador brasileiro registrou crescimento de arrecadação de 99,13%, sendo

que a inflação no Brasil, medida pelo IPCA, acumulou uma alta de 31,89%. Em 2013, para uma inflação de

5,9%, o setor de seguros expandiu sua arrecadação em 14,3%.

Valores em R$ milCrescimento

2013

Crescimento 2008-2013

Acumulado Anualizado

Crescimento da

Arrecadação2008 2012 2013 Nominal Real Nominal Real Nominal Real

Setor de Seguros

147.738 257.421 294.187 14,3% 7,9% 99,1% 51,0% 14,8% 8,6%

Segmentos de Seguros Gerais

32.258 51.346 60.566 18,0% 11,4% 87,8% 42,4% 13,4% 7,3%

Segmento de Pessoas

43.901 92.465 99.806 7,9% 1,9% 127,3% 72,4% 17,9% 11,5%

Segmento Saúde Suplementar

62.567 97.018 112.842 16,3% 9,8% 80,4% 36,7% 12,5% 6,5%

Segmento de Capitalização

9.013 16.592 20.974 26,4% 19,4% 132,7% 76,4% 18,4% 12,0%

IPCA - Índice Acumulado

100 124,53 131,89 – – – – – –

Valores referentes aos Prêmios Diretos de Seguros, Contribuições de Previdência, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações de Saúde Suplementar

Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg

Valores em R$ mil

41

Page 44: Informe Anual 2013

Sinistros, benefícios e resgates

Medida em percentual, a sinistralidade do mercado em 2013 (67,40%) situou-se um pouco abaixo do índice

registrado no ano anterior (69,68%). Já em valores absolutos, com um montante de R$ 140,22 bilhões pagos

em sinistros, benefícios e resgates, contabilizou-se um crescimento de 13,57% sobre o montante pago em

2012 (R$ 123,47 bilhões).

Segmentos

2012 2013 Variação % 2013/2012

ArrecadaçãoGanha*

SinistrosBenefíciosResgates

SinistralidadeArrecadação

Ganha*

SinistrosBenefíciosResgates

SinistralidadeArrecadação

Ganha*

SinistrosBenefíciosResgates

Seguros

Gerais45.070.191 26.164.780 58,05% 52.650.303 28.517.973 54,16% 16,82% 8,99%

Segmento de

Pessoas18.627.266 5.982.568 32,12% 21.552.646 5.987.559 27,78% 15,70% 0,08%

Planos

de Risco18.627.266 5.982.568 32,12% 21.552.646 5.987.559 27,78% 15,70% 0,08%

Saúde

Suplementar**97.018.000 79.870.000 82,32% 112.842.000 91.613.000 81,19% 16,31% 14,70%

Capitalização 16.478.232 11.451.299 69,49% 20.988.795 14.103.981 67,20% 27,37% 23,16%

Total do

mercado177.193.689 123.468.648 69,68% 208.033.744 140.222.513 67,40% 17,40% 13,57%

Valores referentes aos Prêmios Ganhos de Seguros, Receitas com Títulos de Capitalização e Contraprestações Ganhas de Saúde Suplementar Fonte:FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg

Valores em R$ mil

42

Page 45: Informe Anual 2013

25,3%

10,4%

20,3%

4,3%

Seguros Gerais Pessoas Saúde Suplementar Capitalização

Sinistralidade

Sinistros, Benefícios, Resgates e Sorteios 2013Arrecadação Ganha 2013

54,2%

10,1%

65,3%

10,1%

Sinistralidade

Esquerda 2012 Direita 2013

43

Page 46: Informe Anual 2013

Provisões técnicas

As operações de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização exercem

papel fundamental na formação e na administração de poupanças domésticas de longo prazo, que são

componentes importantes e indispensáveis para promover o desenvolvimento econômico e social do País.

Na administração dessa crescente poupança inter na, refletida nos saldos das provisões técnicas, observa-

-se outro relevante papel do setor que é o da aplicação prudente desses recursos em ativos que ofereçam

segurança e liquidez, de modo a ter condições de dar pleno e tempestivo atendimento aos compromissos

contratuais assumidos com a clientela.

Em 2013, as provisões técnicas do setor de seguros

brasileiro acumularam o total de R$ 490,5 bilhões,

valor superior em 13,36% aos R$ 432,7 bilhões de 2012.

Os ativos garantidores das provisões técnicas têm

sua aplicação regulada pelo Conselho Monetário

Nacional (Resoluções CMN 3.308/2005 e altera-

ções). Os critérios para realização de investimen-

tos são estabelecidos pelo Conselho Nacional de

Seguros Privados na Resolução CNSP 226/2010 e

alterações, mediante regras prudenciais que levam

em conta a diversificação e os riscos envolvidos.

Segmentos 2012 2013Variação % 2013/2012

Seguros e Previdência 391.588.012 439.565.358 12,25%

Capitalização 22.542.525 26.768.145 18,75%

Saúde 18.579.071 24.191.874 30,21%

Total – Mercado 432.709.608 490.525.377 13,36%

Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS

Valores em R$ mil

44

Page 47: Informe Anual 2013

Patrimônio líquido

Em 2013, o patrimônio líquido consolidado do setor atingiu R$ 112 bilhões, refletindo uma queda de

1,97% relação ao ano de 2012, quando era de R$ 114,3 bilhões.

Segmentos 2012 2013Variação % 2013/2012

Seguros e Previdência 76.391.774 72.584.613 -4,98%

Capitalização 6.284.717 5.053.087 -19,60%

Saúde 31.577.560 34.365.797 8,83%

Total – Mercado 114.254.051 112.003.496 -1,97%

Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS

Total de investimentos

Em 2013, o total dos investimentos do setor segurador atingiu R$ 602,53 bilhões, montante equivalente a

12,44% do PIB. Tal representatividade ressalta a importância do setor segurador para a economia, assim

como seu crescimento de 14,34%, em relação ao ano de 2012, revela seu grande potencial para promover

o desenvolvimento econômico e social do País.

Contas 2012 2013Variação % 2013/2012

Investimentos 546.964 602.529 10,16%

Provisões Técnicas 432.710 490.525 13,36%

Patrimônio Líquido 114.254 112.003 -1,97%

PIB Nominal 4.392.094 4.844.815 10,31%

Participação no PIB 12,45% 12,44% 0,02 pp

Fonte: SES - SUSEP e Demonstrações Contábeis das Operadoras/ANS

Valores em R$ mil

R$ Milhões

45

Page 48: Informe Anual 2013
Page 49: Informe Anual 2013
Page 50: Informe Anual 2013

A CNseg e a representação institucional do mercado

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar

e Capitalização – CNseg é uma associação civil, com atuação em todo território nacional, que congrega

as Federações que representam as empresas integrantes do segmentos de Seguros, Previdência Privada

Complementar Aberta e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.

É missão da CNseg promover o desenvolvimento

do mercado de Seguros Gerais, de Previdência

Pri vada e Vida, de Saúde Suplementar e de Capi-

ta lização, visando ao atendimento das necessi-

dades dos cidadãos brasileiros, por meio do apoio

e do fortalecimento de suas associadas, represen-

tando-as perante a Sociedade e o Poder Público.

A CNseg é constituída por uma Assembleia Geral,

um Conselho Diretor, um Conselho Fiscal, um

Con selho Superior, um Conselho de Ética e uma

Diretoria Executiva.

O Conselho Superior e o Conselho de Ética tiveram

a sua composição modificada em 2013. O Conse lho

Superior passou a ser integrado por todos os presi-

dentes dos Sindicatos das Seguradoras e do Sinapp

e por Paulo Egydio Martins, como membro de

notório saber. Enquanto o Conselho de Ética passou

a ter novos membros para o biênio 2013-2015.

Marco Antonio Rossi ( Bradesco Seguros ) assumiu

a Presidência da CNseg, em maio, em substi-

tuição a Jorge Hilário Gouvêa Vieira ( Sul América

Companhia Nacional de Seguros ), que perma-

nece integrando o Conselho Diretor.

A Diretoria Executiva, ocupada por Solange Beatriz

Palheiro Mendes, permanece com a missão de

exe cutar as diretrizes estabelecidas pelo presi-

dente da CNseg, supervisionar as atividades nas

esferas institucional, técnica e operacional e coor-

denar as atividades das Superintendências que lhe

são subordinadas. As deliberações do Conselho

Diretor são executadas pela Diretoria Executiva.

À estrutura executiva da CNseg foram integrados

o diretor Luiz Tavares Pereira Filho, que supervi-

siona os trabalhos da Superintendência Jurídica

e do Núcleo de Estudos e Projetos; e o vice-presi-

dente nato Marco Antonio da Silva Barros, a quem

está subordinada a Central de Serviços e Proteção

ao Seguro.

Assembleia Geral

É órgão dirigente máximo da estrutura hierárquica

da CNseg sendo composto pelos presidentes das

quatro Federações associadas e presidida pelo

presidente da Confederação.

▪ CNseg: Marco Antonio Rossi

▪ FenSeg: Paulo Miguel Marraccini

▪ FenaPrevi: Osvaldo do Nascimento

▪ FenaSaúde: Marcio Serôa de Araújo Coriolano

▪ FenaCap: Marco Antônio da Silva Barros

FenSeg FenaPrevi FenaSaúde FenaCap

CNseg

48

Page 51: Informe Anual 2013

Conselho Diretor

É órgão dirigente, composto por até 27 membros, que responde pela direção geral e a administração da

CNseg, respeitadas as diretrizes fixadas pela Assembleia Geral.

Presidente

Marco Antonio Rossi Bradesco Seguros S.A.

1º Vice-Presidente

Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Vice-Presidentes

Mário José Gonzaga Petrelli Icatu Seguros S.A.

Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Companhia Nacional de Seguros

Vice-Presidentes Natos

Paulo Miguel Marraccini FenSeg

Marcio Serôa de Araujo Coriolano FenaSaúde

Osvaldo do Nascimento FenaPrevi

Marco Antônio da Silva Barros FenaCap

Diretores

Acacio R. de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Alexandre Malucelli J. Malucelli Seguradora de Crédito S.A.

Antonio Cássio dos Santos Zurich Brasil Seguros S.A.

Antonio Eduardo Marquez de F. Trindade Itaú Seguros S.A.

Francisco Alves de Souza União Previdenciária Cometa do Brasil - Comprev

João Francisco Silveira Borges da Costa HDI Seguros S.A.

Jorge Hilário Gouvêa Vieira Sul América Companhia Nacional de Seguros

Nilton Molina Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.

Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão Sinaf Previdencial Cia. de Seguros

Pedro Pereira de Freitas American Life Companhia de Seguros S.A.

Sebastian Ramon Arcuri HSBC Vida e Previdência S.A.

Thierry Marc Claude Claudon Caixa Seguradora S.A.

William Allan Yates Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Wilson Toneto Mapfre Seguros S.A.

Diretor Nato

Luiz Tavares Pereira Filho Fenaseg

49

Page 52: Informe Anual 2013

Conselho Fiscal

Membros efetivos

Ana Júlia de Vasconcelos Carepa Brasilcap Capitalização S.A.

José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia S.A.

Júlio Cesar Rocha HDI Seguros S.A.

Membros suplentes

Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Bradesco Seguros S.A.

Laênio Pereira dos Santos Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

Lúcio Antonio Marques Nobre Seguradora do Brasil S.A.( até novembro de 2013 atuava na Previdência do Sul )

É órgão de fiscalização da gestão financeira e contábil da CNseg composto por três membros efetivos e

três suplentes, eleitos pela Assembleia Geral.

Conselho Superior

É órgão estratégico, de natureza consultiva, composto por até 27 membros, integrantes ou não dos

segmentos representados, indicados pelo Conselho Diretor para assessorar na consecução dos objetivos e

prerrogativas da CNseg.

50

Page 53: Informe Anual 2013

Membros Natos

Marco Antonio Rossi CNseg - Presidente

Jayme Brasil Garfinkel CNseg – 1º Vice-Presidente

Paulo Miguel Marraccini FenSeg - Presidente

Osvaldo Nascimento FenaPrevi - Presidente

Marcio Serôa de Araujo Coriolano FenaSaúde - Presidente

Marco Antônio da Silva Barros FenaCap - Presidente

Indicados pelo Conselho Diretor

Acacio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Carlos dos Santos Alfa Seguradora S.A.

Mário José Gonzaga Petrelli Icatu Seguros S.A.

Nilton Molina Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.

Patrick Antônio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Companhia Nacional de Seguros

Pedro Pereira de Freitas American Life Companhia de Seguros

Pedro Purm Junior Argos Seguros Brasil S.A.

Thierry Marc Claude Claudon Caixa Seguradora S.A.

Notório Saber – Indicados pelo Conselho Diretor

Alberto Oswaldo Continentino de Araújo CNseg

Eduardo Baptista Vianna CNseg

João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S.A.

Jorge Hilário Gouvêa Vieira CNseg

José Américo Peón de Sá Cesbrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A.

Paulo Egydio Martins CNseg

Sindicatos filiados à Fenaseg

SindSeg MG, GO, MT e DF Augusto Frederico Costa Rosa de Matos

SindSeg Paraná e MS João Gilberto Possiede

SindSeg Bahia, Sergipe e Tocantins João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo

SindSeg Rio Grande do Sul Júlio César Rosa

SindSeg São Paulo Mauro César Batista

SindSeg Norte e Nordeste Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

SindSeg Santa Catarina Paulo Lückmann

SindSeg Rio de Janeiro e Espírito Santo Roberto de Souza Santos

Sinapp Francisco Alves de Souza

51

Page 54: Informe Anual 2013

Conselho de Ética

Presidente

Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão Sinaf Previdencial Cia. de Seguros

Conselheiros

Bento Aparicio Zanzini * Mapfre Vida S.A.

Carlos André Guerra Barreiros Itaú Seguros S.A.

Carlos Infante Santos de Castro * Sul América Capitalização S.A.

Celso Luiz Dobarrio de Paiva Alfa Seguradora S.A.

Luiz Tavares Pereira Filho * Fenaseg

Marco Antonio Gonçalves * Bradesco Auto / Re Companhia de Seguros

Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller * Allianz Seguros S.A.

Nilton Molina Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.

Pedro Purm Junior * Argos Seguros Brasil S.A.

Sidney Gonçalves Munhoz Chubb do Brasil Cia. de Seguros

* A partir junho / 2013.

A adesão ao Código de Ética se dá de forma voluntária. São 111 companhias.

• Ace Seguradora S.A.

• Alfa Previdência e Vida S.A.

• Alfa Seguradora S.A.

• Allianz Seguros S.A.

• American Home Assurance Company

• American Life Cia. de Seguros

• Aplub – Prev. Previdência

• Aplub Capitalização S.A.

• Assurant Seguradora S.A.

• Atlântica Companhia de Seguros

• Azul Cia. de Seguros Gerais

• Banestes Seguros S.A.

• BCS Seguros S.A.

• Berkley International do Brasil Seguros S.A.

• Bradesco Auto / Re Cia. de Seguros

• Bradesco Capitalização S.A.

É órgão de natureza consultiva, composto por 11 membros, que zela pela correta interpretação e apli -

cação das normas do Código de Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar, Saúde Suple-

mentar e Capitalização.

Dentre as atividades desenvolvidas, destaca-se o estabelecimento de plano de trabalho para a redação de

princípios e diretrizes éticas complementares ao Código de Ética, de forma a desenvolver um balizamento

ético que deverá ser observado pelas companhias aderentes.

52

Page 55: Informe Anual 2013

• Icatu Seguros S.A.

• Indiana Seguros S.A.

• IRB Brasil Resseguros S.A.

• Itaú Seguros de Auto e Residência S.A.

• Itaú Seguros S.A.

• Itaú Vida e Previdência S.A.

• Itaú XL Seguros Corporativos S.A.

• J. Malucelli Seguradora S.A.

• Kyoei do Brasil Cia. de Seguros

• Liberty Seguros S.A.

• Liderança Capitalização S.A.

• Luizaseg Seguros S.A.

• Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A.

• Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.

• Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A.

• Mares - Mapfre Riscos Especiais Seguradora S.A.

• Marítima Saúde Seguros S.A.

• Marítima Seguros S.A.

• MBM Seguradora S.A.

• Metropolitan Life Seguros e Previdência

Privada S.A.

• Minas Brasil Seguradora de Vida e Previdência S.A.

• Mitsui Sumitomo Seguros S.A.

• Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.

• Nobre Seguradora do Brasil S.A.

• Panamericana de Seguros S.A.

• Paraná Companhia de Seguros

• Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.

• Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

• Porto Seguro Vida e Previdência S.A.

• Pottencial Seguradora S.A.

• Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

• QBE Brasil Seguros S.A.

• Real Tokio Marine Vida e Previdência S.A.

• Royal & SunAlliance Seguros ( Brasil ) S.A.

• Safra Seguros Gerais S.A.

• Bradesco Saúde S.A.

• Bradesco Seguros S.A.

• Bradesco Vida e Previdência S.A.

• Brasilcap Capitalização S.A.

• Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

• Brasilsaúde Cia. de Seguros

• Brasilveículos Cia. de Seguros

• Caixa Capitalização S.A.

• Caixa Seguradora S.A.

• Caixa Vida e Previdência S.A.

• Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A.

• Centauro Vida e Previdência S.A.

• Cescebrasil Seguros de Crédito S.A.

• Cescebrasil Seguros de Garantia e Crédito S.A.

• Chartis Seguros Brasil S.A.

• Chubb do Brasil Cia. de Seguros

• Cia. Itaú de Capitalização

• Cigna Seguradora S.A.

• Companhia de Seguros Aliança da Bahia

• Companhia de Seguros Aliança do Brasil

• Companhia de Seguros Gralha Azul

• Companhia de Seguros Previdência do Sul

• Companhia Excelsior de Seguros

• Companhia Mutual de Seguros

• Confiança Cia. de Seguros

• Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de

São Paulo

• Fairfax Brazil Seguros Corporativos S.A.

• Fator Seguradora S.A.

• Federal de Seguros S.A.

• GBOEX Grêmio Beneficente

• Generali Brasil Seguros S.A.

• HDI Seguros S.A.

• HSBC Empresa de Capitalização ( Brasil ) S.A.

• HSBC Seguros ( Brasil ) S.A.

• Icatu Capitalização S.A.

53

Page 56: Informe Anual 2013

• Santander Capitalização S.A.

• Santander Seguros S.A.

• Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação

• Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT

• Sinaf Previdencial Cia. de Seguros

• Sul América Capitalização S.A. – Sulacap

• Sul América Companhia de Seguro Saúde

• Sul América Companhia de Seguros Gerais

• Sul América Companhia Nacional de Seguros

• Sul América Seguro Saúde S.A.

• Sul América Seguros de Vida e Previdência S.A.

• Tokio Marine Brasil Seguradora S.A.

• Tokio Marine Seguradora S.A.

• UBF Garantias & Seguros S.A.

• UBF Seguros S.A.

• Unibanco AIG Seguros S.A.

• Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.

• Unibanco Companhia de Capitalização

• Unimed Seguradora S.A.

• Usebens Seguros S.A.

• Vida Seguradora S.A.

• Virginia Surety Companhia de Seguros do Brasil

• Yasuda Seguros S.A.

• Zurich Brasil Seguros S.A.

• Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

Conselhos, Comissões, Câmaras e Comitês

A CNseg tem representação institucional, por meio de seu dirigente máximo ou de representantes, nos

seguintes órgãos:

▪ Federação Interamericana de Empresas de Seguros | FIDES

Presidente: Marco Antonio Rossi

▪ Confederação Nacional do Sistema Financeiro | CONSIF

Diretor efetivo: Marco Antonio Rossi

Delegado: Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas

▪ Global Federation of Insurance Associations | GFIA

Representante CNseg: Maria Elena Bidino

▪ Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente / UNEP FI –

Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI)

Representante CNseg: Marco Antonio Rossi

54

Page 57: Informe Anual 2013

▪ International Insurance Society | IIS

Embaixador para a América Latina: Osvaldo do Nascimento

▪ International Association of Insurance Supervisors | IAIS

CNseg – associado observador

▪ Micro Insurance Network | MIN

Representante CNseg: Maria Elena Bidino

▪ Ação Empresarial

Conselheiro: Marco Antonio Rossi

▪ Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais | ANBIMA

Conselho de Regulação e Melhores Práticas para os Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais:

Tarcísio Godoy

Conselho de Regulação e Melhores Práticas do Programa de Certificação Continuada:

Osvaldo do Nascimento

Conselho de Regulação e Melhores Práticas para Indústria de Fundos de Investimento:

Paulo Miguel Marraccini, Nilton Molina, Osvaldo do Nascimento e Edson Luís Franco

▪ Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem | CBMA

Conselho de Representantes: José Américo Peón de Sá e José Arnaldo Rossi

▪ Centro Brasileiro de Relações Internacionais | CEBRI

Conselho Consultivo: Marco Antonio Rossi

▪ Comitê Nacional de Educação Financeira | CONEF

Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Suplente: Renato Campos Martins Filho

▪ Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – 4ª Câmara | CARF

Conselheira suplente: Maria da Gloria Faria

▪ Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados | CRSNSP

Titular: André Leal Faoro

Suplente: Washington Luiz Bezerra da Silva

55

Page 58: Informe Anual 2013

▪ Escola Nacional de Seguros | Conselho de Administração

Conselheiros: Marco Antonio Rossi e Mauro César Batista

▪ Grupo de Líderes Empresariais | LIDE

Membros: Marco Antonio Rossi e Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas

▪ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento | Câmara Temática de Seguros Agronegócio

Titular: José Américo Peón de Sá

Suplente: Fernanda Chaves

▪ Organização Nacional da Indústria do Petróleo | ONIP

Conselho Deliberativo: Marco Antonio Rossi

▪ Plano Diretor do Mercado de Capitais | IBMEC

Comitê Executivo: Nilton Molina

▪ Comissão Especial Consultiva dos Mercados de Seguros, Capitalização, Resseguros e

Previdência Complementar Aberta | SUSEP

Marco Antonio Rossi – CNseg

Paulo Miguel Marraccini – FenSeg

Osvaldo do Nascimento – FenaPrevi

Marco Antônio da Silva Barros – FenaCap

▪ Comissão Especial Contábil | SUSEP

Titulares: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa, João Augusto S. Xavier e Elizeu da Silva Souza

Suplentes: Laênio Pereira dos Santos, Carlos Augusto dos Santos Correa, Javier Miguel López e

Luiz Pereira de Souza

▪ Comissão Atuarial | SUSEP

Titulares: Almir Martins Ribeiro (até novembro), Anna Paula Nardi de Almeida, Jair de Almeida

Lacerda Junior e Saint´Clair Pereira Lima

Suplentes: Fernanda Chaves, Jacqueline Marques Lana, Vania Brasil Simões e Marcos Spigel

▪ Comissão de Investimentos | SUSEP

Titulares e suplentes: Alexandre Leal, Altair Cesar de Jesus, Carlos Colucci, Denis dos Santos Morais,

Diego Aguiar Fonseca, Gustavo Rezende, Mario Rodriguez Amico, Roberto Takatsu, Rogério Januário

Calabria e Vinicius Albernaz

56

Page 59: Informe Anual 2013

▪ Grupos de Trabalho | SUSEP

A Susep mantém GTs para discutir temas específicos, com representantes da CNseg e das Federações:

GT Microsseguros ( Portaria Susep 4310 / 2011 )

GT Corre tagem ( Portaria Susep 4786 / 2012 )

GT Teste de Adequação de Passivos ( Portaria Susep 4749 / 2012 )

GT Reavaliação de Imóveis ( Portaria Susep 5674 / 2013 )

GT Seguro de Garantia Estendida ( Portaria Conjunta Susep / Senacom 02 / 2013 )

Participação acionária

Imobiliária Seguradoras Reunidas S.A.

Acionista majoritária: Fenaseg

Presidente : José Arnaldo Rossi

Vice-presidente : Luís Felipe de O. Santos

57

Page 60: Informe Anual 2013

Destaques de 2013

Eleição e posse do Conselho Diretor | Mandato 2013 - 2016

As eleições para o Conselho Diretor da CNseg e para o Conselho Fiscal foram realizadas no dia 19 de

março, no escritório de Brasília. A chapa única encabeçada por Marco Antonio Rossi foi eleita por unani-

midade pelos presidentes das Federações associadas.

A cerimônia de posse ocorreu no dia 7 de maio, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com a parti-

cipação de 500 convi ados, dentre líderes do mercado, executivos e autoridades políticas. Presti iaram a

solenidade de posse: o vice-presidente da República, Michel Temer; os ministros Ideli Salvatti ( Secretaria de

Relações Institucionais ), Alexandre Padilha ( Saúde ), Manoel Dias ( Trabalho ), Aguinaldo Ribeiro ( Cidades )

e Wellington Moreira Franco ( Aviação Civil ) ; e também os ministros Jorge Mussi ( STJ ) e Aloysio Correa

da Veiga ( TST ); o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros; 22 deputados e cinco senadores;

o superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna; e o diretor-presidente da ANS, André Longo.

A cerimônia de posse ocorreu no dia 7 de maio, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com a parti-

cipação de 500 convidados, dentre líderes do mercado, executivos e autoridades políticas. Prestigiaram a

solenidade de posse: o vice-presidente da República, Michel Temer; os ministros Ideli Salvatti ( Secretaria de

58

Page 61: Informe Anual 2013

59

Reforma Estatutária

Foram realizadas duas alterações no estatuto da CNseg. A primeira delas, em 7 de fevereiro, ampliou a quanti-

dade de membros do Conselho Diretor da CNseg de 18 para 27, criou o cargo de diretor nato, excluiu a figura

de convidados permanentes do Conselho Diretor e permitiu a reeleição dos membros do Conselho Diretor

e do Conselho Fiscal, exceto a do presidente, que somente poderá ser reeleito uma única vez. A Central de

Serviços e Proteção ao Seguro – CESER ficou mantida so mente no estatuto da Fenaseg.

Outra alteração estatutária foi realizada no dia 19 de dezembro, para incluir nos objetivos insti tucionais e

prerrogativas da CNseg a possibilidade de figurar como sócia ou associada de entidades ou sociedades,

podendo indicar membros de sua administração nos termos dos respectivos contratos ou estatutos sociais,

me diante prévia aprovação do Conselho Diretor.

Fides | Presidência

O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, tomou posse na Presidência da Federação Interamericana

de Seguros – Fides , durante a 34ª Conferência Hemisférica de Seguros, que aconteceu na Guatemala, no

dia 13 de novembro, para mandato de dois anos.

Com mais de 50 anos de experiência em assun-

tos da área securitária, a Fides é representada por

18 países da América Latina, dos Estados Unidos e da

Península Ibérica, tendo como objetivo estimular o

desenvolvimento do mercado, defendendo a

iniciativa privada e padrões éticos e técnicos em

todas as atividades relacionadas ao setor.

Page 62: Informe Anual 2013

Foram discutidos os papéis fundamentais, estabelecidos os temas prioritários e definidos os responsáveis

pela sua condução para os próximos três anos.

Planejamento Estratégico | Carta de Copacabana

Como resultado, foi firmada pelo Conselho Diretor da CNseg a Carta de Copacabana, que contemplou

aspectos relativos a representação institucional e diretrizes sobre os temas estratégicos.

Temas prioritários Responsáveis

Solvência Patrick Larragoiti e Osvaldo do Nascimento

Canais de Distribuição Bill Yates e Jayme Garfinkel

Transformação Susep Marco Antonio Rossi e Jorge Hilário

Canais Eletrônicos Antônio Cássio e Antônio Trindade

Custos de Observância Wilson Toneto e Francisco Alves

Consumidor Nilton Molina e Marcio Coriolano

PL 3555 / 2004 Luiz Tavares e Marco Antonio Rossi

Regras Contábeis Patrick Larragoiti e Acacio Rosa

Tributação Osvaldo do Nascimento e Jorge Hilário

Resseguros João Francisco Costa e Antonio Trindade

Funenseg – Capacitação Paulo Marraccini e Antônio Cássio

Competição Estatal - ABGF Jorge Hilário, Pedro Freitas e Alexandre Malucelli

60

Page 63: Informe Anual 2013

Carta de Copacabana

Reunido em Copacabana, no Rio de Janeiro, o Conselho Diretor da CNseg discutiu seus papéis fundamentais edefiniu temas prioritários e direcionadores para sua atuação no contexto do planejamento estratégico da Confederação para os próximos três anos. A saber

É o papel fundamental da CNseg representar os direitos e interesses do setor perante os poderes públicos, institui-ções da sociedade civil e do mercado. Com este fim, a CNseg deve focar em :

a. Promover as posições do setor embasadas em sólido co nhecimento, expertise e debate técnico ;

b. Estimular o desenvolvimento do mercado de seguros e ações visando ao aumento do acesso da população a seguros e à promoção dos interesses dos consumidores ;

c. Divulgar e aprimorar a imagem do setor alinhado aos obje-tivos estratégicos ;

d. Coordenar ações e prestar assessorias e consultorias de interesse comum, e promover boas práticas e entendi-mento entre Federações e com as empresas ; e

e. Prestar serviços técnicos de interesse comum às em presas associadas e entidades afins .

Nos próximos anos, a atual gestão deverá levar a CNseg a :

a. Reforçar a representação institucional junto ao Poder Exe-cutivo com foco no embasamento técnico da discussão, com entendimento maior da agenda do Poder Executivo, visando a prever movimentos e se antecipar de forma pro-ativa nos temas relacionados ;

b. Construir diretrizes para o setor sobre os temas estraté -gicos que devem ser abordados nos próximos 3 anos ;

c. Continuar / reforçar sua estratégia para elevar o status insti-tucional da Susep ;

d. Ampliar o trabalho relacionado à imagem institucional do setor como um todo ;

e. Aprofundar e avançar no desenvolvimento de mecanismos efetivos que promovam boas práticas ;

f. Reforçar o Conselho de Ética de forma a coibir práti cas no -civas à imagem do setor e ao desenvolvimento da indústria ;

g. Promover o tema de sustentabilidade, podendo in clusive de finir linhas de ação para o setor e assinar acordos, desde que essas ações não demandem vinculação das empresas associadas ;

h. Consolidar, garantir consistência e comparabilidade e dis-ponibilizar informações padronizadas e confiáveis do setor ;

i. Prover dados já disponíveis, aperfeiçoar informações adi-cionais que permitam análises e insights para o setor e para o mercado e buscar aderência a padrões internacionais e indicadores especializados ;

j. Constituir a infraestrutura necessária para consolidação, análise e divulgação das estatísticas do mercado, respei-tando os mais rígidos padrões de confidencialidade e segurança da informação, buscando minimizar custos adi-cionais. Deve-se buscar o compromisso das Federações e das empresas em disponibilizar as informações necessárias ;

k. Alinhar com as Federações e empresas os papéis e res-ponsabilidades, que informações devem ser coletadas e para quais públicos e em quais meios as mesmas serão divulgadas ;

l. Realizar um esforço importante para que o Conselho Diretor priorize a discussão de temas estratégicos ;

m. Criar um plano de trabalho e um processo de monitora-mento e avaliação das comissões ;

n. Reafirmar seu papel de “representante oficial” do setor para os temas críticos de posicionamento da indústria, co or denando a relação com as Federações para estes temas ;

o. Realizar estudos para garantir a perenidade dos recursos para a CNseg e mitigar concentração em fontes de receita não permanentes ;

p. Encaminhar sistematicamente ao Conselho Diretor as decisões de alocação e os relatórios de acompanhamento do orçamento. Deve-se implementar uma política deeficiência e de controle de gastos na gestão orçamentária da CNseg ;

q. Implementar um modelo de avaliação de desempenho dos profissionais da CNseg que tenha a meritocracia como princípio fundamental ;

r. Aumentar o escopo de serviços da Central de Serviços às associadas, incluir novos serviços que não interfiram no relacionamento entre seguradora e cliente nem na inte-ligência e estratégia das seguradoras, desde que apre-sentem viabilidade econômica para sua execução ;

s. Reforçar a atuação comercial da Central de Serviços e pro-mo ver o conhecimento dos serviços oferecidos para as associadas ;

t. Deve-se implementar a constituição de entidade au tô no -ma de prestação de serviços ;

u. Revisar o modelo de governança da Funenseg de modo a garantir uma gestão efetiva de recursos e a constante evolução dos programas de educação e for mação de qua-dros técnicos. A Funenseg deve ser reco nhecida como um centro de excelência e instituição de ponta e suas ativi-dades devem ser relacionadas ao mercado de seguros .

A partir do exercício de planejamento estratégico, foi definido também um conjunto de temas prioritários para foco da atuação da CNseg, que será revisado anualmente para garantir foco nos assuntos mais relevantes para o mercado ao longo do tempo .

3

2

1

Page 64: Informe Anual 2013

Comissões externas | Grupos de trabalho

A CNseg passou a ter representantes nos fóruns da Susep abaixo discriminados, sem prejuízo das demais

Comissões e Grupos de Trabalhos que já integrava.

Comitê de Estudos do Mercado

Em razão da necessidade de dar maior transparência e uniformidade aos números do mercado segu-

rador, foi constituído em julho o Comitê de Estudos do Mercado – CEM da CNseg, que tem a missão

de elaborar um banco de dados centralizado, que congregue a totalidade das informações relevantes,

para utilização em estudos, notas técnicas, entrevistas, entre outros. O CEM é composto por um grupo

supervisor, um grupo executivo e convidados.

Nome Representante CNseg

Comissão de InvestimentosPortaria Susep 5675 / 2013

Alexandre Henriques Leal Neto

Vinicius Albernaz

GT Seguro de Garantia EstendidaPortaria Conjunta Susep / Senacon 02 / 2013

Solange Beatriz Palheiro Mendes

Antonio Eduardo Marquez de F. Trindade

Luis Felipe Lebert Cozac

GT Reavaliação de Imóveis Portaria Susep 5674 / 2013

Andre Domiciano de Souza

Alexandre Henriques Leal Neto

Rogério Nascimento

Grupo Supervisor Convidados

Luiz Tavares Pereira Filho Helio Portocarrero – Consultor CNseg

Marco Antonio da Silva Barros José Cechin – FenaSaúde

Solange Beatriz Palheiro Mendes José Ismar Alves Torres – FenaCap

Grupo Executivo Luiz Peregrino Fernandes Vieira da Cunha – FenaPrevi

Alexandre Leal Neival Rodrigues Freitas – FenSeg

Fernanda Chaves – Coordenadora Técnica Renato Campos – Escola Nacional de Seguros

Paulo Kurpan

62

Page 65: Informe Anual 2013

Comissões Temáticas da CNseg

As Comissões Temáticas são um importante fó-

rum de discussão sobre as questões técnicas e

regu latórias do mercado segurador. Atualmente,

a CNseg mantém em pleno funcionamento 14

Comissões Temáticas, compostas por 493 profissio-

nais indicados pelas Federações associadas e pela

própria CNseg, os quais voluntariamente se dis -

põem a trocar experiências e debater ideias em prol

de um mercado eficiente, ágil e eficaz. Foram reali-

zadas 119 reuniões, a maioria em videoconferência

com pontos na sede da CNseg, no Rio de Janeiro,

e no Sindicato das Seguradoras de São Paulo.

Comissão Presidente Superintendência Reunião Partic.

AtuarialVago

Regulação 12 45Almir Martins Ribeiro ( até outubro )

Administração e Finanças Laênio Pereira dos Santos Regulação 12 37

Assuntos Fiscais Antonio Teles de Medeiros Regulação 12 37

Assuntos Jurídicos Washington Luís B. da Silva Jurídica 7 40

Controles Internos Assizio Aparecido de Oliveira Regulação 10 35

Investimentos Vinicius José de A. Albernaz Regulação 10 29

Microsseguros eSeguros Populares

Eugênio Liberatori VelasquesRelações como Mercado

3 28

OuvidoriaSilas Rivelle Jr. ( a partir de agosto ) Relações com

o Mercado6 70

Mário Teixeira de A. Rossi ( até julho)

Processos e Tecnologiada Informação

Carlos Alberto Viana Dias Regulação 9 26

Recursos Humanos

Patrícia Coimbra ( a partir de julho )

Relações como Mercado

5 33Messias de Oliveira ( até junho )

Vanessa Pina ( até março)

Relações de Consumo Vladimir Freneda ( a partir de novembro ) Relações com

o Mercado8 29

Luiz Celso Dias Lopes ( até março )

Resseguro Wady José Mourão Cury Regulação 10 24

Sustentabilidade Adriana BoscovRelações como Mercado

9 31

Permanente de Assuntos Governamentais

Antônio Mazurek Jurídica 9 29

Total 119 493

63

Page 66: Informe Anual 2013

Princípios para Sustentabilidade em Seguros – Metas até 2015

Meta 1 40% das seguradoras integrarão as questões ASG na política de subscrição de riscos.

Meta 2 30% das seguradoras terão um programa de engajamento de corretores nas questões ASG.

Meta 350% das seguradoras integrarão em suas políticas de responsabilidade social as políticas públicas oficiais dos governos municipais, estaduais e federal.

Meta 4 50% das seguradoras reportarão questões ASG.

Cada Comissão está vinculada a uma Superin tendência da CNseg e conta com um presidente, profis-

sional experiente e comprometido com as boas práticas, eleito pelo Conselho Diretor com base numa

lista tríplice composta por integrantes escolhidos dentre aqueles profissionais que compõem a Comissão.

O superintendente da área é o responsável pela coordenação e condução dos trabalhos.

Todas as deliberações das Comissões Temáticas são submetidas à Diretoria Executiva e aprovadas pelo

Conselho Diretor.

Sustentabilidade

O ano foi intenso em ações para a dissemi nação

da sustentabilidade no setor de seguros brasi-

leiro, envolvendo eventos e parcerias com institui-

ções de excelência de excelência como o Centro

Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres

Naturais – Cemaden – e o Instituto de Astronomia

e Geofísica da Universidade Federal de São Paulo

– IAG / USP, para aprimorar os sistemas de pesquisa

e monitoramento de eventos climáticos extremos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi eleita

como um dos temas de maior urgência e rele -

vância para o setor, apresentando oportunida -

des de negócios e desafios de adaptação nos

diversos ramos de seguros.

As ações da CNseg continuaram gravitando ao

redor dos Princípios para Sustentabilidade em

Seguros da UNEP FI e do Protocolo Verde, fir-

mado com o Ministério do Meio Ambiente. O lan-

çamento de metas individuais para cada Princí pio

reafirmou o propósito das empresas com a im -

plementação dos conceitos expressos nesses

documentos.

A terceira edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros para o

Desenvolvimento Sustentável premiou as iniciativas do setor voltadas para a sustentabilidade em três

categorias: Produtos e Serviços, Processos e Comunicação. Concorreram 58 projetos, número maior que o

dobro do total da edição anterior.

64

Page 67: Informe Anual 2013

Susep | Consultas públicas

A Susep colocou em consulta pública 25 minu-

tas de normativos sobre os mais variados temas.

A CNseg se manifestou em 16 consultas públicas

sobre temas de interesse comum a mais de um

segmento do setor.

Solvência

A Susep deu continuidade ao seu projeto de

implementação do requerimento de capital base-

ado em risco, que, quando concluído, colocará

a regulação brasileira alinhada às dos mercados

mais desenvolvidos, em especial o Europeu.

Foram publicadas as Reso lu ções CNSP 280 / 2013,

283 / 2013 e 284 / 2013, que regulamentaram o

capital de risco de subscrição de seguros e previ-

dência, o capital de risco operacional e o capital

de risco de subscrição de capitalização, respecti-

vamente. A CNseg e suas Federações associadas

participaram ativamente dos debates sobre essa

resoluções e apresentaram im por tantes contri-

buições para o aperfeiçoamento dos normativos.

Foi instituído o Grupo Técnico que está discu-

tindo o modelo de capital de risco de mercado.

Quatro reuniões foram realizadas ao longo do ano,

ocasião em que os representantes da CNseg pude-

ram apresentar suas considerações sobre a meto-

dologia empregada.

Custo de apólice

Ações ordinárias 282

Ações coletivas 03

Procedimentos administrativos 03

Decisões favoráveis 90

Decisões desfavoráveis 112

Acordos homologados 10

Ações pendentes de julgamento 73

Custo de apólice

Em outubro de 2012, foi publicada a Resolução

CNSP 264 / 2012, posteriormente referendada pela

Resolução CNSP 270 / 2012, que vedou, a partir de

janeiro de 2013, a cobrança do custo de emis-

são de apólice, fatura e endosso em separado

do prêmio. Tal normativo causou insegurança ao

mer cado segurador.

Foram feitas gestões que permitiram a adequa-

ção da nova estrutura contábil aos critérios de

constituição e cobertura de provisões técni-

cas, neutralizando assim os efeitos negativos da

vedação da cobrança em separado. Por conse-

guinte, em fevereiro, foram publicadas a Reso-

lução CNSP 281 / 2013 e a Circular Susep 462 / 2013,

que alteraram a fórmula de cálculo da PPNG e,

consequentemente, minimizaram o impacto do

fim da cobrança do custo de apólice

Em paralelo, a CNseg também acompanhou o

andamento de ações judiciais ( coletivas e indivi-

duais ) que pleiteiam a devolução dos valores

pagos a título de custo de apólice. Foi observada

uma diminuição no ajuizamento de novas ações e

um incremento das decisões favoráveis às empre-

sas seguradoras.

65

Page 68: Informe Anual 2013

Norma de penalidades

A Resolução CNSP 243/2011, que dispõe sobre as sanções administrativas aplicáveis ao mercado segurador

e disciplina o inquérito e o processo administrativo sancionador no âmbito da Susep, teve sua redação

aperfeiçoada, por meio da Resolução CNSP 293/2013, para deixar claro que a responsabilização das pessoas

naturais (presidente, diretor, administrador, conselheiro de administração ou fiscal, contador, analista, atu-

ário, gerente) somente se verifica mediante a comprovação de sua ciência e poder de decisão em relação à

infração verificada. Outras alterações trazidas pelo novo normativo foram a intimação eletrônica e a publici-

dade do termo de ajustamento de conduta no site da autarquia.

Microsseguro

O microsseguro é a proteção securitária destinada

à baixa renda. A CNseg esteve presente em discus-

sões com o órgão regulador para o desenvolvi-

mento desse mercado em ascensão, alinhando

en tendimentos e práticas.

Além do estudo de impacto das normas e do envio

de questionamentos à Susep, foi realizado um

workshop sobre meios remotos de contratação

sancionador, disciplinando e uniformizando os

procedimentos a serem seguidos pelos servi-

dores da Susep, previamente a instauração de

processo administrativo.

com participação de representantes do mercado

no âmbito da Susep. Foi iniciada a execução de

projeto de consultoria para avaliação do valor

dos produtos voltados para a população de

baixa renda no Brasil, com a ferramenta PACE,

desenvolvida pela Organização Internacional do

Trabalho, e o desenvolvimento de uma estratégia

de educação financeira com foco nessa parcela

da população.

Também merece destaque a Instrução 69/2013,

que dispõe sobre o procedimento para a apu-

ração do agente responsável, pessoa natural, para

fins de instauração de processo administrativo

66

Page 69: Informe Anual 2013

Contratação eletrônica

Meios remotos são aqueles que permitem a troca de e / ou o acesso a informações e / ou todo tipo de transfe-

rência de dados por meio de redes de comunicação envolvendo o uso de tecnologias, tais como: rede mundial

de computadores, telefonia, televisão a cabo ou digital, sistemas de comunicação por satélite, entre outras.

A utilização de meios remotos nas operações relacionadas a planos de seguro e de previdência comple-

mentar aberta foi regulamentada pela Resolução CNSP 294 / 2013, que também passou a permitir expres-

samente a comercialização de planos de previdência e produtos de vida com cláusula de sobrevivência

por meios remotos.

Seguro Garantia

Consciente da capacidade técnica e financeira do

mercado segurador para ampliar a sua parti ci-

pação na assunção dos riscos envolvidos nos

inves timentos realizados pelo Estado, a CNseg

encaminhou à Casa Civil da Presidência da Repú-

blica minuta de projeto de lei para alterar dispo-

sitivos da Lei 8666 / 1993, que institui normas para

licitações e contratos da Administração Pública,

referentes ao Seguro Garantia.

As alterações propostas visam adaptar as condi-

ções para prestação de garantia nas contratações

de obras, serviços e compras pela Administração

Pública ao que o mercado segurador entende serem

as mais adequadas para a consecu ção dos diversos

projetos de investimentos em curso no Brasil.

Ainda com relação ao Seguro Garantia, foram rea-

lizadas várias reuniões com a Casa Civil na busca

de alternativas para maior utilização do seguro nas

obras públicas contratadas por meio do Regime

Diferenciado de Contratação – RDC. Representan-

tes do mercado segurador integraram o Grupo de

Trabalho de Seguro de Concessões e o Grupo de

Trabalho de Obras Públicas. Aguarda-se a publi-

cação de medida provisória com os novos limites

de contratação.

A Susep, após mais de três anos de discussão, atua-

lizou as normas relativas ao Seguro Garantia com a

publicação da Circular 477/2013. Entre as principais

alterações, destaca-se a possibilidade de expansão

do Seguro de Garantia Judiciária, que poderá se

tornar a principal fonte de prêmios do ramo. Outra

modificação importante foi quanto à necessidade

de encaminhamento pelos segurados do setor

público de todas as ocorrências durante a reali-

zação de obras públicas que ensejarem a abertura

de qualquer processo administrativo, já que as

mesmas serão consideradas como expectativas de

sinistros, aumentando, desta forma, os controles

por parte das seguradoras.

67

Page 70: Informe Anual 2013

Seguro Garantia Estendida

A comercialização do Seguro Garantia Esten dida esteve na pauta de discussão dos órgãos públicos, socie-

dades seguradoras e organizações varejistas durante todo o ano de 2013. As principais questões referiam-se

à venda casada, falta de informação e direito de arrependimento.

A 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Con sumidor de Minas Gerais chegou a suspender a comerciali-

zação do Seguro Garantia Esten dida naquele estado, mas as seguradoras e as redes varejistas reverteram

essa decisão por meio de liminares judiciais. Atualmente, a comercialização do produto está regularizada.

Em paralelo, a Susep constituiu Grupo de Tra-

balho, com a finalidade de estudar e propor alte-

rações normativas relativas ao Seguro Garantia

Estendida. A CNseg participou das reuniões da

autarquia, bem como acompanhou a implemen-

tação do projeto-piloto, realizado com o apoio

oficial do Procon / SP, em que algumas segura-

doras e organizações varejistas comercializaram

o Seguro Garantia Estendida de acordo com as

minutas de normativos elaboradas pelo GT da

Susep. A iniciativa demonstrou a proatividade do

mercado segurador em dar maior transparência à

comercialização dos produtos.

Em 2014 o projeto-piloto terá seguimento e as

seguradoras terão que adaptar seus instrumen tos

jurídicos aos novos normativos publicados ( Reso-

luções CNSP 296 / 2013 e 297 / 2013 e Circular Susep

480 / 2013 ). Tam bém será divulgada campanha

publicitária na televisão aberta e em rádio, internet,

busdoor e metrô, para ampliar o conhecimento da

população sobre o Seguro Garantia Estendida.

68

Page 71: Informe Anual 2013

De acordo com o normativo, a relação da socie-

dade seguradora e do representante de seguros

tem que estar formalizada em contrato, cujo extrato

deve ficar à disposição do consumidor nos locais de

venda ou, quando for o caso, por meios remotos.

A Resolução CNSP 297/2013 limita os ramos de

seguros que podem ser comercializados pelo

repre sentante de seguros. São eles: Riscos Diversos,

Garantia Estendida (Extensão de Garantia – Bens em

Geral e Extensão de Garantia Auto), Funeral, Viagem,

Prestamista, Desemprego/Perda de Renda, Eventos

Aleatórios, Animais e Microsseguro (Pessoas, Danos

e Previdência). Assegura o direito de arrependi-

mento no prazo de sete dias e estabelece multa

de até R$ 500 mil para venda casada. A Resolução

também obriga a emissão de apólice individual ou

bilhete, vedando à organização varejista, portanto,

a condição de estipulante.

Posteriormente, por meio da Circular 480/2013, a

Susep regulamentou a oferta de planos de seguro

por organizações varejistas, que são uma espécie

de representantes de seguro. Sua atuação é focada

nas atividades de venda, revenda ou distribuição

de mercadorias para o consumidor, estando sujeita

inclusive à Reso lução CNSP 297/2013.

Os representantes de seguros e as seguradoras

assumem responsabilidade civil solidária perante

o consumidor, na forma prevista pelo Código de

Defesa do Consumidor.

Esses novos normativos tornaram mais transpa-

rente o relacionamento da sociedade segura dora,

organizações varejistas e consumidor. Os grandes

desafios impostos ao mercado segurador para

2014 se referem à adaptação dos produtos e dos

sistemas operacionais à nova regulamentação.

Representante de seguros | Organizações varejistas

A atividade de representante de seguros, pessoa jurídica que comercializa seguros em nome da sociedade

seguradora, passou a ser regulamentada pela Resolução CNSP 297/2013.

69

Page 72: Informe Anual 2013

Certificação técnica

O estabelecimento de requisitos mínimos para a

certificação técnica de prepostos de corretores

de seguros, de empregados de representantes de

seguros e de empregados de sociedades segu-

radoras, de sociedades de capitalização e de

entidades de previdência complementar aberta,

que atuem nas atividades de comercialização de

planos de seguros e previdência complementar e

títulos de capitalização, também foi amplamente

discutido pelo mercado segurador.

A Susep apresentou duas minutas de resoluções

que, caso aprovadas, iriam inviabilizar as ativi-

dades do setor. Merecem destaque a obrigato-

riedade de certificação de todos os empregados

dos representantes de seguros que atuem na

comercialização, a previsão de que o curso de

capacitação para obtenção de certificação técnica

seja ministrado por institui ção de ensino devida-

mente autorizada pelo MEC ou pela Secretaria de

Educação do Estado, e a obrigatoriedade de curso

presencial com 90 % de frequência.

A discussão em torno da certificação técnica per-

meará 2014, tendo em vista a constituição de GT

pela autarquia, com membros do Ministério da

Fazenda, da Secretaria Nacional do Consu midor,

da Fenacor, da Escola Nacional de Seguros e da

CNseg, que certamente contribuirão para apri-

morar a regulamentação do assunto.

Ouvidoria

Muitas sociedades seguradoras, entidades aber tas

de previdência complementar e sociedades de ca -

pi talização disponibilizavam ouvidorias aos seus

con sumidores, independentemente de qual quer

obrigatoriedade por parte do órgão regulador.

No entanto, a Resolução CNSP 279 / 2013 tornou

obrigatória a instituição de ouvidoria para as

empresas supervisionadas pela Susep. O norma-

tivo deixou claro que a ouvidoria não é um canal

para reclamação de consumidores, mas sim uma

“mediadora de conflitos”. Outra novidade do nor-

mativo foi determinar a elaboração de relatório

da ouvidoria, que deve ser validado pela auditoria

interna, contemplando dados e informações sobre

a eficácia dos sistemas e procedimentos das ouvi-

dorias e estatísticas das ações realizadas.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar –

ANS , após troca de experiências com a CNseg e

empresas do setor de Saúde Suplementar, publicou

a Resolução Normativa 323 / 2013, que instituiu a

obrigatoriedade das ouvidorias para as operadoras

de planos privados de assistência à saúde.

70

Page 73: Informe Anual 2013

Ações e projetos do Governo Federal

As reuniões realizadas com a secretária da Secretaria

Nacional do Consumidor – Senacon, Juliana Pereira,

permitiram a identificação dos problemas mais

frequentes. A CNseg está comprometida em reduzir

os conflitos, especialmente os relativos à comercia-

lização de seguros pelas organizações varejistas.

A assinatura do Protocolo de Intenções com o Ins -

ti tuto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor

– Brasilcon, para apoiar iniciativas que visem ao

estudo e à pesquisa relacionados com a atividade

securitária e as suas implicações com o direito do

consumidor, permitiu maior aproximação da Con fe -

deração com as entidades de defesa do consumidor.

Em razão desse protocolo, a CNseg participou de três

jornadas compartilhadas, realizadas em São Paulo,

Belo Horizonte e Porto Alegre, sobre a atualização

do Código de Defesa do Consumidor.

Proteção e defesa do consumidor

O lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania e a criação da Câmara Nacional das Relações

de Consumo, pelo Decreto 7973/2013, demonstraram a importância de o mercado segurador manter o

diálogo transparente com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

O Plano Nacional de Consumo e de Cidadania transformou a proteção do consumidor em política de Estado

e priorizou o direito à informação, à qualidade e ao atendimento ao consumidor. O documento é formado

por decretos e projetos de lei que ampliam os direitos dos consumidores e estão sendo acompanhados

pela CNseg.

Foi intensificada a participação da CNseg nas

discussões sobre os temas relevantes para o

mercado segurador, no âmbito do Poder Executivo.

A CNseg participou de audiências com o secre-

tário de Política Econômica do Ministério da

Fazenda, com o secretário-executivo do Ministério

da Fazenda, e com o subsecretário de Política

Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional, ocasião

em que foram pautados os principais pontos,

reivindicações e sugestões para impulsionar o

desenvolvimento do mercado segurador.

Também foram realizadas reuniões com o minis-

tro da Advocacia Geral da União, com a ministra

chefe da Casa Civil, com o secretário-executivo do

Ministério do Meio Ambiente e com o subchefe

adjunto de Articulação e Monitoramento da Casa

Civil, que trataram, dentre outros temas, sobre o

Seguro Habitacional e o Seguro Garantia.

71

Page 74: Informe Anual 2013

Estratégia Nacional de Educação Financeira

A Estratégia Nacional de Educação Financeira – Enef é um projeto nacional, de iniciativa do Governo Federal,

que visa promover e fomentar a cultura de educação financeira no Brasil. A CNseg apoia essa iniciativa, inte-

grando o Comitê Nacional de Educação Financeira – Conef e a Comissão Permanente, desde 2011.

Comitê Nacional de Educação Financeira

Titular Solange Beatriz Palheiro Mendes

Suplente Renato Campos Martins Filho

Comissão Permanente

Titular Renato Campos Martins Filho

Suplente Simone Meireles Maiello

AEF-Brasil – Conselho Administrativo

Titular Renato Campos Martins Filho

Suplente Solange Beatriz Palheiro Mendes

O Comitê Nacional de Educação Financeira publi-

cou quatro deliberações, que têm força norma-

tiva para as entidades que o integram, bem como

se dedicou ao estudo de Programa de Educação

Financeira para Adultos.

Para auxiliar o desenvolvimento, a implantação

e a administração de iniciativas de educação fi -

nanceira e previdenciária que integram a Estratégia

Nacional de Educação Financeira, as entidades

da ini ciativa privada — CNseg, Febraban, B M&F

Bovespa e Anbima — constituíram, em julho de

2011, a Associação de Educação Financeira do Brasil

– AEF-Brasil, associação civil sem fins lucrativos.

A AEF-Brasil tem a atribuição de captar recur-

sos para os projetos desenvolvidos no âmbito

da Enef. Em 2013 foram desenvolvidas diretrizes

para a elaboração de documentos voltados para

as escolas públicas, aposentados e beneficiários

do programa Bolsa-Família.

A composição do Conef, da Comissão perma-

nente e do Conselho de Administração da AEF-

Brasil passou a ser a seguinte.

72

Page 75: Informe Anual 2013

Nº Ementa

10

Prorroga o prazo de duração do Grupo de Trabalho instituído pela Deliberação 8/2012, que tem o obje-tivo de prover o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de apoio técnico para propo -sição de ações de educação financeira e previdenciária para a população em situação de pobreza e extrema pobreza.

11 Aprova as orientações para a Educação Financeira de Adultos.

12 Altera o Regimento Interno do Conef.

13Institui a Semana Nacional de Educação Financeira, destinada a promover a Enef e a divulgar as ações desenvolvidas pelos órgãos e entidades representadas no Conef.

Também foi dado início ao 1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira com vistas a

levantar informações aprofundadas sobre os projetos existentes na área, bem como identificar as ferra-

mentas educacionais já desenvolvidas e disponíveis por diferentes instituições de variados setores públi-

cos ou privados e de pessoas físicas em geral.

73

Page 76: Informe Anual 2013

PL 3555/2004 I PLS 477/2013

O Projeto de Lei 3555 / 2004, de autoria do ex-deputado José Eduardo Cardozo, estabelece normas gerais

em contratos de seguro privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e

do Decreto-Lei 73 / 1966.

os custos, dificultará a operação e impedirá a

criação de pro dutos massificados, sobretudo de

microsseguros. Presidentes de alguns sindicatos

dos corretores também participaram das audiên-

cias públicas.

A CNseg apresentou emendas para aperfeiçoar o

texto do PL 3555 / 2004. O substitutivo apresentado

pelo relator deputado Armando Vergílio, ainda

pendente de votação, afastou as propostas consi-

deradas inaceitáveis e manteve as atuais disposi-

ções do Código Civil.

Em paralelo, o senador Humberto Costa apre-

sentou no Senado Federal o PLS 477 / 2013, que

estabelece normas gerais em contratos de seguro

privado. O texto desse projeto é bastante similar

ao do PL 8034/2010, que tramita na Câmara dos

Deputados apensado ao PL 3555 / 2004. A CNseg

passou a acompanhar a tramitação do PLS 477 /

2013 com a mesma cautela e atenção dis pensada

ao PL 3555 / 2004.

A Comissão Especial, reinstalada em 2012, pela

Câmara dos Deputados, para analisar e pro ferir

parecer sobre o projeto em questão, teve seu

fun cionamento prorrogado.

Comissão Especial - Composição

Presidente Edinho Bez – PMDB / SC

1º Vice-Presidente André Vargas – PT / PR*

2º Vice-Presidente Osmar Serraglio – PMDB / PR

3º Vice-Presidente Hugo Leal – PSC / RJ

Relator Armando Vergílio – PSD / GO

*Até 04/02/2013

Foram realizadas três audiências públicas que

debateram o PL 3555 / 2004. Representantes do

mercado segurador ( Mário José Gonzaga Petrelli,

Antonio Cassio Santos e Patrick Larragoiti Lucas )

participaram dos debates e reafirmaram, mais

uma vez, o posicionamento do setor no sentido

de que o projeto de lei, se aprovado, agravará

Proposições legislativas

A CNseg acompanhou a tramitação de 1.293 proposições legislativas, junto à Câmara dos Deputados, ao

Senado Federal, às Assembleias Legislativas e à Câmara Legislativa do Distrito Federal, tendo encami-

nhado aos parlamentares 216 pareceres, emendas (aditivas, modificativas e supressivas), substitutivos e

requerimentos para aperfeiçoamento do conteúdo das proposições em curso.

74

Page 77: Informe Anual 2013

Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação

Foram realizadas inúmeras reuniões do grupo técnico e jurídico da CNseg, composto por representantes

do mercado segurador, para formulação de estratégia que possibilite às seguradoras obterem ressarci-

mento perante o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS das indenizações pagas por força

de decisões judiciais.

A Medida Provisória 633 / 2013, ao permitir a

in tervenção imediata da Caixa Econômica Federal

– CEF nas ações em andamento sobre Seguro

Habitacional, objetivou pacificar a discussão em

torno da competência para o julgamento. Como

conse quência, todas as ações judiciais serão

deslocadas para a Justiça Federal.

É importante para o setor a regulamentação do

Conselho Curador do FCVS quanto à forma como

se dará o ingresso da CEF nas ações.

Outra novidade trazida pela MP foi a possibili-

dade de a Advocacia-Geral da União – AGU inter-

vir nas ações que versem sobre interesses do

FCVS. Considerando que a AGU é a instituição que

representa a União, o seu ingresso nas ações judi-

ciais sobre Seguro Habitacional aumenta a repre-

sentatividade das ações, bem como demonstra a

importância do assunto para o Governo Federal.

Não há obrigatoriedade de a AGU intervir em

todos os feitos, ficando a seu critério escolher as

ações judiciais de maior interesse.

Ações judiciais

A CNseg acompanhou a tramitação de 393 ações judiciais, sendo 11 Ações Diretas de Inconstitucionalidade,

18 ações civis públicas, duas ações coletivas e 362 ações individuais. Essas últimas dizem respeito, entre

outros assuntos, ao custo de apólice, Registro Nacional de Sinistros – RNS, cadastro de motoristas, saúde,

SH / SFH, automóvel, tributário e vida.

Merece destaque o ajuizamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5050/DF, em conjunto com a

Confederação Nacional do Sistema Financeiro – Consif, que visa declarar a inconstitucionalidade do art. 1º

da Lei Complementar 110/2001, a fim de assegurar o direito das empresas de não se sujeitarem ao reco-

lhimento da contribuição adicional prevista nos casos de despedida de empregado sem justa causa, à

alíquota de 10% incidente sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao FGTS, durante a

vigência do contrato de trabalho. A ADI se encontra sob a relatoria do ministro Luis Roberto Barroso.

75

Page 78: Informe Anual 2013

Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias | ABGF

A criação, pela Lei 12.712 / 2012, da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias – ABGF, empresa

pública vinculada ao Ministério da Fazenda, destinada a garantir a execução das grandes obras de infraes-

trutura do Brasil, gerou descontentamento do mercado segurador.

O exame da legislação leva ao entendimento de

uma situação de privilégio e assimetria de direi-

tos e obrigações que levaram à aferição de vanta-

gens e dispensa de ônus injustas e injustificáveis,

afastando-se do aspecto da complementariedade

que deveria ter a seguradora estatal.

Foram publicados o Decreto 7976 / 2013, da Presi-

dência da República, que regulamentou a criação

da ABGF, e as Resoluções 286 / 2013 e 304 / 2013,

Consórcio para Regularização do Mercado Segurador | Seguradora Mineira

O Superior Tribunal de Justiça homologou a transação que pôs fim à demanda judicial da Brasillider de

Economia e Finanças Ltda., em face do Consórcio para a Regularização do Mercado Segurador – CRMS e

do IRB Brasil Re. O acordo tornou possível o encerramento do Consórcio, com a distribuição às consorcia-

das dos recursos referentes às respectivas participações.

do Conselho Nacional de Seguros Privados –

CNSP, que autorizaram a ABGF a exercer todas as

atividades relacionadas a constituição, adminis-

tração, gestão e representação de fundos garan-

tidores, de que trata a Lei 12.712/2012.

Foi realizada a primeira assembleia geral da ABGF,

bem como eleitos e empossados os membros do

Conselho de Administração, da Diretoria Executiva

e do Conselho Fiscal da ABGF.

76

Page 79: Informe Anual 2013

Portal CNseg

Este foi um ano de consolidação do novo projeto

gráfico e editorial do portal corporativo da CNseg,

lançado em dezembro de 2012, com vistas a valo-

rizar e a gerar mais informações, cumprindo com

seu papel de ser porta-voz do mercado segurador.

Eventos

A CNseg e as Federações associadas realizaram

86 eventos, que contaram com um público de

mais de 20 mil pessoas.

Destaca-se a realização da 6ª Conferência Brasileira

de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,

Saúde Suplementar e Capitalização – Conseguro,

um dos mais importantes eventos do calendário do

mercado segurador brasileiro. Realizada nos dias

22 e 23 de outubro, no Centro de Convenções Brasil

21, em Brasília, a 6ª Conseguro reuniu mais de 500

pessoas entre executivos do setor, representantes

dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e

especialistas nacionais e internacionais.

O evento teve como tema O Mercado Segurador

em 2025 e debateu a atividade seguradora e as

perspectivas do setor com relação a eventos climá-

ticos, economia, tecnologia, canais de comunica-

ção, mobilidade social e expectativas dos consu-

midores, num cenário que sofre constantes e signi-

ficativas mudanças.

Os números surpreenderam. Foram registradas

112.050 visitas únicas, ou seja, uma média diária

de 306 visitas. Cerca de 64.800 internautas aces-

saram o Portal. Foram visualizadas 305.700 pági-

nas, e produzidas e publicadas 1.580 matérias.

77

Page 80: Informe Anual 2013

Em linha com o plano de obras dos andares, foi

implementada a substituição da central telefô-

nica da Confederação, agora baseada em tecno-

logia VoIP.

Em relação ao Condomínio Edifício Seguradoras,

foi concluído o projeto de adequação de suas insta-

lações à legislação de segurança contra incêndio e

pânico e iniciado o processo de concorrência para

a escolha da empresa que executará a obra.

Infraestrutura | Obras

Para adequar a estrutura interna do edifício das seguradoras às normas de segurança, foi dado prossegui-

mento à realização das obras na sede da CNseg e concluídas as obras no 12º andar, que contemplaram

requisitos tecnológicos, arquitetônicos, de segurança e de sustentabilidade. As áreas alocadas nesse andar

foram as Superintendências Jurídica, de Relações com o Mercado, de Eventos e de Comunicação.

Também foi reinaugurado o Escritório de Brasília, cuja estrutura foi modernizada e ampliada com a cria-

ção de uma sala de reunião para o Conselho Diretor, um auditório com capacidade para 50 pessoas e

três novas salas.

A grande quantidade de reuniões realizadas e a

necessidade de otimizar o tempo dos profissionais

nos deslocamentos, demonstraram a necessidade

de aumentar a quantidade de salas de videocon-

ferência. O mercado segurador ganhou mais duas

salas de videoconferência, uma na CNseg, no Rio

de Janeiro, e outra no escritório de Brasília, tota-

lizando cinco salas, sendo três no Rio de Janeiro,

uma em Brasília e uma no Sindicato das Segura-

doras de São Paulo – Sindseg-SP.

78

Page 81: Informe Anual 2013

Sistema de Gestão Integrada de Processos

Implantação do novo Sistema, denominado MXM, que possibilita a gestão integrada dos processos da

CNseg para controle de alçada, compras, contratos, financeiro, contábil, orçamento, tributário e recursos

humanos, promovendo redução de custos, aumentando eficiência de processos e, principalmente, garan-

tindo o atendimento às crescentes demandas de ordem fiscal e tributária.

Programa + Leve

Atenta ao bem-estar dos funcionários, a CNseg deu

início em 2012 ao Programa + Leve. Com o objetivo

de melhorar a qualidade de vida e a saúde dos cola-

boradores, o programa foi dividido em duas ações:

reeducação alimentar e prática de atividade física.

A ação de reeducação alimentar, em conjunto

com os Vigilantes do Peso, foi realizada em cinco

fases, tendo encerrado as suas atividades em maio

de 2013. Disponibilizada de forma gratuita aos

empregados, a iniciativa foi considerada extrema-

mente exitosa: durante sua realização foram perdi-

dos o total de 572,6 quilos.

Na ação prática de atividade física, há a dispo-

nibilização gratuita de aula de Pilates, três vezes

por semana, a todos os empregados.

Também foram realizadas palestras sobre educa-

ção financeira e conceitos dos seguros, microsse-

guro e capitalização aos colaboradores da CNseg.

Plano de Cargos e Salários

Foi implantado o novo plano de cargos e salários

mais aderente às características e necessidades

da CNseg.

Quadro funcional

A CNseg encerrou o ano com 180 empregados,

sete estagiários e 24 prestadores de serviços.

Predominam na CNseg empregados do sexo femi-

nino, que ocupam especialmente cargos admi-

nistrativos e de liderança.

Entende-se como liderança os cargos de gerên-

cia, assessoria, superintendência e diretoria. Como

técnicos foram considerados os analistas e os

especialistas ; no administrativo foram incluídos as

secretárias e assistentes e, por fim, no operacional

se encontram a limpeza, copa e manutenção.

Não há uma faixa etária predominante entre os

empregados da CNseg. Grande parte (32%) tem

entre 30 a 39 anos, 28% têm entre 40 a 49 anos e

os demais 40% se encontram em faixas variadas.

O quadro funcional da CNseg é extremamente

qualificado, com alto nível de escolaridade, sendo

mais da metade portadora de diploma de gradu-

ação ou pós-graduação. Vale destacar que atual-

mente 42% dos empregados têm entre um e cinco

anos de empresa.

79

Page 82: Informe Anual 2013

Controladoria | CONTR

Controller: Luiz Pereira de Souza

A Controladoria tem a missão de implantar e

manter um sistema de controles internos que pro-

mova a confiabilidade nas informações, a eficácia

e eficiência nas operações e a aderência às leis e

normas internas e externas, além de con duzir

o processo de gestão orçamentária da CNseg,

incluindo a elaboração, a revisão e o acom pa nha-

mento do orçamento.

A estrutura organizacional da Controladoria é

composta das seguintes áreas: Gerência de Orça-

mento e Controles Internos.

Foi consolidada a implantação da nova estrutura

normativa da CNseg, estabelecendo controle de

prazo para revisão dos diversos tipos de normas,

visando à atualização permanente dos processos

da Confederação.

Dentro do projeto de normatização dos proce s -

sos da CNseg, além da revisão e atualização dos

normativos vencidos no decorrer do ano, foram

elaborados os seguintes instrumentos norma-

tivos: Política de Alçadas ( em fase de revisão de

critérios em função da implantação do Sistema

MXM ), Normas de Procedimento ( algumas já

im plantadas e outras em processo de aprovação ),

Manuais Operacionais e Normas de Comunicação

Interna (processo de aprovação).

Visando reforçar a programação visual da CNseg,

foi feita a revisão e padronização dos formu lários,

bem como restruturada a área de formulários na

intranet, em conjunto com a Superinten dência de

Comunicação.

No decorrer do ano, houve par ticipação ativa nas

Comissões Temáticas de Con troles Internos – CCI ,

de Assuntos Fiscais – CAFIS e de Administração e

Finanças – CAF , atuando na análise e checagem

da conformidade das demandas dos órgãos regu-

ladores com a legislação aplicável, com vistas a

auxiliar a Superintendência de Regulação nos tra-

balhos das Comissões.

80

Page 83: Informe Anual 2013

O titular da Controladoria é membro da Comis -

são Contábil da Susep, do GT Contabilização do

Seguro DPVAT e do GT PSL / Contingência Cível,

mantidos pela Susep.

Também se destaca a participação nos trabalhos

de implantação do Sis tema MXM, cuja gestão é

da Superinten dência de Administração e Finanças

em conjunto com a Gerência de Tecnologia

da Infor mação. Foram disponibilizados dois funcio-

nários para a composição da equipe de desenvol-

vimento do projeto de implantação. O sistema é

um ERP — Enterprise Resource Planning — que

efetuará a ges tão integrada dos processos da

Confederação — checagem de alçada, compras,

contratos, financeiro, contábil, orçamento, tribu-

tário e recursos humanos.

Para possibilitar a implantação do sistema MXM,

houve a necessidade de se efetuar uma reestrutu-

ração geral nos valores das alçadas da CNseg,

Federações e Sindicato, trabalho desenvolvido

em conjunto com as gerências de Contabilidade,

Tecnologia da Informação e diretores executivos

das Federações e Sindseg RJ / ES, além da revisão e

da criação de nova estrutura de centros de custos

das áreas e dos produtos da CNseg.

Foram efetuadas várias melhorias nos pro ces sos de

elaboração e nos relatórios de acompa nhamento

do orçamento e desenvolvidos relatórios variados

para acompanhamento de despesas de viagens e

disponibilidade financeira da Confederação.

Foram também direcionados esforços na dispo-

nibilização de consultoria interna visando auxiliar

as Superintendências na implementação de ações

que promovam maior transparência, segurança e

credibilidade aos processos e serviços internos e

ofertados ao mercado.

81

Page 84: Informe Anual 2013

Diretoria de Relações Governamentais | DIREG

Diretor: Antonio Mazurek

A Diretoria de Relações Governamentais, sediada em Brasília, tem como missão representar a CNseg,

segundo diretrizes da Presidência, perante os poderes públicos federais, estaduais e municipais, prestar

consultoria, assessoria, acompanhar e adotar as providências necessárias no que se refere a processos

legislativos e atividades parlamentares.

Foram inauguradas as novas instalações do

Escritório em Brasília, mais amplo e moderno, no

qual ocorreu, também, a eleição do novo Conselho

Diretor da CNseg, para o triênio 2013 / 2016.

Com o objetivo de reforçar a relação com os

Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, foi

também ampliada a estrutura do Escritório,

com a criação da Superintendência de Relações

Governamentais, para a qual foi contratada Miriam

Mara Miranda, profissional com vasta experiência

no Governo Federal, em especial nos gabinetes

do Ministério da Fazenda e da Casa Civil.

No âmbito do Poder Legislativo, uma das maté-

rias que requereu mais atenção foi o Projeto de

Lei 3555 / 2004, que busca estabelecer novas regras

para os contratos de seguros. Foi criada e reins-

talada em 2012 uma nova Comissão Especial da

Câmara dos Deputados destinada ao exame e

deliberação sobre a propositura, tendo como pre-

sidente o deputado Edinho Bez (PMDB / SC) e como

relator o deputado Armando Vergílio (SDD / GO),

que é corretor de seguros e presidente da Fenacor.

A Comissão Especial realizou várias audiências

públicas para ouvir os mais diversos setores que

têm interesse no assunto. Foram submetidas

ao exame dos membros da Comissão diversas

emendas, requerimentos e sugestões visando ao

aperfeiçoamento do texto legislativo.

Também foram acompanhadas as audiências

públi cas de interesse do setor:

Participação CNseg Quantidade

Câmara dos Deputados 23

Senado Federal 6

Total 29

Foram encaminhados aos parlamentares 216 pare-

ceres, emendas, substitutivos e requerimentos

elaborados pela CNseg que visaram aperfeiçoar

diversos textos de proposições legislativas que

afetam os interesses do mercado segurador.

Pareceres | emendas | outros Quantidade

Pareceres pela rejeição 57

Emendas

Aditivas

Modificativas

Substitutivas

Supressivas

19

54

7

56

Substitutivos 4

Requerimentos 19

Total 216

82

Page 85: Informe Anual 2013

Projetos de lei

Foram acompanhadas 1.293 proposituras, de for ma

permanente, na dinâmica da atividade legislativa

e analisadas 387 novas proposições legislativas,

sendo 68 do Senado Federal, 99 da Câmara dos

Deputados e 220 de Assembleias Estaduais. A movi-

mentação dessa gama de propostas registrou mais

de sete mil eventos no sistema específico de acom-

panhamento da Confederação.

Proposições legislativas Quantidade

Novas – 2013 387

Senado Federal 68

Câmara dos Deputados 99

Estaduais 220

Acompanhadas 1.293

Inclusões de andamento 7.173

Das 1.293 proposituras legislativas acompanhadas

pela CNseg, há predomínio das matérias relativas

a saúde, consumidor, DPVAT, automóvel e seguros.

Assunto Quantidade

Saúde 303

Consumidor 272

DPVAT 118

Automóvel 104

Seguros 72

Código de Trânsito 29

Direito Trabalhista 30

Direito Tributário 29

Direito Civil 28

Vida 25

Previdência 17

Sistema Financeiro 17

Banco de Dados 16

Responsabilidade Civil 15

Tributos 14

Direito Penal 15

Acidentes Pessoais 12

Direito Processual Civil 12

Outros 165

Total 1.293

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83

Page 86: Informe Anual 2013

Comissão Permanente de Assuntos Governamentais | CPAG

Presidência: Antonio Mazurek

Composição: 30 membros

Reuniões: 6

Federal, que demandaram processo de acompanha-

mento pela Diretoria de Relações Governamentais:

▪ PL 3555 / 2004: Estabelece normas gerais em

contratos de seguro privado e revoga dispo-

sitivos do Código Civil, do Código Comercial

Brasileiro e do Decreto-Lei 73 / 1966;

▪ PL 4076 / 2001: Acrescenta a expressão ‘procedi-

mentos preventivos’ no rol dos serviços a serem

oferecidos pelas empresas de planos de saúde;

▪ Requerimento 24 / 2013: Criação da CPI dos

Planos de Saúde;

▪ PLC 38 / 2013 (PL 23 / 2011): Objetiva disciplinar

a desmontagem de veículos automotores terres-

tres para comercialização de suas partes como

peças de reposição ou sucata, sem pre juízo das

demais disposições legais aplicáveis;

▪ PLS 281, 282 e 283 / 2012: Altera o Código de

Defesa do Consumidor;

▪ PL 3498 / 2008: Cria o Fundo de Proteção do

Consumidor de Seguros Privados, Previdência

Complementar Aberta e Capitalização;

▪ PL 4844 / 2012: Autoriza os transportadores de

pessoas ou cargas a organizarem-se em associa-

ção e criarem um fundo próprio, destinando seus

recursos à prevenção e à reparação de danos,

ocasionados em seus veículos, proveniente de

furto, acidente, incêndio entre outros; e

▪ PL 4246 / 2012: Regulamenta a profissão de

motorista estabelecendo as condições, qualifi-

cações e os direitos do motorista profissional.

Foram consolidadas parcerias e realizadas reu-

niões na Esplanada dos Ministérios e na Casa Civil,

com o objetivo de aproximar e promover um diá-

logo transparente com o Poder Executivo, permi-

tindo assim identificar os principais assuntos de

interesse da CNseg, para melhorar a sua atuação

perante esses órgãos.

A Comissão Permanente de Assuntos Governa-

mentais, presidida pela Diretoria de Relações Gover-

namentais, em trabalho conjunto com a Superin-

tendência Jurídica, é composta pela CNseg, FenSeg,

FenaSaúde, FenaPrevi, FenaCap e pela Seguradora

Líder. Também integram a Comissão José Arnaldo

Rossi, José Inácio Fucci e Ricardo Bechara Santos.

Foram analisadas 126 proposições legislativas,

que trataram dos seguintes assuntos.

Assunto Quantidade

Saúde 31

Consumidor 23

Automóvel 20

Seguros 20

Assuntos Gerais 16

Previdência Privada e Vida 11

Banco de Dados 2

Capitalização 2

DPVAT 1

Total 126

Do número total de proposições, 110 foram objeto

de análise prévia pela Superintendência Jurídica e

encaminhadas à CPAG já com o avulso das propo-

sições, as pautas e convocações para as reuniões.

Matérias em destaqueDestacam-se abaixo as proposições legislativas,

em trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado

84

Page 87: Informe Anual 2013

Núcleo de Estudos e Projetos | NUESP

Superintendente: Fernanda Chaves

O Núcleo de Estudos e Projetos da CNseg tem a missão de desenvolver estudos técnicos e econômicos

com objetivo de estimular o desenvolvimento do setor de seguros, buscando ser reconhecido como centro

de excelência de conhecimento.

Relatório Fundo de Catástrofe para Seguro

Rural - Trata da adequação do valor inicial a ser

aportado pelo Governo Federal para a implantação

do Fundo de Catástrofe. O documento foi parte

integrante do esforço capitaneado pelo Ministério

da Fazenda de implementação deste programa.

Como Classificar Pequenas e Médias Empresas

no Setor de Seguros - O mercado de seguros

possui desde empresas gigantes a extremamente

pequenas coexistindo e seguindo a mesma regu-

lação e fiscalização. Diferenciar as empresas por

tamanho é importante para direcionar a política

do regulador e de acompanhamento do mercado.

Tramitação do Projeto de Lei 3555/2004 |

Impacto Econômico – O relatório apresenta a

mensuração do impacto econômico no setor, caso o

projeto de lei seja aprovado no Congresso Nacional.

As atividades do NUESP são, principalmente, de

assessoria técnica em assuntos discutidos pelo

mercado, que envolvem desde a participação em

reuniões com Grupos de Trabalhos e Comissões

Temáticas internas, desenvolvimento de estudos

e projetos que embasam os debates com órgãos

reguladores e o mercado, definição da contratação

de consultorias externas para estes trabalhos,

quando necessário, e também integram reuniões

com órgãos externos, como o Instituto Brasileiro

de Atuária, Susep, ANS e Governo, com a finali-

dade de sustentar as discussões relevantes para o

setor de seguros brasileiro. Alguns destes trabalhos

resultam em relatórios técnicos, que podem ou não

ser publicados, pois determinados estudos são de

caráter confidencial e outros, de utilidade pública.

Na página criada no final de 2012 no portal da

CNseg, estão disponíveis os seguintes estudos:

85

Page 88: Informe Anual 2013

Custo de Capital | Investimento no Mercado de

Microsseguros do Brasil – É vantajoso investir

no mercado segurador brasileiro a partir do

aumento no requerimento de capital? Sob quais

condições este investimento se torna inviável?

Este estudo tem como objetivo particularizar os

questionamentos supracitados para o mercado

de microsseguros brasileiro, visando respondê-

-los da maneira mais realista possível, e focando

no impacto que as regras teóricas do regulador

sobre capital exercem sobre a prática do refe-

rido negócio.

dologia simples, que será aprimorada com a

inclusão de variáveis exógenas e de análises de

cenários macroeconômico.

Compêndio de estatísticas do mercado:

Compilação de dados informados à Susep e à ANS

por suas reguladas a serem publicados periodica-

mente para o mercado acompanhar e fazer con-

sultas. Além de informações públicas dos órgãos

reguladores, o compêndio se baseia em dados

relevantes sobre o País produzidos pelo IBGE e

pelo Banco Central.

Ampliação de dados: Definição dos dados que

deverão ser solicitados às empresas, com vistas

a ampliar a coleta de informações diretamente

recepcionadas pela CNseg. Hoje, os dados são

enviados pelas associadas às Federações setoriais.

Seguro Garantia | Obras do Governo e Aumento

do Limite de Garantia - Vislumbra mensurar o

quanto mais de prêmio deverá ser necessário para

suportar o aperfeiçoamento da cobertura de obras

contratadas pela Administração Pública, aumen-

tando seus limites, assim como verificar se o mer-

cado segurador tem capacidade de absorção deste

aumento de garantia e, finalmente, ressaltar a

importância da contratação desta cobertura como

garantia de concretização das obras de infraestru-

tura e, sobretudo, do Programa de Aceleração do

Crescimento – PAC do Governo Federal.

Comitê de Estudos do Mercado | CEM

O Comitê de Estudos do Mercado – CEM foi criado em junho, como uma resposta ao objetivo de maior

disponibilização de estatísticas de gestão pela CNseg. Dele participam integrantes das quatro Federações

associadas, da CNseg, da Central de Serviços e Proteção ao Seguro, da Escola Nacional de Seguros e um con-

sultor externo. O NUESP coordena tecnicamente a iniciativa, cujas atividades se dividem da seguinte forma:

Relatório interativo ( Dashboard ): Ferramenta

digital, via portal da CNseg, enviada mensalmente

às empresas associadas às Federações. No rela-

tório é possível a empresa visualizar seus dados

e compará-los aos do mercado, em quatro tipos

de periodicidade: anual, anual móvel, trimestral e

mensal. Foram compilados os dados já disponí-

veis publicamente, elaborado o esboço do layout e

definida a base de dados a ser utilizada. O relatório

foi enviado três vezes.

Projeções do mercado: Desenvolvimento de

uma metodologia baseada nas séries históricas

de prêmio direto, para projetar a evolução dos

segmentos e alguns subgrupos do mercado segu-

rador para os próximos anos, no que se refere a

prêmio (direto, retido e ganho), sinistro e des-

pesas. Este trabalho foi iniciado com uma meto-

86

Page 89: Informe Anual 2013

Outras estudos e projetos

Estrutura a Termo da Taxa de Juros | ETTJ:

Foram aprofundados os estudos desenvolvidos

em 2012 por professor da Universidade Federal

Fluminense, com o objetivo inicial de criar um

intervalo de confiança da ETTJ para que o mer-

cado pudesse ter menos impactos da volatilidade

da taxa de juros, ao realizar periodicamente o cál-

culo do Teste de Adequação do Passivo – TAP. O

resultado dos estudos seria utilizado para ampliar

os requisitos mínimos para cálculo de curva de

ETTJ própria. Foi gerado um relatório disponibi-

lizado ao mercado e o trabalho serviu de base

para discussão com a Susep dentro do GT para

ampliação dos requisitos mínimos. O assunto per-

manece em discussão com a Susep, porém, com

outros enfoques. O GT Taxa Contratual discute a

utilização de taxas superiores àquelas contratuais

para desconto do passivo e o GT Margem de Risco

estuda a possibilidade de criação de uma meto-

dologia de cálculo das provisões que não seja tão

volátil quanto a existente no Brasil.

Solvência: Participação no GT de Risco Opera cional

constituído pela Susep, que, ao longo de várias

reuniões, definiu uma minuta de banco de dados

de registro de perdas operacionais para o mercado

brasileiro, e no GT de Risco de Mercado da Susep,

para o qual foi preparada uma revisão bibliográfica

sobre o assunto. Também foram acompanhadas as

discussões sobre regulação de capital para grupos

seguradores internacionalmente ativos, realizadas

no âmbito da International Association of Insurance

Supervisors – IAIS. Considerando que estas regras

afetarão o mercado brasileiro nos próximos anos,

foi preparado um texto publicado na edição de fim

de ano da Revista de Seguros, baseado nas apre-

sentações da 20ª Conferência, na consulta pública

e na Comissão de Solvência da IAIS.

Tributos: Realizada a primeira parte de estudo

para quantificar os impostos pagos pelo mercado

segurador e compará-los com o volume de prê-

mios arrecadado.

Seguro Rural: Iniciada a construção de um banco

de dados referencial para o Seguro Rural, com a

obtenção de dados do ProAgro, que permitiram

entender as principais carcaterísticas técnicas do

ramo e prover a Comissão de Seguro Rural da

FenSeg com detalhes sobre o produto.

87

Page 90: Informe Anual 2013

Discriminação por gênero: Fornecimento de

subsídios técnico-atuariais para posicionamento

da CNseg em relação ao PL 220 / 2013, do Senado

Federal, que altera a forma de contratação de

seguros e ao questionamento do Ministério Público

a respeito da necessidade de o Brasil seguir a polí-

tica adotada na Europa de não precificar o seguro

considerando o gênero do indivíduo.

Comitê de Princípios Atuariais | CPA: Parti-

cipação no Comitê de Princípios Atuariais – CPA,

instituído pelo Instituto Brasileiro de Atuários –

IBA, para discutir os regimentos necessários para

a atividade atuarial e os princípios que devem

nortear o trabalho do atuário.

Coparticipação: Realizado trabalho que docu-

menta a análise feita sobre coparticipação por meio

dos dados da PNAD, para entender o perfil socio-

econômico do brasileiro que contrata um plano de

saúde com coparticipação. O resultado do estudo

foi apresentado à FenaSaúde e à Universidade

Federal Fluminense durante sua Semana Atuarial.

Capitalização: Realizado estudo por solicita ção

da FenaCap para verificar a possibilidade de

emba sar a promoção da Capitalização como uma

forma mais vantajosa para o consumidor do que

a loteria federal. Entre as variáveis analisadas

estavam o valor esperado e a chance de um indi-

víduo ser sorteado.

Publicações

Foram publicados os seguintes artigos na Revista de Seguros:

Título Publicação

A exigência de elevação de capital e a rentabilidadeRevista de Seguros Nº 885

(janeiro / março)

Núcleo estuda comportamento do mercadoRevista de Seguros nº 886

(julho / setembro)

IAIS define novas regras de capital para o mercado seguradorRevista de Seguros nº 887

(outubro / dezembro)

88

Page 91: Informe Anual 2013

Superintendência de Administração e Finanças | SUAFI

Superintendente: Luis Felipe Fernandes de Oliveira Santos

A Superintendência de Administração e Finanças tem a missão de estabelecer e zelar pela execução das

atividades inerentes às áreas financeira, administrativa, contábil e de recursos humanos da CNseg e das

Federações associadas, de maneira eficiente e eficaz, buscando minimizar riscos e em conformidade com

a legislação vigente e normas internas.

Apesar de a gestão ter mantido o foco em aspectos

patrimoniais das entidades e em atividades vol-

tadas à redução de riscos diversos, também foram

envidados esforços em ações relacionadas à

modernização e ao aumento de produtividade.

É responsável pela administração e gestão finan-

ceira e contábil das seguintes entidades: Fenaseg |

CNseg; FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap ;

CRMS – Seguradora Mineira ; e Sindicato das Segu-

radoras RJ / ES.

Sua estrutura organizacional é composta pelas

se guintes gerências: Financeira, Conta bili dade,

Recur sos Humanos ( inclui o Departamento de

Pessoal ) ; e Administrativa.

Principais ações Foi realizada obra no 12° andar, destinado às

Superintendências de Comunicação, de Eventos,

Jurídica e de Relações com o Mercado. Assim como

ocorrera no 7° andar, este projeto também con-

templou requisitos tecnológicos, arquitetôni cos,

de segurança e de sustentabilidade atualizados,

sem perder de vista a questão do custo e estra-

tégia de ocupação do espaço, com o uso de ban-

cadas de trabalho.

Em linha com o plano de obras dos andares, foi

implementada a substituição da central telefônica da

Confederação, agora baseada em tecnologia VoIP.

Também foi finalizado e aprovado o projeto de

modernização dos equipamentos e ampliação

das salas de videoconferência. Ao final da exe-

cução do projeto, a CNseg passará a contar com

sete salas munidas com equipamentos novos,

sendo quatro no Rio de Janeiro, duas em São

Paulo ( Sindseg / SP ) e uma em Brasília.

Em relação ao Condomínio Edifício Seguradoras,

concluiu-se o projeto de adequação de suas ins ta-

lações à legislação de segurança contra incên dio e

pânico e deu-se início ao processo de concorrência

para a escolha da empresa que executará a obra.

89

Page 92: Informe Anual 2013

A Gerência de Recursos Humanos implantou o novo

plano de cargos e salários, mais aderente às caracte-

rísticas e necessidades da CNseg, além de promover

a realização dos programas internos de educação

financeira, de seguros e de promoção da saúde.

Com a Gerência de Infra estrutura de TI, promoveu

ações junto à empresa contratada para a implan-

tação de novo sistema de informática da CNseg

(Enterprise Resource Planning - ERP).

Com esta implantação praticamente a totalidade

dos processos financeiros das entidades será

siste matizada, incrementando controles internos

( alçadas ), promovendo redução de custos, aumen-

tando eficiência de processos e, principalmente,

garantindo o atendimento às crescentes demandas

de ordem fiscal e tributária.

Também houve participação nos trabalhos e

nego ciações que culminaram no acordo firmado

com os ex-acionistas da Seguradora Mineira,

o qual permitiu o encerramento do Consórcio para

a Regularização do Mercado de Seguros – CRMS

ao final do ano. Foi mantida atuação no processo

de aumento de participação acionária tanto na

Imo biliária Seguradoras Reunidas S.A. quanto no

Clube de Seguradores e Banqueiros.

90

Page 93: Informe Anual 2013

Superintendência de Comunicação | SUCOM

Superintendente: Ângela Gonçalves Couto da Cunha

A Superintendência de Comunicação tem a missão de garantir os serviços relativos à comunicação

corporativa – público interno e externo – voltados para a divulgação institucional e preservação da imagem

e da credibilidade do seguro e da Confederação. A Superintendência responde pela comunicação interna,

comunicação externa e Biblioteca.

Principais assuntos

Cobertura online dos eventos promovidos pela CNseg e Federações associadas para o Portal CNseg

Criação do espaço Consumidor Seguro no Portal CNseg

3ª Edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros

Publicação de livro com compilação dos cases finalistas do prêmio

Publicação do Informe Anual 2012

Publicação do Balanço Social 2012

Divulgação dos eventos da CNseg e das Federações associadas

Maior aproximação com a imprensa e maior exposição (positiva) da CNseg na mídia

Publicação de newsletter e de edição especial da Revista de Seguros sobre a 6ª Conseguro

Criação e publicação digital do Minimanual de Redação CNseg

▪ a identificação e o enfrentamento dos fatores

inibidores de crescimento do setor;

▪ o fortalecimento do setor em todos os seus

segmentos, considerando a pluralidade das

empresas que nele atuam;

▪ o incremento de programas de esclarecimento,

para o público em geral, dos produtos e servi-

ços oferecidos pelo setor; e

▪ participação nas iniciativas que visam à imple-

mentação do microsseguro.

Foram de periodicidade quase semanal as ações de

divulgação relativas aos eventos promovidos pela

CNseg e FenSeg, compreendendo elaboração de

e-mails marketing, publicação de notas no portal

CNseg e na imprensa geral e especializada do setor.

O ano foi importante em termos de comuni-

cação, consolidando a divulgação institucional da

Confederação e das Federações associadas, por

meio do Portal da CNseg.

O trabalho realizado, visando ampliar, melhorar

e solidificar o relacionamento do mercado com

seus steakholders, continuou em linha com as

seguintes ações:

▪ a promoção do seguro, previdência privada,

saúde suplementar e da capitalização em todas

as suas vertentes, expondo à sociedade seu

papel de promotores do desenvolvimento, de

agentes do progresso e partícipes do futuro;

▪ a inclusão de novos consumidores para os

pro dutos e serviços do setor, especialmente

por meio do apoio a novas coberturas e novos

padrões operacionais;

91

Page 94: Informe Anual 2013

Publicações

Foram publicados os seguintes trabalhos:

Publicações

Revista de Seguros

CNseg em ação

Informe Anual 2012

Balanço Social do Mercado Segurador 2012

Newsletter 6ª Conseguro

Relatório da Gestão Jorge Hilário Gouvêa Vieira 2010-2013

A situação global da sustentabilidade em seguros - UNEP FI

Também foram divulgados os seguintes eventos:

Divulgação de eventos

2º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro

3º Encontro Nacional de Atuários - Novos Desafios Atuariais - Em busca de Serviços e Soluções

6ª Conseguro

7º Insurance Service Meeting

Almoço de Confraternização do Mercado Segurador

Balanço das Comissões Temáticas

Cerimônia de posse do novo Conselho Diretor da CNseg

Conferência Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de Seguros

GRI e Mercado Segurador: Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa jornada?

Impactos jurídicos e operacionais da Política Nacional de Resíduos Sólidos no mercado segurador

O FATCA e seus reflexos no mercado segurador norte-americano

Seminário de Prevenção à Fraude contra o Seguro

Seminário Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros Gerais

Seminário Executivo do Programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade de Cambridge

Seminário Supervisão e Regulação Baseada em Riscos

3ª Edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros

VII Seminário de Controles Internos & Compliance, Auditoria e Gestão de Riscos

XIV Conferência sobre Regulação e Supervisão de Seguros da América Latina IAIS

92

Page 95: Informe Anual 2013

Revista de Seguros Foram publicadas quatro edições da Revista de Seguros e uma edição especial, cujos temas de capa se

encontram a seguir destacados:

Revista de Seguros

Período Tema da capa

Janeiro | março A construção de uma nova CNseg

Abril | junho Na rota do crescimento

Julho | setembro América Latina: mapa de forte crescimento em Previdência e Vida

Novembro | Especial A visão do mercado segurador em 2025 - 6ª Conseguro

Outubro | dezembroSeis projetos ganham o troféu Antônio Carlos de Almeida Braga em cerimônia que comemorou também os bons resultados do ano

classe e representação do setor, corretores de

seguros, bibliotecas de universidades, profis-

sionais liberais ligados à atividade seguradora,

empresas de outros segmentos da economia,

autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo

e Judiciário, órgãos governamentais, instituições

culturais, entidades ligadas à defesa do consu-

midor e à sustentabilidade e assessorias das mais

diver sas especialidades.

Reportagens e artigos assinados por especia-

listas abordando esses e demais assuntos da

atualidade sobre os quatro segmentos do setor

– Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,

Saúde Suplementar e Capitalização – foram

levados ao conhecimento do público-leitor por

meio de mais de 20 mil exemplares distribuídos

às seguradoras, resseguradoras internacionais,

executivos do mercado segurador, entidades de diver sas especialidades.executivos do mercado segurador, entidades de

93

Page 96: Informe Anual 2013

O tema sustentabilidade continuou marcando pre-

sença, com matérias nas três das quatro edições

anuais. A divulgação está alinhada à política de dis-

seminação e compartilhamento dos conhecimentos

em sustentabilidade com todo o mercado e seus

stakeholders, abraçada pela CNseg desde a adesão

aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros –

PSI por parte das empresas associadas, em 2012.

Cabe registrar a cobertura dada aos eventos promo-

vidos pela CNseg, com destaque para a 6ª Conseguro.

Além da cobertura online para o Portal CNseg e da

elaboração de duas newsletters durante a realização

do evento – uma impressa, distribuída no segundo

dia, e outra em formato digital, enviada por e-mail

aos participantes –, foi produzida uma edição espe-

cial da Revista de Seguros, com 28 páginas.

Balanço Social | 2012 Passou a ser publicado separadamente do Informe

Anual e com um conteúdo mais abrangente, reu-

nindo, em suas 228 páginas, as ações de responsabi-

lidade social e de sustentabilidade e os números do

setor, proporcionando assim uma visão mais ampla

e integrada desses dois cenários. A 13ª edição do

Balanço Social resultou de uma de pesquisa com

CNseg em ação O informativo eletrônico chegou à 93º edição em dezembro, com média de 20 páginas, quase o dobro do

volume no ano anterior, registrando o trabalho realizado pela Confederação e pelas quatro Federações asso-

ciadas. O informativo é distribuído em versão eletrônica para um público de mais de 1.500 pessoas. Desde

outubro, a publicação está disponível no portal da CNseg, em sua versão completa, e em versões reduzidas

nos sites de cada uma das Federações associadas.

92 empresas associadas à CNseg, que representam

80% da arrecadação do mercado. A soma de aplica-

ções e investimentos permanentes e do patrimônio

líquido das empresas representa quase 13 % do PIB

brasileiro e pagou à sociedade, ao longo de 2012,

quase 53 % da receita bruta acumulada no ano, que

foi de R$ 221.685 bilhões.

Informe Anual | 2012 Lançado em maio, o Informe Anual reuniu em suas 288 páginas informações institucionais de todo o

Sistema Nacional de Seguros, Previdência Privada e Capitalização, e do sistema de Saúde Suplementar.

94

Page 97: Informe Anual 2013

Portal CNsegEste foi um ano de consolidação do novo projeto gráfico e editorial do portal corporativo da CNseg, lançado

em dezembro de 2012, com vistas, entre outros fatores, a valorizar e a gerar mais informações, cumprindo com

seu papel de ser porta-voz do mercado segurador. O Portal reúne os sites das Federações associadas, que pas-

saram a ter uma maior autonomia em relação à exibição de notícias, publicações, arquivos multimídia e outros

itens. Nesta nova organização, o portal elegeu a imprensa como um de seus públicos-chave, juntamente com o

mercado, os estudantes e a sociedade em geral.

setoriais e de suas respectivas assessorias de im-

prensa, coordenado pela CNseg, visando a um melhor

alinhamento de conteúdo do Portal CNseg, por meio

de avaliação crítica e sugestões de melhorias.

A reforma do Portal também permitiu fazer uso de

uma ferramenta mais adequada para gerar um rela-

tório de desempenho mais preciso. Os números

apurados surpreenderam. Foram registradas 112.050

visitas únicas, ou seja, uma média diária de 306 visitas.

Cerca de 64.800 internautas acessaram o Portal.

Foram visualizadas 305.700 páginas, bem como pro-

duzidas e publicadas 1.580 matérias.

Portal CNseg

Visitantes absolutos 112.050

Páginas visualizadas 305.700

Notícias 1.580

O Portal CNseg abriga mais de 140 campos de

informações, dentre eles, o noticiário online, que

continua sendo uma das áreas mais visitadas.

Os temas de interesse do mercado tiveram reper-

cussão imediata no Portal, como o acompanha-

mento online dos eventos promovidos pela CNseg

e por outras organizações, os normativos regula-

tórios, os posicionamentos das entidades do setor,

as grandes discussões políticas e técnicas a respeito

da atividade seguradora, além de notícias sobre as

ações de responsabilidade social e de sustentabili-

dade do mercado, conjuntura econômica do Brasil

e o consumidor. Informações que continuam sendo

replicadas em sites especializados em seguros,

blogs, em editorias de economias dos grandes jor-

nais e em noticiários eletrônicos diversos.

O Portal ganhou um novo espaço: Consumidor

Seguros, com o objetivo de reunir notícias, estudos,

guias, normas e outros conteúdos que possam

informar e orientar os consumidores a respeito de

seus direitos e deveres, contribuindo para a for-

mação de cidadãos mais conscientes e atuantes em

prol de um Brasil mais justo e sustentável.

Outra novidade foi a criação de um grupo de traba-

lho, composto por representantes das Federa ções

Site CNseg Sustentabilidade em Seguros Criado em 2012, para compartilhar conhecimentos, experiências, notícias, projetos e ações na seara da

sustentabilidade, o site reúne uma gama variada de informações tais como artigos, eventos, dicas de publi-

cações e links na web sobre o tema. Esta iniciativa está em linha com o esforço da CNseg de dar visibilidade

às práticas bem-sucedidas em prol do desenvolvimento sustentável.

Site CNseg Sustentabilidade em Seguros

Notícias 132 Artigos 17

Ações 31 Entrevistas 5

Total 185

95

Page 98: Informe Anual 2013

Intranet | Jornal Mural

A Superintendência de Comunicação é respon-

sável pela administração dos veículos de comuni-

cação interna Intranet e Jornal Mural.

Funcionando desde 2001, a Intranet visa informar,

universalizar e dar instantaneidade à divulgação

dos fatos mais relevantes da vida administra-

tiva e funcional da CNseg e do mercado. Espaço

onde também são difundidos assuntos de cunho

social e cultural, além de promover o aperfei-

çoamento da comunicação do quadro funcional

com a administração e contribuir para a melhoria

da qualidade das relações interpessoais. Foram

publicadas cerca de 370 notícias, mais de 10% em

relação a 2012.

Design gráfico

Aumentou o volume de trabalho das atividades de design gráfico e web, gerado por demandas tanto do

Portal CNseg como e, sobretudo, dos eventos realizados pela Confederação e pelas Federações associadas.

Design Gráfico e Web

Trabalho desempenhado Quantidade

CNseg em ação editorados 12

Informes Jurídicos editorados 5

Peças de e-mail marketing criadas 102

Álbuns de fotos criados para o Portal e Intranet 9

Vídeos tratados para publicação no Portal 25

Publicações preparadas para leitura online (revistas, estudos, informes e cartilhas) 13

Peças de design gráfico (peças selecionadas e não selecionadas para folders, banners, capas, cartões, convites, estampas, CDs, crachás, prismas e painéis, entre outros)

200

Intervenções administrativas no Portal (inclusões, atualizações e remoções de conteúdos, serviços e páginas)

2.640

Intervenções administrativas na Intranet (inclusões, atualizações e remoções de conteú-dos, serviços e páginas)

50

Há oito anos o Jornal Mural vem cumprindo com

sua função de levar as informações divulgadas na

Intranet à parcela de funcionários que não lida

com computador, sendo também um canal de

informação para os visitantes. Foram confeccio-

nadas cerca de 740 lâminas contendo as princi-

pais notícias institucionais e de interesse geral

veiculadas na Intranet.

Comunicação interna

Intranet 370 notícias

Jornal Mural 740 lâminas

96

Page 99: Informe Anual 2013

Assessoria de Comunicação Externa | COMEX

Assessora: Patrícia Gonzalez de Souza

Criada em junho de 2013, a Assessoria de Comunicação Externa – COMEX integra a Superintendência de

Comunicação e se reporta diretamente à diretora executiva.

Desenvolve atividades de relações com a mídia,

publicidade, coordenação do Prêmio Antonio

Carlos de Almeida Braga e comunicação institu-

cional para a CNseg. Presta serviços à FenSeg.

Todo o trabalho de comunicação realizado com

os públicos de interesse da CNseg é conduzido

por meio de diretrizes estabelecidas para reforçar

a imagem da instituição como provedora de con-

teúdo e interlocutora fundamental do setor de

seguros brasileiro. São elas:

▪ aumentar a participação do setor na economia

brasileira ;

▪ promover o seguro, a previdência, a saúde e a

capitalização em todas as suas vertentes ;

▪ incluir novos consumidores para os produtos e

serviços do setor ;

▪ reforçar o posicionamento da CNseg como

prin cipal interlocutora institucional do setor de

seguros ;

▪ ampliar o conhecimento e o entendimento da

sociedade sobre o produto seguro ;

▪ valorizar o consumidor como agente vital para

o desenvolvimento do mercado segurador

brasileiro ;

▪ fortalecer a imagem da entidade como repre-

sentante e porta-voz do setor ;

▪ ampliar os canais de diálogo com o Poder Pú bli co,

o Judiciário e os órgãos de defesa do consumidor ;

▪ amplificar as relações entre seguradoras e

consumidores de seguro ; e

▪ diversificar os meios de comunicação com os

públicos de interesse do setor de seguros ;

As vertentes do trabalho de comunicação visam

gerar conhecimento, valorizar a importância do

setor e dialogar com a sociedade.

Os públicos atingidos são: consumidores, im -

prensa, Poder Público, parlamentares, corretores

de seguros, seguradoras, parceiros estratégicos,

entidades setoriais, grandes clientes e o Judiciário.

97

Page 100: Informe Anual 2013

Relações com a mídia

As atividades de relações com a mídia consistem em assessoria de imprensa, análise editorial, gestão de

imagem, ações de relacionamento, desenvolvimento de conteúdo com viés jornalístico, coordenação das

ações nas mídias sociais, coordenação do trabalho dos fornecedores, planejamento estratégico de comu-

nicação e organização de media trainings.

Confraternização com jornalistas: Organização

de almoço de confraternização de fim de ano com

jornalistas, em São Paulo, com a presença do presi-

dente da CNseg e de representantes das Federações

associadas, que apresentaram um balanço sobre

2013 e as perspectivas para 2014 para um grupo de

21 jornalistas de São Paulo e convidados de outras

cidades. Estiveram presentes veículos da grande

mídia, como Valor Econômico e Agência Estado,

regionais, como o Correio Braziliense, e da mídia

especializada em seguros.

Pautas proativas: Mapeamento estratégico de

acordo com os interesses da CNseg e elaboração de

pautas proativas de interesse do setor de seguros.

Convites para eventos: Elaboração de plano

estra tégico para convidar a imprensa para os

eventos da CNseg, com o objetivo de intensificar

a exposição da Confederação na mídia e ampliar

o relacionamento com jornalistas formadores de

opinião, de acordo com o perfil de cada um.

Posicionamentos: Elaboração de posicionamen -

tos e briefings sobre questões delicadas que envol-

veram o mercado segurador abordadas na imprensa

nacional e internacional, para blindar e fortalecer a

imagem da CNseg.

Principais açõesInformações para imprensa: Acompanhamento

das resoluções, estatísticas e acontecimentos coti-

dianos que geraram interesse na grande mídia,

customizando informações, elaborando sugestões

de pautas e disponibilizando porta-vozes especí-

ficos para cada espaço ou veículo de imprensa.

Almoço de posse: Organização do almoço que

reuniu em Brasília 28 jornalistas dos principais veí-

culos nacionais — Valor Econômico, O Estado de

S. Paulo, Correio Braziliense, O Globo — Agência

Reuters e publicações especializadas em seguros.

Na ocasião, o presidente da CNseg apresentou as

perspectivas para a gestão do novo Conselho Diretor

da Confederação.

Coletivas: Organização de coletiva de imprensa

durante a 6ª Conseguro, com presença de 16 jor-

nalistas dos principais veículos especializados em

seguros e nacionais, como Agência Estado, Valor

Econômico e Correio Braziliense. O presidente Marco

Antonio Rossi falou sobre as perspectivas para o

mercado segurador e os desafios para 2014. Também

foi dado apoio à coletiva de imprensa do IRB Brasil-RE,

durante a qual o presidente Leonardo Paixão apre-

sentou a nova logomarca da empresa e as perspec-

tivas para a nova fase da resseguradora brasileira.

98

Page 101: Informe Anual 2013

Gerenciamento de crise de imagem: Diante de

assuntos com potencial para prejudicar a imagem

da CNseg na mídia, as entidades foram orientadas

em relação ao melhor caminho a ser adotado no

gerenciamento do trabalho de comunicação com

a imprensa.

Papers: Desenvolvimento de papers com núme-

ros, dados, posicionamentos e informações com-

plementares para auxiliar os porta-vozes da CNseg

no relacionamento com os públicos de interesse,

sobretudo a imprensa.

Apresentações: Para subsidiar as grandes ações

de relacionamento com a imprensa foram desen-

vol vidas apresentações, em parceria com a Super-

in tendência de Regulação – SUREG e o Núcleo de

Estudos e Pesquisas – NUESP, sendo a maior parte

em power point, com números, análises, destaques

e projeções consolidadas em relação ao desem-

penho dos mercados de seguro, previdência e capi-

talização no Brasil.

Gestão de conteúdo: Mapeamento estratégico

dos acontecimentos diários que possam impactar

de alguma forma o mercado segurador, como

mudanças climáticas, manifestações populares e

grandes eventos esportivos.

Participação em Comissões: Acompanhamento

do trabalho das Comissões Temáticas de Susten-

tabilidade, de Relações de Consumo e de Ouvi-

doria, e apoio, sempre que necessário, na divul-

gação de temas.

Acompanhamento de entrevistas: Trabalho per -

manente de acompanhamento de entrevistas, seja

via conference call ou presencial, quando necessá rio.

Reestruturação do clipping: Para otimizar o

acesso dos públicos de interesse da CNseg aos

serviços de clipping de notícias, foi coordenado

o trabalho de integração do material produzido

por duas empresas fornecedoras de clipping, o

que permitiu melhor navegabilidade e organi-

zação das informações.

Análise editorial: Com o objetivo de destacar

os assuntos mais relevantes do dia na imprensa

nacional e internacional, a Análise Editorial, é

editada e enviada diariamente para mailing defi-

nido e atualizado de acordo com orientação do

Conselho Diretor da CNseg.

Cotação para serviços terceirizados: Elaboração

de edital de concorrência para a contratação de

fornecedor de serviços de comunicação inte-

grada, com foco em três serviços complementares:

Relações com a Mídia, Análise Editorial/Auditoria

de Imagem e Mídias Sociais. Para o desenvolvi-

mento da carta-convite, que detalhou os parâme-

tros para a avaliação técnica e de preço, baseou-

-se no trabalho realizado por instituições de peso

como o Banco Central, Fecomércio, Ministério da

Justiça e Confederação Nacional das Indústrias –

CNI . O convite foi direcionado a três líderes do

ranking do segmento, que enviaram propostas de

trabalho. O assunto está pendente de decisão.

99

Page 102: Informe Anual 2013

Resultados alcançados

Volume de inserções na imprensa

Atendimentos à imprensa

100

Page 103: Informe Anual 2013

Publicidade

As atividades de publicidade consistem na coordenação e acompanhamento de campanhas institucionais,

elaboração de conteúdo para ações institucionais (publieditoriais, comunicados etc.) e coordenação das

ações de patrocínio / apoio da CNseg (gestão de imagem).

Publieditoriais: Participação na elaboração de

conteúdo para suplementos, publieditoriais e

anúncios de oportunidade da CNseg em veículos

da grande mídia e do trade de seguros, após a

identificação de boas oportunidades não somente

para a exposição de marca, mas para a transmissão

de mensagens-chave da Confederação. Em 2013

foram realizadas as seguintes ações:

▪ publieditorial Valor Econômico: Novos Horizon-

tes para o Setor de Seguros;

▪ publieditorial Jornal do Commercio: A Visão do

Mercado Segurador em 2025;

▪ anúncios sobre a realização da Conseguro

publicados nos jornais Valor Econômico, Jornal

do Commercio e Correio Braziliense; e

▪ anúncio de oportunidade em homenagem ao

Dia do Corretor e Dia do Securitário publicados

no jornal O Estado de São Paulo.

▪ suplemento de quatro páginas com repor-

tagens a respeito de temas abordados na

6ª Conseguro, com distribuição de 500 exem-

plares para os participantes do evento e envio

de outras 2 mil unidades ao mailing da CNseg,

composto por órgãos de defesa do consumi-

dor, Sindicatos das Seguradoras, Sindicatos

dos Corretores, parlamentares e Judiciário; e

▪ suplemento de oito páginas sobre o Prêmio

Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em

Seguros para o Desenvolvimento Sustentável,

veiculado no jornal O Globo, também com envio

de 2 mil unidades ao mailing da Confederação.

Principais açõesPatrocínio da CNseg: A CNseg manteve o apoio

aos seguintes projetos: Blog Sonho Seguro, A

Voz do Cidadão : programa de Antonio Penteado

Mendonça, na Band News ; coluna de Antonio

Penteado Mendonça, no jornal O Estado de São

Paulo ; CQCs (Essenius); e Portal Garantia Estendida

( Essenius / CQCS ).

E-Brat: Para atender à demanda da Central de

Serviços e Proteção ao Seguro – Ceser e dar maior

visibilidade ao lançamento do E-Brat, a foi coor-

denada uma concorrência para a contratação de

agência de publicidade para desenvolver uma cam-

panha institucional de quatro meses de duração,

iniciada em novembro. A campanha contemplou

as seguintes ações: busdoor, mídias sociais, jornais

com distribuição gratuita (metrô, jornal corpora-

tivo e destak), folhetos e elemídia.

Seguro Garantia Estendida: Uma das priori-

dades da CNseg e da FenSeg foi dar maior foco

às ações de esclarecimento em torno do produto

Seguro Garantia Estendida. Devido a uma ação do

Ministério Público de Minas Gerais, que suspendeu

temporariamente a venda do produto naquela

praça, e às demandas da Secretaria Nacional do

Consumidor – Senacon, a Confederação propôs o

desenvolvimento de uma campanha publicitária,

com o objetivo de dar maior transparência ao tema.

Além disso, a intenção foi a de preparar o terreno

para a comunicação das novas regras a serem divul-

gadas pela Susep. Foi organizado o briefing para a

concorrência e convidadas três agências para par-

ticipar do processo. A veiculação da campanha da

agência escolhida foi programada para 2014.

101

Page 104: Informe Anual 2013

Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga

Coordenação de Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros para o Desenvolvi-

mento Sustentável.

▪ desenvolvimento de conteúdo para o portal da

CNseg;

▪ assessoria de imprensa;

▪ elaboração do livreto com os projetos finalistas;

▪ coordenação do conteúdo da fanpage do Prêmio;

▪ road show nas empresas seguradoras;

▪ desenvolvimento de apresentação institucional

sobre o Prêmio, com depoimentos de integran-

tes da comissão julgadora;

▪ gerenciamento das inscrições e do relaciona-

mento com os participantes;

▪ acompanhamento das avaliações, por meio de

relacionamento permanente com os integran-

tes da comissão julgadora; e

▪ apoio na organização do evento de premiação

no Hotel Copacabana Palace.

Principais ações ▪ Elaboração do regulamento para a edição 2013;

▪ elaboração, em parceria com o NUESP, dos

novos parâmetros para a avaliação dos traba-

lhos pela comissão julgadora;

▪ coordenação do Grupo de Trabalho que apro-

vou o regulamento 2013;

▪ indicação dos integrantes da comissão julga-

dora, posterior convite aos profissionais sele-

cionados e contato permanente com a comis-

são julgadora;

▪ organização de almoço com as lideranças do

mercado para lançamento do Prêmio;

▪ organização de almoço do Conselho Diretor da

CNseg com a comissão julgadora;

▪ organização de reunião de trabalho dos repre-

sentantes da Comissão de Sustentabilidade

com integrantes da comissão julgadora;

mento com os participantes;

▪ acompanhamento das avaliações, por meio de

relacionamento permanente com os integran-

tes da comissão julgadora; e

▪ apoio na organização do evento de premiação

no Hotel Copacabana Palace.

▪ organização de almoço com as lideranças do

mercado para lançamento do Prêmio;

▪ organização de almoço do Conselho Diretor da

CNseg com a comissão julgadora;

▪ organização de reunião de trabalho dos repre-

sentantes da Comissão de Sustentabilidade

com integrantes da comissão julgadora;

102

Page 105: Informe Anual 2013

Comunicação institucional

A comunicação institucional consiste na elaboração de discursos, coordenação de publicações especiais

para públicos de interesse da CNseg e elaboração de textos institucionais.

Serviços prestados à FenSeg

Assessoria de imprensa: Acompanhamento de

acontecimentos que geraram interesse na mídia,

customizando informações, elaborando sugestões

de pautas e disponibilizando porta-vozes especí-

ficos para cada espaço ou veículo de imprensa.

Papers: Desenvolvimento de papers com números,

dados, posicionamentos e informações comple-

mentares para auxiliar os porta-vozes da FenSeg

no relacionamento com os públicos de interesse,

sobretudo a imprensa.

Gerenciamento de crise de imagem: Diante de

assuntos com potencial para prejudicar a imagem

da FenSeg na mídia, a entidade foi orientada em

relação ao melhor caminho a ser adotado na

comunicação com a imprensa.

Site FenSeg: Acompanhamento diário de assuntos

relevantes, eventos e dados do setor que possam

gerar conteúdo de interesse para o site da Fenseg,

a fim de aumentar a exposição da entidade e for-

talecer sua imagem como provedora de conteúdo.

Participação em Comissões: Acompanhamento do

trabalho das Comissões Técnicas da FenSeg e apoio,

sempre que necessário, na divulgação de temas.

Cartilha sobre Seguro de Automóvel: Produção

de conteúdo de uma cartilha para jornalistas, com

informações sobre o Seguro de Automóvel, para

divulgação em 2014.

Seguro de Garantia Estendida: Organização

de briefing para a concorrência e convite a três

agências, para desenvolvimento de campanha

publicitária, com o objetivo de dar maior trans-

parência ao tema. A veiculação da campanha da

agência escolhida foi programada para 2014.

Treinamento para porta-vozes: Apresentação de

proposta de treinamento dos diretores, presidentes

e vice-presidentes das comissões, contemplando

todos os módulos de mídia (impressa, eletrônica e

mídias sociais), dinâmicas e conceitos com foco nos

temas de interesse da Federação. A realização do

media training foi agendada para 2014.

103

Page 106: Informe Anual 2013

Biblioteca Luiz Mendonça | Centro de Documentação e Memória

Bibliotecária: Juscenira de Freitas Leite Oliveira

Fundada há 20 anos, e há 15 funcionando com o nome de um dos mais dedicados profissionais do mer-

cado segurador, a Biblioteca Luiz Mendonça reúne em seu acervo livros sobre seguros, assuntos afins,

anuais técnicos, anuários, legislação, periódicos nacionais e estrangeiros, obras de referência, obras raras

sobre História do Seguro e livros de entretenimento de diversos gêneros literários.

Os pedidos de publicações não pertencentes

à coleção da CNseg podem ser localizados por

meio de intercâmbio entre bibliotecas e centros

de documentação. Dúvidas e consultas podem

ser feitas pelo e-mail [email protected].

Foram iniciados os trabalhos para a criação do

Centro de Documentação e Memória, que vai

incorporar a Biblioteca Luiz Mendonça, conforme

estabelecido no novo modelo de organização

adotado pela CNseg.

O projeto compõe-se de três vertentes: uma de

análise, organização e catalogação do acervo

documental da biblioteca; outra de pesquisa his-

tórica, para levantamento de documentos rele-

vantes no âmbito do mercado segurador e de

outras organizações, e o desenvolvimento de um

sistema de gestão de documentos e informações

para o CEDOM.

A Biblioteca está subordinada à Superintendência

de Comunicação.

Desempenho em 2013

Acervo total 22.900

Empréstimos 1.560

Aquisições 96

Os assuntos mais solicitados para consulta e

em prés timo foram: Direito do Seguro, Seguros

Gerais, Previdência Privada, Vida, Saúde Suple-

mentar, Capitalização e Sustentabilidade.

A Biblioteca Luiz Mendonça encontra-se tecnica-

mente aparelhada para disponibilizar bases de

dados sobre seguros. Seu acervo pode ser aces-

sado por meio de catálogo online, que coloca

à disposição do usuário síntese de periódicos,

boletim online e serviço de alerta.

104

Page 107: Informe Anual 2013

Superintendência de Eventos | SUPEV

Superintendente: Leila de Nazareth Pontes Guimarães

A Superintendência de Eventos tem a missão de gerenciar e executar demandas relacionadas com

congressos, palestras e outros eventos internos e externos da CNseg e das Federações associadas, dentro

dos padrões estabelecidos, zelando pela qualidade e transparência dos mesmos.

Participa do planejamento, coordenação, execução e gerenciamento financeiro de diversos projetos / eventos,

com definição da melhor estratégia de formato em relação à capacidade do local, à abrangência do mailing,

à administração de patrocínios e ao atendimento às exigências protocolares do cerimonial, quando houver.

Entre os eventos, merecem destaque:

▪ 6ª Conseguro: Realizada em Brasília, contou

com a participação de 601 pessoas, entre exe cu-

tivos do mercado e autoridades, que dis cutiram

A Visão do Mercado Segurador em 2025. Nove

temas foram apresentados e debatidos. Foram

realizados os lançamentos do slogan Cabe a

Nós, da CNseg, e da nova marca do IRB Brasil Re.

▪ Assembleia Anual da Associação dos

Super visores de Seguros Lusófonos: Reali-

zada em parceria com a Susep, no Rio de

Janeiro, recebeu 30 executivos de órgãos

regu ladores lusófonos.

▪ XXXIV Conferência Hemisférica de Seguros

| FIDES: Realizada na Guatemala, foi marcada

pela posse do presidente da CNseg como

presidente da FIDES.

▪ Almoço de Confraternização das Lideranças

do Mercado: Realizada no Hotel Copacabana

Palace, no Rio de Janeiro, com presença de

340 convidados, para divulgação de balanço

do mercado segurador de 2013 e cerimônia de

entrega do Prêmio Antonio Carlos de Almeida

Braga de Inovação em Seguros. O evento teve

um crescimento de participação, em relação ao

ano ante rior (em torno de 8%).

▪ Reinauguração do Escritório de Brasília:

Marcou a nova estratégia de atuação da CNseg

na Capital Federal, bem como a eleição do

novo Conselho Diretor. Participaram da reinau-

guração executivos do mercado segurador,

representantes de órgãos reguladores, entida-

des afins e parlamentares.

▪ Posse do Conselho Diretor: Realizado em

Brasília, contou com a presença de 483 convida-

dos, dentre executivos do mercado segurador,

representantes dos órgãos reguladores e dos

Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário: vice-

-presidente da República, presidente do Senado

Federal, ministra da Secretaria de Relações Ins -

ti tucionais da Presidência da República, qua tro

ministros de Estado, ministros do TST, STJ e STF,

sete senadores e 25 deputados. Na oportunidade,

foram lançados o Informe Anual, Balanço Social e

Relatório da Gestão 2010 - 2013.

▪ Seminário Executivo de Liderança em Sus ten-

tabilidade no Mercado Segurador Brasileiro:

Realizado em parceria com a Universidade de

Cambridge, contou com a participação de 36

CEOs e membros do Conselho Diretor, que

analisaram e discutiram de forma prática a apli-

cabilidade do tema.

105

Page 108: Informe Anual 2013

Resumo do ano

A área registrou um crescimento de 30% em reali-

zações de eventos em comparação a 2012. O per-

centual deste indicador não leva em consideração

o porte / tamanho do evento, mas a quantidade de

demanda atendida.

Também merece destaque o aumento de 48% de

participantes por evento em relação ao ano ante-

rior, o que demonstra a importância dos eventos

para divulgar temas e aprofundar discussões de

interesse mercado segurador, levando conheci-

mento para toda a sociedade.

Eventos Total

Solicitados 95

Realizados 87

Adiados / Cancelados 8

Entidade solicitante Demanda

CNseg 81

Seguradora Líder 9

FenaSaúde 2

FenSeg 0

FenaPrevi 1

FenaCap 2

Dados comparativos

Demanda 2009 2010 2011 2012 2013 Cresc. 2013/2012

Solicitados 53 63 68 75 95 27%

Realizados 50 53 61 67 87 30%

Participantes 5.337 4.721 10.903 10.784 20.749 ***

Porte 2010 2011 2012 2013Cresc.

2013/2012

Pequeno 46 43 50 61 22%

Médio 10 16 13 18 38%

Grande 03 02 07 08 14%

O ano foi atípico com a realização de maior quantidade de eventos de grande porte que têm um período

de planejamento e um grau de complexidade operacional maior que os demais.

Detalhamento dos eventos

Pequeno porte: São considerados de pequeno porte os eventos patrocinados ou apoiados, os eventos

realizados nos auditórios da CNseg e Escola Nacional de Seguros, cujo público não exceda a 100 pessoas,

não haja pagamento de inscrições, nem comercialização de patrocínios. A operacionalização desses eventos

dispensa elaboração de layouts, materiais gráficos e contratação de empresas organizadoras de eventos.

106

Page 109: Informe Anual 2013

Nome Data Local Partic.

Avaliação dos Escritórios de Advocacia | Seguradora Líder

1 fevereiroEspaço Cultural Funenseg

RJ110

2º Workshop FenaCap 7 fevereiro Hotel Sofitel - RJ 105

Curso Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem

25 fevereiroEspaço Cultural Funenseg

RJ49

Workshop Imprensa | FenaSaúde 26 fevereiro Hotel Golden Tulip Paulista

Plaza - SP31

Coletiva de Imprensa | Seguradora Líder

26 fevereiro Centro Empresarial CNseg

RJ30

1º Ciclo de Palestras de Ouvidoria 27 fevereiro Auditório SindSeg-SP 44

VI Encontro FenaPrevi 28 fevereiro a 3 março Tivoli Eco Resort - BA ***

Dia Internacional das Mulheres 8 março CNseg - RJ 115

1º Seminário da Comissão Nacional de Defensores Públicos de Defesa do Consumidor

22 março Hotel Othon Palace - RJ 150

XXXV Conac | XX Expo Conac | Abac

10 a 12 abrilTransamérica - Ilha de

Comandatuba583

Seminário Rumos e Dinâmica do Crescimento | Copedem

12 a 15 abril Tivoli Ecoresort - BA ***

Supervisão e Regulação Baseada nos Riscos | Susep/Eiopa

15 abril16 abril

Espaço Cultural Funenseg - RJ Hotel Mercure - SP

84117

Despedida do presidente Jorge Hilário Gouvêa Vieira

18 abril Aspargus - RJ 100

Fatca e seus reflexos no mercado segurador

25 abril Auditório SindSeg-SP 44

Planejamento, Disciplina e Independência Financeira

11 junho CNseg - RJ 83

Educação Financeira - Dicas de como fazer sobrar dinheiro

17 junho CNseg - RJ 103

Educação Financeira | Previdência Privada Aberta

18 junho CNseg - RJ 79

Educação Financeira | Meu Bolso em Dia

20 junhoEspaço Cultural Funenseg

RJ65

Visita comitiva de Angola 7 a 11 julhoSusep | Seguradora Líder |

CNseg25

Apresentação do novo presidente Marco Antonio Rossi

10 julho Espaço Cultural Funenseg - RJ 142

Foram incluídos, no quadro abaixo, os eventos realizados, bem como com iniciação de planejamento,

porém, cancelados ou adiados para 2014.

107

Page 110: Informe Anual 2013

Nome Data Local Partic.

Lançamento Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga

10 julho Casa Julieta de Serpa - RJ 48

XXIII Fenabrave 7 a 9 agosto Expo Center Norte - SP 3.500

Planejamento Estratégico 16 e 17 agosto Hotel Windsor Atlântica - RJ 26

Riscos de Inundação (parceria com Swiss Re)

20 agosto Hotel Intercontinental - RJ 99

Palestra IFRS4 - Fase II 22 agosto Bradesco Seguros - SP 58

Jornada Brasilcon 26 agosto Escola Paulista de Direito - SP ***

Avaliação dos Escritórios de Advocacia Seguradora Líder

26 agosto Espaço Cultural Funenseg - RJ 117

Almoço Câmara Brasil / Alemanha 10 setembroHotel Plaza San Raphael

POA250

Encontro dos Corais 30 setembro CNseg - RJ 22

GRI e Mercado Segurador | Relato de Sustentabilidade | Qual o Valor dessa Jornada

4 outubroEspaço Cultural Funenseg

RJ52

Jornada Brasilcon 17 e 18 outubro UFMG - BH 80

6ª Conseguro - Stand Seguradora Líder

22 e 23 outubroCentro de Convenções

Brasil 21 - BSB600

Mútua dos Magistrados 24 a 27 outubro Club Med - RJ 300

XX Congresso Nacional do Ministério Público

30 outubro a 2 novembro

Hotel Sehrs - RN 1.570

Jornada Brasilcon 11 e 12 novembro PUC - RS 100

Palestra RH - Conceitos gerais sobre seguros

21 novembro CNseg - RJ 118

Planejamento Estratégico | FenaCap 27 novembro Hotel Windsor Atlântica - RJ 22

Palestra RH | Microsseguros 27 novembro CNseg - RJ 95

XIV Congresso Nacional dos Procuradores Federais

27 a 29 novembro Tropical Tambaú - PB ***

Panorama atual da Mediação e da Arbitragem no Brasil

2 dezembro Associação Comercial - RJ 120

Palestra RH | Capitalização 4 dezembro CNseg - RJ 74

Palestra Fatca 5 dezembro Bradesco Seguros - SP 56

108

Page 111: Informe Anual 2013

Nome Data Local Partic.

Reinauguração Escritório BSB e Eleição Conselho Diretor

19 março Brasília 79

Seminário Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros Gerais

26 e 27 março Salão Mercosul - FIERGS RS 115

7º Encontro Jurídico | Seguradora Líder

17 abril Hotel Windsor Atlântica - RJ 162

Seminário Política Nacional de Resíduos Sólidos

27 de maio Hotel Windsor Atlântica - RJ 127

Seminário Executivo de Liderança em Sustentabilidade

8 e 9 de julho Hotel Windsor Atlântica - RJ 36

Encontro Colaboradores | Seguradora Líder

30 de julho Hotel Guanabara - RJ 336

Congresso de Seguros | Seguradora Líder

15 e 16 de agosto Hotel Armação - PE 390

Mudanças Climáticas 26 setembroAcademia Brasileira de

Ciências - RJ111

Seminário de Prevenção à Fraude Contra o Seguro

27 setembro Gran Estanplaza - SP 175

XVIII Congresso dos Corretores CNseg

16 a 18 outubro Pier Mauá - RJ 3.000

XVIII Congresso dos Corretores Seguradora Líder

16 a 18 outubro Pier Mauá - RJ 3.000

Assembleia Anual ASEL28 outubro a 2

novembroHotel Windsor Excelsior - RJ 30

Conferência Hemisférica de Seguros | FIDES

10 a 13 novembro Antigua - Guatemala 13

Encontro de Gestores da Seguradora Líder

24 a 25 novembroHotel Le Canton Teresópolis

RJ77

Balanço das Atividades das Comissões Temáticas

3 dezembro Hotel Windsor Atlântica - RJ 133

Almoço de Confraternização com Jornalistas

11 dezembro L’Hotel - SP 32

Festa de Confraternização CNseg 13 dezembro Solar de Santa - RJ 207

Médio porte: São considerados de médio porte os eventos para público superior a 100 pessoas, em que

é necessário realizar cotação de hotéis / locais, elaborar layouts e materiais gráficos, enviar convites,

controlar a programação técnica do evento, além de contratar diversos fornecedores.

109

Page 112: Informe Anual 2013

Grande porte: Os eventos de grande porte são aqueles que demandam, no mínimo, quatro meses de

planejamento em razão da complexidade de sua estrutura.

Nome Data Local Partic.

2ª Encontro de Resseguro 3 e 4 abril Hotel Sofitel - RJ 451

Posse Conselho Diretor 7 maioCentro de Convenções

Brasil 21 - BSB483

Seminário de Controles Internos 19 setembro Hotel Tivoli Mofarrej - SP 297

3º Encontro Nacional de Atuários 1 e 2 outubro Hotel Gran Hyatt - SP 322

6ª Conseguro 22 e 23 outubroCentro de Convenções Brasil

21 - BSB601

Insurance Service Meeting 8 a 10 novembro Club Med – RJ 274

Festa de Confraternização Seguradora Líder

6 dezembroCentro de Convenções

SulAmérica - RJ430

Almoço de Confraternização com o Mercado

19 dezembro Copacabana Palace - RJ 340

Nome Data Local Partic.

CIAB Febraban 2013 12 a 14 junhoTransamérica Expo Center

SP***

Expo Fenauto 11 a 13 setembroRoyal Palm Plaza Resort |

Campinas - SP***

Patrocínios da CNseg: A CNseg apoiou com cota de patrocínio os seguintes eventos em 2013:

110

Page 113: Informe Anual 2013

Deloitte, Delphos, Demarest Adv., Ebaotech, Escola

Nacional de Seguros, Ernest Young, Guy Carpenter,

I4PRO, INFOR, Inmetrics, IRB-Brasil Resseguros S.A,

ITG, KPMG, Miller do Brasil, Milliman, MJV, Munich

Re, Pellon e Associados Advocacia, Plusoft, Provider

(C&V), Quality, Risk Office, SAP, Scopus, Seguradora

Líder, Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro,

Swiss Re, Terra Brasis, Towers Watson e WDEV.

O processo de administração de patrocínios envolve

a criação de cotas, estudo de resultado financeiro,

comercialização das cotas, gerenciamento de con-

tratos, recebimentos de receitas e atendimento ao

patrocinador (pré e pós-venda).

Sustentabilidade

Em consonância com as práticas sustentáveis do mercado segurador, foi dado início ao cumprimento da

meta de reaproveitamento de materiais dos eventos mediante a reutilização de crachás em eventos e

aproveitamento das lonas para confecção de brindes.

Material Quantidade recuperada Destinação

Crachá 643 Reutilização em eventos

Lona 1 tonelada Aproveitamento para confecção de brindes

Patrocinadores: Os eventos da CNseg que contaram com a participação de patrocinadores em 2013 foram:

▪ 2º Encontro de Resseguro;

▪ Seminário de Controles Internos;

▪ 3º Encontro Nacional de Atuários;

▪ 6ª Conseguro; e

▪ Insurance Service Meeting.

O total de patrocinadores administrados foi de

58 empresas, o que representa um crescimento

em 20% na quantidade de atendimentos e coor-

denação. Este crescimento se deve ao aumento

na quantidade de eventos patrocinados.

Os patrocinadores de 2013 foram: A.M. Best Company,

AG Direct, Audatex, Boa Vista, BRQ, Bull, Capgemini,

CETIP, CI&T, Comprova, Confitec, Crivo Transunion,

111

Page 114: Informe Anual 2013

Superintendência Jurídica | SEJUR

Superintendente: Maria da Gloria Faria

A Superintendência Jurídica tem a missão de prestar consultoria e assessoria jurídica para todas as áreas

da CNseg, Federações associadas e Sindicatos filiados à Fenaseg, com foco na regulamentação do setor

de seguros.

A Superintendência Jurídica coordena a Comissão

de Assuntos Jurídicos – CAJ e apoia os trabalhos

da Comissão Permanente de Assuntos Gover na-

mentais – CPAG .

Participa, ainda, dos seguintes fóruns:

▪ Conselho de Ética;

▪ Comissões Temáticas da CNseg: Relações de

Consumo, Microsseguros e Seguros Populares,

Ouvidoria, Sustentabilidade, Recursos Hu manos,

Finanças, Assuntos Fiscais e de Resseguro ;

▪ Comissões Jurídicas da FenaCap, da FenaPrevi

e da FenSeg ;

▪ Comissões Técnicas da FenaPrevi : Assuntos

Fiscais e Contábeis e de Produtos de Risco ;

▪ Comissões Técnicas da FenSeg : Automóvel,

Garantia Estendida, Riscos de Crédito e Garantia,

Riscos Patrimoniais, Responsabilidade Civil Geral,

Seguro Habitacional, Seguro Rural, Transportes e

Subcomissão de Sinistros de Transportes.

A estrutura organizacional da Superintendência

Jurídica é composta por duas gerências — a de

consultoria e a de contencioso — e por núcleo de

apoio à CESER.

Dentre as atividades desempenhadas, destacam-

-se: a elaboração e envio ao mercado se gu rador

de relatório semestral sobre 396 ações judi ciais

acompanhadas e coordenadas pela Superin ten-

dência Jurídica ; a elaboração do Informe Jurídico ;

a análise de minutas e elaboração de contratos,

aditivos, convênios e acordos; a elaboração de

notas técnicas e pareceres, de minutas de subs-

titutivos, emendas e pareceres sobre proposições

legislativas, bem como estudos comparativos

e planilhas.

Também presta assessoria à Superin tendência Geral

da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER ,

tanto na elaboração e análise de convênios, con-

tratos, termos aditivos, termos de adesão e acordos,

quanto na elaboração e análise de ofícios encami-

nhados aos órgãos públicos e no acompanhamento

de ações judiciais e processos administrativos.

Supervisiona e apoia os serviços de assessora-

mento relativos às questões sindicais prestados

por consultoria externa, nos trabalhos relacio-

nados à gestão sindical, administrativa e institu-

cional da CNseg e das Federações associadas.

112

Page 115: Informe Anual 2013

Comissão de Assuntos Jurídicos | CAJ

Presidente: Washington da Silva | Metlife Vida e Previdência S/A

Composição: 40 membros – titulares e suplentes

Reuniões: 7

Norma de penalidades: Foram editadas a Reso-

lução CNSP 293 / 2013 e a Instrução Normativa

Susep 69 / 2013, modificando e esclarecendo, res-

pectivamente, algumas disposições da Resolução

CNSP 243 / 2011, em consonância com os pleitos

da CNseg, principalmente no que diz respeito à

mudança no foco da responsabilização do agente.

Custo de apólice: Analisadas as normas que

tratam do custo de apólice, bem como as ações

judiciais que pretendem demonstrar ao Judiciário

a ilegalidade da cobrança.

Cadastro de motoristas: Acompanhadas as

ações judiciais que versam sobre a proibição de

pesquisa, utilização e/ou repasse de informações

sobre motoristas profissionais, baseadas em con-

sultas aos cadastros de restrição creditícia – SPC

e Serasa , Receita Federal, inquéritos e ocorrências

policiais, processos cíveis e criminais.

Em agosto, foi criado um fórum de debates jurí-

dicos no âmbito da CAJ, composto por advo-

gados de escritórios de advocacia que atuam em

defesa dos interesses do mercado de seguros,

com o objetivo de ampliar as discussões de temas

jurídicos relevantes para o mercado.

Principais assuntosEntre os 56 assuntos debatidos, destacam-se:

Discriminação de tributos: A Lei 12.741 / 2012,

que dispõe sobre as medidas de esclarecimento

ao consumidor dos valores de impostos incidentes

sobre mercadorias e serviços, que influem na for-

mação dos respectivos preços de venda, foi ana-

lisada também pela CAT, pela CAF, pela CAFIS e

por consultores. O entendimento foi de que a Lei

é aplicável ao setor de seguros e que o valor refe-

rente ao IOF já consta das apólices e contratos. Em

paralelo, detectou-se a existência de 11 projetos

de leis federais e estaduais sobre o assunto.

113

Page 116: Informe Anual 2013

Cadastro positivo: Foi contratado estudo sobre a

aplicabilidade da Lei 12.414/2011 (Lei do Cadastro

Positivo) às operações de seguro, tendo como um

dos pontos de atenção os dados sigilosos nos

cadastros das companhias.

Consultas Públicas Susep: Analisados os aspec tos

jurídicos das Consultas Públicas 09/2013 (orga-

nizações varejistas), 10/2013 (Seguro Garantia

Estendida), 11/2013 (representante de seguros) e

12/2013 (certificação técnica).

Seguro Garantia Estendida: Acompanhada

Inves tigação Preliminar 0024.12.010724-8, instau-

rada pelo Ministério Público de Minas Gerais, para

apurar as condições de oferta e a contratação de

Seguros Garantia Estendida naquele Estado. Foi

recomendada a interposição de Mandado de

Segu rança Coletivo, cujo pedido, caso acatado,

sustaria imediatamente a decisão administrativa

que suspendeu a comercialização dos seguros

em questão.

Corretor de seguros: Analisada a Lei (RS)

13.651/2011 que assegura ao consumidor, na

oportunidade de aquisição de seguro, a assistência

de corretor de seguros devidamente habilitado e

registrado, ou seu preposto, em estabelecimentos

que comercializam seguros, no âmbito do Estado

do Rio Grande do Sul.

Oficina referenciada: Estudo da Lei (PB) 9961/

2013 que assegura ao consumidor, no âmbito do

Estado da Paraíba, o direito de livre escolha da ofi-

cina em casos de cobertura dos danos em veículos

por seguradora e recomendada a propositura de

ADI em face da referida lei, o que não aconteceu

em 2013.

Grupos de Trabalho no âmbito da CAJ

GT Reforma do Código de Defesa do Consu-

midor: No sentido de resguardar os interesses do

setor segurador, foi criado o GT multidisciplinar,

composto por membros da CAJ e da CRC, para

analisar o impacto dos Projetos de Leis 281/2012,

282/2012 e 283/2012, que atualizam o Código

de Defesa do Consumidor, para dispor sobre

comércio eletrônico, ações coletivas e prevenção

ao superendividamento. Foram encaminhadas à

Diretoria de Relações Governamentais da CNseg

77 propostas de emendas – modificativas, adi-

tivas e supressivas – aos projetos, bem como uma

proposta de substitutivo ao PLS 282/2012.

GT Norma de Penalidades: Foram oferecidas

sugestões de aperfeiçoamento à Resolução CNSP

243/2011, com apoio de parecer jurídico externo,

no qual os principais pontos referiam-se à apli-

cação de penalidades ao administrador.

114

Page 117: Informe Anual 2013

GT Jurídico-Estratégico | Seguro Habitacional

O Seguro Habitacional – SFH tem enfrentado

inú meras demandas judiciais indevidas que pre-

tendem e muitas vezes conseguem grandes

valores de indenização que não correspondem à

realidade dos imóveis a que se referem.

Diante de situação específica de ação em tribunal

superior com julgamento de recursos repetitivos

para alcance de repercussão geral da matéria,

foram criados, no âmbito da CNseg, dois Grupos

de Trabalho. Um deles com enfoque jurídico e

outro com enfoque político / estratégico, existindo

ainda, paralelamente, no âmbito da FenSeg, a

Comissão Técnica de Seguro Habitacional, que trata

dos aspectos técnicos da questão. A Superinten-

dência Jurídica continua coordenando as ativida-

des do GT Jurídico e oferecendo apoio às ativi-

dades do GT Estratégico do Seguro Habitacional.

Subgrupo Anteprojeto de Lei de Atualização do DL 73/1966

O subgrupo de trabalho é responsável pelo estudo, análise e aprimoramento do anteprojeto de lei de

atualização do Decreto-Lei 73 / 1966. O anteprojeto de lei tem um capítulo sobre o contrato de seguro,

ao qual foram agregados dispositivos constantes em súmulas e jurisprudências favoráveis ao mercado

segurador, bem como sobre relações com o consumidor, além de artigos do projeto de diretiva europeia

sobre contrato de seguro (Restatement of European Insurance Contract Law ). Também contemplou artigos

do substitutivo do deputado Leandro Sampaio ao PL 3555 / 2004 e do Código Civil. Outros assuntos abor-

dados no anteprojeto de lei foram o estipulante e o contrato de resseguro.

do substitutivo do deputado Leandro Sampaio ao PL 3555 / 2004 e do Código Civil. Outros assuntos abor-

dados no anteprojeto de lei foram o estipulante e o contrato de resseguro.

115

Page 118: Informe Anual 2013

Pareceres e estudos

Cláusula de Sanções no Resseguro: Foi emitido

parecer sobre a validade, a aplicabilidade e a efi-

cácia da Cláusula de Sanções ( Sanctions Clause ).

A conclusão do parecer foi no sentido de que,

na hipótese de contrato de resseguro firmado

no Brasil entre empresas, seguradora cedente e

resseguradoras brasileiras, regido pela lei brasi-

leira e com previsão de resolução de conflito em

território nacional, as seguradoras brasileiras não

estão obrigadas a aderir à cláusula de sanções,

não existindo nenhuma determinação legal ou

regulamentação da Susep nesse sentido, prevale-

cendo a questão negocial.

Serviços de Atendimento ao Consumidor | SAC:

Foram elaboradas análises sobre a Recomendação

29/2013, da Procuradoria da República do Estado

de São Paulo, e minuta de circular, da Susep, sobre

o atendimento aos portadores de necessidades

especiais por meio do SAC das sociedades segu-

radoras. A conclusão quanto à competência da

Susep para baixar instruções e expedir circulares

é que tais normativos devem guardar relação com

as operações e empresas de seguro. Portanto,

relativamente ao SAC, cabe à Superintendência

formular recomendações e orientações ao mer-

cado segurador, inclusive quanto à ampliação

das formas de acesso para esses consumidores,

desde que não ultrapasse o limite dos comandos

da norma/lei/decreto que visa regulamentar e,

especificamente ao caso, que as propostas de

novos canais de comunicação sejam de adoção

alternativa e façam parte de rol exemplificativo.

DCA | Acordo de cancelamento de dívida: Foi

emitido parecer sobre os aspectos jurídicos per-

tinentes a um novo produto financeiro, denomi-

nado DCA (debt cancellation agrément – acordo

de cancelamento de dívida), para comercialização

por bancos, e sua caracterização como produto

de risco de crédito, de contratação opcional pelo

tomador de empréstimo, por meio de adita-

mento ao contrato. O parecer foi no sentido de

que o DCA não deve, nem pode, ser regulamen-

tado como seguro, pois não se reveste das con-

dições nem das características deste, não preen-

chendo as exigências demandadas pela Susep. O

produto também não poderá ser comercializado

por bancos, que só podem assumir risco de cré-

dito e não devem se imiscuir na atividade segu-

radora, já que o DCA guarda semelhanças com o

Seguro Prestamista.

Relações de Consumo: Análise, discussão e cons-

trução de estratégias a respeito de questões con-

sumeristas que afetam o setor, bem como colabo-

ração em consultoria externa que estudou projetos

de lei sobre relações de consumo. Participação em

Jornadas Brasilcon de Atualização do CDC.

Conselho de Ética: Apoio na elaboração de docu-

mentos para subsidiar as reuniões do Conselho

de Ética.

Seguro de Cartões de Crédito: Atualização da

planilha de acompanhamento da tramitação de

23 ações civis públicas ajuizadas pelos Ministérios

Públicos Estaduais ( São Paulo, Minas Gerais e Rio

de Janeiro ) em face de diversas seguradoras,

administradoras de cartões de crédito e institui-

ções financeiras, com vistas à declaração de abu-

sividade de comercialização de cartão de crédito

com seguro contra perda, roubo ou furto.

Seguro Garantia: Análise da minuta do Guia de

Boas Práticas da FenSeg sobre Seguro Garantia.

116

Page 119: Informe Anual 2013

Principais projetos de lei

Foi acompanhada a tramitação de 1.293 proposições legislativas em tramitação na Câmara dos Deputados,

Senado Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Legislativas, de interesse do mercado segurador.

Foram elaborados e encaminhados para a Diretoria de Relações Governamentais da CNseg, para atuação

junto aos parlamentares, 41 pareceres para aperfeiçoar o texto das proposições legislativas.

PLS 477 / 2013 | Contratos de Seguro: Acom pa-

nhamento da tramitação no Senado Federal do

PLS 477 / 2013, que estabelece normas gerais em

contratos de seguro privado, com texto similar

ao PL 8034 / 2010, que tramita na Câmara dos

Deputados apensado ao PL 3555-A / 2004.

PLS 617 / 2011, PL 23 / 2011, PLC 38 / 2013 e PLS

353 / 2012 | Desmontagem de veículos: Oriundo

do PL 23 / 2011, aprovado na Câmara dos Depu-

tados, o PLC 38 / 2013, atualmente em trami ta ção no

Senado Federal em conjunto com o PLS 353 / 2012,

trata do funcionamento de empresas de desmon-

tagem de veículos automotores terrestres. O senador

Romero Jucá, relator dos projetos na Comissão de

Constituição, Justiça e Cidadania, apresentou voto

pela rejeição do PLS 353 / 2012 e pela constitucio-

nalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do

PLC 38 / 2013, e, no mérito, pela sua aprovação.

PL 4844/2012 | Associação de transportadores

de pessoas ou cargas: Pretende acrescentar os

parágrafos 1º e 2º ao art. 53 do Código Civil,

para permitir aos transportadores de pessoas ou

cargas organizarem-se em associação de direitos

e obrigações recíprocas para criar fundo próprio,

desde que seus recursos sejam destinados exclu-

sivamente à prevenção e reparação de danos oca-

sionados aos seus veículos por furto, acidente,

incêndio, entre outros. Foi elaborado parecer pela

rejeição do projeto.

Trabalho realizado Quantidade

Pareceres pela Rejeição 14

Emendas 22

Aditivas 2

Modificativas 14

Supressivas 6

Substitutivos 5

Total 41

PL 3555 / 2004 | Contratos de Seguro: O

PL 3555 / 2004 e também o PL 8034/2010, que

tramita apensado ao primeiro, na Câmara dos

Deputados, possuem vários dispositivos que não

observam a técnica, nem os fundamentos jurídicos

do seguro, podendo gerar dificuldades operacio-

nais e mesmo o desaparecimento de produtos

autorizados pela Susep e em comercialização.

No primeiro semestre, foram realizadas três

audiências públicas no âmbito da Comissão

Especial instalada para proferir parecer sobre o

PL 3555 / 2004. Foram elaboradas quatro propostas

de emendas ao projeto, bem como parecer pela

rejeição integral da matéria, ao qual foram ane-

xados diversos pareceres elaborados por juristas

estrangeiros, brasileiros e por economista. Também

foi elaborada uma proposta de substitutivo ao

PL 3555 / 2004.

117

Page 120: Informe Anual 2013

PL 4976/2013 | Corretor de seguros: Pretende

alterar a Lei 4594/1964, que trata da profissão do

corretor de seguros. Foram elaboradas propostas

de emendas ao substitutivo da Comissão de

Trabalho, Administração e Serviço Público ao pro-

jeto, para corrigir problemas de técnica legislativa

e aperfeiçoar a redação de alguns de seus dispo-

sitivos. Foi elaborada também uma proposta de

emenda modificativa ao texto da Comissão de

Constituição e Justiça e de Cidadania.

PLS 265/2013 | Liquidação extrajudicial:

Elaborada proposta de emenda modificativa a

projeto na Comissão de Assuntos Econômicos

do Senado Federal, juntamente com uma minuta

de projeto de lei elaborada pela FenaPrevi, que

disciplina o patrimônio de afetação. O substitu-

tivo apresentado pelo relator acolheu em parte a

sugestão da CNseg.

PL 5196/2013 | Fortalecimento dos Procons:

Pretende acrescentar o Capítulo VIII, que dispõe

sobre medidas corretivas, ao Título I, do Código

de Defesa do Consumidor, bem como o pará-

grafo único ao art. 16 da Lei 9.099/95, que dispõe

sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

Embora o substitutivo apresentado ao projeto na

Comissão de Defesa do Consumidor tenha corri-

gido algumas imperfeições e impropriedades de

sua redação original, foi elaborada proposta de

emenda modificativa ao substitutivo, com vistas

ao seu aperfeiçoamento.

PL (PR) 327/2013 | Alienação fiduciária e

arrendamento mercantil: Elaboração e enca-

minhamento a Central de Serviços e Proteção

ao Seguro de parecer pela rejeição e proposta

de substitutivo PL (PR) 327/2013, que autoriza o

Detran/PR a celebrar, mediante prévia licitação,

contrato de concessão de prestação de serviço

público de registro de contratos de financiamento

de veículos com cláusula de alienação fiduciária,

arrendamento mercantil, reserva de domínio ou

penhor. Apesar dos esforços envidados, o projeto

foi aprovado na forma da Lei (PR) 17.710/2013.

PL 3558/2012 e PL 4060/2012 | Dados biomé-

tricos e pessoais: Elaboração de parecer e pro-

posta de substitutivo sobre o PL 3558/2012, que

dispõe sobre a utilização de sistemas biométricos

e a proteção de dados, bem como proposta de

substitutivo ao PL 4060/2012, apensado ao pri-

meiro, que dispõe sobre o tratamento de dados

pessoais. Representantes da CNseg (SEJUR, CESER

e DIREG), da Senacon, do Banco do Brasil e do

Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

reuniram-se no Ministério da Justiça com asses-

sores parlamentar e da Secretaria de Assuntos

Legislativos do Ministério, para prestar esclareci-

mentos sobre a matéria proposta no PL 3558/2012. fo

to: G

ary

Yim

118

Page 121: Informe Anual 2013

Ações judiciais

Foi acompanhado o andamento de 393 ações judiciais, das quais 11 ações diretas de inconstitucionali-

dade, 18 ações civis públicas, duas ações coletivas e 362 ações individuais, que trataram, dentre outros

assuntos, sobre custo de apólice, cadastro de motoristas, saúde, SH / SFH, automóvel, tributário e vida.

ADI 4710 | Perda total: Proposta em 2011 pela

CNseg, visa declarar a inconstitucionalidade da Lei

9375 / 2011, do Estado da Paraíba, que impropria-

mente legislou a respeito de matéria de seguro e

trânsito, para obrigar as seguradoras a comuni-

carem ao Detran / PB os dados dos veículos regis-

trados no Estado que forem considerados perda

total e efetuar a destruição das carcaças no prazo

de cinco dias, pelo sistema de prensa, inviabili-

zando o reaproveitamento de peças. Em 2013, foi

obtido parecer da Procuradoria Geral da República

– PGR pela procedência parcial do pedido.

ADI 4704 | Perda total: Realizados estudos, com

parecerista externo que embasaram ofício enca-

minhado ao Governo do Estado de Santa Catarina

a respeito da Lei (SC) 15.171 / 2010, resultando na

apresentação da ADI 4704, no STF, a fim de que seja

declarada a inconstitucionalidade da referida lei,

que trata, em linhas gerais, do registro de veículos

irrecuperáveis ( sinistros com laudo de perda total )

no Detran / SC. Aguarda-se a apreciação de pedido

da CNseg de ingresso na ação, na qualidade de

amicus curiae. Em 2013, foi obtido parecer da PGR

pela procedência parcial do pedido.

ADI 4293 | Perda total: Proposta pela CNseg em

2009, visa declarar a inconstitucionalidade da Lei

2026 / 2009, do Estado de Rondônia, que trata, em

linhas gerais, do registro de veículos irrecu pe ráveis

(sinistros com laudo de perda total) no Detran / RO.

Em 2010, a Advocacia Geral da União – AGU pro-

feriu parecer pela procedência do pedido e, em

2011 a PGR proferiu parecer no mes mo sentido.

Ações judiciais Quantidade

ADI´s 11

Impetradas 1

Acompanhadas 10

Ações do mercado segurador 382

Ações Civis Públicas 18

Ações Coletivas 2

Ações Individuais 362

Total 393

Merecem destaque as seguintes ações judiciais:

ADI 5050/DF | Multa dos depósitos no FGTS:

Proposta pela Confederação Nacional do Sistema

Financeiro – Consif e pela CNseg, visa declarar a

inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Complementar

110 / 2001, a fim de assegurar o direito das empresas

que compõem o setor financeiro de não se sujei-

tarem ao recolhimento da contribuição adicional

prevista nos casos de despedida de empregado

sem justa causa, à alíquota de 10 % incidente sobre o

montante de todos os depósitos devidos, referentes

ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho.

ADI 4673 | Contribuição previdenciária sobre

comissão de corretagem: Proposta em 2011

pela Fenaseg, por meio da Consif, visa declarar

a inconstitucionalidade do inciso III do art. 22 da

Lei 8212 / 1991, a fim de afastar a obrigatoriedade

da contribuição previdenciária que incide sobre

a comissão de corretagem, paga ou repassada

pelas seguradoras, empresas de previdência pri-

vada e capitalização aos corretores de seguro.

119

Page 122: Informe Anual 2013

Recursos Repetitivos | Seguro Habitacional do

SFH: O Recurso Especial 1.091.393 / SC e o Recurso

Especial 1.091.363 / SC, ambos de relatoria da

minis tra Nancy Andrighi, tratam da definição

da existência ou não de interesse da Caixa Econô-

mica Federal – CEF e da competência da Justiça

Estadual ou da Federal para julgar demandas

ajui zadas por mutuários do Sistema Financeiro

de Habitação – SFH, que buscam o pagamento

do seguro por supostos vícios na construção dos

imóveis. A SEJUR assessora todas as atividades de

acompanhamento dos recursos, em conjunto com

o GT Jurídico–Estratégico da CNseg, trata do SFH.

Em 2013 foram apresentados seis memoriais

pela CNseg.

Recurso Especial 1.194.490/PR | Prazo pres-

cricional do Seguro Habitacional do SFH:

Acompanhamento do Recurso Especial – REsp que

tem como objeto o prazo prescricional da pre-

tensão de recebimento, pelo mutuário do Seguro

Habitacional, nos casos de Invalidez Permanente,

que a Caixa Seguradora defende ser anual. Em

2013 o REsp foi desafetado do procedimento dos

recursos repetitivos, por não estarem presentes

os requisitos legais.

Ação Civil Pública 0024.03946954-9 | Des-

mon tagem de veículos: Ação proposta pelo

Movimento das Donas de Casa e Consumidores

de Minas Gerais, contra algumas seguradoras que

operam no ramo Automóvel no Estado de Minas

Gerais, tramita na 5ª Vara Cível de Belo Horizonte,

questionando a suposta prática de que veículos

segurados obrigatoriamente destinados à des-

montagem estariam sendo recuperados.

Custo de apólice: Elaboração de planilha de

acompanhamento de duas ações coletivas, uma

ação civil pública, três inquéritos civis e 285 ações

ordinárias que tratam da legalidade da cobrança

do custo de apólice, contendo os dados de cada

processo. A planilha é atualizada mensalmente e

enviada ao mercado segurador.

Exercício irregular da atividade seguradora

Acompanhamento, juntamente com a Gerência Operacional da Superintendência de Operações e Serviços

da CESER, dos casos das associações e cooperativas que exercem irregularmente a atividade seguradora

em diversos estados da Federação. Foram analisadas três minutas de representação, elaboradas pela

CESER, em face dessas entidades.

120

Page 123: Informe Anual 2013

Representação em órgãos externos

Representaram a CNseg no Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados – CRSNSP, até

maio, a superintendente Jurídica, Gloria Faria (conselheira titular), e o consultor externo Salvador Cícero

(conselheiro suplente), tendo relatado 43 processos e revisado 29, julgados nas oito sessões realizadas

até então.

A superintendente Jurídica é conselheira da

3ª Turma da 4ª Câmara do Conselho Administrativo

de Recursos Fiscais – CARF e da seção brasileira da

Associação Internacional de Direito de Seguros –

AIDA Brasil . Também integra a Comissão Especial de

Direito Sanitário e Saúde – CEDSS da OAB/RJ.

A partir de julho, a CNseg passou a ser represen-

tada no CRSNSP pelo consultor André Leal Faoro

(conselheiro titular) e Washington Luiz Bezerra da

Silva (conselheiro suplente), que foram relatores

de 93 processos julgados nas 11 sessões reali-

zadas de junho a dezembro.

Publicações

Foram produzidos dois artigos publicados em revista de interesse do mercado segurador.

Título Autoria Publicação

A Vulnerabilidade dos Usuários nos Meios Eletrônicos

Gloria FariaRevista de Seguros nº 885janeiro-março

IV Conferência Nacional de Meio Ambiente

Gloria FariaRevista de Seguros nº 886julho-setembro

Também foram elaborados seis Informes Jurídicos com os seguintes editoriais:

Informe Jurídico

Editorial Edição

Online, off segurança - Lei 12.737/ 2012 118

Microsseguros e a Crise na Europa 119

Bodas de Vinho da CLT 120

470 versus 470 121

Os 25 Anos da Constituição Federal de 1988 122

Excesso de Normas, Escassez de Segurança 123

121

Page 124: Informe Anual 2013

Quantitativo de correspondências | Análises

Trabalho Quantid.

Ofícios 2.968

Circulares 2.474

Cartas 1.992

Contratos, aditivos, termos, convênios e/ou acordos 683

Proposições legislativas acompanhadas 1.293

Proposições legislativas novas 361

Pareceres diversos 15

Pareceres, substitutivos, emendas e votos em separado destinados à DIREG para atuação junto aos parlamentares.

41

Consolidação de emendas e substitutivo aos PLS´s 281, 282 e 283 / 2012, que alteram o CDC, e de emendas aos seus substitutivos.

161

Participação em eventos

Evento Organizadora Palestrante Participação Data Local

Congresso CILA CILA Maria da Gloria Faria Painel Microsseguro 8 a 10 mai Lisboa

Seminário sobre Salvados

FenSeg | Sindseg SP

Maria da Gloria FariaPainel Projetos de Lei de Desmonte e Salvados e Lei de Resíduos Sólidos

26 nov São Paulo

122

Page 125: Informe Anual 2013

Superintendência de Regulação | SUREG

Superintendente: Alexandre Heriques Leal Neto

A Superintendência de Regulação tem a missão de acompanhar a regulamentação relacionada ao setor e

temas referentes às áreas sob sua responsabilidade, dando ampla divulgação ao mercado, analisando seus

impactos e efeitos no mercado segurador e propondo alternativas.

Dentre as iniciativas voltadas ao treinamento e

aperfeiçoamento dos profissionais do mercado

segurador, destaca-se a participação no plane ja-

mento e organização do VII Seminário de Controles

Internos, do Insurance Service Meeting, do 3º

Encontro Nacional de Atuários e do 2º Encontro de

Resseguro do Rio de Janeiro.

Também esteve envolvida no desenvolvimento

e aprimoramento do Dataseg, base de dados do

mercado segurador, empregada na confecção de

relatórios e apresentações.

São temas de sua responsabilidade aqueles relacio-

nados a atuária, contabilidade, controles in ter nos,

tributação, investimentos, resseguro e pro ces sos

e tecnologia da informação. No que tan ge as suas

atividades, a coordenação das comis sões temáticas

continua sendo aquela que demanda a maior dedi-

cação dos profissionais da área.

O ano foi marcado pela publicação de um grande

número de normativos por parte da Susep e do

CNSP. Foram 21 circulares (em 2012 foram 33) e 31

resoluções (em 2012 foram 26). Foram realizadas

25 consultas públicas (em 2012 foram 16), e a

Superintendência de Regulação coordenou o pro-

cesso de manifestação da CNseg a essas consultas.

123

Page 126: Informe Anual 2013

Consultas Públicas

Conduzidas as discussões de 16 das 25 Consultas Públicas – CP da Susep, conforme abaixo:

CP Assunto Ementa Norma

2Altera a Resolução CNSP 226 / 2010

Minuta de resolução que revoga o inciso III do §3º do art. 9º da Resolução CNSP 226 / 2010, que trata de investimentos.

Resolução 262 / 2013

5Prestação de servi-ços de auditoria independente

Minuta de resolução que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência complementar e resseguradores locais, bem como sobre a criação do Comitê de Auditoria.

***

6Registro contábil dos prêmios de resseguro

Minuta de circular que dispõe sobre os procedimentos para o registro contábil dos prêmios de resseguro das sociedades seguradoras, entidades abertas de previ-dência complementar e resseguradores locais.

Circular 474 / 2013

7 Meios remotos Substituída pela CP 08/2013. Resolução 294 / 2013

8 Meios remotosMinuta de resolução que dispõe sobre a utilização de meios remotos nas operações relacionadas aos planos de seguro e de previdência complementar aberta.

Resolução 294 / 2013

9Organizações varejistas

Minuta de circular que disciplina a oferta de planos de seguros em nome de sociedades seguradoras.

Circular 480 / 2013

10Seguro de garantia estendida

Minuta de resolução que dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor.

Resolução 296 / 2013

11Atuação do representante

Minuta de resolução que disciplina a atuação do repre-sentante, pessoa jurídica, das sociedades seguradoras, denominado agente de seguros.

Resolução 297 / 2013

12 Certificação técnica

Minuta de resolução que estabelece requisitos mínimos para a certificação técnica de prepostos de cor retores de seguros e de empregados de agentes de segu-ros e de empregados de sociedades seguradoras, de sociedades de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar.

***

13 Cartas e Ofícios

Minuta de circular que estabelece a obrigatoriedade de as sociedades seguradoras, resseguradores locais, sociedades de capitalização, entidades de previdên-cia complementar aberta, resseguradores admitidos e eventuais, autorizados a operar no país ou em regime especial, consultarem, de forma permanente, a subse-ção de “Cartas e Ofícios” no site da Susep. Substituída pela CP 16 / 2013.

Circular 473 / 2013

124

Page 127: Informe Anual 2013

CP Assunto Ementa Norma

14PLA - Patrimônio Líquido Ajustado

Minuta de resolução que institui regras e procedi-mentos para o cálculo do patrimônio líquido ajustado exigido das entidades abertas de previdência comple-mentar, sociedades de capitalização, sociedades segu-radoras e resseguradores locais.

Resolução 300 / 2013

15 Auditoria Atuarial

Minuta de resolução que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria atuarial independente para as sociedades seguradoras, entidades abertas de previ-dência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais.

***

16 Cartas e Ofícios

Nova versão da norma que trata das cartas-circulares e ofícios-circulares. Amplia o escopo da CP 13 / 2013 para abranger a totalidade dos documentos expedi-dos pela Susep ao mercado supervisionado, incluindo cartas, ofícios, cartas-circulares, ofícios-circulares, inti -mações e representações.

Circular 473 / 2013

17 IBNR e PPNG - RVNE

Minuta de circular que estabelece critérios para fins de cálculo da provisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) e da parcela da provisão de prêmios não ganhos relativa aos riscos vigentes e não emiti-dos (PPNG-RVNE), a serem adotados pelas socieda-des seguradoras e entidades abertas de previdência complementar que não possuírem base de dados sufi-ciente para utilização de metodologia própria.

Circular 485 / 2014

19Créditos de Assistência Financeira Redutores

Minuta de resolução que inclui inciso V ao art. 13 da Resolução CNSP 226 / 2010, e minuta de circular que dispõe sobre os créditos de assistência financeira redutores, os quais podem ser deduzidos da neces-sidade de cobertura das provisões técnicas por ativos garantidores ( não houve manifestação da CNseg refe-rente a esta CP ).

***

22

Capital Mínimo Requerido e Plano de Regularização de Solvência

Minuta de Resolução CNSP que dispõe sobre o capi-tal mínimo requerido para autorização e funciona-mento e sobre o plano de regularização de solvência das sociedades seguradoras, das entidades abertas de previdência complementar, das sociedades de capita-lização e dos resseguradores locais.

Resolução 302 / 2013

Também conduziu a discussão junto ao mercado

segurador da Consulta Pública do Departamento

de Políticas de Comércio e Serviços, da Secretaria

de Comércio e Serviços, referente à revisão da

nomenclatura brasileira de serviços (NBS), intan-

gíveis e outras operações que produzam varia-

ções no patrimônio.

125

Page 128: Informe Anual 2013

Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho

A Superintendência de Regulação coordena os trabalhos de sete Comissões Temáticas da CNseg: Atuarial,

de Controles Internos, de Administração e Finanças, de Resseguros, de Processos e Tecnologia da

Informação, de Assuntos Fiscais e de Investimentos, e também do GT Pequenas e Médias Seguradoras.

Comissão Atuarial | CAT

Presidente: Almir Martins Ribeiro | Marítima Seguros

Composição: 45 membros – titulares e suplentes

Reuniões: 12

Principais assuntosA agenda de discussões foi elaborada em função

dos assuntos discutidos no âmbito da Comissão

Atuarial da Susep – CAS , instituída no final de 2011.

Diversos assuntos discutidos no âmbito da CAS

também foram objeto de análise de outros fóruns

instituídos pela autarquia, em especial a Comissão

Contábil da Susep – CCS .

Quadros Estatísticos e Quadros do Formulário

de Informações Periódicas | FIP: Após envio do

Ofício DIREX 52 / 2013 e do Ofício DIREX 53 / 2013, o

Conselho Diretor da Susep aprovou em dezembro

a prorrogação do prazo de adequação dos novos

formatos dos quadros estatísticos e dos quadros

do FIP, para abril de 2014, em função da atuali-

zação de diversos quadros, os quais serão total-

mente disponibilizados ao mercado apenas no

mês de dezembro, principal motivação do pedido

de dilação do prazo.

Auditoria Atuarial: A Susep divulgou, em Con-

sulta Pública, minuta de resolução sobre o tema.

A CAT concluiu que a publicação da resolução não

era oportuna, tendo em vista que a auditoria atu-

arial pode trazer ao mercado expressivo aumento

dos custos regulatórios. Observou-se também

significativa abrangência no que se refere ao

escopo do novo documento, incluindo itens que

não fazem parte das atribuições dos atuários con-

tratados, acarretando sobreposição com os tra-

balhos de auditoria tradicionalmente realizados

pelos contadores, na sua esfera de com petência.

Foi sugerida a inclusão gradual, de forma pau-

latina, dos referidos itens no novo relatório

de auditoria que se pretende regular, facilitando

a assimilação da matéria pelos profissionais de

atuária e mitigando os possíveis conflitos com os

profissionais da contabilidade. A norma ainda não

foi publicada.

126

Page 129: Informe Anual 2013

Produtos Secundários de Responsabilidade

Civil | RC: Diversas seguradoras que oferecem

coberturas de danos relataram dificuldades na

migração de seus produtos para obtenção dos

novos números de processo dos produtos secun-

dários adaptados à Circular Susep 437 / 2012. A difi-

culdade se apre sentou, pois foi preciso migrar os

produtos princi pais para posteriormente enviar

os produtos secun dários, conforme disposição da

Circular Susep 438 / 2013. A situação foi agravada

pela entrada em operação do módulo de migração

do Sistema Eletrônico de Regis tro de Produtos –

REP apenas em julho. Os impactos men cionados

afetariam de maneira signi ficativa a comerciali-

zação desses produtos e careciam, portanto, de

maior prazo de tempo para adaptação e reposi-

cionamento da empresa. Após envio do Ofício

DIREX 41/2013, foi concedida prorrogação por mais

90 dias do prazo para adequação ao normativo.

Comitê de Pronunciamentos Atuariais | CPA:

Desenvolvimento, em conjunto com o Instituto

Brasileiro de Atuários – IBA, dos Pronunciamentos

Atuariais, que abordarão os princípios e as boas

práticas atuariais na operação de seguros, pre-

vidência privada e capitalização. A CNseg e suas

Federações associadas indicaram membros para

compor o Comitê. O primeiro CPA em análise

pelo grupo é o de Princípios Atuariais.

Patrimônio Líquido Ajustado | PLA: O tema foi

objeto da Consulta Pública 14/2013, analisada

em conjunto com a Comissão de Administração

e Finanças. A manifestação encaminhada por

meio do Oficio SUREG 02/2013 solicitava que as

entidades supervisionadas pudessem considerar,

para efeitos de cálculo do PLA, os resultados de

reavaliação de imóveis, o que tornaria o valor

calculado para o PLA mais próximo do seu valor

real; a exclusão dos créditos tributários como

redutores do patrimônio líquido para cálculo do

PLA, uma vez que estes ativos já sofrem a inci-

dência de capital de risco de crédito. A Resolução

CNSP 300 / 2013 foi publicada no final do mês

de dezembro e não foram acatados os pedidos

do Ofício, porém, a autarquia criou em 31 de

dezembro, por meio da Portaria 5674 / 2013, GT

para discutir a reavaliação dos imóveis, que será

coordenado pelo diretor técnico da Susep.

3º Encontro Nacional de Atuários: Partici-

pação na organização da terceira edição do

Encontro, cujo tema central foi Novos Desafios

Atuariais – Em Busca de Serviços e Soluções.

O evento ocorreu nos dias 1 e 2 de outubro, com

a presença de mais de 300 participantes. Foram

realizadas palestras de profissionais do mer-

cado, das agências reguladoras e da academia.

Entre os temas debatidos, destacam-se: os prin-

cípios e boas práticas atuariais, modelos para

mensuração de risco, modelos internos para

definição de capital, precificação de Seguro de

Automóveis, solvência, IFRS e modelagem de ris-

cos climáticos.

127

Page 130: Informe Anual 2013

Capital Mínimo Requerido – CMR e Plano de

Regularização de Solvência – PRS: A Susep

colocou na Consulta Pública 22/2013 minuta de

resolução que dispõe sobre o capital mínimo

requerido para autorização e funcionamento e

sobre o plano de regularização de solvência das

sociedades seguradoras, das entidades abertas

de previdência complementar, das sociedades

de capitalização e dos resseguradores locais.

A CNseg se manifestou por meio do Ofício DIREX

48 / 2013 no sentido de que a publicação deste

normativo seria prematura, tendo em vista que a

referida minuta trazia importantes alterações às

exigências de capital, em especial, com a intro-

dução dos conceitos de ‘ativos líquidos’ e ‘insufi-

ciência de liquidez em relação ao Capital Mínimo

Requerido’. Além disso, há uma série de temas em

discussão com a autarquia que, quando conclu-

ídos, poderão levar a alterações significativas na

necessidade de capital das entidades reguladas,

no nível de provisões técnicas do mercado e na

alocação dos ativos garantidores dessas provisões.

Destacou-se também a necessidade de avaliar

os impactos da medida para as empresas de

pequeno e médio porte. Na ocasião, foi solici-

tada a instituição de um grupo de trabalho com

representantes da Susep e da CNseg, que teria

como objetivo analisar o impacto da introdução

do conceito de liquidez em relação ao CMR nas

regras de capital, avaliar a pertinência do per-

centual de 30 % proposto e debater a forma de

adequação ao patamar estabelecido, vis-à-vis a

realidade das entidades reguladas pela autarquia,

a experiência internacional sobre o tema e seu

reflexo nas empresas de pequeno e médio porte.

A Resolução CNSP 302 / 2013, publicada no final

de dezembro, restringiu qualquer possibilidade

de o mercado discutir o normativo mais profun-

damente com a autarquia, bem como manteve os

novos conceitos de ‘ativos líquidos’, e ‘liquidez’

em relação ao CMR, contudo, agora explicita-

mente defi idos como aqueles em excesso à

necessidade de cobertura das provisões, e supe-

rior apenas a 20 % do CMR, e não mais 30 %.

discussão com a autarquia que, quando conclu-

ídos, poderão levar a alterações significativas na

necessidade de capital das entidades reguladas,

no nível de provisões técnicas do mercado e na

alocação dos ativos garantidores dessas provisões.

novos conceitos de ‘ativos líquidos’, e ‘liquidez’

em relação ao CMR, contudo, agora explicita-

mente definidos como aqueles em excesso à

necessidade de cobertura das provisões, e supe-

rior apenas a 20 % do CMR, e não mais 30 %.

128

Page 131: Informe Anual 2013

Grupos de trabalho no âmbito da CAT

afir mando que a proposta traz pontos positivos, uma

vez que harmoniza a forma como as empresas regu-

ladas tratam a questão. No entanto, os aspectos que

foram apresentados pela CNseg precisam ser mais

bem discutidos e entendidos para que a solução

que venha a ser adotada não cause consequências

negativas ao mercado. O assunto permanecerá na

pauta de discussões para 2014.

GT Estrutura a Termo da Taxa de Juros | ETTJ:

O debate com os analistas da autarquia foi con-

centrada nos requisitos mínimos de aceitação de

uma ETTJ desenvolvida individualmente por cada

empresa, mas as discussões não foram conclusivas.

A Susep propôs encerrar o GT e criar outro fórum

para tratar não só da ETTJ, mas também de outros

elementos que constituem o TAP. O novo fórum

que discute temas relativos à volatilidade no resul-

tado é o GT Margem de Risco / Volatilidade.

GT Margem de Risco | Volatilidade: A introdução

do teste de adequação de passivos e a exigência

de se utilizar a estrutura a termo da taxa de juros

calculada pela Susep, para estimar o valor presente

do fluxo de passivos das instituições, levaram para o

cálculo do nível de provisões das empresas a vola-

tilidade da taxa de juros observada no mercado. Os

esforços do GT de chegar a uma solução que ‘esta-

bilizasse’ a volatilidade para o resultado ainda não

lograram êxito. Foi encaminhado o Ofício DIREX

50 / 2013, solicitando que o prazo para reversão

integral das OPT’s, estabelecido nos artigos 36 e 37

da Circular Susep 462/2013, fosse dilatado para 31

de dezembro de 2015, evitando que as empresas

tenham que comunicar fato relevante ao mer-

cado antes da definição por completo do tema.

Contudo, a Susep declinou do pleito, alegando

que a extensão deste prazo não se justifica tecnica-

mente, por diversos motivos, incluindo o de que o

impacto da variação da taxa de juros no resultado

GT Risco de Mercado: Em fevereiro, foi consti-

tuído grupo de trabalho com o objetivo de dis-

cutir com a autarquia o modelo para implemen-

tação do capital de risco de mercado. A Susep

apresentou relatório que norteou as discussões

sobre o tema. Vale destacar que este documento

não possibilitou que fossem feitas as projeções

quanto ao montante de capital de risco de mer-

cado que será exigido das entidades. A proposta

da autarquia foi realizar testes quantitativos de

forma a calibrar o modelo em função dos impactos

esperados. Portanto, selecionou um conjunto de

empresas para participar destes testes. No mês

de agosto, as empresas enviaram os dados soli-

citados pela Susep e aguardam a divulgação dos

resultados para retomar as discussões do GT.

GT PSL Judicial | Contingência Cível: Em se tem-

bro, a Susep constituiu grupo de trabalho que terá

como objetivo principal a padronização de critérios

para a classificação de eventos entre sinistros judi-

ciais e contingência cível. O tema é recorrente, tendo

sido objeto de discussão há alguns anos no âmbito

da Comissão Contábil da Susep e, mais recente-

mente, em 2012, no âmbito do GT Risco Operacional.

Nessas ocasiões, não foi possível se chegar a um

consenso, uma vez que o tema carrega alto grau de

subjetividade e em função dos grandes impactos

que eventual alteração na forma como as empresas

classificam os eventos trará à operação, resultado,

tributos, entre outros. Tal unificação terá impacto

no risco operacional, nas provisões técnicas e nas

fiscalizações realizadas pela autarquia. O grupo se

posicionou no sentido de que, apesar da falta de

homogeneidade de regras, o mercado está devida-

mente provi sio nado, seja pela PSL judicial ou pela

provisão para Contingência Cível. Após a exposição

do GT, a autarquia apresentou proposta de alocação

para os registros de PSL e Contingência Cível. O GT

se posicionou por meio do Oficio DIREX 54 / 2013,

129

Page 132: Informe Anual 2013

seria sinal de que há descasamento relevante entre

ativos e passivos, e este descasamento represen-

taria risco relevante para a operação. Seria funda-

mental, portanto, que as regras de solvência evi-

denciassem esses riscos e o tratassem de maneira

adequada. Ressaltou ainda que o objetivo do capital

de risco de mercado é justamente quantificar este

risco. O GT também está discutindo a proposta da

Susep para tratamento dos ativos de baixa liquidez,

classificados na categoria ‘valor justo por meio do

resultado’ e vinculados a estratégias de casamento

de ativos e passivos – ALM, que consiste na utili-

zação do mesmo conceito empregado na avaliação

dos ativos classificados na categoria ‘mantidos até o

vencimento’. Essa proposta não atende aos anseios

do mercado e o GT está avaliando uma contrapro-

posta que consiste na ampliação do uso da ‘mais

valia’ para todo tipo de marcação.

GT Quadros Estatísticos: Teve como objetivo

identificar problemas e propor soluções ao preen-

chimento dos quadros estatísticos do FIP. O GT foi

composto por dois subgrupos, um com foco em

seguros de danos e outro com foco em seguros de

pessoas. As discussões do GT já foram encerradas,

porém, o mercado aguarda a divulgação, pela

autarquia, do formato final destes quadros. O prazo

para adequação ao novo formato é abril de 2014.

GT Risco Operacional: As discussões se concen-

traram na criação do banco de dados de perdas

operacionais, onde deverão ser registrados e clas-

sificados os eventos assim identificados. Recen-

temente, a autarquia disponibilizou ao GT minuta

de circular que dispõe sobre os critérios para a

constituição de banco de dados de perdas ope-

racionais, na qual propõe que o preenchimento

do banco de dados será mandatório apenas para

aquelas empresas que tenham volume de prê-

mios em 12 meses e de provisões técnicas supe-

riores a R$ 200 milhões. Para as empresas que não

atendam a ambos os critérios, o desenvolvimento

e preenchimento do banco de dados de perdas

operacionais será facultativo, sendo certo que

aquelas que optarem por não fazê-lo sofrerão

um agravamento do capital de risco operacional.

A intenção da autarquia com a criação deste banco

de dados é o aperfeiçoamento do modelo regula-

tório de capital de risco operacional. A expectativa

é que a norma seja colocada em consulta pública

no primeiro semestre de 2014.

identificar problemas e propor soluções ao preen-

chimento dos quadros estatísticos do FIP. O GT foi

composto por dois subgrupos, um com foco em

seguros de danos e outro com foco em seguros de

pessoas. As discussões do GT já foram encerradas,

porém, o mercado aguarda a divulgação, pela

autarquia, do formato final destes quadros. O prazo

para adequação ao novo formato é abril de 2014.

é que a norma seja colocada em consulta pública

no primeiro semestre de 2014.

130

Page 133: Informe Anual 2013

Comissão de Controles Internos | CCI

Presidente: Assizio Aparecido de Oliveira | Zurich Minas Brasil Seguros

Composição: 35 membros – titulares e suplentes

Reuniões: 10

Principais assuntosPrevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate

ao Terrorismo: A CNseg e a Febraban passaram a

discutir em conjunto questões relacionadas à pre-

venção à lavagem de dinheiro e combate ao ter-

rorismo. A Febraban elaborou um normativo que

estabelece diretrizes que consolidam as melhores

práticas, nacionais e internacionais, de prevenção

e combate à lavagem de dinheiro e do financia-

mento do terrorismo a serem observadas pelas suas

associadas, em linha com as normas e mecanismos

de controle existentes. Este guia de boas práticas

visa estabelecer atividades padronizadas para o

setor. A intenção da Febraban é que o segmento

de seguros possa aderir a essa iniciativa também.

Esta parceria com a Febraban foi fomentada pela

grande preocupação dos integrantes da CCI no

que se refere à estatística de comunicações do

mercado segurador recepcionadas pelo Conselho

de Controle de Atividades Financeiras – COAF,

que no período de outubro de 2012 a junho de 2013

foi ao redor de 137 mil, sendo que apenas 0,4%

das comunicações recebidas se transforma ram em

Relatórios de Inteligência Financeira. Continua,

portanto, o esforço de sensibilizar a Susep para

que promova ajustes na Circular 445 / 2012, que

trata do tema.

Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro

| Siplav: Assessoramento à Central de Serviços e

Proteção ao Seguro – CESER no desenvolvimento

e aprimoramento do Sistema de Prevenção à Lava-

gem de Dinheiro, que busca atender à demanda das

empresas por informações cadastrais e financeiras

de seus clientes e prospectivos, além da identifi-

cação de pessoas politicamente expostas para aten-

dimento às exigências dos normativos que tratam

da prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao

terrorismo da Susep e da ANS.

setor. A intenção da Febraban é que o segmento

de seguros possa aderir a essa iniciativa também.

Esta parceria com a Febraban foi fomentada pela

grande preocupação dos integrantes da CCI no

que se refere à estatística de comunicações do

mercado segurador recepcionadas pelo Conselho

de Controle de Atividades Financeiras – COAF,

gem de Dinheiro, que busca atender à demanda das

empresas por informações cadastrais e financeiras

de seus clientes e prospectivos, além da identifi-

cação de pessoas politicamente expostas para aten-

dimento às exigências dos normativos que tratam

da prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao

terrorismo da Susep e da ANS.

131

Page 134: Informe Anual 2013

Curso de Extensão em Controles Internos:

A Escola Nacional de Seguros abriu a terceira

turma, com aproximadamente 30 inscritos, do

curso de extensão em Controles Internos, em São

Paulo, cujo programa foi elaborado em parceria

com a Comissão de Controles Internos da CNseg;

e a segunda edição do mesmo curso, no Rio de

Janeiro, com 24 alunos. O corpo docente é for-

mado por profissionais do mercado segurador,

com larga experiência sobre o assunto e, em sua

maioria, membros da CCI.

Foreign Account Tax Compliance Act | Fatca:

Acompanhamento da evolução e das eventuais

consequências que esta legisla ção trará às com-

panhias brasileiras. O Internal Revenue Service

– IRS publicou nota em junho infor mando sobre

a abertura do portal para adesão das empresas

ao Fatca. O prazo definido para adesão foi 25

de abril de 2014. Apesar dos esforços das enti-

dades representativas dos setores de seguros e

bancário (CNseg e Febraban), o acordo intergo-

vernamental para troca de informações entre o

Brasil e os Estados Unidos não foi assinado em

2013, o que preocupa as empresas do segmento.

As seguradoras que oferecem produtos com cash

value (VGBL e produtos resgatáveis, por exemplo)

foram consideradas como instituições financeiras

sujeitas às regras do Fatca e deverão aderir ao

mesmo. Caso contrário, estarão sujeitas às san-

ções previstas, como a retenção de 30% dos

valores recebidos de fontes norte-americanas.

Para estarem em compliance com as normas, as

empresas brasileiras deveriam ser amparadas por

um acordo intergovernamental, que não foi assi-

nado até o momento.

Foram promovidos dois encontros sobre o Fatca:

Data Local Palestrante Part.

25 abr SindSeg SP E&Y 44

5 dez Bradesco Seguros/SP KPMG 56

132

Page 135: Informe Anual 2013

Foi também apoiado o Seminário da Febraban

sobre o Fatca, realizado em dezembro, no Hotel

Intercontinental, em São Paulo. Vários represen-

tantes do Governo participaram do evento —

Bacen, Receita Federal, Itamaraty e CVM.

Consulta Pública 05/2013: Análise da minuta que

dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria

independente para as sociedades seguradoras,

sociedades de capitalização, entidades abertas de

previdência complementar e resseguradores locais,

bem como sobre a criação do Comitê de Auditoria.

O estudo serviu de base para a manifestação enca-

minhada à Susep pela CNseg, que sugeria, entre

outros ajustes, a previsão, de forma explícita, da

responsabilidade do auditor independente sobre

relatórios e pareceres a ele requeridos; a manu-

tenção da designação de diretor, tecnicamente

qualificado, para responder, perante a Susep, pelo

acompanhamento, supervisão e cumprimento das

normas e procedimentos de contabilidade pre-

vistos na regulamentação em vigor; a definição

das situações em que será exigida a constituição de

Comitê de Auditoria de sociedades participantes

de conglomerado financeiro ou grupo segurador

e alteração da periodicidade mínima, de trimes-

tral para semestral, das reuniões entre o Comitê de

Auditoria e o presidente ou diretor-presidente para

verificar o cumprimento de suas recomendações

ou indagações do Comitê de Auditoria.

Além disso, solicitou-se o posicionamento da Susep

sobre os Ofícios PRESI 012/2008 e 016/2012, por

meio dos quais sugeriu um regulamento substitu-

tivo à Circular Susep 280/2004, elaborado a partir

de estudos conjuntos da Comissão de Controles

Internos da então Fenaseg com o Ibracon. Tal ini-

ciativa visou, por um lado, preservar o enfoque de

revisão de demonstrações financeiras por parte dos

auditores independentes e, por outro, fortalecer

o papel da auditoria interna das empresas como

principal agente de revisão da qualidade do sis-

tema de controle interno. Pelo sugerido, o auditor

independente poderia ser incumbido de revisar o

preenchimento de questionários a serem respon-

didos pela auditoria interna das empresas. Esses

mesmos ofícios sugeriram a alteração dos incisos

III e IV do art. 21 da Resolução CNSP 118/2004. A

norma objeto da Consulta Pública 05/2013 não foi

publicada em 2013.

Seminário de Controles Internos: Participação

na organização da sétima edição do Seminário

de Controles Internos, realizado em São Paulo, no

dia 19 de setembro, com presença de 297 pes-

soas. O tema central foi Controles Internos: Como

Gerenciar o Risco Operacional, com destaque

para a palestra do COAF sobre A atuação do

Conselho de Controle de Atividades Financeira na

prevenção à lavagem de dinheiro e a contribuição

do setor de seguros.

133

Page 136: Informe Anual 2013

Grupos de trabalho no âmbito da CCI

GT PLDFT: O GT Prevenção à Lavagem de Dinheiro

e Financiamento ao Terrorismo foi responsável

pela análise da legislação referente à prevenção

à lavagem de dinheiro desde que a minuta de

norma que originou a Circular Susep 380 / 2008

foi colocada em consulta pública. Em 2012, foi

publicada a Circular Susep 445 e, em 2013, o

GT PLDFT foi reativado, devido à necessidade

de aprofundar a discussão desta Circular com

a autarquia. Além da revisão da Circular Susep

445/2012, o GT também concentrará esforços na

análise e adequação às operações de seguro do

documento elaborado pela Febraban, intitulado

Normativo de Prevenção e Combate à Lavagem

de Dinheiro.

GT Auditoria / Ouvidoria: Teve como objetivo a

avaliação do papel da auditoria interna na vali-

dação do relatório de ouvidorias, nos termos esta-

belecidos na Resolução CNSP 279/2013. O referido

parecer indica que o relatório da Ouvidoria deverá

ser validado pela auditoria interna, excluindo,

em princípio, a obrigatoriedade de uma auditoria

com pleta de todas as atividades da Ouvidoria,

limitando-se o escopo do trabalho à validação do

conteúdo do seu relatório.

GT Risco Operacional: a CCI tem representantes

nesse GT, onde se discute a constituição da base

de dados de perdas operacionais, que servirá

de base para a nova metodologia de cálculo do

capital de risco operacional.

134

Page 137: Informe Anual 2013

Comissão de Administração e Finanças | CAF

Presidente: Laênio Pereira dos Santos | Sul América Seguros

Composição: 37 membros – titulares e suplentes

Reuniões: 12

Principais assuntosComissão Contábil da Susep | CCS: Acom-

pa nhamento, por meio dos representantes da

CNseg, FenSeg, FenaPrevi e FenaCap, dos temas

discutidos no âmbito da Comissão Contábil da

Susep, que também conta com a participação

de representantes do Instituto dos Auditores

Independentes do Brasil – Ibracom e da Federação

Nacional das Empresas de Resseguro – Fenaber.

A Circular Susep 464/2013, publicada em 1º de

março, dispõe sobre as alterações das normas

contábeis, revoga a Circular Susep 430 / 2012 e tem

caráter retroativo a janeiro de 2013. Logo após

a publicação do normativo, os representantes

da CNseg e das Federações associadas atuaram

em conjunto com o regulador em um processo

semelhante ao de uma consulta pública, para

harmonizar temas como a revisão dos valores

inscritos e classificados no Ativo e no Passivo

Circulantes e Não Circulantes ( art. 21 do anexo I )

e a prestação de contas do contrato de resseguro

( art. 51 do anexo I ). Em 2013, foram criados os

seguintes subgrupos de trabalho: Contabilização

das Operações do Consórcio DPVAT, Atualização

do plano de Contas Susep, e Contabilização das

Operações de Capitalização, tendo a CNseg indi-

cado representantes para cada um dos grupos.

IFRS 4 | Fase II: O International Accounting

Standards Board – IASB colocou em consulta

pública ( ED-2013 / 7 ) minuta do novo padrão con-

tábil para contratos de seguros. A CNseg conduziu

o processo de análise da proposta e, para tanto,

promoveu uma palestra de representante da

KPMG, em agosto, na sede da Bradesco Seguros,

em São Paulo, e um treinamento no Sindseg-Sp,

em outubro, a cargo da consultoria IFRS4all. Como

resultado, foi elaborado um documento que serviu

de base para a manifestação encaminhada ao IASB

em 25 de outubro. Foram discutidas as mudanças

de abordagem de mensuração, desenvolvimento de

técnicas atuariais, novas divulgações introduzidas,

impactos de introdução de novos sistemas opera-

cionais, alteração nas métricas de determinação de

margens dos produtos e, principalmente, sobre o

impacto na percepção de investidores, analistas e

outros stakeholders, que utilizam as demonstrações

contábeis preparadas em conformidade com as

IFRS para tomadas de decisões em uma base con-

tínua. Não é possível avaliar o custo e o benefício

das mesmas alterações constantes da minuta.

Rodízio das auditorias contábeis: A Susep apre-

sentou uma proposta ao mercado de modificar o

rodízio das auditorias contábeis, sendo prevista

a mudança a cada cinco anos, não somente dos

sócios e dos gerentes, mas também da empresa.

Os representantes da CNseg na CCS atuaram de

forma efetiva junto ao regulador contra tal medida,

que traria transtornos aos processos e aumento

nos custos das empresas. A Susep retrocedeu em

sua proposta, mantendo o rodízio de cinco anos

somente das equipes ( sócios e gerentes ).

135

Page 138: Informe Anual 2013

Grupos de trabalho no âmbito da CAF

porém, não exaustiva de custos que entendem ser

diferíveis. A autarquia solicitou que a proposta

fosse formalizada para melhor avaliar o pleito.

GT Patrimônio Líquido Ajustado: Teve sua pri-

meira reunião com a Susep em junho. Na oportu-

nidade, a autarquia apresentou suas preocu pações

com relação à liquidez dos ativos que cobrem

o patrimônio líquido ajustado das empresas.

Observou que há situações em que a empresa está

com o PLA ajustado, mas não está com a cober-

tura de provisões adequada e acaba por entrar em

direção fiscal em função dos ativos que cobrem o

PLA não terem as características necessárias para

serem oferecidos como cobertura das provisões

técnicas. As discussões serviram de base à mani-

festação encaminhada pela CNseg à Consulta

Pública 14 / 2013, referente à minuta de resolução

que institui regras e procedimentos para o cál-

culo do patrimônio líquido ajustado exigido das

entidades abertas de previdência complementar,

sociedades de capitalização, sociedades segura-

doras e resseguradores locais. A Resolução CNSP

300 / 2013 foi publicada em dezembro.

GT Plano de Contas: O projeto de revisão do plano

de contas do mercado segurador nas opera ções de

seguros e previdência foi retomado pela CNseg. Em

março, constituiu-se um GT no âmbito da CAF que

analisou a proposta de trabalho de três consulto-

rias, tendo sido escolhida uma delas, cuja contra-

tação foi aprovada pelo Conselho Diretor em maio.

A revisão do plano deverá ser submetida à apro-

vação do órgão regulador para vigorar no ano 2015.

GT Custo de Aquisição Diferido: Tem como

objetivo redigir uma proposta que possibilite o

diferimento de outros ‘custos de agenciamento e

comissão’. Contudo, tendo em vista que diversas

empresas já adotavam essa prática e dispõem de

controles necessários ao diferimento, bem como

não se apresentavam problemas de consistência

das práticas contábeis — porque não houve

baixa desses valores, mas apenas a paralização

do deferimento — foi solicitado aos membros

da Comissão Contábil da Susep que estudasse

o tema e apresentasse uma proposta. Na última

reunião da CCS, em dezembro, os representantes

do GT apresentaram à Susep uma lista inicial,

136

Page 139: Informe Anual 2013

Comissão de Resseguros | CR

Presidente: Wady Cury | Grupo Segurador BB Mapfre

Composição: 24 membros – titulares e suplentes

Reuniões: 10

Circular Susep 464 / 2013: A Susep atendeu a

uma demanda antiga do mercado segurador e

alterou o art. 51 da Circular Susep 464 / 2013, que

trata das informações que as cedentes devem

repassar às cessionárias por ocasião da prestação

de contas dos contratos de resseguro.

Limite de retenção: Em reunião na Susep, foi

decidido que os participantes da CR e do GT de

Resseguro ficariam responsáveis pela elaboração

de um estudo contendo os questionamentos

acerca do documento de orientação da Susep

sobre Limite de Retenção, com o objetivo de que

as respostas fornecidas pela Susep servissem para

amparar as operações das seguradoras que hoje

ficam expostas devido à subjetividade do docu-

mento — o que poderá trazer maiores problemas

em casos de fiscalização. Estes questionamentos

foram encaminhados à Susep em dezembro.

Principais assuntosContabilização dos prêmios de resseguro:

Fruto das discussões ocorridas no âmbito da

Subcomissão de Resseguros da Susep, a autarquia

colocou na Consulta Pública 06 / 2013 minuta de

circular que dispõe sobre os procedimentos para

o registro contábil dos prêmios de resseguro das

sociedades seguradoras. O principal pleito enca-

minhado pela CNseg foi que o novo critério passe

a vigorar em 2015. A Susep acatou esse pedido,

entretanto, estabeleceu que mesmo aqueles con-

tratos com vigência anterior a 2015 deverão seguir

esse novo padrão contábil. Está sendo elaborado

um estudo que visa quantificar os impactos que

a nova metodologia de contabilização dos prê-

mios de resseguro não proporcional causarão às

carteiras das seguradoras, conforme o disposto

na Circular Susep 474/2013 e no respectivo docu-

mento de orientação ao mercado que trata das

operações de resseguro.

137

Page 140: Informe Anual 2013

Ativos de resseguro redutores: Por meio dos

membros que integram o GT Multidisciplinar

(CAF, CAT e CR), houve participação nas discus-

sões sobre o documento de orientação da Susep

que tratou dos ativos redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas por ativos

garantidores. Este documento foi elaborado pela

Susep e apresentou uma série de orientações ao

mercado em função da publicação das Circulares

Susep 452/2012 e 461/2013 e da Resolução

CNSP 277/2013. Além de servidores da Susep e

dos integrantes do GT Multidisciplinar, repre-

sentantes da Fenaber e do Ibracon participaram

das discussões. Dentre os temas discutidos, des-

tacamos: ativos redutores relacionados à PPNG

e à PDR; critério para realização do estudo que

estabeleceu as diretrizes utilizadas para definição

dos ativos de resseguro redutores; definição da

comissão esperada em contratos com comissão

escalonada; e simplificação do estudo a ser

realizado pelas companhias que têm contratos

não proporcionais na modalidade excesso de

danos por risco e que desejarem utilizar ativos

de resseguro redutores de PPNG como redu-

tores da necessidade de cobertura das provi-

sões técnicas.

Encontro de Resseguro: Envolvimento na orga-

nização da segunda edição do evento, realizado

no Rio de Janeiro, nos dias 3 e 4 de abril, com a

presença de 451 pessoas. As palestras abordaram

temas como catástrofes climáticas, no Brasil e no

mundo, agronegócio no Brasil, Lei do Seguro ,

além de painéis técnicos. Participação também,

na organização da terceira edição do Encontro

de Resseguro, a ser novamente realizado em

parceria com a Fenaber, a Abecor-Re e a Escola

Nacional de Seguros, em 2014.

138

Page 141: Informe Anual 2013

Grupo de trabalho no âmbito da CR

GT Multidisciplinar | CAF, CAT e CR: A Comissão de Resseguros tem representantes neste GT, cujas ati-

vidades já foram descritas acima.

foi avaliar as situações de troca de dados entre

empresas de Seguros Gerais, Capitalização e

Previdência e a Susep, com o intuito de se identi-

ficar oportunidades de melhoria, visto os formatos

ultrapassados e com baixa performance que atual-

mente são encontrados nos Registros Oficiais e FIP.

Insurance Service Meeting: Envolvimento na

organização e realização do Insurance Service

Meeting 2013, realizado em novembro, com parti-

cipação de mais de 300 pessoas. O evento contou

com palestras sobre telemática (captura de dados

a distância), os aspectos relevantes do Big Data,

análise preditiva e iCloud.

Comissão de Processos de Tecnologia da Informação | CPTI

Presidente: Roberto Almeida (Porto Seguro), até fevereiro

Carlos Alberto Viana Dias (Bradesco Saúde), a partir de março

Composição: 26 membros (titulares e suplentes)

Reuniões: 9

Principais assuntosA CPTI tem trabalhado em conjunto com a Central

de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER no intuito

de auxiliar na divulgação dos produtos oferecidos

ao mercado segurador. Bons exemplos desta inte-

ração foram o desenvolvimento do Banco de Dados

de Bloqueio de Ligações de Telemarketing – SIBLOQ

e a homologação do Cadastro de Prestadores de

Serviços de Apoio ao Mercado de Seguros – CPSA .

Troca de informações com a Susep: Envolvi-

mento nas discussões sobre troca de informa-

ções com a Susep. Em parceria com a FenaCap,

foi realizada apresentação adaptada às demandas

das demais Federações sobre o tema. A intenção

139

Page 142: Informe Anual 2013

Principais assuntosSistema Público de Escrituração Digital | SPED:

A CNseg e as Federações associadas foram con-

vidadas pela Receita Federal para participar como

empresas-piloto do projeto SPED e indicaram 14

representantes do mercado para fazer parte do

projeto (Ofício DIREX 02/2013). Ao longo do ano,

discutiram-se os layouts da EFD Contribuições e

foram realizadas apresentações sobre o eSocial.

Regime Tributário de Transição: A CNseg foi

uma das signatárias do ofício encaminhado à

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, con-

testando o parecer emitido pela Procuradoria,

a partir de consulta da Receita Federal, sobre a

isenção de tributos com relação aos lucros e divi-

dendos apurados durante o Regime Tributário de

Transição. Além da CNseg, a Associação Brasileira

da Infraestrutura e Indústria de Base – ABDIB , a

Associação Brasileira das Companhias Abertas –

Abrasca , a Associação Brasileira das Entidades dos

Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima , a

Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos

Automotores – Anfavea , a Confederação Nacional

das Instituições Financeiras – CNF , a Confederação

Nacional da Indústria – CNI , a Federação Brasileira

de Bancos – Febraban , o Grupo de Estudos

Tributários Aplicados – Getap e o Instituto de

Estudos para o Desenvolvimento Industrial – IediI

também assinaram o referido ofício.

IR sobre contribuições previdenciárias: A Susep

efetuou mudanças nos campos do arquivo utilizado

pela Receita Federal do Brasil, buscando eliminar

as situações que causaram a inclusão não justifi-

cada dos participantes de planos de previdência

na “malha fina”. Os problemas de conciliação do

Imposto sobre a Renda de Pessoa Física com as con-

tribuições de previdência serão atenuados com as

mudanças previstas na Circular Susep 360/2008 e

com a am plia ção da análise da Receita Federal, que

passará a avaliar também as contribuições contabili-

zadas no mês subsequente ao da competência.

Discriminação de tributos: A Lei 12.741/2011,

que dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao

consumidor, foi amplamente discutida, em função

das tratativas ocorridas com representantes do

governo sobre diversos aspectos relacionados ao

seu atendimento, em especial a dificuldade de se

estabelecer o valor, mesmo que aproximado, do

PIS e da Cofins sobre as operações de seguros.

Após longas discussões no âmbito da CAJ e da

CAFIS, foi aprovada a recomendação para que

as empresas incluam em suas apólices, bilhetes

e certificados, o seguinte texto: ‘Em atendimento

à Lei nº 12.741/2012, informamos que incidem

as alíquotas de 0,65% de PIS/Pasep e de 4% de

Cofins sobre os prêmios de seguros, deduzidos

do estabelecido em legislação específica.’

Comissão de Assuntos Fiscais | CAFIS

Presidente: Antônio Teles de Medeiros (Bradesco Seguros)

Composição: 37 membros (titulares e suplentes)

Reuniões: 12

140

Page 143: Informe Anual 2013

ICMS | ISS: As questões relativas aos impostos

em questão referentes às notas fiscais de peças

para reparo de veículos sinistrados e ISS das ope-

rações de planos de saúde são foco de preocu-

pação. Será elaborado dossiê que servirá como

base para a elaboração de uma estratégia de

abordagem aos municípios e estados para tentar

harmonizar os entendimentos.

estar sujeitas ao disposto na Lei. O GT elaborou

manifestação à consulta pública sobre a revisão

da nomenclatura brasileira de serviços, intangíveis

e outras operações que produzam variações no

patrimônio, e encaminhou ao MDIC no dia 27 de

maio, porém não houve resposta aos pleitos.

GT SPED: Composto por representantes da

CNseg e das Federações, o GT elaborou proposta

de modelo para a Escrituração Fiscal Digital – EFD

módulo de contribuições, que foi encaminhada à

equipe da Receita Federal. Foi criada uma agenda

exclusiva para que os representantes do mer-

cado segurador discutissem os layouts da EFD

Contribuições, diretamente com o Supervisor

Nacional da EFD Contribuições. Após algumas

reuniões, os representantes da RFB propuseram

ajustes nos layouts da EFD Contribuições do mer-

cado segurador, que foram analisados e estão em

sua fase final de aprovação com a Receita.

Grupos de trabalho no âmbito da CAFIS

GT Siscoserv: A CNseg acompanhou as discussões

entre a Febraban, o Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Receita

Federal do Brasil em relação ao Sistema Integrado

de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e

Outras Operações que Produzam Variações no

Patrimônio – Siscoserv. Um dos assuntos polê-

micos do ano foi a questão relacionada às multas

que foram revistas, passando a atender o disposto

no Inciso III do art. 8º da Lei 12.766/2012, que apre-

senta o seguinte texto: ‘por apresentar declaração,

demonstrativo ou escrituração digital com infor-

mações inexatas, incompletas ou omitidas: 0,2%

(dois décimos por cento), não inferior a R$ 100 (cem

reais), sobre o faturamento do mês anterior ao da

entrega da declaração, demonstrativo ou escritu-

ração equivocada, assim entendido como receita

decorrente das vendas de mercadorias e serviços.’

O assunto deve ser observado com cautela, pois

outras obrigações acessórias também poderão

Tributos: A Medida Provisória 627/2013, que

altera a legislação tributária sobre IRPJ, CSLL, PIS/

Pasep, Cofins e revoga o Regime Tributário de

Transição (RTT), tem sido amplamente discutida

no âmbito da Comissão. .

141

Page 144: Informe Anual 2013

Comissão de Investimentos | CINV

Presidente: Tarcísio de Godoy (Bradesco Seguros), até março

Vinicius Albernaz (Bradesco Seguros), a partir de abril

Composição: 29 membros (titulares e suplentes)

Reuniões: 10.

disciplinam a aplicação dos recursos das reservas,

das provisões e dos fundos das sociedades segu-

radoras, das sociedades de capitalização e das

entidades abertas de previdência complementar,

bem como a aceitação dos ativos correspondentes

como garantidores dos respectivos recursos.

Contudo, em setembro, o Ministério da Fazenda

divulgou nova minuta de resolução que substituirá

a Resolução CMN 3308/2005. A minuta trouxe con-

sideráveis alterações, incluindo novas classes de

ativos de renda fixa, de renda variável, a criação

da classe de investimentos no exterior, assim como

modificações importantes nos percentuais para

a alocação de recursos nessas classes de ativos

e nos requerimentos de diversificação. Propôs

também, critério de precificação do valor de ativos

e operações para fins de cálculos das cotas dos

fundos. Foram realizados vários encontros com a

Secretaria de Política Econômica, do Ministério da

Fazenda, e a Susep, no sentido de elaborar um nor-

mativo que alinhasse os interesses dos clientes das

seguradoras e entidades abertas de previdência

complementar aos objetivos do Governo. O ponto

para o qual o mercado aguarda uma solução é o

alongamento do prazo dos títulos das carteiras

dos VGBLs e PGBLs.

Principais assuntosGestão de investimentos: A Coordenação de

Monitoramento de Ativos e de Riscos da Susep

constituiu, com a indicação da CNseg e das

Federações associadas, um novo fórum dedicado

à discussão das práticas de gestão de investi-

mentos no mercado supervisionado: a Comissão

de Investimentos Susep - CIS. Seus principais obje-

tivos: contribuir para o fortalecimento da política

de supervisão baseada em risco adotada pela

Susep; estabelecer um ambiente de discussão

com vistas ao aperfeiçoamento da regulamen-

tação relacionada aos investimentos; diagnosticar

as condições de mercado, abrangendo histórico

e tendências das companhias e consumidores;

estudar alternativas de investimentos que sejam

mais apropriadas ao perfil das obrigações do mer-

cado supervisionado; entre outros assuntos. Além

da CNseg e das Federações, foram convidadas a

indicar representantes as seguintes instituições:

Anbima, BM&F, CVM, Fenaber, IBA e SPE.

Resolução CMN 3308/2005: Continuam sen do

analisadas, no âmbito da Comissão de Investi-

mentos da CNseg e da Comissão de Investimentos

da FenaPrevi, as sugestões de alterações às

Resoluções CMN 3308/2005 e 4716/2013, que

142

Page 145: Informe Anual 2013

GT Pequenas e Médias Seguradoras | GTPMS

Coordenador: Pedro Pereira de Freitas (American Life Companhia de Seguros).

Composição: 28 membros

Reuniões: 2

dados de perdas operacionais pelas sociedades

seguradoras, entidades abertas de previdência

complementar, sociedades de capitalização e

resseguradores locais, para fins de estudos de

aprimoramento do modelo regulatório de capital

de risco baseado no risco operacional. A minuta

foi disponibilizada pela Susep aos membros do

GT de Risco Operacional e o arquivo contou com

os comentários realizados pelo GT. Aguarda-se a

publicação de Consulta Pública sobre o tema.

Banco de dados: Ao que tudo indica, o prazo para

o desenvolvimento do banco de dados será de 36

(trinta e seis) meses, a contar da data de publi-

cação da Circular. Na proposta encaminhada pela

Susep, apenas as empresas que se enquadram nos

requisitos a seguir estarão obrigadas a constituir

o BDPO: prêmio ganho anual igual ou superior a

R$ 200 milhões, auferido no encerramento dos dois

exercícios anteriores; e montante de provisões téc-

nicas igual ou superior a R$ 200 milhões, auferido

no encerramento dos dois exercícios anteriores.

Grupo de trabalho no âmbito da CINV

GT Resolução CMN 3308/2005: Constituído com o intuito de sugerir alterações à Resolução CMN

3308/2005, que dispõe sobre a aplicação dos recursos das reservas, das provisões e dos fundos das socie-

dades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar.

Principais assuntosPerdas operacionais: Devido à estruturação do

Banco de Dados de Perdas Operacionais – BDPO

e o possível impacto que seu respectivo preen-

chimento trará às empresas de pequeno porte

do mercado segurador, a Susep propôs parâme-

tros que, se atendidos, permitirão que a empresa

não tenha necessidade de preencher o banco de

dados de perdas operacionais. Em contrapartida,

aquelas empresas que não preencherem o já

mencionado banco de dados terão seu capital de

risco operacional majorado. A Susep apresentou,

em novembro, aos representantes do GTPMS, o

estágio atual das discussões sobre risco opera-

cional no âmbito da autarquia, bem como carac-

terísticas e prazos de implementação do banco de

dados de perdas operacionais. A intenção é que

as empresas tenham como avaliar a conveniência

ou não de se facultar o preenchimento da base

de dados de perdas operacionais às empresas de

pequeno porte. Em complemento, foi encami-

nhada ao GTPMS minuta de Circular que dispõe

sobre os critérios para a constituição de banco de

143

Page 146: Informe Anual 2013

Acompanhamento dos dados de mercado

Dataseg

Desenvolvido pela CESER, o Dataseg consiste na

criação de um banco de dados único com o obje-

tivo de atender toda a demanda de informações

estatísticas, socioeconômicas e financeiras do

mercado segurador de forma confiável e tempes-

tiva. A Superintendência de Regulação participa

em conjunto com o Núcleo de Estudos e Projetos

da CNseg e as Federações associadas da defi-

nição dos dados que precisam ser armazenados,

da especificação da origem destas informações,

na construção de indicadores a partir dos dados

armazenados e da confecção de relatórios auto-

matizados pelo sistema.

Fator Acumulado de Juros | Taxa Referencial | FAJ-TR

Responsável pela atualização do FAJ-TR encami-

nhada para publicação mensal no site da CNseg.

A FAJ-TR é o fator diário para aplicação de juros

nos contratos de seguros. O indicador considera

em seu cálculo as variações da TR e os dias úteis

dos períodos.

Apresentação institucional

Responsável pelo aprimoramento e atualização

da apresentação institucional da CNseg com base

nas informações armazenadas no Dataseg.

Informe Anual | Balanço Social

Em conjunto com a Superintendência de Comuni-

cação e com a área de TI, foi desenvolvido o

questionário encaminhado às empresas onde são

solicitadas informações relativas à situação finan-

ceira, atividades operacionais, sustentabilidade e

ações sociais.

Pesquisas

Foram realizadas três pesquisas junto aos mem-

bros das comissões temáticas sob sua coorde-

nação, as quais versaram sobre: Siplav (informa-

ções sobre os serviços de consulta a informações

financeiras e cadastrais de clientes); IOF nas ope-

rações de Seguro Habitacional (alíquota aplicada

pelas diferentes seguradoras que oferecem o

produto na modalidade ‘apólice de mercado’);

e plano de contas (pontos do plano de contas

vigente que precisam ser ajustados).

144

Page 147: Informe Anual 2013

Correspondências

Foram encaminhados quatro ofícios:

Ofício SUREG 01/2013: Endereçado ao auditor-

-fiscal da Receita Federal do Brasil, solicitando

audiência para apresentação da proposta de estru-

tura (layout ) do EFD – Contribuições das socie-

dades seguradoras, de capitalização, entida des

de previdência complementar aberta e ope ra-

doras de planos de saúde, elaborada no âmbito

da CNseg.

Ofício SUREG 02/2013: Endereçado ao superin-

tendente da Susep, apresentando as sugestões

da CNseg para o aperfeiçoamento da minuta de

resolução que institui regras e procedimentos

para o cálculo do patrimônio líquido ajustado,

exigido das entidades abertas de previdência

complementar, sociedades de capitalização,

sociedades seguradoras e resseguradores locais,

objeto da Consulta Pública 14/2013.

Ofício SUREG 03/2013: Endereçado ao superin-

tendente da Susep, apresentando as sugestões da

CNseg para o aperfeiçoamento da minuta de cir-

cular que estabelece que os documentos dirigidos

às sociedades seguradoras ou de capitalização, aos

resseguradores locais, admitidos ou eventuais, às

entidades abertas de previdência complementar e

às empresas em regime especial sejam expedidos

pela Susep exclusivamente por meio do site da

autarquia (Consulta Pública 16/2013).

Ofício SUREG 04/2013: Endereçado ao coorde-

nador-geral da Coordenação Geral de Monito-

ramento de Solvência – CGSOA da Susep, apre-

sentando posicionamento da CNseg quanto à

exigência da substituição da empresa responsável

pela prestação dos serviços de auditoria indepen-

dente para as sociedades seguradoras, entidades

abertas de previdência complementar, socie-

dades de capitalização e resseguradores locais.

Eventos organizados pela SUREG

Evento Organização Data Local Partic.

Encontro de Resseguro CR 3 e 4 abril Hotel Sofitel / RJ 451

Seminário sobre o FATCA (E&Y) SUREG 25 abril Sindseg SP/ SP 44

Palestra IFRS4 (KPMG) CAF 22 agosto Bradesco Seguros / SP 48

Seminário de Controles Internos CCI 19 setembro Hotel Tivoli / SP 297

3º Encontro Nacional dos Atuários

CAT 1 e 2 outubro Hotel Grand Hyatt / SP 300

Palestra IFRS4 (IFRS4all) CAF 17 outubro Sindseg SP/SP 32

Insurance Meeting CPTI8 a 10

novembroClub Med / RJ 300

Seminário sobre o Fatca (KPMG) SUREG 5 dezembro Bradesco Seguros / SP 56

145

Page 148: Informe Anual 2013

Superintendência de Relações com o Mercado | SUREM

Superintendente: Maria Elena Bidino

A Superintendência de Relações com o Mercado tem a missão de identificar e propor novas ações de

interesse do setor de seguros, estimulando a troca de informações nos cenários nacional e internacional.

Com atuação nas áreas de proteção do consumidor, recursos humanos, sustentabilidade e inclusão finan-

ceira com acesso ao seguro para a população de baixa renda, a SUREM participa de fóruns qualificados de

âmbito nacional e global, a fim de divulgar as iniciativas de sucesso das empresas brasileiras e identificar

novas frentes de atuação, estimulando a troca de informações e a evolução contínua do setor de seguros.

Âmbito nacional

Na sustentabilidade, várias ações foram desen-

volvidas para a disseminação do tema no setor

de seguros brasileiro, envolvendo eventos e par-

cerias com centros de excelência como o Centro

Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres

Naturais – Cemaden e o Instituto de Astronomia e

Geofísica da Universidade Federal de São Paulo –

IAG/USP , para aprimorar os sistemas de pesquisa

e monitoramento de eventos climáticos extremos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS

foi eleita como um dos temas de maior urgência

e relevância para o setor, apresentando oportuni-

dades de negócios e desafios de adaptação nos

diversos ramos de seguros.

Na seara do microsseguro, o ano foi marcado pela

interação com o órgão regulador, visando alinhar

entendimentos e práticas para o desenvolvimento

desse mercado em ascensão. Além do estudo de

impacto das normas e do envio de questiona-

mentos à Susep, foi realizado um workshop sobre

meios remotos de contratação a pedido da autar-

quia. Outro importante feito foi o início da exe-

cução do projeto de consultoria para avaliação

do valor dos produtos voltados para a população

de baixa renda no Brasil, com a ferramenta PACE,

desenvolvida pela Organização Internacional do

Trabalho – OIT, e o desenvolvimento de uma estra -

tégia de educação financeira com foco nessa

repre sentativa parcela da população.

146

Page 149: Informe Anual 2013

As ações da CNseg continuaram gravitando ao

redor dos Princípios para Sustentabilidade em

Seguros da UNEP FI e do Protocolo Verde, firmado

com o Ministério do Meio Ambiente, e do lança-

mento de metas individuais para cada Princípio,

que reafirmaram o compromisso das empresas

com a implementação efetiva dos conceitos

expressos nesses documentos.

Dentre as ações na área de proteção e defesa

do consumidor, que envolvem as Comissões de

Relações de Consumo e de Ouvidoria, foi destaque

a aproximação com os Procons estaduais e munici-

pais, por meio dos encontros do Instituto Brasileiro

de Política e Direito do Consumidor – Brasilcon , que

contaram com a participação de palestrantes do

setor de seguros. O lançamento do Plano Nacional

de Defesa do Consumidor – Plandec mobilizou

as forças do setor para a sistematização das deman-

das dos consumidores de seguros e a adoção de

medidas inovadoras para o seu enfrentamento.

Outro assunto de relevo foi a edição das normas

da Susep e da ANS que tornaram obrigatória a

criação das ouvidorias.

Na temática de recursos humanos, por sua vez,

foram analisadas as normas em vigor sobre cer-

tificação técnica, indicadores de desempenho,

entre outros temas.

Âmbito internacional

Atenta à vocação global do seguro e à transnaciona-

lidade dos desafios e oportunidades apresentados

ao mercado segurador, empenhou-se para conso-

lidar as parcerias existentes e prospectar novas pos-

sibilidades de inserção em fóruns internacionais.

A parceria com a Organização Internacional do

Trabalho – OIT foi aprofundada com o financia-

mento de novos projetos na área de microsseguros.

Além da ativa participação nas mais represen-

tativas associações do setor de seguros, como a

Global Federation of Insurance Associations – GFIA ,

o Microinsurance Network – MIN , a Asociación

de Supervisores de Seguros da America Latina –

ASSAL e a International Association of Insurance

Supervisors – IAIS , foram criadas novas parcerias e

estreitados os vínculos com instituições renomadas.

Nesse sentido, o Seminário Executivo de Liderança

em Sustentabilidade concretizou a parceria com

a Universidade de Cambridge, por meio do seu

Centro para Liderança em Sustentabilidade e do

ClimateWise. Essa aproximação atraiu a atenção

do mundo para o mercado segurador brasileiro,

como demonstra a comunicação enviada pelo

Príncipe Charles ao presidente da CNseg, e o

artigo publicado pelo professor Aris Vrettos no

jornal The Guardian, sobre as mudanças climáticas

e seus efeitos no Brasil.

O mercado brasileiro também ganhou des-

taque na posse do presidente da CNseg, Marco

Antonio Rossi, na presidência da Federación

Interamericana de Empresas de Seguros – Fides,

para um mandato de dois anos.

147

Page 150: Informe Anual 2013

O presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, foi o

primeiro executivo brasileiro convidado a participar

do painel de CEOs na Conferência Internacional

de Seguros da União Europeia, promovida pela

Insurance Europe – Federação de Seguro e

Resseguro da União Europeia , que discutiu os prin-

cipais desafios das seguradoras nos próximos anos.

Marcio Coriolano falou, especificamente, sobre

as oportunidades ou desafios na área de saúde

suplementar, considerando os impactos de quatro

fatores relevantes para as operadoras (as transições

demográfica, etária, epidemiológica e tecnológica).

A CNseg recebeu visita de comitivas interes-

sadas em conhecer o cenário regulatório brasi-

leiro e o panorama geral do mercado nacional.

Reuniram-se na Confederação representantes da

European Insurance and Occupational Pensions

Authority – Eiopa , Associação dos Supervisores

de Seguros Lusófonos – ASEL e do governo e de

empresas da Angola.

O Seminário Riscos de Inundação no Brasil:

Impactos no Mercado Segurador, Governo e Socie-

dade, realizado em parceria com a Swiss Re; o

evento Mudanças Climáticas e Desastres Naturais

no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de

Seguros, promovido em parceria com a Academia

Brasileira de Ciências e a Associação de Genebra; e

o workshop GRI e Mercado Segurador - Relato de

Sustentabilidade – Qual o valor$ dessa jornada?,

organizado com a Global Reporting Initiative – GRI ,

promoveram a aproximação do setor de seguros

com importantes instituições nacionais e interna-

cionais na área de sustentabilidade.

Além disso, foi feita a tradução de 18 documentos

de fontes como a International Association of

Insurance Supervisors – IAIS, o Financial Times e

empresas de consultoria, entre outras, que repre-

sentam uma contribuição para o conhecimento

de seguros e a atualização do mercado brasileiro.

148

Page 151: Informe Anual 2013

Projeto Estou Seguro Fase II

Foi dada continuidade ao Projeto Estou Seguro, com recursos da CNseg, a fim de imprimir solidez às ações

já implementadas na comunidade do Morro Santa Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro.

A criação do jogo faz parte das atividades de

educação financeira da CNseg e a iniciativa foi

incorporada ao Projeto Estou Seguro como mais

uma ferramenta de conscientização da população

sobre a importância da gestão dos riscos coti-

dianos, proporcionando uma experiência lúdica

e, ao mesmo tempo, educativa sobre seguros

para crianças e adolescentes. Atualmente, encon-

tram-se em fase de desenvolvimento as versões

do jogo para celular e para o ambiente web, com

versão para o inglês.

Comissões Temáticas

A Superintendência de Relações com o Mercado coordena os trabalhos de cinco Comissões Temáticas:

Microsseguros e Seguros Populares, Ouvidoria, Recursos Humanos, Relações de Consumo e Sustentabilidade.

A Fase II do Projeto foi concluída em junho. Os

materiais informativos e de multimídia podem ser

acessados em www.projetoestouseguro.org.br

Foi mantido o funcionamento de dois totens com

o jogo eletrônico Caminhoneiro Estou Seguro, na

Casa do Seguro da comunidade Santa Marta, onde

foram realizadas as ações do Projeto Estou Seguro.

A utilização dos dois totens interativos era gra-

tuita. Também foram distribuídos pendrives para

instalação nos computadores das residências.

Comissão de Microsseguros e Seguros Populares | CMSP

Presidente: Eugênio Liberatori Velasques (Bradesco Seguros).

Composição: 28 membros (titulares e suplentes).

Reuniões: 3

Principais assuntosRegulamentação do microsseguro: A Comis-

são dedicou-se ao estudo das Resoluções CNSP

244/2011, 262 e 263, 268 e 269/2012, e das Circu-

lares Susep 439 a 444/2012, 455/2012 e 479/2013

e participou de reunião com a Susep, no dia 15 de

março, para debater possíveis alterações visando

aprimorar a regulamentação do microsseguro.

Até dezembro, foram publicadas a Resolução

CNSP 294/2013 (meios remotos) e a Circular Susep

479/2013 (planos de microsseguro de pessoas).

Tradução das normas: Foi providenciada a versão

para o inglês dos principais normativos de micros-

seguro, compartilhada com a Susep, empresas do

mercado brasileiro e diversas organizações inter-

nacionais que acompanham a evolução da imple-

mentação do microsseguro no Brasil. O material

pode ser acessado em www.cnseg.org.br/cnseg/

microsseguro/publicacoes-e-trabalhos.

149

Page 152: Informe Anual 2013

Workshop sobre meios remotos: A fim de

demons trar o papel fundamental dos meios

remo tos de contratação para o desenvolvimento

de um mercado de microsseguro sustentável,

inte grantes da CMSP, representantes de empresas

do ramo de tecnologia e servidores da Susep par-

ticiparam, a pedido da autarquia, de workshop,

para avaliar o uso das ferramentas tecnológicas

para a venda de seguros, em agosto.

Ferramenta PACE: Com recursos obtidos junto à

Microinsurance Innovation Facility – MIF , setor da

Organização Internacional do Trabalho – OIT dedi-

cado ao estudo da promoção do seguro como

meio de proteção da população de baixa renda, foi

lançado o projeto de consultoria para aplicação da

ferramenta PACE no mercado brasileiro e desenvol-

vimento de uma estratégia de educação financeira

com foco na população de baixa renda. Aderiram

ao projeto as empresas Allianz, BB Mapfre, Bradesco

Seguros, Capemisa, Liderança Capitalização, Icatu

Seguros e Zurich. A fim de conduzir o trabalho

de pesquisa e ainda com os subsídios da MIF/

OIT, foram contratados consultores para conduzir

estu dos sobre os produtos submetidos pelas

empre sas, realizar entrevistas com executivos das

seguradoras e visitar pontos de venda. O objeto do

estudo abrangeu produtos de Acidentes Pessoais,

Vida, Previdência Privada e Capitalização.

Programa Minha Casa Minha Vida: Aguarda-se

manifestação da Susep a respeito da proposta da

CNseg de alteração do art. 8º, inciso II, da Circular

Susep 440/2012, a fim de que o normativo reflita

os diferentes tetos estabelecidos para os imóveis

financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.vimento de uma estratégia de educação financeira financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

150

Page 153: Informe Anual 2013

Principais assuntosOuvidorias: Foram feitos esforços na elaboração

e implantação de indicadores de desempenho das

ouvidorias, demonstrando proatividade diante da

Resolução CNSP 279/2013, a qual tornou obriga-

tó ria a existência da ouvidoria nas entidades regu-

ladas pela Susep. O canal de recebimento de recla-

mações ([email protected]) rece beu

73 registros até novembro. Essas reclamações foram

direcionadas para as empresas respectivas.

Saúde Suplementar: A incorporação das ouvido-

rias das empresas filiadas à FenaSaúde, em razão

da obrigatoriedade de instituição de ouvidorias

para as operadoras de saúde, ampliou os debates

e a participação das empresas nesse fórum. Foram

apresentadas sugestões para aperfeiçoamento do

texto da Consulta Pública ANS 50/2012, que deu

origem à Resolução Normativa 323/2013.

Relatórios: Foram elaborados relatórios para

acompanhamento das reclamações/demandas

regis tradas nas Ouvidorias e consolidação dos

dados enviados pelas empresas, contendo as

prin cipais causas de reclamações/demandas por

segmento e respectivas recomendações para o

mer cado, bem como proposta de relatório padro-

nizado das Ouvidorias, que ficará à disposição da

fiscalização da Susep.

Consulta Pública Susep 07/2010: Foram apre-

sentadas sugestões para aperfeiçoamento do

texto do normativo, que deu origem à Resolução

CNSP 279/2013, que instituiu a obrigatoriedade

de ouvidoria para o mercado segurador.

Microsseguro e varejo: Elaborada proposta de

sistema específico de registro e controle das recla-

mações relativas ao microsseguro e ofertas de

seguros pelas organizações varejistas.

Reclamações: Foi desenvolvido estudo para har-

monização das reclamações recebidas nas ouvi-

dorias com as recebidas na Susep.

Ciclo de Palestras: Foram realizadas as seguintes

palestras aos membros da Comissão:

Comissão de Ouvidoria | COUV

Presidente: Silas Rivelle Jr (Unimed Seguradora)

Composição: 84 membros (titulares e suplentes), representando 70 empresas

Reuniões: 6

Instituição Palestrante Tema Data

Febraban Gustavo Marrone e Sergio Gianella

Construção do Relacionamento com os Procons e Senacon, Painel de Indicadores Públicos, Central de Processamento de Reclamações e Autorregulação (*)

27 fev

Coppe/UFRJ Marcelo Leone dos SantosOuvidoria: Um Instrumento de Aperfeiçoamento da Gestão

11 out

(*) palestra oferecida também aos membros da Comissão de Relações de Consumo (CRC)

151

Page 154: Informe Anual 2013

Grupos de Trabalhos no âmbito da COUV

pesquisa sobre remuneração; estrutura de RH

nas empresas; desligamento de executivos; jovem

aprendiz; participação nos lucros e resultados;

viagens de funcionários; estagiário nível técnico;

expediente final de ano (Natal e Ano Novo); e

substituição em casos de licenças.

Consulta Pública Susep 12/2013: Apresentação

de sugestões e comentários para envio à

Superintendência de Regulação da CNseg, res-

ponsável pela consolidação de todas as contri-

buições e posterior encaminhamento à Susep.

GT Nova Tabela de Motivos de Reclamação por

Segmento: Composto por representantes dos

segmentos do setor, criou novo layout das plani-

lhas de coletas de dados.

GT Manual Padronizado de Ouvidoria: Elabo-

rado Manual Padronizado de Ouvidoria, com orien-

tação para preparação de relatório a ser encami-

nhado à autoridade máxima da empresa.

GT Curso de Formação de Analista de Ouvi-

doria: Aprovado programa de curso de formação

de analistas de Ouvidoria, encaminhado à Escola

Nacional de Seguros

Comissão de Recursos Humanos | CRH

Presidente: Patrícia Quirico Coimbra (Sul América Seguros)

Composição: 63 membros (titulares e suplentes), representando 33 empresas

Reuniões: 5

Principais assuntosNegociação Sindical 2014: Participação na

nego ciação sindical para definir o reajuste dos

pisos salariais, de todos os salários e dos benefí-

cios em 2014.

Pesquisas rápidas: Coleta e consolidação dos

resultados de 12 pesquisas rápidas realizadas

entre as empresas participantes da CRH, sobre os

mais variados temas: expediente por ocasião da

visita do Papa e da Jornada Mundial da Juventude;

transferência de empresas entre filiais; utilização

do registro eletrônico de ponto; avaliação da

152

Page 155: Informe Anual 2013

Palestras: Foram realizadas as seguintes palestras aos membros da comissão:

Empresa Palestrante Tema Data

Central de Serviços e Proteção ao Seguro

Paulo KurpanRepresentação institucional do setor segura-dor, a estrutura organizacional da Central de Serviços, sua missão e objetivos

5 jun

AON-HewitJosé Antonio BassiRoberta Moralez

Reapresentação da Pesquisa de Remuneração

18 jun

Professor do Departamento de Economia da USP e consultor do Banco Mundial, OIT e BID

Hélio ZylberstajnSituação do mercado de trabalho e as tendências das negociações coletivas no Brasil

4 jul

Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH)

Carlos Vitor StrougoApresentação do Prêmio Ser Humano da ABRH

31 jul

Maxpartner Vinícius LucaSistema Público de Escrituração Digital (SPED) Previdenciário (e-Social)

29 nov

Grupos de Trabalhos no âmbito da CRH

GT Remuneração: Responsável pela condução

dos trabalhos da consultoria contratada para tratar

sobre remuneração do setor, de forma a obter

subsídios para a criação de um documento com a

compilação dos principais aspectos negativos dos

serviços prestados.

GT Painel de Indicadores de RH: Responsável

pela elaboração do layout do Painel de Indicadores

de RH do setor de seguros, que servirá como um

benchmark do setor.

GT Rede de Mulheres: Responsável pela elabo-

ração de pesquisa para identificar nas empresas,

produtos ou algum trabalho comercial e de

desenvolvimento de produtos que sejam voltados

ao público feminino.

GT Certificação Técnica: Responsável pela ava-

liação da certificação profissional dos funcioná-

rios das empresas do setor de seguros, à luz das

normas vigentes.

153

Page 156: Informe Anual 2013

Comissão de Relações de Consumo | CRC

Presidente: Vladimir Freneda Rodriguez (Assurant Seguradora)

Composição: 29 membros (titulares e suplentes)

Reuniões: 8

Principais assuntosSeminário Direitos & Deveres do Consumidor

de Seguros: Colaboração na organização do

evento, realizado em março, em Porto Alegre, em

parceria com o Instituto Nacional de Educação

do Consumidor e do Cidadão – Inec e a Revista

Consumidor Teste. O seminário contou com a parti-

cipação de 115 pessoas, entre juristas, advogados,

corretores de seguros, executivos de empresas,

representantes de diversos Procons municipais

gaúchos e imprensa especializada.

Brasilcon: Foi firmado em março um protocolo de

intenções entre a CNseg e o Instituto Brasileiro de

Política e Direito do Consumidor – Brasilcon , que

permitiu a participação do mercado segurador em

Jornadas do Trabalho, com temas sobre seguros,

para disseminar os seus principais conceitos entre

os profissionais de Direito, realizadas na Escola

Paulista de Direito, em São Paulo (agosto); na

Faculdade de Direito da Universidade Federal de

Minas Gerais, em Belo Horizonte (outubro); e na

PUC/RS, em Porto Alegre (novembro).

Reclamações dos consumidores: Acompa nha -

mento das reclamações encaminhadas às Ouvi do -

rias, Sistema Nacional de Informações ao Consu-

midor – Sindec , Susep, ANS e entidades de defesa

do consumidor, sites especializados etc., para propor

medidas corretivas e/ou mitigadoras.

Plano Nacional de Consumo e Cidadania |

Plandec: Análise dos impactos no mercado

segurador dos Decretos 7962 e 7963/2013 e do PL

5196/2013 (fortalecimento dos Procons).

Varejo: Acompanhamento das normas regulató-

rias sobre vendas no varejo.

Legislação: Estudo das leis de outros países, por

exemplo, do Reino Unido (tendências globais vol-

tadas ao consumidor de seguros).

154

Page 157: Informe Anual 2013

Comissão de Sustentabilidade | CS

Presidente: Adriana Boscov (Sul América Seguros)

Composição: 30 membros (titulares e suplentes)

Reuniões: 9

Principais assuntosPlano de Ação em Sustentabilidade 2013: Ela-

borado com foco no engajamento das empresas

em relação ao Protocolo Verde e aos Princípios

para Sustentabilidade em Seguros – PSI (na sigla

em inglês), contemplou debates, estudos e eventos

quanto a legislação e autorregulação; mudanças

climáticas; educação e comunicação; e matriz de

materialidade, além das recentes parcerias inter-

nacionais efetuadas pela CNseg.

Metas para os PSI: Elaboração das metas do mer-

cado segurador para os Princípios para Susten ta-

bilidade em Seguros – PSI.

Programa de Planejamento Energético: Apoio

institucional à pesquisa científica do Programa de

Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, que tem

por objetivo subsidiar o desenvolvimento de um

modelo para inclusão de fatores de riscos ambien-

tais, sociais e de governança, com ênfase em riscos

climáticos, na indústria de seguros no Brasil.

Resíduos Sólidos no Mercado Segurador:

Orga nização do Seminário Impactos Jurídicos e

Operacionais da Política Nacional de Resíduos

Sólidos no Mercado Segurador, realizado em maio,

no Rio de Janeiro, que além de representantes do

mercado segurador, contou com a participação da

secretária de Articulação Institucional e Cidadania

Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Mariana

Meirelles; do diretor do Centro de Experimentacion

e Seguridad Vial da Argentina, Fabián Pons; e

do coordenador da Coordenadoria de Relações

Internacionais da Susep, Gustavo Caldas.

Riscos de Inundação no Brasil: Organização do

Seminário Riscos de Inundação no Brasil: Impactos

no Mercado Segurador, Governo e Sociedade, rea-

lizado em agosto, em São Paulo, em parceria com

a Swiss Re, com a participação do coordenador-

-geral de Operações e Modelagem da Cemaden,

Carlos Frederico Angelis, que debateu sobre a uti-

lização de informações para o desenvolvimento

de novos produtos ao lado de representantes da

Superintendência Geral da Central de Serviços e

Proteção do Seguro da CNseg.

Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no

Brasil: Organização do evento Mudanças Climá-

ticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e

Oportunidades para o Setor de Seguros: realizado

em setembro, no Rio de Janeiro, em parceria com

a The Geneva Association e a Academia Brasileira

de Ciências, com destaque para a par ti cipação do

secretário-geral da Associação de Genebra, John

Fitzpatrick; do presidente da Academia Brasileira

de Ciências, Jacob Palis; do secretário de Políticas

e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação,

Carlos Nobre; do gerente geral da Associação

de Seguradoras do Chile, Jorge Claude; do chefe

do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e

membro da Academia Brasileira de Ciências, José

A. Marengo; e do diretor do Centro Nacional de

Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais,

Agostinho Tadashi Ogura.

155

Page 158: Informe Anual 2013

Liderança em Sustentabilidade: Organização do

Seminário Executivo do Programa de Liderança em

Sustentabilidade da Universidade de Cambridge,

realizado em julho, no Rio de Janeiro, em parceria

com a Escola Nacional de Seguros. O seminário

foi conduzido por experts em Sustentabilidade,

entre eles, o executivo da Allianz Edward Lange; os

professores Barbara Oliveira, Swenja Surminski e

Richard Burret; o diretor de Programas Abertos do

CPSL, Aris Vrettos; e a coordenadora do Secreta-

riado do ClimateWise no CPSL, Katharine Thoday.

GRI e Mercado Segurador: Organização da

conferência temática GRI e Mercado Segurador -

Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa

jornada?, realizada em outubro, no Rio de Janeiro,

em parceria com a Global Reporting Initiative –

GRI , com a finalidade de promover a conscien-

tização sobre a importância da divulgação de

informações e indicadores de sustentabilidade

pelas empresas. O evento foi conduzido pela

representante da GRI no Brasil, Gláucia Terreo.

Palestras: Realização de palestras sobre os

seguintes temas:

Tema Palestrante Empresa Data

Ferramenta Operacional com Objetivo de Recuperar Custos e Reduzir Perdas nas Ações de Identificação, Avaliação, Gerenciamento e Monitoramento de Riscos e Oportunidades Associadas às Questões Socioambientais e de Governança.

Ricardo Luiz Peixoto de Barros FGV/RJ 19 fev

Projeto Gestão Sustentável na Cadeia de Seguros Agropecuários

Flávia Varga Grupo Segurador BB Mapfre

15 mai

Práticas Sustentáveis da Seguradora Lídia Monteiro Seguradora Líder 15 mai

Práticas Sustentáveis da Seguradora Adriana Boscov Sul América Seguros 15 mai

Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE e a Bolsa Socioambiental

Sonia Favaretto BM&F Bovespa 15 mai

Práticas Sustentáveis da Seguradora Marco Antonio P. Ferreira Itaú Unibanco Seguros 6 ago

156

Page 159: Informe Anual 2013

Grupos de Trabalhos no âmbito da CS

GT Legislação e Autorregulação: Responsável

pela análise de riscos e oportunidades decor-

rentes da Política Nacional de Resíduos Sólidos

para o mercado segurador.

GT Mudanças Climáticas: Responsável pela aná-

lise de ações para prevenção e gestão de riscos de

desastres naturais; e estudos dos convênios em

andamento da CNseg com o Centro Nacional de

Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais –

Cemaden , do Ministério da Ciência e Tecnologia,

e com a Universidade Federal de Santa Catarina,

relativos à elaboração de uma base de dados de

eventos climáticos extremos.

GT de Materialidade: Responsável pelo acompa-

nhamento da criação de uma matriz de materia-

lidade para o mercado segurador (levantamento

dos temas de sustentabilidade mais relevantes

para o setor), com contratação de consultoria

para realizar o mapeamento dos stakeholders do

setor de seguros e das áreas mais impactadas por

questões ambientais, sociais e de governança,

identificando os temas de maior relevância em

relação a seguros e sustentabilidade; com o obje-

tivo de definir indicadores e metas para cada

tema relevante.

Educação e Comunicação: Responsável pela

orga nização do Seminário Executivo do Programa

de Liderança em Sustentabilidade da Universidade

de Cambridge, em julho, e da conferência temáti ca

GRI e Mercado Segurador – Relato de Susten ta bi-

lidade – Qual o valor$ dessa jornada?, em outu bro,

ambos no Rio de Janeiro; e do planejamento do

Curso de Sustentabilidade para o Setor de Seguros,

em parceria com a Fundação Getulio Vargas – FGV

e a ENS.

157

Page 160: Informe Anual 2013

Relações institucionais | Parcerias nacionais

Susep | EIOPA: Por solicitação da Susep, foi dado

apoio na intermediação e programação do Seminário

Supervisão e Regulação Baseada em Risco | EIOPA

(European Insurance and Occupational Pensions

Authority – Autoridade Europeia de Super visão de

Seguros e Previdência Privada Complementar), rea-

lizado nos dias 15 e 16 de abril, no Rio de Janeiro

e em São Paulo, com participação do presidente

da EIOPA, Gabriel Bernardino, e de executivos das

empresas brasileiras.

Susep | ASEL: Por solicitação da Susep, foi dado

apoio à construção da programação da XVII Con-

fe rência Anual e da 10ª Assembleia Geral da Asso-

ciação dos Supervisores de Seguro Lusófonos –

ASEL , realizadas no período de 28 de outubro e

1º de novembro, reunindo representantes dos

órgãos de supervisão de seguros de língua portu-

guesa (Angola, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique,

Portugal, Timor Leste, São Tomé e Príncipe). O grupo

também teve reunião na sede do IRB Brasil Re.

Comitiva de Angola: Organização da agenda

da visita de comitiva de Angola à CNseg, de 7 a

11 de julho, com o objetivo de conhecer o fun-

cionamento das instituições brasileiras ligadas

ao mercado segurador. No dia 8, o grupo teve

reunião oficial na Susep sobre o Seguro DPVAT;

no dia 9, conheceu detalhes sobre a operação

do Seguro DPVAT, nas dependências da empresa

processadora de dados responsável pelas tecno-

logias utilizadas, e visitou a Escola Nacional de

Seguro para conhecer a história, missão e prin-

cipais cursos. No dia 10, nova reunião na Susep,

com apresentação do coordenador geral de TI

da Superintendência, seguida de almoço com

representantes da CNseg e da Escola Nacional

de Seguros. A comitiva de Angola também teve

reunião no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e

visitou a sede do IRB Brasil Re.

158

Page 161: Informe Anual 2013

Apresentações e palestras

Evento Palestrante Tema Data Local

Forum Técnico 2013 da Seguradora Líder DPVAT

Maria Elena Bidino Sustentabilidade - PSI 4 abr RJ

Evento CEBDS - Microfinanças: Microcrédito e Microsseguros no Brasil

Maria Elena BidinoParticipação em Mesa de Debates; Desafios e oportunidades de negócios

29 out SP

7º Seminário da Associação Brasileira de Responsabilidade Social

Pedro Henrique F. PinheiroMicrosseguroProjeto Estou Seguro

4 dez RJ

Eventos organizados pela SUREM

Evento Data Local Partic.

Seminário Direitos & Deveres do Consumidor de Seguros em parceria com o Instituto Nacional de Educação do Consumidor e do Cidadão – INEC e a Revista Consumidor Teste

27 mar RS 115

Impactos Jurídicos e Operacionais da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Mercado Segurador

27 mar RJ 131

Seminário Executivo do Programa de Liderança em Sustentabilidade da Universidade de Cambridge, em parceira com a Escola Nacional de Seguros

8 e 9 jul RJ 30

Riscos de Inundação no Brasil: Impactos no Mercado Segurador, Governo e Sociedade, em parceria com a Swiss Re

20 ago RJ 99

Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Brasil: Desafios e Oportunidades para o Setor de Seguros, em parceria com a Academia Brasileira de Ciências e a Associação de Genebra

26 set RJ 100

GRI e Mercado Segurador - Relato de Sustentabilidade - Qual o valor$ dessa jornada?, em parceria com a Global Reporting Initiative – GRI

4 out RJ 111

159

Page 162: Informe Anual 2013

UNEP FI: A CNseg é instituição apoiadora aos

Principles for Sustainable Insurance Initiative /

United Nations Environment Programme Financial

Initiative - UNEP FI (Iniciativa dos Princípios para

Sustentabilidade em Seguros / Iniciativa Financeira

do Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente), sendo o Brasil o país com maior repre-

sentação na Iniciativa, tendo como signatárias

sete seguradoras e uma resseguradora: Grupo

Segurador BB Mapfre, Bradesco Seguros, Itaú

Seguros, Mongeral Aegon Seguros e Previdência,

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais, Seguradora

Líder dos Consórcios DPVAT, Sul América Com pa-

nhia Nacional de Seguros e Terra Brasis Resseguros.

Universidade de Cambridge: Foram realizadas

duas parcerias com a University of Cambridge:

a ClimateWise e o Programa de Liderança em

Sus tentabilidade (Cambridge Programme for

Sustainability Leadership – CPSL).

Associação de Genebra: A parceria entre a

CNseg e a The Geneva Association envolveu a

participação nas reuniões do Grupo de Trabalho

em Responsabilidade Civil da Associação e contou

com entrevista exclusiva do novo presidente do

Conselho da Associação, Michael McGavick, ao

Portal CNseg. A Associação de Genebra reúne

os principais executivos de seguros do mundo,

sendo entidade de referência em pesquisas sobre

gerenciamento de riscos e efeitos das mudanças

climáticas na indústria global de seguros.

Relações institucionais | Parcerias internacionais

gerenciamento de riscos e efeitos das mudanças

climáticas na indústria global de seguros.

160

Page 163: Informe Anual 2013

Participação em eventos internacionais

Reunião do Conselho | Posse na Presidência da Fides: A reunião do Conselho da Presidência da

Federación Interamericana de Empresas de Seguros (Federação Interamericana de Empresas de Seguros

- Fides) ocorreu no dia 22 de março, no Panamá, concomitantemente à XIV Conferência IAIS-ASSAL,

com participação da CNseg, que é membro da Fides desde a fundação da Federação, em 1946. A XXXIV

Conferência Hemisférica de Seguros, realizada nos dias 10 a 13 de novembro, na Guatemala, contou com

mais de 1.100 inscritos, sendo 50 brasileiros. Durante o evento, realizou-se a posse do presidente da

CNseg, Marco Antonio Rossi, para o mandato de dois anos como presidente da Fides.

COMITIVA BRASILEIRA À POSSE NA FIDES

Nome Instituição

Acácio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Seguros

Alexandre Nogueira da Silva Bradesco Vida e Previdência

Antonio Eduardo M. de F. Trindade Itaú Seguros

Armando Vergilio dos Santos Júnior Fenacor

Francisco Alves de Souza Comprev

Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Marco Antonio Barros CNseg/FenaCap

Marco Antonio Rossi CNseg

Maria Elena Bidino CNseg

Maria Luiza de Oliveira Martins Escola Nacional de Seguros

Nilton Molina Mongeral Aegon Seguros e Previdência

Oriovaldo Pereira Lima Filho Previmil

Paulo Miguel Marraccini Allianz Seguros

Renato Campos Martins Filho Escola Nacional de Seguros

Robert Bittar Escola Nacional de Seguros

Solange Beatriz Palheiro Mendes CNseg

Tarcisio J. M. de Godoy Bradesco AutoRe

161

Page 164: Informe Anual 2013

Assembleia Geral | GFIA: Participação da CNseg

na Assembleia Geral da Global Federation of

Insurance Associations – GFIA e na reunião do

Working Group Natural Catastrophes, ocorridas

nos dias 11 e 12 de junho, na Itália. Em 2013, a

GFIA completou um ano de fundação e publicou

um relatório sobre as atividades de defesa rea-

lizadas em nome das seguradoras mundiais, por

meio de seus dez grupos de trabalho, que anali-

saram temas que incluem risco sistêmico, gover-

nança corporativa, comportamento do mercado e

questões comerciais e de inclusão financeira.

Conferência Internacional | Insurance Europe:

Participação na 5ª Conferência Internacional da

Fede ração de Seguro e Resseguro da Europa

(Insurance Europe), no dia 13 de junho, em Roma,

que teve como tema central Estabilidade e Segu ri-

dade: Assegurando Nossos Futuros. O presidente da

FenaSaúde, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, repre-

sentou o Brasil, em uma das mesas redondas, ao lado

de outros três CEOs de seguradoras, para discutir os

principais desafios para as seguradoras nos próximos

anos. Marcio Coriolano falou, especi fi camente, sobre

as oportunidades e os desafios na área de Saúde

Suplementar, considerando os impactos de quatro

fatores relevantes para as operadoras: as transições

demográ fica, etária, epidemio lógica e tecnológica.

A apre sentação pode ser aces sada no website

do evento: http://conference.insuranceeurope.eu./.

Também esti verem presentes ao en con tro a dire-

tora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro

Mendes, e o presidente da FenSeg, Paulo Marraccini,

e superintendente Maria Elena Bidino.

XIV Conferência sobre Regulação e Supervisão

de Seguros da América Latina | ASSAL: Parti-

ci pação na XIV Conferência sobre Regulação e

Supervisão de Seguros da América Latina, orga ni-

zada pela Superintendência de Seguros e Resse-

guros do Panamá, em conjunto com a Associação

de Supervisores de Seguros da América Latina

– ASSAL , com apoio da Associação Internacional

de Supervisores de Seguros – IAIS , de 22 a 26 de

abril. Foram discutidos temas sobre resseguro,

con duta de mercado, proteção ao consumidor e

Normas Internacionais de Relatórios Financeiros

(International Financial Reporting Standards - IFRS).

Fórum Interamericano de Microempresas 2013

| Foromic: Participação no workshop Latino-Ame-

ri cano de Microsseguros, realizado pelo Fomin,

nos dias 28 e 29 de setembro, em Guadalajara/

México. O consultor técnico Ricardo Tavares repre-

sentou a CNseg, participando do painel Micro-

insurance in Latin America, que tinha como tema

central a Cartilha Família Estou Seguro, elaborada

pela CNseg.

Visitas

The Institutes: Participaram da visita, em Nova

Iorque, no dia 6 de novembro, a diretora executiva,

Solange Beatriz Palheiro Mendes, a superinten-

dente Maria Elena Bidino, o presidente da FenSeg,

Paulo Marraccini, e a gerente da Escola Nacional de

Seguros Maria Luiza de Oliveira Martins. Os brasi-

leiros foram recepcionados pela diretora de Serviços

ao Consumidor, Janet Carter; a assistente-executiva

Jessie Gaudio e o vice-presidente de Operações,

Saul Swartout. The Institutes é uma instituição de

ensino voltada para a indústria de seguros.

Universidade de St. John: Realizada no dia 7 de

novembro, em Nova Iorque, a visita ao campus da

Universidade de St. John incluiu a Faculdade de

Seguros e a sede da Sociedade Internacional de

Seguros – IIS, na sigla em inglês , para conhecer

o trabalho desenvolvido pelo departamento de

gerenciamento de risco e seguro. Foi discutida

com o presidente da IIS, Mike Morrissey, a parti-

cipação do Brasil nos painéis do seminário a ser

realizado em Londres, em 2014.

162

Page 165: Informe Anual 2013

Traduções

Foram traduzidos os seguintes documentos, artigos científicos e comunicados produzidos por instituições

globais de seguros de interesse do mercado brasileiro:

Instituição Documento

Governo do Reino Unido Lei do Consumidor de Seguros da Inglaterra

CERESPesquisa com Seguradores sobre Divulgação do Risco Climático: Resultados & Recomendações 2012

Comitê Europeu de Seguradoras Planos de Garantia de Seguros

Ernest & Young Perspectiva do Seguro da América Latina em 2013

Financial Times Regulamentação de Seguros: não entre em pânico

GFIAComentários sobre o projeto de orientação de implementação e respostas a perguntas das seguradoras

IAISMetodologia de Avaliação e Introdução de Normas, Normas Macroprudenciais e Marco Regulatório de Supervisão para as Seguradoras Globais Sistemicamente Importantes

IAISSeguradoras Globais Sistemicamente Importantes: Introdução de Normas

IAISSeguradoras Globais Sistemicamente Importantes: Metodologia de Avaliação Inicial

IAISPerguntas Frequentes sobre Estabilidade Financeira, Normas Macroprudenciais e Atividades de Vigilância da IAIS

Insurance Europe Como o seguro funciona

Insurance Europe O impacto da fraude em seguros

McKinsey & Company Como os varejistas podem acompanhar os consumidores

MT Sloan Management Review Relatório de pesquisa: The Inovation Botton Line

UNEP FI Relatório UNEP FI 2009 - The Global State of Sustainable Insurance

Universidade de Cambridge Clima é negócio de todos

Microinsurance NetworkBoas Práticas e Boas Intenções: Desafios e Boas Práticas na Defesa do Consumidor em Microsseguros

PricewaterhouseCoopers Pesquisa Insurance Banana Skins

Os documentos podem ser acessados em www.cnseg.org.br/cnseg/internacional/assoc-internacionais/.

163

Page 166: Informe Anual 2013

Central de Serviços e Proteção ao Seguro

Superintendente Geral: Marco Antonio da Silva Barros

As atividades da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CESER são acompanhadas pelo Conselho de

Administração da Central de Serviços e Proteção ao Seguro – CODAM , empossado em 2013.

Superintendência Geralda Central de Serviços e

Proteção ao Seguro | CESER

Superintendência de Bancos e

Financeiras | SUBAN

Superintendência de Operações e

Serviços | SUOPE

Conselho Diretorda CNseg

Conselho de Administraçãoda Central de Serviços e

Proteção ao Seguro | CODAM

164

Page 167: Informe Anual 2013

Conselho de Administração da Central de Serviços e Proteção ao Seguro | CODAM

Presidente

Luis Tavares Pereira Filho Fenaseg

Conselheiros Representa Entidade principal

Francisco Alves de Souza FenasegUnião Previdenciária Cometa do Sul – Comprev

Julio de Souza Avellar Neto Fenaseg Fenaseg

Ricardo de Sá Acatauassú Xavier Fenaseg Seguradora Líder DPVAT

Carlos Infante Santos de Castro FenaCap Sul América Capitalização S.A. - Sulacap

Gilberto Lourenço da Aparecida Fenaseg Brasilcap Capitalização S.A.

Fabio Lins de Castro FenaPrevi Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Osvaldo do Nascimento FenaPrevi Itaú Vida e Previdência S.A.

Marcio Serôa de Araujo Coriolano FenaSaúde Bradesco Saúde S.A.

Marco Antônio Antunes da Silva FenaSaúde Sul América Companhia de Seguros Saúde

João Francisco Silveira Borges da Costa FenSeg HDI Seguros S.A.

Marco Antônio Vettori FenSeg Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Responsável por definir as diretrizes das operações, dentro das normas fixadas pelo Conselho Diretor da

Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar

e Capitalização.

165

Page 168: Informe Anual 2013

Por meio de convênios e contratos com entidades

públicas e privadas e com o próprio mercado,

desenvolve projetos que agregam e aperfeiçoam

produtos, serviços e processos para o mercado

segurador, promovendo eficácia e eficiência,

em ciclo virtuoso a favor do consumidor final,

a sociedade.

Para suporte aos produtos e serviços, continua

dedicando especial atenção a ações para o for-

talecimento de sua infraestrutura de TI com o

objetivo de melhor atender às deman das do mer-

cado segurador e garantir um contínuo e seguro

funcionamento de seus sistemas. Den tre as ações

realizadas e em andamento, destacam-se:

▪ ampliação do datacenter para nova instalação

terceirizada, com classificação tier III;

▪ aprimoramento dos controles de segurança

física e lógica, do plano de contingência e de

continuidade das operações.

Os produtos disponibilizados consistem em

bancos de dados, sistemas e serviços, abran-

gendo, principalmente, os se guintes processos:

▪ aceitação de riscos ;

▪ precificação ;

▪ regulação e liquidação de indenizações ;

▪ atendimento às exigências dos órgãos regula-

dores ; e

▪ prevenção e combate à fraude e a irregularidades.

Adicionalmente, presta serviços a instituições

financeiras e outras empresas que financiam ou

realizam operações de compra e venda de veículos

a prazo, fornecendo sistemas especializados para

inclusão, baixa de gravames e registro dos con-

tratos nos Detrans.

As atividades estão estruturadas em duas supe-

rintendências: Superintendência de Opera ções e

Serviços – SUOPE e Superintendência de Bancos

e Financeiras – SUBAN .

Foco de atuação

Superintendência de Operações e Serviços | SUOPE

Superintendente: Paulo Kurpan

Responsável pelos serviços voltados ao mercado de Seguros Gerais, Previdência Privada, Saúde Suplementar

e Capitalização. Visando ao contínuo aperfeiçoamento da qualidade, da agilidade e da inovação de seus ser-

viços, a estrutura interna da SUOPE foi reformulada, enfatizando o foco no cliente, com a criação da Gerência

Comercial e da Gerência Operacional, apoiadas pela Gerência de Tecnologia da Informação.

E, para facilitar o dia a dia dos clientes, fornecedores, parceiros e potenciais clientes, foi instituído um novo

Canal de Atendimento, seja para abertura de chamados, esclarecimentos de dúvidas, reclamações, suges-

tões ou para solicitação de informações sobre os serviços prestados pela CESER. Ao acionar o novo canal,

o usuário passa a contar com uma equipe destinada a atendê-lo.

Canais de Atendimento

[email protected] (21) 2510-7787

166

Page 169: Informe Anual 2013

Serviços disponibilizados ao mercado

Configurados sob a forma de produtos direcionados aos segmentos de Seguros Gerais, Previdência Privada

e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, que se utilizam de bases de dados do mercado de seguros e

de fontes de informações externas ao mercado, descritos a seguir:

Produtos que utilizam bases de dados do mercado de seguros | Compartilhamento de dados

Banco de Dados de Veículos Segurados com Sinistros

de Indenização Integral Irrecuperável | BDSII

Fornece informações sobre veículos sinistrados

objetos de indenização integral irrecuperável.

Esta base está disponível também para consulta

pública via website do Detran do Distrito Federal

e órgãos de segurança.

Fonte: seguradoras. Lançado em 2003.

Capitalização – Sistema Coletor de Dados | SCD

Possibilita às empresas de capitalização informar

mensalmente à FenaCap seus dados operacionais e

financeiros, os quais são consolidados no Dataseg

( sistema de estatísticas ) e disponibilizados pela

Federação às suas empresas associadas.

Fonte: empresas de Capitalização. Lançado em 2011.

Central de Bônus de Automóvel | CB-AUTO

Possibilita a verificação automática, entre segura-

doras, da classe de bônus de clientes. Foi tecnolo-

gicamente aprimorada em 2012, permitindo a reali-

zação das consultas via Webservice.

Fonte: seguradoras. Lançado em 2001.

Consulta às Apólices Automóvel

Pátio Legal | SCA PL

Permite o acesso, pela empresa operadora do

Pátio Legal, à base de dados de apólices de segu-

rados de Auto, para fins de informação à respectiva

seguradora da recuperação de veículo segurado.

Fonte: seguradoras. Lançado em 2006.

Consulta às Apólices Automóvel

Ressarcimento | SCA Auto

Permite à seguradora identificar a congênere deten-

tora de apólice de veículo de terceiro, para fins de

ressarcimento de sinistro.

DPVAT | Bilhetes Pagos

Consulta ao banco de dados dos bilhetes pagos do

seguro obrigatório veicular DPVAT, da Seguradora

Líder, que disponibiliza informações dos bilhetes

pagos, do veículo — chassi e placa — e do proprie-

tário — nome e CPF / CNPJ.

Fonte: Seguradora Líder. Lançado em 2003.

DPVAT | Sinistros Pagos

Permite consulta ao banco de dados dos sinistros

pagos pelo seguro obrigatório veicular – DPVAT

da Seguradora Líder.

Fonte: Seguradora Líder. Lançado em 2009.

Estatísticas do Mercado | Dataseg

Fornece dados estatísticos do mercado de Se -

guros, Previdência Privada, Saúde Suplementar

e Capitalização, com base em ferramenta de

business intelligence – BI , possibilitando à CNseg

e às Federações — FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde

e FenaCap — elaborar estudos e levantamentos e

criar relatórios sobre os dados financeiros e quan-

titativos do setor.

Fonte: Susep, ANS e empresas associadas às Federações.

Lançado em 2011.

167

Page 170: Informe Anual 2013

Gestão de Ressarcimento de

Automóvel | GR Auto

Desenvolvido como evolução ao SCA -Auto, o sis-

tema permite, além da identificação da congê-

nere, a automatização e o controle do processo de

ressarcimento de automóvel entre as seguradoras.

Fonte: seguradoras. Lançado em 2012.

Projeto Fronteiras | Sinivem

Possibilita a identificação de veículos que passam

em dez pontos — oito na fronteira do País, um na

Rodovia Presidente Dutra e um na Rodovia Régis

Bittencourt — indicando para a Polícia Rodoviária

Federal, em tempo real, se o veículo está em situ-

ação irregular, se foi objeto de roubo / furto ou se

deve ser monitorado por outros motivos. É uti-

lizado por mais de 95 mil agentes de segurança

pública, beneficiando a sociedade.

Fonte: seguradoras. Lançado em 2003.

Registro Nacional de Propostas e

Apólices | RNPA

Permite o registro de propostas e apólices dos

diversos ramos do mercado segurador, possibili-

tando a identificação do acúmulo de risco e indícios

de fraude nas análises de subscrição de riscos e de

regulação de sinistros por parte das seguradoras.

Fonte: seguradoras. Disponível para o segmento de Pessoas:

RNPA-Pessoas. Lançado em 2013.

Registro Nacional de Sinistros | RNS

Possibilita o compartilhamento dos dados de

si nis tros entre as seguradoras associadas, noti -

ficando as coincidências entre sinistros e auxi-

lian do na avaliação do risco segurado e na

prevenção da fraude em seguros.

Fonte: seguradoras. Disponível para os seguintes segmentos:

RNS Crédito e Garantia ( lançado em 2012 ); RNS Rural

( lançado em 2012 ); RNS Transportes ( lançado em 2011 );

RNS Riscos Patrimoniais ( lançado em 2010 ); RNS Pessoas

( lançado em 2009 ); RNS Automóvel ( lançado em 1995 ).

168

Page 171: Informe Anual 2013

Produtos baseados em fontes externas ao mercado de seguros

Banco de Dados de Bloqueio de Ligações de

Telemarketing | Sibloq

Disponibiliza, de forma unificada e padronizada,

os números de telefones de consumidores que

não desejam ser importunados por ligações de

telemarketing. A fonte de dados é o cadastramento

efetuado pelo próprio cidadão nos Procons dos esta-

dos e municípios onde vigora a Lei do Não Perturbe.

Fonte: Procons. Lançado em 2011.

Banco de Dados de Veículos Roubados

e Furtados | BDRF

Disponibiliza informações de boletins de ocor-

rência de roubo e furto. A atualização desta base

ocorre diariamente no final do dia.

Fonte: Denatran. Lançado em 2009.

Banco de Dados de Veículos | BDV

Disponibiliza informações das características cons-

trutivas do veículo. A atualização desta base ocorre

diariamente no final do dia.

Fonte: Denatran. Lançado em 2009.

Base Índice Nacional Fabril | BIN Fabril

Permite a obtenção das características técnicas e

construtivas de um veículo nacional ou importado,

com informações atualizadas dos órgãos públicos.

Fonte: Denatran. Lançado em 1991.

Base Índice Nacional Estadual | BIN Estadual

Permite a obtenção de dados técnicos dos veículos

no estado onde são registrados. Contém, entre

suas informações, todos os dados da BIN Fabril

e também os dados de emplacamento e a exis-

tência de multas e inadimplência de IPVA / DPVAT.

Fonte: Detrans. Lançado em 1991.

Base Índice Nacional de Roubo e Furto | BIN RF

Disponibiliza informações sobre roubos e furtos

de veículos. Contém informações sobre todos

os Boletins de Ocorrência de Roubo / Furto, os

avisos de localização, recuperação e devolução

ao proprietário com informações atualizadas dos

órgãos públicos.

Fonte: Denatran. Lançado em 1991.

Banco de Dados Nacional de Óbitos | Sinob

Disponibiliza as informações de óbitos enviadas

pelos Cartórios de Registros Civis instalados em

todo o território brasileiro.

Fonte: Dataprev. Lançado em 2006.

Cadastro de Prestadores de Serviço de Apoio | CPSA

Possibilita que os prestadores de serviços ao

mercado segurador efetuem cadastro e mante-

nham suas informações atualizadas para fins de

consulta pelo mercado.

Fonte: cadastramento direto dos prestadores. Lançado em 2012.

Confirmação de Dados | Sicon

Permite a validação do CPF e / ou CNPJ, verifica ção

da situação cadastral e obtenção de outras infor-

mações de pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Receita Federal. Lançado em 2006.

Decodificador de Chassi | VIN Chassi

Possibilita a decodificação do chassi de um

veículo automotor, além de traduzir os dados na

numeração do chassi, também fornece as infor-

mações da Tabela FIPE, imagens da gravação do

número do chassi do veículo e avisa se o veículo

está cadastrado na base de dados de recall.

Fonte: CESVI. Lançado em 2011.

169

Page 172: Informe Anual 2013

Liquidação e Liberação Automática de

Gravames | Silag

Permite a troca de informações entre seguradoras

e instituições financeiras, possibilitando inclusive

a automatização do processo de liquidação de

sinistros de indenização integral para veículos

com gravame.

Fonte: Cetip. Lançado em 2011.

Prevenção à Lavagem de Dinheiro | Siplav

Visa prover informações para cumprimento da

Circular Susep 445 / 2012, que dispõe sobre os con-

troles internos específicos para a preven ção e o

combate aos crimes de lavagem ou ocultação de

bens, direitos e valores, assim como acompanha-

mento das operações realizadas e as pro postas de

operações com pessoas politicamente expostas.

Esta solução possui atualmente dois módulos:

Dados Cadastrais Financeiros e In for mações sobre

Pessoas Politicamente Expostas.

Fonte: Boavista Serviços. Reformulado sob a ori entação da

Comissão de Controles Internos da CNseg e relançado em 2013.

170

Page 173: Informe Anual 2013

Volume total de consultas | SISEG

Obs.: No período entre 2009 e meados de 2012, o Projeto Fronteiras utilizou, temporariamente, a consulta ao BDV disponibilizado pela CNseg, devido a problemas técnicos no acesso direto à base do Senasp. Em 2013, os acessos do Projeto Fronteira ao BDV foram residuais, pois os problemas técnicos foram so ucionados.

Nota: Sem que haja queda no vo ume de consultas aos produtos do segmento Auto, a Central de Serviços tem como objetivo estratégico o desenvolvi-mento de novos produtos para o segmento Não Auto, além de promover o crescimento da utilização dos produtos já disponíveis para este segmento.

Consultas aos principais serviços | SISEG

Efeito Projeto Fronteiras

Produtos Auto

Total 2013Total 2012

Total 2011

RNS Auto

Renavam BIN Fabril

Central de Bônus

DPVAT - Bilhetes Pagos

BDV

Renavam BIN RF

Renavam BIN Estadual

BSDII

61,74 %

6,71 %

5,80 %

4,86 %

4,61 %

2,89 %

2,04%

2,92 %

91,57 %92,44 %

93,81 %

Em milhões R$

Consultas Siseg

Produtos Não Auto

3,43 %

5,00 %

8,43 %6,56 %

6,11 %

SICON

Outros

Total 2013Total 2012

Total 2011

171

Page 174: Informe Anual 2013

Prevenção e combate à fraude

Disque-Denúncia

Por convênios firmados com as operadoras do

serviço de Disque-Denúncia nos estados de São

Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do

Sul, o Disque Fraude em Seguros objetiva a iden-

tificação de casos de fraude, contribuindo para a

saúde do mercado de seguros e protegendo os

bons segurados dos efeitos negativos da fraude.

A CNseg também subsidia investigações e coopera

com o Poder Público, por solicitação e demanda;

e noticia casos com indícios de fraude contra

o seguro, com vistas à instauração do procedi -

mento investigativo.

Sistema de Quantificação da Fraude | SQF

Por intermédio do Sistema de Quantificação da

Fraude – SQF são gerados indicadores de fraude

contra o seguro.

Com R$ 28 bilhões em sinistros avisados no uni -

verso pesquisado em 2012, o 10º Ciclo do SQF

apontou R$ 341 milhões ( 1,2 % ) como fraude com-

provada, conforme mostram os gráficos a seguir.

Os resultados completos do 10º Ciclo do SQF

estão disponíveis no portal www.cnseg.org.br, no

qual também pode-se ter acesso às informações

sobre as ações de prevenção à fraude em seguros.

Sinistros

Suspeita de fraude

Fraude investigada

Fraude detectada

Fraude comprovada

172

Page 175: Informe Anual 2013

Fraude em sinistrosEm milhões R$

Em porcentagem (%)

Suspeita de fraude Fraude detectada Fraude comprovada

Estes gráficos têm como base informações coletadas no 10º ciclo do SQF, referentes a 2012.

173

Page 176: Informe Anual 2013

Com o objetivo de difundir de maneira segura as

denúncias de interesse do mercado segurador,

recebidas por força dos convênios com os ser-

viços de Disque-Denúncia, a CNseg conta com o

Sistema de Documentos Confidenciais – SDC, que

registrou a quantidade de acessos ao lado:

Sistema de Documentos Confidenciais | SDC

Exercício irregular da atividade seguradora

O exercício irregular da atividade seguradora é

combatido regularmente pela CNseg, que coor-

dena ações e subsidia medidas adotadas contra

tais entidades.

A Susep vem intensificando as ações de deses-

tímulo a essa prática irregular, através da inten-

sificação da fiscalização, propositura de Ações

Civis Públicas e divulgação aos consumidores dos

malefícios e riscos inerentes ao “seguro pirata”.

Operação Bolívia

Em meados do ano de 2003, os governos do Brasil

e da Bolívia firmaram um acordo para apreensão

e devolução dos veículos roubados / furtados no

Brasil que foram objeto de receptação na Bolívia.

Em julho de 2011 foi formada uma comitiva pelo

Governo brasileiro, coordenada pelo Itamaraty,

que negociou a apreensão dos veículos sabida-

mente roubados / furtados no Brasil. Foram loca-

lizados e apreendidos 487 veículos de origem

brasileira. Destes, foi possível identificar 424 com

ocorrência de roubo / furto comprovada.

Em março de 2013 foi iniciado o processo de devo-

lução dos veículos que se encontravam apreen-

didos na Cidade de La Paz, tendo sido repatriados

360 automóveis, sendo 141 pertencentes a al-

guma seguradora. Também estão em processo

de devolução 83 veículos que se encontram em

outras cidades da Bolívia.

174

Page 177: Informe Anual 2013

Projetos em desenvolvimento ou avaliação

Banco de Dados Sobre Acidentes de Trânsito

Sem Vítimas | BDAT

Este Banco de Dados está sendo criado como

facilitador para que as seguradoras tenham

acesso às informações sobre acidentes de trânsito

sem vítimas, no Estado do Rio de Janeiro, para

obtenção de estatísticas, identificação do nexo

causal de acidentes e combate à fraude.

Fonte: PMERJ. Status: em homologação.

Cadastro de Assistências Técnicas – Garantia

Estendida | CATGE

Este sistema possibilitará redução de custos ope-

racionais das seguradoras do ramo de Garantia

Estendida, por meio do compartilhamento de um

cadastro único de prestadores de serviços e divisão

dos custos de cadastramento, higienização e audi-

toria da base.

Fonte: a definir. Status: em avaliação.

Código de Boas Práticas de Proteção de Dados

Pessoais do Mercado Segurador Brasileiro

Visa estabelecer os parâmetros para o tratamento

de dados pessoais no âmbito do mercado segu-

rador, de modo a garantir e proteger, nessas ati-

vidades, a dignidade e os direitos fundamentais

da pessoa, em conformidade com o artigo 5º da

Constituição Brasileira.

Fonte seguradoras. Status: em desenvolvimento.

da pessoa, em conformidade com o artigo 5º da

Constituição Brasileira.

Fonte seguradoras. Fonte seguradoras. Fonte Status: em desenvolvimento.

Acesso SNG via Portal de Consultas | SNG

Este produto permite o acesso das seguradoras à

base do Sistema Nacional de Gravames.

Fonte: Cetip. Status: em desenvolvimento.

Averbação Eletrônica – RCTR-C ( MDFe | CT-e )

Este produto tem como objetivo o atendimento

ao ramo de Seguros de Responsabilidade Civil

do Transportador Rodoviário - Carga, no que se

refere à Resolução CNSP 247 / 2011, permitindo o

controle e troca de informações e armazenamento

de MDFe ( Manifesto Eletrônico de Documentos

Fiscais ) e/ou CT-e ( Conhecimento de Transporte

Eletrônico ).

Fonte: Agência Nacional de Transpor tes Terres tres ( ANTT ) e

Receita Federal e/ou Estadual. Status: em avaliação.

BAJ – Base de Ações Judiciais – SNH

Sistema administrado pela Caixa Econômica

Federal, na qualidade de administradora do FCVS,

que contém as informações de todas as ações

judiciais que envolvem o Seguro Habitacional do

SFH, sendo importante para várias finalidades,

dentre as quais: a identificação do potencial de

perda financeira para o FCVS ( Tesouro Nacional )

nos processos que tramitam no Judiciário e em

que se discute a cobertura da extinta apólice do

seguro do SFH ; e informações aos advogados das

seguradoras que possibilitam a identificação de

aspectos para defesa, inclusive na detecção de

litispendência.

Fonte: Caixa Econômica Federal. Status: em de sen volvimento.

175

Page 178: Informe Anual 2013

Envio de SMS/E-mail

Sistema de envio de mensagens via SMS ou e-mail,

podendo ser acionado automaticamente pelo sis-

tema das seguradoras. Utilizado pelo Sistema

para Intercâmbio de Documentos Eletrônicos da

FenaPrevi – SIDE para enviar aos clientes o Comu-

nicado sobre o Pedido de Portabilidade – CPP.

Status: em homologação.

Identificador de Regularidade Veicular | IRV

Projeto de parceria com a Secretaria de Segurança

Pública do Estado de Pernambuco para forneci-

mento de equipamentos móveis para identificação

de veículos irregulares pelas autoridades policiais.

Fonte: Inteligência XXI. Status: em homologação.

Painel de Indicadores de Recursos Humanos

O projeto tem como objetivo a geração de indica-

dores de RH a partir de dados a serem enviados pelo

mercado segurador à CNseg, os quais serão carre-

gados no Dataseg ( sistema de estatísticas ) para

criação de painéis estatísticos de RH do mercado.

Fonte: associadas às Federações. Status: em desenvolvimento.

Previdência – Sistema Coletor de Dados | SCD

Possibilitará às associadas informar periodica-

mente à FenaPrevi dados sobre o segmento de

Previdência, nos moldes acordados entre as

partes, os quais serão consolidados no Dataseg

( sistema de estatísticas ) para uso da FenaPrevi e

disponibilizados às associadas.

Fonte: associadas da FenaPrevi que atuam no segmento de

Previdência. Status: em desen vol vimento.

Sistema para Verificação de Vínculo

Empregatício | SIVVE

Sistema que verificará a existência ou não de vín-

culo empregatício, disponibilizando informações

sobre o empregador e o empregado, através das

bases do FGTS, CAGED e RAIS.

Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego e Caixa Econômica

Federal. Status: em homologação.

176

Page 179: Informe Anual 2013

Superintendência de Bancos e Financeiras | SUBAN

Superintendente: Ricardo Romeiro

Sistema Nacional de Gravames | SNGO sistema foi iniciado em 1998, após a Fenaseg ter celebrado contratos com as diversas associações

representativas do segmento financeiro que fazem financiamento de veículos, permitindo que o sistema

SNG seja utilizado por suas afiliadas. Para outras empresas cadastradas nos Detrans para a realização de

gravames, a Fenaseg formaliza contrato próprio.

O SNG estabeleceu-se como um sistema de alta segurança e efetividade pela sua capacidade de impedir

fraudes nos registros de gravames referentes aos contratos de alienação fiduciária, arrendamento mer-

cantil ( leasing ), reserva de domínio e penhor de veículos. O Sistema possibilita aos Detrans redução dos

custos administrativos e proporciona total credibilidade aos documentos de propriedade de veículo e

integral segurança aos proprietários de veículos automotores.

Desde o início de sua implantação até o fim de 2013, foram realizadas mais de 79 milhões de operações

de inserção e baixa de gravames.

ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio

ABBC Associação Brasileira de Bancos

ABBI Associação Brasileira de Bancos Internacionais

ABEL Associação Brasileira de Empresas de Leasing

ACREFI Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento

ANEF Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

ANFAC Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring

FEBRABAN Federação Brasileira de Bancos

177

Page 180: Informe Anual 2013

Sistema de Registro de Contratos de Financiamento de Veículos | Sircof

Em milhões R$

O Sircof é um sistema que permite o encaminha-

mento dos dados dos contratos de financiamento de

veículos – alienação fiduciária, arrendamento mer -

cantil ( leasing ), reserva de domínio e penhor – pelas

instituições financeiras e entidades credoras, eletro-

nicamente aos Detrans.

Está implantado em seis Detrans ( MG, MS, PE, PR,

SE e SP ), que representam 50,8 % da totalidade de

operações de financiamento de veículos.

Sistema Nacional de Gravames | SNGSistema de Registros de Contratos de Financiamento de Veículos | SIRCOF

SNG SIRCOF

Com o advento da Lei 11.882 / 08 em seu artigo 6º,

posteriormente regulamentada pela Resolução

Contran 320 / 09, foi ampliada a abrangência do dis-

posto nos artigos 1.361 a 1.368 do Novo Código Civil

Brasileiro ( Lei 10.406 / 02 ), determi nando que, além

dos contratos de alienação fiduciária, deveriam ser

registrados, unicamente nos órgãos executivos de

trânsito, os contratos de reserva de do mínio, penhor

e leasing, como fundamento para emissão de docu-

mentos de veículo com registro de gravame.

178

Page 181: Informe Anual 2013

179

Page 182: Informe Anual 2013
Page 183: Informe Anual 2013
Page 184: Informe Anual 2013

Mais um ano de importante crescimento

O segmento de Seguros Gerais apresentou importante crescimento em 2013, quando o volume de prê-

mios arrecadados atingiu a cifra de R$ 60,6 bilhões, superior em 17,5% ao registrado em 2012. O carro-

-chefe continuou sendo o Seguro de Automóvel, com volume de prêmios de R$ 29,3 bilhões, o que repre-

sentou um acréscimo de 18,4% em relação ao ano anterior e participação de 48,31% no total de prêmios

do setor. Também foi significativo o crescimento do Seguro Rural, cujos prêmios atingiram o montante de

R$ 2,3 bilhões, um aumento de 55,1% sobre 2012. Outro destaque foi o Seguro Habitacional, que cresceu

23,6% em 2013, com o volume de prêmios alcançando R$ 2,2 bilhões contra R$ 1,8 bilhão no ano anterior.

Para 2014, as previsões continuam otimistas, destacando-se as carteiras de Seguro Rural, cujo desenvol-

vimento continua influenciado pela liberação dos recursos da subvenção do prêmio ao produtor rural;

de Seguro de Responsabilidade Civil, com demanda crescente, especialmente dos Seguros de Linhas

Financeiras, de Responsabilidade Civil Profissional e de Seguro Habitacional, em que a oferta de linhas de

crédito imobiliário continua ativa.

O ano de 2013 foi marcado pela divulgação dada aos diversos ramos que integram o segmento de Seguros

Gerais, através da realização de palestras e seminários, dentre os quais, destacam-se:

▪ Seminário sobre Transportes Internacional de Cargas e Passageiros, realizado em maio, com 70 participantes;

▪ II Encontro Internacional de Seguros de Linhas Financeiras, realizado em setembro com a presença de

161 participantes.

▪ Seminário sobre Riscos Especiais e Singulares, realizado em setembro com 64 participantes;

▪ Conferência da International Association of Engineering Insurers (IMIA), realizada de 24 a 26 de setem-

bro, com 150 participantes;

▪ Seminário sobre Salvados, realizado em novembro com 83 participantes;

▪ Seminário Cascos Marítimos e as Cláusulas Norueguesas, realizado em novembro, com 120 participantes.

Paulo Miguel Marraccini

Presidente da FenSeg

182

Page 185: Informe Anual 2013

A FenSeg

A Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, sediada no Rio de Janeiro, tem por finalidade congre-

gar e representar suas associadas, inclusive perante o Poder Público, buscando o fortalecimento dos seg-

mentos econômicos por ela representados e de suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para

o desenvolvimento econômico e social do País.

Suas finalidades são:

▪ exercer a representação política e institucional

dos segmentos de Seguros Gerais ;

▪ promover a permanente defesa dos interesses

do segmento representado perante o mercado,

aos poderes públicos, às instituições da socie-

dade civil e demais entidades ;

▪ representar as associadas judicial ou extra ju -

dicialmente ;

▪ atuar na criação e aprimoramento de leis, normas

e regulamentos que aumentem a eficiência do

segmento econômico representado, mediante in -

te ração e cooperação com autoridades e institui-

ções da sociedade civil, no âmbito de sua atuação ;

▪ estabelecer e implementar políticas que visem

ao desenvolvimento do mercado, no âmbito de

sua atuação ;

▪ apoiar e desenvolver ações para a implantação

de políticas públicas e privadas de interesse do

setor representado ;

▪ promover a integração entre as associadas;

▪ indicar ou designar representantes perante os

órgãos públicos e privados, no âmbito de sua

atuação ;

▪ desenvolver pesquisas e projetos, no âmbito

de sua atuação ;

▪ desenvolver programa de formação, qualifi-

ca ção e certificação profissional ;

▪ divulgar às associadas informações relevan -

tes sobre assuntos que sejam objetos de sua

atuação ;

▪ promover a divulgação das ações do setor e

produzir material para divulgação e aprimora-

mento da imagem institucional ;

▪ promover e realizar eventos ;

▪ constituir e coordenar comissões técnicas e

grupos de trabalho ;

▪ dar cumprimento ao Código de Ética e imple-

mentar ações de autorregulação ;

▪ atender às solicitações formuladas por suas

associadas para orientar iniciativas ou provi-

dên cias ligadas ao exercício de suas pró-

prias atividades;

▪ criar e manter as estruturas indispensáveis

à consecução de seus objetivos e ao atendi-

mento às necessidades das associadas; e

▪ executar e oferecer serviços às associadas,

mediante prévia análise e aprovação do Con-

selho de Administração da Central de Serviços

e Proteção ao Seguro da CNseg.

183

Page 186: Informe Anual 2013

Diretoria da FenSeg | 2013

Presidente

Paulo Miguel Marraccini Allianz Seguros S.A.

Vice-Presidentes

Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho Sul América Companhia Nacional de Seguros

Luiz Alberto Pomarole Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.

Tarcisio Jose Massote de Godoy Bradesco Auto/RE Cia. de Seguros

Diretores

Antonio Eduardo de Figueiredo Trindade Itaú Seguros S.A.

Max Thiermann Allianz Seguros S.A.

Francisco Caiuby Vidigal Filho Marítima Seguros S.A.

Gustavo Heinrich J.Malucelli Seguradora S.A.

Helio Hiroshi Kinoshita Mitsui Sumitomo Seguros S.A.

Hyung Mo Sung Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

João Francisco Silveira Borges da Costa HDI Seguros S.A.

Juan Pablo Barahona Flores Liberty Seguros S.A.

Luis Felipe Smith de Vasconcellos Tokio Marine Seguradora S.A.

Renato Oliveira Luizaseg Seguros S.A.

Sidney Gonçalves Munhoz Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Conselho Fiscal da FenSeg | 2013

Titulares

Laênio Pereira dos Santos Sul América Companhia Nacional de Seguros

Marcus Vinicius Cataldo de Felippe Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.

Renato Pita Maciel de Moura Generali Brasil Seguros S.A.

Suplentes

George Ricardo Martins de Souza Companhia Excelsior de Seguros

Lucio Antonio Marques Nobre Seguradora do Brasil S.A.

184

Page 187: Informe Anual 2013

Associadas à FenSeg

▪ ACE Seguradora S.A.

▪ AIG Seguros Brasil S.A.

▪ Alfa Seguradora S.A.

▪ Allianz Seguros S.A.

▪ Argo Seguros Brasil S.A.

▪ Aruana Seguros S.A.

▪ Assurant Seguradora S.A.

▪ Atlântica Companhia de Seguros

▪ Austral Seguradora S.A.

▪ Azul Companhia de Seguros Gerais

▪ Banestes Seguros S.A.

▪ BCS Seguros S.A.

▪ Berkley International do Brasil Seguros S.A.

▪ BMG Seguradora S.A.

▪ Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros

▪ Bradesco Seguros S.A.

▪ Brasilveículos Companhia de Seguros

▪ BTG Pactual Seguradora S.A.

▪ Caixa Seguradora S.A.

▪ Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A.

▪ Cescebrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A.

▪ Chubb do Brasil Cia. de Seguros

▪ Coface do Brasil Seguros de Crédito Interno S.A.

▪ Companhia de Seguros Aliança da Bahia

▪ Companhia de Seguros Aliança do Brasil

▪ Companhia de Seguros Previdência do Sul

▪ Companhia Excelsior de Seguros

▪ Companhia Mutual de Seguros

▪ Confiança Companhia de Seguros

▪ Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de

São Paulo

▪ Crédito Y Caución Seguradora de Crédito e

Garantias S.A.

▪ Essor Seguros S.A

▪ Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.

▪ Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A.

▪ Fator Seguradora S.A.

▪ Federal de Seguros S.A.

▪ Generali Brasil Seguros S.A.

▪ HDI Seguros S.A.

▪ HSBC Seguros (Brasil) S.A.

▪ Indiana Seguros S.A.

▪ Investprev Seguradora S.A.

▪ Itaú Seguros de Auto e Residência S.A

▪ Itaú Seguros S.A.

▪ J. Malucelli Seguradora S.A.

▪ Liberty Seguros S.A.

▪ Luizaseg Seguros S.A.

▪ Mapfre Affinity Seguradora S.A.

▪ Mapfre Seguros Gerais S.A.

▪ Marítima Seguros S.A.

▪ Mitsui Sumitomo Seguros S.A.

▪ Nobre Seguradora do Brasil S.A.

▪ Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

▪ Pottencial Seguradora S.A.

▪ QBE Brasil Seguros S.A.

▪ Royal & Sunalliance Seguros ( Brasil ) S.A.

▪ Sancor Seguros do Brasil S.A.

▪ Seguradora Brasileira de Crédito à

Exportação S.A.

▪ Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro

DPVAT S.A.

▪ Suhai Seguros S.A.

▪ Sul América Companhia de Seguros Gerais

▪ Sul América Companhia Nacional de Seguros

▪ Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A.

▪ Tokio Marine Seguradora S.A.

▪ Usebens Seguros S.A.

▪ Virginia Surety Companhia de Seguros do Brasil

▪ XL Seguros Brasil S.A.

▪ Yasuda Seguros S.A.

▪ Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

185

Page 188: Informe Anual 2013

Segmento de Seguros Gerais | 2008 – 2013

Em 2013, o segmento de Seguros Gerais gerou

receita no valor de R$ 60,6 bilhões, alcançando

um aumento de 18% ante a receita de 2012, no

valor de R$ 51,3 bilhões.

Em termos de volume, os ramos que em 2013 tive-

ram maior representatividade foram Automóvel,

com 48,3% do total do segmento e receita de

R$ 29,3 bilhões; Patrimonial, com 18,7% do total

e receita de R$ 11,3 bilhões, e DPVAT, com 13,3%

do total e receita de R$ 8 bilhões.

Os ramos que mais se destacaram em 2013, com

relação ao crescimento, foram: Seguro Rural (55,1%),

Riscos Especiais (45%), Marítimos (28,7%), Riscos

Financeiros (30,9%) e Habitacional (23,6%).

Valores em R$ mil

Segmentos/grupos 2008 2011 2012 2013Variação % 2013 / 2012

Automóvel 15.358.794 21.369.608 24.719.994 29.262.292 18,37%

Patrimonial 6.368.227 9.207.709 9.822.389 11.316.043 15,21%

DPVAT 4.720.185 6.657.431 7.220.649 8.040.441 11,35%

Transporte 1.846.685 2.406.866 2.626.755 2.876.198 9,50%

Habitacional 717.757 1.402.536 1.770.261 2.188.587 23,63%

Rural 779.337 1.234 944 1.474.664 2.287.745 55,14%

Riscos Financeiros 689.948 1.225.471 1.435.527 1.879.246 30,91%

Responsabilidades 602.318 927.264 1.043.636 1.218.907 16,79%

Riscos Especiais 201.678 371.099 488.377 708.267 45,02%

Aeronáuticos 0 270.011 321.586 345.704 7,50%

Marítimos 0 253.661 251.237 323.329 28,69%

Crédito 504.703 233.829 156.559 113.970 -27,20%

Cascos 502.458 70.268 14.450 5.304 -63,29%

Outros 0 0 0 -5

Total 32.292.090 45.630.695 51.346.085 60.566.027 17,96%

186

Page 189: Informe Anual 2013

Dados acumulados do segmento de Seguros Gerais

Valores em R$ mil

Contas 2008 2011 2012 2013Variação % 2013 / 2012

Prêmios Direto 32.292.090 45.630.695 51.346.085 60.566.027 17,96%

Prêmios Ganhos 24.213.995 40.232.495 45.070.191 52.650.303 16,82%

Sinistros Retidos 14.484.150 22.120.154 26.164.780 28.517.973 8,99%

Despesas de Comercialização 5.362.128 7.607.365 8.569.751 9.565.552 11,62%

Sinistralidade

A sinistralidade no segmento de Seguros Gerais em 2013 foi de 54,16%, registrando uma ligeira diminui-

ção quando comparada à sinistralidade do ano anterior.

Ramos 2008 2011 2012 2013Variação %

2013 / 2012 pp

Automóvel 66,23% 60,08% 60,19% 57,33% -4,75%

Patrimonial 32,10% 47,05% 45,52% 42,09% -7,53%

DPVAT 82,08% 86,37% 86,80% 86,82% 0,02%

Transporte 61,10% 54,48% 59,62% 61,01% 2,32%

Habitacional 34,21% 27,09% 39,67% 25,54% -35,62%

Rural 35,26% 41,26% 53,48% 41,87% -21,71%

Riscos Financeiros 50,34% 17,62% 50,94% 38,89% -23,65%

Responsabilidades 44,76% 30,85% 44,55% 41,91% -5,92%

Riscos Especiais 22,45% -11,27% 49,62% 31,71% -36,09%

Aeronáuticos — 32,90% 63,03% 41,23% -34,59%

Marítimos — 46,74% 103,27% 122,68% 18,80%

Crédito 61,26% 13,89% 33,74% 50,02% 48,26%

Cascos 55,02% 94,07% -37126,97% 943,75% -102,54%

Outros — — — — —

Total 59,82% 54,98% 58,05% 54,16% -6,70%

pp = pontos percentuais

187

Page 190: Informe Anual 2013

Custos | Seguros Gerais

Os custos de comercialização no segmento em 2013 giraram em torno de 18,17%.

2008 2011 2012 2013Variação %

2013 / 2012 pp

Custo de Comercialização 22,14% 18,91% 19,01% 18,17% -4,45%

pp = pontos percentuais

Mix de carteira do segmento de Seguros Gerais | 2013

Valores em R$ mil

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Automóvel 29.262.292 27.439.732 15.731.409 5.249.510

Acidentes Pessoais Passageiros – APP

486.601 448.458 44.742 86.735

Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.

0 70 28.263 0

Garantia Estendida – Auto 67.020 55.349 3.509 29.754

Carta Verde 26.685 25.637 316 4.994

Automóvel – Casco 20.551.099 19.329.816 10.975.677 3.814.823

Assistência e outras coberturas – Auto

1.525.515 1.385.854 619.799 244.285

Resp. Civil Transp. Viagens Internac.

38 38 216 29

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

6.605.335 6.194.510 4.058.887 1.068.889

188

Page 191: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Patrimonial 11.316.043 10.463.142 4.403.971 3.255.899

Incêndio Tradicional 1 25 24.198 661

Assistência – Bens em Geral

6.067 3.962 2.294 470

Compreensivo Residencial 2.037.440 1.874.660 348.830 594.052

Roubo 116.618 113.108 32.047 31.061

Compreensivo Condomínio

274.803 252.233 125.533 75.574

Compreensivo Empresarial 2.001.090 1.897.567 1.180.589 489.289

Lucros Cessantes 100.862 94.761 37.335 12.484

Riscos de Engenharia 659.942 609.735 425.408 20.852

Riscos Diversos 1.262.732 1.247.472 380.904 474.269

Global de Bancos 8.500 7.663 843 333

Garantia Estendida – Bens em Geral

2.917.026 2.430.503 400.271 1.514.716

Riscos Nomeados e Operacionais

1.930.960 1.931.455 1.445.719 42.138

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

DPVAT 8.040.441 4.022.912 3.492.622 65.584

DPVAT – todas categorias (a partir jan 05)

8.040.441 4.022.911 3.490.934 65.386

DPVAT run-off 0 0 1.688 198

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

189

Page 192: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Transporte 2.876.198 2.745.224 1.674.764 448.800

Transporte Nacional 843.241 798.417 580.607 118.415

Transporte Internacional 515.916 502.753 168.248 91.978

Resp. Civil Transp. Rodoviário Interestadual e Internacional – RC Ônibus

116.281 90.112 35.371 6.417

Resp. Civil Facultativa Veículos – RCFV Ônibus

282.179 214.287 149.222 29.037

Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga RCTR-VI-C

30.790 30.082 20.402 5.857

Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga RCTF-C

12.923 7.469 12.851 2 950

Resp. Civil Transp. Viagem Internacional pessoas transportadas ou não – Carta Azul

9.940 10.845 1.861 1.844

Resp. Civil Transp. Aéreo Carga – RCTA-C

21.830 22.587 13.804 5.351

Resp. Civil Transp. Rodoviário Carga RCTR-C

689.285 706.189 509.806 113.777

Resp. Civil Desvio de Carga RCF-DC

338.125 348.116 181.270 69.989

Resp. Civil do Transportador Aquaviário Carga RCA-C

15.688 14.366 1.322 3.185

Resp. Civil Operador Transp. Multimodal RCOTM-C

0 0 0 0

Valores em R$ mil

190

Page 193: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Habitacional 2.188.587 2.102.182 536.858 149.673

Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Prestamista

1.178.342 1.134.342 290.101 90.856

Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Demais Coberturas

396.500 356.686 15.335 25.716

Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação

0 0 -66 5

Seguro Habitacional Fora do Sistema Financeiro da Habitação

613.745 611.154 231.488 33.096

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Riscos Financeiros 1.879.246 1.510.672 587.514 113.812

Garantia Financeira 406 1.623 3.264 258

Garantia de Obrigações Privadas

43.119 58.214 43.716 -1.319

Stop Loss 619 619 194 71

Garantia de Obrigações Públicas

22.398 46.746 75.559 -387

Fiança Locatícia 351.962 305.515 59.928 89.791

Garantia de Concessões Públicas

609 11.113 61.427 -651

Crédito Interno 412.962 361.023 244.943 41.606

Crédito à Exportação 36.626 30.238 5.436 1.822

Garantia Judicial 15.460 28.331 156 -1.176

Garantia Segurado – Setor Público

769.934 463.066 25.927 -11.689

Garantia Segurado – Setor Privado

225.152 204.184 66.964 -4.514

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

191

Page 194: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Rural 2.287.745 1.897.657 794.517 109.414

Seguro Agrícola sem cobertura do FESR

453.246 408.815 325.871 -25.139

Seguro Agrícola com cobertura do FESR

573.412 399.695 99.064 -62.799

Seguro Pecuário sem cobertura do FESR

3.990 3.647 2.178 391

Seguro Pecuário com cobertura do FESR

838 374 26 -1

Seguro Florestas sem cobertura do FESR

11.301 10.856 1.513 -643

Seguro Florestas com cobertura do FESR

96 64 393 -10

Seguro da Cédula do Produto Rural

0 0 254 0

Benfeitorias e Produtos Agropecuários

202.352 173.628 127.702 32.676

Penhor Rural 695.649 609.609 185.258 78.816

Penhor Rural Instit. Fin. Pub.

-44 106 434 453

Seguros Animais 9.610 8.367 5.056 808

Seguro de Vida do Produtor Rural

337.294 282.496 46.768 84.862

Valores em R$ mil

192

Page 195: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Responsabilidades 1.218.907 1.180.945 494.968 122.285

Responsabilidade Civil Administradores e Diretores (D&O)

224.650 221.937 66.276 11.098

Responsabilidade Civil Riscos Ambientais

37.577 34.677 11.006 5.609

Responsabilidade Civil Geral

770.018 759.586 357.957 85.056

Responsabilidade Civil Profissional

186.661 164.745 59.731 20.522

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Cascos 5.304 7.641 72.114 3.401

Marítimos 6.317 8.405 7.045 3.177

Aeronáuticos -1.014 -763 64.859 257

Responsabilidade Civil Hangar

0 0 76 -33

DPEM 0 -1 133 0

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Marítimos 323.329 292.925 359.371 19.537

Seguro Compreensivo para Operadores Portuários

117.422 102.406 150.707 3.535

Resp. Civil Facultativa para Embarcações – RCF

3.402 2.830 2.006 390

Marítimos (casco) 196.178 181.722 205.629 14.457

DPEM 6.328 5.966 1.029 1.155

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

193

Page 196: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Aeronáuticos 345.704 355.530 146.594 5.792

Resp. Civil Facultativa para Aeronaves

93.510 82.224 18.097 -387

Aeronáuticos (casco) 208.505 230.280 113.495 5.056

Responsabilidade Civil Hangar

23.309 22.816 8.993 -1.210

Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo - RETA

20.380 20.210 6.010 2.333

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Riscos Especiais 708.267 509.020 161.412 6.296

Riscos de Petróleo 701.929 477.363 161.404 4.893

Riscos Nucleares 2.200 8.541 0 123

Satélites 4.138 23.115 8 1.280

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Crédito 113.970 122.727 61.391 14.845

Crédito à Exportação Risco Comercial

-1.735 -275 922 -6

Crédito Doméstico Risco Comercial

39.587 45.810 22.985 10.861

Crédito Doméstico Risco Pessoa Física

76.118 77.192 37.484 3.990

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

194

Page 197: Informe Anual 2013

Mix carteira | 2013

RamosPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistro Ocorrido

Despesa Comercial

Outros -5 -5 468 708

Seguros no Exterior 0 0 468 0

Sucursais no Exterior -5 -5 0 708

Microsseguros Danos 2 1 0 0

Seguro Automóvel

O grupo Automóvel apresentou, em 2013, receita de prêmios de R$ 29,3 bilhões, registrando crescimento

de 18,4%, quando comparada à receita de 2012, de R$ 24,7 bilhões.

Valores em R$ mil

Prêmio Seguro Automóvel

2011 2012 2013

Prêmio Direto

Part (%)Prêmio Direto

Part (%)Prêmio Direto

Part (%)

Acidentes Pessoais Passageiros-APP

358.278 0,78% 418.006 0,81% 486.601 0,80%

RC T. Rod. Interest. e Internac. 29.638 0,06% -110 0,00% 0 0,00%

Garantia Est./ Exten. Garantia – Auto

57.676 0,13% 53.950 0,11% 67.020 0,11%

Carta Verde 8.906 0,02% 24.989 0,05% 26.685 0,04%

Seguro Popular de Automóvel Usado

0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

Automóvel – Casco 15.019.680 32,88% 17.380.072 33,85% 20.551.099 33,93%

Assistência e Outras Cobert. – Auto

1.167.130 2,55% 1.314.175 2,56% 1.525.515 2,52%

R.C.T. Viagem Intern - Pessoas Transportadas ou não

1.504 0,00% -102 0,00% 38 0,00%

R. C. Facultativa Veículos - RCFV 4.726.796 10,35% 5.529.014 10,77% 6.605.335 10,91%

Totais 21.369.608 46,78% 24.719.994 48,14% 29.262.292 48,31%

Fonte: Susep.

Valores em R$ mil

195

Page 198: Informe Anual 2013

Valores em R$ mil

A Extensão de Garantia no Seguro Automóvel

AnoPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistros Ocorridos

Despesa Comercial

2011 56.700 33.781 3.914 14.894

2012 53.950 48.691 2.788 24.034

2013 67.020 55.349 3.509 29.754

Diferença 2013/2012 24,22% 13,67% 25,86% 23,80%

Seguro Patrimonial

O grupo Patrimonial registrou, em 2013, crescimento de R$ 15,2%, tendo arrecadado o valor de R$ 11,3 bilhões

contra R$ 9,8 bilhões, em 2012.

Valores em R$ mil

Prêmio Seguro Patrimonial

2011 2012 2013

Prêmio Direto

Part (%)Prêmio Direto

Part (%)Prêmio Direto

Part (%)

Incêndio Tradicional 1.069 0,00% 374 0,00% 1 0,00%

Assistência - Bens em Geral 3.566 0,01% 3.947 0,01% 6.067 0,01%

Compreensivo Residencial 1.443.478 3,16% 1.659.040 3,23% 2.037.440 3,36%

Roubo 36.976 0,08% 80.032 0,16% 116.618 0,19%

Compreensivo Condomínio 201.059 0,44% 228.803 0,45% 274.803 0,45%

Compreensivo Empresarial 1.588.343 3,48% 1.742.125 3,39% 2.001.090 3,30%

Lucros Cessantes 68.808 0,15% 87.654 0,17% 100.862 0,17%

Riscos de Engenharia 933.226 2,04% 585.414 1,14% 659.942 1,09%

Riscos Diversos 1.128.671 2,47% 1.160.401 2,26% 1.262.732 2,08%

Global de Bancos 7.275 0,02% 7.472 0,01% 8.500 0,01%

Garantia Est./Ext.Gar-Bens em Geral

2.255.353 4,94% 2.607.603 5,08% 2.917.026 4,82%

Riscos Nomeados e Operacionais

1.539.885 3,37% 1.659.524 3,23% 1.930.960 3,19%

Totais 9.207.709 20,16% 9.822.389 19,13% 11.316.043 18,68%

Fonte: Susep.

196

Page 199: Informe Anual 2013

Valores em R$ mil

A Extensão de Garantia no Seguro Patrimonial

AnoPrêmio Direto

Prêmio Ganho

Sinistros Ocorridos

Despesa Comercial

2011 2.255.353 1.708.456 309.340 1.086.022

2012 2.607.603 2.234.512 346.811 1.297.125

2013 2.917.026 2.430.503 400.271 1.514.716

Diferença 2013/2012 11,87% 8,77% 15,41% 16,77%

Seguro DPVAT

No ano de 2013, a arrecadação dos convênios

DPVAT, que abrangem todas as categorias de

veículos — carros de passeio, motos, táxis, veí-

culos de transporte coletivo, caminhões, camio-

netas, máquinas de terraplanagem e equipa-

mentos móveis em geral (quando licenciados)

—, foi de R$ 8 bilhões. O montante arrecadado

representou crescimento de 11,4% em relação

à arrecadação de 2012, no montante de R$ 7,2

bilhões. Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT,

50% são imediatamente repassados ao Governo

Federal, sendo: 45% para o Fundo Nacional de

Saúde do Ministério da Saúde, conforme dispõe

a Lei 8.212 / 1991, alterada pela Lei 9.503 / 1997,

para custeio do atendimento médico-hospitalar

às vítimas de acidentes de trânsito; e 5% para o

Denatran, do Ministério das Cidades, conforme

determina a Lei 9.503 / 1997, para custeio de cam-

panhas de prevenção de acidentes e educação

no trânsito.

Prêmio de Seguros Seguro DPVAT

2011 2012 2013

Prêmio de Seguros

Part (%)Prêmio de Seguros

Part (%)Prêmio de Seguros

Part (%)

DPVAT 6.657.430 14,57% 7.220.649 14,06% 8.040.441 13,28%

DPVAT RUN-OFF 1 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

Totais 6.657.431 14,57% 7.220.649 14,06% 8.040.441 13,28%

Fonte: Susep.

197

Page 200: Informe Anual 2013

Seguro de Transportes

Os ramos de Responsabilidade Civil ligados a este

segmento foram responsáveis, em 2013, pela

arrecadação de R$ 1,517 bilhão em prêmios, cor-

respondentes a 52,7% do total.

O seguro de Transportes arrecadou R$ 2,876

bilhões, sendo R$ 843 milhões do Transporte

Nacional (29,3%) e R$ 516 milhões do Transporte

Internacional (17,9%).

Valores em R$ mil

Prêmio de Seguros Seguro Transporte

2011 2012 2013

Prêmio de Seguros

Part (%)Prêmio de Seguros

Part (%)Prêmio de Seguros

Part (%)

Transporte Nacional 745.889 1,63% 723.504 1,41% 843.241 1,39%

Transporte Internacional 465.485 1,02% 543.476 1,06% 515.916 0,85%

R.C.T. Rod. Inter.e Intern. – RC Ônibus

61.214 0,13% 90.409 0,18% 116.281 0,19%

Resp. Civil do Transp. Intermodal 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

R.C. Facult. Veículos – RCFV Ônibus

112.509 0,25% 219.649 0,43% 282.179 0,47%

R.C. Trans. Carga Viag. Int. – RCTR-VI-C

22.996 0,05% 27.528 0,05% 30.790 0,05%

R.C. Trans. Ferroviário Carga – RCTF-C

8.323 0,02% 7.828 0,02% 12 923 0,02%

R.C. Viag. Int. Pessoas – Carta Azul

5.373 0,01% 8.135 0,02% 9.940 0,02%

R.C. Trans. Aéreo Carga – RCTA-C

20.261 0,04% 21.500 0,04% 21.830 0,04%

R.C. Trans. Rodoviário Carga – RCTR-C

679.278 1,49% 672.870 1,31% 689.285 1,14%

R.C. Trans. Desvio de Carga – RCF-DC

273.456 0,60% 300.304 0,58% 338.125 0,56%

R.C. Trans. Aquaviário Carga – RCA-C

12.084 0,03% 11.553 0,02% 15.688 0,03%

R.C. Operador Transp. Multi. – RCOTM-C

0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

Totais 2.406.866 5,27% 2.626.755 5,12% 2.876.198 4,75%

198

Page 201: Informe Anual 2013

Comissões Técnicas da FenSeg

▪ os mandatos, tanto dos presidentes das comis-

sões quanto de seus membros, serão de dois

anos ;

▪ os presidentes das comissões não poderão

exercer mais do que dois mandatos consecutivos ;

▪ tornar-se-á impedido e perderá, consequen-

temente, o mandato, o integrante que faltar a

mais de três reuniões consecutivas ou à metade

das reuniões ocorridas em um período de

12 meses ; e

▪ as comissões se reunirão, ordinariamente, salvo

situações especiais, pelo menos uma vez a

cada trimestre e, extraordinariamente, quando

convocadas por seu presidente, pela Diretoria

da FenSeg ou por solicitação dos membros.

Em 2013, foram realizadas, na FenSeg, 167 reu-

niões em 11 comissões e oito subcomissões, que

discutiram e analisaram cerca de 90 assuntos

considerados importantes. Foi criada a Comissão

de Assuntos Jurídicos e desmembrada em duas a

Comissão de Riscos Patrimoniais: Massificados e

Grandes Riscos.

Comissão de Assuntos Jurídicos

Presidente: Valéria Camacho Martins Schmitke

Zurich Minas Brasil

Reuniões: 4

Integrantes: 15

Principais assuntos

Auxilia as demais comissões técnicas da FenSeg, com

acompanhamento dos temas, para dirimir dúvidas e

sugerir adoção de medidas de caráter jurídico.

As comissões técnicas, integradas por profissionais

de companhias de seguros, são órgãos especiali-

zados de assessoria da FenSeg, com as seguintes

funções: avaliar o impacto das regulamentações

publicadas, sugerindo recomendações de proce-

dimentos ; apreciar matéria e desenvolver estudos

de natureza técnica nos diversos ramos de seguro ;

atender a consultas formuladas pelas segura-

doras e outras entidades ; submeter à Diretoria

ações que atendam aos interesses do mercado ;

realizar seminários/workshops sobre temas de

interesse dos profissionais de seguradoras, segu-

rados e órgãos reguladores ; avaliar a necessidade

de realização de programas de treinamento e de

formação de profissionais nas diversas áreas de

seguro ; indicar representantes para participar de

eventos e reuniões sobre temas pertinentes a seu

âmbito de atuação.

A regulamentação das comissões técnicas prevê,

entre outros requisitos, que :

▪ as comissões terão, no máximo, 15 membros

efetivos ;

199

Page 202: Informe Anual 2013

Comissão de Automóvel

Presidente: Eduardo Stefanello Dal Ri

Sul América Seguros

Reuniões: 12

Integrantes: 15

Principais assuntos

Seguro Popular para Automóveis Usados: O

presidente e o vice-presidente da Comissão de

Automóvel representaram a FenSeg no GT criado

pela Susep, por meio da Portaria 4942/2012,

para discutir a questão do Seguro Popular para

Automóveis Usados. Foi aprovado na Câmara

dos Deputados, e encaminhado para análise

no Senado Federal, o PL 23/2011, que trata do

assunto. A Assembleia Legislativa do Estado de

São Paulo aprovou, em dezembro, o substitutivo

ao PL 380/2013, de autoria do Poder Executivo,

que dispõe sobre a destinação de veículos auto-

motores terrestres em final de vida útil. Este pro-

jeto, assim como o PL 23/2011, tem como objetivo

a redução dos índices de roubo e furto de veí-

culos por meio de uma legislação mais rigorosa

no controle da constituição e funcionamento das

empresas de desmontagem de veículos e a per-

feita identificação das peças obtidas por meio do

processo de desmontagem, permitindo a rastre-

abilidade das mesmas. Com isso, haverá a possi-

bilidade de redução dos índices de roubo e furto

de veículos, com reflexo importante na redução

dos prêmios de seguro cobrados dos segurados.

Regularização de veículos pelo governo boli-

viano: Durante o ano de 2013 foram interna-

lizados 383 veículos, sendo que 379 entregues

à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos –

Defurv , em Campo Grande / MS, e quatro veículos

encontram-se na Receita Federal em Corumbá / MS.

A FenSeg colaborou intensamente no processo de

negociações para devolução destes veículos ao

Brasil. Ficou definido que, após a realização da

vistoria dos veículos e a formalização da entrega

para as autoridades brasileiras, cessariam todas as

responsabilidades do governo boliviano, cabendo

às autoridades brasileiras a internalização dos veí-

culos e a devolução a seus proprietários. O custo

do transporte de todos os veículos, segurados

ou não, até a cidade de Campo Grande, no Mato

Grosso do Sul, seria de responsabilidade das segu-

radoras ; e a guarda dos veículos não segurados e a

sua entrega aos proprietários seriam de responsa-

bilidade do Gover no brasileiro.

Subcomissões no âmbito da Comissão de Automóvel

Subcomissão da Central de BônusCoordenador: Marcelo Ordoñez Rezende

Allianz Seguros

Subcomissão de SinistrosCoordenador: Abelardo de Queiroz Guimarães Filho

Bradesco Auto / RE Companhia

de Seguros

200

Page 203: Informe Anual 2013

Presidente: Luiz Carlos Paladino

Liberty

Reuniões: 05

Integrantes: 15

Principais assuntos

Projeto Brasil sem Chamas: A FenSeg continua

a apoiar o projeto, integrando oito comissões téc-

nicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas

– ABNT.

RNS Patrimonial: Ao final de 2013, o projeto já con-

tava com a adesão de 13 seguradoras : Porto Seguro,

Comissão de Riscos Patrimoniais | Massificados

Allianz, Zurich, HDI, Bradesco, Chubb, BB Mapfre,

Alfa, Tokio Marine, Itaú Auto e Residência, Mitsui,

Aliança do Brasil e SulAmérica, sendo que oito delas

— Allianz, Bradesco, Chubb, HDI, BB Mapfre, Porto

Seguro, Tokio Marine e Sul América — já estavam

encaminhando seus sinistros para cadastramento.

Comissão de Riscos Patrimoniais | Grandes Riscos

Presidente: Maurício Cseh

Itaú

Reuniões: 5

Integrantes: 15

Principais assuntos

Materiais novos nas construções: Materiais que

estão sendo amplamente utilizados nas constru-

ções e que representam risco potencial superior se

comparados à alvenaria, em especial o Isopainel.

Dificuldades de colocação dos riscos: A nova dinâ-

mica de negociação de resseguro, com a abertura

de mercado, tem apresentado diversas dificuldades

nas colocações dos riscos. Com vistas a atender ao

pleito de segurados e corretores de seguro, foram

desenvolvidos estudos, com a parti ci pação de cor-

retores de seguros indicados pelo Sincor-SP, visando

permitir a adequada avaliação de riscos em algumas

atividades comumente recusadas pelas seguradoras.

Foi divulgado trabalho contendo a formulação de

regras de subscrição para a cobertura de Incêndio,

Explosão e Queda de Raios, nas atividades de

Supermercado e Depósitos e Armazéns de Produtos

Especificados. Esse estudo, com os cuidados que

devem ser observados na análise e avaliação do

risco, evidencia a necessida de de ação conjunta

dos segurados e corretores de seguro no sentido

de adoção de medidas protecionais internas como

forma de melhor prevenir os riscos e, de acordo com

suas políticas de aceitação, permitir a sua assunção

pelas seguradoras e resseguradoras.

Cobertura para Armazéns x Cobertura STP:

Alguns riscos de aceitação restrita nos Riscos

Patrimoniais no Ramo de Transportes têm sido

aceitos por meio da Cobertura STP Stock Troughput

– cargas em armazéns. As discussões giraram em

torno dos cuidados a serem adotados na subs-

crição dos riscos.

201

Page 204: Informe Anual 2013

Comissão de Riscos de Engenharia

Presidente: Gerson Caio Monteiro

Allianz

Reuniões: 12

Integrantes: 15

Principais assuntos

Circular Susep 419/2011: Foram encaminhados

à Susep os Ofícios FenSeg 17/2013 e 18/2013,

contendo sugestões sobre os seguintes temas:

despesas necessárias à remoção de entulho;

coberturas básicas de Obras Civis em Construção

– OCC ; Instalações e Montagens – IM ; e Obras

Civis em Construção e Instalações e Montagens –

OCC/IM .

Produtos singulares: A Comissão constatou que

a Susep não prorrogará mais a circular que per-

mite a emissão de produtos singulares, conside-

rando extinto esse seguro, conforme Circular Susep

458/2013. Condições diferenciadas fora do produto

aprovado por cada seguradora poderão ser incluí -

das nos clausulados atuais sob a forma de Cláusulas

Particulares, sem que haja ônus para o segurado.

Comissão de Responsabilidade Civil Geral

Presidente: Marcio João Guerrero

HDI Gerling

Reuniões: 11

Integrantes: 15

Principais assuntos

Registro Nacional de Sinistros: Iniciadas as dis-

cussões para criação do RNS de Responsabilidade

Civil Geral.

Debates técnicos: Foram desenvolvidos debates

técnicos e troca de informações sobre os seguintes

temas: RC Empregador ; Despesas de Salvamento ;

RC Armazens / Condomínios Logísticos; Seguro de

Recall.

Seguro Padronizado: Foi amplamente discutida

a Circular Susep 437/2012, que trata de condições

padronizadas do Seguro de Responsabilidade Civil

Geral. Foram aprovados pela Susep os pedidos de

prorrogação dos prazos para entrada em vigor da

Circular, tanto para os produtos principais quanto

para os secundários.

202

Page 205: Informe Anual 2013

Subcomissão no âmbito da Comissão de Responsabilidade Civil Geral

Subcomissão de Linhas Financeiras Coordenador : Celso Soares Junior

Itaú

Comissão de Seguro de Crédito e Garantia

complementar e às empresas em regime especial

expedidos pela Susep exclusivamente por meio do

sítio eletrônico da Susep na Internet, disponibili-

zados na subseção Documentos para o Mercado,

na seção Informações ao Mercado, têm a mesma

validade que os documentos expedidos por meio

físico; e Circular Susep 477/2013, que dispõe sobre

o Seguro Garantia e foi fruto de amplo debate,

tanto do setor público como do setor privado.

A norma aprovada permitirá o desenvolvimento de

novos produtos, mais adequados às necessidades

dos segurados, tornando o mercado mais compe-

titivo e possibilitando a ampliação do volume de

prêmios emitidos.

Presidente: Rogério Guede Vergara

Mapfre Seguradora de Crédito e Garantias

Reuniões: 12

Integrantes: 15

Principais assuntos

RNS Garantia: Dez seguradoras já aderiram ao

Registro Nacional de Sinistros | Garantia.

Guia de Boas Práticas de Crédito e Garantia: O

Manual de Boas Práticas de Crédito e Garantia foi

aprovado pela Comissão e se encontra em fase

final de revisão pelo Jurídico da CNseg.

Normas da Susep: Foram encaminhadas suges-

tões à Susep sobre as seguintes circulares: Circular

Susep 473/2013, que estabelece que os docu-

mentos dirigidos às sociedades seguradoras ou de

capitalização, aos resseguradores locais, admitidos

ou eventuais, às entidades abertas de previdência

203

Page 206: Informe Anual 2013

Comissão de Garantia Estendida

Presidente: Guilherme Dutra Marques

Itaú

Reuniões: 11

Integrantes: 12

Principais assuntos

Seguro Garantia Estendida: O ano de 2013 foi

marcado pela necessidade de profundas altera-

ções na regulamentação não somente do Seguro

Garantia Estendida, mas também pela redefinição

da forma de atuação das organizações varejistas

quando da comercialização de qualquer tipo de

seguro. O processo teve início com a criação pela

Susep de Grupo de Trabalho destinado a rever os

normativos que tratavam da operacionalização

do seguro de garantia estendida e a atuação das

organizações varejistas como estipulantes das

apólices. A Susep, posteriormente, ampliou os

obje tivos e a constituição do GT incluindo outros

tipos de seguros e representantes das redes de

varejo, dos corretores de seguro, da Secretaria

Nacional do Consumidor – Senacom, do Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e do

Ministério da Fazenda. Fruto destas discussões,

foram colocadas em consulta pública minutas de

Resolução do CNSP e de Circular Susep com obje-

tivo de regulamentar estas operações. As normas

foram aprovadas em outubro e as seguradoras

têm prazo até outubro de 2014 para promo-

verem o arquivamento dos processos referentes

a planos de Seguro Garantia Estendida protocoli-

zados ante riormente à data de início de vigência

da nova norma, sem prejuízo dos contratos de

seguro em vigor.

Comissão de Seguro Habitacional

Presidente: Sergio Ricardo Souza

Sul América

Reuniões: 4

Integrantes: 12

Principais assuntos

Ações judiciais no SH/SFH: A FenSeg discutiu

amplamente com o Tesouro Nacional e com a

Caixa Econômica Federal o atendimento aos

pedidos de reembolso dos gastos efetuados

pelas seguradoras com indenizações e paga-

mentos de ações judiciais e aprovou no Conselho

Curador do Fundo de Compensação das Variações

Salariais (CCFCVS) um fluxograma para exame e

atendimento aos pedidos de reembolso. Devido

às implicações de natureza jurídica e de conveni-

ência estratégica, foram criados pela CNseg dois

grupos de trabalho com objetivo de agilizar os

entendimentos com a Caixa Econômica Federal e

com a Secretaria do Tesouro.

204

Page 207: Informe Anual 2013

Comissão de Seguro Rural

Presidente: Luiz Roberto Paes Foz

Swiss Re Seguros

Reuniões: 12

Integrantes: 13

Principais assuntos

Seguro de Penhor Rural: Desenvolvidos estudos

para alterações na Circular Susep 305/2005, com

o objetivo de melhor enquadramento do Seguro

de Penhor Rural.

Câmara Temática do Agronegócio: A Comissão

alinhou os objetivos do setor a fim de proporcionar

maior articulação do mercado na Câmara, quais

sejam: planejamento da subvenção ao prêmio a

lon go prazo de forma a propiciar estabilidade e

am biente político propício para se trabalhar; criação

do cadastro único de produtores; estabelececi-

mento de taxa de juros de crédito rural menores para

os produtores que contratarem o Seguro Agrícola;

elaboração da matriz de risco agrícola ; criação de

fundo de reparação e perdas das seguradoras.

RNS Rural: Encontra-se em fase de adesão pelas

seguradoras que atuam no Seguro Rural.

Comissão de Seguro Transportes

Presidente: Paulo Robson Alves

Zurich

Reuniões: 12

Integrantes: 15

Principais assuntos

RNS Transporte: Ao final de 2013, 12 seguradoras

já haviam aderido ao RNS Transporte. Dentre

estas, oito já estavam encaminhando as informa-

ções de seus sinistros.

Seguro de RCTR-VI (Carta Azul): Não obstante

se tratar de seguro obrigatório, o Carta Azul é

fru to de acordo internacional e, por esse motivo,

foi enviado ofício à Susep com pleito de que a

autarquia passe a aceitar a inclusão de cláusula

de extensão de cobertura ao território brasileiro

a ser inserida nessas apólices, o que garantirá

também cobertura no País, quando o veículo

estiver se dirigindo para as fronteiras entre os

países signatários.

Averbação no Transporte de Cargas: Por deter-

minação da Diretoria, a FenSeg, em conjunto com a

Central de Serviços e Proteção ao Seguro da CNseg,

e a Agência Nacional de Transporte Terrestre –

ANTT e com o apoio das seguradoras que operam

o ramo de Transportes, estão desenvolvendo um

sistema que permita a averbação antecipada de

todos os embarque de mercadorias.

Tal sistema permitirá que a ANTT possa, em cum-

primento à sua competência legal, fiscalizar a con-

tratação do Seguro de Responsabilidade Civil do

Transportador Rodoviário de Cargas – RCTR-C e do

Seguro de Responsabilidade do Transportador /

Viagem Internacional – RCTR-VI pelas empresas que

transportem mercadorias em território nacional ou

que pretendam ingressar nos países do Mercosul.

205

Page 208: Informe Anual 2013

Subcomissão de Gerenciamento de

Riscos de Transportes

Coordenador: Maurício França

Liberty Seguros

Subcomissões no âmbito da Comissão de Transportes

Subcomissão de Seguros Aeronáuticos e

Subcomissão de Cascos Marítimos

Coordenador: Carlos Eduardo Polizio

Grupo Segurador BB Mapfre

Subcomissão de Sinistros de Transportes

Coordenador: Andre Lira

Grupo Segurador BB Mapfre

Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês

Participação da FenSeg em câmaras, comissões, conselhos, comitês e grupos de trabalhos de outras enti-

dades, além das já mencionadas no Capítulo 3 | CNseg:

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento | MAPA

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja

Titular: Luiz Carlos Meleiro – Allianz

Suplente: Joel Gomes da Silva Junior – FenSeg

Câmara Temática do Financiamento

do Agronegócio

Titular: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg

Câmara Temática do Seguro Agrícola

Titular: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg

Suplente: Joel Gomes da Silva Junior – FenSeg

Fundo de Compensação das Variações

Salariais | FCVS

Conselho Curador

Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora

Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América

Grupo Técnico

Representantes:

Carlos Alberto Trindade – Sul América e

Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor.

Comitê de Recursos

Titular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor

Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América

Conselho Nacional de Trânsito | CONTRAN

Câmara Temática de Assuntos Veiculares

Titular: Adhemar Fujii – consultor

Suplente: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg

Câmara Temática de Esforço Legal

Titular: Leonardo Girão – CNseg

Suplente: Adhemar Fujii – consultor

206

Page 209: Informe Anual 2013

Fundo de Compensação das Variações

Salariais | FCVS

Conselho Curador

Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora

Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América

Grupo Técnico

Representantes:

Carlos Alberto Trindade – Sul América e

Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor.

Comitê de Recursos

Titular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – consultor

Suplente: Carlos Alberto Trindade – Sul América

International Association of Engineering

Insurers | IMIA

Por proposta da Comissão de Riscos Patrimoniais,

a FenSeg, desde 2008, filiou-se à International

Association of Engineering Insurers – IMIA, fórum

para promover conhecimento e melhores práticas

no campo de seguro de engenharia.

Conselho Nacional de Trânsito | CONTRAN

Câmara Temática de Assuntos Veiculares

Titular: Adhemar Fujii – consultor

Suplente: Neival Rodrigues Freitas – FenSeg

Câmara Temática de Esforço Legal

Titular: Leonardo Girão – CNseg

Suplente: Adhemar Fujii – consultor

Entidades internacionais

International Union of Marine Insurance | IUMI

A filiação da FenSeg à International Union of

Marine Insurance – IUMI, tem por finalidade faci-

litar a troca de informações entre suas associadas

e os seguradores e resseguradores internacionais

e, ainda, propiciar a cooperação com organismos

e entidades voltadas para a atividade marítima.

207

Page 210: Informe Anual 2013
Page 211: Informe Anual 2013
Page 212: Informe Anual 2013

2013: Um ano de novidades e de desafios adicionais

O ano de 2013 apresentou elevação moderada da atividade econômica, com crescimento de 2,3% do PIB.

Enquanto em 2012 a demanda doméstica seguiu sendo o principal suporte da economia, com ênfase no

desempenho do consumo das famílias, em 2013 observou-se uma desaceleração, explicada, em grande

parte, pelo arrefecimento das operações de crédito.

No entanto, no ano de 2013, foram gerados 731 mil empregos formais, de acordo com o Ministério do

Trabalho e Emprego. Outro indicador positivo foi o crescimento, em 2,6%, da massa salarial real (IBGE).

Tais indicadores ajudam a explicar o crescimento da arrecadação de prêmios de Seguros de Pessoas em

2013, em percentual superior ao observado em 2012.

O maior crescimento foi observado no auxílio funeral, com incremento de 45,3% em relação a 2012,

reflexo do crescimento da renda das camadas sociais economicamente menos favorecidas.

Destacou-se, também, o crescimento da arrecadação de prêmios no seguro educacional e no seguro

viagem, de 32,6% e 28,6%, respectivamente, também explicado pela melhora na massa salarial.

Não obstante o contexto econômico, os resultados obtidos nos Seguros de Pessoas refletem o aumento

da percepção da sociedade em relação aos benefícios por eles proporcionados.

No tocante aos planos de caráter previdenciário, o ano de 2013 será lembrado pela queda no ritmo de

crescimento da arrecadação.

Faz-se necessário, para entender o fato, remontar ao ano de 2012, quando o Copom introduziu, nas sete

primeiras reuniões, cortes na taxa Selic, passando de 11% a.a., ao final de 2011, para 7,25% a.a., em outubro,

patamar mantido na reunião de novembro.

Diante desse cenário e do anúncio do Governo da manutenção da trajetória de queda da taxa Selic,

iniciou-se um movimento de alongamento dos prazos dos títulos de renda fixa das carteiras dos fundos

vinculados aos PGBL’s e VGBL’s.

Em 2013 o cenário foi se alterando. A elevada variação dos índices de preços ao consumidor, os meca-

nismos formais e informais de indexação, e a percepção sobre a dinâmica da inflação, entre outros, con-

tribuíam para o processo inflacionário mostrar resistência.

Nesse contexto, o Copom manteve a taxa Selic em 7,25% a.a. nas reuniões de janeiro e março, mas, na de

abril, elevou a taxa em 0,25 p.p. e, nas posteriores (maio, julho, agosto, outubro e dezembro), em 0,50 p.p.,

em cada uma.

Em janeiro de 2013, ainda presente o cenário de 2012, foi editado normativo cuja observância, no novo

cenário de taxa de juros, provocou oscilações na rentabilidade dos planos. Tais fatos explicam a queda na

arrecadação e o aumento dos resgates.

Esse comportamento realçou a importância de se intensificar ações de educação securitária e previden-

ciária, voltadas, inclusive, ao esclarecimento dos benefícios proporcionados pelos seguros de pessoas e

pelos planos de benefícios de caráter previdenciário.

A FenaPrevi e suas associadas estão empenhadas em propor soluções que atendam cada vez mais e

melhor aos consumidores.

Osvaldo do Nascimento

Presidente da FenaPrevi

210

Page 213: Informe Anual 2013

A FenaPrevi

A FenaPrevi é uma associação civil sem fins lucrativos,

que congrega e representa as empresas e enti dades

atuantes, no território nacional, nos segmentos de

Previdência Privada e de Seguros de Pessoas.

A Federação conta com associadas efetivas e insti tu -

cionais, que operam nos segmentos que representa.

Para análise dos assuntos afetos a esses mer cados,

conta, além do seu quadro técnico, com a colabo-

ração de Comissões Técnicas especializadas.

Em dezembro de 2013, a FenaPrevi contava com

75 associadas efetivas ( sendo 64 seguradoras e

11 Entidades Abertas de Previdência Comple-

men tar sem fins lucrativos ) e uma associada ins-

titucional tota lizando 76 empresas associadas.

A seguir, apresentamos a visão, a missão e os

valores da FenaPrevi :

Visão de FuturoSer uma instituição independente, reconhecida e

valorizada pelos associados, mercado e comunidade,

contribuindo para o desenvolvimento dos segmentos

de Seguros de Pessoas e de Previdência Privada.

MissãoContribuir para o desenvolvimento dos seg-

mentos de Seguros de Pessoas e de Previdência

Privada, representando institucionalmente seus

associados, junto aos órgãos reguladores, mer-

cado e comunidade.

ValoresFoco nos associados: Realizar ações alinhadas

aos interesses estratégicos, ouvindo e respeitando

suas necessidades e avaliando seus impactos

nas empresas.

Excelência contínua: Trabalhar com foco nos obje-

tivos estratégicos, criando alternativas que tragam

benefícios e resultados tangíveis aos associados.

Comunicação transparente: Disponibilizar infor-

mações que agreguem valor, trabalhando de forma

transparente junto aos associados e comunidade.

Trabalho em equipe: Desenvolver ações em con-

junto com associados, respeitando as diferenças e

interesses do setor.

Respeito à diversidade: Desenvolver e patrocinar

ações que respeitem e valorizem as diferenças

individuais e culturais.

Ética: Preservar seus valores, através de conduta

íntegra como instituição independente, visando

aos interesses dos associados e comunidade.

Comprometimento com a comunidade: Cons-

truir credibilidade através de atuação responsável

e alinhada aos valores da FenaPrevi.

Inovação e criatividade: Desenvolver soluções

inovadoras e criativas para os desafios do setor.

211

Page 214: Informe Anual 2013

Diretoria da FenaPrevi | 2013 - 2016

A Diretoria da FenaPrevi, em dezembro de 2013, apresentava a seguinte composição:

Presidente

Osvaldo do Nascimento Itaú Vida e Previdência S.A.

1º Vice-Presidente

Pedro Cláudio de Medeiros B. Bulcão Sinaf Previdencial Cia. de Seguros

Vice-Presidentes

Francisco Alves de Souza União Previdenciária Cometa do Brasil - Comprev

Luciano Snel Correa Icatu Seguros S.A.

Lúcio Flávio Conduru de Oliveira Bradesco Vida e Previdência S.A.

Marcelo Augusto Dutra Labuto Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Diretores

Alfredo Lalia Neto HSBC Seguros (Brasil) S.A.

Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

Claudio Céser Sanches Itaú Vida e Previdência S.A.

Edson Luís Franco Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A.

Eduardo Soares de Freitas Mapfre Previdência S.A.

Fabio Lins de Castro Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Marcelo Barroso Picanço Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Milton Amengual Machado Aspecir Previdência

Nilton Celente Bermudez GBOEX Grêmio Benefi cente

Oriovaldo Pereira Lima Filho Previmil Previdência Complementar S.A.

Ricardo José Iglesias Teixeira Centauro Vida e Previdência S.A.

Richard Emiliano Soares Vinhosa Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

Roberto Barroso Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Rosana Techima Salsano Caixa Vida e Previdência S.A.

Valter Luis Hime Pinheiro Soares Generali Brasil Seguros S.A.

Washington Luís B. da Silva Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.

212

Page 215: Informe Anual 2013

Efetivos

Laênio Pereira dos Santos Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

Lúcio Antonio Marques Nobre Seguradora da Brasil S.A.

Tarcísio José Massote de Godoy Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros S.A.

Suplentes

Hélio Fernando Leite Solino QBE Brasil Seguros S.A.

José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia

Lauri Otávio Ludwig Luterprev – Entidade Luterana de Previdência Privada

Conselho Fiscal da FenaPrevi | 2013 - 2016

O Conselho Fiscal da FenaPrevi no início da gestão 2013 - 2016 era composto pelos seguintes membros:

213

Page 216: Informe Anual 2013

Associadas à FenaPrevi

Em dezembro de 2013, a FenaPrevi contava com 76 associadas efetivas, dentre as quais, 64 seguradoras e

11 Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos, lucrativos, e uma associada insti-

tucional ( Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar – Sinapp ).

▪ ACE Seguradora S.A.

▪ AIG Seguros Brasil S.A.

▪ Alfa Previdência e Vida S.A.

▪ Allianz Seguros S.A.

▪ American Life Companhia de Seguros

▪ Aspecir Previdência

▪ Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil – APLUB

▪ Banestes Seguros S.A.

▪ BMC Previdência Privada S.A.

▪ BMG Seguradora S.A.

▪ Bradesco Vida e Previdência S.A.

▪ Brasilprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A.

▪ Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

▪ Caixa Seguradora S.A.

▪ Caixa Vida e Previdência S.A.

▪ Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S.A

▪ Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.

▪ Centauro Vida e Previdência S.A.

▪ Chubb do Brasil Cia. de Seguros

▪ Companhia de Seguros Aliança da Bahia

▪ Companhia de Seguros Aliança do Brasil

▪ Companhia de Seguros Previdência do Sul

▪ Companhia Excelsior de Seguros

▪ Companhia Mutual de Seguros

▪ Confiança Companhia de Seguros

▪ Cosesp – Companhia de Seguros doEstado de São Paulo

▪ Família Bandeirante Previdência Privada

▪ Federal de Seguros S.A.

▪ Federal Vida e Previdência S.A.

▪ Futuro – Previdência Privada

▪ GBOEX Grêmio Beneficente

▪ Generali Brasil Seguros S.A.

▪ HSBC Seguros (Brasil) S.A.

▪ HSBC Vida e Previdência ( Brasil ) S.A.

▪ Icatu Seguros S.A.

▪ Investprev Seguros e Previdência S.A.

▪ Itaú Seguros S.A.

▪ Itaú Vida e Previdência S.A.

▪ Kyoei do Brasil Cia. de Seguros

▪ Liberty Seguros S.A.

▪ Luterprev – Entidade Luterana de Previdência

▪ Mapfre Affinity Seguradora S.A.

▪ Mapfre Previdência S.A.

▪ Mapfre Vida S.A.

▪ Marítima Seguros S.A.

▪ MBM Previdência Privada

▪ MBM Seguradora S.A.

▪ Metropolitan Life Seguros ePrevidência Privada S.A.

▪ Mitsui Sumitomo Seguros S.A.

▪ Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.

▪ Nobre Seguradora do Brasil S.A.

▪ Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

▪ Porto Seguro Vida e Previdência S.A.

▪ Previmil Previdência Complementar S.A.

▪ Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

▪ QBE Brasil Seguros S.A.

▪ Royal & Sunalliance Seguros ( Brasil ) S.A.

▪ Sabemi Previdência Privada

▪ Sabemi Seguradora S.A.

▪ Safra Vida e Previdência S.A.

▪ Seguradora Líder dos Consórciosdo Seguro DPVAT S.A.

▪ Sinaf Previdencial Cia. de Seguros

▪ Sociedade Caxiense de Mútuo Socorro

▪ Sul América Companhia Nacional de Seguros

▪ Sul América Seguros de Pessoas ePrevidência S.A.

▪ Tokio Marine Seguradora S.A.

▪ União Previdenciária Cometado Brasil – Comprev

▪ União Seguradora S.A. – Vida e Previdência

▪ Unimed Seguradora S.A.

▪ Upofa União Previdencial

▪ Vida Seguradora S.A.

▪ Yasuda Seguros S.A.

▪ Zurich Minas Brasil Seguros S.A.

▪ Zurich Santander Brasil Seguros ePrevidência S.A.

▪ Zurich Vida e Previdência S.A.

214

Page 217: Informe Anual 2013

Dados estatísticos

Introdução

A arrecadação do Segmento de Pessoas — representado pelos Planos de Caráter Previdenciário (cober-

turas por sobrevivência e de risco em Previdência Complementar Aberta e coberturas por sobrevivência

em Seguro de Pessoas) e pelas coberturas de risco dos Seguros de Pessoas — somou, em 2013, R$ 99,5

bilhões, apresentando um crescimento de 7,92% em relação a 2012, representando 56% do total arreca-

dado pelo mercado segurador, desconsideradas as operações de saúde.

Valores em R$ bilhões

Arrecadação prêmios + contribuições

2008 2009 2010 2011 2012 20132013/ 2012

Planos de Caráter Previdenciário

31,8 38,7 46,1 53,7 70,4 73,7 4,69%

Coberturas de risco do Seguro de Pessoas

12,1 13,7 15,7 19,1 21,8 25,9 18,28%

Total do Segmento de Pessoas

43,8 52,4 61,8 72,9 92,2 99,6 8,03%

Mercado segurador 85,3 95,1 111,2 129,5 156,9 177,6 –

Participação do Segmento de Pessoas no mercado segurador

51,3% 55,1% 55,6% 56,3% 58,8% 56,1% –

PIB (preços correntes) 3.031,90 3.185,10 3.770,10 4.134,60 4.402,54 4.840,00 –

Participação das provisões acumuladas no Segmento de Pessoas no PIB

4,7% 5,6% 5,7% 6,7% 7,7% 8,0% –

IGP - DI 9,1% -1,4% 11,3% 5,0% 8,1% 5,5% –

IPCA 5,9% 4,3% 5,9% 6,5% 5,84% 5,91% –

Fontes: Fenaprevi, Susep, BCB, FGV, IBGE.

215

Page 218: Informe Anual 2013

Segmento de Cobertura Pessoas – Arrecadação | 2013

Valores em Bi (R$)

Provisões Dezembro 2013

Planos de Caráter Previdenciário 364,25

Coberturas de Risco do Seguro de Pessoas 22,72

Segmento de Coberturas de Pessoas 386,97

Fontes: FenaPrevi e Susep

O Segmento de Coberturas de Pessoas encerrou

o ano com provisões acumuladas em R$ 386,97

bilhões, 94,13% desse valor correspondendo, exclu -

sivamente, aos Planos de Caráter Pre vi den ciário.

Planos de Caráter Previdenciário Coberturas de Risco do Seguro de Pessoas

Esse valor acumulado, quando referenciado em

termos de participação no PIB, representou, no ano

de 2013, 8%, significando elevação de 0,3 ponto

percentual em relação ao ano anterior.

74,0%

26,0%

216

Page 219: Informe Anual 2013

Planos de Caráter Previdenciário

A arrecadação dos Planos de Caráter Previdenciário foi de R$ 73,7 bilhões, representando acréscimo da

ordem de 4,5%, em relação ao ano anterior.

Valores em Bi (R$)

Arrecadação – Prêmios e contribuições

Coberturas

Período Risco (Planos de prev. compl. aberta)

Sobrevivência(Planos de prev. compl. aberta

e de Seguros de Pessoas)Total

2008 1,7 30,1 31,8

2009 2,0 36,7 38,7

2010 2,1 44,0 46,1

2011 2,2 51,5 53,7

2012 2,4 68,0 70,5

2013 2,8 70,9 73,7

2013/2012 16,7% 4,3% 4,5%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

Os planos da família VGBL — VGBL, VRGP e VAGP — seguindo a tendência dos anos anteriores, contri-

buíram significativamente para a obtenção desse resultado, com arrecadação de R$ 62,2 bilhões, repre-

sentando 84,4% do total arrecadado pelos Planos de Caráter Previdenciário.Valores em Bi (R$)

Arrecadação (Prêmios e contribuições )

Período

Previdência Complementar Aberta

FAPI TotalPGBL | PRGP

Planos tradicionaisVGBL | RGP

Cob. sobrev. Cob. risco Total

2008 5,1 1,5 1,7 3,2 23,5 0,01 31,8

2009 5,2 1,4 2,0 3,4 30,1 0,01 38,7

2010 6,1 1,2 2,1 3,3 36,7 0,01 46,1

2011 7,0 1,1 2,2 3,3 43,4 0,01 53,7

2012 7,4 0,9 2,4 3,4 59,5 0,01 70,4

2013 7,9 0,9 2,8 3,7 62,2 0,01 73,7

2013/2012 6,8% 0,0% 16,7% 8,8% 4,5% 0,0% 4,7%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

217

Page 220: Informe Anual 2013

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos

23,5 30,1 36,7 43,4 43,4 62,2

5,1 5,26,1 7,0 7 7,9

3,2 3,4 3,3 3,3 3,3 3,7

9,6%

2,3%

88,1%

Planos coletivos

Planos para menores

Planos individuais

VGBL PGBL Tradicional

Arrecadação de Planos de Caráter Previdenciário

2008 2009 2010 20122011 2013

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

Distribuição da arrecadação por segmento

Do total arrecadado, 9,6% foram destinados a planos coletivos, 2,3% a planos para menores, e 88,1% a

planos individuais.

218

Page 221: Informe Anual 2013

Em 2013, 5.175 novas pessoas jurídicas contrataram planos coletivos, instituídos ou averbados, e 716.625

pessoas físicas adquiriram planos individuais.

Quantidades de Certificados Ativos(VGBL / VRGP + PGBL / PRGP + Planos Tradicionais)

PeríodoPlanos Coletivos Planos Individuais

CNPJ´s Certificados CPF´s Certificados

2008 148.111 2.845.482 4.707.052 8.181.153

2009 165.498 3.174.821 4.657.982 9.088.583

2010 179.351 2.656.920 5.891.199 9.543.113

2011 186.062 2.903.551 7.165.298 8.671.393

2012 258.062 2.627.195 7.690.991 9.368.509

2013 263.237 2.721.318 8.407.616 9.884.628

Fonte: FenaPrevi

As provisões acumuladas nos Planos de Caráter Previdenciário fecharam o exercício com R$ 364,2 bilhões,

apresentando crescimento de 11,8%, em relação ao final de 2012.

Contribuíram significativamente para esse resultado os planos da família VGBL, com provisões de R$ 243 bilhões,

representando 66,7% do total.Valores em Bi (R$)

Provisões Matemáticas e Técnicas

Período VGBL / VRGP PGBL / PRGP PL. TRAD. FAPI Total

2008 70,9 39,3 31,2 0,4 141,8

2009 96,6 48,5 31,5 0,4 177,0

2010 125,0 56,2 34,4 0,4 216,0

2011 159,8 65,2 37,0 0,5 262,5

2012 209,4 75,1 40,7 0,5 325,8

2013 243,0 80,6 40,1 0,5 364,2

2013/2012 16,1% 7,3% -1,4% -3,4% 11,8%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

219

Page 222: Informe Anual 2013

Distribuição das provisões por segmento

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

15,4%

3,4%

81,2%

Planos coletivos

Planos para menores

Planos individuais

A maior parte do valor dessas provisões, cerca de 81,2%, correspondeu à acumulação em planos individuais,

seguida pelos planos coletivos, que representaram 15,4% do total, e dos planos para menores, com 3,4%.

Valores em Bi (R$)

Provisões Matemáticas e Técnicas

Período

Planos coletivos Planos para menores Planos individuais

TotalVGBL VRGP

PGBL PRGP

PL. TRAD.

FAPI TotalVGBL VRGP

PGBL PRGP

PL. TRAD.

FAPI TotalVGBL VRGP

PGBL PRGP

PL. TRAD.

FAPI Total

2008 3,3 12,4 12,9 – 28,6 2,1 2,4 1,9 – 6,4 65,5 24,5 16,4 0,4 106,8 141,8

2009 4,5 14,7 13,4 – 32,6 2,8 3,1 1,7 – 7,6 89,3 30,7 16,4 0,4 136,8 177,0

2010 5,7 17,1 14,6 – 37,4 3,2 3,6 1,7 – 8,5 116,1 35,5 18,1 0,4 170,1 216,0

2011 8,5 20,2 16,1 – 44,8 4,1 4,1 1,9 – 10,1 147,2 40,9 19,0 0,5 201,6 262,5

2012 9,5 23,1 18,3 – 51,1 4,9 4,7 2,1 – 11,8 194,9 47,1 20,2 0,5 262,8 325,8

2013 12,8 25,4 17,8 – 56,0 5,2 5,0 2,3 – 12,5 225,0 50,2 20,0 0,5 295,7 364,2

2013/2012

34,9% 9,9% -2,5% – 9,7% 6,9% 5,4% 6,7% – 5,7% 15,4% 6,7% -1,1% -3,4% 12,5% 11,8%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

220

Page 223: Informe Anual 2013

Foram liquidadas financeiramente 61.344 portabilidades, através do Sistema para Intercâmbio Eletrônico

de Documentos – SIDE, no valor total de R$ 6,6 bilhões.

Portabilidades efetivadas através do SIDE

Períodos Valores em R$ bilhões Quantidades

2008 2,2 40.144

2009 2,4 42.916

2010 2,9 42.550

2011 3,8 47.286

2012 5,7 57.774

2013 6,6 61.344

2013/2012 15,9% 6,2%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

Os resgates totalizaram R$ 40,2 bilhões, representando acréscimo de 44,6%, em relação a 2012.

Valores em Bi (R$)

Resgates efetuados

Período VGBL PGBL PL. TRAD. Total

2007 7,9 2,3 1,7 11,9

2008 12,4 2,8 1,5 16,7

2009 12,1 3,0 1,4 16,5

2010 15,2 3,1 1,2 19,5

2011 18,9 3,3 1,2 23,5

2012 22,9 3,7 1,2 27,8

2013 34,5 4,5 1,2 40,2

2013/2012 50,7% 21,6% 0,0% 44,6%

Fonte: FenaPrevi.Os percentuais da tabela foram calculados a partir dos valores em R$, sem arredondamentos.

221

Page 224: Informe Anual 2013

Foram pagos 120.637 benefícios, dentre os quais 69.360 rendas de aposentadoria.

Quantidade de benefícios pagos

Período PecúlioPensão

(invalidez e morte)Renda

(aposentadoria)Total de

benefícios pagos

2008 26.652 23.106 71.938 121.696

2009 27.903 23.302 76.853 128.058

2010 28.583 24.220 77.116 129.919

2011 27.525 20.447 80.217 128.189

2012 35.566 16.440 72.142 124.148

2013 33.543 17.734 69.360 120.637

2013/2012 -5,7% 7,9% -3,9% -2,8%

Fonte: FenaPrevi

222

Page 225: Informe Anual 2013

Coberturas de risco dos Seguros de Pessoas

O valor dos prêmios de seguro destinado ao cus-

teio das coberturas de risco nos Seguros de Pessoas

somou, em 2013, R$ 25,9 bilhões, valor 18,28% supe-

rior ao arrecadado em 2012.

O maior aumento da arrecadação foi observado

no auxílio funeral, com incremento de 45,26%

em relação a 2012, reflexo direto do crescimento

da renda das camadas sociais economicamente

menos favorecidas, mudança já observada nos

anos anteriores.

Em seguida, destaca-se o crescimento da arreca da -

ção de prêmios no seguro educacional e no seguro

viagem, de 32,60% e 28,64%, respectivamente, tam-

bém explicado pela melhora na massa salarial.

Os resultados obtidos nos seguros de pessoas

refle tem o aumento da percepção da sociedade

em relação aos benefícios por eles proporcio-

nados. Em 2013, os benefícios pagos a segurados e

beneficiários pelas sociedades seguradoras totali-

zaram R$ 6,3 bilhões.

Prêmio de Seguros (R$)

RamoJan/13 - Dez/13 ∆%

Total %Individual Coletivo Total

Auxílio Funeral 14.500,35 235.890,53 250.391 45,26%

Educacional 3,52 35.870,47 35.874 32,60%

Viagem 29.525,07 58.116,72 87.642 28,64%

Prestamista 81.379,63 7.019.177,19 7.100.557 21,62%

Vida 1.248.824,60 9.823.163,43 11.071 988 20,30%

PCHV 1.879,18 50.89 1.930 16,17%

Eventos Aleatórios 213.945,11 506.949,45 720.895 16,06%

Dotal Puro 11.088,14 – 11.088 16,02%

Acidentes Pessoais 571.830,13 4.249.421,31 4.821.251 12,11%

Doenças Graves ou Terminal

41.030,36 398.076,46 439.107 10,99%

Dotal Misto 1.244.069,19 – 1.244.069 10,97%

Desemprego/Perda de Renda

52.979,56 18.979,95 71.960 -33,79%

Microseguro 9.094,75 – 9.095 100,00%

TOTAL 3.520.149,58 22.345.696,40 25.865.846 18,28%

223

Page 226: Informe Anual 2013

Sinistro de Seguros (R$)

RamoJan/13 - Dez/13 ∆%

Total %Individual Coletivo Total

Auxílio Funeral 2.293 142.477 144.771 282,49%

PCHV 705 1 707 126,35%

Viagem 3.680 32.947 17.583 42,46%

Doenças Graves ou Terminal

14.408 47.846 62.255 40,72%

Desemprego/Perda de Renda

12.815 4.634 17.450 33,88%

Acidentes Pessoais 133.101 669.269 802.370 26%

Educacional 0 16.219 16.219 25,35%

Eventos Aleatórios 26.907 135.449 162.356 13,93%

Vida 162.219 4.007.441 4.169.660 6,65%

Prestamista 1.950 883.217 885.168 0,19%

Dotal Puro 0 0 0 0,00%

Microseguro de Pessoas 113 0 113 0,00%

Dotal Misto 18.073 110 18.184 -13,46%

TOTAL 376.266 5.920.568 6.296.834 10,15%

224

Page 227: Informe Anual 2013

Comissões Técnicas

A FenaPrevi, em dezembro de 2013, contava com oito comissões técnicas, compostas por representantes

das associadas efetivas:

Comissões Técnicas Presidentes Mentores

Comissão AtuarialJair de Almeida Lacerda Júnior

Bradesco Vida e Previdência S.A.

Alfredo Lalia Neto

HSBC Seguros Brasil S.A.

Comissão de AssuntosContábeis e Fiscais

Javier Miguel López

GBOEX Grêmio Beneficente

Nilton Celente Bermudez

GBOEX Grêmio Beneficente

Comissão de AssuntosJurídicos

Luiz Fernando Nascimento Bertoncello

Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Washington Luís Bezerra da Silva

Metropolitan Life Segurose Previdência Privada S.A.

Comissão de Comunicação,Marketing e Eventos

Oriovaldo Pereira Lima Filho

Previmil Previdência Complementar S.A.

Oriovaldo Pereira Lima Filho

Previmil PrevidênciaComplementar S.A.

Comissão de InvestimentosLeopoldo Barreto Júnior

Sul América Seguros de Pessoas ePrevidência S.A.

Claudio César Sanches

Itaú Vida e Previdência S.A.

Comissão de Produto por Sobrevivência

João Batista Mendes Angelo

Zurich Santander Brasil Seguros ePrevidência S.A.

Edson Luís Franco

Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A.

Comissão de Produtos de Risco

Thereza Christina Moreno de Oliveira

Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Luciano Snel Correa

Icatu Seguros S.A.

Comissão Gestora do SIDEMarcos Mattos Baby

Caixa Vida e Previdência S.A.

Lúcio Flávio Conduru de Oliveira

Bradesco Vida e Previdência S.A.

225

Page 228: Informe Anual 2013
Page 229: Informe Anual 2013
Page 230: Informe Anual 2013

Enfrentando desafios

O ano foi de grandes desafios para o setor de Saúde Suplementar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar

– ANS estruturou e fortaleceu seu programa de monitoramento das condições de atendimento assistencial,

com suspensão da comercialização de planos de saúde, produzindo forte repercussão na mídia. Ao ter

frustradas suas iniciativas de demonstrar tecnicamente as inadequações do programa, não restou alterna-

tiva à Federação senão recorrer ao Poder Judiciário para garantir a proteção ao direito à ampla defesa e ao

contraditório. Enquanto a discussão jurídica prossegue na mais alta corte do País, a Agência, a pedido da

FenaSaúde, criou Grupo Técnico para revisão da metodologia do monitoramento.

Foram introduzidas as Ouvidorias no setor ; entraram em vigor as novas regras de patrimônio mínimo ajus-

tado para efeito de margem de solvência. Também entrou em vigor a regulamentação do "pool de risco" para

contratos coletivos com até 30 vidas. Depois de reversão de expectativas negativas, com contribuição siste-

mática da Federação, foram estabelecidas novas regras para o reajuste de custos de prestadores médicos.

Todas essas regras contaram com intensa contribuição da FenaSaúde. O modelo de participação das

afiliadas em múltiplas comissões temáticas, cada uma delas liderada por profissional indicado por seus

pares, e suportada e coordenada pela equipe própria da Federação, consolidou-se e ganhou reconheci-

mento do Governo e dos meios de comunicação.

O desafio permanente do setor, a inflação médica, continua presente, em razão das incorporações ao Rol

de Procedimentos, da elevação da produtividade dos maiores prestadores médicos e da busca de recom-

posição das suas margens de preços, bem como da incorporação acrítica de tecnologias.

Para o biênio 2014 / 2015, a expectativa é que a ANS promova a necessária regulação que incentive a

transparência da formação de custos de órteses, próteses e materiais especiais – OPME e do uso racional

de tecnologias médicas. A Federação tem liderado esse debate.

Mesmo diante das adversidades, o setor teve bom desempenho. As operadoras associadas apresentaram

crescimento de 8,9 % no número de beneficiários, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Atualmente,

são responsáveis por 27,1 milhões de beneficiários, cerca de 38,1 % do mercado. Na comparação com o

ano anterior, as receitas cresceram 17,2 % e atingiram R$ 44,3 bilhões, representando quase 39 % de um

mercado que arrecadou R$ 112,8 bilhões.

Entre as prioridades da FenaSaúde para 2014, figuram ampla comunicação com a sociedade, maior presença

perante o Governo e a criação de uma nova agenda positiva que alinhe os interesses dos agentes da cadeia pro-

dutiva da saúde, em favor da estabilidade do sistema privado e do interesse dos beneficiários. O nosso ideário

consiste na livre circulação de informações e na maior transparência dos princípios, conceitos e resultados da

atividade. É desta forma que vamos seguir enfrentando os desafios que se apresentam ao nosso setor.

Marcio Serôa de Araujo Coriolano

Presidente da FenaSaúde

228

Page 231: Informe Anual 2013

A FenaSaúde e a representação de instituições associadas

Sediada no Rio de Janeiro, a Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde é órgão superior

de representação institucional do segmento de empresas que atuam no setor de Saúde Suplementar,

assistindo tanto às seguradoras especializadas quanto às operadoras das demais modalidades de planos,

que se encontram submetidas à regulação da ANS, autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde.

Neste aspecto, a FenaSaúde se diferencia das demais Federações vinculadas à Confederação Nacional

das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNseg,

cujas associadas — seguradoras, empresas de Capitalização e operadoras de Previdência Complementar

— têm suas atividades reguladas pela Susep, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

No exercício de sua missão institucional, a FenaSaúde representa suas associadas em importantes

fóruns, como a Câmara de Saúde Suplementar, órgão consultivo da ANS ; as diversas câmaras técnicas da

Associação Médica Brasileira – AMB ; o Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comer-

cial do Rio de Janeiro – ACRJ ; o Fórum das Entidades da Saúde Suplementar ; a Organização Nacional de

Acreditação – ONA e o Comitê Brasileiro de Acreditação – CBA , associado à Joint Commission International,

que promovem acreditação na rede prestadora de saúde.

Valores

▪ ser um importante meio de representação dos

associados, por meio de ideias, propostas e ins-

trumentos comuns para a valorização e susten-

tabilidade da atividade privada de assistência

à saúde e das melhores práticas para o atendi-

mento da população beneficiária ;

▪ valorizar os associados, respeitando e acolhen-

do sua diversidade e liberdade de opinião ;

▪ oferecer as melhores condições ao seu alcance

para manter os associados informados sobre

os principais assuntos de interesse comum ;

▪ manter foros permanentes de debates, trocar

experiências, produzir conhecimento e desen-

volver propostas sobre os aspectos assisten-

ciais, econômico-financeiros, legais, técnicos e

operacionais do setor de Saúde Suplementar ;

▪ buscar permanentemente o trabalho em e qui -

pe, in centivando a participação de todas as

associadas ;

▪ manter agilidade no desenvolvimento dos traba-

lhos com estruturas operacionais bem dimen-

sionadas para atender às necessidades dos

associados ;

▪ buscar constantemente a transparência na comu-

nicação com a sociedade ; e

▪ incentivar práticas de cidadania e responsabi-

lidade social.

229

Page 232: Informe Anual 2013

Diretoria da FenaSaúde | 2013 – 2016

Presidente

Marcio Serôa de Araujo Coriolano Grupo Bradesco Saúde

Vice-Presidentes

Edson de Godoy Bueno Grupo Amil

Gabriel Portella Fagundes Filho Grupo SulAmérica Saúde

Paulo Sérgio Barros Barbanti Grupo Intermédica

João Carlos Gonçalves Regado Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.

Diretores

André do Amaral Coutinho Omint Serviços de Saúde Ltda.

Francisco Caiuby Vidigal Filho Marítima Saúde Seguros S.A.

Marco Aurélio Couto Tempo Saúde Seguradora S.A.

Max Joaquin Ernesto Thiermann Waller Allianz Saúde S.A.

Newton José Eugênio Pizzotti Porto Seguro – Seguro Saúde S.A.

Rafael Moliterno Neto Unimed Seguros Saúde S.A.

Roberto Laganá Pinto Care Plus Medicina Assistencial Ltda.

Randal Luiz Zanetti OdontoPrev S.A.

Washington Luís Bezerra da Silva MetLife Planos Odontológicos Ltda.

Diretor executivo

José Cechin

Conselho Fiscal da FenaSaúde | 2013 – 2016

Titulares

Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Grupo Bradesco Saúde

Laênio Pereira dos Santos Grupo SulAmérica Saúde

Lucio Antonio Marques Nobre Seguradora do Brasil S.A.

Suplentes

Ana Júlia de Vasconcelos Carepa Brasilcap Capitalização S.A.

José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia

230

Page 233: Informe Anual 2013

Seguradoras especializadas em saúde

Com a aprovação da Lei 9.656 / 1998, que regula-

mentou o setor de Saúde Suplementar no Brasil e

criou o Conselho de Saúde Suplementar – CONSU , e

da Lei 9.961 / 2000, que criou a ANS, tornou-se neces-

sário equiparar as operações de seguro - saúde aos

planos privados de assistência à saúde, de forma a

adaptar tais operações aos requisitos legais.

A Lei 10.185 / 2001, disciplinou o seguro-saúde como

plano privado de assistência à saúde, e a socie-

dade seguradora especializada em saúde como

operadora de plano de assistên cia à saúde, para

efeito da Lei 9.656 / 1998. Foi determinado às socie-

dades seguradoras que já operavam o seguro-saúde

em 2001 que provi den ciassem a especialização até

1º de julho daquele ano, quando passaram a ser dis-

ciplinadas pelo CONSU e pela ANS.

Com o advento da Resolução de Diretoria Colegiada

– RDC 65/2001, a ANS regulamenlamentou esse

segmento, aplicando, no que coubesse, às socie-

dades seguradoras especializadas em saúde o

disposto nas normas da Superintendência de

Seguros Privados – Susep e do Conselho Nacional

de Seguros Privados – CNSP , publicadas até 21 de

dezembro de 2000, cujas matérias não tivessem

sido disciplinadas pela ANS e pelo CONSU. Em

2009, a RDC 65/2001, foi revogada marcando o

fim da regulação da Susep que ainda alcançava as

seguradoras especializadas.

Associadas

A Federação reúne 17 grupos empresariais com âmbito de atuação nacional, responsáveis pela assis -

tência de 25 milhões de beneficiários, o equivalente a 37 % do mercado de Saúde Suplementar do Brasil.

O quadro a seguir apresenta a relação das 31 associadas da FenaSaúde, por grupo econômico e modali-

dade de operação, ressaltando que constam do quadro de associadas da Federação operadoras de medi-

cina de grupo e de odontologia de grupo, além das seguradoras especializadas em saúde.

Associadas Modalidade

Allianz Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Caixa Seguradora Especializada Em Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Care Plus Medicina Assistencial Ltda. Medicina de Grupo

Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda.

Medicina de Grupo

Itauseg Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Marítima Saúde Seguros S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Metlife Planos Odontológicos Ltda. Odontologia de Grupo

Odontoprev S.A. Odontologia de Grupo

Omint Serviços de Saúde Ltda. Medicina de Grupo

231

Page 234: Informe Anual 2013

Associadas Modalidade

Porto Seguro – Seguro Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Salutar Saúde Seguradora S/A Seguradora Especializada em Saúde

Unimed Seguros Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Grupo Amil

Amico Saúde S.A. Medicina de Grupo

Amil Assistência Médica Internacional S.A. Medicina de Grupo

Amil Planos por Administração S.A. Medicina de Grupo

ASL - Assistência à Saúde Ltda. Medicina de Grupo

Excelsior Med S.A. Medicina de Grupo

Grupo Bradesco Saúde

Bradesco Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Mediservice Administradora de Planos de Saúde S.A. Medicina de Grupo

Grupo Intermédica

Intermédica Sistema de Saúde S.A. Medicina de Grupo

Interodonto – Sistema de Saúde Odontológica Ltda. Odontologia de Grupo

Notre Dame Seguradora S.A. Seguradora Especializada em Saúde

Grupo SulAmérica

SulAmérica Saúde Companhia de Seguros Seguradora Especializada em Saúde

SulAmérica Odontológico S.A. Odontologia de Grupo

SulAmérica Companhia de Seguro Saúde Seguradora Especializada em Saúde

SulAmérica Seguro Saúde S.A. Seguradora Especializada em Saúde

SulAmérica Serviços de Saúde S.A. Medicina de Grupo

Grupo Tempo

Gama Saúde Ltda. Medicina de Grupo

Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda. Odontologia de Grupo

Prevdonto Odonto Empresa Assistência Odontológica Odontologia de Grupo

Tempo Saúde Seguradora S.A. Seguradora Especializada em Saúde

232

Page 235: Informe Anual 2013

A FenaSaúde e a regulação do mercado

O ano foi caracterizado pela regulação da ANS

que suspendeu a comercialização de produtos de

operadoras. A FenaSaúde participou ati vamente da

análise técnica da regra que suspendeu a comercia-

lização de produtos das operadoras e que provocou

ampla repercussão nos meios de comunicação.

Avaliou pormenorizadamente as falhas metodoló-

gicas, em particular a ausência de critério estatístico

consistente e o direito à ampla defesa por parte das

operadoras. Após insistir na necessidade de ampla

revisão dos critérios, a Fede ração teve que recorrer

ao Judiciário para garantir os direitos de suas asso-

ciadas e preser var a imagem e a reputação do setor

de Saúde Suple mentar. O tema encontra-se em aná-

lise nos tribunais superiores.

No âmbito da regulação prudencial, a FenaSaúde

defendeu no Grupo de Trabalho de Solvência da

ANS a criação de grupos para estudos dos diferentes

riscos que atingem o setor, a fim de se caminhar

para uma regulação mais moderna de solvência

baseada em riscos, adotada pela ampla maioria dos

reguladores internacionais e nacionais. Os estudos

terão continuidade em 2014 e a FenaSaúde mantém

seu enfoque na preservação da segurança e solidez

do mercado.

Este foi o ano em que a FenaSaúde consolidou seu

planejamento estratégico, reforçando suas defesas

para elementos que aumentam os custos do setor

e para a enorme assimetria de informação sobre

esse setor, fruto, no entendimento da Federação,

de amplo desconhecimento dos fundamentos

téc ni cos que regem a saúde suplementar. Para

aumentar a transparência, aprimorou seu plano de

comunicação, criou uma comissão específica para

tratar deste tema, ampliou e reforçou treinamento

de porta-vozes e realizou eventos de relaciona-

mento com a mídia e workshops com veículos jor-

nalísticos das principais praças. Pretende expandir

e ampliar o conceito, dando transparência, res-

postas e opiniões sobre as questões mais rele-

vantes do setor.

Duas novas associações também ocorreram neste

ano: a da Caixa Saúde e a da Salutar Saúde, duas

seguradoras especializadas em saúde.

A regulação pela Receita Federal do Brasil con-

tribuiu para solidificar o conceito da dedução

dos eventos realizados e sinistros pagos da base

de cálculo para efeito da aplicação da alíquota

do PIS/Cofins e dar maior estabilidade ao setor,

embora tenha elevado o percentual aplicável.

A Federação participou de importantes eventos do

setor, tanto na organização do conteúdo como na

participação em debates. Este foi o caso do 2º Con-

gresso Brasileiro de Saúde Suplementar, organizado

em parceria com a Fenacor, o Encontro Nacional

de Atuários, o Insurance Meeting e a 6ª Conseguro,

realizada pela CNseg, além de diversos outros eventos

eventos da área da saúde.

O novo modelo de reajuste de preços de planos

individuais também vem sendo estudado pela

Federação, sem que a ANS tenha avançado neste

importante tema. A FenaSaúde defende a flexibili-

zação das atuais regras que acabam se refletindo

no menor incentivo ao oferecimento desses planos.

233

Page 236: Informe Anual 2013

A FenaSaúde vem atuando no sentido de demons-

trar que as diversas medidas regulatórias dos úl-

ti mos anos estão elevando os custos setoriais,

engessando a operação e criando inúmeras dis-

torções. Ao longo do ano, observou-se que muitos

e significativos prestadores conseguem repassar,

anualmente, a variação de custo médico-hospitalar

( VCMH ) da ordem de 15 %, bem acima da inflação

geral, que gira em torno de 6 %. Este entendi-

mento vem, inclusive, pautando as participações

da FenaSaúde nas câmaras que debatem o tema.

As propostas da Federação contemplam incentivos

para a melhoria da gestão hospitalar, maior efi-

ciência de custos, maior qualidade, dentre outros

Principais normas editadas

Foram 27 resoluções normativas, sete instruções normativas e quatro comunicados, dentre outros expe-

dientes que se estenderam a aspectos econômico-financeiros, operacionais e assistenciais, que deman-

daram atenção especial por parte da FenaSaúde.

indicadores que podem ajudar a reformatar um

sistema de Saúde Suplementar mais conectado

com as necessidades dos consumi dores de planos.

Não obstante, para que o setor se desenvolva de

forma sustentável, é urgente que se avalie a opor-

tunidade de oferecimento de novos produtos, com

franquia e acumulação, que se reduza o volume de

novas regulações, tornando-as mais eficientes e de

fácil cumprimento. No entendimento da FenaSaúde,

uma ampla simplificação regulató ria se faz neces-

sária para reanimar o setor. Adicio nal mente, novas

regulações deveriam ser precedidas por análise de

impacto regulatório prévio, trazendo maior credi-

bilidade e estabilidade ao setor como um todo.

Rol de Procedimentos e Eventos em SaúdeInicialmente, vale destacar as coberturas que

foram introduzidas no Rol de Procedimentos por

força de leis que alteraram a Lei 9.656 / 98. No dia

30 de maio, entrou em vigor a Lei 12.738 / 2012,

que obrigou as operadoras a fornecerem bolsas

de colostomia, ileostomia e urostomia, além dos

materiais acessórios; e a Lei 12.880 / 2013, que

incluiu os antineoplásicos domiciliares de uso

oral para tratamento do câncer no rol de cober-

turas obrigatórias. Também em 30 de maio, a

ANS regulamentou o fornecimento dessas bolsas

coletoras por meio da RN 325/2013, que instituiu o

Protocolo de Utilização. Em outubro, foi publicada a

RN 338/2013, que atualizou o Rol de Procedimentos

e Eventos em Saúde, para entrar em vigor no dia

2 de janeiro de 2014. As novas coberturas obriga-

tórias incluem 37 medicamentos antineoplásicos

de uso oral para tratamento de câncer, 28 cirur-

gias videolaparoscópicas, consulta com fisiotera-

peuta, dentre outros. Em 12 de dezembro, a ANS

publicou em seu portal 22 Diretrizes de Utilização

de Genética para os procedimentos de Análise

Molecular de DNA e Pesquisa de Microdeleções e

Microduplicações por FISH. O Ministério Público

Federal impetrou Ação Civil Pública contra a

ANS, em novembro, para incluir, no prazo de

234

Page 237: Informe Anual 2013

30 dias, o Implante Transcateter de Bioprótese

Valvar Aórtica (TAVI) no Rol de Procedimentos.

Em 22 de novembro, por meio do Comunicado

nº 73, a ANS comunicou a inclusão no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde do Implante

Transcateter de Bioprótese Valvar Aórtica – TAVI ,

nos termos da liminar. A ANS interpôs recurso

de Agravo de Instrumento e a liminar foi revo-

gada em 9 de dezembro nos autos do Agravo

de Instrumento nº 007058558.2013.4.01.0000.

A FenaSaúde observa com preocupação a interfe-

rência do Legislativo e do Judiciário na autonomia

da ANS para incorporação de tecnologias ao Rol

de Procedimentos. A incorporação tecnológica

sem uma avaliação criteriosa e isenta de inte-

resses da relação custo-efetividade pode causar

impactos financeiros importantes e refletir no

próprio consumidor. Existem práticas de outros

países que podem ser adaptadas à realidade

brasileira, como as do Canadá, do Reino Unido

e da Austrália, onde há forte controle da adoção

de inovações e incorporação de novos medica-

mentos. A inovação tecnológica é uma conquista

do mundo contemporâneo. Ninguém quer que

a população fique desabastecida de tecnologia.

Mas é preciso refletir sobre as consequências:

quem paga a conta é o próprio consumidor.

Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços – QUALISSO programa visa disseminar as informações sobre a

qualificação dos prestadores de serviços e estabe-

lecimentos de saúde para que os beneficiários de

planos de saúde possam fazer melhores escolhas.

A Instrução Normativa da Diretoria de Desenvolvi-

mento Setorial – DIDES definiu os prazos para a

divulgação da qualificação dos prestadores de

serviços pelas operadoras, tanto em meio eletrônico

como impresso. Para as operadoras com mais de

100 mil vidas, o prazo para a primeira divulgação

da qualificação em meio eletrônico expirou em

setembro. Por meio impresso, o prazo definido foi

março de 2014 para todas as operadoras. A partir

daí, a atualização dessas informações deverá ser

feita no máximo a cada 12 meses para o material

impresso e em até 30 dias, contados do seu recebi-

mento, para o meio eletrônico.

Processamento da Notificação de Intermediação PreliminarEm 19 de dezembro, a ANS publicou novo norma-

tivo disciplinando a notificação de investigação pre-

li minar. Nesta resolução foi instituída a necessidade

de apresentação de protocolo para abertura de

demandas pelos beneficiários, uma solicitação da

FenaSaúde. Também foram segmentadas as Noti fi-

cações de Intermediação Preliminar – NIPs (assis ten-

ciais e não assistenciais). Todas as reclamações objeto

de NIPs serão consideradas para fins de moni to-

ramento, de acordo com o indicador de fiscalização,

a ser criado pela Diretoria de Fiscalização da ANS.

Negativa de AtendimentoEm 5 de março, a ANS editou a RN 319, que trata

da informação aos beneficiários acerca da negativa

de procedimentos solicitados por médico ou den-

tista. A resolução prevê que, em caso de negativa,

a operadora deverá informar em linguagem clara e

adequada e em até 48 horas da negativa o motivo

da recusa do procedimento, incluindo a justifica-

tiva contratual ou legal para tal medida. O consu-

midor poderá solicitar que estas informações sejam

reduzidas a termo e enviadas por meio eletrônico

ou correspondência.

235

Page 238: Informe Anual 2013

Obrigatoriedade de Instituição de OuvidoriaA RN 323 entrou em vigor em 3 de abril e criou

a obrigatoriedade de disponibilizar ouvidoria nas

operadoras de planos de saúde. Nesse espaço de

contato com o consumidor, será possível escla-

recer informações, colher elogios, sugestões e

reclamações, além de resolver conflitos surgidos

no SAC das empresas. A normativa previu o dever

de divulgação ampla por meio de materiais publi-

citários de caráter institucional, para garantir

a efetividade da instituição deste canal de con-

tato com os beneficiários. Todas as associadas da

FenaSaúde já dispunham de ouvidorias.

Reparação Voluntária e EficazEm 16 de outubro, foi alterada a RN 48 / 03, que

dispõe sobre processo administrativo sancio-

nador. A RN 337 / 13 editada pela ANS estipulou

que nos casos de cobrança indevida de valores

ao consumidor por parte das operadoras, a repa-

ração voluntária e eficaz só será reconhecida

se houver a devolução em dobro das quantias

cobradas indevidamente.

Regulação fora da Agenda Regulatória

Foi sancionada em 12 de novembro a Lei 12.880,

que alterou a Lei 9.656 /19 98 para tornar obriga-

tória a cobertura de tratamentos antineoplásicos

domiciliares de uso oral, incluindo medicamentos

para o controle de efeitos adversos relacionados

ao tratamento e adjuvante. O texto da Lei prevê a

elaboração e revisão de protocolos clínicos e dire-

trizes pela ANS . Foi sancionada em 30 de novembro

a Lei 12.738/2012 que alterou a Lei 9.656 /19 98 para

tornar obrigatório o fornecimento de bolsas de

colostomia, ileostomia e urostomia, de coletor de

urina e de sonda vesical pelos planos de saúde.

De um total de 418 proposições tramitando no

Congresso Nacional e nas assembleias esta-

duais com temas relacionados ao setor de Saúde

Suplementar, 192 foram objetos de avaliação téc-

nica por parte da FenaSaúde no ano de 2013 ( 112

projetos de leis federais e 80 estaduais ).

Em 2013, foram apresentados 16 projetos de leis

que pretendem alterar as regras em vigor previstas

pela Lei 9.656 / 1998. O projeto PL 7419 / 2006, por

exemplo, que tramita na Câmara dos Deputados,

carreia 74 outros projetos, tratando de assuntos

diversos, tais como, inclusão de novos proce-

dimentos no rol, contratualização, cobertura de

medicamentos, vedação ao prestador de serviços

de utilizar agenda diferenciada, oferta de planos

individuais, equiparação das regras de rescisão

e reajuste dos contratos individuais e coletivos,

entre outros.

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236

Page 239: Informe Anual 2013

Comunicação institucional

A FenaSaúde reforçou seu plano de comunicação

com o objetivo de elucidar questões sobre o setor,

incluindo o funcionamento das operadoras e dos

planos de saúde, bem com para fornecer dicas

para o bom uso do plano e estimular a adoção de

hábitos saudáveis.

Foram publicadas 13 colunas no Jornal Correio

Braziliense e veiculados 13 spots na Rádio Band

News. Também foi lançado um hotsite, denomi-

nado Plano de Saúde – O que Saber e uma Fanpage

com publicações diárias sobre temas diversos.

Foram publicados seis artigos, sendo quatro em jor-

nais e dois em revistas especializadas, abordando

temas relacionados à economia, à rede assistencial

e à regulação do setor de Saúde Suplementar.

Além desses novos canais, foram publicados qua tro

novas edições de boletins: um boletim assis tencial,

com indicadores que demonstram o volume da

assistência médica e odontológica prestada pelas

operadoras associadas; dois boletins econômico-

financeiros, com informações sobre o desempe nho

do mercado de Saúde Suplementar e das asso-

ciadas à Fenasaúde ; e uma edição espe cial do

boletim de beneficiários e o IDHM Brasil 2013.

No relacionamento direto com a Imprensa, a

FenaSaúde esteve presente na realização de

Workshop com Jornalistas, em São Paulo e no Rio

de Janeiro. Também foi realizado um Encontro com

Jornalistas sobre o fechamento do ano e feitos 270

posicionamentos sobre várias demandas.

237

Page 240: Informe Anual 2013

Estatísticas do mercado

Penetração do setor

AnoArrecadação(R$ milhões)

Participação do setor no PIBPIB

(R$ milhões)

2002 26.105 1,77% 1.477.822

2003 28.743 1,69% 1.699.948

2004 32.625 1,68% 1.941.498

2005 37.266 1,74% 2.147.239

2006 42.625 1,80% 2.369.484

2007 54.164 2,04% 2.661.344

2008 61.468 2,03% 3.032.203

2009 66.570 2,06% 3.239.404

2010 73.434 1,95% 3.770.085

2011 85.296 2,06% 4.143.013

2012 97.018 2,21% 4.392.094

2013 112.842 2,33% 4.837.950

Fontes: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. IBGE -

Contas nacionais trimestrais. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm. Acesso em: maio 2014.

Participação da Saúde Suplementar no PIB

238

Page 241: Informe Anual 2013

Receita das operadoras do mercado de Saúde Suplementar por modalidade

R$ milhões

Modalidade da operadora 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Autogestão 6.427 7.064 7.689 8.339 9.199 10.531 12.129

Cooperativa médica 18.524 21.642 23.566 26.103 30.442 34.432 38.469

Cooperativa odontológica 325 363 404 431 484 532 546

Filantropia 1.925 2.211 1.564 1.699 1.914 2.125 2.277

Medicina de grupo 16.157 18.117 19.812 21.682 24.806 28.110 32.029

Odontologia de grupo 791 854 979 1.243 1.588 1.802 1.976

Seguradora especializada em saúde

10.015 11.218 12.557 13.935 16.862 18.770 24.429

Total1 54.164 61.468 66.570 97.018 112.842

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Despesa assistencial das operadoras do mercado de Saúde Suplementar por modalidade

R$ milhões

Modalidade da operadora 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Autogestão 5.678 6.489 7.272 7.640 8.476 9.895 11.212

Cooperativa médica 14.554 17.369 19.144 21.389 24.646 28.008 31.613

Cooperativa odontológica 210 240 256 273 309 338 325

Filantropia 1.033 1.170 1.267 1.400 1.550 1.751 1.874

Medicina de grupo 12.212 13.801 15.443 17.341 19.358 22.395 25 902

Odontologia de grupo 312 328 393 495 674 764 786

Seguradora especializada em saúde

7.722 9.007 10.373 11.453 13.886 16.680 19.846

Total1 41.720 48.405 54.149 59.991 68.911 79.870 91.613

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Nota: 1Considera a modalidade administradora de benefícios.

239

Page 242: Informe Anual 2013

Beneficiários de planos de saúde por modalidade da operadora R$ milhões

Competência TotalAuto-gestão

Cooperativa médica

Cooperativa odontológica

FilantropiaMedicina de grupo

Odontologia de grupo

Seguradora especializada

em saúde

dez/09 55.888 5.498 15.278 2.342 1.411 17.358 8.262 5.739

dez/10 59.606 5.617 16.660 2.407 1.580 17.870 9.829 5.644

dez/11 63.409 5.341 17.531 2.735 1.610 18.594 11.256 6.340

dez/12 67.236 5.459 18.194 2.844 1.603 19.730 12.412 6.994

dez/13 71.011 5.294 19.014 3.078 1.580 21.756 12.791 7.498

Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em: 18/3/14.

Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

Perfil etário dos beneficiários de planos de saúde versus população brasileira

Faixa Etária

2012 2013

Individual ou familiar

Coletivo1Populaçãobrasileira

Individual ou familiar

Coletivo1Populaçãobrasileira

No (%) No (%) No (%) No (%)

0 - 19 anos 3.601 27,1 13.016 24,5 66.184 3.648 26,6 13.730 24,2 65.673

20 - 59 anos 7.560 56,8 36.178 68,1 111.851 7.782 56,8 38.735 68,4 113.282

60 ou + anos 2.146 16,1 2.523 4,7 21.208 2.263 16,5 3.927 6,9 22.077

60 - 69 anos 1.072 8,1 2.285 4,3 11 968 912 6,7 2.467 4,4 12.514

70 - 79 anos 684 5,1 1.069 2,0 6.324 722 5,3 1.110 2,0 6.524

80 ou + anos 390 2,9 574 1,1 2.916 417 3,0 601 1,1 3.039

Total 23 13.308 100 53.125 100 199.242 13.693 100 56.647 107 201.033

Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em: 18/3/14. IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de

População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

Notas: 1Considera os beneficiários de planos coletivos empresariais, por adesão e não identificados. 2Não considera os beneficiários “não infor-

mados”. 3Considera os beneficiários classificados com “idade inconsistente”.

240

Page 243: Informe Anual 2013

Estatísticas das operadoras associadas à FenaSaúde

Beneficiários das associadas

AssociadasDezembro/2013

Asst. Médica Excl. Odont. Total

Allianz Saúde S.A. 231.999 – 231.999

Caixa Seguradora Especializada em Saúde S.A. 59.249 18.381 77.630

Care Plus Medicina Assistencial Ltda. 57.077 2.450 59.527

Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda. 550.214 251.668 801.882

Itauseg Saúde S.A. 13.733 – 13.733

Marítima Saúde Seguros S.A. 194.665 – 194.665

Metlife Planos Odontológicos Ltda. – 554.018 554.018

Odontoprev S.A. – 6.167.421 6.167.421

Omint Serviços de Saúde Ltda. 65.381 39.385 104.766

Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. 356.072 245.346 601.418

Salutar Saúde Seguradora S.A. 22.270 – 22.270

Unimed Seguros Saúde S.A. 541.499 – 541.499

Grupo Amil 5.368.043 2.305.681 7.673.724

Amico Saúde Ltda. 1.259.537 97.439 1.356.976

Amil Assistência Médica Internacional S.A. 3.810.645 2.208.242 6.018.887

Amil Planos por Administração Ltda. 133.420 - 133.420

Asl - Assistência à Saúde Ltda. 93.288 – 93.288

Excelsior Med S.A. 71.153 – 71.153

Grupo Bradesco Saúde 3.987.443 11.152 3.998.595

Bradesco Saúde S.A. 3.673.157 – 3.673.157

Mediservice Administradora de Planos de Saúde S.A. 314.286 11.152 325.438

Grupo Intermédica 1.587.620 968.912 2.556.532

Intermédica Sistema de Saúde S.A. 1.427.911 130.448 1.558.359

Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. – 838.464 838.464

Notre Dame Seguradora S.A. 159.709 – 159.709

241

Page 244: Informe Anual 2013

AssociadasDezembro/2013

Asst. Médica Excl. Odont. Total

Grupo SulAmérica 1.830.808 513.772 2.344.580

Sulamérica Saúde Companhia de Seguros 52.936 9.985 62.921

Sulamérica Odontológico S.A. – 226.503 226.503

Sulamérica Companhia de Seguro Saúde 1.578.733 271.135 1.849.868

Sulamérica Seguro Saúde S.A. – – –

Sulamérica Serviços de Saúde S.A. 199.139 6.149 205.288

Grupo Tempo 83.086 1.050.136 1.133.222

Gama Saúde Ltda. 14.409 – 14.409

Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda. – 933.623 933.623

Prevdonto Odonto Empresa Assistência Odontológica Ltda. – 116.513 116.513

Tempo Saúde Seguradora S.A. 68.677 – 68.677

FenaSaúde 14 949.159 12.128.322 27.077.481

Mercado de Saúde Suplementar 50.270.398 20.740.761 71.011.159

Market-Share (%) 29,7 58,5 38,1

Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em: 18/3/14

Receita das associadas por modalidade | 2007-2013

R$ milhões

Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Medicina de grupo 6.660 8.397 9.502 10.557 14.432 16.509 18.480

Odontologia de grupo 409 488 598 829 1.122 1.278 1.378

Seguradora especializada em saúde

10.012 11.100 12.337 13.808 16.831 19.996 24.429

Mercado de SaúdeSuplementar

54.164 61.468 66.570 73.434 85.296 97.018 112.842

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

242

Page 245: Informe Anual 2013

Despesa assistencial das associadas por modalidade | 2007-2013

R$ milhões

Modalidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Medicina de grupo 5.006 6.512 7.576 8.592 11.408 13.333 15.951

Odontologia de grupo 155 182 244 343 504 564 556

Seguradora especializada em saúde

7.721 8.948 10.241 11.364 13.858 16.680 19.846

Mercado de SaúdeSuplementar

41.720 48.405 54.149 59.991 68 911 79.870 91.613

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Despesas das operadoras associadas | 2012-2013

valores em (%)

Em % sobre receita 2012 2013

Sinistralidade1 80,9 80,5

Despesa administrativa 9,5 8,5

Despesa de comercialização 5,3 5,0

Impostos 1,6 1,4

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência

à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Nota: 1A sinistralidade demonstra a relação entre a despesa assistencial e a receita de

contraprestações das operadoras de planos de saúde.

243

Page 246: Informe Anual 2013

Desempenho econômico-financeiro das associadas à FenaSaúde

ContasSeguradoras

especializadas em saúdeMedicinas de grupo Total

Investimentos1 3.532 2.094 6.028

Provisões técnicas 8.004 3.923 12.092

Patrimônio líquido 9.035 6 960 16.779

Aplicações 10.691 2.778 13.766

Resultado financeiro 4.011 3.112 7.843

Ativos garantidores 8.753 1.496 10.347

Aplicações de curto prazo

2.673 1.496 4.266

Aplicações de longoprazo

6.081 6.081

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Notas: 1Considera 12 das 31 operadoras associadas em dez/13.

Aplicações de longoprazo

6.081 6.081

Fonte: Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS - 2013 - Extraído em 11/4/14.

Notas: 1Considera 12 das 31 operadoras associadas em dez/13.

244

Page 247: Informe Anual 2013

Representações

Foram realizadas 103 reuniões das comissões e grupos de trabalho da FenaSaúde. Este elevado número mos-

trou a importância da participação das associadas e as mudanças que o mercado sofreu ao longo do ano. As

ações das comissões e grupos de trabalho sempre tiveram como base os preceitos da FenaSaúde em contri-

buir para a sustentabilidade do setor.

responsáveis pela condução dos temas e suporte

à diretoria e, no caso da FenaSaúde, a figura

do coordenador, responsável pela discussão

dos temas a serem pautados com o presidente

e pelos encaminhamentos deliberados pelas

comis sões. Cada associada se faz representar

pelo titular e pelo suplente em cada uma das

comis sões e grupos de trabalho. Os membros

efetivos são profissionais, dirigentes e técnicos,

que atuam nas operadoras e possuem formação

diversificada: advogados, médi cos, dentistas,

enfermeiros, economistas, atuá rios, contadores,

administradores, estatísticos e outros profissio-

nais da área de saúde. Pode-se contar, ainda, com

a par ticipação de convidados de entidades afins

ou de profissionais de notório saber do setor de

Saúde Suplementar.

Os grupos de trabalho são geralmente vinculados

a alguma comissão permanente e constituídos para

aprofundar um tema específico de interesse da

comissão ou da diretoria.

Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho

As comissões permanentes e os grupos de trabalho

são constituídos para apreciação, estudo e debate

técnico de temas de interesse do setor de Saúde

Suplementar. A distribuição dos temas é feita por

especialidade, considerando o escopo de cada

comissão ou grupo. Os diversos temas regulatórios

são analisados de forma crítica e profunda, visando

à disseminação de informação e do conhecimento,

a uniformidade de entendimento entre as asso-

ciadas da Federação e a participação ativa no pro-

cesso regulatório.

O resultado desses trabalhos são estudos, pare-

ceres e notas técnicas que subsidiam as decisões da

diretoria eleita no planejamento e na execução de

tarefas, na detecção e na busca de soluções para os

problemas estruturais e operacionais que possam

dificultar o efetivo cumprimento das normas pelas

operadoras de planos privados de saúde.

As comissões permanentes são compostas por um

presidente, eventualmente um vice-presidente,

245

Page 248: Informe Anual 2013

Comissões permanentes da FenaSaúde

Comissão Contábil Presidente: Haydewaldo Roberto

Chamberlain da CostaGrupo Bradesco Saúde

Coordenador: Sandro Leal AlvesGerente geral da FenaSaúde

Reuniões: 11

Integrantes: 32

Temas tratados: Decreto 53.151 / 2012 de São Paulo

- Dedução das despesas de assistência à saúde

da base de cálculo do ISS, Margem de Solvência,

Escrituração Fiscal Digital, Plano de Contas, dedução

das despesas de assistência à saúde da base de cál-

culo do PIS / Cofins, contabilização dos planos de

saúde dos funcionários das operadoras ( RN 314 /

2012 ), novas exigências da Receita Federal sobre

o modelo de demonstração contábil, análise do

estudo sobre isonomia e IDSS.

Comissão de Assuntos Jurídicos Presidente: Carlos Ernesto Henningsen

Golden Cross

Coordenadora: Monica Figueiredo CostaEspecialista em Saúde Suplementar

da FenaSaúde

Reuniões: 11

Integrantes: 54

Temas tratados: Parecer CFM 39 / 2012 – Taxa de

Disponibilidade Obstétrica, informações sobre ne ga-

tiva de atendimento ( RN 319 / 2013 ), Súmulas do

TJ / SP, Repercussão Geral / ISS, Repetitivos Prescrição,

Ouvidoria ( RN 323 / 2013), quimioterapia oral, Ofício

Procon / RJ, decisão liminar proferida pelo TJ / SP

que suspende reajuste por sinistralidade em con-

trato coletivo de plano de saúde, criação de Varas

Especializadas em Saúde Suplementar, contri buição

previdenciária no pagamento de rede credenciada,

Parecer CNJ ( sugere revogação da CONSU 13 / 1998 ),

Projeto de Lei para tornar obrigatória a disponibili-

zação de contratação nas modalidades individual ou

familiar e coletiva ( PLS 288 / 2012 ).

Núcleo de Coordenação das ComissõesPresidente: Marcio Serôa de Araujo Coriolano

Grupo Bradesco Saúde

Coordenador: José CechinDiretor executivo da FenaSaúde

Reuniões: 5

Integrantes: 12 – Presidentes das oito comissões

da FenaSaúde, diretor executivo, gerente geral e

gerente de regulação da Federação.

Temas tratados: OPME, Indicadores de boas prá-

ticas entre operadoras e prestadores de serviços

de saúde.

Comissão Técnica de SaúdePresidente: Franklin Padrão Junior

Golden Cross

Vice-Presidente: Flávio BitterGrupo Bradesco Saúde

Coordenador: Sandro Leal AlvesGerente geral da FenaSaúde

Reuniões: 12

Integrantes: 71

Temas tratados: Acompanhamento e avaliação

da garantia de atendimento dos beneficiários

pelas operadoras ( IN 42 ), monitoramento assis-

tencial, pontos-chave da saúde suplementar, nota

técnica de Registro de Produtos para planos cole-

tivos, agrupamento de contratos coletivos de até

30 vidas ( RN 309 / 2012 ), aspectos metodológicos

da Notificação de Intermediação Preliminar – NIP ,

problemas no cadastro do Sistema de Informações

de Beneficiários – SIB , ouvidoria nas operadoras,

reajuste dos planos individuais, OPME, Rol de

Procedimentos, projetos de lei e IDSS 2013.

246

Page 249: Informe Anual 2013

Comissão de Assuntos AssistenciaisPresidente: Manoel Antônio Peres

Grupo Bradesco Saúde

Coordenadora: Vera Q. Sampaio de SouzaGerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde

Reuniões: 11

Integrantes: 38

Temas tratados: Regulamentação e problemas

relacionados às OPME, diretrizes para fornecimento

de bolsas coletoras ( Lei 12.738 / 2012 ), antineoplá-

sicos de uso oral ( Lei 12.880 / 2013 ), indicadores

do QUALISS; protocolos de equipos, informações

sobre negativa de atendimento ( RN 319 / 2013 ),

procedimentos odontológicos em ambiente hos-

pitalar, diretrizes de genética e outras atualizadas

pela RN 338 / 2013, acompanhamento de todos os

desdobramentos do GT Rol / ANS.

Comissão de ÉticaPresidente: Érica Fuga

Grupo SulAmérica Saúde

Coordenadora: Mônica Figueiredo CostaEspecialista em Saúde Suplementar

da FenaSaúde

Reuniões: 7

Integrantes: 14

Temas tratados: Compartilhamentos de casos

emblemáticos das associadas, nos quais se detecta

indícios de conduta irregular, antiética ou ilícita.

Comissão de ComunicaçãoPresidente: Newton Pizzotti

Porto Seguro

Coordenador: José Cechin Diretor executivo da FenaSaúde

Reuniões: 16

Integrantes: 36

Tema tratados: Plano de Comunicação, Guia de

Planos de Saúde, Workshop com jornalistas, assuntos

diversos em pauta na imprensa como judicialização,

suspensão dos planos, movimento médico e odon-

tológico, notas na imprensa, temas para elaboração

de artigos.

Comissão de OdontologiaPresidente: Flavio Augusto Merichello

Omint Saúde

Coordenadora: Vera Q. Sampaio de Souza Gerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde

Reuniões: 6

Integrantes: 15

Temas tratados: Regulamentação e problemas

relacionados às OPME, informações sobre negativa

de atendimento ( RN 319 / 2013 ), procedimentos

odontológicos em ambiente hospitalar, diretrizes

atualizadas pela RN 338 / 2013, acompanhamento

de todos os desdobramentos do GT Rol / ANS.

Comissão de Relacionamento com os PrestadoresPresidente: Manoel Roberto Cardoso

Grupo SulAmérica

Coordenador: Sandro Leal Alves Gerente geral da FenaSaúde

Reuniões: 7

Integrantes: 9

Temas tratados: Indicadores de eficiência e qua-

lidade da prestação de serviços, diretrizes e pre-

missas para um novo modelo de remuneração.

247

Page 250: Informe Anual 2013

Grupo de Ressarcimento ao SUSCoordenador : Paulo Barbanti

Intermédica

Reuniões: 2

Integrantes: 11

Temas tratados : Cobranças indevidas e duplicadas

efetuadas pela ANS.

Projeto Multiplicadores do SIBCoordenador : Sandro Reis Diniz

Especialista em Regulação da FenaSaúde

Reuniões: 1

Integrantes: 11

Temas tratados : Avaliadas as dificuldades na

atua lização do Sistema de Informação de Benefi-

ciários – SIB .

Grupos de Trabalho da FenaSaúde

Grupo de Trabalho QISSCoordenadora : Vera Q. Sampaio de Souza

Gerente de Regulação em Saúde da FenaSaúde

Reuniões: 6

Integrantes: 19

Temas tratados : Desenvolvimento da metodologia

e indicadores do projeto-piloto de quantificação de

irregularidades do setor de saúde suplementar.

Grupo de Trabalho do Copiss Coordenador : Sandro Reis Diniz

Especialista em Saúde Suplementar da FenaSaúde

Reuniões: 4

Integrantes: 24

Temas tratados : Atualização das terminologias

para a TUSS, acompanhamento e análise das mu-

danças realizadas na versão do sistema TISS 3.0,

identificação de problemas para implantação da

nova versão da TISS ( 3.01.00 ).

248

Page 251: Informe Anual 2013

Conselhos, Comissões, Câmaras e Comitês

A FenaSaúde tem representação institucional, por meio de seu dirigente máximo ou de representantes,

nos seguintes órgãos:

Câmara Técnica de Hierarquização dos Procedimentos Médicos Titular : Manoel Antônio Peres

Grupo Bradesco Saúde

Grupo Técnico de Modelo de Remuneração dos HospitaisTitular : Franklin Padrão Junior

Golden Cross

Suplente : Manoel Antônio PeresGrupo Bradesco Saúde

Grupo Técnico de SolvênciaTitular : Haydewaldo Roberto

Chamberlain da Costa Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Sandro Leal AlvesFenaSaúde

Grupo Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de AtendimentoTitular : Mauricio da Silva Lopes

Grupo SulAmérica Saúde

Suplente : Paulo Jorge CardosoAmil

Grupo Técnico de Rol de Procedimentos | Médico-HospitalarTitular : Manoel Antônio Peres

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Miyuki GotoGrupo SulAmérica Saúde

Grupo Técnico de Rol de Procedimentos | OdontológicoTitular : Mércia Leite Nagem

Odontoprev

Suplente : José Antônio MolinariInterodonto

Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS Câmara de Saúde Suplementar | CSSTitular : Marcio Serôa de Araujo Coriolano

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Marco Antônio Antunes da SilvaGrupo SulAmérica Saúde

Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços da Saúde Suplementar | CogepTitular : Sergio Galvão

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Franklin Padrão Junior Golden Cross

Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) | COPISS Titular : Sônia Bastos de Souza

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Rosemeire IshiguroGrupo SulAmérica Saúde

Câmara Técnica de Ajustes ao Patrimônio para fins de PMA e Margem de SolvênciaTitular : Haydewaldo Roberto

Chamberlain da Costa Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Laênio PereiraGrupo SulAmérica Saúde

Câmara Técnica sobre Monitoramento da Contratualização Titular : Franklin Padrão Junior

Golden Cross

Suplente : Manoel Antônio Peres Grupo Bradesco Saúde

249

Page 252: Informe Anual 2013

Subcomitê do QUALISS

DivulgaçãoTitular : Marcio Cristiano de Azevedo Soares

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Sueli CostaPorto Seguro

Indicadores de Serviços de Análises Clínicas Titular : Luciano Marques Filho

Omint

Grupos Técnicos do COPISS

Manutenção da TUSS | Procedimentos Médicos Titular : Sheyla Regina de Lacerda Rodrigues

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Miyuki GotoGrupo SulAmérica Saúde

Manutenção da TUSS | Procedimentos OdontológicosTitular : Mércia Leite Nagem

Odontoprev

Suplente : José Antônio MolinariInterodonto

Diárias, Taxas e GasesTitular : Carla Valeria V. Santos Rodrigues

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Flavia Maria Martins Soares Porto Seguro

MedicamentosTitular : Carla Valeria V. Santos Rodrigues

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Regina MelloGrupo SulAmérica Saúde

Indicadores de OncologiaTitular : Gisele Maria Couto Eugenio de Souza

Grupo Bradesco Saúde

Indicadores HospitalaresTitular : Raimundo Olinto Resende Albergaria

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Carlos Eduardo CarvalhoGolden Cross

Materiais e OPMETitular : Manoel Antônio Peres

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Regina MelloGrupo SulAmérica Saúde

Conteúdo e Estrutura do Segmento Médico Titular : Sônia Bastos de Souza

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Rosemeire IshiguroGrupo SulAmérica Saúde

Conteúdo e Estrutura do Segmento OdontológicoTitular : Mércia Leite Nagem

Odontoprev

Suplente : José Antônio MolinariInterodonto

Comunicação e Segurança do Segmento MédicoTitular : Carlos Marques

Mediservice

Suplente : Marcelo Massarelli Grupo SulAmérica Saúde

250

Page 253: Informe Anual 2013

Comunicação e Segurança do Segmento OdontológicoTitular : Gilberto Bosco Neto

Odontoprev

Divulgação da Versão 3 | Padrão TISSTitular : Sônia Bastos de Souza

Grupo Bradesco Saúde

Suplente : Rosemeire IshiguroGrupo SulAmérica Saúde

Consórcio Brasileiro de Acreditação | CBA – Joint CommissionTitular: José Cechin

FenaSaúde

Suplente: Sandro Leal Alves

FenaSaúde

Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro Titular: José Cechin

FenaSaúde

Organização Nacional de Acreditação | ONATitular: Sandro Leal Alves

FenaSaúde

Fórum das Entidades da Saúde Suplementar Representantes da FenaSaúde:

Marcio Serôa de Araujo Coriolano

presidente

José Cechin

diretor executivo

Outras representações

Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina | AMB

Câmara Técnica de Avaliação de Novas TecnologiasTitular: Gentil Jorge Alves Junior

Grupo SulAmérica Saúde

Suplentes: Sheyla Regina de Lacerda Rodrigues

e Mauro de Paula Blini

Grupo Bradesco Saúde

Câmara Técnica de ImplantesTitular: Eliane Marques

Porto Seguro

Câmara Técnica de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos | CBHPMTitulares: Gentil Jorge Alves Junior e

Miyuki Goto

Grupo SulAmérica Saúde

Suplente: Mariana Carvalho Barbosa

Grupo Amil

251

Page 254: Informe Anual 2013
Page 255: Informe Anual 2013
Page 256: Informe Anual 2013

Um ano excepcional

O ano de 2013 foi excepcional para a Capitalização. O setor registrou um crescimento médio de 25 % ao

mês no período, mesmo em meio a momentos de oscilações na economia. Esse desempenho pode ser

atribuído à capacidade das empresas de inovar, identificar novas demandas e desenvolver soluções para

atender a necessidades de diversos segmentos sociais, em particular, da emergente Classe C. O aumento

do emprego e da renda, que permitiu essa migração na pirâmide social, trouxe novos desafios, entre eles,

o de oferecer mecanismos de proteção ao patrimônio conquistado pela população.

Neste contexto, a Capitalização vem se consolidando como um instrumento de incentivo à conquista da

disciplina financeira, de apoio à formação de reservas, um meio simples e eficaz para o aprendizado dos

mecanismos do mercado financeiro. Isso explica o enorme sucesso do produto no mercado.

As sociedades de Capitalização diversificaram produtos e canais de distribuição e têm se empenhado

no treinamento de suas forças de vendas e no aprimoramento dos serviços de atendimento para

facilitar a comunicação, evitar vendas mal feitas, promessas não atendidas e frustações de expectativas

em relação aos produtos ofertados. Todo este processo tem como pano de fundo o investimento na

realização de pesquisas de satisfação com clientes e outros esforços para melhor conhecer e entender

suas expectativas. Esse movimento ganha dimensão na medida em que se analisa o cenário atual da

Capitalização. Ao fim de 2013, havia 34 milhões de portadores de títulos.

No âmbito das iniciativas da FenaCap, merecem destaque os esforços para estimular uma comunicação

transparente, por meio do fortalecimento de instrumentos formais, como o guia das melhores práticas,

o código de ética, os pontos-chave da Capitalização, todos criados com o objetivo de aprimorar o relacio-

namento do setor com a sociedade.

A FenaCap tem trabalhado de maneira sistemática nessa direção e o propósito é simplificar a comunicação,

fazê-la de maneira clara e objetiva, esclarecer o que está por trás de uma relação de consumo no que se

refere ao contrato de Capitalização, como se dá o processo da compra e venda e quais os direitos e deveres

de fornecedores e clientes nesse processo. Esse esforço se estendeu não somente aos consumidores, mas

também a grupos específicos, como advogados, juízes, parlamentares e formadores de opinião.

Em 2013, a FenaCap realizou o seu planejamento estratégico, tendo como horizonte os próximos três

anos, e essas questões ganharam status de prioridade. Por tudo isso, enxergamos com otimismo o ano de

2014, período em que pretendemos incrementar ainda mais as ações voltadas para a educação financeira

e a comunicação com a sociedade.

Marco Antonio da Silva Barros

Presidente da FenaCap

254

Page 257: Informe Anual 2013

A FenaCap

A Federação Nacional de Capitalização – FenaCap

é uma associação civil sem fins lucrativos, que con-

grega as empresas integrantes do segmento de

Capitalização em atuação no território nacional.

Em dezembro de 2013, a FenaCap contava com

16 associadas efetivas.

VisãoContribuir para que o setor de Capitalização

dobre de tamanho entre 2013 e 2016 de forma

ética e sustentável, participando do desenvolvi-

mento econômico e social do País.

MissãoRepresentar institucionalmente as empresas de

Capitalização, zelar pela imagem e promover o

desenvolvimento do mercado.

Objetivos▪ Promover a permanente defesa dos interesses

do segmento representado perante o mercado,

os poderes públicos, as instituições da socie-

dade civil e demais entidades ;

▪ representar as associadas, judicial ou extraju-

dicialmente ;

▪ atuar na criação e aprimoramento de leis,

normas e regulamentos que aumentem a efi-

ciência deste segmento econômico ;

▪ promover a integração entre as associadas ;

▪ estabelecer e implementar políticas que visem

ao desenvolvimento do mercado no seu âmbito

de atuação ;

▪ indicar ou designar representantes perante os

órgãos públicos e privados no âmbito de sua

atuação ;

▪ constituir e coordenar comissões técnicas e

grupos de trabalho ;

▪ realizar pesquisas e projetos ;

▪ promover a divulgação de ações do setor ;

▪ promover e realizar eventos de interesse das

associadas ;

▪ cuidar do aprimoramento da imagem institu-

cional do mercado ;

▪ desenvolver programa de formação, qualifica-

ção e certificação profissional ;

▪ dar cumprimento ao Código de Ética e imple-

mentar ações de autorregulação ; e

▪ promover o título de Capitalização como ins-

trumento de desenvolvimento econômico e

social do País.

255

Page 258: Informe Anual 2013

Diretoria da FenaCap | 2013 – 2016

Presidente

Marco Antonio da Silva Barros Brasilcap Capitalização S.A.

Vice-Presidentes

Carlos Infante Santos de Castro Sul América Capitalização S.A. – Sulacap

Luis Alberto Charry Pereira Caixa Capitalização S.A.

Gilberto Lourenço da Aparecida Brasilcap Capitalização S.A.

Norton Glabes Labes Bradesco Capitalização S.A.

Diretores

Alfredo Lalia Neto HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.

Aline Ferreira Coropos Cia. Itaú de Capitalização

Luciano Snel Corrêa Icatu Capitalização S.A.

Patricia Martins de Freitas de Oliveira Santander Capitalização S.A.

Renato Fernandes Mapfre Vera Cruz Vida S.A.

Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira Aplub Capitalização S.A.

Ronaldo Cosme Gonçalves Ferreira Liderança Capitalização S.A.

Titulares

Ernesto Luis Pedroso Júnior Cia. de Seguros Previdência do Sul

Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa Bradesco Seguros S.A.

Sérgio Alfredo Diuana Sul América Capitalização S.A.

Suplentes

Ana Júlia de Vasconcelos Carepa Brasilcap Capitalização S.A.

José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia

Laerte Tavares Lacerda Capemisa Capitalização S.A.

Conselho Fiscal da FenaCap | 2013 – 2016

256

Page 259: Informe Anual 2013

Empresas associadas à FenaCap

Modalidades de títulos de Capitalização

Atualmente, a atividade de Capitalização tem por objeto a comercialização dos títulos de Capitalização,

um instrumento que viabiliza operações comerciais e demanda de consumidores, utilizando, nas pro-

porções que melhor se adequem a cada uso específico, seus atributos de distribuição de prêmios via

sorteios e / ou de acumulação de recursos. Os títulos podem ser comercializados individualmente ou

em associação a outros produtos, serviços ou contratos. Os produtos estão estruturados, para efeito de

comercialização, conforme as modalidades discriminadas abaixo:

A Porto Seguro Capitalização S.A. passou a fazer parte do quadro de associadas da FenaCap a partir de

fevereiro ; e a Aplicap Capitalização S.A., a partir de abril. Com estas adesões, a Federação passou a repre-

sentar 100 % das empresas atuantes no setor, no total de 16, abaixo relacionadas.

▪ Aplicap Capitalização S.A

▪ Aplub Capitalização S.A.

▪ Bradesco Capitalização S.A.

▪ Brasilcap Capitalização S.A.

▪ Caixa Capitalização S.A.

▪ Cardif Capitalização S.A.

▪ Capemisa Capitalização S.A.

▪ Cia. Itaú de Capitalização S.A.

▪ HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.

▪ Invest Capitalização S.A.

▪ Icatu Capitalização S.A.

▪ Liderança Capitalização S.A.

▪ Mapfre Capitalização S.A.

▪ Porto Seguro Capitalização S.A.

▪ Santander Capitalização S.A.

▪ Sul América Capitalização S.A. – Sulacap

Em dezembro, a Susep autorizou a operação da mais nova participante do segmento de Capitalização,

a Zurich Brasil Capitalização S.A.. Tão logo esta empresa inicie suas operações, a FenaCap irá efetuar ges-

tões no sentido de incentivá-la a participar do seu quadro de associadas.

Tradicional: tem por objetivo restituir ao titular,

ao fim do prazo de vigência, no mínimo o valor

total dos pagamentos efetuados pelo subscri tor,

desde que todos os pagamentos previstos te -

nham sido realizados nas datas programadas.

Compra-programada: a sociedade de Capitali-

zação garante ao titular, ao fim da vigência, o re -

cebimento do valor de resgate em moeda corrente

nacional, sendo oferecida a opção, sem qual -

quer outro custo, pelo recebimento do bem ou

serviço referenciado na ficha de cadastro, sub-

sidiado por acordos comerciais celebrados com

indústrias, atacadistas ou empresas comerciais.

Popular: tem por objetivo propiciar a partici-

pação do titular em sorteios, sem devolução inte-

gral dos valores pagos.

Incentivo: tem por objetivo propiciar a parti-

cipação do titular em sorteios, sem devolução

integral dos valores pagos. Os títulos estão vincu-

lados a um evento promocional de caráter comer-

cial instituído pelo Subscritor.

Todas as quatro modalidades acima dos títulos de

Capitalização poderão ser estruturadas na forma

de Pagamento Periódico ( PP ), Pagamento Mensal

( PM ) ou Pagamento Único ( PU ).

257

Page 260: Informe Anual 2013

Ação institucional da FenaCap | 2013

Marco Regulatório Em 2013, foram realizadas novas reuniões do Gru po

de Trabalho Multidisciplinar criado pela Susep,

por meio da Portaria 4.303 / 2011, e instalado em

2012, com o objetivo de rever e unificar os norma-

tivos que regulamentam as atividades de capitali-

zação. Posteriormente, por meio da Portaria Susep

4.605 / 2012, o GT foi reconduzido e novo prazo para

a conclusão dos trabalhos foi estabelecido.

Inicialmente, a prioridade do grupo foi examinar

a minuta de normativo que resultou na expedição

da Circular Susep 444 / 2012, que dispõe sobre

a cessão de direitos dos títulos de capitalização

para incentivo à aquisição do microsseguro.

Importante destacar que a regulamentação do

microsseguro premiável vinha sendo aguardada

pelo mercado há algum tempo, e representou um

marco importante para o segmento. O relatório

elaborado pelo Centro para Regulação e Inclusão

Financeira ( Cenfri ), da África do Sul, desde 2009,

já mencionava que o título de capitalização tem

um papel importante e fundamental na disse-

minação do microsseguro, tendo em vista que

as seguradoras veem a capitalização como um

importante ‘benefício em vida’ para o microsse-

guro — oferecendo valor aos clientes quando em

vida, e não somente quando de sua morte.

Os sorteios realizados por intermédio dos títulos

de capitalização, associados aos planos de

microsseguros, são um incentivo adicional para

o público-alvo desse segmento, uma vez que

podem ser contemplados com premiações cujos

valores resolvem suas necessidades financeiras.

A indústria de seguros vem utilizando com sucesso

esta forma de incentivo, sendo que a maioria dos

produtos comercializados desta maneira inclui

um componente de capitalização, considerado

pelos participantes da indústria como um grande

incentivo à venda.

A capitalização é amplamente reconhecida como

um benefício adicional para atrair o segurado,

sendo, por sua vez, pré-requisito para o sucesso do

produto entre os consumidores de menor poder

aquisitivo. Os recursos alocados à capitalização

não constituem custo direto e não são cobrados

dos clientes do microsseguros.

Posteriormente, o referido GT Multidisciplinar

priorizou o exame de outra minuta de normativo,

que estabeleceu novas regras sobre distribuição,

cessão, subscrição e a publicidade na comercia-

lização de títulos de capitalização em distribui-

dores dos produtos, o que resultou na expedição

da Circular Susep 460 / 2012, divulgada no Diário

Oficial da União do dia 15 de janeiro, para entrada

em vigor após 180 dias.

Entre outras providências determinadas pela re-

ferida Circular, as Sociedades de Capitalização de-

verão informar à Susep a relação de distribui-

dores de títulos de capitalização previamente ao

início das operações para as quais o distribuidor

de título de capitalização formalizou contrato par -

ticular com a Sociedade de Capitalização.

258

Page 261: Informe Anual 2013

O distribuidor de título de capitalização — a

pessoa jurídica que realiza a intermediação entre a

Sociedade de Capitalização e o canal de venda dos

títulos — e as Sociedades de Capitalização deverão

prestar informações claras e adequadas acerca de

direitos e obrigações dos títulos de capitalização.

O distribuidor deve ter reputação ilibada, com

administradores residentes no País. O pretendente

a distribuidor deverá apresentar à Sociedade de

Capitalização, tanto da pessoa jurídica, quanto dos

seus sócios e administradores, certidões negativas

cíveis, criminais e falimentares, das Justiças Estadual

e Federal, bem como certidões negativas, ou posi-

tivas com efeito de negativa, relativas às contribui-

ções à Previdência Social, à Dívida Ativa da União e

Tributos Federais, Estaduais e Municipais.

O novo regulamento estabelece a responsabili-

dade solidária da Sociedade de Capitalização em

relação às operações do distribuidor ; a garantia

de acesso da Susep às dependências do distri-

buidor ; o acesso da Susep aos contratos e convê-

nios firmados ao amparo da Circular, bem como

a todas as informações, dados e documentos

relativos ao distribuidor, vinculados à oferta de

títulos de capitalização.

A auditoria nas atividades dos distribuidores

de verá ser realizada por auditor externo ou por

au ditor interno da Sociedade de Capitalização,

devendo, neste último caso, o relatório ser subme-

tido à auditoria externa.

Nas reuniões realizadas ao longo do ano de

2013, entre representantes do mercado e da

Susep, foram discutidos alguns pontos que não

estavam sufi ci entemente claros na Circular Susep

460 / 2012 e, a partir destas discussões, por meio

da Circular Susep 472 / 2013, a Susep prorrogou o

início de vigência por mais 90 dias dos artigos 9º,

13 e 16 da Circular Susep 460 / 2012, em razão das

dificuldades encontradas para atender as novas

regras no prazo inicialmente previsto.

Taxa de jurosCom a edição da Medida Provisória 567 / 2012,

foram modificadas as regras de rendimento das

cadernetas de poupança, ao estabelecer que,

quando a taxa básica de juros chegar a 8,5 %

ou abaixo disso, o rendimento das cadernetas

corresponderá a 70 % da taxa Selic, fixada a cada

45 dias pelo Comitê de Política Monetária do

Banco Central do Brasil, mais a variação da Taxa

Referencial ( TR ). Dessa forma, a taxa de juros das

cadernetas de poupança passou a ser flutuante.

Com estas mexidas no cálculo do rendimento

da caderneta de poupança, por intermédio da

Circular Susep 459 / 2012, divulgada no DOU do

dia 15 de janeiro, foram alteradas algumas regras

que estavam estabelecidas na Circular Susep

365 / 2008, resultando em um novo marco regula-

tório para o segmento.

Esta norma também era aguardada com grande

expectativa pelo mercado, pois fixou novos pata-

mares mínimos das taxas de juros que devem ser

praticadas para atualização das reservas matemá-

ticas dos portadores de títulos.

Vale lembrar que, até as mudanças promovidas

pela Medida Provisória 567 / 2012, as reservas téc-

nicas dos títulos de capitalização eram corrigidas

e referenciadas na taxa de juros das cadernetas

de poupança. A partir de então, a remuneração da

poupança passou a ser variável e atrelada à variação

da Selic ( taxa de juros básica da economia ).

259

Page 262: Informe Anual 2013

Desde aquele momento, as Sociedades de

Capitalização aguardavam que a Susep efetuasse

alterações na norma aplicável aos títulos de capi-

talização, tendo em conta que as regras estabe-

lecidas na Circular Susep 365 / 2008 não tinham

como prever a mudança ocorrida na forma da

remuneração da poupança.

Diante deste novo cenário, era importante que a

Susep definisse um piso mínimo de taxa de juros,

agora fixada em 0,35 % ao mês, a fim de que as

Sociedades de Capitalização pudessem desen-

volver nova linha de produtos, de forma que

os títulos da modalidade Tradicional pudessem

devolver 100 % do valor aplicado pelos clientes.

No caso dos produtos das modalidades Popular e

de Incentivo, que têm a obrigatoriedade de devol -

ver pelo menos 50 % dos valores aplica dos, a taxa de

remuneração da reserva matemática dos clientes

foi fixada no limite mínimo de 0,08 % ao mês.

Risco de subscriçãoHouve uma evolução nos trabalhos do Grupo

Técnico de Risco de Subscrição de Capitalização,

cujo objetivo é apresentar e discutir critérios

e metodologia para mensuração do requeri-

mento de capital regulatório destinado à cober-

tura dos riscos de subscrição das Sociedades

de Capitalização, em prosseguimento à polí-

tica de convergência a padrões internacionais

de supervisão.

A Susep abriu a Consulta Pública 15/2012, como

resultado dos referidos trabalhos, e posteri or-

mente divulgou a Resolução CNSP 284 / 2013, que

regulamentou o tema.

Paralelamente, no final de janeiro de 2013, a Susep

divulgou um conjunto de outras resoluções que

foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Se -

guros Privados ( CNSP ) e modificam a regulação dos

requerimentos de capital do mercado supervisio-

nado pela autarquia — seguros, res seguros, capitali-

zação e previdência complementar aberta. Segundo

nota divulgada pela Susep, ‘trata-se de um arca-

bouço de normas que contribuirão para o estabe-

lecimento de um sistema de solvência mais robusto,

trazendo mais segurança para os consumidores e

colocando o Brasil em linha com as melhores prá-

ticas internacionais de supervisão baseada em risco’.

Entre as inovações, o estabelecimento dos crité-

rios de apuração dos capitais de risco de subs-

crição, para as operações de vida e previdência e

de títulos de capitalização, e do risco operacional,

além da obrigatoriedade de apuração do risco de

mercado até 2014.

Adicionalmente, houve modificação na forma de

cálculo do capital mínimo requerido, que passa a

ser o maior valor entre o capital base e o capital de

risco. A autarquia também passou a admitir que as

empresas submetam critérios próprios de cálculo

do capital para prévia autorização pela Susep.

Patrimônio líquido ajustadoNo final do ano de 2013, foi publicada a Resolução

CNSP 300 / 2013, que institui novas regras e pro-

cedimentos para o cálculo do patrimônio líquido

ajustado ( PLA ) exigido das Sociedades de Capi-

talização e das entidades abertas de previdência

complementar, sociedades seguradoras e resse-

guradores locais.

260

Page 263: Informe Anual 2013

Plano de Comunicação

A Federação tem trabalhado sistematicamente para promover a expansão do segmento, informando

melhor ao consumidor sobre as características do produto, em razão da necessidade de se manter uma rela -

ção sincera e transparente, pautada na boa fé. Legislação específica e normativos infralegais estabelecem

mecanismos que visam assegurar que consumidores obtenham nível de conhecimento cada vez maior.

Esta iniciativa pretende garantir a rápida identifi-

cação de eventuais problemas do segmento, a fim

de que seja possível agir de maneira preventiva

e corretiva, de forma a promover o crescimento

sustentável desse mercado.

Foram adotadas algumas estratégias, tais como:

definição de posicionamento geral e específico ;

divulgação de mensagens unificadas que farão

parte da comunicação integrada de todas as em -

presas de Capitalização ; estratégia para aproxi-

mação e relacionamento com os públicos de inte-

resse ; aplicação da nova comunicação — adoção

de pontos-chave — nas empresas e gerencia-

mento do relacionamento com equipes de venda.

As cartilhas Pontos-Chave traduzem conceitos téc-

nicos em linguagem acessível, simples, ajudando

o consumidor a tomar decisões de compra cons-

cientes — e constituem uma matriz que poderá

ser utilizada pelas empresas para adaptação do

conteúdo de acordo com as especificidades de

seus produtos.

Foi criado no site da FenaCap um espaço multi-

mídia para que as empresas associadas possam

divulgar matérias de caráter institucional e de

interesse geral do mercado. Além do mais, foi

divulgado no site um questionário com perguntas

frequentes, de forma a esclarecer todos os públicos

de interesse que desejarem conhecer melhor o

segmento de Capitalização. Nesse mesmo sen-

tido, com o intuito de conhecer as dúvidas mais

comuns sobre capitalização, também foi incluído

um espaço denominado Você sabia?

PublicaçõesForam produzidos pela FenaCap, ao longo de 2013,

dois livretos intitulados: A indústria de Capita li-

zação no contexto da agenda social e econômica

brasileira e Um convite à Reflexão. O primeiro livre-

to traz uma radiografia do setor de Capitalização no

Brasil, buscando contribuir para o aperfeiçoamento

do marco regulatório do setor, bem como ofere cer

subsídios para os trabalhos sobre o tema em desen-

volvimento no âmbito do Congresso Nacional.

O segundo visa esclarecer duas características que

têm suscitado discussões, perante o Poder Judi-

ciário, e levado à avaliações equivocadas a respeito

da atuação das Sociedades de Capitalização: a exis-

tência de prazo de carência para resgates e a devo-

lução parcial de valores aos clientes que deixam

o plano antes do fim da vigência contratual. Estas

são características intrínsecas dos títulos de capita-

lização, que não só garantem o equilíbrio atuarial

dos planos como protegem os direitos dos porta-

dores de títulos de uma mesma série.

261

Page 264: Informe Anual 2013

Com o intuito de tornar o entendimento do produto mais claro, a FenaCap elaborou, também, a cartilha

Capitalização — O que você precisa saber, com os principais pontos de um plano de capitalização, abor-

dando as características e peculiaridades dos títulos, além de explicar as diversas modalidades de produtos

existentes no mercado.

Com patrocínio das Sociedades de Capitaliza ção,

foi ainda editado o livro Contrato de Capitaliza -

ção, de autoria do procurador Jerônimo Jesus dos

Santos, que aborda a aplicabilidade, as vantagens,

a utilidade e os benefícios da capitalização como

segmento da economia. São estudados os vários

aspectos do contrato de capitalização, sua natu-

reza, sua classificação e seus elementos, além dos

objetivos jurídicos, econômicos e sociais.

Em parceria com o consultor financeiro Álvaro

Modernell, a FenaCap divulgou e disponibilizou

em seu site diversas matérias sobre educação

financeira que ajudam o consumidor a ter uma

melhor disciplina financeira.

Entre os trabalhos divulgados, o consultor ensina

como educar os filhos a se relacionar com o

dinheiro; analisa o perfil dos clientes de capitali-

zação; fala sobre economizar, poupar e investir;

a importância da educação financeira infantil;

analisa o perfil do cliente, que determina a melhor

forma de aplicar o dinheiro (poupança, previdência

e capitalização ; e ensina, também, que pesquisar

antes é uma boa dica para se economizar na hora

das compras.

Palestras e eventosReunindo mais de 100 profissionais de vendas e

representantes do mercado segurador, a FenaCap

realizou o 2º Workshop FenaCap — Capitalização:

Perspectivas para 2013, no Hotel Sofitel, no Rio

de Janeiro ( fevereiro ), com presença da nova

Diretoria da FenaCap, empossada naquela data,

de executivos das empresas associadas à enti-

dade, do então presidente da CNseg, Jorge Hilário

Gouvêa Vieira, e do diretor de Autorizações da

Susep, Nelson Victor Le Cocq D'Oliveira, re -

pre sen tando o superintendente da autarquia,

Luciano Portal.

262

Page 265: Informe Anual 2013

Durante o evento, foram divulgados os resultados

alcançados pelo setor em 2012 e discutidas as

perspectivas de negócios e expectativas de cres-

cimento para 2013. Na avaliação do presidente

da FenaCap, Marco Antonio Barros, vários fatores

continuam a puxar o forte crescimento dos indi-

cadores da capitalização, incluindo-se aí os tí que-

tes baixos dos produtos ( de R$ 8 na modalidade

Popular e R$ 28 no Tradicional ), contratação sim-

plificada, dispensa de comprovação de renda,

carência para resgates e participação nos sor-

teios, o plus para incentivar as pessoas a manter o

dinheiro guardado.

A FenaCap prevê que o mercado, dentro de quatro

anos, terá dobrado de tamanho em termos de

receita, alcançando R$ 34,2 bilhões. Ainda que o

foco da capitalização seja as classes C e D, foi des-

tacado no workshop que o segmento tem adeptos

também nas classes mais altas e, mais recentemente,

boa receptividade por empresas, tendo em vista a

demanda crescente por produtos de Incentivo ( com

foco em evento promocional de caráter comercial

instituído pelo subscritor para alavancar vendas dos

produtos ou serviços da empresa ).

O presidente da FenaCap, Marco Antonio Barros,

foi mediador da palestra Redes Sociais, minis-

trada pelo professor Massimo Di Felice, durante

a 6ª Conseguro, em Brasília ( outubro ). A palestra

pode ser assistida, em tempo real, pelo site da

CNseg, dando oportunidade aos internautas de

interagir e fazer perguntas aos palestrantes.

O diretor executivo da FenaCap, José Ismar Torres,

ministrou, pela manhã e à tarde, palestra sobre

Capitalização, seguida de debate, no auditório da

CNseg ( dezembro ), como parte do programa da

área de Recursos Humanos da Confederação, vol-

tado para funcionários da própria CNseg e de todas

as Federações.

Representantes da FenaCap participaram, ainda,

de diversos outros eventos ao longo de 2013, entre

eles, o Encontro da Asssociação dos Supervisores

de Seguros Lusófonos ( Asel ), no Rio de Janeiro

( outubro ); e o Insurance Service Meeting, em

Mangaratiba / RJ ( novembro ).

Planejamento Estratégico

No decorrer do ano, foi identificada a necessidade de se realizar um novo Planejamento Estratégico da

FenaCap, já que o último havia ocorrido em julho de 2010. Foi escolhida pela Diretoria da Federação a

empresa Symnetics, para dar o suporte à realização do trabalho, que contou com a particição de repre-

sentantes da Diretoria e dos presidentes das comissões técnicas da FenaCap, além dos moderadores dos

debates da empresa contratada ( novembro ).

O resultado do planejamento estratégico foi consolidado em documento com as ações a serem imple-

mentadas e recomendações de próximos passos, sendo aprovado em reunião da Diretoria da FenaCap

realizada em dezembro. Também foram discutidas e priorizadas as ações identificadas, bem como desig-

nados os responsáveis por cada uma delas.

263

Page 266: Informe Anual 2013

Estudos em desenvolvimento

Foram efetuados estudos para identificação de

oportunidades e segmentos que resultaram em

proposições que foram apresentadas à Susep,

entre elas, a de adequação das normas em vigor,

para ampliação do leque de produtos ofertados

ao mercado, em função das mudanças ocorridas

no cenário econômico e social.

A expectativa é de que haja a consolidação de

normativos e que isso simplifique e torne ainda

mais transparentes as regras do setor, de modo

que sejam bem compreendidas e assimiladas por

todos os agentes envolvidos : empresas, consumi-

dores, Poder Público etc.. O desejo de todos é que

as regras sejam aperfeiçoadas, sendo este o resul-

tado esperado de qualquer processo de alteração

de dispositivos legais ou regulamentares.

Por meio da Portaria 5.676 / 2013, a Susep consti-

tuiu grupo de trabalho para estudar e propor aper-

feiçoamentos à regulamentação relativa à cessão

do direito de resgate dos títulos de capitalização,

sendo que a conclusão dos trabalhos será no prazo

de 120 dias. O GT será composto por represen-

tantes da Susep, pelos representantes da FenaCap

e de instituições beneficiárias dos recursos.

Ao longo do ano de 2013, ocorreram inúmeras

reuniões para tratar do Foreign Account Tax

Compliance Act ( FATCA ), com o envolvimento

do Banco Central, o órgão do Governo brasileiro

encarregado de coordenar as discussões sobre

o assunto, com debates acerca das sugestões

elaboradas pela Febraban para o Anexo II do

Acordo Intergovernamental ( IGA ) entre Brasil e

Estados Unidos.

O referido anexo estabelece as exclusões ao FATCA,

ou seja, aquelas instituições que serão consideradas

como não abrangidas, as que serão consideradas

com presumivelmente em compliance e aqueles

produtos que não são abrangidos pelo FATCA.

A versão preparada pela Febraban foi baseada

no acordo existente entre os Estados Unidos e o

Reino Unido. Adaptou-se o documento de forma

que ele reflita situações existentes no Brasil, sem

correspondência com o Reino Unido : capitali-

zação, conta-salário, FGTS, fundos de pensão que

possibilitam a permanência de ex-empregados e

critérios de liquidez de ativos.

Após inúmeras tratativas realizadas a respeito

deste tema, estava prevalecendo o entendimento

de que o segmento de Capitalização não será

abrangido pelo FATCA, pois foi considerado se

tratar de uma passive NFFE (Non Financial Foreign

Entity - entidade estrangeira não financeira pas-

siva), mas, até dezembro de 2013, não havia sido

assinado o acordo bilateral entre os dois países

contemplando esta situação.

264

Page 267: Informe Anual 2013

Estatísticas da Capitalização | 2013

Dados do segmento de Capitalização

Contas 2008 2012 2013Variação % 2013/2008

Variação % 2013/2012

Arrecadação 9.012.808 16.591.729 20 973.846 132,71% 26,41%

Provisões técnicas 13.444.561 22.542.525 26.768.145 99,10% 18,75%

Patrimônio líquido 3.835.839 6.284.717 5.053.087 31,73% -19,60%

Valores em R$ mil

O total de pagamentos feitos com resgate e sorteios

de títulos atingiu o montante de R$ 14,3 bilhões,

contra R$ 11,5 bilhões em2012, com destaques para

Contas 2008 2012 2013Variação % 2013/2008

Variação % 2013/2012

Despesas com títulos resgatados 6.107.673 10.609.382 13.082.428 114,20% 23,31%

Despesas com títulos sorteados 417.605 841.917 1.204.298 188,38% 43,04%

Despesas de comercialização 509.388 1.296.134 1.436.927 182,09% 10,86%

Despesas administrativas 470.821 582.770 701.769 49,05% 20,42%

Despesas operacionais 61.821 244.593 276.122 346,65% 12,89%

Despesas com tributos 59.330 140.477 144.579 143,69% 2,92%

Valores em R$ mil

o importante crescimento de 43,04% em relação ao

montante dos títulos sorteados e o aumento das

despesas operacionais em 12,89%.

que representou crescimento de 26,4% sobre a

produção de 2012. Em relação às provisões téc-

nicas, o valor alcançou a marca de R$ 26,8 bilhões,

com crescimento de 18,8% se comparado com o

ano anterior.

O patrimônio líquido das empresas do setor

decresceu 19,6%, permanecendo no patamar de

R$ 5,1 bilhões, conforme quadro a seguir.

O mercado de Capitalização é operado por

empresas constituídas sob a forma de socieda-

des anônimas, com ações nominativas e autori-

zadas a funcionar por ato do Ministro da Fazenda,

após análise pela Superintendência de Seguros

Privados (Susep). Em 2013, 16 sociedades auto-

rizadas a operar comercializaram títulos no mer-

cado brasileiro e arrecadaram R$ 21 bilhões, o

265

Page 268: Informe Anual 2013

Participação da Capitalização no PIB brasileiro

Com índice de 0,43%, a participação relativa percentual da Capitalização em relação ao PIB brasileiro

obteve um ligeiro aumento ao longo do ano, de acordo com dados divulgados pela Susep e pelo Bacen.

Arrecadação da Capitalização em relação ao PIB

Ano Arrecadação (R$ milhões)* PIB (R$ milhões) Participação no PIB (%)

2005 6.882 2.147.239 0,32%

2006 7.111 2.369.484 0,30%

2007 7.828 2.661.344 0,29%

2008 9.013 3.032.203 0,30%

2009 9.807 3.239.404 0,30%

2010 11.787 3.770.085 0,31%

2011 14.102 4.134.607 0,34%

2012 16.592 4.402.537 0,38%

2013 20.974 4.844.815 0,43%

Valores em R$ mil

*Receita com Títulos de Capitalização.

Fonte: Susep e Bacen.

266

Page 269: Informe Anual 2013

Capitalização e inflação

O segmento de Capitalização manteve trajetória de crescimento real de 101,88% em face da inflação acu-

mulada no período de 2008 a 2013, conforme demonstrado no quadro a seguir.

Arrecadação x Inflação

Crescimento da arrecadação 2008 2012 2013

Mercado segurador (*) 146.591.204.487 254.180.884.112 290.454.152.358

Crescimento acumulado — 73,39% 99,89%

Segmento de Capitalização 9.012.808.156 16.591.729.475 20 973.846.289

Crescimento acumulado — 84,09% 132,71%

IGPM – índice acumulado 100 123,97 130,83%

Crescimento anual 9,81% 7,81% 5,53%

Crescimento real acumulado — 60,12% 101,88%

Fonte: Susep, ANS e IGP - M/FGV (Suma Econômica).

* DPVAT: A partir do ano de 2009, houve mudança de critério de contabilização, sendo que os prêmios vêm sendo informados líquidos de repasse ao SUS e Denatran (50% dos prêmios). Entretanto, esse ajuste não foi efetuado nos números de 2007.

267

Page 270: Informe Anual 2013

Comissões Técnicas

Produtos e CoordenaçãoPresidente: Rita de Cássia R. Batista Moço

(Capemisa Capitalização S.A.)

Mentor: Ronaldo Cosme Gonçalves Ferreira

(Liderança Capitalização S.A.)

Reuniões: 5

Integrantes: 27

Objetivo: Coordenar os assuntos, temas e traba-

lhos técnicos de natureza multidisciplinar desen-

volvidos por integrantes de diferentes comissões

técnicas.

Administração e Finanças de CapitalizaçãoPresidente: João Augusto Santos Xavier

(Caixa Capitalização S.A.)

Reuniões: 7

Integrantes: 29

Objetivo: Realizar estudos para adequação do pla-

no de contas e do FIP às operações de Capitalização.

Atuarial de Capitalização Presidente: Anna Paula Nardi de Almeida

(Sul América Capitalização S.A.)

Reuniões: 7

Integrantes: 29

Objetivo: Realizar estudos para alterações do

Plano Padrão de Capitalização e das adequações

a serem procedidas no FIP, no que diz respeito às

operações de Capitalização.

Controles Internos de CapitalizaçãoPresidente: Danilo Campos

(Cia. Itaú de Capitalização S.A.)

Reuniões: 5

Integrantes: 24

Objetivo: Estudar normativos da Susep sobre o

assunto e promover o desenvolvimento da área

no âmbito das empresas de Capitalização.

Jurídica de CapitalizaçãoPresidente: Simone Ayub Moregola

(Liderança Capitalização S.A.)

Reuniões: 5

Integrantes: 27

Objetivo: Acompanhar os assuntos de caráter

jurídico relacionados à Capitalização.

Tecnologia da Informação da CapitalizaçãoPresidente: Carlos Augusto Pestana Rodrigues

(Brasilcap Capitalização S.A.)

Reuniões: 4

Integrantes: 21

Objetivo: Acompanhar os assuntos em desenvol-

vimento na área de TI, adoção de melhorias no

FIP e acompanhamento do projeto de indicadores

do mercado de Capitalização.

Comissão de ComunicaçãoPresidente: Olinda Campos

(Brasilcap Capitalização S.A.)

Reuniões: 5

Integrantes: 23

Objetivo: Elaborar Plano de Comunicação Insti-

tucional da FenaCap.

268

Page 271: Informe Anual 2013

269

Page 272: Informe Anual 2013
Page 273: Informe Anual 2013
Page 274: Informe Anual 2013

O Seguro DPVAT é uma modalidade de seguro criada pela Lei 6.194 / 74, para cobrir Danos Pessoais Causados

por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não. É o seguro

que ampara todas as vítimas de acidentes de trânsito ocorridos no Brasil, sejam pedestres, passageiros ou

motoristas. As indenizações são pagas independentemente da apuração de culpa ou da identificação do

veículo causador do dano.

Desde 2008, a Seguradora Líder DPVAT é responsável pela administração das operações dos Consórcios

do Seguro DPVAT, dos quais participam 75 seguradoras, e tem como compromisso assegurar à população,

em todo o território nacional, o acesso aos benefícios do Seguro DPVAT, administrando com transparência

os recursos que lhe são confiados com a utilização de modernos métodos de gestão.

Todas as operações do Seguro DPVAT são permanentemente fiscalizadas pelo Governo federal, por meio

da Superintendência de Seguros Privados – Susep. Além disso, a seguradora dispõe de estrutura orga-

nizacional alinhada com as melhores práticas de governança corporativa ( Conselho de Administração,

Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Comitê de Investimentos, Auditoria Interna, Área de Controles

Internos e Compliance ) e é submetida a auditoria independente de nível internacional.

O valor do Seguro DPVAT pago anualmente pelos proprietários de veículos é fixado pelo Conselho

Nacional de Seguros Privados – CNSP. Do total arrecadado pelo Seguro DPVAT, de acordo com a legislação

vigente, 45% são destinados ao Sistema Único de Saúde – SUS , para o custeio da assistência médico-

-hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito em todo o País na rede pública e conveniada ao SUS, e 5 %

ao Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, ara aplicação em programas voltados à prevenção

e redução de acidentes e de educação no trânsito. No ano de 2013, o valor destinado aos dois órgãos

superou a casa dos R$ 4 bilhões.

Em 2013, o Seguro DPVAT destinou recursos da ordem de R$ 3,222 bilhões com despesas de pagamento

de indenizações por morte e invalidez permanente e reembolsos de despesas médicas e hospitalares,

em favor de 633.845 vítimas de acidentes de trânsito ou a seus beneficiários, e acumulou o montante de

R$ 4,105 bilhões em provisões técnicas para pagamento de sinistros.

Seguro DPVAT | Uma conquista brasileira

-hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito em todo o País na rede pública e conveniada ao SUS, e 5 %

ao Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, para aplicação em programas voltados à prevenção

e redução de acidentes e de educação no trânsito. No ano de 2013, o valor destinado aos dois órgãos

superou a casa dos R$ 4 bilhões.

Em 2013, o Seguro DPVAT destinou recursos da ordem de R$ 3,222 bilhões com despesas de pagamento

de indenizações por morte e invalidez permanente e reembolsos de despesas médicas e hospitalares,

em favor de 633.845 vítimas de acidentes de trânsito ou a seus beneficiários, e acumulou o montante de

R$ 4,105 bilhões em provisões técnicas para pagamento de sinistros.

272

Page 275: Informe Anual 2013

Prêmio arrecadado com distribuição em 2013 R$ Milhões %

Arrecadação bruta 8.029,8 100,00

Repasses ao Governo federal obrigatórios por lei ( SUS e Denatran ) 4.015,6 -50,00

Total dos prêmios arrecadados para a operação do Seguro DPVAT 4.014,2 50,00

Despesas com pagamentos de indenizações às vítimas de acidentes 3.221,9 -40,1

Constituição de provisões técnicas para pagamento de indenizações 663,2 -8,3

Despesas de operação (proc. dados, pessoal, impressão, cobrança etc.) 260,2 -3,2

Despesas com PIS e Cofi ns 80,9 -1,0

Resultado operacional 212,0 -2,6

Resgate de provisões técnicas para pagamento de indenizações 371,9 4,6

Imposto de Renda e Contribuição Social 64,0 -0,8

Resultado das consorciadas líquido de impostos e contribuições 95,9 1,2

Natureza do sinistro Quantidade

Morte 54.767

Invalidez 444.206

DAMS 134.872

TOTAL 633.845

Indenizações pagas em 2013

Morte

Invalidez Permanente

DAMS

9 %

70 %

21 %

273

Page 276: Informe Anual 2013

Natureza do sinistro Valor

Morte R$ 13.500,00

Invalidez permanente até R$ 13.500,00

DAMS até R$ 2.700,00

Evolução das despesas com indenizações

Valor de indenizações

Os valores das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT para as vítimas de acidentes de trânsito ou seus

beneficiários são fixados na Lei 11.482 / 07.

Os gastos de R$ 3,222 bilhões com indenizações foi superior em 13 % ao montante pago em 2012.

Nos últimos cinco anos houve um aumento de R$ 1,188 bilhão nas despesas com indenizações, o que equi-

vale a um crescimento de 58 %. O gráfico abaixo mostra a evolução dessas despesas desde 2008, ano em

que a Seguradora Líder DPVAT foi criada.

Valores em R$ mil

274

Page 277: Informe Anual 2013

Canais de atendimento

Ouvidoria DPVATEm 2013, a Ouvidoria da Seguradora Líder DPVAT

atendeu a 6.880 demandas, o que representou

um crescimento de quase 20 % em relação a 2012,

quando foram registrados 5.733 acionamentos.

As demandas foram respondidas em até 15 dias.

SAC DPVATA Seguradora Líder DPVAT atende pelo SAC DPVAT

( 0800 - 0221204 ), gratuitamente, ligações de todo o

Brasil, todos os dias da semana. Em 2013 foram aten-

didas mais de 984 mil ligações nesse canal.

Site DPVATA cada ano aumenta o número de acessos ao site do

Seguro DPVAT www.dpvatsegurodotransito.com.br .

Em 2013 foram mais de 8,7 milhões. O site, que acaba

de ter seu layout e navegação modernizados, informa

e presta serviços, entre eles, consulta a pedidos de

indenização, informando a beneficiários e vítimas

sobre todas as etapas do processo, desde o cadas-

tramento até o pagamento do benefício. Exibe ainda

vídeos explicativos, orientando sobre como usar o

seguro, a lista completa de pontos de atendimento

autorizados em todo o Brasil e dá informações sobre

como pagar o Seguro DPVAT anualmente.

Site InstitucionalEm 2013, a Seguradora Líder DPVAT lançou seu

novo site, que também passou por uma completa

reformulação de layout, navegação e conteúdo.

Além de facilitar o acesso às informações, o novo

site institucional foi planejado com objetivo de

estreitar o relacionamento com seus parceiros,

corretores, seguradoras consorciadas, imprensa e

sociedade, de forma geral. Em 2013, o site recebeu

a visita de mais de 460 mil pessoas.

Chat e E-mail DPVATEm 2013, o Chat DPVAT, importante canal de comu-

nicação com o usuário, registrou um total de 50.355

atendimentos. O tradicional e-mail foi responsável

por 23.631 atendimentos no ano passado.

DPVAT nas redes sociais No ano de 2013, a Seguradora Líder DPVAT con-

solidou o relacionamento com os usuários por

meio das redes sociais. Desde a criação dos perfis

oficiais do Seguro DPVAT no Facebook, Twitter e

Youtube em 2011, os números mantêm um sólido

e constante crescimento.

Em 2013, o perfil da empresa no Youtube teve

grande aceitação do público, atingindo 1.376.546

visualizações.

O Facebook e o Twitter também se mostraram

importantes ferramentas de interação com os usu-

ários, totalizando mais de 37 mil fãs e 1.185 segui-

dores, respectivamente.

O blog Viver Seguro no Trânsito é uma iniciativa

educativa que visa tornar o trânsito mais seguro e

que reforça os conceitos de cidadania, responsabi-

lidade e mobilidade urbana, sempre apresentando

informações atuais e dicas pertinentes para a

reflexão do leitor internauta. Em dois anos de exis-

tência, o blog já registrou mais de 128 mil visitas.

Atendimento presencialAs vítimas de acidentes de trânsito ou seus benefi-

ciários dispõem de uma vasta rede de atendimento

presencial do Seguro DPVAT. São 7.757 pontos

de atendimento, oferecidos pelas seguradoras

consorciadas, delegacias dos sindicatos de corre-

tores de seguros, corretores parceiros, Correios,

Ministério Público, Procons e Detrans ( os três

últimos em alguns estados ).

275

Page 278: Informe Anual 2013

Políticas de conciliaçãoEm 2013, a Seguradora Líder DPVAT deu continuidade a sua Política de Conciliação, que tem por obje-

tivo garantir que o pagamento das indenizações do Seguro DPVAT, pleiteadas por meio de ações judi-

ciais, ocorra no menor prazo possível e seja efetuado aos legítimos beneficiários de acordo com a legis-

lação vigente. Muitos cidadãos acabam entrando com ações na Justiça, desnecessariamente, por conta da

atua ção de advogados e intermediários que visam à obtenção de retorno financeiro através de honorários

advocatícios e de comissão cobrada pelos serviços, com prejuízo da vítima.

A Política de Conciliação é composta por quatro instrumentos que permitem a celebração de acordos

em qualquer fase processual: Conciliação Prévia, Campanhas de Acordo, Mutirões de Conciliação e Compo-

sições Finais. Cada um desses instrumentos considera critérios de elegibilidade do processo passível de

conciliação e parâmetros de negociação específicos, segundo os critérios estipulados pela Seguradora

Líder DPVAT. As quatro modalidades foram criadas prevendo todas as situações que envolvam o Seguro

DPVAT. Graças a esta política, a Seguradora Líder DPVAT fez 100.613 acordos durante o ano de 2013. Foram

31.368 nos Mutirões de Conciliação, 30.610 nas Campanhas de Acordo, 24.589 na Conciliações Prévias e

14.046 mil nas Composições Finais.

Campanha institucional

Durante 2013, a Seguradora Líder DPVAT, em continuidade à missão de assegurar o acesso gratuito ao

Seguro DPVAT à população brasileira, desenvolveu uma campanha nacional por meio dos mais expres-

sivos veículos de mídia do País com foco na parceria com os Correios, que, a partir de junho, passou a

receber a documentação para o pedido do Seguro DPVAT em suas agências próprias em todo o Brasil.

276

Page 279: Informe Anual 2013

Novas práticas e reconhecimento da sociedade

Em junho de 2013, a Seguradora Líder DPVAT ampliou

a parceria com os Correios para todo o Brasil. Com

a novidade, os beneficiários passaram a contar com

uma rede de 7.757 pontos de atendimento em todo

o território nacional. A importância desta estraté-

gica parceria – que possibilitou que todo e qualquer

beneficiário do Seguro DPVAT possa dar entrada no

pedido de indenização nas agências próprias dos

Correios – foi reconhecida pelo mercado segurador.

No final de 2013, a seguradora Líder DPVAT foi agra-

ciada com o primeiro lugar na categoria Produtos e

Serviços do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga

– Inovação em Seguros para o Desenvolvimento

Sustentável, promovido pela CNseg.

Também em 2013, a Seguradora Líder DPVAT rece-

beu Menção Honrosa na categoria Advocacia na

10ª edição do Prêmio Innovare, promovida pelo

Instituto Innovare, que reconhece as práticas inova-

doras que visam melhorar e modernizar o Sistema

Judiciário do País. A honraria se deveu ao sucesso

da Política de Conciliação da Seguradora Líder

DPVAT que, desde 2009, já realizou mais de 300

mil acordos — só no ano de 2013 foram 100.613.

Os esforços em aproximar cada vez mais o Seguro

DPVAT dos cidadãos brasileiros também foram

reconhecidos pela Assembleia Legislativa de Minas

Gerais, que concedeu a medalha de Ordem do Mérito

Legislativo, homenagem que é dada a instituições e

personalidades que se destacaram na prestação de

serviços ao povo mineiro.

Outra prática inovadora, que ampliou ainda mais

os esforços de informar a população sobre os

benefícios do Seguro DPVAT, foi a participação da

Seguradora Líder DPVAT no projeto Ação Global,

que é feito em parceria entre a Rede Globo e o

Serviço Social da Indústria – SESI . Nas oito edições

em que participou, a equipe da Seguradora Líder

DPVAT teve a oportunidade de divulgar os benefí-

cios a aproximadamente 30 mil pessoas.

277

Page 280: Informe Anual 2013
Page 281: Informe Anual 2013
Page 282: Informe Anual 2013

Sindicatos Regionais | Atividades

As ações caracterizadas como Responsabilidade Social poderão ser encontradas no Relatório de Respon-

sabilidade Social e de Sustentabilidade 2013, também publicado pela CNseg.

os cargos constantes da chapa única a ser votada;

e, no dia 26, foi realizada a eleição para escolha

dos novos dirigentes do triênio 2013 / 2016.

Em 14 de março, os representantes das associadas

se reuniram ordinariamente para discussão e apro-

vação do Balanço Financeiro e Relatório da Direto-

ria do ano de 2012, acompanhado do parecer do

Conselho Fiscal, em escrutínio secreto.

Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia

21 de março, foram discutidos e aprovados o

Balanço Financeiro e o Relatório da Diretoria,

referentes ao exercício de 2012.

No dia 1º de abril foi empossada a nova Diretoria

do Sindseg BA / SE / TO.

No dia 21 de maio, foi oferecido um jantar em

comemoração ao ato de posse, com a participação

de dirigentes de vários setores do mercado de

seguros, entre eles, o diretor da CNseg Luiz Tavares

Pereira Filho, que representou o presidente da

Confederação, Marco Antonio Rossi. Na oportu-

nidade, foram entregues placas de homenagem

ao ex-presidente do Sindicato, Antonio Tavares da

Câmara, e ao vice-presidente João Nazaré Moreira,

pelos serviços prestados à entidade.

Sindicato das Empresas nos Estados da Bahia, Sergipe e Tocantins

DiretoriaPresidente: João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo

Vice-presidente: Antonio Carlos de Melo Costa

Diretores: André dos Santos Pereira, Meiry Massako

Sakaguchi e Cássio Ferreira Ramos da Silveira.

Conselho Fiscal – efetivos: Gilberto de Jesus, José

Carlos Teles da Silva e Álvaro Crescêncio dos Santos

Neto; suplentes: Erik Pinto da Silva Santos, Cláudio

Luis Moreira Almeida e Paulo Roberto da Silva.

Representante no Conselho das Federações:

João Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo; suplente:

Antonio Carlos de Melo Costa.

AtividadesA Diretoria do Sindicato das Empresas de Seguros

Privados, Resseguros, Previdência Complementar

e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nos

Estados da Bahia, Sergipe e Tocantins reuniu-se

ordinariamente, uma vez por mês, em obediência

ao Estatuto, para analisar os assuntos de rotina.

No dia 3 de janeiro, foi apresentada a chapa con-

corrente ao pleito correspondente ao período

2013 / 2016 e, no dia 7 do mesmo mês, a chapa foi

registrada.

Em reunião no dia 7 de fevereiro, foi aprovado

o pagamento da PLR / 2012 aos servidores do

Sindicato; no dia 20 de fevereiro, foram definidos

280

Page 283: Informe Anual 2013

No dia 3 de setembro, em Assembleia Geral Extraor-

dinária, foram discutidos diversos assuntos, com

destaque para a alteração do nome do Sindicato,

que deixou de se chamar Sespric e passou a ser

SindSeg BA / SE / TO Foi aprovada também a mudan-

ça da logomarca.

No dia 7 de novembro, em Assembleia Geral Ordi-

nária, foi discutida e aprovada a Previsão Orçamen-

tária para o ano de 2014.

Ações institucionaisNo dia 4 de fevereiro, foram assinadas a Convenção

de Trabalho / 2013 e a Convenção Coletiva de Tra-

balho Específica Sobre Participação dos Empre-

gados nos Lucros ou Resultados das Empresas de

Seguros Privados e de Capitalização em 2012, que

entre si fizeram, de um lado, o Sindicato dos

Securitários do Estado da Bahia e, de outro lado,

o Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Res-

seguros, Previdência Complementar e Vida, Saúde

Suplementar e Capitalização nos Estados da Bahia,

Sergipe e Tocantins.

No dia 7 de fevereiro, foram assinadas a Convenção

Coletiva de Trabalho / 2013 e Convenção Coletiva de

Trabalho Específica Sobre Participação dos Empre-

gados nos Lucros ou Resultados das Empresas de

Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência

Complementar e de Capitalização em 2012, que

entre si fizeram, de um lado, o Sindicato dos Secu ri-

tários do Estado de Sergipe e, de outro lado, o

Sindicato das Empresas de Seguros Privados, Resse-

guros, Previdência Complementar e Vida, Saúde

Suplementar e Capitalização nos Estados da Bahia,

Sergipe e Tocantins.

Em novembro, deu-se início à criação do site

www.sindicatoseguradoras.com.br, bem como da

Fanpage no Facebook e de perfil no Twitter. A partir

de novembro, também foi refeita toda a papelaria

com a nova identidade visual do sindicato.

No mês de dezembro, foi instalada a internet sem

fio, na sede do Sindicato.

Ações de comunicaçãoO Sindseg BA / SE / TO apoiou o III Simpósio do

Mercado de Seguros da Bahia, realizado pelo

Sincor - BA, em Salvador / BA, em maio ; e patroci nou

o 1º Evento do Clube de Seguros do Estado da

Bahia – 1º Enbase, em Feira de Santana / BA, em

junho ; e o IV Encontro de Mercado de Seguros entre

Corretores – IV Emseg, em Aracaju / SE, em setembro.

Em outubro, fez doações ao Sindicato dos Securi-

tários do Estado da Bahia, para compra de brindes

a serem distribuídos na festa comemorativa ao

Dia dos Securitários; e à Associação dos Praças da

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – Aspra, para

construção da sede da entidade.

Em dezembro, o Sindseg BA / SE / TO patrocinou

a 7ª Confraseg, evento do Clube de Seguros do

Estado da Bahia, em Feira de Santana / BA; e rea-

lizou evento de Confraternização.

No dia 10 de dezembro, durante a Confraternização

de Final de Ano, foi oferecida a Antonio Carlos

de Melo Costa uma placa em reconhecimento

aos serviços prestados em prol do Sindicato, cuja

Diretoria deixou de integrar, por ter sido transfe-

rido para o Rio de Janeiro.

281

Page 284: Informe Anual 2013

Diretoria Presidente: Augusto Frederico Costa Rosa de Matos.

Vice-presidentes: Luiz Carlos Ferreira Gomes

e Angelo Vargas Garcia.

Diretores: Marcelo Araújo Braz, Raphael Bauer de Li-

ma, Ronaldo Pinho Rodrigues e Rogério Poleti Gebin.

No Estado de Goiás, o Sindicato é representado

por Francisco Vidigal ; no Distrito Federal, por Car-

los Cavalcante ; e no Mato Grosso, por Célio Freitas.

Em Minas Gerais, Érika Labiapari representa o Sin-

dicato na Região Leste ; Alysson Parreiras Maia, na

Região Oeste ; Antônio Martins, na Zona da Mata ;

Sidney de Almeida Souza, na Região Sul; e André

Pacheco, no Triângulo Mineiro.

Ações institucionais Desde maio de 2008, o Pátio Seguro de Belo

Horizonte, iniciativa do Sindicato e da Fenaseg,

em parceria com o Governo do Estado de Minas

Gerais, por meio da Polícia Civil, presta serviços

na remoção de veículos provenientes de furto e

roubo. Em cinco anos, aproximadamente 45 mil

veículos foram restituídos aos seus proprietários.

Em 2013, o Sindicato participou da Semana Nacio-

nal de Trânsito, em Brasília, que teve como tema

Álcool, Outras Drogas e Segurança no Trânsito –

Efeitos, Responsabilidades e Escolhas. Organizada

pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal

– Detran / DF o evento teve o objetivo de cons-

cientizar jovens do ensino médio e universitários

sobre o perigo de misturar álcool e direção. Já em

Belo Horizonte, a Comissão Técnica de Seguros e

Ramos Elementares do Sindseg, realizou a entrega

de donativos à Associação dos Leucêmicos do Esta-

do de Minas Gerais – Leuceminas .

Outra ação importante do Sindicato, por meio

da Campanha Chega de Acidentes, foi o apoio

às atividades da ONG Asas e Amigos. A organi-

zação tem o objetivo de tratar e adotar animais

com graves problemas de saúde, mutilados em

consequência de maus tratos ou atropelamentos.

A campanha do Sindicato, que surgiu em 2009, tem

por missão reunir e mobilizar diversos segmentos

da sociedade em prol da elaboração e implan-

tação de um Plano Nacional de Segurança Viária,

com metas e prazos de redução de vítimas de aci-

dentes, para obter um trânsito mais seguro.

Por fim, o evento de confraternização do Sindseg

MG / GO / MT / DF foi marcado pela entrega da

Medalha do Mérito Segurador 2013 a Roberto

Silva Barbosa, presidente do Instituto Brasileiro

de Autorregulação do Mercado de Corretagem

de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e

de Previdência Complementar Aberta – Ibracor ;

e José Pereira Lima, profissional que há mais de

60 anos atua no mercado e tornou-se referência

pelo seu comprometimento, dedicação e compe-

tência. Membros das comissões técnicas e espe-

ciais do Sindicato foram homenageados pelo

empenho e frequência, recebendo placas.

Sindicato das Empresas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e do Distrito Federal

282

Page 285: Informe Anual 2013

Ações educacionaisO Sindseg MG / GO / MT / DF manteve seu trabalho

de capacitação, por meio de uma série de encon-

tros de interesse do mercado, com o objetivo de

aprimorar o conhecimento dos profissionais que

atuam na área de seguros e colaborar com outras

instituições e órgãos dos governos em assuntos

de interesse do setor.

Em parceria com a Escola Nacional de Seguros,

o Ciclo de Palestras promoveu 15 eventos, com

média de 60 pessoas presentes em cada apresen-

tação. Em 2013, o programa, que leva especia-

listas para discutir temas atuais e relevantes do

universo das seguradoras e corretores, aconteceu

em Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Cuiabá, Divi-

nópolis, Juiz de Fora, Uberlândia, Governador Va-

ladares e Ipatinga.

Outro destaque foi a entrega dos prêmios do Con-

curso Cultural do Programa Educar para Proteger.

O projeto busca conscientizar jovens de 14 a 18 anos

sobre a importância da segurança de forma pre-

ventiva e consciente. Segundo o diretor técnico do

Sindicato, Valdecir Mochi, foram realizadas 360 ofi-

cinas em escolas públicas e privadas. Esse trabalho

foi agraciado com 3.400 redações desenvolvidas por

9.400 alunos de 41 escolas. Além de Belo Horizonte

e Região Metropolitana, o programa também foi

realizado nas cidades de Divinópolis, Montes Claros,

Juiz de Fora, Uberlândia e Varginha.

Já o projeto Desenvolvendo Talentos, que tem

como objetivo capacitar universitários de cursos

diversos para atuar no mercado de seguros, rece-

beu 1.700 inscrições, em 2013, e preparou estudantes

interessados em atuar na área.

Além desses, foi feito o lançamento do livro Mer-

cado de Seguros em Minas Gerais – Potencial de

Crescimento, no auditório do Sindseg MG / GO / MT / DF,

em Belo Horizonte. O trabalho é de autoria de

Kaizô Beltrão, doutor em Estatística pela Princeton

University, e sua equipe. A publicação traz uma

compilação das variáveis econômicas, sociocultu-

rais, demográficas e especiais da região e faz uma

análise da perspectiva do setor de seguros.

Ações de comunicação O Plano Estratégico de Comunicação se mantém

atuante e atualizado, com o objetivo de estimular

a cultura do seguro na área de abrangência do

Sindicato e esclarecer a população sobre temas

importantes, como seguro de Automóveis, Trans-

porte e Previdência Privada.

Foi desenvolvido um plano de mídia com temas

e porta-vozes específicos a serem trabalhados na

imprensa, com o objetivo de dar visibilidade e con-

solidar o Sindseg MG / GO / MT / DF como referência

em assuntos relacionados ao setor.

Essa tendência pode ser confirmada pelas con-

tínuas solicitações da imprensa, principalmente

mineira, por depoimentos e avaliações do

Sindicato, inclusive em reportagens não direta-

mente ligadas ao setor de seguros.

A presença online do Sindicato foi destaque neste

ano. Além da intensa atualização e interação, a par-

tir da publicação de informações relevantes e úteis

no site e na página da entidade no Facebook, o

Sindseg MG / GO / MT / DF também potencializou um

trabalho de divulgação e comunicação com cruza-

mento de mídias ( crossmedia ). Isso quer dizer que

as informações veiculadas pelo Sindicato em seus

diversos suportes — jornal Seguro em Pauta, site

sindsegmg.com.br e sua página no Facebook — são

pensadas de maneira integrada e complementar,

para fortalecer o relacionamento e o acesso do

público aos canais de comunicação da entidade.

283

Page 286: Informe Anual 2013

Ações técnicas Houve cinco reuniões ordinárias da Diretoria e as

comissões realizaram seis reuniões cada, discu-

tindo ideias e realizando projetos.

Contando com grande participação de todos os

seus membros, a Comissão Técnica de Seguros de

Ramos Elementares e de Relação com o Mercado,

a Comissão Técnica de Seguros de Pessoas e de

Relação com o Mercado e a Comissão Especial de

Assuntos Jurídicos e Fiscais cumpriram seu papel

de assessorar o Sindicato em assuntos específicos

e estudar temas relacionados a cada uma delas.

O Sindseg MG / GO / MT / DF mantém, em conjunto

com o Sincor - MG, a Comissão de Ética Intersindical,

integrada por quatro representantes de cada sindi-

cato, tendo como principal objetivo zelar pelo bom

e regular exercício das atividades de seguros.

DiretoriaPresidente : Mucio Novaes de Albuquerque

Cavalcanti.

Vice-presidentes : José Henrique Pimentel, João

Giuseppe Silveira Leite Esmeraldo e Hodson Mene-

zes Filho.

Diretores : Antônio Carlos Melo Costa, Alcindo

Cavalcanti de Araújo, Carlos Luna Sant´Anna, Fer-

nando Antonio Grossi Cavalcante e João da Fonse-

ca Lins Filho.

Conselho Fiscal : Antonio Edmir Ribeiro, Ari Coifman,

Cosme Antonio Novaes, Marcos Gonçalves Silveira,

Sérgio Acioly Nogueira Lima e Zilmero Feliciano Es-

pirito Santo Junior.

Representantes no Conselho das Federações –

efetivos: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

e José Henrique Pimentel; suplentes: João Giuseppe

Silveira Leite Esmeraldo e Hodson Menezes Filho.

Ações institucionaisO Sindseg N / NE manteve apoio ao desfile do tra-

dicional bloco carnavalesco do mercado pernam-

bucano de seguros, o Segura Tudo, formado por

corretores de seguros, seguradores, securitários,

familiares e amigos ( fevereiro ).

No Dia Internacional do Meio Ambiente, apre-

sentou relatório com os resultados de convênio

firmado com o Instituto Terra Verde, para desen-

volvimento do Programa de Parceria Ambiental –

PPA , com o objetivo de promover a preservação

e proteção de reservas de Mata Atlântica em

Pernambuco ( junho ).

Foi mantida a tradição de apoiar o Projeto Amigos

do Seguro, criado pela Escola Nacional de Seguros,

e o Sindseg N / NE adotou dois alunos do programa.

Sindicato das Empresas no Norte e Nordeste

284

Page 287: Informe Anual 2013

Durante a Festa de Confraternização do Mercado

Pernambucano de Seguros, promovida pelo Sindseg

N / NE, Sincor - PE e a Escola Nacional de Seguros,

na Arcádia do Paço Alfândega, no bairro Recife An-

tigo, foi realizada a cerimônia de conclusão de mais

uma turma de corretores de seguros formados pela

Escola e a entrega dos certificados dos alunos do

Projeto Amigo do Seguro, bem como dos troféus às

empresas que apoiam a iniciativa ( dezembro ).

Ações educacionaisO Sindseg N / NE também realizou ou apoiou

eventos e palestras: Gestão de Negócios – Visão

Comercial e Competitividade na Administração da

Corretagem de Seguros, ministrada por Maurício T.

Moraes, que falou sobre os fatores de sucesso nos

processo de venda, competitividade e efetividade

em negociações ( abril ) ; Entenda como Funciona

o Seguro D & O, a cargo de Marcos Fugise, que

fez uma abordagem abrangente, porém de fácil

entendimento desse tipo de seguro ( maio ) ; Gestão

Financeira de Corretores de Seguros, feita por Cleber

Sousa, que apresentou as técnicas para gestão

das empresas corretoras de seguros, incluindo

sua gestão tributária ( junho ) ; e Seguro Multirrisco

Empresarial : Seguro Não é Tudo Igual, ministrada

por Gustavo Mello, voltado para os profissionais

da área de contabilidade, com a demonstração de

tipos de Seguro de Condomínio, Residencial e os

pacotes empresariais, que têm diferenças impor-

tantes de coberturas e exclusões e, na maioria das

vezes, são vendidos de forma errada ( outubro ).

O II Congresso do Mercado de Seguros de Pernam-

buco – Conseg , realizado em parceria com o Sincor-

PE e a Escola Nacional de Seguros, reuniu cerca de

600 profissionais do mercado segurador no Hotel

Armação, em Porto de Galinhas / PE ( agosto ).

O 1º Simpósio Motociclista, Mobilidade e Segurança,

em parceria com o Observatório Nacional de Segu-

rança Viária, contou com a participação de represen-

tantes das principais entidades do setor envolvido,

entre elas, o Detran -PE, a Companhia de Trânsito

e Transporte Urbano – CTTU do Recife, a Polícia

Rodoviária Federal, o Corpo de Bombeiros, sindi-

catos e associações representativas dos motofre-

tistas ( setembro ).

Ações de comunicaçãoFoi lançada a Sindseg N / NE TV, veículo de comuni-

cação via web, disponibilizado no site da entidade

e no canal Sindseg N / NE no Portal CQCS ( feve-

reiro ). A TV traz informações sobre o mercado, por

meio de cinco canais — Mercado de Seguros, Dicas,

DPVAT, Agenda e Trânsito Seguro — que utilizam

uma linguagem de fácil compreensão, com o obje-

tivo de difundir a cultura do seguro e aproximar o

mercado da população. Todos os eventos realizados

e / ou apoiados pelo Sindseg N / NE contaram com a

cobertura da Sindseg N / NE TV, inclusive a 6ª edição

da Conseguro, realizada em Brasília.

No site do Sindicato, foi criado o espaço Clas si fi-

cados, para que profissionais do mercado de seguros

possam divulgar, gratuitamente, currículos, oportu-

nidades de emprego do setor de seguros ( março ).

As ações do Sindseg N / NE foram amplamente

divulgadas ao longo do ano, entre elas, a análise

feita pelo presidente do Sindseg N / NE das altas

taxas de crescimento da região Norte e Nordeste

( março ); a divulgação da posse da nova diretoria

da entidade, para o triênio 2013 / 2016, com ree-

leição, pela quinta vez consecutiva, do presidente

Mucio Novaes ( abril ). Foi dado apoio ao Prêmio

Sincor-AL de Jornalismo Alberto Marinho.

285

Page 288: Informe Anual 2013

Sindicato das Empresas nos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul

Diretoria Presidente : João Gilberto Possiede.

Vice-presidentes : Ileana M. I. T. Moura, Moacir

Abbá de Souza, Salomar Antenor Osti.

Diretores : João M. A. Maranhão Neto, Marcelo

Camargo Polato, Edmilson Avelino Silva, Luciana

Maria Gomes de Almeida, Luiz Carlos Soluchinsky Jr.,

Luiz Henrique de Menezes Durek, Vanderlei Scarpanti

e Gustavo Toledo.

Conselho Fiscal: Jean Carlo de Borba, Luciana

Alves Sobreda Zago e Marli Lenzi.

Representantes no Conselho das Federações :

João Gilberto Possiede, Ileana M. I. T. Moura, Moacir

Abbá de Souza e Marcelo Camargo Polato.

Diretor executivo: Ramiro Fernandes Dias.

Ações institucionaisO Sindseg PR / MS esteve representado em diver-

sos encontros, destacando-se os lançamentos do

Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unifi-

cado – BATEU, no 17º Batalhão da Polícia Militar, em

São José dos Pinhais / PR ( fevereiro ); nas cidades

paranaenses de Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta

Grossa, Francisco Brandão ( março ); e Para navaí,

Rolândia e Campo Mourão ( abril ).

Participou de reuniões com as seguradoras instala-

das em Campo Grande / MS, com o objetivo de

avaliar a crescente sinistralidade nas modalidades

dos Seguros de Automóvel e de Responsabilidade

Civil ( fevereiro ) ; com a Diretoria de Educação da

Secretaria Municipal de Trânsito, para tratar de apoio

e parceria para o Programa Vida no Trânsito ( feve-

reiro ) ; com a Câmara de Educação para o Trânsito,

no Detran / PR, para discutir ações em escolas, asso-

ciações e igrejas, objetivando mostrar os perigos do

trânsito ( abril ) ; com a Comissão de Sinistros para

tratar de fraude detectada contra o seguro e de vis-

torias prévias na região dos Campos Gerais ( junho

e agosto, respectivamente ) ; com representantes das

seguradoras na região de Maringá / PR, para tratar

da criação de Comissão Técnica e de Ética ( julho ) ; e

no Sest / Senat, para tratar da Semana Nacional do

Trânsito ( agosto ).

Representantes do Sindseg PR / MS estiveram, tam-

bém: no Juizado Móvel de Trânsito em Campo

Grande / MS, para discutir mediações nos aten-

dimentos aos acidentes de trânsito ( março ) ; na

Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, para

reforçar o apoio ao trabalho desenvolvido pelo Ór-

gão ( abril ) ; no BPTran, para tratar de assuntos refe-

rentes ao BATEU, entre outros ( abril ) ; na Delegacia

de Furtos e Roubos de Veículos, para verificar o fun-

cionamento do sistema de rastreamento ( junho ) ;

na Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de

Curitiba ( junho, agosto e setembro ); e na Escola de

Magistratura do Paraná ( julho ).

Palestras e eventosO Sindseg PR / MS participou de diversos eventos e

palestras ao longo do ano, entre eles, comemorações

do Dia Internacional da Mulher, em parceria com

a Escola Nacional de Seguros e com o Sincor-MS,

em Campo Grande, e com o Sincor-PR, em Curitiba

(março); o 12º Fórum Paranaense de Seguros, em

Ponta Grossa / PR ( março ), o 13º Fórum Paranaense

de Seguros, em Maringá / PR ( julho ), o 14º Fórum

Paranaense de Seguros, em Londrina / PR ( agosto ),

o 15º Fórum Paranaense de Seguros, em Cascavel / PR

( setembro ) e o 16º Fórum Paranaense de Seguros,

286

Page 289: Informe Anual 2013

em Curitiba ( outubro ), promovidos pelo Sincor-PR ;

o II Encontro de Congraçamento entre Seguradoras

e Corretoras de Seguros, realizado em parceria com

o Sincor-PR, em Londrina ( junho ) ; a palestra do CEO

da Chubb do Brasil, Acácio Queiroz, realizada pela

Amcham, em Curitiba ( julho ) ; o evento Educação e

Pacificação no Trânsito de Curitiba, promovido pela

Câmara Municipal de Curitiba ( agosto ) ; e o I Ciclo de

Palestras do Instituto Interamericano de Direito Apli-

cado e Justiça, também em Curitiba ( agosto ).

Realizou, ainda, o tradicional Almoço do Mercado

de Seguros, com palestrantes convidados: o diretor-

executivo da FenSeg, Neival Rodrigues Freitas, abor-

dou o tema Mercado de Seguros Gerais em Evo-

lução ( setembro ) ; a presidente do Instituto Paz no

Trânsito, Christiane Yared, falou sobre o trabalho

da instituição ( outubro ) ; e os palestrantes dos al-

moços seguintes foram o coordenador da OAB / RJ,

Marcelo Araújo ( novembro ), e o cardiologista Rubens

Zenobio, do Grupo Amil ( dezembro ).

Representando o Sindseg PR / MS, o diretor-execu-

tivo, Ramiro F. Dias, foi condecorado com a meda-

lha Mérito Trânsito Urbano, pela Polícia Militar do

Paraná, por indicação do Batalhão da Polícia de

Trânsito. Fez palestras sobre Uma Visão do Mer-

cado Sul-Matogrossense e Brasileiro de Seguros,

na 34ª Conferência Distrital do Rotary Club ( maio ) ;

foi debatedor em palestra sobre Direito Securitário

( julho ) ; e participou de evento da Amcham sobre

Novas Tecnologias e Mobilidade no Contexto

Brasileiro, cujo palestrante foi o ministro Paulo

Bernardo ( julho ).

Participou dos encontros Com a Palavra o Presiden-

te, realizados pelo Sincor-PR, que tiveram como

palestrantes o CEO da Zurich Seguros no Brasil,

Hyung Mo Sung ( junho ) ; o presidente da Porto

Seguro, Fabio Luchetti ( julho ) ; o presidente da

Marítima Seguros, Francisco Cayubi Vidigal Filho; e

o CEO da Yasuda Seguros, Mikio Okumura. Também

esteve presente à reunião de congraçamento entre

seguradoras do Mato Grosso do Sul; e representou

o Sindseg PR / MS na solenidade dos 75 anos do

Detran / PR ( dezembro ).

Doações, patrocínios e apoiosAlém da participação nos eventos e palestras já

citados, o Sindseg PR / MS colaborou para o suces-

so de vários outros encontros e iniciativas, com

doações, patrocínios e apoios, entre eles: projeto

Trabalho Vida no Trânsito Curitiba ( fevereiro ) ; for-

matura dos Corretores de Seguros 2013 ( fevereiro ) ;

encontros em homenagem ao Dia Internacional

da Mulher ( março ) ; XIII Encontro das Mulheres Se-

curitárias do Paraná, realizado pelo Sindicato dos

Securitários ( abril ) ; 4º Simpósio Paranaense e 2ª Fei-

ra de Seguros ( abril ).

Fez doação às crianças carentes do Instituto João

Ferraz de Campos, em Pinhais / PR ( abril ) ; e entre-

ga de projetor multimídia ( novembro ) e de 36 ces-

tas básicas ( dezembro ) ao Instituto Paz no Trânsito,

resultado de campanha realizada em parceria com

empresas associadas ao Sindicato.

Apoiou, ainda, evento na Faculdade Secal, em Ponta

Grossa / PR ( junho ) ; o II Encontro de Congraçamento

entre Seguradoras e Corretoras de Seguros, em Lon-

drina / PR ( junho ) ; a Confraternização das Segura-

doras e Corretores de Londrina e Região ( outubro ) ;

o 6º Encontro do Corretor Unido é + Seguro, promo-

vido pelo Sincor-MS, em Dourados / MS ( setembro ) ;

a formatura de Corretores de Seguros 2013, em

Curitiba ( outubro ) ; o 3º Encontro do Corretor Unido,

em Campo Grande / MS ( outubro ) ; o 10º Encontro

de Funcionários das Seguradoras e Corretores de

Seguros de Maringá / PR ( outubro ) ; o 10º Encontro

de Funcionários das Seguradoras e Corretores de

Seguros de Maringá / PR ( outubro ); e o 5º Jantar de

Corretor de Seguros, em Cascavel / PR ( outubro).

287

Page 290: Informe Anual 2013

Sindicato das Empresas no Estado do Rio Grande do Sul

DiretoriaPresidente: Julio Cesar Rosa.

Vice-presidente substituto: Alberto Carlos

Lohmann.

Vice-presidentes: Antonio Carlos Munró, Alberto

Müller da Silva, Sergio Machado de Oliveira,

Guacir de Llano Bueno e João Batista Fogaça.

Diretores: Rafael Seidl Alquati, Gilson Bochernitsan,

Luciano Vicente da Silveira, Luiz Osório da Luz

Silveira, José Dalpiaz, Clodomiro Souza Dornelles

e José Inácio V. Gonçalves Júnior.

Conselho Fiscal: Claudir Couto ( presidente ), Marcus

Vinícius Sobrinho, Eliana Schwingel Diederichsen,

Virgínia Mâncio Marques, Luis Henrique Gomes Avila

e Andreia Araújo.

Colaborou no treinamento sobre o Seguro DPVAT

para 120 funcionários do Detran-PR que integram

as equipes do órgão em Curitiba nas unidades do

Tarumã, Centro, Vila Hauer e em Colombo ( de-

zembro ). Colaborou, também, com patrocínio para

o jantar de confraternização do Clube da Bolinha do

Paraná ; com o CVG-PR no Troféu Pinhão de Ouro

( novembro ) ; a Festa Natalina 2013 do Sindicato dos

Securitários ; e o jantar de final de ano dos corre-

tores de seguros de Ponta Grossa / PR ( dezembro ).

Ações de comunicaçãoO Sindseg PR / MS foi ouvido em oito reportagens

veiculadas em emissoras de rádio e televisão,

escla recendo questões relativas a Seguro DPVAT

e Seguro de Automóvel. Foi ouvido, também em

matérias publicadas nos jornais Folha de Londrina,

Gazeta do Povo e Jornal Metro ; e participou com

entrevista à newsletter Planejamento e Pesquisa,

de Cristina Panella.

A Revista RPC publicou matéria sobre desman-

ches e lojas de venda de peças, na qual o diretor

executivo do Sindicato, Ramiro Fernandes Dias,

opinou a respeito da necessidade de fiscaliza ção

integrada entre a Polícia Civil, Receita Estadual e

prefeituras, para coibir eventuais práticas ilegais.

AtividadesA Diretoria do Sindicato das Empresas de Seguros

Privados, de Capitalização, de Resseguros e de

Previdência Complementar do Estado do Rio

Grande do Sul realizou 11 reuniões em 2013 e

promoveu 11 Encontros de Amigos, nos quais se

reúnem experientes profissionais do mercado de

seguros para conversa informal. O Clube do Livro,

criado em 2011, hoje tem um acervo de 213 livros,

disponível ao mercado segurador.

Ações de marketing internoO Sindseg-RS realizou em Porto Alegre, Caxias

do Sul e Novo Hamburgo palestras e workshops

sobre temas relevantes para o setor, contribuindo

com o mercado segurador, visando ao fortaleci-

mento do seguro e da economia do estado.

288

Page 291: Informe Anual 2013

do Mercado Segurador Frente aos Novos Con-

sumidores ( outubro ) ; e o diretor-presidente da

Segu ra dora Líder – DPVAT, Ricardo Xavier, que falou

sobre Seguro DPVAT, uma conquista brasileira —

Transformando a percepção do cidadão ( novembro ).

Realizaram-se, ainda, dois jantares reunindo lide-

ranças do mercado segurador: o primeiro, em Bento

Gonçalves ( junho ), e o segundo, o Jantar Especial

de Final de Ano para o Mercado Segurador, em Por-

to Alegre, com várias atrações ( dezembro ).

Foram 12 eventos com público total de 1.500

participantes.

Ações de marketing externoEntre as principais ações de comunicação, marke-

ting e relações com a imprensa, destacaram-se a

campanha temática pela segurança no trânsito,

desenvolvida no litoral norte do Rio Grande do

Sul, com seis pontos de frontlights e criação de um

hotsite específico para a campanha; a instalação

de dois frontlights fixos, em Porto Alegre, sobre a

importância do seguro ; investimento em mídia de

rádio na BandNews FM RS ( até setembro ) ; spots

de 30 segundos e chamadas sobre o Sindseg - RS

no programa BandNews 1ª Edição e ao longo da

programação da emissora, com criação de jingle

específico para essa campanha.

Foram mantidas a mídia eletrônica em restauran tes,

com veiculação de textos sobre seguros extraídos

da newsletter eletrônica Sindseg - RS, em telas de

12 restaurantes, substituídos a cada 15 dias ( até

setembro ) ; a newsletter eletrônica diária no Grupo

JRS. Também tiveram continuidade o programa

de rádio SSM / Sindseg - RS / ANAPPS, na Rádio Ban-

deirantes AM; participações na Revista JRS ( mensal )

e no programa de TV SSM, no Canal 20 da NET.

Os temas foram: Anticorrupção e Compliance ; Mer-

cado Brasileiro de Seguros ; Cobertura de Tumul-

tos; Inspeções, Aceitação de Riscos ; Microssegu-

ros ; Nova Dinâmica do Seguro de Automóvel ;

Um Corretor de Sucesso ; Perfil do Veículo – uma

Precificação Mais Técnica ; Entendendo a Previdên-

cia Privada ; Resseguro e suas peculiaridades ; Segu-

ros de Pessoas – Peculiaridades da sua contratação

e seu percurso até o sinistro.

Destacaram-se, também, um Café da Manhã em

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ( mar-

ço ) ; um Café da Manhã, em parceria com o Sincor-

RS, com presença do presidente da Fenacor, depu-

tado Armando Vergílio ; e a comemoração ao Dia

da Secretária, que teve montagem de um camarim

para as secretárias se embelezarem.

Os tradicionais almoços promovidos pelo Sindseg -

RS tiveram as presenças dos seguintes palestrantes:

o presidente do Sincor - RS, Celso Vicente Marini,

que fez palestra sobre Atividades do Sincor - RS e o

Desempenho do Mercado de Seguros – Regional e

Nacional ( março ) ; o diretor-presidente da Diretoria

Executiva do GBOEX, Sergio Luis Lhullier Renk que

discorreu sobre GBOEX – Uma Entidade Centenária

( abril ) ; o então superintendente-geral da Central

de Serviços e Proteção ao Seguro da Fenaseg, Julio

Avellar, que falou sobre A Importância do trabalho

Coletivo da Área de Seguros ( maio ) ; o advogado da

área de seguros, fundador e sócio do escritório de

Advocacia C. Josias & Ferrer, Carlos Josias Menna

de Oliveira, que apresentou as Três Fases do Seguro

( julho ) ; o presidente da FenSeg, Paulo Marracini

( agosto ), que falou sobre o trabalho que vem sendo

realizado pela Federação, e voltou a participar de

encontro com a Câmara Brasil Alemanha ( setembro ) ;

o presidente da CNseg, Marco Antônio Rossi, que

fez palestra sobre Perspectivas e Opor tunidades

289

Page 292: Informe Anual 2013

Sindicato das Empresas nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo

A Newsletter Eletrônica Sindseg - RS, diária, divul-

gou notícias do mercado segurador, ações do

Sindseg - RS e notícias das associadas, mercado

regional, nacional e internacional, além de veicular

entrevistas exclusivas, dados técnicos do setor

de seguros, artigos e informações gerais. Foram

muito acessados o site www.sindsegrs.com.br, o

Facebook Sindseg-RS e Twitter Sindsegrs.

Também houve participação no programa Cadeira

Cativa, da Ulbra TV RS, durante o período de seis

meses ; e no Caderno Seguros e Previdência, do

Jornal do Comércio. O Sindseg - RS publicou um

anúncio e foi fonte de entrevistas e informações

sobre seguros.

Entre outras ações, foram divulgados e-mails marke-

ting em datas comemorativas ; anúncio de pesar

pelas vítimas da tragédia na Boate Kiss, em Santa

Maria, publicado no Jornal A Razão ( janeiro ).

Representantes do Sindseg-RS foram ouvidos em

material veiculado nos jornais Zero Hora, Correio

do Povo, Jornal NH, Jornal do Comércio ( Caderno

Especial ) , Rádio Gaúcha ( Polêmica – Faixa Especial ),

Rádio Band AM ( Conexão Band / Ciranda da Cidade ),

Rádio Guaíba ( Guaíba Revista ), RBS TV ( RBS Notícias

e Bom Dia RS ) ; TV Band RS ( Imóvel Class ), Ulbra TV,

TV Record ( RS no Ar ) ; TV Assembleias ( entrevista

sobre seguros ).

As pautas foram: fraudes em seguros ; furto e roubo

de veículos ; Lei Seca – seguradoras podem negar li-

quidação ; diferença de preço do seguro dependen-

do do CEP, em Porto Alegre ; Seguros Residenciais ;

crescimento dos Seguros de Pessoas ; Previdência

Privada ; Seguro Automóvel ; seguros após depreda-

ções ; crescimento do setor de seguros no Rio Gran-

de do Sul.

Presidente: Roberto de Souza Santos.

Vice-presidentes: Fabio Lins de Castro, Fernando

Cheade Fernandes, Eduardo Stefanello Dal Ri e

Lúcio Antônio Marques.

Diretores: Dirceu Tiegs, José Carlos Lyrio Rocha,

Laur Fernandes Diuri, Luiz Antônio Mac Dowell da

Costa, Luiz Augusto Momesso, Murilo Setti Riedel,

Renato Pita.

Conselheiros Fiscais - efetivos: Ana Júlia de Vas-

concelos Carepa, Sérgio Luiz Fernandes de Mello Jr.,

Wallace Barros Campelo; suplentes: Denise Thomas

de Carvalho, José Fiel Faria Loureiro e Sérgio Carva-

lhaes de Brito.

Representante da Escola Nacional de Seguros:

Renato Campos de Martins Filho.

Diretor executivo: Ronaldo Mendonça Vilela.

290

Page 293: Informe Anual 2013

Ações institucionaisFundado em 1933, o Sindicato das Seguradoras -

RJ / ES tem mantido, ao longo de oito décadas, uma

parceria de ação institucional de participação em

iniciativas do estado e instituições da sociedade

civil, voltadas ao combate à criminalidade, à pro-

teção e ao bem-estar das populações dos estados

do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Entre essas

iniciativas, destacam-se, em 2013, a continui-

dade do apoio ao funcionamento do Pátio Legal,

à implantação e consolidação das atividades de

depósitos de peças apreendidas em ferros-velhos e

desmanches que operam à margem da lei nos dois

estados, a operação do Núcleo de Recuperação

de Veículos que funciona no Disque-Denúncia, e

colaboração na implantação do programa do Brat

eletrônico, já em operação no Rio de Janeiro.

Inaugurado em julho de 2005, em área de 20 mil

metros quadrados, na Barra da Tijuca, o Pátio Legal

foi transferido em 2007 para o bairro de Deodoro,

com expansão de sua área para 45 mil metros qua-

drados, e ampliação de sua capacidade para até

1.800 atendimentos por mês.

O Pátio Legal tem permitido que a polícia do Rio,

diferentemente do que ocorre em outros estados,

libere áreas de suas delegacias, que até então

eram utilizadas como depósitos de carcaças e

de veículos não devolvidos. Além disso, para o

cidadão, o Pátio tornou-se uma garantia de que

veículos recuperados se mantenham mais bem

conservados, e que poderão ser retirados com

maior conforto e segurança. Desde o início de seu

funcionamento, o Pátio Legal recebeu cerca de

140 mil veículos, dos quais 133.519 foram devol-

vidos a seus donos.

Ao ser sancionada a Lei Estadual 5042 / 2007, o

Estado do Rio de Janeiro passou a ter um disci-

pli namento legal específico para a fiscalização da

atividade dos ferros-velhos e o combate ao des-

manche e venda ilegais de veículos e peças usadas.

Até então, cerca de 20 % dos veículos roubados ou

furtados tinham como destino cerca de 400 ferros-

-velhos, dos quais apenas 56 % eram legalizados.

A lei era boa e oportuna. Mas faltava o comple-

mento de um depósito controlado pela própria

polícia, para onde deveriam ser levadas e acaute-

ladas peças apreendidas, até que se comprovasse a

legitimidade de sua procedência.

Com o apoio do Sindicato das Seguradoras o pro-

blema foi resolvido. Em área cedida à Secretaria

de Segurança pelo Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transporte – DNIT , foi criado o

depósito de peças localizado na Avenida Brasil,

próximo à Rodovia Presidente Dutra. O Sindicato

custeou a reforma e a adaptação do depósito, que

passou a ocupar área de 4.500 m2, que conta com

40 boxes para a guarda de peças apreendidas.

Já nos primeiros três meses de seu funciona-

mento, ainda em 2010, o depósito havia rece-

bido mais de 12 mil peças apreendidas. Em 2011,

cerca de 2 mil peças não reclamadas foram des-

truídas em sessão pública. Em 2012, mais de 50

toneladas de peças apreendidas em todo o Estado

do Rio foram levadas para o depósito, e milhares

delas foram destruídas por não terem sido recla-

madas. Em 2013, o Sindicato manteve o apoio

financeiro ao funcionamento do depósito no

Rio. Em junho, participou de grupo de estudos

coordenado pela Superintendência de Polícia

Especializada, da Polícia Civil do Espírito Santo,

cujos trabalhos resultaram na implantação

da Lei Estadual 10.031 / 2013, que passou a dis-

ciplinar o funcionamento dos ferros-velhos

naquele estado.

291

Page 294: Informe Anual 2013

Disque-DenúnciaDesde 2010, quando foi criado por proposta e apoio

do Sindicato das Seguradoras RJ / ES, o Núcleo de

Recuperação de Veículos do Disque - Denúncia con-

tabilizou, até dezembro de 2013, mais de 31 mil

denúncias de roubo, furto, desmanche ilegal ou

abandono de veículos. As informações têm contri-

buído para um planejamento mais eficaz do com-

bate à criminalidade no Estado do Rio, onde tem

sido registrada queda nos índices de roubo e furto

de veículos. Essa melhoria de índices, associada a

outros fatores igualmente favoráveis, tem se refletido

positivamente na formação de preços dos se guros

pagos pelos proprietários de veículos. Em 2013, o

Núcleo recebeu média superior a 770 ligações por

mês, com a indicação de dados que são repassados

à polícia, contribuindo para uma ação mais efetiva

contra as quadrilhas, pontos de desmonte, recep-

tação e locais de roubo e furto de veículos.

Outra iniciativa que teve a participação do

Sindicato foi a criação do Brat Eletrônico, implan-

tado pela Polícia Militar do Estado do Rio, em

janeiro. Trata-se de um sistema online de registro

dos acidentes de trânsito que não tenham vítimas,

cujo modelo foi definido a partir do estudo de sis-

temas existentes em São Paulo, Rio Grande do Sul,

Distrito Federal e na Austrália. Com sua implan-

tação, os proprietários de veículos envolvidos em

acidente sem vítimas passaram a dispor de um

sistema que registra ocorrências até pelo celular,

com utilização do website da PMERJ, para pos-

terior validação pelas autoridades policiais. Um

dos diferenciais do sistema implantado no Rio é

a possibilidade de se anexar eletronicamente uma

foto ao Brat.

Com a implantação do Brat Eletrônico, a Segurança

Pública do Rio passou a contar com ferramenta

que torna mais rápido o trabalho policial, por

permitir a liberação de viaturas e efetivo para uso

direto no combate ao crime. Para os proprietários

de veículos envolvidos em acidentes, quando não

há vítimas, o novo sistema representa economia

de tempo e maior conforto, ao liberar o cidadão

do incômodo de ter que comparecer a um quartel

da PM para fazer o Boletim de Ocorrência. Depois

de passar por uma comissão, para ser validado,

esse boletim pode ser consultado, pela internet,

por meio de protocolo que é recebido no ato de

emissão de documento de registro. Até dezembro,

o novo sistema já contabilizava mais de 38.603

ocorrências eletronicamente registradas.

Ações educacionaisOrganizado pelo Sindicato, foi realizado em no-

vembro, na localidade de Pedra Azul, no Espírito

Santo, o Seminário Jurídico sobre Seguros, pro-

movido pela Escola Superior de Magistratura do

Espírito Santo – Esmages e Escola Nacional de

Seguros. Pela terceira vez, o Espírito Santo sediou o

evento, que teve participação de 60 desembarga-

dores e juízes e foi aberto com palestra do ministro

do Superior Tribunal de Justiça – STJ Paulo de

Tarso Sanseverino sobre o seguro no Código Civil.

Em outra palestra, o ministro do STJ João Otávio de

Noronha falou sobre a negativa de indenização e

doenças preexistentes. Também foram discutidas

questões relacionadas à jurisprudência sobre con-

tratos de seguros, em palestra do desembargador

aposentado Sérgio Cavalieri.

O programa Educar para Proteger realizou 340 ofi-

cinas pedagógicas, que tiveram a participação de

10.674 estudantes de 34 escolas do Rio de Janeiro,

Niterói, São Gonçalo, Caxias e Nova Iguaçu. O

objetivo principal do programa é disseminar a cul-

tura do Ser Seguro entre jovens de 12 a 17 anos,

que estejam cursando desde o 7º ano do ensino

fundamental ao ensino médio, dando-se ênfase

aos valores de comportamento que prioriza a pre-

venção contra riscos do cotidiano.

292

Page 295: Informe Anual 2013

Paralelamente às oficinais pedagógicas, os jovens

participaram de um concurso cultural em que con-

correram a prêmios conferidos às melhores reda-

ções sobre o tema É preciso saber viver... com ati-

tudes seguras. Os estudantes mais bem colocados

e suas escolas foram premiados.

Ações de comunicaçãoFoi mantida a publicação de 50 mil exemplares

do folheto de bolso Estatísticas de Mercado –

Seguro, Capitalização e Previdência Privada, como

parte da política de difusão do conhecimento sobre

a atividade seguradora. A publicação, que é distri-

buída a profissionais do mercado, formadores de

opinião, operadores do Direito e estudantes de

cursos relacionados à atividade seguradora, apre-

senta números atualizados sobre arrecadação de

prêmios, formação de reservas, pagamento de

indenizações, dados sobre o balanço social das ati-

vidades das empresas do setor e um ranking do

setor na América Latina.

Em outubro, o periódico informativo editado pelo

Sindicato, para distribuição ao mercado, passou

por reformulação gráfica e adotou o nome

Informe. Sua publicação passou a ser bimestral,

com veiculação de seções fixas e uma redefinição

de design, que privilegia uma dinâmica melhor

na apresentação de conteúdos e facilitação

da leitura.

Sindicato das Empresas no Estado de Santa Catarina

Diretoria Presidente: Paulo Lückmann.

Vice-presidente: Rogério Luiz Spezia.

Diretores: Marco Cabañero, Fabricio Cardozo,

Luis Cauduro, Sidnei André, Jean Carlo de Borba e

Luciano Mauricio Turra.

Conselho Fiscal - efetivos: Salomar Antenor

Osti, Fabio Vanz Borges e Edgar Anuseck Neto;

suplentes: Salete Monteiro, João Rodrigo Lewan-

dowski e Fátima Oliveira.

Ações institucionaisEconomia e Seguro foi o mote das atividades do

Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de

Resseguros, de Previdência Complementar e de

Capitalização no Estado de Santa Catarina, em

2013. O Sindseg/SC desenvolveu ações voltadas

ao conhecimento / conteúdo, incluindo a melhoria

da qualificação dos profissionais do mercado,

tanto os que já atuam, como os em formação.

O objetivo foi disseminar a cultura do seguro, por

meio de comunicação online, palestras, campa-

nhas, informativos, flyers, outdoors e taxidoors,

entre outros. As ações aconteceram em Florianó-

polis, Blumenau, Canoinhas, Chapecó, Criciúma,

Joinville, Itajaí e Rio do Sul.

A Diretoria eleita para a gestão 2013 / 2016 firmou

o compromisso de manter a entidade como uma

das mais atuantes no ramo de seguros em todo o

País. No dia da posse, realizou-se jantar comemo-

rativo dos 23 anos do SindsegSC e também dos

89 anos de fundação do Comitê Mixto Paranaense

293

Page 296: Informe Anual 2013

e Santa Catharinense de Seguros, no Tabajara Tênis

Club, em Blumenau. Na ocasião, foram relembrados

o surgimento do associativismo do mercado de

seguros na região, 89 anos atrás ; o nascimento do

SindsegSC, em 1990 ; e os grandes profissionais

que passaram pela entidade. O evento contou

com a presença de autoridades do estado cata-

rinense, além de profissionais do Paraná e Rio

Grande do Sul.

Representantes do SindsegSC estiveram presentes

às solenidades de posse das diretorias do Sindseg-

PR / MT ; da Associação das Microempresas, Empre-

sas de Pequeno Porte e Empreendedores Individuais

de Blumenau ( AMPE ) ; e do Clube dos Corretores de

Florianópolis ( Clubcor ) ; e participaram do VII Con-

gresso Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência;

do Encontro dos Corretores de Seguros ( Ecoseg ) ; de

visitas à Escola Nacional de Seguros, ao Sincor-SC e

ao setor de trânsito das principais regiões ; da inau-

guração de filiais de seguradoras associadas ; e da

formatura do Curso de Habilitação para Corretores

de Seguros em Rio do Sul ; além de eventos e pales-

tras do segmento, em Santa Catarina.

Em 2013, foram realizadas 250 reuniões — com

grupos de trabalho, comissões, assessorias, dire-

toria, entidades parceiras, associações, órgãos

públicos e Câmara de Vereadores — e foi prestado

atendimento na sede do SindsegSC e online a con-

sumidores, estudantes, formadores de opinião,

jornalistas, corretores e prestadores de serviços.

Pela relevância nos serviços prestados ao mercado

de seguros, o Sindseg/SC homenageou, em junho,

José Antônio de Souza, que atuou como coorde-

nador do Grupo de Joinville nos anos de 2009 e

2010, além de ter sido responsável durante algum

tempo pelas área Institucional, de Comunicação

e de Relação com o Mercado do sindicato, entre

outras atividades.

Os representantes das seguradoras associadas ao

SindsegSC receberam no mês de novembro a em -

presa Carglass, para análise do mercado catari nense,

numa atitude preventiva, em função da grande ocu-

pação do litoral, durante as férias de verão.

Foi mantida a parceria com a Escola Nacional de

Seguros, na divulgação e apoio a cursos e pales-

tras. Foi mantida, também, a Comissão de Ética

Intersindical, integrada por representantes do

SindsegSC e do Sincor-SC, que tem o objetivo de

apurar, analisar e tomar providências em relação

a denúncias de casos que possam ferir a ética e a

imagem do mercado de seguros. Quando é con-

firmada alguma irregularidade, as providências

vão de advertência até comunicação e abertura de

processo perante a Susep.

Ações de comunicaçãoAs estatísticas do portal www.sindsegsc.org.br

registraram que 39 países acessaram o portal em

2013, num total de 35.777 mil visitas, com 112.811

mil visualizações, resultando a média de 3,15

páginas visitadas, num tempo médio de 3m22s.

Do Brasil, o portal recebeu visitas de 691 cidades

de 28 estados. No ranking das dez cidades brasi-

leiras que mais acessaram o portal neste período,

estão: Blumenau, São Paulo, Joinville, Rio de

Janeiro, Florianópolis, Chapecó, Curitiba, Brusque,

Criciúma e Porto Alegre. Para facilitar o trabalho

dos jornalistas, a Sala de Imprensa reúne notícias

sobre o mercado e as seguradoras associadas ao

sindicato, agendas das principais atividades da

entidade e do mercado catarinense e nacional,

além de imagens, TV SindsegSC e galeria de fotos.

Em 2013, foram publicadas 50 edições da news-

letter Informe SindsegSC e 12 edições do Desta-

que das Associadas, que resultaram em média

930 visualizações por edição e 290 cliques por

notícias. Na área de Oportunidade / Talento Hu ma

no, o portal divulgou a existência de 39 vagas

294

Page 297: Informe Anual 2013

( oportunidades de emprego ) de 12 empresas,

resultando em diversos currículos cadastrados.

As notícias publicadas no portal e produzidas

pela área de comunicação do Sindseg/SC também

foram reproduzidas por outros canais de comu-

nicação, como o portal da CNseg, Noticenter

Comunicação, Revista Cobertura, Revista Apólice,

Segs, Sindseg-SP, A Notícia, CQCS, Portal de

Trânsito, Clic RBS, Fenacor, Jornal de Santa Catarina,

Jornal de Blumenau, Notícias do Dia, Diário Catari-

nense e Clipping Seg News, entre outros.

A newsletter Capital Intelectual – Personalidades

que Agregam Valor ao SindsegSC entrevistou

dez personalidades do mercado catarinense

( abril a novembro ). Ao longo de 2013, o portal

veiculou, também, vários banners alusivos a datas

comemorativas, como Dia do Motorista, Dia da

Árvore, Dia da Água, Dia dos Pais, Dia do Corretor

de Seguros e Dia Nacional do Securitário, entre

outras. Também foram publicadas duas edições

online do informativo Notícias SindsegSC ( a 37ª

e a 38ª ).

Foi desenvolvido, ainda, o programa Cultura da

Convivência ( online ), com dicas e aconselhamento,

objetivando estimular a prática de atitudes que fa-

zem diferença, seja no trabalho, na escola, no mer-

cado, enfim, no dia a dia, ressaltando, entre outras

orientações, que o bom senso pode evitar acidentes,

garantindo um trânsito mais organizado ( fevereiro ).

Entre outras ações, houve uma homenagem ao

Dia internacional da Mulher ( março ), e as cola-

boradoras das seguradoras associadas foram

presentadas com um espelho e uma carta que

pedia reflexão sobre o papel da mulher, sinônimo

de perseverança por ter alcançado espaço numa

sociedade tão concorrida.

A terceira edição da Revista SindsegSC foi distri-

buída gratuitamente pelos executivos de contas

das seguradoras associadas a seu principal cliente:

o corretor de seguros ( setembro ). Entre os temas

abordados, a conscientização como aliada na

redução de acidentes de automóveis ; a Invalidez

Funcional Permanente Total por Doença – IFPD ; a

Cláusula de Rateio; e os perigos de produtos com

alta combustão.

O presidente do SindsegSC, Paulo Lückmann, deu

entrevistas aos seguintes veículos de comuni-

cação: Jornal de Santa Catarina, Jornal A Notícia,

Jornal Notícias do Dia e Revista Negócios &

Empreendimentos, entre outros. Nilton Januário,

responsável pela área Educacional do Sindseg-

SC, no Grupo de Trabalho de Florianópolis, con-

cedeu entrevista à RBS TV, filiada da Globo em

Santa Catarina.

Entre outras ações, o SindsegSC apoiou a Semana de

Prevenção de Acidentes de Trânsito, em Canoinhas,

com exposição de outdoors na cidade ( setembro ) ;

lançou a campanha Volte Seguro, com taxidoors

espalhados em Blumenau, durante a tradicional

Oktoberfest ( outubro ) ; e desenvolveu um flyer inti-

tulado Seguro de Automóveis - Associações e Co-

operativas: Isso é Seguro? destinado a corretores

e consumidores, que apresenta duas colunas com

as principais diferenças antes da contratação com

uma seguradora e com um falso seguro, com ênfase

ao fato de que escolhas certas evitam esforços

( outubro ) ; e produziu um novo vídeo institucional,

sobre os pontos de atuação do Sindseg/SC, as prin-

cipais atividades desenvolvidas, as comissões técni-

cas, grupos de trabalho, responsabilidade social e a

própria estrutura, que é utilizada gratuitamente pe-

las seguradoras associadas ( outubro ).

295

Page 298: Informe Anual 2013

Participou da luta contra o câncer de mama -

Campanha Outubro Rosa ( outubro ) ; e lançou a

campanha Volte Seguro em Itajaí, durante a festa

Marejada, com uso de táxis adesivados para incen-

tivar as pessoas a utilizarem outros meios de trans-

portes e evitar problemas ao volante, na volta para

casa ( novembro ).

Para encerrar o ano, foi preparada uma nova

versão do portfolio do SindsegSC, na qual são

encontradas informações sobre o que a entidade

faz pelas suas associadas e pelo mercado segu-

rador, sua estrutura, comissões e grupos de tra-

balho, além dos serviços oferecidos por meio do

portal de informação, as áreas de qualificação e

o trabalho social. O portfolio apresenta as princi-

pais seguradoras que atuam no estado de Santa

Catarina e que fazem parte do quadro associativo

do SindsegSC.

Ações educacionaisO SindsegSC manteve programas que procuram

agregar cada vez mais conhecimentos ao setor,

como palestras, treinamentos, o programa Diretor

sem Fronteiras e o Programa de Desenvolvimento

dos Executivos do Seguro – PDES . O Diretor sem

Fronteiras oferece a cada comissão ou grupo de

trabalho a opção de convidar renomados pro-

fissionais para participar de uma das reuniões e

tratar de assuntos determinados ; e o PDES tem

o objetivo de aprimorar as habilidades técnicas

e comportamentais dos profissionais das segura-

doras associadas à entidade, possibilitando que

as comissões e os grupos de trabalho convidem

empresas prestadoras de serviços para participar

de reuniões.

A primeira edição do ano do programa Diretor

sem Fronteiras foi realizada em Blumenau, com

presença do assessor jurídico Lodi Maurino Sodré,

da Lodi Associados & Advogados, que tratou de

processos jurídicos, cobertura de IFPD e pré-exis-

tência não declarada ( maio ). O mesmo profissional

foi convidado pela Comissão Ramos Diversos para

debater a alteração do risco durante a vigência a

cláusulas ; e pela Comissão de Automóveis para

discutir o direito do consumidor em caso de falta

de peças em oficinas ( também em maio ). O gru-

po de Trabalho de Chapecó recebeu o advogado e

professor Wilson Jair Gerhard, que falou sobre

Responsabilidade Civil Geral ( junho ) ; o Grupo de

Trabalho de Joinville convidou o advogado Sérgio

Sodré, especializado em Direito do Seguro ( agosto ) ;

a Comissão de Riscos Pessoais debateu o tema

Atuária para Não Atuário com o especialista Pedro

Lidador ( também em agosto ) ; o diretor de Trânsito

do Instituto de Trânsito ( ITTran ), Eduardo Bartniak

Filho, abordou o tema Mobilidade Urbana em Join-

ville ( outubro ) ; e os Grupos de Trabalho das regiões

de Criciúma, Florianópolis e Chapecó tiveram pa-

lestras do assessor jurídico do SindsegSC, Lodi

Maurino Sodré ( novembro ).

O Programa de Desenvolvimento dos Executivos

do Seguro – PDES foi realizado em Joinville,

durante quatro noites consecutivas, com o tema

Seguros Patrimoniais; e em Florianópolis ( março ),

em Chapecó ( julho ) e em Criciúma ( agosto ), le-

vando aos profissionais das seguradoras o aper-

feiçoamento sobre o Seguros Patrimoniais, tendo

como palestrantes os especialistas Jean Carlo de

Borba, Nilso Gonçalves e Valmor Venâncio.

Integrantes da Comissão Riscos Pessoais visitaram

a Escola Nacional de Seguros, levando para a sala

de aula do Curso de Habilitação de Corretores de

Seguros a importância de proteger o indivíduo com

produtos de seguro de Vida e Previdência Comple-

mentar, além de destacar o papel da comissão téc-

nica no mercado de seguros catarinense ( julho ).

296

Page 299: Informe Anual 2013

O SindsegSC promoveu, ainda, palestras sobre

Quem Liga para o Bolso, Liga para o Cliente, em

Chapecó ( março ) ; em Criciúma ( maio ) ; em Blu-

menau e em Florianópolis ( junho ). O Grupo de

Trabalho de Chapecó recebeu a visita de repre-

sentante da empresa multinacional Dekra, que

ressaltou a importância da vistoria veicu lar para as

seguradoras ( maio ) ; a Comissão de Ramos Diversos

recebeu o diretor da Assessoria e Consultoria

Técnica de Seguros ( Asseg ), engenheiro Nelson

Maximo Lopes, que tratou do tema Núcleos Iso-

térmicos, placas pré-fabricadas, desmontáveis e

remontáveis, utilizadas na construção civil para

fechamentos, divisão de ambientes, armazena-

mento de produtos e isolamento térmico e acús-

tico ( julho ) ; e a Comissão de Ramos Diversos

recebeu a visita de representante da Dânica

Corporation, fabricante de Sistemas Termoiso-

lantes, que falou sobre avaliação e aceitação de

riscos ( outubro ).

Sindicato das Empresas no Estado de São Paulo

DiretoriaPresidente: Mauro César Batista.

Vice-presidentes: Isair Paulo Lazzarotto e Matias

Antonio Romano de Ávila.

Diretores: Mário Jorge Pereira, Celso Luiz D. de

Paiva, Fábio Ohara Morita, Carlos André Guerra

Barreiros, Paulo Tavares e José Luiz Gomes Talarico.

Conselho Fiscal – efetivos: Valmir Marques Ro-

drigues, Eugênio Flávio Pontes Rodrigues e Paulo

de Oliveira Medeiros; suplentes: Issei Abe, Olivio

Luccas Filho e Fernando Rodrigues Mota.

Representante no Conselho das Federações:

Mauro César Batista.

Conselho Permanente de Gestão ( órgão de

assessoramento da Diretoria ) : Benedito Luiz Alves

Dias, Hélio Kinoshita, Nicolás Di Salvo e Fernando

Valentim.

Ações institucionais Durante as reuniões regulares da Diretoria, o

Sindseg-SP manteve uma pauta informativa e

analítica do setor, voltada aos acontecimentos em

geral, envolvendo o planejamento das atividades,

temas legais, operacionais e técnicos, pauta inter-

sindical, eventos e assuntos relevantes do mercado.

O presidente do Sindicato e membros da Diretoria

estiveram presentes a diversas reuniões das

Diretorias e Conselhos das Federações, da CNseg

e da Escola Nacional de Seguros, colaborando nas

discussões, debates e troca de ideias em busca

de aprimoramento das atividades conduzidas por

essas entidades do mercado segurador.

297

Page 300: Informe Anual 2013

Secretaria de Segurança Pública, o Sindseg-SP par-

ticipou de discussões para o combate à criminali-

dade e sobre o Pátio Legal.

O Sindseg-SP manteve apoio financeiro ao Ins-

tituto São Paulo Contra a Violência e participou

também ativamente da construção de ideias, pres-

tando informações e apresentando sugestões,

principalmente no Disque Denúncia, serviço que

visa combater práticas do crime organizado, trá-

fico de entorpecentes, maus tratos contra crian -

ças, roubos de cargas e veículos, entre outros

de litos. No final de 2013, foi lançado o sistema de

web-denúncia. O presidente do Sindicato, Mauro

Cesar Batista, é membro do Conselho de Admi-

nistração do Instituto e o secretário-executivo

Fernando Pedroso Simões integra a Diretoria

da instituição.

Comissões externasA exemplo de anos anteriores, o Sindseg-SP par-

ticipou, em janeiro, da Comissão de Negociação

Salarial, que congrega, pela CNseg, um grupo

formado pelo Sindicato e seguradoras que

repre sentam o grupo patronal e outro grupo

da Federação dos Empregados de Seguros e os

Sindicatos dos Securitários Estaduais ( Fenaspic ).

Esta comissão negocia e estabelece um acordo,

firmado em convenção coletiva, para reajuste de

salários e benefícios da categoria de empresas

seguradoras, de previdência e de capitalização.

A Diretoria do Sindseg-SP manteve apoio ao rela-

cionamento com os corretores de seguros e sua

entidade sindical, o Sincor-SP, por meio de par-

ticipação em Comissão Intersindical, composta

por representantes de ambas as entidades, para

debater e esclarecer diversos assuntos e as prá-

ticas existentes com relação a política de preços,

condições comerciais, novos mercados e pro-

dutos, liquidação de sinistros e atuação ética,

O Sindicato manteve uma importante ação no

Legislativo paulista, acompanhando as atividades

parlamentares com o objetivo de proteger os

interesses do mercado segurador ; e se engajou

em ações institucionais visando à aproximação

com o novo secretário de Segurança Pública do

Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, e

sua equipe.

Foi criada uma Comissão Intersetorial com o

Detran/SP, canal de adequação de procedimentos

e revisão de legislação interna do órgão, incluindo

portarias. Após diversas reuniões, com participa-

ção de representantes da Secretaria Estadual da

Fazenda e da Prefeitura Municipal, foram revistos

procedimentos, evitando-se a cobranças inde-

vidas de multas e de IPVA a partir de 2013, que

ocorriam há anos. Desta comissão, vale destacar

o PL 380, iniciativa do Executivo estadual, que

determinava a destruição incondicional de veí-

culos salvados. Após reuniões com a Diretoria do

Detran / SP e áreas técnicas, incluindo a Secretaria

de Segurança Pública, foi apresentado um subs-

titutivo com subsídios técnicos, incluindo a legis-

lação ambiental para aproveitamento de peças

usadas das indenizações integrais.

As alterações foram acatadas pela equipe do

Detran / SP, o projeto inicial foi totalmente reno-

vado e o novo PL 380, aprovado no final de 2013,

deve contribuir para a redução substancial do

índice de roubo e furtos no Estado de São Paulo,

com reflexos nos prêmios de seguros de veículos.

Pela nova lei, para se comercializar peças usadas

de veículos no Estado, é necessário um cadastro

no Detran / SP e na Secretaria da Fazenda. Sem isto,

as empresas não poderão atuar de forma legal.

Foi aberto importante caminho para o Seguro

Popular de Automóveis, que depende da venda de

peças usadas e certificadas. Também no âmbito da

298

Page 301: Informe Anual 2013

entre outros assuntos operacionais. Esta comissão

é considerada um importante celeiro de soluções

de conflitos e mediação do setor.

Ações técnicasUma delegação liderada pelo Sindseg-SP visitou

o Centro de Experimentação e Segurança Viária

(Cesvi ), em Buenos Aires, na Argentina, no mês de

setembro, para conhecer o Centro de Reciclagem

de Veículos ( CesviAuto ), seu serviço de venda de

autopeças usadas com rastreabilidade garantida,

pois são etiquetadas e controladas pelo Minis-

tério da Justiça argentino, além da destinação

de resíduos. O serviço já conseguiu significa-

tiva redução de roubos e furtos de automóveis e

no número de fraudes e conta com uma gestão

transparente de comercialização.

Foram mantidos os grupos de discussões internas

criados pela Diretoria em 2007, com foco na pres-

tação de serviços às filiadas, visando obter dos

profissionais que nelas atuam um intercâmbio de

conhecimento e de assuntos de cunho regional

ou de preparação para discussão nos ambientes

nacionais em apoio às Federações.

O Fórum de Assuntos Jurídicos tem se reu-

nido regularmente e se dedica a discutir vários

pontos relacionados às leis vigentes e projetos

de lei, além da interpretação das diversas normas

editadas pelo órgão regulador. O Fórum de

Automóvel tratou de assuntos ligados a normas

legais, práticas de fornecedores, tratamento de

salvados, recuperação de roubo e furto de veí-

culos, sinistros e combate às fraudes.

O Sindseg - SP mantém para suas associadas uma

assessoria permanente na esfera jurídica e tra-

balhista, sanando dúvidas e prestando esclare-

cimentos relacionados à convenção coletiva e a

assuntos pertinentes à relação de trabalho.

O Sindicato continuou a dar suporte à realização

de reuniões virtuais por meio de duas salas de

videoconferência instaladas em sua sede. As reu-

niões são realizadas por membros das segurado-

ras sediadas em São Paulo e membros da CNseg,

da FenSeg, da FenaPrevi e da FenaSaúde, que fi-

cam no Rio de Janeiro. Esta tecnologia permite aos

participantes a diminuição de gastos, evitando des-

locamentos e contribuindo com o aumento da

produtividade em horas ganhas e na diminuição

de riscos. Foram realizadas 396 reuniões, com um

público participante de 3.250 pessoas, entre reu-

niões de Diretoria e de Comissões Técnicas, sen-

do 137 reuniões da CNseg, 127 da FenSeg, 87 da

FenaSaúde e 45 de FenaPrevi.

Ações educacionais Mais de 2.200 alunos das redes particular e

pública de ensino no Estado de São Paulo tiveram

acesso ao Programa Cultura do Seguro – Educar

pra Proteger. A iniciativa, resultado da parceria

entre o Sindseg-SP e o Sincor-SP, foi apresen-

tada em municípios do interior do estado, além

da capital.

O Programa Universitário, também em parceria

entre o Sindseg - SP, Sincor - SP e Centro de Integra-

ção Escola Empresa – CIEE , esteve em duas cidades

no interior de São Paulo, atingindo 430 alunos do

ensino superior.

Em parceria entre o Sindseg - SP e o Sincor - SP,

o projeto Seguro em Todo o Estado, que faz parte

do programa Cultura do Seguro, foi realizado em

Assis e em Santo André ( novembro ), com partici-

pação de 350 e de 400 pessoas, respectivamente.

Foi reservado maior espaço ao público externo, de

tal forma que os corretores e seguradores não ultra-

passassem 10 % do total de participantes. O principal

objetivo do programa é demonstrar, por meio de

breve abertura institucional, palestra motivacional e

299

Page 302: Informe Anual 2013

pequeno vídeo, toda a positividade do segmento e

aspectos interessantes do que somos e como que-

remos ser vistos. O âncora das apresentações é o

antropólogo e professor Luiz Marins.

Em maio, o Sindseg-SP contribuiu com um patro-

cínio para realização da 16º Feira do Estudante

– Expo CIEE, visitada por 65 mil estudantes.

Em dezembro, colaborou também para o sucesso

do VII Encontro Nacional sobre Mudanças Climáti-

cas e Defesa Civil, realizado em conjunto com a

Abepolar, a Escola Politécnica da USP, a Defesa

Civil Federal, Estadual e Municipal e com institutos

de pesquisas. O tema principal foi a elevação do

nível das águas oceânicas nas costas brasileiras e

no Estado de São Paulo. O objetivo do encontro foi

preparar os operadores do setor para o enfrenta-

mento de ocorrências de grande porte ou extremas

que vêm aumentando em todo País.

Ações de comunicaçãoFoi dada continuidade ao programa de comuni-

cação, por meio de cinco novas edições do jornal

Notícias Sindseg, com matérias de interesse do

setor. Também foi mantido o boletim semanal de

análise da mídia, resenha feita a partir do moni-

toramento de mídia impressa e online, que des-

taca os temas mais abordados e as principais

mudanças normativas. As análises são feitas de

forma contextualizada, buscando mostrar a ex-

ten são da repercussão das notícias e suas possí-

veis consequências para o setor.

O site do Sindseg - SP publicou artigos inéditos so-

bre seguros em geral, escritos pelo jornalista e advo-

gado Antonio Penteado Mendonça, semanalmente ;

e análises feitas pelo economista Francisco Galiza,

abordando temas mundiais que envolvem a ati-

vidade seguradora em diferentes locais. Manteve,

ainda, registros sobre as empresas associadas e

informações da legislação securitária, para conheci-

mento das atividades relacionadas a Seguros Ge-

rais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar

e Capitalização.

O Sindseg-SP realizou, apoiou ou patrocinou, ainda,

os seguintes eventos : palestra da Febraban para

Comissão de Ouvidoria ( fevereiro ) ; palestra da AIDA

sobre Crédito e Garantia ( junho ) ; palestra da Escola

Nacional de Seguros com o tema Desmistificando a

Atuária ( agosto ) ; palestras da Associação Paulista dos

Técnicos de Seguros – APTS , sobre o tema Quando

Crescer Quero Ser Corretor de Seguros, feita por

Alexandre M. Camillo, e sobre Minhas Bagagens -

Uma Fonte de Inspiração para Desenvolvimento

Pessoal e Profissional, proferido por Acácio Rosa

de Queiroz Filho ( outubro ) ; Seminário Blindagem

Balística ( 2ª edição ): Veículos e Arquitetônica, rea-

lizado pelo Sindseg - SP, com o apoio da FenSeg

e Abrablin, tendo como coordenador Adhemar

Fujii, com o objetivo de discutir a legislação e pro-

cedimentos técnico, que teve a participação de

120 pessoas, inclusive representantes do Detran SP

( novembro ) ; Seminário sobre Salvados ( 2ª edição ),

realizado pelo Sindseg - SP, com apoio da FenSeg,

que também teve como coordenador Adhemar Fujii,

com o objetivo de debater a legislação, os aspectos

técnicos, os cuidados com o meio ambiente e a ado-

ção de melhores práticas, que teve 50 participantes

( novembro ) ; e Seminário da AIDA, referente ao Pro-

jeto de Lei de Novo Código de Processo Civil – Uma

Visão Geral do Substitutivo da Câmara ( dezembro ).

O Sindicato manteve, também, apoio financeiro e

operacional às entidades do mercado de seguros,

destacando-se o Clube de Vida em Grupo – CVG , a

Associação Paulista dos Técnicos de Seguros – APTS

e a Academia Nacional de Seguros e Previdência

– ANSP . Apoia operacionalmente uma tradicional

confraria que é o Clube da Bolinha de São Paulo.

300

Page 303: Informe Anual 2013

Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar

DiretoriaPresidente: Francisco Alves de Souza.

Vice-presidente: Milton Amengual Machado.

Diretores: Ilton Roberto Brum de Oliveira, Luiz

Eduardo Dilli Gonçalves, Evandro Augusto Raber,

Antônio Túlio Lima Severo Junior e Carson Alves

Carvalho.

Conselho Fiscal – efetivos: Carlos José Monteiro

Chaves, Wanderleia Gomes da Silva Moreira e Mar-

cos Vinícius Fernandes Vieira; suplentes: Silvania

de Souza Oliveira Soares e Aldo Faleiro.

Diretor executivo: Josemar Lopes Sampaio.

O Sinapp é associação civil sindical patronal, repre-

sentativa da categoria econômica Previdência Com-

plementar Aberta, em todo território nacional, com

sede e foro no Rio de Janeiro.

Ações institucionaisO Sinapp realizou eleições para o mandato 2013 /

2016, no dia 28 de novembro, com chapa única

que manteve nos cargos o presidente, o vice-pre-

sidente e grande parte dos integrantes da Dire-

toria anterior, à exceção de três diretores e dois

membros do Conselho Fiscal, que deixaram de

atuar no mercado previdenciário.

No decorrer do ano, o Sinapp continuou a exercer

sua representação política e institucional perante

órgãos públicos federais, estaduais e municipais,

com intuito de fazer contemplar nas legislações

que regulamentam as consignações em folha

de pagamento dos servidores públicos, ativos e

inativos, e pensionistas de servidores públicos,

autorização para que as Entidades Abertas de

Previdência Complementar – EAPC e as sociedades

seguradoras que operam exclusivamente no ramo

Vida e Previdência possam oferecer seus produtos

e serviços mediante pagamento consignado, tendo

em vista que este meio de cobrança é seguro e

de baixo custo, comparado a outras modalidades

de pagamento.

A atuação do Sinapp visa evitar o abuso do poder

econômico, quando determinado ente público

restringe as operações consignadas em folha de

pagamento dos servidores e pensionistas, em fa-

vor de determinado segmento econômico, infrin-

gindo o direito do servidor, enquanto consumidor ,

de escolher e optar pela melhor oferta. O Sinapp

tem acionado o Poder Judiciário e obtido êxito em

em suas iniciativas, restabelecendo as operações

consignadas pelas associadas.

Citamos, como exemplo, a ação judicial impe-

trada pelo Sinapp em face Governo do Estado de

Rondônia, em virtude de determinação, por lei

estadual, de suspensão de novas consignações

concernentes a planos previdenciários e seguros

de Pessoas, bem como a suspensão em definitivo

da consignação relativa a empréstimo, em favor

das entidades abertas de previdência comple-

mentar e sociedades seguradoras, que culminou

com sentença favorável às entidades filiadas ao

Sinapp, pelo Tribunal de Justiça local.

Outra importante ação institucional do Sinapp foi

o crescimento no número de empresas atendidas

pelo serviço de Ouvidoria Coletiva prestado pelo

Sindicato, devidamente aprovado pela Susep e

em funcionamento ininterrupto desde 2005.

301

Page 304: Informe Anual 2013

Com o advento da Resolução CNSP 279 / 2013,

todas as empresas do mercado segurador foram

obrigadas a instituir ouvidorias. Até janeiro, a

Ouvidoria do Sinapp prestava serviços a 11 em-

presas, entre EAPCs e sociedades seguradoras que

operam no ramo de Pessoas. Devido à obrigatorie-

dade, à experiência acumulada ao longo dos anos e

à qualidade dos serviços prestados, diversas empre-

sas firmaram contrato de prestação de serviços de

ouvidoria com o Sinapp, elevando para 21 o total

de empresas contratantes.

A Ouvidoria Coletiva do Sinapp atendeu 691

recla mações apresentadas pelos clientes das 21

entidades, com elevado índice de satisfação, tanto

por parte das empresas, quanto dos participantes

e segurados. Do total, 187 reclamações foram

procedentes, correspondendo a 37 %. As formas

de contato disponibilizadas para os clientes são:

site, e-mail, carta, fax, atendimento pessoal no

Sinapp ou pelo telefone 0800 - 703 - 1989.

A partir de junho, o Sinapp passou a oferecer o

Serviço de Atendimento ao Consumidor a Pessoas

Portadoras de Deficiência Auditiva ou Fala, por meio

do DDG 0800 - 200 - 0819. Dez entidades do mercado

segurador já firmaram contrato.

Representatividade da categoria Em 28 de novembro, fruto de entendimento jurídico,

foi firmado Termo de Acordo Extra Judicial entre a

Fenaseg, o Sinapp e os sindicatos das seguradoras,

que teve por finalidade encerrar a controvérsia em

relação à representatividade da categoria econô-

mica Previdência Complementar Aberta.

Ficou acordado entre as partes que o Sinapp

representará a categoria econômica Previdência

Complementar Aberta, operada pelas entidades

abertas de previdência complementar, mantendo

sua razão social e sua base territorial em nível

nacional, exceto as seguradoras privadas autori-

zadas a operar exclusivamente no ramo Vida e que

tenham obtido autorização para operar, também,

com planos de Previdência Complementar, nos

termos do parágrafo único do art. 36 da Lei

Complementar 109 / 2001, que passaram a ser

representadas exclusivamente pelos sindicatos

das empresas de seguros, no âmbito da base ter-

ritorial de cada sindicato.

No dia 11 de dezembro, foi renovado por mais

12 meses o Acordo de Cooperação Técnica fir-

mado pelo Sinapp e a Associação Brasileira de

Bancos – ABBC com a União, por intermédio da

Secretaria de Gestão Pública do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão – Segep / MP .

O objetivo é agregar ao Sistema Integrado de

Administração de Recursos Humanos – Siape ,

processador da folha de pagamento dos servi-

dores e pensionistas vinculados aos órgãos do

Poder Executivo da União, o Sistema Informati-

zado de Gestão de Margem Consignável destinado

ao aprimoramento da sistemática de consignações

no âmbito do Poder Executivo, contemplando to-

das as entidades consignatárias autorizadas pela

Segep / MP a operar com consignações em folha

de pagamento.

Ao longo de sua atuação, o Sinapp solidificou-se

como centro de geração de estudos e conhecimen-

to na área previdenciária, além de apoiar perma-

nentemente os demais segmentos do mercado

segurador no tocante a criação e aprimoramento

dos normativos que regulamentam as atividades

previdenciárias e securitárias, de modo que os seto-

res econômicos representados se desenvolvam de

forma sustentada e contínua. Sendo assim, requereu

sua filiação à Fenaseg, o que foi aprovado em

Assembleia realizada em 19 de dezembro.

302

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Coordenação e execução

Coordenação de texto: Angela Teresa Cottas

Revisão: Vania Mezzonato

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Coordenação e projeto gráfico

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